FALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, POLÍTICA, DIA A DIA, PAÍS, MUNDO, PLATEIA, FOLHAINVEST E PÓDIO.

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ANO XXVII – N.º 8.635 – SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

SUSTO NA DECOLAGEM PANE EM AVIÃO QUE SAIU DE MANAUS

Após o pouso de emergência, passageiros foram levados para o saguão do aeroporto O avião da TAM apresentou pane no piloto automático

UM VOO DA TAM QUE SAIU DE MANAUS PARA BRASÍLIA, COM 199 PESSOAS A BORDO, SOFREU UMA PANE LOGO APÓS A DECOLAGEM E TEVE DE RETORNAR AO AEROPORTO EDUARDO GOMES, NA TARDE DE ONTEM. O DEPUTADO ESTADUAL SINÉSIO CAMPOS, QUE ESTAVA NA AERONAVE, DISSE QUE OS PASSAGEIROS PERCEBERAM ALGO ERRADO COM A TURBINA DO AVIÃO, QUE TREMEU TRÊS VEZES NO MOMENTO DA SUBIDA. DIA A DIA A7

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Vasco deixa o Flu para trás

No clássico entre Fluminense e Vas-co, o time alvinegro venceu a partida por 1 a 0, no estádio do Engenhão, e chegou aos 14 pontos, ocupando a terceira colocação. Pódio D4

Alonso sem lesões graves

O piloto espanhol Fernando Alonso bateu sua McLaren quando faltavam 22 minutos para o encerramento da parte matinal do último dia de treinos, em Barcelona. Última Hora A2

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“Negrete” (à direita) fi cou pouco tempo na banda de Renato Russo

Ex-Legião é achado mortoO ex-baixista da banda Legião Urbana, Renato Rocha, 53, conhecido

como “Negrete”, foi encontrado morto na manhã de ontem em um hotel próximo à praia da Enseada, no Guarujá. Plateia B5

O padre Charles Burrows disse que foi impedido pelas autoridades da Indonésia de dar extrema-un-ção a Marco Archer, fuzilado no dia 17 de janeiro. “O brasileiro teve de ser arrastado da cela chorando e gritando ‘ajude-me’”, disse. País B1

‘Ajude-me’, gritou Marco Archer pouco antes da execução

Marco Archer foi arrastado da cela chorando, diz padre

Especialistas em fi nanças sugerem troca da poupança por outras aplica-ções em renda fi xa, que podem ter rendimento maior. FOLHAINVEST

Poupança deve perder para infl ação

FINANÇAS

Especialistas em fi nanças sugerem

ções em renda fi xa, que podem ter

E O OSCAR VAI PARA...O primeiro prêmio da noite na cerimônia do Oscar 2015 foi para J.K. Simmons

(foto), escolhido melhor ator coadjuvante pelo fi lme “Wilplash”. Última Hora A2

Resgate no rio NegroINCIDENTE

Inspetores Navais da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental resgata-ram oito homens que fl utuavam em uma boia fundeada no rio Negro, na orla central de Manaus. A pequena embarcação em que estavam virou e nenhum deles usava colete salva-vidas. Última Hora A2

Em entrevista ao EM TEMPO, a can-tora Paula Toller (foto) fala sobre seu mais recente álbum, “Transbordada”, o quarto da carreira solo. Plateia B5

Capital no roteiro de Paula Toller

NOVO ÁLBUM

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Fernando Alonso sofreu uma concussão em acidente

MÁX.: 31 MÍN.: 23TEMPO EM MANAUS

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A2 Última Hora MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Concurso n. 691 (21/02/2015)

Extração nº 04947 (21/02/2015)

FEDERALFEDERAL

Prêmio Bilhete Valor (R$)

1º 75.507 500.000,00

2º 29.524 35.200,00

3º 30.557 34.000,00

4º 24.851 33.080,00

5º 28.523 32.000,00

Concurso n. 1361 (20/02/2015)

14 15 19 25 44 47

DUPLA-SENADUPLA

Primeiro sorteio

03 08 10 18 32 37

Segundo sorteio

Concurso n. 1532 (21/02/2015)

LOTOMANIALOTOMANIA

05 08 14 16 17

21 27 38 49 50

51 54 57 61 66

75 77 83 92 94

Concurso n. 3720 (21/02/2015)

23 31 33 34 40

QUINAQUINA

LOTOFÁCILLOTOFÁCIL

TIMEMANIATIMEMANIA

17 38 48 64 68 73 79

Time do coração

SANTO ANDRÉ/SP

LOTERIAS

Concurso n. 1680 (21/02/2015)

MEGA-SENAMEGA-SENA

FONTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

23 37 38 46 47 51

01 02 04 05 07

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Concurso n. 1173 (20/02/2015)

Homens são salvos no rio NegroOito homens que fl utuavam

em uma boia fundeada no rio Negro nas proximidades do caís das Torres, na orla central de Manaus, foram resgatados pela Marinha, na tarde de ontem, após a em-barcação de pequeno porte (bote de alumínio), em que se encontravam virar no rio Negro. O resgate foi feito pelos inspetores navais da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC).

Segundo informou a Mari-nha, o mau tempo pode ter sido a causa do acidente, que

só não teve danos maiores, devido ao imediato socorro recebido dos militares da Marinha, que atuavam no rio Negro, durante o ocorrido.

Dos oito homens que se encontravam no bote ne-nhum utilizava coletes sal-va-vidas, um dos itens exi-gidos pelas autoridades marítimas. Além da falta do colete, a embarcação não era inscrita na Capitania.

Segundo a assessoria, a Ma-rinha empregou dez militares no salvamento e resgate das vítimas, duas lanchas, boias

e coletes salva-vidas e abri-rá um inquérito para apurar as causas e possíveis res-ponsáveis pelo afundamento da embarcação.

Durante a inspeção naval realizada ontem, 76 embarca-ções foram abordadas, sendo 18 notifi cadas e seis apreen-didas. Em caso de denúncias ou pedidos de socorro em toda a Amazônia Ocidental, ligue gratuitamente para 185 (socorro e salvamento) e para 0800 280 7200 para denúncias (Disque Segurança à Navegação).

RESGATE

Embarcação da Marinha resgata homens que fl utuavam em boia fundeada no rio Negro

Simmons é o melhor coadjuvanteOSCAR 2015

O ator J.K. Simmons levou o Oscar de melhor ator co-adjuvante por sua atuação em “Whiplash”, do cineasta Damien Chazelle.

No filme, ele interpreta Terence Fletcher, um rígido professor de conservató-

rio que leva um novato aluno de bateria, Andrew (Miles Teller), a ultrapas-sar todas as barreiras fí-sicas e psíquicas na busca pela perfeição técnica no instrumento. No discurso, Simmons agradeceu à fa-

mília, em especial à mulher, Michelle Schumacher.

“Agradeço pelo seu amor, sacrifício, paciên-cia. Você é extraordiná-ria”, discursou, após ser ovacionado pela plateia do Dolby Theatre.

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J.K.Simmons no fi lme “Whiplash” que lhe rendeu o Oscar

Estudante é executada em casa

A Polícia Civil do Ama-zonas investiga a morte da estudante Ellen Leite dos Santos, 21. A jovem foi assassinada com três tiros na cabeça dentro da sua casa, na rua Criciú-ma, localizada no bairro do Alvorada, Zona Centro-Oeste, na noite de sábado, por volta das 20h.

Amigos da vítima e fa-miliares afi rmaram que o trafi cante conhecido como “Marcos Pará” foi o autor da ordem para o assassinato de Ellen. Preso durante ope-ração contra o tráfi co de drogas pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), o su-posto mandante do crime é um dos integrantes da facção criminosa Família do Norte (FDN).

Membros da família con-taram que Ellen estava em frente de casa quando os pistoleiros chegaram. A jo-vem chegou a correr para dentro de casa, mas, os assassinos a perseguiram até dispararem os três ti-ros. A morte teria sido en-comendada por vingança porque Ellen teria trocado de namorado e depois en-gravidado dele.

CRIME

Wesley Clark afi rmou que amigos dos EUA estão por trás do grupo terrorista

Aliados criaram o Estado Islâmico, diz ex-general

O general norte-ame-ricano aposentado, Wesley Clark, que foi comandante su-

premo aliado na Europa entre 1997 a 2000, reconheceu que aliados dos Estados Unidos criaram o grupo Estado Is-lâmico (EI) para fazer frente ao movimento de resistência libanês Hezbollah. “O Estado Islâmico começou por meio do fi nanciamento de nossos amigos e aliados”, confessou Clark em uma entrevista para a CNN, no último dia 17.

As declarações do ex-gene-ral fazem parte de uma série

de acusações feita por altos funcionários do governo e dos círculos militares norte-ame-ricanos contra seus aliados no Oriente Médio. “Se você precisa de alguém que vai lutar até a morte contra o Hezbollah procure fanáticos e fundamentalistas. Só eles podem lidar com o Hezbollah”, disse ele em referência ao grupo libanês responsável por expulsar as tropas israelenses que ocupavam o Líbano até o ano de 2000.

O ex-general não especi-fi cou quais aliados estavam envolvidos na criação do EI.

Porém, analistas apontam que os aliados a que se refere Clark são a Turquia, Catar, Arábia Saudita e Israel, este último o principal interessado no enfraquecimento do Hez-bollah. Em seu livro de 2003, Clark escreveu que os Estados Unidos realizaram uma cam-panha de guerra que havia começado no Iraque e que se estenderia a Síria, Líbano, Líbia, Somália, Sudão e, em última instância, o Irã.

Em 23 de outubro de 2014, o subsecretário norte-america-no do Tesouro David S. Cohen, acusou a Turquia e o curdos do

Curdistão iraquiano de vender, ilegalmente, petróleo roubado da Síria e do Iraque pelo EI.

Antes dele, em 2 de outubro de 2014, em uma conferência em Harvard, o vice-presiden-te Joe Biden acusou, igual-mente, a Turquia, a Arábia Saudita, o Catar e os Emira-dos Árabes Unidos de apoiarsecretamente o EI.

No último dia 30 de janeiro, o rabino israelense Nir Ben Artzi afi rmou que o EI é “um aliado de Israel”. “Deus lançou o EI contra as nações que querem acabar com Israel”, disse Artzi, na ocasião.

Mesquita mais antiga de Anbar, no Iraque, foi implodida, no último sábado (21), pelo grupo EI que ataca muçulmanos e cristãos

REPRODUÇÃO

DIVULGAÇÃO/MARINHA

Alonso teve lesão cerebral

Os problemas da McLaren nesta pré-temporada da F-1 pioraram ontem (22) depois que Fernando Alonso sofreu um aci-dente no último dia dos treinos. O espa-nhol perdeu o con-trole de sua McLaren quando completava a 21ª volta e bateu com a lateral direita no muro da Curva 3 do circuito de Montmeló, em Barcelona.

Alonso foi levado de helicóptero a um hospital, onde os exa-mes detectaram uma concussão (lesão ce-rebral passageira). Ele passou a noite em observação.

Sem explicaçõesAs causas da batida

do piloto não haviam sido explicadas pela McLaren, que encer-rou mais cedo os tes-tes de domingo.

“O acidente foi uma destas coisas que acontecem em tes-tes, infelizmente. Por sorte ele está bem”, afi rmou Eric Boullier, chefe da McLaren.

FÓRMULA 1

EMERSON QUARESMAEquipe EM TEMPO

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015 A3Opinião

A reforma político-administrativa, anunciada desde os planos municipal e estadual até o federal, criou muita expectativa, mas a demora em sua implantação e a confi rmação dos mesmos nomes nos mesmos cargos começa a dar a impressão de que o ano 2014 ainda não acabou: as mudanças, garantidas com muita ênfase, perdem o crédito e perder o crédito, hoje, em qualquer grotão do Brasil, não é tão difícil, muito pelo contrário – a novel classe média já sente no bolso.

No nível estadual, a disputa interna por sabe-se lá o que (afi nal, o que se pretende, além das reitera-das intenções de “cortar os gastos” do governo, feitas pelo próprio governo?), até a semana passada, só tornou público o que não pode ser catalogado, senão na categoria de boatos ou das corriqueiras tentativas de “queimar” o eventual candidato a eventual cargo – é, tudo assim sem afi rmação. E um dos assuntos que mais frequentaram essa cozinha foi o da mudança do secretário de Cultura, Robério Braga, por nomes nunca antes celebrados na área que ele domina.

Somente o Brasil (o fenômeno é, sim, nacional) e suas capitanias hereditárias ainda não despertaram para o fato de que a cultura se tornou parte da economia dos países exportadores de mercadorias e ideias, produzidas para tornarem-se hegemônicas no mercado globalizado. Em Manaus, por exemplo, cuja paisagem permanece submersa no lixo pré e pós-eleitoral de muitas décadas, fala-se de turismo como quem discute a existência ou não de vida em outros planetas. E o que estava dando certo fi ca sob ameaça de acabar. O Festival de Ópera é vítima desse equívoco: pretende-se realizá-lo de dois em dois anos, “para cortar gastos”. No Brasil e suas capitanias hereditárias, cultura é gasto, e não investimento. As palavras perderam o signifi cado original. Mudar é fi car. Onde já se viu?

Contexto3090-1017/98115-1149 marioadolfo@emtempo.com.br

Para o ex-presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que mesmo fora do cargo continua tendo a coragem de colocar a boca no trombone e denunciar o que está errado neste país, quando a maioria das autoridades silencia.

Joaquim Barbosa

APLAUSOS VAIAS

Mamata

O ex-senador Antônio Car-los Konder Reis, por exemplo, recebe R$ 33,7 mil pelo IPC e mais R$ 23,8 mil por ter sido governador biônico por Santa Catarina, durante a ditadura militar.

Até tu, Maciel?

O ex-senador Marco Maciel (DEM-PE) acumula a aposen-tadoria do IPC, no valor de R$ 30,8 mil.

E mais a pensão especial de R$ 30,4 mil por ter sido governador de Pernambuco.

Basta 4 anos

São 242 deputados e se-nadores que conseguiram a aposentadoria a partir de oito anos de contribuição. Para governadores da maioria dos Estados, basta um mandato de quatro anos.

Extinto em 99

Em muitos casos, apenas alguns meses no cargo já garantem o privilégio.

A despesa é paga pelo contribuinte. Tudo normal se o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) não tivesse sido extinto em 1999, mas continua a sangrar os cofres públicos.

Rede de intrigas

Atenção futriqueiros de plantão.

Qualquer notícia sobre reforma administrativa no governo, substituição de se-cretários, extinção de secre-tarias e demissões a rodo devem ser avaliadas com muito cuidado.

O governador José Melo sequer está em Manaus.

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Ao menos até domingo ele se encontrava em São Paulo, realizando um check up rotineiro.

Bolsa de apostas

Então, tem muita gente aproveitando a ausência do homem para criar terror e, quem sabe, até inserir seu nome na bolsa de apostas para compor o novo secre-tariado.

Lições do celular

Ao explicar a nova política tarifária com bandeiras para o consumidor usar de forma inteligente a energia e aju-dar a reduzir o desperdício, o ministro Eduardo Braga, das Minas e Energia, fez uma comparação com o uso do celular.

— Quando lançaram o celu-lar, ele era usado a qualquer hora e a qualquer momento e o que acontecia? No fi nal do mês vinha uma conta que surpreendia.

Consumo inteligente

De acordo com o ministro, com o tempo, o brasileiro aprendeu a usar o celular de forma racional.

— A energia nós precisa-mos também de forma inte-ligente, racionar e sabermos usar para que ela não seja desperdiçada.

Acabou a graça

A Prefeitura de Manaus resolveu colocar ordem na parafernália que é o trânsito

na avenida Francisco Queiroz, principal acesso para o con-junto Manoa, zona Norte.

Ordem na zona

Uma equipe de 13 agentes do Manaustrans entrou de sola e de talão de multas em punho, colocando ordem na casa, au-tuando 15 condutores.

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Os fi scais fl agraram veí-culos estacionados em locais proibidos por sinalização; so-bre a calçada; em esquinas e na contramão de direção.

Faixa de Gaza

Como perguntar não ofen-de, CONTEXTO quer saber quando o Manaustrans vai passar no bairro do Coro-ado.

Ali os absurdos acontecem a toda hora, parece até a Faixa de Gaza, com tantos confl itos.

Vale tudo

Existem até casos de es-tacionamento em fi la dupla e carros de refrigerantes fe-chando um lado inteiro da pista.

Isso tudo nas estreitas rue-las do bairro.

Bateu, levou

O ex-presidente do Supre-mo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa sugeriu a demissão do ministro da Jus-tiça, José Eduardo Cardozo.

Levou tanto sarrafo na im-prensa, que resolveu recorrer novamente à sua conta na rede social Twitter para se defender das reações às suas recentes postagens.

Para a política de sucateamento pro-fi ssional da Suframa. Hoje, existem qua-dros técnicos dentro da autarquia que, apesar da competência, não chegam a ganhar R$ 2.000. Um absurdo! E pensar que a Suframa, num tempo não muito distante, chegou a pagar os melhores salários do Estado.

Sucateamento da Suframa

O Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), que acabou oficialmente há 16 anos, já consumiu R$ 2 bilhões dos cofres públicos, segundo informações do site Congresso em Foco.

De acordo com a reportagem, a situação é agravada porque há várias situações em que as aposentadorias se acumulam.

Previdência fantasma paga R$ 2 bilhões

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Editorialopiniao@emtempo.com.br

À caça de discos voadores

Nunca antes neste país se tornou tão evidente o ominoso e deplorá-vel crime organizado estabelecido por uma troyka maligna composta (1) de governantes, partidos, po-líticos e outros agentes públicos + (2) agentes econômicos + (3) agentes fi nanceiros.

Os envolvidos numa organização criminosa deste tipo se unem em parceria público/privada para a pi-lhagem do patrimônio público (PPP-PPP): são, antes de tudo, antirrepu-blicanos (porque atentam contra o bem comum) e inescrupulosos, além de portadores de caráter reprovável. A repressão desses degenerados e acelerados bem como o estabeleci-mento de medidas efetivas preven-tivas contra a nefasta governança e contra a corrupção se tornaram ina-pelavelmente imperiosos, para que o país se livre de se curvar (in extremis) ao up-grade do crime mafi oso (que ocorre quando o crime organizado se apodera do poder político, policial e judicial, para promover seus “negó-cios” de maneira impune).

Ao mesmo tempo, se não queremos jogar o Brasil na vala comum da bar-bárie primitiva, não há como imaginar a investigação e a responsabilização (penal, civil e administrativa) de to-dos os envolvidos de acordo com as regras do Estado de Direito vigente. Uma vez mais, estamos diante de um dilema (civilização ou barbárie?) e não nos cabe outro caminho que tomarmos uma decisão (individual e coletiva) de grande responsabili-dade. De acordo com o ranking da Transparência Internacional, depois do Brasil (72º) estão África do Sul (na mesma posição), Índia e Colôm-bia (94º), México, Argentina e Bolívia (106º), Rússia (127º), Paraguai (150º) e Coréia do Norte (175º – penúltimo lugar). Qualquer descrédito mais do Brasil já pode signifi car a antessala do nosso ingresso no rol dos países ou regiões reconhecidamente toma-

dos pelas máfi as (como o México e a Sicília, por exemplo).

A delação premiada, em si, tal qual regulada pela Lei 12.850/13, com ressalva de um ou outro ponto de duvidosa constitucionalidade, se de um lado pode revolucionar (como já está revolucionando) os métodos investigativos e probatórios do nosso país, de outro, também pode servir de instrumento de arbítrio, despotismo e tirania, com gravíssimas violações aos direitos e garantias fundamentais contemplados no nosso Estado de Direito. O grande risco (que, ao mesmo tempo, pode se constituir em fonte de uma enorme frustração coletiva) con-siste na futura declaração de nulidade de muitas das diligências (judiciais ou policiais) da operação Lava Jato (tal como já ocorrera com as Operações Satiagraha e Castelo de Areia).

A investigação e o processo contra o crime organizado não podem fugir dos limites fi xados pelo Estado de Direito; impõe-se o equilíbrio, sob pena de nulidade dos atos praticados, entre o garantismo e o efi cientismo. Os dois grandes direitos em jogo (li-berdade individual versus segurança da sociedade) devem ser conciliados. Isso se chama civilização. Não haveria espaço nem para um sistema dotado de exageradas hipergarantias para o criminoso nem para o chamado direito penal de guerra contra o inimigo (que admite a duplicidade de processo: um para o cidadão e outro para o inimigo, este último com garantias reduzidas), que signifi ca barbárie.

A delação premiada não pode se transformar numa extorsão premia-da (posto que, nesse caso, o risco de anulação futura é grande, para não dizer inevitável). Até mesmo o STF já advertiu que é preciso muito cuidado com as delações, porque é uma forma de a pessoa se livrar das suas responsabilidades narrando fatos ou incriminando pessoas de forma inverídica.

Luiz Flávio Gomes opiniao@emtempo.com.bropiniao

Luiz Flávio Gomes

Jurista, diretor-presidente

do Instituto Avante Brasil

Delação ou extorsão premiada?

Elviselvis@emtempo.com.br

A delação premiada, com ressal-va de um ou outro ponto de duvidosa constituciona-lidade, se de um lado pode revolucionar os métodos investigativos e probató-rios do nosso país, de outro, pode servir de instrumento de arbítrio, despotismo e tirania, com gravíssimas violações aos direitos e ga-rantias fun-damentais”

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A4 Opinião MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

FrasePainelVERA MAGALHÃES

Uma das possibilidades estudadas pela Sabesp para propor a revisão de suas tarifas além da infl ação prevê que os novos valores sejam acompanhados por um modelo de cobrança progressiva, de acordo com o consumo individual. A ideia, em discussão com o governo e com a agência que regula o setor em São Paulo, é incorporar o sistema de bônus e de multa, hoje em vigor em função da crise hídrica, de maneira permanente, sem a necessidade de medidas extraordinárias.

Meio cheio O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre-voou durante a semana passa-da a região de Campinas, no interior do Estado. Aliados do tucano dizem que ele se entu-siasmou com o nível de água dos rios, cheio em função das chuvas recentes.

Meio vazio Alckmin lamen-tou, no entanto, que não haja reservatórios para armazenar a água. A construção de duas represas na região está entre os projetos para os quais o tu-cano pediu ajuda fi nanceira do governo federal.

Intercâmbio O governo de São Paulo escolheu Paulo de Ma-galhães Bento Gonçalves para presidir a a CPTM, empresa de trens do Estado. O engenheiro, que estava no setor privado, já atuou na CBTU, do governo fede-ral. Seu nome deve ser submetido ao conselho nesta semana.

Mudou José Luiz Ribeiro (SDD) vai assumir a secretaria paulista de Emprego. O aliado de Paulinho da Força (SDD-SP) substituirá João Dado, afastado desde 14 de janeiro por motivos de saúde.

Romaria Aclkmin decidiu par-ticipar da comitiva paulista que

vai na quarta-feira a Brasília. O governador terá reuniões com José Eduardo Cardozo (Justiça) e com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para discutir medidas contra a onda de furtos a caixas eletrônicos.

Mesma tecla O tucano deve aproveitar o encontro com o peemedebista para tentar agilizar a tramitação do projeto que endurece pena para menores infratores.

Inimigo íntimo Um dirigente de uma central rival à CUT brinca com a decisão de convidá-la a participar da reunião de sin-dicalistas com Cunha, também na quarta: “É bom vigiar de perto”, diz.

Mantra Em resposta às acu-sações atribuídas a Ricardo Pes-soa, da UTC, de que doações à campanha de Dilma Rousseff tinham propina como origem, petistas martelam a tese de que a oposição também recebe recur-sos de empresas contratadas por governos que ela comanda.

Tudo junto Dentro dessa ló-gica, defendida por dirigentes do PT, todas as doações legais fi cariam sob suspeita.

Portas abertas De Sibá Machado (PT-AC), sobre en-contros de Lula com envolvi-dos na Lava Jato: “A oposição não precisa se preocupar tan-to com a agenda dele. Se for a São Paulo, também pode ser recebida pelo presidente”.

Melhor idade Em visita aos peemedebistas Renan Calhei-ros e Eduardo Cunha, um mi-nistro ouviu dos presidentes do Senado e da Câmara que a PEC da Bengala passa fácil pelas duas Casas.

Panfl etagem Um observa-dor diz que o STJ está paralisado à espera da escolha do novo integrante do STF.

Panfletagem 2 Com pelo menos seis postulan-tes à “promoção” para a corte suprema, integran-tes do governo temem o clima de ressentimento que vai ficar no tribunal após a decisão de Dilma.

Para inglês ver Ricardo Lewandowski, presidente do STF, fará palestra nes-ta segunda nas comemo-rações pelos 800 anos da Carta Magna, no Palácio de Buckingham, na Inglaterra.

Como está fi ca

Contraponto

Integrantes do governo paulista se reuniram na semana passada, no Palácio dos Bandeirantes, para discutir saídas para a crise hídrica com agricultores da região do Alto Tietê – uma das que mais sofrem com a estiagem.Um dos objetivos do encontro era tentar estabelecer métodos para identifi car produtores que não usam tecnologias avançadas de irrigação, e, por isso acabam gastando mais água que o necessário.Diante do impasse, um dos auxiliares de Geraldo Alckmin lembrou da Operação Lava Jato:– Vamos instituir a delação premiada – disse, para risos.

Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”

Se a moda pega

Tiroteio

DE EDUARDO SUPLICY, secretário paulistano de Direitos Humanos, sobre visita, ironizada pelo vereador Andrea Matarazzo, a enchente na cidade.

Matarazzo deveria visitar os atingidos pela inundação e recomendar que Alckmin faça logo as obras necessárias. Eu avisei a Haddad.

É recorrente a ideia de que o Poder Judiciário, o mais sagrado dos Poderes, recebe infl uência da política. Nos últimos tempos, o jogo de interesses ganhou maior atenção em função do contencioso envol-vendo atores políticos, cujos pro-cessos são julgados pelo STF. Daí a razão pela qual magistrados que ascendem às cortes judiciárias, por nomeação da presidente da Repú-blica, acabam entrando em versões de favorecimentos a determinados réus. Procede tal suspeita, sabendo-se que os ministros da alta corte permanecerão em seus cargos até a aposentadoria?

Analisemos a questão sob o con-ceito de politização do Judiciário. Primeiro, lembremos que, na visão aristotélica, o Judiciário cum¬pre uma função política; basta levar em consideração a cota política que Aristóteles atribuía ao cidadão, ao qual o fi lósofo atribuía o dever de participar da vida da cidade, sob pena de se transformar em “ser vil”. Nessa tarefa, o homem emprega seus dons naturais do entendimento e do instin-to para exercer as funções de senhor e magistrado. Se tal ensina¬mento for bem interpretado, não haverá restrição para se enxergar na missão dos juízes uma faceta política.

Na verdade, nos últimos anos, tem se observado intensa verbalização por parte de certos membros das altas cortes do Judiciário, na con-tramão do axioma que diz: “o juiz só se pronuncia nos autos”. Daí a impressão de que ministros, ao praticarem verborragia, descem do altar do Judiciário para os becos da política banalizada. Causa es-tranheza a desenvoltura com que alguns se relacionam com o mundo da politiquice. É verdade que outros se esforçam para abrir fl uxos de co-municação elevada com a sociedade. Em qualquer circunstância, porém, a expressão do Judiciário deve se inspirar no escopo da Justiça, evi-tando as suspeitas de que jogam nos bastidores ou vendem força no balcão de barganhas.

A imagem do Judiciário cai na lama quando se ouve notí-cia de juiz suspeito de negociar sentenças judiciais.

Outra frente polêmica é o do voto emotivo. Certos magistrados tenderiam a votar de acordo com in-teresses dos patrocinadores. Ora, o maior patrimônio de um juiz é a independência. Essa é a ferramenta para ele ultrapassar a barreira da democracia formal e galgar as fron-teiras da democracia substantiva. Ao juiz compete julgar conforme a consciência, indo contra a vontade de maiorias, defendendo direitos fundamentais, não se curvando às pressões midiáticas nem às cor-rentes de opinião. Infeliz¬mente, o Estado-Espetáculo tem ins-pirado as atuações de muitos operadores do Direito.

Não se pretende defender a tese de que o juiz precisa ves¬tir o fi gu-rino da neutralidade. Juízes insípidos, inodoros e insossos tendem a ser os piores. O que a sociedade quer é voltar a encontrar no Judiciário as virtudes que tanto enobrecem a magistratura e outros serventuários da Justiça: independência, saber jurí-dico, honestidade, coragem e capa-cidade de enxergar o ideal coletivo. Essa teia está furada.

Quais as razões? A ingerência do Executivo sobre o Judiciário é uma delas. O poder de fazer nomeação, por exemplo, estabelece influên-cia. A mão que pode nomear um magistrado permanece suspen-sa sobre a cabeça do escolhido, gerando retribuição. O Executivo acaba quase sempre levando a melhor. O jurista Paulo Bonavides lembra: “A Suprema Corte correrá o risco de se transformar em car-tório do Poder Executivo”.

Têmis, a deusa, tem uma venda nos olhos para representar a Justiça que, cega, concede a cada um o que é seu, sem olhar para o litigante. No Brasil, tem-se a impressão de que, vez ou outra, a deusa afasta a venda para dar espiar a clientela.

Twitter: @gaudtorquato

Gaudêncio Torquatoopiniao@emtempo.com.br

Gaudêncio Torquato

Gaudêncio Torquato

Jornalista, pro-fessor da USP,

consultor político e de comunicação

Não se pretende defender a tese de que o juiz preci-sa ves¬tir o fi gurino da neutralidade. Juízes insípi-dos, inodoros e insossos tendem a ser os pio-res. O que a sociedade quer é voltar a encontrar no Judiciário as virtudes que tanto enobrecem a magistratura e outros ser-ventuários”

Política e politicagem no Judiciário

Olho da Ruaopiniao@emtempo.com.br

Embora haja controvérsias, o período de Momo (ó quarta-feira ingrata!) terminou e chegou a hora de arregaçar as mangas e gritar: “Pra frente, Brasil do meu cora-ção”! E, novamente, aquela corrente prafrentista põe as mãos na massa e prepara o pão que o diabo amassou. À margem esquerda do rio Negro, uma ação conjunta tenta transformar uma área de Manaus de sempre em moderna

DIEGO JANATÃ

Estamos aperfeiçoando a legislação porque ela tem que ser aperfeiçoada. Assim como fi zemos com o Bolsa Família. [...] Acho que sempre há negociação. Ninguém acha que em um país democrático como o Brasil, que tem um Congresso livre, que tem movimentos sociais sendo ouvidos e com os quais

você dialoga, seja algo fechado, que não há negociação

Dilma Rousseff , presidente, afi rmou neste fi m de sema-na que está disposta a negociar com o Congresso Nacional as propostas do governo de alteração dos direitos traba-lhistas. Durante a campanha, ela garantiu que não tocaria

nos direitos conquistados.

Norte Editora Ltda. (Fundada em 6/9/87) – CNPJ: 14.228.589/0001-94 End.: Rua Dr. Dalmir Câmara, 623 – São Jorge – CEP: 69.033-070 - Manaus/AM

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015 A5Política

Extinção do Exame da OABvolta a ser tema de debate Projeto que pede o fim da prova da ordem, apresentado pelo deputado Eduardo Cunha, foi desarquivado início deste ano

Instituído há mais de 40 anos, e exigência obriga-tória para que um bacharel em direito possa exercer a

profissão de advogado, o Exa-me da Ordem, pode estar com os dias contados, se depender do atual presidente da Câma-ra dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Autor do Projeto de Lei (PL) nº 2.154/11 -, que prevê o fim do exame, considerado pelo parlamentar como “nefasto” e “corrupto” -, o mesmo foi apensado ao PL nº 7.116/2014, que trata da mesma matéria, e é de autoria do deputado Francisco Tenório (PMN/RJ). A refe-rida propositura foi desarquivada no início deste ano, a pedido do autor. Para acirrar ainda mais a polêmica, uma enquete no portal da Câmara dos Deputados, que aborda o tema, até as 11h, deste domingo, detinha 102.157 votos, dos quais, 56% dos participantes

concordam com a extinção da prova, 42% são contra e outros 0,46% restantes não souberam opinar.

“Esse tipo de projeto preju-dica não só os interesses da advocacia, mas da sociedade como um todo”, avalia o pre-sidente da Ordem dos Ad-vogados do Brasil, seccional Amazonas (OAB/AM), Alberto Simonetti Neto. Segundo ele, o Exame da Ordem é necessá-rio não só para avaliar a qua-lidade do profissional que está ingressando no mer-c a d o

de trabalho, mas também é uma forma de dar garantias ao cidadão, sobre o advogado a ser contratado para defen-dê-lo um dia.

“Quando você contrata um advogado, você está colocan-do a sua vida, a sua família, o seu patrimônio, o seu futuro nas mãos desse profissio-nal. A nossa responsabi-lidade é muito grande”, salienta. Para o pre-sidente da OAB/AM, acabar com a avalia-

ção é um contrassenso, pois ao contrário das demais pro-fissões, a de advogado é uma das poucas, em que o futuro profissional é avaliado antes de começar a trabalhar.

De acordo com Simonetti Neto, a bandeira defendida pelo deputado federal Eduar-

do Cunha, é uma vingança pessoal, contra a OAB, por tê-lo impedido de ser o relator da

Comissão Especial do Novo Código de

Processo Civil (CPC), em 2011. “Ele é economista, não tem formação jurídica, como iria presidir tão importante comis-são? À época, a OAB nacional conseguiu impugnar a indicação dele, e para surpresa, meses depois ele apresentou o projeto querendo extinguir o Exame da Ordem”, recorda.

Ainda de acordo com Simo-netti, o Conselho Federal da OAB nacional já se mobiliza para lutar contra a aprovação do projeto.

Correções Di-

retor da Faculdade de Direito (FD) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o pro-fessor Sebastião Marcelice Gomes chama a atenção para o fato de que o exame, nos últimos anos, vem desempe-nhando a função que deveria ser exercida pelo Ministério da Educação (MEC), de avaliar os cursos de direito do país. Ele chama a tenção para a extin-ção das delegacias regionais do MEC, que antes avaliavam a qualidade dos cursos, docentes e instituições, o que não ocorre atualmente.

“Diante da proliferação de cursos de direito pelo

país, houve uma fragi-lização, ficando de

lado a qualidade do ensino. O exame deve ser voltado apenas para os finalis-tas, sendo uma

forma de avaliar o que foi ensinado

aos acadêmicos que se preparam para ingressar

no mercado de trabalho. Alguns ajustes precisam ser feitos na avaliação”,

observa Marcelice.

SÍNTIA MACIELEquipe EM TEMPO

Em outubro de 2011, por unanimidade, os ministros do STF negaram provimento ao Recurso Extraordinário que questionava a obri-gatoriedade do Exame da Ordem. A votação acom-panhou o entendimento do relator, ministro Marco Au-rélio Mello, no sentido de que a prova, prevista na Lei 8.906/94 (Estatuto da Ad-vocacia), não viola qualquer dispositivo constitucional.

O recurso foi proposto pelo bacharel João Antônio Volan-

te, que colou grau em 2007, em Canoas (RS). No RE, ele afirmava que o exame para inscrição na OAB seria in-constitucional, contrariando os princípios da dignidade da pessoa humana, da igualda-de e do livre exercício.

O ministro relator do caso, Marco Aurélio Mello, con-siderou que o dispositivo questionado do Estatuto da Advocacia não afronta a li-berdade de ofício prevista no inciso XIII, artigo 5º, da Constituição Federal, confor-

me argumentava o bacharel em direito autor do recurso. Para o ministro, embora o referido comando constitu-cional impeça o Estado de opor qualquer tipo de emba-raço ao direito dos cidadãos de obter habilitação para a prática profissional, quando o exercício de determinada profissão transcende os in-teresses individuais e implica riscos para a coletividade, “cabe limitar o acesso à pro-fissão em função do interes-se coletivo”.

STF negou provimento a recurso Para Marcelice, a melho-

ria do ensino jurídico, não deve ser de responsabili-dade da OAB, mas sim ao MEC, que deve desenvolver ações para verificar a qua-lidade dos cursos existentes pelo país. Ele lembra que o Supremo Tribunal Federal (STF) já se pronunciou so-bre o assunto, em outubro de 2011, entendendo que a realização do exame é constitucional.

“O Exame da Ordem é uma espécie de controle de

qualidade dos profissionais, que entrarão no mercado de trabalho. As universidades formam bacharéis e não ad-vogados. O exame oferece condições de aferir a qua-lidade desse profissional”, destaca a coordenadora do curso de direito da Ufam, professora Marina Araújo. Ela também concorda que deve haver alguns ajustes na avaliação, e que a mesma não pode ser extinta, em virtude do risco de inserir no mercado profissionais que não estão

capacitados a desempenhar a profissão.

Conforme Marina, algumas das mudanças necessárias ao exame são a realização do mesmo apenas por alunos finalistas do curso; a avalia-ção deve voltar a ser no mo-delo regional – desde 2006, a prova da OAB é unificada -, em virtude das realidades das regiões brasileiras ser diferentes e peculiares, além de haver o comprometimento jurídico de quem elabora as questões da prova.

Realização do exame é controle

FALA POVO“Sou contra, por achar que a avalição é necessária. No Brasil temos mais de 1.200 cursos de direito. O exame é uma espécie de filtro, uma garantia de qualidade”.

“Sou contra a extinção, pois a prova é uma forma de você avaliar a quali-dade do profis-sional. O exame avalia se você sabe o mínimo para exercer a profissão”

“O exame não pode ser extinto e deve sim ser obrigatório. É uma forma de mostrar se o profissional está capacitado, preparado para o mercado de trabalho”.

Nataly Barros, 19, acadêmica do 2º período de direito.

Vanessa Leite, 19, acadêmica do 2º período de direito.

Leonardo Souza, 19, acadêmico do 4º período de direito.

“Sou a favor da extinção porque o exame acaba criando uma reserva de mercado. Quem tem que ava-liar, decidir se um advogado é bom é o cliente dele”.

William Fonseca, 28, finalista do curso de direito.

ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

A05 - POLÍTICA.indd 5 22/2/2015 22:42:43

A6 Política MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

PSB deve viabilizar cria-ção da CPMI da Petrolão

Sob pressão do presidente do PSB, Carlos Siqueira, os seis senadores socialistas deverão apoiar, por unani-midade, a criação de CPMI para investigar esquema de corrupção na Petrobras. A decisão do PSB, que será ofi cializada em reunião nesta terça-feira (24), viabilizará a criação da comissão, cujo re-querimento – articulado pelo líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB) – já tem 24 assina-turas das 27 necessárias.

Numa paulada sóAlém da CPMI da Petrobras,

o líder do PSB, João Capiberibe (AP), deve levar para a bancada a discussão de apoiar a CPMI do BNDES.

Caixa-pretaO líder do DEM no Senado,

Ronaldo Caiado (GO) diz que só faltam os votos do PSB para criar CPI que investigará a caixa-preta do BNDES.

Joaquim quem?Empossado há dois meses,

Joaquim Levy ainda não foi listado pela CGU, no Portal de Transparência, como mi-nistro da Fazenda.

Ninguém mereceO efetivo da Polícia Civil do

Distrito Federal é menor que há 22 anos, quando a havia 1 milhão de habitantes. Hoje, são quase 3 milhões.

Tráfi co é que não deixa explodir caixas no Rio

A explosão de caixas eletrô-nicos, cada vez mais comum no País, e particularmente grave em São Paulo, não é sequer um problema para a polícia do Rio de Janeiro. A Febraban, federa-ção dos bancos, trabalha com a informação de inteligência segundo a qual os bandidos não explodem caixas no Rio

porque são impedidos pelos chefes do tráfi co de drogas, e não pela ação das forças de segurança pública do Estado.

HistóriaNo Rio, são conhecidos acor-

dos “históricos” entre gover-nos e trafi cantes estabelecen-do áreas de “atuação” desses bandidos.

Pacote de medidasEm São Paulo, o pacote de

medidas contra explosão de caixas inclui a inutilização de cédulas, por incineração ou tinta, e emissão de fumaça.

Proibição inútilA Febraban pretende que a

fabricação de dinamite seja proibida. Bobagem: o Brasil também não fabrica os fuzis usados pelos bandidos.

À beira de um ataqueO PT prevê reunião difícil

de sua Executiva, quinta (26), dia em que a CPI da Petrobras será instalada. Os petistas andam nervosos desde a re-velação de que empreiteiros envolvidos no roubo à Pe-trobras pediram interferên-cia de Lula para assegurar impunidade para eles.

MaldadeNos corredores do Palácio

do Planalto chamam maldo-samente de “PCC” o trio que representa o poder em ascen-são no PMDB: (Luiz Fernando, o governador) Pezão, (Eduardo) Cunha e (Sérgio) Cabral.

Royalties na pautaO PMDB do Rio tenta infl uen-

ciar na escolha do substituto de Joaquim Barbosa no Supre-mo Tribunal Federal. É que os ministros do STF vão julgar ainda este ano a redefi nição dos royalties do petróleo.

Discussão inútilO PT quer discutir na reu-

nião de sua executiva, dia 26, o fato de o seu tesoureiro João Vaccari ter sido levado coercitivamente para depor na PF. Tolice. A verdade é que saiu barato para Vacari: ele não foi preso, não foi alge-mado, nem andou na parte de trás de um camburão.

Governo trapalhãoO insulto de Dilma à Indo-

nésia complica a situação do trafi cante que está no corredor da morte, e tam-bém atrapalha o diplomata Rubem Barbosa, indicado para assumir a embaixada do Brasil em Jacarta.

Palpites carosSó um funcionário que pro-

duz “análise de comunicação” recebeu da estatal EBC exatos R$ 53.487,60 em dezembro de 2014. E não é o único nessa tarefa extenuante. São os pal-pites mais caros do mundo.

Ônus da provaPara o ministro Oreste Da-

lazen, do TST, não é violação ilegal do sigilo bancário mo-nitorar contas de empregados de instituição fi nanceira. O ex-presidente da OAB-RJ Wadih Damous reagiu: “A decisão expressa os tempos que vi-vemos: todos são criminosos até prova em contrário”.

Prêmio de consolação O PDT se reúne nesta ter-

ça (24) para acomodar de-putados que ficaram de fora da CPI da Petrobras. Foram escolhidos Félix Mendonça (BA) como membro titular e Weverton Rocha (MA) como suplente.

Culpando o mordomoBraço sindical do PT, a

CUT protestará em março, “em defesa da Petrobras”, contra a oposição e, claro, a imprensa que denuncia falcatruas petistas.

Cláudio HumbertoCOM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS

Jornalista

www.claudiohumberto.com.br

Quando é para empresas fi nanciadoras do PT, ela é benevolente”

SENADOR RONALDO CAIADO (DEM-GO) sobre a recusa de Dilma de reajustar a tabela do IR

PODER SEM PUDOR

Tricolor doenteAlém da salutar irreverência, o ge-

nial pianista Arthur Moreira Lima é reconhecido, talvez, como o mais “doente” dos torcedores do Fluminense do Rio. Certa vez, ao ser apresentado a um conhecido e respeitado embai-xador brasileiro, o músico ouviu do diplomata:

- Muito prazer, Vasco Leitão da Cunha.

Arthur respondeu de “bate-pronto”:- Prazer, Fluminense Moreira Lima.

Vereadores receberão apoio de especialistas da prefeitura na execução de projetos elaborados na Câmara Municipal

Emendas parlamentares receberão apoio da PMM

Presidente da CMM, Wilker Barreto se reuniu com secretários municipais para discutir parcerias

Arquitetos do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Sociambiental de Ma-

naus (Prourbis) vão reforçar o grupo de trabalho da Prefeitu-ra de Manaus responsável pela execução dos projetos oriun-dos das emendas parlamen-tares aprovadas pela Câmara Municipal de Manaus (CMM). A medida foi anunciada, na tar-de da última sexta-feira (20), durante reunião das equipes das Secretarias de Obras (Se-minf), de Finanças (Semef) e da Câmara, realizada na sede da pasta de Obras da Prefeitura, no bairro Aleixo.

Para o presidente da Câmara Municipal de Manaus, verea-dor Wilker Barreto (PHS), há um sentimento de compromisso de todos dentro da prefeitura de somar com a realização dos projetos sugeridos pelos vereadores. “Há um consenso de que essas mais de cem intervenções que ocorrerão na cidade por conta da execução das emendas representarão muito para a cidade de Ma-naus. Temos vários bairros que serão benefi ciados com obras importantes que foram apontadas pelos vereadores, pois eles estão nas ruas e conhecem bem a necessida-de da sua área de atuação. Tenho a certeza de que até o

fi nal deste ano 100% desses projetos estarão executados”, destacou Wilker.

Durante a reunião, fi cou defi nido que os arquitetos e engenheiros do Prourbis e da Seminf terão 90 dias para elaborar os projetos para que as obras comecem a partir de junho, após o período de chuvas. Na avaliação da equi-pe que tem acompanhado os

vereadores até o local onde serão realizadas as obras, o processo está bem adiantado e, com o reforço dos arquitetos do Prourbis, o cumprimento do cronograma ganhará mais celeridade e agilidade.

Os projetos das emendas parlamentares somam R$ 20 milhões e reúnem emendas aprovadas durante a discus-são do orçamento de 2014 e 2015 da Prefeitura de Manaus,

realizada na Câmara Municipal de Manaus. No total, são mais de 50 obras de infraestrutura que vão desde a implantação de academias a céu aberto, reforma de praças em vários bairros e conjuntos residen-ciais à ampliação e reforma dos pavilhões da Fundação Dr. Thomas, na Vila Amazonas.

No encontro, o secretário da Semef, Ulisses Tapajós, informou que a secretaria disponibilizará um link para acesso por meio do Portal da Prefeitura e também do site da Câmara Municipal em que o vereador e qualquer outro munícipe poderá acompanhar, em tempo real, o andamen-to das obras referentes às emendas parlamentares. Ulis-ses também assegurou que os recursos para a execução das emendas não estão contin-genciados. “A Semef recebeu orientações expressas do pre-feito Arthur Neto, para partici-par ativamente das emendas parlamentares. Fizemos um grupo de trabalho com as se-cretarias envolvidas para que em um curto espaço de tempo possamos realizar todas as emendas de 2013 e 2014. O recurso está provisionado. Não haverá cortes e estamos apenas nos estruturando em nível de projetos e licitação”, explicou Tapajós.

PARCERIA Para o presidente da Câmara, Wilker Barre-to, há um sentimento de compromisso de todos dentro da Prefei-tura de Manaus de so-mar com a realização de projetos propostos por vereadores

Deputado busca apoio a projeto

Nos próximos quatro dias o vice-presidente da Comis-são de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), e presidente da Comissão de Assuntos Municipais, depu-tado Platiny Soares (PV), tem agenda na Câmara dos Deputados em Brasília, para buscar apoio à aprovação do Projeto de Lei nº 305/2015 que pede anistia aos policiais e bombeiros militares do

Amazonas que participaram da mobilização por melhores condições de trabalho em abril do ano passado.

O projeto foi protocolizado no início do mês pelo deputa-do federal Pauderney Avelino (DEM), numa parceria com Pla-tiny Soares e com a Associa-ção dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam). O PL inclui o Amazonas na lista que já conta com outros 11 Estados e determina “anistia aos poli-

ciais e bombeiros militares que participaram de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e condições de trabalhos ocorridos entre 1º de janeiro de 1997 até a publicação desta lei”.

“Vamos procurar nossos de-putados federais e a bancada da bala, formada por depu-tados oriundos da segurança pública, e apresentar a eles nosso pedido para ajudar na tramitação rápida”.

EM BRASÍLIA

Em Brasília, deputado Platiny Soares busca apoio ao projeto que pede anistia aos policiais

ROBERVALDO ROCHA/DIRCOM

JPLIMA-DIVULGAÇÃO

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A7Dia a diaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Tubulação rompe na Zona Leste e interdita avenida

Uma tubulação de 50 cen-tímetros da rede de distri-buição da concessionária Manaus Ambiental, locali-zada na avenida Itaúba, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste, rompeu na manhã de ontem deixando parte da via interditada em vir-tude do grande vazamento de água. De acordo com moradores, o acidente que afundou parte da via não chegou a provocar prejuí-zos a comércios e residên-cias locais.

Testemunhas informa-ram que tudo aconteceu muito rápido e, mesmo com o grande volume de água que jorrava da tubulação, os estabelecimentos e re-sidências não foram alaga-das. Após o estouro da rede de distribuição, a Manaus Ambiental foi acionada para conter o vazamento.

A concessionária infor-mou que uma equipe foi enviada ao local do sinis-tro às 8h30 para iniciar o procedimento de recupe-

ração da tubulação. A pre-visão da empresa para o termino do reparo era até as 15h de ontem.

A Manaus Ambiental in-formou ainda que devido

ao problema, as áreas Jorge Teixeira 1, 2 e 3, Val Paraíso, João Paulo, Tancredo Neves e adjacências não tiveram o fornecimento de água in-terrompida, mas sofreram com a baixa pressão no abastecimento, que estava previsto para normalizar no período da noite. (GF)

SEM CORTEDevido ao problema, as áreas dos bairros Jorge Teixeira 1, 2 e 3, Val Paraíso, João Paulo, Tancredo Neves e adjacências apenas sofreram com a baixa pressão no abasteci-mento de água

Aeronave faz aterrissagem de emergência em ManausVoo 9109 da TAM decolou da capital amazonense rumo a Brasília, mas voltou ao aeroporto com problemas técnicos

O voo 9109 da empre-sa TAM Linhas Aé-rea que decolou de Manaus para Brasí-

lia, teve uma pane mecânica e após 15 minutos de decolagem precisou retornar ao aeroporto internacional Eduardo Gomes. Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimen-to Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para aguar-darem na pista como precau-ção. No entanto, nenhum dos 199 passageiros necessitou do atendimento de emergência.

Um dos passageiros do Airbus 321-231, o técnico de informá-tica Janderson Almeida Mais, 27, relatou que no momento da decolagem o avião tremeu três vezes e não chegou a ul-trapassar as nuvens. “O avião sobrevoou Manaus mais de cin-co vezes e sempre por cima do rio. Não houve pânico, pois não fomos informados que havia al-gum problema, mas como sem-pre faço esse percurso, achei estranho”, contou.

Segundo o passageiro, após 15 minutos o piloto informou que a aeronave iria retornar ao terminal e pediu que todos os passageiros apertassem seus

cintos de segurança.Janderson contou que logo

depois um passageiro que se-ria funcionário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (Mapa) disse que per-cebeu que uma das turbinas havia parado.

“Quando descemos da aero-nave, as pessoas que estavam aguardando a aterrissagem perguntavam o motivo de tan-ta tranquilidade, foi então que percebemos que era algo mais sério, pois a pista estava cheia de viaturas dos bombeiros, Samu e até da polícia”, disse.

O deputado estadual Siné-sio Campos, que estava no voo, disse que também percebeu algo errado com a turbina do avião. Aborrecido, Siné-sio afirmou que o aeroporto Eduardo Gomes não tem es-trutura para atender qualquer tipo de emergência. “Depois de um tempo que saímos da nave foram informar que ha-via algum problema no piloto automático, mas que os mecâ-nicos estavam ajustando, mas os passageiros não quiseram retornar na mesma aeronave. O que mais impressiona, que mesmo sendo um aeroporto internacional, não temos pre-paro, ninguém sabe explicar e muito menos atender os

passageiros”, desabafou.O deputado declarou que no

voo havia passageiros estran-geiros que em nenhum mo-mento receberam orientação ou explicação. “Vi que esses passa-geiros estavam completamente perdidos”, reforçou.

O jornalista Allan Rodrigues, também passageiro do voo, dis-se que uma das maiores dificul-dades foi conseguir remarcar a viagem para outro dia. “Depois dessa agitação, prefiro tentar viajar talvez amanhã (hoje) para o destino, e que seja outra ae-ronave, porém os passageiros estão tendo dificuldades com atendimento”, relatou.

ExplicaçãoEm nota, a TAM explicou

que o voo 9109 que decolou às 14h17 de ontem retornou ao aeroporto de origem para checagem do sistema de pilo-to automático da aeronave e manutenção corretiva.

Os passageiros com conexões programadas foram reacomo-dados em outros voos da com-panhia. Os demais que iriam a Brasília foram reacomodados em um novo voo, com previsão de decolagem à noite.

A empresa reforçou que prestou assistência necessária aos passageiros. Apesar do susto, a aterrissagem de emergência foi tranquila, mas passageiros reclamaram da TAM

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Morto por causa de dívida

Erisson Austin Dias, 20, o “Foguinho”, foi executado com um tiro na cabeça, disparado à queima-roupa, no fi-nal da tarde de sábado (21). O crime ocorreu na rua Agrestina, comuni-dade das Pedras, bair-ro Grande Vitória, Zona Leste de Manaus.

O assassinato ocorreu em um campo de fute-bol. Segundo populares, a vítima estava sentada em uma mureta, quando um homem identificado como “Washington” che-gou por trás e efetuou os disparos na direção da cabeça de Erisson.

Conforme informa-ções, a vítima devia uma quantia em dinheiro re-ferente à compra de um revólver calibre 38.

“Erisson estava deven-do Rubeison, o ‘Bigu’, por conta dessa arma. O meu irmão foi pre-so com essa arma em uma abordagem policial. Ele vinha cobrando e ameaçando”, disse uma irmã da vítima.

A ocorrência foi aten-dida por policiais mili-tares da 4ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) que aciona-ram a perícia criminal da Polícia Civil.

De acordo com um mo-rador das proximidades, Erisson era envolvido com tráfico de drogas.

CRIMEJORGE TEIXEIRA

Enxurrada que saiu da tubulação não atingiu os imóveis

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ULG

AÇÃO

CENTRO

Mais camelôs serão realocados

Pelos menos 235 vende-dores ambulantes sairão das calçadas do centro de Manaus e serão relocados a partir do dia 1º de março para o camelódromo provisório da avenida Epaminondas, onde ficarão até que as obras dos centros de compras definiti-vos estejam concluídas.

A ação, executada por meio da Secretaria Munici-pal do Centro (Semc), tem como foco os trabalhadores das ruas Marquês de San-ta Cruz, Rocha dos Santos, Barés, parte da Floriano Peixoto, Miranda Leão e praça Adalberto Vale.

Na última sexta-feira (20), os camelôs participaram de um sorteio que definiu a localização das bancas. Do total de 235 ambulantes, 85 irão trabalhar na galeria da Epaminondas até a insta-lação definitiva na galeria dos Remédios, já 116 comer-

ciantes decidiram entregar suas bancas e irão aguardar em casa a inauguração da segunda etapa da Galeria dos Remédios e do shopping popular do T4.

Após a remoção das ruas do Centro, todos os vendedores

ambulantes irão receber uma bolsa auxílio no valor de R$1 mil, via Fundo Municipal de Fomento à Micro e Pequena Empresa (Fumipeq), e uma cesta básica mensal, até que estejam instalados nos cen-tros de compras definitivos.

Eles também vão passar por cursos de qualificação.

“Já está tudo pronto para a nova realocação. Reunimos nesta sexta-feira com as nove secretarias envolvidas no pro-cesso, como a Polícia Militar que cuida da segurança. O pessoal já está escalado, equi-pamentos solicitados. Toda a estratégia está traçada. A prefeitura está trabalhando para, até o fim deste ano, devolver as calçadas do Cen-tro Histórico de Manaus à população, retirando esses trabalhadores das ruas, mas, dando a eles, condições de se tornarem microempre-sários, além de dignidade, conforto e segurança”, afir-mou o secretário do Centro, Glauco Francesco.

O processo de realocação dos camelôs do centro his-tórico começou em fevereiro de 2014. Dos 2.082 cadastra-dos junto à prefeitura, 1.037 já aderiram ao projeto Viva Centro Galerias Populares e deixaram as ruas.

Retiradas irão continuar até que todos os ambulantes estejam devidamente reinstalados

MUDANÇASO processo de realo-cação dos camelôs do centro histórico come-çou em fevereiro de 2014. Dos 2.082 cadas-trados junto à prefei-tura, 1.037 já aderiram ao projeto Viva Centro Galerias Populares

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GERSON FREITASEquipe do AGORA

JOSEMAR ANTUNESEM TEMPO ONLINE

ISABELLE VALOISEquipe EM TEMPO

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A8 Dia a dia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

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plateia@emtempo.com.brMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015 (92) 3090-1042 Pais B2

Exame mais rápido para a tuberculose

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Marco Archer morreu sem receber a extrema-unçãoPadre Charles Burrows afi rma que foi impedido por procurador de prestar auxílio ao trafi cante brasileiro antes da execução

As autoridades da In-donésia negaram ao brasileiro Marco Ar-cher Cardoso Moreira

o direito à extrema-unção. A afi rmação é do padre irlandês Charles Patrick Burrows.

O religioso declarou em entrevista ao grupo de mí-dia australiano “Fairfex Me-dia” que foi impedido pelas autoridades daquele país de garantir uma última palavra de conforto ao trafi cante bra-sileiro antes do fuzilamento no último dia 17 de janeiro.

Na entrevista que foi repro-duzida pelo jornal “The Sydney Morning Herald”, o padre cató-lico, que atua na Indonésia há mais de 40 anos, contou que um desentendimento impediu o acesso dele à ilha onde fi ca a prisão e, da mesma forma, que ele fi zesse o seu papel na realização dos últimos rituais de reconciliação e penitência.

O padre relatou que o trata-mento dos guardas para com ele foi de muita educação, no entanto, o procurador não li-berou a sua entrada na ilha. “A embaixada brasileira fi cou muito chateada. Eles me dis-seram que ninguém se preo-cupou em cuidar dele [Archer]. Normalmente, há um momen-to em que o pastor ou padre vão para consolá-los. Ninguém consolou o Marco”, disse.

RelatoApesar de não ter tido acesso

ao trafi cante brasileiro, Burrows deu detalhes sobre os momen-tos fi nais de desespero do brasi-leiro. “Ele teve que ser arrastado da cela chorando e gritando ‘ajude-me’”, contou Burrows.

O padre acrescentou que ao ser arrastado Archer defecou nas calças e chorou “durante todo o tempo até os últimos minutos”. No último dia 20, o governo brasileiro adiou o início da atuação do embai-xador da Indonésia em Brasí-lia, Toto Riyanto, em razão do estremecimento nas relações entre os dois países.

No mesmo dia em que Archer foi executado, Dilma divulgou nota ofi cial na qual se disse “consternada e indignada” com a decisão do governo da Indo-nésia e anunciou que decidiu

chamar o embaixador brasileiro em Jacarta para “consultas”. Na linguagem diplomática, chamar para consultas representa espé-cie de agravo ao país no qual está o embaixador.

O instrutor de voo livre Marco Archer foi preso, em 2004, ao tentar entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. A droga foi descoberta pelo raio-x, no aeroporto internacional de Jacarta. Archer conseguiu fugir do aeroporto, mas duas sema-nas depois foi preso novamente pela polícia indonésia.

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Marco Archer em uma quadra de tênis da prisão na Indonésia antes de ser executado, no mês de janeiro, por tráfi co de drogas

Parlamentares do Congresso Nacional estão de recesso desde o último dia 11 de fevereiro

Carnaval acabou, porém o Congresso só volta amanhã

A Câmara dos Deputados e o Senado Federal não reali-zam votações desde o último dia 11. Os congressistas são obrigados a comparecer às sessões apenas quando elas são deliberativas, o que na prática libera todos os 594 deputados e senadores a só retornarem às suas atividades amanhã (24), quando o Con-gresso volta a funcionar.

Nos dias em que não há vo-tações, também não há cortes nos salários, nem as faltas são contabilizadas pelas duas Casas. O Congresso fi cou praticamente vazio na últi-ma quinta-feira (19), quando apenas o Senado realizou ses-são exclusiva para discursos. Foram quase três horas de debates, com falas de 10 dos 81 senadores se revezando na tribuna. A Câmara não teve atividades. O mesmo cenário ocorreu na quarta-feira de Cinzas, quando os senadores discurssaram à tarde.

Desde que os senadores to-maram posse em seus man-datos, no dia 1º de fevereiro, o Senado votou apenas um projeto que autoriza acordo

entre o governo do Brasil e a Organização Internacional para as Migrações. Nenhuma matéria relevante entrou na pauta e as comissões perma-nentes da Casa não reinicia-ram as atividades em 2015.

A expectativa é que os senadores defi nam as presi-dências das comissões depois do feriadão. Para garantir a folga ampliada, os líderes da Câmara fecharam um acor-do e chegaram a antecipar as votações, realizando três sessões na semana anterior ao Carnaval, impondo derro-tas ao Planalto na análise de matérias incômodas.

PresençaAntes do embarque, as ses-

sões registraram quórum alto na Câmara, inclusive, na se-gunda-feira (9), com presença de 464 deputados. O recesso ampliado de Carnaval é tra-dição no Congresso, sendo que muitos aproveitam para fazer viagens internacionais, como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

MORDOMIAEBC

Desfi le do Monobloco encerra folia

Com menos fantasias, mas ainda em pleno ritmo de Car-naval, uma multidão lotou o centro do Rio, ontem (22), para acompanhar o tradicio-nal desfi le do Monobloco, que encerra as festividades do Rei Momo na cidade. Segundo a Riotur, empresa de turismo do município, cerca de 500 mil foliões estavam presentes.

Por causa das obras na avenida Rio Branco, onde o Monobloco desfi lou nos últi-mos seis anos, o cortejo saiu pela primeira vez na avenida Presidente Vargas.

“Tirando o sol, que aqui bate mais forte, é um cenário incrí-vel, pois este local também já foi palco para as escolas de samba do Rio. Tem história”, comentou Pedro Luís, um dos cinco vocalistas do bloco.

HomenagemNeste ano, além de celebrar

os 450 anos do Rio de Janeiro, o desfi le do Monobloco fez também homenagens aos 50 anos de carreira da sambis-ta Beth Carvalho e ao tra-dicional bloco carnavalesco Cacique de Ramos.

RIO DE JANEIRO

CORREDOROutro brasileiro con-denado à morte na Indonésia por tráfi co de drogas, o surfi sta Rodrigo Gularte, 42, que seria executado neste mês de feverei-ro, teve a pena adiada pelo governo do país

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B2 País MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Tuberculose mata aproximadamente 4,5 mil pessoas, por ano, no país, onde há 90 mil casos

O exame para diagnos-ticar a tuberculose fi-cou 240 vezes mais rápido no Hospital

das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto graças a técnica que permi-te a identificação, quase que imediata, da microbactéria causadora da doença. O tem-po de análise passou de oito horas para apenas dois mi-nutos por meio da tecnologia Point of Care Test (Poct).

O método tem a mesma lógi-ca dos testes feitos para verifi-cação do vírus HIV, com o uso da saliva. No caso da tuberculose, no entanto, a amostra usada na testagem rápida é colhida de uma cultura bacteriológica, por isso ainda há a necessidade de ser feito em laboratório.

De acordo com Valdes Bollela, professor da Divisão de Molés-tias Infecciosas e Tropicais do Departamento de Clínica Mé-dica, pesquisadores asiáticos e brasileiros estudam meios para que o exame seja feito diretamente com os fluidos do paciente. “É a ideia de ter um teste que seja feito com o menor recurso tecnológico e o mais rápido possível. O exem-plo clássico disso são exames de malária e HVI, que podem ser feitos fora até do próprio hospital. O da tuberculose ainda não está assim”, explicou.

Morre fundador da Igreja Pentecostal Deus é Amor

O missionário David Martins Miranda, funda-dor da Igreja Pentecostal Deus é Amor, morreu aos 78 anos no final da noite do último sábado (21).Ele sofreu um infarto.

A Deus é Amor foi fundada em junho de 1962 e hoje possui mais de 11 mil templos es-palhados pelo Brasil e outros 136 países.

Em 2004, a igreja cha-mou a atenção por causa da inauguração do gigan-tesco Templo da Glória de Deus, na avenida do Estado, em São Paulo, com capacidade para 60 mil pessoas.

Uma das filhas do mis-sionário, Débora Miranda, diretora da igreja, lamen-tou a morte do pai numa postagem no Facebook.

“Um homem guerreiro, lutador, foi recolhido ao paraíso de Deus. Des-cansa no Senhor. Meu paizinho, te amarei para sempre”, escreveu.

Centenas de frequen-tadores da igreja tam-bém usaram as redes sociais durante a ma-drugada para lamentar a morte de David.

O corpo do fundador da Deus é Amor foi velado no templo localizado na avenida do Estado.

DAVID MIRANDA

Missionário David Miranda sofreu infarto aos 78 anos

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AÇÃO

Diagnóstico da doença que é causada por microbactéria ficou 240 mais rápido, graças à tecnologia Poct usada no Brasil. Antes, análise levava até oito horas

Exame aponta tuberculose em dois minutos somente

Valdes Bollela destacou que, por ser uma doença infecciosa, o diagnóstico torna-se mais importante. “É a chave de interromper a cadeia de transmissão da tuberculose”, declarou.

O teste rápido é usado no hospital de Ribeirão Preto há um ano e meio. Na ava-liação de Bollela, o teste

mostrou-se eficaz em todos os aspectos. “O custo dele por teste é mais ou me-nos R$ 10”, apontou. Além disso, ele destacou que o teste molecular, que era feito antes, trazia maior risco de contaminação.

A cultura, que é fei-ta na maioria dos casos com amostra de escar-

ro, demora entre 10 e 14 dias para indicar se estão crescendo micobactérias.

De acordo com Bollela, a incidência da tuberculose no Brasil é 90 mil casos por ano. “Desses, entre 85% e 90% são do tipo pulmonar”. Além disso, cerca de 4,5 mil pessoas morrem anualmen-te por causa da doença.

Testes são eficazes e baratos

Água do reservatório da Cantareira volta a subir, após sua capacidade ter baixado devido a seca

Nível da água sobe na Cantareira O nível do sistema Canta-

reira, o principal reservatório que abastece a região metro-politana de São Paulo, voltou a subir ontem (22). De acordo com dados da Sabesp, o re-servatório passou de 10,2% para 10,4%, mais do que o dobro do que era registrado no início do mês. No dia 1º de fevereiro, por exemplo, o Cantareira tinha apenas 5%.

A pouco menos de uma se-mana para o fim do mês, o manancial acumula 266,5 mm de chuva, o que é quase quatro vezes mais do que o registrado em todo o mês de fevereiro do ano passado, quando choveu apenas 73 mm.

A média anual para este mês é de 199,1 mm. O sistema Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista, ainda opera com ín-dices críticos pois essa por-centagem já inclui a segunda cota do volume morto (água do fundo do reservatório que não era contabilizada).

As projeções do governador Geraldo Alckmin e da Sabesp, o rodízio de água será evitado se as chuvas elevarem o nível do sistema Cantareira a um patamar entre 13% e 14% até o final de março e se, ao mesmo tempo, as obras

emergenciais previstas para elevar a capacidade dos reser-vatórios não atrasarem.

Segundo balanço divulga-do pela Sabesp, o nível do reservatório Alto Tietê é de 18,2%, após subir 0,2 ponto percentual em relação ao dia anterior. O sistema abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e Grande São Paulo.

No dia 14 de dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto, que gerou volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbi-cos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 quilômetros de São Paulo).

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B3MundoMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Novo vazamento radioativo é detectado em FukushimaSensores mediram níveis de radioatividade até 70 vezes maiores que outros registrados nas águas que vão para o mar

Um novo vazamen-to de água alta-mente radioativa para o mar foi de-

tectada ontem na Central de Fukushima, no Japão, anunciou a empresa Tokyo Eletric Power (Tepco).

Segundo a agência de notí-cias France Presse, com base nas declarações de um por-ta-voz da empresa, a situa-ção foi observada por meio de sensores ligados a um tubo de drenagem de águas pluviais e subterrâneas, que mediram níveis de radioati-vidade até 70 vezes maio-res do que outros valores já registrados no local.

Esses valores foram bai-xando gradualmente com o passar do tempo mas, mesmo assim, continuam alarmantes. A linha de drenagem que faz a ligação com uma porta ad-jacente à costa do Pacífico foi fechada.

A Tepco informou que uma inspeção feita pela empresa não mostrou nenhuma ano-malia nos tanques de arma-zenamento de água conta-minada e assegurou “não ter nenhuma razão para pensar que os reservatórios tenham um vazamento”.

A Agência Internacional de

Energia Atômica disse, na se-mana passada, estar preocu-pada com a quantidade cres-cente de água contaminada armazenada nesses tanques.

A água vem dos reatores - onde é utilizada para res-friamento - , bem como de fluxos de água subterrânea. É bombeada e armazenada em milhares de reservatórios

gigantes, que aumentam à medida que a Tepco cons-trói outras dezenas por mês para absorver o fluxo.

O desmantelamento dos quatro reatores mais danifi-cados, entre os seis que fazem parte da Central de Fukushi-ma, deverá demorar entre três e quatro décadas.

Agência lusa Detecção de alta radioatividade em águas utilizadas na usina de Fukushima provocou alerta da Agência de Energia Atômica

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Terremoto atinge o México

SÃO PAULO, SP - Um terremoto de mag-nitude 6,2 na escala Richter atingiu ontem o sudoeste do Méxi-co, informou o serviço geológico dos Esta-dos Unidos. As autori-dades afirmaram que não houve vítimas ou danos e que não há risco de tsunami.

O abalo, reportado originalmente como de magnitude 6,6, ocor-reu a uma profundida-de de 10 quilômetros, a 242 quilômetros de Cihuatlan, no estado de Jalisco, às 8h23 (horário local, 11h23 de Brasília).

Treze minutos de-pois, houve um novo tremor, de magnitude 5,3, a 228 quilômetros de Cihuatlan.

Sem danosO coordenador na-

cional de Defesa Ci-vil da Secretaria de Governo, Luis Felipe Puente, informou que por enquanto não há relatos de danos cau-sados pelo tremor.

“O sismo foi senti-do ligeiramente em algumas áreas de Ja-lisco e imperceptível em Michoacán e Ci-dade do México”, es-creveu Puente em sua conta no Twitter.

Uma equipe de emer-gência foi enviada à costa para monitorar a situação.

SUDOESTEPrisão de prefeito provoca discussão sobre legalidade

CARACAS, VENEZUE-LA - Antonio Ledezma foi formalmente acusado de conspiração e associação para delinquir, equivalente a formação de quadrilha.

Os crimes estão previstos no Código Penal e na Lei Orgânica contra o Crime Organizado e o Financiamento do Terroris-mo. Segundo a Promotoria, Ledezma tem vínculos com setores radicais do movi-mento estudantil que prota-gonizaram os protestos an-tigoverno de 2014, nos quais 43 pessoas morreram.

Por não ser parlamentar, Le-dezma não possui imunidade. Ele responderá a julgamento sob custódia numa prisão mili-tar perto de Caracas. A defesa vê irregularidades, como o fato de os agentes de inteligência terem levado Ledezma sem mandado de prisão, que só foi apresentado horas depois.

Advogados também dizem ter ficado sabendo só no dia da

prisão (quarta) que Ledezma era investigado havia um ano. Argumentam que isso é ilegal, já que a lei determina que o investigado seja informado das acusações contra ele para poder se defender.

A oposição diz que o caso prova que o Judiciário é usado pelo Executivo para perseguir adversários.

Segundo simpatizantes, Le-dezma é um preso político, mas esse título é controverso devido à falta de consenso sobre a definição do termo.

O presidente Nicolás Madu-ro anunciou que apresentará esta semana provas sobre um suposto plano de golpe da oposição e sobre o que seriam ações de intervenção estrangeira no país. “Terça e quarta-feira [24 e 25] vou (...) mostrar gravações e vídeos muito contundentes, muito reveladores sobre o interven-cionismo estrangeiro na Ve-nezuela”, disse.

VENEZUELAUCRÂNIA

Explosão mata dois em KharkivSÃO PAULO, SP - Duas

pessoas, um policial e um militante, morreram e ou-tras dez ficaram feridas ontem após uma explosão ocorrida durante a marcha patriótica na cidade de Kha-rkiv, no leste da Ucrânia.

Segundo assessores do conselho de segurança, au-toridades ucranianas deti-veram um número indeter-minado de suspeitos.

A explosão aconteceu no início da passeata, a cerca de cem metros do Palácio dos Esportes, onde tinha começado a manifes-tação, segundo um porta-voz das forças da segu-rança citado pela agência local “Interfax Ukraini”.

Segundo testemunhas, o artefato foi jogado de um carro que passava próxi-mo à multidão. “A polícia acredita que se trate de um atentado terrorista”, disse o Ministério do Interior em

um comunicado publicado em seu site.

O atentado coincidiu com o início em Kiev da chama-da Marcha da Dignidade para comemorar o triunfo

da revolução e a chegada ao poder das novas auto-ridades pró-Ocidente.

Em 22 de fevereiro de 2014, o parlamento da Ucrâ-nia destituiu Yanukovich, que na madrugada anterior tinha fugido de Kiev depois

que os setores mais radicais da oposição não aceitaram o acordo de compromis-so que tinha assinado um dia antes, e que contem-plava, entre outras coisas, eleições antecipadas.

Kharkiv, cidade com qua-se 1,5 milhão de habitantes, se transformou em meados de abril do ano passado em palco de manifestações pró-Rússia ao mesmo tem-po em que as capitais das regiões vizinhas de Donetsk e Lugansk.

Embora os rebeldes pró-Rússia tenham conseguido então tomar alguns edi-fícios públicos na cidade, a contundência das forças da ordem ucranianas e a reticência da população a somar-se à rebelião evi-taram que Kharkiv tivesse o mesmo destino que os territórios vizinhos, desgar-rados desde então por uma sangrenta guerra.

O ataque em Kharkiv aconteceu durante a marcha patriótica na cidade ucraniana

MARCOO atentado em Kharkiv coincidiu com o início em Kiev da Marcha da Dignidade para co-memorar o triunfo da revolução e a chegada ao poder na Ucrânia das novas autoridades pró-Ocidente

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Prefeito de Caracas foi formalmente acusado de conspiração

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PERIGOSA Agência Internacio-nal de Energia Atômica está preocupada com a quantidade crescente de água contamina-da armazenada nos tanques de Fukushima onde foram detectados altos níveis radioativos

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B4 Mundo MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Grupo rapta 89 rapazes no SudãoUm grupo armado não

identificado do Sudão do Sul raptou pelo menos 89 rapa-zes no norte do país, informou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em comunicado. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o rapto em massa pode envolver núme-

ros superiores.Segundo testemunhas, ho-

mens armados cercaram as aldeias e fizeram buscas de casa em casa para levar os adolescentes, todos com ida-de acima de 12 anos.

“O recrutamento e uso de crianças e adolescentes por forças militares des-

trói as famílias e as co-munidades”, disse o diretor do Unicef no Sudão do Sul, Jonathan Veitch.

O Unicef estima que pelo menos 12 mil crian-ças estejam sendo usadas por ambos os lados que travam uma guerra civil no Sudão do Sul.

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Naufrágio provoca 41 mortesSÃO PAULO, SP (Folha-

press/Agência Lusa - Subiu para 41 o número de mortos no naufrágio de uma balsa no rio Padma, em Bangla-desh, ontem. Entre os cor-pos retirados havia o de um bebê, outras dez crianças e sete mulheres.

De acordo com sobre-viventes, a embarcação “MV Mostofa” transporta-va entre 70 e 150 pessoas no momento do aciden-te - dezenas de pessoas

estão desaparecidas.“Quase 50 pessoas al-

cançaram a margem a nado ou foram socorridas por outras embarcações”, afirmou o chefe de polícia local, Rakibuz Zaman.

De acordo com a polícia, a balsa foi atingida por um cargueiro. A embarcação foi apreendida e dois membros da tripulação foram detidos.

A balsa, procedente do distrito de Rajbari (centro), seguia para Paturia, a 30

quilômetros de distância, quando colidiu com o barco pesqueiro. O número exato de pessoas a bordo é des-conhecido, já que a maioria das embarcações em Ban-gladesh não conta com listas de passageiros.

Os acidentes de balsa são frequentes em Bangladesh. De acordo com números oficiais, mais de 95% das pequenas embarcações do país estão fora das normas de segurança.

BANGLADESH

Moradores da região observam trabalho de resgate dos mortos no naufrágio da balsa

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Segundo Jonathan Veitch, diretor do Unicef no Sudão, raptos destroem famílias e comunidades

Criança de 7 anos é usada como bomba e mata cincoOutras 19 pessoas ficaram feridas em atentado em Potiskum, na Nigéria. Ato pode ter sido articulado pelo Boko Haram

Uma menina-bom-ba aparentando 7 anos morreu ontem em um

mercado na cidade de Po-tiskum, no nordeste da Ni-géria, matando mais cin-co pessoas, informaram à Agencia France Press (AFP) testemunhas do atentado.

A explosão ocorreu no mer-cado de Kasuwar Jagwal, de-dicado à venda e reparação de telefones, na capital eco-nômica do estado de Yobe, um dos três mais afetados pelos ataques do grupo ter-rorista Boko Haram.

A criança acionou o cin-to de explosivos que leva-va à cintura, informaram as testemunhas, segundo as quais a menina parecia ter cerca de 7 anos.

“Cinco pessoas morreram ao mesmo tempo que a meni-na e 19 foram hospitalizadas devido aos ferimentos”, afir-mou uma das testemunhas, Buba Lawan, que lidera mi-lícia local de defesa.

O balanço foi confirmado por uma fonte hospitalar que pediu anonimato.

Este é o segundo atentado suicida no mercado Kasuwar Jagwal desde o início do ano,

depois de duas meninas te-rem acionado explosivos no dia 11 de janeiro, matando seis pessoas e ferindo 37.

Outro casoNa véspera, outro aten-

tado semelhante, cometido por uma menina de cerca de 10 anos, provocou a morte de 19 pessoas no principal

Mercado de Maiduguri, ca-pital do estado de Borno, vizinho de Yobo.

Os atentados foram atri-buídos ao Boko Haram, que controla várias localidades no nordeste da Nigéria e tem multiplicado seus ata-ques desde 2009.

Agência lusa

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Grupo terrorista Boko Haram controla localidades no nordeste da Nigéria, onde ocorreram os últimos atentados usando crianças

REPETIÇÃOOs últimos atentados utilizando crianças foram atribuídos ao Boko Haram, que controla várias locali-dades no nordeste da Nigéria e tem multi-plicado seus ataques desde 2009

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B5PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Paula TOLLER

‘Fazer um SER HUMANO dançar é ALGO DESAFIADOR’

A vontade de colocar o público para dançar foi o que estimulou a cantora Paula Toller a

temperar as canções de seu mais recente álbum, “Trans-bordada” (Som Livre), o quarto de sua carreira solo, com so-noridades eletrônicas, de rock, funk, reggae e afins.

O escolhido para a produção foi o colaborador de longa data Liminha, que já partici-pou de discos do Kid Abelha, grupo do qual Paula Toller é vocalista desde o início dos anos 80. Pela primeira vez, no entanto, Liminha e Tol-ler são parceiros em com-posições e assinam juntos a maior parte das dez faixas. Há também colaborações de Beni Borja, Arnaldo Antunes e Nenung, além das partici-pações especiais do cantor Hélio Flanders (Vanguart), em “Será que eu vou me arre-pender”, e do baterista João Barone (Os Paralamas do Sucesso), em “Ohayou”.

Num bate-papo por e-mail, Paula Toller comenta as es-colhas artísticas de “Trans-bordada” e os planos para divulgar as novas canções

Brasil afora, com Manaus incluída no roteiro.

EM TEMPO – O que estimulou você a in-vestir em sonoridades dançantes/roqueiras?

PAULA TOLLER – Eu que-ria fazer um disco que fosse a minha cara, que mostrasse como a música me rejuvenesce, me define, queria usar mais rock e colocar o público dos shows pra dançar.

ET – Qual foi o ponto de-cisivo no momento de es-colher Liminha como pro-dutor, instrumentista e parceiro nas composições do seu novo álbum?

PT – Foi um reencontro e um encontro inédito ao mesmo tempo. Já havíamos trabalha-do juntos nos anos 80, mas nunca composto uma música sequer. Isto eu valorizo muito, poder juntar nossos talentos e criar algo bacana para as pessoas ouvirem, ou simples-mente dançarem. Fazer um ser humano dançar é algo desa-fiador, porque muita coisa boa já foi feita. Então sabíamos exatamente o que queríamos, e fomos experimentando. Em “Calmaí”, uma mensagem mântrica de desacelerar as

ambições de hiper-controle, em “Transbordada” o ultra-confessional catártico, em “Já chegou a hora” a paz entre homem e mulher, em “Ele oh ele” a ode ao muso masculino, etc etc etc. Liminha me ajudou a encontrar todos os caminhos em letra, melodia, harmonias, arranjos e estruturas.

ET – As músicas de “Transbordada” foram lançadas primeiramen-te em versão digital. No mercado fonográfico atu-al, que vantagens e des-vantagens você apontaria em relação a esse tipo de divulgação (versão digital antes do CD físico)?

PT – Gosto da música, da arte de fazer as pessoas pensarem algo interessan-te e sentirem emoções, não gosto de business. Formato é coisa passageira.

ET – Sobre as participações especiais, por que você optou por nomes como João Barone e Hélio Flanders?

PT – João é meu amigo de décadas, temos cumpli-cidade, vivemos coisas pa-recidas e é um prazer tê-lo registrado para a posteridade em “Ohayou”, uma música pra

festivais, com muito coro e letra de hino. Quem é grande, é grande mesmo no início da carreira, e o Vanguart é assim. Hélio canta muito bem (tem a tal lágrima na voz), e fizemos um dueto dor-de-cotovelo, só que numa música meio expe-rimental, cheia de caminhos tortos de melodia.

ET – Que artistas você tem ouvido ultimamente? O que acha da produção de pop e rock nacional e mundial da atualidade?

PT – Tenho ouvido música clássica em casa e rádio quando estou dirigindo.

ET – Você pretende via-jar pelo Brasil em tur-nê? O que o público pode esperar em relação a “Transbordada” ao vivo?

PT – Estou arrumando as malas para viajar muito a partir do fim do Carnaval, e vou percorrer todo o Brasil. Já estreei com muito sucesso em Porto Alegre e Campi-nas, e pretendo ir a Manaus este ano. O show está muito agitado, peguei músicas do “Transbordada” e misturei com superhits turbinados, bem dançantes, para ninguém ficar parado!

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Eu queria fazer um disco que fosse a minha cara, que mos-trasse como a música me rejuvenesce, me define, queria usar mais rock e colocar o público dos shows pra dançar”

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Encontro musical inédito

A cantora Eliana Prin-tes e o cantor e ator Daniel Del Sarto rece-berão como convidado especial, para um show na próxima sexta-feira (27), o amazonense Chi-co da Silva. O encontro faz parte do projeto “Ar-tistas em Movimento”, do Teatro Manauara, e está marcado para as 22h. Os ingressos custam R$ 50 (setor A, meia-entrada) e R$ 40 (setor B, meia-entrada) e estão à venda na bilhe-teria do teatro (piso Bu-riti, Manauara Shopping – avenida Mário Ypiran-ga Monteiro, 1.300 – Adrianópolis) e pelo site www.ingresse.com.

O show será apresenta-do em formato acústico e intimista. No repertório estão previstas compo-sições e interpretações de Eliana Printes como “Congênito”, “Se choves-se você”, “Por onde você for” e “Só vou gostar de quem gosta de mim”, de Rossini Pinto, que ela in-terpretou e entrou para a trilha sonora do filme “Qualquer gato vira lata”. Já Daniel Del Sarto di-vidirá os vocais com a cantora em “De noite na cama”, “Firmamento” e “Se tudo pode acontecer”. E ao lado de Chico da Silva, a artista cantará “Pandeiro é meu nome” e “Diário de um boêmio”.

Durante a apresen-tação de 1h30, Daniel Del Sarto e Adonay Pe-reira vão tocar vilão e Sérgio Nacife será o percussionista. Outras informações podem ser adquiridas pelo te-lefone 3342-8030 e na rede social facebook. com/teatromanauara.

SHOW

Ex-Legião é encontrado mortoSÃO PAULO, SP – O ex-bai-

xista da banda Legião Urbana Renato Rocha, 53, conhecido como Negrete, foi encontrado morto na manhã de ontem em um hotel próximo à praia da Enseada, no Guarujá. A in-formação foi confirmada pela polícia e pela página oficial que parentes de Rocha mantêm no Facebook. O ex-baixista foi en-contrado sentado, encostado à porta, sem sinais de violência ou vestígios de drogas. A causa mais provável, segundo a pá-gina, é parada cardíaca.

“Segundo informações de seu irmão, dr. Roberto da Silva Rocha, a governanta que cuida de Renato Rocha foi ao quarto, chamou e ele não atendeu.

RENATO ROCHA

Abriram a porta e ele estava caído. A polícia fez vistoria e não tinha sinais de violência nem drogas, foi ataque cardí-aco”, diz trecho da mensagem publicada por volta das 13h deste domingo na página de Rocha. O corpo de Rocha foi levado ao IML (Instituto Mé-dico Legal) no início da tarde, onde passará por exames.

Negrete foi baixista da banda por 4 dos 13 anos de existência do grupo e colaborou com os três primeiros álbuns do grupo: “Legião Urbana” (1985), “Dois” (1986) e “Que País É Esse? (1987). Também participou da composições de canções como “Ainda É Cedo”, “Daniel na Cova dos Leões”, “Quase Sem Que-

rer” e “Mais do Mesmo”. Por conta das drogas, foi expulso por decisão dos demais inte-grantes, Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá.

Após ser mostrado na tele-visão morando nas ruas, em 2012, passou a receber amparo do herdeiro de Renato Russo, Giuliano Manfredini, para fazer tratamento contra a dependên-cia química. Ele ficou internado em uma clínica em Cotia.

Em sua página no Facebook, o ex-guitarrista da Legião, Dado Villa-Lobos, publicou uma foto do conjunto e ho-menageou o ex-colega. “Fica a melhor lembrança, encontrou a paz. E, há tempos, muita saudade...”, escreveu.

Renato Rocha (à esquerda) foi baixista da Legião Urbana durante os primeiros anos da banda

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AÇÃO

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B6 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

ÁRIES - 21/3 a 19/4 Mercúrio retrógrado indica desconfi an-ça com relação a si próprio e às suas capacidades. Problemas se avolumam sem que você consiga antepor ações efi cazes, por agora.

TOURO - 20/4 a 20/5 Mercúrio passa a movimento retrógrado indicando revisão nos planos ligados ao trabalho e à realização pessoal. É tem-po das grandes linhas da vida mudarem de orientação.

GÊMEOS - 21/5 a 21/6 A revisão na carreira profi ssional é o principal evento com Mercúrio retrógra-do. O modo de conduzir e administrar o trabalho estão em cheque. Reveja seus métodos de ação.

CÂNCER - 22/6 a 22/7 Os desejos que mobilizam seu sentido de vida neste momento precisam agora ganhar mais senso prático e objetividade. Uma revisão de conduta se faz necessária.

LEÃO - 23/7 a 22/8 Mercúrio retrógrado aponta para trás, tanto no casamento quanto nos negó-cios. Há coisas que não foram bem re-solvidas nestes âmbitos, e agora cobram uma nova solução.

VIRGEM - 23/8 a 22/9 O relacionamento a dois é o foco dos principais eventos. É preciso ter um pro-jeto que seja comum aos dois para lhe dar sustento. Os aspectos práticos precisam de novo desenho.

LIBRA - 23/9 a 22/10 A insatisfação com as rotinas de trabalho chega ao máximo. Mudanças começam a ser postas em prática. Responsabilize-se pelas melhorias que deseja ver concretizadas.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11 O momento pede revisão de sua atitude no âmbito amoroso. A insatisfação faz parecer que nada tem solução. Mas não é bem assim. Elabore melhor o que você sente.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12 O cotidiano doméstico deve ser revisado em profundidade. Há rotinas e aspectos do conforto no lar que não servem mais. Reveja seu método de trabalho e o modo de pensar.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1 Momento para revisar a confi ança no modo de se expressar, re-elaborando a maneira como você se comunica, em especial quando há sentimentos e sensibilidade em jogo.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2 Mercúrio passando a movimento retrógrado indica que a maneira como cuida da vida material deixa a desejar. Uma outra atitude precisa ser elaborada por você.

PEIXES - 19/2 a 20/3 Momento de inquietações e agitações sem conclusão ou satisfação imediata. Você se inquieta por ser alguém novo. Começo de um momento de possível renovação pessoal.

GLOBOProgramação de TV

SBT

6h Balanço Geral7h30 Fala Brasil9h Hoje Em Dia11h Magazine12h Alô Amazonas13h30 Programa da Tarde16h20 Cidade Alerta18h45 A Crítica na TV19h40 Jornal da Record20h30 Todo Mundo Odeia o Chris21h30 Novela: Vitória22h30 Milagres de Jesus - Temporada Final23h30 Repórter Record Investigação0h30 Série: Grimm (2ª Temporada Inédita)1h15 Programação IURD

5h30 Igreja Int. da Graça

7h30 TV Kids Nacional

8h30 Você na TV

10h30 Bola Dividida

11h Igreja Int. da Graça

12h Esclarecendo a Fé

12h30 TV Kids

14h A Tarde É Sua

16h Igreja Int. da Graça

17h30 Te Peguei

17h40 Muito Show

18h45 TV Fama

19h25 Momento da Sorte

19h30 TV Fama

20h20 Igreja Int. da Graça

21h20 Rede TV News

5h Notícias da Manhã6h Igreja Universal7h Notícias da Manhã8h Bom Dia & Cia.10h Waisser10h50 Programa Agora12h25 Programa Livre13h15 Casos de Família 14h15 Esmeralda15h15 Coração Indomável – Estreia16h Sortilégio16h30 A Feia Mais Bela17h15 Chaves18h20 Jornal EM TEMPO18h45 SBT Brasil19h30 Chiquititas20h15 Rebelde21h15 Seriado22h Programa do Ratinho23h Águias da Cidade0h The Noite com Danilo Gentili1h Jornal do SBT1h45 Okay Pessoal2h45 Segurança Agora3h15 Programa Big Bang4h Igreja Universal

RECORD

5h Hora Um6h Bom Dia Amazônia7h30 Bom Dia Brasil9h Mais Você10h20 Bem Estar10h55 Encontro com Fátima Ber-nardes12h Amazonas TV12h47 Globo Esporte13h20 Jornal Hoje13h59 Vídeo Show14h49 Sessão da Tarde. Filme: As Férias da Minha Vida16h42 Vale a Pena Ver de Novo: O Rei do Gado17h46 Malhação18h25 Novela: Boogie Oogie19h13 Jornal do Amazonas19h30 Jornal Nacional20h08 Novela: Alto Astral21h05 Novela: Império22h20 Big Brother Brasil23h45 Tela Quente. Filme: Sem Saída0h29 Jornal da Globo

CruzadinhasHoróscopo

A novela “Coração Indomável” estreia hoje, às 15h15, no SBT

REDE TV!

Cinema

CONTINUAÇÕES

ESTREIAS

Sniper Americano: EUA. 10 anos. Membro das Forças de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos, Chris Kyle é enviado para o Iraque com uma única mis-são: proteger seus irmãos de armas. Sua precisão salva inúmeras vidas no campo de batalha e as histórias de suas corajosas façanhas se espalham até que ele receba o apelido de ̀ Lenda´. No entanto, sua reputação também está crescendo por trás das linhas inimigas, colocando sua cabeça a prêmio e tornando-o alvo principal de insurgentes. Ele também está enfrentando um tipo de batalha diferente à frente de seu lar: se esforçando para ser um bom marido e bom pai mesmo estando do outro lado do mundo. Apesar do perigo e do preço pago pela sua família deixada em casa, Chris serve por quatro angustiantes vezes no Iraque, personificando-se no lema “não deixar ninguém para trás” nas Forças Especiais da Marinha. Mas ao retornar para sua esposa, Taya Renae Kyle (Sienna Miller), e para as crianças, Chris descobre que é a guerra que ele não pode deixar para trás. Kinoplex 4 – 15h20, 18h10, 21h05 (leg/diariamente).

Annie: EUA. 12 anos. Ci-nemark 8 – 11h10, 13h50, 16h40 (dub/diariamente).

A Casa dos Mortos: EUA. 14 anos. Cinemark 3 – 11h50, 14h, 16h20, 18h30, 20h50 (dub/diariamente), 23h10 (dub/somente sá-bado); Kinoplex 4 – 13h20 (dub/diariamente).

Um Santo Vizinho: EUA. 12 anos. Cinemark 1 – 20h15 (dub/diariamente), 22h50 (dub/somente sába-do), Cinemark 5 – 21h50 (dub/diariamente); Playarte 10 – 13h45, 15h55, 18h05, 20h15 (leg/diariamente), 22h25 (leg/somente sexta-feira e sábado).

Cinquenta Tons de Cin-za: EUA. 18 anos. Cinema-rk 4 – 13h, 15h50, 18h40, 21h30 (dub/diariamente), 0h20 (dub/somente sá-bado), Cinemark 7 – 12h, 14h50, 17h40, 20h30 (dub/diariamente), 23h20 (dub/somente sábado), Ci-

nemark 8 – 19h30, 22h20 (dub/diariamente); Kinoplex 2 – 13h30, 16h05, 18h45, 21h20 (dub/diariamente), Kinoplex 3 – 13h10, 15h40, 18h20 (dub/diariamen-te), 21h (leg/diariamente); Playarte 5 – 13h50, 16h20, 18h50, 21h20 (dub/diaria-mente), 23h50 (dub/somen-te sexta-feira e sábado), Playarte 6 – 13h51, 16h21, 18h51, 21h21 (dub/diaria-mente), 23h51 (dub/somen-te sexta-feira e sábado), Playarte 7 – 12h50, 15h20, 17h50, 20h20 (leg/diaria-mente), 22h51 (leg/somen-te sexta-feira e sábado).

O Destino de Júpiter: EUA. 12 anos. Cinemark 2 – 12h40 (dub/exceto do-mingo), 15h30, 18h20 (dub/diariamente), 21h15 (dub/exceto quarta-feira); Kino-plex 1 – 13h, 15h50, 18h30, 21h10 (dub/diariamente); Playarte 1 – 20h40 (3D/dub/diariamente), 23h10 (3D/dub/somente sexta-feira e sábado), Playarte

DIVULGAÇ

ÃO

REPRODUÇÃO

9 – 13h05, 15h40, 18h15, 20h50 (dub/diariamente), 23h25 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Corações de Ferro: EUA. 16 anos. Playarte 8 – 15h30, 20h10 (dub/diariamente), 22h50 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Bob Esponja – Um Herói Fora D’água: EUA. 12 anos. Cinemark 1 – 11h, 13h20, 15h40, 18h (dub/diariamen-te), Cinemark 5 – 12h30 (dub/exceto sábado e domingo), 14h40, 17h10 (dub/diaria-mente), 19h20 (dub/exceto quarta-feira); Kinoplex 5 – 13h15, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30 (3D/dub/diariamen-te); Playarte 1 – 12h40, 14h40, 16h40, 18h40 (3D/

dub/diariamente), Playarte 3 – 13h10, 15h10, 17h10, 19h10, 21h10 (dub/diaria-mente), 23h10 (dub/somente sexta-feira e sábado); Playar-te 4 – 13h11, 15h11, 17h11, 19h11 (dub/diariamente).

Caminhos da Floresta: EUA. 12 anos. Playarte 4 – 21h15 (leg/diariamente), 23h45 (leg/somente sexta-feira e sábado).

A Mulher de Preto 2 – O Anjo da Morte: ING-CAN. 14 anos. Playarte 8 – 13h30, 18h10 (dub/diariamente).

Loucas Pra Casar: BRA. 14 anos. Playarte 2 – 13h20, 15h35, 17h50, 20h05 (dia-riamente), 22h20 (somente sexta-feira e sábado).

1h03 The Killing - Além de um Crime

2h27 Corujão. Filme:

Cruzeiro das Loucas

4h05 Mentes Criminosas

22h05 Super Pop

23h30 Luta Tribal

0h30 Leitura Dinâmica

1h10 Igreja Int. da Graça

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B7PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Sérgio Frotasergiofrota@uol.com.br

Instagram: @sergiopromoter

Camila Caitano, Nejmi e o senador Omar Aziz, deputado federal Arthur Bisneto, prefeito Arthur Virgílio Neto e o vice-governador Henrique Oliveira, no Camarote do Pre-feito de Manaus

INSTAGRAM HERICK PEREIRA/AGECOM

PREFEITO DE MANAUS, ARTHUR VIRGÍLIO NETO acompanhado do se-cretário da Semsa, Homero de Miranda Leão inaugurou mais uma Unidade Básica de Saúde, no bairro Nova Esperança. Esta é a 23ºª entregue para população em pouco mais de dois anos de sua gestão. Possuem cerca de 130 metros quadrados e área de abrangência para até 3,5 mil pessoas

Prefeito Arthur

Virgílio Neto lite-ralmente nos bra-ços dos foliões,

durante o Carnaval

de rua, em Manaus

TÁCIO MELO/SEMCOM

Em meio ao povo, o senador Omar Aziz e sua esposa, Nejmi Aziz, participaram dos desfi les das escolas de samba de Manaus. O carinho do povo não faltou para o casal.

DIVULGAÇÃO

Lilian Cabral e Marina Ruy Barbosa (as duas mulheres do Comendador, na novela

Império), no camarote da Devassa, durante o desfi le das escolas de samba do

Rio de Janeiro

CLEO

MIR

TAV

AREZ DIVULGAÇÃO

Confira nos fleches da fotógrafa Vera Donato, o agito do Camarote Rio Samba e Carnaval – 2015, no sam-bódromo do Rio de Janeiro.

Carnaval

Viviane Araújo e Gloria Pires

A promoter mais badalada do Rio, Ana Maria Tornaghi

VICE-GOVERNADOR Henrique Oliveira, acompanhado da esposa Camila Caitano, es-teve na noite sábado (14) no sambódromo de Manaus para assistir ao desfi le das Escolas de Samba do Grupo Especial, e ressaltou a im-portância do Carnaval amazonense tanto para a Cultura do Estado quanto para a economia local, com geração de empregos para milhares de pessoas em diversos setores.

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PREFEITO Arthur Virgílio Neto, Théo Alves, coordenador do bloco Galo de Manaus e o presidente da ManausCult, Bernardo Monteiro de Paula, na avenida das Torres, durante a passagem do Galo de Manaus, que arrastou mais de cem mil pessoas.

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AGRA

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DIVULGAÇÃO

Viviane Araújo e Gloria Pires

Os anfi triões do Camaro-te Devas-sa, Flávia Alessandra e Otavia-no Costa

André Piva, Carlos Tufvesson e Claudio LobatoSabrina Sato, Glória Pires e Lou Oliveira

Daniel Filho e Boni

Glória Maria e Cris Viana

Kayky Brito e Bianca Amaral

Juliana Alves

Sônia Racy e Lázaro Ramos

Toda a beleza de

Patrícia Gonçalves

Lázaro Ramos

Toda a beleza de

Confira nos fleches da fotógrafa Vera Donato, o agito do Camarote Rio Samba e Carnaval – 2015, no sam-

B07 - 23 de fevereiro de 2015 - sergio frota - PLATEIA.indd 7 22/2/2015 20:59:32

B8 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Canal 1plateia@emtempo.com.br

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

TV TudoSobre o mesmo assunto...E como outra consequên-

cia da chegada da Turner, a montagem da sua equipe, também reconhecidas as defi ciências do Esporte In-terativo, começará a mexer com o mercado a partir de agora. A informação é que também já existem alvos bem defi nidos.

Boa nissoLetícia Dornelles, aten-

dendo a um chamado do Tom Cavalcante, escreveu alguns episódios da sitcom “Partiu Shopping”, que será exibida no canal Multishow. Trata-se de uma autora das mais competentes, com excelente folha de serviços prestados.

Olha essaNota desta santa coluna,

publicada na sexta-feira, falando que Chris Flores, Celso Zucatelli e Edu Gue-des só esperavam a libera-ção da Record para fechar com a Rede TV!, foi discuti-da em reunião, na manhã do mesmo dia, na Barra Funda. E a conclusão que também veio parar aqui é: - onde devemos assinar?

Faixa das 6O anúncio de um novo

trabalho do Benedito Ruy

Bate-rebate• Marina Ruy Barbosa

vai sair bem por cima da novela “Império”...

• ...Chama a atenção o inte-resse de vários autores da Glo-bo em cima do nome dela...

• ...Mas já é confi rmada a sua escalação na novela que Rosane Svartman e Paulo Halm escrevem para o horário das 7 da noite na Globo...

• ...Antes disso, porém, ela vai fazer “Assombrações”, série de Newton Moreno...

• Matheus Nachtergale e Guta Stresser também es-tão reservados para esse mesmo trabalho.

• O diretor Mauro Men-donça Filho, em vez de hoje, vai promover amanhã a pri-meira reunião de elenco de “Verdades Secretas”, a nova novela de Walcyr Carrasco na Globo...

• ...A ideia é iniciar as grava-ções ainda nesta semana.

Disputa no campo esportivo

Depois de confi rmar, em 29 de janeiro passado, a aquisição de 100% do Esporte Interativo, a Turner Broadcasting Company, braço televisivo da Warner, já está negociando a compra de direitos importantes para colocar a emissora no mesmo patamar de SporTV, ESPN e Fox Sports. Há também o desejo de montar uma grade esportiva a altura.

Terminam até esta próxi-ma sexta-feira as gravações de “Chiquititas” no SBT. Co-gitou-se até em fazer algo mais arrojado para este fi nal, inclusive em externas, mas não haverá tempo para isso. Encerrando essa, a ordem é começar “Cúmplices de um resgate” imediatamente.

Então é isso. Mas amanhã

tem mais. Tchau!

C’est fi ni

José Alfredo se despede de Cora, que acaba falecendo no hospital. Maria Clara discu-te com Maria Marta. Silviano acredita que pode ser pai de José Pedro. Tuane e Elivaldo pensam em ter outro fi lho. Cristina recebe a notícia da morte de Cora e José Alfredo a ampara. Todos sentem o faleci-mento de Cora. Felipe invade o quarto de Enrico. Xana cuida de Cristina, Elivaldo, Tuane e Vitor. Carmem provoca um surto em Salvador. João Lucas conversa com José Pedro. Lorraine limpa a casa de Silviano. Maria Marta fl agra os funcionários especu-lando sobre a paternidade de José Pedro.

Marcos confessa a Sueli que gosta dela, mas afi rma que precisa se casar com Laura. Suzana se desespera ao lembrar que a roupa que Oscar estava vestindo quan-do morreu é a mesma que foi entregue pela lavanderia. Laura comenta com Vicente que descartou a hipótese de Tina ser sua mãe. Marcos conta para Sueli quem é a mãe de Laura. Azeitona consegue ver o espírito de Bella. Caíque avisa a Samantha que ela não pode usar a mediunidade em benefício próprio. Caíque descobre que Bella é sua fi lha com Laura.

Resumo das novelas

Carlota afi rma para Fernan-do que só contará seu segredo quando todos estiverem pre-sentes. Sandra, Rafael, Rodri-go e Daniele chegam à man-são. Ágata ameaça Carlota para que ela não revele sua identidade. Pedro tem uma aula de voo. Augusta encon-tra um manual para pilotos entre os pertences do fi lho e se preocupa. Carlota afi rma a Beto que permanecerá na mansão. Fernando garante a Vitória que descobrirá a identidade de Corvo. Mada-lena se despede de Carlota. Fernando decide deixar a mansão com Carlota.

Karina afi rma que ama Pe-dro. Bianca se entende com João. Gilda volta para Joaça-ba. Pedro e Karina acabam destruindo o cenário da peça de Edgard. Gael descobre a armação de Pedro e Karina. Duca fala com Bianca sobre Nat. Lobão espreita Gael e Karina e colhe informações sobre o relacionamento dos dois. Karina desabafa com Gael e afi rma que o pai a trata de forma diferente. Delma repre-ende Pedro por ter mentido para Gael. A turma da Ribalta se prepara para a estreia da peça. Bete lembra de Ana com Bianca. Delma e Pedro chegam para falar com Gael. Luiz e Die-go seguem o pedido de Cobra em relação a Bianca.

Juca entrega o dinheiro que pegou escondido do bar de Cícero para que Paçoca pague Edgard (Maurício Machado) pelo negócio da venda dos DVDs piratas. Carol vai até a porta do orfanato com o dou-tor Mendes e Carmen. Os três constatam que as crianças es-tão de fato trabalhando. Carol pergunta o que aconteceu e as crianças explicam que decidi-ram trabalhar para conseguir a quantia necessária para a compra de um videogame. Mendes diz para Carmen que está claro que as chiquititas não foram forçadas a traba-lhar, mas antes de ir embora chama a atenção de Carol para fi car mais atenta aos aconte-cimentos do orfanato.

O professor Henrique diz a Roberta que tem uma carta de Gastão para Josy. Roberta se oferece para entregá-la. Henrique confessa que tem interesse em saber qual é o conteúdo da carta mas essa decisão só cabe a Josy. Xavier surpreende Roberta procu-rando alguma coisa entre os pertences do professor Hen-rique. Xavier confessa a Ro-berta que roubou seu diário e jogou a culpa em Diego. Admi-te que foi ele quem inventou a aposta e afi rma que Diego está apaixonado por ela des-de que a conheceu. Roberta, furiosa, lhe dá uma bofetada. Franco diz a Mia que precisa conversar com ela sobre seu novo relacionamento.

Vicente fi ca noivo de Maria Clara

‘IMPÉRIO’

SÃO PAULO, SP – O triân-gulo amoroso formado por Vicente (Rafael Cardoso), Cristina (Leandra Leal) e Maria Clara (Andreia Horta), em “Império” (Globo), provo-cará situações de maior des-conforto aos personagens, a partir de amanhã. A loira e Enrico (Joaquim Lopes) te-rão de engolir o noivado do chef com a design, união que até José Alfredo (Alexandre Nero) tentará impedir que seja ofi cializada.

Sem nunca ter esquecido a ex, Enrico fi cará desolado com o anúncio do casamento e reagirá, nos próximos dias. “Ele tentará convencer Ma-ria Clara de que ainda pode fazê-la feliz, após ter mudado

de comportamento”, diz o ator. Até lá, a morena, ainda insegura diante da disputa por Vicente com Cristina, fará de tudo para provocar a irmã bastarda. Ela chega-rá a convidá-la para ser a madrinha da união.

Ciente de que Cristina e o nordestino ainda se amam, o comendador manterá seu comportamento polêmico e terá uma conversa franca com o futuro genro, a fi m de orientá-lo a seguir seu coração. Vicente insistirá na união com Maria. Conforme for organizando a festa, po-rém, o casal descobrirá suas diferenças. Enrico, então, poderá ter nova chance.

“Ele ainda ama a Maria

Clara e sabe que ela não com-bina com o Vicente”, diz o ator Joaquim Lopes, que aposta na redenção de seu personagem. “Acredito que Maria consegui-rá rever o motivo pelo qual se apaixonou por ele um dia.”

Pai de MaurílioNa reta fi nal de “Impé-

rio” (Globo), Silviano (Othon Bastos) não deixará de sur-preender o público ao se rebelar contra Zé Alfredo (Alexandre Nero). Além de tentar prejudicar a imagem do ex-patrão para Téo (Paulo Betti), ele revelará ser o pai de Maurílio (Carmo Dalla Vecchia), que será preso ao ser fl agrado tentando matar o comendador novamente.

Noivado do personagem de Rafael Cardoso será desaprovado até pelo Comendador

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AÇÃO

GLO

BO

Barbosa na faixa das 18h, “Velho Chico”, com previsão de estreia em agosto na Globo, poderá promover uma mu-dança na ordem de exibição das próximas novelas deste horário. Isso, devido à te-mática rural, também foco de “Trem Bom”, de Maurí-cio Gyboski, já aprovada pela emissora.

Faixa das 6 2Para evitar coincidên-

cia de temas, a Globo já discute a possibili-dade de não exibir uma na sequência da outra, e colocar entre elas uma outra história, com tema diferente, para o neces-sário “respiro”.

Novos rumos Marlene Mattos é a

nova diretora-geral do canal E+TV, com sede na Barra da Tijuca, mas que em breve estará em novo endereço. No Rio, poderá ser sinto-nizado, via Net, pelo canal 27 e em São Paulo, 188.

Barbosa na faixa das 18h, “Velho Chico”, com previsão de estreia em agosto na Globo, poderá promover uma mu-dança na ordem de exibição das próximas novelas deste horário. Isso, devido à te-mática rural, também foco de “Trem Bom”, de Maurí-cio Gyboski, já aprovada pela emissora.

Faixa das 6 2Para evitar coincidên-

cia de temas, a Globo já discute a possibili-dade de não exibir uma na sequência da outra, e colocar entre elas uma outra história, com tema diferente, para o neces-sário “respiro”.

Novos rumos Marlene Mattos é a

nova diretora-geral do canal E+TV, com sede na Barra da Tijuca, mas que em breve estará em novo endereço. No Rio, poderá ser sinto-nizado, via Net, pelo canal 27 e em São

Em “Sete Vidas”, substitu-ta de “Boogie Oogie” que

estreia dia 9, Mariana Lima vai interpretar uma tera-

peuta de casais, Isabel.

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economia@emtempo.com.brMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015 (92) 3090-1045

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Páginas C2 e C4

Crise da Petrobras afetaR$ 9 bi em papéis de fundosAplicações são dívidas de empreiteira, valores a receber de fornecedores e aluguéis da maior estatal brasileira

Os fundos de investi-mento tinham pelo menos R$ 9 bilhões em papéis direta-

mente ligados à Petrobras e aos seus fornecedores, incluin-do empresas citadas na Lava Jato, no fi nal de janeiro.

São aplicações que surgi-ram no período de pujança fi nanceira da Petrobras, mas que agora tornaram-se sen-síveis a eventuais atrasos nos pagamentos tanto da Petrobras quanto de sua ca-deia de fornecedores.

Também têm sofrido com os recentes rebaixamentos de avaliação das agências de risco. Quando isso ocorre, o valor de um título deve ser revisto para baixo, implicando em perdas para os cotistas.

O levantamento, baseado em dados da consultoria Eco-nomatica, considerou quanto os fundos possuem em debên-tures (dívidas de longo prazo) e participações das empreitei-ras, além do adiantamento de recursos que os fornecedores receberão da estatal (chama-dos recebíveis) e de papéis baseados em imóveis que a estatal aluga.

O montante dobra se incluir também os recebíveis que não foram para os fundos, mas fi caram nos bancos. A Pe-trobras coordena um progra-ma chamado Progredir, que viabilizou o adiantamento de R$ 9,4 bilhões em recebíveis desses fornecedores.

A situação mais delicada é

a de 217 fundos que somam R$ 7,3 bilhões em dívida e participações em empreitei-ras acusadas de pagar propi-na para conseguir contratos na Petrobras.

ExclusãoElas foram banidas da lista

de fornecedores da estatal e várias enfrentam problemas de caixa. Em dezembro, esses fundos tinham mais: R$ 7,8 bilhões. O recuo deve-se tanto a resgates quanto à desvalo-

rização nas cotas.A maioria desses fundos é

voltada a grandes investido-res, como outros fundos de investimento ou de pensão, e muitos têm como cotista o próprio banco gestor.

O maior temor dos cotistas é que essas empresas peçam recuperação judicial. Uma vez aceito o pedido, os pagamen-tos são suspensos e o fundo entra na fi la como credor para receber da empresa.

Só a Caixa Econômica Fe-deral tem sob gestão R$ 3,8 bilhões, espalhados em 15 fundos. A Caixa afi rma que esses fundos não são ofereci-

dos a clientes, sendo que dois deles concentram R$ 3 bilhões e têm como cotista a empresa emissora da dívida.

Há ainda no mercado cerca de R$ 1,2 bilhão em papéis cujo risco está ligado a imóveis alugados pela Petrobras – os CRI (Certifi cados de Recebí-veis Imobiliários).

CaloteCom a piora da situação

fi nanceira da empresa, au-mentou a chance de que haja calote nestes pagamentos. No fi nal de janeiro, a Moody’s rebaixou algumas séries des-ses títulos emitidos pela RB Capital e avisou que outros rebaixamentos podem vir.

Os fundos formados para reunir os recebíveis de forne-cedores da Petrobras – FIDCs (Fundos de Investimento em Diretos Creditórios) – reúnem hoje R$ 38 milhões, mas o valor já foi muito maior.

As aplicações encolheram diante do temor de gestores de que os fornecedores não fi nalizassem as obras.

Nesse caso, as perdas ini-ciais são da Petrobras (que também é cotista) e depois dos demais aplicadores.

A Plural Capital, que lançou um fundo de R$ 300 milhões há cerca de quatro anos, é uma das que decidiu devolver o dinheiro dos cotistas e irá encerrar o fundo. “Uma coisa é fomentar um mercado sa-dio. Se o clima não está bom para o fornecedor, não está para o produto”, diz Hum-berto Tupinambá, gestor de fundos do setor de óleo e gás da instituição.

RENATA AGOSTINITONI SCIARRETTADE SÃO PAULO

PAPÉISSão aplicações que surgiram no período de pujança fi nanceira da Petrobras, mas que ago-ra tornaram-se sensíveis a eventuais atrasos nos pagamentos tanto da Petrobras quanto de sua cadeia de fornecedores.

DIVULGAÇÃO/AGÊNCIA PETROBRAS

Fundo tem na Lava Jato mais de R$ 11 bi

O fundo FI-FGTS, que usa uma parte do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) do conjunto de trabalhadores, tem mais de R$ 11 bilhões aplicados em empresas citadas na Lava Jato. É mais de um terço do total de R$ 32 bilhões de recursos do fundo, que foi criado para investir em projetos de infraestrutura. “A maioria das empresas desse setor [infraes-trutura] estão na operação Lava Jato; é natural que seus proje-tos façam parte de um fundo com foco em infraestrutura”, disse Marcos Vasconcellos, vice-presidente da Caixa. O banco é responsável pela gestão do FGTS e do FI-FGTS.

O maior investimento é em R$ 2,378 bilhões em debêntu-res (títulos de dívida de longo prazo) da Sete Brasil, forne-cedora de navios plataformas e sondas para exploração da Petrobras no pré-sal. O fundo também têm R$ 2,379 bilhões em ações da Odebrecht Trans-Port, e outro R$ 1,079 bilhão na Odebrecht Ambiental, ambas empresas de capital fechado do grupo Odebrecht.

O investimento mais arrisca-do até o momento é na OAS Óleo e Gás, em que o FI-FGTS tem R$ 800 milhões. O grupo atrasou pagamentos e deve pedir recuperação judicial nas próximas semanas. Segundo Vasconcellos, o escândalo ainda não trouxe perdas ao fundo, que rendeu 7,71% em 2014.

O executivo afi rmou que o FI-FGTS têm mais de R$ 10 bilhões em caixa para investir em projetos de infraestrutura. No entanto, teve de reduzir o apetite devido ao risco crescen-te das empreiteiras.

Difi culdade de caixa das empresas afetadas pela Lava Jato e rebaixamento de notas aumentam riscos

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C2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Tiro dinheiro da poupança e coloco em fundo que rende 80%?

Samy DanaCARO DINHEIRO

Aplico dinheiro em Bolsa ou fundos multimercados?

Em tempos atuais, a poupan-ça caminha bastante mal. No mês de janeiro deste ano, seus rendimentos fi caram abaixo da infl ação no acumulado dos últimos 12 meses. Essa defa-sagem reforça a tese de que, por mais que o risco envolvido na modalidade seja pequeno e haja isenção de Imposto de Renda (IR), não há qualquer garantia de que a caderneta de poupança será capaz de superar o reajuste de preços.

Assim, a substituição desse investimento por ferramentas similares e igualmente de baixo risco pode ser interessante. Para fazer essa avaliação, o principal será considerar o prazo de apli-cação, pois ele será responsável por defi nir o Imposto de Ren-

da incidente e, consequente-mente, o retorno esperado de cada uma das aplicações.

Para simular o retorno do fun-do proposto contra o da pou-pança, será considerada uma taxa Selic de 12,25% e todas as condições apresentadas: R$ 30 mil de capital para investimento, taxa de administração de 1,20% em cada aporte e um rendimen-to previsto em 80% do CDI.

Já o fundo remunera 7,40% ao ano em seis meses de aplicação; 7,64% ao ano para 12 meses; 7,88% ao ano para mais do que um e menos do que dois anos; e 8,12% ao ano acima de dois anos.

Ou seja, o fundo só perde para a poupança se for resga-tado em até seis meses. Essas variações são consequentes das alíquotas de Imposto de Renda,

que variam regressivamente de 22,50% para até seis meses de aplicação até 15% em dois anos. É importante ressaltar, no en-tanto, que uma taxa de 80% do CDI é extremamente baixa para um montante a ser investido de cerca de R$ 30 mil, poden-do haver renegociação junto à instituição fi nanceira.

Fundos acima de 90% do CDI, por exemplo, já são mais van-tajosos, em termos de retorno, do que a poupança. De qualquer maneira, outras modalidades fi nanceiras podem oferecer re-tornos bem melhores na atual si-tuação econômica, em especial aquelas com rentabilidade atre-lada à infl ação, como o Tesouro Direto, que garantem o poder de compra do investidor.

Nesta ferramenta, o paga-mento já começa em 9,26% para

o prazo de seis meses, e chega a 10,16% quando a aplicação ultrapassa dois anos.

Além disso, os CDBs de gran-des bancos também têm se mos-trado superiores à poupança em termos de retorno, valendo a pena quando os ganhos que fi cam acima de 85% do CDI. Esse instrumento fi nanceiro ren-de 7,90% ao ano para prazos inferiores a seis meses, 8,15% ao ano para prazos de seis até 12 meses; 8,40% ao ano para prazos maiores que um e menores do que dois anos; e 8,66% ao ano para prazos acima de dois anos. Para pra-zos e projeções de remuneração maiores, o lucro aumenta con-sideravelmente, indicando forte benefício ao investidor que optar por sair da poupança e investir em um CDB.

N. K., (SÃO PAULO - SP)

Mande sua pergunta para a coluna caro.dinheiro@grupofolha.com.br

RESPOSTA DO PROFES-SOR DA PUC-RIO E CERTI-FIED FINANCIAL PLANNER ALEXANDRE CANALINI - Caro leitor, gostaria de parabenizá-lo pela sua ca-pacidade de poupar recursos. Antes de determinarmos o melhor tipo de investimento, creio que é importante você passar por um processo de

avaliação de perfi l. Questões como conhecimento dos ati-vos fi nanceiros, horizonte de tempo e tolerância ao risco devem ser levados em consi-deração antes da escolha de um investimento.

Considerando que você quer seus recursos em fun-dos multimercados, seria in-teressante entender alguns aspectos. Esses fundos são muito heterogêneos e têm

políticas de investimento e risco distintos.

Alguns compram ativos de renda variável, outros traba-lham com alavancagem do patrimônio [emprestam para investir]. Recomendo que ini-cie escolhendo fundos que não alavanquem o patrimô-nio e que tenham um limite de risco mais conservador. Os bancos que distribuem os fundos poderão dar essas in-

formações.Creio não ser prudente pen-

sar em investimentos na Bol-sa. Dependendo do resultado do seu perfi l, você pode não ter disponibilidade para esse tipo de investimento. Acredi-to que o entendimento dos fundos multimercados seja um passo importante para conhecer melhor o risco das aplicações fi nanceiras antes de investir em ações.

D. W., (GUARUJÁ - SP)

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Receita espera nova alta no ano

CERTIFICADO

O número de contribuintes pessoa física que utiliza o certifi cado digital, uma espé-cie de assinatura eletrônica, para fazer a declaração do Imposto de Renda aumen-ta a cada ano, segundo a Receita. Em 2014, já foram 30 mil declarações enviadas com essa certifi cação, vo-lume 36% maior do que no ano anterior.

O documento eletrônico aumenta a segurança contra fraude e ajuda o contribuinte a não cair na malha fi na. Pela certifi cação digital, o contribuinte confi rma a au-tenticidade de dados como nome, CPF e outras infor-mações pessoais.

Para este ano, a Receita Fe-deral estima que pelo menos 40 mil contribuintes deverão utilizar a assinatura eletrôni-ca na declaração do IR.

O percentual de usuários da certifi cação, porém ainda é mínimo – 0,11% das 27 milhões de declarações de IR entregues no ano passado.

Por este mecanismo, os contribuintes têm acesso à declaração pré-preenchida com dados inseridos pela Receita. Assim, basta con-ferir e confi rmá-los.

AssinaturaAlém da declaração do IR,

a assinatura eletrônica pode ser utilizada também no pre-enchimento de documentos e impostos dos governos federal, estaduais e munici-

pais. Também são aceitos na Justiça, além de cartórios, bancos e até nos bancos de dados de hospitais.

Em 2014, cerca de 2,5 mi-lhões de certifi cados foram emitidos entre pessoas físi-cas e empresas. Em 2010, o número era de 1,3 milhão.

Para contratar o serviço, é preciso entrar no site do ITI (www.iti.gov.br), onde se pode ter acesso à rede de empresas credenciadas.

Há três formatos: cartão, que necessita de uma leito-ra on-line, token (espécie de pen-drive) ou o instalado no computador do dono do cer-tifi cado. Para fi nalizar o pro-cesso, a emissão precisa ser feita presencialmente com a entrega de documentos de identifi cação à empresa.

A Receita recebeu 30 mil declarações de IR com uso da certificação digital em 2014

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Economista Samy Dana fala sobre os rumos do dólar e a atua-ção do BC, ao vivo na TV Folha. Assista nesta segunda, às 16h

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C3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

Lojistas usam ciência paraestimular maior consumoNeuromarketing estuda a reação do cérebro ao comprar para definir estratégias de venda. Confira algumas dicas

Entender os anseios do consumidor não é ta-refa fácil. Para avaliar o que leva alguém a

comprar um produto, empre-sas têm apostado no neuro-marketing, estudo do com-portamento do consumidor a partir da neurociência.

Com tecnologia avançada, que inclui ressonância mag-nética, o cérebro é analisado para descobrir quais áreas são estimuladas em uma loja, por exemplo.

A principal descoberta é a de que cerca de 95% do processo de decisão não acontece na parte do cérebro que comanda o pensamento racional, mas naquela que controla instintos de sobrevivência.

Essa parte do cérebro é visual, emotiva e gosta de simplicidade. Assim, é preci-so entender os sentimentos do consumidor para atrair o seu interesse (veja mais no quadro ao lado).

Por serem estudos caros, ainda são poucos os ca-sos de pequenos e médios empresários recorrendo a essa técnica. Mas quem já usou esse conhecimento diz valer a pena.

Antes de abrir uma livraria para crianças e loja de brin-quedos no Recife, a publicitá-ria Juliana Lins, 37, recorreu a uma consultoria de neu-romarketing para avaliar o conceito do negócio.

A Vila 7 vende brinquedos educativos e tem como pre-ceito resgatar a infância dos pais – a ideia é estimular a família a brincar unida.

“Percebemos, na consulto-ria, que a ideia emocionava as pessoas e que muitos pais têm um certo sentimento de culpa por não estarem tão pre-sentes na infância dos fi lhos. Isso me deu confi ança para abrir a loja”, afi rma.

Lins também fez pesquisas de mercado antes de abrir a loja. Apesar de não revelar quanto gastou com neuroma-rketing, ela diz que é cerca de 30% mais caro do que uma pesquisa tradicional.

Renato Sneider, sócio da SalesBrain no Brasil, diz que uma das descobertas é que o cérebro instintivo reage a medos. Assim, é preciso descobrir qual o medo pro-fundo por trás do consumo de um produto.

Por exemplo: mulheres pin-tam as unhas não para fi carem

mais belas, mas pelo medo de fi carem sozinhas.

Para todos os bolsosO coordenador do laborató-

rio de neuromarketing da FGV, Carlos Augusto Costa, afi rma que análises mais simples – como quais elementos grá-fi cos chamam mais atenção em um site – cabem no bolso do médio empresário.

“O neuromarketing veio para fi car e a tendência é que com o tempo se torne mais barato e acessível”, afi rma.

Antes de participar de uma licitação, o publicitário Mau-rício de Almeida Prado, da Agência Plano 1, contratou uma consultoria.

Eles haviam criado dife-rentes opções de materiais de ponto de venda para um cliente do setor alimentício, com fotos de pessoas, a em-balagem fechada, imagens do alimento e com textos.

Com a consultoria, a agência optou por mostrar pessoas felizes com o alimento – e ganhou a licitação.

Para Marcelo Moreira, consultor do Sebrae-SP, o neuromarketing é uma nova estratégia para melhorar a comunicação com o cliente, mas não o ponto fi nal.

Como alternativa, ele su-gere “a barriga no balcão”. “Ouvir o consumidor no ponto de venda é fundamental e enriquece muito”, afi rma.

ANA MAGALHÃESCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A lojista Juliana Lins usou neuromarketing para criar livraria e loja de brinquedos para crianças, na capital de Pernambuco

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C4 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2015

São muitas as refl exões que precisam ser feitas antes de escolhermos onde investir nosso dinheiro. Investir em renda fi xa ou em ações? Qual é o risco de crédito dos títulos de renda fi xa? Investir em títulos de taxa pré ou pós-fi xada? Prazo curto ou longo? Aplicação em dólar vale a pena? Que ação está na hora de comprar e qual devo vender?

ComplexoExatamente por não ser uma

tarefa simples é que milhares de pessoas optam por investir em fundos de investimento. Ao fazer isso, o investidor trans-fere para um especialista a tomada de decisão que não quer, não sabe ou não tem tem-po para fazer. Assim, contrata a prestação de serviço desse especialista, para aplicar o seu dinheiro em regime de melhores esforços, de acordo com o mandato previsto no regulamento do fundo.

RiscosO risco do investidor está di-

retamente representado pelos ativos que compõem a carteira do fundo, constituído sob a estrutura de uma pessoa jurí-dica independente, com CNPJ distinto do administrador.

Signifi ca dizer que a quebra

do administrador não repre-senta necessariamente perda para o investidor. Se a car-teira do fundo estiver sadia, formada por ativos com boa liquidez e valor de mercado, um novo administrador pode ser nomeado para seguir com a gestão da carteira.

Por isso a importância de conhecer em detalhe a políti-ca de investimento do fundo antes de investir.

O risco é seu! Quando o fundo ganha, você ganha. Quando o fundo perde, você perde.

GarantiaPor que a aplicação em fun-

dos não é garantida pela ins-tituição, como ocorre com os depósitos bancários?

O dinheiro depositado em CDB ou poupança, por exem-plo, entra no caixa do banco, pois se trata de um emprés-timo. O dinheiro aplicado em fundos entra no caixa do fun-do, um condomínio de inves-tidores. Como não se trata de empréstimo (crédito), o investidor não conta com a garantia do FGC.

CustosA prestação de serviço é

paga pela taxa de adminis-tração, expressa em % ao ano, calculada sobre o capital corrigido, qualquer que seja o desempenho do fundo.

Taxa de performance pode ser cobrada adicionalmente, sendo paga somente quando o administrador supera de-terminada meta. Nos fundos previdenciários, taxa de car-regamento, calculada sobre o valor de cada aplicação, pode ser cobrada de acordo com a

política de cada plano.São muitos os tipos de fundo

disponíveis no mercado, desde os mais simples, como os renda fi xa e DI, passando pelos mul-timercados, que investem em diversas classes de ativos, che-gando aos mais sofi sticados, que podem investir em ativos negociados no exterior.

Investimento em imóveis, muito cobiçados pelos brasi-leiros, faz parte do cardápio de fundos. A indústria de fundos imobiliários, cujas cotas são negociadas em Bolsa, cresceu

bastante nos últimos anos.Qualquer que seja seu in-

teresse, pesquise e investigue bastante antes de aplicar, em busca de um fundo cujo objetivo de investimento e perfi l de risco seja compatível com o seu.

VolatilidadeO valor da cota do fundo muda

todos os dias, refl etindo o valor de mercado dos ativos da cartei-ra. Essa transparência pode inco-modar muitos investidores, mas é esse mecanismo que garante o preço justo. Assim, quem compra ou vende cotas diariamente não paga ou recebe nem mais nem menos do que vale.

Não baseie sua escolha em rentabilidade passada. Ela não é garantia de rentabilidade fu-tura. Alguns fundos são fecha-dos e não admitem resgate de cotas. Para sair do fundo, o cotista deve vender suas co-tas em Bolsa. Outros exigem carência para resgate.

Leia atentamente o prospec-to do fundo antes de aderir. Semelhante a uma bula de re-médio, ele identifi ca a quem se destina e expõe os riscos potenciais e seus efeitos co-laterais, entre outros alertas exigidos pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão regulador do mercado.

FERNANDO ALMEIDA

Aplicar em fundos de investimentoé mais seguro; conheça

Marcia DessenFinanças Pessoais

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