2004-05-05 - jornal a voz de portugal

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Ano XLII • Nº 18 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 5 DE Maio de 2004 MAÎTRE CARROSSIER GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG Contacte o seu agente de viagens ou a TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.us somos a sua companhia A bordo e em terra celebramos Portugalidade (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida Ver pág.2 Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. Serviço de análise do seu vinho ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELO DA MOSTI MONDIALE É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE $32. 00 20 LITROS GRAPOLLO D'ORO Para mais informações contactar : MARCO: 5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831 Tel.: (514) 745-0425 Maria Alice Macedo Corretora de seguros de prejuízos de particulares Conselheira em segurança financeira Seguros : Vida, Hipotecário, Salário, Medicamentos,Invalidez, Doenças críticas, Viagem. Investimentos: REER/REEE Seguros gerais : Habitação, (Fogo, Roubo), Automóvel Email: [email protected] Ver pág. 10 Na Região Açores O “24 de Abril” dá mesmo que pensar Fernando Cruz Gomes Talvez não seja verdade. Talvez que os articulistas que o dizem – e nem sabemos porquê, José Andrade está em primeiríssimo lugar... – não tenham razão, quando afirmam, preto no branco, que o governo de Carlos César... já foi. Isto é, já não está no prazo certo. E, assim, são capazes de não ter razão os que afirmam viver-se, hoje, nos Açores, um ambiente mais ou menos de medo, de pressão política... de receio pelo que o (ainda) Poder regional pode pensar e fazer. Por nós... recusamo-nos a acre- ditar. Era lá possível... que houvesse algo parecido com perseguição ideológica! Era lá possível que um qualquer funcionário público – público… não partidário, hem? – tivesse medo de revelar as suas cores partidárias, porque o chefe todo poderoso “era capaz de se zangar” e de retaliar na primeira oportunidade que surgisse? Será que alguém acredita que haja em- presários, dirigentes associativos e, até, jornalistas que são pressionados – primeiro com palavras meigas de quanto baste e, depois, no estilo mais ou menos caceteiro (salvo seja…) – para se manterem “quietos” e não olharem para uma cor que, feliz- mente, está cada vez mais a surgir no horizonte político dos Açores? Perguntas… que nos recusamos a responder. Perguntas que encerram em si, até, se quiserem, a negação completa do que os homens-chave do (ainda) Governo Regional dizem, a toda a hora, e sempre que podem, sobretudo se tiverem por perto uma câmara de Televisão. E recusamo- nos a responder, na certeza de que não podem ser… realidades. Era lá possível ! É que o tal 25 de Abril Desde sábado último que a Europa teve alterações no seu contexto sócio-político. A partir da meia-noite da sexta-feira, dez novos países se juntaram aos 15 existentes, sob a bandeira azul estrelada da União Europeia. Viveram-se momentos de grande alegria nesses novos estados membros duma Europa, unida em torno do mesmo tipo de economia e de objectivos políticos comuns. Por todo o lado se festejou com grandes manifestações populares e fogos de artifício multicores, qual deles o mais impressionante e belo, assi- nalando o acontecimento. Na Hun- gria, nas margens do Danúbio, por- tanto um rio que na sua passagem banha nove estados europeus, nem todos membros da União, os cidadãos fizeram honras às especiarias culi- nárias oferecidas pelas embaixadas de todos os países da UE e toda a gente teve direito a pequenas lembranças, como aquele participante que agitando as bandeiras da Alemanha e da UE, com uma bola nas cores da Polónia e em bandoleira um saco do Turismo de Portugal, se disse extremamente orgulhoso de se voltar a sentir cidadão europeu A combinação das populações des- tes novos estados, Chipre, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malte, Polónia, República Checa, Eslováquia e Eslovénia, adiciona 75 milhões de pessoas aos 378 milhões da União Europeia, ficando esta a partir de agora com um total de 423 milhões de habitantes ou seja, um aumento de 20% e um número superior às populações Uma Ilha. Quantas cidades? Entre a campanha eleitoral municipal de Novembro de 2001 e Maio de 2004, dois mundos se opõem. Muito se tem falado, discutido, planeado, estruturado e reestruturado, sobre a fusão e “desfusão” de Montreal. Muita água correu sob as pontes dos nossos rios e ribeiras, muita neve caiu e fez praguejar os automobilistas, sobretudo quando, não recolhida, escondia crateras enormes, perigosas, onde pneus e mecanismos de direcção rebentavam nas bocarras profundas e largas, no asfalto das ruas da cidade. Porquê tanta tinta? Porquê tanta agitação? Recordemos os factos. Há cerca de quarenta anos o “Maire” Jean Dra- peau anunciou, com a mesma veemên- cia que o rei D.Pedro IV lançou o grito de Ipiranga em 1822, — Montreal “Uma Ilha, Uma Cidade”. Na época este grito foi mais ou menos ouvido e nada seguido. A ideia, porém, ficou e, como o futuro iria provar nos princípios deste século, fez o seu caminho, engrossando com personalidades e diversos empreen- dedores, por entre bastantes contes- tatários também, sob a direcção de um Ver pág. 2 Injustiça no último minuto Benfica quase, quase na Liga dos Campeões Um golo de Geovanni, quase no final do jogo, deu ao Benfica uma preciosa vitória sobre o Sporting, com a equipa “encarnada” quase a assegurar o segundo posto, a uma jornada do fim da Superliga de futebol. Ver pág. 15 O alargamento da União Europeia O alargamento da União Europeia 05-05-04.pmd 2004-05-04, 17:55 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 5 de maio de 2004

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Page 1: 2004-05-05 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página

19 de junho de 2002 Ano XLII • Nº 18 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 5 DE Maio de 2004

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

PFG

Contacte o seu agente de viagens ou a

TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.ussomos a sua companhia

A bordo e em terra celebramos Portugalidade

(514) 884-0522

Seguros :> Doença grave> Hipoteca> Salário> Vida

Ver pág.2

Mosti Mondiale 200035 variedades de mosto

à sua escolhaIncluindo

VINHO VERDE

UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO

Vendem-se barris de Whiskeye barris novos importados de

Portugal, em carvalho e castanho,de 5 a 250 litros.

Serviço de análise do seu vinho

ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELODA MOSTI MONDIALE

É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE

$32.0020 LITROS

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Para mais informações contactar : MARCO:5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831

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Email: [email protected]

Ver pág. 10

Na Região AçoresO “24 de Abril”dá mesmoque pensar

Fernando Cruz Gomes

Talvez não seja verdade. Talvezque os articulistas que o dizem – enem sabemos porquê, José Andradeestá em primeiríssimo lugar... – nãotenham razão, quando afirmam,preto no branco, que o governo deCarlos César... já foi. Isto é, já nãoestá no prazo certo. E, assim, sãocapazes de não ter razão os queafirmam viver-se, hoje, nos Açores,um ambiente mais ou menos demedo, de pressão política... de receiopelo que o (ainda) Poder regionalpode pensar e fazer.

Por nós... recusamo-nos a acre-ditar. Era lá possível... que houvessealgo parecido com perseguiçãoideológica! Era lá possível que umqualquer funcionário público –público… não partidário, hem? –tivesse medo de revelar as suascores partidárias, porque o chefetodo poderoso “era capaz de sezangar” e de retaliar na primeiraoportunidade que surgisse? Seráque alguém acredita que haja em-presários, dirigentes associativos e,até, jornalistas que são pressionados– primeiro com palavras meigas dequanto baste e, depois, no estilo maisou menos caceteiro (salvo seja…) –para se manterem “quietos” e nãoolharem para uma cor que, feliz-mente, está cada vez mais a surgirno horizonte político dos Açores?

Perguntas… que nos recusamos aresponder. Perguntas que encerramem si, até, se quiserem, a negaçãocompleta do que os homens-chavedo (ainda) Governo Regional dizem,a toda a hora, e sempre que podem,sobretudo se tiverem por perto umacâmara de Televisão. E recusamo-nos a responder, na certeza de quenão podem ser… realidades. Era lápossível ! É que o tal 25 de Abril

Desde sábado último que a Europa teve alterações no seu contexto sócio-político.A partir da meia-noite da sexta-feira, dez novos países se juntaram aos 15 existentes,sob a bandeira azul estrelada da União Europeia. Viveram-se momentos de grandealegria nesses novos estados membros duma Europa, unida em torno do mesmo tipode economia e de objectivos políticos comuns.

Por todo o lado se festejou comgrandes manifestações populares efogos de artifício multicores, qual deleso mais impressionante e belo, assi-nalando o acontecimento. Na Hun-gria, nas margens do Danúbio, por-tanto um rio que na sua passagembanha nove estados europeus, nemtodos membros da União, os cidadãosfizeram honras às especiarias culi-nárias oferecidas pelas embaixadas detodos os países da UE e toda a genteteve direito a pequenas lembranças,como aquele participante que agitandoas bandeiras da Alemanha e da UE,com uma bola nas cores da Polónia e

em bandoleira um saco do Turismo dePortugal, se disse extremamenteorgulhoso de se voltar a sentir cidadãoeuropeu

A combinação das populações des-tes novos estados, Chipre, Estónia,Hungria, Letónia, Lituânia, Malte,Polónia, República Checa, Eslováquiae Eslovénia, adiciona 75 milhões depessoas aos 378 milhões da UniãoEuropeia, ficando esta a partir deagora com um total de 423 milhões dehabitantes ou seja, um aumento de 20%e um número superior às populações

Uma Ilha. Quantas cidades?Entre a campanha eleitoral municipal de Novembro de 2001 e Maio de 2004, dois mundos se opõem. Muito

se tem falado, discutido, planeado, estruturado e reestruturado, sobre a fusão e “desfusão” de Montreal.

Muita água correu sob as pontes dosnossos rios e ribeiras, muita neve caiue fez praguejar os automobilistas,sobretudo quando, não recolhida,escondia crateras enormes, perigosas,onde pneus e mecanismos de direcçãorebentavam nas bocarras profundas elargas, no asfalto das ruas da cidade.

Porquê tanta tinta? Porquê tantaagitação?

Recordemos os factos. Há cerca dequarenta anos o “Maire” Jean Dra-peau anunciou, com a mesma veemên-cia que o rei D.Pedro IV lançou o gritode Ipiranga em 1822, — Montreal“Uma Ilha, Uma Cidade”.

Na época este grito foi mais oumenos ouvido e nada seguido. A ideia,porém, ficou e, como o futuro iriaprovar nos princípios deste século, fezo seu caminho, engrossando compersonalidades e diversos empreen-dedores, por entre bastantes contes-tatários também, sob a direcção de um

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Injustiça no último minuto

Benfica quase, quase naLiga dos Campeões

Um golo de Geovanni, quase no final do jogo, deuao Benfica uma preciosa vitória sobre o Sporting,com a equipa “encarnada” quase a assegurar osegundo posto, a uma jornada do fim da Superligade futebol.

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O alargamento da União EuropeiaO alargamento da União Europeia

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página 2

Manchetes

jCourrier de deuxième classe;Numéro de contrat: 1001787

Dépôt legal à la Bibliothèque nationale du Québecet à la Bibliothèque nationale du Canada

DIRECTEUR: Armando Barqueiro;ÉDITEUR: Eduîno MartinsREDACTEUR EN CHEF Luís Tavares Bello;COLLABORATEURS – Au Québec: José deSousa, Pedro Mello e Castro, HelderDias, Carlos De Sousa, Benjamim Silva,António Vallacorba, Adelaide Vilela,Maria Conceição Correia, VítorGonçalves, Cristina Proença Mayo,Daphnè Santos-Vieira, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues MariaCalisto, Pe. José Maria Cardoso, RaúlMesquita et Amadeu Moura; En Ontario:Fernando Cruz Gomes, Manuel AlvesLouro, Fátima Toste (Toronto) et AugustoCerqueira (Otava). Au Portugal: AugustoMachado, Joel Neto et Lagoas daSilva; COMPOSITION ET MONTAGE: SylvioMartins PHOTOGRAPHES: Manuel Ribeiro ;SERVICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Martin Carpentieret Silvina Ferreira; PUBLICITÉ À

L’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC: Lingua AdsService 9 Belmont, Toronto, OntarioM5R 1P9 Phone: (416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL: PortMundoPromoção Cultural e Publicidade Ldª,Calçada do Tojal, 38 - 5º, 1500LISBOA (Portugal), Tel.: (21) 764-9992.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

j

4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

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Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores,não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

entusiasta da vida municipalque é, e creio será sempre,Pierre Bourque.

Em Dezembro de 1995, Pier-re Bourque anuncia “uma novavia de futuro” e “parceria entre aperitagem pública e o saber fazerprivado”, na Câmara de Comér-cio de Montreal metropolitano,ou seja, a eventual privatizaçãode grandes sectores da admi-nistração municipal. O seuobjectivo era o de se subtrair ao

monstro financeiro que rói acidade onde, sendo 80% do seufinanciamento proveniente das“taxes foncières”, mantêm oorçamento sujeito às flutuaçõesdo mercado imobiliário.

A ideia foi combatida de vá-rios lados e Québec rejeita aideia em Abril de 1997, ficandona prateleira todas as intençõesde privatização anunciadas.

Mas a ideia de “Uma Ilha,Uma Cidade” manteve-se noscarris. Pelo menos nos da linha-férrea de Pierre Bourque. Em1999, encontramo-lo percorren-do com o seu varão de peregri-no a ilha e outros locais doQuébec, defendendo a ideia defusão das municipalidades ad-jacentes a Montreal.

Calmamente, sem grandesvagas, num estilo muito pessoal,Pierre Bourque procurou a-poios e desenvolveu ideias.Porém, a batalha da fusão mu-nicipal só se iniciou um ano maistarde, quando se manifestou deforma categórica a intenção dogoverno provincial de avançarcom a reforma em profundi-dade, do mundo municipalmontrealense. A partir dessemomento, formaram-se os dois

campos antagonistas que semanteriam nas suas posiçõesdurante largo tempo. De umlado Pierre Bourque e a ideiade unificação das cidades limí-trofes e do outro, as 27 edili-dades que tenazmente se o-punham a essa união, concor-dando timidamente apenascom um aumento de poderesda CUM. Entretanto, nas vés-peras do Natal de 2000, a Lei170 ecoou como uma bofetadaàs administrações das cidadesde periferia que tinham organi-zado um vasto movimento deresistência e significava umaestrondosa vitória para as pre-tensões do “Maire” Pierre Bour-que. Algumas semanas maistarde o “Maire” de Verdun,

Georges Bossé, anunciava acriação de um partido político,contrariando as intenções dealguns dos seus colegas quepreferiam contestar juridica-mente a lei.

Enquanto Bourque percor-ria os futuros “arrondisse-ments” de Montreal, a portasfechadas, elementos do novopartido municipal, escolhiamum chefe por entre algunscandidatos. Georges Bossé,VeraDanyluc, Michel Prescotte Gérald Tremblay. Prometen-do nada fazer para contrariar aintenção de “desfusão” dospresidentes camarários daperiferia no caso de vitóriaeleitoral, Gérald Tremblay foiescolhido para candidato àpresidência da Câmara Mu-nicipal de Montreal. Anun-ciando como seu eventual presi-dente de Executivo o “Maire”de Saint Léonard, Frank Zam-pino, Tremblay sofreu a animo-sidade de Vera Danyluc e deMichel Prescott, que durantebastante tempo o criticaram denão aplicar ao interior do parti-do, as mesmas ideias democrá-ticas que preconizava para anova cidade.

As sondagens indicavamentão uma certa vantagempara Pierre Bourque que ca-minhava confortavelmentegraças, em parte, à divisão dovoto, por entre as forças emliça. Em Julho, o juiz MauriceLagacé do Tribunal Superiordenega as 18 municipalidadesque haviam contestado a Leisobre a fusão e Michel Prescottpôs um termo ao RCM, partidomoribundo, sem alma nemforças, após o seu Congresso dealgumas semanas antes e sub-mete-se a Gerald Tremblay,dando assim nascimento aopartido da União dos cidadãosda Ilha de Montreal. As más-línguas pretendem que os ac-cionistas do novo partido te-nham pago cerca de 80 mildólares, total das dívidas doRCM, em compensação da sub-missão.

Inicia-se então um ciclo degrande estima e consideraçãodos presidentes camarários dasredondezas para com GeralTremblay, confiados no com-promisso por este tomado faceà situação de desmembra-mento e também, às afirma-ções de Jean Charest, na alturacandidato a Primeiro-Ministro.O tempo viria a demonstrar,uma vez mais, como a palavrade muitos homens públicosvale menos que o papel onde éregistada.

Passado o 4 de Novembro, alinguagem de Tremblay come-çou a mudar e fiel a si próprio,falava em modos que só elepoderia compreender. Ter-giversando constantemente,iludindo respostas, falando semnada dizer, Tremblay somouerros e “gaffes”, demonstroupartidarismos e conflitos de in-teresse, permitindo a confir-mação de contratos de milhõesde dólares sem cadernos deencargos, utilizou serviços de

empresas onde ele era accio-nista e toma decisões desagra-dáveis para as administraçõesdas municipalidades limítrofes.Fazendo uma administraçãoindiferente às reivindicações eàs experiências dos antigos“maires”, Tremblay reduziuconsideravelmente os orça-mentos de funcionamento dasex-cidades que desse modo, seviram na obrigação de cortarnos serviços prioritários habi-tuais aos seus concidadãos, aomesmo tempo que o discursodo “Maire” se afastava do com-promisso tomado antes daseleições. Em face de muitostumultos ao interior do seupartido, Tremblay decidiu a-vançar com o seu projecto dereorganização municipal, cujoobjectivo principal é o de impe-dir a “desfusão”.Esta posição

desconcertante do chefe dopartido provocou a demissão deLuís Miranda, presidente do“arrondissement” de Anjou eda sua colega a vereadoraAndrée Hénault que passarama dedicar-se à elaboração dumprograma de apoio à Lei 9 queem princípio, permitirá a anu-lação da Lei 170, segundo crité-rios não muito claros do Minis-tro dos Assuntos Municipais,Claude Fournier. Este tambémfez “volte-face” várias vezes,

passando das afirmações deJean Charest de permitir umvoto livre aos cidadãos sobreuma possível “desfusão” a umacampanha para procurar de-monstrar e convencer os mes-mos cidadãos “das vantagens”da fusão…

Fusão, desfusão, confusãoO cidadão normal não sabe

onde pôr a cabeça. Estudoscontraditórios sucedem-se unsapós outros, dizendo aquilo queos seus mentores querem ou-vir, consoante o campo onde seacantonam. Eles servem ape-nas de campanhas de medo,criando mirabolantes fantas-mas de alarmantes aumentosde taxas que, no caso de Anjou,se concretizará antes por umabaixa, já garantida por LuísMiranda.

Fui encontrá-lo no seu escri-

tório da Câmara de Anjou,numa manhã ensolarada destaPrimavera tardia, e mais umavez, pude constatar o seu gran-de apego, a sua grande disponi-bilidade e exaltação pela “sua”cidade.

“O que eu posso dizer hoje—diz-me um Luís Miranda des-contraído e senhor de si, é queaquilo que dizíamos em 2000 seconfirmou. Ou seja, a fusãoimposta pelo governo do Québecna época, não funciona, as taxas

Uma Ilha. Quantas cidades?Cont. da pág. 1

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aumentaram e os serviços foramreduzidos”. E continua: ”O orça-mento da Câmara de Montrealfoi aumentado de 3,600 biliõespara 3,800. Deste total, 75% sãodestinados ao pagamento desalários. Ora as convenções como pessoal não estão todas as-sinadas e neste momento, há jáum aumento de 2 % que se jun-tará aos 75% destinados a salá-rios no próximo ano, eliminandoassim qualquer possibilidade deeconomia”..

Documentação oficial e estu-dos da Secor nas mãos, LuísMiranda provou sem sombrade dúvidas, a disparidade dasinformações vinculadas porgente que opera sem rigor,criando ondas de desmobili-zação por entre os cidadãos.Por isso, Luís Miranda já reali-zou vários encontros com osresidentes de Anjou para, docu-

Ver pág.7

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página 3

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O Governo continuaempenhado em defender osinteresses de todos os açorianos

O presidente do GovernoRegional dos Açores, CarlosCésar, considerou ontem, nailha Graciosa, que o últimoano de cada legislatura, queé, como os restantes, umtempo de trabalho, não podeser caracterizado por epi-sódios como o que se veri-ficou no início da reunião dehoje com o Conselho de Ilha,quando alguns dos seuselementos, alegando falta dequórum do próprio con-selho, abandonaram os res-pectivos trabalhos.

O presidente, em declara-ções posteriores à comunicaçãosocial, referiu, a propósito, queo Governo, por via da legislaçãoem vigor, é obrigado a visitartodas as ilhas, em cada ano, e aíreunir o seu conselho e en-contrar-se com as entidadeslocais. É uma obrigação queCarlos César cumpre com gos-to, pois trata-se de uma forma deaproximação do Governo aosproblemas locais e de consultaa todos aqueles que tenhammandato de representação.

Este ano, continuou o pre-sidente, tem sido notada, emdiversas ocasiões, por via decomandos partidários, desi-gnadamente do PSD, a intro-dução de factores de pertur-bação que são alheios ao que aspessoas mais gostariam. CarlosCésar acredita que nenhumgraciosense terá achado graçaao facto dos seus represen-tantes, em vez de estarem reu-nidos com o Governo, terem-secomportado da forma como ofizeram, acentuando que o de-ver deles é ajudar o Governo,quer criticando, quer apre-sentando propostas, indepen-dentemente, do partido a quepertençam.

No que lhe diz respeito, o seuGoverno continuará a traba-lhar em prol de uns Açores maismodernos e em defesa dosinteresses de todos os açori-anos, razão pela qual os mem-bros do Governo, na presençados elementos do Conselho deIlha que optaram por participarna referida reunião, fizeram umbalanço da actividade governa-tiva na ilha Graciosa.

Assim, e no âmbito da Secre-taria Regional da Educação eCultura, foi salientada a recu-peração, quase total, do parqueescolar da ilha, num inves-timento público superior aos 5,3milhões de euros. Neste par-ticular foi destacada a obra emcurso na Escola Básica, Inte-grada e Secundária cujo de-senvolvimento está de acordocom o programa estabelecido.

Em matéria de incentivospara a fixação de pessoas nailha, o secretário regional teveoportunidade de referir a aber-tura do Governo ao estabe-lecimento de medidas de dis-criminação positiva, lembran-do, a esse respeito, que está

para apreciação na AssembleiaLegislativa Regional um di-ploma que se destina, justa-mente, a dar cobertura legal àcriação de incentivos que, emcada uma das ilhas mais peque-nas, ajudem à fixação de acti-vos.

No domínio da SecretariaRegional da Habitação e Equi-pamentos, foi referido o facto deo Governo já ter procedido, nosúltimos sete anos, à atribuiçãode 2,2 milhões de euros desti-nados ao sector da habitaçãona ilha Graciosa. No que serefere aos programas habita-cionais, foi, pelo secretário re-gional, anunciado o lançamen-to do concurso público paraatribuição de mais quatro lotesno Loteamento das Dores, emSanta Cruz e destinados à auto-construção.

No sector das estradas regio-nais, o Governo investiu até aoano passado, 1,8 milhões deeuros em trabalhos de pavi-mentação, correcção de cur-vas, estacionamentos e sinali-zação rodoviária. Neste particu-lar, de salientar que se encontraem fase de conclusão a emprei-tada de reabilitação e repavi-mentação da estrada entreSanta Cruz e a Praia, numaextensão de 5,2 quilómetros enum investimento público de620 mil euros, bem como asegunda fase de protecção dafalésia dos Fenais, esta com um

custo superior a 112 mil euros.Ainda no que se refere à me-

lhoria das condições de segu-rança nas estradas regionais, oGoverno vai abrir as propostaspara a reabilitação de doisnovos troços (Fonte do Mato/Canada Longa e São Mateus/Fenais) numa extensão de 5,5quilómetros. Durante este ano,o Governo procederá, tam-bém, à correcção da curva doRebentão, na freguesia da Luz,bem como aos arranjos urbaní-sticos de diversos miradouros.

No âmbito da acção da Se-cretaria Regional dos AssuntosSociais, o grande investimentopúblico na ilha é a construçãodo Lar de Idosos da Praia quejá está em fase de conclusão eque ascende a 2,3 milhões deeuros.

Na saúde, o secretário re-gional confirmou que estãoprevistas obras de grande repa-ração do Centro de Saúde deSanta Cruz e aquisição denovos equipamentos, e anun-ciou que deverá chegar embreve, à ilha Graciosa, mais ummédico de clínica geral.

Quanto à Secretaria Regio-nal da Economia, o destaquevai para a consignação da obra

de construção de um núcleode recreio integrado no portode pescas a implementar naPraia. A este respeito, o secre-tário regional, garantiu queserá tida uma atenção especialno que se refere à reposição daareia, melhorando, assim, apequena praia existente naque-la zona.

No que se refere ao processo

da reabilitação e requalificaçãodas Termas do Carapacho,prosseguem os estudos para alocalização de novos poços comáguas com características ade-quadas aos tratamentos medi-cinais daquelas termas. Emmatéria de turismo, foi, uma vezmais, lembrada a importânciada construção de um hotel dequalidade na ilha, por inter-médio de parcerias entre inte-resses públicos e privados, oque é tido como um factor de-terminante para o desenvol-vimento do turismo local.

No domínio da SecretariaRegional da Agricultura e Pes-cas foram salientados, paraalém da já referida consignaçãodo porto de pesca da Praia, os

investimentos ao nível dasembarcações de pesca e dosmelhoramentos e equipamen-tos em pequenos portos, resul-tantes, muitos deles, da parce-ria mantida com a Associaçãode Pescadores Graciosensesque é tida como muito positiva.

São, igualmente, significa-tivos, os investimentos feitosnos caminhos de penetração eflorestais, com montantes supe-riores a 165 mil euros, nos últi-mos anos na Graciosa, e comum reforço, para este ano, de269 mil euros para a conser-vação, manutenção e melhoriadaqueles caminhos.

No que se refere ao grandeprojecto de abastecimento deágua à lavoura, estão em fase derecuperação seis tanques quevão servir, justamente, aqueleobjectivo.

Alberto João Jardim é umadas presenças confirmadas nascomemorações do Dia da Eu-ropa, um evento organizadopela Casa da Europa da Ma-deira (CERNE).

Cabe ao presidente do Go-verno Regional encerrar, coma conferência intitulada “UmaExperiência Europeia”, o ciclode colóquios que se inicia, nopróximo dia dez, com uma pre-lecção, a cargo do eurode-putado Sérgio Marques, subor-dinada ao tema “O Projecto daConstituição Europeia e o Tra-tado de Maastricht”.

Para além do chefe do Exe-cutivo madeirense e de SérgioMarques, as celebrações doDia da Europa contam ainda –anunciou, ontem, o presidenteda CERNE, João Henrique

Dia da Europa na MadeiraGonçalves – com o contributodo ex-secretário de Estado dosNegócios Estrangeiros, Luís

Amado. De referir que este ciclo de

conferências terá início pelas18h00 e decorrerá no auditórioda Casa-Museu Frederico Frei-tas.

Para o próximo domingo, Diada Europa, está prevista a rea-lização de uma acção de sensi-bilização com distribuição dematerial informativo sobre aUnião Europeia e sobre estascomemorações que, este ano,assumem particular relevânciagraças à adesão de dez novosmembros.

A par das acções comemo-rativas, a Casa da Europa daMadeira promove, em parceriacom a Universidade Complu-tense de Madrid, o curso deformação sobre a Europa inti-tulado “Jean Monnet”, a ini-ciar-se já na próxima sexta-feira.

Um trabalhador ucranianofaleceu ontem nas obras dotúnel entre a Ribeira da Lapa eo Curral das Freiras, após tersido atropelado por uma beto-neira, ao início da manhã.

O acidente de trabalho deu-se por volta das 8:30 horas, noinício do túnel, no extremo daRibeira da Lapa, quando a víti-ma procedia à montagem decabos eléctricos.

Ao que tudo indica, o ope-rário tropeçou de cima de umaplataforma e caiu para o solo,onde ficou estendido, no precisomomento em que circulavauma betoneira, resultando as-sim no fatídico atropelamento.

A vítima, de nome ViktorOpanasenko, com cerca de 30anos, ainda foi assistida pelosBombeiros Voluntários de Câ-mara de Lobos e pela EMIR,mas já nada havia a fazer parasalvar a vida deste operário.

Acidente mata trabalhadorTambém a Polícia de Segu-

rança Pública se deslocou aolocal para tomar conta da ocor-rência.

Compareceram ainda o dele-gado de saúde – que tem como

função, neste caso, confirmar oóbito da vítima, para que possaser removida –, e também aInspecção Regional de Tra-balho, que averiguará as causasdeste acidente.

O falecido, ao que apurámos,trabalhava para a Indutora,uma das empresas subemprei-

tadas a laborar neste túnel, nasinstalações eléctricas.

O corpo, após a fase de averi-guações, foi removido pelaagência funerária, para as ins-talações de medicina legal, doHospital Central do Funchal.

As secretarias regionais doEquipamento Social e dos Re-cursos Humanos lamentaramontem o acidente e garantiramque serão apuradas respon-sabilidades e as causas do aci-dente. Já o Sindicato dos Tra-balhadores de Construção Civilmostrou-se preocupado commais esta morte numa obra doGoverno Regional.

Diamantino Alturas respon-sabiliza, em parte, as obrasfeitas à pressa, para que sejaminauguradas antes das eleições,e denuncia a falta de condiçõesde segurança naquela obra,que fez ontem a 5ª vítima mor-tal, desde o ano passado.

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O hastear das bandeiras dosnovos Estados-membros daUnião Europeia marcou, emEstrasburgo, a entrada de mais162 eurodeputados, que par-ticiparam, pela primeira vez,oficialmente nos trabalhos dohemiciclo europeu.

Um momento histórico, a-companhado pelo som do “Hinoà Alegria”, que ficará na memó-ria de todos os europeus, e que

marca a emoção de um dia emque o velho continente vê cul-minar o projecto de construçãode uma Europa unida pelodesejo das populações e nãopela força dos militares.

Um dia histórico tambémpara os 50 madeirenses, entreos quais a mulher do presidentedo Governo, Ângela Jardim,que, a convite do eurodeputadoSérgio Marques, tiveram oprivilégio de estarem presentesneste dia comemorativo, com aparticularidade de terem sidoos únicos portugueses a com-parecer na cerimónia.

Bandeirasda Europana Madeira

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página

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Morais Sarmentonega intervenção na GALP

O ministro da Presidência,Nuno Morais Sarmento, veioesta segunda-feira negar que oprimeiro-ministro, Durão Bar-roso, lhe tenha entregue a tutela«política» do dossier da venda decapital da GALP.

A notícia, publicada esta se-gunda-feira no Diário Eco-nómico refere que o chefe doExecutivo quer evitar a repe-tição do que o jornal designa«caso Portucel» no negócio dealienação de, pelo menos,33,34% do capital da petrolíferanacional.

Em comunicado, MoraisSarmento esclarece que o dos-sier da GALP, «como todos osrelativos a vendas de parti-cipações do Estado ou ope-rações de privatização é, sob

orientação do primeiro-mi-nistro, da responsabilidade dosministros da Economia e dasFinanças».

O ministro esclarece aindaque a intervenção da Presi-dência do Conselho de Minis-tros, através do ministro daPresidência, «verifica-se noassunto em questão, como nosoutros que se referiram, limi-tada à sua confirmação jurídicae articulação com o processolegislativo».

Por outras palavras, a inter-venção de Morais Sarmento«ocorre no dossier GALP nosprecisos termos em que severificou na operação de priva-tização da PORTUCEL e emnada altera as competências eresponsabilidades do ministroda Economia».

Durão Barroso confiadossier Galp a Morais Sarmento

Segundo o Diário Econó-mico de segunda- feira, o chefedo Executivo quer evitar arepetição do que o jornal desi-gna «caso Portucel» no ne-gócio de alienação de, pelomenos, 33,34% do capital dapetrolífera nacional. A ope-ração de venda de parte docapital da Galp Energia – paraa qual concorreram quatroconsórcios – terá, assim, a tu-tela «técnica» de Carlos Tava-res e de Manuela Ferreira Lei-te, os ministros da Economia edas Finanças, respectivamen-

te, e a tutela «política» de Mo-rais Sarmento.

Durão Barroso escolheu umdos seus «homens de confian-ça» porque quer garantir quenão se repetem episódios comoa da privatização da Portucel,«processo que afectou o minis-tro da Economia, mas tambéma imagem do próprio Gover-no», refere o jornal, recordandoo chumbo que marcou o fra-casso, no ano passado, de umaprimeira tentativa de conclusãoda segunda fase da repriva-tização da papeleira.

Vice-presidente da Câmarade Gondomar foi suspenso

O único preso preventivo docaso Apito Dourado José LuísOliveira foi esta segunda-feirasuspenso das funções de vice-presidente da Câmara de Gon-domar.

A decisão foi tomada em reu-nião da autarquia, que decidiususpender o também presi-dente do Gondomar Sport Clu-be por um período de um ano.

Segundo a Rádio Renascen-ça, este cargo não vai ser ocu-

pado por ninguém e as funçõesde José Luís Oliveira vão serdistribuídas por vários verea-dores.

Quanto a Castro Neves, ou-tro dos envolvidos no caso Api-to Dourado, apresentou umajustificação para não marcarpresença na reunião, uma vezque não pode entrar em con-tacto com Valentim Loureiro,por decisão da juíza Ana Cláu-dia Nogueira.

Governo quer limitar crescimentodas despesas com pessoal a 2,9%

O Governo pretende limitaro crescimento das despesascom pessoal do Estado, entre2005 e 2007, a 2,9%, segundo oRelatório sobre a Execução eOritentação da Despesa Pú-blica (REODP), divulgado estasegunda-feira.

Para alcançar este objectivo,o Governo defende a manuten-ção da contenção salarial e aredução do número de funcio-nários públicos a uma taxa de1,9% ao ano.

De acordo com o REODP, opeso das despesas com pessoalno sector público deverá cairpara os 13,6% do PIB em 2007,1,3 pontos percentuais abaixodo nível registado no ano pas-sado. Em relação ao peso dasdespesas com pessoal doEstado, o Governo prevê que

este diminua dos 8,8% do PIBem 2005 para os 8,4% em 2007.

A contenção das despesascom pessoal deverá ser maisapertada no sector da Edu-cação Não Superior, devido aopeso que este detém no totaldas despesas com pessoal, de-vendo o seu crescimento serlimitado a uma taxa anual de2,5%, defende ainda o relatório.

Quanto ao défice, o REODPfrisa que para se alcançar umdéfice de 1,1% do PIB em 2007será necessário que a Admi-nistração Central reduza odéfice de 3,1% em 2004 para1,5% em 2007 e que as Admi-nistrações Regionais e Locaismantenham ao longo de todo operíodo um saldo nulo, «sin-tonizando as suas despesas emfunção das receitas».

Comunidades querem escolasportuguesas no estrangeiro

Conselheiros pretendem darum contributo para a Lei deBases do Sistema Educativo

O Conselho das Comuni-dades Portuguesas (CCP) naSuíça propôs à Assembleia daRepública e ao Governo acriação de escolas portuguesasno estrangeiro e a integraçãodo Português nos planos curri-culares dos países de acolhi-mento. A proposta consta deuma recomendação dos seteconselheiros da Suíça hojeenviada ao secretário de Estado

das Comunidades, José Ce-sário e a todos os grupos parla-mentares da Assembleia daRepública. Os conselheirospretendem, desta forma, darum contributo para a Lei deBases do Sistema Educativo,actualmente em debate naespecialidade. De acordo com oCCP na Suíça, a divulgação e oestudo da língua e da culturaportuguesas devem traduzir-seno «incentivo e apoio» da suainclusão nos planos curricula-res dos países de acolhimentode emigrantes e à criação deescolas portuguesas. Os conse-lheiros sugeriram que a manu-tenção de uma rede pública decursos de língua e culturaportuguesas complementar aossistemas educativos estran-geiros, a criação de escolas

portuguesas e a manutençãode leitorados de português emuniversidades estrangeirasdeve ser feita por agentes legal-mente qualificados. O CCPpropôs igualmente que o Esta-do apoie as iniciativas de asso-ciações portuguesas e de enti-dades estrangeiras que contri-buam para a divulgação e estu-do do português, desde quetais iniciativas garantam osmesmos padrões de qualidadepedagógica e administrativaque as ofertas actualmente

previstas. Para os membros doConselho das ComunidadesPortuguesas na Suíça, com-pete ao Ministério da Educaçãodefinir as normas gerais doensino do português no es-trangeiro, nomeadamentequanto ao seu funcionamentoe aos seus aspectos pedagó-gicos, técnicos e administra-tivos, no que deverá ser apoia-do em termos logísticos peloministério dos Negócios Es-trangeiros. O Conselho dasComunidades Portuguesas,órgão de consulta do Governopara as questões da emigração,é composto por 96 membros e étutelado por um Conselho Per-manente constituído por 15elementos. O CCP é ainda cons-tituído por secções regionais elocais.

EUA levam tropasafricanas para Iraque

Os EUA pretendem cons-tituir em África uma força mili-tar de intervenção rápida de 75mil homens para missões de

estabilização e manutenção dapaz. A situação no Iraque, bemcomo a recente intervenção noHaiti e a necessidade de liber-tar as tropas americanas de«tarefas que podem ser exe-cutadas por outros», são asrazões invocadas pelo Depar-

tamento de Estado e pelo Pentá-gono. Angola terá sido um dospaíses africanos convidados afazer parte do programa, mas

rejeitou a proposta, segundo oEXPRESSO soube em Luanda.Um alto funcionário do Minis-tério dos Assuntos Exterioresexplicou: «A adesão a tal forçaacarretar-nos-ia o risco detransportar para Angola oshorrores do terrorismo».

Administração Públicaemagreceu pela primeira vez

O número de trabalhadoresefectivos da AdministraçãoPública diminuiu em 4.694 noano passado, a primeira redu-ção desde 1995, ano em queperdeu 6.822 efectivos, indica oRelatório sobre Execução eOrientação da Despesa Pública(REODP) divulgado esta se-gunda-feira.Estes valores nãoincluem os militares e forças desegurança.

O emagrecimento da Admi-nistração Pública não foi uni-forme, com a AdministraçãoCentral a reduzir o número deefectivos em 6.213, e as Admi-nistrações Local e Regionalregistaram aumentaram o nú-mero de funcionários em 977 e542, respectivamente.

A Administração Públicacontava, no final do ano pas-sado, com 608.434 efectivos, umvalor superior em mais de 100mil trabalhadores face aos506.179 funcionários registadosem 1995.

O maior crescimento regis-tou-se entre 1998 e 2001, comcerca de 73 mil trabalhadores aengordarem as fileiras da Admi-nistração Pública. Este períodocorrespondeu à regularizaçãoda situação de trabalhadorescom vínculo precário, que fo-ram integrados nos quadrosda Função Pública.

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página 5

Opinião

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Do Atlântico à fronteira da RússiaA nova União Europeia

Desde o dia um de Maio aUnião Europeia (UE) estende-sepor uma área de quatro milhõesde quilómetros quadrados.Passou de 15 para 25 Estados-membros. Tem 20 línguas oficiaise a população aumentou de 375milhões para 450 milhões dehabitantes. Em termos popu-lacionais, é agora o maior mer-cado único do mundo e o segun-do em termos económicos.

Era a reunificação da Europaesperada desde longa data. Foi o culminar do processo iniciado em1989 com a queda do Muro de Berlim. A consolidação dademocracia e da estabilidade na Europa Central e de Leste. Osnovos Estados-membros São: Polónia, Hungria, República Checa,Estónia, Lituânia, Eslovénia, Eslováquia, Chipre (a parte grega)e Malta.

É interessante observar como a Casa Branca vê esta Europa com25 Estados-membros. No final de 2003, num almoço em Washing-ton, Romano Prodi, presidente da Comissão Europeia, entusias-ticamente falou sobre o alargamento europeu, referindo que em2004 a UE teria 450 milhões de habitantes e o seu território iriadesde o Atlântico até à Rússia. Depois de ouvir em silêncio, GeorgeBush respondeu: “Romano, perece o Império Romano”. A verdadeé que o presidente norte-americano não é o único a associar aUnião Europeia a uma ordem imperial. Tal como nos impériosclássicos, há um centro que lidera e que iniciou a integraçãopolítica. A expansão territorial é um processo permanente e exigea adopção de valores políticos, económicos e sociais. Quando issonão acontece os impérios caem.

Por esta Europa fora fazem-se exposições ou se organizacolóquios sobre a “unidade europeia”, a história começa semprecom projectos sobre a “paz perpétua” apoiados na ilusão imperialda Europa. E, naturalmente, Bruxelas será a “nova Roma”. Masnem tudo são rosas. Surgem as desconfianças nacionais. Umdos grandes problemas da política europeia é o fosso que se temcriado entre o discurso oficial - e politicamente correcto – e arealidade política. Sejamos francos, a França e a Alemanha têmsido e continuarão a ser os Estados-membros privilegiados destanova Europa.

Depois do alargamento, a UE tem agora o maior desafio que secoloca aos “impérios”: a estabilização e a definição das suasfronteiras. Os entendidos dizem que a Europa não é um continentecom uma distinção geográfica distinta. Olhando bem para o mapa,percebe-se que é uma península da Ásia. Daí a dificuldade históricaem distinguir-se claramente os dois continentes. Não é por acasoque muitos utilizam a expressão – Eurásia. Historicamente, asolução mais comum para o problema causado pela geografia foidefinir a Europa segundo critérios religiosos, culturais e políticos.E eis o sarilho que surge – o problema da Turquia. Oficialmente,este país continua a ser um potencial candidato à União Europeia,mas na realidade são cada vez mais aqueles que pensam não serpossível integrá-la utilizando critérios políticos e económicos paranão permitir a sua adesão. Mas há outro argumento o qual já éempregue pelos partidos de direita na Alemanha e na França: aTurquia seria o país mais populoso da União e, dados os critériosde ponderação de votos, passaria a ser um dos grandes – umgrande incómodo para a França, Alemanha, Grã-Bretanha e Itália.

Quanto a Portugal, graças ao alargamento, já não somos o paísmais pobre da UE. Como tal, e já a partir do próximo orçamentocomunitário, em 2007, o nosso país deixará de ser um dos maioresbeneficiários dos fundos comunitários. Embora continuemos nacauda da Europa em termos de desenvolvimento e decompetitividade e, infelizmente, a termos de recursos humanosmenos qualificados, um ambiente empresarial mais burocráticoe uma fiscalidade menos competitiva.

Amadeu Moura

Três estórias de ex-combatentes...

A lei que acorda aos ex-com-batentes o tempo de tropa paraefeitos da pensão começou mal,muito mal, e, mesmo se já adop-tada, ainda vai fazer correr mui-ta tinta. Como muitas outras leisportuguesas foi feita, apressa-damente, em cima do joelho.Depois, aparecem os casos que olegislador, porque atabalhoado emuito dono do seu nariz, nãopreviu. Surgem as contestaçõese, segundo o seu impacto naopinião pública, lá vai o legis-lador refazer os “deveres”. Des-

de a sua apresentação pública, quantos emendas já não foramfeitas? E espero que ainda haja mais algumas. Porque a actual leiexclui os militares que não foram às colónias mas que cumpriramo serviço militar obrigatório. Porquê? Pergunto eu. Ao restringiresta medida aos que estiveram no “teatro das operações” o governoglorifica uma guerra e uma política desastrosa que foi para o país.Para o governo PSD/CDS quem não foi à guerra não é merecedor!

No entanto, três exemplos demonstrativos de como tudo éenganador...

1º Cabo Joaquim HortaliçaEra motorista. Um dia, à noite, conduzindo um jeep, adormeceu

ao volante na recta de Pegões. Enfaixou-se num pinheiro. Vítimade um brutal acidente de viação, dizia o relatório do acidente. Nãoteve direito a honras militares. O caixão foi despachado para a terrado moço. Desconhece-se se a família recebeu alguma indem-nização.

1º Sargento Zé NaboVeterano das guerras luso-africanas, onde se defendia a

percepção do mundo segundo o conceito do Botas de SantaComba, o sargento Zé Nabo, depois de uma noite bem passadanuma cubata com uma linda mulata, no regresso ao aquar-telamento, vencido pelo cansaço, despistou-se, sai da picada e caiao rio. Um crocodilo, aliado objectivo de um dos movimentos delibertação angolanos, MPLA, FNLA, UPA ou UNITA , abocanhao desgraçado do sargento. Morreu herói! Ao serviço da missãocivilizadora da pátria. Teve funeral com toque de clarim e salva dearmas. Foi condecorado a título póstumo. Coube à viúva recebera condecoração das mãos do grande almirante que foi o AméricoThomaz (com H e Z) no desfile do Dia de Camões. A pensãoparece que é choruda. E a viúva que ainda era jovem casou comum colega do defunto marido que também morreu, mais tarde,em “combate”...

Fuzileiro-naval Zé das CouvesJovem impetuoso de 20 anos só gostava da acção. Alistou-se

voluntariamente nos “fuzos”. Participou nas missões mais difíceis.Fez parte do comando que assassinou Amílcar Cabral na Guiné.Esteve em Angola. Moçambique também fez parte do seu roteiromilitar. Vivia com o perigo e necessitava da sua dose diária deadrenalina nas veias. Maravilhado, acabou por se apaixonar pelaAfrica. Por lá ficou. Que ganhou ele com o seu voluntariado noteatro das operações? Nada!!! É tão simples como isso. Como ele vivenum país que não tem acordo de segurança social com Portugal,o Zé das Couves não tem direito a receber um tusto!

Moral da históriaQuem foi para o teatro das operações e voltou (há que tirar

vantagens eleitorais dos antigos combatentes...), tem direito areceber. Quem esteve em todos os teatros de operações africanos(quem está longe não vota...) e por lá ficou, nickles!

Quem é que disse que os nossos legisladores não são bons? Domelhor que há...

Faço votos que os senhores deputados da “emigração” ou pela“emigração” ou “emigrantes” e os conselheiros sempre prontos aelogiarem as patetices pseudo formadoras do SECP, tenham acoragem de vir a terreiro dizer que esta lei é iníqua, absurda e quedeve ser emendada. Não deve ser o local e o país onde as pessoasvivem que deve determinar o direito a receber uma pensão massim o facto de terem sido alistados. Estiveram ou não na tropa? Sesim, devem ter direito, independentemente se vivem em Odivelas,em Toronto, em Maputo ou em Tambouctou!

Para já os guineenses... depois, os angolanos, moçam-bicanos, timorenses, indianos...

Estava eu a fechar esta crónica quando me chega uma notíciade truz! Quinze mil guineenses, que lutaram ao lado da tropaportuguesa, enviaram uma petição ao ministro da Defesa, PauloPortas, a exigir o pagamento da pensão de ex-combatente!

A Direita portuguesa trauliteira, que sempre glosou e fez chacotacom a descolonização que se seguiu ao “25 de Abril”, vai ter de

A face escondida da História

Muito se tem falado nos últimostempos, sobretudo agora que sesopraram as 30 velas no bolo, deum certo 25 de Abril.

Data que relembra o avançodaquilo que ficaria conhecido pelaRevolta dos Capitães traz à me-mória também, todas as dificul-dades do percurso entre as Caldasda Rainha e Lisboa onde, a cadapasso, a incerteza, o perigo deconfrontos com as forças fiéis doregime, devem ter mantido oscorajosos elementos da colunamilitar, num permanente quem-

vive.Poucos foram todavia os sobressaltos sofridos. A Companhia do

RI1 que no Rossio pareceu esboçar um movimento de intran-sigência, acabou por se colocar às ordens de Salgueiro Maia e estecontinuou o seu rumo até à portas do Quartel do Carmo.

Entretanto o brigadeiro Junqueira dos Reis procurará matar arevolução e o comandante da coluna. Deu mesmo ordens de fogosobre Salgueiro Maia que o alferes comandante do carro decombate M47 não cumpriu. Cerca da uma e meia da tarde o medoinstalou-se nas forças vivas, públicas e militares, que se encon-travam cercando o Quartel do Carmo, à vista de um héliocanhãoque sobrevoou durante algum tempo o sector. O Allouette acabouporém por abandonar a zona sem disparar um só tiro.

Após um período de reflexão e recusando o recurso à força quelhe aconselhavam os oficiiais da GNR e do seu Estado Maior,Marcelo Caetano respondeu ao ultimato, rendendo-se aos militaresde Abril, depois de ter entregue o Governo ao General Spínola.

Cumpria-se o destino.Portugal enveredava na senda duma democracia da qual

poucos conheciam os valores e menos ainda as obrigações.O país transfigurou-se. Fizeram-se transformações de alto a

baixo numa sociedade onde a portugalidade tem o seu quê departicular. É que nós nunca fazemos nada como os outros.

Até mesmo as revoluções. Com avanços e recuos, a revoluçãodos cravos atravessou períodos conflituosos, dominada por umespírito Leninista que a ninguém convinha, salvo a uns quantossaudosistas recém entrados de Moscovo. O povo, esse, festejavaa mais não poder e o país dir-se-ia que nos primeiros tempos estavasparado, assistindo ao nascimento em profusão de toda uma gamade ideologias e outros tantos partidos políticos. Sem qualquerrepresentação digna desse nome claro.Porém, para além daeuforia duma vitória que não se previa tão fácil, devemos recordarde que o Movimento dos Capitães foi, principalmente, ummovimento militar e não político. Ele nasceu da contestação doscapitães que desesperavam das frequentes comissões no Ultramare das consequências da formação de capitães milicianos que umavez terminados os cursos rápidos em Mafra, eram colocados nosbatalhões expedicionários e — porque ex-oficiais milicianos dosfinais dos anos 50 — eram considerados com maior antiguidadeque os capitães de carreira, saídos da Academia, nos princípios dosanos 60 e portanto, superiores a eles pela antiguidade. Situaçãoinadmissível para estes últimos que tentaram em várias ocasiõessensibilizar o Ministro do Exército e os Chefes de Estado MaiorInter-Armas, mas sem sucesso. Daí a revolta dos capitães e oconsequente movimento do 25 de Abril.Convirá não esquecer quequando nas vésperas da Revolução, os chefes do movimento,prevendo uma possível capitulação de Marcelo Caetano, seencontraram com o General Spínola a fim de obter a suacolaboração, este lhes terá respondido que se vencessem podiamcontar com ele.O 25 de Abril tem sido sempre comemorado comoDia da Liberdade. É certo. Foi efectivamente a partir desta dataque com um pacifismo surpreendente, a revolução substituiu umregime arcaico e obsoleto, por uma democracia tipo ocidental,tendo-se registado um desenvolvimento enorme não só a níveleconómico como nas mentalidades. Duma maioria, pelo menos. Seconseguirmos esquecer os negros anos do gonçalvismo e dafalência das reservas que ele provocou, o 25 de Abril temresultados positivos mesmo se não foram ainda atingidos todos osaspectos fundamentais da revolução.

Resta a esperar que o povo se convença de que nem só de festase romarias,de foguetes e vivas, vive a Pátria. E de que um longocaminho o espera na rotunda dos caminhos da História.

assumir as consequências da “sua exemplar colonização”!Vai ser bonito assistir às piruetas do Paulo Portas...

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O restaurante Marilou deseja um dia feliz a todas as mães

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página 6

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Por Amadeu Moura

Salão dos vinhos e bebidasespirituosas de Montreal de 2004

Este evento, que se realiza dedois em dois anos, é sempreesperado com expectativa pelasgentes ligadas, sobretudo, aomundo do vinho já que as ou-tras bebidas são um poucosecundárias no mercado doQuebeque.

O mundo dos vinhos está emgrande metamorfose. Os paísestradicionais como os gigantes,França, Itália e Espanha, mar-cam presença notável e aindaatraem o grande número devisitantes mas, dentro em pou-co, os países emergentes vãodar cartas. Que papel nos cabe-rá a nós, Portugal, país tradi-cional e também emergente? Aver vamos, como diz o cego...

Portugal esteve presente ecom relativa importância. OICEP, em parceria com o Insti-tuto de Vinho do Porto, tinhaum quiosque dito “oficial”.Muitos representantes de pro-dutores portugueses fizeramvir especialistas de Portugalpara apresentarem e comenta-

rem os seus vinhos. Enólogosde casas portuguesas fizerampalestras. Especialistas cana-dianos foram encarregados defalarem sobre “Portugal” esobre os “Os vinhos do Douro edo Porto”. A Alivin, por seu lado,teve uma presença notável,com um quiosque próprio, oque representa um grandeesforço financeiro para pro-mover os vinhos nacionais.

Mas, quer no quiosque doICEP, quer em todos os outrosquiosques que apresentavamvinhos portugueses, as novida-des eram, praticamente, nulas.Provava-se o que se já encontraà venda nos importadores priva-dos ou nas lojas da SAQ. Seráa melhor estratégia a seguir?Pessoalmente, duvidamos.

O Salão em si, tal como ooutro salão sobre o vinho doPorto, terá de ser repensado.Os moldes em que assenta,não são os mais indicados. Ovisitante tem de pagar 15$ paraentrar e depois ainda tem decomprar os cupões para provarvinhos, que lhe ficam mais ba-ratos cá fora!

As reacções de alguns visi-tantes eram negativas. Poucoespaço e poucas zonas paradegustar calmamente os vi-nhos. Assim não compensa, di-ziam eles. Tirando os profis-sionais que estavam lá por obri-gação, o povo, o potencial com-prador dos vinhos e é, no fundo,para ele que o salão se faz, achaque não recebe o equivalente

do dinheiro despendido. Quemquererá repensar a fórmula dosalão? SAQ ou agentes promo-cionais? Ou os dois? Quem dáos primeiros passos? Aguarde-mos, pois o futuro está em jogo.

O Quiosque ICEP (pequenanota pessoal)

Era com uma certa expecta-tiva que esperava o primeiroevento em que participaria oICEP depois do escritório deMontreal ter sido decapitado.Manifestei, na altura, os meusreceios ao ex-MNE, Martins daCruz e outras autoridades go-vernamentais portuguesas,quanto às consequências ne-gativas que daí poderiam advir.Que não, que não, ficará tudosob-controlo a partir de Toronto,disseram eles.

Os receios confirmaram-se.Primeiro salão: nenhum órgãode comunicação social portu-guês de Montreal foi convida-

do! Fomos, todos, sobranceira-mente ignorados. Outro erro

imperdoável e este gravíssimo:o único folheto desdobrávelpara distribuição ao público,era UNILINGUE inglês? E istono Quebeque, o maior parceiroeconómico de Portugal no Ca-nadá! O maior importador deVinho do Porto per capita. Estafalta de profissionalismo é debradar aos céus.

E, para culminar, o vinhovendido nos balcões do ICEPera mais caro do que nos repre-sentantes. Por exemplo, o Bar-ca Velha no ICEP custava 12 $e na Ferreirinha o preço era de10$.

Sei que me podem dar expli-cações técnico administrativaspara justificar a questão. Euponho-me no papel do consumi-dor: Porquê uma diferença depreço e para mais no quiosquegovernamental, perguntaráele?

Não caberia também ao

ICEP trazer novidades paraeste mercado potencial em vezde se limitar a servir os mesmosvinhos que se encontravam nosoutros quiosques? Esta dupli-cação não será gastar dinheiropara tão poucos resultadospráticos?

Os meus receios transfor-maram-se em certezas, paramal dos nossos pecados. Mascomo está tudo sob-controlo ficoa aguardar por melhores dias...e pela correcção dos erros...

Carta à minha mãe:Querida mamã

É verdade que tu não que-rias que eu nascesse, mas…mesmo assim chamo-te “ma-mã”. Estou num mundo para tidesconhecido, no mundo doalém e quero dizer-te que euera muito feliz quando comeceia habitar em ti. Eu queria ternascido, pois só assim te pode-ria conhecer. Eu já fazia planose um deles era ser uma criançasempre alegre e muito boa-zinha para que nunca te zan-gasses comigo. Já me via acaminho da escola, devorandoos livros e pensando que maistarde iria ser alguém de quemte pudesses orgulhar. Comoeu gostaria que todos lá emcasa se alegrassem com a mi-nha chegada, isto depois de terestado nove meses pertinho doteu coração. Mas, a verdade éque tu pensavas diferente por-que num dia em que, eu den-tro do teu ventre brincavaalegremente, senti algo demuito estranho. Estavam-metirando a vida! Eu desejavanascer para te poder amar e eisque uma faca me tirava a vidae eu sem compreender o que sepassava. Eu sentia-me bem eseguro dentro de ti e quem éque sabia que eu estava lá parame fazer mal?

Mamã, desculpa, eu penseinaquele instante que afinal sótu é que o poderias ter feito.

Perdoa eu pensar assim… co-mo poderia eu imaginar queuma mãe fosse capaz de matarum filho. Fiquei desnorteado!Agora que estou aqui no outromundo, junto a outro amigoque teve a mesma sorte, seique foste tu. O meu amigodisse-me que há mães que ma-tam os filhos antes de elesnascerem. Mãe, como fostecapaz de me matar? Será quequerias ir de viagem a algumlado ou comprar algo para acasa com os gastos que ias tercomigo? Escutaste o que osoutros te dizeram, não é ver-dade? O teu coração, esse nãoo escutaste, pois deixaste queme cortassem aos bocados eme atirassem para dentro deuma saca do lixo! Assim, tunegaste-me tudo… poderia tersido um bom filho, um bomamigo e um bom pai!

Sabes, estive a conversarcom Deus o outro dia e Eledisse-me muita coisa e muitasdelas poderias ter sido tu acontar-mas.

Mamã, embora eu te perdoe,peço-te que digas a todas astuas amigas e a todas as futurasmães que nunca cometam essecrime monstruoso que tu co-meteste. Envio-te muito cari-nho e muitos beijinhos nestedia da Mãe.

Feliz dia das Mães

Natércia Rodrigues

CLUBE ORIENTALPORTUGUÊS DE MONTREAL

O Clube Oriental realiza no próximoSábado, dia 8 de Maio, um jantar dançante,para festejar o tradicional Dia da Mãe.

Com as seguintes activida-des: teatro, poesia, danças,cantos, entrevistas.

E também com a partici-pação de Stephanie Rideout,finalista do concurso OntarioPop 2004 de Ottawa.

Venha a mais uma noite“Orientalista”.

Para mais informaçõescontactar o Clube Orientalatravés do telefone (514)342-4373.

Denis PaivaDia das Mães

No dia 8 de Maio, Dia dasMães, vai estar em Montreal o“homem-espectáculo”, DenisPaiva.

Numa organização de EddySilva e contando com a parti-cipação de Fátima Miguel,Joe&Duarte e o DJ-Xmen,este grandioso baile-espec-táculo terá lugar no Salão daIgreja de Santa Cruz, 60 Ra-chel Oeste pelas 19 horas.

Os bilhetes para este even-to já se encontram à venda epara mais informações con-tactar (514)288-3019.

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Manchetes

mentos oficiais em apoio, provaro bem fundado da sua dia-léctica.

E tem sido bem compreen-dido pelas centenas de pessoasque têm participado nessasassembleias. Quis então saberqual o grau de participação dosportugueses residentes, masfiquei desiludido com a respos-ta. Contam-se pelos dedos du-ma mão, aqueles que se deslo-caram a essas reuniões, portan-to importantes, para uma boacompreensão do problema eassim poderem decidir comconhecimento de causa, sobrea opção que mais lhe agrade. Onegativismo português apenaspermite as lamúrias após os

dramas.Continuamos a comparar e a

dissecar o estudo da Secor comos documentos oficiais da Câ-mara de Montreal. Aper-cebemo-nos então que o valorda avaliação é diferente entre osdois documentos. Enquantoque o valor duma moradia em

Uma Ilha. Quantas cidades?Cont. da pág. 2

Anjou emitido pela Câmara deMontreal é, na média, de 167mil dólares, o estudo apresenta-do indica 130 mil para a mesmacasa…Do mesmo modo, oestudo da companhia de que opresidente parece ser um dosconselheiros especiais de JeanCharest, indica um orçamentopara Anjou de 72 milhões dedólares, enquanto que a Câma-ra de Montreal indica 89M.Onde passaram os 17 milhõesque faltam? Isto prova apenasque jogam com os números damaneira que melhor lhes con-vém. Mesmo no caso das des-pesas das comissões de tran-sição formadas para a execuçãodo referendo previsto, os núme-

ros dançam ao som de músicasbem preparadas. Assim prevê-se uma despesa de 230 mildólares para a efectivação doreferendo quando as eleiçõesmunicipais normais, poucoultrapassaram até hoje, os 100mil. O relatório continua comos seus números cinzentos

afirmando novas despesas de“réamenagement” de locais(….) não necessários porquebons os existentes; reorga-nização de serviços e activi-dades, mais que duvidosa acti-vidade porque nada mudou etudo o necessário existe comodantes. Mais à frente o relatóriofantasmagórico afirma que nocaso de “desfusão” de Anjou, acidade necessitará dum inves-timento de 400 mil dólares paraos seus serviços de recursoshumanos. É uma outra aber-ração já que a cidade de Anjounão tem absolutamente nen-huma necessidade de modi-ficar os serviços e pessoal quepossui. Toda esta ginástica denúmeros contraditórios ser-vem, repito, apenas para estabe-lecer a confusão e procurardesse modo desencorajar os

cidadãos a irem votar. É porassim dizer, uma campanhapara o abstencionismo da po-pulação, talvez o único meiopara o não cumprimento depromessas feitas. Recorde-seque a cidade de Anjou sempreforneceu aos seus residentesexcelentes serviços, possui um

produtivo parque industrial,um grande centro comercial eedifícios que abrigam centenasde escritórios de empresasdiversas, para além de acolhe-doras esplanadas e “bistros”,que se enquadram com har-monia num meio ambientecheio de cor e alegria, por entreuma gama de bons restauran-tes e jardins floridos onde éagradável viver.

O referendo que se aproximapoderá devolver aos anjevins oprazer e a qualidade de vidaque usufruíam antes da fusãoforçada e Luís Miranda com-promete-se a restabelecer oequilíbrio fiscal e a pelo menos,repor as taxas municipais aomesmo nível que antes tinham.

Sabe-se que certos dosantigos “Maires” que eramferrenhos adversários das fu-sões viraram a casa recen-temente. O elevado salário querecebem, em alguns casos 5 a 6vezes superior ao que antesrecebiam, pode ser uma parteda explicação... Como exemplofica o caso do vereador de An-jou e antigo companheiro deLuís Miranda, Carol Beaupré,que tinha um salário de 16 mildólares por ano no tempo deAnjou cidade e que agora,passado para o lado Tremblay,recebe a linda soma de 82 mildólares anuais!

É evidente que este vira-casaca vão preocupar-se maisem defender a porta-moedasdo que os interesses das popula-ções que dizem servir.

Montreal, Junho 2004.Uma Ilha. Quantas cidades?

deu-se há trinta anos e háquem, nos arraiais “rosas” detodo o País se considere quasedono e senhor de certos ideaisque foram, por essa altura,restaurados.

Não acreditamos. E quandoestivermos com alguns doscolegas que assim escrevem…havemos de os interrogar. Du-ramente. Sobretudo, repito, aoJosé Andrade, um jovem quecostuma tratar por tu a ver-dade, dissecar com bisturi demestre as realidades açóricase… não iria navegar em águastão turvas assim… Ou nós vi-mos mal ou então…

É que, no manto diáfano dafantasia – e só nele… - aindaacreditamos que o Sr. CarlosCésar é socialista. Vive os di-tames daquilo que é, afinal, umpasso atrás (e só um passoatrás) do outro “ismo” que osmalandros da Europa inteiratêm vindo a recusar. Não. NosAçores não deverá haver essascoisas esquisitas que algunscronistas dizem. Medo de seassumir como militante (ousimples simpatizante) deste oudaquele Partido? Receio deentrar em actividades mesmosociais ou culturais de umadeterminada Câmara (ou Jun-ta) que não sejam da cor (queera) dominante? Gente a agir ea falar, em função do subsídioestatal? – Não. Não acredi-tamos. Isto seria, afinal, con-

Na Região AçoresO “24 de Abril” dá mesmo

fundir o Governo de todos como partido (e o compadrio) dealguns. Não. Não acreditamos.Até por conhecermos, de facto,muitos e bons meninos… ver-dadeiramente democratas queenxameiam ainda hoje os cor-redores do Palácio de Santana,cuja chave é ostentada pelo SrCarlos César, um homem im-poluto… que todos (ou quasetodos) admiram. Ele não dei-xaria que alguém das suashostes navegasse nas águas dapressão, da ameaça, do aviso,da infâmia, afinal.

E como não acreditamos…deixamos aqui lavrado um(quase) protesto. Viva o senhorem causa… mai-los seus ra-pazes! Porque deles é, por en-quanto… o reino dos céus rosade uma certa Região Açores!

E depois, ao analisar algunscasos... aquele “malandro” – émesmo um “malandrão”... – doJosé Andrade ainda diz que, emalguns casos, vivemos no “24 deAbril”! Irra! É mesmo demais...dizer verdades tão duras assim.Quando pudermos... vamo-noszangar!

Cont. da pág. 1

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Espectáculo “Henrique Cipriano”Bem distribuído pelo “Carteiro” & Amigos

Sábado passado, foi lançadoo 1º Festival do Círculo dosAmigos do Concelho de PontaDelgada, com um super-espec-táculo pelo artista de eleiçãoque reconhecemos em Henri-que Cipriano, o seu conjunto,José Manuel Lima (o carteiro),vindos expressamente de To-ronto, e o novo agrupamento“Pre-Ex”.

Numa apresentação da DeMellody Music, este agradávelevento, com jantar, decorreuno salão paroquial da Igreja St-Enfant-Jesus, perante umaapreciável assistência. Defacto, muito maior do que aque-la verificada aquando da últimavez que o Henrique estevenesta cidade.

Foi numa daquelas noitescom pouca movimentação fes-tiva na comunidade. Daí que,para além das pessoas já combilhetes marcados, mui-tasoutras houvessem procu-rado“desesperada-mente” algo com

Texto e fotos de António Vallacorbaque se entreter e à volta de umbom repasto, como foi o caso dodesta noite do 1º de Maio, con-feccionado pelo conhecido duoda especialidade, José e Ângelode Sousa.

Adivinhava-se um serão bempassado. E assim aconteceu,cabendo ao “Carteiro” dar otom ao espectáculo, como temsido hábito.

Dizem que é mais difícil fazerrir do que fazer chorar. Mas seassim é, o José Manuel Lima

não teve problema algum. Mu-nido de material novo, acabou,sim, mas por fazer rir e chorar,porque houve quem chorassede rir!

Evidentemente, houve ane-

dotas “picantes” e “doces”.Contudo, conhece-se o talentodum artista logo a partir daspequenas “subtilezas” e “ino-cências”. Veja-se este exemplo:

-Onde moras?-Com meu irmão.-E teu irmão?-Mora comigo.-E vocês?-Moramos juntos.Henrique Cipriano, eterna-

mente jovem – isso é que ésorte! -, continua a passear o

seu talento pelos palcos ondeactua. E, nesta noite, não foiexcepção, até porque, sendoum ex-residente desta cidade,onde conta com inúmeras ad-miradoras, nele se viu um gosto

extra-especial em cantar paraos seus antigos amigos e ami-gas.

Contrariamente ao que foraanunciado, não foi o conjunto“Exagone” que actuou, masuma sua versão, por via da fu-são daquele com o “Prestige”.O novo grupo, com três ele-mentos de cada, passou a cha-mar-se de “PreEx”, ou seja,“pre” de Prestige e “ex” deExagone. É, pois, constituídopor Eddy Sousa, cançonetista;Tony Carvalho, baixo; Joe Re-belo e Francisco Raposo, gui-tarristas; o Mike, à bateria, e oPaulo, nas teclas.

Pelo que se pôde apreciar eouvir deste novel agrupamento,

agora muito mais homogéneo,a fusão resultou em cheio, comnotabilidade para uma melhorharmonização de sons e de umreportório mais vasto e diver-sificado.

No baile que abrilhantou, opúblico respondeu bem, aoparticipar activamente nosmomentos de evasão, tão ne-cessários à boa disposição indi-vidual e contribuindo para o

agrado geral da festa.Festa, aliás, redobrada para

um dos elementos da organi-zação deste serão, o Steve Ro-

drigues, por mor da passagemdo seu aniversário.

Saudamos os casais Luis eSuzy Tomé e o Pedro e a SilvinaSousa pelo sucesso deste pri-meiro festival de artistas ponta

delgadenses, fazendo votospara que o próximo tenha aindamaior êxito.

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Manchetes

dos Estados Unidos e da Rússiajuntas.

Porém, para além destes nú-meros impressionantes e dasvantagens económicas quepossam advir para os novosaderentes, o aspecto mais im-portante será talvez, a junção, acicatrização das discórdias, dasdilacerações, que marcaram avelha Europa durante decé-nios, no século passado.

É evidente que se este alar-gamento trará bastantes modi-ficações a nível da organizaçãoda União Europeia, o mesmoacontecerá no que respeita àsrelações internacionais.

Qual será então o impactoque estes dez países terão so-bre a nova Europa? Haveráuma influência sobre o Canadáe os Estados Unidos?

O alargamento — processolongo e difícil

Esta fase só foi possível ini-ciar-se após o desmembramen-to do comunismo em 1989. Aqueda do muro de Berlim foi odetonador dum processo dereconciliação com alguns paísesde Este, que desde logo deramsinais positivos de adesão, pelasintervenções dos seus dirigen-tes. Havia porém muito traba-lho a fazer e a prioridade era dainstalação nesses estados, du-ma economia de mercado livree duma democracia pluralista eestável. Sob o totalitarismocomunista depois de longosanos, a passagem a um regimede democracia não era coisafácil, por não existirem as estru-turas políticas, económi-cas e

O alargamento da União Europeia

Cont. da pág. 1jurídicas necessárias para umaadesão imediata.

Assim, a preparação a esteprocesso iniciou-se com umplano de reformas económicase democráticas em 1989, com acriação do Programa Faro, queno princípio se destinava princi-palmente à Polónia e à Hungria,por serem os primeiros que selibertaram do jugo comunista.Outros programas favorecen-do a modernização da agricul-tura e o desenvolvimento deadministrações modernas eeficazes foram instaurados,acompanhando o investimentode várias dezenas de milhõesde dólares anuais, e em Marçode 1998, começaram verdadei-ramente as negociações para aadesão definitiva dos paísescandidatos, que respeitassemos critérios de admissibilidade.Estes, tal que definidos numencontro dos chefes de Estadoem 1993, são:

-a existência de instituiçõesestáveis que possam garantir ademocracia, Estado de direito,

os direitos do Homem e a pro-tecção das minorias.

- a existência duma econo-mia de mercado viável, capazde fazer face às pressões con-correnciais e às forças do mer-cado interior da EU.

- ter capacidade de assumir

as obrigações respeitantes daadesão e subscrever-se aosobjectivos da União. Os novosEstados membros devem tam-bém dispor de uma adminis-tração pública capaz de aplicara legislação europeia.

Quais as vantagens para aEuropa?

O alargamento da EU fechaum período importante da His-tória. Em 1946 os Acordos deYalta, assinados pelos aliadosda segunda guerra mundial,partilharam a Europa e assistiu-se depois, a uma radicalizaçãodos comunistas, que criaram aEste, uma importante zona depaíses satélites, sob seu con-trolo. Neste primeiro de Maio,em Dublin, catorze anos após aqueda do muro de Berlim, amesma Europa reunifica-se,com a junção de dez novos Es-tados originários sobretudo, docentro e do leste do territórioeuropeu. Acontecimento histó-rico de grande importância, é-

o também sob o aspecto eco-nómico.

Porém, que desafios se apre-sentam aos actuais dirigentesda União Europeia, para geri-rem eficazmente a entradadestes novos Estados?

O primeiro — e não é peque-no, trata-se de criar uma uniãoestável, pacífica e próspera quedas margens do Atlântico seestende até às fronteiras daRússia e Ucrânia. Por outrolado, deverá ser eliminada adiferença de nível de vida entreas populações dos novos Esta-dos e os restantes membros daUnião Europeia. Ora sabendo-se que o PIB de um cidadão dosDEZ representa apenas 46%dum habitante comunitárioactual, não será difícil de com-preender que há muito tra-balho a fazer. Ou em outrostermos a UE tem “du pain sur laplanche”. Aquando da entradade Portugal em 1986, o PIBnacional situava-se a 53% damédia europeia.

Na opinião do comissárioeuropeu para a economia, serãonecessários 25 anos para que osdez novos membros atinjam onível de vida dos actuais. E nocaso da Polónia, que os seus38,6 milhões de habitantesultrapassam 50% dos recémentrados, consideram-se ne-cessários 30 anos para alcan-çarem a média comunitáriaeuropeia.

Várias questões à espera derespostas se apresentam aosdirigentes europeus, princi-palmente no que respeita àsinterrogações sobre os custosdo alargamento, das possíveisvagas de imigrantes dos paísesmais pobres, ao risco dos em-preiteiros mudarem as suasempresas de local, à data emque os DEZ se juntarão aoEuro, etc. Passada a euforia doreencontro entre países que seencontravam afastados, diga-mos mesmo isolados do restoda Europa, tenhamos presenteas dificuldades da unificaçãoda Alemanha sob um mesmotipo de economia, como exem-plo dos problemas que se apre-sentam e para cuja resolução épreciso muita compreensão epaciência da parte das popu-lações. Roma e Pavia não sefizeram num dia — é talvez aexpressão que melhor carac-terizará a situação.

A UE terá que investir naconstrução de pontes, estradase outras infra-estruturas nosnovos países, mas o alarga-mento não deve ser visto ape-nas como despesas imediatasmas também como receitas, seconsiderarmos que os DEZrepresentam 75 milhões denovos consumidores e um le-que de mão-de-obra qualifica-da e a baixo custo. De um modogeral o custo médio da mão-de-obra nos países agora aderen-tes é cinco vezes inferior ao quese verifica no grupo dos QUIN-ZE.

Deve também salientar-se deque uma das grandes inquie-tações para os países da Uniãoantes do 1º Maio, era o risco deuma imigração massiva. Toda-via, como ao longo dos anos doprocesso de adesão à Europacomunitária já muitas empre-sas beneficiaram das fronteiraslivres sobre certos produtos, épouco provável um movimentoimigratório digno de registo.Por outro lado, lembra-se quetodos os países têm direito du-rante sete anos, das suas fron-teiras. Recorde-se também,que desde a queda do muro de

Berlim, empresas alemãs jáinvestiram para cima de 22biliões de Euros na Europacentral e de Este e que os DEZbeneficiaram de investimentosestrangeiros na ordem de 115biliões de Euros.

E para os mais receosos deeventuais vagas de imigração,pode recordar-se os casos dasadesões da Espanha e de Portu-gal que tendo suscitado naépoca as mesmas preocupa-ções, nunca foram concretiza-das. Na realidade, só se porá aquestão de imigrações massi-vas se os países não souberemaccionar a máquina do cresci-mento, do desenvolvimentoentre portas, aproveitando-sedas facilidades e dos apoios daUE. Resta agora provarem nospróximos dois anos uma boagestão e estabilidade de trocas,a fim de poderem aderir à zonaeuro, próxima etapa do alarga-mento.

E, finalmente, este alarga-mento da União e as futurasadesões que se vislumbram nohorizonte, são para além dasconsequências económicasdirectas, realidades da preser-vação da paz.

A Europa e a política inter-nacional

No seguimento do Tratadode Maastrich entrou em vigorem 1993 a PESC— Política es-trangeira e segurança comumda União Europeia, que visafundamentalmente o reforçoda segurança de todos os seusmembros, a democracia, a paze a cooperação internacional.Seis anos mais tarde, tendoadoptado a PESD — Políticaeuropeia de segurança e defe-sa, a União dotou-se de meiosque lhe permitem ocupar umlugar de relevo no mundo,funções que a estabilidadepolítica lhe confere, defen-dendo no respeito do direito aordem internacional.

Com a entrada de dez novosmembros, a União Europeia,forte dos seus 453 milhões dehabitantes, tornar-se-à na pri-meira potência económicamundial. Paralelamente, a suaforça defensiva é considerável epoderá ser garantia de estabi-lidade num mundo incerto echeio de armadilhas, tendo jáactuado em missões militares

na Bósnia e em África, comassinalável êxito. A criação doposto de Ministro dos NegóciosEstrangeiros da União é umbom passo no estabelecimentoduma política comum, falandoduma só voz, em nome dos vintee cinco países membros. Igual-mente, os esforços que se des-prende actualmente para a

redacção do texto final dumaConstituição Europeia, condu-zirão a um instrumento queservirá de alicerce para umaEuropa mais alargada.

E confrontada a novos desa-fios.

Assim, depois de ter transfor-mado profundamente paísesque há dez anos apenas viviamnuma economia administradae agora demonstram êxitos demercados livres e rentáveis, aUnião é solicitada pelos estadosvizinhos ao estabelecimentoduma cooperação efectiva,como acontece com a Rússia, aUcrânia e os países do Magh-

reb.A pergunta que se faz nostempos que correm é: quandoacabará o alargamento.

No presente, dois países — aBulgária e a Roménia, esperamo consentimento para aderi-rem em 2007 à União, conti-nuando as negociações prelimi-nares e os esforços para reuni-rem os critérios exigíveis. Nocaso da Turquia, põe-se o pro-blema dos Direitos do Homeme da Democracia, inexistentesno país. Só depois de estabe-lecido um Estado de Direito e agarantia de protecção das mi-norias, se iniciará o processo deeventual adesão.

Depois virá a Croácia, que jámostrou interesse em aderir àUE, sendo provável que semanifeste o interesse dos ou-tros países dos Balcãs.

Menos certos serão os inte-resses dos países da AELE —Associação Europeia de “Libre-échange”, a Islândia, a Norue-ga e a Suiça. As negociaçõescom a Noruega foram finaliza-das duas vezes mas rejeitadasoutras tantas vezes pelo povoem referendos. Quanto àSuiça, que fez pedido oficial em1992, decidiu de não continuaro processo de adesão.

Por ora temos uma Europados vinte e cinco. Porém, quan-tos serão em 2012? 33 ou 36?

Os limites da União Europeiapoderão, eventualmente, ab-sorver os países dos Balcãsocidentais, Servia-Montene-gro, Bósnia-Herzégovine, Ma-cedónia e a Albânia. E ainda, amédio ou longo prazo, a Ucrâ-nia, a Bielorussa, a Moldávia, aGeórgia ou a Arménia.

Durante a elaboração doprojecto de Constituição euro-peia, foi tentado, por proposi-ção, definir as fronteiras daUnião. Mas a proposta não teveseguimento.

A Voz de PortugalNovos números de telefones

(514) 284-1813Fax: (514) 284-6150

Raul Mesquita

05-05-04.pmd 2004-05-04, 17:5810

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página 11

ComunidadeLançamentoda FPTV SIC em Montreal

Por Conceição Correia

Realizou-se na passada quar-ta-feira na Associação Por-tuguesa do Canadá, perante amaioria dos Órgãos de Comu-nicação Comunitários e algu-mas dezenas de pessoas convi-dadas, o lançamento da estaçãotelevisiva FPTV SIC sediada emToronto, a qual está a partir deagora disponível em Montrealatravés da Vidéotron Illico.

Passamos pois a citar algu-mas palavras que o Presidenteda FPTV Frank Alvarez dirigiuaos presentes.

“A FPTV,é um canal digitalem língua portuguesa que estáno ar 24 horas por dia, sete diaspor semana, que foi lançado emSetembro 2001, através da Ro-gers Cable, para toda a provínciado Ontário.

Desde o seu lançamento te-mos recebido imensas chama-das de portugueses espalhadospor todo o Canadá, a demons-trar o seu interesse pelo novocanal de televisão.

Após longas negociações

com várias companhias de ca-bo, começamos finalmente aver a luz verde no fundo dotúnel. E é com imenso prazerque hoje, através desta confe-rência de imprensa, vos anun-cio o lançamento oficial deFPTV nas áreas do GrandeMontreal e Gatineau, atravésda Vidéotron.

A FTPV é uma estação detelevisão digital transmitindo85% da grelha de programasda SIC Internacional e os res-tantes 15% em conteúdo local.

A criação deste canal foi umainiciativa da CIRV FM, a únicaestação de rádio FM de raízportuguesa no Canadá, fun-dada em Junho de 1986.

A FTPV apresenta no Ca-nadá, a grelha de programaçãomais popular e dinâmica dePortugal, a SIC.

Nessa programação incluem-se programas desportivos, in-cluindo futebol ao vivo, tele-novelas, filmes, comédia e hu-mor, incluindo o Herman SIC

com Herman José, Talk shows,documentários, programasinfantis, notícias de Portugal edo mundo, cobrindo ao mesmotempo os acontecimentos queenvolvem a Comunidade Por-tuguesa do Canadá.

A partir do próximo mês deSetembro, a FPTV apresen-tará semanalmente progra-mação local envolvendo a Co-munidade Portuguesa deMontreal e para o efeito conta-mos com o vosso apoio.

Portanto se está interessadoem ter em sua casa 24 horas detelevisão em português con-tacte a companhia de caboVidéotron ou um dos distri-buidores portugueses comoCarlos Frazão da ABC Elec-tronics, Luís Pereira da Lumar

Electronics ou Mike Moniz daDumoulin.”

Após esta intervenção deFrank Alvarez seguiu-se umperíodo de respostas e um Portode Honra que selou este lança-mento oficial.

A Voz de Portugalna Internet

www. avozdeportugal.com

MARIA CARREIRO TAVARES1918 - 2004

No passado dia 22 de Abril de 2004, faleceu em Montreal, coma idade de 85 anos, a Sra. D. Maria Carreiro Tavares, naturalda freguesia do Porto Formoso, e viuva do Sr. Manuel Tavares.

Deixa na dor seus filhos, António (Diane), Manuel (Denise),Maria (Tibério), Margarida (João) e Natalia (Francisco); seusnetos Kimberly, Nancy, Eric, Annie, Linda, Suzie, Connie,Danny, Tracy, Patrick e Sofia; seus bisnetos Jacqueline,Gabrielle, John-Michael, Amanda, Jessica, Roxanne, Zacharie,Mathieu, Alexandre, Jeremie e Olivier, assim como muitosoutros familiares e amigos.

Uma missa de corpo presente teve lugar na Igreja Santa Cruz, presidida pelo Rev.do PadreLaurensius Ruba e animada em cânticos pela Sra. Filomena Amorim, seguindo depois o cortejofúnebre em direcção ao cemitério Notre-Dame des Neiges, onde foi a sepultar, descansandopara a eternidade, junto do seu esposo.

A família vem por este meio agradecer a todos os que com sua presença, palavras e gestosde amizade os reconfortaram nestes momentos difíceis da sua vida,

A todos o nosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.Os serviços funerários estiveram a cargo de:

MAGNUS POIRIER inc.6520, rua St-Denis, Montreal.Tel: 514-727-2847Director: JOSÉ TEIXEIRA

05-05-04.pmd 2004-05-04, 17:5811

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página 12

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ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 273-1425Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Portuguêsde Referência 842-8045Centro Comunitáriodo Espírito Santo 353-1550Clube OrientalPortuguês de Montreal 342-4373Clube Portugalde Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página 14

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Alexandre da Costa em RecitalA Companhia Kalipso Productions tem o prazer de apresentar

o espectáculo do violinista solista de renome internacionalAlexandre da Costa, na 5ª feira 20 de Maio, na sala Pierre-Mercuredo Centro Pierre Péladeau. Trata-se de uma oportunidade únicapara o público montrealense de ver Alexandre da Costa em cena.

Aquando esta noite excepcional, Alexandre da Costainterpretará obras do seu reportório com o célebre violinoSTRADIVARUS “Baumgartner” de 1689. Ele oferecerá ao públicouma interpretação como primeira mundial de Solitário, obracomposta especialmente para Alexandre da Costa por RobertLafond, assim que interpretações de J.S.Bach, W.A.MOzart, M. deFalla e P.Sarasate. Para além disto, nesta ocasião especial, oviolinista decidiu alternar as execuções só e acompanhado. Eleserá assim rodeado de 3 talentosos artistas que o acompanherãoem cena:o jovem pianista americano Matt Herskowitz, o alto echefe de orquestra quebequense Jean-Philippe Tremblay e abailarina flamenga Maria Parisella.

Presentemente vivendo em Viena de Áustria, Alexandre daCosta, nascido em Montreal, tem desenvolvido a sua carreiraatravés da América, Europa e Ásia. Durante os dez últimos anos,Alexandre deu mais de 500 recitais e concertos como solista emvárias partes do mundo. No Canadá foi solista convidado pordiversas orquestras, dentre as quais a Orquestra Sinfónica deMontreal e a Orquestra Metropolitana. Em 2002, ele ganhou oPrémio da Fundação Sylva Gelber, atribuído pelo Conselho dasArtes do Canadá e mais recentemente, o Prémio do Banco deInstrumentos do Conselho das Artes do Canadá concedeu-lhe oempréstimo do célebre violino STRADIVARIUS “Baumgartner”de 1689 para os próximos três anos.

Infos: www.alexandredacosta.comBilhetes à venda no Réseau Admission (514) 790-1245

Sport Montreale Benfica

Dia das Mães

O Benfica de Montrealanuncia um excelente almoçocomemorativo do Dia dasMães, a realizar nas instalaçõesdo Clube, 100 Bernard Oeste,com o telefone (514) 273-4389,a partir das 12H45. Com umaesmerada ementa composta debifinhos com camarão, a festaanuncia-se rija, estando aanimação musical a cargo doConjunto Contact. Venhaentão passar um agradáveldomingo com a famíliabenfiquista e verá que não searrepende. Os preços são muitoabordáveis: 20 benficas para ossócios, 23 para os não sócios e10 para crianças dos 6 aos 12anos. A lotação é limitada.

Aproveita-se para informarde que a 6 de Junho se realizaráum torneio de tiro aos pratos ea 7 de Agosto o 1ºTorneioAnual de Golf. Para maisinformações contacte a sede.

Administradores do Totta visitamEstiveram de visita às insta-

lações da representação doTotta em Montreal, o senhorDr. Eduardo Stock Cunha e osenhor Engenheiro João Mo-rais, sendo o primeiro adminis-trador do banco e o segundoresponsável para o continenteamericano. Gente de grandeafabilidade, prestaram-se comdelicadeza às questões dosrepresentantes da informaçãoque ali se deslocaram para seinformaram das razões desta

visita maratona pois que percor-reram em cinco dias váriasáreas da Nova Inglaterra,Toronto e Montreal.

Para além dos produtos co-nhecidos e oferecidos do modohabitual nos balcões do Tottaem condições excelentes para adiáspora, insistiram aquelesdois altos funcionários no “bi-jou” Totta ou seja, o seu CartãoLigeiro com o qual, o clientepode fazer todo o tipo de tran-sacções e, ponto importante,

caso em cada viagem a Portu-gal gaste um mínimo equi-valente de 500 euros em com-pras ou de qualquer outra for-ma, não lhe serão debitadosquaisquer encargos.

Esta visita insere-se numaavaliação dos potenciais domercado e os dois dignitárioslevaram na bagagem boasperspectivas de desenvolvi-mento e demonstrarem satisfa-ção com aquilo que viram epuderam analisar.

Proximamente faremos re-portagem mais desenvolvida.

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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página 15

Desporto

Classificação

1 FC Porto: 792 Benfica: 733 Sporting: 704 Nacional: 535 Sp.Braga: 516 Rio Ave: 487 Marítimo: 488 U.Leiria: 449 Boavista: 4410 Moreirense: 4311 Beira-Mar: 4112 Gil Vicente: 3713 Guimarães: 3714 Académica: 3515 Belenenses: 3516 Alverca: 3517 P.Ferreira: 2818 E.Amadora: 17

O Sporting dominou o “der-by” para o segundo lugar, masfoi o Benfica a conseguir o úni-co golo do jogo, aos 88 minutos,que praticamente “vale” o a-cesso à pré-eliminatória da Ligados Campeões.Para que o qua-dro não se confirme seria ne-cessário que no próximo fim-de-semana o Benfica perdesse, emcasa, com a União de Leiria, eque o Sporting assegurasse ostrês pontos no terreno do “a-

flito” Guimarães.As contas relativas ao acesso

à Taça UEFA clarificaram-se,com o Sporting de Braga e oMarítimo a ganharem os seuscompromissos para se junta-rem ao Nacional da Madeirano grupo de quatro clubes (o

Benfica quasena Liga dos Campeões

Cont. da pág. 1

Caixa de Economia dosPortugueses de Montreal

PPPPPARARARARARQQQQQUE DE ESTUE DE ESTUE DE ESTUE DE ESTUE DE ESTAAAAACIONCIONCIONCIONCIONAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOOOOO

PEDIDO DE SUBMISSÃOPEDIDO DE SUBMISSÃOPEDIDO DE SUBMISSÃOPEDIDO DE SUBMISSÃOPEDIDO DE SUBMISSÃOA Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal leva ao conhecimentopúblico que, presentemente, estuda a possibilidade de adjudicar agestão ou exploração do seu parque de estacionamento a entidadeparticular.

Todos os interessados deverão enviar proposta com orçamento até aodia 15 de Maio de 2004, em envelope selado dirigido a:

Parque de EstacionamentoÀ atenção da Directora Geral,Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal4244 Boul. St-Laurent,Montreal, Qc.H2W 1Z3

Para mais informações favor contactar a Directora Geral da CEPM pelo telefone514-842-8077, mencionando o assunto em epígrafe.

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Tel : (514) 842-8077 Fax: (514) 842-7930 Câmbio: (514) 842-2854

MAI pede análise dos incidentes Ministro quer perceber o

que poderá ser melhorado anível da segurança

O ministro da AdministraçãoInterna, Figueredo Lopes, afir-mou hoje ter pedido aos ser-viços do Ministério uma análisedos incidentes registados noencontro de futebol de do-

mingo entre o Sporting e oBenfica, em Alvalade. À mar-gem da cerimónia evocativa

do 93º aniversário da GNR, quedecorreu hoje em Belém, Fi-gueiredo Lopes disse ter soli-citado aos responsáveis doMinistério da AdministraçãoInterna «um exame da situa-ção» para verificar o que pode-rá ser melhorado a nível dasegurança. No encontro de

domingo, elementos da claquedo Sporting invadiram o relva-do, tendo demorado algunsminutos até que as forças desegurança controlassem a si-tuação. Figueredo Lopes afir-mou que «felizmente a situaçãofoi controlada», mas garantiuque, no que respeita ao seuministério, será feita uma aná-lise dos acontecimentos paraque as forças de segurançapossam «continuar a melho-rar».

outro é o Sporting ou o Ben-fica).

O Rio Ave, que ainda luta peloquinto lugar, é que não poderáter uma “estreia” na Europa dofutebol, já que não procedeuem tempo útil à sua inscrição.

Quanto à definição da últimaequipa a descer à Liga de Hon-ra, tudo se complicou, comnada menos que cinco equipasainda com a “corda na gar-ganta”, depois da última jor-

nada de hoje.Alverca, Belenenses, Aca-

démica, Guimarães e Gil Vi-cente são as equipas em perigode se juntar aos já virtualmentedespromovidos Paços de Fer-reira e Estrela da Amadora.

ResultadosRio Ave - FC Porto, 1-0U.Leiria - Boavista, 2-0E.Amadora - V.Guimarães, 0-1Sp.Braga - Académica, 2-1P. Ferreira - Belenenses, 1-1Alverca - Nacional, 2-1Beira-Mar - Moreirense, 1-0Marítimo - Gil Vicente, 2-0Sporting - Benfica, 0-1

Programa da 34ª jornada:Benfica – U.LeiriaV.Guimarães - SportingAcadémica – E.AmadoraBelenenses – Sp.BragaFC Porto - Paços FerreiraNacional - Rio AveMoreirense - AlvercaGil Vicente - Beira-MarBoavista - Marítimo

Liga HonraVitória de Setúbal e Penafielgarantem subida à Superliga

(Lusa) - O Vitória de Setúbale o Penafiel garantiram hoje asubida à Superliga de futebol,depois de terem vencido e em-patado com a Naval e o Leixões,respectivamente, em jogos da33ª e antepenúltima jornada daLiga de Honra.O Vitória deSetúbal (segundo com 61 pon-tos) e o Penafiel (terceiro com60) juntam-se assim ao Estoril(líder com 64), que também játinha garantido a subida àSuperliga, mas que nesta rondaperdeu fora com o Felgueiras(2-0).Um golo do sadino Ma-nuel José, aos 39 minutos, foisuficiente para o conjunto orien-tado por Carlos Carvalhal ven-cer a Naval por 1-0 e garantir asexta vitória fora de portas nacompetição e aproximar-se dolíder.Apesar de Amaral terempatado o jogo aos 90 minutos- Folha deu vantagem para osda casa aos sete minutos -, oPenafiel pôde fazer a festa dasubida à Superliga, 12 anosdepois da última vez em queesteve entre os “grandes” dofutebol português.O Varzim(quarto com 57) fez a sua obri-gação, vencendo em casa o jádespromovido União da Ma-deira (1-0), com um golo deQuim Berto, aos 55 minutos,através da marcação de umagrande penalidade, mas denada valeu, porque com o em-pate do Penafiel e por estar emdesvantagem no confrontodirecto com o “onze” orientadopor Manuel Fernandes, já nãoconsegue chegar ao terceirolugar.Ao empatar em casa coma Ovarense 2-2, o Portimonense(16º classificado com 38) caiu nazona de despromoção, devidoàs vitórias do Felgueiras (15º

com 39) e do Marco (14º com40).A turma de Portimão bemcedo viu-se em desvantagemde dois golos - Leandro, aos 10minutos, e Evilar, aos 16, mar-caram para os forasteiros -, masainda na primeira metade ArturJorge Vicente (aos 33 minutos)reduziu a diferença e Cavaco,aos 69, fez o resultado final.O

FOLIAGE Bambú, Bonsai, Cycad, Ginkgo, Alocasia ...

FLORES Coral Vine, Bougainvillea, Tibouchina, Orchid Cactus, Jasmim, Night jasmin,Jasmim De Caiena, Jasmim De Sao, Jose, Jasmim Do Para, Jasmim Manga, Lotus, Flamboyant,Orange Jasmin, White Champaca, Cassia - Chuva de ouro, Canafistula, Clerodendron, MimosaMomjoleiro, Mororo, Lantana, Wisteria, ...

FRUTOS Goiyabeira, Araçá, Jambolao, Roma, Romanzeira, Pumelo, Calamondin, lima,Kumquat, ata, fruta da condessa, fruta de conde, pinha, Araticum Ponhe, Graviola, Tamarina,Tamarindo, Carambola, Caramboleira, Pitanga, Banana, Jaboticaba, Cainito, loquat, Figo

LEGUMES E ARVORES Lufa, Ahipa, Jacatupé, Jacutupé, Jocotupé, Balsâmina-de-purga,Quiabo, Thai Basil, Hortela, Coentro, Bertalha

FLORA [email protected]

(514) 747-7618 (514) 586-7383

PLANTAS TROPICAIS

ResultadosD.Chaves - Varzim, 0-1U.Madeira - Penafiel, 1-3Leixões - Portimonense, 2-2Ovarense - Feirense, 2-2Marco - Naval 1º Maio, 4-2V.Setúbal – Sp.Covilhã, 2-1Maia - Salgueiros, 3-2D.Aves - Felgueiras, 1-0Estoril - Santa Clara, 1-0

Classificação1 Estoril: 642 V.Setúbal: 613 Penafiel: 604 Varzim: 575 Maia: 486 Salgueiros: 477 Naval: 468 D. Aves: 459 Ovarense: 4310 D. Chaves: 4311 Feirense: 4212 Santa Clara: 4213 Leixões: 4114 Marco: 4015 Felgueiras: 3916 Portimonense: 3817 Sp.Covilhã: 2618 U.Madeira: 26

Felgueiras alcançou uma im-portante vitória em casa frenteaos estorilistas, fruto de doisgolos na segunda parte: Lixa,aos 55 minutos, deu vantagemao conjunto orientado por Dia-mantino Miranda e, aos 83, Toyfez o resultado final.Em SantaMaria da Feira, o Marco alcan-çou a sua quarta vitória fora deportas, ao bater Feirense por 3-2, depois de ter estado a per-der por 2-0, com dois golos deCarlos Pinto - aos 21 m. e aos 48,este na marcação de umagrande penalidade.Com unsúltimos vinte minutos de gran-

de fulgor ofensivo, o Marco deua volta ao marcador: Rui Gomes(71) reduziu para 2-1, Ramosempatou aos 80, e Ico (83), tam-bém de grande penalidade.

D. CORUNHA 0D. CORUNHA 0D. CORUNHA 0D. CORUNHA 0D. CORUNHA 0FC PORTO 1FC PORTO 1FC PORTO 1FC PORTO 1FC PORTO 1(Derlei 59' gp)(Derlei 59' gp)(Derlei 59' gp)(Derlei 59' gp)(Derlei 59' gp)

FC Porto na final daLiga dos Campeões

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Page 16: 2004-05-05 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Maio de 2004 - Página 16

Regiões de Portugal

A Voz de Portugal “mudou de casa”4231, Boul. St-Laurent

Montreal Qc. H2W 1Z4Tel.: (514)284-1813 ou 1-866-684-1813

Fax: (514)284-6150

Em Belmonte nasceu PedroÁlvares Cabral, no ano de 1467ou 1468, segundo filho de Fer-não Cabral e Isabel Gouveia.

Pertencendo a uma alta cate-goria nobiliárquica, a sua as-cendência nobre remonta aosalvores da independência por-tuguesa, sendo plena de no-mes ilustres como o do seutrisavô Álvaro Gil, alcaide-morda Guarda, que resistiu àsforças militares de D. João I deCastela, mantendo-se fiel aoMestre de Avis.

Laços antigos ligavam a famí-lia a esta vila: Fernão Cabral,seu pai, era Alcaide-mor docastelo, assim como o tinham

Belmonte sido todos os primogénitosdesde o reinado de D. João I.

Quando, no Verão de 1499,D. Manuel pretende enviar àÍndia uma nova armada com oobjectivo da criação de umsistema de alianças favoráveis àactividade comercial portugue-sa no Oriente, a sua escolhapara comandante supremo danova expedição recai em PedroÁlvares Cabral.

Este não foi escolhido por setratar de um navegador expe-rimentado — com efeito estatratou-se da 1ª e única grandeviagem realizada por Cabral—mas por reconhecidas qualida-des como chefe militar e diplo-mata, aliadas a uma razoávelcultura, “homem fidalgo, de

bom saber”, segundo referên-cia de Gaspar Correia nas “Len-das da Índia”. As qualidadesmilitares demonstrara-as emterras marroquinas, cujos feitossão assinalados em carta régiade 12 de Abril de 1497.

Assim se transforma PedroÁlvares Cabral no Almirante da

segunda esquadra que efec-tivamente foi à Índia, mas pas-sando pelo Brasil já que aotransporem os navios o Atlân-tico meridional, foi avistada acosta oriental sul-americana,aportando na Ilha de VeraCruz, em 22 de Abril de 1500.

Esta data só há pouco tempochegou a consenso, pois porerros de interpretação crono-lógica e até aos anos 40 doséculo passado, o achamento do

Brasil era celebrado a 3 deMaio.

Após esta viagem, o Almi-rante retirou-se para as suaspropriedades em Santarémonde veio a falecer, votado aum estranho anonimato. Ogrito do Ipiranga reabilitou estaimportante figura, na busca

brasileira de um passado, fun-cionando Pedro Álvares Cabrale a carta de Pêro Vaz de Ca-minha como verdadeiros ates-tados históricos de uma “na-ção” de independência recente.

Cabral, importante nome naHistória do Brasil, é, parte inte-

grante da nossa história, e assuas origens e berço devem serlembradas, preservadas e aca-rinhadas por todos nós.

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