09-29-2004 - jornal a voz de portugal

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Ano XLII • Nº 37 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 29 de setembro de 2004 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 Ver pág. 10 Apontamento O “LusoPresse” passa a quinzenário * A. Barqueiro Na sua edição de 16 de Setembro, o jornal português “LusoPresse” iniciou uma nova fase de publicação, introduzindo alterações estruturais importantes, que podem decidi- damente contribuir para uma afir- mação mais presente na Comu- nidade de Montreal. Tendo sido durante quase oito anos um mensário, passou a partir de agora a edição quinzenal. Esta transformação de periodicidade é um passo fundamental para que o “LusoPresse” sirva a Comunidade mais assiduamente, porquanto uma saída única por mês não possibilitava um acompanhamento atempado dos acontecimentos que iam decor- rendo na área da sua extensão terri- torial. Saindo todas as quinzenas, passa a dispor de utensílios de traba- lho propícios à consecução de uma tarefa informativa mais dinâmica e actualizada. O aspecto gráfico do jornal, que aliás foi desde o início uma nota positiva da publicação, surge mais atractivo ainda, modernizado e atraente aos olhos dos leitores. O Chefe de Redacção, Norberto Aguiar, cuja aprendizagem foi feita durante os anos em que trabalhou para “A Voz de Portugal”, tem de- monstrado uma progressão acen- tuada na articulação jornalística, enquanto atinge sucesso na sua missão de “marketing”. Tem sido um trabalhador incansável, Cont. na pág. 2 Sócrates vira partido ao centro e fala em vitórias O que faz vencer um candidato a líder? Quem conhece os partidos como o PS sabe que os militantes (e o chamado «aparelho») têm um comportamento mais ou menos lin- ear: escolhem quem, aos seus olhos, con- sideram que pode dar-lhes o poder. Para muitos, a maioria dos que votaram nas eleições para secretário-geral do PS, o moderado e uma das estrelas do guterrismo José Sócrates é esse homem. Há quem diga - e o seu adversário na corrida interna João Soares disse-o - que o partido podia estar tentado a escolher para líder alguém que seja «tirado» a papel químico do adversário. No caso, o primeiro-ministro social-de- mocrata Pedro Santana Lopes, que tantos olham como a personificação do populismo, rendido à política espectáculo, à imagem. Como quando escolheram o economista Vítor Constâncio, na década de 80, para fazer face ao economista Cavaco Silva... Sócrates conhece bem o adversário: cruzou-se semanas a fio com Santana em debates dominicais na RTP. O seu estilo Armani (e o cuidado que põe na escolha da roupa que veste) valeram-lhe comentários mais corrosivos de alguns camaradas. O homem a quem os socialistas confiaram a liderança do PS é olhado como um político moderado, cuja carreira está intimamente ligada ao consulado de António Guterres, que agora não esconde querer ver no Palácio de Belém. Em 1992, na disputa en- tre Guterres e Jorge Sampaio, Sócrates justificou assim, no DN, a sua opção pelo actual presidente da Internacional Socia- lista: «Tem o brilhozinho nos olhos que caracteriza os grandes políticos.» Com a experiência dentro e fora do partido, com a experiência de sucessivos Governos - primeiro como secretário de Estado e depois como ministro do Ambiente - foi consolidando a imagem de um político Cont. na pág. 2 Jeanne bate forte no Haiti O furacão Jeanne que se abateu sobre o já frágil Haiti nos últimos dias, tem enchido as colunas dos jornais e os écrãs de televisão de todo o mundo, relatando a miséria em que ficaram os habitantes de Gonaides, onde se contam para cima de dois mil mortos e cen- tenas de habitações destruídas. Os corpos dos infelizes residentes que as cheias e ventos de intensa fúria aniquilaram, encontram-se abandonados por entre a lama e montes de lixo que inunda a cidade do norte do país. Daí haver um sério risco de contaminação, da trans- missão de doenças infecciosas devido à falta de higiene que agora, mais do que nunca, se faz sentir. As organizações mundiais de socorros e de saúde estão a desenvolver um trabalho inces- sante e incansável, a fim de procurar controlar uma situação que não é fácil. A falta de artigos de primeira necessidade é gritante. Os pri- meiros carregamentos que foram enviados para o país em socorro às vítimas, encontraram grandes dificuldades de chegarem aos des- tinatários, conservando-se em Porto ao Prín- cipe, talvez devido a dificuldades de acesso à zona sinistrada. Quando os primeiros sacos de víveres conseguiram enfim chegar à desti- nação, verificaram-se cenas de violência por entre a população esfomeada e apavorada, que os responsáveis pela distribuição não conse- guiram evitar. Num país onde, em tempo nor- mal, a vida humana tem pouco valor, assas- sinando-se por uma simples querela ou fatia de pão, mais se desenvolve a violência em situa- ções de crise como esta. O Haiti precisa de tudo. E de todos. A comunidade haitiana de Montreal mobilizou- se e actua em diversas frentes na recolha de dons de todo o género, através de campanhas públicas, na rádio, no meio associativo e junto de entidades oficiais. Várias toneladas de géneros alimentícios, roupas e medicamentos, tem sido enviadas de todo o mundo e o Québec está a implicar-se nesta campanha de modo muito activo.

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 29 de Abril de 2004

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Page 1: 09-29-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página Ano XLII • Nº 37 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 29 de setembro de 2004

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

PFG

(514) 884-0522

Seguros :> Doença grave> Hipoteca> Salário> Vida

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares

8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606

4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150

Ver pág. 10

Apontamento

O “LusoPresse”passa aquinzenário* A. Barqueiro

Na sua edição de 16 de Setembro,o jornal português “LusoPresse”iniciou uma nova fase de publicação,introduzindo alterações estruturaisimportantes, que podem decidi-damente contribuir para uma afir-mação mais presente na Comu-nidade de Montreal.

Tendo sido durante quase oitoanos um mensário, passou a partir deagora a edição quinzenal. Estatransformação de periodicidade éum passo fundamental para que o“LusoPresse” sirva a Comunidademais assiduamente, porquanto umasaída única por mês não possibilitavaum acompanhamento atempado dosacontecimentos que iam decor-rendo na área da sua extensão terri-torial. Saindo todas as quinzenas,passa a dispor de utensílios de traba-lho propícios à consecução de umatarefa informativa mais dinâmica eactualizada.

O aspecto gráfico do jornal, quealiás foi desde o início uma notapositiva da publicação, surge maisatractivo ainda, modernizado eatraente aos olhos dos leitores.

O Chefe de Redacção, NorbertoAguiar, cuja aprendizagem foi feitadurante os anos em que trabalhoupara “A Voz de Portugal”, tem de-monstrado uma progressão acen-tuada na articulação jornalística,enquanto atinge sucesso na suamissão de “marketing”. Tem sidoum trabalhador incansável,

Cont. na pág. 2

Sócrates vira partido ao centro e fala em vitóriasO que faz vencer um candidato a líder?

Quem conhece os partidos como o PS sabeque os militantes (e o chamado «aparelho»)têm um comportamento mais ou menos lin-ear: escolhem quem, aos seus olhos, con-sideram que pode dar-lhes o poder. Paramuitos, a maioria dos que votaram naseleições para secretário-geral do PS, omoderado e uma das estrelas do guterrismoJosé Sócrates é esse homem. Há quem diga- e o seu adversário na corrida interna JoãoSoares disse-o - que o partido podia estartentado a escolher para líder alguém queseja «tirado» a papel químico do adversário.No caso, o primeiro-ministro social-de-mocrata Pedro Santana Lopes, que tantosolham como a personificação do populismo,rendido à política espectáculo, à imagem.Como quando escolheram o economistaVítor Constâncio, na década de 80, para fazerface ao economista Cavaco Silva... Sócratesconhece bem o adversário: cruzou-se

semanas a fio com Santana em debatesdominicais na RTP. O seu estilo Armani (eo cuidado que põe na escolha da roupa queveste) valeram-lhe comentários maiscorrosivos de alguns camaradas.

O homem a quem os socialistas confiarama liderança do PS é olhado como um políticomoderado, cuja carreira está intimamenteligada ao consulado de António Guterres,que agora não esconde querer ver noPalácio de Belém. Em 1992, na disputa en-tre Guterres e Jorge Sampaio, Sócratesjustificou assim, no DN, a sua opção peloactual presidente da Internacional Socia-lista: «Tem o brilhozinho nos olhos quecaracteriza os grandes políticos.»

Com a experiência dentro e fora dopartido, com a experiência de sucessivosGovernos - primeiro como secretário deEstado e depois como ministro do Ambiente- foi consolidando a imagem de um político

Cont. na pág. 2

Jeanne bate forte no HaitiO furacão Jeanne que se abateu sobre o já

frágil Haiti nos últimos dias, tem enchido ascolunas dos jornais e os écrãs de televisão detodo o mundo, relatando a miséria em queficaram os habitantes de Gonaides, onde secontam para cima de dois mil mortos e cen-tenas de habitações destruídas. Os corpos dosinfelizes residentes que as cheias e ventos deintensa fúria aniquilaram, encontram-seabandonados por entre a lama e montes de lixoque inunda a cidade do norte do país. Daí haverum sério risco de contaminação, da trans-missão de doenças infecciosas devido à falta dehigiene que agora, mais do que nunca, se fazsentir.

As organizações mundiais de socorros e desaúde estão a desenvolver um trabalho inces-sante e incansável, a fim de procurar controlaruma situação que não é fácil. A falta de artigosde primeira necessidade é gritante. Os pri-meiros carregamentos que foram enviadospara o país em socorro às vítimas, encontraramgrandes dificuldades de chegarem aos des-

tinatários, conservando-se em Porto ao Prín-cipe, talvez devido a dificuldades de acesso àzona sinistrada. Quando os primeiros sacos devíveres conseguiram enfim chegar à desti-nação, verificaram-se cenas de violência porentre a população esfomeada e apavorada, queos responsáveis pela distribuição não conse-guiram evitar. Num país onde, em tempo nor-mal, a vida humana tem pouco valor, assas-sinando-se por uma simples querela ou fatia depão, mais se desenvolve a violência em situa-ções de crise como esta.

O Haiti precisa de tudo. E de todos. Acomunidade haitiana de Montreal mobilizou-se e actua em diversas frentes na recolha dedons de todo o género, através de campanhaspúblicas, na rádio, no meio associativo e juntode entidades oficiais. Várias toneladas degéneros alimentícios, roupas e medicamentos,tem sido enviadas de todo o mundo e o Québecestá a implicar-se nesta campanha de modomuito activo.

Page 2: 09-29-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página

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ÉDITEUR: Eduíno MartinsDIRECTEUR: Armando BarqueiroRÉDACTEUR EN CHEF: Sylvio MartinsRÉDACTEUR ADJOINT: Kevin MartinsCOLLABORATEURS SPÉCIAUX:Raúl Mesquita, Benjamim Silva

COLLABORATEURS:Au Québec: José de Sousa, HelderDias, Carlos De Sousa, AntónioVallacorba, Maria Conceição Correia,Vítor Gonçalves, Cristina ProençaMayo, Daphnè Santos-Vieira, JoséManuel Costa, Natércia Rodrigues,Maria Calisto, Pe. José Maria Cardoso,Mario Carvalho, Vanda Oliveira,Joviano Vaz, Amélia Oliveira Vaz,Gerald Tremblay, Susana Sequeira,Miguel Felix, Julien Thomet.

En Ontario: Manuel Alves Louro,Fátima Toste (Toronto) et AugustoCerqueira (Ottawa).

Au Portugal: Augusto Machado, JoelNeto et Lagoas da Silva, ManuelRodrigues, Maria Helena Martins.

INFOGRAPHISTE: Sylvio Martins.PHOTOGRAPHE: António Vallacorba, JoséRodrigues.SERVICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Conceição Ferreira,Eduardo Leite.

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DELEGATION AU PORTUGAL:

PortMundo Promoção Cultural ePublicidade Ldª.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são dainteira responsabilidade dos seusautores, não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

FAX: (514) 284-6150

E-Mail: [email protected] web:

www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

jTels.:(514) 282-9976 (514) 288-5177Fax: (514) 848-0133

75, NapolÈonMontrÈal H2W 1K5

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FERREIRA LEMPICKA Avocates

devendo-se somente à sua energia e perseverança a continuidadedo “LusoPresse”.

Surge agora como Director Carlos de Jesus. Uma belíssimaaquisição, pois ele reune todas as condições para um desempenhocabal das funções que lhe competem. Partiu dele a transformaçãoradical de “A Voz de Portugal” há mais de duas décadas atrás, ondese manteve na posição de Sub-Director até muito recentemente.A sua característica de entrega total a uma obra que o empolga,enquanto consegue manter a chama activa, é um indício de queo quinzenário que vai dirigir pode beneficiar muito das suascapacidades e talentos.

Carlos de Jesus tem qualidades multifacetadas. Desde queabandonou o posto bancário que o trouxe de Portugal para oCanadá, além do trabalho profissionalizado durante um certoperíodo neste semanário, exerceu depois funções de vendedor deautomóveis, atingindo níveis de produção excelentes, acima dosvalores de outros profissionais do ramo muito mais antigos eexperientes. Uma vez alcançado o limite por fadiga e saturação,enveredou então no campo da informática como programadorautodidacta, com uma progressão digna de mérito e de nota. Éesta a profissão actual de Carlos de Jesus.

Todos estes atributos, vindos de um antigo funcionário dosserviços postais portugueses, comprovam as variadas aptidões eo eclectismo do novo director do “LusoPresse” e comprovam aoportunidade da sua entrada no quinzenário.

Sempre tivemos um bom relacionamento com Carlos de Jesuse nada entre nós existiu ou existe que altere os laços de amizadeque nos unem. Vamos estar em posições análogas de competiçãosaudável e respeitosa durante um curto espaço de tempo, pois anossa permanência no posto de Director de “A Voz de Portugal”está na fase final, por decisão pessoal, depois de quarenta longosanos de actividade directiva ininterrupta.

Saudamos o novo “LusoPresse” e o seu Chefe de RedacçãoNorberto Aguiar e desejamos ao ex-colega Carlos de Jesus asmaiores felicidades e um bom desempenho nas funções que acabade assumir.

“LusoPresse” passa a quinzenário

Notícia sobre o jornal

http://www.bnquebec.ca/texte/t0343.htm

Leia e divulge

A Voz de

Portugal

o seu jornalà

quarta-feira

Um dos nossos caros colabo-radores, Manuel Carvalho,enviou por e-mail um link deum site web da biblioteca na-cional do Quebeque, infor-mando-nos sobre a popula-ridade do nosso jornal. Fica-mos agradavelmente surpre-endidos porque somos indi-

cados como o jornal étnico maisprocurado no Quebeque.

Queremos agradecer todosos colaboradores do jornal,porque sem eles este jornal nãotinha evoluído e atingido onível actual. Também, carosleitores, obrigado pelo entu-siasmo que têm demonstrado

pela A Voz de Portugal.Estamos na última fase das

transformações que fazemosno jornal e pedimos aos leitoresque nos escrevam oferecendo-nos os seus comentários sobreo jornal, porque vamos ter umanova página dedicada às suasopiniões.

Sócrates vira partido aocentro e fala em vitórias

Cont. da pág. 1

«fazedor». Quando o PS está deregresso à oposição, após ademissão de Guterres em2002, evolui do estatuto dejovem turco ao de alternativa.Que foi preparando meticulo-samente.

Sócrates é encostado à cha-mada ala direita do partido,apesar de a sua estreia comodeputado, em 1988, ter sidosobre um tema «fracturante»:defender o nudismo nas praiasportuguesas. As suas origens,de famílias abastadas, ajudam aconsolidar essa imagem da aladireita.

Engenheiro civil de profissão,José Sócrates Carvalho Pinto deSousa nasceu a 6 de Setembrode 1957 em Vilar de Maçada,Trás-os-Montes, e viveu a in-fância e a adolescência naCovilhã. A Revolução dos Cra-vos, em 1974, apanha-o exac-tamente na Covilhã e tem já o«bichinho» da política, muitopor influência da família. Temuma passagem fugaz pela JSD,de onde saiu depois de per-ceber que não era a social-democracia que defendia.

Ao PS chegou em 1981 e em1983, já conhecia Guterres, é

eleito para a Federação Dis-trital do partido de CasteloBranco. O ano de 1987 marca asua entrada na Assembleia daRepública, onde os primeirosanos são discretos. Mas o re-gresso do PS, com Guterres, aopoder em 1995 só podia ter umresultado - Sócrates é chamadoao Governo, primeiro comosecretário de Estado adjunto doAmbiente, depois sobe a mi-nistro adjunto de Guterres.Finalmente, tutela o Ambiente.Envolve-se em polémica com oseu camarada Manuel Alegrepor causa da co-incineraçãoem Souselas, lança o programaPolis. É um dos rostos da orga-nização do Euro 2004.

De Sócrates - cuja vida famil-iar tenta manter fora dos holo-fotes - se diz que é intempestivo,

impulsivo e obstinado naquiloque faz. A ponto de confessarque, politicamente, é um «ani-mal feroz». Terá, agora, opor-tunidade para o demonstrar. Oseu adversário, Santana Lopes,também tem fama de ser ani-mal político.

Artigo publicado no jornalPúblico.

j

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A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 3

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«Baleeiros em Terra», reportagemde rádio de Sidónio Bettencourt

Foi na última sexta-feira, dia24 de Setembro, pelas 21h:00,no Núcleo Museológico dosAltares, que o IAC-InstitutoAçoriano de Cultura levou aefeito o lançamento de um CDmultimédia com a reportagemradiofónica «Baleeiros em Ter-ra», do jornalista Sidónio Bet-tencourt.

«Baleeiros em Terra» é umareportagem de rádio da autoriado jornalista Sidónio Betten-court, com sonorização e pósprodução de Raul Resendes.Conquistou os grandes pré-mios «Reportagem Açores/rádio-95», «Clube Português deImprensa-95» e representou aRDP no concurso internacio-nal de rádio «Prémios Ondasda SER-95», em Barcelona.

De acordo com o autor, «Ba-leeiros em Terra» é uma decla-ração de amor aos homens emulheres do Pico que, da terra

e do mar, escreveram com suordevoção e tragédia o cânticopersistente da sua luta histó-rica: a heróica saga de balea-ção. Segredos, silêncios, memó-rias, medos, mistérios. Genteincompreendida de um só ros-to, muitas vozes, um só tempo.Um só lugar: Lajes do Pico. Esteé um olhar possível sobre arealidade económica, social,cultural e religiosa de um povode fé, querer e crer, ética erituais, lendas e fantasias. Amorte e a sobrevivência nosantuário das baleias.

Este CD que o IAC-InstitutoAçoriano de Cultura editoucom o apoio da Câmara Mu-nicipal das Lajes do Pico, foiapresentado ao público noâmbito da Semana dos Ba-leeiros, nas Lajes do Pico, nofinal do mês de Agosto com apresença do consagrado jorna-lista Adelino Gomes.

Pico - Património Mundial eaeroporto dão novas asas à ilha

A ilha do Pico, que vai elegerquatro deputados à Assemleiaaçoriana a 17 de Outubro,espera um novo impulso aodesenvolvimento com a clas-sificação da paisagem da vinhacomo Património Mundial e oinício de voos directos.

Os campos de lava, que che-garam a produzir vinho servidoaos czares da Rússia e às mesasdo Vaticano, foram classifica-dos pela UNESCO em Julhodeste ano, um reconhecimento

que as autoridades locais eregionais pretendem aprovei-tar para potenciar o turismo.

Essa estratégia de desenvol-vimento do Pico passa ainda poruma inovação ao nível dostransportes aéreos a partir deJaneiro de 2005.

O Governo Regional dosAçores aproveitou o novo mode-lo de ligações aéreas, que estáà espera da aprovação da UniãoEuropeia, para transformar oaeroporto da ilha numas dasportas de entrada e saída direc-tas do arquipélago (gateway).

Um investimento que obri-gou ao aumento da pista doaeroporto, cuja certificaçãocontinua atrasada, e à constru-ção de uma nova aerogare,acabando, assim, com décadasde dependência da vizinha ilhado Faial.

Actualmente, os passageirosdo exterior do arquipélago quese dirijam ao Pico terão deaterrar no Faial e fazer a ligaçãode barco ou nos aviões da Sataque asseguram os voos entreas ilhas.

No campo político, o PS deCarlos César, que está a termi-nar o segundo mandato comopresidente do Governo, deveaproveitar essas duas perspec-tivas de desenvolvimento paracapitalizar votos para as regio-nais de 17 de Outubro.

Com 11.820 eleitores, o Picoconstitui, porém, um dos círcu-los mais imprevisíveis em ter-mos de resultados eleitorais,com a divisão igual entre acoligação PSD/CDS-PP e o PSdos quatro mandatos em dispu-ta a ser uma das hipóteses maisprováveis.

Nas regionais de 2000, ossocialistas venceram os sociais-democratas no Pico, mas ape-nas por 93 votos, o que, naprática, resultou em dois depu-

tados para cada um dos parti-dos.

Mas se nas legislativas regio-nais o equilíbrio tem sido a notadominante, nas eleições autár-quicas o PS não consegue reti-rar a hegemonia ao PSD, quecontinua a ter as três câmarasmunicipais da ilha com cerca de15 mil habitantes.

Reconhecendo a importân-cia deste círculo eleitoral, osdois maiores partidos no arqui-pélago voltam a apostar emactuais deputados como cabe-ças de lista, como o indepen-dente Lizuarte Machado (PS)e o ex-autarca Cláudio Lopes,primeiro candidato da Coli-gação Açores (PSD/CDS-PP).

Com a montanha que dánome à ilha a constituir o pontomais alto de Portugal (2.351metros de altura), o Pico as-senta a sua economia na agri-cultura e pesca, desenvolven-do ainda uma forma de turismojá com reflexos económicossignificativos: o “whale watch-ing” (observação de baleias).

Aproveitando o legado dacaça à baleia, proibida no inícioda década de 1980, diversasempresas disponibilizam aosturistas a possibilidade de ob-servar cetáceos no seu meio,uma actividade, entretanto,importada por outras ilhas.

Lucros da Sata com aumentode 50 por cento em 2003

Os lucros consolidados datransportadora aérea açorianaaumentaram 50 por cento em2003, face ao ano anterior, para3,2 milhões de euros, revelouhoje fonte da empresa.

Segundo o relatório e contasda transportadora açoriana,com companhias que asse-guram os voos entre as ilhas, ascarreiras de S.Miguel para oContinente e Madeira e opera-ções “charter” para a Europa eEstados Unidos e Canadá, aempresa recebeu o ano passa-do em indemnizações compen-satórias cerca de 14 milhões deeuros.

Para garantir a linha aérearegional, a Sata recebeu doGoverno açoriano subsídios de10 milhões de euros, sendocompensada pelo Estado emoutros quatro milhões nas liga-ções entre a ilha de S.Miguel eo Continente e Madeira, adian-tou à Agência Lusa o presi-dente da transportadora.

Com o exclusivo das ligaçõesaéreas dentro do arquipélago,a empresa tem em estudo asubstituição dos aviões quegarantem a linha regional, umaprocesso que segundo AntónioCansado deverá estar con-cluído em 2006.

Para substituir os quatro“ATP+” de 64 lugares e o “dor-nier” que tem ao seu serviço atransportadora poderá optarpor aparelhos de maior dimen-são, de forma a obter uma redu-ção dos custos operacionais,acrescentou.

António Cansado acrescen-tou, porém, que devido aoscondicionalismos na procuranas várias rotas internas aempresa deverá ter que mudarpara uma frota mista de apare-lhos do mesmo tipo mas dediferentes capacidades.

Disse, também, haver vanta-gens em que os novos aviões daSata continuem a ser do tipoturbo-hélice

Projecto madeirenserepresenta Portugal em Itália

Os Edifícios K juntam-se aoutros 30 que vão integrar aexposição levada por Sampaio aMilão

Os edifícios K, na Levada doCavalo, no Funchal, foram esco-lhidos para representar a arqui-tectura portuguesa contem-porânea na exposição 1990-2004que se realiza em Milão, a 11 deNovembro.

Concebido pelos arquitectosLuís Vilhena e Paulo David, oprojecto do conjunto habita-cional é o único da Região aintegrar a bagagem de 30, dacomitiva portuguesa, na via-gem oficial do Presidente daRe-pública à cidade italiana.

A mostra pretende divulgar oque de melhor foi feito no nossopaís, em termos de arquitec-tura e design, nos últimos 14anos.

Jorge Sampaio encarregouVítor Mestre de escolher osprojectos. Para melhor decidir,o subcomissário viajou de Nor-te a Sul do país e pelas ilhasantes de fazer a selecção. Deacordo com o arquitecto, aescolha recaiu não sobre osprofissionais, mas sobre os seustrabalhos. Prova disso é quegrande parte dos projectosseleccionados são de nomesainda desconhecidos, frisou.

O carácter inovador dentrodo programa habitacional, atipologia e a expressão arqui-tectónica foram as razões quelevaram Vítor Mestre a selec-cionar os edifícios K, no Fun-chal. Na opinião do especialista,este projecto vai permitir umadiscussão teórica da arqui-tectura dentro do panoramanacional e internacional.

A exposição vai estar patentedurante pelo menos dois me-

ses, na Trienal de Milão. Osdesigners Guta Mora Guedese Henrique Cayatte ficaramcom os produtos de design in-dustrial e design gráfico, res-pectivamente. Nesta área aRegião não vai estar repre-sentada.

Leia e divulge

A Voz de

Portugal

o seu jornalà

quarta-feira

Rei do FadoA Associação Portuguesa do Canada organiza no próximo dia 16

de Outubro pelas 19h, um jantar fadista em homenagem ao Rei doFado:Fernando Maurício.

Com a colaboração de Marta Raposo, Cristina Rodrigues, Vilela,Felix e os acompanhadores José João e Francisco Valadas, estejantar custará a módica quantia de 30 apc e os bilhetes encontram-se à venda na Padaria Notre-Maison, Romados, DiscotecaPortuguesa, Igreja Santa Cruz, APC e Boutique Ana Maria.

Para reservas contacte:844-2269 ou 779-6298

Figuras de proa…na retaguardaEste é um convite a todos os dirigentes de organismos

portugueses de Montreal. Se como eu, pensam que temos entreo povo anónimo, gentes que são importantes pilares nasorganizações onde labutam, benevolamente, sem tambores nemfanfarras, humildes mas eficazes, merecendo por isso seremlouvados pelo trabalho que executam na sombra, então, façam-nosconhecê-los e com a vossa colaboração, poderemos distingui-losnestas páginas e, anualmente, estabelecer um júri que poderánomear o Benévolo do Ano, atribuindo-lhe a distinção que sejadeterminada.Idealmente essa distinção, seria feita no dia de Por-tugal, em pleno Parque de Portugal, e entregue pelo presidentede organismo nomeado por sorteio.

Para isso, os textos indicando a identificação e as razões daescolha da direcção da colectividade, deverão dar entrada,gradualmente, neste jornal o mais breve possível e até a data final25 de Maio 2005. Contamos convosco?

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A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página

Continente

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Febre da carraçaJá está identificada a causa

das mortes em Ponte de LimaO surto infeccioso que matou

duas pessoas e provocou a hos-pitalização de sete no concelhode Ponte de Lima foi provocadopela febre da carraça, divulgousábado em comunicado a Di-recção-Geral da Saúde (DGS).

As infecções, que ocorreramentre 24 de Agosto e 14 deSetembro, provocaram a mor-te de duas mulheres da fregue-sia de Seara e o internamentode outras sete pessoas, dasquais três permanecem inter-nadas.

Em comunicado divulgadoontem no seu site, a DGV refereque os doentes internados -dois no Hospital de Viana doCastelo e um no Hospital de São

João, no Porto, - apresentam«uma evolução clínica favo-rável».

Na sexta-feira, a DGS anun-ciou que a situação estava«circunscrita quer no planogeográfico quer também tem-poral».

Joana foi morta à pancadaMãe e tio da menina estão

detidos e vão ser hoje inter-rogados Corpo da criança nãoapareceu e buscas continuam

Joana tinha oito anos e deve-rá estar morta, presume-se quedebaixo de terra, algures nalocalidade de Figueira, emPortimão, onde morava, ou nasimediações. Os autores docrime terão sido a mãe e um tio,já detidos, e a agressão fatalmotivada por pouco mais demeia dúzia de euros - (…)

Ausência de emoções da mãefez desconfiar investigadores

Leonor Cipriano, a mãe dapequena Joana, foi capa derevista, de jornais e abriu atévários noticiários. Tentavamanter um ar combalido edava conta do desaparecimen-to da filha, a menina que até lhe“dava jeito” para fazer recados.No entanto, o seu ar calmo e aquase total ausência de lágri-mas sempre provocaram estra-nheza nos investigadores. Co-

mo é possível uma mãe nãochorar? Como se conseguecontrolar a emoção, quando sefala do desaparecimento deuma criança de oito anos?

E mesmo depois das sus-peitas lançadas por um matu-tino, de que teria vendido a suafilha a um casal alemão, Leonorcontinuou a falar aos jorna-listas. Sempre para dizer quenão seria capaz de fazer mal àfilha e que desconhecia emabsoluto o que acontecera.Sempre para garantir que ain-da acreditava que Joana re-gressasse, sã e salva. Nos úl-timos dias, a mãe de Joana nãose cansou de repetir o mesmona vizinhança. Espalhou car-tazes pedindo ajuda, respondeua bruxos e videntes que garan-tiam saber do paradeiro damenina, falou da possibilidadede rapto para qualquer paísestrangeiro. Afinal, a verda-deira história era dramati-camente mais simples.

Incêndio no concelho deCastelo Branco em rescaldo

Vários fogos florestais lavra-ram na Região Centro, princi-palmente nos distritos de Lei-ria, Viseu, Castelo Branco eSantarém

O incêndio de grandes di-mensões que lavrou numa zo-na de mato e pinhal entre aspovoações de Mendares e Ser-rasqueira, no concelho deCastelo Branco, já está em fasede rescaldo.

O vento não ajudou os 75bombeiros de 11 corporaçõesque combateram as chamas,apoiados por 16 viaturas, doisaviões ligeiros, dois helicóp-teros ligeiros e um helicópteropesado.

Ao fim da tarde, encontra-vam-se também em rescaldodois incêndios nas freguesiasde Alcanede (Santarém), ou-tro em Pedrógão (Torres No-vas), Cercal (Ourém) e S. Mi-guel de Rio Torto (Abrantes).

No lugar de Lago do Cão,concelho de Alcobaça, distritode Leiria, as chamas foramextintas às 16:30.

Ao início da noite, continua-vam activos dois fogos no distri-to de Vila Real (Vales e Pene-da), um em Braga (Silvares),outro no Porto (Aldeia Nova) etambém em Viseu (Quinta dePardeeirinhos).

Vila de Reicomemorou o dia do Concelho

Na cerimónia das comemo-rações do dia do concelho deVila de Rei, a 19 de Setembro, apresidente da câmara, IreneBarata frisou que “Vila de Reiganhou mais uma grande ami-ga, termos esta ilustre senhora,hoje em Vila de Rei é realmenteuma honra muito grande paratodos nós, Vila de Rei é uma terrapequena mas de boa gente, porisso mesmo merecemos a visitade senhora ministra da Ciência,Inovação e Ensino Superior”.

Disse que “tudo estamos afazer para que Vila de Rei tenhaas condições para aqueles queaqui vivem não saiam, mastambém para cativar aquelesque estão fora regressem aonosso concelho, ou mesmochamar outras pessoas a fixa-rem–se neste concelho. É sabi-do que muitos dos nossos vilar-regenses estão espalhados pelomundo fora, também é sabidoque Vila de Rei tem muitos ebons filhos, que gostam e tudodariam por Vila de Rei. É comalguma alegria que o digo esteano, um ano recorde de bebés,temos 26 bebés, é realmenteuma alegria este número, é um

número pequeno mas para nósé grande em relação aos últi-mos anos que vinha a decres-cer”.

Disse que “o governo assumiuno seu programa como primeiraprioridade contribuir para aqualificação dos portugueses,tendo em vista promover o de-senvolvimento harmonioso dopaís e aproximar aos níveis maiselevados de formação dos nossosparceiros europeus, este com-promisso é assumido por todos osportugueses do litoral ao inte-rior, do continente às regiõesautónomas”. Considerou que“Vila de Rei tem sido nos últi-mos tempos um exemplo daluta contra a adversidade, nãoé fácil lutar contra a vaga deincêndios que tem assoladoesta região, não é fácil lutarcontra a desertificação, não éfácil lutar pelo desenvolvimen-to quando todos temos cons-ciência dos constrangimentos,nomeadamente os orçamen-tais que o país tem vivido nosúltimos tempos e que têm con-dicionado em particular a acti-vidade das autarquias.

Outono em PortugalO Restaurante Solmar que desde há muitos anos nos habituou

a iniciativas de qualidade e que sempre têm bem dignificado agastronomia e o nome de Portugal nestas paragens, vai realizar nopróximo mês a 32ª edição do Festival de Outono, no VelhoMontreal.

Completamente renovado e com nova e atraente decoração, oSolmar contratou em Portugal, os serviços de um novo chefe paraa sua cozinha, e apresenta, para a satisfação da sua numerosa eapreciadora clientela, um novo programa de Fados e guitarradas.

O Solmar está situado, como sabem, no 111 rue Saint-Paul este tem o telefone 861-4562, que poderão utilizar para reservações,ou ainda o fax:878-4764.

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A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 5

Opinião

Possuo largos anos de experiÍncia e poder, oriundo dos meusancestrais. Com a m·xima honestidade e sigilo, ajudo quaisquer quesejam os casos desesperados, mesmo os de difÌcil soluÁ„o:Ang˙stias, Mau-olhado, AmarraÁıes, Desvio, AproximaÁıes, Casasassombradas, Males FÌsicos, ImpotÍncia Sexual, VÌcios, etc.Desamarro tambÈm todos os males fluÌdos que existem em si! Trabalho‡ dist‚ncia por bons guias com Talism„s fortÌssimos para todos osfins! Considerado um dos melhores Profissionais no Canad· eestrangeiro, consultado por v·rios colegas devido ‡s minhasprevisıes serem exactas e os tratamentos eficazes! Falo PortuguÍs.

ASTRÓLOGO AFRICANO AIDARATel.: (514) 374-2395 Fax : (514) 374-9755

Raul Mesquita

Augusto Machado

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A Voz

de Portugal

o seu jornalà

quarta-feira

Ai Portugal, Portugal,....Luis Barreira

O escândalo da colocação dos professores em Portugal, sim,porque é de um verdadeiro escândalo que se trata, atinge foros deuma verdadeira telenovela de declarações públicas, por parte dosresponsáveis governamentais e dos representantes das vítimas.

E vítimas são os cerca de 50.000 professores, sem saberem ondevão ser colocados e os muitos milhares de alunos a quem as aulasfaltam, até ao perfeito enquadramento dos seus professores, nasrespectivas escolas. Todos os anos, piores ou melhores, há falhasna abertura das aulas. Todos os anos se repetem acusações,desculpas mal construídas, votos de correcção para o futuro e umencolher de ombros perante as responsabilidades. Se não são osprofessores, são as escolas, que ainda não estão construídas oulhes falta equipamento escolar, ou os atrasos na publicaçãoprogramas, ou nos manuais escolares,....ou,...ou. Sindicatos eMinistério, de costas voltadas, repetem argumentações, esgrimemcom as palavras, apresentam relatórios contraditórios à opiniãopública e, no fim, “tudo está bem quando acaba bem”.

Esta história repetida que, por essa razão, poderia encontrarsemelhanças com outros fenómenos da sociedade portuguesa,como o dos incêndios, a poluição dos rios, os eternos problemascom o sistema de saúde, ou o caos dos processos pendentes nostribunais, para não citar outros, podem levar-nos a pensar que, asociedade portuguesa e nomeadamente os responsáveis pelasinstituições, sofrem de um qualquer mal endémico, de umaqualquer surdez social ou de uma incapacidade permanente, queos inibe de resolverem problemas, há tanto tempo detectados ecom tantas soluções experimentadas. Mas não creio que seja umadestas razões, a causa destes sucessivos disparates cometidos e douso e abuso das más soluções encontradas.

O que me parece é que, na escola política portuguesa, com poucomais de 30 anos de experiência activa e alargada, sustentada poruma profunda clivagem, entre o governos e oposição, não há lugarà humildade, que deve constituir um princípio base entre pessoasracionais e interessadas no bem público, acima das contradiçõespartidárias. Os vícios trazidos de uma aprendizagem política,baseada: no conflito permanente; no diz que não ao outro, antesde avaliar o que o outro diz; na ausência de procura de consensos,como se tal envergonhasse quem a isso se propõe, na críticasistemática e avassaladora entre as forças partidárias, impedindoà partida qualquer aproximação, sobre um qualquer contexto.Enfim, toda esta atitude friccionista e “freneticamente acalorada”entre os lideres das forças políticas portuguesas, como se setratassem de presidentes de clubes de futebol, irá conduzindo opovo português a uma profunda descrença na capacidade dos seuspolíticos corrigirem os males estruturais da sociedade portuguesa.

E, se já muita gente compara a política com o desportofutebolístico, não tarda muito que as pessoas percam o amor àcamisola e estejam sempre a mudar o sentido de voto, em funçãoda equipa que marque mais golos.Como está na moda ostreinadores demitirem-se, quando a equipa perde, não estranhoque a Ministra da Educação, que herdou uma equipa e umatáctica de jogo, que não era a sua, se demita das suas funções e criemais um problema neste acidentado governo. No fim de tudo isto,o resultado não vai necessariamente ser o melhor para o futuro dosmilhares de alunos que, em Portugal, têm um dos mais baixosníveis de escolaridade da Europa e uma taxa de aproveitamentoescolar muito abaixo da média. Assim se vão hipotecando asgerações tão necessárias para o “grande salto” do desen-volvimento de Portugal.

25 anos depoisAngola país ricomas o povo vive na miséria

1. Um quarto de século depois,José Eduardo dos Santos, o Pre-sidente da República de Angola,permanece onde sempre desejouestar: na cadeira do poder. Osúltimos 25 anos da história do paísconfundem-se com a biografiadeste homem oriundo de umafamília pobre de Luanda.

J. E. dos Santos nasceu em1942, lutou contra o colonialismoportuguês, fez-se homem no MPLA. Fez-se homem, camarada,engenheiro, líder político e chefemáximo do MPLA. Aos váriosestatutos juntou um outro per-

gaminho que só os detentores de fortunas mundiais ostentam: ariqueza absurda. O contraste com a pobreza do povo de Angolae das crianças de Luanda, que procuram comida nos esgotos, édesumanamente brutal e ofende os espíritos mais sensíveis. Masnão o de J.E. dos Santos. É difícil aceitar ou compreender estecomportamento quando ele próprio tem origens humildes.

“Depois dos estudos primários e secundários em Luanda, J.E.dos Santos foi um dos fundadores do MLPA em 1963. Durante doisanos dedicou-se ao partido, no exterior de Angola. Depois rumouà União Soviética e formou-se em engenharia com especial favorde uma bolsa de estudos guardada para os camaradas. Ascendeuno partido discreta e diplomaticamente desde 1970”, afirma oangolano, Alcides Sakala, numa entrevista a um semanário deLisboa. E acrescenta, “após o 27 de maio de 1977, e com a mortede Agostinho Neto, J.E. dos Santos abriu caminho em direcção aopico do poder. O que consegue em 1979, quando ocupa os cargosde presidente do MPLA, da República Popular e de Comandanteem chefe das Foças Armadas Populares da Libertação de Angola”.

Sempre agarrado ao poder, as primeiras eleições deAngola em 1992, dariam a eleição a J.E. dos Santos, simplesmenteporque a ONU carimbou o acto e porque, entretanto, os tirosimpediram a realização da segunda volta das presidenciais. Em1993, o regime de Luanda conseguiu obter dos EUA o reco-nhecimento da legitimidade de J.E. dos Santos. Mas o mundo sabeque a guerra só acabou com a eliminação física e misteriosa do seuarqui-rival, Jonas Savimbi.

Não se entende que Angola, com tanto petróleo, não tenhasequer uma única auto-estrada. Ninguém sabe onde pára odinheiro do petróleo. Os sucessivos escândalos de corrupção e asacusações e apropriação ilícita de dinheiros provenientes da vendade petróleo pelos homens do regime de Luanda têm sidoamplamente denunciados por organizações internacionais. O maisfamoso desses escândalos ficou conhecido por “Angolagate”, quelibertou o pulso de ferro do juiz Devaud nos tribunais suíços. Em2006 haverá eleições presidenciais. J.E. dos Santos já declarou quepretende abandonar o poder. Oxalá que sim. Porque o pior cegoé mesmo aquele que não quer ver.

2. José Sócrates, com uma vitória esmagadora, 78,6%, é desdeo dia 25 deste mês, o novo secretário-geral do Partido Socialista.Os seus adversários; Manuel Alegre, 16,6% e João Soares obteveapenas 3,9%. Sócrates, visto como um delfim do Guterrismo, na suamensagem aos socialistas proferiu que a sua vitória expressiva dar-lhe-á coragem para liderar uma mudança política para Portugal.

Com o apoio de grande parte do aparelho socialista, JoséSócrates conseguiu estar representado “em quase todas as mesesde voto”. Uma fonte da sua candidatura adianta que o novo líderconcorreu sozinho em mais de 30 por cento das meses. Por outrolado, a oposição a Sócrates também sentiu grandes dificuldadesem apresentar listas em todas as secções do distrito de CasteloBranco, Viana do Castelo e Vila Real. Jaime Gama, um dosfundadores do PS e apoiante de Sócrates, visivelmente satisfeito,adiantava: “uma maioria absoluta” no partido, para que depois oPS tenha “uma maioria absoluta no País”.

Figuras de proa…na retaguarda

Acontece a todos ter ideais.Mesmo àqueles que sem se decla-rarem completamente vencidospela vida, pelas experiências maisou menos desoladoras, as sepul-tam dentro de si, tão bem lá nofundo, que por vezes chegam aignorar-lhe a existência. Pormuito que resista, não conseguiainda abstrair-me de uns quantosideais que me ocupam a espaçosdescontrolados, a imaginação.Alguns talvez nunca serão mate-rializados porém, bem lá no fundo,

no tal recôndito fundo interiorizado, continuo a alimentá-los comaquele rasto de esperança que é também uma forma de estar navida. De estar no mundo. Bater-se por ideais. E procurar sercoerente consigo próprio.

Por isso e parafraseando alguém, sonho com uma Imprensa ondese digam muitas coisas. Desencontradas. Antagónicas. Concor-rentes. Concordantes. Muitas coisas, condicionadas apenas pordois itens de natureza ética: honestidade e educação. E como disseo escritor russo Alexandre Soljenetsyne, Prémio Nobel daLiteratura em 1970 “ Direi sempre a verdade mesmo que tenha demorrer”. Nessa época e ainda na actual, mesmo se não tão fla-grante, o dilema era o de não contestar o governo, ou gover-nantes, em troca de privilégios ou de distinções.

Hoje ainda, atravessada a linha do terceiro milénio, o homemcontinua, com uma frequência indesejável, a subjugar-se pormigalhas de auréolas e convites ocasionais. Acontece de quandoem quando, que alguém se levante numa assembleia para dizercoisas que não são pertinentes, porque circunstanciais, afirmandooptimismos que só eles poderão ver, mas que garantirãosubsistências e “panaches”. Para trás, deixa-se todo um coroláriode imperfeições e de desistências oficiais que, quando por alguémlevantadas, deixam no ar uma nuvem de desacreditação, depessimismos. E portanto, a verdade foi assinalada. Mas parece bem,afirmar optimismos, que mais não passam, afinal, de distorções darealidade.

Este um aspecto, não muito reluzente, duma certa comunidade.Em paralelo, não se passa uma semana sem que não tenha“ocorrido” qualquer coisa de “grandioso”. De nunca visto. Nofundo, na grande maioria dos casos, são banalidades quemerecem que delas se falem apenas pelo esforço que algunstenham feito mas, nada mais. Porque em nada a comunidadeportuguesa será enriquecida, quando se trata de actividades“quétaines”, em palcos improvisados e balões coloridos, como nas“quermesses” de aldeia no século passado. Um pouco mais eteríamos o vendedor de “banha da cobra” elogiando os donsmilagrosos do seu magnífico produto, que faz bem a tudo e até aosmales de calos. E isto porque há gente que quer meter-se em tudo,mesmo naquilo que não é capaz. Removem mares e ventos,aproveitando-se de outras organizações a quem pedem espaçospara as suas improvisações, de qualidade duvidosa, procurandoapenas aproveitar-se do impacto que o organismo de base procura,para se evidenciarem

É um verdadeiro festival de nulidades. É tempo que cessem estasanomalias que esmolam a comiseração e em nada nos podemelevar. Antes pelo contrário. Independentemente de algumashonestas boas vontades.

Em contrapartida, no meio associativo, existem em todas ascolectividades, elementos que modestamente, sem ardilosamenteafastarem competências, procurando palcos ou altares de glóriasefémeras, são pilares das organizações que têm neles o suporteindispensável para as suas actividades, sem todavia fazeremalaridos ou manifestações inconvenientes. Discretos, na sombrados próprios dirigentes, não esperam medalhas ou elogiosbabosos. Trabalham de coração e alma para o bem-estar doorganismo e consequentemente, para o dos utentes. Nos maisvariados locais, na cozinha, onde cedo se encontram para prepararo repasto e, quantas vezes iniciado na véspera, para adiantarserviço. Na sala, colocando tudo quanto necessário, que vai damontagem de mesas e cadeiras, até à louça e arranjos florais,passando pela decoração da sala, ora encavalitados num escadote,ora colocando adornos nos muros e demais espaços. Na limpezados locais e dos utensílios, antes e depois da festa. E raro não é, quedepois do abandono dos forasteiros que ao som dum conjuntomusical deram ao pé até altas horas, esses abnegados benévolos,silhuetas esgueirando-se por entre o labirinto do mobiliárioabandonado, continuem várias horas, ignorando o cansaço quelhes roem as forças, limpando, lavando, arrumando, equipamentose apetrechos para, em vários casos, voltarem de novo, algumashoras depois, a fim de prepararem uma outra actividade duranteo dia seguinte.

Essa gente merece toda a nossa consideração.E numa época tão propícia, tão fértil em contemplações de

relevâncias, nem sempre justificadas, não é justo que o homem dopovo, aquele que trabalha e sem o qual, muitos laureados nãoseriam distinguidos, porque incapazes de produzir feitos ,não sejatributário do nosso elogio e reconhecimento.

Chegamos então a um dos meus ideais. Dar a César o que é deCésar. E aqueles que tenham tido a coragem e paciência — quelhes agradeço, de me lerem até aqui, poderão, se assimentenderem, colaborar nesta aposta, nesta proposta de justiçacomunitária. Como se indica noutro local do Jornal, a sugestãoendereçada a todos os responsáveis associativos é a de,

anualmente, distinguirem aqueles que nos seus organismosrespectivos mais se evidenciaram pelo benvolato, pela dedicaçãoà causa que escoram, com aquela humildade de que só são capazesos de boa vontade. Todos terão direito a aparecerem nestaspáginas, onde se contarão “os seus feitos de armas”indicados peloorganismo. Dentre os nomes propostos e dos serviços prestadospor cada qual, em cada colectividade, um júri escolherá o Benévolodo Ano, geral ou, se assim for determinado, o Benévolo do Ano emcada organismo.

A atribuição do prémio, a determinar, será feita no Dia deCamões e das Comunidades Portuguesas, no Parque de Portugal.

Creio ser tempo, de homenagear aqueles que, na sombra, tantolabutam, sem o mínimo reconhecimento. Não são precisos colaresnem medalhas, apenas acções. Uma única advertência: a intençãonão é, nem nunca o será, de sublimar amizades ou familiares. Osoportunismos serão, portanto, banidos. Aos dirigentes associativosde decidirem da oportunidade e justiça da proposição. Para quepossam ser conhecidas e reconhecidas as figuras de proa…naretaguarda.

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Vária

Actuação do grupo coral do senhorSanto Cristo na Igreja do Gesú

Joviano Vaz

A Igreja do Gesú da ruaBleury é um monumento dehistória. Propriedades dosjesuítas ali se celebram ofícios eliturgias em que participaminúmeros fiéis.

A Igreja possui também umamagnífica sala de espectáculosque apresenta regularmenteteatro de boa qualidade e va-riedades de excelente nível.

Como noticiamos em ediçõesanteriores uma nova iniciativacomeça agora a ser organizadade modo fazer participar umavez por mês na Eucaristia dossábados (16 horas) diferentesgrupos representativos dasComunidades Culturais deMontreal.

Desta vez e para dar início àiniciativa na Igreja do Gesúactuou o Coral do Senhor SantoCristo sob a competente di-recção de Filomena Amorim.

A Eucaristia teve início às16h15 para permitir ao nossoGrupo Coral de apresentar ummini-concerto de música portu-guesa.

Ouvimos:1 - Coimbra2 - Alecrim3 - Saudade4 - Fado: «guitarra que cho-

ra» interpretado por NivériaTomé

5 - Pai-nosso (adaptação doCoro dos Hebreus da ópera deVerdi Nabucodonosor) nummagnífico arranjo de FilomenaAmorim.

E começou então a celebra-ção da Eucaristia celebradapelo Padre Daniel LeBlond.s.j.

Durante esta eucaristia a.Coral do Senhor Santo Cristointerpretou:

1 - Jubilate Deo2 - Glória da Missa de Santo

André3 - Salmo de meditação4 - Aclamação ao Evangelho

de Teodoro de Sousa5 - Canto do Ofertório: Viver

a construir6 - Santo da Missa de Santo

André7 – Pai Nosso8 - Cordeiro de Deus9 - Canto de Comunhão de

Teodoro de Sousa10 - Cântico de acção de gra-

ças

1 l - Cântico de saída (Hinosde Glória de Handel)

Foi, assim, uma eucaristiarica de simbolismo e acom-panhada por magníficos cân-ticos como são sempre os quesão, interpretados pela Coral do

Senhor Santo Cristo.Tudo certo e tudo de uma

grande beleza.No entanto, notei certas ano-

malias que não quero deixar deassinalar:

1 – O Grupo Coral deu o seumini-concerto em lugar quemuito o prejudicou. O Grupoestava instalado no lado direitodo altar mor o que em nadaajudou a sua. actuação.O grupodeveria ter dado o seu mini-concerto em frente do aludidoaltar. Essa actuação teria sidoenriquecida.

2 - A igreja estava composta(isto é, estava meia). É algosurpreendente pois dizem-meque foram enviados mais demil convites.

3 - A ausência, total da Comu-nidade portuguesa é quase uminsulto pois não é assim que seacarinha e encoraja quem tanto

valor possui.4 - Finalmente o órgão da

igreja. Um horror, Não sei comoFilomena Amorim conseguiutirar sons aceitáveis daquela“sucata”.

Resta-me salientar que ainiciativa tem o seu valor.

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Um nome de muitos

A família dos GomesOs individuos deste apelido

não constituem uma só família,porquanto a designaão familiarfoi na origem patronímico.Ignora-se quem primitivamen-te usou as armas que os Gomestrazem, não devendo ser dosprincípios, nem, talvez, da pri-meira metade do séc. XVI, poisnão vêam re-gistadas no Livrodo Armeiro-Mor, nem no deAntónio Godinho.

A carta de brazão de armasmais antiga que se conhece, naqual se mencionem as armas deGomes, é de 20 de Março de1621. Se este documento éverdadeiro na parte genea-lógica e as armas dos Gomesprovêm da linha indicada, vie-ram de Espanha com MartimGomes Bravo, fidalgo galego,casado com Cecília Cardoso,criada da infanta Dona Joana,irmã do rei D. João II, dos quaisnasceu Fernão Gomes Bravo,

pai de Miguel Gomes Bravo,natural de Aveiro, escudeiro-fidalgo da casa do rei D. João III,

bisavô de Dona Maria GomesBravo, natural da Esgueira,

AAbelardo: francês: “colméia”, ou germânico: “nobre, corajoso”.Variante de Eberardo, Everardo.Abigail: hebraico: “meu pai (Deus) é alegria, na fonte da alegria”.Variante Abighail.Abreu: português: “agradecimento, proferir, dar”.Açucena: árabe: “branca, alva como a flor”.Adair: celta: “lugar de carvalhos, passagem sobre os carvalhos”.Variante: Aldair.Adalberto: germânico: “brilho da nobreza”. Variante: Adalbert.Adelaide: germânico: “garbo, porte, de linhagem nobre, princesada terra”.Ademar: germânico: “guerreiro glorioso”. Variantes: Adhemar,Hademar, Edemar.Aderbal: fenício: “que cultua Baal (Deus fenício)”.Adilson: nome de origem controversa, talvez erro ortográfico deAilson ou ainda filho de Adil ou descendente de Wilson, filho deWilson.Adolfo: teutônico: “lobo nobre, lobo herói, bravo guerreiro”.Adriana: latim: “da cidade de Ádria, da região do mar adriático,nascida ou procedente de Ádria”. Variante: Adriene. Masculino:Adriano.Afonso: germânico: “nobre, atencioso”. Feminino: Afonsina.Aguiar: português: “lugar onde habitam as águias”.Aguinaldo: teutônico: “o que governa com espada”.Ailson: germânico: “de sagrada família”. Variante: Ailton.Aírton: francês: nome criado por Júlio Verne em a “IlhaMisteriosa”.Alaíde: francês: de linhagem nobre”.Alan: celta ou teutônico: “crescer, gracioso, agradável”.Alana: celta: “linda, bela”.Alba: latim: “pedra preciosa, pérola, alva, branca, procedente deAlba, cidade italiana”.Alberto: teutônico: “brilhante, ilustre”.Variante: Adalberto.Albuquerque: latim: “carvalho branco”.Alcântara: arabe: “a ponte”.Alceu: grego: “força”. Variante: Alcides.Alcione: grego: “que vive no mar, ave marinha, maçarico”.Alencar: germânico: “templo de Alanos”. Derivado também da Vilaportuguesa de Alenquer.Alessandra: grego: “que resiste aos homens”. Adaptação femininade Alexandre.Alexandre: grego: “que resiste aos homens, que socorre oshomens, que repele o inimigo”. Feminino: Alexandra. Variante:Alexandro, Alessandro, Alex.Alfredo: anglo-saxão: “bom conselheiro, conselheiro dos elfos”.Alice: fenício-cartaginês, francês ou grego: “nobre, sincera, a

casada com Diogo Dias Coim-bra, natural da vila da Esguei-ra, e de sua mulher Dona MariaJorge de Almeida, natural deLisboa, e quarto avô de DiogoDias Coimbra Pimentel de A-maral, a quem se passou a refe-rida carta de brazão de armas.este último era irmão inteiro deD. Apolinário de Almeida, pa-triarca da Etiópia e bispo deNiceia, e de D. Gregório dosAnjos, primeiro bispo do Ma-ranhão e Grão-Pará.

Podem ainda, as mencio-nadas armas ser privativasdesta linha, mas já concedidasem Portugal, talvez no reinadode D. Joã o II, pois nelas figuraum pelicano.

As armas usadas pelos Go-mes são: de azul, pelicano deouro, ferindo o peito e dando osangue a beber a três filhos.Timbre: o pelicano.

defensora, a protetora”.Aline: celta: “de linhagem no-bre, graciosa, atraente”. Va-riante: Alina.Alison: germânico: “de sa-grada fama”.Almeida: arabe: “a mesa, chãoplano, campo plano”.Aloísio: germânico, latim: “in-teiramente prudente, esperto”.Variante: Aluísio. Feminino:Aloísia.Álvaro: germânico: “guerreirodos elfos, tudo vigia, defende,cuida”.Alves: derivado de Álvaro.Alzira: germânico: “graça ebeleza”. Masculino: Alziro.Amália, Amélia, Ailema: gótico:“trabalhadora, ativa, labo-riosa”.

Amanda: latim: “digna de ser amada”.Amaral: português: “espécie de uma planta amarga”.Ana: hebraico: “cheia de graça, a benéfica”. Variante: Anita(diminutivo espanhol).Anderson: germânico e inglês: “filho de André”.André: grego: “másculo, viril, robusto, forte”. Femininos: Andréia,Andresa.Angélica: grego, latim: “pura como um anjo, também nome deuma flor”.Ângelo: grego, latim: “anjo, o mensageiro”. Feminino: Ângela.Antônio: grego, latim: “inestimável, o que não tem preço, fazerfrente aos inimigos, o que enfrenta”.Aparecida: brasileiro: “a que apareceu, surgiu”. Masculino:Aparecido.Ariadne: grego: “a muito respeitável, muito santa, castíssima”.Ariane: forma francesa de Ariadne.Ariel: hebraico: “leão de Deus, fogo de Deus”.Armando: germânico, francês: “homem da guerra, homem doexército”.Arnaldo: teutônico: “forte como uma águia”.Artur: celta: “urso(art) grande(ur), urso nobre, ou quem temcabelos eriçados”.Astride: sueco: “amazona de lança, amazona protegida pordeuses”. Nome de uma rainha Belga.Átila: gótico: “pequeno pai, paizinho”.Augusto: latim: “o maior, o máximo, nobre”. Feminino: Augusta.Aurélia: latim: “dourada, filha do ouro”.Aurélio: etrusco: “sol”.Aurora: latim: “brilhante, reluzente”.Azevedo: português: “lugar de azevinhos, arbusto espinhoso”.

Para construir uma árvoregenealógica é necessário apontarem primeiro lugar todos os ele-mentos de que dispõe sobre osnomes, datas e locais de nasci-mento e baptismo, casamento emorte dos seus ascendentes e dosseus descendentes.

Para a confirmação dessesmesmos dados deverá socor-rer-se das Conservatórias dosRegistos Civis e das Paróquiasonde os factos que conhece fo-ram registados. Nesses locaisdeverá obter certidões dosregistos desses eventos.

Nesses registos recolheránova informação sobre os no-mes, locais onde nasceram, fo-ram baptizados ou casaram osascendentes das pessoas a queos registos se referem. Poderáentão dirigir-se a esses locais,quer sejam Conservatórias doRegisto Civil, quer Paróquias,para obter os registos dessesnovos factos. Assim sucessi-vamente, recuará no tempo,avançando a sua pesquisa,sempre com documentos au-tênticos que o possam com-provar.

Com mais de cem anos, os

Iniciação dageneologia da sua família

factos procurados, em Portu-gal, devem encontrar-se emlivros que transitaram para osArquivos Distritais correspon-dentes aos locais respectivos.Nesses Arquivos também sepodem obter certidões do resul-tado da pesquisa. Quer nosArquivos Distritais, quer naTorre do Tombo (que é, simul-tâneamente, Arquivo Distritalde Lisboa) existem funcionáriosque podem orientar a procurade qualquer registo, caso sejanecessário.

A sua árvore genealógicacomeçou então a ganhar formae consistência porque estásustentada em documentosautênticos. Quando recuarmais no tempo verificará queexistem outras fontes às quaispoderá recorrer para justificaros dados que a compõem. En-tre elas, arquivos notariais,testamentos, registos profis-sionais, publicações de diversaespécie, e um grande númerode outras fontes cuja credibi-lidade permitirá aumentar asua árvore.

Significados dos nomes

Continuação no próximo jornal

O site web para criar asua árvore genealógicahttp://genealogia.sapo.pt/home/

Centre ChiropratiqueSanté Vertebrale

Este conceituado centre de chiropratia muda de local. A partirdo próximo dia 4 de Outubro será situado no 525 Fleury est, en-tre Berri e Lajeunesse, ao lado do Metro Sauvé e próximo daestação Bourassa.

O Dr. Pitre continuará a se ocupar dos pacientes do Dr. Langevine, muito em breve, outro especialista se juntará equipa deprofissionais como também, um serviço de massagens.

De notar que o número de telefone é o mesmo como o site webe endereço internet.

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A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 8

Regiões de Portugal

ViseuNo Centro da Natureza

Pela sua localização centralno país, pela sua já longa histó-ria, as ilustres personalidadesda cultura portuguesa que nelatem origem, a hospitalidadedas suas pessoas e pelo pro-gresso que tem sabido respei-tar, nomeadamente os espaçosverdes, o equilíbrio e a qualida-de de vida dos seus habitantesé uma cidade cheia de pontosde interesse, que podem ser«descobertos» passeando pe-las ruas do centro histórico,pelas avenidas e praças maismodernas, conhecendo os e-quipamentos culturais e des-portivos, experimentando aspropostas de lazer e de ani-mação.

Depois de passear pela ci-dade de Viseu, porque nãoexperimentar alguns dos pas-seios que sugerem a visita aalguns dos pontos de interesseda região.

Termas deS. Pedro do Sul

Um dos pontos fortes são asTermas de S. Pedro do Sul. Aspropriedades terapêuticas daságuas termais de S. Pedro doSul, a excelência do serviçoprestado e o enquadramentonatural da região continuam aatrair pessoas de todo o país,fazendo com que estas Termassejam as mais frequentadas dePortugal e de toda a PenínsulaIbérica. As termas propiciamem simultâneo, momentos deterapia, repouso e lazer. A natu-reza luxuriante serve de panode fundo e o ambiente de calma-ria reinante produz efeitos ver-dadeiramente balsâmicos.Com dois balneários a funcio-nar em simultâneo durantetodo o ano (o Edifício Termal eo Balneário Rainha D. Amélia).As históricas e reais Termas deS. Pedro do Sul são indicadaspara a cura e alívio de doençasdo foro reumatismal, do forodas vias respiratórias afecçõesdo sistema nervoso e afecçõesdo foro ortotraumatológico.Depois de D. Afonso Henriquester permanecido na então desi-gnada localidade do «Banho»,curando aí todos os seus males,a realeza reinante seguiu-lhe oexemplo. Documentos histó-ricos atestam a permanência nolocal de D. Dinis, D. João I e seusogro, o Duque de Lencastre,D. Duarte e sua esposa, osInfantes D. Pedro e D. Hen-riques e os Duques de Viseu.

D. Manuel I que aqui se cu-rou dos seus «padecimentosherpéticos», fundou o HospitalReal das Caldas de Lafões,assim se chamava então a e-stância termal – mandandoampliar o edifício que, vinha dotempo dos Romanos. Mais tar-de, para fazer face há frequên-cia das Termas, a Câmara Mu-nicipal delibera a construção

de um moderno Balneário,cujos trabalhos tiveram inícioem 1884. Dez anos depois, arainha D. Amélia desloca-se aesta localidade para tratamen-tos, dando nome ao novo edi-fício. O Balneário Rainha D.Amélia funcionou, de formaininterrupta até ao final dadécada de 70, altura em que foiconstruído o Edifício Termal. Oprocesso de reabilitação ur-bana das Termas levado a caborecentemente pela autarquia,compreendeu a recuperaçãodo histórico Balneário RainhaD. Amélia, dotando-o do maismoderno equipamento na aé-rea da Balneoterapia.

Saúde e bem estarAs técnicas utilizadas nas

Termas de S. Pedro do Sul sãodas mais avançadas e o pro-fissionalismo dos funcionários,aliado a um corpo clínico deexcepção, garantem aos a-quistas um serviço de extremaqualidade. A hotelaria local as-

sume, neste contexto, umaimportância decisiva. A oferta écada vez mais variada e osutentes das Termas podemescolher entre uma multipli-cidade de hotéis, aparthóteis,residenciais e casas de turismorural. Os encantos naturais epatrimoniais da região convi-dam a passeios demorados eprazenteiros por diversos cir-cuitos que dão a conhecerserras luxuriantes, vestígiosarqueológicos de outros povose culturas, igrejas, capelas esolares. Os pratos típicos, adoçaria tradicional e o calor esimplicidade das gentes confe-rem um sabor especial há per-manência nas Termas, localque, para muitos, já é de culto.

Animação nas Termas

Além da componente tera-pêutica, as Termas de S. Pedrodo Sul proporcionaram um semnúmero de actividades despor-tivas, culturais e lúdicas. Existeum programa específico deanimação que procura ir aoencontro dos interesses e mo-tivações de um público hete-rogéneo. O Núcleo museo-lógico existente no BalneárioRainha D. Amélia, por exemplopermite um regresso ao passa-do histórico das Termas e a

Sala Multi Usos é um espaçotranquilo que convida à leitu-ra. Por sua vez, no Auditóriosão organizadas conferênciassobre os mais variados temas,bem como colóquios, congres-sos e palestras. Os circuitosdiários, a ginástica, os passeiospedonais e a canoagem no RioVouga são também uma opçãoa ter em conta. Os mais ou-sados e aventureiros podemenveredar pelo desporto deaventura-escalada, slide e ra-pel.

Mas as actividades promovi-das estendem-se ainda aos e-spectáculos de rua. Música aovivo, karaokes, malabaristas,mágicos, homens-estátua, cus-pidores de fogo, teatro e con-certos com grupos musicais daactualidade ajudam ao pre-encher as tardes e as noites nasTermas de S. Pedro do Sul.

São Pedro do sul

O Concelho de S. Pedro doSul é delimitado pelos maciçosdas Serras da Arada, Gralheirae São Macário, beneficiando deuma natureza luxuriante que amão do homem não maculou.As paisagens são verdejantes,

os rios e os riachos alimentam-se de águas cristalinas e asaldeias que se escondem nosvales e montanhas guardam amagia dos tempos de uniãoperfeita entre os homens e aterra. Com 19 freguesias que seestendem por 348 quilómetrosquadrados, o Concelho de S.Pedro do Sul vive do comérciodos serviços da indústria e doturismo. A data da fundação deSancti Pectri de Sur, São Pedrodo Sul, é desconhecida. Po-rém, documentos do princípiodo século XI atestam a existên-cia de um mosteiro de invo-cação a S. Pedro Apóstolo noterritório de Lafões, junto àconfluência dos rios Sul e Vou-ga. Em 1128, a vila foi atribuídaà Sé Episcopal de Coimbra porD. Afonso Henriques e no reina-do de D. Dinis foi dado foral aLafões em 1280.

S. Pedro do Sul é uma típicavila beirã. Além de beneficiarde um património culturalluxuriante, oferece a possi-bilidade de contemplar umvasto património histórico, acomeçar pelo Convento Fran-ciscano de São José, cujos

claustros foram transformadosem Paços do Concelho, as cape-las de São Sebastião e de SantoAntónio e a Igreja Matriz. Masa beleza arquitectónica de S.Pedro do Sul estende-se aindaaos inúmeros solares existen-tes, alguns deles habitados.Quer o antigo solar dos Viscon-des de S. Pedro do Sul, quer oSolar do Barão de Palme (finaisdo século XVIII) e dos Condesda Lapa (edifício seiscentista)merecem um olhar atento edemorado. Não deixe de visitaro Palácio do Marquês de Reriz,construção setecentista que noséculo XIX acolheu a rainha D.Amélia, a banhos nas Termas ea Casa dos Correia de Lacerda,residência senhorial setecen-tista conhecida também porCasa das Paulas. O Mosteiro deS. Cristóvão de Lafões – con-strução anterior à fundação danacionalidade e o Aquedutodas Águas Reais valem tam-

bém uma visita.

GastronomiaOs amantes dos prazeres da

mesa encontram no Concelhode S. Pedro do Sul iguarias semfim. Há mais de trinta restau-

rantes e adegas típicas queconfeccionam no momento e apreceito, pratos regionais va-riados.

A vitela assada e o cabrito àLafões são verdadeiros man-jares, dada a qualidade dacarne e a mestria dos temperos.Os rojões à moda de S. Pedro, obacalhau com broa, a sopa defeijão com couve à lafonense, oarroz de vinha de alhos e o decarqueja são pratos tambémmuito apreciados. Quanto aenchidos, são caseiros, varia-dos e recomendam-se. No quetoca a doçaria regional, sabo-reie o delicioso Pão de Ló deSul, o folar da zona, os cala-dinhos e os vouginhas. Os vi-nhos do Dão-Lafões acompa-nham bem qualquer refeição.

A antiga Estação de com-bóios de S. Pedro do Sul mereceuma visita. Transformada emoficina de tecelagem e empresade doçaria regional, é o princi-pal ponto de confecção, exposi-ção e venda de tapeçarias edoces produzidos no local e devários produtos artesanais,como azulejos pintados, loiçaem cerâmica e trabalhos feitos

com raízes de madeira e cor-tiça.

Pindelo dos MilagresNão desvenda a sua beleza e

mistérios aos visitantes apres-sados, mas àqueles dispostos apartilhar algum do seu tempocom a natureza e com o espíritodo passado. Ser-lhes-à permi-tido entrar na intimidade dahistória e dos significados ine-rentes ao cenário que se apre-senta aos sentidos.

Este é Pindelo dos Milagresescondido, feito de gente ge-nuína, de artes tradicionais ede uma cozinha excelente.

No ar puro sente-se o docearoma das estevas, do rosmani-nho, das mimosas e do alecrim;ouve-se o som dos regatos mu-rmurantes, os chilreio das avese o zumbido dos insectos; aquie ali, avistam-se as pessoas nasua faina diária.

Podem admirar-se os fornos,as paredes de granito as fa-chadas de cores alegres e asfontes.

Consegue reviver-se a histó-ria, artes e ofícios do passado. Enão se pode deixar de apreciaro vinho de qualidade a agua-rdente local, o azeite, os en-chidos, o presunto, o pão (broade milho cozido em forno delenha) o Grupo de Trajes eCantares.

O solo caracteriza-se porafloramentos protuberantes epenedos de granito. Este ce-nário acidentado é o habitat dealgumas flores graciosas queespalham uma palete requin-tada e a variada de cores sobrea paisagem, à medida que asestações se sucedem.

Cores brilhantes brotam nasflores amarelas do cardo-de-oiro, dos tojos e das jiestas.Algumas das plantas são me-dicinais tais como a milfurada eo alecrim.

Uma das dádivas de Deusem Pindelo dos Milagres é umgrande penedo de granito comforma arredondada, situado naSomágua. Esta escarpe ín-greme com amuralhamentosem penedos de granito que for-mam grutas e é atravessado porum ribeiro.

Encha-se de energia, siga otrilho de três quilómetros queserpenteia por entre as rochase os moinhos movidos a água.As grutas são um habitat natu-ral para duas espécies de mo-rcegos em vias de extinção: omorcego-de-peluche e o mo-rcego-rato-pequeno.

Poderá também ter a sorte dever um javali ou uma raposa.Os ribeiros de água doce forma-dos por nascentes naturais quebrotam das montanhas e des-cem por vales nomeada-menteo Vale do Soito fértil e fresco,mesmo no pico do Verão sãolugares ricos em árvores fron-dosas tais como o salguei-ro, ofreixo e o choupo e outras espé-cies, como o medronheiro, asamoreiras silvestres entre mui-tas outras, habitat para fas-cinantes aves e mamíferos e écomum ouvir-se o coaxar dasrãs. Com o passar dos anos, ascasas da aldeia espalharam-segradualmente pela encosta, emdiferentes níveis e socalcosexcêntricos que descem paralogo depois subirem. O Largodo Aido, a porta de entrada dafreguesia com sombras agra-dáveis e lugar das festas po-pulares que se realizam noterceiro fim de semana de A-gosto. O café Rocha contíguocom a esplanada; os mais ve-

Manuel Rodrigues

lhos sentam-se e vêem passar ashoras a jogar cartas. As ruassão estreitas invadidas pela luzdo sol e desembocam por vezesem lugares privados ou pátios,mas os residentes são pessoascuriosas e amigáveis por isso, se

se enganar numa esquina eentrar em área privada, pro-vavelmente será recebido comum sorriso e um cumprimentosimpático. Não se deve deixarde fazer uma visita à Igreja e àCapela de Nossa Senhora dosMilagres e apreciar as inte-ressantes pinturas. A romariaacontece religiosamente no dia15 Agosto.

A Fonte do Aido, (outrorafonte dos amores) óptimo lugarpara aproveitar a fresca atmo-sfera e refrescar com águacorrente, nascente que pro-vem da montanha a grandeprofundidade. É uma das á-guas mais famosas da região.

Rio de MelUm lugar naturalmente espe-

cial. É tranquilo, repleto desingulares passagens estreitas,um lugar bonito onde se podedescontrair. Fica situado naencosta e no rio pode dedicar-se à pesca desportiva, passandouma tarde fascinante. Do cimoda serra avista-se um valeverde e fértil assim como doátrio da Igreja. Os canastros,pequenas construções paraarmazenamento de cereais,são outro elemento típico. Avisita ao café para uma cava-queira ou jogos de salão sãoopções.

Dos anos 30 aos anos 60, otrabalho evidenciado em Pin-delo dos Milagres , foi naagricultura, carpintaria, comé-rcio, ferro forjado e no entalheda pedra extraída em bruto daspedreiras locais. Uma culturade passados ancestrais em queo engenho humano foi levado aexplorar a sua realidade geo-lógica e os materiais que anatureza punha ao seu dispôr.A partir de meados da décadade 60, o fenómeno da emi-gração levou muita da nossagente a procurar melhorescondições de vida, sobretudoem França, Alemanha e Suíça,tal como antes no Brasil. Desdeo final dos anos 70 que os di-versos actores têm realizadoelevados investimentos namodernização e construção deinfra-estruturas e equipamen-tos. Este esforço de modernida-de e o investimento dos emi-grantes no comércio, agri-cultura e indústria, continuama ser importantíssimos pólos dedesenvolvimento económico esocial, gerando riqueza, crian-do emprego e fixando popu-lações. Pindelo dos Milagresfica localizado a 20 quilómetrosde Viseu e a 12 quilómetros deS. Pedro do Sul.

Balneário

Câmara de S.Pedro do sul

Igreja de S. Pedro do sul

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Comunidade

Festa de arrombar no Oriental…

Aqui na América do Norte,parece que a saudade nos tocamais na alma porque o queafinal rodeia o emigrante é algocompletamente alheio ao seutorrão natural, ou seja ao torrãoportuguês. Costuma dizer-seque quando o peixe está fora doseu ambiente natural, lutasempre por uma pinga de água.

Nós os emigrantes, temosnecessidade de pôr as nossasmusicas, danças, gastronomia,usos e costumes em prática edevido a isso tentamos abrirlocais onde possamos matar asaudade para se continuar aviver. É que afinal o lusitanonunca quis deixar de ser portu-

guês, gosta de conservar tudoo que aprendeu e sente.

Os Orientalistas sentiram asaudade das marchas popu-

lares dos bairros de Lisboa eentão de uma conversa entre aD. Carminda Correia e o Sr.Fernando Tavares, nasceu aideia de se formar uma Mar-cha. A ideia avançou, tomouforma e corpo e sob a direcçãodo Sr. Manuel Dias, a Marchaestreou-se em 1984 pelas festasdo S. João.

Já lá vão vinte anos e comonão podia deixar de ser, foi umserão óptimo. O jantar estavadelicioso e entre uns copinhos eboa conversa, eis que os mar-chantes subiram ao palco e umamedalha comemorativa dosvinte anos, foi-lhes entregue. AD. Angelina Galhóz que é umapioneira desta Marcha, rece-beu uma fita trabalhada pela D.Quina Alves e entregue pelo Sr.Mike Ribeiro. Este grandejogador de hóquei da equipados Canadiens, também depôsuna fita comemorativa na ban-

deira da Marcha. Mike...Queorgulho para nós teres vindoaté ao nosso Clube...ObrigadoMike.

Este jovem açoriano e grandejogador mostrou-se simpati-quíssimo para com todos che-gando a distribuir algumas

fotos dele e assinando-as eacedeu a tirar fotos com todos etodas aquelas que o desejaram.O Clube Oriental homenageoueste jovem com um lindo trofeu.

Eis que Karina e Tânia Sou-sa, duas irmãs, vieram animaruma parte do serão e todosficaram admirados com vozestão lindas.

Um outro ponto também demuito interesse foi a actuaçãodo grupo folclórico polaco Ta-try. É um outro aspecto fol-clórico, mas todos adoraram.

E que mais podíamos nósesperar depois de um serão tãorico senão um pouco de dança.Foi então que o conjunto Reflexveio preencher este espaço eassim eram duas da manhã eainda havia gente a dançar.

O Clube Oriental está deparabéns por esta lindíssimafesta e muitos parabéns à Mar-cha do Oriental.

Natércia Rodrigues

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Comunidade

VI Convívio dos Naturais de Água de PauEsteve ao nível dos seus propósitos

Texto e fotos de António Vallacorba

O Convívio dos Naturais eAmigos de Água de Pau (CNAAP) – é este o seu nome oficial–, e à semelhança dos anosanteriores, voltou a distinguir-se com a realização de mais umencontro anual dos oriundosdaquela simpática vila, sábadopassado, no subsolo da IgrejaSanta Cruz.

Já em sexta edição, esta festadecorreu sob a forma de jantar-dançante, durante o que, muitose evidenciaram os nobresobjectivos a que se propôs, ouseja, o fortalecimento da ami-zade, a promoção e a divul-gação dos valores culturais dospauenses, entre outros.

Ainda bem que a organi-zação estava preparada, pois aoevento compareceu muito mais

gente do que era esperado,agradavelmente esgotando alotação do recinto festivo, já desi engalanado com uma deco-ração muito vistosa, pondo emrealce aspectos culturais e da fédos pauenses, nomeadamentena que se refere a Nossa Se-nhora dos Anjos.

Do Ontário, veio uma cara-vana de 70 pauenses, numainiciativa do organizador desteconvívio em Mississauga, NunoCabral; e dos Estados Unidos,quis honrar-nos com a sua pre-sença o padre Jim Achadinha,que veio na companhia dospais, Jorge e Inês Achadinha. Aacompanhá-los esteve o repre-sentante da Missão, o diácanoAntónio Ramos.

Em destaque estiveram, pois,as vindimas, na forma de, àentrada do salão, uma latada,utensílios para vinho e comeste, já novo, a ser distribuído atodos os convivas; e ainda umexemplar da Fonte de S. Pedro,tal como se encontra à entradada Vila de Água de Pau.

Talvez pela exuberância donúmero de festejantes, o agra-dável jantar, confeccionadopela equipa de Lúcia Sousa eservido pelo Grupo de Jovensem Acção, da Missão SantaCruz, terá sido prolongado paraalém do que é normalmente

aceite. Contudo, são coisas quedeverão ser aceites como nor-mais em situações desta natu-reza.

De resto, não houve pressas,pois aqui ir-se-ia ficar durantetodo o serão, para dançar e/ouescutar os artistas que se deslo-

caram expressamente dos Es-tados Unidos: as jovens KarieAnne e Mia, a par do MárioDennis, que muito bem imita oMarc Dennis.

A nível local, o ênfase artís-tico foi para o duo Patrick & Joee para o conjunto “Pre-Ex”,principais animadores do muito

concorrido baile que, pelosvistos, ter-se-á prolongado atéàs tantas da manhã.

Na parte que lhe competiu, oLuis de Melo, da Rádio Centre-Ville e apresentador do espec-táculo, voltou a agradar àquelepúblico que sempre lhe “exige”as novidades mais frescas e

picantes em termos de humor.Consequente, foi até o am-

biente ideal para a Diana Re-belo e o Joe Medeiros cele-brarem os seus aniversários,proporcionando, por outro ladoe em resultado da venda dumarifa, o sorteio de valiosos pré-

mios. Destes, a Stephanie Soa-res ganhou uma viagem aos A-çores, graciosidade da Agênciade Viagens Algarve; o NelsonBotelho, um televisor a cores,oferta de Steve Vieira (Res-taurante Cassis); e ao Joe Mon-teiro coube um aparelho DVD,graciosidade de Maria Estrela.

A Vila de Água de Pau estásituada no concelho de Lagoa,Ilha de S. Miguel. Do muito quea caracteriza, o registo vai paraa Festa de Nossa Senhora dosAnjos, a 15 de Agosto e a regiãoturística da Caloura, com umavista deslumbrante, a par dovinho com aquele nome.

Estes encontros dos pauen-ses locais, não têm uma Direc-ção própriamente dita, eleitapara tal fim; porém são orga-nizados por um grupo de ami-gos, de que a seguir registamosos seus nomes: Manuel Torres,José Froias, Steve Vieira eValter Froias; João Medeiros,Lúcia Sousa e Luis Sousa; Car-los Correia, Manuel dos AnjosVieira e João Correia, aos quaissaudamos pelo grande êxito demais este convívio, com votos

de contínua prosperidade.A organização deste convivio

agradece publicamente acolaboração do LeonardoEstrela, o Serfim e Luis deSousa, bem como o apoio doscomerciantes e da presença dosconvidados.

Sétimo aniversário do grupo folclórico Ilhasde Encanto da Casa dos Açores do Quebeque…

Venham festas, venham con-vívios, venham abraços defamiliares e amigos. É através

de tudo isto que o mundo portu-guês se vai desenvolvendo. Ofolclore sempre fez parte de nós,do povo; é o modo que um povotem para compreender o mun-do em que vive. Conhecendo ofolclore de um povo, podemosaté compreender o seu povo eparte da sua história.

A palavra Folclore surgiu dedois vocábulos saxónicos anti-gos. Folk em inglês significaPovo e Lore quer dizer conheci-mento, portanto folk + lore =folclore que quer dizer exacta-mente conhecimento popular.

Para celebrar devidamenteeste aniversário que é o sétimodo Ilhas de Encanto, a Casa

dos Açores, durante o jantar,ofereceu um espectáculo mui-to interessante. O grupo decantares Recordações abriu oserão com um reportório inte-ressantíssimo onde se ouviumodas das várias ilhas açoria-nas. A grande surpresa foi dedois jovens que surpreende-ram a audiência. ChristineArruda, directora artística doIlhas de Encanto e dançarinado mesmo, e Mike Medeiros,também dançarino do mesmogrupo. Cantaram algumascanções tais como « Aimer »,« L’Envie d’aimer », « Every-thing I do » entre outras.

O grupo folclórico VerdeMinho da Associação Recrea-tiva de Lasalle, veio animartambém uma parte deste se-rão, trazendo-nos um outroaspecto do folclore português.Corres garridas e movimentostão rápidos que davam a im-

pressão de que muitas vezesnem sequer os pés dos dança-rinos tocavam o chão.

O folclore espalha alegria epõe a magia do seu génio emtoda a parte e ficamos com ocoração cheio ao vermos estes

dançarinos.Ao grupo aniversariante , foi-

lhes entregue simbólicamente

um diploma como gesto deapreciação pelo excelente tra-balho que têm vindo a desen-

volver nestes últimos sete anos.Tivemos de seguida a opor-

tunidade de usufruir de umamanifestação ou representaçãodeste grupo de folclore Aço-riano Ilhas de Encanto, taisembaixadores e embaixadri-zes,

segundo as palavras do Sr.

Natércia Rodrigues

Damião Sousa, Presidente daCasa dos Açores. “estes jovens,são os homens e mulheres deamanhã ».

Homenagem tem que serprestada a todos eles, quecheios de coragem e abegaçãode tal maneira fortes, conti-nuam empenhados neste gru-po.

O serão continuou com onosso grande amigo, o Sr. JoséGil, cantor muito conhecido danossa comunidade e que gen-tilmente acedeu ao pedido quea Caçorbec lhe fez. Interpretoualguns números muitos conhe-cidos e apreciados. Pessoa demuito talento e muita simplici-dade deixou-nos com « Gra-nada » que a todos encantou.

É de salientar o grande gestode amizade e simpatia do sócioe amigo, o Sr. Francisco deAndrade. Pintor muito conhe-cido e talentuoso na nossacomunidade, ofereceu umquadro de pintura a óleo, novalor de duas mil e quinhentasdólares. Bem haja a este amigopela preciosa ajuda.

Chegou a altura do DJ « L.M.Disco »,a cargo do Sr. Fer-nando Vinagre, avançar commúsica para dançar. Dizemque os jovens não gostam dosnossos serões, mas o certo éque eles foram os últimos adeixarem a pista de dança.Levou-me isto a pensar que elesnão vão deixar morrer aquiloque nós avós e pais tanto temoslabutado para manter vivo.Será que vale a pena ? O nossoilustre Fernando Pessoa em« Mar Português » estava con-

victo e eu também que tudovale a pena se al alma não épequena.

Parabéns ao grupo de can-tares Recordações e ao grupofolclórico Ilhas de Encantoneste sétimo aniversário e,continuem sempre a divulgara nossa cultura !

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Alma Juvenil

Algumas anedotas

O Bebé do Ano 2004Continuamos a publicação de alguns dos nossos

“leitores do futuro”. Entretanto continuamos aincentivar os nossos “leitores do presente”, paraque nos enviem as fotografias dos seus bebésnascidos no ano 2004, acompanhadas dosrespectivos nomes, datas de nascimento, nomesdos pais e número do telefone, para: Concurso Bebé2004, A Voz de Portugal, 4231 boul. St-Laurent,Montréal, Qc H2W 1Z4.

No mês de Janeiro 2005, efectuaremos umsorteio entre todas as “carinhas bonitas” que atélá tenhamos recebido.

Para mais informações contactem-nos pelo tel.(514)284-1813, da Segunda a Sexta, das 09h00 às17h00.

Tatiana Gagné da SilvaNasceu no 6 de Maio 2004Mãe: Chantal GagnéPai: Paulo Da Silva

Juliano PonteNasceu no 23 de Junho 2004Mãe:Débora PontePai:Pasqualino Mastabtuono

Foto da semana

Silvia Moniz, convidado especial, para a noites de fado dorestaurante Cantinho durante uma noite emociante

acompanhado de José João e Francisco Valadas.

“Antonio Carlos Jobim et le jazz”Concerto decomemoraçao de Tom Jobim

Julien Thomet

Para festejar o dia international da música que há de melhor queum concerto dedicado ao maestro Antonio Carlos Jobim (1927-1994).

O famoso compositor Carioca foi um dos pilares da Bossa Nova.(A palavra Bossa era uma gíria da época, que queria dizer um “jeitolegal”). Essa música nasceu de um movimento de intelectuais doRio de Janeiro no fin dos anos 50. De acordo com uma definiçãode Tom Jobim, a Bossa Nova é “o encontro do samba brasileirocom o jazz moderno”.

Precisamente, na noite do 1º de outubro, o público montrealesevai contar com um colectivo de artistas de jazz de Montreal parainterpretar as obras de Tom. A noite vai ser animada pelocomediante Pierre Verville.

Tambem vai estar presente Paulo Ramos para dar o sabor docanto brasileiro com as letras em maioria escritas pelo poeta daépoca Vinicius de Moraes. Uma noite de muita fineza para começaro mês de outubro...

Dia: 01 de outubro 2004Hora: 20h00Lugar: Theatre CoronaEndereço: 2490 Notre-Dame ouest (Metro Lionel-Groulx)Precio: 24.34$ / 20.87$Informações: www.fmbm.net - (514) 931-2088

Franco no Chez le Portugais

P: O que é que faz um alentejano faz a ler o jornal à esquina?R: Espera que o vento vire a folha.

P: Qual a diferença entre um cancro e um alentejano?R: O primeiro evolui, o outro não.

P: Qual a melhor universidade do país?R: A universidade de Évora, entram lá alentejanos e saem delá doutores.

P: Porque é que os alentejanos treinam futebol numa piscina?R: Para aperfeiçoarem os passes em profundidade.

P: Porque é que os alentejanos costumam plantar alhos à beirada estrada?R: Porque faz bem à circulação.

P: Num poletão de ciclistas, como é que se conhece o ciclistaalentejano?R1: - O único que se esqueceu de tirar o cadeado.R2: - O único que vai naquele sentido.R3: - O único que só corre nas descidas.

P: Porque é que os alentejanos se deitam sempre com umaserra à cabeceira?R: Porque os ares da serra fazem bem à saúde.

P: Porque é que mandaram 10 mil alentejanos para o golfoquando houveram conflitos?R: Para acalmar a situação.

P: Qual é a peça da mota que os alentejanos mais gostam?R: O descanço.

P: Porque é que os alentejanos têm sempre uma garrafa vaziano frigorífico?R: Para oferecerem àqueles que não têm sede.

P: Como é que se reconhece um alentejano num aeroporto?R: É o único que está a dar milho aos aviões.

P: Que é que os alentejanos fazem ao fim de um dia de trabalho?R: Tiram as mãos dos bolsos.

P: O que é que as garrafas alentejanas têm escrito no fundo?R: Não abrir por aqui

P: O que é que um alentejano faz quando acaba o mês?R: Começa outro.

P: Sabem daquele alentejano que morreu enquanto bebia leite?R: O desgraçado estava descansado a beber leite, e a vacasentou-se!

P: Como é que os alentejanos arranjam dinheiro para comprarum vídeo?R: Vendem a Televisão.

Franco é o novo gerente deChez le Portugais. Tem cercade 34 anos e é sobrinho deHenrique Laranjo o proprie-tário do restaurante.

Quisemos saber como che-gou a esta posição. Com muitacalma respondeu-nos: ”O meutio aproximou-me e falou-me doprojecto. Para ele é importantepois que lhe permite ocupar-seem qualquer coisa, que com otempo irá progredir, desde quevendeu o Estrela do Oceano.

Não tenho experiência no ra-mo porém, não tenho medo dotrabalho e na posição que ocupo,organizo tudo quanto respeita oserviço e deste modo, o Henriquepode repousar do stress por quepassou nestes últimos tempos evoltar a “viver” um pouco”.

Devemos dizer que o Francocresceu no Este de Montreal eportanto nunca conviveu, oumuito pouco, com o meio portu-guês, mesmo se tem algunsamigos de famílias portu-

guesas. Deste modo, este pro-jecto interessa-o de sobrema-neira pois vai permitir-lhe inte-grar-se na comunidade e aofazê-lo, tomar conhecimento

directo com uma cultura ricaque em muito o poderá bene-ficiar. Por isso, ele pede a com-preensão de todos, na certezade que com a experiência queestá criando, os conhecimentosdas gentes e dos hábitos, pensadentro em breve poder ofe-recer outros serviços que inte-ressem aos portugueses.

Franco é casado com DinaCarreiro e tem dois filhos: oBrandon com 7 anos e a Biancacom 2 anitos. Gosta de músicae o cinema é para ele uma ver-dadeira paixão, para além dabanda desenhada.

Deixemos então o Franco seaclimatar no meio português deMontreal e estamos certos deque muito nos poderá surpre-ender num futuro muito próxi-mo. E boa sorte Franco.

A Voz do CoraçaoLágrimas

Maria Calisto

Dizem que não vale a penachorar, que nenhum homem(nenhuma mulher) mereceuma lágrima. Quando estamostristes as lágrimas são aquelasque nos consolam. Não é feiochorar, porque quando esta-mos machucados a tristezatem que sair. Feio é de dizerque tudo está bem quando naverdade temos o coração ma-goado. Choramos porque esta-mos tristes, porque estamosfelizes. É fácil dizer que o tempoapaga as mágoas, mas quandoestamos passando por mausmomentos as lágrimas é quepodem aliviar o nosso coração.É difícil aceitar que estamosperdendo quem amamos. Pro-curamos razões para nos cul-par, mesmo quando sabemosque no fundo não é a nossaculpa. As vezes pegar um tempopara reflectir, para pensar aonde vamos com a pessoa queamamos pode trazer muito.Dar tempo ao tempo é dar umaoportunidade a vida ao nossocoração. Devemos fazer cui-dado com as nossas escolhas,devemos pensar muito bem aoque estamos fazendo. Não de-vemos deixar-nos “tentar” por-que a nossa relação não estáindo em mar de rosas. Quandoamamos alguém de verdadedevemos lutar para guardar apessoa ao nosso lado. GRITACORAÇAO, CHORA CORA-ÇAO quando a dor é verda-

deira. “Talvez tenhas que en-frentar um montão de proble-mas, mas...não os consideresmais numerosos e mais graves doque eles são! Phil Bosmans”.

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A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 14

Dra. Maria Helena MartinsHoróscopo Semanal

Vária

AS DEZ FÓRMULAS DA MODA9- A dieta das formas

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É uma das novas tendências nos EstadosUnidos e em Inglaterra e prova disso é que nãoparam de lançar-se livres e DVDs onde seexplicam as fórmulas deste novo método deemagrecimento. A dieta das formas baseia-se nateoria de que existem alimentos e exercíciosespecíficos que são mais eficazes consoante asformas do nosso corpo e consoante o local onde agordura esta mais concentrada (só barriga, porexemplo). As mais famosas são as de Joanna Hall(Drop a Size for Life, HarperCollins, 2004/www.joannahall.com) e de David Heber (L.A.Shape Diet, HarperCollins, 2004/ www.lashapediet.com).

As formas mais frequentemente descritas paraas mulheres são a maçã e a pêra. Eis algunsconselhos da inglesa Jeanna Hall:

PÊRA - Tem as ancas mais largas que osombros, a parte superior do corpo é magra e acintura bem definida. Deve escolher alimentosricos em potássio, como as bananas, laranjas e le-gumes verde-escuros, e evitar comida salgada,que favorece a retenção de líquidos. Deve

praticar natação, durante meia-hora, quatrovezes por semana.

MAÇÃ -Tem a gordura acumulada na zonadas ancas e barriga e um rabo achatado. Devebeber oito copos de água por dia, cortar com oshidratos de carbono a partir das cinco da tarde,evitar feijões, vegetais crus e bebidas diet. Devecaminhar vigorosamente durante meia-hora,todos os dias.

Palavra de nutricionistaComer em função da forma

do corpo não faz sentido. Asformas de maçã e de pêra exis-tem - andróide e ginóide - mascom - bater a gordura loca-lizada só é possível com exer-cícios específicos. Com os co-nhecimentos actuais não é pos-sível afirmar que comendo istoou evitando aquilo se emagreceapenas na barriga.

10- A dieta do grupo sanguínoQuando o naturopata americano Peter J.

D’Adamo publicou, em 1996, o livro Eat Right foryour Type (A Dieta do Grupo Sanguíneo, editoraCampus, 2001), não imaginava a controvérsia quese seguiria. Este médico que afirma que o nossotipo de sangue condiciona a forma como processaa corrida ou lidamos com o stress e defende quesão as intolerâncias alimentares que provocamtodas as nossas doenças, onde se inclui o excessode peso (ver www.dadamo.com).

Fortemente atacado pelos seus pares, que oacusam de falta de rigor cientifico, D’Adamomanteve-se firme na defesa da sua tese e temvendido livros que nem pãezinhos quentes.

Segundo esta tese, o mundo divide-se emquatro:

TIPO O - Pertencem ao grupo genético maisantigo e precisam de muitas proteínas parasatisfazer os seus genes de caçador. Devem evitarcereais e praticar aeróbica.

TIPO A - Evoluíram após o inicio da sociedadeagrária e beneficiam em seguir regimes ve-getarianos e fazer meditação.

TIPO B - Surgiram com as migrações pararegiões de climas mais frios. Podem ter uma dieta

mais variada, e são os únicos que se dão bem comos lacticínios. Beneficiam com a prática denatação.

TIPOAB - Relativamente modernos, têm osbenefícios e as intolerâncias dos tipos A e B.Devem fazer exercícios de relaxamento

Palavra de nutricionista

Esta dieta não tem qualquer base científica enão fez sentido.

CARNEIRO (21 de Marco - 19 de Abril)Carta da Semana: 10 de Paus, que significa SucessosTemporários, Ilusão.Amor: A sua cara metade andará particularmentesensível. Esteja ao lado dele para qualquer even-tualidade.

Saúde: O seu sistema nervoso poderá andar um pouco alterado.Dinheiro: Poupe o seu dinheiro.Número da Sorte: 32Números da Semana: 23, 44, 16, 18, 23, 1

TOURO (20 de Abril - 20 de Maio)Carta da Semana: 5 de Espadas, que significa Avareza.

Amor: Alguns relacionamento podem passar por umafase de transformação. É possível que se firmemcompromissos.Saúde: Tendência para o aumento de peso. Façaexercício físico.

Dinheiro: Todo o esforço que tem vindo a fazer ao longo deste mêsvai garantir-lhe um bom aumento de salário, contudo deve sergeneroso e partilhar algum dinheiro com os seus familiares.Número da Sorte: 55Números da Semana: 39, 27, 14, 49, 31, 4

GÉMEOS (21 de Maio - 22 de Junho)Carta da Semana: Cavaleiro de Copas, que significa Proposta

Vantajosa.Amor: Não estão previstos grandes problemas a nívelafectivo.Saúde: Aproveite os benefícios de uma caminhada a pé.Dinheiro: Procure reflectir antes de tomar uma decisão

importante na área profissional. Ouça os conselhos de alguémexperiente.Número da Sorte: 48Números da Semana: 47, 29, 16, 8, 14, 23

CARANGUEJO (23 de Junho - 23 de Julho)Carta da Semana: A Imperatriz, que significa Realização.

Amor: Seja mais compreensivo com o seu par. Lembre-se que numa relação a dois, ambas as partes devemfazer cedências.Saúde: Problemas ao nível da circulação sanguínea.Evite passar muito tempo em pé.

Dinheiro: Procure não contrair dívidas pois corre o risco de nãoas conseguir pagar.Número da Sorte: 3Números da Semana: 25, 18, 37, 41, 9, 11

LEÃO (23 de Julho - 22 de Agosto)Carta da Semana: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade.

Amor: A felicidade estará no seu caminho durante todaesta semana. Aproveite para passar momentos agra-dáveis com a sua família.Saúde: Tendência para se sentir um pouco angustiadoe deprimido.

Dinheiro: A sua competência profissional não vai passardespercebida. Possível promoção.Número da Sorte: 52Números da Semana: 23, 19, 8, 11, 45, 3

VIRGEM (23 de Agosto - 22 de Setembro)Carta da Semana: 5 de Copas, que significa Derrota.

Amor: Não esconda nada do seu amor. Seja sincero.Saúde: Cuide do seu sistema respiratório. Façaexercício físico regular.Dinheiro: Procure não se deixar influenciar pelaopinião de terceiros sobre a acção de um funcionário.

Seja justo.Número da Sorte: 41Números da Semana: 17, 2, 47, 23, 5, 28

BALANÇA (23 de Setembro - 22 de Outubro)Carta da Semana: Valete de Espadas, que significa Vigilante e

Atento.Amor: Esteja atento ao que passa ao seu redor e vejaquem são os seus verdadeiros amigos.Saúde: Aproveite os benefícios da natureza paramelhorar a sua saúde.

Dinheiro: Pondere melhor o seu orçamento semanal para quenão se prejudique.Número da Sorte: 61Números da Semana: 3, 7, 15, 22, 33

ESCORPIÃO (23 de Outubro - 21 de Novembro)Carta da Semana: 4 de Ouros, que significa Projectos.

Amor: Seja mais controlado na forma como expressa osseus sentimentos.Saúde: Procure dar mais atenção à sua saúde. Visite oseu médico com maior regularidade.Dinheiro: A semana é favorável para o esboço de

projecto importante. Empenhe-se ao máximo.Número da Sorte: 68Números da Semana: 2, 11,14, 25, 41

SAGITÁRIO (22 de Novembro - 21 de Dezembro)Carta da Semana: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada.

Amor: Poderá ser convidado para uma festa ondepoderá rever antigos amigos. Vá e divirta-se…Saúde: Durma as horas suficientes para recuperarenergias.

Dinheiro: Poderá ser convidado para fazer uma viagem a nívelprofissional devido ao profissionalismo que tem demons-trado.Número da Sorte: 56Números da Semana: 7, 21, 23, 3, 48

CAPRICÓRNIO (22 de Dezembro - 19 de Janeiro)Carta da Semana: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal.

Amor: Tente dominar a sua impaciência e seja modera-do nos seus actos.Saúde: Com a chegada do Outono previna-se contra agripe.

Dinheiro: O seu grande interesse e motivação pela sua actividadeprofissional poderão ser uma mais valia para si.Número da Sorte: 72Números da Semana: 47, 22, 5, 16, 30

AQUÁRIO (20 de Janeiro - 18 de Fevereiro)Carta da Semana: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e

Justiça.Amor: A sua vida profissional poderá estar a sobrepora sua vida afectiva. Tome as devidas precauções.Saúde: Mantenha-se calmo para que possa ter atranquilidade que necessita.

Dinheiro: Poderão surgir excelentes oportunidades de negóciono decorrer desta semana.Número da Sorte: 36Números da Semana: 1, 28, 13, 17, 32

PEIXES (19 de Fevereiro - 20 de Março)Carta da Semana: 9 de Ouros, que significa Prudência.

Amor: A semana poderá ser propícia para resolver umahistória de amor antiga.Saúde: Poderá sentir uma ligeira dor muscular. Use umanti-inflamatório.Dinheiro: Resolva de forma diplomática os conflitos que

têm surgido no seu ambiente de trabalho.Número da Sorte: 73Números da Semana: 44, 11, 8, 24, 49

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A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 15

Joviano Vaz

Aqui Montreal!Gérald Tremblay

Vária

Pequena crónica de Outono

À memoria de Maria LeonorMorais Da Silva

Terminado que está o Verão,por sinal um Verão sem excessosde calor e até bastante curto, eisque o Outono voltou de novo comos dias a ficarem mais curtos e asnoites cada vez maiores.

O Outono é, no entanto a mais bela estação do Canadá. O frionão é ainda intenso, não há praticamente neve e as folhas dasárvores oferecem-nos um espectáculo de cores matizadas de umabeleza sem par.

Mas como diz sabiamente o povo não há bela sem senão. E o«senão» sou eu com a minha sensibilidade e com a minha saudade.

É que acabo de perder uma grande amiga em circunstânciasinesperadas em que o drama não esteve ausente. Desejo referir-me à pintora Maria Leonor Morais da Silva falecida na ilha de S.Miguel a 12 do corrente em fim de férias e a poucos dias doregresso ao Canadá. Recebi a notícia por intermédio do meuprezado amigo Tadeu Rocha que me telefonou com urgência doisdias após o falecimento da pintora.

Reproduzo a conversa então travada:Tadeu Rocha: Sabes acabo de saber que a Leonor decidiu deixar

de pintar e que ao mesmo tempo decidiu ficar por terrasmicaelenses.

Confesso que não compreendi logo o que o Tadeu me estava adizer. Mas a minha incompreensão foi de pouca dura.

Acabei por compreender o drama que me era comunicado.Posteriormente fiquei a saber o que se passara.

A Leonor Morais estava hospedada em casa amiga na cidade dePonta Delgada. Na véspera tinha ido a Santa Maria e a sua boadisposição não deixava antever o drama que se aproximava.Voltemos ao dia 12 de Setembro.

Aí pelas 21 horas desse dia foi sentido no quarto que ela habitavaum grande estrondo. Testemunha ocular do acontecimentoafirma que foram encontrar a pintora inconsciente. Chamada umaambulância foi a doente conduzida com urgência para o Hospitalde Ponta Delgada. Eram 21 horas e trinta minutos. Duas horasdepois ou seja às 23 horas e trinta minutos chegara ao fim uma vidarepleta de sensibilidade, de talento e de alegria de viver.

Foi a enterrar na quarta-feira seguinte ou seja no dia 15. Ficousepultada no Cemitério de S. Joaquim junto aos restos mortais deseu pai ali também sepultado. A morte de Maria Leonor Morais daSilva desperta em mim uma série de recordações que assinalo semmais. Conheci-a há cerca de 55 anos. Era ela então visitadora socialdo então Liceu Antero que Quental. Seria, no entanto, no teatroque mais de perto com ela lidei. E que o marido Aires Whiton deMedeiros Silva era um apaixonado como eu pela arte de Talma.

O teatro aproximar-nos-ia na sua beleza, na sua intimidade e nasua poesia. Tenho ainda bem presente a récitas do Liceu, daAcademia Musical de Ponta Delgada e outras em que participei.Viria a encontrá-la muito mais tarde em Montreal noutrascircunstâncias e noutras paragens.

Acompanhei aqui a sua, ascensão no mundo da pintura e sempreme senti um dos seus admiradores. A Maria Leonor tinha talentoe foi esse talento que a marcou no tempo e no espaço. Comigo falavacom regularidade e sempre manteve pela existência um gostopelo saber que a levou sempre a melhorar aquilo que pretendia ser.

Vai ela faltar-me a partir de agora. Mas sei também que nasetérias regiões onde agora vive a sua vida vai continuar em belezae em luz. Da sua vida fica o que fez e sobretudo a beleza que criou.É de esperar que a Comunidade Portuguesa de Montreal, emdevido tempo, lhe preste a homenagem, que merece. Inclino-mediante da sua memória e aproveito a oportunidade que me é dadapara apresentar a todos os que a perderam a expressão da minhapeculiar simpatia. Que descanse e paz. Uma paz que procurou todaa vida e que encontrou finalmente.

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O Impact na câmara munici-pal de Montreal

Quero felicitar de novo os joga-dores do Impact por terem ganhoo campeonato da Liga-A 2004.Todas e todos que contribuíramde uma maneira ou outra a estavitória, merecem o nosso reco-nhecimento. Penso aqui nos fami-liares dos jogadores, na equipatécnica e respectivos assistentes,no presidente da equipa e nosseus patrocinadores, nos colu-nistas e também nos “fans” daequipa.

Como já disse, estiveram na Câmara Municipal da cidade deMontreal durante alguns momentos, os vencedores do cam-peonato da Liga-A 2004, fazendo de cada um de nós, tambémvencedores!

Deram-nos o gosto de apoiar os esforços que são necessários paraganhar os próximos encontros! Deve sublinhar-se que sendooriginários de diversos países é no entanto o nome de Montrealque fizeram brilhar, em todos os estádios onde jogaram. Fazem-nos honra e aos seus antepassados. Penso particularmente aquino António Ribeiro, de descendência portuguesa, ou Zé Roberto,quem tem com os Portugueses muitas afinidades e que acomunidade portuguesa deve ter particularmente o prazer defestejar! À eles e a todos os camaradas um grande Bravo e até aopróximo ano.

Novas escadas no parque Mont-RoyalTínhamos prometido, uma grande escadaria na zona escarpada

do parque do Mont-Royal. A construção vai começar a partir desteOutono. Os trabalhadores já começaram a obra que vai serfinalizada em Fevereiro de 2005.

Tudo foi previsto de modo a que a segurança dos caminhantesque vão utilizá-la seja assegurada, assim como a protecção damontanha. As novas escadas serão dotadas de um número dedegraus superior aos antigos e comportam troços arranjados paraassegurar os pontos de vista interessantes sobre o centro da cidadee os rápido de Lachine, bem como sobre a escarpa, a vegetaçãoda montanha e a cidade como um todo. Será em breve que, denovo, se tornará mais fácil chegar ao “chalet” da montanha pelaescadaria, partindo da intersecção Peel e Avenida des Pins ou daestátua de Georges-Étienne-Cartier, seguindo o caminho Olmsted.

Casas para ver ou construir!Muitos entre nós gostamos de visitar casas que têm carácter,

que datam de outras épocas ou que são consideradas comopatrimoniais. Pelo 14o ano, a Cidade sublinha o trabalho dosproprietários que tomaram grande cuidado da sua residênciaprivada ou do seu edifício comercial. Convido-os a vir à CâmaraMunicipal para ver fotografias dos edifícios que mereceram ao seuproprietário ser laureado da Operação património arquitectural deMontreal 2004.

A exposição está patente até o dia 8 de Outubro no salão dehonra, das 8h às 17h, durante a semana, e das 10h até às 16h, aossábados e domingos. Além disso, numerosas actividades sãoorganizadas durante este período. Dou-vos um exemplo: o Centrocanadiano de arquitectura, uma instituição que contribui para aprojecção internacional da nossa metrópole, convida gratui-

Associação dosAntigos Combatentes

Alguns ex-combatentes do antigo Ultramar Português,desejosos de formarem um núcleo privilegiando o convívio entrecamaradas de armas nas três frentes africanas, convidam osinteressados a manifestarem-se, a fim de se proceder ao seureconhecimento por alvará oficial.

Não se trata de estabelecer “mais uma associação”, apenas e só,a formação de um grupo de amigos que se encontrarão ocasional-mente em ambiente fraternal e poderão, se necessário, obter efacultar informações oficiais sobre pensões e outros serviços a quetêm direito.

Os interessados poderão enviar as suas coordenadas a estejornal, endereçadas a : Associação dos Antigos Combatentes —Um Grupo, Uma Voz

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Page 16: 09-29-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 16

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ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 313-6465Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Português de Referência 842-8045Centro Comunitário do Espírito Santo 353-1550Clube Oriental Português de Montreal 342-4373Clube Portugal de Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

RÁDIO E TELEVISÃORádio Centre-Ville 495-2597Rádio CFMB 483-2362Radio Clube Portugal 849-9901

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quarta-feira

† Filomena Rosa Lage Batista1914-2004

Faleceu em Montreal, no dia 19 de Setembrode 2004, com 90 anos de idade, a Sra. D.Filomena Rosa Lage Batista, natural de Veça,Boticas, Portugal.

Esposa do já falecido Sr. João Fer-nandesBatista, ela deixa na dor seus filhos Antero(Custodia), Filipe (Betina), João (Isabel) eAntónio (Joaquina), seus netos (as) e bisnetos(as), assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:

Floriano Menezes1919-2004

Faleceu em Pointe-Claire, com 85 anos deidade, no dia 22 de Setembro de 2004, o Sr.Floriano Menezes, natural de Marco deCanavezes, Portugal.

Deixa na dor sua esposa, a Sra. D. Maria LuisaGomes, assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:

Eduino Martins

O funeral teve lugar sexta-feira, dia 24 de Setembro de 2004, apósmissa de corpo presente, pelas 10h00, na missão Santa Cruz, seguindodepois o cortejo fúnebre para o cemitério Près du Fleuve, onde foia sepultar.

A família, muito sensibilizada, vem por este meio, agradecer a todasas pessoas as muitas provas de carinho e amizade que lhe foram dadaspor ocasião do funeral do seu ente querido, bem como a todasaquelas que, por qualquer forma, lhe tenham manifestado o seusentimento de pesar por tão infausto acontecimento. A todos umsincero Obrigado.

Eduino Martins

Seu corpo foi trasladado para o Cemitério de Ranalde, Portugal,onde vai descansar para a eternidade.

A família, muito sensibilizada, vem por este meio, agradecer atodas as pessoas as muitas provas de carinho e amizade que lheforam dadas, bem como a todas aquelas que, por qualquer forma,lhe tenham manifestado o seu sentimento de pesar por tão infaustoacontecimento. A todos um sincero Obrigado.

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† Ildeberto Pereira

1949 - 2004

Faleceu em Montreal, no dia 23 de Setembro de2004, com 55 anos de idade, o Sr. IldebertoPereira, natural de Matriz, Ribeira Grande, SãoMiguel, Açores.

Deixa na dor suar esposa, a Sra. D. Maria Fátimada Silva, sua filha Sandra (Mario Jorge BotelhoFreire), seu neto Philippe, seus sogros GilbertoSilva e Eduarda Machado, sua irmã Alice Medeiros(Aristides Medeiros), seu cunhado Gilberto, suacunhada Filomena (José Sousa), sobrinhos (as) e cunhados (as),assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:

Eduino Martins

O funeral teve lugar segunda-feira, dia 27 de Setembro de 2004,após missa de corpo presente, pelas 10h00, na missão Santa Cruz,seguindo depois o cortejo fúnebre para o mausoléu MargueriteD’Youville, do cemitério Notre-Dame-des-Neiges, onde foi asepultar, em cripta. A família vem por este meio, agradecer a todasas pessoas que se dignaram a tomar parte nas cerimónias fúnebresou que, de qualquer forma, se lhes associaram na dor. A todos umsincero Obrigado e Bem-Hajam. Renovam profunda gratidão pelaspresenças amigas na liturgia do 7o dia em sufrágio pela sua alma, quese realiza amanhã, dia 30 de Setembro de 2004, pelas 18h30, namissão Santa Cruz.

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Page 17: 09-29-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 17

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A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 18

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A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 19

Desporto

Apresentação pública da Taça

ENCARNADOSCEDEM OS PRIMEIROS PONTOSSP. BRAGA TRAVA BENFICA NA LUZ

O Benfica perdeu domingoos primeiros pontos no cam-peonato, ao empatar a zero como Sp. Braga no Estádio da Luz,em jogo da quarta jornada da

SuperLiga. Numa partida mui-to mastigada a meio-campo, afalta de pontaria de encarnadose bracarenses na altura doremate foi determinante paraque o encontro terminassesem qualquer golo

Grandes de Lisboa a zero...Benfica e Sporting não con-

seguiram vencer os seus jogos,acabando ambos por empatar azero bolas. O Benfica recebeu oBraga e não conseguiu aver-bar a 4ª vitória consecutiva naSuperliga, enquanto que o nuloobtido pelo Sporting em Vila doConde apenas poderá acentuara crise para os lados de Alva-lade.

Depois de 3 vitórias conse-cutivas, o Benfica perseguiadomingo a 4ª vitória conse-cutiva frente ao Sp. Braga oque seria o melhor começo decampeonato dos últimos anos.Curioso é o facto que a últimavez que o clube da Luz conse-guiu 4 vitórias nos 4 primeirosjogos do campeonato foi naépoca de 2002/03 e o treinadorera o treinador adversário nes-te jogo, Jesualdo Ferreira.

Apesar do constante apoio damassa associativa que se deslo-cou ao Estádio da Luz, o Benficanão conseguiu fazer mexer omarcador. O caudal ofensivoda equipa encarnada não foimuito organizado, e as poucassituações criadas não foramaproveitadas com sucesso.

O próximo jogo da equipaencarnada será um com-pro-misso importante viajando aequipa até à cidade berço.

Em Vila do Conde o Sportingvoltou a não a conseguir daruma alegria aos seus adeptos eregressa a casa com um pontona bagagem.

Num jogo equilibrado, Pinil-la bem tentou inaugurar omarcador, mas Mora con-seguiu sempre resolver osproblemas. O chileno, apesarde esforçado, não conseguiu

fazer esquecer a ausência deLiedson na frente de ataque.O lance mais flagrante do en-contro acabou por ser o rematede Gaúcho ao poste esquerdo

da baliza de Ricardo, ainda naprimeira parte do encontro.

O Campeão apresenta-seO FC Porto conseguiu alcan-

çar a sua primeira vitória naSuperliga vencendo segunda-feira em Guimarães por 0-1.Na melhor exibição realizadaesta época, o FC Porto apre-sentou-se como um conjuntomuito mais homogéneo e muitomais “equipa”.

Costinha aos 83 minutos se-lou uma vitória que a equipa jásuspirava há muito.

Primeira nota a reter é que oFC Porto conseguiu finalmentejogar como uma equipa. Comos sectores muito mais juntosque nos últimos jogos, com umorganizador de jogo, Diego, amostrar as credenciais que oelevaram a “menino prodígio” aequipa pareceu muito maistranquila, mais segura e maiscompacta.

Apesar do golo de Costinhater aparecido apenas nos últi-mos minutos, o campeão nacio-nal já antes poderia ter inau-gurado o marcador .

O Vitória sofre assim a segun-da derrota consecutiva após odesaire em Braga, continuandoo seu difícil calendário receben-do o Benfica no próximo fim desemana.

Medalhas no BocciaPortugueses somam meda-

lhas nos Jogos Paralímpicos deAtenas

Pedro Silva, Fernando Fer-reira, João Paulo Fernandes eBruno Valentim chegaram ao

pódio em várias provas de Boc-cia nos Jogos Paralímpicos de2004.

Pedro Silva conquistou hojea medalha de prata no torneioindividual de Boccia ao serderrotado na final por 7-3 peloespanhol José Javier Curto.

Fernando Ferreira mani-festou-se hoje muito satisfeitopela medalha de bronze con-

quistada no torneio individualde Boccia na classe BC2. “Ga-nhar a medalha foi muito bom.Consegui tudo, mas demoroumuito tempo a preparar esta fi-nal”, referiu o atleta, que ven-

ceu o espanhol Pedro Cordero,por 8-1.

João Paulo Fernandes con-quistou hoje a medalha de ourono torneio individual de Bocciada classe BC1, ao derrotar onorueguês Roger Aandalen,por 4-2.

Bruno Valentim ficou nasegunda posição da classe BC4,arrecadando a medalha deprata.

O Boccia é um desporto ex-clusivo para atletas com defi-ciência - paralisia cerebral edoenças neuro-musculares - eassemelha-se à petanca e tempor objectivo colocar pequenasbolas de pele, azuis ou ver-melhas, o mais próximo possívelde uma bola-alvo.

No topo da classificaçãoEstrela isoladoO Estrela da Amadora isolou-

se no topo da classificação,depois de derrotar o Sportingde Espinho e beneficiar doempate da Ovarense, em Paçosde Ferreira, e da derrota doLeixões, em Matosinhos, ante oChaves. Destaque para Aves eMarco: triunfaram frente a

Santa Clara e Varzim – AbílioNovais pôs o lugar à disposição– e ascenderam à segunda eterceira posições, respecti-vamente. Açorianos e Sportingde Espinho continuam semsomar pontos.

MelhoresmarcadoresLista dos melhores marca-dores da Superliga:- 3 golos:MANOEL Filho (Moreirense)- 2 Golos:LUCIANO (Académica)FERNANDES (Académica)Gilberto Santos(Beira-Mar)MCHPEE (Beira-Mar)ANTCHOUET (Belenenses)Cristiano Sousa (Belenenses)LOURENÇO (Belenenses)PETIT(Benfica)e muito mais...

O Impact de Montreal apresentando a taça do A-League Quinta-feira passado na rua Crescent. Obrigado a toda a equipa do Impactpara mostrar que Montreal é um cidade desportiva.

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A VOZ DE PORTUGAL, 29 de Setembro de 2004 - Página 20

Desporto

Formula 1Rubens Barrichello venceno Grande Prémio da China

Hélder Dias

Rubens Barrichello dominoucomplemente este primeiroGrande Prémio da China, nãosomente por ter conseguido a“pole posição”, saindo tambémvitorioso na corrida, esta queteve mais duas personagensimportantes em destaque. Ki-mi Raikkonen, da equipa Mc-Laren-Mercedes, num primei-ro plano, e Jenson Button, daequipa Bar, numa segundafase, o qual, aproveitando-sede um excelente trabalho, porparte dos seus mecânicos nas“boxes”, ascenderia à segundaposição na prova.

Kimi Raikkonen resistindofortemente aos ataques doespanhol Fernando Alonso“Renault”, seria o último pilotoa completar este pódio. Os res-tantes lugares pontuáveis dacorrida foram preenchidos porMontoya “Williams” - quinto,Sato “Bar” - sexto, Fisichella eMassa “Sauber” -sétimo e oita-vo respetivamente.

Como prova, este GrandePrémio da China não nos deudireito a acidentes especta-culares, nem tão pouco a lutasindividuais, tornando-se aomesmo tempo um pouco monó-tona como corrida, não deixan-do, no entanto, de sublinharas impecáveis estruturas doqual é dotado este novo circui-to.

O hepta-campeão do MundoMichael Schumacher “Fer-rari” não deve partir da Chinacom boas recordações, pois oexcêntrico piloto alemão aca-ba de conhecer o seu pior fimde semana depois de muito emuito tempo. E... tudo começoulogo no início das coisas sérias,ou seja, quando largava parafazer a sua volta mais rápida,Shumi, “brindou-nos” com umsuper despiste, efectuando umbelo peão, bem à sua maneira,não causando, no entanto da-nos ao seu Ferrari, mas sim nasua posição na linha de partida.Michael Schumacher, que pra-ticamente toda a época largouda primeira linha, ver-se-ia aoinverso da sua posição habituale seria o lanterna vermelha,arrancando do vigésimo lugar.Na corrida, Schumacher tam-bém não foi feliz, conheceuvários problemas no seu mono-lugar, acabando por passar alinha de chegada na décimasegunda posição, a uma voltado vencedor da prova. MichaelSchumacher termina assimuma sequência de quatro anosa terminar corridas nas pontua-ções, e recordemos que a últi-ma vez que isto não aconte-

ceu, foi efectivamente na Aus-trália, em 1999.

Jacques Villeneuve “Re-nault”, depois de uma ausênciade um ano das pistas, e semcontactos com os monoluga-res, voltou este fim de semanaàs corridas, terminando esteseu primeiro dia de trabalho nadécima primeira posição. “Foidifícil de encontrar o ritmo, masestou satisfeito” dizia Jacques, nofinal da corrida e prosseguindo,comentou “espero progredirrapidamente, contando desde já,no próximo grande prémio deSuzuka, circuito que conheçomuito bem, estar pronto a fazerface aos meus principais rivais,uma vez estar mais familia-rizado com o comportamentodo meu monolugar. É claro queaprendi bastante neste grandeprémio, no que respeita aosvariados tipos de ajustamentos”.Recordemos que Villeneuvedefenderá as cores da Renaultaté ao final da época, pois, talcomo noticiamos, assinou umcontrato por dois anos (2005/2006) com a equipa Suíça SAU-BER.

Ralf Schumacher “Williams”esteve de volta e o piloto alemãomostrou-se bastante compe-titivo durante todo o fim desemana, saindo mesmo avan-tajado sobre o seu companheirode equipa Juan Pablo Mon-toya, somente que na corrida, equando se batia para o “ top 5”não foi feliz, e o encosto deDavid Coulthard “McLaren”, avinte voltas do final, fizeramcom que Ralf entrasse aos “bo-xes” para o restante da corrida.“É verdade que perdi um lugarna partida, mas depois, recu-perei bastante, é lamentável, poispoderia ter somado uns impor-tantes pontos para a equipa”dizia furioso Ralf.

Os Sauber estiveram impe-cáveis e a prová-lo, estão ossétimo e oitavo lugares de Fisi-chella e do brasileiro FilipeMassa (futuro companheiro deVilleneuve). Dotado de ummotor Petronas V10 (Ferrari)com 2910 cc, este Sauber temcomo chassi um C23 em carbo-no aramid, fabricado mesmopela Sauber, mas pensa-se des-de já que, em 2005, sofrerá decertas modificações inclusiva-mente no que respeita à caixade velocidades. A Sauber estáem competição desde 1993,participou em 197 GrandesPrémios e marcou 172 pontos,não tem nenhuma vitória emcorrida, nem tão pouco algumaprimeira posição na linha departida.

Classificação final deste G.P. da China

1. Rubens Barrichello (Bra)2. Jenson Button (GB) BAR-Honda3. Kimi Raikkonen (Fin) McLaren-Mercedes4. Fernando Alonso (Esp) Renault5. Juan Pablo Montoya (Col) Williams-BMW11. Jacques Villeneuve (Can) Renault12. Michael Schumacher (Ale) Ferrari

Mundial de Construtores:1. Ferrari 244 pontos2. Bar-Honda 1053. Renault 96 Próximo encontro no dia 10 de Outubro, no Grande Prémio

do Japão. Até lá, seja prudente nas estradas, e siga o velhoconselho amigo: se conduzir, não beba.