2004-06-09 - jornal a voz de portugal

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Contacte o seu agente de viagens ou a TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.us somos a sua companhia A bordo e em terra celebramos Portugalidade GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida Ano XLII • Nº 23 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 09 DE Junho de 2004 Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. Serviço de análise do seu vinho ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELO DA MOSTI MONDIALE É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE $32. 00 20 LITROS GRAPOLLO D'ORO Para mais informações contactar : MARCO: 5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831 AVEO 5 portas $149/mês Aluguer 48 meses Entrada $2028 20.000 km anuais Tel.: 279-6301 CHEVROLET-OLDSMOBILE- CADILLAC CAMIÕES CHEVROLET Comece a Primavera com o bom pé com Clermont Clermont Clermont Clermont Clermont Contacte o vosso amigo António Saraiva Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, é bem claro. É menos caro ! 363 Rua St-Denis (entre Laurier e Rosemont) AVEO-5 2004 10 de Junho Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas Nem deixarão meus versos esquecidos Aqueles que, nos reinos lá da Aurora, Se fizeram por armas tão subidos, Vossa bandeira sempre vencedora: Um Pacheco fortíssimo e os temidos Almeidas, por quem sempre o Tejo chora, Albuquerque terrível, Castro forte, E outros em quem poder não teve a morte Canto 1 #14 Orgulhamos o sucesso da nossa escola Santa Cruz Espírito Santo em Laval Império da Trindade Concurso: Casa Rona É necessário que a popu- lação colabore votando pelo telefone tantas vezes quantas entender, para o nú-mero 1-900-630-7662 e escolha a equipa nº2 “Bleus” custando apenas 50 cêntimos cada chama- da. Devemos apoiar a nossa equipa para ganhar. Boa sorte! Ver pág. 7 Ver pág. 10 06-09-04.pmd 2004-06-11, 11:55 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 9 de junho de 2004

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página

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Ano XLII • Nº 23 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 09 DE Junho de 2004

Mosti Mondiale 200035 variedades de mosto

à sua escolhaIncluindo

VINHO VERDE

UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO

Vendem-se barris de Whiskeye barris novos importados de

Portugal, em carvalho e castanho,de 5 a 250 litros.

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ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELODA MOSTI MONDIALE

É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE

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Comece a Primavera com o bom pé com ClermontClermontClermontClermontClermontContacte o vosso amigo António Saraiva

Clermont,Clermont,Clermont,Clermont,Clermont, é bem claro. É menos caro !

363 Rua St-Denis(entre Laurier e Rosemont)

AVEO-5 2004

10 de JunhoDia de Portugal de Camõese das Comunidades PortuguesasNem deixarãomeus versos esquecidosAqueles que,nos reinos lá da Aurora,Se fizerampor armas tão subidos,Vossa bandeirasempre vencedora:Um Pacheco fortíssimoe os temidosAlmeidas, por quem sempreo Tejo chora,Albuquerque terrível,Castro forte,

E outros em quem podernão teve a morte

Canto 1 #14

Orgulhamos o sucesso da nossa escola Santa Cruz

Espírito Santo em LavalImpério da Trindade

Concurso: Casa RonaÉ necessário que a popu-

lação colabore votandopelo telefone tantas vezesquantas entender, para onú-mero 1-900-630-7662 eescolha a equipa nº2“Bleus” custando apenas50 cêntimos cada chama-da.

Devemos apoiar a nossaequipa para ganhar.

Boa sorte!

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 2

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MENSAGEM DO CONSELHODAS COMUNIDADES PORTUGUESAS

Recebemos do ANTONIO DE ALMEIDA E SILVA pre-sidente do conselho das comunidades portuguesas umamensagem dedicada ao Dia de Portugal da qual transcrevemosesta passagem significativa:

Caros compatriotas,Ao festejar o 10 de Junho, a data magna da nação portuguesa,

surge mais uma vez o momento de reflexão, acerca daimportância inegável desta comemoração.

Sob a égide do imortal poeta da raça Lusitana, Luiz Vaz deCamões, efectivam-se festividades em todas as ComunidadesPortuguesas, espalhadas pelo mundo, representando estafigura histórica, verdadeiro símbolo da identidade nacional.

E, sob sua inspiração, tais comemorações ganham umadimensão que transcende a simples celebração de umaefeméride, para se constituir num verdadeiro apelo à consciênciae aos sentimentos de todos os portugueses espalhados pelosdiversos cantos do mundo.(...)

(...)Terminamos, saudando todos os portugueses, queresidem em Portugal ou no estrangeiro, na certeza de que estacorrente de solidariedade que une a todos nós, esteja cada vezmais firme e resistente, de modo a que possamos gritar a umasó voz e com muito orgulho

Viva Portugal!

Morreu Ronald ReaganO Presidente “cowboy”

Faleceu na sua casa de LosAngeles aquele que foi o qua-dragésimo presidente ame-ricano, Ronald Reagan.

Tinha 93 anos e já há váriosanos que sofria da doença deAlzheimer. A sua esposa, Nan-cy, quando teve conhecimentoda doença do marido empre-gou-se de corpo e alma na pes-quisa de células originais quepudessem reparar as célulasdoentes. Esta doença, quegeralmente é diagnosticadaapós os 65 anos, mesmo se podemanifestar-se aos 30, provoca odesfuncionamento de certasfunções intelectuais como amemória, a razão e a lingua-gem.

Ronald Reagan fica na His-tória como o impulsionador daGuerra das Estrelas, sendotambém de realçar o resgatedos prisioneiros americanosque se encontravam nas pri-sões iranianas. A sua acçãopolítica foi à imagem do ame-ricano médio, que se senteorgulhoso da sua nacionali-dade, tendo-se destacado a suaposição no respeitante ao murode Berlim, quando pediu aGorbatchev para o destruir.

Foi o mais idoso presidenteeleito que entrou na Casa Bran-ca já com cerca de 70 anos.

Extinguiu-se o característicosorriso do presidente cow-boy ecom ele uma certa imagem dopovo americano.

Modificações à Lei sobre a ImigraçãoMais do que nunca oQuébec é para toda a gente

Foi uma Michelle Courches-ne no rosto de quem se espelha-vam traços de cansaço, umcansaço bem compreensível seatendermos à maratona que aelectrizante ministra está fa-zendo desde há alguns mesescom a preparação do seu Planode Acção, que apresentou aopú-blico nos princípios de Maioe a continuação do mesmo pro-cesso de clarificação e de trans-parência de todas as acçõesonde intervém o seu Ministério.

Aquando do encontro rea-lizado no Sharaton Centre, aMinistra das Relações com oscidadãos e da Imigração doQuébec, indicou as grandeslinhas das modificações que iapropor à Assembleia Nacional afim de regulamentar e tornarmais justa a Lei sobre a Imi-gração, dentro dos parâmetrosde capacidade de acolhimentoque o Québec pode assimilar.

Anteontem, na presença dealgumas dezenas de repre-sentantes da comunicação so-cial étnica a Ministra quis sub-linhar as preocupações e inten-ções do seu Ministério e doGoverno, a fim de estabelecercoordenadas de uma novamaneira de agir. E essas linhasdirectrizes estão no Projecto deLei 53 que prevê modificaçõesdestinadas a fazer-se um melhorenquadramento e aproveita-mento de mão-de-obraespecializada de que o Québecnecessita. Para isso, se a Lei foradoptada — e esperemos quesim —, o governo terá o direitode suspender os pedidos deimigração que não correspon-dam às capacidades de inte-gração no mercado de traba-

lho. Ou seja, se de uma deter-minada zona do mundo houve-rem candidaturas de imigran-tes cujas profissões sejam demenor interesse ou ainda, se-jam oriundos da mesma zonado planeta, o governo, em vezde recusar uma candidaturano final do processo do pedidode recepção, fá-lo-à no início,que o mesmo é dizer, não daráseguimento ao pedido, até, pelomenos, respeitar as prioridadesdo mercado. De nada serve,fazer um candidato passartodas as etapas se no final, nãotiver garantias de trabalho.

Assim, esta medida que per-mite apenas se necessário, desuspender certas candidaturasao interior de uma categoria deimigração ou ainda, por zonageográfica, visa a manter a aces-sibilidade do Québec aos imi-grantes de todas as regiões domundo, disse a Ministra.

Por outro lado, entende oGoverno dotar-se dos poderesnecessários a fim de controlaras actividades dos consultoresem imigração. Com efeito, oafluxo de candidaturas e osinteresses de certos consul-tores em imigração engen-dram um volume de pedidosduma mesma região de talmodo forte, que na práticafecha as portas do Québec apessoas de outras regiões domundo.

O Governo tem o direito e aobrigação de exercer a suacompetência e responsabilida-des em matéria de imigração epara isso, deve assegurar-se deum alto nível de competência ede ética profissional, daquelesque prestam assistência aos

candidatos à imigração.Este projecto de Lei pretende

então de assegurar uma maiortransparência ao plano anualda imigração que estabelece osníveis de imigrantes previstos,não só por categoria comotambém por zona geográfica,numa preocupação de justiça ede desenvolvimento sócio cul-tural. Existem acordos comentidades empreendedoras eempregadoras nas regiões,com o fim de sensibilizar o in-teresse dos novos residentes aestabelecerem-se nos sectoresdo território carentes de mão-de-obra especializada.

Fácil é de compreender deque este projecto Lei não édiscriminatório ou racista. Nãoconfundir. As intenções sãoboas e claras. O Québec não sepode permitir o luxo de aceitaruma imigração de olhos fe-chados. Tem de ter em conta acapacidade da província a acei-tar imigrantes que possam serúteis nas suas áreas de tra-balho. E sejam oriundos de to-das as partes do mundo. De-pois, será a grelha dos critériosde selecção que terá a últimapalavra a dizer em qualquerprocesso de candidatura.

Raul Mesquita

Descalça vai para a fonte

Descalça vai para a fonteLianor pela verdura;Vai fermosa, e não segura.

Leva na cabeça o pote,O testo nas mãos de prata,Cinta de fina escarlata,Sainho de chamelote;Traz a vasquinha de cote,Mais branca que a neve pura.Vai fermosa e não segura.

Descobre a touca a garganta,Cabelos de ouro entrançadoFita de cor de encarnado,Tão linda que o mundo espanta.

Chove nela graça tanta,Que dá graça à fermosura.Vai fermosa e não segura.

Luís de Camões

Courrier de deuxième classe;Numéro de contrat: 1001787

Dépôt legal à la Bibliothèque nationale du Québecet à la Bibliothèque nationale du Canada

DIRECTEUR: Armando BarqueiroÉDITEUR: Eduíno MartinsRÉDACTEUR EN CHEF: Sylvio MartinsRÉDACTEUR ADJOINT: Kevin MartinsCOLLABORATEUR SPÉCIAL: Raúl MesquitaCOLLABORATEURS:Au Québec: José de Sousa, PedroMello e Castro, Helder Dias, CarlosDe Sousa, Benjamim Silva, AntónioVallacorba, Adelaide Vilela, MariaConceição Correia, Vítor Gonçalves,Cristina Proença Mayo, DaphnèSantos-Vieira, José Manuel Costa,Natércia Rodrigues Maria Calisto,Pe. José Maria Cardoso et RaúlMesquitaEn Ontario: Fernando Cruz Gomes,Manuel Alves Louro, Fátima Toste(Toronto) et Augusto Cerqueira(Otava).Au Portugal: Augusto Machado, JoelNeto et Lagoas da Silva.INFOGRAPHISTE: Sylvio Martins.PHOTOGRAPHE: Manuel Ribeiro.SERVICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Martin Carpentieret Silvina Ferreira.PUBLICITÉ À L’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC: Lin-gua Ads Service 9 Belmont, Toronto,Ontario M5R 1P9 Phone: (416) 922-5258; DELEGATION A U PORTUGAL:PortMundo Promoção Cultural ePublicidade Ldª, Calçada do Tojal,38 - 5º, 1500 LISBOA (Portugal),Tel.: (21) 764-9992.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são dainteira responsabilidade dos seusautores, não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

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Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

FAX: (514) 284-6150

E-Mail: [email protected] électronique:

www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

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O Festival dos Ritmos domondo com convidados CarlaMarques et Sãozinha será anossa voz neste festival queserá apresentado do 12 ao 19 deJunho 2004, no café culturalLE-VA-ET-VIENT - 3706 No-tre—Dame Oeste, e no 20 deJunho, jantar no restaurante IlTheatro - 2496, rue Notre-Da-me Ouest, Montréal – e ceri-monia de encerramento noThéâtre Corona - 2496, Notre-Dame Oeste.

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 3

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Açores querem liberalizarlinhas aéreas nacionais

Carlos César considera libe-ralização imprescindível para odesenvolvimento do turismonas ilhas

O presidente do GovernoRegional dos Açores disse, a“Economia e Empresas”, que oseu Governo continua a nego-ciar com Lisboa a liberalizaçãodas linhas aéreas regularespara todo o espaço nacional, jáa partir de Janeiro de 2005,permitindo dessa forma, a ex-emplo do que já acontece coma Madeira, que estejam nocircuito todas as companhiasinteressadas, num esquema decomparticipação de bilhetesque é ajustado entre as em-presas aéreas e o Governo daRepública, face aos compro-vativos das viagens dos passa-geiros residentes e dos estu-dantes.

Carlos César considera quenão há mais razões para abrirconcursos limitados, pois todasas companhias que estão nomercado – a TAP, a SATA In-ternacional e a Air Luxor –manifestaram-se de acordocom a intenção do executivoregional açoriano e encontramnestas linhas dos Açores paraaeroportos da Madeira e docontinente movimento sufi-ciente para trabalhar.

As negociações em Lisboanão têm corrido mal, mas háalguns pormenores para acer-tar, sobretudo ao nível dascomparticipações do Estado, jáque o Governo dos Açores pre-tende incluir todos os aero-portos da Região no pacote,com saídas para Lisboa e para oPorto nos quatro principais doarquipélago: Ponta Delgada,Terceira, Horta e Pico (esteúltimo a partir de meados de2005).

CERTIFICAÇÃO DO AERO-PORTO DO PICO COM RESIS-TÊNCIA

Carlos César disse-nos quetem encontrado resistência noque se refere ao novo Aero-porto do Pico, actualmente emfase de certificação aeronáuticae de conclusão das obras daaerogare, mas contrapõe queestá disposto a colocar a SATAInternacional a fazer as liga-ções, já que considera de gran-de importância para o turismoa activação do Pico como des-tino directo.

Sobre o futuro do Grupo SA-TA, é dado assente que nãoserá privatizado. As companhiasaéreas, a Regional e a Inter-nacional, são de grande impor-tância estratégica para a Re-gião, e o exercício dos últimosanos tem revelado uma tendên-cia positiva.

As recentes aberturas denovas linhas internacionaisestão a dinamizar o turismo etodas as ligações para o exte-rior, nomeadamente para aAlemanha, Inglaterra, Suíça eEspanha, pelo que há ainda umlongo caminho a percorrer.

O presidente do executivoaçoriano dá grande ênfase aorelacionamento da SATA coma Madeira, uma região que nãotem companhia aérea, mas quetem encontrado na empresaaérea açoriana um parceirointeressado.

«É nossa intenção aumentaro volume de negócios na Ma-deira, pois temos encontradolocalmente apoio e interessedos agentes e dos operadoresturísticos», referiu-nos Carlos

César, que se mostrou, poroutro lado, muito interessadoem que seja a SATA a iniciar ospercursos triangulares entre aMadeira, Canárias e Açores,potenciando os novos acordosempresariais que estão emcurso entre associações e agen-

tes económicos do espaço daMacaronésia.

Na questão da SATA, não hárazão para a Madeira e os Aço-res estarem de costas voltadas,considera o presidente do Go-verno Regional açoriano.

Os objectivos são comuns e,no que se refere ao Turismo, háque aprender com todas asexperiências e complementardestinos e negócios.

Neste último aspecto, há pro-jectos novos e uma qualidadeque interessa preservar e con-solidar e que deve ser marcadas duas regiões atlânticasportuguesas.

VII Encontro Regional de Educação Ambiental“Das Lagoas ao Oceano” é o

tema genérico do VII EncontroRegional de Educação Am-biental, que teve início ontemem Santa Cruz das Flores.

Numa organização da Secre-taria Regional do Ambiente, oencontro, que decorreu nasFlores e no Corvo, reúne cercade 140 técnicos, especialistas eagentes de educação ambien-tal, com maior incidência naclasse docente. Os principaisobjectivos são os de divulgar,desenvolver e implementar aeducação ambiental, promovere aprofundar o intercâmbio e odebate de ideias e experiênciasentre os participantes e de-monstrar o carácter transversalda educação para o ambiente.

Aprofundar e aperfeiçoar ideiase conceitos no domínio da edu-cação ambiental e do ambiente,motivar os agentes educativospara novas formas de abor-dagem das questões ambien-

tais, novas metodologias e prá-ticas pedagógicas e avaliar aspráticas actuais numa pers-pectiva de as enriquecer sãooutros dos propósitos desteencontro.

Inauguração oficialdo “Royal Garden Hotel”

Contrariando a tendênciadepressiva internacional, osAçores continuam a marcarpontos na área do turismo. Ainauguração desta nova uni-dade hoteleira é prova dissomesmo.

Os Açores continuam a resis-tir ao actual clima depressivointernacional, mantendo níveisbaixos de desemprego e a cres-cer, em termos económicos,mais do que a média nacional eeuropeia, afirmava Carlos Cé-sar, Presidente do Governo Re-gional, aquando da inaugu-ração oficial do “Royal GardenHotel”. Para o governante, estanova unidade hoteleira, orçadaem cerca de 20 milhões de eu-ros, é a prova que o inves-timento privado não abrandounos Açores.

Carlos César sublinhou que,neste momento, o arquipélagooferece 7 500 camas quando,em 1996, disponha apenas 3 600e referiu que, ainda durante ocorrente ano, serão inaugu-rados mais dois hotéis e váriasunidades de turismo em es-paço rural, contribuindo assimpara que o alojamento turísticolocal ultrapasse as oito mil ca-mas. Apesar do período contur-bado que o mundo atravessa, ochefe do Executivo sustenta

que a Região continua a ser umlugar seguro, uma terra de paz,onde quem nos visita tem acerteza de viver em tranqui-lidade e em contacto com anatureza.

Reconhecendo que no arqui-pélago já existe uma ofertahoteleira de qualidade e que arestauração começa também adar claros sinais de melhoria,César defendeu que é neces-sário aumentar os comple-mentos da sua oferta turística,particularmente nos sectoresde animação. A esse propósito,anunciou ter já dado orien-tações à Secretaria Regional daEconomia para, junto dos dife-rentes departamentos gover-namentais, dos representantesautárquicos e dos privadosligados à actividade turística,promover um conjunto de ac-ções, visando superar as actuaisinsuficiências que se verificamnaquela área.

O “Royal Garden Hotel”,com classificação de quatroestrelas, conta com 193 quar-tos, dos quais cinco suites nor-mais e uma presidencial, tota-lizando 374 camas, e permitiu acriação de mais de 110 postosde trabalho, sendo que 75 % dosnovos funcionários têm forma-ção profissional reconhecida.

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página

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Livro da FPF fazanálise crítica a alguns jogadores

Os jornalistas portuguesescomeçaram a receber, estasegunda-feira, um livro in-titulado «Media Guide», edi-tado pela Federação Portu-guesa de Futebol (FPF), quefaz uma análise crítica a algunsdos jogadores da selecção na-cional portuguesa, anfitriã doEuro 2004

Apesar das análises críticas, aFederação Portuguesa de Fu-tebol (FPF) esclarece que todae qualquer leitura que for feitade forma desvirtuada, nãoconstitui mais do que um erroou manipulação.

A FPF deixa claro que este é,pura e simplesmente, um do-cumento de informação jor-nalística.

O guarda-redes do SportingRicardo, que na época 2003/2004 sofreu 33 golos, é apon-tado como uma aposta segura

de Luiz Felipe Scolari, enquan-to que o também sportinguistaRui Jorge, é classificado comoum jogador experiente e commuita classe, apesar de já nãoter a velocidade de outros tem-pos.

Ricardo Carvalho, defesacentral do FC Porto que é cobi-çado pelo Inter de Milão, deItália, é tido como um jogadorque apenas será titular, no«onze» de «Felipão», caso Fer-nando Couto ou Jorge Andra-de se lesionem.

Já Deco, é o «mágico» que naselecção ainda não conseguiutirar nenhum «coelho da car-tola», ao passo que de HélderPostiga, que efectuou umatemporada discreta ao serviçodo Tottenham da Premier Lea-gue inglesa, o livro diz que é narealidade um goleador nato.

6 gr de álcoolno sangue prossegue em inquérito

Um juiz do Tribunal de Mon-temor-o-Velho remeteu se-gunda- feira ao Ministério Pú-blico, para inquérito, o processode um condutor detido commais de seis gramas de álcoolpor litro no sangue, disse àAgência Lusa uma fonte judi-cial.

Segundo uma fonte da Bri-gada de Trânsito (BT) de Lis-boa, que deteve o condutor háuma semana na estrada na-cional 111, concelho de Mon-temor, aquela taxa de al-coolé-mia será a mais elevada regis-tada em Portugal.

O automobilista aguardouem liberdade o desenvolvi-mento judicial do caso, cujasentença em pequena ins-tância estava marcada para as14:00 de segunda-feira, no Tri-bunal de Montemor.

No entanto, no despachodivulgado ao início da tarde, ojuiz determinou que o processo“baixe ao Ministério Público,para inquérito”.

O condutor em causa, tra-balhador da construção civil eresidente em Coimbra, foi de-tido na EN 111, entre esta ci-dade e a Figueira da Foz, aovolante de uma viatura ligeira,na sequência de uma acção defiscalização de trânsito de umapatrulha da BT.

TAP-Alianças nos céusA transportadora nacional,

TAP, assinou nos últimos diasum protocolo de parceria comum dos maiores grupos aero-náuticos do mundo, a Star Alli-ance, que é liderada pela com-panhia alemã Lufthansa e daqual fazem parte companhiasaéreas de vários países.

O interesse do grupo pelaTAP prende-se com as rotas dacompanhia portuguesa paraÀfrica, continente onde as res-tantes empresas do grupo sãodeficitárias. Para a TAP estaaliança permitir-lhe-á exploraroutras rotas não só na Europa

como também na Ásia e Amé-rica do Norte, e deste modo,equilibrar as suas contas.

São três os grandes gruposinternacionais de companhiasaéreas. A portuguesa TAP vaiintegrar o que tem maior quotade marcado, o grupo “Star Alli-ance”.

Star Alliance

DESTINOS 755PAÍSES 132PASSAGEIROS (MILHÕES) 360TRABALHADORES (MILHARES) 278QUOTA DE MERCADO (%) 23

Fazem parte do grupo, as seguintes companhias aéreas:Air Canada – Canadá, Air New Zealand – Nova Zelândia, ANA

– Japão, Asiana Airlines – Coreia, Austrian – Áustria, bmi – ReinoUnido, LOT Polish Airlines – Polónia, Lufthansa – Alemanha,Scandinavian Airlines – Escandinávia, Singapore Airlines –Singapura. Spanair – Espanha, Thai Airways International –Tailândia, United Airlines – EUA, US Airways – EUA, Varig –Brasil, TAP - Portugal

Aprovada entrada da TAP AirPortugal na Star Alliance

A entrada da TAP Air Portu-gal na Star Alliance foi este

sábado, dia 5 de Junho 2004,aprovada pelos presidentesexecutivos das 15 companhiasaéreas que compõem a aliançainternacional, anunciou a em-presa portuguesa.

Liderada pela alemã Lufthan-sa, a Star Alliance serve 480destinos em 132 países, trans-porta 346,4 milhões de passa-geiros e tem 26,1% das receitasoperacionais do sector.

A cobertura geográfica daaliança, o posicionamento nomercado, a cultura organi-zacional e a qualidade de servi-ço ao cliente foram alguns doscritérios que levaram a TAP aescolher a Star Alliance.

A companhia aérea portu-guesa salienta também a redealargada de destinos da alian-ça, com uma boa cobertura daEuropa de Leste e comple-mentaridade em África, Ásia eAmérica do Sul, assim como aelevada percentagem de tráfe-go empresarial.

De acordo com a rádio TSF,a TAP prevê que os maioresganhos de receitas pela entra-da na Star Alliance, formalizadaeste sábado, venham das liga-ções intra-europeias e dos voosentre a Europa e a América doSul.

Ao desconcerto do Mundo

Os bons vi sempre passarNo Mundo graves tormentos;E pera mais me espantar,Os maus vi sempre nadarEm mar de contentamentos.Cuidando alcançar assimO bem tão mal ordenado,Fui mau, mas fui castigado.Assim que, só pera mim,Anda o Mundo concertado.

Luís de Camões

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 5

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Eleições 2004Cocktails e ingredientes políticos

Qualquer eleição tem sem-pre o seu quê de bizarro. Defantasmagórico. Como a Casados fantasmas na Feira Popularcuja publicidade exterior nãocorresponde nunca ao que oforasteiro vai encontrar nocircuito. À parte algumas teiasde aranha e uma carapaçassaltitando por aqui e ali, ovisitante lembrar-se-à apenasda escuridão que atravessou.Regressado ao exterior, vaireencontrar as mesmas pes-soas que ali se quedaram à suaespera. E nada mudou. Acon-tece a mesma coisa numa cam-panha eleitoral como aquela emque nos encontramos presen-temente. De um lado e de outro,chovem as promessas, os avisosde perigos — neste caso pormares bem conhecidos, mo-dificações importantes a pro-gramas que nunca virão o dia,mas que convém realçar, a fimde contentar indecisos e tentarconquistar votos. Nada maisfalso. Se um governo tinhacondições para fazer beneficiaros cidadãos, porque é que o nãofez tempos atrás? E que ga-rantias teremos de que o faráagora? Quais promessas feitas àpopulação por qualquer par-tido, foram realizadas? Contem-nas! E divulguem-nas. Pas-sando rapidamente sobre oactual governo de Jean Cha-rest, — talvez um dos raros quedesde a sua eleição nunca con-seguiu ultrapassar os 25% da

confiança do eleitorado e que,ao ritmo em que avança, cadavez mais aumenta a descon-fiança dos eleitores, temos anível federal, um enorme lequede promessas, cada qual maiselástica que a precedente,disputando-se chefes e can-didatos de todos os partidos emliça, todo o tipo de argumentosque possam atrair o eleitorincauto. A estratégia políticaadoptada pelos chefes de par-tido é como um cocktail. É naspercentagens que poderá es-tar o ganho. Por exemplo: atémuito recentemente diziam osliberais de Paul Martin que noQuébec votar pelo bloco era omesmo que votar pelo Diabo.Pela independência. Por umpartido que nunca poderá for-mar governo. Este último argu-mento é correcto, como sabem.Porém, os liberais, receando oavanço notório dos conserva-dores no resto do Canadá,mudaram de tom e afirmam aficar roucos, de que um votopelo BQ é permitir a vitória doPC. Atacando o Bloco tentamatingir o Partido Conservadorpor ricochete. Nesta luta degalos pelo poleiro, Paul Martin,chefe mesquinho que fez a puri-ficação do seu partido, afas-tando todos os elementos pró-Chrétien, tomando consciên-cia da perda de velocidade e depercentagem eleitoral em quese encontra, decidiu de esten-der a mão aos seus antigosadversários na campanha deliderança, solicitando agora asua colaboração. Não se co-nhece a resposta destes porém,a realizarem-se as pazes entre asduas hostes que guardam fe-ridas expostas, o cocktail po-derá ser explosivo e falhar oalvo.

No campo conservador, aspromessas atingem númerosastronómicos e poderemoscontar alterações “imprevistas”que impedirão a sua con-

cretização. Também neste casoassistimos a todo o tipo deestratégias cuja finalidade é,evidentemente, atrair o elei-torado. Até que ponto será pos-sível realizar os projectos enun-ciados, só o futuro o poderádizer. O volume financeiro emjogo é enorme. Como no casodos liberais. Mas se pensarmosque Paul Martin, para atingir odéfice zero, mais não fez do queutilizar o que o ministro con-servador precedente lhe dei-xou como projecto, o programade Stephen Harper poderáganhar qualquer viabilidade. Asua posição no xadrez nacionalprova que não só os eleitoresvêm nele um provável chefe degoverno como também, e atétalvez mais por estratégia doque por convicção, confirmama aversão aos liberais de PaulMartin.

O cocktail, neste caso, temuma grande percentagem dedesmobilização, de descon-fiança e de descrédito dosliberais em referência ao escân-dalo dos comanditários e anecessidade para o país, demudar de sistema de gover-

nação, afastando um partidousado e useiro na manipulaçãoda população para benefício dosamigos do regime. Apareceentão, Stephen Harper, como osubstituto normal e legal, semser talvez o ideal, do chefe li-beral. Como o cliente que indotodos os dias às cinco da tardebeber o mesmo cocktail desdehá dez anos, decide de fazerconfiança ao “barman” e mu-dar de ingredientes.

Por sua vez, Layton, do NPD,sabendo que não tem qualquerhipótese de formar um gover-no, nem tampouco dele fazerparte graças a eventual e hipo-tética aliança estratégica com ovencedor desta corrida aosvotos, pode manifestar-se semrisco de falhar compromissos,limitando-se a passear de Este aOeste, como um peregrinopregando aos passeantes…ouaos peixinhos.

O cocktail de Jack Laytonconsiste afinal, em duas únicaspercentagens de dois ingre-dientes para ele indigestos :Martin e Harper. Para ele,estes, são iguais.

“ C’est du pareil au même.”

Malditas drogas

As drogas chegam tãofacilmente aos professorescomo aos alunos, mesmo aosmais jovens. Hoje, o consumoestá, aparentemente, gene-ralizado em todos os níveis deensino em Portugal. As portasestão abertas ao consumo. Atéos próprios professores já nãoresistem à tentação. Venha daímais um “charro”, ó amiga-lhaço!

Grande parte dos alunos que frequentam o ensino secundário(ES), independentemente do estrato social a que pertencem,inclui entre os seus hábitos diários “fumar um charro”. Tal comoconsumir bebidas alcoólicas e tabaco. É o que se pode ver pelosresultados de um estudo realizado pelo Observatório do Institutode Drogas e Toxicodependência (IDT), divulgado há duassemanas, que incidiu sobre o consumo de estupefacientes porjovens entre os 16 e os 18 anos em frequência do ES.

De acordo com o Inquérito Nacional em Meio-Escolar - EnsinoSecundário, num passado recente, 76 por cento dos estudantes dosecundário afirmavam terem consumido álcool, 22 por cento terusado drogas e cerca de metade ter fumado. No caso dosestupefacientes, a substância mais eleita pelos jovens é a “can-nabis” (haxixe, marijuana, pólen, óleo, etc.). A nível de regiões doPaís, é clara a prevalência de estudantes que já experimentaram“cannabis” no Algarve e nos Açores ao passo que a Madeiraapresenta os maiores números em experiências com drogas maispesadas como a cocaína e a heroína. Também é nas escolas dosconcelhos de Cascais e Oeiras (distrito de Lisboa) e de Setúbal,Santarém, Aveiro, Porto, Santa Maria da Feira e Viana do Casteloonde se encontram mais jovens a consumir drogas.

A análise das respostas ao inquérito sobre o problema datoxicodependência dos alunos aponta para um aumento dagravidade à medida que diminui o grau de ensino, ou seja, alunoscada vez mais novos – sobretudo dos 2º e 3º ciclo – envolvidos comestupefacientes. “Isto demonstra que a droga está em expansãonas escolas portuguesas e o facto de os professores serem mausexemplos, eles próprios a consumirem também não ajuda, demaneira nenhuma, a resolver o problema”, comentou Maria LuísaSantos, do gabinete de estudos do Sindicato Democrático deProfessores (SINDEP), acrescentando: “Os dados mostram umforte alheamento de uma boa parte da classe docente em relaçãoa este problema social”.

Um estudo encomendado pelo SINDEP diz que 10 por cento dosprofessores portugueses já consumiram ou consomem drogas. Écaso para um grito de alerta para que se mobilizem governantes,famílias e escolas para um problema que compromete o futuro daEducação neste país. Compreende-se, pois, a mágoa de pais quevêem os seus filhos a chumbarem ano após ano. E em muitos casosnão é porque os filhos não sejam inteligentes – mas puro esimplesmente porque têm o cérebro intoxicado.

Muitos pais enganados. Lembrámo-nos do filho único dum casalnosso amigo de ter enganado os pais durante dois anos por causadas malditas drogas. O jovem estava, supostamente, a tirar umcurso superior. Como o rapaz tinha que fazer o percurso entreValença e Famalicão, o pai, comprou-lhe um carro, desta forma oestudante ia e vinha todos os dias, uma maneira de melhor podercontrolar o filho, pensava o pai. Quando o moço chumbou oprimeiro ano os pais não ficaram contentes mas, enfim, aceitaramo insucesso do filho. O jovem lá ia enganando os pais assegurando-lhes que estivessem descansados que ele iria terminar o curso. Umdia, uma quarta-feira, dia de feira em Valença, os pais en-contraram-se com um amigo e, em modo de conversa, estepergunta: - Ó Tone, o teu filho já não anda a estudar? – Anda.Porque perguntas? – É que à cerca de meia hora vi-o junto comoutros rapazes na beirada do rio e pelo que pude observar,consumiam substâncias proibidas... Os pais vieram então adescobrir que o filho já há muito que os enganava. Afinal, elechumbava porque em vez de estudar drogava-se.

Vozes unidas para homenagearARISTIDES de SOUSA MENDES

Dia 17, de Junho. às 18h30, celebra-se na Igreja de Santa Cruzuma Missa em Homenagem a Aristides de Sousa Mendes, ocônsul portugês que salvou milhares de pessoas do holocausto.Quem quiser integrar o grupo coral que se está a organizar- se paraeste efeito, deve estar na Igreja de Santa Cruz, no próximoDomingo às 17h00, para um primeiro ensaio. O segundo ensaio serána quarta-feira, dia 16, às 19h00. Se gosta de cantar, não falte.

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 6

Vária

O mundo admirável da comunicação

Vivemos num mundo cadavez mais virado para a comu-nicação.

Nos últimos anos, desenvol-veu-se, acelerada e inovadora-mente, toda uma tecnologiadita de comunicação, que per-mite coisas espantosas e muito·teis, como os faxes, os tele-móveis, os e-mails, os com-putadores de bolso, os blackberries e mais outras coisas dogénero, todas elas muito inte-ressantes.

Há imensas auto-estradas,imensos transportes, imensosrepórteres espalhados pelomundo a difundirem, via sa-télite, imagens e histórias depaíses que nunca demos naescola e que, ignorantemente,nem sabemos bem em quecontinente ficam.

Viajamos cada vez mais, em-bora tenha deixado de fazersentido vir carregado com oque quer que seja, seja de ondefor, porque se vende igualzinhono supermecado ou na loja daesquina.

Há quem chame a isto”aldeiaglobal” e parece que sim, pelomenos para alguma gama de

conhecimentos. Sabemos, to-dos ao mesmo tempo, os dra-mas passionais da família bri-tânica, os desconfortos do Papa,os atentados às figuras públicasou a meteorologia da NovaZelandia, se nos interessar.

Curiosamente, quanto maissabemos de ilustres desco-nhecidos que só são úteis parajogar “trivial”, menos sabemosdos vizinhos do lado, dos cole-gas de trabalho, dos parentesem segundo grau e às vezes,mesmo dos de primeiro.

Isto, quando não somos com-pletamente ignorantes de nóspróprios e acabamos a tropeçarem cada esquina com os nossosdesejos, grandiosos e inatin-gíveis e com os nossos medos efrustações, insuspeitos e ino-portunos.

O contra-senso absoluto donosso tempo revela-se clara-mente nas queixas de descon-forto e de solidão, que acabampor ser constantes.

Quantos mais meios temospara comunicar, menos temosa dizer uns aos outros. Nemchegamos a ter tempo paraestabelecer a relação, que é,

por essência, o que suporta acomunicação.

Sabemos todos, mais ou me-nos, que, se a relação existe e égenerosa, afetcuosa e firme,temos um imenso espaço decomunicação. Podemos atéfalar do tempo, discutir políticaou ficar calados, que aindaassim o vínculo permanece.

Se, pelo contrário, se tran-siona apenas informação útil aum qualquer fim, diz-se e estádito, faz-se e está feito, e tudo segasta e se consome sem rastonem memória.

Claro que o problema nãoestá nos meios, meros inter-mediários de acções, opiniões evontades.

Mas é sempre possível trans-formar os meios em fins. Ésempre possível tapar Juno comuma nuvem, o sol com umapeneira e mais meia dúzia deideias congéneres que resu-mem, popularmente, o jeito es-pecial que temos para tomar oacessório pelo essencial.

Restam-nos depois aquelasimagens muito fílmicas, muitoliterárias, de chegar ao fim dodia a uma casa vazia de pes-soas. De querer discutir ques-tões íntimas e meter conversacom um desconhecido numbar. De estar doente e ir só parao hospital.

Tudo muito contemporâneo,a fazer jus à era da comu-nicação.

Admirável mundo novo.

Nátercia Rodrigues

Pequenosanúncios

284 - 1813

Há sessenta anos o Dia JDesembarque aliado na Normandie

Decorreram em França, naspraias da Normandie, as come-morações do sexagésimo ani-versário do desembarque dastropas aliadas numa Europasacrificada, mortificada, pelasforças alemãs de Adolf Hitler.

Iniciada a 1 de Setembro de1939 com a invasão da Polóniapelas forças do III Reich, acatástrofe que ficou identifi-cada na História da Humani-dade como a Segunda Guerramundial e uma das mais bár-baras e mortíferas de todos ostempos, estendeu-se por toda aEuropa e teve repercussões emtodo o mundo, facilitando aentrada dos japoneses e ita-lianos no conflito, animados porganância desmedida. Milhõesde mortos, militares e civis devárias nacionalidades, foramvítimas da loucura diabólica deHitler que todavia, nunca oesqueçamos, só atingiu o apo-geu da sua intransigência edespotismo, graças ao apoiosubmisso e fanático de muitosacólitos que com ele colabo-ravam.

Nas cerimónias comemo-rativas realizadas nas praiasnormandas, estiveram chefesde Estado de todos os paísesenvolvidos no conflito, os presi-dentes americanos George W.Bush, o presidente russo Vla-dimir Poutine, a rainha deInglaterra e 6000 convidados de

marca.Face ao mar, frente aos restos

dum cais construído pelos alia-dos para facilitar o desembar-

que de material logístico e aosom do Cântico dos pântanosdos campos de concentraçãopara mulheres de Ravens-bruck e do Hino à Alegria, fo-ram homenageados os mili-tares sobreviventes do Dia J, aquem o presidente francêsJacques Chirac condecoroucom a Legião de Honra, a maisimportante condecoração fran-

cesa.Foram realçadas as decisivas

intervenções dos EUA ao ladodos aliados e a vitória russa naBatalha de Stalingrad comopólos decisivos no desfecho daguerra.

Cerimónias comoventes paratodos quantos viveram essesmomentos difíceis que ali seretratavam e projectavam nas

memórias dos sobreviventes.Possam estas manifestações

servir para alertar as popu-lações dos perigos do culto depersonalidades e do fanatismopolítico que conduzem sempreao despotismo e à barbaridadeentre os povos. Toque-se oSilêncio. E que os mortos re-pousem em Paz.

Raul Mesquita

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 7

ComunidadeFestas do Espírito Santo em LavalImpério da Trindade, singular, sempre gostoso!

Texto e fotos de António Vallacorba

Laval. A comunidade portu-guesa desta cidade, no fim-de-semana transacto, voltou amarcar uma presença muitoexpressiva da sua devoção,cultura e tradições, em resul-tado da realização dos semprepopulares e gostosos festejosem louvor da Terceira Pessoada Santíssima Trindade, naMissão de Nossa Senhora deFátima.

Para esta 26ª edição destememorável acontecimento, fo-ram mordomos Manuel Ma-chado, ex-presidente da Asso-ciação e presentemente mem-bro do rancho local “Estrelasdo Atlântico” e Artur Sousa,também ex-presidente da Filar-mónica do Divino Espírito San-to de Laval (FDESL), em 1997,e esposas, respectivamente,Graça Machado e Helena Sou-sa.

Mordomos, aliás, que nosdias que levaram a este “impé-rio”, muito se distinguiram nassessões da recitação do terço,seguidas de agradáveis mo-mentos de confraternização, aque, entre outros, a própriabanda FDESL marcou honrosapresença na quinta-feira.

O nobre salão do Centro Co-munitário encontrava-se à nos-sa chegada, na sexta-feira àtarde, depois da missa das18h00, exuberantemente chei-roso com centenas de rosqui-lhas, de massa sovada esten-didas sobre dezenas de mesaspara os irmãos que procuravamas suas pensões, geralmente deboa qualidade e que aindacompreendiam pão, carne,vinho e… um cravo.

No recinto festivo, entretanto,davam-se os últimos “retoques”para a inauguração dos popu-lares “impérios”, represen-tativos da cidade de Tomar,Madeira e as nove ilhas aço-rianas.

Este acto foi presidido pelopadre José V. Arruda, com apresença dos mordomos e dosfoliões de Laval, uma tradiçãomuito típica localmente, masque nos Açores já começa a

desaparecer.O lançamento de fogo de

artifício fez, consequentemen-te, anunciar à vizinhança quepor aqui gente alegre e de fémanifestava o seu júbilo poruma das expressões mais que-ridas do nosso povo.

Nunca, como agora, se tinhausado todo o amplo espaço dorecinto festivo. Quer isto dizer,que muitas mais barracas eoutras estruturas de apoio fo-ram idealmente ali edificadas,contribuindo, assim, para o seumelhor aproveitamento e para

maior conforto dos festejantes.Paralelamente, os artistas

tiveram a sua própria estruturaonde actuar; havia uma outrapara a Cruz Vermelha, em apoioà Saúde; o mesmo sucedendocom a do bazar e… até as malas-

sadas foram confeccionadas aoar livre. Isto, claro, para alémdo respectivo bar.

Numa outra modificação bemvista, o palanquim foi afastadodonde se encontrara no anopassado, possibilitando, destamaneira, que as estruturas dosonze “impérios” ficassem mais

próximas do Centro Comu-nitário.

Com os símbolos do EspíritoSanto no respectivo “teatro”,junto a este os mordomos ofere-ceram massa sovada, vinho,arroz doce e licores, num mo-mento muito agradável, tor-nado mais assim com as actua-ções do grupo “Ilhas de En-canto”, da Casa dos Açores, edo Rancho Folclórico Cantarese Bailares dos Açores do Quebe-que. Para quem desejou dan-çar, lá estava o Jeffrey Gouveia,da “J.G. Night Productions”, a

emprestar a sua boa música aoagradável ambiente.

Ainda nesta noite, a Missãoacolheu os elementos do Ran-cho Folclórico da Velha Guar-da, de Almeirim, Portugal con-tinental, que vieram acom-

panhados pelo nosso comumamigo Francisco Salvador, doConselho das ComunidadesPortuguesas.

Decididamente, esta sexta-feira foi um bom pronunciopara os auspiciosos do diassábado e do domingo.

Cont. na pág. 8

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 8

Comunidade

Um dia simplesmente mara-vilhoso, este do sábado, emtermos de bom tempo e, ao queparece, de agradibilidade geralfestiva. Todavia, o casamentode uma das filhas do nossocomum amigo, José de Melo,antigo presidente da Comissãode Festas do Senhor SantoCristo, manteve o cronista afas-tado das actividades festivasdesse dia.

Revendo o programa dos

festejos, podemos adiantar queo mesmo apontava para, logo aseguir à missa, desfile dumcortejo, apresentação dos car-ros alegóricos; arraial abri-lhantado pela Filarmónica Por-tuguesa de Montreal; actua-ções do Rancho Folclórico “Ve-lha Guarda”, de Almeirim, “8Count Dance Center”, JorgePereira, dos Estados Unidos, edo conjunto “Pre-Ex” (antigoExagone), entre outros.

Segundo informações queprocurámos obter junto depessoas amigas, tratou-se deum dia simplesmente espec-tacular sob qualquer ponto devista e com muita movimen-

tação por toda a área circun-dante da igreja.

De facto, quer o João ManuelCarvalho, quer o Eduino Mar-tins, ambos foram unânimes naafirmação de que milhares depessoas teriam estado no ani-mado arraial, tendo tido comoponto de expectativa geral adistribuição do tradicionalcaldo da meia-noite, que sem-pre gera bastante procura.

Falando agora do domingo,

as coisas, em termos de bomtempo, não começaram lá mui-to risonhas efectuando-se pelas10h00 o bodo de leite, seguidoda organização do cortejo dascoroas, sob um céu nublado,com a ameaça de chuva.

Felizmente, estava o desfileem andamento, quando o solcomeçou a sorrir para a ban-deira da festa e para as repre-sentações dos “impérios” deTomar, Madeira e Açores que

lhe seguiram, e dando corpoinicial ao mais espectacularcortejo que temos visto porestes lados!

Num trajecto que compreen-deram as ruas Favreau, Ga-

boury, Girard, Goyer, Fafard enovamente a Favreau, o muitovistoso cortejo, com uma vin-tena de coroas e acompanhadopelas bandas Filarmónica Por-tuguesa de Montreal (FPM) eFilarmónica do Divino EspíritoSanto de Laval, contou com apresença da maioria das irman-dades da nossa comunidadeem geral; Comissões de Festas;colectividades recreativas,desportivas e culturais, das

quais destacamos, por ser umagrupamento visitante, o járeferido Rancho Folclórico“Velha Guarda”.

Destaque, também, para aexuberância juvenil, na purezada sua brancura indumentáriae/ou no multi colorido das suascapas regíneas, “perfumando”e espalhando nobreza pelasruas do trajecto; os foliões, ospioneiros-emigrantes locais, aCorporação e os mordomos; a

Associação Portuguesa de NªSra. de Fátima; DesportivoClube de Laval; Escola Portu-guesa Juventude de Laval e oRancho Folclórico “Estrelas doAtlântico”, e outros grupos

afectos a esta Missão; assimcomo Aline Lavoie, Laurent

Piché e Victor Marques, daempresa Alfred Dallaire - Gru-

po Yves Légaré; Eduino Mar-tins, da firma Alfred Dallaire |MEMORIA, e, como curiosi-dade, dois simpáticos holan-deses, Chris e Henry Van Ee-ghen, da empresa que patro-cina esta reportagem e de queArtur Sousa é presidente paraa América do Norte.

Finalmente, mas não só, in-corporou-se ainda uma longalista de altas individualidades,nas pessoas do Dr. Nuno Bello,Cônsul-Geral de Portugal nestacidade; Gilles Vaillancourt,presidente camarário local, eesposa; Michèle Courchesne,ministra da Imigração; Ray-monde Folco, deputada pelocírculo de Laval-Les Iles; Joce-lyne Guertin, do Comité Execu-tivo de Laval; Richard Goyer,vereador municipal, e esposa;Serge Fafard, comissário daComissão Escolar de Laval, e oseu adjunto, Adrien Ménard,entre outros.

A missa, logo após o regressodo cortejo, foi, também, dasmais nobres a que temos assis-tido – deslumbrante como esta-va o templo, de garrido ver-melho revestido.

Concelebrou-a o padre JoséV. Arruda e Monsenhor André

Festas do Espírito Santo em LavalImpério da Trindade, singular, sempre gostoso!

Cont. da pág. 7

Desroches, a quem a comu-nidade prestou homenagem

pelo seu novo e honroso título.Como é hábito, esta eucaristia

foi acompanhada pelo grupocoral local, dirigido por LurdesAndrade.

Para o responsável destaMissão, os festejos deste anoforam dedicados a dois grandestemas: aos imigrantes-pioneirose seus filhos por um lado, e à paz

no mundo por outro, tanto maisque no domingo se comemo-rou pelo mundo livre o Dia 6 deJunho, data em que os Aliadosinvadiram a Normandia, numpasso decisivo para a libertação

da França e para a derrocadado nazismo.

Na sua homília, MonsenhorDesroches fez um breve re-

sumo histórico destas tradiçõesfestivas, realçando as virtudesdesta devoção ao Espírito San-to, em que “a pessoa foi reco-nhecida pela sua dignidade”.

Outra das individualidadeshomenageadas foi o Dr. Bello,que dentro em breve regressa

a Portugal e a quem o padreArruda distinguiu com palavraselogiosas pela dedicação eempenhamento que este nossodiplomata sempre teve paraesta comunidade.

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 9

ManchetesPara o Dr. Nuno Bello, que

recebeu uma oferta e no uso dapalavra, estas festas são o exem-plo da “riqueza do povo portu-guês e a sua mensagem departilha”.

Gilles Vaillancourt, por seulado, também elogiou o desem-penho do nosso cônsul, fazendodepois referência aos 50 anos depresença da comunidade deLaval, que este ano celebra o40ª aniversário da sua elevaçãoa cidade, durante o que osportugueses locais têm contri-buído largamente para o seuprogresso e desenvolvimento.

Foi a coroar Brendan LeeSousa, filho dos mordomosArtur e Helena Sousa.

Uma tarde e um serão des-lumbrantes em entretenimen-to, lazer e de comes-e-bebes, écomo se pode qualificar o en-cerramento dos festejos.

Primeiro, e numa das me-lhores inovações introduzidaseste ano, a refeição de sopas ecarne cozida, confeccionadapela equipa de José e Angelo deSousa, foi pela primeira vezservida no salão nobre, en-

quanto no palco, a Filarmónicado Espírito Santo efectuava ummuito bem acolhido concerto,

para surpresa de todos, pelanovidade que constituiu.

Depois, ao ar livre, a imensamultidão continuava a “inva-

dir” os populares “impérios”,cada qual oferecendo doces e

outras iguarias consoante aregião que representava, naforma de massa sovada, arroz

doce, vinhos e/ou licores, quei-jo de S. Jorge, etc.

Paralelamente, quer na bar-raca das malassadas, quer na

cozinha central com a equipado Álvaro Soeiro, também sedenotava à procura àquelas e asbifanas, enquanto decorria amúsica e os bailados, com “KidMercury”, “8 Count DanceCenter”, rancho “Estrelas doAtlântico” e outra brilhanteactuação dos “jovens” do “Ve-lho Guarda” de Almeirim, cer-tamente uma muito agradávelsurpresa durante os dias emque actuou aqui.

Maurício Morais, dos Esta-dos Unidos; o conjunto “Reno-vação”, Fátima Miguel e novoconcerto pela FDESL, com-pletaram da melhor maneira aparte do espectáculo, deixando-nos pena estar a acabar-se oque era bom!

Finalmente, ia para as dez danoite, quando o João M. Carva-lho, “fresquinho” de procederàs arrematações e do tirar dassortes das “domingas”, anun-ciou o nome do mordomo para2005 – o jovem Mathieu Raposo.

Desejamos-lhe, por isso, mui-tas felicidades no cumprimentode tão honroso dever, enquan-to saudamos os mordomos, a

Missão de Nossa Senhora deFátima, a respectiva associação

e todas os demais grupos epessoas que contribuíram para

o grande sucesso festivo desteacontecimento louvando aTerceira Pessoa da SantíssimaTrindade.

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 10

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Final de ano das Escola de Santa Cruz e LusitâniaDecorreu no último domingo

na Igreja de Santa Cruz o tra-dicional encontro e mais tarde

no salão o jantar dos finalistasdas Escolas Santa Cruz e Lusi-tânia. Existindo há mais de três

dezenas de anos, estas escolastêm contribuído com o esforçodos seus docentes e familiares,

na divulgação da Língua Por-tuguesa, a par de outras insti-tuições semelhantes já que,como é sabido, não existemquaisquer apoios do Governo

português.Por isso, é sempre um motivo

de orgulho bem legítimo para

qualquer direcção escolar, determinar mais um ano lectivocom os bons resultados queagora se verificaram. Tanto aescola primária como a se-

cundária apresentaram umgrupo de alunos finalistas queobtiveram boas classificações.

O Director José de Barrosdissertando sobre a qualidadee importância da Língua Por-tuguesa no mundo, disse acerto momento: ”Levado paraos 4 cantos do mundo pelosnossos marinheiros, comer-ciantes, missionários e colonosa partir do século XV, o Portu-guês, é falado hoje numa áreageográfica superior à do Cana-dá, por cerca de 220 milhões epessoas.

Ocupa o 2º lugar entre aslínguas românicas, o 4º entreas línguas de civilização e decomércio e o 6º a seguir aomandarim, inglês, hindu, russoe espanhol.”

Nas suas palavras de felicita-ções aos finalistas do 6º ano deescolaridade, tinha já o Profes-sor José de Barros aconselhadoa não deixarem quedarem-sepor ali os conhecimentos dePortuguês, guardando a espe-

rança de que aqueles jovenscontinuarão a aprofundar osseus conhecimentos da Língua

de Camões e de Fernando Pes-soa enquanto que, aos queterminaram com êxito o cursosecundário, desejou as maioresfelicidades nas suas vidas e nas

carreiras que abraçarem, enco-rajando-os também a procu-rarem manter sempre viva a

língua dos seus antepassados.E o jantar prolongou-se com

grandes manifestações de ale-gria e convivialidade, tendosido um agradável encontropara todos.

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 11

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Dr. Jasmin R. Pitrechiropraticien

Chamo-me A. Dubé. Em 1970, após aablação da vesícula biliar, fiz umahemorragia que provocou flebite,trombose e uma nevrite na mão direita.Em 1975, diagnosticavam-me a artrose

generalizada. Tive uma cirurgia devido a uma triplafractura do tornozelo direito e instalaram-me umaplaca de metal. Em 1980, tive um cancro num seio. Fizradioterapia e tomei medicamentos muito fortes paratentar aliviar as dores que provocam frequentementeotites e sinusites. Tinha o ombro esquerdo deslocado,sentia dores intensas e passava noites sem dormir.

Em 1983, os médicos davam-me 6 meses de vida.Desesperada, procurei um quiroprático. Não foi fácilno início. E hoje continuo a tratar-me lá! Posso agoralevantar o meu braço e tenho mais força na mão. Asdores são menos frequentes, a respiração e o sonomelhores, a concentração e as ideias mais claras. Noinício dos tratamentos, eu funcionava a 20%, hojefunciono a 80%. Continuo regularmente os meustratamentos. Obrigado à quiroprática que acrescentouanos à minha vida e melhorou a sua qualidade.

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Festas do Espírito SantoCentro Comunitário Espírito Santo de Anjou

O Centro Comunitário Espírito Santo de Montreal Este e Anjou, anunciam o programa das Festasdo Divino Espírito Santo, a realizar na Arena Mont Saint Antoine de Anjou.

Dias 9, 10 e 11 de Junho: Recitação do Terço no Centro Comunitário, às 19 horas

Dia 12 de Junho: Na arena, benção da carne, pãoe vinho e às 20 horas a recitação do Terço, servindo-se a seguir a tradicional carne guisada.

Dia 13 de Junho: Saída da Coroação às 11h30 doCentro Comunitário, 8670 Forbin Janson até à IgrejaNotre Dame d’Anjou, rue de l’eglise, sendo depoisconcelebrada missa pelos reverendos Pe.Laflame, Pe.José Maria Cardoso e Pe. José Arruda, assistidos peloDiácono António Ramos.

Após a cerimónia religiosa e benzidas a carne, pãoe vinho, servir-se-ão gratuitamente as tradicionaissopas.

A tarde será animada por Joe & Duarte e suasbailarinas e The-Odherwise. O arraial contará com aanimação musical das filarmónicas Portuguesa deMontreal e do Divino Es-pírito Santo de Laval quepela primeira vez, tocarão em con-junto e emalternância.

ProcuradoA Polícia de Montreal, secção criminal, pede a colaboração do

público para a captura de Reuben de Jesus Rodriguez-Herrera,de 36 anos, natural da Guatemala, medindo 1,78 m (5’10”), 60 kg,cabelos pretos e olhos castanhos, contra quem pesa a acusação deassassínio e tentativa de assassínio.

Qualquer pessoa que possa fornecer informações sobre esteindivíduo, considerado como muito perigoso, deve comunicar comos sargentos-detectives Yves Henri ou Gilbert Dagenais, pelotelefone (514) 280-2052 ou ainda, telefonar a Info-Crime (514) 393-1133. Todas as informações serão tratadas com toda aconfidencialidade.

Uma recompensa podendo atingir 1000$ será dada a quemforneça informações que permita a sua captura.

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 12

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ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 273-1425Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Portuguêsde Referência 842-8045Centro Comunitáriodo Espírito Santo 353-1550Clube OrientalPortuguês de Montreal 342-4373Clube Portugalde Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 13

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iluminais todos os meus caminhos, para que atinja a felicidade,Vós que me concedeis o sublime dom de perdoar e esquecertodas as ofensas e até o mal que me têm feito. Vós que estaiscomigo em todos os instantes, eu quero humildementeagradecer por tudo o que sou e por tudo o que tenho, e confirmarmais uma vez a minha esperança de um dia merecer o poderjuntar-me a Vós e a todos os meus irmãos, na perpétua glória epaz. Obrigado mais uma vez (A pessoa deverá fazer esta oraçãotrês dias seguidos sem dizer o pedido e dentro de três dias teráalcançado a graça por mais difícil que seja). Publicar assim quereceber a graça. Publicado por ter recebido uma graça.

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 14

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Como chegamos ao dia da naçãoO Dia de Portugal comemora-se actualmente a 10 de Junho, data

da morte de Luís de Camões. Mas nem sempre foi assim. AInstitucionalização de carácter permanente vem dos tempos doEstado Novo.

Pode ressaltar a ideia queantigamente a nacionalidadenão se celebrava. Contudo, nãose tratava disso. Desde quePortugal é país tem sido in-dispensável lembrar factosautênticos ou períodos de-cisivos da nossa biografia. Epara qualquer dos casos, está ocalendário histórico nacionalrecheado de datas comemo-rativas. São os casos, entreoutros, do 5 de Outubro, dia daImplantação da República, e doPrimeiro de Dezembro, cele-brando a Restauração de Por-tugal. Esta última data é semdúvida mais consensual, namedida em que manifesta avontade generalizada de liber-tação de um poder estran-geiro, no caso espanhol.

O fundador do PaísMas a substância do termo

nacionalidade liga-se obri-gatoriamente ao país e à suaespecificidade. Não havendopaís, é pouco provável que sevenha a desenvolver qualquertipo de consciência de iden-tidade.

Reunindo consenso entre amaioria dos historiadores, jul-ga-se provável que AfonsoHenriques, nosso primeiro Rei,tenha evidenciado, pela pri-meira vez, um agudo sentidode identidade... nacional. Queristo dizer que, embora Portugalnão fosse, na altura, mais doque um pequeno condado,enquadrado num espaço físicoaonde cabiam também Galiza,

Leão e Castela, o filho do CondeD. Henrique ter-se-á entãoapercebido do propósito políticode uma determinada faixageográfica litoral que viesse aprolongar-se até ao limite sul,deixando, como é óbvio, osespanhóis de fora. Por audácia,superioridade guerreira e, háquem diga, despeito à família desua mãe, isto porque já nessaaltura via claro o traçado deum caminho conjunto, fora davassalagem ao Imperador leo-nês, Afonso VII. De facto, o

Príncipe foi escolhido e eleitopelos barões e nobres paralevar a bom termo o objectivode independência.

O princípio da nacionalidadePortugal não começou, nem

se fez, num dia. Algumas datas,com os seus marcantes even-tos, ajudam a visualizar a ro-mântica, ainda que em certosentido, fictícia, aurora danossa nacionalidade.

Uma delas é o dia de S. Ma-mede, a 24 de Junho de 1128 –Afonso Henrique enfrenta astropas de sua mãe e sai vito-rioso. O local da batalha éreferido como próximo de Gui-marães, daí que ainda hoje sejareferido como o berço da Nação.

Outra data é 24 de Julho de1137, quando se dá a impor-tante Batalha de Ourique.Recheada de conteúdo mís-tico, verdade inclui a vitória doPríncipe portucalense derro-tando as forças muçulmanas econfirmando a linha de fron-teira cem quilómetros para sul.Uma e outra conjugam-se paratraçar o plano de indepen-dência do futuro país.

É indiscutível que AfonsoHenriques encarnou o visio-nário da nação portuguesacomo território pertencente aum povo, destinado a umahistória exclusiva. Se para al-guns ele foi um anjo que comu-nicava com Deus, para outrosfoi um valente e sanguinárioguerreiro. O que interessa éque os alicerces de Portugalficaram montados. Portugalesse que se mantinha aindaprojecto. O Rei português per-cebe que só jurando vassa-lagem a Roma alcançará o ob-jectivo pretendido e de facto aindependência vem a ser for-malmente reconhecida em1179, pela Bula Papal ManifestisProbatum.

Depois do princípioEstas são as referências que

nos levam aos primórdios dosentimento de nacionalidade.Sabe-se que os reis seguintescontinuaram a defender e aalargar as fronteiras, numa lutarenhida contra os muçulmanose contra Castela.

As grandes crises de Inde-pendência, primeiro em 1383-85e mais tarde em 1580-1640,

vieram realçar a consciênciade país. Com raízes na estima danação, este sentimento de na-cionalidade sustenta-se numprofundo reconhecimento deum destino que contém umamesma língua, raça, território,cultura e ambições políticas.

A resolução da primeiragrande crise, com subida aopoder de D. João I e o arranqueda segunda dinastia é a com-provação de uma já enraizadaconvicção de unidade. É comeste Rei que uma das maioresproezas de Portugal se resolvee inicia. Segundo alguns histo-riadores, “a epopeia dos Desco-brimentos veio a mudar o cursoda história mundial e consa-grar-lhe lugar destacado noMundo”.

Camões e a nacionalidadePor outras mui nobres pala-

vras, os Descobrimentos vie-ram “dar novos mundos aoMundo”. Trazem a fama, forta-lecem a ideia de união e objec-tivo comum. Pode ser apenasuma interpretação; para alémdos Descobrimentos e paraalém da História, Portugal per-manece. Mas a epopeia trans-forma-se em ícone, símbolo dagrandeza da nação. Pelo me-nos durante um tempo. Quan-do Luís Vaz de Camões nasce,ninguém sabe exactamenteonde, nem em que data, mal seimaginavam as consequênciasda futura batalha de AlcácerQuibir. O poeta leva vida deaventura e boémia mas projectaa Língua Portuguesa além mar.Terá perdido um olho em Ceu-ta e ter-se-á milagrosamenteescapado de um naufrágio,trazendo ao Rei D. Sebastião oseu poema épico.

Ainda em vida é-lhe reco-nhecido o mérito, passando areceber uma tença régia de 15mil reis, que se supõe, gastariana boémia. As suas últimaspalavras terão sido qualquercoisa como “Não morro pelaPátria, mas com ela!”. No dizerdos mais sensíveis, assim acon-teceu. Deixou vasta obra que oconsagra como dramaturgo,um dos maiores poetas de todaa terra, cultor da Língua Portu-guesa, génio imortal. E, talcomo os honrosos feitos dasDescobertas, Luís de Camõestorna-se o ídolo da naciona-lidade, memória recorrentesobretudo em tempos de crise.

Seguem-se os anos negros dedomínio espanhol. A Indepen-dência, em 1 de Dezembro de1640 veio mostrar que, afinal,havia ainda “que cumprir Por-tugal”. Camões já não estava cápara assistir, mas Portugalavança de novo. Rodando notempo, passando da Monar-quia à República, cruzandocrises e regicídios, a naciona-lidade está afirmada.

O conceito de nacionalismoJá durante a monarquia, o

poeta era o emblema de umPortugal conquistador e gran-dioso. No tricentenário da suamorte houve direito a festejosde arromba, com a trasladação

das ossadas para o Mosteirodos Jerónimos. A esta ceri-mónia assistiu a família real,ainda que com certa relutân-cia. Não admira, pois o facto foipoliticamente aproveitado. OPartido Republicano, em atitu-de temperada por pontual sau-dosismo, visava lembrar o Poe-ta e, simultaneamente, o paísantigo. Era uma crítica camu-flada mas possível.

O conceito moderno de na-cionalismo é discutível e am-bíguo, facilmente aproveitadopara fins diversos. No EstadoNovo confundia-se com o orgu-lho de uma raça que se cria deascendência comum, mas sefazia abertamente ligar a prin-cípios extremistas ou funda-mentalistas. Terá sido relativa-mente fácil e conciliatório pe-gar na empolgante figura deLuís de Camões e transformá-lono símbolo português de refe-rência.

Como facto político, as come-morações do Dia de Camõesnão vieram a ter continuidade.Durante a República por e-xemplo, o 10 de Junho cele-brou-se mas sem carácter per-manente.

Datas e festasOutras datas e festejos se

conjugaram para comemorar oespírito da nacionalidade. Ascomemorações henriquinassão outro exemplo, e o InfanteD. Henrique mantém actual-mente um alargado leque deadmiradores, ainda que comdireito a controvérsia.

É também durante o EstadoNovo, que se celebram os 500anos da morte do Infante comprogramação diversificada,tendo como destinatários todosos portugueses, incluindo emi-grantes e até estrangeiros.Pretendia-se a divulgação dagrandiosidade do passado. Nasombra ficavam os interessescolonialistas.

Em 1944, na cerimónia deinauguração do Estádio Na-cional, Salazar refere o dia 10de Junho como o Dia da Raça.Mas a designação é discutívele não perdura. Já em 1960, empleno colonialismo e crise,iniciam-se as cerimónias decondecorações aos feridos emortos na Guerra do Ultra-mar. À luz de qualquer demo-cracia, estas iniciativas sãosignificativamente tristes ehipócritas. Foi apenas no segui-mento da Revolução de Abrilque o dia da morte de Camõesveio a conjugar-se com os feste-jos da nacionalidade mas numconceito alargado. Actual-mente, o dia 10 de Junho échamado de Camões, de Por-tugal e das Comunidades Por-tuguesas. Há quem admita queassim se poderá dar um maiorreconhecimento a todos aque-les que espalham o nome por-tuguês pelos quatro cantos doMundo. Ao contrário do antigovigente conceito nacionalistaexacerbado, hoje o relevo édado ao emigrante. Para al-guns, eles são o claro sinal damoderna expansão portugue-sa.

Possuo largos anos de experiência e poder, oriundo dos meusancestrais. Com a máxima honestidade e sigilo, ajudo quaisquer quesejam os casos desesperados, mesmo os de difícil solução:Angústias, Mau-olhado, Amarrações, Desvio, Aproximações, Casasassombradas, Males Físicos, Impotência Sexual, Vícios, etc.Desamarro também todos os males fluídos que existem em si! Trabalhoà distância por bons guias com Talismãs fortíssimos para todos osfins! Considerado um dos melhores Profissionais no Canadá eestrangeiro, consultado por vários colegas devido às minhasprevisões serem exactas e os tratamentos eficazes! Falo Português.

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Constança Vaz Pinto

Dr. FranciscoFernandes

1929-2004

Nos cuidados paliativos do hospitalNotre-Dame de Monteal, faleceu o Dr. Francisco Fernandes,natural de Torre, concelho de Amares.

Deixa na dor sua esposa Monique Laberge, seus filhosJoão (Sylvie), Rui (Hélène), nora Donna, netos Xavier etGeoffrey, assim como irmão António (Maria), váriossobrinhos (as) e numerosos amigos.

A título de vice-cônsul teve a honra de servir a suacomunidade de 1968 a 1989.

Será celebrada a missa em sua memória no dia 17 de junhode 2004 às 11h00, seguida de uma recepção, no ServiceCommémoratif Mont-Royal, no 1287 chemin de la Forêt, emOutremont.

Faleceu, o Sr. José Francisco de Melo, com 39 anos deidade. Será exposto no complexo funerário Alfred Dallaire| MEMORIA, 4231, boul. St-Laurent, em Montreal, hoje, dia9 de Junho de 2004, das 14h @ 22h. O funeral terá lugaramanhã, 10 de Junho, ás 10h, na Igreja Santa Cruz.

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 15

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A fébre do Euro 2004 COM a Voz de Portugal

Hino para a vitoria.Herois da Bola, nobres jogadoresSeleccao da gente, afinalGanhai com as coresDo nosso PortugalEntre as Grandes SeleccoesO povo Transporta a BandeiraE canta da Mesma maneiraQueremos ser CampeoesMarcai golos,marcai golosNa baliza do rival,Marcai golos marcai golosPara chegarmos à final

Mario CarvalhoQuem vai ganhar o EURO 2004 ?

Ontem fomos perguntar a nossa comunidade quem vai ganhar o Euro 2004. Aqui são alguns queresponderam à nossa pergunta.Vamos estar presentes durante todo o EURO 2004 com acomunidade e o bar desportivo Champs, que vai festejar connosco este sábado 12 de Junho.

Viva o Portugal, e viva o Euro 2004.

Sylvio Martins

Manuel BritePortugal! – Temos todos oselementos necessários paraganhar

Maria AlmeidaPortugal!

António SilvaPortugal, não é...Pode ser a Croácia.

Emanuel MarcosNo meu coração, é Portugal.Mas vai ser a França.

Alfred CarreiraPortugal!Mas se não for, vai ser a Es-panha!

João RibeiroPortugal, Portugal, Portugal!

PaulaPortugal!

MarcoFrança.

Victor MedinaPortugal

Andréa PicotoPortugal

Paolo GeronimoItália!

RaúlPortugal

Graça CanonicoGostaria de ver Portugal - Itáliana final, mas a Itália vai ganhar

Melissa BrousseauPortugal

Sylvio MartinsCom Figo a 100%,Portugal vai irlonge mas não não vão ganhar.

Nelly Furtado – Força

Heróis da bola, nobres joga-dores da selecção valente,ganhai para bem do povo.

Como é do conhecimento dosnossos leitores, é já no próximosábado 12 de Junho que irá terinicio o maior evento desportivojamais realizado em Portugal, oCampeonato da Europa deFutebol, denominado Euro2004, que será disputado por 16selecções de diferentes paísesda Europa que ficaram apu-rados no decorrer dos últimos2 anos.

Os jogos serão transmitidospor todo o mundo através dife-rentes estacões de televisão,mas o palco dos acontecimen-tos é sempre o mesmo: Portu-gal! Para podermos realçar edar uma mais valia ao nome dePortugal, gostaríamos quetodos os Portugueses e simpa-tizantes da nossa selecção vi-vessem intensamente, commuita alegria e orgulho, oEuro 2004.

São raras as oportunidadesque nos deparam, em que emconjunto, possamos demons-trar o quanto gostamos dasnossas origens e adoramos anossa Nação, e então, porquenão apoiar a nossa selecção adistancia, mostrando a todosquantos nos rodeiam no dia adia, quem somos nós.

Se gostar das suas origens,junte-se e vive o Euro 2004 como jornal A Voz de Portugal e a

Rádio Centre-Ville, programa-ção em língua Portuguesa a-companhando a par e passo odesenrolar das diferentes acti-vidades que serão promovidasna cidade de Montreal e arre-dores.Pedimos a todos os Portu-gueses - e não só -, que nopróximo sábado de manhã,enfeitam os seus balcões ouentrada exterior com a ban-deira Portuguesa, e que todosestejam vestidos com uma peçade vestuário que tem a ver coma selecção o que tem as coresde Portugal: cachecóis, cha-péus, fatos de treino, camisas daselecção ou de diferentes equi-pas nacionais, mochilas, etc.

Sábado, pelas 18 horas, reali-zar-se-á um desfile de carroscom a Bandeira de Portugal -

que a participação seja feita emfamília. Queremos que seja umaactividade com muita alegria e“fair play”. O percurso terápartida na esquina do Boul. St–Michel et Legendre, em direc-ção ao novo bar “O Cantinho daBola”, e terá fim em frente dojornal A Voz de Portugal, no4231 boul. St-Laurent, ondeiremos todos festejar entre asruas Rachel e Marie-Anne, atéao Parque de Portugal. Aolongo do percurso, todos devemincorporar o grupo, tornando-ocada vez maior até a recta final.

Só com a participação detodos é que esta actividadeserá um sucesso.

Outras iniciativas irão terlugar no decorrer do Euro2004.

It is the passion flowing right on through your veinsAnd it’s the feeling that you’re oh so glad you cameIt is the moment you remember you’re aliveIt is the air you breathe, the element, the fireIt is that flower that you took the time to smellIt is the power that you know you got as wellIt is the fear inside that you can overcomeThis is the orchestra, the rhythm and the drumCom uma força, com uma forçaCom uma força que ninguem pode pararCom uma força, com uma forçaCom uma fome que ninguem pode matar

It is the soundtrack of your ever-flowing lifeIt is the wind beneath your feet that makes you flyIt is the beautiful game that you choose to playWhen you step out into the world to start your dayYou show your face and take it in and scream and prayYou’re gonna win it for yourself and us todayIt is the gold, the green, the yellow and the greyThe red and sweat and tears, the love you go. Hey!

Com uma força, com uma forçaCom uma força que ninguem pode pararCom uma força, com uma forçaCom uma fome que ninguem pode matar

Closer to the sky, closer, way up high, closer to the sky

Com uma força, com uma forçaCom uma força que ninguem pode pararCom uma força, com uma forçaCom uma fome que ninguem pode matar

Jogos dafase de grupos

12 Junho 2004 - Grupo A

Portugal – Grécia as 12:00Espanha – Rússia as 14:45

13 Junho 2004 – Grupo B

Suíça – Croácia as 12:00França – Inglaterra as 14:45

14 Junho 2004 – Grupo C

Dinamarca – Itália as 12:00Suécia – Bulgária as 14:45

15 Junho 2004 – Grupo D

Alemanha – Holanda as 14:45Rep. Checa – Letónia as 12:00

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A VOZ DE PORTUGAL, 09 de Junho de 2004 - Página 16

Regiões de PortugalPenedonoUMA VILA ESCULPIDA A GRANITO

Uma vila de granito. Um aglomerado de casas harmonioso econvidativo. Um castelo de encantar. Monumentos recuperados.Gentes hospitaleiras e de coração aberto. Gastronomia de fazer crescerágua na boca. Já não existem lugares assim... Bem, talvez aqui o ditado«existem sempre excepções à regra» também se aplique...

São já poucas as vilas em Por-tugal que não estejam adulte-radas por uma construção ditamoderna e de poucos encan-tos. São também já poucos oslocais que mantêm uma ligaçãoestreita com um passado ricoem história e arquitectura.Penedono é uma das excepçõesà regra. Aqui o traçado graní-tico das casas e dos edifícios

históricos foi mantido e recu-perado. De um lado e outro dasavenidas e ruelas de uma dasmais belas vilas portuguesasencontram-se em cantos e re-cantos pequenos pormenoresque cativam a atenção do visi-tante, como é o caso do brasãojoanino das armas do Reino quedecora a fachada ocidental doedifício dos velhos Paços do

Concelho, hoje, sede dos ser-viços da EDP.

Mas, é mesmo por detrásdeste edifício que encontrará a

jóia da vila, o castelo de Pene-dono. Qualquer alma gentil e

dotada, facilmente transformaeste pequeno, formoso e ele-gante castelo numa musa inspi-radora de poemas de amor e de

trovas que contarão históriasde valorosos cavaleiros em luta

pela sua Pátria. Os coraçõesmais românticos imaginamprisioneira, numa das torres, adama do Magriço, o portuca-lense Álvaro Gonçalves Cou-tinho.

Esculpido num estilo româ-nico/gótico e sobre uma basede granito e xisto, o castelo temuma planta poligonal irregulare um interior quase inexistente,ainda a precisar de recupe-ração. A história conta que D.Flâmula terá doado o castelo noano de 960 à sua tia Muma-dona que logo o perdeu para osmouros em 987. É no séculoseguinte que Fernando Magnoretoma as terras aos mouros ereconstrói o castelo. Finalmen-te, no século XIV, D. Fernandodoa a fortaleza a D. Vasco Fer-nandes Coutinho, senhor docouto de Leomil, que o recons-truiu novamente.

Álvaro Gonçalves Coutinho,conhecido como o Magriço eneto do primeiro senhor dafamília a ser proprietário desta

edificação, foi exaltado por Luísde Camões no Canto VI dosLusíadas pelos seus feitos degalanteria e bravura, não só emPortugal como em Londres,França e Flandres.

Pérolas ao virar de qual-quer esquina

Para enriquecer uma jóia énecessário complementá-lacom outros adornos para alémdo reluzente ouro ou da simplesprata. Aqui, em Penedono, aspérolas foram plantadas umpouco por todo o lado, forman-do um conjunto verdadeira-mente admirável.

Logo ao fundo da escadariaque leva ao castelo, o pelouri-nho da vila e padrão simbólicoda autonomia municipal desdeo Século XVI (reconstruído ecolocado no local original ape-nas há meio século atrás) im-põe-se orgulhoso no centro daantiga praça. Elegante e colo-cado estratégicamente no localideal, os degraus que rodeiameste altivo pelourinho de gaiolasão agora um dos sítios maisaprazíveis para descansar umpouco enquanto se aprecia oresto da vila ou o castelo.

Um pouco mais ao lado noedifício que, em tempos, foi acasa dos Paços do Concelho,está instalada a renovada esta-lagem de Penedono. A traçaoriginal foi mantida e a neces-sária ampliação para albergaros visitantes foi efectuada com“pés e cabeça” tornando oresultado final num sucesso deplaneamento arquitectónico ede integração na paisagem. Étambém no restaurante daestalagem que se pode provaras delícias das Beiras, com ospratos de enchidos em des-taque.

Hoje em dia os Paços do Con-celho bem como outras repar-tições camarárias encontram-se instalados na Casa dos Frei-xos, antiga residência da famíliados Coutinhos, condes de Ma-rialva. Restaurada recente-

mente, esta casa senhorial eimponente, apesar dos traçossimples e discretos, guarda noseu pátio interior uma pedra dearmas proveniente da anteriorCasa da Câmara, do largo daPraça. Num nicho sobre o por-tal da capela da Casa dos Frei-xos existe, também digna deatenção, uma escultura emmármore, datada do séculoXVII, de S. João Baptista.

A Matriz de S. Pedro é a únicadas três igrejas paroquiais daidade média que está ainda aoserviço dos fiéis. Uma robustatorre sineira do século XVIIeleva-se no flanco direito dafachada e a ela encostada umpequeno templo em forma dealpendre que alberga umaimagem de Nossa Senhora emmármore branco. Do interiorda capela sobressai o altar e oretábulo joanino de talha dou-rada e o tecto de plaina formadopor 35 caixotões com retratosde santos pintados a óleo.

Um futuro risonho

Mas nem só de história, depatrimónio arquitectónico e deturismo se vive em Penedono. Oempenhamento na melhoriadas condições de vida numaregião conhecidamente agres-te pelo seu clima e isolamento,reconhece-se na criação deoutro tipo de insfraestruturas.Como testemunhos deste de-senvolvimento são o novo CineForum, a Biblioteca e PiscinasMunicipais e o recém cons-truído Centro de Saúde. Emtodos estes exemplos se notaque existiu uma preocupaçãoem manter uma construçãotradicional de granito no queresultou um todo francamenteharmonioso.

Numa paisagem envolventecaracterística por relevos ver-dejantes pontilhados aqui e alipor rochas de todos os formatose tamanhos, são muitas as ra-zões para sair do conforto do lare partir para um fim-de-semanaque o levará a uma das regiõesmais bonitas do interior donosso país.

LocalizaçãoNa Beira Alta a 65 km a Nor-

te de Viseu. O melhor caminhoa tomar é pelo IP5 até Viseu,seguindo depois pela EN 229(65 km). Penedono fica a 357km de Lisboa e a 199 km doPorto.

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