atps gestão da qualidade, etapas 1 e 2

21
UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 8° SEMESTRE BRUNA CARVALHO RA: 111625009 DANILO PEREIRA DO ESPÍRITO SANTO RA: 111612730 ELIZABETI MARIA RIBEIRO RA: 111633524 MÁRIO SÉRGIO YAMAGUCHI DE JESUS RA: 111593590 MAYRA ALMEIDA SOUSA RA: 111647002 RICARDO SOUSA RA: 1299521835 SAMOEL RIBEIRO DIAS RA: 111618657 ATPS – Gestão da qualidade Etapa 1 e 2 Trabalho entregue à universidade Anhanguera de são Paulo – UNIAN, como ATPS – Atividades praticas supervisionadas Osasco 2015

Upload: samuca-ribeiro

Post on 21-Jul-2016

221 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 8° SEMESTRE

BRUNA CARVALHO RA: 111625009

DANILO PEREIRA DO ESPÍRITO SANTO RA: 111612730

ELIZABETI MARIA RIBEIRO RA: 111633524

MÁRIO SÉRGIO YAMAGUCHI DE JESUS RA: 111593590

MAYRA ALMEIDA SOUSA RA: 111647002

RICARDO SOUSA RA: 1299521835

SAMOEL RIBEIRO DIAS RA: 111618657

ATPS – Gestão da qualidade Etapa 1 e 2

Trabalho entregue à universidade

Anhanguera de são Paulo – UNIAN, como ATPS –

Atividades praticas supervisionadas da disciplina:

Gestão da Qualidade do curso de Administração de

Empresas

Professor: André Luiz

Osasco 2015

UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 8° SEMESTRE

BRUNA CARVALHO RA: 111625009

DANILO PEREIRA DO ESPÍRITO SANTO RA: 111612730

ELIZABETI MARIA RIBEIRO RA: 111633524

MÁRIO SÉRGIO YAMAGUCHI DE JESUS RA: 111593590

MAYRA ALMEIDA SOUSA RA: 111647002

RICARDO SOUSA RA: 1299521835

SAMOEL RIBEIRO DIAS RA: 111618657

ATPS – Gestão da qualidade Etapa 1 e 2

Trabalho entregue à universidade

Anhanguera de são Paulo – UNIAN, como ATPS –

Atividades praticas supervisionadas da disciplina:

Gestão da Qualidade do curso de Administração de

Empresas

Professor: André Luiz

Osasco 2015

Sumário

1.0. Introdução............................................................................................................................3

2.0. Qualidade - Conceito e

Definição........................................................................................4

2.1. Tabela 1: evolução da

qualidade..............................................................................5

2.2. Tabela 2 : abordagem da qualidade e suas

características........................................5

3.0. Gestão da qualidade, evolução para Qualidade

Total..........................................................6

3.1. O controle da Qualidade

Total.................................................................................6

3.2. Total Quality Management-TQM- (Gestão da Qualidade

Total).............................7

3.3. Modelos de

TQM.....................................................................................................7

4.0. As ferramentas da qualidade e sua principal

função.........................................................8,9

5.0. As sete novas ferramentas da qualidade e sua principal

função......................................9,10

6.0. O Controle Estatístico de Processos

(CEP)...................................................................10,11

6.1. Gráfico de

CEP.......................................................................................................11

7.0. Modelo de Análise e Solução de Problemas

(MASP)...................................................11,12

8.0. Considerações

Finais..........................................................................................................12

9.0. Referencias........................................................................................................................

.13

Anexos:

Estudo de caso, o drama dos Call Centers.

Osasco 2015

1.0. Introdução

Desenvolvemos essa atividade para apresentar conceitos relativos ao tema

“Qualidade” de acordo com autores diversos, mostrando também suas características,

ferramentas de medição e controle, bem como a sua evolução com o passar do tempo até o

desenvolvimento do tema “Qualidade Total”, tão usado nos dias atuais no meio empresarial,

se tornando objeto de estudo e posteriormente até elencado como área de conhecimento em

universidades.

Esperamos obter informações de alta relevância para nós como profissionais, que nos

proporcionem como gestores a capacidade de trabalhar esse tema dentro das organizações, de

forma que sejamos valorizados.

Osasco 2015

2.0. Qualidade - Conceito e Definição

O conceito de qualidade evoluiu ao longo do século, mudando de uma atividade de

inspeção e seleção de itens não-conformes, com caráter fortemente corretivo, para o uso de

técnica estatísticas que garantiriam a qualidade do produto de forma preventiva.

Posteriormente a ênfase mudou do produto para o processo, pois um processo com os padrões

de qualidade desejados apresenta como consequência um produto com a qualidade esperada.

Paralelamente, passou-se a trabalhar com os sistemas de qualidade das empresas.

Atualmente o conceito evoluiu, além das fronteiras da empresa, abrangendo toda a cadeia

onde essa está inserida.

Para entendermos melhor esse processo, precisamos retornar à década o conceito de

qualidade evoluiu ao longo do século, mudando de uma atividade de inspeção e seleção de

itens não-conformes, com caráter fortemente corretivo, para o uso de técnicas estatísticas que

garantiriam a qualidade do produto de forma preventiva. Posteriormente a ênfase mudou do

produto para o processo, pois um processo com os padrões de qualidade desejados apresenta

como consequência um produto com a qualidade esperada.

Osasco 2015

Paralelamente, passou-se a trabalhar com os sistemas de qualidade das empresas.

Atualmente o conceito evoluiu, além das fronteiras da empresa, abrangendo toda a cadeia

onde essa está inserida.

Gestão da qualidade pode ser definida como sendo qualquer atividade coordenada para

dirigir e controlar uma organização no sentido de possibilitar a melhoria de produtos/serviços

com vistas a garantir a completa satisfação das necessidades dos clientes relacionadas ao que

está sendo oferecido, ou ainda, a superação de suas expectativas.

O Conceito da qualidade está ligado a três fatores:

- Redução de Custos;

- Aumento de produtividade;

- Satisfação do cliente

O Sistema da qualidade evolui desde sua concepção até o presente o momento. A

qualidade e construída durante cada etapa do processo, inicia-se na entrada de insumos é

concluída com a saída do produto final e o suo do mesmo pelo cliente. Garantir a qualidade

do produto exige muito da organização e requer um sistema estruturado. Cada etapa do

processo deve ser estruturada para garantir a qualidade do produto.

2.1. Tabela 1 Evolução da qualidade

ERA PRINCIPAIS

CARACTERISTICAS ENFÂSE METÓDO RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE

INSPEÇÃO Verificação do produto Uniformidade do produtoPrduto sendo verficado pelo

produtor e pelo cliente Inspetor ou supervisor de

qualidade

CONTROLE ESTATISTICO Controle

Uniformidade do produto menos criteriosa

Ferramenta de controle estatisticos

Departamento de controle de qualidade

GARANTIA DA QUALIDADE

Coordenação ( gerenciamento)

Para qualidade do produto o controle deve começão pelo seu projeto, entende-se sua entrega

terminar quando o usuário demostrar satisfação

Uso de de programas e sistemas

Todas as partes envolvidas, desde a a administração passando pelos técnico e

fornecedores

QUALIDADE TOTAL TQC

Foco estratégia a ser imposta pela organização

cliente se tornando o centro das atenções das organizações que dirigem seus esforços para satisfazer suas necessidades e

expectativas

Planejamento dos objetivos e uma mobilização de toda a

organização

Departamento de qualidade total junto com todos os orgãos da empresa e a administração exercendo uma forte liderança

perante os orgãos

GESTÃO ESTRATÉGICA DA QUALIDADE

Todos devem ter responsabilidade para

garantir a qualidade dos produtos e serviços

A qual idade deixa de ser atributo do produto e serviço,

deixa de ser também responsabilidade do

departamento de qualidade

Fazer com que a qualidade passe a ser problema de todos e envolve todos os aspectos da operação da

empresa

Toda a organização trabalhando junta para

integrar as ações, máquinas informações e todos os outros

recursos envolvidos na administração da qualidade.

Osasco 2015

2.2.Tabela 2: Abordagem da qualidade e suas características.

ABORDAGEM TRANSCEDENTAL

Trata-se da qualidade como sinonimo de

excelencia inata, que não se pode ser medida esta

relacionada com seu gosto (Garvin 2002)

ABORDAGEM CENTRADA NO

PRODUTO

É vista como presença caracteristicas requiridas pelo consumidor EX: carro

com ar coondicionada banco de couro. (Garvin

2002)

ABORDAGEM BASEADA NO

USUÁRIO

A qual idade é parte da percepção do cliente, o que ele acha bom e o satisfaz é

de qualidade. (Garvin 2002)

ABORDAGEM BASEADA NA PRODUÇÃO

A qualidade é eficiencia em produzir exatamente o que

foi projetado de forma otimizada sem perdas

(Garvin 2002)

ABORDAGEM BASEADA NO VALOR

É a de definição que passa pelo custo e preço, quanto maior o desempenho com o

menor preço ou custo, mais qualidade terá o produto ( Garvin 2002)

3.0. Gestão da qualidade - evolução para Qualidade Total.

Durante a pesquisa realizada chegamos à conclusão que a

gestão da qualidade consiste no conjunto de atividades coordenadas para

dirigir e controlar uma organização com relação à qualidade em todos os processos

organizacionais, englobando o planejamento, o controle, a garantia e a melhoria da qualidade.

Qualidade total, de acordo com a ISO 8402: 1994 significa o “modo de gestão de uma

organização, centrado na qualidade, baseado na participação de todos os seus membros,

visando ao sucesso em longo prazo, por meio da satisfação do cliente e dos benefícios de

todos os membros da organização”.

3.1. O controle da Qualidade Total.

Em essência, o TQC japonês tem como requisitos o envolvimento de todas as áreas

funcionais nas atividades direcionadas à obtenção da qualidade, além da melhoria da

qualidade e utilização de métodos estatísticos. Outro ponto central é o gerenciamento feito

pelas

Osasco 2015

diretrizes baseado no ciclo PDCA, utilizando um sistema integrado de procedimentos que enc

orajam os funcionários a analisar as situações a fim de corrigi-las. Já na visão americana do

TQC há outra ênfase. Definindo- o como um sistema eficaz para integrar a manutenção

da qualidade e os esforços de melhoria da qualidade dos vários grupos da organização, de

modo a possibilitar a produção em níveis mais econômicos, permitindo alcançar completa

satisfação dos clientes. As diferenças entre o CWQC( TQC Japonês) e o TQC é

que , enquanto o ultimo advoga que o TQC deve ser conduzido por

especialistas, a visão japonesa não dá exclusividade a esses especialistas. A conscientização

para a qualidade e o reconhecimento de sua importância, tornou a certificação de sistemas de

gestão da qualidade indispensável para as micro e pequenas empresas de todo o mundo.

No Japão é notório um maior envolvimento e comprometimento dos funcionários nas

atividades de gestão da qualidade. Por outro lado, nos Estados Unidos existe uma ênfase à

aplicação de métodos e técnicas associadas à qualidade.

3.2. TQM – Gestão da qualidade Total (Total Quality Management).

A ideia central do TQM é que a qualidade esteja presente na função de gerenciamento

organizacional, em uma tentativa de ampliar seu foco, não se limitando às atividades inerentes

ao controle. Os elementos mais comuns do TQM são: Liderança e apoio da alta direção;

Relacionamento com os clientes; Gestão da força de trabalho, relação com fornecedores,

gestão por processos, projeto de produto, fatos e dados da qualidade.

A Gestão pela Qualidade Total corresponde a um tipo de gestão caracterizado pela

procura permanente de introdução de melhorias graduais e contínuas nos processos e

procedimentos já existentes, procurando sempre a excelência na qualidade, o autor refere que,

as técnicas relacionadas com a melhoria da qualidade, tais como o ciclo PDCA, a realização

auditorias da qualidade, o benchmarking, a implementação do processo formativo, podem

servir como um catalisador ou facilitador para impulsionar o processo de aprendizagem e de

criação de conhecimento na organização, pois com essas técnicas as

empresas tentam compreender e não apenas resolver os problemas da organização.

Osasco 2015

3.3. Modelos de TQM.

A visão de Lascelles e Dale: A intenção é mostrar que a qualidade vem evoluindo de

forma mais intensiva ao longo das últimas décadas. As fases evolutivas compreendem uma

maior ênfase em: inspeção, Controle estatístico da qualidade e garantia da qualidade,

chegando, finalmente, à gestão da qualidade.

O modelo de Shiba: TQM é um sistema em evolução, por meio da melhoria contínua

de produtos e serviços, na busca do aumento da satisfação dos clientes. O autor considera quat

ro elementos fundamentais para a qualidade: Foco nos clientes, melhoria contínua,

participação total,entrelaçamento social e atividade com foco na qualidade(TQM).

O modelo de Zaire: Estabelece que o TQM dependa de fases construtivas,

estabelecidas por uma estrutura similar a uma construção civil. Assim, estabelece-

se como fases: A fundação: Melhoria contínua Envolvimento dos funcionários, gerenciamento

de atividades que adicionam valor; Pilares: Controle estatístico de processo e da qualidade,

Cadeia fornecedor e usuário, Sistema de gerenciamento e controle, Flexibilidade do processo,

Projeto do local de trabalho e Topo:Liderança, Planejamento da Qualidade, Visão para

competitividade de classe mundial.

4.0. As ferramentas de qualidade e sua principal função.

As ferramentas são: Diagrama de Pareto, Diagramas de causa-efeito (espinha de peixe

ou diagrama de Ishikawa), Histogramas, Folhas de verificação, Gráficos de dispersão, Cartas

de controle e Fluxograma. Estas sete ferramentas fazem parte de um grupo de métodos

estatísticos elementares, que devem ser de conhecimento de todas as pessoas envolvidas com

a empresa, portanto devem integrar os programas básicos de treinamentos das organizações.

Diagrama de Pareto: É um gráfico de colunas que ordena as frequências das

ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, procurando levar

a cabo o princípio de Pareto (80% das consequências advêm de 20% das causas), isto é, há

muitos problemas sem importância diante de outros mais graves.1 Sua maior utilidade é a de

permitir uma fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes,

possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos.

Diagrama de Ishikawa: Também conhecido como Diagrama de Causa e

Efeito ou Diagrama Espinha-de-peixe1 , é uma ferramenta gráfica utilizada para o

Osasco 2015

gerenciamento e Controle da Qualidade (CQ) em processos diversos, especialmente na

produção industrial. Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru

Ishikawa em 1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes.

Histograma: Também conhecido como distribuição de frequências ou diagrama das

frequências, é a representação gráfica, em colunas (retângulos), de um conjunto de dados

previamente tabulado e dividido em classes uniformes. A base de cada retângulo representa

uma classe e a altura de cada retângulo representa a quantidade ou frequência com que o valor

dessa classe ocorreu no conjunto de dados, além de ser uma importante ferramenta

da estatística.

Folhas de verificação: são tabelas ou planilhas usadas para facilitar a coleta e análise

de dados. O uso de folhas de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se

desenhar figuras ou escrever números repetitivos. Além disso, elas evitam comprometer a

análise dos dados.

Diagramas de dispersão: Um método gráfico de análise que permite verificar a

existência ou não de relação entre duas variáveis de natureza quantitativa, ou seja, variáveis

que podem ser medidas ou contadas, tais como: sinergia, horas de treinamento, intenções,

número de horas em ação, jornada, intensidades, velocidade, tamanho do lote, pressão,

temperatura, etc…

Carta de controle: É um tipo de gráfico, comumente utilizado para o acompanhamento

durante um processo, determina uma faixa chamada de tolerância limitada pela linha superior

(limite superior de controle) e uma linha inferior (limite inferior de controle) e uma linha

média do processo (limite central), que foram estatisticamente determinadas. Realizada em

amostras extraídas durante o processo, supõe-se distribuição normal das características da

qualidade. O objetivo é verificar se o processo está sob controle. Este controle é feito através

do gráfico.

Fluxograma: É um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação

esquemática de um processo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma

descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem, ou seja, é a

sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que

está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização, a distância percorrida pelos

documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste

processo.

Osasco 2015

5.0. As sete novas ferramentas da qualidade e sua principal função.

Diagrama de afinidade: Estudo e análise de não conformidades, buscando a definição

da causa-raiz. Para a construção deste diagrama, os trabalhos se iniciam em uma reunião com

os envolvidos, onde se parte para um brainstorming. Com o resultado, iniciam a montagem do

gráfico agrupando as causas por similaridade. Difere do diagrama de causa e efeito porque os

"Emes" de Ishikawa são pré-definidos, enquanto no diagrama de afinidade se agrupa

conforme o resultado do brainstorming.

Diagrama de inter-relação: Busca elucidar o entendimento de um processo produtivo,

onde pode se enxergar as entradas e saídas, causas e efeitos na relação entre processos.

Aconselhável quando é necessário entender os pontos de gargalo ou falhas operacionais. Pode

demonstrar com clareza o passo-a-passo de um processo, visualizando de forma macro as

etapas definidas e facilitando o estudo individual de cada um deles, além do impacto que os

problemas gerados em um ponto do processo podem ocasionar nos subseqüentes.

Diagrama de árvore: Organizar os meios de se atingir um objetivo. É válido para algo

que se exija um planejamento com alguns passos e o envolvimento de mais de uma pessoa. :

Esta ferramenta pode dar ao grupo ou seu líder/gestor a opção de, a cada passo, prever as

dificuldades, os pontos a serem melhorados e o que fazer para que cada etapa vencida tenha

os melhores resultados possíveis.

Diagrama de matriz: Consiste em organizar informações em forma de tabela, visando

decompor um assunto em pequenos pontos, facilitando a definição de ações. Esta ferramenta é

muito utilizada para se organizar um sistema de qualidade ou atribuir tarefas entre os

integrantes de uma equipe.

Análise de dados de matriz: Trata-se de uma sistemática de análise para qualquer

conjunto de dados disposto como uma matriz, inclusive o "Diagrama de Matriz". Facilita a

padronização de estudos de melhorias em processos ou métodos de produção, unificando os

procedimentos e agilizando a tomada de decisões.

Gráfico de programa de decisão de processo, O PDCP (Process Decision Programme

Chart): consiste num modelo gráfico onde são esquematizadas possíveis decorrências de

decisões relativas à solução de um problema. O diagrama tende a detectar situações não

previstas, possibilitando abortar sua ocorrência ou, caso ela seja inevitável, listar as ações para

neutralizá-la. Assim, pode-se tanto antecipar quais problemas serão derivados de uma tomada

de decisão, quanto evitar sua ocorrência. Por se tratar de uma ferramenta que busca estudar as

Osasco 2015

variáveis de um processo, o PDCP facilita o detalhamento de atividades rotineiras, além de

ajudar a prever situações não esperadas. Acaba sendo mais abrangente que o fluxograma.

Diagrama de flecha: Busca demonstrar uma sequência lógica para um conjunto de

ações, como um "passo-a-passo", onde o grupo visualiza os caminhos a seguir para alcançar

determinado objetivo. Este diagrama é aplicado em situações onde o próximo passo de uma

sequência depende determinantemente da definição do primeiro. Ajusta-se bem a estratégias

de longo prazo que dependem de fatores externos.

6.0. O Controle Estatístico de Processos (CEP).

O Controle Estatístico do Processo (CEP) é uma técnica estatística que envolve a

coleta, a organização e a interpretação de dados para o controle de um processo durante a

produção, com o objetivo de controlar e melhorar continuamente a qualidade do produto.

Por meio das Cartas de Controle (gráficos que estabelecem os limites de controle do

processo), é possível identificar mudanças no padrão do processo, caracterizadas por

variações que podem ser causadas por:

Causas comuns: inerentes ao processo e que geralmente provêm de

várias fontes de pequenas variações, que podem ser eliminadas somente com

melhorias nos sistemas.

Causas especiais: variações que surgem ocasionalmente nos processos,

podendo ser temporárias ou de longo prazo. Em geral, a eliminação está ao alcance

das pessoas envolvidas diretamente na execução das atividades.

6.1.Gráfico de CEP - Controle Estatístico do Processo.

Osasco 2015

0 1 2 3 5 6 7 8 9 10 110

102030405060708090

100110120130140

Montagem Trave Tempo (min)Montagem Pés Tempo (min)Montagem Total Tempo (min)Quantidade Produzida

7.0. Método de Análise e Solução de Problemas (MASP).

O método de análise e solução de problemas (MASP) é uma técnica japonesa que

começou a ser usada no Brasil na década de 80/90. Trata-se de um método para manter e

controlar a qualidade dos produtos, processos ou serviços.

É um método prescritivo, racional, estruturado e sistemático para o desenvolvimento

de um processo de melhoria contínua nas organizações, visando solução de problemas e

obtenção de resultados otimizados com redução dos custos operacionais ou aumento do

faturamento mensal/anual.

O MASP é composto de passos pré-definidos para identificar o problema, buscar as

características que prejudicam a solução, testar as hipóteses para encontrar qual é a causa

fundamental, bloquear através de um plano de ação efetivo, verificar efetivamente o bloqueio

das causas fundamentais, padronizar a operação e concluir o trabalho do MASP, assim

conseguindo o melhor resultado através da qualidade, produtos, processos ou serviços

buscando sempre a Melhoria Contínua.

8.0. Considerações Finais

Como é perceptível, a qualidade está presente no nosso dia a dia, seja em casa, no

trabalho ou onde quer que andarmos, estamos avaliando e sendo avaliados. Por essa ideia,

Osasco 2015

entendemos a Qualidade como a capacidade de algo ou alguém, em satisfazer uma

determinada expectativa.

Esta atividade foi extremamente útil para entendermos a importância do controle de

qualidade, como o controle da satisfação do cliente, que é e sempre será a razão de existir de

qualquer organização. O futuro é cheio de expectativas para todas as pessoas, independente do

seu poder aquisitivo, e terão muito lucro as empresas que forem capazes de criar produtos ou

prestar serviços, que satisfaçam essas expectativas.

9.0.Referencias

http://www.infoescola.com/administracao_/principios-da-gestao-da-qualidade/ .

http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/evolucao-da-qualidade/11538/ .

http://www.totalqualidade.com.br/2013/06/as-sete-novas-ferramentas-da-qualidade.html.

Osasco 2015

http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1731.

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Portifolio-1-Sistema-Da-Qualidade2/70072663.html.

Osasco 2015