atps antropologia
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Curso: Serviço Social 3ª Série
Disciplina: Antropologia
Nome: Corina D. C. Garcia dos Reis RA: 3886769301 Nome: Eliezer Nunes Da Silveira Junior RA: 4300066341 Nome: Jane Alves Pereira Laurindo RA: 4300066352 Nome: Sandra Gomes Galvão RA: 3830730048 Nome: Tereza V. Camargo RA: 3815658218
Visão Social:Política Pública X Colapso Socioeconômico
Profa. Claudia BenedettiPIRASSUNUNGA-SP12 DE JUNHO 2013
Problemas Sociais no Brasil no Século XXI
A pobreza no Brasil é fruto de uma sociedade que vive a beira de um colapso
socioeconômico, alienada pela desigualdade decorrente de uma má distribuição de
renda, marcada pelo sofrimento, exploração, miséria e uma revolta silenciosa frente ao
desconforto de moradias precárias e condições insalubres em cortiços e favelas.
Segundo Carolina uma catadora de reciclagem, negra, pobre e favelada que foi a
autora do livro Quarto de Despejo, grande representante da voz dos excluídos e
marginalizados por questões sociais e étnicas. No cotidiano da favela ela relata sua
vida e também vários problemas sociais como: violência, poligamia, etilismo, incesto,
prostituição, roubo, falta de saneamento básico, saúde precária, muita fome e miséria.
A precariedade da saúde pública nos postos de saúde e hospitais nos quais sempre
faltam médicos, medicamentos e equipamentos e ainda tem que enfrentar as
superlotações e as filas imensas e muitas vezes greve dos funcionários; do
desemprego
que se agrava com a falta de qualificação profissional;
De uma educação precária devida a poucos recursos didáticos, a falta de professores e
os baixos salários, as greves e os prédios mal conservados; oprimidos com o aumento
da violência nas escolas e nas ruas que prolifera com o uso indiscriminado de drogas
que levam a criminalidade e crueldade.
Na área da saúde as ONGs constituem uma nova construção social, que implicam nas
políticas sociais e no fazer profissional centrado na situação de saúde no caso de
doenças raras ou crônicas, na dinâmica hospitalar voltada ao suporte social na
intercessão das necessidades sociais e de saúde dos usuários vinculados às
instituições
hospitalares, e centrado na prestação de serviços na área médica e odontológica para
pessoas de baixa renda.
E no quesito saúde e miséria, é necessário falar novamente sobre Carolina para enfatizar
esse problema social tão grave. Ela afirma que ao ficar doente não tinha o que dar para os
seus filhos comerem; percorreu as sedes do Serviço Social pedindo auxílio, presenciou
como os pobres são tratados com ironia. Em meio a tanta pobreza, Carolina enquanto
escreve, sonha e viaja em seus pensamentos criando fantasias para esquecer que vive na
favela, e persegue seus ideais de escrever um livro e sair da favela.
É nesse contexto que o Assistente Social é inserido desenvolvendo experiências diárias
contribuindo para que essa população e ONGs conheçam os direitos que lhes são devidos
ante à cultura de favores.
http://www.dicasdacapital.com.br/agenda/1858/homenagem-a-escritora-carolina-de-jesus
http://uniaoglobaldeatitudes.blogspot.com.br/2011/08/brasil-sem-pobreza.html
Realidade do Assistente Social
Indivíduo, sociedade e cultura são três aspectos inter- relacionados, indispensáveis na
analise do comportamento humano. Todo grupo humano por mais simples que seja, tem
sua organização econômica sistematizada, com base nos recursos disponíveis e no
trabalho realizado.
A atuação do profissional de Serviço Social deve respeitar a subjetividade do outro,
compreender a cultura e vivência de todo o Processo Histórico Social do indivíduo,
procurando trabalhar nas potencialidades de cada um.
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O Serviço Social busca diminuir as disparidades sociais. O Assistente Social atua,
através de pesquisas e análises de realidade social, na formulação, execução e
avaliação de serviços, programas e políticas sociais que buscam a preservação, defesa e
ampliação dos direitos humanos e a justiça social.
O trabalho do Assistente Social tem como objetivo visar e garantir direitos e
assistência para a população desamparada, fazendo isso por meio de políticas sociais,
de forma organizada e planejada, lutando contra os problemas das injustiças que
podem afetar os desamparados socialmente.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/maio/imagens/assistente-social.jpg
http://veja1.abrilm.com.br/assets/images/2012/11/108265/crack-recolhimento-usuarios-zona-norte-2-size-598.jpg?1352300875
Risco e vulnerabilidade urbana no Brasil
Vulnerabilidade é a capacidade de um grupo humano prever e preparar-se para um
desastre. Isso depende de uma série de fatores, como a percepção do risco, a
capacidade de prever o desastre e a possibilidade de adotar medidas eficazes para
proteger o grupo social do desastre, que é efêmero e pode ocorrer de modo
surpreendente.
O Brasil é um país com enorme déficit social e está frente a um enorme desafio:
acabar com a desigualdade social que predomina no território brasileiro.
Por isso, é preciso definir o risco e a vulnerabilidade para subsidiar a elaboração de
políticas públicas que permitam mudar esse cenário.
Para tal, é preciso identificar os riscos e mobilizar a população sujeita a eles para que
percebam a vulnerabilidade em que se encontram.
A questão da habitabilidade exige que se equacione a questão técnica urbana com as
necessidades do homem, porque habitação não é só construção física, ela requer
outras coisas: equipamentos, transportes, segurança, saneamento básico e etc., precisa-
se de um conjunto de estruturas para atender suas demandas sociais.
A atuação do assistente social nesta área é continuar pressionando o Estado e
articulando os movimentos sociais.
O assistente social pode se aliar aos movimentos sociais por um tratamento mais
humanizado nas ações de urbanização, podem atuar no apoio técnico e social, porque
nem todos os movimentos sociais estão qualificados tecnicamente para ir pro embate
com o Estado, e sem qualificação, os argumentos são facilmente desconstruídos.
Ao mesmo tempo, o assistente social deve atuar por dentro das instituições, podem ser
agentes de mudanças no próprio trabalho cotidiano, cumprindo esse papel de pressão
de dentro pra fora.
O assistente social é um elo entre os moradores e os poderes instituídos.
Bibliografiahttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-49802010000200001&script=sci_arttext
http://www.suapesquisa.com/religiaosociais/problemas_sociais.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282010000200005
Livro Quarto de Despejo, Autora: Carolina Maria de Jesus
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zélia Maria Neves. Antropologia: Uma
introdução. 6. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2002. capítulos I, II e III
http://www.cress-mg.org.br/Conteudo/dae85eef-c359-45df-8221-c43e9594ad17/Entrevista---Servi
%C3%A7o-Social-e-Desenvolvimento-Urbano
http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-331/sn-331-65.htm