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DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DOS PAISES DO BRICS E A INFLUENCIA NA ECONOMIA MUNDIAL. Introdução Etapa 1 - O Conceito Histórico do Desenvolvimento Econômico sobre o PIB por habitante, o Índice de Gini, a Curva de Lorenz e o IDH, dos países do BRICS e a influência do bloco na economia mundial Etapa 2 - Indicadores dos países do BRICS, dados do IDH da região (cidade correspondente à região na qual situa a unidade da Anhanguera em que o grupo estuda), reflexões sobre: a influência da ciência e tecnologia para o desenvolvimento dos países do BRICS; os reflexos da carga tributária para o desenvolvimento local; IDH da região (local); influência do ensino superior no desenvolvimento pessoal e profissional dos habitantes da região (local), evolução do desenvolvimento econômico dos países do BRICS e a influência do bloco na economia mundial Conclusão Referencia Bibliográficas Introdução: É de extrema importância sabermos diferenciar crescimento econômico de desenvolvimento econômico, pois é possível uma cidade, região ou país, crescer sem alcançar um estágio de desenvolvimento econômico. Em síntese, crescimento e desenvolvimento econômico são duas coisas ou situações distintas. Podemos definir crescimento econômico como o aumento da capacidade produtiva da economia (produção de bens e serviços). É definido pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita. O crescimento de uma economia é indicado também pelo crescimento da força de trabalho, pela receita nacional poupada e investida e pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico. Já o desenvolvimento econômico, podemos conceituá-lo como sendo o crescimento econômico (aumento do PNB per capita), acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da população e por alterações profundas na estrutura econômica. Etapa 1 - O Conceito Histórico do Desenvolvimento Econômico sobre o PIB por habitante, o Índice de Gini, a Curva de Lorenz e o IDH dos

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DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DOS PAISES DO BRICS E A INFLUENCIA NA ECONOMIA MUNDIAL.IntroduoEtapa 1 - O Conceito Histrico do Desenvolvimento Econmico sobre o PIB por habitante, o ndice de Gini, a Curva de Lorenz e o IDH, dos pases do BRICS e a influncia do bloco na economia mundialEtapa 2 - Indicadores dos pases do BRICS, dados do IDH da regio (cidade correspondente regio na qual situa a unidade da Anhanguera em que o grupo estuda), reflexes sobre: a influncia da cincia e tecnologia para o desenvolvimento dos pases do BRICS; os reflexos da carga tributria para o desenvolvimento local; IDH da regio (local); influncia do ensino superior no desenvolvimento pessoal e profissional dos habitantes da regio (local), evoluo do desenvolvimento econmico dos pases do BRICS e a influncia do bloco na economia mundialConclusoReferencia BibliogrficasIntroduo: de extrema importncia sabermos diferenciar crescimento econmico de desenvolvimento econmico, pois possvel uma cidade, regio ou pas, crescer sem alcanar um estgio de desenvolvimento econmico. Em sntese, crescimento e desenvolvimento econmico so duas coisas ou situaes distintas.Podemos definir crescimento econmico como o aumento da capacidade produtiva da economia (produo de bens e servios). definido pelo ndice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB), per capita. O crescimento de uma economia indicado tambm pelo crescimento da fora de trabalho, pela receita nacional poupada e investida e pelo grau de aperfeioamento tecnolgico.J o desenvolvimento econmico, podemos conceitu-lo como sendo o crescimento econmico (aumento do PNB per capita), acompanhado pela melhoria da qualidade de vida da populao e por alteraes profundas na estrutura econmica.Etapa 1 - O Conceito Histrico do Desenvolvimento Econmico sobre o PIB por habitante, o ndice de Gini, a Curva de Lorenz e o IDH dos pases do BRICS e a influncia do bloco na economia mundial.Conceitos do PIB por habitante, o ndice de Gini, a Curva de Lorenz e o IDHO PIB (Produto Interno Bruto) a soma de todos os servios e bens produzidos num perodo (ms, semestre, ano) numa determinada regio (pas, estado, cidade, continente). O PIB expresso em valores monetrios (no caso do Brasil em Reais). Ele um importante indicador da atividade econmica de uma regio, representando o crescimento econmico.A medio foi aplicada no mundo e, conseqentemente, no Brasil em 1948, ficando em seguida sob responsabilidade do Fundo Monetrio Internacional (FMI) que tratou de espalhar seus conceitos s naes. No Brasil, a responsabilidade pelo clculo j esteve a cargo da Faculdade Getlio Vargas at 1990. Em seguida, o IBGE passou a fazer a medio O mtodo foi criado pelo economista britnico Richard Stone (1913-1991). Ele formulou os princpios do clculo na dcada de 1940. Stone foi imediatamente reconhecido, como fica claro pela adoo quase instantnea de seu mtodo em quase todo o mundo.O PIB nominal valor calculado levando-se em conta os preos do ano corrente:ou seja, se houver inflao no perodo, ela ser contabilizada no resultado final. J o PIB real medido como preo fixado no ano anterior, tirando-se desse clculo o efeito da inflao.Para se chegar a renda per capita de uma regio, basta dividir o valor PIB pelo nmero de habitantes dessa rea em estudo. No caso do Brasil, teramos o seguinte: PIB (2, 889 trilhes de reais*) / 190 milhes de habitantes** = 15.205 reais / habitante, Isso significa que, em um ano, cada brasileiro seria responsvel em mdia pela produo de riquezas correspondentes a 15.205 reais.O Brasil possui atualmente uma economia forte e slida. O pas um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrcolas e manufaturados. As reas de agricultura, indstria e servios so bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expanso. Considerado um pas emergente, o Brasil ocupa o 7 lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2011).O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalizao.Informaes, ndices e dados da economia brasileiraMoeda: Real (smbolo R$)PIB de 2012 (Produto Interno Bruto): R$ 4,403 trilhes ou US$ 2,223 trilhes* taxa de cmbio usada US$ 1,00 = R$ 1,98 (em 01/03/2013)Renda per Capita de 2012 (PIB per capita): R$ 22.400 ou US$ 11.303 * taxa de cmbio usada US$ 1,00 = R$ 1,98 (em 01/03/2012)Coeficiente de Gini: 49,3 (2008) altoEvoluo do PIB nos ltimos anos: 2,7% (2002); 1,1% (2003); 5,7% (2004); 3,2% (2005); 4% (2006); 6,1% (2007); 5,2% (2008); - 0,3% (2009); 7,5% (2010); 2,7% (2011); 0,9% (2012).Crescimento do PIB no 1 trimestre de 2013: 0,6% (entre janeiro e maro) em relao ao 4 trimestre de 2012. Em relao ao 1 trimestre de 2012, cresceu 1,9%.Taxa de investimentos: 18,7% do PIB (3 trimestre de 2012)Taxa de poupana: 15,6% do PIB (3 trimestre de 2012)Fora de trabalho: 104 milhes (estimativa 2011)Inflao: 5,84% (IPCA de 2012)Taxa de desemprego: 5,8% da populao economicamente ativa (em abril de 2013) e 5,5% (taxa mdia anual de 2012)Taxa bsica de Juros do Banco Central (SELIC): 8% ao ano (30 de maio de 2013)Salrio Mnimo Nacional: R$ 678,00 (a partir de 1 de janeiro de 2013)Dvida Externa: US$ 318 bilhes (US$ 83 bilhes do setor pblico e US$ 235 bilhes do setor privado) - dados relativos a maro de 2013.Comrcio Exterior:Exportaes:US$ 242,58 bilhes(2012)Importaes:US$ 223,14 bilhes(2012)Saldo da balana comercial (2012): US$ 19,43 bilhes (supervit) - Queda em relao ao ano de 2011: 34,75%Pases que o Brasil mais importou (2012): Estados Unidos , China, Argentina e AlemanhaPases que o Brasil mais exportou (2012): China, Estados Unidos, Argentina, Holanda e JapoPrincipais produtos exportados pelo Brasil (2012): minrio de ferro, ferro fundido e ao; leos brutos de petrleo; soja e derivados; automveis; acar de cana; avies; carne bovina; caf e carne de frango.Principais produtos importados pelo Brasil (2012): petrleo bruto; circuitos eletrnicos; transmissores/receptores; peas para veculos, medicamentos; automveis, leos combustveis; gs natural, equipamentos eltricos e motores para aviao.Organizaes comerciais que o Brasil pertence: Mercosul, Unasul e OMC (Organizao Mundial de Comrcio)Tipos de energia consumida no Brasil (dados de 2010):-Petrleo e derivados:37,7%-Hidrulica:14,1%-Gs natural:10,3%-Carvo Mineral:5,2%-Biomassa:21,2%-Lenha:9,5%-Nuclear:1,4%-Elica:0,5%Principais produtos agrcolas produzidos: caf, laranja, cana-de-acar (produo de acar e lcool), soja, tabaco, milho, mate.Principais produtos da pecuria: carne bovina, carne de frango, carne sunaPrincipais minrios produzidos: ferro, alumnio, mangans, magnesita e estanho.Principais setores de servios: telecomunicaes, transporte rodovirio, tcnico-profissionais prestados empresas, transporte de cargas, limpeza predial e domiciliar, informtica, transportes areos e alimentao.Principais setores industriais: alimentos e bebidas, produtos qumicos, veculos, combustveis, produtos metalrgicos bsicos, mquinas e equipamentos, produtos de plstico e borracha, eletrnicos e produtos de papel e celulose.( Fontes: IBGE, Ministrio de Minas e Energias, Banco Mundial, CIA The World Factbook.)Os maiores PIBs do Mundo (em milhes de dlares) *PIB Nominal1 - Estados Unidos - 15.094.025 2 - China - 7.298.1473 - Japo - 5. 869.471 4 - Alemanha - 3.577.0315 - Frana - 2.776.324 6 - Brasil - 2.492.9087 - Reino Unido - 2.417.570 8 - Itlia - 2.198.7309 - Rssia - 1.850.401 10 - Canad - 1.736.86911 - ndia - 1.676.143 12 - Espanha - 1.493.51313 - Austrlia - 1.488.221 14 - Mxico - 1.154.78415 - Coria do Sul - 1.116.247 16 - Indonsia - 845.68017 - Pases Baixos - 840.433 18 - Turquia - 778.08919 - Sua - 636.059 20 - Arbia Saudita-577.595

Existem trs formas de mensurar o desenvolvimento econmico. O ndice de Gini, a Curva de Lorenza e o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), podem ser usados para qualificar o tipo de desenvolvimento e a comparao com outros pases ou regies. ndice de Gini: utilizado na analise da distribuio de renda, pode ser utilizado tambm para medir o grau de concentrao de qualquer distribuio estatstica. Curva de Lorenz: uma representao grfica construda a partir da ordenao da populao de renda. ndice de desenvolvimento humano (IDH): uma ferramenta a mais para aferir o avano do bem-estar de uma populao.Enquanto o coeficiente de Gini majoritariamente usado para mensurar a desigualdade de renda, pode ser tambm usado para mensurar a desigualdade de riqueza. Esse uso requer que ningum tenha uma riqueza lquida negativa.O coeficiente de Gini se calcula [1] como uma razo das reas no diagrama da curva de Lorenz. Se a rea entre a linha de perfeita igualdade e a curva de Lorenz A, e a rea abaixo da curva de Lorenz B, ento o coeficiente de Gini igual a A/(A+B). Esta razo se expressa como percentagem ou como equivalente numrico dessa percentagem, que sempre um nmero entre 0 e 1. O coeficiente de Gini pode ser calculado com a Frmula de Brown, que mais prtica:onde:*G=coeficientedeGini* X = proporo acumulada da varivel "populao"*Y=proporo acumulada da varivel "renda",Curva de Lorenz: um grfico utilizado para representar a distribuio relativa de uma varivel em um domnio determinado. O domnio pode ser o conjunto de pessoas de uma regio ou pas, por exemplo. A varivel cuja distribuio se estuda pode ser a renda das pessoas. A curva traada considerando-se a percentagem acumulada de pessoas no eixo das abscissas e a percentagem acumulada de renda no eixo das ordenadas. Esta curva foi desenvolvida pelo economista estadunidense Max O. Lorenz em 1905 para representar a distribuio de renda.Cada ponto da curva lido como percentagem cumulativa das pessoas. A curva parte da origem (0,0) e termina no ponto (100,100). Se a renda estivesse distribuda de forma perfeitamente equitativa, a curva coincidiria com a linha de 45 graus que passa pela origem (por exemplo, 30% da populao recebe 30% da renda). Se existisse desigualdade perfeita, ou seja, se uma pessoa detivesse toda a renda, a curva coincidiria com o eixo das abscissas at ao ponto (100,00), donde iria at o ponto (100,100). Em geral, a curva se encontra numa situao intermediria entre esses dois extremos. Se uma curva de Lorenz se sobrepe a outra (e, por conseguinte, mais prxima da linha de 45 graus), pode-se dizer que a primeira exibe menor desiguala de que a segunda.Esta comparao grfica entre distribuies de domnios geogrficos distintos ou temporais o principal emprego das curvas de Lorenz.Gini e Lorenz.O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) uma medida comparativa usada para classificar os pases pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para separar os pases desenvolvidos (muito alto desenvolvimento humano), em desenvolvimento(desenvolvimento humano mdio e alto) e subdesenvolvidos(desenvolvimento humano baixo).O ndice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento no seu relatrio anual.Este ndice pode ajudar a sociedade civil organizada e o estado, em todas as suas esferas (federal, estadual e municipal) a conhecer melhor a realidade de cada regio, para que assim possam intervir propondo aes e iniciativas para melhorar a qualidade de vida em locais que necessitem de maior assistncia, e devem procurar fazer isto de forma continuada.Os valores do IDH variam de 0 (nenhum desenvolvimento) a 1 (desenvolvimento completo).*Pases com valores at 0,499 tem desenvolvimento baixo*Pases com valores de 0,500 a0,799 tem desenvolvimento mdio*Pases com valores de 0,800 a 1 tem desenvolvimento bom.No Brasil o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatstica) atravs do CENSO tem feito levantamentos e vem mantendo o ndice atualizado, a pesquisa do IDH feita por amostragem em lares visitados durante o levantamento do CENSO.Brasil, Rssia, ndia e China so o John, o Paul, o George e o Ringo dos mercados emergentes um grupo coeso de indivduos radicalmente diferentes que s vezes provoca histeria. O Bric completou 11 anos de idade em 2012 e assim j dura mais que os Beatles, que tocaram juntos por uma dcada. E, como a banda, o Bric fez um enorme sucesso. Em 2002, as bolsas desses pases responderam por 3% do valor de mercado total dos membros da Federao Mundial de Bolsas de Valores. Em 2011, elas representaram um quinto deste total. Mas 2012 foi um ano difcil para o quarteto com exceo da ndia, esses mercados ficaram atrs do ndice de 500 aes S&P 500 e problemas econmicos comearam a aparecer. A marca registrada do Bric, altas taxas de crescimento, continua vlida, mas est encolhendo nas beiradas. Entre 2000 e 2008, os quatro pases tiveram um crescimento anual do produto interno bruto de 8% na mdia, 6 pontos percentuais acima da mdia dos pases do G7. Este ano, o Fundo Monetrio Internacional prev que os pases Bric crescero, em mdia, 4,5%, com a diferena diminuindo para 3,1 pontos percentuais. Todos os Bric, mesmo a estrela China, sofreram uma queda. No ano que vem, o crescimento deve ser de 5,5% ainda bom, mas bem abaixo de antes. At 2008, os mercados emergentes desfrutaram de um crescimento mdio de 20% a 30% por ano nas exportaes. A Europa e os Estados Unidos se refestelavam numa onda de consumo incentivada pelo crdito, absorvendo as importaes que por sua vez alimentavam os investimentos nos mercados emergentes. Agora, a zona do euro est s voltas com uma crise existencial e os EUA, embora em melhor situao, enfrentam o desemprego e se debatem para conter o dficit.As exportaes dos mercados emergentes provavelmente cairo este ano, segundo Bhanu Baweja, estrategista do banco UBS, e crescero somente 5% a 10% ano que vem. Isso deve tambm limitar os investimentos j que as empresas no precisaro expandir sua capacidade to rapidamente. Esse efeito vai atingir todos os Bric, com Brasil e Rssia, na sua condio de grandes exportadores de commodities, aparentando serem os primeiros da lista. Turistas numa parte reconstruda da Grande Muralha da China. O pas quer mudar o foco da economia de investimentos e exportaes para o consumo interno. A Rssia vive um dilema. Seus problemas de corrupo e declnio populacional so velhos conhecidos. Mas, a um ndice preo/lucro de 6, suas aes parecem uma ninharia diante do ndice de 15 a 18 dos outros Bric (ou dos 14 do S&P 500). O problema que os dois maiores determinantes do desempenho da Rssia o preo do petrleo e a economia da zona do euro apresentam grandes riscos em 2013. Os otimistas apontam para medidas internas como iniciativas recentes para combater a corrupo. Mas, mesmo se estas forem bem-sucedidas um "se" do tamanho da Rssia o efeito no curto prazo poderia ser uma fuga de capitais, um incmodo constante em 2012. O Brasil parece estar melhor que a Rssia. Mas, tendo sido uma sensao nos ltimos anos, o pas amargou uma dura queda em 2012: as aes caram 6%, o pior resultado do Bric. O crescimento de 0,6% do PIB no terceiro trimestre foi metade do previsto. O maior problema o baixo nvel de investimentos tanto pblicos quanto privados , perto de 19% do PIB. Esse percentual deveria subir a 22% para o PIB brasileiro voltar a crescer os saudveis 4,5% ao ano da maioria dos dez anos passados, segundo o Deutsche Bank . O governo planeja vrios grandes projetos, como a expanso dos portos do pas. Mas a sua prpria mo pesada parte do problema. Um complexo sistema de impostos e um emaranhado de regulamentaes mantm o Brasil na rabeira da lista do Banco Mundial dos pases latino americanos onde mais fcil fazer negcios. Subsdios ao combustvel na forma de controle de preo diminuem a eficincia e restringem os investimentos da Petrobras e outras empresas.A desigualdade de renda no Brasil um assunto que vem sendo explorado e debatido sobvrias perspectivas. Sua gravidade coloca o Brasil entre as piores distribuies de renda do mundo. Existe uma severa desigualdade entre regies, estados, municpios e, tambm entre os trabalhadores dos diferentes setores de atividade. Os principais fatores determinantes para a desigualdade de renda no Brasil so as desigualdades salariais. As diferenas educacionais entre os trabalhadores brasileiros so reveladas pelo mercado de trabalho, mostrando que os trabalhadores mais escolarizados apresentam uma maior produtividade e auferem salrios maiores. Alm de identificarema escolaridade como o principal determinante da desigualdade salarial no Brasil. A escolaridade o principal determinante da distribuio de renda no Brasil. Com uma elevada desigualdade educacional que gera uma elevada desigualdade de renda. Essa desigualdade de renda, ao criar grupos populacionais com rendas baixas, tambm promove uma desigualdade de poder poltico. Essa desigualdade de poder poltico perpetua a desigualdade educacional, uma vez que os grupos populacionais de rendas baixas no conseguem alterar as decises polticas que podem favorec-los, como a expanso de escolas pblicas de qualidade. Tambm ocorre a incluso de outras variveis determinantes, como alguns gastos sociais (Bolsa Famlia) e previdencirios (aposentadorias e penses). As transferncias pblicas do Programa Bolsa Famlia tambm tm importncia, indicando a sua relevncia para a reduo da desigualdade de renda no Brasil. Enquanto o IDH leva em conta algumas variveis, expectativa de vida e renda per capita. Alm de computar o PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada pas, o IDH tambm levam em conta dois outros componentes: a longevidade e a educao. acima de 0,900 0,8500,899 0,8000,849 0,7500,799 0,7000,749 | 0,6500,699 0,6000,649 0,5500,599 0,5000,549 0,4500,499 | 0,4000,449 0,3500,399 0,3000,349 abaixo de 0,300 |Mapa-mndi indicando o ndice de Desenvolvimento Humano (baseado em dados de 2011, publicados em 2 de novembro de 2011)Dados sobre os pases que compe o BRICSO termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista ingls Jim O'Neill para fazer referncia a quatro pases Brasil, Rssia, ndia e China. Em abril de 2001, foi adicionada a letra "S" em referncia a entrada da frica do Sul (em ingls South Africa). Desta forma, o termo passou a ser BRICS.Estes pases emergentes possuem caractersticas comuns como, por exemplo, bom crescimento econmico. Ao contrrio do que algumas pessoas pensam estes pases no compem um bloco econmico, apenas compartilham de uma situao econmica com ndices de desenvolvimento e situaes econmicas parecidas. Eles formam uma espcie de aliana que busca ganhar fora no cenrio poltico e econmico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma reunio entre os representantes destes pases.Caractersticas destes pases:*Economia estabilizada recentemente;*Situao poltica estvel;*Mo-de-obra em grande quantidade e em processo de qualificao;*Nveis de produo e exportao em crescimento;*Boas reservas de recursos minerais;* Investimentos em setores de infra-estrutura (estradas, ferrovias, portos, aeroportos, usinas hidreltricas, etc);*PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento;*ndices sociais em processo de melhorias;*Diminuio, embora lenta, das desigualdades sociais;* Rpido acesso da populao aos sistemas de comunicao como, por exemplo, celulares e Internet (incluso digital);* Mercados de capitais (Bolsas de Valores) recebendo grandes investimentos estrangeiros;Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia.PIB dos pasesBRICS:Brasil: R$ 3,675 trilhes (ano de 2010) ou US$ 2,21 trilhesRssia: US$ 2,22 trilhes (estimativa 2010)ndia: US$ 4,04 trilhes (estimativa 2010)China: US$ 6,05 trilhes (2010)frica do Sul: US$ 524 bilhes (2010)Economistas afirmam que, mantidas as situaes atuais (descritas acima), os pases do BRICS podero se tornar grandes economias num futuro prximo. Dentre estes pases, destacam a China, em funo do rpido desenvolvimento econmico (crescimento do PIB em torno de 10% ao ano) e elevada populao.A Quarta Cpula do BRICS aconteceu no dia 29 de maro de 2012, na cidade de Nova Dli (ndia). Participaram da reunio os cinco chefes de estados dos pases integrantes. O tema do evento foi: "BRICS Parceria para a Estabilidade Global, Segurana e Prosperidade"O desempenho econmico dos Brics tem variado muito, por um lado, a China tem se mantido como a economia que mais cresce. O Brasil tem tido um desempenho irregular e medocre, bem abaixo de seu potencial. A ndia tem crescido significativamente e de forma mais regular. A Rssia, aps a crise dos anos 90, tem se recuperado.Estas mudanas de desempenho foram acompanhadas por alteraes nas estruturas econmicas dos cinco pases. Em todas elas o setor de servios aumentou sua importncia relativa.O Brasil passou por uma transformao estrutural a partir dos anos oitenta, com uma significativa reduo da participao da indstria manufatureira no PIB total e o crescimento do setor de servios (respectivamente, 19% e 75% em 2003). Vale destacar que, embora osprodutos agrcolas representem um papel importanteno superavit comercial recente, a participao da agricultura no PIB caiu de 11% em 1983 para 5,7% em 2003.Apesar de o setor agrcola na ndia apresentar uma participao declinante no PIB, ele ainda representava aproximadamente 22% em 2003 (em comparao com uma participao de 36,6% do PIB em 1983) e se constitui num importante determinante do crescimento econmico total. Ao longo das ltimas duas dcadas, a contribuio da indstria ao PIB indiano permaneceu praticamente constante em 26%. O setor de servios na ndia o que apresenta maior crescimento, especialmente aqueles ligados s tecnologias de informao e comunicaes. A participao do setor de servios no PIB cresceu de 37,6% em 1983 para 51,2% em 2003.Na Rssia, a participao da agricultura caiu de 8,3% em 1983 para 5,1% em 2003. A participao do setor industrial no PIB declinou de 44,6% em 1983 para 34,2% em 2003, e permanece fortemente baseada em indstrias pesadas - combustveis; energia e metalurgia e na fabricao de mquinas. A participao dos servios no total do PIB cresceu de 36% em 1990 para 60,6% em 2003.A composio do PIB da China tem uma participao no usual e crescente do setor industrial. No entanto, a maior parte da fora de trabalho permanece nas reas rurais. A participao relativa do setor agrcola, que alcanou 33% em 1983, vem caindo constantemente, atingindo 14,6% do PIB em 2003. Durante os anos 1980, a participao dos servios aumentou de 22% em 1983 para mais de 30% em 1993, permanecendo neste nvel desde abaixo a estrutura de produo dos pases do BRICS.Etapa 2 Indicadores dos pases do BRICS, dados do IDH da regio (cidade correspondente regio na qual situa a unidade da Anhanguera em que o grupo estuda), reflexes sobre: a influncia da cincia e tecnologia para o desenvolvimento dos pases do BRICS; os reflexos da carga tributria para o desenvolvimento local; IDH da regio (local); influncia do ensino superior no desenvolvimento pessoal e profissional dos habitantes da regio (local), evoluo do desenvolvimento econmico dos pases do BRICS e a influncia do bloco na economia mundial.BRASILREA: 8.514.876,599 km (fonte IBGE)CAPITAL: BrasliaPOPULAO: 190.732.694 milhes (Censo 2010)QUANTIDADE DE MUNICPIOS: 5.435MOEDA: Real ( R$ )NOME OFICIAL: Repblica Federativa do BrasilNACIONALIDADE: brasileiraDATAS NACIONAIS: 7 de setembro (Dia da Independncia ) e 15 de Novembro (Proclamao da Repblica )PRESIDENTE: Dilma RousseffHINO NACIONAL BRASILEIROHINO BANDEIRABraso de Armas do Brasil Braso de Armas do BrasilLOCALIZAO: leste da Amrica do SulFUSO HORRIO: horrio de Braslia (oficial)CLIMA DO BRASIL : equatorial, tropical, tropical de altitude, tropical atlntico, subtropical e semi-ridoCIDADES DO BRASIL (PRINCIPAIS): So Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Goinia, Recife, Manaus, Curitiba, Florianpolis, Belm, Macei, Cuiab, Joo Pessoa, Fortaleza, So Luis.COMPOSIO DA POPULAO BRASILEIRA: Pardos: 43,1%, Brancos: 47,7%, Negros: 7,6%, Indgenas: 0,4%, Amarelos: 1,1% (Fonte: IBGE - Censo 2010).IDIOMAS: portugus (oficial)RELIGIO: cristianismo (catlicos 71%, outros 10%), espiritismo,judasmo, cultos afro-brasileiros.Dados completos sobre Religies no BrasilDENSIDADE DEMOGRFICA: 22,4 hab./km2CRESCIMENTO DEMOGRFICO: 1,17% ao ano (2000 a 2010).EXPECTATIVA DE VIDA: 73,5 anos (Censo 2010)TAXA DE ANALFABETISMO: 9,6% (Censo 2010).RENDA PER CAPITA: R$ 16.414,00 (ano de 2009).IDH (ndice de Desenvolvimento Humano): 0,718 - alto desenvolvimento humano. O Brasil ocupa a 84 posio entre os 187 pases analisados. (dados divulgados pelo PNUD em 2011)GINI:51,9(2012)ECONOMIA BRASILEIRA:Produtos Agrcolas: algodo, arroz, caf, cana-de-acar, laranja, soja.Pecuria: Bovinos, Eqinos, Muares, Caprinos, Asinino, Bubalino, Sunos, Ovinos, Aves, Coelhos.Minerao: bauxita, ferro, mangans, ouro e petrleo.Indstria: de transformao, de bens de consumo e bens durveis.PIB (Produto Interno Bruto): R$ 4,143 trilhes (ano de 2011) ou US$ 2,367 trilhes * taxa de cmbio usada US$ 1,00 = R$ 1,75 (em 06/03/2012)Balana Comercial: superavit de US$ 29,790 bilhes no ano de 2011.Crescimento do PIB em 2011: 2,7%Salrio Mnimo Nacional: R$ 622,00 (a partir de 1 de janeiro de 2012)Inflao em 2011: 6,5% (IPCA)Taxa de desemprego: 6,7% (IBGE 2010Brasil ocupa 84 posio entre 187 pases no IDH 2011O relatrio do Desenvolvimento Humano de 2011, divulgado pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica o Brasil na 84 posio entre 187 pases avaliados pelo ndice. O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil em 2011 de 0,718 na escala que vai de 0 a 1. O ndice usado como referncia da qualidade de vida e desenvolvimento sem se prender apenas em ndices econmicos.O pas com mais alto IDH em 2011 a Noruega, que alcanou a marca de 0,943. Os cinco primeiros colocados do ranking so, pela ordem, Noruega, Austrlia, Holanda, Estados Unidos e Nova Zelndia. Segundo o PNUD, o pior IDH entre os pases avaliados o da Repblica Democrtica do Congo, com ndice 0,286. Os cinco ltimos so Chade, Moambique, Burundi, Nger e Repblica Democrtica do Congo. Metodologia usada pelo PNUD para definir o IDH passou por mudanas desde o relatrio divulgado em novembro de 2010. O ndice que se baseia em dados como a expectativa de vida, a escolaridade, a expectativa de escolaridade e a renda mdia mudaram a fonte de alguns dos dados usados na comparao. A expectativa ter os mais recentes dados comparveis entre os diferentes pases.No ano passado, o Brasil aparecia classificado como o 73 melhor IDH de 169 pases, mas, segundo o PNUD o pas estaria em 85 em 2010, se fosse usada a nova metodologia. Desta forma, pode-se dizer que em 2011 o pas ganhou uma posio no ndice em relao ao ano anterior, ficando em 84 lugar. O PNUD, no soube indicar o que motivou a mudana de classificao do Brasil. Mas, analisando os indicadores avaliados expectativa de vida, anos que aumentou 40% no perodo. No mesmo tempo, a expectativa de vida aumentou em 11 anos; a mdia de anos de escolaridade aumentou em 4,6 anos, mas o tempo esperado de escolaridade diminuiu. Alm do valor usado tradicionalmente para indicar o desenvolvimento humano de cada pas, o relatrio deste ano apresenta novos ndices: IDH Ajustado Desigualdade, ndice de Desigualdade de Gnero e ndice de Pobreza Multidimensional.Com isso, o IDH tradicional passa a ser visto como um desenvolvimento potencial. Levando a desigualdade em conta, o Brasil perde, em 2011, 27,7% do seu IDH tradicional. A componente renda (dentre renda, expectativa de vida e educao) que mais influi nesse percentual.No ndice de desigualdade de gnero, o Brasil fica em patamar intermedirio quando comparado com os BRICS. O ndice brasileiro de 0,449. Rssia tem 0,338; China, 0,209; frica do Sul, 0,490% e ndia, 0,617.J o ndice de Pobreza Multidimensional uma forma nova, mais ampla, de verificar quem vive com dificuldades. No lugar da referncia do Banco Mundial, que considera que est abaixo da linha de pobreza quem ganha menos de US$ 1,15 por dia, o novo ndice aponta privaes em educao, sade e padro de vida.Segundo o PNUD, o ndice pode no ser to importante para a situao do Brasil quanto para a de pases da frica, pois, no Brasil, quem tem renda pode ter o acesso facilitado qualidade de vida. Em alguns pases, porm, esse acesso no depende exclusivamente de recursos financeiros (s vezes, o pas tem infra estrutura precria demais, por exemplo).RSSIA-FEDERAO RUSSADADOS PRINCIPAISREA: 17.075.400kmCAPITAL:MoscouPOPULAO:142,9milhes (Censode2010)MOEDA: rubloNOME OFICIAL: Federao Russa (Rossyskaya Federtsiya).NACIONALIDADE:russaDATA NACIONAL: 12 de junho (Dia da Ptria).Braso de Armas da Rssia Braso de Armas da RssiaGEOGRAFIA DA RSSIA:LOCALIZAO: uma parte no leste da Europa e outra no norte da siaFUSO HORRIO:+ 6 horas em relao BrasliaCLIMA DA RSSIA: subpolar (extremo N), temperado continental (maior parte), de montanha(centro).CIDADES DA RSSIA (PRINCIPAIS): Moscou, So Petersburgo, Ninji Novgorov , Novosibirsk, Yekaterinburgo, Rostov-na-Donu, KasanCOMPOSIODA POPULAO: russos 82%, trtaros 4%, ucranianos 3%, chuvaches 1%, outros 10% (1996).IDIOMAS: russo (oficial), chuvache, calmuco, checheneRELIGIO: cristianismo (59,7%), sem religio (25,8%), islamismo (7,6%), atesmo (5,1%), , outras (1,8%) - dados de 2005DENSIDADEDEMOGRFICA: 8,3 hab./km2CRESCIMENTO DEMOGRFICO: -0,2% ao ano (1995 a 2000).TAXA DE ANALFABETISMO: 0,5% (censo de 2007).IDH: 0,755 (elevado) - Pnud 2011ECONOMIA DA RSSIA:Produtos Agrcolas: batata, trigo, cevada, outros cereais.Pecuria: sunos, bovinos, ovinos, avesMinerao: cobre, minrio de ferro, nquel, turfa, alumnio, carvo, gs natural, petrleo.Indstria: alimentcia, mquinas, siderrgica (ferro e ao), equipamentos de transporte, qumica.PIB: US$ 2,21 trilhes (estimativa 2010)PIB per Capita: US$ 10.522 (estimativa 2010)RELAES INTERNACIONAIS:Banco Mundial, APEC, CEI, FMI, G-8, ONURegime poltico do Capitalismo, com Presidente (PUTIN). Existe uma corrente querendo instituir o parlamentarismo nas prximas eleies porque o presidente no pode concorrer pela terceira vez, ento o parlamentarismo seria uma maneira de mante-lo j que entre seus colaboradores no existe um herdeiro poltico que concorra em seu lugar, mas por enquanto ainda sistema presidencial.Economia da Rssia:Produtos Agrcolas: batata, trigo, cevada, outros cereais.Pecuria: sunos, bovinos, ovinos, avesMinerao: cobre, minrio de ferro, nquel, turfa, alumnio, carvo, gs natural, petrleo.Indstria: alimentcia, mquinas, siderrgica (ferro e ao), equipamentos de transporte, qumica.A Rssia dispe, no s de uma enorme quantidade de recursos energticos (carvo, petrleo, gs natural e hidroenergia) e minerais (cobalto, cromo, cobre, ouro, chumbo, mangans, nquel, platina, volfrmio, vandio e zinco), como tambm de praticamente todas as matrias-primas requisita das pela indstria moderna.O setor industrial assenta as suas estruturas e desenvolvimento nas indstrias ligadas a fabricao de mquinas (turbinas, geradores eltricos, utenslios de construo, automveis, locomotivas, etc.), de produtos qumicos e de roupa e calado (existem mesmo cerca de 30 cidades cuja populao se dedica, exclusivamente, indstria txtil), enquanto a agricultura obtm da produo cerealfera (sobretudo trigo e cevada) a maior parte dos seus rendimentos. Tambm a silvicultura e a atividade piscatria so de grande importncia econmica, pois a Rssia no s tem a maior reserva florestal do Mundo, como v a sua imensa frota pesqueira ter acesso s duas mais importantes reas de pesca: os oceanos Atlntico e Pacfico.Os principais parceiros comerciais da Rssia so a Alemanha, os Estados Unidos da Amrica, a Itlia e a China.Cultura russaAs Festas Cossaca Rapazes fortes exuberantes e dotadas de um talento corporal invejvel cortejam damas graciosas e alegres.Eles demonstram suas habilidades e fora enquanto elas os aplaudem em demonstrao de aprovao e reverncia ao culto do movimento perfeito.NDIADADOS PRINCIPAISREA:3.287.782kmCAPITAL DA NDIA: Nova DlhiPOPULAO: 1,21 bilho (estimativa 2010)MOEDA DA NDIA: rpia indianaNOME OFICIAL: Repblicada ndia (Bharat Juktarashtra).NACIONALIDADE: indianaDATA NACIONAL: 26 de janeiro (Proclamao da Repblica); 15 de agosto (Independncia); 2 de outubro (aniversrio de Gandhi).Braso de armas da ndiaLOCALIZAO: centro-sul da siaFUSO HORRIO: + 8 h30min em relao BrasliaCLIMA DA NDIA: clima de mono (maior parte), clima tropical, equatorial (S), rido tropical (NO), de montanha (N).CIDADES DA NDIA (PRINCIPAIS): Mumbai (ex-Bombaim), Calcut, Nova Dlhi; Madras, Bangalore.COMPOSIO DA POPULAO: indo-arianos 72%, drvidas 25%, mongis e outros 3% (censo de 1996).IDIOMAS: hindi (oficial), lnguas regionais (principais: telugu, bengali, marati, tmil, urdu, gujarati).RELIGIO: hindusmo 80,3%, islamismo 11% (sunitas 8,2%, xiitas 2,8%), cristianismo 3,8% (catlicos 1,7%, protestantes 1,9%, ortodoxos 0,2%), sikhismo 2%, budismo 0,7%, jainismo 0,5%, outras 1,7% (em 1991).DENSIDADE DEMOGRFICA: 310 hab./km2CRESCIMENTO DEMOGRFICO: 1,6% ao ano (1995 a 2000)TAXA DE ANALFABETISMO: 37% (2006).RENDA PER CAPITA: US$ 3.500 (estimativa 2010).IDH: 0,547 (Pnud 2011) mdioEconomia:Produtos Agrcolas: algodo em pluma, arroz, ch, castanha de caju, juta, caf, cana-de-acar, legumes e verduras, trigo, especiarias, feijo.Pecuria: bovinos, ovinos, caprinos, sunos, eqinos, camelos, bfalos, aves.Minerao: minrio de ferro, diamante, carvo, asfalto natural, cromita.Indstria: alimentcia, siderrgica (ferro e ao), txtil, qumica e medicamentos.PIB: US$ 4,04 trilhes (estimativa 2010)Fora de Trabalho: 478 milhes de trabalhadores (estimativa 2010)RELAESINTERNACIONAIS:Banco Mundial, Comunidade Britnica, OMC, FMI, ONU.Sistema PolticoA Repblica da ndia uma democracia parlamentar centrada no federalismo. O Presidente o chefe de Estado e detm poderes de reserva, enquanto o Primeiro-ministro o chefe de governo. A ndia considerada a maior democracia do planeta desde seu longo processo de independncia, durante o qual se destacaram pessoas como Mahatma Gandhi.Caractersticas gerais da economia indianaProdutos Agrcolas: algodo em pluma, arroz, ch, castanha de caju, juta, caf, cana-de-acar, legumes e verduras, trigo, especiarias, feijo.Pecuria: bovinos, ovinos, caprinos, sunos, eqinos, camelos, bfalos, aves.Minerao: minrio de ferro, diamante, carvo, asfalto natural, cromita.Indstria: alimentcia, siderrgica (ferro e ao), txtil, qumica e medicamentos.Fora de Trabalho: 478 milhes de trabalhadores (estimativa 2010)A ndia um pas emergente, portanto apresenta um bom crescimento econmico na atualidade. De acordo com dados do Banco Mundial, a ndia a quinta maior economia do mundo (levando em conta o PIB).Nas ltimas dcadas, o pas tem apresentado uma taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em torno de 6%. A economia indiana diversificada, pois apresenta fortes resultados nas reas agrcola, industrial, tecnolgica, financeira e de servios.A ndia apresenta um forte destaque nas exportaes de produtos manufaturados. A indstria de tecnologia tambm tem apresentado forte crescimento nos ltimos anos. Muitas empresas de tecnologia tm instalado filiais na ndia, em busca, principalmente, de mo deobra barata e especializada. Na rea de servios podemos destacar a forte expanso da produo de softwares. Problemas da economia da ndiaUm dos principais problemas da economia da ndia a forte concentrao de renda que gera desigualdades sociais e econmicas A grande maioria dos trabalhadores ganha salrios baixos e trabalha exaustivas cargas horrias.Dados da economia da ndiaPrincipais setores econmicos: agricultura, indstria, tecnologia, finanasPrincipais regies industriais: regies metropolitanas de Bombaim e Calcut.Moeda: Rpia Indiana (smbolo Rp) Cotao em Dlar: US$1,00 = Rp$45,10PIB: US$ 4,04 trilhes (estimativa 2010)PIB per capita: US$ 3.533 (estimativa 2010)Composio do PIB por setor da economia: servios (55,3%), indstria (28,6%) e agricultura (16,1%) - dados de 2009Fora de trabalho (2009): 478 milhes de trabalhadores ativosTaxa de desemprego: 10,8% (estimativa 2010)Investimentos: 32% do PIB (2009)Dvida Pblica: 55,9% do PIB (estimativa 2010)Taxa de Inflao: 11,7% (2010)Reservas monetrias: US$ 328,4 bilhes (31/12/2010)Principais produtos agro-pecurios produzidos: arroz, algodo, ch, trigo, sementes oleaginosas, juta, batataPrincipais produtos industrializados produzidos: txteis, produtos qumicos, ao, alimentos processados, equipamentos de transporte.Principais produtos exportados: derivados de petrleo, pedras preciosas, mquinas, ferro, ao, produtos qumicos.Principais parceiros econmicos (exportao): Emirados rabes Unidos, Estados Unidos e ChinaPrincipais parceiros econmicos (importao): China, Arbia Saudita, Estados UnidosExportaes (2010): US$ 201 bilhesImportaes (2010): US$ 327 bilhesCultura:A cultura indiana muito rica e diversificada. uma cultura milenar que recebeu, com o passar dos sculos, vrias influncias orientais e ocidentais. Representa uma das civilizaes mais antigas da histria. Uma caracterstica cultural marcante do povo indiano a dana, A dana mais popular da ndia a Bharathanatyam. uma dana clssica tradicional, onde os danarinos fazem lindos e suaves movimentos e poses. As letras deste tipo musical falam das grandes realizaes de deuses e heris da mitologia. Esta dana surgiu h mais de 5 mil anos no sul da ndia e influenciou outros estilos de dana em vrias regies da ndia e do continente asitico.Desenvolvimento Econmico:A ndia o segundo pas mais populoso do mundo, com 1,1 bilhes de habitantes em 2007, sendo a segunda economia mundial medida em dlares correntes ou a quarta maior do mundo quando se usa o conceito de dlares da PPC. A economia indiana continua sendo marcada pela presena de um forte setor publico com grande grau de ineficincia. O forte crescimento econmico permitiu ao governo realizar grandes programas de gastos pblicos associados a adoo de medida para a reduo do dficit oramentrio de 6% do PIB em 2000/01 para 2% de PIB em 2006/07.A anlise do comercio exterior da ndia nos ltimos anos revela que ocorreu uma elevao do dficit comercial de US$ 62,1 bilhes em 2006 para quase US$ 80 bilhes em 2007. O aumento das importaes foi maior do que o das exportaes, em face de umaconjuntura internacional caracterizada pela elevao dos preos internacionais do petrleo e dos alimentos, ale da demanda por insumo industrial e bens de consumo.Na ndia so considerveis 5 fatores problemticos para o ambiente de negcios: oferta inadequada de infra estrutura, burocracia ineficiente do governo, leis de trabalho restritivas, corrupo, regras de imposto.CHINADADOS PRINCIPAISREA: 9.536.499 kmCAPITAL: PequimPOPULAO: 1.336.718.015 (estimativa julho de 2011)MOEDA: IuaneNOME OFICIAL: REPBLICA POPULAR DA CHINA ( Zhonghua Renmin Gongheguo ).NACIONALIDADE: chinesaDATA NACIONAL: 1 e 2 de outubro (Dia da Ptria, Proclamao da Repblica Popular da China).LOCALIZAO leste da siaFUSO HORRIO: + 11 horas em relao BrasliaCLIMA DA CHINA : de montanha (O e SO), rido frio (N, NO e centro), de mono (litoralS)CIDADES DA CHINA (PRINCIPAIS): Xangai, Pequim (Beijing), Tianjin; Shenyang, Wuhan, Guangzou (Canto), NanquimREGIO ESPECIAL ADMINISTRATIVA: Hong KongCOMPOSIO DA POPULAO: chineses han 92%, grupos tnicos minoritrios 7,5% (chuans, manchus, uigures, huis, yis, duias, tibetanos, mongis, miaos, puyis, dongues, iaos, coreanos, bais, hanis, cazaques, dais, lis), outros 0,5% (dados de 1990).IDIOMAS: mandarim (principal), dialetos regionais (principais: min, vu, cantons).RELIGIES: sem religio (40,2%), crenas populares chinesas (28,9%), budismo (8,5%), atesmo (8%), cristianismo (8,5%), crenas tradicionais (4,4%), islamismo (1,5%) - dados do ano de 2005.DENSIDADE DEMOGRFICA:140,1 hab./km2 (estimativa 2011)CRESCIMENTO DEMOGRFICO: 0,493% por ano (estimativa 2011)TAXA DE ANALFABETISMO: 7,8% (dados de 2008).RENDA PER CAPITA: US$ 6.760 (estimativa 2009).IDH: 0,687 (Pnud 2011) - mdioECONOMIA DA CHINA:Produtos Agrcolas: arroz, batata-doce, trigo, milho, soja, cana-de-acar, tabaco, algodo em pluma, batata, juta, legumes e verduras.Pecuria: eqinos, bovinos, bfalos, camelos, sunos, ovinos, caprinos, avesMinerao: carvo, petrleo, chumbo, minrio de ferro, enxofre, zinco, bauxita, asfalto natural, estanho, fosforito.Indstria: txtil (algodo), materiais de construo (cimento), siderrgica (ao), equipamentos eletrnicos.PIB: US$ 7,46 trilhes ou 47,15 trilhes de iuanes (2011) crescimento de 9,2% em 2011 - incluindo Hong Kong e Macau.Exportaes (2010): US$ 1,58 trilhoImportaes (2010): US$ 1,39 trilhoRELAES INTERNACIONAIS:Banco Mundial, FMI, Apec, OMC, ONUSistema polticoO governo da China tem sido descrito como autoritrio comunista e socialista, com restries em diversas reas, em especial no que se refere s liberdades de imprensa, de reunio, de movimento, de direitos reprodutivos e de religio, alm de alguns obstculos ao livre uso da internet. O seu atual chefe supremo o Presidente Hu Jintao; o primeiro-ministro Wen Jiabao. O pas governado pelo Partido Comunista da China (PCC), cujo monoplio sobre o poder garantido pela constituio chinesa.Desenvolvimento Econmico:A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A mdia de crescimento econmico deste pas, nos ltimos anos de quase 10%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu US$ 7,46 trilhes ou 47,15 trilhes de iuanes em 2011 (com crescimento de 9,2%),fazendo deste pas a segunda maior economia do mundo (fica apenas atrs dos Estados Unidos). Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente cerca de 15% da economia mundial.Os principais dados e caractersticas da economia chinesa:* Entrada da China, principalmente a partir da dcada de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo globalizado;* A China o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhes de sunos, 450 milhes de toneladas de gros;* o maior produtor mundial de milho e arroz;* Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade;* Aumento nos investimentos na rea de educao, principalmente tcnica;* Investimentos em infra-estrutura com a construo de rodovias, ferrovias, aeroportos e prdios pblicos. Construo da hidreltrica de Trs Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indstrias e habitantes;* Investimentos nas reas de minerao, principalmente de minrio de ferro, carvo mineral e petrleo;* Controle governamental dos salrios e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas tem um custo reduzido com mo-de-obra (os salrios so baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos ndices de exportao deste pas.* Abertura da economia para a entrada do capital internacional.Muitas empresas multinacionais, tambm conhecidas como transnacionais, instalaram e continuam instalando filiais neste pas, buscando baixos custos de produo, mo-de-obra abundante e mercado consumidor amplo.* Incentivos governamentais e investimentos na produo de tecnologia.* Participao no bloco econmico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com Japo, Austrlia, Rssia, Estados Unidos, Canad, Chile e outros pases;* A China um dos maiores importadores mundiais de matria-prima.* No ano de 2011, com o crescimento do PIB em 9,2%, a economia da China demonstrou que conseguiu consolidar a recuperao com relao a crise econmica mundial de 2008.* O forte crescimento econmico dos ltimos anos gera emprego, renda e crescimento das empresas chinesas. Porm, apresenta um problema para a economia chinesa que o crescimento da inflao.* Em 2010 a balana comercial chinesa foi positiva em US$ 190 bilhes com exportaes de US$ 1,58 trilho e importaes de US$ 1,39 trilho.Embora apresente todos estes dados de crescimento econmico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da populao ainda vive em situao de pobreza, principalmente no campo. A utilizao em larga escala de combustveis fsseis (carvo mineral e petrleo) tem gerado um grande nvel de poluio do ar. Os rios tambm tm sido vtimas deste crescimento econmico, apresentando altos ndices de poluio. Os salrios, controlados pelo governo, coloca os operrios chineses entre os que recebem uma das menores remuneraes do mundo. A China hoje uma potncia global do ponto de vista econmico e tem uma influncia crescente.A economia da China, durante os ltimos anos, mudou de um sistema de planejamento central para uma economia voltada para o comercio externo, com grande crescimento do setor exportador, tornando-se um importante pas na determinao da dinmica do comercio mundial de bens e servios, com mais de 6% do total de exportao mundial.As reformas iniciadas no final dos anos 70 apontaram uma eliminao gradual do sistema de agricultura coletiva, uma progressiva liberao dos preos, descentralizados fiscais, maiores autonomia para as empresa estatais, o inicio de uma reforma do sistema bancrio e do desenvolvimento do mercado acionrio, o crescimento do setor no estatal e a abertura comercial e financeira.O governo chins enfrenta inmeros desafios de desenvolvimento econmico, incluindo: a necessidade de crescimento sustentado do nvel de emprego para inserir dezenas de milhes de imigrantes, novos ingressantes na fora de trabalho e empregados egressos de empresas estatais; formulao e implementao uma poltica social e ambiental que seja adequada as demandas de uma economia em rpida e crescente transformao; e reduo dos nveis de corrupo. Com base nos dados de competitividade global entre os BRICS, a China foi a nica a melhorar sua posio no ranking, subindo duas posies para o 27. lugar (4,84 pontos).* Por um lado excelncia nos indicadores macroeconmicos: nvel de poupana (47,6% do PIB); dvida pblica (22,3%) e spread (3,3%)* Por outro, grande defasagem no sistema bancrio que favorece empresas pblicas (123 lugar) e falta de transparncia e eficincia nas instituies resulta em uma queda de 20 posies neste pilar (80);* Surpreendentemente, a China se apresenta tambm como um pas com baixo grau de disponibilidade tecnolgica principalmente relacionada ao uso de computadores pessoais (4,01 computadores por 100mil habitantes em 2004) e acesso a internet (723,1 usurios por 10.000 habitantes em 2004). Indicadores que refletem as disparidades entre o campo e as grandes cidades, mas que devero nos prximos anos apresentar resultados explosivos.*5 fatores problemticos para ambiente de negcios da China:*Burocracia ineficiente do governo,*Acesso a financiamento,*Instabilidade poltica,*Corrupo,*Oferta inadequada de infra-estrutura.IDH ARAGUAINA TO.Araguana um municpio brasileiro localizado no norte do Estado do Tocantins que pertence a Mesorregio Ocidental do Tocantins e a microrregio homnima. Nos primeiros anos de vida do Estado do Tocantins foi a maior cidade, possuindo atualmente 156.123 habitantes, a segunda maior populao do Tocantins, de acordo com o Censo IBGE/20123. Fica a 368 km da capital Palmas, 1.148 km da antiga capital Goinia e a 1.252 km da capital federal Braslia. um plo regional pujante, que se destaca nos quesitos comercial, educacional, sade e servios.Localiza-se a uma latitude 0711'28" sul e a uma longitude 4812'26" oeste.Foram os silvcolas da tribo dos Carajs os primitivos habitantes da vasta regio de ricas terras e luxuriante floresta compreendida entre os rios Andorinhas e Lontras, afluentes da margem direita do caudaloso Rio Araguaia. Essa extensa rea constituiria mais tarde a maior parte do atual municpio de Araguana. Os remanescentes dos ndios Carajs ainda habitam as margens do Rio Araguaia, numa pequena reserva sob a orientao da Fundao Nacional do ndio - FUNAI.O incio do desbravamento do municpio ocorreu no ano de 1876, com a chegada de Joo Batista da Silva e famlia, procedentes de Parnagu, estado do Piau. A famlia estabeleceu-se margem direita do rio Lontra, em local que denominaram "livre-nos Deus", nome que expressava o temor permanente de ataque de ndios e animais selvagens que habitavam a primitiva regio. O primeiro desbravador da regio trouxe em sua companhia sua esposa, Rosalina de Jesus Batista e seus filhos do primeiro matrimnio/ do segundo casamento vieram 10 filhos entre os quais, Toms Batista, na poca com nove anos de idade, ao quais muitos atribuem, erroneamente, a fundao do municpio. Poucos meses aps a chegada da primeira famlia, ainda no mesmo ano, outras comearam a chegar e foram fixando-se no mesmo local formando um povoado ao qual denominaram Lontra, por localizar-se margem do rio do mesmo nome.Os primeiros colonizadores dedicaram-se inicialmente ao cultivo de cereais para subsistncia que levavam para vender no povoado do Coco (atual Babaulndia), e com objetivos mais lucrativos, iniciou a implantao da cultura do caf, como atividade predominante. Essa cultura foi abandonada posteriormente por dificuldades de escoamento da produo, decorrente da ausncia total de vias terrestres para transporte, embora houvesse estrades de tropa.O povoado Lontra pertenceu inicialmente ao municpio de So Vicente do Araguaia, atual Araguatins; anos mais tarde, o povoado Lontra passou a pertencer ao municpio de Boa Vista do Tocantins, hoje Tocantinpolis. Em razo do isolamento imposto pela ausncia de estradas, condies geogrficas e insalubridade do clima, o povoado passou por um longo perodo de estagnao, que durou at o ano de 1925, quando chegaram as famlias de Manuel Barreiro, Joo Brito, Guilhermino Leal e Jos Lira e Joo Batista Carneiro.As famlias recm-chegadas injetaram novo entusiasmo aos antigos povoadores. Sob a liderana dessas famlias foi erigido no povoado, no mesmo ano, o primeiro templo catlico dedicado ao Sagrado Corao de Jesus. A primeira professora nomeada para o povoado, foi Josefa Dias da Silva. Em 1936 chega o primeiro destacamento policial cujo primeiro delegado-comandante foi Paulino Pereira.Com a criao do municpio de Filadlfia, pela lei estadual n 154 de 8 de outubro de 1948, cujo instamento ocorreu em 1 de janeiro de 1949, o povoado Lontra passou a integrar-lhe. No mesmo ano sua denominao foi mudada para povoado Araguana, nome cuja etnologia provm de Araguaia, em homenagem ao rio Araguaia, que serviria posteriormente de limite entre o municpio de Araguana e o municpio deConceio do Araguaia, Estado do Par.Pela lei municipal n 86 de 30 de setembro de 1953, o povoado Araguana foi transformado em distrito com a mesma denominao. Sua instalao ocorreu em 1 de janeiro de 1954. Em 5 de maio de 1957 foi criada a Parquia de Araguana sendo designado o Padre Pacfico Mecozzi.Pela necessidade natural de um maior desenvolvimento da regio, inicia-se o processo que culminaria com a criao do municpio de Araguana. A lei municipal n 52 de 20 de julho de 1958, autorizou o desmembramento do distrito de Araguana, fixando-lhe os limites.Finalmente a 14 de novembro de 1958, pela lei estadual n 2.125, foi criado o municpio de Araguana, tendo sido instalado oficialmente em 1 de janeiro de 1959. Foi nomeado como primeiro prefeito Casimiro Ferreira Soares, que foi exonerado em 3 de outubro de 1960, sendo substitudo por Henrique Ferreira de Oliveira.Ainda na mesma data foram realizadas as primeiras eleies municipais, sendo eleito para prefeito municipal Anatlio Dias Carneiro, para vice-prefeito Sr. Raimundo Falco Coelho.O autntico desenvolvimento econmico-social do municpio comeou na realidade a partir de 1960, com a construo da rodovia Belm-Braslia, o que fez com que a cidade crescesse exorbitantemente em relao s demais cidades prximas que eram maiores e mais antigas que ela. No perodo de 1960 a 1975, Araguana atingiu um estgio de desenvolvimento sem precedentes na histria do Estado de Gois, sendo que em 1965 foi criada a indstria da Regio norte a CIMBA-Companhia Industrial e Mercantil da Bacia Amaznica e em 1967 o primeiro frigorifico de Araguana de propriedade do Grupo Boa Sorte e que at hoje um dos maiores com capacidade de abate de 900 cabeas por dia. A repercusso desse desenvolvimento ultrapassou fronteiras do Estado e do Pas, despertando interesse at no exterior. Sobre o fenmeno escreveu o socilogo americano Thomas G. Sanders, em estudo publicado na revista Fieldstaff Reports, vol XV, n 2, editada pela Americam Universities Field Staff.Araguana era a quarta maior cidade do Estado de Gois, de 1980 a 1986, perdendo somente para Luzinia, Anpolis e Goinia. Com a criao do estado de Tocantins em 1989, Araguana tornou-se a maior cidade do Estado e pretensa capital do Estado que estava nascendo, no foi escolhida devido a fatores geogrficos, sociais e polticos, mas ganhou o carinhoso ttulo de Capital Econmica do Estado, sendo atualmente a principal fora econmica do Estado. Segundo pessoas ligadas ao ex-governador Siqueira Campos, por causa da influncia do ento Presidente do Brasil, Jos Sarney, que no queria que nascesse uma capital de estado perto da cidade de Imperatriz do Maranho. Porque com a existncia dessa capital, Imperatriz acabaria com o seu crescimento que ocorre h anos. Ento o Presidente do Brasil imps ao Sr. Wilson Siqueira Campos, a escolha de outro lugar do novo estado. Por isso houve a criao de Palmas, A "capital" do "Futuro".Na realidade, Siqueira Campos, ento primeiro governador do Tocantins, resolveu que nenhuma das cidades a quem ele prometera que seriam Capital, envergariam tal ttulo, nem provisoriamente. Assim, a 8 de dezembro de 1988, seria anunciada a cidade de Miracema como Capital provisria do recm-criado estado. A deciso causou revolta na cidade, que pouco a pouco se acostumou a ser a Capital Econmica do Tocantins. Atualmente, Araguana um centro de referncia em vrias reas e dever ser por muito tempo a maior economia do Estado. Alm disso, a abertura de faculdades e ampliao do nmero de cursos da Universidade Federal do Tocantins deram novo flego economia local, que j era forte.Existe a ideia de que Araguana a capital do boi, mas a grande fora de Araguana no s essa. O comrcio e o DAIARA-Distrito Agro Industrial de Araguana, com indstrias e contando com 3 Frigorficos de referncia nacional sendo o Bertin, o Minerva e o Boiforte. Araguana cercada de grandes, mdias e pequenas fazendas, que impulsionam o desenvolvimento econmico da cidade atravs da agricultura e da pecuria. Tambm a instalao de faculdades na cidade impulsionou nos ltimos tempos a iniciativa privada na construo civil.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICASPLT Anhanguera 278PNDU Programa das Naes Unidas Para o Desenvolvimento; 2008 2010;BRASIL. Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comercio Exterior; 2008SAMUELSON. Paul. A; WILLIAM. 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