2004-11-24 - jornal a voz de portugal

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Ano XLIV • Nº 45 email: [email protected] WWW. AVOZDEPORTUGAL . COM 24 de Novembro de 2004 GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 Cont. na pág. 2 Raul Mesquita Cont. na pág. 18 Nesta edição Uma relação nova e diferente p. 2 Opinião p. 5 Ao correr da pena p. 6 Venda de Halo 2 rivalizam com as superproduções p. 8 Site web curriculum vitae p. 8 Anedotas p.10 Regresso á vida p.15 Mélanie Glória, um sucesso inesperado p.16 Cont. na pág. 2 Texto de Benjamim Silva Pêra italiana vendida como Pêra Rocha *A. Barqueiro Alguns dos produtos alimentares portugueses têm boa qualidade e são apreciados pelos consumidores em todo o mundo, numa tradição já antiga respeitada pelos países impor- tadores, que reconhecem o valor nutritivo dos nosso produtos. Veja-se o caso dos vinhos do Porto, das conservas de peixe, das azeito- nas, dos peixes congelados, dos queijos e outros produtos que Por- tugal exporta para todos os cantos do mundo, cujo volume tem um enor- me significado na economia do país. A acção dos escritórios do ICEP tem sido preponderante na divulga- ção dos produtos nacionais, tanto no apoio aos exportadores, como na tarefa de levar a Portugal jornalistas da especialidade, a fim de lhes dar a conhecer o que lá existe com qualida- de para fornecer os mercados exter- nos. Porém, sucedem situações que exigem vigilância por parte dos departamentos estatais que regu- lam o comércio externo, para que os O seu banco de hoje. Açoriano desde sempre BES-Açores de visita a Montreal Estiveram em Montreal dois diri- gentes do Banco Espírito Santo- Açores, Grupo Bemsaúde, numa viagem de estudo de mercados para a incrementação de serviços de utilidade para a diáspora, não só açórica como de qualquer outra região de Portugal. Os senhores Dr. Gualter Furtado, Presidente exe- cutivo em Ponta Delgada e o Dr. Leonel Ramos, vice-presidente executivo na sucursal de Toronto, ti- veram encontros com a comuni- cação social, que decorreram nas instalações da Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal, na última semana. Raul Mesquita Em visita de trabalho a Montréal Dra. Teresa Tomé, da RTP-Açores Encontra-se desde há dias entre nós, a dra. Teresa Tomé, realizadora da RTP-A, para produzir um documentário sobre Montréal em geral e a nossa comunidade em particu- lar. Vem acompanhada do operador, Paulo Medeiros. Vinda dos Açores via Toronto, esta equipa da RTP-A tem estado a captar imagens da cidade, de algumas das nossas instituições e comércio, entrevistando, no ensejo, indi- vidualidades locais e outras pessoas afectas à nossa comunidade. Logo após ter chegado no domingo à tarde, a dra. Tomé e o seu colega assistiram à festa das bodas de ouro do casal Gabriel e Águeda Puga, no Sheraton Hotel, prosseguindo daqui para a sede da Casa dos Açores do Quebeque (Caçorbec), onde foram recebidos pela respectiva Direcção e alguns sócios e amigos. Na hora em que se preparava esta edição, estava agendada uma visita ao Centro Comunitário da Missão de Santa Cruz e à comunidade de Laval, depois de por várias vezes terem estado com a equipa deste jornal e num jantar com a Etelvina Pereira, vice- presidente da Caçorbec, e que desejou distinguir estes nossos visitantes. Dos demais encontros, sempre depen- dendo da disponiobilidade dos interve- nientes, está também agendada um entre- vista com Emanuel Linhares, da Joem e presidente do conselho de Administração da Caixa de Economia dos Portugueses de Montréal. A dra. Teresa Tomé, licenciada em História pela Universidade dos Açores, tinha estado previamente em Toronto, onde, aquando do 18º Ciclo de Cultura Açoriana, proferiu uma conferência, intitulada “Sinais do Século XXI”, e apresentou vários vídeos por ela realizados para a RTP-A. A dra. Tomé e o Paulo deverão deixar a nossa comunidade na quinta-feira, dia 25, para o regresso aos Açores, novamente via Toronto. Texto de António Vallacorba e foto de Sylvio Martins Santana aceita veto de Sampaio O primeiro-ministro, Santana Lo- pes, disse domingo, na Alfândega do Porto, que “aceita e compreende” o veto do Presidente da República ao diploma de criação do Gabinete de Informação e Comunicação (GIC), conhecido por ‘central de comu- nicação ‘ do Governo. Segundo declarou, o veto ‘não é questão fundamental para a Pátria, não é matéria que leve a nenhuma crise em Portugal nem a nenhum problema”. Santana Lopes fez estas declarações no final da cerimónia, a que presidiu, de encerramento do projecto ‘A Bíblia Manuscrita’, a convite da Sociedade Bíblica de Por- tugal. 11-24-2004.pmd 11/23/2004, 6:45 PM 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 24 de novembro de 2004

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Page 1: 2004-11-24 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Novembro de 2004 - Página Ano XLIV • Nº 45 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 24 de Novembro de 2004

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-61504231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150

Cont. na pág. 2

Raul Mesquita

Cont. na pág. 18

Nesta ediçãoUma relação nova e diferente p. 2Opinião p. 5Ao correr da pena p. 6Venda de Halo 2 rivalizamcom as superproduções p. 8Site web curriculum vitae p. 8Anedotas p.10Regresso á vida p.15Mélanie Glória,um sucesso inesperado p.16

Cont. na pág. 2

Texto de Benjamim Silva

Pêra italianavendida comoPêra Rocha*A. Barqueiro

Alguns dos produtos alimentaresportugueses têm boa qualidade esão apreciados pelos consumidoresem todo o mundo, numa tradição jáantiga respeitada pelos países impor-tadores, que reconhecem o valornutritivo dos nosso produtos.

Veja-se o caso dos vinhos do Porto,das conservas de peixe, das azeito-nas, dos peixes congelados, dosqueijos e outros produtos que Por-tugal exporta para todos os cantos domundo, cujo volume tem um enor-me significado na economia do país.

A acção dos escritórios do ICEPtem sido preponderante na divulga-ção dos produtos nacionais, tanto noapoio aos exportadores, como natarefa de levar a Portugal jornalistasda especialidade, a fim de lhes dar aconhecer o que lá existe com qualida-de para fornecer os mercados exter-nos.

Porém, sucedem situações queexigem vigilância por parte dosdepartamentos estatais que regu-lam o comércio externo, para que os

O seu banco de hoje. Açoriano desde sempreBES-Açores de visita a Montreal

Estiveram em Montreal dois diri-gentes do Banco Espírito Santo-Açores, Grupo Bemsaúde, numaviagem de estudo de mercados paraa incrementação de serviços deutilidade para a diáspora, não sóaçórica como de qualquer outraregião de Portugal. Os senhores Dr.Gualter Furtado, Presidente exe-cutivo em Ponta Delgada e o Dr.Leonel Ramos, vice-presidenteexecutivo na sucursal de Toronto, ti-veram encontros com a comuni-cação social, que decorreram nasinstalações da Caixa de Economiados Portugueses de Montreal, naúltima semana.

Raul Mesquita

Em visita de trabalho a Montréal

Dra. Teresa Tomé, da RTP-AçoresEncontra-se desde há dias entre nós, a dra.

Teresa Tomé, realizadora da RTP-A, paraproduzir um documentário sobre Montréalem geral e a nossa comunidade em particu-lar. Vem acompanhada do operador, PauloMedeiros.

Vinda dos Açores via Toronto, esta equipada RTP-A tem estado a captar imagens dacidade, de algumas das nossas instituições ecomércio, entrevistando, no ensejo, indi-vidualidades locais e outras pessoas afectas ànossa comunidade.

Logo após ter chegado no domingo à tarde,a dra. Tomé e o seu colega assistiram à festadas bodas de ouro do casal Gabriel e ÁguedaPuga, no Sheraton Hotel, prosseguindo daquipara a sede da Casa dos Açores do Quebeque(Caçorbec), onde foram recebidos pelarespectiva Direcção e alguns sócios e amigos.

Na hora em que se preparava esta edição,estava agendada uma visita ao CentroComunitário da Missão de Santa Cruz e àcomunidade de Laval, depois de por várias

vezes terem estado com a equipa deste jornale num jantar com a Etelvina Pereira, vice-presidente da Caçorbec, e que desejoudistinguir estes nossos visitantes.

Dos demais encontros, sempre depen-dendo da disponiobilidade dos interve-nientes, está também agendada um entre-vista com Emanuel Linhares, da Joem epresidente do conselho de Administração daCaixa de Economia dos Portugueses deMontréal.

A dra. Teresa Tomé, licenciada em Históriapela Universidade dos Açores, tinha estadopreviamente em Toronto, onde, aquando do18º Ciclo de Cultura Açoriana, proferiu umaconferência, intitulada “Sinais do SéculoXXI”, e apresentou vários vídeos por elarealizados para a RTP-A.

A dra. Tomé e o Paulo deverão deixar anossa comunidade na quinta-feira, dia 25,para o regresso aos Açores, novamente viaToronto.

Texto de António Vallacorba e foto de Sylvio Martins

Santana aceita veto de SampaioO primeiro-ministro, Santana Lo-

pes, disse domingo, na Alfândega doPorto, que “aceita e compreende” oveto do Presidente da República aodiploma de criação do Gabinete deInformação e Comunicação (GIC),conhecido por ‘central de comu-nicação ‘ do Governo.

Segundo declarou, o veto ‘não équestão fundamental para a Pátria,não é matéria que leve a nenhumacrise em Portugal nem a nenhumproblema”. Santana Lopes fez estasdeclarações no final da cerimónia, aque presidiu, de encerramento doprojecto ‘A Bíblia Manuscrita’, aconvite da Sociedade Bíblica de Por-tugal.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Novembro de 2004 - Página

Varina Aluminium inc.Ao seu lado e ao seu dispor

Para tudo quanto diga respeito à indústria de alumínio que está ligada à renovação exteriorPara tudo quanto diga respeito à indústria de alumínio que está ligada à renovação exteriorPara tudo quanto diga respeito à indústria de alumínio que está ligada à renovação exteriorPara tudo quanto diga respeito à indústria de alumínio que está ligada à renovação exteriorPara tudo quanto diga respeito à indústria de alumínio que está ligada à renovação exterior

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Dépôt legal à la Bibliothèque nationale du Québecet à la Bibliothèque nationale du Canada

ÉDITEUREduíno MartinsDIRECTEURArmando BarqueiroDIRECTEUR ADJOINTBenjamim SilvaRÉDACTEUR EN CHEFSylvio MartinsRÉDACTEUR ADJOINTKevin MartinsCOLLABORATEUR SPÉCIALRaúl Mesquita

COLLABORATEURS:Au Québec:Amélia Oliveira VazAntónio VallacorbaCarlos De SousaGerald TremblayHelder DiasJosé Manuel CostaJoviano VazMaria Conceição CorreiaManuel CarvalhoMario CarvalhoNatércia RodriguesPe. José Maria Cardoso

En Ontario:Manuel Alves Louro (Toronto)Fátima Toste (Toronto)Fernando Cruz Gomes (Toronto)Augusto Cerqueira (Ottawa)

Au Portugal:Augusto MachadoJoel NetoLagoas da SilvaManuel RodriguesMaria Helena Martins

SECTION JUVÉNILE:Organisatrice de la section:Susana SequeiraCollaborateurs :Anthony NunesCristina Proença MayoJulien ThometMaria CalistoMiguel Felix

PHOTOGRAPHE:António VallacorbaJosé Rodrigues

ADMINISTRATION /SERVICE À LA CLIENTÈLE:Kevin Martins

INFOGRAPHIE:Sylvio Martins

PUBLICITÉ:Carlos SousaConceição FerreiraEddy SilvaEduardo LeiteKevin MartinsRPM

Extérieur du Québec:Lingua Ads ServicesPortugal:PortMundo Promoção Cultural ePublicidade Ldª.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores, nãovinculando, directa ou indirectamente, ocariz editorial e informativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

FAX: (514) 284-6150E-Mail: [email protected] web: www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

Manchetes 2

nossos interesses e o trabalhode divulgação já empreendido,não sejam prejudicados pormanobras comerciais duvido-sas.

Desta vez trata-se da PêraRocha do Oeste, denominaçãode origem protegida, que vemsendo comercializada no Cana-dá há vários anos com relativosucesso. Para surpresa nossa,em certos lugares de comércioonde tem estado à venda aopúblico, no passado, a nossaPêra Rocha, aparece um produ-to similar com a marca Italpera,algumas vezes rotulado comoRocha, que obviamente nãotem as características das pê-ras portuguesas.

A Pêra Rocha, com o nome

Pêra italiana vendidacomo Pêra Rocha

Cont. da pág. 1

originário de Pyrus communistL foi trazida há cerca de centoe sessenta anos da Fazenda daRocha, em Sintra, cujas árvo-res eram de grande porte. Foi aparte oeste de Portugal, a faixade Alcobaça, Caldas, Bombar-ral e Torres Vedras que, dadoos terrenos propícios e as condi-ções climáticas favoráveis, de-senvolveram a produção da-quele fruto, conseguindo adenominação oficial de origemprotegida e conquistando mer-cados em vários horizontesgeográficos.

Pêras Rocha são frutos parte-nocárpicos, com ligeira carepatípica dispersa pela pele. A suaforma é predominantementeoblonga, piriforme, ovada, decor amarela clara, com pigmen-tação homogénea, por vezescom uma mancha rósea dolado do sol e com carepa típica,unida na base e dispersando-sepor toda a superfície. A polpa ébranca, macia, fundente, gra-nulosa, doce, não ácida, muitosucosa e de perfume ligeira-mente acentuado. Tem um

grande poder de conservaçãoe um sabor único.

Por experiência própria, po-demos afirmar que a pêra italia-na não reune as característicasqualitativas da nossa Rocha e aintrodução no mercado de umfruto similar é um aprovei-tamento habilidoso da imagemdo fruto português. Essa práticatorna-se ilegal, se a Italperacontinuar a ser apresentadanas lojas como Pêra Rocha,como já tem sucedido.

No mínimo, ficam alertadosos portuguesas da área paraevitarem a compra do fruto dequalidade inferior, ainda que o

preço seja menor e a apre-sentação muito parecida.

Quanto aos aspectos legaisde comercialização protectivaque cabe ao produto portu-guês, no âmbito das conven-ções e práticas internacionais,tem o ICEP a missão de verifi-car se existem razões válidaspara evitar que a pêra italianaofusque e substitua a nossaRocha, nos termos em queprocede à sua venda fraudu-lenta e abusiva.

“Uma relação nova e diferente”O Presidente da República classificou hoje a Rússia como parceiro

estratégico para garantir a estabilidade na Europa e na Ásia.Sampaio recebeu hoje em Belém o seu homólogo russo, VladimirPutin, numa visita que considerou ter um “significado histórico”.

A presença de Putin em Lis-boa tem um “significado histó-rico”, frisou Jorge Sampaio, jáque é “a primeira vez que umChefe de Estado russo visitaoficialmente Portugal”.

Após um encontro de cercade uma hora com o Presidenterusso, no Palácio de Belém,Sampaio destacou a coincidên-cia de pontos de vista relativa-mente a temas como as rela-

ções bilaterais, Médio-Oriente,Iraque, Afeganistão e luta con-tra o terrorismo. “Portugalconsidera a Rússia um parceiroestratégico para garantir aestabilidade na Europa e naÁsia. A estabilidade interna naRússia e o seu desenvolvimentosão fundamentais para que issoseja possível”.

O Presidente da Repúblicamanifestou também a intençãode estabelecer “uma relaçãonova e diferente” com a Rússia,nos planos bilateral e da UniãoEuropeia.

Por sua vez, Vladimir Putinnão dedicou uma única pala-vra à polémica em torno daseleições presidenciais na Ucrâ-

nia, optando por destacar as“posições coincidentes” relati-vamente aos temas abordados.

Putin reconheceu, no entan-to, o desequilíbrio ao nível dastrocas comerciais entre os doispaíses, que beneficia a Rússia.Neste domínio, de acordo como Presidente russo, a comissãomista intergovernamental paraa cooperação económica podedesempenhar um papel impor-

tante para “fixar as grandespotencialidades que ainda exis-tem para o crescimento dasrelações” entre os dois países.

Vladimir Putin sublinhoutambém que a sua visita deEstado a Portugal não significaapenas a retribuição da deslo-cação que Sampaio efectuou aMoscovo em Dezembro de2001, mas sim um sinal dasboas relações entre os doispaíses.

O encontro com Jorge Sam-paio em Belém foi a primeiraetapa da visita de Estado de umdia de Vladimir Putin, quepartiu depois para S. Bento paraum almoço com o primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Novembro de 2004 - Página 3

Açores & Madeira

Tel.: (514) 849-9966 4242,Boul. St-Laurent, suite 204Montreal, Qué., H2W 1Z3

CLÍNICA DE OPTOMETRIA LUSO

Alain Côté O.D.Alain Côté O.D.Alain Côté O.D.Alain Côté O.D.Alain Côté O.D.Optometrista

Exames da vista - Óculos - Lentes de contacto

Adélia FerreiraAdvogada

240 ST-JACQUES O. 10 e, MONTRÉAL, (QUÉBEC) H2Y 1L9TELEFONE: (514) 369-1798 FAX: (514) 369-8688

FERREIRA LEMPICKA Avocates

Reitor propõeaumento das propinas,alunos manifestam-se contra

O reitor da Universidade dosAçores apresentou ao Senadouma proposta de aumento daspropinas dos actuais 600 para700 euros, perante o desacordodos estudantes, que se mani-festaram à entrada para a reu-nião.

Porém, a proposta apresen-tada por Avelino Meneses prevêuma excepção para os alunoscom uma média de notas apartir de 15,5 valores, queficarão sujeitos ao pagamentoda propina mínima de 475 euros.

A Associação de Estudantesmanifestou o seu desagradoem relação aos valores propos-tos pelo reitor junto à porta dareunião do Senado, onde seconcentraram cerca de umacentena de alunos vestidos denegro, que foram desmobili-zando ao longo do dia.

Gritando palavras de ordemcomo “Não ao aumento daspropinas, sim à qualidade deensino”, os estudantes exibiamainda cartazes de protesto comfrases como “País em recessão,

nós sem um tostão” e “Quali-dade de ensino, quem regula onosso destino?”.

João Ramos, dirigente estu-dantil, adiantou à AgênciaLusa não estar em causa opagamento das propinas, massim a aplicação das suas verbasna melhoria da qualidade deensino na instituição açoriana.

Reivindicou, por isso, a neces-sidade de se saber onde sãoaplicadas as propinas, subli-nhando a falta de condições nauniversidade açoriana ao níveldo investimento em livros, adegradação do pavilhão des-portivo universitário e do póloda Terceira, que funciona numantigo hospital. Sobre o mesmoassunto, a Juventude Comu-nista dos Açores defendeuhoje, em comunicado, que osinvestimentos de que “carece”a universidade açoriana, no-meadamente nos pólos de An-gra do Heroísmo e Horta, “nãopodem nem devem ser feitos àcusta dos alunos, aumentandoas propinas”.

PSP encontra carrofurtado à porta de um banco

A Polícia de Segurança Pú-blica (PSP) de Porto Monizdeteve em flagrante delito opresumível autor de um furtode uma viatura, na altura emque este estava a tentar levan-tar, ilicitamente, um cheque.Tudo aconteceu na tarde dequinta-feira, quando a vítimaestacionou o carro junto a umsupermercado, na rua do Se-minário. No momento em quese deslocou àquela superfíciecomercial, um larápio, já refe-renciado pela PSP, desapa-receu com a viatura para parteincerta. A participação da quei-xa crime foi feita na esquadrado Funchal mas, na sequênciadas diligências policiais, umcarro com as mesmas cara-cterísticas acabou por ser loca-lizado na Santa (Porto Moniz),

pouco depois.Nas diligências para iden-

tificar o autor do crime, osagentes da PSP do Porto Monizvieram a encontrá-lo no inte-rior de um banco. A autoridadeconseguiu “travar” o larápio,precisamente quando tentavaefectuar o levantamento de umcheque que pertencia ao pro-prietário. Face ao flagrante, oindivíduo de 23 anos já referen-ciado pela polícia, foi detido logono Porto Moniz, sendo a viaturaapreendida e entregue ao pro-prietário sem danos. Após teraguardado nos calabouços, ojovem larápio foi presente a tri-bunal para responder pelaprática de crime de furto ououtro ilícito protagonizado deforma tentada.

RTP-Madeira não éum projecto político ou partidário

No dia em que se celebra atelevisão, o director da RTP-Madmite que há pressões doGoverno e da oposição.

A RTP-Madeira não é umprojecto político ou partidário,embora existam pressões doGoverno e da oposição sobre ainformação que o canal re-gional transmite. No dia em quese celebra a televisão em todo oMundo, Luís Calisto, directordo canal, garante que há liber-dade de expressão na redacçãoda RTP-M.

A televisão, explicou, emdeclarações ao DIÁRIO a pro-pósito do Dia Mundial da Tele-visão, não é um projecto políticoou partidário. «Pelo menos,enquanto eu cá estiver, nãoserá, embora admita que hápressões de todos os quadran-tes». Às vezes, são alguns parti-dos políticos que, num só dia,têm várias iniciativas e enten-dem que a RTP deve fazer notí-cia de todas. Outras, são ossecretários que querem cober-tura até de uma simples entre-ga de diplomas.

«Nós entendemos que quemdecide o que é ou não é notíciasomos nós. Porque não há jorna-lismo de serviço público. Hájornalismo». O director da RTPacredita mesmo que esta suavisão da forma de estar nainformação já começou a serentendida. É disso exemplo ofacto de ter passado o períodode pré-campanha e campanhaeleitoral sem que fosse feita

nenhuma queixa sobre a co-bertura jornalística da tele-visão. «O que não era normal».

No momento em que as vozesmais críticas apontam a faltaliberdade e o excesso de tele-novelas e “reality shows” comoas principais falhas das estaçõesde televisão em Portugal, LuísCalisto promete informaçãolivre e uma programação sem“telelixo”. Até porque, na RTP-Madeira, não há dinheiro paramontar um programa como o“Quinta das Celebridades”. «Emesmo que houvesse, não se-ria para fazer esse tipo de pro-gramas». Há lacunas mais im-portantes para preencher nagrelha da televisão regional,sobretudo ao nível da Cultura.

Por princípio e porque essanão é a filosofia para o canal, odirector destaca outras apostasque tiveram que ser feitas,sobretudo na programação re-gional. Neste momento, todosos dias há programas feitos naRegião, há muito desporto e osjogos de futebol importantessão transmitidos pela RTP-M.

Em termos de grelha de pro-gramas, o grande foco de críti-cas, reconhece, é a repetição defilmes e séries. O que não éresponsabilidade do canal. Aonível nacional, a televisão pú-blica está a passar um momentode contenção de despesas. Porisso, repete-se o mesmo filmevárias vezes. Se Lisboa nãocomprou, na Madeira nada sepode fazer.

São Miguel e Terceira vão terresidências para padres idosos

A “Irmandade de S.Pedro”,uma associação da Igreja Cató-lica açoriana fundada há 400anos para apoio a padres ido-sos, vai abrir residências deacolhimento de clérigos nasilhas Terceira e S.Miguel,anunciou uma fonte da insti-tuição. Os novos serviços daIrmandade, nos quais estãoinscritos 120 sacerdotes, serãoinstalados em prédios ofere-cidos em Ponta Delgada eAngra do Heroísmo. A inter-venção da instituição, queiniciou quarta-feira um pro-

grama de actividades destina-dos à celebração dos seus 400anos, tem- se concentrado naajuda aos padres católicos maisnecessitados, atribuindo-lhesum complemento de pensão eassistência nos cuidados desaúde.Em consequência deuma redução do número doscandidatos ao sacerdócio - oSeminário de Angra tem ac-tualmente apenas 22 alunos - aIgreja Católica açoriana temvindo a acusar um progressivoenvelhecimento do seu clero.

Mais antigo presidentede câmara do PS nas ilhas

O mais antigo presidente decâmara do PS em funções nosAçores, Luís Martins Mota,

deverá renunciar ao cargo nospróximos dias, sendo substi-tuído por João Ponte, vice-presidente do executivo cama-rário da Lagoa, ilha de S.Mi-guel

Fonte partidária adiantouhoje à Agência Lusa que Mar-tins Mota, que chefia o muni-cípio há 15 anos consecutivos,decidiu abandonar funções porrazões de saúde.

Por seu lado, o autarca reme-teu as explicações sobre a deci-são para uma comunicaçãopública a fazer proximamente.

Além de presidir a um dosmunicípios que pela sua “fideli-dade” aos socialistas durantequatro mandatos consecutivosse revelou uma excepção nopoder local açoriano, tradi-cionalmente dominado pelossociais-democratas, Luís Mar-tins Mota tem desempenhadovários cargos partidários noPS/Açores.

O seu substituto na Câmarada Lagoa desempenhava fun-ções de director das ObrasPúblicas no Executivo açorianoque terminou o seu mandatona terça-feira, com a entradaem funções do terceiro Gover-no de Carlos César.

Segundo adiantou à Lusafonte partidária, João Pontedeverá ser o candidato do PS àpresidente da autarquia naseleições locais de 2005.

Cooperação fundamentalpara o desenvolvimentoturistico de Ponta Delgada

A presidente da Camara Mu-nicipal de Ponta Delgada, Berta

Cabral, entende que a forma-ção em áreas de gestão, hote-laria, comércio e turismo de-sempenha um papel decisivo nodesenvolvimento e crescimen-to económico sustentado doconcelho de Ponta Delgada.Áreas, considerou a autarca, nacerimónia de entrega de diplo-mas a 48 formandos das áreasde gestão, hotelaria, comércio eturismo da Escola de FormaçãoProfissional da Câmara de Co-mércio e Indústria de PontaDelgada, que poderão melho-rar ainda mais os serviços ecriar em Ponta Delgada umatendimento de excepção nu-ma altura em que o concelhoassume cada vez mais umaposição estratégica face ao in-cremento turístico nos Açores.

Em paralelo, Berta Cabraldefendeu que a cooperaçãoentre os vários níveis de poderé fundamental para que o Turis-mo se desenvolva.

A responsável pelo maiorconcelho açoriano referiu-se,ainda, ao Plano Estatégico,dizendo que o mesmo apontapara o aproveitamento dasdinâmicas existentes, conci-liando-as com novas linhas deorientação que, só poderão ser

aplicadas na prática a partir deuma verdadeira articulação e

cooperação entre os váriosníveis de poder, seja político,social ou económico, público ouprivado. Segundo referiu, estaarticulação passará pela criaçãode uma agência para a promo-ção e desenvolvimento turís-tico da ilha de São Miguel, umaideia que há muito vem sendodefendida pela edilidade.

A Presidente da Câmara Mu-nicipal de Ponta Delgada subli-nhou que Turismo, o Ambientee a Cultura são as áreas estraté-gicas que podem contribuirpara um reforço da competi-tividade do tecido empresarial.Para isso – disse – há que me-lhorar as condições de ofertaturística, quer ao nível do aloja-mento, quer ao nível da restau-ração e da agenda cultural deeventos; melhorar as acessi-bilidades, quer por mar querpor via aérea; criar ou dinami-zar as já existentes infraestru-turas de apoio à actividadeprodutiva, de que o AçoresParque é já um exemplo con-creto; bem como reforçar aspolíticas de desenvolvimentorural, assente sempre numaperspectiva de afirmação deuma imagem ambiental demarca.

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àquarta-feira

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Novembro de 2004 - Página

Continente4

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40ANOS1963-03

Veto presidencial adiaCentral de Informação

Sara OliveiraO PSD recusa-se a comentar

o veto do Presidente da Repú-blica à central de informação ecomunicação do Governo, a-provada a 30 de Setembro, paraa qual estavam já destinadosdois milhões de euros.

Ao Expresso, Jorge Sampaioanunciou o veto ao gabinete deinformação e comunicação doExecutivo. Para o Chefe deEstado, «não há défice, antesexcesso de presença estatal egovernamental nos meios decomunicação». Jorge Sampaiodefendeu que «o esforço daparticipação dos cidadãos navida política deve ser obtidoatravés da preservação e incen-tivo do pluralismo e não dacriação de um novo serviçoadministrativo da actividade doGoverno».

Com esta decisão, o Presi-dente da República revelasinais de preocupação numasemana pautada pela delibe-ração da Alta Autoridade paraa Comunicação Social que atri-buíu ao Governo «pressõesilegítimas» no “caso Marcelo” eno episódio da demissão daDirecção de Informação daRTP. No sábado à noite, o mi-nistro de Estado e Presidência,Morais Sarmento, disse à Lusaque irá «pensar [sobre a cen-tral de comunicação]. Respeita-mos as decisões do sr. Presi-dente da República e não asquestionamos quando elas nãocoincidem com o que nós pen-samos», argumentou. O minis-tro não deixou ainda de se alhe-ar da polémica gerada, aprovei-tando para realçar o papel destacentral de informação que,reconheceu o próprio, é umserviço que existe «em todos os

países da União Europeia e aténo governo regional socialistados Açores», esclareceu. Ques-tionado a propósito das recen-tes notícias sobre as relações doExecutivo com a ComunicaçãoSocial, a tutela escusou-se aalimentar polémicas e apenasreferiu à Lusa estar de «cons-ciência tranquila». Ainda as-sim, Morais Sarmento aprovei-tou para desabafar; «às vezestemos dificuldades em com-preender determinados tipo decríticas».

O gabinete do primeiro-mi-nistro Santana Lopes escusou-se a comentar a notícia queontem foi manchete no Expres-so. Após a audiência semanalrealizada na sexta-feira, o Exe-cutivo já tinha em mente ana-lisar, brevemente, a partici-pação do Estado na PT.

Contactado pelo Jornal deNotícias, Miguel Relvas, secre-tário-geral do PSD, referiu quenão iria comentar o veto presi-dencial, contrariamente à pos-tura adoptada pela oposição.«Ficarei mais satisfeito se oEstado não tiver nada a vercom quaisquer órgãos que nãoos do serviço público», subli-nhou aquele responsável. Acriação de um gabinete deinformação e comunicação doGoverno tem sido amplamentecriticada pela oposição ao lon-go das últimas semanas, emespecial devido à saída do co-mentador político MarceloRebelo de Sousa da TVI e dasdeclarações do ministro MoraisSarmento sobre o papel doGoverno na definição de ummodelo de programação daRTP.

Estradas portuguesas são as mais inseguras da União EuropeiaEm cada milhão de portugueses, 150 morremem acidentes. Pior só na Letónia e Lituânia

Paula Sanchez / DN

No Alto do Marão acen-deram-se 220 velas. Tantasquantas as pessoas que morre-ram no IP4, nos últimos 12 a-nos. Os sinos da Sé de Évoravão tocar em memória das víti-mas de acidentes. E em todasas igrejas, de todas as con-fissões religiosas, serão feitasorações em memória dosmortos nas estradas.

No terceiro domingo de No-vembro, a Europa celebra o Diada Memória, efeméride que sóhá três anos passou a ser assi-nalada em Portugal, evocada,não por entidades oficiais, maspor grupos de cidadãos preo-cupados em «travar» a maiortaxa europeia de sinistralidaderodoviária.

Na Praça do Giraldo, emÉvora, durante o dia será con-struído um memorial: umapessoa, uma vara, por cadaamigo que ficou no caminho. Osimbolismo da vara, usada peloscaminheiros, é associado àbusca do caminho que aindafalta percorrer para parar aepidemia do sangue na estrada.

Dados europeus recentesindicam que, por cada um mi-lhão de habitantes, morrem 150pessoas nas estradas e ruasportuguesas. Apesar do de-créscimo da sinistralidade, quetem vindo a ser registado ofi-cialmente, o triste rácio portu-

guês só é ultrapassado na UEpela Letónia e pela Lituânia. Dolado europeu da segurança,surgem as estradas de Malta(41 mortos, por milhão de habi-tantes) e da Suécia (59).

Lembramos os amigos, re-cordamos a falta que nos fazeme rezamos pela segurança dosvivos. Somos todos condutoresou peões.

A tortuosa viagem até acharo hospital certo

A situação é dramática:transporte de doentes feito demaneira inadequada, feridosgraves a saltar de hospital emhospital antes de chegar ao lo-cal certo, equipas de urgênciasem formação específica paralidar com situações de trauma.Para alterar este cenário, foicriado no Hospital de S. João, noPorto, o Grupo Trauma - equipamultidisciplinar, presente 24horas por dia, que aparece naurgência sempre que soa oalarme.

O grupo de trabalho é consti-tuído por especialistas em cui-dados intensivos, neurocirur-giões, cirurgiões, ortopedistas,radiologistas e enfermeiros.Tudo para melhorar o aten-dimento do doente e, sobre-tudo, poupar vidas. SalvadorMassada, do Grupo Trauma,gostaria de ver criada em todoo País uma rede de trauma, que

pudesse actuar desde o local doacidente até à reabilitação. Issomesmo foi proposto ao Minis-tério da Saúde, em 1999. Semqualquer resposta. Apenas aAdministração Regional deSaúde do Norte mostrou sensi-bilidade para a criação de uma,na sua área geográfica. Atéagora ainda não foi ultrapas-sada a fase da intenção.

Enquanto isso, os doentessofrem e, pior ainda, perdem-sevidas. Salvador Massada dácomo exemplo do calvário deum ferido traumatizado, numacidente grave ocorrido naauto-estrada, junto a Valença.Como na área não há InstitutoNacional de Emergência Mé-dica (INEM) - este serviçoexiste apenas em Lisboa, Porto,Coimbra e Algarve -, é socor-rido pelos Bombeiros Voluntá-rios de Valença, que o enca-minham para a urgência doCentro de Saúde local. Daqui,dada a gravidade dos feri-mentos, segue para Viana doCastelo, onde os médicos perce-bem a necessidade de inter-venção de um neurocirurgião.Há que o encaminhar para ohospital de referenciação, nocaso, Braga. Chegado aqui, osmédicos suspeitam de umalesão torácica. Perante a faltade um cirurgião da especia-lidade, o doente é, finalmente,encaminhado para Hospital deS. João, no Porto, para ondedeveria ter sido transportado

imediatamente após o acidente.Mas legalmente, reconheceSalvador Massada, «não erapossível». Com este modelo,lamenta, «perde-se tempo eperdem-se vidas» .

A criação de uma rede detrauma podia inverter a situa-ção, ao permitir definir «qual otrajecto do doente desde o localdo acidente até ao hospital».Salvador Massada reconheceque esta nova abordagem se-ria «um custo que a prazo setransformaria num investi-mento», na medida em quealguns hospitais seriam pre-parados para esta área tanto a

nível técnico como de recursoshumanos. Mais uma vez quemficaria a ganhar seriam osutentes.

Médico intensivista no Hospi-tal de S. João , Salvador Mas-sada aponta o Vale do Sousa, noeixo Penafiel/ /Valongo, comoa região que mais sinistradosencaminha para aquela unida-de de fim de linha, devido dosacidentes de motorizada. Outrazona sensível é Viana do Caste-lo, por causa, sobretudo, aosacidentes em oficinas de piro-tecnia. Em muitos casos, refereo especialista, as vítimas sãotransportadas para o hospitalem condições deficientes. «Àsvezes nem entubados vêm».«Há sempre uma “goldenhour”» e se esse momento seperde, a vida pode ser irrecu-perável.

A preocupação, no S. João,ultrapassada a fase da urgên-cia, está agora na reabilitação,física e psicológica. É precisoapoio para explicar aos doentesque a sua vida não mais será amesma.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Novembro de 2004 - Página 5

Opinião

Augusto Machado Raul Mesquita

CongressosMiguel Carvalho

Gosto muito de congressos partidários.Todos.Os discursos, os bastidores, as tricaspolíticas, o «quem sai, quem entra» são omenos. Gosto de congressos porquenormalmente me abrem o apetite.O PS e oPSD, por exemplo, realizaram as suas duasúltimas reuniões-magnas em cidades ondese come bem: Guimarães e Barcelos. Boasescolhas, sem dúvida. Melhores até do queos líderes escolhidos, sensaborões, nemcarne nem peixe.Mas veja-se o caso do

congresso do PSD: discursos longos, fitas, listas refeitas ou porfazer madrugada dentro, trocas e baldrocas de nomes, poucasideias. Só comendo bem se aguenta aquilo. Foi o caso.Os amorese os humores de Santana, os recados de Marques Mendes, odesafio a Cavaco, as diabruras de Menezes, enfim, tudo isso mepermitiu três dias de absoluta gulodice. Posta de vitela barrosã,cabritinho assado no forno, rojões, bacalhau de cebolada, tintosde chorar por mais, sobremesas de lamber com os dedos. Umadelícia de congresso, garanto-vos.Acho que todos os partidosdeviam escolher o local dos seus congressos tendo por base aqualidade gastronómica.

Não sei se a política e os líderes seriam melhores, mas, pelomenos, nesses três dias, todos ficávamos a ganhar.Aos poucos, atépodiam introduzir-se algumas novidades nos partidos tendo porbase esse critério.

Chegaria certamente o tempo da distrital de Vila Real de umpartido qualquer propor a moção em defesa das tripas aos molhos,da federação de Bragança se bater, sem tréguas, pelo bacalhaucom batata a murro, da coordenadora do Alentejo apelar àunidade dos condimentos, em benefício da açorda.A escolha deum candidato presidencial talvez não desse tanta polémica.Secalhar, até agora ninguém se preocupou em saber qual é o pratofavorito do professor Cavaco, onde é que Guterres janta com osamigos, essas coisas.Mesmo a escolha dos líderes obedeceria aoutros requisitos.Alguém acredita que Sócrates e Santana comamalguma coisa de jeito?Numa das noites do congresso, o líder doPSD foi jantar a um dos bons restaurantes de Barcelos e comeuprego em prato, «o seu preferido», escreveu-se.

Num partido civilizado, instruído, cioso das tradições deste País,isto seria permitido?Nem sequer a história da coligação chegariaonde chegou. Paulo Portas tem ar de quem se esquece dasrefeições, come quando e onde calha, está sempre com pressa.Alguém no seu juízo, bem comido e bem bebido, faria umacoligação com um tipo destes? Os partidos estão mal servidos, emtodos os sentidos.Alimentam-se mal, perderam sabor, não sabemo gosto que as coisas boas têm.

Querem comida rápida, pronta a servir. Como o poder, aliás.Coisas que não demorem a mastigar, a digerir, leves. Sem grandescalorias ideológicas. À mesa como nas ideias, preferem a cozinhafrancesa: agradável à vista e pouco mais.O PCP, que era um dosúltimos partidos onde se comia bem, continua a seguir mauscaminhos.

Álvaro Cunhal, quando secretário-geral, gostava da boa comidaportuguesa, da boa pinga. Na ex-União Soviética censuram-lhe atéo seu «Partido com Paredes de Vidro» pelo facto do histórico líderdizer que um bom comunista gostava de um bom copo. Assumidades do Comité Central lá do sítio entenderam que essapassagem do livro era um convite à borracheira num país onde opovo tratava o vodka por tu. Vai daí, censuraram o Álvaro.

Com Carvalhas, já não se comia tão bem, mas aguentava-se.Agora, com Jerónimo de Sousa, o caso é mais grave.O últimodos partidos onde se comia do bom e do melhor – é só ir uma vezà Festa do Avante para perceber isso – escolheu um secretário-geral que não tem ar de quem se preocupe muito com o que estáa comer desde que tenha alguém para o acompanhar.

O que é triste.Por este andar, só ficamos com o Alberto João.Que, como se sabe, já está em vinha d´alhos.

Ainda o processo Casa PiaChegou o juízo final

Dois ex-ministros socialistasfazem parte do rol de teste-munhas apresentado pela defesade Carlos Cruz no processoCasa Pia. Trata-se do ex-líder doPS, Ferro Rodrigues, e o antigoministro, Jaime Gama que farãocompanhia a outras figurasconhecidas como MedinaCarreira, Pedro Namora, JoãoGuerra e Pedro Strech. Ojulgamento está marcado parao dia 25 deste mês. Recorde-seque todos os arguidos, excep-

ção a Carlos Silvino, (conhecido por “Bibi”), já estão emliberdade.

Estratégia secreta. Os planos de combate da defesa e acusaçãoainda estão no segredo dos deuses. Os beligerantes – a defesa eacusação - não mostram o jogo e estão a guardar todos os trunfospara a sala de audiências. Apesar do silêncio, muitos dosintervenientes neste caso, não conseguem esconder a simpatiapela tese da acusação, como Pedro Namora, advogado e ex-alunoda Casa Pia, deixam bem claro as expectativas que têm para ojulgamento, que vai dominar todas as agendas da comunicaçãosocial. Teme-se que neste caso, “não se chegue a fazer justiça”. “Osque criticaram aquilo que não se fez sobre as denúncias de há 30anos são os mesmos que agora não querem que o processo seresolva”, acrescenta o ex-aluno do Colégio de Pina Manique. ParaNamora, impere “no Estado uma rede mafiosa transpartidária”que pode deitar tudo a perder e critica com violência o queconsidera ser uma estratégia para desacreditar as vítimas.

Um julgamento difícil. Enquanto os arguidos já prepararam osseus depoimentos para o tribunal, Paulo Pedroso, Herman José eFrancisco Alves – no que respeita ao eventual crime de lenocíniopraticado pelo arqueólogo – ainda aguardam a decisão do Tribu-nal da Relação sobre o recurso do Ministério Público contra adecisão de não pronúncia destes arguidos. Nada indica que odesfecho deste caso esteja para breve – e Pinto Pereira, advogadoda Casa Pia de Lisboa, já levantou a hipótese de avançar com umincidente de suspensão contra o juiz da Relação, que consideraestar impedido de julgar o caso dada a sua proximidade com oPartido Socialista.

Convém recordar que o Supremo Tribunal de Justiça não deurazão ao advogado da Casa Pia, mas o processo ainda não foidevolvido ao Tribunal da Relação. Embora o trajecto entre os doistribunais seja pouco significativo; os dois edifícios estão a unsescassos metros um do outro. O julgamento procede sem estes trêsintervenientes, mas o caso do arqueólogo Francisco Alves é o maisinsólito de todos. Alves está incluído no julgamento do dia 25 deNovembro acusado apenas por posse de arma não licenciada ecorre risco de, caso a deliberação do Tribunal da Relação não lheseja favorável, seja julgado duas vezes no mesmo processo.

As armas da acusação: a equipa de procuradores tem do seu ladovários ex-alunos da Casa Pia que garantem conhecer muitos dossegredos da instituição; conta com os testemunhos dos jovens queterão sido abusado sexualmente; pode-se juntar aos elementosreunidos pela acusação as declarações de “Bibi” que já se mostroudisposto a colaborar; a provedora da Casa Pia é apoianteincondicional da tese de acusatória e testemunha no processo emdefesa das alegadas vítimas; apoio do pedopsiquiatra Pedro Streche a equipa que deu apoio psicológico aos jovens alunos que sequeixaram de abuso sexual; transcrição de algumas escutastelefónicas feitas pela Polícia Judiciária.

As armas da defesa: extensa documentação reunida pelasequipas de defesa sobre o paradeiro e quotidiano dos arguidosdurante o tempo abrangido pela acusação; contradições nostestemunhos dos jovens queixosos; a contestação de falhas nosrelatórios sobre o perfil psicológico das vítimas; falhas nainvestigação, como buscas que nunca foram realizadas;contradições no testemunho de “Bibi”. Chegou o juízo final, o paísinteiro espera que se faça justiça.

Vinte e seis anos mais tardeO pêndulo

Comemorou-se há poucos dias,26 anos, após a surpreendente eestrondosa vitória pequista, naseleições provinciais de 1976.Mais concretamente a 15 deNovembro de 1976. Vitória his-tórica a vários títulos, que levou aopoder René Levesque, permi-tindo a formação de um dos me-lhores governos provinciais,como nunca visto até então. Foium governo de reformas e devisão que ultrapassou a mes-quinha preocupação partidária,dinamizando o desenvolvimento

da província e dos seus cidadãos.Começaram depois, como por acaso, os actos de contrição do

federalismo “trudeaumaníaco”, que a cada passo, encontrava“fundos esquecidos” que deveriam ter sido enviados a Québec…,A dupla Trudeau-Chrétien, porém, sempre fez ouvidos moucos àsexigências do equilíbrio fiscal, em todas as ocasiões que JacquesPariseau, então ministro das Finanças quebequense, exigia arevisão das transferências da perequação. Foi desde logo, um dosgrandes cavalos de batalha nas guerras Otava-Québec. E con-tinua exactamente na mesma maneira. E de tal modo são similares,que à primeira vista, nos dá a impressão de que será o governoliberal que fará a soberania do Québec…

Portanto, uma das muitas promessas-afirmações de JeanCharest durante a última campanha eleitoral, foi exactamente aduma nova forma de relacionamento e de compreensão entre osdois níveis de governação, da qual o seu governo tiraria resultadosmais proveitosos que os “méchants” governos pequistas.

Que aconteceu depois?Todas as promessas feitas têm caído no charco. Por todo o lado

chovem críticas acerbas contra este governo que, dia-a-dia,esmaga cada vez mais o cidadão. Dir-se-ia, — e repito aqui o quehá tempos disse, — um governo à deriva. Hoje diz uma coisa eamanhã desmente. É um pêndulo, corpo submetido à acção dagravidade, que oscila da esquerda à direita, movendo-se não aintervalos regulares como no relógio do avôzinho, mas ao sabor daimprovisação ou de pressões externas. Que se recorde apenas osaumentos da electricidade, portanto contestados pelo primeiro-ministro e aplicados na sua totalidade. E que agora se repetem. Aoensino da Língua Inglesa nas escolas desde o primeiro ano,promessa tão anunciada e falhada. A baixa de impostos, promessaque tem sofrido modificações constantes e sempre protelada. Oscréditos suplementares às universidades e as ajudas aos CEGEPS,a garantia de serviços de qualidade hospitalar com o aumento deprofissionais e de financiamento, a prioridade à família ou ainda,simplificar a fiscalidade das PME, também se fazem esperar ou fo-ram, simplesmente, esquecidos.

No entanto, o governo persiste a despender milhões a quererreinventar o Québec, prometendo-nos que muito em brevedeixaremos de ser a população mais taxada na América do Nortee que teremos um nível de vida superior à média no mesmocontinente…

A manifestação monstra anti-governamental neste último fim-de-semana em Montreal, face ao Palácio dos Congressos onde sedesenrolou o Congresso do Partido Liberal do Québec, pareceinequívoca quanto à falta de confiança e ao descontentamento dapopulação, para com todas as tergiversações do governo Charest.Como o disse um dirigente sindical— com razão desta vez—, nãose tratou de um grupelho de uns quantos esquerdistasbarulhentos mas antes, representantes de todas as classes sociaisque sugerem ao governo de corrigir orientações.

Entretanto o ministro das Finanças Yves Séguin, continua—como sempre fizeram os seus homónimos pequistas—a suacruzada contra o federal, pondo mesmo em dúvida o seu

Cont. na pág. 16

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Novembro de 2004 - Página 6

Vária

Dra. Maria Helena MartinsHoróscopo Semanal

CARNEIRO (21 de Março - 19 de Abril)

TOURO (20 de Abril - 20 de Maio)

GÉMEOS (21 de Maio - 20 de Junho)

CARANGUEJO (21 de Junho - 22 de Julho)

LEÃO (23 de Julho - 22 de Agosto)

VIRGEM (23 de Agosto - 22 de Setembro)

BALANÇA (23 de Setembro - 22 de Outubro)

ESCORPIÃO (23 de Outubro - 21 de Novembro)

SAGITÁRIO (22 de Novembro - 21 de Dezembro)

CAPRICÓRNIO (22 deDezembro - 20 de Janeiro)

AQUÁRIO (21 de Janeiro - 18 de Fevereiro)

PEIXES (19 de Fevereiro - 20 de Março)

Carta da Semana: Valete de Paus, que significa Amigo,Notícias Inesperadas.Amor: Poderá receber a visita inesperada de um amigo delonga data.Saúde: Não se deixe abalar pelos aspectos menos positivos

desta semana.Dinheiro: Modere os seus gastos.Número da Sorte: 33 Números da Semana: 9, 11, 17, 22, 28, 29.

Carta da Semana: Rei de Paus, que significa Força,Coragem e JustiçaAmor: A sorte está do seu lado. Parta à conquista.Saúde: Tendência para dores de cabeça.Dinheiro: Aposte seriamente na sua competência, pois

poderá ser recompensado da forma como merece.Número da Sorte: 36Números da Semana: 1, 5, 7, 11, 33, 39.

Carta da Semana: Valete de Copas, que significa Lealdade,Reflexão.Amor: Óptimo momento para fazer uma reunião familiar.Saúde: Não abuse nos alimentos que sabe que prejudicamo seu estômago.

Dinheiro: Prevê-se uma semana extremamente positiva em termosprofissionais.Número da Sorte: 47Números da Semana: 2, 9, 17, 28, 29, 47.

Carta da Semana: 9 de Espadas, que significa MauPressentimento, Angústia.Amor: Tome consciência dos seus actos, pois estes poderãoestar a contribuir negativamente para a sua relação.Saúde: Evite situações que possam provocar uma alteração

do seu sistema nervoso.Dinheiro: Poderá ter que resolver um problema com a máxima urgência.Número da Sorte: 59Números da Semana: 9, 18, 27, 31, 39, 42.

Carta da Semana: 6 de Ouros, que significa Generosidade.Amor: Surpreenda a sua cara-metade com um simples gesto.Saúde: Comece a pensar seriamente em perder peso.Dinheiro: Atenção, a sua qualidade profissional poderá estara ser testada.

Número da Sorte: 70Números da Semana: 6, 14, 36, 41, 45, 48.

Carta da Semana: Ás de Espadas, que significa Sucesso.Amor: Aposte no seu poder de sedução para conquistar umnovo amor.Saúde: Regular.Dinheiro: Não se prevê qualquer problema neste âmbito.

Número da Sorte: 51Números da Semana: 4, 9, 18, 22, 32, 38.

Carta da Semana: 4 de Espadas, que significa Inquietação,agitação.Amor: Poderão surgir alguns conflitos entre si e o seu par.Saúde: Ligeira tendência para a depressão.Dinheiro: Ouça os conselhos da pessoa com quem divide

as tarefas diárias.Número da Sorte: 54Números da Semana: 7, 22, 29, 33, 45, 48.

Carta da Semana: O Julgamento, que significa Novo Ciclode Vida.Amor: Este é o momento ideal para mudar a sua vidaamorosa.Saúde: Procure praticar algo que lhe dê prazer.

Dinheiro: Património protegido.Número da Sorte: 20Números da Semana: 1, 3, 7, 18, 22, 30.

Carta da Semana: A Roda da Fortuna, que significa Sorte,Acontecimentos Inesperados.Amor: A sua cara-metade vai dar verdadeiras provas de amor.Saúde: Lembre-se que fumar não faz lhe mal apenas a si;tenha em atenção a saúde da sua família.

Dinheiro: Tenha em atenção os seus actos.Número da Sorte: 10Números da Semana: 8, 17, 22, 24, 39, 42.

Carta da Semana: A Lua, que significa Falsas Ilusões.Amor: Uma velha lembrança poderá pairar na sua mente,causando algumas dúvidas no seu coração.Saúde: Poderá sentir algum desconforto a nível psicológico.Dinheiro: Utilize a sua capacidade de organização para

sugerir algumas mudanças no seu departamento.Número da Sorte: 18Números da Semana: 3, 7, 11, 18, 22, 25.

Carta da Semana: O Mundo, que significa Fertilidade.Amor: Não se dedique apenas à sua vida profissional, dê maisatenção à sua companheira.Saúde: Liberte o stress que tem acumulado dentro de si.Dinheiro : Situação financeira estável.

Número da Sorte: 21Números da Semana: 2, 17, 19, 36, 38, 44.

Carta da Semana: 8 de Copas, que significa Concretização,Felicidade.Amor: O fogo da paixão estará presente na sua relação.Saúde: Esta semana o seu humor estará no auge.Dinheiro: Esteja muito atento ao que se passa ao seu redor,

pois algum colega pode não ser tão sincero quanto aparenta.Número da Sorte: 44Números da Semana: 1, 8, 17, 21, 39, 48.

Ao correr da penaJoviano Vaz

Sempre que posso vou len-do.Tomo notas. Escolho. Eis oresultado do que li e anotei.

O sumário da crónica dehoje é o seguinte: 1-Excedenteno Ornamento do GovernoCanadiano mas nenhuma di-minuiçao de impostos; 2-O Ca-nadá recordou o dia 11 de No-vembro; 3-0 Ano Internacionaldo Desporto e da EducaçãoFísica; 4-O número de enfer-meiras aumentou no Quebe-que

Excedem no orçamento dogoverno canadiano mas ne-nhuma diminuição de im-postos à vista

O Ministro Federal das Fi-nanças, Ralph Goodale, prevêum excedente no Orçamentodo Governo Canadiano para oano em curso.Ele será de cercade 9 mil milhões de dólares oque inclui a denominada reser-va para possíveis eventuali-dades anuais de cerca de 3 milmilhões de dólares.

O Ministro atribui este exce-dente ao crescimento actual daeconomia canadiana que foieste ano de 3 por cento. A previ-são dos excedentes orçamen-tais para os próxímos anos é aseguinte:

500 milhões de dólares em2005-2006

900 milhões em 2006-2007

4 mil milhões em 2007-20086 mil milhões em 2008-200912 mil milhões em 2009-2010

Segundo o Primeiro MinistroPaul Martin o Governo não tema intenção de diminuir os im-postos .

O Canadá recordou o dia 11de Novembro

O Dia da Saudade foi maisuma vez recordado pelo Cana-dá. Tornou-se uma tradiçãorecordar no dia 11 de Novem-bro todos os que caíram nocampo de honra defendendo aliberdade. Nota-se que somenteoito canadianos dos 650.000que participaram na primeiraGuerra Mundial vivem ainda.Nenhum quebequense per-tence a este número. Do milhãoque serviu na segunda guerramundial 25.000 quebequensesem 268.000 canadianos vivemainda. Recorde-se que a partici-pação do Canadá nos dois gran-des conflitos mundiais assimcomo na guerra da Coreia foi aseguinte: (ver quadro)

O Ano Internacional doDesporto e da EducaçãoFísica

As Nacões Unidas acabamde proclamar 2005 como o AnoInternacional dos Desportos eda Educação Física. Segundo orespectivo Secretário GeralKofi Annan o desporto é umfactor de paz. Segundo aquelealto dirigente, o Desporto é umalinguagem universal, e podeaproximar as pessoas, inde-pendentemente das suas ori-gens, do seu passado, das suascrenças religiosas e do seuestatuto económico. É por esta

razão que as Nações Unidasrecorrem cada vez mais aomundo do desporto para pedirajuda nos esforços em prol dapaz. O anúncio do Ano Inter-nacional do Desporto foi feito napresença do campeão de tenissuíço Roger Federer e da atletaqueniana Margaret Okayo,vencedora em 2003 da Mara-tona de Nova Iorque.

Os efectivos de enferma-gem aumentaram no Quebe-que

Os efectivos em enfermagemno Quebeque aumentaram porum segundo ano. Mas a Presi-

dente da Ordem das Enfer-meiras, Gyslaine Desrosiersafirma que é ainda prematuroafirmar que os problemas emenfermagem terminaram. Parao exercício de 2003-2004, 66.955enfermeiras estavam inscritasna respectiva Ordem das quais2.799 acabam de terminar ocurso.

Por outro lado somente 685enfermeiras escolheram o sec-tor público como lugar de tra-balho.

Vou continuar a seguir aactualidade e dentro de trêssemanas conto voltar com outracrónica “Ao Correr da Pena”.

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL1914-1918Participação: 650.000 soldadosPercas: 69.000 soldados

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL1939-1945Participação :1.000.000 de soldadosPercas: 47.000 soldados

GUERRA DA COREIA1950-1953Participação : 26.791 soldadosPercas : 516

COMUNICADOA Associação Internacional de Jornalistas, fundada,

naturalmente, para defender a esforçada classe dos Jornalistas –por profissão ou por paixão - vê com a maior mágoa e tristeza, tudoquanto se passa no tocante à agressão de que foi vítima o editorda revista “Visão Portuguesa”, publicada em Joanesburgo, naÁfrica do Sul. É revoltante toda a saga de atropelos aos direitos eliberdades dos cidadãos, designadamente dos que têm a missãode informar.

1.Numa primeira análise que fizemos aos acontecimentos,somos levados a concluir que não há motivos alguns – nunca há,de resto - que possam justificar a agressão física ao jornalista JorgeDuarte, protagonizada pelo comendador Rudy Gallego. Muitomenos os insultos verbais dirigidos a um profissional daComunicação Social que apenas procurava cumprir o dever deinformar os portugueses residentes na África do Sul.

1.a.Se aquele senhor – para mais “galardoado” com umacomenda – discorda do Jornalista, há ainda – e sempre – ostrâmites legais a seguir. A não ser assim entraríamos numa selvaonde valeria a lei do mais forte. O que não acontece, decerto, emPaís como a África do Sul, que tem leis para cumprir.

2.Entende a Associação Internacional de Jornalistas dever daro seu apoio e solidariedade a Jorge Duarte. Mais do que isso,apelamos a que continui com a sua luta pela Verdade e que nãose deixe intimidar, designadamente, pelas ameaças que, nasúltimas horas, têm surgido. Os ditadores – ou os aprendizes deditador – sempre tiveram dificuldades em viver à luz da verdadee da transparência.

3.A A.I.J. entende, igualmente, que o Governo Português –através dos canais apropriados – deve tentar tomar conta dasituação e dar, pelo menos, o seu apoio a Jorge Duarte.

4.A Associação Internacional de Jornalistas vai tentar continuara acompanhar a situação, pondo-se à disposição daquele colegapara tudo o que estiver ao seu alcance.

Toronto (Canadá) / Paris (França), 19 de Novembro de 2004

Fernando Cruz Gomes António de Morais CardosoPresidente Secretário-Geral

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Tecnologia

http://luisaguilar.livrexpressao.net/

A tecnologia esta sempre a avançar mesmo para os portuguêse achamos que fazer um Curriculum Vitae na internet é umaexcelente idea para todos. Luis Aguilar fez o Curriculum Vitaedele na net e achamos de interesse à publicar e informar sobre isso.

Luís Aguilar nasceu em Lisboa, em 1951. Reside em Montreal.É diplomado pela Escola Superior de Teatro do ConservatórioNacional de Lisboa. Fez um doutoramento em Psicopedagogia. Foiencenador e director do Teatro Experimental de Faro. É leitor doInstituto Camões em Montreal. Tem vasta obra publicada noscampos do ensino, da arte dramática e da literatura. No ano 2000,publicou o livro “Egografia, Pai-Adulto-Criança em AcçãoTransaccional”.

Site web Curriculum VitaeVendas de Halo 2 rivalizam comsuperproduções de Hollywood

É mais um exemplo de como se estreita a relação entre a indústriade videojogos e a do cinema, não só na inspiração para um conjuntode filmes, como nos montantes envolvidos na produção de novostítulos.

Se há 15 ou 20 anos atrás odesenvolvimento de um video-jogo dependia apenas de umaequipa de duas ou três pessoas,com um orçamento reduzido,hoje, esse processo atingiu umoutro patamar, com centenasde pessoas envolvidas na produ-ção de alguns dos franchisesmais conhecidos e acarinhadosentre o público adepto dosvideojogos.

Com efeito, a indústria devideojogos cresceu enorme-mente na última década, estan-do hoje a um nível semelhanteao da indústria do cinema, cominvestimentos de milhões nodesenvolvimento de novos títu-los e campanhas publicitáriasmilionárias.

Halo 2 não é excepção, sendoum dos mais recentes exem-plos de como a indústria cres-ceu. Embora a “Bungie”, pro-

dutora do título, e a Microsoftnão tenham revelado a quantiaenvolvida na produção do jogo,estima-se que ronde os 20 mi-lhões de dólares, um valor quecorresponde a um filme deorçamento médio.

Depois de três anos de pro-dução e do rescaldo dos primei-ros dias de comercialização,vêm os números.

De acordo com Peter Moore,vice-presidente da divisão devideojogos da Microsoft, emdeclarações à Reuters, os lu-cros pela venda de Halo 2 nasprimeiras 24 horas de comer-cialização ascenderam aos 100milhões de dólares.

Deste valor, cerca de 78 mi-lhões provêm das 1,5 milhõesde unidades pré-reservadas.O mesmo responsável revelouque uma loja norte-americanavendeu cerca de 8500 cópias

nos primeiros 11 minutos decomercialização, e uma outra,ao fim do dia, já havia vendido200 mil cópias de Halo 2.Sobre estes números, o “pa-trão” da Microsoft, Bill Gates, jáse pronunciou, dizendo repre-

sentarem um arranque mais“poderoso” que o de muitassuperproduções cinematográ-ficas.

Alguns analistas prevêemque a soma total das vendasdeste FPS em todo o mundo

totalizem as 10 milhões de uni-dades.

Halo 2, a sequela de um dosmais populares títulos Xbox,está à venda em Portugal desdeo dia 11, com preços a rondaros 60 euros, para a edição nor-mal, e 65 euros, para a ediçãode coleccionador. Esta última évendida numa caixa metálica einclui, como bónus, a oferta deum DVD com material relacio-nado com Halo 2, incluindo ummaking of, um documentário ecomentários da equipa de de-senvolvimento, entre outrosextras.

Toshiba lança novos flat TVCom base na tecnologia SED, a Toshiba acaba de lançar os já

anunciados flat panels para TV, resultado de uma parceria com aCanon.

A Toshiba acaba de lançarflat-panels para televisores queusam uma nova tecnologiadesenvolvida juntamententecom a Canon. A nova tecno-logia SED (surface-conductionelectron-emitter display), queserá usada nos televisores, vaipermitir a transmissão de umaimagem mais límpida no painel.Ao contrário dos ecrãs LCD eplasma, as imagens nos paineisSED não perdem qualidade,mesmo em desportos e movi-mentos rápidos de objectos.Uma outra vantagem em rela-ção aos seus concorrentes éque estes dispositivos conso-mem menos energia, cerca deum terço menos do que osPlasma e 2 terços menos do que

os LCD. A Toshiba planeiaainda lançar flat panels SED TVcompatíveis com a próximageração de DVDs, os chama-dos HD DVD, antes de Abril de2006. O presidente da empresajaponesa, Tadashi Okamura,afirmou que o mercado dasTVs e DVDs está a entrar numa“nova era com o advento dodigital”. Para entrar nessa novafase, a Toshiba pretende conti-nuar a comercializar ecrãs LCDe usar a tecnologia SED paratelevisores de 40 polegadas.Em 2010 a empresa esperatriplicar as vendas no sector econtrolar 15% do mercado dostelevisores, para isso apostafortemente no marketing dosnovos flat-panels para TV.

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EconomiaPRIVATIZAÇÃO DA EDA

O Governo aprovou em Con-selho de Ministros a venda de39,9 por cento do capital socialda EDA, Electricidade dosAçores.

Como sabe, a EDA, cujo capi-tal social de 70 milhões de eurosé detido 90 por cento pelo Go-verno.

Açoreano e 10 por cento pelaEDP, Electricidade de Portu-gal, explora, em regime demonopólio, a produção, distri-buição e comercialização deenergia eléctrica nos Açores.Em simultâneo com esta opera-ção de privatização, o GovernoRegional vai proceder ao au-

mento do capital social em 15milhões de euros , através daemissão de 3 milhões de acções.

Com a venda de 39,9 por cen-to do capital social da EDA, oGoverno espera realizar umencaixe financeiro de 30 mi-lhões de euros, montante esteque pretende aplicar e investir

na valorização do património dealgumas empresas públicasregionais, nomeadamente Sa-ta, Lotaçor e Administraçãodos Portos dos Açores.

Após esta operação de priva-tização da EDA, o Governopassa a deter, ainda, 51,1 porcento do capital social da em-presa, posição esta que lhepermite manter o poder dedecisão administrativa e impor,por exemplo, que a sua sedepermaneça nos Açores.

Aliás, segundo noticias deimprensa regional, para alémda EDP, o Grupo Bensaúde/Espírito Santo estará, também,interessado na privatização daEDA.

Comissão Europeia chumbanegócio da Gás de Portugal com a EDP

O comissário europeu da Concorrência, Mário Monti,subscreveu o parecer do seu gabinete, não autorizando acompra da Gás de Portugal pela EDP - Energias de Portugale a ENI, segundo avançou esta sexta-feira o ministro dasActividades Económicas, Álvaro Barreto.

Presente num evento promo-vido pela Associação Portu-guesa de Energia, Álvaro Bar-reto explicou, no entanto, que oseu Ministério «aguarda o do-cumento oficial», uma vez quetoda a informação que possui «éapenas verbal.»

«O processo não acaba aqui,temos várias alternativas noMinistério», sublinhou, adian-tando que o Governo vai tentarpromover uma reestruturação«que permita ter um parceiroportuguês com capacidadeconcorrencial no Mibel», mer-

cado que deve avançar emJunho de 2005.

A não é ainda definitiva e temde ter aprovação por parte doColégio de Comissários, a 8 deDezembro. Nesta data já será acomissão dirigida por DurãoBarroso a tomar a decisão, mastendo como base o parecer deMário Monti.

O ministro referiu ainda queas as recentes condições impos-tas por Bruxelas criaram diver-gências inultrapassáveis e eraminaceitáveis para a EDP, consi-derando que a empresa fezbem em não as aceitar.

PT prevê forte crescimento no BrasilEmpresa espera atingir 7 milhões de clientes até final do ano

Portugal Telecom: o CFO daempresa referiu que a empresaespera alcançar no mercadobrasileiro, pela sua subsidiáriaVivo, um número total de clien-tes de 7 milhões ainda este ano,referindo que prevê para o

mercado brasileiro um quartotrimestre de grande cresci-mento, apesar de admitir que amargem de EBITDA se deverásituar mais perto dos 30% doque dos 35% anteriormenteavançados. Comentários que

surgem quando a empresaanunciou que estaria disposta areduzir as suas margens paramanter a sua posição de lide-rança no mercado

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Alma JuvenilFoto da semana MAIS VALE TARDE QUE NUNCA!

Maria CalistoFoi no passado dia 17 de

Novembro que o mundo artís-tico aqui em Montreal sofreu oseu golpe. O produtor e ho-mem de negócios Guy Clou-tier, conhecido por ter promo-vido ‘’Loft Story’’, “La Fureur’’,´´Don Juan´´e muito mais, porter sido o promotor do René eda Nathalie Simard assim comode outros, foi acusado de agres-são sexual sobre dois menores.Guy Cloutier com 64 anos deidade, pai de duas filhas Véro-nique e Stéphanie Cloutier, estáà espera da sua sentença parao dia 20 de Dezembro. GuyCloutier pudera merecer atécinco anos de prisão. Hoje emdia, quando alguém é reconhe-cido por ter violado seja umacriança ou uma mulher podeser preso por dois anos menosum dia, mas quando mata podeir por mais de quinze anospreso. Onde está a justiça?Parece que é mais gratuitoviolar que matar! Quando umacriança ou uma mulher é viola-da a vida desta pessoa estágasta para sempre, mas parece

que as leis do Canadá prote-gem mais os violadores. Seráque o Guy não irá preso? GuyCloutier pediu desculpa às suasduas vítimas e à sua família,como se as desculpas pudessemapagar o mal que fez. Vinteanos mais tarde Guy Cloutierfoi acusado pelo mal que fez,mas esperamos que a sentençaseja exemplar. Como pôde estehomem ter dormido durantevinte anos sem nenhum remor-so? Como alguém pode fazermal a uma criança, sobretudosendo pai ou mãe? Que Deuslhes perdoe porque eu nãoposso ter pena de uma pessoadesta categoria. Sendo umapersonalidade conhecida naindústria artística não somenteGuy Cloutier perdeu fama, masdeixou a família na vergonha.Esperando que estas revela-ções façam que mais vitimasfaçam o mesmo, pois vinte anosnunca é tarde para denun-ciar.Que justiça seja feita e queas vítimas possem virar a pági-na!!

8 anos de ausência, o grupo“Saramanda” regressa a Montreal

Julien Thomet

Evento: Xangô do grupo SaramandaArtista: Vovó com o grupo SaramandaData: Quarta, 24 de Novembro 2004Hora: 21:00Lugar: Kola Note, 5240 Ave. ParcInfo: (514) 598-9511 - Jacques LandesquePreço: 15$Depois de vários anos girando com o “Cirque du Soleil”, e

trabalhando no seu Brasil natal, Vovó regressa a Montreal. Agora,voltou a formar seu grupo que fazia fúria nos anos ’90: “Sara-manda”. Rodeado dos melhores músicos em Montreal o espectá-culo promete. O acompanham Jean-François Groulx, Jocelyn Cou-ture, Christopher Smith, François D’Amour, Mario Labrosse nabateria, Alain Picotte e Miguel Zamarripa.

O espectáculo se inspira do orixá Xangô, deus da música e dofogo. Muitas cerimónias de candomblé fazem homenagem à

divindade yoruba, essa reli-gião africana que viajou com osescravos negros até chegar ao

Brasil. Vovó foi buscar raízesmusicais na Bahia, no Nigéria,Senegal e Cuba. A maioria dascomposições é do mestre per-cusionista Vovó. Uma projec-ção vídeo do colectivo “IN-SERT” vai acompanhar o“show”.O colectivo vai misturarimagens em vivo reflectindo atemática social da música.

Um espectáculo cheio desamba, suingue do Pelô, funk-jazz, pagode, baião, etc.

Na Tasca, há um aperto de mão muito especial...

AnedotasNa Madeira, chega um menino à beira da professora e diz:- Sra. Professora, a minha coelha teve cinco coelhinhos e são

todos P.S.D.!- Muito bem! Olha, amanhã vem cá o Sr. Alberto João Jardim

e tu contas-lhe essa história. Está bem?- Está bem! - responde o menino. No dia seguinte, o Alberto

João Jardim vai visitar a escola e, como combinado, a professorachama o menino. O menino dirige-se à beira do presidente e diz:

- Sr. Presidente, a minha coelha teve cinco coelhinhos e doissão do P.S.D.!

- Então, - diz intrigada a professora - não eram os cinco?- Eram... mas três já abriram os olhos!

O Bebé do Ano 2004Continuamos a publicação de alguns dos nossos “leitores do

futuro”. Entretanto continuamos a incentivar os nossos “leitoresdo presente”, para que nos enviem as fotografias dos seus bebésnascidos no ano 2004, acompanhadas dos respectivos nomes,datas de nascimento, nomes dos pais e número do telefone, para:Concurso Bebé 2004, A Voz de Portugal, 4231 boul. St-Laurent,Montréal, Qc H2W 1Z4.

No mês de Janeiro 2005, efectuaremos um sorteio entre todasas “carinhas bonitas” que até lá tenhamos recebido.

Para mais informações contactem-nos pelo tel. (514)284-1813,de Segunda a Sexta, das 09h00 às 17h00.

William-Herculano Martins AraújoNasceu: 13 de Maio de 2004Mãe: Herculano AraújoPai: Helia Martins

Num bar

No balcão do bar, o bêbado vira-se para a mulher ao lado e diz:- “Quer ouvir uma piada de loira?”Ao que a mulher responde:- Olhe, antes de começar, aviso que sou loira, tenho 1m80, peso

70kg, sou triatleta e faço musculação. A loira aqui ao meu ladomede 1m85, pesa 75Kg e é campeã olímpica de luta greco-romana. A outra loira ao lado dela mede 1m90, 80Kg e luta JiuJitsu. Agora, se ainda assim quizer contar a sua piada, vá emfrente...

O bebado pensa um pouco e:- Não!...Se tiver que explicar três vezes, prefiro nem contar.

Casamento

1 - Acto religioso mediante o qual se cria mais um cristo e umavirgem a menos.

2 - Única sentença de prisão perpétua que pode ser canceladapor mau comportamento.

3 - Situação em que nenhuma mulher tem o que esperava enenhum homem espera o que tem.

4 - Matematicamente: soma de afecto, subtração deliberdade, multiplicação de responsabilidades e divisão de bens.

5 - Considerado a principal causa do divórcio.6 - Processo químico através do qual uma laranja se

transforma em limão.7 - Catalisador da engorda.8 - A única guerra onde se dorme com o inimigo.

O pai cubano pergunta para o seu filho pequeno:- O que quer ser quando crescer?- Estrangeiro.

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ComunidadeNa Empire Maintenance fala-se Português

Mario Carvalho

Por razões profissionais, nopassado domingo dia 21 deNovembro tive a oportunidadede assistir à festa do Natal, dosfilhos dos empregados da em-presa de limpeza Empire Main-tenance. Foram mais de mil, osque comparecerem, na com-panhia dos seus filhos e netospara receberam das mãos dopai Natal, uma prenda, que fazsempre a delícia dos mais no-vos.Por meio desta gente toda,muitos eram Portugueses e épor esta razão que decidi dar aconhecer esta empresa aosnossos leitores.

A “Industries Empire Main-tenance Inc.” é uma empresaespecializada no ramo da lim-peza de edifícios públicos, escri-tórios, centros comerciais, lo-jas, fábricas, etc. Empire foifundada em 1938 e é proprie-dade do Senhor Mario Levas-

seur. Muitos dos nossos leito-res a conheceram bem ou jáouviram falar dela, por uma ououtra razão. São muitos os Por-tugueses e Luso Canadianosque já lá trabalharam e que

ainda hoje trabalham, fazendodesta, aquela que empregamais portugueses na província

do Quebeque e talvez mesmoem todo o Canadá.

Neste momento, tem à volta

de 2000 empregados nas pro-víncias do Quebeque, Ontárioe Marítimas, mas é na granderegião de Montreal aonde seconcentra a maioria dos seusempregados, distribuídos pelos

mais prestigiados edifícios dacidade de Montreal, Place VilleMarie, Bonaventure, Cathe-

dral, Tour CIBC , Centre Eaton,Centres à la Mode; GalleriesD’Anjou, Carrefour Laval, aslojas Sears, La Baie, Zellers, afábrica de alimentos Kraft, devestuário Pearless etc.

Presentemente, mais de 550Portugueses e Luso Canadia-nos trabalham para a Empire,repartidos pelos mais diferentessectores da empresa e ocu-pando variados postos de traba-lho: na maioria são homens emulheres de limpeza, encarre-gados de pessoal e emprega-dos de escritório.

O empregado mais antigo daEmpire é Português e faz parteintegrante deste Império!

Tony Saragoça já completou38 anos ao serviço da empresa.Começou por ser empregadode limpeza no edifício NesbittThomson, na rua Saint-Jac-ques, canto com a rua Saint-Pierre, trabalhou nos maisvariados horários e dias da

semana, hoje é considerado obraço direito do Presidente,Senhor Mario Levasseur, ocu-

pando um lugar de prestígio.Tony Saragoça é um ven-

cedor. Ao longo dos anos deu aoportunidade a centenas etalvez a milhares de portu-gueses de poderem trabalharna Empire. Para muitos, foi ocomeço da sua vida no Cana-dá, alguns partiram e depoisvoltaram, e outros nunca deixa-ram de trabalhar para estaempresa. Hoje, o Senhor Antó-nio Furtado é um exemplo com29 anos de serviço. Foi a partirde 1975 que os portugusesescomeçaram a ser numerososna empresa, coincidindo estadata com a grande vaga denovos emigrantes. Tony, nocomeço, serviu de intérprete eao longo dos anos sempre con-tou com a colaboração e de-sempenho dos seus compa-triotas, promovendo e dando aoportunidade a muitos portu-gueses de virem a ocupar ou-tros postos de relevo. Todos osanos, dá a oportunidade aosfilhos dos seus empregados e

comunidade em geral, de tra-balharem durante o período deférias para poderem continuara estudar. Empire está sempre

de portas abertas para empre-gar aqueles que assim o dese-jam.

Hoje, diz-se um homem felizao ver que esta empresa ga-nhou um lugar de líder no seuramo, sendo classificada como

a maior empresa de limpeza naprovíncia do Québec, muitopelo bom trabalho que os portu-

gueses, e não só, têm efectuadoao longo destes anos. Os núme-ros não enganam. Os portu-gueses estão em maioria com27.5% dos empregados de lim-peza, 36% do pessoal de escri-tório, 53% dos encarregados depessoal (supervisores). Esta éuma homenagem ao Tony e atoda a sua equipa, e em particu-lar, a todos os Portugueses,homens e mulheres, que dia àdia, e com horários difíceis, vãotrabalhar na limpeza, para como fruto do seu trabalho, alimen-tarem e educarem os seus fi-lhos, talvez para ocuparem maistarde os escritórios que hojelimpam.

Não se esqueça que o centrocomercial aonde vai às com-pras ou até mesmo o edifícioaonde trabalha, talvez sejalimpo por um compatriota seu,diga-lhe obrigado.

Todo o homem e mulher éimportante naquilo que faz, masainda o é mais quando o fazbem, para orgulho da nos-sacomunidade.

Parabens à Empire por dar aoportunidade aos portuguesesde demonstrarem o seu valor.

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ComunidadeEm Santa Cruz, Universidade dos Tempos Livres

Ultrapassa as expectativasTexto e fotos de António Vallacorba

Já não há mais desculpaspara a maioria dos nossos an-ciãos e dos menos assim de sequedarem na inacção, semalgo com que se possam ocupare, ao mesmo tempo, enrique-cerem as suas vidas, enchendo-as de maior significado, atravésde actividades físicas e mentais.

Tal como tem sido largamen-te anunciado, a Missão de San-ta Cruz, numa iniciativa bemvista do seu responsável, padreJosé Maria Cardoso, lançou

recentemente o projecto daUniversidade dos Tempos Li-vres.

Por duas vezes na semanatransacta, fomos a algumas dasvárias salas do Centro Comu-nitário de Santa Cruz para vercomo ia decorrendo este novo

projecto, e foi com muito agra-do que constatámos, em umasmais do que outras, do grandeinteresse despertado.

Particularmente, aprouve-nos registar a larga partici-pação de jovens no curso deviola, ministrado pelo padreLourenço Ruba, e/ou de sénio-res na aprendizagem da pintu-ra, aula esta da responsibili-dade do Francisco Andrade.

Com início no dia 9 do cor-

rente, os cursos estão a funcio-nar presentemente com a parti-cipação de quase 140 alunos, oque desde já se pode consi-derar um grande sucesso.

Houve, também, a preocu-pação de, além das pessoasdisponíveis durante o dia, ter

em atenção as que trabalham,facultando-as poder participarnos cursos nocturnos.

Assim, às terças-feiras asaulas começam a partir das13H30 até às 19H00, sendo omesmo horário aplicável paraas sessões das quintas-feiras.Para as pessoas interessadas,há uma grande variedade dematérias ensinadas, abran-gendo As Receitas da NossaTerra, Enfermagem, Inglês,Etiqueta e Boas maneiras,Curso de Viola, Tuna d’Oiro,Português, História, Pintura,Beleza pessoal, etc.

Apenas o curso de Inglêsenvolve algum custo para oaluno, em virtude do mesmoser dado por professores e/ouinstituições não afectas à Mis-são, como é, por exemplo, ocaso da Comissão Escolar deMontréal, entre outros.

Nos demais, não há qualquercusto envolvido (a não ser,evidentemente, aquelas des-pesas inerentes ao curso, como,por exemplo, no caso da pintu-ra, as tintas e outros materiais),na medida em que são minis-trados por pessoas ligadas àMissão e/ou da comunidade.

Todos são bem-vindos. E,para mais informações, devemcontactar a Missão para asrespectivas inscrições e/oumais detalhes sobre os cursosoferecidos.

Por esta excelente iniciativa,felicitamos a Missão de SantaCruz, na pessoa do seu respon-sável, assim como todos osmonitores/as; e, juntamentecom os alunos, os votos de bomtrabalho.

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Comunidade

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REGRESSO À VIDA

Liberta das vestes terrenas, asua alma elevou-se imponde-rável nos céus , em voo silentede pomba branca.

Atravessou Montreal, essacidade-encruzilhada de milfaces, onde, pedra a pedra,construira a sua vida, entre asmágoas do desenraizamente eas alegrias de novos caminhosdesbravados de dentes cerra-dos. Antes, planara, nostálgica,sobre a rua St-Laurent , cadi-nho onde se caldeiam constan-temente tantos sonhos e mira-gens, em busca de recordaçõese instantes cravados na carne ecristalizados no tempo. Tantos,tantos e tão marcantes quequase lhes perdera a conta.

Depois, de asas abertas aovento, cruzou a imensidão doAtlântico num regresso catár-tico às origens.

Em breve, avistou a serra daArrábida, as praias douradas,Setúbal, debruçada sobre oSado. Deambulou, enterneci-da, pelas suas praças e vielastão antigas, em busca do tempoem que lhe fervia a juventudenas veias.

Mas urgia continuar a via-gem. Com ventos de feição,atravessou montes e vales efinalmente avistou a aldeia doCastedo, perdida nos confinstransmontanos. Lá estava acasa granítica onde nascera, asencostas recobertas de amen-doeiras e oliveiras, os soutosverdejantes a bordejar os cami-nhos, os cumes dos montes emeterno namoro com a imen-

sidão das fragas que retalha-vam o céu. Era tempo de reunire recolher os tempos idílicos dainfância já tão distante mas tãopresente. Cumprida a suaperegrinação pelos lugaressagrados da existência terrena,elevou-se nas alturas rumo àimensidão sideral que a espe-rava de braços abertos para agrande comunhão de todos osseres. Chegara a hora de todasas verdades, quando os misté-rios existenciais explodem emmil fogaréus e se desnudam fi-nalmente no seu derradeirosignificado. Cantavam os galosno Castedo. Nadavam os golfi-nhos na foz do Sado. Cabrio-lavam os esquilos nos relvadosde Montreal. Lá do alto, paraque a memória da suaexistência não se perdesse irre-mediavelmente na voragem da

Manuel Carvalho

eternidade, derramou um últi-mo olhar sobre a Terra, envoltano seu diáfano manto dum azultão belo. Foi quando, num so-pro, num sussurro, uma vozpoderosa e telúrica se ergueudas entranhas da Terra. Eraaquela mesma Voz que ao lon-go dos milénios guiara a mar-cha da Humanidade na lutapela Vida contra as forças dofatalismo e da morte, a sussur-rar-lhe, a ordenar-lhe que ain-da não chegara a hora de desis-tir e de regressar ao ventrecósmico e ‘a dissolução no Ver-bo. Então, exultante, determi-nada, deslumbrada com tantarebeldia, abriu as asas e vooude regresso à Vida, ao abraçoda família e dos amigos que,inconformados, já choravam asua ausência.

(Texto dedicado, no dia doseu aniversário, ao meu amigoFernando André que corajo-samente combateu e venceu aterrível doença que o atingiu.)

PromessasMuitos foram os que ao dizer adeus aos seus,Quando pegaram nas malas para a viagem,Choraram...ó se choraram...sabe Deus,Mas lá por dentro, cheios de sonho e coragem.

Neles traziam, como fonte de energia,A juventude, fé, esperança e a vontadeDe lutar a cada a hora, em cada dia,Mesmo quando o coração dói de saudade.

Prometeram somente algum tempo ausente,Ficando apenas o tempo suficienteP’ra poderem dar um balanço na vida,

Mas a vida não parou, seguiu p’rá frenteE os anos passaram-se tão de repenteQue até mesmo a terra mãe ficou esquecida...

Fernando AndréNas asas do vento

Dr. Gualter José L. Furtado

Visitou a Casa dos Açores do QuebequeTexto e foto de António Vallacorba

Em visita de cumprimentos àCaixa de Economia dos Portu-gueses de Montréal (CEPM),representante do Banco Espí-rito entre nós, esteve na semanatransacta de passagem pelanossa comunidade o dr. Gua-lter José L. Furtado, presidenteda Comissão Executiva do Ban-co Espírito Santo dos Açores,Ponta Delgada, ilha de S. Mi-guel

No ensejo, o dr. Furtado naquarta-feira passada visitoutambém a sede da Casa dosAçores do Quebeque (Caçor-bec), na companhia do presi-dente do Conselho de Adminis-tração da CEPM, EmanuelLinhares, e do delegado doBanco Espírito Santo em To-ronto, dr. Leonel Ramos.

Uma visita-relâmpago, diga-se de passagem, mas que mui-tas boas impressões deixou noilustre bancário, ao mesmotempo deixando desvanecida adirecção da Caçorbec pelosimpático gesto com que foidistinguida.

“Uma sede muito limpa, aco-lhedora e visivelmente ilus-trando os seus nobres propó-sitos afectivos e culturais” -,declarou o dr. Furtado duranteos momentos de convívio edepois de ter visitado as salasda Caçorbec.

Outrossim, falou da situaçãodo banco a que preside e daaquisição por este das Caixasda Misericórdia açorianas, decomo o Banco Espírito Santo

dos Açores está agora maissensibilizado para as questõesda emigração, etc.

Pelo seu lado, Damião Sousa,presidente desta colectividadede ídole açoriana e cujo man-dato termina a 31 de Dezembrodo corrente ano, fez um breveresumo histórico desta insti-tuição, pondo em relevo parale-lamente as dificuldades finan-ceiras por que tem estado apassar,

Esta visita do dr. Furtado –lembramos -, natural da fre-guesia das Furnas, concelho daPovoação, ilha de S. Miguel, eantigo secretário das Finançasdo Governo açoriano, entãoliderado pelo dr. Mota Amaral,

veio no prosseguimento da suaparticipação no 18º Ciclo deCultura Açoriana, realizadopelo Centro de DivulgaçãoAçoriana no Canadá e que estápresentemente a decorrer naCasa da Madeira, em Toronto,onde proferiu uma palestrasubordinada ao tema “Eco-nomia Açoriana – Uma Reali-dade em Mudança”.

Para o dr. Gualter Furtado,que se sentiu muito satisfeitocom esta experiência do Ciclode Cultura Açoriana, a poucaparticipação da juventude na-quele certame, é algo inquie-tante e que carece de medidasque possam futuramente in-verter esta constatação.

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Agenda comunitária25º Aniversário do COPM

Este popular clube português comemora o seu 25º aniversáriono sábado 27 de Novembro, com um jantar-espectáculo, na suasede, 4000 ave. Coutrai, pelas 19h30, onde colaboram o RanchoFolclórico Verde Minho, Rancho Folclórico Praias de Portugal,Rancho Folclórico Cana Verde e o Rancho Folclórico Barcuense(Arcos de Valdevez) de New Jersey.

Para mais informações contactar o telefone 342-4373.

Centro de um dia “REVIVER”….A Casa dos Açores do Quebeque dedica-se também aos

idosos...o Centro de um dia “Reviver”, acolheu pela primeira vezvárias pessoas na passada segunda feira, dia 15 de Novembro.Ao fim de muitos esforços e uma certa preparação, o coorde-nador da actividade, Sr. Damião Sousa, Presidente desta Casa,viu mais um sonho realizado.

O principal objectivo deste centro é atender e proporcionaràs pessoas idosas uma perspectiva de abertura e um espaço ondese possam encontrar e conviver por algumas horas. Este centro,embora funcione apenas uma vez apenas por mês, contou coma presença de várias pessoas tais como Cipriana Moita, RogérioBarão, Manuel Machado, Armando Mota, Teresa Labão,Teresa Gouveia, Maria Machado, Maria do Espírito SantoMedeiros e Cezaltina Costa. Sentiram-se tão bem que deimediato manifestaram desejo para que o centro funcione duasvezes por mês. A presença de uma enfermeira, Mme. JachinteGouveia veio dar um apoio muito confortante.

Promover o bem-estar numa convivência sã e num ambientesaudável, com actividades fîsicas e exercícios mentais éimportante à medida das suas capacidades.

Parabéns à Casa dos Açores por mais esta valiosa iniciativa eao mesmo tempo convidamos os interessados a comunicarempara o 514-388-4129.

Concurso para jovens estudantesda comunidade Portuguesa

A Caixa de Economia dos Portugueses de Montreal (CEPM)informa todos os interessados que o prazo de candidatura parao concurso das bolsas de estudo foi prolongado até ao dia 15 deDezembro 2004.

Para mais informações, queira por favor, dirigir-se àsinstalações da CEPM no 4244 boulevard Saint-Laurent oucontactar a Sra. D. Jacinta Amâncio através do telefone: 842-8077.

Dia do Outono benfiquistaO Sport Montreal e Benfica organiza no próximo sábado um

jantar de Outono—com bacalhau à Benfica— a partir das19h30, na sua sede situada no 100 Bernard O., animadomusicalmente pelo conjunto Pre-Ex. Porque a lotação é limitada,os interessados deverão reservar o mais breve possível.

Tel. 273-4389

Dogma da Imaculada ConceiçãoNo próximo dia 8 de Dezembro, celebra-se os 150 anos da

proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Para marcareste acontecimento a Comunidade Portuguesa se St-Vicent-Ferrier convida todos a participarem numa novena a partir dodia 29 de Novembro às 18h00, seguida de missa.

Para o 8 de Dezembro haverá às 18h00 Hora Mariana e às19h00 Missa Solene presididda pelo Monsenhor AndréDesroches, acompanhada pelos padres Carlos José Dias, JoséMaria Arruda e José Maria Cardoso.

Entretanto a 5 de Dezembro, na cave da igreja de St-Vincent-Ferrier haverá um almoço partilhado de convívio depois daMissa portuguesa das 12h00. A entrada é gratuita. A bençãodos alimentos trazidos pelos participantes, será às 13h30.

De tarde haverá música, danças e jogos. Se quiser traga suamúsica.

Carnaval d’InvernoDomingo, dia 28 de Novembro de 2004Das 12h30 às 16h0060 Rachel OesteMissão Santa CruzPara crianças dos 4 aos 10 anosCrianças: 7 bolinhas

Adultos: Uma contribuição é exigida aos pais quequiserem ficar com as crianças na sala dasactividades

12h30 – 13h30: PIC-NIC Salão Espírito Santo

13h30 – 16h00: ACTIVIDADES Salão das Festas:

-Apresentação do filme Shrek II;-Cadeiras musicais;-Salta balão salta!;-Basquetebol;-Futebol;-Hóquei;-“Bowling” no ar!;-Batata quente (ouch!);-Artes creativas;-Decoração da Árvore de Natal para o Natal do

doente.

Venham festejar o Inverno com os Jovens EmAcção e com os vossos amigos! Muitas actividadesvos esperam!

Passagem do Ano 2004Vai realizar-se na Igreja Saint-Enfant Jesus, uma passagem

do ano animada por Joe & Duarte, a partir das 18h30.

Após o jantar haverá à meia-noite uma garrafa de champanhepor mesa.

Para reservas: 274-1990, 272-5629 ou 282-8659.

Alma juvenilMélanie Gloria, um sucesso inesperado

Mélanie Gloria, a jogadora deténis de Anjou, surpreendeumuitos no torneio ChallengeBell que decorreu na cidade deQuébec a semana passada. Elavem a ser a primeira quebe-quense a chegar ao quarto definal de este torneio. Porém,nesta etapa, perdeu em dois“sets” contra Maria EmiliaSalerni, da Argentina. Mélanie

perdeu o jogo com os pontos de6-4 e 6-0, o que terminou umasemana de sonho para a jovemjogadora.

Antes de perder em quartode final, a jovem ganhou contraduas adversárias que estavamclassificadas entre as 100 me-lhores jogadoras do mundo. Aprimeira foi a francesa Sté-phanie Foretz, que estava no

94o lugar. Depois, no próximojogo, venceu em três “sets” de6-3, 2-6 e 6-1 a 30a jogadora domundo, Daniela Hantuchova.Poucos minutos depois do jogo,Mélanie admitiu que a sen-sação de ganhar contra umajogadora como Hantuchovaera indescritível.

Com estes excelentes resul-tados, a jogadora de 17 anosfará um pulo enorme no cam-peonato da “Women’s TennisAssociation” (WTA). Antes dotorneio, ela ocupava o 1132o

lugar. Com estas duas vitórias,Mélanie pensa fazer parte das400 melhores jogadoras domundo.

A jovem jogadora de ténisnão esperava ser o centro deatenção de este torneio. Eladisse que deu-se ao máximo eque tudo correu bem. A proezade Mélanie Gloria é importanteporque este torneio era um dosseus primeiros no circuitoprofissional feminino.

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4117 Boul. St-Laurent, Montreal tel.: (514) 842-0591

Casa de MóveisCasa de MóveisCasa de MóveisCasa de MóveisCasa de MóveisArca

ao vosso serviçodesde 1964

Arca

ComunidadeSEMANA CULTURAL ENQUADRADA NO ANIVERSÁRIODO CLUBE ORIENTAL PORTUGUÊS DE MONTREAL

Evento a ser realizado de3 de DEZEMBRO de 2004 a 9 de DEZEMBRO de 2004

O Clube Oriental Português de Montreal em conjuntocom Dinora & Diamantino De Sousa levam a efeitouma Semana Cultural da Comunidade Portuguesa deMontreal do dia 3 de Dezembro de 2004 ao dia 9 deDezembro de 2004, na qual estão inseridas diversasactividades de cariz cultural, envolvendo diversosgrupos sectoriais e individualidades quevoluntariamente colaboram nesta iniciativa.

Esta Semana Cultural da Comunidade Portuguesade Montreal será para todos nós uma ocasião parafestejar mais um aniversário deste clube e tambémpara promover:

A divulgação da cultura Portuguesa no QuebequeA expressão de participação associativaA confraternização da comunidade PortuguesaUm dos nossos principais objectivos é dar uma maior

visibilidade da nossa comunidade, da nossa cultura,da nossa língua, das nossas tradições e da nossa posição na sociedade Canadiana.

A participação das diversas entidades, clubes e outros grupos da nossa comunidade, tais como:música, literatura, artes plásticas e artes visuais, entre outros, valorizam a nossa identidade egarantem uma maior e melhor integração dos portugueses, contribuindo para a promoção da imagemde Portugal e de seus valores culturais.

Para quem gosta da língua e cultura portuguesa é importante incentivar a comunidade para quecada vez mais se ultrapasse os contornos do individualismo, do absentismo e se promova uma melhorinteracção entre a nova e a velha geração.

Ficamos antecipadamente gratos pela vossa divulgação e apoio neste assunto de interessecomunitário.

Gilberto Alves (COPM)Dinora & Diamantino De Sousa

FADOS... “ NA SALA AZUL”“ESTRELA DO OCEANO”

Elisa Rodrigues

20 de novembro de 2004recomeçaram os fados, no res-taurante “Estrela do Oceano”

pois, os nossos leitores são sabe-dores, que este restauranteesteve fechado, algum tempo,(parte Bar e sala de rotinadiária, de alguns clientes) pararenovações. Renovações feitas!Novo estilo, nova decoração,novo nome, “nova estrela”, sim,agora esta sala foi-lhe dada onome de “Bistro Nouvelle Etoi-le” que, estando repleta osnossos artistas da noite, tam-bém tocaram e cantaram doisfados cada um, para este pub-lico simpático, que mesmo com“dois dedos de conversa” escu-taram e aplaudiram o “fado”.

A noite de fados, decorreu nachamada “sala de cima” e co-mo, não sei se, é, foi ou se será

“baptizada” então, chamei-lhea “sala azul” enquanto o “bap-tismo” desta não se realiza.

Os artistas da noite foram:Manuel Travassos á guitarraportuguesa e Tony Melo á viola,que no decorrer do serão,

tocaram três guitarradas eacompanharam os fadistas comum dedilhar muito próprio, pois,cada musico, exprime a musicacomo a sente.

Cristina Rodrigues, fadistanão muito conhecida da nossacomunidade, com uma lindavoz, (costela Açoreana), cantoue encantou o publico, inter-pretando alguns fados de “Amá-lia Rodrigues” assim como: “AiMouraria”, “Povo Que LavasNo Rio” entre outros. Foi Fadis-ta!!

O fadista Carlos Rodrigues ,quem não conhece? Cantoucomo sempre, mantendo a suagarra e estilo muito próprio.Interpretou alguns fados do seuC.D “Quando Tu Partiste”e“Sonhei Contigo Lisboa,” doisfados com letra de um poeta danossa comunidade, o Sr. SilvaGarcia. Cantou também “Noite

e Solidão” e “Fado”, com letrade José da Conceição, outropoeta da nossa comunidade.

Felicito toda a equipa da“Estrela do Oceano” pelo servi-ço magnifico, que deram aosseus clientes, mesmo estandocom as duas salas repletas.Agradeço aos proprietáriosdeste restaurante, ao Sr. Fran-cisco Godinho, ao Sr. ManuelBarros(chefe cozinheiro) eespecialmente ao Sr. AlcindoAlves, o convite para a apre-sentação desta noite de fados.

A noite, decorreu muito a-gradável, fez-se silêncio para o“Fado”. Foi uma noite de fados“Castiça”.

A VOZDE PORTUGALOFERECE 5 PARES DE

BILHETES PARA ASISTIR A

UMA APRESENTAÇÃO

DO ESPECTÁCULO “NOCHE

FLAMENCA” OS 5 PRIMEIROS

LEITORES A APRESENTAREM-

SE NO LOCAL DO JORNAL A

VOZ DE PORTUGAL

RECEBERÃO UMA RESERVA,

PARA 2 PESSOAS,

PARA UMA APRESENTAÇÃO

* LIMITE DE 1 PARE DE BILHETES POR CASA

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(514) 484-3795

Ligue e escute uma mensagemDE CORAÇÃO PARA CORAÇÃO

- Chamada gratuita -

Soubemos assim, que o Gru-po está representado em quasetodos os países do mundo, de-senvolvendo a sua acção emdiversos sectores da economia,da gestão de empresas e muitoacentuadamente no Turismo.

Este banco nasceu dumaaliança estratégica entre o

Grupo Banco Espírito Santo eSanta Casa da Misericórdia dePonta Delgada. A esta insti-tuição caritativa estavam liga-das as Caixas Económicas,criadas em 1925 graças a uma

O seu banco de hoje. Açoriano desde sempreBES-Açores de visita a Montreal

Cont. da pág. 1

doação testamentária de Hen-rique Bensaúde, e que agora seencontram ligadas ao GrupoBES-Açores.

Decidida e acentuadamentevoltada para a economia re-gional, esta instituição, dispõede vários atractivos para osseus numerosos Clientes, gra-

ças a uma solidez económica efinanceira de relevo, uma cons-tante preocupação de bemservir a colectividade açoriana,larga experiência nos mercadosregionais, nacionais e interna-

cionais, possuindo uma posiçãoímpar na liderança das novastecnologias o que lhe facilita ummelhor e mais próximo relacio-namento com a Clientela.

Mas o BES-Açores possuiumuitas cordas no seu arco,proporcionadas pela grandezada rede de bancos que compõeo Grupo e a sua expansão emtodos os continentes, res-pondendo às mais diversasnecessidades do público, par-ticular ou comercial. Os ramos

de actividade são realmentemuitos. Para além dos tradicio-nais serviços de crédito e hipo-tecas e outros serviços congé-neres, estão ligados à gestão deempresas, de imobiliários, se-guros — com a CompanhiaTranquilidade, transportes —com a companhia aérea Portu-gália, seguro de transporte devalores, terminais de paga-mento automáticos, serviços deassistência médica e técnicaaos comerciantes, através du-ma conta especial—a BES Glo-bal—, que oferece uma gamavariada de produtos e serviçosfinanceiros às empresas, emcondições bastante vantajosas,usufruindo de um serviço tele-fónico 24/24 e 7/7, acessosInternet, gestão de tesouraria emuito mais, para além dagestão de estádios desportivos.O BES-Açores está portanto,radicado e experimentado emtodos os sectores da economia

e dispo-nibilizando respostasem todos os quadrantes doplaneta.

No campo regional, maisparticularmente nos Açores, asua vocação para a economiasocial tem permitido um fortedesenvolvimento regional,com incidência marcada noTurismo. A construção de ho-téis de qualidade, aliada às in-fra-estruturas adequadas paraa sua expansão, os terrenos degolfe bem apetrechados queproliferam nos horizontes aço-rianos e que são outros tantospólos de atracção para os visi-tantes nacionais e estrangei-ros, a planificação de acessos ede transportes para a acomo-dação turística, estão na basedo aumento substancial donúmero de camas disponíveisno arquipélago onde, aindamuito recentemente existiamapenas 2 mil camas e hoje, nãotendo em conta as construçõesem curso, já ultrapassam a 8mil.

É portanto todo um conjuntode produtos e de serviços que oBES-Açores põe à disposição dopúblico, numa permanente emeritória acção de criar fontesalternativas de receitas para aregião, com o consequenteaspecto social da criação deempregos duradouros, peladinamização de actividadesque garantam uma rotação daclientela turística que, por suavez, permitirá a criação depequenas empresas locais,geradoras de postos de traba-lho e de economia.

A visita destes dois distintosdirigentes do BES-Açores,fundamenta-se também com aintenção de aproximação daemigração açoriana no norteda América, Bermudas e Brasil,inserindo-se numa estratégiade procura de vias conducentesao aprofundamento duma rela-ção vantajosa para as duaspartes.

A Voz de Portugal, numapreocupação permanente debem informar, agradece a gen-tileza e disponibilidade dos doisdistintos administradores paraa efectivação deste agradávelencontro.

Comunidade Um nome de muitos

HHilda: teutônico: “guerreira, donzela de batalha”. Masculino:Hildo.Horácio: grego: “visível evidente, manifesto”, latim: “deusa damocidade (Hora). Feminino: Horácia.Hortênsio: latim: “o da horta, jardineiro”. Feminino: Hortênsia.Variantes: Hortêncio, Hortencia.Hosana: aramaico: “peço-te a salvação, salvar”. Variantes: Hosaná,Hosanã.Hugo: germânico: “o pensamento, espírito, razão”. tambémabreviatura de Humberto.Humberto: germânico: “de inteligência brilhante”. feminino:Humberta.

IIago: variante de Jacó.Iara: tupi: “senhor ou senhora das águas, dona das águas”.Variante: Yara.Iasmin: árabe: “flor, como uma flor.”Ícaro: grego: “personagem mitológico, filho de Dédalo que fugiuda ilha de Creta usando asas pregadas com cera”.Idália: latim: “a que viu o sol”, grego: “do monte Idálion”.Idalina: italiano: “natural da Adália, Idálion”. Masculino: Idalino.Idálio: grego: “sol falmejante, ou natural da ilha Idálion”.Ieda: hebraico: “favo de mel”. Masculino: Iedo.Iemanjá: iorubana-africano: “senhora do mar, protetora das mãese esposas”.Ifigênia: grego: “nascida com poder, com vigor, com força”.Igor: forma russa de Ingomar, e também do grego Geógios.Ilca: eslavo: “mulher honrada pela sua vivacidade, ativa”.Variante: Ilka.Ilsa, Ilza: germânico: “ninfa, ondina”, ou variante de Elsa, deNilza.Inácio: latim: “ardente, fogoso”. Feminino: Inácia.Inês: grego: “a pura, a casta”. Variantes: Ignês, Inêz.Ingrid: escandinavo: “amazona de Ingo”.Iolanda: grego: “florescência de violeta”. Variante: Yolanda.Ione: grego: “pedra violeta”.Iraci: tupi: “mãe do mel, abelha rainha”. Variante: Iracy.Irene: grego: “deusa da paz”. Masculino: Ireno. Variante: Eirene.Íris: grego: “ligeira, veloz, mensageira dos deuses”.Irma: teutônico: “nobre, a grande, consagrada a Irmin”.Isa: teutônico: “de bondade férrea, ferrenha”.Isabel: hebraico: “a casta”. Variantes: Isabela, Isabele.Isadora: grego: “dádiva de Ísis, presente de Ísis”.Isaias: hebraico: “salvação é Deus”.Isaque: hebraico: “riso de Sara, que riu quando nasceu”.Isaura: grego: “natural da Isaúria, antiga província da ÁsiaMenor”.Isauro: grego: “veloz como o vento, ou natural da Isáuria”.Isis: egípcio: “espírito supremo, deusa suprema”. Mitologia.Israel: hebraico: “Deus se mostra forte, Deus luta, que vê a Deus”.Ítalo: grego, latim: “bezerro, novilho, vitelo”. Feminino: Ítala.Itamar: hebraico: “ilha da palmeira”. Feminino: Itamara, Tamara.Ivã, Ivan: forma russa de João.Ivani: derivado de Ivo.Ivete: forma francesa do feminino de Ivo, Ivan.Ivo: anglo-saxão: “filho do arco, o que usa arco para combater,ativo,vigilante”. Feminino: Ivani, Ivete, Ivone, Ivonete e Ivonice.

JJaciara: tupi: “dia de lua, despontar da lua”.Jacimar, Jacimara: tupi: “lua de guerra, lua boa para guerra oucaça”.Jacinta: grego: “nome de uma flor””. Masculino: Jacinto.Jacira: tupi: “abelha da lua, lua de mel, abelha noturna”.Jack: forma inglesa de Jacob.Jackson: inglês: “filho de Jack”.Jacob: hebraico: “que segue as pegadas de Deus, calcanhar,astucioso”. Variante: Jacó.Jácomo: forma italiana de Jacob. Variante: Giácomo.Jair: hebraico: “ele desperta, o iluminado.Jairo: hebraico: “o iluminado, o esclarecido”.Jamil: árabe: “o belo”. Variante: Jaime. Feminino: Jamila e Jamile.Jana: latim: “lua”. Variante: Jane

Significado dos nomes

Continuação na próxima edição

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Possuo largos anos de experiência e poder, oriundo dos meusancestrais. Com a máxima honestidade e sigilo, ajudo quaisquer quesejam os casos desesperados, mesmo os de difícil solução:Angústias, Mau-olhado, Amarrações, Desvio, Aproximações, Casasassombradas, Males Físicos, Impotência Sexual, Vícios, etc.Desamarro também todos os males fluídos que existem em si! Trabalhoà distância por bons guias com Talismãs fortíssimos para todos osfins! Considerado um dos melhores Profissionais no Canadá eestrangeiro, consultado por vários colegas devido às minhasprevisões serem exactas e os tratamentos eficazes! Falo Português.

ASTRÓLOGO AFRICANO AIDARATel.: (514) 374-2395 Fax : (514) 374-9755

VáriasOs criadores de gado bovino manifestam-seVacas no Parque Lafontaine

Foi com este título que o jor-nal La Presse anunciava estasegunda-feira o desespero dos

produtores de gado e leite doQuébec face à inércia, à indife-rença do governo Charest, àssuas reivindicações. As 15 va-cas que se instalaram no par-que, perante a curiosidade e

sorrisos da população, tinhamcada uma delas um nome. Onome de um dos ministros

provinciais e federais da regiãodo Québec. Um colar com onome de Philippe Couillard,Stéphane Dion, LawrenceBergman…identificava os ani-mais e um certificado foi entre-

Foto de I.Demers / La Presse

TRADIÇÃO AÇORIANACHEGA ÀS COMUNIDADES

Presépios da Lagoa em Fall River, N. Bedford, Dartmouth, La Salette, USA, e em Saint Thérèse, CanadáA Câmara Municipal de La-

goa, em São Miguel, Açores vailevar às comunidades Açoria-nas radicadas nos EUA e noCanadá várias exposições dostradicionais presépios da Lagoaentre 25 de Novembro e 6 deDezembro de 2004.

Este projecto, coordenadopelo vereador da cultura daCâmara Municipal de Lagoa,Roberto Medeiros, irá ser apre-sentado em várias cidades dosEUA e Canadá. Assim no dia25 de Novembro pelas 19horas em Attleboro, Ma. opresépio da Lagoa estará inte-grado na exposição de presé-pios do Padre Manuel Pereira,no santuário “La Salette Shri-ne”. No dia 30 de Novembropelas 18 horas irá ocorrer umaconferência seguida da abertu-ra da exposição de um presépioda Lagoa na biblioteca da Casada Saudade em New Bedford.A encerrar esse evento o guitar-rista terceirense Marcos Ávilaanimará o serão com músicatradicional. No dia 3 de De-zembro pelas 20 horas, na

Associação Cultural Lusitânia ecom a colaboração da Casa dosAçores em Fall River irá decor-rer a abertura da exposição “ OPresépio da Lagoa: uma tradi-ção que se mantém” ( as figu-ras de presépio dos bonecreirosda Lagoa) seguida de umaconferência sobre o Museu doPresépio Açoreano e a tradiçãodos presépios da Lagoa. O gru-po Ilhas de Bruma vai associar-se a esta iniciativa com algumasactuações. No dia 4 de Dezem-bro pelas 16 horas, na biblio-teca da Câmara Municipal deVille Sainte-Thérèse no Que-bec, Canadá ocorrerá a abertu-ra da exposição de um presépioda Lagoa. Finalmente no dia 6de Dezembro pelas 17 horasirá ter lugar a inauguração daexposição “Intercâmbio da artebonecreira” composta por pre-sépios realizados por bone-creiros da Lagoa a partir demoldes de Dartmouth. Estaexposição irá realizar-se naDartmouth Library nos EUA.

É de salientar que a Ville deSainte-Thérèse no Quebec,Canadá e Dartmouth nos EUAsão vilas irmãs da Lagoa e esteprojecto visa estreitar, aindamais, as ligações entre a popula-ção destas comunidades.

Todas as exposições citadasestarão disponíveis para seremvisitadas pela comunidadecom entrada livre até ao dia 6 deJaneiro de 2005. Durante avisita pode ser adquirido umcatálogo promocional bilinguesobre a arte bonecreira doconcelho de Lagoa e junto dascomunidades americanas. Va-le a pena recordar que a pri-meira vez que Roberto Me-deiros trouxe para os EstadosUnidos uma exposição-réplicada que está no Museu do Pre-

sépio Açoriano que se situa noedifício da Câmara Municipalde Lagoa, foi em 1999 paraexpor no New Bedford Art Mu-seum a convite da saudosa DrªMary Vermette e de MariaTomasia. Nos seis anos seguin-tes os presépios da Lagoa têmvindo a ser expostos em diver-sas cidades dos estados deMassachusetts e de Rhode Is-land. Desde então e de novoeste ano a Satã Express temvindo sempre a apoiar incondi-cionalmente estas iniciativas, oque de resto, nunca seria possí-vel trazer todas as colecções depresépios e outros artefactospata a Nova Inglaterra para sepoder realizar eventos destanatureza, pelo que registamosaqui uma vez mais os nossosagradecimentos.

Na Lagoa vão decorrer nestaquadra de Natal inúmeras acti-vidades culturais, coordenadaspor Roberto Medeiros nomea-damente, exposições de presé-pios tradicionais, originais,movimentados e vivos, na Câ-mara Municipal de Lagoa, no

Convento dos Frades na fre-guesia de Santa Cruz, na Casada Estrela (edifício da Junta deFreguesia) e na Casa do Capi-tão - Môr (Casa do Povo) naVila de Água de Pau.

Por outro lado decorrerátambém um concurso de pre-sépios que já se vem realizandodesde 1990. Neste concursoatinge-se normalmente a cen-tena de participantes distri-buídos por todo o concelho coma aderência de, escolas, cate-queses, instituições de carác-ter social, empresas, juntas defreguesia, grupos de jovens,artesãos bonecreiros e comuni-dade em geral. A Câmara atri-bui prémios aos distinguidospelo júri destacado. Durante asemana de Natal as famíliasvisitam as exposições abertasao público e publicitadas nosmeios de comunicação sociallocal.Todas estas iniciativasdesenvolvidas pelo Pelouro daCultura da Câmara da Lagoa,coordenadas por Roberto Me-deiros têm por objectivo adefesa e a preservação da artebonecreira da Vila da Lagoaque como se sabe começou em1862 com a abertura das fábri-cas de louça de barro na Lagoa.

gue ao ministro respectivo,acompanhando a palha paraalimentação da vaca.

Com esta manifestação, pre-tendem os agricultores sensi-bilizar os governos do país,sobre as dificuldades com quesão confrontados desde o em-bargo americano em 2003,devido a um único caso de vacalouca em Alberta.

Desde então, o prejuízo paraos agricultores é na ordem de

241 milhões de dólares, apesarda ajuda governamental queapenas cobre 30% das perdas.Porém, enquanto que os pre-ços desceram vertiginosamen-te nas quintas, os consumi-dores continuam a pagar omesmo, permitindo assim lu-cros substanciais aos interme-diários, quer sejam os mata-douros, os distribuidores ou ostalhos.

Saddam julgado ainda este anoSaddam Hussein começará a

ser julgado antes do fim do ano.A garantia é dada pelo ministroda Defesa iraquiano, HazemChaalane, numa entrevistapublicada terça-feira no diárioárabe Asharq Al-Awsat.

Saddam Hussein “será jul-gado antes do final do ano”,declarou o ministro quandoquestionado sobre a data doinício do julgamento.

Sem avançar qualquer data,mas questionado pelo jornalistaque perguntava se o processoseria aberto antes das eleiçõesgerais no Iraque, previstas para30 de Janeiro, Chaalane res-pondeu: “Sim, antes das elei-ções”.

O ministro indicou, por outrolado, que se ia candidatar àspróximas eleições gerais ira-quianas liderando um novogrupo político, o “Iraqui” (ira-quiano).

Saddam Hussein foi captu-rado pelas forças norte-ame-ricanas em Dezembro de 2003e compareceu a 1 de Julhonum tribunal iraquiano que oacusou de sete “crimes contraa humanidade”.

Um responsável norte-ameri-cano em Bagdade tinha indica-do a 24 de Setembro que ojulgamento do presidente ira-quiano deposto não se iniciariaem 2004, contradizendo o pri-

meiro-ministro Iyad Allawi que

tinha afirmado que começariaem Outubro.

PSD pode viabilizardiploma sobre aborto

Guilherme Silva foi o respon-sável dos Sociais Democratasque primeiro falou no assunto.“O PSD vai estudar e ponderara viabilização do diploma doPCP” afirmou.

O responsável laranja justifi-cou que o diploma do PCP nãoaltera a legislação em vigor e“não colide com os compro-missos assumidos com o CDS-PP de não mexer em matériasjá objecto de referendo até aofinal desta legislatura”. PedroSantana Lopes também se pro-nunciou sobre o assunto, ga-rantindo que “não haverá vota-ções que ponham em causa oacordo de legislatura” firmadocom o CDS/PP e afastou porcompleto a possibilidade de

alteração da lei que regula aIVG.

O CDS/PP já disse que nãofaz qualquer sentido alterar esuspender a lei. No sábado, olíder do CDS-PP, Paulo Portas,fechou a porta a um eventualentendimento com o PSD paraviabilizar a suspensão da lei doaborto proposta pelo PCP. ParaPaulo Portas, “Uma lei ou estácerta ou está errada. Nós consi-deramos que a lei portuguesa,que protege o direito à vidacomo regra, e que admite trêscasos muito específicos em queo aborto não é penalizado, éuma lei que não só é razoável,como foi ratificada pelos portu-gueses em referendo”. O líderdo CDS-PP lembrou ainda quehá um acordo na coligaçãoPSD/CDS-PP e que este acor-do deve ser cumprido. “Nósobviamente que confiamos queos acordos serão cumpridos”,sublinhou. O assunto vai serdiscutido esta tarde na primei-ra reunião da nova ComissãoPolítica do PSD.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Novembro de 2004 - Página 2 0

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“federalismo”… Face ao muro inflexível de Paul Martin no querespeita à perequação—Yves Séguin, aquando da apresentaçãoda sua síntese dos primeiros seis meses das operações financeirasdo governo este ano, denunciou “o tratamento injusto, nãoequitativo”, que Otava reserva ao Québec em matéria deperequação. “O governo federal deve rever a sua posição, senão,perguntar-se-á se os verdadeiros federalistas se encontram apenas noQuébec” declarou o ministro.

Quebeque, que esperava receber 800 milhões nastransferências, apenas recebeu 280, contra 1,4 bilião que foidestinado à Terra-Nova e Labrador… De resto, na conferência deOutubro findo, a multiplicação de acordos e compadrios comalgumas das províncias canadianas, acentuou a disparidade emmatéria fiscal. A Nova Escócia, a Saskatchewan e a ColômbiaBritânica, beneficiaram também de favores do governo federal.Este, que reduziu drasticamente o reembolso dos juros anuais —de 36% em 1996 para 18% actualmente—da dívida do Estado,graças a importantes reformas nas transferências provinciais e àutilização dos fundos do seguro do desemprego, conseguiu assimaumentar as receitas de vários biliões por ano, que guarda ciosae avaramente nos seus cofres.

Dizendo acreditar num federalismo moderno, Yves Séguin, dizque se bate para que o Québec seja tratado equitativamente,“desde há 30 anos que o Québec batalha para fazer valer o seu pontode vista. Isso aguça as opiniões, naturalmente, e esgota a paciência”,reconheceu o ministro. Como, plus ça change…

A resposta de Jean Lapierre—o antigo bloquista reconvertidoliberal—lugar-tenente no Québec do PM Paul Martin e ministrodos Transportes federal, foi rude como uma chicotada “Pensavaque era o mesmo Yves Séguin que queria baixar os impostos de umbilião de dólares, não? Há tanto tempo que ele sonhava ser ministrodas Finanças, então faça agora o seu trabalho. Mas não podem limparsempre os pés no tapete federal “ conclui Jean Lapierre.

Vinte e seis anos mais tarde, o pêndulo regressou a Québec.

Cont. da pág 5

Vinte e seis anos mais tarde

O pêndulo

Rosa Aguiar Costa Morgado

Faleceu em Montreal, com 89 anos deidade, no dia 19 de No-vembro de 2004, aSra. D. Rosa Aguiar Costa Morgado, naturalde Água de Pau, São Miguel, Açores.

Esposa do já falecido Sr. José Aguiar,deixa na dor seus netos Weber, Linda,Nelson e Liliana, sua irmã Gloria (ManuelPacheco), seu irmão Francisco (RosarinhaMor-gado), sobrinho(a)s, assim como outrosfamiliares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Eduino Martins

O funeral teve lugar no dia 23 de Novembro de 2004, após missade corpo presente, pelas 10h00, na missão Santa Cruz, seguindodepois o cortejo fúnebre para o cemitério Mont-Royal, onde foi asepultar. A família, muito sensibilizada, vem por este meio, agradecera todas as pessoas as muitas provas de carinho e amizade que lhe foramdadas por ocasião do funeral do seu ente querido, bem como a todasaquelas que, por qualquer forma, lhe tenham manifestado o seusentimento de pesar por tão infausto acontecimento.

A todos um sincero Obrigado e Bem-Hajam.

Ao Menino Jesus de PragaÓ Jesus que dissestes: pedi e recebereis, procurai e achareis,

batei e a porta se abrirá; por intermédio de Maria, Vossa MãeSantíssima, eu bato, procuro e Vos rogo que minha prece sejaatendida. (menciona-se o pedido)

Ó Jesus que dissestes: tudo o que pedirdes ao Pai em meuNome, Ele atenderá; por intermédio de Maria, Vossa MãeSantíssima, humildemente rogo ao Pai, em Vosso Nome, queminha oração seja ouvida. (Faça de novo o seu pedido)

Ó Jesus que dissestes: o Céu e a Terra passarão mas a Minhapalavra não passará; por intermédio de Maria, Vossa MãeSantíssima, confio que minha oração seja ouvida. (renove opedido)

(Rezar: 1 Pai Nosso, 1 Avé Maria, 1 Glória ao Pai) N.A.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Novembro de 2004 - Página 2 1

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Desporto

Bruno no Brasil

Anunciado no nosso jornal há várias semanas, o Projecto “Je vieta vie”, procurava encontrar um jovem de origem portuguesa quefalasse Português, que gostasse de futebol e pudesse deslocar-seao Brasil num curto espaço de tempo.

Á partida a ideia pareceu-nos interessante mas, interrogamo-nossobre a sua viabilidade, considerando apenas o facto de coincidircom período escolar.

O projecto porém criou raízes através das instituições escolaresda região montrealense e, entre as selecções que se fizeram depois,foi escolhido Bruno Patita, um entusiasta do futebol, desporto quepratica há seis anos numa equipa de St-Michel.

O projecto “Je vie ta vie” é da responsabilidade da TV Ontárioque já efectuou algumas filmagens com o Bruno para, de acordocom os seus objectivos, pôr em evidência jovens das comunidadesculturais nas diversas províncias canadianas.

O Bruno partiu para o Brasil acompanhado do pai a 2 deNovembro, regressando a 9, depois de ter participado no Rio deJaneiro a algumas actividades desportivas e sociais, com outrosjovens da sua idade na antiga capital carioca.

A Voz de Portugal congratula-se com o feliz desenrolar desteacontecimento de que só agora teve informações dos familiares.

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A VOZ DE PORTUGAL, 24 de Novembro de 2004 - Página 2 3

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BenficaSegurança (ou falta dela) no

futebol levou o Benfica ao Mi-nistério

Continuando o seu périplogovernamental ontem inicia-do, o Benfica esteve ontem na

Administração Interna onde seavistou com o respectivo minis-tro, Daniel Sanches.

Tinoco Faria, presidente daAssembleia Geral, falou aosjornalistas sobre a reunião queteve como base os incidentesocorridos antes, durante e nofinal do encontro com o FCPorto.

«O Benfica pretende que ofutebol e os campos de futebolsejam cada vez mais aquilo quedevem ser, uma área onde secompartilha uma paixão comcores diferentes mas apesar detudo deve ter como pano de

fundo um ambiente de festa ede confraternização. É umacondição de sobrevivência dosclubes de futebol», disse Tino-co Faria à saída da reunião como ministro.

«O Benfica pretende cola-borar e trabalhar, estando à

disposição das autoridades paraesse esforço», adiantou o diri-gente dos «encarnados», sali-entando «não haver qualquermedida concreta que possa oudeva referir».

Tinoco Faria esclareceu que«não havia qualquer diferendocom o ministro. Na altura dojogo com o Porto, o Benfica teveuma reacção à posição assu-mida pelo ministro da Admi-nistração Interna mas tudoficou esclarecido nesta reu-nião».

PESEIRO CHAMA BETO E... SÁ PINTOPedro Barbosa de fora

José Peseiro elaborou umaverdadeira lista de surpresascom os 19 jogadores eleitospara a viagem de hoje paraTbilissi. No meio de váriasnovidades, a grande ausênciana lista de convocados é a dePedro Barbosa. O capitão nãotem qualquer problema físico,mas o técnico sportinguistadecidiu prescindir do veteranomédio leonino para o jogo daTaça UEFA, algo inédito aolongo desta temporada [veroutra peça]. Também em terrafica Maurício Pinilla, que ontemtrabalhou de forma limitada eassim falhará o segundo encon-tro consecutivo após regressoda selecção.

Outro destaque da convo-catória acaba por ser a chama-da de Sá Pinto, que pode re-gressar aos relvados, depois de(mais) um martírio de novemeses que o afastou da com-petição. O camisola 10 leoninonão joga desde o dia 7 de Feve-reiro, altura em que os leõesempataram na Choupana como Nacional a três golos, com um

tento do avançado que nãoactua na Europa desde Novem-bro de 2001, quando o Sport-ing goleou o Halmstads (6-1).

Novidade é igualmente aintegração de Beto, que assimregressa ao lote de eleitos de-pois da ausência nos últimosdois jogos (Boavista e Beira-Mar). Os 19 convocados para ojogo com o Dínamo são os se-guintes: Ricardo, Tiago, MiguelGarcia, Rogério, Beto, Enakar-hire, Polga, Rui Jorge, Custó-dio, Hugo Viana, Rochem-back, Carlos Martins, Tello,Tinga, Paulo Sérgio, Danny, SáPinto, Douala e Liedson.

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