01-14-2004 - jornal a voz de portugal

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Ano XLII • Nº 2 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 14 DE Janeiro de 2004 MAÎTRE CARROSSIER GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG (514) 884-0522 Consulte-me sem compromisso!!! PFG Ver pág.2 Não sinta saudades de Portugal! TAP Air Portugal 800-221-7370 www.tap-airportugal.us somos a sua companhia Voos diários do Canadá, via Newark Para Porto, Lisboa, Faro, Madeira ou Açores. Tel.: (514) 745-0425 Maria Alice Macedo Corretora de seguros de prejuízos de particulares Conselheira em segurança financeira Seguros : Vida, Hipotecário, Salário, Medicamentos,Invalidez, Doenças críticas, Viagem. Investimentos: REER/REEE Seguros gerais : Habitação, (Fogo, Roubo), Automóvel Email: [email protected] Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. Serviço de análise do seu vinho ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELO DA MOSTI MONDIALE É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE $32.00 20 LITROS GRAPOLLO D'ORO Para mais informações contactar : MARCO: 5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831 Seguros : >Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida O Brasil “bate o pé” aos Estados Unidos Fernando Cruz Gomes A senhora Smith, ou lá o que era, estava fula. Imaginem que viera de Los Angeles para passar uns dias em São Paulo - deixar o seu “charme” e os seus dólares... - e foi fotografada à chegada. Tiraram-lhe mesmo as impressões digitais. Malandros estes brasileiros! Esqueceu-se, deliberadamente, que no dia anterior, o Sr. Silva, natural do Rio Grande do Sul, também chegara ao aeroporto de Nova Iorque... e sofreu o mesmo vexame! A verdade é que, pelos vistos, o Brasil não se baixa perante os Estados Unidos da América. Se o “gigante” norte-americano entende que deve “identificar” - com foto e impressões digitais - os cidadãos brasileiros que entram nos Estados Unidos... Brasília entende que deve fazer o mesmo aos cidadãos americanos, que demandam os aeroportos brasileiros. E vai daí começou mesmo, na semana passada, a fazer o mesmo. Cidadão americano que entre no país... terá de ser fotografado e vê as suas impressões registadas. Tudo a exemplo do que os Estados Unidos tem estado a fazer. Claro que a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, uma senhora chamada Dona Hrinak, não gostou da atitude. Podia lá ser! Os Estados Unidos da América... não entendem a atitude do Governo de Brasília, já que se trata de pôr em práticas restrições “mas por motivos de segurança”. Entende, assim, mal que um país sem necessidade dessas tais “medidas de segurança” faça o mesmo... A senhora é capaz de ter razão. Dói, de facto, um pouco, chegar a um aeroporto e ser fotografado e identificado, até pelas impressões digitais. Só que, se os E.U.A. o fazem... porque é que o Brasil o não pode fazer? E se é facto que os norte-americanos Porto Durão Barroso elogia “casos de sucesso” do projecto “Porto Feliz” (Lusa) - O primeiro-ministro portu- guês elogiou os “casos de sucesso” do projecto “Porto Feliz” no tratamento e reinserção de ex-toxicodependentes arrumadores de automóveis. “Foi um programa muito polémico, mas está a dar resultados. Há casos de sucesso, e é por isso que a minha vinda aqui contribui para chamar a atenção”, referiu Durão Barroso, num lanche oferecido por ex-arrumadores no Palácio da Bonjóia, no Porto, sede do projecto. O chefe do Governo sublinhou que “é muito mais eficiente este trabalho feito pelas autarquias e pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social, que estão mais perto das pessoas”, o que não significa uma “demissão” da Administração Central no combate à toxicodependência e à exclusão social. Durão Barroso escusou-se, contudo, a recomendar a outros municípios a adopção de um projecto como o “Porto Feliz”, sublinhando que compete a cada autarquia analisar a forma mais adequada de fazer face ao problema. O projecto “Porto Feliz” foi apresen- tado ao primeiro-ministro pelo vice- presidente da Fundação para o De- senvolvimento Social do Porto, Mota Cardoso, que não revelou quantos ex- arrumadores já estão recuperados, com emprego e reinseridos na socie- dade. Mota Cardoso reconheceu que ainda restam “alguns” arrumadores dos Pedofilia também nos Açores 12 suspeitos presentes a Tribunal Como se não chegasse já o escândalo de pedofilia da Casa Pia de Lisboa, eis que após porfiadas investigações policiais, 12 suspeitos da mesma actividade criminosa, foram presos em Ponta Delgada. Com a devida vénia reproduzimos a seguir a notícia publicada no Diário dos Açores do dia em que os arguidos foram presentes a tribunal. O transporte em carros à paisana da Polícia Judiciária começou cerca das 11h00 nas traseiras do Tribunal de Ponta Delgada com a chegada do médico Luís Arruda, antigo Delegado de Saúde da Lagoa. Mas o vaivém praticamente não parou até depois das 17h00, quando chegou o último detido por alegado envolvimento na prática de “abuso sexual de crianças e actos sexuais e homossexuais com adoles- centes”. Quem fez o quê é algo a que ninguém ainda conseguiu dar resposta, até porque as comunicações das entidades oficiais envolvidas foram quase inexistentes, à excepção do lacónico comunicado da Polícia Judiciária, onde se lia: “A Polícia Judiciária, através do seu Departamento de Investigação Criminal de Ponta Delgada, procedeu no dia de hoje à identificação e detenção de 12 indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 17 e os 54 anos, pela indiciada prática de vários crimes de abuso sexual de crianças e de actos sexuais e homos- sexuais com adolescentes. As detenções surgem no desenvolvi- Ver pág.2 Ver pág.2 Suspeito de pedofilia à chegada ao Tribunal de Ponta Delgada

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 14 de Janeiro de 2004

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Page 1: 01-14-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página

19 de junho de 2002 Ano XLII • Nº 2 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 14 DE Janeiro de 2004

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

(514) 884-0522 Consulte-me sem compromisso!!!

PFG

Ver pág.2

Não sinta saudades de Portugal!

TAP Air Portugal 800-221-7370 www.tap-airportugal.ussomos a sua companhia

Voos diários do Canadá, via NewarkPara Porto, Lisboa, Faro, Madeira ou Açores.

Tel.: (514) 745-0425

Maria Alice MacedoCorretora de seguros de prejuízos de particulares

Conselheira em segurança financeiraSeguros :Vida, Hipotecário, Salário, Medicamentos,Invalidez,Doenças críticas, Viagem.Investimentos:REER/REEESeguros gerais :Habitação, (Fogo, Roubo), Automóvel

Email: [email protected]

Mosti Mondiale 200035 variedades de mosto

à sua escolhaIncluindo

VINHO VERDE

UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO

Vendem-se barris de Whiskeye barris novos importados de

Portugal, em carvalho e castanho,de 5 a 250 litros.

Serviço de análise do seu vinho

ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELODA MOSTI MONDIALE

É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE

$32.0020 LITROS

GRAPOLLOD'ORO

Para mais informações contactar : MARCO:5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831

Seguros :

>Doença grave> Hipoteca> Salário > Vida

O Brasil “bate opé” aos EstadosUnidos

Fernando Cruz Gomes A senhora Smith, ou lá o que era,

estava fula. Imaginem que viera de LosAngeles para passar uns dias em SãoPaulo - deixar o seu “charme” e os seusdólares... - e foi fotografada à chegada.Tiraram-lhe mesmo as impressõesdigitais. Malandros estes brasileiros!Esqueceu-se, deliberadamente, queno dia anterior, o Sr. Silva, natural doRio Grande do Sul, também chegaraao aeroporto de Nova Iorque... esofreu o mesmo vexame!

A verdade é que, pelos vistos, oBrasil não se baixa perante os EstadosUnidos da América. Se o “gigante”norte-americano entende que deve“identificar” - com foto e impressõesdigitais - os cidadãos brasileiros queentram nos Estados Unidos... Brasíliaentende que deve fazer o mesmo aoscidadãos americanos, que demandamos aeroportos brasileiros. E vai daícomeçou mesmo, na semana passada,a fazer o mesmo. Cidadão americanoque entre no país... terá de serfotografado e vê as suas impressõesregistadas.

Tudo a exemplo do que os EstadosUnidos tem estado a fazer.

Claro que a embaixadora dosEstados Unidos no Brasil, umasenhora chamada Dona Hrinak, nãogostou da atitude. Podia lá ser! OsEstados Unidos da América... nãoentendem a atitude do Governo deBrasília, já que se trata de pôr empráticas restrições “mas por motivosde segurança”. Entende, assim, malque um país sem necessidade dessastais “medidas de segurança” faça omesmo...

A senhora é capaz de ter razão. Dói,de facto, um pouco, chegar a umaeroporto e ser fotografado eidentificado, até pelas impressõesdigitais. Só que, se os E.U.A. o fazem...porque é que o Brasil o não pode fazer?E se é facto que os norte-americanos

PortoDurão Barroso elogia“casos de sucesso” do projecto “Porto Feliz”

(Lusa) - O primeiro-ministro portu-guês elogiou os “casos de sucesso” doprojecto “Porto Feliz” no tratamento ereinserção de ex-toxicodependentesarrumadores de automóveis.

“Foi um programa muito polémico,mas está a dar resultados. Há casos desucesso, e é por isso que a minha vindaaqui contribui para chamar a atenção”,referiu Durão Barroso, num lancheoferecido por ex-arrumadores noPalácio da Bonjóia, no Porto, sede doprojecto.

O chefe do Governo sublinhou que “émuito mais eficiente este trabalho feitopelas autarquias e pelas InstituiçõesParticulares de Solidariedade Social,que estão mais perto das pessoas”, oque não significa uma “demissão” da

Administração Central no combate àtoxicodependência e à exclusão social.

Durão Barroso escusou-se, contudo,a recomendar a outros municípios aadopção de um projecto como o “PortoFeliz”, sublinhando que compete a cadaautarquia analisar a forma maisadequada de fazer face ao problema.

O projecto “Porto Feliz” foi apresen-tado ao primeiro-ministro pelo vice-presidente da Fundação para o De-senvolvimento Social do Porto, MotaCardoso, que não revelou quantos ex-arrumadores já estão recuperados,com emprego e reinseridos na socie-dade.

Mota Cardoso reconheceu que aindarestam “alguns” arrumadores dos

Pedofilia também nos Açores12 suspeitos presentes a Tribunal

Como se não chegasse já o escândalode pedofilia da Casa Pia de Lisboa, eisque após porfiadas investigaçõespoliciais, 12 suspeitos da mesmaactividade criminosa, foram presos emPonta Delgada.

Com a devida vénia reproduzimos aseguir a notícia publicada no Diáriodos Açores do dia em que os arguidosforam presentes a tribunal.

O transporte em carros à paisana daPolícia Judiciária começou cerca das11h00 nas traseiras do Tribunal dePonta Delgada com a chegada domédico Luís Arruda, antigo Delegadode Saúde da Lagoa. Mas o vaivémpraticamente não parou até depois das17h00, quando chegou o último detidopor alegado envolvimento na prática de“abuso sexual de crianças e actos

sexuais e homossexuais com adoles-centes”.

Quem fez o quê é algo a que ninguémainda conseguiu dar resposta, atéporque as comunicações das entidadesoficiais envolvidas foram quaseinexistentes, à excepção do lacónicocomunicado da Polícia Judiciária, ondese lia: “A Polícia Judiciária, através doseu Departamento de InvestigaçãoCriminal de Ponta Delgada, procedeuno dia de hoje à identificação e detençãode 12 indivíduos do sexo masculino,com idades compreendidas entre os 17e os 54 anos, pela indiciada prática devários crimes de abuso sexual decrianças e de actos sexuais e homos-sexuais com adolescentes. Asdetenções surgem no desenvolvi-

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Ver pág.2 Suspeito de pedofilia à chegada ao Tribunal de Ponta Delgada

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 2

Manchetes12 suspeitos presentes a Tribunal

Kevin Carvalho

Alugam-se carros e camiõesAo dia, à semana ou ao mês

• Especiais de fim de semana•Tratam-se casos de seguros

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Courriel: [email protected]

jCourrier de deuxième classe;Numéro de contrat: 1001787

Dépôt legal à la Bibliothèque nationale du Québecet à la Bibliothèque nationale du Canada

DIRECTEUR: Armando Barqueiro;DIRECTEUR-ADJOINT: Carlos Jesus;ÉDITEUR: Valdalino Ferreira; REDACTEUREN CHEF Luís Tavares Bello;COLLABORATEURS – Au Québec: J osé deSousa, Pedro Mello e Castro, MariaAmélia Oliveira-Vaz, Helder Dias,Carlos De Sousa, Benjamim Silva,António Vallacorba, Joviano Vaz,Adelaide Vilela, Maria ConceiçãoCorreia, Vítor Gonçalves, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues, e AmadeuMoura; En Ontario: Fernando CruzGomes, Manuel Alves Louro, FátimaToste (Toronto) et Augusto Cerqueira(Otava). Au Portugal: AugustoMachado, Joel Neto et Lagoas da Silva; COMPOSITION ET MONTAGE: ValdalinoFerreira et Raúl MesquitaPHOTOGRAPHES: Manuel Ribeiro ; SER-VICE À LA CLIENTÈLE: Silvina Ferreira;PUBLICITÉ: Eddy Silva, Carlos de Sousaet Silvina Ferreira; PUBLICITÉ ÀL’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC: Lingua AdsService 9 Belmont, Toronto, OntarioM5R 1P9 Phone: (416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL: PortMundoPromoção Cultural e Publicidade Ldª,Calçada do Tojal, 38 - 5º, 1500 LISBOA(Portugal), Tel.: (21) 764-9992.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores,não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par Typogal Ltée

j

4117A, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Y7

Tél.: (514) 844-0388FAX: (514) 844-6283

E-Mail:[email protected]

Adresse électronique:www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

j

Tels.:(514) 282-9976 (514) 288-5177Fax: (514) 848-0133

75, NapoléonMontréal H2W 1K5

Silva, Langelier& Pereira Inc.Assurances Pierre G. Séguin Inc.Seguros e serviços financeiros

40ANOS1963-03

são fotografados e têm as impressões digitais recolhidas poragentes da Polícia Federal brasileira... não é menos facto que, antesdisso, os agentes federais dos E.U.A. começaram a fazer o mesmoaos cidadãos brasileiros (e não só) que demandam os aeroportosamericanos. Foi, afinal, o resultado de uma decisão de um juizbrasileiro.... É, afinal, a reciprocidade de tratamento dos cidadãosbrasileiros ao entrarem nos Estados Unidos que passam tambémpor um sistema semelhante de identificação.

E se se fala em “motivos de segurança”, a verdade é que antes do“11 de Setembro”, também os Estados Unidos nunca tinham tido...ameaças do género. E se amanhã... essas ameaças se virarem parao Brasil?! - Prevenção. Cuidados e caldos de galinha nunca fizerammal a ninguém...

Se a moda pega, e houver retaliação a todas as medidas tomadaspelos senhores de Washington e do Mundo... não restam dúvidasde que o pandemónio é capaz de se instalar por toda a parte. Se seataca um país... é-se atacado. Se se cortam as relações económicase comerciais... limita-se a entrada de produtos deste ou daquele país.Se...

E mesmo que o prefeito do Rio de Janeiro entenda esta retaliaçãocomo “uma retaliação burra”, já que “a aplicação de umareciprocidade ingénua terá repercussão nas agências de viagense na imprensa estrangeira”, a verdade é que poderá ser “burra”, defacto, mas... é, pelo menos, a certeza de que ainda há no mundo...quem bata o pé aos Estados Unidos da América e à sua maneia deserem “polícias do mundo”. Com ou sem “razões de segurança”,há um mínimo de coisas que, há muito, foram reguladas pelas leisinternacionais.

Só não sabemos é se os E.U.A. vão agora protestar. Se não fariambem ir agora aos areópagos internacionais competentes - talvez àONU - para se queixar. Pelo menos para se queixar são capazes delá ir...

O Brasil “bate o pé”aos Estados Unidos

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†10° aniversário

Ilídio da Silva Matos11 de Janeiro de 1994

Esposa, filho, familiares e amigos recordam com profundasaudade o seu ente querido.

Participam que será celebrada uma missa em sua memória,Sexta-feira, dia 16 de Janeiro de 2004, pelas 18h30, na Igreja deSanta Cruz.

Agradecem antecipadamente as todas as pessoas que possamassistir a este acto religioso.

perto de 500 que há um ano emeio existiam na cidade, masgarantiu que as equipas dafundação vão “insistir uma,duas, três, dez vezes” para osconvencer a abandonar a rua.

O “Porto Feliz” teve a suagénese no Programa Municipalde Combate à Exclusão Socialaprovado em Junho de 2002 pelaCâmara do Porto, após umaacesa polémica entre a maioriarelativa PSD/CDS-PP que lide-ra a autarquia e os partidos daoposição.

Vulgarmente conhecidocomo “Programa dos Arruma-dores”, o projecto foi criticadopelo PS, CDU e BE pela alegadatentativa de “erradicação” dostoxicodependentes que obti-nham dinheiro para comprardroga pedindo uma moeda acada condutor que ajudavam naprocura de estacionamento.

O vice-presidente da autar-quia, Paulo Morais (PSD),responsável pela Acção Social,chegou mesmo a prometer quese demitiria se em Fevereiro de2003 ainda houvesse algumarrumador de automóveis nacidade, mas acabou por não ofazer, alegando que o problemaestava “praticamente” resol-vido.

O número de arrumadoresdiminuiu, mas ainda persistemalgumas dezenas em vários

locais da cidade, pessoas que,segundo a autarquia, nãoaceitaram o programa de desin-toxicação oferecido pela Fun-dação para o DesenvolvimentoSocial do Porto (FDSP), insti-tuição camarária que gere oprojecto.

Insistindo no seu objectivo, aCâmara do Porto lançou emJunho de 2003 uma amplacampanha de sensibilização dapopulação para que deixasse dedar a conhecida “moedinha” aosarrumadores.

“Contribua. Não dê nada. Nósdamos por si” foi o lema utili-zado na campanha, substituindoo inicial: “Fazer de conta que osproblemas não existem é con-tribuir para que se agravem”.

“Antes de dar a habitualmoeda, pense que é exacta-mente essa moeda que vaicontribuir para perpetuar oproblema de quem a recebe”,referiu o presidente da Câmarado Porto, Rui Rio (PSD), numacarta dirigida aos portuenses háseis meses.

A FDSP garante o “sucesso”desta primeira fase do projecto,mas a oposição duvida, argu-mentando que ainda há muitosarrumadores nas ruas e que nãoexistem casos concretos dereinserção social dos toxi-codependentes tratados.

mento de uma vasta e complexainvestigação em curso, iniciadahá longos meses. Os arguidosserão hoje presentes à autori-dade judiciária competente,para primeiro interrogatório eaplicação de medidas de coac-ção adequadas”.

Pouco depois de Luís Arrudachegava noutro carro FranciscoBenevides, conhecido empre-sário ligado ao comércio auto-móvel, e, já cerca do meio-dia,Durvalino Raposo, o primeiro“peixe miúdo”, como os popu-lares se lhe referiam: é bate-chapa na Lagoa e muito longe deser rico, embora com grandefama de provocador de rapa-rigas.

Mas o à vontade com queestes suspeitos entraram noTribunal também não serepetiria da parte da tarde,quando os restantes detidospassaram a sair dos carros compeças de roupa sobre a cabeça.

A chegada de um carro comalmoços de um restaurante dacidade já deixava antever um dialongo, e foi mesmo o que acon-teceu. Cerca de uma vintena dejornalistas de órgãos de comu-nicação social micaelense e docontinente eram acompa-nhados por dezenas de popula-res que se apinhavam no pas-seio. A curiosidade era acima detudo pela confirmação ou não dequem estava a chegar – mas nofim, para além dos três pri-meiros arguidos, apenas seconseguiu confirmar a detençãode José António Raposo, funcio-nário da Caixa Geral deDepósitos da Lagoa.

O apetite dos jornalistas poreste caso deixou completa-mente de lado o julgamento dos21 arguidos do processo de

droga que estava a decorrer naSala de Audiências do Tribunalde Ponta Delgada.

As medidas de segurançaforam claramente reforçadaspela detenção destes indivíduose começou a haver um apertadocontrolo na entrada para ocorredor onde se situa oMinistério Público.

Já noite dentro, a situaçãoparecia inalterada, ficando-sepor saber se os indivíduos queforam presentes ao Tribunaliriam ficar detidos ou não.

Apesar do vago das informa-ções, tudo indica que todosestes suspeitos estão apenasrelacionados com o caso daGaragem do “Farfalha”, quesegundo jornais nacionais temcolaborado com a Judiciária.Farfalha é suspeito de incentivoà prostituição infantil com finslucrativos (lenocínio) e deabuso sexual menores, utili-zando para as alegadas práticaspedófilas uma garagem naLagoa supostamente envolven-do figuras públicas da ilha.

Luís Arruda demitiu-se recen-temente de Delegado de Saúdedo concelho da Lagoa, alegando“boatos” que o relacionavamcom investigações deste caso.

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Durão Barroso elogia“casos de sucesso”do projecto “Porto Feliz”

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UE processaPortugal porcausa daqualidade daágua

A Comissão Europeia (CE)vai processar Portugal e maissete Estados-Membros porincumprimento da legislaçãocomunitária em matéria dequalidade de água, anunciou ainstituição em comunicadodivulgado na passada terça-feira.

A Comissão adoptou diferen-tes procedimentos para cadaum dos países e Portugal e aFrança serão submetidos aoTribunal de Justiça por nãoaplicação da legislação relativaà água.

Portugal foi processado devi-do a descargas de fábricas detratamento de leite de Angra doHeroísmo, na Região Autónomados Açores, que estão a poluir aságuas marítimas. Segundo aComissão , o nosso país não estáa respeitar a directiva relativa aotratamento das águas residuais.

As autoridades portuguesasprometem novas instalações deredução da poluição para osegundo semestre de 2004.

Os processos abrangemainda a Grécia, França, PaísesBaixos, Bélgica, Espanha, Ale-manha e Irlanda.

TaviraDetido suspeito do desembarquede 1,8 toneladas de haxixe

Lusa) - A Polícia Judiciária deFaro deteve o presumível res-ponsável pelo desembarque de1,8 toneladas de haxixe, regis-tado quarta-feira à noite numapraia próximo de Tavira, disse àAgência Lusa fonte policial.

O homem, de 34 anos e nacio-nalidade portuguesa, foi detidoesta madrugada na sequênciade investigações levadas a cabopela PJ, que lhe apreendeucerca de 200 mil euros e umaviatura, além de documentaçãodiversa. O suspeito é um empre-sário residente na região centrodo País.

Segundo o gabinete do Chefedo Estado Maior da Armada, asautoridades esperam que nospróximos dias haja novas deten-ções.

A droga foi apreendida nazona do Arraial Ferreira Neto,

na sequência da denúncia de umpescador, que detectou umdesembarque suspeito envol-vendo cerca de 12 indivíduos,uma embarcação e algumasviaturas, avisando o piquete daPolícia Marítima.

Presumivelmente alertadosda chegada das autoridades, osalegados traficantes puseram-se em fuga nos carros e nalancha rápida que estavam autilizar, não tendo sido possíveldetê-los.

Contudo, deixaram para trás60 pacotes de haxixe, com cercade 30 quilos cada, envoltos emsarapilheira e impermeabili-zados.

A Polícia Marítima localizou eapreendeu a embarcação utili-zada no desembarque.

De acordo com o gabinete doChefe de Estado Maior da Ar-

mada, a Marinha e a PolíciaJudiciária têm desenvolvidoacções coordenadas na zonacosteira e em alto mar, provo-cando desorganização no

tráfico e “criando uma forteinstabilidade nos indivíduos eorganizações que se dedicam aesta prática ilegal”.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 3

Açores & Madeira

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Reconhecidos pela IATA e ACTA

Rua Professor Doutor FredericoMachado já foi descerrada

Faial

Teve já lugar a cerimónia dedescerramento da placa topo-

nímica que consagra a atribui-ção da denominação “RuaProfessor Doutor FredericoMachado”, na cidade da Horta.O arruamento em questão situa-se frente ao antigo HospitalWalter Bensaúde, recentemen-

te adquirido pela Universidadedos Açores para instalação doDepartamento de Oceanografiae Pescas, cuja fundação se ficoua dever ao homenageado.

Esta homenagem ao Profes-sor Doutor Frederico Machado,nascido no Faial em 1918 efalecido em Cascais em 2000, foiuma iniciativa da CâmaraMunicipal da Horta, à qual seassociaram também, com a suapresença, o presidente daAssembleia Legislativa Regio-nal, o presidente do Governo,representado pelo secretárioregional do Ambiente, e o reitorda Universidade dos Açores.

A cerimónia foi presidida pelosecretário regional do Ambien-te, em representação do presi-dente do Governo.

Escola de Tecelagemreabre na Praia da Vitória

Terceira

Foi inaugurada a reconstruí-da Escola de Tecelagem doEspírito Santo, uma unidadeartesanal que fechara devido à

degradação acentuada das suasinstalações, na Praia da Vitória.Na cerimónia estiveram presen-tes o secretário regional daEconomia, que presidiu à inau-guração, e Luísa César, ma-drinha oficial da instituição.

A obra, no valor de 14 mileuros, contou com o empenha-mento pessoal do presidente doGoverno, Carlos César, e com oapoio financeiro da SecretariaRegional que tutela, bem comoda Secretaria Regional daHabitação e Equipamentos e éuma peça muito importantepara a expansão do artesanatoregional.

A escola/oficina conta com 10teares e vai proporcionar forma-ção e emprego a muitas jovens.A sua sustentabilidade estátambém assegurada, nomeada-mente devido ao elevado nú-mero de encomendas que járegista.

Falando na ocasião, DuartePonte congratulou-se com acontinuidade agora asseguradado funcionamento da escola e,dirigindo-se à sua proprietária emestra, Fernanda Leal, mani-festou satisfação também por-que “a nova escola, com novosdiscípulos, garante que a suaarte não vai perder-se”.

Luísa César, mulher do chefedo executivo açoriano, afirmou,na ocasião, que esta iniciativaabre novas perspectivas não sóde preservação de “saberes dopassado”, mas também da suacolocação “ao serviço do futu-ro”. É indispensável manter a“autenticidade e a diferença”que caracterizam povos como onosso, nesta época de globa-lização, e manifestou a suaconvicção de que o artesanato éum dos factores fundamentaisque sustentam essa tarefacolectiva, finalizou.

Venda ilegal de viaturasprolifera na Madeira

A venda ilegal de automóveisusados prolifera na Madeira,constatou a equipa de reporta-gem de “Economia e Empre-sas”, após ter estabelecido

vários contactos para telefonesdisponíveis ao público. Umprimeiro telefonema para ahipotética compra de umautomóvel foi encaminhadopara uma “rent-a-car”, que nãopossui “stand” de venda deveículos novos ou usados.Quando questionada acerca docontrato para a eventual comprae as respectivas garantias, acolaboradora do “rent-a-car”respondeu: «O patrão não dágarantias nenhumas. É claroque o carro tem alguns riscosporque é utilizado por muitaspessoas, mas está mais oumenos em bom estado». Maspara quem não tem pressa «omelhor é mesmo esperarporque, em breve, vamos termais carros à venda». Osegundo contacto foi estabele-cido. Aquilo que parecia ser asimples venda do carro «de umamigo que vai trabalhar para oestrangeiro», revelou a exis-tência de um negócio bem maisamplo e lucrativo. Quandoquestionado sobre a possibilida-de de haver automóveis ligeirosde marcas diferentes, incluindo“cabriolets” a resposta foi afir-mativa: «Tenho outros carros

para vender e vou regularmenteà Alemanha para adquirir mais».Curiosamente, disse nãopossuir um “stand” para alber-gar tantos carros. «Tenho umaempresa de venda de peças paraautomóveis e ao lado tenho umagaragem onde ponho os carros.Se quiser podemos fazer ocontrato através da empresa»de peças de automóveis «comose de um carro da firma setratasse». Este mostrou-se,assim, um negócio paralelo nosegmento dos usados tendocomo fachada uma empresalegalizada que funciona nomesmo sector de actividade.Mas outros “comerciantes”,que não pagam impostos nemdão garantias, foram contac-tados. Um deles disse estar«reformado e compra unscarrinhos para depois vender».Quanto às garantias, «apenaslhe posso dar a minha palavra...»ACIF pede apoio na lutacontra mercado paralelo Em2004, uma das prioridades daAssociação Comercial e Indus-trial do Funchal é «combater omercado paralelo da venda deviaturas ligeiras usadas queexiste no Funchal», avançou a“Economia e Empresas” opresidente da mesa do sectorautomóvel da ACIF. RicardoVasconcelos alertou que estemercado paralelo está a causar«graves prejuízos» no segmen-to dos usados pois a concorrên-cia daqueles que se dedicam aeste tipo de actividade é «ilegal»e «desleal». É «ilegal» porqueestes “comerciantes” «nãopagam impostos, não possuemo “stand” que é obrigatório porlei» e «utilizam a via pública parao negócio, ao colocar nos vidrosdos automóveis placas com

dizeres “procura-se novo dono”ou “vende-se”». O Estado éassim «espoliado do IVA e doIRC, enquanto aos compra-dores não são dadas quaisquergarantias após a aquisição doveículo». A concorrência doscomerciantes paralelos é«desleal» com os empresáriosque «pagam os seus impostos,possuem “stands”, dão garan-tias de manutenção e têmdespesas associadas aos servi-ços que prestam». Apesar denão haver números concretos,Ricardo Vasconcelos estimaque a venda paralela de veículosusados, só no Funchal, ascendaàs 400 unidades por ano, o quenum mercado de dimensãoreduzida, «como é o nosso», se

traduz numa «percentagemmuito elevada». É neste sentidoque a ACIF pede o apoio àsentidades competentes paraque, «de forma concertada ecoordenada», possam «comba-ter o mercado paralelo do sectorautomóvel». Ricardo Vasconce-los adiantou que a ACIF já contacom «a abertura do directorregional das ActividadesEconómicas», Valentim Caldei-ra, e o apoio do presidente daCâmara Municipal do Funchal,Miguel Albuquerque. Masserão pedidas outras reuniõesao comandante da Polícia deSegurança Pública (PSP) e atodas as Câmaras Municipais daRegião.

Escuteiros da Camachacomemoram um ano

Formalmente criado a 11 deJaneiro de 2003, o Agrupamentode Escuteiros da Camachacomemorou, o primeiro ano deexistência. Integrados no CorpoNacional de Escutas, os escu-

teiros camachenses já desenvol-veram uma série de actividades,entre as quais se destacamvários acampamentos nasserras madeirenses e diversospasseios. Assinale-se que oAgrupamento de Escuteiros daCamacha conta actualmentecom 59 elementos. O hastear dabandeira e o cantar dos hinosregional, nacional e dos escu-

teiros, assim como o descerra-mento da lápide, no antigocartório da igreja matriz daCamacha, assinalou a oficializa-ção do local onde funcionará asede do novel grupo deescuteiros. O programa doprimeiro aniversário do AECteve continuidade com a par-ticipação numa celebraçãoreligiosa, seguindo-se, no salãoparoquial da igreja de SãoLourenço, um espectáculomusical e teatral. Um convívio,que juntou familiares e váriasindividualidades da localidade,encerrou os festejos do pri-meiro aniversário do Agrupa-mento de Escuteiros da Cama-cha.

A Voz de Portugalna Internet

www. avozdeportugal.com

Nouvelles prestations decompassion de l’assurance-emploi

Si vous devez vous absenter de votre travail pour vous occuper d’un membre mourant de votre famille,nous pouvons peut-être vous aider.Le gouvernement du Canada a créé les prestations de compassion,un nouveau type de prestations offert aux travailleurs admissibles à l’assurance-emploi qui doivent s’absenter de leur travail pour prodiguer des soins à un membre de leur famille qui est gravement malade et qui risque de mourir.

Faits importants :

Depuis le 4 janvier 2004, les personnes admissibles qui présentent le certificat médical approprié ont droit à six semaines de prestations de compassion.

Les prestations peuvent être utilisées par une seule personne ou partagées avec d’autres membres de la famille admissibles pour prodiguer des soins à un enfant, à un parent ou encore à un époux ou conjoint de fait gravement malade et qui risque de mourir.

Pour en savoir davantage sur les prestations de compassion, composez le 1 800 O-Canada (1 800 622-6232), le 1 800 465-7735 (ATS) ou visitez le site www.canada.gc.ca.

Si vous devez vous absenter de votre travail pour vous occuper d’un membre mourant de votre famille,nous pouvons peut-être vous aider.

Page 4: 01-14-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 4

Comunidade

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•Gestão de pessoalProcessamento de Salários e outras remuneraçõesRelatórios para a C.C.Q., e/ou Comité Paritaire

•Gestão de empresasAcompanhamento e planificação das operações da sua empresa

•Serviços diversosTraduções oficiais, Reconhecimento de assinaturasSecretariadoPreenchimento de formuláriosPensõesFinanciamentos pessoais e comerciaisProjectos de investimento e ou abertura de novas empresas

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Retoma económica à porta...

Por Fernando Cruz Gomes

Quem ouvir a oposição, noContinente, e o Governo, nosAçores, entenderá que Portugalestá mesmo pelas “ruas daamargura”. Que o actual elencoadministrativo nacional, maisnão fez do que “bater” no povo,obrigando-o a viver em misériapermanente. Bom, bom... seriaum tempo ainda recente em quehavia dinheiro para todos, aindaque os cofres do ânimo nacional

se mostrassem depauperados até mais não...Pois, agora, e segundo alguns dos nossos mais brilhantes

economistas, os portugueses podem esperar uma retomaeconómica, a partir do segundo semestre de 2004. É a primeira coisaboa que o ano, agora a começar, nos trouxe. Sim, porque até aquisó desgraças e desamores, só o “apertar do cinto” a quem já não temfuros e rilhar os dentes para não chorar, face às agruras que se foramespalhando pelo País.

Agora, não. Economistas de prestígio, alguns dos quais apertencerem a este mundo e ao outro - o que quer dizer a estegoverno e ao anterior - estão já a prever que a economia portuguesavai entrar em plena recuperação. E se eles o dizem... temos deacreditar. Silva Lopes, João Cravinho e Eduardo Catroga não iam,de forma alguma, enganar-se e... enganar-nos. E mesmo queapontem um crescimento da actividade económica entre 1,0% e 1,5%- que parece pouco mais que nada... - vão dizendo, desde já, que issose deve, não ao esforço colectivo do Povo português nem às atitudesdo Governo, mas sim ao avanço económico dos Estados Unidos ea um certo aumento das nossas exportações.

Claro que também aqui há algumas “divergências”. Para JoãoCravinho, que foi um dos que mais fez, no tempo das vacas gordas,para que a economia derrapasse... a melhoria deve-se, não aogoverno - que, no seu dizer, adoptou uma “atitude puramentepassiva” para combater a crise... - mas à recuperação dos parceiroscomerciais portugueses. Um portento este senhor! Se até afirmaque a retoma portuguesa “será puro efeito induzido pelocrescimento da Alemanha e da França”!

Bem vistas as coisas, mesmo para quem, como nós, de economiaapenas conhece o “deve e haver” dos magros proventos que otrabalho lhe dá, o Governo do sr. Durão tinha carradas de razão,como a terá uma oposição inteligente que face aos Açores entendeque o governo do sr. César está mesmo a fazer que anda sem andare, ao dar voltas sobre si mesmo, mais não faz do que aprofundarcrises... que começam a entrar num passado de más recordações...se a retoma de que falam os economistas for mesmo um dadoadquirido.

Não restam dúvidas. Os governos de cariz “esquerditóide”sempre tiveram o condão de, ao dizer que davam este mundo e ooutro ao povo... aprofundar a crise que outros, depois, têm decombater. Como agora está a acontecer. Em Portugal como noCanadá. Nos Estados Unidos como na Alemanha e na França. Esse,sim, é um dado adquirido. A esquerda, dizendo embora que“distribui a riqueza”, impede o desenvolvimento sustentado e delongo prazo. Agrada de momento... mas não olha ao futuro.

Crónica sobre vinhos portuguesesDegustação de tintos velhos àmesa da consoada

Por Amadeu Moura

A quadra natalícia é propícia para umavisita demorada à garrafeira. Consulta-se o inventário e afere-se se chegou aaltura de começar a provar o quedurante tempos amansou no remansoda prateleira. Normalmente, é assimque procedo. Compro vinhos e“esqueço-os”. Deixo-os envelhecer nascalmas. Como alguns já tinham unsanitos na penumbra, havia que trazê-losà luz do dia. Eram vinhos de várias

regiões do país. Confirmaram-se as expectativas e o que já estáconvencionado. Os tintos do Alentejo, embora bons, não aguentama pedalada, não são corredores de fundo. Velhos e rijos nascem noDouro e no Dão. Nas terras do Sado, a idade da resistência, queda-se na meia dúzia de anos.

O Esporão Reserva 1996 ficou muito aquém do esperado. Oaroma era de “suor de cavalo cansado” que, mesmo depois dearejado, ainda perdurava, estragando a prova. Talvez se tenhaesperado demasiado tempo para bebê-lo. Erro a evitar de futuro.

Os clássicos da José Maria da Fonseca portaram-se bem. O COGarrafeira 1994 bem melhor que o Periquita Clássico 1995,mas tanto um como o outro a fazerem jus ao prestígio desta casa.Os amadores do Periquita Clássico ainda podem encontrar algumasgarrafas em certas sucursais da SAQ. E é de aproveitar porque opreço por cá (25$) é mais em conta do que em Portugal (25• ).

Do Dão, provaram-se dois portentos e, um deles, o melhor detodos os vinhos provados foi o Quinta dos Roques TourigaNacional 1997! Mas que vinho! É beber e pedir mais. O seu irmãode 2000 encontra-se à venda actualmente e custa 33,75$. O outroDão que tão bem deu conta do recado foi o Quinta Ponte Pedrinha1997. A colheita de 1999 custa 25,65$ e ainda há garrafasdisponíveis.

E, finalmente, chegamos ao Douro, a região com mais potencialem Portugal. Os vinhos provados não são os considerados os topode gama da região.

O Quinta Vale da Raposa 2000 – Grande Escolha dá muitobem conta do recado. Um muito bom vinho a preço razoável – cá,porque em Portugal é muito mais caro!. Esta remessa ainda não seesgotou. Aqui e além encontram-se ainda umas quantas garrafas.A comprar e a guardar.

O Calços do Tanha 1998, do produtor Manuel PintoHespanhol, defendeu bem os seus pergaminhos de um duriensede raça a preço acessível. Parece também que perduram ainda umasquantas garrafas na SAQ. Aviso aos interessados. Consultemwww.saq.com.

E foi esta a selecção dos vinhos provados durante os repastosnatalícios. Em casa de amigos aventuramo-nos na senda dos míticosBarca Velha 1981 e 1982. Preparamos também o palato como desaparecido Solar das Francesas 1968 e o Meia EncostaGarrafeira 1980!

Desses, daremos a nossa opinião numa futura crónica.A todos os leitores, bons começos neste ano 2004!

Caixa de Economia PortuguesaOferece Bolsas de Estudo

Por Conceição Correia

Na passada, quinta-feira dia 8de Janeiro, pelas 17h30, osórgãos de comunicação sociallocal foram convidados pelaCaixa de Economia Portuguesade Montreal para testemu-nharem a entrega das bolsas deestudo atribuídas este ano poraquela cooperativa financeira.

Estas bolsas destinadas aosjovens na faixa etária dos 16 aos30 anos de idade, residentes noQuebeque e membros daCEPM, têm como objectivoprincipal apoiar financeira-mente e incentivar os jovens aprosseguirem os estudos pós-secundário.

O Presidente do Conselho deAdministração da Caixa deEconomia Sr. Emanuel Linha-res que esteve ladeado peladirectora geral, D. JacintaAmâncio, sublinhou a impor-tância e a sensibilidade que aCaixa demonstra ano após ano,com o apoio às iniciativas paraos jovens, tal como o fez com oCarrefour dos Jovens Lusófo-nos e as entregas de bolsas.

Ao festejar o seu 35o aniver-sário, a Caixa de Economia

pretende ao atribuir estasbolsas, segundo EmanuelLinhares, poder contar nofuturo, com estes jovens nacontinuação e desenvolvimentodaquela instituição.

Jacinta Amâncio por sua vez,realçou o facto de todos oslaureados serem do sexo fe-minino o que demonstra umacerta força e determinação nasjovens da nossa comunidade.

A divulgação das bolsa é feitapela Caixa de Economia, juntodas instituições escolares eatravés dos organismos portu-gueses da comunidade.

A Voz de Portugal, escutoualguns membros da Caixa quedefendem o alargamento dosregulamentos do concurso,para que um maior número dejovens estudantes de origemportuguesa possam usufruirdestas bolsas e no sentido deestimular não só a adesão denovos membros à Cooperativafinanceira, bem como explorarmais e melhor potenciais can-didatos, muitas das vezes comperfis superiores aos candida-tos apresentados sem despri-

mor dos laureados.Por outro lado, questionou-se

a fórmula utilizada na divul-gação do concurso, uma vezque, houve apenas 5 candida-turas.

Questiona-se sempre a faltade interesse dos nossos jovensna continuação dos estudos pós-secundários mas é inacreditávelque haja apenas 5 jovens nanossa comunidade a necessita-rem e a usufruirem deste apoiofinanceiro.

Para este ano o Comité deselecção foi formado pela D.Francisca Marques, apresenta-dora de uma rúbrica sócio-cultural no canal de TV LusoMontreal, o psicólogo J. Vascoe o escritor comunitário emembro da Caixa, ManuelMoura.

Recorda-se que um doscandidatos com potencial paraser escolhido foi eliminado pornão ser membro da Caixa. OComité de selecção, depois deavaliar os concorrentes nomeouas seguintes bolseiras:

Christine Paulino - Mestradoem Ciências de Comunicação-Universidade de Montreal$2,500.00

Nathalie Rei - Doutoramentoem Medecina Dentária (Bacha-relato) Universidade de Mon-treal $1,500.00

Incentivo de apoio:Marlène de Oliveira - Mes-

trado em Educação, Univer-sidade de Montreal $750.00

Cynthia de Andrade - Bacha-relato em Estudos Internacio- do Quebeque.

Orgulhosos e com o chequeverde e branco na mão, osjovens bolseiros expressaramgrande satisfação pelo amor aoslivros e a Caixa de Economiacumpriu mais uma vez o seupapel de motor e vanguarda danossa comunidade.

Jornal A Voz de Portugalo seu jornal todas as quartas-feiras

nais, Universidade de Montreal$500.00

De assinalar que este ano nãohouve nenhum candidato paraos estudos colegiais, nemaparentemente, nenhum candi-dato saído do famoso projectoexplora o teu potencial doCarrefour des Jeunes Lusofones

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 5

Opinião

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Uma coroa de diamantes e mil convidadosA hipocrisia humana

Por Augusto Machado

É com espantosa regularidade que osmais elevados organismos internacio-nais denunciam o que já se desconfiava:que Angola continua a não respeitar osmais basilares direitos humanos e queo fim da guerra civil não implicou,necessariamente, o fim das misériasvividas pelos angolanos.

A pobreza, a fome existe e persiste. Etambém o medo. E também osestropiados por um território minado.

E também 500 mil deslocados que Luanda não trata como deve. Etambém uma liberdade de imprensa que não passa de ficção.

Enquanto a filha do presidente angolano, José Eduardo dosSantos, numa sumptuosa boda, casava com uma coroa de diamantese mil convidados, com um buffet servido pelo Hotel Ritz de Lisboa,as pessoas perguntam: como é possível tal festim enquanto o povomorre à fome?

Diamantes, mil convidados e 72 horas de festa interrupta no meioda mais gritante miséria material e humana. E desnecessária teriasido também a presença de Durão Barroso nesse mesmo festim.A participação do primeiro-ministro numa cerimónia ofensiva parao povo angolano é, por arrastamento, um insulto aos portuguesese demonstra até que ponto pode chegar a hipocrisia humana.

É conhecimento geral que a miséria em Angola é combatida pelasorganizações não governamentais, o trabalho é promovido pelasempresas estrangeiras, a saúde é assegurada sobretudo porassociações internacionais e a assistência em geral cabeprincipalmente à Igreja Católica.

Em Portugal também nem tudo são rosas. Os nossosgovernantes, ao longo dos anos, também cometeram erros.Convém não nos esquecermos disto. Depois de anos a viver nairrealidade, o País reencontrou o espelho – entre todos os Estadosda União Europeia, continua na cauda. A economia portuguesa nofundo. Uma sociedade estruturalmente desequilibrada. Os quefalham não se espantam porque acham que a nossa condiçãosempre foi esta. E os optimistas preferem minimizar a depressãoque os deprime.

Não tomamos partido, mas a verdade é que, apesar de todos osslogans, nós não somos ricos nem desenvolvidos. E temos umatraso de décadas em relação aos que são ricos e desenvolvidos.O cavaquismo e o guterrismo ficcionou o País. Durante anos osportugueses sonharam. O sonho, afinal, tornou-se num pesadelo.Agora têm que se deixar de ficções e encarar a realidade. A oposiçãoentre a realidade e ficção também é uma constante na nossa História.A realidade e a ficção da nossa industrialização adiada. A realidadee a ficção do país moderno que desejamos ter e não temos.

No século XX, o Estado Novo fabricou a ficção mais perversa.Portugal era uma ideia – uma ideia imperial -, tínhamos um império!O país dos pobrezinhos mas alegres (melhor dito pobrezinhos etristes). Mesmo que não passássemos de um país rural e analfabeto,Portugal era Portugal. Salazar acreditava e acreditou nisto durantedécadas. Para o regime da época, Portugal não podia ser um paísatrasado, composto por gente que aceitava o destino com umaresignação lamentosa. Veio a democracia e foi-nos prometido que,com a Europa, íamos mudar e ser como os europeus. Na verdade,durante uma década os portugueses até acreditaram. O País mudou.Mas os avanços foram menos consistentes do que se esperava. Édifícil reformar uma sociedade que se recusa reformar. Somos umpaís de “poetas”, de comportamentos absurdos e de sol.

Afinal, o nosso nível de vida continua a ser inferior em relação aosoutros Estados membros da União Europeia. E – dizem-nos – temosque recomeçar tudo outra vez – fazer figas, apertar o cinto, esperarpor dias melhores.

Salários em PortugalFome de pão ou o pão da fome?

No mesmo momento em que seprocura ou se declara urgente,estabelecer um consenso nacional —entre as diversas forças políticas eempresariais, para ultrapassar a criseque assola Portugal, o Governo propôso congelamento de salários na FunçãoPública.

Esta decisão — ainda em discussãocom o Sindicato respectivo, enquadra-se no esforço de consolidação

orçamental da ministra Ferreira Leite, exercício incontornável numpaís à deriva, que luta pela flutuação num mar encrespado deincongruências. De dívidas e de negligências.

Empresariais e estatais.O sindicato pode bem acusar a ministra de tomar posição contra

os trabalhadores, o certo porém, é que a Administração Pública queusufrui de várias ajudas de custos, subsídios de transporte e outrosbenefícios entre os quais os subsídios de refeição, é, pela suaineficiência, um peso enorme no orçamento do Estado e o grandeproblema da sociedade portuguesa. A fraquíssima qualidadeverificada nos serviços de fiscalidade, de saúde, de educação e dejustiça, ocasionam danos e contrariedades, que minam odesenvolvimento e a produtividade, num país que quer viver bemfazendo muito pouco. O descalabro no campo das finanças é de talordem que foi oficialmente confirmado estarem a exigir cobrançade contas já pagas. Entretanto, outros, ricos, gabam-se de nãopagarem as dívidas ao mesmo Estado.

Mas a ineficácia da AP não é, infelizmente, a única responsávelneste estado de coisas. Por detrás do “monstro” da função públicaestá, bem evidentemente, a mentalidade portuguesa. Mais, ainconsciente mentalidade portuguesa. No campo empresarial éabsolutamente necessário, imprescindível mesmo, de conservarsob controlo português as principais empresas nacionais, furtando-as das influências decisórias espanholas, já demasiadorepresentativas em Portugal. Estamos longe, — e com mágoa osalientamos, do tempo em que D. João II proibiu por decreto, naépoca da expansão marítima, a venda de caravelas à Espanha, porqualquer português, fosse qual fosse o seu estatuto social,ordenando a penhora de todos os bens dos eventuaistransgressores…Longe também, estamos do dinâmico espírito quefez dizer Tomé Cano no seu livro, Arte para Fabricar e Aparejar Naos.1611: “(…) o que sabem o devem aos Portugueses que os instruírame ensinaram a navegar no alto mar e em províncias remotas, lhes devenão apenas a Espanha, mas toda a Europa.”

Hoje, tributário da Comunidade Europeia, o país não trabalha.Não é a primeira vez que o digo, não é a primeira vez que outros oafirmam. Gente responsável e conhecedora, aponta também parao grave perigo em que se encontra a soberania nacional, devido àforte influência da Espanha no sistema financeiro português. Repitoaqui uma interrogação que fiz há tempos atrás: Estará a Espanhaa conseguir pela força do dinheiro, aquilo que nunca conseguiu pelaforça das armas? — O domínio de Portugal?

Esperemos que o apelo do Senhor Presidente da República, paraa cooperação entre as forças políticas a fim de se encontrar umasolução portuguesa para o problema português, seja bementendido.

Chegamos então ao outro problema nacional. A produtividade.A competitividade.

Considera Jorge Sampaio de que a economia portuguesa para sercompetitiva, não necessita de manter salários baixos. Antes terá de“passar por um sistema produtivo moderno e tecnologicamenteavançado.”

Ninguém será, de certeza, contrário a esta definição. Necessárioserá porém mudar mentalidades há muito imbuídas em conceitose preconceitos de direitos, que desdenham ostensivamente os

Por Raúl Mesquita

Contra a MaréE a “Paris Star” foi-se...

... Era previsível, tal como umacrónica de uma morte anunciada. A“Paris Star” cessou a sua laboração nasinstalações do bairro. O que resta,parece que mudou para mais longe.Quantos anos ainda vai durar? Não lhedou muito tempo...

E é desta forma, bastante inglória, quemuitos trabalhadores portugueses com10, 15, 20 e 25 anos de casa, vêm cessaro seu vínculo a uma empresa que muitoajudaram a manter-se e a prosperar.

Para muito deles acabou-se. O empenho que sempre tiveram nuncafoi compensado ao seu justo valor. Serviram-se da sua força detrabalho. E porque a mão-de-obra existia, a empresa beneficiou demuitas ajudas financeiras governamentais. Houve subsídios eempréstimos com juros bonificados. Que serviram a modernizaras instalações; a comprar equipamentos sofisticados; a pagarordenados chorudos aos administradores. Os postos de trabalhodos portugueses serviam de garantia...Houve muita gente a lucrar com a situação, menos ostrabalhadores, como sempre...

O edifício será transformado em condomínios. O “Plateau” estána moda. A “gentrificação” avança a passos largos. Quem tiver entre150.000 e 400.000 $ poderá comprar um “loft” na “Paris Star”. Econtar aos amigos que o visitarão, com displicência : aqui, onde estáa cozinha, dezenas de mulheres portuguesas passavam horas e horasagarradas à máquina de costura, numa cadência infernal que lhesprovocava doenças musculares. Quantas não arruinaram a saúde!...

Quem diria que instalações fabris serviriam um dia de habitaçãoluxuosa!

Sinal de tempos mais do que esquisitos...O Portal da Internet da Secretaria das ComunidadesFoi remodelado. Está mais completo, mais arejado graficamente.

Tem até os textos das convenções sobre segurança social assinadaspor Portugal. Falta o texto da convenção assinada com o Quebeque.Dizem-nos que está em preparação. Dificuldades de reproduçãoque serão superadas brevemente.

Como se pode obter informações sobre todos os assuntosrelacionados com a emigração, é aconselhável uma visita ao portalwww.secomunidades.pt . Uma consulta fornece todos os dados. Atépode consultar o gabinete jurídico. Para quem trabalha e temdificuldades em poder deslocar-se a consulados dentro do horáriode expediente, basta clicar e fica a saber o que, de todo o modo, lhevão dizer no consulado...

E enquanto agrava a carga fiscal dos emigrantes...... o governo PSD/CDS aboliu a tributação que incidia sobre as

mais-valias ganhas na Bolsa!Pois é, os pequenos investidores que compraram casas de

rendimento em Portugal, vêm os seus impostos aumentarem!Quem ganha milhões na Bolsa, não paga um “tusto”.

E ainda dizem que PSD quer dizer Partido Social-Democrata!Não haverá engano?As elucubrações do major “Valentão”!Senhor de muitas notas e poucas letras, Valentim Loureiro é uma

personagem inefável! Homem de futebóis, dirigente clubista efederativo, autarca “modelo” de Gondomar, líder partidário,empresário de sucesso, o ex-major vai acumulando títulos e“honrarias”. Agora acumulou mais duas: a da estupidez e a do“lambe-botismo”!

A estória conta-se em poucas linhas. A Câmara de Gondomarinaugurou uma urbanização de habitação social. Convidou oprimeiro-ministro para proceder ao descerramento da lápide acomemorar a efeméride. Quando Durão Barroso puxa pelabandeira e depara com a inscrição “Urbanização Doutor Durão

Por Amadeu Moura

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 6

Comunidade

Residências Funerárias

Eduíno MartinsTelem. (514) 862-2319

Marco Paulo FerreiraTelem. (514) 777-8509

Pedro AlvesTelem. (514) 898-1152

4231 Boul. St-Laurent Montreal, Qc.Tel. : (514) 270-3112 Fax : (514) 270-2493

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Convida a comunidade portuguesapara uma missa que serácelebrada em memória de todosaqueles que faleceram durante oano de 2003 e que utilizaram osnossos serviços.

Data: 17/01/04Local : Igreja de Santa Cruz

Hora : 18H30

O ViI do Anonimato

Por Conceição Rosário

querermos. Cremos, acreditar em nós e nos outros e, queremosque os outros acreditassem em nós. Sem dúvida, passaria a serverdade - simplesmente a linguagem ideal da alma - , usaríamos averdade e os factos “para nos entendermos uns aos outros”.

Muito pior que o uso da mentira para nos entendermos, olhos nosolhos, é utilizar a mentira debaixo da camuflagem miserável doanonimato. Quando alguém – um indivíduo ou um grupo – desceao subterrâneo do anónimo para lançar sobre alguém ou outremo anátema de uma qualquer acusação, está a definir-se como o sermais desprezível da criação. O pior dos vermes, o mais maléfico dosvírus recusam-se, com certeza, a confundir-se com semelhanteaberração da natureza.

Quando alguém – um indivíduo ou um grupo – se arroga no direitode condenar, sem julgar; de caluniar, sem ouvir; assumindo-se opossuidor da verdade; considerando-se o garante da moral e daética; não possuindo cátedra para tal – e, se calhar, não há quem atenha, neste mundo de terráqueos – mas dando a cara, está a elevara hipocrisia à categoria de virtude; está a portar-se como um pobrede espírito que, em última análise, suscita pena, dó, comiseração...

Valha-me Deus! – Apesar disso, assume a sua estupidez.Agora, quando alguém – um indivíduo ou um grupo – faz tudo isso,

e por tudo isso recusa a responsabilizar-se, não há conceito quejustifique tamanho crime. Esse indivíduo – ou esse grupo – é,sejamos claros, a criatura mais ignóbil, mais infame, mais abjecta,mais aviltante que o género humano jamais produziu e cuja

existência a sociedade consente, lavando as mãos, como Pilatos.Escrever cartas anónimas, lançando o esmo, o ferrete da desonra,

configura uma atitude tão soez que o seu autor não pode ficarimpune. Não há justificação para a acusação anónima. Quem a utilizaé indigno de partilhar o espaço livre com outros. O seu lugar é napresença de um Juiz de direito ou de um psiquiatra. Que assim sejasempre.“ A mentira é simples-

mente a linguagem ideal daalma, pois, assim como nosservimos de palavras, (...)assim nos servimos damentira e da ficção para nosentendermos uns aos ou-tros, o que com verdade,própria e intransmissível, senunca poderia fazer. ‘’ Destaforma, Fernando Pessoa con-fere a verdade, tão absolutaquanto possível: utilizamos a

mentira porque não conseguimos entendermo-nos da outramaneira, ou seja, elegendo a verdade como padrão do nossocomportamento.

Infelizmente, não temos capacidade para nos livrarmos damentira, esse parasita que tortura a nossa alma ao longo da nossapobre existência. E, afinal, seria tão fácil; bastaria crermos e

Clube Oriental PortugalJantar dançante

No sábado, dia 17 de Janeiro, pelas 19h30, terá lugar no C.O.P.M.um jantar-dançante de despedida da actual direcção.

Noite animada pelo conjunto Reflex.Venha passar mais uma noite agradável na nossa companhia!

Para reservas: 342-4373.

Clube Portugal MontrealConvocatória

Ao abrigo dos Estatutos do Clube Portugal Montreal, convoco aAssembleia Geral a reunir-se na sede da nossa colectividade nopróximo sábado, dia 17 de Janeiro de 2004, pelas 20h00, para umaAssembleia Geral Ordinária, com a seguinte ordem de trabalhos:

ORDEM DE TRABALHOS

1• Abertura da Assembleia Geral2• Leitura e aprovação da ordem de trabalhos3• Apreciação e aprovação da acta da última Assembleia Geral4• Apreciação e aprovação do Relatório de contas do Ano 20035• Apresentação de listas de candidatos aos Corpos Gerentes do

Ano 20046• Eleição dos Corpos Gerentes para o Ano 20047• Discussão de assuntos de interesse para a Colectividade8• Encerramento da Assembleia Geral

Se à hora marcada não houver número suficiente de associadospara formar quorum, dar-se-à início à Assembleia Geral, meia horadepois, com o número de sócios presentes.

O Presidente da Assembleia GeralAntero Rodrigues

CASCMConvite aos pais da comunidade

O programa de apoio sócio-pedagógico À la pointe du Crayon doCentro de Acção Sócio-Comunitária de Montreal, festeja este anoo seu 10º aniversário. Trata-se de um programa que fornece apoioa pais e criancas que desejam adaptar-se às novas realidades de hoje.

No quadro deste aniversário, o programa convida os pais dacomunidade portuguesa que têm crianças a frequentar a escolaprimária a participarem numa formação gratuita que terá lugar nofim de Janeiro de 2004.

Esta formação tem por objectivo ajudar os pais a melhorenfrentarem os novos desafios de hoje, tais como os deveresescolares, os problemas de comportamento e de disciplina assimcomo a comunicação entre os pais e a escola. Os pais terão aoportunidade de partilhar as suas experiências a fim de desenvolverestratégias novas e uma relação harmoniosa com os seus filhos.

Os pais interessados devem obrigatoriamente inscrever-se atéao dia 16 de Janeiro de 2004 telefonando para o CASCM através donúmero de telefone 514-842-8045 ou apresentando-se directamenteno 32 do boul. St. Joseph oeste.

Não percam esta oportunidade única!

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Page 7: 01-14-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 7

ComunidadeDepois das festas...As festas depois

Por António Vallacorba

Espero que tenham tido umNatal muito agradável, comboas saídas e entradas aindamelhores para o novo ano queora decorre.

Parece incrível, mas já lá vãotrês semanas que celebrámos onascimento do Menino Jesus equinze dias que nasceu 2004!Não admira, pois, que o povo nasua sabedoria, costume dizerque o melhor é esperar por elas(as festas).

Entretanto, passamos agorapara um outro período deactividades festivas menosprivadas e, portanto, extensivas

ao público em geralPor onde em Portugal e nas

nossas comunidades ainda semantenham tais costumes,celebrar a amizade, a par dasdemais intenções com que serevestem, começam já noúltimo dia do ano, quando osranchos de rapazes e homensvão cantar às “janeiras” ou “daros bons-anos”.

São as chamadas “visitastradicionais”, que se manifes-tam mais intensivamente porocasião da chegada do novo anoe prosseguem com o “cantar aosReis”, as “Estrelas” e durante as“matanças do porco”.

Diz a tradição, que se for“cantar às janeiras” o cantadordeverá referir-se ao nascimentodo Menino Jesus.

Das quadras que para talforam decoradas ou são ditas deimproviso, normalmente come-çam assim:

Nasceu Jesus em BelémNuma noite de invernia.

Pobrinho como ninguém,Filho da Virgem Maria.A altura do ano, com noites

geralmente frias, por vezes levao cantador a apelar à sensi-bilidade da pessoa à porta daqual o rancho já começa a sentiro efeito do tempo:

Se o senhor quiser calcularO frio que há dentro da gente,Passe a ver-nos tomarDa vossa aguardente.No “cantar aos Reis”, o facto

deverá, portanto, descrever avisita dos Reis Magos. Eis umexemplo:

Saudemos os Santos ReisHomens de fé e de luz;Em tempo, como sabeis,Vieram adorar Jesus.O cantar às Estrelas, cuja

melodia é a mesma que se usanos cânticos das Janeiras e dosReis, é muito popular na cidadeda Ribeira Grande, ilha de SãoMiguel, e entre nós começa aconhecer certo relevo, numaorganização do Convívio dosoriundos daquele concelho.

As cantigas são, pois, emlouvor de Nossa Senhora daEstrela, que em Portugal apenasé orago naquela cidade nor-tenha da ilha do Arcanjo.

Vejamos um exemplo dessasquadras:

Nasceste no OrienteÓ Senhora casta e pura,Estrela resplandecente,Mãe de Deus, vida doçura.Se, pelas comunidades, as

matanças do porco são feste-jadas grandemente, é, contudo,uma tradição que começa adesaparecer nas origens.

Em Montreal, na AssociaçãoPortuguesa do Espírito Santo oevento da matança do porco ésempre acompanhado por um“rancho da matança”.

Novamente, a melodia dasquadras é a mesma que seemprega nas demais atrásmencionadas:

Hoje é dia de matança,Comida não há-de faltar,Pois eu tenho na lembrançaQue muito tens para nos dar.

Entretanto, e para benefíciodos que ainda se interessam porestas coisas, é já no dia 29 docorrente que se regista a“quinta-feira de amigos”,seguindo-se a das amigas, no dia

Portugal 8¢Estados Unidos 4.9¢Reino Unido 6¢

5 de Fevereiro; compadres, nodia 12, e comadres, no dia 19. ODomingo Gordo ocorrerá no dia22, terminando este tempo defolia no dia 24 de Fevereiro,Terça-feira de Entrudo.

Fácil, pois, é verificar que aQuaresma começa no diaseguinte, Quarta-feira deCinzas, cujo período de reflexãonos levará à Páscoa, de 9 a 12 deAbril.

Assembleia Geral da APCVimos por este meio informar a comunidade portuguesa em

Montreal que a Associação Portuguesa do Canadá procedeu nopassado dia 11 de Janeiro do corrente ano, pelas 15h30 Min. a suaAssembleia Geral Ordinária tendo a seguinte ordens de trabalhos:

1. Abertura da Assembleia Geral2. Leitura e aprovação da ordem de trabalhos3. Leitura e aprovação da acta da última Assembleia Geral4. Apresentação do relatório de actividades pelo Presidente da

APC5. Apresentação e aprovação do relatório de contas do ano 20036. Eleição dos membros do Conselho de Administração para o

ano de 20047. Eleição dos membros da Assembleia Geral para o ano de 20048. Diversos9. Encerramento da Assembleia Geral

Após um profícuo e exaustivo debate, os membros associados dacolectividade portuguesa mais antiga do Canadá, elegeram porunanimidade no projecto de CONTINUIDADE, apresentado pelalista A e liderado por José Manuel Costa.

Dois dias depois da A.G. os membros do Conselho deAdministração, reunidos em separado, definiram o corpo social dacolectividade.

Eis a estrutura directiva para 2004 :

Conselho Executivo

Presidente José Manuel CostaVice-Presidente Rogério dos SantosAdministração e Finanças Conceição RosárioSecretária Cristina MayoSecretária Adjunta Ana Margarida Machado

Conselho de Administração

José Manuel CostaRogério dos SantosConceição RosárioCristina MayoAna Margarida MachadoFernando CabritaEstrela CabritaCecília Piteira

Marie ParistelloJúlia FerreiraLiborino AmaralMário de Sousa

Mesa da Assembleia

Presidente Leontino BarreirosVice-Presidente Fernando SantosSecretária Carla OliveiraVogal Firmino Ramos

Cônscio da evolução constante da nossa comunidade a A.P.C.continuará a defender e preservar as nossas tradições culturaisatravés de acções de fomento e projectos de desenvolvimento sócio-comunitário.

Auguramos desde já a participação de todas as forças vivas danossa comunidade.

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Page 8: 01-14-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 8

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ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 273-1425Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Portuguêsde Referência 842-8045Centro Comunitáriodo Espírito Santo 353-1550Clube OrientalPortuguês de Montreal 342-4373Clube Portugalde Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

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Manuel da Cunha1940 – 2003

Faleceu em Montreal, no dia 27 de Dezembro de 2003, o sr.Manuel da Cunha, natural de Monte Mortosa, Aveiro, Portugal,com a idade de 63 anos.

Deixa na dor sua esposa Sra. Maria Santos, seus filhos José,Daniel(Olga Grilo), Sérgio(Theresa Silva), suas netas Ariana,Emily, Sara e Bianca, sua sogra Carolina da Silva, seusirmãos(ãs), cunhados(as), sobrinhos(as), assim como outrosfamiliares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire Memoria4231 boul. St-LaurentEduino Martins, Tel. 270-3112O funeral teve lugar no dia 31 de Dezembro, após missa de

corpo presente, pelas 10h30, na Igreja de Santa Cruz, seguindodepois para o cemitério Notre-Dame-des-Neiges, onde foi asepultar.

A família enlutada na impossibilidade de o fazer pessoalmente,vem por este meio agradecer a todos os que com a sua presença,palavras e gestos de amizade os reconfortaram nestesmomentos tão difíceis da sua vida. A todos o nosso sinceroObrigado e Bem-Hajam.

Nazaré da Silva1921 – 2004

Faleceu em Montreal, no dia 9 de Janeiro de 2004, com a idadede 84 anos, a Sra. Nazaré da Silva, natural de Bunheiro, Murtosa,Portugal.

Viúva de Alfredo Valente da Silva, deixa na dor sua filha AnaRosa(Joaquim Pardal), seus netos Alfredo e Melanie,cunhados(as), sobrinhos(as), assim como outros familiares eamigos.

Uma missa de corpo presente teve lugar no dia 12 de Janeiro,pelas 10h00, na Igreja de Santa Cruz, sendo depois o seu corpotrasladado para o cemitério de Bunheiro, Murtosa, Portugal,onde irá a sepultar.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:

Alfred Dallaire Memoria4231 boul. St-LaurentTel. 514 270-3112Eduino Martins, conselheiro

A família enlutada na impossibilidade de o fazer pessoalmente,vem por este meio agradecer a todos os que com a sua presença,palavras e gestos de amizade os reconfortaram nestesmomentos tão difíceis da sua vida. A todos o nosso sinceroObrigado e Bem-Hajam.

Page 9: 01-14-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 15

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Serpente Venenosa:A Inveja Revisitada

Por Adalino Cabral

Ó sangue do meu sangue, gente da minha gente portuguesesirmãos. Somos toda a fibra que filtra através da bela lusitanidadeentre mundos deste mundo e não só...

Aquele tão bem manifestado golpe que promoveu o belíssimogrito do 25 de Abril de 1974 – “O povo Unido Jamais Será Vencido”– transformou a alma portuguesa para sempre, quer lusitana, querpela diáspora fora. Foi o espírito da famosíssima Revolução dosCravos. Cravos – cravinhos vermelhos, pois estes não têm espinhoscomo tem a flor mais bela – a quasi – impecável rosa.

Toda a gente unida naquele dia histórico fomentou um espíritoespantoso. Esse espírito tem de prevalecer tanto em Portugal comopela diáspora fora onde se dispersam milhões de emigrantes lusos.A união daquele dia glorioso é precisamente o espírito que salva ospovos, se a souberem guardar. Os grandes capitães da Revoluçãoinequivocamente diriam o mesmo em obediência à necessidade dajustiça social, da democracia, da paz...

Mas o português traz consigo esse espírito de união para a “terranova” da imigração? Verdade seja dita – lamenta-se que, emboratenha passado pela grande Revolução dos Cravos, com aquelasolidariedade espantosa e linda, a coesão não se mantém aquirigorosamente, não senhores...

Contudo, tanto faz ser uma pessoa brasileira, portuguesa, cabo-verdiana, angolana, timorense ou de qualquer outra terra lusófona,o idioma é só um elo importantíssimo de ligação entre os povos. Ehá harmonia no facto de poder muita gente de diversas regiões domundo comunicar numa língua comum. Oito países oficialmente– Portugal, Brasil, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné Bissau,São Tomé e Príncipe, Timor Leste – e milhões de falantes dispersospela diáspora fora.

Os hispânicos ou hispanófonos, encontram grande força e poderna unidade que manifestam. O mesmo se aplica aos Afro-Americanos, Asiáticos e outros grupos raciais e etno-linguísticos.Tentam lutar e vencer a ignorância juntos, em conjunto,harmoniosamente. “Unity is Power!” A união faz a força! “La uniónhace la fuerza!”

Até certo ponto toda a gente é ignorante. Pois, quem é que podesaber tudo? Nem os doutores. Nem os mais sábios dos sábios...

Mas, com todos os diabos, pelo menos podem apoiar os esforçospositivos dos outros que procuram fazer bem. E se não meteremmãos a iniciativas de valor, pelo menos que deixem outros fazê-lassem críticas. Sem azedumes. Quando se apoiam boas intenções, osresultados são geralmente positivos. Quando há apoio de um povounido, os resultados multiplicam-se. E para quem é o bem? Para todaa comunidade. E vale a pena. Mas unidos. Sempre bem unidos...

Contudo, não se deve “usar” um povo para se procurar

glorificação ou lucros pessoais.Infelizmente, não falta quem o faça! Haverá muito tempo para as

glórias no dia do julgamento com o General-mor dos generais, tantopara quem procura fazer bem, como para quem tenta paralisarsentimentos bondosos com a inveja venenosa. Somos mortais.Fechamos os olhos. Mas, Deus não dorme...

Aquele azedume que se sente pela propriedade ou fortuna alheia.Aquela vontade de possuir ou gozar o que outrem possui. Ciúmes!Inveja!! – dos mais vis sentimentos humanos...

Serpente venenosa, a inveja tira do peito o ânimo de fazer bem.É o demónio da pele. E aquele sem pecado que atire a primeirapedra...

Quem não conhece o ditado: “A inveja tem olhos vesgos para vero bem, mas tem pulmões de bronze para divulgar o mal?” Atenção:Não se trata de apenas uma serpente venenosa, mas sim,venenosíssima!

Quando, meu Deus, se aprenderá que sem unidade, não poderáhaver bom êxito?

Quantas mais iniciativas a nossa comunidade não poderia levara cabo se houvesse coesão séria?

Somos nós próprios os nossos piores inimigos e este divisionismonão pode continuar assim, não! E, somos cristãos crentes!? Comose pode crer num Deus omnipotente – cheio de amor – quando sealberga no peito a inveja venenosa!?

A ignorância é uma coisa infeliz que se pode tolerar até um certoponto, desde que exista vontade de aprender e desenvolver. Ainveja, porem, é já outra coisa. Envenena a existência do homem.É veneno tão vil, tão potente, tão canceroso, tão letal...

Para sobrevivermos como seres humanos em solidariedade,precisamos um ingrediente indispensável que serve de armasuperior contra aquele mal tão detestável, tão vinagroso, tãodevastador: o Respeito Mútuo. “O respeito mútuo é o alicerce dequalquer comunidade. Se não há respeito mútuo no povo que vivejunto, este não permanecerá como comunidade. Temos que nosdeleitar uns aos outros; aceitar como nossas as condições dosoutros; alegrarmo-nos juntos, como membros da mesmacomunidade. Assim guardaremos a unidade do espírito no vínculoda paz”. (autor desconhecido).

Sempre p’ra frente.

deveres. Os portugueses usufruem de regalias nos moldes dospaíses mais avançados do norte da Europa, — recebimento de 13e 14 meses anuais e subsídios de todo o género, sendo no entantoos de mais fraca produtividade. Isso está, talvez, na origem, ou pelomenos será parte importante, no número de falências de empresasregistadas em 2003, que atingiu 137% ou seja, cerca de três milencerradas. Com o consequente desemprego. Falta de salário.Fome de pão.

O respeito dos horários de trabalho — com limitação das longaspausarias e do absentismo, a formação permanente, a preocupaçãode racionalização de despesas, o orgulho do trabalho bem feito, noescritório ou na fábrica, respeitando planificações eficazes de tempoe materiais, de serviços e de controlos, tanto no aparelho do Estadocomo em qualquer empresa, grande ou pequena, são alguns tiposda fome existente em Portugal. O país tem fome de produtividade.E de competitividade. Para poder aumentar salários terá, sem riscode erro, de aumentar a sua produção nacional. Em termos de preçoe qualidade. É uma questão de lógica e de consciência. Deconsciência nacional. Porque todas estas carências acabam por seroutros tantos obstáculos ao alcance do pão a que os cidadãos têmdireito. Ao explicarem a fome de pão, são por si mesmas, o pão dafome.

Fome de pão ou o pão da fome?Cont da pág. 5

Barroso”! Corou de vergonha com tamanha estupidez de “lambe-botismo” e de culto de personalidade.

Não posso aceitar, em consciência, esta distinção, emborafique sensibilizado e reconhecido, disse Durão Barroso,pedindo encarecidamente que a Câmara de Gondomar reveja asua decisão!

Parece mentira mas este gesto não é um caso isolado. Certosautarcas, sobretudo do Norte do país e militantes dos partidos dadireita, têm vindo a multiplicar os comportamentos estalinistas doculto de personalidade. Vieira de Carvalho, do PSD, na Maia, deuo seu nome ao estádio pago com o dinheiro dos contribuintes.Ferreira Torres, do CDS, no Marco de Canavezes fez o mesmo.Fernando de Melo, do PSD, em Valongo, deu o seu nome a umParque Urbano.

Para aqueles que dizem que não há diferenças entre Esquerdae Direita, elas aqui estão bem patentes. Pelo menos no capitulo doculto da personalidade. E não só...

E a “Paris Star” foi-se...Cont da pág. 5

Centro de AcçãoSócio-Comunitária de MontrealSorteio do grupo da terceira idade

O Centro de Acção Sócio-Comunitária de Montreal informa acomunidade que os bilhetes premiados na tiragem efectuada dia18 de Dezembro, por ocasião do almoço de Natal das pessoas deidade, foram os seguintes:

Primeiro prémio, n. 14Segundo prémio, n. 379Terceiro prémio, n. 210Agradecemos a todas as

pessoas que contribuíram paraa venda dos bilhetes edesejamos a toda a comunidadeem geral um ano de 2004 commuita saúde, paz e alegria deviver.

Tudo na vida tem um fimPor Maria Calisto

A vida é um caminho lindo masque nos traz muitas dificuldades.Como é triste perder alguém quenós amamos. Quando perdemosalguém de especial, ficamos tristes,frustrados. Perder alguém não éfácil mas é uma lição da vida.

A perda de alguém, umcasamento falhado, um amorperdido é uma realidade do dia a

dia. Nós nascemos a chorar, crescemos a chorar e morremoschorando. Quando algo de mal nos acontece, não devemos culpar-nos, nem culpar os outros. Mesmo se o que passamos é um desastre,devemos pensar nos nossos familiares, naqueles que nos amam deverdade. A vida tem dessas coisas, hoje sofremos, mas amanhã serámelhor.

A solidão é a pior inimiga do coração. O mais importante é nãoter vergonha de chorar, de se confiar a um amigo leal. Quandoestivermos tristes só precisamos de nos recolher sozinhos e falarda nossa tristeza para o nosso coração. Uma voz interior saberáguiar-nos.

Não devemos perder a confiança em Deus porque Ele nunca nosabandona, só nos indica caminhadas para podemos ficar mais fortes.

Nunca devemos perder a fé, porque tudo na vida é recompensado.Nunca se esqueçam que a noite é a melhor conselheira. O maisimportante é nunca perder o sorriso e a esperança

A Voz dePortugalRenovação deassinaturas

Lembramos os senhoresassinantes que, se desejamcontinuar a receber o Jornalpelo correio, devem enviar-nos,o mais breve possível, omontante correspondente àrenovação da assinatura anual,que é de 65.00 mais TPS de 7% eTVQ de 7.5%, num total de74.77$ para os assinantes noQuebeque.

Para o resto do Canadádeverão remeter-nos 69.55$, ouseja 65.00$ mais TPS de 7%.

Page 11: 01-14-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 11

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RelatórioActividades do 50º aniversário da comunidade portuguesada região de MontrealÉ chegada a hora de expressar o nosso agradecimento a todos

os que contribuíram e que tornaram possível a realização das festascomemorativas. Vimos, através desta carta, manifestar enormeapreço pelo desempenho das equipas que foram constituídas que,com o seu dinamismo, com inúmeras horas de trabalho, muitosdebates, frustrações e alegrias, sempre mantiveram uma atitudepositiva, desde o início e durante a concretização das festividades.

A adesão e a participação da comunidade foram a nossa melhorrecompensa.

Organizámos várias actividades para celebrar os 50 anos daexistência da comunidade portuguesa na região metropolitana deMontreal. A última é a exposição que decorre no Centre d’Histoirede Montreal até ao 24 de Abril deste ano. Aproveitamos aoportunidade para os convidar a visitá-la; fazendo-o, apoia-se ajuventude portuguesa, pois o Carrefour Lusophone foi fundamentalna sua organização.

Um ano depois de aceder às aspirações da comunidade, de termosaceite o desafio e tido muito empenho em fazer o melhor, apresenta-se um resumo, para ponto de situação, do que foi realizado desdeo 2 de Maio de 2003:

1. Publicação de um programa que incluiu as actividadesque os organismos estavam ou pretendiam fazer e que, tendo-o feitochegar ao nosso conhecimento, contribuíram para a realização do“programa completo”.

2. Concepção e distribuição de um cartaz « souvenir » parapromoção, visibilidade e motivação das celebrações da comunidadesob o tema “encontros...célébrons ensemble la communautéportugaise”.

3. Organização duma Recepção Simbólica, com a presençade 12 pioneiros, chegados em 1953, e seus familiares, na Ville deMontréal (2 de Maio).

4. Realização de uma noite de Gala « Homenagem àComunidade » no Marché Bonsecours em que participaram 340pessoas (3 de Maio).

5. Foi proporcionado que a Caixa de Economia dosPortugueses de Montreal se associasse à Fondation du Maire deMontreal na organização dum concurso para duas bolsas de 5000$,destinado a jovens empreendedores portugueses. O concurso,anunciado na noite de Gala, está ainda em aberto.

6. Colaboração com a Missão Santa Cruz: Homenagem naCatedral Marie Reine du Monde, com a participação de cerca de 800pessoas (12 de Maio).

7. Colaboração na difusão da peça de teatro Marear, na Casada Cultura do Plateau Mont Royal, assim como no lançamento dolivro “La Main” (24 de Maio).

8. Colaboração na obtenção de fundos para a publicação dolivro “L’Avant- Garde de l’immigration Portugaise” dos senhoresManuel Moura e Imitério Soares.

9. Organização da Festa do 10 de Junho, no Parc du Portugal,com a instalação da placa comemorativa, onde estiveram presentesaproximadamente 200 pessoas.

10. Foi proporcionado que uma artista portuguesa actuasseno Parc de Maisonneuve no dia 24 de Junho.

11. Foi proporcionado, durante o Festival Frénésie du BoulSt-Laurent, o tema “célébrons la communauté portugaise”, commostra de cantos e folclore portugueses locais (fim-de-semana de21 de Agosto).

12. Participação de 200 pessoas no Centre d’Histoire deMontréal para a inauguração da exposição « Encontros ».

A seguir:8500 Visitantes, de Setembro a Dezembro;180 Participantes nas “clínicas Memória” organizadas em

colaboração com a Casa Dos Açores, Missão Santa Cruz, CentroComunitário Nossa Senhora de Fátima de Laval;

250 Pessoas que participaram em 10 visitas guiadas no “percurso”estabelecido sobre o bairro português;

Está prevista a visita de 10 grupos de alunos das escolasportuguesas do sábado, o que corresponderá a 250 alunos, entreFevereiro 2004 a Abril 2004.

13. Foi proporcionada a presença de vários artesãos e de doisgrupos folclóricos no festival internacional de “Vieux métiers duQuébec”, que dedicou o seu tema à Comunidade Portuguesa. Ofestival decorreu em Saint Charles sur le Richelieu. Segundo oscomentários e a cobertura da imprensa local canadiana, os artesãosda nossa comunidade destacaram-se com os seus trabalhos. Cercade 10,000 pessoas assistiram a esse festival. (26, 27 e 28 deSetembro)

Estarão disponíveis informações sobre subsídios e patrocínios,bem como o relatório financeiro, no Consulado Geral de Portugalem Montreal.

Saudações e Gratos pela oportunidade.CCQ-CCPMaria de Andrade, Carlos Leitão, Joaquina Pires, Natércia

Rodrigues, Carolina Soulié, Fátima TeixeiraEquipa de ProjectosAna Marques Payette, Betty Rodrigues, Carlos do Rio, Carla

Oliveira, Cláudia Marques, Francisco Teixeira,Ghislain Dufour, Henrique Laranjo, Jean-François Leclerc,

Joaquim Pedrosa, John Pragelas,José L. Rodrigues, Padre José M Cardoso, José Ormonde, Luís Soares,

Luísa Rodrigues,Manuel Moura, Marc André Delorme, Maria Patrícia Lucas,

Virgínia Marques Djelebian

DesilusõesPor Natércia Rodrigues

A maioria das pessoas diz, de vez em quando, em tom lamentosoou zangado, como se desiludiu.

O lamento sobre “o que me aconteceu”, ou sobre “o que mefizeram” é, assim, uma espécie de desabafo sobre o estado caóticode um mundo em que aconteceram imensas coisas que não eramsupostas acontecer.

A zanga a que a seguir se chega dá conta da impotência que sesente quando se percebe que não se pode pôr tudo nos eixos ou,simplesmente, fazer com que os acontecimentos decorram deacordo com as nossas expectativas.

Quando dizemos que nos desiludimos, ou que alguém nosdesiludiu, estamos a afirmar que, num primeiro momento, nosiludimos. Quer dizer que confundimos o nosso desejo com arealidade que nos era apresentada, que julgámos mal, que nãofomos suficientemente atentos ou perspicazes.

Mesmo quando percebemos que a desilusão só chega depois dailusão, e que sobre mil maneiras como nos podemos ir iludindo, osoutros têm pouco a dizer, normalmente zangamo-nos.

Zangamo-nos com o sedutor que se aproximou parecendooferecer-nos o mundo, e que afinal só nos queria cravar. Zangamo-nos com o chefe que parecia gostar tanto de nós, ou do nossotrabalho, e que depois não nos deu o aumento de salário ou a talpromoção de emprego. Zangamo-nos com os amigos, sempre tãodisponíveis para programas de fim-de-semana, mas quedesaparecem quando se está doente.

Zangamo-nos com os filhos tão prometedores, tão inteligentes,que querem deixar de estudar e arranjar um trabalho.

E zangamo-nos com os negócios que falham, com as pessoas quepareciam sérias e afinal não eram. Zangamo-nos com os políticosque prometeram e não cumpriram, com a bolsa que desceu em vezde subir. Zangamo-nos com os pais por não nos terem preparadopara este mundo, ou com a educação que tivemos, que nos fezacreditar numa margem de previsibilidade razoável sobre oscomportamentos e intenções dos outros.

Zangamo-nos com a vida, pois não é aquilo que nós queremos,ou com Deus Nosso Senhor, pois que Ele não nos liga nem tão poucosatisfaz os nossos desejos.

Zangamo-nos porque nos desiludimos, e desiludimo-nosvociferando terríveis e definitivos “não esperava isso de ti”,sobretudo porque somos pessoas, o que quer dizer que misturamoso fora e o dentro, a realidade e a fantasia, as expectativas com asprobabilidades.

Desiludimo-nos tanto maisquanto nos iludimos, e iludimo-nos tanto mais quanto achamosque nós é que sabemos, outemos razão.

Resta, por isso, decidir se valea pena ter tanta razão, econtinuar tão zangado e tãodesiludido.

Pionniers L’Avant-Garde del’Immigration Portugaise

O livro Pionniers L’Avant-Garde de L’Immigration PortugaiseCanada 1953, de Manuel de Almeida Moura e Imitério Soares,recentemente apresentado ao público, continua à venda na sede donosso jornal no 4117A do Boul. St-Laurent.

Porque se trata de um livro onde a comunidade portuguesa deMontreal e o seu passado é historiada de forma competente eminuciosa recomendamos a sua aquisição a todos os nossosleitores.

Dia 24 de JaneiroNoite de Fados

O restaurante Estrela doOceano organiza no sábado, dia24 de Janeiro, pelas 19h30, umanoite de fados, com jantar.

Os artistas convidados sãoJordelina Benfeito e CristinaRodrigues, que serão acompa-nhadas à guitarra por AntónioMoniz e à viola por LibérioLopes.

Faça já a sua reserva atravésdo (514) 844-4588 ou (514)889-4588.

D. Clube LavalFesta de SãoValentim

O Desportivo Clube Lavalorganiza no Sábado, dia 14 deFevereiro, pelas 19h00, umasensacional festa de São Valen-tim, com jantar.

Esta festa terá lugar no CentroComunitário Na. Sra. de Fátima,1815 rua Favreau, em Chome-dey, Laval, e será animada peloconjunto Contact.

Entrada: adultos, 25 valen-tins; criancas dos 6 aos 12 anos,12 valentins.

Para reservas de bilhetescontactar: Luís Viveiros pelo(450)662-3215 ou João PaulinoLinhares (450)669-3927.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Janeiro de 2004 - Página 12

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SuperligaBenfica mais longede FC Porto e Sporting

(Lusa) - O Benfica empatoucom a União de Leiria (3-3) norenovado Estádio Dr. Maga-lhães Pessoa, da cidade do Lis,quase hipotecando a já de siténue oportunidade de chegarao título da Superliga de futebol.

No fim da primeira volta,quando há somente outras 17

rondas pela frente, os “encar-nados” estão a distantes 11pontos do líder FC Porto e a seisdo rival Sporting, que segue emsegundo lugar e é o mais sériocandidato ao lugar que tambémdá acesso à Liga dos Campeões.

O Benfica, pressionado pelasvitórias de “leões” e “dragões”,na recepção ao Vitória deGuimarães (2-1) e na desloca-ção a Paços de Ferreira (2-0),respectivamente, ficou aindamais “sobre brasas” quando oárbitro António Costa nãoassinalou um “penalti” clarosobre Nuno Gomes, aos 04minutos da partida de Leiria.

As “águias” foram acumulan-do erros defensivos, tendoestado em desvantagem porduas vezes, face à desenvolturados rápidos contra- ataquesleirienses.

O Benfica ainda recuperouem ambas as ocasiões e chegouà vantagem de 3-2, com NunoGomes a “bisar”, mas Douala,aos 82 minutos, também mar-cou o seu segundo tento napartida e empatou a contenda no3- 3 final.

No sábado, o FC Porto fechoua primeira volta sem derrotas econservou uma distância desegurança (cinco pontos) para o

Sporting, enquanto o seu avan-çado sul-africano, Benni Mc-Carthy, com um “bis” na MataReal (16 e 22 minutos), assumiuo posto de segundo melhormarcador da Superliga (novegolos), atrás do lesionado ecompanheiro de equipa Derlei.

Sexta-feira, no jogo que abriu

a jornada, o Sporting recebera evencera o Vitória de Guimarães(2-1), fazendo apenas o sufi-ciente para arrecadar trêspontos e continuar a alimentar osonho do título, ao passo que osvimaranenses seguem, agoni-zantes, abaixo da “linha deágua”.

Ainda hoje, o Sporting deBraga, a jogar em casa, venceuo Belenenses, por 2-1, e “encos-tou-se” ao Benfica. Os jogadoresorientados pelo anterior treina-dor “encarnado” Jesualdo Fer-reira somam apenas menos umponto que a turma da Luz, aocabo de 17 jogos, ocupando oquarto posto.

Mercê das derrotas do Paçosde Ferreira (17º) e do Gui-marães (16º) e da sua terceiravitória da época na recepção àAcadémica de Coimbra, por 2-1,o “lanterna-vermelha” Estrelada Amadora conseguiu reapro-ximar-se dos seus “companhei-ros de infortúnio”: os amado-renses estão já a um ponto doPaços de Ferreira e a dois doGuimarães.

O Moreirense visitou e ven-ceu, por 2-1, o Alverca, ultra-passando os ribatejanos eseguindo agora na 11ª posição.O Alverca está em 14º lugar.

Nos encontros de sábado - naMadeira, entre os sexto e sé-timo, e, em Vila do Conde, entreo oitavo e o nono classificados -verificou- se o mesmo resultado:espectáculos pobres e semgolos.

Os jogos Marítimo-Boavista eRio Ave-Nacional chegaram aofim sem qualquer das equipasintroduzir a bola na balizaadversária, facto que redundouem deixar tudo na mesma emtermos classificativos.

A primeira volta desta Super-liga 2003/04 ficou encerradasegunda-feira com a recepçãodo Beira-Mar ao Gil Vicente, queterminou com um empate a umabola.

ResultadosSporting - Guimarães, 2-1Rio Ave - Nacional, 0-0Marítimo - Boavista, 0-0P. Ferreira - FC Porto, 0-2Amadora - Académica, 2-1Alverca - Moreirense, 1-2União Leiria - Benfica, 3-3Sp. Braga - Belenenses, 2-1Beira-Mar – G.Vicente, 1-1

Programa da 18ª jornada:Beira-Mar - MarítimoBraga - FC PortoSporting - AcadémicaAlverca - Gil VicenteRio Ave MoreirenseP. de Ferreira - NacionalBenfica - BoavistaAmadora - BelenensesU. Leiria – V.Guimarães

Classificação1 FC Porto: 452 Sporting: 403 Benfica: 344 Sp.Braga: 335 Beira-Mar: 306 Marítimo: 287 Boavista: 278 Nacional: 239 Rio Ave: 2110 Gil Vicente: 2111 Moreirense: 1912 Belenenses: 1813 União Leiria: 1814 Alverca: 1715 Académica: 1516 Guimarães: 1417 P.Ferreira: 1318 E. Amadora: 10

Melhoresmarcadores1º - “Derlei, (FC Porto) 13 golos:2º - MacCarthy (FC Porto) 93º - Rodolfo Lima (Alverca) 8 Simão Sabrosa (Benfica) 8 Adriano (Nacional) 86º - Antchouet (Belenenses) 7 Ricardo Sousa (Boavista) 7 Wender (Braga) 7 Júlio César (E. Amadora) 7 Evandro (Rio Ave) 7

Liga HonraEstoril campeão da primeira volta da prova

(Lusa) - O Estoril, graças à suavitória de sábado na visita aoSalgueiros (2-1), regressou àliderança isolada da Liga deHonra de futebol, ao passo queo Varzim fica agora dois pontosabaixo na tabela.

Os “canarinhos” da Linha deCascais sagram-se assim cam-peões da primeira volta dosegundo escalão do futebolportuguês, fortalecendo a suacandidatura a um lugar naSuperliga na época 2004/05,embora nada esteja aindadecidido, numa prova em que oscinco primeiros estão sepa-rados por escassos cincopontos.

O Varzim viu o seu anteriorcompanheiro na liderançadistanciar-se, ao empatar emcasa 1-1 com o Leixões, numencontro marcado pela demis-são do técnico da equipa mato-sinhense, João Alves, que já nãose sentou no banco, alegandosalários em atraso.

O Vitória de Setúbal, por seuturno, deu um “trambolhão”,empatando sem golos no re-cinto do Feirense. Os “sadinos”desceram do terceiro lugar depromoção para o quinto postoda classificação, com 30 pontos- a cinco do líder, Estoril.

As equipas da Naval 1º deMaio e do Penafiel não sefizeram rogadas e ultrapas-saram a turma setubalense. ANaval goleou em casa o Maia,por 5-0, e é terceira posicionada,a um ponto do segundo, Varzim,mas perseguida de perto porSetúbal e Penafiel.

A equipa penafidelensetambém subiu um lugar naclassificação, para quarto,depois de levar a melhor sobreo conjunto da Ovarense (3- 1),somando agora 31 pontos.

O Salgueiros ficou um poucopara trás, após a derrota cedidaaos comandantes da tabela,encontrando-se na sexta posi-ção, a três pontos do Vitória deSetúbal.

Na luta pela permanência naLiga de Honra, destaque para aterceira vitória da época do“lanterna vermelha” Sporting daCovilhã (11 pontos), por expres-sivos 4-0, na recepção aoDesportivo das Aves, embora oresultado positivo não impliquealterações na posição ocupadapela turma serrana.

Também sob a “guilhotina”da descida estão ainda o Uniãoda Madeira (17º, com 12pontos) e o FC Marco (16º, com16). Os madeirenses foram aChaves perder por 2-1 com oDesportivo local, enquanto oMarco foi batido pelo Portimo-nense, no Algarve, com doisgolos sem resposta.

De resto, o Portimonenseprotagonizou outra subida natabela, passando de 11º a oitavoclassificado, sendo imitandoainda pelo Felgueiras que,vencendo em casa o Santa Clara

(2-0), ascendeu da 15ª à 11ªposição. Os açorianos, esses,caíram do oitavo para o 12ºlugar.

Classificação1 Estoril: 352 Varzim: 333 Naval: 324 Penafiel: 315 V. Setúbal: 306 Salgueiros: 27

7 D.Chaves: 248 Portimonense: 239 Maia: 2210 Feirense: 2211 Felgueiras: 2112 Santa Clara: 2113 Leixões: 2014 Ovarense: 2015 D.Aves: 1816 Marco: 1617 U.Madeira: 1218 Sp.Covilhã: 11

4117A Boul. St-Laurent MontrealTel.: (514) 844-0388 Fax.: (514) 844-6283

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