ed.07 - revista voz do campus

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UMA REVISTA DO SISTEMA DE ENSINO GRANDE FORTALEZA DO CAMPUS Ano 5 | n o 7 |2014.2 INICIAÇÃO CIENTÍFICA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO QUE MUDA A SOCIEDADE ISSN - 10 Academia FGF 14 XIII Semana Acadêmica

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A Revista Voz do Campus é uma publicação semestral com objetivo de valorização e promoção das atividades acadêmicas e institucionais ocorridas na FGF.

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Page 1: Ed.07 - Revista Voz Do Campus

U M A R E V I S TA D O S I ST E M A D E E N S I N O G R A N D E F O RTA L E Z A

D O C A M P U S

Ano 5 | no 7 |2014.2

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO QUE MUDA A SOCIEDADE

ISSN

-

10 Academia FGF

14XIII Semana Acadêmica

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SUMÁRIO

LEIA A REVISTA NA VERSÃO DIGITAL

Alunas de Enfermagem na XIII Semana Acadêmica

Performance artística no I Festival de Cultura Japonesa

10

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14

PERFIL | Cora Franklina do Carmo FurtadoEnsinar: a dinâmica da compreensão 6

COLAÇÃO DE GRAUUma noite de celebração 8

ESPECIALCalouradas da FGF 9

QUALIDADE DE VIDAAcademia FGF 10

II Caminhada do Educador Físico 11

EDUCAÇÃOPrograma Saúde na Estrada 12

FGF marca presença nas feiras profi ssionais e de emprego do Ceará 13

XIII Semana Acadêmica 14

PRONATECPRONATEC: aprendizado e oportunidade 16

NEAD Educação que ultrapassa limites 17

CAPA Iniciação Científica e o futuro profissional 18

APECAPEC e FGF: promovendo aprendizado 21

FGF TVReferência no meio acadêmico 22

GRANDES ALUNOSAdriana Regina Dantas Martins e Maria Isabelly Fernandes da Costa 23

ARTIGOSFGF – 15 anos de um Projeto Vitorioso 24

Flipped Classroom: será que estamos preparados para esse novo método de educação? 25

Por que não emagreço? 26

Modelagem computacional no ensino 27

Má literatura: O preconceito literário na contemporaneidade 28

O papel da etimologia na compreensãoda língua materna 29

A importância da atividade física na qualidade do sono em indivíduos com sobrepeso 30

Alunas de Enfermagem na XIII Semana Acadêmica

Performance artística no I Festival de Cultura Japonesa

6

8

9

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www.fgf.edu.br | 2014.2 | 3

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EDITORIAL

C om esse pensamento do educa-dor Paulo Freire, damos início a

mais uma edição da Revista Voz do Cam-pus. A educação contribui fortemente para uma sociedade mais desenvolvida, sendo ela fonte de conhecimento e pre-paro para o mercado de trabalho.

Nesse aspecto, a Faculdade Grande Fortaleza (FGF) vem, a cada dia, fi rmando seu caminho por meio de seu profi ssiona-lismo e compromisso com a sociedade.

Segundo o dicionário da Língua Por-tuguesa, a palavra Educação, entre seus signifi cados, é o “Aperfeiçoamento das faculdades físicas intelectuais e morais

do ser humano”. Fazendo valer tal defi nição, nossa

instituição favorece o enriquecimento intelectual dos alunos, trazidos pelo con-vívio humano, pelos valores e pelos seus cursos, suas iniciativas e seus projetos.

Durante o último semestre de 2014, várias ações foram realizadas e é por isso que convidamos você para, junto com a gente, passear pelas páginas da nossa revista, acompanhando os tra-balhos que foram desenvolvidos e que contribuiram de maneira signifi cativa para o engrandecimento e a formação de nossos alunos.

EXPEDIENTESISTEMA DE ENSINO GRANDE FORTALEZAMANTENEDORA: CEUDESPDiretor Administrativo-FinanceiroEng. José Liberato Barrozo FilhoDiretor de InfraestruturaEng. Julio Pinto NetoDiretor de ExpansãoEng. Adolfo Marinho

MANTIDA: FACULDADE INTEGRADA DE GRANDE FORTALEZA – FGFDiretor GeralEng. José Liberato Barrozo FilhoDiretor AcadêmicoProf. Ms. Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING DA FGFAv. Porto Velho, 401 - João XXIII- Fortaleza/CE CEP: 60.525-571.Tel. +55 (85) 3299-9900 Fax. +55 (85) 3496-4384 Email: [email protected]: www.fgf.edu.br

GESTOR DE MARKETINGMárlon Silveira

ASSISTENTE DE MARKETINGCarlos Nodém

JORNALISTA RESPONSÁVELTaiana Cláudia

REVISÃOCoeli Rodrigues, Márlon Silveira e Taiana Cláudia

PROJETO GRÁFICO/EDIÇÃO DE ARTE/ DIAGRAMAÇÃOArt2 Design

FOTOGRAFIACarlos Nodém e Márlon Silveira

CAPAFoto: Carlos NodémModelos: Jéssica Sousa, Fernanda Freitas, Lucas Lima e Jenniff er Serafi m

IMPRESSÃOSobral Gráfi ca

TIRAGEM15.000

A Revista Voz do Campus é uma publicação semestral com objetivo de valorização e promoção das atividades acadêmicas e institucionais ocorridas na FGF.As ideias e opiniões emitidas nos artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores, não refl etindo, necessariamente, as opiniões do editor e, ou, da FGF – Faculdade Integrada da Grande Fortaleza.

Educação, caminho para o desenvolvimento social

Eng. Julio Pinto Neto - Diretor de Infraestrutura e Eng. José Liberato Barrozo Filho - Diretor Administrativo-Financeiro

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”.

Paulo Freire, educador

/FaculdadeFGF

4 | FGF 2014.2 | www.fgf.edu.br

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Uma GRANDE FACULDADE conta com uma GRANDE EQUIPE

FGF QUEM FAZ

Colaboradores da FGF

DIREITO (BACHARELADO)Coord. Adj. Profª. Drª. Milena Marcintha Alves Braz

DIREITO (BACHARELADO)Coord. Adj. Prof. Esp. José Alexandre de Sousa Júnior

NEAD - BIOLOGIA E QUÍMICA (LICENCIATURA) Coord. Profª. Esp. Blima Maria Rodrigues Gomes

EDUCAÇÃO FÍSICA (LICENCIATURA)Coord. Prof. Ms. Edson Marcos de Godoy Palomares

ENFERMAGEM (BACHARELADO) Coord. Adj. Profª. Ms. Priscila Alencar Mendes Reis

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (BACHARELADO) Coord. Adj. Profª. Esp. Andrea Veruska Nery Vaz

DIR. ACADÊMICO E COMUNICAÇÃO SOCIAL JORNALISMO (BACHARELADO)Prof. Ms. Paulo Roberto Melo de Castro Nogueira

LETRAS (LICENCIATURA)Coord. Prof. Ms. Damião Carlos Nobre Jucá

EDUCAÇÃO FÍSICA (LICENCIATURA)

CIÊNCIAS CONTÁBEIS (BACHARELADO)Coord. Prof. Ms. Francisco Roberio Vidal do Nascimento

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO (BACHARELADO)Coord. Profª. Ms. Elidiane Martins Freitas

NEAD - FÍSICA E MATÉMATICA (LICENCIATURA) Coord. Prof. Dr. João Cláudio Nunes de Carvalho e coord. do NEAD/FGF

NEAD - ARTE E EDUCAÇÃO (LICENCIATURA) Coord. Profª. Ms. Luisiane Frota Correia Lima Carvalho

NEAD - ARTE E EDUCAÇÃO PRONATEC COORDENAÇÃO GERAL Coord. Profª. Esp. Rosângela Morais Magalhães

DIREITO (BACHARELADO)Coord. Prof. Dr. Carlos César Rocha Mazza

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (BACHARELADO) Coord. Profª. Ms. Cora Franklina do Carmo Furtado

ENFERMAGEM (BACHARELADO)Coord. Profª. Drª. Viviane Mamede Vasconcelos

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FGF PERFIL | Cora Franklina do Carmo Furtado

Ensinar: a dinâmica da compreensão

C ora Franklina do Carmo Furtado é graduada em Administração de

Empresas pela UECE, especialista em Marketing pela UNIFOR, mestre em Admi-nistração pela UECE e doutoranda em Ad-ministração pela Unifor. Desde 2003, tem experiência em coordenação de cursos e na formação de administradores. Além disso, atua como tutora na FGF, UFC e UECE e na produção de material didático em institui-ções públicas e privadas. Tem especial inte-resse pelos temas relacionados a Adminis-tração, marketing, recursos humanos, sistema de informação, clima organizacio-nal, comportamento do consumidor, ges-tão de sustentabilidade, gestão no terceiro setor e responsabilidade social.

Atualmente é Professora e Coordena-dora do Curso de Administração da Fa-culdade Integrada da Grande Fortaleza .

“Ensinar é um desafio porque além da constante atualização, exige posturas e relacionamentos que podem se ajustar aos diversos comportamentos com os quais lidamos diariamente”.

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VOZ DO CAMPUS: Ao longo da sua trajetória na Administração, quais os momentos que mais te marcaram ou desafiaram?CORA FRANKLINA: Na Administração, o primeiro desafio foi ser aprovada no Curso de Administração da UECE, um dos mais concorridos do país. Profissio-nalmente, um dos desafios foi tirar uma empresa do ramo de construção civil de uma situação de risco financeiro. Foi difícil porque era necessário cortar gas-tos e investimentos importantes para o desenvolvimento das pessoas, além de outras despesas inerentes aos proces-sos do dia a dia. Mas no final a empresa conseguiu reestabelecer sua situação financeira e voltar a crescer. Outro de-safio, foi a aprovação no Mestrado em Administração da UECE e por fim, no Doutorado na Unifor. Na seleção para o doutorado da Unifor, na primeira vez, não consegui aprovação. Acho que foi porque nem eu mesma acreditava no projeto de pesquisa que eu havia de-senvolvido. A pesquisa inicial, na qual não consegui aprovação, era para en-tender o consumo de adolescentes. Ainda bem que não deu certo, porque os resultados dessas pesquisas às vezes são utilizados pelas empresas no senti-do de estimular o aumento do consumo desses jovens com produtos ou serviços pouco sustentáveis. Depois resolvi mu-dar o foco para a onda de consumo que exige sustentabilidade, e aí o projeto foi aprovado. Outra questão que desafia e exige muito planejamento é conciliar a família com o trabalho. Sempre fica aquela questão de o que priorizar. Po-rém, o maior desafio é a formação de jo-vens para o mundo do trabalho, porque não envolve somente ensinar técnicas, estratégias e fórmulas, mas comporta-mentos e posturas para um constante processo de adaptação ao mercado.

VOZ DO CAMPUS: Seu trabalho na FGF tem colaborado para o crescimento da instituição, especialmente o curso que você coordena. Poderia nos falar dessa contribuição?

CORA FRANKLINA: Comecei a en-sinar na FGF no 2000. Foi a primeira vez que entrei em uma sala de aula. Eu tinha experiência apenas na disci-plina de didática do ensino superior no mestrado em Administração da UECE. Foi uma experiência desafiante e maravilhosa. Um momento no qual ensinei, mas aprendi muito. Percebi que desenvolvi muitas habilidades e, a cada nova aula, uma experiência úni-ca e instigante na atividade de ensinar, desde a preparação até a execução, o que nos exige pesquisas e atualizações constantes. Ensinar é um desafio por-que, além da constante atualização, exige posturas e relacionamentos que podem se ajustar aos diversos comportamentos com os quais lidamos diariamente. Esse desafio é instigante, motivador e divino porque ganhamos, a cada nova experiên-cia, em diferentes situações, um desenvol-vimento humano incrível. Nessa dinâmica é preciso muita compreensão com o outro e principalmente comigo mesma em en-tender quais são os limites e o que somos capazes de realizar. Em 2003, assumi a coordenação do curso de Administra-ção e foi mais um desafio buscar har-

monizar as demandas da legislação educacional, os exames exigidos para os estudantes e as aplicações em sala de aula. A mudança da estrutura cur-ricular em 2006 e suas modificações geraram uma demanda de atividades e adaptações constantes. A cada ano es-sas ações são intensificadas para um melhor desempenho do curso: a busca constante por professores com titula-ção e ao mesmo tempo com vocação para ensinar, a habilidade para lidar com uma juventude cada vez mais dinâmica e ansiosa de aplicações prá-ticas dos conhecimentos teóricos são questões essenciais para o processo de melhoria constante.

VOZ DO CAMPUS: Sabemos, que há uma parceria na área de educação empreendedora e gestão da inovação com a APEC (Associação de Estudos e Pesquisa Técnico-Científica).Como isso repercurte na carreira do aluno de Administração? CORA FRANKLINA: A APEC é essencial na educação dos nossos jovens adminis-tradores. Ela nos oferece um apoio incrí-vel na promoção de serviços em prol do outro. Estudantes do curso podem, com o apoio da Associação, se envolver em ações de responsabilidade social e desen-volvimento sustentável, cada um, contri-buindo para um ambiente melhor. Todas as ações são norteadas pelo projeto de atividades complementares.

VOZ DO CAMPUS: Dentro da área da Administração, sabemos do seu interesse pelas áreas de sustentabilidade, terceiro setor e responsabilidade social. Como a senhora aborda esses temas?CORA FRANKLINA: Cada vez mais percebo que só há desenvolvimento das empresas quando suas ações en-volvem a preocupação com o seu en-torno, com o cuidado e o respeito com o outro. De outra forma, não podemos nos desenvolver como seres humanos e muito menos as empresas na gera-ção de empregos com perspectiva de sobrevivência efetiva.

O MAIOR DESAFIO É A FORMAÇÃO DE JOVENS PARA O MUNDO DO TRABALHO, PORQUE NÃO ENVOLVE SOMENTE ENSINAR TÉCNICAS, ESTRATÉGIAS E FÓRMULAS, MAS COMPORTAMENTOS E POSTURAS PARA UM CONSTANTE PROCESSO DE ADAPTAÇÃO AO MERCADO”.

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P ara conquistarmos nossas metas e realizarmos nosso sonhos, é

preciso que não tenhamos medo da vida, que não tenhamos medo de vivê-la. Em um de seus livros, o autor Augusto Cury nos motiva a sonhar e a sermos determi-nados quando diz: “Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas. Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama”. Suas palavras motivam para que não desistamos daqui-lo que queremos.

Foram esses sentimentos de perseve-rança e vitória que tomaram conta da FGF durante a celebração de seus alunos, pela conquista de suas graduações.

Firme em sua missão e compromisso de “Formar o cidadão através da Educação, habilitando profi ssionais em nível superior, empreendedores, reconhecidamente com-petentes, refl exivos, críticos, éticos e com responsabilidade social”, a FGF se orgulha

pelo êxito dos concludentes. Realizada no Complexo Esportivo

Raimundo de Alencar Pinto, no Campus João XXIII, a colação de grau marcou os corações de todos os presentes, especial-mente dos formandos que, a partir dali, se tornaram profi ssionais capacitados nas áreas de Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física, Enfermagem, Letras com Habilitação Português/Inglês, Análise de

Sistemas, Gerência de Marketing, Gerên-cia de Negócios, Gerência de Supermerca-dos e Gestão Ambiental.

“Minha sensação é de grande alegria porque vejo alunos que a gente acompa-nhou desde o primeiro semestre. Vê-los alcançando objetivos é uma sensação de missão cumprida. Tenho certeza que es-tão sendo lançados no mercado excelentes profi ssionais”, falou Adriana Martins, Pro-fessora do curso de Letras.

A mesa de honra foi composta pelos diretores da faculdade e contou ainda com a presença do Secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Artur Bru-no, e da Presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará, Cla-ra Germana Gonçalves Rocha.

A cerimômia encerrou emocionan-do a todos os presentes que, vitoriosos por concluirem essa etapa de suas vidas, seguirão em busca de continuar reali-zando seus sonhos.

FGF COLAÇÃO DE GRAU

Uma noite para agradecer e celebrar a conquista de um sonho, a formatura é o primeiro passo para uma carreira brilhante.Uma noite para agradecer e celebrar a conquista de um sonho, a formatura é o primeiro passo para uma carreira brilhante.

ara conquistarmos nossas metas

formatura é o primeiro passo para uma carreira brilhante.formatura é o primeiro passo para uma carreira brilhante.formatura é o primeiro passo para uma carreira brilhante.

Uma noite de celebração

É uma grande felicidade. Um sonho realizado. Agora vamos atrás das nossas conquistas. Agradeço a faculdade por tudo, por ter dado toda essa bagagem”

Ana Régia, concludente do curso de Enfermagem

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início do semestre é sempre aquele período em que nos enchemos de energia para começar de novo. Alimentamos sonhos, criamos expectativas e, para quem é estudante, é tempo também de se empenhar mais e focar nos objetivos. No mesmo ritmo,

a Faculdade Grande Fortaleza se prepara para continuar oferecendo excelentes cursos e ir além, promovendo ações que envolvam os alunos, como as Calouradas de boas-vindas.

Cultura e esporte movimentam o retorno às aulas

Calouradas da FGF

O

FGF ESPECIAL

Calourada Cultural Pensar em fazer cultura é ampliar conceitos e proporcionar

para a sociedade uma vivência e refl exão relacionadas aos mais diversos campos e saberes, como a arte, por exemplo.

Desde a Pré-História, a arte é uma prática fundamental para o ser humano, o qual participar ou produzi-la, é despertado para estados e sensações que o levam a um encontro com o universo e consigo mesmo, num processo de descoberta e identifi cação.

A abertura do espaço acadêmico para além da sala de aula, através da música, do teatro, da dança entre outros, é o caminho para que a pluralidade e a diversidade cultural sejam valorizadas e formem cidadãos mais humanos, sensíveis e bons profi ssionais.

É a partir desse pensamento que a FGF tem favorecido aos edu-cadores e educandos participar de momentos como as calouradas.

Na última edição, quem abrilhantou a calourada cultural foi o artista de stand-up comedy, Moisés Loureiro.

Conhecido como mais um dos grandes comediantes cea-renses, ele trouxe muita alegria e descontração para o pátio da faculdade, deixando nos presentes a vontade de permanecer nesse clima de arte e satisfação mais vezes.

Calourada EsportivaO esporte contribui de forma signifi cativa para que tenha-

mos uma vida mais saudável e, para alcançarmos esse objetivo, é preciso uma atitude preventiva que inclui, além da atividade física regular, uma boa alimentação.

Na calourada esportiva da FGF, o organizador do evento e coor-denador do curso de Educação Física, Edson Marcos de Godoy Pa-lomares, proporcionou uma manhã super dinâmica para os alunos.

Na ocasião, a turma da disciplina Prática Curricular III fi cou res-ponsável pela organização das atividades de rapel, vôlei, futsal, ginás-tica, jump, aula de ritmo, zumba, campeonato de futebol e skyrunner.As práticas esportivas foram super favoráveis para a integração, fortalecer vínculos e fazer novas amizades, além do lazer e diversão aliados à saúde. Participaram do evento cerca de 180 alunos, em sua maioria, do curso de Educação Física. Ao fi nal da manhã, aconte-ceu a entrega de medalhas e um lanche com frutas e sucos.

Esporte e vida saudável se complementam e é por isso que praticar qualquer modalidade esportiva favorece a formação de uma consciência de que nossa saúde está em primeiro lugar. Calourada Esportiva alia esporte, saúde e diversão

Moisés Loureiro, artista cearense de stand-up comedy

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A prática de exercícios, orientada por profi ssionais de Educação Física

qualifi cados, é uma das principais ferra-mentas para que a saúde e as condições fí-sicas de cada indivíduo sejam preservadas.

Muitos especialistas recomendam que devemos procurar a atividade que mais gostamos e para aqueles que esco-lhem as academias, ressaltamos que ela auxilia com efi ciência no aumento da dis-posição e nos resultados que vão além do corpo, contribuindo para a auto estima e ativando as energias.

Atenta à importância disso, a acade-mia da Faculdade Grande Fortaleza, que está sob a coordenação da professora Ana Cristina Guilhon Lôbo Ximenes, oferece para alunos, funcionários e toda comuni-dade várias modalidades. São elas: mus-culação, kung fu, capoeira, jiu jitsu, muay thai, judô, ginástica localizada, jump, rit-mos, dança de salão e dança do ventre.

Além disso, duas novidades que tem sido bastante procuradas, o boxe chinês e o treino funcional.

Ana Cristina, que é graduada em Edu-cação Física e Psicologia, especialista em Treinamento Desportivo e mestre em Psi-cologia, assegura os benefícios da ativida-de física e orienta com responsabilidade as pessoas que procuram espaço para seus treinos.

Segundo ela, quando falamos de aca-demia, não podemos falar em prática esportiva, porque isso está relacionado a esportes como vôlei, basquete ou futebol. Nesse caso, devemos dizer: praticar ativi-dades físicas.

“Ao praticar atividades físicas os be-nefícios são: melhoria da mobilidade arti-cular, da sensibilidade à insulina, da com-posição corporal, do condicionamento físico da resistência e da força muscular, da função do coração e da circulação, do aumento da densidade óssea, do controle

Academia FGF FGF QUALIDADE DE VIDA

A prática de atividade física regularmente e uma boa alimentação são fundamentais para que tenhamos uma vida saudável.

do peso corporal, do aumento do gasto energético (aumenta o metabolismo), da redução da pressão sanguínea, do aumento da capacidade de mobilização e da oxidação da gordura e da ajuda no controle da ingestão alimentar (reduz o apetite e a ingestão de gordura). Além de proporcionar efeitos psicológicos como: melhoria da autoestima e da au-toimagem, diminuição da ansiedade, do stress, da depressão e do isolamento social”, afi rmou a professora em entre-vista à nossa revista.

A professora ressaltou que todos

que procuram a academia da FGF falam de seus objetivos e é a partir disso que é feita uma orientação de como atingir as metas de forma saudável.

Durante todo o treino, estagiários do curso de Educaçao Física da faculdade acompanham cada exercício, sempre su-pervisionados pela professora.

“O maior projeto da academia FGF é estimular a prática da atividade física, por isso foram estipulados preços bem abaixo do mercado. Assim, esperamos que alu-nos, funcionários e comunidade tenham a oportunidade de cuidar mais da saúde através da prática da atividade física”, concluiu Cristina.

+ SERVIÇO

A academia funciona de 6:00 às 22:00. (segunda a sexta-feira).Mensalidade: Alunos e colaboradores: R$ 30,00 Comunidade: R$ 35,00E-mail: [email protected]: (85) 3299-9900

Aula de ritmos com acadêmicos de Educação Física

Espaço de prática esportiva, encontro e saúde

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CURIOSIDADE

Porque balançamos os braços ao caminhar?

Por que balançamos os braços ao caminhar? Você já notou que a mão que vai à frente é oposta à perna que executa o passo?Cientistas da Universidade de Tec-nologia de Delft e da Universidade de Michigan realizaram uma pes-quisa e descobriram o verdadeiro motivo do balanço de nossos braços enquanto andamos. Eles constru-íram um modelo mecânico para se ter uma idéia da dinâmica do movi-mento e contaram com o apoio de dez voluntários.Aos voluntários foi pedido que ca-minhassem de um lado para o outro normalmente, depois com os braços presos ao corpo e, por fi m, com os braços movimentando-se em sin-cronia com os passos de cada perna.Os pesquisadores constataram que segurar os braços enquanto se caminha requer 12% a mais de gasto metabólico do que andar normalmente.Quando se faz o movimento co-nhecido como antibalanço, no qual o braço que vai à frente é do mesmo lado que a perna que exe-cuta o passo, é necessário 26% a mais de energia.Com os resultados, os cientistas concluíram que o movimento dos braços contrabalança o movimento giratório do corpo durante a cami-nhada, além de suavizar o movimen-to e diminuir a necessidade de gasto energético.“O balanço dos braços é uma parte integral da economia energética do caminhar humano”, concluíram.

Fonte: Você Sabia?

O coordenador do curso de Edu-cação Física da Faculdade Gran-

de Fortaleza, professor Edson Paloma-res, em parceria com o Departamento de Marketing, organizou a II Caminha-da do Educador Físico.

O evento foi realizado com dois gran-des objetivos, a conscientização da práti-ca da atividade física e a comemoração do dia do profi ssional de Educação Física, celebrado no dia 1 de setembro.

A data foi escolhida por ocasião da insti-tuição da Lei Federal nº 9696, em 1 de setem-bro de 1998, que regulamentou a Profi ssão de Educação Física e criou os Conselhos Fe-derais e Regionais de Educação Física.

De acordo com o Conselho Federal, é re-conhecido como Profi ssional de Educação Física aquele identifi cado pelas denomina-ções a seguir: Professor de Educação Física, Técnico Desportivo, Treinador Esportivo, Preparador Físico, Personal Trainner, Técni-co de Esportes; Treinador de Esportes; Pre-parador Físico-corporal; Professor de Edu-cação Corporal; Orientador de Exercícios Corporais; Monitor de Atividades Corporais; Motricista e Cinesiólogo.

Segundo pesquisadores da área de es-tudo, a caminhada é uma das atividades

físicas mais recomendada pelos profi s-sionais por ser um movimento natural, que pode ser realizado por todas as ida-des e que promove saúde, condiciona-mento físico, lazer e bem estar.

É importante ressaltar que deve ser res-peitado o limite físico de cada um. Assim, a prática deve começar devagar e ir aumen-tando a velocidade e a distância ao longo do tempo. Além disso, é preciso observar a energia gasta para que o exercício seja reali-zado com prazer. Entre os benefícios da ca-minhada, podemos citar a redução do peso, dos riscos de problemas cardiovasculares, a prevenção da insônia e melhora da capaci-dade funcional, social e psicológica.

A II Caminhada do Educador Físico aconteceu numa manhã de domingo, na Praia do Futuro, e contou com a participa-ção de 50 alunos da FGF. Durante o percurso, os participantes percorreram quase 10km, encerrando com um lanche super saudável composto por uma mesa de frutas, prepara-da pelo Departamento de Marketing da FGF.

A iniciativa proporcionou momentos de descontração e diversão, incentivando os participantes e futuros profi ssionais a cuidarem da saúde e a buscarem qualida-de de vida.

Dia do Educador Físico é comemorado com caminhada para alunos

II Caminhada do Educador Físico

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FGF EDUCAÇÃO

Programa Saúde na Estrada Ação do Posto Ipiranga, em parceria com alunas de Enfermagem, leva saúde aos caminhoneiros

O programa, que acontece das 8h às 17h, atende uma média de 500 motoristas por dia, levando saúde, informação e prevenção a esses profissionais, que por trabalharem em um serviço que exige constante presença nas estradas, não encontram tempo para se cuidar.

de divulgação da campanha e distribui-ção de material informativo, como a Cartilha do Caminhoneiro e de Policiais Rodoviários, Federais e Estaduais que auxiliam com uma blitz educativa na ro-dovia e direcionam os motoristas para a ação.

Há ainda o aplicativo Saúde na Es-trada, que disponibiliza informações dos postos onde o programa acontece, o cronograma e o histórico dos exames realizados.  No Facebook, há uma página chamada “Na estrada com a Ipiranga”, com conteúdos sobre tudo que envolve as estradas do Brasil, dicas de saúde e outras informaçoes.

SAIBA+

SOBRE A LEI DOS CAMINHONEIROSFoi publicado no DOU (Diário Oficial da União), um decreto que regulamenta a Lei 13.103/2015, chamada Lei dos Caminhoneiros, alterando normas sobre a atividade dos motoristas profissionais. Entre as mudanças estão a isenção da cobrança de pedágio sobre os eixos suspensos, a ampliação do tempo máximo de direção para até cinco horas e meia e a jornada de trabalho de até doze horas para os motoristas profissionais, porém considerando duas horas extras e duas horas que devem ser negociadas através de acordo coletivo.

Para conferir a lei na íntegra, basta acessar o site: http://www.planalto.gov.br/

Caminhoneiros aproveitam a ação para tirarem dúvidas e cuidarem da saúde

P ensar em saúde é pensar em vida. E estarmos atentos à saúde das

pessoas em suas mais diversas condi-ções de vida também deveria ser dever de todos nós.

Nessa perspectiva, as alunas do curso de Enfermagem da Faculdade Grande Fortaleza, em parceria com a Rede Ipiranga, participaram, pelo se-gundo ano consecutivo, do Programa Saúde na Estrada, que tem como ob-jetivo melhorar a qualidade de vida de quem vive na estrada.

Durante o último evento, realizado na cidade de Horizonte, nossas futuras profissionais prestaram excelente servi-ço, sempre supervisionados pela Coor-denadora Adjunta do Curso de Enferma-gem da FGF, Priscila Alencar Mendes.

Entre os atendimentos realizados, aconteceu verificação da Pressão Arte-rial, verificação da Glicemia, auxílio na Vacinação e prestação de informações sobre DST/AIDS, Dengue, Tabagismo, Hepatites e Saúde do Homem.

O programa, que acontece das 8h às 17h, atende uma média de 500 motoris-tas por dia, levando saúde, informação e prevenção a esses profissionais, que por trabalharem em um serviço que exige constante presença nas estradas, não encontram tempo para se cuidar.

A iniciativa conta com a parceria do Ministério da Saúde, que apoia através

12 | FGF 2014.2 | www.fgf.edu.br

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FGF EDUCAÇÃO

PROJETO ESCOLA AMIGAComo parte das ações realizadas pelo Departamento de Marketing, durante todo o semestre ocorre o Projeto Escola Amiga.A iniciativa consiste em trazer alunos de escolas públicas e particulares que estão cursando o 3º ano para conhecerem a estrutura e os espaços de estudo e convivência da faculdade.O objetivo é motivá-los a estudar e despertar neles a vontade de buscar a continuidade de seus estudos no Ensino Superior. Agende a visita de sua escola enviando e-mail para: [email protected].

FGF marca presença nas feiras profissionais e de emprego do Ceará

A importância da presença da FGF nesses eventos é mostrar aos visitantes que através do

estudo e das capacitações, encontramos um caminho para inserção no mercado de trabalho”

Marlon Silveira, gestor de Marketing.

A Faculdade Grande Fortaleza a cada dia está mais inserida na vida da-

queles que procuram uma formação de qualidade.

Através dos cursos ofertados nas mo-dalidades de Educação Presencial e Edu-cação a Distância e que abrangem gradua-ções, pós-graduações, cursos técnicos e de extensão, nossa instituição abre caminho para diversas profissões.

Para que essa diversidade de cursos chegue até a rede de escolas de Educação Básica, especialmente aos alunos que estão concluindo o Ensino Médio, o De-partamento de Marketing da FGF marca presença em feiras profissionais durante todo ano, ajudando os estudantes e visi-tantes na escolha da carreira que dese-jam seguir. O público que mais procura

esses eventos é formado por alunos do Ensino Médio, especialmente aqueles que estão no 3º ano. Outra feira que a Fa-culdade Grande Fortaleza também tem estado presente, é a Feira de Emprego e Empreendedorismo do Ceará.

Na última edição, realizada no Centro de Eventos do Ceará, apresentamos aos vi-sitantes vídeos com os trabalhos realizados na faculdade e alguns dos programas da FGF TV. Alunos do curso de Enfermagem também contribuíram, realizando serviços gratuitos, como verificação da pressão.

“A importância da presença da FGF nesses eventos é mostrar aos visitantes que através do estudo e das capacitações, encontramos um caminho para inserção no mercado de trabalho”, ressaltou Marlon Silveira, nosso gestor de Marketing.

Alunos do Programa Primeiro Passo, da APEC, prestigiaram o estande da FGF

Alunas da EEFM Padre Marcelino Champagnat

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XIII Semana AcadêmicaFGF EDUCAÇÃO

A XIII Semana Acadêmica da Fa-culdade Grande Fortaleza com

tema sugerido pelos professores no En-contro Pedagógico, “Políticas Públicas: Para que e Para quem?”, foi mais uma edição de sucesso.

O evento é um espaço de integra-ção e interdisciplinaridade e promove a troca de conhecimentos científicos, incentiva a pesquisa e enriquece a for-mação dos alunos.

Organizada pela coordenação do curso de Administração, que atual-mente está sob a supervisão da profes-sora Cora Franklina, e com o apoio de alunos, professores e coordenadores, o momento trouxe para os espaços da

Semana Acadêmica da FGF proporciona aos alunos integração e interdisciplinaridade

ATRAVÉS DE OFICINAS, PALESTRAS, DEBATES, MESAS REDONDAS E MINI-CURSOS, A SEMANA ACADÊMICA CONTRIBUIU PARA O CRESCIMENTO PROFISSIONAL E PESSOAL DE TODOS OS ENVOLVIDOS, DESDE A IDEALIZAÇÃO ATÉ A CONCRETIZAÇÃO.

FGF 193 atividades, permitindo aos es-tudantes conhecerem o trabalho e as linhas de pesquisa de diversos cursos.

Através de oficinas, palestras, de-bates, mesas redondas e mini-cursos, a Semana Acadêmica contribuiu para o crescimento profissional e pessoal de todos os envolvidos, desde a idealiza-ção até a concretização. Isso porque as oportunidades de aperfeiçamento são estimuladas durante toda a semana, garantindo aos participantes somarem diferenciais para sua carreira.

O contato maior entre alunos, pro-fessores e profissionais possibilita a troca de experiências, a convivência e o aprendizado além da sala de aula.

Acadêmicos do curso de Direito participam de Júri Simulado durante a XIII Semana Acadêmica

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SEMANA ACADÊMICA EM NÚMEROSANO 2011 2012 2013 2014

Total de Atividades 168 149 120 193

Banner 47 9 0 54

Cinema 5 3 0 2

Comunicação Oral 35 4 1 9

Mesa-Redonda 1 8 2 4

Mini-curso 41 53 0 37

Oficina 31 33 12 10

Palestra 33 24 105 74

Workshop 3 17 0 3

Total de inscrições 2243 2361 6442 2256

Total de inscrições Alunos 2195 2554 6243 2131

Total de inscrições Comunidade 48 77 199 125

Oficinas, palestras, cultura e cuidados com a saúde fizeram parte da programação da 13ª edição do evento

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PRONATEC: aprendizado e oportunidade

A educação superior no Brasil vem passando por um grande cresci-

mento nas modalidades e perspectivas de ensino. Além disso, cursos técnicos de formação básica também estão sendo implantados em diversas instituições de ensino superior. Isso possibilita aos estu-dantes a oportunidade de um aprendiza-do e capacitação mais focada em deter-minadas áreas, atendendo, assim, a demandas do mercado de trabalho.

Em 2011, o Governo Federal criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com o ob-jetivo de oferecer cursos de educação pro-fissional e tecnológica, ampliando e demo-cratizando a educação para aqueles que não têm acesso e condições financeiras de investir em cursos profissionalizantes.

Desde então, a Faculdade Grande For-taleza, credenciada ao Pronatec, foi auto-rizada a ofertar oito mil vagas que foram distribuídas em unidades de vários esta-dos do Brasil. Os cursos, financiados pelo

Governo Federal, são gratuitos e em nossa faculdade foram divididos nos eixos tecno-lógicos de Ambiente e Saúde e de Informa-ção e Comunicação.

No primeiro eixo, as ofertas são: Técnico em Reabilitação de dependentes químicos, Cuidados de Idosos, Registros e Informações em Saúde, Enfermagem, Gerência de Saúde, Agente Comunitário de Saúde e Radiologia. Já na área de Informação e Comunicação, estão: Técnico em Redes de Computadores, Informática e Informática pela internet.

No final de 2014, não faltou motivo para comemoração entre professores e alunos das Unidades de Brasília, Crateús e Morada Nova. As turmas dos dez cursos concluiram sua formação, garantindo o cumprimento do primeiro desafio em suas vidas profissionais.

Formação tecnológica abre caminhos para o mercado de trabalho

FGF PRONATEC

AS TURMAS DOS DEZ CURSOS CONCLUIRAM SUA FORMAÇÃO, GARANTINDO O CUMPRIMENTO DO PRIMEIRO DESAFIO EM SUAS VIDAS PROFISSIONAIS.

Colação de Grau da Unidade Brasília, acima, e dos municípios de Crateús e Morada Nova, no Ceará (esquerda para direita)

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Educação que ultrapassa limitesAlunos da Educação a Distância aprovados em concursos

ALUNAS DO NEAD-FGF APROVADAS EM CONCURSOS

Aleksandra PrevitalliAprovada em concurso de licenciatura em Arte e Educação (Ceará)

Ellen CássiaAprovada em concursos de licenciatura em Arte e Educação (Pacatuba e Maracanaú)

FGF NEAD

A Educação a Distância vem crescen-do na mesma velocidade que as

possibilidades das Tecnologias da Informa-ção e da Comunicação aumentam.

Através dessa realidade didático-pe-dagógica no processo de ensino e apren-dizagem, estudantes e professores podem desenvolver atividades educativas, habili-dades, atitudes e hábitos relativos ao es-tudo e à profissão em diversos lugares e horários com a mediação de tutores que, por meio dos sistemas virtuais e de mate-riais didáticos, interagem com os alunos.

Isso gera a chance de mais cidadãos terem acesso ao conhecimento e expan-direm suas oportunidades de trabalho e aprendizagem.

Os cursos ofertados pela Faculdade Grande Fortaleza, através do Núcleo de Educação à Distância, têm trazido con-quistas para os alunos, o que muito orgu-lha nossa instituição.

A grande novidade é que muitos deles foram aprovados em Concursos nos di-versos orgãos públicos do Brasil.

Através do programa especial de for-mação pedagógica, direcionado para os cursos de Arte-Educação, Química, Ma-temática e Português e suas Literaturas, alunos de Fortaleza garantiram vaga na Secretaria de Educação. Já alguns alunos de Maringá, no Paraná, passaram para o concurso da Prefeitura Municipal de Ma-ria Helena e outros para a Secretaria de Estado da Administração e da Previdên-cia (SEAP).

O desafio de educar a distância é gran-de. Faz-se necessário compromisso ético de ambas as partes e ter como foco a aprendi-zagem e uma reflexão dos aspectos culturais e pedagógicos de que só é possível aprender através dos métodos “presenciais”.

Segundo o Coordenador do NEAD FGF, o Professor João Cláudio Nunes Carvalho, as aprovações dos nossos alu-nos nos concursos de nível nacional para exercer a docência ressaltam a meta dos nossos programas de formação docente, que é fazer com que os alunos possam atuar na Educação Básica em nosso país.

Elisa de CarvalhoAprovada em concursos de licenciatura em Arte e Educação (Itajaí e Santa Catarina)

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FGF CAPA

A procura dos alunos pelo engajamento na área científica garante a qualidade do Ensino Superior e de profissionais diferenciados

O desenvolvimento de um país está diretamente ligado ao desenvolvi-

mento das pessoas e, para que haja esse crescimento, é preciso que a educação, a qualidade das informações e os conheci-mentos básicos estejam disponíveis e se-jam de acesso livre para toda a população.

Para estimular os estudantes a inte-ressarem-se, conhecerem e tornarem-se profissionais da ciência e da tecnologia, é necessário que, desde o início da edu-cação no ensino superior, eles tomem conhecimento e tenham contato com a cultura científica.

A importância do programa de ini-ciação científica para os pesquisadores é fundamental e é por isso que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, órgão que estimula a pesquisa no Brasil, estabeleceu alguns benefícios para o programa, entre eles o maior estímulo aos pesquisadores já produtivos e a criação de ambiente mais propício à formação científica, formula-ção e avaliação de projetos de pesquisa com a introdução da avaliação externa, a dinamização do entrosamento da gradu-ação com a pós-graduação, a contribui-ção para o encaminhamento de alunos mais qualificados para a pós-graduação e a aproximação entre o orientador e o aluno, dando mais sentido ao trabalho do bolsista.

Segundo pesquisadores, a iniciação científica também pode ser um vetor im-portante para a inovação tecnológica, já que muitos projetos têm em seu cerne a investigação e o desenvolvimento de temas

Iniciação Científica e o futuro profissionalna fronteira do conhecimento (DA SILVA, 2009). Ademais, pode e deve funcionar como ligação entre a educação básica e o ensino superior (FICHEMAN, 2008). Não se pode negligenciar que, na graduação, a iniciação científica desempenha um impor-tante papel nas atividades complementares (GISELA, 2005). Ressalta-se, ainda, que a iniciação científica desempenha importan-te papel na formação do profissional em to-das as áreas (MARZON e PITTA, 2001).

Na Faculdade Grande Fortaleza, essa iniciativa existe desde 2012, mas tem sido intensificada desde julho de 2014, quando a Professora Viviane Mamede Vasconcelos foi convidada para elaborar um novo projeto de Iniciação Científica. Na ocasião, foi apresentada uma propos-ta de integrar ensino, pesquisa e exten-são, de modo que a FGF possa adentrar cada vez mais no âmbito da pesquisa, fa-tor preponderante para atingir o propó-sito da instituição em tornar-se Centro Universitário.

Sabe-se que é de suma importância para o currículo do ensino superior dis-cutir a educação científica com os alunos e, de acordo com a coordenadora do Pro-grama de Iniciação Científica, esse é um processo de formação, em que o aluno,

O desenvolvimento de um país está diretamente ligado ao desenvolvimento das pessoas. Para que haja esse crescimento é preciso que a educação, a qualidade das informações e os conhecimentos básicos estejam disponíveis e sejam de acesso livre para toda população.

Incentivo à pesquisa e saberes compartilhados compõe os objetivos da Iniciação Científica

Educação e Saúde: Camila Teixeira e Juliane Moreira

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Iniciação Científica e o futuro profissionalmuitas vezes limitado a dedicar-se ape-nas às disciplinas em sala de aula, passa a perceber que precisa ampliar seus conhe-cimentos através do desenvolvimento de pesquisa e que esta pode estar vinculada às atividades de ensino.

“A FGF, por meio da coordenação de Iniciação Científica (IC), incentiva os alunos por meio da oferta para gru-pos de pesquisa com professores qua-lificados nas diferentes linhas, de for-ma que, além dos conhecimentos que podem ser adquiridos sobre pesquisa, os alunos têm a oportunidade de incre-mentarem o currículo lattes com publi-cações em anais de eventos e revistas científicas. Além disso, são concedidas bolsas de estudo no valor de 25% da mensalidade para o aluno que subme-ter projeto de pesquisa com devido orientador e for devidamente aprovado pela comissão avaliadora.

Os alunos que participam dos grupos de estudo e que têm bolsa de pesquisa recebem uma declaração, disponibili-zada pela coordenação do Programa de Iniciação Científica, que pode ser utili-zada para aproveitamento de hora com-plementar, atividade necessária para atender à quantidade mínima de carga horária exigida pelo Ministério da Edu-cação, além de aperfeiçoar o currículo do aluno que tem interesse em ingressar em cursos de pós-graduação, tais como mes-trado e doutorado e prestar concursos públicos”, ressaltou a coordenadora do Programa de Iniciação Científica.

Na FGF, todos os cursos já estão envol-vidos direta ou indiretamente. Os cursos de Direito e Enfermagem têm se destaca-do com a participação em grupos e com alunos bolsistas. A expectativa é que mais professores e estudantes possam se envol-ver, por meio do desenvolvimento de novos projetos de pesquisa, e serem reconhecidos por outras instituições e órgãos de fomen-to, como CAPES, CNPq e FUNCAP.

GRUPEN: Jéssica Sousa, Fernanda Freitas, Lucas Lima e

Jenniffer Serafim

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FGF CAPA

Os alunos da Faculdade Grande Fortaleza que desejam conhecer ou participar dos grupos, devem procurar os professores de acordo com a linha de seu interesse. Confira no quadro abaixo, os grupos existentes.

CURSO  NOME DO GRUPO LINHA DE PESQUISA COORDENADOR

ADMINISTRAÇÃO

Gestão e Sustentabilidade Gestão de projetos inovadores para proteção do meio ambiente e sociedade.

Cora Franklina do Carmo FurtadoEmpreendedorismo e Gestão da Inovação

em Pequenos Negócios (GPEGIPN)Empreendedorismo e Gestão da Inovação em Pequenos Negócios

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

Grupo de Pesquisa em Computação Aplicada

Computação em nuvem Adriana Rebouças

Engenharia de Software Elidiane Martins Freitas

Grupo de Pesquisa em Otimização e Inteligência Artificial (GPOI)

Otimização e Inteligência Artificial (GPOI) Hítalo Joseferson Batista Nascimento

Grupo de Pesquisa em Teoria Computacional

Computação quântica, lógica e matemática computacional Werther Xisto

DIREITO

Gestor Políticas Públicas e Tributação José Diego Martins de Oliveira e Silva e Flávio Aragão Ximenes

Direito Constitucional O novo constitucionalismo Latino Americano José Herannd Diógenes Saldanha

Bandeira Branca Criminologia Maria Lúcia Falcão

Ágora Transição paradigmática e Epistemologia do Sul Milena Marcintha A. Braz

EDUCAÇÃO FÍSICA

O desenvolvimento da Inteligência Emocional em alunos da graduação Aprendizagem e Desenvolvimento

Patrícia Maia Cordeiro DutraLicenciatura e Bacharelado em Educação

FísicaAnálise curricular da Licenciatura e

Bacharelado em Educação Física

ENFERMAGEM

Educação e Saúde Identidade, Formação e Práticas Educativas Aplicadas à Saúde

Paulo Nogueira, Alisson Salatiek, Nilcineide Camurça e Polyana Carina

Grupo de Pesquisa em Enfermagem Neurológica (GRUPEN) Enfermagem Neurológica Priscila Alencar Mendes Reis

Grupo de Pesquisa em Saúde Sexual e Reprodutiva Saiwori Bezerra

LETRAS Estudos da Literatura Cearense Historiografia Literária Carlos Dantas

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FGF APEC

S entir-se responsável pelo outro re-quer coragem e decidir por fazer tra-

balho voluntário engloba ações que exigem disponibilidade e compromisso.

Em um tempo onde muitos pensam mais no ter do que no ser e a atitude de fa-zer algo em benefício do próximo vem sendo esquecida, a Faculdade Grande Fortaleza fortalece ainda mais seu voluntariado através da Associação de Estudos e Pesquisa Técni-co-Científica (APEC), iniciativa com projetos realizados pela instituição desde 2009.

A associação beneficia a comunidade que não tem condições de pagar cursos de formação básica e é oportunizada com cer-tificados com cargas horárias que vão de 20 horas até 200 horas.

Entre as ações, uma chamou atenção pelo fato de ter despertado nos alunos o desejo de mostrar os resultados do aprendizado através de uma manifestação cultural: o Festival de Cultura Japonesa.

Há 4 anos, o professor Claudiomiro Araú-jo de Alencar, oferta o curso de extensão para

I Festival de Cultura Japonesa é organizado por alunos da extensão

aprendizado de Japonês. Com uma carga horá-ria de 40 horas, os alunos são inicialmente alfa-betizados no idioma.

“No primeiro semestre eles aprendem a ler e escrever palavras e saem com um bom vocabulário que permite entender muitas coi-sas”, disse o professor.

Ele acrescentou que se os alunos forem de-dicados, estudarem em casa, pesquisarem na internet e buscarem uma boa vivência do con-teúdo, aprenderão o básico do Japonês.

Na segunda etapa, é dado início ao apren-dizado da construção de frases, em que o alu-no entende a estrutura e começa a elaborar pequenos textos.

Claudiomiro iniciou seu gosto pelo Japonês através dos desenhos, animes e pela curiosida-de que sentia sobre a cultura japonesa. Come-çou a estudar o idioma no Núcleo de Línguas da UECE e atualmente é aluno do curso de Letras com Habilitação Português/Inglês da Faculda-de Grande Fortaleza, sendo professor de Inglês em escolas particulares há 25 anos.

Sua disponibilidade em contribuir para

a promoção, valorização e conhecimento da língua tem apresentado bons resulta-dos. Segundo o professor, as turmas têm tido sempre grande procura.

Como resultado dessa iniciativa, a tur-ma que concluiu no final do ano passado, organizou com apoio da APEC, o I Festival de Cultura Japonesa.

O festival, inspirado no Sana, um dos maiores eventos culturais da cidade de Forta-leza, trouxe estandes, música, apresentações artísticas, trabalhos manuais, danças e cos-play, tudo inpirado na cultura pop e oriental.

Trabalhar o desenvolvimento da arte e da cultura através do voluntariado é fundamen-tal para a construção de uma sociedade mais humana e para a formação de líderes capazes de construir ideais com mais justiça.

+ SERVIÇOPara obter mais informações sobre os projetos apoiados pela FGF, acesse: www.apec.org.br.

APEC e FGF: promovendo aprendizado

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FGF TV

Programa DestaqueAtravés de entrevistas, o Programa Destaque tem

como objetivo contribuir para a valorização de perso-nalidades do meio cultural ou acadêmico e, através de seu formato, promover trabalhos, pesquisas, histórias de vida e outras informações relevantes.

Apresentado atualmente pela Professora Mestre Co-eli Rodrigues, o programa começou a ser veiculado em 2002 e já contou com a contribuição de diversos apre-sentadores. Entre eles, professores, alunos do curso de Jornalismo da FGF e jornalistas de nossa cidade.

A equipe da TV também recebe propostas de pes-soas interessadas em serem entrevistadas e trazerem conhecimentos através do email [email protected].

Segundo o diretor da FGF TV, em breve acontecerá novas estreias voltadas para o interesse acadêmico e da sociedade.

Todas as produções podem ser assistidas no Canal da FGF no Youtube (www.youtube.com/fgfi es) e no Ca-nal Universitário de Fortaleza, o 14 da Multiplay.

FGF TV

A FGF TV é o sistema de comunicação da Faculdade Grande Fortaleza que vem atuando desde novembro de 2001. Sua progra-mação está sempre incentivando a educação através de conteúdos que envolvem cultura, ciências, tecnologias e outros

temas, sempre respeitando a pluralidade de manifestações em nossa sociedade.Atualmente, dois programas são amplamente divulgados pela comunidade acadêmica e pelo público que acompanha nossa

programação: o Auditório Livre e o Destaque.

Referência no meio acadêmico

Programa Auditório LivreO Programa Auditório Livre surgiu a partir de uma ideia do

Diretor Geral da Faculdade Grande Fortaleza, Eng. José Libera-to Barrozo Filho. Ele observou que em nossa cidade há várias palestras interessantes acontecendo e que merecem ser trans-mitidas, oportunizando, assim que pessoas participem dos sa-beres compartilhados.

Em novembro de 2014, foi realizada a primeira gravação. Ela aconteceu no Auditório Waldyr Diogo, pertencente à Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) que, na ocasião, estava promovendo o evento “CSP – Momento atual, oportunidades e futuro da primeira siderúrgica integrada do Ceará”.

Desde então, frequentemente vêm sendo gravadas diversas palestras. Recentemente, uma tem repercutido bastante. Grava-da também no Auditório da FIEC, aconteceu a palestra “Enfren-tando os fantasmas da emoção que furtam a qualidade de vida”, com Augusto Cury, autor da Teoria da Inteligência Multifocal, psiquiatra e escritor conhecido por suas pesquisas na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência.

“O sucesso do programa cabe aos digníssimos palestrantes, que brindam com temas interessantes o nosso telespectador”

Marcos Pinheiro, diretor da FGFTV.

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FGF GRANDES ALUNOS

Adriana Regina Dantas Martins

Adriana Regina é graduada em Le-tras pela Faculdade Grande Fortaleza e ressalta que quando foi aluna da nossa instituição sempre procurou estudar com qualidade. Buscava ao máximo o aprendizado de cada matéria em cada momento na sala de aula.

“A FGF abriu as portas para minha inserção no mercado de trabalho, a ex-celência no ensino contribuiu para que eu alcançasse meus objetivos”.

Ao concluir sua graduação, fez es-pecialização em Linguística Aplicada a Línguas Estrangeiras na Fa7. Em segui-da, entrou para o Mestrado em Linguís-tica Aplicada na UECE.

Com pesquisas nas áreas de estu-dos culturais, com foco na violência linguística contra a mulher, ela enfatiza que esse estudo é de grande importân-cia, pois, a violência lingüística não é considerada violência de fato. A ênfase ainda se detém na violência física.

Atualmente, é professora do curso de Letras da FGF, sonho que, como ela mesmo afirma, foi conquistado com foco e meta.

“Costumo dizer, para meus alu-nos, que o segredo do sucesso é es-tudar e trabalhar com excelência e dedicação, encarando as dificuldades como uma oportunidade para alcan-çar lugares mais altos”.

Nossa ex-aluna conta que o maior orgulho de sua carreira foi ter conti-nuado seus estudos e alcançado ou-tros patamares, ajudando, hoje, no sucesso profissional dos alunos.

Maria Isabelly Fernandes da Costa

Ex-aluna da FGF, Isabelly for-mou-se em Enfermagem em nossa instituição e hoje é aluna do Mestra-do em Enfermagem na Promoção da Saúde na UFC.

Ela conta que entrou para o Mes-trado da UFC em outubro de 2014 e já publicou um capítulo com o tema: “Resiliência e Fatores de Proteção: aspectos importantes na vida dos adolescentes e para a prevenção de   DST/HIS/Aids”, em um livro da Universidade. Atualmente desenvolve pesquisa nas áreas de: Aids: Educação e Prevenção, Promoção da Saúde e Adolescente em Situação de Vulnera-bilidade, Puericultura, Enfermagem Neurológica, Saúde da Criança, Alei-tamento Materno e Oncologia.

“A FGF contribuiu de forma signi-ficativa na minha vida. Tive a opor-tunidade de conviver com profes-sores de excelentíssima qualidade, os quais contribuíram com minha formação, me orientando e me in-centivando a buscar cada vez mais novos horizontes. A FGF foi uma das maiores oportunidades que a vida me proporcionou, pois a mesma foi a base para eu me tornar a profissional que hoje sou”.

Para o futuro, Isabelly quer pros-seguir com a carreira acadêmica, conquistar novos títulos e sonha em criar um instituto para atender as pessoas mais necessitadas. Um lugar que levará o nome de sua avó: Laura Soares Cruz.

LIVRO DE CABECEIRA

Elidiane MartinsCoord. do Curso de

Ciência da Computação

Quando fui convidada a escrever nesta coluna, pensei em diversos livros que já li. Op-tei em compartilhar o   “O pássaro raro”, pois alinhado ao pensamento de Paula Cajaty, “Ao contrário de um livro de autoajuda, “O pássaro raro” é a pílula vermelha da nossa Matrix”.

O livro é, de fato, memorável e traz uma leitura simples e de fácil compreensão.

Gaarder envolveu, em um engenhoso enredo, dez semelhantes estórias. As es-tórias abordam pessoas que param para pensar na vida, no mundo e na profundeza de sua existência.

O fantástico é que além de envolver o lei-tor nas estórias contadas, que versam sobre ficção, romances e dramas, o autor induziu uma pausa filosófica entre cada estória, for-çando a reflexão do leitor quanto ao texto lido e sua preparação para o texto seguinte. Na minha opinião, essa estratégia evita fadiga da leitura e desperta curiosidade para o que virá.

O livro em si me encanta logo na primeira estória. Gaarder traz o tempo como primeiro tema. Trata-se de uma ficção em que o homem cria um scanner do tempo capaz de remontar o nosso passado e a partir dele desvendar todos os mistérios da humanidade. Uma lei-tura com um quê de épico me fez repensar na “importância” que damos ao tempo. A partir da leitura, conseguimos perceber a não-linea-ridade do tempo e, de repente, somos arreba-tados para uma espécie de mundo da relativi-dade de Einstein, onde o tempo e o espaço são “uma só grandeza”, mas essa é outra “viagem”.

O Pássaro Raro

Autor: Jostein GaarderEditora: Cia. das Letras208 páginas

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Adolfo de Marinho PontesDiretor de Expansão da FGF

FGF ARTIGO

FGF – 15 anos de um Projeto Vitorioso

Uma nova Faculdade é sempre um fato de extra-ordinário valor, pela expectativa de múltiplos resul-tados significativos. Abre, de imediato, promissoras perspectivas de crescimento pessoal e profissional para a juventude local, trazendo muita satisfação para suas famílias. Ao longo dos anos, tem a força capaz de causar forte impacto positivo na dinâmica econômica, no nível cultural, na consciência política. Em especial, somente o ensino superior pode tornar viável consistente ascensão de grupos sociais.

A chegada da FGF no ano 2000 foi excepcionalmen-te impactante por diversas circunstâncias especiais. A FGF foi a 1ª IES privada do Ceará instalada neste século, iniciando o atual ciclo de expansão do ensino superior. Seus mantenedores, contrariando a lógica locacional da época, decidiram instalar a FGF no bairro João XXIII. À primeira vista foi um ato de excessiva ousadia, beiran-do a temeridade. Na realidade foi uma decisão amadu-recida, alimentada pela visão de futuro e pela confiança na própria capacidade de gestão, adquirida na experi-ência empresarial. Tratava-se de um audacioso projeto de contribuir na construção de um futuro melhor, para uma região sempre preterida na aplicação de investi-mentos, quer públicos ou privados. Principalmente, foi uma demonstração de crença na educação, em espe-cial, na educação superior, como o mais eficaz indutor de desenvolvimento social e econômico.

Nesta sua breve história de vida, a FGF tornou-se uma instituição respeitada, pontificando entre as me-lhores do país, como atestam seguidas vezes o IGC -

Índice Geral de Cursos, e o CPC - Conceito Preliminar de Curso, indicadores de qualidade utilizados pelo MEC - Ministério da Educação.

Ao formar recursos humanos mais qualificados, a IES passa a participar da vida local como forte indu-tora do desenvolvimento econômico, cultural e social e como fator de atração de investimentos e de empre-sas, influindo decisivamente no mercado de trabalho.

Com certeza tem sido decisiva a influência da FGF na transformação desta parte da cidade em região emergente. A própria paisagem urbana evidencia este processo. A construção civil na região experimenta um boom e apresenta mudança na tipologia habitacional. O cenário, antes com a predominância de residências horizontais, vai se modificando com a produção cres-cente de edifícios multifamiliares. Intensificou-se  a circulação de automóveis e, principalmente, de motos. Mas é no comércio que estão os sinais mais visíveis desta transformação. Os dois novos shoppings centers, inaugurados simultaneamente, bastam para atestar a atual pujança econômica da região.

Outro fato relevante é a chegada recente de outras instituições de ensino superior na região de Paran-gaba. O fato revela a identificação da amplitude do espaço de trabalho e também é um reconhecimento inequívoco do acerto da FGF em iniciar a descentra-lização. Sem dúvida a expansão do Ensino Superior constitui um claro indicativo de maior aceleração des-te processo de consolidação do polo sudoeste de For-taleza, ora uma área de desenvolvimento emergente.

Nesta sua breve história de vida, a FGF tornou-se uma instituição respeitada, pontificando entre as melhores do país, como atestam seguidas vezes o IGC - Índice Geral de Cursos, e o CPC - Conceito Preliminar de Curso, indicadores de qualidade utilizados pelo MEC - Ministério da Educação.”“

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Flipped Classroom: será que estamos preparados para esse novo método de educação?

Flipped é uma palavra de origem inglesa que significa, entre as diversas traduções, “virar, sacu-dir”. No contexto de sala de aula quer dizer dinami-cidade e mudança nas formas de ensinar e aprender (blended learning).

Desta forma, a expressão Flipped Classroom denota uma inversão no modelo de ensino, ou seja, por meio desta nova metodologia o aluno precisa-ria assistir às aulas expositivas em casa através de vídeos gravados pelo tutor da disciplina ou estudar outros materiais e links sugeridos pelo professor. Em sala de aula o tempo seria para discutir e reali-zar atividades práticas em grupo sobre o que leram. Esse momento, então, seria de aprendizagem cola-borativa, pois os estudantes teriam a oportunidade de fazer perguntas, bem como trabalhar a resolução de problemas, com a orientação do educador res-ponsável e o apoio de seus colegas.

Os benefícios desse método são muitos: Professo-res podem dispor de mais tempo para dar atenção in-dividualizada aos alunos; há como ser construída uma relação mais forte entre docentes e discentes; é um caminho mais aberto para que professores possam compartilhar informações acadêmicas com outros colegas de profissão e até com familiares dos educan-dos; possibilita que os principais tópicos da matéria sejam revistos posteriormente; cria um ambiente de aprendizagem colaborativa em sala de aula.

Vale ressaltar que há, em circulação, vários tra-

balhos, que buscam essa perspectiva de ensino, por exemplo: todo o material da biblioteca virtual da IESD - FGF são ebooks com suas respectivas vídeo aulas. Inclusive antes esse material ficava disponível tanto para alunos da modalidade presencial como da mo-dalidade à distância, porém, agora pode ser acessado apenas por pessoas que cursam módulos à distância.

Como professora das duas modalidades de ensino é possível pressupor que os alunos de EaD apresentariam menos resistência à esse tipo de me-todologia educacional, pois já estão dentro de um contexto mais autônomo. Já em relação àqueles que têm o educador todos os dias ministrando o conte-údo pessoalmente, percebo que não há uma cultura e, em alguns casos, nem mesmo ‘tempo’, para que estejam dispostos a assistir vídeos, a fim de reforçar a aprendizagem, ou até buscar material extra para agregar ao estudo da matéria abordada. Ainda as-sim, acredito que se o vídeo fosse feito pelo próprio professor da disciplina, os alunos talvez estudas-sem, mesmo que fosse por curiosidade.

De forma geral para adotar Flipped Classroom como metodologia de ensino no Brasil seria necessário uma ‘reforma educacional’ e os objetivos das escolas te-riam que ir além de exames nacionais quantitativos, os currículos precisariam ser revistos para que professor e o aluno tivessem tempo de trabalhar os conteúdos de forma mais prática. Sem esquecer que seria necessário suporte adequado e internet de qualidade.

Adriana Regina Dantas Martins

Professora Mestre do Curso de Letras e do Núcleo de Educação a Distância da FGF.

Para adotar Flipped Classroom como metodologia de ensino no Brasil seria necessário uma ‘reforma educacional’ e os objetivos das escolas teriam que ir além de exames nacionais quantitativos, os currículos precisariam ser revistos para que professor e o aluno tivessem tempo de trabalhar os conteúdos de forma mais prática”

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FGF ARTIGO

Francisco Nataniel Macêdo Uchôa Especialista em Gestão Esclolar , Fisiologia do Exercício

para Grupos Especiais e Treinamento Esportivo

Por que não emagreço?

Antes de tudo é necessário recordar que existe a “balança calórica”, ou seja, para perder peso é ne-cessário gastar mais energia e reduzir a ingestão de calorias. Por este fato, de nada adianta fazer uma hora de caminhada se a pessoa não controla sua alimentação, ou fazer uma atividade de intensida-de moderada, chegar em casa e tomar uma lata de refrigerante ou comer um prato de macarrão, ela já terá compensado todas as calorias que gastou no exercício. A atividade física pode até fazer muito bem para a saúde, pois vai ajudar a reduzir doen-ças do coração, melhorar o condicionamento físico, isso tratando-se de uma pessoa sedentária, porque o nosso organismo pode adaptar-se à intensidade do exercício e o mesmo não terá os benefícios adi-cionais se adaptado, porém não adiantará nada para a parte de emagrecimento se a balança calóri-ca não pesar para o lado do gasto e não aliviar o lado da ingestão. Costumo sempre falar que se atividade aeróbica, sem dieta, fosse a solução para o emagre-cimento, todo carteiro seria magro.

Para se ter uma ideia, um quilo de gordura tem cerca de 7mil calorias. Então, se a pessoa deseja perder um quilo de gordura na semana, por exem-plo, ela precisa fazer o corpo queimar 1.000 calo-rias a mais por dia. Por isso, a pessoa que faz um treino que gasta, digamos, cerca de 400 calorias, as 600 faltantes o nutricionista calcula exatamente o quanto a pessoa precisa ou pode comer para ficar exatamente nessa matemática. Aquelas pessoas que não treinam podem conseguir emagrecer, mas vão ter que gerar essas 1.000 calorias de perda a partir somente da alimentação. Logo, ou terão die-

ta muito restrita, ou demorarão mais a emagrecer.Então, tem gente que fala que faz tudo certo,

mas mesmo assim, não sabe por que não emagre-ce. Aí eu pergunto: “Mas e o final de semana?” A resposta é sempre a mesma: as pessoas perdem a linha no final de semana e por causa disso estra-gam o resultado da semana inteira. Mas agora, conhecendo o funcionamento da balança caló-rica, fica fácil você entender o seguinte exemplo: digamos que uma pessoa fez tudo certinho e gerou um déficit que, somado entre exercícios e cortes na alimentação, totalize uma perda de 1.000 ca-lorias diárias, ao chegar no final de semana essa pessoa, que gerou um déficit calórico, estará um quilo mais leve, mas se em apenas um dia ela co-mer as 7mil calorias, o corpo captará aquele quilo de gordura no ato e será difícil obter o mesmo re-sultado na semana seguinte, porque o corpo come-ça a ficar mais prevenido e acostumado com esse tipo de choque. Mas existe também outro fator de grande importância até maior que a balança, o ín-dice glicêmico. É um indicador da velocidade com que o açúcar presente em um alimento alcança a corrente sanguínea e isso pode ser crucial no acú-mulo de gordura indesejada. Então, por isso, sem-pre devemos ter uma atenção maior aos alimentos integrais, verduras e legumes, pois estes alimentos diminuem o nível de liberação desse açúcar. É fácil ingerirmos 7 mil calorias no dia, basta ir à churras-caria no almoço, comer uma sobremesa, duas tru-fas de chocolate à tarde e uma lasanha bolonhesa na noite de sábado. Pronto, ai está o que era seu de novo. Pense sobre isso!

Para se ter uma ideia, um quilo de gordura tem cerca de 7mil calorias. Então, se a pessoa deseja perder um quilo de gordura na semana, por exemplo, ela precisa fazer o corpo queimar 1.000 calorias a mais por dia. ““

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Modelagem computacional no ensino

É perceptível os grandes avanços ocorridos na tecnologia nos últimos tempos, dentro deste contex-to, não seria justo que tais não pudessem servir como instrumento para uma melhor compreensão dos fe-nômenos físicos que observamos no nosso dia a dia.

A informática tem uma aplicação muito diversifica-da no ensino de modo geral, sendo utilizada em gráfi-cos, medições, apresentações, modelagens, animações, simulações, dentre outros, tendo uma utilidade enorme para o desenvolvimento do pensamento lógico.

Os livros, entretanto, mostram apenas gravuras, muitas das quais referentes a fenômenos dinâmicos, e alguns até utilizam imagens estroboscópicas. Porém es-sas ilustrações não resolvem o problema, os mestres até tentam interpretar no quadro, mas sem sucesso. Pode-mos mencionar ainda que desenhar na lousa leva tem-po e não é um processo simples de ser executado. A uti-lização de novas tecnologias de informação no ensino, principalmente a Internet e softwares educacionais, é de grande interesse não só para o ensino a distância, mas também para o presencial. Esse fenômeno da educação, auxiliada pelo computador, vem acontecendo em mui-tos países e, embora venha se tornando uma ferramenta indispensável para o ensino, é necessário tomar cuidado a fim de evitar que tais softwares não se tornem apenas meros fornecedores de informação.

Computadores e seres humanos têm uma natu-reza totalmente diferente, pois a máquina limita-se a fazer operações que o homem determina com ra-pidez e eficiência , enquanto nós humanos temos a possibilidade de uma abordagem qualitativa e cria-tiva dos fenômenos físicos.

Portanto a utilização de computadores para o en-sino poderá se tornar mais eficiente caso uma interfa-ce, que seja baseada na linguagem e maturidade dos alunos, seja disponível. Na ciência tem-se interesse por modelos dinâmicos, isto é, modelos que estabe-

leçam relações entre quantidades físicas e o tempo. A possibilidade de construir várias representa-

ções de uma mesma situação é a característica mais importante dos programas de modelagem. A intro-dução da modelagem no ensino de ciências possi-bilita uma melhor compreensão do seu conteúdo e contribui para o desenvolvimento cognitivo, pois facilita a construção de relações e significados.

Existe um aplicativo didático chamado Modellus, que torna possível uma aula de ciências com uma gran-de riqueza de detalhes. Ele é extremamente amigável, aprende-se a usá-lo e a criar as próprias animações com facilidade. Contando com um pouco de habilidade al-gébrica, pode-se aprender rapidamente a criar anima-ções. Ele é também uma ferramenta que permite aos usuários fazer e refazer representações explorando-as de todas as maneiras, melhorando a familiarização.

Uma das mais importantes características do Modellus é que não exige conhecimento em lógica de programação, sua sintaxe de escrita é a mesma que se usa ao escrever um modelo no papel. Dispõe também de instrumentos que permitem a medida de quanti-dades físicas representadas na forma de gráficos, ví-deos e fotografias. Sendo assim, o Modellus permite aprender fazendo, já que o aprendiz pode construir seus próprios modelos de maneira direta. O uso edu-cacional de modelagem e de simulações constituem ferramentas fundamentais para uma correta descri-ção dos complexos fenômenos observados no mun-do físico, pois um bom modelo tem que ser simples e capaz de fazer o estudante conseguir ter uma ideia melhor do que equações complexas querem dizer.

Educar não consiste apenas em jogar informação, mas principalmente fazer os educandos pensarem e refletirem criticamente, é preciso estimular as men-tes de nossos estudantes e não enchê-las de conteú-dos, pois assim podemos abafar a luz do pensamento.

João Cláudio Nunes de CarvalhoCoordenador do Núcleo de Educação a Distância da FGF

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Má literatura: O preconceito literário na contemporaneidade

Muito se ouve, hoje em dia, que literatura boa é José de Alencar, Raquel de Queiroz, Machado de Assis, mas o que significa boa ou má literatura? O vocabulário influencia para que a obra seja consi-derada boa ou ruim?

A Literatura é um instrumento de comunicação, transmite conhecimentos e cultura de uma comu-nidade. As obras literárias nos ajudam a compre-ender sobre nós mesmos e  sobre as mudanças do comportamento do homem ao longo dos tempos; e, a partir dos exemplos, ajudam-nos a refletir sobre nós mesmos e o que somos na sociedade. A pergunta aqui em questão não é o que é literatura, e sim, se a literatura é de boa ou má qualidade. Existe hoje um preconceito literário, que na verdade não faz parte só dos dias atuais. Escritores, hoje renomados, como Manuel Bandeira, com seu poema “Os Sapos” e Má-rio de Andrade, quando leu seu ensaio “A escrava que não era Isaura” nas escadarias do teatro, foram vaia-dos. Esses e outros artistas foram criticados quan-do o público não estava preparado para tamanha revolução estética. Outro grande exemplo é a obra “Macunaíma, um herói sem nenhum caráter”, a mais significativa obra de Mário de Andrade, que é segun-do o autor, “um retrato do povo brasileiro daqueles tempos”. Era uma sátira. O herói que vivia deitado, espiando o trabalho dos outros. Sua frase caracterís-

tica é “Aí que preguiça!”.A boa ou a má literatura, não está com certeza, no

linguajar, no vocabulário, na linearidade da obra, no que está implícito, no que nos remete a entender. Li alguns livros contemporâneos de escritores nordesti-nos, como: O dia das Moscas (2008); As Pelejas de Oju-ara (1986); e por fim, Viventes da Baixa da Égua (2000), todas elas de vocabulários semelhantes e estórias bem interessantes, seus personagens são recheados de Neo-macunaímas, heróis sem caráter nenhum, re-pletos de artimanhas e presepeiros. Duas dessas obras foram premiadas, por serem criativas e principalmen-te por serem consideradas muito bem escritas. Mas ainda se ouve, e eu ouvi muito ao apresentá-las em congressos, que essas obras eram engraçadas, mas que bom mesmo é a literatura antiga, com aquele vo-cabulário “rico”. As pessoas muitas vezes parecem não estar preparadas para o novo, para o que é “diferente,” mas, é diferente mesmo? A língua é viva, rica em sua forma, a representatividade das personagens retrata o mundo hoje, a inventividade faz parte do cotidiano do brasileiro. As pessoas falam o que ouvem, a inventivi-dade das obras é um espelho da realidade, a ficção, a verossimilhança presente nas obras é retirada do hoje, do ontem e até do que ainda irá acontecer. Saudemos as obras contemporâneas, suas estórias criativas, elas fazem parte do nosso mundo.

Juliana Ferreira Lima Paiva Acadêmica de Letras

A boa ou a má literatura, não está com certeza, no linguajar, no vocabulário, na linearidade da obra, no que está implícito, no que nos remete a entender. ”“

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O papel da etimologia na compreensão da língua materna

Uma das características mais marcantes na mi-nha trajetória como aluna é a constante curiosidade em saber como e por que as coisas ocorrem. A “sede” de acesso às entrelinhas, de romper as barreiras do superficial e desvendar o obscuro sempre estam pre-sentes quando me deparo com um texto escrito. No campo da linguagem, essa curiosidade foi transferida para a maneira como as palavras se comportam, tan-to no âmbito da significação quanto em sua evolução no decorrer do tempo.

Na fase escolar, era comum a aplicação de exer-cícios voltados para a identificação de palavras pri-mitivas e derivadas. Tal atividade muitas vezes se mostrava compreensível, uma vez que a forma dessas palavras sempre coincidia, por exemplo: casa/casi-nha/casarão; pedra/pedrinha etc. A explicação que era passada na escola é que essas palavras pertencem à mesma família e assim compartilham do mesmo radical, o que muda é apenas o acréscimo do sufixo. A educação básica (no Brasil), como o próprio nome diz, explora apenas o lado superficial dos conteúdos, deixando para o ensino superior a tarefa de introduzir o estudante (no caso específico da área de Letras) nas raízes do léxico, para, assim, adquirir bases fortalece-doras do seu repertório linguístico.

Ao ingressar na faculdade, descobri um universo amplo, de possibilidades múltiplas, não conhecido em etapas anteriores. A maneira como os professo-res do Curso de Letras da FGF conduzem a docência revela o quanto é fascinante não se contentar com o explícito, e ultrapassar o superficial na busca do des-conhecido. A experiência como aluna nessa institui-

ção foi um período de grandes descobertas, motiva-das pelo incentivo à pesquisa, caminho essencial para difundir e aprofundar o conhecimento.

Em relação à Etimologia, disciplina que estuda a origem das palavras, um fato interessante é que, no Português, podemos facilmente identificar de onde vêm determinadas palavras devido à semelhança do radical, como em lua/luar, morte/mortal, povo/povoação etc. Mas se tivéssemos que saber por que os termos lunar, letal e população apresentam o mesmo significado que luar, mortal e povoação, respectivamente, certamente não compreendería-mos, em uma análise superficial, as peculiaridades que envolvem tal processo. A compreensão de tais fenômenos só é possível mediante o estudo da lín-gua mãe, o Latim. Ao dirigirmos a atenção ao estu-do dessas raízes, descobrimos que os termos luna, letum e populus, em Latim, significam lua, morte e povo, respectivamente. Daí, compreendemos que lunar se refere à lua (luar); letal, à morte (mortal) e população, a povo (povoação).

É lamentável que tais descobertas só se concreti-zem a partir do ensino superior, quando o estudante já se encontra na fase adulta. A retirada do ensino do Latim da educação básica contribuiu em muito para a descaracterização da Língua Portuguesa, uma vez que esta se constitui em cerca de 80% (oitenta por cento) de palavras oriundas do Latim. Dessa forma, acredito que se esse idioma ainda integrasse o currí-culo das escolas, ao invés de limitação de vocabulário, o aluno desenvolveria desde cedo a base essencial à compreensão do léxico da Língua Portuguesa.

Rosângela Nobre da SilvaAcadêmica de Letras

A educação básica (no Brasil), como o próprio nome diz, explora apenas o lado superficial dos conteúdos, deixando para o ensino superior a tarefa de introduzir o estudante nas raízes do léxico, para, assim, adquirir bases fortalecedoras do seu repertório linguístico.”“

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A importância da atividade física na qualidade do sono em indivíduos com sobrepeso

Desde a primeira Revolução Industrial e o advento da comodidade causada pelas novas tec-nologias, o homem tornou-se cada vez mais se-dentário e essa resposta é bem notado no nosso dia a dia. Os resultados se refletem em doenças como: Diabetes Mellitus tipo 2, hipertensão arte-rial, colesterol elevado e até problemas de sono estão associados com o excesso de peso corporal.

Fortaleza encontra-se entre as 5 capitais bra-sileiras com maiores índices de inatividade física. Dados recentes da VIGITEL (Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças por inquérito te-lefônico), mostram que 54% dos adultos cearenses estão acima do peso e 70% não realizam nenhuma atividade física no seu tempo livre.

Um estudo realizado na Universidade de Uale, na França, mostrou que pessoas obesas estão mais propensas a apresentarem insônia, sonolência diurna e apnéia do sono. E qual a relação entre o sono e obesidade?

O sono é um estado fi siológico vital em que di-versas funções metabólicas e cerebrais ocorrem a fi m de reparar, reorganizar e reestrutar o organismo para um novo dia. Com o aumento da adiposidade corporal, esse arranjo noturno fi ca comprometido, acarretando alterações severas ao indivíduo.

Aqueles que prezam por exercícios físicos, como: caminhada, musculação ou natação, devem incluí-los em uma rotina de, no mínimo, três vezes por semana por um período de 30 minutos ao dia, ou mesmo realizar atividades simples, como: varrer a casa, ir a pé até a padaria ou ao ponto de ônibus e usar escadas e não o elevador são meios viáveis para obter-se uma melhora na capacidade física e funcional e, consequentemente, uma melhor quali-dade do sono, do bem-estar e da saúde.

O aumento da atividade física diária pode me-lhorar e, em alguns casos, reverter os distúrbios do sono e os elevados níveis de obesidade encontrados em nossa sociedade.

Thiago Medeiros da Costa DanieleMestre em Ciências Médicas

O sono é um estado fi siológico vital em que diversas funções metabólicas e cerebrais ocorrem a fi m de reparar, reorganizar e reestrutar o organismo para um novo dia. Com o aumento da adiposidade corporal, esse arranjo noturno fi ca comprometido, acarretando alterações severas ao indivíduo. “

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