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+NEGÓCIOS A res- ponsável da Casa Ermelinda Freitas faz um balanço de um ano de «muito trabalho» e afirma que a nova adega vai aumentar a competi- tividade da empresa Pub. Pub. www.semmaisjornal.com Director: Raul Tavares 7.Janeiro 2012 semanário - edição n.º 696 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Distribuído com o VENDA INTERDITA +Região Varino da Moita reforça ‘núcleo’ Marinha do Tejo 11 +Desporto Sines recebe masters da natação 15 ABERTURA Dez por cento da população do distrito padece desta maleita que é também provocada por hábitos antigos e que pode provocar incontinência. ACTUAL O primeiro bebé a nascer nas unidades hospitalares do distrito foi um rapaz, a que os pais deram o nome de Diniz. Nasceu no S. Bernardo, em Setúbal. Mas horas depois e na mesma madrugada nasceram duas meninas. Uma no Barreiro e outra em Almada. ACTUAL Há mais de um ano que os cerca de sessenta pescadores que operam na Lagoa de Melides não zarpam da doca. Obede- cendo a uma portaria que impede a acti- vidade piscatória naquela zona protegida, a Unidade de Controlo Costeiro da GNR de Sines confiscou aos pequenos arma- dores as 180 redes com que estes se dedi- cavam à captura da enguia. Os profissio- nais da pesca afirmam ter sido publicada uma nova portaria que prevê o contrário, mas as autoridades fiscais não fazem essa interpretação. E com este impasse as famí- lias dos pescadores estão sem sustento e sem expectativa. A polémica está agora nas mãos da ministra Assumpção Cristas, que tutela o sector da pesca. PÁG. 6 PÁG. 7 Menos mortos na estrada Meninas ‘ganham’ bebés do ano Leonor Freitas anseia pela nova adega Bexiga hiperactiva atinge mais de cem mil pessoas na região PÁG. 12 Pescadores de Melides sem pesca e sem redes Os fogos que brilharam nos céus do distrito ACTUAL A sinistralidade nas estradas do distrito de Setúbal registou uma redução de quatro mortes em relação ao ano anterior e menos 19 face a 2009. A queda positiva foi ainda mais assi- nalável no que refere a feridos graves, que baixaram de 205, em 2010, para 162, em 2011. São números que colocam as nossas estatísticas de acidentes rodovi- ários com gravidade nos índices ocor- ridos nos anos 60. PÁG. 4 DR Semmais Anti-stress Maestro Vitorino toca na Academia Almadense 9 PÁG. 14 PÁG. 2 PÁG. 5

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Semmais 7 Janeiro 2012

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Page 1: Semmais 7 Janeiro 2012

+NEGÓCIOS A res ­ponsável da Casa Ermelinda Freitas faz um balanço de um ano de «muito trabalho» e afirma que a nova adega vai aumentar a competi­tividade da empresa

Pub.

Pub.

www.semmaisjornal.comDirector: Raul Tavares7.Janeiro 2012 semanário - edição n.º 696 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbal

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

+RegiãoVarino da Moita reforça ‘núcleo’Marinha do Tejo

11

+DesportoSines recebe masters da natação

15

ABERTURA Dez por cento da população do distrito padece desta maleita que é também provocada por hábitos antigos e que pode provocar incontinência.

ACTUAL O primeiro bebé a nascer nas unidades hospitalares do distrito foi um rapaz, a que os pais deram o nome de Diniz. Nasceu no S. Bernardo, em Setúbal. Mas horas depois e na mesma madrugada nasceram duas meninas. Uma no Barreiro e outra em Almada.

ACTUAL Há mais de um ano que os cerca de sessenta pescadores que operam na Lagoa de Melides não zarpam da doca. Obede­cendo a uma portaria que impede a acti­vidade piscatória naquela zona protegida, a Unidade de Controlo Costeiro da GNR

de Sines confiscou aos pequenos arma­dores as 180 redes com que estes se dedi­cavam à captura da enguia. Os profissio­nais da pesca afirmam ter sido publicada uma nova portaria que prevê o contrário, mas as autoridades fiscais não fazem essa

interpretação. E com este impasse as famí­lias dos pescadores estão sem sustento e sem expectativa. A polémica está agora nas mãos da ministra Assumpção Cristas, que tutela o sector da pesca.

PÁG. 6

PÁG. 7

Menos mortos na estrada

Meninas ‘ganham’ bebés do ano

Leonor Freitas anseiapela nova adega

Bexiga hiperactivaatinge mais de cem mil pessoas na região

PÁG. 12

Pescadores de Melides sem pesca e sem redes

Os fogos que brilharam nos céus do distrito

ACTUAL A sinistralidade nas estradas do distrito de Setúbal registou uma redução de quatro mortes em relação ao ano anterior e menos 19 face a 2009. A queda positiva foi ainda mais assi­nalável no que refere a feridos graves, que baixaram de 205, em 2010, para 162, em 2011. São números que colocam as nossas estatísticas de acidentes rodovi­ários com gravidade nos índices ocor­ridos nos anos 60. PÁG. 4

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Anti-stressMaestro Vitorinotoca na AcademiaAlmadense

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Abertura

Mais de cem mil pessoas sofrem da síndrome de «bexiga hiperac-

tiva», segundo um estudo reve-lado pela Sociedade Portu-guesa de Urologia. O facto de

uma larga percentagem da população ser envelhecida ajuda a explicar o impacto desta patologia na região, cuja prevalência aumenta com a idade. A bexiga hiperactiva manifesta-se pela necessi-dade de uma pessoa urinar

com maior frequência, sendo que em alguns casos pode mesmo provocar a incon-tinência.

Segundo o urologista Manuel Mendes Silva, os dez por cento da população do distrito que sofre da hipe-

ractividade da bexiga acaba por ser afectada a vários níveis, já que a doença tem impacto social, familiar profissional e até mesmo económico. Em causa estão pessoas que têm uma urgência em urinar e que muitas das vezes acabam mesmo por ser afectadas pela incontinência, fazendo com que os pacientes percam urina.

«Isso é mau do ponto de vista pessoal, até para a auto-estima. Já do ponto de vista profissional, acaba por ter um custo económico signi-ficativo, precisamente porque as pessoas precisam de ir muitas vezes à casa de banho e não estão bem», sublinha o especialista, numa altura em que os urologistas tentam sensibilizar o Estado para a necessidade dos novos medicamentos de combate à bexiga hiperactiva virem a ser comparticipados.

Hábitos antigos desaconselháveis

É que nos dias de hoje, apenas os medicamentos mais antigos contam com o apoio, mas exibem muitos efeitos secundários, que geram algumas reticências entre os médicos no momento da prescrição.

Eis uma das razões pelas quais a população alente-jana é aconselhada a educar os mais novos no sentido de procurarem ir regularmente à casa de banho, sendo que no momento em que vão urinar deverão «esvaziar a bexiga por completo».

Isto porque, insiste Manuel Mendes Silva, «a maioria das vezes as crianças andam a brincar e, com a pressa, urinam só metade do que precisam e isso é muito mau, porque mais tarde estas situações têm várias causas complicadas para a saúde. Algumas das doenças ainda são desconhecidas, mas sabe-se que esta situação pode conduzir a doenças neuro-lógicas e também locais, como pedras e tumores.»

É por isso que, segundo o especialista, além do trata-mento que poderá conduzir o paciente a uma melhor qualidade de vida, os pais deverão «investir» na educação dos filhos, até porque os medicamentos

melhoram mas não curam, tendo os tais efeitos secun-dários e criando habituação. O que também dificulta o

tratamento da doença, já que os médicos são obrigados a mudar o receituário com alguma frequência.

Bexiga hiperactiva afecta cem mil na região O envelhecimento da população é uma das razões para o agravar desta maleita que atinge 10 por cento da população do distrito. Em casos mais graves pode mesmo provocar incontinência.

:::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::

Sintomas a reterA bexiga hiperactiva é,

sobretudo, pouco comen-tada por parte das mulheres, principalmente por atribu-írem como causa o processo normal de envelhecimento e pela dificuldade em torno da abordagem do tema. A síndrome é caracterizada por sintomas que podem aparecer em conjunto ou separadamente, sendo que o estado de urgência aponta para um frequente desejo

súbito, intenso e imprevi-sível de urinar, com aumento de frequência. Mais de oito micções durante o dia, podendo estar acom-panhado ou não de micções nocturnas -acordar duas ou mais vezes por noite para urinar – havendo ainda a incontinência, episódios de perda involuntária de urina, associada ao desejo súbito e intenso de esvaziar a bexiga.

DR

A tendência de ‘aguentar’ a bexiga é um mau procedimento

Pub.

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3S á bado | 7. Ja n . 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com Espaço Público

Recordo que nos meus tempos da primária, conheci a história de duas personagens fictícias

retiradas da obra de Gil Vicente, uma chamava-se “Todo o mundo” e a outra “Ninguém”. Veio-me á memória esta história a propósito do momento politico actual. A farsa do Auto da Lusitânia, criação de Gil Vicente, começa com o tema das bodas quando o “Sol” viu “Lisibea” nua sem nenhuma cober-tura. Este casamento deu origem a uma filha,”Lusitânia”, tão ornada, e senhora de província que viria a ser a paixão de um cavaleiro grego de nome “Portugal”. As ressonâncias desta história mítica, arrepiantes em paralelismo com o quotidiano, têm ainda maior coincidência com os nossos dias através dos diálogos entre “todo o mundo” e “Ninguém”.

Gil Vicente pretendeu através do humor caracterizar a sociedade de então utilizando uma perso-nagem que representasse a ganância, a vaidade e a petulância; chamou-lhe “Todo o mundo. E outra cujo significado é a virtuo-sidade, a modéstia e a pobreza, apelidando-o de “Ninguém”.

“Todo o mundo” perdia o tempo á procura de dinheiro. Procurava a fama e a notoriedade ao invés, “Ninguém”, a outra personagem procurava consciência.

Ninguém: Senhor que buscas lá?Todo o mundo: Procuro honra

muito grande.Ninguém: E eu virtude que Deus

mande, e que tope com ela já.Todo o mundo: Busco mais

quem me louvasse e tudo quanto eu fizesse.

Ninguém: E eu quem me repre-endesse em cada coisa que errasse.

Todo o mundo: Busco a vida a quem ma dê.

Ninguém: A vida não sei o que é, a morte conheço eu.

Todo o mundo: E mais, queria o paraíso sem que ninguém me estorvasse.

Ninguém: E eu ponho-me a pagar quanto devo para isso.

Belzebu que representava o Diabo escreveu a frase que ficou

célebre, «Todo o mundo procura o paraíso e ninguém paga o que deve».

Todo o mundo: Folgo muito de enganar, mentir nasceu comigo.

Ninguém: Eu sempre a verdade digo sem nunca enganar.

Novamente o Diabo escreveu que «Todo o mundo é mentiroso e ninguém diz a verdade».

As promessas vãs do PSD em campanha eleitoral bem podem ser a nudez de Lisibea sem nenhuma cobertura; facto que só poderia levar ao casamento da direita saído das eleições de 5 de Junho. Desse casamento nascera a triste Lusitânia amada por um cavaleiro de nome Portugal cuja origem grega não pode ter sido obra do acaso. Se o Auto da Lusitânia fosse escrito hoje não duvido que a perso-nagem de “Todo o mundo” seria inspirada em Passos Coelho na sua conduta sob o protectorado franco-alemão, e que o diálogo seria mantido com o povo portu-guês humildemente represen-tado por “Ninguém”.

A época de Gil Vicente ficou conhecida como o século de ouro onde Portugal, de ímpeto colonia-lista, era tido como uma das grandes potências europeias do conheci-mento científico e de grandeza económica.

A obra Vicentina reflecte a mudança dos tempos numa socie-dade que caminhava da idade média para o renascimento, querendo sair de uma ordem social com regras inflexíveis, ousando ques-tionar o poder instituído. Temo que os caminhos que levamos agora se façam na direcção da idade média, pelo que, exigem idêntica resposta. Hoje, mais do que nunca, é preciso substituir as máquinas de calcular (Todo o mundo), por políticos visionários (Ninguém) que nos façam sonhar com uma nova época do renascimento.

* Membrodo Partido Socialista

Meus caros, sou um optimista por natureza e vacilo natu-ralmente entre o realismo

catrastofista que se antevê face à conjuntura económica e a esperança moderada, tendo sobretudo em conta a consciencialização colectiva de que de repente Portugal se apoderou.

Que a situação económica é má, nem perco o vosso precioso tempo a explicar, pois até os meus filhos o sabem.

Que as medidas adoptadas, muitas no âmbito da troika, qual guarda-chuva gigantesco que permi-tirão um conjunto de reformas estru-tutrais para o País, salvaguardando o Governo de responsabilidades directas sobre algumas dessas durís-simas reformas, também já todos o sabemos, mas o que talvez nunca tenhamos percebido, apenas porque nunca nisso pensámos, foi que temos de estar gratos ao Eng.º José Sócrates e à sua equipa.

Neste momento, quem me conhece deve pensar que endoi-deci neste início do ano, logo eu que sempre fui um crítico impla-cável do Governo de José Sócrates, culpando-o essencialmente de ter provocado a crise, pelo menos da forma como ela está, ao não tomar as medidas adequadas para salvar a situação do país, apenas por motivos eleitoralistas, tornando a nossa situação quase irrecuperável.

Ele que foi o expoente máximo de tudo o que abomino, como a mentira, a demagogia, a política de plástico, feita com bonitos power-points, muito bonita visualmente, mas sem qualquer conteúdo, sem qualquer correspondência com a realidade e, face à eficácia do seu discurso e práticas, defendido, quase venerado ao longo dos seis anos do seu magistério, que me levavam a pensar que ou eu era muito burro e não percebia o alcance daquelas medidas ou andava tudo adorme-cido, diria mesmo embevecidos e enfeitiçados, um dia acordariam e veriam que afinal “O Rei vai Nú”, tal como aconteceu.

E é precisamente a este ponto que queria chegar. Portugal e os

Portugueses, desta forma perce-beram o que de outra forma se calhar não iriam perceber. Penso que o país, desde a adesão à então CEE vivia num “Castelo Dourado”, onde se sentia intocável e protegido pelo crédito fácil, pela mão amiga do estado, sempre disposta a ajudar, sobretudo nos períodos eleitorais, emendando qualquer asneira que cada um fizesse, chutando qualquer dívida para mais tarde ou simples-mente empurrando com a barriga e usando uma técnica muito portu-guesa de “o último que feche a porta”.

A verdade é que, por termos batido tão no fundo percebemos que não temos outra saída, daí não admirar que, no fundo, no fundo, os portugueses independentemente de reclamarem contra medidas tão duras, acabam por as apoiar, por perceberem precisamente que são a única solução e que quem obrigou a que as mesmas fossem tomadas, não são quem as está a tomar, mas sim, quem as provocou – sobretudo José Sócrates – e que este que se auto-intitulou de reformador e cora-joso o tivesse sido efectivamente no momento certo, essas medidas não careciam de ser tão duras agora e a situação estaria controlada.

Ainda que mal comparado, faço um paralelismo com a situação de um fumador inveterado, que sabe que faz mal, em todos os aspectos, mas que não pára de fumar e apenas o faz, quando é confrontado com um mal maior e quase irremediável.

Nesse momento, se perceber que ainda tem uma ténue esperança que seja de se salvar, agarra-se a ela e até se torna fundamentalista. Ora é assim que eu vejo que Portugal e os portugueses vão estar em 2012 – concentrados em recuperar a sua situação económica, das suas famí-lias, das suas empresas e de Portugal.

Por isso sou dos que vê nesta enorme dificuldade uma maior ainda oportunidade. Tenhamos todos fé e trabalhemos muito que 2012 será o primeiro ano do resto das nossas vidas…

*Advogado

É DIFÍCIL resistir à tentação de comentar o actual momento económico no nosso país, tantos são os factos que se amontoam na gestão da crise e tantas são as evidências dos caminhos que estamos a percorrer.

O país tem uma dívida soberana grave e não a nossa economia não arranca. Pediu mais dinheiro, 75 mil milhões de euros, 30 milhões dos quais para injectar na banca, e sobre estes valores criou mais dívida; e mais juros; e mais comissões.

A pretexto da falta de dinheiro está a ser implementado o maior ataque de que há memória ao Estado social, a austeridade está a empobrecer os portugueses e a deixar moribunda a classe média. A economia entrou em recessão e o consumo interno baixou drasticamente.

Enquanto isso, ficaram por cobrar 750 milhões das contrapartidas pela compra dos submarinos. Sò os países lusófonos devem-nos 1,7 mil milhões de euros, com Angola à cabeça - que dizem vai crescer 8% neste ano - . Os emigrantes ameaçam deixar de enviar remessas tão gordas (recorde-se que por esta via, em 2010, encaixámos 2,4 milhões de euros). E 17 das empresas do PSI 20 ficam por cá, mas já desviaram os seus lucros e dividendos para paraísos fiscais dentro da União Europeia.

Esta é apenas uma pequena resenha do que se passa, entre o que pedimos e o que perdemos. E é grave não se perceber as consequências do stress político gerado pela obsessão da dívida.

Julgo que mesmo perante a emergência da dívida, seria possível fazer melhor. Desta forma o esforço seria menor e melhor distribuído.

Porque não cobrar dívidas e deixar de perder dinheiro…

O autoda Lusitânia

2012 – AnoHorribilis?

ManuelFernandes*

PauloEdson Cunha*Editorial // Raul Tavares

ficha técnica

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Decorre a Segunda Guerra Mundial. A Polónia é invadida pela Alemanha. No meio do

caos, um grupo de pessoas consegue com sucesso salvaguardar mais de 2.500 crianças judias da morte certa.

Irena Sendler, nascida a 15 de Feve-reiro de 1910 em Varsóvia, Polónia, foi a responsável pelo salvamento de crianças judias durante a Segunda Guerra Mundial. Juntamente com o

Concelho Polaco de Ajuda a Judeus, o Zegota, Sendler retirou crianças de bairros judeus e deixou-as ao cuidado de famílias polacas, orfanatos cristãos ou conventos para, passada a guerra, poderem voltar para as suas famílias.

Irena trabalhou como inspectora de condições sanitárias nos bairros judeus aquando de um surto de tifo, o que lhe deu a oportunidade ideal para levar as crianças na sua carrinha, muitas vezes disfarçadas dentro de

pacotes, passando incólume pelas forças nazis. Infelizmente, o seu esquema foi descoberto ao fim de algum tempo.

A 20 de Outubro de 1943 Sendler foi presa pela Gestapo e levada para a prisão de Pawiak onde foi brutal-mente torturada. Em causa estavam as moradas e identidades das crianças que salvara e que mantivera guar-dadas num frasco de vidro, enterrado sobre uma árvore no seu jardim. Após vários “interrogatórios” desumanos, foi condenada à morte, sem nunca revelar nada a respeito dos jovens. Enquanto detida, encontrou num colchão de palha uma pequena estampa de Jesus Misericordioso com a inscrição: “Jesus, em Vós confio”, e

conservou-a consigo até 1979, quando a ofereceu ao Papa João Paulo II.

Felizmente, membros do grupo Zegota conseguiram deter a sua execução subornando os nazis. Irena continuou depois a trabalhar com uma identidade falsa e, quando a guerra cessou, procurou os fami-liares das crianças que salvara. Muitas delas não voltariam a ver os pais.

Em 2007 foi uma dos nome-ados para o Nobel da Paz, mas não seria escolhida.

Irena Sendler morreu a 12 de Maio de 2008, com 98 anos, sem nunca ter perdido contacto com alguns dos jovens que salvara e que lhe ficaram eternamente gratos.

*Estudante

Irena Sendler

Ana Marta Santos

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Superfolia “ressuscita” o saudoso Baile do Ginásio

Setúbal, Tróia, Almada e Sesimbra celebraram a entrada de 2012 com

concertos, teatro, expo-sições, fogo-de-artifício e animação pela madru-gada adentro. Milhares de pessoas saíram à rua para dar as boas vindas ao novo ano e esquecer a crise económica que afecta

o País. A grande novidade deste ano foi a união entre os municípios de Setúbal e Grândola com o Troiaresort para uma Passagem de Ano Azul que se prolongou por 36 horas de animação nas duas margens do Rio Sado.

Na passagem de ano Azul marcaram presença mais de 16 mil pessoas, que assis-

tiram ao lançamento do fogo-de-artifício lançado das duas margens. O Troia-resort faz um balanço posi-tivo da festa, que contribuiu para um crescimento de 60 por cento de hóspedes, sendo que o número de visitantes duplicou. Além dos foguetes, também houve concertos, teatro, exposições e muita

animação.Em Cacilhas, a despedida

de 2011 foi presenciada por vários milhares de pessoas que se espalharam pela zona do Farol de Cacilhas, junto à fragata D. Fernando II e Glória, Largo Alfredo Dinis e morro de Cacilhas. O espectáculo piromusical iluminou as margens do Tejo

e vários DJ’s da Antena 3 prolongaram a festa pela noite dentro.

Milhares de pessoas escolheram Sesimbra para entrar no novo ano e assistir ao programa preparado pelo município em parceria com o Turifórum. À meia-noite, 40 mergulhadores formaram um círculo com as luzes das

lanternas, dando continui-dade a uma das passagens de ano mais originais do país. Ao mesmo tempo, milhares de pessoas concentraram-se junto à praia para assistir ao espectáculo piromusical inspirado no sol e no mar de Sesimbra. Os DJ´s Marco Soul e Black animaram a festa até às tantas.

Passagens de ano brilham em ano de crise

D.R

.

Apesar de grande parte das autarquias ter optado por cortar nos fogos deste ano, Almada, Setúbal, Grândola (em Tróia) e Sesimbra marcaram de forma luminosa o advento do novo ano

A VILA de Sesimbra, famosa pela sua tradição em animação carnavalesca, prepara-se para receber este ano a realização de um dos seus mais emblemáticos bailes,o Carnaval no Pavilhão do Grupo Desportivo de Sesimbra, vulgarmente conhe-cido como o “Baile do Ginásio”.

No século passado, na década de 80 o Ginásio recebia nas noites mais fortes (sábado e segunda-feira) cerca de 7 a 8 mil pessoas por noite. A noite era mesmo para acabar no Ginásio. O Carnaval era inten-samente vivido. Descansar era

mesmo só após o período carnavalesco. Juntavam-se no recinto do pavilhão pessoas vindas dos concelhos limí-trofes e a fama deste Baile espalhou-se por todo o país.

O Superfolia vai recriar o velho e saudoso baile com 4 noites de grande Folia à medida do espaço e na dimensão da loucura carna-valesca do sesimbrense e de quem visita a Vila e o concelho nesta altura do ano.

Sob o lema “ Doe um pouco da sua alegria “ o SUPERFOLIA vai reverter uma parte das receitas de bilheteira e publi-

cidade a instituições nacionais que prestam serviços a pessoas e crianças carenciadas ou com problemas de saúde como a: Disabled Divers International e outra entidade surpresa.

São esperadoscem mil foliões

Durante as quatro noites da época carnavalesca, são esperadas cerca de 100 mil foliões em Sesimbra, incluindo os bailes e os desfiles das escolas de samba, que são também uma das tradições mais fortes da vila sesimbrense

Os passes para as quatro noites já se encontram à venda em vários estabelecimentos comerciais do Concelho por 12,50 €, sendo que o número destas entradas é limitado. A poupança na compra do passe é de cerca de 10 euros. O passe é pessoal e intransmissível e irá haver uma entrada reser-vada para quem os adquirir. Os pontos de venda estão devidamente identificados e espalham-se um pouco por todo o concelho de Sesimbra. Na página do Facebook do Superfolia estão todos os locais de venda e também

algumas jovens que repre-sentam o evento.

Quanto ao Superfolia, além da música “non-stop” e do emblemático Baile, irão haver Concursos de fantasias, Gala do Samba, Noites temáticas e Baterias de Escolas de Samba. Tudo isto e muita loucura, são a receita explosiva para aquela que se quer afirmar como o maior baile de Carnaval do País. O programa será em breve divulgado pelos seus ‘media partners’ jornal Semmais e Sesimbra FM.

Vanda Pinto

Carnaval de Sesimbra já mexe e tem novidade de arromba pelas mãos de um grupo de jovens empreendedores

Na década de 80 era o centro dos bailes carnavalescos da grande Lisboa. Agora vai renascer pelas mãos de um grupo empreendedor. E as novidades são muitas.

Almada

Tróia

Setúbal

Sesimbra

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5S á bado | 7. Ja n . 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com

Pub.

O DISTRITO de Setúbal registou uma redução de quatro mortes na sequência de acidentes rodoviários em 2011, comparando com o ano anterior e menos 19 face aos números exibidos há dois anos. Mas a queda mais assina-lável faz-se ao nível dos feridos graves, que baixaram de 205 para 162, um registo ainda maior se levarmos em conta o ano de 2009, quando as estatísticas lamentavam 223 vítimas.

O balanço regional, ainda provi-sório, foi revelado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodovi-ária (ANSR), que faz, justamente, referência ao distrito como um dos exemplos mais positivos do ano que terminou, juntamente com Lisboa, onde houve um decrés-cimo da sinistralidade para níveis dos anos 60, levando em conta o número de viaturas em circulação nas nossas estradas.

Ainda assim, o bastonário da

Ordem dos Engenheiros, admitiu ao Semmais, que poderão vir por aí piores dias, como conse-quência da austeridade que, na sua opinião «deixa antever maiores riscos para o futuro das estradas que temos no país», alerta, ressalvando que o empo-brecimento da administração pública pode comprometer a segurança dos cidadãos em matérias tão específicas como as infra-estruturas.

«O facto do Ministério da Obras Públicas ter aparecido resumindo a uma Secretaria de Estado pode significar uma menor atenção a este aspecto fundamental. Há mais estradas degradadas no país por falta de manutenção. Não fazer manutenção é como as pessoas que nunca vão ao médico. Duram menos e quando estão doentes pagam mais», insiste.

Ana Raposo, da Associação Portuguesa de Sinalização e Segu-

rança Rodoviária (Afesp), alerta que há muito trabalho a fazer na região, sobretudo ao nível da manutenção da sinalização das estradas. Em cada cinco

acidentes, um é provocado pela má sinalização, ou mesmo pela sua inexistência.

Roberto Dores

Menos mortese feridos gravesnas estradasda região em 2011

PASSOU para a próxima terça-feira, a assembleia-geral que deverá definir a extinção da Sociedade Arco Ribeirinho Sul, bem como o prazo para a sua liquidação.

A reunião, inicialmente prevista para esta terça-feira, foi adiada por «iniciativa do Ministério das Finanças», escla-rece o presidente do Arco Ribei-rinho Sul, António Fonseca Ferreira.

A Sociedade Arco Ribeirinho Sul tem, até ao momento, a responsabilidade da gestão e coordenação do projecto com o mesmo nome, que integra a revitalização de antigas áreas industriais, na Margueira, no concelho de Almada; na Quimi-parque, no concelho do Barreiro; e os terrenos da Side-rurgia Nacional, no Seixal, o que perfaz um total de 912 hectares de território.

Extinção do Arco Ribeirinho Sul ‘adiada’

As autoridades dizem que a diminuição está ao nível dos registos dos anos 60

Sem

mai

s

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6 S á bado | 7. Ja n . 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com

OS CERCA de 60 pescadores profissionais de Melides(Grândola), que se dedicam à captura da enguia na lagoa daquela freguesia, já estão há de mais de um ano sem trabalho, desde que a Unidade de Controlo Costeiro da GNR de Sines lhes apre-endeu 180 redes. As autoridades justificam que a lei não permite a actividade piscatória na lagoa, mas os profissionais garantem ter sido publicada uma nova portaria que prevê o contrário. O caso já está entregue à ministra do Mar.

Assunção Cristas encontra-se já a analisar a situação, para aferir de que lado está a razão, após o assunto ter sido denunciado na Assembleia da República pelo deputado eleito pelo círculo e Setúbal, através do PSD, Pedro do Ó Ramos, numa altura em que várias famílias já estão a passar «grandes dificuldades financeiras», por não terem qualquer rendi-

mento, segundo denuncia Paulo Caetano, da Associação de Pesca-dores de Grândola (APG).

O dirigente assegura mesmo que já existem pessoas a viver da solidariedade de amigos, tendo procurado emprego sem sucesso nos últimos meses, tratando-se de gente que apenas trabalhou na pesca, revelando dificuldades quando tentam outras saídas profissionais, como por exemplo, no sector da construção civil.

GNR de Sines não‘reconhece’ nova portaria

A GNR de Sines defende que a lagoa de Melides não consta no anexo à portaria nº 544/2001, estando vedada à pesca profis-sional, mas uma portaria publi-cada em 2009 refere expressa-mente que para a lagoa de Melides se encontra prevista a alteração à portaria nº 544/2001 para permitir a pesca profissional.

Entre os 60 profissionais «já há quem esteja a viver muito mal»,diz o dirigente, e tenha de continuar a pagar os seus impostos às Finanças. «Se deixam de o fazer não podem reivindicar mais nada», justifica, numa altura em que secretário de Estado das Pescas, Manuel Pinto de Abreu, admite rever o novo Código Contributivo, que abrange mais de 300 pescadores do Litoral Alentejano, admitindo o sector estar aqui uma ajuda para retirar a pesca da asfixia em que se encontra.

Em Melides houve mesmo quem tentasse ir trabalhar na vizinha Lagoa de Santo André, onde a actividade é permitida, mas o número de licenças é limitado a 40 pescadores.

A polémica em torno da apre-ensão das artes de pesca também se agravou. «Depois de terem publi-cado na imprensa que eram 180, a GNR diz agora que são 70», refere Paulo Caetano, que não sabe o local onde as redes se encontram.

«Primeiro disseram que estavam em Sines, agora vieram dizer que estão em Alcácer. É tudo estranho», conclui, após os profissionais já terem movido uma acção para recuperar as artes de pesca.

Pesca sim mas commais condicionantes

O deputado Pedro do Ó Ramos garante que não existe qualquer razão para a pesca à enguia não regresse à lagoa de Melides, alegando que a actividade remonta há muitas décadas atrás, mas admite a necessidade de serem impostos alguns condicionalismos, como um período de defeso e adaptar a largura das malhas das artes de pesca, para que apenas os exemplares adultos sejam capturados. «Espero que o Governo nos dê razão e que isto seja ultrapassado, porque esta situ-ação está a prejudicar famílias que vivem da lagoa há muito tempo», resume o parlamentar.

Pescadores de Melides estão sem pesca e sem redes há um anoSão dezenas de pescadores a quem foram apreendidas 180 redes por interdição de pesca na Lagoa. Os pequenos armadores dizem haver uma portaria que diz o contrário. O caso está nas mãos da ministra Assumpção Cristas.

ACABA de abrir portas ao público, no passado dia 2, a Clínica da Diabetes, no Barreiro, que aposta num conceito que assenta na integração de cuidados de saúde pluridisciplinares relacionados com a diabetes. Além da Diabetes, a referida clínica disponibiliza o rastreio de doenças oculares.

Sílvia Alão, directora-clínica deste projecto, o único do distrito do género, realça a equipa «jovem e empenhada» no tratamento de doentes com a Diabetes, já consi-derada a «epidemia» do século XXI. «O nosso distrito possui uma taxa das mais elevadas no que concerne às amputações e casos de cegueira. A nível europeu e mundial, Portugal possui um

número de Diabetes muito elevado», frisa a médica de família, que fala em listas de espera «extensas e prolongadas» de doentes para a realização de rastreio da retinopatia diabética, por exemplo, nos centros de saúde. «O rastreio sistemático à retino-patia diabética permite o diag-nóstico precoce para evitar trata-mentos mais difíceis e caros. A diabetes é a principal causa de cegueira evitável na população entre os 20 e os 64 anos e as pessoas com diabetes têm 25 vezes mais risco de cegar», frisa.

Sílvia Alão aconselha as pessoas diabéticas a terem uma alimentação saudável, a prati-carem actividade física e a rode-

arem-se de uma equipa de profis-sionais para o acompanhamento e aconselhamento sobre a doença.

Além da especial atenção para com os doentes diabéticos, a

clínica dispõe também de medi-cina geral e familiar, medicina interna, doenças auto-imunes, cardiologia, neurologia, gineco-logia e obstetrícia, urologia,

cessação tabágica, psicologia clínica, consulta de emagreci-mento, acupunctura, nutrição, vigilância e rastreio de doenças oculares, bem como o serviço de análises clínicas ao sangue.

A Clínica da Diabetes do Barreiro localiza-se na Rua Dr. Manuel Pacheco, 50-B, rés-do-chão, em pleno coração da cidade, e conta com uma equipa «expe-riente» de 12 profissionais em todas as áreas específicas e serviços relacionados com a Diabetes, nomeadamente cuidados médicos, de enfermagem, nutricionais e podológicos, através de consultas médicas de diabetes e de enfer-magem, consulta do Pé Atlético e consulta da Nutrição.

Clínica da Diabetes trata doentes com cuidados especiais Publireportagem

::::::::::::::::::: Roberto Dores :::::::::::::::::::

Municípios contrariamERC e dão a Santiago

É DIREITO do presidente do muni-cípio «publicitar os actos que consi-dera relevantes» para a vida do concelho, sendo o estatuto de direito de oposição o mecanismo que asse-gura às minorias os termos e as condi-ções «de uma oposição democrática».

A deliberação, emanada pela presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), surge como resposta à recomen-dação feita pela Entidade Regula-dora para a Comunicação Social (ERC) à Câmara de Santiago do Cacém, no sentido de “uma maior abertura” do boletim municipal “às diferentes forças políticas que intervêm na vida da autarquia”.

No documento, a ANMP vai mais longe, ao recordar que o boletim tem como missão específica «dar a conhecer aos cidadãos quer os actos praticados pelos órgãos, quer a acti-vidade desenvolvida ou a desen-volver pelo município».

Esta reacção à recomendação da ERC é mais um episódio na polémica despoletada no ano passado pelo vere-ador socialista Arnaldo Frade, que se queixou de ausência de espaço nos órgãos de comunicação dirigidos pela autarquia, para divulgação das inicia-tivas da oposição.

Em causa estão as várias plata-formas usadas pela autarquia, desde a página na Internet, ao boletim, bem como ao programa emitido na Rádio Miróbriga, mas o edil santiaguense, Vítor Proença (CDU), já fez saber que «os órgãos de comunicação autár-quicos não podem ser confundidos com órgãos regionais e locais», pelo que, nesta matéria, o município «vai continuar a trilhar o caminho que tem desenvolvido até agora».

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Esta paragem forçada está a deixar as familias dos pescadores sem sustento e sem expectativa

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Classificados

aEngº viúvo alto reformado.Deseja relação séria c/senhora compatível alta que não fume até 65 anos. Região de Setúbal con-tacto 964457782. Só com número bem identificado.Diversos

Urgênci5 euros6 euros7 euros8 euros9 euros

10 euros11 euros

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Indique a secção onde pretende ver publicado o seu anúncio

COMO ANUNCIAR: Escrever o anúncio em maiúsculas no cupão quadriculado. Cada letra deve ocupar um só quadrado. Deixar um espaço livre entre cada palavra.O cupão quadriculado deverá ser recortado e enviado em carta, ou entregue pessoalmente, com os respectivos valores, iniciando-se a publicação imediatamente a seguir à sua recepção.

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Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de SetúbalFundada em 1883 – Cruz Roxa – Entidade de Utilidade Pública

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Nos termos do art.º 23º, nº 2, alínea a) e do art.º 25º dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, convoca-se a Assembleia Geral Ordinária, para reunir na sede, sita R. João de Deus, nº 1, em Setúbal, no dia 31 de Janeiro de 2012, pelas 20h30.PONTO ÚNICO: - Eleição dos Corpos Sociais para o triénio 2012/2014.De acordo com o disposto no art.º 26º nº1, dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, se à hora designada não se encontrarem presentes a maioria absoluta dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá em segunda convocatória, no mesmo local, meia hora depois, com qualquer número de associados.Mais se informa que de acordo com o art.º 32.º n.º 1 dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, podem ser apresentadas na sede, listas de candidatura, até dez dias antes da data designada para a eleição.A apresentação de candidaturas consiste na entrega de listas com a identificação dos associados a eleger e com a indicação dos correspondentes cargos, as quais devem ser acompanhadas de declaração onde estes afirmem que aceitam a candidatura, conforme art.º 32 nº3 dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal.Consulte a nossa página na Internet em www.bvsetubal.pt.

Setúbal, 21 de Dezembro de 2011O Presidente da Assembleia-Geral,

José Manuel Brissos Lino, Dr.

Rua João de Deus, N.º 1 - 2900-412 SetúbalTelefones 265538090 - 918389893 Fax 265238914 Correio electrónico [email protected]

Registo Comercial de Setúbal N.º 00007/940428 Contribuinte N.º 501064125www.bvsetubal.pt

AS MENINAS lideraram os nascimentos ocorridos nas primeiras horas de 2012, no distrito de Setúbal, apesar de o primeiro bebé do ano ser um rapaz.

Diniz é o nome do primeiro bebé a nascer no primeiro dia do novo ano, no distrito. Nascido de parto natural, pelas mãos dos profissionais do Hospital de S. Bernardo, o pequeno Diniz veio ao mundo às 4.25 da madru-gada, saudável e com dois quilos e meio de peso.

A mãe do bebé do ano, Mónica Carvalho, conta agora com o terceiro filho

e manifesta-se «muito contente» com o presente que 2012 lhe trouxe.

Três horas depois, foi a vez de uma menina nascer no serviço de neonatologia do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo. De acordo com a administração hospitalar, a bebé nasceu pouco depois das 7.30 da manhã, com 2,850 kg de peso. «Tudo correu bem», afirma o hospital, no que é secun-dado pelo terceiro registo de nascimento, no distrito, ocorrido no Garcia de Orta, em Almada.

Neste hospital, uma

jovem mãe de 34 anos deu à luz uma menina, num parto «natural» marcava o relógio 7.48 da manhã de dia 1 de Janeiro.

Filha de mãe portu-guesa, a bebé nasceu «às 40 semanas mais seis dias» sem problemas de saúde, adianta fonte hospitalar.

Contas feitas, foram três os nascimentos no primeiro dia do ano, com as meninas a ganhar a ‘corrida’, contrariamente ao que ocorreu no país, onde o número de nasci-mentos de rapazes lidera a lista do ano que agora despontou.

Diniz é o bebé do ano e nasceu no S. Bernardo

Taxa da Setgás no Seixal comqueixa no Provedor de Justiça

BE quer repor paragens de comboio

O VEREADOR Samuel Cruz (PS) apresentou queixa ao Provedor de Justiça da Câmara Municipal do Seixal (CDU) e da empresa Setgás. Em causa está a cobrança da taxa de ocupação do subsolo no município do Seixal pela empresa Setgás.

Segundo o eleito socia-lista, tal taxa «nunca foi apro-vada» pelo município do Seixal e, por isso, não pode ser cobrada. «Em causa está uma verba superior a meio milhão de euros que a Setgás cobra indevidamente e o município recebe ilegalmente. É uma situação que convém a ambas as partes mas em prejuízo da população do concelho», afirma o vereador.

Samuel Cruz espera agora uma tomada de posição da Provedoria de Justiça que, no seu entender, deve passar

não só pela suspensão imediata da cobrança da taxa mas também pelo devolver de todas as quantias cobradas até ao momento.

Fonte da edilidade escla-rece que a Assembleia Muni-cipal do Seixal aprovou, em 14 de Julho de 2003, o “Regu-lamento Municipal de Ocupação do Espaço Público do Município do Seixal”, que prevê a aplicação de taxas pela ocupação do subsolo.

A mesma fonte diz que desde que a referida taxa começou a ser cobrada à Setgás, esta empresa, como outras concessionárias, recorreu sucessivamente a impugna-ções judiciais, com os mais variados fundamentos, para se furtar ao pagamento dos montantes devidos. Todavia, após anos de “batalhas” judi-ciais, foi reconhecida razão ao município, sendo a empresa condenada ao paga-mento dos montantes liqui-dados pelo município.

«A actuação da Câmara, ao cobrar a taxa em apreço à Setgás, mais não faz do que exercer um direito que lhe foi conferido por lei há muito e cuja imputabilidade foi absolutamente desvirtuada através da alteração dos contratos de concessão», vinca a edilidade.

O BLOCO de Esquerda apresentou na Assembleia da República um projecto de reso-lução para a reposição dos locais de paragem dos comboios Intercidades em Setúbal e Alcácer do Sal, bem como a restituição do serviço regional

que ligava Barreiro a Tunes.Para o BE, a supressão do

serviço regional na ligação entre Setúbal e Tunes e a alte-ração do percurso e locais de paragem do serviço Interci-dades Lisboa-Faro foram tomadas à «margem dos inte-

resses» das populações e espe-lham o «desrespeito revelado» pelos sucessivos governos PS, PSD e CDS/PP pela preser-vação e valorização da ferrovia como elemento essencial para o desenvolvimento econó-mico e social do país.

O vereador do PS, Samuel Cruz

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No S. Bernardo, em Setúbal, nasceu um rapaz, no Barreiro e em Almada, nasceram meninas

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Política

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A comissão política concelhia do PSD de Setúbal, actual-

mente liderada pelo vereador e advogado Paulo Calado, vai a votos no próximo dia 13, entre as 18 e as 23 horas. Às urnas apresentam-se duas listas, uma liderada pelo actual presidente e outra encabe-çada por Justino Marques, ex-presidente da Junta de Freguesia de S. Julião, para recolherem os votos dos cerca de 600 militantes activos social-democratas.

Justino Marques realça que a sua candidatura nasceu da «ponderação» de um movimento de simpatizantes e militantes do PSD, que pretende trabalhar em torno do tema “Pensar o concelho de Setúbal” e em melhorar alguns aspectos do funcio-namento da secção ‘laranja’ sadina, a qual acusa de estar «muito parada». «Constatei que os militantes têm estado

a afastar-se muito da secção de Setúbal. Decidi candi-datar-me, com o apoio de simpatizantes e militantes, para ultrapassarmos esta rotura e para mudarmos a imagem do partido em Setúbal que não é muito positiva, porque está com uma intervenção um bocado inactiva ao nível na própria secção e no concelho», sublinha Justino Marques, que reconhece que o partido deve abrir-se «mais à socie-dade civil», passar a intervir mais no concelho e chamar mais pessoas ao partido».

A candidatura de Justino Marques tenciona criar grupos temáticos para discussão de temas de inte-resse para o concelho. «Pretendemos ajudar de uma forma construtiva e não destrutiva. Queremos que Setúbal comece a aparecer mais no mapa por boas razões», vinca.

Jaime Puna (professor universitário) e Beatriz Mendes (advogada) são os vice-presidentes da lista de Justino Marques, enquanto Miguel Santos foi o esco-lhido para tesoureiro. Paulo Ribeiro é candidato a presi-dente da mesa da assembleia de secção, Adriano Paulo e Cruz e Carla Machado são os mandatários concelhio e da juventude, respectiva-mente, enquanto a líder da comissão de honra é a médica Manuela Madeira.

Luta renhida com Calado confiante

Paulo Calado, actual líder da concelhia ‘laranja’ setubalense, confiante numa nova vitória, afirma que o grande desafio do novo mandato na estrutura é as «eleições autárquicas» e que o seu projecto assenta no «dinamismo e numa grande

abrangência». Outra aposta da sua lista para a conce-lhia passa pelo «destrona-mento» de Dores Meira da presidência da Câmara de Setúbal, através de uma «grande conjugação de esforços» por parte da socie-dade civil setubalense. «A população está saturada deste tipo de gestão autár-quica. Há dez anos que a CDU está no poder em Setúbal, com uma gestão ruinosa, e continuam a falar como se estivessem à frente dos destinos do município há um mês», vinca,

Para Paulo Calado, nota-se a falta de dinami-zação económica na baixa da cidade e a ausência de investimento em Setúbal por parte de novas empresas, sendo que a autarquia continua a endividar-se a um «ritmo assustador».

Nuno Carvalho e Fernando Monteiro são o vice-presidente e o tesou-reiro da lista de Paulo Calado. Até à hora de fecho desta edição ainda não estavam confirmados os nomes do mandatário concelhio e da juventude, nem da comissão de honra.

Calado e Justino disputamconcelhia ‘laranja’ de Setúbal

Paulo Calado, 37 anos, natural de Setúbal, é advogado de profissão. Já foi administrador da SAD do Vitória de Setúbal, em representação do município, e gerente e administrador de empresas. Desempenhou as funções de jurista no Ministério das Finanças no âmbito das priva-tizações do Estado e na direcção-geral de Viação.

Já Justino Marques, 65 anos, é natural de Samora Correia mas

reside em Setúbal há 48 anos. Durante oito anos desempenhou as funções de delegado distrital da Direcção Geral de Desportos para o distrito de Setúbal e esteve à frente de várias escolas da região. Actualmente é o presi-dente da Assembleia Geral do Clube Desportivo “Os Pelezinhos”, e da Federação Portuguesa de Pentatlo Moderno. É também presidente da Associação de Consumidores de Setúbal.

Dois candidatos de peso

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A COMISSÃO política do PSD do Seixal vem a público garantir que o município do Seixal «não se encontra no lote das autarquias que se pode orgulhar de ter um saldo positivo nas suas contas e de não ter dívidas a fornece-dores e/ou empreiteiros».

Segundo aquela estrutura política, os saldos de gerência «não são o único critério para se aferir da boa ou má gestão de um município», acrescen-tando que a autarquia «não apresenta obra visível e rele-vante» há mais de uma década, além do edifício municipal novo que lhe absorve, em conjunto com os serviços

operacionais, mais de «sete milhões de euros por ano» do seu orçamento.

A concelhia diz ainda que o município contraiu um empréstimo extraordinário de 4 milhões de euros, a meio de 2011, alegadamente para pagar a fornecedores e outros credores e que terminou o ano com uma dívida à banca supe-rior a 45 milhões de euros.

O PSD Seixal desafia o presidente Alfredo Monteiro a declarar publicamente qual o montante em dívida a todos os fornecedores e credores, qual o prazo médio de pagamento e quais as medidas tomadas para encurtar esse prazo.

PSD Seixal condena contas

O DEPUTADO do PSD Paulo Ribeiro, eleito pelo distrito, vai estar no dia 9, pelas 10h30, na Escola Herme-negildo Capelo, em Palmela, no âmbito da iniciativa Parla-mento dos Jovens.

O programa é organi-zado pela Assembleia da República com o objectivo de promover a educação para a cidadania e o inte-resse dos jovens pelo debate de temas de actualidade.

Culmina com a realização de duas sessões nacionais em S. Bento, preparadas ao longo do ano lectivo.

Parlamentodos jovens

PREOCUPADA com o presente e o futuro da Empresa de Manutenção de Equipa-mento Ferroviário (EMEF) do Barreiro, a concelhia do PCP, solicitou através do Grupo Parlamentar do Partido Comu-nista Português, uma vista às instalações desta unidade oficinal para o próximo dia 9 do corrente, pelas 10 horas.

Do programa desta inicia-tiva, consta uma reunião com uma representação da admi-nistração da empresa, um

encontro com os ORTs e uma visita-contacto com os traba-lhadores deste pólo oficinal.

José Paleta, responsável pela concelhia do PCP do Barreiro, realça que a reestru-turação imposta pelo Governo no sector ferroviário é «preo-cupante», uma vez que estão em risco cerca de 170 postos de trabalho na EMEF-Barreiro. «O Barreiro sempre foi um grande pólo ferroviário e não admi-timos esta medida porque isso é grave para os trabalhadores,

com grande ‘know-how’, que terão de ir para o desemprego ou procurar o Rendimento Mínimo para poderem sustentar as suas famílias», vinca.

Na delegação do PCP, marcam presença deputados deste partido eleitos pelo Circulo Eleitoral de Setúbal que, às 11h30, darão sobre a iniciativa uma conferência de imprensa no Centro de Trabalho Concelhio do PCP, localizado na Rua Miguel Bombarda, n.º 141, no Barreiro.

PCP teme encerramento da EMEF

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Anti-stress

ConcertosDIA 7 ÀS 21H00 na Igreja de S. Sebastião – Espéctaculo do Conservatório Regional de Setúbal, do dia de Reis e do “Natal em Setúbal 2011”/ Entrada Livre

COMEMORA-ÇÕESLUÍSA TODIDIA 7 ÀS 19H30 na Igreja de S. Lourenço em Azeitão – Concerto do Coro de Câmara de Setúbal/ Entrada livre DIA 9 ÀS 21H30 no Salão

Nobre dos Paços do Concelho - Atuação dos Corais adulto e infantil Luísa Todi / Entrada livre

ExposiçõesDE DIA 9 A 31 de Janeiro,

Ter a Sab das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 na Biblioteca Municipal de Setúbal - “Luisa Todi e a

Música” – Exposição de pintura do Atelier

Pólvora Cruz que recorda Luísa Todi e presta homenagem ao composi-tor, pianista e amigo Rui

Serôdio.DE 11 DE JANEIRO a 10 de Fevereiro no Passo do Olival, Rua Arronches Junqueiro nº76 / Encerra à Segunda-feira – “Entre nós” – Escultura e desenho de João Linus, acompa-nhados por um texto que reflete simultaneamente sobre o espírito do espaço e a obra do artista.DE 14 DE JANEIRO a 3 de Março, Ter a Sab das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 no Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal – “Esculturas leves” – Coleti-va de escultura de Catheri-ne Henk, Cristina Ataíde, Graça Pereira Coutinho, Sara Antónia Matos, Sérgio Vicente, Tiago Fróis e Vírginia Fróis, da Associa-ção Oficinas do Convento.

Pub.

Vitorino d´Almeidadá concerto Concerto de Ano Novo com o Coro Sinfónico Lisboa Cantat e a participação especial do maestro António Victorino d´Almeida, que executará vários improvisos. Academia Almadense | 18h

Dom 8

Sátira de Gil Vicente O Teatro Olimpo apresenta o “Auto da Índia”, de Gil Vicente, que retrata, de forma satírica, as alterações profundas que a expansão ultramarina provocou na sociedade portuguesa doo século XVI. Auditório Municipal de Pinhal Novo | 21h30

Teatro históricoO Teatro de Ensaio do Barreiro volta à cena com a peça de época “A Sogra de Luís XIV”. Oficina de Teatro Mário Pereira, Barreiro | 16h30

Vox Cantatis na igreja A Associação Musical e Cultural Conde I leva a palco o concerto Vox Cantatis para celebrar o início do novo ano de 2012.Igreja Misericórdia de Sesimbra | 16h30

Concerto solidário O grupo coral da Associação Coral de Carcavelos dá um concerto solidário a favor da Obra Vicentina no concelho de Alcácer do Sal.Igreja de Santiago, Alcácer do Sal | 21h

Sáb 7

Dom 8

Sáb 7

Sáb 7

+ Cartaz... “Retrato” revelaRita intimista

Inspirado no espectáculo “Noi-tes ao Piano”, que durante 2011 le-vou Rita Guerra a tocar de norte a sul do país, “Retrato” é a imagem da Rita intimista, rodeada das can-ções que marcaram a sua vida. Apoiado no piano e na sua incon-fundível voz, “Retrato” é um disco onde Rita Guerra recria clássicos da música portuguesa e recupera canções como “Classic”, de Adrian Gurvitz, e duetos com Ivan Lins, Tim, Lara Li, Paulo de Carvalho e Anjos, além de três novos temas.

S.M.- O que a levou a relembrar alguns sucessos da música por-tuguesa no seu mais recente tra-balho discográfico “Retrato”? É uma homenagem a velhos êxitos?R.G.Fiz esta opção porque me ape-teceu. A entrega dos meus músicos e do meu produtor confirmou e a minha editora apostou. Não lhe chamaria uma homenagem a ve-lhos êxitos, até porque acho que os êxitos nunca são velhos e os ‘do-nos’ de todas as canções que não são minhas continuam por cá, com carreiras firmes e com muito para dar ao público. Penso que “Retra-to” é um trabalho de reinterpreta-ção, de releitura, de novas aborda-

gens ou valor acrescentado

Que mensagem nos trás “Retrato”? É um disco de canções belas, que me dizem muito e que fui capaz de interpretar com uma paixão es-pecial e com todo o carinho.

O que é que ainda tem para dar à música portuguesa? Enquanto o público me quiser e a saú-de me permitir, tenho para dar ao pú-blico o meu trabalho com qualidade.

Os espectáculos do Casino Esto-ril deixam-lhe saudades?Quando foi preciso seguir um ca-minho diferente, optei pelo actu-al. Se continuasse com um com-promisso artístico e profissional daquela natureza, de certa forma fechada, não teria tido tempo para explorar a carreira discográfica que construí desde 2005, nem mui-to menos levar o meu trabalho ao vivo a todo o País e, também, ago-ra cada vez mais, ao estrangeiro.

Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho

“Esqueço-me de te esquecer” é o mais recente trabalho discográfico, com 13 temas, da cantora Adelaide Ferreira. Segundo a artista, trata-se de um

álbum assumidamente romântico. Após alguns anos sem gravar, Adelaide Ferreira regressou aos estú-dios de gravação e apre-senta-nos um novo CD

repleto de temas originais que produzido ao longo do último ano e meio. Para se habilitar aos discos, basta ligar 918 047 918 e solicitar o prémio.

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Esta semana, no dia 9, vamos comemorar o 259ºAniversário da cantora lírica setubalense Luísa Todi, que entre os séculos XVIII e XIX levou o nome de Setúbal e do país às principais salas de ópera europeias....

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[ ALMADA ] [ SEIXAL ]

[ SESIMBRA ]

+ Região

A AUTARQUIA (Câmara e Serviços Municipalizados de Água e Saneamento) fechou a 30 de Dezembro de 2011, as contas do exercício de 2011, com uma taxa de execução orçamental supe-rior a 90 por cento (receitas e despesas).

A realização da receita foi de 105,7 milhões de euros e a realização da despesa foi de 98,2 milhões de euros. Almada transitou assim para 2012 com saldo positivo e sem qualquer dívida vencida a fornecedores e/ou empreiteiros. Isto é, com «tudo pago a tempo e horas». Os números alcançados não escondem, contudo, os

reflexos da situação econó-mica vivida no país, que levou a uma redução nas receitas municipais de 6,5 milhões de euros em relação a 2010.

Os resultados conse-guidos são também, por isso, um reflexo de práticas de «excelência», decorrendo de um «orçamento rigoroso e de uma gestão eficiente e eficaz». Salienta-se, por último, o facto de o muni-cípio apresentar a totalidade das suas contas de 2011 no último dia útil do ano, uma situação que se crê ser «inédita no país, quer no sector público quer no sector privado».

Almada encerra 2011 com saldo positivo

O MUNICÍPIO acaba de ver aprovadas três candida-turas a financiamentos euro-peus, que permitirão concre-tizar algum do trabalho em curso nas áreas da mobilidade urbana e da energia.

O projeto EcoEnLight foi uma das candidaturas prepa-radas e submetidas pelo muni-cípio ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), na vertente Energia, com o apoio da Agência Muni-cipal de Energia de Almada (AGENEAL).

Com esta candidatura, agora aprovada, a autarquia pretende intervir numa área que é responsável por quase 70 por cento da energia eléc-trica pública consumida pela Câmara Municipal.

O projecto prevê a extensão de um sistema piloto de telegestão de energia pública, já instalado e testado em alguns pontos do concelho, para outros locais do território. Com a implementação e ampliação deste sistema, que

funciona utilizando equipa-mentos de controlo e comando eficientes e tecnologias de informação e comunicação inovadoras, serão alcançadas reduções no consumo ener-gético de cerca de 40 por cento.

Este tipo de sistemas permitem gerir remotamente a iluminação pública definindo reduções de fluxo luminoso em horas em que este não é necessário, traduzindo-se numa diminuição conside-rável dos custos de manu-tenção.

Outra das medidas será a substituição integral das lâmpadas incandescentes na sinalização semafórica por LED, o que aportará reduções directas no consumo energé-tico dada a maior eficiência desta tecnologia face à conven-cional. O QREN financiará em 50 por cento as medidas a implementar neste projecto, que terá uma duração de 2 anos. Almada tornar-se-á assim um concelho com semá-foros 100 por cento LED.

Iluminação públicaganha eficiência

O concelho de Sesimbra ficou em primeiro lugar no Concurso de Actividades de Educação Ambiental, no âmbito do programa Bandeira Azul 2011, com a iniciativa Pictionary

– Mar, Um Recurso a Preservar. A cerimónia de entrega

dos prémios realizou-se durante o seminário do Programa Bandeira Azul 2011, na Casa das Histórias

– Paula Rego, em Cascais.De acordo com a autarquia

sesimbrense, para além do balanço do programa do ano anterior e introdução ao tema de 2012, intitulado Turismo

Sustentável, o encontro serviu, ainda, para partilhar experi-ências entre promotores e espe-cialistas e para divulgar o evento 7 Maravilhas – Praias de Portugal.

Concelho vence concurso de educação ambiental

ESTÁ disponível para discussão pública o projecto de regulamento municipal de acesso a habitações sociais, no concelho.

Este projecto tem «um âmbito mais alargado, disci-plinando não só a relação jurídica decorrente do contrato de arrendamento, mas estabelecendo o regime aplicável ao acesso e atri-buição do direito ao arren-damento do fogo municipal», explica a autarquia.

Recorde-se que podem candidatar-se à atribuição do direito de arrendamento de um fogo municipal, a todo o tempo, as pessoas singulares, nacionais ou estrangeiras, com idade igual ou superior a 18 anos, que residam no concelho de Sesimbra, em habitação

inadequada à satisfação das necessidades do seu agregado familiar e que residam no concelho há mais de três anos; não possuam habitação própria no concelho ou em

concelhos limítrofes; não bene-ficiem de apoios financeiros públicos para fins habitacio-nais; que nenhum dos elementos do agregado possua habitação própria no concelho

ou limítrofes ou beneficie de apoios financeiros públicos para fins habitacionais; não sejam titulares de uma habi-tação atribuída pelo muni-cípio; não sejam cônjuges ou unidos de facto com um titular de uma habitação atribuída pelo município; não tenham recebido indemnização em alternativa à atribuição de uma habitação municipal; que nenhum dos elementos do agregado familiar, por opção própria, tenha beneficiado de uma indemnização em alter-nativa à atribuição de uma habitação social; que o rendi-mento mensal corrigido do agregado não seja superior a três vezes o salário mínimo nacional, excepto no caso dos agregados familiares com mais de três elementos.

Acesso à habitação social ganha forma

A autarquia sesimbrense tem apostado forte nesta área

ESTÃO a decorrer no concelho, até ao final do mês de Janeiro, inquéritos à população sobre mobili-dade e transportes, quer via telefone quer pessoalmente no terminal fluvial do Seixal, nas estações de comboios e em paragens de auto-carros.

Os questionários pretendem obter dados sobre os hábitos de deslocação diários da população resi-dente e da população que aqui exerce a sua actividade, para a execução do Plano de Mobilidade e Transportes e Intermunicipal (PMTI).

O PMTI é um projecto das câmaras municipais do Seixal, Barreiro, Sesimbra, Moita e Palmela, que tem

como principal c analisar as necessidades, actuais e futuras de mobilidade da população, propondo medidas que visem melhorar o sistema de mobilidade e

transportes destes cinco municípios.

A autarquia chama a atenção para a importância da participação dos utentes nestes inquéritos, «de forma

a obter um conhecimento efectivo das necessidades diárias de deslocação da população e contribuir para a melhoria» da qualidade de vida no concelho.

EM 2012, os Ecocentros da Amarsul funcionam em novo horário, sendo que de segunda a sexta-feira estará aberto das das 9 às 18 horas e aos sábados das 9 às 12.30

horas. Desde o início do ano, estes equipamentos deixaram também de receber Resíduos de Construção e Demolição, que poderão ser entregues gratuitamente nos

Ecoparques de Palmela e Seixal, até o limite máximo de 1 tonelada por semana.

A Amarsul é a empresa responsável pela gestão, tratamento e valorização de

resíduos sólidos urbanos da margem sul do Tejo e dispo-nibiliza Ecocentros em Alco-chete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Seixal e Sesimbra.

Ecocentros com novo horário de funcionamento

Inquérito mede mobilidade e transportes

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O estudo pretende aferir hábitos de deslocação diária dos utentes

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[ barreiro ] [ moita ]

[ montijo ]

A ESCOLA Básica D. Pedro Varela e a Escola Secundária Jorge Peixinho foram distinguidas com a bandeira verde, galardão Eco-Escolas 2010-2011, símbolo de um bom desempenho no cumprimento do programa.

O Eco-Escolas é um Programa Internacional, que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental/Educação para o Desenvolvimento Susten-tável. Fornece fundamental-mente metodologia, formação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola.

As escolas foram reco-nhecidas pela implemen-tação de boas práticas ambientais durante o ano escolar, como a diminuição do consumo de água, a parti-cipação em sessões de sensi-bilização sobre biodiversi-dade do estuário do Tejo na Casa do Ambiente, a reali-

zação e afixação de cartazes, por alunos, apelando à redução de consumo de água e a dinamização de outras actividades como a presença nas escolas da carrinha Amarsul com informação sobre resíduos.

Recorde-se, que a Câmara do Montijo é parceira da ABAE – Associação Bandeira Azul Europa/ FEE Portugal na implementação do Programa

Eco-Escolas, e todos os anos tem apoiado as escolas aderentes nas actividades desenvolvidas nas temáticas Água, Resíduos, Energia, Biodiversidade, Floresta, etc.

No ano lectivo 2011/12 estão inscritas no programa três escolas do concelho: a Escola Básica de D. Pedro Varela, a Escola Secundária Jorge Peixinho e a Escola Secundária Poeta Joaquim Serra.

REFLECTIR, informar e sensibilizar para a proble-mática da violência domés-tica, tipificada como crime público desde o ano de 2000, foi o objectivo do encontro que, na semana passada, reuniu dezenas de especia-listas na Cooperativa Popular Barreirense.

Denominado Violência Doméstica - Respostas Inte-gradas, o encontro promo-vido pela RUMO, no âmbito do Gabinete de Apoio a Vítimas de Violência Domés-tica (GAV.RUMO), a PSP do Barreiro e a Câmara Muni-cipal, destacou o facto de se tratar de um problema que «afecta diferentes estratos

sociais» e que é cada vez mais visível na sociedade, «sendo um dever de cidadania combater a sua existência».

De acordo com os números avançados pela PSP local, Setúbal é o segundo maior distrito com vítimas

mortais. Em 2010, nas Fregue-sias do Barreiro, Verderena, Alto do Seixalinho, Santo André e Lavradio, a PSP registou 128 casos de violência doméstica sobre cônjuges, dois sobre menores e 33 sobre namorados ou idosos.

Até Outubro de 2011, nas mesmas freguesias, o registo é de 128 casos de violência sobre cônjuges, dois sobre menores e 21 sobre namo-rados, num total de 151.

Perante estes números, o Chefe Carlos Cameira, da PSP do Barreiro, salienta que «nunca é demais falar, debater, sensibilizar e actuar para combater este crime que afecta a vida de famí-lias da sociedade portu-guesa».

O responsável recorda que este é um crime público que não necessita de queixa por parte da vítima, sendo um dos crimes mais graves da moldura penal portuguesa.

ARTISTAS a Brincar está de volta no sábado, 14 de Janeiro, numa iniciativa promovida pela autarquia barreirense. Este workshop de desenho e pintura, diri-gido a crianças dos seis aos 12 anos, realiza-se, das 14h30

às 17h30, na Galeria Muni-cipal de Arte. Ministrado, como habitualmente, pelo artista plástico e designer de comunicação, Teodorico Teixeira Mendes, e a psico-pedagoga e arte-educadora, Sofia Jesus, a iniciativa tem,

desta feita, como mote “carimbar descobertas!”.

As inscrições para esta iniciativa, que conta com o apoio da Câmara Municipal do Barreiro, são limitadas e podem ser efectuadas pelo e-mail galeria.municipal.

[email protected] obterem mais infor-

mações sobre esta iniciativa da autarquia, os interessados podem consultar o regula-mento em www.cm-barreiro.pt ou http://sonharacor-dados.blogspot.com/.

Artistas de palmo e meio na Galeria Municipal

Câmara dá luta à violência doméstica

IDezenas de especialistas reuniram na Cooperativa Barreirense

ENTRE os dias 9 e 27 de Janeiro estão abertas as inscrições para o concurso de atribuição de três fogos de habitação social na freguesia de Canha.

De acordo com o regu-lamento divulgado pela autarquia montijense, os interessados, devem dirigir-se à Divisão de Habitação e Reabilitação Urbana da Câmara, ou à sede da Junta de Freguesia de Canha, para obter o programa de concurso e o questionário para instrução do processo.

Até ao dia 27 de Janeiro, os concorrentes devem entregar na Divisão de Habi-tação e Reabilitação Urbana os documentos relativos a todos os elementos do agre-gado familiar, com as respec-tivas fotocópias, bem como o questionário, devidamente preenchido e confirmado pelos técnicos da Junta de Freguesia de Canha.

Eco-escolas ganham bandeira de qualidade

Mais habitação social em Canha

Escola Básica D. Pedro Varela é uma das duas galardoadas

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O VARINO municipal “Boa Viagem” foi formal-mente integrado na Marinha do Tejo, como primeira embarcação tradicional de grande porte.

A notícia oficial da inte-gração da embarcação no lote da Marinha do Tejo decorreu durante o habitual Jantar de Gala da Marinha do Tejo, que encerra o ano náutico, no Pavilhão das Galeotas do Museu da Marinha.

O varino tradicional do Tejo, propriedade da Câmara da Moita, junta-se assim às 57 embarcações típicas do Tejo (29 canoas e 28 catraios) que já foram inscritas no Livro de Registos da Marinha do Tejo, no ano 2011/2012.

Recorde-se que o Boa Viagem voltou a cruzar as águas do Tejo em Junho de 2011, depois de um ano em obras de recuperação efectu-adas pelo município. Este ano, o varino municipal está, nova-mente, ao serviço da popu-lação e de todos os visitantes, cumprindo os objectivos de oferecer uma nova leitura do estuário e das suas margens, na sua ampla diversidade,

turística, ecológica e cultural.A intervenção de recu-

peração do barco tradicional insere-se na Operação de Valorização Integrada da Zona Ribeirinha – Da Caldeira da Moita à Praia do Rosário e envolveu um investimento na ordem dos 445 mil euros.

Varino da Moita integra ‘equipa’ Marinha do Tejo

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O varino “Boa Viagem”

O PROGRAMA de aten-dimentos descentralizados avança, este ano, em todas as freguesias do concelho.

Assim, todas as sextas-feiras do mês de Janeiro, o presidente da Câmara Muni-cipal e os vereadores com pelouros vão receber os muní-cipes a partir das 15h00.

Ontem, dia 6, arrancou a campanha com uma sessão de atendimento descentrali-

zado na Baixa da Banheira, com o presidente da autar-quia, João Lobo; no próximo dia 13 será a vez do Gaio/Rosário, na sede da Junta de Freguesia, com o vice-presi-dente da Câmara, Rui Garcia; dia 20 na Moita, nos Paços do Concelho, com a verea-dora Vivina Nunes; e no dia 27 na sede da Junta, em Sari-lhos Pequenos, com o vere-ador Carlos Santos.

A INSTALAÇÃO de uma passagem superior de peões está a condicionar o trânsito automóvel na Rua Henrique Galvão.

De acordo com a autar-quia, o condicionamento vai decorrer até ao dia 15 de Fevereiro, no troço entre

as ruas 1º de Maio e Norton de Matos, na freguesia de Alhos Vedros.

Durante este período, o trânsito no sentido Moita Baixa da Banheira estará sujeito a desvio pela Rua 1º de Maio, em Alhos Vedros.

Autarquia reforça programa atendimento descentralizado

Obras condicionam trânsito em Alhos Vedros

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[ SETÚBAL ] [ PALMELA ]

[ ALCOCHETE ]

ESTÁ a decorrer, até às 20 horas do dia 9, nos Centros de Recursos para a Juventude, o período de candidaturas à Porta 65 Jovem de Dezembro de 2011.

O programa constitui-se como um sistema de apoio financeiro ao arrendamento de habita-ções para residência por jovens até aos 30 anos, mediante a

apresentação de contrato de promessa de arrendamento, sendo atribuída uma percen-tagem do valor da renda como subvenção mensal. Promover

estilos de vida mais autónomos, a dinamização do mercado de arrendamento e a reabilitação de áreas urbanas degradadas são os principais objectivos .

ESTE sábado, dia 7, a Biblioteca de Palmela é palco do Encontro/ Debate “A Vinha e o Vinho na Península de Setúbal”, promovido pela Associação dos Agricultores do Distrito de Setúbal. O evento deverá contar com a presença da Ministra da Agricultura, Assunção Cristas.

A produção da uva e do vinho, o preço/escoamento e comercialização, as polí-ticas agrícolas nacionais e europeias e a organização comum do mercado do sector serão os principais tópicos de discussão no evento. Estão também previstas as presenças de representantes da Confe-deração Nacional da Agri-cultura e da Comissão Viti-

vinícola Regional da Penín-sula de Setúbal, entre outros. A entrada é aberta a todos

os interessados e haverá um período destinado à inter-venção do público.

Sector da vinha em debate

Porta 65 Jovem recebe candidaturas até dia 9

O CINE-TEATRO S. João recebe a 14, às 21h30, o concerto de Ano Novo “Humanitária Total”, promo-vido pela Sociedade Huma-nitária. Com direcção artís-tica do maestro João Paulo Quítalo, o espectáculo conta com a participação da Escola de Danças Sevilhanas em “As Bodas de Luis Alonso”, da Escola de Ballet Clássico em “O Fantasma da Ópera” e do Grupo de Teatro TONI em “Miss Saigon”, entre outros. A entrada custa três euros. Menores de seis anos não pagam.

Concerto de Ano Novo no S. João

A vitivinícultura é dos sectores mais importantes do concelho

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AS VERBAS descentra-lizadas para as freguesias alcochetenses sofreram, este ano, uma redução de 20 por cento em relação ao valor descentralizado em 2011.

Os protocolos de de -scentralização de compe-tências da Câmara nas juntas de freguesia foram assinados entre as partes, sendo, agora, da responsa-bilidade das Juntas de Freguesia a respectiva distribuição por cada uma das rubricas.

Este ano e perante a conjuntura económico-financeira, a Câmara soli-citou às três juntas que a elaboração das suas propostas para o ano de 2012 contemplassem uma redução no valor global apresentado em cada um dos protocolos, sem que, no entanto, «colo-cassem em causa o funcio-namento das juntas nem o desenvolvimento das acti-vidades que considerassem mais importantes».

Freguesias ‘encolhem’ verbas

O JARDIM de infância Cantinho do Pinheiro foi galardoado com a Bandeira Verde no âmbito da candi-datura ao Eco-escolas.

No passado ano lectivo o Cantinho do Pinheiro candidatou-se ao programa,

que constitui uma das inicia-tivas de educação ambiental e para o desenvolvimento sustentável desenvolvido pela ABAE, a par dos programas Bandeira Azul, Eco-Escolas, Jovens Repór-teres para o Ambiente,

ECOXXI e Chave Verde.O programa está a ser

desenvolvido em Portugal desde 1996 e pretende enco-rajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desen-volvido no âmbito da educação ambiental.

COM UM valor superior a 20 milhões de euros, o Orça-mento para 2012 do município de Alcochete está a deixar a autarquia preocupada.

Segundo o edil Luís Franco, o orçamento «está condicionado por questões económico-financeiras que nos estão a ser impostas pela conjuntura pela qual o Estado passa», mas, acrescenta, «está também enformado de opções políticas, porque entendemos que em conjunturas de difi-culdades tem de haver coragem política para a assunção de compromissos importantes para o concelho».

Ainda assim, o autarca garante que as prioridades são mantidas pelo executivo

municipal, nomeadamente o investimento na educação e na regeneração urbana.

Luís Miguel Franco clas-sificou de dramático o ano

de 2011 do ponto de vista da execução da receitas para o concelho, «que contribuiu para o agravamento da situ-ação financeira da autarquia, com consequências ao nível do investimento municipal, assim como na actividade económica local».

Em 2011 os três pilares para obtenção de receitas: o IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis, o IMT – Imposto Municipal sobre transmissão onerosa de Imóveis e as Taxas aplicáveis a loteamentos e obras parti-culares, «colapsaram comple-tamente», afirma a autarquia, para quem a situação «não pode ser dissociada» da Lei de Finanças Locais.

Orçamento preocupa edil

Jardim de infância ganha Eco-Escolas

Câmara vai gerir 20 milhões

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A DIVERSÃO que a pista de gelo natural da Feira de Natal tem proporcionado ao longo do último mês no Largo José Afonso, em Setúbal, dita o prolonga-mento do certame até dia 22. Os mais de 6 mil patinadores registados em menos de um mês comprovam o êxito da pista de gelo, a par dos outros divertimentos para adultos e crianças, como os tradi-cionais carrinhos de choque.

Stands de farturas, pipocas, pão com chouriço e produtos regionais são

outros atractivos da feira, promovida pelo município e pela Associação Sant’Iago. A pista de gelo, com 20 metros de comprimento e dez de largura, está aberta todos os dias das 10 à meia-noite e cada sessão, com a duração de 20 minutos, custa três euros. Existe ainda um bar, e uma área de exposição automóvel. Uma visita a este espaço da Caetano Motors pode valer bilhetes para a pista de gelo. Esta feira, que era para ter encerrado no dia 8, prolonga-se assim até 22.

Feira de Natal no Parque José Afonso até dia 22

OS PROTOCOLOS de descentralização de com - petências entre o muni-cípio e as oito juntas de freguesia regista um aumento de cerca de 140 mil euros em comparação com o ano passado. A maior fatia do bolo, de 2 milhões, 192 mil e 716 euros, vai para os espaços verdes, a higiene e limpeza e as escolas.

Na cerimónia reali-zada terça-feira, no salão nobre dos paços do concelho, a presidente da edilidade, Dores Meira, explicou que do referido aumento, 113 mil euros destinam-se à higiene e limpeza dos espaços públicos e à

manutenção de espaços verdes.

Para a edil, as fregue-sias são «o pilar do Poder Local Democrático, que contrapõem as medidas «inaceitáveis» do Governo para eliminar ou fundir freguesias, cujas «populações são as mais prejudicadas».

A autarca destacou o «excelente trabalho» das juntas de freguesia, o qual se pauta pela proximi-dade com as populações.

Além dos cerca de 2 milhões e 200 mil euros a atribuir às freguesias, a edilidade prevê distri-buir mais 500 mil euros em materiais de cons-trução para várias obras.

Aumento de 140 mil euros para as juntas

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[ LITORAL ]

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O ALENTEJO registou, em 2011, um crescimento de 25 por cento das dormidas de turistas estrangeiros, comparativamente com o ano anterior.

Os dados avançados por Vítor Silva, presidente da

Agência Regional de Promoção Turística do Alen-tejo, sedeada em Grândola, permitem ao responsável adiantar que, numa altura de crise nacional, o mercado externo é aposta para 2012.

O mercado interno,

disse, é «fundamental para contrariar a sazonalidade», sobretudo no Alentejo, em que «cerca de 75 por cento dos turistas são portu-gueses», mas, com a crise, é preciso captar mais estrangeiros.

Turismo alentejano cresce 25%

INKILINA Sazabra é o nome da banda de Rock Indus-trial alternativo que no ida 14 sobe ao palco do Cineteatro Grandolense, a partir das 21h30.

Este projecto de rock industrial alternativo abre o cartaz de espectáculos para o ano de 2012 promovido pelo município.

Os Inkilina Sazabra foram fundados em Janeiro de 2010 pelo multi-instru-mentalista Carlos Sobral e pelo escritor e vocalista Pedro Sazabra, a que se juntaram César Palma, Paulo Dimal e Carlos Bixo.

“A Divina Maldade” foi o single de apresentação da banda. O álbum de estreia com o mesmo nome, e cujas letras são retiradas do livro

Liberdade, Obscuridade, do autor Pedro Sazabra, lançado a 19 de Fevereiro de 2011.

Atualmente os Inkilina Sazabra, que se consolidam no meio underground português,

andam na estrada a promover o disco de estreia e preparam-se para lançar o CD single O Bêbado, cujo vídeo poderá ser visto em http://www.youtube.com/user/inkilinasazabra

Cine-Teatro Grandolense acolhe“A Divina Maldade” dos Inkilina

VAI avançar, a partir da próxima semana, o projecto de reformulação da iluminação pública da cidade de Sines.

De acordo com o execu-

tivo, a autarquia está, ainda, a trabalhar para levar ao terreno uma intervenção semelhante em Porto Covo.

Adjudicada por 549 mil euros, a reformulação da

iluminação pública da cidade tem garantido financiamento de 85 por cento por fundos FEDER, no âmbito do programa INALENTEJO do QREN 2007-2013.

Já o projecto de Porto Covo teve candidatura a fundos europeus e foi já iniciado o concurso para a empreitada, com um preço base de 98 mil e 362 euros.

Vila de Sines reforça iluminação pública

OS ELEITOS na Assem-bleia Municipal de Alcácer do Sal aprovaram, por unanimidade, a exigência da reactivação do trans-porte ferroviário no concelho.

Em paralelo, aquele órgão autárquico decidiu criar uma comissão para que, em conjunto com a população, «vá junto da administração da CP mostrar o seu desconten-tamento pela forma como estas decisões foram tomadas, sem auscultar as populações».

Alcácer do Sal está privado de transporte ferroviário desde o dia 11 de Dezembro, o que já motivou uma manifestação, pedidos de reunião à CP e à tutela e um abaixo-assi-nado que ainda decorre.

Para os deputados

municipais, Alcácer do Sal foi vítima de mais uma das «medidas que o Governo faz no gabinete, sem se inteirar da realidade das populações do interior e sem concretizar qualquer medida alternativa», já que «a extinção desses serviços implica um grave retro-cesso na mobilidade das populações, uma vez que vai contribuir ainda mais para um maior isolamento».

Na outra moção mani-festa-se o «repúdio e incre-dulidade» face à extinção das carreiras ferroviárias, «particularmente gravosa para muitas famílias, nome-adamente para as que têm estudantes que se deslocam para fora do concelho, que passam a ter que se deslocar até Grândola para ter acesso a este trans-porte».

O ANO começou em grande para os utentes da Casa do Povo do Cercal do Alentejo, em Santiago do Cacém, com a inauguração oficial das instalações requa-lificadas e que, segundo adianta a autarquia, para quem «o povo do Cercal ficou a ganhar».

As obras, compartici-padas em cerca de 83 mil euros pela Segurança Social, tendo a maior fatia sido suportada pela instituição sem recurso a créditos bancários, o que levou o presidente da Câmara, Vítor Proença, a realçar o exemplo dado pelo «contributo da população», para além das iniciativas da instituição para

a angariação de donativos. A Casa do Povo de Cercal

do Alentejo foi inaugurada em 1972, e 39 anos depois lançou mãos à obra para

proporcionar aos cerca de 150 utentes do Centro de Dia, mais conforto e melhores condições no serviço de refeições, adianta a insti-

tuição. Para o presidente da

Junta de Freguesia, Sérgio Santiago, esta obra «veio proporcionar espaços reno-vados, acolhedores, colo-ridos com todas as condi-ções para prestar um serviço de qualidade aos utentes».

Já Teresa Alves, presidente da Casa do Povo, realça que «com este investimento é possível dar acompanhamento 365 dias por ano aos utentes com serviço de refeições».

Para além do Centro de Dia, a Casa do Povo presta apoio domiciliário a cerca de 80 idosos e colabora com o Banco Alimentar na distri-buição dos bens alimentí-cios pelos mais carenciados.

250 mil reabilita Casa do povo do Cercal Deputados de Alcácer do Sal exigem comboios

Vitor Proença marcou presença na inauguração

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A banda rock Inkilina Sazabra promete grande espectáculo

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+ Negócios

Semmais Jornal - Quer falar-nos um pouco sobre o novo espumante DOC Palmela, lançado em De-zembro último?Leonor Freitas - É o primei-ro espumante DOC Reserva Palmela. Estamos muito con-tentes por lançar no merca-do este novo produto. Foi pro-duzido à base das castas Char-donnay e Arinto e apresenta-se com um grande nível e qua-lidade. De referir que a apre-sentação desta nova aposta também é diferente, em ter-mos de garrafa e embalagem, e vem dignificar a região. Fi-zemos 5 mil garrafas deste es-pumante, com o selo de qua-lidade, que vem dignificar a empresa e a região, e trazer mais-valia ao portfólio da Casa Ermelinda Freitas. Não espe-rava que se produzisse espu-mante de tão alta qualidade na região. Isto só revela que na nossa região também se produzem bons espumantes.

Pode dizer-se que a Casa Ermelinda Freitas produz vinhos de corpo e alma? Sim, tentamos que assim seja. Os nossos consumidores bem o merecem porque nos têm ajudado muito. Todos os pré-mios que a nossa empresa conquistou são aceites com grande alegria mas também com grande responsabilida-de. E eles sabem que qual-quer um dos nossos produ-tos possui a melhor relação

preço/qualidade, mesmo que seja o mais em conta.

Qual o segredo da qualida-de dos vinhos Ermelinda Freitas? Deve-se às três gerações que me antecederam, à actual equi-pa que trabalha comigo, à mi-nha família e à qualidade da região. Não podemos esque-cer o papel fundamental do enólogo Jaime Quendera.

Como tencionam ultrapas-sar a crise financeira e eco-nómica? Estamos muito atentos e pre-ocupados. Queremos ver se conseguimos reforçar as ex-portações para os países emergentes, sobretudo para África, China, Brasil e Rús-sia. Estou confiante que ire-mos ultrapassar este mo-mento menos bom, com o apoio dos nossos funcioná-rios e a preferência dos nos-sos consumidores. Temos de lutar para que as coisas corram o melhor possível. Como é que a Casa Ermelin-da Freitas vai receber o acon-tecimento Palmela Cidade Europeia do Vinho 2012? Vamos receber esse evento com alegria e com grande or-gulho porque estarmos im-plantados nesta grande re-gião produtora de excelen-tes vinhos. Além disso, não podemos esquecer a Câma-ra de Palmela que valoriza o

sector dos vinhos e que ela-borou uma excelente candi-datura que a todos vem be-

neficiar. Iremos estar repre-sentados em todos as inicia-tivas que ocorram. Preten-

demos colaborar, estar com a região e ajudar o sector dos vinhos a crescer ainda mais.

Perspectiva-se para este ano o lançamento de novos produtos? Isso não lhe sei ainda adian-tar, mas posso garantir-lhe que o nosso projecto “A Vida de Um Vinho” também está integrado na candidatura de Palmela Cidade Europeia do Vinho 2012. Tudo faremos para finalizar este projecto da melhor forma. Não bas-ta criar produtos por criar, porque eles têm de ter o selo de qualidade a que já habi-tuámos o consumidor.

Qual o produto que gosta-ria de acrescentar ao por-tfólio da vossa empresa? Penso que nos falta uma aguardente velha. Mas isso ficará para uma próxima aposta. Todavia, temos em estágio um Moscatel Roxo para vir reforçar um ex-líbris da região, que é o Moscatel.

E a vossa nova adega? Quando abre portas?A nova adega está construída mas muito limitada para aqui-lo que precisamos e, por isso, queremos ligar a parte nova à velha. E é isso que está em cima da mesa. Por causa de limitações do Plano Director Municipal estamos com difi-culdades em concluir o pro-cesso. Mas temos tido gran-

de colaboração da Câmara de Palmela e da CCDR-LVT que se têm empenhado para que as coisas se resolvam. Até fi-nal deste ano, tenho muita es-perança que as coisas este-jam solucionadas. Gostava que esta obra fosse a minha prenda de Natal. É uma obra imprescindível para a nossa competitividade e para a cer-tificação de qualidade da Casa Ermelinda Freitas.

Que balanço faz da activi-dade da Casa Ermelinda Freitas em 2011?Foi um ano de muito traba-lho e sucesso. Houve consu-midores que passaram a pre-ferir os nossos produtos mais baratos aos mais caros. Os nossos colaboradores envol-veram-se bastante no traba-lho e, graças a eles, estamos a conseguir manter e até a cres-cer um pouco. Trinta famílias dependem de nós, em termos de postos de trabalho. Devo dizer que conseguimos cres-cer cerca de 8 por cento, em comparação com 2010. Gos-tava que 2012 fosse tão bom como 2011. Produzimos cer-ca de 6 milhões de litros de vi-nhos, desde o bag-in-box até aos engarrafados. Em termos de medalhas, no global, ga-nhámos 14 medalhas de Ouro, o que é muito bom. Foi dos anos mais medalhados. Ga-nhámos medalhas em Fran-ça, Bélgica, China, Londres e em Palmela.

«A nova adega vai aumentar a competitividade!»

APSS integra projecto Cassandra

IPBeja formaliza participação na Sociedade Gestora do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo

A ADMINISTRAÇÃO dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) passou a integrar o projecto Cassandra, refe-rente ao 7.º Quadro da Comissão Europeia.

O referido projecto aborda a transparência e a eficiência das cadeias logís-ticas, conta com trinta parceiros internacionais em múltiplas áreas, tais como, logística, tecnologias da informação, centros de investigação, autoridades aduaneiras, administrações

portuárias, exportadores e empresas cometidas no transporte internacional de contentores. Para validar as soluções tecnológicas, o programa conta com 3 labo-ratórios reais, na Europa/Ásia; na Europa/Estados Unidos e na Europa/África, assentes sobre cadeias logís-ticas existentes de interacção transeuropeia, dos quais fazem parte vários portos de referência.

Entretanto, a APSS e a Escola Superior de Ciências

Empresariais do Instituto Poli-técnico de Setúbal irão proceder à entrega do Prémio de Logística do Porto de Setúbal numa cerimónia a realizar no próximo dia 10, pelas 17 horas, no auditório da APSS.

Dos trabalhos apresen-tados a concurso, desta-caram-se dois que mere-ceram a distinção do júri alusivos aos temas “Inter-modalidade e Multimoda-lidade” e “Análise da Capa-cidade do Terminal Roll-on Roll-off”.

O PRESIDENTE do IPBeja, Vito Carioca, forma-lizou em Évora, no passado dia 28 de

Dezembro, a participação daquela entidade no capital social da Sociedade Gestora do Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (PCTA), que ronda os 575 mil euros.

Esta sociedade tem também como sócios a Universidade de Évora, o Banco Espírito Santo, a empresa Glintt, a ADRAL, a Associação Nacional de Jovens Empresários, os insti-

tutos Politécnicos de Porta-legre e Santarém e a empresa Decsis.

A criação desta socie-dade gestora constitui a última fase intermédia do processo de

dinamização do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia, candidatado ao Eixo 1 do INALENTEJO.

Segue-se a apresentação das candidaturas individuais que permitirá a dinamização, já durante o próximo ano, de uma rede de ciência e tecnologia e de incubadoras de empresas de base tecno-

lógica no Alentejo. O Sistema Regional de Transferência de Tecnologia agrega todas as estruturas de I&DT loca-lizadas na região Alentejo e tem como missão a investi-gação aplicada, o desenvol-vimento científico e o fomento do empreendedo-rismo. Com este passo, pretende-se a criação de locais de implantação empre-sarial onde irão convergir os saberes mais especializados e um ambiente de negócios organizado e potenciador da fixação de recursos humanos.

Leonor Freitas, gerente da casa Ermelinda Freitas, de Fernando Pó, no balanço de um ano de «muito trabalho e sucesso»

Catorze medalhas de Ouro, novos produtos e um crescimento de cerca de 8 por cento em comparação com 2010, reforçam a posição da Casa Ermelinda Freitas no topo do sector vitivinícola da região. Leonor Freitas aguarda com expectativa a abertura da nova adega, obra essencial para a competitividade da empresa.

A gerente Leonor Freitas, 58 anos, natural de Fernando Pó, licenciada em Serviço Social, realça que a distinção que mais marcou a empresa de Fernando Pó foi o prémio de Melhor Vinho do Mundo, com o tinto Syrah, 2005, alcançado em França, no concurso internacional Vina-lies, em 2008. Por outro lado,

destaca a condecoração atri-buída pelo Presidente da República, Cavaco Silva, inti-tulada Comenda da Ordem de Mérito Agrícola, em 2009, que veio «valorizar o Mundo rural e a vitivinicultura, o que é muito compensador. Partilho este prémio com todos os colegas vitivinicul-tores».

Prémios para sempre no coração

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Page 15: Semmais 7 Janeiro 2012

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+ Desporto

Há uma boa dúzia de anos, numa das minhas então frequentes

viagens a África, conheci um típico cidadão daquele continente, já velhote mas de idade impossível de definir acertadamente, que tinha sido empregado de uma importante casa agrícola de uma família portu-guesa de apelido Pereira. O encontro deu-se na capital do novel país Guiné Equa-torial, vizinho próximo de São Tomé e Príncipe, onde o cultivo do cacau atingia predominância de vulto, em bem cuidadas roças que fizeram história.

Pois bem: o meu ocasional interlocutor, inocentemente, quis saber se eu conhecia em Portugal, o senhor Pereira que havia sido seu patrão, há várias décadas. Sorri e expliquei-lhe que o apelido Pereira era dos mais frequentes em Portugal, de Norte a Sul, tornando-se dificílimo apurar de quem se recor-dava com tanto apreço e carinho, esse cidadão afri-cano que conheci em Malabo.

Por mera curiosidade consultei a Lista Telefónica de Lisboa, edição recente, apurando que os Pereiras ocupavam mais de 10 páginas de A4, em letra miudinha, de Abílio a Zaca-rias, mais de uma milhar de apelidos igual ao do proprie-tário das roças de cacau em terras de África.

Em Setúbal, natural-mente, os Pereira também não constituem raridade.

Com especial ênfase evoco a figura do médico e pedagogo, Dr. Paulino Pereira de relevantes serviços prestados ao ‘seu’ Vitória e peço vénia para completar esta crónica falando do terceto gera-cional que vai de José Dias Pereira ao Dr. José Miguel Dias Pereira, advogado bem conhecido na cidade do Sado.

Pai e filho, respectiva-mente, do também advo-gado de muita qualidade, o

Dr. Vasco Dias Pereira que nos deixou demasiadamente cedo e que foi, no seu tempo, um dos melhores nadadores portugueses, representando o ‘clássico’ Sport Algés e Dafundo, especialista em bruços e companheiro de notável personalidade conforme me foi dado comprovar nos seus tempos de seguidor atento do senhor seu pai e brioso estu-dante de Direito, em meados da década de 50.

O ’patriarca’ Pereira era então um categorizado cola-borador fixo do ‘Mundo Desportivo’ gerindo as secções de basquetebol e natação e impondo-se aos mais novos do jornal, como era o meu caso, dando nota-bilíssimo exemplo de simpatia e equilíbrio jorna-lístico. Um grande senhor que soube gerar descen-dência de muita valia, um Pereira de belíssima ‘fruta’ que muito nos preza evocar.

Hoje, em Setúbal, o neto José Miguel é figura bem conhecida, participando em tertúlias de bons amigos e, quero crer, leitor do Semmais onde esta crónica, sobre os Pereiras, consti-tuirá uma grande surpresa, a suscitar sonora gargalhada e uma boa ‘charutada’ em que é perito.

Os Pereiras- em Portugal e em Setúbal

DavidSequerra

Dérbi regional no campeonato de futebol da III divisão Fabril (3.º lugar) e Pescadores (4.º) encontram-se este domingo, às 15 horas, no Estádio Alfredo da Silva, em jogo a contar para a 13ª jornada do campeonato da III F.Na classificação, os caparicanos somam 20 pontos, mais um que os fabrilistas.

Barreiro acolhe comepetição de duplo mini-trampolimA Taça de Natal do Distrito de Setúbal em Ginástica vai realizar-se no próximo dia 14, no Pavilhão Municipal Luís de Carvalho. O evento gímnico reservado à especialidade de duplo mini-trampolim terá entrada gratuita.

Em Setúbal, naturalmente, os Pereira também não constituem raridade.Com especial ênfase evoco a figura do médico e pedagogo, Dr. Paulino Pereira de relevantes serviços prestados ao ‘seu’ Vitória e peço vénia para completar esta crónica falando do terceto geracional que vai de José Dias Pereira ao Dr. José Miguel Dias Pereira, advogado bem conhecido na cidade do Sado.

São 60 os nadadores, de ambos os sexos, que este sábado, a partir

das 9h30, centram atenções competitivas no complexo das Piscinas Municipais ‘Carlos Manafaia’, em Sines. Em causa está a realização do 2.º Torneio de Masters do Litoral Alentejano, em natação pura.

Naquela que é a primeira competição de 2012 do escalão mais avançado da natação integrada no calendário da Federação da modalidade, além dos masters o torneio sineense reserva ainda provas para a categoria sénior, que no total contará com mais de quarenta tiros de partida.

De acordo com David Gorgulho, do Clube de Natação do Litoral Alente-jano (CNLA), emblema orga-nizador do evento, «esta segunda edição do torneio, à semelhança edição do ano passado, pretende reforçar a promoção da modalidade e da prática desportiva, bem como o incentivo à prática da natação em todas as idades».

Entre os nove clubes

nacionais representados, o CNLA, com 14 nadadores, é o que mais atletas inscreveu nos dois escalões do torneio.

«Para os masters, além da disputa em termos individuais e colectivos, o torneio cons-titui-se como uma excelente prova de preparação para o momento alto da época de Inverno, marcado para o final do mês em Tomar, com a reali-zação do Open de Inverno de Masters organizado pela FPN. No que respeita aos seniores, que nadam extra-competição, esta «é uma boa prova de preparação e avaliação»,

destaca David Gorgulho.Recorde-se que na

primeira edição do torneio foram registados 15 novos recordes nacionais do escalão masters.

Antigo atletaolímpico é destaque

António Bessone Basto é

o nadador de maior destaque na prova de masters sineense. Com 66 anos, o desportista de eleição que representou Portugal nas Olimpíadas de Tóquio, em 1964, será, por certo, um dos nadadores a

merecer maiores atenções competitivas na piscina de Sines.

Não menos agradável será a oportunidade para assistir à prestação de Leonel Gomes, que aos 82 anos de idade apre-senta-se neste torneio como o mais experiente nadador em competição.

Refira-se que o torneio, organizado pelo CNLA, ANDS e ANALENTEJO conta com distâncias que vão desde os 50 metros aos 400 metros, em todos os estilos, e ainda duas estafetas de 4x50 metros estilos e 4x50 metros livres.

Piscina de Sines abre novo ano com natação masters

REELEITO presidente da direcção no final do ano, José Bastos quer reforçar a projecção das lutas amadoras no seio do clube quintacon-dense. «Aumentar o número de protocolos com associa-ções de pais (formação) e outras colectividades (alta competição) e cativar novos praticantes são objectivos que o Clube de Lutas do Bastos se propõe atingir nos próximos quatro anos.

Recorde-se que o clube, que isenta os atletas de paga-mento de mensalidades, dinamiza a actividade no pavilhão da E.B. da Quinta do Conde.

AMORA-BARREIRENSE e AD Quinta do Conde-Vasco da Gama são os jogos definidos das meias-finais da Taça da Associação de Futebol de Setúbal 2011/12, em futebol sénior, após o sorteio realizado esta terça-feira, na sede da AFS.

Nesta que é a segunda edição consecutiva da prova, depois de mais de duas décadas de ausência, a equipa do Vasco da Gama de Sines - actual detentor do troféu - é a única das

semi-finalistas que repete a presença nesta fase da competição. Facto que motivará, por certo, os sine-enses a procurar, mais uma vez, a presença no grande jogo da final.

Todavia, os titulares da taça vão ter pela frente a equipa sensação da prova. Na Quinta do Conde, os locais, únicos representantes da II distrital, estão motivados pelo percurso vitorioso, deixando antever uma

eliminatória renhida.Não menos disputado

será o desafio marcado para a Medideira. Em ano de estreia na prova, os amorenses já mostraram ambição pela conquista do troféu, mas vão ter pela frente o Barreirense, actual líder do campeonato da I distrital, condição que demonstra a valia da equipa esta época.

Os jogos estão marcados para o próximo dia 12 de Fevereiro, às 14h30.

A 8ª CORRIDA dos Reis no Gaio/Rosário realiza-se esta tarde, a partir das 15 horas, com o tiro de partida da prova a ser dado em frente ao Centro de

Reformados da freguesia moitense.

São esperados dezenas de atletas de todas as idades nesta tradicional prova de atletismo orga-

nizada pela autarquia local e que está inserida no calendário do AtletisMoita – Torneio de Atletismo das Colectividades do Concelho da Moita.

Clubede Lutas do Bastosrenovaobjectivos

Taça AFS define meias-finais

Moita promove Corrida dos Reis

Ricardo Silvestre é um dos nadadores masters que representam a natação do Litoral Alentejano

DR

:::::::::: Joaquim Guerra ::::::::::

Page 16: Semmais 7 Janeiro 2012

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