2004-08-11 - jornal a voz de portugal

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Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. Serviço de análise do seu vinho ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELO DA MOSTI MONDIALE É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE $32. 00 20 LITROS GRAPOLLO D'ORO Para mais informações contactar : MARCO: 5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831 Ano XLII • Nº 30 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 11 DE agosto de 2004 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 Portugal Argentina Os primeiros 15 minutos por 1$ Cada minuto adicional 8¢ FANTÁSTICAS TARIFAS Sem mensalidade Por apenas Use 10-10-620 para poupar nas suas chamadas interurbanas Os primeiros 6 minutos por 1$ Cada minuto adicional 20¢ Cidade do México Colômbia por minuto* • NADA a pagar por mês • NÃO precisa mudar companhia telefónica • Facturação na sua conta da Bell • Sem contrato nem despesa de activação FALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS, PAGUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 Os primeiros 15 minutos por 1$ Cada minuto adicional 8¢ Os primeiros 5 minutos por 1$ Cada minuto adicional 40¢ * Baseado em 15 minutos para o primeiro dolar, cada minuto adicional 8¢. Telefonemas para telemoveis e países com códigos especiaís podem ser mais caros. Cada telefonema a baixo de 1 minuto será facturado 1$. Tarifas effectivas no 1º de Julho 2004 e podem mudar sem qualquer aviso. 10-10-620 is a division of Telehop, publicity traded as HOP on TSX Venture Exchange PORTUGAL 6 Ligue o 10-10-620 antes do número interurbano e poupe. .7¢ Telefone “Toll-free” 1-866-3-1010620 ou visite-nos no www.1010620.com para mais detalhes Ver Pág. 2 Tel.: (514) 745-0425 Maria Alice Macedo Corretora de seguros de prejuízos de particulares Conselheira em segurança financeira Seguros : Vida, Hipotecário, Salário, Medicamentos,Invalidez, Doenças críticas, Viagem. Investimentos: REER/REEE Seguros gerais : Habitação, (Fogo, Roubo), Automóvel Email: [email protected] 108 mil hectares arderam em Portugal desde o início do ano Fogueiras e queimadas continuam sem multas Rita Seabra Gomes Em pleno Agosto, coimas conti- nuam sem passar do papel para a prática. Porque o decreto-lei ainda não foi regulamentado. GNR tem «tudo pronto» para avançar com fiscalização Fazer lume e queimadas ou lançar foguetes durante os meses de Julho, Agosto e Setembro é proibido desde Junho, mas a fiscalização do cum- primento destas regras continua à espera. O Decreto-lei 156/04, publicado a 30 de Junho, estabelece uma série de multas a aplicar aos infractores mas, a meio de Agosto, não há dados nem registo de que alguém tenha sido «apanhado» pela lei. Estudos realizados pelo Corpo Na- cional da Guarda Florestal revelam que a maioria dos incêndios resulta do uso negligente do fogo pelo homem. A razão da inexistência de multas apli- cadas não será, então, a falta de infractores, mas sim a falta de meios de fiscalização que garantam o respeito por estas proibições. «Para as regras serem implantadas têm de sair portarias», revelou fonte do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR ao PortugalDiário. «Temos tudo pre- parado. Já definimos as áreas a ser interditas. Mas não está ainda em aplicação porque faltam ser publi- cadas portarias regulamentadoras do decreto-lei», conclui. O diploma que estabelece o Sistema Nacional de Prevenção e Protecção Florestal contra incêndios prevê que as infracções sejam punidas com multas que variam entre os 100 e os 3700 euros, para pessoas singulares, e entre 200 e 44.500 euros tratando-se de pessoas colectivas. Caso dêem origem a um incêndio grave, às coimas acresce ainda uma pena de prisão que poderá ir até dez anos. «Na maior parte das áreas prote- gidas as multas podem ser aplicadas através do próprio plano de orde- namento», afirma Fernando Matos, director do Parque Natural da Serra da Estrela. «Este diploma aplica-se a todo o país e não só a estas áreas. Tem de se aguardar pela regulamenta- ção», diz. Para além das multas, o Governo estabeleceu também que seria condi- cionado o acesso a algumas áreas protegidas. Parques Naturais como o da Arrábida, Peneda-Gerês, Sintra- Cascais ou Serra de Aire e dos Can- deeiros, poderão ficar com acesso condicionado e submetidos a patru- lhamentos especiais da GNR. Em declarações ao semanário Ex- presso, João Silva Costa, presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN), diz que ainda não se sabe como vão ser postas em prática as restrições previstas. «O dispositivo ainda não está montado», afirma. A lei atribui à GNR a função de fiscalizar e condicionar a circulação nas vias que atravessem as áreas interditas, podendo inclusive ser exigida identificação a quem passa. Na sequência da implementação deste diploma o SEPNA vai formar, em Novembro, 50 militares para a criação de 11 equipas específicas para as Áreas protegidas. Segundo os militares, este será o maior serviço de fiscalização ambiental do país. 08-11-04.pmd 2004-08-10, 17:25 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 11 de Agosto de 2004

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Page 1: 2004-08-11 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página

Mosti Mondiale 200035 variedades de mosto

à sua escolhaIncluindo

VINHO VERDE

UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO

Vendem-se barris de Whiskeye barris novos importados de

Portugal, em carvalho e castanho,de 5 a 250 litros.

Serviço de análise do seu vinho

ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELODA MOSTI MONDIALE

É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE

$32.0020 LITROS

GRAPOLLOD'ORO

Para mais informações contactar : MARCO:5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831

Ano XLII • Nº 30 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 11 DE agosto de 2004

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

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(514) 884-0522

Seguros :> Doença grave> Hipoteca> Salário> Vida

MAÎTRE CARROSSIER

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Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

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Tarifas effectivas no 1º de Julho 2004 e podem mudar sem qualquer aviso.

10-10-620 is a division of Telehop, publicitytraded as HOP on TSX Venture Exchange

PORTUGAL

6 Ligue o 10-10-620antes do número

interurbano e poupe.

.7¢Telefone “Toll-free”

1-866-3-1010620ou visite-nos no

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Tel.: (514) 745-0425

Maria Alice MacedoCorretora de seguros de prejuízos de particulares

Conselheira em segurança financeiraSeguros :Vida, Hipotecário, Salário, Medicamentos,Invalidez,Doenças críticas, Viagem.Investimentos:REER/REEESeguros gerais :Habitação, (Fogo, Roubo), Automóvel

Email: [email protected]

108 mil hectares arderam em Portugal desde o início do anoFogueiras e queimadas continuam sem multas

Rita Seabra Gomes

Em pleno Agosto, coimas conti-nuam sem passar do papel para aprática. Porque o decreto-lei ainda nãofoi regulamentado. GNR tem «tudopronto» para avançar com fiscalização

Fazer lume e queimadas ou lançarfoguetes durante os meses de Julho,Agosto e Setembro é proibido desdeJunho, mas a fiscalização do cum-primento destas regras continua àespera.

O Decreto-lei 156/04, publicado a 30de Junho, estabelece uma série demultas a aplicar aos infractores mas, ameio de Agosto, não há dados nemregisto de que alguém tenha sido«apanhado» pela lei.

Estudos realizados pelo Corpo Na-cional da Guarda Florestal revelamque a maioria dos incêndios resulta douso negligente do fogo pelo homem. Arazão da inexistência de multas apli-cadas não será, então, a falta deinfractores, mas sim a falta de meios defiscalização que garantam o respeitopor estas proibições.

«Para as regras serem implantadastêm de sair portarias», revelou fontedo Serviço de Protecção da Naturezae do Ambiente (SEPNA) da GNR aoPortugalDiário. «Temos tudo pre-parado. Já definimos as áreas a serinterditas. Mas não está ainda emaplicação porque faltam ser publi-cadas portarias regulamentadoras dodecreto-lei», conclui.

O diploma que estabelece o SistemaNacional de Prevenção e ProtecçãoFlorestal contra incêndios prevê queas infracções sejam punidas commultas que variam entre os 100 e os3700 euros, para pessoas singulares, eentre 200 e 44.500 euros tratando-se

de pessoas colectivas.Caso dêem origem a um incêndio

grave, às coimas acresce ainda umapena de prisão que poderá ir até dezanos.

«Na maior parte das áreas prote-gidas as multas podem ser aplicadasatravés do próprio plano de orde-namento», afirma Fernando Matos,director do Parque Natural da Serrada Estrela. «Este diploma aplica-se atodo o país e não só a estas áreas. Temde se aguardar pela regulamenta-ção», diz.

Para além das multas, o Governoestabeleceu também que seria condi-cionado o acesso a algumas áreasprotegidas. Parques Naturais como oda Arrábida, Peneda-Gerês, Sintra-Cascais ou Serra de Aire e dos Can-deeiros, poderão ficar com acessocondicionado e submetidos a patru-lhamentos especiais da GNR.

Em declarações ao semanário Ex-presso, João Silva Costa, presidente doInstituto de Conservação da Natureza(ICN), diz que ainda não se sabe comovão ser postas em prática as restriçõesprevistas. «O dispositivo ainda não estámontado», afirma.

A lei atribui à GNR a função defiscalizar e condicionar a circulaçãonas vias que atravessem as áreasinterditas, podendo inclusive serexigida identificação a quem passa.

Na sequência da implementaçãodeste diploma o SEPNA vai formar, emNovembro, 50 militares para a criaçãode 11 equipas específicas para as Áreasprotegidas. Segundo os militares, esteserá o maior serviço de fiscalizaçãoambiental do país.

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A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 2

Manchetes

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COLLABORATEURS:Au Québec: José de Sousa, HelderDias, Carlos De Sousa, BenjamimSilva, António Vallacorba, AdelaideVilela, Maria Conceição Correia, VítorGonçalves, Cristina Proença Mayo,Daphnè Santos-Vieira, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues, MariaCalisto, Pe. José Maria Cardoso, RaúlMesquita, Mario Carvalho, VandaOliveira, Joviano Vaz, Amélia OliveiraVaz.En Ontario: Fernando Cruz Gomes,Manuel Alves Louro, Fátima Toste(Toronto) et Augusto Cerqueira (Ot-tawa).Au Portugal: Augusto Machado, JoelNeto et Lagoas da Silva, Maria HelenaMartins.

INFOGRAPHISTE: Sylvio Martins.PHOTOGRAPHE: Edgar Silveira.SERVICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Martin Carpentieret Silvina Ferreira.PUBLICITÉ À L’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC:Lingua Ads Service 9 Belmont,Toronto, Ontario M5R 1P9 Phone:(416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL:PortMundo Promoção Cultural ePublicidade Ldª, Calçada do Tojal,38 - 5º, 1500 LISBOA (Portugal),Tel.: (21) 764-9992.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são dainteira responsabilidade dos seusautores, não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

FAX: (514) 284-6150

E-Mail: [email protected] web:

www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

Tels.:(514) 282-9976 (514) 288-5177Fax: (514) 848-0133

75, NapoléonMontréal H2W 1K5

Silva, Langelier& Pereira Inc.Assurances Pierre G. Séguin Inc.Seguros e serviços financeiros

40ANOS1963-03

Possuo largos anos de experiência e poder, oriundo dos meusancestrais. Com a máxima honestidade e sigilo, ajudo quaisquer quesejam os casos desesperados, mesmo os de difícil solução:Angústias, Mau-olhado, Amarrações, Desvio, Aproximações, Casasassombradas, Males Físicos, Impotência Sexual, Vícios, etc.Desamarro também todos os males fluídos que existem em si! Trabalhoà distância por bons guias com Talismãs fortíssimos para todos osfins! Considerado um dos melhores Profissionais no Canadá eestrangeiro, consultado por vários colegas devido às minhasprevisões serem exactas e os tratamentos eficazes! Falo Português.

ASTRÓLOGO AFRICANO AIDARATel.: (514) 374-2395 Fax : (514) 374-9755

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Saúde: Cientistas criam vacinageneticamente modificada paracombater alergias

Uma vacina hipoalergénicamodificada geneticamente foicriada para combater as aler-gias ao pólen de bétula, o queabre caminho para a criação deoutras vacinas deste tipo, se-gundo um estudo publicado

segunda-feira pela AcademiaNacional de Ciências.

As actuais terapias contra asalergias consistem na expo-sição dos pacientes a alergé-nios naturais, o que muitasvezes tem como consequênciao agravamento da alergia emdeterminados pacientes.

Para evitar estes efeitos se-cundários, a equipa dirigida porRudolf Valenta, da Univer-sidade de Viena, está a desen-volver uma vacina a partir doprincipal composto que provo-ca a alergia ao pólen e estão amodificá-la geneticamente paraque se torne hipoalergénica.

Os investigadores experi-mentaram esta vacina em 124pacientes durante um ano,

administrando-a no pico daestação do pólen e medindo osníveis de anti-corpos que indi-cavam reacções alérgicas aolongo do ano.

Os investigadores notaramentre os pacientes que rece-

beram a vacina um aumento deanti-corpos IgG (imunoglobinaG), inibidores de reacçõesalérgicas.

Constaram igualmente queos efeitos alérgicos diminuíramo que, segundo os investiga-dores, prova que as vacinashipoalergénicas podem sercriadas de forma genetica-mente modificada para trataruma grande número de aler-gias.

Em plena expansão, as doen-ças alérgicas passaram, nospaíses industriais, de 10 porcento em 1981, para 30 porcento nos dias de hoje e para 50por cento em 2010, segundouma estimativa da Organiza-ção Mundial de Saúde.

Libertados doisreféns jordanos no Iraque

Dois motoristas jordanos sequestrados a 26 de Julho noIraque foram libertados esta segunda-feira em Bagdade etransferisdos para o hospital jordano em Fallujah, anunciouum responsável jordano.

«Foram libertados graças aos mediadores», referiu o responsável.Fayez Saad al Adwan e Ahmad Salameh Husein, motoristas daDaud & Partners, foram sequestrados a 26 de Julho. A empresaanunciou que cessava as suas activisdades no país para garantira libertação dos empregados.

Semana sangrentaem Najaf, no Iraque

Mais de 360 membros das milícias xiitas e quatro soldadosnorte-americanos morreram nos confrontos dos últimos cincodias na província iraquiana de Najaf, no centro do Iraque,informou hoje o exército norte-americano em Bagdad.

“Desde o início dos comba-tes, quatro soldados (norte-americanos) da Força Multi-nacional foram mortos em Najafe 19 ficaram feridos”, precisou o

porta-voz do exército.“O número estimado de mor-

tos do lado do inimigo é supe-rior a 360”, adiantou o porta-voz, aludindo aos membros dasmilícias do líder radical xiitaMoqtada Sadr.

Segundo a mesma fonte,quatro membros da GuardaNacional iraquiana (força auxi-liar do exército) morreram noscombates e doze ficaram feri-dos.

Sábado, o exército norte-

americano calculara em cercade 300 os membros das milíciasxiitas mortos nos combates,enquanto que o governador dacidade de Najaf apontara 400.

Entretanto, estes númerosforam contestados pela milíciade Moqtada Sadr, o Exército doMehdi, que não reconheceuaté domingo à noite senão 15mortos e 35 feridos nas suasfileiras.

A ausência de balanço defontes hospitalares ou oficiaisiraquianas deve-se à quaseimpossibilidade de os socor-ristas se deslocarem aos locaisdos combates.

Sabor brasileiro..!Na quarta-feira 25 de Agosto de 2004, pelas 21h, o grupo de

música brasileira Maracújazz actuará no Petit Café Campus,57 rua Prince-Arthur Este (514)844-1010

www.cafecampus.comOs bilhetes: 10$ em pré-venda ou 15$ à porta.

Ex-governante da Guiné-Bissauimpedido legalmente de viajarpara estrangeiro

A Procuradoria-Geral daRepública (PGR) guineenseinterditou as deslocações aoestrangeiro do antigo secre-tário de Estado das Pescas doúltimo governo do presidenteKumba Ialá, alegando “sus-peita de desvio de fundos”,disse hoje à Agência Lusa fontejudicial.

Segundo Hermenegildo Pe-reira, magistrado da PGR,Paulo Cirilo Cassamá está a serinvestigado por uma equipa daProcuradoria, por si liderada,dado os “fortes indícios” dedesvios de fundos da entãosecretária de Estado das Pes-cas, actual Ministério das Pes-cas.Além do antigo secretáriode Estado das Pescas, dois ex-directores-gerais da mesmarepartição estatal, Amadú Djalóe Anildo Vaz, estão também sobinvestigação da procuradoriaguineense pelos mesmos moti-vos.Segundo HermenegildoPereira, os nomes dos três anti-gos dirigentes das Pescas cons-tam de um relatório de umainvestigação remetido à Procu-radoria-Geral da República poruma equipa de inspecção doMinistério da Economia e Fi-nanças (MEF).Em consequên-cia, a PGR decidiu avançar comas averiguações periciais dosfactos apresentados no rela-tório do MEF, e, preventiva-mente, decidiu aplicar comomedidas de coacção aos indi-ciados o impedimento de via-gens para fora do país e a apre-sentação semanal no Minis-tério Público.Ao antigo secre-tário de Estado das Pescas foiaplicada outra medida de coac-ção acessória, sendo-lhe exigi-do o pagamento de uma cauçãoem dinheiro, num montanteque o magistrado Hermene-gildo Pereira não revelou.Aostrês antigos responsáveis noúltimo governo de Kumba Ialápara o sector das Pescas foramainda retirados todos os docu-mentos pessoais, nomeada-mente passaportes, títulos deviagem e bilhetes de identi-dade, acrescentou. Hermene-gildo Pereira adiantou, poroutro lado, que tem ordensexpressas do novo PGR, Octá-vio Alves, para levar a cabouma série de averiguações e in-vestigações em várias reparti-ções do Estado guineense,como forma de apurar os “mui-tos casos de denúncia de sus-peita de corrupção” que o Mi-nistério Público teve indica-ções.Uma das repartições esta-tais que vai receber a “próximavisita” da equipa de investiga-dores da PGR será o próprioMinistério da Economia e Fi-nanças, precisou Hermene-gildo Pereira.Fonte próxima aoantigo secretário de Estado dasPescas indicou à Agência Lusaque o advogado de Paulo Cirilo

Cassamá já depositou uma pro-vidência cautelar na vara crimedo Tribunal Regional de Bissau(TRB), pedindo que o Juiz deInstrução Criminal (JIC) anulea decisão da PGR.A Lusa ten-tou, sem sucesso, obter umareacção de Paulo Cirilo Cassa-má.

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A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 3

Açores & Madeira

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Equipamentos “obsoletos”das Forças Armadas

O presidente do GovernoRegional dos Açores, CarlosCésar, considerou que os equi-pamentos das Forças Armadasna região são “obsoletos” e“insuficientes” para asseguraruma eficaz fiscalização daságuas das ilhas.

Considera Carlos CésarO presidente do Governo

Regional dos Açores, CarlosCésar, considerou que os equi-pamentos das Forças Armadas

na região são “obsoletos” e“insuficientes” para asseguraruma eficaz fiscalização daságuas das ilhas.

Após uma audiência com onovo Comandante Operacionaldos Açores, Carlos César afir-mou que os diferentes Gover-

nos da República “não têmdado resposta” às necessidadesde fiscalização dos mares doarquipélago impostas pelosnovos regulamentos comu-

nitários das pescas.O presidente do Governo Re-gional reconheceu, porém, quemesmo com “défice de recur-sos humanos e materiais”, aMarinha e a Força Aérea “têmfeito muito para além do que sepode esperar”.

Carlos César disse acreditarque a situação ficará ultra-passada caso se concretize o“compromisso” do Governo daRepública, no âmbito da Lei de

Programação Militar, que pre-vê a substituição dos helicóp-teros na Base das Lajes, ilhaTerceira, e das corvetas afectasao arquipélago por patrulhões.

Destacou também o “impor-tante” serviço que as ForçasArmadas prestam no arqui-pélago em matéria de trans-porte de doentes e apoio àspopulações em situação deemergência.

O tenente-general José Car-los Cadavez, novo ComandanteOperacional dos Açores, órgãode cúpula do dispositivo militarnas ilhas, reconheceu, por seulado, a existência de “algumaslimitações” nos meios exis-tentes das Forças Armadas naregião.

Revista de imprensa dos Açores

Revista de imprensa da Madeira

A denúncia de que imigran-tes russos a trabalhar nos Aço-res estão a ser obrigados a pa-gar dez por cento do seu salárioa uma organização criminosa éa manchete da edição de hojedo Açoriano Oriental.

De acordo com o matutino,alguns destes casos são rela-tados numa pós-graduação emCiências Criminais de AlbertoPeixoto, sociólogo e relaçõespúblicas do Comando Regionalda PSP de Ponta Delgada.”Umdos casos ligados à organizaçãocriminosa, conhecida por máfiarussa, chegou à barra do Tribu-nal de Ponta Delgada em 2003,depois de um imigrante russoter recusado o pagamento dedez por cento do seu salário,acabando por ser agredido”,escreve o jornal.”Empresascom baixa facturação”, é outrodos títulos da capa do Açoriano,ao adiantar que 1.900 empresas(68,1 por cento do total Açores)registaram em 2002 um volume

de vendas abaixo do milhão deeuros por ano.No Desporto, omatutino destaca o “show” do2º Autocross Disrego/Voda-fone, prova promovida peloClube Açoriano de Todo-o-Terreno e Turismo, que levouaté à pista do Aldeamento doIlhéu centenas de pessoas.ODiário Insular dá destaque nasua edição de segunda-feira aocortejo infantil integrado nasFestas da Praia da Vitória, aoqual assistiu muito público.Ojornal da ilha Terceira publica,também, uma reportagem so-bre o concerto de quatro horasque a banda norte-americanaExtreme, cujo vocalista é oaçoriano Nuno Bettencourt,deu na Praia da Vitória.”Fontedo Bastardo aposta na subidaao primeiro escalão”, pode ler-se ainda na primeira página doDiário Insular, que publica umaentrevista ao presidente da-quela associação de voleibol.

O matutino madeirense Diá-rio de Notícias realça em man-chete o resultado de um estudode opinião realizado pela Euro-sondagem que diz que “obrasafectam Turismo”, o que é umadas preocupações dos madei-renses.

No resto do espaço da pri-meira página, o DN insulartitula “Marina do Funchal exigebandeira da Madeira” nas em-barcações, chama os leitorespara um artigo que é uma “re-vista à longa lista de casos deimpunidade”, “Marítimo der-rota Celta de Vigo e conquistatroféu”, “ANAM triplicou factu-ração em nove anos”.Quantoao Jornal da Madeira, no títuloprincipal da capa destaca oalerta do empresário da Re-gião, Sílvio Santos, relativo ao“estrangulamento muito gran-de nas ligações áreas” no casodo Porto Santo.”Atenção àsligações aéreas no Porto San-to”, dizem as maiores letras nacapa do JM.O Jornal no resto doespaço menciona “desenvol-vimento integral a Norte” foi a

A Voz de Portugalna Internet

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concretização do sonho deAlberto João Jardim, que pro-meteu “medidas contra certosgrupos” económicos que pre-judicam da Região, “nave-gação mais segura” com asantenas que começaram a sermontadas no Porto Santo, “deupraia cheia no Faial”, “Instituto(Habitação da Madeira) gastaquatro milhões na recuperaçãode casas” e “advogados nasesquadras pedem mais orga-nização”.Por seu turno, o Notí-cias da Madeira salienta que ocaso do homem preso na Ma-deira acusado de raptar a filhae se recusa a revelar o seu para-deiro será reapreciado dentrode dias, titulando “pai de Sofiavolta a tribunal”.”Criançasrejeitam mundo da droga”,“grupos perturbadores têm osdias contados”, “faltou água noPorto Santo”, “defesa do consu-midor recebe quinhentas quei-xas” “Athens 2004:Marco Vas-concelos defronta britânico naprimeira ronda” e “madeiren-ses voluntários em Atenas”.

EXCESSO DE OBRASPENALIZA PROCURA TURÍSTICA

Sondagem mostra que amaioria dos madeirenses(51,8%) considera que oexcesso de obras afecta oTurismo

Um estudo de opinião con-clui que os madeirenses con-sideram que o excesso de obrase a descaracterização da paisa-gem madeirense vão penalizara procura turística. Em sentidocontrário 38,6% dos inquiridosfoi da opinião que isso não irá

ter tal resultado. Uma percen-tagem de 9,6% não respondeuporque não quis ou não sabia.

A maioria dos inquiridos naárea da cidade do Funchal foiquem teve opinião mais favo-rável à pergunta, encontrando-se nos outros concelhos a maiorpercentagem de pessoas quenão responderam, porque nãoquiseram ou porque não sa-biam.

Por sexo foram os homensque mais se manifestaram con-tra o excesso de obras, en-quanto as mulheres se mani-festaram mais pelo não. En-contrámos também no sexofeminino a maior percentagemde inquiridos que disseram nãoter opinião formada sobre aquestão apresentada na son-dagem.

As obras que afectam diver-sos concelhos da Região, e queeste ano, por ser ano de elei-ções, se intensificaram, têmsido contestadas pelos opera-dores turísticos e hoteleiros,

sobretudo nas zonas rurais enas pequenas cidades do inte-rior da ilha. Há mesmo hotéis asofrer bastante tais efeitos, comdiversos cancelamentos e desis-tências de clientes que se vêemconfrontados com os incómo-dos provocados pelas obras,não só nas estradas, mas muitasvezes ao nível de ruídos deperfuradores hidráulicos e doconstante movimento de ca-miões com britas e outros ma-

teriais para construção de es-tradas.

O que têm contestado essasentidades, não é a necessidadedas obras, pois tudo o que épara o melhoramento de con-dições para as populações ébem recebido. O que eles con-testam, como já tivemos oportu-nidade de referir em repor-tagem publicada recentemen-te neste suplemento, é a falta deplaneamento dessas obras emuitas vezes a falta de diálogoentre as entidades públicas quepromovem as obras e os que sededicam à exploração hote-leira, alojamentos e restau-rantes, além das excursões.

Nalguns locais também adescaracterização da paisagemmadeirense, não só pela cons-trução de edifícios de linhaspouco adequadas, como peloscortes nas montanhas dada aexploração de pedreiras, é tidacomo negativa para a procuraturística.

FICHA TÉCNICA

Este estudo de opinião foiefectuado pela Eurosonda-gem, S. A. nos dias 20 e 22 deJulho de 2004. As entrevistastelefónicas, realizadas por en-trevistadores seleccionados esupervisionados, decorreramentre as 19 horas e as 22 horas.O universo é a população resi-dente na Região Autónoma daMadeira, com 18 ou mais anosde idade, e habitando em larescom telefone da rede fixa.

Foram efectuadas 769 tenta-tivas de entrevista e, destas, 163(21,2%) recusaram colaborar.Foram validadas 606 respostas(78,8%) que constituem a amos-tra, a qual foi estratificada porconcelho do Funchal (45,9%) eoutros concelhos (54,1%) e

aleatória no que concerne aosexo eà faixa etária.

A escolha do lar foi aleatóriana lista telefónica e o entre-vistado, em cada lar, foi o ele-mento que fez anos há menostempo. Daqui resultou, no queconcerne ao sexo, (feminino -50,5% e masculino - 49,5%) e, emtermos de faixa etária, (18 a 25anos - 16,5%; 26 a 35 anos -19,6%; 36 a 45 anos - 20%; 46 a 59anos - 20,6% e mais de 60 anos -23,3%).

O erro máximo da Amostra éde 3,97% para um grau de pro-babilidade de 95%.

Um exemplar deste estudo deOpinião está depositado na AltaAutoridade para a Comuni-cação Social.

Festival Geração JS vaiinvadir a Urzelina de São Jorge

Nos próximos dias 13 e 14deAgosto realiza-se na Urzelina,em São Jorge, o Festival Gera-ção JS, organizado pela Juven-tude Socialista. O evento, umdos grandes festivais de Verão,conta com as actuações devarias bandas regionais, nacio-nais e internacionais, 2 DJ’sinternacionais, e ainda umamostra de curta-metragensrealizadas nos Açores, bemcomo diversas actividades delazer e educativas.

“Debater para vencer” é otema do fórum organizado pelaJS neste Festival, que se subor-dina aos temas “Tecnologia einvestigação”, “Emprego”,“Educação” e “Qualidade devida”. Na “Cidade JS” (Urze-lina), foram criadas condiçõespara quem vai ver o Festival.Um restaurante, balneários,cinema e um mini-mercado vãoestar à disposição dos aven-tureiros.

Programa: Na sexta-feira, dia13 de Agosto, actuam “A tuaBanda”, “Volcanic” – o grupoterceirense que venceu o Con-

curso Angrarock 2004, e“Moonspell”. No sábado, dia 14de Agosto, sobem ao palco osterceirenses “Stream”, queinterpretarão temas dos seus

dois trabalhos editados “SOS”e o novo “War Woman”, os por-tugueses “Fingertips” e o brasi-leiro “Gabriel o Pensador”.

Quanto aos espectáculos demusica electrónica, estão acargo dos Dj’s InternacionaisRob di Stefano, da TwistedRecords - Estados Unidos daAmérica, no dia 13, e de MarcHughes, da Ministry of Sound– Inglaterra. Resta que a mu-sica seja mesmo do “pôr aonascer do sol”.

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Page 4: 2004-08-11 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página

Continente4

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•Gestão de pessoalProcessamento de Salários e outras remuneraçõesRelatórios para a C.C.Q., e/ou Comité Paritaire

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Adelino Salvadopediu demissão, ministro aceitou

O director nacional da Polícia Judiciária (PJ), AdelinoSalvado, pediu a demissão ao ministro da Justiça, informou,esta segunda-feira, em comunicado. José Pedro Aguiar-Branco, anunciou, por seu turno, que aceitou o pedido dedemissão.

Numa nota de imprensa, ojuiz desembargador afirma quepediu «a cessação da comissãode serviço como Director Nacio-nal da Polícia Judiciária».

Num comunicado em queanuncia o seu pedido de demis-são, Adelino Salvado justifica talatitude com continuados ata-ques, insinuações e «pérfidosartigos», que continuaramagora «com o anúncio de distri-buição de ilegal suporte deáudio que, caso exista, segura-mente foi engendrado por pes-soa (s) habilitada (s) a truncar,manipular e subverter somdigitalizado».

Na nota de sete parágrafos,Adelino Salvado diz ainda queestá sujeito, «mais uma vez, aum surto de violentos ataqueslevados a efeito por algunsindivíduos usando massiva-mente os ‘media’ ou vias deoutra índole».

Adelino Salvado admite que,enquanto director da PJ, per-turbou «múltiplas e indistintaspessoas, entidades e interesses,que objectivamente receiam acrescente mobilização de meiospara instauração, prossecuçãoe conclusão de investigaçõescriminais».

Essas pessoas «têm demons-trado inusitada capacidadepara manipular e vilipendiarcom manobras astuciosas ecolaboracionismos ocultos»,frisou Adelino Salvado, queacrescenta ser um processo quecomeçou quando tomou possee que nunca mais parou.

As acções dessas pessoas,continua o juiz desembargador,

já passaram por «insinuações epérfidos artigos de imprensasempre pelos mesmos ‘jorna-listas’, reprodutivos noticiáriostelevisivos, desprezíveis missi-vas anónimas, múltiplos‘blogs’, execução de assalto aescritório particular, vanda-lismo recaindo sobre benspróprios, e sistemáticas mano-bras visando gerar inquietaçãoem familiares e amigos».

Adelino Salvado já tinha ma-nifestado disponibilidade paraabandonar o cargo, num ofícioentregue no dia 19 de Julho aoministro da Justiça, refere tam-bém o comunicado.

Ministro da Justiça aceitademissão

Entretanto, o ministro daJustiça, José Pedro Aguiar-Branco, anunciou que aceitouo pedido de demissão do direc-tor da Polícia Judiciária, Ade-lino Salvado.

Numa declaração aos jorna-listas sem direito a perguntas, oministro da Justiça manifestoua Adelino Salvado o «reconhe-cimento pelo trabalho desen-volvido no período em quedirigiu a Polícia Judiciária».

O ministro realçou ainda queo Governo «assegurará sem-pre o pleno funcionamento»das instituições judiciárias e o«respeito integral» pelas garan-tias constitucionais de todos oscidadãos».

«O Governo reafirma a suatotal confiança na Polícia Judi-ciária e nos seus agentes, en-quanto órgão de polícia crimi-nal, auxiliar da administraçãoda Justiça», concluiu.

PGR vai investigar casodas gravações roubadas

A Procuradoria-Geral daRepública (PGR) vai investigaro caso das gravações alegada-mente roubadas sobre o pro-cesso Casa Pia, apesar de consi-derar o material das gravações«inócuo» como prova de cri-mes.

Numa nota divulgada estasegunda-feira, o MinistérioPúblico refere que vai inves-tigar o caso das gravaçõesalegadamente roubadas sobre

o processo Casa Pia.Apesar de considerar que o

material das gravações podeser inócuo como prova de cri-mes, a PGR decide, assim,avançar com a investigação.

Deste modo, vão ser analisa-dos todos os comportamentosrelacionados com os casos quetenham relevância penal.

A nota da PGR sublinha,ainda, que o comportamentodo jornalista do «Correio daManhã» é «deontologicamentecensurável e juridicamenteilícito».

Entretanto, o ministro daSegurança Social já garantiuque segue com atenção estecaso das cassetes roubadas.

Ainda hoje é esperado umcomunicado da Polícia Judi-ciária, numa altura em que estápor definir o futuro de AdelinoSalvado à frente da PJ.

Acidente no IP4 faz quatro mortosQuatro pessoas morreram e uma ficou ferida, esta segunda-

feira, na sequência de um grave acidente no IP4, que levouao encerramento desta via até às 16:30.

Cerca das 14:20, um auto-móvel ligeiro e um veículo

pesado colidiram frontalmenteno Itinerário Principal (IP) 4,junto a Vila Real.

Do acidente resultaram qua-tro mortos - um homem de 22anos, duas mulheres entre os 20e os 40 anos e uma criança desete anos, que seguiam noautomóvel. O condutor do pesa-do, de 32 anos, sofreu feri-mentos ligeiros.

Os ocupantes do automóvelainda foram transportados parao Hospital de Vila Real em

estado muito grave, mas aca-baram por falecer.

Segundo fonte dos bombei-ros, citada pela Agência Lusa, oveículo pesado terá saído dasua faixa de rodagem e emba-teu frontalmente com o auto-móvel que circulava em senti-do contrário O trânsito no IP4esteve cortado nos dois senti-dos até às 16:30.

A semana passada foi a maistrágica de 2004 nas estradasportuguesas: registaram-se 31mortos.

Comércio justo continuaa crescer em Portugal

A Associação Reviravoltainaugurou, ontem no Porto,mais uma loja de comérciojusto. O aumento da procurapor parte dos consumidoresjustifica a aposta, segundo Ga-briela Silva, voluntária da asso-ciação. “Há uma maior sensi-bilização do consumidor paraas questões sociais, e a prova éque neste momento contamoscom nove lojas de comérciojusto e 11 associações destegénero”.

A associação, em parceriacom Organizações Não Gover-namentais (ONG), compra osartigos a pequenas cooperati-vas de países subdesenvol-vidos, por um preço que o pro-dutor considere justo, e que“pague efectivamente o traba-lho, e permita a criação demelhores condições de vida,garantindo, ao mesmo tempo,sustentabilidade”. À vendaencontram-se produtos de trêsgéneros: alimentares, artesa-nato e têxteis. Questionadasobre a opção de apenas com-prarem a países do HemisférioSul, Gabriela explica que “nãoexiste termo de comparação

entre as dificuldades de umprodutor português e as de ummoçambicano”.

O preço final - assegura-nosGabriela Silva - não tem acrés-cimos para o consumidor. “Osprodutos têm um preço compe-titivo no mercado, e a mais-valia de serem produtos genuí-nos, como é o exemplo do arte-sanato, do café e do chocolate”.A voluntária garante ainda: “Oconsumidor que esteja sensibi-lizado para estas questões so-ciais disponibiliza-se a pagar atémais 20% do valor por um pro-duto do comércio justo”.

A Associação Reviravolta foicriada em 2000, conta comcerca de 35 voluntários e factu-rou cerca de 60 mil euros em2003.

800 - Cooperativas Assegu-ram, no Hemisfério Sul, traba-lho a cerca de um milhão detrabalhadores e importam osprodutos para o comércio justo.

3000 - LOJAS Fazem a vendados produtos na Europa.

100 - Voluntários Fazemparte do movimento em Portu-gal.

Governo diz que ex-combatentesvão receber até Outubro

O Ministério da Defesa dissehoje à agência Lusa que oscomplementos de reforma paraos ex-combatentes do Ultramarterão um valor médio de 155euros e vão começar a ser pa-gos até Outubro deste ano.Segundo fonte oficial do minis-tério, o regulamento de gestãodo Fundo dos Antigos Comba-tentes está a ser ultimado entrea Defesa e os ministérios dasFinanças e da Segurança So-cial, da Família e da Criança.Ofundo, que se destina a cercade 500 mil ex-combatentes,deverá ter uma dotação inicialde perto de 25 milhões de eu-ros, segundo estimativas ante-riores.A verba será realizadasobretudo com a alienação depatrimónio imobiliário perten-cente ao Ministério da Defe-sa.Entre as operações previs-tas, segundo a mesma fonte, foiconcluída a reafectação dosterrenos da Universidade Novade Lisboa, em Campolide, aoMinistério da Ciência e doEnsino Superior, por montantenão especificado.Foi ainda ven-dido um terreno em Alcabi-deche, onde ficará instalado ofuturo Hospital de Cascais.Opagamento dos complementosde reforma chegou a estarprevisto para Maio e Julho

deste ano.Na Lei dos AntigosCombatentes de 2002, eramcontabilizados, para efeitos dereforma, os anos de serviçomilitar daqueles que estiveramna guerra do Ultramar em zo-nas de especial perigo e quedescontaram para a Seguran-ça Social ou Caixa Geral deAposentações.Esta formulaçãoda lei levantou críticas de mui-tos sectores, que levaram oGoverno a alargar, em Junhodeste ano, a ex-combatentesemigrantes residentes em Esta-dos da União Europeia, daSuíça e de países com os quaisPortugal mantém acordos bila-terais na área da segurançasocial.São ainda abrangidospela proposta do Executivo ex-combatentes que não sejamsubscritores da Caixa Geral deAposentações, nem beneficiá-rios do regime de pensões dosistema público de segurançasocial.A contagem dos anos decombate para efeitos de refor-ma nas antigas colónias foi umapromessa eleitoral do GovernoPSD/CDS-PP e um compro-misso pessoal do ministro PauloPortas, que garantiu por diver-sas vezes que este problemaseria resolvido este ano, em quepassam 30 anos do 25 de Abril.

Concurso Bebé do Ano 2004Continuamos nesta edição com a apresentação dos bebés

nascidos em 2004. Mande-nos a fotografia do seu e publicá-la-emos com muito gosto.

Em Janeiro próximo tere-mos uma lembrança paracada um, segundo a indi-cação do júri de selecção.

Sarina Senra Medeiros,Nascida a 01 de Janeiro de2004, filha de Sabrina Ta-vares Senra e Pedro Me-deiros.

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Page 5: 2004-08-11 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 5

Opinião

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Augusto Machado

O islamismo radical (II)

Dizem os sábios que parase compreender devidamente anatureza do islamismo radical, énecessário entender dois pontosfundamentais. Primeiro, ao con-trário do que muitos afirmam, oislamismo radical é uma ideo-logia política e não um movi-mento religioso fundamentalista.Em segundo lugar, é uma ideo-logia política moderna que rejeitaas instituições e os costumestradicionais das sociedades mu-çulmanas.

O movimento islâmico ra-dicalsurgiu em 1929, no Egipto, com a criação da Sociedade daIrmandade Muçulmana (SIM), por iniciativa de um professor deliceu, Hasan al Banna. Desde o início, a SIM formou um núcleomilitarizado que recorria à violência no Egipto, atacando judeuse membros da elite política do país. No final da primeira metade doséculo XX, o islamismo radical estendeu-se ao Irão e ao Paquistão.Desse movimento, os “Devotos”, apareceu Khomeini, o líderiraniano após a revolução de 1979 em que o xá foi expulso pela suaaliança às potências ocidentais. E quem não se lembra do queaconteceu à Embaixada Americana e aos seus funcionários emTeerão, quando Khomeini tomou o poder.

Os primeiros grandes ideólogos da revolução islâmica foram umantigo jornalista paquistanês, Mawlana Mawdudi e um dirigenteda Irmandade Muçulmana do Egipto, Sayyid Qutb, tendo-setransformado, na altura, os intelectuais mais influentes nomovimento radical islâmico. Constituíram um partido político em1941 cujo objectivo político era derrubar a presença ocidental nomundo islâmico.

Através da expansão, o Ocidente pretendia espalhar oconsumismo materialista, a decadência moral e o liberalismopolítico para acabar com o Islão. Como disse mais tarde, SayyidQutb, “Converti-me ao islamismo radical depois de ter assistido àprofunda decadência e corrupção do mundo ocidental nos doisanos que vivi nos Estados Unidos, entre 1948 e 1950”. Qubt foimorto pelo governo egípcio em 1966, o que fez dele um mártir pelacausa islâmica e o transformou numa referência para os actuaisgrupos islâmicos, incluindo a Al-Qaeda e Osama bin Laden.

Nos seus livros, Qutb desenvolve dois conceitos que se tornaramcruciais para o movimento radical islâmico. Em primeiro lugar,Qubt considera que a “jihad” (Guerra Santa) é uma obrigaçãopara todos os muçulmanos e que estes nunca devem renunciar aouso da força, a não ser temporariamente: “Quando Deus impedeque os muçulmanos ocorram à guerra durante um determinadoperíodo é uma questão de estratégia e não de princípio”. Alémdisso, é através da jihad que os muçulmanos alcançarão “arevolução universal”. Em segundo lugar, Qubt desenvolveu oconceito de “jahiliyyah”. É um termo que descreve o período de“ignorância” antes da “revelação” muçulmana e deu origem àexpressão “sistemas jahili”, os territórios habitados por infiéis.

“A guerra pela alma do Islão” e o antiocidentalismo do islamismoradical, eis os objectivos da Al-Qaeda e seus simpatizantes. Éindiscutível que se nota na ideologia islâmica um orgulho nareligião e na civilização muçulmana e, mais do que isso, umacrença no relevo político do Islão e na sua capacidade paraadaptar-se ao projecto de modernização. É igualmente verdadeque os radicais islâmicos consideram que o afastamento da Shari’a(lei fundamental) da vida pública das sociedades muçulmanas foia causa do declínio dos países muçulmanos. Neste sentido, asúnicas ordens políticas virtuosas são aquelas que seguem os textossagrados.

Muitos afirmam que o radicalismo é inerente ao próprio Islão eque o Ocidente está condenado a combater uma guerra decivilizações.

Enquanto os radicais islâmicos acreditam num projecto políticototalitário, no sentido em que a shari’a deve regular toda a vidapública.

Como afirmou Mawdudi, “no Estado islâmico, todas asquestões são do domínio religioso e não existem questões pessoaisou privadas”.

Raul Mesquita

Progressos e recuos

Portugal. Numa só palavra éum paraíso que se evoca. Umparaíso de rios e íngremes vales,de profusão de verdes e de floresque ondulam nas ondas dos mon-tes, subindo serras numa alegrepalpitação, como o viajante quenum contornar incessante deestradas estreitas e inclinadas,avista nos contrafortes das mon-tanhas, povoações a lembrarcascatas de árvore de Natal. Nonorte, nas terras do famoso Vinho

Verde, belezas quase indescritíveis lembram-nos a história donascimento do nosso país, onde monumentos seculares nosrecordam que nos encontramos nas terras do primeiro rei dePortugal.

A paisagem modifica-se à medida que transpomos montes evales, passando à região duriense, subindo as encostas queladeiam vinhas do néctar mundialmente apreciado e oferecem oespectáculo fabuloso que é, do alto, ver o Douro serpentear osmontes e calmamente chegar ao mar.

A região do Nordeste ganha à Espanha vizinha, em beleza e nosprodutos de alta qualidade que fornece ao país. Se passarmos àsBeiras, constatamos que a do interior, serve um pouco de fronteiratransitória entre a região “fria” da serra da Estrela e a regiãoquente das praias, que se estendem por longos quilómetros econtornam Portugal até ao Algarve. Gozando do privilégio depossuir 943 quilómetros de costa e de um clima suave, o país contatambém, por entre a sua riqueza natural, com um céu luminosoque no horizonte se confunde com o mar.

O desenvolvimento de novos empreendimentos de qualidadeque se verifica por todo o país, aliado a uma diversificação dasactividades de lazer, fazem de Portugal um dos destinos maisrecomendáveis para o turista, português ou estrangeiro, para oano inteiro.

Não pretendo, neste pequeno comentário, abraçar toda a belezade Portugal. Os braços não seriam suficientemente grandes.Apenas alguns aspectos, como pinceladas numa tela, onde osmatizes realçam os contrastes harmoniosos entre as diversasregiões.

E este Portugal que na sua pequenez geográfica guarda, numinvejável estado de conservação por entre as suas centenáriasfronteiras, imagens e belezas de toda a Europa, vai-se modificando,como as paisagens que regalam a vista do visitante. Portugal é umpaís moderno.

Afortunado pela Natureza, o país explodiu em modernismo efuncionalidade depois da entrada na Comunidade Europeia.Conhecem-se os caminhos seguidos. Utilizam-se diariamente asestruturas construídas. Rasgadas auto-estradas levam oautomobilista em todas as direcções do território, deixando asestradas complementares para o movimento local e, nas zonasmais escarpadas, a velha estrada nacional, oferece a tal paisageminesquecível ao viajante. Inesquecível para o passageiro, já que ocondutor não pode desviar por muito tempo a vista do asfalto. Aravina é próxima e o degrau é alto.

Respira-se modernismo. Actualidade de nível europeu. Tantomelhor.

A epidemia dos telemóveis agride. Deve ser a indústria maisrentável num país onde se fala muito. E por vezes por nada. Desdeas conversas de consumo diário que se têm normalmente aochegar a casa num fim de tarde, assiste-se a um desfilar de figurassuportando o telefone numa mão, discutindo de assuntos nãorelevantes, enquanto a outra gesticula, naquele movimento tãocaracterístico do povo mediterrânico. Que fala também com asmãos. São florestas de telemóveis, a fazer pensar nos japonesesque há anos atrás, invadiam as ruas com os transístores Made inJapan, como as pragas de gafanhotos invadem por vezes as terrasde cultura.

E neste país que o mar abraça e escolheu como refúgio dobulício da navegação mercantil marítima, espraiando-se nas areiasdouradas da sua costa, há de tudo.

Por vezes até, de falta de bom senso.Chegamos assim, ao objectivo principal destas linhas.Assisti há poucas horas a um episódio rocambolesco que poderia

ter consequências desagradáveis. E facilmente evitáveis.No Aeroporto da Portela, em Lisboa, um grupo de jovens de

origem portuguesa, preparava-se para o embarque de regresso aoCanadá.

Eram oito jovens, simpáticos, correctos e corteses, entre os quaisse contava uma rapariga de 17 anos de idade, irmã de um doscomponentes. Ao chegarem ao Check in, tiveram a surpresa dassuas vidas. A funcionária da companhia aérea não permitia oembarque da jovem, sem que para isso lhe apresentassem umdocumento dos pais a autorizar a sua deslocação, devido ao factode a moça não ter ainda completado 18 anos.

Deste modo, a pobre jovem, arriscava-se a ficar sozinha num paíspara ela um tanto desconhecido, sem qualquer familiar que aacolhesse.

Ora bem. A jovem, residente com os pais em Montreal, tinha jáviajado com o grupo para Portugal. O acto era portanto, deregresso. A objecção da funcionária prendia-se com o facto de quea moça viajava com passaporte português (onde se encontraindicado o local de residência…) e que nessa condição, deveriaapresentar a tal autorização paterna para poder sair de Portugal.

Pena LivreLusofonando

José Manuel Costa

Confesso, hoje estou às ara-nhas. O Sílvio está pior que umabarata azul, a redacção tem pra-ticamente o jornal fechado, falta omeu texto, que fazer, meu Deus?Depois de 3 dias de festas com aNossa Sra. do Monte, a fazer ven-der bois e vacas gordas, nãoloucas, já me tinha esquecido docompromisso fiel com os nossosqueridos leitores.

Pois bem, cá estou para darestampa aos factos que registeicom os meus olhos, que a terra há-

de comer qualquer dia. Vocês não podem calcular, o trabalho quetivemos todos, desde o Padre Zé Maria, que muito rezou para nãover o seu parque transformado em ringue de boxe, com sardinhasque vinham do outro lado, da rua, da vizinha APC, até o Zé daFisga, que lutou para convencer a cachopa a comer a carne dospecados.

É verdade, parece que pegou moda neste final de semana, cenasde pancadaria, com laivos de racismo ou xenefobia, no meio, porpouco comprometeria o sucesso da festa, ao que tudo indica,causado pelo tão querido tintol madeirense. A Nossa Sra. doMonte, lá das alturas, deve ter pensado: como sois tão pequeninos!Mas... o povo comeu, dançou, pulou e até chorou. São Martinhotentou complicar as coisas com as suas lágrimas, o Rei sol venceua parada.

Como sabem, vem aí o Frénesie de la Main, um espaço abertopara os comerciantes da boulevard St. Laurent, venderem,explicitarem e promoverem a imagem de marca da zona deinfluência portuguesa, com os seus productos e artifactos. Nesteano pela segunda vez, depois do bem sucedido Festival Culturalda Comunidade Portuguesa no ano passado, os portugueses vãopoder, uma vez mais mostrar a sua raça.E, pelos vistos, acomunidade angolana e brasileira, também vai participar. Umminucioso programa está em preparação, sob a batuta da NatérciaRodrigues, apoiada pelos pesos pesados do movimento culturalportuguês de Montreal. Em falta está, a implicação e compar-ticipação dos homens das massas, do precioso metal – do dinheiro.Há, 15 dias do Festival, a Comissão, está envidar todos os esforçosno sentido de publicitar e envolver todos os membros activos danossa comunidade em Montreal. Espero assistir uma vez mais,que os sacrificados de costume possam ajudar a dignificar o Fes-tival Cultural da Comunidade Portuguesa, com patrocínios eincentivo financeiro para que o ano de 2004, seja efectivamente oano de ouro de Portugal e sua diáspora.

O Emanuel Linhares bem pode ter razão! A sua tese de uniãoe cooperação, está a ganhar novos contornos. Pude ver de mãosdadas, os editores das mais antigas publicações portuguesas emMontreal aos beijinhos. Pelos vistos, a velha amizade de outrostempos, não afectou o espírito de competitividade do mercado noramo.

Acreditamos, que a Dra. Alzira Maria Silva, traga a varinhamágica e dê um empurrão à união que faz falta e a cooperaçãoinsipiente que principia. Em toda caso acredito, que a união faz aforça e os reivindicadores de costume, possam definitivamenteretratarem-se e pôr um fim as quezílias e desaguisados existentese pronto: o ego, o id e o super-ego deixam de ser partes docomplexo freudiano. Não pessoalizo, os assuntos, apenas reflitosobre as minhas divagações.

Voltarei....

À fava se ela era residente em Montreal e se viajava com o irmão.Não senhor! Tem de apresentar o documento ou então não sai!Para além do tempo perdido e dos atrasos causados aos outrosviajantes que estavam na mesma bicha que o grupo jovem, asituação tinha qualquer coisa de bizarro. De incongruente. Semquerer afirmar, creio que é a partir dos 16 anos e não dos 18 comoinsistiu a senhora do balcão, que os jovens podem viajar sozinhos.Isto verifica-se mesmo nas declarações que a bordo se preenchem,destinadas aos serviços de alfândega e onde exigem a assinaturados viajantes com mais de 16 anos.

Não! Nada satisfazia a burocracia encravada da senhora. Apósvárias insistências e diligências por parte de dois dos elementos dogrupo, sempre em modos correctíssimos, o imbróglio resolveu-sea contento, depois de alguns telefonemas feitos para o Canadá —não esqueçamos que com a diferença horária eram aqui 5 horasda manhã — com um papel assinado e enviado por fax e recebidopela senhora da companhia aérea. A zelosa funcionária, ficou entãosatisfeita. O curioso deste episódio trágico-cómico é que eugostaria de saber quais as garantias que a escrupulosa agente deterra teve, da autenticidade do documento recebido. Quempoderá garantir de que foram os pais que assinaram o papel? Nocaso contrário, poderiam as tais assinaturas libertar aresponsabilidade da exigente funcionária?

Na verdade existe de tudo naquele Portugal. Mesmo até, porvezes, falta de bom senso.

Enfim. Progressos e recuos.

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A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 6

Vária

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Especializado na cozinha portuguesaGrelhados na brasa

Duarte Fróias, nasceu na freguesia de Água de Pau, S. Miguel,Açores. Emigrou para o Canadá e fixou residência nesta linda emulticulturalista cidade de Montreal.

Música…

Duarte vem de um famíliaonde todos gostam de tocar ecantar. Foi então que um diadecidiu fazer parte como vo-

calista, de um já muito popularconjunto, o Tip-Top, isto nosanos de 92 a 96. Aí desenvolveuum trabalho musical excelente,digamos mesmo acima da mé-dia.

Quatro anos mais tarde, elejunta-se ao Top Dimension on-de trabalhou assiduamentedurante outros tantos anos.

Sonhar é algo de grandioso eassim sendo, o Duarte que jácontava com vários anos deexperiência no ramo musical,

vê no Joe algo de impressio-nante e fascinante. É que estejovem, o Joe, tem um talentoextraordinário para tocar ecantar. É de salientar que eleescreve sua própria letra e com-põe a música e pouco depois eisque eles nos presenteiam comsuas lindas canções. É deslum-

brante ver a facilidade que oJoe, um jovem luso descen-dente, tem em se expressarnesta linda magna língua deCamões.

Por mera coincidência dodestino, ao Duarte foi-lhe pro-porcionada a oportunidade deactuar em S. Miguel, Açores efoi nessa altura que nasceu a

ligação deste duo. Começarama actuar, e esse entusiasmo,essa alegria e essa euforia queeles sentem em transmitir aopúblico através da sua música,é algo muito intenso e profundoque eles sentem. Já lá vão qua-tro anos que começaram acantar ao som do DJ Xmen, oJosé Carlos Fróias que já foitécnico de som no rádio CentreVille.

A seis de Setembro de 1998,eis que o romântico duo, Lucase Mateus, veio a Montreal e foiJoe e Duarte que animaram aprimeira parte do espectáculo.Isto veio uma vez mais confir-mar o sucesso deste grupo.Este sucesso acompanhou-ossempre, tanto nos Açores, comoem tantos outros lugares ondejá actuaram, Toronto, Ottawa,Kingston, New Bedford e mui-tos outros lugares.

Pedidos para actuarem emcasamentos, aniversários, bap-tizados ou qualquer outra festa,começaram a chegar. Estãosempre disponíveis para parti-

ciparem em eventos portu-gueses, nunca esquecendosuas raízes.

A verdade é que eles têm umreportório bastante variado,onde a música popular, a ligeira,a brasileira ou a romântica nãofaltam. De vez em quando sur-preendem-nos com uma mú-sica nova. No ano 2000 lança-ram uma cassete “S. Miguel” elogo a seguir começaram atrabalhar num CD, que saiuem 2002 e intitularam-no “Euquero ser Feliz”

Como tudo na vida, por vezeshá decisões que temos que

fazer, e a partir deste verão eisque o Duarte irá actuar so-zinho mas sempre acompa-nhado pelo DJ Xmen.

É de elogiar a coragem e adedicação que este artista danossa comunidade demonstraao querer manter bem viva anossa música nesta cidadeonde o público é cada vez maise mais exigente.

O Duarte canta e não se can-sa, sobretudo quando vê umpúblico contente. Uma pistade dança está cheia?...para eleé uma enorme alegria!

Para o contactarem, podemfazê-lo, ligando para o Duartecujo número é (514) 817-3163.

Um acontecimento muitoimportante do qual o Duarte eo DJ Xmen irão estar presentes,vai ser O Festival Da Comu-nidade Portuguesa, que irá terlugar nos próximos dias 26, 27,28 e 29 de Agosto, no BoulevardSt. Laurent, em frente ao par-que de Portugal.

As maiores felicidades e su-cesso ao Duarte, sobretudonesta novaetapa da dua vidaartística a só.

Texto de Natércia Rodrigues e fotos de José Rodrigues

O RESPEITOChave do sucesso no casamento

Manuel Alves Louro

RECONHECER E APRE-CIAR O QUE HÁ DE BOM EDE ÚNICO NO SEU CÔN-JUGE É APROFUNDAR OAMOR POR ELE.

O respeito não faz parte daspromessas do casamento; masestá no centro da sua esta-bilidade, permanência e har-monia.

No princípio, os namoradosadmiram e idealizam a pessoaque parece enquadrar-se nosseus sonhos; um pouco como acriança que admira e idealizapapá e mamã!... (durante quan-to tempo, isso é outro pro-blema).

Este género de admiraçãoalimenta-se principalmente daingenuidade ilusória de que ooutro é “perfeito”. É por isso quea admiração é de curta vida.Passada a “lua de mel “, quandose cai a pés juntos na verda-deira realidade, depressa se dáconta que a pessoa idealizadanão é exactamente (ou é longede ser) tal como se apresen-tava: há diferenças de persona-lidades, de atitudes face à vida,de maneiras de agir... Ora, éaqui o terreno propício para aimplantação do verdadeiro res-peito que, alimentado pelasedução e pelo amor da pri-meira hora, tem todas aspossibilidades de crescer e detornar o casamento sólido efeliz.

ACEITAR O OUTRO TALCOMO É E NÃO COMO SEGOSTARIA QUE FOSSE.

Certamente que um cônjugepode tentar “forçar” o outro aentrar nos moldes das suasilusões, mas quem quiser que oseu casamento dure, tem deaprender a arte do desacordo,e aceitar o outro tal como é enão como deseja que seja.

O respeito no casal que supõea igualdade dos sexos, ende-reça-se a uma pessoa concretade carne e osso, e não a umsonho, a um ideal ou a umaficção.

EXEMPLOS:- A esposa assedia o marido

para que mostre na vida maisambição, fazendo-lhe acreditarque é um falhado porque pre-fere a bricolagem ou as obrasde voluntariado à competição

no mundo dos negócios.O marido acusa a esposa de

perder o tempo quando passaalguns momentos com umaamiga. “Porque é que tu nãofazes qualquer coisa de produ-tivo?”

- O marido gosta do desporto;a mulher gosta do teatro ou deficar em casa. Ela podia conten-tar-se de dizer: “Não temos osmesmos gostos”. Mas não, exal-ta-se e diz: “Como é possívelperderes o tempo e o dinheiroassim?...” Deste modo, elarebaixa o marido. Rebaixar ooutro é o principal sintoma (aarma mais devastadora) dafalta de respeito; é um sinal dedesprezo... e só se despreza oque não tem valor.

O amor começa na sedução edesenvolve-se na admiraçãodo valor da pessoa amada; ora,sendo o desprezo exactamenteo contrário; portanto, a conclu-são está â vista: onde há des-prezo não há valor, sem valornão há amor e sem amor não hácasamento, ou se o há é umafarsa ou um campo de batalha.

DIGO-TE ISTO PARATEU BEM...

Certamente que todos co-nhecem mais ou menos casaisem que um cônjuge (ou os dois)esconde as suas atitudes agres-sivas para com o outro sob amáscara do “é para o teu bem”.Este pretenso bem é comple-tamente anulado pelo tom hostilcom que são formuladas ascriticas falsamente qualificadasde “construtivas; são destru-tivas, porque à força da repe-tição risca-se de destruir oudiminuir no outro a “estima desi próprio” a que tem direitoinalienável; é uma falta grave.

O RESPEITO CONJUGALCONSISTE EM SABER A-PRECIAR A INDIVIDUALI-DADE UM DO OUTRO: OMODO DE SER RESPEC-TIVO QUE FAZ COM QUE

CADA UM SEJA ÚNICO NOSEU GÉNERO, INCON-FUNDÍVEL, IGUAL A SIPRÓPRIO.

Isto leva tempo, é um exer-cício de cada dia da vida decasados; leva tempo a descobrire a aceitar mas, finalmente, é oamor que sai vencedor e comaltos dividendos.

O respeito é uma qualidadeque faz parte da maturidadeconjugal e não da ligeirezainstável das paixonetas juvenis.

Não quero dizer que os côn-juges que se respeitam se pos-sam contentar de dizer um aooutro: “Tu vais por aqui nestadirecção e eu vou por ali àminha maneira, para não haverproblemas...”

Bem ao contrário. O respeitoajuda a aprendizagem do quecada um tem de específico e demelhor, acabando os dois poraceitar e apreciar as maneirasde pensar e de agir um dooutro.

“O meu marido e eu vimos dehorizontes muito diferentes,dizia alguém, e pertencemos agerações diferentes. Ele é 18anos mais velho do que eu evem da Europa onde viveu asegunda guerra mundial. A-contece muitas vezes que nosdisputamos. Mas aprendemosa respeitar-nos, mesmo emalgumas diferenças que noprincípio nos contrariavam aomáximo. Absorvi um pouco asua autoridade e os seus prin-cípios; ele absorveu um poucoda minha tolerância. Aprendi agostar do Jazz; ele aprendeu agostar do rock”.

É isto o paradoxo do casa-mento: só na medida em que osesposos se respeitam mutua-mente e se aceitam como são,em sentido convergente, po-dem abrir a porta à mudançapara bem de ambos.

O RESPEITO CONJUGALÉ A ARTE DE AMAR, PELAQUAL O MARIDO E A ES-POSA FAZEM HOMENA-GEM RECÍPROCA AO QUECADA UM TEM DE ME-LHOR, DE ÚNICO E DEINSUBSTITUIVEL NA SUAPARIDADE.

Bom Jesus Senhor da Pedra Sábado 21 de Agosto, 200418h00:Mudança da imagem com Eucaristia presidida peloPe.Dr. José Vieira Arruda.19h00:Arraial no Centro Comunitário e recinto da igreja., coma Filarmónica Portuguesa de Montreal, o Conjunto MusicalTropical e o Grupo Folclórico Estrelas do Atlântico. Domingo 22 de Agosto, 200415h00: Eucaristia solene presidida pelo Mgr. André Desrochese apresentação da placa comemorativa dos 50 Anos de ImigraçãoPortuguesa em Laval.16h00: Grandiosa procissão do Senhor da Pedra pelas ruasadjacentes à igreja Nossa Senhora de Fátima, com a FilarmónicaPortuguesa de Montreal, Filarmónica do Divino Espirito Santo deLaval e a presença do Presidente da Câmara Municipal da RibeiraGrande S. Ex.cia Dr. António Pedro Rebêlo Costa e sua comitiva.17h00: Arraial com a Filarmónica Portuguesa de Montreal, oConjunto Musical Renovação. Para mais informaçoes contactar a Missão Nossa Senhora deFátima 687-4035

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A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 7

VáriaUm tema de vez em quando A liberdade de expressão

Nasci num País em que aliberdade de expressão cons-tituía um crime. O GovernoPortuguês dirigido por Antóniode Oliveira Salazar tinha comotema ideológico a trilogia deDeus, Pátria e Família. Daquium passo para um corolárioque através do tempo atingiuuma realidade devastadora.Por tudo ou por nada a liber-dade de expressão era relegadaao poder do ditador que jul-gava ter razão e com um zeloexemplar aplicava a sua regrade “bom viver” na Sociedade.

Vivemos esta situação maisde quarenta anos até que amadrugada do 25 de Abril de1974 deu a Portugal um rostonovo e sobretudo a liberdade.

Aqui, no Canadá onde vivo,para além dos aspectos nega-tivos que o País possui (e possuimuitos) existe a liberdade deexpressão: ninguém por tercriticado o Governo, as insti-tuições que o compõem ou osque presidem ao nosso destinode cidadãos é julgado e postona prisão. Excepção feita, claro,àquilo que se denomina a pu-blicidade odiosa.

Isto quer simplesmente dizerque a utilização da liberdadetambém tem os seus limites.Podem analisar-se causas eefeitos mas não se deve emnome da ética atacar gratui-tamente os cidadãos, os ho-mens políticos ou os que de-fendem as causas humanistasque são inatacáveis. Vêm estas

considerações a propósito deum facto que tem feito ulti-mamente correr muita tinta naProvíncia do Quebeque.

Trata-se como certamente osnossos leitores já adivinharamdo caso da estação C.H.O.I-FMda cidade de Quebeque.

O Conselho da Radiodifusãoe das telecomunicações doCanadá (C.R.T.C.) acaba derecusar o renovamento da li-cença desta estação de Rádioque deve fechar as suas portasno próximo dia 31 de Agosto.

Terá havido abuso de podernesta decisão?

Todos os elementos foramestudados?

Não desejo com este artigoalimentar um debate comple-xo. Desejo apenas relatar osfactos. Nada mais.

O CRTC teve razão em nãorenovar a licença de CHOI-FM?

Para já o organismo governa-mental nada mais fez que apli-car a lei que neste caso é bemclara.

O mandato do organismo foi--lhe confiado pelo ParlamentoCanadiano e por isso mesmodeve ser respeitado.

O caso de CHOI-FM já durahá quatro anos. Não foi a pri-meira vez que a estação foiinterpelada. O Conselho aca-bou por chegar à conclusãoque o proprietário da estaçãonão respeitava as suas reco-mendações.

Haveria outras opções. Creioque não, pois o problema jádurava há vários anos. Podepensar-se sinceramente queafinal o CRTC apenas tomou assuas responsabilidades.

Há em tudo isto, um factoinvulgar. É que o CRTC nãotem retirado muitas licenças dedifusão no Canadá. Este é qua-se um caso único. De resto éimportante não esquecer que a

Joviano Vaz

Casamento elegantede Filipe e Patrícia

Rui Filipe Silva e Ana Patrícia Praticante contrairam osacramento do matrimónio, sábado, 17 do corrente, na IgrejaSaint-Enfant-Jesus, em cerimónia presidida pelo padre José MariaCardoso, da Missão de Santa Cruz, acompanhada pelo Coral doSenhor Santo Cristo dos Milagres, sob a direcção de FilomenaAmorim. O Rui é filho de Ildeberto Silva, industrial da nossa praça,e de Graça Silva; a Patrícia é filha de António e de HelenaPraticante.Foram padrinhos dos nubentes, Milton Veríssimo eSandra Galvão. O feliz acontecimento foi posteriormente festejadodurante a elegante boda para tal realizada no Centro deRecepções Renaissance, perante cerca de 400 convidados efamiliares. A animação musical esteve a cargo da “Showtime”,tendo constituído uma surpresa muito agradável a actuação-relâmpago de Joe Puga, conceituado artista comunitário einternacionalmente conhecido.

“A Voz de Portugal” deseja longa vida e eterna felicidade aonovel casal, que partiu em gozo da lua-de-mel num cruzeiro àsCaraíbas.

utilização das ondas hertzianasé um privilégio e não um direito.

Creio que esta será uma belaocasião para efectuar um de-bate de ideias sobre a liberdadede expressão.

Todos admitem que a liber-dade de expressão é o baró-metro da democracia. É por-tanto perigoso que o Estadotenha o poder de retirar a possi-bilidade da libre expressão nasondas.

Vejamos agora algumas dasexpressões utilizadas no postoCHOI-FM por dois dos seusanimadores André Arthur eJeff Filion.

A tradução é minha.André Arthur:“Sinto-me animado por maus

sentimentos. A vingança é umsentimento que eu aprecio eexerço todos os dias. “

Jeff Fillion (Falando de umdoente psiquiátrico mal tra-tado):

“Este individuo nem mereceviver pois ele é prejudicial àsociedade. Por vezes eu pensoque nesta selva psiquiátrica sedeveria regularmente enchercertos quartos especiais e numdado momento, digamos umavez cada quatro meses, lançarum gaz libertador para acabarcom esta canalha Depois era sólimpar os locais de extermi-nação”. Falando de RobertGillet (implicado na prostitui-ção juvenil) disse André Ar-thur:

“Este Gillet gosta de meninasbonitas e novas porque já não écapaz de conquistar mulheresadultas”.

Poder-se-ia continuar a citaros dois animadores acima cita-dos. Mas o que fica escritodemonstra a imoralidade dequem empregou tais expres-sões. Seja como for, o caso deCHOI-FM não é único. Mas adecência e a ética obrigam àprudência e ao respeito. Quecertos jornalistas portuguesesque por vezes são irrespon-sáveis naquilo que escrevemaprendam com o caso da esta-ção agora sancionada.

Enlace elegante de Guy e KellyContrairam no dia 17 do corrente o sacramento do matrimónio,

Guy Benfeito e Kelly Machado, filhos, respectivamente, de Carlose de Maria Benfeito e de António e Maria Machado.

A cerimónia religiosa, presidida pelo padre Lourenço Ruba, daMissão de Santa Cruz, decorreu na Igreja Saint-Vicent-Ferrier.

Apadrinharam o acto, Prescília Benfeito e Samuel Ventura.Posteriormente no dia, alguns 200 convidados e familiares

acompanharam o Guy e a Prescília na recepção que se seguiu noCentro de Recepções Renaissance, cuja animação musical foi daresponsabilidade da discomobile de Jerry & Randy Linhares.

Ao simpático casal, que partiu em gozo da lua-de-mel em Cuba,“A Voz de Portugal deseja as maiores felicidades.

Castelo do Dráculaconvertido em apartamentos de luxo

As ruínas do Castelo deSlains, na Escócia, que ser-viram de inspiração ao livro“Drácula”, o vampiro maisfamoso de todos os tempos, vãoser transformadas num blocode apartamentos de luxo.OCastelo de Slains, construídohá 400 anos na baía de Cruden,perto da cidade de Aberdeen,foi em tempos um edifício góti-co que atraiu no século XIXactores, músicos, cantores eescritores.A magia do monu-mento atraiu também a aten-ção do escritor britânico BramStoker (1847-1912), autor doclássico “Drácula” (1897),segundo noticia hoje o diáriobritânico “The Times”.BramStoker visitou o monumentoem 1890 e ficou tão impressio-nado que cinco anos mais tardecomeçou a escrever o livro“Drácula”, baseando-se noedifício para recrear o castelodo lendário vampiro na Transil-vânia.O autor, que duranteanos passou temporadas hospe-dado na baía de Cruden, escre-veu pelo menos quatro histó-rias de mistério inspiradas naslendas que se contavam sobreo castelo.O monumento, queno passado pertenceu aos con-des de Errol, está abandonadohá 70 anos e agora um grupo deempresários locais compraramo castelo para o restaurar econstruir no seu interior 35apartamentos de luxo.”É umazona bonita e acreditamos queo castelo deve ser recuperadoantes que se converta nummonte de escombros”, disse aodiário The Times Douglas For-rester, o arquitecto encarrega-do do projecto que está orçadoem 7,5 milhões de euros. Pre-tendemos reconstruir o exte-rior do castelo tal como eraantes de ficar abandonado”,explicou Forrester, acrescen-tando que vai recorrer a foto-grafias dos séculos XIX e XXpara recuperar a fachada doedifício.O Castelo de Slains foi

vendido em 1916 ao vigésimoconde Errol, sendo que osproprietários não prestaram

muita atenção ao imóvel queacabou por perder o tecto em1925.

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A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 8

ComunidadeFesta de Nossa Senhora do Monte20 anos condignamente celebrados

Texto e fotos de António Vallacorba

Na Missão Portuguesa SantaCruz, as festas de verão volta-ram a animar a comunidadeem geral durante o fim-de-semana transacto, por ocasiãoda solenidade de Nossa Senho-ra do Monte, padroeira da

Região Autónoma da Madeira.De realçar que este ano se

assinalou a passagem do 20ºaniversário deste aconteci-mento entre nós, e, tal comoem 1996, as cerimónias reli-giosas foram presididas pelo

padre José Afonso, que da Ma-deira se deslocou a Montréalpara nos ajudar a viver maisintensamente esta festividade.

Por outro lado, houve umagrande participação de artistasvindos expressamente de To-ronto, nas pessoas de Otília deJesus, Jéssica Amaro e Arman-do Jorge; Fátima Ferreira eMário Marinho, a par do Gru-po Folclórico Madeirense deToronto e, evidentemente, demuitos forasteiros daquelacidade e dos Estados Unidos.

Com abertura oficial na sex-ta-feira, logo após a missa, eencerramento no domingo, emque foram momentos altos acelebração eucarística e odesfile da procissão,naquele

primeiro dia foi inaugurada avistosa iluminação do recintofestivo, logo se dando a per-ceber a muita procura que teriao já famoso bolo do caco, as nãomenos célebres espetadas,assim como alguma movimen-

tação à volta do bar, bazar, jogodo ratinho, etc. Na parte doentretenimento, este foi inteira-mente preenchido pelo jovem etalentoso Alexandre Câmara epela artista-espectáculo FátimaMiguel. (A marcha popular doBenfica, agendada para actuar,não compareceu).

Domingo muito nobre. Co-meçou com a missa festiva,presidida pelo referido padreJosé Afonso e concelebradapelo padres José Maria Cardosoe Lourenço Ruba, coadvujadospelo diácono António Ramos,tendo esta cerimónia sido a-companhada pelo Coral daSanta Cruz, sob a gerência deInês Gomes.

Na sua homília, o padre Afon-so, invocando esta tradição naMadeira e que se celebra nodia 15 de Agosto, recordou “ospasseios, as excursões ao Mon-te…”. Disse que “ir ao Monte,era um momento de encontro e

de pagar promessas”.A chuva que inclemente-

mente se fez sentir durante amissa, terá prejudicado a pre-sença de muito mais gentepelas ruas por onde a procissão

passou. E até mesmo chegou aameçar a sua realização.

Daí que, quando finalmentesaiu, se houvesse reduzido orespectivo trajecto, indo apenasaté à Mount Royal em vez daRua Villeneuve, como é ha-bitual.

Também pela primeira vez, a

singela procissão foi acom-panhada pelas três filarmónicaslocais (Banda de Nossa Senho-ra dos Milagres, a Filarmónica

Portuguesa de Montréal e aFilarmónica do Divino EspíritoSanto de Laval) contribuindo,assim, para a sua maior dimen-são.

A seguir ao clero, a singular

imagem ia acompanhada decavalheiros e senhoras empromessa, incorporando-seainda ambos os corais da Mis-são e outros grupos afectos à-quela; a rainha da festa, JéssicaNóbrega, cavalheiros com opas,juventude, o rancho folclóricomadeirense de Toronto, as

comissões de festas desta sole-nidade e da do Senhor SantoCristo, assim como represen-tações da Casa dos Açores do

Quebeque e da AssociaçãoPortuguesa do Espírito Santo.

Pela altura da chegada daprocissão à igreja, a que seseguiu uma muito sentida des-pedida à imagem da senhorafestejada e uma recepçãooferecida pela respectiva Co-missão de Festas, já o dia semostrava esplendoroso e comgrande movimentação no re-cinto festivo, cada qual entre-gue à actividade que mais lhechamava à atenção e reinandoentre todos a boa disposição, aalegria e a solidariedade.

Depois das actuações dosartistas convidados, o arraialteve no concerto da Filarmó-nica do Divino Espírito Santode Laval o brilhantismo por quese esperava e contribuindopara que a festa houvesse tidoum encerramento em grande.

Enquanto isso, no subsolo dotemplo o conjunto “Pre-Ex”voltava a animar o baile, larga-mente participado por jovens.

O sábado foi outro dos diasbem preenchidos. Depois damissa, acompanhada pelo Coraldo Senhor Santo Cristo dosMilagres, dirigido por Filo-mena Amorim, e, tal como nosdemais dias, cedo se verificou agrande procura ao popular esaboroso bolo do caco, espe-tadas, malassadas, bifanas e odemais que havia à disposiçãodos festejantes, voltando a ac-tuar o Alexandre Câmara e orancho folclórico madeirense, apar da estreia dos artistas Otíliade Jesus, Fátima Ferreira,Jéssica Amaro e Armando Jor-ge, sendo o baile abrilhandopelo conjunto “Pre-Ex”.

Presentemente, a Comissãodesta festa é constituida porJoão da Ponte, presidente;António Reis, vice-presidente;Agostinho Praselas, tesoureiro;António Ferreira, vice-tesou-reiro; Evangelina Antunes,secretária; e Gabriel Basílio,vice-secretário.

Felicitamos, pois, todos osseus elementos, a própria Mis-são e a comunidade madei-

rense em geral pelo merecidobrilhantismo desta cada vezmais popular festividade.

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A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 9

VáriaA droga da violação

A quantidade de GHB (Adroga da violação) que apolícia encontrou, inquietaas autoridades que julgamoportuno avisar a população.

Num jornal do dia seis docorrente, vi uma página rela-tando um vasto inquérito quelevou à descoberta de grandesquantidades de várias drogas.Entre drogas de várias espé-cies, encontraram vinte cincomil dólares e três armas de tiro.

Mas o que causa o aviso dasautoridades, é o facto de teremencontrado trinta litros de GHB(gamma hydroxybutyric acid),a chamada “droga da viola-ção”. Trinta litros chegam parafazer 600 agressões sexuais.

Decidi escrever sobre estecaso porque há alguns anos, osjornais em Montreal contaramcasos de agressão, e comohomens criminosos utilizam adroga. Num bar ou em lugaronde podem tomar bebidas,mesmo sem álcool, quando amulher conhecida ou encon-trada nessa altura distrai-se oulevanta-se, deixando o seu coposobre a mesa, o homem ou ho-mens em conversação deitam adroga na bebida, em pequenaquantidade. Em bebidas al-coólicas, o efeito é maior! Adroga não é detectada porquetem fraco gosto, só é um poucosalgada. Por isso não é boa paraser deitado num copo de água.

O efeito é muito rápido, avítima perde o controlo, e estápronta a acompanhar os seuspredadores. No dia seguinte,

encontra-se só, num local paraonde a levaram, e não se lembrade nada. O que a alarma é asurpresa de encontrar-se numlugar sem saber como para alifoi, nem o que aconteceu.

Se eu decidi escrever sobreesta notícia do dia 6 deste mês,é porque os casos noticiados serepetem, e para informar asleitoras e leitores deste jornal.

Jovens mulheres e familiaresterão melhor ideia dos perigosque podem correr, evitandocertos encontros onde deixamficar o seu copo sobre a mesa.

Se a polícia descobriu que osvendedores de drogas tinhamtrês litros de GHB, é porqueeles têm clientes a quem osvender. Por isto, as autoridadeslançaram o aviso, que eu copiei:“A quantidade de GHB que apolícia encontrou inquieta asautoridades, que julgam que éoportuno avisar a populaçãopara ser prudente”.

Em dose de 1 ml por $5, estaproduz na pessoa um efeitosemelhante a seis cervejas!

Um dos artigos que eu guar-dei, pensando escrever sobre oassunto, tem data de 13 deOutubro de 2002. No artigo deduas páginas, era noticiadauma agressão de uma jovemde quinze anos, encontradanua num motel. Ela não se lem-brava de nada, nem mesmocomo se encontrava ali ou o quese passara, sendo verificadoque tinha sido abusada sexual-mente. A droga age sobre osistema nervoso e não deixatraços. Tudo o que a jovem

lembrava é que num momentode semiconsciência, era noite eela estava com quatro homens.A polícia encontrou vários indí-cios que sugeriam agressãosexual.

Neste caso que acabo derelatar, resumidamente a po-lícia avisava as mulheres sobrea agressão com o GHB.

Pode não deixar aspecto deagressão, mas desde 1999, qua-tro homens foram condenadosnos E.U.A. por violação e morteinvoluntária duma jovem, tendooutra ficada em coma. Umajovem de 15 anos num “party”bebeu sem saber uma bebidacom a droga, morrendo no diaseguinte.

Isto que escrevo não é comdesejo de fazer sensação, nempara aterrorizar as jovens mu-lheres. É para que saibam quenuma festa, num bar, ou mes-mo num café, num copo deixa-do para um momento, pode serdeitada a porção necessáriapara a perda de vontade e paraficar sem resistência. Tambémnão aceite beber uma bebidaoferecida ou trazida para amesa por um companheiro ououtro homem simpático.

As prevenções apresentadasnos artigos que eu li, são mui-tas, eu não digo todas. Escrevopara prevenir quem não temconhecimento.

Nota: A droga GHB é umadas várias drogas utilizadas porpredadores, outras drogascomo o Rohypnol, Ketamine,GBL, ou BD 1,4 têm o mesmoefeito.

Colectivo dos artistas portugueses de Laval

A Câmara Municipal de La-val em colaboração com a Mis-são Nossa Senhora de Fátima ea Comissão do Cinquentenárioda Imigração Portuguesa emLaval, convidou o Jornal para olançamento, no Hall des arts,do Colectivo dos artistas portu-gueses de Laval, uma colec-tânea de obras executadas porpintores artísticos lavalenses,originários de Portugal.

São dezasseis obras em ma-teriais variados que vão do óleo

sobre tela, de acrílico sobretela e da litografia aos bordadosjaponeses.

Muitos dos trabalhos expos-tos são da autoria de pintores já

consagrados no Québec e umpouco no exterior, como são oscasos de Maria Leonor da Silvae Mercês Resende dos Reis.Outros são menos conhecidosmas nem por isso o seu talentoé posto em dúvida. O jovemArmeno Simas tem vindo asubir na qualidade das suaspinturas, desde a última vezque tive ocasião de apreciar assuas telas. Aida Costa era paramim desconhecida e pude a-gora apreciar a alegria das

cores e a subtileza dos seustemas. Quanto a Diamantinode Sousa foi a surpresa. Total.Estava longe de imaginar queo Diamantino era pintor. Ele

Raul Mesquita

expõe três dos quadros quesobressaiem pelo estilo vigo-roso e diferente das outras

obras expostas.A recepção esteve a cargo do

Senhor George Chahine, res-ponsável do protocolo e pro-jectos especiais, acompanhadopela vereadora responsável daCultura, Senhora Gisèle Gau-thier, representando o pre-sidente da Câmara Gilles Vail-lancourt, que fizeram peque-nos discursos de circunstân-cia, agradecendo e felicitandoos expositores e as muitas pes-soas que ali se deslocaram paraapreciar a as obras expostas. Nofinal deste encontro, foi servidoum “vin d’honneur” para a-companhar a confraterniza-ção. Esta exposição está patenteao público até o 24 de Setem-bro, das 8h15 à 17h30 de se-gunda a sexta-feira.

Portugal nos jogos OlípicoEntre os 18 convocados (ver peça à parte) José

Romão incluiu quatro atletas que participaram noEuro 2004 - Cristiano Ronaldo, Moreira, Tiago eHélder Postiga. O FC Porto é o clube mais repre-sentado na convocatória, com seis atletas (BrunoVale, Ricardo Costa, Bruno Alves, Bosingwa, RaulMeireles e Hélder Postiga), enquanto o Benficaapenas tem um jogador na lista: Moreira, porqueTiago já se transferiu para o Chelsea. Mas é o talguarda-redes que vai participar nas três maiorescompetições do ano... Uma das grandes ausênciasnos Jogos Olímpicos é Ricardo Quaresma. Oextremo que o FC Porto foi contratar ao Barcelonatem estado afastado das opções de José Romão devidoa lesão.

Os convocados concentram-se a 1 de Agosto noJamor (12h30)e viajam a seguir para o Algarve, ondevão estagiar até dia 6. O dia seguinte é reservado àfamília e ao descanso. No sábado, 8, a comitivaembarca para a Grécia.

Mesmo assim, serão adversários ao alcance deCristiano Ronaldo e companhia.

Os portugueses estrearam-se em 1928 nos jogosOlímpicos e, em Amesterdão (Holanda), atingiram osquartos-de-final. Em 1996, em Atlanta (EUA), 78 anosdepois, Nelo Vingada classificou a equipa das Quinasno quarto lugar... Fernanda Ribeiro conquistou oouro no atletismo e Hugo Rocha e Nuno Barreto obronze na vela. Será a vez de o futebol subir ao pódio?

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Chamo-me A. Dubé. Em 1970, após a ablação da vesícula biliar, fiz umahemorragia que provocou flebite, trombose e uma nevrite na mão direita. Em1975, diagnosticavam-me a artrose generalizada. Tive uma cirurgia devidoa uma tripla fractura do tornozelo direito e instalaram-me uma placa de metal.Em 1980, tive um cancro num seio. Fiz radioterapia e tomei medicamentosmuito fortes para tentar aliviar as dores que provocam frequentemente otitese sinusites. Tinha o ombro esquerdo deslocado, sentia dores intensas e passavanoites sem dormir.

Em 1983, os médicos davam-me 6 meses de vida. Desesperada, procurei um quiroprático.Não foi fácil no início. E hoje continuo a tratar-me lá! Posso agora levantar o meu braço e tenhomais força na mão. As dores são menos frequentes, a respiração e o sono melhores, aconcentração e as ideias mais claras. No início dos tratamentos, eu funcionava a 20%, hojefunciono a 80%. Continuo regularmente os meus tratamentos. Obrigado à quiroprática queacrescentou anos à minha vida e melhorou a sua qualidade.

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Dinheiro: Evite gastos desenfreados.Número da Sorte: 51Números da Semana: 17, 25, 30, 2, 9, 28

TOURO (20 de Abril - 20 de Maio)Carta da Semana: 2 de Ouros, que significaDificuldade/ Indolência.Amor: Um romance está para breve. Fase propícia aoconhecimento de novas pessoasSaúde: Algumas dores de cabeça.

Dinheiro: Pense positivo e não se deixe abater por uma pequenadiscussão com um colega de trabalho.Números da Sorte: 66Números da Semana: 21, 14, 16, 23, 45, 9

GÉMEOS (21 de Maio - 20 de Junho)Carta da Semana: Rainha de Espadas, que significaMelancolia.Amor: Poderá reencontrar alguém que já foi muitoimportante para si no passado e isso vai deixá-lo muitosensível.

Saúde: Atenção ao sistema respiratório.Dinheiro: Será reconhecido pelo trabalho prestado.Número da Sorte: 63Números da Semana: 23, 11, 36, 44, 29, 6

CARANGUEJO (21 de Junho - 22 de Julho)Carta da Semana: 10 de Espadas, que significa Dor,Depressão, EscuridãoAmor: Uma desilusão amorosa poderá levá-lo a estadosde angústia e depressão.Saúde: Faça caminhadas ao ar livre. Aproveite os

benefícios do sol. Dinheiro: Não se lamente tanto e esforce-se maispor atingir os seus fins. O sucesso está nas suas mãos.Número da Sorte: 60Números da Semana: 4, 17, 23, 49, 26, 1

LEÃO (23 de Julho - 22 de Agosto)Carta da Semana: 7 de Paus, que significa Discussão,Negociação Difícil.Amor: Nem sempre dizer sim é bom para a sua relação.Imponha a sua vontade, pois o amor é dar e receber.Saúde: Sentir-se-á um pouco nervoso, deve evitar o

excesso de preocupações.Dinheiro: Prepare-se e conte com despesas extra.Número da Sorte: 29Números da Semana: 14, 18, 26, 48, 35, 7

VÍRGEM (23 de Agosto - 22 de Setembro)Carta da Semana: A Torre, que significa ConvicçõesErradas.Amor: Sentir-se-á manipulado pelos seus amigos.Imponha a sua vontade.Saúde: Cuide mais de si e do seu corpo.

Dinheiro: Deve ser comedido e evitar gastos supérfluos.Número da Sorte: 16Números da Semana: 9, 46, 27, 33, 21, 14

BALANÇA (23 de Setembro - 22 de Outubro)Carta da Semana: 4 de Espadas, que significaInquietação, agitação.Amor: Reflicta sobre uma discussão que teve com o seuparceiro e veja se realmente tem razão.Saúde: Não ande tão ansioso pois isso só o prejudica.

Mantenha uma atitude de calma e tranquilidade.Dinheiro: Dedique-se completamente à empresa onde trabalha,pois se não o fizer não chegará a bom porto.Número da Sorte: 54Números da Semana: 47, 12, 39, 26, 3, 37

ESCORPIÃO (23 de Outubro - 21 de Novembro)Carta da Semana: Ás de Copas, que significaPrincípio do Amor, Grande Alegria.Amor: Se é descomprometido, a semana promete sercheia de surpresas.Saúde: Procure respeitar o horário das refeições.

Dinheiro: Valorize-se mais. Acredite nas suas qualidadesprofissionais.Número da Sorte: 37Números da Semana: 28, 17, 32, 11, 49, 24

SAGITÁRIO (22 de Novembro - 21 de Dezembro)Carta da Semana: 7 de Ouros, que significa Trabalho.Amor: Cuidado com aquilo que diz pois pode magoaralguém de quem gosta muito.Saúde: Reduza o ritmo de trabalho e descanse mais.Lembre-se que o seu bem-estar está acima de qualquer

coisa.Dinheiro: Nem sempre trabalhar desenfreadamente é produtivo,pense nisso.Número da Sorte: 71Números da Semana: 49, 10, 5, 19, 11, 20

CAPRICÓRNIO (22 de Dezembro - 19 de Janeiro)Carta da Semana: 6 de Copas, que significa Nostal-gia.Amor: Não fique preso ao passado. É tempo de avançar.Saúde: A semana decorrerá sem grandes problemas.Dinheiro: Não seja tão preguiçoso e dedique-se ao seu

trabalho.Número da Sorte: 42Números da Semana: 4, 16, 23, 48, 23, 1

AQUÁRIO (20 de Janeiro - 18 de Fevereiro)Carta da Semana: Valete de Ouros, que significaReflexão.Amor: Poderá sentir necessidade de se isolar de tudoe de todos para tomar uma decisão importante.Saúde: Desfrute com maior regularidade do ar puro do

campo.Dinheiro: Poderá haver uma entrada de dinheiro inesperada.Número da Sorte: 75Números da Semana: 15, 26, 40, 37, 4, 29

PEIXES (19 de Fevereiro - 20 de Março)Carta da Semana: 8 de Copas, que significaConcretização, Felicidade.Amor: Semana marcada pelo romance e pela paixão.Saúde: Algumas dores musculares, relaxe mais.Dinheiro: O seu chefe poderá testar a sua competência.

Esforce-se por estar à altura.Número da Sorte: 44Números da Semana: 17, 23, 38, 9, 49, 3

AS DEZ FÓRMULAS DA MODAPequenos anúncios

284 - 1813Xarope de Seiva Natural

E para perder peso depressa, muito depressa,nada como... o jejum. É esta a filosofia da dietado Xarope de Seiva Natural, que promete fazero ponteiro da balança descer cinco a novequilos, em dez dias. Este xarope é a única“refeição” permitida durante o período da dieta:a duas colheres de sopa deste preparadojuntam-se duas de sumo de limão e rima pitadade pimenta de caiena, num grande copo de águafresca. O estômago, dizem, deixa de queixar-seao segundo dia de jejum. Tal acontece porque,ao fim de 48 horas sem comer, o organismocomeça a libertar corpos acetónicos que tirama sensação de fome. Daí as náuseas, dores decabeça e mau hálito, típicos de quem segue estadieta. O Xarope de Seiva Natural resulta dacombinação de extractos de palma e de ácer,rima árvore da família dos plátanos, e é rico emminerais (cálcio, ferro, magnésio, potássio, sódioe zinco). Nas casas naturistas realçam-se,sobretudo, os seus efeitos desintoxicantes.

Menu-tipoPEOUENO-ALMOÇO: Xarope de SeivaALMOÇO: Xarope de SeivaLANCHE: Xarope de SeivaJANTAR: Xarope de SeivaPalavra de nutricionista (APN)Fazer jejum é desaconselhado: três a quatro

dias desta dieta são suficientes para provocarúlceras no estômago, mau humor, insónias,dores de cabeça, cansaço físico. Além disso, osquilos que se perdem não são de gordura massobretudo de músculo, deixando o corpo flácido.

Dieta da frutaHá a dieta do limão, do

ananás, das uvas ou datoranja. O princípio é sem-pre o mesmo: substituirtodas as refeições por umafruta (ou pelo seu sumo)com propriedades depu-rativas, durante sete dias.

Além de água e tisanas,nenhum outro alimento épermitido. No final da se-mana de dieta devem rein-troduzir-se lentamenteoutros alimentos, optandopor refeições ligeiras e de fácil digestão. Quemnão morreu de tome garante que se podemperder até cinco quilos.

Menu-tipoPEQUENO-ALMOÇO: Duas rodelas de

ananás, chá verdeALMOÇO: Uma rodela de ananás, sumo de

ananásLANCHE: Sumo de ananásJANTAR: Duas rodelas de ananás, chá

verde

Palavra de nutricionistaComo é óbvio, a fruta faz bem - mas só fruta,

não. Estas dietas, além de monótonas eprejudiciais à saúde, causam muita fome, jáque a fruta estimula o apetite.

Continução no próximo jornal

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A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 11

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A receita da semanada região de Setúbal

Para esta semana, o Chefe Victor Lélis Oliveira, do RestauranteCasa Vinho, recomenda uma deliciosa caldeirada à Setubalense.Para conhecer um pouco mais Setúbal aqui vai uma brevedescrição.

Cidade Portuguesa da Estre-madura, situada a 40 km deLisboa, sede de Concelho eCapital do Distrito do mesmonome, situada junto da foz e namargem direita do rio Sado. Foium importante centro de in-dústria de conservas de peixe eé um dos portos mais activos dopaís. Famosa pelas suas la-ranjas e tangerinas, bem comopelo seu delicioso “Moscatel deSetúbal”.

Região de peixe fresquís-simo, pode apreciar-se nos seusnumerosos e óptimos restau-rantes a sopa do mar, a caldei-rada de peixe, o cherne rechea-do, a espetada de tamboril, amariscada à Costa Azul. Nãoesquecer também o deliciosoqueijo de Azeitão, os Esses e astortas de Azeitão (doçaria re-gional), bem como as óptimasfrutas dos pomares desse atra-ente concelho

Importante porto de pesca, alota e o cais de Setúbal animam--se todas as manhãs com a che-gada das traineiras, carregadasde sardinhas, carapaus e outrasespécies de peixe apanhadosdurante a noite ao largo dacosta. As embarcações pin-tadas de cores garridas, osgritos dos pescadores e toda aazáfama da lota fazem parte dopulsar do coração desta cidade

que desde sempre aprendeu a viver com o mar e com o rio.Eis agora a receita da semana:·2,5 kg de vários peixes, eiroses, charrocos, salmonetes, robalos,

sardinhas, lulas, tamboril, etc.·3 cebolas grandes·800 gr de batatas·2 pimentos·4 tomates maduros·1,5 dl de azeite·2 cravinhos·sal e pimenta·4 colheres de sopa de massa cortada (cotovelos)

Preparação

Corta-se as cebolas às rodelas finas e colocam-se no fundo de umtacho de barro. Dispõem-se por cima as batatas cortadas aos quar-tos, os pimentos às tiras e o tomate picado. Tempera-se com oazeite, os cravinhos e um pouco de pimenta. Tapa-se e leva-se aolume, sem mexer, mas agi-tando o tacho de vez em quan-do.

Entretanto, prepara-se ospeixes e cortam-se os maioresaos bocados. Quando as bata-tas estiverem quase cozidas,introduzem-se os peixes notacho em camadas, devendo assardinhas ficar por cima e nu-ma única camada. Tempera-secom um pouco de sal, e deixam-se os peixes cozer. Serve-se acaldeirada no próprio tacho emque se cozeu e sem nunca sermexida, tendo o cuidado dedistribuir pelos pratos todas asespécies de peixe.

Enquanto se come a caldei-rada, acrescenta-se um poucode agua ao caldo que ficou eque se passa por um passador,esmagando os bocados de ba-tata que tenham ficado. Leva-seo caldo ao lume e, quando fer-ver, introduzem-se quatro co-lheres de sopa de massa cor-tada (cotovelos), que se deixacozer.

Recarregar as pilhasnum fim-de-semana

Não realmente: filhos, mari-do, trabalho, cão, periquito,peixinhos, quem aguenta. O“stress” e a fatiga não tiramferias. Depois de longos pe-ríodos de trabalho intenso, énecessário recarregar as pilhas,e encher o depósito de energia.Mas quem tem tempo para ir aum “spa”, ou então coragempara fugir? (vontade não falta).Por isso escolhi certos truques,que se podem utilizar sem parasair de casa. A vantagem é quenão custa caro porque o queprecisa é estar na sua própriacasa. Ok! não é tão bom como oluxo de um “spa”. Mas como nãose pode ter tudo na vida… Dequalquer maneira sairá ven-

cedora se seguir as etapasseguintes:

MediteInstale-se confortávelmente

no seu quarto, porta fechada,deixe todas as suas preocupa-ções do outro e feche os corti-nados. Vista-se confortavel-mente e relaxe durante unsvinte minutos, respire lenta-mente e profundamente. Visu-alize imagens calmas, um pas-seio perto do mar, por exemplo,e se algum outro pensamentosurgir tente afastá-lo. Esteexercício simples traz um efeitode paz garantido. Repita-o nodia seguinte.

Faça exercícioOs exercícios para esticarem

o corpo ajudam a relaxar. Expe-rimente estes :

Deitada no chão pernas es-tendidas e braços tambémestendidos acima da cabeça,guarde o corpo bem direito eestique-o como se era umacorda estivesse a puxar as suasmãos e pés simultâneamente.Guarde essa posição algunssegundos e depois relaxe.

Continua deitada leve umjoelho ao peito e estique a outraperna oposta e guarde essaposição durante alguns se-gundos. Relaxe em joelho opos-to.

Pode variar de exercício comos braços, as mãos, os ombros,as pernas, os pés. O objectivo éesticar os músculos e automa-ticamente lhe dará uma sensa-ção de descanso. É necessárioem cada exercício não esque-cer de respirar bem.

Vitaminas

Quem se lembra delas????Prepare um bom “cocktail”

de vitaminas, misturando num“robot” um pouco de brócolos,de couve-flor, de algumas ce-nouras, um tronco de celeri eum tomate ou sumo de tomate.Se preferir fruta, experimentemisturar meia banana, algunsmorangos, algumas amoras,uma manga, um kiwi e umachávena de leite a 1%.

Bom apetite.Uma boa massagemMassage lentamente os seus

pés com um óleo de massagem,insistindo sobre a planta dospés; massage cada dedo do pé,suavemente, para além de hi-dratar os seus pés, irá melhorar

a circulação sanguínea.A sua caraDepois de ter retirado todas

as impurezas, faça uma limpezaprofunda da sua pele, para quepossa retirar todas as pelesmortas. Existem na farmáciaprodutos para todos os tipos depele, mas se preferir poderáutilizar esta receita caseira : 1colher de sopa de água e 1 co-lher de chá de aveia. Quando aaveia estiver bem dissolvidajunte uma gema de ovo, ba-tendo os ingrediente juntos.Aplique sobre toda a cara evi-tando a zona ocular. Deixesecar durante 20 minutos, re-tire com uma toalha húmida elave bem para tirar todos osresíduos e aplique por fim o seucreme de dia.

Termine o seu “spa” caseirocom um duche morno, esfre-gando o seu corpo com umaluva de crina para activar acirculação. Após o banho nãoesqueça o seu creme corporalhidratante.

Sairá desta experiência, fres-ca, relaxada, pronta para en-frentar mais umas semanas.

Vanda Oliveira

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A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 12

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ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 273-1425Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Português de Referência 842-8045Centro Comunitário do Espírito Santo 353-1550Clube Oriental Português de Montreal 342-4373Clube Portugal de Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

RÁDIO E TELEVISÃORádio Centre-Ville 495-2597Rádio CFMB 483-2362Radio Clube Portugal 849-9901

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Quartas9 às 12:30 e das 14 às 17 horas

GARAGENSALBERT STATION SERVICE4209 De Bullion 845-5804

IGREJASIGREJA CRISTÃ VITORIOSAPara mais informações:www3.sympatico.ca/igreja.vitoriosa

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESAPastor Pedro Felizardo Neves6297 Monkland Ave.. (514) 484-3795

CENTRO CRISTÃO DA FAMÍLIAAssembleia de Deus do Canadá2500 Boul. Rosemont (esq. Iberville)Pastor: Carlos Figueiredo 376-3210

IGREJA EVANGÉLICA LUSO-FRANCÓFONA28 St-Charles, Ste-Thérèse (450) 435-9834

MÁQUINAS DE COSTURAMONSIEUR MACHINE À COUDRE7341 St-Hubert 271-6452

MONUMENTOSGRANITE LACROIX INC.Construção de monumentos1735 Boul. des LaurentidesLaval, Québec (450) 669-7467

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4o AniversárioManuel Cabral

12-06-1950 – 06-08-2000Já passaram 4 anos! Querido Manuel,

fiquei sempre pensando em ti, desejo tantote ouvir e sentir a tua presença ao meu lado.

Falo sempre contigo e estou conti-nuamente a pedir-te ajuda e força. Eu seique estás sempre à escuta. Tu és o meuamor, ficarás eternamente dentro do meucoração. Agora e sempre, o que nós só podemos oferecer são as nossasorações.

Nunca serás esquecido, nas nossas vidas sempre estarás, é umapromessa da tua esposa Saulina e das tuas queridas filhas, Nancy eVanessa.

LeiaA Voz de Portugal

o seu jornalà

quarta-feira

Francisco Ferreira1921 – 2004

Manuel Rocha1949 – 2004

Após uma longa luta contra o cancro faleceu emMontreal, com 55 anos de idade, no dia 8 deAgosto de 2004, o Sr. Manuel Rocha, natural daAgualva, Terceira, Açores.

Deixa na dor sua esposa, a Sra. FilomenaNunes, suas filhas Suzana (Georges) e Nancy(Sacha), sua irmã Julieta (João), seus irmãos José (Maria João), Fran-cisco (Lucia) e Serafim (Maria de Lurdes), sua sogra Maria Pacheco,seus cunhados (as), sobrinhos (as), assim como outros familiares eamigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA3254, Bellechasse, Montreal514. 277-7778 www.memoria.caEduino MartinsO funeral teve lugar hoje, dia 11 de Agosto de 2004, após missa de

corpo presente, pelas 10h00, na missão Santa Cruz, seguindo depoiso cortejo fúnebre para o cemitério Repos St-François D’Assise, ondefoi a sepultar. A família vem por este meio, agradecer a todas as pessoasque se dignaram a tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que, dequalquer forma, se lhes associaram na dor. A todos um sinceroObrigado e Bem-Hajam.

Jaime Manuel Ferreira 1946 – 2004

No passado dia 12 de Julho de 2004, faleceuem Montreal com a idade de 57 anos o Sr. JaimeManuel Ferreira, natural de Feteiras-do-Sul, SãoMiguel, Açores. Deixa na dor sua esposa, a Sra.Maria da Conceição Pavão, natural da Candelária,S. Miguel, Açores, seus filhos Robert (Julie), Serge (Elaine), sua mãeMaria Cabral (José Ferreira, já falecido), seus netos Alexia, Mikael,Jason e Thomas, seu irmão Gilberto (Sãozinha), sua irmã Ilda(Gilberto), cunhados (as), sobrinhos (as) e primos (as), assim comomuitos outros familiares e amigos(as).

Uma missa de corpo presente teve lugar na igreja Nossa Senhorade Fátima de Laval, presidida pelo Rev.do. Padre Carlos Dias,seguindo depois o cortejo fúnebre em direcção ao cemitério Laval,5505 ch. Bas St-François, onde foi a sepultar, descansando para aeternidade.A família enlutada vem por este meio agradecer a todos osque com sua presença, palavras e gestos de amizade os reconfortaramnestes momentos difíceis da sua vida.

A todos o nosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.Os serviços funerários estiveram a cargo de:MAGNUS POIRIER inc.222, boul. des Laurentides, LavalTel.: 514-727-2847 Director: José Teixeira

Agostinho Gonçalves Nunes 1939-2004

Faleceu em São Brás, com 65 anos deidade, no dia 2 de Agosto de 2004, o Sr.Agostinho Gonçalves Nunes, natural de SãoBrás, Terceira, Açores.

Deixa na dor sua esposa, a Sra. Milha-gres,seus filhos e filhas, suas noras e seus genros,seus netos, suas irmãs, seu irmão, cunhadase cunhados, seus sobrinhos, primos, assimcomo outros familiares e amigos.

A família, muito sensibilizada, vem por este meio, agradecer a todoo pessoas do Hospital de Angra do Heroísmo pelo carinho que lhederam, e a todas as pessoas as muitas provas de carinho e amizadeque lhe foram dadas, bem como a todas aquelas que, por qualquerforma, lhe tenham manifestado o seu sentimento de pesar por tãoinfausto acontecimento.

A todos um sincero Obrigado e Bem-Hajam.

No passado dia 15 de Julho de 2004, faleceu emMontreal com a idade de 82 anos o Sr. FranciscoFerreira, viuvo da Sra. Maria Merces Gouveia,natural de Fajã-de-Cima, S. Miguel, Açores. Deixana dor seus queridos filhos Manuel (Nicole),Maria, Tina (William), Joe (Sally) e Deolinda(Stanley), seus netos, Adriana (Billy), Elizabeth (David), Verónica(Adriano), Sonia, Shawn (Sonia), Paula e Emanuel, seus bisnetos,sobrinhos (as), assim como muitos outros familiares e amigos(as).

Uma missa de corpo presente teve lugar na missão Santa Cruz,presidida pelo Rev.do. Padre José Maria Cardoso e animada emcânticos pela Sra. Filomena Amorim, seguindo depois o cortejofúnebre em direcção ao cemitério Repos St-François D’Assise, ondefoi a sepultar, ao lado da sua esposa, descansando para a eternidade.

A família enlutada vem por este meio agradecer a todos os que comsua presença, palavras e gestos de amizade os reconfortaram nestesmomentos difíceis da sua vida.

A todos o nosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.Os serviços funerários estiveram a cargo de:MAGNUS POIRIER inc.6825, rua Sherbrooke EsteTel.: 514-727-2847 Director: José Teixeira

Fernando do Nascimento Delgado1934 – 2004

No passado dia 30 de Julho de 2004, faleceuem Montreal com a idade de 70 anos o Sr.Fernando do Nascimento Delgado, esposo daSra. Luciana Lourenço, naturais de Turquel,Alcobaça, Portugal. Deixa na dor sua estimadaesposa, seus queridos filhos Cecília, Fernando,e Simon, já falecido, seus netos que tanto adorava,Kelly e Philip, e seu genro de quem tanto gostava,Nicolas, sobrinhos (as) e primos (as), assim comomuitos outros familiares e amigos(as). Uma missa de corpo presenteteve lugar na missão Santa Cruz, presidida pelo Rev.do. Padre JoséMaria Cardoso, coadjuvada pelo Padre da Igreja St-Enfant-Jesus e daIgreja St-Germain, e animada em cânticos pela Sra. Filomena Amorim,seguindo depois o cortejo fúnebre em direcção ao cemitério Notre-Dame des Neiges, onde foi a sepultar, descansando para aeternidade.

A família enlutada vem por este meio agradecer a todos os que comsua presença, palavras e gestos de amizade os reconfortaram nestesmomentos difíceis da sua vida.

A todos o nosso sincero Obrigado e Bem-Hajam.

Os serviços funerários estiveram a cargo de:MAGNUS POIRIER inc.6520, rua St-DenisTel.: 514-727-2847Director: José Teixeira

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Desporto

Calendário da SuperLiga 1

BENFICAA ORTODOXIA

DE “TRAP” No Benfica, su-

põe-se que a tácticase manterá inalte-rável.

A organização da selecçãode Itália, o anterior cargo deTrapattoni, é similar ao esque-ma que Camacho usou commais frequência: 4-2-3-1. Doistrincos, um organizador, dois“alas” e um ponta-de-lança. Nomeio-campo, Petit e Tiago (ouPaulo Almeida...) continuarão aassegurar o equilíbrio defen-sivo. Zahovic, sendo o único“N.º10” disponível, ocupará ocentro do terreno. Na esquer-da, Simão permanecerá into-cável. Além da capacidadeofensiva, o extremo-esquerdo,caso seja necessário, tem oespírito defensivo suficientepara fechar o flanco. Ora, comTrapattoni essa necessidadeserá uma constante... Seguindo

neste prisma, poder-se-á dizerque Geovanni, extremo-direito,terá a vida complicada. Casomantenha aquele jeito pregui-çoso, sem fibra defensiva nemacutilância táctica, não teráhipótese de jogar. Aos olhos deTrapattoni, a performance de-fensiva do brasileiro é um ana-cronismo tropical. Os proble-mas que Geovanni terá pelafrente estão relacionados com oseguinte: a táctica poderá nãomudar, mas a mentalidadetáctica sofrerá um terramoto.As preocupações tácticas subi-rão na escala de prioridades.Por exemplo, dado o dinamis-mo ofensivo do lateral-direitoMiguel, Fyssas, o lateral-es-

querdo, poderá fechará aomeio. Com Trapattoni não se

assistirá ao descalabro tácticoque é a subida simultânea dos

dois laterais.Um dos “pedidos” suple-

mentares de Trapattoni será,porventura, a aquisição de umatorre ofensiva, um verdadeiro“N.º 9”. Sokota e Nuno Gomessão avançados versáteis, ideaispara uma posição relativamen-te atrasada em relação ao ver-dadeiro ponta-de-lança. Outroproblema continua por resol-ver. Segundo os relates quechegam do Brasil, o trincoPaulo Almeida é um guerreiro.O Benfica já tinha um jogadorcom esse perfil bélico, Petit. O“onze” encarnado precisa issosim, de um médio-centro pon-derado, à imagem de Costinhaou Custódio. Alguém que dêprioridade à ocupação geo-métrica do espaço defensivo.Aos encarnados continua afaltar o pêndulo.

Falta referir a baliza. Moreiraé, provavelmente, a grandeesperança nacional para a po-sição, mas a direcção encar-nada garantiu a aquisição deQuim (ex-Sp. Braga) e Yannick(ex-Alverca). Esta temporada ojovem n.º 1 terá rivais de quali-dade para disputar a titula-ridade.

Em suma, 2004/05 assistirá àemergência de um Benficamenos espectacular. O fantas-ma do “catenaccio” pairarásempre que um mau resultadobater à porta. No entanto, aequipa do Benfica mostrará,com certeza, um futebol maisadulto. Após anos de imatu-ridade, poder-se-á talvez veruma equipa do Benfica a fazeralgo que apenas cabe no repor-tório das grandes equipas:“congelar” a bola. O cinismo de“Trap” pode ser o antídoto idealpara a fogosidade das jovensestrelas encarnadas.

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A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página 15

DesportoOs atletas portugueses nos Jogos Olímpicos

Joana PratasVela

Naturalidade: LisboaJoana Pratas vai participar na

classe Europe dos Jogos Olím-picos de Atenas, depois de terficado em 21.º lugar em Syd-ney. A qualificação foi obtidaem Maio de 2004, na SemanaOlímpica de Hyéres.

João BrenhaVoleibol

Naturalidade: EspinhoMiguel Maia e João Brenha

são a mais cotada dupla por-tuguesa de voleibol de praia.Depois de dois quartos lugaresem Atlanta e Sydney, os atletasestão bem posicionados noranking para garantirem osterceiros Jogos consecutivos.

João Carlos CostaTiro

Naturalidade: LuandaJoão Carlos Costa já está apu-

rado para Atenas 2004, depoisde ter estado em Sydney, ondealcançou um 7.º e um 27.º luga-res. No extenso palmarés apre-senta 25 títulos de campeãonacional, nas diversas especia-lidades, e vários recordes nacio-nais indivduais.

João GomesEsgrima

Naturalidade: LisboaJoão Gomes é considerado o

melhor atirador da actuali-dade. Já garantiu a qualificaçãopara Atenas, naquela que seráa segunda participação olím-pica, depois do 12.º lugar emSydney.

João NetoJudo

Naturalidade: CoimbraJoão Neto começou a praticar

judo aos oito anos, a par dohóquei, natação, ténis e bas-quetebol. Aos 11 anos ganhoua primeira competição no judo,modalidade que começou apraticar em exclusivo a partirdos 14.

João PinaJudo

Naturalidade: LisboaJoão Pina pratica judo há 18

anos, desde os quatro, e come-çou por ser campeão nacionalde juvenis e de esperanças eMedalha de Bronze no Cam-peonato da Europa de juniores.A nível sénior já conta com seismedalhas em torneios interna-cionais e o quinto lugar noMundial de 2003, em Osaka,que lhe deu o apuramento di-recto para os Jogos Olímpicos.

João RebeloTiro

Naturalidade: AljustrelJoão Rebelo é um dos três

recordistas portugueses departicipações olímpicas, comcinco: Los Angeles 84, Seul 88,Barcelona 92, Atlanta 96 eSydney 2000. Agricultor deprofissão, João Rebelo sagrou-se campeão europeu em 2000.

João RodriguesVela

Naturalidade: FunchalJoão Rodrigues Já garantiu a

qualificação para Atenas, na-quela que será a terceira Olim-píada consecutiva do velejador.Um título mundial (1995) e doiscampeonatos da Europa (1996e 1997) são os pontos altos da-quele que é actualmente o ter-ceiro melhor da Europa e quar-to do Mundo.

Joaquim FiúzaVela

Naturalidade: LisboaJoaquim Fiúza conquistou a

segunda medalha da velaportuguesa, em 1952, nos Jogos

de Helsínquia, depois dos ir-mãos Bello terem alcançado aPrata em 48. O velejador temum palmarés impressionante,sempre na classe star.

José CoutoNatação

Naturalidade: LisboaJosé Couto vai realizar em

Atenas a terceira participaçãoconsecutiva em Olimpíadas,depois do 18.º lugar em Atlanta(200m bruços) e dos 18.º (100mbruços) e 26.º (200m bruços)em Sydney.

José Manuel Gentil QuinaVela

Naturalidade: LisboaJosé Manuel Gentil Quina

entrou para a história da vela edo desporto português ao con-quistar a Medalha de Prata nosJogos Olímpicos de Roma, em1960, na classe Star, junta-mente com o irmão Mário.

Luís MonteiroNatação

Naturalidade: PortoLuís Monteiro tem como ob-

jectivo para estreia nos JogosOlímpicos a classificação entreos 24 primeiros nos 200 metroslivres e bater o seu própriorecorde nacional.

Luís NovoAtletismo

Naturalidade: Caneira-Ma-marrosa (Oliveira do Bairro)

Luís Novo começou a correrem 1986 e cedo se começou anotabilizar como atleta de dis-tâncias mais longas. O atletatem como pontos altos na car-reira o quarto lugar obtido namaratona do Mundial de Sevi-lha em 1999, a participação nosJogos Olímpicos de Sydney(50.º lugar na maratona) e avitória na maratona de Viena,em 2001.

Manuel BarrosoPentatlo ModernoNaturalidade: LisboaManuel Barroso competiu

em quatro Olimpíadas con-secutivas: Los Angeles 84 (43.ºlugar), Seul 88 (35.º), Barce-lona 92 (52.º) e Atlanta 96(19.º). Foi eleito o melhor cor-redor do Mundo em pentatloem 1989, 1990, 1991 e 1992.

Manuel de OliveiraAtletismo

Naturalidade: MangualdeManuel Figueiredo de Oli-

veira nasceu a 20 de Outubrode 1940, em Mangualde. In-gressou no Sporting Clube dePortugal em Outubro de 1959 eobteve êxitos significativos noatletismo, nomeadamente umquarto lugar nos Jogos Olím-picos de Tóquio, em 1964.

Manuela MachadoAtletismo

Naturalidade: Viana do Cas-telo

Manuela Machada conquis-tou ao longo da carreira meda-lhas de Ouro em Campeonatosdo Mundo e da Europa, per-curso aliado à condição deatleta olímpica em Barcelona,Atlanta e Sidney.

Marco VasconcelosBadminton

Naturalidade: FunchalMarco Vasconcelos vai repre-

sentar o badminton portuguêsnos Jogos Olímpicos de Atenas.É a segunda participação doatleta madeirense numa Olim-píadas, depois da presença emSydney 2000.

Mário Gentil QuinaVela

Naturalidade: EstorilMário Gentil Quina dese-

nhou uma página de ouro da

vela e do desporto português,na companhia do irmão José.Em 1960, nos Jogos Olímpicosde Roma, conquistam a Me-dalha de Prata na classe star.Portugal regressava às me-dalhas, depois dos irmãos Fer-nando e Duarte Bello teremganho a Prata nas Olimpíadasde Londres 48.

Michel AlmeidaJudo

Naturalidade: LisboaMichel Almeida teve uma

carreira recheada de êxitos, apar das participações nos JogosOlímpicos de Sydney 2000 eAtlanta 1996.

Miguel MaiaVoleibol

Naturalidade: EspinhoMiguel Maia e João Brenha

são a mais cotada dupla por-tuguesa de voleibol de praia.Depois de dois quartos lugaresem Atlanta e Sydney, os atletasestão bem posicionados noranking para garantirem osterceiros Jogos consecutivos.

Miguel NunesVela

Naturalidade: LisboaMiguel Nunes e Álvaro Ma-

rinho são uma das promessasda vela portuguesa. Depois doquinto lugar em Sydney, osvelejadores vão disputar emAtenas a segunda Olimpíada,na classe 470.

Naide GomesAtletismo

Naturalidade: São ToméNaide Gomes é uma das

grandes esperanças do atle-tismo português. Campeãomundial e vice-campeã euro-peia do pentatlo em pista co-berta, a atleta vai disputar oheptatlo em Atenas.

Nélson ÉvoraAtletismo

Naturalidade: Costa do Mar-fim

Nélson Évora nasceu na Cos-ta do Marfim, filho de pais cabo-verdeanos e naturalizou-seportuguês em Maio de 2002.Campeão europeu de junioresno ano seguinte, no salto emcomprimento e triplo salto, oatleta vai representar o país nasegunda especialidade.

Nuno BarretoVela

Naturalidade: LisboaFoi na praia da Costa Nova –

Ílhavo, numa bateira, barcotípico da ria de Aveiro, com omeu pai e irmão Pedro, que meiniciei nas actividadesnáuticas. Tinha 6 anos. Brincarna ria era a grande diversão dasférias grandes! Aos 12 anosrealizei a minha 1ª regata (4horas da Costa Nova) numVaurien com o João Resende,meu amigo de férias.

Nuno DelgadoJudo

Naturalidade: LisboaNuno Delgado surpreendeu

o país ao tornar-se o primeirojudoca português a obter umamedalha olímpica. Sydney foi opalco da conquista do bronze.

Nuno MarquesTénis

Naturalidade: PortoNuno Miguel Bacelar de Vas-

concelos Marques é um dostenistas mais representativosde Portugal. Cedo ganhounotoriedade a nível nacional,no mundo do ténis, profissiona-lizando-se com apenas 15 anos.Aos 16 anos já disputava tor-neios, impressionando pelo jogobastante ofensivo. O jovemesquerdino demostrou desde

cedo um talento inato, que olevou à consagração comocampeão nacional absoluto em1990, 91 e 99.

Nuno MerinoGinástica

Naturalidade: LisboaNuno Merino vai ser o pri-

meiro representante portu-guês dos Trampolins e Des-portos Acrobáticos nas Olim-píadas. A modalidade só foireconhecida como olímpica emSydney e o atleta falhou a qua-lificação por três lugares.

Nuno PomboTiro com Arco

Naturalidade: LisboaNuno Pombo participou nos

Jogos Olímpicos de Atlanta eSydney, tornando-se o quartoatleta português a representaro tiro com arco em Olimpíadas.

Paulo FrischknechtNatação

Naturalidade: TomarParticipou nos Jogos Olím-

picos de Montreal (1976) e foium dos onze atletas que nãoaderiu ao boicote aos Jogos deMoscovo (1980), ordenado pelopresidente norte-americanoJames Carter. O governo de SáCarneiro aderiu, mas deu liber-dade aos atletas de estar pre-sente nessa Olimpíada impon-do, no entanto que desfilassemsob a bandeira do COP e não daportuguesa.

Paulo GuerraAtletismo

Naturalidade: Barrancos(Alentejo)

Paulo Guerra tornou-se atle-ta federado em 1998 e um anodepois, ainda junior, alcançou aprimeira internacionalizaçãono Campeonato da Europa deJuniores em Varazdin. Compe-tiu nos 3.000 obstáculos e alcan-çou o 8.º lugar, que desde logofazia prever que se estava pe-rante um atleta de largo futuro.

Pedro MartinsAtletismo

Naturalidade: Ade (Almei-da)

Pedro Martins iniciou-se naprática do atletismo na épocade 1988 já como sénior (20anos), tendo nos primeirosanos da sua carreira praticadofundamentalmente corrida demédia e longa duração, com-petindo em 1.500 metros, 5.000metros, 10.000 metros e meia-maratona, tendo inclusive con-cluído quatro maratonas.

Pedro SilvaNatação

Naturalidade: LisboaPedro Silva já garantiu o

apuramento para os Jogos Olím-picos de Atenas, na prova de 50metros livres. Será a segundaparticipação do nadador nomaior acontecimento despor-tivo mundial, depois de terficado classificado em 36.º lugarem Sydney 2000.

Pedro SoaresJudo

Naturalidade: LisboaPedro Soares foi o primeiro

judoca português a alcançarmedalhas nas grandes com-petições internacionais. Entreos pontos altos da carreira,destacam-se o título de Cam-peão Europeu de juniores, em1994, e o de Vice-campeão Eu-ropeu de seniores, em 1996 e2002.

Raquel FelgueirasNatação

Naturalidade: BragaRaquel Felgueiras vai tornar-

se a segunda nadadora por-tuguesa a competir em duasOlimpíadas consecutivas, feitosó alcançado por Ana Alegria,do Sporting de Braga.

Roberto Dória DurãoPentatlo ModernoNaturalidade: LisboaPresidente da Federação e,

além do boicote a que aquelaaderiu, também não quereriaque o filho participasse nosJogos no seu mandato paraevitar “bocas”. Quatro anosdecorridos, esteve em Seoul, namodalidade de esgrima. A suaideia era apresentar-se emBarcelona, em 1992, na equipahípica de Portugal, mas teveuma série de problemas com aobtenção de mínimos.

Rosa MotaAtletismo

Naturalidade: PortoRosa Mota foi a segunda atle-

ta portuguesa a conquistaruma Medalha de Ouro nos Jo-gos Olímpicos. Foi em Seul 88,na maratona, a mesma provaem que Carlos Lopes tinhaobtido o primeiro título olímpicopara o país.

Rui SilvaAtletismo

Naturalidade: SantarémRui Silva estreou-se em pro-

vas com 16 anos, sagrando-secampeão nacional de juvenisde corta-mato. A partir daíesteve sempre em crescendo,com títulos em todas as cate-gorias. As medalhas alcançadasnos Europeus e nos Mundiais eos tempos obtidos fazem comque Rui Silva seja consideradoo melhor atleta português daactualidade.

Sandra GodinhoJudo

Naturalidade: LisboaSandra Godinho represen-

tou o judo português nas Olim-píadas de Barcelona 92 e Syd-ney 2000. A atleta tem comoponto alto na carreira a obten-ção do sétimo lugar no Cam-peonato do Mundo de 1999,realizado na cidade inglesa deBirmingham.

Simão MorgadoNatação

Naturalidade: LisboaSimão Morgado vai partici-

par nas segundas olimpíadasconsecutivas e para Atenas temcomo objectivo bater o seupróprio recorde nacional nos100 metros mariposa e ficarentre os vinte primeiros.

Telma MonteiroJudo

Naturalidade: LisboaTelma Monteiro vai ser a

única representante femininado judo português em Atenas.A ju-doca é a melhorportuguesa de sempre nocircuito europeu, aor terminarem terceiro no ranking desteano.

Teresa MachadoAtletismo

Naturalidade: ÍlhavoTeresa Machado tem uma

longa carreira, recheada detítulos, tanto a nível nacionalcomo internacional. Crónicacampeã nacional no lança-mento do peso e do disco, aatleta vai participar na quartaolimpíada consecutiva, ondecontabiliza um 14.º lugar, 11.º e10.º.

Tiago VenâncioNatação

Naturalidade: SetúbalTiago Venâncio saltou para a

ribalta nos Campeonatos daEuropa que decorreram emMadrid, quando alcançou osmínimos olímpicos para os 100metros livres ainda com 16anos.

Vanessa FernandesTriatloNaturalidade: PortoVanessa Fernandes vai ser a

primeira representante portu-guesa do triatlo numas Olim-píadas. A jovem, de apenas 18anos, vai ser também a maisnova representante da moda-lidade em Atenas. Campeãeuropeia em título, a atletaainda júnior só pensa nas meda-lhas em Pequim 2008.

Vítor GamitoCiclismo

Naturalidade: LisboaApesar do meu pai ser alen-

tejano e a minha mãe nortenha,toda a minha infância foi vividanuma localidade nos arredoresde Lisboa: Quinta da Várzea -Póvoa de Sto Adrião. Tive umainfância perfeitamente normal,nessa altura já tinha uma ten-dência para o desporto, espe-cialmente atletismo, futebol(tinha jeito para guarda-redes)e um dos meus passatempospreferidos era andar de bici-cleta, claro!

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Continuação da edição anterior

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Page 16: 2004-08-11 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 11 de Agosto de 2004 - Página

Desporto

Viagem muito cansativaà ilha de São Miguel para aequipa Desportiva Clube de Laval

Futebol: Victor Fernandez é o novotreinador do FC Porto

O espanhol Victor Fernandezé o novo treinador do FC Porto,substituindo o italiano Luigidel Neri, despedido na madru-gada de sábado, anuncia hoje o

diário desportivo O Jogo.Deacordo com o jornal, o acordofoi obtido domingo à noitedepois de uma maratona nego-cial envolvendo o presidente doFC Porto, Pinto da Costa, otécnico espanhol e o empre-sário Jorge Mendes.

Victor Fernandez, que estavasem clube, deverá apresentar-se ainda hoje ou, o mais tarde,na manhã de terça-feira, acres-centa o jornal, referindo que jáem 2001 Pinto da Costa mani-festara interesse na contra-tação do treinador, mas veio aescolher Octávio Machado.

Com 43 anos, Victor Fernan-dez destacou-se como técnicodo Saragoça, vencendo em1995 a Taça das Taças, e doCelta de Vigo.

O técnico espanhol substituiassim Luigi del Neri, o treina-dor do Chievo Verona que o FCPorto tinha contratado para

substituir José Mourinho, quese transferiu para o Chelsea deInglaterra.Del Neri e o FC Por-to acordaram sábado de ma-drugada a rescisão do contrato“por motivos particulares”, masrelatos publicados na imprensadão conta da insatisfação dejogadores e da administraçãoda Sociedade Anónima Des-portiva (SAD) do FC Porto, e dopresidente Jorge Nuno Pinto daCosta em particular, com otécnico transalpino.

Para o lugar de Luigi del Neritambém tinham sido con-tactados, recusando o convite,os treinadores Wanderley Lu-xemburgo, actualmente a diri-gir o Santos, e Claude Puel,técnico do Lille, de França.

RIBEIRA GRANDEIdeal 2 - 0 Desportivo Clube Laval

POVOAÇÃOMira-Mar Velhas Glórias 3 - 2 Desportivo Clube Laval

FAJÃ DE CIMAOs Oliveirenses 2 - 2 Desportivo Clube Laval

LAGOAOperário 0 - 1 Desportivo Clube Laval

RIBEIRA QUENTEKapiras 8 - 3 Desportivo Clube Laval

O Começo da liga dos campeões

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Futebol portuguêsconsiderado favorito ao pódio

A Selecção Portuguesa Olím-pica de futebol é hoje apontadacomo uma das favoritas à con-quista de uma medalha nosJogos de Atenas2004. CristianoRonaldo é considerado a gran-de «estrela» do futebol mundialpresente no maior evento des-portivo do Universo.

Argentina, Itália e Portugalsão considerados pelos ana-listas os mais prováveis con-jun-tos de futebol a ocuparem umlugar no pódio.

A equipa nacional encontra-se desde segunda-feira na

Grécia, instalada em Patras,local paisagístico onde actuaráe hoje voltará a treinar demanhã e de tarde sob a orien-tação do técnico José Romão.

Portugal estreia-se esta quin-ta-feira, ante o Iraque, umaselecção que se apresenta forte-mente motivada por motivos ex-desportivos e que naturalmentetem muito a ver com a situaçãode guerra que se vive num paísa fero-e-fogo.

O Grupo D entra em acçãodia 12, quinta-feira, com osencontros COSTA RICA-MAR-ROCOS e IRAQUE-PORTU-GAL (18:30, hora portuguesa),enquanto para o Grupo B de-frontam-se Paraguai-Japão eItália-Gana.

A selecção lusa voltará a jo-gar domingo, dia 15, com Mar-rocos, uma partida que seapresenta bem mais compli-cada para as cores nacionais.

O terceiro encontro da fasepreliminar do Torneio Olímpicode Futebol coloca Portugaldiante da Costa Rica, dia 18,uma quarta-feira.

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