2004-07-07 - jornal a voz de portugal

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Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. Serviço de análise do seu vinho ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELO DA MOSTI MONDIALE É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE $32. 00 20 LITROS GRAPOLLO D'ORO Para mais informações contactar : MARCO: 5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831 Ver Pág. 2 AVEO 5 portas $149/mês Aluguer 48 meses Entrada $2028 20.000 km anuais Tel.: 279-6301 CHEVROLET-OLDSMOBILE - CADILLAC CAMIÕES CHEVROLET Comece a Primavera com o bom pé com Clermont Clermont Clermont Clermont Clermont Contacte o vosso amigo António Saraiva Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, é bem claro. É menos caro ! 5363 Rua St-Denis (entre Laurier e Rosemont) AVEO-5 2004 Portugal Argentina Os primeiros 15 minutos por 1$ Cada minuto adicional 8¢ FALE MAIS, PAGUE MENOS SEM CONTRATO Por apenas COMECE A POUPAR COM ESTAS FANTÁSTICAS TARIFAS Os primeiros 6 minutos por 1$ Cada minuto adicional 20¢ Cidade do México Colômbia por minuto* • NADA a pagar por mês • NÃO precisa mudar companhia telefónica • Facturação na sua conta da Bell • Sem contrato nem despesa de activação FALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS, PAGUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 Os primeiros 15 minutos por 1$ Cada minuto adicional 8¢ Os primeiros 5 minutos por 1$ Cada minuto adicional 40¢ * Baseado em 15 minutos para o primeiro dolar, cada minuto adicional 8¢. Telefonemas para telemoveis e países com códigos especiaís podem ser mais caros. Cada telefonema a baixo de 1 minuto será facturado 1$. Tarifas effectivas no 1º de Julho 2004 e podem mudar sem qualquer aviso. 10-10-620 is a division of Telehop, publicity traded as HOP on TSX Venture Exchange A primeira Chamada é gratuito (até 30 minutos) PORTUGAL 6 Ligue o 10-10-620 antes do número interurbano e poupe. .7¢ Telefone “Toll-free” 1-866-3-1010620 ou visite-nos no www.1010620.com para mais detalhes Ano XLII • Nº 27 email: [email protected] WWW . AVOZDEPORTUGAL. COM 07 DE Julho de 2004 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 Sampaio observa PSD e Santana procura ministros Santana quer construir Executivo de «respeito». Decisão de Sampaio depende mais do com- portamento do PSD do que da opinião das individualidades rece-bidas em Belém A decisão de Jorge Sampaio de dissolver ou não o Parlamento vai depender muito mais do comportamento do PSD nos próximos dias, do que da opinião expressa pelas individualidades que o Presidente da República tem recebido em Belém nos últimos dias. É esta a convicção da maioria dos deputados sociais-democratas, ex- pressa na última reunião do grupo parlamentar do PSD. Fonte da bancada “laranja” admitiu que o elenco governativo a apresentar também pesará na decisão do Presidente da República. Nada obriga a que o líder do PSD seja também o primeiro-ministro, mas esta é a solução que os sociais-democratas deverão apresentar a Jorge Cont. na Pág. 2 Nem sempre ganha o melhor Deco em Toronto? Último jogo do Deco no F.C.Porto antes de ir jogar para o Barcelona, em Espanha. Os sete jogadores regulares da equipa do Porto para enfrentar uma das melhores equipas da Inglaterra, Liverpool, são : Renato Paulo Ferreira Jorge Nuno Valente Alberto Ricardo Carvalho Francisco Costinha Nuno Maniche Anderson Deco Dmitri Alenitchev Michael Owen da selecção Inglêsa estará presente neste jogo. Para um serviço de luxo organizado pela a companhia Frenzy Tours. 514-285-2777 ou www.frenzytours.com Uma experiênça que deve viver 07-07-04.pmd 2004-07-06, 17:49 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 7 de Julho de 2004

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Page 1: 2004-07-07 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página

Mosti Mondiale 200035 variedades de mosto

à sua escolhaIncluindo

VINHO VERDE

UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO

Vendem-se barris de Whiskeye barris novos importados de

Portugal, em carvalho e castanho,de 5 a 250 litros.

Serviço de análise do seu vinho

ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELODA MOSTI MONDIALE

É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE

$32.0020 LITROS

GRAPOLLOD'ORO

Para mais informações contactar : MARCO:5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831

Ver Pág. 2

AVEO 5 portas$149/mês

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Tel.: 279-6301

CHEVROLET-OLDSMOBILE-CADILLACCAMIÕES CHEVROLET

Comece a Primavera com o bom pé com ClermontClermontClermontClermontClermontContacte o vosso amigo António Saraiva

Clermont,Clermont,Clermont,Clermont,Clermont, é bem claro. É menos caro !

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AVEO-5 2004

Portugal ArgentinaOs primeiros 15 minutos por 1$

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Tarifas effectivas no 1º de Julho 2004 e podem mudar sem qualquer aviso.

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A primeira

Chamada é gratuito

(até 30 minutos)

PORTUGAL

6 Ligue o 10-10-620antes do número

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Ano XLII • Nº 27 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 07 DE Julho de 2004

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

PFG

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Seguros :> Doença grave> Hipoteca> Salário> VidaMAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

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Sampaio observa PSD e Santana procura ministros Santana quer construir Executivo de «respeito».

Decisão de Sampaio depende mais do com-portamento do PSD do que da opinião dasindividualidades rece-bidas em Belém

A decisão de Jorge Sampaio de dissolver ounão o Parlamento vai depender muito mais docomportamento do PSD nos próximos dias, doque da opinião expressa pelas individualidadesque o Presidente da República tem recebido emBelém nos últimos dias. É esta a convicção damaioria dos deputados sociais-democratas, ex-pressa na última reunião do grupo parlamentardo PSD. Fonte da bancada “laranja” admitiuque o elenco governativo a apresentar tambémpesará na decisão do Presidente da República.Nada obriga a que o líder do PSD seja tambémo primeiro-ministro, mas esta é a solução que ossociais-democratas deverão apresentar a Jorge

Cont. na Pág. 2

Nem sempre ganha o melhor

Deco em Toronto? Último jogo do Deco no F.C.Porto antes de irjogar para o Barcelona, em Espanha. Os sete jogadores regulares da equipa do Portopara enfrentar uma das melhores equipas daInglaterra, Liverpool, são :

Renato Paulo FerreiraJorge Nuno ValenteAlberto Ricardo CarvalhoFrancisco CostinhaNuno ManicheAnderson DecoDmitri Alenitchev

Michael Owen da selecção Inglêsaestará presente neste jogo.

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Uma experiênça que deve viver

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 2

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DIRECTEUR: Armando BarqueiroÉDITEUR : Eduíno MartinsRÉDACTEUR EN CHEF : Sylvio MartinsRÉDACTEUR ADJOINT: Kevin MartinsCOLLABORATEUR SPÉCIAL: Raúl MesquitaCOLLABORATEURS :Au Québec: José de Sousa, HelderDias, Carlos De Sousa, BenjamimSilva, António Vallacorba, AdelaideVilela, Maria Conceição Correia, VítorGonçalves, Cristina Proença Mayo,Daphnè Santos-Vieira, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues, MariaCalisto, Pe. José Maria Cardoso, RaúlMesquita, Mario Carvalho, VandaOliveira, Helena Martins.En Ontario: Fernando Cruz Gomes,Manuel Alves Louro, Fátima Toste(Toronto) et Augusto Cerqueira (Ot-tawa).Au Portugal: Augusto Machado, JoelNeto et Lagoas da Silva.INFOGRAPHISTE : Sylvio Martins.PHOTOGRAPHE: Edgar Silveira.SERVICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ : Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Martin Carpentieret Silvina Ferreira.PUBLICITÉ À L ’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC :Lingua Ads Service 9 Belmont,Toronto, Ontario M5R 1P9 Phone:(416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL:PortMundo Promoção Cultural ePublicidade Ldª, Calçada do Tojal,38 - 5º, 1500 LISBOA (Portugal),Tel.: (21) 764-9992.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são dainteira responsabilidade dos seusautores, não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

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4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

FAX: (514) 284-6150

E-Mail: [email protected] web:

www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

jTels.:(514) 282-9976 (514) 288-5177Fax: (514) 848-0133

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Sampaio. Entre o grupo parla-mentar reina a incerteza sobreo veredicto do Presidente.Ninguém arrisca dizer queSampaio vai decidir desta oudaquela maneira. E a maioriaacredita que «nem o Presidentedecidiu ainda o que fazer». Aordem dentro do grupo parla-mentar é de «contenção naspalavras». Os sinais de divisãointerna terão efeitos muitonefastos para o partido: «Nessecaso o Presidente já tem argu-mentos para falar em insta-bilidade». Mas se o PSD mos-trar coesão, «Sampaio não teráargumentos para dissolver oParlamento». Declarações co-mo a da ministra das Finanças,que denunciou publicamenteum «golpe de estado no PSD»,ou do próprio primeiro-ministroafirmando ao partido que está«convicto» de que não haverálegislati-vas para Outubro,podem afectar irremediavel-mente os intentos do partido:evitar eleições antecipadas. Os“santanetes” do Governo OPresidente da República pre-cisa de ser convencido de queum novo Executivo, encabe-çado pelo actual presidente daCâmara Municipal de Lisboa,será suficiente-mente forte paratravar uma possível crise polí-tica. Elementos próximos doautarca desdobram-se em con-tactos, nestes últimos dias, paragarantir que nomes fortes dopartido estarão dispostos aconstituir um Executivo enca-beçado por Santana Lopes.Sociais-democratas e popularespróximos da renovação queSantana Lopes sempre dissedefender e longe dos «orto-doxos» do partido. Assim, o

Sampaio observa PSDe Santana procura ministros

Cont da Pág. 1

nome mais falado para a pastada Economia é o ex-ministro daIndústria dos governos cava-quistas, Mira do Amaral, quepoderá ser um dos trunfos deSantana Lopes, acompanhadopor Eduardo Catroga, que de-verá, por seu turno, abraçar asFinanças. Esta será a duplapara a área financeira, que oautarca de Lisboa quer ver noGoverno, para convencer Sam-paio de que o novo Executivoserá forte. Já Carlos Pimenta éo nome ventilado para o Minis-tério do Ambiente. O ex-euro-deputado, e conhecido diri-gente do PSD especialista emquestões ambientais, é um dosnomes que Santana Lopes gos-taria de ver num Executivo.Para a pasta da Administração

Interna, os bastidores comen-tam o nome de Morais Sarmen-to, um elemento que se mante-ria assim num governo de coli-

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A RAZÃO DA GUERRALagoas da Silva

Nos tempos da guerra-fria, ospovos viveram durante de-zenas de anos sob a ameaça daguerra. Contudo, a existênciade dois blocos, qualquer delescom capacidade militar para adesencadear, evitou que ti-vesse havido guerra.

Mas desfeita a União Sovié-tica, que se desmoronou comoum castelo de cartas, deixandosem rumo um a porção de po-vos e com fome milhões deseres, porque o comunismonada mais era do que um mon-tão de fome encapotado defartura, finou-se um dos possí-veis agressores, ficando o mun-do à mercê do outro.

Defendemos o governo dosEstados Unidos quando tevede mandar as suas tropas parao Afeganistão, por entender-mos que o terrorismo é o piorde todos os males, e sobretudopor sabermos que aquele paísera e continua a ser, uma fábri-ca de terroristas e fanáticosanti-ocidentais.

Mas ao contrário do que sepassou no Afeganistão, o gover-no americano não mandou osseus soldados para o Iraquecom a finalidade de combater oterrorismo. Os soldados forammandados para aquele paísapenas por motivos económicos(petróleo) e de estratégia (con-trolo do Médio Oriente). E fo-ram- -no, como é sabido, nãosó por pressão dos judeus, dos

gação, e agora numa pasta commais visibilidade mediática.Como ministro da Presidência,Paulo Teixeira Pinto poderá seruma possibilidade. O social-democrata que se tem man-tido afastado da política activapoderá agora regressar pelamão de Santana Lopes. O ele-mento centrista deste Governopoderá ser Anacoreta Correia.Fonte próxima de Santana Lo-pes que o democrata-cristãopoderá ter convidado para oMinistério das Obras Públicas.Também Teresa Caeiro, actualsecretária de Estado de BagãoFélix, poderá transitar para oMinistério da Cultura, asses-sorada pelo actual secretáriode Estado Amaral Lopes. Onome de Fernando Negrão é omais provável para a pasta daJustiça e, ao que se pôde apurar,o actual presidente do Institutoda Droga e Toxicodependênciaestará disposto a aceitar. BagãoFélix fica se quiser e DavidJustino é um nome consensual.Já Pedro Roseta, Ferreira Leite,Celeste Cardona, FigueiredoLopes, Carmona Rodrigues eTeresa Patrício Gouveia estãodefinitivamente de saída.

do governo e dos outros, mastambém por pressão de certosgrupos económicos interes-sados nas riquezas de todaaquela região.

Por outro lado, todos sabe-mos que o governo americanoinvadiu o Iraque, na qualidadede grande potência, e como talna convicção de que, no campomilitar, governo algum lhe iriafazer frente, embora o tivessefeito apoiado nuns serviçossecretos que se portaram comoterceiro-mundistas e daí ter oIraque chegado ao ponto quechegou: insegurança, cente-nas de mortos, militares e civis,americanos e de muitos outrospaíses, prisões, torturas, raptos,um país à beira da guerra civil.

As últimas guerras, como éhistoricamente sabido, confi-naram-se sobretudo ao conti-nente europeu (as chamadasguerras mundiais). Mas hoje,por imposição dos “lobis” doarmamento elas acabaramespalhadas um pouco por todoo mundo (guerras regionais),guerras que, apesar de con-finadas no espaço e no tempo,são ainda mais mortíferas edevastadoras do que as ante-riores, por serem programadasde acordo com a vontade e ointeresse dos governos e em-presas responsáveis pelo fabricodos muitos milhões de tonela-das de armamento.

Só que a guerra, diz quemsabe, sempre foi e continua aser uma tragédia, uma tragédiaprovocada por gente que, regrageral, nunca esteve na guerra,por gente que não conhece osmales que a guerra provocasobretudo naqueles que sãoobrigados a fazê-la. Falar ououvir falar da guerra é coisaque nos fere os ouvidos, maspara aqueles que fazem a guer-ra, para além dos ouvidos, elafere o corpo e sobretudo a alma.

Mas o estranho de tudo isto éhaverem pessoas que a troco deinteresses pessoais ou de grupo,atiram para a guerra milharesde seus concidadãos, pouco seimportando com os que mor-rem, e menos ainda com aque-les que regressam, física, men-tal e espiritualmente estropia-dos, um monstruoso crime, peloqual deveriam ser julgados econdenados todos aqueles queo praticam.

Há que combater ferozmenteo terrorismo e os governos queo apoiam, mas há que deixar

em paz os países que se man-têm à margem do fenómeno,independentemente do tipo degoverno que tiverem, mas hásobretudo que deixar em paz ariqueza de cada um, seja ela opetróleo, os diamantes ou o quefor, porque tudo o que é de cadaum, a cada um pertence.

Mas há também que per-ceber que embora sejam osextremistas árabes os mentoresdo terrorismo, não são eles arazão primeira desse mesmoterrorismo. A razão, queira-seou não, tem de ser procuradana política americana para oMédio Oriente, no que se refereao apoio aos judeus, sobretudona sua caminhada para a des-truição do Estado palestiniano.

Doação - Freitasdo Amaral

Freita do Amaral doa ar-quivos da presidência da As-sembleia Geral da ONU Minis-tério dos Negócios Estrangei-ros assume responsabilidadepela preservação dos arquivos Freitas do Amaral vai doar aoMinistério dos Negócios Es-trangeiros o arquivo político ediplomático do ano em quepresidiu à Assembleia Geral daONU numa cerimónia mar-cada para hoje, anunciou hojeo Ministério em comunicado.Na cerimónia, a ministra dosNegócios Estrangeiros, TeresaGouveia, e Diogo Freitas doAmaral vão assinar um auto deentrega, que formaliza a entre-ga do arquivo, segundo o comu-nicado. Nesse documento, ain-da segundo o comunicado, oMinistério assume total respon-sabilidade pela preservação dosarquivos e compromete-se amantê-los em perfeitas condi-ções de conservação, a tratá-lose inventariá-los, enquanto Frei-tas do Amaral confere à comis-são de selecção e desclassi-ficação do MNE uma autori-

zação permanente de desclas-sificação da documentaçãodoada. Freitas do Amaral foipresidente da 50ª AssembleiaGeral da ONU entre Setembrode 1995 e Setembro de 1996. Osseus arquivos desse períodoincluem intervenções, discur-sos, entrevistas e correspon-dência. Fundador e presidentedo Centro Democrático Social(CDS), Diogo Freitas do Ama-ral foi vice-primeiro-ministro(1980-82), ministro dos Negó-cios Estrangeiros (1980) eministro da Defesa (1981-82).Entre 1981 e 1983 presidiu àUnião Europeia das Democra-cias Cristãs. A par da carreirapolítica, Freitas do Amaral éprofessor catedrático da Uni-versidade de Direito desde1984 e autor de numerosa bi-bliografia sobre Direito Consti-tucional e Administrativo, His-tória das Ideias Políticas, polí-tica nacional, e política externae de defesa.

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 3

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Faial da Terra comnova Casa do Povo

O presidente do GovernoRegional dos Açores presidiu àcerimónia de inauguração donovo edifício da Casa do Povodo Faial da Terra, em São Mi-guel. A abertura à populaçãodeste novo equipamento vempôr fim a muitos anos de funcio-namento daquela Casa do Po-vo e dos serviços locais deSegurança Social, num edifícioarrendado, com instalaçõesmuito precárias. Na nova estru-tura vão funcionar os serviçosda segurança social, da acçãosocial e uma unidade de saúde,para além dos espaços própriosda Casa do Povo, incluindo umsalão para actividades culturaise recreativas, até agora inexis-tente na freguesia. A constru-ção destas novas instalações daCasa do Povo do Faial da Terraimplicou um total de investi-mento no valor de 392.500 eu-ros, suportado pelo GovernoRegional, através de um acor-do de cooperação e investi-mento, destinado a custear asdespesas com o projecto, obra,fiscalização e equipamento.-Falando na cerimónia, CarlosCésar disse que a construçãodeste equipamento “significa acontinuidade do programa doGoverno Regional no que serefere à criação de novas insta-lações para os serviços de segu-

rança social e de saúde, dotan-do-os de espaços modernos,devidamente equipados, per-mitindo um atendimento de

qualidade e personalizado aoscidadãos nas suas relações coma segurança social, assim comoaos utentes do serviço regionalde saúde, que passam a disporde um atendimento local, aonível de medicina geral e enfer-magem”.A terminar a sua inter-venção, o presidente do Gover-no deu os parabéns à populaçãodo Faial da Terra e agradeceuo empenho dos dirigentes daCasa do Povo durante todo oprocesso que conduziu à con-cretização deste novo equi-pamento.

O Governo Regional dosAçores leva a efeito a VIII edi-ção do festival Music Atlântico,entre os dias 13 e 22 do cor-

rente mês.Sob o tema “Da Tra-dição ao Erudito/Raízes Co-muns”, o festival comporta umtotal de 20 concertos/recitais, arealizar em todas as ilhas da

Festival Atlântico nos AçoresRegião.A temática escolhidapara o MusicAtlântico 2004 temcomo objectivo apresentar umrepertório de música erudita ede obras do cancioneiro popu-lar português.A organização dofestival, liderado artistica-mente por Gabriela Canavi-lhas, conta com a colaboraçãoda Casa dos Açores de Lisboa,na produção e promoção doevento.Na próxima terça-feira,dia 6, às 17 horas, o DirectorRegional da Cultura e a direc-tora artística do Music Atlân-tico, apresentam em confe-rência de imprensa, a realizarno Palácio de Sant’Ana, emPonta Delgada, os contornosessenciais e o programa com-pleto do festival.

Estaleiro assaltado na Madalena Larápios furtaram dinheiro,

tabaco e bebidas alcoólicas A cantina de um estaleiro de

construção civil situado na viadistribuidora da Madalena, emSanto António, foi assaltado du-rante a noite de sábado.

Conforme o que o DIÁRIOapurou, os larápios arromba-ram a porta da cantina, semque ninguém se apercebesse,e dirigiram-se à caixa regis-tradora, onde estavam guar-dadas algumas centenas de

euros. Não satisfeitos, os “amigos do

alheio” levaram ainda consigovários maços de tabaco e tam-bém algumas garrafas de bebi-das alcoólicas, cujos valoresdesconhecemos.

Quando o assalto foi detec-tado, foram alertadas as auto-ridades, comparecendo no localuma brigada da Polícia de Se-gurança Pública, com o intuitode recolher qualquer indíciosobre os autores do furto.

Fogo de artifício e moda 2004encerraram festas da cidade 2004

As comemorações dos 23anos da elevação da RibeiraGrande a cidade encerraramcom um vasto cartaz de acti-vidades que se dividiu pelodesporto, cultura, moda e co-mércio.A manhã de domingoesteve reservada a dois even-tos desportivos: Final do Tor-neio de Futsal Festas da Cidadee, a Final do Torneio Quadran-gular de Futebol “Veteranos”.Realizou-se o 3º Down Town -Cidade da Ribeira Grande.Asruas da cidade norte vibraramde forma animada e contínuaaté ao final do dia com a Festado Comércio. As artérias prin-cipais da Ribeira Grande foramocupadas em pontos estra-tégicos por animadores de rua,cantadores e outras pólos deatracção, oferecendo inicia-tivas de carácter lúdico-cul-tural para que passear nas ruasvedadas ao trânsito.A CâmaraMunicipal preparou um majes-toso EspectáculoPirotécnicoque teve lugar no Jardim Paraí-so.O encerramento das festivi-dades deste ano aconteceucom o espectáculo Moda 2004.

A autarquia decidiu progra-mar o Moda Ribeira Grande2004 para última iniciativa da

ediçãodeste ano das Festas daCidade.

Interdito a residentes Os estatutos do Clube Naval

impedem a entrada de resi-dentes na Madeira no comple-xo balnear

O Clube Naval do Funchalnão permite a entrada de resi-dentes na Madeira nas instala-ções balneares do clube. Anorma consta dos estatutos,que apenas permitem o acessoaos sócios, aos seus convidadose a pessoas que não tenhamresidência na Região. A situa-ção não agrada à actual direc-ção, mas apenas os associadospoderão mudar a regra emassembleia-geral.

Uma regra que deixou sur-preendido um grupo de conti-nentais que, recentemente,esteve no Clube Naval. Um doselementos do grupo ficou àporta, pois, ao verificar quetinha residência na Madeira, oporteiro vedou a entrada. Asituação causou embaraço,mas foram informados, na altu-ra, que o clube é privado e temdireito de admissão.

Embora considere esta ques-tão como um assunto menorque apenas diz respeito aossócios, João Santos, da direc-ção do Naval, reconhece que,de facto, está interdita a entra-da de pessoas residentes naMadeira no complexo balneardo clube. A norma faz parte dosestatutos, que são legais e queestão publicados no Diário daRepública. Além do mais, oclube é privado.

Santos admite, no entanto,que a regra não agrada à actualdirecção e que irá constar umaproposta de alteração no projec-

to de revisão dos estatutos, queestá já a ser elaborada. O quenão significa que a regra se váalterar. A decisão caberá aossócios em reunião da assem-bleia-geral. E estes, sublinhaJoão Santos, poderão entenderque a interdição aos residentesdeve manter-se.

Por enquanto, a entradacontinua vedada. No ClubeNaval, só podem entrar os só-cios, os seus convidados, os nãoresidentes (mediante o pa-gamento de uma entrada indi-vidual) e os atletas do clube

que se tenham destacado emalguma modalidade.

Na verdade, para João San-tos, a questão é menor e atéridícula, pois o clube tem umavasta obra social e desportivaque não merece ser ensom-brada por assuntos menorescomo este. Como lembra, este éum clube com mais de 50 anos,com perto de 10 mil sócios eque cumpre de forma rigorosaas suas obrigações perante ossócios e perante o Governo, dequem recebe subsídios.

O Raminho é Bué de Fixe!“O Raminho é Bué de Fixe!”

foi o lema escolhido para ani-mar a Semana Cultural do Ra-minho que se realiza de 3 a 11de Julho/2004, integrada nacelebração do dia da Freguesia.O principal objectivo da Juntade Freguesia do Raminho écativar e despertar o interessedos jovens para diversas cul-turas. Sendo assim, a SemanaCultural surge com o intuito deir ao encontro da população emdiversas vertentes, nomea-damente palestras sobre temasde saúde, meio ambiente, agri-cultura, noites musicais, poesia,teatro, entre outros. A Fre-guesia do Raminho localiza-seno Extremo Oeste – Noroestena ilha Terceira, a cerca de 27km do Concelho de Angra doHeroísmo, ocupando uma áreade 11,25 Km2 .O Raminho foifundado no ano 1878 sendoconhecido como Raminho dosFolhadais. O seu nome advémao Ramo Grande relacionadocom as características da suavegetação.A principal festareligiosa do Raminho decorreno centro da freguesia, no

último domingo de Agosto emhonra do Sagrado Coração deJesus. Construída em 1861, aIgreja Paroquial situa-se nocentro da freguesia sendoconstituída por três naves,espaçosa e de origem neo –romântica. Apresenta duastorres de sineira e é consa-grada a São Francisco Xavier.-A Junta de Freguesia do Rami-

nho tem uma página disponívelem www.raminho.org. e écomposta pelo Presidente, LuísXavier, pelo Secretário JorgeSoares e pelo Tesoureiro JoãoAntino.

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página

Continente4

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Segurança: não houveameaças reais durante o Euro

Ministro da AdministraçãoInterna faz balanço positivo

Figueiredo Lopes faz umbalanço claramente positivo daactuação das forças de segu-rança durante o Europeu deFutebol. Em declarações à Rá-dio Renascença, FigueiredoLopes explica que houve altu-ras em que serviços de segu-rança e informações tiveramtrabalho extra para averiguaralgumas ameaças. No entanto,o ministro da AdministraçãoInterna garante que tudo nãopassou de suspeitas não con-firmadas. «O serviço de infor-mações - o SIS - funcionou comuma enorme eficácia. Na trocade informações com os seus

congéneres europeu e de outropaíses permitiu que qualquersintoma que pudesse levar-nosà presença de uma ameaça umpouco mais grave, era ime-diatamente analisado e, feliz-

mente, chegamos à conclusãoque não tivemos a presençareal de ameaça terrorista.

Governo atribuimedalha a forças de segurança

MAI distingue actuação dos que contribuíram para asegurança do Euro2004

O Gabinete Coordenador deSegurança do Euro 2004 e asforças que o compõem vão serdistinguidos com a medalha deouro de «serviços distintos desegurança pública», anunciouhoje o Ministério da Adminis-tração Interna. «O ministro daAdministração Interna expres-sa o seu agradecimento, louvore muito apreço a todos quantoscontribuíram para a segurançado Euro 2004», refere um comu-nicado do Ministério tuteladopor Figueiredo Lopes. Assim, amedalha de ouro de serviçosdistintos de segurança públicaserá atribuída ao GabineteCoordenador de Segurança doEuro 2004 e às forças que estãosob sua tutela: GNR, PSP, Ser-viço de Estrangeiros e Fron-teiras, Serviços de Informaçãoe Segurança e Serviço Na-cional de Bombeiros e Pro-tecção Civil. «Ficou claro oempenhamento e motivação detodos os homens e mulheresque trabalharam neste gran-

dioso projecto e assim con-tribuíram directamente paraque o Euro 2004 fosse a tra-dução real da festa, do convívioe do espírito desportivo», lê-seno comunicado do gabinete deFigueiredo Lopes. O ministrosublinhou ainda «o salto qua-litativo que representou a actu-ação» das forças e serviços desegurança durante o Cam-peonato da Europa de futebol.O comunicado acrescenta que«ficou claro que a actividade dasegurança interna não visamanietar ou tolher a sociedade eos cidadãos, mas pelo contráriocriar as condições indis-pensáveis ao exercício de umacidadania saudável e respei-tadora da lei e da ordem pú-blica». A cerimónia da entregada medalha de ouro aos prin-cipais responsáveis pelos servi-ços de segurança realiza-sequarta-feira à tarde no Minis-tério da Administração In-terna.

Burlões «vendem»caixotes do lixo oferecidos

Câmara de Lisboa alertoupara grupo «pouco escrupu-losos» que anda a vender con-tentores oferecidos pela autar-quia

A Câmara Municipal de Lis-boa alertou hoje para a actua-ção de “indivíduos pouco escru-pulosos” que andam de portaem porta a pedir dinheiro peloscontentores oferecidos pelaautarquia para a recolha de lixoselectivo. Identificando-se co-mo funcionários da autarquia,um grupo de pessoas anda poralguns bairros de Lisboa asolicitar o pagamento dos con-tentores de embalagens, papele lixo entregues gratuitamentepelos serviços camarários. ”Osmoradores do Restelo e deCaselas são os mais atingidostalvez por se tratar de zonas demoradias mais ricas e de seruma zona onde vivem pessoascom mais idade”, explicou àAgência Lusa um assessor dovereador com o pelouro daHigiene Urbana, António Mon-teiro. O sistema de recolhaselectiva entrou em vigor nobairro do Restelo a 21 de Junhoe, uma semana depois, come-çou a funcionar em Caselas,Santa Cruz de Benfica e SãoJoão de Brito. Estes quatrobairros lisboetas representam2.775 fogos: 1.230 no Restelo,335 em Caselas, 700 em SãoJoão de Benfica e 510 em São

João de Brito. No final da se-mana passada, seis moradoresdesconfiaram da actuação dos“burlões” e apresentaram quei-xa na Câmara Municipal deLisboa que já informou a PSP ea Polícia Municipal, disse o as-sessor de António Monteiro.Entretanto, a autarquia envioudois encarregados de brigadade limpeza que estão nos bair-ros a alertar os moradores parao facto dos contentores seremgratuitos e de todos os funcio-nários camarários terem umcartão de identificação que osburlões não possuem. O Gabi-nete do Vereador AntónioMonteiro apela a todos os mora-dores vitimados que denun-ciem às autoridades situaçõescomo as ocorridas na semanapassada. O sistema de recolhade lixo selectivo funciona desdeOutono do ano passado noBairro Alto, Baixa/Chiado,Olivais e Alta de Lisboa, estan-do previsto o seu alargamentoainda este ano aos bairros doCaramão da Ajuda, Alto daAjuda, Calçada dos Mestres,Arco do Cego e Madredeus. Oscontentores são distribuídosem áreas de habitações maisdispersas e que não estão com-pletamente abrangidas pelosecopontos, uma vez que estesistema está mais apto a servirzonas de maior concentraçãohabitacional.

Comerciante burladocom 450 euros falsos

Nove notas falsas de 50 euros foram entregues numa loja da vila deMonsaraz

Nove notas falsas de 50 eurosforam entregues no fim-de-semana numa loja da vila medi-eval de Monsaraz para pagarpeças de artesanato, um casoinvulgar pela quantidade dedinheiro envolvido, disse fonteda GNR. «Em regra, as notasfalsificadas surgem isoladas»,explicou a fonte da GNR, acen-tuando «não ser habitual» opagamento com «tantas notasfalsas juntas», como ocorreuem Monsaraz, uma vila histó-rica situada na margem direitado Guadiana, no concelho deReguengos de Monsaraz. Ocaso vai ser entregue à PolíciaJudiciária, entidade com com-petência para investigar oscrimes de contrafacção demoeda. De acordo com fontesda GNR, as nove notas falsas de50 euros, num total de 450 eu-ros, terão sido passadas na lojade artesanato de Monsarazsexta-feira passada, mas sódepois o comerciante detectoua falsificação e no dia seguintefez a sua entrega no posto daGNR de Telheiro, na periferiada vila. «Os indivíduos com-praram os artigos de artesanatoe só depois é que o comercianteviu que as notas eram falsas»,relatou fonte da GNR, alegan-do desconhecer o número depessoas em causa. O apareci-mento de moeda falsa no Alen-tejo surge «pontualmente»,adiantou outra fonte da GNR,indicando a situação verificadaa 21 de Abril passado em Bar-rancos, em que um romeno de25 anos e uma espanhola de 37foram detidos por posse dedinheiro e carta de conduçãofalsos. A mulher tinha em suaposse duas notas de 50 eurosfalsas. Dias antes, a 10 e 11 de

Abril, três indivíduos de nacio-nalidade lituana foram detidospela GNR, em Ourique e Cas-tro Verde (Beja), alegadamen-te por estarem envolvidos napassagem de notas falsas de 100euros, segundo fonte da GNR.Um dos indivíduos foi detido,em Ourique, após um paga-mento com uma nota falsa de100 euros num estabelecimen-to comercial. Após investi-gações, a GNR deteve em Cas-tro Verde, onde estavam aloja-dos, os outros dois homens,suspeitos de estarem envolvi-dos na passagem de nota falsa,tendo sido ainda identificadoum outro lituano. Na mesmaaltura, a PSP de Beja registouuma queixa por parte do pro-prietário de um estabeleci-mento comercial da cidadeque também recebera umanota falsa de 100 euros. A con-trafacção de euros está a au-mentar, é cada vez mais perfei-ta e oriunda dos países do Les-te, segundo dados da PolíciaJudiciária (PJ), que prevê umaumento da circulação de moe-da falsa em Portugal, com oarranque no sábado do Euro-peu de Futebol e a entrada nopaís de centenas de milhares deturistas. Na recente confe-rência «Tendências e perspec-tivas no combate à contrafa-cção do Euro», Pedro Felício,da PJ, chamou à atenção para a«qualidade» da falsificação damoeda única europeia, que écada vez mais «difícil de detec-tar». No ano passado foramapreendidas 11 mil notas deeuro falsas, um acréscimo facea 2002, quando as autoridadesdetectaram e retiraram decirculação 9 mil falsificações.

Espectáculo pirotécnicoacaba em tragédia

Um morto e quatro feridos,dois dos quais graves, é o ba-lanço de um acidente ocorridosábado em Paredes .Um fogode artifício numa festa popularem Sobreira, Paredes, provo-cou sábado um morto e quatroferidos, dois deles em estadograve, revelou à Agência Lusafonte do Serviço Nacional deBombeiros e Protecção Civil. Oincidente ocorreu às 23:37 desábado, quando os foguetesestavam a ser lançados, e asvítimas pertencem todas à fá-brica de pirotecnia encarreguedo espectáculo, disse ontemfonte da GNR do Porto. Segun-do a mesma fonte, a queda dofoguete sobre os que estavampreparados para o lançamentoprovocou uma explosão, daqual resultou um morto e cincoferidos, todos eles trabalha-dores da fábrica de pirotecniaque realizava o espectáculo.Inicialmente, fonte do ServiçoNacional de Bombeiros e Pro-tecção Civil tinha indicado quea explosão provocara um morto

e quatro feridos. As vítimas fo-ram transportadas para o hospi-tal Vale de Sousa, em Penafiel,mas apenas duas continuam aíinternadas com queimaduras eoutras lesões consideradasgraves, de acordo com o chefede equipa das urgências, JoséDourado. O mesmo respon-sável adiantou à Lusa que oferido mais grave, com feri-mentos na face e olhos, foitransferido para o Hospital de S.João no Porto, que ontem serecusou a dar informaçõessobre o estado de saúde destavítima. Dois outros feridos rece-bidos no Hospital Vale de Sousativeram alta, dado que sofriamapenas ferimentos ligeiros,adiantou José Dourado. Segun-do o Centro Distrital de Opera-ção de Socorro do Porto, aexplosão deu-se às 23:27, fican-do o socorro a cargo dos bom-beiros de Cête, que deslocarampara o local sete viaturas e umaequipa de vinte soldados dapaz.

Poesiana última homenagem a Sophia

Centenas de pessoas marcaram presença no funeral de Sophiade Mello Breyner Andersen

Centenas de pessoas assistiram hoje à missa de corpo presenteque antecedeu o funeral da escritora Sophia de Mello Breyner,escutando, entre as palavras religiosas, alguns dos seus poemas.Sophia de Mello Breyner, um dos maiores vultos da literaturaportuguesa, morreu sexta-feira no Hospital Pulido Valente, emLisboa, onde esta-va internada hácerca de 15 dias.Tinha 84 anos. Ahomilia celebradana Igreja da Graçapor Frei Bento Do-mingues incluiu aleitura de poemasda escritora porum dos filhos, Mi-guel Sousa Tava-res, e por MariaBarroso e ManuelAlegre

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Page 5: 2004-07-07 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 5

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Uma semana alucinante

A final do Euro 2004 emocionoutodo o país. Subitamente dei-xamos de andar tristonhos ecabisbaixos. Sem auto-estima. Osportugueses, de súbito, demons-traram um desejo arrebatado epatriótico de mostrar a sua portu-galidade e o seu orgulho emserem aquilo que são. Foi bonitover a bandeira nacional osten-tada por todo o lado em nome dePortugal.

Na cena política, durante aúltima semana, o País tambémmudou. Durão Barroso aban-dona o Governo e impõe a no-

meação de Santana Lopes para líder do partido e primeiro-ministro. O ex-primeiro-ministro rumou a Bruxelas, abrindo umacrise política que poucos previam. Atónitos, os intelectuais da altaroda da política portuguesa aperceberam-se, finalmente, de queSantana Lopes conquistara o partido (PSD) e o Governo...

E a selecção de Portugal, pela primeira vez na sua história,assegurou a presença na final de uma grande competiçãoeuropeia de futebol. Embora tenha perdido o último jogo com aGrécia, valeu a pena sonhar. Os gregos, “the underdogs”, levarama melhor. Para os portugueses, primeiro foi o sonho, depois vieramas lágrimas. A derrota é sempre amarga... É a vida!

A saída de Durão Barroso, para assumir o cargo de presidenteda Comissão Europeia, deixando a meio da legislatura o programado XV Governo Constitucional que está muito longe de seencontrar concluído e a mudança de líder não tem corrido bem.Tudo porque Barroso, depois de ter conferenciado com oPresidente da República (PR), ficou com a noção de que este nãoconvocaria eleições antecipadas. Jorge Sampaio, que é a ele quecabe a última palavra de exigir ou não eleições, irritou-se com asnotícias de que tenha havido negociações entre ele e DurãoBarroso para que, em nome da estabilidade, não se convoquemeleições. De tal modo incomodado com os acontecimentos, o PRveio a público dar um “puxão de orelhas” ao Governo e ao PSD porterem passado a notícia para os órgãos de informação e avisarSantana Lopes de que a palavra final deste processo é sua eintransmissível. Acrescentando ainda que não há qualqueracordo entre S. Bento e Belém. Todas as hipóteses estão emaberto.

O PSD já admite ter cometido um erro político ao menosprezaro poder do Presidente da República. Quando o leitor estiver a lereste texto é provável que o PR já tenha tomado a sua tão aguardadadecisão que prometeu fazê-lo esta semana: ou iremos ter eleiçõesantecipadas ou o novo primeiro–ministro, Santana Lopes, seráempossado com base na maioria parlamentar de direita.Entretanto, a direcção socialista não quer pressionar o PR, mas dizque um “não” às eleições antecipadas não será compreendidopelas bases do PS. Quanto ao Bloco de Esquerda e PCP, o grito deguerra é só um: eleições antecipadas, já!

São também muitas as vozes e a imprensa sábia a incitar SantanaLopes a convocar eleições. “Ser primeiro-ministro assim, porcooptação, de mão beijada e sem fazer por isso, não é ilegítimo, masé quase ofensivo e um desprestígio. Um homem como SantanaLopes não deve receber o poder assim! Santana tem de calar asvozes que se levantam contra ele e convocar eleições”, alegam ossantanistas. Entretanto, no PSD, reina o desentendimento; LuísFilipe Meneses, presidente da Câmara de Gaia, apoia Santana.Manuela Ferreira Leite, ministra das Finanças, critica SantanaLopes. Da Madeira, Alberto João Jardim, apoia o novo primeiro-ministro e critica severamente a ministra das Finanças. Cavacosilva não critica ninguém, apenas diz que a ida de Durão Barrosopara Bruxelas, deixando a legislatura a meio, é um erro.

Seja como for, agora que o Euro 2004 já faz parte da história e,independentemente da decisão que venha a ser tomada peloPresidente da República, as perspectivas não são animadoras.

Jovens de ontem e de hojeRumos diferentes paraum objectivo: PORTUGAL

Quando em diversos fóruns sequestiona sobre a continuidadeda comunidade portuguesa co-mo um valor, uma riqueza, nestepaís, raramente surgem suges-tões de linhas condutoras, quepossam desembocar num largoconsenso de atractivos objectivospara a juventude. Note-se queesses objectivos serão à partidamuito subjectivos já que, como éevidente, deverão ser os jovens s

delineá-los. O consenso a que me refiro é o de se estabeleceremas tais linhas condutoras em comum acordo com a juventude e asua maneira de se identificarem com Portugal. O de ontem e o dehoje. É necessário, porém, ajudá-los na evolução do seu por-tuguesismo e na forma de exprimi-lo. De demonstrá-lo. Porquepoderá ser feito de variadas formas e estilos. Desde que respeitosoda dignidade nacional.

É por demais evidente que os jovens têm gostos e prioridadesdiferentes dos pais ou avós. A formação, a evolução dasmentalidades e as experiências com outras vivências, outras formade ser e de estar, dão à juventude portuguesa no exterior, umsentido de portugalidade particular. São, por assim dizer, os novosdescobridores, no sentido inverso dos que marcaram a Epopeiaque nos caracteriza como Portugueses: os Descobrimentos.

E, um pouco pela História, um pouco pela presença de Portugalno Mundo, os jovens de hoje, vão descobrindo Portugal.

Aos poucos.Até aos princípios da adolescência eles seguem, de modo geral,

a família em diversas actividades e manifestações de raiz religiosaou tradicional. Alguns continuam. Outros, talvez a grande maioria,segue outros rumos, não subestimando, todavia as suas origense exteriorizando até, em diferentes palcos, o seu orgulho, comoaconteceu ao longo do Euro2004 que agora teve o seu epílogo, nosmoldes que todos conhecem.

Tenhamos presente que após a desilusão da derrota numavitória que nos parecia certa, conseguimos talvez, uma vitóriainesperada: o reagrupamento duma juventude à volta dum Hino,duma bandeira e de um objectivo comum: Portugal.

Torna-se, no entanto imperioso encontrar motivos de interesseem moldes mais permanentes, que possam suscitar umaaderência, uma participação activa nas coisas portuguesas, ondetodos possam projectar as suas interpretações da lusitanidade.

É aqui que os mais idosos poderão intervir. Porque, se sepretende dar continuidade ao meio comunitário português, certasmedidas se impõem, que passam inexoravelmente, pela eliminaçãode algumas das instituições de cariz associativo. Os mais velhosdeverão compreender de que não se fazem omeletas sem partirovos e como tal, muito dificilmente, para não dizer impossível, sepoderá construir um organismo funcional e respeitável, que possaser catalisador da comunidade e por essa acção, reunir umamaioria significativa e diligente, sem eliminar aqueles que flutuamnum mar agitado e supra carregado de associações de todo o tipo.Qualquer coisa a que se poderia chamar Casa de Portugal, e queseria o resultado de várias assimilações colectivistas, para seconstruir uma maior, melhor apetrechada e cuja Direcção se fariacom a representação de um membro de cada uma dascolectividades aderentes. Há vários anos avancei uma hipóteseque poderia bem funcionar e que poderá servir de ponto de partidanuma discussão mais alargada, num fórum composto de novos emais velhos, pondo cada qual as suas ideias e opções na ordem dodia. Temos no meio comunitário boas possibilidades deconstruirmos algo de diferente e de respeitável, que poderiadignificar o nome Português, ficando como marco significativo danossa presença e ao mesmo tempo, uma boa herança para agerações actual e vindouras. Porque uma das dificuldades que seencontra em cada esquina do mundo português, é sempre, adivisão, a proliferação de grupos e de organismos tipicamentebairristas, que numa ilusória imagem de grandezas efémeras,

mais não fazem que passar, como as caravanas nos desertos. Maisano, menos ano, se como tudo parece indicar, não forem seguidospelos jovens, ficarão pelos trilhos das dunas, nas areias movediçasque logo apagam os traços das suas passagens.

Há que pensar e visar mais longe.E no caso duma transformação deste tipo, todas as actividades

mais características de cada uma das instituições aderentes,poderiam fazer parte do programa anual da Casa de Portugal.

Há necessidade de insuflar uma nova sinergia que poderádevenir a prancha de salvação comunitária.

Para isso, há colaborações a pedir e a dar. De forma coerente eprodutiva.

A juventude que de um modo geral tem horizontes diferentesdas primeiras gerações, enriquecidos por uma formação queimplicitamente lhes facilita padrões mais elevados de formas deestar e ser, terão de desempenhar o papel de defensores da Culturaportuguesa que encerra no seu leito, tradições com futuro.Passado e presente projectados no infinito.

A Caixa de Economia Portuguesa é, sem contradição possível,o organismo, a instituição de maior valia no meio português.

Será ao torno dela, na minha opinião, que tudo deverádesenvolver-se.

A Caixa tem ajudado, nos limites reduzidos das suas possi-bilidades, vários eventos com representatividade no meio em quese insere, mas que, todavia, ficam aquém das nossas reaiscapacidades. Só que, a Caixa tem parâmetros a respeitar e queapenas lhe será possível ultrapassar, com um aumento substancialdos seus activos.

Torna-se, portanto fulcral, que o público disperso por diferentesempresas financeiras, encontrem o caminho certo, descubram ouredescubram, a acessibilidade e a boa recepção dos serviços e dopessoal da nossa instituição cooperativa.

E nos tempos que correm, com a surpreendente tecnologia a quetemos acesso todos os dias, fácil se torna para o comum dosmortais, de poder accionar uma conta na Caixa, a partir de nãoimporta qual outra instituição do Movimento ou mesmo, atravésda internet bem instalado no conforto da sua casa. Para, além disso,como é sabido, em certos casos de urgência, podem-se fazerretiradas de dinheiro em qualquer “guichet” bancário.

Se faço referência à Caixa é porque considero que ela simbolizacom legitimidade, o esforço português, que um grupo devisionários sem grandes estudos, sem conhecimentos emeconomia, levou para a frente, animados por aquela força colectivaque permite sonhar, do mesmo modo demonstrado pela juventudeneste Euro2004. É com energias deste tipo que se podem criaralicerces sólidos para construir monumentos. Monumentoshonrosos à presença portuguesa, agora através do melhor quepossuímos: a juventude.

Enquanto isso, os obreiros das gerações anteriores, que bastantelegaram ao meio comunitário, operando com meios reduzidos emépocas bastante difíceis, aceitarão com certeza com júbilo, asintervenções dos jovens que se sintam identificados às suas raízeslusitanas e que queiram colaborar activamente na continuação oureconstrução duma comunidade que agoniza, que sufoca, e quemais do que nunca necessita de ar fresco que só a dedicação dosjovens à terra de origem lhe pode proporcionar.

Pela riqueza da nossa Cultura e pela particularidade que faz denós, não melhores, mas também não piores que outros, tudosimplesmente diferentes.

Portugueses.

Jovens de ontem e de hoje.

Concurso Bebé do Ano 2004Continuamos nesta edição com

a apresentação dos bebés nasci-dos em 2004.

Mande-nos a fotografia do seu epublicá-la-emos com muito gosto.

Em Janeiro próximo teremosuma lembrança para cada um,segundo a indicação do júri deselecção.

Rosemira Coralie PereiraBaptista

Nascida a 29 de Fevereiro de 2004Mãe: Rosa Dantas PereiraPai : Belmiro dos Santos Angelino Baptista

Faça útil o nossojornal mesmodepois de ser lido.

Envio-o para a reciclagem

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 6

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Festas e mais Festas…Montreal é uma cidade cada vez mais virada para festas e este

fim de semana com a belíssima temperatura que tivemos, foiexcelente! Carifiesta, Festival das Artes du Village, festival do Jazz,a final do Euro, o fogo de artificio, e claro mais algum festival ouevento do qual nem tive conhecimento.

O Festival des arts du Village teve lugar nos dias 2, 3 e 4 de Julhode 2004 e é já a 5.a edição. Neste evento, que teve lugar na ruaSte. Catherine entre Amherst e Papineau, foram-nos apresentadostrabalhos de numerosos artistas, tais como a escultura, a pintura,a fotografia, o grafismo, música, poesia e muito mais.

Mais de 200 artistas vindos de diferentes partes do planeta,mostraram seus trabalhos. É a maior exibição deste género ecerca de 300,000 pessoas tiveram a oportunidade de visitar este

festival.No outro lado da cidade, na rua René Lévesque, no sábado logo

depois do almoço, foi a festa Carifiesta. Uma festa muito colorida,trajes espectaculares, música, enfim...parece que a única coisa quelá faltava eram as palmeiras e o mar, para nos podermos sentirinteiramente “tropicais”. Os espectadores trouxeram suascadeiras para maior conforto, outros sentaram-se nos parapeitosdas janelas e outros nos degraus dos restaurantes mas todos

Fotos de José Rodrigues e texto de Natércia

queriam tirar fotos. Mais de 100,000 pessoas puderam viver todaesta alegria e o festival tropical acabou em Champs de Mars, novelho Montreal onde a festa ainda continuou.

E que dizer do Jazz Internacional de Montreal, que estácelebrando já 25.o aniversário este ano? Este Festival dá-nos aocasião privilegiada de descobrirmos os melhores músicos domundo que vêem a Montreal. A 25ª edição do mais importante

festival de jazz no mundo traz-nos calor, alegria, arrebatamento eêxtase. Centenas de espetáculos são-nos oferecidas gratuitamente.É uma animação cultural exterior que procura criar umaaproximação entre as diversas comunidades, através de umaprogramação multicultural e criando saídas económicasimportantes para Montreal, tornando-se assim uma atracçãoturística da maior importância.

E o fogo de artifício? Estávamos todos a postos quando de súbitoa noite iluminou-se. Um bonito fogo de artifício iluminou os céuse durante meia hora foi possível assistir a um espectáculo de luz ecor que deixou maravilhados todos aqueles que puderam ver.Jorros enormes de fogo, com uma excelente música clássica,imponente e inebriante. «Oh! Espectacular! Maravilhoso! Olha,

olha, nunca vi nada assim! Era assim que o povo desabafavaboquiaberto. Fogo de artifício deslumbra a multidão. Valeu a penaa nossa deslocação para vermos um momento mágico nos céus.A cor, a alegria e a espectacularidade do fogo de artifício fez comque o dia de sábado ficasse a marcar mais um dia glorioso emMontreal.

Pena foi Portugal não ter ganho o Euro 2004, mas ficamos coma esperança que para a próxima oportunidade Portugal saia entãovitorioso.

A terapia do futebolAugusto Cerqueira

Anedotas- O meu filho é formidável! Só tem 5 anos e já levanta 10 quilos!- Pois o meu ganha-lhe. Só tem 3 meses e de noite levanta-nos atodos!

Sabe-se que os portuguesessão um povo acomodado, tris-tonho, pessimista, propenso àbaixa-estima e com tendênciapara não desrespeitar a génesedo Fado, a cultura do fatalismo.Nestas últimas semanas, con-tudo, assiste-se a uma meta-morfósica euforia, previsivel-mente passageira, que só ofutebol é capaz de operar. Ligados campeões europeus ganhapelo Futebol Clube do Porto,Taça de Portugal conquistadapelo Benfica e. por último, oEuro 2004 “. É isto a magia doDesporto-rei: resgata espíritosde letargias prolongadas setudo vai de feição e deixa-osmergulhar em prostração emmomentos desfavoráveis”.

O Campeonato Europeu 2004— ou simplesmente o Euro20004— suplantou todas asprevisões, a começar pela suaatribuição a Portugal, em con-fronto directo com a poderosaEspanha, muito mais prepa-rada para o evento e sempre deespreitadelas grossas à esperade um eventual fracasso dosportugueses. Cansaram-se deesperar e até partiram de férias,quando menos esperavam, ameio da prova.

Diga-se na verdade, que areceptividade da notícia daatribuição a Portugal paraorganizar a prova, esteve longede ser consensual e havia lógicana disparidade em confronto.Assim, o Governo que pre-parou a candidatura com oindispensável rigor e ganhou,preparavam-se para recolher oscorrespondentes dividendospolíticos, que se traduziriam emcrescendo de popularidade;vem a seguir a vertente des-portiva com todas as variedadesinerentes que se conhecem, esão muitas, e também os a-gen-tes financeiros, nomeadamen-te construtores, aos quais sedeparava uma óptima oportu-nidade de rentabilidade nasobras a levar a cabo. Compre-ende-se perfeitamente.

No campo oposto, mesmosem contrariar a ideia, haviamuita gente com mais frieza deraciocínio e apurado sentidoanalítico: a débil situação eco-nómica do país e a carência dedinheiros para melhorara ascondições e serviços, parti-cularmente na área da saúde eda educação, desaconselha-vam investimentos por parte doEstado no projecto, fazia sen-tido. Sem estarem programa-das à priori, surgiram tambémdificuldades de entendimentoentre clubes, Câmaras e Gover-no, que não poucas vezes cau-saram apreensão às partes

interessadas, dentro e fora dopaís, mas lá se foram resolven-do.

Voltando ao assunto fulcral— o futebol—, gerou-se tam-bém uma onda de cepticismoquando se viam as equipasmontadas por Scolari, fazeremexibições medíocres e resulta-dos escassos.

Não se tinha ganhado umapartida contra equipas de topo,que viriam a estar na fase final,e a derrota com a Grécia naabertura, abalou mais ainda asperspectivas já pouco consis-tentes. Num abrir e fechar deolhos tudo se transforma. Emduas semanas passou-se de oitoa oitenta. Os bons jogos e asvitórias reavivam as almas econduzem as massas ao delírio,um pouco no estilo da VelhaRoma, onde, “panem e circen-ses” — pão e circo, bastava.

Para a felicidade das gentes.Um tal estado de euforismo édesejável e saudável (arrancaas pessoas do amorfismo), masefémero.

Logo que os espíritos desçamà terra, dar-se-ão conta decoisas muito sérias em cursopara resolver: o país enfrentauma delicada situação político-económica débil desde há tem-pos, os fogos continuam a flage-lar e assim por diante. Indepen-dentemente dos efei-tos inter-nos o Euro 2004 deixa um consi-derável capital acumulado —assim os governantes e outrosagentes o saibam aproveitar. Ofutebol é nos nossos dias umaforça mobilizadora ímpar e nãoforam sós os 10 + 4 milhões deportugueses, ou mesmo os 180milhões que falam a Língua deCamões, a presenciar o aconte-cimento. A televisão, que man-tém e manterá, uma incompa-rável situação no panoramainformativo universal, difundiuurbi e orbi não só os jogos, masigualmente outras realidades,que não seriam divulgadascom tanta facilidade e proven-tos à vista, com particular rele-vância na área do Turismo.Muitas localidades do globo,que noutros tempos foram da-das a conhecer ao Mundo pe-los Portugueses, encontraramos seus descobridores, semsaírem de casa. Os elogios àorganização são unânimes,afirmando-se até, ter sido amelhor de sempre. Adicionan-do-se a isto o nível das estrutu-ras que permanecem e, de ummodo geral, o desempenho danossa equipa, apesar da infeli-cidade no final da competição,é legítimo que todos nos sinta-mos contentes.

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 7

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Oração a S. Judas Tadeu

Parece ser dita em grandes aflições quando parecemosdesamparados de todo o socorro visível ou para casosdesesperados.

S. Judas Tadeu, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus,o nome de traidor é causa de serdes tão esquecido por muitos,mas a Santa Igreja honra-vos e invoca-vos universalmente comopadroeiro de casos desesperados, sem remédio. Intercedei pormim que sou tão miserável, pondo em prática, eu vo-lo rogo, oprivilégio particular que Vos é concedido a fim de trazer ajudapronta e visível onde isso é quase impossível. Vinde valer-menesta grande necessidade para que eu possa receber asconsolações e socorros do Céu em todas as minhas aflições,necessidades e sofrimentos, particularmente (aqui dizer a graçaque deseja obter...) e que possa bendizer a Deus convosco etodos os eleitos por toda a Eternidade.

Eu vos prometo, bem-aventurado S. Judas Tadeu, ter semprepresente esta grande graça e não cessar de honrar-vos comomeu especial e poderoso Padroeiro e farei quanto possa paraespalhar a devoção para convosco. Assim seja.

L.B.

CARTA DO CANADÁA CASTIGADA MINORIA

Fernanda Leitão

A partir de hoje o Canadátem um governo federal mino-ritário do Partido Liberal (cen-tro esquerda), liderado porPaul Martin – primeiro ministroem exercício depois da reti-rada, por limite de idade, deJean Chrétien. Fica com 136assentos no parlamento, en-quanto os conservadores têm94, os socialistas (Novo partidodemocrático) 23 e os separa-tistas do Quebeque 55.

Não é possível uma aliançacom os conservadores ou osbloquistas, devido a diferendosideológicos intransponíveis,pelo que se adivinham aliançaspontuais com os socialistas, queestes logicamente aproveitarãopara apoiarem as causas sociaisque são um investimento noseu futuro político.

Todo este cenário era previ-sível. Paul Martin, o ministrodas Finanças do governoChrétien que acabou com odéfice e passou a registar ummargem substancial por anosseguidos, fez a vida difícil aChrétien por ambição de che-gar a primeiro ministro, que-rendo seguir as pisadas do pai,que foi o ministro e autor dalegislação do sistema de saúde,inteiramente estadual, queainda perdura. Foi visivelmentepouco correcto com Chrétien,um homem de Trudeau comgrandes serviços prestados aopaís, alcandorou-se a presi-dente do Partido Liberal edeixou na opinião pública aimagem de uma encapotadatraição. Acresce que, sendo omultimilionário dono de umapróspera empresa de trans-portes marítimos, se viu con-frontado com relatos de im-prensa que davam essa com-panhia como fugindo ao fiscopor meio de negócios fixos emparaísos fiscais das Caraíbas.Jean Chrétien retirou-se, ma-goado mas digno, e Paul Mar-tin seguiu-se-lhe no cargo inte-rinamente por acordo da Go-vernadora Geral, AdrienneClarckson, que representa noterreno a chefe do estado, aRaínha Isabel II de Inglaterra.Um ano depois, a auditorageral do Canadá (que respon-de à Coroa e não aos governosou partidos) descobriu, aoperitar as contas públicas, queo governo federal tinha propi-ciado uma hemorragia de qua-se 200 milhões de dólares embenefício de agências de publi-cidade do Quebeque, muitasdelas conotadas com os separa-tistas. O país, pouco habituadoa corrupções deste jaez, a-cordou estremunhado masdepressa recuperou o sanguefrio para exigir o completoapuramento do que se passou.A investigação continua, acargo de um juíz nomeado pelaCoroa. Foi então que Paul Mar-tin cometeu dois erros tão pri-mários que só se podem atri-buir ao seu intenso desejo deser primeiro ministro e à sua jáprovecta idade: negou ter tidoconhecimento do assunto, mui-to embora fosse o responsávelpela pasta das Finanças, e nãoteve o aprumo de guardar opedido de eleições gerais àGovernadora apenas para de-pois de toda a investigaçãoestar terminada.

Se tivesse procedido de formamais correcta, talvez viesse aser o chefe do governo daqui aum ano. Assim, o eleitoradopenalizou-o com um governominoritário que, visivelmente,não vai durar muito para alémdo termo da investigação crimi-nal. E entretanto fica refém dossocialistas, sob marcação cer-rada de um Partido Conser-vador seguidista da adminis-tração americana e dum parti-do separatista, dirigido e mani-pulado por um antigo militantecomunista, que vive no sonhode fazer do Quebeque umarepública à cubana.

A única novidade destas elei-ções é a vitória do primeiroportuguês que vai sentar-se noparlamento federal, Mário Sil-va, um açoreano que há váriosanos tem vindo a ser vereadorda câmara de Toronto. Ga-nhou confortavelmente a doiscandidatos também portu-gueses, no círuclo torontino deDavenport: Rui Pires, socialista,e Teresa Rodrigues, conserva-dora. É uma estreia honrosapara a comunidade portugue-sa, embora esta não esperemuito dum político pouco expe-riente que cairá quando o go-verno minoritário caír.

Apesar deste contratempo ede o Canadá ser um país difícilde governar, pela sua extensãodesmesurada, os seus invernosglaciais, os seus 33 milhões dehabitantes oriundos de 160países, o país não está em crise.Tem a sorte de contar comuma máquina administrativamontada peça a peça, desde afundação, pelos ingleses – comtudo o que isto significa de ri-gor, frugalidade e simplicidade.Os políticos podem desatinar,mas a máquina fica firme, o paíscontinua a ser um dos que temmelhor qualidade de vida, umdos mais prestáveis nas causashumanitárias de que o mundosofre, um dos mais livres erespeitadores da pessoa hu-mana, mas um dos menos obe-dientes ao credo da admnis-tração dos Estados Unidos daAmérica. Quando Bush convo-cou o Canadá para a aventurado Iraque, com a mesma ligei-reza e desplante com que acabade proclamar que apoia a entra-da da Turquia na União Euro-peia, o governo Chrétien deu-lhe um completo e redondonão, mostrou-lhe que os Esta-dos Unidos não são donos domundo. Blair, um político daCommonwealth, enguliu emseco.

Enfim, a vida continua. Osdeputados sabem o que os elei-tores querem. Porque escolhe-ram a profissão de políticos têmde fazer o que os eleitoresquerem. E nós, os que votámosna segunda-feira, deixamosessas tarefas aos nossos dele-gados por termos outras coisasa fazer. Por cá não se come ebebe e respira política 365 diasno ano, 24 horas por dia. Traba-lha-se. E por isso se pedemseveras contas aos políticos quenão trabalham ou que traba-lham mal.

Vanda Oliveira

Porquê éque as mulheres são únicas

Recebi hoje este texto queme foi enviado e que desejopartilhar com todos. É um textodelicioso para o coração detodas as mulheres.

O Criador trabalhou 6 diassem descanso para criar a mu-lher.

Um anjo que passava pertoperguntou-lhe :

Porque é que está a passartanto tempo sobre isso

O Criador respondeu :Já viste a folha deste projecto?

É completamente lavável, com200 partes mobiles e todaspodendo serem mudadas, fun-ciona a café preto, e restos dodia anterior, tem uma cocheque pode com 3 crianças aomesmo tempo, possui um beijoque apaga todos os males, des-de um joelho ferido a um cora-ção partido e tem 6 pares demãos.

O anjo ficou estupefacto dasexigências desse modelo :

“6 Pares de mãos? É muitotrabalho para um dia só, espere eamanhã acabará o resto.”

“Eu não posso, -disse o Cria-dor - tenho muita pressa paraver o trabalho que eu tantoadoro acabado. Imagina, até secura sozinho quando doente, eaté pode trabalhar 18 horas pordia.”

O anjo curioso aproximou-separa tocar no modelo do Cria-dor.

“E você a fez tão suave e ma-cia…”

O Criador, olhando para oanjo, acenou com a cabeçacomo que dizendo que sim.

Evidentemente ela é suavemas também muito resistente,não tem qualquer ideia daquiloque ela é capaz de fazer.

“E ela, poderá pensar?” Per-guntou o anjo.

Não só ela poderá pensarcomo poderá dirigir e negociar.

O anjo deparou com umacoisa e aproximou-se do modelode mulher e tocou-lhe na face.

“Oh, parece que o modelotem algo que não está certa”.

“Não é nada de errado, - disseo criador - é apenas uma lá-grima”.

“E para que servem as lá-grimas?” perguntou o anjo

Então o criador lhe explicou :“As lágrimas são para a mu-

lher uma maneira de exprimira felicidade, a dor, as decep-ções, a solidão, a compaixão e oorgulho”.

O anjo estava impressionado“Mas você é um génio, você

pensou em tudo para que amulher seja verdadeiramenteun ser excepcional”!

As mulheres têm a força sufi-ciente para impressionar oshomens, elas podem dirigirempresas e conflitos, mas elastêm uma coisa: a alegria, oamor e a felicidade. Elas sor-

riem quando elas querem gri-tar, elas cantam quando elasquerem chorar, elas choramquando elas estão contentes, eriem quando estão nervosas.Elas lutam contra aquilo queacreditam e contra as injus-tiças. Elas não aceitam umNÃO por resposta quando elassabem que existe uma melhorsolução, Elas privam-se paraque a família não tenha que ofazer. Elas acompanham umaamiga preocupada ao médico,Elas amam incondicionalmen-te. Elas ficam felizes em saberde um nascimento ou de umcasamento. O coração das mu-lheres quebra-se quando umamigo morre, elas quebramquando perdem um membroda família, mas com tudo per-manecem fortes, mesmo quan-do pensam que as forças estãoa faltar.

Elas sabem que um abraço eum beijo curam uma pena deamor. As mulheres são de todasos tamanhos de todas as corese de todas as formas.

Elas conduzem carros, a-viões, correm, andam, e não seesquecem de mandar umapalavra de amor.

O coração das mulheres é oque faz a terra girar!

Elas trazem com elas a es-perança e a alegria, elas dãocompaixão e ideais, elas dãoapoio moral às suas famílias eamigos.

As mulheres têm muito adizer e a oferecer.

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Festa da Pesca 2004Descobrir o prazer da pesca emtrês grandes parques de Montreal

A Cidade de Montreal con-vida todos os cidadãos de Mon-treal, de qualquer idade, adescobrir o prazer a pesca emtrês grandes parques, o “parc-nature l’Ile-de-la-Visitation”, o“parc des Rapides” e a “Prom-enade Bellerive” a Festa dePesca 2004 será no dia 10 e 11de Julho. A Festa da pescarepresenta um encontro famil-iar único que permite apro-veitá-lo este desporto.

Então boa pesca !

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 8

ComunidadeFestejos do Espírito Santo em BlainvilleMuito fartos e alegres na sua simplicidade

Uma festa muito abundantee rodeada de imensa alegria, é,embora a sua dimensão maissimples, como se pode carac-terizar este Império das Crian-ças da Rainha Santa Isabel,que aqui decorreu no passadofim-de-semana.

Com a realização desta festa,encerrou-se o interessanteciclo de festejos em louvor daterceira pessoa da SantíssimaTrindade, tanto do gosto etradição das nossas gentes – enão só!

Se, no sábado – dizem -, nun-ca se ter visto localmente umdia tão participado, com arraialabrilhantado pelo duo Joe &Duarte-DJXmen e distribuiçãodo caldo da meia-noite (aqui,costuma ser um pouco maiscedo), entre outros diverti-mentos, bazaar, serviço de bare as famosas malassadas (ouvi-mos a alguém dizer que são asmais saborosas de todas asdemais), já no domingo, semdúvida o dia maior e que “arras-ta” mais gente, se verificou

Texto e fotos de António Vallacorba

menor participação geral.Pois é, houve futebol… Mas,

no local festivo, o nosso comumamigo João dos Reis, e tal comoanunciado, providenciou acolocação de dois televisores,de modo a que os festejantespudessem acompanhar aquelejogo.

Não obstante, muitos foramaqueles que ficaram em casa. Asorte, todavia, não lhes calhou,mas a festa ao Divino mostrou,uma vez mais, que a “humil-dade pode vencer a arrogân-cia”.

Ia para as duas da tarde,quando chegou à Igreja Notre-

Dame-d’Assomption o singelocortejo das coroas, vindo dacasa dos mordomos e acom-

panhado pela Filarmónica Por-tuguesa de Montréal.

Nele se incorporam os mor-domos Mário Medeiros, Fran-çois Barreiro, Ricardo Vieira eesposas; a rainha da festa, Na-thalie Oliveira, a Comissão deFestas local, da AssociaçãoPortuguesa de Ste-Thérése edo Senhor Santo Cristo; irman-dades locais, alguma juventudee um dos casais-mordomos-2004 da Missão de Santa Cruz,José e Odália Cabral.

A missa, celebrada pelo pa-dre Yvon Aubry, foi acompa-nhada pelo coral local. Na suahomília, aquele pároco, lem-

brando que era também dia darainha Santa Isabel de Portu-gal, falou desta multissecular

tradição iniciada em Portugalpor aquela soberana, e, noensejo, até mencionou o facto

de uma criança lhe ter pedidopara que rezasse pela equipadas quinas.

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Desconfiamos que o tenhafeito. E, se o fez, não foi aten-dido!

Na cerimónia da coroação,foram a coroar as jovens Ste-phanie Filipe e Vitória Mon-tória.

Coube ao popular conjunto“Contact” a animação do bailee parte do arraial, com arre-matações, etc., depois da abun-dante refeição da caridade comas tradicionais sopas, cozido,carne guisada, pão, vinho,sumos, massa sovada e arrozdoce.

Como estava previsto, tam-bém, uma das surpresas agen-dadas foi a presença do novelrancho folclórico da AssociaçãoPortuguesa de Ste-Thérèse,“Nove Ilhas Maravilhosas”,maravilhando com as suas ten-dições do “Irró”, “Balho deSanta Maria” e o Pezinho daVila, com uma segunda versãoque incluiu o público

À hora em que daqui parti-mos, preparava-se para actuaro Rancho Folclórico “Ilhas deEncanto”, da Casa dos Açoresdo Quebeque, que – ousamosprevê-lo! -, deverá ter encan-tado com essa sua exibição

Entretanto, a Comissão deFestas agradece publicamenteos prestimosos apoios da ArcaFurniture, Boutique Ana Mariae a Nova Textiles; a Flor do Lar,Foto Galícia, Boutique Lis-bonne e Francisco Hilário (Pa-trício).

Saudamos os mordomos, co-zinheiros, demais colabora-dores e a nova Comissão deFestas, cujo elenco directivo é oseguinte: François Barreiro,presidente; Ricardo Vieira,vice-presidente; Manuel Viei-ra, tesoureiro; João Barreiro,vice-tesoureiro; Gilda Oliveira,secretária, e Nancy Oliveira,vice-secretária.

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 9

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 1 0

Comunidade

Desportivo Clube de LavalEm véspera de digressão a S. Miguel

A novel equipa de futebol Desportivo Clube de Laval, presidida por João Emanuel Linhares eligada à Missão Portuguesa de Nossa Senhora de Fátima de Laval, parte no próximo dia 15 docorrente para os Açores, onde estão previstos vários jogos com equipas da ilha de S. Miguel.

Domingo passado, em Blainville, durante o “império” local, trocámos impressões sobre essadigressão com o respectivo treinador, Guilherme C. Fragoso.

Soubemos, por exemplo, quão expectante se encontra toda a comitiva, no âmbito do que, foiorganizada uma bonita festa de despedida para mais de uma centena de familiares e amigos,sábado transacto, no salão nobre do Centro Comunitário daquela Missão.

Entretanto, Guilherme Fragoso vai “à frente”, acompanhado da esposa, Ilda, já amanhã, dia 8do corrente, via Lisboa, com uma passagem por Fátima.

No dia 11, já em S. Miguel, encontrar-se-á com João Linhares e os presidentes dos clubesmicaelenses com os quais estão agendados os desafios amigáveis em vista.

Assim sendo, o Desportivo de Laval jogará no dia 17 na Ribeira Grande, seguindo-se desafiosna Povoação, na Fajã de Cima, com o Oliveirense, e terminando com o Operário da Lagoa.

Congratulando-nos com esta digressão da simpática equipa lavalense, que sem dúvida vaiajudar a estreitar ainda mais os laços de amizade entre aquela comunidade e a Região, desejamoso maior sucesso desportivo e fraterno.

Texto e foto de António Vallacorba

Horóscopo SemanalDr. Helena Martins

CarneiroCarta da Semana: Valete de Copas, que significa Lealdade,

Reflexão.Amor: Escute com atenção o seu coração, pois dar-lhe-á as

respostas que tanto anseia.Saúde: Tendência para sentir fortes dores de cabeça.Dinheiro: Esteja atento à forma como gere as suas finanças, pois

poderá sair prejudicado se não redobrar a atenção nos gastos.Flor do Signo: Lírio, ajuda a resolver as dificuldades e a curar

a raiz de todos os problemas e conflitos.

TouroCarta da Semana: 4 de Espadas, que significa Inquietação,

agitação.Amor: Deixe de ser infantil e aprenda a pedir desculpas. Não

magoe desnecessariamente o seu par.Saúde: Deixará transparecer algumas fragilidades. Consulte um

médico.Dinheiro: Aja de forma prudente no âmbito profissional, não

interfira em campos que não são da sua competência.Flor do Signo: Rosa, ajuda a obter coragem, a abrir o coração

ao amor, a concretizar desejos e a ser fértil.

GémeosCarta da Semana: 7 de Ouros, que significa Trabalho.Amor: Excelente momento para reavivar amizades do passado.Saúde: Esteja tranquilo, não se prevêem dificuldades neste

sentido.Dinheiro: A sua dinâmica fará com que seja escolhido para

liderar um trabalho realizado em equipa no seu emprego.Flor do Signo: Margarida, ajuda a encontrar o equilíbrio

necessário para guiar a vida no sentido da harmonia e do bem-estar.

CaranguejoCarta da Semana: O Julgamento, que significa Novo Ciclo

de Vida.Amor: Seja mais tolerante com os seus filhos.Saúde: Cuidado com o excesso de álcool. Procure agir com

moderação.Dinheiro: Não se prenda a sentimentalismos. Faça o que tem

a fazer para conseguir ser bem sucedido no campo profissional.Flor do Signo: Nenúfar , ajuda a tomar consciência da

necessidade de introspecção e a ter abertura, energia.

LeãoCarta da Semana: 4 de Paus, que significa Ocasião

Inesperada, Amizade.Amor: Não seja tão exigente. O seu par também tem direito a

dizer aquilo que pensa.Saúde: Tendência para hemorragias.Dinheiro: Esta semana pode gastar mais do que aquilo que tinha

planeado.Flor do Signo: Girassol, ajuda a equilibrar o espírito para que

possamos valorizar os outros e a nós próprios de igual forma.

VirgemCarta da Semana: Rei de Paus, que significa Força, Coragem

e Justiça.Amor : A sua vida sentimental encontra-se um pouco

conturbada. Aposte no diálogo e poderá ser bem sucedido.Saúde: Sentir-se-á cansado e desmotivado. Não se deixe abater,

reaja!Dinheiro: Faça um esforço para respeitar as directrizes dadas

pelos seus superiores hierárquicos.Flor do Signo: Violeta, ajuda as pessoas tímidas a desenvolver

os aspectos carinhosos da sua personalidade.

BalançaCarta da Semana: 4 de Copas, que significa Desgosto.Amor: Não se deixe enganar por falsas aparências. Aprenda a

conhecer aqueles que estão a seu lado.Saúde: É possível que se sinta um pouco mais cansado que o

habitual.Dinheiro: Concentre-se no seu trabalho e não dê importância

aos mexericos dos seus colegas.Flor do Signo: Campainhas, ajudam a relaxar e a restaurar a

criatividade em nós próprios e em todas as pessoas que amamos.

EscorpiãoCarta da Semana: 7 de Paus, que significa Discussão,

Negociação Difícil.Amor : O seu amor pode ressentir-se da sua falta de atenção.

Demonstre aquilo que sente.Saúde: A tendência é para a desidratação, por isso redobre o

consumo de água e sumos naturais.Dinheiro: Durante esta semana terá todas as condições para

ascender na sua carreira. Aproveite bem esta oportunidade.Flor do Signo: Salva, ajuda a estabilizar os sentimentos e a

controlar a possessividade.

SagitárioCarta da Semana: Cavaleiro de Espadas, que significa

Guerreiro, Cuidado.Amor: Não faça sacrifícios por quem não merece. Aposte na sua

felicidade.Saúde: Possíveis dores nas articulações.Dinheiro: Esteja consciente dos riscos que corre ao confiar num

colega pouco escrupuloso.Flor do Signo: Amor-Perfeito, ajuda a compreender e a

aceitar os sentimentos e a libertá-los para a concretização dafelicidade e do amor.

CapricórnioCarta da Semana: A Lua, que significa Falsas Ilusões.Amor: A sua aparência desligada pode amedrontar a sua cara-

metade. Seja mais afectuoso.Saúde: Durante esta semana poderá sentir-se um pouco

instável. Procure acalmar o seu sistema nervoso.Dinheiro: Não deixe arrastar uma dívida antiga. Cumpra com

os seus compromissos.Flor do Signo: Orquídea, ajuda a obter o equilíbrio entre o

amor que se recebe e o amor que se dá.

AquárioCarta da Semana: A Estrela, que significa Protecção, Luz.Amor: Surpreenda o seu par. Não permita que a rotina se instale.Saúde: O seu organismo poderá estar um pouco mais frágil que

o normal. Defenda-o adoptando uma alimentação saudável eequilibrada.

Dinheiro: Mostre-se disponível perante as exigências da suaentidade patronal. A sua humildade vai ser reconhecida.

Flor do Signo: Jarros, ajudam a estimular a espiritualidade ea intuição.

PeixesCarta da Semana: Valete de Paus, que significa Amigo,

Notícias Inesperadas.Amor: Durante esta semana o ambiente familiar será um pouco

instável. Não alimente discussões.Saúde: Consulte o seu oftalmologista. Não deixe arrastar um

problema de visão.Dinheiro: Período muito protegido. Aposte no investimento.Flor do Signo: Romãzeira, ajuda a equilibrar os aspectos

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Parece ser dita em grandes aflições quando parecemosdesamparados de todo o socorro visível ou para casosdesesperados.

S. Judas Tadeu, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus,o nome de traidor é causa de serdes tão esquecido por muitos,mas a Santa Igreja honra-vos e invoca-vos universalmente comopadroeiro de casos desesperados, sem remédio. Intercedei pormim que sou tão miserável, pondo em prática, eu vo-lo rogo, oprivilégio particular que Vos é concedido a fim de trazer ajudapronta e visível onde isso é quase impossível. Vinde valer-menesta grande necessidade para que eu possa receber asconsolações e socorros do Céu em todas as minhas aflições,necessidades e sofrimentos, particularmente (aqui dizer a graçaque deseja obter...) e que possa bendizer a Deus convosco etodos os eleitos por toda a Eternidade.

Eu vos prometo, bem-aventurado S. Judas Tadeu, ter semprepresente esta grande graça e não cessar de honrar-vos comomeu especial e poderoso Padroeiro e farei quanto possa paraespalhar a devoção para convosco. Assim seja.

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Marlon Brando morre aos 80 anosMarlon Brando, um dos ac-

tores mais influentes de suageração, morreu na últimaquinta-feira 1 de Julho, segundoinformações divulgadas nasexta-feira e que teriam comofonte seu advogado. Ele tinha80 anos.

Um amigo da família disse àFox News que Brando morreu

na noite de quinta-feira numum hospital de Los Angeles,onde tinha sido internado na

TRINTA ANOS DEPOISFernanda Leitão

Trinta anos depois do 25 deAbril, fica-nos o balanço demelhores acessibilidades; po-demos percorrer o país emfuncionais itinerários, umaconquista do fluxo e como-didade soa transportes. Pode-mos contestar o aumento dastaxas, em princípio, sem receioda prisão.

Podemos dizer mal de tudoe de todos sem preocupaçõesde que o nosso interlocutor sejaum bufo.

No período da revoluçãodizia-se que o povo unido jamaisseria vencido. Agora diz-se queo povo já fica satisfeito quandoempata.

Dizia-se: os ricos que pa-guem a crise. Agora diz-se: oPS que pague o défice.

Hoje, 30 anos depois do 25 deAbril, só não andam de carropróprio os portugueses commenos de 18 anos e os excluí-dos sociais; só não usam tele-móvel os surdo-mudos; só nãotêm segunda casa os que nãoquerem ser felizes com oscréditos bancários; só não sãodoutores os que acordaram

tarde.Há liberdade, desde que

não se seja coxo.Há igualdade de oportu-

nidades, desde que o pai possa.Há acesso à justiça, desde

que se tenha dinheiro.Há direito á saúde, desde

que não se esteja doente.Há apoio na resolução de

problemas , desde que não seprecise.

Há regime fiscal , desde quenão se possa fugir aos impostos.

Há moralidade na vidapública , desde que se andedistraído.

Há transparência nos pro-cedimentos, desde que se useóculos a três dimensões.

Há possibilidade de o cida-dão comum poder desem-penhar cargos públicos epolíticos , desde que seja mili-tante ou protegigo dos partidosdo governo.

Há alguma democracia ,porque dantes não havia ne-nhuma.

Hoje há ampla liberdade –Ah!, mas são verdes!

véspera. A causa da morte nãofoi divulgada.

Com seu nariz quebrado esua natureza rebelde, Brandofoi pioneiro de um estilo deactuação mais naturalista edefiniu o homem viril ame-ricano para toda uma geraçãocom suas actuações clássicasem “Um eléctrico chamadodesejo” (A Streetcar NamedDesire, de 1951), “O Selvagem”(The Wild One”, de 1953) e“Sindicato de Ladrões” (OnThe Waterfront, de 1954).

Para muitos, Brando con-tinuou sempre a ser o rebeldemotociclista que retractou em“O Selvagem”.

Brando ganhou um Oscarpelo “Sindicato de Ladrões” eoutro pelo retracto do patriarcamafioso Don Vito Corleone quecriou em “O Padrinho” (1972).

Michael Schumacher e Ferrari... outra vez!

Estamos de férias e por mo-tivos da falta dos habituaismeios de comunicação, nãonos é possível descrever tal equal este Grande Prémio daFrança, facto que lamentamos,mas prometemos estar de voltana próxima semana, no GrandePrémio da Inglaterra.

Realçamos a vitoria de Mi-chael Schumacher ‘’Ferrari’’, asubida ao pódio de FernandoAlonso ‘’Renault’’ e do ines-perado terceiro lugar de Ru-bens Barrichello ‘’Ferrari’’.Rubinho, que na última curva,aproveitando um erro de pilo-

Hélder Dias

tagem de Jarno Trulli, des-promovia a Renault de umadupla subida ao pódio.

Michael Schumacher, coma super estratégia de um se-nhor chamado Ross Brawn noque respeita as habituais en-tradas aos pits para reabas-tecimento (quatro contra trêsda Renault) , consegue brilhan-temente e fazendo umas voltasespectaculares, retomar à pistaem primeiro lugar, o lugardigno de um grande e excên-trico piloto. Uma vez mais,a Ferrari nos provou que não ésomente nas pistas que se ga-

nham as corridas, mas... asestratégias são factores eviden-tes e importantíssimas nestegénero de corridas. A Bar eJenson Button estiveram im-pecáveis, não deixando, noentanto Takuma Sato de verpartir em fumo mais um motorHonda. Os competidores (co-mo os descreve Michael Schu-macher) mostraram-se maisinteressantes, notando-se des-de já uma maior fiabilidade porparte da McLaren e Williams.Esperemos que seja para con-tinuar.

Próximo encontro a 11 deJulho, no Grande Prémio daInglaterra. Até lá, siga o velho

conselho, seja prudente nasestradas e se conduzir, nãobeba.

Bancário mata colegase suicida-se a seguir

Um empregado bancáriosuíço, tomado de um acesso deloucura assassina, abriu fogosobre dois superiores hierár-quicos, antes de disparar con-tra ele próprio.

O drama desenrolou-se cer-ca das 8 horas locais (7 horasem Portugal), no terceiro pisode um edifício onde está situadaa sucursal do Banco Cantonalde Zurique (ZKB), próximo daestação ferroviária de Enge, nacapital financeira da Suíça.

O empregado bancário, de 56anos, conselheiro financeiro nareferida sucursal, puxou brus-camente de uma pistola noterceiro piso do edifício e dis-parou sobre dois colegas, de 45e 41 anos. Depois, dirigiu-se aoseu gabinete, no quarto piso, ematou-se. Os três homens erampais de dois filhos, cada um.Gravemente feridos na cabeça,os dois primeiros vieram a fale-cer no hospital. O agressormorreu na sucursal do ZKB.

Como medida de precaução,a polícia afastou do local ascerca de 80 pessoas que tra-balham nos quatro pisos daedifício. Segundo as autori-dades, o drama culminou umconflito de natureza profis-sional.

Os dois agredidos eram ochefe e o chefe-adjunto do Con-selho Financeiro do ZKB, am-bos membros da direcção dainstituição bancária. O agres-sor pertencia ao quadro domesmo departamento.

”Era um homem discreto,sem qualquer história”, co-mentou Urs Ackermann, porta-voz do ZKB, sublinhando queo banco não estava ao correntede qualquer eventual conflitoentre os três homens.

Os familiares das vítimasestão a ser assistidos por psicó-logos. Os utentes do edifíciotambém podem dispor destetipo de apoio. As autoridadespoliciais iniciarão interrogató-rios logo que o estado psíquicodessas pessoas o permita.

Zurique já tem na história

outras cenas de tiros e morteJá não é a primeira vez que a

Suiça é palco de cenas destanatureza. Em Setembro de2001, nas dependências doParlamento cantonal de Zoug -

pequena cidade a 50 quiló-metros de Zurique -, um atira-dor enlouquecido disparousobre 14 pessoas, que morre-ram. O homem suicidou-se aseguir. Também em 1986, umalto funcionário da cidade deZurique matou à queima-roupaquatro dos seus colegas, comquem estava em conflito.

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 1 2

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284 - 1813

† Julia de Sousa

Leonel Machado1939 – 2004 †

Com 53 anos de idade, faleceu em GreenfieldPark, no dia 04 de Julho de 2004, a Sra. Julia Luis,natural de Maia, São Miguel, Açores.

Deixa na dor seu esposo, o Sr. Artur Luis, seusfilhos Nancy (Jean Paul), Cathy e Artur Jr., seusneto(a)s Sabrina, Jason Paul, Jennyfer-Rose eJessy-James, sua irmã Georgina, seus irmãosFrancisco, Artur, José, João e seus conjugos respectivos., cunhadase cunhados, sobrinhas e sobrinhos, assim como outros familiares eamigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA4231, Boul. St-Laurent, Montreal514. 277-7778 www.memoria.ca Eduino Martins

O funeral terá lugar hoje, dia 7 de Julho de 2004, após missa de corpopresente, pelas 10h00, na missão Santa Cruz, seguindo depois ocortejo fúnebre para o cemitério St-Hubert, onde irá sepultar.

A família vem por este meio, agradecer a todas as pessoas que sedignaram(ão) a tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que, dequalquer forma, se lhes associaram(ão) na dor. A todos um sinceroObrigado e Bem-Hajam.

Com 65 anos de idade, faleceu em Montreal,no dia 4 de Julho de 2004, o Sr. Leonel Machado,natural dos Biscoitos, Terceira, Açores.

Deixa na dor sua esposa, a Sra. Maria Luis, suafilha Susana (José Rego), seu neto Kevin Rego,seu irmão Aliciano (Graciomilde), suas irmãsDénia, Maria Alcide (Vasco Gaspar) e Valdelina,seus cunhado(a)s Edite (Francisco), Celeste (Manuel Leonardo) eJosé da Rocha (Irene) e sobrinho(a)s, assim como outros familiarese amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo deAlfred Dallaire | MEMORIA3254 Bellechasse, Montreal514. 277-7778 www.memoria.ca Eduino MartinsO corpo estará exposto ainda hoje, 7 de Julho, no salão, segundo

o funeral, após missa de corpo presente, pelas 14h00, na missão SantaCruz, seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério Repos St-François d’Assise, onde irá sepultar.

A família vem por este meio, agradecer a todas as pessoas quese dignaram(ão) a tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que,de qualquer forma, se lhes associaram(ão) na dor. A todos umsincero Obrigado e Bem-Hajam.

† Avelino Vieira

Faleceu o Sr. Avelino Vieira, com 49 anos de idade, naturalda Madeira. Está exposto hoje, 7 de Julho, das 14h00 às 17h00,e das 19h00 às 22h00.

Alfred Dallaire | MEMORIA4231, Boul. St-Laurent, Montreal(514) 277-7778 www.memoria.caEduino Martins

O funeral terá lugar amanhã, 8 de Julho, na missão SantaCruz, pelas 10h00.

Maria do Carmo da Silva

Faleceu em Montreal, com 54 anos deidade, no dia 1 de Julho de 2004, a Sra. Mariado Carmo da Silva, natural de Porto Alegre,Brasil.

Esposo do já falecido Sr. José FernandesDuarte, deixa na dor seus filhos Ricardo eMarcelo, sua irmã Arlete, seus irmãos LuisAlberto e Luis Carlos, sua neta Valentina,sobrinho(a)s, assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA4231, boul. St-Laurent, Montreal514. 277-7778 www.memoria.caEduino Martins

Uma liturgia da palavra teve lugar na sexta-feira 3 de Julho.

A família vem por este meio, agradecer a todas as pessoas quese dignaram a tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que, dequalquer forma, se lhes associaram na dor. A todos um sinceroObrigado e Bem-Hajam.

Terminaram as audiências daComissão do Ofício deconsultação pública

As audiências da Comissãodo Ofício de consultação pú-blica de Montreal sobre a re-visão do plano de urbanismo,permitiram a cerca de 1000cidadãos de se informarem, pôrquestões e exprimir um pontode vista sobre as orientações doplano apresentado pela CâmaraMunicipal e sobre um ou outrodos 26 sectores estratégicos,que farão objecto duma plani-ficação detalhada.

Cerca de 125 documentosforam depositados na Comissãopelos cidadãos ou organismosnas 14 audiências públicasrealizadas nos quatro cantos dacidade

Este exercício de consultaçãoterá permitido aos comissáriosde tomarem conhecimento das

preocupações e interrogaçõesdos cidadãos e grupos, tantosobre as grandes orientaçõesgerais do novo plano, que sobreas questões temáticas particu-lares, como do transporte ou dahabitação, por exemplo. Asaudiências deram tambémocasião de examinar os desafioslocais, próprios aos planos deurbanismo dos “arrondisse-ments”.

A Comissão procederá du-rante o Verão à análise do con-junto des contribuições doscidadãos e dos grupos, e redi-girá o seu relatório, que prevêdepositar no princípio do Outo-no, a fim que o plano revistopossa ser adoptado pelo Execu-tivo da Câmara de Montrealantes do fim do ano corrente.

Danny Vasconcelos1974 – 2004

No passado dia 25 de Junho de 2004, faleceuem Montreal com a idade de 29 anos o DannyVasconcelos, natural de Montreal, filho deJoaquim Vasconcelos e de Maria de FátimaPimentel. Deixa na dor seus pais, seus irmãos;Tommy (Julie), Sergio, Sylvie (Martin), Maria (Paulo), seussobrinhos; Jessica, Jason, Steven e Meggie; seus tios, Adelino(Luisa), António (Conceição), Maria, viuva de (João), José (Luisa),Leonor (Manuel), Idalina, viuva de (José), Zélia (João), Deolinda eConceição, primos(as),assim como muitos outros familiares eamigos(as).

Uma missa de corpo presente teve lugar na igreja Santa Cruz,presidida pelo Rev.do. Padre Laurensius Ruba, e animada emcânticos pela Sra. Filomena Amorim, seguindo depois o cortejofúnebre em direcção ao cemitério Mount-Royal, onde foi a sepultar,descansando para a eternidade.

A família enlutada vem por este meio agradecer a todos os quecom sua presença, palavras e gestos de amizade os reconfortaramnestes momentos difíceis da sua vida.

A todos o nosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.Os serviços funerários estiveram a cargo de: MAGNUS POIRIER inc.10300, boul. Pie-IX, MontrealTel.: 514-727-2847Director: José Teixeira

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 1 3

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Portugal faz históriaDepois de duas eliminações

aos pés da França em meias-finais do Campeonato da Euro-pa, a selecção portuguesa ga-

rantiu a presença no Estádio daLuz, após um jogo muito emo-tivo, mas nem sempre bemjogado. Portugal torna-se as-sim no primeiro país anfitrião achegar à final, depois de aFrança o ter conseguido em1984 (batendo os portuguesesna meia-final).

Pauleta de regressoO regresso do “Ciclone dos

Açores”, após ter cumprido umjogo de castigo, foi a única alte-ração que Scolari introduziu no“onze” titular que vencera aInglaterra no desempate porpontapés na marca de grandepenalidade. Do lado holandês,a lesão do capitão Frank deBoer trouxe a titularidade aWilfred Bouma no centro dadefesa e, no lado direito doataque, Dick Advocaat substi-tuiu Overmars por Van DerMeyde.

Os lançamentos longos

Como Scolari prometera, aequipa portuguesa procuroufazer as coisas com mais calmae o ataque planeado lusitano

baseou-se nos lançamentoslongos para Pauleta, na tenta-tiva de surpreender a Holanda,com a “segunda vaga”, o triode atacantes atrás do númeronove. Esta “arma táctica” foitambém utilizada pela Holan-da, fazendo com que o espectá-

culo não correspondesse àsexpectativas nos primeiros

minutos.

Primeiras oportunidadesMesmo assim, Portugal to-

mou conta do jogo, perten-cendo-lhe a primeira grandeoportunidade de golo, aos noveminutos, com Pauleta a chegaratrasado a um cruzamento dadireita de Figo. Aos 23 minutos,

os mesmos protagonistas volta-ram a efectuar uma jogada

semelhante, novamente comPauleta a não conseguir des-viar para golo o cruzamento deFigo.

Ronaldo dá vantagemConsumando o domínio no

encontro, Ronaldo inaugurouo marcador, Aos 25 minutos,através de um cabeceamentoimparável após canto marcadopor Deco. A equipa holandesareagiu dois minutos depois,com Overmars, no primeiroremate da equipa laranja àbaliza de Ricardo, a atirar, jádentro da área, por cima dabarra da baliza portuguesa.

O jogo dos “bancos”Regressando do balneário

em desvantagem, o treinadorholandês lançou Roy Makaaypara a segunda parte, por trocacom Overmars. Scolari res-pondeu com mais um início emque Pauleta foi solicitado atra-vés dos lançamentos longos,dado o recuo no terreno paralançar contra-ataques conduzi-dos por Figo, que fez a sua me-lhor exibição no Campeonatoda Europa.

Maniche dá vantagemPauleta, aos 53 minutos, vol-

tou a não conseguir desfeitearo guarda-redes holandês etrazer maior tranquilidade aoscorações portugueses, quechegou três minutos depois,com um excelente golo de forada área, novamente após cantomarcado por Deco. O “mágico”brasileiro deu curto para Mani-che que ainda bem longe daárea disparou uma “bomba” aocanto superior esquerdo dabaliza holandesa.

Jorge Andrade infelizCom dois golos de vantagem,

Portugal poderia encarar ameia hora final com maior opti-mismo, mas Jorge Andrade,aos 62 minutos, traiu Ricardonum desvio infeliz que voltou acolocar a equipa holandesa nojogo. O empate poderia terchegado apenas dois minutosdepois, com Van Nistelrooij achegar atrasado a um livremarcado na esquerda do ata-que.

Petit e Nuno GomesPara parar a reacção holan-

desa após esta ter reduzido adesvantagem, Scolari lançouPetit para a luta do meio-campo,por troca com Ronaldo, depoisde o médio ofensivo Van derVaart ter substituído o defesacentral Bouma. Aos 74 minutos,foi Pauleta a dar lugar a NunoGomes.

Contra ataque para a igual-dade numérica

Ao deixar a defesa em igual-dade numérica com Nuno Go-mes e Figo, a equipa holandesadeu grandes espaços para ocontra ataque português, comManiche, aos 78 minutos, adispor de uma grande opor-tunidade para decidir o vence-dor final.

Oportunidades até finalCom a Holanda a dar tudo

por tudo, Scolari viu-se obri-gado a fazer entrar FernandoCouto para segurar as bolaslongas para a área. Até final, aequipa de Advocaat não conse-guiu criar oportunidades deperigo e foi Deco quem desper-diçou uma soberana oca-sião. Já em período de descon-tos, completamente isoladofrente a Van der Sar, o luso-brasileiro permitiu a defesa aoguarda-redes holandês.

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A VOZ DE PORTUGAL, 07 de Julho de 2004 - Página 1 5

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Grécia conquista a EuropaVinte e dois dias depois do

primeiro encontro entre asduas equipas, a história voltoua repetir-se, pois a Grécia bateuPortugal, sagrando-se pelaprimeira vez campeã da Eu-ropa.

Nenhuma surpresaSem Karagounis, Otto Re-

haggel lançou Giannakopouloscomo suporte aos dois avan-

çados, Charisteas e Vryzas. Naselecção portuguesa, Scolarirepetiu o “onze” que derrotoua Holanda. Os primeiros minu-tos serviram para reforçar ofavoritismo dos anfitriões, comPortugal a tomar conta doencontro desde o apito inicialde Markus Merk.

À espera da oportunidadepara atacar

A formação grega concen-trou-se junto da sua área, àespera de algum sinal portu-guês de fragilidade defensivapara desferir o seu ataque,mortal para equipas favoritas àconquista do Europeu, como foio caso da França e RepúblicaCheca.

As primeiras ocasiõesMiguel, aos 11 minutos, teve

a primeira oportunidade paramarcar, mas Nikopolidis defen-deu para canto, com a equipahelénica a responder aos 15minutos, com Charisteas a verRicardo tapar todos os cami-nhos para o seu remate. Pau-leta, no minuto seguinte, rema-tou à entrada da área com oguardião grego a defendercom alguma dificuldade.

Intenso mas pouco emo-cionante

Dada a atitude bem diferentedas duas equipas, a bola estevesobretudo, no meio-campo,numa árdua luta para sua posse.Este facto fez com que as situa-ções de golo escasseassem nosminutos seguintes, com Mani-che a ser a excepção, num bom

remate de pé direito, aos 22minutos.

Grécia neutraliza ataqueportuguês

Com Pauleta “preso” entre osdois centrais, Figo e CristianoRonaldo a não conseguiremganhar vantagem nas alas, aequipa grega neutralizou osistema ofensivo português,que viveu de lançamentos lon-

gos e sem perigo para a balizade Nikopolidis.

Zero remates à baliza deRicardo

A defesa portuguesa respon-deu com a mesma eficácia, não

permitindo que Ricardo tivessede fazer qualquer defesa, dadoque o único remate helénico àsua baliza nos primeiros 45minutos saiu ao lado. Portugalterminou a primeira parte com56 por cento de posse de bola equatro remates, num primeirotempo em que o ritmo foi poucoelevado, como prova a exis-tência de 24 faltas assinaladas

Acabou...Como ComeçouMaria Calisto

Depois de uma derrota de 1 a0, Portugal acabou com o seusonho de ser o novo campeãodo Euro 2004. Mesmo apesardesta derrota a equipa dasQuinas foram até o fim. Para aGrécia, esta vitória foi o pri-meiro campeonato. Essa equi-pa que foi a única a ganhar aPortugal no Euro 2004, sur-preendu todos. Portugal jogoumuito bem, mas a sorte estavacom os gregos. Infelizmente acantora Nelly Furtado com asua canção “Força” nao pôdedar força as Quinas mas simaos gregos. Não ganhamos ataça, mas ganhamos a visi-bilidade, o orgulho, a união eclaro, a altivez. Sim, porque foi

em Portugal que teve lugar osjogos do Euro 2004 (mas tam-bém foi lá que perdemos...) Nãoconseguimos o Euro 2004, masainda podemos ganhar o cam-peonato do MUNDO em 2006.Bonita vitoria para a Grécia quenunca abandonou. O final des-te Euro foi muito comovedorporque até ao fim havia umaesperança e foi com um apertono peito que assistimos a umatriste derrota. Parabéns às duasequipas pelo talento, e MUITOOBRIGADA PORTUGAL, porter sido o hóspede deste gran-dioso acontecimento. VIVAPORTUGAL E FORÇA POR-TUGAL para a taça do mundoem 2006.

por Markus Merk.O regresso dos balneáriosA equipa portuguesa voltou

do balneário com Paulo Ferrei-ra em campo, que substituíraMiguel, por lesão, aos 43 minu-tos, num regresso do defesadireito ao EURO 2004™, pe-rante o mesmo adversário, como conjunto lusitano a voltar aempurrar a Grécia para juntoda sua área, graças a acçõesindividuais de Cristiano Ronal-do e Deco.

O golo de CharisteasAos 57 minutos, Charisteassaltou mais alto do queCostinha, após a transformaçãode um pontapé de canto deBasinas na direita do ataquehelénico, para, de cabeça,adiantar a Grécia no marcador,no primeiro remate à balizaportuguesa.

A reacção portuguesaAos 60 minutos, Costinha

deu o seu lugar a Rui Costa, noinício da reacção portuguesa,já que, no minuto seguinte, omédio ofensivo do AC Milan,criou perigo na direita, sem quePauleta correspondesse ao seucruzamento.

Nuno Gomes para o últimoquarto de hora

Com quatro cantos em doisminutos, Portugal esteve pertode marcar, mas faltou sempre areferência na área para apare-cer aos vários cruzamentos,onde o “gigante” Dellas foi

sempre mais forte. Scolari lan-çou Nuno Gomes para o lugarde Pauleta, aos 73 minutos,para o último quarto de hora doencontro.

Ronaldo por cimaCom o colocação do jovem do

Manchester United FC ao ladode Nuno Gomes da frente deataque, Cristiano Ronaldo, aos72 minutos, dispôs de uma belaoportunidade para marcar,com o seu remate a sair porcima da barra. Rui Costa, porduas vezes, também tentou oremate à entrada da área, sem-pre sem a melhor direcção.

Até ao fimRicardo Carvalho, aos 81

minutos, voltou a estar perto demarcar, mas o remate voltou aencontrar o corpo de Nikopo-lidis. A selecção portuguesatentou a igualdade até ao final,mas os gregos conseguiramtapar da melhor forma os cami-nhos para a sua baliza, tendoconseguido guardar a preciosavantagem.

Rui Costa deixou a selecçãoÉ O MEU ÚLTIMO JOGO

Surpreendentemente, a a-ventura do ‘maestro’ com ascores nacionais chega estanoite ao fim, no palco que o viunascer e onde se fez jogador deeleição. Rui Costa assinou on-tem o adeus à Selecção, a me-nos de 24 horas da grande finaldo Euro’2004, que vai colocarem confronto portugueses egregos. “É o meu último jogopela Selecção”, garantiu, semesconder a emoção própria deum momento complexo.

E o anúncio, inicialmente,saiu-lhe tímido, cruzado comuma pergunta mais apressada,mas nem por isso deixou de serperceptível para a plateia queseguia atenta a conferência deImprensa em Alcochete. Veioentão a confirmação: “É o meuúltimo jogo pela selecção naci-onal. Para mim, é quase comopensar no final da minha carrei-ra. São muitos anos, muitosestágios mas saio contente como que fiz e, se amanhã as coisascorrerem bem, então saio damelhor forma”, frisou, tentan-do, num esforço que se enten-de, evitar polémicas peranteuma atitude que a todos sur-preendeu, inclusive Luiz FelipeScolari.

“Era muito prevísivel quechegasse este dia. Agora, sóespero que amanhã [hoje] sejao grande dia da Selecção. Seriamais feliz para mim e para todaa gente”, lembrou, apostadoem sentir o doce sabor de umaconquista “muito apetecida portoda a geração”. Mas, e apesarde tudo quanto deu à Selecçãodurante 13 anos plenos de emo-ções, nem por isso Rui Costasabe se esta noite será utilizado.Talvez por isso tenha sorridoquando questionado sobre segostaria de ser ele o autor dotento do triunfo ‘lusitano’.“Qual é o jogador que não so-nha fazer o golo da vitória?Todos sonham com isso”, a-diantou, acrescentando: “Mes-mo não jogando, sinto-me partede tudo isto, e um grande orgu-lho por aqui estar”. “Estes 13anos foram rápidos, sinal de quefui conseguindo alcançar o quepretendia. Fui muito feliz naminha carreira e espero ama-nhã [hoje] ter outra felicidade,a mais difícil certamente, por-que passei 13 anos à espera devoltar a final”, desejou.

UMA CARREIRA INTEIRANA LUZ DA RIBALTA

Onze anos, 95 dias e mais de90 jogos após a estreia na equi-pa nacional, Rui Costa fechaum ciclo na carreira. Porquenão dizê-lo, na vida também.Com um passado brilhante nasselecções jovens, Rui Costa foium dos expoentes máximosdaquela que um dia alguémbaptizou de ‘geração de ouro’.Quando chegou à principalequipa do país, já trazia umainvulgar bagagem competi-tiva. E honrarias também. Foicampeão da Europa de sub-18e Campeão do Mundo de sub-20. Num memorável fim detarde de 1991 marcou o penáltidecisivo que garantiu a Portu-gal o segundo título mundial dejuniores. Era apenas o preâm-bulo de uma carreira marcada

pelo brilhantismo.Pela mão de Carlos Queiroz,

que lhe moldou o talento nofutebol juvenil, Rui Costa estre-ou-se na Selecção Nacional ‘A’em Berna, frente à Suíça. Está-vamos em 1993 e Portugal joga-va cartada importante na fasede qualificação para o Mundialdo ano seguinte, nos EstadosUnidos. Era apenas o quartojogo da série, mas os resultadosanteriores obrigavam Portugala ‘manter-se vivo’. A Suíçatinha uma forte equipa e estava

a fazer um percurso imaculado.Era um jogo difícil. Queirozdeu-lhe a titularidade no meio-campo, ao lado de Paulo Sousae Figo. A turma das quinas nãovenceu a partida realizada noEstádio Wankdorf (1-1), masgarantiu um valor seguro apartir desse dia, 31 de Marçode 1993. Rui Costa havia feste-jado os 21 anos dois dias antese quem ganhou uma prenda foia Selecção Nacional.

O primeiro golo ao serviço daselecção aconteceu poucos

meses depois. Após derrotar aEscócia por 5-0, Portugal recu-perou o ânimo e goleou Malta.Sempre com Rui Costa a titular.Frente aos malteses, no Estádiodo Bessa, quando estavamdecorridos 9 minutos de jogo (ePortugal já ganhava por 1-0), oainda jogador do Benfica rece-beu um passe do seu grandeamigo João Pinto e facturou.Apenas um quarto de horamais tarde os papéis inver-teram-se. Rui Costa na assis-tência e João Pinto na conclu-são. Os passes decisivos, deresto, foram sempre uma ima-gem de marca, ao longo dacarreira.

Rui Costa viveu depois mui-

tos momentos importantes naselecção. O portentoso golofrente à Irlanda, no Estádio daLuz, que abriu caminho a umavitória que colocou Portugal noEuropeu de 1996, foi dos maissignificativos. Tal como outro,bem mais fresco, diante daInglaterra, sempre com a Luz‘acesa’, agora em nova versão.Hoje, Rui Costa despede-se daSelecção Nacional. O palco e aocasião não podiam ser maisapropriados.

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Vária

UEFA elogia portuguesesA selecção nacional, mesmo

só com o título de vice-campeãeuropeia, recebeu muitos elo-gios da UEFA, tanto no aspectodesportivo como organizacio-nal.

Na lista ideal da UEFA, hojedivulgada, a selecção coman-dada pelo brasileiro Luiz FelipeScolari e batida pela Grécia nafinal, conta com quatro joga-dores.

Do rol de “estrelas” do Euro2004, fazem parte o centralRicardo Carvalho, os médiosLuís Figo e Maniche e o extre-mo Cristiano Ronaldo.

Para a Comissão Técnica daUEFA, Ricardo Carvalho foi“influente”, enquanto Figo foidistinguido “não só pela suaexcelência e influência emcampo, como pelo seu carác-ter”.

“Figo foi incrível fez umjogo magnífico frente à Holan-da”, recordou Andy Roxburgh,que hoje foi o principal porta-voz da Comissão Técnica deoito elementos, que elegeram aequipa de “estrelas” e o “capi-tão” grego Theodoros Zagora-kis como o melhor jogador dotorneio.

O nono voto para a eleição foio do público, que participouatravés do site do Euro2004.

O responsável escocês tam-bém comentou que Manichefoi “fantástico e um dos me-lhores jogadores do torneio afazer passes”.

“E marcou aquele golosensacional nas meias-finais(no jogo com a Holanda)”,acrescentou.

Sobre o jovem Cristiano Ro-naldo, o francês Gérard Houl-lier, também membro da co-missão, afirmou que a “reve-lação confirmou-se” duranteo Euro2004.

Apesar de ter sido o alemãoOtto Rehhagel a levantar do-mingo a taça de campeão, o“vice” Scolari também não foiesquecido pela UEFA, quepreferiu não atribuir qualquerdistinção a equipas técnicas.

“Otto escolheu jogadoressem dizerem muito ao mun-do do futebol, impôs as suasideias e colocou a equipa aresponder da melhor forma.

Mas temos de elogiar tam-bém o trabalho fantástico deScolari, quer no Mundial2002 (com a selecção doBrasil), quer agora”, referiuRoxburgh.

Num balanço geral, Houllier,ex-treinador do Liverpool, quissublinhar o intenso calor, queacabou por prejudicar a qua-lidade dos jogos das 17:00 horas(na fase de Grupos).

Já os elogios tiveram comodestinatários os “desempe-nhos extraordinários” dosjogadores, os “emocionantesjogos de Portugal com aEspanha, Inglaterra e Ho-landa” e as indecisões “até àúltima” nas qualificações paraa segunda fase do torneio.

“Toda a gente que aquiesteve levará a certeza de queé Portugal o verdadeirovencedor desta competição,devido à excelente organi-zação e gentileza e simpatiademonstradas”, rematou, emjeito de despedida, o director decomunicação da UEFA, Will-iam Gaillard.

A lista completa dos 23jogadores da equipa ideal:

Guarda-redes:Petr Cech, CheAntonios Nikopolidis, GreDefesas:Sol Campbell, IngAshley Cole, IngTraianos Dellas, GreOlof Mellberg, SueRicardo Carvalho, PORGeorgios Seitaridis, GreGianluca Zambrotta, Ita

Médios:Michael Ballack, AleLuís Figo, PORFrank Lampard, IngManiche, PORPavel Nedved, CheTheodoros Zagorakis, GreZinedine Zidane, Fra

Avançados:Milan Baros, CheAngelos Charisteas, GreHenrik Larsson, SueCristiano Ronaldo, PORWayne Rooney, IngJon Dahl Tomasson, DinRuud Van Nistelrooy, Hol

NO PALÁCIO DE BELÉMSampaio homenageoua Selecção Nacional

Os jogadores e comitiva da Selecção Nacional foram home-nageados pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, numalmoço que decorreu no palácio de Belém.

Os atletas receberam a Ordem do Infante, enquanto Luiz FelipeScolari recebeu a Ordem de Comendador, tal como os restantesmembros da equipa técnica e Gilberto Madaíl.

Simão e Miguel, não estiveram presentes na cerimónia, ao passoque Deco chegou atrasado, não tendo recebido a medalha dasmãos de Jorge Sampaio.

«Três semanas inesquecíveis»O Presidente da República agradeceu à Selecção pela par-

ticipação de Portugal no Euro’2004 e as “três semanas ines-quecíveis” que o país viveu.

Sampaio começou por dar os parabéns a todos os jogadores e àequipa técnica, pela qualidade e mérito que demonstraram aolongo da competição. Aproveitou ainda para referir: “As lágrimasde ontem confirmaram o vosso sentido de auto-exigência, sentidodo dever e patriotismo.”

“Foram três semanas inesquecíveis. O país mobilizou-se comonunca, Portugal celebrou a grande festa do futebol”, relembrouSampaio

Para terminar, o Presidente da República realçou o facto de Por-tugal ter demonstrado uma vez mais a capacidade organizacionalpara eventos desta magnitude, pelo que estava muito satisfeito.

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