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22014temporpi jj Leia este jornal ON LINE em: http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz-07-ago14 TEMPO DE REFLEXÃO travessamos um dos momentos mais turbulentos para os servidores do IBGE, notadamente, os temporários contratados sob a égide da Lei 8745/93, após uma greve recorde de 80 dias onde, nem os efetivos nem os temporários levaram coisa alguma, senão uma pífia promessa de “estudos” através de 2 GTs – Grupos de Trabalho, sendo que o GT dos Temporários apenas e laconicamente levantará o percentual ideal do QUANTITATIVO entre uma e outra categoria... Em um verdadeiro Estado Democrático de Direito deve prevalecer a FORÇA DA LEI a fim de se evitarem injustiças várias e a atuação do PODER DESPÓTICO que, a seu bel prazer, põe suas garras sobre os mais fracos, deixando de lado o princípio constitucional da MORALIDADE PÚBLICA (que não consiste apenas em “honestidade quanto ao erário” – CF – art. 37), mesmo que, para tais despotismos, se utilize do argumento de que “estão cumprindo a lei”. Houve o massacre de 189 cidadãos – jovens ou casados ou solteiros, ricos ou pobres – que, devido a precariedade do contrato, “não possuem” direito de reivindicar (é o que dizem...) e, servindo de bode expiatório, tornaram-se OS MÁRTIRES DA GREVE DE 2014. Mas, o Sindicato, num louvável gesto de solidariedade e responsabilidade, se propôs a conceder AJUDA FINANCEIRA até Set/14 (R$ 500,00 por mês) e alguns Núcleos já aprovaram ajudar até Dez/14 aos demitidos. Se, nós, os temporários que ficaram, contribuirmos com R$ 50,00 por mês, p. ex., será um grande reforço nessa ajuda. (Vai esta minha sugestão.) Torcemos também para saia logo a LIMINAR à Petição impetrada pela ASSIBGE no STJ, bem como pelo apoio que alguns colegas efetivos ainda continuam pondo à disposição os seus cargos (RS) e o protesto do CGPCC - Comitê Gestor do Plano de Carreiras e Cargos do IBGE. Porém, tenho ouvido falar de certo MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO que fora negado sobre a matéria, em época recente. Alguém sabe mais detalhes?... Os temporários são considerados meras PEÇAS DESCARTÁVEIS, assim é como o Instituto nos vê. Em contrapartida, e até fortalecendo tal atitude, os próprios Temporários se veem de forma inferiorizada – com MEDO E COMODISMO. Assim, um lado se aproveita da fraqueza do outro e exerce poder exploratório mais ousadamente. Existem MUITAS COISAS a serem revistas na relação de emprego entre o IBGE e os Temporários. Esse Grupo de Trabalho não pode (ou não poderia) se limitar apenas a redigir uma estatística numérica! Temos inúmeros direitos JÁ PREVISTOS EM LEI (págs. 3/4: http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz-06-jul-14) que precisam ser concedidos para se dar uma certa DIGNIDADE ao cargo de APM – Agente de Pesquisa e Mapeamento (que, verdade se repita, fazem as mesmas tarefas de um Técnico A-I que ganha 4 vezes mais)! O II Encontro dos Temporários deste Estado trouxe colegas de 4 outros Estados (Roraima, Paraíba, São Paulo e Maranhão – sendo 3 de S. Luís e 1 de Grajaú-MA). Os palestrantes, dentre eles um ex-temporário que hoje é Procurador do Trabalho no MPT-PI, foram atenciosos e não tiveram limite de tempo e se sentiram à vontade para explanar seus temas e responder as perguntas da plateia. Lamentamos apenas a baixa acolhida que os colegas locais deram, mas registramos a presença de um colega de Campo Maior- PI, o Gabriel. Merecem elogios os temporários de Teresina que puderam – e quiseram – ir ao Evento, destacadamente as colegas Tanielle e Joyce, que ficaram na recepção. Mas, ainda cremos numa MAIOR CONSCIENTIZAÇÃO DOS COLEGAS! Registramos tristemente a saída de mais um colega do Ibge, o Gabriel, de Campo Maior-PI e que foi trabalhar no SESC, e publicamos sua carta de despedida em forma de poema. Por fim, perdemos esta Batalha, mas a GUERRA continua e devemos traçar estratégias mais eficazes para melhor nos mobilizarmos de forma ordeira, pacífica, segura, consciente, unida e VITORIOSA. José JOAQUIM Redator Coordenador-Temporário no Núcleo Piauí da ASSIBGE CONVÊNIOS DA ASSIBGE-PI (Para Efetivos e Temporários) SESC – PIAUI Basta apresentar CONTRA- CHEQUE (c/mensalidade) RG e FOTO, pagar a anuidade de R$ 30,00: Av. Maranhão, Centro, frente ao Troca-Troca. AABB A diferença está na mensalidade que é de pouco mais de R$ 40,00 (no SESC é apenas “anuidade”). Av. João XXIII, Balão de S. Cristóvão, Teresina. UNIMED Há uma considerável diferença de preços em relação ao público externo. O pagamento é feito por boleto bancário ou débito em conta. Direto com a nossa secretária (no RH). UNIMED – ODONTO Este PLANO ODONTOLÓGICO custa apenas R$ 13,90. Pode ser adquirido à parte do Plano de Saúde. A Voz dos Temporários Informativo sobre os Temporários do IBGE [email protected] Nº 07 – AGO/2014 Edição de LUTO TEMPORARIOSIBGE

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Jornal independente de redação e responsabilidade de José Joaquim s. Fº, APM -IBGE-PI sobre os direitos e atividades dos Servidores Temporários. Qualquer pessoa (APM ou não) pode enviar suas opiniões ou matérias para publicação. Contatos: (86) 8822.2611 – 8879.6671 (OI) – 9455.9810 (Claro) – 9974.8105 (TIM) – [email protected]

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Page 1: Voz 07 ago14

22014temporpi

jj

Leia este jornal ON LINE em: http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz-07-ago14

TEMPO DE REFLEXÃO

travessamos um dos momentos mais turbulentos para os servidores do IBGE, notadamente, os temporários contratados sob a égide da Lei 8745/93, após uma greve recorde de 80 dias onde, nem os efetivos nem os temporários levaram coisa alguma, senão uma pífia promessa de “estudos” através de 2 GTs – Grupos de Trabalho, sendo que o GT

dos Temporários apenas e laconicamente levantará o percentual ideal do QUANTITATIVO entre uma e outra categoria... Em um verdadeiro Estado Democrático de Direito deve prevalecer a FORÇA DA LEI a fim de se evitarem injustiças várias e a

atuação do PODER DESPÓTICO que, a seu bel prazer, põe suas garras sobre os mais fracos, deixando de lado o princípio constitucional da MORALIDADE PÚBLICA (que não consiste apenas em “honestidade quanto ao erário” – CF – art. 37), mesmo que, para tais despotismos, se utilize do argumento de que “estão cumprindo a lei”.

Houve o massacre de 189 cidadãos – jovens ou casados ou solteiros, ricos ou pobres – que, devido a precariedade do contrato, “não possuem” direito de reivindicar (é o que dizem...) e, servindo de bode expiatório, tornaram-se OS MÁRTIRES DA GREVE DE 2014.

Mas, o Sindicato, num louvável gesto de solidariedade e responsabilidade, se propôs a conceder AJUDA FINANCEIRA até Set/14 (R$ 500,00 por mês) e alguns Núcleos já aprovaram ajudar até Dez/14 aos demitidos. Se, nós, os temporários que ficaram, contribuirmos com R$ 50,00 por mês, p. ex., será um grande reforço nessa ajuda. (Vai esta minha sugestão.)

Torcemos também para saia logo a LIMINAR à Petição impetrada pela ASSIBGE no STJ, bem como pelo apoio que alguns colegas efetivos ainda continuam pondo à disposição os seus cargos (RS) e o protesto do CGPCC - Comitê Gestor do Plano de Carreiras e Cargos do IBGE. Porém, tenho ouvido falar de certo MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO que fora negado sobre a matéria, em época recente. Alguém sabe mais detalhes?...

Os temporários são considerados meras PEÇAS DESCARTÁVEIS, assim é como o Instituto nos vê. Em contrapartida, e até fortalecendo tal atitude, os próprios Temporários se veem de forma inferiorizada – com MEDO E COMODISMO. Assim, um lado se aproveita da fraqueza do outro e exerce poder exploratório mais ousadamente.

Existem MUITAS COISAS a serem revistas na relação de emprego entre o IBGE e os Temporários. Esse Grupo de Trabalho não pode (ou não poderia) se limitar apenas a redigir uma estatística numérica! Temos inúmeros direitos JÁ PREVISTOS EM LEI (págs.

3/4: http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz-06-jul-14) que precisam ser concedidos para se dar uma certa DIGNIDADE ao cargo de APM – Agente de Pesquisa e Mapeamento (que, verdade se repita, fazem as mesmas tarefas de um Técnico A-I que ganha 4 vezes mais)!

O II Encontro dos Temporários deste Estado trouxe colegas de 4 outros Estados (Roraima, Paraíba, São Paulo e Maranhão – sendo 3 de S. Luís e 1 de Grajaú-MA). Os palestrantes, dentre eles um ex-temporário que hoje é Procurador do Trabalho no MPT-PI, foram atenciosos e não tiveram limite de tempo e se sentiram à vontade para explanar seus temas e responder as perguntas da plateia.

Lamentamos apenas a baixa acolhida que os colegas locais deram, mas registramos a presença de um colega de Campo Maior-PI, o Gabriel. Merecem elogios os temporários de Teresina que puderam – e quiseram – ir ao Evento, destacadamente as colegas Tanielle e Joyce, que ficaram na recepção. Mas, ainda cremos numa MAIOR CONSCIENTIZAÇÃO DOS COLEGAS!

Registramos tristemente a saída de mais um colega do Ibge, o Gabriel, de Campo Maior-PI e que foi trabalhar no SESC, e publicamos sua carta de despedida em forma de poema.

Por fim, perdemos esta Batalha, mas a GUERRA continua e devemos traçar estratégias mais eficazes para melhor nos mobilizarmos de forma ordeira, pacífica, segura, consciente, unida e VITORIOSA.

José JOAQUIM Redator

Coordenador-Temporário no Núcleo Piauí da ASSIBGE

CONVÊNIOS DA ASSIBGE-PI (Para Efetivos e Temporários)

SESC – PIAUI

Basta apresentar CONTRA-

CHEQUE (c/mensalidade) RG e FOTO, pagar a anuidade de R$

30,00: Av. Maranhão, Centro, frente ao Troca-Troca.

AABB

A diferença está na mensalidade que é de pouco

mais de R$ 40,00 (no SESC é apenas “anuidade”). Av. João

XXIII, Balão de S. Cristóvão,

Teresina.

UNIMED

Há uma considerável diferença de preços em relação ao público

externo. O pagamento é feito por boleto bancário ou débito

em conta. Direto com a nossa

secretária (no RH).

UNIMED – ODONTO Este PLANO ODONTOLÓGICO custa apenas R$ 13,90. Pode

ser adquirido à parte do Plano de Saúde.

A

Voz dos Temporários Informativo sobre os Temporários do IBGE [email protected] Nº 07 – AGO/2014

Edição de LUTO

TEMPORARIOSIBGE

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VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Ago/2014

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COMO O IBGE VÊ OS TEMPORÁRIOS [Perspectiva 1/3]

1. “TEMPORÁRIO NÃO É SERVIDOR PÚBLICO” – Esta discriminação, aparentemente “legal”, se baseia

numa equivocada interpretação do Estatuto do Servidor (Lei 8112/90). Porém a própria Lei dos Temporários (8745/93 – art. 11) nos concede direitos de cerca de 60 artigos do Estatuto (pág. 2: http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz_dos_temporarios-mai-14). Por isso, dentre outros direitos, nos tiraram a INDENIZAÇÃO DE CAMPO que seria devida “apenas aos servidores do IBGE” (veja análise da Nota Técnica nº 48/2014/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP no link anterior; e sobre a polêmica “servidor”, veja: pág. 4 – http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz_dos_temporarios-mar-14);

2. “O SERVIÇO DO TEMPORÁRIO É ‘DIFERENTE’ DO EFETIVO” – Esse é outro MITO que temos debatido

muito. Nós fazemos TECNICAMENTE AS MESMAS COISAS DE UM EFETIVO (e, com os desvios de função existentes, ATÉ MAIS TAREFAS!). Veja o comparativo do Edital 02/12013 – item 1.4 e 1.4.1 - Lei 11.355/06 – Art. 71-III (Técnico A-1) com o Edital do PSS Edital 02/2011 – item 1.2 (O Edital 06/2013 acrescenta outras 04 atribuições - APM): http://issuu.com/josejoaquim9/docs/voz_dos_temporarios-mai-14;

3. “ISTO É UM ‘PRIMEIRO EMPREGO’” - É outra forma depreciativa de tratar esta (sub-)categoria que

realiza atividades-fins do IBGE igualmente aos Efetivos da Casa que fazem pesquisas e ganham 4 vezes mais; (Eu mesmo, quando estava no Bco do Brasil – sou PDVista – trbalçhei 2 vezes como contratado por aqui, em 1991 e 1995 – e não era meu “1º emprego”...)

4. “ESTÁ AQUI QUEM QUER” – É outra forma de menosprezar a pessoa de cada um de nós, pois, comparativamente, os efetivos também “só estão aqui porque querem” – pois ninguém está “cumprindo pena” aqui -, e mesmo assim, o Sindicato os representa e luta por melhorias salariais todos os anos, e o IBGE os ouve;

5. “TUDO O QUE O TEMPORÁRIO TEM DIREITO O IBGE JÁ PAGA/CONCEDE” - Esse é outro MITO que já desmistificamos, mostrando mais de UMA DEZENA DE OUTROS DIREITOS ainda não concedidos pelo Instituto, dentre eles, o mais importante: UM SALÁRIO DIGNO, pois a LT nº 8745/93 – art. 7º-II, autoriza nos pagar SALÁRIO DIGNO de até o do Técnico Efetivo – e poderíamos estar recebendo até por produção – item III. (E veja-se que outros órgãos como as Univ. Federais e as Polícias Militares, que também contratam sob essa Lei dos Temporários, pagam salários IGUAIS ou quase em relação aos seus efetivos!).

Com o conjunto desses pensamentos, ERRÔNEOS, por sinal, aliado ao fato de sermos uma MÃO-DE-OBRA BARATÍSSIMA, o que constitui mais ainda uma ILEGAL EXPLORAÇÃO, pois viola o princípio da ISONOMIA SALARIAL, conclui-se que o IBGE considera o Servidor Público Temporário como uma mera PEÇA DE REPOSIÇÃO, uma PEÇA DESCARTÁVEL que, quando não lhe interessar (nem respeitam uma avaliação democrática, que deveria/deve ser o balizador para a renovação do contrato), lançam fora e COLOCA OUTRA(O) NO LUGAR!...

Essa DESCARTABILIDADE permite um clima de TERROR PSICOLÓGICO no qual o servidor, humilhado, não tem nem coragem de reclamar, de se defender em mínimas situações e de trabalhar de forma DIGNA, porquanto não é tratado com a devida e necessária DIGNIDADE. Ele sabe que, se “falar muito”, logo mais estará FORA! (Infelizmente, alguns colegas temporários até acham “NORMAL” tal clima de tensão, pois “o importante é o salário” – ainda que ínfimo e exploratório...)

(É aqui onde deve existir a imprescindível ATUAÇÃO CONSTANTE DO SINDICATO que precisa criar um sistema de combate ao assédio moral para o resgate da dignidade do temporário enquanto também IBGEANO.)

Aqui, sim, podemos dizer, de fato, que há uma PRECARIZAÇÃO em virtude do sub-salário e da ausência dos demais direitos do trabalhador, mesmo na condição de temporário!

Portanto, para o IBGE o temporário é uma simples PEÇA DESCARTÁVEL.

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VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Ago/2014

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COMO O TEMPORÁRIO VÊ A SI MESMO [Perspectiva 2/3]

Apesar de uma expressiva adesão de temporários na última greve, quando 189 foram demitidos (não tiveram seus contratos renovados – veja Quadro à pág. 5), demonstrando assim que, dos cerca de 4.600 servidores contratados no IBGE, ALGUNS não estão satisfeitos com o que meramente assinaram no contrato, sentimos no dia a dia uma massa de trabalhadores acomodados – porém, não satisfeitos, em verdade, e, mesmo reclamando entre amigos, não demonstram iniciativa em se levantar e tentar mudar tal situação. Sabemos que, por natureza, “O BRASILEIRO É ACOMODADO”1. E esse comodismo é uma herança de séculos de Colonização e de um Sistema Político que não se preocupou (não quis!) em ESCLARECER a população. Conquanto a própria Lei dos Temporários (nº 8745/93) conceda muitos OUTROS DIREITOS a esta categoria – especialmente se pegarmos o art. 11 que remete a cerca de 60 OUTROS ARTIGOS DO ESTATUTO DO SERVIDOR (Lei 8112/93) – e, mesmo que a gente insista em mostrar-lhes que fazemos jus a tais direitos, MUITOS COLEGAS AINDA PREFEREM FICAR “COMO ESTÁ”. Nenhum de nós fez este concurso (PSS) por simples “prazer em trabalhar no IBGE” - nem eu que já o fiz por 5 vezes! Estamos aqui, obviamente, por NECESSIDADE, isto é um fato! Porém, alguém usar esta motivação para OFERECER SALÁRIO IRRISÓRIO, quando já existe uma categoria que FAZ O MESMO SERVIÇO GANHANDO 4 VEZES MAIS é, no mínimo, algo INDECENTE E IMORAL - ainda que pareça “legal”. No ato da assinatura do CONTRATO firmamos compromisso em trabalhar em tais condições pactuadas. Todavia isso não impede que PROPUGNEMOS POR MELHORIAS, assim como, por sinal, fazem os efetivos que, mesmo sendo estatutários, também assinaram um “contrato” ao assumir e seguem lutando por suas pautas.

O maior inimigo do Temporário é o MEDO! Ele tem medo de que, sem nenhuma explicação plausível, o seu

contrato não seja renovado no próximo mês, pois, como já vimos falando, nossa avaliação é feita de forma UNILATERAL, não permitindo nenhuma defesa do avaliado, muito diferentemente do efetivo que, através de um sistema, sabe antecipadamente dá sua nota, e pode discordar da mesma, podendo, assim, melhorar a visão que o chefe tem dele (e, com essa avalição, o efetivo passará a receber um salário melhor através dos anos de carreira, o que, mais uma vez, não acontece com o temporário!...) Muitos de nós, por que não dizer TODOS, estamos fazendo OUTROS CONCURSOS ou buscando outras ocupações. Ninguém vai se “aposentar como APM”! Todavia, não é melhor passarmos por aqui estes 3 anos de contrato de forma DIGNA, recebendo um salário condizente, plano de saúde, seguros, auxílios, etc?... O que impede então de nos ORGANIZARMOS E LUTARMOS POR ISTO?... o Sindicato (ASSIBGE) já está aí para isso! As 189 demissões ocorridas nesta greve foi uma tragédia que a Assibge precisa analisar para, num próximo embate, poder CONDUZIR OS TEMPORÁRIOS DE FORMA SEGURA! E essa segurança passa por vários caminhos, dentre eles, a FILIAÇÃO MASSIVA, CONSCIENTIZAÇÃO CONSTANTE, ENVOLVIMENTO NA POLÍTICA SINDICAL, PRESENÇA NOS NÚCLEOS, etc... Mas, tudo isso só se dará com a INCIATIVA E COBRANÇA DOS PRÓPRIOS TEMPORÁRIOS! Essa visão NEGATIVA, PESSIMISTA e ACOMODADA que a maioria dos Temporários têm se si mesmos SÓ AUMENTA A OPRESSÃO DO INSTITUTO QUANTO AOS DIREITOS QUE PODEMOS ADQUIRIR se houver uma MOBILIZAÇÃO MASSIVA E SEGURA para podermos trabalhar com efetiva DIGNIDADE durante o triênio que passamos nesta Casa!

1 Apesar da “Diretas Já”, das manifestações espontâneas de Jun/13 e outros movimentos populares, ainda prevalece muito, em alguns pontos do País, a CULTURA DO COMODISMO que, para se combater, não implica necessariamente em AQUEBRA-QUEBRAS.

AJUDA DE CUSTO AOS APMs DEMITIDOS

A Assibge aprovou uma ajuda de R$ 500 até Set/14, aos colegas demitidos. Os Núcleos, espontaneamente, estão também deliberando AJUDAS-EXTRAS, algumas que se estendem até Dez/14. Porém, estranha-me o fato de que se o APM ”assinou a rescisão... e recebeu as verbas de indenização” NÃO RECEBERÁ a ajuda (ítem 2 da Circ. ASN/EM/067/14)!... Para reforçar a AJUDA-EXTRA, sugiro que nós, os temporários que ficamos, possamos doar ao menos R$ 50,00 até Dez/14 ou mais adiante. (E publiquemos o recibo do depósito no facebook (nas págs. da Executiva, Temporarios Ibge, APms Brasil ou outra de acesso geral dos ibgeanos).

TEMPORÁRIO,

se vc. está INSATISFEITO

com seu salário e suas

condições de trabalho

F I L I E –

S E!

à ASSIBGE-SN!

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VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Ago/2014

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COMO A ASSIBGE VÊ OS TEMPORÁRIOS [Perspectiva 3/3] Para captarmos melhor o pensamento do Sindicato quanto aos Temporários, precisamos analisar alguns fatos corriqueiros do dia-a-dia sindical:

1. TEMPORÁRIOS FILIADOS – Embora já sejamos cerca de 4.600 temporários em todo o Brasil, a ASSIBGE não executou ainda sequer a campanha deliberada no CN de 2013 (Delib. Nº 31, pág. 8) e, até o início de 2013 não tínhamos sequer 100 (cem!) filiados. Hoje, graças à nossa mobilização, aqui, em RR, AC, PA e outros Estados – todas inciadas por temporários – já devemos ter apenas uns 300 TEMPORÁRIOS FILIADOS, cerca de 7% te todo o contigente! (Enquanto que, presumivelmente, 90% ou mais dos 6.000 Efetivos são filiados!...)

2. MÍDIA SINDICAL – Tanto os jornais e sites do Sindicato e Núcleos não dedicam espaço suficiente aos “assuntos temporários”. Muitas vezes NEM SE MENCIONA O NOME “TEMPORÁRIO”. Somente agora, com a greve, é que a EXECUTIVA passou a publicar manifestos, matérias e cartas exclusivas sobre nós;

3. CONGRESSO NACIONAL – MG- 2013 – Nesse importante fórum de debates e mudanças, inclusive estatutárias, dentre quase 300 delegados de todo o Brasil, houve APENAS 06 TEMPORÁRIOS, dentre eles este redator (= 2% dos presentes!);

4. REUNIÃO DA DIRETORIA NACIONAL – MAI/13 – Dentre representantes de todos os Núcleos do Brasil, havia APENAS 03 TEMPORÁRIOS (o PI não enviou nenhum);

5. MANIFESTAÇÕES NACIONAIS DURANTE A GREVE - Quantos Temporários cada Núcleo “se preocupou” em enviar para as manifestações do DF, RJ, etc?... NENHUM ou apenas uns 2 ou 3!...

6. FAIXAS NA GREVE DE 2014 – Até no número de faixas nas manifestações isso é sintomático. Nessa greve, pude

contar, pelas fotos da internet, apenas umas 05 (CINCO) FAIXAS COM O NOME “TEMPORÁRIO”, sendo algumas em ambiente fechado e feitas à mão. (Até mesmo eu, por aqui, tentei colocar, no início da mobilização, uma simples frase com o nome “temporário” na faixa “dos Efetivos” e não consegui) ;

7. GT – GRUPO DE TRABALHO - Nesta Greve de 2014, o IBGE propôs a criação de 2 GT’s, sendo um só para “calcular o número necessário” de temporários. Mesmo sendo só “para calcular”, deveria haver, pelo menos um representante temporário no meio dos 08 selecionados. Porém, NENHUM TEMPORÁRIO participará.

8. NÚCLEOS E EXECUTIVA NACIONAL – Quantos temporários fazem parte de Núcleos ou mesmo da Executiva?

Apenas 01, no Piauí (eu), enquanto que o art. 37-§ 2º do Estatuto chega a exigir que haja “pelo menos, um aposentado em cada chapa”!

9. “SECRETARIA DOS TEMPORÁRIOS” – O Art. 20 do Estatuto registra 10 (dez) tipos de secretarias do Sindicato, para todos os tipos de serviços. Porém NÃO MENCIONA NENHUMA “SECRETARIA DOS TEMPORÁRIOS”... Será que não possuímos “problemas constantes” para merecermos uma atenção exclusiva e peculiar?

10. ENCONTROS ESTADUAIS E NACIONAL - Houve outro Encontro Nacional de Temporários além daquele de 2010?.... E, a nível de Estado, quantos foram e são redalizados? (Aqui, no PI, realizamos já o 2º, SC fez o seu 1º durante essaa greve... Mais algum Estado?...) Entretanto, já os Aposentados e Pensionistas fazem o seu ENAAP (art. 34) a cada dois anos. Será que “não merecemos” yambém uma regulamentação desse importante fórum no Estatuto?...

(Com a palavra a Executiva Nacional e/ou demais Efetivos para tentarem provar o CONTRÁRIO.)

Por esses e outros fatos coditianos percebemos que a ASSIBGE SEMPRE VIU OS TEMPORÁRIOS COM CERTA

INDIFERENÇA! Somente na atual derrrota da greve é que esse sentimento está começando a mudar,

especialmente pela atenção dada na mídia interna e preocupação com os 189 APMs demitidos, autorizando inclusive uma louvável ajuda financeira por determinado tempo aos mesmos.

Tomara que essa mudança atual seja DURADOURA e não apenas em decorrência do recente movimento paredista, e sejam implementadas: campanha de filiação, reuniões e seminários expecíficos, surjam mais jornaizinhos e espaço na mídia sobre a temática “TEMPORÁRIOS”..

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RESULTADOS DESSAS 03 PERSPECTIVAS Com essas três formas de pensar e agir desses 3 agentes (IBGE, TEMPORÁRIOS e ASSIBGE) ouso elaborar, pelo menos, 2 fórmulas matemáticas:

DESCARTABILIDADE + (X) MEDO + (X) INDIFERENÇA =

EXPLORAÇÃO 3

(Decartabilidade MAIS ou VEZES Medo MAIS ou VEZES Indiferença IGUAL A Exploração ao cubo)

Porém, se mudar a atitude dos outros termos da equação (Temporários e Assibge), teremos um resultado bem diferente:

DESCARTABILIDADE - MEDO - INDIFERENÇA =

- EXPLORAÇÃO ou + DIREITOS

(Decartabilidade MENOS Medo menos Indiferença IGUAL A Menos Exploração ou Mais Direitos)

NÃO PODEMOS “POLITIZAR” TUDO!

Quando Sarney era o Presidente da República, se dizia na época que tudo “É culpa do Sarney!”... A “CULPA” destas 189 demissões, com certeza, não tem o aval da Presidenta (diferentemente do Massacre dos 111 [ou 444?!] do Carandiru-SP, que, regimental-mente, só podia ser efetivado com a ordem expressa do então Governador). Por aqui, tudo partiu do IBGE e por aqui se decidiu! O MPOG apenas ficou aguardando os acontecimentos de quem (o IBGE) ele dá o aval para: decidir o quantum do salário, o quantitativo a ser convocado e ... quem e quando deve demitir!

A Lei dos Temporários (nº 8745/93) entrou em vigor em 1993, quando FERNANDO HENRIQUE CARDOSO – PSDB – era o Min. da Fazenda. As contratações ainda eram “só para recenseadores”. Em 1999 sofreu a LT inclusão da expressão “...E OUTRAS PESQUISAS...”, quando, sintomaticamente, o então Presidente era o próprio FHC! (E, até hoje, ninguém “pôs a culpa” nele!...)

Não votarei “na Dilma”, mas NÃO A CULPEM POR TUDO DE RUIM neste Brasil, pois o próprio povo também precisa começar fazendo a sua parte. (E estão a fazê-la adequadamente?...)

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VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Ago/2014

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O GT – GRUPO DE TRABALHO - SOBRE OS TEMPORÁRIOS

O acordo resultante da Greve de 80 dias, assinado entre a ASSIBGE e o IBGE, implicou na criação de 2 Grupos de Trabalho: o 1º tratará da reetruturação do PCC – Plano de Carreiras e Cargo dos efetivos, e, o 2º, “descobrirá” o “EQUILÍBRIO DA RELAÇÃO ENTRE O QUANTITATIVO” DE EFETIVOS E TEMPORÁRIOS! E vejam o que diz a Cláusula 1ª - § 2º do termo acima: “exclusivamente”!. Ou seja: não adianta o Sindicato querer incluir planilhas sobre melhores salários para os temporários ou outros dos mais de uma DEZENA e de outros direitos que, simplesmente, o Instituto não vai sequer ler! Pergunta-se: será que, apenas para se descobrir o QUANTITATIVO adequado de temporários é necessário um GT que despenderá 120 dias de “exaustivos” estudos?!...

NENHUM TEMPORÁRIO ENTRE OS 08 INDICADOS AO “GT DOS TEMPORÁRIOS”

E não obstante tal desconsideração pela (sub-)categoria dos Temporários, a própria ASSIBGE, ao selecionar 08 componentes para o GT – 04 titulares e 04 suplentes (quadro acima) -, não levou em consideração sequer UM ÚNICO TEMPORÁRIO que, ao menos como suplente, pudesse parfticipar deesses “complexos” estudos, pois, afinal, “quem sabe onde o sapato aperta é o dono do mesmo”. Assim, a Executiva, não acha o temporário capaz, sequer, de dar OPINIÕES sobre sua própria situação e seus direitos... Entretanto, na recente Carta aos Servidores Temporários do IBGE alega que “A ASSIBGE-SN considera os servidores temporários como parte importante da categoria, para a qual exigimos respeito”.

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O II ENCONTRO DE TEMPORÁRIOS DO PI

Como já vinha divulgando há cerca de quatro meses (por este Jornal, em reuniões, pessoalmente e por e-mails), realizamos no dia 19.07.14 (com apoio logístico dos Núcleos: Piauí – o anfitrião -, São Paulo e Chile-RL), o II Encontro de Temporários do Piauí, contando com a presença de diversos colegas de outros Estados - do Norte, Nordeste e Sudeste. Na parte da manhã, tivemos as palestras sobre os direitos dos servidores temporários, com embasados esclarecimentos do Dr. EDNO MOURA (Procurador do Trabalho do MPT-PI, o qual foi EX-TEMPORÁRIO DO IBGE, no Censo de 19912) e do Advogado Dr. HERBERT ASSUNÇÃO (Prof. da Fac. S. José-Timon-MA).

Na parte da tarde, e palestrando sobre as dificuldades de sindicalização, contamos com a experiência do FOTÓGRAFO JOÃO CRUZ (Pres. do Sind. dos Fotógrafos do Piauí e Coord. Nacional do Mov. Fotógrafo Legal, com Projeto de Lei no Congresso). Sem seguida, abrimos a pauta para representante de cada Estado falar livremente sobre sua realidade de trabalho, a greve em curso, reivindicações justas, queixas, etc.

De Roraima, compareceram Jayane Nayara, que falou ao microfone, e Savony Almeida. Do vizinho Maranhão, vieram, de S. Luis: Marcel Cruz, que falou, e Luzenilce Moraes, Natália do Valle, da cidade de Grajaú, Takao Amazak. Da Paraíba, teve ainda ânimo de vir um dos 189 Demitidos, Tarciso Alves3. De S. Paulo, falou o Thiago Ribeiro. De Teresina, compareceram: Tanielle Christine, Joyce Dayana - as Recepcionistas - e Diana Maria; e de Campo Maior, Gabriel Ferreira. Da parte da ASSIBGE-PIAUÍ, estiveram presentes e falaram dando as boas-vindas os Coordenadores: Luis Ozório, Marko Galleno e Francisco Sotero. Todos os presentes foram unânimes em reclamar do salário irrisório do APM que faz o mesmo serviço do Técnico efetivo, das condições de trabalho e da atenção também precária que o Sindicato ASSIBGE vem dando a esta categoria de ibgeanos, dentre outros. As 14 Deliberações quanto ao IBGE e as 06 quanto à ASSIBGE podem ser lidas em http://issuu.com/josejoaquim9/docs/ii_encontro_tempor__rios-pi-_delibe . Registramos o excepcional apoio que os Núcleos S. Paulo e Chile-RJ deram ao patrocinarem as passagens aéreas dos colegas que vieram de RR, PB e SP, demonstrando, na prática que, de fato, “são temporários”! Esperamos que estes encontros, voltem a ser realizados não somente aqui, mas EM TODO O BRASIL (conf. nossa Delib. 6 à Assibge) e que a nossa Categoria se conscientize e se fortaleça sindicalmente se transformando num exército capaz de reivindicar DIGNIDADE nesta Instituição que merece respeito – e deve igualmente NOS RESPEITAR à altura.

Vídeos do Encontro podem ser vistos no Facebook do Voz dos Temporários ou Temporarios IBGE e no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=EVIkgKk32b8; https://www.youtube.com/watch?v=AqEj6u01pf8

Mais fotos: http://issuu.com/josejoaquim9/docs/ii_enc.temporarios_ibge_piau___-_19

2 Nesse ano, também este Redator foi temporário – pela 2ª vez -, porém no Recife-PE. 3 Pelo facebook, o Tarciso informou que ganhou certa passagem para a Índia e foi conhecer aquele exótico país – mas deverá retornar.

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VOZ DOS TEMPORÁRIOS – Ago/2014

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DEUS É UMA CRIANÇA (Poema de despedida de GABRIEL FERREIRA, Ex-APM da Ag. Campo Maior (PI)

Companheiros e companheiras , Nossos caminhos mudaram Trilharemos por algum tempo caminhos diferentes Mas sempre estarei no coração valente que luta pela justiça Esta mudança se faz necessária Para que eu cresça como profissional e cidadão Meus primeiros passos dei, Na casa da verdade E boas lembranças trago no meu coração Aprendi aqui A ser independente A não desistir com o primeiro não A observar e ouvir Antes de agir

Tornei-me humano Conhecendo a humanidade Admirando suas virtudes e defeitos Cada humano que conheci Cada brasileiro que me deixou entrar em seu lar Levarei para sempre em meu coração Nesta casa, na casa da verdade. Perdi a imortalidade infantil Reconheci que somos todos iguais Humanos Brasileiros Encontrei meu destino Conhecer o Brasil Para mudar o futuro Os sonhos que nascem do coração infantil Não morrerão

São imortais, pois são verdadeiros. Já não sou imortal tolo como antes Sou apenas um humano Igual a você Mas juntos temos o poder e força Para mudar o rumo deste País Juntos somos um. Juntos somos o todo. Quando nos encontramos novamente Pelas ruas da vida Quero ver um vencedor Quero ver que as crianças cresceram Mas não morreram Tornaram-se imortais Adultos de verdade

Homens e mulheres Com corações infantis Pois só a criança Terá o poder e a verdade Para destruir e reconstruir a verdade, a realidade. Sonhos impossíveis Tornar-se-ão realidade Pois Deus é uma criança.

NR: Gabriel Ferreira saiu para o SESC e participou do II Encontro dos Temporários no PI. Para meditação: “Se não vos portardes como uma criança de modo algum entrareis no reino dos Céus.” (Mt 18.3)

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Nasceu neste 19.08.14, às 21:46h, em Teresina-PI, minha 4ª filha, a SOPHIA SHEKINAH GONZAGA E SILVA. Ao centro, eu com ela e a mãe, Sara Gonzaga. (Sl 127.3)

(Quem tiver fotos dos seus recém-nascidos podem enviar para publicação.)

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Coordenador no Núcleo Piauí da ASSIBGE [com o qual este Jornal não possui qualquer vínculo]. Qualquer pessoa (APM ou não) pode enviar suas opiniões ou matérias para publicação.

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Tudo o que vós quereis

que os homens vos

façam, fazei-lho

também vós a eles. (Mt 7.12)