2004-08-18 - jornal a voz de portugal

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Ano XLII • Nº 31 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 18 DE agosto de 2004 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. Serviço de análise do seu vinho ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELO DA MOSTI MONDIALE É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE $32. 00 20 LITROS GRAPOLLO D'ORO Para mais informações contactar : MARCO: 5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831 ALBANO SÁ ou CARLOS COSTA Tels.: 845-3291 - 845-3292 - Fax: 257-8816 LES ALIMENTS C. MARTINS 123, Villeneuve Este (entre Coloniale e de Bullion) LES ALIMENTS C. MARTINS ELAS AÍ ESTÃO !!! ELAS AÍ ESTÃO !!! ELAS AÍ ESTÃO !!! ELAS AÍ ESTÃO !!! ELAS AÍ ESTÃO !!! As famosas uvas da Califórnia e de Ontário As famosas uvas da Califórnia e de Ontário As famosas uvas da Califórnia e de Ontário As famosas uvas da Califórnia e de Ontário As famosas uvas da Califórnia e de Ontário Temos também todo o equipamento para emos também todo o equipamento para emos também todo o equipamento para emos também todo o equipamento para emos também todo o equipamento para fazer o seu vinho ! fazer o seu vinho ! fazer o seu vinho ! fazer o seu vinho ! fazer o seu vinho ! Ver pág. 15 Atenas 2004: Primeiro medalhado português Almeida Santos critica Souto de Moura PS não pede demissão do procura- dor-geral da República. O presidente do PS exigiu a responsabilização dos agentes judiciais que terão violado o segredo de justiça no processo Casa Pia. Contudo, Almeida Santos, que se reuniu com Sampaio, recusou pedir a demissão do procurador-geral da República, Souto de Moura. “Não colocamos essa questão, não o faríamos nunca. Não temos o direito de condicionar o exercício das suas com- petências”, afirmou Almeida Santos, no final de uma audiência com o Presi- dente da República, Jorge Sampaio. A audiência foi pedida pelo PS na sexta-feira, na sequência da divul- gação pelo Independente de excertos de alegadas gravações com conversas de um jornalista do Correio da Manhã com o ex-director da PJ Adelino Salva- do e com a porta-voz da Procuradoria- Geral da República (PGR) Sara Pina. Nessas gravações, é referido o nome do secretário-geral do PS, Ferro Rodri- gues, actualmente demissionário. Almeida Santos recusou a ideia de que as cassetes, por terem sido alega- damente roubadas, não possam ser meio de prova de violação do segredo de justiça. “Pelo contrário são uma revelação clara de que houve violação do segredo de justiça”, afirmou, exi- gindo que os que o fizeram “sejam responsabilizados pela sua conduta”. Frisando que o PS não pedirá a demis- são de Souto de Moura, Almeida Santos não deixou de criticar a atitude deste em relação ao processo. “Temos o nosso juízo sobre a atitude do procu- rador-geral da República dizendo que a assessora não teve acesso ao proces- so. Se não foi ela foi alguém por ela da Procuradoria”. Sobre Adelino Salva- do, que se demitiu há uma semana, ao presidente do PS não bastam as justifi- cações dadas em entrevista ao Expres- so. “Não é aceitável nem razoável as desculpas de que tem muitos amigos com quem fala aos fins de semana, porque está em causa a honra de pessoas e a honra de um nome do partido socialista”, disse. Quanto ao caso de Sara Pina, Almeida Santos referiu que se trata de “uma alta funcionária que manteve conversas em que houve violação clara do segre- do de justiça e não há notícia de abertura de inquérito para apura- mento da verdade”, criticou. A saga da Casa Pia A saga da Casa Pia 08-18-04.pmd 2004-08-17, 20:35 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 18 de agosto de 2004

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Page 1: 2004-08-18 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página Ano XLII • Nº 31 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 18 DE agosto de 2004

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

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Ver pág. 15

Atenas 2004:

Primeiro medalhado português

Almeida Santos critica Souto de MouraPS não pede demissão do procura-

dor-geral da República. O presidentedo PS exigiu a responsabilização dosagentes judiciais que terão violado osegredo de justiça no processo CasaPia. Contudo, Almeida Santos, que sereuniu com Sampaio, recusou pedir ademissão do procurador-geral daRepública, Souto de Moura.

“Não colocamos essa questão, não ofaríamos nunca. Não temos o direito decondicionar o exercício das suas com-petências”, afirmou Almeida Santos,no final de uma audiência com o Presi-dente da República, Jorge Sampaio.

A audiência foi pedida pelo PS nasexta-feira, na sequência da divul-gação pelo Independente de excertosde alegadas gravações com conversasde um jornalista do Correio da Manhã

com o ex-director da PJ Adelino Salva-do e com a porta-voz da Procuradoria-Geral da República (PGR) Sara Pina.Nessas gravações, é referido o nome dosecretário-geral do PS, Ferro Rodri-gues, actualmente demissionário.

Almeida Santos recusou a ideia deque as cassetes, por terem sido alega-damente roubadas, não possam sermeio de prova de violação do segredode justiça. “Pelo contrário são umarevelação clara de que houve violaçãodo segredo de justiça”, afirmou, exi-gindo que os que o fizeram “sejamresponsabilizados pela sua conduta”.Frisando que o PS não pedirá a demis-são de Souto de Moura, AlmeidaSantos não deixou de criticar a atitudedeste em relação ao processo. “Temoso nosso juízo sobre a atitude do procu-

rador-geral da República dizendo quea assessora não teve acesso ao proces-so. Se não foi ela foi alguém por ela daProcuradoria”. Sobre Adelino Salva-do, que se demitiu há uma semana, aopresidente do PS não bastam as justifi-cações dadas em entrevista ao Expres-so. “Não é aceitável nem razoável asdesculpas de que tem muitos amigoscom quem fala aos fins de semana,porque está em causa a honra depessoas e a honra de um nome dopartido socialista”, disse. Quanto aocaso de Sara Pina, Almeida Santosreferiu que se trata de “uma altafuncionária que manteve conversasem que houve violação clara do segre-do de justiça e não há notícia deabertura de inquérito para apura-mento da verdade”, criticou.

A saga da Casa PiaA saga da Casa Pia

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A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página 2

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Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são dainteira responsabilidade dos seusautores, não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

FAX: (514) 284-6150

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www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

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Conselho das comunidades PortuguesasEmigrantes ex-combatentesdevem pedir complementos dereforma até 8 de Dezembro

Foi publicada no passado dia10 de Agosto a portaria doMinistério da Defesa e dosAssuntos do Mar que fixa em120 dias o prazo para entregados requerimentos de conta-gem do período de prestação deserviço militar aos emigrantesex-combatentes no Ultramar.

Os portugueses residentesno estrangeiro, ex-combaten-tes no Ultramar, têm até ao dia8 de Dezembro de 2004 parapedir a contagem do seu tempode serviço militar, a fim dereceberem os complementosde reforma a que passaram ater direito e sobretudo paraque este tempo de serviço mili-tar conte para efeitos de refor-ma.

Esta portaria abrange ex-combatentes emigrantes resi-dentes em Estados da UniãoEuropeia, da Suíça e de paísescom os quais Portugal mantémacordos bilaterais na área dasegurança social.

Todos os requerentes – mes-mo os que já tinham apresen-tado requerimento anterior –devem dirijir-se ao posto consu-lar da sua área de residência

para preencher o respectivoformulário. Os processos sãodepois encaminhados pelospostos consulares para o Depar-tamento de Apoio aos AntigosCombatentes, da Direcção-Geral de Pessoal e Recruta-mento Militar do Ministério daDefesa.

O Conselho das Comuni-dades Portuguesas (CCP),órgão de consulta do Governoportuguês para questões deemigração, solicita à Secretariade Estado das ComunidadesPortuguesas, aos postos consu-lares espalhados pelo mundo, àimprensa nacional e regional,aos órgãos de comunicaçãosocial portugueses no estran-geiro, ao movimento associa-tivo e aos demais actores dascomunidades, que veículemesta informação junto dos por-tugueses residentes no estran-geiro.

O Conselho das Comunida-des Portuguesas continua aachar que a lei deve ser alar-gada a todos os ex-militares,assim como a todos os Portu-gueses, independentementedo seu país de residência.

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Cassetes Roubadas Assessora da PGR pediu«cessação das funções»

Souto Moura disse, estasegunda-feira, que não pre-tende colocar o seu lugar àdisposição. A assessora daProcuradoria, Sara Pina, jápediu a cessação das suasfunções e o pedido está a seranalisado.

O procurador-geral da Repú-blica não colocou o seu lugar àdisposição, na sequên-cia dapolémica em torno das cassetesalegadamente roubadas ao«Correio da Manhã», ondeconstam conversas entre aassessora da Procuradoria e ojornalista Octávio Lopes noâmbito do processo Casa Pia.Presente, esta segunda-feira,

na tomada de posse dos novosdirectores adjuntos da PolíciaJudiciária (PJ), Souto Mouradisse que só colocará o lugar àdisposição quando considerarque esteja «profundamenteerrado» ou quando algo na suaactuação o «repugne».

No entanto, o procuradorrevelou que a assessora SaraPina já pediu «a cessação dasfunções». «A assessora de im-prensa é uma jornalista quetem prestado muito bom ser-viço à Procuradoria», afirmouSouto Moura, sublinhando queSara Pina não integra o seugabinete.

Clonagem humana no Reino UnidoCientistas autorizados a

fazer terapêutica com em-briões

Cientistas britânicos foramautorizados a fazer clonagemterapêutica com embriões hu-manos. A decisão, pioneira, foianunciada hoje pela autori-dade de regulação da bioéticado Reino Unido.

A permissão foi concedidapela Autoridade de FertilizaçãoHumana e Embriologia (HFEA), aos investigadores daUniversidade de Newcastle.“Esta é uma área de inves-tigação importante com umuso responsável da tecno-logia. A HFEA está cá paragarantir que qualquer inves-tigação que envolva embriõeshumanos é adequadamenteregulada”, declarou Suzi Lea-ther.

Os cientistas vão, assim,poder criar células estaminaisde embriões humanos paraestudar novos tratamentospara doenças como a diabetes,o Parkinson e Alzheimer.

Decisão controversaA decisão é controversa e po-

derá inaugurar uma nova erade investigação biomédica.

Alastair Kent, de um institutode estudo de Genética, de-fende que milhões de pessoasvão poder, no futuro, ser aju-dadas com a clonagem tera-pêutica.

David King, biólogo molecu-lar, afirma, por outro, lado quea investigação não é mais queuma perda de dinheiros pú-blicos e rejeita a ideia de que atécnica terá resultados mé-dicos eficazes.

A investigação terá lugar noCentro Internacional para a

Vida, em Newcastle, e envolveperitos do Instituto de GenéticaHumana daquela universi-dade.

A clonagem terapêutica é le-gal no Reino Unido desde 2002,mas esta é a primeira vez que alicença de terapêutica comembriões humanos é conce-dida em qualquer país da Euro-pa.

Os primeiros embriões hu-manos clonados foram criadospor investigadores na Coreiado Sul, tendo uma experiênciasemelhante ocorrida nos Esta-dos Unidos.

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Temos verificado ultima-mente, isto é, há cerca de doisou três meses que os Orga-nismos e Associações Portu-guesas de Montreal parecemter suspendido os seus comuni-cados respeitantes às festas ejantares que normalmente onosso jornal pública com omaior prazer.

Não compreendemos a situa-ção, tanto mais que as nossascolunas sempre estiveram aber-tas a este género de aconteci-mentos.

Cremos tratar-se de um lapsopassageiro.

Aqui fica o nosso reparo e odesejo que tudo volte à norma-lidade.

A Voz de Portugal continua aser um Jornal da Comunidade

para a Comunidade e como talestá interessado a divulgartudo o que a ela esta ligado.

Cá ficamos, pois, aguardandonotícias respeitantes às acti-vidades das Associações e Or-ganismos portugueses deMontreal, que sempre servi-mos e queremos continuar aservir.

A Voz de Portugalna Internet

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A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página 3

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Primeiro festival de músicaleva ao Corvo 500 pessoas

Quatro a cinco centenas depessoas foram aguardadas atésábado último no Corvo, paraparticiparem no fim-de-semanano primeiro festival de músicaorganizado na mais pequenailha açoriana, disse o presidentedo município local.

Segundo adiantou João Gre-ves à Agência Lusa, nos últi-mos dias chegaram já ao Corvo,com apenas 400 habitantes,cerca de uma centena de visi-tantes, “ouvindo-se falar muitaslínguas, do francês ao inglês”.

O “Festival dos Moinhos”,que obrigou a um investimen-to camarário de 100 mil eurosem infra-estururas, integra-senas festas religiosas locais, emhonra da Senhora dos Mila-gres, levando ao Corvo o gruponorte-americano Extreme, dovocalista açoriano Nuno Bet-tencourt, os Lulabaye, do Por-

to, os Newprincess, de Paris, eos cantores Pedro Camilo, doContinente, e Toni Silveira, dailha do Pico.

Para responder ao aumentona procura de alojamento nailha, dotada de uma única resi-dencial, João Greves referiuque a população “disponibilizaquartos” em casas particulares,existindo ainda os parques decampismo.

Os investimentos camaráriosnecessários à organização dofestival envolveram a recu-peração de um cais onde serámontado o palco e a remodela-ção dos três parques de cam-pismo.

Os festejos religiosos emhonra da Senhora dos Mila-gres incluem uma homilia euma procissão pelas ruas doCorvo

Presidente do Governoinaugura na Caldeira Velha

O presidente do Governo,Carlos César, preside, napróxima sexta-feira, pelas 15horas, à cerimónia de inau-guração, após obras de requa-lificação ambiental e paisa-gística, do Monumento Natu-ral Regional da CaldeiraVelha, situado no concelhoda Ribeira Grande, ilha de S.Miguel.

Com esta intervenção, o exe-cutivo açoriano, por intermédioda Secretaria Regional doAmbiente, encerra mais umaimportante intervenção com opropósito de requalificar e do-tar de boas condições de recep-ção todas as zonas de lazer

associadas às áreas protegidase, em particular, as zonas maisprocuradas pelos turistas.

Os trabalhos agora termi-nados consistiram no controloda vegetação invasora, nofavorecimento do desenvol-vimento da vegetação natural,na minimização dos impactesnegativos resultantes do escoa-mento de águas, através dainstalação de um sistema dedrenagem superficial, na orga-nização da rede de circulaçãopedonal de recreio e, ainda, nacolocação de informação am-biental adequada a este tipo deespaços.

Carlos César inaugurou PalaceteSilveira e Paulo em Angra doHeroísmo

O presidente do governoRegional dos Açores, CarlosCésar, inaugurou na semanapassada o Palacete Silveirae Paulo, cujas obras derestauro representam umaaposta do governo regional na“preservação e valorização dopatrimónio construído”.

No edifício, construído noinício do século XX e cujasrecentes obras de consolidaçãoe restauro ascenderam a 1milhão e 800 mil euros, ficamlocalizados os serviços da Di-recção Regional da Cultura edo Centro de Conhecimentodos Açores.

Carlos César disse, durante acerimónia, que o investimentoefectuado se insere num dospressupostos da política cul-tural do governo, que é “a pre-servação e valorização do pa-trimónio construído”, que per-mita “a dinamização de acçõesnas áreas das expressões e dacomunicação”.

A atenção prestada a estesfundamentos da acção culturalcria condições para a existênciade populações mais cultas,livres e democráticas, o que sóé atingível pela acessibilidade abens culturais, disse o presi-dente do governo regional.

Carlos César realçou aindaque a gestão da cultura patri-monial “radicou no pressupostode que a salvaguarda e valo-rização do património permiteconferir auto-estima, a assun-ção de uma identidade e pro-porciona a aceitação conscientedos valores simbólicos”.

O Palacete Silveira e Paulo,construído no início do séculoXX pela família Silveira e Paulo,originária da ilha do Pico eproprietária da roça ColóniaAçoriana em São Tomé e Prín-cipe, foi adquirido em 1937 peloEstado português, que o dispo-nibilizou para o funcionamentoda Escola Comercial e Indus-trial da Ilha Terceira.

Actualmente, decorre a ins-talação do Centro de Conhe-cimento dos Açores que temcomo objectivo facultar o aces-so à informação sobre os Açorese estimular a pesquisa nosdomínios da investigação e dosaber.

O novo centro vai disponi-bilizar conteúdos nas áreas doArquivo fotográfico (MemóriaDigital Atlântica), Núcleo deEstudos Genealógicos, Arqui-vo fonográfico, Inventário doPatrimónio Imóvel, Bibliografiados Açores e Universidade doTempo Livre.

Na cerimónia foram assiadostrês protocolos de cooperação,um dos quais visa, em cola-boração com a Universidadedos Açores, a instalação daUniversidade do Tempo Livredestinado aos mais idosos, comos cursos de “História da Artedos Açores” e “Literatura Por-tuguesa”.

Com o Rádio Clube de An-gra, uma das mais antigas esta-ções de radiodifusão do arqui-pélago, foi assinado um proto-colo que permitirá “a digita-lização de todo o seu espólio”que passará a integrar o arqui-

vo fonográfico da região.Com a Federação de Bandas

das ilhas do Ocidente foi esta-belecido um acordo técnico-financeiro, no valor de 50 mileuros, que vai permitir realizar,em todo o arquipélago, umplano de formação em dife-rentes áreas instrumentais.

De acordo com Carlos César,vai também ser assinado umauto de doação do espólio doterceirense José Eduardo Mar-tins Ormonde investigador doInstituto Botânico da Univer-sidade de Coimbra.

A família de José Ormonde éa actual depositária de umacervo de informação sobre a“Flora da Macaronésia” bemcomo de uma vasta colecção dediscos raros.

Carlos César defendeu aindaa inclusão, na próxima legis-latura que se inicia depois daseleições de 17 de Outubro, daDirecção Regional da Culturana tutela da Presidência doGoverno, passando a SecretariaRegional da Educação a tutelara ciência

PRAIAS MAIS ATRACTIVAS ”Frente Mar Funchal” a-

presenta várias novidadespara este Verão

Aromaterapia, massagensjaponesas e bicicletas de exer-cício aquáticas são algumas dasnovidades da “Frente MarFunchal” para este Verão, noscomplexos balneares do Lido eda Ponta Gorda. A oferta deserviços e de animação naspraias do Funchal não pára deaumentar. A empresa respon-sável pela gestão dos complexosbalneares da cidade vai ins-talar novos equipamentos atéao final deste Verão, para tor-nar aqueles espaços ainda maisatractivos. Depois de iniciar ainstalação de sistemas de vigi-lância, e a introdução dos no-vos cartões de acesso nas pra-ias, que permitem grandesdescontos aos clientes, a em-presa “Frente Mar” pretendeagora aliciar os banhistas comnovas propostas. Ainda há pou-cos dias, foi aberto ao públicoum parque infantil coberto,junto às piscinas do complexobalnear da Ponta Gorda. São 27metros quadrados de espaço,onde foram colocados váriosbrinquedos que podem serutilizados gratuitamente. Fo-ram ainda instalados escor-regas em forma de elefante, naspiscinas do Lido e da Barrei-rinha. Para os adultos, as maisimportantes novidades desteVerão estão por chegar. Aindaeste mês, os banhistas poderãoexperimentar, embora haja umpagamento simbólico, as cabi-nas de aromaterapia e as mas-

sagens japonesas (shiatsu), eno início de Setembro serãointroduzidas as bicicletas deexercício que poderão ser utili-zadas gratuitamente. A aro-materapia consiste numa ca-bina, parecida às saunas, ondeos clientes ficarão durantepouco mais de 10 minutos ainalar determinados aromas. Aoferta é muita variada e incluisubstâncias que permitem rela-xar, revigorar, entre muitosoutros efeitos pretendidos. Esteserviço será instalado nos com-

plexos balneares do Lido e daPonta Gorda, ainda este mês,na mesma altura em que esta-rão disponíveis, nos mesmoslocais, as massagens de shiatsu,originárias do Japão. Estasmassagens terapêuticas ba-seiam-se na pressão dos dedosem determinados pontos docorpo, proporcionando bem-estar físico e emocional. Paratal, desloca-se à Madeira, entre23 de Agosto e 4 de Setembro,um shiatsuterapeuta. Quantoàs bicicletas de exercícioaquático – Hidroryder –, a“Frente Mar” pretende instalarum total de 22 equipamentosdeste género, até ao próximoano. Porém, nesta fase dearranque, apenas foramencomendadas quatrobicicletas que serão instaladasno Lido.

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JARDIM AVANÇA COM PEDREIRAS Governo Regional publica

resolução onde diz que vaifazer “tábua rasa” da provi-dência cautelar apresentadano Tribunal Administrativo.O Governo Regional da Ma-deira vai manter a sua decisãode autorizar a exploração deseis novas pedreiras/britadei-ras, independentemente daexistência de uma providênciacautelar no Tribunal Adminis-trativo do Funchal que visa asuspensão imediata de tal me-dida. A primeira prioridade doexecutivo de Alberto João Jar-dim é o cumprimento do calen-dário de inaugurações e, nessesentido, a conformidade dosprocedimentos administrativospassa para plano secundário. Aresolução n.º 908/2004 do Go-verno Regional, publicada sex-ta-feira no Jornal Oficial (JO-RAM), com data de 5 de Julho,confirma a execução da reso-lução n.º 297/2004, a qual auto-rizou as novas explorações deextracção de inertes, apesar dedecorrer nas instâncias judi-ciais uma acção popular, acom-panhada de uma providênciacautelar, para declarar a nuli-dade de tal acto administrativo.No texto do JORAM, o exe-

cutivo de Jardim argumentaque «será de todo irrespon-sável correr o risco de, porruptura na extracção de iner-tes, paralisarem dezenas deobras públicas em curso, queenvolvem centenas de milhõesde euros». Para o Governo, aopção é entre cumprir a lei eperder verbas financeiras e aescolha está tomada: «Acon-tece que, para além do prejuízopara as populações, pelo atrasona conclusão de infra-estru-turas que se lhes destinam, háo grave risco de perda de fun-dos comunitários e de elevadasresponsabilidades indemni-zatórias para com os emprei-teiros. É, pois, evidente que anão execução imediata da reso-lução n.º 297/2004 seria grave-mente prejudicial para o inter-esse público». Recorde-se queo Governo decidiu autorizar,em Março passado, a aberturade novas pedreiras/britadeirasde modo a garantir as quanti-dades de inertes necessáriaspara garantir a conclusão dedezenas de obras públicas atéao fim da Legislatura, ou seja,até às eleições regionais deOutubro. Esta opção traduziu-se na autorização para que seis

empresas procedessem à explo-ração de pedra na Ribeira deSanto António (Funchal), valedo Porto Novo, Campanário,Caniçal, Achadas da Cruz, Ma-dalena do Mar e Prazeres. Estaexplosão de instalações de iner-tes suscitou várias iniciativasde partidos da Oposição, aalertar para os atropelos à lei eà qualidade ambiental. Umdeputado do PS, Filipe Sousa,foi mais longe e, a 17 de Junho

passado, intentou uma acçãopopular no Tribunal Adminis-trativo do Funchal, acompa-nhada por uma providênciacautelar para suspensão ime-diata da referida decisão admi-nistrativa, pelo facto de a auto-rização governamental incor-rer em vícios de incompetênciaabsoluta, violação de lei e víciode forma.

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A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página

Continente4

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Praia em Peniche interdita a banhosS. Bernardino afectada por poluição causada por esgotos.

Arreada bandeira azul

A capitania do porto de Peni-che proibiu esta segunda-feiraos banhos na praia de S. Ber-nardino, perto de Peniche,devido à poluição causada poresgotos que vieram ter à praiana sequência das fortes chuvasque caíram na zona. O capitãodo porto de Peniche, DamásioAfonso, disse à Agência Lusaque foi içada a bandeira ver-melha e avisados os banhistaspara não tomarem banho «atéhaver resultados das análises àágua». «Segundo os mora-dores de um bairro próximo dapraia, os esgotos não estãoligados à rede, existindo umavala a céu aberto que, devido àforte chuva que caiu, trans-bordou e levou as águas para omar», adiantou Damásio Afon-so. A Associação Bandeira Azulda Europa também já mandouarrear a bandeira azul destapraia na sequência das descar-gas dos esgotos, que causaramintensos maus cheiros, acres-centou à Lusa a coordenadoranacional da campanha Ban-deira Azul 2004, Catarina Gon-çalves. «O relatório de umavistoria ao local deu conta dedescargas de águas de esgotospara a praia na sequência dechuvas torrenciais», explicou amesma fonte, acrescentandoque na manhã desta segunda-feira foi solicitado «o arrear da

bandeira, porque não podehaver descargas nas zonaslimítrofes das praias». A res-ponsável disse ainda que «exis-te uma vala que recolhe o esgo-to junto ao molhe Sul e que coma chuva transbordou» e nessesentido a bandeira manter-se-áarreada até que sejam «apu-radas as causas, consequên-cias e o reparo da situação».Contactado pela Lusa, o vice-presidente da Câmara de Peni-che e vereador do sector doAmbiente, Franco Pinto, atri-buiu o sucedido às «condiçõesclimatéricas excepcionais»,acrescentando que foram man-dadas efectuar análises. FrancoPinto admitiu que «a rede desaneamento está incompletanaquela zona do concelho» porainda não estar construída aestação de tratamento que vaitratar dos detritos domésticosadiantando que «os esgotosdomésticos deverão ser umapequena percentagem da po-luição havendo também lixonas regueiras e produtos quími-cos utilizados na agricultura».A delegação de saúde de Peni-che e o pólo do Ministério doAmbiente situado nas Caldasda Rainha foram entretantoalertados para a situação pelacapitania para procederem aaveriguações.

Escritos de EntardecerZeca Afonso – 75º Aniversário

Dezassete anos de um adeusprecoce. Do Homem - cantor epoeta - que mandou vir maiscinco; que mandou trazer outroamigo; que tinha um meninode oiro, de oiro fino; que paraalém de sonhar com a liberdadegritou ao povo a vontade. De-zassete anos de partida.

Do Homem que cantava ba-ladas; que pegava na guitarra eentoava as palavras que encan-taram gerações e fizeram tre-mer os mentores de um regimeapodrecido de indecência e deinjustiça e de dignidade sub-traída. Um “Rouxinol do Chou-pal”, que deixou semeadas,

sementes de sempre eterno..Dezassete anos de olhar aolonge.

Avistando no horizonte docéu cinzento sob o astro mudo,os acordes repetidos em me-mórias plenas de história e emhistória repleta de memória.Franjas rendadas de inquietaperseverança que agitou emsorriso aberto.

Dezassete anos de verdadeinquieta. Percorrida no paísque ajudou a renascer; pas-seando a esperança acontecidadaqueles que, desesperan-çados, morreram de desalentoperdido numa terra só de fé.

Numa terra de silêncio, lavradae cultivada do medo que aju-dou a vencer.

Dezassete anos de saudade.Por Aquele que se escondeu nasimplicidade de ser gente; nahombridade dos que não sedeixaram tombar vencidosnem jazer em fossos de noiteabafada. Mesmo apesar de elesterem comido tudo e não teremdeixado nada. Mesmo tendovivido tão só, treze anos ro-deado de cravos vermelhos.

Dezassete anos de febre aarder. No confronto de ideiasnão cimentadas e cremadasem branqueamentos de inver-dades que os movimentos cícli-cos da história nos queremimpor. Em que os homens quenão são de boa vontade nosquerem fazer crer. Mas haverásempre a memória dos quetrinaram nas guitarras, os sonsque nunca morrerão eterna-mente.

Dezassete anos de voz tre-mida. Na emoção e na saudadedos que subindo pelas veredasdas nuvens avermelhadas depôr-do-sol, se tiveram que es-gueirar por entre os raios defogo mergulhados em águas

azuis do mar salgado que umdia se fez português. Daquelesque - como tu, - por obras vale-rosas, se vão da lei da mortelibertando!

Dezassete anos de palavrasao vento. Daquelas que can-taste em tempo de escuridão,por entre os vampiros da noitecalada; por entre os “mandado-res” de um povo adormecido àsombra do faz de conta quenunca foi, parecendo nunca tersido. De um povo adormecidosobre as glórias do passado...

Dezassete anos de um adeusprecoce. Para a terra do nuncamais, deixando na memória deum povo e na multiplicação dasgerações, um legado de rimase de palavras, entoadas entreos salgueiros dos riachos quenos enchem a vida de trinadossinuosos, erguidos ao céu porcantares de rouxinóis e de tou-tinegras reais.

Dezassete anos de partida.Mas tu não partiste, ficaste.Não importa lembrar os Dezas-sete anos de ausência; importareter os Setenta e Cinco deexistência. Aqueles que parti-ram, nem sempre são os quenão ficaram

34 mortos registada numa semanaA semana passada foi a

mais trágica nas estradasportuguesas, segundo aBrigada de Trânsito da GNR.Registaram-se 34 mortos emais de 2400 acidentes.

Entre 9 e 15 de Agosto, 34pessoas morreram nas estra-das nacionais. Neste período, aBrigada de Trânsito (BT) daGNR registou 2403 acidentes,dos quais resultaram ainda 78feridos graves e 822 feridosligeiros. Apesar dos apelos parauma condução responsável, osagentes da BT detectaram

2234 infracções graves e 398muito graves, 864 condutoresapresentaram taxa de álcoolpositiva, dos quais 187 foramdetidos. Foram também de-tidos 56 automobilistas que nãotinham carta de condução. Oexcesso de velocidade foi mo-tivo de multa para 1964 con-dutores. A BT detectou 659pessoas a viajar sem cinto desegurança. Segundo os nú-meros da GNR, este ano morre-ram 627 pessoas em 69152 aci-dentes rodoviários

Abastecimento de águacondicionado na zona sul de Faro

O abastecimento de água nazona sul de Faro foi con-dicionado entre a noite desegunda e a manhã de terça-feira. A substituição de umaválvula de canalização obri-gou a uma interrupção nofornecimento durante cincohoras, com início às 11:45

horas.O abastecimento de água foi

reposto às 4:45 horas de terça-feira.

Os trabalhos surgem no âm-bito da construção de doisnovos parques de esta-cionamento na região.

Desalojados no Algarveainda sem casa nova

Em quatro dos cinco con-celhos algarvios atingidos pelosfogos florestais de 2003, arde-ram 48 habitações. Só no deMonchique foram 44, a que sejuntaram duas em Aljezur,uma em Portimão e outra emSilves. Apenas Lagos escapou àsituação. Um ano depois, con-tinuam por resolver duas de-zenas de casos.

Em Aljezur está por apreciarna câmara um projecto para aconstrução de uma nova mora-dia no sítio do Monte Novo,tendo-se registado atrasos porparte do interessado. A outraserá reconstruída na mesmazona. Em Portimão, na fre-guesia da Mexilhoeira Grande,um homem ainda não recebeuqualquer verba da ComissãoNacional de Apoio Solidário, aque se candidatou para a cons-trução.

Diferente é a situação naserra de Monchique. Das 44moradias ardidas, quatro ti-nham seguros e estão a serrecuperadas pelas companhias,e duas foram abandonadaspelos moradores com a ideia deas reconstruírem. «Estão con-cluídas 27, que têm sido en-tregues por fases», disse ao DN

o presidente da Câmara deMonchique, Carlos Tuta.

Na passada semana, maisduas famílias receberam aschaves do novo lar. E, segundoo autarca, «até final de Se-tembro o processo ficará con-cluído». Recusando a ideia delentidão, justifica atrasos com«procedimentos que tiveramde ser cumpridos ao abrigo daComissão Nacional de ApoioSolidário. Foi preciso fazerprojectos, pois houve casastotalmente destruídas».

Além destas verbas, Mon-chique conta com o apoio daCaritas Diocesana, do BancoEspírito Santo, da Cruz Ver-melha Portuguesa e de outrasentidades. O investimento totalascende a 1 235 000 euros.«Éum processo muito moroso»,lamentou António Santos, pre-sidente da Junta de Freguesiade Marmelete (Monchique),onde faltam entregar nove das12 casas totalmente ardidas. Ajuntar a essas, foram parcial-mente atingidas mais nove.Para o autarca, os atrasos de-vem-se à Cruz Vermelha quenão disponibilizou verbas nadevida altura à Câmara deMonchique e a «dificuldadesde empreiteiros».

Sobre o apoio aos produtoresflorestais, nada foi feito, afir-mam. Quanto à SegurançaSocial, «uns são filhos e outrosenteados», dizem habitantes deAlferce. «Um terço não rece-beu ainda o subsídio de so-brevivência» de 350 euros men-sais, «nem o complementarpara reformados», de 150 euros,«ou de natureza eventual» paraequipamentos agrícolas, afian-çou o presidente da junta defreguesia, Luís Bebiano.

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A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página 5

Opinião

Augusto Machado

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Alain Côté O.D.Alain Côté O.D.Alain Côté O.D.Alain Côté O.D.Alain Côté O.D.Optometrista

Exames da vista - Óculos - Lentes de contacto

O islamismo radical (III)

O ano de 1979 marcou parasempre o mundo muçulmano. Nodia um de Fevereiro deu-se arevolução iraniana. Em Novem-bro, a Grande Mesquita em Mecafoi assaltada por um grupo radicalislâmico. Por fim, em Dezembro, oExército Vermelho entrou noAfeganistão. As consequênciasdo que aconteceu nesse anoainda hoje se fazem sentir napolítica mundial.

O último ano da década de 70começou com o fim do reinado do

xá Reza Pahlevi e com a conquista do poder no Irão pelo “ayatol-lah” Khomeini. Criou-se, então, a República Islâmica na antigaPérsia. E apesar de a revolução ter sido feita por um movimentoxiita, a maioria dos muçulmanos percebeu que o islamismo políticotinha capacidade para chegar ao poder. Com o descrédito donacionalismo árabe durante a década de 1970, as sociedadesmuçulmanas assistiram, gradualmente, à substituição do pan-arabismo pelo pan-islamismo como ideologia política de massas.Neste sentido, e imediatamente após ter tomado o poder,Khomeini apelou à revolução islâmica, abrindo o caminho para oconfronto com o “Grande Satã” norte americano, como foidemonstrado com o assalto à Embaixada dos Estados Unidos emTeerão, em Novembro de 1979, e a crise dos reféns que se seguiu.Foi através da revolução iraniana que o islamismo radicalconfirmou os Estados Unidos como líder do mundo ocidental, e oinimigo principal do Islão.

Bin Laden chega ao Afeganistão e os soviéticos saem. Em largamedida o radicalismo religioso chegou ao Afeganistão com a vindade combatentes islâmicos de todo o mundo muçulmano,especialmente dos países árabes. Até meados dos anos 80, ajudaexterna era apenas financeira. A partir de 1984 começaram achegar os voluntários para ajudar a causa afegã na luta contra oinvasor soviético. Calcula-se que entre 1982 e 1992 cerca de 35 milcombatentes islâmicos de todo o mundo estiveram na guerra doAfeganistão. Estas brigadas islâmicas internacionais, ou“jihadistas”, receberam ajuda das organizações islâmicaspaquistanesas, nomeadamente da Jamaat-i-islami de Mawdudi edas madrassas.

É verdade que os Estados Unidos também deram o seu apoio aos“mujahedin” afegãos. Apesar de a ajuda ter começado com JimmyCarter, após o início da primeira presidência de Ronald Reagan,em 1981, o apoio norte-americano aumentou consideravelmente.Não é por acaso que muitos hoje condenam os E.U. por esse apoioe alegando que foi a “CIA que criou a Al-Qaeda”. O Washingtonnega ter apoiado qualquer grupo islâmico em particular, nemsequer ter tido relações privilegiadas com o milionário saudita, BinLaden e seus aliados. Outros dirão que os Estados Unidosapoiaram todas as forças que combatiam os soviéticos, incluindoas que mais tarde deram origem à Aliança do Norte, adversáriodos “taliban” e da Al-Qaeda na guerra civil afegã dos anos 90.

O facto é que os americanos erraram ao subestimar a naturezada ameaça da Al-Qaeda e do radicalismo islâmico sunita. BinLaden foi um dos que chegou ao Afeganistão para combater ossoviéticos. A sua visão do mundo tinha sido profundamenteinfluenciada pelo radicalismo islâmico dos membros da IrmandadeMuçulmana egípcia, influenciados pelo pensamento de SayyidQutb, que se refugiaram no reino saudita após terem sidosexpulsos do Egipto nos anos 60.

Alguns deles, incluindo um irmão de Qutb, foram mesmoprofessores de Bin Laden na universidade. Sob uma aparenteestabilidade, vivia-se uma atmosfera de radicalismo político ereligioso na Arábia Saudita que culminou no assalto à GrandeMesquita de Meca em protesto contra a corrupção interna e apolítica de alinhamento com os americanos. Jovens sauditasjuntamente com os seus professores sentiram o apelo da “jiahd”contra o infiel soviético no Afeganistão.

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DeturpaçõesFama de …

Um colega da redacção pôs-mea semana passada uma curiosainterrogação. Lançando umolhar furtivo sobre as provas dapaginação do jornal em vias deserem enviadas para a impressão,perguntou-me quem eu “atacavaesta semana (…).“ Perante aminha estupefacção, explicou-meentão ser a fama que alguns meatribuem. Ser a etiqueta, a barra

óptica pela qual, certos mercantilistas me identificam. É que naverdade, para uns quantos, não compartilho as suas tendências,menos ainda, as suas ambições. Porque qualquer meiocomunitário é, numa certa proporção, um mercado de vaidades,ocas, vazias de sentido e de silhueta, há uma pronunciadapreocupação entre determinados indivíduos dos dois sexos, detrocarem favores recebidos, por elogios nas páginas dosperiódicos. É uma forma de medida de capacidade, — deturpadano caso que relato, como antes foi o alqueire, só que aqui,substituem-se as sementes por palavras elogiosas, que se dizem detal ou tal pessoa. E naturalmente, quanto maior for o favor, maiorserá o discurso de louvores. E a seiva espalha-se no pousio…

Este beija-mão está quase institucionalizado entre nós. De talmodo, que assistimos com frequência a manifestações de apreçototalmente exageradas. Fabricam-se feitos, acontecimentos ejantares de despedida tão despropositados, como terão sido asintervenções de alguns dos seus elogiados. Perdem-se, assim, aolongo dos anos, as noções de bom senso e de rigor. E, como sedepreende desta Fama de, logo que alguém chama a atenção paraeste tipo de absurdidades, forma-se uma muralha onde cada pedraé um beija-mão, um porta-voz de grupos inexistentes, um elogiadorsem espinha dorsal. Por vezes mesmo acontece que elogiam nosdois sentidos…

O que é ainda mais bizarro.É, assim, o mercantilismo no seu estado puro.Não contem comigo para passageiro de tal embarcação.Mas por favor, não confundam informação, com maledicência.

Só espíritos mal formados ou dominados por um excessivonarcisismo, podem confundir situações tão díspares.

O público tem direito à informação. E é para isso que existemjornais. De contrário, as baboseiras que tão frequentemente seescrevem de auto-elogios de todo o género, de saídas e entradas,de amizades nunca dantes conhecidas, de fabulosos espectáculosou acontecimentos cujos resultados extraordinários apenasexistem na mente de quem os descrevem, não mereciam a despesada tinta com que são impressos. E um jornal digno desse nome,não pode ser utilizado como qualquer boletim de catequistasprovinciano. Onde tudo é bom e todos são gentis…

Se um texto de opinião não reflecte necessariamente o carizeditorial dum jornal, sendo portanto da única responsabilidadedos seus autores, ele é todavia fruto da observação de elementose factos provados, submetidos ao espírito analítico do autor, queprocura abarcar em cada um dos seus escritos, todo o âmbitoduma situação conhecida, — por vezes escondida, mas nem porisso menos real, não se detendo com contemplações daquilo quenão passa de impressões, de ecrãs de fumo, “para inglês ver”.

Nunca me preocupei com as conversas de botequim.Sei pertinentemente que, por cada demonstração de

frustrações mal contidas, se contam talvez dezenas de opiniõesfavoráveis. Gentes de vários estratos sociais manifestam com certaregularidade a sua compreensão, a sua concordância a este tipode informação. E isso é para mim suficiente. Saber que adiscordância da verdade que se relata sob forma de opiniãopessoal, é resultado de uns quantos párias da glória, da vã cobiçaque se espreguiça nas capelas da aldeia da presunção, ésobejamente justificativo da minha indiferença.

Porém, se toda a controvérsia engendrada pelos meusmodestos escritos pode transformar-se em pólos de sã discussão,de tribunas onde tenham voz ideias que facilitem uma certatransformação social e política ou ainda, uma tomada deconsciência por parte de certos elementos comunitários, creiopoder satisfazer-me com o método dialéctico que utilizo, sombralongínqua do tese-antítese-síntese aplicado por Hegel às ideias emais tarde, por outros também aos factos.

No fundo uma simples questão de lógica. De conteúdo.Não será a primeira vez que me refiro à necessidade de

enriquecer a fraseologia, a qualidade dos temas e as suas formasde apresentação nas páginas dos jornais. Banalizarmos a feiturade um jornal à expressão simplista de encher páginas com textosamorfos, de composições sem contexto, em nada concorre à

educação e à formação das populações. E um jornal, sendo umproduto público, deve cobrir uma vasta área de leitores,confrontado a variados interesses e expectativas, mas nãoperdendo de vista a sua rigorosa acção informativa, formativa e,tanto quanto possível, educativa. Se não devemos ver em todos osescritos que se publicam apenas notícias portadoras degravidades, permitindo na sua diversidade a eclosão de assuntosligeiros, distractivos e porque não, divertidos, a profusão de longose repetitivos artigos que nada dizem que valha, é demasiado preju-dicial a qualquer periódico que se preze. Daí portanto anecessidade de se reduzir ao máximo as banalidades. E deprocurar aumentar a qualidade dos textos. Restringindo asbabosices, o elogio de si mesmo, tão frequente, seja por formadirecta ou com a ajuda de compadrios. Assim como os tais elogioscompensatórios. Porque este tipo de escrita deve ser banido,denunciado. Repudiado.

Por isso, não se confunda o direito que exerço à crítica dasdeformações da informação a que somos tão repetidamenteconfrontados, por qualquer iníquo prazer de destruir.

Nada mais errado. Porque praticar a política da avestruz, écolocar-se à margem da sociedade e dos problemas que nosconsomem no dia-a-dia. É abstrair-se da realidade. São, creio,formas erradas de conviver. São deturpações.

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Fez no último fim-de-semana619 anos que se travou estabatalha no dia 14 de Agosto de1385, entre portugueses e cas-telhanos, que está inserida noconjunto de confrontos entre osdois exércitos, motivados pelaluta da sucessão ao trono por-tuguês. Em 1383 morrera o reiD.Fernando, que tinha umaúnica filha, D. Beatriz, mas estaestava casada com o rei D. João

I de Castela, o que punha emcausa a independência de Por-tugal. No acordo nupcial deter-minava-se que D. João I deCastela não poderia ser rei dePortugal, mas os portuguesesreceavam o pior, até porque,sob o pretexto de fazer valer osdireitos de D. Beatriz, aquelelogo invadiu Portugal. Ao mes-mo tempo, em Portugal for-mam-se dois partidos: um a fa-vor de D. Beatriz, outro contra.

Com a morte do conde An-deiro, o Mestre de Avis é no-meado “regedor e defensor doReino” e trata de organizar adefesa, ajudado por Nuno Álva-res Pereira, entretanto nomea-do Condestável do reino. Dá-seo cerco a Lisboa, que, apósvários meses, é levantado em

Setembro de 1384. D. João I deCastela reorganizou as suastropas, até que, em Junho de1385, sitia Elvas e, aproveitandoapoios de praças portuguesas,invade o nosso país pela BeiraAlta, entrando por Almeida,segue por Pinhel, Trancoso,Celorico da Beira, Mortágua,Mealhada e acampa perto deCoimbra, nos inícios de Agosto.Entretanto também o exército

português se preparava. NunoÁlvares Pereira foi conquis-tando algumas praças até aífavoráveis a Castela e dirigiu-separa Abrantes, onde vai reor-ganizar as forças vindas devários lados.

Em fins de Julho está reunidoo exército português em Abran-tes, incluindo o Mestre de Avis.Discute-se a táctica de guerra,havendo divergências, masNuno Álvares Pereira resolveavançar contra o inimigo esegue para Tomar, e daqui paraAtouguia (Ourém) e Porto deMós, junto da estrada de Leiriaa Alcobaça, onde chegam a 12de Agosto. Por sua vez, oscastelhanos, que seguiam pelamesma estrada, devem terchegado perto de Leiria tam-

bém por essa altura. No dia 13,o Condestável inspeccionou oterreno onde iria interceptar oexército castelhano, que ficavaa sul da ribeira da Calvaria,com dois ribeiros que prote-giam os flancos. Era um pla-nalto com acessos difíceis e quelimitavam a frente de ataque doinimigo e facilitavam o contra-ataque dos portugueses pelosflancos.

Apesar de não haver dadosconcretos e de terem chegadoaté nós versões muito dísparessobre o seu número, sabemosque o efectivo dos dois exér-

citos era muito desigual, ha-vendo muito mais castelhanosque portugueses. Do lado deCastela haveria cerca de 5000lanças (cavalaria pesada), 2000ginetes (cavalaria ligeira), 8000besteiros e l5 000 peões; do ladoportuguês seriam cerca de1700 lanças, 800 besteiros, 300archeiros ingleses e 4000peões.

No dia 14 de Agosto, os caste-lhanos, apesar de em maiornúmero, quando avistam oexército português, aperce-bem-se da posição vantajosados portugueses no terreno etentam evitar o confronto, con-tornando-os e, seguindo porum caminho secundário, indoconcentrar-se em Calvaria. Oexército português inverte aposição e desloca-se paralela-mente, acompanhando os cas-telhanos, vindo a ocupar umaposição 3 km a sul da anterior,ficando os dois exércitos a cercade 350 m de distância. Para

proteger a frente os portu-gueses cavaram rapidamentefossos e covas de lobo, quetentaram disfarçar. O exércitoportuguês estava disposto nu-ma espécie de quadrado, for-mando a vanguarda e as alasum só corpo. A vanguarda eracomandada pelo Condestável enela estavam cerca de 600lanças; na retaguarda, coman-dada por D. João I, estavamcerca de 700 lanças, besteiros e2000 peões. Os restantes efec-tivos estavam nas alas, sendouma delas conhecida por Alados Namorados. A vanguardacastelhana teria 50 bombardase 1500 lanças, em 4 filas, eocupava toda a largura doplanalto, nas alas teria outrastantas lanças, besteiros e peões,além de ginetes na ala direita ecavaleiros franceses na alaesquerda. Os castelhanos reco-nhecem a dificuldade de atacara posição portuguesa, surgindodúvidas quanto à decisão deatacar ou não.

Estavam neste impassequando, já ao fim do dia, avanguarda castelhana inicia oataque. Dados os obstáculosque encontraram, foram-seconcentrando ao meio, mascom uma profundidade de 60 a70 metros, pelo que o embate sedá com a parte central davanguarda portuguesa. Dadoo seu número, os castelhanosconseguem romper a vanguar-da portuguesa, mas logo foramatacados de flanco, pelas pontasda vanguarda, pelas alas etambém pela retaguarda por-tuguesa. Assim, face à estra-tégia e posição portuguesas, avanguarda castelhana sofreutodo o impacto da força doexército português, sendo des-baratada. Por isso, apesar domaior número total das forçasespanholas no combate, a van-guarda castelhana suportousozinha toda a acção do exér-cito português, sendo esma-gada. Os restantes fugiram, empânico, sendo ainda persegui-dos. Tudo isto aconteceu emcerca de uma hora. O rei deCastela fugiu, de noite, paraSantarém e daí embarcou paraSevilha.A Batalha de Aljubar-rota foi um momento alto eimportante na luta com Castela,pois desmoralizou o inimigo e a-queles que o apoiavam, e prati-camente assegurou a continui-dade da independência na-cional.

Ao correr da penaO Cemitério “Notre-Dame-Des-Neiges” celebrou 150 anos

Joviano Vaz

O Cemitério Notre-Dame desNeiges ou Cemitério da Côte-des-Neiges como é mais conhe-cido acaba de celebrar os seuscento e cinquenta anos.

A efeméride foi assinalada porum concerto apresentado pelaOrquestra Sinfónica de Mon-treal.

Os solistas convidados foramos cantores do Coro do NovoMundo dirigidos por GregoryCharles.

Este acontecimento consti-tuiu algo de inédito em Mon-treal.

Recordemos a riquíssimahistória deste Cemitério.

Foi a 26 de Marco de 1854que 18 concessões de terrenoforam cedidas a um certo Dâ-maso Masson.

No entanto foi a irlandesaJane Gilroy (35 anos) a primei-ra pessoa que foi sepultada noentão maior Cemitério do Cana-dá.

Mais de 400 pessoas célebresque escreveram a HistóriaCanadiana estão ali sepultadas.

Este cemitério de resto éconsiderado um dos maiores emais belos parques canadianos.

Segundo as autoridades doCemitério 5600 pessoas sãosepultadas ali todos os anos.

Por outro lado também a-nualmente são transferidospara mausoléus familiares osrestos mortais de cerca de 10pessoas.

Por vezes julga-se ser quaseum milagre o facto de um corposepultado há mais de vinte anosestar incorrupto após tantotempo. Esta situação deve-se aofacto de existirem nas proximi-dades cursos subterrâneos deágua que atrasam ou evitam adecomposição.

Segundo as autoridades oCemitério poderá ainda rece-ber corpos e urnas nos próxi-mos 60 anos.

Como disse acima o Cemi-tério é enorme com os seus 55quilómetros de caminhos eavenidas.

No Cemitério da Côte-des-Neiges estão sepultados coma

acima mencionei ilustres cana-dianos e quebequenses cujosnomes a seguir se registam:

-O poeta Emile Nelligan,Camilien Houde (antigo Presi-dente da Câmara de Mon-treal), Jean Drapeau que a estacidade deu um grande desen-volvimento, Robert Bourassa(antigo Primeiro Ministro doQuebeque), e outras vultoscomo: Thomas d’Arcy McGee,Honoré Mercier, George É-tienne Cartier, Henri-Bourassa,Ludger Duvernay, Maurice Ri-chard, Jean Gascon, etc.

Segundo as estatísticas ac-tuais cerce de 900.000 corposestão sepultados no Cemitério.

E falando dos 150 anos doCemitério assinalemos o factoque com os anos os ritos fune-rários mudaram muito, assimcomo os métodos de trabalho aliempregados. Até aos anos ses-senta eram necessárias seishoras a dois homens para abri-rem uma sepultura. Hoje comas máquinas que existem estetrabalho é feito de tal maneiraque diariamente se podem a-brir de 25 a 30 sepulturas. Paratal o Cemitério emprega cercade 70 pessoas. Outrora os cor-tejos funebres eram conduzi-dos por cavalos. Hoje o auto-móvel tomou o lugar daqueles.

Note-se ainda que na regiãode Montreal a incineraçãopassou a ser muito popular(cerca de 40% da população).Mas é ainda a sepultura tradi-cional (60%) que é a mais utili-zada. Mas por exemplo na cida-de de Quebeque é exacta-mente o contraria que se pro-duz onde a tradição começa adesaparecer.

O próprio Vaticano teve deceder e a incineração é auto-rizada desde Julho de 1967.Este Correr da Pena de hojepode parecer aos meus leitoresalgo de triste.

Mas como a morte é umarealidade à qual se não podeescapar eis o que me inspirou os150 anos de existência do Cemi-tério “Notre-Dame-des-Nei-ges” um idoso Cemitério que osportugueses bem conhecemmas jovem na adaptacão quetem feita às novas necessi-dades do nosso tempo.

Saliente-se, a terminar, queNotre-Dame-des-Neiges é pro-priedade da Paróquia Notre-Dame-Montreal. Ora vejamonde me conduziu uma efe-méride que por sinal até não foimuito falada.

O FESTIVAL CULTURAL DACOMUNIDADE PORTUGUESA

26-27-28-29 DE AGOSTO DE 2004 - PROGRAMA Quinta-Feira, dia 26: Noite de cinemaApresentação do filme: Cais de EsperançaLocal: Parque de Portugal Hora:8h00pmSexta-Feira, dia 27:Apresentação dos nossos artistas locaisFado, canção e variedades Hora: 6h00pmLocal: Em frente ao Parque de PortugalSábado, dia 28: Dia lusófonoA partir da 1h00 pm e sempre em frente ao Parque de Portugal

haverá folclore, participação brasileira, angolana e variedades.Domingo, dia 29Hora: 11h00am o desfile sairá da rua Prince-Arthur e subirá o

boulevard St. Laurent até à avenida Mont-Royal Gruposfolclóricos, carros alegóricos, o grupo do Euro e todos os que sequiserem juntar a nós com suas bandeiras.

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Vária

Alimentar sonhos!?...

Já passaram os bons temposem que alimentar sonhos eramuito fácil, até porque todoseles eram « cor de rosa » etinham o condão de se repe-tirem, até que não fosse já comuma cor perdida…logo apre-sentassem disfarce para en-ganar a juventude!...

Este alimento – sonho – vemdesde o tempo de criança, to-mando volume na juventude,caminha aberto ao apetite dosadultos e vai aos poucos e pou-cos deixando de ter sabor navelhice onde perde toda a ga-rantia e desejos.

São fases por onde é possivelver passar o sonho – este mis-tério mal conhecido – semprena esperança de ser verda-deiro.

Há pessoas que garantemnão sonhar…o que até podeser verdade.

O certo é que os sonhos fa-zem falta na mocidade…sãoreconhecidos em certos mo-mentos como um alimentoindispensável nestas idades.Há quem viva, permanente-mente, com os sonhos, mas oideal é não compartilhar muitosdeles, já que podem arrastar adeterminadas emoções de in-terrogação, como de mistériocom perigo, tantas vezes.

O ideal seria ser possívelseleccionar os sonhos, não indomuito além de determinadasdimensões ou situações deeuforia…

O libertar do sonho seria umaverdadeira glória! Mas não éfácil nem está no nosso desejo,pois nunca estará ao nossoalcance, dado que não se pede,como não se rejeita por vontadeprópria, o que seria um en-canto…

Vamos então por mais razão evontade, procurar as autênticasverdades para delas alcançaros benefícios mais desejados econcretos no dia-a-dia e, comesta Fé, viver melhor este ver-dadeiro sonho. Para tanto seráa mão de Deus que nos podeajudar e não os sonhos…

Já que não nos podemoslibertar dos sonhos, vamosesperar que os que chegamnão nos ofereçam alimentoamargo ou, melhor, serem isola-dos no número para evitarmartírios…

Que bom seria ter sonhoscomo os alimentos, que podemser escolhidos ao nosso desejo evontade !...

Há no entanto sonhos quenão nos abandonam…vivemem nós !?...

Como, eles, sempre são mis-térios… !

Se o tempo é um auxiliar nonosso persurso, teremos de nãoperder a Esperança, mesmoefémera…com sonhos. Então,que sejam louvados.

Se esta vida é um sonho,vamos deixá-la prosseguir? Oumelhor, viver sem ele !?...

Natércia Rodrigues

O chefe cozinheiroAgnelo Aguiar, em Montreal

Joviano Vaz

Domingo à noite oiço tocar otelefone. Atendo. Do outro ladodo fio o Editor do nosso jornalque me convida a encontrar,na segunda-feira, alguém im-portante de visita a Montreal.

Aceito o convite com umaligeira hesitação. Porquê?

É que à segunda-feira, após aanimação do programa por-tuguês de Rádio Centre-Ville,um certo cansaço se instalanormalmente e pelo mesmofacto geralmente não aceitooutros compromissos.

Mas a curiosidade pessoalque se instalou após o tele-fonema acima referido eragrande e acabei por aceitar oconvite que então me foi for-mulado. Combinámos encon-trar-nos, pelas vinte horas, nosimpático e acolhedor Restau-rante Estrela do Oceano. E láfui acompanhado por AméliaOliveira-Vaz. Lá se encontra-vam como combinado, o sem-pre dinâmico Eduino Martins,e também um dos proprietáriosdo Estrela, e aquele que moti-vara a minha deslocação, ochefe Agnelo Aguiar, assimcomo a sua simpática esposa.

Devo confessar que nestegénero de encontros, nemsempre me sinto muito à von-tade. Porquê?

Tenho na minha longa vidaentrevistado e encontradomuitos chefes. Mas um chefecozinheiro como aquele queme era dado agora encontrarme atemorizava um pouco.

Afinal, as minhas dúvidas nãoeram fundamentadas.

É que o Sr. Agnelo Aguiar éum homem simples como sãosempre aqueles que valor têm.

Feitas as apresentações, dei-xo-o falar.

E pouco digo. Nem necessitofazê-lo. O meu entrevistado éum comunicador por expe-riência. E quando se encontraum autêntico comunicador, aúnica coisa a fazer é deixá-lolivremente exprimir os senti-mentos. Foi o que fiz.

Deixei-o falar, pouco disse eescutei.

Eis o resultado do nosso en-contro. Antes de mais, come-çarei por apresentar o entre-vistado de hoje.

Agnelo Aguiar é um chefecozinheiro, proprietário de doisrestaurantes : os Marcelinos eos « Bar Steak House » deAngra do Heroísmo e da Praiada Vitória, na ilha Terceira,Açores.

Eis como se desenrolou onosso encontro.

V.P. : Há quantos anos exer-ce a sua profissão?

A.A.: Há 36 anos.V.P.: Há quantos anos é pro-

prietário dos Marcelinos e dos“Bar Steak House”?

A.A.: Há 24 anos.V.P.: Onde aprendeu a sua

profissão?A.A.: No Hotel de Angra.V.P.: Sabemos que exerceu

a sua profissão durante váriosanos numa importante Uni-dade Hoteleira da Terceira.Qual?

A.A.: Na estalagem da Serreta.V.P.: Sabemos que actual-

mente ensina. Onde?A.A.: Sou professor na Escola

Profissional de Hotelaria daCâmara Municipal da Praia daVitória.

V.P.: Anteriormente, tam-bém deu formação a certosprofissionais de hotelaria...

A.A.: Sim. Na Associação deEmpregados de Bar.

V.P.: Porquê esta visita aMontreal?

A.A.: Em 2003, encontrei naTerceira, o meu particular ami-go Alcindo Alves (um dos pro-prietários do Estrela do Ocea-no). Note-se que os dois outrosproprietários do Estrela são oFrancisco Godinho e o chefeManuel Barros.

Ele convidou-me para aquivir, e cá estou!

Tenho gostado muito de Mon-treal, sobretudo na área da res-tauração. Os restaurantes sãomodernos e abertos. O clientepassa, vê e entra.

Já visitei a cidade de Quebec, eaqui em Montreal, as igrejas dacidade, o Mont-Royal, o Ora-tório St-Joseph, etc.

V.P.: Pode comparar o queaqui viu com o sector da Hote-laria em Portugal?

A.A.:Há diferenças, claro.Aqui, tudo é grande, a gastro-nomia está ligada às culturasexistentes, enquanto que em Por-tugal, a gastronomia é maislimitada. Portanto, a compara-ção é impossível.

V.P.: Que deve fazer paraabrir um restaurante?

A.A.: Para abrir um restau-rante, é bom conhecer o ramo.Ninguém pode improvisar-serestaurador. Lá como cá, sãocritérios que não podem serpostos de parte. Mas um res-taurante deve, antes de mais,possuir uma grande higiene e

apresentar-se muito limpo. Écurioso que o servir da sopa é jáum indício. Quando esta é boa, oresto vem por acréscimo.

V.P.: Se vivesse em Montreale abrisse um restaurante, o quefaria?

A.A.: Antes de mais, procura-ria encontrar alguém compe-tente para me secundar.

V.P.: Pensa voltar aqui?A.A.: Sim. No próximo ano,

para no Estrela, ou no seu Bis-tro, organizar uma semana espe-cial (cozinha de sala interna-cional).

Quanto ao Estrela do Oceano,os três proprietários do restau-rante, pela sua competência sãoa garantia de um futuro pro-missor.

Assim falou o chefe AgneloAguiar.

Este encontro foi para mimum prazer, que nada sei decozinha, mas sei apreciar osque dela sabem. Encontrareide novo o chefe Agnelo Aguiarna Rádio Centre-Ville na pró-xima segunda-feira.

Quanto ao Bistro L’Étoile,que será inaugurado na pró-xima semana, notarei que a suacozinha será à base de gre-lhados. Ele possuirá uma salade recepção e organizará noitesde fado.Obrigado chefe AgneloAguiar pela sua entrevista!

Agnelo Aguiar

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A dieta do Dr. AtkinsDurante cinco anos consecutivos, A Nova

Dieta Revolucionária do Dr. Atkins liderou a listados livros mais vendidos do New York Times. Aobra do “guru” americano das dietas vendeumais de 10 milhões de exemplares em todo omundo e continua a dar que falar. A teoria deRobert Atkins, que encoraja o consumo deproteínas e lípidos (carnes vermelhas, ovos,queijos) e proíbe os glúcidos (pão, massa, arroz,batata), defende que os hidratos de carbonoingeridos aumentam a taxa de açúcar no sanguee, consequentemente, a produção de insulina.Segundo este médico, é o excesso de insulina quefaz com que o organismo retenha mais gorduras- logo, sem hidratos de carbono para produzirenergia o organismo será obrigado a queimar osdepósitos gordos acumulados, conduzindo aoemagrecimento.

A dieta de Atkins permite, por isso, o consumode gorduras - e mesmo sem exercício físicoassegura a perda de um a dois quilos porsemana. Divide-se em quatro fases, sendo aprimeira a mais restritiva, designada por Indução:durante 14 dias podem comer-se combinações degordura e proteína mas estão proibidas todas asfrutas, pão, massa, arroz, quase todo os vegetaise produtos lácteos. Daí que o dietista recomendea toma de um multivitamínico. Nas fases se-guintes reintroduzem-se outros alimentos mas oespírito da dieta mantém-se: quase nenhunshidratos de carbono, muitas gorduras e pro-teínas (mais pormenores em www.atkins.com).

Apesar das criticas da classe médica em geral,

só a morte deste médico, em 2003, retiroucredibilidade à mais famosa dieta de todos ostempos - Atkins morreu gordo (112 quilos), comum ataque cardíaco.

Menu-tipo:(Primeira fase)PEQUENO-ALMOÇO: Ovos com bacon e

tomates fritosALMOÇO: Hambúrguer de peru com queijoLANCHE: Sementes de abóbora picantesJANTAR: Bife com molho pimenta; salada

verdeSOBREMESA: Gelatina com adoçante

Palavra de nutricionistaEsta dieta é terrível para o organismo.

Além do excesso de gor-dura e proteína, corta oshidratos de carbono - esó estes podem forne-cer glicose, funda-mentais para ofuncionamentodas células.

10

VáriaDra. Maria Helena Martins

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CARNEIRO (21 de Março - 19 de Abril)Carta da Semana: 4 de Espadas, que significaInquietação, agitação.Amor: Seja mais espontâneo, revele as suas emoções.Não deixe que as oportunidades passem por si.Saúde: Momento favorável para iniciar uma actividade

desportiva. Afaste a preguiça.Dinheiro: Acautele-se, pois poderão surgir gastos inesperados.Número da Sorte: 54Números da Semana: 23, 45, 11, 3, 37, 4

TOURO (20 de Abril - 20 de Maio)Carta da Semana: Ás de Ouros, que significa Harmo-nia e Prosperidade.Amor: Procure ocupar o seu espírito com pensa-mentosamorosos. Abra o seu coração.Saúde: Poderá vir a ter problemas a nível de estômago.

Previna-se.Dinheiro: Período favorável para aplicações de caráctereconómico.Número da Sorte: 65Números da Semana: 49, 12, 5, 26, 35, 9

GÉMEOS (21 de Maio - 20 de Junho)Carta da Semana: Valete de Ouros, que significaReflexão, Novidades.Amor: Reflicta sobre as atitudes que tem vindo a tomarcom o seu companheiro. Seja compreensivo.Saúde: Poderá sentir-se cansado e desmotivado.

Aproveite a vida.Dinheiro: Talvez receba aquela promoção que tanto espera.Mantenha-se empenhado.Número da Sorte: 75Números da Semana: 19, 23, 42, 39, 2, 21

CARANGUEJO (21 de Junho - 22 de Julho)Carta da Semana: Valete de Espadas, que significaVigilante e Atento.Amor: Conviva um pouco mais com os seus amigos.Seja mais sociável.Saúde: Dê atenção às suas insónias, consulte o médico

de família.Dinheiro: Aproveite as oportunidades financeiras que possamsurgir, porém, seja prudente.Número da Sorte: 61Números da Semana: 37, 29, 45, 7, 10, 25

LEÃO (23 de Julho - 22 de Agosto)Carta da Semana: 10 de Copas, que significa Felicidade.Amor: A felicidade e a paixão estarão estampadas noseu rosto.Saúde: Semana sem problemas.Dinheiro: Período favorável para concretização de

pequenos negócios. Aconselhe-se com alguém experiente.Número da Sorte: 46Números da Semana: 7, 19, 22, 43, 6, 11

VIRGEM (23 de Agosto - 22 de Setembro)Carta da Semana: Valete de Paus, que significa Amigo,Notícias Inesperadas.Amor: Poderá reencontrar um amigo de outros tempos.Saúde: Possíveis dores de rins, beba bastante água econsulte um médico.

Dinheiro: Siga a sua intuição no que refere às suas ambiçõesprofissionais.Número da Sorte: 33Números da Semana: 30, 4, 26, 18, 40, 38

BALANÇA (23 de Setembro - 22 de Outubro)Carta da Semana: Rei de Espadas, que significa Poder,Autoridade.Amor: Meça bem as palavras que diz à pessoa amada.Aja com cautela e seja tolerante.Saúde: Tendência para angústia. Desabafe com

alguém da sua confiança.Dinheiro: Seja prudente na forma como administra as suaseconomias.Número da Sorte: 64Números da Semana: 27, 49, 5, 38, 22, 14

ESCORPIÃO (23 de Outubro - 21 de Novembro)Carta da Semana: 10 de Ouros, que significaProsperidade, Riqueza e Segurança.Amor: Mergulhe de cabeça nessa nova paixão. Nãohesite tanto, depois poderá ser tarde demais.Saúde: O nervosismo poderá invadir o seu dia-a-dia.

Dinheiro: Ofereça uma lembrança ao seu melhor amigo. A suasatisfação será notória.Número da Sorte: 74Números da Semana: 41, 19, 36, 20, 6, 12

SAGITÁRIO (22 de Novembro - 21 de Dezembro)Carta da Semana: 10 de Paus, que significa SucessosTemporários, Ilusão.Amor: Não se deixe dominar pela desconfiança.Através do diálogo desfaça as suas dúvidas.Saúde: Poderá sentir uma pequena indisposição, mas

nada de relevante.Dinheiro: Este período não é bom para a realização deinvestimentos. Acautele-se.Número da Sorte: 32Números da Semana: 23, 44, 20, 47, 4, 25

CAPRICÓRNIO (22 de Dezembro - 19 de Janeiro)Carta da Semana: 5 de Ouros, que significa Perda/Falha.Amor: Provável envolvimento em disputas amorosas.Aja com inteligência.Saúde: Momento ideal para iniciar uma dieta. Seja

exigente consigo!Dinheiro: Tendência para gastar mais do que habitualmente.Número da Sorte: 69Números da Semana: 3, 27, 45, 13, 20, 33

AQUÁRIO (20 de Janeiro - 18 de Fevereiro)Carta da Semana: 10 de Ouros, que significa Pros-peridade, Riqueza e Segurança.Amor: Terá de enfrentar alguns problemas familiares.Tente não perder o controlo da situação.Saúde: Se está um pouco débil, siga cuidadosamente

as indicações médicas para melhorar.Dinheiro: As poupanças que tem vindo a fazer darão frutos.Mantenha esse espírito.Número da Sorte: 74Números da Semana: 25, 10, 47, 36, 19, 2

PEIXES (19 de Fevereiro - 20 de Março)Carta da Semana: 8 de Copas, que significaConcretização, Felicidade.Amor: Andará muito sentimental, partilhe o seussonhos com a sua cara-metade.Saúde: Não exagere no desporto. Os seus músculos

poderão ressentir-se.Dinheiro: Boa altura para comprar aquele imóvel. Aproveite estaoportunidade.Número da Sorte: 44Números da Semana: 14, 20, 44, 32, 1, 25

AS DEZ FÓRMULAS DA MODA

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A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página 11

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Editora canadiana publica livro sobre portugueses

Ouço dizer tanta vez que osnossos jovens não se interessampela nossa cultura, pela nossalíngua, e que muitos deles têmvergonha de dizerem que sãoportugueses. No entanto elespodem surpreender-nos e fi-quei imensamente contente aoouvir que uma jovem portu-guesa publicou um livro sobrea comunidade portuguesa deMontreal. Belmira Perpétua,uma moça que nasceu em Pon-ta Delgada, S. Miguel, Açores,e que viveu parte da sua infân-cia na ilha do Pico, emigroucom a família para o Canadá.Sempre gostou muito de escre-ver e já participou com algunsartigos para o jornal LusoPres-se, assim como outros artigosem francês para outras fontes.

Tem uma licenciatura emcomunicação política e ummineur em Língua Portuguesae Culturas lusófonas. Está pre-sentemente a terminar umcurso em jornalismo e muito embreve vai começar o seu Mes-trado em Ciências Políticas.

A ideia de se publicar estelivro, surgiu o ano passadoquando ela conversava comaquele que é hoje o seu editor,Michel Brulé, da Editora LesIntouchables. Os dois falavammuitas vezes dos Portugueses eda comunidade em geral e deuma dessas conversas surgiu aideia de um livro sobre a comu-nidade. Calhava bem, pois Mi-chel Brulé fala Português eestavam-se celebrando os 50anos da comunidade portu-guesa no Canadá. A Belmira

não lhe agradava ouvir dizerque a comunidade não temvisibilidade e que é um tantoou quanto esquecida pelosmontrealenses. Eis que elacomeça a pensar que seria aaltura de ela fazer algo e apro-veitou esta oportunidade paraavançar com a sua contribui-ção. Muita pesquisa foi feita emvárias bibliotecas da cidadepara além de contactos comvárias pessoas, pois ela queriaobter o máximo de informação.De uma maneira geral elaagradece a todos os que a aju-daram, mas de um modo muitoespecial ao Dr. Luís Aguilar,docente de Língua Portuguesana Universidade de Montreal eà sua grande amiga KarineCharly. Toda esta pesquisa foiuma excelente fonte de apren-dizagem. “Às vezes estudamosHistória de um país, seja dePortugal ou do Canadá masnunca ou raramente falamosda história de uma comunida-de como a de Montreal, emextenso...” Porquê aquela pai-sagem para a capa do livro e nãooutra? Foi difícil de escolheruma foto que representasse acomunidade portuguesa. Nãopodemos representar uma co-munidade numa só foto...entãodecidi, de acordo com a editora,por uma paisagem que repre-sentasse o Parque de Portugalvisto ficar em pleno centro davizinhança portuguesa. Tam-bém pensei que fosse uma boaescolha porque foi nesse parqueque uma placa comemorativafoi erigida em comemoração

dos 50 anos desta mesma co-munidade”. A nossa escritoratentou compreender em queponto a nossa comunidade seencontra e para que ponto se irádirigir, mas como ela diz...sãoquestões muito difíceis e com-plicadas, embora pense que sepode reflectir sobre algumasmais em particular. O lança-mento deste livro foi num bar,Les Bobards, que fica situadomesmo em frente ao Parque dePortugal. Belmira é uma jovemque adora música pop, hi-pop,e...leitura, isso é com ela, aponto de dizer que já não temmuito espaço para arrumar osseus livros. Daqueles que leu, oque mais a impressionou foiStupid White Men do reali-zador Michael Moore, pois quemuitas revelações que ele feznesse livro assim como no Fare-nheit 9/11 são chocantes emetem em questão o funda-mento mesmo da democraciaamericana assim como todasas democracias ocidentais.Segue religiosamente a actua-lidade política. Bacalhau à Brásé com ela ou então uma lasanhade ricota caseira, são os seusprestos preferidos. Adora viajare acha um contraste muitointeressante entre a cidade doPorto e a de Nova Iorque, por-que são totalmente opostasuma à outra, mas cada uma àsua maneira souberam-na se-duzir. Belmira está muito cons-ciente da herança cultural queseus pais lhe deram e diz que éimportante estar em contactocom as suas raízes.

Natércia Rodrigues

“Quero Mais”,novo CD de Sarah PachecoNa senda dos demais sucessos

A conhecida artista luso-ca-nadiana, Sarah Pacheco, apre-sentou, em 7 de Junho passado,o seu mais recente e tão aguar-dado novo trabalho discográ-fico, “Quero Mais”, em CD.

Com este novo CD, a Sarita(é assim que gosto de a tratar)volta a revelar o seu multi-facetado talento, ao oferecer

aos seus admiradores aqueladupla de entretenimento/ poe-sia, com quase todos os traba-lhos da sua própria autoria e agarantia da qualidade do pro-duto oferecido, tal como lhetemos reconhecido ao longo dasua ilustre carreira.

“Ai, Ai, Ai, Estou Louca”,“Vais-te Apaixonar”, “Olha,Olha”, “A Praça”, “Roda Giras-

sol”, “Aqui É Bom Açores”,“Saudade Bandida”, “A Vida éMesmo Assim”, “Over the Rain-bow”, “Avé Maria” e “Farraposde Gente”, são algumas das muisugestivas canções contidasneste CD, versando temas demúsica popular em geral, brasi-leiro e do folclore açoriano, porexemplo.

Paralelamente, há ainda otema que dá título a esta novagravação – Quero Mais. Trata-se, de facto, da canção vence-dora do Festival Jovem dasComunidades Portuguesas daRTP, em 2000, e que a Sarahinterpretou para uma au-diência estimada em mais de 35milhões de telespectadores.

Das 14 canções aqui inclui-

António Vallacorba

das. cada qual com o seu pró-prio mérito, contudo, e por umaquestão de sensibilidade, aocronista tocou sobretudo otema de ‘Farrapos de Gente’,que nos fala de marginados“todos pedindo de mãos esten-didas” . É, pois e por isso, umgrito de apelo à solidariedadehumana.

Co-escrita pela Sarah, “Farra-pos de Gente” ganhou o pri-meiro prémio de melhor can-ção e de melhor interpretaçãovocal em 2003, no concurso daRádio CIRV-FM 88.9, de Toron-to.

Com uma voz e um estilo in-confundíveis, a Sarah tem sidoa mais jovem artista a aparecertrês vezes no espectáculo esgo-tado de “Stage West Theatre –Home of the Stars”. Por outrolado, tem actuado em Montréale nas principais cidades cana-dianas, Boston, Califórnia, Ber-muda, Cuba, República Domi-nicana e em tantos outros cer-tames internacionais da espe-cialidade.

Tal como divulgado à Im-prensa, a Sarah e os seus ge-rentes têm estado “ocupadosnestes últimos dois anos comviagens a Nova Iorque, Cali-fórnia e Nashville, para grava-ções com produtores de reno-me internacional e reuniõescom presidentes e vice-presi-dentes de editoras, incluindo aSony e a Warner, que já ofere-ceram contratos à jovem can-tora”.

Felicitamos a Sarah Pachecopor mais este grande passo noalcance do que ela chama dequerer mais – Quero Mais!

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A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página 12

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IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

RÁDIO E TELEVISÃORádio Centre-Ville 495-2597Rádio CFMB 483-2362Radio Clube Portugal 849-9901

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quarta-feira

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284 - 1813

Adeus Manuel, Grande AmigoQuando no hospital te visitei,Vi que sofrias de mais.Naquele momento penseiQue ao teu lar, voltavas jamais.

Mas tu eras muito forte,E continuaste a lutar.Mas, infelizmente a morteAcabou por te levar.

É difícil escreverEm horas de muita tristeza.É demasiado triste perder,Um amigo de tanta gentileza.

Eras um homem sem hipocrisia,Eras amigo com honestidade.Tinhas muita simpatia,Eras pleno de bondade!

Tua família agora chora,Com sentimento muito profundo.Mas quando chega a nossa hora,Temos que deixar este mundo...

Esta quadra que agora faço,Vai-te dizer adeus...Com ela te dou um abraço,Antes de subires aos céus...

Autoria de Carlos Martins8 de Agosto de 2004

4º Ano de SaudadeJoaquim José

Cabrita da SilvaFaleceu em 23-08-2000

Esposa, filha, familiares e amigos recordamcom profunda saudade o seu ente querido.

Participam que será celebrada missa peloseu eterno descanso, no dia 24 de Agosto de2004, pelas 18h30, na missão Santa Cruz,situada no 60 rua Rachel Oesta.

Agradecem antecipadamente a todas as pessoas que sedignarem assistir a este acto religioso.

Maria Eusébia da Cunha1938-2004†

Faleceu no Hospital Notre-Dame de LaMerci, em Montreal, com 66 anos de idade,no dia 16 de Agosto de 2004, a Sra. MariaEusébia Carreiro da Cunha, natural dosArrifes, São Miguel, Açores.

Deixa na dor seu esposo, o Sr. FernandoCarreiro, seus filhos Fernando (FilomenaMartins), Carlos (Rosana), Sandra (Gino) eNilton (Michelle), seus netos Mira, Natashae Philippe, sua irmã Noemia (Jacinto),cunhadas e cunhados, sobrinhas e sobrinhos,assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estão a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA2159, boul. St-Martin Este, Laval514. 277.7778 www.memoria.caPedro AlvesO corpo está exposto hoje, 18 de Agosto de 2004, das 10 horas às

13 horas. O funeral seguira, após missa de corpo presente, pelas14h00, na missão Santa Cruz, seguindo depois o cortejo fúnebre parao mausoléu Marguerite d’Youville, no cemitério Notre-Dame desNeiges, onde irá sepultar, em cripta.

A família, muito sensibilizada, vem por este meio, agradecer a todasas pessoas as muitas provas de carinho e amizade que lhe foram ouque lhe serão dadas por ocasião do funeral do seu ente querido, bemcomo a todas aquelas que, por qualquer forma, lhe tenhammanifestado ou lhe manifestarão o seu sentimento de pesar por tãoinfausto acontecimento.

A todos um sincero Obrigado e Bem-Hajam.

Festa das CriançasMantendo uma tradição que iniciou há alguns anos já, a

Câmara Municipal de Montreal realizou no passado sábado maisuma edição da sua Festa das Crianças, uma manifestação popu-lar bastante apreciada pelo seu aspecto não comercial queenriquece e põe em destaque o espírito de família que prevalece

em Montreal.Esta tradição nasceu na Índia onde há mais de 30 anos se

festejam as crianças na data de nascimento de Nehru, antigoprimeiro ministro amigo de Gandhi, que sempre viu na juventudea riqueza e o futuro do país.

Em Montreal, a Festa das Crianças efectua-se como é hábito noParque Maisonneuve e este ano Portugal esteve representadopelo Rancho Folclórico Português de Montreal, muito aplaudidopelos milhares de pessoas que assistiram a este evento. De notarque a Festa das Crianças foi nomeada finalista no âmbito da ediçãoregional dos Grandes Prémios de Turismo quebequense, comomanifestação turística do ano.

† Valdemiro RodriguesFaleceu o Sr. Valdemiro Rodrigues, natural de Ponta

Delgada, São Miguel, Açores, com a idade de 74 anos.Estará exposto amanhã, quinta-feira, dia 19 de Agosto de

2004, das 14h00 às 22h00.

Alfred Dallaire | MEMORIA1120, rua Jean-Talon Este, Montreal514. 277.7778 www.memoria.caO funeral terá lugar sexta-feira, dia 20 de Agosto de 2004, pelas

11h00, na igreja St-Vincent-Ferrier.

08-18-04.pmd 2004-08-17, 20:3712

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Leia A Voz de Portugal

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A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página 14

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Portugal quase nos ‘quar-tos’

Portugal venceu o Mar-rocos, por 2-1, em jogo da se-gunda jornada do torneio defutebol dos Jogos Olímpicos deAtenas2004, um resultado quefez renascer a esperança lusano apuramento, depois da de-

sastrosa estreia frente ao Ira-que. Os golos de Cristiano Ro-naldo, aos 40 minutos, e deRicardo Costa, aos 73, garan-tiram o triunfo português, masnão evitaram algum sufoco àequipa das “quinas”, causadopelo golo de Bouden, aos 84.

Contudo, o máximo que Por-tugal pode almejar é o segundolugar no Grupo D, pois o Iraquevenceu a Costa Rica, por 2-0, egarantiu o primeiro lugar e oconsequente apuramento, de-pois de ter derrotado a selecçãoportuguesa por 4-2.

Em 2004/05, a e-terna esperança doSporting está nasmãos de José Pesei-ro. Depois de umaexperiência enri-

quecedora no Real Madrid(adjunto de Carlos Queiroz), oex-treinador do Nacional daMadeira regressa a Portugalcom uma certa...aura. Peseiroé representante de uma novageração de treinadores, cujoícone é, claro, José Mourinho. Atal geração de treinadores(Mourinho, Peseiro, Rolão Pe-tro, António Violante, LuísCampos, Carlos Carvalhal, Vic-tor Pontes, etc.) provou que sepode jogar ao ataque em Portu-gal. Este conjunto de treina-

dores cortou o cordão umbili-cal com o “futebolzinho” de 60metros típico da antiga gera-ção. Portanto, em Alvalade,espera-se que Peseiro repita osucesso de Mourinho no FC.Porto.

Em termos tácticos, o “dia-mante” do meio-campo de Fer-nando Santos (importado doFC.Porto) vai desaparecer. Emprincípio ..Peseiro, tendo emconta a sua gestão desportivano Nacional, gosta de actuarcom dois extremos. Neste sen-tido, é mais clássico do que JoséMourinho. De facto, na época2002/03, o Nacional de JoséPeseiro consagrou a utilizaçãodo habitual 4-2-3-1, que utilizadois homens colados à linha.Porém, “extremos” é coisa quenão abunda em Alvalade. SáPinto e o (potencial) “regres-sado” Luís Filipe são os únicosque se enquadram no conceito

de extremo... Não seria de es-pantar que o grosso das contra-tações, que ainda estão porrealizar, seja composto porhomens que façam da linha lat-eral a sua morada. Para o cen-tro do terreno, fala-se com in-

sistência de um “nº10”. Estra-nhamente, despreza-se umhomem da casa: Pedro Bar-bosa. Este jogador, também deforma estranha, nunca foi utili-zado na posição onde rendemais, isto é, na posição 10, atrásdos avançados. Aí, Barbosapode dar largas ao seu principalarsenal: passes para os golea-dores e arrancadas fulminantesque costumam terminar comgolos “à Barbosa”. Com ou semBarbosa, os médios de cober-tura existentes garantem suces-

so Rochemback seria titular em(quase) todas as equipas euro-peias; Custódio será, porven-tura, o substituto de Costinhana selecção portuguesa, en-quanto médio cerebral; Tingarevelou espírito competitivo eCarlos Martins é um jovem aseguir com atenção.

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A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página 15

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F.C. PortoDerlei KO durantepelo menos três semanas

Derlei sujeitou-se esta tarde,como estava previsto, a umaressonância magnética ao joe-

lho direito lesionado durante oencontro de domingo à noitecom o Boavista. O avançado vaiestar inactivo durante cerca detrês semanas.

De acordo com o «site» do

FC Porto, Derlei «contraiu umalesão do grau 2, ruptura doligamento colateral interno dojoelho direito e uma distensãosem rotura, mas com grandereacção inflamatória no neo-ligamento cruzado anterioroperado».

Para além de falhar a Super-taça com o Benfica, esta sexta-feira em Coimbra, o jogadorbrasileiro campeão de Portugale da Europa não vai poder de-frontar também o Valência,para a Supertaça Europeia e,possivelmente, estará ausentedas primeiras jornadas da Su-perLiga portuguesa.

BenficaTreino à porta fechada emCantanhede antes da Supertaça

Giovanni Trapattoni estabe-leceu para esta terça-feira arealização de duas sessões detreino preparando o jogo daSupertaça que vai ter lugarsexta-feira em Coimbra a partirdas 21:15 diante do FC Porto.

Quarta-feira à tarde os «en-carnados» deixarão o EstádioNacional transitando para orelvado da Luz para na quinta-feira entrarem em estágio.

Já no Centro do País, os con-vocados do Benfica efectuarãoum breve treino, à porta fe-chada, na quinta-feira em Can-tanhede.

No regresso a Lisboa, a equi-pa do Benfica volta ao EstádioNacional, sábado, regressando

no dia seguinte ao estádio daLuz pela manhã.

Sporting«Barbosa semproblemasfísicos», referemédico

Depois de uma participaçãosem qualquer brilho no pres-tigiado Torneio Teresa Her-rera, em Espanha, averbandoduas derrotas ante o Deportivoda Corunha e Saragoça poridênticos resultados (2-0), oSporting regressou a Lisboaesta manhã.

O médico do clube, GomesPereira, fez uma breve análise àsituação dos jogadores quesofreram algumas mazelas nofim-de-semana, revelando quePedro Barbosa, embora tenhasaido ao intervalo e sofrido umtraumatismo «não tem qual-

Sérgio Paulinho:«Este é o momentomais alto da minha carreira»

«O momento mais alto dacarreira». Com esta frase Sér-

gio Paulinho traduz o segundoem que sentado na sua bicicletapassou a linha de meta e arre-batou a medalha de prata naprova de ciclismo dos JogosOlímpicos de Atenas. A pri-meira de Portugal na com-petição e a primeira no pri-meiro dia de competições notorneio mundial. Paulinho foi oprimeiro a receber uma coroade folhas de oliveira.

«É o momento mais alto daminha carreira», afirma con-victamente Sérgio Paulinho.«Estou a tomar consciência doque fiz aos poucos», conta ociclista que fez história estesábado no primeiro dia dosJogos Olímpicos. «Acho que só

vou ter mesmo consciência doque consegui quando chegar a

Portugal, depois do impactoque a medalha teve hoje», con-tinua, não parando no relato aojornal: «Foi totalmente ines-perado. A minha tarefa eraajudar o Cândido caso hou-vesse uma chegada ao sprint,mas o Cândido não esteve bem,foi forçado a desistir, e a partirdaí tentámo-nos ajudar mutua-mente para conseguir um bomresultado.»

Paulinho ainda atacou nosúltimos metros da corrida,mesmo sabendo que já perdia àpartida. «Costuma-se dizer quea chegada ao sprint é 50/50,mas ali sabia que era 80/20,que as possibilidades que tinhade ganhar eram pequenas»,

lembra o ciclista. «Ele [PaoloBettini] durante toda a provamostrou estar bastante forte e

demonstrou isso no sprint fi-nal», elogia com espírito dedesportivismo o português.«Está de parabéns porque de-monstrou ser o mais forte»,disse, explicando o ataquedesferido já com a meta à vista:

quer problema que o impeça deactuar no próximo jogo».

José Peseiro decidiu dar hojefolga ao plantel, voltando aostreinos na manhã de terça-feira, na Academia.

Sporting defronta quarta-feira à noite o Boavista, no Bes-sa, em mais uma partida par-ticular. Os «leões» deixam Lis-boa terça-feira ao fim da tarde.

O Impact garante classificaçãopara a fase final

Devido a derrota de 2-1 doRhinos Rochester contra oSilverbacks de Atlanta, do-mingo à noite, assegurou o Im-pact de Montreal um lugar nafase final do A-League pela oitavavez em 11 anos de história.

“É uma sensação extraor-dinária qualificar-se para a fase

final,” declarou DeSantis. “Énecessário dar crédito aosjogadores. Jogamos bem aolongo da época. Todos con-tribuíram para os sucessos daequipa.”

Os jogos eliminatórios vãocomeçar no dia 3 de Setembro.

Graças a Émilie Heymans e Blythe HartleyCanadá sobe, finalmente, ao pódio

Em branco nas duas pri-meiras jornadas dos jogos,Canadá subiu finalmente aopódio Olímpico, segunda-feira,em Atenas. Émilie Heymans eBlythe Hartley ganharam amedalha de bronze na prova demergulho sincronizado de 10metros.

Heymans, de GreenfieldPark, e Hartley, de Edmonton,treinam-se em Montreal; termi-naram com um total de 327,788pontos, atrás das Chinesas e dasRussas. Heymans ganhou amedalha de prata do mergulhosincronizado, em Sydney, em

2000, na companhia de Anne Montminy.

«Se não fizesse aquilo fazia ele eganhava na mesma.»

Sérgio Paulinho relata ainda

o momento em que sentiu quea medalha estava mesmo ali.«A partir do momento em quena última volta passámos nafrente a partir daí sabia quepoderia alcançar uma meda-lha.»

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A VOZ DE PORTUGAL, 18 de Agosto de 2004 - Página

Desporto16

Formula 1Ferrari dobradinha

Hélder Dias

Depois de três semanas inac-tivos, os ‘’monstros” das pistasregressaram ao terreno, paraconcluírem, esta, que será adécima terceira prova do calen-

dário 2004, no espectacularcircuito de Hungaroring emBudapeste, na Hungria. Umavez mais a Ferrari, com os seusdois pilotos Michael Schuma-cher e Rubens Barrichellodominaram impecavelmentenão somente as classificati-vas, arrancando os dois primei-ros lugares na linha de partida,como também a corrida, aondea equipa do cavalinho rompan-te conseguiu uma extraordiná-ria dobradinha e não só.. pois aescudaria Italiana acaba por seconsagrar desde já Campeã

Mundial de Construtores 2004,um sexto titulo consecutivo e odécimo quarto para a equipaem carreira. Quanto ao vence-dor da prova, Michael Schu-

macher, não pára de bater re-cordes e das doze vitórias emtreze corridas, sete foram ga-nhas consecutivas. Bravo Cam-peão!..

Domingo com uma tempe-ratura da pista na ordem dos 40graus, o que avantajou semdúvida as equipas calçadascom Bridgestone, assistimos auma corrida verdadeiramentemonótona, sem garra, direimesmo uma corrida sem sabor,aonde mesmo a explosão domotor Renault de Jarno Trullise fez de uma maneira bemdiferente...sem fumo...imagine-se!. Não fosse o super arranque

do espanhol Fernando Alonso“Renault” na partida e esteGrande Prémio da Hungriaseria como um passeio de do-mingo. A prová-lo ficam osnúmeros, cinco monolugaresna mesma volta do vencedor.Entretanto Michael Schuma-

JACQUES VILLENEUVEna BAR+HONDA

David Richard, o grande patrão da equipa Bar, declarou nopassado sábado, ter telefonado a Jacques Villeneuve (campeão domundo1997 com a Williams+Renault) dizendo haver proba-bilidades que o piloto quebequense voltasse ao seio da sua equipana próxima época.

Depois de ter sido anunciado que Jenson Button teriaefectivamente assinado pela Williams,a equipa Bar terá mesmoque lhe encontrar um substituto, pois guardar um piloto contra asua vontade de nada servirá. David Richard ia mais longe e dizia(tudo isto leva o seu tempo... Umas três a quatro semanas mas,espero poder resolver o problema antes do dia 12 de Setembro ouseja antes do Grande Premio de Italia ,em Monza). Por seu turnoJacques Villeneuve foi categórico e disse (estou pronto a retomaro meu volante na Bar, consciente que no momento actual a Baré a única equipa que poderá bater-se contra a Ferrari e MichaelSchumacher)ainda prosseguindo dizia ( tudo o que se passou comDavid Richard não deixam de ser histórias do passado).

cher “Ferrari” rodava solitário,devorando volta mais volta,neste difícil e exigente circuitoda Hungria, acumulando pre-ciosos segundos de vantagemsobre tudo e todos. Jamais,durante a prova, esteve emjogo a luta pelo primeiro lugar,tal foi o domínio deste excên-trico piloto alemão.

No final da corrida o vence-dor Michael Schumacher nãodeixou de elogiar todos quan-

tos fazem parte desta grandeequipa que é a Ferrari, nomea-damente pela obtenção de maisum título de construtores. Danossa parte vai para a Ferrari anossa coroa de louros peloextraordinário trabalho efec-tuado esta época.

Classificação final deste GP Hungria1. Michael Schumacher, Ale (Ferrari)2. Rubens Barrichello, Bra(Ferrari)3. Fernando Alonso, Esp (Renault)4. Juan Pablo Montoya, Col (Williams-BMW)5. Jenson Button, GBR (BAR-Honda)

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