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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CURSO: SERVIÇO SOCIAL DISCIPLINA: A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL “CINE SOCIAL: Uma reflexão sobre as organizações sociais no Brasil” Amanda Letícia Ferreira da Silveira – RA = 448857 Eva Melo dos Anjos – RA = 448891 George Rabelo Sousa - RA=448894 Joaquina Coelho de Sousa Batista - RA=448910 Raimunda Silvia Amorim - RA = 448950 Professora (EAD): Maria Clotilde Bastos Maio – 2014 Grajaú/MA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPCURSO: SERVIÇO SOCIALDISCIPLINA: A ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL

“CINE SOCIAL: Uma reflexão sobre as organizações sociais no Brasil”

Amanda Letícia Ferreira da Silveira – RA = 448857Eva Melo dos Anjos – RA = 448891George Rabelo Sousa - RA=448894Joaquina Coelho de Sousa Batista - RA=448910Raimunda Silvia Amorim - RA = 448950

Professora (EAD): Maria Clotilde Bastos

Maio – 2014Grajaú/MA

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POR QUE O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL?

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O planejamento é de extrema importância para o desenvolvimento do trabalho do profissional de Serviço Social, pois é fundamental que o mesmo materialize suas ideias através de ações planejadas e estruturadas com o objetivo de modificar uma dada realidade. O planejamento é um processo contínuo e dinâmico, tendo como uma decisão de planejar o seguinte movimento de reflexão – decisão - ação, pelo fato de que o profissional precisa acompanhar a implementação, o controle e a avaliação do projeto social que o mesmo for inserir.

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ROTEIRO GERAL DO FAZER Passos que devem estar contidos num planejamento: 1. PreparaçãoEsta etapa é totalmente necessária se a instituição ou grupo está iniciando um processo mais globalizado e mais participativo de planejamento. Mais tarde ela pode ser omitida, embora o aprofundamento das questões básicas não seja desagradável nem inútil, para as pessoas, quando for levado a efeito com senso de oportunidade, com clareza e com objetivos bem definidos.O objetivo desta etapa é promover dois pontos básicos de um processo científico e participativo, a fim de que cresça a motivação para o planejamento e para que se possibilite a eficiência nas etapas seguintes.Isso será feito, basicamente, com apresentação de palestras somadas à leitura de textos escolhidos. A isso deve-se acrescentar a análise, em grupos e em plenário, das palestras e dos textos apresentados.Além das questões relacionadas ao planejamento, pode-se segundo as circunstâncias, agregar a esta etapa de preparação mais conteúdo relacionado à visão da realidade global brasileira e latino-americana, a visão ideal de sociedade e de homem, a um projeto educativo adequado para os dias de hoje.

2. Elaboração do plano global de médio prazoI – Elaboração de um marco referencialÉ necessário que o grupo tenha noção do que seja um marco referencial e compreenda os aspectos em que se apresenta. Isso pode vir da etapa de preparação e/ou pode ser retomado em 30 minutos antes de se iniciarem os trabalhos de sua elaboração. II – Elaboração de um diagnósticoÉ necessário que o grupo tenha clareza sobre o que seja um diagnóstico. Além do que ficou claro na etapa da preparação, é indispensável que o grupo seja lembrado de que o diagnóstico não é uma descrição da realidade mas um juízo sobre a instituição, resultante da comparação de sua realidade presente com a realidade desejada, apresentada no marco operativo. Diferente do que acontece em relação ao marco referencial, a bibliografia sobre o diagnóstico é abundante, embora a maioria do que está escrito para a educação pense o diagnóstico de um modo muito pouco produtivo.

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III - Elaboração de uma programaçãoÉ a etapa em que mais necessários se fazem, da parte da coordenação, a precisão e o rigor técnicos. É necessária clareza extrema. Embora a programação seja uma dedução de diagnóstico, ela continua como as outras partes, exigindo opção e inteligência: não pode transformar-se numa tarefa mecânica. IV – Revisão GeralÉ prudente, depois de preparados estes textos, cujo conjunto é um plano global de médio prazo, fazer uma revisão geral em grupos, com alguns possíveis acertos no texto. São suficiente, em geral, duas horas e meia de trabalho: meia para a leitura do texto final em plenário, 80 minutos de avaliação nos subgrupos e 40 minutos de plenário em que se ouçam os subgrupos, sempre depois de constituir uma comissão para a redação final. Além de servir para aprimorar alguns pontos - é preciso ter parcimônia nisto – este procedimento serve para uma apropriação maior do plano pelos participantes.

 3. Elaboração dos planos globais de curto prazoPlanos de curto prazo são a especificação operacional daquilo que, no período de curto prazo – um ano, por exemplo. Na prática, a elaboração destes planos de curto prazo assume uma conotação administrativa maior. Neles pode diminuir a participação e sua elaboração pode ser feita por uma equipe representativa ad hoc ou por uma equipe que assuma tal atribuição. É que o rumo e as decisões sobre o que fazer já estão tomados: trata-se-á agora, muito mais, de operacionalizar este rumo e este fazer, atribuindo-lhes recursos e determinando responsabilidades. 

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4. Elaboração dos planos de setoresNão há necessidade de um novo roteiro para elaboração de planos nos setores.

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OBSERVAÇÕES INICIAIS A UM ROTEIRO DE COORDENAÇÃO DE UM PROCESSO DE PLANEJAMENTO A primeira advertência a fazer, pela sua importância, é a de que seguir um roteiro é útil se o pensamento não ficar, com isso, aprisionado. É preciso que a coordenação de um processo de planejamento siga um roteiro – especialmente elaborado pela mesma equipe ou buscando em bibliografia ou em experiência alheia – a fim de que a firmeza e a segurança que isso advêm sejam suporte para a participação, a riqueza e a criatividade do grupo todo. Uma segunda advertência, consequência dessa primeira, leva em conta simultaneamente, a teoria sobre o planejamento e o estágio em que se encontra hoje sua compreensão no campo social, especialmente no setor educacional. A teoria dá a firmeza, a clareza e a precisão necessárias, mas apenas em termos globais. Algumas repetições de instrumentos ou de processos são necessárias na prática. Quando utilizadas num processo real, eles tendem a não ser tão evidentes. Mas, quando listados sequencialmente num “roteiro”, dão a impressão desagradável de que a prática será uma chata sucessão de mesmices.  É preciso que, em nenhum momento, a elaboração dos planos apareça como um tarefa chata e estéril, embora deva ser sentida como algo que exija clareza, precisão, opção e conhecimento teórico, constância e disciplina;- não pode a coordenação, mesmo se lhe parecer que o “roteiro”, como um todo, apresenta muitas repetições, omitir partes, dinâmicas e instrumentos: essa seria uma boa maneira de deixar o asfalto e fazer a viagem pelos matos e pelas capoeiras;- pode a coordenação substituir técnicas e instrumentos quando as circunstâncias assim o aconselharem e/ou a teoria indicar: a própria modificação da “cultura” do grupo, que se dá pela implantação do processo, trará a necessidade dessas mudanças. O “roteiro” pode, também, servir ao trabalho de professores de planejamento em sala de aula. O “aprender-fazendo”, além de eficaz para apressar e aprofundar a aprendizagem, é utilíssimo para ajudar as pessoas a crescerem mais globalmente.O enfoque do “roteiro” é uma escola. Não é que isso fosse necessário. O que não podia faltar era ter em mente um tipo de instituição que acabou sendo a escola, sobretudo por sua significação quantitativa. Ao planejamento de outras realidades, adaptações devem ser feitas, maiores ou menores conforme a diferente complexidade da instituição e da compreensão das pessoas sobre o todo que se está realizando.

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QUESTÕES PARA INICIAR A ELABORAÇÃO DE UM MARCO REFERENCIAL O texto apresenta um questionamento que me parece muito relevante, porém, quando se imagina criar situações ou tentar situar um indivíduo no contexto os questionamentos abertos oportunam declarações diferentes considerando o mundo em que se vive seu contexto social e onde está inserido.A educação libertadora deve ter um pé na realidade, transformando o ser e o meio, adaptando-se à prática do que é possível realizar considerando as dificuldades em que nos deparamos em busca de um ideal. Alguns pontos são importantes, é preciso que o grupo elabore questões vislumbrando a clareza dos objetivos com um entendimento prático, claro e de fácil compreensão.Não é fácil construir um instrumento que atenda a todos os lados sociais, quando vivemos em comunidade ou pretendemos aglomerar a maioria devemos ceder para alcançar nossos objetivos.

A PROGRAMAÇÃO A programação, dentro de um plano, é uma proposta de ação para diminuir a distância entre a realidade da instituição planejada e o que estabelece o marco operativo. Dito de outra forma, é a proposta de ação para sanar (satisfazer) as necessidades apresentadas pelo diagnóstico.Na hora de fazer a programação, é preciso pensar nas necessidades que são exequíveis no tempo da duração do plano. Surgem, assim, duas categorias para a programação: a do necessário e a do exequível. Programar (fazer uma proposta de ação) é então dizer o que se fará dentre o que é necessário, levando em conta o que é exequível com os recursos de que se dispõe e naquele tempo de duração do plano. 1. As dimensões da programaçãoA programação terá quatro dimensões: a das ações concretas a realizar, a das orientações para toda a ação (atitudes, comportamentos), a das determinações gerais e das atividades permanentes.Qualquer delas é proposta para satisfazer necessidades demonstradas pelo diagnóstico.Na gíria o planejamento, as duas primeiras dimensões têm nomes definidos: as ações concretas são os objetivos e as orientações para a ação são as políticas e estratégias. Também é consagrado o nome de atividades permanentes.

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2. A caracterização- As ações concretas são do tipo: realizar um curso sobre realidade da América Latina; reorganizar o setor X; construir um prédio; organizar uma solenidade; redefinir a função da direção; reorganizar o conteúdo da 1ª à 4ª série.- As orientações para a ação são do tipo: valorizaremos a confiança mútua; a reflexão constante sobre a realidade promove o espírito crítico; que a prática constante do diálogo desenvolva a participação.- As atividades permanentes são do tipo: realizar todas as quartas-feiras uma reunião do Conselho X, na secretaria, das 14 Às 18 horas; visitar a cada mês todas as salas de aula.- As determinações gerais são do tipo: todos os professores apresentarão seus planos ao alunos nos primeiro 15 dias de aula ou todos os professores elaborarão seu plano junto com seus alunos; as decisões sobre a carga horária e bases curriculares serão realizadas por todos os professores reunidos; cada aluno poderá escolher duas disciplinas/áreas de estudo em que poderá faltar livremente para realizar outras atividades na escola.

3. Como se elaboramObjetivosO diagnóstico, pela necessidade que levanta, sugere a ação concreta que é a parte operacional do objetivo.O que fazer ------------- busca-se no diagnóstico;Para que fazê-lo ----------- busca-se no marco (operacional ou doutrinal).Exemplos (pensando em plano de médio prazo – 3, 4 anos):implantar um processo de planejamento para que se aumente a participação. PolíticasA política vem, diretamente, do marco operativo em especial, mas também do doutrinal. Ela é um princípio de ação contido já no marco e trazido, agora, para a prática de um determinado período.Exemplos:que a adequação da escola à comunidade favoreça a valorização da pessoa. 

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Resumindo:Cada objetivo:- responde a uma ou mais necessidades;- tem “o que” (para sanar necessidades indicadas pelo diagnóstico) e um “para que” (tirado do marco operativo ou doutrinal);- é amplo, quando geral, ou restrito, quando específico; se for geral é proposto para planos de médio prazo, por exemplo, para três anos; se forem específicos, surgem nos planos de curto prazo;- sua redação deve atribuir uma ação à chefia que a desencadeará e por cuja execução será responsável. A política:- é um princípio de ação ou dele deriva;- responde a uma ou mais necessidades;- sua redação, como a do objetivo, propõe um meio para um fim;- diferente do objetivo, expressa um comportamento, uma orientação a ser seguida;- não menciona pessoas, setores ou grupos; refere-se a todas as pessoas e a todos os setores da instituição, mas as estratégias podem especificar pessoas, grupos ou setores.