jornal a voz do povo ed 06 de 29 de dezembro de 2012

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A VOZ DO POVO 1 Sábado 29 de Dezembro de 2012 www.avozdopovobp.com Tiragem Sul Fluminense 5.000 exemplares R$1,00 - Edição nº 06 - Ano I - Semanal [email protected] Este é o primeiro dos seus dez selos para concorrer a um netbook novinho. Regulamento na pág 02 DRAMA PÁGINA 11 Jovem desaparecida há quase um mês foi vista pela última vez em BP, diz mãe EXCLUSIVO PÁGINA 03 Dez dos 15 vereadores diplomados se articulam para eleger Pastor Monteiro presidente da Câmara Municipal Assassinatos, eleições e ‘inferno astral’ do prefeito Zé Luiz marcam 2012 em BP RETROSPECTIVA PÁGINAS 06 e 07 OPERAÇÃO NA CALIFÓRNIA PÁGINA 11 TOMA NO ISQUEIRO, BANDIDAGEM! PMs ‘quebram’ segurança de boca de fumo e prendem dois suspeitos de envolvimento com o tráfi co SUCESSO PÁGINA 04 Em entrevista, dupla sertaneja Marcus Paulo e Alecsandro anuncia gravação de DVD DECADÊNCIA PÁGINA 09 Circos penam com a falta de público Divulgação PRAZER PÁGINA 05 Ô, LÁ EM CASA, HEIN! MEGA DA VIRADA PÁGINA 10 Barrenses sonham com os R$ 230 mi PROMOÇÃO PÁGINA 02 Confira quem ganhou os tablets e as regras da nova promoção que pode te dar um Netbook novinho

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6ª edição do semanário barrense "A Voz do Povo", do dia 29 de Dezembro de 2012.

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A VOZDO POVO

1Sábado

29 de Dezembro de 2012

■ ■ ■ ■www.avozdopovobp.comTiragem Sul Fluminense 5.000 exemplares

R$1,00 - Edição nº 06 - Ano I - Semanal

[email protected]

Este é o primeiro dos seus dez selos para concorrer a um netbook novinho.

Regulamento na pág 02

DRAMA PÁGINA 11Jovem desaparecida há quase um mês foi vista pela última vez em BP, diz mãe

EXCLUSIVO PÁGINA 03Dez dos 15 vereadores diplomados se articulam para eleger Pastor Monteiro presidente da Câmara Municipal

Assassinatos, eleições e ‘inferno astral’ do prefeito Zé Luiz marcam 2012 em BP

RETROSPECTIVA PÁGINAS 06 e 07

OPERAÇÃO NA CALIFÓRNIA PÁGINA 11

TOMA NO ISQUEIRO, BANDIDAGEM!PMs ‘quebram’ segurança de boca de fumo e prendem

dois suspeitos de envolvimento com o tráfi co

SUCESSO PÁGINA 04

Em entrevista, dupla sertaneja Marcus Paulo e Alecsandro anuncia gravação de DVD

DECADÊNCIA PÁGINA 09

Circos penam com a falta de público

Divu

lgaçã

o

A VOZ

PRAZER PÁGINA 05

Ô, LÁ EM CASA, HEIN!

MEGA DA VIRADA PÁGINA 10

Barrenses sonham com os R$ 230 mi

PROMOÇÃO PÁGINA 02Confira quem

ganhou os tablets e as

regras da nova promoção que

pode te dar um Netbook novinho

2. Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIA

www.avozdopovobp.comLEITOR

Para anunciar, ligue: (24) 7811-2573Expediente. MCL de Paula Empresa Jornalística M.E. CNPJ: 17.150.485/0001-50Editor-chefe: Felippe Carotta. Editor-gráfi co (paginação): Elías Moura B. da Silva. Gestora Comercial: Soraia Soares.Redação (provisória): Rua Ana Nery, 126, sl 213, Centro. Barra do Piraí - RJ. Impressão: Gráfi ca Diário do Vale.

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2) O décimo e último

selo será publicado na edição 16 do jornal, que chegará às bancas no dia 2 de março.

3) Conforme estabe-lecido na promoção dos tablets, o leitor que con-seguir juntar os dez selos promocionais deverá en-tregá-los diretamente na redação da VOZ, dentro de um envelope, devida-mente colados numa folha branca com identificação.

4) O sorteio será realiza-do na sexta-feira seguinte à publicação da edição 16, ou seja, no dia 8 de março. Já o nome do fe-lizardo que faturar o Ne-tbook será divulgado na edição 17 da VOZ, que chega às bancas em 9 de março (um dia depois do

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.3Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIAwww.avozdopovobp.com POLÍTICA

INFRAESTRUTURA ■ Obras no bairro de Fátima começam em janeiro de 2013; Tostão é o autor da indicação

Drenagem e pavimentaçãoBARRA DO PIRAÍ

O mandado do atual presi-dente da Câmara Municipal, Luiz Roberto Tostão (PP), ter-mina na próxima segunda-fei-ra, 31, mas, ele promete dei-xar uma obra que vai alegrar – e muito – a comunidade do Bairro de Fátima, situado no distrito da Califórnia. Ontem, 28, o parlamentar anunciou que uma de suas indicações, em parceria com o vereador Mario Esteves (PRB), foi aten-dida pelo prefeito José Luís

Anchite (sem partido) e que os trabalhos para drenagem e pavimentação do local come-çam já em janeiro de 2013.

Segundo documentação da Secretaria de Obras Públicas, a obra no Bairro de Fátima custará aproximadamente R$ 1,1 milhão e compreende as Ruas D, 7, 8 e Álvaro Gonçal-ves. O empenho autorizando o pontapé inicial já foi assina-do por Zé Luiz, porém, devido às férias dos funcionários da empresa que venceu a licita-ção, o início das atividades

teve que ser adiado para da-qui a um mês.

Autor da indicação que cul-minará com a obra, Tostão demonstrou-se bastante feliz com a notícia. “Saber que o Bairro de Fátima será benefi -ciado pelos nossos esforços é muito gratifi cante, ainda mais nesta fi nal de mandato. Sem dúvidas, é o coroamento de uma trajetória de quatro mandatos, sempre colocados a favor da população, em es-pecial para os moradores da Califórnia”, declarou.

O “eterno” presidente da Câmara aproveitou a ocasião para revelar seus planos para o futuro. “Continuarei traba-lhando em prol das comuni-dades barrenses, principal aquelas que fi cam em regi-ões periféricas do município. Através de alguns projetos, sobre os quais ainda não posso divulgar detalhes, ain-da levaremos muita alegria e realização de sonhos para as pessoas, melhorando a quali-dade de vida do nosso povo”, fi nalizou.

FELIP

PE C

AROT

TA

Tostão: ‘Saber que o Bairro de Fátima será benefi ciado

pelos nossos esforços é muito gratifi cante’

CÂMARA ■ Dez dos 15 vereadores eleitos declaram apoio à candidatura de Pastor Monteiro a presidente

Aliança fechadaFELIPPE CAROTTA

BARRA DO PIRAÍ[email protected]

Embora tenha conseguido sair-se vitorioso em sua campa-nha para o Executivo, o prefeito eleito e diplomado, Maércio de Almeida (PMDB), não deverá obter o mesmo êxito na Câ-mara Municipal. Motivo: tudo indica que o candidato à pre-sidência da Casa indicado por ele, Gustavo Guy (PMDB), está prestes a ser derrotado por um grupo encabeçado por Pastor Monteiro de Jesus (PRB). An-teontem, 27, o republicano se reuniu com seus colegas de bancada, com quem sacra-mentou uma forte aliança: dez dos 15 parlamentares eleitos vão apoiá-lo.

A votação que defi ne o líder do Legislativo pelos próximos dois anos acontece tradicional-mente logo após a posse dos vereadores, agendada para a próxima terça-feira, 1º. Durante o encontro da última quinta-feira, ao qual a equipe da VOZ teve acesso com exclusividade, Pastor Monteiro explicou por que está pleiteando o cargo: “Na verdade, fui convidado pelo grupo, e só aceitei porque acredito que, enquanto presi-dente da Câmara, poderemos servir ainda melhor à popula-ção. Deixo bem claro que não há nenhuma vaidade pessoal da minha parte. Não serei o presidente sozinho; todos os vereadores do grupo ocuparão o cargo junto comigo”.

O líder municipal do PRB aproveitou a ocasião para re-

chaçar o rótulo de oposição que fatalmente vem recaindo sobre seu grupo. “Nossa maior intenção é servir Barra do Piraí. E, sendo assim, tudo aquilo que o prefeito enviar para a Câmara e que for bom para a população será aprovado. Não faremos oposição sistemática, já que o nosso maior partido é o povo, e nada sobrepõe isso”, esclareceu.

Sobre a possibilidade de o grupo liderado pelo PMDB virar o “jogo”, Monteiro disse não acreditar na traição de um dos seus. “Os vereadores que optaram pelo nosso lado estão sofrendo bastante pres-são, mas, demonstram-se fi r-mes e inabaláveis no projeto de fazermos da presidência da Câmara um modo real de servir a população. Estamos serenos, completamente dedicados aos barrenses e empenhados em dar governabilidade ao prefeito Maércio”, ponderou.

O grupo

A aliança que pretende ele-ger Pastor Monteiro presidente da Câmara é formada por qua-se todos os vereadores que fo-ram eleitos na chapa do então prefeitável Mario Esteves (PRB) e seu vice Luiz Roberto Couti-nho, o Tostão (PP). São eles: José Luiz Brum, o Pastor Brum (PR); Rafael Couto (PR); Thiago Soares (PRB); Pedrinho ADL; Joel Tinoco (PP); Agostinho Pe-reira dos Santos, o Tim (PRP); Genancy Francisquini, o Gerê (PSDC); Jose Ernesto Magiole (PSDC); e Valdecir Groetaers

Pegas, o Cica (PP). Somados todos os nomes

que o apoiam, Pastor Montei-ro deverá ter dez votos, e Guy apenas cinco. Ou seja, são grandes as chances de o eter-no sobrinho do vice-governador Luiz Fernando de Souza, o Pe-zão (PMDB), ganhar mais uma derrota para sua coleção de fracassos. A VOZ entrevistou, com exclusividade, os dez vere-adores que apoiam a candida-tura do PRB. Acompanhe, abai-xo, a fala de cada um deles.

■ Pastor Brum: “Escolhi fi car no grupo (do PRB) por todo o apoio que recebi tanto do Ma-rio Esteves quanto do Tostão durante a campanha. Penso que seria um erro muito gran-de da minha parte não apoiar a candidatura do Pastor Mon-teiro. Ingratidão é uma palavra forte, e não quero que ela faça parte da minha vida. Por isso, não vou virar as costas para o Tostão nem para o Mario Este-ves, que foram grandes compa-nheiros. Permaneço no grupo até o fi nal”.

■ Rafael Couto: “Estamos apenas dando continuidade a um projeto iniciado lá atrás. Continuo na mesma linha de pensamento, deixando bem claro que não sou contrário ao grupo do Guy, até porque estaremos governando juntos com o prefeito Maércio. Porém, nosso maior foco é o bem da população, e o melhor, hoje, é o Pastor Monteiro como presi-dente da Câmara”.

■ Joel Tinoco: “Apoio o Pas-

V de vitória: Vereadores que apoiam Pastor Monteiro posam para a foto

tor Monteiro pela experiência dele, afi nal, já está indo para o seu quarto mandato enquanto vereador. Trata-se de um ho-mem que sempre foi correto com a população e comigo, e no qual eu confi o. No mais, não acho justo termos a maioria na Câmara e perder a presidência. Em momento algum estamos fazendo oposição ao Maércio. Pelo contrário, estaremos jun-tos com o prefeito, pelo bem da população. No entanto, o Legis-lativo tem sua independência e essa deve ser preservada”.

■ Tim: “Estou nesse grupo porque ele é formado por pes-soas sérias, com as quais convi-vi durante a campanha e pude ver o quanto são empenhadas em dar o melhor de si pelo bem das pessoas. Pastor Monteiro é um grande guerreiro e, por isso, terá meu voto para presidente

da Câmara. Ao mesmo tempo, queremos trabalhar ao lado do Maércio”.

■ Pedrinho ADL: “Há dez homens do nosso lado, e pa-lavra de homem é palavra de homem. Por isso, acredito que não haverá traições. Sendo assim, entendo que esse gru-po começou unido, e é dessa maneira que ele permanecerá. Não somos oposição ao Execu-tivo, mas, é preciso ter em men-te que é no balançar das ondas que as coisas se ajeitam. Situ-ação e oposição são necessá-rias, porque, se o prefeito tiver a Câmara nas mãos, tudo fi ca muito solto, e não é brincadei-ra lidar com um orçamento de quase R$ 200 milhões, como é o caso de Barra do Piraí. Con-cluindo, por responsabilidade, apoio o vereador Monteiro para presidente da Câmara primei-

ramente por ser do meu parti-do, e, depois, por ética. Preciso ser coeso com a maioria: se a maioria é Pastor Monteiro, Pe-drinho ADL também é”.

■ Magiole: “Em primeiro lugar, agradeço a Deus por participar desse grupo e por sermos tão unidos. Legislativo é coisa séria, e eu vou honrar o compromisso assumido com a população primando pelo respeito e pelo carinho com as pessoas. Não somos contra o prefeito, mas, pelo bem da po-pulação e unidade do grupo, não vou rachar. Quero cami-nhar juntamente com o povo e Pastor Monteiro”.

■ Thiago Soares: “Acima de tudo, sou grato ao Pastor Mon-teiro por ter me acolhido no PRB, mesmo sem me conhe-cer. Ele me apoiou e, como sou uma pessoa de palavra, o meu voto é dele”.

Gerê: “Escolhi o grupo pela confi ança que depositamos tanto no Tostão quanto no Ma-rio Esteves, e sabemos que o Pastor Monteiro é da inteira confi ança deles. Além disso, o Zé Luiz e o Maércio nunca de-ram importância ao meu tra-balho junto às comunidades. Agora, estarei ao lado da popu-lação, e acho que o Monteiro é o melhor nome para represen-tá-la na Câmara”.

NOTA DA REDAÇÃO: Até a manhã de ontem, 28, a equipe de reportagem da VOZ tentou localizar o vereador eleito Cica, mas não obteve sucesso. Sen-do assim, o jornal se coloca à disposição para ouvi-lo, em qualquer tempo e lugar.

FELIP

PE C

AROT

TA

4. Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIA

www.avozdopovobp.comENTREVISTASUCESSO ■ Música de trabalho da dupla Marcus Paulo e Alecsandro é executada em rádios da região

Nas paradas de sucessoSUL FLUMINENSE

A região do estado do Rio em que Barra do Piraí está localizada tem sido o berço de inúmeros talentos, em diversos segmentos. No campo da música, o Sul Flu-minense ganhou mais um motivo para se orgulhar: a dupla sertaneja Marcus Pau-lo e Alecsandro, que anun-ciou, durante entrevista na manhã de quarta-feira, 26, que sua música de trabalho, “Sem você não dá”, empla-cou como sucesso em diver-sas rádios da região. Duran-te o bate papo, os cantores revelaram, ainda, que vão lançar um CD. Leia, abaixo, a íntegra da conversa.

VOZ (V): Vocês são natu-rais de onde?

ALECSANDRO (A): Nas-ci em Piraí, apesar de estar sempre muito ligado a Barra Mansa e Volta Redonda, por conta dos shows.

MARCUS PAULO (MP): Sou de Barra Mansa, mas, enquanto dupla, nos consi-deramos de todo o Sul Flu-minense. Somos muito bem recebidos em todas as cida-des da região por onde pas-samos.

V: Em geral, duplas sertanejas são forma-das por irmãos, primos etc. É o caso de vocês?

MPA: Não somos parentes, apenas ami-gos e parceiros.

V: São casados?A: Sou, e tenho um fi lho lin-

do, que é tudo pra mim.MP: Apenas namoro (ri-

sos).

V: Como e quando entra-ram no mundo da música?

A: Na verdade, já nasce-mos com a música pratica-mente dentro de nós. No meu caso, meu pai toca viola e, desde criança, sempre nos reunimos pra cantar juntos, principalmente nas festas de família. Nessas ocasiões, fi cavam as rodinhas com mú-sica sertaneja raiz ao fundo, meu pai já tocando e cantan-do. Quando me dei por mim, já estava também tocando violão e cantando junto com eles.

MP: Eu, desde novo, toca-va na igreja. Tive muita in-fl uencia do meu irmão mais velho (Alan, da dupla Peter e Alan). Quando eu era criança, ele já atuava como músico profi ssional. Juro que tentei seguir outro tipo de carrei-ra fora da música quando terminei meus estudos, mas, tudo me puxava pra esse mun-do, então, a paixão falou

mais alto.

V: Por que a escolha do sertanejo universitário?

MPA: O sertanejo univer-sitário não é um estilo que nasceu agora, e, sim, um rumo que a música sertane-ja em si tomou. Os tempos foram mudando e a música sertaneja foi sofrendo infl u-ência da juventude, o que deu origem ao chamado ser-tanejo universitário, no qual as batidas são um pouco diferentes. Arriscamos dizer também que esse ritmo é melhor aceito até por uma classe social que, antes, ti-nha vergonha de assumir que gostava de sertanejo. Como o Alessandro já vinha do sertanejo, apenas segui-mos a ordem natural do es-tilo.

V: Como suas respectivas companheiras lidam com o assédio das fãs?

MPA: Estaríamos mentin-do se disséssemos que elas não tem ciúmes (risos). A do Alecsandro até que não mui-

to, mas a minha (Marcus Paulo)... (risos) Afinal, in-dependente de ser nossa profi s-são, elas são seres huma-

nos e nos

FELIPPE CAROTTA

A Voz das Comunidadespor Federação das Associações de Moradores

Lamentavelmente, o ano vai se encerrando e os proble-mas das comunidades vai se acumulando, principalmente a falta d’água nas comunida-des. Isso ocorre com mais in-tensidade nos bairros do Par-que Santana, Lago Azul, Asa Branca, Carbocálcio e Boca do Mato.

A denominada ETA Mãe, que nossos governantes se propuseram a construir no do Campo Bom, continua na promessa. Esta seria, no mo-mento, a solução para todo o município, mas colocaram um encanamento do bairro até as proximidades da Ponte Getúlio Vargas, e daí não se fala mais nada, e o problema continua. Vamos esperar que a admi-nistração que se instalará em janeiro próximo possa abraçar este problema e dar a solução imediata e adequada.

Outro assunto que está cau-sando estresse na população que utiliza veículos automo-tores é o trânsito caótico de Barra do Piraí. Se o futuro che-fe do Executivo não se cons-cientizar da necessidade da construção de uma ponte nas imediações do Supermercado Bramil, ligando o bairro da Vila Helena ao Matadouro, vamos ter uma situação difícil no trá-fego dos veículos em nosso município, isto em razão do grande volume do trânsito que fl ui pela ponte Irmãos di Biase, mais conhecida como Ponte do Royal.

É impossível continuar con-vivendo com somente duas

pontes dando escoamento a um volume de trânsito de aproximadamente trinta mil veículos. Outra situação do trânsito em Barra do Piraí são os veículos que demandam do Terminal Rodoviário Roberto Silveira com destino aos muni-cípios do Rio de Janeiro e Para-cambi, que podiam, como era anteriormente, seguir pela Rua Aureliano Garcia, sem causar tumulto às ruas Governador Portela, Lúcio Mendonça e ao Viaduto Faria Lima, este último já denominado como “Gar-ganta do Diabo”. Isto é coisa que não se entende, pois se a difi culdade é a passagem de nível, o deslocamento por este trajeto descrito é muito pior. Se mantiverem um agen-te de trânsito fazendo ronda na Rua Aureliano Garcia, es-pecialmente na desemboca-dura da passagem de nível, o trânsito poderá fl uir melhor, e serão retiradas da cidade, al-gumas linhas de ônibus que sempre utilizam este itinerário. A Famor/BP (Federação das Associações de Moradores de Barra do Piraí) continua no seu papel de opinar por causas que podem ajudar a solucio-nar os pequenos e grandes obstáculos que atrofi am a vida de nossa cidade. Sabe-se que quanto menos veículos de grande porte transitarem pelo viaduto Faria Lima, menos transtornos ocorrerão no trân-sito de nosso município, por isto estamos sugerindo este estudo, para o bem de nossa cidade.

amam, né? Aí, por dentro, fi ca um pouquinho de ciúme, sim, mas, acima de tudo, elas entendem que é a nos-sa profi ssão e que esse cari-nho é de fã, de pessoas que admiram o nosso trabalho.

V: Quais são os projetos da dupla para o futuro?

MPA: Estamos trabalhan-do no lançamento de um DVD. Porém, devido à cor-reria dos shows e da admi-nistração da nossa carreira, o processo fi cou um pouco lento. Mas, em breve, tem um DVD de Marcus Paulo e Alecsandro na praça pra galera.

V: Pra fi nalizar, deixem um recadinho pros leitores da VOZ.

MPA: Estamos muito feli-zes com tudo que tem acon-tecido em nossa vida e car-reira, afi nal, nossa carreira é a nossa vida. Agradece-mos muito a Deus pelas portas que Ele tem aberto e por tudo que Ele é em nos-sa vida. Às esposas que são nossas maiores incentiva-doras e que muito nos aju-dam e apoiam. Aos fãs, pois são eles que fazem nosso show. A todas as casas da região e contratantes, que têm acreditado em nosso trabalho. Um forte abraço e não deixem de escutar a nossa música de trabalho, “Sem você não dá”, que está disponível também no YouTube.

Palavra de Ânimopor Pastor Rogério Marques

Bom é saber que Deus, o nosso Senhor, planejou o nosso futuro cheio de esperança. Espe-rança corresponde a tudo aquilo que não podemos ver; é esperar para alcançar! Que extraordiná-rio é confiar que Deus planejou paz, para cada um de nós.

Leia com atenção esta ilustra-ção.

A resposta de Deus

Esta é uma história parecida com a de Jó. Certa vez um ho-mem perdeu o emprego, a fortu-na, a esposa e a casa. Em um pri-meiro momento alguém poderá

dizer assim: “Então esse homem perdeu tudo”. Porém, ele perma-neceu firme na fé. Fé foi a única coisa que lhe restou.

Um dia, cansado de procurar algo para fazer e ganhar algum dinheiro para comprar o que comer, ele parou para observar alguns homens trabalhando numa igreja enorme. Ficou ali sentado vendo os operários naquela empreitada. Em seu silêncio tristonho, ele por um mo-mento, elevou uma prece a Deus e fez o seguinte questionamento:

“Porque será que eu estou passando por tamanha prova-ção? Será que o fui abandonado

por ti, Senhor?”. Ele se levantou e já ia retomando sua caminhada quando percebeu um dos tra-balhadores com uma pequena marreta e uma talhadeira cinze-lando uma pedra triangular.

“O que você vai fazer com essa pedra?” perguntou ao homem. “O senhor esta vendo aquela abertura lá em cima perto da torre mais alta da igreja?”, disse o trabalhador. “Estou modelando esta peça aqui embaixo para que ela seja encaixada lá em cima”.

Lágrimas brotaram nos olhos desse meu amigo enquanto ele seguia seu caminho. Parecia que Deus havia falado por meio da boca daquele trabalhador para explicar a provação que ele atra-vessava.

“Eu o estou modelando aqui embaixo para que você seja en-caixado lá em cima”.

Divulgação

.5Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIAwww.avozdopovobp.com BELEZA

Beijo, me liga!A gata, ou melhor, o mo-

numento que inaugura a seção “Prazer” é ninguém menos do que a estudante Juliana Brandão, 20. A jo-vem é natural de Barra do Piraí, mais precisamente do bairro Ofi cina Velha, e, atu-almente, desfi la todo seu charme e sensualidade na Cidade Maravilhosa, onde mora.

Solteira, Juju se defi ne como uma mulher decidi-da e que não cai na lábia de qualquer um. “Para me ganhar, o homem deve me surpreender e mostrar com as atitudes que ele vale à pena”. Bom, fi ca a dica. E

tem mais: não bastasse sambar na cara da concor-rência com tanta beleza, a jovem ainda diz que adora comer doces e que não faz nada para manter o corpão. “Pretendo começar a ma-lhar em breve”, declarou.

A loira poderosérrima é capaz de deixar qualquer marmanjo de quatro por ela. As fotos publicadas a seguir fazem parte do ar-quivo pessoal dessa mulher que, a qualquer momento, pode parar o trânsito. Se você, leitor, vai encarar, é bom que aprecie com mo-deração, afi nal, guenta co-ração com tamanha beleza!

Fotos

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Dia 9 - Na véspera do 122º aniversário da cidade, o governa-dor Sérgio Cabral (PMDB) inaugura as instalações do Mercado Municipal Mario Sérgio do Nascimento. A obra, orçada em R$ 3,2 milhões, retirou da Rua Padre Alfredo cerca de 100 camelôs, que trabalhavam naquela via há pelo menos duas décadas. Juntamente com o prédio, a população recebeu duas salas de cinema, marcando a volta do Cine Esperança e o fi m de um hiato que durou quase 20 anos. Meses depois, o prefeito Anchite seria alvo de duras críticas por parte dos ex-ambulantes, pelo fato de suas vendas terem despencado com a mudança, sem contar a falta de divulgação do novo espaço. Foi a primeira polêmica de 2012 enfrentada por Zé Luiz.

Dia 9 – O jornalista Mário Randolfo Marques Lopes, 50, e sua compa-nheira, Maria Aparecida Guimarães, são assassi-nados. Eles teriam sido rendidos na casa da mu-lher, no Centro, e levados até a localidade conhecida como Estrada das Rosas, no Minuano, onde foram executados. Cada uma das vítimas foi atingida com um tiro à queima roupa no ouvido. O assassinato cho-ca o país ao ser tema de noticiários como o “Jornal Nacional”, da TV Globo, e por envolver supostas re-presálias à atuação jorna-lística de Mário Randolfo.

Dia 1º - Começa o último ano da Era Anchite no mu-nicípio. Após tornar-se o pri-meiro prefeito da história lo-cal a exercer dois mandatos consecutivos, Zé Luiz inicia aquele que seria o ano mais polêmico de sua gestão.

Dia 15 – Barra do Piraí quebra paradigmas na luta contra o preconceito e se-dia a I Parada da Diversi-dade Sexual. Evento reúne cerca de 15 mil pessoas, vindas de todo o estado do Rio, e se torna parte do calendário ofi cial de “para-das” no Brasil.

6. Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIA

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JAN ■ Barra ‘colorida’

RETROSPECTIVA ■ Polêmicas envolvendo prefeito Zé Luiz, mortes violentas e eleições ‘barulhentas’ marcam 2012 em BP

O ano do (quase) apocalipseBARRA DO PIRAÍ

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A população do municí-pio tem motivos de sobra para não se esquecer do ano que termina daqui a dois dias. Fora o caos na Saúde e o déficit na ge-ração de empregos, que foram problemas crônicos da gestão do prefeito José Luís Anchite, os barrenses

tiveram que se acostumar com um novo tormento no ramo das “coisas públi-cas”: o trânsito embola-do nas principais ruas do Centro. Ainda na política, 2012 foi o ano em que as pessoas acompanharam o final da Era Anchite, não sem antes presenciarem uma penca de polêmicas envolvendo o Homem dos Suspensórios.

Erros à parte, a popu-lação também lembrará deste ano por grandes conquistas, como a volta do cinema, que foi reinau-gurado na cidade após quase 20 anos de sumiço. Ou a inauguração do novo Mercado Municipal, que ti-rou os camelôs da lendária Rua Padre Alfredo, alçan-do-os ao posto de micro-empresários.

Por fim, 2012 foi o ano em que as pessoas fica-ram chocadas com crimes e acidentes bárbaros, que estamparam Barra do Piraí nas manchetes policiais de inúmeros noticiários nacio-nais. Para saber o que lem-brar e o que esquecer des-te quase finado 2012, que já acena um adeus, a VOZ preparou uma retrospecti-va especial. Acompanhe.

Reprodução/Facebook

Dia 3 – Um represamen-to do sistema de drena-gem ocorrido em razão da obra de uma ponte provo-ca o alagamento de 14 ca-sas, uma escola e um pos-to de saúde, no Cantão.

FEV ■ Mortes violentas

Dia 14 – Cinco dias depois, outro crime dei-xa a população barrense estarrecida. Desta vez, o comerciante José Gal-vão de Azevedo Oliveira, o “Zezinho do Armazém”, é assassinado, na Rua Professor Maia Vinagre, no Matadouro. Após ser roubado, o comerciante foi enforcado. Seu Zezi-nho era muito popular na cidade e, por conta disso, sua morte repercutiu enor-memente, principalmente nas redes sociais.

Reprodução/Internet

MAR ■ Bem vindo, Cinema!

Dia 22 – O ano - que ter-minaria como o mais po-lêmico de sua administra-ção, grifo nosso – começa a esquentar para Zé Luiz. O prefeito tenta driblar a Lei do Nepotismo, de au-toria dos vereadores Mario Esteves, Pedrinho ADL e Monteiro de Jesus (todos do PRB), mas tem seu veto derrubado pela Câmara Municipal. Com isso, os inúmeros familiares de An-chite nomeados na prefei-tura, como esposa e sobri-nhos, passaram a fi car em situação irregular, o que perdurou até o fi m de seu mandato.

ABR ■ O ‘pesadelo’ do Zé

Dia 13 - Moradores do Bairro de Fátima, no distri-to da Califórnia, se reúnem para protestar contra o alto índice de acidentes no tre-cho da Rodovia Lúcio Meira que corta a localidade. Co-munidade pede a instalação de quebra-molas e redutores de velocidade na estrada.

Reprodução/Internet

Dia 16 - Apenas um mês depois de serem abertas, as novas salas de cinema do município atingem a marca de 12 mil espectadores.

Dia 19 – Boatos referentes às eleições começam a pipo-car. Praticamente aniquilado no cenário político municipal, o ex-vereador Cristiano Al-meida anuncia que tentaria a vaga de vice na chapa do pré-candidato a prefeito, Luiz Roberto Coutinho, o Tostão (PP). A parceria não foi em frente e ambos acabariam se-guindo caminhos diferentes: enquanto o presidente da Câ-mara Municipal optou por ser vice de Mario Esteves (PRB), Cristiano virou a casaca e pas-sou para o lado de Maércio de Almeida (PMDB), que, meses depois, seria eleito prefeito de Barra do Piraí.

Dia 23 - Vereadores Mon-teiro de Jesus, Pedrinho ADL e Mario Esteves propõem a abertura de uma CPI (Comis-são Parlamentar de Inquéri-to) para investigar os gastos da Secretaria de Saúde. Zé Luiz sente-se ameaçado com a iniciativa.

Dia 26 - Prefeito Anchite declara à imprensa regio-nal que não moveria uma palha para evitar que Câ-mara abrisse a “caixa pre-ta” da Saúde. Ao comentar o assunto, Zé Luiz critica abertamente os parla-mentares, protagonizando uma troca de farpas entre Legislativo e Executivo.

Reprodução/Diário do Vale

MAI ■ Política por todo lado

Há dois meses daquela que fi caria marcada como uma das campanhas eleito-rais mais agitadas da história de Barra do Piraí, rumores quanto às composições das chapas dominam as rodas de conversas no município. Até então, o prefeito Zé Luiz resistia em declarar publica-mente que apoiaria Maércio de Almeida. Nomes como o do ex-prefeito Heitor Favieri Filho (PV) são cogitados para compor a cha-pa ao lado do peemedebista, no entanto, no mês seguinte viria a confi rmação de que o candidato derrotado em 2008, Norival Garcia da Silva Junior, o Dr. Junior (PV), seria o vice de Maércio.

JUN ■ Convenções

Dia 22 - Durante conven-ção realizada no Royal Sport Club, Maércio de Almeida é ofi cializado como candida-to a prefeito pelo PMDB. O anúncio de Dr. Junior como seu vice pega muita gente de surpresa, já que, quatro anos antes, o médico foi um ferrenho opositor de Zé Luiz, que, na época, disputava a reeleição.

Dia 30 - Mario Esteves é ofi cializado por lideranças do PRB como candidato a prefeito, tendo como vice o vereador Tostão. Convenção do partido é realizada na Câmara Municipal e reúne nomes de peso da política nacional. Divulgação

Dia 13 – Pouco mais de um mês após sua inauguração, o Mercado Municipal Mario Sérgio do Nascimento começa a gerar polêmicas. Moti-vo: a taxa cobrada pela prefeitura dos ex-came-lôs pelo “aluguel” dos boxes, considerada alta pela categoria.

Em meio ao “fura-cão”, o presidente da Câmara, Luiz Roberto Coutinho, o Tostão (PP), anuncia que o Legisla-tivo estaria ao lado da classe, sendo endossa-do pelo vereador Pedri-nho ADL (PRB).

.7Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIAwww.avozdopovobp.com CAPA

JUL ■ Anchite vira manchete

Dia 6 – Começa aquela que seria uma campanha eleitoral bastante disputa-da. Na corrida pelo cargo de prefeito, quatro can-didatos: Mario Esteves, Maércio de Almeida, Clé-ber do Sindicato (PTdoB) e José Luiz Parrini (PDT).

Dia 24 – Mais uma polê-mica envolvendo o prefeito Zé Luiz. Agora, o chefe do Executivo vira notícia em jor-nais de circulação estadual, como o “Extra”, após suspei-tas de que ele estaria tentan-do comprar um terreno com valor supostamente fora de mercado. Prefeitura pagaria R$ 6 milhões por área onde instalaria pólo industrial, às margens da BR-393, mas, após averiguações técnicas, Justiça entende que terreno não valeria mais que R$ 500 mil. Anchite fi ca indignado e vai a público prestar escla-recimentos, mexendo ainda mais no “vespeiro”.

Reprodução/Internet

AGO ■ Tragédia

Dia 15 - A idosa Celina Ventura, 81, morre queima-da dentro de sua casa, no Coimbra. Polícia apura que a vítima tinha problemas de visão. Ela não teria percebi-do que a vela, acendida para iluminar seu imóvel, havia caído e provocado um incên-dio. Segundo testemunhas, a mulher estaria sozinha e dormindo quando o inciden-te aconteceu.te aconteceu.

SET ■ Só dá Zé Luiz

Dia 13 – Prossegue a série de escândalos envol-vendo o nome do prefeito. Dessa vez, o caso mais grave: após ter suas contas referentes ao exercício de 2010 rejeitadas pelo TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro), Zé Luiz so-fre derrota histórica na Câ-mara Municipal. Vereado-res acompanham parecer do tribunal e, consequente-mente, deixam Anchite ine-legível pelos próximos oito anos. Há quem diga que o Homem dos Suspensórios ainda pode recorrer da de-cisão, mas, para todos os efeitos, ele termina 2012 como um político “fi cha suja”, segundo os preceitos de lei aprovada este ano pelos ministros do STF (Su-premo Tribunal Federal).

OUT ■ The end

Dia 7 - Maércio de Almei-da é eleito prefeito de Barra do Piraí. Mario Esteves fi ca em segundo lugar, alcançan-do expressivos 18 mil votos.

Reprodução/Internet

NOV ■ Morte e vida

Dia 15 – O músico Marciel Balduino Cunha, 31, morre em acidente ocorrido na BR-393, estrada que liga Barra do Piraí a Volta Redonda. Morte do artista repercute na cidade, principalmente nas redes sociais, mobilizando centenas de comentários e mensagens de solidariedade.

Reprodução/Facebook

Dia 17 – O lutador barren-se, Vagner Luis Cardoso, 34, é assassinado por uma mu-lher, em Zurique, na Suíça. Atleta nasceu no município e morou até 1988 em Dorân-dia, distrito de Barra do Piraí. Crime alcança repercussão mundial e faz com que a mí-dia nacional volte os holofo-tes para a cidade.

Dia 18 – Prefeitura reali-za a I Parada de Natal, com desfi le temático percorrendo a Rua Governador Portela. Pessoas vestidas como fi -guras emblemáticas dessa data participam do evento, e a surpresa da noite fi ca por conta da participação do pre-feito Zé Luiz, vestido de Papai Noel. Iniciativa serviu, ainda, para marcar o lançamento da campanha “Natal Encantado de Prêmios”, uma parceria do poder público com a Ace-bp (Associação Comercial e Empresarial de Barra do Pi-

raí).

Dia 24 – Jornal A VOZ DO POVO é lançado, atingindo grande público tanto nas bancas quanto nas redes so-ciais.

DEZ ■ A saidera

Dia 4 – Um acontecimento no último mês de 2012 fecha a série de polêmicas que colocou Barra do Piraí em evidência na imprensa nacional. Dessa vez, um menino de apenas dois anos e 11 meses é esquecido, sozinho, dentro do Jardim Escola Pe-queno Polegar, na Vila Suíça. O episódio vira caso de polícia ao ser denunciado pela mãe da criança, Daniele de Freitas Moura, 28, e é noticiado até mesmo por emissoras de televisão ligadas à Rede Globo.

Dia 5 - A técnica de en-fermagem, Gláucia Cláudio, causa tumulto no Centro do município ao dirigir sem carteira de habilitação e provocar diversos acidentes, deixando pelo menos quatro pessoas feridas e dois veícu-los danifi cados.

Dia 17 - O acidente entre um ônibus da Viação Apare-cida e uma carreta, ocorrido na Rodovia Lúcio Meira, dei-xa 36 pessoas feridas. Caso repercute imensamente nas redes sociais e reacende dis-cussão sobre segurança na BR-393.

Dia 18 - Os 15 vereadores eleitos para o mandato 2013-2016 são diplomados, durante solenidade realizada no Tri-bunal do Júri, no Matadouro. Além deles, o prefeito eleito, Maércio de Almeida, e seu vice Dr. Junior também receberam seus respectivos diplomas. Ausência do prefeito Anchite à ce-rimônia levanta rumores de que a relação entre ele e Maércio já estaria azedando.

Dia 16 - Mario Esteves realiza sua IX Festa de Na-tal e reúne cerca de três mil pessoas na Praça Nilo Peçanha.

Dia 21 - Barrenses utilizam as redes sociais para comen-tar profecias indicando o fi m do mundo. Possível Apocalipse movimenta, ainda, espiritualistas de Barra do Piraí, que dis-cutiram a temática em suas respectivas religiões e grupos.No mesmo dia, as instalações da Delegacia Legal, no Ma-tadouro, são inauguradas pelo governador Sérgio Cabral. Chefe do Executivo estadual aproveita visita para lançar, ainda, planta industrial de uma nova fábrica, que funciona-rá às margens do KM 254 da BR-393.

Dia 27 - Prefeitura e Acebp encerram campanha “Natal En-cantado de Prêmios”, com show do cantor Latino, realizado na Praça Nilo Peçanha.

Arquivo

Arquivo/Felippe Carotta

Reprodução/Internet

Arquivo/Felippe Carotta

Dia 2 - Após amargar as rejeições de suas contas re-ferentes aos anos de 2009 e 2010, prefeito Anchite dá uma “bola dentro” junto ao TCE-RJ. Tribunal emite pare-cer favorável em relação às contas 2011 do município, em sessão que foi presidi-da pelo conselheiro Aluisio Gama, vice-presidente da Casa, devido às férias do presidente Jonas Lopes de Carvalho Junior.O voto determina, entre outras providências, que o prefeito Zé Luiz encaminhe, nas próximas prestações de contas, as cópias das atas das audiências públicas com a avaliação do cumpri-mento das metas fi scais de cada quadrimestre, obser-vando assim o disposto no parágrafo único, do inciso I, do artigo 8º da Deliberação TCE-RJ nº 218. Há também uma determi-nação para que a prefei-tura encaminhe cópia das republicações dos decretos de abertura de créditos adi-cionais, em atendimento ao disposto no inciso IV, do ar-tigo 3º da Deliberação TCE-RJ nº 199/96, conforme registrado no parecer prévio assinado pelo conselheiro Nolasco.

8. Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIA

www.avozdopovobp.comESPORTES

Somos a orquestra, o mundo dança a nossa música

Olha que legal, to mandando minha letra num jornal. Isso, povão, a partir de agora esta-rei aqui sendo mais um tom sustenido da sua tão preciosa voz. Semanalmente, abordare-mos os fatos mais marcantes do mundo dos esportes. Bota-fogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, Seleção Brasileira, fu-tebol europeu, automobilismo e tudo quanto for “assistível” será aqui abordado.

Espero de verdade que jun-tos possamos trabalhar para que o espaço possa sempre crescer. Mandem críticas, su-gestões, elogios, xingamentos. Vale tudo, menos dar porrada no colunista.

Na próxima edição o es-porte 2013 já estará se enca-minhando, contratações se concretizando, o bafafá a todo vapor e certamente já podere-mos chegar chegando, como dizia minha bisavó.

Por hoje o que temos de la-tente é a realidade econômica do país e o refl exo que dá no futebol. Exatamente sobre isso que vamos falar. E já chego avi-sando que é bom que os pes-simistas vão se acostumando com a ideia de serem surpre-endidos em seu negativismo, pois nunca antes na história desse país veremos tantos ídolos internacionais e fi lhos

pródigos atuando pelo futebol tupiniquim. O Brasil não é mais o patinho feio da década de 90, ainda que muitos insistam em dizer o contrário, e somos atualmente uma das melhores economias do mundo além de estarmos evoluindo a todo vapor em infraestrutura e se-gurança para os que aqui ha-bitam.

A bola da vez

Você pode até achar sua internet cara demais pela velo-cidade que foi contratada, seu salário baixo demais pelo tanto que trabalha e tem total razão. Mas pro mundo do futebol e investimentos esse é o melhor momento para apostar no Bra-sil, afi nal de contas somos a bola da vez.

Será cada vez mais comum Seedorfs e Ronaldinhos desfi -lando por nossos campos es-buracados e protagonizando peladas quartas à noite após a novela. E se era o sonho de mais da metade dos boleiros viver em Copacabana nos tem-pos em que éramos liderados por Acerolas e Zés Pequenos, quanto mais agora pacifi cados e bem mais seguros.

Seedorf é a prova. Sempre teve casa do Brasil e vendo a oportunidade de – de vez – aqui se instalar não pensou duas vezes antes de agarrar a chance dourada. O que resul-

tou num benefício de mão du-pla. Holandês e Botafogo muito bem servidos. Arrisco dizer que foi a melhor contratação de um clube brasileiro nos últimos anos. Um futebolista veterano, mas que cuida da saúde, leva uma vida exemplar, casado e que vive para cumprir o que consta em seu contrato. Quem não o queria em seu time?

Mas não precisam invejar o time do Zagallo. Em breve to-dos nós poderemos ter atletas do peso do Seedorf em nosso CT. E não se assustem se pin-tar um Drogba na sua equipe, pois será a coisa mais natural. Os olhos se voltam para a terra de Tiradentes, somos a bala que matou o Kennedy e é aqui que todos serão vistos. Somos um obelisco em alto mar. Copa do Mundo e Olimpíadas de forma consecutiva? Só me re-cordo dos Estados Unidos em 94 e 96.

Todavia para que acelere-mos essa realidade inevitável será preciso uma reestrutura-ção nos clubes do Rio de Ja-neiro, principalmente. Não há mais espaço no futebol para gestões amadoras que admi-nistram agremiações esporti-vas na mesma logística empre-gada nos Engenhos do século XIX. Uma política ultrapassada de simplesmente compra e venda – mais compra que ven-da – onde a autossufi ciência nem sequer é cogitada.

Não é utopia. Um clube pode sim ser autossufi ciente. Não como uma nação ou estado, pois falamos de um ramo onde acordos, parcerias e patrocí-nios estão diretamente ligados ao sucesso do clube, mas com planejamento é sim possível tornar o clube, salvo o patrocí-nio, dependente apenas de si. E um exemplo longínquo e ain-da surreal é o Barcelona. Uma vez que investe em sua má-quina de produzir jogadores, a compra e venda de atletas deixa de ser uma perda ou ga-nho, mas traduz-se em puro e simples escambo, apenas tro-cas de peças, e dando errado desfaz-se sem muito prejuízo. O contrário da nossa realidade onde se a contratação não ren-der jogamos milhões de reais pelo ralo e nunca mais recupe-ramos.

Os ‘pais’ do futebol

A profi ssionalização é um processo lento, de médio a longo prazo, mas que tem seus frutos colhidos cem por um. O Internacional de Porto Alegre, por exemplo, descobriu a fórmula perfeita para fazer, vender e comprar jogador con-seguindo sete títulos interna-cionais em seis anos, sendo três desses duas Libertadores e um Mundial de Clubes. Con-venhamos que a fórmula colo-rada está longe da perfeição e

ainda assim funcionou como poucas. O que apenas ratifi ca o atraso do futebol carioca, pioneiro do desporto nacional. Nem mesmo o Fluminense, indiscutivelmente o melhor clu-be brasileiro dos últimos três anos, está perto de adquirir essa destreza administrativa, conseguindo êxito por con-ta de um milionário torcedor apaixonado que decidiu inves-tir todo o seu dinheiro no time principal. Deu certo, mas na sua saída certamente virão os rastros mal cheirosos de anos sem um olhar piedoso à base que só sobrevive graças ao ta-lento nato de tantos jogadores. O que infelizmente é uma reali-dade estadual.

Acredito que este fato este-ja prestes a mudar graças a conscientização dos torcedo-res, que deixaram de ser ape-nas espectadores e passaram a viver a realidade da equipe. Pessoas que antes clamavam pela mudança dos técnicos hoje reconhecem que o pro-blema pode estar na diretoria, e havendo cobrança haverá mudança.

Queridos leitores, somos os professores do futebol nacio-nal, quem deu os primeiros toques redondos na bola, pais de Edmundo, Ronaldo, Romá-rio, Domingos da Guia, Zico, Dinamite, Djalminha, Paulo Nunes, Beteto e outros. Cra-ques que ensinaram o Brasil a

rolar o melão e deveriam virar estátua do outro lado da Dutra, afi nal ensinaram São Paulo a jogar bola e se hoje o estado tem sete títulos mundiais – que vergonha, só temos um – muito se deve a esses e tantos outros cariocas que foram pra SP desfi lar malandragem e bo-leiragem.

Sendo assim vamos torcer para que 2013 seja o início de uma nova era para o futebol carioca que precisa se ade-quar a realidade expansiva do mercado nacional para que não fi quemos de fora da mesa e consequentemente da fatia de bolo.

A todos os meus mais recen-tes leitores desejo um Próspero Ano Novo cheio de paz e saúde, pois o resto é como passe qua-drado. A gente corre atrás.

Bem, amigos, está che-gando um novo ano, vamos começar uma nova histó-ria. Mas, antes, precisamos avaliar o que aconteceu, em Barra do Piraí, no campo es-portivo em 2012, para pau-tarmos nossas expectativas em fatos, e não em ilusões.

Este ano, tivemos alguns avanços, que, acho eu, pas-saram despercebidos para o grande público.

Por exemplo, o desporto do município voltou a fi rmar boas parcerias, como a que a LDBP (Liga Desportiva de Barra do Piraí) fechou com a FFERJ (Federação de Fute-bol do Rio de Janeiro). Outro destaque foi o MMA bar-rense, que bombou, assim

como o judô e vários outros esportes do tatame. Nossa capoeira deu um show, e ainda tivemos Campeonato Brasileiro Sub17, o Torneio Sub17 das ligas municipais, entre tantos outros eventos.

Por outro lado, não avan-çamos em nenhum projeto esportivo, nem conseguimos mexer com nossos jovens, já que nada foi feito para mo-tivá-los a praticar esportes. Temos uma Secretaria de Esporte composta por pes-soas abnegadas, mas que, infelizmente, não funciona. Temos pessoas vaidosas, “politiqueiros” de plantão que preferem prejudicar o esporte em nome de seus próprios interessantes, em

detrimento de realmente calçar a “sandália da hu-mildade” e lutar para que as coisas aconteçam em nossa cidade.

Não adianta falar que Pi-raí tem, pois aqui também tem, no entanto, falta von-tade para fazer funcionar. Chegamos ao ano novo, a partir do qual começará um novo governo, tanto no município como na LDBP. As equipes e os clubes barrenses estão de ferias, mas, fi quem de olho na TV que tem barrense na São Silvestre e tem barrense na Copa São Paulo de Ju-niores, ou seja, o esporte não para. Feliz ano novo a todos.

Por Jo Mariano

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Por Mauro AredesSHOW DE BOLA

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.9Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIAwww.avozdopovobp.com ESPECIAL

EXTINÇÃO ■ Artista lamenta sumiço dos circos e relembra histórias do picadeiro

Procura-se palhaçosFELIPPE CAROTTA

BARRA DO PIRAÍ[email protected]

“Hoje tem marmelada? Tem, sim, senhor! E o palhaço o que é? É ladrão de mulher!”. Se você, leitor, se recorda de bordões como esses é por-que viveu a época áurea dos picadeiros. Hoje considerados meios de entretenimento ultra-passados por muitas crianças acostumadas apenas com vi-deogames, celulares e tecnolo-gia de ponta, os circos vêm se tornando raridades em cidades interioranas, que cada vez me-nos são visitadas por aquele clássico caminhão que trazia mágicos, trapezistas e outros artistas na caçamba, com o som dos megafones bem altos, anunciando sua chegada.

Mas, os saudosos da família circense que passaram recen-temente pela RJ-145 – rodovia que liga o município barrense a Piraí, grifo nosso –, na altu-ra do bairro Santana de Barra, se depararam com uma grata surpresa. O centenário Circo Sansão fi cou montado num terreno às margens da estrada por cerca de 15 dias, exalando àquela comunidade um cheiro de nostalgia e saudade.

No domingo, 23, a equipe de reportagem da VOZ visitou o local, onde foi recebida pela artista Marisa Alves Figueira, responsável pelo circo. Proprie-tária de uma marca que possui nada menos que 150 anos de tradição, ela falou sobre o perí-odo de “seca” por que passam os circos.

“Antigamente, os trâmites burocráticos para a instala-ção do circo eram resolvidos mais facilmente. Diante das difi culdades de se encontrar local para armar a tenda e da eventual escassez de público, muitos circos estão acabando, afi nal, temos inúmeros gastos com artistas, caminhões etc”, lamentou.

“Na década de 80, por exem-plo, nós rodávamos muito mais. Já conhecemos cada cantinho deste Brasil, sempre levando alegria e mensagens positivas às pessoas. Mas, frente às di-fi culdades, de uns tempos pra cá a gente só faz espetáculos dentro do estado do Rio”, acres-centou Dona Marisa.

A proprietária do Circo San-são admitiu a difi culdade de se encher uma plateia tendo fortes

concorrentes como a internet, as redes sociais e a televisão. “Quando olho para as cadeiras vazias, antes do espetáculo, sinto o coração apertadinho, na esperança de que o público compareça, para assistir aqui-lo que preparamos com tanto amor. Além disso, precisamos do dinheiro da bilheteria para compensar os gastos. E as dívi-das não esperam”, desabafou.

Segundo Dona Marisa, outro fator colabora (e muito) para que os picadeiros estejam se tornando avis rara: “Hoje em dia, existem poucos circenses, pois é difícil encontrar jovens que queiram aprender e te-nham paciência para isso, pois a arte do circo só pode ser en-sinada por meio das nossas próprias experiências. É preciso compor a alma do artista”.

História e auge

Mesmo atravessando mo-mentos de difi culdade, Dona Marisa não deixa a “peteca cair”. Pelo contrário, faz ques-tão de continuar exalando ale-gria, assim como fez ao receber a equipe da VOZ nas depen-dências do Circo Sansão. Ale-gre, a artista ofereceu almoço, cafezinho e até cortesias para o espetáculo daquela noite, sempre repetindo o que parece ser sua fi losofi a de vida: “Temos uma história muito bonita, jus-tamente pela simplicidade, por sermos humildes e recebermos a todos de braços abertos”.

Tantos bons modos ela pa-rece ter aprendido com seus antepassados, que também eram profi ssionais circenses. “Meus pais, avós e bisavós ti-nham circos e sempre me en-sinaram a maior arte de todas: a da simplicidade. A nossa vida é muito boa, basta saber entrar e saber sair (de cada lugar). Por exemplo, passamos por Barra do Piraí desde a época do pre-feito Mariotini, que era amigo do meu pai”, recordou.

Aliás, Dona Marisa, que nas-ceu no estado de Goiás durante uma turnê de seu pai, tem mo-tivos de sobra para sentir um carinho especial pelo município barrense: “Um dos meus dois fi lhos nasceu aqui, em meio a uma temporada do circo na cidade. Por isso, considero Bar-ra do Piraí um cantinho muito importante da minha vida, até porque somos tradicionais em bairros como Areal e Matadou-

ro, por onde andamos há pelo menos 50 anos”, disse.

Quando iniciou sua carreira circense, Dona Marisa era con-torcionista e trapezista. Depois, especializou-se em números envolvendo fogo, até “aposen-tar-se” do picadeiro e tornar-se uma espécie de mestre de cerimônias. Ao mencionar as mudanças que o circo atra-vessa de seu apogeu até os dias de hoje, ela relembrou as peripécias envolvendo bichos, hoje tão controversas do ponto de vista dos ambientalistas e protetores dos animais – atu-almente, o Circo Sansão não conta com nenhum animal em sua trupe, grifo nosso.

“Meu pai criava leões, tigres e até elefantes em sua fazenda. A cada espetáculo, os bichos eram transportados nos trens de vagões. Todos eram mui-to bem cuidados e, graças a Deus, nunca houve um aciden-te sequer em nossas turnês. Dá saudade daquela época, não dos animais, mas do tempo em que as pessoas faziam fi la com antecedência na bilheteria”, emocionou-se a mulher, pas-sando a mão ternamente sobre o lado esquerdo do peito.

“Sabemos de muitas histó-rias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pelo circo. Tem gente que chega de-sanimada e, ao fi nal do espetá-culo, sai revigorada, acreditan-do um pouco mais na alegria da vida. E, por incrível que pareça, o mesmo acontece com a gen-te. Conhecemos, ainda, casais que se conheceram no circo, namoraram e se casaram. Hoje, vivem juntos há anos”, acrescentou Dona Marisa.

De acordo com a proprietá-ria, o Circo Sansão acenaria um “até breve” para Barra do Piraí na quarta-feira, 26. A partir de então, o destino previsto da trupe era um município vizinho: Piraí. Com alegria de palhaço e simplicidade de criança, Dona Marisa encerrou a entrevista garantindo que as difi culdades não irão calar os 150 anos de tradição de sua trupe.

“Mesmo com os obstácu-los, nem cogito a hipótese de fechar o circo. A estrada é a nossa casa e, se acontecesse uma coisa dessas, acho que meu coração pararia de bater, porque o picadeiro faz parte de mim. Vamos sempre em frente, lutando com fé em Deus”, arre-matou a artista. Amém.

Não é difícil encontrar pelas ruas e bairros de Barra do Piraí pessoas que testemunharam o auge dos circos na cidade. É o caso da professora Francia-ne Ramos, 39, que se declarou uma verdadeira apaixonada por esses espetáculos. Em seu baú de memórias, a educadora guarda uma história curiosa, da vez em que conheceu uma celebridade brasileira durante a turnê de um circo.

“Não me recordo o nome do circo, mas sei que ele fi cava armado todos os fi nais de ano numa área ao lado do Casteli-nho (colégio municipal situado em Santanésia, distrito de Pi-raí). A atração era muito aguar-dada por todos, e me lembro que, numa ocasião, conheci o Ted Boy Marino. Não me es-queço daquele ringue montado no meio do picadeiro e da apre-sentação da luta, que levou o público à loucura”, reviveu.

Para quem não se lembra, Ted Boy Marino foi um dos as-tros do telecatch (modalidade de luta) brasileiro na década de 1960. Ele morreu em setem-bro de 2012. Além da fama de durão, Ted – cujo verdadeiro nome era Mario Marino, grifo nosso – foi considerado um sexy simbol de sua época, mar-cando gerações. O “bonitão” chegou a participar da série “Os Trapalhões”, ao lado de Re-nato Aragão, o Didi, e fez vários outros trabalhos na televisão, bem como fi lmes. Sua última aparição na TV ocorreu na no-vela “Bang bang”, exibida pela Rede Globo, em 2005.

Voltando ao universo do circo, a jornalista Adriana Li-nhares, moradora do distrito de Ipiabas, é mais uma cidadã barrense que guarda boas re-cordações dos circos.

“Eu era jovem quando fui a um circo onde um rapaz mui-

to bonito fi cava na bilheteria (risos). Entrei normalmente, assisti ao o espetáculo e, quan-do acabou, fui aos bastidores, ver como eram as coisas por trás das cortinas. Chegando lá, qual não foi a minha surpresa ao descobrir que o palhaço era exatamente aquele moço lindo. Conversando comigo, ele me disse que, no palco, era o único momento em que ele sentia-se verdadeiramente bem. Essa história me mar-cou”, relembrou.

Durante seus relatos, Adria-na mencionou, ainda, que houve uma época em que o chamado “Táxi Maluco” era a principal atração dos circos. “Já assisti a um espetáculo em que o carro não funcionava de jeito nenhum, o que deixou o palhaço doidinho de vez (risos). Ah, era muito bom, e eu sinto saudades imensas daquela época”, encerrou a jornalista.

Professora recorda que famoso lutador de telecatch passou por BP em turnê de circo

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Decadência: Cartaz anuncia que a noite será de espetáculos, mas público parece ignorar a alegria do picadeiro

10. Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIA

www.avozdopovobp.comESPECIALMEGA DA VIRADA ■ Barrenses sonham com prêmio de R$ 230 milhões

De olho na ‘bolada’CAROLINA ARAÚJO

BARRA DO PIRAÍ[email protected]

Ei, leitor, pare um segun-dinho e pense: o que você faria com R$ 230 milhões? Daria, por exemplo, para comprar uma das casas da popstar Beyoncé, em Hamp-tons, próximo a Nova Iorque, onde a maioria das celebri-dades têm suas residências, na módica quantia de R$ 90 milhões (e ainda sobravam uns troquinhos para com-prar a mobília). Ou passar o resto de seus dias morando numa das suítes de um dos mais luxuosos hotéis do mundo, em Dubai, na Índia, ou, então, fazer da vida uma constante aventura, dan-do voltas e voltas ao redor mundo.

São infi nitas as possibi-lidades de gastar o maior prêmio da história oferecido pela CEF (Caixa Econômica Federal), na “Mega da Vira-da”. Se você é um daqueles que está sonhando acorda-do com o que poderia fazer com esse “dinheirão”, trate de acordar, pois, em Barra do Piraí, as fi las de aposta-dores em casas lotéricas já estão dando voltas. E a tendência é só piorar até o dia 31 de dezembro, às 14h, data e hora limites das fézi-nhas.

A comerciante Aline Ma-chado, 38, moradora do Centro, fi cou de olhos esta-

talados ao se deparar com a possibilidade (ainda que remota) de embolsar R$ 230 milhões. “Tenho espe-rança de ganhar, afi nal, ela é sempre a última que morre”, declarou, enquanto olhava para o alto, imaginando o que faria com tanto dinhei-ro. “Eu faria um investimen-to, pra quantia render, além de ajudar a minha família e, anonimamente, famílias ca-rentes”, acrescentou.

Quem também está cru-zando os dedos e apostando todas as fi chas nas chances de fi car milionário da noite para o dia é o advogado Ma-theus Fonseca, 25. “Eu já joguei e nunca ganhei nada. Mas ainda tenho esperança, porque na Mega Sena você só precisa ganhar uma vez”, disse.

Enquanto alguns barren-ses acordam e dormem so-nhando com os dias de mag-nata, outros preferem nem alimentar esperanças de faturar a Mega da Virada. É o caso da estudante Priscila Oliveira: “Já perdi a esperan-ça de ganhar alguma coisa, acho que não tenho sorte mesmo para isso. É muita gente para um único prêmio. É preciso muita, mas muita sorte pra ganhar”.

Disputa acirrada

Agora que o amigo leitor já parou para pensar no que daria pra fazer com a ba-

gatela de R$ 230 milhões, é hora de uma má notícia: você não está sozinho na luta para ser milionário. Até o fechamento desta edição, nada menos que 52 milhões de brasileiros já haviam ten-tado a sorte, tendo sido ar-recadados cerca de R$ 179 milhões. A previsão da CEF é de que até dia 31 essas cifras subam para R$ 600 milhões.

Até a data fi nal do jogo, não haverá mais sorteios da Mega Sena. Todas elas estão sendo direcionadas e acumuladas para a Mega da Virada. Em declarações à imprensa, o vice-presi-dente de Loterias da Caixa, Fábio Cleto, avisou: “É bom que os apostadores joguem o mais cedo possível e não deixem para a última da hora, pois as fi las poderão ser quilométricas. A maior parte das apostas são fei-tas nos últimos dias antes do sorteio”.

Outro aviso aos navegan-tes: não é um pré-requisito fazer apostas altas, sendo o valor mínimo R$ 2. Quem quiser apostar na Mega da Virada com o Bolão da Cai-xa também pode, sendo o valor mínimo de R$ 10, e cada cota deve ser de pelo menos R$ 4. Caso queira um bolão organizado pela própria lotérica também po-derá, pagando 35% de tari-fa de serviço do valor total da cota.

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Fézinha: Morador de Barra do Piraí faz sua aposta na ‘Mega da Virada’ e sonha com seus dias de milionário

.11Sábado - 29 de Dezembro de 2012 JUNTOS, FAZEMOS HISTÓRIAwww.avozdopovobp.com POLICIAL

DRAMA ■ Mãe de jovem desaparecida há quase um mês desabafa: ‘Deus é testemunha do quanto estou sofrendo’

‘Coração dilacerado’PINHEIRAL/BARRA DO PIRAÍ

As festas de fi m de ano são momentos bastante espera-dos por aquelas famílias que não dispensam uma farta e colorida mesa, com pais, fi lhos, primos e tios recordando o ano que passou. Mas, para uma família de Pinheiral, o Natal deste ano e a proximidade do Réveillon estão bem longes de signifi car alegria. Muito pelo contrário, a ceia foi desanima-da, e a virada do ano deverá ser silenciosa. O motivo de tan-ta tristeza é o desaparecimen-to da jovem Jéssica da Silva Martins, 19. Em entrevista à VOZ na tarde de quarta-feira, 26, a mãe da moça, , falou so-bre o drama que está vivendo.

De acordo com informações apuradas, Jéssica foi vista pela última vez perambulando pelo Centro de Barra do Piraí. Ta-xistas que atuam próximos à Praça Nilo Peçanha teriam sido os últimos a vê-la, pois, desde então, a família não recebeu mais nenhuma notícia sobre seu paradeiro. Ela é portadora de doenças mentais e já está desaparecida desde o último

dia 5, sendo que sua última aparição teria ocorrido cinco dias depois, ou seja, dia 9. O caso foi registrado na 101ª De-legacia Legal de Pinheiral.

A mãe de Jéssica relatou como se deu o desaparecimen-to: “Saí pra trabalhar na quar-ta-feira (5) e a deixei dormindo. Depois, fi quei sabendo, atra-vés da vizinha, que ela levan-tou, se arrumou e disse que ia para o meu serviço, onde não chegou”. Em seguida, Luciana ressaltou que, hora depois do desaparecimento, ainda con-seguiu falar com a fi lha.

“No mesmo dia, liguei para o seu celular e ela me atendeu. Ela me disse que estava em Volta Redonda. Fomos pra lá e, na rodoviária, fi camos sabendo que ela teria tentado embarcar num ônibus que ia para Apare-cida do Norte (SP), mas que, por estar sem a documenta-ção necessária, foi impedida”, recordou.

No desenrolar da história, Luciana recebeu a informa-ção de que Jéssica estaria em Barra do Piraí, e não mais em Volta Redonda. “Três dias depois, fi camos sabendo que

a Jéssica tinha sido vista em Barra do Piraí. Fomos direto para a cidade e espalhamos cartazes por todos os cantos, mas, infelizmente, rasgaram tudo. Ao conversarmos com alguns taxistas e mostrarmos a foto dela, eles confi rmaram que a viram”, disse. Detalhe: o município barrense foi o último lugar onde a jovem foi vista.

Jéssica já desapareceu ou-tras vezes, mas nunca fi cou tanto tempo sumida como agora. “Não sabemos nada, se ela está com alguém ou sozinha, se está dormindo na rua ou tem abrigo, se não quer voltar pra casa ou se não a deixam fazer isso. En-fi m, estamos completamente no escuro”, resumiu.

Angústia

Já se vai quase um mês desde que Luciana ouviu falar pela última vez de sua fi lha. De lá pra cá, ninguém mais a viu, e o celular dela só dá caixa postal. Enquanto o tempo passa, aumenta a an-gústia da mãe, que, neste Na-

tal, pediu apenas um presen-te: o abraço de Jéssica. “Nem a divulgação que estamos fa-zendo nas redes sociais está ajudando”, lamentou.

A entrevistada emocionou-se ao relembrar o clima ten-so que predomina na família desde o desaparecimento de Jéssica: “O Natal foi péssimo, nem fi zemos ceia, porque ela é a alegria da família. Apenas fui pra casa da minha mãe e fi camos lá, conversando, por-que nada tem graça sem ela”. Luciana salientou que a inge-nuidade da fi lha é um dos fa-tores que mais a preocupam.

“Ela toma vários remédios controlados, mas não apa-renta ser portadora de de-fi ciências mentais. Ela não vê maldade em nada nem ninguém, e acha que todo mundo é seu amigo. Esse é meu maior medo. Os dias es-tão passando e nada. Estou simplesmente desesperada”, frisou.

De peito aberto, Luciana encerrou pedindo que as pessoas ajudem-na a desco-brir o paradeiro de Jéssica. “Meu coração está dilacera-

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do. Mas, acima de tudo, Deus é testemunha das minhas esperanças de que a gente a reencontre bem, viva, cheia de saúde. Volta, minha fi lha”, fi nalizou. Se você, leitor, viu Jéssica recentemente ou sabe de alguma informação que possa auxiliar na desco-berta de seu paradeiro, ligue para: (24) 9225-2116, falar com Luciana; ou (24) 9222-2646, falar com Elisangela.

OPERAÇÃO ■ Dois suspeitos de tráfi co são presos na Califórnia; PMs apreendem grande quantidade de drogas

‘Sujô’ pra geral, mané!BARRA DO PIRAÍ

Uma operação da Polícia Militar, colocada em prática na quarta-feira, 26, acabou com a farra de dois suspeitos de envolvimento com o tráfi co de drogas, no distrito da Califórnia. Segundo informações apura-das, Cleiton de Oliveira Carva-lho, o “Cleitinho Beiçudo”, 20, e Ederson da Silva, o “Domingui-nhos”, 19, foram presos. Uma farta quantidade de droga foi apreendida.

Participaram da operação o subtenente Jonas; os sargentos Alberto, Sirlei, Alexandre Meirel-les, Clodoaldo e R. Silva; e os ca-bos Farias e Thomaz. De acordo com a polícia, o esquema foi

montado com base num man-dado de prisão expedido contra Cleiton. Os suspeitos presos te-riam sido fl agrados em um quin-tal baldio, na esquina da Rua 19 com a 21, fazendo a endolação das drogas.

Juntamente com a dupla fo-ram apreendidos 77 pedras de crack, seis pedras grandes da mesma droga, oito trouxinhas de maconha, duas cápsulas e três sacolés de cocaína, além de uma balança de precisão, material para endolação, cinco munições de calibre 38 e R$ 189,00 em dinheiro.

Cleiton e Ederson foram pre-sos em fl agrante e responderão por tráfi co de drogas e associa-ção para o tráfi co.

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Prejuízo: PMs dão ‘derrame’ no tráfi co ao apreender 77 pedras de crack e oito trouxinhas de maconha, além de outras drogas

Serviço: Jéssica Martins tem 19 anos

12. Sábado - 29 de Dezembro de 2012 POR RENAN ANDRADE

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■ CLOSE DA SEMANA

Barrense em NY

O destaque desta semana é a empresária Alexandra Oliveira, uma mulher (hé-tero) que está engajada na luta defendendo os direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bis-sexuais, Travestis e Tran-sexuais). Sua militância no movimento lhe rendeu um convite para ir à cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, como uma das re-presentantes brasileiras num encontro do gênero que será realizado por lá.

Alexandra fi cou conhecida em Barra do Piraí e, por que não dizer, em todo estado do Rio por ser a pioneira na organização de uma Parada da Diversidade Sexual no

Sul Fluminense. Segundo ela, o evento, realizado em janeiro de 2012, foi premia-do com a alcunha de melhor “Parada Gay” do Brasil, no quesito violência e taxa de homicídios – que foram zero.

Logo na segunda quinze-na de janeiro próximo, Ale-xandra abrirá o calendário LGBT brasileiro, com a rea-lização da II Parada da Di-versidade Sexual do Sul Flu-minense, agendada para os dias 15, 16 e 17. Parabéns, Alexandra, quem a conhece sabe os “leões” que você enfrenta na luta para que os direitos sociais e civis dos homossexuais sejam respei-tados.

Beleza masculina

No dia 15 passado, acon-teceu, no Rio de Janeiro, o IFBB Rio Champion 2012, um concurso de fi siculturis-mo (categoria body shape). E, pra variar, uma fi gura da nossa terrinha se destacou. Trata-se do jovem Tiago Pi-res, 25, que foi o represen-tante de Barra do Piraí na disputa.

Tiago treinou pesado du-rante os cinco meses ante-

riores à competição. Resul-tado: ele garantiu o quarto lugar, eliminando mais de dez participantes. Quem está toda orgulhosa com a conquista do rapaz é sua namorada, Thaís Barreto, que aproveita o espaço para mandar um super beijo.

Um grande abraço ao ami-go Tiago e desejo ao lindo casal muitas felicidades e realizações em 2013.

Parabéns pra você26/12 – Na quarta quem co-

memorou foi a comerciária Juliana Nóbrega. Ju é vendedora de uma tradicional loja de roupas em Barra do Piraí, e uma verdadeira simpa-tia de pessoa. Que Deus te aben-çoe sempre e conserve esse seu jeitinho especial de levar a vida. Um beijão da Thamíres, do Cléber Fajardo e da equipe da VOZ.

28/12 – Sexta foi dia de festa para a empresária Jacquelline Avellar, 34 aninhos. Casada com Carlos Eduardo e mãe de duas meninas lindas, é proprietária da “Consultoria BSJ”. Quem manda um beijo é sua irmã, Newtinha Avellar.

Ontem também foi um dia im-portante na vida da amiga Grace Leopoldo Santos Oliveira. Ela, que é moradora da Oficina Velha, co-memorou a data com a família e com um beijo de seu filhão.

30/12 – Pode espalhar que amanhã vai rolar a festa na casa do músico Leandro Arantes, o “Crente”. Os amigos já estão se juntando pra preparar aquela zoei-ra básica, em comemoração aos 28 anos de Leandro. O jovem é pai do pequeno Artur, de um ano e sete meses, que é o seu xodo-zinho. Quem manda um beijo é a jornalista Carolina Araújo, repórter da VOZ, grande amiga do rapaz.