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ALEAM MANTÉM OPERFIL GOVERNISTA

O ANO LEGISLATIVO COMEÇOU NESTE DOMINGO (1º) COM A POSSE DOS 24 DEPUTADOS ESTADUAIS ELEITOS NO PLEITO DE 5 DE OUTUBRO DE 2014. OS PARLAMENTARES QUE FIZERAM O JURAMENTO E ASSINARAM O TER-MO DE POSSE NO PLENÁRIO RUY ARAÚJO CONFIRMAM A VOCAÇÃO GOVERNISTA QUE VAI DITAR OS PRÓXIMOS QUATRO ANOS DA 18ª LEGISLATURA. ESSA CONSTATAÇÃO FICOU CLARA NA VOTAÇÃO DA MESA DIRETORA, EM QUE A CHAPA ENCABEÇADA PELO DEPUTADO JOSUÉ NETO (PSD) RECEBEU A MAIORIA DOS VOTOS (19), CONTRA APENAS DOIS VOTOS NA CHAPA LIDERADA PELO PETISTA JOSÉ RICARDO. POLÍTICA A5

ANO XXVII – N.º 8.615 – SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

Não houve surpresas na Assembleia Legislativa. O de-putado Josué Neto (PSD) foi reeleito presidente da casa com 19 dos 21 votos. José Ricardo (PT) recebeu apenas dois votos. Política A6

ASSEMBLEIA

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AÇÃO

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AÇÃO

O aumento de impostos sobre combustíveis entrou em vigor neste domingo (1º). O impacto, em média, será de R$ 0,22 a mais no preço do litro da gasolina e de R$ 0,15 no diesel. País B3

ENCHER O TANQUE ESTÁMAIS CARO

O governador José Melo descartou ontem uma possí-vel fusão entre o Pros e o PL, que estaria sendo orquestrada pelo presidente do PSD, Gilber-to Kassab. Contexto A3

JOSÉ MELO DESCARTAFUSÃO

Um protesto contra a falta de água, no bairro Zumbi, acabou em choque com a polícia, na noite de sábado (31). Os moradores bloquearam a rua São Paulo ao atear fogo em madeiras e móveis. Dia a dia B1

POLÍCIA DISSOLVE PROTESTO

Quando muitos diziam que o fi m havia chegado, Anderson Silva deu prova de superação e derrotou o marrento norte-americano Nick Diaz. A decisão unânime dos juízes (49-46, 50-45, 50-45) sacramentou o triunfo do “Spider” por pontos. Pódio D4

SUPERAÇÃODE ‘SPIDER’

Márcio Santana Panza, 40, foi encontrado morto e des-pido, com lesões no pescoço. O crime aconteceu na pensão Horizonte, no centro de Ma-naus. Última Hora A2

Mistério no crimeda pensão

Um vídeo divulgado em sites ligados a grupos radicais is-lâmicos mostra militante jiha-dista decapitando um refém que seria o jornalista japonês Kenji Goto. Mundo B4

Jornalista japonês foi degolado

O Carnaval já começou em Manaus com a realização de bandas e blocos de ruas, ini-ciadas no sábado. A prefeitura está apoiando 116 bandas e blocos. Dia a dia B2

Carnavaljá estána rua

O senador tomou posse ga-rantindo que prioridade será buscar apoio para demandas do Estado, como segurança nas fronteiras e reconstrução da BR-319. Política A8

BR-319 é prioridade de Omar

Anderson Silva, em sua tradicional postura de “spider”, se concentra para enfrentar Diaz

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AÇÃO

DIE

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Com 267 votos, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito em primeiro turno. Ele presidirá a casa no biênio 2015/2016. Cunha derrotou Arlindo Chi-naglia (PT-SP), candidato do governo Dilma. Política A7

CÂMARA

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AÇÃO

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) é eleito pela 4ª vez presidente do Senado. Em votação apertada, ele derrotou seu colega de parti-do Luiz Henrique (PMDB-SC), por 49 a 31. Política A8

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A2 Última Hora MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Falta d’água faz interior de Minas cancelar CarnavalA justificativa das prefeituras é a crise hídrica que afeta a Região Sudeste do país. Medo é de que o consumo aumente neste período

Brasília - A crise hí-drica que atinge algu-mas regiões de Minas Gerais e o receio de

uma “invasão” de foliões, além do corte de verbas, fizeram pelo menos 20 cidades do interior mineiro cancelarem o Carnaval deste ano. O medo de algumas prefeituras é que o consumo de água aumente muito durante a festa e o sis-tema de distribuição de água não dê conta da demanda.

A maioria dos municípios nessa situação fica na região centro-oeste de Minas, como Itapecerica, que, de acor-do com a prefeitura, recebe dez mil foliões por noite. A cidade precisou cancelar o Carnaval porque o aumento significativo de pessoas no período poderá desencadear uma séria crise de abasteci-mento de água.

Para o comerciante Hilton Valério Pereira, morador da cidade, a decisão foi acerta-da. “Garantir que a população tenha água é mais importan-te que Carnaval. Nestes dias, melhorou o abastecimento de água porque choveu, mas já sofremos muito na cidade por causa da seca”, disse.

A cidade de Oliveira, que recebe entre 30 mil e 40 mil

foliões durante o Carnaval, segundo a prefeitura, também decidiu cancelar a festa. O secretário de Cultura e Tu-rismo do município, Cassio Silva, explicou que a seca e problemas financeiros leva-ram à decisão.

“A prefeitura se reuniu com os comerciantes, a Justiça, as forças de segurança e todos

concordaram que foi melhor cancelar o Carnaval. Alguns bairros chegaram a ficar até 12 dias sem água. Assim, man-ter a realização de tal festi-vidade, não seria, no mínimo, prudente”, disse o secretário.

O cancelamento do Carna-val deste ano em alguns mu-nicípios provocou um efeito cascata, e mesmo as cidades que não estão enfrentando

problemas com a falta d’água suspenderam a festa. Foi o que ocorreu em Lagoa da Prata.

O secretário de Cultura e Turismo da cidade, Júnior No-gueira, explica que a decisão foi tomada depois que cida-des próximas cancelaram a festa. “Ficamos preocupados, pois concluímos que boa par-te destes foliões poderia vir para a cidade e não teríamos a segurança necessária nem para os visitantes nem para a população”, informou.

TradiçãoCidades históricas de Minas,

como Diamantina e Ouro Pre-to, mantiveram o Carnaval. As prefeituras garantem que não vai faltar água e que os muni-cípios estão preparados para receber mais visitantes do que em anos anteriores.

A Superintendência de Even-tos de Ouro Preto estima que a cidade receberá de 60 mil a 80 mil visitantes durante as festas e está organizando campanhas de conscientização para não sofrer com a falta d’água.

Diamantina, segundo a pre-feitura, deve receber 30 mil turistas no Carnaval e está re-forçando o sistema de abaste-cimento para garantir que não falte água durante a folia. Reservatório Pureza, um dos principais da cidade de Itabira (MG), está com baixo nível de água

DIVULGAÇÃO

Grupo faz ‘beijaço’ em bar contra prática de homofobia

São Paulo - Um grupo de manifestantes participou de um ato contra a homofobia na noite do último sábado no Milwaukee American Bar, em Ribeirão Preto.

A ação terminou com um “beijaço” entre cinco casais dentro do bar em protesto à suposta expulsão de um casal de mulheres do local, no fim de semana anterior.

O ato reuniu 80 pessoas, segundo a Frente Feminista de Ribeirão Preto, que organizou o ato por redes sociais.

Durante a manifestação, o

advogado do Milwaukee, Fá-bio Esteves Carvalho, foi visto conversando com o advogado Alexandre Bonilha, que atende as vítimas do suposto caso de homofobia e que não partici-param do protesto.

A reportagem não localizou Carvalho, ontem. Ninguém no bar atendeu as ligações da reportagem.

No último dia 31, véspera do ato, em sua página na internet, o Milwaukee postou um co-municado intitulado “Somos a favor de todo beijo”, com referência ao episódio.

RIBEIRÃO PRETO

Homem é encontrado morto em quarto de pensão

Um homem identificado como Márcio Santana Panza, 40, foi encontrado morto e despido, com lesões no pes-coço, na pensão Horizonte, na rua Lima Bacuri, no centro de Manaus. O crime ocorreu por volta de 15h deste domingo.

De acordo com o cabo J. Lima, da 24ª Cicom, que aten-deu a ocorrência, a vítima es-tava despida na cama e com marcas no pescoço. “Chega-mos ao local e verificamos que a vítima possivelmente foi estrangulada”, contou o cabo. Segundo o cabo da Polícia

Militar, a vítima entrou no estabelecimento por volta das 14h acompanhada de outro homem, que não foi identifi-cado e deixou o prédio sem levantar suspeitas.

Peritos criminais da Polícia Civil estiveram no local. O cor-po foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).

O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS). Câmeras do circuito de vigilância do estabeleci-mento ajudarão na identifica-ção do assassino. (JA)

CENTRO

Mais um crime relacionado ao tráfico de drogas

Um homem identifica-do como Mauro Pires de Souza, 39, foi assassinado com três tiros na tarde de ontem. O crime acon-teceu por volta das 15h, na rua 89, ao lado da Unidade Básica de Saúde (UBS) Arthur Virgílio Neto, bairro Amazonino Mendes (Mutirão), Zona Norte de Manaus.

De acordo com testemu-nhas, o homem foi surpre-endido por uma dupla que estava em uma motocicle-ta de placa não identifi-cada, quando foi atingido pelos tiros. Após o crime, os homens fugiram, to-mando rumo ignorado.

A vítima ainda chegou a ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas veio a óbito no local. Segundo

os peritos do Instituto de Criminalística, a vítima foi atingida com dois tiros na cabeça e um na virilha.

Conforme informações de policias militares da 27ª Companhia Interativa Co-munitária (Cicom), o crime pode estar relacionado a acerto de contas motivado pelo tráfico de drogas.

A Delegacia Especiali-zada de Homicídios e Se-questros (DEHS) investi-gará o homicídio.

MUTIRÃO

CRISE HÍDRICAA crise hídrica que assola a Região Su-deste começa a mudar os hábitos e rotina da população local, além de datas comemorativas como o Carnaval, que foi cancelado em algu-mas cidades de MG

JOSEMAR ANTUNESEquipe EM TEMPO ACERTO

Mais um final de semana em Manaus em que são registra-dos assassinatos que, supostamente, têm como motivador o acerto de contas por tráfico de drogas na capital amazonense

A02 - ÚLTIMA HORA.indd 2 1/2/2015 20:50:05

MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015 A3Opinião

O Ministério do Turismo tem números robustos para comemorar seu desempenho. Os empréstimos para equipar principalmente as cidades-sede da Copa do Mundo cresceram 800%, nos últimos dez anos. E tudo se tem feito para facilitar a acessibilidade do turista estrangeiro (o preço das passagens aéreas não compensam turismo interno) a este país bonito (gigante também) pela própria natureza.

À sombra dessa conquista e desse esforço, uma realidade também prospera e não oferece nada que mereça comemoração: a “indústria do turismo”, ao mesmo tempo em que cresce e aparece, alimenta o “turismo sexual”, isto é, a prostituição de crianças e adolescentes, nos principais destinos oferecidos pelo país.

Nesses anos de prosperidade, os desembolsos da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia saltaram de R$ 1 bilhão para R$ 43,5 bilhões. Os fi nanciamentos concedidos pelos bancos ofi ciais para empresas do setor de turismo, no acumulado de janeiro a novembro de 2012, também são expressivos e representam o melhor desempenho anual desde 2003, quando o Ministério do Turismo começou a articular com os bancos públicos linhas de créditos específi cas para o setor.

A outra economia, a do sexo, surfa na mesma onda, mesmo sem os créditos ofi ciais, que não podem deixar, no entanto, de ser responsabilizados. De acordo com a coordenadora do Unicef (braço da ONU para a questão da infância), em Salvador, Helena Oliveira, em uma entrevista à “Carta Capital”, na euforia pré-Copa, a forma como se construiu a política de turismo, baseada na “sensualidade” da mulher brasileira, “tem sua dose de responsabilidade”. O Brasil é o país do gozo e da irresponsabilidade social, onde crime organizado deita e rola. Pode-se apenas imaginar quanto dinheiro mobiliza.

Contexto3090-1017/98115-1149 marioadolfo@emtempo.com.br

Para os novos deputados que chegam à Assembleia Legislativa prometendo que vão trabalhar para mudar a imagem que a sociedade tem sobre os políticos. Tomara que eles cumpram o prometido.

Esperança política

APLAUSOS VAIAS

Nem pensar

A ideia de Kassab é fundir o PSD com o PL e transformar a sigla no maior partido do país.

Engolindo até mesmo o PMDB.O governador disse que há 20 dias

o presidente nacional do Pros esteve em Manaus e “me garantiu que o nosso partido não cogita, de nenhuma forma, uma fusão com o PSD”.

Coisa do Kassab

Único governador eleito do Pros, José Melo estaria deixando o partido para ingressar no PL (Partido Liberal), sigla articulada pelo ministro das Cidades e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab (SP).

Só na Câmara

Melo admitiu que existe, sim, uma aliança na Câmara dos Deputados para aumentar a base de seu partido juntamete com outras siglas.

— Então, seria uma aliança só lá, mas não uma fusão de partidos –, reforçou.

Previsível

Antes da solenidade de posse dos deputados, o deputado Josué Neto (PSD), candidato à reeleição à pre-sidência da Câmara, confi denciava ao editor de CONTEXTO.

— Já tenho 17 votos garantidos.

Cravou 19

O jornalista reforçou a pers-pectiva.

— O senhor vai ter entre 18 e 19 votos. Sempre tem aqueles que, na última hora, pulam para o lado que vai ganhar.

�

Josué Neto foi reeleito, sim. E com 19 votos.

‘Pai da noiva’

Enquanto isso, Josué Filho, o pai – que já foi deputado e hoje é pre-

sidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) – se mostrava indeciso entre compor a Mesa Diretora ou fi car na plateia.

— Tenho três prerrogativas para ir para a Mesa: a de presidente do TCE, de ex-presidente da casa e de ‘pai da noiva’.

�

O “pai da noiva” é por conta da candidatura de Josué Neto a presi-dente da Assembleia.

Enxerido

Ao ser chamado para fazer o juramento de posse, o deputado Sinésio Campos (PT), mais uma vez, quebrou o rito.

Ao invés de se limitar à frase “assim o prometo”, Sinésio aloprou:

— Assim o prometo e a luta continua! (risos).

Não desiste

Antes de entrar no plenário para tomar posse, o deputado Sera-fi m Corrêa (PSB) disparou pela rede uma mensagem que lembrou Eduardo Campos, o ex-presidente de seu partido, morto durante a campanha à Presidência.

— Não vamos desistir do Brasil e nem do Amazonas. Vamos em frente!

Lambendo a cria

O prefeito de Manaus, Arthur Vir-gílio Neto, acompanhou a posse da 55ª legislatura de dentro do plenário da Câmara dos Deputados.

Assediado pelos parlamentares e pela imprensa, Arthur aproveitou para apresentar o fi lhote, Artur Bisneto, que estreia como deputado federal em Brasília.

Fama

Muitos deputados comentaram que, se sair ao pai, Bisneto já chega ao Congresso com a fama de ser “bom de discurso”.

‘Quitinete’

Marcos Rotta e Artur Bisneto conversaram longamente no ple-nário da Câmara.

Rotta disse que fi cou impressio-nado com o tamanho reduzido do gabinete, em comparação ao que tinha na Assembleia.

Não é documento

Apesar da “quitinete”, Rotta acredita que o detalhe não re-presenta qualquer empecilho para exercer um bom mandato.

Desceu

Alfredo Nascimento, que até ano passado era senador, agora tomou posse como deputado federal.

Deputado excêntrico

Mas o que chamou atenção mesmo foi o traje do nobre par-lamentar.

De terno, ele estava calçando tênis. Muitos chegaram até a fazer foto do “acessório” que não combina com o traje ofi cial de Brasília.

Agora eu sou

Hissa Abrahão soltou um sonoro “agora eu sou é deputado federal” após proferir as palavras no jura-mento de posse.

Ele estava em Brasília desde quarta-feira para acertar os de-talhes da posse.

Bye, bye, prefeitura

Foi da capital federal que o agora deputado mandou a carta se afastan-do da Prefeitura de Manaus.

‘Azeitando’

O vice-governador Henrique Oliveira esteve na posse repre-sentando o governador José Melo. Ele disse que cumprimentar cada parlamentar é obrigação para “azeitar” a relação e tirar proveito no relacionamento institucional.

Para a transmissão do Miss Amazonas pela Band, patrocinadora do concurso, que editou as imagens cortando o momento em que a vice-campeã, Sheis-lane Hayalla, voou para arrancar a coroa da cabeça de Carol Toledo, vencedora da competição. Não se sabe por que esconder os fatos, se as imagens correram o mundo inteiro pela rede.

Escondendo fatos

Momentos antes da posse dos deputados, neste domingo, na Assembleia Legislativa, o governador José Melo descartou qualquer tentativa de assédio por parte do PSD.

Uma rede de boatos deu conta, esta semana, de que o único governador eleito do Pros estaria se transferindo para o PL (Partido Liberal), por meio de articulação feita por Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD.

— Isso não existe. Até o momento, não recebi nenhum convite e nem fui sondado por ninguém –, avisou Melo.

Melo nega assédio do PSD

LUIZ MACEDO/FOTOS PUBLICAS LUIZ MACEDO FOTOS PUBLICAS

Editorialopiniao@emtempo.com.br

A economia do sexo

Não podemos confundir a demo-cracia eleitoral (governantes eleitos pelo voto) com a democracia cidadã (a que respeita, em níveis civilizados, os direitos políticos, civis e sociais). Os países escandinavos (Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia) são citados como exemplos de democracia cidadã. Tampouco podemos confundir a democracia com suas sombras (com seus avessos, com suas negações), que são a plutocracia (Estado democrático ou não democrático cogovernado por grandes riquezas, de acordo com seus interesses) e a cleptocracia (Estado democrático ou não democrático cogo-vernado por ladrões, pela corrupção).

Gráfi ca ou esquematicamente te-mos o seguinte: (1) poder emanado da maioria dos votantes + respeito aos direitos políticos, civis e sociais + política = democracia cidadã (que será tanto mais legítima quanto atender os direitos citados); (2) poder emanado da maioria dos votantes + inefi cácia dos direitos políticos, civis e sociais + polí-tica = democracia eleitoral (que padece de três possíveis ilegitimidades: de origem, de exercício e de fi nalidade); (3) poder econômico + dinheiro + política = democracia de fachada (a demo-cracia eleitoral passa a ser chamada de democracia de fachada quando os poderosos econômicos “compram” o poder político desvirtuando de forma contundente a vontade da maioria dos votantes); (4) poder econômico + corrupção ou roubalheira + política = democracia cleptocrata (cogovernada pelo e para a obtenção de mais dinheiro ilícito, ou seja, pelo crime organizado de estrutura).

Que tipo de democracia experimen-tamos até aqui? Em 126 anos de Re-pública (1889-2015), tivemos 41 anos de ditaduras militares (1889-1894; 1930-1945; 1965-1985) + 85 anos de democracias eleitorais (1894-1930; 1945-1964; 1985-2015). Hoje conta-mos com muito mais direitos políticos, civis e sociais que em 1889 (veja J.

M. de Carvalho, Cidadania no Brasil). Mas nunca fomos uma verdadeira de-mocracia cidadã (que é muito mais que uma mera democracia eleitoral). Nunca, de outro lado, nesses 126 anos, nos livramos da plutocracia (Estado cogovernado pelas grandes riquezas, pelas oligarquias) nem da cleptocra-cia (Estado cogovernado por ladrões), que são práticas antigas engendradas tanto no Império (1822-1889) como na colônia (1550-1822).

Ou seja: o Brasil foi Colônia, foi Império, foi ditadura militar (estado de exceção) e é democracia eleitoral: o que ele nunca conseguiu foi ser uma demo-cracia cidadã, fortemente legitimada, livre (em níveis internacionalmente aceitáveis) das manchas da plutocracia (que gera a democracia de fachada) e da cleptocracia (que está na raiz do crime organizado). Sempre fomos uma democracia (quando não estivemos sob o jugo militar) meramente eleitoral, de fachada (plutocrata) e cleptocrata. Desde a redemocratização (1985) es-tamos vivendo uma democracia elei-toral relativamente estável. O farol dessa redemocratização se traduziu na Constituição de 1988 (chamada por Ulisses Guimarães de “cidadã”), que abrigou em seu seio tanta as antigas como as novas aspirações de muitos segmentos do provo brasileiro. Veio fundada em normas e princípios inova-dores, tais como “respeito à dignidade da pessoa humana”, “igualdade de direitos”, “liberdades essenciais” para o exercício da cidadania etc.

Basta uma rápida passada de olhos na nossa democracia (mera-mente) eleitoral para se perceber o quanto ela continua manchada e tisnada pela plutocracia bem como pela cleptocracia (ou seja, ainda estamos muito distantes de uma de-mocracia cidadã). Há muito caminho para percorrer e isso poderia agora se iniciar com as reformas de base que necessitamos urgentemente (política, tributária, judicial etc.).

Luiz Flávio Gomes opiniao@emtempo.com.br

Luiz Flávio Gomes

Jurista, diretor-pre-sidente do Instituto

Avante Brasil

Estrutura do crime organizado

Elviselvis@emtempo.com.br

Basta uma rápida passa-da de olhos na nossa democracia (meramente) eleitoral para se perceber o quanto ela continua manchada e tisnada pela plutocracia bem como pela clepto-cracia (ou seja, ainda estamos muito distan-tes de uma democracia cidadã). Há muito ca-minho para percorrer”

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A4 Opinião MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

FrasePainelVERA MAGALHÃES

O governo sabe que terá de presentear os partidos aliados com cargos de segundo e terceiro escalões para amenizar o impacto da vitória de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em primeiro turno para presidir a Câmara. O bloco liderado pelo PMDB terá de ser agraciado para evitar que essas siglas se posicionem contra Dilma Rousseff e reeditem a rebelião de 2014. O Planalto está convencido, ainda, de que terá de ampliar o espaço do próprio Cunha para tentar um acordo na pauta da casa.

Ressaca O PT fi cou furioso com PP e PRB, que têm ministé-rios, mas aderiram formalmente a Cunha. Caciques do PT defen-dem que eles percam espaço no governo, na contramão do que o Planalto pretende fazer.

Mea... Coordenadores da campanha de Arlindo Chinaglia já mapeavam os erros durante a manhã. Um deles lamentava não ter tentado ainda em 2014 um acordo com o PMDB, como queria Lula.

...culpa A campanha de Chi-naglia também se arrepende de ter recusado proposta do PP de formar um bloco avulso com PR e PRB. Petistas acreditam que isso teria evitado a adesão do PP a Cunha e a consequente exclusão do PT da Mesa Diretora.

Troco Dirigentes ao PP avi-saram ao PT que a decisão de apoiar Cunha foi regional: depu-tados das regiões Sul e Sudeste não se sentem representados pelo Ministério da Integração, que atende principalmente o Nordeste.

Delivery O comando da cam-panha de Cunha se espantou com os 100 votos de Julio Del-

gado (PSB-MG). Nos cálculos do PMDB, o pessebista não chega-ria a 80. A conclusão foi que, no fi m, Aécio Neves conseguiu entregar os votos do PSDB ao mineiro.

Na mosca Aécio se mostrou feliz com o resultado. Disse a aliados que uma adesão do PSDB a Cunha teria desidra-tado Chinaglia antes da hora e forçado um acordo do governo com o peemedebista.

Pijama Fora da Câmara pela primeira vez em 44 anos, o ex-presidente da c

asa Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) não foi a Brasília para a eleição. Ficou com a família em Natal, mas moni-torou a votação por telefone e participou das negociações.

Louca para casar Kátia Abreu (PMDB-TO) esperava im-paciente para votar em Renan Calheiros (PMDB-AL). Como se casaria dali a duas horas, teve autorização para votar antes dos colegas.

Previsão... Tanto governistas quanto oposicionistas preveem que o Planalto enfrentará tem-pos difíceis também no Senado.

Os 31 votos de Luiz Henrique (PMDB-SC) revelaram a forma-ção de um bloco disposto a barrar iniciativas de Dilma na casa.

... do tempo Tucanos e alia-dos acreditam que conseguiram aglutinar um grupo mais forte de dissidentes da base e creem que terão mais facilidade para impor derrotas ao governo, no plenário e na criação de CPIs.

Fiador Já o Planalto espera ter “crédito” pela vitória de Re-nan com apoio maciço do PT. A expectativa é que o presidente da casa seja, mais uma vez, o salvador do governo Dilma no Congresso.

Artilharia A assessoria técni-ca do PSDB coletou assinaturas de deputados novatos para as CPIs da Petrobras e do setor elétrico. Os tucanos querem protocolar os pedidos já nesta segunda-feira.

Falta pão A recondução de Mendonça Filho (PE) à liderança do DEM teve briga. Onyx Loren-zoni (RS) ameaçou devassa nas contas do partido e acusou o pernambucano de operar pela fusão do DEM com outra sigla.

Vão-se os dedos

Contraponto

Na reunião dos líderes partidários para defi nir o espaço que cada bloco teria na Mesa Diretora da Câmara, Vicentinho (PT-SP) se apressou e disse antes da hora que seu partido cederia a vaga na 2ª vice-presidência para recompensar um aliado de Arlindo Chinaglia (PT-SP):

– A vaga que cabe ao bloco do PT será do PR – avisou, sem ser questionado.Jandira Feghali (PCdoB-RJ) o repreendeu– Não é pra contar isso agora, Vicentinho! – Bom, agora eu já falei... – retrucou o petista, algo constrangido, provocando risos.

Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”

#prontofalei

Tiroteio

EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ), novo presidente da Câmara, em desabafo para um colega que foi cumprimentá-lo após a vitória em primeiro turno.

Você viu que eu ganhei esta eleição mesmo com tudo que o governo fez para me derrotar, né?”

Ponto um: nos termos do parágrafo único do artigo 1.º da Constituição, “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de repre¬sentantes eleitos ou diretamente, nos termos des-ta Constituição”.

Ponto dois: nos termos dos artigos 45 e 46 da Constituição Federal, os deputados federais representam o povo e os senadores representam os Estados e o Distrito Federal.

Ponto três: os deputados são eleitos pelo sistema proporcional e os senado-res, pelo sistema majoritário.

Ponto quatro: se o povo vota em um candidato e este, com sua bagagem de votos, leva para o Parlamento mais dois ou três de contrabando, esses exce-dentes ferem o princípio constitucional alinhavado no primeiro item.

Ponto cinco: a representação popular, para ganhar respeito e legitimidade, deve se submeter a uma radiografi a moral a fi m de se conformar aos ditames constitucionais.

Ponto seis: o exercício do poder em nome do povo é tese ancorada na hi-pótese de escolha dos eleitos de acordo com o preenchimento das vagas que cabem a cada Estado.

Ponto sete: essa hipótese abriga o voto majoritário, que, adotado na escolha dos representantes do povo, acabaria com a excrescência gerada por coligações proporcionais, pela qual o eleitor vota em um candidato e, alheio à sua vontade, elege mais um, dois ou até mais de três.

Dito isto, resta aduzir: o voto majori-tário é o que mais se ajusta ao escopo democrático. Logo, os mais votados em um Estado para a Câmara Federal devem ser os eleitos. Esse é o conceito do “distritão”, que tem no vice-presi-dente da República, Michel Temer, seu principal defensor.

Tal método tem a vantagem de elimi-nar a distorção de eleição de pessoas sem votos sufi cientes para representar o povo. Nesse caso, o distritão seria o próprio Estado, diferente da proposta de

repartir o ente federativo em unidades distritais em conformidade com suas densidades eleitorais.

Mas o voto distrital tem condições de ser aplicado nos Estados, na área dos deputados estaduais. Que seriam os representantes das regiões. Com 94 deputados estaduais, o Estado seria dividido em distritos, dentro dos quais os candidatos se apresentariam. Se é possível a alguns candidatos ter uma votação em mais de uma região do Estado, a alternativa é a do voto distrital misto, pelo qual seriam defi nidas a lista de candidatos de distritos e a lista geral, abrigando nomes que poderão receber votação em todas as regiões. Portanto, essa possibilidade abriga dois tipos: o identifi cado com uma região e outro com votação abrangente.

Todas as hipóteses levam em con-sideração a proibição de coligações proporcionais, evitando a seleção de um candidato por meio de votos de outros partidos e eleitores. O que eventualmen-te pode ocorrer com a adoção do voto majoritário e consequente eliminação das coligações proporcionais seria a integração/fusão de partidos. A busca de maior força e densidade propiciaria natural integração de parceiros, prin-cipalmente de pares com identifi cação histórica ou parentesco ideológico.

Os partidos, no afã de obter grande votação, se esforçarão para compor suas chapas com lideres populares, celebridades, perfi s dos setores insti-tucionais e sindicais, gente famosa. Cada sistema de sufrágio, como se pode aduzir, comporta prós e contras, alguns mais que outros, mas o critério de escolha pela via do voto majoritário, e atendendo ao preceito da escolha dos mais votados, parece, seguramente, o mais adequado. Para o eleitor, tal mé-todo se apresenta ainda como o mais lógico e de fácil compreensão. Come-çar o debate sobre reforma política pelo sistema de voto é, portanto, a mais auspiciosa notícia do momento. Como acaba de fazer a OAB-SP.

Gaudêncio Torquatoopiniao@emtempo.com.br

Gaudêncio Torquato

Gaudêncio Torquato

Jornalista, pro-fessor da USP,

consultor político e de comunicação

O critério de escolha pela via do voto majoritário parece o mais ade-quado. Para o eleitor, tal método se apresenta ainda como o mais lógi-co e de fácil compreensão. Começar o debate so-bre reforma política pelo sistema de voto é, por-tanto, a mais auspiciosa notícia do momento”

Distritão, distrito e distritinho

Olho da Ruaopiniao@emtempo.com.br

Hoje começa a engrossar o caldo no trânsito, com estudantes de todas as idades e respon-sáveis idem, conferindo se valeu a pena acampar à frente das escolas (quase trocando de CEP) para garantir a vaga, que deveria ser um procedimento automático em todas as escolas estaduais e municipais. Um assunto para as reuniões de pais e mestres, se ainda acontecem

IONE MORENO

Desde criança minha mãe deu uma disciplina de estudo. Ela mãe me alfabetizou em casa e me ensinou o que

se podia usar no dia a dia o que aprendemos na escola. Nunca tive repulsa ao estudo. É fundamental ter discipli-na de primeiro estudar para depois se divertir. Sempre me encaixei bem neste sistema. E posso dizer que eu e meus

amigos, que também passaram, nos divertimos muito

Victor Nascimento Miyano, estudante de 18 anos, que comemorou sozinho, em casa, a aprovação em

primeiro lugar no curso de relações internacionais da Universidade de São Paulo (USP), agradece à mãe que

lhe ensinou a ser disciplinado.

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015 A5Política

Aleam confirma a vocação pró-governo do AmazonasEm posse dos novos deputados, maioria da bancada será governista nesta legislatura da Assembleia Legislativa do Estado

Os 24 novos deputa-dos estaduais que assumiram ontem (1º) seus mandatos

na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) apenas confirmaram a voca-ção governista que vai ditar os próximos quatro anos da 18ª legislatura. E essa cons-tatação ficou clara na votação da Mesa Diretora, em que a chapa encabeçada pelo depu-tado Josué Neto (PSD) recebeu a maioria dos votos de seus pares (19), contra apenas dois votos da chapa liderada por José Ricardo. Os deputados Vicente Lopes e Wanderley Dallas, ambos do PMDB, e Francisco Souza (PSC) se re-tiraram do plenário por não concordarem com as compo-sições das chapas.

Dentre os empossados, sete deputados são novatos, dois retornam à casa e 15 foram reeleitos nas últimas eleições (2014): Josué Neto (PSD), Belarmino Lins (PMDB),

David Almeida (PSD), Bi Garcia (PSDB), Abdala Fraxe (PTN), Sabá Reis (PR), Adjuto Afonso (PP), Ricardo Nicolau (PSD), Alessandra Campêlo (PC do B), José Augusto Ferraz (DEM), Bosco Saraiva (PSDB), Cabo Maciel (PR), Carlos Alber-to (PRB), Dermilson Chagas (PDT), Francisco Souza (PSC), José Ricardo (PT), Luiz Castro (PPS), Orlando Cidade (PTN), Platiny Soares (PV), Serafim Corrêa (PSB), Sidney Leite (DEM), Sinésio Campos (PT), Vicente Lopes (PMDB) e Wan-derley Dallas (PMDB).

Figurando como o mais novo parlamentar da 18ª le-gislatura, o soldado da Polícia Militar (PM), Platiny Soares (PV), deve levar temas vol-tados à segurança pública, juventude, desenvolvimento e interior à tribuna da Aleam. “Nosso trabalho na Assem-bleia será, primordialmente, defender os direitos de todos os amazonenses por um Esta-do melhor para viver e cuidar de seus filhos. Não esqueço minha trajetória profissional e tenho como luta parlamentar a causa dos policiais e bom-

beiros militares. Por isso, sei da grande responsabilidade que terei nos próximos quatro anos como deputado estadu-al”, afirmou Platiny.

Terceiro mandatoAssumindo o mandato pela

terceira vez, o deputado Car-los Alberto (PRB) disse estar preocupado com o aumento no número de mortes motiva-das por acidentes de trânsi-to, por isso pretende estudar para apresentar medidas em prol do tema. De acordo com Carlos Alberto, os números apresentados por órgãos de fiscalização são expressivos e merecem atenção.

“Pretendo propor leis que contribuam para a redução desses números que são as-sustadores. Proponho, tam-bém, projetos que tornem a emissão da Carteira Na-cional de Habilitação (CNH) mais rigorosa, pois muitos motoristas recebem o do-cumento e desrespeitam as leis de trânsito”, justificou o parlamentar ao afirmar que também vai incentivar diver-sas campanhas educativas.

Já o republicano Sabá Reis ressaltou que usará a experiên-cia acumulada ao logo da vida política para auxiliar de modo especial a população do inte-rior do Estado. “Esse corpo de deputados tem características que impõem uma nova respon-sabilidade, todos os deputados em sua maioria são experientes, inclusive em prefeituras impor-tantes. Estou voltando com a mi-nha experiência de gestão e eu particularmente me imponho o dever de fazer um bom mandato. Eu não me permito fazer dife-rente”, prometeu o parlamentar do Partido da República.

Interior é prioridadeDe acordo com Sabá Reis,

além da sua preocupação com o desenvolvimento dos muni-cípios do interior do Estado, ele também deve desenvolver o lado social no seu sétimo man-dato parlamentar. “Uma das bandeiras de luta que vou defen-der no meu retorno à Aleam será o projeto de lei que cria o piso salarial dos assistentes sociais no Amazonas. Já conversei com o governador José Melo (Pros) sobre o tema”, falou.

Deputados tomam posse para a 18ª legislatura na Assem-bleia Legislativa FO

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JOELMA MUNIZ E NÁIS CAMPOSEquipe EM TEMPO

O prefeito em exercício, vereador Wilker Barreto (PHS), esteve presente à solenidade de posse dos deputados, ontem, e falou sobre a importância da renovação política para o enriquecimento da de-mocracia e do trabalho dos deputados para o andamento das políti-cas públicas de Estado. “Percebemos que houve uma renovação na Assem-bleia, que traz uma nova oxigenação política, reu-nindo novas ideias com

a experiência de quem renova o mandato. Espero que dessa forma possam sair projetos e decisões importantes para o an-damento do Amazonas e, consequentemen-te, da nossa capital”, disse Barreto.

Em Brasília Wilker representou o

prefeito Arthur Virgílio Neto, que se encontra em Brasília, onde prestigiou a posse da nova bancada federal do Amazonas.

Prefeito em exercício participa de posse

O deputado estadual Sidney Leite (Pros) confirmou que as-sumirá a Secretária de Estado de Produção Rural (Sepror) tão logo seja votada a reforma ad-ministrativa a ser apresentada pelo governo amanhã (3). Se-gundo Leite, entre os desafios da pasta estará corte no custo de ração para peixes e frangos, com o objetivo de incentivar e aumentar a economia primária no interior do Estado. “Quere-mos tornar o setor primário do Amazonas uma atividade econômica que contribua para o desenvolvimento do Estado”, destacando que a psicultura, fruticultura e pecuária também terão projetos renovados.

Leite foi convidado pelo go-vernador José Melo, e atualmen-te é líder da bancada governis-ta, vaga que será ocupada por David Almeida (PSD).

Sidney Leite é confirmado para assumir Sepror

O deputado Sidney Leite seguirá para a Sepror logo após o anúncio da reforma administrativa

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Josué Neto (PSD), que foi reconduzido ao cargo de presidente da Aleam para o próximo biênio, fri-sou que pretende manter o contato aberto com a população, parlamenta-res e imprensa, motivan-do a efetivação de mais transparência nas ações de trabalho.

Única a representar as

mulheres na Assembleia Legislativa, Alessandra Campêlo (PCdoB) reafir-mou que além da bandeira feminina, trabalhará em prol de avanços do espor-te amazonense.

“A mulher, o esporte e a juventude serão temas permanentes nas nossas proposituras e nas nossas falas”, disse.

Josué promete diálogo aberto

Carlos Alberto faz o juramento para o seu terceiro mandato

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A6 Política MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Governo reluta em criar lei que pune terrorismo

A dezoito meses das Olim-píadas do Rio 2016, quando atletas e torcedores de de-zenas de países estarão no país, o governo brasileiro não demonstra qualquer interes-se em aprovar uma legislação de combate ao terrorismo. A proposta da Lei Antiterro-rismo tramita no Congresso desde 2013. Na avaliação do governo dos Estados Unidos, o governo brasileiro teme contrariar movimentos sociais como o MST.

PreocupaçãoA falta de lei antiterrorismo

no Brasil preocupa os EUA desde 2009, como mostram mensagens secretas revela-das pelo site WikiLeaks.

Medo insanoEm mensagem a Wa-

shington, a diplomata Lisa Kubiske diz que o Brasil teme o uso da Lei Antiterror contra grupos indígenas e “o notório MST”.

CobrançaA proximidade das Olim-

píadas motivou a visita a Brasília de oficiais do governo dos EUA, dia 27, para cobrar outra vez a Lei Antiterrorismo.

VulnerabilidadeAlém da falta de lei específi -

ca, o Brasil é considerado um dos países mais vulneráveis ao ingresso de terroristas e à realização de atentados.

MG: na campanha, tu-canos fingiam fartura de água

Levantamento da Copasa, estatal de águas de Minas Gerais, mostra que os gover-nos tucanos de Aécio Neves e Antonio Anastasia não ape-nas esconderam o iminente colapso no fornecimento d’água como, para fi ngir que tudo ia bem, aumentaram a captação dos reservatórios

que abastecem a Região Metropolitana de Belo Ho-rizonte, no período eleitoral de agosto a outubro, apesar da queda contínua do nível dos reservatórios. Passadas as eleições, a captação vol-tou a cair.

LeviandadeO período de fi ngimento de

água abundante em Minas coincide com o fi nal do pri-meiro turno e com o segundo turno da eleição.

A moda pegouSucesso no último Car-

naval, novamente bombam em Brasília camisetas com a estampa #QuemTemBo-caVaiaDilma.

Gramados gastadoresCom a escassez de água,

tem gente em São Paulo querendo impor restrições a sistemas de irrigação dos verdes gramados dos estádios.

Rara estupidezO governo de Rodrigo Rol-

lemberg (PSB) cancelou a F-Indy em março e, com isso, inscreveu Brasília na lista negra de cidades proscritas para sediar eventos interna-cionais. Logo Brasília, cuja esperança é o turismo de eventos. Governo de início decepcionante, prognóstico preocupante.

Caixas-pretas Depois de vir à tona o es-

quema de corrupção que as-solou a Petrobras, a cúpula do PSDB está convencida de que outras duas instituições são dignas de investigação de igual porte: a Eletrobras e o BNDES.

Caminho das pedrasO governador fluminense

Luiz Fernando Pezão circu-lou semana passada com discrição e desenvoltura, nos gabinetes de Brasília, como nos tempos de prefei-

to de Piraí. Ele sabe onde põe o pezão.

Os excluídosA campanha de Carnaval

para prevenção contra Aids começou neste fi m de sema-na com algo novo: pela pri-meira vez na História, a Rede Globo foi excluída, a pretexto de “impasse” na negociação de valores. A revista “Veja” também está fora da verba federal para propaganda.

Cadê o passaporte?O ex-deputado André Var-

gas deveria ter devolvido o passaporte diplomático sex-ta-feira (30). O Itamaraty faz corpo mole e, medroso, fi nge ignorar que o documento é uma propriedade da União.

Cemitério de elefantesTem gente no Planalto que

detesta o prefeito paulis-tano. Ao comentar Suplicy, Padilha e Chalita no secre-tariado de Fernando Haddad, um ministro bigodudo se de-liciou: “Nossa! Virou o cemi-tério de elefantes!”

CampanhaA cúpula do PMDB espa-

lha que a Lava Jato acha “frágeis” as provas contra citados no escândalo como Henrique Alves (RN), ainda esperançoso de virar minis-tro do Turismo.

‘O Erro do Sucesso’O senador Cristovam Buar-

que (PDT-DF) lançará nesta quarta (4) em Brasília o seu 31º livro, “O Erro do Suces-so” (ed. Garamond), no Carpe Diem (104 Sul). Na sexta, fará noite de autógrafos em Cuiabá (MT).

Guerra à vistaNa Câmara, há curiosi-

dade sobre a convivência entre Jean Wyllys e Cabo Daciolo, ambos do Psol-RJ. O bombeiro preso na greve de 2011 é tido como “evan-gélico fundamentalista”.

Cláudio HumbertoCOM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS

Jornalista

www.claudiohumberto.com.br

Não há decisão tomada sobre rodízio de água”

GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN, tergiversando sobre o racionamento que já existe

PODER SEM PUDOR

Lula não é SerraDurante uma visita a Uberaba (MG), o

então governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), deu uma de “mineirim” sabido e alterou a disposição dos nomes, à mesa do almoço, só para ficar ao lado de Lula. O então presidente percebeu a manobra e fez uma gozação:

- Ô, Aécio, pode ficar tranqüilo que eu não vou falar mal de você, não. O Zé Serra já fala...

ARUANÃ

DIVULGAÇÃO

O deputado estadu-al Josué Neto (PSD) recebeu, dentre os 24 parlamentares, 19 no-vos e foi reconduzido à presidência da Aleam

Por maioria absoluta, 19 a 2, o deputado estadual Josué Neto foi reconduzido à presidência da Assembleia Legislativa do AM

Josué Neto é reconduzido à presidência da Assembleia

Conduzida pelo ex-pre-feito e agora deputado estadual Serafi m Cor-rêa (PSB), a sessão de

escolha da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) para o biênio 2015/2016 ter-minou com a eleição da chapa governista, encabeçada pelo deputado Josué Neto (PSD). Por 19 votos a dois, também foram escolhidos Belarmino Lins (PMDB), 1º vice-presiden-te; David Almeida (PSD) e Bi Garcia (PSDB), 2° e 3 ° vice-pre-sidentes; Abdala Fraxe (PTN), secretário-geral; Sabá Reis (PR) e Adjuto Afonso (PP), 1° e 2° secretários; e Ricardo Nicolau (PSD), ouvidor/corregedor.

José Ricardo (PT) e Luiz Castro (PPS) apresentaram candidatu-ras para presidente e correge-dor, respectivamente. Os únicos a não computar votos foram Vi-cente Lopes (PMDB), Wanderley Dallas (PMDB) e Francisco Souza (PTC). Por meio de carta aberta, o trio justifi cou a saída do plenário como repúdio à maneira como a chapa comandada por Josué Neto foi formada.

De acordo com a sustentação dos parlamentares, a composi-ção do grupo não obedeceu aos princípios de proporcionalidade partidária. Eles enfatizaram que assim como o PSD de Josué Neto, o PMDB, tinha o direito de ocupar três dos cargos ofertados pela Mesa, o que não aconteceu, já que apenas Belarmino Lins (PMDB) foi acolhido na aliança. Alfi netando o colega de partido,

eleito 1º vice-presidente do par-lamento, Vicente e Wanderley sugeriram que a participação de Belarmino só foi possível por meio de manobra política. “O acordo sequer foi apresen-tado aos líderes do PMDB no Estado”, comentou uma fonte ao EM TEMPO.

Quem votou na Chapa 1Josué Neto (PSD); Abdala Fraxe

(PTN); Adjuto Afonso (PP); Cabo Maciel (PR); Alessandra Campêlo (PCdoB); Sidney Leite (Pros); Be-larmino Lins (PMDB); Orlando Ci-dade (PTN); Carlos Alberto (PRB); David Almeida (PSD); Dermilson Chagas (PDT); Bi Garcia (PSDB); Bosco Saraiva (PSDB); Augusto Ferraz (DEM); Ricardo Nicolau (PSD); Platiny Soares (PV); Sabá Reis (PR); Serafi m Corrêa (PSB) e Sinésio Campos (PT).

Melo fala sobre reforma administrativaO governador do Amazonas,

José Melo, garantiu ontem (1º), durante evento que empossou os 24 deputados da (Aleam), que enviará o projeto de lei que prevê a reforma administrativa do seu novo mandato ainda na terça-feira (3), e que pretende manter estreita a relação com o corpo de deputados, para aprimoramento de matérias do Executivo. “Tanto eu quanto os deputados temos um dever com o povo, e vejo com absoluta naturalidade o proces-so de discussão de projetos com a oposição. Isso é bom para a democracia”, frisou.

Segundo o governador, a pri-meira tarefa com os deputados será a discussão do projeto de lei de reforma da estrutura do go-verno, que tem como principais objetivos garantir a continui-dade da capacidade de investi-mentos, frente à expectativa de baixo desempenho da economia brasileira, e a execução dos com-promissos assumidos durante a campanha eleitoral.

Quanto às alterações no se-cretariado, Melo adiantou que as principais mudanças atin-girão pastas que passarão por fusões ou serão transforma-das em departamentos. “Faço parte de um governo que veio bem avaliado. Esse governo de bons resultados precisa de apri-moramento, mas não posso esquecer o que o governo fez. Tenho que fazer alguns ajustes, olhando os meus compromis-sos de campanha”, frisou.

DURANTE POSSE

A leitura da mensagem governamental, que ocorrerá amanhã (3), deve reiterar os compromissos de Melo assu-midos durante a campanha eleitoral. Além da reforma no governo, haverá destaque para o lançamento de no-vos programas nas áreas de saúde, educação, segurança pública, habitação, assistên-cia social e setor primário. “Vou reafi rmar meus com-promissos e, naturalmente, falar da reforma que vamos fazer e da necessidade que

tem da união de todos, não só dos parlamentares, mas da sociedade”, pontuou.

Na mensagem, Melo dará destaque ao lançamento de programas como o Pronto Especialista, que vai estabe-lecer núcleos de atendimento médico especializado em 14 cidades do interior; e do Saber Fazer, na área de educação, que prevê a ampliação do número de escolas de tempo integral e a construção de novas unidades do Cetam na capital e interior.

Mensagem governamental

Governador José Melo quer trabalhar com apoio dos deputados

HERICK PEREIRA/AGECOM

JOELMA MUNIZEquipe EM TEMPO

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015 A7Política

Câmara empossa deputadose elege Cunha à presidência Com plenário lotado, deputados tomaram posse. No fim do dia, Eduardo Cunha, desafeto de Dilma, foi eleito presidente

Os 513 deputados eleitos e reeleitos tomaram posse na manhã deste domin-

go (1º) na Câmara, em Brasília, para a próxima legislatura na casa. Entre os empossados, a bancada federal do Amazonas com os parlamentares Artur Bisneto (PSDB), Marcos Rotta (PMDB), Silas Câmara (PSD), Conceição Sampaio (PP), Hissa Abrahão (PPS), Pauderney Ave-lino (DEM), Alfredo Nascimen-to (PR) e Átila Lins (PSD).

Mais votado do pleito, Artur Bisneto destacou o compromis-so de defender os interesses do Amazonas e fazer uma oposi-ção correta ao governo federal. “É com muita responsabilidade que assumo o mandato, com o compromisso de honrar o nome da família e lutar pelo Estado, pois temos questões muito im-portantes para discutir, como a da Petrobras, a da energia elétrica e a do estelionato elei-toral. Vamos representar bem o Amazonas”, declarou.

Pauderney Avelino (DEM), que retoma cadeira na Câmara Fe-deral, pretende usar sua expe-riência na Comissão de Finan-ças e Tributação do Congresso Nacional. “Por lá passam as principais questões tributárias do Brasil e lá poderei ajudar a preservar a Zona Franca e bus-car mais competitividade ao modelo”, afirma Pauderney.

O peemedebista Marcos Rot-ta ressaltou que irá se reunir com deputados federais e se-nadores dos Estados da Região Norte para criar uma frente parlamentar de apoio à recu-peração da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho (RO).

Presente na cerimônia, o pre-feito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), disse esperar empenho redobrado da nova bancada e atenção na busca de recursos para o Amazonas. De acordo com Arthur Neto, o ano de 2014 não foi como se esperava, pois muitos recursos prometidos pelo governo federal sequer saíram do papel.“Estive em Brasília vá-

rias vezes para que os recursos fossem liberados, mas isso não aconteceu. Este ano, talvez, seja melhor. Prova disso é que parte do recurso do PAC Cidades His-tóricas finalmente está à dispo-sição”, disse.

Em relação aos parlamenta-res, o prefeito analisa que a experiência com o “sangue novo” pode render bons frutos para o Estado. “O debate do Senado este ano e nos próximos será muito fortes, mas a Câmara tem tudo para exercer protagonismo. Nossa bancada tem políticos ex-perientes que ficaram na casa, alguns que vêm de mandatos no Amazonas e até quem estava sem papel, mas todos possuem cargas boas de discutir as pro-postas”, assinala o prefeito.

O vice-governador do Ama-zonas, Henrique Oliveira, tam-bém participou da posse e disse que volta ao Estado com muita esperança nos deputados. “Fiz questão de cumprimentar cada um para que possamos azeitar esta relação e tirar o proveito institucional necessário neste ano tão difícil que se anuncia. Vamos precisar muito de todos eles”, afirmou.

A cerimônia de posse foi presi-dida pelo deputado Miro Teixeira (Pros-RJ), o parlamentar mais velho dentre aqueles com maior número de legislaturas. Durante o discurso de abertura, Teixeira citou nomes como Ulysses Gui-marães e Rubens Paiva entre os ex-ocupantes memoráveis da Câmara e foi bastante aplaudido pelos pares. “Vamos continuar

exercendo nossa vida pública com a luminosidade dessas ex-pressões e de outras que não citei. Que nos orientemos pelos princípios da nossa Constituição, especialmente a impessoalida-de, a transparência e a morali-dade. Sejam bem-vindos”, disse. “Aqui está a maior representação do povo brasileiro: a Câmara dos Deputados”, concluiu.

Logo após a leitura do jura-mento, todos os 513 deputados foram chamados nominalmente para confirmar o compromisso feito. Os primeiros parlamenta-res a serem chamados foram os deputados da Região Norte e os últimos, os da Região Sul. Entre os que tomaram posse, 289 são de-putados reeleitos, 26 já tiveram mandato em algum momento e 198 são novos deputados – que chegam à Câmara Federal pela primeira vez. A grande maio-ria dos eleitos é homem (462), possui ensino superior completo (410) e tem entre 51 e 60 anos (187). Há predomínio de brancos (80,1%), com 15,8% de pardos e apenas 4,1% de negros. As mulheres representam 10% da casa – 51 deputadas.

O deputado Celso Russomano (PRB-SP), campeão de votos no país (1,5 milhão), agradeceu aos eleitores pela votação expressiva e destacou que vai continuar atuando na defesa dos direitos do cidadão. Ele afirmou que um dos objetivos de seu novo man-dato será trabalhar para criar um código de defesa do consumidor de serviços públicos.

Bancada Após a terceira alteração do

resultado das eleições de 2014, o número de partidos com re-presentação na casa passou de 22 para 28. Seis partidos (PHS, PTN, PTC, PSDC, PRTB e PSL) que não tinham representação na Câmara passaram a ter neste ano. O PT continua com a maior bancada da casa, mesmo tendo eleito 19 deputados a menos do que no pleito anterior. Serão 69 deputados em 2015 contra os 88 na legislatura passada.

O segundo maior partido será o PMDB, que elegeu seis deputados a menos e terá 65 representantes; seguido do PSDB, com 54 parlamentares – dez a mais do que tinha. Dos três grandes partidos com mais de 50 deputados, apenas o PSDB cresceu.

Desafeto do Palácio do Planalto, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito presidente da Câ-mara dos Deputados. Ele teve o voto de 267 dos 513 deputados e derrotou os outros três concorrentes: o candidato do governo, Ar-lindo Chinaglia (PT-SP), que teve 136 votos, Júlio Delga-do (PSB-MG), que teve cem votos, e Chico Alencar (Psol-RJ), que teve oito. Foram registrados dois votos em branco. Conhecido por suas críticas ao governo, a vitória de Cunha era temida por integrantes do Planalto.

Logo após tomar posse como presidente da Câmara, Cunha fez um discurso em tom de conciliação. Ele vol-tou a afirmar que a Câmara não será submissa aos inte-

resses do governo, mas afir-mou que, embora o Planalto tenha interferido na disputa pelo comando da casa, não haverá retaliação.

“Não seremos submissos (...) Não há de nossa parte nenhum julgo de retaliação ou qualquer coisa dessa natureza (...) Passada a disputa, isso é um episó-dio virado. Não temos que fazer disso nenhum tipo de batalha nem qualquer tipo de sequela por esse tipo de atitude”, afirmou.

O presidente da Câmara disse ainda que não dará encaminhamento a possí-veis pedidos de impeach-ment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) ba-seados em acusações de corrupção relacionadas à operação Lava Jato. Se-

gundo ele, fatos ocorridos em mandatos anteriores não devem ser discutidos no mandato atual.

“Não há que se discutir fatos de mandato anterior dentro do mandato atual. Então, de minha parte, nós não temos a menor intenção [de encaminhar pedidos de impeachment]. Esse não é o momento”, afirmou.

A candidatura de Eduardo Cunha à presidência da Câ-mara dos Deputados foi uma das mais conturbadas entre as quatro concorrentes ao cargo. Apesar de pertencer à base que ajudou a eleger a presidente Dilma Rousse-ff (PT) em 2014, Eduardo Cunha não poupou críticas ao governo e à forma como o Planalto se relaciona com a Câmara dos Deputados.

Desafeto de Dilma vence eleições

No total, 513 deputados federais foram eleitos para a nova legislatura até 2018. Maior bancada do partido continua sendo do PT, que terá 69 deputados no plenário da Câmara Federal

Arthur Neto foi prestigiar a posse do filho e disse que debates políticos serão duros na Câmara

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EXPECTATIVAPresentes no evento, o prefeito Arthur Neto e o vice-governador Henrique Oliveira de-clararam acreditar na renovação e no san-gue novo da bancada federal do Amazonas dentro da Câmara

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A8 Política MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Senadores tomam posse para mandato de 8 anos Entre os novatos, o ex-governador do Amazonas, Omar Aziz. Outra estreante no cenário nacional foi Sandra Braga

Sob o aplauso de fa-miliares e amigos que lotaram o Plenário do Senado, os 27 sena-

dores eleitos em outubro to-maram posse na tarde deste domingo (1º) para manda-to de oito anos. Entre os parlamentares empossados estava o ex-governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), que destacou entre suas prio-ridades buscar, junto ao go-verno federal, apoio para as demandas do Estado, como a segurança nas fronteiras, saúde, mobilidade urbana e reconstrução da BR-319.

Eleito com 933.996 votos nas últimas eleições, Omar declarou que seguirá dando todo o suporte político ao governador José Melo (Pros) para que ele possa imple-mentar os projetos visando a melhoria de vida da po-pulação amazonense. “Quero colaborar com o governador José Melo, para que ele reali-ze uma excelente administra-ção, porque se isso acontecer quem ganha é a população do Amazonas”, disse o senador.

Omar ressaltou ainda que a experiência como vereador em Manaus, deputado esta-dual, vice-prefeito, secretá-rio de Obras, de Segurança Pública e como governador do Estado será muito impor-tante nessa nova etapa como senador, pois o conhecimen-to profundo dos problemas pode facilitar na articulação, junto aos órgãos afins, de soluções para as diversas demandas do Estado.

Também estreando no ce-nário nacional, Sandra Braga (PMDB-AM) participou neste domingo da primeira reunião preparatória para a 55ª le-gislatura. A parlamentar, que assumiu o mandato no dia 1º

de janeiro, após o licencia-mento do senador Eduardo Braga para ocupar o cargo de ministro de Minas e Energia, acompanhou a posse dos 27 novos senadores eleitos em 2014 e a eleição do presi-dente da casa.

Para os próximos quatro anos, a senadora disse que a expectativa é a discussão e votação de projetos impor-tantes para o país, como a reforma política. Ela também informou que deverá dar conti-nuidade aos projetos iniciados por Eduardo Braga em defesa do Amazonas, como a aprova-ção no Senado, após passar pela Câmara dos Deputados, da proposta que estende os benefícios fiscais da Zona Franca para a Região Metro-politana de Manaus. “Estarei atenta aos projetos de inte-resse do Estado e vou traba-lhar para que esses projetos resultem em mais desenvol-vimento e melhorias na vida da população amazonense”, disse a senadora.

Sessão de posseA sessão de posse, coman-

dada por Renan Calheiros, estava marcada para as 15h, mas teve atraso de 55 minutos. O senador eleito mais idoso, José Maranhão (PMDB-PB), leu o juramento previsto no regimento inter-no. Em seguida, cada um dos demais senadores respondeu “assim o prometo”, ritual que oficializa o início do mandato parlamentar, que terá dura-ção até 31 de janeiro de 2023. Foram empossados para mais um mandato no Senado: Alvaro Dias (PSDB-PR), Fer-nando Collor (PTB-AL), Kátia Abreu (PMDB-TO), Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e Acir Gurgacz (PDT-RO).

Dos 19 que chegam à casa pela primeira vez, cinco são da Região Norte — Gladson Cameli (PP-AC), Omar Aziz (PSD-AM), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Paulo Rocha (PT-PA) e Telmário Mota (PDT-RR) — e cinco do Nordeste: Otto Alencar (PSD-BA); Roberto Rocha (PSB-MA); Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE); El-mano Férrer (PTB-PI); e Fátima Bezerra (PT-RN).

Todos os quatro senadores do Centro-Oeste empossados são estreantes no Senado: Reguffe (PDT-DF), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Wellington Fagundes (PR-MT) e Simone Tebet (PMDB-MS). No Sudes-te, os três estreantes são Rose de Freitas (PMDB-ES), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Ro-mário (PSB-RJ). No Sul, são dois: Lasier Martins (PDT-RS) e Dário Berger (PMDB-SC).

Tasso Jereissati (PSDB-CE), José Serra (PSDB-SP) e José Maranhão (PMDB-PB), que já foram senadores em legislaturas anteriores, es-tão de volta ao Senado.

Com a posse dos 27 sena-dores – cinco deles reeleitos –, a maior bancada da casa continuará sendo do PMDB, com 18 senadores em exer-cício, levando-se em conta os suplentes e subtraindo-se os titulares afastados.

Em seguida, estão PT (14), PSDB (11), PDT (6), PSB (6), DEM (5), PP (5), PSD (4), PR (4) e PTB (3), PRB (1), PPS (1), Psol (1), PSC (1) e PCdoB (1).

Nas eleições de 2014, a renovação do Senado foi de apenas um terço, por isso apenas 27 parlamentares tomarão posse, um de cada Estado brasileiro. Em 2018, os outros dois terços serão renovados para novo man-dato de oito anos.

Nesta segunda-fei-ra (2), será iniciada a abertura dos trabalhos legislativos. Segundo o protocolo, o presi-dente do Congresso Nacional - que é o presidente do Senado - é escoltado da sua re-sidência por batedores do Batalhão de Polícia de Exército. O carro em que ele é condu-zido desce às 14h40 pela lateral esquerda do gramado do Palá-cio do Congresso. Em seguida, o presidente é recebido pelo chefe do Cerimonial da presi-dência do Senado.

O Hino Nacional é executado, ao mesmo tempo em que são hasteadas as bandei-ras nacionais das duas casas legislativas.

Ao final da execução do hino, o comandante da Guarda de Honra se apresenta e conduz o presidente do Con-gresso para a revista à tropa e a reverência à bandeira do Brasil.

Terminadas as hon-ras militares, ao che-gar à rampa de acesso ao Palácio do Con-gresso, o presidente é recepcionado pelos secretários-gerais e diretores-gerais do Senado e da Câmara.

Abertura dos trabalhos será nesta segunda

Após a posse, foi iniciada escolha para o novo presi-dente do Senado e Renan Calheiros (PMDB-AL) foi reeleito, por 49 votos de 81, para mais dois anos à frente do cargo mais alto do Legislativo. Ele venceu o colega de partido Luiz Henrique (PMDB-SC). Re-nan presidirá a casa em 2015 e 2016 juntamente com a nova Mesa Direto-ra, que será escolhida na próxima terça-feira (3). A votação, que é secreta, foi feita em cédulas de papel depositadas em uma urna. A apuração dos votos foi feita em voz alta pelo líder do PMDB, Eunício Oliveira (CE).

Este será o quarto man-dato de Renan Calheiros na presidência do Senado. O primeiro foi em fevereiro de 2005. Foi reconduzi-do em 2007, mas acabou renunciando ao cargo em

meio a denúncias de que usou dinheiro de lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento. Reeleito senador, foi es-colhido novamente para a presidência em 2013.

Após a proclamação do resultado, Renan agra-deceu aos colegas pela “renovação da confiança”. “Me obriga a redobrar o trabalho, triplicar o âni-mo, quadriplicar a vonta-de de acertar para cor-responder ao crédito que me foi concedido pelos senadores”, afirmou.

O presidente ainda agra-deceu ao seu partido, o PMDB, que, segundo afir-mou Renan, garante a ele “estabilidade”. “Como fia-dor do modelo democráti-co, o partido atua para o equilíbrio do poder e repele qualquer pendor hegemô-nico onde quer que ele es-teja camuflado”, disse.

Calheiros reeleito presidente

Renan deverá conduzir a presidência pela quarta vez

Estreando no cenário da política nacional, Sandra Braga participou da posse no Senado Omar Aziz fez juramento de posse acompanhado pelo olhar do prefeito de Manaus, Arthur Neto

VAGNERCARVALHO/DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO/ASSESSORIA

ANTONIO CRUZ/ABR

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Dia a diaCade

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diadia@emtempo.com.brMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015 (92) 3090-1041

Protesto por água gera confusão Um protesto de moradores

do bairro Zumbi, Zona Leste de Manaus, motivado pela falta de abastecimento de água há seis dias, terminou em confu-são com a polícia, no início da noite do último sábado.

Após ter bloqueado a rua São Paulo e ateado fogo em madeiras e móveis, um grupo discutiu com policiais da 25ª Companhia Interativa Comu-nitária (Cicom) e um dos pro-testantes, identifi cado como Cristóvão Lucas Ataíde, 42, chegou a ser detido.

Ele estaria, com mais cinco amigos, também al-coolizados, arranjando confusão com a chegada dos policiais.

DesacatoDe acordo com o tenente

Drayton, da 25ª Cicom, a guarnição foi enviada para resolver a situação do blo-queio da rua e Cristóvão, que estaria alcoolizado, teria ameaçado os policiais.

“Ele foi detido por desa-cato, pois estava falando palavras de baixo calão e ameaçou os policiais”, falou o tenente. Ele teria tenta-do fugir, mas os policiaiso imobilizaram.

Cristóvão chegou a fi car detido dentro da viatura policial por alguns minu-tos, mas foi logo liberado e não chegou a ir paraa delegacia.

Sem águaOs moradores da rua São

Paulo e ruas próximas ale-gam que estão sem abas-tecimento de água há seis dias. O líder comunitário da região, Sérgio dos Santos Batista, fala que já acionou várias vezes a Manaus Am-biental, mas sem resultado. “O carro passa por aqui, mas não resolve o proble-ma, isso já faz seis dias”, fala. “E não é coisa de ir e voltar água, não, está semdireto”, reclama.

A reportagem tentou en-trar em contato com a Ma-naus Ambiental, mas não conseguiu nenhum retorno da empresa.Um dos participantes do protesto, Cristóvão Lucas Ataíde, foi detido por desacato à polícia

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ZONA LESTE

Acidente de carro matauma pessoa na AM-010Jean Carlos da Cunha, 40, dirigia em alta velocidade quando capotou, no último sábado, a caminho de Itacoatiara

Com o impacto da queda, o motorista Jean Carlos da Cunha morreu no local e o passageiro, identifi cado como Fábio Lima da Silva, 18, está internado em estado grave em Rio Preto da Eva

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Um acidente de carro matou uma pessoa e deixou outra gra-vemente ferida, na

tarde do último sábado, no km 135 da rodovia Mano-el Urbano, conhecida como AM-010, a estrada que liga a capital Manaus ao município de Itacoatiara.

Segundo informações da polícia, Jean Carlos da Cunha, 40, conduzia em alta velocida-de um carro modelo Prisma, de placa NOT-7704, quando perdeu o controle do veículo, capotou e caiu em um bar-ranco de aproximadamente 20 metros.

Com o impacto da queda, o homem morreu no local do acidente.

Uma outra pessoa, identi-fi cada como Fábio Lima da Silva, 18, foi removida ainda demonstrando os sinais vitais e encaminhada para o hospital de Rio Preto da Eva (a 57 qui-lômetros de Manaus). Ele se encontra em estado grave.

O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para rea-lizar a remoção do corpo, mas precisou da ajuda dos Bom-beiros para fazer o resgate. A vítima que morreu no local do acidente foi encaminhada à sede do IML em Manaus.Até o fechamento desta edição, Fábio Lima da Silva continu-ava em estado grave.

Outros acidentesAinda na manhã de sába-

do, um acidente de trânsito envolvendo dois carros e uma motocicleta de cor vermelha

e placa OAM-6155 deixou duas pessoas feridas. O fato ocorreu por volta de 8h30, na avenida Autaz Mirim, bairro São José Operário, Zona Leste de Manaus.

De acordo com testemu-nhas, o casal seguia pela avenida quando o condutor ultrapassou um sinal verme-lho e foi atingido na lateral e traseira por dois veículos. A mulher ainda não identifi cada, que estava na garupa, bateu com a cabeça no meio-fi o da via e fi cou desacordada até a chegada do socorro.

O condutor, ainda não identificado, teve ferimen-tos nas pernas.

As vítimas foram atendi-das pelo Serviço de Aten-dimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhadas a uma unidade hospitalar.

O Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) apreendeu 26 veículos entre a noite da última sexta-feira (30) e a madrugada de domingo (1º), durante blitze da operação Lei Seca realizadas em vá-rias zonas da capital.

No total, 53 motoristas foram autuados durante as operações realizadas pelo órgão estadual de trânsito, com apoio do Batalhão de Trânsito, Ronda Ostensiva Candido Mariano (Rocam) e o grupo Fera, além da Polícia Civil.

Em um fi m de semana con-

siderado calmo pelo diretor-presidente do Detran-AM, Leonel Feitoza, nove mo-toristas foram flagrados dirigindo embriagados.

“Infelizmente, a maioria dos condutores autuados por embriaguez ao volante é jovem, com idade entre 18 e 30 anos”, lamentou o dirigente, lembrando que, no Brasil, a maioria das vitimas de acidentes de trânsito são jovens em plena idade produtiva.

Leonel Feitoza também destacou o grande o nú-mero de pessoas dirigindo sem habilitação.

“Se um motorista que passou por curso de forma-ção e se tornou habilitado já enfrenta dificuldades em muitas situações no trânsito, especialmente à noite, imagina alguém que não foi formado para isso”, argumentou o dirigente.

Durante as blitze da Lei Seca, o Detran-AM flagrou seis pessoas dirigindo sem possuir Carteira Nacio-nal de habilitação (CNH), desse total três haviam ingerido bebida alcoóli-ca, sendo que uma delas transportava a mulher e dois filhos.

Detran fl agra nove embriagados

Página B2

Começa oCarnaval nas ruas

KARINE PANTOJAEquipe DO AGORA

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B2 Dia a dia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Bandas deram o primeirogrito do Carnaval 2015 O último sábado foi marcado por duas das 166 festas carnavalescas programadas para ocorrer nas ruas da capital

O Carnaval 2015 já co-meçou em Manaus com a realização de bandas e blocos de

ruas, iniciadas no úitmo sába-do. A Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), está apoiando 116 bandas e blocos neste Carnaval, conforme a portaria 126/2014.

O apoio é concedido com o repasse de itens como palco, sonorização, iluminação, ba-nheiros químicos e telão. Cada banda recebe três desses itens, e os critérios para concessão do apoio foram avaliados de

acordo com o histórico do evento, participação popular e proposta enviada.

O diretor-presidente da Ma-nauscult, Bernardo Monteiro de Paula, explicou que a prefeitura oferece a estrutura para man-ter viva a tradição e cultura dos festejos momescos na ci-dade. “O Carnaval é uma festa esperada por muitos brincan-tes e é tradicional em todo o país. Por isso, damos o apoio necessário para que a popu-lação possa se divertir com responsabilidade”, comentou.

FestasUma das festas que agitaram

o centro da cidade foi a 11ª edição da Banda do Jangadeiro, realizada na rua Marquês de Santa Cruz.

“A qualidade do apoio da pre-feitura foi 100%, principalmen-te por contribuir com o Carnaval de rua. São dez anos realizando a nossa banda e a preocupação era transformar essa área em ponto de música para que as pessoas venham para cá se divertir no seu ponto de traba-lho”, explicou o organizador da festa, Mariolino Brito.

Entre os presentes, trabalha-dores do Centro, pessoas de bairros próximos e até mesmo de outros Estados. “Sou de

Roraima e estou passando o Carnaval pela primeira vez em Manaus. E pense num Carnaval gostoso”, disse o aposentado Isaac da Silva, enquanto dança-va com uma latinha na mão.

Outra festa de rua que animou o sábado (31) foi a Banda do Barriga, realizada na rua Coronel Salgado, no bairro Aparecida. O festejo, que nesta quarta edição rece-be o apoio da prefeitura, traz no nome o apelido que o co-merciante Washington Viana carrega desde criança.

“Esse é um evento que resga-ta aquela tradição do Carnaval de rua. E o apoio da prefeitura

é muito importante, com uma exigência que, no meu ponto de vista, ajuda a organizar as bandas e a divertir o público”, disse o presidente da Confraria do Barriga.

Um dos amigos do Barriga, Francisco de Castro, contou que desde 2008 existe a confraria. “Nas três primeiras edições, a gente precisava se firmar como banda e agora já somos do circuito cultural carnavalesco. Isso para nós é muita alegria. Depois de um ano difícil, a gente reiniciar espairecendo, se divertindo e vivendo, que é o mais importante. A gente preci-sa viver com alegria”, disse.

Além da ManausCult, todos os eventos devem contar com a autorização da Polícia Mili-tar do Amazonas, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Superintendência Munici-pal de Transportes Urbanos (SMTU), Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Departamento de Vigilância Sanitária (Visa Manaus) da Secretaria Municipal de Saú-de (Semsa), Corpo de Bombei-ros, Secretaria Municipal de Feiras, Mercados, Produção e Abastecimento (Sempab) e Conselho Tutelar.

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Uma das festas, com estrutura apoiada pela Prefeitura de Manaus, agitou o centro da cidade: foi a 11ª edição da Banda do Jangadeiro, realizada na rua Marquês de Santa Cruz há 10 anos

Mais 80 profissionais cuidadores de idosos receberam o diploma para atuarem na área

Curso forma cuidadores de idososMais 80 profissionais cuida-

dores de idosos estão prontos e aptos a atuar no mercado de trabalho, que está em expan-são devido ao crescimento da população idosa no país e em Manaus. A formatura dos pro-fissionais, formados pela Pre-feitura de Manaus, por meio da Fundação Doutor Thomas (FDT) e da Escola de Servi-ço Público Municipal (Espi), com solenidade realizada na última sexta-feira (30), no Parque Municipal do Idoso, Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul, contou com a presença do prefeito em exercício, Wilker Barreto.

A terapêutica e formanda Gracilene Saldanha, 43, expli-cou como se apaixonou pelo curso e que a experiência foi importante em sua vida. “Vim do interior e tive a experi-ência de trabalhar com um idoso. Foi quando eu descobri que tinha dom para isso, me identifiquei e me inscrevi no curso. E hoje, no fim de mais uma etapa, vou confessar que me sinto muito mais feliz, pois é gratificante trabalhar com idosos, eles nos retribuem

todo carinho e atenção”.Segundo Wilker Barreto,

prefeito em exercício e pre-sidente da Câmara Municipal de Manaus, o curso ofere-ce à sociedade manauense profissionais qualificados. “A prefeitura dá a sua contri-buição, não só qualificando profissionais com a sua pró-pria cessão de mão de obra, mas, também, ofertando à sociedade manauense, pois temos muitos idosos que re-querem cuidados, e precisa-mos ter pessoas qualificadas para atuar”.

A diretora-presidente da Fundação Doutor Thomas, Martha Cruz, afirmou que o curso de cuidador de idosos – Cuidadoso, terá novidades este ano. “Nós estamos for-mando 80 profissionais qua-lificados para cuidar do idoso em seio familiar. A próxima turma será iniciada no mês de abril e vamos ter uma novi-dade, além das 300 horas de aula, vamos ter uma parceria com a Universidade Aberta da Terceira Idade. O nosso aluno irá receber mais conhe-cimentos, pois a cada ano que

passa, cada turma que vai ser formando, nós sentamos com os nossos parceiros e avalia-mos o que precisamos me-lhorar. Portanto, convidamos mais pessoas para participar do curso”.

Inscrições As inscrições das novas

turmas começam no mês de março, para as aulas que serão iniciadas em abril. Os candidatos precisam ter acima de 18 anos, ensino médio completo, experiên-cia no cuidado com o idoso e disponibilidade de tempo para frequentar os módulos, haja vista que a certificação será concedida apenas com comprovação de 75% de fre-quência de curso.

O curso é gratuito, sendo paga apenas uma taxa de inscrição no valor de R$ 30, e tem carga horária de 300 horas, sendo 200 horas de aulas teóricas e cem práti-cas. Após a conclusão das aulas teóricas, os participan-tes cumprem a carga prática de cem horas na Fundação Doutor Thomas.

SAÚDE

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AÇÃO

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B3PaísMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Curso on-line de francês do Idioma sem Fronteiras

Brasília - Estão abertas as inscrições para o curso on-line de francês ofereci-do pelo programa Idioma sem Fronteiras (IsF). O chamado Français sans Frontières é oferecido em parceria com a Embaixada da França e a Aliança Fran-cesa. As inscrições podem ser feitas até as 12h do dia 4 de fevereiro no site do programa.

Ao todo, são ofereci-das 1,5 mil senhas para o acesso ao curso. Po-dem se inscrever alunos de graduação, mestrado e doutorado de universida-des federais, universida-des estaduais e institutos federais credenciados ao programa IsF. Para que possa participar, o alu-no deve ter concluído até 90% de créditos do cur-so. A lista com todas as universidades abrangidas e distribuição de senhas está disponível on-line. O resultado da distribuição de senhas será anuncia-do aos participantes pela Aliança Francesa no dia 23 de fevereiro de 2015.

O programa foi lançado em novembro do ano pas-sado para complementar

o programa Ciência sem Fronteiras e as demais políticas públicas de in-ternacionalização. Prevê a aplicação de testes de proficiência e de nive-lamento, cursos on-line e presenciais. O inglês tem sido ofertado desde 2013 e o francês desde o ano passado.

O Ciência sem Frontei-ras oferece bolsas, priori-tariamente, nas áreas de ciências exatas, matemá-tica, química e biologia, engenharias, áreas tecno-lógicas e da saúde. O pro-grama deve oferecer cem mil bolsas em instituições de ensino estrangeiras, de 2015 a 2018.

INSCRIÇÕES

PARCERIAO Ciências sem Fronteiras já promo-ve curso de inglês e, em novembro do ano passado, lançou programa para o curso de francês. Serão ofertadas 1,5 mil senhas

Cantareira tem janeiro com chuvas abaixo da média

São Paulo - Após sete dias em estabilidade, o nível do Sistema Cantareira iniciou fe-vereiro em queda. Ontem (1º), o maior reservatório de água da Região Metropolitana de São Paulo, que abastece cerca de 6 milhões de pessoas, está com 5% da capacidade. Um volume maior de chuvas entre os dias 25 e 29 contribuíram para que o sistema mantivesse o volu-me armazenado de 5,1%. Nos dias 30 e 31, praticamente não choveu (0,4 milímetros no dia 31). Os dados são atualizados diariamente pela Companhia Estadual de Saneamento Bá-sico (Sabesp).

O Cantareira fechou o pri-meiro mês do ano com chuvas 45% abaixo da média, que é 271,1 milímetros (mm). A pluviometria acumulada nas represas que formam o sis-tema chegou a 148,2 mm em janeiro. No mesmo período do ano passado, choveu ainda menos (87,8 mm). O volume armazenado no sistema na-quela época, no entanto, esta-va em 22,2%. Entre os outros cinco sistemas que abastecem a região metropolitana, três apresentaram elevação neste domingo. O Alto Tietê subiu de 10,8% para 11%. O acumulado de chuvas, no entanto, ficou

abaixo da média em janeiro. Foram 103,8 mm neste ano ante 251,5 da média histórica. Apenas o Guarapiranga teve precipitações acima da média. Foram 248 mm, enquanto a média é 229,3 mm. O nível do sistema, localizado no sul da Região Metropolitana de São Paulo, caiu neste domingo, fi-cando em 47,9%, uma redução de 0,2 ponto percentual.

O Alto Cotia também baixou de 28,4% para 28%, com um acumulado de chuvas de 80 mm em janeiro. O rio Grande é o reservatório com maior percentual de água armaze-nada, com 75% do volume total. Ontem, ele registrava 74,7%. Em relação às chuvas, o índice pluviométrico (245,2) ficou próximo à média (251,5 mm). O mesmo ocorreu com o volume de chuvas no rio Claro (252,5 mm), que tem uma média histórica de (298,9 mm). O nível de armazenamento aumentou hoje, passando de 28,3% pra 28,8%.

Nesta semana, o diretor me-tropolitano da Sabesp, Paulo Massato Yoshimoto, alertou que a empresa poderá adotar o sistema de rodízio de cinco dias por semana sem água, caso não aumente o volume de chuvas no Cantareira.

QUEDA

Sistema Cantareira entrou o mês de fevereiro em queda

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AÇÃO

Entrou em vigor, ontem, o aumento de impostos sobre combustíveis, o que fará que estes produtos saiam mais caros das refinarias para o consumidor final

Gasolina e diesel estão mais caros em todo o país

São Paulo - O au-mento de impostos sobre combustíveis entrou em vigor nes-

te domingo (1º), o que deve elevar o preço da gasolina e do diesel.

O reajuste da alíquota de Pis/Cofins fará com que a gasolina saia das refinarias R$ 0,22 mais cara por litro. Para o diesel, o impacto será de R$ 0,15 por litro.

O reajuste é menor para o diesel porque ele é mais usado na produção, segun-do o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Em maio, o governo vai vol-tar a cobrar a Cide (contribui-ção para regular o preço dos combustíveis), imposto que não é cobrado desde 2012. Na ocasião, a alíquota de PIS/Cofins cairá, de maneira que o aumento total de impostos continue sendo de R$ 0,22 por

litro para a gasolina e de R$ 0,15 por litro para o diesel.

A decisão de reajustar tanto Pis/Cofins quanto Cide foi para dividir as receitas com os Estados, de acordo com o governo.

A Petrobras já anunciou que não vai absorver o aumento de impostos e vai repassá-lo para as distribuidoras. As-sim, o preço médio da gaso-lina nas bombas dos postos deve ficar entre R$ 2,905 e R$ 3,496, de acordo com o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). O preço do diesel deve ir de R$ 2,44 a R$ 3,22.

Os valores são apenas de referência e não obrigatórios para os postos.

Outros aumentosO governo também anun-

ciou o aumento de outros tributos recentemente. O

IOF(Imposto sobre Operações Financeiras) sobre as opera-ções de crédito ao consumidor de até 365 dias passou de 1,5% para 3%, alíquota que estava em vigor em 2011.

A intenção do governo é con-ter o consumo e, consequen-temente, tentar segurar a alta da inflação. Outro objetivo é melhorar a arrecadação e ten-tar resgatar a credibilidade do

país junto ao mercado.Também será reajustada a

alíquota do PIS/Cofins sobre a importação, de 9,25% para 11,75%. Segundo o minis-tro, trata-se de uma correção para “não prejudicar o produ-tor doméstico”.

Os Pis/Cofins e o IPI (Im-posto Sobre Produtos Indus-trializados) cobrado sobre bebidas frias também vai subir a partir de maio. A alí-quota do Pis será de 2,32%, a do Cofins, de 10,68% e a de IPI será de 4% e 6%, dependendo da bebida.

Finalmente, a última me-dida envolve a tributação do setor de cosmétios: os ata-cadistas passarão a pagar IPI igual aos industriais, a partir de maio.

O governo estima que essas alterações gerem R$ 20 bilhões adicionais em arrecadação.

GASOLINA

3,49será o preço médio deste combustível a ser aplicado nas bombas dos postos, segundo o Confaz

REAIS

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AÇÃO

O reajuste do Pis/Cofins vai resultar no aumento de R$ 0,22 da gasolina e R$ 0,15 do diesel nos postos de combustíveis de todo o país

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B4 Mundo MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Vídeo na internet mostra a execução de jornalista Imagens detalham o assassinato do japonês Kenji Goto, sequestrado em 2013, na Síria, por grupos radicais islâmicos

Um vídeo divulgado no último sábado, em sites ligados a grupos radicais islâ-

micos, mostra um homem que se identifica como militante do Estado Islâmico decapitando um refém que seria o jornalista japonês Kenji Goto, 47, seques-trado em 2013 na Síria.

Nas imagens, um homem encapuzado com sotaque bri-tânico, assim como o membro da milícia radical que apa-receu em outros vídeos de decapitações, corta a cabeça de um refém que seria o jor-nalista japonês.

Apesar de o vídeo seguir o mesmo padrão de mensagens anteriores da facção, a auten-ticidade da gravação ainda não foi oficializada. Porém, o governo japonês considerou “muito provável” que o vídeo seja autêntico.

Com sotaque britânico, o militante afirma que mata o refém japonês devido à con-tribuição de US$ 200 milhões feitas pelo governo do primei-ro-ministro Shinzo Abe para os combatentes contrários ao EI na Síria e no Iraque.

“Abe, devido à decisão im-prudente de participar desta guerra que vocês não ven-cerão, este homem não só

abaterá Kenji, mas também provocará uma carnificina onde seu povo estiver. Então, que comece o pesadelo para o Japão”, disse o militante.

Em seguida, o militante se prepara para decapitar o re-fém. Após a imagem ser corta-da, a cabeça aparece cortada ao lado do corpo. O vídeo segue o mesmo padrão usado pelo EI para noticiar outras decapitações de reféns.

Contra o terrorismoEm pronunciamento emo-

cionado à imprensa, Shinzo Abe disse que o Japão não se renderá ao terrorismo. “Estou extremamente furioso por es-tes atos terroristas odiosos e desprezíveis. Nunca perdoare-mos os terroristas”.

Antes, o porta-voz do gover-no japonês, Yoshihide Suga, chamou a ação de deplorável e disse que Abe convocou uma reunião de crise.

Experiente correspondente de guerra, Kenji Goto foi captu-rado em outubro pelo Estado Islâmico, depois que viajou à Síria para tentar libertar o em-presário Haruna Yukawa, 42, que havia sido sequestrado em setembro.

No dia 20, o EI pediu US$

200 milhões de recompensa ao Japão para liberar os dois, com um ultimato de três dias. Diante da negativa do governo japonês, Yukawa foi decapita-do pelos militantes.

A notícia da decapitação veio em vídeo divulgado no dia 24. Nele, os militantes fizeram uma nova exigência para libertar o jornalista: que o Japão negocias-se com a Jordânia a libertação da iraquana Sajida al-Rishawi.

Rishawi foi condenada à morte pela Justiça jordaniana por tentar atacar um hotel em Amã em 2005, a mando da filial iraquiana da rede terro-rista Al Qaeda, de onde veio a maioria dos dirigentes do EI.

Após o novo pedido, as au-toridades do Japão e da Jor-dânia se reuniram para tentar resolver a crise. O país árabe propõe trocar Rishawi pelo pi-loto Muath al-Kaseasbeh, cap-turado em dezembro, desde que houvesse provas de que o refém estava vivo.

O Estado Islâmico faz uma contra-proposta, dizendo que libertaria Kenji Goto e man-teria vivo o jordaniano em troca da presa, dando quatro dias de prazo para a liberta-ção da iraquiana. Diante da falta de resposta da Jordânia, Goto foi executado.

REPRODUÇÃ

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Nas imagens, um homem encapuzado corta a cabeça do refém que seria o jornalista japonês

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B5PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Morre o pianista Aldo CiccoliniSÃO PAULO, SP - O pianis-

ta francês de origem italiana Aldo Ciccolini morreu ontem, na França, aos 89 anos, segundo anunciou seu agente e amigo

Paul Blacher.Nascido em Nápoles em

1925, Ciccolini atuou como grande intérprete e também como compositor.

Dedicou parte de seu traba-lho a compositores franceses célebres, como Ravel (1875-1937), Debussy (1862-1918) e Saint-Saëns (1835-1921),

e também à redescoberta de compositores até então mal aceitos pela crítica, como Erik Satie (1866-1925) e Valentin Alkan (1813-1888).

FRANÇA

Ciccolini ressignificou alguns com-positores

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Filme de Clint Eastwood lidera as bilheterias

SÃO PAULO, SP - O filme “Sniper America-no”, de Clint Eastwood, faturou o equivalente a R$ 85 milhões neste fim de semana nos EUA e Canadá e liderou as bilheterias pela terceira semana consecutiva.

Indicado a seis Oscar, o longa sobre um atira-dor de elite da Marinha custou R$ 158 milhões e arrecadou R$ 793 mi-

lhões no mundo, diz o site especializado “Box Office Mojo”.

Já a vice-liderança foi praticamente dividida en-tre o infantil “As Aventuras de Paddington” e a ficção científica “Projeto Almana-que”, ambos com R$ 22,7 milhões, mas com ligeira vantagem do primeiro.

“Sniper Americano” tem estreia prevista no Brasil no dia 19 de fevereiro.

EUA

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AÇÃO

Bradley Cooper é protagonista em “Sniper Americano”

Regina Casé ganha prêmiono Festival Sundance 2015O filme “Que horas ela volta?” chegou a ser aplaudido de pé quando foi apresentado no evento, uma semana antes

SÃO PAULO, SP - A atriz e apresentado-ra brasileira Regina Casé ganhou no sá-

bado (31) um prêmio especial do júri do festival de Sundance, que premia filmes indepen-dentes nos Estados Unidos, por sua atuação no filme “Que Horas Ela Volta?”, ainda iné-dito no Brasil.

Casé interpreta Val, uma empregada doméstica que trata o filho da patroa como se fosse seu próprio, quando sua filha biológica vem do Nordeste morar com ela para prestar vestibular. A atriz Camila Márdila, que faz o papel de filha biológica de Val, divide o prêmio.

O filme foi aplaudido de pé quando foi apresentado no festival, uma semana antes.

“Este filme fascinante, diri-gido por Anna Muylaert, explo-ra o classismo e a mudança social no Brasil, e oferece um emocionante exame da essên-cia da família”, diz a resenha que o jornal “USA Today” fez sobre os filmes premiados.

“Val demonstra tanto amor e trabalha tão duro que é impossível não gostar dela, ainda que na prática ela te-nha abandonado sua própria filha e, quando se reúne a ela, percebe que é uma estranha com um conjunto diferente de ideias e valores”, diz a revista “Hollywood Reporter”.

A edição desse ano do Festival de Sundance exibiu dois filmes produzidos pela empresa brasileira RT Fe-atures, que saiu premiada pelo filme “The witch” (uma produção RT Features e Parts and Labor), longa de estreia do diretor Robert Eggers, que foi exibido em competição, e recebeu o prêmio de melhor direção.

Rodrigo Teixeira, que as-sina a produção do longa, acreditava no diretor desde a primeira vez que leu o

roteiro do filme: “Eggers é muito talentoso, é um nome para se prestar atenção. Esse prêmio foi merecido e com certeza ainda vem muita coisa boa feita por ele”.

Além de “The Witch”, a RT exibiu em Sundance sua nova parceria com o diretor Noah Baumbach, do acla-mado “Frances Ha”, Mis-tressamerica, exibido fora de competição. Ambos fo-ram sucesso de crítica e público.

Produtor brasileiro premiado

DIV

ULG

AÇÃO

Rodrigo Tei-xeira assina a

produção de “The Witch”

Filme com a atriz brasileira foi sucesso na Suíça, em 2014

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B6 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Canal 1plateia@emtempo.com.br

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

TV TudoChama o doutorRepare como em cada

capítulo, de todas as nove-las, aparece alguém falando sozinho. É uma birutagem quase completa. O pensar alto não é mais coberto com a voz do ator ou atriz em off para não se perder tempo e com isso optou-se por transformar todos em malucos à beira do hospício. Em “Império”, por exemplo, tem um monte de gente meio assim.

Em pandarecosDepois de concluídos os

trabalhos no local, uma equi-pe da Rede TV! foi encarre-gada de devolver ao dono a mansão do Morumbi usada para as gravações do “The Bachelor”. Problema. Houve um quase desmanche em seus interiores, com estra-gos nos tapetes, estofados e manchados nas paredes.

Diante disso...Com o apontamento de

todas as avarias causadas pelo programa, a direção da Rede TV! se comprometeu a fazer a reforma completa e entregar o imóvel nas mes-mas condições que o encon-trou, aliás como estabelecido em contrato. O penúltimo episódio do “The Bachelor” foi realizado em Punta del Este. A fi nal será gravada

em Fortaleza.

Encontro da novelaO SBT ainda não se po-

siciona ofi cialmente sobre o início de gravações de “Cúmplices de um resgate”, sua próxima novela. De qual-quer forma, o elenco já está praticamente fechado e a

primeira “leitura de mesa” acontecerá nesta segunda-feira, na Anhanguera.

Por acaso...O ex-Menudo Johnny Loza-

da, hoje apresentador e que atuou na versão mexicana de “Cúmplices de um resgate”, vira ao Brasil em julho.

Problema Diego Guebel, elegante, chamou para ele a responsabili-

dade de deixar o Rafi nha Bastos de fora do “CQC” e focar no “Agora é Tarde”, evitando com isso a sua superexposição. Nos interiores da Band, no entanto, a versão é bem outra, dando-se como certo que alguma coisa pegou. E pegou feio. Vale esclarecer que esse refugo aconteceu depois de darem como certo o retorno dele, Rafi nha, para a bancada.

Rafi nha, que tem como melhores características o fato de ser polêmico e provocador, acabou metendo medo em alguns setores. Houve o receio de que ele, nesta sua volta, botasse fogo no programa. O “CQC”, pelo visto, e contrariando as suas características originais, vai seguir na linha do “paz e amor”. E vida que segue.

Bate-rebate• O “Bem amigos”, depois

das férias de parte de dezem-bro e janeiro inteiro, volta ao ar nesta segunda no SporTV.

• Teledramaturgia da Globo pretende fechar, nas duas pró-ximas semanas, o elenco com-pleto de “Verdades Secretas”, novela do Walcyr Carrasco...

• Na verdade, não falta mui-ta coisa para isso. O autor e o diretor Mauro Mendonça Filho já defi niram a maioria dos papéis.

• O cancelamento da Indy, em Brasília, não será tão cedo digerido pela alta direção da Bandeirantes...

• Muitas reuniões, desde a noite de quinta-feira, estão sendo realizadas, para se che-gar a uma conclusão sobre as medidas que serão tomadas.

• Com tanto estardalhaço, parece que a beleza da Paolla Oliveira foi descoberta depois de “Felizes para sempre?”.

Torcida por um futebol melhor

Neste último fi m de semana, voltou a rolar a bola dos cam-peonatos estaduais e na mesma medida em que dirigentes, im-prensa e os próprios torcedores aguardam um melhor desempe-nho do futebol brasileiro. A mesma expectativa existe por parte das emissoras de televisão direta-mente envolvidas com ele.

DIVULGAÇÃO

Foi só uma simples coinci-dência a sugestão da coluna, porque com toda certeza a di-reção da Bandeirantes já tinha pensado nisso muito antes. Fato é que já nesses próxi-mos dias, como novidade, o cenário do “Brasil Urgente”, do Datena, vai ganhar uma cadeira.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

C’est fi ni

‘Império’ terá mais mortes e riscosSÃO PAULO, SP - Entrando

em sua reta fi nal, a trama de ‘Império’’ (Globo) pega fogo, a partir desta semana, com uma série de acontecimentos que abalarão a estrutura de seus personagens. Três mortes são esperadas até que o Carnaval termine, bem como novas pis-tas serão dadas sobre quem é Fabrício Melgaço.

Além da prisão de Zé Al-fredo (Alexandre Nero), que acontece hoje e terá desdo-bramentos a curto prazo, as mortes de Jurema (Elizângela) e Reginaldo (Flávio Galvão) ganham destaque, voltando as atenções para Cora (Mar-jorie Estiano).

‘Saímos de cena para deixar

um grande problema à vilã’’, defi ne Flávio Galvão.

Na sequência, programada para esta quarta (4), Jurema cairá da escada e perderá a vida. A queda, acidental, acontecerá quando ela tentar fl agrar Reginaldo, decidido a desvirginar a megera à força. Detalhe: a personagem de Eli-zângela em ‘Senhora do Des-tino’’ (Globo, 2004) também morreu ao cair na escada da vilã da trama.

Na sequência, Reginaldo será atacado. “Cora o acer-tará com dois tiros. Será ten-so. Ficamos tristes com as mortes, mas creio que elas darão abertura para desco-brirem mais coisas sobre Jai-

ro’’, diz Galvão, referindo-se ao papel de Julio Machado - a segunda vítima fatal de Cora, que também assassinou Fernando (Erom Cordeiro).

Entre pai e fi lhoAinda em “Império’’, Cláudio

Bolgari (José Mayer) fi cará entre a vida e a morte. Ele terá o rim perfurado por Felipe (Laércio Fonseca) ao defen-der Enrico (Joaquim Lopes) em uma briga.

Sua sobrevivência depen-derá da doação de sangue do fi lho, com quem rompeu relações. Ainda, uma morte é aguardada no Carnaval.

Por Isabela Rosemback

TRAMA

Personagem Reginaldo, interpretado pelo ator Flávio Galvão, é um dos que morrem na novela

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Aurélia conta a Heitor que viu Oscar bater em Suza-na e convence o rapaz a interromper a investigação sobre o desaparecimento do pai. Heitor pede perdão a Suzana. Laura briga com Samantha. Caíque avisa a Samantha que nenhuma mulher ocupará o lugar de Laura em sua vida. Israel vol-ta ao hospital para trabalhar como clínico-geral. Marcos manda Vanessa não marcar nenhum paciente para Isra-el. Azeitona consegue visu-alizar Morgana no quarto de Samantha e se assusta. Scarlett vê Afeganistão co-zinhando de olho fechado e tenta acordá-lo.

Resumo das novelas

José Alfredo foge ao ou-vir Antoninho falando com Maria Marta, que implora para ver o ex-marido. Mau-rílio persegue José Alfredo. Cristina afi rma para Elivaldo que o pai conseguirá res-gatar seu dinheiro. Maria Marta fl agra Maurílio com sua arma. Lorraine tenta en-contrar o cheque que Ismael escondeu. Érika guarda o álbum com as fotos de Maria Marta e Silviano.

Alessandro se surpreen-de quando Vitória conta que Bruno vai montar um negócio na mesma cidade onde vive a mãe de Maria José. Ele comenta o assunto com Fernando e se lembram que o padrasto de Maria José é cientista e é ca-paz de fazer com que seus pacientes percam qualquer referência de seu passado. Fernando levanta a hipótese de que sequestraram Maria José para fazê-la passar por Sandra.

Carlota descobre que Ága-ta é delegada. Luísa afi rma a Ricardo que Sandra não esquecerá o segredo de Carlota. Rafael desconfi a de Ágata. Vitória diz a Pedro que vai separar Sandra de Rafael. Gustavo questiona Cartola sobre Ivan. Vicen-te beija Madalena. Cristina escolhe um vestido para o casamento de Daniele e Ro-drigo. Célia consegue uma passagem para Paulo voltar para o Brasil. Carlota se enfurece com a possibilida-de de Cristina aparecer na festa do casamento.

Durante o evento benefi -cente, Grazielle tenta fazer intriga entre Shirley e Edu-arda, mas não consegue. Eduarda apresenta Shirley como sua amiga para as “Damas da Caridade” e a deixa feliz. No Café Bouti-que, Francis acha que Clarita não quer casar com ele. Antes do desfi le começar, Marian canta na passarela. Cris fotografa Marian para uma matéria no jornal da escola. Tati, Ana, Teca e Maria decidem brincar de desfi le no orfanato.

Martin Otávio diz a Clara que terá que aparecer dian-te da comissão, mas não se renderá tão facilmente, pois precisa acertar sua relação com Roberta. Carla diz a Roberta que foi vê-lo no hospital. Mia apresenta Milagres a Vick e Celina como a suposta namorada de seu pai, embora tenha quase certeza que ele men-tiu para ocultar a identidade da verdadeira. Cosme diz a Giovanni que já conheceu sua namorada e pergunta por que não disse nada.

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A politica fundiária do governo do Amazo-

nas deverá benefi ciar neste ano, por meio da

secretária de Política Fundiária, 19 cidades do interior do Estado,

com a entrega de 5 mil títulos defi nitivos rurais. Outros mil títulos urba-

nos também deverão ser entregues para a

cidade de Novo Airão e aproximadamente 12 mil documentos vão atender famílias da

capital amazonense. As novidades foram anunciadas sábado (24) pelo secretário estadual de Política

Fundiária, Ivanhoé Mendes, que esteve

reunido com morado-res do bairro São Jorge,

onde o governo irá distribuir mil títulos

As operações de atendi-mento do seguro-desem-prego, desempenhadas pelo Sine Manaus, foram totalmente restabeleci-das na quinta (29), nas unidades do Centro e da Cidade Nova. O pronto restabelecimento das operações foi consegui-do graças as esforços da Prefeitura de Manaus, por meio da Semtrad, em atender, com rapidez, as medidas sugeridas pelo MTE para corrigir diver-gências encontradas no cadastro de seguro de-semprego e, também, à presteza do MTE na trami-tação dos procedimentos. Mais uma importante vitó-ria da equipe do prefeito Arthur Virgílio Neto

B7PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Sérgio Frotasergiofrota@uol.com.br

Instagram: @sergiopromoter

UM DOS ESTADOS com maior cobertura de internet do Brasil, o Amazonas inicia este ano um programa arrojado com a meta de levar banda larga a 52 municípios do interior. Inciativa do governo do Amazonas e do Exército brasileiro, com parceria de empresas privadas, o programa Amazônia Conectada começa a sair do papel em março, com obras em Manaus, e prevê a instalação de 7,5 mil quilômetros de cabos de fi bra ótica nos leitos dos rios para interligar as cidades amazonenses à rede mundial de computadores. A estimativa é que R$ 1 bilhão seja necessário para as obras de conexão nos cinco trechos, que são as infovias alcançando municípios das calhas dos rios Negro, Solimões, Purus, Juruá e Madeira. O governador José Melo vai buscar verbas do governo federal, apoio dos ministérios das Comunicações e de Ciência e Tecnologia, emendas parlamentares e recursos de P&D da Suframa, para cumprir os planos de investimentos. Ressaltando ainda que vai convidar as empresas de telefonia que atuam no Estado para participar do plano. Além da infraestrutura, o projeto também pretende criar unidades para gerenciar o funcionamento e as emergências e incentivar a formação de pessoal especializado na área. Na foto, o comandante militar da Amazônia, general do Exército Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, governador José Melo, pri-meira-dama do Estado Edilene Gomes de Oliveira e o general Decílio de Medeiros Sales, chefe do Centro Integrado de Telemática do Exército

HERICK PEREIRA/AGECOM MARINHO RAMOS/SEMCOM

O hotel Copacabana Palace vai inovar, este ano, ao promover seu famoso baile de gala. Decidiu preparar uma lista de convidados especiais para a grande noite, o que jamais ocorreu. Com isso, preten-de dar um ar mais jovial aos salões da festa, incluindo atrizes, esportistas e até modelos. Para começar, eliminou este ano o tradicional tapete vermelho à entrada. O tapete será preto. Com direito a uma delicada coroa de estilo russo inspirada em Elizabeth Taylor, Marina Ruy Barbosa encarna uma deslumbrante melindrosa no papel de anfitriã e rainha do tradicional Baile do Copacabana Palace, na noite de 14 de fevereiro. O tema será a incitante Paris dos anos 1920

Inovando

Comunicado

PRESIDENTE e o vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Ama-zonas, Marcus Evangelista e Nelson Azevedo, respectivamente, tomaram posse na quarta (28) para um novo mandato à frente da entidade. Eles foram reconduzidos aos cargos em eleição realizada no fi m do ano passado. A posse aconteceu na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO FIEAM

A SOCIEDADE AMAZONENSE ganhou, na sexta (23), a revista “QG Amazonas”, que traz assuntos e temas variados sobre cultura, gastronomia, saúde, moda, beleza e entrevistas com personalidades e pessoas de destaque no Estado do Amazonas. De autoria do colunista social Luppa Romano, a revista traz na capa de sua primeira edição a ex-primeira-dama do Estado, Nejmi Jomaa Aziz, com o enfoque no legado de seu trabalho junto à sociedade amazonense. A escolha de Nejmi para ser capa foi com base em uma enquete feita pela equipe editorial da revista junto a diversas pessoas da cidade de Manaus. O coquetel de lançamento da primeira edição foi realizado no Classic Hall, para convidados

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O ORTODONTISTA MAURICIO FERREIRA é credenciado pela Align Tech-nology para realizar tratamento com o sistema Invisabign, obrigatoriamente tem que ser especialista em ortodontia reconhecido pelo Conselho Federal de Odontologia. Por não usar fi os e braquetes coladas aos dentes, o conforto e a facilidade de higie-nização proporcionado pelo Invisabign são inigualáveis. O paciente tem o conforto de poder se alimentar sem nenhum aparelho na boca e pode realizar sua higiene bucal sem nenhuma difi culdade, o que no tratamento convencional é impossível! O Invisabign é transparente e praticamente invisível. “Com Invisabign, só o seu sorriso aparece”. Maiores informações pelo site www.mauricioferreira.odo.br

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PREFEITURA DE MANAUS, por meio da secretária municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, deverá intensifi car este ano a produção de mudas destinadas ao plantio e à distribuição à população com a construção do novo Horto Municipal de Manaus, que funcionará na segunda etapa do Parque Lagoa do Japiim. O anúncio foi feito sábado (24), pela secretária da Semmas, Kátia Schweickardt, durante ação de manejo da arborização realizada, na avenida Eduardo Ribeiro

TÁCIO MELO/SEMCOM

O livro de memorias de Hillary Clinton, “Hard Shoices” – “Escolhas Difi cil” não tem boa vendagem como o anterior, “Living His-tory”. Na obra, ela aborda suas experiências de senadora e secretária de Estado. Segundo a editora, o livro lançado em 2004 vendeu mais de 400 mil exemplares na primeira semana. A publicação ainda não tem data para chegar ao Brasil.

Difícil vendagem

O governo do Amazonas, por meio do Fundo de Promoção Social, realizou na sexta (30), no Centro de Formação Pa-dre José Anchieta, uma capacitação para os presidentes, gestores e técnicos res-ponsáveis pela elaboração de projetos e relatórios das Apaes de 12 municípios do Amazonas. O objetivo é esclarecer dúvidas sobre os editais de convênios que o Estado disponibiliza, bem como abrir espaço para o diálogo e parcerias.

Capacitação

ROBERTO CARLOS/AGECOM

PRESIDENTE DA ALEAM, deputado Josué Neto recepcio-nou os assessores dos novos deputados eleitos para a 18ª legislatura, na segunda (26), no auditório sena-dor João Bosco Ramos de Lima, na Escola do Legislativo. A recepção faz parte do Programa de Integração para os Servidores da Aleam

Não são apenas políticos que estão preocupados com a nomeação do segun-do e terceiro escalão do governo federal. Empresários e entidades de classe do Amazonas defendem o nome de Gustavo Igrejas para continuar como superintenden-te da Suframa. A justifi cativa é que o órgão necessita de uma administração técnica e Igrejas é servidor de carreira da autarquia e profi ssional com larga experiência nos assuntos da região amazônica.

Preocupação na ZFMDIVULGAÇÃO

W. REDMAN/AGECOM

Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil, terminou a semana que passou com ainda mais dinheiro. É que a recente alta das ações da cervejaria Anheuser-Busch InBev, que atingiu sua maior cotação dos últimos 12 me-ses, fez com que o patrimônio de Lemann au-mentasse US$ 643,7 milhões. E isso somente na sexta (23). Lemann possui hoje uma fortuna avaliada em US$ 24,5 bilhões, o que fez dele o 25º homem mais rico do mundo

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B8 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

ÁRIES - 21/3 a 19/4 É tempo de dar um trato no visual e cuidar mais da sua aparência, valorizando seus pontos fracos. Refl ita sobre sua vida pessoal e mantenha o foco nos pontos mais importantes. Busque estabilidade e segurança em tudo o que fi zer. Valorize o que realmente faz você feliz, esse é o segredo da vida. Conselho: eleve a autoestima!

TOURO - 20/4 a 20/5 Hoje é um bom dia para confi ar no seu carisma para lidar com as pessoas à sua volta e com seguir o que deseja. Não perca a chance de movimentar a sua vida social e amorosa, aproveite para se divertir. Financeiramente cuidado com empréstimos ou negociatas. Conselho: saia da rotina!

GÊMEOS - 21/5 a 21/6 Será preciso diminuir o ritmo para recuperar as energias. Aproveite o dia para organizar a vida fi nanceira. Já a noite promete ser bem agitada. Convites para festas e baladas poderão surgir, saiba recusar. Aproveite a oportunidade para relaxar. Conselho: um pouco de diversão fará bem aos assuntos do coração.

CÂNCER - 22/6 a 22/7 Tudo indica que vai levar mais tempo que o esperado para cumprir com suas obrigações profi ssionais. Mas não desista, acredite em sua capacidade de realização. No amor momento altamente explosivo, canalize a energia para sua vida sexual. Conselho: Pratique a caridade!

LEÃO - 23/7 a 22/8 Tudo indica que o empenho no ambiente de trabalho será recompensado agora. Vai obter resultados importantes e ganhos signifi cativos. Com a família faça planos de férias ou uma viagem de cunho emocional. No romance bons ventos sopram em sua direção, saiba aproveitar as oportunidades que surgem! Conselho: vitalidade em alta!

VIRGEM - 23/8 a 22/9 Obstáculos podem surgir no ambiente profi ssional, mas con-seguirá superá-los facilmente. Conte com a colaboração dos colegas para conquistar os resultados desejados. No amor, elogie mais o seu par e ganhará pontos a seu favor. Cuide do visual. Conselho: Conte com amigos verdadeiros!

LIBRA - 23/9 a 22/10 Por mais difíceis que sejam as circunstâncias deste mo-mento, você será vencedor, devido ao bom aspecto astral reinante em seu horóscopo e a sua inteligência. Evite tensões, entendendo-se da melhor maneira possível com todos. Seja meticuloso no que deseja e vai conseguir chegar onde deseja. Na saúde, cuidado com alimentos pesados e data de vencimento. Na vida amorosa, cuidado com escolhas erradas, é tempo de pensar nos conselhos das pessoas mais velhas.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11 Marte em Peixes exacerba os sentimentos amorosos, tornando-os abrangentes e difusos. Você deseja tudo e abraçar pouco. Os amores têm uma tendência platônica e idealizada.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12 Você não vai se contentar com pouco, hoje. Com paciência há grandes chances de chegar aonde quer. Aja através dos bastidores. O desejo de fi car só pode aumentar no decorrer da noite. Conselho: Analisar demais as coisas pode te colocar de frente a um impasse. Não seja um espectador, participe. A vida é um palco brilhe!

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1 Privacidade é tudo o que vai precisar hoje, resguarde-se o mais que puder. Trabalho feito em casa vai deslanchar. Use e abuse da sua capacidade de concentração. Reforma do ambiente em que vive será favorecida. Conselho: há chances de ser desafi ado (a) a pensar mais no bem-estar de quem ama do que nas suas. Cuidado para não exagerar.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2 Tente trabalhar com o que gosta, sem focar unicamente no dinheiro. Sua alegria de viver vai contagiar os colegas e com isso seu cacife pode crescer. Estará mais combativo (a) e criativo. Cuidado com o ciúme no relacionamento este pode ser o estopim que falta para apagar a chama. Conselho: outra pessoa a caminho invista que vai dar certo.

PEIXES - 19/2 a 20/3 Vai ser fácil cativar a simpatia das pessoas. Há possibilidade de se destacar nas atividades ligadas à comunicação e ao lazer. A relação a dois vai estar do jeito que sempre sonhou. Conselho: vale mais a tranquilidade do que arriscar tudo o que conquistou por momentos de insatisfação. Cuidado!

GLOBO

Programação de TVSBT

6h30 - Balanço Geral 7h30 - Fala Brasil 9h - Hoje Em Dia 11h - Magazine 12h - Alô Amazonas 13h30 - Programa Da Tarde 16h20 - Cidade Alerta 17h55 - A Crítica Na Tv 18h40 - Jornal Da Record19h30 - Todo Mundo Odeia O Chris 21h30 - Vitória 22h30 - Milagres De Jesus 23h30 - Repórter Record Investigação0h30 - Grimm 1h15 - Programação Iurd

4h - Café Com Jornal Sp5h30 - Nosso Tempo6h - Café Com Jornal – Edição Brasil7h30 - Dia Dia9h - Jogo Aberto11h05 - Nosso Tempo11h10 - Exija Seus Direitos11h50 - Câmera 1312h30 - Cidade Urgente12h55 - Igreja Universal13h - Nosso Tempo

5h Notícias Da Manhã6h Igreja Universal7h Notícias Da Manhã8h Bom Dia & Cia10h Waisser10h50 Programa Agora12h25 Programa Livre13h15 Casos De Família14h15 Esmeralda15h15 Sortilégio16h A Feia Mais Bela17h20 Jornal Em Tempo17h45 Sbt Brasil18h30 Chiquititas19h15 Rebelde21h Programa Do Ratinho23h The Noite Com Danilo Gentili0h Jornal Do Sbt0h45 Okay Pessoal1h45 Dois Homens E Meio2h30 Mike & Molly4h Igreja Universal

RECORD

5h - Hora Um6h - Bom Dia Amazônia7h30 - Bom Dia Brasil9h - Mais Você10h20 - Bem Estar10h55 - Encontro Com Fátima Bernardes12h - Amazonas Tv

CruzadinhasHoróscopo

Sessão da Tarde, da TV Globo, apresenta a comédia “O Grande Dave”, com Eddie Murphy

DIVULGAÇÃO

BAND

12h47 - Globo Esporte13h20 - Jornal Hoje13h59 - Vídeo Show14h50 - Sessão Da Tarde - O Grande Dave16h39 - O Rei Do Gado17h45 - Malhação 18h25 - Boogie Oogie19h13 - Jornal Do Amazonas19h30 - Jornal Nacional20h10 - Alto Astral21h05 - Império 22h15 - Big Brother Brasil22h40 - Felizes Para Sempre?23h30 - Tela Quente - 6 Balas 1h19 - Jornal Da Globo1h51 - Programete Fórmula 11h53 - Reféns Do Poder3h18 - Mentes Criminosas4h - Série

14h - Sabe Ou Não Sabe15h15 - Brasil Urgente – Edição Regional16h15 - Brasil Urgente – Edição Nacional17h50 - Band Cidade18h20 - Jornal Da Band19h25 - Glee20h20 - Show Da Fé21h15 - Os Simpsons21h30 - The Walking Dead23h15 - Jornal Da Noite0h05 - Que Fim Levou? – Boletim0h10 - Band Folia – Boletim0h15 - Julio Cesar – Parte I1h50 - Igreja Universal

Cinema

CONTINUAÇÕES

PRÉ-ESTREIA

Um Santo Vizinho: EUA. 12 anos. Recém-chegada a um novo bairro dos subúrbios, Maggie é uma mãe solteira que faz o que pode por Oliver, o fi lho de 12 anos. Quando Vincent, o vizinho do lado, se apercebe que o rapaz fi ca muito tempo sozinho, oferece-se para, em troca de dinheiro, tomar conta dele depois da escola. Maggie, não encontrando melhor solução, aceita. O que ela não imaginava era que o seu novo vizinho, para além de misantropo e hedonista, tinha também uma ideia bastante peculiar sobre como cuidar de uma criança. Determinado a não abdicar do seu modo de vida pouco convencional, Vincent resolve levar Oliver com ele nas suas aventuras, mostrando-lhe as “vantagens” do jogo, da bebida e dos clubes de “strip”. Apesar de tudo isso, entre os dois estabelece-se uma amizade muito especial que os benefi ciará a ambos e os mudará para sempre. Cinépolis Millennium 7 – 19h30 (leg/somente quarta-feira); Cinépolis Ponta Negra 3 – 17h (leg/somente quarta-feira).

Minúsculos: FRA. Livre. Cinemark 3 – 11h (dub/diariamente).

Busca Implacável 3: FRA. 14 anos. Cinemark 1 – 11h50, 14h20, 16h520, 19h20, 21h50 (dub/diariamente), 0h20 (dub/somente sábado), Cinemark 3 – 17h50 (dub/diariamente), 20h20 (dub/exceto quarta-feira), 22h15 (dub/somen-te quarta-feira); Cinépolis Millennium 5 – 13h15, 18h15 (dub/diariamente), 15h45, 20h45 (leg/diariamente), Ciné-polis Millennium 7 – 14h30, 17h (dub/diariamente); Cinépolis Plaza 5 – 13h45, 16h05, 20h55 (dub/diariamente), 18h30 (leg/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 3 – 14h, 19h45 (leg/diariamente), Ciné-polis Ponta Negra 8 – 14h45, 20h (dub/diariamente), 17h15 (leg/diariamente); Kinoplex 1 – 13h20, 15h50, 18h20, 20h50 (dub/diariamente); Multiplex 3 – 16h, 19h, 21h15 (dub/diariamente); Playarte 7 – 13h30, 15h45, 18h, 20h15 (dub/diaria-mente), 22h30 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Os Pinguins de Madagascar: EUA. Livre. Cinemark 2 – 13h10 (3D/dub/exceto domingo), 15h30 (3D/dub/dia-riamente), Cinemark 8 – 12h20, 14h40, 17h10, 19h40 (dub/diariamente); Cinépo-lis Millennium 1 – 13h45, 16h05 (3D/dub/diariamente); Cinépolis Plaza 1 – 13h30, 15h35, 17h45, 20h (3D/dub/diariamen-te); Cinépolis Ponta Negra 4 – 14h10, 19h35 (3D/dub/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 5 – 13h20, 18h45 (3D/dub/diariamente); Kinoplex 3 – 14h15, 16h25, 18h35 (dub/diariamente); Mul-tiplex 5 – 15h, 17h, 19h (diariamen-te); Playarte 1 – 12h40, 14h40, 16h40, 18h40 (3D/dub/diariamente), Playarte 3 – 13h15, 15h15, 17h15, 19h15, 21h15 (dub/diariamente), 23h15 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Loucas Pra Casar: BRA. 14 anos. Cinemark 2 – 11h30, 14h, 16h30, 19h, 21h30 (diariamente); Cinépolis Millen-nium 2 – 14h55, 17h30, 20h, 22h30

(diariamente), Cinépolis Millennium 6 – 14h, 16h30, 18h55, 21h35 (diariamente); Ciné-polis Plaza 3 – 14h05, 16h50, 19h15, 21h40 (diariamente), Cinépolis Plaza 8 – 13h15, 15h50, 18h15, 20h40 (diariamente); Ciné-polis Ponta Negra 2 – 18h15 (diariamente), Cinépolis Ponta Negra 9 – 14h20, 16h45, 19h15, 21h45 (diariamente); Kinoplex 2 – 13h50, 16h20, 18h50, 21h10 (diariamen-te); Multiplex 2 – 17h, 21h (diariamente); Playarte 4 – 13h20, 15h35, 17h50, 20h05 (diariamente).

Os Caras de Pau: BRA. 10 anos. Playar-te 2 – 13h50, 15h50 (diariamente).

Êxodo – Deuses e Reis: ING-EUA. 14 anos. Cinemark 8 – 22h (dub/diariamente); Cinépolis Millennium 1 – 18h30, 21h25 (3D/dub/diariamente); Cinépolis Plaza 4 – 17h20, 20h25 (3D/dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 4 – 16h25, 22h (3D/dub/diariamente), Cinépolis Ponta Ne-gra 5 – 15h30, 21h (3D/leg/diariamente); Playarte 1 – 20h40 (3D/dub/diariamente),

23h35 (3D/dub/somente sexta-feira e sá-bado); Playarte 8 – 14h10, 17h10, 20h10 (dub/diariamente), 23h05 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Operação Big Hero 6: EUA. Livre. Ci-népolis Plaza 4 – 12h30, 14h55 (3D/dub/diariamente); Playarte 9 – 13h45, 16h, 18h20, 20h35 (dub/diariamente), 22h50 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Uma Noite no Museu 3 - O Segredo da Tumba: EUA. Livre. Cinépolis Plaza 7 – 14h20, 16h35 (dub/diariamente); Kino-plex 3 – 20h45 (dub/diariamente); Kinoplex 4 – 13h30 (dub/diariamente); Multiplex 2 – 15h, 19h (dub/diariamente); Playarte 10 – 13h20, 15h20, 17h20, 19h20, 21h20 (dub/diariamente), 23h20 (dub/somente sexta-feira e sábado).

O Hobbit – A batalha dos 5 exér-citos: EUA. Playarte 2 – 17h50, 20h45 (dub/diariamente), 23h50 (dub/somente sexta-feira e sábado).

ESTREIASA Mulher de Preto 2 – O Anjo da Morte: ING-CAN. 14 anos. Após a destruidora queda de

uma bomba em Londres, durante a segunda guerra mundial, um grupo de crianças é evacuado para o interior da Inglaterra, para fi car em segurança. Elas vão para a Mansão do Pântano – a Eel Marsh House, sob os cuidados da severa governanta Jean (Helen McCrory, de Harry Potter e as Relíquias da Morte, A Invenção de Hugo Cabret) e da jovem e delicada professora do grupo, Eve (Phoebe Fox). Aos poucos, os assustadores e inexplicáveis eventos que começam a acontecer na mansão revelam que a presença dos novos hóspedes acordou uma força ainda mais vil e aterradora do que os ataques aéreos à cidade. Cinemark 4 – 11h20 (dub/exceto sábado e domingo), 13h30, 15h50, 18h10, 20h40 (dub/diariamente), 23h (dub/somente sábado); Cinépolis Millennium 4 – 14h45, 19h45 (dub/diariamente), 17h15, 22h15 (leg/diariamente); Cinépolis Plaza 6 – 15h15, 17h30, 22h (dub/diariamente), 19h45 (leg/diariamente), Cinépolis Plaza 7 – 18h50, 21h05 (dub/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 6 – 15h20, 20h15 (dub/diariamente), 17h40, 22h30 (leg/diariamente); Kinoplex 5 – 13h40, 18h40 (dub/diariamente); Multiplex 4 – 15h30, 17h30, 19h30, 21h30 (dub/diariamente), Multiplex 5 – 21h (diariamente); Playarte 6 – 13h, 15h, 17h, 19h, 21h (dub/diariamente), 23h (dub/somente sexta-feira e sábado).

Caminhos da Floresta: EUA. 12 anos. O fi lme é uma visão moderna uma visão moderna dos adorados contos dos irmãos Grimm, cruzando as tramas de algumas histórias e explorando as consequências dos desejos e das buscas dos personagens. Este musical engraçado e emo-cionante segue os contos clássicos de Cinderela (Anna Kendrick), Chapeuzinho Vermelho (Lilla Crawford), João e o Pé de Feijão (Daniel Hittlestone) e Rapunzel (Mackenzie Mauzy). Cinemark 5 – 12h50 (dub/exceto sábado), 15h45, 18h30, 21h15 (dub/diariamente), 0h10 (dub/somente sábado); Cinépolis Millennium 8 – 13h30, 16h15, 19h05, 21h50 (leg/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 1 – 13h, 19h (leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 7 – 13h45, 16h35, 22h20 (leg/diariamente); Kinoplex 4 – 15h40, 18h20, 21h (leg/diariamente); Multiplex 1 – 14h30, 16h45, 19h (leg/diariamente); Playarte 5 – 13h20, 15h55, 18h30, 21h05 (leg/diariamente), 23h40 (leg/somente sexta-feira e sábado).

A Entrevista: EUA. 16 anos. Por acidente, um famoso apresentador de um programa de televisão e seu produtor são envolvidos nos planos para assassinar o presidente da Coreia do Norte. Cinemark 7 – 12h40, 15h20, 18h20, 21h (dub/diariamente), 23h40 (dub/somente sábado); Cinépolis Millennium 3 – 12h40 (dub/somente sábado e domingo), 17h45 (dub/diariamente), 15h10, 20h20 (leg/diariamente); Cinépolis Plaza 2 – 14h35, 17h05, 22h30 (dub/diariamente), 19h55 (leg/diariamente); Cinépolis Ponta Negra 1 – 16h, 22h10 (leg/diariamente), Cinépolis Ponta Negra 10 – 13h10, 18h30 (dub/diariamente), 15h45, 21h30 (leg/diariamente); Kinoplex 5 – 16h, 20h55 (dub/diariamente); Multiplex 6 – 16h30, 19h15, 21h30 (dub/diariamente).

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economia@emtempo.com.brMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015 (92) 3090-1045

Como investirem títulos públicos

IMAGE SOURCE/FOLHAPRESS

Página C6

Fundos reduzem em 58% aplicações na PetrobrasEm um ano, grandes investidores vendem R$ 4,3 bi em ações da estatal. Número de gestores que compram papéis da empresa também cai, de 216 para 174

Grandes investidores se anteciparam à piora da saúde fi nanceira da Petrobras e já no

ano passado se desfi zeram em grande quantidade das ações da companhia.

Nos últimos 12 meses até outubro de 2014 (dados mais recentes disponíveis), quando ganharam força as denúncias de corrupção envolvendo a estatal, os chamados inves-tidores institucionais, como fundos e empresas de inves-timento, reduziram em 58% o volume aplicado em papéis da Petrobras, de R$ 7,4 bilhões para R$ 3,1 bilhões, segundo levantamento da consultoria Comdinheiro para a Folha.

O número desses investido-res também caiu: 19%, de 216 para 174 gestores.

“Isso mostra desânimo dos

fundos. Se eles acreditassem na recuperação da companhia, estariam comprando, uma vez que o preço das ações está bai-xo”, afi rma Rafael Paschoarelli, professor da USP e responsável pelo estudo.

As ações preferenciais da Petrobras, as mais negociadas e sem direito a voto, termina-ram a sexta passada (30) em baixa de 6,51%, cotadas a R$ 8,18. E as ordinárias, me-nos negociadas, com direito a voto e cujo principal acionis-ta é a União, caíram 5,08%, para R$ 8,04.

As ações preferenciais che-garam a R$ 52,51 no recorde de alta, em 21 de maio de 2008. E as ordinárias, a R$ 62,30, na mesma data.

“A decisão dos gestores [de tirar os investimentos da com-panhia] não ocorreu do dia para a noite. Eles vêm avaliando a situação há bastante tempo e seguraram até o último minu-

to para sair”, diz Willian Eid, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na sexta, a agência de classi-fi cação de risco Moody’s rebai-xou a nota da estatal e afi rmou que pode retirar o chamado grau de investimento (chancela de local seguro para investir) ainda neste mês.

Ao justifi car sua decisão, a agência mencionou as inves-tigações sobre corrupção na estatal e possíveis impactos do atraso da divulgação do balanço auditado na saúde fi -nanceira da companhia.

DesvantagemEid ressalta que, em geral,

o pequeno investidor leva desvantagem em relação ao institucional na aplicação em ações porque tem menos in-formações para se antecipar a situações críticas.

Paschoarelli acrescenta que, no cenário atual, o pequeno

investidor deve observar o que os grandes estão fazendo antes de decidir manter ou vender suas ações.

Para o economista, uma eventual recuperação da empresa está diretamente ligada à troca de comando. “Se entrasse alguém como Joaquim Levy [ministro da Fazenda], seria uma boa si-nalização para o mercado”, afi rma Paschoarelli.

Para Valter Police, planejador fi nanceiro, a primeira pergunta a ser feita é: hoje você compra-ria novas ações da empresa?

“Se a resposta for positiva, mantenha as ações. Caso con-trário, venda”, diz, destacan-do ainda que a análise deve contemplar não só o que está ocorrendo hoje mas o que deve acontecer no futuro.

“O mercado de ações só tem tendências, não há certezas. Por isso a decisão é tão difícil”, diz Police.

GILMARA SANTOSCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A presidente da Petrobras, Graça Foster, concede entrevista na sede da empresa, no Rio de Janeiro, na quinta-feira (29)

RICARDO BORGES - 29.01.15/FOLHAPRESS

Até 2014, um dos princi-pais atrativos para os pe-quenos investidores na Pe-trobras era o recebimento de dividendos (fatia do lucro da empresa distri-buída aos acionistas).

Na quinta-feira (29), po-rém, o diretor financeiro da estatal, Almir Barbas-sa, admitiu que o não pagamento de dividendos é uma “alternativa que poderá ser considerada, dependendo da avaliação da situação financeira da companhia”.

Mauro Calil, consultor em fi nanças pessoais, afi rma que, se essa hipótese se confi rmar, prejudicará mui-to os minoritários. “A não distribuição de dividendos é terrível e mais um ponto para prejudicar ainda mais a empresa”, afi rma.

Em 2013, a compa-nhia pagou em dividen-dos R$ 0,78 por ação e, em 2014, R$ 0,99. “Nos últimos anos, os proven-tos [remuneração da em-presa ao acionista, como dividendos] vinham sem-pre subindo, o que é um efeito muito bom para o chamado “dividend yield” [quociente do valor pago em proventos e o pre-

ço da ação]”, diz Rafael Paschoarelli, professor de fi nanças da USP.

Valter Police, planejador fi nanceiro, afi rma que as duas principais vantagens de um investimento em ação são a valorização do papel ao longo do tempo e a participação no lu-cro da empresa por meio dos proventos. “Com as ações perdendo valor, a possibilidade de não ter distribuição de dividendos deixa a situação para os acionistas minoritários ainda mais delicada”, diz.

Além das denúncias de corrupção, a companhia tem que enfrentar o im-pacto da queda do preço do petróleo em seu desem-penho fi nanceiro.

“Com o preço do barril de petróleo na casa dos US$ 60, o principal ativo da Petrobras, o pré-sal, fi ca comprometido, já que a es-timativa é que ele seja viá-vel com petróleo entre US$ 100 e US$ 130 o barril”, diz William Eid, professor de fi nanças da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na sexta-feira (30), o pe-tróleo fechou a US$ 52,99 em Londres e a US$ 48,24 em Nova York.

Atratividade de ações daestatal pode cair ainda mais

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C2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

*Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art. 16 da Instrução CVM 483/10

Aprenda a deixar toda sua vida financeira em ordemSegunda parte de um guia prático para colocar as fi nanças no caminho certo logo no início do ano e evitar perda de capital

Na semana passada o as-sunto foi conhecer com pro-fundidade as próprias fi nan-ças, entender como o dinheiro é ganho e gasto. Hoje o tema é o passo seguinte: planeja-mento, que exige saber os objetivos do investidor para atingir as metas da melhor forma possível.

Ao começar um planeja-mento escolhe-se uma foto do objetivo. Uma dica impor-tante é partir do essencial para os sonhos maiores. Não adianta defi nir como meta comprar uma Ferrari se não conseguir pagar a conta ener-gia elétrica do mês. E não se esqueça de traçar objetivos intermediários. Não existe mal algum em sonhar gran-de, na verdade é louvável ter grandes sonhos, o problema é esquecer que tem todo um caminho a ser planejado para que no fi nal seja atingido o objetivo maior.

Visualizar apenas objetivos muito distantes pode desmo-tivar com o tempo, já que se demora muito para atingi-los. Por isto é aconselhável ter ob-jetivos menores e mais fáceis de alcançar para motivar a busca por objetivos maiores.

CronogramaTendo traçado os objeti-

vos é preciso defi nir prazos factíveis para alcançá-los. A compra de uma TV pode ser planejada para o curto pra-zo e em questão de poucos meses. A compra de um carro pode levar de meses a anos. Já a independência fi nan-ceira, excluindo a sorte de receber herança ou acertar a loteria, possivelmente vai demorar décadas.

Em um cronograma possí-vel de ser cumprido estuda-se como atingir as metas, sem uma interferir nas outras. Uma forma simples é dividir o dinheiro por objetivos. Para comprar uma TV à vista quan-do só é possível poupar 25% do seu valor por mês, deixe o dinheiro separado em uma espécie de caixinha (fi ctícia ou real). No fi nal dos quatro meses haverá dinheiro para barganhar desconta pelo pa-gando à vista.

Sem dividir o dinheiro em caixinhas menores, cada uma com o seu objetivo, o recurso pode fi car misturado e causar perda de controle facilmen-te. Um gasto qualquer pode corroer o recurso guardado para realizar uma viagem, por exemplo.

TrabalhoEm um primeiro momento

tudo isso pode parecer tra-balhoso, mas é indispensável. Uma empresa que paga for-necedores e funcionários ao mesmo tempo, por exemplo, precisa de planejamento ou um destes dois grupos de profi ssionais pode fi car sem receber. Se for absurdo uma empresa não pagar salários por falta de planejamento, não será o investidor que fará isto na própria vida.

Qualquer pessoa que plane-je fi nanças precisar saber que não se atinge objetivos do dia para noite. A independência fi nanceira, por exemplo, as-sim como outros objetivos menores, necessita que todo mês tenhamos o compromis-so de guardar e investir da forma correta os recursos, sempre atentos às mudan-ças de cenário e ajustando as velas de acordo como os ventos sopram.

O planejamento fi nancei-

ro não é algo estático; tem que sofrer aprimoramento constante para atingir obje-tivos de forma mais simples e rápida.

No planejamento devem entrar, além de objetivos pequenos e grandes de cada pessoa, escola/ faculdade de dependentes, plano de saúde, compra de casa própria, apo-sentadoria privada, viagens e novos negócios.

Para saber mais sobre o as-sunto envie uma mensagem

para o endereço de e-mail contato@dlinvestimentos.com.br.

*Especialista em opera-ções do mercado fi nancei-ro. Co-fundador e sócio da D&L Investimentos, escri-tório Ágora-Bradesco em Manaus, no Amazonas.

DÊNNIS A. LOBO

Via Varejo e Magazine Luiza: revisão de estimativas

Alteramos a recomenda-ção para as ações da Via Varejo (VVAR11) e Magazine Luiza (MGLU3) de compra para manter. Não vemos es-paço para valorização das ações destas duas empresas no curto prazo, já que existem alguns fatores desfavoráveis que podem impactar os ga-nhos neste ano.

Um novo risco veio à tona recentemente após a notí-cia de que alguns varejis-tas (incluindo Via Varejo e Magazine Luiza) perderam uma ação judicial referente a créditos fi scais. Isto poderia signifi car perdas considerá-veis (se confi rmadas), uma vez que os montantes não foram provisionados.

Acreditamos que ambas as ações ainda apresentam aspectos interessantes, es-pecífi cos de cada empresa. Todavia embora o valuation dessas empresas indique que as ações estejam subavalia-das, as perspectivas atuais de curto prazo devem impedir uma recuperação mais forte. Nosso novo preço-alvo é de R$ 22,60 para VVAR11 e R$ 8,20 para MGLU3.

Os principais direcionado-res para a nossa mudança de recomendação e preço-alvo são dois motivos: condições desfavoráveis para os vare-jistas de eletrodomésticos e eletrônicos, que incluem au-mento do IOF para fi nancia-mento ao consumo, pressões de custo de fornecedores com dólar mais elevado, taxas de juros mais altas, risco de outros aumentos de impos-tos em algumas categorias de produtos e novas obriga-ções decorrentes de disputas

com o governo a respeito de créditos tributários de PIS/COFINS; e os varejistas perderam uma ação judicial em relação a créditos tribu-tários de PIS/COFINS (ainda sujeita a recurso). Caso a de-cisão fi nal seja desfavorável, o impacto sobre as ações da Via Varejo e Magazine Luiza poderia chegar a 7% e 13% do seu valor de mercado, respectivamente.

De acordo com os nos-sos modelos de avaliação, as ações estão descontadas, mas considerando o cená-rio atual, não acreditamos que existam direcionadores sufi cientes que justifi quem valorização consistente dos títulos, especialmente se as estimativas do consenso de mercado começarem a re-cuar. Os investidores com um horizonte de retorno de investimento de longo prazo poderiam aproveitar a opor-tunidade para comprar em um patamar de preços mais baixos, especialmente se houver realização adicional das ações.

Ainda deve levar algum tempo para que o impacto proveniente da disputa em relação aos créditos tribu-tários de PIS/COFINS tenha um efeito real sobre o lucro (se houver), mas os valores são signifi cativos. O CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) decidiu que os varejistas não podem se compensar de créditos tri-butários de PIS/Cofi ns em algumas operações, como aquisição de combustível e consultas com agências de crédito. O valor em dis-cussão, de acordo com o balanço da Via Varejo, é de R$ 866 milhões (R$ 1,36/

ação ou 7% do preço atual da ação), e R$ 181 milhões no caso da Magazine Luiza (R$ 0,84/ação ou 13% da cotação atual). A decisão, anunciada recentemente, não é defi nitiva, e ambas as empresas podem recorrer aos tribunais superiores an-tes de ter que desembolsar esses montantes. Nós não estamos considerando estas possíveis perdas em nossos cenários para Via Varejo e Magazine Luiza.

Há duas principais mudan-ças em nossas premissas para ambas as empresas: nenhum crescimento de ven-das pelo critério de mesmas lojas em 2015; e resultados mais fracos no negócio de fi nanciamento ao consumo.

Via Varejo Alterando a recomendação

de VVAR11 de compra para manter com redução do pre-ço-alvo de R$ 33,40/ação para R$ 22,60/ação. O nosso preço-alvo não incorpora a soma da parte de operações de lojas físicas e a Cnova (braço de comércio eletrôni-co), onde a Via Varejo detém participação de 23,5%. Po-rém a Cnova é considerada nas projeções de lucros.

A Via Varejo dispõe de escala operacional conside-rável, sendo líder no Brasil sua plataforma para eletro-domésticos e eletrônicos de varejo. Isto combinado com margens operacionais mais altas deve dar-lhe vanta-gem, resistindo às condições macroeconômicas desafi a-doras de curto prazo. Mes-mo assim não vemos espaço para valorização muito gran-de neste momento.

Magazine Luiza Alterando a recomenda-

ção de MGLU3 de compra para manter com redução do preço-alvo de R$ 13,20/ação para R$ 8,20/ação.

A Magazine Luiza tem plataforma operacional efi -ciente com possibilidades de alavancar a integração plena das suas plataformas online

e offl ine mais facilmente que a maioria de seus concor-rentes. A empresa também está bem distribuída geo-grafi camente e tem apre-sentado sólido desempenho operacional. No entanto as condições desfavoráveis, já apresentadas, para o setor são motivo de preocupação no curto prazo.

JOSÉ CATALDO*

Tenha objetivos claros e possíveis de atingir em de-terminado prazo

IMAGE SOURCE/FOLHAPRESS

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C3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Receita Federal aperta cerco contra encomendas em 2015Fiscalização de compras em websitesno exterior será mais rígida a partir do segundo semestre. Envio por meio de portais hospedados no exterior estásujeito a pagamento de ICMS e a Imposto de Importação; há isenções, como livros

LINK

Produtos mais baratos e frete grátis costu-mam ser atrativos para brasileiros que

compram em sites no exte-rior. O que muita gente não sabe, no entanto, é que a conta pode aumentar com a incidência de tributos.

Muitos dos compradores são atraídos pela suposta isenção de impostos para pro-dutos que custem até US$ 50. A condição, porém, só é válida para remessas de pessoa físi-ca para pessoa física.

Quando o envio é realiza-do por uma loja hospedada em um site estrangeiro, essa isenção cai por terra.

Mas esses consumidores só descobrem isso quando o item chega ao Brasil e fi ca retido nos Correios ou em outro ser-viço de entrega. Para liberar o produto, precisam pagar o II (Imposto de Importação), de 60% sobre o valor da fatura, e até ICMS, cuja alíquota varia por Estado.

“A gente acha que paga só na compra e venda de merca-dorias no Brasil, mas o ICMS também incide na importação de um bem”, diz Eduardo Sab-bag, advogado especializado em direito tributário.

Foi o que descobriu o analis-

ta de infraestrutura Jeff erson José da Silva, 31, ao comprar, no site Mini in the Box, um fone de ouvido para seu celular. Pagou R$ 68 pelo aparelho. Ao retirar nos Correios, foi surpreendido pela cobrança extra de R$ 63. Sem o pa-gamento, não levaria o fone para casa. “Achei caro. Não compro mais. Agora, só nos sites brasileiros”, afi rma.

RegrasA maioria dos produtos

comprados em sites estran-geiros está sujeita a tributa-ção. Pessoas físicas que re-cebam encomendas no valor até US$ 500 são obrigadas a pagar II de 60%, além de ICMS e uma taxa que os Correios chamam de despacho postal, de R$ 12.

Se o valor estiver acima de US$ 500 e até US$ 3.000, Imposto de Importação e ICMS permanecem os mesmos. O que muda é a taxa de despa-cho aduaneiro, que sobe para $ 150 nos Correios.

Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão contam com a cha-mada imunidade tributária, ou seja, não podem sofrer cobrança de tributos. Medi-camentos têm alíquota zero de II, desde que cumpram as exigências da Anvisa (agência de vigilância sanitária).

FiscalizaçãoApesar de isentas do II, as

remessas de pessoa física para física até US$ 50 são sujeitas a fi scalização pelo fi sco, diz Ana Cláudia Utumi, sócia responsável pela área tributária do escritório To-zzini Freire Advogados.“Toda importação é sujeita a inspe-ção, inclusive física. Se um amigo que mora fora enviar livros e CDs, mas só colocar na descrição da remessa ‘li-vros’ e a Receita pegar, a pessoa pode até perder a mercadoria. Pode ser enca-rado como contrabando”.

Geralmente essa fi scaliza-ção é feita por amostragem, ou seja, a Receita seleciona

as encomendas dentro de uma amostra. Mas o cerco tende a se fechar no segundo semes-tre. Isso porque a Receita e os Correios estão trabalhando em dois sistemas – um do fi sco e outro do serviço postal – que se comunicam entre si, para aumentar a fi scalização das remessas do exterior.

No ano passado, o número de remessas postais vindas do exterior cresceu 3,7%, para 21,6 milhões, segundo a Re-ceita. De 2012 a 2013, a ex-pansão havia sido de 44%.

CotaO administrador Mauro Sér-

gio de Almeida, 45, já está com a lista de compras fechada

para sua viagem a Orlando (EUA), a primeira que fará para o exterior. “Quero com-prar uma máquina que corta papel e custa US$ 270 [R$ 720]. Aqui, o valor passa de R$ 1.000”, afi rma.

O paulistano também pre-tende adquirir roupas e mate-rial escolar para os fi lhos. Mas precisa tomar cuidado com o limite de isenção estipulado pela Receita para quem entra no país via aérea, de US$ 500. Essa cota inclui os chamados bens de uso pessoal, des-de que sejam conceituados como bagagem, diz Marcelo Gustavo Silva Siqueira, advo-gado do escritório Siqueira Castro Advogados.

“Se você comprou algo fora e usou na viagem, será enca-rado como bagagem acom-panhada. Mas tem de haver bom senso. Não adianta trazer duas malas de roupas após fi car uma semana em um lugar e dizer que é para uso pessoal. A Receita pode barrar”.

A recomendação vale para gestantes que pensam em fazer o enxoval da criança e também para noivas que que-rem aproveitar as promoções de vestidos no exterior.

Se a cota de US$ 500 é ex-trapolada, são cobrados 50% do valor que a excede. Se não houver a declaração, mais 50% são cobrados de multa se a pessoa for pega.

DANIELLE BRANTDE SÃO PAULO

O analista Jeff erson José da Silva, que teve tênis que comprou em site chinês retido na Receita Federal por ser falsifi cado

JORGE ARAUJO/FOLHAPRESS

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C4 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 2 DE FEVEREIRO DE 2015

Mais acessível hoje ao pequeno investidor, produto negociado em Bolsa de Valores protege contra variação de câmbio e de ações. Facilidade de compra e custo baixo são atrativos da aplicação, mas investidor deve ter cuidado com tributações

Pedidos por minicontratos triplicam em 2014

A procura por minicontratos, que protegem o peque-no investidor da variação futura do câmbio ou do

preço de ações, disparou em 2014 em razão da incerteza eleitoral. Os minicontratos são acordos de compra e venda de ativos em uma data futura.

O volume de minicontratos de dólar saltou 191,8%, de 2,4 milhões para cerca de 7 milhões. Já o número de minicontratos do índice Ibovespa subiu 42,2%, de 49,2 milhões para perto de 70 milhões.

“O período eleitoral trouxe uma volatilidade que havia muito não se via no mercado à vista, o que aumentou a procura pelo mercado futuro”, afi rma Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

Figueredo acredita que a tendên-cia continuará neste ano, já que o mercado permanece instável.

O minicontrato é considerado acessível ao pequeno investidor por representar uma fração de um contrato normal. O tamanho do minicontrato de dólar, por exemplo, é US$ 10.000, em comparação com

US$ 50.000 do padrão.Uma pessoa física que vá ao

exterior pode comprar um minicon-trato de dólar para se proteger da variação cambial.

Com a operação, o investidor con-segue fi xar a cotação da moeda nor-te-americana que ele acredita que será alcançada na data futura.

As operações com minicontratos também são mais baratas do que transações no mercado à vista, afi rma Frederico Meinberg, sócio da corretora Rico.

Segundo ele, em uma operação de R$ 100 mil de minicontratos de Ibovespa, o investidor paga cerca de R$ 2 em taxas operacionais da Bolsa. Se fosse comprar a mesma quantidade em ações da Petrobras, pagaria R$ 40.

CuidadoO investidor pessoa física, porém,

deve tomar cuidado com a tribu-tação. Quem fi ca mais de um dia com os minicontratos paga 15% de Imposto de Renda em caso de ganho de capital. Quando a compra e a venda ocorrem em um único dia, o ganho tem tributação de 20%.

Para comprar ou vender um mi-nicontrato, é preciso depositar uma margem de garantia que gira em

torno de 15% do valor do ativo. Esse valor é atualizado diariamente no site da Bolsa. Para operações em um único dia, a exigência de margem diminui, pois a probabilidade de variação expressiva na pontuação do Ibovespa ou na cotação das moedas é menor.

Como funcionaApesar de a dinâmica ser a mes-

ma, a diferença entre o minicon-trato de dólar e o do Ibovespa é que, no segundo, o investidor deve considerar ganhos e perdas em pontos. Nesse caso, um ponto equivale a R$ 0,20.

Suponha que um o investidor te-nha comprado dez minicontratos de Ibovespa a 50.000 pontos e o preço de ajuste foi de 50.250 pontos. Nesse dia, ele terá saldo positivo de 250 pontos por contrato na sua conta, na forma de devolução de margem de garantia.

É preciso, então, fazer a conta da diferença entre o preço de ajuste e o de compra multiplicada pela quantidade de contratos.

O resultado é multiplicado pelo R$ 0,20 que representa cada pon-to do índice: (50.250 - 50.000) x 10 x 0,20. Ou seja, o ganho seria de R$ 500.

DANIELLE BRANTANDERSON FIGODE SÃO PAULO

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Fim de inspeção veicular prejudica donos de ofi cinasVolume de carros revisados cai 8,8% em 2014, frustrando investimentos anteriores. Sindicato vai acionar governo

Vista como uma chate-ação por grande parte dos donos de carros, a inspeção veicular

obrigatória é lembrada com saudade por donos de ofi ci-nas da cidade de São Paulo. O volume médio de carros revisados caiu 8,8% desde a suspensão dessa obrigação, em janeiro de 2014, segundo dados da Central de Inteligên-cia Automotiva, que compila dados sobre o setor.

De acordo com dados do Sindirepas (Sindicato da In-dústria de Reparação de Ve-ículos e Acessórios de São Paulo), motoristas levavam os carros para as ofi cinas como forma de garantir que passariam pela inspeção re-alizada pela empresa Con-trolar.

Quem não passava ia às ofi cinas para ajustes antes de um novo teste. “Os clien-tes aproveitavam para fazer outros serviços, como trocar a pastilha do freio”, afi rma An-tonio Fiola, atual presidente do Sindirepa.

Com o início da atuação da Controlar, em 2010, o número médio de revisões por ofi ci-na em São Paulo subiu para 1.133 ao ano, aumento de 56% em relação a 2009.

“Aumentou mais no come-ço, porque havia um volume muito grande de reparos re-presados”, diz o estatístico Alexandre Carneiro, um dos responsáveis pelo estudo.

“Foi assustador. Meu fatu-ramento subiu de R$ 40 mil a R$ 125 mil por mês”, lembra José Natal da Silva, 48, dono de uma ofi cina no bairro do Campo Limpo, na zona sul.

O convênio entre a prefei-tura e a Controlar foi dissol-vido pelo prefeito Fernando Haddad no fi m de 2013. Na campanha, em 2012, ele cri-ticava o monopólio da com-panhia sobre a inspeção, que chamou de “papa-níquel”.

A empresa chegou a ser acu-sada pelo Ministério Público de ter sido benefi ciada pela gestão de Gilberto Kassab (PSD). Em 2014, ambos foram absolvidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Na época em que a revisão vigorou, os maiores lucros foram de quem se preparou para a demanda. Silva diz que investiu R$ 28 mil em dois detectores de emissão de poluentes e aproveitou

ANDRÉ CABETTE FÁBIODE SÃO PAULO

o espaço da oficina. “Meu estacionamento tem lugar para 30 carros e estava sem-pre cheio. Toda a equipe trabalhava horas extras e eu tinha até 30 dias de de-manda. Dá saudade”.

Quando quebraAdriano dos Santos, coor-

denador da Tecnomotor, que fabrica ferramentas para ofi -cinas, diz que a empresa che-gou a vender 200 medidores de emissões por mês. Com o fi m da inspeção, o volume recuou para 60 em média. Os preços do produto variam de R$ 15 mil a R$ 20 mil.

A ofi cina de Rogerio Yous-sef, 46, prestava o serviço completo, desde pagar o bo-leto da inspeção até levar o carro à inspeção e trazê-lo de volta. O custo era de R$ 150 a R$ 200, fora a revisão. “Agora o cliente só vem quando o carro realmente quebra”.

Ele diz que o investimen-to, malsucedido, em equipa-mentos e treinamento para a equipe chegou a R$ 40 mil. “O fi m da inspeção nos pegou de surpresa”, afi rma.

Fiola, do Sindirepas, diz que o sindicato pretende entrar com uma ação contra a prefei-

tura neste mês por supostos prejuízos em investimentos e contratações.

Novas regras para a ins-peção veicular foram san-cionadas pela prefeitura e aprovadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 2014. A licitação para a contratação de empresas que substitui-riam a Controlar foi, no en-tanto, barrada pelo Tribunal de Contas do Município por suspeita de irregularidades.

Procurada, a prefeitura in-formou que espera o fi m do imbróglio e que aguarda a votação de um projeto de lei estadual que institui a medida em todo o território paulista. Ela não comentou a intenção do sindicato de processá-la.

DemissõesO proprietário de ofi cina

José Natal da Silva afi rma que, no “auge da inspeção veicular”, em 2011, conta-va com 11 mecânicos em sua equipe. Hoje, sobraram 5. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Emprega-dos e Desempregados), São Paulo cortou 439 vagas de mecânicos de carros e motos em 2014, ano em que houve o fi m do convênio entre a

prefeitura e a Controlar.Hoje, a cidade tem 47.058

mecânicos ocupados. Essa é a primeira queda detecta-da pelo Caged desde 2009, quando havia 39.149.

Os dados levam em consi-deração apenas trabalhado-res registrados, por isso não detectam grande parte da atividade das ofi cinas – mui-tas trabalham na informali-dade. O número de demissões

pode ser maior.Sócio de um desses negó-

cios, Rogerio Youssef conta que demitiu dois mecânicos por causa da queda do movi-mento. Hoje, emprega cinco.

Um estudo da Seade (Fun-dação Sistema Estadual de Análise de Dados) toma como base entrevistas por domi-cílio, que vão além do que se registra formalmente. Ele aponta queda de 5,7% na

ocupação nos setores de co-mércio – de todas as áreas – e reparação de veículos au-tomotores e motocicletas.

“Esse recorte fi cou siste-maticamente abaixo do ano anterior a partir de março, e a Controlar acabou em janeiro de 2014. Foi uma despencada cavalar e é plausível associá-la com o fi m da inspeção”, afi rma Alexandre Loloian, técnico do Seade.

José Natal, que investiu R$ 28 mil em equipamentospara inspeção

KARIME XAVIER/FOLHAPRESS

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Aprenda a investir em títulos públicos, quase sem riscos

Marcia DessenFinanças Pessoais

Na semana passada, vimos como investir em depósitos bancários, que fi nanciam gran-de parte das operações de cré-dito concedidas pelos bancos a pessoas físicas e jurídicas que precisam de dinheiro.

Hoje vamos ver como in-vestir em títulos públicos, via-bilizando o fi nanciamento de inúmeros projetos do governo. Qualquer pessoa física pode investir via Tesouro Direto, um programa de venda de títulos públicos desenvolvido pelo Te-souro Nacional em parceria com a BM&FBovespa.

TítulosTítulos públicos são consi-

derados os de menor risco da economia de um país, sendo garantidos pelo Tesouro Na-cional. O investidor escolhe o prazo da operação e a rentabilidade que deseja re-ceber. Para facilitar a com-preensão dos investidores, a partir deste mês o nome dos títulos passa a identifi car com clareza a rentabilidade que o título oferece.

Tesouro Selic será o novo nome da antiga LFT (Letra Financeira do Tesouro); a LTN (Letra do Tesouro Nacional) e a NTN-F (Nota do Tesouro Nacional - Série F) adotam o nome Tesouro Prefi xado e

Tesouro Prefi xado com juros semestrais, respectivamente; Tesouro IPCA será o novo nome da NTN-B Principal (Nota do Tesouro Nacional - Série B Principal), e Tesouro IPCA com juros semestrais, a NTN-B (Nota do Tesouro Nacional - Série B). O nome trará ainda o ano de vencimento do título, exemplo, Tesouro Selic 2017.

IndicaçãoTesouro Prefi xado é indica-

do a investidores que acre-ditam que a taxa negociada será maior do que a taxa de

juros de mercado.Tesouro Selic é indicado aos

investidores que acreditam na alta dos juros e preferem ganhar a taxa do mercado. A indicação se fortalece em períodos de incerteza.

Tesouro IPCA é indicado para investidores que querem prote-ger o capital contra a infl ação além de assegurar o ganho de taxa de juros real, acima da infl ação, têm horizonte de longo prazo e podem esperar a data de vencimento do título para atingir esse objetivo, pois a venda antecipada expõe o in-

vestidor ao risco de mercado.

LiquidezO investidor pode revender

os títulos semanalmente, das 9h de quarta-feira até as 5h de quinta-feira. Nesse dia, o portal do Tesouro Direto vai apresentar duas colunas de taxas, uma para comprar e outra para vender títulos. O preço do título antes do ven-cimento é defi nido de acordo com a taxa de juros vigente no mercado e pode represen-tar ganho ou perda fi nanceira para o investidor.

Como investirO investidor deve abrir con-

ta em uma das instituições habilitadas a operar nesse ambiente. Após o cadastro, uma senha será fornecida para acesso à área exclusiva do Tesouro Direto pela internet. Consulte no site o nome e as taxas cobradas pelas institui-ções habilitadas (chamadas agentes de custódia).

Pequenos investidores são muito bem-vindos! O limite mínimo de compra é de 10% do valor de um título (0,1 título), respeitado o valor mí-

Empresas querem ampliar mercado no Golfo Pérsico

Empresários brasileiros embarcam, no próximo fi m de semana, para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para participarem da Gulfood - feira anual de bebidas e alimentos. De acordo com a Apex (Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos), que coordena a viagem, em 2014 foram fechados US$ 653 milhões em negócios. Para este ano, a expectativa é superar o volu-me em cerca de 10%. A feira começa no dia 8.

De acordo com o geren-te executivo de Imagem e Acesso a Mercados da Apex, Rafael Prado, em função das especifi cidades do mercado de alimentos e bebidas no Oriente Médio, a agência de fomento procura selecionar para a feira empresas que já têm algum preparo para atua-ção na região do Golfo Pérsico. “É um mercado que requer certifi cação halal”, explica. O termo em árabe pode ser tra-duzido para lícito. Na prática, signifi ca tratar os alimentos de acordo com as regras da religião muçulmana.

Uma das normas diz res-peito ao abate de bovinos, por exemplo, que devem ser degolados ainda vivos e com o corpo voltado para a cidade de Meca. Rafael explica que outro cuidado das empresas deve ser a tradução das embalagens para o árabe e não só para o inglês. Ele informa, ainda, que no Oriente Médio há bas-tante receptividade aos doces brasileiros. “O mundo árabe consome muito doce, e o nosso paladar é bem apropriado [ao gosto deles]. Não é preciso

adaptar a fórmula”, diz.Um total de 72 empresas

brasileiras participam da Gul-food, que vai até o dia 12. Uma delas é a mineira Maricota, produtora de pão de queijo e comida congelada no Brasil. Marília Espalaor, analista de comércio exterior da empre-sa, conta que, para Dubai, a Maricota exporta pão de queijo tradicional, recheado com requeijão e três queijos, além de chipa - biscoito à base de mandioca. De acor-do com ela, a fabricação dos produtos é em conformidade com o halal.

“Todos os ingradientes utili-zados têm que ser comprados de fornecedores certifi cados pela Câmara Árabe. Não é difícil [a adaptação], porque a gente possui linhas de pro-dução diferentes. Toda vez que tem uma produção halal na empresa, a gente tem que parar, e tudo tem que ser higienizado para fazer só o lote deles. [O esforço] compen-sa, porque os Emirados têm ótimos clientes, são ótimos consumidores”, diz ela. Marília informa que a Maricota está em negociação para conquis-tar um novo cliente no Catar e mais um em Dubai, onde atualmente existe um repre-sentante da empresa.

Em 2014 o Brasil exportou US$ 68,13 bilhões em alimen-tos e bebidas, o equivalente a 70% do total de exportações do agronegócio. Desse mon-tante, US$ 4 bilhões foram para países do Conselho de Co-operação do Golfo, que inclui os Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Kwait, Catar, Bahrein e Omã. O Brasil é, ainda, o maior fornecedor de carne de frango para os Emi-rados Árabes Unidos.

EMPRESÁRIOS

MARIANA BRANCODA AGÊNCIA BRASIL

Grupo no WhatsApp vira central de negócios para pizzarias

Redes sociais podem tirar o foco e queimar tempo de trabalho. Membros da Asso-ciação Pizzarias Unidas (APU) conseguiram, porém, trans-formar um grupo no serviço de mensagens WhatsApp em uma fonte de negócios e di-cas. O desafi o é não deixar que “vire bagunça” – eles não revelam o número por causa disso.

A comunidade surgiu em abril de 2014, depois de membros da associação de donos de pizzarias de São Paulo viajarem para uma feira do setor em Las Vegas – parcialmente bancados pelo Sebrae (Serviço Bra-sileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

“Criamos um grupo com quem viajou e depois um dos associados”, lembra Carlos Zopetti, vice-presidente da associação. Este último conta com 71 membros.

Manter o foco é um dos desafi os. “Às vezes estamos numa conversa produtiva e alguém corta e diz ‘bom dia, Jesus abençoe vocês’, outro responde e aquilo já se perdeu”.

Gustavo Cardamoni, 37, dono de três pizzarias em Santo André, diz que pelo menos cinco participantes copiaram uma receita sua de pizza de abobrinha e mozare-la de búfala. Acompanhando as conversas, ele resolveu in-vestir em cupons de desconto distribuídos em prédios.

“Sempre martelei que pan-fl etar não dá retorno, mas vi que o pessoal conversava muito disso no grupo como forma de fi xar a marca”.

Ele também encontrou na comunidade Sérgio Miguel Lopes, 38, que fabrica má-quinas para achatar a massa em forma de disco. Comprou uma para cada unidade por menos da metade do preço de concorrentes.

Lopes, que também é dono de cinco pizzarias em Araça-tuba e Birigui, no interior de São Paulo, diz que já vendeu 15 máquinas pelo grupo de WhatsApp. O equipamento custa R$ 7.590.

O advogado da associação,

Adalmir Monteiro, também participa e soluciona dúvidas coletivas. “Outro dia sugeri-ram publicar no jornal o nome de um funcionário que estava faltando. Expliquei que o cor-reto era fazer uma notifi ca-ção por telegrama”, conta.

BRASILEIRAS

Gustavo Cardamoni, que usa grupo para distribuir receitas e ter ideias para suas pizzarias

ADRIANO VIZONI/FOLHAPRESS

nimo de R$ 30,00. O limite máximo de compras men-sais é de R$ 1 milhão, tanto para as compras tradicionais quanto para as programa-das. Consulte o portal para mais informações.

CustosOs custos são relativa-

mente baixos, inferiores aos praticados pela maioria dos fundos de investimento e pla-nos de previdência privada, principalmente no caso de pequenos investidores. Para a BM&FBovespa, o investidor pagará taxa de 0,3% ao ano sobre o valor dos títulos. Aos agentes de custódia pagará taxa de serviço, livremente negociada entre as partes.

Assim, no momento da com-pra o investidor pagará o valor da transação (preço unitário do título vezes a quantida-de adquirida) mais a taxa do agente de custódia referente ao primeiro ano de custódia, ou proporcional ao prazo do título se o vencimento for inferior a um ano.

Supondo que o investidor pague 0,3% ao ano ao agen-te de custódia mais 0,3% ao ano para a BM&FBovespa, seu custo total será de 0,6% ao ano. Bom e barato, vale a pena conferir!

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CARO DINHEIRO Mande sua persunta para a coluna caro.dinheiro@grupofolha.com.br

Aplico em CDBs e LCIs; como consigo maximizar meus investimentos?

Poupança, CDBs e LCIs contam com riscos similares e relativos à possibilidade de a instituição dar calote no pagamento ou vir à falência. Para esse último caso, no entanto, vale para as três modalidades o Fundo Ga-rantidor de Créditos, que as-segura o pagamento de até R$ 250 mil por instituição financeira e garante menor risco ao investimento.

Para o caso específico de contas conjuntas, o valor de R$ 250 mil é repartido em partes iguais para cada um dos CPFs cadastrados.

No caso de dois titulares, por exemplo, cada um terá direito a R$ 125 mil em casos de falência da insti-tuição financeira. De forma análoga, para quatro titula-res, a garantia será de R$ 62.500 para cada CPF.

Normalmente, CDBs e LCIs não contam com taxas admi-nistrativas, e pode ser inte-

ressante verifi car no banco o porquê de sua cobrança.

De qualquer forma, uma LCI a 91% do CDI parece ser uma excelente opção, ainda mais quando levado em consideração que ela não conta com incidência de Imposto de Renda.

IsençãoEm anúncio recente, no

entanto, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ex-pressou a possibilidade de que essa política de isenção de Imposto de Renda seja revista e que as Letras de Crédito também passem a contar com a cobrança de alíquotas.

Caso tal medida venha a ser de fato implementada, será importante ficar aten-to à nova rentabilidade da LCI para os investimentos futuros e compará-la com as demais ferramentas dis-poníveis no mercado.

Quando se pensa em longo prazo, deve-se considerar a

infl ação, afi nal a preocupa-ção do investidor está no ganho real, ou seja, no ren-dimento acima da infl ação.

InflaçãoNesse sentido a inclusão

das Notas do Tesouro Nacio-nal, série B (NTNBs e NTNBs Principal), pois esses títulos são atrelados à alta de pre-ços e podem ser uma es-tratégia interessante para evitar o risco inflacionário e manter o ganhos efetivos em poder de compra ao longo do tempo – benefício esse indisponível para CDBs e Letras de Crédito.

Em linhas gerais, a melhor opção é distribuir o mon-tante disponível (R$ 705 mil) em quatro diferentes instituições. Dessa forma, fica-se totalmente cober-to pelo FGC e minimiza-se o investimento em ações, aproximando-o de 10% da renda total, uma vez que essa é uma aplicação de

risco mais elevado que não condiz diretamente com o perfil conservador e que pode sofrer maior instabi-lidade nos próximos meses com a implementação de novas políticas econômicas no Brasil e no mundo.

Por fim, a aposentadoria antecipada pode ser uma opção vantajosa, uma vez que o fator previdenciário possui teto, e o maior perí-odo de contribuição implica uma redução do uso do ca-pital em outras formas de investimento que se mos-tram mais rentáveis.

Além disso, cada ano a mais de contribuição signifi-ca um ano a menos que terá de recebimento, logo o peso dessa decisão é dobrado.

SAMY DANA é economis-ta com PhD em business e professor da EAESP-FGV. Twitter: @samyda-na. Facebook: facebook.com/carodinheiro

A. T. K. (SÃO PAULO - SP)

É vantagem quitar hipoteca com jurosde 20% ao ano?

RESPOSTA DE WILLIAM EID JUNIOR, PROFESOR DA FGV-SP - Com a taxa efetiva de 20,27%, é mais vantagem quitar seu fi nanciamento com o valor de que dispõe. Por melhor que seja a remunera-ção dos seus investimentos, ela não vai chegar nem perto desses 20,27%. Para os R$ 95 mil que você, em sua per-gunta completa, menciona ter disponíveis, ela será de no máximo uns 12% ao ano.

E não é que você só pagou juros no período, como relata: o sistema SAC é de amortização constante, você sempre está pagando uma parte do prin-cipal e outra de juros, sendo que a segunda é decrescente, pois os juros incidem sobre o principal, que vai diminuindo.

Também não acredito que haja possibilidade de redução na taxa, pois a Caixa anunciou aumento nos juros. Não custa se informar nos outros ban-cos, para portabilidade, mas a redução, se existir, será bem pequena e terá pouco impacto nas prestações. Daí também a sugestão de quitar.

Quanto ao investimento, pense numa proteção contra a infl ação. Aí os títulos do Tesouro do tipo NTN-B (Nota do Tesouro Nacional - Série B) ou fundos de investimentos atrelados à infl ação podem ser boa alternativa. Em ambos os casos, você terá juros, hoje por volta de 6% ao ano mais a infl ação pelo IPCA. Pense em manter a aplicação por pelo menos dois anos para ter a menor alíquota de IR.

I. R. (JUIZ DE FORA - MG)

Samy Dana

Simulador da Bolsa começa a contar pontos para prêmio anual

O simulador Folhainvest, uma parceria da Folha com a BM&FBovespa, já come-çou a contar pontos para a premiação anual. Nesta temporada, mais de 1 mi-lhão de participantes cadas-trados concorrem ao prêmio principal do ranking.

Os interessados em par-ticipar do simulador podem se cadastrar no site www.folhainvest.com.br. A com-petição contempla os me-lhores desempenhos nos rankings mensais e premia o participante que obtiver o maior ganho no acumulado do ano.

Além disso, há premia-ções para os primeiros colocados de cada região

do país – desde que não tenham sido premiados em anos anteriores.

A premiação em 2015 inclui cursos sobre inves-timentos, acesso a ban-co de dados de cotações e iPads, mas pode haver substituição destes itens por produtos equivalentes ou com valor financeiro similar.

No ano passado, o ga-nhador, Laercio Marinzek, registrou valorização de 362,2% em sua carteira de ações. Ele apostou na estratégia de unir as aná-lises fundamentalista e gráfica para conquistar e manter a primeira posição no simulador.

FOLHAINVEST

Força vai ao STF contra corte em benefícios trabalhistas

A Força Sindical, por meio da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúr-gicos (CNTM), ingressou com ações no Supremo Tribunal Federal, na sexta-feira (30), contra as restrições à con-cessão de benefícios traba-lhistas e previdenciários.

A entidade pretende discu-tir a constitucionalidade das medidas provisórias 664 e 665, que tornam mais rígidas as regras para o pagamento do abono salarial, do seguro-desemprego, da pensão por morte e do auxílio-doença.

Lançado no fi m de 2014, o pacote de mudanças nos benefícios trabalhistas e previdenciários visa econo-mizar R$ 18 bilhões neste ano para reequilibrar as con-tas públicas.

As Adins (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) sina-

lizam que as centrais não pretendem ceder na próxima reunião com um grupo de mi-nistros para discutir o tema, amanhã, em São Paulo.

“Mantemos a mesma posi-ção. As centrais não querem aceitar paliativos. Queremos que o governo retire as medi-das ou vamos discuti-las no Congresso”, afi rma Miguel Torres, presidente da Força.

Um dos pontos aborda-dos nas Adins é a ausência de urgência que respalde a edição das MPs, segundo o advogado Tiago Cedraz, que representa as entidades.

Projeto de lei“Existe urgência do gover-

no em cortar gastos, mas não na alteração do seguro-de-semprego, do abono salarial ou das pensões pecuniárias”, diz Cedraz. Portanto, acres-

centa, o correto seria discutir essas mudanças por meio de um projeto de lei com trami-tação na Câmara e Senado.

As ações também questio-nam a constitucionalidade da alteração do artigo 201 da emenda constitucional 20, de 1998, que trata de benefícios previdenciários. Isso porque o artigo 246 da Constituição proíbe adoção de MP para regulamentar ar-tigo que tenha sido alterado entre 1995 e 2001 – caso da emenda constitucional em questão.

O ministro do STF Luiz Fux será o relator do pedido cautelar para que a tramita-ção das MPs seja suspensa. Caso ele opte por deferir o pedido, deve apresentar o seu relatório ao plenário do STF, responsável pela deci-são fi nal.

PRESSÃO

As mudanças nos benefícios trabalhistas e previdenciários deve poupar R$ 18 bilhões em 2015

MARCELLO CASAL JR.-ABR

REPRODUÇÃO

Regras da Receita Federal: em vídeo, advogada Fabiana Gragnani Barbosa (foto) fala sobre cuidados com com-pras no exterior. Confi ra em folha.com/no1575561

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