2016-03-23 - jornal a voz de portugal

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1851 Ontario E. 514.563.1211 ANO 55 | EDIÇÃO Nº46 | QUARTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2016 | WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA LE PLUS ANCIEN JOURNAL DE LANGUE PORTUGAISE AU CANADA - DEPUIS 1961 DIRECTEUR: MANUEL DE SEQUEIRA RODRIGUES A VOZ DE PORTUGAL Mosti Mondiale 2000 Atenção: se não tem selo da Mosti Mondiale é porque não é Mosti Mondiale 5187 Jean-Talon Est, St-Léonard Para mais informações, contactar MARCO 514.728.6831 MOSTO CLASSICO Carrignane, Merlot, ruby Cabernet, grenaChe e Mais Cada 46 $ Cada 44 $ tinto e branCo 42 variedades de mosto à sua escolha Servico de análise do seu vinho REPOS S AINT-F RANÇOIS C ELEBROU O SEU C ENTENÁRIO EM COMUNHÃO 12 F ELIZ P ÁSCOA 10 A TENTADOS EM BRUXELAS

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 23 de março de 2016 - Feliz Páscoa

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  • 1851 Ontario E. 514.563.1211

    ANO 55 | EDIO N46 | quArtA-fEIrA, 23 DE mArO DE 2016 | www.AvOzDEpOrtugAl.cOm | DIstrIbuIO grAtuItA

    Le pLus ancien journaL de Langue portugaise au canada - depuis 1961

    Directeur: Manuel De Sequeira roDrigueS

    A Voz de PortugAl

    Mosti Mondiale 2000

    Ateno: se no tem selo da Mosti Mondiale porque no Mosti Mondiale

    5187 Jean-Talon Est, St-Lonard Para mais informaes, contactar MARCO 514.728.6831

    MOSTO CLASSICO

    Carrignane, Merlot, ruby Caber

    net,

    grenaChe e MaisCada46$Cada44$

    tinto e branCo

    42 variedades de mosto sua escolha

    Servico de anlise do seu vinho

    Repos saint-FRanois CelebRouo seu CentenRio em Comunho

    12

    Feliz psCoa10

    atentados em bRuxelas

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 2

    fONDAtEurs | fuNDADOrEsElsio de Oliveira

    Jos Simes Silvestre

    HEbDOmADAIrE | sEmANrIO25 avril 1961 | 25 de abril de 1961

    ADDrEssE | ENDErEO4231-B, Boul. St-Laurent, MtlQubec, Canada, H2W 1Z4

    TL.: 514.284.1813Sans frais: 1-866-684-1813

    Fax: 514.284.6150

    [email protected]

    Membre officiel

    Le plus ancien journal de langue portugaise au CanadaA Voz de PortugAl

    Tous droits rservs. Toute repro-duction totale ou partielle est stric-tement interdite sans notre autori-sation crite. Les auteurs darticles, photos et illustrations prennent la responsabilit de leurs crits.

    Todos os direitos reservados. Os textos (e ilustraes) de Opinio pu-blicados nesta edio so da inteira responsabilidade dos seus autores, no vinculando, directa ou indirecta-mente, o cariz editorial e informativo deste jornal.

    ADmINIstrAO prsIDENt Et DItEurprEsIDENtE E EDItOrEduino Martins

    DIrEctEur ADmINIstrAtIfDIrEtOr ADmINIstrAtIvOTony Saragoa

    DIrEctEur | DIrEtOrManuel de Sequeira Rodrigues

    sEcrtAIrE ADmINIstrAtIfsEcrEtrIO ADmINIstrAtIvOMiguel Flix

    rDActION rDActEur EN cHEfcHEf DE rEDAOMrio Carvalho

    ADjOINt | ADjuNtOAntero Branco

    DEsIgN grApHIquEDEsIgN grfIcOSylvio Martins

    cOllAbOrAtEurscOlAbOrADOrEs Antnio Pedro CostaAugusto MachadoDaniel LoureiroElisa RodriguesElizabeth Martins CarreiroFrancisca ReisHelder DiasJ.J. Marques da SilvaHlio Bernardo LopesHumberto CabralJoo ArrudaJos da ConceioJos de SousaJorge CorreiaJorge MatosManuel NevesMaria Helena MartinsRicardo Arajo PereiraSylvio MartinsTelmo BarbosaVitor Gonalves

    DIstrIbutION | DIstrIbuIO Nelson CoutopublIcIt | publIcIDADE canada: RPM IMTV Ethnic Comm. Ethnique Mdia.Portugal: PortMundo Ld.

    Dpts legaux la Bibliothque nationale du Qubec et la

    Bibliothque nationaledu Canada.

    Courrier de deuxime classeNumro de contrat: 1001787.

    AgendA comunitriA

    AssociAo PortuguesA do cAnAd

    sextas-FeiRas na st-thRseA Associao Portuguesa de St-Therese organiza todas sextas-feiras do ms de maro jantar convvio pelas 19h. Ementa: sexta-feira dia 25 de maro dedicado s pes-soas da terceira idade. Ementa: sopa, Bacalhau brs, sobremesa e caf; devem reservar o seu lugar at segun-da-feira. Para mais informaes contactar: Lcia Carvalho 514.212.1552 ou associao.

    reserve: Apc: 514 844-2269; suzette: 514 593-5395Jos Fernandes: 514 501-1278; Isabel: 514 880-2964

    Conceio: 514 833-1949 ou Facebook

    programa da semanaQuinta-feira 24 de maro- Dia Mundial das Jornadas da Juventude

    sbado 26 de maro- Sarrabulho moda de Ponte de Lima no Clube Portugal de Montreal

    [email protected]

    apelo ComunidadeGostaramos de fazer uma pequena revista com a histria do Esprito Santo em Santa Cruz. Necessitamos de fotografias das coroaes e nomes de todos os Mordomos da festa do Divino Esprito Santo em Santa Cruz. Podem ajudar?

    EmENtA DA sExtA-fEIrA25 mArO DE 2016

    Sopa, pescadinha de rabo na boca, saladae arroz de feixo ou raia frita com salada

    e arroz, sobremesa.PoemA dA semAnA

    almoos no smbAlmoo na sede do Sport Montreal e Benfica, sbado dia 19 de maro, como habito, e domingo dia 20 de maro somente com reservas. A Pscoa est prmixa, reservem hoje! Carlos Fernandes: 514-229-8701 ou Acacio Valente 514-808-5448. J estamos a 60%!

    vozes do FestivalO Festival Portugal Montreal 2016 apresenta a sua 3 edi-o do concurso Vozes do Festival. s Portugus, Luso--descendente? Gostas de cantar? Este Concurso para ti! Prmios para todos os participantes. Inscreve-te j. Lugares Limitados! Contato: Jlio 514.578.3200.

    Festa no Clube oRientalO Clube Oriental informa que sexta-feira santa haver um jantar de bacalhau no forno com batatas e no sbado dia 9 de abril celeberamos a noite branca, com um jantar, sopa, salada, sobremesa e caf, prato principal frango caa-doura com animao musical Jlio Loureno. Pedimos que tragam uma pea branca. Juntos fazemos a festa.

    alma de poetaUma alma de poeta

    Contempla os universos E com estro interpreta

    As emoes nos seus versos. Em corts galantear

    Faz das palavras poesia Com sentimento e rimar

    Em perfeita sintonia.

    E num xtase sublime A sua alma d guarida

    Aos versos onde se exprime Pra dar ao poema vida. Correm rios de emoo

    Em cada verso escolhido E Divina inspirao

    Pra harmonizar sentido.

    Nasce um poema qual filho Que o seu mago produz

    Aonde reflecte o brilho Que a sua alma reluz... Na magia dum poema

    Ditado simples caneta H a mstica suprema

    Duma alma de poeta!...Euclides Cavaco

    liga dos CombatentesO Ncleo do Qubec da Liga dos Combatentes realiza o seu jantar de Abril no sbado dia 9, Dia do Militar, Batalha de La Lys, nas instalaes do Clube Portugal de Montreal, 4397 Boul. St-Laurent pelas 19h. Reserve o seu lugar pelo telefone 514-521-0128 (Lus Damas).

    Fado na Casa dos aoResHaver uma noite na Casa dos Aores no sbado 2 de abril de 2016 s 19h com Suzi Silva acompanhado por Lus Duarte e Antnio Moniz. Para reservas 514-388-4129 ou 514-774-6537.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 3

    Manuel de Sequeira rodrigueS

    [email protected]

    editorial

    Riqueza e inseguRana so tRaosCaRaCteRstiCos na Regio da guin

    Falar do golfo da guin abordar uma regio do atlntico Sul cuja importn-cia geopoltica e econmica

    tem vindo a captar a ateno crescente da co-munidade internacional e na qual Portugal, por razes de proximidade geogrfica, rela-es econmicas, laos histricos e presena da dispora portuguesa, tem naturalmente especial interesse e responsabilidade.Pode-se afirmar que riqueza e insegurana so

    traos caractersticos do contexto estratgico regional atual do Golfo da Guin. Desde logo, o Golfo da Guin dispe de um enorme potencial em recursos naturais e offshore, mas ao mesmo tempo existem aqui importantes desafios de se-gurana, como a pirataria, o crime organizado sob a forma de trfico de seres humanos, de drogas e de armas o crescente radicalismo so-cial, convulses polticas e sociais. E tudo isto se reflete no crescente aumento da insegurana martima.H em mdia, 30 navios de pases membros da

    Unio Europeia a navegar permanentemente nesta regio. Por outro lado, consta que 40% do petrleo que Portugal importa teve provenin-cia do Golfo da Guin. Tambm cerca de 20%

    do gs e 50% do gs liquefeito, teve a mesma origem.Relativamente pirataria, predominam no

    Golfo da Guin os ataques costeiros, assistin-do-se sobretudo a aes de pilhagem e de roubo de carga, em particular de petrleo. Na ltima dcada o nmero de ataques de pirataria repor-tados nas costas do Golfo da Guin ultrapas-sou o meio milhar. A soluo pode passar por aces de mbito poltico-diplomtico, econ-mico, cientifico-tecnolgico, patrulhamento e vigilncia area no quadro de participao em operaes militares multinacionais na regio.Se desenharmos um tringulo da cooperao

    com o Golfo da Guin no centro, um tringu-lo dos pases estrategicamente mais interessa-dos, evidente a identidade lusfona dos seus trs vrtices; Brasil, Angola e Portugal se lhes juntarmos os outros dois atores incontornveis

    no Atlntico, os EUA e a UE, no ser difcil compreeender pela simples geografia, que esta uma questo que agrupa os principais pilares da poltica externa portuguesa e potencia a nos-sa centralidade euro-atlntica na defesa e segu-rana, porque Portugal no pode estar alheio ao que se passa.

    CLNICA DE OPTOMETRIA LUSO

    Optometrista

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    Tel.: 514 849-99664242, Boul. St-Laurent, suite 204

    Montral, Qu., H2W 1Z3

    Alain Ct O.D.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 4

    cAsAis dA semAnA

    Sbado dia 19 de maro, o Crculo dos amigos de rabo de Peixe uniram-se para

    festejar entre amigos e familiares a tradicional festa do Chicharro.O sero iniciou-se com as boas-vindas a todos

    presentes pela nova presidente Maria do Carmo Couto fazendo logo a apresentao da nova dire-o, Diane Borges, Olvia Paiva, Eduardo Leite, Antnio Calisto, Natrcia Calisto, Francisca Tei-xeira, Joo Teixeira, e Clarncio Brum. Seguin-do um momento de silncio em honra de todos

    que j partiram, o hino do Senhor Bom Jesus foi tocado, deu-se incio ao tradicional e delicioso jantar, como sempre chicharros frescos do mar dos Aores, oferta de um dos maiores exportado-res de peixe dos Aores, Senhor Antnio Moniz, mais conhecido Antnio Mineiro, acompanhado por sua esposa Eduarda e seu filho Renato, que ao longo dos anos deslocam-se da Vila de Rabo de Peixe para estarem presentes neste evento. Houve vrios agradecimentos e vrios prmios, a amiga Natlia Grilo foi a vencedora do primeiro prmio,

    um anel de ouro portugus, oferta da Ourivesaria Portuguesa, e a Maria Reis a vencedora do prmio de presena.A festa continuou pela noite dentro com alegria,

    boa disposio e animao, a msica esteve a cargo do bem conhecido Jeff Gouveia, JG Night Productions, convidando o povo para danar, no faltando o tradicional BAILINHO das casta-

    nholas, Baile do Pescador nico nos Aores, e a marcha moda de Rabo de Peixe. Maria do Car-mo agradeceu a todos que ajudaram na confeo da comida, ao excelente servio, a todas as pes-soas que ajudaram, de uma maneira ou de outra, para o sucesso da festa. Entregou uma lembrana ao Antnio Calisto (o homem do acordeo) pela sua dedicao ao grupo do Bailinho. Foi sem d-vida uma festa de alegria, e o mais importante, o

    convvio entre amigos. Os meus parabns ao Cr-culo dos Amigos de Rabo de Peixe.ViVa a Vila de raBo de PeiXe SuaS

    genteS, SeuS aMigoS e FeliZ PSCoa a todoS oS noSSoS leitoreS.

    Festa do ChiChaRRo dosamigos de Rabo de peixe

    FranCiSCa [email protected]

    foto dA semAnA

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 5

    oRiental em Festa

    o Clube oriental come-ou o seu ano nas ativi-dades da cultura Portuguesa com uma noite de baile com o dJ entre-ns. um jantar a

    abrir o apetite com uns pastis de bacalhau e camaro e carne de porco a alentejana e caf. Festejou-se depois o dia 19 de maro, o DIA

    DO PAI; segundo a tradio da igreja catlica, inova-se tambm com origem desta data BABI-LNIA, pois h mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu ter moldado em argila o pri-

    meiro carto. Desejava a seu pai, um rei Babil-nico famoso Nabuco, sorte, sade, e longa vida e desde esta data tornou-se festa nacional.

    A sobremesa com um bonito bolo confecionado pela Padaria NOTRE-MAISON, o senhor presi-dente GILBERTO ALVES solicitou a presena do Pai mais idoso, JOS PINHEIRO, e o mais jovem FAUSTINHO ALVES para o corte da pri-meira fatia desta maravilha gastronmica, e ao mesmo tempo apresentando a nova equipa de trabalho para mais um ano de muitas atividades e a prxima ser j no dia 9 de abril, um jantar com

    a animao a cargo de Jlio Loureno intitulada NOITE BRANCA agradecendo a participao se possvel vestido de branco ou algumas indu-mentria da mesma cor.BEM-VINDOS A TODOS.

    telMo [email protected]

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 6

    Coisas do CoRisCo

    Hoje queria vos falar de Vi-gariCeS, j tenho escri-to sobre o assunto mas gostava de vos dar , como que vou di-zer...Uma reviso do assunto e atrair

    a vossa ateno s novas e velhas formas de vigari-ce, sobretudo que as pessoas idosas esto a ser cada vez mais escolhidas como vtimas. Tenho a certeza que vocs todos conhecem algum que tem a me ou pai ou os dois velhinhos e de vez em quando dizem... eh p j h uns dias que no passo ver os meus pais. Pois sabem que o/a vigarista ele vai visitar os teus pais, sobretudo se eles tm algumas pataquinhas. Sabem que,

    hoje em dia, h muitos portugueses que so donos de uma pequena fortuna que a sua casa, que eles compraram h muitos anos pelo preo da poca mas que agora vale 500 mil ou mais dlares, at mesmo um milho. E, muitas vezes algum que em princpio s quer ajudar... fazer bem... a si prprio. Foi o que aconteceu a uma senhora Russa, Ve-

    ronika Piela seu nome, que com 92 anos mesmo com o seu juzo todo foi internada numa casa de pessoas com Alzheimer, por uma amiga da famlia que mais tarde ficou com um mandato de responsa-bilidade, falso claro, originando que Veronika fosse tratada como uma pessoa maluca incapaz de tomar decises. Queria vos lembrar que a Veronika tinha vendido

    dois duplexes h uns anos atrs e tinha quase meio milho de dlares em dois bancos diferentes, que foram transferidos para a conta dos vigaristas, eles eram trs, um deles advogado.Ela consegui fugir com a sua Marchete numa

    noite bastante fria e foi a policia de Montreal que a encontrou sentada num monte de neve s com a ca-misa da residncia, ela gritava que no estava ma-luca e queria um polcia que falasse russo ou pola-co. Tudo acabou bem para Veronika que agora est

    JoS de [email protected] numa residncia ao seu gosto e os vigaristas esto

    passando pelo tribunal. Tirei esta histria do jornal Gazette, achei que faria uma asseadssimas coi-sas do corisco. Falando em vigaristas eu tenho um tipo que tem duas caixas com 4 milhes de dlares presas na alfndega de Nova Iorque. espera da

    minha autorizao para serem enviadas soleira da minha porta, como diz o correio eletrnico que recebi do meu grande amigo David Wilson...mas antes tenho que lhe mandar umas pataquinhas para o meu compadre David poder despachar aquela fortuna para minha porta. preciso ter muito cuidado, mesmo sendo pes-

    soas que em princpio so srias e honestas... s ve-zes o diabo pe o juzo em caldo mesmo de BOAS ALMAS.QUANDO TU FAZES ALGUMA COISA MA-

    RAVILHOSA E BONITA E NINGUM NOTOU A TUA OBRA, NO FIQUES TRISTE. TODAS AS MADRUGADAS O SOL UM ESPETCU-LO MAS MUITOS DE NS ESTAMOS A DOR-MIR. JoHn lennon.

    rla rnoVationrenoVao reSidenCial

    interior e eXterior

    rui Miguel [email protected]

    tel.: 514-575-9605

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 7

    a FilaRmniCa poRtuguesa de montReal em Festa!

    ter uma casa cheia numa das tradies portugue-sas o que nos aquece o co-rao e o que nos d vontade de continuar, independente-mente dos desafios e das difi-

    culdades que nos possam surgir.Foi o que aconteceu com a nossa prestigiada

    Filarmnica Portuguesa de Montreal (FPM) que realizou no passado sbado dia 5 de maro a fes-

    ta da Matana do Porco. Uma festa animada pelo DJ Tony e com uma excelente refeio confecio-nada pela prata da casa (onde quero desde j dar os meus parabns e agradecer por nos alimentar com a vossa comida deliciosa! Deram origem a uma tima festa.Agradeo a todos os scios e amigos por terem

    mais uma vez feito desta festa um sucesso e que contamos com vocs para a realizao da nossa 2 Dominga do Esprito Santo de Montreal.

    Aproveito tambm para fazer um apelo aos jo-vens, e, bem claro tambm aos adultos que se gostam de msica e se querem aprender um ins-

    PatrCia [email protected]

    UTL apresenta pela quarta vez uma competio de talentos na nossa comunidade

    Se est interessado em participar por favor increvam-se na secretria da Igreja Misso Santa Cruz

    Msicos DanarinosCantoresMgicos

    etc...

    SANTA CRUZUNIVERSIDADE

    DE TEMPOS LIVRESAPRESENTA

    TEM TALENTO2015-2016

    Inscrevam-se de todas as idades!!!

    A APRESENTAO FINAL NO SBADO,02 DE ABRIL 2016, PELAS 19:00 NO SALO DA IGREJA

    BILHETES VENDA PELAS RESPONSVEIS OU NA SECRETRIA DA IGREJAADULTOS 8 TALENTOS - CRIANAS 4 TALENTOS (dos 4 anos aos 12 anos)

    Crianas com 3 anos e menos GrtisRESPONSVEIS: SANDRA COSTA 514-983-7825, EDITE IGREJA 438-934-5105, ESMERALDA BORGES 514-993-2082 Vamos conhecer os Talentos da nossa comunidade [email protected]

    trumento a FPM tem uma escola de msica para vocs. Vem fazer parte da nossa famlia para manter-

    mos as tradies portuguesas vivas.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 8

    gRandiosa Festa da pRimaveRa em laval

    Hoje, tudo possivel. este inverno foi um dos me-lhores. no houve grandes tempestades de neve... no houve frio bruta... houve um inverno suave onde as crian-

    as brincaram na rua e os pais passaram bons tempos com a famlia. Com tudo isso o inverno est a acabar e a primavera est a chegar.

    Sbado passado foi a festa da primavera em La-val, na igreja de Nossa Senhora de Ftima, este evento prev o que vai acontecer durante a pri-mavera e o vero. Em primeiro lugar, o jovem Alex Moreira est cada vez mais na moda. Fa-zendo bailar ao seu som, dando uma qualidade de som superior e dando brilho a cada festa que ele est presente como tcnico de som ou DJ, ele faz milagres em tudo. Na parte artstica, vinda de Toronto, Michelle Madeira. No tive a oportu-nidade de falar muito com ela. Mas, ela tem um

    SylVio [email protected]

    carisma sensacional e tambm uma mala cheia de talento. J a terceira vez que ela vem aqui nos nossos arredores, mas foi uma primeira em Laval. E, pode ser por isso que ela faz um SHOW

    sensacional. Apresentando tudo o que ela ca-paz de fazer. WOW. Na parte do jantar, fiquei

    surpreendido, um jantar saboroso e a sobremesa foi muita boa. nesta noite foi uma verdadeira histria de

    amor da misso: uma equipa de trabalhado-res incansveis, um servio impecvel, uma sala cheia de gente como nunca vi, um progra-ma que foi para arrebentar tudo. e tudo isso foi para satisfazer o nosso povo. Sabendo que isto no cai do cu, devo dar parabns equi-pa que organizou esta festa, mereceu muitas palmas e muito mais.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 9

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 10

    Repos saint-FRanois CelebRouo seu CentenRio em Comunho

    Foi na quarta--feira, 16 de maro de 2016,

    que o cemitrio repos Saint--Franois festejou o seu centen-

    rio com uma missa e um coquetel para os seus convidados e com os

    paroquianos de Saint-Franois. uma exposio foi aberta na igre-ja paroquial, no 700 rua georges--Bizet, contando a histria do ce-mitrio desde 1724 at hoje. A missa foi presidida pelo Pe.

    Franois Baril e teve vrios convi-dados onde queremos sublinhar a participao do presidente do con-selho de administrao, Louis-Phi-

    lippe Desrosiers e do diretor-geral Richard Prenevost.

    As verdadeiras origens do cemit-rio remontam criao da parquia em 1724, quando o arcebispo criou a parquia Saint-Franois-DAssise de la Longue-Pointe. Como a tra-dio quer, um cemitrio foi cons-titudo ao lado da igreja paroquial. O primeiro defunto foi sepultado a 10 de junho de 1724. Em 1841, o Sr. Nicolas Desautels, que no tinha herdeiro, legou parquia o seu terreno, que ia do rio Saint-Laurent at autoestrada metropolitana. Em 1911, ao pedido do arcebispo

    de Montreal, monsenhor Paul Bru-chsi, um relatrio faz a proposta de transferir o cemitrio paroquial, para o terreno legado pelo Sr. Ni-colas Desautels, porque tinha todas as condies para ter um cemitrio. Foi a 16 maro de 1916, que a lei

    criando a companhia do cemit-rio do Este de Montreal Limite, sancionada pela Assembleia Legis-lativa do Quebeque. A partir da pri-mavera de 1916 e at primavera de 1919, que 5633 defuntos sero transferidos do antigo cemitrio para o novo. Como foi a parquia que vendeu nova companhia uma parte do terreno, a parquia ficou assim a principal acionista da com-panhia. A 23 de maio 1916, realiza--se a verdadeira primeira inumao de um defunto. Depois de vrias di-ficuldades, em razo da guerra, da gripe espanhol ou da crise econ-mica, s em 1961, que a compa-

    nhia declara-se sem dvida. A 14 de janeiro de 1964, a arquidiocese de Montreal fica tambm acionista da companhia, em parte iguais Fbri-ca da parquia.Com os anos 70, o cemitrio vive

    uma modernizao: com um novo escritrio administrativo em 1978, que vai integrar um crematrio, uma capela e umas salas refrigeran-tes. Em 1982, o cemitrio tem o seu primeiro mausolu a pedido da co-munidade italiana. E em 1986, de-pois de uma consulta, a companhia muda de nome e fica conhecida por Repos Saint-Franois DAssise.Hoje em dia, o Repos Saint-Fran-

    ois DAssise toma conta da paz de 250 000 defuntos nos seus terrenos e nos seus mausolus. O cemit-rio teve sempre uma misso social criando um espao para a memria das crianas desaparecidas e um jardim dos anjos destinado para os bebs nascidos antes do termo.

    Tambm eles realizam a inumao dos corpos no reclamados em lu-gar dedicado. Para o seu centenrio, o Repos Saint-Franois DAssise realiza vrias atividades, como a inaugurao do jardim Joo Paulo II, domingo 8 de maio de 2016. Um novo stio internet est disponvel, com mais informaes sobre os seus servios e como viver de ma-neira serena o seu luto. nesse ano centenrio, que o

    repos Saint-Franois dassise vai comear uma nova pgina de histria, com a nossa comu-nidade portuguesa, com o futuro espao dedicado comunidade portuguesa, com o nome de Santo Cristo, que ser inaugurado ofi-cialmente com uma cerimnia de bno, no 28 maio de 2016, com a presena do Sr. Padre Jos Ma-ria Cardoso. a inaugurao ter lugar

    MiguelFliX

    [email protected]

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 11

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 12

    atentados em bRuxelas matam pelo menos 34 e deixam mais de 180 FeRidosexploses no aeroporto e metro da capital belga levaram pnico populao na ma-nh desta tera. atentados acontecem quatro dias aps a priso de Salah abdeslam, consi-derado principal responsvel pelos ataques terroristas de Paris.Pelo menos 34 pessoas morreram nas exploses

    que atingiram o aeroporto internacional de Bru-xelas e uma estao de metro perto de institui-

    es da Unio Europeia nesta tera-feira, quali-ficadas por autoridades como ataques terroristas. Dezenas de pessoas ficaram feridas. H 11 mor-tos em Zaventem (o aeroporto internacional de Bruxelas), afirmou AFP Pierre Mays, porta-voz do corpo de bombeiros. H tambm uma deze-na de mortos em (estao de) Maalbeek, onde aconteceu uma exploso muito forte, disse.Um suicida cometeu o ataque no aeroporto e as

    autoridades avaliavam se parte dos responsveis pelos atentados pode ter fugido, afirmou em en-trevista coletiva um promotor federal da Blgica. As exploses ocorreram dias aps a priso de Sa-lah Abdeslam, apontado como um dos principais responsveis pelos ataques e que foi capturado em Bruxelas, aps uma caada de quatro meses.Pouco depois das 8h, duas exploses quase si-

    multneas atingiram a rea de desembarque do aeroporto internacional de Bruxelas. Primeiro aconteceu uma pequena exploso e depois uma mais forte na altura do check-in, afirmou a jor-nalista Teresa Kchler, do jornal sueco Svenska Dagbladet. Todo o edifcio tremeu, havia fuma-a por todos os lados e pessoas cadas no cho do terminal. Pedaos do teto caram, disse.Imagens exibidas por canais de televiso mos-

    traram cenas de pnico, com centenas de passa-geiros fugindo do terminal, em meio fumaa e aos vidros quebrados. O teto caiu, havia um cheiro de plvora, contou AFP Jean Pierre Le-beau, um francs que acabara de chegar de Ge-nebra. Vrias testemunhas afirmaram que ouvi-ram tiros e gritos em rabe antes das exploses.A Procuradoria Federal confirmou imprensa

    dezenas de feridos no aeroporto. Pouco depois aconteceu pelo menos uma exploso na estao de metro de Maalbeek, o bairro de Bruxelas onde ficam as instituies europeias. Um jornalista da AFP observou do lado de fora da estao 15 pes-soas, com os rostos ensanguentados, recebendo

    atendimento mdico.O ministro do Interior, Jan Jambon, elevou o

    alerta de ameaa terrorista no pas ao nvel m-ximo.As exploses desta tera-feira acontecem aps

    a deteno na sexta-feira em Bruxelas de Salah Abdeslam, principal suspeito dos ataques terro-ristas de Paris em novembro, aps quatro meses de uma operao de busca e captura.

    aS reaeS atraVS do MundoCharles Michel, o primeiro-ministro belga, la-

    mentou os numerosos mortos e feridos, alguns gravemente, nos ataques cegos, violentos e co-bardes em Bruxelas. um momento trgico, um dia negro para a Blgica, assinalou. Rece-vamos um atentado e ele aconteceu, explicou Charles Michel imprensa.

    Antnio Costa reagiu a partir da Madeira. Este combate contra o terrorismo um combate que nos tem de mobilizar a todos, afirmou o primei-ro-ministro. Para Costa, trata-se de um comba-te de longa durao, no um combate que se resolva rapidamente e que exige um combate em profundidade, uma cooperao institucional cada vez mais forte.

    O presidente dos Estados Unidos Barack Oba-ma j foi informado acerca dos atentados em Bruxelas. Em visita oficial a Cuba, fonte oficial do presidente americano afirmou que as autori-

    dades americanas esto e vo continuar em con-tacto com os seus congneres belgas.

    Margaritis Schinas, a chefe do Servio de Por-ta-Voz da Comisso, fez saber num comunicado oficial que o organismo est em contacto estrei-to com as autoridades belgas. Os nossos pen-samentos vo hoje para as vtimas dos ataques desta manh, seus amigos e famlias. A nossa principal preocupao a segurana dos que nos rodeiam aqui em Bruxelas e, em especial, a dos funcionrios da Comisso Europeia. ()A Unio Europeia e as suas Instituies tm e devem permanecer resolutas. Permanecemos juntos, unidos, contra o terror. A Comisso Eu-ropeia est em alerta de segurana laranja.

    No Reino Unido, David Cameron mostrou-se chocado e preocupado. O primeiro-ministro britnico escreveu no Twitter: Faremos tudo o que pudermos para ajudar.

    um ataque contra a Europa democrtica. Nunca aceitaremos que terroristas ataquem as nossas sociedades abertas, salientou o primei-ro-ministro sueco, Stefan Lofven.

    Mark Rutte, o primeiro-ministro holands, aconselhou os cidados holandeses a no viaja-rem para a Blgica devido aos atentados bom-

    ba, e que a presena policial foi aumentada nos aeroportos e estaes de comboio da Holanda.

    O presidente de Frana, Franois Hollande, convocou uma reunio de emergncia devido s exploses de Bruxelas. O primeiro-ministro Ma-nuel Valls, o ministro do Interior Bernard Caze-neuve o ministro da Defesa Jean-Yves Le Drian estaro presentes.

    Em Espanha, o ministro do Interior em funes tambm se vai encontrar com responsveis da luta anti-terrorista. Jorge Fernandez Diaz discu-tir se o nvel de alerta anti-terrorista dever ser elevado em Espanha de 4 para 5.

    Na Grcia, Alexis Tsipras tambm se manifes-tou solidrio com o povo belga. Expressamos a solidariedade da Grcia para com o povo belga. O medo, o dio religioso e o racismo no devem vencer na Europa, escreveu no Twitter.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 13

    o que a CinCia j desCobRiu sobRe a pateRnidadeCelebrou sbado passado o dia do Pai. o lifestyle ao Minuto analisou algumas das mais recentes investigaes e revela-lhe o que a cincia j descobriu sobre os pais (e a pater-nidade). Ser pai muito mais do que levar o filho ao

    futebol ou fechar a porta a todos os pretendentes da filha. E a cincia que o diga: nos ltimos anos tm sido vrios os estudos acerca da paternidade e do papel dos pais no crescimento e desenvolvi-

    mento dos filhos. E se alguns resultados primam pelo carcter revelador, outros so verdadeira-mente caricatos. A paternidade altera o crebro do homem. Diz

    um estudo de universidades de Israel, que a pa-ternidade origina uma transformao cerebral nos homens, surgindo novas ligaes neurais li-gadas capacidade de cuidar. o lado masculino do instinto materno e acon-

    tece com a chegada de filhos biolgicos ou ado-tivos. Os recm-nascidos apaixonam-se pri-meiro pelos pais. Um estudo da Universidade do Minho revela que o amor primeira vista entre o filho (recm-nascido) e o pai maior do que aquele que acontece entre o filho e me. Os homens com comportamentos sexuais mais

    arriscados tendem a distanciar-se (fsica e emo-cionalmente) dos seus filhos, sendo o afastamen-to maior quando a gravidez desejada, diz um

    estudo da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos.E sim, ser pai engorda. A mesma universidade

    norte-americana concluiu, numa outra investiga-o, que ser pai faz aumentar uns quilos na ba-lana, esteja o homem prximo ou no do filho. Em mdia, cada homem engorda entre 1,5 e dois quilos quando pai, verificando-se um aumento de 2,6% no ndice de Massa Corporal (IMC). A culpa? Essa divide-se entre o casamento e a

    falta de tempo para cuidados pessoais (uma vez que as atenes esto centradas nos filhos).Mas no s: a m alimentao dos pais mexe

    com os genes dos filhos. As escolhas alimentares do homem no s in-

    terferem com o prprio corpo e sade como po-dem mesmo alterar a linha gentica da famlia, diz um estudo divulgado esta semana, que des-taca que a m alimentao do homem aumenta o risco de obesidade e diabetes nos filhos. As

    crianas beneficiam mais quando so os pais a ler a histria. Conta uma investigao da Uni-versidade de Harvard (divulgada no final do ano passado) que as crianas que leem histrias com os pais so linguisticamente mais avanadas do que aquelas que partilham o momento com as mes. E quando os pais se preocupam o seu pro-gresso escolar. Os filhos de pais que perguntam pelas no-

    tas, que ajudam a estudar e que arranjam tem-po para brincar tendem a ter melhores notas do que aqueles em que tais tarefas so feitas pelas mes, revela uma investigao da Universidade de Oxford.a paternidade tardia est diretamente ligada

    a doenas dos filhos. Um estudo levado a cabo por cientistas norte-americano e suecos defen-de que a paternidade tardia est relacionada com o aparecimento de vrios problemas de sade nas crianas.

    apple pRepaRa CompRade 761 milhes de euRosa apple estar alegadamente a preparar--se para adquirir a imagination techno-logies, uma fabricante de chips sediada em londres. a inteno no foi manifestada pela apple mas sim por uma fonte prxima do ars technica.As informaes concedidas por esta fonte refe-

    rem at que a tecnolgica de Cupertino, listada como a terceira maior acionista da Imagination Technologies, estar disposta a adquirir esta em-presa londrina pelo valor de 761 milhes, sendo que o interesse estar sobretudo ligado linha de placas grficas PowerVR.Este montante dever ser demasiado aliciante

    para motivar uma recusa por parte da Imagina-tion Technologies, que j cortou em 300 postos de trabalho e at obrigou o CEO, Hossein Yas-saie, a abdicar do lugar.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 14

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 15

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 16

    Foto da semana

    Cocktail da associao liberal de Vimont com a presena do ministro da sade do quebe-que, dr. gatan Barrette e Jean rousselle deputado de Vimont acompanhado por anabela Monteiro, diretora de escritrio do deputado e sua me.

    ltimo poRtugal em Festaa estao de Carnaxide can-celou o seu programa de do-mingo tarde. a ltima emisso de Portugal em Festa ser emi-tida a 1 de maio. O JN sabe que a produtora Shine

    Ibria j comunicou equipa o fim do formato para o Dia do Trabalha-dor. Em risco, ficam os empregos de mais de cem pessoas. Na origem da deciso podem estar as audin-cias do programa apresentado por Jos Manuel Monteiro, Rita Ferro Rodrigues, Joo Baio, Catarina Morazzo e Cristina Oliveira, bem como a quebra de receitas das cha-madas de valor acrescentado. Este

    ano, o Portugal em Festa foi visto por uma mdia de 428 mil pessoas. J o Somos Portugal, emitido pela

    concorrente TVI no mesmo horrio, foi acompanhado por uma mdia de 733 mil espectadores. No seu lugar, a estao de Carnaxide quer trans-mitir filmes.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 17

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 18

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  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 19

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  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 20

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    FELIZ PSCOA

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    bRasil: aFinal, lula ou no ministRo?tomada de posse no governo do antigo Presidente est por enquanto suspensa. executivo de dilma j anunciou que vai recor-rer da deciso. um vai e vem ainda sem des-

    fecho vista. Lula da Silva, que foi convidado por Dilma Rousseff na passada quinta--feira a integrar o Governo enquanto ministro da Casa Civil, rapidamen-te deixou de o ser. Passados 40 mi-nutos, j a Justia Federal de Bras-lia tinha decidido pela suspenso da nomeao, ale-gando existirem indcios do crime de responsabilidade na operao Lava-Jato. Na, sexta-feira, Lula da Silva voltaria a ser ministro, aps o vice-presidente do Tribunal Regio-nal Federal, o desembargador Reis Fride, ter indeferido a liminar que suspendia a sua nomeao, conside-rando que a primeira instncia da Justia Federal no a competn-cia adequada para analisar o pedi-

    do apresentado em ao popular. O ex-Presidente voltaria a integrar o Governo, mas apenas por trs ho-ras. Foi esse o tempo suficiente at ter sido interposta uma nova liminar (providncia cautelar), desta vez pela Justia Federal de So Paulo.Sabe-se, at agora, que o Gover-

    no vai recorrer da deciso. Citado pelo portal G1, o advogado-geral da Unio, Jos Eduardo Cardozo, disse que tem profunda discordn-cia do posicionamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que considerou a nomeao de Lula como uma ma-nobra para desviar as investigaes da Operao Lava Jato.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 21

    hoje um novo dia, um dia histRiCoas portas esto abertas tanto de um lado como do outro. Mas tanto Castro como obama concordam numa coisa: continuam a existir muitas diferenas que no vo desa-parecer entre os dois pases.

    o momento pelo qual se esperava desde 1959. Estados Unidos e Cuba decidiram finalmente restabelecer relaes e concordaram na aproxi-mao entre os dois pases. Coube a Raul Castro e a Barack Obama explicar aquilo que tanto um lado como o outro esperam desta nova era no continente Americano.O presidente cubano foi o primeiro a ter a pala-

    vra e comeou por afirmar, desde logo, que o ob-jetivo, a partir de agora, estabelecer relaes diplomticas para que as duas naes possam cooperar e obter resultados concretos. Contu-do, advertiu, continuam a existir diferenas que dificilmente vo desaparecer. Raul Castro reve-lou que j foram assinados acordos sobre inte-resses mtuos e que o intuito agora manter esses acordos regulares. Hoje, ser assinado mais um [acordo], rela-

    tivo cooperao na agricultura, acrescentou o lder cubano, adiantando que na atualidade, est a ser negociado outro grupo de instrumentos bilaterais, para cooperarmos em esferas como o combate ao narcotrfico, a segurana do comr-cio e dos viajantes e tambm da sade.Foram ainda firmados acordos de cooperao

    na rea da sade, como a colaborao na pre-veno e tratamento de doenas transmissveis como o Zika e outras doenas como o cancro. Essa e outras cooperaes, lembrou Raul Castro, so benficas no s para Cuba e EUA como para todo o hemisfrio. Ainda assim, o presiden-

    te cubano no deixou de dizer que muito mais poderia ter sido feito, se este desbloqueio tivesse sido feito mais cedo. Por isso mesmo, reco-nhecemos a posio do presidente Obama e do seu governo contra o bloqueio e as chamadas

    constantes que fez ao Congresso para que este fosse eliminado. um novo dia, um dia histrico. A palavra

    foi tomada depois pelo presidente norte-ameri-cano, que comeou desde logo por dizer que es-tar aqui hoje era inimaginvel, mas que este um novo dia para os dois pases.Obama brincou com o facto de as filhas o terem

    acompanhado na visita, porque raramente o querem fazer por serem adolescentes, mas que quiseram vir nesta visita por perceberem a im-portncia deste momento histrico.O Mr. President salientou tambm a presena

    de quase 40 membros do Senado, tanto repu-blicanos como democratas. Essa presena das duas faes polticas, disse, mostra o entu-siasmo e interesse com que a Amrica acolhe este relacionamento.Referindo-se finalmente s relaes diplom-

    ticas, Obama reconheceu a evoluo de Cuba, que nos ltimos anos cresceu muito enquanto Nao. Ainda assim, reiterou as palavras de Raul Castro: Ainda h vrias diferenas entre ns [Cuba e EUA]. Mesmo assim, o futuro de Cuba ser decidido pelos cubanos e por mais ningum.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 22

    apontamentos sobRe a psCoa

    a esmagadora maioria, se-no todos, os por-tugueses esto

    relativamente a par da tradio Pascoal na cultura portuguesa, consequncia da forte influncia catlica ao longo de sculos.Quem de ns no festejou a Ps-

    coa? Quem de ns se esqueceu dos festejos, das tradies do padre ou seminarista a circular de casa em casa para beijarmos a cruz? Quem de ns no se recorda das comemo-raes com arremataes, oferendas, bandas de msica, procisses e ou-tros eventos scio-religiosos? Quem de ns desconhece o coelhinho e os ovos da Pscoa? Eu arriscaria a dizer que ningum desconhece, contudo h alguns apontamentos interessan-tes que provavelmente passam ao nosso lado.Certamente sabemos aquilo a que

    est associada a Pscoa, em que se comemora a ressurreio de Cristo aps a sua crucificao (associada sexta-feira santa), sendo um dos fundamentos da religio catlica. Muitos comentrios e opinies tm sido manifestadas ao longo dos tem-pos, com dvidas acerca da veraci-dade histrica dos eventos relatados

    no Novo Testamento, com dvidas do significado da crucificao e res-surreio, do prprio significado de redeno associada ressurreio. Esta uma das comemoraes mais antigas da igreja catlica, remontan-do aos primrdios da sua formao at ao sculo VI que moldaram fun-damentalmente aquilo que conhece-mos como Pscoa.

    reSSurreio, Bartolo-M eSteBan MurilloO significado de redeno de

    suma importncia, pois aparecendo tambm noutras religies, movi-mentos religiosos ou mesmo como

    conceito filosfico, partilha entre to-dos a necessidade de aperfeioamen-to do ser humano, a possibilidade de aprender e corrigir erros cometidos, a possibilidade de nova oportunida-de para se ser melhor. queda e redeno, FranZ tiMMerMannO hindusmo, uma das mais antigas

    religies ou filosofias, com origem na ndia, que se ramifica entre v-rios outros movimentos filosfico--religiosos locais, que influenciaram na antiguidade assim como em pe-rodos mais recentes o mundo oci-dental, assumia claramente a dico-tomia corpo fsico e esprito, e que este sobreviveria ao corpo fsico por forma a que o esprito pudesse reto-mar um novo corpo, para novas ex-perincias e aprimoramento pessoal rumo perfeio (reencarnao). A reencarnao era e ainda um con-ceito amplamente conhecido nos po-vos do oriente, em especial na ndia, ainda que tivesse algumas variaes bizarras como a possibilidade de reencarnao em corpos de animais irracionais ou vegetais como puni-o para espritos recalcitrantes no mal (metempsicose).

    reinCarnao, arte HinduA reencarnao, como processo

    para permitir a redeno do esprito, foi aceite pela maior parte dos fil-sofos da antiguidade, desde Plato (com referncia a Scrates, ainda que haja dvidas) at aos neo-platonis-tas. Contudo, as chamadas religies abramicas, as trs principais so o Judasmo, o Cristianismo e o Isla-mismo, e as suas ramificaes, no aceitam a reencarnao, assumindo a redeno como uma nica absol-vio dos pecados por parte da Di-vindade. Por exemplo, o Budismo, descendente do Hindusmo, inter-preta a redeno como a eliminao dos desejos carnais e consequente-mente libertao da roda de encarna-es, libertando assim o esprito dos sofrimentos materiais.Ainda que haja semelhanas na

    ideia de que o ser humano, sendo es-prito na sua essncia, imperfeito e consequentemente comete erros (pe-cados na interpretao das religies abramicas) e necessita de aper-feioamento enquanto ser que evolui no Universo, a forma e os processos para esse aperfeioamento diferem conforme as interpretaes filosfi-cas e religiosas. No de estranhar que a Pscoa coincida com a Pas-sover ou Pesach judaicas que ce-lebram a libertao do povo judaico da escravido no Egito, liderados por Moiss. Xodo do egitoO tema de libertao das amarras de

    sofrimento, que podem ter variads-simas formas do ponto de vista ma-terial, coexistem nas mais diversas correntes filosficas da antiguidade assim como das religies abrami-cas e seus movimentos associados. Vrios movimentos pagos tambm tm comemoraes coincidentes ou muito prximas com a Pscoa, devido proximidade desta com o equincio da Primavera, evento as-tronmico que aqueles movimentos pagos comemoram.O prprio tema dos ovos da Ps-

    coa, tem semelhanas interessantes com outras religies, ainda que hoje em dia, principalmente no mundo ocidental, seja uma atrao comer-cial por excelncia nesta poca. Por exemplo, persas da regio do Iro, de influncia do Zoroastrismo (reli-gio anterior ao Islamismo fundada pelo profeta Zoroaster) assim como outras fs tinham por tradio usar ovos pintados para comemorar o seu ano novo, que coincidia com o equi-ncio da Primavera.

    oVo da PSCoa, PreSente do CZar niColau ii Sua eSPoSaEste curto e despretensioso texto

    sobre este perodo pascoal preten-de acima de tudo mostrar o quanto que as tradies esto interligadas entre si, dar uma ideia dessa mtua influncia ao longo dos tempos e que afinal mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa.

    JorgeCorreia

    [email protected]

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 23

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 24

    batman v supeR homem o despeRtaR da justiadepois da sua luta titnica contra o ge-neral Zod, Metropolis foi arrasada e o Super-Homem a figura mais controversa no mundo. enquanto para muitos ele ainda um emblema de esperana, um nmero crescente de pessoas consideram-no uma ameaa hu-manidade, e busca justia para o caos que ele trouxe para a terra.

    No que diz respeito a Bruce Wayne, o Super--Homem claramente um perigo para a socie-dade. Ele teme pelo futuro do mundo com um poder to imprudente deixado sem disciplina, e assim ele veste a sua mscara e capa para corri-gir os erros do Super-Homem.

    A rivalidade entre eles furiosa, alimentada pela amargura e vingana, e nada pode dissuadi--los de travar esta guerra. No entanto, uma nova ameaa escura surge sob a forma de um terceiro homem: aquele que tem um poder maior do que qualquer um deles para pr em perigo o mundo e causar a destruio total.O conflito de super-heris que o mundo tem es-

    tado espera est finalmente a chegar aos cine-mas, com um elenco de estrelas que iro dar vida s personagens que todos ns amamos.Zack Snyder regressa como realizador aps

    o enorme sucesso de 2013 de Homem de Ao, juntamente com Henry Cavill (O Agente da

    U.N.C.L.E.) no papel de Super-Homem. Tam-bm participam Ben Affleck como Batman, Amy Adams como Lois Lane, e Gal Gadot como Mulher Maravilha. Batman v Super-Homem: O Despertar da Justia blockbuster explosivo, re-pleto de ao que de certeza vai emocionar os fs da DC em todo o mundo.Batman V Super-Homem: o despertar da

    Justia estreia nas salas j a 24 de maro!

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 25

    passeio a CaCilhas

    d para ir de carro, mas o passeio pede travessia do rio a bordo de um caci-lheiro. a viagem rpida do

    terminal do Cais do Sodr so sete minutos at Cacilhas e chegando ao outro lado, a p que vale a pena fazer o caminho. a viagem faz-se na companhia de alguns turistas que de guia na mo sabem ao que vm. ao lado do clube nutico de almada, est a fragata d. Fernando ii e glria, recuperada das chamas que consumiram o original de 1843 e trans-formada em museu. Est aqui em doca seca, aberta a quem queira

    subir a bordo daquele que foi o ltimo navio de madeira vela da marinha construdo em Damo, na ndia, utilizado para o transporte de pessoas e produtos que se trocavam na poca. Do convs, reservado s manobras e conduo, desce-se a bateria onde fica a artilharia de maior calibre, o fogo para as refeies e os aposentos do coman-dante. A mesa da sala com louas de vista ale-gre e talheres de prata posta para receber visitas importantes quando a fragata atracava, contrasta com as tbuas corridas na coberta imediatamen-te abaixo, onde a restante tripulao e viajantes comia e dormia. A descida termina no poro, j abaixo da linha de gua, onde se guardava a car-ga. distncia, tem-se uma ideia de como eram as condies nesses seis a dez meses a bordo, tempo que duravam em mdia as viagens que regista mais de 100 milhas martimas percorri-

    das, o equivalente a cinco voltas ao mundo. De volta ao convs parecem no ter fim os mastros que atravessam toda a estrutura e se erguem ao cu. A vista para o mar da palha na popa vale o compasso de antes de abandonar o navio. Vamos ento em direo a Rua Cndido dos Reis. H cerca de trs anos, a cmara Municipal de Al-mada decidiu acabar-lhe com os carros e fazer um imenso passeio em calada portuguesa, que ao contrrio do outro lado do rio esto a destruir o nosso patrimnio no sistema. Lindo de se ver imitao de ondas de mar. Restaurantes, e so muitos, estendem as suas esplanadas em tempo adequado como obvio. Muita gente nova tem vindo a apostar em lojas que estavam vazias, foi

    o caso de Srgio Correia, o qual tive o prazer de conversar, e Clia Guerreiro ambos de 40 anos, que transformaram uma mercearia no ch de his-tria, aberto em Junho de 2012 um ms antes da inaugurao oficial da obra. Clia j percorria esta localidade, e diz que sempre gostou desta rua. Para decorao ficaram os mveis antigos que se enchem com objetos de outros tempos, uma mquina de escrever, um telefone, um gira discos, etc. tornando o ambiente acolhedor. H uma variada gama de chs para acompanhar com varias doarias prprias da casa de destacar o pastel de Cacilhas, mas h outras opes, vale a pena este passeio, que antigamente se dizia o passeio SALOIO.

    Jorge [email protected]

    hulk hogan venCe em tRibunal e ReCebe100 milhes poR esCndalo sexualantigo lutador viu um site na internet ser condenado depois de divulgar um vdeo ntimo.Hulk Hogan, antiga lenda do wrestling, pro-

    cessou um site de notcias de famosos por este ter divulgado um vdeo ntimo deste com a sua namorada da altura, Heather Cole, e foi-lhe dada agora razo no processo. O vdeo havia sido filmado em 2007, mas

    apenas foi divulgado em 2012. Terry Bollea, o seu nome verdadeiro, ir receber uma inde-minizao de 115 milhes de dlares, cerca de 102 milhes de euros, depois de ter ganho o processo interposto em tribunal contra o site Gawker.

    O antigo lutador ir, desta forma, receber 48 milhes de euros relativos a danos econmi-cos, aos quais acrescem 54 por stress emocio-nal.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 26

    lEO: Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Concluso. Amor: Se existir desconfianas entre o casal, ser difcil a harmonia. Sade: Na sade em geral no se sentir muito bem. Dinheiro: Poder ter tendncia para

    gastar mais do que habitualmente.Nmeros da Sorte: 7, 22, 36, 45, 48, 49

    vIrgEm: Carta Dominante: s de Espadas, que significa Sucesso. Amor: Sentir-se- irresistvel e sentimental. Sade: Podero surgir bloqueios de ordem psicolgica. Dinheiro: Oportunidade para executar aquele projeto com xito. Nmeros da Sorte: 2, 14, 22, 29, 37, 47

    bAlANA: Carta Dominante: 3 de Paus, que significa Iniciativa. Amor: No viva obcecado com a ideia de perder a pessoa que tem ao seu lado.Sade: No se desleixe e cuide de si. Dinheiro: As suas

    economias esto a descer, tenha algum cuidado.Nmeros da Sorte: 11, 32, 38, 39, 44, 47

    EscOrpIO: Carta Dominante: 5 de Ouros, que significa Perda, Falha. Amor: Procure ser mais extrovertido, s tem a ganhar com isso. Sade: Cuidado com as correntes de ar, est com tendncia para se constipar. Dinheiro: Se

    pretende investir, esta uma boa altura para o fazer. Nmeros da Sorte: 7, 15, 19, 23, 32, 41

    sAgItrIO: Carta Dominante: Rei de Ouros, que significa Inteligente, Prtico. Amor: Festeje as datas importantes da sua relao. Sade: V ao mdico, nem que seja por rotina. Dinheiro: Pense bem antes de tomar qualquer tipo

    de deciso nesta rea. Nmeros da Sorte: 2, 14, 21, 24, 28, 33

    cAprIcrNIO: Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporrios, Iluso. Amor: A harmonia reina na sua famlia. Sade: Previna-se contra otites. Dinheiro: As suas finanas podero sofrer uma quebra

    acentuada. Nmeros da Sorte: 1, 12, 26, 36, 44, 46

    AqurIO: Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera. Amor: Se no disser aquilo que sente verdadeiramente, ningum o poder adivinhar. Sade: Cuidado com o excesso de acar no seu sangue,

    pois poder ter tendncia para diabetes. Dinheiro: Este um perodo em que pode fazer uma pequena extravagncia, mas no se exceda. Nmeros da Sorte: 2, 13, 37, 45, 47, 49

    pEIxEs: Carta Dominante: 10 de Ouros, que significa Prosperidade, Riqueza e Segurana. Amor: No deixe que o seu orgulho fira a pessoa que tem a seu lado. Sade: Faa uma caminhada por semana e ver como a

    sua circulao sangunea vai melhorar. Dinheiro: Tente fazer um p-de-meia, pois mais tarde poder vir a precisar de um dinheiro extra. Nmeros da Sorte: 4, 18, 19, 26, 37, 42

    cArNEIrO: Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza. Amor: No seja mal-humorado, cultive diariamente o otimismo. Sade: Faa alguns exerccios fsicos, mesmo em sua casa. Dinheiro: No deixe para

    amanh aquilo que pode fazer hoje. Nmeros da Sorte: 1, 3, 18, 19, 22, 29

    tOurO: Carta Dominante: Os Enamorados, que significa Escolha. Amor: Exprima os seus sentimentos sem medo de ser ridculo. Sade: Cuidado com o frio. Dinheiro: Momento favorvel.

    Nmeros da Sorte: 8, 11, 36, 45, 47, 49

    gmEOs: Carta Dominante: A Justia, que significa Justia. Amor: Deixe o orgulho de lado e pea desculpa quando errar. Sade: Agasalhe-se mais, pois as constipaes andam por a. Dinheiro: Cuidado com os

    gastos suprfluos.Nmeros da Sorte: 5, 15, 29, 33, 34, 40

    cArANguEjO: Carta Dominante: A Estrela, que significa Proteo, Luz. Amor: No seja injusto com os seus amigos, pense bem naquilo que diz. Sade: Procure o oftalmologista, pois essas dores de cabea podem estar

    relacionadas com os seus olhos. Dinheiro: Tudo estar dentro da normalidade. Nmeros da Sorte: 9, 12, 22, 34, 45, 48

    horscoPo maRia helena maRtins

    PAlAVrAs cruzAdAs

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 111234567891011

    AnedotAs

    Jorge [email protected]

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    vErtIcAIs: 1. Grande desordem. Que se refere Po-lnia. 2. Relativo aos campos cultivados. Escapulir-se (fam.). 3. Que no pertence Igreja. Assunto. 4. Face in-ferior do po. Encolerizar, detestar. 5. 21. letra do alfa-beto grego. Tornar a abrir. 6. Membro guarnecido de pe-nas que serve s aves para voar. Clera. rgo excretor que tem a funo de formao da urina. 7. Planta poli-galcea de sabor amargo. Mulo. 8. Causa inquietao. Gracejar. 9. Transporta. Canoro. 10. Provida de asas. Despedida. 11. Que tem rama. Qualquer instrumento de ataque ou defesa.

    do bRasil paRa o mundo

    Se no fosse a gravidade da situao, diramos que o que se passa atual-

    mente no Brasil era digno de uma telenovela com um dos enredos mais complicados mas ao mesmo tempo mais vistos por este mundo a fora.O ex-presidente Lula da Silva, depois de ser

    beliscado pela justia devido ao resultado da investigao judicial do processo Lava Jato, encontrou como sada aceitar uma nomeao para liderar um ministrio do governo sobre a presidncia da sua amiga prxima Dilma Rous-seff. Esta nomeao torna mais difcil, mas no impossvel, ser importunado pela justia brasi-leira a propsito desse processo. Sem falar no envolvimento noutros escndalos menores por parte de outras personalidades do prprio parti-do de Lula (PT, partido dos trabalhadores) e dos partidos da oposio. No me vou deter aqui em pormenores do modus operandi da justia brasileira em comparao com a portuguesa ou canadiana, nem pretendo fazer julgamentos es-

    pecficos sobre as pessoas envolvidas. O que se pode tirar daqui para exemplo em qualquer par-te do mundo o resultado de uma grande nao, que tem um enorme potencial praticamente em todos os campos do conhecimento humano, en-contra-se refm de interesses particulares que dilaceram todo um povo, toda uma nao que tem meios mais do que suficientes para se de-senvolver por si mesma.Este um exemplo do que uma cultura de

    compadrio, de oportunismo, de descaramen-to, de incapacidade de promover o equilbrio e equidade entre os seus, pode provocar ao longo dos anos. O desgaste do povo brasilei-ro, que merece melhor do que isso, visvel e preocupante, pois os nimos escaldados numa sociedade que j tem violncia como um dos seus principais problemas, podem originar per-turbaes considerveis. Enquanto remarcados comentadores e estudiosos se entrelaam numa discusso sobre as origens de tal fenmeno, no nos esqueamos que a falta de princpios, com origem numa educao deficiente, capaz de contornar quaisquer regulamentos ou conjun-to de leis por mais rigorosas que estas sejam. No fim da cadeia o ser humano que est no comando, e se este deficiente em princpios humanos, princpios de igualdade, fraternidade, justia, que so cada vez mais obliterados pelo orgulho e egosmo cultivados na sociedade hu-mana por todo o mundo, jamais veremos uma sociedade equilibrada e justa, no importa qual o sistema ou grupo de pessoas que esteja ao co-mando.a acrescer temos profetas polticos que

    aparecem nestas ocasies, com ideias popu-lares mas de consequncias desastrosas, pois se esto revestidas duma forma diferente, o fundo o mesmo: o oportunismo e o compa-drio. no nos devemos tambm deixar emba-lar e ser comprados pelo que nos do, para no podermos exigir a apropriada justia quando esta for necessria.

    vElHOtA sEm INImIgOs!Chegado o fim da missa de domingo, o padre dirigiu-se aos seus fiis, perguntando:- Quantos de vocs j conseguiram perdoar a todos os vossos inimigos? Quase todos na congregao levanta-ram a mo. Insatisfeito, o padre repetiu a mesma pergun-ta. Todos responderam desta vez, excepto uma velhinha, a D. Guiomar. - A senhora no est disposta a perdoar a todos os seus inimigos, perguntou o padre?- Eu no tenho inimigos. Sr. Padre, respondeu a D. Guio-mar, muito bem disposta e com um doce sorriso no rosto.- Mas, D. Guiomar, continuou o Presbtero, isso muito raro, quantos anos tem a senhora?- Fiz 100 anos em Maro, responde a senhora.A congregao levantou-se e aplaudiu!- A senhora pode vir aqui frente a contar-nos como con-seguiu chegar aos 100 anos sem ter inimigos?A D. Guiomar foi, vagarosamente, at o plpito, virou-se para a congregao e disse, orgulhosamente:- J morreram todos!

    cOIsAs DE sENHOrAs!Uma Alentejana entra numa farmcia e pede uma garra-fa de frequncia.O farmacutico, com ar de espanto, olha para ela e diz:- Desculpe-me, nos meus 30 anos de experincia nesta profisso, nunca ouvi falar desse produto. algum novo tipo de perfume?A alentejana respondeu: - c n s!... O dotri disse--me que aquando tiver lca com comicho na persegui-da, pra me lavar com Frequncia!

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 27

    sudoKu

    19

    soluo

    HOrIzONtAIs: 1. Califa, Alar. 2. Ara, Isabela. 3. Ovil, Amavam. 4. Sacar,

    Alada. 5. Lareira, AD. 6. Are. 7. Os, Abalroa. 8. Latir, Ainda. 9. Aferir, Roer.

    10. Camarim, Rum. 11. Orar, Mucosa.

    vErtIcAIs: 1. Caos, Polaco. 2. Arval, Safar. 3. Laical, Tema. 4. Lar, Ai-

    rar. 5. Fi, Reabrir. 6. Asa, Ira, Rim. 7. Amarela, Mu. 8. Abala, Rir. 9. Leva,

    Sonoro. 10. Alada, Adeus. 11. Ramado, Arma.

    7

    9

    7

    8

    44

    6

    6

    3

    2

    28

    8

    8

    5

    13

    316

    8

    dicionrio micAelense

    2

    7

    5

    Relaes pessoais

    o objectivo de uma relao no tem nada a ver com aquilo que podemos ganhar com ela, mas com o que esco-

    lhemos investir nela. No digo que devamos investir algo nela como

    meio de extrair dela o que desejamos receber, mas simplesmente investir algo nela como forma de percebermos quem realmente somos. Ento, certi-ficamo-nos de que tudo o que se investe numa re-lao, investe-se com autenticidade. E nunca deve-mos negar por um momento que seja, o nosso Eu verdadeiro. E se o nosso Eu verdadeiro no for suficientemente atraente ou capaz de manter essa pessoa na sala, ento deixamo-la ir embora. Porque entrar nessa sala da vida algum que ache o nosso Eu Verdadeiro suficientemente atraente. E quan-do essa pessoa entrar na sala, como resposta tua autenticidade, ficar contigo, porque no ters de fingir para a manteres na sala; percebes? E assim o sapateado pode terminar. E isto mudou a minha forma de encarar as relaes. Mudou todo o para-digma da minha experincia, porque finalmente entendi o que estava a fazer. Tambm entendi que as relaes so a experincia mais importante que podemos alguma vez criar. E que, sem relaes, ns no somos nada. Nesta experincia relativa, aquilo que eu sou s existe relativamente a outra pessoa. Quer dizer, ao nvel da experincia, eu no posso saber uma coisa acerca de mim a menos que vocs estejam na sala. E imagina que ests numa sala toda branca, totalmente branca: cho branco, teto branco, paredes brancas. E imagina que ests suspenso nessa sala, como que por magia, e no podes tocar em nada; ests ali pendurado, como um enfeite de Natal, sem sequer um fio a prender-te sala, simplesmente suspenso no ar. Aqui ests tu neste mar de brancura. E imagina que no existe absolutamente mais nada. Durante quanto tempo que achas que vais sentir que existes? E a res-posta surgiu na minha mente: provavelmente, por muito pouco tempo. Porque, na ausncia de tudo o resto, eu no sou. No sinto que existo. No pos-so ter conscincia de que existo. No posso sentir que existo, a no ser existindo em relao a outra coisa. Por isso no posso saber nada acerca de mim mesmo. No entanto, se algum entrasse nessa sala branca e pintasse uma pequena mancha de tinta na parede, um pequeno ponto na parede, a partir do momento em que conseguisse ver esse pontinho, eu passaria a existir. Primeiro passariam a existir o aqui e o ali, a noo do espao. Porque o ponto estaria ali e eu estaria aqui. Eu comearia a definir--me em relao outra coisa. Neste caso, o ponto na parede. Eu imaginaria que sou a coisa chama-da... talvez proferisse uma palavra que soasse como maior. Talvez tivesse a audcia de dizer que, em relao ao ponto na parede, eu sou mais in-te-li--gen-te ( s vezes penso que sou muito mais inte-ligente que um ponto na parede, mas de um modo geral imagino que sou) Talvez seja mais rpido ou mais lento, mais isto ou mais aquilo, se que me entendem, em relao ao ponto. Se puserem um gato na sala, eu terei subitamente experin-cias muito mais profundas de mim mesmo, porque o gato muito maior que o ponto na parede. Co-mearia a formar uma srie de conceitos acerca de mim mesmo. Talvez o gato seja mais macio do que eu, mas talvez eu seja muito mais velho do que o gato, ou outra coisa qualquer. Percebem, comeo

    a conceber-me na minha prpria experincia, ba-seado naquilo que existe minha volta. Assim, as relaes - agora estou a falar no campo do relativo, no qual existimos sob uma forma fsica -, as rela-es com outras pessoas, lugares e coisas no so apenas importantes, so vitais. E na ausncia das relaes com tudo o que existe, ns no somos, no existimos. E assim comeo a entender a razo pela qual as relaes existem. Eu no s me conheo a partir da minha relao convosco, mas, literalmen-te, defino-me a partir dela. Ou seja: eu defino-me e nesse sentido recrio quem eu sou em relao a quem vocs so. Eis um pormenor interessante. Em ultima anlise, eu no posso recriar-me com al-guma coisa que vocs no sejam. Ou seja: s posso ver em mim o que estou disposto a ver em vocs. E aquilo que eu no conseguir ver em vocs, nunca encontrarei em mim, porque no sei que existe. As-sim sendo, eu no posso encontrar a divindade em mim at procurar, descobrir e reconhecer ( ou seja: conhecer outra vez, reconhecer) a divindade em vocs, tambm no a posso conhecer em mim, nem to pouco posso conhecer qualquer coisa boa acer-ca de mim. Nem, nesse sentido, qualquer coisa m. Porque no pode existir aqui nada que no exista ali. E as razes para isso so inmeras; e uma das mais importantes que s existe um de ns na sala. No h mais ningum aqui. Ento, descobrimos que as relaes ocupam um lugar nico na nossa vida: no s um lugar importante, mas um lugar insubstituvel. Quero dizer, no as podemos substi-tuir. No h nada que substitua as relaes, que nos d o que as relaes nos do, porque as relaes so a nica experincia da vida que nos d uma expe-rincia de ns mesmos na vida. E estamos aqui a falar no s das relaes com pessoas, mas tambm com lugares, coisas e at acontecimentos mesmo na nossa relao com os acontecimentos das nossas vidas. Todos temos uma relao com as circunstn-cias e acontecimentos das nossas vidas.E atravs dessa relao, que somos ns que

    criamos, que sentimos, anunciamos, declaramos, exprimimos e concretizamos aquilo que realmente somos. Quando compreendermos o lugar sagrado que as relaes ocupam na nossa experincia, ve-remos as relaes como sendo realmente sagradas no apenas em pensamento, no apenas em pala-vras, mas na realidade. E as coisas que fazemos nas relaes comeam a mudar dramaticamente. Pri-meiro vemos o segredo que anunciei pouco: que s posso ver em mim aquilo que vejo em vocs. E assim, quando compreendermos este segredo, a nossa funo principal na relao passa a ser olhar profundamente para o outro, para ver no outro a viso mais grandiosa que alguma vez se podia imaginar; e at mesmo para o ajudar a criar isso, na medida em que o outro escolhe evitar cri-lo. Ento, uma coisa que os parceiros passam a fazer um com o outro , em vez de receber, procurar dar coisas um ao outro, dar ao parceiro o poder de ex-primir e sentir quem ele realmente , porque reco-nhecem a importncia vital disso. E vemos que isso , de facto, a razo de ser de todas as relaes, e, a sua prpria razo de ser . Subitamente, o objetivo de estar numa relao transforma-se. Deixamos de tentar descobrir o que podemos ganhar com a rela-o e passamos a tentar descobrir o que podemos dar. O que que podemos fortalecer? O que que podemos criar? O que que podemos realizar, tor-nar real---real-izar? Sabem, como quando encer-ram o vosso carro: do mesmo modo podem rea-lizar pessoas. Basta dar-lhes um pouco de brilho, e elas tornam-se realizadas. E esta , afinal, a maior forma de auto realizao.

    JoS da [email protected]

    pAsmAcEIrA E AzOrEAN tOrpOr Ao longo de oitocentos anos, o arquiplago dos Aores foi visitado por vrios viajantes e naturalistas estrangei-ros que escreveram dirios, memrias, livros de viagem e estudos cientficos. Divulgou-se, ento, a ideia do Azorean torpor como uma forma de atavismo caracte-rstico dos micaelenses, apontando-se o clima, a reli-gio catlica e a ignorncia dos senhores da terra como possveis responsveis por tal pasmaceira. No entanto, os diversos textos so contraditrios, pois ora criticam a indolncia e a languidez das atitudes sem pressa, ora elogiam o rduo e rude trabalho da populao micae-lense.

    pAulEtA O ciclone dos Aores alcunha do aoriano mais co-nhecido no mundo. Nasceu, em 1973, na freguesia So Roque, em So Miguel. Jogou vrios anos na seleco portuguesa de futebol, tendo marcado mais golos pela zelao do que o prprio Eusbio. Depois de ter jogado em vrios clubes estrangeiros, na temporada 2003/04, ingressou no Paris Saint-Germain, com um contrato por trs anos, sendo eleito o melhor jogador de sempre do clube. Apesar do contrato milionrio que assinou com o Paris Saint-Germain manteve a mesma postura de discrio, modstia e timidez, que tanto orgulhava os micaelenses. Viajando com frequncia para sua ilha, antes do final da sua carreira anunciada em 2008, sur-preendia os passageiros da SATA e da TAP quando pa-catamente se integrava na fila de espera, espera da sua vez, como um normal passageiro, alheio fama e ao vedetismo. Pauleta honrou-nos pelo seu excelente desempenho desportista, mas sobretudo encantou-nos por ter preservado o seu carcter de homem das ilhas. caso para se dizer, recordando o livro de Camilo Cas-telo Branco, que o nosso Anjo no caiu. Gostamos muito do Pauleta, porque representa o me-lhor que ns, aorianos, somos.

    efemrides1842 - Morre, em Paris, o escritor Henri Beyle, Stendhal, autor de Vermelho e o Negro, A Cartuxa de Parma, precursor do realismo e inspirador do nouveau roman do sculo XX.1853 - O Governo portugus impe o Fomento Flores-tal, com a distribuio gratuita de sementes.1890 - Antnio Jos de Almeida, estudante universit-rio, futuro presidente da Repblica, publica o artigo Bra-gana, o ltimo, contra a monarquia, sendo decretada a sua priso.1918 - Independncia da Litunia.1919 - Benito Mussolini funda, em Milo, o Movimento Fascista Italiano de Combate, que dar lugar ao Partido Fascista, em novembro de 1921.1933 - O Parlamento alemo, controlado pelo Partido Nacional-Socialista de Adolf Hitler, vota o estabeleci-mento da ditadura nazi, a extino dos sindicatos e dos partidos polticos.1935 - Morre a escritora e jornalista portuguesa Ana de Castro Osrio, autora de As Mulheres Portuguesas, fundadora da Liga Republicana das Mulheres e o Grupo de Estudos Feministas.1942 - II Guerra Mundial. Comea, nos EUA, o progra-ma de colocao de imigrantes japoneses em campos de internamento.1951 - criada a Rdio Ribatejo. Manter-se- em emis-so at janeiro de 1976.1956 - proclamada a Repblica Islmica do Paquisto.1994 - Morre a atriz italiana Giulietta Masina, viva do realizador Federico Fellini, que a dirigira em Ginger e Fred, Julieta dos Espritos e La Strada.1996 - Primeiras eleies presidenciais em Taiwan.

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 28

    FESTA DA POESIA

    D O M I N G O , 1 0 D E A B R I L , 1 5 H 0 0

    S A L O N O B R E D O C E N T R O C O M U N I T R I O S A N T A C R U Z

    6 0 , R U E R A C H E L O . M O N T R A L

    Apresentao de livro

    Porto de Honra

    Homenagem ao poeta

    Fernando Andr

    Entrada livre

    a histRia dos FolaRes da psCoa

    reza a lenda que, numa aldeia portuguesa vivia uma jovem chamada Maria-

    na que tinha como nico desejo na vida de se casar cedo. tanto rezou a Santa Catarina que sua vontade se realizou e logo lhe seguiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e be-los.

    A jovem Mariana voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa. Enquanto estava con-centrada na sua orao, bateu a porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mes-mo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe tambm uma deciso. Mariana sem saber o que fazer. Chegado a Domin-go de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado no ca-minho da sua casa e que naquele mo-mento, travaram uma luta de morte.

    Mariana correu ate ao lugar onde os dois se defrontavam e foi ento que, depois de pedir ajuda a Santa Catari-na, Mariana soltou o nome de Ama-ro, o lavrador pobre. Na vspera do Domingo da Pascoa, Mariana andava

    adormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo aparecia no dia do ca-samento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que aparece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi por flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos in-teiros rodeado de flores, as mesmas flores que Mariana tinha posto no altar da Santa. Mariana correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no

    caminho e ele contou-lhe que tam-bm tinha recebido um bolo seme-lhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas ele tambm tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Ma-

    riana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.Inicialmente chamado de folares, o

    bolo veio com o tempo, a ficar conhe-cido como o folar e tornou-se numa tradio que celebra a amizade e a reconciliao durante as festividades cristas da Pascoa.FeliZ PSCoa a todoS e

    FaaM o Folar PreSena oBrigatria no doMingo de PSCoa.

    FranCiSCareiS

    [email protected]

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 29

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 30

    o novo bispo dos aoRes

    no dia em que o aoriano d. antnio de Sousa Bra-ga, Bispo de angra, comple-tou 75 anos, o Papa Francisco

    aceitou a sua renncia como Prelado diocesa-no, resignao h muito prevista, depois dele ter sido acometido de uma enfermidade grave e tambm ao seu limite de idade.Segue-se na lista D. Joo Lavrador, at agora

    coadjutor da Diocese, que aproveitou a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Ftima aos Aores, para a acompanhar em quase todas as ilhas e, assim, poder tomar contato com as parquias do arquiplago e conhecer melhor o povo cristo e as suas prticas de piedade popu-lar, aqui h muito enraizadas.Entrou com o p direito D. Joo e sem que se

    fizesse anunciar, ele andou a percorrer sozinho e sem alarido alguns locais problemticos destas ilhas, onde vivem seres humanos em periferia, como sejam as prises, abrigos onde se acolhem os sem tecto, cozinhas econmicas e algumas zonas problemticas, levando uma palavra de conforto e marcando com a sua presena a sua preocupao para com os mais desfavorecidos, num sinal de inquietao para com os margina-lizados da sociedade, indo assim ao encontro daquilo que, persistentemente, o Papa Francisco tem vindo a incitar o clero do mundo inteiro a fazer, saindo da sua zona de conforto para ir ao

    encontro dos que mais precisam de Deus.Deixa-nos D. Antnio de Sousa Braga, o tri-

    gsimo oitavo bispo de Angra, que foi apenas o segundo nascido nos Aores, a estar frente da Diocese aoriana, sendo natural da ilha de Santa Maria e pertence Ordem dos Dehonianos, pre-cisamente Provncia Portuguesa dos Sacerdo-tes do Corao de Jesus e que possui um Semi-nrio nesta ilha de S. Miguel, mais precisamente na freguesia de S. Roque. No entanto vai retirar--se para seminrio para aquela Congregao, em Alfragide. Quando foi conhecida a deciso do Santo Pa-

    dre, o Papa Francisco, de aceitar o pedido de re-signao do Senhor D. Antnio Sousa Braga, o novo Bispo manifestou publicamente o seu reco-nhecimento pelo maravilhoso trabalho pastoral que realizou na Diocese e o seu agradecimento pelo seu testemunho deixado com a sua entrega ao servio do povo de Deus destas ilhas.De facto, D. Antnio soube aproximar-se das

    pessoas e cultivava a proximidade com os ao-rianos, em qualquer ilha e de qualquer extrato social, entregando-se com humildade sua ta-refa pastoral, o que de alguma forma contrastou com o seu antecessor, que apesar de um homem afectuoso, mantinha alguma distncia do seu re-banho.D. Antnio Sousa Braga foi ordenado Bispo

    de Angra no dia 30 de Junho de 1996 e durante estes quase vinte anos foi marcante a sua aco pastoral junto dos sacerdotes, dos diconos, dos consagrados e dos leigos, numa sintonia com as pessoas, qualquer que fosse a sua condio, e a

    sua capacidade de dilogo com as diversas insti-tuies pblicas.O novo Bispo de Angra, dirigindo-se ao seu

    antecessor, afirmou, publicamente, que esta con-tinuar ser a sua Diocese, para desta forma lhe testemunhar a sua gratido e para lhe solicitar a sua presena para continuar a acompanhar e a ajudar com a sua sabedoria e experincia. Por seu lado, D. Antnio diz partir de conscin-

    cia do dever cumprido, reconhecendo que h sempre lacunas e momentos mais difceis, como foram os problemas relacionados com a contro-versa administrao econmica da Diocese e a dvida contrada, que ainda est ser paga e que deixou um anota de mgoa pelos acontecimen-tos. Aproveitou a sua sada para desejar ao seu sucessor que continue com o seu esprito mis-sionrio, na total disponibilidade ao servio da Igreja diocesana. Por outro lado, ao entrar na reforma D. Antnio

    de Sousa Braga fez questo de agradecer a todos os colaboradores, sejam a nvel da Diocese, se-jam a nvel civil, ao governo regional, autarquias e a todas as instituies.apesar de j ter percorrido parte do terri-

    trio da diocese, faltando-lhe apenas as ilhas de S. Jorge e da graciosa, d. Joo lavrador j conhece a realidade humana e religiosa do povo dos aores, manifestando mando do que uma vez que pretende ser aoriano com os aorianos, conhecer as suas tradies e cul-tura, a sua religiosidade e as suas aspiraes. Suscipiat ad dioecesim.

    antnioPedro CoSta

    [email protected]

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 31

    Pscoa tempo de meditar, de buscar, de agradecer, de plantar a paz.

    tempo de abrir os braos, de abrir as mos e de ser mais irmo.

    Para o grupo gdi empire, tambm tempo de agradecer aos nossos empregados pelo seu excelente trabalho e dedicao.

    desejamos a todos os nossos empregados, familiares e leitores do jornal a Voz de Portugal, uma Feliz Pscoa

    Feliz Pscoa

    695, 90e Avenue, LaSalle, QC, H8R 3A4 Tel.: 514.368.1504 | Fax: 514.368.1691

  • A Voz de PortugAl | 23 de mAro de 2016 | P. 32

    p j v E D1-Leicester City