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FACULDADES ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PAULO ROBERTO M. SENTANO RA 1099362185
ALEXANDRE DA SILVA PEREIRA RA 2563459099
CARLOS ALBERTO BEHLING RA 1099559493
CLAUDIO DE MELO SILVA RA 1184373563
CRISTIANO DE SOUZA CORRALES RA 1191397585
MARCO SOARES NASCIMENTO RA 2563459287
ATPS – PORTAL DE ENTRADA PARA VEÍCULOS
RIO GRANDE
2013
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FACULDADES ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
PAULO ROBERTO M. SENTANO RA 1099362185
ALEXANDRE DA SILVA PEREIRA RA 2563459099
CARLOS ALBERTO BEHLING RA 1099559493
CLAUDIO DE MELO SILVA RA 1184373563
CRISTIANO DE SOUZA CORRALES RA 1191397585
MARCO SOARES NASCIMENTO RA 2563459287
Trabalho apresentado na disciplina de
Resistência dos Materiais, do curso de
graduação de engenharia mecânica da
faculdade anhanguera do rio grande.
ORIENTADOR: WLADIMIR LAUZ MEDEIROS
RIO GRANDE
2013
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Sumário
Resumo..................................................................................................................................................5
Introdução..........................................................................................................................................6
Etapa 1 – Apresentação do projeto e conceito de tensão....................................................................6
Etapa 2 – Tensão e deformação........................................................................................................11
Etapa 3 – Classificação da estrutura, vinculações e carregamentos..................................................12
Etapa 4 – Diagrama de esforços.......................................................................................................14
Etapa 5 – Tensões normais e de cisalhamento em vigas, tensões.....................................................15
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ResumoDesenvolver profissionais capacitados e compromissados com o avanço da ciência e
da tecnologia é tarefa fundamental nas universidades, por isso o desenvolvimento de
Atividade Prática Supervisionada (ATPS), um procedimento metodológico de ensino-
aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de etapas que são programadas e
supervisionadas. Esse estudo busca favorecer o aprendizado estimulando a
corresponsabilidade do aluno de forma eficiente e eficaz, promovendo a convivência em
grupo que desenvolve o auto aprendizado de forma independente. Com isso auxilia no
desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos
Cursos de Graduação. Promove a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas
práticos relativos à profissão, direciona o estudante para a busca do raciocínio crítico e a
emancipação intelectual. Para isso devemos projetar um portal de entrada para veículos da
escola, fornecendo um pré-dimensionamento da estrutura. Para atingir estes objetivos a ATPS
propõe um desafio e indica os passos a serem percorridos ao longo do semestre para a sua
solução.
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IntroduçãoEste trabalho tem como objetivo fazer com que o grupo entre em contato com as
diversas aplicações dos conceitos de tensão, tensão admissível e fator de segurança no
dimensionamento de componentes estruturais.
Etapa 1 – Apresentação do projeto e conceito de tensão.Passo 2 – Observar as figuras abaixo.
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Passo 3 – Calcular o diâmetro do parafuso necessário para resistir às tensões de
cisalhamento provocadas pela ligação de corte simples do tirante com a viga metálica,
considerando que a tensão resistente de cisalhamento do aço do parafuso é de 120Mpa.
Majorar os esforços, forma de tração no tirante por um coeficiente de segurança igual a 2.
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O valor da tensão de cisalhamento varia da superfície para o interior da peça, onde pode
atingir valores bem superiores ao da tensão média. O valor da tensão resistente foi obtido
com base nas especificações da NBR 8800:2008.
Aço do parafuso:
Tensão de ruptura do aço à tração: fu = 415Mpa.
∑ F y=0 (Referencial: positivo para cima)
F1+F2−P=0
Onde: F1=F2=F
2 F−P=0
F=6,285 kN
σ=FS ∙ F
A
120 ∙106=2∙ 6,285 ∙103
A
A=0,00010475 m ²=104,75 mm ²
A=π ∙ D 2
4
104,75=π ∙D2
4
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D=11,55 mm ≈ 12mm
Passo 5 – Calcular as tensões de esmagamento provocadas pelo parafuso em todas as
chapas da ligação na figura 2. Verificar a necessidade de se aumentar a espessura de uma ou
mais chapas da ligação considerando uma tensão admissível de esmagamento de 700Mpa.
Explicar porque se admite uma tensão superior à tensão de ruptura do aço, que é de 400Mpa.
Majorar os esforços, força P, por um coeficiente de segurança igual a 2.
Aço das chapas e tirantes:
Tensão de escoamento: fy = 250 Mpa
Tensão de ruptura: fu = 400 Mpa
σ d=FS ∙ P
d ∙ t
σ d=2 ∙12,57 ∙ 103
0,012 ∙ 0,003
σ d=698,33 MPa
Não é preciso aumentar a espessura das chapas, uma vez que a tensão de esmagamento
é menor que a tensão de esmagamento admissível.
A tensão de esmagamento admissível pode ser maior que a de ruptura, pois tratam de
tensões completamente diferentes. Enquanto a tensão de esmagamento é definida como a
tensão que surge pelo contato entre dois corpos (parafuso, rebite ou pino e o furo da chapa), já
a tensão de ruptura (tensão de cisalhamento) é determinada pela resistência do aço quando
submetido à esforços de tração.
Passo 6 – Calcular a largura da chapa de ligação do tirante (chapa vermelha) com
base na tensão sobre a área útil. Considerar o diâmetro do parafuso acrescido de 1,5mm. A
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tensão admissível de tração das chapas deve ser adotada igual a 250Mpa dividida por um
coeficiente de minoração de 1,15. Majorar os esforços, a força Ft de tração no tirante, por
um coeficiente de segurança igual a 2.
ϕ furo = 12mm+1,5mm = 13,5mm
No tirante:
∑ F y=0 (Referencial: positivo para cima)
F1+F2−P=0
Onde: F1=F2=F
2 F−P=0
F tirante=6,285 kN
Na chapa:
F chapa=6,285 kN
2
F chapa=3,1425 kN
Chapa com fator de segurança:
F chapa=FS ∙3,1425 kN
10
F chapa=2∙3,1425 kN=6,285 kN
Tensão admissível:
σ=250 MPa1,15
=217,39 MPa
Tensão útil:
σ útil=Fchapa
Aútil
217,39 ∙106=6,285 ∙103
Aútil
Aútil=0,00002891 m ²=28,91 mm ²
Aútil=(L−furo) ∙ espessura
Aútil=(L−13,5) ∙3
28,91=(L−13,5) ∙3
L=23,14 mm
Passo 7 – Calcular as distâncias do centro do furo até a borda das chapas de ligação
para ambas as chapas com base na tensão sobre as áreas de rasgamento. A tensão admissível
de rasgamento das chapas deve ser adotada igual a 350Mpa. Majorar os esforços, força Ft
de tração no tirante, por um coeficiente de segurança igual a 2.
σ rasgamento=F
Arasgamento
Arasgamento=6,285 ∙103
350 ∙106
Arasgamento=0,00001796 m ²=17,96 mm ² 11
Arasgamento=LR∙ t
LR=17,96
3=5,99 mm≈ 6 mm
Etapa 2 – Tensão e deformação.Passo 2 – Calcular o alongamento e a tensão de tração atuante no tirante sem
majoração de cargas.
Tensão atuante:
∑ F y=0 (Referencial: positivo para cima)
F1+F2−P=0
Onde: F1=F2=F
2 F−P=0
F tirante=6,285 kN
Φtirante = 20mm = 0,020m
A=π ∙ D 2
4
A=π ∙ 0,0202
4=3,142∙ 10−2 m ²
σ=F tirante
A
σ= 6,285 ∙103
3.142∙ 10−2 =20 MPa
Alongamento do tirante ΔL:
∆ L=L ∙ σE
Onde: E = módulo de elasticidade
E = 210GPa
∆ L=1 ∙20 ∙ 106
210 ∙109 =0,000095 m ≈ 0,095 mm
Passo 3 – Classificar o tipo de comportamento ou regime do tirante com base nestas
verificações. Adicionalmente, interpretar e descrever o significado da divisão de tensão limite
de escoamento do aço pela tensão atuante.
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Todo o material apresenta dois tipos de comportamento: o elástico e o plástico. O
diagrama abaixo relaciona tensão – deformação para o aço.
Quando o material tem o comportamento elástico, prevalece a Lei de Hooke que é a
relação linear entre tensão e deformação na região de elasticidade. Esta relação foi descoberta
por Robert Hooke, em 1676, com o auxílio de molas e é determinada pela seguinte relação.
σ = Eε
Onde E é o módulo de elasticidade ou módulo.
Um material é chamado de linear-elátisco se a tensão for proporcional a deformação
dentro da região elástica. Essa condição é denominada Lei de Hooke e o declive da curva é
chamado de módulo de elasticidade E.
Para o problema exposto, que possui tensão atuante de 20MPa e deformação de
0,095mm foi feita a verificação do regime em que o tirante está inserido. Como o módulo de
elasticidade para o aço é de 210GPA, será feita a relação de Hooke que se encontrar valores
menores que E apresenta um material na região elástica,
E=σε= 20 ∙106
9,5∙ 10−5 =210 GPa
Observa – se que o material está contido na região elástica, ou seja, para tensões
superiores a 20MPa, o material passará a ter deformações permanentes, o que não ocorre no
tirante, uma vez que ao se retirar o carregamento o tirante volta ao seu comprimento original.
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Etapa 3 – Classificação da estrutura, vinculações e carregamentos.Passo 1 – Identificar e nomear os elementos estruturais componentes da estrutura da
figura 1 da etapa 1.
Passo 3 – Calcular e representar graficamente o diagrama de carregamentos sobre e
sob a viga metálica com base nos dados da figura 1 da etapa 1.
Cargas distribuídas:
- cargaretantagular=Pesoalvenaria ∙ alturada parede
cargaretantagular=2,5 ∙ 1=2,50 kN /m
- cargatriangular=Pesoalvenaria ∙ metade da alturado triângulo
cargaretantagular=2,5 ∙( 2,02 )=2,50 kN /m
Para fins de simplificações, a carga triangular foi transformada em retangular. Foi
adotado como parâmetro a relação de áreas entre o retângulo e o triângulo, ou seja, como a
área do triângulo é a metade do retângulo, considerou – se somente a metade da altura do
triângulo.
Para a determinação da base da carga triangular foram adotadas as relações
trigonométricas:
tan58= 2L2
L=2,50 m
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Cargas concentradas:
- Reações de apoio: no caso a reação do pilar com a viga.
- Cargas pontuais dos tirantes: F = 6,285kN
Etapa 4 – Diagrama de esforços.Passo 1 - Calcular as reações de apoio da viga metálica.
Somatório de momento no ponto A:
MOMENTO=Força ∙ Deslocamento
∑ M A=¿0¿ (Positivo no sentido anti – horário).
(2,5 ∙ 2,5 ) ∙ 1,25− (2,5∙1,75 ) ∙ 0,825−(5 ∙2,5 ) ∙ 3−(2,5∙ 4,25 ) ∙ 6,375−6,285∙ 1,5−6,285 ∙ 4,5+6 RB=0
RB=23,16 kN
Somatório de forças na direção Y:
∑ FY=¿0¿ (Positivo para cima).
−(2,5 ∙ 4,25 )−(2,5∙ 4,25 )−(5 ∙ 2,5 )−6,285−6,285+RA+23,16=0
RA=23,16kN
Passo 2 – Calcular e representar graficamente os diagramas de esforços da viga
metálica.
Através do método das áreas foram determinados os diagramas de esforços.
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Diagrama de esforço cortante: Positivo acima da linha neutra da viga.
Diagrama de momento fletor: Positivo abaixo da linha neutra da viga.
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Etapa 5 – Tensões normais e de cisalhamento em vigas, tensões.Passo 1 – Pesquisar e selecionar um perfil metálico laminado tipo “I” de um
fabricante nacional, escolhendo a bitola comercial mais adequada em termos de capacidade
resistente em relação as tensões normais na flexão e em termos de consumo de aço. A tensão
de escoamento do aço escolhido deve ser dividida por um coeficiente de minoração de 1,15.
Majorar os esforços por um coeficiente de segurança igual a 1,4. Incluir peso próprio da
viga no pré – dimensionamento. As máximas tensões normais atuantes devem permitir um
comportamento elástico para a viga.
Para a determinação do perfil metálico foi determinado o módulo de resistência
mínimo aceitável através da seguinte expressão:
W min=|M|max
σadm
Onde:
a) O momento máximo é majorado pelo fator igual a 1,4.
|M|max=1,4 ∙ M max
|M|max=1,4 ∙ 20,30=28,42 kNm
b) A tensão admissível do aço é minorado fator igual a 1,15.
σ adm=2501,15
=217,39 MPa
W min=28,42 ∙103
217,39 ∙106=1,30 ∙ 10−4 m3=130,75∙103 mm ³
No catálogo dos perfis da Gerdau, foi escolhido o perfil W150x24,0.
Passo 2 – Calcular as propriedade geométricas do perfil metálico selecionado no
Passo 1.
Não foi necessário pois utilizamos um perfil comercial conforme a figura abaixo
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Referências Bibliográficas
HIBBELER, R. C.. Resistência dos Materiais, 5ª Edição. Traduzido por Joaquim
Pinheiro Nunes; revisão técnica Wilson Carlos da Silva – São Paulo: Prentice Hall, 2004.
http://www.comercialgerdau.com.br/produtos/download/catalogos/tabela_perfis_estruturais_bitolas-perfis_I_e_H.pdf , Acessado dia 09 de junho de 2013.
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