08-04-2004 - jornal a voz de portugal

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Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. Serviço de análise do seu vinho ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELO DA MOSTI MONDIALE É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE $32. 00 20 LITROS GRAPOLLO D'ORO Para mais informações contactar : MARCO: 5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831 Ano XLII • Nº 29 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 04 DE agosto de 2004 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 4231 Boul. St-Laurent, Montréal, H2W 1Z4 Tel.: (514) 284-1813 - 1 866 684-1813 Fax: (514) 284-6150 Portugal Argentina Os primeiros 15 minutos por 1$ Cada minuto adicional 8¢ FANTÁSTICAS TARIFAS Sem mensalidade Por apenas Use 10-10-620 para poupar nas suas chamadas interurbanas Os primeiros 6 minutos por 1$ Cada minuto adicional 20¢ Cidade do México Colômbia por minuto* • NADA a pagar por mês • NÃO precisa mudar companhia telefónica • Facturação na sua conta da Bell • Sem contrato nem despesa de activação FALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS ALE MAIS, PAGUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! GUE MENOS! TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 TELEFONE AO MUNDO POR $1.00 Os primeiros 15 minutos por 1$ Cada minuto adicional 8¢ Os primeiros 5 minutos por 1$ Cada minuto adicional 40¢ * Baseado em 15 minutos para o primeiro dolar, cada minuto adicional 8¢. Telefonemas para telemoveis e países com códigos especiaís podem ser mais caros. Cada telefonema a baixo de 1 minuto será facturado 1$. Tarifas effectivas no 1º de Julho 2004 e podem mudar sem qualquer aviso. 10-10-620 is a division of Telehop, publicity traded as HOP on TSX Venture Exchange PORTUGAL 6 Ligue o 10-10-620 antes do número interurbano e poupe. .7¢ Telefone “Toll-free” 1-866-3-1010620 ou visite-nos no www.1010620.com para mais detalhes Cont. na Pág. 2 AVEO 5 portas $149/mês Aluguer 48 meses Entrada $2028 20.000 km anuais Tel.: 279-6301 CHEVROLET-OLDSMOBILE- CADILLAC CAMIÕES CHEVROLET Comece a Primavera com o bom pé com Clermont Clermont Clermont Clermont Clermont Contacte o vosso amigo António Saraiva Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, é bem claro. É menos caro ! 5363 Rua St-Denis (entre Laurier e Rosemont) AVEO-5 2004 Ver Pág. 4 Mísseis capazes de atingir os EUA Revista Jane´s revela plano do regime de Pyongyang A Coreia do Norte prepara-se para instalar dois mísseis balísticos de novo tipo capazes de atingir pela primeira vez os Estados Unidos, de acordo com uma Cont. na Pág. 2 informação a divulgar quarta-feira pela revista britânica Jane’s. Pyongyang “está a desen-volver e na iminência de poder exibir” estas armas, que “podem finalmente fornecer ao 08-04-04.pmd 2004-08-03, 19:11 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 4 de Agosto de 2004

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Page 1: 08-04-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página

Mosti Mondiale 200035 variedades de mosto

à sua escolhaIncluindo

VINHO VERDE

UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO

Vendem-se barris de Whiskeye barris novos importados de

Portugal, em carvalho e castanho,de 5 a 250 litros.

Serviço de análise do seu vinho

ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELODA MOSTI MONDIALE

É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE

$32.0020 LITROS

GRAPOLLOD'ORO

Para mais informações contactar : MARCO:5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831

Ano XLII • Nº 29 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 04 DE agosto de 2004

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

PFG

(514) 884-0522

Seguros :> Doença grave> Hipoteca> Salário> Vida

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GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

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AVEO-5 2004

Ver Pág. 4

Mísseis capazesde atingir os EUA

Revista Jane´s revela plano do regime dePyongyang

A Coreia do Norte prepara-se parainstalar dois mísseis balísticos de novo tipocapazes de atingir pela primeira vez osEstados Unidos, de acordo com uma

Cont. na Pág. 2

informação a divulgar quarta-feira pelarevista britânica Jane’s.

Pyongyang “está a desen-volver e naiminência de poder exibir” estas armas,que “podem finalmente fornecer ao

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 2

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COLLABORATEURS:Au Québec: José de Sousa, HelderDias, Carlos De Sousa, BenjamimSilva, António Vallacorba, AdelaideVilela, Maria Conceição Correia, VítorGonçalves, Cristina Proença Mayo,Daphnè Santos-Vieira, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues, MariaCalisto, Pe. José Maria Cardoso, RaúlMesquita, Mario Carvalho, VandaOliveira, Joviano Vaz, Amélia OliveiraVaz.En Ontario: Fernando Cruz Gomes,Manuel Alves Louro, Fátima Toste(Toronto) et Augusto Cerqueira (Ot-tawa).Au Portugal: Augusto Machado, JoelNeto et Lagoas da Silva, Maria HelenaMartins.

INFOGRAPHISTE: Sylvio Martins.PHOTOGRAPHE: Edgar Silveira.SERVICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Martin Carpentieret Silvina Ferreira.PUBLICITÉ À L’EXTÉRIEUR DU QUÉBEC:Lingua Ads Service 9 Belmont,Toronto, Ontario M5R 1P9 Phone:(416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL:PortMundo Promoção Cultural ePublicidade Ldª, Calçada do Tojal,38 - 5º, 1500 LISBOA (Portugal),Tel.: (21) 764-9992.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são dainteira responsabilidade dos seusautores, não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

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4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

FAX: (514) 284-6150

E-Mail: [email protected] web:

www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

Tels.:(514) 282-9976 (514) 288-5177Fax: (514) 848-0133

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selecção nacional.Vários meios foram postos à

disposição da população a fimde encorajar o onze português.É quase indescritível o entu-siasmo, o ardor que gente dediferentes estratos sociais apli-cou, na sua “cruzada” pelaequipa lusitana. E por todo olado, em conversa rápida comdiversas pessoas, encontramoso mesmo orgulho, o mesmoestímulo e também, a mesmaresignação pelo resultado final.

Não deslumbrei, todavia, si-nal de amertume. Apenas deresignação. Poderíamos numaprimeira interpretação, ligeira,pensar no tradicional confor-mismo que de certo modo noscaracteriza. Penso no entantoque não é o caso da situaçãoque descrevo aqui. É umagrande dose de orgulho queaceita a derrota como se deuma vitória se tratasse. E isso éexcepcional. Dir-se-ia que opovo português conhece assuas reais capacidades, acei-tando o desfecho do campeo-nato com muita serenidade,consciente de que apenas pode-ria haver um vencedor e que asorte bafejou o adversário.Assumida plenamente estasituação, fica agora o povoportuguês em todos os qua-drantes do mundo, face a suahistória e perante um futuro acontinuar. Apoiando-se nadinâmica legada pelo Euro2004, deverá a nação canalizaresta consciencialização nacio-nal que ultrapassa o clubismoou a simples apreciação futebo-lística, aproveitando a ocasiãopara não só manter, mas antesdesenvolver e aplicar, estasinergia que a população emgeral e a juventude em particu-lar demonstrou possuir e utili-zar, na dignificação dos sím-bolos e na concepção da Pátria.

Será verdadeiramente infelizse o entusiasmo do Euro 2004não puder ser aplicado embenefício da portugal idade.

Mantenham-se as bandeirasnas janelas, nas portas, noscarros ou nos mastros, real-çando os valores nacionais eenvolvendo nelas as novasgerações, para que o espíritoluso não esmoreça, antes sereforce e alicerce os vindouros,asfaltando assim as vias do fu-turo.

Juventude portuguesa uni-vos. A Pátria precisa de vocês. Èa vossa seiva que permitirasalvaguardar o nome portu-guês através dos cinco conti-nentes e na mesma ocasiãopreservar os valores pátrios.

Há também um longo traba-lho a fazer na diáspora, a fimque os jovens se enquadremno meio comunitário. Enten-damo-nos porém, pois que istonão quererá dizer que se esperaver a juventude pisar as mes-mas pedras que os seu proge-nitores. O tempo é outro. Há

Força PortugalRaul Mesquita

O slogan do Euro 2004 nãoparece estar esgotado. O paísvive ainda na euforia e na magiado acontecimento maior desteprincipio de século. Ao percor-rermos o país encontramos emcada casa, em cada aldeia ouem cada cidade, uma demons-tração da auto-estima portu-guesa reencontrada, que mui-tos como eu, pensavam ador-mecia. É deveras gratificante,assistirmos a esta manifestaçãode portuguesismo, através dabandeira nacional que con-tinua afixada nas portas, najanela, nos carros e mesmo nascarruagens do metropolitano,numa profusão de verde e en-carnado de todos os formatos.

Se em Montreal a juventudesurpreendeu pela vivacidade epela alegria como acompanhouo Campeonato Europeu, emPortugal é difícil atravessar amais simples aglomeração semencontrarmos uma “floresta”de bandeiras nacionais, ates-tando o sentimento de portugalidade que apoiou até ao fim a

que saber utilizar as forças, asideias e as boas vontades.

Saibamos aproveitar o senti-mento da identificação portu-guesa agora despertado e, emPortugal, ou em todo o mundoonde hajam almas portugue-sas, dizermos forte como du-rante todo o Euro 2004: ForçaPortugal!

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CARREFOUR D’AIDEAUX NOUVEAUX ARRIVANTS

Curso de Francês para os recém-chegados

Neste Outono, a Cruzada de Ajuda aos Recém-Chegados (CANA), que é um organismo comunitáriosituado perto do metro Henri-Bourassa, oferece

cursos básicos de francês ás pessoas que imigraram. Estes cursosvisam favorecer a integração dos imigrantes no seio da sociedadequebequense bem como propiciam que eles possam se favorecerde todos os outros serviços oferecidos gratuitamente pelo CANA.Os cursos começarão no dia 3 de Setembro e são oferecidos dasegunda à sexta-feira, de dia, das 8h30 às 12h45, e de noite, dasegunda à quinta-feira, das 18h30 às 21h45. É muito importantefazer a inscrição o mais rápido possível, telefonando para Marie-Hélène, du CANA no (514) 382-0735.

Mísseis capazes de atingir os EUACont. da pág. 1

regime o que ele persegue hámuito tempo: a capacidadede atingir o terri-tório conti-nental dos Estados Unidos”,escreve a revista especializada.

Os novos equipamentos “al-teram fundamentalmente aameaça que a Coreia doNorte representa em termosde mísseis”, acrescenta aJane’s. Um dos engenhos, con-cebido para ser disparado de

uma base móvel no solo, dispõede um raio de acção estimadoentre 2.500 e 4.000 quilómetros.O segundo, instalado numsubmarino ou num navio àsuperfície, tem um alcance de2.500 quilómetros. De acordocom a Jane’s, os dois sistemasterão sido desenvolvidos apartir de material soviético emdesuso, nomeadamente o mís-sil balístico R27, disparado de

submarinos.Na avaliação da revista, “a

nível operacional, o sistemaem questão poderá com-plicar a recolha de infor-mações, o alerta e a defesaanti-mísseis balísticos daCoreia do Sul, do Japão e dosEstados Unidos”.

Por enquanto, escreve a Ja-ne’s, desconhece-se se a Coreiado Norte tentou vender o seunovo sistema aos seus clienteshabituais, entre os quais o Irão,que “seria o comprador idealtanto da versão terrestre comomarítima”.

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 3

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Emigrante exige indemnizaçãopor apropriação “ilegal”

Dupla titularidade gera lití-gio entre emigrante e autori-dades. Luta poderá ser extre-mada com recurso a pedras

José Correia é um emigranteque vive no Canadá há mais devinte anos e ameaça bloquearcom pedras o parque de esta-

cionamento da Rua de Belém,em Rabo de Peixe.

Isto porque numa das últi-mas vezes que visito a sua terranatal. o concelho da RibeiraGrande, não quis acreditarnaquilo que viu: terrenos euma habitação que estavamregistados em seu nome e no dasua família passaram, “ilegal-mente” diz ele, para a posse daSecretaria Regional da Habi-tação e Equipamentos (SRHE)e para a Juntai de Freguesia.

É na Rua de Belém, ondeexiste uma moradia cada vezmais degradada que confinacom um terreno, actualmentetransformado em parque deestacionamento, que se escon-de um dos mais paradigmá-ticos exemplos de abandonohabitacional e usucapião nosAçores (apropriação de bens,por parte de entidades públicasou particulares, em face daausência prolongada dos do-nos), desde o ano passado nabarra do tribunal. Mas come-cemos pelo parque, o problemamais recente. José Correiagarante estar munido de docu-mentação legal, como um in-ventário familiar e certidão deteor passada pela Conservatóriado Registo Predial da RibeiraGrande, que comprova o seuestatuto de herdeiro efectivotitular do terreno. Mas o queviria a acontecer há quatroanos passou completamente àmargem de José Correia: aDirecção das Obras Públicasadquiriu por 20 mil euros (4 milcontos) o imóvel a uma outrapessoa, que à luz da lei tambémera... a legítima proprietária. Ouseja, chegou-se à conclusãoinsólita de haver dois donospara um único terreno, algoque, em circunstâncias nor-mais, é impossível ter lugar nosRegistos Prediais, que paratodos os efeitos identificam ereconhecem apenas um nome.Neste caso há dois, o que per-mite concluir ao emigrante que“passaram por cima” dele e dos

direitos da família. “Ando dePilatos para Caifás” desabafa,amargurado, atrás de umadecisão judicial que, de tãotardia que se revela, faz lem-brar-lhe que se encontra numa“República das Bananas”.

Decidiu avançar com o pro-

cesso em tribunal, no pres-suposto de que quer de voltaaquilo que lhe pertence, acom-panhado de indemnização pordanos morais. Enquanto nãosai a sentença, admite voltar apôr pedras no estacionamentoda Rua de Belém, em puro sinalde protesto e de pressão juntodas autoridades.

Entidades defendem-seDo gabinete do Secretário

Regional da Habitação e Equi-pamentos, o facto de já ter cons-tatado haver dois indivíduoscom iguais títulos de registo depropriedade, só pode conduzirdas duas a uma situação: ou háerro da Conservatória ou entãotrata-se de algo “obscuro” ealguém “está a agir de má fé”.Assente é que a SRHE já apre-sentou uma contestação judi-cial aos argumentos utilizadospelo queixoso, comprou e cons-truiu a zona de estacionamentocom base em documentos le-gais. O protesto de José Correianão se fica por aqui. Ao Aço-riano Oriental denunciou aindaa existência de uma habitaçãopertencente ao património dafamília que acusa ter sido inde-

vidamente apropriada pelaJunta de Freguesia, ao abrigodo usucapião, para satisfazernecessidades habitacionaisque se colocaram há cerca devinte anos. Mas também aqui aJunta de Freguesia recusa cul-pas num processo que aguar-da sentença judicial, onde, deigual modo, o queixoso nãoabdica de ser compensado.

Fonte da autarquia salientouao Açoriano Oriental que o quepromoveu não foi mais do quejustiça social na localidade: istoé, recorrendo ao usucapião, omecanismo legal que permiteque, ao cabo de 15 a 20 anos, sefaça expropriação de um imóvelpara servir o interesse público.No caso concreto, a junta pro-porcionou que o Governo com-prasse uma moradia nos anos80 por 2 mil contos, os valoresde mercado praticados na altu-ra, tendo em vista realojar umaoutra família que ficou sem casapelo facto do mar tê-la galgado.Embora sem haver escritura,dada as dificuldades resul-tantes de haver emigrados,assevera que “há recibo a pro-var que aquele valor foi pago aum tio de José Correia, aindahoje vivo”. Aliás, a mesma fonteindicia que o negócio na alturarecebeu o consenso da grandeparte da família, mas que, entreoutros, não foi aceite por JoséCorreia, por discordar dos

valores recebidos e não ter tidosequer conhecimento do ne-gócio.

Da Conservatória da RibeiraGrande, a informação que noschega é que, sendo muito difícila ocorrência de falhas, elaspodem acontecer. Ou entãoalguém produziu dados falsos...

Juventude traz à História da PraiaO Cortejo de Abertura das

Festas Concelhias “Praia 2004”foi considerado por todos eafirmado por muitos, como um“festival de arte e juventude”.As festas aí estão até ao dia 11de Agosto.

A cidade da Praia da Vitóriaencheu-se para o primeiro diadas Festas Concelhias “Praia2004”, com a saudação do presi-dente da edilidade praiense, adar o arranje para doze dias decelebrações ininterruptas. Oscarros desfilaram por ordemdos acontecimentos históricosocorridos antes, durante e apósa batalha de 11 de Agosto naBaía da Praia da Vitória.

“175 ANOS DE VITÓRIA”O desfile de carros alegóricos

começou com esta história:“Reuniram-se no Tejo oitonaus, três fragatas, quatrobrigues e duas escunas. Em-barcaram a família real, osministros, membros da altanobreza e religiosos, funcio-nários da administração, servi-dores do Paço, num total de 15mil pessoas. Levaram consigoobjectos de arte, móveis, livros,guarda roupas, caixas e arcas,documentos. Tudo avaliado,ao tempo, em 80 milhões decruzados e, a 29 de Novembro,a esquadra fez-se ao mar, rumoao Brasil, com o príncipe regen-te – futuro D. João VI – a esca-par, deste modo a Napoleão.Entretanto, a presença de mui-tos “afrancesados” na metró-pole, assim chamados por aderi-rem às ideias da revoluçãofrancesa e com o apoio da Ma-çonaria, preparava o adventodo liberalismo. Em 1820, sãoeleitas as primeiras cortes cons-tituintes”. Este, o tema do pri-meiro carro. Do segundo, adescrição: “Filho de D. João VIe irmão de D. Pedro, anti-liberalpor formação e convicção, D.Miguel reuniu em volta de si ospartidários da monarquia abso-luta. Expulso do país por conspi-ração, regressa em 1827 parajurar a Carta Constitucionalque D. Pedro dera a Portugal,um ano antes, e casar com asobrinha de sete anos, a futuraD. Maria II. Um ano depois,porém, renega o juramento efaz-se aclamar rei absoluto.Muitos liberais fogem então dopaís e preparam a resistência.Vão ser os “emigrados”, emFrança, Inglaterra, Bélgica eHolanda. No reino, apenas ailha Terceira se mantém fiel a

D. Maria da Glória. É para aíque se dirigem e há quem cha-me à ilha “a ratoeira”. Estamosem 1928”. No terceiro carroavança-se um ano no tempo:“Na Primavera de 1829 come-ça a preparar-se em Lisboa umaarmada para fazer calar a pe-quena terra rebelde. A 29 deJulho, a frota chega em frente àTerceira e, a 11 de Agosto,acontece o ataque na baía daPraia. Eram 22 navios, coman-dados pela nau D. João VI; maisde 3 000 homens de desembar-que, cerca de 2 500 de tripula-ção e 34 peças de artilharia. Dolado da terra, o panorama erabem outro: perto de 2 500 ho-mens de tropa, os fortes comuma ou duas peças cada e al-guns desartilhados. O quartel-general ficou na Casa da Alfân-dega. Depois de duas tentativasde desembarque a frota achou-se derrotada e abalou, deixan-do mais de um milhar de mor-tos e 300 prisioneiros. A causaliberal portuguesa podia respi-rar de alívio e a “ratoeira” passaa ser vista como o “baluarte daliberdade”.

No carro que se segue, con-ta-se da “necessidade de con-quistar o País. Demorou doisanos a tarefa de preparar oexército para a conquista docontinente português. D. Pedrodeixa de ser imperador doBrasil, como Duque de Bra-gança, chega à Terceira, apósreunir em S. Miguel o últimogrupo de homens, os chama-dos “Bravos do Mindelo” che-gam a 8 de Julho de 1832 aosarredores do Porto, Junto àPraia de Pampelido, destacan-

do-se que a maioria eram aço-rianos. Depois de chegados aoPorto, a passagem do Dourocomplicou a chegada a Lisboa”.Surge, depois, D. Maria II, que“quando finalmente se senta notrono, em Lisboa, em 1834, jáestá longe dos 7 anos de idadequando havia casado com o tiode 25. O pai, D. Pedro IV dePortugal ou Pedro I do Brasil,deixara de ser Rei ou Impera-dor por ela e pelo País. Assumiupor inteiro a sua condição deRei-soldado até à maioridade dafilha, tendo morrido, doente, ea 20 de Setembro D. Maria II éproclamada Rainha de Portu-gal. Tinha 15 anos de idade.

Ser terceirenseO carro que encerrou o cor-

tejo acentua este pendor de serterceirense: “Nos Açores, naIlha Terceira, Angra e Praiausaram os seus nomes simplesdurante séculos; mas a causaliberal e as lutas de anos, ha-viam mudado tudo. Em 1839,por proposta do deputado àsCortes, Visconde de AlmeidaGarrett, é proposto para Angraque se passe a chamar “doHeroísmo”, com o título de“sempre constante”.Para a Pra-ia, Garrett propõe, as cortesaceitam, e a Rainha decretaque, doravante, a Praia se cha-me “Praia da Vitória” e passe ater o título de “Muito Notável”.O escudo e armas contariamaté meados do século XX, osucedido em 11 de Agosto. Foihá 175 anos que, no areal daPraia que Portugal, ganhou odireito a uma Constituição,com o sacrifício e sangue dosterceirenses. Para que osvindouros não esqueçam”.

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página

Continente4

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Incêndios: Segurança Social jádisponibilizou verbas para osmais afectados

O Governo anunciou segun-da-feira que já foram disponi-bilizados meios financeiros,através do Instituto da Segu-rança Social, para prestar ajuda

humanitária imediata às víti-mas mais carenciadas dos in-cêndios florestais deste Verão.

“Através do fundo da Segu-rança Social foram accionadosmeios financeiros automáticospara dar resposta às situaçõeshumanitárias mais graves”,afirmou o ministro das Cidadese Administração Local, JoséLuís Arnault.

Numa reunião que juntoucerca de 80 presidentes deCâmaras dos municípios maisatingidos pelas chamas, Ar-nault adiantou que “a decla-ração do estado de calamidadepública não depende da boa-vontade do ministro, mas de umaavaliação criteriosa dos pre-juízos”, que só agora vão co-meçar a ser levantados.

Segundo o responsável, o to-tal de verbas que serão dispo-nibilizadas só poderá ser deter-minado depois de os autarcasprocederem ao levantamentocompleto dos danos provo-cados pelos incêndios.

De acordo com o presidente

da Câmara de Monchique, umdos concelhos mais afectados,“uma primeira avaliação sóestará concluída dentro de 10 a12 dias”.

“É impossível falar já em ver-bas para 2004 porque só agoravamos fazer um inventário detoda a situação”, afirmou CarlosTuta, acrescentando que “ain-da há pessoas afectadas pelosincêndios de 2003 que não fo-ram compensadas”.

No final da reunião, o re-presentante da AssociaçãoNacional de Municípios, JaimeSoares, defendeu que “o levan-tamento tem de ser feito de formaexpedita, para que o dinheirocomece já a chegar às pessoas queestão em situação crítica”.

“As pessoas não podem esperare, por isso, temos de começar já atrabalhar no terreno”, concluiu.

Além dos autarcas, estiveramtambém presentes na reuniãode segunda-feira representan-tes do Instituto da Solidarie-dade e Segurança Social, doInstituto da Conservação daNatureza, do Instituto da Águae das direcções gerais dosRecursos Florestais e da Agri-cultura.

Turismo: Hoteleiros doAlgarve dizem que esteano vai ser o pior dos últimos 10

A associação dos hoteleirosdo Algarve estima que as taxasde ocupação desçam entre 10 e13 por cento até ao final daépoca turística deste ano, fa-zendo de 2004 o “pior dos últi-mos dez anos”.

Segundo o presidente daAssociação dos Hotéis e Em-preendimentos Turísticos doAlgarve (AHETA), ElidéricoViegas, este será o quinto anoconsecutivo de descida daocupação dos estabelecimen-tos hoteleiros na principal re-gião turística de Portugal, aconfirmarem-se as previsões.

A AHETA espera ainda umadescida de 15 por cento nasreceitas da hotelaria e dos espa-ços de animação como camposde golfe, marinas ou parquestemáticos este ano.

Os números da associaçãoapontam para uma quebra naocupação de 10,6 por cento emMaio e 13 por cento em Junho,relativamente aos mesmos me-ses do ano passado.

Os números de Julho deve-rão ser apurados ainda estasemana, mas a associação esti-ma que a quebra no mês passa-do tenha sido acima dos 10 porcento, esperando uma me-lhoria em Agosto.

No ano passado, as taxas deocupação e as receitas caíramcerca de cinco por cento.

Particularmente penalizadaem 2004 tem sido a região doBarlavento, nomeadamentenas praias da Rocha e do Alvor,

e os hotéis de quatro e cincoestrelas, adianta Viegas.

As receitas do turismo algar-vio ascendem anualmente aperto de três mil milhões deeuros, incluindo restauração eafins.

Segundo o presidente daAHETA, a continuada descidanas taxas de ocupação no Al-garve relaciona-se com a máconjuntura do mercado turís-tico mundial e com a valori-zação do euro relativamente àsmoedas de alguns dos princi-pais mercados emissores deturistas, nomeadamente o Rei-no Unido e a Suécia.

O “encarecimento” de Portu-gal tem dado uma vantagemcompetitiva a países concor-rentes, como Chipre, Malta eTunísia.

Segundo Viegas, tambémpaíses com importantes indús-trias de Turismo como Espa-nha e Grécia têm vindo a serpenalizados por este fenómeno.

A AHETA considera aindaque a região tem sofrido com a“falta de flexibilidade” nosmodelos de comercialização depacotes turísticos e no licencia-mento de empreendimentosturísticos.

Na semana passada, a asso-ciação entregou ao novo minis-tro do Ambiente, Telmo Cor-reia, um memorando dos “prin-cipais problemas” e propostasde medidas para reforçar acompetitividade do turismoalgarvio.

Matosinhos/Incêndio:Comissão Averiguação tem30 dias para apresentar relatório

O Ministério do Ambiente eOrdenamento do Território(MAOT) anunciou segunda-feira 02 de Agosto que a Comis-são de Averiguação ao incên-dio de sábado nas instalaçõesda Petrogal em Matosinhos

tem trinta dias para apresentarum relatório.

Uma nota do Ministério doAmbiente refere que o prazonormal para a conclusão dostrabalhos deste tipo de comis-sões costuma ser de 90 dias,mas que, “dada a urgênciadeste caso” será de 30 dias.

A Comissão, que vai averi-guar as causas e as responsa-bilidades do acidente, serápresidida pelo MAOT, quedesignou para o efeito o presi-dente do Instituto do Ambien-te, João Gonçalves.

Fazem ainda parte da Comis-

são o director-geral de Geo-logia e Energia, Miguel Bar-reto, um representante doInstituto Portuário e Trans-portes Marítimos, o coorde-nador do Serviço de Bombei-ros e Protecção Civil do distrito

do Porto e um representante daAdministração dos Portos doDouro e Leixões.

Entretanto, refere a nota,está já a decorrer, a pedido doInstituto da Água, uma ava-liação da qualidade das águascosteiras junto às zonas bal-neares entre Vila do Conde eEspinho, que abrange as praiasde Leça e de Matosinhos, comdeterminação de hidrocar-bonetos e detergentes.

Os resultados da avaliaçãodas águas devem estar concluí-dos até ao final desta semana.PS: Sócrates defende

“superioridade política” nacampanha à liderança do partido

O candidato à liderança so-cialista José Sócrates defendeusegunda-feira, em Leiria, que acampanha eleitoral do partidodeve decorrer “com elevação esuperioridade política”, paraque o PS se afirme na socie-dade portuguesa.

Sócrates considerou ser“muito importante que o PSaproveite este debate para seafirmar na sociedade portu-

guesa, para se valorizar”.“A única coisa que me ouvirão

dizer sobre aqueles que concor-rem comigo nesta disputa serãopalavras de bem”, garantiu, du-rante um jantar com dirigentesdas estruturas Concelhia eDistrital de Leiria do PS.

José Sócrates afirmou aindanão alimentar “incidentes decampanha” e estranhou “asqueixas sobre as regras do

jogo”.

“Já houve outras disputas nopassado e nunca ninguém sequeixou”, disse, acrescentandoque no partido não há “ca-ciques nem sindicatos de voto”.

As declarações do ex-minis-tro surgem depois de João Soa-res, outro candidato à liderançasocialista, ter levantado sus-peitas sobre o acto eleitoral,divulgadas na edição de se-gunda-feira do jornal A Capital.

O ex-presidente da Câmarade Lisboa disse que pode estarem causa a transparência daeleição do líder do PS, que vaiocorrer a 24 e 25 de Setembro.

Em resposta, o presidente daComissão Organizadora doCongresso do PS, Vieira daSilva, garantiu que “a eleição donovo secretário-geral e dos novosórgãos da direcção do PS seráapenas resultado da escolha livredos militantes socialistas”.

No jantar de segunda-feira,Sócrates defendeu, por outrolado, que “não se pode tirar aosmilitantes o direito de esco-

lherem um secretário-geral e umcandidato a primeiro-ministro”e referiu que, “no PS, todossomos iguais e ninguém dá lições

de socialismo a ninguém”.“Não temos um guichet onde se

vá pedir certificados de esquerda,nem há nenhuma angústia ideo-lógica ou crise existencial. So-mos o que sempre fomos: nem aesquerda do centro, nem a ter-ceira via - o partido da esquerdademocrática”, acrescentou Só-crates.

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 5

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À procura de fotos e filmes digitais doEuro 2004 em Montreal.

Enviar o material para o jornal.

O islamismo radical: uma políticaantiocidentalO Terrorismo Global

“Durante o século XX tornou-seclaro no Médio Oriente e nospaíses do Islão que as coisas ti-nham corrido terrivelmente mal.Comparado com o seu rival mi-lenar, o Cristianismo, o mundo doIslão tinha-se tornado pobre,fraco e ignorante... A primazia e odomínio do Ocidente tinham-setornado óbvios e invadiam o mun-do muçulmano em todos os a-spectos da vida pública e, maisdolorosamente da vida privada”.

É deste modo que o historiadorbritânico Bernard Lewis inicia aconclusão de uns dos seus últi-mos livros sobre o declínio do

mundo islâmico. É por aqui que deve começar-se para se entendera natureza do islamismo radical.

O ressentimento das sociedades muçulmanas resulta daexpansão e do declínio do Islão. Em termos teológicos, para osmuçulmanos, a sua religião é superior às outras duas grandesreligiões do Livro, o Cristianismo e o Judaísmo. Esta superioridadefoi confirmada pela expansão do Islão durante os primeiros séculosda sua história. Após ter fugido de Meca, Maomé conquistou acidade do Islão em 630. Menos de um século depois, o império dosmuçulmanos estendia-se por vastos territórios, a ocidente até àPenínsula Ibérica e a oriente até à Índia. Além da sua expansão,o Islão dominava no plano militar, tecnológico, científico e cultural.Os seus habitantes consideravam o Islão o mundo civilizado e paralá das suas fronteiras viviam os povos bárbaros. Como afirmou umhistoriador israelita, “se existisse o Prémio Nobel no século XI, osmuçulmanos seriam os grandes vencedores”. Nem as Cruzadas,nem a Reconquista Cristã no Sul da Europa afectaram a elevadaauto-estima dos muçulmanos. As suas terras resistiam à tentativade invasões, como ficou demonstrado com a derrota das Cruzadascristãs na Palestina e, a partir do século XV, o Império Otomanomantinha a grandeza do Islão. A conquista de Constantinopla, em1453, teve um significado especial, porque para os muçulmanos oImpério bizantino constituía o símbolo da rivalidade tal como ocristianismo e a sua derrota pelos Otomanos significavam asuperioridade do Islão. Durante os séculos XV, XVI e XVII, oimpério Otomano continuou a sua expansão pela Europa,conquistando os Balcãs e chegando, por duas vezes, às portas deViena, a capital do Sacro Império Romano do Ocidente e um dosprincipais símbolos do Cristianismo ocidental.

No entanto, entre o Renascimento e o Iluminismo, a Europatransformou-se profundamente. Deixava a Idade Média e entravana Idade Moderna, que lhe trouxe progresso científico e humanoe a expansão mundial. O Islão, ao contrário, não progredia. Paraos muçulmanos, o choque chegou quando, em 1798, as tropas deNapoleão conquistaram o Egipto, um dos centros da civilizaçãomuçulmana.

Durante o século XIX e o início do século XX, reforçou-se aexpansão da Europa Cristã e o declínio do Islão. Após a I GrandeGuerra, o Império Otomano desapareceu e a quase totalidade dosterritórios muçulmanos passou a estar incluída nos impérioseuropeus ou tinha-se transformado em protectorados daspotências europeias. Numa fórmula simples, a História do Islão foia história dum império que se transformou em colónias. Um poucopor todas as sociedades muçulmanas, surgiu a questão inevitável,usando o pensamento de Bernard Lewis: “O que é correu mal?”

A primeira resposta defendeu a tese da “modernização atravésda ocidentalização”. Considerava-se que as sociedades mu-çulmanas deveriam adoptar as práticas e as instituições ocidentaispara se desenvolverem, prometendo os quatro benefícios:democracia política, progresso económico, avanço tecnológico epoder militar. Hoje sabemos que o tese da ocidentalização nuncafoi bem aceite pela maioria dos muçulmanos. E eis a resistência ea revolta contra o Ocidente.

Augusto Machado

Pena LivreLusofonando

José Manuel Costa

Ainda, ontem, assisti e parti-cipei na reunião de trabalho docomité constitutivo, e organiza-cional do proxímo Festival Cul-tural da Comunidade Portu-guesa do Québec, a decorrer naBoul. St. Laurent, no Clube Portu-guês de Montreal, que me impres-sionou e mobilizou-me de pronto,pela sua importância no tecidosócio-cultural português, emMontreal. Assino, cito e afirmo:Temos grandes valores na comu-nidade, boas vontades, bons pro-jectos, só necessitamos um pouco

mais de união, patriotismo, orgulho de Nação e modéstia, parasermos uma das comunidades mais activa e moderna do Québec,ou então, continuaremos sempre os eternos caquéticos.

Bem, devo dizer-vos que, as comemorações dos 50 anos dapresença oficial portuguesa no Canadá, permitiu uma maiorvisibilidade, abriu outras portas, e elevou a comunidadeportuguesa a um novo “rango“ comunitário, do qual, pouco ounada, usufruímos das benesses do Sistema. Mesmo assim, daínasceu, o FCCPQ, o FIFLQ – Festival Internacional de FolcloreLuso-Québec, o projecto Renovar e Inovar, o reconhecimento doedifício da APC, como Património da Cidade de Montreal, a novaWeb Site da comunidade. Estes projectos e iniciativas devem serapoiados por todos os membros activos da comunidadeportuguesa de Montreal. Todos devem trazer uma cor nacional,ou um “piercing” português que simbolize a nossa grande erespeitada comunidade portuguesa do Canadá. Definitivamentedevemos deixar de ser vistos como os de brandos costumes,enquanto o macaco não vem.

Como estamos todos no onda das grandes conquistas; oFCPorto, o Rock in Rio, o Euro, o Futesal, a revolução institucionalde Santana Lopes, a presidência da União Europeia, a Mariza como Sting, a saída do Carlos Cruz da Prisão, a despedida do Cônsul,- diga-se perdeu quem não foi -, o teatro do Adelino, o correio daSandy, o convite da Helen Fotopolus, para ver o Impact, varrercom o nosso puto Tuga, em grande, os Latinos da Costa Rica., Osbons exemplos da APC, do CPM, do Oriental, da Casa dos Açores,do Carrefour des Jeunes Lusophone, da Casa de Angola e de umgrande número de quadros e agentes culturais, destacando-seentre eles, o Carlos Ferreira, o Henrique Laranjo, o sr. Pedrosa, oMiro, o grande homem da comunidade, sr. Leonardo da ARCA,sem deixar de lado, claro, os homens, com dons da Palavra, - osnotáveis, Prof. Barros, P. Zé Maria, Valente, o erúdito ArlindoVieira, juntos podem criar uma força que nos conduza a umprojecto comum que nos prestigie muito mais em Montreal. Nãoimporta, incluam, o tanquinhas Zé da Pesca.

Gostas? E, quem não gosta?!!! Não importa a Língua...Nemquem pergunta. Este é sem dúvidas um dos verbos maisapetecidos de pronunciar e conjugar. Carrega consigo um laivode gozo, endeusa a alma e diminui o édipo, achas? Cá por mim, aúnica certeza é que demonstra que todos, nós, somos um poucoinseguros, mesmo quando pensamos que estamos certos eseguros. Guindar, ... temos a obrigação e o dever moral, paraocupar o espaço que nos é devido nesta sociedade de acolho.Curiosamente, o rico, os intelectuais, o patareco, o bienet, o pobre,a Joaquina e o desenrascado, todos eles perguntam: gostas ou,gostas-te?!!! Não tens gosto? Porquê? Ao menos, gosta da gente...

Mais cuidado! Ok. Os nomes aqui escritos são fictícios equalquer semelhança com um nome real, não passa de meroequívoco e mal entendido. Não tenho a mínima intenção debeliscar alguém, nem criar dinossauros neste início de séculonovo. Mais...Confesso, que li uma notícia no LusoPresse, que dizia;a equipa portuguesa da Rádio Centre-Ville, passou a ser EquipaLusófona da RCV. Algum tempo depois, recebi uma chamada dolusófono Osman Sarmento, que me agradou imenso, sobretudo,depois de ter lido, que o irmão brasileiro era o responsável pelascomunidades a me solicitar ajuda. Claro, acedi com muito gosto,mais antes perguntei; sr. Osman, li uma notícia positiva einteligente da equipa portuguesa. Esta nova designação já foi,proposta, aprovada e reconhecida pelo CA da RCV? Resposta dooutro lado, não! Quer dizer... existe um consenso nesta matéria.Falam em equipa Lusófona, digo eu, porque soa bem a idea; dámaior peso, ganha maior audiência, revitaliza mais cinérgias,assume outra posição de vanguarda, mais mesmo assim, toma lá,nada! A equipa é mesmo portuguesa. O dente foge sempre pelochinelo.

Portugueses do mundo uni-vos! lá vem mais um comuna. Nãosabia que este gajo era comuna! Meu Deus, N’gana Yeto, diriamos negros do musseque do Cazenga, um gajo nem pode sercomunista. Lembro uma vez, em jeito de agradecimento, disse:camarada Cherifona, o povo angolano, representado pela suadiáspora, reconhece e agradece a sua cooperação,... Eh pá, queproblema fui arranjar! Camarada? Eu? Eu não sou camarada,nunca me chames camarada... É assim tão ruim, ser camarada?E, como é que em Angola, os camaradas é que mandam e roubamimpunemente? Fecha os olhos, ou muda de paragráfo, mais nãocensure. As palavras são puras e reais no léxico escolar, doméstico,

A Voz dePortugal

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Saloios, pode ser o nome de um tipo de pão, de um estúpido, deum portuguesito menor, um açoriano renegado, ou simplesmenteum aldeão. Eu sou um saloio previlegiado, porque escrevo na AVoz de Portugal, e essa? Não! A questão de fundo é: algum prezadoleitor já tentou questionar, o porquê, que escreve a negro aprimeira palavra de cada crónica? E já tentou juntar todas ascabeças do texto para ver que frase pode criar? Escreva por ordemalfabética o nome dos paises da CPLP. Ainda bem, como gostas deportugueses saloios, não escrevo mais. Percebeu? Continuodepois...

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 6

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AS PALAVRAS DOS OUTROSDurão Barroso

Antoine ReverchonLe Monde - Paris 20/7/2004

Poderosa EnergiaÉ um tema que me fascina e

realmente gosto de reflectirsobre ele: a esperança. A ver-dade é que viver é esperar eesperar é viver.

Todos sabemos que não éfácil sorrir despreocupadosquando os problemas surgem,quando o sofrimento e a dornos visitam, quando a incom-preensão nos fere, quando oshorizontes ficam cinzentos e assoluções não aparecem. Se nãofosse esta prodigiosa Espe-rança, certamente que perde-ríamos o sentido das coisas, orumo da caminhada, o incen-

Como é que se passa do ma-oísmo radical para uma car-reira política respeitável numpartido de centro direita? Oitinerário do futuro presidenteda Comissão Europeia ofereceuma explicação.

“Uma das tácticas favoritas deJosé Manuel Durão Barroso édeixar todos acreditarem queele não tem as qualidades ne-cessárias para o exercício dassuas funções. Fica assim com acerteza de aparecer mais bri-lhante do que o previsto, de nãodecepcionar...”

José Barroso é politicamentedifícil de definir. Nascido em1956 dum pai monárquico e deuma mãe republicana, ambosprofessores no Norte de Portu-gal, não parece ter absorvido osseus sucessivos e contraditó-rios compromissos nem de umatradição familiar bem estabele-cida nem de uma “consciênciade classe” assumida. Este é ohomem de direita em quem ossocialistas franceses não con-fiam? A sua aliança com o CDS-PP (Partido Popular), um dosmais à direita do leque políticoportuguês, parece confirmá-lo.Assim como a escolha de San-tana Lopes, considerado orepresentante da ala populistae reaccionária do PSD, paralhe suceder à frente do gover-no.

Foi nesse tempo de brilhosromânticos que Barroso caíu deamores por uma loira militantemaoísta, Margarida Sousa Uva,que ainda por cima tinha avantagem de pertencer a umafamília de ricos proprietáriosrurais, verdadeiros pilares deSalazar. É hoje sua mulher, masa imprensa portuguesa deu aentender que Margarida nãofoi alheia ao rompimento, em1990, da velha amizade entreSantana Lopes, sedutor im-penitente que alimenta a im-prensa cor de rosa com as suasfaçanhas, e o frio Barroso. Ri-

vais de coração, os dois homensnem por isso deixaram de seramigos políticos quando che-gou a altura de se passar àsalianças entre facções rivais naconquista da liderança do PSD.

Como é que Barroso conse-guiu passar tão rapidamente dofervor revolucionário para umpartido do centro direita? E-duardo Dâmaso, jornalista dodiário PUBLICO, acha que hánisso uma certa coerência. OMRPP foi criado em 1970, quan-do o conflito sino-soviéticoestava no auge. A “ordem” erabarrar o caminho ao PartidoComunista Português (PCP),de Álvaro Cunhal, um dos maispró-soviéticos da Europa, queameaçava abertamente tomaro poder em Lisboa em favor da“revolução dos cravos”. Osafrontamentos entre comu-nistas e maoístas para o controloda rua eram diários. O MRPP,que contava então perto de 3mil militantes em todo o país,aliou-se ao Partido Socialista,de Mário Soares, para criar aUnião Geral dos Trabalhado-res (UGT), destinada a acabarcom o monopólio sindical doscomunistas. E o MRPP apoiou ogolpe de estado do 25 de No-vembro de 1975, que pôs ter-mo à dominação dos militaresrevolucionários próximos doPCP. Mas essa foi também adata que os historiadores clas-sificaram de “thermidor” por-tuguês.

Entretanto, a luta contra ocomunismo passou, para Bar-roso e outros militantes doMRPP, por compromissos como PSD que o tornaram a char-neira de alianças anti-PCP,tanto à direita como com oPartido Socialista.

Mas José Barroso tambémse retirou do MRPP para seocupar do pai, vitimado por umcancro. Foi para Londres acom-panhá-lo e assistir aos seusúltimos momentos. Barroso

regressou “transformado”, decabelo cortado e ideias areja-das, logo aderindo ao PSD.Teria sido uma homenagem aopai reaccionário, que mandouqueimar todas as fotografias earquivos de família testemu-nhando a filiação maoísta dofilho? O interessado, em pessoa,explicou mais tarde que a suaadesão tinha sido uma home-nagem às ideias de um outromorto, Francisco Sá Carneiro,fundador do PSD, que pereceuna queda de um avião em De-zembro de 1980. Em todo ocaso estas explicações con-vergem para modificar a trajec-tória do jovem militante.

José Barroso passou nos seusexames e começou uma car-reira de professor, lado a ladocom os professores que eletinha ajudado a expulsar dafaculdade três anos antes, eobteve uma bolsa para fazer ummestrado no Instituto Europeuda Universidade de Genebra.Foi ali que, de 1979 a 1984,descobriu as ciências políticase as questões da unidade eu-ropeia, supervisionado peloprofessor Dusan Sidjanski,verdadeiro guru das teses fede-ralistas. Em 1985, Barroso,determinado a seguir a car-reira universitária, foi fazer odoutoramento no Instituto deRelações Internacionais daUniversidade de Georgetown,em Washington, alfobre depolíticos e diplomatas.

É nessa breve estadia ame-ricana que é preciso procuraras origens intelectuais da famo-sa “cimeira dos Açores” que,em Março de 2003, reuniu, nasvésperas da invasão do Iraque,George Bush, Tony Blair, JoséMaria Aznar e José Barroso,assim forjando a imagem deum Barroso decididamenteatlantista? O tropismo atlânticoé, de facto, uma constante dahistória portuguesa, semprebalançando entre uma aliançacom a potência marítima domomento – a Inglaterra noséculo XIC, os Estados Unidosactualmente – contra os ape-tites da potência continentalmais perigosa - a França napo-leónica, a Espanha, a UniãoSoviética – e a vontade de parti-cipar nos equilíbrios conti-nentais.

Foi em Georgerown que odemónio da política voltou aagarrar José Barroso, em 1985.

tivo dos nossos projectos e i-deias. É sem dúvida muitoconsolador, mesmo que seja láno fundo do túnel, ver aquelapequenina luz a brilhar. Achoque há sempre uma luz a bri-lhar enquanto que formos capa-zes de confiar, de sonhar, delutar e de ter esperança.

Cecília Meirelles, semprecom muita inspiração e umacarroça cheia de esperançadizia : « A vida só é possivelquando reinventada ». é umaconstatação muito velha, tãovelha como o mundo : a rotinatem os seus riscos e todo o

convívio se torna mais difícilquando o encanto, a motivaçãoe a novidade se evaporam.

Há muitos lares que nau-fragam no turbilhão do des-gaste, no pântano da mono-tonia, porque os pais, os filhos eos esposos não sabem resgataras origens, recriando o encantoinicial, o clima do princípio,quando o amor existia semprealegre, envolvente e jovial.

No entanto, penso que a ma-ioria das pessoas aproveitou deum punhado de dias de re-pouso, de férias e oxalá quetenham aproveitado estes diaspara estarem uns com os outrosem convívio, em repouso e quese tenham enchido daquelaserenidade que lhes vai sernecessário para recomeçaremoutro ano. Volta-se ao trabalho,a casa ou aos estudos e oxaláque tenhamos todos aquelapoderosa energia da qual todosnós tanto necessitamos.

A importância dos estudos....Maria Calisto

Para muitos jovens, a escola éuma verdadeira prisão, umaperca de tempo. Não posso ne-gar que é muito desagradavelficar sentado, ouvindo um pro-fessor falar. Ter deveres parafazer, exames para preparar, terque estudar e para muitos alémde mais ter que trabalhar aomes-mo tempo é um verdadeirosacrifício.

Estudando e trabalhando aomesmo tempo não há muitotempo para outras coisas. Todosos anos milhares de jovens demenos de 17 anos deixam osestudos. Na sociedade em quevivemos hoje, o mais que pode-remos preparar é estudar, me-lhor será o nosso futuro. A vidahoje em dia não é fácil. Sem a

escola quase não podemos terum bom trabalho. Passamosanos a estudar, mas quandoacabamos ficamos muitos or-gulhosos e até esquecemosaquelas noites que passamosacordados por causa de umexame.

A escola é o futuro e ter umacarreira é depender de si mes-mo. Depois de termos umaprofissão, estamos mais motiva-dos a ir, trabalhar, porque feliz-mente estamos trabalhandonaquilo em que estudamos.Também temos mais possi-bilidade a construir uma pró-pria família. Quando aindasomos jovens e que podemosseguir em frente nos estudosnão devemos abandoná-los

mas sim pensar no nosso fu-turo. Teremos muitos obstá-culos a superar, mas o resul-tado será a maior recompensa.Por vezes ver um amigo, e mes-mo o nosso namorado com asua profissão ainda nos dá maisforça para conseguir.

Nós, os jovens as vezes to-mamos decisões sem reflectir,mas na verdade devemos quedeveremos pensar no nossofuturo e no futuro que quere-mos dar aos nossos filhos umdia. Nunca é tarde para voltaraos bancos da escola. Bom von-tade tudo se pode. ESTUDARÉ MUITO IMPORTANTE, nãosó no plano financeiro, mastambém no plano pessoal.Jovens o futuro é nosso, e oproveito que podemos tirar élucras extraordinário.

A VOZ DE PORTUGAL E A RADIO CENTRE-VILLEA partir da passada segunda-

feira 2 de Agosto, o nosso Jornale o programa das segundas-feiras da Rádio Centre-Ville(17h30 às 19h30) passaram acolaborar activamente.

Assim, às 18 horas, será apre-sentada uma breve rúbrica daresponsabilidade do nosso che-fe de redacção, Sylvio Martins,respeitante aos artigos e ru-bricas que serão publicados na

quarta-feira seguinte.Trata-se de uma louvável

iniciativa de que vão aproveitaros ouvintes de Râdio Centre-Ville e os leitores da Voz dePortugal.

Por outro lado, é com prazerque informamos que o pro-grama “Janela Aberta” apre-sentado às 18h30 vai difundirnos dias 9 e 16 de Agosto umasérie de pequenas rúbricas

denominadas “Especial Euro2004” uma série de curiosida-des e atitudes do Euro 2004,muito português. Entre outrascoisas falar-se-á da formação de140 taxistas, de filatelia, detransportes, de comboios, deteatro, de segurança, de es-pectadores deficientes e dehorror. No rescaldo positive doEuro 2004 este é um programaa não dei-xar de ouvir.

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Natécia Rodrigues

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 7

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Do tempo e do homemReflexões piscatórias

António Vallacorba

O peixe anda cada vez maisna moda. Em Montreal, come-morou-se recentemente a Fes-ta da Pesca 2004, estando agoraprevisto para 20, 21 e 22 deAgosto um semelhante eventoem St-Jean de Port Joli, em quese assinalarão 500 anos dapesca do bacalhau.

A falta de bacalhau e de ou-tras espécies de peixe nos gran-des bancos da Terra Nova e omoratório imposto pelo Gover-no federal à industria piscícola,a fim de garantir a reposiçãodos respectivos “stocks”, temandado (para usar um termoda RDP-A) na crista da onda.

A Terra Nova, já de si semgrandes recursos naturais eonde a pesca é vital para aeconomia local, tem-se vistoainda mais carecida em conse-quência do encerramento damaioria das suas fábricas detransformação de peixe, com aagravante dos altos índices dedesemprego que implica.

Esta é a presente situação noCanadá, mas imagino-a tam-bém um pouco por toda a parte

– a níveis mais desastrosos, aoque saiba, só no Japão.

No que se refere aos Açores(felizmente menos grave porenquanto, mas já a merecer aatenção dos cientistas), o atumsó nas últimas semanas é quecomeça a dar sinais de tervoltado a passar nas águasaçorianas.

Decididamente, algo de a-normal estará a ocorrer paraque o peixe já se não sinta nosmares como “sardinha enla-tada”, e recuso-me a acreditardever-se isso exclusivamenteaos excessos das frotas pisca-tórias, como no Canadá se pret-ende fazer crer, embora na suafalta de zelo os armadores setenham deixado levar pelo lemade que tudo o que vem à redeé peixe! “Política”, aliás, segui-da igualmente pelas focas,baleias, tubarões, golfinhos,etc., os quais estão sempre demesa posta…

O problema é demasiadocomplexo, e não tenho o conhe-cimento de causa. Todavia, anotícia de que a sardinha temestado finalmente a regressarao mar da Califórnia depois dealguns anos de ausência, leva-me a especular sobre algunsfenómenos relacionados com aprópria conduta do peixe face apossíveis alterações ambien-tais, de temperatura e salinida-de da água, por exemplo.

Salinidade…Diz aqui o nossopovo, que não há mar salgadocomo o dos Açores, razão porque o seu peixe é mais sabo-

roso. Teoria conquanto assazdiscutível, o facto é que há umaenorme diferença de pala-darentre o chicharro açoriano e oque vem da Grécia, dos Esta-dos Unidos e mesmo do Conti-nente (onde lhe chamam decarapau), todos estes últimostrês de contextura mais seca.

Mas não é só o chicharro.Em Montreal, onde quase todoo peixe chega através de NovaIorque, espécies como a cavala,a abrótea, a pescada, entreoutros, talvez pelo seu estadode menor frescura, nem apete-ce comê-las. Só para quemnunca soube o que é peixe fres-co!

Antes de começarmos a im-portar peixe fresco de Portugal,levámos, aqui, anos a fio sem oconsumir. Mas também aopreço que se tornou…safa! Só avelha sardinha congelada e/ouas conservas da Corretora e daCofaco.

Quem havia de dizer…o chi-charro agora pesa-se em euros“dourados” quando escasseia.Se em exuberância de pesca,preferem deitá-lo fora a reduzirno preço ou a entregá-lo àsinstituições de caridade!.

Tornou-se importante, o “fi-lho-da-água”: tem a sua própriasemana e, enobrecido comoanda, já não quer ser o alimentodos pobres!

Já o foi, no meu tempo derapaz, irmanado com as sar-dinhas salgadas de Lisboa, odelicioso atum a nadar emazeite, e o carapau.

Carapau…Muito o apanhei,na Doca, junto às fragatas, du-rante as minhas esquivas àsaulas do prof. Raposo Silva, naEscola de S. José. Só para de-pois, em casa, levar cada tareia!

Mas à custa do “doente”, lácomia toda a sua gente!

Chicharros…Eu tinha 9 a-nos, quando um dia os fui com-prar juntamente com um primomeu ao Barracão da Vila Novade Baixo - paragem obrigatóriapara a creolina do saudoso dr.Filipe, quando o peixe nãoestava em condições para con-sumo.

Chegados, então, ao Barra-

cão, dissemos ao vendilhão quequeríamos duas patacas dechicharros. Nem foram conta-dos, mas atirados às mãos chei-as para dentro da canasta. Deregresso a casa, então sim, iamsendo contados ( mais de duascentenas!) conforme eram pos-tos em sal nas caixas de sabãoCUF, para o Inverno.

Bem, isso foi no tempo quan-do o peixe tirava o chapéu ao

anzol. Que abundância, Deusnosso! Contudo, nem sempreera acessível a todos.

Lembro-me desta história deuma mãe que dera pão ao filhopara o comer ao cheiro dumchicharro. Cada vez que o mo-ço dava uma dentada no pão,passava o “zé ninguém” doentão chicharro pelo nariz, edizia: -Aqui vai peixe!

Vanda Oliveira

MAGNÍFICA ACTUAÇÃO DERUTH DAMAS NA RESIDÊNCIA LE JARDIN

Ruth Damas é uma jovemartista da nossa Comunidade.

Iniciou ela a sua carreira cm1995.

Estudou o canto duranteseis anos com vários profes-sores dos quais se salienta

Josée Caron, Line Gendron,Line Poirier e France Frénette.

Presentemente Ruth Damastrabalha com vários gruposmusicais coma corista e solista.

O seu profissionalismo e o seutalento têm-na levado a cantarum pouco por toda a parte espe-cialmente no continente norte-americano, nas Antilhas e naEuropa.

Em 1999 colaborou com océlebre cantor português Mar-co Paulo quando este fez umamemorável digressão nos Es-tados Unidos.

Em 2002 publicou o seu pri-meiro álbum em português

composto de nove canções ori-ginais das quais três são da suaprópria autoria.

Para além da sua vida pro-fis-sional de cantora, Ruth Damasensina o canto popular emvarias escolas das quais sesalienta a Escola Prochant.

Esta prolífica artista canta emseis línguas e possui uma vozpolivalente o que lhe permiteinterpretar vários estilos demúsica.

No passado Domingo 18 deJulho tivemos o prazer de a vere de a apreciar numa residênciapara pessoas idosas, a Resi-

dência Le Jardin, situada emMontreal Norte.

Foi uma tarde de grandebeleza pela música apresentadae pela grande qualidade deinterpretação da artista.

Salientamos o nome das can-ções apresentadas

1-Danser, danser de Mau-ranne

2-La bohème de Charles Az-navour

3-Et c’est pas fini de Emma-nuel (Star Académie)

4-Laissez nous la chance deLuce Dufault

5-Si j étais un homme de Dian-ne Tell

6-You’ve got a friend de CarolKink

7-L’hymne à la beauté dumonde de Isabelle Boulay

Ruth Damas foi muito aplau-dida e cumprimentada pelaspessoas que assistiram ao espe-ctáculo.

Um sucesso de assinalar.

NHA MUNDO encheu o Kola Notee fez vibrar o centro da cidade

Maria de Barros a nova divada música cabo verdiana des-tacou-se no passado domingodia 18 de Julho no Kola Note,enchendo o espaço de melodiasexóticas. Foi realmente umespectáculo magnífico, coloridoe cheio de sensualidade.

O mundo musical de Mariade Barros é quase uma lição degeografia. A sensual cantora éoriginária de Dakar no Senegale viveu os primeiros 13 anos dasua vida em Nouackchott naMauritania. Porem a sua criati-vidade musical tem raízes emCabo Verde, antiga Colóniaportuguesa localizada a 350milhas da costa do Senegal,onde seus pais nasceram.

Adolescente Maria e sua fa-mília mudaram para Provi-dence, no Rhode Island ondeviviam os avós. Enquanto ado-lescente ela colaborou comvarias bandas cabo verdianas.Após o casamento Maria foipara Los Angeles, continuandoassim o enriquecimento da suacultura musical. Na Califórniaela desenvolveu um gosto par-

ticular pela música latina e até

começou a cantar em espanholuma das 6 línguas que Mariafala. Ao mesmo tempo Mariacontinuou a trabalhar comnovos e velhos artistas caboverdianos

5 vezes nomeada nos Gram-mys, Cesaria Evora a Diva de pédescalço ajudou a por a musicacabo verdiana nos ouvidos domundo e madrinha de Mariade Barros orientou-a esta a porem pratica a maneira jovial damusica cabo verdiana. CesariaÉvora a rainha das Mornas eMaria de Barros a rainha das“coladeiras”, Maria nos seusespectáculos pinta um quadromusical rico em tradição utili-zando descrições muito colo-ridas quando fala do seu paísancestral, mas é a mistura dosritmos das ilhas cabo verdia-nas, que inclui ritmos africanosportugueses, argentinos e cu-banos, que inspiram Maria.

A sua música fala de espe-rança e felicidade, ao contráriodo que é habitual pois os artis-tas cabo verdianos cantam,geralmente o duro quotidianodas ilhas, e a saudade quesentem quando as têm quedeixar.

Maria deixa-nos com um ape-tite de sol. Com dois concertosum no Kola Note e o segundouma surpresa no centro dacidade em que ela vendeu maisde 100 cd em 15 minutos. Certa-mente um grande sucesso pa-ra o festival e também paraMaria de Barros.

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 8

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Jantar de despedida…

Natércia Rodrigues e fotos de José Rodrigues

A Associação Portuguesa doCanadá teve a iniciativa, oprazer e a honra de organizar,com a ajuda da Dona Elvira

Sousa, um jantar de despedidaao nosso Cônsul-Geral de Portu-gal em Montreal.

Jantar bastante simples, mas

que deu para apreciar todo oesmero que esta gente amiga etrabalhadora pôs neste acon-

tecimento.A nossa comunidade teve a

oportunidade de conhecer econtactar com o Dr. Nuno Bello

durante quatro anos. Segundoo mestre-de-cerimónias LuísTavares Bello, o Dr. Bello che-gou a Montreal no ano de 2000,

que foi um ano olímpico e vai-seem 2004, outro ano olímpico.

O Presidente da AssociaçãoPortuguesa do Canadá, Sr. JoséManuel Costa, deu as boas-vindas a todos e agradeceu aoDr. Nuno Bello os serviçosprestados à comunidade, as-sim como a todos os que deuma maneira ou outra maiscolaboraram no seio da comu-nidade.

Entre os muitos convidadosneste jantar, é de salientaralgumas presenças, tais como oSr. Dr. Arlindo Vieira, Luís

Miranda, Padre José MariaCardoso, D. Jacinta Amâncio,Manuel Linhares, FranciscoSalvador, Eduíno Moniz, paraalem de alguns Presidentes dasnossas Associações e Clubes.

O Dr. Bello sublinhou o con-tentamento dele ao afirmar quese sentiu muito bem duranteestes últimos quatro anos quepassou entre nós. Durante oseu « reinado », passaram emMontreal pessoas muito im-portantes tais como o Dr. Jorge

Sampaio, Presidente da Repú-blica Portuguesa, o Dr. MotaAmaral, Presidente da Assem-bleia da República de Portugal,o Dr. José Cesário, Secretário

de Estado para as Comuni-dades Portuguesas, Sr. CarlosCésar, Presidente do Governo

Regional dos Açores, entreoutros.

Participou também no maior

acontecimento português noCanadá, que foi os festejos dos50 anos de comunidade portu-guesa no Canadá, permitindoaté uma exposição de pintura a

óleo no Consulado, onde Natér-cia Rodrigues, homenageou osnossos pioneiros.

O nosso amigo e Presidenteda APC convidou ao palco umagrande mulher no meio destaassociação e no meio da comu-nidade, a Dona Conceição Ro-sário a presentear o Cônsul comuma lembrança.

Seguiu-se com um serão mu-sical, cujo programa incluiuCarlos Ferreira ao piano, tendoacompanhado Lúcia Belo, quecantou o amor, a nostalgia e aeterna saudade que todos nóssentimos muitas vezes, taiscomo o fado Coimbra. NelsonMoreira à guitarra e Luís Duar-te à viola e, que juntamente coma jovem Sílvia Moniz, animaramo resto do serão, tendo-se assimencerrado este jantar de des-pedida.

Os presentes desejaram aoDr. Nuno Bello bom regresso aPortugal e muitas felicidadestanto no campo pessoal, famil-iar e profissional.

A Voz de Portugal e seuscolaboradores desejam-lhetambém muitas felicidadesassim como a sua família.

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 9

VáriaNotas sobre uma crise inacabada

Augusto CerqueiraDecididamente os deuses

viraram as costas aos portu-gueses. Fieis ao velho provér-bio de que “um mal nunca vemsó”, vêem-se em escassas sema-nas a carpir as lágrimas doEuropeu de Futebol sorra-teiramente “usurpado” pelosgregos, quando ninguém, deaguém e além fronteiras, nempor brincadeira, admitiria queviesse a suceder, excepto oshelénicos, são confrontadoscom uma inesperada borrascapolítica, que lançou a estu-pefacção geral, pelo insólito doacontecimento. O então pri-

meiro-ministro, Durão Barroso,ofereceu uma completa lição dehipocrisia e oportunismo, paraque ninguém fique com dúvi-das a respeito de políticas.

As eleições de Junho para oParlamento Europeu consti-tuírem o teste de avaliação aogoverno da coligação da direitae, particularmente ao chefe doexecutivo, que, embora pre-parada para perder, não espe-rava uma diferença tão alarga-da. Barroso tenta acalmar ashostes: reconhece que o eleito-rado está descontente, prometereajustes e melhorias a seutempo. Era o mínimo que sepoderia esperar ouvir. Pelomeio vai deixando indirectas aAntónio Guterres: “Eu fico, nãosou como os três que fogem”.Promete cumprir o termo dequatro anos, confiando napossibilidade de ser reeleitopara um novo mandato. Derepente, tudo se altera; o con-vite para presidir à ComissãoEuropeia leva-o a fazer contas àvida. Os interesses pessoaiseram de monta e uma tal opor-tunidade não lhe voltaria apassar à porta. A divulgação dasua receptividade à ocupaçãodo cargo faz eclodir um vulcãodo qual Jorge Sampaio iria sera vítima principal e os partidosda oposição, e não só, agitam-sepor arrastamento. A descon-chavada justificação de que erauma honra para Portugal terum português na presidênciada Comissão Europeia, masnão era do que a desculpa parase libertar das ondas crispadasque o cercavam.

Durão Barroso não foi pri-meira nem mesmo segundaescolha. Os outros haviam de-clinado, obviamente.

Deve dizer-se que António

Guterres, goste-se ou não delecomo político, foi muito maishonesto quando em 1998 oconvidaram para o cargo comoprimeira escolha e um Parla-mento com maioria de esquer-da, recusou o convite, alegan-do que as suas responsabili-dades nacionais estavam emprimeiro lugar. Pode não tersido bem sucedido no seu pro-grama de governo, mas man-teve-se onde estava, como de-via. Sairia 3 anos depois, quan-do os socialistas perderam asautárquicas.

Jorge Sampaio. Provavel-

mente o político mais respei-tado e lúcido em Portugal, viu-se de repente com um proble-ma de difícil resolução parasolucionar. Fosse qual fosse adecisão final, não poderia nun-ca subtrair-se a duras críticas.Tinha de optar por uma das trêshipóteses possíveis: dissolver oParlamento e convocar eleiçõesantecipadas, manter o Gover-no em funções convidando asegunda figura hierárquicapara a chefia e continuar oprograma em curso, sendo,aparentemente, a solução maislógica, ou fazer como fez, convi-dando o novo presidente dopartido da maioria da coligaçãono poder a formar um novogoverno.

Decidiu certamente em con-

sciência e total respeito pelaconstituição, depois de ouvirvárias personalidades e órgãosinstitucionais. Acredito que, sefosse hoje, agiria de forma dis-tinta.

Com a coligação de direitaeufórica, deixada em repousosem ter de ir a eleições quemuito provavelmente perderia,sobrou para o PS a tarefa deatacar o Presidente da Repú-blica, como principal força deoposição, e, por inerência, todaa esquerda e ainda a ira davários notáveis, alguns delesde elevado prestigio extramuros. Ferro Rodrigues de-cide, a quente, deixar a lide-rança do partido, não digerindoa decisão de Presidente. Vendoas coisas friamente, a decisãodo PR pode até ser mais bené-fica para os socialistas do que àprimeira vista parece. Os socia-listas estão desde há muito aprecisa de uma clarificaçãointerna e têm agora o ensejo dea fazer.

Da dinâmica do futuro líder,passando pela renovação dosecretariado, somadas à pre-visível quebra do actual go-verno, fica aberto o caminhopara uma estratégia credível ea probabilidade de vencer aseleições em 2006.

A Santana Lopes estavamdestinados os principais ganhosde crise. Chega a primeiroministro por inerência do seuestatuto partidário e não sufra-gado nas urnas. Não é umasituação confortável. De resto oactual primeiro ministro não émuito apreciado como político.Foi também contemplado coma oportunidade de se libertarda presidência da Câmara deLisboa, donde sai sem prestígio,sem obra feita, embora comquilómetros de promessas,uma elevada dívida e a únicaobra começada embargadacom elevados custos para osutentes. Como primeiro minis-tro teve um começo desas-trado desde a formação doelenco à tomada de posse, cari-cata, com atrapalhações, folhastrocadas, pedidos de desculpa,etc., rematando com a hila-riante rábula e humilhação deTeresa Caeiro indigitada parasecretária de Estado da Defesae encaixada à última hora nu-ma outro função que nem sesabe bem se servirá para algu-ma coisa, já que nem existiaantes.

O cepticismo instalou-se nosportugueses...

Pequena crónica de verãoJoviano Vaz

Com crónica intitulada “Par-tir” terminei no mês de Janeiroa minha colaboração no jornalA Voz de Portugal.

As razões da minha decisãoforam então enunciadas (pro-blemas de saúde, problemas

de ordem familiar e a neces-sidade de analisar onde estavae para onde ia).

No momento em que deixeide colaborar no nosso Jornalrecebi da parte de inúmerosleitores testemunhos de ami-zade e de pena pela decisão de

suspender a minha actividadejornalística.

O tempo passou, descansei,analisei, pude ver onde estava epara onde ia. Eis-me, pois, devolta. Faço-o par decisão pes-

soal e também par amizade pelonovo proprietário do jornal, omeu bom amigo Eduino Mar-

tins e pelo chefe de redacçãoactual Sylvio Martins.

E, pergunta-se, naturalmen-te como vai processar-se a partirde agora a minha colaboração.Ela vai continuar como se nãotivesse sido interrompida. As-sim vou continuar com as mi-nhas pequenas crónicas rela-cionadas com as estações doano, escreverei uma outra cró-nica denominada, como nopassado”Um terra de vez emquando” e finalmente ressus-citarei corno a mítica fénix, dassuas próprias cinzas a crónicaque mais gostei de escrever ouseja « Ao correr da pena ».

Seja coma for o que é impor-tante e muita alegria me dá é ofacto de voltar de novo à famíliado Voz de Portugal.

Terminado o luto e a dis-tância o importante é de novo apresença que volta.

O que eventualmente se te-nha passado é pura coincidên-cia.

O que é importante é a pre-sença e a colaborarão que pres-tada vai ser a partir de agora…

Afinal é um regresso natural.Alguém chamou. E eu res-

pondi à chamada como bomsoldado que sou.

A vida rua sua perenidadecontínua.

Eu, por minha parte, vou con-tinuar com a satisfação que medá o jornalismo na sua vera-cidade e na sua acção.

Informa-nos a RTP Internacional que derivado à tecnologiaavançada e para melhor servir os portugueses vivendo nomundo inteiro, alguns ajustamentos foram recentementeintroduzidos. Esta mudança afecta todos aqueles que recebiamdirectamente do satélite PANAMSAT 9.

Para os Estados Unidos e Canadá, e em alternativa ao IS 805,a emissão da RTPi estará também disponível no satélite AMC 4em Banda “Ku”. Assim, tome nota:

Novos satélites: Intelsat 805, Banda C, digital e AMC 4,Banda Ku, Digital

Sinal: ambos em abertoSom RTPi: estéreoRádios disponíveis: RDPi (estéreo)

Dados técnicos do Intelsat 805:Posição Orbital: 55,5 º Oeste / (304,5º Este)Frequência: 4080 MHzPolarização: VerticalFEC: 3/4 Symbol rate: 4.340 Msybls

Dados técnicos do AMC 4 :Posição Orbital: 101º OesteFrequência: 12169 MHzPolarização: HorizontalFEC: 3/4 Symbol rate: 3.003 Msybls

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 10

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CURSOS OFERECIDOS : Inglês Alfabetização - Pré-secundário - Secundário (primeiro ciclo) - Francês língua segunda

Alfabetização / Pré-secundário / Secundário I e II :

Manhã: 8h40 às 12h40 de segunda a sexta-feira (20 horas / semana)Inscrições: Terça-feira, 10 de Agosto de 2004 às 9h30Começo dos cursos Terça-feira 31 de Agosto de 2004 às 8h40

Alfabetização (Inglês)

Parte da tarde: 13h00 às 16h00, segunda e quarta-feira (6 horas/semana)Inscrições: Terça-feira 10 de Agosto de 2004 às 9h30

Começo do curso a determinarAlfabetização (Inglês)

Noite: 18h30 às 21h30, segunda e quarta-feira (6 horas / semana)Inscrições: Quinta-feira 12 de Agosto de 2004 à 18h30

Começo dos cursos a determinarFrancês língua segunda:

Parte da tarde: 13h00 à 16h00, segunda a sexta-feira (15 horas / semana)Inscrições: Quarta-feira 11 de Agosto de 2004 às 9h30

Começo dos cursos a determinar

** Os (as) estudantes devem estar disponíveis nos dias e horas acima indicados**

CUSTOS: Alfabetização (Inglês) 30$ de serviço + dos livros até 180$ (consoante o nível) Pré-secundário e secundário 30$ “ + 30$ custo dos livros aproximadamente Francês língua segunda 30$ + 30$ “ “ “ “

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:• Certidão de nascimento canadianaPara nascidos no exterior do Canadá apresentar:• Carta de cidadania• IMM-1000 visa de residência permanente• Carta de residente permanente• Confirmação de residente permanente (IMM-5292 ou Imm-5909)• Certificado de selecção do Québec (Categoria R8 ou RA)** Por qualquer outra categoria, o visa ou carta de residente permanente é obrigatória

Se disponível• Certidão de nascimento no estrangeiro (traduzida)

PARA OUTRAS INFORMAÇÕES: (514) 488-8203

**No caso do número de inscrições ser julgado insuficiente, o Centre reserva-se o direito de anulação oumodificação da data do começo dos cursos.

Horóscopo Semanal

CARNEIROCarta da Semana: Ás de Paus, que significa Energia,Iniciativa.Amor: Procure satisfazer os desejos do seu par.Saúde: Visite com mais regularidade o seu médico defamília.

Dinheiro: Período bastante positivo.Número da Sorte: 23Números da Semana: 25, 11, 33, 5, 17, 1

TOUROCarta da Semana: Valete de Copas, que significaLealdade, ReflexãoAmor: Não se preocupe, pois as discussões que tem tidocom a sua cara-metade, não passam de uma fase menospositiva da vossa relação.

Saúde: Prováveis dores de dentes.Dinheiro: Seja prudente nos seus gastos.Números da Sorte: 47Números da Semana: 20, 27, 9, 14, 40, 32

GÉMEOSCarta da Semana: O Mágico, que significa Habilidade.Amor: Seja um pouco mais carinhoso com a pessoa queama, verá que só tem a ganhar com isso.Saúde: Neste campo nada o preocupará.Dinheiro: Possível aumento financeiro.

Números da Sorte: 1Números da Semana: 28, 2, 47, 31, 7, 15

CARANGUEJOCarta da Semana: Ás de Ouros, que significa Harmo-nia e ProsperidadeAmor: Esteja atento, pois o amor paira no ar e ondemenos você espera.Saúde: Faça natação, para ajudar a eliminar as dores

nas costas.Dinheiro: Momento bastante favorável para colocar em marchao seu projecto.Números da Sorte: 65Números da Semana: 30, 49, 14, 20, 8, 16

LEÃOCarta da Semana: Rainha de Paus, que significaPoder Material, Amorosa ou Fria.Amor: Não ligue ao que as outras pessoas dizem. Estejaatento ao seu coração.Saúde: Cuidado com os excessos alimentares.

Dinheiro: Época propícia a dores de garganta.Números da Sorte: 35Números da Semana: 14, 25, 45, 33, 4, 28

VIRGEMCarta da Semana: A Lua, que significa Falsas Ilusões.Amor: Aproveite esta época para visitar familiares quejá não vê há algum tempo.Saúde: Recomenda-se repouso e relaxamento.Dinheiro: Época pouco favorável a gastos.

Números da Sorte: 18Números da Semana: 40, 17, 6, 28, 35, 7

BALANÇACarta da Semana: 6 de Paus, que significa GanhoAmor: Dê mais atenção à sua família e deixe um poucoo trabalho de lado. Saúde: Possíveis problemas renais.Dinheiro: Possível aumento do seu rendimento mensalque poderá estar relacionado com uma promoção no

seu local de trabalho.Números da Sorte: 28Números da Semana: 45, 9, 28, 34, 17, 41

ESCORPIÃOCarta da Semana: 4 de Espadas, que significaInquietação, agitação.Amor: Dê um pouco mais de atenção às pessoas maisvelhas da sua família, aprenderá muito com elas.Saúde: Evite correntes de ar, pois isso pode dar origem

a sérios problemas.Dinheiro: Tenha cautela, pois poderão surgir alguns gastos ex-tras.Números da Sorte: 54Números da Semana: 22, 11, 9, 39, 19, 45

SAGITÁRIOCarta da Semana: 8 de Espadas, que significaCrueldade.Amor: Deixe o orgulho de lado e dê o braço a torcerquando souber que não tem razão para ter ciúmes.Saúde: Não esteja à espera de se sentir mal para ir ao

médico, faça um check-up.Dinheiro: Tente poupar um pouco mais, pois avizinham-seperíodos difíceis.Números da Sorte: 72Números da Semana: 14, 25, 6, 12, 45, 23

CAPRICÓRNIOCarta da Semana: 3 de Ouros, que significa Poder.Amor: Não espere que o amor vá ter consigo, procureser você a distribuir amor pelas pessoas que o rodeiam.Saúde: Período calmo, sem preocupações de maior.Dinheiro: Lute pelos objectivos que pretende atingir.

Números da Sorte: 67Números da Semana: 7, 28, 16, 38, 24, 41

AQUÁRIOCarta da Semana: 10 de Ouros, que significaProsperidade, Riqueza e SegurançaAmor: O seu poder de atracção vai abalar muitoscorações.Saúde: Algumas dores de cabeça poderão incomodá-lo,

procure o seu oftalmologista.Dinheiro: Época favorável para pedidos de empréstimo, mas sejaprudente.Números da Sorte: 74Números da Semana: 29, 32, 43, 14, 2, 27

PEIXESCarta da Semana: Cavaleiro de Espadas, que significaGuerreiro, Cuidado.Amor: Para gostar dos outros tem primeiro que gostarde si próprio.Saúde: Não tente ser mais forte do que realmente é,

evite o desgaste físico.Dinheiro: Este é um período favorável para fazer algumasrenovações no seu guarda-roupa.Números da Sorte: 62Números da Semana: 46, 22, 37, 1, 8, 29

O Festivalda Comunidade Portuguesa

« O Festival da Comunidade Portuguesa » tem o prazer deanunciar a sua presença na Frenésie de la Main.

Este acontecimento terá lugar nos dias 27, 28 e 29 de Agosto.

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DENTISTERIE GÉNÉRALE, ESTHÉTIQUE ET PROTHÈSESNOUS ACCEPTONS LE BIEN-ÉTRE SOCIAL, LA CARTED'ASSURANCE MALADIE, L'ASSURANCE DENTAIRE

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PapineauAutobus 45

Uma satisfação apresentar-vosum espectáculo muito nosso,muito português, tanto para anossa gente como para aquelescom quem lidamos todos osdias.

Podereis apreciar através dosgrupos folclóricos, das mar-chas, dos tocadores e cantoresque irão estar presentes, assuas danças e cantares. Seráuma festa do povo para o povo.

Deixamos aqui um apelo pa-ra que o comércio do boule-vard St. Laurent: decore as suasvitrinas com muitas bandeiras,sobretudo este ano que somosvice-campeões.

Em breve voltaremos com oprograma para este Festival.

Para mais informação podemligar para os seguintes nú-meros (514)384-1575, (514)389-6891 ou (514)817-4863

CULTI FLOW:UMA NOITE MULTICULTURAL

No 3 de Junho no BuddhaBar mais de 200 pessoas reu-niram-se para celebrar o pri-meiro aniversário do Culti-Flow.

Como já se sabe, Culti-Floworganizado por um jovem de

Montreal, Nathalie Angibeau,que vê em Montreal uma cida-de de beleza e de riqueza cul-tural, que desejava reunir estadiversidade e permitir assim

diversos profissionais e empre-sários de diversas origensculturais de se encontrarempara troca de impressões.

A noite do 3 de Junho foiparticularmente memorávelpois uma parte dos fundoscolhidos, ou seja $600, foramdados à uma fundação “Divi-são Haiti”, uma organizaçãosem fins lucrativos cujo man-dato principal é a solidariedadepara a Educação, a Saúde e odesenvolvimento social e eco-nómico do Haiti.O próximoencontro do Culti-Flow será nodia 5 de Agosto de 2004 e otema dessa noite será a Moda.

Para mais informação nãohesitem a contactar. GraceChumfong, Coordenadora,514-342-3666.

www.culti-flow.com

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quarta-feira

08-04-04.pmd 2004-08-03, 19:1310

Page 11: 08-04-2004 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 11

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ATENÇÃO AOS GOLPES DE SOLE AO CALOR, MESMO À SOMBRA

Amélia Oliveira-Vaz

Por estes dias nos jornaistêm-se multiplicado os avisossobre os acidentes de perda deconsciência, ou pior ainda,perda de vida, por causa docalor excessivo. E isso acon-tece. Não devemos só pensarque são as pessoas com muitaidade ou doentes que correm orisco. É certo que o calor podeincomodar pessoas não muitoidosas com certos problemas desaúde.

Os médicos, se os consul-tamos, costumam prevenir: setranspiramos, mesmo que nãonos sintamos mal, devemosbeber frequentemente, meiocopo de água fresca ou umabebida quente, como o chá nãomuito escuro.

Conheci um jovem, amigo domeu filho, que os amigos leva-ram ao hospital quando ele sesentiu mal e desmaiou. Estavadesidratado e ficou no hospitalcom soro, até ter no corpo aágua necessária.

Uma criança ou um adultoque tenha um período de diar-reia deve beber para compen-sar o liquido que o organismoexpele. Adultos ou criançasnesta situação devem ser vistaspor um médico. Em caso devómitos, não poderão beberum copo ou meio copo de água,porque vomitam. Nestes casos,pôr água fresca à cabeceira dacama com uma colher de sopa,para que em espaços de quartode hora, possam beber, engo-lindo lentamente para não vo-mitarem a água, ou alimentoliquido, como os caldos de ga-linha, que costumamos fazer.

Conheci o caso de uma pes-soa que, em casa no mês de

Julho, sofria muito de calor,mesmo sentada e sem nadafazer. Em certos casos de pro-blemas de saúde, o calor apo-quenta muito, sobretudo nacabeça e atrás da nuca. Estapessoa de que falo punha juntodela uma vasilha com águagelada do frigorífico e umapequena toalha, que ela mo-lhava e aplicava na testa e atrásdo pescoço. Falando com o seumédico, este manifestou-sesurpreendido, não compreen-dendo porque é que ela tinhaque abaixar o calor excessivoque sentia, até nos olhos.

Conheci outra senhora que,sofrendo de arritmia cardíaca,o seu médico perguntou-lhe setinha ar fresco em casa, porqueo calor do mês de Julho aqui éexcessivo para muitas pessoas.A doente não podia pôr ar con-dicionado em toda a casa, maspôs no seu quarto de dormir. Eé 1á que ela se refugia. Quandoo calor aperta, transpira muitoe fica com tonturas.

Os trabalhadores da cons-trução, em campos ou jardins,devem ter cuidado em terem acabeça coberta, mas que cu-bram a nuca, e se não têm água

em proximidade para beberemfrequentemente, devem levarconsigo garrafas de água paracompensarem a água da trans-piração.

Uma bebida boa, não parabeber sempre, mas que de vezem quando será agradável ereconfortante; ter água adicio-nada de sumo de limão e umpouco de açúcar. Esta prepa-ração posta numa garrafa “ter-mos” conservar-se-á fresca. Nãocreiam os trabalhadores que sóos idosos é que morrem. Traba-lhadores de menos de 40 anostêm morrido com a desidra-tação causada pelo calor.

A CSST recentemente lan-çou uma campanha de sensibi-lização, junto dos trabalha-dores e dos patrões. Os patrõestêm obrigação de dar boascondições de trabalho aos seusempregados, todas as condi-ções para evitar acidentes co-mo quedas, explosões, etc. Mascom o calor excessivo e o traba-lho ao sol, os patrões tambémtêm obrigações.

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O RESPEITOBASE DA JUSTIÇA E DA PAZ

Manuel Alves Louro

Para realçar os factores daharmonia social e matrimonialnum mundo de guerras e nu-ma época em que 40 por 100 doscasamentos estão condenadosao divorcio, foi feita uma son-dagem (hoje tudo marcha porsondagens, mesmo se JesusCristo tivesse feito sondagens,não sei se teria ganho, e Moiséspior ainda...) Desculpem-me odesvio. Repito, foi feita umasondagem e realizadas algu-mas centenas de entrevistas noâmbito duma tese de douto-ramento numa Faculdade deSocióloga em Nova Iorque, cujoresultado revelou que o ele-mento chave do êxito da har-monia social e conjugal ê orespeito.

O RESPEITO parece hoje um

sentimento arcaico... Temos aimpressão de que ou não temmorada certa ou se a tem enver-gonha-se de sair à rua (é rarovê-lo), de tal maneira já não fazparte das prioridades da vidacorrente.

Mas, porquê falar dele então?A razão ë simples: porque nofundo, o ser humano sente asua falta. É forçoso admitirmosque mesmo se o respeito jáquase perdeu a sua ancestralcidadania, nem por isso deixoude ser um “bem de consumo”de primeira necessidade, nofacto social, na célula familiar econjugal em particular.

EM QUE CONSISTS POR-TANTO O RESPEITO?

RESPEITO não é o mesmoque admiração, cortesia outolerância; é muito mais pro-fundo. Por isso antes de entrarno assunto que me produz - ORESPEITO BASE DO SUCES-SO DO CASAMENTD - é ne-cessário defini-lo e fazer asdistinções que se impõem,mesmo se isso possa parecerfastidioso.

As sociedades modernas queperderam a unanimidade reli-giosa da Cristandade Medievalpassaram a reagrupar-se emtorno do valor universalmentereconhecido pelos defensoresdos valores morais, O SER HU-MANO,- pois no mundo da

nossa experiência não há nadaque lhe seja superior. Assim, oRESPEITO DA PESSOA tor-nou-se o fulcro de toda a MO-RAL.Não é porque alguém seafasta da fé cristã que perdenecessariamente o essencial doseu conteúdo, cujos princípiosse harmonizam com o pensa-mento racional dos filósofos. Amoral natural existe desde oprimeiro homem; ela está ins-crita na sua natureza.

A palavra “respeito” vem dolatim - respicere - que querdizer “olhar atrás” ou seja daruma atenção mais especial,mais interessada e profunda aoque já se viu só ligeiramente.

O respeito define-se na Enci-clopédia Lalande: “Sentimentoprovocado pelo reconheci-mento do valor moral da pes-soa”.Portanto, estritamentefalando, só as pessoas (cujanatureza comporta consciênciade si pensamento e poder de seauto determinar) são objectode respeito.

Neste sentido, os cadáveres(parte integrante da pessoa)são do mesmo modo respei-táveis, bem como os alienados,os deficientes profundos edoentes mesmo em estado “le-gume”, aos quais um “acidenteorgânico” não permite de ace-derem ao nível da persona-lidade moral, tal que acimadefinida, que significa cons-ciência de si, liberdade e res-ponsabilidade.Logicamente,sendo o respeito uma exclu-sividade do ser humano, nãopode referir-se às coisas, isto é:

animais, vegetais e minerais, anão ser que exista entre elas eas pessoas uma relação deapropriação - PROPRIEDADE -pela qual passam de simples“coisas “ à categoria de “bens”,digamos “coisas personaliza-das” pelas pessoas físicas emorais a que pertencem legal-mente: bens imóveis (monu-mentos, edifícios, campos, árvo-res, limites territoriais etc.);bens móveis (animais, dinhei-ros, carros, roupas...), tudo oque possa constituir o patrimó-nio pessoal, familiar, colectivo enacional.

RESUMINDO- Toda a pessoa merece res-

peito enquanto tal, indepen-dentemente do uso que faz dascapacidades morais, seja ela omaior criminoso da Terra, por-que, no fundo do maior dosmalfeitores se encontra o hu-mano com uma parcela debem, pelo qual pode ser re-generado; os genes, a vida e osatavismos os deformaram edesumanizaram...

- É evidente que, no caso doscriminosos, não há admiraçãoou veneração como há paracom os heróis ou os santos Sepor um lado o respeito é univer-sal ao ser humano, por outro, aadmiração e veneração sãoparticulares aos modelos devida que são raros...

- O respeito pode modelar-sepelo sentimento que se tem dovalor particular de cada pessoa,sem contudo se ter a pretensãode estabelecer entre elas umaordem de mérito.

- As coisas são objecto derespeito na medida em que sãobens de pessoas físicas ou mo-rais, por elas apropriadas legal-mente.

EM SUMA:Sendo a pessoa o fundamen-

to da Moral;Sendo o respeito a atitude de

reconhecimento do valor morale da dignidade da pessoa;

Forçoso é admitir que todasas pessoas são iguais em valoree em dignidade e titulares dosmesmos direitos e liberdades –base da justiça e da paz social.

AS DEZ FÓRMULAS DA MODADescrição dos menus mais procu-

rados neste Verão, analisados pelaAssociação Portuguesa de Nutricio-nistas. Nos próximos jornais vão desco-brir cada moda de dieta.

Sopa mágicaJuntam-se 6 cebolas, 6 cenouras, 4 dentes de alho, 2 latas de

tomate, 2 pimentos verdes, uma couve e um ramo de aipo, passa-se com a varinha mágica, tempera-se com sal e pimenta e voilá: eisa sopa “mágica” ou “queima-gorduras”, que promete perdas en-tre os cinco e os nove quilos, numa semana. Existem várias versõesdesta dieta, mas todas recomendam que se coma a sopa sempreque se tiver fome - defende-se até que quanto mais se comer, maisse emagrece. A versão mais recente permite também o consumode frutas, legumes, arroz integral, carne de vaca, leite magro, cháe café.

MenuPRIMEIRO DIA: Pode comer-se toda a sopa e fruta que se desejar(excepto banana)SEGUNDO DIA: Substitui-se a fruta por verdurasTERCEIRO DIA: Come-se sopa, legumes e frutaQUARTO DIA: Além da sopa podem comer-se bananas e beberleite magroQUINTO DIA: Sopa e um pequeno bife de vaca com salada detomateSEXTO DIA: Sopa e bife de vaca ou frango com vegetais verdes,ao almoço e ao jantar SÉTIMO DIA: Sopa, arroz integral, vegetaise sumos de fruta

Palavra de nutricionistaA sopa é, do ponto de vista nutricional, um prato muito bom. Mas

passar os dias a sopa... é pouco. Na base desta sopa deveriam existirleguminosas secas, por exemplo, como o grão ou o feijão. E não fazsentido nenhum proibir alimentos num dia para os permitir noutro.

Continuação no próximo jornal

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 12

Guia do ConsumidorCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLARCÂMBIO DO DÓLAR

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URGÊNCIASE SERVIÇOS PÚBLICOSAmbulância 842-4242Clínica Portuguesa Luso 849-2391Polícia 9-1-1Bombeiros 872-1212Hospital Hôtel-Dieu 844-0161Hospital Royal Victoria 842-1231Hospital Ste-Justine 345-4931Hospital Ste-Jeanne-d'Arc 842-6141Hospital de Montrealpara Crianças 934-4400Serviço de Auxílio aosEmigrantes(SANQi) 842-6891Sun Youth, Serviços de Urgência 842-6822

ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 273-1425Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Português de Referência 842-8045Centro Comunitário do Espírito Santo 353-1550Clube Oriental Português de Montreal 342-4373Clube Portugal de Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Católica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Fátima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristão da Família 376-3210Igreja Nova Unção 593-9950Igreja Cristã Vitoriosa 525-9575

RÁDIO E TELEVISÃORádio Centre-Ville 495-2597Rádio CFMB 483-2362Radio Clube Portugal 849-9901

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IGREJASIGREJA CRISTÃ VITORIOSAPara mais informações:www3.sympatico.ca/igreja.vitoriosa

IGREJA BAPTISTA PORTUGUESAPastor Pedro Felizardo Neves6297 Monkland Ave.. (514) 484-3795

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Olivia Sousa Tavares

Faleceu em Montreal, com 75 anos deidade, no dia 29 de Julho de 2004, o Sr.Cesário Ferreira, natural de Braga, Por-tugal. Deixa na dor seus filho(a)s Mario,sua nora Anastasia, Rui, sua nora Rocio,Daniela, Isabel e Cesário Ferreira, seusnetos Julia, Evita, Laurinda, Fia e Di-ego, e sua cunhada, assim como outros familiares e amigos.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA4231, Boul. St-Laurent, Montreal514. 277.7778 www.memoria.ca Rosana GonçalvesO funeral teve lugar no dia 31 de Julho de 2004, após missa de

corpo presente, pelas 11h00, na missão Santa Cruz, seguindodepois o cortejo fúnebre para o cemitério Notre-Dame desNeiges, onde foi a sepultar. Desejamos o eterno descansopaisinho. A família, muito sensibilizada, vem por este meio,agradecer a todas as pessoas as muitas provas de carinho eamizade que lhe foram dadas por ocasião do funeral do seu entequerido, bem como a todas aquelas que, por qualquer forma,lhe tenham manifestado o seu sentimento de pesar por tãoinfausto acontecimento.

Após uma grande luta contra o cancro,faleceu em Montreal, no dia 31 de Julho de2004, com a idade de 77 anos, a Sra. OliviaSousa Tavares. Deixa na dor seu cônjuge,José, seus filhos Tony, Jack e Michael, suasnoras Danica Todorovich e Lorraine Glister,seus netos Brian, Matthew, Michael e Erin,suas irmãs, sobrinhas, assim como outrosfamiliares e amigos.

Um obrigado especial à sua irmã Honorina, as equipas médicas doMount Sinai Hospital Center e do Hospital Royal Victoria.

Os serviços fúnebres estiveram a cargo de:Alfred Dallaire | MEMORIA4231, Boul. St-Laurent, Montreal514. 277.7778 www.memoria.ca Rosana GonçalvesO funeral teve lugar ontem, no dia 3 de Agosto de 2004, após missa

de corpo presente, pelas 10h00, na missão Santa Cruz, seguindodepois o cortejo fúnebre para o cemitério Notre-Dame des Neiges,onde foi a sepultar.

A família vem por este meio, agradecer a todas as pessoas que sedignaram a tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que, de qualquerforma, se lhes associaram na dor. A todos um sincero Obrigado e Bem-Hajam.

AS TRÊS PENEIRASLogo no primeiro dia de trabalho, o novo empregado, para fazer

ver ao chefe que sabia coisas, saiu-se com esta:

- O Chefe nem imagina o que me contaram a respeito do Silva.Disseram que ele...

O chefe, porém, nem o deixou acabar a frase para lhe perguntar:- Espera um pouco. O que me vais contar já passou pelo crivo das

três peneiras?

- Três peneiras? Que peneiras?E o chefe continuou:

- A primeira é a peneira da VERDADE. Tens a certeza de queo que me vais contar é absolutamente verdadeiro?

- Não. Não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que mecontaram.

- Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE.O que me vais contar, gostarias que os outros também o dissessema teu respeito?

- Claro que não! Nem pensar.- Então, vamos ver a terceira peneira que é a NECESSIDADE.

Tu achas mesmo necessário contar-me esse facto?

- Não…- Então não digas nada. Já pensaste como as pessoas seriam mais

felizes se todos usassem essas peneiras? - diz o chefe sorrindo - Dapróxima vez em que surgir um boato por ai, submete-o ao crivodessas três peneiras: VERDADE, BONDADE, NECESSIDADE,porque:

AS PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDEIAS; ASPESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS; AS PESSOASMEDÍOCRES FALAM SOBRE OS OUTROS.

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FC PORTOEquipa técnica:

Luigi Del Neri; Fran-cesco Conti, Aloísio eAndré (adjuntos);Ugo Maranza (pre-

parador físico).um treinador mais clássico

do que Mourinho. O seu Chie-vo jogava num 4-4-2 clássico.Todavia, perante o quadro dejogadores do FC Porto, Del

Neri dificilmente poderá jogarem 4-4-2. Em primeiro, os alasque estão à sua disposição têmperfil de extremos e não demédios-alas (Ricardo Quares-

ma, César Peixoto, Maciel,Derlei). Depois, há que apro-veitar a magia brasileira. Fala-se de Diego (Santos) para aposição 10 (interior esquerdo).A grande estrela brasileira nãotem o perfil de Deco, de saídapara o Barcelona. O luso-portu-guês é organizador de jogo.Diego, ao invés, não é um“nº10” no sentido clássico. Joganaquela posição vagabunda:“9,5�. Em todo o case, nãoseria de estranhar que Del Neri

ressuscitasse a táctica queMourinho utilizou nos pri-mei-ros tempos do FC Porto: 4-3-3(ou 4-2-3-1). Ou seja, Costinhae Maniche assegurariam o

equilíbrio do meio-campo; Qua-resma, Diego e Derlei seriam osfornecedores do ponta-de-lançaMcCarthy. Sem Diego, o Car-los Alberto poderá assumir aposiçâo 10. A magia brasileiracontinuaria em alta rotação.Numa terceira projecção, DelNeri poderá utilizar a tácticaque delineava no Chievo.Derlei e McCarthy formariam adupla de ataque. A soluçãomenos forte. Apparentement.

Considerando apenas joga-dores, o FC Porto é o único queapresenta reforços verdadei-ramente convincentes. Com alicença de Miguel, Seitaridis foio melhor lateral-direito do Euro2004. Rossato é o melhor lateral-esquerdo a jogar cm Portugal.O talento de Quaresma fala porsi. Se Maniche ou Costinhasaírem, Del Neri tem substituaà altura: Alenitchev e PedroMendes. E, depois, há essahipótese que deixa água naboca: a contratação de um dosmaiores jogadores brasileirosdo momento, Diego. Assiste-se,portanto, ao costume: o FCPorto é o grande favorito.

FC Porto é 6.º classificadono Mundial de Clubes

O FC Porto surgiu hoje nosexto lugar da classificaçãomundial de clubes elaboradapela Federação de História eEstatística do Futebol (IFFHS).O «ranking» continua a serliderado pelo Celtic de Glasgowcom 281,5 pontos.

No «ranking» de Julho, o

campeão português e europeuficou entre os espanhóis do RealMadrid (quinto) e os inglesesdo Manchester United (sé-timo).

Os critérios que presidem àelaboração desta classificaçãosão os resultados alcançadospelos clubes no último ano,quer no plano nacional quer no

internacional.Classificação dos 10 primeiros

no «ranking» de Julho daIFFHS:

1. Celtic Glasgow, Escócia2. São Paulo, Brasil3. Valência, Espanha4. AC Milan, Itália5. Real Madrid, Espanha6. FC Porto, Portugal7. M. United, Inglaterra8. Chelsea, Inglaterra9. Arsenal, Inglaterra10. Santos, Brasil . Boca Juniors, Argentina

Desporto

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página 15

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Alexandre YokochiNatação

Naturalidade: LisboaAlexandre Yokochi conse-

guiu em 1985, no Campeonatoda Europa realizado em Sófia, amelhor classificação portu-guesa de sempre numa com-petição internacional (apenasigualada em 1999 por José Cou-to, no Europeu de Lisboa): aMedalha de Prata nos 200 me-tros bruços.

Álvaro MarinhoVela

Naturalidade: LisboaÁlvaro Marinho já está quali-

ficado para os Jogos Olímpicosde Atenas, juntamente comMiguel Nunes, velejador comquem fez dupla em Sydneyonde alcançou o quinto lugar.

Ana Antas de BarrosNatação

Naturalidade: LisboaAna Barros iniciou a prática

desportiva com nove anos deidade, no Sport Algés e Da-fundo, tendo ao longo dos 16anos seguintes praticado amodalidade de Natação. Estaactividade desportiva ficoucaracterizada por um conjuntode resultados e participaçõesem competições regionais,nacionais e internacionais.

Ana DiasAtletismo

Naturalidade: FaroAna Dias vai participar pela

terceira vez nas Olimpíadas.Depois dos 5.000 metros em At-lanta e dos 10.000 em Sydney,desta vez a atleta vai participarna prova rainha: a maratona.

António Bessone BastosNatação

Naturalidade: AlgésAntónio Bessone Bastos é um

dos atletas mais eclécticos epremiados do desporto por-tuguês. Tem mais de 1500 me-dalhas e troféus ganhos emprovas de diversas modali-dades desportivas, a par dedistinções como a Medalha deMérito Desportivo e a Medalhade Amizade do Comité Olím-pico Português. Foi interna-cional em três modalidades:andebol (45 vezes), natação(37) e pólo aquático (10).

António Gentil MartinsTiro

Naturalidade: LisboaQuantas pessoas saberão

que o ilustre professor do Insti-tuto Português de Oncologia,António Gentil Martins, Presi-dente da Associação dos Atle-tas Olímpicos de Portugal, foium dos concorrentes nos Jo-gos Olímpicos de Roma, namodalidade de tiro?

Armando MarquesTiro

Naturalidade: LisboaArmando marques atinge o

ponto mais alto da sua carreira,nos Jogos de Montreal, no Ca-nadá. Aos 39 anos, conquista amedalha de prata na especia-lidade de Fosso Olímpico (189pratos). Põe fim a um jejumolímpico de 16 anos, desde asubida da vela ao pódio emRoma (1960).

Bernardo MotaTénis

Naturalidade: LisboaBernardo Mota é o tenista por-tuguês com mais participaçõesnos Jogos Olímpicos. Esteveem Barcelona (1992), Atlanta(1996) e Sydney (2000). Desde1991 que representa Portugalna Taça Davis.

Carla SacramentoAtletismo

Naturalidade: LisboaCarla Sacramento nasceu emLisboa, mas as suas raízes sãode São Tomé e Príncipe. Empouco anos tornou-se um dosestandartes da selecção portu-guesa de atletismo, tendo jáconquistado o título de campeãdo Mundo (1997) e da Europa(1996) nos 1.500 metros, aprova em que é mais forte.

Carlos CaladoAtletismo

Naturalidade: AlcanenaA 10 de Maio de 1996, CarlosCalado, um jovem talentosoque envergava a camisola doNatação de Rio Maior, em Me-dellin, ainda que em altitude,chegava aos 8,02 nos Cam-peonatos Ibero-Americanos.Finalmente, Portugal apre-sentava-se em campo com umatleta na linha dos oito metros eobrigava a encarar a disciplinacomo das mais auspiciosas docalendário nacional. O meio-fundo começou a ter compa-nhia.

Carlos GraveEquestre

Naturalidade: ÉvoraCarlos Grave é o atleta mais

velho da delegação portuguesaa Atenas, com 46 anos. Come-çou a dedicar-se à modalidadecom 37 anos e sempre tevecomo objectivo a participaçãonos Jogos Olímpicos, onde pre-tende ficar entre os vinte pri-meiros.

Carlos LopesAtletismo

Naturalidade: VildemoinhosCarlos Lopes foi o primeiro

atleta português a ganhar umaMedalha de Ouro em JogosOlímpicos, ao vencer a mara-tona de Los Angeles em 1984,com o tempo de 2.09,21. Em1976, em Montreal, já tinhaconquistado a Prata, nos 10.000metros, com a marca de27.45.17, batido apenas pelofinlandês Lasse Virén.

Custódio EzequielTiro

Naturalidade: AlcocheteCustódio Ezequiel vai tentarmelhorar em Atenas o 18.ºlugar alcançado em Sydney. Oatirador foi um dos primeirosportugueses a qualificar-separa as próximas Olimpíadas.

Diana GomesNatação

Naturalidade: LisboaCom apenas 14 anos, DianaGomes surpreendeu com omínimo olímpico nos 100 me-tros bruços a garantir-lhe en-trada directa para a história,pois foi a mais jovem apuradaolímpica de sempre e será, com15 anos e cinco semanas, a maisjovem portuguesa a competirem Jogos Olímpicos.

Diogo CayollaVela

Naturalidade: PortoAos 6 anos entrei para a vela,

na antiga DGD, pela “mão” domeu irmão mais velho. Aos 7desisti porque era sempre oúltimo a chegar a terra e sóconseguia subir o barco já ànoite. Aos 9 voltei para a vela,agora no Clube de Vela Atlân-tico. Velejei em optimist atécompletar 15 anos (1989) ondetive o meu ponto alto no 1ºCampeonato Nacional de ma-tch racing de optimist no qual

me sagrei Campeão.Duarte Bello

VelaNaturalidade: Lourenço

MarquesOs irmãos Fernando e Duar-

te Bello são os primeiros vele-jadores portugueses a fazerparte da elite mundial. DuarteBello é recordista de presençasem Jogos Olímpicos, com cinco,a par do cavaleiro HenriqueCallado e de João Rebelo (tiro).

Emanuel SilvaCanoagem

Naturalidade: EsposendeEmanuel Silva vai ser o únicorepresentante português dacanoagem em Atenas. O jovemde 18 anos tinha como objectivoa participação nos JogosOlímpicos de Pequim, mas osétimo lugar alcançado noEuropeu permitiu-lhe anteciparo sonho quatro anos.

Fernanda RibeiroAtletismo

Naturalidade: PenafielFernanda Ribeiro é a atleta

mais medalhada em grandescompetições internacionais.Conquistou a medalha de ouronos Jogos Olímpicos, Campeo-natos do Mundo e da Europa.

Fernando BelloVela

Naturalidade: LourençoMarques

Os irmãos Fernando e Duar-te Bello são os primeiros vele-jadores portugueses a fazerparte da elite mundial. Fer-nando Bello conquistou váriostítulos internacionais. Em 1953sagra-se campeão do mundona classe snipe, em 1962 vice-campeão mundial e campeãoeuropeu de star, com o irmão.

Fernando CostaNatação

Naturalidade: PortoFernando Costa é desde háalguns anos um dos melhoresfundistas da natação nacional.Em Janeiro de 2003 bateu orecorde nacional dos 1.500metros, que durava há 11 anose havia sido estabelecido porArtur Costa

Fernando MamedeAtletismo

Naturalidade: BejaFernando Mamede tem umpalmarés invejável, tanto nasprovas de corta-mato como depista. Foi o primeiro atletaportuguês a estabelecer umrecorde do Mundo, título quedeteve entre Julho de Julho de1984 e 1989.

Filipe BezugoGinástica

Naturalidade: FunchalFilipe Bezugo marca o regressoportuguês da ginástica artís-tica masculina aos Jogos Olím-picos, depois de uma ausênciade 16 anos. Natural da Ilha daMadeira, o atleta tem comoobjectivo para Atenas conse-guir somar entre 54 e 54,5pontos.

Francis ObikweluAtletismo

Naturalidade: OnitshaFrancis Obikwelu vai par-

ticipar pela terceira nas Olim-píadas, mas a primeira com ascores portuguesas. O velocistaestá num excelente momentode forma, como provou emJulho, ao estabelecer o novorecorde nacional nos 200 me-tros e bater o campeão olímpico,Maurice Green, nos 100 me-tros, no Meeting de Paris/Saint-Denis.

Guilherme BentesJudo

Naturalidade: LisboaGuilherme Bentes começou

a praticar judo aos cinco anos,por influência do pai, tambémpraticante. Aos 16 anos mostratoda a sua força de vontadequando parte um braço du-rante um combate, mas con-tinua em prova e acaba porvencer.

Gustavo LimaVela

Naturalidade: Rio de JaneiroGustavo Lima é um carioca degema. Nasceu no Rio deJaneiro, a 13 de Julho de 1977.Obra do destino, o 13 passou aser o seu número da sorte.Apenas com quatro meses deidade veio para Portugal, mas aterra natal ficou sempre na suamemória já que é no Brasil quemais gosta de passar as suasférias.

Helena SampaioAtletismo

Naturalidade: PortoHelena Sampaio vai estrear-

se nas Olimpíadas aos 30 anos,na prova rainha: a maratona.Com uma carreira recheadade títulos no corta-mato, a atletaconseguiu os mínimos ao ven-cer a maratona de Amester-dão, com o tempo de 2h28mo6s,o que a torna a quarta melhorportuguesa de sempre na pro-va.

Henrique CalladoEquestre

Naturalidade: Rio FrioHenrique Callado é um dos

cavaleiros mais prestigiados domundo equestre português,com um palmarés internacio-nal invulgar, como atestam ascinco presenças consecutivasem Jogos Olímpicos: Londres48, Helsínquia 52, Estocolmo56, Roma 60 e Tóquio 64.

Hugo PassosLutas AmadorasNaturalidade: LisboaHugo Passos vai representar

as lutas amadoras em Atenas,na categoria de greco-romana.O lutador retoma a presençanas olimpíadas, depois de uminterregno de um ciclo. Aúltima presença data de At-lanta, quando David Maia,curiosamente agora treinadorde Hugo Passos, garantiu o 17.º

Cont. na próxima edição

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A VOZ DE PORTUGAL, 04 de Agosto de 2004 - Página

Os comandados de Luiz Fe-lipe Scolari não levantaram otroféu que tanto desejavam,mas isso não significa que nãotenham trabalhado para tal. Aestatística prova que jogaramde “mangas arregaçadas”...

0 Portugal não marcou qual-quer golo de pé esquerdo. Fal-taram canhotos.

1 Maniche com as Quinas aopeito marcou o seu primeirogolo no jogo contra a Rússia.Depois, voltou a facturar contraa Holanda, na meia-final. De-cisivo.

3 Ricardo, Jorge Andrade e

Maniche foram os únicos tota-listas da selecção portuguesa.Imprescindíveis.

4 São os jogadores portu-gueses que não entraram emacção no Euro. Foram eles:Quim, Beto, Tiago, Moreira.Presentes.

7 Pauleta é o português quemais vezes caiu no fora-de-jogo,logo seguido de Cristiano Ro-naldo, que foi “apanhado” emquatro ocasiões nesta cir-cunstância.

8 Os golos que Portugalmarcou em seis jogos. Cinco

foram de pé direito e três decabeça. Média de 1,3 rematescerteiros...

14 Os cartões amarelos exi-bidos a atletas da equipa por-tuguesa. Disciplinados.

16 Deco é o mais rematador.Acertou cinco vezes na baliza,rematou seis vezes para fora ecinco foram desviados. Desses16, cinco foram de livre.

17 As ocasiões em que o ata-que de Portugal foi “apanhado”em fora de jogo.

20 As faltas cometidas porDeco, sendo o jogador maisfaltoso da turma das Quinas.

25 Deco é o jogador quemais vezes desarmou o ad-versário. Trabalhador.

25 As entradas faltosas so-fridas por Deco, tornando-se ojogador mais castigado pelosadversários. Sacrificado.

35 Dos jogadores utilizados,Petit foi o que jogou menostempo, estando no campo ape-nas 35 minutos.

47 vezes que os cruza-men-tos chegaram a um jogadorluso.

49 Nuno Valente é o portu-guês com maior número delançamentos de linha lateral.

Apenas cinco não levaram adirecção certa.

49 Os cantos a favor de Por-tugal. Figo apontou 23 e Deco22. Os outros alternaram pelosvários jogadores.

55 Figo foi quem cruzoumais vezes a bola. Apenas 13cruzamentos chegaram aos co-legas.

56 Deco e Figo foram osjogadores mais vezes desar-mados pelas defesas contrárias.Logo a seguir, Ronaldo, com 54desar-mes sofridos.

96 Os remates portuguesesna tentativa de almejar as re-

des adversárias. Apenas 35 fo-ram à baliza, 40 foram parafora, dois foram ao poste e 21foram desviados. Dos 96 re-mates, doze foram de livre(onze de livre directo e um delivre indirecto).

96 As faltas cometidas pela

DesportoPortugal em números

selecção.

100 Os passes longos doguarda-redes Ricardo na ten-tativa de solicitar os compa-nheiros mais da dianteira.

168 As vezes que Portugaltentou o cruzamento para aárea contraria.

243 Maniche é o recordistade passes curtos, dos quais, 224foram completos.

269 As vezes que as equipasadversárias desarmaram oataque português.

448 Passes longos efectua-dos pela equipa das Quinas, 216

bem sucedidos.

1940 Passes curtos feitospela selecção, 1681 comsucesso.

2067 Os passes certos feitospela selecção nacional. Afina-dos.

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