2004-04-28 - jornal a voz de portugal

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Ano XLII • Nº 17 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 28 DE Abril de 2004 MAÎTRE CARROSSIER GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG Contacte o seu agente de viagens ou a TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.us somos a sua companhia A bordo e em terra celebramos Portugalidade (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida AVEO 5 portas $149/mês Aluguer 48 meses Entrada $2028 20.000 km anuais Tel.: 279-6301 CHEVROLET-OLDSMOBILE- CADILLAC CAMIÕES CHEVROLET Comece a Primavera com o bom pé com Clermont Clermont Clermont Clermont Clermont Contacte o vosso amigo António Saraiva Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, é bem claro. É menos caro ! 363 Rua St-Denis (entre Laurier e Rosemont) AVEO-5 2004 Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal A antiga "Casa Benfeito" Tel.: 849-3426 849-3426 849-3426 849-3426 849-3426 4257 Hotel de Ville, Montreal Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: •chouriços •morcelas •chouriço mouro •etc... •Carnes •Frutas •Legumes Peixe frito para fora Peixe frito para fora Peixe frito para fora Peixe frito para fora Peixe frito para fora (por encomenda) (por encomenda) (por encomenda) (por encomenda) (por encomenda) às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas (Lusa) - O Estádio do Dragão, no Porto, foi palco da sua primeira festa de campeões, com direito a vitória dos anfitriões sobre o Alverca (1-0), em jogo da 32ª ronda da Superliga portuguesa de futebol. Ver pág. 15 O comandante FC Porto, cujo plan- tel festejara o segundo título con- secutivo, aproveitou o encontro para cimentar a vantagem (nove pontos) face a Sporting e Benfica, quando há só mais duas jornadas para disputar, incluindo o “derby” lisboeta, domingo em Alvalade, onde ambas as equipas procuram garantir vantagem na luta pelo acesso à terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. O portista Bosingwa, aos 50 minutos, cabeceou num canto para o fundo da baliza contrária, fazendo o 1-0 final, que manteve os ribatejanos em apu- ros: são, à condição, 15/os classi- ficados (32 pontos), mas o 16º, Vitória de Guimarães, recebe ainda segunda- feira o “europeu” Sporting de Braga, podendo ultrapassá-los na tabela. O Belenenses, também envolvido na fuga à Liga de Honra, garantiu hoje em casa um triunfo robusto, por 3-0, sobre o sexto posicionado Rio Ave, com golos de Leandro e Hugo Henrique, entre os 27 e os 30 minutos, e um outro de Marco Paulo, aos 76, “respirando” melhor, embora só disponha de dois pontos de vantagem sobre o Alverca. Acima dos “azuis”, mas ainda em “perigo” está a Académica de Coimbra, que venceu em casa, já nos FC Porto bicampeão Música,Poesia eTeatroemnomedaLiberdade Por José Manuel Costa Por ocasião do 25 de Abril, vários organismos sócio-comunitários, sob a batuta do Carrefour des Jeunes Lusophones du Québec, reuniram mais de uma centena de pessoas na cave da igreja St. Cruz, para assinalarem o dia da Liberdade. O Abril que temos e… festejamos Ver pág. 2 Pela primeira vez em Montreal, os jovens, liderados pela veterana Joa- quina Pires, assumiram a efeméride, elaborando um arrojado programa, “sui generis” na essência, pouco co- mum para a maioria dos presentes habituados a grandes discursos e almoçaradas de pompa e circuns- tância. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Luís Fernandes um exímio trovador, revolucionou completa- mente algumas canções tradicionais e Marta Raposo provou que nem só do fado vivem as fadistas. O grupo de Teatro Marear exibiu e emprestou um Fernando Cruz Gomes Uns chamam-lhe ainda “revolu- ção”. Outros “evolução”. Por nós, chamemos-lhe as duas coisas. Uma “revolução” que deu – ou terá de dar – “evolução”. Sob pena de não mere- cermos o sacrifício dos que, cora- josamente, foram para as ruas, naque- la manhã de 25 de Abril de 1974, bater o pé a um estado de coisas que parecia já não servir os interesses de Portugal. E mesmo que haja muita gente a entender que não fomos até onde poderíamos ter ido... importa enten- der, também, que eventos como o “25 de Abril” só são verdadeiramente justificados e explicados quando os anos passarem. E trinta anos... ainda não dão bem para fazer História. São três décadas que têm ainda vivos muitos dos “figurantes”. O que não dá, de facto, para fazer uma História sem paixões. Onde se anote o que foi feito e foi possível fazer e aquilo que muitos outros gostavam que se tivesse feito. O “25 de Abril” é, em si, mais do que uma efeméride, já que abriu portas que estavam ou fechadas ou semi- cerradas. Disse que dava liberdade. Disse que dava democracia. E se é facto que temos liberdade e demo- cracia, há ainda quem se interrogue sobre o que é isso de democracia e de liberdade... se as casas dos portu- gueses não tiverem à mesa o neces- sário para comer e se, de facto, as gerações que hão-de pegar nas ré- deas gerais do País... não tiverem esperança. Como meditação do 30.º aniversário do “25 de Abril”, a certeza de que a “revolução” foi boa (até por não ter produzido muitas tragédias de vidas). Mas... a “evolução” tem, ago- ra, de acompanhar a vida das popu- lações. E dar-lhes, afinal, mais espe- rança. 28-04-04.pmd 2004-04-27, 17:41 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 28 de Abril de 2004

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Page 1: 2004-04-28 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página

19 de junho de 2002 Ano XLII • Nº 17 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 28 DE Abril de 2004

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

PFG

Contacte o seu agente de viagens ou a

TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.ussomos a sua companhia

A bordo e em terra celebramos Portugalidade

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AVEO 5 portas$149/mês

Aluguer 48 mesesEntrada $202820.000 km anuais

Tel.: 279-6301

CHEVROLET-OLDSMOBILE-CADILLACCAMIÕES CHEVROLET

Comece a Primavera com o bom pé com ClermontClermontClermontClermontClermontContacte o vosso amigo António Saraiva

Clermont,Clermont,Clermont,Clermont,Clermont, é bem claro. É menos caro !

363 Rua St-Denis(entre Laurier e Rosemont)

AVEO-5 2004

Le Petit PortugalLe Petit PortugalLe Petit PortugalLe Petit PortugalLe Petit PortugalA antiga "Casa Benfeito"

Tel.: 849-3426849-3426849-3426849-3426849-34264257 Hotel de Ville, Montreal

Especializada no fabrico de enchidos:Especializada no fabrico de enchidos:Especializada no fabrico de enchidos:Especializada no fabrico de enchidos:Especializada no fabrico de enchidos:•chouriços •morcelas •chouriço mouro •etc...

•Carnes •Frutas •Legumes

Peixe frito para foraPeixe frito para foraPeixe frito para foraPeixe frito para foraPeixe frito para fora(por encomenda)(por encomenda)(por encomenda)(por encomenda)(por encomenda)

às Quintas e Sextasàs Quintas e Sextasàs Quintas e Sextasàs Quintas e Sextasàs Quintas e Sextas

(Lusa) - O Estádio do Dragão, no Porto, foi palco da sua primeira festa decampeões, com direito a vitória dos anfitriões sobre o Alverca (1-0), em jogo da 32ªronda da Superliga portuguesa de futebol.

Ver pág. 15

O comandante FC Porto, cujo plan-tel festejara o segundo título con-secutivo, aproveitou o encontro paracimentar a vantagem (nove pontos)face a Sporting e Benfica, quando hásó mais duas jornadas para disputar,incluindo o “derby” lisboeta, domingoem Alvalade, onde ambas as equipasprocuram garantir vantagem na lutapelo acesso à terceira pré-eliminatóriada Liga dos Campeões.

O portista Bosingwa, aos 50 minutos,cabeceou num canto para o fundo dabaliza contrária, fazendo o 1-0 final,que manteve os ribatejanos em apu-ros: são, à condição, 15/os classi-ficados (32 pontos), mas o 16º, Vitória

de Guimarães, recebe ainda segunda-feira o “europeu” Sporting de Braga,podendo ultrapassá-los na tabela.

O Belenenses, também envolvido nafuga à Liga de Honra, garantiu hoje emcasa um triunfo robusto, por 3-0, sobreo sexto posicionado Rio Ave, com golosde Leandro e Hugo Henrique, entre os27 e os 30 minutos, e um outro deMarco Paulo, aos 76, “respirando”melhor, embora só disponha de doispontos de vantagem sobre o Alverca.

Acima dos “azuis”, mas ainda em“perigo” está a Académica deCoimbra, que venceu em casa, já nos

FC Porto bicampeãoMúsica, Poesia e Teatro em nome da Liberdade

Por José Manuel Costa

Por ocasião do 25 de Abril, vários organismos sócio-comunitários, sob a batutado Carrefour des Jeunes Lusophones du Québec, reuniram mais de uma centena depessoas na cave da igreja St. Cruz, para assinalarem o dia da Liberdade.

O Abril que temose… festejamos

Ver pág. 2

Pela primeira vez em Montreal, osjovens, liderados pela veterana Joa-quina Pires, assumiram a efeméride,elaborando um arrojado programa,“sui generis” na essência, pouco co-mum para a maioria dos presenteshabituados a grandes discursos ealmoçaradas de pompa e circuns-tância.

Mudam-se os tempos, mudam-se asvontades. Luís Fernandes um exímiotrovador, revolucionou completa-mente algumas canções tradicionais eMarta Raposo provou que nem só dofado vivem as fadistas. O grupo deTeatro Marear exibiu e emprestou um

Fernando Cruz Gomes

Uns chamam-lhe ainda “revolu-ção”. Outros “evolução”. Por nós,chamemos-lhe as duas coisas. Uma“revolução” que deu – ou terá de dar– “evolução”. Sob pena de não mere-cermos o sacrifício dos que, cora-josamente, foram para as ruas, naque-la manhã de 25 de Abril de 1974,bater o pé a um estado de coisas queparecia já não servir os interesses dePortugal.

E mesmo que haja muita gente aentender que não fomos até ondepoderíamos ter ido... importa enten-der, também, que eventos como o “25de Abril” só são verdadeiramentejustificados e explicados quando osanos passarem. E trinta anos... aindanão dão bem para fazer História.

São três décadas que têm aindavivos muitos dos “figurantes”. O quenão dá, de facto, para fazer umaHistória sem paixões. Onde se anoteo que foi feito e foi possível fazer eaquilo que muitos outros gostavamque se tivesse feito.

O “25 de Abril” é, em si, mais do queuma efeméride, já que abriu portasque estavam ou fechadas ou semi-cerradas. Disse que dava liberdade.Disse que dava democracia. E se éfacto que temos liberdade e demo-cracia, há ainda quem se interroguesobre o que é isso de democracia e deliberdade... se as casas dos portu-gueses não tiverem à mesa o neces-sário para comer e se, de facto, asgerações que hão-de pegar nas ré-deas gerais do País... não tiveremesperança. Como meditação do 30.ºaniversário do “25 de Abril”, a certezade que a “revolução” foi boa (até pornão ter produzido muitas tragédias devidas). Mas... a “evolução” tem, ago-ra, de acompanhar a vida das popu-lações. E dar-lhes, afinal, mais espe-rança.

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 2

Manchetes

jCourrier de deuxième classe;Numéro de contrat: 1001787

Dépôt legal à la Bibliothèque nationale du Québecet à la Bibliothèque nationale du Canada

DIRECTEUR: Armando Barqueiro;ÉDITEUR: Eduîno MartinsREDACTEUR EN CHEF Luís Tavares Bello;COLLABORATEURS – Au Québec: José deSousa, Pedro Mello e Castro, HelderDias, Carlos De Sousa, Benjamim Silva,António Vallacorba, Adelaide Vilela,Maria Conceição Correia, VítorGonçalves, Cristina Proença Mayo,Daphnè Santos-Vieira, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues MariaCalisto, Pe. José Maria Cardoso, RaúlMesquita et Amadeu Moura; En Ontario:Fernando Cruz Gomes, Manuel AlvesLouro, Fátima Toste (Toronto) et AugustoCerqueira (Otava). Au Portugal: AugustoMachado, Joel Neto et Lagoas daSilva; COMPOSITION ET MONTAGE: SylvioMartins PHOTOGRAPHES: Manuel Ribeiro ;SERVICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Martin Carpentieret Silvina Ferreira; PUBLICITÉ À

L’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC: Lingua AdsService 9 Belmont, Toronto, OntarioM5R 1P9 Phone: (416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL: PortMundoPromoção Cultural e Publicidade Ldª,Calçada do Tojal, 38 - 5º, 1500LISBOA (Portugal), Tel.: (21) 764-9992.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

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Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores,não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

outro ambiente ao incluir doisLuso-Africanos, contrariando omote da “Revolução Portu-guesa” e dando sentido aosdefensores da Liberdade emPortugal que pôs fim ao colo-nialismo em África. Leonteli e oputo Gégé foram as estrelasentre os Marealistas. O pú-blico, torceu o nariz mas gostoudo que viu e ouviu.

Arlindo Vieira, um progres-sista e intelectual bem suce-dido no Quebeque abriu asessão solene, com um brevepercurso sobre as suas memó-rias de opositor ao regime ba-fiento do salazarismo. “Fuiobrigado pela consciência adeixar o país onde tinha sidoprogramado para lutar numa

Música, Poesia eTeatro em nome da Liberdade

Cont. da pág. 1

guerra colonial que rejeitava,um país onde me sentia as-fixiado pela falta de liberdade”- afirmou. Depois de citar vá-rios exemplos de autoritarismo,de falta de liberdades, direitose garantias dos cidadãos, o Juizsentenciou: 24 de Abril, nuncamais! 25 de Abril, sempre!

Carlos Leitão, membro daComissão dos 50 anos, con-vidado para dicertar sobre adata, considerou o 25 de Abril,como o grande marco do sé-culo passado da história de Por-tugal.

Com cravos e imagens pro-jectadas, os presentes come-moraram as Portas que AbrilAbriu.

PM anuncia nova fasepara a economia nacional

O primeiro-ministro, DurãoBarroso, foi na passada terça-feira ao congresso da AEPanunciar uma nova fase naeconomia portuguesa. Um dospassos para isso poderá passarpelo levantamento do processopor défice excessivo pela UE.

«Num país que não está ha-bituado a fixar objectivos esobretudo a cumprir esses ob-jectivos, é notável termos man-tido uma situação tão difícil doponto de vista económico, in-terno e externo», avançou oprimeiro-ministro, citado na

TSF.Durão Barroso aproveitou o

momento para enumerar al-guns dos feitos do actual Go-verno, nomeadamente, a ma-nutenção «do défice públicoabaixo do limiar dos 3% assu-midos no âmbito do PEC».

«Reduzimos o défice corri-

gido dos efeitos do ciclo econó-mico em cerca de quatro pon-tos percentuais entre 2001 e2003, ultrapassámos a gravecrise orçamental de 2001, comrecursos a medidas corajosas ecoerentes e espero que aman-hã mesmo a comissão europeiamande encerrar o processoque arriou contra Portugal»,acrescentou.

Do discurso de Durão Bar-roso ficou ainda a ideia de umanova atitude do Estado - menosinvestimento público masmelhor investimento público. A

ideia, considera o PM, é gastarmenos dinheiro do Estado parabeneficiar mais as famíliasportuguesas.

Já no final da visita, DurãoBarroso deu como exemplo demau investimento os dez está-dios do Euro 2004.

Jordânia diz terevitado atentado químico

A Jordânia anunciou ter evi-

tado um atentado químico con-tra os serviços secretosjordanos, a embaixada dosEUA e outras representaçõesdiplomáticas no país. Num pro-grama transmitido pela tele-visão estatal, autoridades go-vernamentais explicaram queos ataques, a concretizarem-se,teriam provocado mais de 80mil mortos.

Segundo as mesmas fontes,vários elementos vinculados àAl Qaeda foram detidos. O ca-nal mostrou ainda imagens dosquímicos que seriam empre-gues nos ataques, bem como decamiões carregados com 20toneladas de explosivos queestavam prestes a ser deto-nados.

«Este atentado, que teria sidoo maior a ocorrer no reino emtermos de número de vítimas,teria provocado pelo menos 80mil mortes», refere-se na repor-tagem, transmitida cerca das21:00 horas locais.

Seis suspeitos foram detidos eoutros quatro mortos numasérie de operações, a última dosquais teve lugar a 20 de Abril,segundo a estação.

«O terrorista Ahmed Fadelal-Khalayleh, conhecido comoAbu Mussab al-Zarqawi, umproeminente líder da Al Qaeda,terá sido o mentor destas ope-rações», acrescenta-se.

Zarqawi foi sentenciado àmorte no início deste mês porter assassinado um diplomatanorte-americano em Outubrode 2002.

O «líder» desta célula ter-rorista foi identificado comosendo Azmi al-Jayussi, umjordano que foi recrutado noIraque.

Segundo a estação de tele-visão, Jayussi começou a pla-near o ataque no Iraque, depoisde ter sido instruído por AbuMussab al-Zarqawi, que con-heceu num campo de treino daAl Qaeda no Afeganistão.

Numa gravação, Jayussi con-fessou ter sido treinado emHerat, Afeganistão, para ser umdos sucessores de Abu Mussab

al-Zarqawi neste tipo de ataques.

Casa de Mussolinivai ser transformadaem museu do Holocausto

A antiga casa em Roma do ditador italiano Benito Mussolini vaiser transformada num museu de homenagem às vítimas italianas doHolocausto, noticia o jornal inglês Independent.

O museu vai ser construídona Villa Torlonia, onde o dita-dor viveu durante décadas esob a qual reside uma enormerede de catacumbas judaicas,que contêm algumas das maisbem conservadas pinturas einscrições daquela comuni-dade.

Segundo Walter Veltroni,presidente da Câmara da capi-tal italiana, a decisão foi toma-da durante o passado fim desemana, quando o país cele-brava o Dia da Libertação, quecomemora a derrota nazi naSegunda Guerra Mundial.

Al Qaeda ameaça comataques «ferozes» em 2004

Uma alegada mensagem da AlQaeda, disponível num siteislâmico, ameaça levar a caboataques «ferozes» contra alvosnorte-americanos e ocidentaisem 2004. O registo áudio recusaainda a responsabilidade daorganização nos ataque suicidada semana passada em Riade,Arábia Saudita.

De acordo com a cassette oatentado da semana passada auma esquadra de polícia nacapital saudita é umaconsequência das «políticasinfiéis» do Governo do país, e

das alianças da família real comcristãos e judeus.

No registo adianta-se aindaque americanos, judeus e«cruzados», como sãodenominadas as tropasocidentais, vão continuar a seralvos da Al Qaeda.

A Voz de Portugalna Internet

www. avozdeportugal.com

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“Os Açoritas”lançados em Florianópolis

Na passada segunda-feira,dia 26 de Abril, Aguinaldo LuizGouvêa lançou o livro de contos“Os Açoritas” em Florianópolis.Na ocasião, foi aberta umaexposição de pinturas de Mariada Graça Gouvêa Just, irmã doautor. O título é uma alusão aosaçorianos que, contaminadospelas crenças medievais das

ilhas de origem, tiveram que seadaptar às condições da Ilha deSanta Catarina. As viagens dosAçores ao porto da antiga Des-terro eram penosas, cheias deriscos e peripécias. Apesar dosofrimento do percurso e dasincertezas do destino, era osonho de muitos habitantesdaquele arquipélago do Atlân-tico Norte.

“Os Açoritas”Chegados a Santa Catarina,

confrontavam-se com uma ou-tra realidade e assumiam umarotina diversa daquela queviviam. Surgiam os açoritas daIlha de Santa Catarina, tema deboa parte dos 30 contos es-colhidos entre os mais de cemescritos durante a longa vidadeste manezinho e professoruniversitário aposentado. Fo-ram estes indivíduos que forne-ceram ao autor o substrato deuma cultura única, invulgar,plena de religiosidade, fanta-sias, lendas e manifestaçõesculturais. Complementam tam-bém a seleção dos originais

temas curiosos vinculados àtranqüila rotina da Floria-nópolis da segunda metade doséculo XX, além de episódiospolíticos ligados ao golpe militarde 1964.

Aguinaldo Luiz Gouvêa nas-ceu em fevereiro de 1927. Des-cendente de açorianos, foicriado no centro da cidade,

trabalhando desde cedo paraajudar no sustento familiar.Retomou os estudos somenteem 1960, aos 33 anos. Fun-cionário dos Correios e Telé-grafos, foi subchefe do TráfegoTelegráfico, quando a sede naPraça XV de Novembro foi ocu-pada por forças do Exército,armadas com metralhadoras,em abril de 1964. Assumiu, naocasião, uma corajosa missão,tema do conto “Posso apagar aLuz”. Dias depois, atravessava aPra-ça para testemunhar oatentado dos radicais de direi-ta, que incendiou a LivrariaAnita Garibaldi.

Aos 42 anos, concluiu o cur-so superior, assumindo a cáte-dra de Geografia Humana,concursado na UniversidadeFederal de Santa Catarina(UFSC). Observador atento,registrou os costumes e o lin-guajar típico dos açoritas. Jáaposentado, nos últimos anos,escreveu mais de uma centenade contos, trinta deles esco-lhidos para esta publicação.

XV SemanaAcadémica com muitas atracções

Organizada pela Associaçãode Estudantes do Pólo Univer-sitário da Terra-Chã, tem lugarde 4 a 9 de Maio a XV SemanaAcadémica, em Angra do He-roísmo.

Das várias atracções do car-taz deste ano, o destaque vaipara a vinda do agrupamento

português Ez Special, bemcomo do animador FernandoAlvim e do dj internacionalCurtis L. Atchison. Stream, Al-Maça, Bad Cloning Project e DjVexx são outras das atracçõesdesta edição da Semana Aca-démica. Para os aficionadosterá novamente lugar este anoa tourada à corda, no PortoPipas no dia 7 de Maio, às18h30, com toiros de HumbertoFilipe.

Vista-se de espírito acadé-mico e viva estes cinco dias comgarra.

Não perca as actuações, atourada e muito mais nesta XVedição da Semana Académica.

Erigido na Mata da Nazaré, em SãoMartinho Monumento ao Combatente

A Comissão Organizadora domonumento em memória aocombatente madeirense emterras do ex-Ultramar Portu-guês (1954-1975) — erigido naMata da Nazaré, em São Mar-tinho — leva a efeito, umaacção para comemorar a passa-gem do 1.º aniversário da suainauguração. Para tal, enviouconvites e distribuiu informa-ção escrita para que todos osex-combatentes, seus familia-res e demais população madei-rense, possam associar-se a esteevento. Assim, pelas 10 e 30horas, serão hasteadas as ban-deiras, com abertura da capelado Monumento ao público,ficando este em exposição du-rante todo o dia.

Pelas 19 horas, será rezada

missa na referida capela, porintenção de todos os ex-comba-tentes já falecidos.

Esta Comissão pede a todosos Combatentes que divul-guem este evento, apelando àsua imprescindível presençaneste significativo acto, em queserá evocada a memória detodos os camaradas que jápartiram para a Eternidade.

Relembre-se que a sua inau-guração, no passado ano, con-tou com a presença das maisaltas entidades civis, militares ereligiosas madeirenses, alémdo actual ministro da Defesa,Paulo Portas, tendo sido rele-vado o papel digno e patrióticodesempenhado pelo soldadomadeirense ao longo da Histó-ria de Portugal.

Lina Nóbrega eleita Miss MadeiraLina Nóbrega foi a vence-

dora do concurso “Miss Ma-deira 2004”, uma organizaçãoda Turismoda, que teve lugarno passado sábado, no Hotel

Quinta Mirabela.Já o título de Miss Simpatia foi

atribuído a Camila Karita e ode Miss Fotogenia a Alexandra

Freitas. Cristina Perestrelo foieleita primeira dama de honor,enquanto que Sandra Basílio,Carla Jardim e Fátima Santosforam distinguidas como se-gunda, terceira e quarta damade honor, respectivamente.

Participaram, neste concur-so, 14 jovens, que desfilaramcom roupas da colecção, emBordado Madeira, da estilistaMara Rodrigues. O júri foiconstituído por Bruno Pereira,director regional do Turismo,Gonçalo Nuno, director re-gional das Comunidades, Fer-nando Santos, sociólogo, IsabelAraújo, directora do Centro deModa e Design Laura Rodri-gues, ex-Miss Madeira, JoãoGouveia, presidente da Asso-ciação dos Produtores de Bor-dados da Madeira, Hervé Ma-zauric e Maurílio Caires.

À semelhança das ediçõesanteriores, o evento contoucom a participação da can-çonetista Fátima Lino.A título de curiosidade, LinaNóbrega participou ontem nodesfile da Festa da Flor.

Antologia distingueautores madeirenses

Viale Moutinho e José An-tónio Gonçalves integram acolectânea “Crónicas Jorna-lísticas do século XX”. Estesdois cronistas e escritores ma-deirenses estão presentes naFeira do Livro.

Os escritores madeirenses,José Viale Moutinho e JoséAntónio Gonçalves integram acolectânea “Crónica Jorna-lística do Século XX”, organi-zada pelo crítico literário Fer-nando Venâncio.

José Viale Moutinho e JoséAntónio Gonçalves juntam-se aPessoa, Vergílio Ferreira eSaramago, na edição do “Cír-culo de Leitores”.

Esta “antologia” distingue,assim, dois cronistas e escri-tores madeirenses, num con-junto exclusivo de cem cró-nicas publicadas no decurso doséculo XX, “Eu, Moço de FretesLiterário”, de José Viale Mou-tinho e inserto no Diário deNotícias de Lisboa a 19.XI.1996e “Devia ser Maio”, de JoséAntónio Gonçalves (Jornal da

Madeira, 13.VII.1972), tam-bém editada em livro, “Résteade Qualquer Coisa” (Crónicas,Funchal, 1973).

Nesta obra, segundo Fer-nando Venâncio, autor tam-bém do prefácio, “a qualidadeimpõe-se”, advertindo que acrónica traz para o jornal e paraa revista uma qualidade: “a daprosa excelentemente cuida-da, que nenhum outro sectoratinge nem felizmente a talaspira. Não nos faltam, assim,cultivadores da crónica deimprensa que são também ex-tra-ordinários estilistas, de en-tre os maiores prosadores dePortugal”.

José Viale Moutinho e JoséAntónio Gonçalves são, tam-bém, jornalistas profissionais eautores de obra literária nodomínio da poesia e noutrosgéneros, estando presentes naXXX Feira do Livro e da Comu-nicação, organizada pelo De-partamento de Cultura da Câ-mara Municipal do Funchal.

Sociedade Filarmónicada Ribeirinha com nova sede

Carlos César enalteceu opapel fundamental das filar-mónicas açorianas na formaçãode “um sentido de identidadecultural”.

O chefe do executivo, quefalava na cerimónia comemo-rativa do primeiro centenário ede inauguração das obras deampliação e remodelação dasede da Sociedade FilarmónicaUnião Católica da Serra daRibeirinha, na Ribeirinha, nailha Terceira, disse mesmo que“sem as filarmónicas, e sem osseus múltiplos significados, devoluntariosa dedicação à arte,de espírito associativo, de espa-ço criativo e de convívio, ficariadiminuída uma cultura de Au-tonomia na Região”.

Carlos César fez notar, poroutro lado, que se assiste pre-sentemente a um aperfeiçoa-mento das nossas filarmónicas,“quer, sobretudo, pelo esforçodos seus membros e das suasdirecções, quer em virtude dacriação de condições para pro-cessos de ensino e de apren-dizagem mais rigorosos, atra-vés das Escolas de Música eatravés de legislação que temvindo a ser produzida pelo Go-verno Regional, tendo comoobjectivos a dignificação dosinstrumentistas e os meios einstalações ao serviço das socie-dades”.

Outras obrasO presidente do Governo

manifestou satisfação pela obra,que contou com o apoio doexecutivo regional, recordan-do que não é um “caso isolado”,exemplificando com outra situa-ção idêntica, naquela mesmafreguesia, onde “há poucosmeses inaugurámos a Sede daRecreio dos Lavradores, cujosdirigentes e músicos tambémse associam a esta festa”, gesto

que enalteceu. Sobre outrosinvestimentos locais, CarlosCésar recordou que “ora oGoverno, ora a Câmara Mu-nicipal, ora ambos em colabo-ração, têm proporcionado im-portantes progressos na Ribei-rinha, dos quais pessoalmentemuito me orgulho”.

Como exemplos, falou dasobras de reconstrução e am-

pliação das escolas da LadeiraGrande e de Santo Amaro, daconstrução da Casa do Povocom dependências para os ser-viços sociais e o polivalente, dasobras da sede do Boavista, daconstrução do campo de jogosem relva sintética, da inter-venção em mais de sete quiló-metros de caminhos agrícolas eda construção de um carre-gadouro para o gado.

Outros tipos de investimen-tos locais que referiu foram aspavimentações em muitos ar-ruamentos da freguesia, aconstrução da sede do GrupoFolclórico, os apoios de soli-dariedade social e à habitaçãodegradada, a beneficiação deImpérios ou da construção daCasa Mortuária, “entre muitosoutros”.A terminar a sua inter-venção, Carlos César desejou“muitos anos de vida, de liber-dade criativa, de prosperidade,de festa, de alegria e de obra atodos os que fazem e conti-nuarão a fazer desta SociedadeFilarmónica uma instituição devalor cultural e de referênciasocial nesta ilha Terceira”.

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página

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Obras no túnel deSantana podem parar seis meses

A Câmara de Lisboa tem dezdias para suspender as obras dotúnel do Marquês, segundo adecisão do Tribunal Adminis-trativo que vem dar razão àprovidência cautelar do advo-gado José Sá Fernandes quepedia a impugnação da obra,por falta da realização de umestudo de impacte ambiental.

Mas nem todas as partes doprocesso estarão ao correnteda decisão judicial. EnquantoSá Fernandes disse que foinotificado, a carta do tribunalnão terá chegado à Câmara deLisboa. Fonte do gabinete dovereador Pedro Pinto, respon-sável pela obra, afirmou que aautarquia ainda não recebeuqualquer notificação. No en-tanto, fonte do Tribunal Admi-nistrativo de Lisboa disse àLusa que as notificações foramenviadas na sexta-feira tantopara José Sá Fernandes comopara a Câmara de Lisboa e osconstrutores envolvidos naobra.

A suspensão da obra deixaPedro Santana Lopes «como éevidente, bastante embara-çado», disse Vasco Franco

vereador socialista. Acrescen-tou ainda que «os dois proces-sos em que o presidente daCâmara está envolvido - o túnele o Parque Mayer- estão em-brulhados».

O vereador do PS não vêoutra alternativa para SantanaLopes senão «acatar a decisão».Quem também vai sofrer com asuspensão das obras são oslisboetas já que, segundo overeador, «um estudo de im-pacto ambiental demora unsmeses a ser feito», traçandosomente duas consequênciaspossíveis: ou a obra atrasa«meia dúzia de meses» ou «so-fre o risco de nunca ser feita».

Também Carlos Chaparro,da direcção do PCP em Lisboa,disse à Lusa que «a respon-sabilidade de parar a obra nestaaltura só pode ser assacada aopresidente da câmara e à maio-ria (social-democrata e do PP)que dirige».

Recordando que a cons-trução do túnel sempre me-receu a contestação dos co-munistas, que apresentaramuma exposisão sobre a obra aoTribunal de Contas, Carlos

Chaparro afirmou que «desdeo início, a câmara foi alertadapara um conjunto de proble-mas, que não teve em conta eagora está a pagar pelo facto denão ter cumprido a lei».

Recorde-se que entre asilegalidades apontadas por JoséSá Fernandes estão a ausênciade um estudo de impacto am-biental e de tráfego, a inexis-tência de consulta pública doprocesso, a não audição doInstituto Português do Patri-mónio Arquitectónico (IPPAR)e o arranque das obras semque o projecto de execuçãoestivesse concluído.

Também na semana pas-sada, a Comissão Europeia veioexigir à autarquia o cumpri-mento da legislação que obrigaà realização do estudo de im-pacto ambiental para poderconstruir o túnel do Marquês,refere um documento desteorganismo.

Na altura, o presidente daCâmara Municipal de Lisboa,Pedro Santana Lopes, con-testou a posição da ComissáriaEuropeia do Ambiente sobre aobrigatoriedade de um estudode impacte ambiental para aconstrução do túnel.

Agrária de Ponte de Limadedica actividades às crianças

A Associação de Ecologia daEscola Superior Agrária(ECOESA) de Ponte de Limadedica os meses de Abril e Maioaos mais novos. No sentido desensibilizar os jovens, a asso-ciação vai desenvolver umconjunto de iniciativas com ascrianças dos jardins de infânciae escolas de Refoios do Lima.

A primeira acção consiste nu-ma aula de Ornitologia, ondeserá salientada a importânciadas várias espécies de aves que,normalmente, podemos obser-var em casa. Além disso, serádistribuída informação disponi-

bilizada pela Direcção Regionalde Agricultura de Entre Douroe Minho, relativamente à avi-fauna auxiliar.Os alunos terãoainda oportunidade de colocarum ninho para passeriformes,em cada escola. Os ninhos fo-ram cedidos pelo presidente daPaisagem Protegida de Cornodo Bico e vice-presidente daCâmara de Paredes de Coura.

A segunda actividade inti-tula-se “Vamos valorizar o lixo”e pretende alterar atitudes ecomportamentos. Em conjuntocom os petizes, os elementos daECOESA vão pintar os con-tentores do lixo, com ilustra-ções alusivas à natureza, paraque estes locais pouco cui-dados tenham um impacto es-tético mais positivos.Está aindaprevista a distribuição de pan-fletos à população adulta, comesclarecimentos sobre a sepa-ração dos lixos e como procederpara se livrar dos chamados“Monstros” (frigoríficos, fogões,entre outros).

MONTEMOR-O-VELHOJá há dinheiro para obras no quartel

Com uma comparticipaçãode 25 mil euros do governo, osBombeiros de Montemor po-dem concluir as obras que ascheias de 2001 danificaram.

O protocolo assinado entre oGabinete de Estudos e Pla-neamento Técnico da Admi-nistração Interna e os Bom-beiros Voluntários de Mon-

temor–o–Veho vai permitirque aquela instituição concluaas obras de recuperação dassuas instalações.

No final da passada semana,o secretário de Estado, LuísPais de Sousa deslocou–se aMontemor para homologar acomparticipação de 25. 213€,em duas tranches, o que repre-senta 60 por cento do valor realda obra que prevê a “demoliçãoe reconstrução” de parte dorés–do–chão que ficou seria-mente danificado em conse-quência das cheias de 2001.

No final da cerimónia, o presi-dente da Câmara referiu–se à“celeridade com que o governorespondeu ao desafio que osBombeiros lhe fizeram” e afir-mou que a “defesa e a segu-rança das pessoas não se com-padece com as dificuldadesfinanceiras”. Serviu este in-tróito para Luís Leal lançar umoutro desafio ao secretário deEstado: o apoio de 50 por centodo custo total de duas viaturasde combate a incêndios que osBombeiros adquiriram. Refi-ra–se que o Município vai a-poiar com 40 por cento e a Asso-ciação Humanitária com 10 por

cento. Apelo idêntico foi prota-gonizado por Maurício Gomes,presidente da direcção dosBombeiros.

Na sua intervenção o secre-tário de Estado Adjunto doMinistro da AdministraçãoInterna começou desde logopor lembrar que no país exis-tem “mais de 400 instituiçõesde socorro” sendo, por isso,“um universo muito vasto edifícil”.

Admitindo que “Portugal e aEuropa vão ter de investir nasegurança”, Luís Pais de Sousaprometeu apenas tomar “boanota das preocupações”, mas foilembrando que “a prioridadedas viaturas foram para reporas que se acidentaram no com-bate a incêndios”.

O presidente da direcção dosBombeiros Voluntários garan-tiu que “assim que houverdinheiro, as obras no quartelvão ter início” afirmando espe-rar que no começo da época defogos florestais” os trabalhosestejam concluídos.

Figueira da fozFinalistas saíramà rua em dia de sol

Os finalistas das duas univer-sidades da Figueira da Fozsaíram à rua. A Queima dasFitas da Internacional e daCatólica chegou ao fim.O cortejo académico saiu à ruacom quatro carros alusivos aoscursos, sendo três da Univer-sidade Internacional e um daCatólica.

Cansados porque o percursofoi longo e as capas não se coa-dunam com o forte calor queontem se fez sentir na Figueira,os estudantes foram recebidos,

ao fim da tarde, na CâmaraMunicipal da Figueira da Foz.A vereadora com o pelouro daEducação, Teresa Machadodeu as boas vindas aos fina-listas piscando o olho àquelesque não sendo da Figueira“podem ficar por cá”.

Analisando a evolução que aQueima tem tido, a organização

entende que “o envolvimentodos estudantes tem vindo acrescer” de ano para ano e,segundo as primeiras impres-sões, a aposta feita em menosmas melhores grupos pareceter resultado.

Com um orçamento na or-dem dos 100 mil euros, a Quei-ma das Fitas deste ano colocouno palco os “Fingertrips”, “Xu-tos & Pontapés” e “João PedroPais”. Nos dois primeiros casos,a organização considera tersido “um sucesso”, mas o mes-

mo não se pode dizer relativa-mente ao concerto de JoãoPedro Pais que “poderia tercontado com mais pessoas”,adiantou um dos elementos daorganização. Tal circunstân-cia, na opinião do estudante,fica a dever–se ao facto dasgentes da “Figueira estaremum pouco adormecidas”.

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 5

Opinião

Augusto Machado

Por Amadeu Moura

Contra a MaréA Banca lusa mete a mão no bolsodos pensionistas...

- “Temos de nos arrepender nesta geração, não tanto pelasmás acções de pessoas más, mas pelo silêncio assustadordas pessoas boas.” Martin Luther King

“E” como Enteado.“C” como Confrarias.

Depois das escutas vieram as detençõesApito Dourado

Autarcas, dirigentes despor-tivos e árbitros foram detidos pelaPolícia Judiciária (PJ). A inves-tigação que levou à detenção deValentim Loureiro e mais 15 agen-tes desportivos teve início em2002 e está principalmente as-sente em escutas telefónicas.

O “Major” (Valentim Loureiro)actualmente acumula as presi-dências do Metro do Porto, da

Junta Metropolitana do Porto com a Câmara de Gondomar. Maisum lugar de destaque na mesa do congresso do PSD, a liderançada Liga Portuguesa de Futebol e a gestão de diversas empresas.É um homem com muita influência em diferentes sectores dasociedade. As investigações demonstram que o “Major” faz maisde uma centena de telefonemas por dia. Agora é suspeito de“tráfico de influência política e desportiva”. Detido foi também JoséLuís Oliveira, presidente do Gondomar Sport Clube e vice-presidente da Câmara de Gondomar e Pinto de Sousa, presidentedo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol,assim como o vice-presidente, António Enriques e mais quatromembros do Conselho de Arbitragem.

Na origem da operação “Apito Dourado” está também anomeação e classificação de árbitros. O teor das conversas éinvariavelmente o mesmo. O árbitro xis vai estar no jogo ípsilon.E porquê: “Porque já está bem ensinado”. Aparentemente éprática comum no mundo do futebol os dirigentes ofereceremalguns “souvenirs” aos árbitros. A operação desencadeada asemana passada pela PJ, foi atribuído o nome de “Apito Dourado”.A designação não foi escolhida ao acaso. O facto de o GondomarSport Clube – supostamente a pedido do “Major” – oferecer apitosde ouro aos árbitros designados para os encontros da equipaserviu de inspiração aos agentes da autoridade. Ourives“connaisseurs”, asseguram que cada grama de ouro custa cercade 25/30 euros. Se um apito levar 25 gramas, a oferta terá o valorde 750 euros.

Na maioria dos casos, os escândalos que ao longo dos anosassolaram o futebol português, têm sido arquivados. Apenas, atéhoje, três agentes desportivos foram condenados pela justiça: oárbitro José Guímaro e os presidentes de clube Manuel Rodriguesdo Leça e João Vale e Azevedo do Benfica. Em todos os restantesexemplos, os alegados casos de corrupção foram arquivados peloMinistério Público. Quem não se lembra, quando em 1959, oárbitro eborense Inocêncio Calabote foi irradiado pela FederaçãoPortuguesa de Futebol (FPF) depois de, na última jornada doCampeonato Nacional da época de 1958/59, ter sido indicado paraarbitrar o desafio entre o Benfica e a CUF. A formação benfiquistachegou à derradeira jornada em igualdade pontual com o FC Porto(que jogava em Torres Vedras, frente ao Torreense) mas com umadesvantagem de quatro golos. No Estádio da Luz, Calabotepermitiu que o encontro se iniciasse com três minutos de atraso.Ao intervalo o Benfica vencia por 4-0. Perto dos 90 minutos osencarnados venciam por 7-1. Em Torres Vedras o FC Portoderrotava o Torreense por 3-0, o que lhe conferia o título decampeão nacional. Todavia, na Luz, o jogo continuava. Calabote,enigmaticamente, dá 10 minutos de compensação. Mas o golomilagreiro que garantia o campeonato ao Benfica não apareceu.A FPF impôs um inquérito a Calabote e acusou-o de corrupção. Enada mais aconteceu – o corrupto apenas deixou de arbitrar.

Numa data mais recente, em 1994, o Leça sagrou-se campeãoda II-B e subiu à actual Divisão de Honra. Em tribunal ficouprovado que o árbitro Guímaro, favoreceu deliberadamente oLeça. O processo ficou conhecido como “Os Quinhentinhos”.Foram os 500 contos que José Guímaro teria recebido dopresidente do Leça FC. Este árbitro foi condenado a uma pena de15 meses e o corruptor, Manuel Rodrigues, a 12 meses. Em 1998,o Conselho de Justiça da FPF obrigou o Leça a descer de divisão.

O Ensino é o enteado, da famíliaportuguesa. Duplamente na re-gião de Montreal. Tem como pa-drasto o Governo e como ma-drasta a Língua Portuguesa. ALíngua Portuguesa? Talvez não!Antes a sociedade portuguesa. Éesta, no fundo, a que menos se

preocupa, a que menos se interessa, mesmo quando se trata deelementos responsáveis do tal enteado — o Ensino. Porque aofalarmos dele, estamos implicitamente a falar da juventude, já que,como diz o velho adágio “burro velho não aprende línguas”, é paraos jovens que nos devemos voltar, procurando transmitir-lhes osensinamentos legados pela História, pela riqueza da Língua e peloselementos geográficos da Natureza e do Povo português. E a talsociedade, sempre pronta a montar às barricadas, protestando coma energia do desespero contra a decisão de um árbitro dequalquer jogo futebolístico, ignora passiva, amorfa e indiferente,qualquer encorajamento aos jovens que procuram completarconhecimentos, para, através dessa aprendizagem, se apro-ximarem dum meio comunitário onde ano após ano, os adultosexibem o esgotamento que muitos anos de labor lhes marcaramo rosto.

E nessa comunidade, a gente do meio escolar que se encontramais preocupada com o acarinhamento da imagem pessoal,procurando o afastamento, talvez o aniquilamento de congéneres,esquece compromissos de respostas, improvisando organizaçõessimultâneas com intenções duvidosas e suspeitas.

Temos assim um Ensino, com um “E” como Enteado, disjuntivo,hipocritamente lembrado e considerado essencial, mas que nemsequer teve lugar num espaço destinado à formação de supostosresponsáveis comunitários sob os auspícios do Secretário deEstado das Comunidades, nas últimas semanas em Montreal. Aoque parece, num cálculo matemático um tanto duvidoso — houvecasos de representações de 6 pessoas quando o indicado era deduas por organismo, — o encontro terá servido mais para o auto-elogio ou a apresentação de reivindicações pessoais, que para adiscussão de rotas de interesse colectivo a seguir.

E neste trigésimo aniversário do 25 de Abril — o tal movimentodos cravos que teve muitos espinhos no percurso até à esta-bilização europeia, se devemos salientar e mesmo elogiar algumasalterações nas mentalidades dos portugueses no velho continente,o mesmo não poderemos dizer no que se refere à diáspora. O cultodo doutorismo, do individualismo, da notoriedade, provocam oafrouxamento da evolução das mentalidades, mantendo-as emcertos casos, num espírito arcaico, tipo feudal. Só deste modo sepoderá explicar a constituição de confrarias, à volta de um ou outroindivíduo, por vezes contestado pelos seus próprios acólitos, masque logo se acomodam e adulam com veemente hipocrisia.Porque num estado de excesso bairrismo, de guerras de sinos esinetas, de capelinhas privadas concentradas sob o mesmocampanário, perde-se a desejável visão de conjunto, metendo osdois olhos num só buraco : o umbigo.

Esta forma de expor, sem contemplações, sem desvios darealidade, expõe-me ao atiçamento de rancores a que já mehabituei e cujos raios mortíferos resvalam na couraça da minhaindiferença. Porque numa sociedade livre e democrática o rancoré o cancro que rói e destrói a faculdade de julgamento. E aoenvenenar a sociedade, circunscreve a sua possibilidade deexpansão, limitando assim o necessário desenvolvimentocolectivo. Temos então o “C” não como colectivo desejável, masantes como Confraria. Indesejável.

Antigamente, a banca pagavajuros pelos depósitos dos clientese cobrava juros mais elevadospelos empréstimos que fazia aoutros clientes. Era com estediferencial que vivia, e bem.Mas, a banca, como outras gran-des companhias, não se conten-ta com o muito que já ganha.Quer mais e mais. Nunca chega.Então inventou a prestação deserviços. Paga-se para trocar umcheque, para pagar a factura da

electricidade, paga-se até para levantar o nosso dinheirinho aoguichet, paga-se comissão trimestral de gestão de conta, paga-seanuidade do cartão do guichet! E cada vez inventa mais serviçospara poder sacar dinheiros aos clientes. Até para se poder fecharuma conta de um cliente falecido, há que pagar!...A banca lusa viunos milhões de transacções do “guichet automático” um génerode “6/49”. Uns centimozitos de cada operação e seria a sortegrande. Só que o governo, em face das pressões dos consumidores,disse: não pode ser! Meteram o rabo entre as pernas mas nãodesarmaram. Inventaram outros serviços para justificarcobranças indevidas. Então vocês não querem saber que a bancaportuguesa cobra 5€ de cada cheque que os pensionistascanadianos apresentam para desconto? Como é regra que cadapensionista tem dois cheques por mês para trocar (Régie desrentes e pensão de velhice), a banca, só nisso, arrecada logo 16$canadianos! Não acham que é um roubo? E com conivência dogoverno português que devia regulamentar esta forma depagamento? Eu explico porquê. O governo do Canada, conhe-cendo o apetite insaciável dos bancos pelos lucros, estipulou quetodos os cheques e formas de pagamento governamentais, nãopodem ser objecto de cobrança de despesas. Pagamentos depensões, retornos de impostos, “bien-être”, etc, etc, são pagos aoportador sem despesas. Se é assim no Canadá, para se proteger osmais vulneráveis e indefesos porque é que em Portugal tambémnão é assim? Não acham que chegou na altura de se começar aprotestar? De dizer ao Secretario de Estado das Comunidades queo seu governo tem responsabilidades na matéria? De dizer aogoverno que se está, injustamente, a penalizar quem ajuda aeconomia nacional? De dizer ao Conselho das comunidades queeste tema deve ser discutido pelos conselheiros?

Pela minha parte, podem contar com todo o meu empenho.A tanga não é para todos...Há tangas que são de chita. As do povo. Outras devem ser de

couro cravejadas de diamantes. As das gentes do poder.O executivo camarário de Lisboa liderado pelo Sr. Santana Lopes

e todos os vereadores que compõem a maioria, decidiram mudartodo o seu parque automóvel. O da anterior administração, quesó tinha 3 anos, estava caduco, disseram eles para justificar amedida! Santana Lopes desdenhou do Volvo S 80 do João Soares.Não devia estar à altura das suas ambições de potencial candidatoà presidência...Vai daí, encomendou o seguinte brinquedo: AudiQuattro, V8, 4,5 litros de cilindrada, 19,5 l de consumo degasolina em circuito urbano. Preço? Uma bagatela. Somente186.300$ Cad!!! O custo total das aquisições ascendeu a660.000€. Qualquer coisa como 1 milhão e setenta mil dólares!

Santana Lopes ainda é “somente” presidente da Câmara deLisboa. Se ele chegar à Presidência da República...

Raul Mesquita

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 6

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A guerra do Iraquejá é comparada à do Vietnam

Está já de noite…o pai acabade entrar em casa depois de umlongo dia de trabalho. Cum-primentou a esposa e o filho,mudou de roupa e sentou-se àmesa a ler o jornal. A esposa vai-lhe perguntando discretamen-te como foi o dia de trabalho.Reina uma atmosfera de paz edistensão. De repente, entra omiudinho de cinco anos e eisque começa logo a partir umbrinquedo. Depois foi até aopai, apoderou-se do jornal que opai estava a ler e, deitou-o porterra.. A atmosfera começou aficar um pouco pesada. A mãerepreende o miúdo e o pai pa-cientemente apanha o jornal.Ainda não tinham passado dezminutos e eis que o miúdo lhesprega outra partida. O jornalcai por terra outra vez, o pai dá-lhe uma palmada e ficam todosagressivos. Já não há paz. Omiúdo puxa pela toalha da mesaquebrando assim três copos, hávidros no chão e um barulhoensurdecedor. “Tu não és mes-mo capaz de educar este miú-do. Venho cansado do trabalhoe tu…” “Eu? Pergunta a esposa,eu tive de aguentá-lo o diainteiro, ao passo que tu nuncame ajudas e logo após o jantar,sais em vez de estares aqui eocupares-te dele”. Ele, zangadodiz: sim, saio e é já!

Este jovem casal é vítima dostempos em que o conceito deautoridade perdeu todo o valore por receio de causar com-plexos permite-se que os filhoscresçam como selvagens. Aoconceito errado do amor, não setem mais a coragem de aplicarum castigo.

A mentalidade difundida nanossa época, que é nitidamenteépoca de transição entre opassado ainda vivo e um futuroainda não amadurecido, é semdúvida, errada, ou digamosdesequilibrada.

Os homens são por naturezadesequilibrados, passaram deum exagero a outro. Das intran-sigências, passaram à liberti-nagem. Em vez de ordens pre-ferem os convites, e os beijossubstituíram os castigos.

O erro no entanto é que nãose pode instituir a democraciapara quem não se encontrarpreparado, nem dar plena liber-dade a crianças irresponsáveis.A importância do dever deeducar, de conduzir pela mão,de guiar e castigar, consiste nofacto de que a criança não éainda capaz, não está prepa-rada. O pai e a mãe constituempara ele a força e a luz que eleainda não tem.

A criança tem direito de sereducada, amparada e até pu-nida…pois caso contrário temlugar o caos no qual são envol-vidos não somente os pais, maso filho também. O grande erroconsiste no temor dos pais fa-zerem sofrer o filho, em seremcapazes de punir, no medo de overem chorar.Os pais cedem aos filhos, cedemo passo diante da desobediên-cia e batem em retirada diantedos caprichos e na maneira deconsiderar as coisas. Não sa-bem castigá-lo. A criança temnecessidade de chorar, temsede de ser punida e endirei-tada. O castigo liberta-o, fazcom que saia o pûs das feridas,trazendo-lhe de novo o sorrisoquando a operação tiver sidolevada a bom termo e a dorpassou.

É importante que a criançacompreenda que é ela quedeve ceder e sobretudo nainfância, pois é está a épocamais propícia para se lançaremos fundamentos da educação.De pequenino se torce o pe-pino, é um provérbio muitoamigo. Mais tarde, à medidaque a criança cresce, as ordensterão de ser acompanhadas porexplicações sobretudo durantea crise da adolescência.

Frequentemente o matrimó-nio sofre os primeiros abalosquando começam a surgirpalavras ofensivas da boca doparceiro ou esposo e isto devidoà incapacidade de ambos nocampo da educação ou entãodevido também à discordânciade pareceres a propósito darelação com os filhos.

Fernando Cruz Gomes

Ser Kennedy tem, ainda,nos Estados Unidos, algumavantagem. Dá, pelo menos, apossibilidade de se dizeremcoisas… que outros não pode-riam. E que, mesmo que o pu-dessem, talvez preferissem ficarcalados.

Há dias, num discurso noCentro de investigação Broo-kings Institution, em Washing-ton, Ted Kennedy afirmou que“o Iraque é o Vietname deGeorge W. Bush” e defendeuque os Estados Unidos pre-cisam de “um novo presidente”.Se tivermos em linha de contaque a afirmação vem de umsenador democrata, poder-se-ápensar não se tratar mais doque uma “operação política”. Sóque este Kennedy, com o pesoque o nome familiar lhe dá, veiodizer algo do que muitos norte-americanos – e muito maisestrangeiros – já pensam.

E de tal maneira que o pró-prio secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, tevede fazer, logo a seguir, o que osjornalistas já chamam “umaincursão inesperada” na cam-panha eleitoral para as presi-denciais de Novembro, ata-cando, naturalmente, aquelesenador. Powell foi afirmando,desde logo, que o senador de-mocrata devia ser “mais con-tido e prudente” quando fala doIraque, já que os Estados Uni-dos estão “em guerra”.

Powell defendeu, natural-mente, o “seu” presidente e o“seu” Partido. Não pode é es-quecer – como, anteriormente,lembrara Ted Kennedy – que“ao partir para a guerra noIraque com pretextos falaciosos

e ao descurar a verdadeiraguerra contra o terrorismo, opresidente Bush deu à Al-Qaidadois anos - dois anos inteiros -para se reagrupar e reposi-cionar nas regiões fronteiriçasdo Afeganistão”. Frase que, defacto, define algo parecido comuma tragédia, face ao que seestá a ver um pouco por todo omundo.

Esta tomada de posição deKennedy ocorreu depois de acoligação no Iraque ter enfren-tado num fim de semana oscombates mais mortíferos des-de o derrube do antigo presi-dente iraquiano Saddam Hus-sein, a 9 de Abril de 2003. Averdade é que Ted Kennedycensura, desde há muito, apolítica externa e de defesa daadministração Bush e da maio-ria republicana no Congresso,acusando-os de porem os Esta-dos Unidos “em perigo”.

Uma outra voz que ultima-mente se levanta contra o esta-do de coisas que decorrem noIraque é a do antigo chefe dedesarmamento das NaçõesUnidas, Hans Blix. Para já,insiste que a única solução noIraque é a ONU assegurar atransição em vez dos EstadosUnidos cuja ocupação é sentidacomo “uma humilhação”. Paraele, “a ocupação foi um erro” eos iraquianos acham que setrata de “uma humilhação quecontribui para o terrorismo”.

Blix foi insistindo, ainda, queBush e Blair “não tiveram senti-do crítico” e “deveriam ter sidoprudentes nas suas declara-ções” quando afirmaram queSaddam Hussein (o depostopresidente iraquiano) possuíaarmas de destruição maciçaque não foram encontradas”.

Portugal Acolhe os Óscares do DesportoLaureus World Sports Awards

1. Apresentação do EventoO Laureus é a maior home-

nagem no calendário despor-tivo internacional, pela primeiravez realizada em Portugal,vista por 320 milhões de espec-tadores em todo o mundo.

Entre 8 e 10 de Maio, no de-curso dos vários eventos arealizar no Estoril e no CCB –Centro Cultural de Belém, emLisboa, 41 dos maiores despor-tistas de todos os tempos, queanualmente decidem atravésde votação quem receberá osLaureus World Sports Awards,irão atribuir os prémios nasseguintes categorias: o Despor-tista Mundial do Ano, a Despor-tista Mundial do Ano, a EquipaMundial do Ano, a RevelaçãoMundial do Ano, o RegressoMundial do Ano, DesportistaMundial Alternativo do Ano eDesportista Mundial Para-O-límpico do Ano.

A Costa do Estoril vai viverdois dias repletos de eventos,nomeadamente uma prova noautódromo do Estoril, o Lau-reus Golf Challenge, o LaureusTennis Challenge e o LaureusSurf Festival que terá lugar napraia do Guincho, com a pre-sença do famoso Windsurfer,Robby Naish membro da Lau-reus Academy e a tradicionalRegata Laureus, que atrai osmelhores velejadores do mun-do, na Baía de Cascais, a 3milhas do Estoril.

2. Portugal – Destino de A-colhimento

Portugal é hoje um dos desti-nos europeus mais concorridose com maior potencial paraacolher os maiores eventosinternacionais.

A prová-lo está o preenchidocalendário nacional para 2004com destaque para a realizaçãodo Campeonato EuropeuEuro 2004, o Rock in RioLisboa, o International GolfTrade Market – Estoril, o OpenPortugal, Portugal MatchRace, entre muitos outros.

A juntar temos agora o Lau-reus World Sports Awardsque, tendo tido o seu berço noMónaco durante 4 edições,escolhe Portugal para a ediçãode 2004.

Graças às excelentes condi-ções de prática desportiva quePortugal oferece, concreta-mente o resort Turístico doEstoril, esta edição, vai serrenovada e enriquecida nacomponente desportiva do seuPrograma Oficial, com umaprova no Autodromo do Estoril,Torneios de Golfe e Ténis, Re-gata na praia do Guincho, Fes-tival de Surf na Praia etc, a-traindo grandes vedetas inter-nacionais, tudo graças às exce-lentes condições de práticadesportiva que Portugal ofe-rece.

A 20 km da capital Lisboa, aOrganização da Laureus en-controu a maior concentraçãode recursos naturais e de estru-turas turísticas, hoteleiras edesportivas etc que permitemem 3 dias intensos realizaraquilo que há muito desejavam.

Em termos de estruturasturísticas os resorts turísticoscom campos de golfe e de ténisda região do Estoril são muitoapreciados internacionalmen-te, bem como a Marina na suacosta de praia cuja posiçãogeográfica favorece a práticados desportos náuticos.

3 – Laureus – aspectosrelati-vos à 5ª edição

De acordo com a organi-zação, muitos dos membros daAcademia Laureus WorldSports, nomeadamente Severi-ano Ballesteros, Boris Becker,Franz Beckenbauer, SergeyBubka, Bobby Charlton, NadiaComaneci, Emerson Fittipaldi,Michael Johnson, John Mc-Enroe, Edwin Moses, MartinaNavratilova, Gary Player eKatarina Witt participarãoneste evento único.

Este é, sem dúvida, o eventodesportivo mais promissor daCosta do Estoril e Sintra em2004 que, ao trazer centenas dedesportistas à região e inúme-ras figuras públicas internacio-nais, garante um elevado re-torno turístico.

As provas desportivas e acerimónia de entrega dos pré-mios (que decorrerá no CentroCultural de Belém) deverãomobilizar cerca de 500 jorna-listas de todo o mundo e atingiruma audiência televisiva daordem dos 320 milhões de es-pectadores, pelo que o Lau-reus World Sports Awards seapresenta como um excelentemeio para transmitir uma ima-gem dinâmica e de prestígio donosso país.

Criados em 1999 pelos patro-nos DaimlerChrysler (um doslíderes mundiais no sector au-tomóvel) e Richemont (lídermundial no sector da relojoariade luxo), os Laureus WorldSports Awards sempre realiza-ram os seus eventos no Móna-co, mudando-se na sua edição

de 2004 para Portugal.Paralelamente, criou-se a

Laureus Sport for Good Foun-dation, financiada pelos patro-nos, e que mantém cerca de 23programas de assistência so-cial, sempre através de activi-dades desportivas, junto dejovens desfavorecidos em Áfri-ca, Ásia e América Latina.

“Sport can change theworld”. A frase é do antigoPresidente sul-africano, NelsonMandela e tem sido o mote do“Laureus World Sports A-wards”, que desde há cincoanos distingue mundialmenteos atletas das mais variadasmodalidades.

A Voz de Portugalna Internet

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 7

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Comunicado da UNITAIntolerância política protagonizada pelo MPLA no período

de 23 de Fevereiro a 8 de Abril de 2004

O MPLA emitiu orientações às suas estruturas provinciais paraexecutarem, entre outras, as seguintes tarefas:

1. “Impedir as actividades da UNITA” nas áreas da suajurisdição;

2. Isolar os Administradores provenientes da UNITA;3. Impedir o hastear de bandeiras da UNITA e rasgar aquelas

que já estiverem hasteadas;4. Lançar grupos de intimidação para áreas de influência da

UNITA;5. Agitar a população para não aceitar a UNITA, argumentando

ser esta a causa da desgraça das populações;6. Incentivar o tribalismo, encorajando a separação de

casamentos realizados entre pessoas de tribos diferentes e aexpulsão das áreas dos que delas não são originários.

NR- Recebemos do Vice-Presidente da UNITA Eng. JoaquimMulato o comunicado que acima reproduzimos parcialmente.Todavia e devido à sua extensão não nos é possível publicá-lo naíntegra, nomeadamente todos os factos aí imputados ao MPLA.

Sport Montreale Benfica

O Sport Montreal e Benficaleva a efeito sábado dia 1 deMaio pelas 8h30 uma noite defolclore com entrada livre. Paramais informações contactar asede do clube.

IgrejaCristã Vitoriosa

A Igreja Cristã Vitoriosaconvida os leitores e famílias airem escutar as duas últimasconferências acerca do filme “APaixão de Cristo”, que terãolugar nos dias 2 e 5 de Maio.No 4270 Papineau, esquinacom a Rachel.

Denis Paiva no Dia das Mães Dia das Mãesna APC

A Associação Portuguesa doCanadá leva a efeito no próximodia 9 de Maio um almoçocomemorativo do Dia dasMães.

A abrilhantar esseacontecimento estará presenteo Dj Luis Miguel e um grupo deFlamenco.

Para reservas ou maisinformações contactar aAssociação Portuguesa doCanadá através do telefone(514)844-2269

É já no próximo dia 8 de Maio,Dia das Mães, que vai estar emMontreal o “homem-espectáculo”, Denis Paiva.

Numa organização de EddySilva e contando com aparticipação de Fátima Miguel,Joe&Duarte e o DJ-Xmen, estegrandioso baile-espectáculoterá lugar no Salão da Igreja deSanta Cruz, 60 Rachel Oestepelas 19 horas.

Os bilhetes para este eventojá se encontram à venda e paramais informações contactar(514)288-3019.

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Tel.: (514)284-1813 ou 1-866-684-1813Fax: (514)284-6150

LeiaA Voz de Portugal

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 8

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Texto e fotos de António Vallacorba

“Dominga” do Espírito Santo, na CaçorbecTeve o brilhantismo dum “império”

A Casa dos Açores do Que-beque (Caçorbec) durante asemana transacta esteve emmuita evidência e foi o foco dasatenções por mor da realizaçãode uma dominga do EspíritoSanto e que teve o seu ponto

alto no domingo, com o cortejodas coroas, celebração euca-rística e distribuição das tradi-cionais sopas, entre outros.

Para que sejamos mais tecni-camente explícitos, tratou-seda “2ª dominga” do Império de

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Pentecostes, da Missão Portu-guesa de Santa Cruz, que esteano celebra os 25 anos na co-munidade e de que é mordomoo Convívio dos Naturais doConcelho da Ribeira Grande.

Esta tem sido nos últimosanos uma das actividades maispopulares e bem conseguidasda Caçorbec, com que, con-sequentemente, muito se hádistinguido, justificando, assim,toda a grande movimentaçãoque se gera à sua volta.

Por outro lado, foi a primeiravez que a colectividade con-seguiu ter a sua própria coroa eceptro, uma graciosidade dafamília Morgado, que tambémofereceu uma vaca com o pesode 1.300 libras, e a sua própriabandeira, numa oferta de Jorgee Elsa Couto, Manuel A. Pe-reira, Benjamim Moniz e Etel-vina Pereira.

À força da Primavera, querevitaliza a Natureza e a apre-

senta mais alegre e mais colo-rida, junta-se a força dumafesta que celebra a vida, a soli-dariedade, a abundância e a

partilha.Paralelamente, o culto ao

Espírito Santo tem tambémuma raiz bastante forte nos

votos que os açorianos têm feitoem momentos de terror, an-gústia e ansiedade vividos porocasião de erupções vulcânicas

e tremores de terra insegura efrágil nas ilhas e, tanto lá comocá, nas promessas quando aspessoas procuram a protecção

divina, da obtenção de umagraça, da satisfação de umpedido.

Foi, pois, nesse espírito que

do dia 18 ao 24 do corrente, osalão nobre da Caçorbec es-

Ver pág. 9

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 9

ComunidadeFilarmónica Portuguesade Montreal já com 32 sonantes anos

Texto e fotos de António Vallacorba

A Filarmónica Portuguesa deMontréal (FPM) acaba de co-memorar a passagem do seu32º aniversário, com a rea-lização para tal efeito de umaagradável festa, sábado tran-sacto, no subsolo da IgrejaSaint-Enfant Jesus, vistosa-mente decorado e de ambientebastante alegre

O evento, relativamente par-ticipado e em forma de jantar-dançante, contou com as hon-rosas presenças do Dr. ArlindoVieira, juiz da Societé des al-cools du Québec, e esposa; e deFrancisco Salvador, conse-lheiro das Comunidades Portu-guesas, entre outros.

Proveniente do Ontário, des-locou-se expressamente paraanimar esta festa o conjunto“Sonhos de Portugal”.

Para o agrado geral dos con-

vivas e maior enobrecimentofestivo, o serão abriu com ummui agradável mini-concertopela banda aniversariante,dirigida pelo maestro VictorBarreira e a fazer lembrar asnossas tão desejadas e gostosasfestas de Verão. Para além dorespectivo hino, interpretouainda o tema do filme “MissionImpossible”, o chá-chá-chá “ElPedro” e a marcha alemã “Ju-belklänge”

Constituiu, pois, a ideal intro-

dução ao saboroso jantar, con-feccionado pela equipa de Joséde Freitas e servido pelos jovensmúsicos da FPM, que, nesteaspecto, não esteve “só”, já quea sra. Maria Teresa Pachecotambém celebrou o seu ani-versário, mas com mais unsanitos…82!

No momento dos discursosprotocolares, Balbino Sá, con-gratulando-se com a passagemde mais um aniversário da

banda de que é presidente,agradaceu a presença ali dosconvivas, das empresas e/ou

pessoas que colaboraram nes-ta festa.

Na sua alocução, o Dr. A.Vieira, realçando o significadodeste aniversário, disse que opapel que esta filarmónicadesempenha entre nós “não ésuficientemente reconhecido”.

Para Francisco Salvador, foigratificante o facto de teremestado presentes “os respon-sáveis das outras filarmónicas”,num simpático gesto de soli-dariedade institucional, fazen-

do porventura esquecer asrivalidades doentias.

Por outro lado, ambos os ora-

dores foram unânimes em real-çar o papel relevante dos jovensmúsicos que integram esta

colectividade recreativa, enco-rajando-os a continuar.

No demais, a noite decorreuextremamente alegre e di-vertida, graças à excelenteactuação do “Sonhos de Portu-gal”, que abrilhantou o con-corrido baile; assim como, nu-ma agradável surpresa, a exi-bição dos jovens bailarinosDebbie Frasão Pacheco, 14anos, e Danny Lafontaine, 17.Este duo actuaria no dia se-

Esta reportagem foi patrocinada por:

guinte em Trois Rivières.Referindo-nos agora ao con-

junto “Sonhos de Portugal”, éconstituído por Mike Oliveira,baixo; Nelson Vicente,vocalista; Danny Braga, orgão;e os irmãos Steve e Manny,respectivamente, guitarrista ebateria.

Tendo como base a cidade deCambridge, este grupo foi fun-dado há 12 anos, consituindoesta a sua primeira deslocaçãoa Montreal, no ensejo do que,apresentou alguns dos seustrabalhos discográficos, taiscomo “Principio Sem Fim” e“Viver Em Sonho”, que se en-contram à venda na merceariaSá & Filhos. Brevemente, gra-vará o seu quarto trabalho.

O José de Almeida, que foi oapresentador do espectáculo,animou também as arrema-tações e presidiu ao sorteioduma rifa, de que sairam ven-cedores, por ordem de im-portância: Leonor do Couto,uma máquina de secar; RafaelVideira, um micro-ondas, eMário Mendonça, uma garrafade licor.

Fundada em Março de 1972,a FPM ao longo de todos estesanos tem prestado óptimosserviços à comunidade, quer naanimação das suas festas, querno prestígio com que a dis-tingue sempre que se desloca aoutras comunidades, enquan-to constituindo exemplar ins-trumento de um dos aspectosmais vibrantes da cultura popu-lar.

“A Voz de Portugal” con-gratula-se pela passagem demais um aniversário da FPM, e,no ensejo de tão interessanteefeméride, saúda os seus direc-tores, maestro, músicos e asso-ciados em geral, com votos decontínuo sucesso.

teve sempre muito concorridopara a recitação do terço, ses-sões essas presididas, respec-tivamente, pelo padre CarlosDias, José Gouveia, José Rebeloe Benjamim Moniz; padre JoséV. Arruda, diácono Joviano Vaze o padre André Desroches.Dos Estados Unidos, honrou-nos com a sua presença a dedi-cada sócia D. Luisa Quadros.

Foram, igualmente, precio-sos momentos de confraterni-zação, no ensejo dos quaishouve muita fartura de petiscose doçaria para degustar, gra-ciosidade dos próprios devotos,contribuindo também a Caçor-bec com bebidas, etc.

Jorge Pimentel, na sexta-feira, e o grupo “Recordações”,no sábado, dia em que foi ser-vida a carne guisada, contri-buiram para a animação musi-cal das sessões.

Esta dominga encerrou apo-teoticamente no dia 25 do cor-rente, com o desfile do cortejodas coroas, a partir da sede daCaçorbec e em direcção à Igre-ja Saint-Benoit, onde foi cele-brada a eucaristia da festa,presidida pelo padre José V.Arruda, responsável da Missãode Nossa Senhora de Fátimade Laval, coadjuvado pelo diá-cono Joviano Vaz.

No final da nobre missa, a-companhada pelo grupo Coraldo Senhor S. Cristo dos Mila-gres, dirigido por FilomenaAmorim, foram a coroar, entreoutras/os, Emily Pereira eTânia Morgado.

De regresso à Casa dos Aço-res, alegremente repleta dedevotos e festejantes, foi dis-tribuida a refeição da caridade,de sopa, cozido, carne assada,

confeccionada, tal como a car-ne guisada do sábado, pelaequipa de João e Isabel Rebelo;arroz doce, massa sovada,vinho e sumos.

Entretanto, Benjamim Monizpresidiu a algumas arremata-ções e ao sorteio que se seguiu,cujo resultado foi o seguinte:Viriato Freire, uma viagem àFlorida (Agência Algarve);

Luís Melo, conjunto de colchões(Arca Furniture); J. Fernandes,anel em ouro (Ourivesaria BSerkos); João Ferreira, serviçode café (António e VensulâniaCabral); e Dora Barão, umcertificado no valor de 50 dóla-res (Anna Coiffure).

O grupo “Recordações” vol-tou a abrilhantar a muito ani-mada tarde festiva, que, nestecaso particular, terminou comlágrimas nos olhos de nós to-dos, quando se verificou a des-pedida dos símbolos do EspíritoSanto, que foram para a casa dafamília de Carlos Cordeiro,organizador da “3ª dominga”.

Alguém escreveu, que feste-jar o Espírito Santo é um actode culto à Terceira Pessoa daSantíssima Trindade, ao DivinoParáclito que é fonte de vida,ilumina as consciências e aque-ce os corações.Missão, pois,sobejamente cumprida pelaCaçorbec, a cujo Conselho deAdministração saudamos edesejamos as maiores felici-dades no cumprimento de ma-nifestações semelhantes e que,sendo elas a alma do Povo Aço-riano, poderão também ser detodos aqueles outros povos quese queiram mostrar solidáriosconnosco nesta missão de ben-querença, partilha, paz e frater-nidade.

Cont. da pág. 8

Espírito Santo, na Caçorbec

A Voz de Portugal“mudou de casa”

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 10

Vária

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 11

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Afinal a estrela foi o GDLRaul Mesquita

Componente duma das trilo-gias mais apreciadas, ainda,pelos portugueses — a dos trêsF — o Grupo Desportivo deLaval, organismo associado àAssociação Portuguesa de La-val, tem a sua razão de ser nofutebol. Criado nos últimosmeses do ano passado, o GrupoDesportivo envida esforços nacolheita de fundos para umadeslocação aos Açores, no mêsde Julho, a fim de naquelaregião atlântica, defrontarencontros com clubes locais.Porém, recorde-se o que nestaspáginas escrevi em 19 de No-vembro último, aquando dareportagem efectuada no lan-çamento oficial do clube. Pre-tende o GDL de em futuro pró-ximo, estabelecer outras disci-plinas desportivas que dêemacesso a jovens dos dois sexos,numa preocupação de desen-volvimento que ultrapasse aslinhas dum terreno de fute-bol…sem ficar fora de jogo…

Seguindo esta óptica, espe-ram muito em breve podercontar com uma equipa deatletismo e mesmo, uma outra,de futebol feminino…

Aguardemos os resultadosdos esforços que estão rea-lizando os responsáveis do Clu-be, no meio dos quais é notórioo empenho do seu presidentesenhor João Linhares, co-adjuvado por outros elementoscomo os senhores Luís Viveirose Fernando Rodrigues, este

último conhecido represen-tante do Banco Comercial Por-tuguês. Não serão os únicos,mas são aqui citados apenas atítulo de exemplo e sobretudo,por desconhecermos os nomesdos restantes elementos queactuando mais afastados dasluzes da ribalta, não são noentanto, menos úteis à orga-nização. E isso provou-se nesteencontro jovial de sábado pas-sado, abrigado pelo Salão defestas da Associação Portugue-sa de Laval, com a casa cheia,

como se fosse um derby Benfica-Sporting dos tempos de Travas-sos, de Simões e de Coluna.Sem esquecer Eusébio, Azeve-do e Jesus Correia…

E a recordar também, comonesses tempos um tanto lon-gínquos, que o futebol e asprocissões, continuam sendo oelixir mágico que faz o povojuntar-se e esquecer outraspreocupações, outros objecti-vos, mesmo se forem culturais.Talvez seja bem assim.

O pontapé de saída foi dadopela madrinha Maria Sampaioque lançou três bolas para osjovens presentes, na companhiade alguns jogadores do clubeem festa.

Durante o copioso jantar,

actuou Kelly, uma jovem de dezanos que promete no meio dacanção popular, Patrícia Lopes,cançonetista que se acompa-nha no teclado e o Duo

35ª Assembleia Geral da CEPM

Realizada nas instalações daAssociação Portuguesa do Ca-nadá, a Assembleia Geral Ordi-nária da Caixa de Economia dosPortugueses de Montreal de-senrolou-se com muito civismoe demonstrações de interessepelos bons resultados obtidosdurante os 11 meses de exer-cício. Dizemos onze e não dozedevido à modificação da datade fecho das actividades a-nuais, prevista na nova Lei dasCaixas, que passou de 31 deJaneiro para 31 de Dezembro,anterior.

Dirigiu os trabalhos da Or-dem do Dia o presidente Ema-nuel Linhares, ladeado pelosecretário da Caixa, Me. E-duardo Dias, pela presidente doConselho de Deontologia sen-hora D. Clementina Santos epela Directora-geral da insti-tuição cooperativa, senhora D.Jacinta Amâncio.

Os números metem em evi-dência um crescimento consi-derável dos activos ao mesmotempo que assinalam um ren-dimento percentual de 16,8 deexcedentes, antes de deduzidosos impostos o que, conside-rando a despesa extraordináriade 460 mil dólares relativa aocaso Cofo, representa lucrossuperiores a um milhão e oiten-ta oito mil dólares ou seja, 29%sobre o capital.

Foram apoiadas as sugestõesde dividendos e apoios comuni-tários apresentados pelo CA eprocedeu-se, após a aceitaçãodo Relatório Anual, às eleiçõespara os postos em disputa. So-bre a presidência do Dr. Arlin-

do Vieira, sancionado pelaAssembleia para dirigir os tra-balhos de votação devido aoimpedimento do presidenteEmanuel Linhares que estavaele próprio em eleição, foramreconduzidos este último, e Me.Eduardo Dias. Para o outroposto em lice foi eleita umajovem, Katherine Neves, que

Raul Mesquita

Joe&Du-arte. Este, que mesmose bas-tante conhecido eapreciado no meio comunitário,nunca tinha visto actuar,deixou-me uma boa impressão.

Despretensiosos, sem alari-dos, corresponderam ao seupúblico com boas interpre-tações de música popular. Oresto do serão foi preenchidocom alguns sorteios, dentro dosquais se destacaram os prémiosoferecidos por Dumoulin Elec-tronique e a Agência de Via-gens Algarve, seguindo-se aactuação aparentemente mui-to esperada de um grupo musi-cal de Toronto, o StarLight,que apesar de muitos artefactossonoros e luminosos, me sur-preendeu pelo monocórdio dasua música. Sem menosprezara qualidade do profissionalismodemonstrado, esperava mais,tendo em conta a auréola estre-lada que parece acompanhá-lonas suas deslocações e na movi-mentação das pessoas que oca-

siona.Porque na noite sem nuvens

de sábado, a estrela foi o GDL.O Grupo Desportivo de La-

val.Grato pelo convite e exce-lente acolhimento.

deslocou um bom número deapoiantes.A assembleia ter-minou com o habitual períodode questões, onde foram apre-sentadas algumas sugestões epedidos de esclarecimentossuplementares, a que a presi-dência correspondeu com cla-reza e cordialidade.

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 12

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1935 – 2004

Faleceu em Laval, no dia 22 de Abrilde 2004, com a idade de 69 anos, aSra. Irondina Raimundo, natural deRelva, S. Miguel, Açores.

Viúva de Diniz Cordeiro, deixa na dor sua filha Ilda e seusfilhos Dennis et Jimmy, seus netos René, Daniel e Tammy, suairmã Silvana, seus cunhados (as), seus sobrinhos (as), assimcomo outros familiares e amigos.

Seguindo a sua vontade, não foi exposta. A missa de corpopresente teve lugar no dia 24 de Abril, pelas 13h00, na IgrejaNotre-Dame-de-Fatima de Laval, seguindo depois para oMausoléu St-Martin, onde foi a sepultar em cripta. A famíliarecebeu as condolências, no mesmo local.

Alfred Dallaire | MEMORIA2159, Boul. St-Martin Este, LavalTel. 514 277-7778Eduíno Martins

A família enlutada, na impossibilidade de o fazerpessoalmente, vem por este meio agradecer a todos os que coma sua presença, palavras e gestos de amizade os reconfortaramnestes momentos tão difíceis da sua vida. A todos o nossosincero Obrigado e Bem-Hajam.

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 14

DesportoFórmula 1Michael Schumacher e Ferrariquatro vitórias em quatro corridas

Depois da fabulosa parti-cipação da equipa Bar e do seu

Hélder Diaspiloto Jenson Button que con-quistou pela primeira vez nasua jovem carreira a famosa‘’pole-position’’, no regresso àspistas da Europa, mais preci-samente ao circuito Enzo eDino Ferrari em Imola, S.Ma-rino, nada impediu que o hexa-campeao do mundo, MichaelSchumacher, obtivesse maisum triunfo para acrecentar aoseu fantástico palmarés.

Michael Schumacher contaassim, quatro vitórias conse-cutivas neste circuito de Imola,

outras tantas no mesmo nú-mero de corridas efectuadasesta época a contar para o cam-peonato do mundo 2004. Ooutro Ferrari de Rubens Barri-chello, obstruído em pista pelapresenca dos Renault, de Fer-nando Alonso e Jarno Trulliterminou a prova a mais de36seg.do seu companheiro deequipa.

Enquanto Jenson Button‘’Bar’’ efectuava uma largadadigna de um grande piloto,liderando as primeiras voltas,Michael Shumacher nao cediaum palmo de pista ao Colom-biano J.P.Montoya ‘’Williams’’,obrigando-o mesmo a fazeruma visita ao relvado. JensonButton ‘’Bar’’ foi o número doisna corrida e Juan Pablo Mon-toya subiu ao terceiro degrau

do pódio, sendo os restanteslugares pontuáveis repartidosrespectivamente pelo espanholFernando Alonso (Renault),Jarno Trulli, (Renault), RubensBarrichello (Ferrari), RalfSchumacher, (Williams) e, pelaprimeira vez esta época, KimiRaikkonen (McLaren) con-quistou o seu primeiro ponto dehonra neste campeonato.

É efectivamente assinalável adiferença que existe entre aschamadas equipas de ponta eas outras, mas, ultimamente jáse tem vindo a sentir um nitidoprogresso entre os ‘’teams’perseguidores paricularmenteda Bar que depois da aquisiçãode Geoff Willis (ex-Williams),como director técnico. Espe-rava-se um pouco mais da Re-nault para este G.P.de Imola,

uma vez o seu motor era agoradotado de mais alguns “cava-los”, mas a equipa francesa,quer nas qualificativas, quer nacorrida, não conseguiu os a-justes necessários para me-lhor poder lutar pelo campeo-nato, nao deixando no entanto,Alonso e Trulli de fazer umacorrida impecável. Quanto àWilliams, as honras da corridaforam salvas por Montoya quecom alguma dificuldade seapoderou do terceiro lugarapenas a duas décimas de se-gundo de Fernando Alonso. AMcLaren/Mercedes uma vezmais esteve muito mal, partindoKimi Raikkonen do último lugarda grelha e David Coulthardcom um acidente na terceiracurva, que o forçou a uma visitainesperada às “boxes” para tro-car o “nariz” do seu mono-lugar.

Coulthard regressou à pis-ta mas o simpático piloto termi-

Grande Prémio de São Marino:1. Michael Schumacher, Ale (Ferrari)2. Jenson Button, GB (Bar/Honda)3. Juan Pablo Montoya, Col (Williams/Bmw)4. Fernando Alonso, Esp (Renault)5. Jarno Trulli, Ita (Renault)6. Rubens Barrichello, Bra (Ferrari)7. Ralf Schumacher, Ale (Williams/Bmw)8. Kimi Raikkonen, Fin (McLaren/Mercedes)9. Giancarlo Fisichella, Ita (Sauber/Petronas)10. Felipe Massa, Bra (Sauber-Petronas)

Mundial de Pilotos1. Michael Schumacher,Ale 40 pontos2. Rubens Barrichello, Bra 243. Jenson Button, GB 234. Juan P. Montoya, Col 185. Fernando Alonso, Esp 166. Jarno Trulli, Ita 157. Ralf Schumacher, Ale 98. Takuma Sato, Jap 49. David Coulthard, GB 410. Felipe Massa, Bra 111. Mark Webber, Aus 112. Kimi Raikkonen, Fin 1

Mundial de Construtores1. Ferrari 64 pontos2. Renault 313. Williams/Bmw 274. Bar/Honda 275. McLaren/Mercedes 56. Sauber/Petronas 17. Jaguar/Cosworth 1

nou a corrida na cauda dopelotão. Esta McLaren que nosvem decepcionando, promete -nos um novo monolugar aindaesta época.

Dos pontos mais assinaláveisneste G.P.de Imola salientamosa homenagem prestada ao ma-logrado piloto brasileiro AyrtonSenna, não somente por partede todas as equipas e orga-nizações desportivas comotambém pelo público presente.O 1º de Maio de 1994 ficarámarcado na memória de to-dos os amantes deste mara-vilhoso mundo da Fórmula 1.Dez anos já passaram masquem poderá esquecer a fatí-dica curva Tamburello ?

Próximo encontro a 9 de Ma-io no Grande Prémio de Espan-ha, no circuito da Catalunhaem Barcelona. Até la use comosempre a prudência nas estra-das e siga o conselho amigo: seconduz por favor nao beba.

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 15

Desporto

Melhores marcadores1º -McCarthy FCPorto 17 -Adriano Nacional 173º -Liedson Sporting 15 -Evandro Rio Ave 145º -Derlei FCPorto 13 -R. Sousa Boavista 137º -S. Sabrosa Benfica 12

Classificação

1 FC Porto: 792 Sporting: 703 Benfica: 704 Nacional: 535 Sp.Braga: 486 Rio Ave: 457 Marítimo: 458 Boavista: 449 Moreirense: 4310 U.Leiria: 4111 Beira-Mar: 3812 Gil Vicente: 3713 Académica: 3514 Belenenses: 3415 Guimarães: 3416 Alverca: 3217 P.Ferreira: 2718 E.Amadora: 17

ResultadosG.Vicente - Boavista, 0-1Benfica – E.Amadora, 3-1 U.Leiria - Sporting, 1-0Académica – P.Ferreira, 3-2Nacional - Beira-Mar, 3-0 Moreirense - Marítimo, 3-0FC Porto - Alverca, 1-0Belenenses - Rio Ave, 3-0Guimarães – Sp.Braga, 1-0

Programa da 33ª jornada:União Leiria - BoavistaSporting - BenficaE.Amadora -V. GuimarãesSporting Braga - AcadémicaPaços Ferreira - BelenensesRio Ave - FC PortoAlverca - NacionalBeira-Mar - MoreirenseMarítimo - Gil Vicente

Classificação1 Estoril: 642 Penafiel: 593 V.Setúbal: 584 Varzim: 545 Maia: 486 Naval: 467 Salgueiros: 468 D.Aves: 449 Ovarense: 4210 Feirense: 4211 Santa Clara: 4212 Leixões: 4013 D.Chaves: 4014 Portimonense: 3715 Marco: 3716 Felgueiras: 3617 U.Madeira: 2618 Sp.Covilhã: 23

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descontos, o também “aflito”Paços de Ferreira, por 3-2. Os

“estudantes” estiveram a per-der 1-2, mas chegaram ao fimem vantagem, com dois golosem quatro minutos.

Tonel e Marcelo deram avolta ao marcador e puseram aAcadémica no 13º posto, comum ponto de vantagem sobre oBelenenses.

Os pacenses seguem em 17ºlugar, e, caso o Guimarãesvença na Cidade Berço o Bra-ga, voltam ao futebol “de se-gunda” na próxima temporada.

Nos lugares “uefeiros”, o Ma-rítimo visitou Moreira de Có-negos e foi goleado por 3-0. OMoreirense é assim nono clas-sificado e os madeirenses têmos mesmos pontos que o sextoposicionado Rio Ave.

No encalço destes dois surgeagora o Boavista, um pontoatrás, mercê da vitória, emBarcelos, sobre o Gil Vicente(1-0), na sexta- feira. Já aoNacional da Madeira ninguémtira uma primeira experiênciaeuropeia, depois da vitória ex-pressiva de hoje (3-0), na Chou-

FC Porto bicampeão

pana, diante do Beira-Mar(11º), com um “hat-trick” dobrasileiro Rossato.

Sábado, o mais importantegolo da jornada fora apontadopelo leiriense Alhandra, aos 49minutos do jogo União de Lei-ria-Sporting (1- 0), pois “deu” otítulo ao FC Porto, o seu 20ºêxito nacional.

A derrota do Sporting, so-

ResultadosD.Chaves - Varzim, 0-1U.Madeira - Penafiel, 1-3Leixões - Portimonense, 2-2Ovarense - Feirense, 2-2Marco - Naval 1º Maio, 4-2V.Setúbal – Sp.Covilhã, 2-1Maia - Salgueiros, 3-2D.Aves - Felgueiras, 1-0Estoril - Santa Clara, 1-0

Programa da 33ª jornada:D.Chaves - Santa ClaraVarzim - União MadeiraPenafiel - LeixõesPortimonense - OvarenseFeirense - MarcoNaval Maio – V.SetúbalSporting Covilhã - MaiaSalgueiros – D. AvesFelgueiras - Estoril

Liga HonraPenafiel e Setúbal venceme ficam a uma vitória da subida

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àquarta-feira

(Lusa) - O Penafiel, segundoclassificado, e o Vitória Setúbal,terceiro, venceram o UniãoMadeira e o Sporting Covilhã,respectivamente, na 32ª jor-nada da Liga de Honra de fute-bol, ficando a uma vitória degarantirem o regresso à Su-perliga.

No Estádio dos Barreiros, aequipa penafidelense, que con-tava com o apoio de mais adep-tos que a equipa da casa, a-diantou-se no marcador já emperíodo de descontos da pri-meira parte, por intermédio deRoberto.

O União, 17º classificado e jádespromovido à II Divisão B,ainda empatou, à passagem dominuto 62, por Glauco, mas,três minutos depois, Robertoacabaria por voltar a bater ZéManuel, com o 3-1 final a serestabelecido por Júnior, aos 73.

No Estádio do Bonfim, o Vitó-ria Setúbal sentiu grandesdificuldades para derrotar o“lanterna vermelha” SportingCovilhã, que marcou primeiro,por intermédio de Rui Andra-de, aos 16 minutos.

Numa tarde desinspirada dosavançados sadinos, a equipa dacasa acabou por chegar aoempate, aos 35 minutos, graçasa um auto- golo de Rui Morais,conseguindo o tento da vitória,aos 73 minutos, pelo médioemprestado pelo Boavista ZéPedro.

O Varzim, quarto clas-sificado, conseguiu manter

viva a esperança do regresso àSuperliga, com uma justa vitó-ria, por 1-0, no terreno do Des-portivo Chaves.

O “ponta-de-lança” francêsCosté acabou por ser a figurado encontro, ao apontar, aos 68minutos, o golo solitário quepermitiu aos poveiros manter oscinco pontos de atraso para oPenafiel e quatro para o Setúbal.

O já promovido Estoril con-tinua a sua caminhada rumo aotítulo, que está apenas a umavitória de distância, conse-guindo, desta feita, um suadotriunfo “caseiro” sobre o SantaClara.

No Estádio António Coimbrada Mota, o resultado final ficouestabelecido logo aos seis minu-

tos, graças a um golo de Pin-heiro, na marcação de uma

grande penalidade muito polé-mica, a castigar uma supostafalta de Marco Paulo sobre Kali.

mada à vitória do Benfica,também sábado, na Luz, frenteao Estrela da Amadora (3-1), fezos “encarnados” igualarem os“verde-e-brancos” nos 70 pon-tos (segundo lugar), embora oSporting tenha vencido na Luzpor 3-1, estando assim em van-tagem no confronto directo.

A encerrar a jornada no der-by minhoto o Guimarães ven-ceu o Braga por uma bola a zeroe continua assim a alimentar aesperança de permanecer en-tre os grandes.

Sarah da Silva que bela carreira!!Os portugueses e seus des-

cendentes cada vez mais se vãoimpondo nos campos mais di-versos. Já aqui nas nossas co-lunas uma pequenita, Sarah daSilva de seu nome foi notíciapelos seus êxitos no mundo dodesporto.

Foi pois com grande satis-fação que tivemos conheci-mento da continuação do su-cesso da sua jovem carreira.

Desta feita no campeonatosemi-contacto de Karaté Kyo-kushin esta jovem de 8 anosque é “cinto-castanho” do Cen-tre de Karaté Kyokushin deBoucherville obteve um pri-meiro lugar em Kata e umaoutra primeira posição emcombate. Esta competição tevelugar no Collège ÉdouardMontpetit em Longueuil.

Resta-nos felicitar a Sarahpelos seus feitos e estimulá-la acontinuar na mesma sendapois poderá seguramente con-tar com o nosso apoio e com o

orgulho dos portugueses queaqui labutam.

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A VOZ DE PORTUGAL, 28 de Abril de 2004 - Página 16

Aldeias de PortugalLindoso

Lindoso dista 25 km da sededo concelho. Esta freguesia temcerca de 1300 habitantes, quese dedicam essencialmente àagricultura e pastorícia. O topó-nimo Lindoso deriva de «Limi-tosum». O castelo, recons-truído em 1278, serviu para de-fender o Lindoso e Portugal,sendo um motivo de orgulhopara os habitantes desta fregue-sia e muito apreciado por quemo visita. Lindoso é compostopelos lugares de Castelo, Cida-delhe e Parada.

O meio envolvente...O Castelo do Lindoso é um

monumento com funções de-fensivas. Assumiu particular

importância no período deconflitos militares com Castela.Surgiu nos princípios do séc.XIII. Nas Guerras da Restau-ração, no séc. XVII, assumiuuma grande importância pelasua localização fronteiriça. Noseu interior, as muralhas, ascasas do alcaide e da guar-nição, a capela e o forno, entreoutros, encontram-se em ruí-nas.

Existe uma eira composta por50 espigueiros dos séc. XVII eXVIII. Situa-se junto ao Castelode Lindoso, e apresenta umaglomerado único no país e derara beleza. Inteiramente depedra, cada exemplar apoia-seem vários pilares curtos, assen-tes na rocha e encimados por

mós ou mesas. Sobre eles, re-pousa o espigueiro que temuma cobertura de duas lajes degranito unidas num ânguloobtuso, ornamentado nos vér-tices com cruzes protectoras,

que também servem para are-jar o espigueiro.

A Citânia de Cidadelhe situa-se a 100 metros do lugar deCidadelhe. Tratam-se de vestí-gios arqueológicos de umacitânia situada numa plata-forma sobre o Rio Lima. Histo-riadores situam aqui a cidaderomana de Bretalvão ou FláviaLambria.

A cerca de 20 km a jusanteda localidade, encontra-se aBarragem de Touvedo que,para além da produção de ener-gia, complementa a Barragemdo Alto Lindoso, modulando os

elevados caudais que esta tur-bina debita (250 m3 no con-junto dos dois grupos) e lan-çando-os para jusante devi-damente controlados. A Barra-gem de Touvedo assume desta

forma uma relevante funçãoregularizadora, evitando varia-ções acentuadas num troço doRio Lima.

Como chegar...Do Porto: Siga pela A3 em

direcção a Valença. Saia ao Km78 em direcção aos Arcos deValdevez, após pagar a porta-gem siga no IC28 até à entradade Ponte da Barca, onde en-contrará do lado esquerdo asindicações para Lindoso/Es-panha. Vire e siga (N203) du-rante cerca de 18 km até che-gar ao Lindoso.

A Voz de Portugal “mudou de casa”4231, Boul. St-Laurent

Montreal Qc. H2W 1Z4Tel.: (514)284-1813 ou 1-866-684-1813

Fax: (514)284-6150

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