atps de gestão de qualidade (etapas 1 e 2)

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Centro Universitario de Santo André Atividades Práticas Supervisionadas CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

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Page 1: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Centro Universitario de Santo André

Atividades Práticas

Supervisionadas

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA

DE SANTO ANDRÉ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Disciplina: Gestão da Qualidade

Page 2: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Professor: Carlos Augusto Rogano

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA

DE SANTO ANDRÉ

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Atividades Práticas Supervisionadas

Disciplina: Gestão da Qualidade

Professor: Carlos Augusto Rogano

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Page 3: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Componentes do Grupo

Andréia Sampaio de Lima RA: 5660119514

Ladislene Apª Corol Ferreira RA: 3708607897

Marcela Oliveira Lopes Santos RA: 1299101283

Marcio José de Jesus Ramos RA: 3715649670

Mikaele de Sousa Vieira RA: 2543444540

Tiago Pereira Lins dos Santos   RA: 6653369138

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Page 4: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

SUMÁRIO

Etapa 1..........................................................................................................................5

Evolução da qualidade .................................................................................................7

Evolução da gestão da qualidade................................................................................21

Etapa 2 ........................................................................................................................23

Seis Sigmas..................................................................................................................23

Referencias...................................................................................................................34

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Page 5: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

ERA PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

ÊNFASE MÉTODOS RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE

Inspeção Inspeção e verificação de produtos

Ao produto Contagem, classificação de

qualidade e reparos

Inspetor de qualidade

Controle Estatístico de

Qualidade

Desenvolvimento e implementação de dados

estatísticos precisos e mensuráveis, dentro do

processo de fabricação da empresa

Ao processo

Uso de dados estatísticos mais

confiáveis, tais como amostragens e

técnicas de acompanhamento e

avaliação da produção diária

Setor de Controle Estatístico de Qualidade

da Empresa

Garantia de Qualidade

Implicações mais amplas de gerenciamento.

Além do objetivo voltado à prevenção de problemas,

os instrumentos de qualidade utilizados se

expandiram.Houve a implementação

de novas responsabilidades a toda

organização, especialmente a alta

gestão.Substituição para o foco na indústria, prevenindo defeitos (coordenação)

Ao sistema Aplicação de testes e inspeção de recursos

independentes da linha de produção

Toda a organização empresarial

Gestão Estratégica

de Qualidade

Os gerentes receberam novas responsabilidades,

tais como a implementação de

sistemas de gestão da qualidade, dentro das

organizaçõesA gestão de qualidade está calcada em princípios bem

estabelecidos: coordenação entre

funções, zero defeitos, custos da qualidade e controle estatístico de

qualidade.

Ao negócio Pesquisas de mercado, análise dos

produtos dos concorrentes, voz do cliente, ciclo de vida dos produtos, custos e reclamações dos clientes e impacto

estratégico: certificações e

registros

Toda organização empresarial, sobretudo a

gerência.

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Page 6: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Abordagem Características da AbordagemTranscendental Qualidade considerada algo inato ao

produto, mas relacionada a seu funcionamento.

Precisão de medição e reconhecimento ocorre através das experiências de sua

clientela, no qual só pode percebê-la ao ter contato com o produto.

Centrada no produto Qualidade considerada como algo mensurável e observável, através de

medidas de alguns atributos do produto.A melhor qualidade seria que o produto

apresente maiores e melhores características, implicando maiores custos para alcançar um alto nível de qualidade.

Centrada no valor Produto de boa qualidade com alto grau de conformação, a um custo aceitável.Reunião de conceitos necessários do

consumidor, às exigências de fabricação, que é definida pela qualidade, em termos

de custos e preços.O preço acaba ser envolvido, por uma questão de adequação do produto, à

finalidade a que ele se estima. Centrada na fabricação Qualidade como conformidade de

especificações pré-definidas, por ocasião do projeto.

As melhorias de qualidade ocorrem através da redução do número de desvios,

o que representa redução de custos.Centrada no cliente Qualidade do produto condicionada ao

atendimento das necessidades e conveniências do cliente.

A avaliação do cliente, relacionada com as especificações, passa a ser considerada

como padrão de qualidade, pois sua visão é bastante subjetiva, que se define o

produto de qualidade, como aquele que atende melhor as preferências de cada

cliente.

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Page 7: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

A Evolução da Qualidade

Nos últimos 50 anos os processos produtivos passaram por profundas

transformações ,a partir do momento em que os consumidores ficaram mais atentos ao

que podem exigir das empresas.

Gerentes e pesquisadores precisaram descobrir novas formas de melhorar os

níveis de qualidade com maior produtividade e menores custos.

O movimento em direção à qualidade começou há algumas décadas, e a

definição do que é qualidade vem mudando ao longo do tempo.

Adeptos do seis sigma a definiriam a partir de algum tipo de contagem de

defeitos; pesquisadores a chamariam de conformidade com o design , mais próximo do

ponto de vista do que o consumidor deseja.

Druker diz que qualidade “não é aquilo que os fabricantes põem no produto,

mas aquilo pelo qual os consumidores estão dispostos a pagar”

O Controle da Qualidade Total, define que o controle da qualidade deve começar

no design e terminar somente quando o produto for entregue ao cliente.

Hoje em dia é preciso ter qualidade no serviço pós venda, manutenção, suporte,

e até mesmo destinando adequadamente o produto após o uso.

Quando toda a empresa está focada na melhoria da qualidade, alcançamos o

estágio da Gestão da Qualidade Total (ou TQM na sigla em inglês), que se apresenta

nos moldes do sistema Toyota de produção. Avanços como a Gestão da cadeia de

suprimentos levam a TQM para um novo nível, integrando parceiros, fornecedores e

distribuidores na política de melhoria contínua da qualidade.

Medir para melhorar

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Page 8: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Existe o controle estatístico da qualidade, totalmente desenvolvido com o

intuito de medir, avaliar e melhorar a qualidade de processos produtivos.

Utilizando-se de ferramentas como design de experimentos, técnicas de

amostragem, gráficos de controle, diagramas de causa-e-efeito, índices de capacidade,

dentre outros, é possível ter uma visão mais técnica e menos subjetiva.

Com o desenvolvimento destas técnicas, a qualidade passou a ser vista com mais rigor

técnico e quantitativo e a atenção recaiu fortemente sobre os processos produtivos

Qualquer empresa consegue levantar uma quantidade enorme de dados mas o

que fazer com eles? É preciso que os dados levem à análise, e que esta siga o rumo da

ação , é preciso entender os dados e utilizá-los para melhorar cada vez mais os

processos e produtos.

Este foco na qualidade tem embasamento científico de que trará benefícios na

confiabilidade dos processos, na velocidade produtiva e finalmente ajudará na redução

de custos. De acordo com os idealizadores desta teoria, agindo nesta ordem acarreta

resultados duradouros e cada um dos elementos melhorados vai interagir positivamente

um com o outro.

Indicadores de qualidade

Pedido perfeito: indica o percentual dos pedidos que foram perfeitamente atendidos e

entregues no prazo combinado, sem avarias e no preço combinado com o cliente, na

quantidade exigida, etc.

Tempo de ciclo: mede quanto tempo sua empresa leva entre o recebimento do pedido e

a entrega do produto no cliente.

Manutenção de estoques: indica quantos centavos se gasta em estoques por cada Real

faturado ,e depende do tipo de produto e do tipo de mercado. No entanto, uma boa

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Page 9: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

previsão de demanda e boa gestão de estoques conseguem reduzir consideravelmente

este índice. Há alguns anos dizia-se que o custo de estoques era, em média, de 40% do

seu valor; com controle mais rígido atualmente, em média, este número é menor.

A Evolução da Qualidade

As formas pelas quais as empresas estão buscando mais qualidade e a

oportunidade de acompanharem as mudanças que ocorrem nos mercados, possibilitam

que se visualize a contínua evolução que as teorias da qualidade total vêm sofrendo.

Didaticamente pode-se afirmar que a qualidade é dividida em três períodos:

Era da inspeção, Era da estatística e Era da qualidade total.

Embora alguns autores citem dois períodos anteriores à inspeção: a era do

operador e a era do supervisor.

Cada uma dessas épocas representa uma reformulação de conceitos e posturas

administrativas fundamentadas na preocupação das empresas com os seus produtos,

com os seus processos e com os seus clientes, respectivamente. O que denota uma

evolução da consciência nas relações comerciais.

No sistema de produção artesanal, onde o operador era o próprio artesão, ele era

o responsável por todas as etapas da produção, inclusive a comercialização. Sendo o

contato direto com o mercado consumidor, isso proporcionava ao operador (artesão) ter

uma visão das necessidades de seus clientes, possibilitando a confecção de peças sob

medida para atender um desejo específico.

No sistema de manufatura, onde os artesãos perceberam que necessitavam de

mão-de-obra, os trabalhadores passaram a executar o trabalho operacional e exercer o

ofício organizavam a produção e, através de supervisores, passam a assumir o controle

da qualidade. Essa fase onde o supervisor acumula as funções de responsável pela

produção e controlador da qualidade predominou até primórdios do sistema fabril.

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Page 10: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

No período caracterizado pela inspeção, iniciado pouco antes da Revolução

Industrial, os produtos eram o principal foco de produtores e clientes. A detecção de

defeitos de produção ocorria sem seguir uma metodologia pré-estabelecida para ser

executada.

No período seguinte, o controle estatístico foi adotado por se ter como foco não mais os

produtos fabricados e comercializados, mas os processos de produção. Em consequência

do aumento da demanda mundial por produtos manufaturados, tornou-se inviável a

inspeção individual dos produtos e a técnica da amostragem passou a ser adotada. A

seleção aleatória de produtos para serem inspecionados passou a ser usada de forma que

um grupo representava a qualidade de todo um lote. No início, o foco, como no período

anterior, era no produto, mas com o passar do tempo foi-se dando prioridade ao controle

do processo de produção, viabilizando qualidade total.

Já no período da qualidade total, que se presencia hoje, a ênfase é dada ao cliente,

tornando-o o centro das atenções das empresas

. Uma particularidade dessa época é que todas as pessoas da organização passam a ser

responsáveis pela qualidade proporcionada aos clientes, mas para isso ocorrer sem

atropelos é necessário que todos entendam e incorporem os conceitos relacionados à

gestão da qualidade total como um sistema de inter-relacionamentos e

interdependências que envolvem todo o corpo funcional da organização.

A partir do esforço para a reconstrução do Japão pós-guerra, a indústria nipônica

surpreendeu o ocidente ganhando a liderança em diversos setores. Com os conceitos da

Qualidade Total arraigados em sua cultura, o Japão utilizou deu início a retomada de

sua economia e tornou esta a sua principal estratégia para sobrevivência e competição.

A partir da década de 60 o Japão passou a ser modelo em gerenciamento da qualidade,

deixando para o passado a imagem de fabricante de produtos ordinários. Surgiram,

então, alguns autores de imponência (Ishikawa, Kondo, Kusaba, Mizumo, etc), que

promoveram distinções do enfoque ocidental dado à qualidade e batizaram-no de

Controle de Qualidade por Toda a Empresa (CWQC, sigla do inglês: Company Wide

Quality Control, também conhecido no Brasil como CQAE - Controle de Qualidade

Amplo Empresarial). No Japão se utiliza como sinônimos as siglas CWQC e TQC.

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Page 11: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

O Japão se rendeu ao CWQC e utilizou todos os seus elementos para poder

proporcionar o crescimento econômico desse atual potencial mundial. Os principais

elementos são:

Ênfase no treinamento e no ensino; Aplicação de métodos estatísticos;

Participação de todos os trabalhadores, inclusive dos gerentes de níveis altos;

Aperfeiçoamento contínuo da qualidade (“Kaizen”); Envolvimento de fornecedores no

processo de Qualidade Total; Utilização do sistema de produção Just-in-Time;

Incentivos através de prêmios; Adoção de auditorias da qualidade constantes.

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Page 12: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Princípios da Qualidade Total

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Page 13: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Vários princípios embasam a Qualidade Total, porém alguns se destacam pela

importância direta que representam para as relações comerciais das organizações com

seus clientes, por exemplo: os custos com a qualidade, a engenharia da confiabilidade e

o zero defeito.

Costuma-se associar a melhoria de qualidade com aumento dos custos de produção, mas

quando há um aumento expressivo na qualidade do produto ofertado, ocorrem,

proporcionalmente, aumentos de produtividade e de ganhos. Na realidade, os custos são

decorrentes da falta de qualidade e podem ser classificados, como:

a) custos de prevenção: ocorrem quando potenciais problemas são identificados nos

processos ou nos produtos antes de serem fabricados;

b) custos de avaliação: ocorrem durante a checagem de erros durante e após a

fabricação do produto;

c) custos de falhas internas: quando os defeitos e as falhas ocorrem ainda na fábrica;

d) custos de falhas externas: quando resultam de problemas após a entrega do produto

ao consumidor.

A engenharia da confiabilidade é fundamentada na irregularidade e na

inconstância das taxas de falhas e erros com probabilidades de ocorrência dentro do

processo produtivo. Ela teoriza que sempre há um período de adaptação, onde as taxas

de falhas são altíssimas por se tratar de uma fase de adequação; em seguida um período

de operação normal, onde as taxas de falhas tornam-se mais regulares e relativamente

baixas; e, por último, uma fase de desgaste, que se caracteriza por um aumento das

falhas que passam a ocorrer de forma constante refletindo no produto final. A origem

dessas fases está associada a testes meticulosos que visam simular condições extremas

de operação para estimados níveis de confiabilidade, mesmo antes dos produtos

atingirem uma produção em larga escala.

A teoria do zero defeito está fundamentada no princípio de que todo ser humano

possui capacidade para execução de tarefas sem a incidência de falhas, desde que seja

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Page 14: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

ofertada uma capacitação técnico-psicológica adequada. Contudo, muitas vezes a

limitação para alcançar a perfeição não está na aptidão física e/ou intelectual, mas na

“consciência” que a perfeição é factível, o que é o essencial para esta teoria. Para que a

qualidade total seja implantada e desenvolvida com sucesso é necessário obedecer aos

seguintes princípios:

1. A satisfação total do cliente - O cliente é o foco, logo é necessário que as decisões

empresariais e os processos operacionais visem as necessidades e às expectativas dos

consumidores e procurem superá-las.

2. Uma gerência participativa - Por não haver uma cultura, principalmente no Brasil,

de se considerar a opinião dos funcionários nas decisões gerenciais, essa atitude traz

sérias consequências ao desempenho dos processos e dos produtos, pois quem executa a

ação tem mais condições de identificar pontos falhos e até de propor soluções de forma

mais eficaz.

3. O desenvolvimento das pessoas - As pessoas são a alma da empresa e delas depende

o sucesso de uma organização. Deve haver uma preocupação constante com a

capacitação e reciclagem do corpo funcional, a fim de possibilitar o seu

desenvolvimento. Remunerações justas devem ser praticadas para que os funcionários

se sintam motivados a buscarem melhora profissional e pessoal e com isso contribuam

para os propósitos do sistema de qualidade.

4. A constância de propósitos - Uma das grandes dificuldades para se introduzir os

conceitos de qualidade em uma organização está na resistência de seus funcionários,

que agem em conformidade com a cultura arraigada da empresa.

5. O aperfeiçoamento contínuo do sistema - As empresas que buscam o sucesso,

obrigatoriamente, devem estar acompanhando as mudanças que o mercado e da

sociedade impõem. Essa constante vigília possibilita monitorar as tendências do

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Page 15: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

comportamento do consumidor e permite que os objetivos e atitudes das organizações

estejam sempre alinhados com as necessidades dos clientes. Para garantir essa postura é

imprescindível que a empresa aperfeiçoe continuamente seu sistema de qualidade.

É importante ressaltar uma filosofia japonesa batizada de “Kaizen”, que defendia

um sistema de aprimoramento contínuo nas organizações, onde todos os funcionários

devem estar envolvidos com o espírito de desenvolvimento e a melhoria do sistema.

Fundamentado nesse preceito, um importante conceito de Gestão da Qualidade Total foi

idealizado por Edwards Deming em 1982, chamado de Ciclo PDCA, onde cada letra

significa uma ação a ser desempenhada pelas pessoas para garantir o sucesso do

processo de implementação da Qualidade.

A engenharia da confiabilidade é fundamentada na irregularidade e na

inconstância das taxas de falhas e erros com probabilidades de ocorrência dentro do

processo produtivo. Ela teoriza que sempre há um período de adaptação, onde as taxas

de falhas são altíssimas por se tratar de uma fase de adequação; em seguida um período

de operação normal, onde as taxas de falhas tornam-se mais regulares e relativamente

baixas; e, por último, uma fase de desgaste, que se caracteriza por um aumento das

falhas que passam a ocorrer de forma constante refletindo no produto final. A origem

dessas fases está associada a testes meticulosos que visam simular condições extremas

de operação para estimados níveis de confiabilidade, mesmo antes dos produtos

atingirem uma produção em larga escala.

A teoria do zero defeito está fundamentada no princípio de que todo ser humano

possui capacidade para execução de tarefas sem a incidência de falhas, desde que seja

ofertada uma capacitação técnico-psicológica adequada. Contudo, muitas vezes a

limitação para alcançar a perfeição não está na aptidão física e/ou intelectual, mas na

“consciência” que a perfeição é factível, o que é o essencial para esta teoria. Para que a

qualidade total seja implantada e desenvolvida com sucesso é necessário obedecer aos

seguintes princípios:

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Page 16: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

1. A satisfação total do cliente - O cliente é o foco, logo é necessário que as decisões

empresariais e os processos operacionais visem as necessidades e às expectativas dos

consumidores e procurem superá-las.

2. Uma gerência participativa - Por não haver uma cultura, principalmente no Brasil,

de se considerar a opinião dos funcionários nas decisões gerenciais, essa atitude traz

sérias consequências ao desempenho dos processos e dos produtos, pois quem executa a

ação tem mais condições de identificar pontos falhos e até de propor soluções de forma

mais eficaz.

3. O desenvolvimento das pessoas - As pessoas são a alma da empresa e delas depende

o sucesso de uma organização. Deve haver uma preocupação constante com a

capacitação e reciclagem do corpo funcional, a fim de possibilitar o seu

desenvolvimento. Remunerações justas devem ser praticadas para que os funcionários

se sintam motivados a buscarem melhora profissional e pessoal e com isso contribuam

para os propósitos do sistema de qualidade.

4. A constância de propósitos - Uma das grandes dificuldades para se introduzir os

conceitos de qualidade em uma organização está na resistência de seus funcionários,

que agem em conformidade com a cultura arraigada da empresa.

5. O aperfeiçoamento contínuo do sistema - As empresas que buscam o sucesso,

obrigatoriamente, devem estar acompanhando as mudanças que o mercado e da

sociedade impõem. Essa constante vigília possibilita monitorar as tendências do

comportamento do consumidor e permite que os objetivos e atitudes das organizações

estejam sempre alinhados com as necessidades dos clientes. Para garantir essa postura é

imprescindível que a empresa aperfeiçoe continuamente seu sistema de qualidade.

É importante ressaltar uma filosofia japonesa batizada de “Kaizen”, que defendia

um sistema de aprimoramento contínuo nas organizações, onde todos os funcionários

devem estar envolvidos com o espírito de desenvolvimento e a melhoria do sistema.

Fundamentado nesse preceito, um importante conceito de Gestão da Qualidade Total foi

idealizado por Edwards Deming em 1982, chamado de Ciclo PDCA, onde cada letra

significa uma ação a ser desempenhada pelas pessoas para garantir o sucesso do

processo de implementação da Qualidade.

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Page 17: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Esse mecanismo prega que todas as ações devem ser planejadas, executadas,

observadas e mensuradas e em seguida deve-se realizar uma avaliação dos resultados

alcançados. Esse ciclo se desenvolve de forma contínua e indefinidamente a fim de

possibilitar a constante melhoria dos processos com vista à evolução.

6. A gerência e o controle dos processos - A gestão da qualidade prevê que alguns

processos que não agregam valor ao produto sejam eliminados ou simplificados.

Algumas tarefas nas organizações são mal ordenadas ou dimensionadas, um rearranjo

pode ser capaz de otimizá-las.

7. A disseminação da informação - É fundamental para um sistema de gestão da

qualidade que as informações que sejam de livre circulação estejam disponíveis e de

forma sistemática e eficiente sejam repassadas para que todos saibam e entendam qual é

o negócio da empresa, bem como sua missão, sua visão de futuro, seus objetivos e

princípios.

8. A delegação - A adoção de um estilo de gerência que privilegie a transferência de

decisões para escalões inferiores, de forma consciente e planejada, possibilita inúmeros

benefícios à organização. Por exemplo: tomada de decisões por pessoas que tenham

vivência do problema, possibilidade de real envolvimento com os problemas da

empresa, desenvolvimento de novas lideranças, dentre outros.

9. A assistência técnica - Mesmo colocando em prática todas as teorias e utilizando

todas técnicas e as ferramentas disponíveis durante o processo de implantação e gestão

da qualidade, ainda é possível que alguns produtos apresentem problemas durante a sua

utilização pelo consumidor. Em razão das imprevisibilidades, esse fato, se não

considerado de fato, pode trazer sérios prejuízos à imagem da organização.

10. A gestão das interfaces com os agentes externos - Para o sucesso de um sistema

de qualidade é necessário que haja uma perfeita gerência das relações entre os

interesses, objetivos e visões que são particulares de cada um dos agentes que compõem

a cadeia produtiva, como: os fornecedores, os órgãos públicos, os distribuidores, os

intermediários e outros.

11. A garantia da qualidade - A garantia da qualidade se dá como conseqüência da

utilização plena e racional de todos os princípios anteriormente descritos. Através de um

processo produtivo monitorado constantemente, de um quadro de pessoal capacitado,

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Page 18: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

motivado e consciente das suas responsabilidades e dos objetivos da organização, o

funcionamento eficaz e eficiente de um sistema de informações, a consciência da

necessidade e implementação de uma assistência técnica para minimizar possíveis

impactos negativos à imagem da organização e a busca incansável da melhoria, em

todos os processos que compõem a empresa, garantirá, naturalmente, um nível de

qualidade ao produto, onde, dessa forma, as expectativas dos clientes serão satisfeitas e,

se possível, superadas.

Abordagens da Qualidade e suas Características:

Por ser um assunto complexo e controverso, além de fundamental para as

organizações modernas, a gestão da qualidade será tratada fora das áreas funcionais da

empresa. Geralmente se fala de qualidade dentro da área de produção como afirma

Garvin (2002, p. 45): “Em sua versão original, a qualidade era responsabilidade do

departamento de produção; hoje saiu da fábrica e entrou na sala de alta gerência. ”,

Garvin (2002) complementa dizendo que essa mudança foi fundamental para o

entendimento da qualidade. Por isso será realizado um estudo específico sobre a

qualidade percebendo que esse é um tópico que deve ser compreendido a partir de uma

visão sistêmica e total do negócio, e não a partir de uma área funcional da empresa.

Sobre a evolução histórica dos estudos da qualidade, Garvin (2002) destaca quatro

etapas: Inspeção; Controle Estatístico da Qualidade; Garantia da Qualidade; e

Gerenciamento Estratégico da Qualidade. As duas primeiras etapas tratam de métodos e

ferramentas para certificar a qualidade do produto e da produção, seja através de

inspeção ou controle estatístico. A terceira etapa traz uma inovação ao buscar a garantia

da qualidade de uma forma total, através da qualidade em todos os processos, desde a

concepção e desenvolvimento até a entrega ao cliente através de bons serviços. Já a

última etapa trata de utilizar a qualidade como um fator estratégico e competitivo,

relacionando qualidade à lucratividade.

Conceituar a qualidade pode ser muito arriscado por se tratar de uma palavra tão comum

e popular, o que gera uma diversidade grande de significados, por isso serão utilizadas

duas classificações que interagem entre si.

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Page 19: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

A primeira classificação é de Garvin (2002) que diz que a qualidade pode ser definida

dentro de cinco abordagens principais, são elas:

1- Transcendente: Qualidade vai além das definições racionais e científicas, qualidade

é uma percepção intuitiva, não se sabe porque algo possui qualidade, mas se sente e se

sabe que esse algo é de qualidade;

2- Baseada no produto: A qualidade é baseada em uma série de especificações

mensuráveis que a garantem e certificam;

3- Baseada no usuário: A qualidade parte da percepção do cliente, o que ele acha bom

o satisfaz é de qualidade;

4- Baseada na produção: A qualidade é a eficiência em se produzir exatamente o que

foi projetado, de forma otimizada e sem perdas;

5- Baseada no valor: É a definição que passa pelo custo e preço, quanto maior o

desempenho com o menor preço ou custo, mais qualificado será o produto.

Segundo Garvin (2002) dessas cinco abordagens pode-se identificar oito dimensões ou

categorias da qualidade. Dentro da abordagem baseada no produto tem-se as dimensões

de desempenho, características e durabilidade. Na abordagem baseada no usuário pode

ser identificada as dimensões de atendimento, estética e qualidade percebida. Na

abordagem baseada na produção tem-se as dimensões de conformidade e confiabilidade.

Dessa forma é construído uma conceituação de qualidade ampla, baseada em cinco

abordagens e oito dimensões. A segunda classificação é de Paladini (2000)que

conceitua a qualidade baseado em dois elementos: Espacial; e Temporal. Para Paladini

(2000):

1. a qualidade envolve muitos aspectos simultaneamente, ou seja, uma multiplicidade de

itens. Essa seria a componente “espacial” do conceito;

2. a qualidade sofre alterações conceituais ao longo do tempo, isto é, trata-se de um

processo evolutivo. Essa seria a componente “temporal” do conceito. (Paladini, 2000, p.

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Page 20: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

24) .Paladini (2000) diz que se deve acertar o conceito primeiro, o que seria a parte

espacial, para se direcionar o processo da qualidade total posteriormente, o que seria a

parte temporal.

Embora a qualidade seja difícil de se conceituar, é fundamental buscá-la

incessantemente como uma maneira de se obter vantagem competitiva e diferencial

estratégico.

Empresas que não investem em qualidade, desde os pequenos detalhes aos

maiores planejamentos estratégicos integrados, estão perdendo espaço para outras que

investem e colhem o retorno, seja ele através da fidelidade do cliente e da alta

rentabilidade deste cliente satisfeito, ou evitando os desperdícios produtivos através de

uma otimização das operações tornando-as mais eficientes.

O investimento na qualidade é tão importante ou até mais que os investimentos

nas áreas funcionais da empresa.

Conclusão:

O movimento da qualidade veio para ficar, uma vez que qualidade não é mais

opção: ela é obrigatória, quem não tem, está fora do mercado. No entanto, as evoluções

práticas ao longo do tempo abrem espaço para diferentes abordagens e para a “melhoria

contínua” da qualidade.

O mais importante é saber que a qualidade não pode mais ser vista como

redução de defeitos, mas sim como agregação de valor ao produto, na visão do cliente.

20

Page 21: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

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Page 22: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

ETAPA 2 ( passo 3) Individual

Andréia Sampaio de Lima RA: 5660119514

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Page 23: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Definição de seis sigmas: pode ser definido como um conjunto de práticas

desenvolvidas para maximizar o desempenho dos processos dentro da empresa,

eliminando os seus defeitos e as não conformidades de acordo com as especificações de

fábrica.

pode ser definido, também, como uma estratégia gerencial planejada, com foco nos

resultados de qualidade e financeiros, com o objetivo de promover mudanças

significativas nas organizações, 

Quais as perspectiva estratégicas do Seis Sigma?

Melhorias nos processos, produtos e serviços oferecidos aos clientes. satisfação dos

clientes, através da redução de defeitos nos processos .

3. Quais as caracterizações dos projetos Seis Sigma?

impulsiona a melhoria da liderança, ao fornecer instrumentos para que se raciocine

sobre assuntos difíceis, agita-se uma ideia capaz de virar uma empresa pelo avesso,

deslocando o foco da organização para fora de si própria e convergindo-o no cliente.”

4. Explicar a equipe Seis Sigmas e seus papéis.

O Seis Sigma segue duas metodologias principais, compostas de cinco fases cada uma.

Ambas foram inspiradas no ciclo PDCA. São elas: DMADV

Utilizada em projetos focados em criar novos desenhos de produtos, serviços e

processos:

Define goals: definição de objetivos que sejam consistentes com as demandas dos

clientes e com a estratégia da empresa;

Measure and identify: mensurar e identificar características que são criticas para a

qualidade, capacidades do produto, capacidade do processo de produção e riscos;

Analyze: analisar para desenvolver e projetar alternativas, criando um desenho de alto

nível e avaliar as capacidades para selecionar o melhor projeto;

Design details: desenhar detalhes, otimizar o projeto e planejar a verificação do

desenho. Esta fase se torna uma das mais longas pelo fato de necessitar muitos testes;

23

Page 24: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Verify the design: verificar o projeto, executar pilotos do processo, implementar o

processo de produção e entregar ao proprietário do processo.

5. Explicar o Modelo DMAIC

Utilizada em projetos focados em melhorar produtos, serviços e processos de negócios

já existentes. Também é conhecida como DFSS (“Design For Six Sigma”):

Define the problem: definição do problema a partir de opiniões de consumidores e

objetivos do projeto;

Measure key aspects: mensurar os principais aspectos do processo atual e coletar dados

importantes;

Analyse the data: analisar os dados para investigar relações de causa e efeito.

Certificando que todos os fatores foram considerados, determinar quais são as relações.

Dentro da investigação, procurar a causa principal dos defeitos;

Improve the process: melhorar e otimizar o processo baseada na análise dos dados

usando técnicas como desenho de experimentos, poka-yoke ou prova de erros, e

padronizar o trabalho para criar um novo estado de processo. Executar pilotos do

processo para estabelecer capacidades;

Control: controlar o futuro estado de processo para se assegurar que quaisquer desvios

do objetivo sejam corrigidos antes que se tornem em defeitos. Implementar sistemas de

controle como um controle estatístico de processo ou quadro de produções, e

continuamente monitorar os processos.

ETAPA 2 ( passo 3) Individual

Ladislene Apª Corol Ferreira RA: 3708607897

1.Defina Seis Sigma:

24

Page 25: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Seis sigmas é uma estratégia de negócios adotada pelas empresas para o aumento da

competitividade através da melhoria da qualidade e da produtividade se concentra na

melhoria da qualidade ao ajudar as organizações a produzir de forma melhor, mais

rápida e mais econômica.

2.Quais as perspectiva estratégicas do Seis Sigma? .

Seis Sigmas é uma estratégia que busca a satisfação dos clientes e de menores custos

pela redução da variabilidade e, consequentemente, dos defeitos.Temos como objetivo,

além do aumento da satisfação do cliente, a redução de perdas, ao que denominamos de

fábrica oculta. A base da melhoria é a realização de aprimoramentos, projeto a projeto.

Cada "problema" potencial é visto como uma oportunidade de aumento da satisfação do

cliente ou uma economia que pode ser revertida em benefício da organização.

3. Quais as caracterizações dos projetos Seis Sigma?

As características dos projetos Seis Sigma são

Forte contribuição para o alcance das metas e estratégicas da empresa:

Grande colaboração para o aumento da satisfação dos clientes/consumidores;

Chance elevada de conclusão dentro do prazo estabelecido;

Grande impacto para a melhoria do desempenho da organização

Quantificação precisa, por meio do emprego de métricas apropriadas, dos resultados que

devem ser alcançados no projeto.

Elevado patrocínio por parte da alta administração da empresa e dos demais gestores

envolvidos.

4. Explicar a equipe Seis Sigmas e seus papéis.

O responsável pela estratégia deve desenvolver um amplo plano para implementar e

disseminar o Seis Sigma pela empresa. É ele que deve selecionar os executivos,diretores

e gerente que desempenharão o papel na organização. A principal responsabilidade dos

mesmos é fazer com que equipes multifuncionais se empenhem no desenvolvimento de

projetos específicos de melhoria e de redução de custos,eles devem ser capazes de

pavimentar o caminho para as mudanças necessárias e para a integração de resultados.

25

Page 26: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

5. Explicar o Modelo DMAIC

Dentro da ferramenta de gestão Seis Sigma, existe a metodologia DMAIC que possui

cinco fases que é de importância claro ser executada corretamente,que são:

Definir: Neles são analisados os requisitos do cliente as necessidades do negócio, e a

identificação dos processos críticos que definirão a escolha dos projetos a serão

desenvolvidos.

Medir: São aplicadas as ferramentas estatísticas que medem o desempenho dos

processos, permitindo a visualização. Do estado atual dos mesmos, para a definição das

metas de aprimoramento. Esta etapa é fundamental para que, no futuro, possamos saber

se obtivemos sucesso nos projetos.

Analisar: Nesse processo são aplicadas as ferramentas estatísticas que permite

descobrir a causa dos problemas apresentados ela define qual é a causa para que

atuemos nela e não nas suas conseqüências.

Aprimorar: São aplicadas as ferramentas estatísticas que permitem aprimorar o

processo. Onde começa o aperfeiçoamento dos processos, eliminando os erros ou

desenvolvendo novas soluções

Controle: controle estatístico do processo através de medições e monitoramento para

manter as melhorias no desempenho

ETAPA 2 ( passo 3) Individual

Marcio José de Jesus Ramos RA: 3715649670

1. Defina Seis Sigma.

26

Page 27: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

São um conjunto de práticas que criadas para aumentar o desempenho dos

processos dentro de uma empresa permitindo a diminuição dos defeitos e as não

conformidades de acordo com as especificações de fabrica. Definição seis

sigmas: qualidade, alinhamento estratégico, medição de desempenho , DMAIC.

Pensamento estatístico

2. Quais as perspectiva estratégicas do Seis Sigma?

O fator chave da do alinhamento estratégico tem propósitos e ações diante das

iniciativas de melhoria dando competitividade e formulações de projetos

3. Quais as caracterizações dos projetos Seis Sigma?

Contribuição para o alcance das metas estratégicas da empresa

Ajuda no aumento da satisfação dos cliente/consumidores

Cumprir prazos pré-estabelecidos

Aumento na qualidade, parte financeira e desenvolvimento de novos produtos

ou novos processos

Qualificação métrica apropriada resultados alcançados

Elevação de patrocínio da administração e dos demais gestores envolvidos

4. Explicar a equipe Seis Sigmas e seus papéis.

Segundo Henry a equipe dos Seis Sigmas desenvolvem um papel importante no

sucesso e desenvolvimento por pessoas que devem estudar e trabalhar em grupos

conciliando as atividades técnicas

Pelo projeto de treinamento consistente sendo baseada na graduação de artes

marciais

5. Explicar o Modelo DMAIC

É um aprofundamento do ciclo da melhoria da qualidade de Deming,

Planear, vericar e ajustar. São as cinco fazer dos seis sigmas conhecido como

processo DMAIC: DEFINIR MEDIR ANALISAR IMPLEMENTAR

MELHORIAS CONTROLAR

ETAPA 2 ( passo 3) Individual

Marcela Oliveira Lopes Santos RA: 1299101283

27

Page 28: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

O Seis Sigma pode ser definido como um conjunto de práticas

desenvolvidas para maximizar o desempenho dos processos dentro da empresa,

eliminando os seus defeitos e as não conformidades de acordo com as especificações de

fábrica e com isso ter a satisfação de clientes e consumidores, tem foco nos resultados

de qualidade e financeiros, com o objetivo de promover mudanças significativas nas

organizações e a lucratividade da empresa.

A perspectiva estratégica dos Seis Sigma tem como objetivo conseguir

minimizar defeitos e erros em todo o desempenho da gestão na empresa.

As principais características que um bom projeto Seis Sigma deve apresentar

são: alcançar metas, aumento da satisfação dos clientes/consumidores, concluir dentro

do prazo estabelecido e  aumentar lucros.

            Seis Sigma é formado pelos Green-Belt, MaterBlack-Belt, Black-Belt, o Líder,

Champions (Frente Gerencial), membros da equipe Seis Sigma e o Patrocinador.

EXECUTIVO LÍDER: É ele responsável pela colocação do Seis Sigma, comanda,

acompanhando interesses financeiros ao portfólio selecionando campeões estimulando-

os.

CAMPEÃO: O campeão comanda os executivos da empresa, domínio da teoria,

princípio e práticas aderindo a mudanças necessárias para o melhor andamento nas

organizações.

MASTER BLACK BELTS: Apoia o campeão, seu papel principal é o processo de

mudanças e ainda treina os Black Belts e o Green Belts. Concentra-se nos projetos Seis

Sigma possuindo habilidades em comunicação e didática.

BLACK BELTS: Também dispõe seu tempo total a trabalhar com projetos Seis Sigma

possuindo treinamentos intensivos para solução de problemas, facilidade para trabalho

com equipe com domínio de ferramentas estatísticas.

28

Page 29: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

GREEN BELTS: Tem o tempo dividido entre atividades Seis Sigma e tarefas do dia-a-

dia. Ajuda o Black Belts na coleta de dados e está envolvido com pequenos projetos

com o objetivo de melhorar o trabalho.

O Modelo DMAIC é um ciclo de desenvolvimento de projetos com a finalidade

de melhorar a estratégia dos Seis Sigmas. Não somente criado para a redução e defeitos

redução de defeitos, mas também para o aumento de produtividade, redução de custo,

melhoria em processos administrativos entre outros. Possui várias etapas sendo que cada

letra corresponde sequencialmente uma etapa do processo de evolução que são: Define

(definir), Measure (medir), Analyse (analisar), Improve (melhorar).

ETAPA 2 ( passo 3) Individual

Mikaele de Sousa Vieira RA: 2543444540

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Page 30: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

1.Defina Seis Sigma:

Seis sigmas é uma estratégia de negócios adotada pelas empresas para o aumento da

competitividade através da melhoria da qualidade e da produtividade se concentra na

melhoria da qualidade ao ajudar as organizações a produzir de forma melhor, mais

rápida e mais econômica.

2.Quais as perspectiva estratégicas do Seis Sigma? .

Seis Sigmas é uma estratégia que busca a satisfação dos clientes e de menores custos

pela redução da variabilidade e, consequentemente, dos defeitos.Temos como objetivo,

além do aumento da satisfação do cliente, a redução de perdas, ao que denominamos de

fábrica oculta. A base da melhoria é a realização de aprimoramentos, projeto a projeto.

Cada "problema" potencial é visto como uma oportunidade de aumento da satisfação do

cliente ou uma economia que pode ser revertida em benefício da organização.

3. Quais as caracterizações dos projetos Seis Sigma?

As características dos projetos Seis Sigma são

 Forte contribuição para o alcance das metas e estratégicas da empresa:

Grande colaboração para o aumento da satisfação dos clientes/consumidores;

Chance elevada de conclusão dentro do prazo estabelecido;

Grande impacto para a melhoria do desempenho da organização

Quantificação precisa, por meio do emprego de métricas apropriadas, dos resultados que

devem ser alcançados no projeto.

Elevado patrocínio por parte da alta administração da empresa e dos demais gestores

envolvidos.

4. Explicar a equipe Seis Sigmas e seus papéis.

 O responsável pela estratégia deve desenvolver um amplo plano para implementar e

disseminar o Seis Sigma pela empresa. É ele que deve selecionar os executivos,diretores

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Page 31: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

e gerente que desempenharão o papel na organização. A principal responsabilidade dos

mesmos é fazer com que equipes multifuncionais se empenhem no desenvolvimento de

projetos específicos de melhoria e de redução de custos,eles devem ser capazes de

pavimentar o caminho para as mudanças necessárias e para a integração de resultados.

 

5. Explicar o Modelo DMAIC

Dentro da ferramenta de gestão Seis Sigma, existe a metodologia DMAIC que possui

cinco fases que é de importância  claro ser executada corretamente,que são:

Definir: Neles são analisados os requisitos do cliente as necessidades do negócio, e  a

identificação dos processos críticos que definirão a escolha dos projetos a serão

desenvolvidos.

Medir: São aplicadas as ferramentas estatísticas que medem o desempenho dos

processos, permitindo a visualização. Do estado atual dos mesmos, para a definição das

metas de aprimoramento. Esta etapa é fundamental para que, no futuro, possamos saber

se obtivemos sucesso nos projetos.

Analisar: Nesse processo são aplicadas as ferramentas estatísticas que permite

descobrir a causa dos problemas apresentados ela define qual é a causa para que

atuemos nela e não nas suas conseqüências.

Aprimorar: São aplicadas as ferramentas estatísticas que permitem aprimorar o

processo. Onde começa o aperfeiçoamento dos processos, eliminando os erros ou

desenvolvendo novas soluções

Controle: controle estatístico do processo através de medições e monitoramento para

manter as melhorias no desempenho

ETAPA 2 ( passo 3) Individual

Tiago Pereira Lins dos Santos   RA: 6653369138

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Page 32: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

Defina 6 Sigma.

Resp: O 6 Sigma é uma estratégia disciplinada e altamente quantitativa, cuja

característica está direcionada a uma abordagem sistemática. Seus principais objetivos

são: a redução de custos e o aumento e melhora da eficiência da eficiência da

organização, através da otimização de produtos e processos, além do incremento de

satisfação da clientela.

Quais as perspectiva estratégicas do 6 Sigma?

Resp: Suas principais perspectivas estratégicas são: direcionamento ao ambiente

organizacional, buscando um incremento em sua posição competitiva; haver evidências

dos pontos de trade-off e imposição de feedbacks estratégicos, perante as metas

financeiras incorporadas ao escopo de projetos.

Quais as caracterizações dos projetos Seis Sigma?

Resp: A principal caracterização de projeto do 6 Sigma é a redução da variabilidade e o

aumento da capacidade dos processos. Logo, sua implementação está vinculada ao uso

de métodos estatísticos, nos quais facilitam as interpretações de relações causa-efeito,

diretamente afetando os processos críticos de negócios.

Em estruturas de modelo referenciais, os projetos 6 Sigma são catalizadores de

sistema, permitindo um feedback operacional, principalmente, o feedback estratégico,

no qual auxilia a revisão e o redirecionamento de metas (médio e longo prazos). Logo,

os resultados influenciam diretamente nas tomadas de decisão, tanto nos níveis

estratégico, tático e operacional.

Através da ligação, haverá estabelecimento de indicadores de desempenho, com seus

direcionadores. Logo, os resultados desse processo implicarão em ganhos significativos

e tangíveis às algumas direções e categorias de desempenho, definidas na composição

do sistema de medição de desempenho organizacional.

Explicar a equipe Seis Sigma e seus papéis.

Resp: O sistema 6 Sigma contribui na melhoria contínua da qualidade dos processos,

produtos e serviços, através do sinergismo entre a organização e pessoas, no qual

possibilita a preparação e o envolvimento de sua equipe, às fundamentações estatísticas

32

Page 33: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

e extrações de conhecimento, perante de dados quantitativos e qualitativos, usando o

conhecimento de dinâmica de processos, etc. Desta forma, haverá a melhoria de

desempenho almejada.

Explicar o Modelo DMAIC

Resp: O DMAIC é um ciclo de desenvolvimento de projetos de melhorias, originados

do uso estratégico do 6 Sigma. Ele abrange projetos de aumento da produtividade,

redução de custos, melhoria em processos administrativos e entre outros. As palavras-

chave deste ciclo são: definição, medição, análise, melhoria e controle.

Definição: É a fase de criação de documento, denominado de termo de abertura de

projeto, no qual contém um escopo, objetivos e participantes. Ademais, alguns aspectos

devem ser identificados, pois serão fundamentais ao sucesso do projeto. Desta forma,

criará uma visão de alto nível do processo e o atendimento das necessidades de seus

consumidores.

Medição: É a fase de documentação do processo, com as quais as técnicas de medição e

o desempenho devem ser bem avaliados. No entanto, algumas ferramentas são

utilizadas, tais como gráficos de tendência e de Pareto, fluxogramas do processo e entre

outros.

Análise: É a fase de análise das principais causas do problema, pois serão identificadas

as causas. Logo, existem várias ferramentas de coletas de dados e condução de

experimentos objetivos, que identificam ou confirmam as principais causas.

Melhoria: É a fase de enfocar completamente as causas identificas na etapa de análise,

cujo objetivo é controlar e eliminar causas, para atingir um desempenho inovador.

Controle: É a fase de sustento de mudanças feitas na fase de melhoria, para garantir

resultados duradouros, ou seja, não haverá a necessidade de monitoramento para

melhorar os controles de produção. Entretanto, há bastantes reajustes e processos de

configuração neste processo.

Referências Bibliográficas:

http://www.logisticadescomplicada.com/a-evolucao-da-qualidade-dos-processos-aos-

produtos/

33

Page 34: ATPS de Gestão de Qualidade (Etapas 1 e 2)

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mod_2.html

https://www.google.com.br/search?sourceid=chrome-

psyapi2&ion=1&espv=2&ie=UTF-8&q=a%20evolucao%20da%20qualidade&oq=a

%20evoluca&aqs=chrome.0.69i59j69i57j0l4.7744j0j8

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COLTRO, A. A Gestão de Qualidade Total...Caderno de Pesquisas em Administração,

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DIAS, J. A metodologia Six Sigma e a ferramenta DMAIC. Blog da Engenharia, São

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MUNIZ, J.; MOELLMANN, A. H. Gestão da qualidade: TQM e modelos de

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