04-07-2004 - jornal a voz de portugal

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Ano XLII • Nº 14 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 7 DE Abril de 2004 MAÎTRE CARROSSIER GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG Contacte o seu agente de viagens ou a TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.us somos a sua companhia A bordo e em terra celebramos Portugalidade (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. 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Este arguido do Processo Casa Pia é um homossexual assumido, com casos escandalosos de envolvimento em vários países onde exerceu funções diplomáticas. Não obstante, não consta haver qualquer punição por parte do Ministério dos Ne- gócios Estrangeiros, pela imagem vergonhosa que aquele antigo diplomata transmitiu ao mundo, da característica digna da gente portuguesa. O juiz Presidente do Tribunal da Relação Tello Lucas, com os seus colegas Carlos Sousa e Rodrigo Simão no acórdão, admitiram que as provas contra o Embaixador são fortemente indiciadoras da culpabi- lidade do arguido, mas dada a idade (68 anos) e a improbabilidade de reincidência , não se justifica a sua retenção preventiva. A reacção do advogado de Carlos Silvino (Bibi), principal figura deste complicado processo, José Maria Martins, foi enérgica na crítica à decisão do TRL, dizendo que a porta está aberta para a libertação dos últimos detidos, exceptuando o seu constituinte Bibi, esse sim continua- rá na prisão. Igualmente o advoga- do Pedro Namora, antigo casapiano, disse: “É uma vergonha. Como é Jean Lapierre em entrevista Gostava de ter voltado à política para defender ideias... Por Luís Tavares Bello Encontrámos recentemente Jean Lapierre, que é o candidato do Partido Liberal do Canadá na circunscrição de Outremont e também o “braço direito” do Primeiro- ministro do Canadá Paul Martin na província do Quebeque. Desse encontro aqui deixamos a nossa troca de impressões. Páscoa na História! Por J.J. Marques da Silva A Páscoa foi no Egipto, livramento Que a Mão divina promoveu, mudando A vassalagem dura de Israel atento Numa partida urgente, triunfando! Depois, festa do pão sem o fermento, A Páscoa foi figura, anunciando Expiação do cordeiro em sofrimento, E apontou Alguém que viria Amando! Veio Jesus, e foi substituição Do Israel de Deus purificado No Sangue puro que na Cruz verteu. Agoraé Páscoadaressurreição, E a quantos n’Ele vivam irmanados, Of’rece a Salvação que prometeu! Em nome de toda a equipa que semanalmente lhe leva este jornal desejamos-lhe a si e a toda a sua família votos sinceros de uma Feliz Páscoa Em nome de toda a equipa que semanalmente lhe leva jornal desejamos-lhe a si e a toda a sua família votos sinceros de uma Feliz Páscoa Ver pág.8 VP – O Senhor já foi ministro, deputado, e mais recentemente comunicador de grande êxito na estacão televisiva TQS e na emissora de radio CKAC. Usufruía pois até há pouco, de condições financeiras seguramente mais interessantes e de um trabalho com menos “stress”. Porquê este regresso à vida política? JL- Porque há momentos na vida em que nós nos questionamos: “Será que eu posso fazer a diferença, a diferença para os meus concidadãos? Será que os astros estão posicionados para que possamos melhorar a sorte dos nossos concidadãos?” E a essa questão eu respondi sim. Respondi sim porque com a chegada de Paul Martin, de uma nova equipa, de um novo programa, de um novo tom, disse para mim mesmo que valia a pena dar o salto para a política e senti que tinha o gosto de servir. VP- Todavia constato que ainda é jovem, tem já muita experiência em política activa, tem uma boa imagem a nível de comunicação que é como quem diz uma boa imagem, será que a médio ou longo prazo admite a possibilidade de lutar pela cadeira hoje ocupada por Paul Martin? JL- Não. De maneira nenhuma. Não 07-04-04.pmd 4/6/2004, 9:12 PM 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 7 de Maio de 2004

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A VOZ DE PORTUGAL, 7 de Abril de 2004 - Página

Páscoa 2004

19 de junho de 2002 Ano XLII • Nº 14 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 7 DE Abril de 2004

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

PFG

Contacte o seu agente de viagens ou a

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A bordo e em terra celebramos Portugalidade

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Mosti Mondiale 200035 variedades de mosto

à sua escolhaIncluindo

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Email: [email protected]

Ver pág.2

ApontamentoA Libertação deJorge RittoÉ Uma Vergonhapara o País* A. Barqueiro

A generalidade dos portugueses,tanto os que residem no país, comoos que se encontram fora, estãoindignados pela decisão do Tribunalda Relação de Lisboa, que ordenoua libertação do Embaixador JorgeRitto, em prisão preventiva desdeMaio de 2003, por suspeitas de abusosexual de crianças e lenocínio(promoção da prostituição).

Este arguido do Processo Casa Piaé um homossexual assumido, comcasos escandalosos de envolvimentoem vários países onde exerceufunções diplomáticas. Não obstante,não consta haver qualquer puniçãopor parte do Ministério dos Ne-gócios Estrangeiros, pela imagemvergonhosa que aquele antigodiplomata transmitiu ao mundo, dacaracterística digna da genteportuguesa.

O juiz Presidente do Tribunal daRelação Tello Lucas, com os seuscolegas Carlos Sousa e RodrigoSimão no acórdão, admitiram que asprovas contra o Embaixador sãofortemente indiciadoras da culpabi-lidade do arguido, mas dada a idade(68 anos) e a improbabilidade dereincidência , não se justifica a suaretenção preventiva.

A reacção do advogado de CarlosSilvino (Bibi), principal figura destecomplicado processo, José MariaMartins, foi enérgica na crítica àdecisão do TRL, dizendo que a portaestá aberta para a libertação dosúltimos detidos, exceptuando o seuconstituinte Bibi, esse sim continua-rá na prisão. Igualmente o advoga-do Pedro Namora, antigo casapiano,disse: “É uma vergonha. Como é

Jean Lapierre em entrevistaGostava de ter voltadoà política para defender ideias...

Por Luís Tavares Bello

Encontrámos recentemente Jean Lapierre, que é o candidato do Partido Liberaldo Canadá na circunscrição de Outremont e também o “braço direito” do Primeiro-ministro do Canadá Paul Martin na província do Quebeque.

Desse encontro aqui deixamos a nossa troca de impressões.

Páscoa na História!

Por J.J. Marques da Silva

A Páscoa foi no Egipto, livramentoQue a Mão divina promoveu, mudandoA vassalagem dura de Israel atentoNuma partida urgente, triunfando!

Depois, festa do pão sem o fermento,A Páscoa foi figura, anunciandoExpiação do cordeiro em sofrimento,E apontou Alguém que viria Amando!

Veio Jesus, e foi substituiçãoDo Israel de Deus purificadoNo Sangue puro que na Cruz verteu.

Agora é Páscoa da ressurreição,E a quantos n’Ele vivam irmanados,Of’rece a Salvação que prometeu!

Em nome de toda a

equipa que

semanalmente lhe

leva este jornal

desejamos-lhe a si e a

toda a sua família

votos sinceros de uma

Feliz Páscoa

Em nome de toda a

equipa que

semanalmente lhe

leva jornal

desejamos-lhe a si e a

toda a sua família

votos sinceros de uma

Feliz Páscoa

Ver pág.8

VP – O Senhor já foi ministro,deputado, e mais recentementecomunicador de grande êxito naestacão televisiva TQS e na emissorade radio CKAC. Usufruía pois até hápouco, de condições financeirasseguramente mais interessantes e deum trabalho com menos “stress”.

Porquê este regresso à vida política?JL- Porque há momentos na vida em

que nós nos questionamos: “Será que euposso fazer a diferença, a diferença paraos meus concidadãos? Será que os astrosestão posicionados para que possamosmelhorar a sorte dos nossosconcidadãos?” E a essa questão eu

respondi sim. Respondi sim porque coma chegada de Paul Martin, de uma novaequipa, de um novo programa, de umnovo tom, disse para mim mesmo quevalia a pena dar o salto para a políticae senti que tinha o gosto de servir.

VP- Todavia constato que ainda éjovem, tem já muita experiência empolítica activa, tem uma boa imagem anível de comunicação que é comoquem diz uma boa imagem, será quea médio ou longo prazo admite apossibilidade de lutar pela cadeirahoje ocupada por Paul Martin?

JL- Não. De maneira nenhuma. Não

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A VOZ DE PORTUGAL, 7 de Abril de 2004 - Página

Páscoa 2004 2

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DIRECTEUR: Armando Barqueiro;ÉDITEUR: Eduîno MartinsREDACTEUR EN CHEF Luís Tavares Bello;COLLABORATEURS – Au Québec: José deSousa, Pedro Mello e Castro, HelderDias, Carlos De Sousa, Benjamim Silva,António Vallacorba, Adelaide Vilela,Maria Conceição Correia, VítorGonçalves, Cristina Proença Mayo,Daphnè Santos-Vieira, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues Maria Calisto,Pe. José Maria Cardoso, Raúl Mesquita,e Amadeu Moura; En Ontario: FernandoCruz Gomes, Manuel Alves Louro, FátimaToste (Toronto) et Augusto Cerqueira(Otava). Au Portugal: Augusto Machado,Joel Neto et Lagoas da Silva; COMPOSITIONET MONTAGE: Sylvio Martins PHOTOGRAPHES:Manuel Ribeiro ; SERVICE À LA CLIENTÈLE:Kevin Martins PUBLICITÉ: Kevin Martins,Eddy Silva, Carlos de Sousa, MartinCarpentier et Silvina Ferreira; PUBLICITÉÀ L’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC: Lingua AdsService 9 Belmont, Toronto, Ontario M5R1P9 Phone: (416) 922-5258; DELEGATIONAU PORTUGAL: PortMundo Promoção Cul-tural e Publicidade Ldª, Calçada doTojal, 38 - 5º, 1500 LISBOA (Portugal),Tel.: (21) 764-9992.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores, nãovinculando, directa ou indirectamente, ocariz editorial e informativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

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4117A, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Y7

Tél.: (514) 844-0388FAX: (514) 844-6283

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possível acontecer uma coisa destas, poucos dias depoisda juiza Ana Teixeira e Silva ter confirmado a prisão preventivade Jorge Ritto ?”.

Aliás um pouco por todo o lado, as vozes contra a libertação dopedófilo Ritto são unânimes e ruidosas. Falta só incriminar o JuizRui Teixeira, um homem corajoso e recto que, no cumprimentodos seus deveres profissionais, se atreveu a contrariar o sistema,dominado pelos ricos e poderosos.

Não custa prever um desfecho favorável aos acusados, de modoa que sejam ilibados de culpa, pelo trabalho de advogados pagosa peso de ouro e muito experientes na exploração de falhas dalegislação jurídica. Se essa eventualidade se materializar, oscontribuintes portugueses, através do erário público, acabarãopor ser sobrecarregados com as indemnizações que os implicadosvão exigir, prova de que o poder económico supera o poder judicial.A libertação de Jorge Ritto é uma vergonha para o país e umultraje ao seu povo. Se o arguido fosse um zé-ninguém, sem possespara pagar a bons advogados, ficaria detido até ao julgamento.Como se trata de figura grada, parte da grande comunidade decidadãos que praticam actos contra a natureza, entre os quaistalvez existam juizes, quem sabe?, há toda a preocupação emaliviar-lhe o sofrimento da prisão, até porque na cela não existemmeninos para serem abusados. A única nota positiva é a de queRitto não poderá sair da sua área de residência em Cascais, peloque fica incapacitado de procurar sexo masculino na zona doParque Eduardo VII, sítio que frequentava, segundo admitiu.

As pobres vítimas, cujos traumas vão prolongar-se por muitosanos, comprovam que estiveram com Jorge Ritto, Carlos Cruz eFerreira Diniz na casa de Elvas e várias residências de Lisboa earredores, pelo que tais testemunhos deveriam servir para manteros arguidos em prisão preventiva. Libertá-los, é imoral e choca aconsciência dos portugueses. Há quem sugira uma grandedemonstração popular nas ruas de Lisboa, para expressar odescontentamento pelo rumo do caso Casa Pia, ideia que tempoucas probabilidades de concretização.

O que é desejável será a aceleração rápida do processo e adescoberta da verdade dos factos, para que a justiça portuguesanão caia no ridículo e deixe de servir de gáudio aos órgãos decomunicação internacionais que, frequentemente, assinalam demaneira jocosa a “telenovela judicial” que decorre no nosso país.

A Libertação de Jorge RittoÉ Uma Vergonha para o País

Cont. da pág.1

Cuidado com osdocumentos roubados!

Um carro assaltado e um BIroubado. Meses depois soubeque era «pai» de um bebé.Pode acontecer-lhe a si - porqueé «muito fácil» forjar assentosde nascimento

Manuel, vamos chamar-lheassim, era apenas mais umportuguês a quem assaltaramo carro em Lisboa. Estávamosem Janeiro de 2002. Além dorádio, os «amigos do alheio»levaram-lhe também váriosdocumentos, incluindo o bilhe-te de identidade [BI]. «Deibaixa à Polícia, mas algunsmeses depois soube que haviaalguém a usar os meus docu-mentos».

Em Junho, Manuel foi àsFinanças alterar a residência«porque mudara de casa». Equal não é o seu espanto quan-do o funcionário lhe diz que,desde o início do ano, a suamorada já tinha sido alteradaduas vezes, «primeiro para aAmadora, depois para Alforne-los».

Pensou que fosse «engano»,até que o funcionário exibiu osrequerimentos. Alertado parauma provável burla, resolveuvoltar à PJ. «Há quem altere aresidência de outros paradepois receber os reembolsosdo IRS», explicaram-lhe.

Um mal, como é sabido,nunca vem só. O extracto daSegurança Social continhadescontos para uma empresaem que nunca trabalhou. E atédo banco surgiram problemas.«Uma dívida de 200 euros parapagar, relativa a um cartão decrédito, com marca de umhipermercado». Deslocou-se àempresa gestora dos cartões efoi aí que viu pela primeira vez

a fotocópia do seu BI roubado.«O documento era meu, só

que com a fotografia de outrapessoa». Mas o pior aindaestava para vir. Já em 2003recebeu um aviso «para le-vantar o subsídio de amamen-tação. Eu, que nem sequertenho filhos!». Escreveu àSegurança Social expondo ocaso.

Ao deslocar-se à 4ª Conserva-tória do Registo Civil de Lisboaconfirmou que era «pai» de umbebé que agora tem um ano. Jáfalou com a conservadora aquem entregou uma exposiçãopara anular a paternidade e «asenhora diz que, em muitosanos de trabalho, nunca tinhavisto tal».

O alegado criminoso foidetido no final da passadasemana. E o caso vai seguir nostribunais. Mas das dores decabeça, dessas já ninguém livraManuel. Deslocações e váriascartas dirigidas a diferentesinstituições e «uma sensaçãodesconfortável de intimidadeinvadida».

É «muito fácil» forjarassentos de nascimento

A lei é «demasiado facilita-dora» em relação aos assentosde nascimento, admite o pre-sidente do Sindicato dos Traba-lhadores dos Registos eNotariado (STRN), ÁlvaroSampaio. «É altura de tomaralgumas cautelas para evitarcasos como este».

Há várias burlas possíveis:«Pode mesmo registar-se umacriança que não existe para terdireito a casa camarária». Umaburla facilitada, em parte,porque a lei não impõe que oboletim de saúde do hospital

seja exibido no acto de registo.Neste documento consta onome do bebé, peso, altura,data de nascimento e filiação.«Normalmente peço que motragam. Obrigar, não posso»,lamenta.

Exigir que no acto de registoseja apresentado o documentocomprovativo do hospital «nãoimpediria em absoluto estecrime mas, pelo menos, dificul-taria mais a vida aos crimi-nosos». Além disso, «as enti-dades de Saúde deveriampreencher o boletim na suatotalidade. Muitos aparecem-nos aqui apenas com o nomeda criança, da mãe, e com adata de nascimento», refereÁlvaro Sampaio.

O responsável do STRN não

tem dúvidas de que «a mesmacriança pode ser registadavárias vezes, com nomes edatas de nascimento diferen-tes, sem possibilidade decontrolo». Uma medida caute-lar para impedir estes casospassaria por «anotar no Bole-tim: o nome da criança, onúmero de assento de nasci-mento e o respectivo ano deemissão».

A «rotina de trabalho» dosfuncionários tende a «aligei-rar» procedimentos, nomeada-mente na verificação dos BI. Nopaís das «burocracias» hádepois «excessos de facilitis-mo» que levam o conservadora estranhar «que não hajaainda mais abusos!»

Remodelação «urgentee inevitável», pede Ferro

O secretário-geral do PS,Ferro Rodrigues, considerou«urgente» e «inevitável» umaremodelação no Governo eexigiu a criação de uma co-missão independente paraavaliar as contas do Estado em2003.

Numa conferência de im-prensa, em que fez o balanço dedois anos de coligação governa-mental PSD/CDS, Ferro Ro-drigues referiu que a reuniãodo Conselho de Ministros «serácertamente uma despedida»para vários dos seus membros,«tal é a urgência com que seavizinha uma remodelaçãoinevitável».

Segundo o líder socialista, oGoverno «mergulhou Portugalna mais longa recessão da suahistória recente», com o de-semprego «a crescer cincovezes mais do que na UniãoEuropeia».

«Bastava que a economiaportuguesa tivesse um compor-tamento igual ao da UniãoEuropeia para em 2003 ariqueza criada ter sido 3,2 milmilhões de euros mais eleva-da», acrescentou o secretário-geral do PS.

Ferro Rodrigues disse aindaque «a forma como o actualGoverno tem apresentado ascontas públicas suscita a maiordas desconfianças, a qual temsido sucessivamente agravadapela exibição pública de ope-rações e manobras contabilís-ticas que se vêm revelando decontornos muito duvidosos».

Entre outros exemplos, osecretário-geral do PS lançoudúvidas sobre as contas doshospitais-empresa (ou socieda-des anónimas), assim como emrelação ao processo de titula-rização pelo Citigroup.

«O PS considera indispen-sável que, por um critérioidêntico ao aplicado em 2001 ecom uma comissão de idênticaidoneidade (nomeada peloBanco de Portugal), se analiserigorosamente e se valide comcorrecção as contas públicas(de 2003), de modo a que elassejam comparáveis de ano paraano», propôs Ferro Rodrigues.

O secretário-geral do PSpropôs ainda a criação de umanova comissão eventual deacompanhamento das medidasde prevenção e combate aosfogos florestais, alegando que aactual comissão parlamentarque agora se apresta para votarem plenário o relatório deconclusões procede «a umafuga à realidade e à verdade».

«O mais preocupante dorelatório aprovado pela maioriaPSD/CDS em comissão even-tual dos incêndios florestais -contra o voto de todos os par-tidos da oposição - foi a recusaem enfrentar a realidade dosfactos, tentando convencerque os aspectos determinantes

da tragédia (dos fogos doVerão passado) foram o desor-denamento florestal e ascondições climatéricas», criti-cou Ferro Rodrigues.

Neste capítulo, o secretário-geral do PS referiu que irásolicitar audiências ao ServiçoNacional de Bombeiros e daProtecção Civil, à DirecçãoNacional da Polícia Judiciária, àLiga dos Bombeiros Portugue-ses, à Associação Nacional dosBombeiros Profissionais, àAssociação Nacional dosMunicípios Portugueses e aassociações ambientalistas.

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S. Miguel“Seara do Trigo”recebe viatura para deficientes

Carlos César deslocou-se àsede da Instituição “Seara doTrigo”, na passada sexta-feira,em Ponta Delgada, onde pro-cedeu à entrega de uma novaviatura adequada ao trans-

porte de pessoas com deficiên-cia. A aquisição da viatura, quefoi integralmente, suportadapelo Governo, ascendeu a 45 mileuros.

Carlos César aproveitou aoportunidade para referir queactualmente, em toda a Região,o Governo Regional apoia oacolhimento de 300 pessoasdeficientes (contra as 86 queeram apoiadas anteriormente,aos seus Governos) o querepresenta um encargo finan-ceiro anual da ordem dos 1,7

milhões de euros. O presidentedo Governo anunciou, tam-bém, que até ao fim do correnteano, serão iniciadas as obras deconstrução de Centros deActividades Ocupacionais noNordeste e em Santa Maria,estando previsto, para o pró-ximo ano, a construção deidênticos centros na RibeiraGrande e em Vila Franca doCampo.

“É com investimentos destanatureza e com ajudas concre-tas às Instituições Particularesde Solidariedade Social que oGoverno vai complementandoa sua política de acção socialque tem vindo a atingir, nosúltimos anos, um grau dequalificação elevado no apoioàs pessoas portadoras dedeficiência”, segundo o Presi-dente do Governo Regional.

Assim se confirma, na opiniãodo presidente, a postura doGoverno que, em nenhummomento, deixa de se concen-trar na sua política social deapoio em toda a Região.

Fonte Cibernática em S. GonçaloS. Miguel

Já está concluída a fontecibernética da Rotunda de SãoGonçalo, em Ponta Delgada,equipamento que vem orna-mentar o início do troço queconstituirá a segunda fase daRadial do Pico do Funcho.

A fonte ornamental estáimplantada num tanque com

25 metros de diâmetro, dividi-do em quatro níveis, em que,nas zonas de intercessão,formar-se-ão “lâminas” de á-gua.

Como motivos aquáticosserão utilizados 35 jactos tipo“borbotão” com 40 centímetrosde altura, um géiser centralcom 15 metros de altura, 16jactos parabólicos de água livrecom 8 metros de altura e 2,5 dealcance, 16 jactos parabólicoslaminares com 2 metros dealtura e 2,5 metros de alcance,e uma “nuvem” de pulveriza-

ção com 9 metros de pulveri-zação e 4 metros de altura. Acúpula é, por sua vez, formadapor 60 jactos parabólicos deágua livre com 5 metros dealtura e 6 metros de alcance.

Esta fonte será iluminadacom luz branca. A iluminaçãodo jacto central será feitaatravés de 6 projectores suba-quáticos e os restantes motivosatravés de 207 projectores.

Para iluminação da “nuvem”de pulverização serão usadasvárias tonalidades de cor, coma instalação de 40 projectoressubaquáticos.

A fonte tem controlo anemo-métrico (controlo de vento),que é feito em três pontos dereferência, permitindo-se con-trolar a altura dos jactos deágua em função da velocidadedo vento.

A fonte será dotada de tra-tamento da água (como éhabitual nestes casos) a serfeito através de um filtro deareia com actuação manual ecom dosagem automática dealgicida.

A fonte cibernética da Ro-tunda de São Gonçalo entraráem funcionamento na próximasemana, acompanhando ascomemorações dos 458 anosda Cidade de Ponta Delgada.

Coligação quer o voto açoriano

Dia Mundial da Saúde celebradona Escola Svsundária VitorinoNemésio

A EB 3/S Vitorino Nemésioda Praia da Vitória – Terceira,realizou nos dias 31 de Março e2 de Abril actividades relacio-nadas com o Dia Mundial daSaúde, e hoje dia 7 de Abril, soba coordenação da docente (eenfermeira) Ana Marcos, como apoio do Svrviço de Psicologiae Orientação.

Sendo assim, da lista deeventos agendados para estainiciativa, constaram activida-des relacionadas com a saúde,ou seja, foram realizadasmedições à tensão arterial,

pulso, glicemia capilar e índicede massa corporal, bem como adivulgação de informação rela-tiva à alimentação e suasimplicações para a saúde.Outro dos eventos foram as“Jornadas Juvenis Para aSaúde”, realizadas a 2 de Abril,no Auditório da escola VitorinoNemésio, onde tiveram lugarApresentações e Palestrassobre o tema da saúde naadolescência, tendo comooradores os próprios alunos daescola, e alguns Técnicos deSaúde.

Victor Cruz, líder do PSD/Açores, apelou aos açorianos“para dizerem não ao como-

dismo e sim à audácia, negar ofatalismo, rasgar a indiferençae promover a participação comcoragem, determinação, ver-dade e esperança”.

Falando no Auditório doRamo Grande, no encerra-mento da “Convenção do Fu-turo”, promovida pela coli-gação PSD/CDS-PP para aspróximas eleições regionais,

Victor Cruz garantiu que nãoquer “ser dono dos Açores”,mas apenas “presidente detodos os açorianos”, conside-rando que, nesse sentido, opartido se abriu à sociedadecivil.

Esta convenção, sublinhou odirigente regional, foi umexercício de liberdade, ummomento de reflexão sobre ofuturo dos Açores, que vaipermitir “uma nova gover-nação sem pressões políticassobre nenhum açoriano, quenão terá de fazer nada con-trário daquilo que pensa”.

Victor Cruz propôs umaacção governativa de aliançasentre o executivo regional, ogoverno da República, asautarquias, as instâncias comu-nitárias, os empresários, ossindicatos, as associações e asociedade civil “num clima dediálogo e concertação”.

Centenas apoiam escola de pescasMadeira

A CDU-Madeira vai apre-sentar, no parlamento regional,uma proposta de resolução arecomendar ao Governo a

criação de uma escola de pescasna Madeira. A iniciativa partirádos dois deputados daquelaforça, mas contará com aassinatura de centenas decidadãos madeirenses queapoiam a ideia. As primeirasassinaturas foram recolhidas,ontem de manhã, no Caniçal,seguindo-se, nos próximos dias,outros contactos com aspopulações de Machico eCâmara de Lobos, de modo a

conferir uma maior legitimi-dade à reivindicação. O líderda CDU considera que acriação de um centro regionalde formação profissional depescas «é um direito há muitoadiado na Região». Este pro-jecto «seria um grandecontributo para a defesa dofuturo do sector das Pescas daMadeira, pois uma das difi-culdades é a falta de formaçãoadequada para uma novageração de pescadores». Talescola de pescas poderia já tersido financiada pela UniãoEuropeia. «Lamentavelmente,não foram aproveitados, en-quanto era tempo, o financia-mento do Fundo Social Euro-peu, ao contrário do queaconteceu nos Açores e noContinente, que conseguiramo financiamento integral para acriação destas escolas profis-sionais», descreveu EdgarSilva, que, no entanto, achaainda possível lançar umaescola profissional destinadaaos jovens madeirenses, quegaranta a equivalência àescolaridade obrigatória.

PS defende agricultura no Porto MonizMadeira

O Partido Socialista encer-rou mais uma PresidênciaAberta, desta vez no concelhodo Porto Moniz. O presidentedo PS esteve à saída das missasa falar à população. JacintoSerrão destacou no Norte afalta de condições para tra-balhar os campos e o prejuízoque o abandono da actividadepode trazer. Apesar de re-conhecer que a agricultura não

é uma actividade rentável, olíder rosa disse que «não podeser vista unicamente na suavertente económica». JacintoSerrão pede uma aposta claraneste sector porque ocupamilhares de madeirenses, ajudaa fixar as populações no interiore contribui para manter apaisagem tradicional, procu-

rada pelos turistas. Segundo odirigente socialista, o GovernoRegional «voltou claramente ascostas aos agricultores». Osque antes viviam bem, agora«estão na miséria» e depen-dem do Rendimento Social deInserção, afirmou. Apresen-tando-se como alternativapolítica, destacou a neces-sidade planear e investir nointerior, com mais infra-estruturas, de dotar a saúde deprofissionais e equipamentos, epromover novos ramos quegarantam crescimento econó-mico e emprego. Jacinto Serrãodiz que há o «fantasma dodesemprego» a perseguir osjovens, que olham com poucaesperança para o futuro. Nocampo do trabalho, o presi-dente do PS lembrou tambémo fim das obras públicas, daquia alguns anos, e o desempregoque vai gerar, sem que atéagora o Governo tenha criadouma medida para prevenir oproblema.

Família em reflexão em S. Roque do FaialA Casa do Povo de S. Roque do Faial levou a efeito, no passado

sábado, uma conferência sobre a temática da família.Aproveitando o facto de ser o ano internacional dedicado à família,reflectiu-se sobre o “papel da família nas actividadessocioculturais”. Rui Moisés foi o orador convidado. Fazendo umaperspectiva histórica, referiu-se à evolução da instituição familiarnas últimas décadas. Acentuou, depois, a sua importância nos diasde hoje. Para o orador as instituições sociais desempenham,também, papel importante na educação dos jovens. A colaboraçãoentre as duas só traz proveitos, no dizer de Rui Moisés. A aquisiçãode regras sociais, hábitos de convivência que se inicia na família,é complementada nas organizações sociais onde os jovens seintegram e ocupam de modo saudável o seu tempo. Esta indicativada casa do povo pretende dar visibilidade à temática deste ano, afamília. Outras iniciativas estão agendadas, para se desenrolaremao longo do ano.

Muita Músicanas Sanjoaninas 2004

As bandas internacionais“Simple Minds” e “The Wail-lers”, são apenas parte da muitamúsica que a edição deste ano

das “Sanjoaninas” aposta.O cartaz foi apresentado na

passada Terça-feira e a orga-nização defende uma aposta“em grupos que ou nuncatenham vindo, ou que rara-mente animem as festas”.

Segundo Sofia Couto, presi-dente da edição deste ano dasmaiores festas profanas daRegião, “a animação nacionalvai contar com as presenças daBanda Filarmónica da ForçaAérea, Bruno Nogueira, Her-man José, a fadista MafaldaArnauth, Tony Carreira e, paraos mais novos, “Blasted Me-chanism” e “Clã”.

Por outro lado, e como vemacontecendo em ediçõesanteriores, também os gruposlocais não vão ser esquecidos,num leque que vai desde ofolclore às filarmónicas, pas-sando por grupos de teatro e derock.

O investimento nesta áreadas Sanjoaninas vai rondar os200 mil Euros.

Terceira

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A VOZ DE PORTUGAL, 7 de Abril de 2004 - Página

Páscoa 2004 4

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ContinenteViatura blindada salva militares

Veículo protege soldados daGNR de chuva de morteiros etiros de rajada. «Novos» mili-tares partiram com mais arma-mento e equipamento

Os militares da GNR feridosno Iraque, no passado domingo,foram salvos por uma dasviaturas blindadas em queseguiam. Uma chuva demorteiros e de tiros de rajadade metralhadora atingiu ossoldados que tinham partidonuma missão de reconhe-cimento.

A missão sofreu alterações efoi realizada já no dia 4 deAbril, quando inicialmenteestava prevista para o diaanterior. Pelas 16h30 os mili-tares foram surpreendidos por

uma «chuva» de tiros prove-nientes de todos os lados. Fo-ram disparados morteiros e osmilitares só tiveram tempo dese abrigarem.

Uma das viaturas blindadasfoi atingida pelos morteiros epelos tiros, tendo ficado da-nificada, mas mostrando re-sistir à investida e «propor-cionou a protecção suficienteaos militares», informou fonteda GNR.

Os feridos foram resgatadospelo dispositivo montado paraeste tipo de emergências eforam transportados para Tallil,a base onde estão aquarteladasas forças portuguesas, locali-zada a cerca de vinte quiló-metros de Nassiriyah.

Os três militares já estão juntodos colegas portugueses, sendoque um deles só terá sofrido um«aranhão».

Durante a tarde da passadasegunda-feira partiu um novocontingente de 40 soldadospara o Iraque. Juntamente comum reforço alimentar, foi tam-bém enviado um reforço deequipamento e armamento. Noentanto, fonte da GNR informaque este reforço também jáestava previsto.

Portugal com 9,34 milhões declientes de telemóveis em 2003

Terroristas podem atacar por marFragata da Marinha faz ope-

rações no Mar Mediterrâneopara combater armas quími-cas. Autoridades portuguesaspreocupadas com possível aten-tado por via marítima

São as próprias autoridadesque o admitem. «Algumas or-ganizações terroristas podemencontrar no mar um centrode operações perfeito paradesenvolverem as suas acti-vidades», alerta a Polícia Marí-tima, no Relatório de Segu-rança Interna.

Segundo as informaçõesconstantes no relatório, osterroristas podem ter dificul-dades em levar a cabo as suasacções, em Portugal, em am-biente terrestre, por força dasmedidas de segurança que têmvindo a ser implementadas.Como tal, a opção pode ser oambiente marítimo, onde ograu de dificuldade é menor.

Como reconhece a própriaPolícia Marítima (PM), «a a-meaça de terrorismo marítimopode-se concretizar devido àfalta de segurança portuária e àfalta de vigilância costeira».

E quando se trata de umacosta com cerca de 8000 km atarefa não é fácil e «requercomplementaridade e siner-gias».

A sirene de alarme soouquando a Comissão Europeia,num aviso recente, advertiu

que «qualquer navio se podetornar uma arma se não foremtomadas medidas de seguran-ça e de controlo». E a própriaPM reconhece que «a inter-nacionalização do terrorismopoderá conduzir a que o nossoPaís possa servir como plata-forma das suas actividades,como refúgio ou lugar de passa-gem ou como palco para acçõesde cariz violento».

Isto numa altura em que asegurança é a palavra de or-dem, quer no contexto inter-nacional, com os recentes aten-tados de Madrid, quer a nívelnacional com a aproximaçãodos mega eventos como oRock in Rio e o CampeonatoEuropeu de Futebol.

Portugal garantiu no final doConselho Europeu de Bruxelasque a Agência Europeia deSegurança Marítima ficará emLisboa.

«A probabilidade é muitobaixa»

A Marinha Portuguesa con-firma que existe a hipótese deum ataque terrorista por viamarítima. Sublinham, no en-tanto que «é uma probabi-lidade muito baixa». «Masquando se fala de terrorismo»,continua o comandante Gou-veia e Melo, «em que impre-visibilidade é a maior arma,nada se pode por de lado». Aocontrário do que diz o relatório,

o mesmo responsável acredita«que estamos preparados paratoda e qualquer probabilidade.A costa portuguesa é e estásegura».

Como? Gouveia e Melo ex-plicou que a segurança daságuas lusas está garantidaatravés «do dispositivo navalque patrulha a costa, as áreasda Madeira e dos Açores e aZona Económica Exclusiva

portuguesa». Aliás, o mesmooficial garante que «não há umaúnica porção da costa que nãoesteja coberta pelas 28 capi-tanias nacionais».

Para garantir a segurançadas águas lusitanas, a Marinhavai trabalhar em pareceria comas restantes «autoridades mili-tares e forças de segurança» e,tal como já havia sido anun-ciado no Parlamento, pelo pri-meiro-ministro, a NATO tam-bém vai ter um papel de cola-boração.

Sem acrescentar muito so-bre as estratégias de se-gurança a adoptar durante operíodo considerado de maior

risco, porque isso «iria dararmas aos infractores», Gou-veia e Melo assegura que «asegurança está reforçada, por-que a vigilância da Marinha éfeita através de muitas acti-vidades rotineiras, como porexemplo as pescas. Estamosneste momento a fazer outrascoisas que não podemos re-velar».

O combate face às ameaças

terroristas não é, no entanto,uma situação nova para a Ma-rinha Portuguesa. «Temos umafragata a fazer operações noMar Mediterrâneo no com-bate à proliferação de armasquímicas. O dispositivo patru-lha a passagem de navios impor-tantes em zonas consideradasde risco, isto desde o 11 deSetembro», diz o comandante.

As actividades da Marinha,explica, prendem-se com ques-tões «de security, ou seja, commedidas de segurança contratodos e quaisquer actos inten-cionais», como a prevenção doterrorismo.

Portugal atingiu os 9,34milhões de assinantes deserviços de telemóvel no final doano passado, uma subida de9,5% face a 2002, revelou aAutoridade Nacional de Co-municações (ANACOM).

A taxa de penetração ascen-deu aos 89,8%, superando a

média europeia de 86%.Os três operadores móveis

(Vodafone, TMN e Optimus)captaram 800 mil novosclientes.

Ao longo do ano foram feitas5.800 milhões de chamadas apartir de telemóveis, num totalsuperior a 10 mil milhões deminutos de conversação, o quese traduz por crescimentos de4 e 8%, respectivamente.

Em 2003, as chamadas detelemóveis para a rede fixasofreu um decréscimo de 3%,tendo as ligações fixo-móvelrecuado 8%.

O envio de mensagens es-critas (SMS) registou um cres-cimento de 11,8%, atingindocerca de 2.300 milhões de men-sagens, ou seja uma média de262,5 mil SMS por hora.

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Páscoa 2004 5

Morreram 59 pessoas numa ponteque ruiu e ninguém tem culpa?É a justiça que temos em Portugal

Por Augusto Machado

Dizem que a culpa é do sistema. Umsistema que, aparentemente, funcionaapenas para quem tem poderio econó-mico, para aqueles que podem contrataros melhores advogados do país. Esta é,infelizmente, a opinião generalizada dosportugueses quando se fala da justiçaem Portugal.

Neste país há demasiadas coisas quenão funcionam e, mais cedo ou mais

tarde, o povo irá pagar o preço do caos que os governantes, aolongo dos anos, foram deixando instalar. Também é verdade queos eleitores cada vez têm menos confiança nos políticos. Arepresentatividade tem-se diluído – os eleitos distanciam-se doseleitores. Existe uma clara incapacidade de dar resposta àsexigências básicas da população: as pessoas querem viver melhor,protegidas na saúde e no emprego, na segurança, na justiça e naeducação. São áreas essenciais e prioritárias que deveriam definira necessidade do Estado.

Actualmente, e com o processo “Casa Pia” a correr, a justiça éprovavelmente a zona mais caótica de todo o sistema. Ela mexecom a segurança, com os direitos, com tudo o que faz o dia-a-diadas nossa vidas. Da justiça espera-se bom senso, proximidade emrelação aos cidadãos, defesa do bem colectivo, rapidez e isenção.A decisão do juiz que decidiu considerar a tragédia de Entre-os-Rios atribuível a causas naturais veio dar, mais uma vez, umamachadada no sistema. Morreram dezenas de pessoas em cimade uma ponte que ruiu e ninguém tem culpa? Isto é inadmissível!Razão de sobra para os familiares das vítimas estarem revoltados.Algo vai errado no funcionamento de tribunais e juízes.

“Ensaio sobre a Lucidez”, é o último livro de José Saramago.Um livro polémico, dizem alguns, alegando que se trata dumamanobra do Nobel da Literatura para derrubar o sistemademocrático defendendo que o voto em branco é uma arma paralibertar os povos do poder económico. Há uma semana que andameio país a discutir o livro de Saramago. O homem aterrou, naPortela, com uma extraordinária “provocação” que, segundo assuas próprias palavras, punha “todo o sistema em causa”. Tem-sediscutido muito a ideia do autor incitar o eleitorado a votar embranco nas próximas eleições. - Seria, acrescenta, uma espécie decartão amarelo para a democracia.

Para o autor, o sistema de governação que se impôsdefinitivamente na Europa do pós-guerra “está bloqueado”- puroe simplesmente não funciona e o voto em branco seria uma formade obrigar o sistema a mudar sem haver um derrame de sangue.Mas a ideia de Saramago não está a ser bem recebida pelos críticosque o acusam de se valer de uma forma genial e um trunfopublicitário que serve para promover o livro.

É verdade que as democracias ocidentais, atravessamproblemas de legitimidade política e social. É verdade que oparadigma liberal nascido no pós-guerra já teve melhoresmomentos. É verdade que a democracia excessivamentemediática que hoje perdura tem vícios e perigos. Mas também nãoé menos verdade que a solução para todos os problemas sejacapitular sem, que ao menos, se tente reformar sistema.

Os que mais valor dão à democracia são aqueles queinfelizmente já viveram sob o jugo da ditadura. Nem o sistemapolítico instaurado por Lenine nem o de Oliveira Salazar, deramprovas de que eram os melhores para a Humanidade. Pelocontrário. Não admira, pois, que o nosso José Saramago tenhagrandes dificuldades em transmitir as suas ideias ortodoxas a umasociedade que se bateu pela democracia e pela liberdade.

O mundo em que vivemos é uma evolução constante. Ademocracia não é um sistema perfeito – as suas reformas devemser feitas com dignidade. Lembremo-nos do velho Churchill: “Nãohá mal nenhum em mudar. Desde que seja para melhor”.

Os bons e os maus jornalistasPor Raul Mesquita

Já algumas vezes teci consi-derações sobre o jornalismoque se faz aqui e noutrosquadrantes. Referi-me então àrealidade, afirmando que sãomuito poucos, disse mesmoraríssimos, os profissionais dojornalismo que escrevem nosperiódicos comunitários. Porisso, em princípio, pouco ounada mais teria a acrescentar.O problema é que muita gente

que apenas pega nos jornais nas bancadas por serem gratuitos, semem nada contribuírem, sem compensarem de qualquer modo, pormodesto que seja, o trabalho alheio, expele arrogâncias e críticasanimada por interesses muito próprios.

E o escriba, modesto, sem pretensões de perfeccionismosconseguidos, antes procurados, vê-se muitas vezes na pele dumbobo que servindo de válvula de escape para certos elementos dasociedade, lhes permite, sem consentimento prévio, a evacuaçãode frustrações.

E esses recalcamentos são quase sempre demonstrados demaneira grotesca, com certa virulência e com manifestações ouexpressões quase vingativas, como para aliviar inconfortáveissentimentos ou conflitos da sua vida privada. Só que o escriba, oamante da escrita, da opinião desinteressada, onde exprime a suavisão dos factos que vivem connosco o dia-a-dia ou ainda, dareportagem de acontecimentos que procura fielmente traduzir nopapel, não poderá servir de bombo para todos os alienados, parafrenéticas personagens cuja preocupação primeira é deprocurarem os projectores da cena da paisagem sócio-culturalcomunitária.

Assim, num meio caracteristicamente provinciano, onde sefazem piruetas de todo o género para atirar as atenções, dir-se-iaque para uns quantos sôfregos de notabilidade, os bons jornalistas,são aqueles que os metem em foco, que deles falam e fazem exultar,retratando-os para a posteridade. Mesmo, se não houver conteúdojustificativo. Não importa. O importante é aparecer nos jornais.

Com todo o respeito que sempre tive e certamente terei, portodos os que benevolamente se esforçam por colaborar com omelhor das suas capacidades em actividades comunitárias, sejaqual for o seu gabarito, não me deixarei traumatizar pelosfantasmas não realizados de uns quantos sonhadores, desejososde celebridade. Este desabafo serve para contar um episódioocorrido no último sábado e que passada a natural perplexidademe forçou esta reflexão.

Fui interpelado por uma senhora, componente de um grupovocal, que me criticou, por não ter introduzido numa reportagemque assinei sobre um espectáculo onde a dita senhora estevepresente, enquadrada no seu agrupamento, uma fotografia do seugrupo. Expliquei-lhe que o local onde me encontrava e que metinha sido designado pelos organizadores, não facilitava a tomadade fotografias, devido à distância e ser num piso superior, com osinconvenientes de ter de descer e subir escadarias para meaproximar do palco, sem a certeza de obter uma boa imagem.

E à senhora de explodir “Então se não pode subir e descer escadas,não é um bom jornalista!”

“Também nunca o disse a ninguém”, respondi-lhe calmamente.Este episódio faz-me todavia pensar no burlesco destas reacções.

Para certas pessoas não interessa o conteúdo. O importante é avasilha. O objectivo é ter o nome e foto no jornal.

E como é este, no fundo, o seu maior desejo, continuarei pelaminha parte, a nunca lhes fazer a vontade.

Mesmo se deste modo, nunca serei considerado bom jornalista.

Bem nos queria parecer...Bush não significa Inteligência

Fernando Cruz Gomes

As conversas... são como ascerejas. Puxa-se uma. Vemoutra... Mesmo que o tema emcausa seja o coeficiente dainteligência de um presidentedo país mais poderoso domundo. Quixotadas ou não,anotam-se às vezes temas que,pela sua “força”, fazementender muitas e variadascoisas.

Imaginem que o LovensteinInstitute, de Scranton, na Pensilvânia, acaba de fazer um estudoque durou uns quatro meses... para ver o coeficiente deinteligência do presidente George W. Bush e daqueles que oantecederam na Casa Branca. Foi, segundo os seus autores, umtrabalho aturado e quase científico. Que vale o que vale... o quepode (até) significar... nada.

Desde 1973. o Instituto Lovenstein tem vindo a publicar osresultados de pesquisas que têm a ver com cada presidente quevai surgindo, designadamente, o famoso “IQ”. E entende-se oestudo em vários elementos que vão desde o seu aproveitamentoescolar até ao dia-a-dia comunitário e familiar. Estuda-se a escritaque cada um produz sem a ajuda dos que o rodeiam, a suahabilidade em falar com clareza. Isto para além de vários outrosfactores físicos.

O estudo determinou o IQ de cada presidente. E há números queacabam por preocupar. Ou talvez não. Franklin Delano Rooseveltatingiu, na escala do estudo, 142 pontos, com Harry Truman, a iraté aos 132, mas com Dwight David Eisenhower a descer aindamais até aos 122.

John Fitzgerald Kennedy atingiu os 174, um ponto atrás deJames Carter (175). William Jefferson Clinton seria, neste estudo,o mais inteligente, com 182 pontos.

Talvez valha a pena vermos, agora, um pouco mais “em bruto”os números totais disponíveis. Com 182, William Jefferson Clinton(D); 175, James Earle Carter (D); 174, John Fitzgerald Kennedy(D); 155, Richard Milhous Nixon ( R ); 147, Franklin DelanoRoosevelt (D); 132, Harry S Truman (D); 126, Lyndon BainesJohnson (D); 122, Dwight David Eisenhower (R); 121, GeraldR. Ford (R); 105, Ronald Wilson Reagan (R); 098, George HerbertWalker Bush ( R ); e 091, George Walker Bush ( R ).

Resumindo. Os seis presidentes republicanos dos últimos 50anos têm uma média de coeficiente de inteligência de 115,5, como presidente Nixon a ter atingido a média mais alta (155) e o actualpresidente George W. Bush a atingir a mais baixa, com 91. Dos seispresidentes democratas dos últimos 50 anos, a média do QI é de156, com o presidente Clinton a ter a mais alta percentagem (182).A mais baixa dos democratas pertence a Lyndon Johnson (126).

Segundo o estudo que estamos a referir, a baixa percentagemde QI do actual presidente Bush deve-se aparentemente àdificuldade que tem em falar Inglês nos discursos públicos, o seuuso limitado de vocabulário (6.500 palavras para Bush e umamédia de 11.000 para muitos outros presidentes), o não ter atingidomais do que um MBA e a ausência de trabalho quando se trata depôr o intelecto a estudar problemas.

O Instituto Lovenstein tem, entre os seus colaboradores,designadamente para o estudo agora divulgado, altosHistoriadores, Psiquiatras, Sociólogos, Cientistas, etc.

Mesmo sem estudos científicos como este aparenta ser... semprenos preocupou a aparente falta de dotes de inteligência do actualmorador na Casa Branca.

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Páscoa, Contenda e RessurreiçãoPor J.J. Marques da Silva

Ainda hoje há contendassobre datas, celebrações, eliturgias da Páscoa. Tambémmuitos estudiosos têm con-cluído que, se o termo “páscoa”já era usado no tempo de Moi-sés, fosse qual fosse o idioma,Moisés teria feito uma adap-tação do evento relatado nocapítulo 12 do Êxodo. Festas depastores para promover a vita-lidade dos rebanhos, refeiçãode amizade ou magia, que já eracelebradas anteriormente,poderiam ter sido a fonte deorientação para Moisés... Po-rém outros argumentam que aautoridade para a existência emodo de celebrar a Páscoa,repousa em documentos deséculos posteriores a Moisés.Porquê então discutir sobredatas?

Hoje, tempo de liberdade emdemocracia, certos religiososainda se arranham porque,cada um deseja adesão ao seuparecer. A História repete-se acada passo sem aquiescência

mútua de compromisso. Seráinteressante considerar queradicalismos humanos nãolevam paz à consciência, e mui-to menos a quem desejar orien-tar-se espiritualmente comaquilo que é essencial à suaalma.

A própria Bíblia, que é fonteda Páscoa tanto para judeuscomo para cristãos, nos relataaparentes discrepâncias. Porexemplo, o rei Ezequias, 13º deJudá, mudou a celebração parao segundo mês (o de Yar ouZive) porque, veja-se, “não setinham santificado sacerdotesem número suficiente”, comoestá escrito no segundo livro deCrónicas capítulo 30, versos 2 e3... Josias, 16º rei, também deJudá, retornou ao mês de Nisãou Abibe, e está escrito: “nunca,pois, se celebrou tal Páscoa emIsrael desde os dias do profetaSamuel” (2º Crón. 35:18)!

O “Cordeiro pascal” do eventodescrito no capítulo 12 de Êxodo,símbolo de livramento, men-sagem profética da Antiga A-liança para a Nova, com focopara Cristo “o Cordeiro de Deusque tira o pecado do mundo”, ou“nossa Páscoa que foi sacrificadopor nós”, como escreveu S.Paulo na sua 1ª epístola aoscoríntios, não pode ser vistosingularmente no imo de cadaconsciência que deseje iden-tificar-se com Cristo? Per-gunto.

Não estou a advogar ten-dências ecuménicas. Talvez,isso sim, uma chamada de aten-ção, até porque Jesus na decor-

rência da “festa dos pães ázi-mos chamada páscoa”, não acelebrou, Ele mesmo, comoera costume ou tradição. Foi“páscoa de despedida”, pois Elepróprio afirmou: “não a comereimais até que ela se cumpra noreino de Deus”! (Luc. 22:18)

O interessante é que tam-bém houve contenção na mes-ma altura, entre os discípulos,“sobre qual deles parecia ser omaior”, e Ele resolveu essacontenda. Não poderá resolverhoje as acareações religiosasentre os que dizem segui-l’O?

Há gente religiosa que passao tempo da “quaresma em re-paração de seus sentimentos edefeitos íntimos, sacrificando-seem renúncias de desagravo, edepois coloca-se na posição decredora, e a Deus na postura dedevedor. Suborno de Deus nafé religiosa! E depois contendasobre remissão de pecado...

A consciência do pecado nãoé uma acusação religiosa dafalência humana. É um rebateíntimo na criatura que oscilaentre o ser e o dever com debi-lidade para resolver seu proble-ma de arrependimento. E porsaber como tirar o pecador deapuros, é que Jesus se entre-gou em “expiação” como preçode redenção, e foi “substituição”para todo aquele que O aceitacom desejo de vir a ser umanova criatura, pois Ele é a RES-SURREIÇÃO e a vida! Tevepoder para dar a sua vida, epoder para volver a tomá-la. Ascontendas da Páscoa podemterminar quando os homensdeixarem de querer subjugarDeus à beatice humana, equando os anacoretas não sepreocuparem com suas litur-gias ou festas de mobilidadediscutível.

Carta ao Pai AbraãoPai AbraãoPai AbraãoPai AbraãoPai Abraão

Querido Pai Abraão,Estou a escrever-te neste

caminho para a Páscoa em queme tenho lembrado muitasvezes de ti, da tua própria ca-minhada e da tua fé.

Lembro-me muitas vezes doavô Taré, da mãe Sara, quedizem ter sido uma mulhermuito bonita e por causa dissomentiste duas vezes dizendoque era tua irmã; lembro-me damaneira como trataste o primoLot, a quem deixastes levar aterra melhor para evitar con-tendas familiares. É claro quenão gostei muito da maneiracomo foi tratado o tio Ismael,mas sei que isso também te fezsofrer.

Eu sei bem que a tua vida foidifícil, mas a nossa não tem sidomais fácil. Somos filhos de umarameu errante e temos levadoa vida a palmilhar léguas parachegar a uma terra prometida.O problema é que, quandotemos fome e queremos entrarem algum Egipto, nos exigempapéis e mais papéis. Tu men-tiste en relação a Sara, masnesse tempo ainda acredita-

vam. Nós agora dizemos a ver-dade e não acreditam. Sósomos nós depois de conse-guirmos assinaturas de muitagente que nem nos conhece adizer que nós somos nós.

Quando vimos que se esta-vam a derrubar muros, todossonhámos com uma terra maisfraterna. Mas eis que hojenovos muros se levantam...Então, desde que o grandeChefe Cabeça-de-Nabo entrouna Grande Tenda Branca, omundo nunca mais foi o mes-mo. Agora, nesta terra, há trêsqualidades de pessoas : os ín-dios com penas, os índios sempenas e os malfeitores.

Os índios com penas são osque sempre cá estiveram. Lem-bro-me bem deles nos livros decowboys que lia e relia na mi-nha adolescência.

Os índios sem penas são osque vieram, como tu foste parao Egipto à procura de maisfarturas, e que, embora tendochegado aqui há muito poucotempo, acham que são os úni-cos senhorios das terras doGrande Urso. Mas todos sa-bemos que não é verdade.Nunca por cá encontrei, nestesíndios sem penas, ninguém quese chamasse William-pé-de-cabra, ou Veronique-sempre-sentada, ou Carlos-machado-na-testa... Todos têm nomes vindosdo outro lado do mar.

Os malfeitores, somos todosos outros. Já lá vão os tempos,Pai Abraão, em que éramos

todos gente de bem até que seprovasse o contrário. Agorasomos todos potenciais ter-roristas e nós é que temos deprovar que somos gente debem.

Nesta caminhada para a Pás-coa, quero ter a fé que tiveste.Eu sei que duvidaste um boca-dinho quando aqueles anjos àsombra dos carvalhos de Mam-bré te vieram dizer que Sara tehavia de dar um filho. E tinhasrazão para duvidar. Como tepoderia ela dar um filho se já lhetinha cessado o incómodo dasmulheres e lhe tinha secado amadre? É verdade que a Deusnada é impossível, mas a fé deum homem também não é deferro.

E Deus, é verdade, não tefaltou à promessa. Lá tiveste atal descendência tão nume-rosa como as estrelas do céu.Mas cá para nós, parece queforam todos paridos pela UrsaMaior. Que pena não nos en-tendermos... Porque será?Talvez porque caminhamos sóaté ao Calvário. Ensina-nos paiAbraão a encontrar a estradapara a manhã de Páscoa.

Ajuda-nos a chegar à terraprometida do mandamento doamor.

P.José Maria Cardoso

FelizPáscoa

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Na Caçorbec, uma sexta-feira diferenteEncontro dos Amigos da Índia

Texto e fotos de António Vallacorba

O habitual e popular jantardas sextas-feiras na Casa dosAçores do Quebeque (Caçor-bec), teve no transacto dia 2 docorrente um “sabor” dife-rente…Diríamos mesmo, umsabor a heroísmo e patriotismo,entre outros “ismos”.

O evento veio por ocasião doconvívio dos ex-combatentesda Índia e que, por diligênciasde um dos visados, José LuísMacedo, se tornou uma reali-dade finalmente.

De facto, perfazem-se agora45 anos que em Abril de 1959partiu para a Índia um conti-gente de 174 homens, sob adesignação de Companhia deCaçadores de S. Miguel, mobi-

lizada pelo Batalhão Indepen-dente de Infantaria nº 18.

A Companhia, comandadapelo capitão Carlos FigueirdoDelfino, embarcou no navio“Niassa”, rumo a Damão, ondeprestou uma comissão deserviço durante dois anos, até1961, ano em que se verificou oseu regresso aos Açores.

A passagem desta interes-sante efeméride, pois, foi assimassinalada com muita alegria eemoção entre estes nossos ex-militares que, distantes daterra mãe mas pisando soloportuguês pelo direito his-tórico, tiveram o encargo dumaperigosa vigilância na suadefesa, com êxito e fervorpatriótico, para honra da Ilhado Arcanjo.

Afora o caso de José Ma-chado, de Hull, que não pôdeestar presente, registe-se, pois,os nomes dos outros oito ex-combatentes aqui reunidoscom familiares e amigos: JoséNarciso, Viriato Moniz e José F.Sousa, cabos; João Pavão,Alcínio Ferreira, FortunatoGarcia, Américo S. Modesto e

José Luís Macedo, todossoldados.

Um a um, foram todoschamados por Damião Sousa,presidente da Caçorbec, que osdistinguiu com uma lembrançacomemorativa do aconteci-mento e felicitou o José LuísMacedo por esta iniciativa.

Tal como aquele dirigenterealçou na sua alocução, naqual congratulou-se com arealização deste mui agradávelconvívio-jantar, eram naturaisda sua freguesia, Rabo dePeixe, sete dos efectivosexpedicionários da Companhiade Caçadores de S. Miguel.

E, recordando o momento dadespedida daqueles ex-mili-

tares, disse ainda ouvir o ecodos “gritos de dor…foi um diacomo se tivesse havido umterramoto”!, sendo por outrolado também verdade e emconstraste, sentir igualmente a“grata recordação do dia emque regressaram da Índia”.

Muito pelo recinto destemomento de confraternização,ponha em evidência essapresença em Damão, atravésde fotografias e de outrosobjectos da sua memóriacolectiva, recriando, destemodo e com alguma intens-idade, a inesquecível expe-riência ora assinalada e vivida.

No ensejo deste serão,durante o qual estes amigos daÍndia tiveram bolo para cortar,a nossa conterrânea e comumamiga, Maria Alice Macedo,teve também motivo parafestejar, dando a partilhar obolo do seu aniversário.

E, para completar estecenário de alegria, camara-dagem e solidariedade, relev-amos a “saudação” muitoespecial que a Fátima Miguelfez a todos, com mais uma dassuas actuações, sempre cati-vantes e plenas de frescura.

Acompanhada pelo equi-pamento de som do FernandoVinagre, a popular e talentosaartista cantou muitos dos êxitosdo seu primeiro CD, “Meu LírioRoxo” e que para além destacanção que lhe dá título,contém ainda Marinheiro,Como Um Português SemFado, A Voz do Coração e OMalmequer Mentiroso.

Parabéns aos Amigos daÍndia, com votos que sejam demuita paz os demais dias que ofuturo e Deus lhes reserva.

Esta página tem o patrocinio de:

Banque Laurentienne

4790 Rua Van Horne, Montreal, (Quebec) H3W 1H7 Tel.: (514) 737-0411

Dora BarãoDirectora

É servido na sua língua

Comunidade

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Páscoa 20048

eu não regressei à política paraarranjar trabalho pois tinhatrabalho. Voltei à política paraservir sob Paul Martin e no diaem que Paul Martin parta euvoltarei a fazer o que faziaultimamente. Penso que se podefazer isso de uma forma intensacumprir o prometido e depoisregressar à base. No meu ponto devista não devemos arrastar-nosna política durante toda a vida,a minha ambição é ser um bomlugar-tenente do Quebeque, bemservir Outremont, Montreal, oQuebeque e depois disso tenho ogosto de vir a fazer outras coisas.

VP- Mas segundo o que aca-ba de dizer pode acontecer quenesse momento venha a sentira “chamada” da população umavez mais.

JL- Veremos, mas presente-mente não faz definitivamenteparte dos meus projectos.

VP- Regressou à política, masno momento em que decidiufazê-lo esse retorno anunciava-se como um passeio até à vitória,entretanto as coisas mudarame esperando que na respostaseja franco e não politicamentecorrecto pergunto-lhe, estáarrependido?

JL- Não de maneira nenhu-ma. E não porque eu sabia,quando anunciei o meu regres-so, fi-lo apenas alguns dias antesda apresentação do relatório daVerificadora Geral, e sabia queesse relatório era embaraçantepara o governo, mas quando sedecide de ir para a política não éporque isso seja fácil, vai-seporque acreditamos em alguém,em coisas, em ideias e para asdefender a favor e contra todos. Aminha avó nas Ilhas daMadalena dizia “é nas águasagitadas que se conhecem osgrandes marinheiros”.

VP- Por falar em aguas agita-das teremos que falar necessa-riamente das comanditas edevido a isso podemos ver queos liberais presentemente estãona defensiva o que é normalpois são atacados de todos oslados. Apesar de anteriormentenão fazer parte do governo é noentanto obrigado a reparar oscacos como se diz na gíria. Estáà vontade para o fazer?

JL- Odeio isso, digo-o fran-camente. Gostaria de ter voltadoà política para defender ideias,para defender a equipa e tudoisso mas agora somos obrigados a

fazer a limpeza, na realidadeherdamos uma casa interessante,um salão com lindos móveis, masao chegarmos à cozinha abrimosa porta do frigorifico e damos decaras com um peixe podre.Estamos a passar o “spic andspan”.

VP- Gostaria de actuar emtermos de futuro e está comose diria em termos desportivosa jogar hóquei de recupe-ração...

JL- Exactamente, contudo eupenso que o Senhor Martintomou as boas medidas para queseja corrigido e sobretudo quenão volte a repetir-se, faz partedos intermédios e dos acasos dapolítica mas tenho pressa que sepasse a outras coisas o futuro dopaís o nosso futuro individual ecolectivo não passa por aí, é umpasso em falso e é necessáriopassar por cima disso.

VP- Ainda não há muito tem-po e passo a cita-lo, afirmou quese se provasse que os 650.000dólares de que se fala tivessementrado efectivamente noscofres eleitorais do partido osmesmos seriam remetidos omais rápido possível aoscontribuintes canadianos.Primeiramente pergunto-lhese os cofres do partido teriam acapacidade de o fazer e emsegundo lugar se faria como oproposto por Stephan Laporte eenviariam um cheque de doiscêntimos a cada canadiano?

JL- Não, eu digo-lhe franca-mente que se tal se provasse estáfora de questão que eu ou PaulMartin usássemos dinheiro sujopara as eleições e porconsequência vamos pedir aoverificador do partido que nossaiam todos os dons que foramefectuados por todos osimplicados e que foram nomea-dos pela Verificadora Geral e sese conseguir estabelecer o elo deligação vou-me assegurar quetodo o dinheiro será devolvido,aliás, o procurador especial quefoi nomeado para recuperar odinheiro, vai ter cópia do nossorelatório, e será ele a dizerquanto custa e vamos pagar .......

VP- Acabou de falar dedinheiro, vamos deixar ascomanditas em paz e vamosfalar do orçamento. Eu compre-endo que no momento actualseria difícil apresentar umorçamento que agradasse atodos, sobretudo porque se

tivesse muitos bombons dir-se-ia logo que era para apagartodo a história das comanditas,mas no caso presente toda agente diz que é um orçamentomuito conservador. O quepensa sobre isto?

JL- Nunca somos muitoconservadores quando se tratado dinheiro dos contribuintes. OSenhor Martin tem a reputaçãode ser um administrador eudiria bom pai de família, e quisque este orçamento fosse à suaimagem. O Canadá é o únicopaís do G7 que actualmente “estáno preto”, quer dizer não está novermelho a nível orçamental.Somos bem administradostemos taxas de juros baixas, umataxa de desemprego relativa-mente baixa, mas as finançaspúblicas que estão correctas. OSenhor Martin diz que nãojogará com o dinheiro doscontribuintes para tentar tornara subir. Foi fiel à sua marca de

comércio que é uma marca deresponsabilidade e por issomesmo que me juntei a eleporque não estou inquieto epoderia dar-lhe a minha carteiraa será que há outro chefe departido a quem daria a suacarteira?

VP- É verdade que o passadoé garante do futuro, e é umfacto que foi quando PaulMartin foi Ministro dasFinanças que começou umacerta recuperação das finançaspúblicas mesmo se a dívida éainda imensa ultrapassando os500 mil milhões de dólares...

JL- Sim, salvo que somos oúnico país no mundo que reduza sua dívida ano após ano, onosso objectivo é que no prazo dedez anos ela atinja do produtonacional bruto (PIB), o que seráum recorde de todos os paísesdesenvolvidos. Isso dar-nos-áuma margem de manobra. Aspessoas dizem há uma reserva,um excedente. Sim é verdade mashá uma reserva para os mausdias. Se não tivéssemos uma

reserva quando das vacas loucas,quando do SRAS, nesse mo-mento o país teria regressado “aovermelho”. Eu gosto que sejamosprudentes com o dinheiro doscontribuintes, o dinheiro que saitodas as quintas-feiras do nossosalário não temos o direito deabusar dele. É por isso que eufiquei chocado com o assunto dascomanditas, foi por isso que oSenhor Martin voltou à suamarca de comércio.

VP- Apesar de reconhecer-mos que há medidas interes-santes neste orçamento comopor exemplo o retorno da TPSàs cidades, há um ponto quepenso que o deve tocar pes-soalmente já que não creio quepor estar num partido fede-ralista perdeu as suas coresnacionalistas, e no que dizrespeito particularmente aoQuebeque toda a gente ficoucom um gosto a pouco no quese refere à saúde...

JL- A saúde é evidente quejamais haverá dinheiro sufici-ente pois que as despesasaumentam e as receitas dimi-nuem e isto devido ao envelhe-cimento da população. Con-tudoo Senhor Martin disse que nopróximo Verão vamos sentar-noscom os primeiros-ministros dasprovíncias para encontrarmosuma solução a longo prazoporque apenas meter dinheirona saúde não resolve nada, deve-se reorga-nizar o sistema edecidir em conjunto o quequeremos como serviços dasaúde, e a partir desse momentofazer uma planificação sobre dezanos. Apenas meter dinheiro nosistema de saúde não resolve osproblemas das listas de espera,das operações etc.

VP- Não podemos esquecerque o Primeiro-ministro disseno Outono que mesmo se umadas suas prioridades era oreembolso da divida, nunca ofaria em detrimento da saúde...

JL- Alias juntámos 2 milmilhões de dólares na saúde neste

orçamento, mas não é umasolução, é como pôr um pensonum cancro.

VP- Na educação trintamilhões...

JL- Eu sou um bocado sus-ceptível nesse assunto, o acesso àeducação pós-secundária é umaresponsabilidade que dividimoscom as províncias mas é precisofazer atenção nós estamos lá paraa pesquisa e desenvolvimentopara a cessibilidade mas aeducação é de jurisdiçãoprovincial e o Quebeque faz bemem ser ciumento dessajurisdição. O que queremos éassegurar-nos que as pessoastenham acesso à educação evemos a taxa de abandono nosrapazes principalmente e temosnos questionar como sociedadecontudo temos que respeitar ajurisdição provincial.

VP- Se tivesse o poder paraisso o que teria feito de dife-rente neste orçamento.

JL- Se tivesse mais dinheiroprovavelmente iria para asinfra-estruturas, quando aoredor nas ruas nas estradas,temos uma enorme recuperaçãoa fazer nas infra-estruturas querseja nas estradas, no metro nasauto-estradas pois foram aspectosmuito negligenciados no pas-sado, pois que afecta imenso onosso nível de vida.

VP- Está em Outremont on-de vivem bastantes portugue-ses...

JL- Mais de mil...VP- Soube-se recentemente

que vai ter um adversário degabarito...

JL- Como assim, não conhe-ço?...

VP- François Rebello...JL- É um adversário como

qualquer outro gentil mas...VP- ...mas o Senhor mesmo o

elogiou...JL- ...sim ele é gentil mas

representa o Bloco Quebequensee o seu problema é esse, pode tertodas as qualidades pessoais masrepresenta um partido que nadapode fazer pelos residentes deOutremont, que nada pode fazerpelos quebequenses, é um partidoda oposição eterna, e o Blocoinfelizmente, fui o fundador...

VP- ...era isso que lhe iadizer...

JL-... no momento em que oBloco criava uma relação deforça para o Quebeque, agora oBloco enfraquece o Quebeque enão compreendo que o SenhorRebello perca o seu tempo adefender o indefensável.

VP- Por que é que os portu-gueses deverão votar por si?

JL- Porque os portugueses são

pessoas trabalhadoras quequerem participar na sociedadequebequense, que se integrammuito bem, que querem tornaros seus filhos felizes, instruílosetc, e fazer parte desta novadinâmica, deste novo tom emmatéria de relações federais-provinciais, em matéria derelações com a cidade, paraterem segurança económica,segurança social e segurançapessoal e penso que esses trêsobjectivos podemos realizá-los emconjunto e fazem parte dosnossos sonhos individuais ecomuns.

VP- Podemos contar consigopara visitar alguns dos nossosorganismos?

JL- Só espero pelo convite!VP- Se tivesse o poder de

decisão teríamos eleições naPrimavera ou no Outono?

JL- Eu ... no fundo é umadecisão tão pessoal do Primeiro-ministro..., eu como lugar-te-nente no Quebeque vou-meassegurar que no terreno vamoster os melhores candidatos(as),que estejam bem organizados ebem financiados e depois deixareio Primeiro-ministro decidir épara isso que é chefe, é paratomar esse género de decisões.

VP- Senhor Lapierre deixo-lhe as colunas do nosso jornalpara dirigir uma última palavraa todos os portugueses doQuebeque e de Outremont emparticular.

JL- Vou-lhes dizer que sequerem realizar as suasambições, se querem assegurar-seque as suas famílias vivam emsegurança mas que possamtambém realizar os seus sonhos,penso que Paul Martin e a suaequipa vão querer tomarmedidas para que possamos cadaum participar, eu sei que acomunidade portuguesa é muitocorajosa, o meu restauradorfavorito M. Ferreira....

VP- ... vai ter que visitar tam-bém outros...

JL- ... seguramente, mas eu seique a vossa comunidade é umadas melhor integradas noCanadá e que vai participar nodesenvolvimento económico doCanadá esse desafio vamosrealizá-lo em conjunto.

VP- Espero que a suafranqueza continue mesmocomo político..

JL- Espero também não sercontaminado e ficar com papasna língua...

VP- Obrigado Senhor Lapier-re.

Gostava de ter voltadoà política para defender ideias...

Cont. da pág.1

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Páscoa 20049

Banda de Nossa Senhora dos MilagresJusta festa de “Homenagem a um Amigo”

Por António Vallacorba

A Banda de Nossa Senhorados Milagres (BNSM), que fazsede na Associação Portuguesado Espírito Santo (APES) e épresidida por Duarte Faria,

teve no passado dia 27 deMarço a feliz iniciativa derealizar um jantar-homenagema um dos seus.

“Homenagem a um Amigo”foi o sugestivo título da festacom que se pretendeu

distinguir o Mário Morieta,presentemente em precárioestado de saúde, mas quenestes últimos quatro anos hátrabalhado incansavelmenteem prol da BNSM, a par do

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Paisagistas

Comunidade

prestimoso empenho que,como director, dispensou aoConvívio dos Naturais doConcelho da Ribeira Grandede Montreal.

Numa das salas da APES,alguma centena e meia defamiliares, amigos e colegasterá dito “sim, Morieta!” a esteque foi um serão muitosolidário e fraterno, com aqueletipo de jantar, de óptimaqualidade e melhor confecção,com que o Norberto Lima nostem habituado, e animaçãomusical de outro “profissional”nesta diferente especialidade, o

Jeffrey Gouveia, do J. G. NightProductions.

É em vida que devemos fazercaso uns dos outros. Mas regrageral, para muitos… vem tardedemais.

Não assim felizmente para ohomenageado, que nesteexemplo pôde testemunhar aadmiração por que é tido não sóentre familiares e os amigoscom quem comunga mais de

perto, mas também a nívelinstitucional e/ou por onde tempassado e a todos marcado comaquela sua maneira de sermuito especial e que lhereconhecemos.

Na sua alocução, DuarteFaria, ao afirmar que tendoestado ali 140 pessoas, mas quese estivessem dez ou vinte“teria feito a festa igualmenteao Mário”, enalteceu asqualidades do “homem danoite”, do amigo leal, da pessoadedicada, de marido e paiexemplar.

Aliás, é algo que o próprio

cronista atesta, enquanto lhereconhecendo o carácter fortee o coração de ouro de quemsabe ser amigo dos amigos

Natural do concelho daRibeira Grande, é casado com

a senhora Odília (pessoatambém bastante implicada nacolaboração que presta a váriasfestas comunitárias) e pai daSusie e do Danny.

Tendo emigrado para o

Páscoa na Minha AldeiaA Páscoa na aldeiaÉ linda a valer !Gosto tanto delaÉ de entontecer .

Mimosas floridasGiestas em florA Páscoa na aldeiaÉ mais do que Amor

Os sinos repicamSem nunca parar,Jesus sobe aos CéusPara nos salvar .

Sai a Cruz à ruaE a água pascal,Cantam-se aleluias,Não há festa igual !

Jesus nos visita.Que santa alegria !Dentro do nosso LarHá mais harmonia.

Casas tão branquinhas,Cheias de flores ,Por todos os cantos,Transborda o Amor .

Maria Luísa

Canadá a 6 de Janeiro de 1974,logo se implicou em actividadescomunitárias, na altura sedistinguindo como jogador daequipa de futebol dos Sás – umaactividade de que já tinha larga

experiência, pois nos Açoresjogou no Benfica Águia, daRibeira Grande, e nos“encarnados” da Praia daVitória.

Parabéns ao Mário Morieta,

com votos de longos e bonsanos de vida, e uma saudaçãomuito especial à BNSM edemais promotores desteevento.

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A VOZ DE PORTUGAL, 7 de Abril de 2004 - Página

Páscoa 200410

Comunidade« As portas que Abril abriu »

Este ano celebra-se o 30º aniversário do 25 de Abril de 1974, quemarcou a história de Portugal.

No âmbito de uma organização comunitária, o Carrefourlusophone está orgulhoso de se associar ao evento «As portas queAbril abriu» para comemorar a Revolução dos Cravos, noDomingo 25 de Abril, às 15 horas no Salão Nobre da Missão SantaCruz.

O evento «As portas que Abril abriu» será composto por poesiae música popular relativas a esta data. Contará com a participaçãode Luís Fernandes, artista português da Associação d’Orfeu, depassagem por Montreal por intermédio do organismo MusiqueMulti-Montréal.

«As portas que Abril abriu» é o fruto do trabalho conjunto dosseguintes organismos:

Associação Portuguesa do Canadá; Carrefour des jeuneslusophones du Québec; Clube Portugal de Montreal; ClubeComité Coordenador Québec/Celebrações ComunidadePortuguesa; Escola Secundária Lusitana; Grupo Coral Alentejano;Grupo coral do rancho Praias de Portugal; Grupo de TeatroMarear; Missão Santa Cruz; Musique Multi-Montréal.

A Revolução dos Cravos marcou a história de Portugal, tendosido o catalisador de mudança da sociedade portuguesa até aosdias de hoje.

Contamos com a sua presença!Para mais informações:Carrefour Lusophone (514) 274-9320

Escola Portuguesa de LavalSorteio eJantar-Espectáculo-Homenagem

A Comissão organizadora da viagem de estudo a Portugal,informa que semanalmente faz sortear dois bilhetes para o jantardo dia 17 próximo, em Laval, por entre aqueles que adquirirambilhetes para o sorteio do quadro de Sabina, ainda em venda. Opremiado desta semana foi o senhor Luc Fortin, de Laval.Relembramos os interessados na aquisição de rifas para omagnífico quadro, que poderão comprá-las na J&L, Casa daCostura, boulevard St-Laurent, (frente à Caixa Portuguesa), ondeencontrará também bilhetes para o jantar. Este, para além do menuanunciado e onde estão incluídas duas garrafas de vinho pormesa, contará com um agradável espectáculo de variedades, comuma jovem artista da canção, a actuação do Rancho FolclóricoPortuguês de Montreal, vídeos sobre Portugal e Ilhas, terminandocom boa música de dança. Os bilhetes estão à venda na PadariaNotre-Maison, na Discoteca e na Casa da Costura, em Montreal.Em Laval, poderá adquiri-los na Padaria S. Miguel e naMecanique Automobile Edmundo, 200 boul des Laurentides.Chama-se a atenção de todos os interessados, de que não serãovendidos bilhetes à porta da sala e que as vendas nos locaisindicados se farão, apenas, até o dia 15, quinta-feira da próximasemana. Venha divertir-se a valer. Comendo bem.

Antigos do RanchoJoão Linhares, antigo componente do Rancho Folclórico

Português de Montreal, procura estabelecer contacto com todosos antigos dançarinos e músicos que se encontram na região deMontreal, convidando-os a comunicarem com ele ousimplesmente adquirindo bilhetes para o jantar de homenagema António Lourenço, que se realiza a 17 deste mês em Laval, poriniciativa de alunas da Escola Portuguesa de Laval.

Em Montreal poderão comprar os bilhetes na Casa da Costurade Luís Melo (face à Caixa Portuguesa), na Discoteca e na PadariaNotre-Maison. Na cidade de Laval, a aquisição poderá ser feita naPadaria S.Miguel ou no Centro de Mecânica auto Edmundo, no200 boul. des Laurentides.

João Linhares espera poder ter o prazer de encontrar tantosamigos num agradável convívio onde todos poderão “matarsaudades”.

Colheitade Sangue da Sexta-feira Santa

Sob a presidência de honra do Cardeal Jean-Claude Turcotterealiza-se no próximo dia 9 de Abril, Sexta-feira Santa entre as 8 eas 16 horas, uma colheita de sangue no Marché Bonsecours, 350,rua Saint-Paul Este. O Cardeal Turcotte estará presente na parteda manhã para encontrar as pessoas que com ele queiram trocarimpressões.

E não esqueça que dar sangue é dar vida.

Círculo dos Amigos de Ponta DelgadaSábado dia 1 de Maio pelas 18h30 o Círculo dos Amigos do

Conselho de Ponta Delgada leva a efeito um grandioso jantar-espectáculo com a presença de Henrique Cipriano, O Carteiro eo Conjunto Exagone. Para mais informações contactar pelo tel.:(514)494-2531

Mostra Brasil em MontrealVenha ver de perto o que há de melhor no Brasil!O melhor da culinária Brasileira, a Feijoada, a participação

especial do grupo Axé de Capoeira (apresentação de Capoeira,Maculele e Samba de Roda), muita música, e o maior sucesso docinema nacional de 2003, o filme Lisbela e o Prisioneiro domesmo director do O Auto da Compadecida, grandes exposiçõesde produtos e trabalhos 100% Brasileiros e muito mais.

Você não vai ficar de fora não é?No próximo dia 10 de Abril, Sábado, na Associação Portuguesa

do Canadá, 4170 St-Urbain.Para mais informações: (514)849-9337.

†Mariana Filipe

Faleceu em Verdun, no dia 6 de Abril de 2004, a Sra.Mariana Filipe, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal,Portugal, com a idade de 89 anos.

Esposa do já falecido Sr. António de Oliveira, deixa na dorsua filha Adelaide de Oliveira, seu filho António Manuel (LídiaSolposte), sua neta Ana Mestre, seus netos Paulo e Gabriel,assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo deAlfred Dallaire MEMORIA4231 Boul. St-LaurentTel. 514. 277-7778Eduíno Martins

O funeral teve lugar hoje, Quarta-Feira 7 de Abril 2004, apósmissa de corpo presente, pelas 10h00, na Igreja Santa Cruz,seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério Repos St-François d’Assise, onde foi a sepultar.

A família enlutada na impossibilidade de o fazerpessoalmente, vem por este meio agradecer a todos os quecom a sua presença, palavras e gestos de amizade osreconfortaram nestes momentos tão difíceis da sua vida. Atodos o nosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.

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Páscoa 200411

ComunidadeHomenagem aos imigrantes-pioneiros de Laval50 anos de fé e sucesso em comunidade

Texto e fotos de António Vallacorba

Estando as comunidadesportuguesas do Canadá acelebrar a chegada oficial dosprimeiros emigrantes portu-gueses a este país, em 1953,

coube agora a vez de a comu-nidade de Laval de homena-gear os imigrantes-pioneirosque há meio-século chegaramàquela cidade vizinha, em 1954.

De um vasto programacomemorativo, que encerrará

em Dezembro do corrente ano,as celebrações, numa justainiciativa da Missão e daAssociação de Nossa Senhorade Fátima, tiveram início nosábado transacto com missa deAcção de Graças na respectivaigreja, seguida de serão de galano Centro Comunitário Portu-guês.

Previamente no dia, por suavez a Câmara Municipal deLaval também aderiu às ma-nifestações, com uma sessão dehomenagem à comunidadeportuguesa (ver reportagemdo nosso colega Raúl Mesquita,noutra local). Eduardo Ama-ral, Gil Andrade, FranciscoAndré, Mariano Botelho, JoãoCarvalho e Dinis Cordeiro;António Correia,, DomingosCosta, Fernando Couto, José daSilva, Ângelo de Almeida, Joséde Melo. Manuel de Lima,Manuel Dias, José dos Santos eJosé Faria R. Moniz; ManuelFaria R. Moniz, Luis Fer-nandes, José Ferreira, ManuelFurtado e José Joaquim

Machado; Bento Moniz, JoãoMoscatel, Joé Maria Pires, JoséPuga, Abílio Raposo, JoãoTeves e Alfredo Zângão – eis osnomes sonantes dos protago-nizadores da nossa gesta e queembalados no navio “Home-land” (pátria), encontraramoutra Pátria nas terras deChomedy!

Evidentemente, já faleceramalguns, mas não lhes foi des-curada a memória, pois esti-veram neste dia devidamenterepresentados pelas esposas e/ou filhos, quando foram agra-ciados com uma estatueta

comemorativa e/ou uma flor,respectivamente pelo Dr. NunoBello, cônsul português, e pelopadre José V. Arruda, durantea nobre missa, concelebradapor aquele responsável daMissão, Mons. Paul Delorme,

Vigário Episcopal para Laval, eo padre André Desroches,Vigário Episcopal para asComunidades Culturais.

À celebração eucarística,acompanhada pelo grupo coralda Missão, assistiram ainda aSra. Jocelyne Guertin, membrodo Executivo da cidade deLaval; Richard Goyer, conse-lheiro municipal por St. Martin;Serge Fafard, comissárioescolar pela mesma área; eFrancisco Salvador, conse-lheiro das Comunidades Por-tuguesas, entre outros e aosquais mais tarde se juntariaGilles Vaillancourt, presidentecamarário, durante o serão degala, no Centro Comunirário.

Só que, e ao invés do habi-tual, estes convidados de honraficaram sentados onde normal-mente se senta o povo e, inver-samente, com os homena-geados agora nas mesas dehonra.

Bonito de se ver. Exemplar.Alguma vez tinha de ser!

Como deu gosto de ver a

elegância do recinto festivo; dedegustar o apetitoso jantar,confeccionado pela equipa deJosé e Ângelo de Sousa ecerimoniosamente servido porcavalheiros de fatos pretos eluvas brancas e por senhorasou donzelas igualmente bemprezadas!

Na parte do entretenimento,que lhe não ficou atrás emnada, merece referência asactuações do Rancho Folcló-rico Estrelas do Atlântico, dojovem Jeffrey, um talento quese revela a olhos vistos, bemcomo dos talentos já assegu-

rados em Álvaro Manuel, Fáti-ma Miguel e Lurdes Andrade.

Outrossim, se, durante amissa, teve muita piada ocomentário de José Machado àpergunta do padre Arrudasobre aquela que teria sido a

maior dificuldade que sentiuquando cá chegou, ao res-ponder que “foi a lín-gua…falavam-me de uma coisae eu respondia outra”, já nosalão, foi muito comovente otestemunho pessoal de GilAndrade, pai do Arnaldo, quecom o João M. Carvalho,constituiu o duo de apresenta-dores.

Essa narração das peripéciasda sua vida aqui, juntamentecom uma canção que elepróprio escreveu sobre o mes-mo tema, infelizmente veio umpouco tarde no serão, quandomuita gente já começava a saire o barulho se intensificava.

A coragem, a dignidade dopioneiro que chegou, lutou econquistou; o seu sentido defamília e de comunidade; a suafé e poder de integração foramalgumas das qualidades enal-tecidas pelos vários oradores.De facto “um caso único emLaval”, como diria Mons.Delorme.

Esta homenagem aos nossos

intrépidos aventureiros ao cabode meio-século, conquanto deinteira justiça, terá (teria)sempre maior significado nodia-a-dia das suas vidas, seestas nunca ficarem vazias de

actos solidários e fraternos, dejustiça, paz e amor.

Parabéns aos homenagea-dos, ao comité organizador, naspessoas de Ana Paula Rodri-gues, Manuela Delbiondo e

Idalina Moniz; à Missão eAssociação Portuguesa deNossa Senhora de Fátima, bemcomo a toda a comunidade emgeral.

No município de LavalHomenagem à Comunidade Portuguesa

Raul Mesquita

Comemora este ano a Comu-nidade Portuguesa de Laval, oquinquagésimo aniversário dachegada dos primeiros portu-gueses à cidade de St. Martin,antigo aglomerado urbano quefoi reagrupado em 1961 jun-tamente com as Cites del’Abord-à-Plouffe e Renaud,dando origem à Cite deChomedey que foi mais tardefusionada com 13 outrascidades e baptizada comoCidade de Laval , em 6 de

Agosto de 1965.Os primeiros portugueses

que se instalaram na Ilha deJesus, — antigo domínio con-cedido aos Jesuítas em 1636,um dos primeiros criados pelaCompanhia dos Cem Associa-dos na região de Hochelaga —dedicavam-se principalmente àagricultura, nas fazendas exis-tentes na zona Oeste da Ilha.Outros que no início tinham idotrabalhar para os caminhos deferro e para outras regiões daprovíncia, acabaram por seestabelecer mais tarde emLaval, onde ainda se encon-tram, rodeados por numerososfamiliares.

Na sequência das comemo-rações mais alargadas assina-lando a chegada dos portugue-ses ao Canadá nos temposmodernos, formou-se em La-val, por entre os membros dacomunidade, uma comissão

destinada a organizar as fes-tividades dos cinquenta anosda presença portuguesa nacidade.

O programa geral prevê ma-nifestações que se desenvolve-rão durante todo o ano, ficandoas tradicionais festas anuais,enquadradas nas comemora-ções e homenagem aos pio-neiros lavalenses.

A sessão protocolar teve lugarno sábado 3 de Abril, nasinstalações da Câmara Munici-pal de Laval, com uma ceri-mónia oficial no salão daAssembleia do município, segui-da de uma recepção.

Sob a presidência do Presi-dente da Câmara, SenhorGilles Vaillancourt, o actosolene contou com a presençada Ministra das Relações comos cidadãos e da Imigração doQuebeque, Michelle Cour-chesne, do Cônsul-geral de

Portugal, Dr. Nuno Belo e dopároco José Arruda. Presentestambém, na sala, o vereador dodistrito Richard Goyer e oComissário escolar SergeFafard.

Na sua alocução o presidentedo município sublinhou aimportância da participaçãopositiva da comunidade portu-guesa na evolução da socieda-de lavalense, à qual transmitiuas cores e os perfumes dePortugal, concluindo dizendoque “A cidade de Laval éorgulhosa de contar na suapopulação, com uma colectivi-dade que tão rápida eperfeitamente se integrou aonosso modo de vida, ao mesmotempo que enriquecem a nossaCultura com o seu saber etradições”.

A Ministra Michelle Cour-chesne prestou particularhomenagem aos pioneiros

portugueses dizendo que “Acoragem que demonstraram aodeixarem o vosso país emcircunstâncias difíceis e aperseverança que caracteriza avossa integração no seio da nossasociedade, são exemplares esuscita a nossa admiração”.

Por sua vez, o Cônsul-geralde Portugal, Dr. Nuno Belo, “felicitou os portugueses de Lavalpelo apego à sua cidade, onde elesestão tão bem integrados,agradecendo as autoridadesmunicipais de Laval pelo seuacolhimento e apoio a umacomunidade que lhe correspondecom reconhecimento”.

O reverendo José Arruda, nasua função de presidente dacomunidade católica portugue-sa de Laval, pronunciou umacurta mas significativa alo-cução, exprimindo reconheci-mento para com os pioneirosque tendo partido dos Açores

natal em busca de nova vida, deum futuro mais próspero que obelo arquipélago não soube ounão pôde dar-lhes, souberamem terras do continente ame-ricano dignificar Portugal peloseu trabalho e integridade.

O chefe do protocolo, SenhorGeorges Chahine, solicitoudepois ao presidente do mu-nicípio Gilles Vaillancourt, aconvidar a Ministra Courches-ne, o Cônsul-geral Dr. Belo e oreverendo Arruda, a assina-rem o Livro de Ouro da Cidadede Laval após o que, foi ofe-recido a todos os presentes umarecepção numa sala adjacenteà entrada principal.

O programa do dia termina-ria com um excelente jantar degala no Salão Nobre do CentroComunitário Português, doqual António Vallacorba fazrelato pormenorizado nestaedição.

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Páscoa 200412

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Portugal apresenta de Nortea Sul uma extensa gama devinhos, desde o verde, de umaapetitosa frescura, até ao porto,o mais generoso do Mundo.

Sem paralelo em qualqueroutro País, adoptou-se em

Portugal a classificação deverdes e maduros.

A importância dos primeirosno norte do País e as suas ca-racterísticas é que conduzirama esta classificação.

Mas, com a entrada de

Portugal na CEE, esta clas-sificação teve de se adaptar àque vigora naquela organi-zação.

Como tal, são considerados

as seguintes designações ofi-ciais:

-Denominação de origem:Conceito aplicável à desi-

gnação de determinados vi-nhos cuja originalidade eindividualidade estão ligadosde forma indissociável a umadeterminada região, sendo:

•vinhos originários e produ-zidos nessa região

•vinhos cuja qualidade oucaracterísticas se devem essen-cial ou exclusivamente ao meiogeográfico incluindo os fac-tores naturais e humanos.

Para beneficiar de umaDenominação de Origem, todoo processo de produção dovinho é sujeito a um controlorigoroso em todas as suas fases,desde a vinha até ao consu-midor.

- VQPRD: “Vinho de Qua-lidade Produzido em RegiãoDeterminada”

Vinhos de qualidade alta,com número limitado, obtidos apartir de castas constantes deuma lista aprovada, prove-nientes exclusivamente deuvas produzidas numa regiãodeterminada.

Têm que obedecer a normase características respeitantes acor, limpidez, aroma e sabor.

Esta designação englobatodos os vinhos classificadoscomo DOC (Denominação de

Origem Controloda) e IPR(Indicação de ProveniênciaRegulamentada).

Existe também nomencla-tura aplicável aos vinhoslicorosos e espumantes:

•VLQPRD - Vinho Licorosode Qualidade Produzido emRegião Determinada

•VEQPRD - Vinho Espu-mante de Qualidade Produzidoem Região Determinada

-DOC: “Denominação deOrigem Controlada”

Vinhos cuja produção estátradicionalmente ligada a umaregião geograficamente deli-mitada e sujeita a um conjuntode regras com legislaçãoprópria.

-IPR: “Indicação de Pro-

veniência Regulamentada”Designação utilizada para

vinhos que, embora gozandode características particulares,terão de cumprir, num períodomínimo de 5 anos, todas as

regras estabelecidas para aprodução de vinhos de grandequalidade para poderem, en-tão, passar à classificação deDOC.

- Vinhos Regionais: sãovinhos de mesa com indicaçãogeográfica, ou também vinhosproduzidos numa regiãoespecífica de produção.

- Vinhos de Mesa: Os vinhosdestinados ao consumo huma-no que não se enquadram nasdesignações atrás referidas sãoconsiderados vinhos de mesa.

Embora a mais antiga RD“Região Demarcada” sejaPortuguesa (Região do Vinhodo Porto – 1756), Portugal sógeneralizou a demarcação deoutras regiões produtoras de

vinhos de qualidade há rela-tivamente pouco tempo.

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Páscoa 200414

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Páscoa 200415

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Abril em Portugal Sinónimo de SolmarÉ verdade, o tempo passa

depressa, e o Solmar, o maisantigo restaurante portuguêsde Montreal já está realizando

a 32ª edição do Festival Abril emPortugal.

Como já vai sendo tradição, oproprietário do RestauranteSolmar, David Dias, no dealbardo corrente mês levou a efeitocom toda a pompa mais umamagnifica soirée para sublinharo início de mais esta edição doFestival.

Com a presença de diversosórgãos da comunicação socialquer portuguesa quer cana-diana, assistimos a uma noitemuito agradável num restau-rante refrescado embora semperder a traça do seu clas-sicismo.

Após uma excelente refeição,que é apanágio do conceituadorestaurante, tivemos a pos-sibilidade de apreciar mais uma

vez artistas da comunidade,que com a sua qualidade, jájustificariam só por si uma des-locação aquele requintadorestaurante. Da evolução cons-tante de Lúcia Belo, (gostámosparticularmente da Lágrima), àsegurança e alma que JoséJoão empresta aos seus fados,terminando no virtuosismo dopianista Carlos Ferreira, é semdúvida um leque de artistascapazes de abrilhantar qual-quer momento e particular-mente importantes na mensa-gem que levam da música por-tuguesa aos canadianos que osvão escutar.

Há mais de trinta anos napromoção de Portugal e dacozinha portuguesa, DavidDias continua a merecer que os

seus restaurantes Solmar eSauvagine sejam um ponto deencontro dos portugueses deMontreal onde poderão des-cobrir continuamente a arte debem cozinhar sem esquecer aenorme gama de vinhos portu-gueses de excelente qualidade.

Pelo seu trabalho e perse-verança David Dias é bem oexemplo do emigrante que lutae atinge os seus objectivos nummundo que nem sempre é omais fácil.

Por isso mesmo daqui lheendereçamos as nossas feli-citações.

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Páscoa 2004 16

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Páscoa 2004 17

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História dos Ovose data da Páscoa

O Domingo de Páscoa é a ressurreição, simbolizada pelo ovo,significando o nascimento – a nova vida.

A tradição de oferecer ovos vem da China.No dia 11 de Abril, ao abrir o seu ovo de Páscoa, lembre-se que

a paciência chinesa é responsável por essa tradição.Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os

ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos combeterraba.

Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados nacasca. Os ovos eram dados de presente na Festa da Primavera. Ocostume chegou ao Egipto. Assim como os chineses, os egípciosdistribuíam os ovos no início da nova estação.

Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram essehábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igrejaadoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa. Desde então,trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa.

Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturaispelos de chocolate. Uma delas conta que a Igreja proibia, durantea Quaresma, a alimentação que incluísse ovos, carne e derivadosde leite. Mas essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, eracomum a bênção de ovos durante a missa antes de entregá-los aosfiéis.

A hipótese mais provável é o início do desenvolvimento daindústria de chocolate, por volta de 1828.

Data da PáscoaPara os cristãos a Páscoa representa a data da Ressurreição de

Cristo e que é uma continuação da homenagem em memória àsaída dos judeus do Egipto. Assim, o dia da Páscoa é o primeirodomingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21março. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas ocorreapós ou no equinócio da primavera boreal, adoptado como sendo21 de março (Concílio de Nicéia 325 d.C.).

A quarta-feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e portantoa terça-feira de carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Ninho da PáscoaIngredientes:· 5 ovos· 125 gr de açúcar· 125 de farinha· Raspa de limão· 125 gr de margarina· 250 gr de chocolate de culinária· 60 gr de açúcar em pó· 100 gr de fios de ovos· 100 gr de amêndoas lisas coloridasReceita:Misture 4 ovos com 125 de açúcar e a raspa de limão, até obter

um creme fofo. Misture a farinha cuidadosamente. Unte e polvilheuma forma de buraco e leve a cozer em forno médio durante cercade 30 minutos. Entretanto, derreta 125 gr de chocolate em banho-maria. À parte, amasse a margarina com o açúcar em pó atéestarem amolecidos. Junte o chocolate, batendo sempre até obterum creme agradável. Desenforme o bolo e apare-o um pouco naparte inferior, de modo a que se assemelhe com um ninho.Coloque as aparas que retirar a tapar o fundo, no centro. Barre obolo com o creme de chocolate. Raspe os restantes 125 gr dechocolate, de modo a obter uma espécie de lâminas. Espalhe estas

Folar da PáscoaIngredientes:· 500 gr de farinha· 35 gr de fermento de padeiro· 0,5 dl de leite morno· 1 pitada de sal· 100 gr de açúcar· 75 gr de margarina· 3 ovos· Raspa de uma laranja

Ovo de páscoa mescladoIngredientes:100 g de chocolate meio amargo400 g de chocolate branco1 fôrma para ovos de páscoa de 500 g

Modo de Preparo:Raspe a barra de chocolate meio amargo com uma faca e

coloque as raspas em um recipiente de vidro alto. À parte, coloquea água em uma panela e leve ao fogo até aparecerem bolinhas defervura no fundo e uma leve fumaça. Retire a panela do fogo e,dentro dela, coloque o recipiente de vidro com o chocolate, por 15minutos, sem mexer. Com o auxílio de uma colher de plástico,misture o chocolate até que derreta por completo, obtendo assimuma massa homogênea. Despeje-a em outro recipiente de vidro,ou em uma pedra de mármore bem seca e, com uma espátula,misture até que o chocolate esfrie. Proceda da mesma forma como chocolate branco. Com o auxílio de uma colher, coloque umpouco de chocolate meio amargo na fôrma para ovos, formandofaixas, e leve para gelar por 10 minutos com a fôrma apoiada emsuperfície lisa. Retire da geladeira, faça outra camada mais grossasomente com o chocolate branco, preenchendo os espaços. Levenovamente à geladeira por 10 minutos. Repita a operação pelaterceira vez com o chocolate branco. Desenforme o ovo e deixedescansar por 6 horas em temperatura ambiente antes deembrulhá-lo.

· 1 colh. café de canela em pó· 1/2 cálice de brandy· 4 ovos cozidos em água com cascas de cebolaReceita:Deite a farinha sobre uma mesa, abra uma concavidade no

meio, junte o fermento e junte metade do leite quente. Paraamassar o fermento, deverá ir retirando alguma farinha da queestá em volta na mesa. Faça uma bola, dê-lhe um golpe em cruze deixe levedar. Junte em volta do fermento o açúcar, a canela, osal, a margarina e amasse, sempre no centro. Junte 2 dos ovos crus,o resto do leite, a raspa da laranja e o brandy. Amasse tudo muitobem, envolvendo a farinha toda. Bata bem a massa, cortando-apara ficar fofa e elástica e polvilhando com farinha sempre quenecessário, até se descolar facilmente da mesa e formar uma bola.Polvilhe uma taça com farinha, deite-lhe a massa, cubra com umpano aquecido e deixe levedar umas horas num ambienteaquecido, até a massa ter o dobro do volume. Deite a massa sobrea mesa, pondo de parte uma pequena porção e, com o resto, façauma espécie de bola achatada. Coloque num tabuleiro, untado epolvilhado, com os ovos cozidos sobre o centro da massa. Façaumas tiras com a porção que tinha reservado, colocando-as em cruzsobre os ovos, deixando levedar novamente. Pinte levemente comum ovo batido e leve a cozer em forno médio, durante cerca de 30minutos, tendo o cuidado de não deixar queimar.

Bom apetite

lâminas à volta de todo o bolo, segurando-as no creme. Polvilheligeiramente com açúcar em pó. Coloque os fios de ovos e asamêndoas em cima, dando um aspecto de um ninho com ovos. Àvolta do bolo também pode enfeitar com amêndoas e fios de ovos.

Bom apetite

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Páscoa 2004 19

Páscoa

Páscoa é libertação. É a alturade nos libertarmos do egoísmo,da incredulidade, da indife-rença, da falta de amor, dopreconceito, da falsidade, daignorância e da negligência. Éa altura de nos libertarmos do“eu” e pensarmos no “nós” . Épreciso olharmos em volta evermos que não estamos so-zinhos, é preciso pensarmos emgrupo e no grupo do qual faze-mos parte, seja ele familiar, deamigos ou de colegas de tra-balho. Tal como no passado, opovo Hebreu fez, devemos co-brir os nossos ombros com oconhecimento, calçar os péscom a força de vontade, pegaro cajado da união e partirmospara a terra prometida do su-cesso. Visto a Páscoa ser tam-bém renascimento, é precisoque se renasça para mudançasse necessárias e para novasideias. Renascer para o con-hecimento, para o bom convívioentre os nossos amigos e fa-mília, para aqueles que ne-cessitam de nós. Como seriabom fazermos um balanço danossa vida passada, agora nestetempo de Quaresma!! Deixarvícios, rancores, tristezas, má-goas; deixar o sentimento devingança, das humilhaçõesque sofremos, da falta de cola-boração, enfim de todo o en-tulho que está dentro de nós. Épreciso renascermos para viver-mos o amor em toda a sua ple-nitude, abrirmos os olhos parasermos novos e felizes.

Seria esta a verdadeira Pás-

coa, o verdadeiro espírito daPáscoa, da Libertação e doRenascimento.

Passou o inverno; as neves jáderreteram, as chuvas estãoaqui e as flores vão começar aaparecer em breve. As avescomeçam a cantar e tudo istosão indicações que estamos naprimavera e quando chegaesta estação, cristãos e judeuscelebram a festa da Páscoa eambas coincidem no sentidolibertador do facto que come-moram na vigência actual.Acho que há um aspecto inte-ressante e importante nestacelebração da Páscoa, entrecristãos e judeus; é que naverdade quem nos aproxima ena qual se faz presente, é opróprio Jesus. Nesta altura doano, todos em geral, nos sen-timos mais próximos de Jesus.Ao evocarmos juntos um factodo passado que faz parte dasnossas tradições, a libertaçãoda escravidão para a terraprometida, também nós faze-mos nossa essa libertação. Porisso, por meio da Páscoa, judeuse cristãos vêem-se compro-metidos em uma tarefa comume em um comum esforço, poispara ambos, a Páscoa é a falta deliberdade e renascimento.

Votos, para que esta Páscoaseja uma festa de esperança,assim como uma confirmaçãoda nossa fé na justiça, na frater-nidade, na paz entra as pessoase na acção de Deus na históriado mundo.

Por Nátercia Rodrigues

“Voz da Saudade”“Voz da Saudade”“Voz da Saudade”“Voz da Saudade”“Voz da Saudade”vinga em New Bedfordvinga em New Bedfordvinga em New Bedfordvinga em New Bedfordvinga em New Bedford

A população portuguesa deNew Bedford e arredores, doEstado de Massachusetts,E.U.A., delirou com a actuaçãodo Grupo “Voz da Saudade” nopassado sábado, dia 3 de Abril.

O encontro cultural teve lugarno Clube dos Pescadores (Uni-ted Fishermen´s Club) e con-tou com a presença de mais de600 pessoas que ali ocorrerampara reviver momentos de nos-talgia, no mais puro e elevadosentimento de patriotismo. Paraalém das homenagens pres-tadas aos pioneiros da emi-gração portuguesa no con-tinente norte-americano, vive-ram-se momentos de espon-tânea alegria, com a plateia adelirar com a música e as ima-gens que projectavam Portugalde norte a sul, nos mais variadosaspectos da história daemigração portuguesa e dosvalores culturais que aindacontinuam vivos e enraizadosna vivência dos que, na dis-tância, continuam a engran-

decer o nome de Portugal. Aactuação culminou com o “Por-tuguês de alma inteira” (temaoriginal do Grupo que foi de-signado e aprovado como Hinodas Comunidades Portuguesaspelo Conselho das Comuni-dades Portuguesas, reunidoem Junho do ano passado naAssembleia da República),entoado por todos, de pé, comgrande emoção.

Lusitanismo, patriotismo esaudade são as palavras quemelhor descrevem o sentimen-to vivido no passado fim-de-semana no Clube dos Pesca-dores de New Bedford, portodos os portugueses que de lásaíram maravilhados com o

serão proporcionado pelo Grupo“Voz da Saudade”, oriundo dascidades de Gatineau-Ottawa,região da capital nacional doCanadá. Parabéns ao Sr. PedroPelicas, presidente daquelaassociação portuguesa, e a todaa sua equipa, pelo sucesso deuma noite cultural inesque-cível.

Primeirocasamento entre dois homens

Por Maria Calisto

Sim é verdade! Os anos 2000,para muitos têm feito ver omundo de todas as cores. De-pois de ouvirmos falar da lutapara que a droga seja legal,chegou a vez de ouvirmos falarsobre o primeiro casamentoentre duas pessoas do mesmosexo. Quando muitos paísesainda protestam contra os amo-res entre indivíduos do mesmosexo, em Montreal foi realizadono passado primeiro de Abril o

primeiro casamento entre doishomens, depois de uma luta decinco anos perante o tribunal.Michael Hendricks (62anos) eRené Leboeuf (48anos) uniramos seus destinos depois de vinteanos de vida em comum. Aunião civil foi realizada no Palá-cio de Justiça diante de algunsamigos e familiares. Não so-mente o ‘’casal’’ venceu a sualuta jurídica mas o seu casa-mento pode considerar-se his-

tórico na nossa província.Que devemos pensar ou di-

zer dos casamentos entre duaspessoas do mesmo sexo? Mes-mo se muitos criticam acho quetodos nós temos o direito de

escolher o nosso par, mesmo seaparentemente é uma loucura.

Hoje foi o casamento, e ama-nhã o que será? O direito deadoptar filhos? A cada um a suafelicidade, o seu destino. Masque o mundo está cada vezmais esquisito lá isso é verdade.

Para terminar mesmo se mui-tas pessoas não estão de acordocom esse casamento, acho quedevemos pelo menos felicitarestes dois homens pela coragemde ter prosseguido uma lutamuito difícil. Com vontade tudoé possível. O amor é mais forteque as leis e permite-nos ultra-passar os mais difíceis obstá-culos.

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O significado da Páscoa...A Páscoa é uma festa cristã

que celebra a ressurreição deJesus Cristo. Depois de morrerna cruz, o seu corpo foi colocadonum sepulcro, onde permane-ceu, até à sua ressurreição,quando o seu espírito e o seucorpo foram reunificados. É odia santo mais importante dareligião cristã, quando as pes-soas vão às igrejas e participamem cerimónias religiosas.

Muitos costumes ligados aoperíodo pascal têm origem nosfestivais pagãos da primavera.Outros vêm da celebração doPessach, ou Passover, a Páscoajudaica. É uma das mais impor-tantes festas do calendáriojudaico, que é celebrada por 8dias e comemora o êxodo dosisraelitas do Egito durante oreinado do faraó Ramsés II, daescravidão para a liberdade.Um ritual de passagem, assimcomo a “passagem” de Cristo,da morte para a vida.

No português, como em mui-tas outras línguas, a palavraPáscoa tem origem no hebraicoPessach. Os espanhóis cha-mam a festa de Pascua, os italia-nos de Pasqua e os franceses dePâques.

Os nossos amigos de Kidlinkcontaram-nos como se escreve“Feliz Páscoa” em diferentesidiomas. Assim:

A festa tradicional associa aimagem do coelho, um símbolode fertilidade, e ovos pintadoscom cores brilhantes, repre-sentando a luz solar, dadoscomo presentes. A origem dosímbolo do coelho vem do factode que os coelhos são notáveispela sua capacidade de

reprodução. Como a Páscoa éressurreição, é renascimento,nada melhor do que coelhos,para simbolizar a fertilidade!

Vamos ver agora como sur-giu o chocolate...

Quem sabe o que é “Theo-broma”? Pois este é o nome

dado pelos gregos ao “alimentodos deuses”, o chocolate.“Theobroma cacao” é o nomecientífico dessa gostoso produtochamado chocolate. Quem obaptizou assim foi o botânicosueco Linneu, em 1753.

Mas foi com os Maias e osAztecas que essa história todacomeçou.

O chocolate era consideradosagrado por essas duas civili-zações, tal como o ouro.

Na Europa chegou por voltado século XVI, tornando-serapidamente popular aquelamistura de sementes de cacau

torradas e trituradas, depoisjuntada com água, mel e farin-ha. Vale a pena lembrar que ochocolate foi consumido, emgrande parte de sua história,apenas como uma bebida.

Em meados do século XVI,acreditava-se que, além depossuir poderes afrodisíacos, ochocolate dava poder e vigoraos que o bebiam. Por isso, era

reservado apenas aos gover-nantes e soldados.

Aliás, além de afrodisíaco, ochocolate já foi consideradoum pecado, remédio, ora sagra-do, ora alimento profano. Osaztecas chegaram a usá-lo co-mo moeda, tal o valor que oalimento possuía.

Chega o século XX, e os bom-bons e os ovos de Páscoa sãocriados, como mais uma formade estabelecer de vez o con-sumo do chocolate no mundointeiro. É tradicionalmente umpresente recheado de signi-ficados. E não é só gostoso,como altamente nutritivo, um

rico complemento e refazedorde energia. Não é aconselhável,porém, consumi-lo isolada-mente. Mas é um rico e ener-gético complemento.

E o coelho?A tradição do coelho da Pás-

coa foi trazida à América porimigrantes alemães em meadosde 1700. O coelhinho visitava ascrianças, escondendo os ovos

coloridos que elas teriam deencontrar na manhã de Pás-coa.

Uma outra lenda conta queuma mulher pobre coloriu al-guns ovos e os escondeu numninho para os dar a seus filhoscomo presente de Páscoa.Quando as crianças desco-briram o ninho, um grandecoelho passou correndo. Espa-lhou-se então a história de queo coelho é que trouxe os ovos. Amais pura verdade, alguémduvida?

No antigo Egito, o coelhosimbolizava o nascimento e anova vida. Alguns povos da

Antiguidade consideravam-noo símbolo da Lua. É possívelque ele se tenha tornado sím-bolo pascal devido ao facto de aLua determinar a data da Pás-coa.

Mas o certo mesmo é que aorigem da imagem do coelhona Páscoa está na fertilidadeque os coelhos possuem. Ge-ram grandes ninhadas!

Mas por que é que a Páscoanunca calha no mesmo dia doano?

O dia da Páscoa é o primeirodomingo depois da Lua Cheiaque ocorre no dia ou depois de21Março (a data do equinócio).

Entretanto, a data da LuaCheia não é a real, mas a defi-nida nas Tabelas Eclesiásticas.(A igreja, para obter consis-

tência na data da Páscoa deci-diu, no Conselho de Nicea em325 d.C, definir a Páscoa rela-cionada a uma Lua imaginária- conhecida como a “lua ecle-siástica”).

A Quarta-Feira de Cinzasocorre 46 dias antes da Páscoa,e portanto a Terça-Feira deCarnaval ocorre 47 dias antesda Páscoa. Esse é o período daQuaresma, que começa naquarta-feira de cinzas.

Com esta definição, a data daPáscoa pode ser determinadasem grande conhecimentoastronómico. Mas a sequênciade datas varia de ano para ano,sendo no mínimo em 22 deMarço e no máximo em 24 deAbril, transformando a Páscoanuma festa “móvel”.

De facto, a sequência exactade datas da Páscoa repete-seaproximadamente em 5.700.000anos no nosso calendário Gre-goriano.

Para os curiosos, podem verabaixo as datas da Páscoa até oano de 2010:

•2005 - 27 de Março•2006 - 16 de Abril•2007 - 08 de Abril•2008 - 23 de Março•2009 - 12 de Abril•2010 - 04 de Abril

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Páscoa 200421

A equipa do restaurante MarilouDeseja-vos uma Páscoa cheia de amendoas

Ementa Especial da Páscoa

SopaSopaSopaSopaSopa• Aveludado de espargos

EntradasEntradasEntradasEntradasEntradas• Mexilão à Bulhão Pato• Acepipes à portuguesa

A equipa do restaurante MarilouDeseja-vos uma Páscoa cheia de amêndoas

4675 boul. St-Laurent Tel. 849-4447

PratosPratosPratosPratosPratos• Atum à Algarvia• Prato do pescador• Garoupa à mestre d’hotel• Borrego à Montesinho• Leitão à moda Mealhada• Tornedó Rossini• Bife da vazia à D.João

SobremesaSobremesaSobremesaSobremesaSobremesa• Delícias da Páscoa• Flan

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Componha a sua mesa comComponha a sua mesa comComponha a sua mesa comComponha a sua mesa comComponha a sua mesa coma nossa pastelariaa nossa pastelariaa nossa pastelariaa nossa pastelariaa nossa pastelariaà moda portuguesaà moda portuguesaà moda portuguesaà moda portuguesaà moda portuguesa

Fabrico próprio de:Fabrico próprio de:Fabrico próprio de:Fabrico próprio de:Fabrico próprio de:•Todo o tipo de pão português•Massa sovada•Pastelaria fina variada•Rissóis de camarão, carne, pastéis de bacalhau, etc.•Bolos para casamentos, baptizados e outras recepções

4 1 0 1 , b o u l . S t - L a u r e n4 1 0 1 , b o u l . S t - L a u r e n4 1 0 1 , b o u l . S t - L a u r e n4 1 0 1 , b o u l . S t - L a u r e n4 1 0 1 , b o u l . S t - L a u r e n t,t,t,t,t,T e l . : 8 4 4 - 2 1 6 9T e l . : 8 4 4 - 2 1 6 9T e l . : 8 4 4 - 2 1 6 9T e l . : 8 4 4 - 2 1 6 9T e l . : 8 4 4 - 2 1 6 9

FelizFelizFelizFelizFeliz Páscoa Páscoa Páscoa Páscoa Páscoa

Bolos Fintos e Folares da PáscoaIngredientes:

•2,5 kg de farinha•1/2 colher de chá de canela•50 g de erva-doce•125 g de fermento de

padeiro•1 colher de sopa de sal•1,5 l de água•3 ovos•500 g de manteiga e banha

(em conjunto)•1 ovo para pincelar•açúcar para polvilhar

Confecção:

Peneira-se a farinha e a canela para um alguidar. Junta-se a erva-doce. À parte, dissolve-se o fermento e o sal na água morna. Faz-se uma cova no meio da farinha, deita-se aí o fermento e mexe-secom a mão em círculo, ao mesmo tempo que se vai juntando afarinha.

Depois de tudo ligado, adicionam-se os ovos, mistura-se bem ejuntam-se as gorduras, a pouco e pouco, amassando. Estando amassa bem amassada, polvilha-se com um pouco de farinha e põe-se a levedar em local temperado durante 3 horas. Depois de finta,tende-se a massa em bolas que se espalmam e se dobram ao meio,ficando os bolos ovalados.

Pincelam-se com ovo batido e polvilham-se em açúcar. Deixam-se repousar cerca de 15 minutos e levam-se a cozer em fornoquente (200ºC), até adquirirem uma boa cor castanha-dourada.

Com esta mesma massa, fazem-se folares que aqui são moldadosem forma de lagarto ou em redondo, sugerindo estes uma flor,segundo dizem alguns, ou dois corações recamados, segundodizem ou vêem outros. São aqueles “lagartos” os folares que asmadrinhas oferecem aos afilhados na quinta-feira Santa. Tanto osfolares redondos como os lagartos levam os habituais ovos cozidosem água com cascas de cebola - os lagartos na boca e os folaresredondos no centro - e são preciosamente decorados comamêndoas confeitadas. Estas amêndoas, assim como o primeirolaço da fita de cor que enfeita o pescoço dos lagartos, são colocadasna massa antes de ser pincelada com ovo batido e só depois vai aoforno. Depois de cozidos, para ficarem bem brilhantes, pincelam-se com uma calda de açúcar em ponto baixo.

Borrego AssadoIngredientes:

•As 2 pernas de 1 borrego•150 gr de banha •5 dentes de alho•1 colher de sopa de colorau•sal •pimenta•2 cravinhos •2 cebolas grandes•1 ramo de salsa •2 folhas de louro•2 copos de vinho branco (3 dl)•1 copo de vinagre •1 copo de azeite

Confecção:

De véspera, esfregam-se as pernas de borrego com uma pastafeita no almofariz com a banha, os alhos, o colorau, sal, pimenta eos cravinhos.Num tabuleiro ou assadeira, põe-se uma camada decebolas às rodelas sobre o qual se colocam as pernas de borrego.

Introduzem-se na assadeira o ramo de salsa e o louro.Cobre-se a carne com mais rodelas de cebola e deitam-se por

cima o vinho branco e o vinagre.Fica assim até ao dia seguinte.No dia seguinte rega-se a carne com o azeite e leva-se a assar,

regando a carne com o molho que se vai formando.

Ninho de PáscoaIngredientes:

•300gr Açúcar •200gr Farinha •8 Ovos•50gr (0,5 dl) Óleo vegetal•1 (125gr) Iogurte simples ou de ananás *•75gr Amêndoa moída c/pele **•1 colher de café bem cheia Fermento em pó•Raspa de limão q.b.

Confecção :

Bater o açúcar com os ovos 3-4 minutos, juntar os restantesingredientes e bater cerca de cinco minutos tudo junto.

Cozer em forma de ninho untada ou outra, em forno médio -160º-180ºcerca de 35 minutos.

Deixar arrefecer, barrar na totalidade com um creme dechocolate (tipo tulicreme) cobrir com farripas de chocolate, nocimo e ao centro colocar fios de ovos e amêndoas grandes a imitaros ovos.

* se juntar o iogurte de ananás não junte a raspa de limão.** a amêndoa pode ser substituída por coco.

Bolos de Páscoa ou Bola de AzeiteIngredientes:

•1 kg de farinha•40 g de fermento de padeiro•1 colher de sopa de sal•10 a 12 ovos•2,5 dl de azeite•1 cálice de aguardente

Confecção:

Dissolve-se o fermento numpouco de água tépida (1chávena. Peneira-se a farinhacom sal para um alguidar e faz-seuma cova no meio onde se deitao fermento. Mexendo em círculo,mistura-se o fermento comalguma farinha. Começam entãoa juntar-se os ovos, amassando.Ao décimo ovo, junta-se o azeitemorno e a aguardente. Osrestantes ovos só se adicionam sea massa os absorver. Considera-se que a massa está bemamassada quando sedesprender do alguidar, não seagarrar às mãos e apresentarpequenas bolhas. Não deve ficar dura. Polvilha-se com um poucode farinha, protege-se com um pano e põe-se a levedar em localtemperado. Quando a massa tiver dobrado de volume, divide-seem porções. Estas quantidades dão geralmente dois bolos, quepodem ser moldados em dois formatos: passam-se as mãos porazeite, moldam-se em bola e colocam-se em tabuleiros ligeiramenteuntados. Depois, sempre com as mãos untadas, com os dedos puxa-se a massa no cimo da bola de massa. Esta é a maneira de tenderem Fornos de Algodres.

O outro modo consiste em achatar a bola de massa dando-lheuma forma oval, dobrando-a ao meio, sem unir as beiras, deixandouma margem. Fica assim em forma de meia-lua.

Nota: A massa deve ficar bem amarela, efeito conseguido pelagrande quantidade de ovos usada. A imprecisão da quantidadedeve-se ao facto de no passado apenas serem usados ovos caseiros,de calibragem irregular. Nós usamos ovos médios que têm entre63 e 73 g. Há ainda a considerar o poder de absorção de líquidospela farinha.

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Páscoa 2004 22

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O melhor da sua Páscoa está aquiDo hebreu Peseach, Páscoa

significa a passagem da escra-vidão para a liberdade. É amaior festa do cristianismo e,naturalmente, de todos os cris-tãos, pois nela se comemora aPassagem de Cristo - “destemundo para o Pai”, da “mortepara a vida”, das “trevas para aluz”.

Considerada, essencial-mente, a Festa da Libertação, aPáscoa é uma das festas móveisdo nosso calendário, vinda logoapós a Quaresma e culminandona Vigília Pascal. A Páscoaacontece no primeiro domingodepois da lua cheia, nem antesde 22 de março nem depois de

25 de abril.E como fato interessante

lembramos que a Páscoa emperíodo anterior a Moisés, eraum ritual que festejava achegada da primavera entre ospastores nômades.

Os antigos judeus comemo-ravam a Páscoa, na primeira luacheia da primavera do hemis-fério norte.

Embora tenha sua origemno Pessach, quando os judeuscomemoram a libertação doshebreus da escravidão noEgito, a Páscoa celebra a res-surreição de Jesus Cristo.

E é na Páscoa que devemosreflectir sobre a culpa, o per-

dão, a vida, o amor, a morte, apenitência, a solidariedade e aliberdade.

HISTÓRIA DOS OVOSO Domingo de Páscoa é a

ressurreição, simbolizada peloovo, significando o nascimento– a nova vida.

A tradição de oferecer ovosvem da China. No dia 15 deabril, ao abrir o seu ovo dePáscoa, lembre-se que apaciência chinesa é respon-sável por essa tradição.

Há vários séculos os orientaispreocupavam-se em embrulharos ovos naturais com cascas decebola e cozinhavam-nos combeterraba.

Ao retirá-los do fogo, ficavamcom desenhos mosqueados nacasca.

Os ovos eram dados de pre-sente na Festa da Primavera.

O costume chegou aoEgipto. Assim como os chine-ses, os egípcios distribuíam osovos no início da nova estação.

Depois da morte de JesusCristo, os cristãos consagraramesse hábito como lembrançada ressurreição e no séculoXVIII a Igreja adoptou-ooficialmente, como símbolo daPáscoa.

Desde então, trocam-se osovos enfeitados no domingoapós a Semana Santa. Há duasversões para explicar a subs-tituição de ovos naturais pelosde chocolate. Uma delas contaque a Igreja proibia, durante aQuaresma, a alimentação queincluísse ovos, carne e deriva-

O maior ovo do mundoAlém de ter-se tornado o centro da cultura Ucraniana da

província canadense de Alberta, a cidade de Vegreville com 5.300habitantes, tem mais um motivo para justificar a fama: o maiorOVO de Páscoa conhecido!

Não estamos brincando. Este ovo, de nove metros de altura (!),decorado em tradicional estilo ucraniano, foi construído em 1975para comemorar o centenário da fundação da Real PolíciaMontada do Canadá em Alberta (embora não se possa ver arelação entre o ovo e a polícia).

A rainha Elizabeth e o Príncipe Phillip inauguraram a plaquetajunto ao ovo durante a sua visita em 1978. O festival ucraniano érealizado em Vegreville durante a primeira semana de Julho.

Os ovos ucranianos de Páscoa são chamados “Psyankas”.

dos de leite.Mas essa versão é contra-

ditória, pois, na Idade Média,era comum a bênção de ovosdurante a missa antes de

entregá-los aos fiéis.A hipótese mais provável é o

ínício do desenvolvimento daindústria de chocolate, porvolta de 1828.

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A VOZ DE PORTUGAL, 7 de Abril de 2004 - Página

Páscoa 2004 23

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Semba de Angola aquece Kola NotePor José Manuel Costa

Nem mesmo o frio que sefazia sentir no exterior do KolaNote, arredou o pé dos inú-meros fãs de Bonga que sedeslocaram no passado dia 4 docorrente aquele cabaré.

Bonga e o Semba Masterpisaram pela segunda vez con-secutiva o palco do Kola Noteacedendo ao convite da Orga-nização Nuits d’Afrique, depoisde terem estado no mesmorecinto em 2003.

Com sembas e alguns Kila-pandas, Barceló de Carvalho,designado embaixador da mú-sica angolana “rebentou” como Kola Note com o seu Kaxexe,título do mais recente trabalhodiscográfico.

Quem não dançou, a mãedele é m’buca. Nem mesmo apoeira ficou no lugar depois deBonga ter partido a ‘’barraca”,mal os angolanos e Marta Ra-poso entraram em cena, osfoliões não mais pararam até anoite acabar.

No final, o frenesim era total,todos gritavam por bis, bis ecom Jacaré Bangão, Bonga

marcou mais uma vez o nomede Angola dignificando comletras de ouro africano a cul-tura e suas gentes.

O Kola Note esteve bem com-posto por um público que nãodeixou de sembar, rebolar eroçar com o calor tropical.

Vários discos foram ven-didos no local e no final o gran-de músico luso-angolano con-fessou a A Voz de Portugal que“é sempre bom sentir o calorlusófono quando se actua fora danossa gente”. Mais adiante Bon-ga diria que gostava de terdado o show primeiro em Mon-treal e depois em Otava, porque

os montrealenses são maiscalorosos, disse.

Já a noite estava a terminarquando o Rei do Semba, deu anoticia de que a partir do pró-

ximo ano, virá duas vezes aoCanadá, levando o público aodelírio.

E porque não há uma semduas, com o espectáculo játerminado, a festa com Bongacontinuou entre os angolanos eportugueses na AssociaçãoPortuguesa do Canadá comuma funjada e Muamba.

Maria de Barros canta masnão conquista

Uma semana antes do espec-táculo de Bonga, a discotecaBallatou recebeu a sobrinhade Cesária Évora num pro-metido espectáculo que reuniuapenas cerca de cem convivas.

Com voz sensual e corpo degazela Maria de Barros acusouum certo desconforto perante aapatia de um público inerte.Alguns, entre os mais foliões,entraram na minúscula pista dedança para encorajar a jovem edesconhecida artista de ori-gem cabo-verdiana.

Revelando um potencial mu-sical de grande qualidadeMaria de Barros, saiu de Mon-treal com o desafio de trabalharmais e melhor para conquistaros montrealenses tal e qual asua ‘’titia” a Diva da Morna eColladera Cesária Évora.

Podemos considerar quemusicalmente a lusofonia vaimarcando passos seguros ru-mo à conquista dos canadianos,depois do êxito alcançado porCesária Évora, seguido deMariza que voltará a estar emgrande já no próximo dia 15 deAbril no majestoso Spectrum.

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Páscoa 200428

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IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

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A VOZ DE PORTUGAL, 7 de Abril de 2004 - Página

Páscoa 2004

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A VOZ DE PORTUGAL, 7 de Abril de 2004 - Página

Páscoa 2004SuperligaSporting mais perto da “Champions”

(Lusa) - O Sporting, vence-dor em Braga diante dos seushomólogos bracarenses (3-2),ganhou mais dois pontos sobreo seu perseguidor Benfica naluta pelo lugar de acesso à pré-eliminatória da Liga dos Cam-peões de futebol.

Com cinco desafios para ofinal da Superliga, além deficarem mais descansados comos seis pontos de distância paraos “encarnados”, os “leões”aproximaram-se dos líderes ecampeões em título, FC Porto,que estão agora a quatro pon-tos, mas com a visita ao Na-cional da Madeira em atraso(27ª jornada).

O Sporting chegou à van-tagem de 3-0 no novo Municipalde Braga com golos de Silva (12minutos), Liedson (32) e PedroBarbosa (68, gp), mas os “arse-

nalistas” protagonizaram umabreve recuperação, nos ins-tantes finais, chegando ao 3-2final e causando algum alarmena face do treinador FernandoSantos.

Mesmo a actuar quase toda asegunda parte com menos um

elemento - Barroso foi expulso,alegadamente por palavrasdirigidas ao árbitro CarlosXistra -, o Sporting de Bragalogrou marcar por duas vezesao guarda-redes sportinguistaRicardo, ambas por intermédiode Henrique (76 e 86), entradoao intervalo.

Em Vila do Conde, onde oSporting tinha sido goleado por4-0, o Benfica empatou a 1-1,tendo estado em desvantagem.O primeiro golo surgiu aos 50minutos, por Evandro, quecabeceou na área e beneficioude um desvio na cabeça deMiguel, que traiu o guardiãoMoreira.

Cinco minutos depois, seriaTiago a fazer o 1-1 final, bene-ficiando, desta feita, de umacaprichosa lufada do forte ventoque se fazia sentir, ludibriandoo guarda-redes do Rio Ave,Mora.

Mas a “proeza” da ronda foiconseguida pelos “gilistas”Gaspar e Luís Coentrão, quebateram Vítor Baía por duasvezes, respectivamente aos 64 e

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Alverca - Guimarães, 0-1Boavista - Amadora, 1-2G.Vicente - FC Porto, 2-0 Beira-Mar - Académica, 0-0Moreirense - Nacional, 2-1P.Ferreira – U.Leiria, 1-2 Rio Ave - Benfica, 1-1Sp.Braga - Sporting, 2-3Marítimo – Belenenses, 2-0

Programa da 30ª jornada:

Moreirense - BoavistaVitória Guimarães - Rio AveAcadémica - AlvercaNacional - Gil VicenteUnião Leiria - Sporting BragaFC Porto - Marítimo Benfica - Paços FerreiraSporting - Estrela AmadoraBelenenses - Beira-Mar

Classificação

1-FC Porto: 71* 2-Sporting: 67 3-Benfica: 61 4-Sp.Braga: 47 5-Nacional: 46* 6-Rio Ave: 42 7-Marítimo: 42 8-Boavista: 38 9-Moreirense: 3710-Beira-Mar: 3711-União Leiria: 3612 Gil Vicente: 3413 Alverca: 2914 Académica: 2915 Belenenses: 2816 Guimarães: 2817 P.Ferreira: 2418 E.Amadora: 16

* Têm menos um jogo

Liga de HonraEstoril perde e continua a quatro pontos da Superliga

(Lusa) - O líder Estoril voltoua perder em casa, quase quatromeses depois da única derrotapara a Liga de Honra de fute-bol, desta feita frente ao Vitóriade Setúbal (2-1), no jogo gran-de da 29ª jornada da compe-tição.

Em caso de vitória na partidafrente aos sadinos, o Estoril (57pontos) ficava apenas a umponto de garantir a subida dedivisão, o principal objectivo daturma da linha, mas, em todo ocaso, continua a ter uma van-tagem confortável sobre osseus mais directos adversários:Penafiel (2º, com 52), Varzim(3º, com 50) e o Vitória deSetúbal (4º, com 49).

Os grandes vencedores des-ta jornada foram precisamenteos comandados de Carlos Car-valhal, que, com a vitória frenteao Estoril e fruto do empate doVarzim no campo do Portimo-nense (1-1), encontram-se ago-ra somente a um ponto do ter-ceiro e último lugar que dá um“bilhete” de entrada para aSuperliga, e o Penafiel, quebateu nos Açores o Santa Clara(2-0), encurtando a distânciapara o líder.

A última derrota dos “cana-rinhos” no Estádio AntónioCoimbra da Mota datava de 07de Dezembro de 2003, quandoforam surpreendidos pelo Maia(3-0), numa das piores exi-bições da época do conjuntoorientado por Ulisses Morais.

O Vitória de Setúbal entroumelhor no jogo e adiantou-seno marcador por intermédio deJorginho, aos 35 minutos, numremate forte cruzado, que sur-preendeu Fabrice, um poucoadiantado, mas apenas cincominutos depois, a contrataçãode Inverno do Estoril HugoSantos passou pelos dois cen-trais contrários, para voltar aempatar a contenda.

O intervalo chegou com omarcador a registar um em-pate, mas logo no reatamento,José Pedro (46 minutos) fez oresultado final, através de umaincursão pela defensiva esto-rilista, concluindo a iniciativaindividual com um rematecerteiro, antecipando-se à saídado guarda-redes.

Nos Açores, o Penafiel en-trou com o pé direito na partidae adiantou-se logo aos 09 minu-tos no marcador, por inter-médio de Roberto, que apro-veitou da melhor forma ummau atraso de bola de um joga-dor adversário.

Apenas seis minutos depoisdo reatamento, Júnior (51minutos) sentenciou a partida,numa jogada em que a defesados da casa ficou a ver jogar.

Um golo de Mendonça, a dezminutos do apito final, permitiuao Varzim sair de Portimão comum empate a um golo, depois

de Ricardinho ter dado vanta-gem aos algarvios, ainda nãoestavam corridos os primeiros15 minutos de jogo.

O Salgueiros (5º, com 45pontos), que ainda “sonha”com a Superliga, venceu a mo-desta Ovarense (14º) por 2-0,com dois golos de Fábio (28 e51 minutos), enquanto a Naval(6ª, com 43) “escorregou” emcasa frente ao União da Ma-deira (17º), empatando a 2-2,depois de ter conseguido umavantagem de dois golos naprimeira parte (Samson, aos 38,e Bispo, aos 44) e anulada já“fora de horas” (Costa reduziu,aos 65, e Mitrovic empatou, aos96).

67 minutos, no “emprestado”Estádio D. Afonso Henriques,em Guimarães.

Não contabilizando as duasderrotas desta época com os“colossos” Real Madrid (Ligados Campeões) e AC Milão(Supertaça Europeia), o últimodesaire dos “dragões” acon-tecera em 11 de Maio de 2003,diante do Paços de Ferreira,com um único golo de Cadú,numa partida a contar para a31ª ronda da Superliga de2002/03.

Os portistas não perdiamentão, em provas nacionais, há37 jogos, incluindo 30 a contarpara a Superliga, seis para aTaça de Portugal, um dos quaisa final da passada edição frenteà União de Leiria, e o encontroda Supertaça Cândido de Oli-veira, novamente diante dosleirienses.

A derrota frente ao Gil Vi-cente impede assim a equipacomandada por José Mourinhode igualar o recorde conse-guido pelo Benfica do técnicoinglês Jimmy Hagan, em 1972/73: o único campeão portuguêssem qualquer derrota e comapenas dois empates.

Na luta pelos lugares euro-peus, só o Rio Ave “lucrou” umponto, enquanto os seus rivaisBraga, Nacional e Boavistaaverbaram derrotas, respecti-vamente frente a Sporting,

Moreirense e Estrela da Ama-dora. Os bracarenses seguemem quarto, seguidos pelo Nacio-nal, com o Rio Ave a quatropontos dos madeirenses, nosexto posto.

A cauda da tabela continua aser ocupada pela dupla Estrelada Amadora-Paços de Ferrei-ra, com os pacenses a seremderrotados pela União de Leiria(2-1), enquanto o Vitória deGuimarães (16º) venceu sexta-feira o Alverca.

No último jogo da jornada oMarítimo venceu os azuis doRestelo por duas bolas a zero,um resultado que serviu aos“verde-rubros” para se colaremao Rio Ave.

Melhores marcadores

1º- McCarthy (FCPorto) 17 Adriano(Nacional) 173º- Evandro (Rio Ave) 14 4º- “Derlei” (FCPorto) 135º- R. Sousa (Boavista) 12 6º- S. Sabrosa (Benfica) 117º- Liedson(Sporting) 118º- “Wender” (Braga) 10 ”Serginho”(Nacional) 10 Douala (U. Leiria) 10

Resultados

Felgueiras - Marco, 3-0Portimonense - Varzim, 1-1Feirense – D. Chaves, 0-1Naval - União Madeira, 2-2Sp.Covilhã - Leixões, 3-4Salgueiros - Ovarense, 2-0 Estoril – V. Setúbal, 1-2D. Aves - Maia, 1-2Santa Clara - Penafiel, 0-2

Classificação

1 Estoril: 57 2 Penafiel: 52 3 Varzim: 50 4 V.Setúbal: 49 5 Salgueiros: 45 6 Naval: 43 7 Maia: 41 8 Sanata Clara: 39 9 D.Chaves: 3910 Feirense: 3811 D.Aves: 3812 Felgueiras: 3613 Leixões: 3614 Ovarense: 3515 Portimonenses: 3216 Marco: 3017 U.Madeira: 2618 Sp.Covilhã: 23 Programa da 30ª jornada:

Varzim - Penafiel D. Chaves - Portimonense União Madeira - Feirense Leixões - Naval 1º Maio Ovarense – Sp. Covilhã Marco - Salgueiros V. Setúbal - Felgueiras Maia - Estoril D. Aves - Santa Clara

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A VOZ DE PORTUGAL, 7 de Abril de 2004 - Página

Páscoa 200432

Cada vida é uma história

feliz páscoaQue a festa da Páscoa ressuscite as vossas esperançase os vossos mais lindos sonhos.

Fórmula 1Schumacher foi rei no Barhein

Por Hélder Dias

O piloto alemão, MichaelSchumacher, Ferrari, hexa-campeão mundial, foi o pri-meiro vencedor da primeiraprova realizada no impres-sionante circuito de Sakhir noBarhein, contando agora comtrês vitórias no mesmo de cor-ridas. Schumacher completouas 57 voltas em 1 28 34 857 hora,sendo mais rápido que o seucompanheiro de equipa Ru-bens Barrichello em 1,367seg.Jenson Button da Bar cor-tando o meta em terceiro lugarrepetia a mesma proeza daúltima prova na Malasia, provaessa que terminaria atrás deJuan Pablo Montoya ‘’BMW’’.Os restantes lugares pontuá-veis couberam a Jarno Trulli‘’Renault’’, Takuma Sato ‘’Bar/Honda’’, Fernando Alonso ‘’Re-nault’’, Ralf Schumacher ‘’Wil-liams/Bmw’’ e Mark Webber

da ‘’Jaguar’’ respectivamente.Juan Pablo Montoya “Wil-

liams’’ que até 10 voltas do finalda corrida ocupava a terceiraposição, acabaria por terminara corrida no 13º lugar e a umavolta do vencedor da prova,com problemas de ordem me-cânica. Lamentavelmentemais uma vez os McLaren/Mercedes estiveram presentesmas não em destaque, poistanto Kimi Raikkonen, como oseu companheiro David Coul-thard, ambos com problemasmecânicos, (três motores re-bentados durante o fim desemana), tiveram que aban-donar. Bar/Honda, poderádesde já sonhar com os pri-meiros lugares do pódio, pois,Jenson Button, tem vindo a serimpecável neste começo docampeonato e o excelente tra-balho do ‘’team’’ de DavidRichard no Bar 006, prova-setambém com o exemplo deTakuma Sato a rodar entre as

elites da F1.A Ferrari por seu turno

continua dominando quer asclassificativas quer as provasarrancando Shumi a sua 58ª“po-le” na carreira e a terceiraprova vitória consecutiva. Ofantástico trabalho dos homensdo “cavalinho” estão bem pa-tentes ao dominarem os doisprimeiros lugares, com Schu-macher a aproximar-se cadavez mais do último título aindanão conseguido, o das ‘’Poles’’e Rubens Barrichello a con-firmar a sua segunda posiçãono Mundial de Pilotos. A Re-nault, diz-se satisfeita com osquarto e sexto lugares de Trullie Fernando Alonso, o qualpartindo do décimo sexto lugarda grelha, seria vitimado porum acidente na primeira volta,tendo feito uma visita ines-perada aos ‘’pits’’ que lhecustaria cerca de trinta se-gundos. Conduzindo no limiteo piloto espanhol acabaria porpassar a linha de chegada nasexta posição. Mark Webberda Jaguar conseguiu o pri-meiro ponto de recompensapara a sua equipa, ele que naprimeira volta se posicionou emdécimo lugar, fez luta cerradacom David Coulthard, paradepois se separar de Juan Pablo

Montoya, arrancando assim oúltimo ponto disponivel, umponto bem merecido, para umaequipa que tem vindo a de-monstrar mais fiabilidade erapidez. A Williams/Bmw, nãoesteve bem, esperava-se real-mente que os homens deFrank Williams, pudessemmostrar na corrida o que fize-ram na segunda sessão detreinos onde se mostraramrapidissimos, mas, quer nosajustes efectuados no mono-lugar, quer as estratégias pré-estudadas, estiveram longe depoder fazer frente a uma Fer-rari, direi mesmo a uma Bar.Esperemos que de volta à Eu-ropa, as chamadas equipas deponta, nos possam oferecer umpouco mais de luta entre si,proporcionando-nos ao mesmotempo um melhor espectáculo,um espectáculo digno daFórmula 1.

Classificação Final do G.P.de Barhein

1º- Michael Schumacher, Ale (Ferrari)2º- Rubens Barrichello, Bra (Ferrari)3º- Jenson Button, GB (Bar/Honda)4º- Jarno Trulli, Ita (Renault)5º- Takuma Sato, Jap (Bar/Honda)6º- Fernando Alonso, Esp (Renault)7º- Ralf Schumacher, Ale (Williams-Bmw)8º- Mark Webber, Aus (Jaguar-Cosworth)9º- Olivier Panis, Fra (Toyota)10º- Cristiano Da Matta, Bra (Toyota)11º- Giancarlo Fisichella, Ita (Sauber/Petronas)12º- Felipe Massa, Bra (Sauber/Petronas)13º- Juan Pablo Montoya, Col (Williams/Bmw)14º- Christian Klien, Aut (Jaguar/Cosworth)15º- Nick Heidfeld, Ale (Jordan/Ford)16º- Giorgio Pantano, Ita (Jordan/Ford)17º- Gianmaria Bruni, Ita (Minardi/Cosworth)

FFFFFeliz Páscoaeliz Páscoaeliz Páscoaeliz Páscoaeliz Páscoa

Classificação Mundial de Pilotos

1º- Michael Schumacher, Ale, 30 pontos2º- Rubens Barrichello, Bra, 213º- Jenson Button, GB, 154º- Juan Pablo Montoya, Col, 125º- Fernando Alonso, Esp, 116º- Jarno Trulli, Ita, 117º- Ralf Schumacher, Ale, 78º- Takuma Sato, Jap, 49º- David Coulthard, GB, 410º- Felipe Massa, Bra, 111º- Mark Webber, Aus, 1

Classificação no Mundial de Construtores1º- Ferrari, 51 pontos2º- Renault, 22Próximo encontro a 25 de Abril no Grande Prémio de S.Marino

em Itália.

Desporto

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