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Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 159 / ANO 6 / SÉRIE 3 QUARTA-FEIRA, 30.NOV.11 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico Eleições AAUM 6 de Dezembro Um deles será o próximo presidente da AAUM... .... A decisão está nas tuas mãos

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Page 1: ACADÉMICO 10

Jornal Oficial da AAUMDIRECTOR: Vasco LeãoDISTRIBUIÇÃO GRATUITA159 / ANO 6 / SÉRIE 3QUARTA-FEIRA, 30.NOV.11

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academicotwitter.com/jornalacademico

Eleições AAUM6 de Dezembro

Um deles será o próximo presidente da AAUM...

.... A decisão está nas tuas mãos

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A poucos dias das eleições para os órgãos de governo da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), sublinho, à partida, uma maior confiança pela campanha que se realiza até sexta-feira. Lidas as entrevistas dos candidatos aos diferentes órgãos dá-me a sensação que, este ano, mais ideias existem em discussão. Não se lançam temas genéricos para o ar como “cavalos de batalha” e depois massacra-se quem quer ouvir (e quem não quer, claro está).A acção social parece-me (e ainda bem que assim o é) um dos temas adjacente a qualquer discurso de qual-quer candidato. Os cortes sentidos na acção social escolar são doentios e, de certa forma, premeditados, isto na óptica de alguém que não vê no Ensino Superior uma das rampas de salvação para um país mergulhado na crise. Ora, se a acção social não teve sorte, as universidades sofrem do mesmo mal. Em Coimbra, o reitor da universidade, afirmou que, se aplicados cortes em 2013 iguais aos de 2012, a universidade fecha portas. Demasiado alarmista, ou não, o que é certo é que as instituições de ensino vivem hoje dias de angústia e de aperto. Teriam as universidades de ser uma excepção à regra no actual contexto económico do país que impõe cortes em praticamente todos os sectores da sociedade? Não. Os cortes devem, necessariamente de ser feitos, mas a inexistência de uma norma específica no memorando acordado com a troika que impõe cortes no ensino superior não devia ser esquecida pelos técnicos que agilizam o Orçamento do Estado. Agora se querem dizer que “Portugal foi mais longe que a troika”, então têm toda a razão. Fomos além, mas não pelo caminho mais correcto.Resta-nos sorrir com um caminho correcto feito por outro sector da sociedade que tentam “estrangular”: a cultura. O nosso fado, o nosso triste fado deu-nos uma alegria... Das grandes. Deixou apenas de ser nosso e agora cabe-nos partilhá-lo da melhor forma por esse Mundo fora. Vai, com toda a certeza, deixar um sen-timento de saudade ver o fado como o nosso cantinho.

Como notas finais queria apenas anunciar o lançamento de um novo site que pode acompanhar a tua vida académica. A AAUMTV lança-se finalmente num website que promete ser o espelho de tudo o que se passa na Universidade do Minho. Vídeos das actividades, reportagens desportivas e culturais, informação com uma cadência muito forte só são possíveis graças à colaboração de todos vós. Por isso lanço-vos o apelo para se juntarem a este projecto, enviando um e-mail para [email protected] ao site, podem já pegar no bloco e apontar: www.tv.rum.pt ou tv.aaum.pt. Espero por vós lá!Até para a semana!

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AAUM TVEstá lançado aquele que é o for-mato audiovisual da informação de confiança na Universidade do Minho. A RUM, depois da com-ponente áudio, onde mais tarde se junta um suplemento em pa-pel (o ACADÉMICO) abraça a vertente audiovisual, através da AAUM TV. O site está disponível desde esta semana. Consulta em tv.rum.pt ou tv.aaum.pt

Orçamento do EstadoVai ser esta semana votado, na especialidade, o Orçamento do Estado para 2012. Muitos cortes, muitos ajustes e... Muitas desi-gualdades na aplicação dos mes-mos. Portugal não precisa desta “castração” que inibe qualquer agente de se erguer perante uma situação de crise profunda. Esta-remos cá para assistir e lutar con-tra tudo isto, enquanto sofremos.

NO PONTOEM ALTA EM BAIXO

DA

NIEL V

IEIRA

DA

SILVA // daniel.silva@

rum.pt

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Quarta-feira, 30 Novembro 2011 / N159 / Ano 6 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana Lopes, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cláudia Fernandes, Daniela Mendes, Diana Sousa, Diana Teixeira, Diogo Araújo, Eduarda Fernandes, Fabiana Oliveira, fábio alves, Filipa Barros, Filipa Sousa, Goreti Pêra, Inês Mata, Joana Neves, José Lopes, José mateus pinheiro, Mariana Flor, Neuza Alpuim, Sara Pestana, Sónia Ribeiro, Sónia Silva e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Maria joão Pinto // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] // TIRAGEM: 2000 exemplares

FadoJá não é só nosso. No passado domingo o fado foi considerado pela UNESCO como património imaterial da humanidade. O Mun-do merecia saber e conhecer mais daquelas que são as nossas raízes musicais. Triste, menor, vadio, de Coimbra ou apenas FADO... estas sonoridades vão entrar pelas nos-sas casas com ainda mais impo-nência que até aqui. E ainda bem!

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PÁGINA 03 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

CAMPUS

PUB.

semana social alerta população académica para temáticas “submersas” na sociedade portuguesaJOSÉ MATEUS PINHEIRO

[email protected]

Na passada semana decor-reu a Semana Social, evento promovido pelo Departa-mento Social e de Relações Internacionais da Associa-ção Académica da Universi-dade do Minho (AAUM). Ao longo de quatro dias decor-reram inúmeras tertúlias e painéis dedicados às mais variadas temáticas (direitos humanos, ambiente, saúde e integração social), assim como outras actividades pe-dagógicas, com um carácter de sensibilização, que cati-vou a comunidade académi-ca.O dia de abertura foi mar-cado por uma sessão de

boas-vindas, na qual marca-ram presença figuras como o Reitor da Universidade do Minho (UM), António Cunha, Renato Morgado e Luís Rodrigues, presidente da AAUM, tendo-se segui-do um colóquio alusivo aos

dade académica, ao mesmo tempo que lançou um alerta quanto ao desperdício ener-gético.Para Carlos Videira, direc-tor do departamento Social e de Relações Internacionais da AAUM, “registou-se um balanço bastante positivo, conseguindo-se demarcar o plano de actividades com um conjunto de iniciativas fundamentais, tanto ao ní-vel das causas sociais como do Ambiente ou da Saúde, abrangendo toda a comuni-dade académica num con-junto de temáticas deveras menosprezadas. Consecuti-vamente, ficou demonstra-da a capacidade de resposta da AAUM para com iniciati-vas desta dimensão.”

âNgElA cOElHO

[email protected]

O XVIII Celta, Certame Lu-sitano de Tunas Académi-cas, organizado pela Azei-tuna, vai decorrer nos dias 9, 10 e 11 de Dezembro, no Theatro Circo.O tema deste ano é o Brasil. “É um país que a Azeituna já visitou muitas vezes e é onde vamos buscar mui-tas influências musicais e significa muito para nós. Achamos que era um tema

que ia trazer muita riqueza ao festival”, explicou Ema-nuel Gouveia, presidente da Tuna de Ciências da Univer-sidade do Minho.Depois de visitar o Brasil cinco vezes, este é um país que inspira muito os jovens estudantes. “Temos alguns temas que vieram precisa-mente dessas digressões que fizemos”, continua Emanuel Gouveia.Foi no TEDxYouth@Bra-ga, no passado dia 19 de Novembro, que a Azeituna apresentou no Theatro Cir-

co alguns temas novos, com sonoridades diferentes. “Te-mos vários temas novos, não só brasileiros, mas também temas inpirados na música Celta, Galega, música tradi-cional da nossa região”, ex-plica o estudante de Física. Estas novidades serão apre-sentadas no XVIII Celta e nos restantes festivais.A principal atracção do fes-tival será a Escola de Samba Saci-Pô, de Minas Gerais, no Brasil. Emanuel Gouveia acredita que Braga vai ter “um Carnaval fora da épo-

XVIII celta... “um carnaval fora da época”ca”.As tunas presentes no XVIII Celta são a Magna Tuna Cartola de Aveiro, a TAL – Tuna Académica de Lisboa, a Hinoportuna – Tuna Aca-démica do IPVC, a TUIST – Tuna do Instituto Superior Técnico, a TEUP – Tuna de Engenharia da Universida-de do Porto, a TUCP – Tuna da Universidade Católica Portuguesa, Porto, a TMUC – Tuna de Medicina da Uni-versidade de Coimbra, e a TUM – Tuna Universitária do Minho.

“Direitos Humanos”.No dia seguinte abordou-se a “Saúde”, o que se concre-tizou em dádivas de sangue e rastreios visuais pelo cam-pus de Gualtar, para além de acções de sensibilização relacionadas com o projec-to ComSumos Académicos nos dois pólos da UM. Pos-teriormente, ainda houve espaço para uma tertúlia no Bar Académico (BA) de Bra-ga: “Muda os teus hábitos, Optimiza o teu rendimen-to.”

Cheque de 10 mil euros en-tregue à Cruz Vermelha

A “Integração Social” deu mote ao penúltimo dia de actividades, tendo-se efec-

tuado testes de mobilidade com cadeiras de rodas, as-sim como colóquios dedi-cados ao “Empreendorismo Social” ou ao projecto “Tam-pa Amiga”, que culminou com a entrega de um cheque no valor de 10 mil euros à delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa. Por fim, a campanha “STOP” foi o grande destaque do dia de encerramento, reali-zando-se visitas guiadas às instalações energéticas da UM com o intuito de dar a conhecer aos estudantes os processos que envolvem a transformação de energia. Porém, a actividade mais aguardada do último dia foi um Flash Mob, que visou cativar a atenção da comuni-

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PÁGINA 04 // 30.NOV.11 // ACADÉMICOCAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUM

direcção: lista a - hélder castroANA ISABEl lOPES

[email protected]

O que te levou a apresentar candidatura?Em primeiro lugar deve-se àquilo que foi o meu per-curso associativo nesta uni-versidade e mesmo dentro da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). É importante para o meu percurso perceber as metas que foram alcança-das nos três anos em que fiz parte da Associação. Há um grau de pertença muito grande, o que também me dá motivação para apresen-tar esta candidatura. Por outro lado, olho os projectos que se avizinham como um grande desafio, ou seja, é ne-cessário perceber a dimen-são que a AAUM atingiu e daí retirar o enorme prazer que é ajudar os estudantes e defendê-los naquilo que seja necessário.

Quais as linhas orientadoras da lista que propões para di-rigir a direcção da AAUM?Orientamo-nos, sobretudo, pela actual realidade do En-sino Superior e pelo que os estudantes enfrentam neste momento. Há uma parte importante ligada à política educativa, nomeadamente à acção social sendo que este é um ponto fulcral para as associações de estudantes do Ensino Superior. Há es-tudantes que passam por muitas dificuldades para poderem frequentar a uni-versidade e é completamen-te inconcebível que haja quem não consiga garantir o acesso às condições ne-cessárias para a sua perma-nência neste tipo de ensino. Esta é, sem dúvida, uma das maiores bandeiras que temos nesta candidatura e será sempre esta a reivindi-cação que vamos fazer junto dos Serviços Sociais.Há, contudo, mais três di-rectrizes de peso que se podem destacar, como é o caso do empreendedoris-

mo, que se fará por meio da implementação de uma mentalidade empreende-dora na UM e que permita ultrapassar a crise que exis-te no panorama nacional. De referir ainda que esta é uma crise sócio económica, sendo que englobo também a participação juvenil, que é outras das linhas de orien-tação ou directrizes que assumimos. Pretendemos aproximar os estudantes de momentos construtivos e de debate, visto que esta candi-datura é feita por estudantes e para estudantes e só faz sentido se os estudantes fi-zerem parte dos momentos de decisão. Por fim, chamo também a atenção para a nossa vontade de nos ins-crevermos no âmbito das duas capitais europeias (da cultura e da juventude) que acontecerão em Guimarães e Braga e, para além disso, de continuar a fazer dos trunfos desportivos uma bandeira.

Quais as principais ideias para os diferentes departa-mentos da AAUM? Há al-gum prioritário?Creio que são todos priori-tários, visto que se enqua-dram e adaptam às reais ne-cessidades do panorama do Ensino Superior. Consigo, contudo, destacar alguns, como o Pedagógico, pelo apoio directo que consegue prestar aos estudantes, per-cebendo as necessidades que lhes são próximas e acti-var os mecanismos necessá-rios à sua solução. Saliento ainda o Departamento de Saídas Profissionais e em-preendedorismo que, à se-melhança do ano transacto, continuará com o LiftOff, trabalhando de forma insis-tente. É ainda necessário re-ferir o Gabinete de Inserção Profissional, que tem cresci-do ultimamente.

Onde pensas que deve haver uma intervenção urgente?A Acção Social será, certa-mente, um dos temas no qual mais incidirá a nossa

chegar cada vez mais lon-ge. É importante que a po-sição dos estudantes seja marcada e não seja tomada com leviandade, mas temos também que perceber que a Reitoria é muito importante para o nosso trabalho e para atingirmos as metas traça-das.

Que diferenças existem en-tre a lista do ano passado, onde estavas integrado, e a deste ano?Temos pessoas novas, com ideias novas e com mais criatividade. Tivemos o cui-dado de criar uma estrutu-ra com pessoas de diversas áreas e que permitem uma análise transversal do que é a universidade e os dife-rentes ciclos e escolas que a compõem. Relativamente ao ano anterior, continua-mos com o mesmo rigor e isso, certamente, não será alterado.

atenção, acima de tudo por-que se reflecte directamente no sucesso que os Estudan-tes têm na universidade. Lo-gicamente que se muitos es-tudantes não tiverem apoios não conseguirão permane-cer, e isso é grave. Teria todo o gosto em convidar o actual Secretário de Estado do En-sino Superior para visitar a universidade e perceber quais são as realidades dos estudantes.Por outro lado, devemos considerar o facto de estar-mos incluídos nas grandes cidades de Guimarães e Braga que, no próximo ano terão grande visibilidade a nível internacional. É im-portante chamar a atenção das pessoas para a Univer-sidade.Que inovações pretendem incutir no seio da AAUM?Introduziremos este ano o Departamento de Relações Internacionais e Mobilida-

de, que foi criado e pensado tendo um conta a nova linha de orientação do processo de Bolonha, que é a mobi-lidade, e apoiar todos os es-tudantes que não se sentem apoiados. O novo departa-mento dará apoio tanto aos alunos da universidade que saiam do país, como àqueles que acolhemos.

Qual deve ser a posição da tua lista no que respeita à relação com a Reitoria?Há que encarar a Reitoria como um órgão de apoio cuja relação deve ser muito directa, nunca descorando aqueles que são os direi-tos dos estudantes. Temos que ter uma postura firme e rígida com a Reitoria nos assuntos que consideramos pertinentes para os estu-dantes. Deve ser encarado também como um órgão de apoio para conjugarmos sinergias e conseguirmos

Hélder Castro, candidato pela lista A à direcção da AAUM

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CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUMPÁGINA 05 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

direcção: lista b - nuno lopesJOANA NEVES

[email protected]

O que te levou a apresentar candidatura?A candidatura não é de nome individual, mas di-namizada pelo Movimento AGIR, um colectivo que de-senvolve trabalho na UM há cerca de seis anos e que está aberto a todas e todos que nele queiram participar.Qualquer colega da lista poderia ser o candidato. Assim, todas as decisões to-madas serão tomadas pelo colectivo que se rege por um programa e não apenas pelo candidato, que é um porta--voz do grupo.Queremos uma AAUM dos e para os estudantes e não uma AAUM fechada sobre a sua direcção. Queremos o envolvimento dos estudan-tes em todas as actividades e não apenas no Enterro da Gata. É a isso que nos pro-pomos.

Quais as linhas orientadoras da lista que propões para di-rigir a direcção da AAUM?No contexto de crise em que nos encontramos, no cada vez mais difícil ingresso e continuação dos estudantes no Ensino Superior devido aos cortes na Acção Social e ao valor absurdo das pro-pinas, temos de nos centrar nas dificuldades económi-cas que a maioria dos es-tudantes sentem. Assim, a Política Educativa e a Acção Social são os eixos princi-pais de uma AAUM que projectamos. Lutamos por bolsas mais justas e com re-sultados mais céleres e pela diminuição do valor das propinas até à sua extinção, porque sabemos que este desinvestimento no Ensino Superior é propositado, sa-bemos que o dinheiro que deveria ser investido nas universidades e politécnicos está a ser diluído na banca nacional e internacional. Deste modo, a AAUM, como principal represen-tante dos estudantes, deve mobilizar os alunos contra quem os rouba e lhes tira as

perspectivas de futuro.

Quais as principais ideias para os diferentes departa-mentos da AAUM?Relativamente ao Departa-mento Pedagógico, acha-mos indispensável que este se mobilize no sentido de criar mais salas de estudo para os estudantes. Quem frequenta a BGUM sabe que os lugares são escassos, principalmente em altura de exames. No Departamento Recreati-vo, queremos diversificar a oferta musical nas diferen-tes actividades.É nossa intenção e vontade aumentar a oferta cultural à comunidade académica e abri-la à sociedade civil.Em todos os departamen-tos, o imprescindível é saber o que os alunos têm a dizer, é ouvi-los e só depois refor-mular mediante a vontade deles e não mediante a von-tade de apenas alguns.

Onde pensas que deve haver uma intervenção rápida?Sem dúvida alguma que deverá ser no Departamen-to Social. Este ano, só nos primeiros dois meses do presente ano lectivo, verifi-cou-se um aumento de 20% de desistências face a todo o ano lectivo de 2010/2011. Esta realidade não pode pas-sar ao lado de nenhum de nós, muito menos da direc-ção da AAUM que tem por obrigação lutar para que isto não aconteça e não ser uma mera executadora das von-tades da Troika, Governo e Reitoria.É inaceitável que os estu-dantes ERASMUS não pos-sam votar nas eleições que se realizam na universida-de. Simultaneamente, estes estudantes encontram gra-ves problemas no acesso ao e-learning, ficando meses sem conseguir aceder a esta plataforma. A integração destes estudantes tem de ser melhorada.

Que inovações pretendes in-cutir no seio da AAUM?Queremos uma AAUM mais próxima dos alunos,

maior relevo, uma vez que, infelizmente, nada de novo e inovador aconteceu na AAUM. Aquilo que defen-díamos o ano passado con-tinua a ser actual devido à inércia da actual direcção da AAUM. Continuamos a dar máxima prioridade à Política Educativa e à Ac-ção Social, pois são a base e as determinantes de toda a vida académica. No entanto, a chantagem económica do país agravou--se extremamente com a in-tervenção da Troika, daí es-tarmos ainda mais fortes na reivindicação do Ensino Su-perior público, democrático, gratuito e de qualidade que bem merecemos e, sabemos ser possível.Apelamos a todos os nos-sos colegas que se juntem a nós neste luta que não passa apenas pelas eleições, mas por todo um ano lectivo de reivindicações, protestos e acções.

que os informe e os escla-reça acerca de todas as me-didas que lhes sejam des-tinadas. E isto não deveria ser uma inovação, mas uma prática activa e corrente, desde há muito tempo. Que-remos uma AAUM preocu-pada com as questões eco-lógicas, com o feminismo, racismo e LGBT em alterna-tiva a uma AAUM empre-sarial, como é o caso da via que nos impingem todos os dias: o empreendedorismo. Queremos uma AAUM dos estudantes e que combata por e com eles.Foi lamentável a posição favorável da actual direcção da AAUM no que diz res-peito à passagem da UM a fundação de direito privado. O regime fundacional traz precarização de contratos, aumento de propinas, entre outras condicionantes que só vão degradar o Ensino Superior público e a vida de todos os que nele se in-

serem. Uma Associação Académica que defende este rumo não defende os estu-dantes, estamos convictos.

Qual deve ser a posição da tua lista no que respeita à relação com a Reitoria?Ao contrário da actual direc-ção da AAUM, a nossa lista será uma forte opositora às posições de uma reitoria que propôs o fim da Universida-de do Minho pública, atra-vés da proposta de regime fundacional. Será uma forte opositora a uma reitoria que dita comunicados que “chei-ram” a autoritarismo, como é o caso do recente comuni-cado a proibir a praxe acadé-mica. A praxe é um assunto dos alunos que só a eles lhes diz respeito.

Que diferenças existem en-tre a lista do ano passado, onde estavas integrado, e a deste ano?Não existem diferenças de

Nuno Lopes faz parte do Movimento AGIR

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CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUMPÁGINA 06 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

direcção: lista c - rui antunesMARIANA FlOR

marianacostaf [email protected]

Quais as linhas orientadoras da lista que propões para di-rigir a direção da AAUM?A nossa lista foca-se, essen-cialmente, na ação social. Achamos que o apoio mo-netário aos alunos tem sido descurado e que a direcção actual se tem perdido num papel de comissão de festas, disfarçado por uma retórica razoável no que concerne à acção social. Prova disso foi o papel que teve na ma-nifestação estudantil de 17 de novembro do ano passa-do. A AAUM pôs cartazes sobre a manifestação na véspera dela ocorrer e não usou nenhum dos meios de que dispunha para fazer com que a UM tivesse uma grande participação. Esta é uma grande falha da (actu-al) AAUM. Uma Associação Académica não deve só ser-vir para fazer o University Fashion. Deve representar os verdadeiros interesses de todos os estudantes. A inércia da actual direcção relativamente aos proble-mas económicos, que os alunos da academia enfren-tam, tem sido até descarada. Nós apresentamos várias propostas, especialmente no que diz respeito à acção social directa e indirecta e à pedagogia.Queremos isenção de pro-pinas para alunos bolseiros, a renovação automática das bolsas de um ano lectivo para o outro com análise posterior, mediante entrega de documentos, o que evita os atrasos de meses, que co-locam em xeque a vida dos estudantes.Queremos a criação de uma bolsa de fotocópias, preços mais baixos nos ba-res e nas cantinas, passes mensais para os estudan-tes que usem os autocarros que ligam os dois pólos da UM, época de exames em Setembro para todos, bem como a possibilidade dos es-

tudantes escolherem entre ser avaliados por avaliação contínua ou por exame.Além disso, achamos que os trabalhadores-estudantes devem começar a ser vistos de outra maneira na uni-versidade. Aliás, insistimos na mudança da própria nomenclatura, deviam ser chamados de estudantes--trabalhadores. À partida, uma pessoa trabalhadora--estudante seria uma pes-soa já com estabilidade financeira que viria à Uni-versidade completar os seus estudos. Mas eu refiro-me às centenas de estudantes que, face às lacunas da acção social e ao papel vergonho-so do Estado, precisam de trabalhar para financiar os seus estudos e que deviam, por isso, ter uma discrimi-nação positiva na hora das práticas pedagógicas.

Quais as principais ideias para os diferentes departa-mentos da AAUM? Há al-gum prioritário?

A ideia prioritária será sem-pre a de mais acção social, de mais justiça, de mais igualdade para a Universi-dade e para a sociedade em geral. O ensino é um direito e não negócio.Os aumentos nos preços da cantina são inaceitáveis. Nos preços das práticas despor-tivas, que subiram de ma-neira inexplicável, acontece o mesmo. Achamos que a AAUM deve incentivar uma vida saudável e o desporto faz, obviamente, parte dela. Garantir o acesso à prática desportiva é obrigação de quem dirige os estudantes da academia. Outra área de especial relevo é a cultura. A cultura tem sido atacada por sucessivos governos e o de agora chegou ao cúmulo de a achar dispensável. Mente sã em corpo são, não impli-ca só fazer jogging e tirar um curso.Uma Universidade não deve ser uma fábrica de diplomas: deve garantir que os estu-

sity Fashion, do que nas rei-vindicações da própria ma-nifestação. Nós queremos uma AAUM combativa, pela primeira vez. Que una os estudantes e que se afir-me como frente de luta. É o que precisamos agora, de estudantes unidos, de um movimento estudantil forte, que luta pelos seus direitos, que são obtidos com luta e não com esse intento de retórica diplomática a que a AAUM nos tem habituado.

Qual deve ser a posição da tua lista no que respeita à relação com a Reitoria?

Educada e independente.

O que mudou para apresen-tarem uma lista este ano, ao invés do que aconteceu no ano passado ?

Já parte das pessoas da nos-sa lista era politicamente ativa na UM. Infelizmente, as nossas reivindicações di-ficilmente foram ouvidas porque, aparentemente, dentro da UM, os interesses das empresas são mais im-portantes que os dos alunos. Mas chegamos a um ponto inaceitável. Os estudantes não têm liberdade para pen-durar papéis ou distribuir panfletos dentro da UM, e isto é um ataque à democra-cia. E não podem usar o ar-gumento da poluição visual porque, às vezes, vemos cartazes nas paredes que se referem a acontecimentos ocorridos há duas semanas. Chegamos a um ponto de dizer basta. As pessoas des-te projecto já no passado se candidataram ao Conselho Geral e querem agora par-ticipar nos actos eleitorais como proponentes de uma alternativa e não como aque-les que acreditam nela.Como visto até agora, não podemos esperar muito de quem não quer ser a verda-deira voz dos estudantes e, ao invés disso, é a voz de in-teresses privados ou de sec-tarismos.

dantes têm todos os meios para adquirir vários tipos de conhecimento. Queremos, por isso, uma reforma nas políticas culturais da UM, com mais atividades e mais variedade. Claro que isto passa, também, por exigir que os espaços da UM se-jam facultados a quem os desejar. Não faz sentido ne-nhum que os membros da Universidade tenham que pagar cerca de mil euros para poderem usar um au-ditório, por exemplo. Que-remos que cada centímetro desta Universidade deixe de ser visto como um potencial genésico de lucro monetário e que se explore as suas po-tencialidades, enquanto ge-nésico de lucro intelectual, pessoal e social.

Onde pensas que deve haver uma intervenção rápida?

Na acção social. Como dis-se, esta é a nossa principal bandeira de luta, enquanto candidatos e enquanto cida-dãos. A crise afecta todo o

país e as universidades não são excepção. Mas não pode-mos deixar que seja a capa-cidade monetária a decidir quem serão os próximos formados. Queremos mais e melhor para a UM e isso implica querer igualdade no acesso à escolaridade.

Que inovações pretendes in-cutir no seio da AAUM?

A AAUM tem sido uma comissão de festas embru-lhada numa visão autista do mundo. As posições da direcção nas RGA’s são do mais arrogante e insensível que é possível imaginar. A AAUM parece incapaz de entender os verdadeiros problemas que afectam os estudantes, porque está en-tretida a organizar o Uni-versity Fashion e a negociar com as comissões de praxe os próximos votos. Na mani-festação de 17 de Novembro que já mencionei, a direc-ção da AAUM estava mais preocupada em chegar a Braga, a tempo do Univer-

Rui Antunes vê na acção social uma “bandeira de luta”

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CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUMPÁGINA 07 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

mesa rga: lista d - daniel paramésINêS MATA

[email protected]

Quais foram as razões que o levaram a apresentar lista?Esta lista integra um con-junto de candidaturas im-pulsionadas pelo movimen-to AGIR.A lista à Mesa da RGA reve-la-se de grande importân-cia, uma vez que é o órgão máximo deliberativo e o mais democrático e, como tal, não deve ser gerido da forma serviçal à direcção da AAUM, como as consecu-tivas Mesas eleitas têm fei-to, esvaziando a discussão, desmobilizando e desinfor-mando os estudantes.

O que aspiram para a linha de acção da RGA, caso se-jam eleitos?A nossa linha de acção pas-sa, fundamentalmente, pela consciencialização, mobi-lização e fomentação da participação dos estudantes nas RGA’s. O site da RGA é prometido há anos e, mais do que prometer, queremos lançá-lo, divulgá-lo e mantê--lo como forma de integra-ção e participação dos estu-dantes na vida da academia e do Ensino Superior.Defendemos que a RGA deve ser um espaço dos e para os estudantes, onde es-tes podem expressar as suas preocupações e reivindica-ções. Devem ser realizadas a dias e horários que possi-bilitem uma maior partici-pação dos estudantes e que

seja facultada, aos mesmos, a dispensa de aulas. Propo-mos organizar campanhas de sensibilização das RGA’s para que os alunos saibam realmente que elas existem, onde e quando existem. Es-tas campanhas passam, por isso, pela divulgação das RGA’s o mais possível, mas também, pela motivação na participação por parte dos alunos. Iremos colocar faixas de convocatórias nas entradas dos CP’s, utilizar a AAUM TV, a RUM, o ACA-DÉMICO e o e-mail da UM para o máximo de divulga-ção e informação possível.

A RGA continua a não re-gistar muita afluência nos últimos anos. Existe um segredo para inverter essa tendência?Não existe segredo ne-nhum, apenas a vontade de o fazer! Toda a gente sabe que quando queremos dar a conhecer à comunidade académica a realização seja do que fôr, não basta meia dúzia de cartazes que pas-sam despercebidos. Não há segredos nem dificuldades, como tal, só podemos pen-sar que é intencional. Não é difícil chamar e motivar os estudantes a participar. É claro que se uma RGA é mal divulgada e mal organizada apenas aparecem cerca de 30 alunos para eleger uma comissão eleitoral, como na última RGA Ordinária.

De quem achas que é a culpa pela pouca participa-

ção dos alunos da UM nas RGA’s?A pouca participação dos alunos nas RGA’s é, obvia-mente, da responsabilidade da Mesa que a dirige. Se os alunos desconhecem o que é uma RGA e onde/quan-do se realiza, é porque algo não está a correr nada bem. Nesta Universidade nunca houve muita intenção de fomentar a participação dos estudantes naquilo que a eles diz respeito. Convocar o número mínimo de RGA’s possível não é, claramente, uma acção que demonstre vontade em auscultar estu-dantes, mas sim de apenas cumprir aquilo a que são obrigados. Tal como enviar e-mails com pouca antece-dência e imprimir poucos cartazes nada apelativos,

também não o demonstra. A Mesa da RGA não pode ser um órgão ao serviço da direcção da AAUM, mas sim ao serviço dos estudan-tes. São os princípios bási-cos da democracia.

O que pretendem fazer para voltar a ter mais gente nas RGA?Consciencializar, divulgar e mobilizar. A consciencia-lização permite que os es-tudantes saibam da impor-tância que tem uma RGA. A divulgação permite que os estudantes saibam que há reuniões que se realizam nas quais podem participar e falar daquilo que lhes pa-rece importante. Mobilizar permite a efectiva partici-pação dos estudantes. Ora, como vêem, estudantes que

reconhecem a importância de uma RGA, que sabem quando e onde se realizam, que têm dispensa de aulas para nelas poder participar e que sabem da sua existên-cia atempadamente, são es-tudantes que, sem dúvida, participarão nas discussões do Ensino Superior, da UM, da acção social, das bolsas, etc. E estudantes que o fa-çam darão mais qualidade à universidade que frequen-tam. Só podemos pensar que perante factos tão ób-vios, as sucessivas direcções da Mesa da RGA fomentam a falta de participação dos estudantes, o que não é de todo aceitável.

Há outras formas, para além da divulgação mais intensiva, que considerem importantes serem criadas/cimentadas para conseguir aumentar a taxa de partici-pação dos estudantes nas RGA?A divulgação, em si, é total-mente eficiente se os alunos estão informados sobre o que realmente são as RGA’s, daí a importância das cam-panhas de sensibilização. E claro, o conteúdo que é discutido nas RGA’s deve passar em grande parte pelas preocupações que os estudantes têm (o que ac-tualmente é raro acontecer), como a acção social, propi-nas, as condições de ensi-no, políticas para o ensino superior e outros assuntos que realmente lhes digam respeito.

Daniel Paramés integra o Movimento AGIR e é a cara da lista D

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CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUMPÁGINA 08 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

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mesa rga: lista e - sérgio mouraFABIANA OlIVEIRA

[email protected]

Quais foram as razões que o levaram a apresentar lista?

O desejo de fazer sempre mais e melhor é sem dúvida o grande impulso desta can-didatura. Confesso que tive de reflectir bastante sobre as eleições que ora se apro-ximam, tendo chegado à conclusão que a experiência acumulada no órgão parece--me sem dúvida algo a apro-veitar no sentido de poten-ciar a actividade da Mesa da Reunião Geral de Alunos.Acresce ainda que existem uma série de projectos cuja concretização não se esgota no mandato que ora finda, como por exemplo a revisão estatutária ou a implemen-tação da plataforma web da RGA, pelo que me pareceu lógico não sair a meio do plano de acção que vem a ser seguido nos últi-mos dois mandatos.

O que aspiram para a linha de acção da RGA caso sejam eleitos?

A Mesa da Reunião Geral de Alunos deverá continuar a traçar o seu caminho de proximidade em relação à academia. Assim, lutaremos incessantemente no sentido de promover as Reuniões Gerais de Alunos, já que é

de facto necessário alertar os estudantes para a neces-sidade de se fazerem ouvir e para a possibilidade de participarem no processo decisório da A.A.U.M.Não obstante, continuare-mos a lutar para que todos os estudantes sejam infor-mados de questões de re-levo, não só relacio-nadas com a A.A.U.M. em si, mas também no que diz respeito ao estado do Ensino Superior em Portugal.Assim sendo, a Mesa da RGA continuará a pautar a sua acção por valores tão importantes como a honestidade, integridade e competência.

A RGA continua a não re-gistar muita afluência nos últimos anos. Existe um segredo para inverter essa tendência?

Apesar de continuar a não registar muita afluência, a verdade é que a RGA tem conhecido nos últimos dois mandatos um acrésci-mo no número de alu-nos presentes, existindo, então uma tendência de crescimento. Tal tendência deverá ser aproveitada e tra-balhada no sentido de vin-car a consciência cívica dos alunos, levando-os a que insistam com os colegas para os acompanharem nas RGA’s.

De quem acha que é a culpa

pela pouca participação dos alunos da UM nas RGA?

Aqui não se pode claramen-te falar de culpa. Importa estar atento aos alunos e notar que a maior parte chega ao E n s i n o Superior sem qualquer no-ção da estrutura orgânica de uma Associação, pelo que o desconhecimento conduz ao desinteresse, logo ao absentismo. Nota-se uma clara falha na formação cívi-ca dos alunos.

O que pretendem fazer para voltar a ter mais gentes nas RGA?

O investimento na divulga-ção e publicidade continua-rá a ser o caminho seguido, ainda que, no contexto da crise económica grave que atravessamos, a opção pelos suportes físicos tenda a di-minuir. Aliado a este esforço, de-senvolveremos esforços em paralelo com os Núcleos, incentivando estes a esclarecerem os seus as-sociados sobre a Mesa da RGA, já que, só através de uma política esclarecedora e de proximidade será possível que os alunos sin-tam interesse em participar de uma Reunião Geral de Alunos.

Há outras formas para além da divulgação mais

intensiva que considerem importantes serem criadas/cimentadas para conseguir aumentar a taxa de partici-pação dos estudantes nas RGA?

Penso que a mais importan-te seria, sem dúvida, con-jugar esforços com a classe docente de forma a proporcionar as condições necessárias à participação

de um aluno numa RGA – as faltas são um elemento fortemente dissuasor quan-do chega a hora de ponderar a participação numa reu-nião de alunos. Cont inu a remos também a apostar no finan-ciamento do transporte dos alunos entre pólos, atenden-do a que as RGA’s são realizadas alternadamente entre Braga e Guimarães.

Sérgio Moura, um rosto de continuidade

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CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUMPÁGINA 09 // 30.NOV.11 //ACADÉMICO

mesa rga: lista f - patricia schwabJOSÉ MATEUS PINHEIRO

[email protected]

Por motivos alheios ao AcA-DÉMIcO, a entrevista foi concedida por Tiago Pires, elemento da lista F encabeça-da por Patricia Schwab.

Quais foram as razões que o levaram a apresentar lista?As razões são muito sim-ples: a mesa da RGA deve constituir o órgão demo-crático interno universitá-rio, no qual todos os alunos possam usufruir de um espaço aberto de discussão, encontrando soluções para os seus problemas.Está comprovado que nos últimos anos as reuniões da RGA têm sido mal publi-citadas, sendo aliás muito pouco frequentadas pelos alunos, levando à perda de todo o seu valor democrá-tico. É neste âmbito que pretendemos, com esta candidatura, elevar a RGA enquanto ponto máximo de opinião/discussão para a re-solução de problemas.Em consequência, é uma questão de a RGA voltar a conferir resposta aos alunos e às suas pretensões.

O que aspiram para a linha de acção da RGA caso sejam eleitos?

As nossas propostas são muito simples: maior divul-

gação da RGA, com mais cartazes que primem por uma qualidade superior, cuja divulgação seja a tem-po e horas; e-mails enviados com antecedência a todos os alunos; realização de RGA’s à noite e não de tarde, de modo a que todos possam comparecer sem perderem aulas, caso pretendam par-ticipar; Resumo das RGA’s minuto a minuto no site da Associação Académica, com o objectivo de permitir aos alunos que não estejam pre-sentes, o acesso a todos os desenvolvimentos; Demo-cratização da mesa da RGA, não estando ao serviço da direcção da Associação Aca-démica da Universidade do Minho.Consecutivamente, a mesa da RGA deve visar um deba-te aberto.

A RGA continua a não re-gistar muita afluência nos últimos anos. Existe um segredo para inverter essa tendência?

Não é segredo, trata-se, aci-ma de tudo, de trabalho superior, tanto em quanti-dade como em qualidade. Para além disso, deve-se apostar mais na divulgação e as reuniões devem ser em horários que permitam a to-dos os alunos comparecer. Deste modo, devem-se des-tacar pela sua capacidade de resposta aos problemas do s alunos.

De quem acha que é a culpa da pouca participação dos alunos da UM nas RGA?

Da Mesa da RGA, uma vez que tem executado um mau trabalho na divulgação e, acima de tudo, tem mode-rado de forma negativa os debates dentro das RGA’s, menosprezando os alunos que têm visões diferentes da Direcção da Associação Académica.A Reunião Geral de Alunos deve ser um espaço onde todos os alunos são iguais, não havendo lugar a hierar-quias, pelo que isto acaba

por ser uma crítica à estra-tégia utilizada pela Associa-ção Académica para garan-tir votações, encaminhando comissões de praxe para as reuniões.Não pode predominar ne-nhuma hierarquia na RGA, uma vez que todos os seus intervenientes devem ser considerados como iguais, havendo liberdade e isenção nas opiniões expressas.

O que pretendem fazer para voltar a ter mais pessoas nas RGA?

Com mais e melhor divul-

gação, concretizando-se em mais cartazes que primem por uma qualidade melhor. A título de exemplo, na últi-ma RGA, os cartazes eram panfletos afixados nas pare-des, mas a AAUM, sempre que pretende cartazes com qualidade, consegue-os com um óptimo design.Por outro lado, dado que as reuniões gerais de alunos constituem o órgão máximo universitário, os cartazes têm que ser disponibiliza-dos a tempo; quanto aos e--mails, para alguma coisa existe o email institucional da universidade, sendo um meio de divulgação fantásti-co para toda a comunidade estudantil.

Há outras formas para além da divulgação mais inten-siva que considerem im-portantes serem criadas ou cimentadas para conseguir aumentar a taxa de partici-pação dos estudantes nas RGA?

Seguindo o exemplo das reuniões magnas de Coim-bra, gostaríamos de ter um resumo ao minuto, ao vivo, durante a própria RGA, que permitisse a todos en-trar em contacto com o seu modo de funcionamento, cativando mais pessoas para as reuniões.Para além disso era uma melhoria das formas de di-vulgação já existentes das Reuniões Gerais de Alunos.

A lista propõe mais e melhor divulgação das RGA’s

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cfj: lista g - nelson cerqueiraJOANA NEVES

[email protected]

Que razões te levaram a can-didatar ao Conselho Fiscal e Jurisdicional?

A vontade de fazer mais e melhor.Sendo este um projecto de continuidade, achamos por bem continuar a traba-lhar em prol da AAUM e dos estudantes, aplicando a experiência e os conheci-mentos acumulados para a concretização de um traba-lho eficiente e rigoroso no acompanhamento de todas as actividades financeiras e administrativas da AAUM.Da lista G fazem parte também pessoas novas, de vários cursos e várias áre-as educativas, com novas ideias, motivação e, sobre-tudo, vontade de trabalhar

cada vez mais e melhor, com rigor, isenção, trans-parência e dar ainda mais credibilidade ao trabalho desenvolvido pelo CFJ.

Que característica comum destacas dos membros da tua lista?

A proactividade, a motiva-ção e o gosto pelo associa-tivismo. Grande parte dos membros já esteve ou está ligado ao meio associativo e outros, como o meu caso, já passaram pela direcção da AAUM, o que nos dá o co-nhecimento e a experiência necessários para desempe-nhar este cargo de forma mais eficiente e rigorosa.

Um apertado e rigoroso con-trolo dos orçamentos e con-tas da AAUM é um lema?

Sim, penso que esse deve

ser o lema de qualquer lista candidata ao CFJ.Sendo o CFJ o órgão de fis-calização e jurisdição da AAUM, a fiscalização de todas as actividades finan-ceiras e administrativas da AAUM passa pelo acompa-nhamento rigoroso de todo o plano de actividades e dos orçamentos e contas da AAUM.

Quantos elementos espe-ram eleger para o órgão?

Vamos trabalhar no sentido de eleger o máximo possível de elementos e ficaria mui-to satisfeito se conseguísse-mos eleger os nove.Sabemos, à partida, que é uma tarefa muito difícil, mas vamos trabalhar nesse sentido e temos confiança que vamos conseguir um bom resultado.

cfj: lista h - eduardo velosaJOSÉ MIgUEl lOPES

[email protected]

Que razões te levaram a can-didatar ao Conselho Fiscal e Jurisdicional?Esta candidatura não é a tí-tulo pessoal, nem individu-al. Faço parte do movimento AGIR, um movimento que já existe aqui na UM há seis anos. É o quarto ano conse-cutivo que estamos a con-correr aos órgãos da AAUM. A minha candidatura inte-gra-se no âmbito desse tra-balho e achamos que seria a pessoa indicada para assu-mir essa responsabilidade. Achamos que é importante criar uma alternativa, não só à actual direcção, mas também na mesa do Con-selho Fiscal e Jurisdicional, pois elas têm estado, as três em conjunto já há largos anos, intimamente ligadas e coniventes umas com as outras. Achamos que era

importante criar uma alter-nativa aos três órgãos e, por isso, encabeço a candidatura ao Conselho Fiscal.

Que característica comum destacas dos membros da tua lista?São pessoas que querem mudar o papel da AAUM hoje. Em particular, no caso do CFJ, achamos que ele deveria ter um papel mui-to mais activo. Se formos a ver, a maioria do trabalho do CFJ acaba por não se ver. Mesmo os pareceres dos re-latórios de contas e de acti-vidades da AAUM acabam por ser muito superficiais, não têm grande profundida-de e achamos que é possível no CFJ desenvolver um tra-balho muito mais profundo que regule, não só a boa ges-tão dos recursos da AAUM, mas também a sua aplica-ção às necessidades dos alu-nos, aconselhar para onde é que a direcção da AAUM

poderia direccionar os seus recursos, de forma a servir melhor os estudantes e os interesses dos alunos.

Um apertado e rigoroso con-

trolo dos orçamentos e con-tas da AAUM é um lema?Sim. Achamos que é algo que deve ser controlado, porque numa organização com um volume tão gran-

de, há sempre espaço para haver fugas. Deve haver um controlo nesse sentido para que os estudantes sintam confiança numa associação que seja sua. A maioria dos estudantes tem um bocado a sensação de que quem está lá é por interesses pessoais e que o que querem é ganhar alguma coisa com isso. Nós queremos combater isso, mostrar que quem está na AAUM está para combater os interesses dos alunos de uma forma alheia a interes-ses próprios e com vista a defender os alunos.

Quantos elementos espe-ram eleger para o órgão?O maior número possível. O ano passado foi o primeiro em que não tivemos nin-guém. Nos últimos quatro tivemos sempre alguém para o CFJ. Este ano espe-ramos eleger pessoas para este órgão, mas obviamente que quantos mais, melhor.

CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUMPÁGINA 10 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

Nélson Cerqueira espera reeleição

Eduardo Velosa volta a candidatar-se a um órgão da AAUM

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cfj: lista i - alexandre carneiroANA ISABEl lOPES

[email protected]

Que razões te levaram a can-didatar ao Conselho Fiscal e Jurisdicional?

Pertenço a um grupo que tenta buscar uma alternativa à actual Associação Acadé-mica. A nossa candidatura ao Conselho Fiscal e Jurisdi-cional surge numa altura de crise, em que muitos estu-dantes tendem a abandonar o Ensino Superior por falta de verbas, vemos a Associa-ção Académica da Universi-dade do Minho (AAUM) a ter uma má conduta em re-lação aos gastos. Existe tam-bém uma exorbitância de valores no que diz respeito a gastos com telemóveis e a

outras mordomias que estão presentes nas contas finais. Esta é uma situação que se torna injusta para com os restantes alunos. Tal como vimos em eleições passa-das, quando existe uma lista contrária à da actual direc-ção para o Conselho Fiscal e Jurisdicional, a AAUM funciona melhor. É preciso haver oposição para que não haja uma aceitação cega do que é feito.

Que característica comum destacas dos membros da tua lista?

Todos vemos na Associação algumas iniciativas muito boas, como a Semana So-cial, que aconteceu ainda muito recentemente.Contudo, todos somos con-tra os abusos que às vezes se efectuam como a compra de

telemóveis de luxo.Não percebemos para que são necessários se o objecti-vo é apenas fazer chamadas, sendo que a isto se juntam algumas viagens injustifi-cadas feitas nos carros da AAUM.

Um apertado e rigoroso con-trolo dos orçamentos e con-tas da AAUM é um lema?Exactamente.

Quantos elementos espe-ram eleger para o órgão?

Quantos mais melhores! Mas o ideal era que existisse um equilibrio e que se ins-taurasse uma democracia naquele órgão. Assim, dos nove elementos a eleger, penso que o ideal seriam três de cada uma das listas candidatas.

tv.rum.pt tv.aaum.ptou

CAMPUS - ESPECIAL ELEIÇÕES AAUMPÁGINA 11 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

Alexandre Carneiro reticente face a algumas “políticas” da AAUM

Page 12: ACADÉMICO 10

INQUÉRITO

Ainda no primeiro ano de Engenharia Civil, Pedro considera importante votar e pensa fazê-lo. “Penso que é importante cada um esco-lher quem é que vai repre-sentar os alunos perante a comunicação social, reitoria da UM, entre outros”.O aluno acrescenta que “to-dos têm direito e “obrigação” de votar em quem “vai dar a cara” por nós.”. Quanto às listas, está muito bem infor-mado e já tem uma opinião formada sobre a maioria, di-zendo que “no geral estão a fazer uma campanha razoá-vel”. A escolha já está feita, mas não quis adiantar em quem irá votar, mostrando--se confiante que a sua esco-lha será a vencedora.

A aluna defende claramente a necessidade de haver uma mudança e assegura “irei votar de forma a garantir e assegurar os direitos que me e nos assistem enquan-to estudantes”. A aluna acrescenta que acha “extre-mamente importante que os estudantes participem activamente, fazendo ouvir a sua voz. Há a necessidade de uma mudança, de uma AAUM que seja verdadei-ramente representativa, que defenda os estudantes em vez dos interesses privados, que lute por práticas peda-gógicas mais convenientes e por uma acção social, direc-ta e indirecta, justa e abran-gente”. Em relação às listas candidatas mostra-se reso-luta quanto à sua escolha.“A minha opinião é a de que a lista A não tem salvaguarda-do os direitos dos estudan-tes, não tem lutado para a imposição de uma verdadei-ra política de acção social, que beneficie os alunos e não interesses privados. A lista C é a que melhor repre-sentará os alunos, já que é constituída por estudantes normais que querem falar por si e pelos outros”.

A frequentar o segundo ano do Mestrado Integrado de Engenharia Civil, Helena Almeida pensa exercer o seu direito ao voto e vai fazê--lo conscientemente. “Acho importante votar e devemos fazê-lo com consciência, pois estamos a eleger os nossos representantes na academia.” Diz-se muito preocupada com o futuro da academia e acrescenta “inte-resso-me em saber as suas propostas, mas nem sem-pre é muito fácil ter uma opinião formada, tendo em conta que não conheço cla-ramente as pessoas em cau-sa.” O seu voto ainda está em aberto, mas acredita que “a tendência de voto se irá manter, em relação aos anos anteriores”, ou seja, que a lista vencedora não será novidade. Acrescentou, em relação ao trabalho da associação actual, que “de-senvolveu actividades peda-gogicamente correctas e em termos de comunicação faz com que chegue a todos os alunos”, por isso está satis-feita com o trabalho desen-volvido, sendo que não dis-corda se continuarem por mais um ano.

Patrícia, licenciada em Lín-guas Aplicadas na UM, agora a fazer o mestrado de Tradução e Comunicação Multilingue, considera im-portante exercer o direito ao voto, mas não poderá fazê-lo por motivos pessoais. “Ape-sar de ser importante que a comunidade académica te-nha uma opinião sobre o fu-turo da nossa Universidade e participe para o melhora-mento da mesma, não terei oportunidade de me deslo-car à Universidade para vo-tar”. Diz que nunca partici-pou neste tipo de decisões, mas espera que nem todos sejam como ela. “Quantos mais votos melhor, significa que os nossos colegas têm vontade de mudar a nossa Universidade”, acrescenta. Como não poderá votar sabe muito pouco sobre as listas e sobre quem poderá vir a suceder a actual presidên-cia.

PATRÍCIA SILVA1º ANO - MESTRADO //MEDIAÇÃO CULTURAL

HELENA ALMEIDA2º ANO //

ENG. CIVIL

PATRÍCIA ALMEIDAMESTRADOS TRADUÇõES E

COM. MULTILINGUE - 1º ANO

cATARINA HIláRIO

[email protected]

No próximo dia 6 de Dezembro realizam-se as eleições para os órgãos sociais da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM). Como prometido, o ACADÉMICO faz mais uma cobertura especial, mas, desta vez, quremos saber quais as opiniões daqueles que têm o poder de decisão, os estudantes da academia, tentando perceber o seu grau de interacção nestes momentos decisivos, qual a sua opinião sobre as listas candidatas, bem como, em qual tencionam votar. Sabe-se já que o actual presidente da AAUM, Luís Rodrigues, não se irá recandidatar, logo segue-se um novo sucessor.

pensas votar nas eleições da aaum no dia 6 de dezembro?

ESPECIAL ELEIÇÕES AAUMPÁGINA 12 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

PEDRO CARVALHO1º ANO //

ENG. CIVIL

Page 13: ACADÉMICO 10

O convidado para esta semana é Ricardo Mariano, autor de um dos programas de rádio mais conceituados no universo da rádio de autor em Portugal e com uma fiel legião de fás. Vidro Azul, que pertence também à grelha da Rádio Universitária do Minho, tem quase 10 anos de existência, com passagem pela Rádio Universidade de Coimbra e Rádio Radar. Mas Ricardo é igualmente membro fundador de uma Associação Cultural que tem vindo a promover uma série de concer-tos da chamada música alternativa, a Lugar Comum. Corria o ano de 2002 quando nasceu Vidro Azul, um programa emitido na Rádio Universidade de Coimbra dedi-cado aos sons mais melancólicos e soturnos, com um estilo de locução sóbrio e pausado. Hoje, Vidro Azul é um programa emitido em quatro rádios nacionais, entre elas a RUM e uma rádio francesa de inspiração europeia, a emitir desde Nantes. O que torna Vidro Azul um programa especial é a sua natureza. Melancólica, a sua sonoridade não se encon-tra limitada a um género, embora Ricardo se debruce sobretudo pelos cantautores de cariz acústico. Ainda assim, é possível ouvir elec-trónica mais ambiental ou incursões mais ou menos frequentes na música contemporânea.Ricardo Mariano faz também parte de uma Associação criada com o objectivo de dinami-zar em termos culturais a cidade de Coimbra. Fundada em 2008, a Lugar Comum já foi responsável por mais de quinze concertos na Cidade, estendendo as suas produções a cidades como Lisboa, Porto e Aveiro.

Segunda: Nick Drake - Place To Be (Pink Moon, 1972)“O Nick Drake só após uns valentes anos é que passou a ter o reconhecimento justo e merecido, e que a obra dele pede pois aquilo é tudo ótimo!

São apenas três discos em que ele misturou - e seria impossível não fazê-lo - a vida artística com a vida pessoal. Ele foi muito abaixo em termos emocionais porque queria algum reconheci-mento, ele sentia que era bom, mas os discos não venderam. Mas quem o acompanhava na altura (e ele estava rodeado de belíssimos músicos) sabia que estava perante um grande talento, quer na interpretação quer na composição”

Terça: Red House Painters - Japanese To Eng-lish (Down Colorful Hill, 1992)“Este tema é um amor assumido de há anos e que não escondo. É talvez a minha canção favor-ita de todas e ainda nos tempos de tempo passo-a frequentemente no meu programa de rádio. Os Red House Painters foram muito importante na minha formação musical, foi talvez a banda que me iniciou nos temas mais tranquilos e através dela fui conhecendo outras coisas. Este Japanese do English ainda me tira do sério!”

Quarta: Cocteau Twins - Those Eyes, That Mouth (Love’s Easy Tears EP, 1986)“Uma das principais razões desta escolha tem a ver com a voz de timbre raro da liz Fraser, da forma como juntava as sílabas e do seu quase-dialeto próprio. Por outro lado temos os arranjos fantásticos do Robin guthrie, que ainda edita nos tempos de hoje, onde a electrónica aparecia sem assoberbar resultando num som quase mági-co. Por fim, a editora através da qual lançaram, a 4AD, reúne uma série de nomes fundamentais da música e dos quais gosto muito. Fiquei a gostar de muita música através da 4AD!”

Quinta: Bon Iver - Re: Stacks (For Emma, Forever Ago; 2007)“Este projeto é de fato delicioso e é daqueles que

mais gosto me dá ouvir nestes últimos tempos. Tem lá tudo aquilo que eu gosto: um excelente intérprete, boas letras, melodias fantásticas, de um traço incrível e, depois, é de uma intensidade emocional que não se encontra em muitos discos. A história que rodeia o disco, para quem não conhece, é também muito interessante: depois da sua banda terminar (tal como uma relação amorosa), o Justin Vernon decidiu isolar-se durante 3 meses numa cabana no meio do campo e compor”.

Sexta: Peter Broderick - Games Again (Home, 2008)Em primeiro lugar ele é um “porreiraço”! E os génios realmente podem ser assim. É um músico extraordinário, capaz de fundir como poucos a música ambiental, experimental, às vezes mini-malista, sem voz com outros sons mais tradicio-nais, mais puristas da música folk tradicional americana. Ele canta bem, toca muitíssimo bem uma série de instrumentos, tem uma competên-cia enorme para a produção, para a engenharia do som... tudo isto num “puto” de 23 ou 24 anos!”

RIC

AR

DO

M

AR

IAN

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Page 14: ACADÉMICO 10

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

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TIAgO DIAS

[email protected]

A Google vai acabar com um conjunto de projectos, entre os quais uma inicia-tiva na área das energias re-nováveis.O anúncio foi feito no blo-gue da empresa, onde a Google revela o fim de um conjunto de sete produtos. Esta é considerada a terceira vaga de “limpeza” de servi-ços levada a cabo a partir do regresso de Larry Page ao cargo de CEO.De acordo com Urs Holzle, vice-presidente sénior para Operações da Google, os

serviços e projectos desacti-vados terminaram devido a “não terem tido o impacto esperado”.

Começado em 2007, o pro-jecto de energias renováveis tinha como principal ob-jectivo reduzir o custo das energias renováveis, parti-cularmente, a solar.A Google anunciou tam-bém o fim de projectos como o Knol, que pretendia ser uma alternativa á Wiki-pédia; o Google Friend Con-nect e ainda o Google Wave, uma das experiências falha-das por parte da Google nas redes sociais.

google wave... mais um serviço com o fim à vista

DANIEl MOTA PEREIRA

[email protected]

Juntas de Freguesia na Web?

A questão de colocar online todas as Juntas de Freguesia portuguesas parece estar mais perto do que se pensava. O nome Ciberjunta não deixa então grandes dúvidas sobre o projecto desenvolvido pela Fábrica dos Criadores, que pre-tende disponibilizar informação sobre algumas iniciativas que

se desenvolvem na esfera de influência de cada Junta. A es-tas, para além da possibilidade de criarem o site, terão ainda garantido o alojamento e a ma-nutenção técnica do mesmo.

Banco Alimentar prepara segun-da recolha de alimentos online

O Banco Alimentar, coincidindo com as doações em supermeca-dos e com a campanha Vale Aju-da, iniciou na passada semana a sua segunda campanha de

recolha online, através do site Alimente esta Ideia. Cada uti-lizador tem a possibilidade de escolher um conjunto básico de alimentos tal como vários mo-dos de pagamento (Multibanco, Visa e PayPal). A iniciativa, este ano, realiza-se entre 24 de No-vembro e 4 de Dezembro.

O Tamagotchi faz 15 anos!

Desde 1996 foram vendidos mais de 78 milhões de unidades da então revolucionária mas-

cote virtual em forma de ovo, que era necessário alimentar, pôr a dormir e mimar. Nestes quinze anos muita coisa mu-dou e em 2004 o Tamagotchi tornou-se uma personagem que foi protagonista de uma série de televisão e de um filme. Mas, para além do êxito de vendas, este protagonizou também al-gumas polémicas, tendo sido objecto de vários estudos que apontavam para o facto de a responsabilidade pela vida da mascote virtual criar ansiedade nas crianças e adolescentes.

Smartphones inseguros?A Bit9 publicou na passada se-mana uma lista com 12 mod-elos menos aconselháveis para a utilização profissional onde a Samsung, HTC, Sony, Lg e Mo-torola estão representadas. Esta avaliação está relacionada com a actualização, ou não, do soft-ware, e com o tempo que isso pode demorar a acontecer. To-dos os modelos têm o sistema operativo “Android”, o que re-alça o facto de que grande parte dos modelos no mercado inte-gram este sistema operativo.

twittadas

ANA PINHEIRO

[email protected]

Os rumores de que o Face-book poderá lançar o seu primeiro telemóvel come-çam a ganhar força.A notícia foi avançada pelo blogue All Things D, espe-cializado em tecnologias do Wall Street Journal.O novo dispositivo, “buffy”, será um smartphone com o sistema operativo da Goo-gle, o Android fabricado pela HTC. O lançamento está previsto para o ano de 2012 ou inícios de 2013.Até agora o fundador do Fa-cebook tem vindo a desmen-tir os rumores sobre o lança-mento deste telemóvel com a marca da rede social, mas as notícias em torno desta possibilidade não param de surgir nos media.Os tão esperados telemóveis

irão apresentar no ecrã as mensagens dos seus utili-zadores, permitir o envio de e-mails e a realização de chamadas de voz, tendo também em conta a locali-zação geográfica dos ami-gos.Segundo o All Things D,

um porta-voz do Facebook não comentou a possível existência do smartphone, mas sublinhou que a estra-tégia da empresa é simples: “acreditamos que todos os dispositivos móveis são me-lhores se forem profunda-mente sociais”, conclui.

Utilização social do aparelho é a vantagem

telemóvel do facebook pode estar para breve

DR

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TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PÁGINA 15 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

> 14 e 15 DEZEMBRO 11

Fase final concurso Ideias “Atreve-te 2011”

Campus de Gualtar, Braga

>

liftoff,gabinete do empreendedor da AAUM,

apresenta...

Enquadramento:O Workshop de Marketing de Guerrilha visa introduzir os participantes na reconhe-cida técnica que tem vindo a crescer e ganhar reconheci-mento dos responsáveis de comunicação das pequenas e grandes empresas em Por-tugal e no Mundo.O intuito do workshop é gerar o pensamento crítico, fomentando a ideia de que a criatividade diferenciada da forma em que é imple-mentada tem um real valor na segmentação da marca/produto ou serviço que pre-tendemos comunicar, bem como no próprio Marketing pessoal, para estudantes e

actuais desempregados que pretendam destacar-se em contactos com possíveis em-pregadores.Este workshop visa dar o co-nhecimento do pensamen-to de “guerrilha” alterando padrões criativos que terão impacto na própria altera-ção de comportamentos e aversão à mudança.

Programa:Este workshop abordará os seguintes temas:- Introdução à comunicação: Antes e Hoje- O Marketing de Guerrilha- As Técnicas do Marketing de Guerrilha- As Redes Sociais e o im-

pacto na comunicação- Briefing – como fazer/in-terpretar- Debriefing – como criar- Desenvolvimento concep-tual de ideias – processos e métodos- Racionalização da Criativi-dade “Advogado do Diabo”- Estratégia e Planeamento de ações

Inscrições: Para garantir a sua inscrição, deverá enviar email para [email protected] ou ligar para253 092 417.Mais informações em: http://www.factoryworksty-le.com/

Factory Business Center organiza :Workshop “Marketing de Guerrilha”3 de Dezembro das 9h30 às 16h00LOCAL Factory Business CenterBraga

A Universidade do Minho vai receber no próximo dia 30 de Novembro as Sessões de Apresentação do Progra-ma COHiTEC, uma ação de formação em comercializa-ção de tecnologias promo-vida pela COTEC Portugal. As sessões vão decorrer no Campus de Azurém às 10 horas (Escola de Engenha-ria - Sala EE0.16) e no Cam-pus de Gualtar às 17 horas (Complexo Pedagógico II - Sala 311).

O Programa COHiTEC tem por objectivo apoiar os investigadores na avaliação do potencial comercial dos produtos ou serviços resul-tantes das tecnologias que desenvolveram. Ao longo de quatro meses, os parti-cipantes têm acesso a tuto-ria por parte de executivos especializados e formação em temas como Gestão de

Equipas, Geração de Ideias de Produto e Serviço, Pro-priedade Intelectual, Finan-ças e Desenvolvimento de um Plano de Negócios.

Os projetos que concluírem com sucesso o COHiTEC podem continuar o seu per-curso até ao mercado atra-vés da iniciativa Act - Acele-rador de Comercialização de Tecnologias da COTEC. O Act fornece tutoria e acesso a financiamento até 300 mil euros para as fases de prova--de-conceito tecnológica dos projetos, elaboração de um plano de negócios invest-ment-ready e atracão de in-vestidores ou licenciadores.

As candidaturas ao COHi-TEC estão abertas até 20 de Janeiro de 2012, estando o Formulário de Candidatura disponível emwww.cohitec.com.

Universidade do Minho rece-be Sessões de Apresentação do COHiTEC

> 02 DEZEMBRO 11

Data limite para entrega de candidaturas ao “Atreve-te 2011”

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histórias de um minuto

JOSÉ REIS

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Há entrevistas que são as mais pequenas do mundo (com direito a uma pergun-ta apenas, vulgar em even-tos de larga escala); há os concertos mais pequenos do mundo (que uma rádio nacional decidiu propalar como uma “novidade”); há os livros mais pequenos do mundo (em formato e em conteúdo); e talvez (não sa-bemos, mas acreditamos que) haja o disco mais pe-queno do mundo. Os filmes de um minuto serão, segu-ramente, os mais pequenos do mundo. Não mais que

60 segundos para juntar actores, diálogos, histórias, imagens, som, sentimen-tos, um enredo, tudo ao molho ou talvez nada dis-to. “O mais difícil é contar uma história em apenas um minuto. É mais difícil passar uma mensagem em tão pouco tempo”. Mesmo assim, o repto lançado pela organização fez com que, sem medos, fossem muitos os destemidos (cinéfilos ou simples curiosos) que se atrevessem a contar uma história em parcos 60 se-gundos. “Foi uma surpresa. Recebemos muitas candi-daturas de estilos que vão do documentário ao filme publicitário, passando pela

video-art e animação”, con-ta-nos Margarida Direito, uma das responsáveis pela realização deste “festival in-ternacional”, pela primeira vez, a realizar-se no nosso país.

25 filmes a concurso

O One Minute Movie Film Festival (resumindo, filmes com um minuto apenas) é uma das novidades da programação de Natal da cidade de Braga – e o tema do festival é alusivo a isso, à época natalícia. “Talvez seja um dos motivos porque tenhamos recebido mais propostas de filmes de ani-mação, o que acabou por

CULTURA

JOSÉ MATEUS PINHEIRO

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É já amanhã, dia 30 de No-vembro, pelas 21h30, que decorrerá no Theatro Circo mais uma edição do 1º de Dezembro, récita que já vem sendo tradicional no plano de actividades da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), estando a cargo, uma vez mais, do Departamento Cultural e de Tradições Académicas.O 1º de Dezembro é uma data fulcral na história da nossa nação, dado que sim-boliza a independência “lu-sitana” em 1640, depois de 60 anos de controlo “caste-lhano”. Segundo a lenda, os primeiros a acolherem o Rei foram, nem mais nem me-nos, do que os estudantes bracarenses (provenientes do Colégio de São Paulo), celebrando pelas ruas de Bracara Augusta o regres-so da independência. Em consequência, inaugurou-

-se uma tradição anual cuja chama ainda continua acesa nos dias de hoje.Segundo Miguel Araújo de Barros, vice-presidente do Departamento Cultural e de Tradições Académicas, pre-tende-se “envolver cada vez mais a comunidade acadé-mica nesta tradição, home-nageando os heróis de 1640, com uma récita na qual ac-tuam os grupos culturais da Universidade do Minho. Deste modo, esta actividade carrega muito simbolismo para Braga, para os estudan-tes da academia minhota e para os grupos culturais, para além dos estudantes do Liceu Sá de Miranda”.Espera-se então uma noite de cultura, mas, acima de tudo, muito simbolismo em torno de uma data impor-tante para a nação.Os bilhetes já se encontram disponíveis nas bilheteiras do Theatro Circo podendo ser adquiridos pela quantia simbólica de 3 euros até ao próprio dia, inclusive.

1ºde Dezembro celebra heróis de 1640

ser uma surpresa”, revela Margarida Direito. Assim, a concurso, no próximo fim-

-de-semana, irão estar 25 mini-mini-mini filmes, as-sinados por 29 autores “de 14 concelhos portugueses” e quatro países [para além de Portugal, estão represen-tados Brasil, Reino Unido e França]. “Acredito que esta primeira edição do festival será uma amostra do po-tencial que este evento terá nos próximos anos. E que se pode afimar na cidade, para além de excelentes exem-plos de movimentos ligados ao cinema como o Cinema de Almofada, semanal, ou o Bragacine, anual”, destaca Margarida Direito. O poten-cial do festival será medido a 3 e 4 de Dezembro, na Ci-dadela Electrónica.

DR

Filmes de um minuto sobre a época natalícia. Este foi o repto para o primeiro One Minute Movie Film Festival, que decorre a 3 e 4 de Dezembro em Braga

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PÁGINA 17 // 30.NOV.11 // ACADÉMICO

AGENDA CULTURALRUM BOXTOP RUM - 47 / 201125 NOVEMBRO

1 RAPARIGA ELÉCTRICATens de sair

2 HORRORS, THEChanging the rain

3 BEIRUT - Santa Fé

4 LITTLE DRAGONRitual union

5 KILLS, THE - Baby says

6 WASHED OUT - Amor fati

7 PETER MURPHY - I spit roses

8 DEUS - Constant now

9 COLD WAR KIDSLouder than ever

10 DRUMS, THE - Money

11 KAISER CHIEFSLittle shocks

12 PATRICK WOLF - The city

13 SEAN RILEY & THE SLOWRIDERS - Silver

14 WE TRUSTTime (better not stop)

15 WILCOI might

16 FEISTHow come you never go there

17 GIRLS Heartbreaker

18 PAUSDeixa-me ser

19 RADIOHEAD Lotus flower

20 DEATH CAB FOR CUTIE You are a tourist

POST-IT28 NOV. > 02 DEZ.

OS CAPITÃES DA AREIAOs Mistérios da Poupança

SIMIAN GHOSTBicycle Theme

LAMBCHOPIf Not I’ll Just Die

BRAGACINEMA29 de NovembroRuas da Amargura – Portugal visto através dos filmes que por cá se fazemTheatro Circo

MÚSICA30 de NovembroRécita 1º DezembroTheatro Circo

2 de DezembroPedro AbrunhosaTheatro Circo

3 de DezembroA Banda mais Bonita da CidadeThetaro Circo

GUIMARÃES

MÚSICA2 de DezembroOneohtrix Point NeverCCVF – Café Concerto

EXPOSIÇõES3 de Dezembro a 18 de FevereiroHugo Canoiças –

Provisoriamente definidos ou definitivamente provisóriosPalácio Vila Flor

FAMALICÃO

CINEMA1 de DezembroSangue do meu sangueCasa das artes

TEATRO3 de DezembroÉ como diz o outroCasa das artes

LEITURA EM DIA1 - O Quarto de Jack de Emma Donoghue (Porto Editora). O mundo violento dos adultos pelo”olhar” de uma criança - romance sofisticado e obrigatório;

O Ouro dos Corcundas de Paulo Moreiras (Casa das Letras).A guerra civil entre liberais e miguelistas e um herói indomável.

O Longo Inverno de Ruta Sepetys (Contraponto).Os anos, terríveis, do estalinismo, o gulag, e, maior que tudo, a liberdade dos povos - Romance delicado, de uma textualidade poética intensa.

Para ouvir de segunda a sexta

(9h30/14h30/17h45) na RUM ou em

podcast: podcast.rum.pt Um espaço

de António Ferreira e Sérgio Xavier.

O Livro dos Pagãos de Robert Edric (Edições Europa-América). A brutalidade do colonizador, a ganância e a impotência do colonizado.Um romancista a (re)ler, urgentemente.

SÉRgIO XAVIER

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Celebração rock é o que propomos nesta semana no CD-RUM, ou não estívesse-mos nós perante o disco de estreia das norte-america-nas Wild Flag. Um tipo de sonoridade fa-cilmente explicável a par-tir do momento em que apresentamos o ilustre elenco:Carrie Brownstein e Janet Weiss integraram as Sleater- Kinney, banda com grande influência no universo do rock alternati-vo. Mary Timony, que para além dos seus projectos mais autorais, liderou entre

outros, os Helium. Por fim, Rebecca Cole integrou os The Minders. Ou seja, estão reunidas as condições para estarmos perante mais um dos cha-mados supergrupos, uni-ões mais ou menos forçadas de talentos a necessitar de novo fôlego criativo e/ ou comercial. Verdade ou não, para o caso pouco interessa. Bem mais importante é a música e a intensidade cap-tadas neste disco. Apesar da veterania do quarteto senti-mos nestas dez músicas a urgência de uma banda de adolescentes. Os versos de ‘Romance’, tema que abre o disco, dizem tudo ‘we dance

CD RUMwild flag - merge rercords, 2011

till we’re dying / we dance to free ourselves from the

room / we love the sound / the sound is what found us

/ the sound is the blood be-tween me and you.’

DR

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DESPORTO

PUB.

equipas universitárias de várias instituições disputam a qualificação para os campeonatos nacionais universitárioscARlOS REBElO

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Os Torneios de apuramento (TA’s) de várias modalidades foram disputados recente-mente em diferentes cidades universitárias. Estes servem para qualificar as melhores equipas para os Campeona-tos Nacionais Universitários (CNU’s) que este ano decor-rerão na Universidade do Minho (cidades de Braga e Guimarães). Para já as equi-pas que ficaram nos três pri-meiros lugares do I TA estão em boa posição para se quali-ficarem para os CNU’s caso repitam a boa prestação no II TA.

FutsalNos dias 7 e 8 de Novembro, decorreu em Leiria, a car-go organizador do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), o TA de futsal feminino, onde na final, a Associação Aca-démica de Coimbra (AAC) conseguiu vencer o respetivo torneio e derrotar a formação da Associação Académica da Universidade Trás-os-Mon-tes e Alto Douro (AAUTAD). IPL e Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE) ficaram respetiva-mente em 3º e 4º lugar e, neste momento, estão a dis-cutir um lugar nos Campe-onatos Nacionais Universitá-rios (CNU’s).Já no futsal masculino, nos dias 23 e 24 de Novembro, jo-

gou-se em Vila Real, a 1º Jor-nada concentrada para o apu-ramento dos CNU’s, onde os resultados foram os seguin-tes: AAUTAD 7 x 1 AAUBI, AAC 3 x 2 AAUAv, AAUTAD 3 x 3 IPLeiria e AAUBI 0 x 2 AAC. No segundo dia, o IPL perdeu por 4-3 frente aos es-tudantes de aveiro. A AAUBI venceu, sem dificuldades, a AEESEnfC por 11-3 que vol-tou a perder com a equipa leiriense por 11-0. Por fim, a AAUTAD venceu pela mar-gem mínima (4-3) a turma da académica de Coimbra. FutebolNa modalidade de futebol de 11, com o TA a ser realizado em Faro nos dias 10 e 11 de Novembro, a Associação Aca-démica da Universidade de Aveiro (AAUAv) venceu na final o IPLeiria por 5-4 na marcação de grandes penali-

dades, resultado semelhante ao jogo de 3º e 4º lugar em que a Associação Académica da Universidade da Beira In-terior venceu a AAC.

Voleibol

No voleibol, o TA realizou-se em Aveiro nos dias 14 e 15 de Novembro. No feminino a AAC venceu na final por 2-0 (16-25, 18-25) a equipa da casa (AAUAv) e pelos mes-mos sets a AAUBI venceu a AAUTAD (26-24,25-20) no jogo de 3º e 4º lugar.No masculino a AAUAv con-seguiu o 1º lugar no TA, se-guido da AAC, AAUAlgarve e AAUTAD.

Basquetebol

Nesta modalidade, o TA foi disputado na Covilhã nos dias 16 e 17 Novembro, com

a vitória a sorrir à equipa da casa (AAUBI) que venceu na final a equipa da AAUÉvora por 59-49. No jogo de 3º e 4º lugar, a campeã nacional em título, AAC, venceu a vice--campeã, AAUAveiro, por 50-47 num jogo decidido nos últimos segundos.

AndebolNum TA também decorrido na Covilhã, desta feita nos dias 21 e 22 de Novembro, no sector feminino houve um grupo único, onde “todos jo-garam contra todos”, ficando a classificação liderada pelo IPLeiria, seguido da AAUAv, AAC e, por último, AAU-TAD.Já no masculino, a AAUAv venceu na final por 12-10, num confronto frente ao IPLeiria. No jogo de 3º e 4º lugar a AAUTAD levou a me-lhor frente à AAGuarda, com o resultado final de 17-12.De relembrar que a Associa-ção Académica da Univer-sidade do Minho (AAUM) decidiu não participar nos TA’s das diversas modalida-des por uma questão de pou-pança económica, visto estar já apurada para o Campeo-nato Nacional Universitário na qualidade de equipa da casa, uma vez que os CNUS se irão realizar na Universi-dade do Minho, pertencendo a organização à AAUM, em conjunto com a Federação Académica de Desporto Uni-versitário.

Atletastentam repetir proezas do ano

passado

ESPAÇOSC.BRAGA/AAUM

A equipa de futsal do Sp. Braga/AAUM foi, este fim-de-semana, derrotada na deslocação ao ter-reno do Boavista, em jogo a contar para a jornada 13 do prin-cipal escalão do futsal no nosso país.A equipa minhota até foi a pri-meira a mexer com o marcador, resultante de um golo apontado por Ricardinho aos 15 minutos. Ainda assim, a vantagem ape-nas serviu durante dois minu-tos, já que o Boavista empatou logo de seguida.Aos 27 minutos, o boavisteiro Pedro Silva (autor de um hat-trick) fez o seu segundo golo da tarde e colocou a turma do Bes-sa em vantagem que foi dilatada por Ricardo Santos aos 31.Coroas para o Sp.Braga/AAUM e Pedro Silva para o Boavista marcaram à passagem do minuto 39 e fecharam a conta-gem.Com este resultado o Sp. Braga/AAUM cola-se ao último lugar, com apenas 8 pontos conquis-tados em 13 partidas disputa-das. Por seu lado, o Boavista sobe ao 11º lugar com 10 pon-tos. A luta do fundo da tabela continua e pede-se uma reacção positiva, nos próximos jogos, aos pupilos de Pedro Palas .

desporto.zipby DVS

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A organização de Braga 2012, em coordenação com a Agência Nacional para o Programa Juventude em Ac-ção, organiza, durante esta semana, o seminário de for-mação “Investing in Youth”. Estão presentes Jovens de de vários países como Israel, Palestina, Líbano, Argélia, Egito, Tunísia, Reino Unido, França, Lituânia e Portugal. Desde estudantes, passando por trabalhadores, a empre-endedores e jovens líderes partilham experiências e debatem ideias.O seminário começou on-tem, com a abertura no Sa-lão Nobre da Câmara Muni-cipal de Braga, e contou com

Braga acolhe Formação Europeia “Investing in Youth”

a presença do Engº Mesqui-ta Machado, e do vereador e presidente do Conselho de Administração da Funda-ção Bracara Augusta, Hugo Pires. Este seminário foca-se nos temas da empregabilidade e da sociedade civil, bem como na situação da juven-tude nas nossas sociedades, com os temas “Our societies and Youth”, as nossas socie-dades e a juventude e “Youth into the Society”, juventude para as nossas sociedades. A agenda pressupõe um enfo-que nas questões da empre-gabilidade como factor de inclusão social, discutindo temas decorrentes da sua

experiência nacional e par-tilhando boas práticas.Durante estes dias, os jo-vens irão, igualmente, dis-cutir a elaboração de uma agenda política de juventu-de e elaborar um manifesto com o balanço das políticas para a juventude nos países participantes, com ideias para o futuro debatendo o papel da juventude na socie-dade. As associações de Braga terão a oportunidade de se promover juntos dos seus homólogos internacionais, num espaço dado à troca de contactos, de modo a pensar futuras cooperações e pro-jectos internacionais.

CEJ/WAPA

A organização da Braga 2012 reuniu com o Pre-sidente da Comissão de Juventude, Cultura e Des-porto do Comité das Regi-ões, Alin-Adrian Nica, para discutir o trabalho em rede das Capitais Europeias da Juventude.Este encontro seguiu-se a uma reunião em Antuér-pia, com todas as Capitais Europeias da Juventude, Co-missão Europeia, EUROCI-TIES, Governo da Flandres e Fórum Europeu da Juven-tude, em que Braga 2012 apresentou uma proposta para a implementação do trabalho em rede de todas as Capitais Europeias da Ju-ventude, passadas e futuras, proposta que foi recebida com um enorme entusias-mo.

Essa mesma proposta foi de-pois apresentada em Bruxe-

las, ao Presidente da Comis-são de Juventude, Cultura e Desporto do Comité das Regiões, Alin-Adrian Nica. O presidente mostrou um enorme interesse no projec-to, disponibilizando-se para auxiliar no processo de cria-ção da rede e da estratégia proposta por Braga 2012. Na reunião com o Presiden-te da Comissão, a organiza-ção teve também oportuni-dade de abordar a questão das várias candidaturas eu-ropeias que Braga 2012 tem ao programa Juventude em Acção, nomeadamente o projecto de voluntariado europeu e o projecto no âm-bito da cidadania activa e participada, áreas-chave de actuação do programa do próximo ano.Este método de trabalho permite assim a cada uma das cidades-capitais promo-ver as reuniões em que es-

tão inseridas, valorizando as cidades, as regiões e a coe-são europeia, servindo as-sim como motor de dinami-zaçãoo económica e social.A comissão presidida por Alin-Adrian Nica está a ana-lisar, entre outros assuntos, o impacto das Capitais Eu-ropeias da Cultura e a sua dinamização económica e social, nas cidade e regi-ões, fazendo todo o sentido assim aplicar a mesma me-tedologia às Capitais Euro-peias da Juventude. Aliás a organização de Braga 2012 está à frente destas políticas europeias e da sua integra-

ção em vários projectos, em discussão no Comité das Regiões, como, por exem-plo, a avaliação do impacto sócio-económico da Capital Europeia da Juventude. Todos estes pontos entram em áreas-chave de actuação de Braga 2012: Capital Eu-ropeia da Juventude, a pro-moção de uma cidadania activa, mobilidade europeia, empreendorismo e o diálo-go intercultural. Braga des-taca-se assim como uma voz activa na discussão sobre as futuras políticas europeias, especialmente no progra-ma Youth On the Move, em

debate, como iniciativa de apoio às políticas de juven-tude que poderá substituir o programa Youth in Action, que termina em 2013. A organização aproveitou ainda para endereçar um convite a Alin-Adrian Nica para estar presente na ceri-mónia de abertura de Braga 2012: Capital Europeia da Juventude, a 14 de Janeiro, de modo a participar numa reunião entre todos os re-presentantes das Capitais Europeias da Juventude até à data e com a União Euro-peia, com o intuito de criar a referida rede de trabalho.

Braga 2012 reúne com Capitais Europeias da Juventude e Comité das Regiões

CEJ/WAPA

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