jornal académico - 23 de fevereiro de 2016

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Jornal Oficial da AAUM DIRETOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 255 / ANO 12 / SÉRIE 6 TERÇ-FEIRA, 23.FEV.16 .15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico ACADÉMICO EM PDF UMinho: 42 anos de história A Semana da Euforia em (algumas) imagens O JA explica: o que é o vírus zika? CCVF: a vida é um Salto Esta semana com Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Página 05 Página 09 Página 16 Página 18 Páginas 10 e 11 campus flash universitário cultura entrevista SEMANA DA EUFORIA: O MELHOR INÍCIO DE SEMESTRE

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Page 1: Jornal Académico - 23 de fevereiro de 2016

Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA255 / ANO 12 / SÉRIE 6TERÇ-FEIRA, 23.FEV.16

.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademico

ACADÉMICO EM PDF

UMinho: 42 anos de história

A Semana da Euforiaem (algumas) imagens

O JA explica: o que éo vírus zika?

CCVF: a vida éum Salto

Esta semana com Manuel Heitor, Ministroda Ciência, Tecnologia eEnsino Superior

Página 05 Página 09

Página 16 Página 18

Páginas 10 e 11

campus flash

universitário cultura

entrevista

SEMANA DA EUFORIA:O MELHOR INÍCIO DE SEMESTRE

Page 2: Jornal Académico - 23 de fevereiro de 2016

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Neurocientistas em BarcelosO Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Uni-versidade do Minho (ICVS/3B’s) apresenta de 20 de fevereiro a 9 de março um conjunto de ativi-dades em Barcelos. A iniciativa tem o tema geral “Tudo o que eu quero saber sobre as doenças do cérebro” e conta com o apoio do Município de Barcelos e da Rede Pequenos Cientistas.

Exposição “Catedral”Está petente, até dia 27 de fe-vereiro, a exposição “Catedral”, de Pedro Valdez Cardoso, no Museu Nogueira da Silva, uma unidade cultural da UMinho no centro de Braga. Exposição com-posta por sacos de plástico com imagens de pássaros bordados, sendo o saco um objeto a me-taforizar a clausura, em paralelo com a Ideia de trânsito. Entrada livre.

Inscrições maiores de 23Os interessados em ingressar na Universidade do Minho através do concurso especial para maio-res de 23 anos podem inscrever--se nas respetivas provas entre o dia 22 de fevereiro e o dia 11 de março. O concurso destina-se a indivíduos maiores de 23 anos que não possuam habilitação de acesso ao ensino superior, con-forme estipulado no Decreto-Lei nº 64/2006, de 21 de março.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 23 de fevereiro de 2016 / N255 / Ano 12 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade // REDAÇÃO: Adriana Ribeiro, Ana Ferreira, Ana Moura, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Carla Gonçalves, Carla Rodrigues, Carolina Esperança, Celeste Amorim, Clara Ferreira, Cláudio Pinto, Guilherme Santos, Hugo Brandão, Inês Moreira, Inês Pinheiro, João Vale, Paulo Caldas, Pedro Ribeiro, Raquel Marques, Rita Pereira, Rita Reis, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

Afinal, temos (mais) bons exemplos

A semana passada pedi mais bons exemplos ao país para a área da educação. Para os mais distraídos, escrevi sobre o projeto Opré Chavalé que concedeu bolsas de estudas a quase duas dezenas de jovens ciganos que sempre quiseram prosseguir os estudos.

Esta semana, venho falar das chamadas SAF. Ou seja: Salas de Aula do Futuro. E o que é uma SAF? “É um espaço totalmente equipado e virado para o ensino no século XXI, criado com o intuito de demonstrar como as novas tecnologias podem ser implementadas e utilizadas de forma a transformar o processo de ensino e aprendizagem”. Esta é a definição oficial do projeto que começou em Bruxelas e que vê em Portugal o primeiro país a adotar esta nova forma de ensino. Por cá, já existem seis salas do género. (todas em escolas públicas, à exceção do colégio privado e do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa), e o objetivo é manter a aposta nestes espaços.

O Mnistério da Educação já veio dizer que apoia todas as iniciativas das Escolas que promovem “a melhoria das aprendizagens” e, em particular, as que visam “o combate ao abandono escolar e promovam o sucesso escolar”. Eu sou da mesma opinião. Afinal de contas, o sistema de ensino tem de saber adaptar-se às novas realidades. Passo a passo, a realidade vai mudando - e para melhor, espero eu. A ver vamos como se portam as SAF nos próximos anos: as expectativas são altas.

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PÁGINA 05 // 23.FEV.16 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 23.FEV.16 // ACADÉMICO

360ºcavaco silva promulgadiplomas que vetou

braga quer ser cidade europeiado desporto

cidade-berço prepara apoio aos bairros

sociais no setor energético

bruxelas define “estatuto especial” para o reino unido

CAMPUS

No passado dia 19 de fevereiro, o Presidente da República promulgou as leis relativas à permis-são da adoção de crianças por casais homossexuais e às alterações na Interrupção Voluntária da Gravidez (IGV). Cumpre-se, desta forma, o prazo acordado para este procedimento (oito dias), após a nova aprovação dos respetivos projetos-lei no Parlamento. A presidente da asso-ciação ILGA-Portugal, O atual Chefe de Estado deixa a Presidência a 9 de março, sendo que lhe sucede Marcelo Rebelo de Sousa, eleito nas eleições presidenciais do passado dia 24 de janeiro, que tratará de novos projetos-lei.

A autarquia de Braga tenciona obter o título de Cidade Europeia do Desporto para o ano de 2018, tendo já entregue a candidatura. Demonstrando o objetivo em ver a cidade reconhecida pelo desporto, Ricardo Rio, presidente da câmara municipal de Braga, disse que “a cidade tem todas as condições para conseguir acolher esta organização”. O mesmo dirigente municipal entende, ainda, que o município “tem uma forte dinâmica do ponto de vista desportivo”. Esta decisão foi avançada, na passada quinta-feira, no decorrer da apresentação do Mundial Univer-sitário de Karaté, evento a realizar-se em agosto. Após a atribuição daquele título a Guimarães, em 2013, a cidade bracarense conhecerá os resultados no fim deste ano.

O executivo vimaranense aprovou, na passada quinta-feira, dia 18, um plano de contenção nos gastos em energia, que permitirá beneficiar os bairros sociais. Trata-se da implementação de painéis fotovoltaicos e de um condomínio de calor, o que permite regular a eficiência energéti-ca. O presidente da Câmara de Guimarães, Domingos Bragança, explicou aos jornalistas que “vão ser beneficiados todos os bairros sociais”. Relativamente aos apoios comunitários, o au-tarca disse: “mesmo que o projeto [de candidatura aos fundos europeus] ainda esteja em curso, avanço na mesma”. No caso de o projeto vir a ser aprovado, estima-se que seja começado até ao início do próximo ano.

Durante os próximos sete anos, o Reino Unido colocará um “travão de emergência”, de acor-do com a BBC, à entrada de imigrantes. Uma medida que ficou acordada na passada sexta--feira, em negociações com os restantes dirigentes europeus, em Bruxelas. Além disso, serão suspensos os abonos de família para todos aqueles que chegarem a território britânico, bem como para todos aqueles que já são beneficiários. À mesma estação televisiva, David Cameron, primeiro-ministro britânico, disse que o acordo europeu atribuiu ao Reino Unido um “estatuto especial”. De acordo com o jornal Público, a França, pela voz do presidente François Hollande, foi o país que mais defendeu a igualdade britânica perante o resto da UE.

ADRIANA RIBEIRO

[email protected]

A Universidade do Minho (UMinho) celebrou, no pas-sado dia 17 de fevereiro, o 42º aniversário. Para assinalar a data, ocorreu uma sessão solene no salão Medieval do Largo do Paço, que contou com a presença de diversas individualidades da socieda-de portuguesa, nomeada-mente Manuel Heitor, o novo Ministro da Ciência, Tecnolo-gia e Ensino Superior.

Quem também esteve pre-sente na cerimónia foi Miguel Bandeira, professor e verea-dor da autarquia bracarense com os pelouros da Regene-ração Urbana, Património, Ligação à Universidade e Pla-neamento, Ordenamento e Urbanismo, que entregou os prémios de mérito “Câmara Municipal de Braga” e “Dr. Francisco Salgado Zenha”, atribuídos aos melhores alu-nos das Licenciaturas em Ad-ministração Pública e Direito. Realçou, ainda, que o papel da Universidade é “crucial” no que diz respeito ao cres-cimento social e profissional do concelho. “Assumimos como vetor estratégico tirar o máximo partido das opor-

uminho celebra 42 anos de história com pensamento sustentável

tunidades que a UMinho tem para oferecer a Braga e, nesse sentido, temos inten-sificado o diálogo e criado medidas atrativas no que se refere ao acesso dos estudan-tes às ofertas sociais, cultu-rais ou de lazer, no reforço da mobilidade dos jovens e no desenvolvimento de uma política de regeneração urba-na que favoreça a sua fixação no centro da Cidade e que potencie o comércio local”,

disse. António Cunha, reitor da UMinho, aproveitou a oca-sião para lembrar que o tema das celebrações deste ano é feito sob a marca da “Susten-tablidade”.

Foi com “orgulho” que res-ponsável da academia re-alçou que os números de estudantes têm aumentado, quer dos estudantes à distân-cia, quer dos internacionais. Sobre a alteração do regime

PEDRO RIBEIRO

[email protected]

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jurídico disse que “o Regime Fundacional traz maior flexi-bilidade na gestão e permite a evolução da UMinho en-quanto uma instituição ainda mais responsável e transpa-rente”.

O ministro Manuel Heitor também aproveitou para falar sobre o novo Regime Jurídico da academia minhota. “Este é o primeiro aniversário em sede de um novo estatuto le-

gal da UMinho, que tem ago-ra o estatuto de fundação pú-blica de direito privado - que é também o reconhecimento do trajecto da instituição, do trabalho do reitor António Cunha e da sua equipa e tam-bém um desafio enorme para a causa pública para o reforço daquilo que todos queremos que é construir a autonomia das instituições de ensino superior e das universidades em particular”, referiu.

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PÁGINA 07 // 23.FEV.16 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 23.FEV.16 // ACADÉMICO

SARA SILVA

[email protected]

Depois de Guimarães, é a vez de Braga receber uma sessão do PubhD UMinho. Esta quinta-feira, dia 25, pe-las 21h00, o bar Sé la Vie vai transformar-se num palco para a apresentação de três doutoramentos. Um informá-tico, um engenheiro ambien-tal e uma enfermeira vão dis-por de dez minutos cada um para apresentar a sua tese, e haverá ainda espaço para perguntas e respostas. Pelo meio, o grupo organizador, o Science Through Our Lives (STOL) promete pausas para beber um copo e para se tro-carem ideias. De acordo com a coordenadora do STOL, Alexandra Nobre, a iniciativa tem como principais objeti-vos “envolver o público, sus-citar questões, proporcionar novos olhares sobre a pesqui-sa e treinar o contacto com o público”. Segundo a mesma,

a primeira sessão do PubHD UMinho, que teve lugar no Bar Convívio, em Guimarães, foi um sucesso. “Estávamos um bocadinho expectantes a ver como as pessoas iam re-agir e a verdade é que temos recebido alguns emails a dar--nos os parabéns. E a casa estava cheia, estava realmen-te cheia”, afirma. Ao contrário

da primeira sessão, em que os doutorandos foram con-vidados a participar, o even-to em Braga contará com a presença de três voluntários. “Lançamos o desafio através das plataformas online para que os interessados em divul-garem os seus trabalhos che-guem até nós, através de uma espécie de formulário, e, para

a ciência também “vai aos copos”

gata na praia 2016: não há calor que resista aos minhotos

esta edição, contamos com estes projetos tão distintos”, explica Alexandra Nobre. Nos próximos meses, a Univer-sidade do Minho receberá mais sessões do PubhD, para as quais já há interessados em participar. “Continuamos a receber diversos emails de investigadores que querem apresentar os seus proje-

CLARA SOFIA [email protected]

Está a chegar mais uma edi-ção da Gata na Praia, um evento desportivo e recreati-vo da AAUM que, mais uma vez, decorre em Portimão. Este ano, à semelhança do ano passado, cada partici-pante vai participar em deze-nas de atividades lúdicas, jun-tamente com os 7 restantes elementos da sua equipa, en-tre os dias 19 e 24 de março. As equipas são compostas por 4 raparigas e 4 rapazes, promovendo, desta forma, atividades mistas para todos os gostos. Cada aluno parti-cipa com a quantia de 150€, o que lhe confere estadia durante as 5 noites, brunch e a participação nas ativida-des diurnas e noturnas. Este evento premeia o desporto, com dias temáticos, ainda não divulgados pela AAUM,

mas que se espera que inci-dam nos habituais desportos – andebol, futebol, voleibol, entre outros. A par destes jogos há, normalmente, pe-quenos jogos didáticos onde as equipas encontram mais uma “fonte” de diversão. À noite, também existem ativi-dades recreativas – todas as noites são temáticas: são es-perados temas como “noite rock”, “noite branca”, “noite

de pijama”, entre outras. As equipas são, ao longo dos 6 dias, avaliadas pelos de-partamentos da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), avaliação essa que permitirá escolher as 3 melhores equipas que se habilitam a ganhar prémios (ainda não oficializados pela AAUM). Também é eleita a Miss Gata na Praia, receben-do, à partida, uma lembrança

da AAUM ou uma oferta de algum dos bares/discotecas patrocinadora.

Inscrições decorrem a 23 de fevereiro

Para quem já tem equipa, as inscrições acontecem hoje, terça-feira. Os interessados devem passar nos Gabinetes de Apoio ao Aluno (GAA), nos dois campi da Univer-

sidade do Minho (Gualtar e Azurém). Esta é uma ativi-dade exclusiva para sócios da AAUM, sendo que anti-gos alunos podem participar caso sejam sócios da Asso-ciação de Antigos Estudantes da Universidade do Minho (AAEUM). Estudantes em mobilidade também podem inscrever-se devendo, para o efeito, contactar a ESN Mi-nho.

tos”, refere. Este conceito, de apresentar teses no contexto de um bar, foi importado do Reino Unido. Em Portugal, o PubHD realizou-se, pela primeira vez, em Lisboa, no final de 2015, e chega agora a Braga e Guimarães pelas mãos do STOL, um grupo do Centro de Biologia Molecular e Ambiental.

vice-reitor da uminho é o primeiro português a ser membro

internacional da National Academy of Engineering

FILIPA GONÇALVESpipa_001_goncalves@hotmail. com

Rui L. Reis, vice-reitor da Uni-versidade do Minho (UMi-nho), foi eleito membro da National Academy of Engine-ering (NAE) dos Estados Uni-dos da América. O diretor do Grupo 3B’s, do laboratório as-

sociado ICVS/3B’s e professor catedrático da Escola de En-genharia da UMinho “foi re-conhecido pelas suas contri-buições para os biomateriais e a engenharia de tecidos em medicina regenerativa”, lê-se no site oficial da NAE. Feita anualmente pelos membros da NAE, a nomeação é con-siderada um reconhecimen-to de uma vida ou de uma carreira a profissionais que contribuíram para a prática, a investigação e a educação na área da Engenharia, incluindo as contribuições para a lite-

ratura da especialidade. Esta academia homenageia tam-bém os pioneiros em novos campos da tecnologia, pro-movendo avanços conside-ráveis nas áreas tradicionais da Engenharia, bem como aqueles que desenvolveram/implementaram abordagens inovadoras para a Educação em Engenharia. Os restantes membros estrangeiros elei-tos este ano são provenientes do Canadá, Reino Unido, Ale-manha, China, Suíça, India, Japão, Suécia e EUA. Rui L. Reis está, então, entre os 22

membros estrangeiros e 80 dos EUA eleitos este ano. A NAE passa agora a con-tar com 2275 membros dos EUA e apenas 232 elemen-tos estrangeiros. O cientista da UMinho obteve todos os seus graus em universidades portuguesas e nunca estu-dou ou trabalhou em qual-quer instituição americana, embora mantenha inúmeras colaborações com universi-dades dos EUA e uma inten-sa atividade em congressos e sociedades científicas desse país. Esta nomeação surge

na sequência de outros pré-mios e distinções internacio-nais que têm sido atribuídas a Rui L. Reis, que é o atual presidente da Sociedade In-ternacional de Engenharia de Tecidos e Medicina Regene-rativa (TERMIS), constituída por membros de 90 países. Embora a idade média dos membros da NAE ronde os 70 anos, o engenheiro por-tuguês tem apenas 48. Exis-tem, no entanto, exceções como Larry Page, fundador da Google, que entrou aos 31 anos.

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JOÃO VALE

[email protected]

Realizou-se na semana pas-sada o Conselho Geral (CG) da Universidade do Minho (UMinho). Em cima da mesa, entre outros temas, foi discu-tida uma proposta que colo-cava a possibilidade de os alunos da academia verem diminuída o seu poder de decisão no que toca à eleição do Provedor do Estudante. A proposta, que viria a ser rejeitada, significava que, na

CG rejeita proposta para limitar “poder” de decisão dos alunos

prática, os estudantes deixa-riam de poder sugerir nomes para o cargo de Provedor do Estudante. Após a votação, contaram-se 7 votos contra, 5 abstenções e 4 votos a favor.

O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), Bruno Alcaide, já fez questão de relembrar e acentuar a im-portância do Provedor do Estudante para os alunos da academia minhota. Bruno Alcaide lamentou, ainda, o facto de um estudante, elei-to para o CG nas passadas eleições académicas, não ter votado contra. “Os estudan-

tes veriam diminuída a sua opinião e a sua voz na eleição do Provedor, uma figura mui-to próxima dos estudantes, que garante a mediação entre os alunos e a Universidade do Minho”, salientou, visivel-mente insatisfeito com a po-sição tomada pelo colega.

Para Bruno Alcaide nenhum dos estudantes da UMinho se revê na posição do aluno que se absteve da votação, desta-cando a ideia de que as elei-ções ficaram para trás e agora o importante é defender e lu-tar pelo interesse comum dos estudantes. “Na nossa lista há três elementos presentes

no CG. O estudante que se absteve pertence a outra lis-ta. Mas há que perceber que, após o momento de eleições, não existem listas. Pensamos que devemos ter objetivos comuns: a defesa dos estu-dantes. Penso que nenhum dos alunos da Universidade do Minho se revê na posição deste colega”, criticou.

O presidente da AAUM lem-brou que, para além dos três estudantes, outros membros do Conselho Geral subscreve-ram a posição da Associação Académica da Universidade do Minho. “É lamentável que um colega estudante se abs-

tenha de uma questão que limitaria um direito que os estudantes têm na Universi-dade do Minho. Uma posição que têm desempenhado com grande competência ao longo do tempo”, lembrou. Após a reunião e a consequente vo-tação, o modo de eleição do Provedor do Estudante irá manter-se o mesmo.

A reunião do Conselho Geral serviu também para a discutir os estatutos atuais da Univer-sidade do Minho, tendo em conta a alteração do regime Jurídico através da passagem a Fundação Pública de Direito Privado.

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PÁGINA 08 // 23.FEV.16 //ACADÉMICO

uminho recebe mundial universitário de karaté em agostoCAROLINA ESPERANÇA

[email protected]

Teve lugar na passada sexta--feira, dia 19 de fevereiro de 2016, a cerimónia de apresen-tação oficial do Campeonato do Mundo de Karaté Univer-sitário, evento que decorrerá entre 10 e 13 de Agosto de 2016 no Complexo Desporti-vo Universitário da Universi-dade do Minho, em Gualtar (Braga), e que está inserido no programa oficial de “Bra-ga: Capital Ibero-Americana da Juventude 2016”. Na respetiva cerimónia, Bruno Alcaide, presidente da Asso-ciação Académica da Univer-sidade do Minho (AAUM) e do comité organizador do evento, explicou que o evento vai estar integrado “ com Bra-ga 2016: Capital Ibero-Ameri-cana da Juventude e preten-demos potenciar uma maior ligação à cidade, seja através do programa social, como do cultural”. À semelhança deste evento, a UMinho, em parce-ria com a AAUM, organizou em anos anteriores cinco mundiais: Futsal, em 1998 e 2012, Badminton, em 2006, Xadrez, em 2012, e Andebol,

RUTE PIRES

[email protected]

Na próxima sexta-feira, dia 26 de fevereiro, o The Euro-pean Law Students’ Associa-tion - ELSA-Minho - promove a Simulação do Parlamento Europeu na Escola de Direito da Universidade do Minho. O Parlamentelsium tem como principal objetivo a interação dos estudantes no procedi-mento legislativo ordinário

em 2014. Contudo, esta com-petição será diferente das ou-tras competições mundiais que a academia minhota or-ganizou, já que, para além de ser a primeira a ser organiza-da em Portugal, implica tam-bém uma dinâmica de orga-nização diferente. “O karaté tem particularidades muito próprias, no que diz respei-to à dinâmica organizativa. Esta prova necessita de uma

alunos de direito “trazem” parlamento europeu à uminho

envergadura ao nível dos re-cursos humanos e materiais significativa, por isso teremos que todos, em conjunto, fazer um enorme esforço” – defen-de Joaquim Gonçalves, sele-cionador nacional de karaté. Questionado acerca das suas expectativas para o Mundial, o mesmo apresenta fortes expectativas, pois reconhece que “a UM tem história em competições anteriores” e

que, atualmente, “os atletas portugueses se batem de igual para igual com outras federações congéneres”. A cerimónia de apresentação decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Bra-ga, e contou com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, Rui Vieira de Castro, vice-rei-tor da UMinho, Bruno Alcai-de, presidente da AAUM e do

do Parlamento Europeu que intervém, conjuntamente com o Conselho, na fase de discussão e sedimentação da proposta legislativa apre-sentada pela Comissão. Nes-te contexto, há que ter em conta a existência de grupos políticos europeus e quais as sensibilidades que cada um tem relativamente à temáti-ca em análise. Para o efeito, as candidaturas foram sub-

metidas pela apresentação de alegações, assumindo a posição de cada uma das famílias políticas europeias. A coordenação científica da atividade está a cargo da Professora Joana Covêlo de Abreu, membro integrado do Centro de Estudos em Direito da União Europeia (CEDU). “Neste momento, esta ac-tividade encontra-se numa fase intermédia, em que as

propostas dos participantes foram sujeitas a avaliação, onde se apuraram 5 equipas para a próxima fase.”, afirma Sara Vaz da Cunha, Vice-Pre-sidente de Atividades Acadé-micas na ELSA-UMinho. Na fase final, no dia 26 de feve-reiro, as equipas terão que defender os seus projectos sob a ideologia política que lhes foi atribuída. A avaliação das prestações será feita por

um júri composto pelo Eu-rodeputado, Dr. Nuno Melo; Prof.a Dr.a Alessandra Sil-veira; Prof. Dr. Pedro Froufe e Prof.a Dr.a Joana Covelo Abreu. Esta fase será aberta ao público, sem qualquer tipo de custo ou inscrição. A equi-pa vencedora do Parlamen-telsium terá como prémio viagem e estadia pagas para visitar o Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Comité Organizador do Cam-peonato, de Daniel Monteiro, presidente da FADU, entre outros. Durante os três dias, o Mundial de Karaté contará, de acordo com previsões fei-tas pela entidade responsável pela organização do mesmo, com a participação de 500 atletas, oriundos de 50 paí-ses, bem como a participa-ção de 200 pessoas (mem-bros do staff e voluntários).

semana da euforia:

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ENTREVISTAMANUEL HEITOR:

“O ORçAMENTO PARA AS UNIVERSIDADES NãO é O

IDEAL”Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior esteve à conversa com a RUM - Rádio Universitária do

Minho sobre os desafios do Ensino Superior para os próximos anos. Financiamento para o setor e o novo Regime Jurídico da Universidade do Minho foram alguns dos temas abordados ao longo da entrevista que pode ser lida nesta edição do Jornal

Académico.

DANIEL SILVA

[email protected]

Disse, há dias, que o novo Orçamentode Estado (OE) é um “Orçamento de mudança”, nomeadamen-te com o aumento das verbas para a investiga-ção e para a ciência. Ain-da assim, António Cunha, presidente do CRUP, dis-se que este OE não é tão “simpático” como deve-ria ser para as institui-ções de Ensino Superior. Concorda?

Sem dúvida mas, certamen-te, é uma grande mudança face aos últimos anos. Todos sabemos que o Orçamento disponível para as Univer-sidades não é o ideal mas é o possível, construído com muita responsabilidade e, so-bretudo, com o envolvimento das instituições de Ensino Superior. Foi um processo complexo e difícil mas é pre-ciso dizer que aconteceram diversas mudanças: foi feito o reforço da autonomia das instituições de Ensino Su-perior, nomeadamente das

Universidades. A lei é radical-mente diferente dos últimos anos para que agora se possa garantir mais autonomia, no-meadamente na contratação de docentes e investigado-res, o que se vai traduzir no rejuvenescimento das pró-prias Universidades. Depois, temos um reforço financeiro considerável, tendo em conta a contenção orçamental que é exigida: no Ensino Superior temos um reforço na Acção Social com apoio às famílias mais vulneráveis e na Ciência aumentamos em 4,7% a do-

tação da Fundação para a Ci-ência e Tecnologia (FCT). Por último, a terceira linha deste OE introduz a coresponsabili-zação das instituições: já que damos autonomia e algum financiamento, o restante montante das verbas tem de ser conquistado através de receitas próprias. No fundo, queremos esti-mular o rejuvenescimento do corpo docente e dos in-vestigadores para dar mais confiança aos portugueses na área da investigação cien-tífica.

António Cunha disse tam-bém que espera não en-contrar “surpresas” ao longo do ano. Que surpre-sas são essas?

Queremos construir uma relação de confiança com as instituições de Ensino Su-perior e, por isso, se houver surpresas, espero que sejam boas. Naturalmente todos es-tamos sujeitos a um contexto de contenção orçamental que vai muito além de um mero diálogo entre o Ministério da Ciência Tecnologia e Ensino

Superior e os Reitores. É um diálogo mais complexo e que envolve toda a sociedade por-tuguesa, portanto ninguém espera surpresas negativas no contexto económico e fi-nanceira da Europa. Vivemos tempos de incerteza, numa dinâmica de mudança e con-tínua mutação e, por isso, te-mos de trabalhar num futuro com mais conhecimento.

A preparação do OE de 2017 começará em breve. O que pode ser reivindi-cado para o Ensino Supe-rior no próximo ano?

Os nossos objetivo são cla-ros: por um lado, atingir as metas europeias na popula-ção graduada e chegar a 2020 com 40% da população entre os 30 e os 34 anos com uma licenciatura. Mas também queremos convergir com a média europeia em termos de investigação. Nos últimos 4 anos Portugal divergiu da Europa: em 2010 investimos 1,6% do PIB em investigação e desenvolvimento. Já em 2014, registou-se uma queda desse investimento para 1,3% do PIB. Por isso, temos um trabalho árduo e complexo para voltar a convergir com a média europeia. São as minhas maiores prioridades e estou certo que o plano orçamental que queremos estabelecer ao longo da legis-latura tem como metas esses dois grandes objetivos.

Paulo Ferrão assumiu a nova direção da FCT. Um novo tempo, tendo em conta as críticas dos últi-mos anos?

O processo de definição do novo Conselho Diretivo da FCT foi inédito em Portugal. Assim que tomei posse abri de imediato um processo de debate público sobre o futuro da FCT que teve como base a contestação desta unidade científica nos últimos anos, nomeadamente sobre a for-ma e procedimentos adota-dos pela FCT. Esse processo incluiu a audição dos reitores, estudantes e investigadores e, para além disso, foi criado um Grupo de Reflexão, com 38 investigadores, que elabo-raram um documento sobre o futuro da instituição. O compromisso assumido pelo novo Conselho Direti-

vo é de mudança radical de comportamentos, nomea-damente quanto à avaliação da qualidade da atividade científica: ao nível das bolsas, dos projetos e, ainda, com o lançamento de uma nova avaliação para as unidades de investigação e desenvolvi-mento.

Acredita que a conver-gência de esforços das Universidades (refiro--me, por exemplo, ao Consórcio UNorte) é fun-damental para que sejam atingidos os objetivos eu-ropeus?Uma política nacional pode e deve ter condições locais de aplicação. É isso que também estamos a fazer em sintonia com os Fundos Regionais e Europeus para que surjam outros consórcios de Uni-versidades, nomeadamente com o Ensino Politécnico e Artístico. É através dessas parcerias entre as instituições de Ensino Superior e o tecido produtivo local que consegui-mos valorizar e garantir o de-senvolvimento tecnológico. O Consórcio UNorte é par-ticularmente importante e acreditamos que a diversida-de deste tipo de consórcios pelo país é extramente im-portante.

Tendo em conta as reivin-dicações dos estudantes, está na altura de rever o Regime Jurídico das ins-tituições de Ensino Supe-rior?

Este Regime foi muito bom, bem feito e bem implemen-tado. Obviamente, deve ser adaptado até porque o pró-prio Regime Jurídico refere que essa revisão deve ser fei-ta passado cinco anos. Isso não aconteceu em 2012 por-que o anterior governo não teve condições de o fazer e porque as instituições perce-beram que era preferível não fazê-lo para que nada corres-se mal. Agora é preciso perceber se há condições políticas e ins-titucionais para fazer a alte-ração desse Regime Jurídico, até porque esta é uma ques-tão complexa.

O programa Retomar, que pretende trazer de volta estudantes que abando-naram o ES por questões económicas, foi criticado pela falta de resultados expressivos. Concorda que este programa fa-lhou?

Isso está bem claro. As taxas de insucesso desse programa são elevadas e queremos al-terar radicalmente o progra-ma. Já comecei esse trabalho para alocarmos esse tipo de fundos no desenvolvimento de competências digitais por-que a procura e a oferta estão desarticuladas em Portugal. A minha intenção é restru-turar o programa para áreas específicas.

O reforço da Ação Social pode ajudar que este pro-grama seja extinto?

Estamos a reforçar a Ação Social e espero que grande parte das verbas não usadas no programa Retomar sejam utilizadas para cobrir o défice que temos na Ação Social do Ensino Superior.

Quanto ao acesso ao En-sino Superior, o reitor da Universidade do Porto disse que é necessário ha-ver uma maior exigência e equidade. O que pode ser feito nesta matéria?

Esta questão tem de ser vis-ta com bom senso. Estamos a trabalhar na abertura dos “cursos curtos” como forma de abrir o acesso ao Ensino Superior através da flexibili-zação dos chamados TESP’s (Curso Técnico de Formação Profissional). A médio e longo prazo temos de debater o acesso ao Ensi-no Superior e estudá-lo até porque, em termos de garan-tias constitucionais, nenhum sistema de acesso pode ser mudado até a um prazo mí-nimo de três anos depois do seu estudo. E foi por isso que criei um grupo com repre-sentantes das mais diversas instituições para que sejam propostas alterações às me-didas do regime de acesso ao Ensino Superior.

Há uma maior necessi-dade de ligar as institui-ções de Ensino Superior ao tecido empresarial. Os Politécnicos podem ter um papel decisivo nesta matéria?

O reforço e a modernização do Ensino Politécnico tam-bém é uma das nossas prio-ridades. Esse é um desafio muito grande para que pos-samos garantir a total valo-rização da componente e da diversidade regional do Ensi-no Politécnico. E para isso de-senvolvemos um programa para estimular a investigação do Ensino Politécnico para que se possa ligar ao tecido local, ao nível produtivo, so-cial e artístico.

A autonomia das univer-sidades é uma nova re-alidade. O que é que as instituições de Ensino Su-perior têm a ganhar com esta maior autonomia?

O Regime Fundacional em Portugal foi concebido e mui-to bem integrado no Regime Jurídico para facilitar o refor-ço da autonomia das institui-ções. Não temos Ensino Superior sem essa garantia e esta é a melhor forma para cores-ponsabilizar as próprias ins-tituições pelo seu desenvolvi-mento. Mas convém salientar que são Fundações Privadas de Direito Público, não esta-mos aqui a falar de privatiza-ções. Para a contratação de jovens investigadores e do-centes e para a o rejuvenes-cimento das Universidades esta é uma boa estratégia e, por isso, acredito que a pas-sagem da UM para este re-gime é uma boa notícia para todo o Ensino Superior.

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investigação científica em portugal com novo modelo

a engenharia biomédica vai estar “a nú”

ADRIANA [email protected]

Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino superior, visitou a Universi-dade do Minho (UMinho), na semana passada, onde reuniu com o reitor, investigadores e docentes. Antes de se juntar às cerimónias solenes do 42º aniversário da UMinho teve a oportunidade de conhecer melhor a Escola de Ciências da Saúde e o seu centro de investigação, onde tomou co-nhecimento do trabalho que desenvolvem. O responsável governamental aproveitou a ocasião para avançar que a avaliação da investigação em Portugal vai contar com novas regras. O objetivo é a modernização do esquema de avaliação do nosso país. “Depois do debate público sobre a Fundação para a Ci-ência e Tecnologia (FCT), va-mos abrir agora uma ‘consul-

ANA [email protected]

Estão a chegar as XI Jornadas de Engenharia Biomédica. O evento irá decorrer entre os dias 29 de fevereiro e 2 de março na Universidade do Minho (UMinho). Esta ativi-dade, organizada pelo Gabi-nete de Alunos de Engenha-ria Biomédica (GAEB), tem como principal objetivo dar a conhecer o curso em ques-tão. Dado que é um mestra-do integrado (com a duração total de 5) anos, os alunos que o frequentam devem, no seu 4ºano, optar por escolher um “tronco” de unidades curriculares específicas de acordo com as suas perspe-tivas profissionais. De acordo

ta pública’ para modernizar e reformar todo o esquema de intervenção e vamos discuti--lo, em primeira mão, com os coordenadores das uni-dades de investigação e com os reitores na sexta-feira (18 de fevereiro). Irei formar uma avaliação com calma e mode-ração e, sobretudo, envolven-

do em diálogo muito estreito com a comunidade científi-ca”, garantiu o ministro. Esta medida levantou algumas questões, principalmente por parte dos bolseiros e investi-gadores, que insistiram com o ministro se este Governo tem novas medidas de apoio à contratação e à investiga-

ção. No entanto, Manuel Heitor respondeu que “o desemprego científico não se resolve com uma bolsa. É necessário continuar a alar-gar as bolsas em formação avançada, para início à inves-tigação, ao doutoramento e pós-doutoramento, mas seria desejável que depois houves-

se um contrato de trabalho e o ingresso numa carreira académica ou empresarial. A bolsa é apenas um estímulo ao emprego científico”, disse, lembrando que “as bolsas no país têm sido usadas e (re)usadas devido às dificuldades financeiras de estabelecer contratos nos últimos anos e, com as medidas de auste-ridade, tornou-se impossível a contratação”. O único “se-não” apontado pelo ministro é conseguir o financiamento suficiente para a investiga-ção, no qual todos devemos adotar “maior coresponsabi-lização”. Para já, a primeira etapa está definida: a criação de um grupo de coordenação desta reforma que irá avançar em 2017. “Será um processo feito com calma, ponderação e em diálogo estreito com a comunidade científica”, ga-rantiu. Até lá, referiu o go-vernante, “irá vigorar a atual avaliação”.

com a organização “o objeti-vo principal é apresentar os ramos de mestrado que o curso oferece aos estudantes, funcionando como um enor-me apoio para os elucidar acerca do conteúdo oferecido em cada uma das opções”. A par do evento, que já se reali-za há 11 anos e este ano esta-rá presente no CP2, auditório b1, são convidadas inúmeras figuras ligadas à área da En-genharia Biomédica que irão trazer perspectivas diferentes sobre esta área de trabalho. Segundo a organização, as Jornadas pretendem aproxi-mar os estudantes do tecido empresarial de maneira a que os futuros profissionais possam perceber como fun-ciona o universo laboral da

Engenharia Biomédica. Du-rante os três dias do evento a agenda vai ser preenchida com palestras e workshops. Para dar início às atividades no dia 29 de fevereiro haverá uma apresentação do ramo de biomateriais, reabilitação e biomecânica com a presen-ça do seu respetivo diretor de curso. Irão, ainda, ser apre-sentados os restantes ramos de informática médica, clínica e eletrónica médica. O evento conta, ainda, com a presença de Alexandre Mendes que irá falar das potencialidades e da diversificação desta área de trabalho, fazendo, desta forma, uma aproximação ao plano de estudos do curso na academia minhota que, se-gundo o GAEB, “é um curso

que abrange várias áreas, o que dá um imenso potencial aos alunos de serem excelen-tes profissionais em ramos diferentes da área da saúde”. O encerramento deste evento será marcado por workshops do LIFTOFF, gabinete de em-preendedorismo, e do GIP, Gabinete de Inserção pro-

fissional da Associação Aca-démica da Universidade do Minho (AAUM), bem como uma sessão expositiva dos programas de ERASMUS dada pelos Serviços de Re-lações Internacionais (SRI), dando assim uma perspetiva mais ampla aos futuros enge-nheiros.

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PREPARA O TEU FUTURO

Ofertas de emprego

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EmpreendedorismoEmpregabilidade

http://liftoff.aaum.pt/facebook.com/aaum.liftoff

>> 24 de fevereiroStart&Up

> 26 de fevereiroSemana da Inovação do Departa-mento de Produção e Sistemas

> 16 de marçoSeminário O Capital da Juventude

www.aaum.pt/gip

Gabinete-de-Inserção-Profissional-da-AAUM

Ofertas de emprego disponíveis em www.aaum.pt/gip

Os interessados deverão enviar as suas candidaturas para [email protected]

> 02 de abrilInteligência Emocional

SOFTWARE ENGINEER| M/F| SWEDENRequired profile:- MSc / BSc Engineering degree or similar.- Experience of design and develop embedded real-time software, in-cluding some experience on safety critical (auto-motive, military, medical) design and testing.- Knowledge of program-ming software, including C, C++ and GUI (graphic interface).- Knowledge of microcon-

trollers like: ST, Micro-chip, Freescale, Atmel, Infineon, etc.- Knowledge with CAN, LIN or similar interfaces.- Experience from ISO 16750, IEC 61508, MIS-RA, Autosar and ISO 26262 or similar is valu-able.- Fluency in spoken and written English.How to apply:Best before March 30th, 2016, by registering your CV and motiva-tion letter at the com-

pany webpage: https://ka.easycruit.com/va-cancy/application/1390516/87533?iso=gb CHEFE DE PRODUÇÃO| M/F| BRAGA- Funções de controlo da produção, logística e supervi-sor.- Dinâmico, flexível com es-pírito de liderança,- Conhecimentos de gestão para fazer o controle dos custos relacionados com a produção.- Fluência em Inglês fluente

(preferencial).- Salário negociável dependen-do da experiência anterior do candidato. COMERCIAL FIOS TÊXTEIS | M/F | BRA-GA E GUIMARÃES Licenciatura em Engenharia Têxtil;Elegível para estágio profis-sional (preferencial);Com ou sem experiência profis-sional;Dinamismo;Gosto pela área comercial;Pessoa responsável.

Reabialitação profissionalFinanciamento de produtos de apoio - Apoio financeiro às pessoas com deficiência e incapacidade para a aquisição, adap-tação ou reparação de produtos, dispositivos, equipamentos ou sistemas técnicos de produção especializada ou disponíveis no mercado que sejam indispensáveis para prevenir, compensar, atenuar ou neutralizar as limitações de atividade e res-trições de participação que prejudiquem, dificultem ou inviabilizem o acesso e frequência da formação profissional ou a obtenção e manutenção do emprego e a progressão na carreira.DestinatáriosPessoas com deficiência e incapacidade que comprovadamente vêem vedado ou dificultado o acesso ou a frequência de ações de formação profissional e/ou o acesso, a manutenção ou a progressão no emprego, por falta de produtos de apoio.ApoiosComparticipação do IEFP no custo com a aquisição, a adaptação ou a reparação dos produtos de apoio, correspondente a:100% do custo quando este não for comparticipado pelo sistema ou subsistema de saúde ou companhia seguradora de que a pessoa seja beneficiáriaDiferença entre o custo da aquisição, reparação ou adaptação e o montante de comparticipação a que tenha direito, através do sistema ou subsistema de saúde de que a pessoa seja beneficiária ou da respetiva companhia seguradora►Medida financiada pelo Portugal 2020 Todas as informações em www.iefp.pt

Foi assinado um protocolo entre o LIFTOFF e a Sol do Ave - Associação para o desenvolvi-mento integrado do Vale do Ave. Na base desta nova parceria está:- a necessidade de promoção da aproximação aos jovens empreendedores;- a necessidade de desenvolver mecanismos de cooperação que tornem possível, e promo-vam, o desenvolvimento de ideias de negócio. As entidades comprometem-se a colaborar entre si, tendo em vista a prossecução dos se-guintes objetivos gerais:- Colaboração no âmbito da formação dos jovens empreendedores e do desenvolvimento das suas ideias de negócio;- Contribuição para o desenvolvimento nos jovens empreendedores de uma cultura empre-endedora, aberta à partilha de informação e à melhoria contínua. Mais informações sobre a Sol do Ave em www.soldoave.pt

Estão abertas as inscrições ao programa Inteligência Emocional.

Durante esta viagem, vão falar-se de temas que irão proporcionar um conhecimento mais profundo sobre as nossas Emoções e de que for-ma elas interagem potenciando ou limitando os nossos comporta-mentos. No final os participantes terão ferramentas para desenvolver a sua Inteligência Emocional e criar relações positivas e potenciado-ras.

A importância da Inteligência Emocional no contexto atual e as suas dimensões, Ferramentas de trabalho sobre as Competências Pessoais e Gestão das Relações e Empatia serão algumas das temáticas abor-dadas.

Sabe mais em liftoff.aaum.pt

Dado o sucesso das duas edições anteriores, o Liftoff está a preparar a 3ª edição do programa “Alto Desempenho”.

Este programa visa ajudar os participantes a desenvolver o “mind-set” ideal para criar atitudes para vencer em todos os aspetos da vida.Consiste em 3 sessões de orientação com 3 temas diferentes direcionados para aqueles que são “contentes mas insatisfeitos”. Cada sessão de orientação terá a duração de 120 minutos. Serão sessões num ambiente relaxado mas totalmente focado cujo objetivo principal é dotar os participantes com ferramentas práticas de trabalho de forma a construírem o seu projeto com os passos necessários para potenciar o seu sucesso.

As sessões terão um seguimento lógico. Associamos ainda a cada sessão uma tarefa a ser realizada até a próxima sessão com a intenção de que os participantes deem passos concretos no sentido dos seus objetivos. Contudo, é permitida a inscrição por sessão garantindo o bom aproveitamento da mesma.

Este programa usa na sua conceção e preparação das sessões ferramentas poderosas de Inteligência Emocional, Coaching e Programação Neurolinguística.

Todas as informações estão disponíveis em liftoff.aaum.pt

Programa Trainee CTTObjectivos: a captação de talentos, através da organização de estágios com a duração de 18 meses, que possibilitam a passagem por três áreas de negócio e o acesso a 274 horas de formação sobre a cultura, negócio e processos da empresa.Os CTT já estão a aceitar candidaturas para o programa, mas o seu início está previsto para setembro de 2016 .As condições de acesso ao programa são as seguintes:-Mestrado concluído há menos de 2 anos, preferencialmente nas áreas da Engenharia e Gestão;-Média igual ou superior a 14 valores;-Idade até aos 25 anos;-Experiência profissional inferior a 2 anos.Todas as informações em http://www.ctt.pt

Parceria com a Sol do Ave

Programa Inteligência Emocional

3ª Edição Programa “Alto Desempenho

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TOP RUM18 de fevereiro de 2016

1 - Lazarus - David Bowie

2 – Miragem - Peixe:Avião

3 - Take It There - Massive Attack & Tricky & 3D

4 - Gardenia - Iggy Pop

5 - Birthday Card - Marcus Marr & Chet Faker

6 – The Less I Know The Better - Tame Impala

7 – The Wheel - PJ Harvey

8 - 600 Dias (Ou Mantra dos 20 Anos) - Boogarins

9 – I Exhale - Underworld

10 - Emotional Mugger / Leopard Pristestess - Ty Segall

BRAGA

MÚSICA The Flamenco Thief24 de fevereiro – 22h30Livraria Mavy

Roi Casal + Canto D’Aqui27 de fevereiro – 21h30Theatro Circo

DANÇA “Still Life”25 e 26 de fevereiro – 21h30Theatro Circo

INSTALAÇÃO “Con+ainer”27 de fevereiro – 22h30gnration

GUIMARÃES

MÚSICA Salto26 de fevereiro - 24h00CCVF

FAMALICÃO

MÚSICA Deolinda26 e 27 de fevereiro – 21h30Casa das Artes BARCELOS

TEATRO“Os Músicos De Bremen”Companhia de Teatro de Braga24 de Fevereiro – 21h30Teatro Gil Vicente

AGENDA CULTURAL

LEITURA EM DIA

11 – Trouble - Cage The Elephant

12 - Nothing Left - Lou Doillon

13 - Sleeping Alone - The Cactus Channel fest. Chet Faker

14 - Disappointing - John Grant

15 - Vicious - Bed Legs

16 - Floridada - Animal Collective

17 – Like Kids - Suede

18 - Perfectly Fine - Vaarwell

19 - Five Minutes - Her

20 – Adore - Savages

22/2 – A Paixão do Con-de de Fróis – Mário de Carvalho(ed.Porto Editora) ; A reedição do aclamado romance de Mário de Carva-lho, excelente contista, que retoma um dos aspectos mais importantes da Lite-ratura: o pícaro, o absurdo das situações, o transcender dos homens, levando – os à tragédia pessoal e coletiva. Obrigatório.

23/2 – A Contradição Hu-mana – Afonso Cruz(ed.Caminho) ; Livro premiado, mostra um dos lados mais engenhosos de um dos es-critores mais importantes da nova geração portuguesa. Ler e reler por miúdos e graú-dos.

24/2 – A Rainha Lingua-ruda – Carlos J.Campos(ed.Verso da História) ; Continua a saga de Gaston e compa-nhia; uma princesa, depois rainha, não se cuida e diz mal de todas e de todos. Bom, só lendo e apreciando a criativi-dade pictórica deste autor.

Para ouvir de segunda a sexta (9h45/14h45/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

25/2 – Uma Aventura Debaixo da Terra – Mac Barnett, ilus.Jon klassen(ed.Orfeu Negro) ; O Manel e o João, numa segunda-feira, decidem cavar um buraco na terra. Escavando para a direita, para a esquerda, acreditam que irão encontrar algo de mágico, no mínimo, e mais não é dito. Leiam e perceberão como se escreve uma obra-prima.

26/2 – Barafunda – Afonso Cruz e Marta Bernardes(ed.Caminho) ; Usa e parodia o famoso livro Matadiálogos de Gregory Bateson. Os dois autores lança desafios aos mais pequenos e piscam o olho aos adultos. Inteligente e apelativo.

CD RUM

ABEL DUARTE

[email protected]

Shearwater - “Jet Plane and Oxbow”

mensagem. Apesar de algum misticismo e experimentalis-mo, as canções não deixam de ser atraentes, transportan-do-nos pelo universo indie com raízes folk.

Os texanos Shearwater já contam com década e meia de existência e lançaram re-centemente “Jet Plane And Oxbow “, o seu nono álbum de originais. Jonathan Mei-burg, mentor do projeto, descreve o seu novo trabalho como um “disco protesto”, denunciando um mundo abalado pelo consumismo e uma cada vez maior amea-ça ambiental. “Jet Plane And Oxbow” torna-se assim uma forma de intervenção, já que é bastante crítico, tanto a nível social como político. Nesse contexto, não é de estranhar que nas letras das canções surjam cenários de

praias sangrentas, resultan-tes do desaparecimento da camada de ozono. A música pretende acompanhar a líri-ca, soando, assim, bastante potente para fazer passar a

universidade do algarve esteve de “portas abertas”

DEOLINDA

CÉSAR RODRIGUES

[email protected]

A Universidade do Algarve recebeu mais de 2.000 os alunos do ensino básico e se-cundário na passada quinta- feira. “O objetivo principal do evento foi divulgar a oferta formativa e a investigação produzida na Universidade do Algarve, através de um leque variado de atividades, que in-cluiu visitas guiadas, palestras, demonstrações e sessões des-portivas”, informou a institui-ção em comunicado. A univer-sidade também contou com a presença de docentes e ou-tros agentes educativos neste “Dia Aberto” que se realiza anualmente. Segundo a ins-tituição, as atividades foram pensadas “de forma a desafiar e interpelar os conhecimentos dos jovens, estimulando o seu sentido crítico, a assimi-lação de novos conceitos ou a estruturação de matérias já

abordadas em sala de aula, através das várias disciplinas que constituem os currículos do ensino básico e secundá-rio em Portugal”. Os jovens estudantes tiveram a oportu-nidade de assistir e participar em atividades que contem-

plam as seis áreas de ensino e investigação da Academia (Artes, Comunicação e Patri-mónio, Ciências Sociais e da Educação, Ciências e Tecno-logias da Saúde, Ciências da Terra, do Mar e do Ambiente, Economia, Gestão e Turismo,

Engenharias e Tecnologias) e de participar numa “viagem ao mundo da investigação”. Em simultâneo, decorreram atividades como Futebol Ame-ricano, Rugby, Golfe, Escalada, Ténis e várias aulas de grupo, abertas a todos os participan-

tes. A Universidade do Algar-ve, com sede e instalações em Faro e com um departamento em Portimão, é uma escola pública com cerca de 1.100 tra-balhadores, divididos em 700 docentes e 400 não docentes, e 8.000 alunos.

UNIVERSITÁRIO

PUB.

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MEMES UM - Esmiuçando a Academia E então amigos? Que tal essa ressaca da semana da Euforia? Para a próxima bebam

água. Agora vão ter 2 meses e meio a queimar pestanas até à próxima festa, o Enter-

ro. Não se preocupem, passa rápido. Metam-se numa mala e vão à socapa à Gata na

Praia se tiverem assim tantas saudades de gregar o chão todo e rastejar.

Assim ninguém consegue estudar.Quem nunca fez isto?

Nunca vi gráfico tão verdadeiro.

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CULTURA

PEDRO SOUSA

[email protected]

Os Salto têm um novo disco e vão a Guimarães apresentá-lo na próxima sexta-feira. O gru-po deu início ao seu percurso em 2006, sendo a banda for-mada pelos primos Guilherme Tomé Ribeiro e Luís Montene-gro. Em 2012, com a produção de New Max (uma das “me-tades” dos Expensive Soul), editam o primeiro álbum, no qual assumiram voz, guitarra, ritmos e sintetizadores. O pri-meiro single, “Deixar Cair”, ra-pidamente escalou os “tops” em Portugal. Passados dez anos da sua génese, a banda portuense conta também com Tito Romão na bateria e Filipe

Louro no baixo e assim nos re-velam parte do resultado dos últimos três anos repartidos entre o estúdio, a sala de en-saios e os cerca de 80 concer-tos que os fizeram passar, por exemplo pelos festivais NOS Alive, Super Bock Super Rock, Sudoeste TMN, Vodafone Me-xeFest, Vodafone Paredes de Coura ou, ainda, Rock in Rio Lisboa. Foi em digressão que os quatro músicos escreveram as canções de “Passeio das Virtudes”. Os concertos servi-ram de laboratório para a es-crita das músicas, onde sabe-mos que houve uma sinergia de papéis e troca de ideias. Os arranjos musicais estão mais organizados do que nunca, no entanto, a performance é mais

natural e instintiva. Com letras em português, um pop rock dançável que divide arranjos instrumentais empolgantes e embalos vocais bem doceis, o fresco “Passeio das Virtudes” promete boas viagens ao som da banda portuense. Depois do álbum homónimo de 2012 e do EP Beat Oven em 2014, os Salto regressam, assim, para mais um longa-duração. “Mar Inteiro” e “Lagostas”, os dois singles lançados no último ano, abriram caminho a um terreno bem fértil que será, certamente, solidamente ocupado pela banda. O novo trabalho é marcado pela ma-turação musical do ex-duo. O registo demarca-se como sen-do mais eletrónico, numa val-

sa constante em que guitarras elétricas e sintetizadores são o metrónomo da dança. “Em Paz Com Falhas” tem feições de Mac DeMarco: não só pelo sintetizador desengonçado, pelo qual o cantor canadiano é famoso, mas pela aragem geral da música. Ora, isso não é mau. Conseguir transportar de forma bem sucedida essa aura para o panorama musical português demonstra a capa-cidade da banda. Nas palavras de Luis Montenegro à webzine “Arte-factos”, o novo album traz-nos “a frescura da voz do Guilherme, a eletrónica na onda do Beat oven, um boca-do do rock que temos andado a ouvir, a própria organicidade do concerto, diferentes experi-

ências musicais… Mais explo-rações sónicas e instrumen-tais. Tanto mais de eletrónica como coisas mais orgânicas e se calhar menos aquele pop psicadélico, como do “Deixar Cair” ou da “Por ti demais”, para ser algo mais maduro”. Os Salto andam já pela estra-da fora com novos temas e histórias para contar. Dia 26 de fevereiro visitam o Centro Cultural Vila Flor (CCFV), em Guimarães, para convencer a audiência de que existe entu-siasmo no panorama musical nacional. Os bilhetes estão à venda pelo valor de três eu-ros. O concerto arranca assim que os primeiros segundos de sábado derem sinal de vida (24h00).

o “passeio das virtudes” faz-se em guimarães

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