2004-05-26 - jornal a voz de portugal

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Senhor Santo Cristo dos Milagres em Montreal Ano XLII • Nº 21 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 26 DE Maio de 2004 MAÎTRE CARROSSIER GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG Contacte o seu agente de viagens ou a TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.us somos a sua companhia A bordo e em terra celebramos Portugalidade (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Ver pág. 9 Mosti Mondiale 2000 35 variedades de mosto à sua escolha Incluindo VINHO VERDE UM ANÚNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO Vendem-se barris de Whiskey e barris novos importados de Portugal, em carvalho e castanho, de 5 a 250 litros. Serviço de análise do seu vinho ATENÇÃO : SE NÃO TEM SELO DA MOSTI MONDIALE É PORQUE NÃO É MOSTI MONDIALE $32. 00 20 LITROS GRAPOLLO D'ORO Para mais informações contactar : MARCO: 5187 Jean Talon E., St-Leonard - Tel. 728-6831 AVEO 5 portas $149/mês Aluguer 48 meses Entrada $2028 20.000 km anuais Tel.: 279-6301 CHEVROLET-OLDSMOBILE- CADILLAC CAMIÕES CHEVROLET Comece a Primavera com o bom pé com Clermont Clermont Clermont Clermont Clermont Contacte o vosso amigo António Saraiva Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, é bem claro. É menos caro ! 363 Rua St-Denis (entre Laurier e Rosemont) AVEO-5 2004 Assinatura de registos para pedido de referendos Anjou e Luís Miranda, jubilam com os resultados Michelle Courchesne, um dos melhores trunfos de Charest Valores partilhados, interesses comuns Eleições a 28 de Junho Ver pág. 2 Senhor Santo Cristo dos Milagres em Montreal O que tinha de acontecer, aconteceu. Sem surpresas, pois que a data já circulava em muitas bocas, o Primeiro-ministro Paul Martin, atravessou domingo de manhã a Promenada Sussex para pedir à Governadora Geral do Canadá de dissolver a Assembleia, desencadeando assim o início das hostilidades eleitorais. Pela trigésima oitava vez, os canadianos irão às urnas no dia 28 de Junho. Será interessante ver como reagirá a população face aos candidatos liberais, sobretudo após todas as acusações e outros tantos desmentidos, falsidades e imbróglios, no que respeita o escândalo das comanditas. Para já, o PM é contestado em muitos círcu- los de Este a Oeste do país e a sua cota de popularidade é muito baixa. Prevê-se, na melhor das hipóteses, um governo liberal minoritário. O que, nas circunstâncias, já não será nada mau para o PM. Mas daqui até lá, muita água passará sob as pontes… e a massa humana que compõe a população, dir-se-ia que por vezes gosta de ser enganada pelos políticos… Aguardemos. Seguiremos os acontecimentos. Ver pág. 9 26-05-04.pmd 2004-05-25, 17:06 1

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Jornal A Voz de Portugal, edição do 26 de Maio de 2004

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  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina

    Senhor Santo Cristo dosMilagres em Montreal

    19 de junho de 2002 Ano XLII N 21 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 26 DE Maio de 2004

    MATRE CARROSSIER

    GRELHADOS SOBRE CARVO

    Prop. Elvis Soares

    Paulo F. GonalvesB.A., A.V.C.PFG

    Consulte-me sem compromisso!!!

    PFG

    Contacte o seu agente de viagens ou a

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    A bordo e em terra celebramos Portugalidade

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    Seguros :> Doena grave> Hipoteca> Salrio> Vida

    8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606

    Ver pg. 9

    Mosti Mondiale 200035 variedades de mosto

    sua escolhaIncluindo

    VINHO VERDE

    UM ANNCIO ESPECIAL PARA TODOS AQUELES QUE FAZEM VINHO

    Vendem-se barris de Whiskeye barris novos importados de

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    363 Rua St-Denis(entre Laurier e Rosemont)

    AVEO-5 2004

    Assinatura de registos parapedido de referendosAnjoue LusMiranda,jubilamcom osresultados

    Michelle Courchesne,um dos melhores trunfos de CharestValores partilhados, interesses comuns

    Eleies a 28 de Junho

    Ver pg. 2

    Senhor Santo Cristo dosMilagres em Montreal

    O que tinha de acontecer, aconteceu. Sem surpresas, pois que a data j circulava em muitasbocas, o Primeiro-ministro Paul Martin, atravessou domingo de manh a Promenada Sussex parapedir Governadora Geral do Canad de dissolver a Assembleia, desencadeando assim o inciodas hostilidades eleitorais. Pela trigsima oitava vez, os canadianos iro s urnas no dia 28 de Junho.

    Ser interessante ver como reagir apopulao face aos candidatos liberais,sobretudo aps todas as acusaes e outrostantos desmentidos, falsidades e imbrglios,no que respeita o escndalo das comanditas.Para j, o PM contestado em muitos crcu-los de Este a Oeste do pas e a sua cota depopularidade muito baixa. Prev-se, namelhor das hipteses, um governo liberalminoritrio. O que, nas circunstncias, j noser nada mau para o PM. Mas daqui at l,muita gua passar sob as pontes e a massahumana que compe a populao, dir-se-iaque por vezes gosta de ser enganada pelospolticos Aguardemos.

    Seguiremos os acontecimentos.Ver pg. 9

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  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 2

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    A sondagem realizada pelaUniversidade Catlica paravrios rgos de ComunicaoSocial, divulgada na semanapassada, confirma a existnciade um gravssimo problemanacional: o estado de igno-rncia em que se encontrammuitos dos nossos concidadosem relao s questes euro-peias e a falta de noo da suaimportncia para o presente efuturo, quer individual quer dasociedade e do pas a que per-tencemos.

    De outra forma no podeconsiderar-se, por exemplo,que 53% dos portugueses nofaa a mnima ideia de quandovo ser as prximas eleiespara o Parlamento Europeu.Que 79% ignorem de todoquantos so os deputados aeleger por Portugal. Que s 13%considerem que as decisestomadas pelo Conselho Euro-peu tm muito impacto na suavida. Ou que apenas 15% valo-rem dessa mesma forma asdecises tomadas pela Comis-so Europeia.

    Dizer que este panoramano exclusivo dos temas euro-peus ou sublinhar a elevadadimenso do desconhecimentoem relao a outros tpicosrelevantes da vida poltica esocial, por si no adianta nada.

    A questo saber se compre-endemos este problema comoum dos mais graves, se no omais grave, dos handicapscom que a sociedade portu-guesa est confrontada noMundo e na Europa de hoje. Ese, a partir da, analisamos osfactores histricos, culturais,sociais e as responsabilidadespolticas por este nosso atraso.E se consideramos as linhaspara a sua ultrapassagem.

    Linhas que tm a ver com aEducao, com a Comunica-o Social, com a cultura enten-dida no seu sentido mais amplo.Mas que tm a ver, em primeirolugar, com a forma como sedesenvolve a prpria vida polti-ca, com o funcionamento dasinstituies democrticas, coma postura e a interveno dasorganizaes partidrias e comos seus protagonistas.

    Tomemos, por exemplo, ocaso actual do projecto deTratado que estabelece umaConstituio para a Europaque, a no surgirem dificul-dades de ltima hora colocadaspor Tony Blair, os governos daUnio Europeia se preparampara aprovar logo a seguir seleies para o ParlamentoEuropeu.

    Seria to grande o seu des-conhecimento por parte dosportugueses, com a sua corres-pondente apatia, se os titularesdo Governo e da Assembleia daRepblica tivessem assumido a

    sua responsabilidade de man-ter os portugueses devida-mente informados sobre oscomplexos problemas coloca-dos pelo alargamento da Unio

    e pelo aprofundamento da suadimenso poltica, e sobre asdiversas posies que se con-frontam? E no teriam eles tidoo imperativo dever de propor-cionar um mnimo de infor-mao aos cidados, nomea-damente atravs da edio edivulgao do projecto deTratado que tem estado a sernegociado pelos governos?

    Os partidos polticos, paraalm das responsabilidades quedetm nas decises dos rgosde poder, desempenham umpapel fundamental na infor-mao dos cidados e na for-mao de uma opinio demo-crtica esclarecida.

    Ora, este papel no exercidoquando a informao e o de-bate poltico contraditrio ce-dem perante o marketing elei-toral ou so substitudos pelopopulismo. Como est, infeliz-mente, a manifestar-se na pre-sente campanha pr-eleitoral elevou j uma das candidaturasa substituir a (bem necessria)

    argumentao crtica emrelao ao projecto de tratadoda Constituio Europeia pelorepetido e primrio esconjurodela ser maldita.

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    Dpt legal la Bibliothque nationale du Qubecet la Bibliothque nationale du Canada

    DIRECTEUR: Armando Barqueiro;DITEUR: Eduno MartinsCOLLABORATEURS Au Qubec: Jos deSousa, Pedro Mello e Castro, HelderDias, Carlos De Sousa, Benjamim Silva,Antnio Vallacorba, Adelaide Vilela,Maria Conceio Correia, VtorGonalves, Cristina Proena Mayo,Daphn Santos-Vieira, Jos ManuelCosta, Natrcia Rodrigues MariaCalisto, Pe. Jos Maria Cardoso etRal Mesquita ; En Ontario: FernandoCruz Gomes, Manuel Alves Louro,Ftima Toste (Toronto) et AugustoCerqueira (Otava). Au Portugal:Augusto Machado, Joel Neto etLagoas da Silva.INFOGRAPHISTE: Sylvio Martins.PHOTOGRAPHE: Manuel Ribeiro.SERVICE LA CLIENTLE: Kevin MartinsPUBLICIT: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Martin Carpentieret Silvina Ferreira.PUBLICIT LEXTRIEUR DU QUBEC: Lin-gua Ads Service 9 Belmont, Toronto,Ontario M5R 1P9 Phone: (416) 922-5258; DELEGATION A U PORTUGAL:PortMundo Promoo Cultural ePublicidade Ld, Calada do Tojal,38 - 5, 1500 LISBOA (Portugal),Tel.: (21) 764-9992.

    Hebdomadaire fond le 25 avril 1961

    Publi par A Voz de Portugal

    j

    4231, Boul. St-LaurentMontral (Qubec) H2W 1Z4

    Tl.: (514) 284-18131-866-684-1813

    FAX: (514) 284-6150

    E-Mail: [email protected] lectronique:

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    La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

    Os textos (e ilustraes) de Opiniopublicados nesta edio so dainteira responsabilidade dos seusautores, no vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

    DfusionLUIS MIRANDA PASSA O TESTE

    Conceio Rosrio

    Quinta-feira dia 20 de Maio,no Golf de Anjou, aproxima-damente 100 colaboradores da

    equipa de Lus Miranda, espe-ravam ansiosamente os resul-tados finais do processo deregisto de assinaturas (10%) oque daria direito a um referen-dum no dia 20 de Junho de2004.

    J se esperava que o resul-tado tivesse sido atingido e ocontentamento era visvel namaior parte dos rostos. LusMiranda e Andre Huneaultconviviam e agradeciam osconvidados presentes segurosde que passariam segundaetapa.

    E por volta das 21h foi o del-rio total, os resultados foramanunciados, vitria no somen-te para Anjou, mas tambmpara 22 antigas municipali-dades da Ilha de Montreal, epara cinco ex-cidades da Mar-gem-Sul que passaram o exa-me e reclamam assim um refe-rendo no prximo dia 20 deJunho. Para surpresa dos oposi-cionistas, na regio de Que-beque todos as cidades dos

    subrbios tero direito aoprocesso de consulta.

    Lus Miranda entrevistado

    pela Radio-Canada in loco, malpodia ser ouvido com o som dosaplausos e dos gritos, Anjoucest a nous e Lus.

    Anjou et St-Laurent aponta-dos como exemplo de que noconseguiriam obter o nmeronecessrio de assinaturas sur-preenderam todos os oposicio-nistas obtendo respectiva-mente 16,9% e 18,5%.

    Anjou necessitava de 2997assinaturas obteve 5058 e ne-cessitam para se desunirem de(35%), ou seja, 10 489 votos.

    O que se pode afirmar nestemomento que os resultadosobtidos atravs do Qubec noso uma boa noticia para a ad-ministrao de Gerald Trem-blay. Primeiramente o campodo No desunio, subesti-maram grandemente o descon-tentamento dos novos Mon-trealenses, quando projec-taram somente 10 referendunsna ilha.

    O ministro dos Assuntosmunicipais, Jean-Marc Four-nier, por sua vez, mostrou-sesatisfeito com os resultadosdesta consulta publica, esti-mando que tenha permitidoaos cidados de recuperar odireito de palavra.

    Por sua vez Lus Mirandaradiante, cansado depois de umdia bem repleto de emoes, desemanas de lobbing e de portaa porta para convencer os seuscidados a assinarem o registo,afirmou; uma grande vitria,no sabamos o que iria dar,embora eu estivesse sempre con-fiante que os cidados iam estarcomigo e decidir o que era certopara Anjou, o direito de votarpara a autonomia duma cidade,sem que lhes sejam impostas leis,de uma maneira pouco demo-crtica. Agora temos de arre-gaar as mangas e trabalharmosforte para ganhar o referendo dodia 20 de Junho. Estou positivotenho uma boa equipa por detrsde mim. um novo desafio queestamos prontos a afrontar evamos trabalhar para a vitria.

    Esta noite de euforia, ter-minou com a actuao de ma-

    neira espontnea de Lcia Be-lo, que sem micro e sem msicaconseguiu animar e pr osquebequenses a cantarem emcoro o refrm dos seus fados.

    Resta-nos desejar a Luis Mi-randa e sua equipa bom su-cesso na batalha que ira en-frentar durante este ms.

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    TNIS DE CAMPOCTIT no abdica da formao

    O Clube de Tnis da IlhaTerceira (CTIT) est a come-morar vinte e cinco anos devida. Para o presidente da di-reco, Jos Eduardo Soares, aescola de tnis o garante deum futuro risonho, isto semesquecer o decisivo captulodas infra-estruturas.

    Navio Endeavour poder ser alvode providncia cautelar por suspeitade afundamento do Rufe

    O navio de passageiros En-deavour, suspeito de terabalroado uma embarcao depesca ao largo da ilha do Pico,esteve ontem novamente noPorto da Horta. O presidente daAssociao de Pescadores doPico admitiu que poder serinterposta uma aco cautelarcontra o navio.

    Manuel Eleutrio Serpa,presidente daquela Associao,adiantou em declaraes aoCorreio da Horta, que oadvogado da associao j esta estudar a hiptese deavanar com a medida judicialde forma a evitar que o naviocontinue a operar nos maresdos Aores.

    Edilidade lana concurso paraconstruo de novos fogos emrabo de Peixe

    A Cmara Municipal da Ri-beira Grande acaba de lanaro Concurso Pblico para aconstruo de novos fogos acustos controlados no Bairrodos Pescadores, freguesia deRabo de Peixe.

    O concurso agora lanadopela edilidade da costa Norteda Ilha de So Miguel, tem porobjecto a cedncia de um ter-reno para construo de fogosde habitao social em regimede custos controlados e efec-tuado no mbito dos Acordosde Colaborao para o Desen-

    volvimento da Habitao esta-belecidos entre a Cmara Mu-nicipal da Ribeira Grande, oInstituto Nacional de Habi-tao e a Direco Regional deHabitao. Refira-se que o 2Acordo de Colaborao proto-cola a construo de mais 72fogos.

    A cedncia do terreno serfeita pela autarquia ao con-corrente ou ao consrcio queaps realizao do ConcursoPblico venha a ser escolhido

    para a construo dos previstosno caderno de encargos, assimcomo a execuo das infra-estruturas necessrias e arran-jos exteriores, nomeadamente,zonas verdes, praas, arbo-rizao, pavimentao e enqua-dramento e qualificao ur-bana da zona de interveno,de acordo com o exigido nocaderno de encargos e que aedilidade adquirir posterior-mente.

    Aps a escolha do concor-rente ou consrcio, o prazomximo para a execuo das

    obras, no poder ser, segundoo caderno de encargos, supe-rior a trinta e trs meses.

    As propostas devero darentrada nos servios da Cma-ra Municipal da Ribeira Gran-de at s 16h30 do 30 dia apsa publicao do concurso emDirio da Repblica, reali-zando-se o acto pblico no diatil imediatamente seguinte data limite de recepo daspropostas.

    Municpios commarina da Europa querempromoo turstica conjunta

    A Associao Europeia deMunicipalidades com Marina(AEMA) pretende desenvolvera promoo turstica conjuntados portos de recreio, atravsde um programa que poderdispor de um milho de eurosde financiamento comunitrio.

    O presidente do conselhogeral da AEMA, Jlio Barroso,adiantou hoje agncia Lusaque a implementao do pro-jecto, j aprovado no mbito do

    programa comunitrio regio-nal Interreg III C Sul, seragora analisada no congressode associados que se iniciasexta-feira na cidade da Horta.

    Segundo Jlio Barroso, que tambm presidente da autar-quia de Lagos (Algarve), oscerca de 40 municpios euro-peus representados no IV Con-gresso Europeu de Localidadescom Marina vo definir, assim,os termos como vo efectuaressa promoo.

    Promovido em conjunto pelaCmara Municipal da Horta eAEMA, o encontro conta com aparticipao de municpios dePortugal, Espanha, Frana,Blgica, Itlia, Grcia e Cro-cia.

    O congresso decorre na Hor-ta, cidade da ilha do Faial que,segundo dados recentes doServio Geral de Estrangeirose Fronteiras, dispe da marinamais movimentado do pas, asegunda da Europa e o quartaem todo o mundo.

    Em 2003, o principal porto derecreio dos Aores recebeu1.142 iates e cerca de quatro

    mil tripulantes, a maioria pro-veniente de Frana, Inglaterra,EUA, Sucia, Holanda, Ale-manha e do Continente por-tugus.

    O recorde de entradas naMarina da Horta, ponto deparagem obrigatrio para os ve-leiros que atravessam o Atln-tico pela sua posio geogr-fica, foi registado em 2001, anoem que aportaram na ilha doFaial 1.174 embarcaes RF

    Casos do diaSanto enfiados na lama

    Polmica instalada em redordo novo mercado parece estarlonge do fim

    Os vendedores de produtoshortifrutcolas que trabalhamjunto ao mercado do Santo daSerra esto fartos de serematirados de um lado para ooutro.

    A polmica continua insta-lada e agora o descontenta-mento maior, uma vez queestes vendedores, que nopossuem barraca prpria nomercado, foram transferidospara uma zona, no interior doparque de estacionamento emterra, que fica toda lamacentaquando chove.

    Recorde-se que a autarquiade Santa Cruz tinha a intenode retirar todos os vendedoresdo parque de estacionamento o que no aconteceu at a-gora mas j ter mandado

    encerrar duas barracas decomes e bebes que l existiam.

    Uma dessas barracas eraexplorada pela famlia de Fer-nando Gaudncio, uma dasvozes crticas da descoor-denao que diz existir na-quele mercado municipal.

    Esta famlia possua um es-pao no antigo mercado e che-gou a solicitar apoios da UnioEuropeia para a criao deemprego prprio. Aps as o-bras, entre promessas no cum-pridas e o encerramento dabarraca, esto agora com umproblema para resolver quepode chegar a tribunal.

    Gaudncio acusa a Cmarade no querer dialogar e de noter realizado um concurso p-blico para a atribuio dosespaos no mercado, algunsdos quais nem sequer esto,actualmente, a ser explorados.

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  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina

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    HOSPITAL DE LAGOSIGS afasta anestsicoscomo causa de mortes

    A Inspeco-Geral da Sade(IGS) concluiu as investigaess duas mortes no Hospital deLagos, a 31 de Maro e 2 deAbril, referindo que os anes-tsicos usados no foram acausa dos bitos.

    O Hospital de Lagos registouduas mortes, quando os pa-cientes se preparavam paraentrar no bloco operatrio parapequenas cirurgias.

    O secretrio de Estado daSade, Carlos Martins, adian-tou Agncia Lusa que o rela-trio da IGS foi entregue naltima sexta-feira ao ministroLus Filipe Pereira.

    O bloco operatrio de Lagosest encerrado desde Abril,mas dever ser reaberto embreve e assim que estiveremreunidas as condies para oseu normal funcionamento,referiu o governante.

    As duas vtimas sofreramparagens crdio-respiratriasdepois de lhes ter sido admi-nistrado o mesmo anestsico,com a substncia activa pro-

    pofol, aprovada em Portugaldesde 1987.

    Um relatrio preliminar daIGS apontava para erro hu-mano e levou suspenso por 90dias da mdica anestesista, oque foi contestado pela Ordemdos Mdicos, que punha emcausa o frmaco genrico uti-lizado.

    O certo que o documentoconclui que no existiram alte-raes aos produtos anestsicosutilizados no Hospital de Lagose que pudesse provocar as duasmortes, acrescentou CarlosMartins, aps a inaugurao doCentro de Sade de Monchi-que, no Algarve.

    Portugal a lesteFernando Augusto Morais

    presidente da AssociaoNacional das PME

    A Europa, as suas regies, eem especial Portugal, vo en-frentar, a partir de agora, mui-tos desafios nos prximos anos,incluindo um dramtico au-mento das disparidades sociaise econmicas, devido ao alar-gamento, provvel aceleraona reestruturao econmicaemergente da globalizao, aosefeitos da revoluo tecno-lgica, ao desenvolvimento daeconomia e da sociedade doconhecimento, ao envelhe-cimento da populao e aocrescimento da imigrao.

    Como os desafios mais impor-tantes tendem a ultrapassar asfronteiras nacionais, os cida-dos europeus, onde se incluemos portugueses, os seus repre-sentantes eleitos devem pro-curar, cada vez mais, a ajudada Unio Europeia.

    Em Maro de 2000, os chefesde Estado e de Governo de-finiram, na Cimeira de Lisboa,uma estratgia tendente a tor-nar a Europa, at 2010, na eco-nomia, baseada no conheci-mento, mais competitiva e din-mica do Mundo, passando talestratgia pelo cumprimento daCarta Europeia das PequenasEmpresas, promulgada du-rante o Conselho Europeu deSanta Maria da Feira, em 19 e20 de Junho 2000.

    A estratgia integra vrioselementos destinados a incen-tivar o empreendedorismo, ainovao e a investigao, porforma a equipar melhor a Euro-pa e as suas regies, no combateaos efeitos da mudana econ-mica e social.

    No Conselho de Gotembur-go, em Junho de 2001, estaestratgia foi ampliada comuma nova prioridade para pro-teco do ambiente e para aconcepo de um modelo dedesenvolvimento mais sus-tentvel.

    Se as origens desta mudanaso globais, os impactos, em

    contrapartida, so regionais elocais. por isso que, desde1999, a Associao Nacionaldas PME, em colaborao coma sua Confederao Europeia -www.ceaprne.org, tem pro-curado, de forma indepen-dente do Estado, garantir, deacordo com os objectivos daCimeira de Lisboa, da CartaEuropeia da Pequena Empresae Gotemburgo, que o cresci-mento sustentvel e a compe-titividade para o nosso pas setransformem numa prioridadenacional.

    Por exemplo: esto a ser afec-tados sociedade de infor-mao, com incio no ano 2000e at 2006, mais de cinco milmilhes de euros, no mbito deprogramas europeus para asregies menos desenvolvidas(objectivo n. 1). Esta assis-tncia foi decidida para ajudaras zonas mais pobres da Unioa concretizar os objectivos dainiciativa comunitria, umelemento bsico da estratgiade Lisboa. Sem esta ajuda, aEuropa teria de enfrentar umagravamento da factura digitale um aumento das tradicionaisdiferenas entre ricos e pobresou entre empregados e de-sempregados.

    De facto, as polticas regio-nais e sociais da Unio Europeiaso os seus principais instru-mentos para a concretizaodas agendas de Lisboa e Go-temburgo, o que fazem da ni-ca maneira que interessa maioria dos seus cidados, ouseja, mediante o apoio a pro-jectos que criem novas opor-tunidades de emprego e me-lhor qualidade de vida.

    Este trabalho estar longe dechegar ao fim quando a actualgerao de programas euro-peus terminar no prximo anode 2006. Um compromisso delongo prazo indispensvel se aUnio quiser representar opapel de principal parceiro dosestados-membros e das regies,relativamente aos desafioscolocados pela globalizao.Isto requer a manuteno deuma poltica regional ambi-ciosa a nvel europeu, que ac-tue como um fundo de cres-

    cimento da Europa, destinados regies e zonas da Unioagora alargada com reais ne-cessidades.

    Como o demonstram os dife-rentes projectos reunidos naAgenda 2000/2006, so consi-derveis as vantagens poten-ciais que uma poltica comoesta, devidamente aproveitada,podia trazer para a nossa econo-mia e para o bem-estar de todosns portugueses.

    A Agenda 2000/2006 vemorientando para Portugal trans-ferncias do Fundo de Coesono montante aprovado de 50mil milhes de euros, ou seja, abonita soma de 10 mil milhesde contos.

    Ora, se pensarmos que o so-matrio destas transfernciasreais era mais do que suficientepara modernizar Portugal, ter,forosamente, de chegar ha-bitual concluso que no! No suficiente dizer-se que Portu-gal, em matria de PEC - Pactode Estabilidade e Crescimento- tem as suas contas tempo-rariamente desafogadas com aUE, o facto que este ocasionalequilbrio resulta do uso eabuso excessivos do instru-mento dos impostos, bem co-mo do corte ao investimentopblico, e no de reformas que

    potenciem e sustentabilizemum crescimento saudvel amdios e longos prazos.

    O corporativismo do Estado,donde depende a subsidio-dependente concertao sociale muitos outros poderes insta-lados, no apenas ajuda a deslo-calizar as transferncias doFundo de Coeso, de que exemplo o relatrio arrasadordo Tribunal de Contas, emrelao execuo da med. 1.1do PE/PRIME, publicado em13/04/2004, mas tambm coo-pera interessadamente emtodas as polticas assimtricasnacionais: combate pobreza,desemprego, sade, justia,desertificao, educao, for-mao, habitao, etc..

    No final, como so sempre osmesmos a cometer os conhe-cidos e habituais erros, no seentende muito bem, por querazes, depois, esses mesmoserros so corrigidos por aque-les que sempre os cometeram...

    - Ser certo que o princpio dasabedoria errar, errar, errar,mas cada vez menos, menos emenos? Contudo, o que se vemconstatando que os nossosdecisores erram, erram, er-ram, mas cada vez mais, mais emais.

    25 aniversrio doDivino Esprito Santo em Montreal

    Iniciaram-se as festividades da comemorao do 25 aniversriodo Divino Esprito Santo em Montreal com uma missa solenecelebrada pelo Rev. Padre Jos Maria Cardoso, coadjuvado peloRev. Padre Laurensius Ruba e Monsenhor Augusto Cabral, sendoacompanhados por cnticos do grupo coral do Santo Cristo.

    De notar, este domingo do Esprito Santo, o 6, em que numgesto bonito foi coroado o Padre Jos Maria Cardoso, pertencia aaquele Grupo Coral. No exterior, a Filarmnica do Divino EspritoSanto de Laval tocou o Hino do Esprito Santo, fazendo-seacompanhar depois por cnticos do grupo coral e pelos folies quecantaram vrias quadras como: Levanta a coroa no ar/daSantssima Trindade/Para ela abenoar/Toda a Humanidade eainda, Ela que nos vai deixar/Esprito Santo Divino/Que para naigreja entrar/De novo ao seu destino. Ao mesmo tempo, nasescadas do templo, foi lanada uma pomba branca, smbolo dapureza do Esprito Santo.

    Informam-se os interessados de todos os dias at ao final dasemana haver tero s 7 horas pm, na sala do esprito Santo.

    A Voz de Portugalna Internet

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    26-05-04.pmd 2004-05-25, 17:064

  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 5

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    A BODA REAL

    Durante o ltimo fim-de-sema-na o pas inteiro esteve com osolhos cravados no cran da tele-viso para ver as imagens e ouviros comentrios, que muitos nopassaram de alcoviteirices, sobreo Casamento Real em Espanha doprncipe Felipe de Borbn e Leti-zia Ortiz.

    Tal como num conto de fadas, um bonito prncipe e uma prin-cesa plebeia, apaixonam-se, casam-se e para sempre sero felizes.Ao som da msica mgica de Haendel, milhes de telespec-tadores em todo o mundo estiveram pregados televiso paraassistir em directo, quilo que os nossos vizinhos consideraram que foi um dos casamentos do sculo. A Espanha esteve emfesta. A boda do prncipe de Astrias, herdeiro ao trono, ajudou osespanhis, pelo menos durante alguns dias, a esquecer as feridascausadas pelos terrveis atentados de 11 de Maro, cujasconsequncias abalaram fortemente a tradicional auto-estima dosespanhis. Por razes de segurana, durante alguns dias asfronteiras voltaram aos tempos antigos a serem rigorosamentecontroladas, o espao areo encerrado e mais de 20 mil polcias nasruas e nos telhados de Madrid. Os espanhis souberam aproveitaro casamento real para lanar uma das maiores operaes demarketing nacional de que h memria em Espanha. Asimagens da cerimnia nupcial foram divulgadas desde Portugal ndia, dos Estados Unidos ao Japo. Em Madrid estiveram du-rante uma semana milhares de jornalistas de todo o mundo.Assistiram boda real cerca de 1400 convidados especiais:monarcas, chefes de Estado, herdeiros de trono, empresrios emembros de jet-set internacional. O presidente da Repblica,Jorge Sampaio, e sua esposa, Maria Jos Ritta, tambm foramconvidados especiais assim como D. Duarte Pio, duque deBragana, e sua mulher. Mas o que talvez mais atraiu a curio-sidade das pessoas nesta boda real foi o facto de um dos prncipesmais desejados do mundo se ter apaixonado por uma bonitajornalista da TVE, divorciada e plebeia dos quatro costados. Oamor vence tudo.Todavia, tal o espanto daqueles que do poucaimportncia monarquia e que vivem do lado de c de Badajoz,o interesse exagerado da imprensa portuguesa pelo casamentoreal do pas vizinho. Sbado, dia da boda, as trs estaesportuguesas de televiso: RTP, SIC e TVI transmitiram acerimnia em directo. Foi, no mnimo, uma overdose de umaverdadeira seca. Repetidamente os mesmos comentrios, asmesmas imagens, os mesmos disparates ou as repetidasdescries dos incontornveis lugares-comuns. Mesmo assim aspessoas continuavam coladas aos crans da televiso. Perdoem-me os monarcas, mas o que de mais acaba sempre por aborrecer.Porque que, centenas de milhares de portugueses, na sua maioriamulheres, (e j explico porqu) passaram o dia inteiro a ver a bodareal?No Sbado, dia do casrio, cerca de uma da tarde, chegavaeu de Caminha quando de repente ouo uma enorme gritaria. Erao meu vizinho a ralhar com a mulher. O homem trabalha naconstruo civil e aos sbados, sempre que pode, faz os seusbiscates. Tudo comeou quando o marido chegou esfomeada elogo ao entrar a porta cheirou-lhe a queimado e depara com amulher confortavelmente sentada no sof a seguir com muitaateno todos os momentos da boda real na televiso. MariaAmlia, olha que me cheira a queimado!, disse ele. A mulher toentusiasmada com a cerimnia dos noivos, no ligou ao comentriodo marido. O homem dirige-se cozinha e encontra, em cima dofogo a gs um tacho dentro do qual a mulher tinha posto horasantes, um frango a estufar. Tirou a tampa e, para seu desnimo,encontrou pedaos de frango transformados em carvo.Enervado, agarrou na panela e lanou-a janela fora. E em seguidao televisor voou tambm ficando em mil bocados. A mulher, agritar, fugiu para a rua.

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    Assembleias dos Aores eda Madeira continuam coxas

    Fernando Cruz Gomes

    Zangados. Abertamente zanga-dos. Ainda somos daqueles queacreditamos, vez por outra, naspromessas dos polticos. Achamosque aquilo que se diz, em matriasque tm a ver com o todo geral deum Pas mesmo para valer. A noser, evidentemente, que nos demuma explicao convincente. E at data ningum nos explicou porque

    os aorianos residentes fora das fronteiras das ilhas e sonumericamente mais do que os que vivem l - no vo votar paraas respectivas Assembleias Regionais.

    Nem os Aorianos nem os Madeirenses, entenda-se. que, na recente reviso da Constituio Portuguesa, que, nodizer de muitos, tenta o aprofundamento da democracia,deixaram os polticos de fora uma promessa feita. Mais do que isso. que a promessa, pelo menos visvelmente, tinha sido feita sempresses de qualquer espcie.

    Com palavras espalhadas por toda a parte, primeiro Vtor Cruz,presidente do PSD Aores, e depois, Carlos vila, na sua condiode director-geral do PS Aores, disseram a quem estas linhastaraa que era quase dogma de f, no melhor sentido do termo,fazer com que na reviso da Constituio Portuguesa, ficasseconsignada a criao de crculos para os aorianos e madeirensesresidentes no exterior no que toca s eleies regionais.Foram promessas que no passaram disso mesmo. E que, defacto, importante esclarecer. Quando os representantes dos doismaiores Partidos que fazem os dois teros necessrios fazemuma promessa no cumprida, algum, tem de assumir as culpas.A no ser que, nas sedes dos respectivos partidos, algum tenhatravado a inteno

    De um lado e do outro, diz-se, agora, que o acordo de revisoconstitucional permitir o aprofundamento da democracia,especialmente com o aprofundamento das autonomias regionaisdos Aores e da Madeira, que conhecem um avano na suacapacidade de adoptarem legislao especfica. Pois. Haver, defacto, democracia plena sem que a maioria dos aorianos novotem na sua Assembleia Regional?

    O aprofundamento das autonomias regionais capaz de terficado explcito em palavras, mas no em factos. Pelos vistos, houvemais poderes legislativos para as regies autnomas dos Aores eMadeira, designadamente a extino da figura do Ministro daRepblica, que ser substitudo por um representante daRepblica. S que isso no se nos afigura suficiente. To poucoapaga a mancha dos que nos prometeram a criao de crculosda emigrao para as Assembleias Regionais.Para j, vamos vendoe ouvindo as reaces. E apraz-nos salientar que o deputado so-cial-democrata eleito pelo crculo da Europa, Carlos Gonalves,responsabilizou o PS pela no consagrao na reviso cons-titucional do direito de voto dos emigrantes madeirenses eaorianos nas eleies regionais. Pelos vistos, a concesso dodireito de voto aos emigrantes madeirenses e aorianos naseleies regionais - analisado na semana passada na Assembleiada Repblica - era uma proposta do PSD qual o PS queriaacrescentar o direito de voto para os aorianos e madeirensesresidentes no continente, condio rejeitada pelos social-democratas.Para o deputado socialista eleito pela Europa, CarlosLus, as pessoas que esto fora da Madeira e dos Aores nodevem ficar privadas desse crculo eleitoral porque so todasmigrantes.Mais uma vez ficamos sem saber o que se passou. que, de facto, pelos vistos, os dois maiores partidos dizem terquerido a tal votao.

    Ento quem que fez marcha atrs?

    Foi penaColaboradores da imprensa tnica

    Raul Mesquita

    Cada vez que um colaborador,de qualquer jornal, deixa de o ser,levantam-se logo vozes delamentaes, por vezes lamriasde concorrentes com falta deassuntos para encherem as suaspginas. Um nunca mais acabarde sarcasmos mascarados de boasintenes. Com estica pacincia

    vamos ultrapassando esses rosrios de penas, sem prestar-mosgrande ateno aos profissionais da desinformao. Por nosso lado,manteremos o desejo de fornecer aos nossos leitores umainformao que seja verdadeira, mesmo se por vezes, no for doagrado de uns quantos. Porque num tempo de comunicao glo-bal, no h espao para a mentira, para a camuflagem dosacontecimentos. Todavia, essa forma de transmitir ter de seapoiar em factos provados e as notcias tm de ser teis e fiveis,sem procurarem menosprezar reputaes. O colaborador, porque voluntrio, porque benvolo, deve ser ainda mais escrupulosonos seus escritos. A comunicao sobretudo isso: comunicao.

    Sem rodeios, mas sem extrapolaes ou afirmaes nocomprovadas.

    Uma maior moderao portanto, no aconselhvel, antesnecessria.

    Por outro lado, um jornal no poder ser uma vitrina devaidades. De auto-elogios ou de louvores fabricados, retratos deroteiros que apenas interessam o prprio.

    No pode um jornal comunitrio, que luta com abnegao paraflutuar num mar cheio de escolhos, existir, sem a colaboraobenvola de vrios amantes da escrita, numa participao que nopoder ser outra coisa que desinteressada. Manifestamentealheada de qualquer tipo retribuio. O prazer da escrita, daexposio de ideias, da transmisso pelo relato srio e rigoroso deacontecimentos que possam interessar uma maioria de leitores.Uma comunidade. Os casos pessoais, os ajustamentos de contas, osrecalcamentos na consequncia de atritos, de conflitosinterpessoais, antigos ou recentes, no so assuntos deinformao. Cada qual os resolver sua maneira, fora daspginas.

    Convm salientar, que no podero os responsveis de qualquerrgo da comunicao social, curvar-se a imposies oudisfaradas formas de chantagem, a fim de conservar nas suasfileiras elementos que contestam estes princpios. Se umcolaborador importante pelo trabalho que exerce, pelacolaborao amvel e gratuita que oferece a um rgoinformativo, resta que, no final da linha, o mais importante sersempre, guardar intacta a credibilidade da informao vinculadapelo organismo. Pelo jornal.

    Credibilidade e existencialidade qual todos os colaboradoresdevem sentir-se ligados.

    No confundamos, porm, informao com a execuo deadversrios.

    A liberdade de expresso e a liberdade de imprensa, estoirreversivelmente garantidas pela Constituio e pela Carta dosDireitos e Liberdades todavia, no mesmo contexto, o nome e areputao de qualquer cidado um importante valordemocrtico que tem de ser rigorosamente protegido.

    Assim, qualquer colaborador que pretenda utilizar a facilidadede acesso ao pblico que um jornal oferece para seu nico prazer,dever procurar outros meios para a concretizao dos seusdesejos.

    Nem sempre fcil a gesto da comunicao. Ela ter no entantode ser efectuada com rigor, com transparncia, sem subestimara inteligncia dos leitores, procurando elevar o discurso e sem cairem conversas de lavadeiras at porque no fundo, todos temosesqueletos no guarda-fatos.

    Estamos de acordo com aqueles que nos dizem que foi pena umtal ter abandonado. sempre pena ver partir algum. Mas teremosde respeitar as opinies daqueles que por razes que lhe soprprias, perderam a chama sagrada da informao pelainformao.

    E pena.

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  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 6

    VriaEFEMRIDES DE 26 de Maio

    Principais acontecimentos registados no dia 26 de Maio:

    1182 - O rei D.Afonso Henri-ques concede o primeiro foral vila de Coruche, no Ribatejo.

    1521 - Martinho Lutero banido pelo dito de Worms.

    1834 - Em Portugal, a Con-veno de vora Monte pefim Guerra Civil, marcando avitria do Liberalismo, expressana faco de D.Pedro IV.

    1874 - Morre, em Lisboa, omagistrado portugus JoaquimAntnio de Aguiar.

    1887 - Entre Portugal e aChina assinado o tratado deamizade e comrcio. NesteTratado, a China reconhece aPortugal o direito de ocupaoe governo do territrio de Ma-cau.

    1892 - Morre o general eengenheiro Francisco Mariade Sousa Brando, do grupofundador do Partido Republi-cano portugus.

    1895 - Morre o escritor portu-gus Gervsio Lobato, autor deLisboa em Camisa.

    1904 - Nasce o pianista VladoPerlemuter, um dos maioresintrpretes do sculo XX e damsica de Maurice Ravel.

    1937- O Egipto passa integrara Sociedade das Naes.

    1940 - II Guerra Mundial.Evacuao da Fora Expe-dicionria Britnica em Dun-querque.

    1942 - II Guerra Mundial. Ogeneral Rommel lana a gran-de ofensiva alem no Norte defrica.

    1954 - descoberto, no Egip-to, o barco fnebre do FaraKeops.

    1970 - Decorre, na Suia, comapoio do Partido Socialista dopas, o I Encontro dos Ncleosda Aco Socialista Portuguesano Estrangeiro. aprovada aDeclarao de Princpios domovimento na origem do PS.

    1972 - O Presidente dos EUA,Richard Nixon, e os dirigentessoviticos assinam o acordoSALT-1 para limitao dos siste-mas de msseis inter-continen-tais. tambm assinado o Tra-tado Anti-Msseis Balsticos.

    1974 - O I Governo provisriofixa o primeiro Salrio MnimoNacional em 3.300 escudosmensais, um ms aps o 25 deAbril, entrando em vigor a 27de Maio. O valor representa umaumento superior a 100% paramuitos trabalhadores portu-gueses. Tendo em conta ospreos correntes, em Portugal,os salrios registaram, em m-dia, uma subida de 36,3%, em1974, e de 32,3% em 1975.

    1979 - Israel entrega, for-malmente, ao Egipto, a sobera-nia de El Arish, capital do Sinai,que ocupou durante mais de12 anos. A devoluo feita nostermos do novo acordo de pazentre os dois pases.

    1983 - Em Portugal, o Conse-lho de Ministros cria a ReservaEcolgica Nacional, integran-do todas as reas indispen-sveis estabilidade do meioambiente e utilizao racionaldos recursos naturais, para oordenamento do territrio.

    1988 - O escritor portugusVerglio Ferreira vence o Gran-de Prmio de Romance e Nove-

    la da APE.1995 - Morre o cineasta norte-

    americano Friz Freeleng, 89anos, criador da Pantera Cor-de-rosa, galardoado com cincoscares.

    1999 - O Manchester Unitedvence a final da Liga dos Cam-pees, ao derrotar o Bayern,por 2-1.

    2002 - Na Colmbia, lvaroUribe vence as eleies presi-denciais com 53% dos votos, naprimeira volta.

    - O realizador Roman Polan-ski recebe a Palma de Ouro doFestival de Cannes pelo filmeO Pianista, histria da sobre-vivncia do msico polaco Wla-dyslaw Szpilman, no gueto deVarsvia, durante a ocupaonazi.

    2003 - Os membros da Agn-cia Espacial Europeia, orga-nismo que Portugal integradesde 2000, chegam a acordosobre o lanamento do pro-grama europeu Galileo, sistemaglobal de posicionamento porsatlite.

    - O livro de poemas Duen-de, de Antnio Franco Alexan-dre, distinguido com o PrmioD.Dinis da Fundao Casa deMateus.

    Este o centsimo quadra-gsimo stimo dia do ano. Fal-tam 219 dias para o termo de2004.

    Pensamento do dia: Ques-tiono-me se a guerra no provocada seno pelo nicoobjectivo de permitir ao adultovoltar a ser criana, regredircom alvio idade das fantasiase dos soldadinhos de chumbo.Michel Tournier (1924), escri-tor francs.

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    J vos aconteceu estaremdoentes, irem a uma urgncia,esperarem horas e horas, al-gum vos fazer sentir que nodeviam estar ali, porque nemsequer esto moribundos, evoltarem depois para casa ain-da doentes, cheios de culpa emuito infelizes?

    J tentaram arranjar umpapel ou pagar qualquer coisanum daqueles departmentospblicos, velhos e cheirando amofo, com empregados can-sados e desmotivados e queparece termos entrado numarepartio do terceiro mundo?

    J passaram pela cena tristede dar voltas cabea e cravarfamiliares distantes para arru-mar os midos entre a sadadas escolas e a hora a que ospodem ir buscar?

    J vos aconteceu ter de re-correr polcia e de repenteficarem confusos com a buro-cracia de tudo aquilo e o enco-

    lher de ombros que se depreen-de da atitude geral?

    J precisaram da justia ederam conta de como cara,enrolada, s vezes desligada dosenso comum e sempre lenta,lenta, to lenta que s por issofica injusta?

    E j vos riscaram o carro pornenhum motivo? J ficaramsem carto de crdito ou dbitosem perceberem porque jtiveram de pagar despesas queno fizeram nem autorizarammas que por razes inexpli-cveis vos apareceram na con-ta? Acredito que sim. Que tudoisto ou pelo menos algumasdestas coisas j se tenhampassado convosco, e que porisso mesmo se tenham sentidoindignados.

    Espero, entretanto, que notenham muito pouco dinheiro,muitos filhos, doentes ou idososa cargo.

    Espero, que no saibam de

    nenhuma criana maltratada,de nenhuma mulher violada,de nenhum louco inofensivo esem abrigo.

    Espero, entretanto, que notenham tenham ficado desem-pregados, que no tenham sidocolocados na prateleira, nemque tenham sido burlados porum qualquer vendedor de so-nhos.

    Espero que no tenham sidoabandonados, deserdados,esquecidos ou humillhados.

    Espero, sobretudo, que notenham tido nenhuma doenagrave nem tenham na famliapessoas com handicaps, toxi-co-dependentes ou sindromasraras.

    Espero que nada disto vostenha acontecido ou vos venhaa acontecer, no s pelo maiselementar princpio, que unsdizem cristo e outros s huma-no, de no desejar mal ao nossosemelhante, mas pelo valor queconcedo ao direito a indigna-o.

    Verifico com mgoa, quepassados uns tantos limites econfrontadas muitas vezes coma impotncias, a ausncia derecursos, o vazio de poderes ede responsabilidades, as pes-soas deixem de se indignar.

    Como se a indignao tam-bm morresse de cansao.

    Natrcia Rodrigues

    No passado dia 15 de Maio foicom enorme prazer que estive-mos no subsolo da igreja St.Cruzpara assistimos ao 1 aniversrioda Rdio Clube Montreal.

    Logo nossa entrada depara-mos com a Luisa Calado (proprie-trio da rdio) que fazia questode receber todos os convivasdesejando-lhes boas vindas eentregando uma pequena lem-brana a cada um, e foram cercade 300, as pessoas que respon-deram aoconvite para em famliafestejar a passagem deste aniver-srio.

    Quanto ao programa estabe-lecido para esta festa, primavapela inovao pois apresentavapela primeira vez em Montrealnuma festa deste gnero, alm dojantar, uma mesa da meia-noite,s visto em casamentos e bapti-zados.

    Mas disso j falaremos maistarde, antes tempo para em doisdedos de conversa com aLuisa

    transmisso do tero durante asemana s 20h e com algunsprogramas feitos a pensar nanossa Comunidade, de segundaa sexta. Como a Luisa nos confi-denciou ainda a rdio umacriana que s agora aprendeu aandar, pois precisa da ajuda detodos e conta com a participaode todos para poder ser a rdioque os Portugueses de Montrealmerecem ter.

    E lanou o convite a quemquiser participar ou tornar-semembro activo da rdio s ter

    de telefonar ao 514-849-9901 eser bem-vindo.

    Voltando festa de salientara qualidade do jantar servidocom brio por alguns jovens danossa comunidade, uma ementabem pensada e bem confeccio-nada, com vrias pessoas a pedi-rem para repetir o caldo verde, asalada de marisco e mesmo oprato de carne, e outras talvezcom vergonha a no pedirem e aficarem com gua na boca pormais.

    Bem pensado igualmente aactuao dos artistas convidados,Duc Roldo Andrade e DanielLiberon. Durante o jantar foi omomento do fado com MartaRaposo e uma surpresa bemagradvel: Sylvia Moniz.

    Depois e para ajudar a fazer adigesto de to suculento jantaro Dj Xmen e Joe & Duarte fizeramque toda a gente estivesse napista de dana para danar epular, intercalado pelo sorteio dealguns prmios (de presena eumas tantas arremataes, che-gou um dos momentos altos danoite: o cortar do bolo de ani-versrio e a as cerca de 300 vozesajudaram a dar fora faca paracortar to magnfico bolo.

    Logo depois a mesa da meia-noite, um buffet oferecido por al-guns dos melhores restaurantesda nossa comunidade, aondepodamos encontrar de tudo umpouco, desde pratos quentes afruta e doarias, um regalo paraos olhos e para os nossos est-magos, durante o buffet foi a vezde Rui Mateus nos servir o diges-tivo atravs dos acordes do seuacordeo.

    para ficarmos a saber o que foiigualmente o 6 ano da RdioClube em Montreal, que depoisde altos e baixos e quando se pre-via o seu encerramento a Luisa

    que fazia parte das pessoas quetrabalhavam na altura e com oarrojo que se conhece dela e poracreditar que possvel ter umardio a funcionar 7 dias por sema-na, 24 horas por dia, em Portu-gus e que a nossa comunidademerecia continuar a usufruirdeste privilgio, pegou na rdio edai l vai um ano, que ela e a suaequipa tem lutado para continuara oferecer a nossa comunidadeuma rdio com programas bemdiversificados, passando peloprato forte que o desporto,(transmitindo todo o ano a tota-lidade dos jogos de futebol com especial destaque este ano,para a transmisso na ntegra detodo o Euro 2004-indo at a trans-misso da missa ao domingo,directamente de Santa Cruz,

    Aniversario da Rdio Cube MontrealJoo Mesquita

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  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 7

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    Na Associao Portuguesa do Esprito SantoSaboroso jantar cultural em honra do Neptuna

    Texto de Antnio Vallacorba e fotos de Sylvio Martins

    A Tuna Acadmica da Es-cola Superior de Enfermagemde Angra do Herosmo, Nep-tuna, tem estado de visita arts-tica a Montral, numa iniciativacultural do Carrefour des Jeu-nes Lusophones du Qubec.

    Na sexta-feira passada, aAssociao Portuguesa do Esp-rito Santo (APES) obse-quiou o simptico agrupamen-to com um jantar em sua hon-ra, perante uma assistnciaque rondou a centena de convi-vas, na sua maioria naturais daIlha Lils.

    Foi passe-se o termo umalufada de ar fresco msico-cul-tural que nessa noite passougraciosamente pela sede daAPES (e, imaginamos, pelacomunidadee em geral nosdemais dias em que actuou),rodeada, tambm, de muitasaudade e emoo.

    Na apresentao desta tunae para falar um pouco sobre acolectividade anfitri, estive-

    ram, respectivamente, SandyGonalves e Antero Branco,depois da mui agradvel refei-o, confeccionda pelo perito daespecialidade que reconhe-cemos em Norberto Lima.

    No obstante o Neptuna terpresentemente 50 elementos,contudo apenas 22 se deslo-caram a Montral, incluindo oseu padrinho, o enfermeiroMiguel Gomes ( tambm apa-drinhado pela enfermeira Saa-vedra Bruges), sendo a maioriadeles(as) naturais da Terceira;dos demais, cinco so oriundosde S. Miguel, dois do Conti-nente (Alccer do Sal e Porto);um de S. Jorge, um de SantaMaria e o outro da Graciosa.

    Do seu reportrio musicaloriginal, de variada influncia,mas com fortes razes aoria-nas, A Vida do Estudante, Sofia,Eternamente Tunante, ToSofrido o Amor, Fado e Hinoda Tuna, Z Caloiro, Bailinho,etc., foram algumas das inter-pretaes que se fizeram ouvirnesse sero e que encheram asala com aquele sabor tpicodas nossas saudosas ilhas.

    O Neptuna, nome inspiradono simbolismo do deus mitol-gico Neptuno, Senhor das -guas e Mares do Atlntico quebanham as costas das ilhasaorianas, foi fundado em Se-tembro de 1999 por um grupode 9 jovens irreverentes, seden-tos de msica e de festa e o

    desejo de criar algo novo emque pudessem deleitar toda amotivao, energia e gosto pelatradio acadmica.

    A sua estreia verificou-se a 18de Maro de 2000, durante oencontro internacional de En-

    fermagem Cohre, realizadoem Angra do Herosmo.

    Para alm dos certames queanima nas diferentes ilhas,registe-se sobretudo as par-ticipaes nos festivais Ciclone,I e II Ol Tunas, num dos quais

    alcanou o prmio de MelhorInstrumental.

    No ensejo da passagem destegrupo misto de estudantes pelaAPES, um dos elementos da

    Cont. na pg. 10

    Comunidade

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  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 8

    ComunidadeSenhor Santo Cristo dos MilagresSempre inspirados, de f inabalvel

    Texto e fotos de Antnio Vallacorba

    A estiveram no seu melhordurante no fim-de-semana tran-sacto, na Misso Santa Cruz, as

    sempre saudosas festas doSenhor Santo Cristo dos Mila-gres, o grande esteio das nossavidas.

    Para as presidir, deslocou-seat ns o Monsenhor Augusto

    Cabral, da Diocese dos Aores,Angra do Herosmo, e quemuito nos ajudou a senti-lasmais profundamente.

    incrvel como, ante a insta-bilidade do tempo, subitamenteo Senhor nos tivesse obse-quiado, para sua glria, comum domingo maravilhoso, emtermos de sol e desse mar degente de f inquebrantvel(muita da qual, s centenas, deToronto, Brampton e Oakville,no Ontrio), que inundou orecinto festivo e participou namui nobre procisso.

    Alis, uma grandiosa pro-cisso, j em 38 edio e acom-

    panhada pela Filarmnica Por-tuguesa de Montreal, Filar-mnica do Divino Esprito San-to de Laval e Banda de NossaSenhora dos Milagres, das maisparticipadas de sempre, contri-

    buindo para tal a incorporaodos 22 elementos do Neptuna -Tuna Acadmica da Escola Su-perior de Enfermagem deAngra do Herosmo, Terceira -; uma vintena de estudantes daescola de msica da Filarm-nica Lira Bom Jesus, e respon-sveis, de Oakville; e de diri-gentes do Convvio Santa-clarense do Ontrio, nas pes-soas de Jos M. Lima (o famosocarteiro), Lcia M. Cabral,Ftima Paiva e respectivosconsortes.

    Isto, evidentemente, paraalm das inmeras promessas,do clero, comisses de festas,associaes, colectividadesrecreativas, grupos afectos Misso, polticos, muita juven-tude, cavalheiros em opas, etc.

    Recolhida a procisso, a Co-misso de Festas ofereceu umarecepo s pessoas que se

    incorporaram naquela mani-festao pblica da nossa f.

    A tarde festiva comeara coma cerimnia eucarstica, con-celebrada por Monsenhor Au-gusto Cabral, padre Jos M

    Cardoso e padre LaurensiusRuba, coadjuvados pelo di-cono Antnio Ramos, com a-companhamento pelo grupoCoral do Senhor Santo Cristodos Milagres, sob a direco de

    Filomena Amorim.Para Monsenhor Cabral,

    natural do florido concelho doNordeste, S. Miguel, e queproferiu uma eloquente hom-lia, Cristo foi um mediadorentre Deus e os homens, masacabando por ser condenado morte como um escravo ecomo destruidor da ordem so-

    cial, em consequncia doprocesso religioso e poltico queLhe lanaram: um processoreligioso, da parte dos judeus;um processo poltico, da partedos romanos.

    Brilhantssimo arraial, comactuao do Neptuna e con-certo pela Filarmnica do Di-vino Esprito Santo de Laval; ebaile, no subsolo da igreja,animado pelo conjunto Re-quest, mantiveram os feste-jantes na melhor das disposi-es e contribuindo, por isso,para o agrado geral do am-

    biente.Esta solenidade arrancou

    aprazivelmente no sbado coma mudana da imagem do Ec-ce Homo, celebrao eucars-tica, concerto pela Filarmnica

    Portuguesa de Montreal e baileanimado pelo Pre-Ex, sendoposteriormente na semanaseguida dos trduos prepara-trios.

    A segunda-feira, dia da rai-nha Vitria, ter sido porven-tura o menos agradvel dos trsdias festivos. hora em quepreparvamos esta reporta-

    gem, chovia copiosamente eameaando, consequentemen-te, depois da missa, a realizaodo agendado arraial, com con-certo pela Banda de NossaSenhora dos Milagres; mas, poroutro lado, sem perigo para acerteza de um bom sero nosubsolo do templo, para o bailecuja animao apontava para aactuao do conjunto Con-tact.

    Servio de bazar e de bar,com a assdua procura s irre-sistveis bifanas e malassadas,assaz loirinhas e fofas; arrema-

    taes, incluindo as de gado,por Simo Balana, consti-turam outras das popularesactividades dos dias festivos.

    Entretanto, aparenta-se bas-tante promissora a presente

    temporada festiva, especial-mente com o advento, nestefim-de-semana, da passagemdo 25 aniversrio dos festejoslocais em honra do Divino Es-prito Santo, cujos smbolos,numa outra cerimnia muitosolene, no referido domingo eem que a Filomena Amorimorientou uma vistosa encena-

    o da primeira coroao destatradio, em Alenquer, notempo da rainha Santa Isabel eD. Dinis, foram mudados daigreja para o salo do DivinoEsprito Santo.

    Parabns Misso e Comis-so de Festas, nas pessoas dosseus responsveis, respecti-vamente, padre Jos M. Car-doso e Jos de Sousa, com umapalavra de muita simpatia eadmirao para as incansveissenhoras da cozinha e demaiscolaboradoras.

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  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 9

    ManchetesMichelle Courchesne,um dos melhores trunfos de CharestValores partilhados,interesses comuns

    este o ttulo do plano deaco 2004-2007 apresentadopela Ministra da Imigrao edas Relaes com os cidados,Michelle Courchesne, quinta-feira passada, na sala de bailedo Centre Sheraton em Mon-treal, e que tem como objec-tivos principais assegurar a to-tal participao dos quebe-quenses oriundos das comuni-dades culturais no desenvol-vimento do Qubec.

    As nossas perspectivas demo-grficas e a necessidade aumen-tada de mo-de-obra, actual eprevisvel, incitam-nos a assu-mir uma maior liderana e arenovar a nossa maneira deagir, para que os recm-chegadose os Quebequenses das comu-nidades culturais possam parti-cipar plenamente na sociedade,

    indicou a Ministra.Michelle Courchesne mos-

    trou-se profundamente conhe-cedora do Plano de Aco,vivendo com paixo a apre-sentao de cada um dos qua-dros exemplificativos, projec-tados num ecr gigante.

    Extraordinria comunica-dora, cativante por excelncia,Michelle Courchesne foi maes-tro numa assembleia compos-ta por vrias centenas de pes-soas oriundas creio, de todas as

    Cont. da pg. 7

    comunidades culturais, e derepresentantes de organismospr-governamentais.

    Este trabalho ao qual a Minis-tra consagrou grandes ener-gias e tenacidade fruto dumadigresso ministerial nas regiesdo Qubec, de uma jornada deconsultao com parceiros co-munitrios e institucionais daGrande Montreal organizadopelo Conselho das Relaes interculturais e das constataesentendidas aquando da con-sultao geral sobre a plani-ficao trienal da imigrao2005-2007, o plano -Valorespartilhados, interesses comuns, -prope novos meios de aco,especficos e adaptados s reali-dades actuais declarou a Minis-tra Courchesne.

    Usufruindo de um oramento

    acrescentado de 21 milhes dedlares, o plano de aco arti-cula-se volta de cinco eixos deinterveno que se completam ese reforam. Estes desdobram-seem 38 novas medidas que visammaneiras para a imigrao cor-responder s necessidades doQubec, no respeito dos seusvalores; que a insero no mer-cado do trabalho seja rpida edurvel; que a aprendizagem daLngua Francesa seja uma ga-rantia de xito; que o Qubec

    seja orgulhoso da sua diversidadee que a Capital nacional, a me-trpole e as regies sejamcmplices na aco, pode ler-seno documento fornecido.

    Este plano, extremamentebem elaborado e documen-tado, tem vrias inovaes quedeixaro marca na integraoe desenvolvimento de imigra-o na sociedade quebequen-se. A preocupao da Ministra,que seguramente um dosmelhores trunfos do governoCharest, vai para uma melhoriado estatuto de imigrante, numainteno de integrao harmo-niosa no concerto da sociedade. louvvel, direi mesmo, not-vel a aco e as intenes deMichelle Courchesne, que emcada dia se diferencia da maio-ria dos seus predecessores e seaproxima, em termos de caris-ma e de humanismo, do grandeMinistro da Imigrao que foiGeral Godin.

    Michelle da mesma tm-pera. Do gnero de pessoasresponsveis que vm na imi-grao uma fora, um modo deequilbrio entre a demografia eo desenvolvimento do terri-trio, e a quem se devem dar

    ocasies de poderem demons-trar qualidades e competnciasque contribuiro riquezacomum.

    Por entre as diversas inter-venes preconizadas no Planode Aco, est a matria depromoo, de informao e derecrutamento, que sero me-lhor adaptadas a fim que noestrangeiro, os candidatos imigrao, possam estabeleceros seus percursos de integraosocial e profissional; ser tam-

    bm realizada uma maior ade-quao entre as necessidadesde mo-de-obra do Qubec e aseleco de trabalhadores qua-lificados; acrescentados novosmeios, mais dinmicos, quepermitiro acelerar a apren-dizagem do Francs, assimcomo um servio deacompanhamento personali-zado que favorecer uma inser-o mais rpida no mercado dotrabalho.

    O impacto, o xito, desteplano de aco ser suportadopor diversos planos regionais,concebidos em parceria comagentes socioeconmicos, queincluem organismos das comu-nidades culturais, correspon-dendo s especificidades daCapital nacional, da metrpolee das regies do Qubec. Asregies que o desejarem poderoapostar na riqueza inestimveldos novos cidados na sua estra-tgia de desenvolvimento. Aregio da Capital nacional temum grande potencial de acolhi-mento para os novos residentes eestou persuadida que as medidasprprias ao seu desenvolvimentoque sero reveladas esta semana,reforaro a sua posio desegundo plo de atraco doQubec declarou a Ministra.

    Como do conhecimentopblico, a imigrao repre-sentou nos ltimos anos 60% docrescimento da populao acti-va, contribuindo assim a ate-nuar os efeitos do envelhe-cimento populacional. O Qu-bec reconhece deste modo,mais do que nunca, o contri-buto estratgico da imigraono desenvolvimento da Pro-vncia.

    Dever porm, ser mais es-

    truturada e activada em fun-o das necessidades de mo-de-obra e de um equilbrio dasnacionalidades dos candidatos,de modo a no permitir abusosde certos conselheiros de imi-grao. Isto significa que ha-ver um grande controlo naentrada de novos imigrantes,de modo a que no sejam ori-undos do mesmo pas ou domesmo sector. Uma maior di-versidade populacional e emfuno de qualificaes maisprocuradas.

    Os aspectos sociais, econmi-cos e culturais interpelam asociedade quebequense e torna-se necessrio de pr em comumos nosso esforos para a realiza-o deste plano de aco que portador de risonho futuro parao Qubec, acrescentou Mi-chelle Courchesne.

    Informa-se de que Le Plandaction Des valeurs partages,des intrts communs, se en-contra disponvel no site:

    www. mrci.gouv.qc.ca.

    Raul Mesquita

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  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 10

    Na Associao Portuguesa do Esprito SantoSaboroso jantar cultural em honra do Neptuna

    Cont. da pg. 7

    tuna entregou algumas lem-branas ao presidente desta

    associao, Artur Couto, tendoeste retribudo o simpticogesto com um envelope con-tendo o montante lquido dosdinheiros apurados com a rea-lizao desta festa.

    Tal como Sandy Gonalvesexplicou na altura, esta pre-

    sena do Neptuna, que seinsere no mbito promocionalda Cultura planeado pelo Car-refour para este ano, teve aindaos apoios de Alfred Dallaire Memria, Rtisserie CocoRico,

    Anges Gourmet, DominosPizza, Paolos Caf, Discoteca

    Tokyo e Soares & Filhos; Pei-xaria S. Miguel, Misso SantaCruz, Restaurante Estrela doOceano, e do Sport Montral eBenfica, onde, data da pu-blicao deste jornal, estavaagendada a realizao de umjantar.

    Ainda segundo a Sandy, para2005 o Carrefour vai trazer atns um agrupamento de Pontede Lima, do norte de Portugal.

    Depois da actuao do Nep-tuna, que terminou, para en-

    canto de todos, com uma muitosentida rendio do carto-de-

    visita do cancioneiro tercei-rense, Olhos Negros, o serocontinuou muito alegre, dessavez com os elementos do grupointegrados no concorrido baileque se seguiu, animado pelaboa msica do Tony Medeiros.

    Por esta feliz iniciativa, sau-

    damos a APES, o Carrefour desJeunes e o Neptuna, ao qualdesejamos as maiores felici-dades pessoais e artsticas.

    No Centre Pierre PladeauAlexandre O Grande

    Raul Mesquita

    Cada vez mais me convenode que Alexandre da Costadeve ter tido um violino porbero. Todos conhecem bem ahistria musical deste prodgio,que felizmente conserva os psbem assentes no cho e no sedeixa embriagar pelos sucessosque o acompanham.

    Sempre sorridente, afvel erespeitador do seu pblico,Alexandre como o vinho doPorto. Esse precioso nctaroriundo da regio do Douro,terra natal do seu av materno:melhora com a idade.

    Desde pequeno que para elea msica se encontra inseridaem todas as coisas. Para Alex,sentir a msica um acto natu-ral. como respirar. Comoalimentar-se. Faz parte do seudia a dia, companheira inse-parvel e fiel.

    Por isso ele lhe dedica a suaexistncia e as suas melhoresenergias, num aperfeioamen-to constante que lhe reco-nhecem os melhores peritos daarte.

    Claude Gingras, conceitua-do crtico de msica do JornalLa Presse, dedica-lhe quasemeia pgina na edio de sba-do passado, fazendo realar asexcelentes qualidades e perfec-cionismo de Alexandre, apon-

    tando igualmente algumasanomalias do programa im-presso. Na sua opinio, Alexan-dre devia estar melhor acom-panhado em termos de enqua-

    dramento, de gerncia. Po-rm, sobre o artista, diz o co-nhecido homem da msicaEle fez um recital completo sem

    partio e com um total von-tade tcnico que afirma a plenapossesso do texto. Em cadainterpretao, Alexandre exer-ce com excelsitude os seustalentos de execuo numaalternncia de sons que atingea perfeio, tanto na execuode Solitrio, a obra criada paraele por Robert Lafond, comonas Canciones populares deManuel de Falla, nas obras de

    Mozart, de Fritz Kreisler, deBach ou Sarasate.

    Sintetizando o recital e me-lhor do que eu, diz Claude Gin-gras, nesta passagem do seu

    texto: Bach foi interpretadocheio de fora e ao mesmo tempocom sobriedade. Durante 16minutos o jovem violinista fezadmirar a articulao, a justeza,a musicalidade e o sentido estru-tural e rtmico de um mestre.Em contrapartida, os popularesZigeunerweisen de Sarasatevaleram-nos o mximo de sedu-o e de louca virtuosidade, onde

    algumas pequenas liberdadescom o valor das notas estiveramaqui legitimadas.

    Os dois acompanhadores deAlexandre da Costa foram i-guais a eles prprios, O pianistaMatt Herskowitz e o alto Jean-Philippe Tremblay, foram exce-lentes nas suas execues,salientando-se tambm a dan-arina flamenca Maria Pari-sella.

    O pblico ovacionou de pdurante vrios minutos, for-ando duas representaessuplementares.

    Excelente recital.

    Comunidade

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  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 11

    Comunidade5 Encontro Internacional Literrio abrace

    Texto: Maria Marta de Souza Machado e fotografia: Adelaide Vilela

    Caros leitores, hoje onze deMaio de dois mil e quatro, deBraslia Brasil, vou levar meucorao at vs, at ao Canad.Mas dentro desta minha cai-xinha preciosa vai um lindoPas, o Uruguai, situado ao sulda Amrica do Sul, nas mar-gens do Rio-mar da Prata. Voutambm contar o motivo queme levou esta cidade capital,linda e acolhedora, a Mon-tevideu! Foi o sonho e a poesia

    a partilha com os numerososparticipantes vindos dos quatrocantos do mundo. Escutandoaqueles escritores e suas pala-vras maravilhosas tambm sintonascer em mim uma maiorriqueza a qual, hoje, aqui e a-gora, partilho com todos vocs.

    Apesar de os livros e a leiturano serem prioridade para amaioria das pessoas, aindaexistem aqueles que tentamfazer da fora da palavra o seuobjectivo de vida. Essa fora que move os fundadores doMovimento aBrace - Soli-dariedade entre criadores,cujo nico intento a unioentre escritores e poetas, numesforo hercleo para manterviva a Literatura e toda suamagia.

    Foi com esse compromissoque esses escritores e poetas sereuniram em Montevidu, en-tre os dias 19 a 25 de Abril.Vieram de diversos pases:Uruguai, Argentina, Brasil,Peru, Equador, Mxico, Co-lmbia, Chile, Porto Rico, Ca-nad (representado pela jorna-lista portuguesa Adelaide Ra-mos Vilela), Austrlia, Para-guai. O encontro foi organizadoe coordenado pelos editoresRoberto Bianchi (Uruguai) eNina Reis (Brasil), sendo deno-minado:

    5 ENCUENTRO INTER-NACIONAL LITERARIOABRACE - SOLIDARIDADENTRE CREADORES.

    A programao, organizadacom carinho e atendendo aosobjectivos do encontro, cons-tou de palestras feitas pelosprprios escritores, cada umexpondo seu ponto de vista arespeito de temas da actua-lidade, como: Criao literriapela paz, ante a violncia, Oautor frente globalizao, nummarco de novas opes e In-fluncia da linguagem comoagente transformador da cul-tura. Houve momentos depoesia e de prosa, em que todostiveram oportunidade de apre-sentar seus poemas, contos ou

    crnicas, j lanados em livros,para os amigos presentes.

    Foram tambm adminis-tradas aulas por professoresuniversitrios locais, sobre acultura literria em geral, aslnguas e as danas nativas queesto ressurgindo na AmricaLatina, o aparecimento de no-vos autores no mercado edito-rial, etc.

    Ao lado da seriedade daspalestras, aulas e crculos de

    poesia, a parte recreativa nofoi descuidada. Os escritoresfizeram passeios a Piripolis ePunta del Este, incluindo visi-tas a museus, atraes turs-ticas, galerias de arte, feirasartesanais, coquetis e jantaresde confraternizao, alm deshows de dana e de msica,sempre muito atraentes e diver-tidos. Todos se emocionaramao ver a beleza e a arte da danatpica local, o tango, magis-tralmente apresentado porjovens e crianas de apenassete a dez anos.

    De todas as atraes, amais significativa foi a visita auma escola municipal de Piri-polis, quando seiscentas crian-as, em traje de gala, recep-cionaram os escritores emgrande estilo. Houve msicasao piano, canto em conjuntopor todas as crianas, decla-mao de poesias. Foi realmen-te um momento fantstico.Alguns escritores agradece-ram a homenagem, declaman-do tambm suas poesias. Emdado momento, tomada deentusiasmo e com o bom hu-mor que lhe to peculiar, ajornalista Adelaide, do Canad,sentou-se no cho, entre ascrianas, tornando-se apenasmais uma aluna entre os alunos

    da escola visitada.Adelaide foi uma das per-

    sonalidades marcantes desseencontro. Sempre activa, din-mica, inteligente, munida desua inseparvel mquina foto-grfica, registrava todos osmomentos do encontro. Dizia

    sempre que no se importavaem fotografar-se, mas aos ami-gos, de quem queria levar boasrecordaes. E sempre dirigiapalavras divertidas e sbiaspara todos que dela se acer-cavam.

    Outra personalidade quedeixou saudades foi a poetisacolombiana, Bella Clara, umamulher que faz jus ao prprionome: Bela. Muitssimo extro-vertida, alegre, expansiva,

    danarina de ritmo invejvel epossuidora de grande sensi-bilidade potica, Bella Claradeixou marcas em todos osparticipantes.

    Lina Zern, do Mxico, tor-nou-se tambm figura impor-tante e muito querida no encon-tro, pela inteligncia, simpatia,presena cativante, como tam-bm pelo merecido reconhe-cimento no mercado editorialinternacional.

    Mas que significa Abrace? Abrace um movimento

    criado por Roberto Bianchi(Uruguai) e Nina Reis (Brasil),que coordena a edio de auto-res novos e antigos, propor-cionando a todos a oportu-nidade de lanarem seus livrose faz-los conhecidos pelo pbli-co leitor.

    Abrace um movimento quese destaca pela Solidariedadeentre criadores, em que ospoetas e escritores se tornamamigos e se ajudam mutua-mente, sem invejas nem estre-lismos.

    Abrace um abrao entrepases, cujos escritores serenem anualmente para falarde sonhos, de poesias, deLiteratura, do desenvolvimentodas letras e da intelectualidade.

    Abrace a utopia do bem, do

    amor, da amizade que, aindasemente, em breve setornar uma rvore degrandes frutos, como bem odisse Adelaide Ramos Vilela: uma rvore cujas pernadas seestendem pelos quatro cantosdo mundo...

    Dr. Jasmin R. Pitrechiropraticien

    Chamo-me A. Dub. Em 1970, aps aablao da vescula biliar, fiz umahemorragia que provocou flebite,trombose e uma nevrite na mo direita.Em 1975, diagnosticavam-me a artrose

    generalizada. Tive uma cirurgia devido a uma triplafractura do tornozelo direito e instalaram-me umaplaca de metal. Em 1980, tive um cancro num seio. Fizradioterapia e tomei medicamentos muito fortes paratentar aliviar as dores que provocam frequentementeotites e sinusites. Tinha o ombro esquerdo deslocado,sentia dores intensas e passava noites sem dormir.

    Em 1983, os mdicos davam-me 6 meses de vida.Desesperada, procurei um quiroprtico. No foi fcilno incio. E hoje continuo a tratar-me l! Posso agoralevantar o meu brao e tenho mais fora na mo. Asdores so menos frequentes, a respirao e o sonomelhores, a concentrao e as ideias mais claras. Noincio dos tratamentos, eu funcionava a 20%, hojefunciono a 80%. Continuo regularmente os meustratamentos. Obrigado quiroprtica que acrescentouanos minha vida e melhorou a sua qualidade.

    O Dr. Pitre informa-vos que tem o prazer de se ocuparda clientela do Dr. Langevin, que se encontra numareforma bem merecida.

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    26-05-04.pmd 2004-05-25, 17:0811

  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 12

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    ASSOCIAES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 273-1425Associao N. S. de Ftima(Chomedey, Laval) 681-0612Associao Portuguesado Canad 844-2269Associao Portuguesado Esprito Santo 254-4647Associao Portuguesade Lasalle 366-6305Associao Portuguesade Ste-Thrse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Aores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda Famlia 982-0804Centro Portugusde Referncia 842-8045Centro Comunitriodo Esprito Santo 353-1550Clube OrientalPortugus de Montreal 342-4373Clube Portugalde Montreal 844-1406Grupo Folclrico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclrico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Portugus de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389

    IGREJASIgreja Baptista Portuguesa 484-3795Igreja Catlica de Santa Cruz 844-1011Igreja N. S. de Ftima de Laval 687-4035Assembleia de Deus 583-0031Centro Cristo da Famlia 376-3210Igreja Nova Uno 593-9950Igreja Crist Vitoriosa 525-9575

    RDIO E TELEVISORdio Centre-Ville 495-2597Rdio CFMB 483-2362Radio Clube Portugal 849-9901

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    A caa aos ovinhosFoi o ttulo que os Jovens em

    Aco deram a uma actividadededicada aos mais pequeninos

    e realizada na cave da Igreja deSanta Cruz no dia 3 de Abril,aps a missa do meio-dia.

    Terminada a celebrao,todos as crianas, 150 no total,desceram ao salo onde lhes foi

    oferecido um lunch e iniciou-se a seguir a caa aos ovinhos,

    uma actividade mesclada dejogos e brincadeiras que con-tou tambm, com a projeco

    de um filme para as suas idades.Devem ser felicitados os or-ganizadores e os pais das crian-as, que colaboraram em per-feita harmonia, esperando-seque repitam a actividade no

    prximo ano.

    Vou deixar o servio de polcia no prximo dia 2 de Junho, aps30 anos de servio. Durante estes 20 ltimos anos, trabalhei no

    posto 32 que inclua uma gran-de parte da comunidade por-tuguesa. Gostei de vos servir evocs serviram-me. Quandosolicitava a vossa ajuda estavamsempre prontos para ajudar em,diferentes causas humanitrias.

    Obrigado e talvez nos encon-traremos em Portugal.

    Donald Craft

    Adeus ao nosso protector

    26-05-04.pmd 2004-05-25, 17:0812

  • A VOZ DE PORTUGAL, 26 de Maio de 2004 - Pgina 13

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