jornal académico - 03 de maio
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Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA264 / ANO 12 / SÉRIE 6
TERÇA-FEIRA, 03.MAI.16
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ACADÉMICO EM PDF
Está inaugurado onovo Espaço AAUM
UMinho também celebrou 3ª aniversário do gnration
Universidade Nova vai passar a ser Fundação
Balla passam pelo Theatro Circo
UMinho debateu políticas de acesso abertoa dados científicos
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campus campus
universitário cultura
campus
CONTAGEM DECRESCENTE
03.MA
I..16 // AC
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“Direito na Lusofonia”A Escola de Direito da Univer-sidade do Minho irá realizar a terceira edição do Congresso Internacional “Direito na Lusofo-nia”. Esta edição destina-se a co-memorar os 40 anos da Consti-tuição da República Portuguesa, estando subordinada ao tema Diálogos Constitucionais no Espaço Lusófono. O Congresso acontece nos dias 19 e 20 de maio e conta com participantes nacionais e internacionais.
IV Jornada de Conteúdos Digitais para a EducaçãoO Centro de Competência em TIC na Educação da Universida-de do Minho organiza a IV Jor-nada de Conteúdos Digitais para a Educação (jCDE2016) que terá lugar no dia 13 de maio de 2016 (6ª feira), no Instituto de Educa-ção da Universidade do Minho, em Braga. Vão ser dinamizados 20 workshops por diferentes en-tidades , cobrindo áreas relacio-nadas com a jornada.
“Figuras do Imaginário”O Instituto de Educação da UMi-nho e o Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC), promovem no próximo dia 16 de maio no auditório do centro multimédia um Colóquio sob o tema “Figuras do Imaginário”. O evento conta com a colaboração do Departamento de Teoria da Educação e Educação Artística e Física. A participação no Colóquio confere direito a um certificado de participação.
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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 03 de maio de 2016 / N264 / Ano 12 / Série 6 // PROPRIETÁRIO E EDITOR: Rádio Universitária do Minho - Secção Cultural de Comunicação e Radiodifusão // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade // REDAÇÃO: Adriana Ribeiro, Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Carla Gonçalves, Carla Rodrigues, Celeste Amorim, César Rodrigues, Clara Ferreira, Cláudio Pinto, Guilherme Santos, Filipa Gonçalves, Hugo Brandão, Inês Moreira, Inês Pinheiro, João Vale, Paula Faria, Paulo Caldas, Pedro Ribeiro, Raquel Marques, Rita Pereira, Rita Reis, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // SEDE DE REDAÇÃO: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // PERIODICIDADE: Semanal // IMPRESSÃO: GráficaAmares - MORADA - Rua Parque Industrial Monte de Rabadas, 10 4720 - 608 Prozelo - Amares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12 // Nº REGISTO ERC: 125749 // NOTA: Estatuto Editorial encontra-se publicado na página de Internet com acesso em http://www.jornalacademico.rum.pt
Enterro da Gata (e não só)
Sim, escrevo-vos sobre o Enterro da Gata novamente. É já na próxima sexta-feira que os estudantes da aca-demia minhota focam as suas energias para uma semana de festa e poucas horas de sono. Pelo Académico voltamos a preparar uma cobertura intensiva nos dias de animação que estão prestes a chegar a Braga.
A edição impressa só sai a 17 de maio mas, pelas redes sociais, vamos andando a fazer a cobertura fotográfi-ca do evento. Basta que estejam todos atentos ao que vamos fazendo ao longo da próxima semana.
Mas nem só do Enterro da Gata vive a AAUM. Bruno Alcaide, o presidente da Associação Académica, inau-gurou, na semana passada, o tão desejado Espaço AAUM pelo campus de Gualtar, em Braga. Um espaço que pretende estar ao dispor dos estudantes e respetivos núcleos em qualquer ocasião e de forma ainda mais rápida.
Além do Liftoff, o Gabinete do Empreendedor, o Espaço AAUM conta com o recém-lançado PlaceMe. Um novo serviço de arrendamento que se diz “inovador” e que irá acompanhar os estudantes em todo o proces-so de mudança. O final de semestre chega “carregado” de novidades e nós cá estaremos para acompanhar os próximos capítulos da história da AAUM.
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PÁGINA 05 // 03.MAI.16 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 03.MAI.16 // ACADÉMICO
360ºmais de metade das escolas vão ter
provas de aferição
712 mil euros pelo s. geraldo é um valor “divertido”
circulação automóvel mantém-se nocentro histórico de guimarães em 2016
cidade síria continua a ser bombardeada
CAMPUS
Cerca de 57% dos estabelecimentos de ensino básico, a nível nacional, vão levar os estudantes a realizar provas de aferição no próximo mês de junho. Em nota redigida pelo ME, trata-se de “uma amostra significativa para proceder a uma aferição válida do sistema”. Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, explica que “a opinião dos profes-sores foi maioritariamente contra”, com motivos que “têm a ver com a mudança de regras, quando o ano letivo já ia a meio, ou com a perceção de que os alunos não estão preparados psicologicamente para as realizar neste ambiente”. No início do ano, um novo modelo de ava-liação foi apresentado, onde se consta a realização de provas no segundo, quinto e oitavo anos de escolaridade, tendo sido acrescentada, em março, a sua vertente facultativa.
PS, CDU e Cidadania Em Movimento (CEM) recrutaram, esta semana, um perito que avaliasse o edifício S. Gerardo e a resposta foi 712 mil euros, valor que o presidente da Câmara, Ricardo Rio, considerou à RUM como “divertido”. A oposição bracarense passou por apresentar uma proposta na passada sexta-feira, na Assembleia Municipal, no sentido de renovar a sala de ci-nema anteriormente em funcionamento. Referindo respeitar “todas as iniciativas dos cidadãos e dos autarcas”, Ricardo Rio aponta que o executivo entende o projeto da diocese enquanto “cumpridor daquilo que é o principal requisito para aquele espaço, que é a reabilitação do edifi-cado”. Além disso, comprando qualquer imóvel, o dirigente afirma que todas as suas despesas de manutenção e funcionamento constituem “um dispêndio dos cofres municipais”.
Este ano, pelo centro histórico vimaranense, o trânsito automóvel ainda vai permanecer, o que contraria as previsões anteriores da autarquia. Na passada quinta-feira, 28 de abril, Amadeu Portilha, vice-presidente da Câmara, explicou que os motivos se prendem com conversas “com as forças vivas do centro histórico: comerciantes, moradores e utentes do espaço”, acrescen-tando que “não estão reunidas as condições para que seja concluído até ao final do ano”. O mesmo dirigente afirma que, contudo, será apresentada uma proposta, dentro de alguns dias, para uma alteração nos horários de circulação na zona histórica da cidade. Há três meses, o presidente Domingos Bragança, em Pontevedra, declarou que o trânsito terminaria naquele perímetro. André Coelho Lima, responsável pela coligação Juntos por Guimarães, revela que esta decisão mostra “falta de estabilidade” do executivo vimaranense.
As forças aéreas ligadas ao regime de Bassar al-Assad atingiram com bombas a cidade de Aleppo, na Síria, durante a semana anterior, provocando mais de 250 mortos. Um dos casos mais graves terá sido na passada quarta-feira, dia 27 de abril, em que um hospital apoiado pela ONG Médicos Sem Fronteiras saiu afetado. Ao que tudo indica, os ataques foram dirigidos a forças rebeldes contra o regime, que este afirma como sendo terroristas. . A oposição síria dei-xou as negociações em Genebra, na quarta-feira, e a Rússia anunciou que não vai pressionar o presidente da Síria, Assad, a suspender os bombardeamentos. Entretanto, a ajuda humanitária tarda em chegar e dados revelam que cerca de 170 hospitais foram destruídos desde o início do conflito na Síria.
PEDRO DE SOUSA
Está inaugurado o Espa-ço AAUM pelo campus de Gualtar. “Um local há muito desejado”, nas palavras de Bruno Alcaide, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Nas palavras do di-
PEDRO RIBEIRO
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rigente associativo este local concretizará uma maior pro-ximidade com os académi-cos. Inaugurado na passada sexta-feira, dia 29 de abril, o Espaço AAUM já contou com a visita de António M. Cunha, reitor da Universidade do Mi-nho (UMinho). Este espaço, localizado junto às pirâmides, contempla diversas valências para “responder às necessi-dades e anseios dos alunos”. Um serviço pensado para
toda a comunidade académi-ca que funcionará também como uma valência que, de igual modo, servirá de lugar aos núcleos de estudantes, como um espaço de trabalho para desenvolvimento de pro-jetos e das suas atividades ao longo do ano.
PlaceMe - uma nova solu-ção
Além do Liftoff, o Gabinete
do Empreendedor, o Espa-ço AAUM conta, ainda, com um novo serviço, o PlaceMe. Trata-se de um espaço que quer facilitar o acesso dos estudantes às soluções de arrendamento “de forma rá-pida e através de um acom-panhamento constante”. Nuno Rémi Barroso, um dos responsáveis pelo PlaceMe, disse que “este espaço pre-tende facilitar o processo de arrendamento para todos,
mas queremos tornar a che-gada dos estudantes estran-geiros ainda mais cómoda”. “O espaço surge também pela necessidade dos alunos de mobilidade terem muita dificuldade no arrendamento, pois não têm rendimentos em Portugal, e porque não têm facilidade com a língua portuguesa”, acrescentou. Para mais informação basta seguir o sítio: www.placeme.pt
campus de gualtar já conta com o espaço aaumDR
PÁGINA 07 // 03.MAI.16 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 03.MAI.16 // ACADÉMICO
PAULO RODRIGUES
Entre os dias 25 e 29 de julho, os campi de Gualtar (Braga) e de Azurém (Guimarães)voltam a receber o “Verão no Campus”. Este programa, que vai para a 9ª edição este ano, pretende ser, “não só um espaço de aprendizagem para jovens alunos do ensino secundário”, mas também “fomentar o espírito de tra-balho em equipa, e laços de amizade e confiança mútua, através das diversas ativida-des pedagógicas, lúdicas e culturais levadas a cabo em ambiente universitário”.
Com um programa que abrange diferentes áreas científicas, serão promovi-das atividades de ensino não formal nas áreas de arquite-tura, matemática, química, arqueologia, sociologia, di-reito, educação, engenharia e letras. Em todas as tarefas
os participantes serão acom-panhados por professores, investigadores e alunos da Universidade - os “padrinhos UMinho”.
Os jovens terão, assim, a possibilidade de passar
umas férias diferentes, junto dos alunos e dos professores da Universidade do Minho, nas instalações da institui-ção, e vão poder aprender enquanto se divertem, ao mesmo tempo que desco-brem a área científica que
verão no campus com inscrições abertas
mais se enquadra nas suas preferências e aptidões. As atividades têm um custo de 8 euros por dia, sendo que a se-mana completa - 5 dias, que é a duração de todas as ativi-dades, terá um custo total de 40 euros. Todos os interessa-
dos devem enviar a ficha de inscrição para o e-mail [email protected]. Mais informações estão disponíveis em: https://www.uminho.pt/PT/ensino/futurosestudantes/programa--verao-no-campus/Paginas/default.aspx
geoparque litoral de viana do castelo conquista prémio nacionalPAULA FARIA
O novo Geoparque Litoral de Viana do Castelo, nas-cido de uma investigação da Universidade do Minho (UMinho), venceu o Prémio Geoconservação 2016, atri-buído pelo grupo português da Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico (ProGEO). Este
projeto inclui 13 geossítios, cinco deles monumentos na-turais, revelando mais de 500 milhões de anos da evolução geológica do planeta. O men-tor deste projeto é o investi-gador da UMinho Ricardo J. Carvalhido que explicou que tudo começou com a tese de doutoramento. O geopar-que é fruto de dez anos de pesquisa de Ricardo J. Car-valhido, e inclui centenas de quilómetros percorridos no litoral, o seu doutoramento, publicações em revistas inter-nacionais e ações/formações para escolas, técnicos de tu-rismo e docentes do básico e
secundário. Os monumentos naturais do geoparque são Pedras Ruivas, Canto Ma-rinho, Alcantilado de Mon-tedor, Ribeira de Anha e Ínsuas do Lima. Ricardo J. Carvalhido realça que “têm enorme potencial turístico e educativo, mas também ris-co de degradação, exigindo medidas de conservação e proteção, algumas delas já iniciadas”. Para o cientista e a autarquia, o geoparque vai promover o turismo susten-tável e segmentado, anular a sazonalidade das praias e beneficiar ainda da Ecovia do Litoral Norte, quase pronta.
O projeto foi apresentado publicamente na sexta-feira, dia 22 de abril, na biblioteca municipal vianense, assina-lando o Dia Internacional do Património Geológico e o Dia Mundial da Terra. A sessão contou também com a apresentação do “Livro de Pedra” e de um “topoguia”, para apoiar os cidadãos na descoberta do geoparque. Ricardo J. Carvalhido, via-nense de 35 anos, licenciou--se em Biologia e Geologia e doutorou-se em Ciências - es-pecialidade de Geologia pela UMinho. Foi pós-doutorando nas universidades de Aveiro e
Porto e fez cursos breves nas universidades de Lausanne (Suíça) e Múrcia (Espanha). É investigador do Centro de Ciências da Terra da UMinho e do Instituto de Ciências da Terra e professor do Instituto Politécnico de Viana do Cas-telo. É ainda coordenador na-cional do Grupo de Geologia Ambiental e Geodiversidade da Quercus, presidente da Quercus de Viana do Castelo e secretário da assembleia--geral da Associação Portu-guesa de Geomorfólogos. Publicou 25 artigos, um livro, oito capítulos de livro e foi orador em 24 eventos.
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uminho já conta com cátedra em cidades e governação inteligentes
uminho debate políticas de acesso aberto a dados científicos
GUSTAVO MATOS
Está criada a Cátedra PT--FLAD em Cidades e Gover-nação Inteligentes. Sediada na Universidade do Minho e suportada pela Portugal Telecom e Fundação Luso--Americana para o Desen-volvimento, foi lançada na terça-feira, dia 26 de abril, às 14h00, no Centro Avançado de Formação Pós-Graduada do campus de Couros, em Guimarães. Um projeto que vai desenvolver projetos de investigação nos domínios da governação eletrónica e cidades inteligentes. António M. Cunha explicou que “esta
CÉSAR RODRIGUES
A Universidade do Minho (UMinho) organizou na quarta-feira, dia 27 de abril, o workshop “Acesso aberto e gestão de dados científicos”. A iniciativa enquadrou-se no projeto europeu FOSTER (Fa-cilitating Open Science Trai-ning in European Research) e assinalou o início do pro-cesso de definição de uma
cátedra tem um professor a trabalhar nesta área e que, associada ao seu investimen-to, terá mais dois investiga-dores a trabalharem neste domínio”. Para o reitor da academia minhota, o maior
desafio que este projeto en-frenta é “a perceção do papel dos fatores humanos no de-senvolvimento das cidades inteligentes”. A criação da Cátedra PT-FLAD na UMinho deve-se ao papel da universi-
dade na área, nomeadamen-te ao acolher desde 2014 o polo da Universidade das Nações Unidas – Unidade Operacional em Governação Eletrónica (UNU-EGOV) e a unidade de desenvolvimento
da Agência para a Moderni-zação Administrativa (AMA), um laboratório para prototi-pagem e projetos-piloto em EGOV. Também no domínio multidisciplinar das cidades inteligentes a UMinho tem desenvolvido diversas tec-nologias de suporte (como segurança informática, siste-mas ciberfísicos e big data) e projetado iniciativas-piloto com impacto na evolução das sociedades e do Estado. A sessão de apresentação contou com a presença de Vasco Rato, presidente da FLAD, Jorge Gabriel, admi-nistrador da FLAD e Paulo Neves, presidente executivo da PT.
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política institucional sobre o acesso/gestão dos dados de investigação produzidos na UMinho.
Este workshop analisou os re-quisitos da política de acesso aberto às publicações cien-tíficas e o projeto-piloto dos dados abertos de investiga-ção no âmbito do Programa europeu Horizonte 2020. Eloy Rodrigues, dos Serviços de Documentação da UM, explicou que, atualmente, a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) “também
recomenda a definição de um plano de gestão para o armazenamento e partilha dos dados científicos”. Uma “temática atual” e começa a ser divulgada junto da comu-nidade académica.
O programa Europeu Hori-zonte 2020 defende a implan-tação de uma plataforma de “ciência aberta” que permita armazenar, partilhar e reu-tilizar os dados a nível inter-disciplinar e de forma trans-fronteiriça. Eloy Rodrigues explicou que este programa
obriga os projetos “a elabora-rem um plano de gestão de dados onde são definidos os dados a serem produzidos, como vão ser preservados, utilizados e, posteriormente, partilhados”. Eloy Rodrigues explicou que “ainda há um longo caminho pela frente” no que à partilha dos dados científicos diz respeito. “É preciso refletir sobre as infra--estruturas necessárias para a concretização desta polí-tica”, acrescentou. No final, Eloy Rodrigues disse, ainda, que a academia minhota de-
verá ter definida a sua política para a gestão e partilha de da-dos científicos até ao final do próximo ano.
A sessão de abertura ficou a cargo do vice-reitor Rui Viei-ra de Castro. Seguiram-se as palestras de Eloy Rodrigues e Pedro Príncipe, dos Serviços de Documentação da UMi-nho, e de Joy Davidson, do Digital Curation Center do Reino Unido. O workshop contou também com uma sessão de discussão e de per-guntas do público.
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PÁGINA 08 // 03.MAI.16 //ACADÉMICO
especialistas internacionais de optometria reunem na uminho
museu nogueira da silva já conta com nova agenda de eventos para maio
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FILIPA GONÇALVES
Em maio, a “Comunidade de Leitores de Filosofia” volta ao Museu Nogueira da Silva (MNS) para desvendar a vida e a obra de autores consagra-dos.
No dia 24 de maio, a partir das 21h30, Sara Cruz apre-senta a obra “O Eterno Re-torno do Fascismo”, de Rob Riemen.
O que caracteriza e define o fascismo? De que diferentes máscaras se reveste de um país para outro? Porque po-demos afirmar que está hoje de regresso à Europa? São algumas das questões que são respondidas neste en-saio de Rob Riemen, apoiado nas reflexões de pensadores
SARA SILVA
O mês de maio já começou e com ele vem também uma nova agenda de eventos para o Museu Nogueira da Silva (MNS). Durante este mês, estarão patentes no museu várias exposições e haverá, ainda, espaço para concertos e palestras. A 18 de maio, no dia em que se comemora o Dia Internacional dos Mu-seus, o MNS terá entrada livre e, à noite, há uma atu-ação do Grupo Coral Vilan-cico que interpreta música da Idade Média e do Renas-cimento. Mas antes, nesta sexta-feira, dia 6 maio, pelas 18h00, inaugura-se a exposi-ção de fotografia “Drive in”
na galeria do jardim. Da auto-ria de Rute Barbedo, as sete imagens expostas mostram suportes publicitários em desuso em vários pontos da Europa, mais precisamente em Lisboa, em Talin (Estó-nia) e em Arles (França). Já na galeria do Museu, continua patente até 28 de maio a ex-posição “Espelho Negro”, de
Rita Magalhães, e na galeria 2, pode ainda visitar-se a ex-posição sazonal “Provocação Serena”, de Maria Mendes. Por sua vez, na sala Jorge Barradas, está ainda presen-te a exposição documental “Outros Verbos, Novas Lec-turas: Valle-Inclán Traducido”. Inserida na comemoração dos 40 anos do Instituto de
Línguas e Ciências Humanas (ILCH) da Universidade do Minho, esta exposição termi-na no dia 21 deste mês. No dia 3 de maio, esta terça-feira, às 18h30, a professora Anete Costa Ferreira realiza uma palestra sobre os “400 anos da Fundação de Belém do Pará”, e na quinta-feira, pelas 18h00, promove-se mais uma
“Conversa sobre Imagens de Braga”, desta vez subordina-da ao tema “Ensino em Bra-ga”. Na semana seguinte, no dia 14, dá-se no Salão Nobre um recital de canto e piano, com José de Eça como tenor e Tiago Nunes como pianis-ta. Com início às 17h30, o concerto tem um custo entre os 3 e os 5 euros. Exatamente uma semana depois, dia 21 de maio, pelas 17h30, o Salão Nobre recebe também Fran-cisca e Paulina Sá Machado para um recital de contra-baixo e canto, com entrada livre. Para o final do mês, no dia 24, o Museu Nogueira da Silva tem também programa-da a apresentação do livro de Rob Rieman “O Eterno Retor-no do Fascismo”, pela mestre Sara Cruz.
europeus, como é o caso de Camus, Thomas Mann, Niet-zsche, Adorno, e Paul Valéry, Rob Riemen nasceu na Ho-landa, em 1962, e, além de
escritor e filósofo, é presiden-te do Instituto Nexus (pro-move, a nível internacional, masterclasses, conferências e simpósios sobre filosofia e
cultura). Uma organização do Departamento de Filosofia da Universidade do Minho e do Museu Nogueira da Silva, sob a coordenação de Cris-
tina Costa, Pedro Martins e Sara Gonçalves.
As sessões são mensais e a entrada é sempre gratuita.
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PÁGINA 11 // 03.MAI.16 // ACADÉMICO
helena sousa continua a comandar os destinos do instituto de ciências sociaisDRPAULA FARIA
Helena Sousa foi reconduzi-da na passada terça-feira, dia 26 de abril, como presidente do Instituto de Ciências So-ciais (ICS) da Universidade do Minho (UMinho). Para o triénio 2016/2019, Hele-na Sousa tem como vice--presidentes os professores José Meireles Batista, Teresa Ruão e Emília Araújo. Helena Sousa doutorou-se em Polí-tica da Comunicação na City University, em Londres. No ICS é professora catedrática, membro da comissão coor-denadora do Departamento de Ciências da Comunicação, membro da comissão diretiva do doutoramento em Ciên-cias da Comunicação, mem-bro da comissão científica do Centro de Estudos em Comu-nicação e Sociedade (CECS) e coordenadora do Grupo “Comunicação, Organiza-ções e Dinâmicas Sociais” do CECS. É ainda vice-presidente do conselho científico das Ci-ências Sociais e Humanas da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e coordenadora da avaliação na área das Ci-ências da Comunicação na Agência de Avaliação e Acre-
ditação do Ensino Superior. Na cerimónia falou-se, ainda, do futuro do Departamento de Geografia. O ICS tem vin-do a reivindicar a melhoria de condições (este departamen-
to funciona há 20 anos num pré-fabricado) e António M. Cunha, reitor da UMinho, disse que “a solução será certamente encontrada” e que essa questão está sinali-
zado no Plano Estratégico da academia minhota. Também a presidente do Instituto de Ciências Sociais, Helena Sou-sa, explicou, sem adiantar muitos pormenores, que a
reitoria está a trabalhar numa solução. “Estamos em diálo-go com o reitor e com a rei-toria nessa matéria. Aquelas instalações não são as mais adequadas”, admitiu.
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PÁGINA 13 // 03.MAI.16 // ACADÉMICO
josé augusto pacheco mantém-se na presidência do instituto de educaçãoJOÃO VALE
BRUNO TEIXEIRA
José Augusto Pacheco foi reconduzido como presiden-te do Instituto de Educação (IE) da Universidade do Mi-nho (UMinho). A cerimónia aconteceu na passada terça--feira, dia 26 de abril e contou com a presença do reitor da academia minhota, António M. Cunha. Para além da es-tratégia letiva, José Augusto Pacheco enumerou alguns dos objetivos para este seu novo mandato: “Valorizar o IE como escola de pós-gradu-ação, aumentar o número de alunos internacionais - ofer-tando licenciaturas e mestra-dos em língua estrangeira -, promover uma efetiva intera-ção com a sociedade e man-ter a qualidade dos centros de investigação, algo que o IE já tem”. Após ser reeleito para um novo mandato para o tri-énio 2016-2019, José Augusto Pacheco afirmou que assume o cargo com um “maior rea-lismo e confiança” resultante
da experiência nos últimos três anos de presidência. O docente assumiu que o IE “não pode ser um somatório de vontades e interesses”, lembrando que a consolida-ção do Instituto depende da “democraticidade” obtida ao longo do mandato. Em dia de reflexão, um dos projetos falados foi o lançamento de uma nova licenciatura para fazer frente à cada vez maior
falta de procura nos cursos atualmente disponíveis no IE. Segundo José Augusto Pacheco, “o IE tem perdido alunos nas licenciaturas, mas o grande objetivo que temos é recuperar de alunos através da criação de uma nova licen-ciatura que permita ancorar o IE em novos projectos es-tratégicos”. “O IE tem que rever o seu posicionamento, alterar estruturas e estraté-
gias e encontrar um modo de enfrentar esses novos desa-fios”, salientou o reitor Antó-nio M. Cunha. Até ao final do ano civil, o grupo de trabalho constituído para se dedicar a esta matéria entregará o re-sultado do seu estudo que, posteriormente, será analisa-do e avaliado pela direção do IE e pela reitoria da UMinho. Quanto a prazos, estima-se que a nova licenciatura possa
arrancar na academia minho-ta já em 2018. Durante o trié-nio 2016/2019, José Augusto Pacheco contará com a ajuda das vice-presidentes Leonor Torres e Alexandre Gomes para presidir o Instituto de Educação que, para além de possuir cerca de 1800 alunos e uma centena de docentes doutorados, conta com uma oferta formativa variada e dois centros de investigação.
uminho também celebrou terceiro aniversário do gnrationFILIPA GONÇ[email protected]
O mês de abril terminou em jeito de celebração para o gn-ration. O espaço bracarense celebrou o terceiro aniversá-rio e abriu as suas portas a toda a comunidade. Um dia repleto de atividades para miúdos e graúdos. O Núcleo de Engenharia Informática da Universidade do Minho também marcou presença no evento através da ativida-de “CoderDojo”, que permite que as crianças e jovens (en-
tre os 5 e ols 17 anos) apren-dam os passos básicos da programação. Um dia que contou, ainda, com os con-certos dos barcelenses Glo-ckenwise, Sensible Soccers, Filho da Mãe e PZ. Luís Fer-nandes, programador do gn-ration, contou que, desta vez, quiseram “abrir as portas, de forma totalmente gratuita, para que todos pudessem ver o que fazemos durante todo o ano a nível cultural”. Com casa cheia, a primeira edição do “Open Day” do gnration contou com workshops, ofi-cinas, duas sessões de Me-
lopeias, um espetáculo de música dirigido a crianças, exposições, instalações e pro-jeções de documentários. O dia contou, ainda, com uma emissão especial da RUM - Rádio Universitária do Minho e só terminou ao som do DJ Set dos Sensible Soccers. A programação para os próxi-mos meses já está alinhada: na próxima segunda-feira, dia 9 de maio, Tim Hecker passa pelo gnration e, a 14 de maio, os Capitão Fausto passam por Braga para apresentarem o novo álbum “Capitão Faus-to têm os dias contados”.
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>> 3 de maioStartup Braga Birthday
> 4 de maioSessão de Encerramento | Working Ideas
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Fonte de recrutamento privilegiada, este é um programa de desenvolvimento para jovens talentos com grande potencial que tem por base a participação em projetos inovadores e a rotação de funções.
O programa Discover Vodafone Graduates beneficia de um forte envolvimento e sponsorship da Gestão de Topo da em-presa, que participa no processo de seleção e acompanha o percurso na empresa. Conhece as várias fases de seleção e fica atento a esta página para te candidatares o quanto antes!
Foi assinado mais um protocolo de parceria! Deste vez entre o Liftoff – Gabinete do Em-preendedor e o Vilawork – Barcelos Business Center. Este é um espaço de coworking que possui escritórios, salas de reunião e formação adequados às necessidades das empresas. Estas comprometem-se a colaborar entre si tendo em vista a prossecução dos seguintes objetivos gerais: - Disseminação de informação destinada a empresários, empreendedores e todos os que se interessam por temáticas fundamentais no mundo dos negócios;- Encaminhamento de empreendedores para os respetivos espaços de apoio a ideias de negócio.
Mais informações sobre o Vilawork – Barcelos Business Center em vilawork.pt
A Startup Braga celebra o seu aniversário a 3 de maio, comemorando o ecossistema de evolução! O evento realizar-se-á no GNRation, onde poderás ter conhecimento do que mudou em casos práticos e reais de startups que fazem parte da comunidade Startup Braga. Desde a ideia, ao produto, até à internacionalização, tocando em pontos-chave, tais como, o crescimento através de investimento ou o alcance de novos clientes, serão alguns dos tópicos desenvolvidos.Na comemoração do seu aniversário, poder-se-á contar com um painel de oradores que desenvolverão temáticas sobre o empreendedorismo, desde Ana Pimentel – Jornalista do Observador –, a Ricardo Costa – CEO da Loqr, até a uma sessão de prémios que celebrarão o ecossistema! Não percas esta grande festa e vem comemorar com a Startup Braga!
Sabe mais sobre o evento em liftoff.aaum.pt
Se as questões relacionadas com a Empregabilidade de interessam, então contacta-nos através do email [email protected] ou por telefone 253 273 359.E não te esqueças que também estamos nos CAMPICampus de Gualtar Campus de AzurémTerças-feiras / 14h30 às 18h00 / Pirâmides Atendimento mediante solicitação (individual ou em grupo)
Parceria – Vilawork Barcelos Business Center
Startup Braga Birthday
Para mais informaçõ[email protected]+351 960447 501
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PÁGINA 16 // 03.MAI.16 // ACADÉMICORUM BOX
TOP RUM29 de abril de 2016
1 - Greetings - Sean Riley & The Slowriders
2 – Doing It To Death - The Kills
3 - Sweet Love Making - Grandfather’s House
4 - Touch of Grey - The War On Drugs
5 - Ain’t It a Sin - Charles Bradley
6 – Boom Boom - Jennylee
7 – Ova Nova - Underworld
8 - Sometimes - Oscar
9 – The Wheel - PJ Hrvey
10 - Amanhã Tou Melhor - Capitão Fausto
BRAGA
MÚSICA Orquestra Gulbenkian04 de maio – 21h30Theatro Circo
Balla07 de maio – 21h30Theatro Circo
Tim Hecker09 de Maio – 22h00GNRation
TEATRO“Frei Luis de Sousa”Companhia de Teatro de Almada06 de maio – 21h30Theatro Circo
GUIMARÃES
DANÇA“Atomos”Company Wayne McGregor07 de maio – 22h00CCVF
FAMALICÃO
MÚSICAChris Eckman06 de Maio - 23h00Casa das Artes
PONTE DE LIMA
MÚSICAThe Partisan Seed07 de maio – 22h00Teatro Diogo Bernardes
TEATRO “Um Sonho”AR Produções06 de Maio – 22h00Teatro Diogo Bernardes
AGENDA CULTURAL
LEITURA EM DIA2/5 – Os Deuses da Culpa – Michael Connelly(ed.Porto Editora) ; Um dos escritores de policiais mais famosos da atualidade; uma prostituta é assasinada e o proxeneta é acusado injustamente. Alta tensão garantida.
3/5 – Baltasar, O Grande – Kirsten Sims(ed.Orfeu Ne-gro) ; Mais uma grande estó-ria infantil vinda da Orfeu Ne-gro. Um urso amestrado que vive no circo, vai, um dia, à procura da família; a viagem é longa, da África do Sul ao Polo Norte, mas serve a me-táfora para dizer que, nunca deveremos perder as nossas raízes familiares e culturais. Uma pérola literária.
4/5 – D.Sebastião e o Vidente – Deana Barroqueiro(ed.Casa das Le-tras) ; Mais um romance so-bre O Desejado, o nosso rei trágico. Uma grande ficção à volta das relações mágicas e manipuladoras entre um monarca irreflectido e um vidente natural do Pedrógão
Para ouvir de segunda a sexta (9h45/14h45/17h45) na RUM ou em pod-cast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.
Grande, Leiria. Muito bom e de leitura obrigatória.
5/5 – O Rosto de Eurídi-ce – João Paulo Sousa(ed.Teodolito) ; Um nome que não pertence ao domínio do grande público, regressa com um grande romance. É uma viagem ao inferno individu-al e pessoal do narrador, ou nosso, o leitor decidirá.
6/5 – Vozes de Chernobyl – Svetlana Alexievich(ed.Elsi-nore) ; Um retrato poderoso, humano, dramático e doloro-so sobre todas e todos que foram afetados. Uma tradu-ção brilhante serve uma obra – prima.
universidade nova de lisboa vai passar a fundaçãoRUTE [email protected]
A Universidade Nova de Lisboa (UNL) vai passar a fundação pública de direito privado em janeiro de 2017. A confirmação foi dada pelo rei-tor da universidade, António Rendas, que desta forma vai conseguir mais autonomia na gestão dos recursos huma-nos e financeiros. Assim, a UNL engrossará o lote de ins-tituições do ensino superior com o estatuto de Fundação, somando-se à Universidade do Porto, à Universidade de Aveiro, ao ISCTE - Instituto Universitário e à Universida-de do Minho.Segundo An-tónio Rendas, o processo de passagem a Fundação está praticamente concluído. A UNL formalizou o interesse na transição em outubro de 2015, em dezembro foi autori-zado a avançar pelo Governo e, entre janeiro e abril deste ano, realizaram-se mais de 20 reuniões com estudantes, professores, investigadores e pessoal não docente. “Achei que era muito importante ter debates em cada unida-
de orgânica da Universidade Nova relacionadas com este processo”, afirma. Até ao final do mês deverão estar concluídos todos os debates previstos e o reitor da UNL garante que “a perspetiva geral da Universidade (pe-rante a mudança para Funda-ção) é positiva”. Na prática, a mudança não irá alterar o dia-a-dia dos estudantes,
mas deverá traduzir-se numa melhoria das condições de trabalho, já que haverá “mais autonomia para tomar deci-sões mais rápidas”, lembra. Quanto aos direitos laborais dos funcionários, António Rendas garante que ninguém vai perder regalias: os atuais funcionários mantêm os di-reitos que tinham e as novas contratações serão feitas em
regime privado. A passagem a Fundação significará, ainda, vantagens na gestão do pa-trimónio imobiliário. António Rendas lembra que a totali-dade do valor da alienação de qualquer bem passará in-tegralmente para a Fundação, enquanto até agora grande parte dos lucros revertiam para o Estado. O regime de fundação implica também a
contratualização de objetivos concretos com o Estado, es-tando mesmo previstas san-ções quando o acordado não é cumprido. O certo é que, re-corda António Rendas, “está previsto que, ao fim de cinco anos, a instituição possa re-gressar ao regime anterior. E nenhuma das que completa-ram esse período pediu para o fazer”.
DR
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11 – Search Party - Dandy Wharols
12 - Unicórnio de Sta. Engrácia - Linda Martini
13 - Adore - Savages
14 - Lazarus - David Bowie
15 - Birthday Card - Marcus Marr & Chet Faker
16 - Since You Been Gone - The Heavy
17 – Miragem - Peixe:Avião
18 - Conditions Wild - Steve Gunn
19 - Gardenia - Iggy Pop
20 –Capsized - Andrew Bird
UNIVERSITÁRIO
CD RUM
ELISABETE APRESSENTAÇÃO
PJ Harvey - “The Hope Six Demolition Project”
Vai passar ainda por Espa-nha, França, Grécia, Turquia, Reino Unido, Finlândia, Rús-sia, Alemanha, Croácia, Ho-landa, Polónia, Dinamarca, Bélgica, Eslováquia, Áustria, Noruega, Suécia e Islândia.
PJ Harvey está de regresso aos discos com “The Hope Six Demolition Project”, o seu 9º álbum de estúdio, sucessor de “Let England Shake” de 2011, distinguido com o Mercury Prize. “The Hope Six Demolition Pro-ject” resulta de uma série de viagens que a cantora fez ao longo de quatros anos entre o Kosovo, Afeganistão e Washington D.C. O álbum foi gravado no ano passado, durante uma residência artís-tica na Somerset House, em Londres, e conta com produ-ção de Flood e John Parish. É ainda inspirado numa visita da cantora à exposição “Dark-ness Visible” do fotojornalista Seamus Murphy, um especia-lista em cenários de guerra que, consequentemente, aca-
bou também por participar neste projeto. Este verão PJ Harvey percorre alguns dos maiores festivais de música europeus, sendo um deles o NOS Primavera Sound, no Porto, no dia 10 de junho.
TIM HECKER
CLARA SOFIA FERREIRA
No próximo sábado, dia 7 de maio, o Theatro Circo, em Braga, recebe os portugueses Balla. Estávamos em 2000 quando Armando Teixeira lançou o projeto e começou
MEMES UM - Esmiuçando a Academia 20 edições dos Memes UM no Jornal Académico? Parece que começamos ontem. Já estamos aptos para sofrer um impeachment à la Dilma Rouseff. Sim, ou vocês acham que nós andamos aqui a fazer rubricas sem chular meia dúzia de finos e ter benefícios fiscais. Ainda nem preenchemos o IRS porque estamos com problemas informáticos. É que usar o internet explorer dá-nos cancro.
No Enterro todos ressacados vão sentir tanta
Cala-te sócio.
Procrastinação over 9000.
Depois aparecem riscados.
a construiu um vasto imagi-nário sonoro através de uma discografia que experimenta a eletrónica, orquestrações, ambientes latinos, música negra e uma variedade de so-luções sem espartilhos, em busca da “Canção”. Os Balla apresentam “Arqueologia”, o sexto trabalho de originais. Um “conjunto de canções pop “estragadas”, onde se olha para o passado para criar uma
música de hoje”, como referiu o músico numa entrevista ao Diário de Notícias (DN). Ao trabalho do vocalista acrescen-tam-se ainda várias produções de outros artistas, tornando--o assim como um autor de uma obra de corpo generoso. São muitos os projetos a que o artista se dedicou: a funda-ção do projeto “Bizarra Loco-motiva”, a passagem pelos Ik Mux, Boris Ex Machina, Da
Weasel e Bullet. No estúdio de Armando Teixeira as paredes são forradas a artefactos que ajudam a contar a história da eletrónica: podem ver-se, por exemplo, uma mesa de mis-tura dos anos 80, onde foram gravados, em tempos, discos de José Cid. No site do Thea-tro Circo, pode ler-se que “(...)Armando Teixeira não se situa a 10 mil anos de distância, algures entre um planeta dis-
tante e a Terra. Pelo contrário: situa-se aqui mesmo, agora. Só que plenamente consciente de tudo o que veio antes de si”. A banda é ainda composta por Miguel Cervini (guitarra), João Tiago (teclados), Pedro Mon-teiro (baixo) e Duarte Cabaça (bateria). Os bilhetes para o espetáculo, que se inicia às 21h30, estão à venda pelo va-lor de 15€ (preço normal) ou 7,5€ (com cartão quadrilátero).
balla passam pelo theatro circo
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CULTURA
BALLA