a voz do povo - ed 04 - 15/12/12

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AS NOVINHAS PIRAM Astro pop barrense, Cássio César diz que adora assédio das fãs e revela que vai lançar primeiro CD em janeiro de 2013 A V Z DO POV Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição 04 - R$1,00 A VOZ PREMIADA Este é o quarto dos seus cinco selos para concorrer a dois tablets Veja o regulamento na página 02 04 Página 09 06 PRÓXIMA PARADA: FIM DO MUNDO Espiritualistas barrenses falam sobre data sinistra do próximo dia 21; ufólogo afirma que ETs ‘paz e amor’ devem dar pinta no fim do mundo DEU RUIM P2 quebra a banca de jovem suspeito de vender drogas no Matadouro AMOSTRA GRÁTIS DO INFERNO Chuvarada toca o terror na população, deixando gente desabrigada e rastros de destruição por toda parte 11 05 Imagens (inclusive do cabeçalho): Reprodução/Internet Divulgação

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Quarta edição do semanário A Voz do Povo do município de Barra do Piraí - RJ, edição especial sobre o fim do mundo marcado para o dia 21/12/12

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Page 1: A Voz do Povo - Ed 04 - 15/12/12

AS NOVINHAS PIRAMAstro pop barrense, Cássio César diz que adora assédio das fãs e revela que vai lançar primeiro CD em janeiro de 2013janeiro de 2013

A V Z DO POVBarra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição 04 - R$1,00

A VOZ PREMIADAEste é o quarto dos seus cinco selos para concorrer a dois tablets

Veja o regulamento na página 02

04Página 09

06

A V Z DO POVA V Z DO POVBarra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição 04 - R$1,00Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição 04 - R$1,00

PRÓXIMA PARADA:FIM DO MUNDO

Espiritualistas barrenses falam sobre data sinistra do próximo dia 21; ufólogo afi rma que ETs ‘paz e

amor’ devem dar pinta no fi m do mundoDEU RUIMP2 quebra a banca de jovem suspeito

de vender drogas no Matadouro

AMOSTRA GRÁTIS DO INFERNO

Chuvarada toca o terror na população, deixando

gente desabrigada e rastros de destruição

por toda parte

de vender drogas no 11

rastros de destruição05

A V Z DO POVA V Z DO POVBarra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição 04 - R$1,00Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição 04 - R$1,00

César diz que adora assédio

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Divulgação

Page 2: A Voz do Povo - Ed 04 - 15/12/12

CNPJ: 17.150.485/0001-00Impressão: Gráfi ca Diário do Vale

Tiragem: 5.000 exemplares

Editor-chefe: Felippe CarottaEditor Gráfi co: Elías Moura B. da Silva

Gestora Comercial: Soraia Soares

www.facebook.com/avozdopovobpwww.avozdopovobp.com

[email protected](24) 7811-2573 / ID: 116*116316

Rua Paulo de Frontin, 139, 7º andar, sl 702, CentroBarra do Piraí - RJ, 27123-120

Resultado na edição do dia 29/12

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Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição nº 043 ESPECIAL

QUASE R$ 500 MIL ● Segundo TSE, Maércio foi o que mais gastou; R$ 120 mil só à empresa de seu vice

O preço da vitóriaBarra do Piraí

Anunciada como “modesta”, a campanha do prefeito eleito Maércio de Almeida (PMDB) fi -cou bem longe dessa caracte-rística. Sem dúvidas, a palavra “cara” se ajusta melhor à cir-cunstância, já que, segundo a prestação de contas, divulga-da semana passada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Maércio foi o candidato mais bem arrojado fi nanceiramen-te. O sucessor de José Luís Anchite gastou nada menos que R$ 469 mil, ante R$ 370 de Mario Esteves (PRB), se-gundo colocado no pleito. As informações estão à disposi-ção na página ofi cial do órgão na internet.

Um detalhe que chama a atenção na prestação de con-tas de Maércio é a quantida-de de dinheiro investida numa empresa que pertence à famí-lia de seu vice, Norival Garcia da Silva Junior, o Dr. Junior

(PV). De acordo com o decla-rado ao tribunal, o peemede-bista destinou três pagamen-tos à Agência Vale do Paraíba de Publicidade, Eventos e Jor-nalismo, nome empresarial do jornal “O Barrense”, totalizan-do R$ 122 mil.

Numa breve consulta à pági-na da Receita Federal, na tar-de de quarta-feira, 5, a equipe de reportagem da VOZ confi r-mou que o CNPJ (Cadastro Na-cional da Pessoa Jurídica) que consta na prestação de contas do então candidato é o mesmo da empresa de propriedade da família de Dr. Junior. Ou seja, Maércio declarou abertamente ao TSE que cerca de um terço dos gastos de sua campanha se referem a “serviços presta-dos” pelo jornal.

Números

Num balanço geral das fi -nanças eleitorais, Mario Este-ves aparece como o segun-do prefeitável que teve mais

despesas na campanha. O republicano gastou aproxima-damente R$ 370 mil, uma di-ferença de quase R$ 100 mil se comparado ao orçamento de Maércio.

Em terceiro lugar fi cou o candidato do PTdoB, Cléber Paiva Guimarães, o Cléber do Sindicato, que retirou R$ 96,7 mil de seu “cofrinho” para ten-tar se eleger prefeito. E, por último, José Luiz Parrini (PDT), com um orçamento de campa-nha – esse, sim, modesto, grifo nosso – girando em tor-no de R$ 29,6 mil.

NOTA DA REDAÇÃO: Pro-curado na segunda-feira, 3, para comentar o assunto, Maércio de Almeida (obvia-mente) saiu pela tangente. O futuro prefeito afi rmou que não podia dar entrevista por-que, naquele momento, es-tava em Volta Redonda. Ele alegou, ainda, que passaria o restante da semana ocupado, em viagens ao Rio.

Bobeou: Maércio ‘come mosca’ ao declarar publicamente gastos de R$ 120 mil com jornal de Dr. Junior durante a campanha

Reprodução/Facebook

ENCONTRO ● Lideranças do PRB prometem destinar recursos para BP; vereadores participam do evento

‘Ninho’ republicanoRio/Barra do Piraí

A alta cúpula do PRB promoveu, no domingo, 9, um cof fee break de con-fraternização com os ve-readores e prefeitos elei-tos do par tido no estado do Rio, além de demais l i-deranças. O evento acon-teceu no Hotel Francisco, na capital f luminense. A c idade barrense foi re-presentada pelos polít i-cos republicanos que vão compor a bancada da sigla na Câmara Munic ipal nos próximos quatro anos.

Pedrinho ADL, Pastor Monteiro de Jesus e Thia-go Soares – esse último toma posse no próximo dia 1º, grifo nosso – fo-ram recebidos por “caci-ques” do calibre do depu-tado federal Vitor Paulo, do senador Eduardo Lo-pez e do ministro Marce-lo Cr ivella. Além dos três

par lamentares, o verea-dor Mario Esteves, que foi o candidato a prefeito da legenda este ano em Bar-ra do Piraí, também com-pareceu.

Tanto Cr ivella quanto Vitor Paulo e Eduardo Lo-pez garantiram que con-tinuarão sendo parceiros do município, auxil iando os trabalhos da bancada do PRB na Câmara. Em seu discurso, Mario Es-teves agradeceu o apoio e o supor te que a sigla lhe ofereceu nas eleições passadas, bem como fo-mentou seus planos para 2014.

“Seria de suma impor-tância que o ministro Cr i-vella fosse candidato a governador daqui a dois anos, pois sabemos que há no coração do povo o sentimento de mudan-ças. Cr ivella é um balu-ar te da polít ica nacional, já tendo demonstrado sua

força e prestígio em inú-meros momentos. Quanto a mim, vamos continu-ar pensando no amanhã, sempre focando o melhor para as pessoas de Barra do Piraí”, declarou o ve-reador.

Enquanto par lamentar mais “antigo” do PRB no município (e indo para o quar to mandato conse-cutivo), Pastor Monteiro endossou as palavras de Mario Esteves. “Ser mem-bro desse par tido sempre foi um fator decisivo para que eu pudesse fazer a di-ferença na vida e na his-tór ia da minha cidade, do meu povo. Quero continu-ar trabalhando pelo bem estar das comunidades, e minha pr ior idade, a par tir de 2013, será cobrar do Executivo melhor ias pro-fundas na Saúde. E tenho cer teza que o PRB estará comigo e com o povo nes-ta luta”, disse.

Ilustres: Pastor Monteiro, Pedrinho ADL e Thiago Soares (acima) são abraça-dos por Vitor Paulo e Eduardo Lopez; Mario Esteves posa com Crivella

Divulgação

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Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição nº 04 4COMUNIDADERECLAMAÇÃO ● Terreno baldio no Boa Sorte vira depósito de lixo e entulhos

Casa da mãe JoanaBarra do Piraí

Diz-se que quando algo, al-guém ou algum lugar vira ba-gunça, terra de ninguém, se transforma numa verdadeira casa da mãe Joana. E é mais ou menos isso o que está acon-tecendo com um terreno na Rua Antonio José Alvarenga, no bairro Boa Sorte. Após de-núncias de moradores, dando conta de que o local tinha se transformado numa baderna, com direito a depósito de lixos e entulhos, a reportagem da VOZ visitou a área, na tarde de ter-ça-feira, 11.

Relatos de populares dão conta de que as terras são de propriedade particular, porém, o dono não estaria nem aí para o terreno. Tem mais. Vizinhos afi rmam que já houve até quem se interessasse em comprá-lo, porém, o proprietário teria dado pra trás, recusando-se a vendê

-lo.Com a falta de cuidado por

parte do misterioso dono, a área virou um legítimo terreno baldio, com direito a entulhos, lixos e toda sorte de quinqui-lharias espalhadas – além de uma vala não canalizada que corta o local e que não tem onde desembocar, pois tanto entulho está bloqueando a entrada do bueiro mais pró-ximo, grifo nosso.

Uma moradora da rua, que preferiu não se identifi car, rei-vindicou que o proprietário tome providências, pois, de acordo com ela, a sujeira e o entulho estão causando proble-mas à comunidade. “As pessoas colocam lixo e até outras coisas no terreno, e, se o dono não quer que isso aconteça, deve vir ele mesmo ao local e resolver o problema. As terras são todas de um mesmo proprietário. A reclamação é geral”, denunciou a costureira, acrescentando que

o terreno estaria abandonado há nada menos que 15 anos.

Um outro morador, que tam-bém pediu para ser mantido em anonimato, admitiu que está usando o terreno baldio para uso próprio. “Coloquei um ma-terial de construção nas terras, até intencionalmente, para ver se o dono aparece e reclama de a gente usar o que é dele. Caso ele venha, vou fazer uma oferta de compra, porque é importan-te para mim e para o pessoal do bairro”, declarou.

NOTA DA REDAÇÃO: Diante das poucas informações forne-cidas pelos moradores da Rua Antonio José Alvarenga duran-te a apuração desta reporta-gem fi cou impossível descobrir a identidade do proprietário do terreno. Sendo assim, ele não foi localizado, mas, desde já, a equipe da VOZ se coloca à dis-posição para ouvi-lo, em qual-quer tempo e lugar.

Felippe Carotta

Imundice: Moradores locais despejam de um tudo no terreno e, se bobear, tem até dinossauro enterrado por lá

A Voz das Comunidadespor Federação das Associações de Moradores

• A Famor/BP (Federa-ção das Associações de Mora-dores de Barra do Piraí) en-cerrou seu expediente com a sua reunião estatutária, que se transformou, como de cos-tume, num encontro de con-fraterniza-ção. Realizado no sábado, 8, o evento teve um ambiente de muita cordialida-de entre diversos presi-dentes das Associações de Moradores e a Diretoria da Famor. Foram oferecidos vários salgados e re-frigerantes aos presentes com muita fartura.

O lamentável foi ouvir as queixas apresentadas pelos nossos companheiros comuni-tários. Tomamos como a mais grave a falta d’água, que vem prejudicando o funcionamento do Colégio Municipal Cor-ti-nes Cerqueira, recentemente inaugurado no bairro do Lago Azul, onde, segundo os relatos dos mo-radores, as aulas es-tão sendo reduzidas em mais de duas horas nos turnos de funcionamento e a me-renda não existe por falta do líquido precioso.

Esperamos uma providência urgente do poder público mu-nicipal e dos órgãos que são fiscalizadores dos setores da

Educação. Sabemos que o mu-nicípio sofre com um déficit no seu fornecimento d’água, isso em razão de os prefeitos ante-riores e o atual não terem se preocupado com o desenvolvi-mento da cidade. A população cresceu e não houve a neces-sária atenção no aumento da demanda do consumo de água e, agora, ficou ruim para toda a população enfrentar o calor do verão. Requer muita boa von-tade da administração, já que, infelizmente, não houve esse compromisso com o povo de nossa cida-de. Sendo as-sim, temos que enfrentar mais este problema. Já presencia-mos falta do precioso líquido nas padarias do Centro da nos-sa cidade.

• No domingo, 9, re-alizamos mais uma eleição. Dessa vez foi no evoluído bair-ro do Parque Santana, onde, também, tomamos ciência de diversas reclamações dos mo-radores presentes, que com-pareceram para votar. Entre algumas reclamações, esteve a de diversas valas existentes na comunidade, tendo si-do passado para a nova diretoria eleita e empossada pela Fa-mor/BP.

Foram eleitos e empossados os senhores Sebastião Geraldo Siqueira, como presidente, e Edmilson da Silva Manso, com vice. A chapa deles obteve 117 votos, e o mandato valerá pelo triênio de 2012 a 2015. Jun-tamente com os demais mem-bros da chapa eleita, eles irão dirigir o destino da sua comu-ni-dade, tendo um compro-misso principalmente com a melhoria de vida da população local. A Fa-mor/BP, enquanto instituição comunitária, se co-loca à disposição da nova di-retoria para qualquer aju-da e orientação para um bom de-sempenho da função.

• Conselho Municipal de Educação tem o seu aten-dimento diário, à Rua Tira-dentes, nº 122, Centro, Barra do Piraí/RJ, Tel.: (24) 2443-2545/2442-1302(fax), e-mail: [email protected] e as reu-niões de plenárias (abertas ao público): segundas feiras às 18 h 30 min.

• Reunião da FAMOR/BP: informamos que a nossa reunião mensal de janeiro de 2013 será no dia 12, às 16h, nas dependências do Senat, à Rua Tiradentes, nº 132, na su-bida do Cemitério. Fortaleçam a nossa federação com a sua presença e participação. Nosso endereço (escritório): Rua Ti-radentes, nº 50 – Sala 101 – Centro. Tel.: (24) 2442-2929.

Nem toda unanimidade é uma burricepor Professor Heraldo Bichara

Muitos leitores ligaram para minha casa, e outros, através da Internet, mandaram mensagens estranhando a linha light que estou adotando ao es-crever meus artigos, sem críticas, tra-tando de outros assuntos que acham importante, mas falta aquele “azei-tamento” no cerne do que escrevo. Resumindo, estão saudosos daquelas cobranças que tanto fiz do prefeito, que é meu particular amigo e patrício, mas que politicamente falando, existe um abismo entre nós.

O problema é que a proposta do jor-nal é outra, pois as eleições já aconte-ceram, e não faz sentido ficar marte-lando certos assuntos. E mais, o povo aplaudiu de pé o prefeito, dando total apoio ao seu candidato, numa prova de que nada existe para reclamar, tudo está maravilhosamente bem na cidade, onde a Saúde é referência na-cional, com atendimento médico de primeiro mundo, a Educação Infantil e Fundamental com prédios novíssi-mos em folha, só que alguns, como a Creche Heitor Favieri, nunca ficam prontos, as crianças estão estudando numa casa alugada na Amaral Peixoto, e a Escola lá no Parque São Joaquim segue o mesmo ritmo, e os alunos estudam na FAETEC, os asfaltos após as eleições pararam, a água continua a faltar principalmente no Centro, a rodoviária, com ônibus estacionando em filas duplas, já que uma nova, no

Belvedere, não passa de um sonho, o trânsito caótico em virtude daqueles trens que dividem a cidade em duas partes distintas, a Guarda Municipal que não faz o que deve fazer, aquela ponte lá atrás das comportas que há quase dois anos não termina etc, etc.

Tirando esses pequenos proble-minhas, sem falar nos professores e funcionários que estão chupando os dedinhos à espera do Plano de Car-gos e Salários, o resto vai maravilho-samente bem. Inclusive, a dragagem totalmente tomada pelas florestas e ilhas. Então, reclamar do quê, já que o prefeito é o cara. Ele está certo quan-do diz que não tomo jeito, que gosto de apanhar, que quanto mais aponto erros em sua administração mais ele fica bem na fita, igualzinho ao Lula.

Por essas justas razões estou co-locando as barbas de molho, ficarei na moita falando de coisas amenas sem entrar naquele stress de mos-trar para o povo coisas, que, ao que tudo parece, só eu vejo. O povo está feliz, e no final do ano teremos um ar-tista consagrado na praça alegrando a todos, por conta da prefeitura. Vou deixar para nossos competentes po-líticos a tarefa de cuidarem - e bem - da cidade, vez que ainda há espaços para novos jardins e praças. Pelo que vi e vejo, desta vez Nelson Rodrigues errou, pois “nem toda unanimidade é uma burrice”.

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Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição nº 045 CIDADEPREJUÍZO ● Chuva e vento derrubam 26 árvores, destroem parte da decoração de Natal da praça e deixam uma pessoa desabrigada

Rastros de destruição

Felippe Carotta

Barra do Piraí

Nuvens carregadas no céu, du-rante a última terça-feira, 11, eram um prenúncio de que o dia poderia ser de chuva. Distraídas em seus afazeres pessoais e mergulhadas no frenético ritmo contemporâneo do dia a dia, a maioria das pessoas nem sequer percebeu que o azul do céu fora substituído, no fi m da-quela tarde, por um tom acinzen-tado, quase como se uma tristeza estivesse sendo anunciada. E foi mais ou menos o que aconteceu: o céu desabou em água, deixando rastros de destruição e medo em diversos bairros do município.

Segundo informações apuradas, cerca de 26 árvores não resistiram à velocidade da ventania e tom-baram. Uma frondosa vegetação, que fi cava ao lado da unidade de tratamento do Saae (Serviço Au-tônomo de Água e Esgoto) na ida para o Matadouro, foi ao chão, chocando os moradores locais.

A decoração de Natal da Praça Nilo Peçanha, no Centro, também sofreu com a tempestade. A ár-vore típica da ocasião caiu sobre a casinha do Papai Noel, danifi cando bastante a montagem. Já na Quí-mica, a preocupação da comuni-dade foi a de sempre: a famosa enxurrada que desce a Rua Co-ronel Nóbrega e a via atrás dela, carregando entulhos e o que esti-ver pela frente. Populares afi rmam que os bueiros dessa área estão entupidos.

De acordo com a coordenado-ra da Defesa Civil, Aldaci Anchite, o volume de chuva na última ter-ça-feira foi de 22 milímetros, num período de uma hora. “Não foram

registradas ocorrências mais gra-ves, com vítimas e acidentes do gênero. A maioria dos transtornos se refere à quantidade de casas que foram destelhadas pela força do vento”, revelou a autoridade municipal.

Horas depois de a chuva termi-nar, por volta das 21h30, o prefei-to José Luís Anchite (sem partido) atendeu a uma ligação da reporta-gem da VOZ. Solícito, ele afi rmou que a prefeitura seria parceira das famílias atingidas. “Amanhã (quarta-feira, 12) nossa equipe irá fazer uma ronda por todos os bairros, fazendo um levantamento dos estragos, bem como das ne-cessidades urgentes daqueles que foram afetados. Como sempre, o governo vai estender a mão a es-sas pessoas”, afi rmou o chefe do Executivo.

Casa é destruída no Boa Sorte

Conforme já dito, a chuva que na terça-feira em Barra do Piraí não durou mais que uma hora, mas foi o sufi ciente para deixar inúmeros estragos pelo município. O mais grave dos acidentes aconteceu no bairro Boa Sorte, à Rua Manoel Zeferino, onde a dona de casa Te-rezinha de Jesus Santos de Almei-da, 60, teve sua moradia destruída pela queda de uma árvore.

Segundo relatos da idosa, que morava sozinha com a neta de oito anos, por um triz ela não foi atin-gida pelo acidente. “Eu podia estar morta a uma hora dessas. Deus me deu um livramento”, agrade-ceu, acrescentando detalhes sobre o ocorrido:

“Cheguei da igreja e coloquei minha bolsa em cima da mesa. Daí, como estava chovendo mui-

to, peguei uma sombrinha e desci pra esperar minha neta chegar. Foi quando um vizinho me chamou, pedindo para que eu não me as-sustasse e me dizendo que minha casa tinha sido atingida pela queda de uma árvore”.

Após a tragédia, a casa de Tere-zinha fi cou completamente destru-ída. Ela está sendo amparada pela mãe, Ana Pereira da Rosa, 76, e por vizinhos. A pedido da VOZ, a Aldaci Anchite compareceu ao local na noite do ocorrido, por volta das 22h30, e prometeu ajuda à família. De imediato, Aldaci prestou total assistência, dando-lhe, inclusive, um colchão e um cobertor.

“Voltaremos ao local da ocorrên-cia amanhã (quarta-feira, 12) para averiguar as circunstâncias do ter-reno e da construção. A princípio, tudo indica que se trata de uma área de risco, por conta da existên-cia de encostas e de grandes árvo-res ao redor. É impossível a Dona Terezinha voltar pra casa agora, será necessário todo um estudo, além de levantamentos técnicos, para descobrirmos no que é pos-sível ajudar. Enquanto isso, vamos dar assistência, com cesta básica, cobertores, colchões e demais pro-dutos de primeira necessidade”, afi rmou.

Procurada na tarde de anteon-tem, 13, a coordenadora da Defesa Civil confi rmou a entrega de cestas básicas à Dona Terezinha. Aldaci informou, ainda, que o Corpo de Bombeiros foi ao local da ocorrên-cia na manhã de quarta-feira e reti-rou á arvore tombada. Ela fi nalizou dizendo que a poda da vegetação que circunda a área, e que estaria preocupando moradores locais, também já está sendo providen-ciada.

Felippe Carotta

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Soraia Soares

Sem teto: Nem Papai Noel escapou da chuvarada, já que a casinha dele na Praça Nilo Peçanha também sofreu danos

Ventania: Árvore na ida para o Matadouro despenca e assusta moradores locais

Estrago: Árvore desaba e destrói casa no Boa Sorte, deixando idosa de 60 anos desabrigada

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Page 6: A Voz do Povo - Ed 04 - 15/12/12

Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição nº 04 6CAPA

Carolina Araújo

Barra do Piraí

As previsões de um fi m do mundo apocalíptico são tão conhecidas quanto a mile-nar discussão envolvendo o ovo e a galinha. As invasões de extraterrestres, tragédias sem precedentes, guerras, doenças infecciosas e des-truição total inspiram até fi l-mes, como “2012”, que abor-da exatamente a questão do ano recorrente, quando a po-pulação tenta sobreviver ao dia em que o mundo acaba, recheado de tragédias natu-rais, as quais o homem não consegue escapar. Há, tam-bém, músicas e livros sobre o polêmico assunto, que movi-mentam milhões de curiosos ao redor do mundo.

As datas com números iguais e reversos, chamados de capicuas, os escritos anti-gos, os símbolos escondidos de povos milenares, os novos milênios e séculos anunciam a chegada de algo grandioso que pode mudar para sempre a vida no planeta Terra. Mas, será que isso é verdade? O que pensam os estudiosos barrenses a respeito do as-sunto? Será que Barra do Pi-raí também vai simplesmen-te desaparecer do mapa na próxima sexta-feira, 21, data prevista pelo povo Maia como o fi m do mundo? A VOZ foi atrás das respostas para es-sas e outras perguntas.

ETs e o fi m do mundo

Há quem diga que a Ter-ra acabará, sim, mas por ter sido dominada por seres extraterrestres. Pelo mun-do inteiro, pessoas afi rmam ter recebido visitas desses seres, além de relatos de pessoas que afi rmam terem visto discos voadores e até terem sido abduzidas pelos mesmos.

Quando se pensa sobre es-ses seres desconhecidos, as pessoas temem que não se-jam amigáveis, que invadam o planeta, destruam tudo e todos e queiram dominar o mundo. Até hoje se mantém

na incógnita a realidade da existência dos alienígenas e existem até teorias acerca do assunto.

Fica ao critério de quem acredita na existência dos aliens e afi rma que podere-mos até vir a ter contatos nos próximos tempos com eles. Essa é a crença de um pensador de Barra do Piraí, o parapsicólogo e estudioso da Ufologia, Mário Sérgio Fi-gueiredo da Rocha. Ele afi r-ma que, em breve, os ho-mens serão até amigos dos pequenos seres cabeçudos e com olhos esbugalhados.

“A existência de outras ga-láxias e outros seres vivos desconhecidos é um assun-to controverso. Mas, acredi-to que, daqui a alguns anos, seremos capazes de conta-tar frequentemente com o mundo exterior e largar o paradigma de que os extra-terrestres não existem. A coexistência entre seres hu-manos e seres de outros pla-netas é possível, sim, pois eles já existem, no entanto, nós não admitimos que eles estão entre nós”, garantiu o especialista.

Os espiritualistas

Em Barra do Piraí, a re-portagem da VOZ conversou com alguns especialistas no mundo espiritual. Entre os entrevistados, a opinião foi unânime: nenhum deles crê que o mundo irá acabar em tragédia, muito menos se ex-tinguir. A sacerdotisa wiccana Denise Deslandes – mais co-nhecida pelo seu nome má-gico, Melody Mel, grifo nos-so – acredita que o mundo não terá fi m, “pois o universo é toda uma continuidade”.

“Nós, da religião Wicca, não acreditamos, simples-mente porque o universo não tem fi m. Para nós, a vida é um círculo infi nito, sem início nem fi m. É um eterno retor-no”, explicou.

Quando questionada sobre o poder de adivinhação pelo qual as bruxas wiccanas são conhecidas, Melody declara: “Algumas ‘bruxas’ lidam com previsões, mas, apenas como

uma forma de ter um pano-rama do seu futuro. Acredi-tamos que, acima de tudo, o bruxo é o senhor do seu des-tino, ele é quem molda o fu-turo. O oráculo seria somen-te uma orientação, sabedor de diretrizes das áreas das nossas vidas que precisam de mudanças. O bruxo está sempre se eternizando”.

Líderes de outras deno-minações compartilham da mesma opinião que a bruxi-nha: o mundo não vai acabar e cair do precipício no dia 21 de dezembro. Uma car-tomante, moradora do muni-cípio que pediu para não ser identifi cada, leva fé na tese de que a próxima sexta-feira representa um novo começo para a humanidade.

“Eu não acredito que o mundo vai acabar e minhas cartas nunca me deram essa previsão. Eu creio, sim, que irá acontecer algo grandioso que marcará um novo ciclo, mas não será uma tragédia que destruirá o mundo”, afi r-mou, convicta.

A religião da Umbanda, bas-tante conhecida e contestada por muitas pessoas que a apelidam de Macumba, tam-bém não acredita na catás-trofe. Na visita a um centro umbandista, no bairro Var-gem Grande, para conversar com um líder espiritual, essa indignação foi comprovada por uma moradora – que ti-nha ares de ser evangéli-ca, grifo nosso. A senhora demonstrava sua indignação ao proferir palavras sobre Je-sus Cristo.

“Se preparem, porque os pastores vêm aí e vai cair demónio para todo o lado. O diabo vai cair”, berrava, de-bruçada na janela, quase es-condida, enquanto seus olhos cortavam as cortinas, num tom de quase ódio. Ignoran-do os gritos, a líder umban-dista sublinhou o fato de es-tarmos a caminhar para um fi m espiritual, uma guerra de valores, em que o respeito pelo próximo parece extinto.

“Na nossa religião acredi-tamos que o mundo não irá acabar, porque só quem sabe do nosso fi m é Deus. Nas pa-

TEMA ● ‘Boom’ previsto para o próximo dia 21 pode favorecer amizade entre humanos e ETs, diz ufólogo barrense

‘Alô, alô, marciano! Aqui quem fala é da Terra!’lestras sobre os ensinamen-tos de Alan Kardec, falamos sobre o fi m do mundo que as pessoas dizem que os Maias previram, mas cremos que hoje em dia está se perden-do muito mais o respeito e o amor ao próximo, e que isso nos levará ao nosso próprio fi m”, falou.

O fi m de uma era

Para aqueles que não acre-ditam em profecias e sim-plesmente se regem pela história do mundo e pelos conhecimentos e explica-ções cientifi cas, os céticos já acreditam numa possibilida-de mais positiva que nos le-vará a um novo começo pela mudança de mentalidade e quebra de paradigmas da so-ciedade.

O parapsicólogo Mário Sér-gio ratifi cou essa hipótese:

“Vivemos numa era na qual é mais importante o sensa-cionalismo dos acontecimen-tos do que uma interpretação mais positiva. Não quer dizer que o povo Maia tenha vis-to o fi m do mundo, pode ser que tenham visto uma mu-dança no mundo espiritual, para que os valores da so-ciedade se interliguem com os avanços da tecnologia, e possamos viver em harmonia com a evolução”.

“Os livros nos mostram a evolução histórica, e mesmo os livros sagrados, como a Bíblia, acredito que tenham simbologias acerca das tra-gédias que acontecem nos tempos recorrentes, mas não acho que falem que estamos caminhando para uma data apocalíptica. Viveremos é em harmonia com o avanço tecnológico”, sugeriu. Ainda bem.

Reprodução/Internet

Bizarro: Tudo é possível no fi m do mundo, até amizade entre ETs e humanos, conforme em cena de fi lme da década de 80

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Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição nº 047 CAPA

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Os dinossauros, extintos há milhares de anos, foram su-postamente os primeiros seres a presenciar um fi m. Segundo estudos científi cos e a história, cometas atingiram o planeta gerando erupções vulcânicas, tsunamis e terremotos que le-varam à destruição total e con-sequente extinção do período jurássico.

Nos tempos mais atuais, es-ses tipos de fenômenos naturais têm sido frequentes, como, por exemplo, o tsunami ocorrido em 2004, que arrasou com paí-ses como Indonésia e Tailândia, destruindo casas, lojas e pré-dios, matando mais de 170 mil pessoas na costa sul da Ásia; o furacão Katrina em 2005, nos Estados Unidos, que destruiu parte do país, onde mais de um milhão de pessoas foram evacu-adas de suas casas, e o Sismo e tsunami de Sendai de 2011 no Japão que causou danos irrepa-ráveis e mais de 13 mil mortes confi rmadas.

Mas nem todas as tragédias foram causadas pela fúria da Mãe Natureza. O famosíssimo ataque terrorista de 11 de se-

tembro, nos Estados Unidos, em 2001, que vitimou quase três mil pessoas é lembrado mesmo depois de 11 anos.

O atentado de 11 de março, na Espanha, em quatro trens da linha ferroviária de Madrid, onde quase 200 pessoas mor-reram nas explosões, e o Mas-sacre de Realengo em 2011, no Rio de Janeiro, que chocou o Brasil e o mundo com a invasão de um atirador numa escola que matou 12 crianças e se suicidou em seguida.

A perplexidade dos aconte-cimentos de hoje em dia nos lança para a questão de um futuro incerto, onde os valores parecem cada vez mais extin-tos. Mães matam fi lhos, fi lhos matam pais, babás maltratam crianças, brigas de trânsito são motivo de homicídios, assaltos à mão armada, sequestro por telefone e até pancadaria entre professores e alunos.

A humanidade atravessa uma era de tragédias e novas desco-bertas, em que o desconhecido começa a fazer parte do cotidia-no, trazendo novas questões e motivos para discussão.

Segundo registros científi cos, dinossauros foram os primeiros

seres a serem extintos

Tenso: Humanos temem acabar como os dinossauros, extintos e virando apenas matérias em livros escolares

Reprodução/Internet

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Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição nº 04 8GERAL

Felippe Carotta

Barra do Piraí

A mãe chorando ao rever o fi -lho que trabalha fora e que não a visitava há meses. O trabalhador cansado, chegando da lida, tra-zendo nos bolsos o sustento de sua família. Gente indo e vindo, se despedindo e se reencontran-do, mulheres sendo paqueradas, fi scais conferindo bilhetes de pas-sagem, a movimentação frenética dos vendedores ambulantes. O ce-nário descrito era bastante fami-liar às pessoas que frequentavam as antigas estações ferroviárias do município, palcos de chegadas e partidas memoráveis, mas que, hoje, servem apenas como res-quícios de um passado carcomido pelo tempo.

Na quarta-feira, 12, a equipe de reportagem da VOZ visitou os três prédios centenários existentes no município. Em todos a situação é igualmente lastimável: abandono, sujeira e estruturas deterioradas, sem quaisquer sinais de manuten-ção ou obras recentes visando a preservação da história e da cul-tura que, mesmo em meio à des-truição, ainda “respiram” naquelas paredes.

A Estação de Santana de Barra, localizada no bairro de nome ho-mônimo, é, sem dúvidas, a mais abandonada. Não é preciso ser ne-nhum especialista em arquitetura para constatar que a edifi cação está por um triz de desabar. Teto, paredes, escadas, enfi m, pratica-mente tudo parece caminhar para um desfecho trágico. Enquanto isso, a comunidade, entristecida,

assiste ao lento apagar do local que tantas (boas) lembranças lhe proporcionou.

A aposentada Célia Giannec-chini, 80, que mora no bairro há quase 60 anos, foi uma daquelas mocinhas que, vira e mexe, eram paqueradas no ir e vir dos trens. O tempo que destruiu os prédios das estações é o mesmo que deixou grisalhas as madeixas de Dona Célia, mas que não foi capaz de destruir suas lembranças.

“Me recordo de tudo. Era muito movimento, de comerciantes que tinham armazéns nos arredores da estação, de gente pra lá e pra cá. Lá, existiam banheiros, vendi-nhas etc, tudo direitinho para as pessoas que paravam. Eu mesma já viajei daqui pra Japeri, fazendo baldeação para o Rio de Janeiro. Havia linhas até para São Paulo e Minas Gerais”, recordou, sempre com o olhar pousado no infi nito, como se buscasse na memória o soar dos apitos que marcavam a chegada dos trens.

Próxima parada: Saudade

Ao falar da antiga Estação de Santana de Barra, Dona Célia fez algumas pausas, sempre frisando os melhores ângulos de sua me-mória. Falante, a idosa desenvol-veu bem a entrevista, até que foi perguntada sobre o sentimento de testemunhar o prédio caindo aos pedaços. Nesse momento, ela suspirou e respondeu: “A gente fi ca triste por ver a estação a cada dia mais destruída. Seria muito bom se a reformassem, pelo me-nos para que a história fosse pre-servada”.

Outro membro da comunidade que fala com propriedade da es-tação é o aposentado da histórica Rede Central do Brasil, Lourenço Pinheiro Bailão. Inclusive, ele foi um dos moradores do casarão que funcionava anexo ao prédio – atu-almente, a residência está ir-reconhecível, com animais pe-çonhentos por todos os lados, além de piolhos de pombo, que representam riscos à saúde pública, grifo nosso.

“Era muito bom morar na esta-ção. Depois que o último agente se aposentou, fui transferido para onde moro hoje (numa casa ao lado, que até pouco tempo atrás conservava a inscrição ‘EFCB’, que signifi ca Estação Ferroviária Cen-tral do Brasil), mas, preferia a casa da estação. Nosso cotidiano era de movimentação intensa. Todo tipo de carga passava por Santana de Barra”, mencionou.

Lourenço aproveitou o ensejo para criticar o abandono do local. “Bate saudade ao olhar para a es-tação, mas, também, um pouco de ódio do pessoal que tomou conta da ferrovia. O descaso é total. Se colocassem à frente do caso au-toridades que tivessem coragem e, principalmente, vergonha, o prédio não estaria desse jeito. Até eu fui à sede da rede, levar recla-mações, no entanto, não deram a mínima. Um cachorro latindo teria sido de mais valia do que a minha reivindicação”, desabafou o ex-operário.

Não bastasse o estado precário da estação, o aposentado denun-ciou que há ainda outros perigos rondando o local. “Virou uma área para encontro de maconheiros,

prostituição e abrigo de mendigos. Já rolou de tudo lá dentro e, se hoje diminuiu, é porque eu mes-mo tomei providências, botando gente pra correr, pois não posso deixar que minha família corra certos riscos”, revelou Lourenço.

Mais estações

O distrito de Ipiabas, na bucó-lica “Serrinha”, abriga outra anti-ga estação – essa num estado de conversação pouco melhor do que a de Santana de Barra, grifo nos-so. O prédio já serviu como sede de um DPO (Destacamento de Policiamento Ostensivo) e de um posto dos Correios, mas, devido à precariedade de sua estrutura, ambos os serviços foram inter-rompidos.

Segundo informações apura-das, a Estação de Ipiabas perten-ceu, por último, à Rede Mineira de Viação. A grade acima da porta central do prédio ainda mantém intacta o ano de sua inauguração: 1881. Intactas também estão as lembranças da dona de casa Nilza Barbosa, 66, moradora do distrito, que, aliás, vive numa residência que um dia serviu aos funcionários da Rede.

“O trenzinho acabou quando eu tinha 15 anos. Eu viajava nele, que chamávamos de Maria Fuma-ça, para Conservatória, onde fazia tratamento dentário. A platafor-ma que está ali (na estação) é a original. Quando o transporte foi interrompido, tive que me mudar para o Rio e trabalhar, porque em Ipiabas não passava ônibus”, re-lembrou.

Dona Nilza se recorda, entre

NOSTALGIA ● Moradores sentem saudade das antigas estações e se dizem ‘tristes’ pelo abandono dos prédios centenários

Nos ‘trilhos’ do passado

Destruída: Estação de Santana de Barra está servindo como ‘moradia’ exclusiva de plantas, pombos, marimbondos e animais peçonhentos

sorrisos e gestos, do clima que predominava nos vagões: “A gente sentava e ia passeando, curtindo a vida. De repente, saíam muitas faíscas (por causa dos trilhos e da fumaça) e, às vezes, até as nossas roupas fi cavam queimadas. Quan-do o trem passava no túnel, era aquela farra: a gente gritava era muito, adorando tudo aquilo. Era uma viagem gostosa. De vez em quando, me pego pensando que o trenzinho poderia voltar. Mas, sei que não. Nunca mais”.

Além das estações de Ipiabas e Santana de Barra, há ainda uma última, situada no Centro da cida-de, mais precisamente na rua que acabou fi cando conhecida pela existência do prédio. Dos três, a estrutura supostamente inaugu-rada em 1864 por Dom Pedro II parece a mais conservada. Im-ponente, a fachada, na qual se lê uma referência ao ano 1914 em números romanos, está pratica-mente intacta, com apenas algu-mas manchas causadas por seus possíveis 148 anos de idade.

Mesmo sendo uma “senhora” centenária, a estação do Centro ainda lembra aquela que repre-sentava o maior entroncamen-to ferroviário do país, hoje sob a chancela da MRS Logística. Desde 1998, com o encerramento da li-nha entre Rio de Janeiro e São Paulo (Trem de Prata), suas plata-formas não recebem passageiros. Até 1996 o local serviu, também, ao inesquecível “Barrinha”, trem de subúrbio que ligava Barra do Pi-raí a Japeri, na Baixada Fluminen-se, integrando o sistema urbano de trens do Rio de Janeiro.

Justifi cativa

Procurado na segunda-feira, 10, para comentar o abandono das três estações ferroviária do muni-cípio, o prefeito José Luís Anchite (sem partido) reconheceu que os prédios encontram-se em estado “lastimável”.

O chefe do Executivo destacou, porém, que a responsabilidade pe-los prédios não é da prefeitura. “As estações pertencem à União (com exceção da que fi ca em Ipiabas), e, atualmente, a regra de cessão das estruturas para o município rege o prazo de apenas um ano. Para que o governo municipal pos-sa atuar, esse comodato tem que ser de no mínimo 20 anos, e é essa alteração nas cláusulas que tentamos alcançar durante todo o nosso mandato, mas, infelizmen-te, não conseguimos”, esclareceu.

Anchite encerrou frisando que somente um forte apoio político pode reverter o quadro, dando, assim, a autoridade necessária para que o município injete recur-sos próprios nas estações.

Centenária: Detalhe mostra o ano em que a Estação de Ipiabas foi inaugurada; só restam lembranças daquele tempo

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Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição nº 049 ENTREVISTAMÚSICA ● Cássio César revela que lançamento de seu primeiro CD está previsto para janeiro de 2013

Nascemos pra cantarBarra do Piraí

“Disse o poeta, o artis-ta vai onde o povo está. Por isso, cantamos a qual-quer hora, em qualquer lugar”. Foi com esses versos que os sertanejos Chitãozinho e Xororó sin-tetizaram a importância da música em suas vidas, na canção “Nascemos pra cantar”, ícone da traje-tória de muitos artistas. Discípulo da geração que pretende ir “onde o povo está” – e um pouco “fi-lho” do sertanejo, grifo nosso –, o músico Cássio César, 23, colocou a viola, ou melhor, a guitarra nas costas e saiu em busca do seu sonho de brilhar no show business brasileiro. Em entrevista na tarde de terça-feira, 11, o cantor falou sobre seus planos para o futuro e anunciou: vai emplacar seu primeiro CD em meio às altas tem-peraturas deste verão.

Já aos 12 anos, o jovem trocava os lápis de cor por paletas. Ao invés dos de-senhos, a música foi sua principal companheira, numa aquarela diferente, colorida pelo “dó-ré-mi” das notas musicais.

“Quando eu era bem pe-quenininho, meu pai toca-va violão, na varanda da fazenda onde morávamos, em Piraí. E, como nunca gostei muito de estudar (risos), ele ficava ‘botando pilha’ para eu ser músico, enquanto minha mãe dizia que era melhor estudar. Convivi com os dois mun-dos e, hoje, tenho certe-za de que não nasci para outra coisa que não seja cantar”, recorda Cássio, já declarando sua paixão pe-los solos da guitarra.

O amor pela música foi tanto que, após 11 anos tocando amadoramente, o

rapaz resolveu oficializar o “casamento”, tornando-se profissional no ramo. Em 2009, Cássio formou sua própria banda, a mesma que, em breve, vai brilhar ao lado dele na gravação do seu primeiro CD.

“O meu projeto de mon-tar um estúdio no Rio está em andamento. Lá, atuo com profissionais que já trabalharam com grandes nomes do cenário nacio-nal, como Cidade Negra e Frejat. Estou fechando também outros contratos, por exemplo, com produ-tores de São Paulo. Quero gravar um DVD no local onde é realizado o ‘Piraí Fest’ – tradicional fes-tival gastronômico do município vizinho, gri-fo nosso. Mas, primeiro, vou lançar o nosso CD. A previsão é de que até no máximo meados de janei-ro do ano que vem o ál-bum esteja no mercado”, estima.

Turnê e desafios

Com o anúncio de que seu primeiro CD está “no forno”, Cássio César pa-rece mesmo disposto a honrar a máxima de que “o artista vai onde o povo está”. Isso porque o vo-calista pretende divulgar seu trabalho além-fron-teiras. “A expectativa é de que no próximo Verão eu esteja fazendo shows do primeiro álbum em Cabo Frio, Juiz de Fora, Cruzei-ro, algumas cidades de São Paulo, além de muni-cípios da região, como Pi-raí e Barra do Piraí”, pre-vê.

Aliás, não é de hoje que o músico que vem se pro-movendo para além dos portões do município bar-rense. “Já toquei de São Paulo a Minas Gerais, em vários lugares. Inclusive,

sou mais conhecido fora de Barra do que dentro”, afirma. O (quase) anoni-mato na cidade em que vive é motivo de descon-tentamento por parte do jovem, que não esconde a insatisfação com o pouco prestígio local que tem.

“Vejo Barra do Piraí da seguinte forma: temos muitos talentos, mas que não são devidamente va-lorizados. Os investimen-tos no segmento da mú-sica praticamente não existem. Nem mesmo a imprensa dá a mínima para os talentos locais. Ou você injeta dinheiro, ou o apoio e a visibilidade são zero”, avalia.

Ainda demonstrando uma pontinha de ressenti-mento, Cássio seguiu alfi-netando o pouco reconhe-cimento dos talentos de Barra do Piraí: “A impor-tância do Sul Fluminense para o estado é tão grande que, se (as autoridades, políticos, empresários etc) dessem um ‘peteleco’ que fosse na gente (músicos), já seria o suficiente para auxiliar a nossa projeção. Como isso não existe, fica difícil viver de música por aqui”.

Partindo para uma análi-se do mercado na região, Cássio sugere: “Acho que existe praticamen-te um cartel no mercado de músicos. Tem uns que cobram muito barato, e outros que cobram muito caro. Daí, quando damos um preço que representa 90% de custos e um va-lor ínfimo de ganho real para nós, os contratantes reclamam e buscam pes-soas amadoras, digamos assim. Quem quer fazer um trabalho mais estrutu-rado sai prejudicado, sem contar que a rivalidade é grande, parece um que-rendo engolir o outro”.

O futuro é logo ali

Uma das motivações de Cássio para seguir em frente, além do seu amor pela música, da namorada e de seus familiares, é o apelo do público. O artis-ta conta que seu grupo de fãs é grande, e se diver-te ao relatar as peripécias de suas admiradoras.

“Acho engraçada essa questão das fãs, porque inicialmente a minha im-pressão era de que não eu tinha nenhuma (risos). Mas, na prática é o con-trário. Já fui abordado várias vezes por moças pedindo autógrafos, e até em outras cidades, du-rante shows que não eram meus, hou-ve fãs gritando meu nome. É di-ferente, fico um pouco tímido, mas é claro que adoro receber esse carinho”, derrete-se.

Tanto afeto e vibrações positivas só fazem au-mentar as chances de um futuro promissor, fu-turo que, se depender apenas da dedicação do músico, será um estron-doso sucesso. “Termino a faculdade de Direito este mês. A partir de então, pretendo ficar um ano inteiro só me dedican-do à minha carreira. De domingo a domingo, das sete da manhã às dez da noite, vou respirar músi-ca”, garante Cássio.

De nota em nota, de tom em tom, os 23 anos da vida de Cássio se re-sumem numa certeza pa-recida com a citada no início desta reportagem: ele nasceu pra cantar. “Eu quero viver da música. Não existe outra coisa pra eu fazer”, encerra o artis-

ta, confiante de que seu destino é ir onde o povo está.

Divulgação

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SHOW DE BOLA por MAUROA R E D E S

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No fi m de semana retrasado, aconteceu a fi nal do Campeonato Intermunicipal do Areal, com um jogo sensacional entre Titãs (azul) e Premier de Bacia de Pedra (branco). No primeiro jogo, a equipe do Fênix (time da casa) enfrentou a do Pre-mier de Bacia de Pedra (Vassouras).

Segundo amigos que entendem de bola, a partida decisiva transcor-reu de forma muito competitiva e nervosa, mas, com muita lealdade de ambas as partes - como é de se esperar das grandes equipes. Foi um jogo não recomendado para

quem tem problemas cardíacos, uma linda festa para os amantes do desporto.

A partida foi lá e cá, com a equi-pe do Premier tomando a iniciativa de jogo e mostrando as habilidades de seus jogadores experientes. Do outro lado, os craques do Titãs com sua raça e a categoria do Max.

Soou o apito fi nal, mas o placar permaneceu empatado, 3 x 3, o que levou a decisão aos pênaltis. Daí, quem levou a melhor foram os Titãs, por 4 x 3. Além da bela partida, vale destacar a cerimônia

de abertura que teve a entrada da imagem de Nossa Senhora no gra-mado e a execução o Hino Nacional Brasileiro, entoado antes da partida. Linda homenagem para os saudo-sos baluartes do Areal, que muito fi -zeram pelo esporte da comunidade e, por que não, para a nossa cidade.

Foi uma homenagem simples, porém, marcante e emocionante. Parabéns Alfredo, Zé Carlos, Zé Antonio e a todas as equipes par-ticipantes. À comunidade do Areal, parabéns pelo belíssimo exemplo de cidadania. Valeu, meu povo.

● Campeonato Intermunicipal do Areal

Vencedor: Titãs leva a melhor nos pênaltis e garante taça de campeão

Ney Alexandre Galvão Avelar tem seu nome registrado na história desportiva de Barra do Piraí por ter defendido várias equipes de renome na cidade e ter se sagrado e se consagrado com grandes defesas, tanto no salão como no campo. O go-leiro sempre foi campeão aju-dando as equipes de que ves-tiu a camisa, e deixando muito atacante triste por conta das suas defesas.

Há mais de cinco anos defen-dendo as cores do Royal S. C, onde atua como treinador de goleiros, Ney começa ver seu trabalho dando frutos e já se destaca entre os grandes trei-nadores de goleiros da nossa região.

Por conta de uma carência, hoje em dia faltam bons golei-ros no mercado, principalmen-te pelas exigências pedidas. Mas, se tem uns caras que dormem tranquilos na região é o Vitinho (treinador do ju-venil), Celsinho (treinador do infantil) entre outros treinado-res das categorias de base do

Royal.Atualmente fazendo parte da

equipe do projeto Royal do Fu-turo, comandada pelo ex-atle-ta Zada, Ney vê seu trabalho cada dia mais recompensado. Além da sorte de ter jovens ta-lentos em suas mãos, ele usou de toda experiência adqui-rida ao longo dos anos como grande goleiro que sempre foi e ajudou em muito a lapidar essas joias raras do desporto barrense.

Vale destacar um exemplo: o goleiro Mario, que veio das ca-tegorias de base do Central S. C e fi cou um ano e oito meses no projeto Royal do Futuro. Este ano, o jovem, juntamente com o excelente goleiro Mar-lon, disputou a Copa Rio (Tor-neio Estadual organizado pela FFERJ), além de ser campeão da Copa Integração do Vale (Torneio Organizado pela Liga desportiva de Barra do Piraí e reconhecido pela FFERJ) como goleiro titular da equipe e com um futuro muito grande pela frente.

● A palavra de quem faz: Ney Galvão

Destaque: Ney Galvão, ao centro, brilha como treinador de goleiros

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● Criançada

Foram um sucesso e um dia re-compensador os jogos no Estádio do Royal S.C, “Nasa”, categorias Sub 09,11 e 13. A criançada se divertiu a valer ao lado dos pais no torneio da amizade. Participaram do evento: Royal, Central, Coroados, Mendes e Quatis. Muito boa a iniciativa de rea-lização do torneio. A LDBP (Liga Des-portiva de Barra do Piraí) contribuiu com medalhas e com a sua equipe de arbitragem.

● Torneio Sub-17 Médio Paraíba

A LDVR (Coordenação Regio-nal do Médio Paraíba) realizou, em parceria com a FFERJ (Fede-ração de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), o Torneio Sub-17 de Ligas Municipais do Médio Paraíba, nos últimos dias 8 e 9 (sábado e domingo), no Com-plexo Esportivo Oscar Cardoso, no bairro Aero Clube. Quatro equipes representaram as ligas

de Volta Redonda, Barra Mansa, Barra do Piraí e Porto Real.

O time de Volta Redonda ven-ceu Porto Real por 5 X 2 no sá-bado, 8, às 13h, indo para a fi nal no dia seguinte. Já Barra do Piraí eliminou Barra Mansa por 2 X 1, garantindo vaga na decisão.

No domingo, 9, o grupo da Ci-dade do Aço recebeu a equipe de Barra do Piraí para a fi nal do torneio. Foi um jogão de bola, um grande clássico, que termi-nou com o placar fi cou de 1 X 1

no tempo regulamentar. Na dis-puta por pênaltis, Volta Redon-da sagrou-se campeã do Torneio Sub 17 de Ligas Municipais do Médio Paraíba, vencendo por 3 X 1.

Foi realizada, também no do-mingo ,antes da partida, a en-trega da premiação (troféu e medalhas) para a equipe cam-peã regional do Campeonato Estadual Sub 17 de Ligas, pelo delegado e vice-presidente da FFERJ, Roberto Machado.

Divulgação Divulgação

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Barra do Piraí, 15 de Dezembro de 2012 - Ano I - Edição nº 0411 POLICIALPRISÃO ● Suspeito de tráfi co é pego em fl agrante pela P2

Com a boca na botijaBarra do Piraí

O jovem Paulo Jhonatas Ta-vares Tito, 20, já estava pres-tes a embolsar a grana de uma venda muito suspeita, quando foi surpreendido, na segunda-feira, 10, por agen-tes da P2 (Serviço Reservado da Polícia Militar). Conclusão: o “negócio” foi pro beleléu e Paulo acabou indo parar atrás das grades, suspeito de envol-vimento com o tráfi co, por ter sido fl agrado vendendo dro-gas a um homem de 38 anos, no Matadouro.

Não é de hoje que os poli-ciais estão na cola de Paulo, já que ele era um velho conhe-cido por sua suposta relação com o tráfi co. Mas, foi a de-núncia dando conta de que o suspeito estaria morando pró-ximo a um colégio do bairro que fez com que o caldo en-tornasse de vez para ele.

Após o relato, os agentes armaram tocaia no local. Foi então que eles viram o mo-

mento em que Paulo saiu de casa e encontrou um homem próximo ao Ciep. Os militares fl agraram o momento em que ele entregou ao possível com-prador um sacolé de cocaína, com a inscrição de uma facção criminosa e os dizeres: “100% prazer a mulher do brabo”.

Ao ser abordado, o usuário teria dito que comprou a dro-ga do suspeito por R$ 80,00. Inicialmente, foram apreen-didos com Paulo um celular e R$ 120,00. Foi solicitado apoio do subtenente Jonas e do sar-gento Sirlei, e uma revista foi feita na casa do suspeito. No imóvel os agentes encontra-ram mais um sacolé de co-caína idêntico ao apreendido na abordagem, além de R$ 640,00.

Tanto Paulo quanto o com-prador foram levados à 88ª DP. Lá, o homem foi autuado como usuário e liberado. Já Paulo foi autuado em fl agran-te, suspeito de tráfi co de dro-gas.

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Preso: Paulo Jhonatas Tavares Tito tem 20 anos e morava no Matadouro antes de se hospedar na cadeia

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DANDO CLOSE por RENANANDRADE

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● CLOSE DA SEMANAApós percorrer 126km, maratonista chega a BP

O corredor Ilson Soares Junior, 40, foi o responsável por uma iniciativa que deverá ficar marcada nos anais do atle-tismo regional, quiçá nacional. No sába-do, 8, ele completou os 126 quilômetros percorridos na Maratona Ultra Solidária, vindo (pasmem!) do Rio de Janeiro e Barra do Piraí só na “viação canela”. Os recursos arrecadados pelo projeto foram doados a duas instituições bene-ficentes de Barra e uma de Piraí.

Desde sexta-feira, 7, com o pé na estrada, o momento da chegada, como não poderia deixar de ser, foi bastante comemorado por Ilson e seus prepa-radores físicos, bem como por toda a equipe e amigos que deram suporte a esse grande guerreiro. Para quem não sabe, Ilson é natural de Piraí, mais preci-samente de Santanésia, distrito daque-le município.

“Quando lancei o projeto de tentar correr do Rio até Barra do Piraí, a pri-meira pessoa que procurei, claro, foi meu amigo e professor Alan Marques. Ele é quem me daria as condições para concluir com êxito esse desafio. (...) O planejamento foi perfeito, as lesões não aparecem (dores sempre, claro) e o projeto foi vitorioso! Obrigado Alan Mar-ques por acreditar e confiar em mim, mas obrigado, principalmente, por toda ajuda, suporte, apoio, carinho e amiza-de no trajeto Rio x BP”, escreveu o ma-ratonista em sua página no Facebook, na terça-feira, 11.

Universitário

A coluna desta semana destaca e parabeniza o mais novo futuro veteri-nário da cidade, o nosso amigo Thales Pereira, morador do Centro. O jovem, de 18 anos, vem trazendo muito orgu-lho para toda a família, pois, conforme já dito, acaba de ser aprovado no ves-tibular para Medicina Veterinária na FAA (Fundação André Arcoverde). Sua mãe Angélica e seu irmãozinho Marcelo Pe-reira estão muito felizes pela conquista do moço. E nós também, é claro. Su-cesso, saúde e paz, porque o resto a gente corre atrás.

● ● PARABÉNS PRA VOCÊ● 08/12 – O sábado foi de ale-

gria para a administradora de em-presas, Thaiana Reis, que comple-tou 25 anos. Especializada em RH (Recursos Humanos) pelo Unifoa (Centro Universitário de Volta Re-donda), Thaiana trabalha na em-presa BR Metals. Sua mãe Magali manda um enorme beijo.

● 09/12 - Quem fez a festa no domingo foi o músico Felipe Rezende, morador do distrito de Ipiabas. O jovem, que é apaixo-nado por cavalos, se consagrou como um dos grandes nomes do cenário pop regional. Os pais Gui-lherme e Laura comemoraram a data ao lado do fi lhão. Aquele abraço!

● Também no domingo, rolou a festa para o amiguinho Wendell da Silva, que mora no Belvedere com os pais coruja, Marília e Clé-ber. O rapazinho fez três aninhos e é o xodó da família. Os avós Balu e Ondina, e a dindinha Babi, man-dam um super beijo para esse pe-queno príncipe.

● 13/12 – Quinta-feira foi o dia da comerciária Ana Luiza Frazão assoprar 50 velinhas. Moradora do Carvão, Ana trabalha numa tradicional loja do município, e é mãe de Bruna e Gustavo. Um enorme beijo, Ana, e que Deus a proteja sempre!

Um close mais do que merecido para o Ilson Junior, esse grande atleta que tanto nos ensinou correndo (literalmen-te) atrás de seus sonhos, metas e ob-jetivos. Parabéns e que venham mais vitória, porque você merece.

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