2004-07-14 - jornal a voz de portugal

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Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. Serviço de análise do seu vinho ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELO DA MOSTI MONDIALE É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE $32. 00 20 LITROS GRAPOLLO D'ORO Para mais informações contactar : MARCO: 5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831 Ver Pág. 2 Portugal Argentina Os primeiros 15 minutos por 1$ Cada minuto adicional 8¢ FALE MAIS, PAGUE MENOS SEM CONTRATO Por apenas COMECE A POUPAR COM ESTAS FANTÁSTICAS TARIFAS Os primeiros 6 minutos por 1$ Cada minuto adicional 20¢ Cidade do México Colômbia por minuto* • NADA a pagar por mês • NÃO precisa mudar companhia telefónica • Facturação na sua conta da Bell • Sem contrato nem despesa de activação FALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS, PAGUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 Os primeiros 15 minutos por 1$ Cada minuto adicional 8¢ Os primeiros 5 minutos por 1$ Cada minuto adicional 40¢ * Baseado em 15 minutos para o primeiro dolar, cada minuto adicional 8¢. Telefonemas para telemoveis e países com códigos especiaís podem ser mais caros. Cada telefonema a baixo de 1 minuto será facturado 1$. Tarifas effectivas no 1º de Julho 2004 e podem mudar sem qualquer aviso. 10-10-620 is a division of Telehop, publicity traded as HOP on TSX Venture Exchange PORTUGAL 6 Ligue o 10-10-620 antes do número interurbano e poupe. .7¢ Telefone “Toll-free” 1-866-3-1010620 ou visite-nos no www.1010620.com para mais detalhes Ano XLII • Nº 28 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 14 DE Julho de 2004 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 Tel.: (514) 745-0425 Maria Alice Macedo Corretora de seguros de prejuízos de particulares Conselheira em segurança financeira Seguros : Vida, Hipotecário, Salário, Medicamentos,Invalidez, Doenças críticas, Viagem. Investimentos: REER/REEE Seguros gerais : Habitação, (Fogo, Roubo), Automóvel Email: [email protected] Santana Lopes indigitado Primeiro-Ministro Em virtude das férias da tipografia, A Voz de Portugal não aparecerá nos dias 21 e 28 de Julho. Voltaremos ao contacto com os nossos leitores no dia 4 de Agosto. Morreu Henrique Mendes O actor e apresentador de televisão Henrique Mendes morreu na última quinta-feira aos 73 anos no Hospital Amadora-Sintra, disse à agência Lusa, fonte da unidade hospitalar. Henrique Mendes foi internado terça-feira naquela unidade em estado considerado “bastante grave”, tendo falecido às 14:15, segundo a mesma fonte. O apresentador fez parte dos quadros da SIC, onde apresentou o programa “Ponto de Encontro”, participou em séries da estação de Carnaxide, como “Médico de Família”, tendo passado grande parte da sua vida profissional na RTP, onde foi, nomeadamente, o primeiro apresentador do Cont. na Pág. 2 Ver Pág. 2 07-14-04.pmd 2004-07-13, 17:13 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 14 de Julho de 2004

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Page 1: 2004-07-14 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página

Mosti Mondiale 200035 variedades de mosto

à sua escolhaIncluindo

VINHO VERDE

UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO

Vendem-se barris de Whiskeye barris novos importados de

Portugal, em carvalho e castanho,de 5 a 250 litros.

Serviço de análise do seu vinho

ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELODA MOSTI MONDIALE

É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE

$32.0020 LITROS

GRAPOLLOD'ORO

Para mais informações contactar : MARCO:5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831

Ver Pág. 2

Portugal ArgentinaOs primeiros 15 minutos por 1$

Cada minuto adicional 8¢

FALE MAIS, PAGUE MENOSSEM CONTRATO

Por apenas

COMECE A POUPAR COM ESTAS FANTÁSTICAS TARIFAS

Os primeiros 6 minutos por 1$Cada minuto adicional 20¢

Cidade doMéxicoColômbia

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* Baseado em 15 minutos para o primeiro dolar, cada minuto adicional 8¢. Telefonemas para telemoveis e paísescom códigos especiaís podem ser mais caros. Cada telefonema a baixo de 1 minuto será facturado 1$.

Tarifas effectivas no 1º de Julho 2004 e podem mudar sem qualquer aviso.

10-10-620 is a division of Telehop, publicitytraded as HOP on TSX Venture Exchange

PORTUGAL6 Ligue o 10-10-620antes do número

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Ano XLII • Nº 28 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 14 DE Julho de 2004

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

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Maria Alice MacedoCorretora de seguros de prejuízos de particulares

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Santana Lopes indigitadoPrimeiro-Ministro

Em virtude das férias da tipografia, A Vozde Portugal não aparecerá nos dias 21 e28 de Julho.Voltaremos ao contacto com os nossosleitores no dia 4 de Agosto.

Morreu Henrique MendesO actor e apresentador de televisão Henrique Mendes morreu na última

quinta-feira aos 73 anos no Hospital Amadora-Sintra, disse à agência Lusa, fonteda unidade hospitalar. Henrique Mendes foi internado terça-feira naquelaunidade em estado considerado “bastante grave”, tendo falecido às 14:15,segundo a mesma fonte. O apresentador fez parte dos quadros da SIC, ondeapresentou o programa “Ponto de Encontro”, participou em séries da estaçãode Carnaxide, como “Médico de Família”, tendo passado grande parte da suavida profissional na RTP, onde foi, nomeadamente, o primeiro apresentador do

Cont. na Pág. 2

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página 2

Manchetes

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Dépôt legal à la Bibliothèque nationale du Québecet à la Bibliothèque nationale du Canada

DIRECTEUR: Armando BarqueiroÉDITEUR: Eduíno MartinsRÉDACTEUR EN CHEF: Sylvio MartinsRÉDACTEUR ADJOINT: Kevin MartinsCOLLABORATEUR SPÉCIAL: Raúl MesquitaCOLLABORATEURS:Au Québec: José de Sousa, HelderDias, Carlos De Sousa, BenjamimSilva, António Vallacorba, AdelaideVilela, Maria Conceição Correia, VítorGonçalves, Cristina Proença Mayo,Daphnè Santos-Vieira, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues, MariaCalisto, Pe. José Maria Cardoso, RaúlMesquita, Mario Carvalho, VandaOliveira.En Ontario: Fernando Cruz Gomes,Manuel Alves Louro, Fátima Toste(Toronto) et Augusto Cerqueira (Ot-tawa).Au Portugal: Augusto Machado, JoelNeto et Lagoas da Silva, Maria HelenaMartins.INFOGRAPHISTE: Sylvio Martins.PHOTOGRAPHE: Edgar Silveira.SERVICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Martin Carpentieret Silvina Ferreira.PUBLICITÉ À L’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC:Lingua Ads Service 9 Belmont,Toronto, Ontario M5R 1P9 Phone:(416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL:PortMundo Promoção Cultural ePublicidade Ldª, Calçada do Tojal,38 - 5º, 1500 LISBOA (Portugal),Tel.: (21) 764-9992.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são dainteira responsabilidade dos seusautores, não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

j

4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

FAX: (514) 284-6150

E-Mail: [email protected] web:

www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

Tels.:(514) 282-9976 (514) 288-5177Fax: (514) 848-0133

75, NapoléonMontréal H2W 1K5

Silva, Langelier& Pereira Inc.Assurances Pierre G. Séguin Inc.Seguros e serviços financeiros

40ANOS1963-03

Carta aberta à Comunidadede Portugal em Montreal

Termino agora as minhas funções de Cônsul geral de Portugalem Montreal. Julgo ser o meu dever sublinhar o prazer e a honraque tive de - nestes quatro anos – acompanhar, partilhar ecolaborar convosco nesta etapa da já rica história da Comunidadeportuguesa em Montreal.

Exerci estas funções plenamente consciente da minharesponsabilidade como elemento aglutinador, actuando semprea favor da unidade e promoção da Comunidade e nuncapactuando com qualquer tipo de divisão e enfraquecimento damesma.

Tive a sorte de aqui encontrar e poder colaborar com homense mulheres excepcionais que, com maior ou menor visibilidade,fazem muitíssimo pela manutenção dos nossas tradiçõespopulares e religiosas, pelo ensino da língua e cultura portuguesa,pelo cada vez maior sucesso dos jovens luso descendentes nasociedade onde se integram, pela defesa dos nossos interessespolíticos e sociais nesta Província e pela imagem de Portugal noCanadá. Como Cônsul geral, mas sobretudo como português,sinto-me honrado por ter partilhado estes anos convosco.

Tive a oportunidade e a honra de acompanhar em Montreal asmaiores figuras do Estado português e de assim mostrar esublinhar as vossas qualidades e realizações. A vossa persistênciafoi essencial para a alteração da injusta situação criada com a Leida Nacionalidade. Os vossos 50 anos foram comemorados numjusto equilíbrio de homenagem aos pioneiros e de visão de futuro.Com a competência dos seus funcionários e crescenteinformatização e modernização dos serviços, o Consulado geralpresta um serviço de qualidade ao seu público. Por todas estasrazões parto de Montreal profissionalmente e pessoalmenterealizado e profundamente convencido de que estamos no bomcaminho para uma crescente participação social, económica epolítica dos Luso-descendentes no Quebeque.

Pelo vosso dinamismo e orgulho de ser português os meussinceros agradecimentos. MUITO OBRIGADO E ATÉ SEMPRE.

Nuno de Mello BelloCônsul geral de Portugal em Montreal

Está decidido, não haverá eleições antecipadasO Presidente da República foiautónomo

Augusto Machado

Depois de ter consultado umconjunto de personalidadespara chegar à decisão final,Jorge Sampaio, na sexta-feirapassada, acabou com a sus-pense e com a dúvida. No seudiscurso de cerca de 13 minu-tos, o Presidente da Repúblicadisse ter baseado a sua decisãono interesse nacional, na esta-bilidade política e na conti-nuidade das políticas essen-ciais. Agora irá convidar San-tana Lopes, o novo líder do PSD,a formar Governo.

A decisão de não haver elei-ções antecipadas deixou ospartidos da Esquerda desnor-

teados. Pois os comunistas játinham ido a Belém pedir aJorge Sampaio para dissolver aAssembleia da República exi-gindo mudanças nas políticasactuais. Carlos Carvalhas, líderdo PCP, terá dito ao Presidente

que a única maneira de me-lhorar as condições de vida dosportugueses seria uma políticade esquerda, alegando que oexecutivo de maioria PSD/CDS apoiou a guerra no Iraque,atacou o sistema público desegurança social, alterou ocódigo de trabalho, nacionali-zou, reformou o subsídio dedoença – e aumentou o desem-prego. O Bloco de Esquerda(BE) também decidiu não per-der tempo; ainda antes do Pre-sidente da República ter deci-dido, já os bloquistas andavamatarefados a preparar o calen-dário político dos próximosmeses. De facto, os dirigentesdo BE não previam um outrocenário que não o de eleiçõesantecipadas. E até já se falavanuma possível maioria absolutade esquerda – uma aliança PSe BE.

Mas os militantes do partidosocialista foram os mais de-cepcionados com a decisão doPresidente da República. Ossocialistas esperavam eleiçõesantecipadas. Reuniram-se du-rante dois dias para debater oEstado da Nação em PontaDelgada, no hotel Royal Gar-den, no centro da capital de SãoMiguel para discutir o futuropensando já num governo so-cialista. Convencidos de queJorge Sampaio convocaria elei-ções, o próprio secretário-geral,

Ferro Rodrigues, proclamavaque o “PS já está a preparar-separa governar”. Todavia, mes-mo a terem escolhido um localparadisíaco, o clima agitado nareunião foi visível. Logo noprimeiro dia a polémica prota-gonizada por Ascenço Simões,presidente da Federação deVila Real, acabou por dividir ossocialistas em vez de os unir.Simões propôs medidas con-cretas para um futuro governosocialista. “Uma redução dopeso do Estado na economia; oPS tem que acabar com a maniade ir enchouriçando o númerode ministros à medida dosinteresses do partido”, pro-pondo um governo reduzido,acabando, por exemplo, com a“multiplicação de ministros-adjuntos e de titulares das pas-tas dos Assuntos Parlamen-tares e da Presidência” e comos “acrescentos” que se fize-ram no passado “para satisfazerclientelas internas do partido”.

Mas este autodenominadomembro da ala direita do PS,conseguiu também contrariara linha oficial da direcção nacio-nal de Ferro Rodrigues e umdos grandes tabus socialista aodefender “menos e melhoresfuncionários públicos”. Ou seja,a rescisão amigável para todosos funcionários públicos quequeiram e que se considerema si próprios “desajustados” àsexigências da organização.

Ao fim da primeira metadedo discurso de Simões, já al-guém ecoava “mas afinal o queé isto?!” Era a ala esquerda dopartido que ficaram vermelhosde raiva quando Ascenço Si-mões propôs a adopção do Códi-

go do Trabalho para a Admi-nistração Pública e um regimeunificado de segurança socialpara todos os trabalhadores (doprivado ou do público) nasadmissões a partir 2005.

A polémica estava lançada eas respostas da ala esquerda doPS não demoraram pela voz deStrecht Ribeiro, Hasse Ferreirae outros. Indignados, sugeriama expulsão de Simões. Mas opior para o PS estava para acon-tecer. Quando, o Presidente daRepública anunciou a sua deci-são de não convocar eleições,Ferro Rodrigues, visivelmentefrustrado, anunciou a sua de-missão de líder do partido,deixando-o ainda mais dividido.

EXCURSÃOOrganiza-se uma excursão a Fall River para as festividades do

Divino Espírito Santo.O primeiro autocarro partirá no dia 28 de Agosto à meia-noite,

da Igreja St-Vincent Ferrier, canto das ruas Jarry e Drolet.A segunda partida será na mesma noite, à 1 hora, do canto das

ruas Rachel e St-Urbain.O regresso será no dia 29 de Agosto às 21hrs. O custo da viagem

é de 55 coroas e lembramos que poderemos reservar quartos nohotel.

Os interessados poderão adquirir os bilhetes nas PadariasCoimbra e Lajeunesse ou obter informações por Silvio Machado(514) 594-1530 ou (450) 669-3673

Festival da Canção. Consi-derado um dos pioneiros datelevisão em Portugal, Henri-que Mendes começou a suacarreira como locutor de rádiona Rádio Renascença em 1950,tendo-se estreado na RTP oitoano depois, pela mão de ArturAgostinho. Foi, no entanto, naSIC que, quatro décadas de-pois, o seu nome passou a an-dar nas bocas do país graças àapresentação do programa“Ponto de Encontro”. Henri-que Mendes nasceu no bairroda Ajuda, em Lisboa, no dia 02de Janeiro de 1931. Introver-tido e acanhado, começou portrabalhar como escriturário daCaixa de Previdência. Adeptoconfesso de rádio, resolveuconcorrer para ler uns textospara um programa literário naRádio Península, ganhando apossibilidade de entrar nomundo da comunicação. Pou-co tempo depois, aos 21 anos,passou para a Rádio Renascen-ça, onde permaneceu quatroanos. Nesta estação conheceuArtur Agostinho e FernandoCurado Ribeiro, seus mestresna altura, tendo em 1958 sidochamado por Artur Agostinhopara apresentar noticiários,concursos e festivais da canção

Morreu Henrique MendesCont. da Pág. 2

na televisão de serviço públicoRTP. O seu primeiro casamen-to, do qual nasceu uma filha,aconteceu nesta época, mas foia união em segundas núpciascom a actriz Glória de Matos -com quem ainda vivia actual-mente - que conquistou o apre-sentador. Considerado o galãportuguês dos anos 60, Henri-que Mendes vê a sua vida mu-dar com o 25 de Abril de 1974.Através de uma notícia dosemanário Expresso, soubeque ia ser afastado dos ecrãs, oque acabou por acontecer pas-sado um ano em que se man-teve ao serviço da RTP semfazer nada mas a receber oordenado que lhe competia.Sem conseguir encontrar tra-balho, Henrique Mendes eGlória de Matos partiram parao Canadá, país onde o apre-sentador fez noticiários e deu acara por um programa para acomunidade portuguesa emToronto. Mais tarde, junta-mente com um amigo, fundouuma rádio local, a Asas do A-tlântico. Em 1979 o casal re-gressou a Portugal, por incen-tivo de Raul Solnado, tendoHenrique Mendes sido nomea-do director de programas daRenascença. A sua voz ecoou

mais 18 anos nos microfonesdesta rádio, onde Emídio Ran-gel o foi buscar para integrar oquadro da SIC. Na estação deCarnaxide, começou por apre-sentar o programa “Caça aoTesouro”, em conjunto comCatarina Furtado e BárbaraGuimarães, mas pouco tempodepois passou a ser a imagemdo “Ponto de Encontro”, for-mato que esteve no ar cerca deseis anos. Em Janeiro de 1998,tornou-se actor na série “Mé-dico de Família”, uma das gran-des apostas da produção nacio-nal da SIC, na qual interpretoua personagem do avô Zé. Em2002, o apresentador, distin-guido pelo semanário Expressocomo uma das 25 figuras maisimportantes do último quartoséculo de Portugal, lançou olivro “Um Homem Sorri comPalavras Leves”. Com prefácioda autoria do escritor e jorna-lista Baptista- Bastos, este livrofoi uma viagem pelas memóriasde Henrique Mendes, conside-rado por muitos um dos maiorescomunicadores da televisãoportuguesa. Um dos seus gos-tos mais particulares era a pai-xão pelos relógios, objecto quesempre fascinou o apresentadorpela sua beleza e precisão.

Sábado, 24 de JulhoPraia do campinho de rouville emSt-Jean Baptiste

Mais uma vez, este ano para todos os portugueses que gostemde ir a praia, realiza-se o natal do campismo. Haverá um parada à1 hora da tarde com carros alegórico portugueses. À tarde porvolta das 19horas será, animada por três artistas da nossacomunidade, Sylvie, Jorge Pimentel e António Horacio.

No terreno número 109, perto do lago.Tudo isto é realizado por Carminha Cabral e Jorge Pimentel com

participação dos amigos do campinho. Serão todos bem-vindospara festejar connosco.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página 3

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No mesmo beco da PiedadeDuas casas incendiadas nos Arrifes

O Beco de Cima, na Travessa da Piedade, nos Arrifes (PontaDelgada) assistiu , quase em simultâneo, ao incêndio de duasmoradias, pelas 19h30.

O Beco de Cima, na Travessada Piedade, nos Arrifes (PontaDelgada) assistiu no sábado,quase em simultâneo, ao in-cêndio de duas moradias, pelas19h30.

Tudo aconteceu com umadiferença de poucos minutos eem poucos metros. Uma dasmoradias ficou com o recheio ecom as divisões de um quartode cama e sala de estar comple-tamente ardidas, enquantoque no segundo incêndio, ar-deu a cozinha, segundo descre-veu ao “Correio dos Açores” ocomandante António Medei-ros, dos Bombeiros Voluntáriosde Ponta Delgada.

No primeiro caso, familiares evizinhos que ali se encontra-vam enquanto os bombeirosacudiam ao incêndio comenta-vam que tudo teria começadopelo fogo posto, em dois locaisdistintos da moradia, pelo filho,já maior, do casal que ali mora-va. O suposto incendiário e aproprietária foram transpor-

tados ao hospital, apresentandoapenas ferimentos ligeiros edificuldades respiratórias devi-do à inalação de fumos. A Polí-cia de Segurança Pública, já noHospital do Divino EspíritoSanto tomou conta da ocor-rência.

Ao mesmo tempo, e a escas-sas metros, iniciou-se um outroincêndio, na cozinha de umaoutra moradia do Beco de Ci-ma da Travessa da Piedade, emconsequência de uma vizinhater saído da sua casa, parasocorrer as vítimas do primeiroincêndio, esquecendo-se deque tinha deixado o fogão liga-do. No total, os BombeirosVoluntários de Ponta Delgadafizeram chegar ao local, trêsviaturas de combate a incên-dios e três ambulâncias, sendotransportadas para o Hospitalem Ponta Delgada, um total detrês pessoas. No combate àschamas estiveram envolvidosoito elementos da corporaçãodos Soldados da Paz.

Roteiro de descoberta“Orla Costeira” passada a pente fino

“Orla Costeira da ilha de SãoMiguel – Roteiro de Desco-berta” – é o título do livro apre-sentado ontem pelo Centro deInformação Geográfica e Pla-neamento Territorial da Uni-versidade dos Açores. Umainiciativa que surgiu no âmbitodo Mestrado em Gestão e Con-servação da Natureza e querepresenta para a directora doCentro de Informação Geo-gráfica e Planeamento Territo-rial, secção de Geografia, doDepartamento de Biologia,“uma comunicação directaentre o centro, a sociedade civile todos aqueles que queremdescobrir o nosso patrimónionatural”.

Helena Calado destaca doroteiro a parte introdutóriaque, na sua opinião, é a “partemais bonita” mesmo paraquem não possua formaçãoespecífica na área da Biologia,“porque explora as falésias, oscéus e as zonas litorais”. Confor-me salientou, neste roteiro dedescoberta da orla costeira deSão Miguel podemos encon-trar as espécies mais marcantesda flora e da fauna da ilha, bemcomo as paisagens mais impor-tantes em termos de orla costei-ra, ou seja, as formações geoló-gicas, a geomorfologia, etc..“Tudo o que é marcante napaisagem da orla costeira de SãoMiguel” - frisou. Na opinião deHelena Calado este livro,constituído por duas partesdistintas, não vai servir somen-te os visitantes de fora, tambémos de “dentro” poderão reco-lher ali informações importan-tes e indispensáveis para umaboa convivência com a nature-za.Entretanto a Direcção Re-gional do Ambiente não deixaem mãos alheias a definição dasmedidas certas, por um lado deconservação, e por outro ladode uso fruto da natureza doarquipélago. A prova está preci-samente neste roteiro que co-lheu o apoio do Governo Re-gional. Eduardo Carcageirosalientou que “não basta classi-

ficar”, a seguir há que criar asmedidas que permitam a con-servação das espécies e emparalelo definir concretamenteaté que ponto esses espaçospodem ter uma utilização hu-mana. Este roteiro é um dessesexemplos, já que define con-cretamente as zonas de usofruto dos espaços de recreio edefine as espécies que devemser protegidas. Questionadosobre a possibilidade de apoiaroutras iniciativas do géneromas que “ultrapasse os hori-zontes da ilha de São Miguel, odirector regional do Ambientereferiu, em conversa com o“Correio dos Açores”, o factode já existir um conjunto já deinformação compilada sobretoda a orla costeira dos Açores.Informação que vai ser forne-cida quando estiver terminadoo Plano de Gestão das Áreas daRede Natura 2000, o que seperspectiva que venha a acon-tecer ainda na presente legis-latura.

Como tal, adianta que “esta-mos em condições, também coma Universidade dos Açores, deavançar com outros roteiros àmedida que essa informação vaisendo compilada para o grandepúblico”. Este roteiro, na opi-nião do Director Regional doAmbiente é “importantíssimo”porque define concretamenteuma zona de recreio e de lazer.Em paralelo engloba, também,informação em relação ao usofruto das zonas balneares, ouseja, “separa claramente as zo-nas de uso fruto e de lazer emtermos da importância da con-servação da natureza adja-cente a toda a costa”. Esteroteiro é um desses exemplos,já que define concretamente aszonas de uso fruto dos espaçosde recreio e define as espéciesque devem ser protegidas. ORoteiro de Descoberta da OrlaCosteira da Ilha de São Miguelvai estar à venda nas livrarias eem algumas empresas deWhale Wat-ching.

Agricultores pagam menosSegurança Social

Alberto João Jardim, pre-sidente do Governo Regionalda Madeira, anunciou na San-ta, em Porto Moniz, que osagricultores madeirenses vãopassar a pagar menos contri-buições para a Segurança So-cial. O governante madeirenseadiantou que o Governo Re-gional prepara esta medida defomento à agricultura, ao iscur-sar na sessão de encerramentoda 49% edição da Feira Agro-Pecuária do Porto Moniz. AFeira, consagrada ao tema “Obem-estar animal”, registoueste ano a participação de 150expositores, 34 dos quais trata-dores de animais. Jardim anun-ciou ainda o apoio do GovernoRegional à aquisição de adubose pesticidas pelos agricultores,a criação do Parque Agro-Pe-

cuário da Madeira, de um novomercado hortícola e frutícolano Funchal, um centro de apoioà exportação de flores e a cons-trução de uma nova adega de

vinificação na costa Sul da ilha,entre outras medidas.AlbertoJoão Jardim, presidente doGoverno regional da Madeira,anunciou na Santa, em PortoMoniz, que os agricultoresmadeirenses vão passar a des-contar menos

Museu do Chiado reabriu há 10 anosPara o Museu do Chiado, o

dia 12 de Julho, não é uma dataigual a tantas outras. Há dezanos - na sequência do fatídicoincêndio de 1988 que devastougrande parte do Chiado e dohistórico quarteirão onde seencontra -, o museu foi comple-tamente remodelado a partir deum projecto do arquitecto fran-cês Jean-Michel Wilmotte (que,entre outros trabalhos, esteveenvolvido na criação dos novosespaços do Museu do Louvre),ao mesmo tempo que se come-çou a desenvolver uma novadinâmica museográfica no pres-suposto de conquistar novospúblicos motivados por umespaço renovado no coração deLisboa. A história da insti-tuição, nascida em 1911, estáumbilicalmente ligada à histó-ria do Chiado e à vida culturalda capital. Situado no antigoConvento de S. Francisco, er-guido em 1217, ao longo dosséculos foi sendo profunda-mente reconstruído. Após oterramoto de 1755, passa porum período de acelerada deca-dência, a qual acaba com aextinção das ordens religiosas.O museu, propriamente, ditosurge em 1911, sob a designa-ção de Museu Nacional de Arte

Contemporânea, num quartei-rão onde convive com o TeatroNacional de S. Carlos ao mesmotempo que é palco das extrava-gâncias de várias geraçõesartísticas - desde a geraçãonaturalista, com a sua fornadade “dandys”, passando pelosromânticos e acabando naprimeira geração modernista,emblematicamente lideradapor Fernando Pessoa e, maistarde, pelo futurista AlmadaNegreiros.

Balanço e futuroÀ frente da instituição há sete

anos, o director do Museu doChiado, Pedro Lapa, faz umbalanço positivo desta décadana história da instituição. Oresponsável elege três linhasmestras para justificar o que foia nova era do museu que teve,desde a sua reabertura, quecolmatar lacunas na sua colec-ção. A primeira prende-se coma investigação de que resultoua edição do catálogo “raisonné”em torno da obra de JoaquimRodrigues e com o maior estu-do/levantamento realizadosobre o movimento surrealistaem Portugal. A segunda linhade intervenção passou pelaapresentação de artistas inter-nacionais contemporâneos, de

que Pedro Lapa destaca asexposições do britânico GillianWearing, do canadiano StandDouglas e da brasileira Rosan-gela Renno. Paralela a estavertente, o director do Museudo Chiado realça uma outra: ada produção de retrospectivasde grandes nomes da históriada arte universal, salientandoas realizadas em torno de no-mes tão sonantes como ManRay e, mais recentemente, deGerhard Richter. “Estivemosatentos ao que se passava noMundo e no próprio país”, sa-lientou Pedro Lapa quando oPÚBLICO lhe pediu que fizesseuma síntese do trabalho reali-zado durante estes dez anos.Mas, como em tudo na vida, nãose pode viver agarrado ao pas-sado. Existe sempre o futuro.Para Pedro Lapa, o maior desa-fio passa pela ampliação doMuseu do Chiado (ver texto aolado), ao mesmo tempo que édecisivo “continuar a refazer acolecção colmatando outraslacunas”. É a esta luz que podeser lida a exposição “Meio Sécu-lo de Arte Portuguesa 1944-2004”, assinalando os dez anosda reabertura do museu. Aexposição, comissariada pelopróprio Pedro Lapa, apresen-tará obras de vários artistasportugueses, que durante dezanos foram sendo integradas nomuseu, representando, justa-mente, “um esforço de actua-lização que incidiu sobre a re-presentação de movimentos

artísticos dos artistas maissignificativos da segunda me-tade do século XX”, afirma odirector. “A exposição - lê-se no“dossier” de imprensa - é sobre-tudo uma homenagem ao tra-balho colectivo e ao empenhodos artistas, dos colecciona-dores, das instituições públicase privadas que colaboraramcom o Museu do Chiado aolongo destes 10 anos.” Organi-zada em quatro núcleos - “For-ma e Ideia”, “Pulsão e Sonho”,“Linguagem & Alegoria” e“Imagem e Tempo” - e reu-nindo 40 artistas, “Meio Séculode Arte Portuguesa 1944-2004”põe igualmente em destaqueobras da Colecção de Arte doAr.Co - Centro de Arte e deComunicação Social (em de-pósito no Museu do Chiado), eduas novas obras: uma de JoséPedro Croft, que o artista apre-sentou na Bienal de Venezaem 1995, e que foi doada pelosAmigos do Museu do Chiado, eoutra de Ângelo de Sousa, de1972, adquirida pelo museu.

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quarta-feira

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Page 4: 2004-07-14 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página

Continente4

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A Decisão

A imprensa portuguesa deugrande noticiário sobre a deci-são do Presidente da Repúblicade não aceder aos pedidos daoposição, que pretendiam queo Chefe do Estado declarasse adissolução da Assembleia eprovocasse eleições antecipa-das.Apresentamos a seguircom a devida vénia algunstextos sobre o assunto, publi-cados no conceituado Jornal deNotícias.

Sampaio abre caminho aGoverno de Santana

Fiel à sua interpretação doconceito de estabilidade, opresidente aceitou que maioriacontinue no Poder Porém, ga-rantiu que não admitirá mu-danças no núcleo essencial depolítica. O presidente da Repú-blica acabou sábado à noitecom o suspense, ao anunciar adecisão de conceder à actualmaio-ria PSD/CDS-PP a opor-tunidade de constituir um novoGoverno. Fica assim aberto ocaminho para que SantanaLopes suceda a Durão Barrosona chefia do Executivo, supor-tado parlamentarmente pelosdois partidos.

Privilegiando uma solução decontinuidade, que natural-mente desagradou aos parti-dos de Esquerda, defensoresda antecipação das legislativas,Jorge Sampaio não deixou deavisar que se manterá atento evigilante. “Tem de ser rigoro-samente respeitada a continui-dade das políticas essenciais”,proclamou, explicitando que sereferia às áreas da Europa,

Política Externa, Defesa, Justi-ça e “políticas de consolidaçãoorçamental”, a que aludiu portrês vezes no seu discurso, decerca de um quatro de hora.O chefe de Estado fez questãode salientar que não permitirá“viragens radicais” naqueleelenco de políticas, sufragadoem 2002 pelo eleitorado. “Utili-zarei a plenitude dos meuspoderes constitucionais paraassegurar que esses critérios

serão respeitados”, disse.Para que não restassem dúvi-das quanto à sua intenção demanter o Governo “debaixo deolho”, Sampaio garantiu que semanterá “fiel à sua obrigaçãoconstitucional de garantir oregular funcionamento dasinstituições democráticas”. Istoé: não abdica dos seus poderes,“incluindo o de dissolução daAssembleia da República”.

A decisão do presidente cor-responde à interpretação quetem vindo a fazer nosso sistemapolítico, expendida em diversosdiscursos. Ontem, voltou aesclarecer que a estabilidadepolítica se traduz no cumpri-mento das legislaturas, manda-tos insuceptíveis de ser postosem causa por eleições para

outros órgãos. Os “resultadosde referência”, como sublinhouno seu discurso, continuam aser os de 2002.

Sampaio afirmou ter ponde-rado “até ao fim” as duas possi-bilidades: dissolução do Parla-mento ou nomeação de umnovo primeiro-ministro, indi-cado pelo PSD. Aparentemen-te, não terá pesado na decisão atendência para a convocaçãode eleições, maioritariamenteexpressa pelos conselheiros deEstado. Segundo apurou o JN,o presidente deixou no final dareunião um sinal da sua opção:

o facto de não ter pedido umparecer ao órgão foi interpreta-do nesse sentido.

O Líder do PSD voltará aBelém para apresentar o Gover-no O artigo 187º da Constitui-ção obriga o presidente a ouviros partidos com assento parla-mentar. Jorge Sampaio, recor-de-se, já o fez. Quem voltará aBelém, na próxima semana, éPedro Santana Lopes. A au-diência serviria ao presidentedo partido mais votado naslegislativas de 2002 para indi-car o nome do novo primeiro-ministro a indigitar. Porém,como Santana foi eleito líderpara este cenário, é possívelque a composição do novo Exe-cutivo seja de imediato apre-sentada a Sampaio.

Santana Lopes fez questão desaudar Ferro Rodrigues

Isabel Teixeira da Mota

O alívio nas hostes sociais-democratas e democratas-cristãs foi enorme, ainda antesde Jorge Sampaio ter comu-nicado ao país que não dissol-veria o Parlamento. A anima-ção contrastou com o tom lacó-nico com que o presidente doPSD, Pedro Santana Lopes, seapresentou aos jornalistas, nasede do partido, para reagir àdecisão do Presidente da Repú-blica. Em poucas palavras, esem dar direito a perguntas,Santana destacou o “respeito”pela decisão de Sampaio, disseque irá assumir as suas respon-sabilidades e fez uma saudaçãoao líder do PS, Ferro Rodri-

Paulo Martins e foto Bruno Castanheira

gues, que anunciou a sua de-missão do cargo. O discurso apartir do Palácio de Belém foiemitido às 21h15. Mas, duashoras antes, quando as tele-visões começaram a dar comocerta a não convocação deeleições, as explosões de alívioforam imediatas no CDS e noPSD. Telmo Faria, vogal dacomissão política do PSD, nãoescondeu o seu regozijo. Emdeclarações ao JN consi-derouque “o presidente conse-guiufugir à solução sul-ameri-cana epopulista, de resultados im-previsíveis, que a Esquerda lhequeria impor”. Ou seja: Sam-paio teve uma “enorme cora-

gem política” e fez “peda-gogiademocrática”. Embora man-tivessem a convicção de que oPresidente não iria dissolver oParlamento, a última semanafoi vivida, sobretudo na sede doPSD, sob uma grande tensão.Um dirigente nacional, emconversa com JN, interpretou adecisão de Sampaio como umaforma deste mostrar que “é aválvula de segurança máximado regime” e que faz com que “opreço a pagar por Santana Lo-pes para constituir um novoGoverno seja maior ao fim de 15dias de expectativa”. Na sededo CDS-PP, Paulo Portas fezquestão, também, de dizer querespeitaria a decisão de Sam-paio “qualquer que ela fosse” erealçou “os ensina-mentos de-mocráticos” contidos na suadeclaração.

“Derrota pessoal” provoca demissãoDisputa pela liderança do PS arrancou assim queFerro Rodrigues anunciou a sua saída

Alexandra Inácio e foto de Alfredo CunhaFerro Rodrigues apresentou

a sua demissão de secretário-geral do PS. “O país está farto

de palavras sem consequên-cias”, por isso, “não ficaria bemcom a minha consciência senão manifestasse por actos enão apenas por palavras a mi-nha total oposição à decisão dopresidente da República”, a-nunciou. Uma opção que rece-beu com profunda “decepção”e da qual tirou as “consequên-cias inequívocas”, assumindo asua “derrota pessoal e política”.A disputa à liderança já come-çou.

A decisão de Jorge Sampaionão caiu verdadeiramente co-mo uma bomba no PS. Antescomo uma mina que Ferrolibertou, permitindo a sua ex-plosão, ao assumir as “conse-

quências inequívocas”. O líderabandonará também o Conse-lho de Estado e ficará apenascomo deputado eleito pelo cír-culo de Lisboa.

A liderança do PS era hámuito contestada, e a divisãonão desapareceu nem mesmocom a hipótese da antecipaçãodas eleições. O regresso deAntónio Vitorino era visto poralguns como a melhor solução

para dar novo rumo ao partido.O líder parlamentar, AntónioJosé Seguro, manifestou deimediato a sua “decepção” pelasaída repentina de Ferro Rodri-gues. Já, João Soares não.disposto a avançar está “absolu-tamente determinado em tra-var esse combate”.

Uma disputa antes tambémdesejada por José Lamego que,depois da demissão de Ferro,voltou a confirmar a sua inten-ção de avançar.

O congresso do partido esta-va previsto para Novembro.Agora poderá ser convocadopara depois do Verão.”Foi um grande secretário-geral”, defendeu à saída dasede do partido, Ana Gomes. Aresponsável pelas relações ex-ternas condenou a decisão dopresidente, manifestando aosjornalistas o seu arrependi-mento por nele ter votado.

Uma crítica que Ferro tam-bém proferiu antes de anunciara sua saída: “a minha decepçãoé partilhada pelo PS, pela Es-querda em geral e pela maioriados portugueses que votaramem Jorge Sampaio contra can-didatos da Direita”.

A Voz de Portugalna Internet

www.avozdeportugal.com

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Page 5: 2004-07-14 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página 5

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URGÊNCIAS SÁBADO

É o sistema,ou somos Maus alunos?

Como habitual, uma vez maisreunidos – desta vez em Am-sterdão – os nossos parceiroseuropeus concluíram algo quenão é novo: somos pouco letradose temos de estudar mais e apren-der a pensar. Para que isso acon-teça existe uma proposta da Fun-dação Portuguesa de Filosofia,para a introdução da cadeira deFilosofia no 9º ano, já no próximoano lectivo, que será opcionalcomo a Religião e Moral.

Pouco motivados para estudar,os portugueses continuam nacauda da Europa no que respeita

à educação. Na Conferência de Amsterdão, que teve lugar nosdias 14 e 15 de Junho, foram seis os campos observados eavaliados, de acordo com os objectivos a atingir pela Europa dos15: investimento público em educação e formação, taxa deabandono escolar, percentagem de licenciados nas áreas dematemática, ciência e tecnologia, percentagem da população como secundário completo, capacidades em com-petência-chave epercentagem da população que aderiu à educação ao longo davida.

A Suécia, Dinamarca e Finlândia foram os países que investirama maior parte do Produto Interno Bruto (PIB) na educação – seispor cento, quando a média europeia não chega a cinco -, podendochegar a nove, em 2010, caso a tendência crescente se mantenha.Portugal tal como a Grécia e Espanha, tem registado um aumentoconsiderado muito positivo, especialmente na análise deinvestimento por estudante, que subiu 20 por cento, entre 1995 e1999, rezam as estatísticas.

Objectivo: aprender melhor. Em relação ao abandono esco-lar, segundo os objectivos estabelecidos pela UE, até 2010, todosEstados membros devem reduzir para metade as taxas relativasa 2000, para que a média europeia seja, no máximo, de 10 por cento.Todavia, o relatório mostra que, neste momento, Portugal temainda um longo caminho a percorrer, já que apresenta valores demais do dobro da média comunitária – 45,2 por cento, em 2001.

Outra meta da UE para 2010 é atingir uma média de 80 porcento de cidadãos entre os 25 e 64 anos que tenham, pelo menos,o secundário completo e reduzir para metade os valores deanalfabetismo nas crianças com 15 anos. De acordo com os dadosde 2001, a média comunitária de população com o secundáriocompleto é de 65,7 por cento, mas Portugal está muito aquémdesses números – 21,2 por cento -, enquanto os três melhores(Alemanha, Dinamarca e Suécia) apresentam percentagenssuperiores a 80 por cento. A Europa aconselha a que os por-tugueses (27 por cento abaixo da média), ponham os olhos naFinlândia (apenas sete por cento) e apliquem os seus métodos parareduzir os valores de iletrados até 2010.

Tarefa difícil, mas não impossível. Serão necessário campanhasde sensibilização para motivar os jovens a estudar mais e melhor.

Que o primeiro culpado se levante!O centurião

Passadas as desastrosas elei-ções para o Partido Liberal doCanadá, que viu a sua tradicionalmaioria no Québec esfumar-secomo uma granada S.O.S., omomento dos ajustes de contasparece ter chegado ao “caucus”Liberal, nestes últimos dias.

A equipa Martin, que deveriater feito na Província uma cam-panha à maneira das legiões ro-manas, que dominaram durante

séculos a Europa e mais além, encontrou na “Belle Province” asua Gaule de Astérix.

Aparentemente a devisa “Je me souviens” terá funcionado destavez. À parte uns quantos irrascíveis disseminados em sectoresprincipalmente anglófonos e étnicos, a maioria dos eleitores voltouas costas ao PLC, exasperados por toda uma série de escândalosque não foram ainda explicados e que correm o risco de seencontrarem de novo sob a luz dos projectores, no próximoOutono, quando o juiz Gomery iniciar a investigação que lheconfiaram.

Entretanto, o Primeiro ministro Paul Martin esconde a cabeçana areia como a avestruz, recusando-se a ver a realidade econtentando-se a ler nos resultados eleitorais, a vontade dapopulação de ver os Liberais governarem e porem em acção o seuprograma (...) Enfim! Cada um é livre de sonhar. E de viver nasnúvens, se isso lhe der prazer.

Só que a realidade é bem outra. Bem diferente.Teremos entãode interrogar-nos sob a capacidade de discernimento do indivíduo,que dá inquietadores sinais de viver de ilusões, como osromânticos de séculos passados, que viviam de amor e água fresca.Um político responsável, deve ter os pés bem assentes no chão. Detoda a evidência não é o seu caso. Não ver no revés sofrido,sobretudo no Québec, um nítido sinal de rejeição às suas políticase explicações evasivas, é preocupante.

A ponto que os seus candidatos neófitos e ex-deputados, quemorderam a poeira, mostram os dentes exacerbados, acusando-o de certo modo e principalmente, pela confiança cega que depôsem Jean Lapierre, o seu centurião no Québec, e da maneira desteconduzir a campanha na província.

Porque Paul Martin, preocupado com as sondagens negativasno Ontário e um pouco por todo o lado, deu a Jean Lapierre grandesresponsabilidades, talvez mesmo demasiadas responsabilidades,que o centurião não pôde assumir. Por falta de tempo em certoscasos, como no do escândalo das comanditas, ou ainda pelas suaspróprias actuações com um estilo que nem sempre foi apreciadopela população, nem pelos seus próprios colegas. Os seus ares depavão, de grande senhor, ocupando todo o terreno e por vezesexteriorizando opiniões logo contrariadas pelo chefe, o mínimo quese pode dizer é que a sua cota de escuta baixou muito emcomparação com as suas emissões de rádio e televisão.

Muitos são, no Québec, os organizadores, ex-deputados,militantes e mesmo alguns deputados, que digerem mal apresença de Jean Lapierre, sobretudo, como testa de ferro dopartido, que eles acusam de ter bombardeado a campanha.Todavia parece ser essa a decisão do PM que a assumerá sozinho,contrariamente às fantasiosas promessas de consenso, que fezdurante a campanha de liderança.

Por outro lado, o chefe deu a Jean Lapierre, uma circunscrição“sure”. Mais segura, mais garantida que Outremont não há.Haverá igual, como Mont-Royal ou Chomedey, mas não maissegura. Por isso forçaram a saída de Martin Cauchon que estavaidentificado a Chrétien. À partida, portanto, o centurião não tinhaque se inquietar com os seus eleitores. Estavam ganhos deavanço. Por isso, ele dotou-se de um grande estado-maior comonunca vi em muitas campanhas em que, no passado, colaborei. Foia primeira vez que tive conhecimento que um simples candidato— era bem o seu estatuto — tinha assessores políticos e todo o“tralálá”, que o acompanharam em diversas digressões peloQuébec.

As recriminações todavia são grandes. E a exaltação queprovocam, poderiam ter feito saltar a marmita, na primeira reuniãoque Paul Martin fez, de regresso ao Parlamento. Porque não sãoapenas os problemas causados por Jean Lapierre, há-os tambémnoutras províncias e mesmo em Otava. Gente influente insistepara que se faça uma profunda remodelação na sua centúria, onde

vários conselheiros são apontados. Restará porém a provar se o PM- que tem o hábito de ser leal para com os seus colaboradores, ouaduladores, - será capaz de escutar os contestatários. Um grandedilema o espera. Entre excluir os amigos de há 15 anos e o desuportar as consequências de defecções previsíveis, num períodopor demais difícil de governo minoritário.

Por outro lado, depois de ter expulso ou ignorado commesquinhez o “clan” Chrétien, Paul Martin teve de recorrer aosseus serviços no final da campanha o que abre a porta a uma dívidapolítica que não poderá ignorar. E que talvez possa obrigá-lo afazer certas concessões, incluindo a nomeação de Stephane Dionao Conselho de Ministros. O que não deixará de fazer rir alguns...

Tal como a noite, o afastamento esporádico e a sombra da portada oposição, fizeram Paul Martin “reflechir” e parece mesmo,aceitar de receber para auscultações, os partidos de oposição eseus respectivos chefes. Apoiando uma sugestão do chefe do NPD,o primeiro-ministro encontrará todos os chefes dos partidos, a fimde tentar compreender as intenções de cada um deles sobre os“dossiers” da hora e procurar encontrar terrenos deentendimento, porque o governo não pode parar.

A reunião a que presidiu Paul Martin nesta última semana e aque era suposto não ficar todo o tempo, demorou quatro horas emvez das 3 previstas, e nela não faltaram as recriminações e críticasàs funções atribuídas a Jean Lapierre, ao seu trabalho no terrenoe às suas afirmações. Porém será um pouco injusto atribuir todasas faltas ao centurião do Québec. Não esqueçamos — e é aqui quePaul Martin deveria fazer uma “mea-culpa” ,uma pausa e com-preender—que o desencantamento da população é muitooriginado pela arrogância do PLC ao longo de muitos anos, àfiscalidade, à maquilhagem quase infantil de velhos propósitos emideia novas, ao agitar de bonbons vazios de senso e ao chefe, elepróprio, que como é seu hábito, falou muito sem nada dizer. ComoPaul Martin dirige um governo com muletas, vai certamenteaproximar-se o mais possível da Jack Layton, fazendo bloco comele em questões onde os pontos de vista sejam muito semelhantes,como é o caso, da defesa anti-misseis, Kyoto e a saúde. Nesteaspecto, será curioso de verificar qual será a proposição que elefará às províncias, já que uma coisa é tentar catequizar os eleitorese outra bem diferente, será de meter os dinheiros projectos válidosem cima da mesa.

Com o reviver das comanditas, virão à ordem do dia as causasem tribunal intentadas pelos antigos dirigentes implicados noescândalo, que reclamam vários milhões de dólares de com-pensações, por despedimentos julgados injustos. E Paul Martinmarchará sobre ovos, receando a cada instante uma acusaçãoque o implique directamente. Tudo isto faz mostrá-lo mais dócil,mais acessível e apaziguado para com a oposição, mesmo se aindahá muito pouco tempo, dizia de nada querer saber e estar prontoa governar sozinho.

E nesta situação, depois de ter solucionado uma outra difícilequação no que respeita à escolha dos seus ministros e secretáriosde Estado—tarefa que não será de fácil realização, não me parecemuito descabido de imaginar um trio no Québec — actuandocomo a trilogia das tragédias nos jogos solenes gregos — a tentarreconquistar espaços perdidos, convencer os jovens, que cada vezmais evaluam as capacidades e os programas antes de votarem,os liberais desiludidos que ficaram em casa e não votaram, eaqueles que votaram Bloco como contestação, isto, ao mesmotempo que tentará convencer os chefes dos partidos da oposiçãoa colaborarem com o governo...

É um trabalho a necessitar grande fôlego a que certamentecolaborarão, cada um procurando soprar na flauta mágica, PierrePettigrew, Stephane Dion e Jean Lapierre : o centurião.À procura de fotos e filmes

digitais do Euro 2004 emMontreal

Enviar o material para o jornal

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Page 6: 2004-07-14 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página 6

Vária

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Vanda OliveiraA VACA E A NORA

Padre Zé Maria

Na nossa casa do Almansôr,a casa das nossas saudades(minhas e dos meus irmãos,pois foi ali que nascemos e dalisaltamos do ninho para a vida),havia uma nora. Nunca a vi atrabalhar. Na minha memóriasempre foi uma velha refor-mada depois de ter arrancadodo fundo do poço, ao longo deanos a fio, milhares de litros deágua nas voltas dos alcatruzes.

O motor a petróleo, que tam-bém já conheci velho, res-mungão e caprichoso, tinha-lhedado o descanso merecido.Mas naquele recanto junto aotanque, onde operavam rãs asangue frio que acabavam sem-pre por morrer na mesa dasoperações, a velha nora vigiava-me como uma avó atenta e eraà sombra dela que enterrava osbatráquios defuntos que nãotinham resistido aos maus jei-tos do meu bisturi.

Tombada para o lado, comouma grande senhora curvadapela idade, fez chegar a muitomilheiro a água que montavanos alcatruzes. Ali, cobertacom as cãs da ferrugem, eraum monumento à vida. Ela e avaca. Eram inseparáveis na-quele engenho.

Lembro-me de ter pergun-tado ao meu pai, uma vez queaquilo era nora, se se podiadizer que a vaca era sogra.Disse-me que não, que não eradessas relações que se tratava,mas explicou-me que a vacagirava sempre de olhos venda-dos para não ficar louca.

Nunca me esqueci destavaca à nora e tenho usado este

exemplo para falar da vida.Muitas vezes, e por razões queparecem alheias às própriaspessoas, entra-se num esque-ma de vida em que se anda àroda como uma vaca da nora.Pisa-se e repisa-se o mesmoterreno. Anda-se dias e anossem sair do sítio. E como oterreno somos nós quanto maispisamos mais amachucadosficamos. Entra-se no esquemado beco sem saída e no cicloinfernal da loucura. A solução,a única, é ter um projecto.A vida é um projecto. E terprojectos é arriscar e arriscar-se. É caminhar decidido mes-mo que amanhã tenha que sereconhecer que o caminhoencetado não era o mais cor-recto. Mas já ninguém nos podetirar a glória de ter acreditadono caminho. E se tivermos devoltar atrás, este movimento étambém projecto.

A minha nora velhinha., an-dava à roda, é verdade, mastinha os olhos postos na horta.Não saía do sítio, mas via longeo seu movimento no viço daverdura da couve galega, nasespigas maduras, nas vinhascarregadas de cachos, nasárvores de fruta a exalar aro-mas. Dela saiam regueiros queiam dar a todo o lado. Era gran-de o seu mundo.

A vaca, essa, coitada, não lhevedassem os olhos e depois dealgumas voltas cairia no chãocompletamente variada.

Ambas andavam à volta, masapenas uma estendia os braçosna água que levava para matara sede aos outros.

Ter um projecto na vida É encurtar a distância Que nos separa de nós. É darmos corpo à voz Que nos impele a chegar É ter um barco no olhar E muitos sonhos no rol É fazer da alma vela E ir conquistar o sol.

Stress? O que é isso?

Trabalho, filhos, marido,casa, quem não conhece estarotina? Todas nós vivemos aoritmo fórmula 1, 300km/h,ocasiões para nos sentirmos“stressadas” não faltam diaria-mente. Quem se reconhecenestas frases : « Não tive tempopara fazer isto ou aquilo » « Co-mo os dias passam a correr »Nisto tudo como guardar acalma? Ou então como apre-ciar o dia a dia sem se preo-cupar muito com os imprevistosquotidianos? Claro que não étarefa fácil, quando o nossoamigo stress nos invade, temosa impressão que falta tempopara tudo, o resultado disto ésimples, perdemos a calma, nossentimos frustradas quando ascoisas não vão ao nosso ritmo.

Para nos livrarmos da pres-são podemos recorrer a solu-ções como a actividade física, oyoga, técnicas de meditação,MAS QUEM TEM TEMPO?

Não desesperem, aqui vãooutras alternativas.

Como seres humanos quesomos, nós ressentimos emo-ções. Justamente são as inter-pretações que nós damos aoseventos, que causam o stress, enão propriamente o evento. Porexemplo, você esqueceu-se deir buscar à lavandaria aquelevestido lindo que queria vestiramanhã? Aqui tem duas op-ções: ou fica extremamentefrustrada e sente-se culpada,ou ao contrário, fica calma equando chegar a casa poderáver outra alternativa, pois vesti-dos você tem muitos. Você tema alternativa de roer os dedos anoite inteira ou de decidir nãopensar no assunto. O truque :pergunte-se quais as conse-quências desse esquecimento,qual será a importância 6 mê-ses depois ?

Dê uma nota de 1 a 10 às suasfrustrações, 1 sendo muitoimportante para si. Pratiqueregularmente este exercício,assim poderá considerar certascoisas ou certos eventos comonão tão importantes. Pense nasconsequências de um esque-cimento, de uma palavra amais, de uma crítica contra si.Pense se realmente isso irá mu-dar a sua vida. Se terá conse-quências graves no futuro. Se aresposta for NÃO, então não dê

muita atenção. Geralmente odoutor tempo é óptimo para seencarregar do resto.

Mande calar essa vozinhadentro de si que está semprecom dúvidas, que lhe diz quevocê há-de lembrar-se o que éque diria à sua melhor amigaque se culpabiliza porque fezalgo de errado. De certo queiria consolá-la e dizer que nãotem importância, e certamenteiria ajudar, Então porque nãofaz o mesmo consigo?

Você está furiosa com o seumarido porque não viu quefaltava leite no frigorífico, Vocêficou azul de frustração porqueo seu patrão ofereceu o postoque você queria a outra pessoa.Nunca esqueça que os outrosnão pensam necessariamentecomo você e eles não têm asmesmas preocupações, Se nãoexprime claramente a sua opi-nião e o que sente, os outrosnão poderão adivinhar.

É muito importante saberque existem várias maneiras defazer as coisas, como você osoutros também cometem er-ros, esquecer de dizer obrigadoou de esquecer de comprar pão,enfim…. A vida é cheia deimponderáveis que temos queaceitar. Não se pode fazer nadacontra os semáforos que geral-mente estão vermelhos quan-do estamos com pressa; não sepode fazer nada se o filme come-çou 10 minutos antes da horaprevista. Porque não apro-veitar estes imprevistos pararelaxar.

Aprenda a apreciar a vidaagora neste momento em vezde pensar que um dia quandotiver mais dinheiro ou quandoterminar este trabalho, ouquando as crianças cresce-rem, você poderá fazer aquiloque deixou para trás. Todas nóssabemos que essas premedita-ções nunca chegam a aconte-cer, e arriscamos assim anos destress.

Aprecie-se, valorize aquiloque ganhou, aprecie cada diaque passa, o tempo é preciosodemais para ser desperdiçadopor frustrações inúteis.

Truques de belezaTruques de Beleza nunca são

demais; por vezes só é neces-sário um pouco para camuflarum defeito ou para dar maisrealce. Aqui está uma pequenalista maquilhagem, olhos, boca,sobrancelhas e conselhos tantopara a juventude como para ajuventude mais avançada.

MaquilhagemQue cores escolher? Dilema

não é. Mas não é nada de com-plicado, veja só.

A cor dos seus olhos, dos seuscabelos e do seu tom de pele,permite determinar qual a pale-ta de cores que lhe fica melhor.O ideal é de escolher o seu “ba-

ton” antes e depois harmonizaras cores no resto da gama demaquilhagem, no seu verniz deunhas etc.

A máquilhagem que usam osmanequins que vemos todos osdias nas revistas ou em publici-dades, não é propriamentededicada para si; adapte-a à suaidade é muito importante, as-sim que a sua personalidade eao seu estilo de vida.

O equilíbrio da maquilha-gem é primordial. Se optar porum “ baton “de cor viva, utilizecores suaves para os seus olhose vice-versa.

Se aplicar uma base paraatenuar as rugas, evite os pósque ainda as acentuam mais.

Faça atenção com os tonsdourados, perlados, e metali-zados que convém sobretudoas maquilhagens de noite e quefazem os pequenos defeitossaírem mais.

Aplique um pouco de pó naspestanas e nos lábios paraconservar mais o rímel e o “ba-ton”.

Os olhosOlhos escuros: evite as cores

sombrias que fazem com queos seus olhos se tornem maispequenos.

Olhos um pouco salientes: ostons claros não são os melhores,opte por cores mais escuras.

Olhos pequenos ? Nada delápis no interior do olho.

Para meter em evidência acor dos seus olhos, maquilhe-oscom uma cor complementar,evite os tons sobre tons, porexemplo se tem os olhos azuis

A receita da semanaPara esta semana o Chefe Victor Lélis Oliveira do Restau-

rante Casa Vinho recomenda esta deliciosa receita de CaboVerde. ATENÇÃO, este prato só pode ser servido numa mesacheia de boa disposição ao som de uma morna cantada por Ce-sária Évora

CABRITO COM INHAME

500 grs de inhame2 tomates médios600grs de cabrito1 cebola grande3 cravinhos-da-índia2 dentes de alho2 dl de vinho branco1 folha de louropiripiri q.b.sal q.b.1 dl de azeite

Preparação

Descascam-se os inhames e cortam-se aos quartos. Corta-se o cabrito aos bocados não muito pequenos. Leva-se umtacho ao lume com a cebola cortada em meias-luas finas, azeite,o tomate limpo de peles e sementes, os dentes de alho picados,a folha de louro e o cravinho a refogar, Quando a cebolaestiver mole junta-se o cabrito e refoga-se mais um pouco,adiciona-se o vinho, um pouquinho de água e o inhame. Tapa-se o tacho e deixa-se cozer em lume brando cerca de 50minutos.

Bom apetite

A Voz de PortugalNovos números

Tel.: (514) 284-1813Fax: (514) 284-6150

não utilize uma maquilhagemazul.

As pálpebras enrugadasEvite as sobras brilhantes

que acentuam as rugas, optepor tons de cinzento ou cas-tanho que darão um ar maisjovem quando aplicado empequenas quantidades.

Os LábiosMuito grandes: nada de “ba-

ton” de cor escura, ou meta-lizados, mas sim uma cor que seaproxima o mais possível donatural.

Se os lábios são finos: dese-nhar o contorno exterior doslábios ultrapassando ligeira-mente o contorno natural dolábio; o lápis deve de ser de corneutra, é preferível um “baton”colorido e brilhante, o lápis decontorno deve harmonizar-secom a cor do “baton”.

Os tons de lilás e violeta nãosão aconselháveis pois fazemparecer os dentes mais ama-relos, e dão um aspecto maispesado às feições.

O ”baton” de tom escurodará um tom mais pálido e umaspecto mais velho, cuidadocom a aparência vampiro.

O NaturalA sua idade não tem impor-

tância quando se utiliza umamaquilhagem natural; opte porcores naturais, tanto no “baton”como nas sobras dos olhos ouno blush, dessa maneira darámais vantagem à sua belezanatural.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página 7

VáriaDVD, o que é isso?

Pensei que fosse interessanteassinalar os momentos maisimportantes da evolução doDVD e da sua expansão nomercado.

1972A Philips e a MCA apresen-

tam o primeiro disco óptico desempre, com som e video ana-lógico.

1978A Philips apresenta os Video

Disc Players (VDP), denomina-ção mais tarde alterada paraLaserVision (LV) e finalmentepara LaserDisc (LD). Os pri-meiros discos VDP eram intei-ramente analógicos. O meiodigital foi introduzido apenasno início da década de 80.

1983A Philips e a Sony lançam o

CD.

1993O Video-CD (VCD) faz a sua

aparição oficial.

1995O formato final de DVD é

apresentado oficialmente. Ini-cialmente a palavra não se tra-tava de um acrónimo. Veiodepois a ser interpretada comoDigital Video Disc ou DigitalVersatile Disc.

1996Supostamente os primeiros

leitores DVD deveriam ser

expedidos para disponibili-zação no mercado, mas as com-panhias cinematográficos blo-quearam o processo, aindapreocupadas com questões desegurança contra cópias e deregiões e o primeiro leitor DVDé lançado no Japão.

1997Pouco a pouco todas as com-

panhias cinematográficas vãoapoiando nova geração que é oDVD então cerca de 600 tí-tulos em DVD encontram-sedisponíveis nos EUA e Canadá.1.53 milhões de filmes nesteformato foram vendidos nosEUA.

2000Chegada dos DVD em Por-

tugal.

Uma pessoa perguntou-mesobre a compatibilidade dos

DVD’s de Portugal se podemser visto aqui, no Canada? Aresposta foi simples, Não. Osfilmes em DVD observam al-guns cuidados de compati-bilidade. Ao contrário do velhoproblema PAL/NTSC que exis-tia no VHS, os DVD’s têm queser lidos por um leitor da mes-ma região. O mundo encontra-se dividido em 6 regiões. Etambém é verdade que exis-tem leitores desbloqueados oucapazes de ler filmes produzidospara a totalidade destas regiões.

2004Gravação DVD

A gravação DVD está muitomais simples. Na verdade aimpossibilidade de gravaçãopelos consumidores foi um dosprincipais argumentos peloscépticos do DVD e para o su-cesso do DVD nos devemos

poder gravar filmes e os nossosprogramas da televisão.

Uma campanha à escalamundial de promoção de pro-dutos relacionados com a gra-vação em DVD’s, três formatossão disponíveis para gravar osDVD’s. Estamos no bom ca-minho e podemos dizer adeusaos VHS.

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Sylvio MartinsOração a S. Judas Tadeu

Parece ser dita em grandes aflições quando parecemosdesamparados de todo o socorro visível ou para casosdesesperados.

S. Judas Tadeu, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus,o nome de traidor é causa de serdes tão esquecido por muitos,mas a Santa Igreja honra-vos e invoca-vos universalmente comopadroeiro de casos desesperados, sem remédio. Intercedei pormim que sou tão miserável, pondo em prática, eu vo-lo rogo, oprivilégio particular que Vos é concedido a fim de trazer ajudapronta e visível onde isso é quase impossível. Vinde valer-menesta grande necessidade para que eu possa receber asconsolações e socorros do Céu em todas as minhas aflições,necessidades e sofrimentos, particularmente (aqui dizer a graçaque deseja obter...) e que possa bendizer a Deus convosco etodos os eleitos por toda a Eternidade.

Eu vos prometo, bem-aventurado S. Judas Tadeu, ter semprepresente esta grande graça e não cessar de honrar-vos comomeu especial e poderoso Padroeiro e farei quanto possa paraespalhar a devoção para convosco. Assim seja.

L.B.

Clube OrientalPortuguês deMontreal

Informa todos aqueles queeventualmente compraramrifas de São João (MARCHA).

O sorteio por motivo de es-quecimento não se realizou.

O mesmo tera lugar no pró-ximo dia 25 de Setembro de2004 na realização da Festa daMarcha.

A todos as nossas desculpas.Director CulturalGilberto Alves

Chefes de Estado discutem acordosobre Língua Portuguesa

Lula e outros presidentes vãodebater e tentar aprovar oProtocolo Modificativo ao Acor-do Ortográfico da Língua Portu-guesa. O presidente da Repú-blica, Luiz Inácio Lula da Silva,se reúne nos dias 26 e 27 deJulho, em São Tomé e Príncipe,com os chefes de Estado dessepaís e de Portugal, Angola,Cabo Verde, Guiné-Bissau eMoçambique para discutire tentar aprovar o ProtocoloModificativo ao Acordo Orto-gráfico da Língua Portuguesaque, além de permitir a adesãodo Timor Leste, define a entra-da em vigor do acordo com oDepósito dos Instrumentos deRatificação por três países si-gnatários, como tem sido prá-tica recente da Comunidadedos Países de Língua Portugue-sa (CPLP).

O acordo ortográfico apro-vado em 12 de Outubro de 1990,em Lisboa, deveria entrar emvigor em 1º de Janeiro de 1994,depois de ser ratificado portodos os países envolvidos. Mas,devido a dificuldades políticas,até ao momento apenas Brasil,Portugal e Cabo Verde concluí-ram o processo de ratificação. Aintenção é que, na Cimeira deChefes de Estado em São To-mé e Príncipe, a assinatura deum novo protocolo preveja aentrada em vigor do acordo,mesmo que tenha sido ratifi-cado apenas por três países.OTimor-Leste não assinou o a-cordo por ter a independênciadeclarada em 2002.

CPLP - Fruto de longas nego-ciações conduzidas pelo Brasile Portugal, o Acordo Orto-gráfico Unificado de LínguaPortuguesa foi o responsávelpelo processo de criação daCPLP, em 17 de Julho de 1996,que tem por objectivo consoli-dar a realidade cultural queconfere identidade própria aospaíses de Língua Portuguesa,promover o concerto político-di-plomático, estimular a coope-ração conjugando iniciativaspara a promoção do desenvol-vimento económico e social dos

povos comunitários. Na 5ª Con-ferência de Ministros da Edu-cação da CPLP, realizada emFortaleza no final de Maio desteano, o ministro da Educação,Tarso Genro, deu ênfase a ne-cessidade de ligação cada vezmais estreita entre o Brasil e ospaíses da CPLP e pediu quefosse criado um documento fi-nal estabelecendo a criação deum grupo executivo de educa-ção dos países membros, paraassegurar o cumprimento dedecisões no âmbito educacio-nal da organização. Essa é aquinta conferência dos chefesde governo a ser realizada paradiscutir o acordo ortográfico delíngua portuguesa. O últimoencontro ocorreu em Brasília,em 2002.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página 8

Comunidade“50 Anos de Emigração Açores-Canadá”Homenagem aos pioneiros

Texto e fotos de António Vallacorba

Recebemos, recentemente,da presidência do Governo Re-gional dos Açores, um exem-plar do sugestivo livro “50 Anosde Emigração Açores-Canadá:Homenagem da Região Autó-noma dos Açores aos Pionei-ros”.

Com capa de Álamo Oliveirae compilação de Ana Ribeiro,este opúsculo, de 62 páginas,emerge da conclusão das co-memorações da passagem des-ta simbólica efeméride e, conse-quentemente, da homenagemdo Governo e do Povo Açorianoaos intrépidos emigrantes de1953, durante as sessões paratal realizadas em 15 de Novem-bro passado, no Palácio de San-tana e no Palácio da Conceição,em Ponta Delgada, ilha de S.Miguel.

Traz, por outro lado, tra-balhos de análise sobre a ma-téria, como são os casos dascomunicações da socióloga,dra.Gilberta Rocha, da Uni-versidade de Toronto, e dogeógrafo, dr. João Carlos Tei-xeira, da Universidade dosAçores, a par de depoimentosdos próprios homenageados.

Foram eles: Afonso Tavares,de Brampton; João Martins, deLondon; Manuel Arruda, deToronto, e Manuel Vieira, Mis-sissauga, todos do Ontário;António Couto, de Laval, eArmando Vieira, Anjou, ambosdo Quebeque; e, finalmente,

Jaime Barbosa, de Surrey, eManuel Pavão, de Kitimat,Colômbia Britânica, e con-sortes.

Outrossim, neste livro, par-cialmente ilustrado com asfotografias pessoais e colectivasdos pioneiros, quer da alturaem que embarcavam, quer dascerimónias supracitadas, estãotambém incluídos os discursosde Carlos César, Presidente do

Governo açoriano, e do dr.Fernando Menezes, Presidenteda Assembleia Legislativa Re-gional dos Açores.

“Estamos, neste dia, muitoorgulhosos destes nossos ir-mãos que nos visitam e que

trazem na sua bagagem decé-nios de histórias de vida, quepartilharão connosco comoalimento de fraternidade”,disse a certa altura o gover-nante açoriano, acrescentandoque “voltam agora (…) às noveilhas, que são agora os novefaróis da nossa vida”.

César, ao concluir, diz que“Como Presidente do GovernoRegional dos Açores, que maislhes posso dizer, senão – obri-gado, por terem feito dos Aço-res um mundo. Obrigado por orecordarem, nesta cerimóniasimples, com a vossa inesque-cível presença. Obrigado peloorgulho que sentimos – uns dosoutros”.

Para o dr. Menezes, ao referir-se aos exames médicos, a via-gem, a selecção humilhantepara o trabalho, a alimentação,o clima diferente, o desconhe-cimento da língua, as 16 horasde trabalho diário e a saudade(tal como descrito por AfonsoTavares), “foram dificuldadese provações corajosamenteenfrentadas por aqueles que sesentam hoje connosco nestasala”.

Por outro lado, e afirmandoque “Hoje somos nós que rece-bemos imigrantes, do Brasil, daRoménia, da Rússia, da Moldá-via, de Cabo Verde e Angola(…), adiantou que “Talvezdaqui a 50 anos alguém estejaa celebrar a chegada dos pri-meiros emigrantes aos Açorese já não dos Açores. São asvoltas da história”!

“Vós, pioneiros de 1953 –concluiu – sois um exemplopara nós, os que por aqui fica-ram e teimam em ficar destelado do Atlântico”.

EM SAINT JEAN DE PORT JOLI500 ANOS DE PESCA DO BACALHAU

Amélia Oliveira-Vaz

No mês de Julho vi uma re-portagem sobre a festa dosmaritimos, ou seja dos pesca-dores nas ilhas de Saint Pierree Miquelon. A propósito lembroque ouvi (o que não sabia) queaquelas ilhas foram descober-tas pelos portugueses nos tem-pos longínquos em que vieramaté ao estuário do rio São Lou-renço e Terra Nova, onde gru-pos de portugueses se insta-laram. Foi Jacques Cartier, ofrancês que muito mais tardeentrou pelo rio São Lourenço,que lhe deu o nome de SaintPierre e Miquelon.

Sei que continuam a ser terri-tório francês.

Ali se fala o francês e a popu-lação em maioria vive do mar.

Quando vi a reportagem so-bre a festa dos pescadores,tradição em São Pedro e Mi-quelon ouvi mencionar os por-tugueses. Li depois uma notíciano Jornal de Montreal sobreoutra festa.

Recortei essa notícia porquetambém e com maior impor-tância se fala dos portugueses.

Nos dias 20,21 e 22 de Agostoem Saint Jean de Port Joli queeu direi na nossa língua emtradução São João de PortoBelo, ou seja bonito, vai terlugar uma festa.

Porque é que eu falo nestafesta?

Eu explico. Este ano realiza-se a sexta edição das festas doscantares dos marinheiros. Esteano o Presidente de Honradesta festa é o realizador dedocumentários filmados e queé o chefe do projecto da «Mis-são Artica» que é realizada abordo do navio veleiro-estudioSedna IV.

A programação desta festa êeminentemente cultural sempropósitos mercantis e centra-da sobre os cantares dos mari-nheiros.

Estes cantares são anun-ciados como cantos do MundoInteiro reunindo interpretes demuitos lugares do mundo.

Um grupo de franceses daBretanha composto de 21 can-tores e de 4 músicos ocupará agrande cena, sob a grandetenda, nos espectáculos doSábado à noite. Outros gruposcantarão as árias tradicionaisdos homens do mar.

Grupos de australianos, aca-dianos e dos Estados Unidosparticiparão no acontecimento.Também estão anunciadosvários artistas que cantam

cantigas com resposta e umaoutra artista que também can-tará.

Porque falo nesta festa tradi-cional de Saint-Jean de PortJoly?

É que na mesma festa secelebrarão nos dias 20,21 e 22de Agosto os 500 anos da pescado bacalhau nos bancos domar da Terra, Nova.

Isto diz-vos alguma coisacomo descendentes dessesportugueses que há mais de500 anos estiveram nestas ter-ras do Canada?

Com os cantares dos mari-nheiros, com os artistas, com osespectáculos, realiza-se sempreum outro acontecimento. Oano passado uma dúzia de che-fes cozinheiros sob a presidên-cia de um chefe famoso serviuum produto do mar. Foi o«homard».

(Qual será o produto marí-timo deste ano.

Já vos anunciei que são feste-jados os 500 anos da pesca dobacalhau.

Já todos os que me lêem com-preenderam que é o bacalhauque será comido nesses trêsdias de festa, num piscar deolhos aos portugueses, dosquais se diz que têm uma recei-ta de bacalhau para cada dia doano.

Mas a quem esta confiadaeste preparação de muitas re-

ceitas de bacalhau?Como todos as anos é una

equipa de chefes cozinheiros,que este ano terá de prepararas receitas de bacalhau sob ocomando do senhor Mario Ta-vares, chefe do conhecida Res-taurante Ferreira em Montreal.Não é um comercial que eufaço. Apenas relato o que es-crito está no acima referidoartigo do Jornal de Montreal.

Além do bacalhau e dos can-tares haverá actividades cultu-rais que se referem à cultura eà história, como as descobertasdos caminhos marítimos, a es-trada do rum e também a des-coberta do óleo das azeitonas,os frutos das oliveiras, ou seja oazeite que todos nos usamos.

Haverá também conferên-cias e provas de rum e de cro-quet-es, ou seja de pasteis debacalhau.

Festival das Noites da ÁfricaEm destaque com Bombolessé

Sylvio MartinsSexta-feira 23 de Julho de 2004 no Festival das

Noites de África às 18h00, na Place Émile-Gamelin(esquina da rua Ste-Catherine E. e Berri) vaiapresentar-se um grupo de estilo brasileiro chamadoBombolessé.

O grupo foi fundado em Fevereiro de 2003 emMontreal por Julien Thomet. Ele possui um estiloúnico com uma mistura de ritmos populares brasi-leiros e que o grupo intitulo música “brasilanisada”.Uma nova forma de interpretação ritmos como o“Pagode”, “Baião”, “Samba reggae” e outros ritmosestran-geiros como o “funk”, rock, reggae, cumbia,bachata e séga/maloya. A inspiração desse grupo éprincipalmente Caetano Veloso, George Ben, ZecaPagodinha, Gilberto e muitos mais.

Em entrevista com o autor, compositor e cantorJulien Thomet. sabe-se que ele nasceu em Cuba,cresceu no Brasil, no Rio de Janeiro. Estabeleceu-seem Montreal em 1996. A sua “bagagem” culturaltem uma rica influência afro-latina. Julien convidatoda a co-munidade portuguesa para assistir a esteconcerto especial do Festival das Noites da África.

Os espectáculos são em francês, inglês e por-tuguês.

Para mais informações, pode telefonar para o (514)499-FINA, ou visite o site web do Bombolessé, nohttp://www.bombolesse.com/, ou o site web do fes-tival http://www.festivalnuitsdafrique.com/

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Carta da Semana: Ás de Paus, que significa Energia,Iniciativa.Amor: Aceite o convite para um evento social. Poderámudar positivamente o rumo da sua vida afectiva.Saúde: Cuide e proteja melhor os seus olhos.

Dinheiro: Esteja muito atento a qualquer proposta de negócio quelhe for feita. Analise os prós e os contras.Anjo da Guarda: Camael, este anjo ajuda as pessoas a serem maisdisciplinadas.

TOUROCarta da Semana: 4 de Espadas, que significaInquietação, agitação.Amor: Adopte uma postura de auto-avaliação e valorize-se mais.Saúde: Poderá sentir-se deprimido e preocupado o que

provocará alguma instabilidade no seu organismo.Dinheiro: Procure ser mais dinâmico e não se abale comproblemas sem importância. Aja inteligentemente para resolvê-los.Anjo da Guarda: Haziel, este é o anjo da protecção e dainteligência.

GÉMEOSCarta da Semana: Cavaleiro de Ouros, que significaPessoa Útil, Maturidade.Amor: Utilize a franqueza e o poder de argumentaçãopara reacender a chama da paixão que se encontraapagada.

Saúde: Use frequentemente um protector solar indicado para oseu tom de pele.Dinheiro: Alegre-se, pois poderá reaver uma quantia emprestada.Faça com ela uma boa aplicação.Anjo da Guarda: Rafael, este anjo ajuda na cura de problemasde saúde e atrai a felicidade conjugal.

CARANGUEJOCarta da Semana: Ás de Ouros, que significa Harmo-nia e Prosperidade.Amor: Tente não reagir impulsivamente a umcomentário irreflectido do seu par. Dê tempo ao tempoe chame-o serenamente à atenção.

Saúde: Meça diariamente a sua tensão arterial. Caso verifiquealguma irregularidade consulte o médico.Dinheiro: Acompanhe a organização de um colega metódico etome-a como exemplo para melhorar a sua performance.Anjo da Guarda: Gabriel, este anjo atrai a fertilidade e aesperança.

LEÃOCarta da Semana: O Sol, que significa Protecção eGerminação.Amor: Conquiste a pessoa que ama apenas com averdade e gestos de simplicidade. Vá em frente!Saúde: Tenha em atenção as contra-indicações do ar

condicionado na sua saúde.Dinheiro: Se trabalha directamente com negócios certifique-sese a contabilidade respeita os procedimentos e exigências legais.Anjo da Guarda: Miguel, este anjo ajuda a ganhar coragem edeterminação.

VIRGEMCarta da Semana: 3 de Paus, que significa Iniciativa.Amor: Evidencie o seu poder de sedução e envolvadefinitivamente a pessoa amada. Seja ousado eternurento.Saúde: Procure não abusar da sua resistência física.

Defina limites na prática de desporto.Dinheiro: No seu emprego seja cooperante e solidário. Desvalorizeatitudes individualistas e exibicionistas.Anjo da Guarda: Rafael, este anjo ajuda na cura de problemasde saúde e atrai a felicidade conjugal.

BALANÇACarta da Semana: 10 de Paus, que significa SucessosTemporários, Ilusão.Amor: Saiba distinguir uma bela amizade do amor. Semquerer pode afastar essa pessoa de si.Saúde: Aproveite o bom tempo, distraia-se e usufrua dos

benefícios dos banhos de mar.Dinheiro: Dê especial atenção ao seu orçamento semanal. Apalavra de ordem é contenção.Anjo da Guarda: Haziel, este é o anjo da protecção e dainteligência.

ESCORPIÃOCarta da Semana: 6 de Copas, que significa Nostal-gia.Amor: Os seus filhos sentem a sua falta. Surpreenda-osorganizando uma actividade lúdica em família.Saúde: Controle melhor o peso. O excesso é prejudicial

a vários níveis.Dinheiro: Poderá constatar que é responsável por diversosassuntos importantes dentro da sua empresa. Empenhe-se emostre o que vale.Anjo da Guarda: Camael, este anjo ajuda as pessoas a serem maisdisciplinadas.

SAGITÁRIOCarta da Semana: 3 de Espadas, que significaAmizade, Equilíbrio.Amor: O respeito e a tolerância são os melhoresingredientes para sedimentar uma vida a dois. Conduzaa sua vida afectiva através destes valores.

Saúde: O bom humor e o optimismo marcarão a semana, nãodeixando quaisquer motivos de preocupação neste âmbito.Dinheiro: Se tem um processo de partilhas em andamento, estepoderá ser resolvido brevemente.Anjo da Guarda: Tsadkiel, este anjo protege as pessoas que estãoligadas ao ensino e ajuda as pessoas a terem inspiração.

CAPRICÓRNIOCarta da Semana: Ás de Ouros, que significa Harmo-nia e Prosperidade.Amor: Seja forte e não perca as esperanças, pois a amorque o une à sua cara-metade triunfará.Saúde: Probabilidades de ter dores musculares.

Dinheiro: Controle as suas finanças porque poderão surgir gastosinesperados e inadiáveis.Anjo da Guarda: Cassiel, este é o anjo do futuro e das forçascriativas.

AQUÁRIOCarta da Semana: A Torre, que significa ConvicçõesErradas, Colapso.Amor: A sua felicidade depende das atitudes que tomar.Nada acontece por acaso, arrisque prudentemente.Saúde: Se fuma, faça uma radiografia ao tórax. Os seus

pulmões necessitam de vigilância.Dinheiro: Utilize os seus conhecimentos para definir estratégiasque revitalizem a sua vida profissional.Anjo da Guarda: Cassiel, este é o anjo do futuro e das forçascriativas.

PEIXESCarta da Semana: Valete de Paus, que significaAmigo, Notícias Inesperadas.Amor: Acredite nos sentimentos da sua cara-metade eaproveitem as maravilhas que o amor poder conceder.Saúde: Consulte um nutricionista e adopte um regime

alimentar recomendado segundo as necessidades do seuorganismo.Dinheiro: Se contraiu um empréstimo, durante esta semanapoderá receber uma notícia positiva.Anjo da Guarda: Tsadkiel, este anjo protege as pessoas que estãoligadas ao ensino e ajuda as pessoas a terem inspiração.

Desportivo Clube LavalDisgressão Futebolística a S.MiguelRIBEIRA GRANDEIdeal+Desportivo Clube Laval17 Julho às 19:00 horas, no campo municipal da Ribeira Grande

POVOAÇÃOMira-Mar Velhas Glórias + Desportivo Clube Laval20 Julho às 19:00 horas, no campo municipal Da Vila da Povoação

FAJÃ DE CIMAOs Oliveirenses + Desportivo Clube Laval23 Julho às 19 horas, no campo Das Figueiras (S. António)

LAGOAOperário+ Desportivo Clube Laval25 Julho as 19:00 horas, no campo João Gualberto Borges Arruda

RIBEIRA QUENTEKapiras+ Desportivo Clube Laval27 Julho as 19:00 horas, Futsal

Dra. Maria Helena Martins

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página 11

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Maria de Barrosde volta a Montreal

Maria de Barros uma cabo-verdiana e sobrinha da famosaCesária Évora esterá connoscono dia 18 de Julho. Uma in-fluência rica das culturas a-

mericanas, africanas, euro-peias e latina e misturado paranos aquecer, e será uma noiteinesquecível. Num tempo emque nós estamos sempre a cor-rer dum lado para o outro, épreciso ter tempo para esque-cer todo o stress e pensar nasua namorada ou esposa.

Sincera e romântica, Mariade Barros canta as suas ori-gens, pensamentos, e as suasesperanças com uma simpli-cidade que desarma qualquer

um.Ela convida todos o portu-

gueses que querem viajar numcaminho musical, nas coresantigas das colónias portu-guesas. Músicas de origensportuguesa, africanas, cuba-nas, argentinas será a nossaporta para um estilo único.

Este concerto é promovidopelo o Festival Internacionaldas Noites da África quecomeçou no dia 13 de Julho evai até ao 25 de Julho.

FORMULA1Michael Schumacher...Não perdoaDez vitorias...em onze corridas!..

Hélder Dias

Eles prometeram e cumpri-ram!...Tal como havíamos noti-ciado há alguns tempos atrás, aequipa britânica McLaren pro-meteu voltar em força a partirdo Grande Prémio da Franca efoi, efectivamente, o que acon-teceu!.. Eles voltaram mesmoem força!.. e a prova-lo, o impe-cável trabalho de Kimi Raikko-nen, ao conseguir a sua terceira‘’pole-posição’’ em carreira (aprimeira este ano para a Mc-Laren), bem como a subida ao

pódio, num espectacular se-gundo degrau do mesmo. Da-vid Coulthard, seu compa-nheiro de equipa, terminou acorrida na sétima posição, o

que evidentemente satisfeztodo o pessoal da equipa, in-cluindo o seu director-geral,Ron Dennis.

Mas a vaga de sucessos daequipa do cavalinho rampantenão para, e a Ferrari não so-mente terminou com dois car-ros nos três primeiros lugares,como também, Michael Schu-

macher conseguiu a sua déci-ma vitoria da época, em onzeparticipações. Embora tivesseconhecido um sábado de qua-lifs um tanto ou quanto desas-troso, o piloto alemão resistiuimpecavelmente a todos osataques de Kimi Raikkonen,vencendo brilhantemente acorrida, inscrevendo ao mes-mo tempo a sua 80o vitoria emcarreira. “Nos sacrificamos asqualifs para melhor podermosestruturar a nossa estratégia nacorrida, o que sem duvida algu-ma, se tornou bastante avan-tajoso” dizia Michael Schu-macher no final da corrida.

Não poderemos esquecerque o único piloto que bateueste ano Schumacher foi JarnoTrulli, no Grande Prémio deMónaco, este mesmo JarnoTruli, que, aqui em Silverstone,quando rodava a sua 40o voltasofreu um espectacular aci-dente a cerca de 250Km/h.Batendo violentamente contraos pneus de segurança do cir-cuito, o piloto Italiano, depois defazer varias reviravoltas, imo-bilizaria o seu R24 (comple-tamente destruído) na gravela.Transportado ao hospital docircuito, o estado de saúde dogentil piloto não é consideradograve, embora sofra de váriostraumatismos, como é eviden-te. Rubens Barrichello, da e-quipa Ferrari, tentou o tudo portudo para ultrapassar Kimi,mas o Brasileiro acabaria porterminar a corrida na terceiraposição, a cerca de um decimode segundo do Finlandês. Osoutros lugares pontuáveis des-te Grande Prémio couberam aJenson Button, da Bar, JuanPablo Montoya, da Williams eGiancarlo Fisichella, da Sau-ber.

Mais uma vez, a equipa Bar-Honda se mostrou bastante fiá-

vel, conhecendo uns abasteci-mentos impecáveis, não dei-xando de forma alguma JensonButton de corresponder comuma brilhante pilotagem, todaela dotada de muita agres-sividade em pista.

A Williams-BMW não nosimpressionou, conhecendo umfim de semana catastrófico,

com Montoya a não fazer me-lhor que um sétimo lugar nalargada, e um quinto na corri-da. Por sua vez, o substituto deRalf Schumacher (ainda emconvalescença, mas de voltaprovavelmente no G.P. da Hun-gria se os médicos autorizarem)Marc Gene, piloto de ensaios do“tempo” britânico, não fazendomelhor que um decimo pri-meiro lugar nas qualifs, termi-naria a corrida na decima se-gunda posição, a 34,303 se-gundos do vencedor, isto aprova real que tudo vai mal naequipa de Frank Williams. Mui-tos... mas muitos boatos corrempelos padocks concernando ofuturo da Williams no que res-peita a troca de pilotos. RalfSchumacher, em conferenciade imprensa não deixou degarantir a sua presença naToyota, e o seu companheiro deequipa, Juan Pablo Montoya,há muito tempo que esta certona McLaren.

Mas quem serão os substi-tutos?.. Nomes, tais como MarkWebber, Mika Hakkinen, Jac-ques Villeneuve, Antonio Piz-zaiola e vários outros estão naslistas mas...para quando a certe-za? Frank Williams dizia quenos finais de Julho, começaria afazer novos testes com os novospilotos, será certo? Este, umassunto, que vamos seguir apar e passo.

A Renault, embora FernandoAlonso fosse o sexto mais rápidonas qualifs e Trulli o sétimo,não estiveram à altura dos seuspotenciais. Um motor que par-tiu em fumo na secção da ma-nhã, o qual retrogradou Alonsode dez lugares na grelha, bemcomo o acidente de Jarno Trul-li, que segundo nos informa-

ram, teria sido a barra da sus-pensão traseira que partiu,fizeram com que a equipa fran-cesa abandonasse a Inglaterrasem somar um único ponto.Impecáveis estiveram a Sau-ber, com Giancarlo Fisichella alargar da 19o posição e a termi-nar em sexto, tendo em contra-partida, o brasileiro Filipe Mas-sa arrancado um 9o lugar nacorrida.

Um bravo a todos quantostrabalham no’’time do mister’’Peter Sauber.

Classificação Final deste G.P. da Inglaterra1-Michael Schumacher - Ferrari2-Kimi Railkkonen - McLaren3-Rubens Barrichello - Ferrari4-Jenson Button - Bar5-Juan Pablo Montoya - WilliamsPróximo encontro a 25 de Julho no Grande Prémio da

Alemanha. Até lá, seja prudente nas estradas e siga o velhoconselho amigo: se conduzir, não beba.

Sylvio Martins

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página 12

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IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

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Manuel dos Santos1936 – 2004

Mapril Domingos Santana

Avelino Vieira1954 – 2004

Com 68 anos de idade, faleceu emMontreal, no dia 6 de Julho de 2004, oSr. Manuel dos Santos, natural dePadroga Grande, Portugal.

Deixa na dor sua esposa, a Sra. JuliaSerralheiro, seus enteados Isabel,Teresa (Robert), Ana Maria, José eMarie-Pier, assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA4231, Boul. St-Laurent, Montreal514. 277-7778 www.memoria.caEduino Martins

O funeral teve lugar no dia 10 de Julho de 2004, pelas 10h00,na missão Santa Cruz, seguindo depois o cortejo fúnebre parao cemitério St-Elzear, em Laval.

A família vem por este meio, agradecer a todas as pessoasque se dignaram a tomar parte nas cerimónias fúnebres ouque, de qualquer forma, se lhes associaram na dor. A todosum sincero Obrigado e Bem-Hajam.

Faleceu em Montreal, com 49 anos deidade, o Sr. Avelino Vieira, natural de SantaCruz, Madeira, no dia 6 de Julho de 2004.

Deixa na dor sua esposa, a Sra. MariaIsaltina Teixeira, seus filhos Michael, Andree Mathieu, sua mãe, a Sra. Maria Vieira, sua irmã Ana Vieira,seus irmãos João (Delfina) e José (Irene), seus sobrinho(a)s,assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA4231, Boul. St-Laurent, Montreal(514) 277-7778 www.memoria.caEduino MartinsO funeral teve lugar no dia 8 de Julho de 2004, após missa

de corpo presente, pelas 10h00, na missão Santa Cruz,seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério Notre-Dame des Neiges, onde foi a sepultar.

A família vem por este meio, agradecer a todas as pessoasque se dignaram a tomar parte nas cerimónias fúnebres ouque, de qualquer forma, se lhes associaram na dor. A todosum sincero Obrigado e Bem-Hajam.

A família cumpre o doloroso dever de participar ofalecimento, no Bombarral, de Mapril Domingos Santana, com85 anos de idade.

O funeral realizou-se no dia 2 de Julho de 2004, com missa decorpo presente, seguindo depois o cortejo fúnebre para ocemitério S. Brás no Bombarral.

Dai-lhe Senhor o descanso eterno no resplendor da Luzperpétua.

Os portugueses em patrulhaHelio Galego, Director das pevenções dos crimes, Leeane

Bastos Couto, Supervisor das patrulhas em Montreal Este, SteveCout, Patrulha, Cyrus Benfeito, Patrulha, Kevin Antunes,Patrulha.

A nossa missão da patrulha de bicicletas:Somos os olhos e ouvidos da polícia. Estamos presentes para

assistir e guardar os arredores da comunidade. (Primeirascuidados, Campos, parques, eventos,...)

Tem problemas com o seu computador?Precisa de ajuda sobre alguns assuntos.

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Page 14: 2004-07-14 - Jornal A Voz de Portugal

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Os Jogos Olímpicos na Grécia AntigaINTRODUÇÃOO que seria do teatro se não fosse a civilização grega?

Não seria.O que seria da filosofia se não fossem os gregos?

Também não seria.

A Grécia Antiga deixou paratoda humanidade, principal-mente para o mundo ocidental,um dos mais expressivos lega-dos culturais da história, comdestaque para filosofia e drama-turgia, pois essas manifestaçõesnão eram conhecidas entre ascivilizações que antecederamos gregos na história.

A história das civilizações inicia-se por volta do quarto milênioAC. no Oriente Médio com associedades hidráulicas nosvales do Tigre e Eufrates, es-tendendo-se pelo Próximo, O-riente Egipto, Índia e China.Culturalmente esses povosconheciam a pintura, escul-tura, literatura, música e arqui-tectura, mas não conheciam oteatro nem a filosofia. Essasmanifestações nascem apenascom os gregos.

Outro aspecto que se desen-volve somente com os gregos éo desporto. Até então, os exer-cícios executados pelo homemeram involuntários, em buscada caça para sobrevivência.O lema do atletismo “mais rápi-do, mais alto e mais forte” (“ci-tius, altius e fortius”), repre-sentado pela trilogia correr,

pular e arremessar, foi criadopelo padre Dére Didon em 1896,mas surgiu bem anteriormen-te, por volta de 776 A C. entreos jovens e soldados gregos,para desenvolver as habili-dades físicas e criar compe-tições. Os gregos iniciaram oculto ao corpo e em homena-gem ao Deus Supremo inaugu-raram os Jogos Olímpicos. Paraos gregos cada idade tinha asua própria beleza e a juven-tude tinha a posse de um corpocapaz de resistir a todas asformas de competição, seja napista de corridas ou na forçafísica. A estética, o físico e ointelecto faziam parte de suabusca para perfeição, sendoque um belo corpo era tão im-portante quanto uma mentebrilhante.

Apesar de falarem a mesmalíngua e de terem unidade cul-tural, os gregos antigos nãotinham unidade política, encon-trando-se divididos em 160cidades-estado, ou seja, cidadescom governos soberanos, quea cada quatro anos se reuniamnum festival religioso na cidadede Olímpia, deixando de ladosuas divergências.

ORIGEM DOS JOGOSOs antigos gregos não ti-

nham fim de semana de lazer,eles trabalhavam todos os dias,exceto nos mais de 50 feriadosreligiosos e eventos desporti-vos, onde destacavam-se osJogos Olímpicos ou Olimpíadas.

Originalmente conhecidascomo Festival Olímpico, faziamparte dos quatro grandes festi-vais religiosos pan-helénicoscelebrados na Grécia Antiga eeram assistidos por visitantesvindos de todas cidades-estadoque formavam o mundo grego.Os demais festivais eram oPítico, O Ístmico e o Nemeu.Sediado na cidade de Olímpia,em homenagem a Zeus (deussupremo da mitologia grega), ofestival Olímpico era muitoantigo, mas foi a partir de 776

AC. (data da fundação dosjogos) que passou a ser feito umregistro ininterrupto dos ven-cedores. Sabe-se que no diamarcado para o evento, umaforte chuva desabou sobre O-límpia, limitando as compe-tições a uma corrida pelo está-dio. Registrou-se assim, a pri-meira notícia de um campeãoolímpico. Tratava-se do cozi-nheiro Coroebus de Elis, vence-dor da corrida de 192,27 me-tros. Alguns historiadores con-tudo, acreditam que as pri-meiras olimpíadas tenham sidobem anteriores ao feito do co-zinheiro-atleta.

Apesar de inicialmente pos-suírem um caráter apenas local,

já no final do século VIII AC. osjogos passaram a contar comparticipantes de todas as partesda região grega do Peloponeso.Eram realizados a cada quatroanos na cidade de Olímpia,durante o verão, época em quese iniciava a contagem da “O-limpíada”, o período cronoló-gico de quatro anos utilizadopara datar eventos históricos.

AS MODALIDADESOs primeiros jogos limita-

vam-se a uma única corridacom cerca de 192 metros. Em724 AC. introduziu-se uma no-va modalidade semelhante aosactuais 400 metros rasos. Em708 AC., acrescentou-se o pen-tatlo (competição formada porcinco modalidades atléticasincluindo luta livre, salto dedistância, corrida, lançamentode disco e lançamento de dar-do) e posteriormente o pan-crácio (luta similar ao boxe). Osatletas do salto à distânciacarregavam pesos que os im-pulsionava para frente e queeram largados antes da aterri-zagem. Dessa maneira elesacresciam mais de 30 cm emcada salto.

Em 680 AC. foi incluída acorrida de carros. Com formatoarredondado na frente e aber-

tos atrás, os veículos corriamsobre rodas baixas, sendo puxa-dos por dois ou quatro cavalosalinhados horizontalmente.Outras competições com ani-mais foram incluídas, como umacorrida de cavalos montados eoutra de charretes puxadas amulas. Em 600 AC., foi erguidoo templo de Hera (esposa deZeus), onde passaram a serdepositadas coroas de lourospara os campeões. O estádioganhou tribunas de honra e acidade um reservatório deágua. Existiam também hotéispara as pessoas importantes,sendo que o mais conhecidoda época foi construído ao re-dor de uma elegante fonte,onde no final se formava umaespécie de nações unidas entreas cidades-estado gregas.Até 472 AC. as provas eram rea-lizadas num único dia, sendoque apenas os cidadãos livrespoderiam competir, além daparticipação feminina ser proi-bida. Originalmente os atletascompetiam nus e as mulhereseram excluídas dos jogos. Certaocasião, uma mulher decididaa ver seu filho competir, disfar-çou-se de treinador. No térmi-no da competição com a vitóriado filho, a mulher pulou a cercaentusiasmada e tudo foi desco-berto. A partir desse dia até aostreinadores foi exigida a nudez.

Os atletas que infringiam asregras estabelecidas, erammultados rigorosamente, sen-do que da receita das multaseram erigidas estátuas de bron-ze a Zeus. Os vencedores rece-biam uma palma ou coroa delouro, além de outras recom-pensas de sua cidade, para aqual a vitória representavagrande glória. De volta à terranatal eram triunfalmente aco-lhidos, podendo inclusive, rece-ber alimentação gratuita peloresto de suas vidas. A home-nagem podia consistir até naerecção de uma estátua do ven-

cedor, além de poemas quepoderiam ser escritos por Pín-daro, poeta lírico que produziudiversas obras, destacando-sehinos em louvor às vitórias deatletas gregos.

É interessante observar quejá naquela época existiam tor-cidas com lugares definidos nosestádios. Há alguns anos, umaexpedição de arqueólogos eu-ropeus e norte-americanos en-controu em Neméia, evidên-cias de grandes concentraçõesde moedas de Argos bem atrásdo lugar onde ficavam os juízes.Como os jogos de Neméia eramcontrolados por Argos, a tor-cida escolhia esse local doestádio, para forçar que asdecisões dos juízes fossem favo-ráveis a Argos.

O caráter festivo dos jogos foialterado a partir da segundametade do século V AC., quan-do a rivalidade entre as cidades,principalmente entre Esparta eAtenas, resultou numa guerracivil conhecida na históriacomo Guerra do Peloponeso.Originalmente sem unidade, omundo grego estava mais doque nunca esfacelado e enfra-quecido, abrindo caminho pa-ra o domínio macedónio e doisséculos após para o imperia-lismo romano. Durante o Impé-rio Romano, as modalidades decombate foram mais valori-zadas e apesar da sobrevida, osJogos Olímpicos acabaram jun-tamente com a antiga culturagrega, tendo sido banidos em393 pelo imperador cristãoTeodósio, possivelmente porsuas práticas pagãs.

NA ERA MODERNA: “OIMPORTANTE É COMPE-TIR”.

Após o banimento no final doséculo IV, os jogos foram ree-ditados em 1896 na cidade deAtenas, por iniciativa do educa-dor francês Pierre de Frédy, obarão de Coubertin (1863-1937). Fascinado pelo compor-tamento dos gregos no passa-do, Coubertain convocou em1894, uma reunião com dele-gados de 9 países, expondo seuplano de reviver os torneiosque tinham sido interrompidoshá 15 séculos.

Nessa primeira Olimpíada daera moderna o atletismo des-tacou-se como principal des-porto, sendo realizadas 12 pro-vas, entre corridas, saltos earremessos. Nessa época co-meçam a surgir os ídolos, comoo grego Spyridon Louis. Consi-derado o primeiro ídolo de umaOlimpíada, Louis venceu amaratona acompanhado deseu cachorro Zeus, e a elededicou sua vitória após serovacionado e receber inclusive,uma inusitada proposta decasamento.

Os jogos modernos desta-caram-se também pela partici-

pação feminina, sendo que aatleta canadense de salto emaltura Ethel Catherwood, queem Amsterdã-1928 atingiu orecorde de 1m59, é considera-da a primeira musa de umaOlimpíada. Em Munique-1972,foi a vez da ginasta russa OlgaKorbut que com três ouros foiconsagrada como “musa deMunique”, recebendo privi-légios e sendo assediada pelo

público. Na olimpíada seguinte,em Montreal a ginasta romenaNádia Comaneci, com apenas14 anos encantou o mundo,recebendo a primeira nota dezde ginástica na história dasOlimpíadas, conquistando so-zinha para seu país um total decinco medalhas, sendo três deouro, uma de prata e uma debronze.

O ideal olímpico represen-tado pela velha máxima “Oimportante não é vencer, éparticipar”, foi defendido pelaprimeira vez em 1908 pelo bispoda Pensilvânia, durante umsermão aos atletas que dispu-tariam as Olimpíadas de Lon-dres. A frase utilizada posterior-mente pelo barão de Couber-tain, a quem erroneamente éatribuída, não condiz com arealidade olímpica dos temposmodernos, onde o desporto évisto como “guerra” e cada vezmais são encontradas evidên-cias de doping, como o caso doatleta canadense Ben Johnsonque em Seul-1988 teve seuouro e recorde nos 100 m.cassados pelo Comitê OlímpicoInternacional.

Atualmente os jogos contamcom mais de 6 mil competidoresde cerca de 100 países quedisputam mais de 20 moda-lidades. A tocha olímpica aindabrilha, talvez não com a mesmachama clara e intensa que ins-pirava seus primórdios há 2 mile quinhentos anos atrás. Porém,ela ainda pode impulsionar oobjetivo de que a cada quatroanos as nações do mundo deve-riam esquecer suas diferençaspara se unirem em amizade ecompetição, como as cidades-estado da antiga Grécia.

Barão de Coubertin

Fernanda Ribeiro

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Page 15: 2004-07-14 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página 15

Ainda o Euro 2004Foi a mentalidade, estúpido!

António Vallacorba

Aí esteve em completa glória,com a realização portuguesada Taça da Europa, um dos três“f’s” salazaristas mais favoritodos portugueses – o futebol!(Os outros dois, como se sabe,são o “fado” e a “família”).

Podia, na altura, não haverpão nas mesas, mas faltar àdispusta vesperal do domin-go…nem pensar nisso! E, entreo ensejo de ler um livro, umjornal ou de dar pontapés nu-ma bola, advinhe-se lá a opçãopor que se enveredava!

A excepção, neste caso, iatoda para a Académica deCoimbra, onde a prática do

futebol era um complementoda educação geral de um indi-víduo.

Claro que o Salazar já se foi,os tempos mudaram, felizmen-te para melhor; veio a demo-cracia, mas, para bem ou paramal, ficaram as tradições –umas mais positivas que outras.

E, tal como as pessoas, até ofutebol tem hoje uma feiçãodiferente, mais sofisticada por-que mais “endinheirada” epedante. Resta, porém, saberquantos “formandos”…vai for-mando!

É que as mentalidades, es-sas, continuam as mesmas. E,conquanto façamos parte inte-grante da União Europa, talcomo a Grécia, continuamos aser dos mais “pequeninos” daEuropa…em quase, senão tu-do.

Só que a Grécia acabou pornos ultrapassar.

“Não vai haver decepção.Temos os melhores jogadoresdo mundo” -, José Luis Arnaut,ministro adjunto, antes do jogoinaugural do Euro 2004.

Vistas as coisas friamente,politiquices, favoritismos, umacerta falta de humildade, umaatitude de “está no papo”, trei-nador e “jogadores de eleição”impotentes em contrariar amanobra do Cavalo de Troia noterreno, ditaram fatalmente odestino da equipa das quinas naetapa fatal.

Diga-se o que se disser sobreas vitórias contra a Espanha, aInglaterra e a Holanda, mas no

final foi Grécia 1, Portugal 0.Dos fracos, não reza a his-

tória!Entretanto e já agora, per-

gunta-se: Porquê essa priori-dade de ir buscar um treinadorbrasileiro, quando, em casa, setinha um Mourinho que aca-bou por dar ao Futebol Clubedo Porto o Campeonato Nacio-nal e a Taça dos CampeõesEuropeus?

O nosso comum amigo, JoelNeto, num excelente artigosobre o Euro 2004, “Deixá-losperder”, publicado na revistaGrande Reportagem, do Jornalde Notícias, lamenta em rela-

ção a Luis Filipe Scolari e a esteEuropeu, o facto de não teremsido convocados João Pinto,Capucho e Abel Xavier, acres-centando que Vitor Baía foiusado “para provar a auto-ridade do treinador”, e queJorge Costa “não tenha sidopersuadido a jogar”.

E, ao concluir, mas não ob-stante reconhecer o talento deoutros jogadores, diz que “nin-guém como os jogadores da‘geração de ouro’ merecia jogaro Euro 2004”.

“Se desde o princípio – con-cluiu – estávamos condenadosa perder este campeonato, maisvalia que fossem eles a perdê-lo”.

A nível local, foi, pelo menospara os nossos jovens, umaexperiência bastante enrique-cedora – uma que os deverá terligado ainda mais a Portugal. Eo mesmo se poderá dizer dasociedade local, que “puxava”euforicamente pelos nossos. Sóque, conforme a equipa avan-çava no torneio, se foi criandouma falsa esperança, confiou-se demasiado no que apenas debom se via e – coisa básicanesta questão – todos se esque-ceram que a bola é redonda eque iria haver uma outra equi-pa no terreno.

Sim, uma equipa “modesta”em comparação à nossa, mascom um plano de batalha eficaze, desde o princípio, empen-hada em vencer.

Foi criando uma falsa espe-rança.

Todos os números do Euro 2004O Campeonato Europeu de

Futebol assumiu-se como umamáquina gigantesca e um que-bra-recordes: mais de um mi-lhão de espectadores ao vivo eoutros 2,5 mil milhões a ver osjogos pela televisão. Retrato doEuro desenhado com algaris-mos – muitos

Peregrinação aos estádiosMais de um milhão de pessoas

assistiram aos jogos, nos está-dios. A assistência superou a doEuro 2000, mas ainda ficouaquém do Euro 96,em Ingla-terra.

1 165 389 espectadoresno total (mais 38 749 do que noúltimo Europeu)

Maior assistência: 62 865espectadores na final Portugal- Grécia (0-1)

Menor assistência: 16 002espectadores no, Itália - Bul-gária (2-I)

Meio mundo colado àtelevisão

As audiências televisivasultrapassaram num quinto asdo Euro 2000

2 500 000 000 telespecta-dores

Média de 80 milhões detelespectadores por jogo (mais20% do que no último Euro-peu)

Investimentos milionáriosOs anunciantes não olharam

a despesas para se associaremao campeonato

15 000 000 de euros deinvestimento associado ao Euro2004, nos três canais que trans-mitiram os jogos

3,2 milhões de euros deinvestimento publicitário nosjogos da selecção portuguesa

707 mil euros investidos nafinal (recorde da competição)

País bem guardadoAs autoridades policiais,

ajudadas pelos militares, desdo-braram-se em esforços paragarantir a segurança do Euro.A maioria dos detidos por cau-sarem disturbios eram os in-gleses

255 pessoas detidas;Dos quais 103 por espe-

culação e vende irregular debilhetes, 70 por distúrbios (53ingleses) e 80 processos deexpulsão instaurados entre 26de Maio e 30 de Junho (41 a

ingleses detidos em Albufeira)Recusada a entrada a 5 357

estrangeiros, entre 26 de Maioe 30 de Junho (principalmentebrasileiros, marroquinos, pa-quistaneses e romenos; oitoingleses e um italiano estavamreferenciados, nos seus países,por crimes ligados ao desporto)

18 feridos ligeiros emconfrontos entre adeptos e deacções de reposição da ordempública

Média diária de 350 ele-mentos policiais junte dosestádios e 290 noutras missões

Total de 119 polícias es-trangeiros a apoiar as auto-ridades portuguesas

8 170 militares do Exércitoenvolvidos (a maioria paraapoio logístico às forças desegurança)

420 horas de voo dos heli-cópteros e aviões da ForçaAérea, em missões de vigilânciae controlo

4 110 voluntários (a maioriapara apoio ao público nos está-dios)

Jogos impróprios para car-díacos

O pessoal do INEM assistiumais de 2 mil pessoas, na maiorparte dos casos devido ao mal-estar provocado pelas emoçõesdas partidas

2 003 intervenções doINEM (média de 65 par logo);

Dos quais, 35%, na sequên-cia de quedas e 65%, devido adoenças súbitas (hipertensão,problemas cardíacos, inso-lações). As intervenções foramefectuadas em 71% dos casesno interior dos estádios e 29%,nas imediações

A final foi o jogo que contoucom mais intervenções doINEM (156), seguida do Por-tugal-Inglaterra (118)

Invasão de turistasO Euro 2004 foi excelente

para o turismo, com a excepçãodo Algarve. No Porto e no Cen-tro, as médias de ocupaçãoaproximaram-se dos 100 porcento

Aumentos da taxa de ocu-pação (em relação aos mesmosperíodos do ano passado):

25%, no Norte, 25% a 50%,no Porto ( 11 de Junho a 2 deJulho)

50%, no Centro, 32,8%, emLisboa, 40% a 60%, no Alen-tejo (17 a 22 de Junho)

25% em Estoril/Sintra (10 a22 de Junho)

Diminuição da taxa de ocu-

E O NOSSO FADO CONTINUAConceiçao Correia

E o que tinha de acontecer, aconteceu! A selecção portuguesasofreu uma derrota em casa contra a Grécia, a equipa que nostinha derrotado no jogo inicial.

A Grécia, que foi considerada a “Cinderela” deste campeonato,venceu-nos na final. Para nossa consolação, resta-nos pensar quenão fomos os únicos a com a técnica de jogo desta equipa quechegou às finais vencendo à Espanha, França e a RepublicaCheca. Acusada de jogar um futebol anti-espectáculo, com umjogo fechado, só de defensiva, onde os adversários ficam presossem poderem executar, a Grécia jogou esse mesmo jogo e Portu-gal não conseguiu ultrapassar os problemas do primeiro encontro,e por muito tempo ira recordar esta derrota, uma derrota que atodos deixa tristes, mas que se tornou inevitável.

Também por muito tempo não iremos esquecer, que quasechegamos lá e que devemos ter orgulho como país, comoportugueses, como adeptos de futebol do grande “show” quePortugal soube dar ao mundo, e de todas as emoções que estecampeonato nos fez sentir. Resta-nos secar as lágrimas, discutir edarmos as nossas opiniões nos bares e cafés, sobre o porquê destaderrota. Claro que perder na final é frustrante, viver a tristeza quesentimos hoje ainda mais...Lembramos as alegrias que as vitoriasnos proporcionaram, celebramos com os gregos o nosso segundolugar e deixamos os especialistas decidirem se esta técnica de jogoé boa ou não para o futebol.

Em Montreal, sentia-se a tristeza nos olhos de todos, os que ho-ras antes estavam prontos para uma grande festa. Mesmo assim,muitos saíram à rua e encontraram motivos para festejar. Oscarros ostentando bandeiras gregas misturavam-se aos queostentavam as bandeiras de Portugal, as buzinhas apitavam, osgritos de orgulho dos gregos misturavam-se com os gritos dedesilusão de Portugal, como se ainda quiséssemos acreditar quetínhamos ganhado o primeiro lugar. Vamos esquecer este diatriste e vamos já pensar em ir à Alemanha em 2006, ir aos JogosOlímpicos na Grécia, tirar desforra aos nossos rivais gregos, comuma selecção forte conquistar uma medalha em casa deles, evamos encontrar motivos para continuarmos a sorrir e a gritarPortugal, Portugal!!!!

pação de 12,9% no Algarve, emJunho

Aumento de 10% na taxa deocupação das Pousadas daJuventude.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Julho de 2004 - Página

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