2004-04-14 - jornal a voz de portugal

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Ano XLII • Nº 15 email:[email protected] WWW. AVOZDEPORTUGAL . COM 14 DE Abril de 2004 MAÎTRE CARROSSIER GRELHADOS SOBRE CARVÃO Prop. Elvis Soares 8261 BOUL. ST-LAURENT (514) 389-0606 Paulo F. Gonçalves B.A., A.V.C. PFG Consulte-me sem compromisso!!! PFG Contacte o seu agente de viagens ou a TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.us somos a sua companhia A bordo e em terra celebramos Portugalidade (514) 884-0522 Seguros : > Doença grave > Hipoteca > Salário > Vida Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal Le Petit Portugal A antiga "Casa Benfeito" Tel.: 849-3426 849-3426 849-3426 849-3426 849-3426 4257 Hotel de Ville, Montreal Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: Especializada no fabrico de enchidos: •chouriços •morcelas •chouriço mouro •etc... •Carnes •Frutas •Legumes Peixe frito para fora Peixe frito para fora Peixe frito para fora Peixe frito para fora Peixe frito para fora (por encomenda) (por encomenda) (por encomenda) (por encomenda) (por encomenda) às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas às Quintas e Sextas Tel.: 279-6301 CHEVROLET-OLDSMOBILE-CADILLAC CAMIÕES CHEVROLET Comece a Primavera com o bom pé com Clermont Clermont Clermont Clermont Clermont Contacte o vosso amigo António Saraiva Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, Clermont, é bem claro. É menos caro ! 363 Rua St-Denis (entre Laurier e Rosemont) AVEO-5 2004 AVEO 5 portas $149/mês Aluguer 48 meses Entrada $2028 20.000 km anuais Apontamento Alguns dos Defeitos da Justiça Portuguesa *A..Barqueiro O sistema judicial em Portugal está presentemente em foco, tantas são as causas que demonstram a fragilidade das leis portuguesas e o antiquado das suas estruturas. São casos de corrupção, um pouco por todo o universo administrativo do país, outros de pedofilia envolvendo gente graúda da nossa sociedade de vários sectores de actividade e ainda crimes económicos que são frequentes e prejudiciais à nação. No passado, já existiam todos esses problemas, mas o sistema implantado não permitia a sua divulgação pú- blica, portanto os prevaricadores estavam isentos de punição e faziam o que queriam e lhes dava na real gana, a coberto do poder político. Hoje há maior exposição das ocor- rências, os órgãos de comunicação investigam e relatam as irregulari- dades e forçam o aparelho judicial a perseguir os faltosos. O grande problema da Justiça é fazer andar a máquina burocrática e chegar a conclusões finais, espar- tilhada por leis obsoletas, que favo- recem os criminosos e dão preciosos trunfos à dúzia de advogados de elite do nosso país, que defendem os seus constituintes, através de estrata- gemas que as omissões das leis lhes conferem. A par dos “buracos” da legislação, corre o caso da prescrição do pro- cedimento criminal, que pode in- validar todo o trabalho executado pelos tribunais durante anos e, uma vez atingida a data prescrita, os processos são arquivados e os ar- guidos livres para novas aventuras. Abordemos o que se passou com o caso da Caixa Económica Faialense. Ver pág.2 A Voz de Portugal “muda de casa” É verdade depois de muitos anos convivendo com o Centre d’Affaires de Montréal, em consequência das recentes alterações na estrutura do nosso jornal chegou agora a hora de “mudar de casa”. As novas instalações estão a partir de agora situadas no 4231 Boul. St- Laurent mesmo ao lado da Alfred Dallaire Memoria. Aqui deixamos pois as nossas novas coordenadas: A Voz de Portugal 4231, Boul. St-Laurent Montreal Qc. H2W 1Z4 Tel.: (514)284-1813 ou 1-866-684-1813 Fax: (514)284-6150 Email; [email protected] www.avozdeportugal.com Acidentes nas estradas custam mais que novo TGV Finalmente televisão portuguesa no Cabo Festival Português de Televisão SIC chega a Montreal e Gatineau Segundo comunicado de imprensa recebido na nossa redacção e também outras informações obtidas posteriormente, a conhecida estacão portuguesa de Toronto FPtvSIC está disponível na região de Montreal e de Gatineau desde o passado dia 6 de Abril. Para que tal seja uma realidade é necessário ser cliente da Videotron e mais concretamente do seu serviço Illico digital (canal 255). A Videotron anuncia assim que após um crescimento a um ritmo sem precedentes no ano de 2003, que se cifrou num aumento líquido de 76.000 subscritores numa base total de mais de 240.000 clientes. Através da promessa de uma constante inovação e variedade de escolha aos seus assinantes, a Videotron anuncia uma variedade de novos serviços no seu sistema digital de televisão. Ver pág.2 Custo económico - avaliado em 3.700 milhões de euros - dos desastres de viação em 2002 ultrapassa investimentos previstos na rede ferroviária nos próximos dez anos O custo económico dos acidentes de viação em 2002, estimado em 3.700 milhões de euros, ultrapassa os investimentos previstos na rede ferroviária nos próximos dez anos para circulação do TGV, afirmou o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores. António Reis, que falava num fórum sobre Segurança Rodoviária que decorreu ontem e hoje na Assembleia da República, sublinhou que esta «factura» representa cerca de três por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Cerca de 40 por cento destes custos são suportados em auto-seguro pelos utentes e pela sociedade (danos nos veículos e nas pessoas não abrangidos pelos seguros), sendo os restantes 60 por cento pagos pelas seguradoras, valor que corresponde aproximadamente a dois por cento do PIB, acrescentou. O valor dos sinistros no ramo automóvel pago pelas seguradoras em 2002 ascendeu a cerca de 1.400 milhões de euros, segundo os dados recolhidos pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS). As provisões das seguradoras, constituídas para fazer face a sinistros já participados, mas não encerrados, são superiores a 1.300 milhões de euros só para danos corporais, representando quase 80 por cento do total das provisões do ramo automóvel. As fraudes constituem dez por cento das indemnizações pagas, disse. António Reis realçou que os números têm subido exponencialmente, nomeadamente os que respeitam aos custos com danos corporais. «Em breve, 20 por cento dos sinistros que envolvem danos corporais Ver pág.2

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Page 1: 2004-04-14 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página

19 de junho de 2002 Ano XLII • Nº 15 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 14 DE Abril de 2004

MAÎTRE CARROSSIER

GRELHADOS SOBRE CARVÃO

Prop. Elvis Soares8261 BOUL. ST-LAURENT

(514) 389-0606

Paulo F. GonçalvesB.A., A.V.C.PFG

Consulte-me sem compromisso!!!

PFG

Contacte o seu agente de viagens ou a

TAP Air Portugal 800-221-7370 www.TAPusa.ussomos a sua companhia

A bordo e em terra celebramos Portugalidade

(514) 884-0522

Seguros :> Doença grave> Hipoteca> Salário> Vida

Le Petit PortugalLe Petit PortugalLe Petit PortugalLe Petit PortugalLe Petit PortugalA antiga "Casa Benfeito"

Tel.: 849-3426849-3426849-3426849-3426849-34264257 Hotel de Ville, Montreal

Especializada no fabrico de enchidos:Especializada no fabrico de enchidos:Especializada no fabrico de enchidos:Especializada no fabrico de enchidos:Especializada no fabrico de enchidos:•chouriços •morcelas •chouriço mouro •etc...

•Carnes •Frutas •Legumes

Peixe frito para foraPeixe frito para foraPeixe frito para foraPeixe frito para foraPeixe frito para fora(por encomenda)(por encomenda)(por encomenda)(por encomenda)(por encomenda)

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Tel.: 279-6301

CHEVROLET-OLDSMOBILE-CADILLACCAMIÕES CHEVROLET

Comece a Primavera com o bom pé com ClermontClermontClermontClermontClermontContacte o vosso amigo António Saraiva

Clermont,Clermont,Clermont,Clermont,Clermont, é bem claro. É menos caro !

363 Rua St-Denis(entre Laurier e Rosemont)

AVEO-5 2004

AVEO 5 portas$149/mês

Aluguer 48 mesesEntrada $2028

20.000 km anuais

ApontamentoAlguns dosDefeitos da JustiçaPortuguesa*A..Barqueiro

O sistema judicial em Portugal estápresentemente em foco, tantas são ascausas que demonstram a fragilidadedas leis portuguesas e o antiquadodas suas estruturas. São casos decorrupção, um pouco por todo ouniverso administrativo do país,outros de pedofilia envolvendo gentegraúda da nossa sociedade de váriossectores de actividade e ainda crimeseconómicos que são frequentes eprejudiciais à nação.

No passado, já existiam todos essesproblemas, mas o sistema implantadonão permitia a sua divulgação pú-blica, portanto os prevaricadoresestavam isentos de punição e faziamo que queriam e lhes dava na realgana, a coberto do poder político.

Hoje há maior exposição das ocor-rências, os órgãos de comunicaçãoinvestigam e relatam as irregulari-dades e forçam o aparelho judicial aperseguir os faltosos.

O grande problema da Justiça éfazer andar a máquina burocrática echegar a conclusões finais, espar-tilhada por leis obsoletas, que favo-recem os criminosos e dão preciosostrunfos à dúzia de advogados de elitedo nosso país, que defendem os seusconstituintes, através de estrata-gemas que as omissões das leis lhesconferem.

A par dos “buracos” da legislação,corre o caso da prescrição do pro-cedimento criminal, que pode in-validar todo o trabalho executadopelos tribunais durante anos e, umavez atingida a data prescrita, osprocessos são arquivados e os ar-guidos livres para novas aventuras.

Abordemos o que se passou com ocaso da Caixa Económica Faialense.

Ver pág.2

A Voz de Portugal “muda de casa”É verdade depois de muitos anos convivendo com o Centre d’Affaires de

Montréal, em consequência das recentes alterações na estrutura do nossojornal chegou agora a hora de “mudar de casa”.

As novas instalações estão a partir de agora situadas no 4231 Boul. St-Laurent mesmo ao lado da Alfred Dallaire Memoria.

Aqui deixamos pois as nossas novas coordenadas:A Voz de Portugal4231, Boul. St-LaurentMontreal Qc. H2W 1Z4Tel.: (514)284-1813 ou 1-866-684-1813Fax: (514)284-6150Email; [email protected]

Acidentes nas estradas custam mais que novo TGV

Finalmente televisão portuguesa no CaboFestival Português de TelevisãoSIC chega a Montreal e Gatineau

Segundo comunicado de imprensa recebidona nossa redacção e também outras informaçõesobtidas posteriormente, a conhecida estacãoportuguesa de Toronto FPtvSIC está disponívelna região de Montreal e de Gatineau desde opassado dia 6 de Abril. Para que tal seja umarealidade é necessário ser cliente da Videotrone mais concretamente do seu serviço Illicodigital (canal 255).

A Videotron anuncia assim que após umcrescimento a um ritmo sem precedentes noano de 2003, que se cifrou num aumento líquido

de 76.000 subscritores numa base total de mais de 240.000 clientes.Através da promessa de uma constante inovação e variedade de escolha aos

seus assinantes, a Videotron anuncia uma variedade de novos serviços no seusistema digital de televisão.

Ver pág.2

Custo económico - avaliado em 3.700 milhões de euros - dos desastres de viaçãoem 2002 ultrapassa investimentos previstos na rede ferroviária nos próximos dezanos

O custo económico dos acidentes de viação em 2002, estimado em 3.700milhões de euros, ultrapassa os investimentos previstos na rede ferroviária nospróximos dez anos para circulação do TGV, afirmou o presidente da AssociaçãoPortuguesa de Seguradores.

António Reis, que falava num fórum sobre Segurança Rodoviária que decorreuontem e hoje na Assembleia da República, sublinhou que esta «factura»representa cerca de três por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Cerca de 40 por cento destes custos são suportados em auto-seguro pelosutentes e pela sociedade (danos nos veículos e nas pessoas não abrangidos pelosseguros), sendo os restantes 60 por cento pagos pelas seguradoras, valor quecorresponde aproximadamente a dois por cento do PIB, acrescentou.

O valor dos sinistros no ramo automóvel pago pelas seguradoras em 2002ascendeu a cerca de 1.400 milhões de euros, segundo os dados recolhidos pelaAssociação Portuguesa de Seguradores (APS).

As provisões das seguradoras, constituídas para fazer face a sinistros jáparticipados, mas não encerrados, são superiores a 1.300 milhões de euros só paradanos corporais, representando quase 80 por cento do total das provisões doramo automóvel. As fraudes constituem dez por cento das indemnizações pagas,disse.

António Reis realçou que os números têm subido exponencialmente,nomeadamente os que respeitam aos custos com danos corporais.

«Em breve, 20 por cento dos sinistros que envolvem danos corporais

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 2

Manchetes

jCourrier de deuxième classe;Numéro de contrat: 1001787

Dépôt legal à la Bibliothèque nationale du Québecet à la Bibliothèque nationale du Canada

DIRECTEUR: Armando Barqueiro;ÉDITEUR: Eduîno MartinsREDACTEUR EN CHEF Luís Tavares Bello;COLLABORATEURS – Au Québec: José deSousa, Pedro Mello e Castro, HelderDias, Carlos De Sousa, Benjamim Silva,António Vallacorba, Adelaide Vilela,Maria Conceição Correia, VítorGonçalves, Cristina Proença Mayo,Daphnè Santos-Vieira, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues MariaCalisto, Pe. José Maria Cardoso, RaúlMesquita et Amadeu Moura; En Ontario:Fernando Cruz Gomes, Manuel AlvesLouro, Fátima Toste (Toronto) et AugustoCerqueira (Otava). Au Portugal: AugustoMachado, Joel Neto et Lagoas daSilva; COMPOSITION ET MONTAGE: SylvioMartins PHOTOGRAPHES: Manuel Ribeiro ;SERVICE À LA CLIENTÈLE: Kevin MartinsPUBLICITÉ: Kevin Martins, Eddy Silva,Carlos de Sousa, Martn Carpentier etSilvina Ferreira; PUBLICITÉ À L’EXTÉRIEUR

DU QUÉBEC: Lingua Ads Service 9 Belmont,Toronto, Ontario M5R 1P9 Phone: (416)922-5258; DELEGATION AU PORTUGAL:PortMundo Promoção Cultural ePublicidade Ldª, Calçada do Tojal, 38 -5º, 1500 LISBOA (Portugal), Tel.: (21)764-9992.

Hebdomadaire fondé le 25 avril 1961

Publié par A Voz de Portugal

j

4231, Boul. St-LaurentMontréal (Québec) H2W 1Z4

Tél.: (514) 284-18131-866-684-1813

FAX: (514) 284-6150

E-Mail: [email protected] électronique:

www.avozdeportugal.com

La Voix du PortugalThe Voice of Portugal

jKevin Carvalho

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ASTRÓLOGO AFRICANO AIDARATel.: (514) 374-2395 Fax : (514) 374-9755

Em Abril de 1984 (portantohá vinte anos), o nosso com-patriota José Bairos Fernandes,residente em Ontário, fez oúltimo depósito na filial daCaixa Faialense no Canadá.Aquele banco, logo após, abrefalência. Os clientes com de-pósitos superiores a dez milcontos recebem 80% do seudinheiro, mas os depósitos dovalor de cento e quinze milcontos do Sr. Bairos Fernandesnunca foram considerados,porque a comissão liquidatárianão aceitou os valores dos reci-bos na posse deste depositante.O Sr. Bairos ficou na miséria e,desesperado, matou o homemque o tinha aconselhado a de-positar as suas economias na-quela Caixa, o que lhe custouseis anos de cadeia.

Fora da prisão desde entãoestá o ex-presidente daquelaentidade bancária, AméricoDuarte Neto, a quem foramimputadas as responsabili-dades pela fraude, devido àqual o Supremo Tribunal deJustiça lhe aplicou uma penade cinco anos de prisão em2000, além de uma indemni-zação ao lesado.

Na proximidade da injustaprescrição, o advogado do quei-xoso processou o Estado portu-guês, que foi obrigado a pagaruma mensalidade ao Sr. Bairospor não ter sabido fazer justiçanum prazo razoável. Esta foi aprimeira batalha ganha peloadvogado Paulo Sternberg. Asegunda, foi a recente petiçãodeferida pelo Tribunal , con-seguindo que o prazo de pres-crição fosse alterado, o que vaipermitir que o processo pros-siga, mesmo depois dos 20 anos.

O atraso do processo foi devi-do aos juizes terem adoecido e

Alguns dos Defeitosda Justiça Portuguesa

cont. da pág. 1

pelas manobras dilatórias doadvogado da defesa usando osrecursos possíveis, o que duroutrês longos anos. Tudo com ointuito de atrasar o processo atéatingir a prescrição.

Em que pé está agora, estecomplicado caso jurídico ?

O Sr. Bairos Fernandes viveda mensalidade de cerca de mile duzentos euros pagos peloEstado Português, decretadapelo Tribunal. Do seu trabalhode uma vida inteira resultandonuma pequena fortuna, nadaresta. O ex-gerente da CaixaEconómica Faialense continuaa gozar de liberdade, usufruin-do dos dinheiros que extorquiuaos clientes, sem pejo nemvergonha. O Supremo Tribu-nal emitiu um mandado decaptura contra Américo Neto,para que vá cumprir a pena decinco anos de prisão a que foicondenado há quatro anos. Daprisão não escapará e certa-mente as autoridades o vãometer dentro das grades. Maso que irá passar-se com os 550mil euros (aproximadamenteoitocentos e oitenta mil dólarescanadianos), requeridos peloqueixoso como indemnização?Poderá o acusado cumprir comessa parte da sentença ? Ou, senão desbaratou as enormesquantias que roubou aos clien-tes, onde tem ele esse dinheiro?Em bancos suíços?

Nada nos admiraria que oproduto das fraudes esteja emdepósitos bancários, em nomede familiares ou amigos, lámesmo no nosso país, onde asegredo bancário continua aservir os interesses dos podero-sos, dos ricos... e até dos crimi-nosos.Estes são alguns dosdefeitos da Justiça portuguesa,para mal dos nossos pecados.

Os textos (e ilustrações) de Opiniãopublicados nesta edição são da inteiraresponsabilidade dos seus autores,não vinculando, directa ouindirectamente, o cariz editorial einformativo deste jornal.

Festival Português de TelevisãoSIC chega a Montreal e Gatineau

cont. da pág. 1

Entre estes novos serviços,passarão a ter um novo canalétnico, Festival Português,

(FPtv-SIC) emitindo 24 horaspor dia, numa variedade deprogramas desportivos, tele-novelas, filmes, “talk shows”,programas infantis, notícias de

representarão 50 por cento doscustos suportados com as se-guradoras», frisou.

No entanto, os custos comdanos materiais ainda repre-sentam a maior fatia das indem-nizações pagas pelas segu-radoras devido a vários fac-tores, entre os quais a atri-buição sistemática de veículosde substituição (situação semparalelo noutros países, se-gundo António Reis) ou custosde reparação muito superioresaos verificados noutros países,como por exemplo Espanha.

Quanto ao crescimento doscustos com danos corporaisjustificam- se pelo aumento dasindemnizações arbitradas pelostribunais, a idade relativa-mente jovem das vítimas (40por cento com menos de 30anos) que sobe o valor dasindemnizações, o maior nú-mero de politraumatizados e afalta de critérios objectivos naavaliação das incapacidades ena quantificação das indem-nizações.

António Reis lamentou queos custos suportados pelasseguradoras não tenham a-companhado a redução dasinistralidade, que diminuiucerca de seis por cento ao anodesde 1998.

Pelo contrário, o total dasindemnizações cresceu a umritmo superior a dez por centoao ano, impossibilitando a re-dução dos prémios do seguroautomóvel, cujo valor médio setem mantido constante nosúltimos sete anos devido à gran-de concorrência existente no

Acidentes nas estradascustam mais que novo TGV

cont. da pág. 1

sector.«A não se fazer nada, o sis-

tema segurador não consegui-rá aguentar este crescimentoexponencial das indemniza-ções e fará reflectir, inevita-velmente, o aumento dos cus-tos nos preços do seguro»,alertou o mesmo responsável.

António Reis apresentou al-gumas medidas que permi-tiriam controlar o crescimentodos custos, entre as quais amelhoria da segurança rodo-viária e do sistema indemniza-tório ao qual apontou «fra-

gilidades e desigualdades gra-ves».

Recurso a expedientes paraobtenção de indemnizaçõesmaiores do que as devidas,disparidades na avaliação dodano corporal e na atribuiçãodos níveis de incapacidade edemora na regularização desinistros com danos corporaisforam alguns dos exemplosapontados.

A APS, acrescentou AntónioReis, pretende definir um con-junto de regras de referênciapara a definição das indem-nizações devidas a vítimas dedanos corporais e seus fami-liares, que torne mais rápido opagamento das indemnizaçõese reduza os litígios judiciais.

Esta é a terceira sessão dofórum Segurança Rodoviáriaque se iniciou em Fevereiro.Depois de terem sido debatidasas consequências económicasda sinistralidade, quarta é a vezde discutir a coordenação dosmeios de combate.

Portugal e do mundo, comcobertura dos acontecimentosque envolvem a comunidadeportuguesa do Canadá.

Sabemos que para todos a-queles que já possuem o sis-tema Illico o novo canal por-tuguês terá um período depromoção em que será gra-tuito, mas, não podemos aindainformar-vos com precisão qualo custo mensal a partir de en-tão, não devendo no entantoandar longe dos $15.00.

Contamos brevemente poderfornecer-vos mais informações.

Martin nãoquer enviartropas parao Iraque

O primeiro ministro cana-diano está a eliminar a possi-bilidade de enviar mais ajudamilitar para o Iraque, dizendoque as Forças Armadas Cana-dianas já têm muitas respon-sabilidades e compromissos. Os

Estados Unidos da Américapediram a mais de uma dúziade países a participar numaforça internacional para pro-teger os empregados das Na-ções Unidas no Iraque, devidoao facto dos recursos militaresdo país já estarem quase es-gotados.

Paul Martin foi confrontadocom a pergunta, enquanto visi-tava a zona de Gaspé, no Que-beque.

O primeiro ministro disse queOtava não recebeu ainda umpedido para mais tropas noIraque, mas disse não poderparticipar devido à situa-çãovulnerável em que as For-çasArmadas Canadianas seencontram.

No total, cerca de 3.500 tro-pas canadianas estão a par-ticipar em operações militaresem todo o mundo.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 3

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Câmara da Calhetaboicota obras nos Prazeres

A denúncia é do presidenteda Junta de Freguesia dosPrazeres. Paulo Ferreira acusaa Câmara Municipal da Ca-lheta de boicotar intencio-nalmente uma candidatura,apresentada na Associação de

Desenvolvimento da RegiãoAutónoma da Madeira (ADR-AMA).

De acordo com o jovem au-tarca, a validação do projectoapresentado na ADRAMA – aentidade responsável pela ges-tão do Programa de IniciativaComunitária LEADER II, nazona de intervenção definida

pelos concelhos de Oeste eNorte –, carecia de um parecerque, apesar de solicitado atem-padamente, não chegou a serdisponibilizado pela Câmara deManuel Baeta.

«Já fomos acusados pelo de-putado municipal Alfredo Fer-nandes de nunca nos candi-datarmos a fundos europeu,mas a verdade é que a CâmaraMunicipal tenta, a todo o custo,impedir a nossa candidatura»,acrescenta.

Em causa está, segundo opresidente da Junta dos Pra-zeres, eleito pela coligação PS/PP, a construção de uma zonade lazer nos Prazeres. Uminvestimento inviabilizado,realça, uma vez que o prazopara apresentação do projectoterminou já há algum tempo.

Para o Paulo Ferreira, nãorestam dúvidas de que a «mávontade» da Câmara social-democrata está relacionadacom a diferença de cores po-líticas e espelha um desrespeitopela tendência de voto do elei-torado, que vai ser penalizadonas urnas.

DRAC quer evitar demoliçãode casa de pedra em Machico

A Câmara Municipal de Ma-chico pretende demolir umapequena casa de pedra, edi-ficada no sítio do Piquinho,

para fazer passar uma estrada.Nenhuma das partes contac-tadas, dono da casa, DRAC eARCHAIS, se opõe à estrada,mas todas pretendem salva-guardar o património edificadoe etnográfico regional que a“tenda do leiro” representa.Concretamente, trata-se deuma “tenda de ferreiro” quefunciona ininterruptamentenaquele espaço há cerca de 200anos. É uma espécie de museuvivo, pois um dos descendentesdos primeiros donos lá con-tinua a trabalhar, recorrendo autensílios e técnicas tradi-cionais. É a única “tenda deferreiro” do concelho e daspoucas em toda a ilha da Ma-deira. Isabel Gouveia, da AR-CHAIS, destaca isso mesmo,como sinónimo do interesseetnográfico do local. A AR-CHAIS entende haver espaço eser desejável um desvio naestrada a construir, de forma apreservar a “tenda do leiro”.

Admite, no entanto, como solu-ção de recurso, a transferênciapara um outro espaço.

IMÓVEL É PATRIMÓNIOA CONSERVAR

A DRAC tem dedicado espe-cial atenção ao imóvel e à acti-vidade ali desenvolvida, comtudo o que implica. RicardoVelosa, director da instituição,esteve pessoalmente no local eentende que se trata de umpatrimónio a preservar. Porisso, a Direcção Regional dosAssuntos Culturais vai propor àCâmara Municipal de Machi-co, como referido no início, quea tenda seja transladada paraoutro espaço. O ideal seriacontinuar onde está. Mas, nãosendo possível, mude-se delocal. De resto, a mudança atéterá uma vantagem, apesar daenunciação dessa vantagemcorresponder a alguém veralgo de positivo no meio de umadesgraça. Mas, dizíamos, agoraa “tenda do leiro”, ao contráriode outrora, tem “à porta” umaestrada muito movimentada, aque liga Machico ao Porto daCruz. Tal facto tem dificultadoas visitas de turistas e de alunosdas escolas locais. Com a mu-dança de local, podem ser cria-das, novamente, condiçõespara que essas visitas sejamretomadas. «É tão evidente ointeresse, que a Câmara vai sersensível» à proposta de transla-dação.

Mau tempoMau tempoMau tempoMau tempoMau tempodanifica estradas do Picodanifica estradas do Picodanifica estradas do Picodanifica estradas do Picodanifica estradas do Pico

As fortes chuvas que duran-te a passada semana atingiramo Pico, com principal incidênciana zona sul da ilha, na Ribei-rinha, Foros e Terra Alta, pro-vocaram várias obstruções deestradas, o que obrigou à inter-venção das equipas da Direc-ção Regional das Obras Públi-cas e Transportes Terrestres.

Na estrada regional 1 - 2.ª,

obstruída por grandes quan-tidades de lama e pedras, asituação ficou normalizadaainda na noite de ontem.

Entretanto, os trabalhos delimpeza nas estradas e aque-dutos prosseguem, com 40funcionários e três máquinasda Delegação da SecretariaRegional da Habitação e Equi-pamentos.

Obras nos caminhos agrícolasObras nos caminhos agrícolasObras nos caminhos agrícolasObras nos caminhos agrícolasObras nos caminhos agrícolasda Terceira foram inauguradasda Terceira foram inauguradasda Terceira foram inauguradasda Terceira foram inauguradasda Terceira foram inauguradas

Foram já inauguradas asobras de correcção, asfalta-gem, construção de muros eabastecimento de água às ex-plorações em três caminhos

agrícolas e em dois caminhosrurais da ilha, em cerimóniapresidida pelo secretário re-gional da Agricultura e Pescas,Vasco Cordeiro.

Três das vias de acesso àspastagens situam-se no perí-metro de Ordenamento Agrá-rio Serra do Cume/Agualva,nomeadamente a Canada No-va, a Volta da Terça e a Canadados Valadões, numa extensãototal de cerca de cinco quiló-metros, com um investimentosuperior a 720 mil euros.

Os caminhos rurais inau-gurados são o troço Farrouco-Caparica, nas Quatro Ribeiras,e a Canada da Misericórdia,nas Doze Ribeiras, troço esteque contou com a colaboração

da Câmara Municipal de An-gra do Heroísmo. Estas duasobras custaram 130 mil euros etêm uma extensão de 3,6 qui-lómetros.

Mais investimentos para no-vos caminhos agrícolas

O Governo Regional, atravésdo IROA (Instituto Regional doOrdenamento Agrário), temprojectados mais investimentosem vias de comunicação para alavoura na ilha Terceira, dasquais seis novos caminhosterão intervenções ainda esteano.

Vasco Cordeiro disse, naocasião, que “o executivo está afazer a parte que lhe competepara apoiar a agricultura aço-riana, potenciando a reduçãode custos, através do abas-tecimento de água e energia eda melhoria dos acessos asexplorações”. O Governo vaireforçar esse tipo de inves-timentos e apelou à colaboraçãodas autarquias para resolvermais depressa algumas si-tuações.

O Secretário lamentou, poroutro lado, que se caia muitasvezes “na tentação de ceder aum discurso catastrofista sobreo sector agrícola”, quando, naverdade, o que é fundamentalé enfrentar “um desafio de ca-da vez” e resolvê-lo. VascoCordeiro terminou afirmando:“Vencemos esses desafios atéeste momento e, por isso, temoslegitimidade para acreditar quevamos vencer os restantes”.

Preço do leiteGoverno elavradores chegam a acordo

O secretário regional da Agri-cultura e Pescas revelou, emPonta Delgada, que o preço dolitro de leite à produção vaibaixar 0,61 cêntimos a partir de1 de Maio de 2004, na ilha deSão Miguel.

Vasco Cordeiro esclareceuque o novo preço resulta queum acordo estabelecido, apósnegociações concluídas hoje,entre produtores e industriaisde lacticínios desta ilha, dasquais foi mediador.

No final do encontro comrepresentantes do sector, ogovernante açoriano sublin-hou estar já em fase de estudoa criação de um mecanismo de

antecipação que visa amor-tecer o impacto da actual re-dução do preço do leite à pro-dução.

O montante do decréscimodo preço do leite, agora acor-dado pelas associações e in-dustriais da lavoura micae-lense, representa metade dosubsídio comunitário atribuídoanualmente aos produtores,tendo o titular da pasta da Agri-cultura e Pescas admitido queesse prémio poderá ser pago natotalidade, por antecipação.

Referiu que o Governo Re-gional continua a trabalhar, emconjunto com todas as enti-dades envolvidas no processo,a fim de obviar as dificuldadesresultantes desta diminuição,salvaguardando sempre a ne-cessidade de respeitar as leis domercado e as directivas co-munitárias.

Nestas negociações media-das por Vasco Cordeiro, ficoutambém acordado que o novopreço do leite à produção ficasujeito a uma eventual actua-lização a partir do próximo mêsde Julho.

Transportes aéreos:Governo discorda da INAC e da IGF

Os governos regionais daMadeira e dos Açores mani-festaram a sua discordânciasobre algumas das soluçõesimpostas pelos representantesdo Instituto Nacional de Avia-ção Civil (INAC) e da Inspec-ção-geral de Finanças (IGF) noque respeita às obrigações deserviço público de transporteaéreo entre as Regiões Autó-

nomas e o continente que vãovigorar a partir de 1 de Janeirode 2005.

A última reunião do Grupode Trabalho, que integra repre-sentantes dos governos regio-nais e daqueles dois organis-mos nacionais, teve lugar on-tem, em Lisboa, tendo os ele-mentos das Regiões Autóno-mas feito incluir as suas decla-rações de voto discordantes emalgumas matérias no relatóriofinal, que vai ser, agora, apre-sentado ao secretário de Estadodas Obras Públicas.

Em causa está, entre outros,o valor do subsídio a atribuir aospassageiros residentes e estu-dantes, tanto no caso da Ma-

deira como dos Açores. Osrepresentantes do executivomadeirense manifestaram i-gualmente a sua discordânciarelativamente às frequênciasmínimas propostas pelo INAC epela IGF.

Os AçoresNo que respeita aos Açores,

os representantes da Região - odirector regional dos Trans-portes e Comunicações, PauloMenezes, e a chefe de gabinetedo secretário regional da Eco-nomia, Luisa Schanderl - ex-pressaram a total discordânciado Governo açoriano pela ex-clusão dos aeroportos das ilhasdo Pico e Santa Maria comoportas de entrada e saída doarquipélago para o exterior. Oexecutivo açoriano tambémnão aceita que as tarifas deresidentes e estudantes possamser diferentes de ilha para ilha,conforme proposto pelo INAC epela IGF, o que constituiria, aconcretizar-se, uma inaceitáveldiscriminação entre açorianos.

Na posse do relatório do Gru-po de Trabalho, cabe ao Go-verno da República a decisãofinal sobre as obrigações deserviço público, podendo ounão ser aceites as soluçõespropostas pelos representantesdo INAC e da IGF.

O Governo Regional, peloseu lado, não desiste da defesaintransigente dos direitos detodos os açorianos e da aber-tura dos aeroportos do Pico eSanta Maria a voos com o ex-terior, tendo o secretário re-gional da Economia, DuartePonte, solicitado já uma reuniãode trabalho ao secretário deEstado das Obras Públicas.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página

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MafraAutarquia apostana prevenção dos incêndios

O Plano Orientador de Pre-venção para a Floresta do con-celho de Mafra, que vai apre-sentar um conjunto de me-didas a ser implementadas parasalvaguardar e recuperar opatrimónio florestal, está emfase de finalização e pronto paraser apresentado à autarquiamafrense.

Este documento está a serelaborado pela FLOREST -Associação dos ProdutoresAgrícolas e Florestais da Estre-madura no âmbito de um pro-tocolo assinado com a CâmaraMunicipal de Mafra. Em De-zembro último, em que a au-tarquia é a responsável pelofinanciamento do estudo.

O Plano Orientador de Pre-venção para as Florestas doconcelho vai apresentar umconjunto de medidas a seremimplementadas, tais como asáreas de descontinuidade,biodiversidade de espécies acolocar, principalmente folho-sas que previnem os incêndios,acções de sivicultura preven-tiva, tais como desbastes e

limpeza de matos, bem comoacções de educação nas esco-las e para a população em geral,entre outras medidas.

Este documento será uminstrumento de trabalho que seassume como essencial para asalvaguarda e recuperação dopatrimónio florestal da região.Luís Realista, vereador da au-tarquia mafrense, afirma que“no mês de Maio do ano pas-

sado esta foi uma das preo-cupações manifestadas pelaautarquia ao Ministro da Agri-cultura para nos aprovar umPlano deste género por forma aque conseguíssemos intervirna floresta. Infelizmente o fogoaconteceu em Setembro e a-quilo que era uma intenção deforma a prevenir os riscos deincêndio, ficou por fazer naaltura porque estas não sãomedidas imediatas”.

De acordo com a CâmaraMunicipal de Mafra, “até à datafoi feita a limpeza e desobstru-ção e retirada de madeiras e,através do Serviço Municipalda Protecção Civil de Mafra,continuam a decorrer as ac-ções de educação ambiental-junto das crianças dos Jardinsde Infância e EB1 do concelho”.

Este conjunto de medidastem como principal objectivoprevenir o risco e probabilidadede ocorrência de incêndiospara que não volte a acontecero mesmo cenário do ano pas-sado onde, no período de 11 a 14de Setembro de 2003, de acor-do com os dados da Câmara deMafra, 17% da área concelhia foiafectada pelos incêndios, numtotal de 5.162 hectares ardidos,incluindo Tapada Real e Ta-pada Militar.

Arcos de ValdevezAutarquia lança campanha depromoção das laranjas de Ermelo

A Câmara Municipal de Ar-cos de Valdevez anunciou queestá a desenvolver uma cam-panha de promoção das la-ranjas da aldeia de Ermelo,cujo objectivo é escoar 50 tone-ladas produzidas na região.

Esta iniciativa integra-se nacandidatura, orçada em 21 mileuros, apresentada pela autar-quia e pela Associação Regionalde Desenvolvimento do AltoLima ao programa comunitárioLEADER, com o objectivo defomentar a dinamização eco-nómica da aldeia de Ermelo.

Uma das medidas resultan-tes desta candidatura é a pro-moção e valorização dos pro-dutos típicos da região.

De acordo com o comuni-cado da autarquia, os citrinosda aldeia de Ermelo, que contacom 500 laranjeiras, benefi-ciam de um microclima próprio,o que diferencia as laranjas daregião das restantes do país.

A época desta qualidade delaranjas decorre de Fevereiro aJunho, e o pico da produçãoregista-se nos meses de Abril eMaio.

Segundo a Câmara Muni-cipal de Arcos de Valdevez, acampanha de promoção daslaranjas de Ermelo arrancouem Janeiro, depois de um es-tudo do mercado local.

A promoção inclui cartazes edesdobráveis sobre a qua-lidade do produto, que estão aser distribuídos na autarquia.

“Com esta campanha todasas laranjas passaram a seridentificadas com um selo degarantia e os estabelecimentosque vendem o produto sãoclassificados como recomen-dados”, adianta o comunicado.

O projecto passa tambémpela melhoria das condições decomercialização, como a imple-mentação de um mecanismode recolha, e pela adopção deum sistema de embalagens, demodo a evitar que a fruta sejapisada durante o transportepara os pontos de venda.

Esta acção tem ainda comoparceiros a Associação de De-senvolvimento Rural Integra-do do Lima e a Associação deDesenvolvimento Local de Er-melo.

Figueira da Fozdisparos no tribunal

Quinze tiros foram dispa-rados ao início da manhã deSegunda-feira passada, pordesconhecidos contra a en-trada principal do TribunalJudicial da Figueira da Fozque, por esse motivo, esteveencerrado nas últimas horas,informou fonte da PSP.

A polícia foi avisada da ocor-rência por funcionários doTribunal que, cerca das 09:00se preparavam para entrar ao

serviço, e que se depararamcom 15 buracos de balas em 13vidros das portas do edifício.

Segundo a PSP, os projécteisdisparados são de calibres 6,35e 7,65 mm, este último utilizadopor “arma de guerra”.

Um morador das proximi-dades do Tribunal disse à A-gência Lusa ter acordado comum “barulho não identificado,entre as 06:45 e as 07:00”.

“Pareceu-me que estavam abater em latas. De manhã,quando saí de casa, fui a correrpara o meu carro, ver se estavaestragado”, disse esta fonte,relacionando os barulhos comos disparos contra o Tribunal.

A PSP disse que, a meio damadrugada, foi chamada aoutra ocorrência de disparosjunto a um bar no chamadoBairro Novo, perto do Casino daFigueira.

Politécnico de Leiria alargaensino nocturno face à procura de profissionais

O Instituto Politécnico deLeiria (IPL) vai alargar a ofertade ensino nocturno em áreastecnológicas, para satisfazer aprocura de profissionais já in-seridos no mercado de tra-balho, revelou o presidente dainstituição.

Segundo Luciano Almeida, oalargamento do ensino noc-turno aos cursos de Engen-haria Mecânica, EngenhariaElectrotécnica e Gestão deEmpresas vai possibilitar “oreforço das competências deum conjunto de cidadãos quejá estão inseridos na vida ac-tiva”.

O presidente do IPL consi-

dera que Portugal só podequalificar os seus quadros se asinstituições de ensino tiveremcondições para aumentar aformação pós-laboral, mesmoque seja à custa das vagas paraa formação diurna.

Esse vai ser o caso do IPL, queirá diminuir as vagas nestescursos para criar opções deformação pós-laborais, explicouLuciano Almeida.

O IPL já ministrava o curso deContabilidade e Finanças emregime nocturno e pretendealargar esta modalidade deensino para as licenciaturas emSolicitadoria e EngenhariaInformática.

No entanto, “estamos con-dicionados pelo número devagas” desses dois cursos, quenão reúnem condições para se-rem divididos em duas mo-dalidades de ensino, acres-centou Luciano Almeida.

Rock in Rioe Santos Populares são teste para o Euro 2004

O secretário-geral da Co-missão de Segurança do Euro2004, tenente-general LeonelSilva Carvalho, adiantou que acoincidência de eventos comoo Rock in Rio e as festas dosSantos Populares poderão fun-

cionar como um teste para oevento.

De acordo com a emissora, adois meses do início do Campeo-nato da Europa de Futebol,Silva Carvalho afirma que todostemos de contar «com situa-ções difíceis», principalmentesituações ligadas a problemasde ordem pública.

O responsável afirmou que,apesar das pressões sofridas, ostreinos preparativos já estão adecorrer, nomeadamente atra-vés de simulações e jogos teste,

acrescentando que as devidasalterações no equipamento doCentro Coordenador de Infor-mações Policiais está a serconcluído.

No que respeita o risco deatentados, o tenente-generalafirma que «a ameaça do terro-rismo não tem propriamente aver com o Euro 2004, rema-tando que os atentados do 11de Março, em Madrid, possamter mudado o espírito mas nãoa forma como a segurança parao evento está a ser preparada.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 5

OpiniãoA artede navegar em águas turvas…

Insegurança que se vive hoje nos países europeusO medo e a desconfiança

Augusto Machado

Fernando Cruz GomesDesde os ataques do 11 deMarço em Madrid, os europeusandam cada vez mais preocu-pados com a segurança. Instalou-se a paranóia. Desconfia-se detudo e de todos. Até nos meiospequenos as pessoas desconfiamdos estranhos ou qualquer em-brulho deixado ao acaso ou es-quecido em qualquer canto.

Actualmente corre uma tese pela Europa que o terrorismoislâmico é, no essencial, o resultado de duas coisas: da hegemoniados Estados Unidos e a versão agressiva de Bush; e da ocupaçãoda Palestina por Israel. Assim, se Bush perder as eleições emNovembro e se as forças israelitas se retirarem dos territóriosocupados, tudo voltará a ser como dantes. A Europa voltará entãoa estar sossegada e segura. Depois, bastará que chega a tãodesejada “retoma” económica para que o velho continentecontinue, sem grandes conflitos, a construir a sua União pacíficae próspera.

Ninguém tenha ilusões. Nada disto irá acontecer, mesmo queGeorge Bush perca as eleições e que Israel se retire. O sonho dosanos 90 de uma paz permanente acabou. Explico: Depois de serpreso no Paquistão, o xeque Mohammed, o cérebro do 11 deSetembro, confessou que os ataques a Nova Iorque e aWashington começaram a ser preparados em 1996. Na altura oantigo presidente Clinton tinha começado o segundo mandato epoucos fora dos Estados Unidos mal conheciam Bush ou o quepensavam os “neoconservadores”. No Médio Oriente, Israel e aAutoridade Palestiniana estavam em negociações. Ou seja,acentuar o conflito da Palestina e a eleição de Bush e ignorarmuitos outros só pode resultar num profundo desconhecimentode todos os estudos sobre o terrorismo da Al-Qaeda os quaisafirmam que a guerra civil da Argélia, as guerras da Bósnia e daChechénia e o conflito na Caxemira foram muito importantes paramobilizar os grupos terroristas. Além disso, convém não esquecerque o movimento de Bin Laden foi criado para combater as tropassoviéticas no Afeganistão. Atribuir as causas do terrorismo apenasaos americanos e israelitas é permitir aos europeus desvalorizar oque de muito sério se passa na Europa. Hoje, mais do que noAfeganistão e no Iraque, as doutrinas e as estratégicas doterrorismo islâmico são desenvolvidas na Europa. Como éconhecimento geral, grande parte dos ataques do 11 de Setembroforam preparados na Alemanha e em Espanha. Está provado queos líderes islâmicos mais radicais não vivem nos paísesmuçulmanos mas na Europa. São refugiados políticos que, aoabrigo de uma legislação liberal, se instalaram na Alemanha, noReino Unido, e em França. Nos meios islâmicos, Londres é referidocomo o “Londistão”. Em nome da tolerância religiosa e do respeitopelos direitos humanos, os líderes das organizações radicaisislâmicas apelam à morte dos “infiéis e dos judeus” e aos ataquesterroristas contra os próprios países que os receberam. Segundoos serviços de segurança alemão, britânico e francês, existemmilhares de terroristas a viver na Europa que passaram peloscampos de treino da Al-Qaeda no Afeganistão. Maioria daquelesque treinaram nas bases afegãs têm cidadania de países europeuse alguns nasceram na Europa. Os perfis são quase sempre osmesmos. Vieram estudar para universidades europeias, vieramainda crianças com os pais ou são filhos de imigrantes. Muitosdeles, em vez de aprenderem a apreciar as virtudes dassociedades onde vivem, aprendem a odiá-las. Este ressentimentocontra o “Ocidente” é orientado politicamente pelos discursosradicais que ouvem em algumas mesquitas.

A verdade é que estão duplamente radicalizados. Por um lado,pelo discurso antiocidental; por outro lado, pelos apelos ao ódio eao martírio que ouvem dos seus líderes religiosos e políticos. Nãoadmira, pois, que a insegurança que se vive hoje nos paíseseuropeus, em grande medida, tenha origem na própria Europa.

O Canadá, não sendo um paístropical, assemelha-se em muitoscasos, a uma república de bana-nas…E há para todos os gostos.Desde banana de oiro à bananapão…. Só que as bananeiras quealguns pensavam poder abanar, játinham secado há muitas luas edaí, o não as ter encontrado aquan-do da minha chegada a Dorval.

Há no entanto muitos que continuam a orientar-se como se esti-vessem no meio de um bananeiral onde, porém, os frutos quecolhem, não são do tipo musa sapientum, as bananas comestíveis.

São todavia, bastante rentáveis.Vem a propósito o caso dacompanhia de transportes marítimos da família de Paul Martin. Játive ocasião de me referir às importantes somas que subtrai ao fiscocanadiano a Canada Steamship Lines, cujo armador era até muitorecentemente o Primeiro-ministro do Canadá, Paul Martin, eagora, oficialmente, propriedade dos seus três filhos, ao registaros seus barcos sob pavilhão da Barbada. Pequeno país dasCaraíbas, a Barbada é um dos vários paraísos fiscais do planeta.

Relembre-se que a companhia marítima recebeu entre 1993 e2002 do governo canadiano — quer dizer de nós todos —, 160milhões de dólares em contratos governamentais, sem pagar umcêntimo de impostos, porque navegando sob pavilhão estrangeiro.Um outro barco, o CLS Birchglen, passou a agora, como os outros,sob bandeira da Barbada e de imediato, a companhia despediu aequipagem canadiana para a substituir por marinheirosucranianos. A explicação fornecida pelos responsáveis da CanadaSteamship Lines é a de se tratar de uma questão de sobrevivência.Num mercado de grande concorrência, a massa salarial dopessoal canadiano tornava as operações demasiadas caras epoderia conduzir ao encerramento da frota. A diferença dos custosde exploração em termos de salários é efectivamente notória. Osucranianos receberão quatro a cinco vezes menos que os marujoscanadianos. Não foi porém assinalado qualquer tipo de tentativade remediar a situação, mantendo a tripulação canadiana. Porquese em moldes de rentabilidade se pode compreender a decisão dacompanhia resta que, em termos morais, considerando os largosbenefícios usufruídos do governo canadiano, talvez houvessematéria para procurar evitar o desemprego aos 22 marinheiros daequipagem de origem. Sabemos porém, pertinentemente, que aMoral é filha de pais incógnitos…

Nesta mesma onda de marés baixas e altas da indústrianavegante, um “traversier” subvencionado pelos governoscanadiano e americano, flutua sob pavilhão das Bahamas.

Destinado para fazer a navegação e transporte entre Toronto eNova Iorque várias vezes por dia, o Spirit of Ontario, um catamarancom a capacidade de 775 passageiros e 230 viaturas foi construídona Austrália e será o primeiro barco a operar nos Grandes Lagos,sob bandeira estrangeira.

Segundo os tratados internacionais de navegação, só os naviosnavegando em águas internacionais podem ser registados nosparaísos fiscais. Em contrapartida, quando navegam apenas emáguas canadianas ou americanas, devem usar a bandeira de umdesses países.

Ora, o governo, ao aceitar esta prática administrativa de registonum paraíso fiscal, permite à empresa Canadian AmericanTransportation Systemes (CATS), de se esquivar à obrigação dese submeter às normas canadianas e americanas de segurançanáutica, de pagar aos seus empregados segundo o código detrabalho das Bahamas e, sobretudo, de economizar centenas demilhares de dólares em impostos. “Este modo de evitar opagamento de impostos mas beneficiando de subvenções, é nãoapenas uma aberração, como pode ser um perigoso precedentepara as condições de trabalho das equipagens e também, poderálevar as outras empresas que fazem o transporte entre os USA eo Canadá, a imitarem a CATS e a subtraírem milhões de dólares

O País à beira de um “ataque de nervos...”?Os “votos em branco”Os “votos em branco”Os “votos em branco”Os “votos em branco”Os “votos em branco”de uma certa angústiade uma certa angústiade uma certa angústiade uma certa angústiade uma certa angústia

Há quem se interrogue sobre ovalor real da mais recente diatribedo escritor José Saramago. No seunovo “Ensaio sobre a Lucidez”, faz aapologia do voto em branco. Umaapologia que, vindo de quem vem, écapaz de ter um certo peso.

E mesmo para os que gostam doescritor detentor do Prémio Nobel da Literatura, há muitasdúvidas sobre este estilo de “ser lúcido”.

Sim, porque são mais que muitas... as razões para se estarinquieto com toda uma turbulência de factos que se acastelam porsobre a cabeça dos comuns mortais que nós somos. Mesmo porsobre a cabeça de quem estas linhas traça que até aprecia JoséSaramago e a sua forma de escrever. Talvez por isso haja quemprefira esperar... para ver se reaparece o escritor quando o político– que é de política que se trata neste caso – for embora e deixarde ir a causas perdidas... e atirar às malvas a sua filiação partidáriaque, pelos vistos, lhe coarcta a liberdade de... ser lúcido.

É que, quem se der ao trabalho de falar com o povo real...chegará facilmente à conclusão que Portugal está mesmocansado. Mais do que cansado, começa a ficar farto da política edos políticos. Há como que uma descrença real nas figuras de proados que vão fazendo a política em Portugal. E quando assim é,parece estar mais do que justificado um certo alheamentoepidémico. Muitos refugiam-se na ideia de não votar, fazendo subira abstenção a níveis nunca vistos. E se é facto que muitos pensamnão ser isso muito importante, há quem se interrogue sobre ocaminho que a política em Portugal está a cavar para o futuro. Éque, ao lado, bem ao lado, quase que a par, há sinais inquietantespara o actual “equilíbrio”. Os que ainda pensam, repararam,certamente, na derrota do Partido Popular em Espanha. Devemter visto, igualmente, que o Governo Francês acaba de ter um“certo” revés. A mudança na direcção política da Polónia é capazde ser, igualmente, um dado a sopesar. E tantos outros que vãosurgindo no dia-a-dia.

É em todo este contexto que aparece José Saramago a apelar aovoto em branco. Uma figura de “fazer política” que... não existe.E como, segundo dizem, “em política... o que parece, é....” somosbem capazes de raciocinar que José Saramago, que aparece agoranas listas do PCP às eleições europeias... está a fazer que “anda semandar”. Ele sabe que dificilmente o seu Partido vai a lado algum.Sabe – porque sabe – que os comunistas em Portugal serão, quandomuito, uma escassa minoria com ideias de tentar influenciar oeleitorado. A jeito de fiel de balança. O voto em branco... é assima modos que uma “razão” para se dizer que não se ganhou...porque o povo não votou. Há uma espécie de resignação da partedos comunistas e de José Saramago. Confirmam o que muitos jáhá muito sabiam. Os comunistas continuam a ser “papões” sem“papo”. Vão a todas... sabendo, no entanto, que não podem ficarem nenhuma. É uma técnica. Uma técnica que pode, no fundo,baralhar ainda mais uma cena política já de si bem baralhada.

Talvez por isso, era bem preferível que José Saramagocontinuasse a escrever... só a escrever.

A política nunca foi o seu forte. E entende-se bem que este “votoem branco” não tem pernas para andar... porque, de há muito, einfelizmente, o povo português se manifestou descrente nos actuaisvalores da política. E é por isso que engrossa cada vez mais asfileiras da abstenção.

ao fisco sendo ao mesmo tempo, um recuo considerável nacondição de vida dos marinheiros canadianos dos GrandesLagos”— considera um dirigente sindical.

Não há dúvida de que em qualquer lado há gente que meteágua.

Permitindo à marinha mercante de navegar em águas turvas…

Raul Mesquita

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 6

Comunidade

Por Natércia Rodrigues

Injustiça…na esfera humana?

Recordando que o ser huma-no se desenvolve e colhe porvezes em longa caminhada,muitos saborosos frutos naaprendizagem constante querna terra, no mar e no ar, natécnica da ciência, no arte-sanato, etc., de uma maneirageral em variados ramos, é delamentar - em jeito de sentir“injustiça”- que esse “arma-zenamento” numa dimensãoinigualável, maravilhosa, aliásbastante notável, adquiridocom apreciável tempo e tantossacrifícios, logo fique perdidopela presença da “morte”.

Esta, que segundo Tolstoi, “é uma porta que se abre”...logo,aberta esta porta, será umaforma determinante, que aofechar, acaba com a alegria e ossofrimentos – o bem-estar e omal do ser humano – que rou-ba sempre afectos e presençasdifíceis de substituir e de esque-cer.

Lembrar que o tempo e oesforço fizeram do homem um“manancial ou tesouro” deconhecimentos e que – rapi-damente apagados – irão fo-mentar o desanimo e tristezapor se verem perdidos tantossacrifícios altamente bem mar-cados em trabalho, estudo,sabedoria e humanismo, des-

feitos num momento, sem ja-mais ser possível “recuperá-losou transita-los” para os queficam, assim perdendo-se essesvalores humanos, sofisticadosalguns, que tanta falta ficam afazer, é motivo de lamentação emeditação. Sabe-se, contudo,que os novos – em igual tempo– tudo podem recompor, comsemelhantes esforços. Diz-se,com razão: “aquele que come-ça a viver começa a morrer...”Então, não sabemos, nem che-gamos a saber, certos pontos davida e da morte; apenas destemistério há pequenas hipótesese grandes dúvidas e incógni-tas...

Há imensos segredos na vidacomo também tantos na morte,que jamais serão conhecidos!“Freud” disse “ a morte é umconceito abstracto, com con-teúdo negativo, para o qual nãose encontra uma correlaçãoinconsciente”. Neste campo asopiniões e manifestações sãoimensas...

Parece oportuno apresentar,mais uma vez, este velho ditadochinês, dito numa apreciaçãogenerosa ao valor do idoso:“quando morre um velho fechauma Universidade”. Quererãodizer que se perde um ele-mento muito valioso?!

Contra a Maré

Estórias de canadianos emPortugal e de lusos no Canadá

Por Amadeu Moura

Saber o que os estrangeirospensam de Portugal e dos por-tugueses sempre me encantou.O jornal La Presse, de 4 de Abril,dá-nos a conhecer o que o em-baixador do Canadá em Lis-boa, entre 1956 e 1960, PhilippePanneton, dizia nos seus rela-tórios enviados para Otava.

Médico, escritor, grandeviajante, Panneton era umarguto observador dos usos ecostumes políticos e sociaislusitanos. Recorrendo a umalinguagem nada tradicionalnas chancelarias, o embaixadorlá ia debitando o que lhe pa-recia de totalmente erradonaquele “jardim à beira-marplantado”.

Diz o artigo – Panneton re-serva as suas mais críticas afir-mações para com Salazar, ovelho ditador que, dentro da sua“torre de marfim”, observa e

condena a evolução do mundosem todavia compreendê-lo”.

Acrescenta ainda – Salazarsegura com mão de ferro o país eo seu império na África com aajuda da tropa, da polícia polí-tica e da Igreja católica.

Num relatório confidencial,datado de Outubro de 1957,Panneton mostrava o seu gran-de espanto, porque Salazarconsiderava que a indepen-dência de Marrocos e da Tuní-sia aceite pela França e a daÍndia e do Gana, concedidapela Inglaterra, era o cúmuloda loucura e da inconsciência.!Salazar não podia admitir que oGana - “país de opereta” comose dizia em Lisboa – pudesse terassento na Assembleia Geraldas Nações Unidas, ao lado do“nobre, antigo e civilizado”Portugal! Aceitar esta reali-dade era um insulto e umamonstruosidade!

Panneton também acha es-tranho que Portugal faça parteda OTAN. Como é que umaditadura podia fazer parte deum organismo fundado paradefender a democracia, inter-rogava-se ele. Não obteve res-posta a esta e outras inter-rogações. Morreu jovem, deataque cardíaco, no dia 29 deDezembro de 1960, em Lisboa.

E deixo para o fim uma dassuas frases que prova que elepercebeu bem a realidade lusi-

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Caixa de Economia dosPortugueses de Montréal

CONVOCATÓRIA

Convocam-se os membros da Caixa de Economia dos Portuguesesde Montréal para uma Assembleia Geral Ordinária que se realizará:

Data: 24 Abril 2004 Hora: 15h 00Lugar: Associação Portuguesa do Canada – 4170 St-Urbain – Montreal

para apresentação do Relatório Anual aprovado pelo Conselho deAdministração, contendo o Balancete financeiro, o relatório dasactividades do Conselho de Verificação e de Deontologia , repartição dosexcedentes e outras informações prescritas pela lei. Será efectuadatambém a eleição para os lugares vagos nos orgãos de gestão da Caixa.Está previsto igualmente um período reservado a perguntas e respostassobre as actividades da Caixa.

Os membros que desejem propor uma candidatura, incluindo acandidatura de um dirigente actual, devem enviar uma proposta porescrito, em envelope selado e dirigido ao secretariado da Caixa até às 15hhoras do dia 20 de Abril 2004.

Todos os membros da Caixa estão cordialmente convidados a participarnesta assembleia.

Eduardo Dias, Secretário

Contudo, na minha obser-vação a este provérbio importafazer-lhe uma emenda acres-centando que é doloroso, sim,perder-se esse valor da suamaturidade, essa volumosavirtude armazenada em tantasdécadas de trabalho, experiên-cia e prodigiosa dos neurónioscerebrais.É curioso que osAfricanos dizem de outro modo:“quando morre um velho écomo uma biblioteca que ar-de”. Grande honra e louvor aoidoso! A verdade é que seriasempre uma herança valiosa eútil, logo não se deve perder aesperança, como dever dosnovos, de seguirem iguaispassos, com interesse e von-tade, para algo recuperar. Te-mos que recordar o que “osvelhos artesãos” realizam e,poucas vezes há continuação,por falta de sucessores emcondições idênticas, o queainda mais entristece a suamorte. Finalmente, olhandotodas estas observações comnaturais queixumes, devemosaceitar humildemente – empenitência – que Deus, com asua Divina Providência e Mise-ricórdia, terá analisado todosestes momentos e delicadassituações do ser humano, dan-do-lhe a melhor forma em equi-líbrio de justiça e Paz a estebinómio: Vida e Morte!

Até, não duvidamos davitória de Cristo sobre o pecadoe a morte. Tudo importa sermeditado...

tana.- o governo só se interessa pela

questão ultramarina, o povo sóliga ao futebol e a elite não liganada a nada!

Philippe Panneton acertouem cheio! O império já se foi,quanto ao resto, estáactualíssimo!

Paul Martin despede ocozinheiro português!

Chegado ao poder, Paul Mar-tin, obcecado com tudo o queestivesse ligado a Jean Chré-tien, adoptou uma postura per-secutória que faz lembrar oMarquês de Pombal em relaçãoaos Távoras!

Como os tempos são outros eninguém pode ser desterradopara o degredo, há que pô-losno olho da rua, mesmo se nãotêm nada a ver com o assunto.

Um dos que foi para a rua foio nosso compatriota açoriano,chefe Moniz. Durante 10 anos,o chefe Moniz dominou as pa-nelas e caçarolas do 24, Sussexavenue, residência oficial doPrimeiro-ministro canadiano,elevando a cozinha ao nível daarte. Que importa, Paul Martin,o tal grande amigo dos por-tugueses, não se condoeu como facto e pô-lo a andar!

Sabem quem ficou a ganhar?A França! A embaixada do paísdos mestres Bocuse, LeNôtre,Troisgros e Alain Ducasse,recrutou o chefe Moniz paradirigir as cozinhas! Eles lásabem porquê! Muita genteque conhece o chefe Monizestá já ansiosa para receberconvite para jantar na embai-xada francesa. Eu tambémaceitaria só para poder cum-primentá-lo e manifestar-lhe aminha solidariedade.

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284 - 1813

Casa dos Açores do QuebequeTrasladaçãodos restos mortais de Artur do Canto Resende…

Artur do Canto Resende, aodeixar a sua terra natal e em-barcar para a longínqua ilha deTimor estava longe de ima-ginar os acontecimentos trá-gicos que se iriam protagonizarnos anos seguintes.

Começou a segunda guerramundial e Artur do Canto Re-sende substituiu o adminis-trador português em Díli. Em1942, foi nomeado Presidenteda Comissão Municipal e a suagrande preocupação foi ajudar,sobretudo, os Portugueses,arranjando-lhes comida e medi-camentos. A grande valentia,audácia, coragem e amor quepôs na defesa dos seus com-patriotas, fizeram dele umapessoa de estatura moral su-perior. Embora os Japoneses orespeitassem, em Março de1944, obrigaram-no a apre-

sentar a sua demissão. Foipreso e metido numa barcaça,enviado para Kalabali, na ilhade Alor então Holandesa. Arturdo Canto Resende e mais trêscompanheiros ficaram numacasa rodeada de arame farpadoe aí passaram pelas mais do-lorosas torturas, privações,fome e falta de medicamentos.Este herói morreu a 23 de Fe-vereiro de 1945.

Ao fim de sete anos de es-tudo, Portugal, consagrou-ocomo Herói Nacional, tendo-lheatribuído a título póstumo, ograu de Oficial da Ordem Mi-litar da Torre e Espada, a maisalta condecoração portuguesa.

A Casa dos Açores do Que-beque em parceria com a Casados Açores do Norte, Portugal,está, deveras empenhada nes-te projecto e vem pedir o vosso

apoio e compreensão para oprojecto que iniciamos aqui noCanadá.

Haverá petições a circular,afim de se arranjar o maiornúmero de assinaturas, parapodermos trazer os restos mor-tais deste grande mártir Aço-riano, Artur do Canto Resende,para a sua terra natal.

Agradecemos antecipada-mente a vossa colaboraçãoneste projecto.

LeiaA Voz de Portugal

o seu jornalà

quarta-feira

A S S E M B L E I A G E R A L

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 7

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 8

ComunidadeRancho de Romeiros do QuebequeCaminhada, penitência, sacrifício!

Texto e fotos de António Vallacorba

Cumprindo uma tradiçãoque, nesta província, remontaao ano de 1988, o Rancho deRomeiros do Quebeque voltoua sair na passada Sexta-feiraSanta, 9 do corrente, em actode penitência quaresmal, du-rante o qual fomos convidadosa fazer voluntariamente algum

sacrifício.Ao todo, foram mais de uma

centena de homens, mulherese jovens, sem contar o apre-ciável número de acompan-hantes, com o apoio de duascarrinhas, uma das quais sendoguiada pelo colaborador delonga data, João Rebelo

Para esta 16ª edição, a orga-nização do rancho recaiu emJoão Vital, mestre; Manuel Luís,contra-mestre; António Moniz,procurador das almas; e JoãoLedo e Gabriel Couto, ambosguias. A cruz foi levada por

Bruno Almeida, 11 anos, e quecom o Alexandre Moniz, cons-titui a dupla dos mais jovens,enquanto Manuel Pereira, 80, eJosé Ferreira, 70, foram osromeiros mais seniores.

Este ano, o percurso da ro-maria iniciou-se a partir daMissão de Nossa Senhora deFátima de Laval, com saída umpouco depois das seis e meia damanhã e chegada à Missão daSanta Cruz por volta das duasda tarde, mas ainda a tempopara o início das cerimónias daPaixão do Senhor.

Entrai, entrai pecadoresCom prazer e alegria,Dando graças e louvoresÀ virgem, Santa Maria

A manhã estava dum frescoacutilante – para a pele, que nãoda alma! -, durante

o trajecto, longo e fatigante,que, depois da Igreja de St.Martin, em Laval, e por lapso daPolícia, não se parou na Igrejade S. Maxime, levando a que S.Vicente Ferrier, na Rua Jarry,fosse o próximo templo con-templado, seguindo-se os deSanta Cecília, de Nossa Sen-hora da Defesa e St. Enfant-Jesus – o único templo que nãonos abriu as portas. (Vale mes-

mo a pena estarmos a ajudaruma paróquia que assim pro-cede!).

Por onde se passou, as ora-ções e os cânticos proferidospor João Vital, Manuel Luís eJosé Ferreira, tiveram um efeitomuito enternecedor, de pie-dade, arrependimento e humil-dade, com impacto muito pro-fundo sobretudo nos irmãosmais jovens, de rostos sombriose humedecidos pelas lágrimas,assegurando-nos que, afinal, acomunidade não se encontraem crise – pelo menos em ter-mos de fé e de gente pronta aarregaçar as mangas, por sinal,também, daquela gente a quedeu azo a estar-se a celebrarmeios-séculos de emigração.

Só quem integra a romaria, éque pode sentir toda a místicadesta manifestação de fé, pre-viamente única em São Miguel,mas que há cativado os nossosirmãos graciosenses nestesúltimos três anos. Na sua pas-sagem simples, rápida e como-vente, pelas ruas, deixa no arum sentimento de tristeza, dor,devoção e intrepidez. O seucanto é triste, melancólico,fazendo lembrar aquelas ora-

ções infindáveis do velar dosmortos.

O saudoso dramaturgo epoeta micaelense, Dr. Arman-do Côrtes-Rodrigues, em “Ro-meiros de S. Miguel”, inter-roga:

“Quem és tu que carregas opeso dos teus pecados e dosoutros, mal repousado, camin-hando de sol a sol, enganandoa fome com um naco de pão,desalterando a boca seca doentoar da reza constante naágua das nascentes ou nasfontes das estradas?”

“Se alguém perguntar “Ro-meiro, quem és tu”, com a sim-plicidade dos que não medem agrandeza de seu sacrifício,dirias apenas uma palavra hu-milde, que resume a verdade doteu nome: ninguém”.

Um “ninguém” – acrescen-taríamos nós –, não é bem as-sim, pois se o romeiro merecetodos os atributos que aquelepoeta lhe concede, é porquetem a grandeza de alma maisexemplar do que todo aqueleque é “alguém”!

Dois compromissos, “um, oda fé, o outro da cultura, datradição”, foi como o padre

Esta reportagem foi patrocinada por:

Arruda se referiu ao come-timento dos romeiros. E, se parao padre Carlos, da paróquia deS. Vicente Ferrer, o acto exem-plar teve forte expressão de“caminhada, penitência e sacri-

fícios”, para o padre José MariaCardoso, de Santa Cruz, asorações de João Vital tocaram-lhe de maneira muito profunda.

Já agora, e querendo o cro-nista saber junto do mestre oque ele pensava sobre o com-portamento deste rancho, dis-se-nos João Vital, com largaexperiência em romarias mi-caelenses, não ter dúvidas emcompará-lo “ao que de melhoraparece em S. Miguel”.

Entretanto, aqui fica, tam-

bém, uma palavra de apreçopara com as pessoas e/ou em-presas que apoiaram a romaria,sobretudo Samuel Verdinho,Luís de Sousa, Albano Sá, Ma-nuel da Ponte e Silvio Machado;Ildeberto Silva, Benfeito &Filhos, Alfred Dallaire (Me-mória), Magnus Poirier, ir-

mandade de S. Vicente de Paul(Laval) e as padarias Lajeu-nesse, Guizot, Liége e Popular,em consequência do que, fo-ram muito apreciadas as recep-ções, de despedida, no CentroComunitário de Laval; de passa-gem, na Igreja S. Vicente Fer-

rer, e de chegada, no subsoloda Igreja Santa Cruz, prin-cipalmente onde houve aquelasopa tão quentinha – para ocorpo, mas que animou a almatambém!

Com uma saudação para to-dos e todas, aqui vão, igual-mente, os votos de muitas pros-

peridades para o nosso grupode romeiros, enquanto dedi-cando esta reportagem à me-mória de Gualberto Tomé, umirmão muito considerado entretodos os romeiros e que re-centemente Deus chamou parajunto de si.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 9

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Aldeias da nossa HistóriaNo coração do Douro Sul,uma série de aldeias que nos espantam

Álvaro Curia

Quem conhece o Douro sabeque não se deve surpreendercom o muito que este ainda tempor revelar. A região por ondepassa o caudal deste rio é fértilem culturas características,modos de vida tradicionais eprodutos que ganham fama

além fronteiras. Mas desen-gane-se quem pensa que do rioDouro apenas se podem con-templar as frondosas vinhas.Fomos encontrar, na região deArmamar, Tabuaço e Moi-menta da Beira, um conjuntode aldeias bem preservadas,

daquelas que imaginamos es-tarem nos livros de outrora.

A viagem começa bem cedo.Saímos do Porto antes do pe-queno almoço e decidimos queiríamos contemplar já a manhãentre as freguesias que íamosvisitar. Menos de 150 km, uma

distância curta para tamanhadiferença de feitios, gestos ecostumes. Do maciço de tec-nologia da grande cidade en-contrámos uma paisagem semfronteiras, sem nada que nosatrapalhasse a visão.

O distrito do Porto termina ecomeça numa curiosa fusãoentre Vila Real e Viseu, apenasseparada pelo curso do RioDouro, que atravessámos naRégua. De repente, tudo é maisverde, o granito fala mais alto epor todo o lado surgem feli-citações à principal cultura dazona: a maçã. O fruto está nabeira da estrada, juntamentecom outros produtos da região,saudando quem passa.

Passando Armamar, a pri-meira aldeia que nos cum-primenta é Gojim. Uma ruaestreita ao lado do cemitérioenquadra perfeitamente umsolar no resto das construções.Casinhas inclinadas, outrasbeijando as da frente, muitascom escadinhas e alpendresdas boas vizinhas. Tal como nosfilmes. O cachorro ladra, mui-tos até. Não podemos deixar dereparar na afectuosa ligaçãoque existe por estes lados entreos habitantes e os animais. EmGojim há também uma capela,onde se avista a memória detoda a aldeia.

Mais à frente, Lumiares. Éfácil perceber que estamos aentrar numa aldeia bem cui-dada: as casas estão recupe-radas, as placas das ruas sãoverdes e em vários locais nota-se a inscrição: “aldeia preser-vada”. Em Lumiares passeá-mos pelo largo da igreja, com os

habituais convivas de algumaidade nas escadas da frente amatutar sobre algum assuntoda aldeia. Vive-se com calma,aqui. As portas das casas estãoabertas ao leve sopro de fim deVerão, as crianças passeiam narua porque é fim de semana eos sinos tocam quase sempre.

Estas aldeias fazem parte deum projecto de recuperação doCentro Rural de S. Martinhodas Chãs, aldeia que visitámosa seguir. Nota-se que S. Mar-tinho das Chãs é a parente ricapor estes lados. Muitas mais

ruas, com mais casas recupe-radas, algumas até visivel-mente modificadas, com al-gumas melhorias da tecno-logia. Mas tudo com muito bomgosto. S. Martinho das Chãstem uma imponente igreja doséculo XIII, a Igreja Matriz,capaz de fazer inveja a muitasoutras aldeias. Subimos aocampanário e de lá vimos todaa aldeia como se fosse um ema-ranhado de história: as ruasafunilam entre casas com váriosséculos, permitindo-nos sentirum pouco do que é o Portugalprofundo.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 10

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 11

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O dom quixotismodo Sr. Armando Fernandes!

Num extenso artigo intitulado “Torre de Marfim”, publicado noLusoPresse do dia 8 de Abril passado, o articulista deixa de falardo que o levou a escrever – as sessões de informação e formaçãoorganizadas pela SEC - e passa a desancar na “A Voz de Portugal”!Gastou mais palavras a atirar-se à “VP” do que a descrever oevento! O que é de mais é moléstia, bem diz o povo...

Mas voltemos às ditas sessões, sobretudo a que versava“Jornalismo”. Que, pelos vistos, não foi de grande utilidade parao Sr. Armando Fernandes. Ou então o formador não focou o queé o ABC do jornalismo. Primeiramente, averiguar sempre os factos,confirmá-los e, só depois, é que se publicam, para que não se caiana asneira de dizer baboseiras e cair no ridículo, o que é o caso.

O Sr. Armando Fernandes, não vendo nenhum rosto conhecidodaqueles que são, habitualmente, associados à “VP” concluiu,apressadamente, de que não havia ninguém a representá-la.Enganou-se, redondamente. Como o convite que recebemosventilava a possibilidade de dar lugar a jovens, a “VP” convidouduas delas para representá-la, tal como aconteceu.

Mas mesmo que não tivesse delegado ninguém, a “VP”assumiria a sua responsabilidade sem ter que dar satisfações aquem quer que seja. Não compete nem ao Sr. Armando Fer-nandes nem a qualquer outra pessoa, determinar as orientaçõesque devem prevalecer no seio da “A Voz de Portugal”.

O Sr. Armando Fernandes neste seu gesto descabelado fazlembrar o D. Quixote. Desnorteado, monta a garupa, ajusta osarreios e de lança em riste lança-se a zurzir contra tudo o quemexe. E a “VP” deve ser um alvo que mexe com ele. Pena é quenão se transforme no seu pachorrento colega Sancho Pança,homem bem mais comedido e sensato que, certamente, seriacapaz de lhe refrear os ímpetos, impedindo-o de confundir “A Vozde Portugal” com moinhos de vento...

Quer a ética jornalística que nunca se meta o bedelho onde nãose é chamado. Fica o recado.

PS- Se o convite que recebemos para duas pessoas fosse elástico,como parece ter sido o do LusoPresse que deu para uma“Embaixada” de cinco ou seis pessoas, talvez nesse caso o Sr.Armando Fernandes tivesse reconhecido alguma cara que lhefosse mais familiar.

Nasceu no dia 16 de Janeiro de 2004 no General JewishHospital, o menino Ryan Ponte Sousa, filho de Sonia Ponte eDonny Sousa, neto de Ermelinda Madeira (e do ja falecido Sr.Horacio Bento da Ponte) e de Lazaro e Maria Sousa, afilhadode Isaura Ponte e Byron Castillo Lopez. Que Nossa Senhoraabençoe sempre o nosso filho.

Ryan Ponte Sousa

O Baptizado realizou-se no dia 20 de Março na Igreja St-Vincent Ferrier. A todos os Familiares e aos Pais Parabéns.

P.S. You are our Angel,CRAZY for you. Mommy & Daddy, we love you!

Noite interculturalSexta-feira 28 de Maio às 20 horas “soirée” intercultural com

pratos da Cote d’Ivoire a preço módico a partir das 18 horas, no1170, rua Beaudry (perto do metro Beaudry) com a presença deartistas como a dançarina indonesiana Avy Loftus, a bonita Chantycom danças ciganas, Stephanie Gaudreau e Yves Léger com umademonstração de danças contacto-improvisação, o grupo Azettatransportar-nos-á a Kabylie graças às suas danças tradicionais eo conjunto Zuruba que fará dançar toda a gente com as suaspercussões afro-brasileiras.

Para mais informações contactar: (514)596-7092

Missão de Santa CruzO Grupo Coral de Santa Cruz, a equipa das festas populares e

catequese, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas quede uma forma ou de outra colaboraram no jantar de angariaçãode fundos para a renovação das janelas do centro comunitário.

Queremos agradecer às casas comerciais que connoscocolaboraram bem como a todas as pessoas que se implicaram navenda das rifas e aquelas que as compraram.

Graças à vossa colaboração entregámos à Missão de Santa Cruza quantia de $17.323.00. Bem hajam e que Deus a todosrecompense.

Um abraço amigo da equipa organizadora.

Igreja Cristã VitoriosaO filme “A Paixão de Cristo” tem produzido um forte impacto, e

grande diversidade de perguntas e opiniões. Procurando ser úteisà comunidade, convidamos o leitor e sua família, a virem escutarquatro conferências acerca do filme “A Paixão de Cristo” a 18 e 25de Abril e a 2 e 9 de Maio pelas 16 horas. A nossa Igreja está situadano 4270 rua Papineau esquina com a Rachel. Com prazeresperamos a sua presença.

Clube OrientalPortuguês de Montreal

O Clube Oriental realiza Sábado dia 24 de ABRIL pelas 19h30,um jantar dançante, com o tradicional Baile da Chita, que seráabrilhantado pela Orquestra Tropical.

Serão premiados os dois melhores vestidos ou saias de Chita.Venham a mais uma noite orientalista e participem neste

concurso tradicional. Compareça e traga um amigo. A suapresença será o futuro deste clube.

Para mais informações contactar tel. (514)342-4373

Excursão a TorontoAssociação Saudades da Terra Quebequente, organiza

excursão a Toronto no próximo dia 24 de Abril.Para assistir aoconvívio dos naturais da Ribeira Quente .

Para mais informações: João Linhares (450)629-0150

Associação Portuguesa de LaSalleA Associação Portuguesa de LaSalle leva a efeito no próximo dia

Sábado, 17 de Abril, pelas 19 horas, um jantar cujo prato principalserá chanfana ou carne de porco assada.

A animação da noite estará a cargo da Discoteca Ilha Verde.Para mais informações contactar pelo telefone (514)366-6305.

Fundação HumanitasA Fundação Humanitas, organismo, com fins não lucrativos para

promoção das humanidades greco-latinas no Quebeque, vaioferecer este Verão às pessoas da região de Montreal cursos delatim e de grego antigo a preços módicos, de 5 a 23 de Julho emMontreal (de dia, de Segunda a Sexta-feira). Inscrição antes de15 de Junho. Um curso de mitologia greco-romana será oferecidoàs Segundas-feiras à noite de 20 de Setembro a 13 de Dezembro.Inscrição antes de 10 de Setembro. Aberto aos estudantes eadultos.

Para mais informações: (450)445-8897

Excursão a KingstonA filarmónica do Divino Espirito Santo de Laval organiza uma

excursão a Kingston no dia 9 de Maio para celebrar a Festa deNossa Senhora de Fátima. Os interessados devem estar presentesna Associação Portuguesa do Canadá pelas 7h30 pois a partida far-se-á às 8 horas com regresso pelas 20 horas. Só haverá doisautocarros para este passeio, por favor queiram reservar o maisrápido possível. Para mais informações tel (450)629-5228

AssociaçãoSambentonense de Montreal

Informa-nos esta Associação que realizará a 24de Abril pelas 18h30 na Igreja Santa Cruz, umjantar-convívio, sendo o baile animado por LicínioFerraria.

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A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 12

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Casa de Angolacomemora ‘’Dia da Paz”

Por José Manuel Costa

A Casa de Angola do Cana-dá, comemorou no passado dia3 de Abril o ‘’Dia da Paz” assi-nalado em todo o territórionacional à 4 de Abril.

Esta data de importânciahistórica para os angolanosmarcou o fim da guerra emAngola após assinatura doMemorando de Lwena entre aschefias militares dos dois exér-citos angolanos em confron-tação, nomeadamente, AlbertoNeto das FAA (forças armadasangolanas) ex-FAPLA e AbreuKamorteiro pelas FMU(forçasmilitares da Unita) ex –FALASem 4 de Abril de 2002.

Pela segunda vez os ango-lanos comemoram a conquistada paz, longe no entanto danormalização do País e das suasInstituições. Continua adiado aestabilidade naquele país aus-tral do continente mãe da hu-manidade.

Sem eleições a mais de 12

anos, Angola vê o seu futuroadiado ‘’sine die”. O Governofaz declarações em defesa dopleito eleitoral mas não defineum organigrama com prazosdefinidos para a implemen-tação das 14 tarefas consi-deradas fundamentais para arealização das primeiras elei-ções livres e democráticas semo fantasma do retorno à guerra.

A Casa de Angola, reuniupela primeira vez em Montreal,os Presidentes da Casa doBrasil, Maria Lúcia, a Presi-dente do Carrefour des JeunesLusophones, Sandy Gonçalves,o Presidente da APC, e o recémeleito Presidente da CAMA,Adelino Kialunda. Cerca deuma centena de membros eamigos da Casa de Angola,festejaram e renderem emuníssono uma sentida e singelahomenagem a todos os heróistombados em defesa da paz,liberdade e democracia emAngola.

Na ocasião, o actual Presi-dente da C.A.C Bruno MiltonCruz, concomitantemente,delegado da UNITA do Cana-dá, fez a abertura do eventofazendo uma resenha históricada colectividade que dirige,justificando o sentido da suaexistência, depois do fracas-sado acordo da fusão entre aAJA-CAMA.

Os angolanos não se iden-tificam com a CAMA, daí a ne-cessidade de ciarmos um

organismo que defendesse osinteresses imediatos dos ango-lanos e a divulgação dos seusvalores culturais, diria o Jovempolítico e líder dos angolanosem Montreal ao repórter da AVoz de Portugal.

Como vai sendo hábito aCatedral da Lusofonia, vulgoAPC, acolheu os ‘’irmãos” ango-lanos e juntos dançaram aosom da kizomba, magistral-mente animado pelo recon-hecido Dj Lindo Andrade, omais feliz dos presentes peloprémio que lhe foi atribuído emreconhecimento do seu tra-balho comunitário.

Paula Neto, pelo Comité daMiss Angola falou da impor-tância da participação da mul-her angolana nas actividadesde massificação cultural, dei-xando para trás alguns comple-xos resultante da atitude ma-chista dos homens.

Segundo Paula Neto, existeuma comissão nacional sedia-da em Toronto que está dispo-nível para ajudar as eventuaiscandidatas. Recorda-se que asegunda dama de honor daMiss Angola é a Misse Angolade Toronto. Voltaremos aoassunto numa das próximasedições do A Voz de Portugal.

O programa da Noite da Paz,que assinalou o Dia da Paz emAngola, promovido pela Casa deAngola, destacou-se pela leiturade uma mensagem oficial doGoverno de Angola emitido eassinado pelo Embaixador Mi-guel Zau Puna. Lucia Fran-chinelli, da Casa do Brasil en-dereçou uma mensagem depaz e união entre os angolanose felicitou a Casa de Angola pelainiciativa de juntar os grupos

lusófonos.Recordamos que aCasa de Angola realizou a suaAssembleia Geral Ordinária, nopassado dia13 de Março tendoeleito Para Presidente, BrunoMilton Cruz, Vice-Presidente,Cláudio Cambolo, Secretário-Geral, José Manuel Costa, eSecretária Financeira, Do Ro-sário, Directora Cultural HemaPaula, Secretário das Comu-nidades, Carlos Mulumba eentraram para o CA José Chi-quito,Solange Tandela, e SilvioCassule.

Empresa quer fazerBig Brother em Marte

A falta de liquidez da agência espacial russa para financiar asmissões a Marte levou a Aerospace, uma empresa privada, asugerir a ideia de um Big Brother espacial.

Segundo conta a edição online do jornal El Mundo, caberia àaudiência decidir sobre a vida dos tripulantes da missão durantea sua viagem até Marte. A ideia já foi considerada «descabida»pela agência espacial russa.

As contas da NASA estimam que o custo de uma viagemtripulada a Marte possa custar cerca de 20 milhões de dólares.

« As portas que Abril abriu »Este ano celebra-se o 30 aniversário do 25 de Abril de 1974, que

marcou a história de Portugal.No âmbito de uma organizaçãocomunitária, o evento «As portas que Abril abriu» visacomemorar a Revolução dos Cravos, no Domingo 25 de Abril, às15 horas no Salão Nobre da Missão Santa Cruz.O evento «Asportas que Abril abriu» será composto por poesia e músicapopular relativas a esta data. Contará com a participação de LuísFernandes, artista português da Associação d’Orfeu, de passagempor Montreal por intermédio do organismo Musique Multi-Montréal.«As portas que Abril abriu» é o fruto do trabalhoconjunto dos seguintes organismos:

Associação Portuguesa do Canadá; Carrefour des jeuneslusophones du Québec; Clube Portugal de Montreal; ClubeComité Coordenador Québec/Celebrações ComunidadePortuguesa; Escola Secundária Lusitana; Grupo Coral Alentejano;Grupo de Teatro Marear; Missão Santa Cruz; Musique Multi-Montréal; Rancho Praias de Portugal. A Revolução dos Cravosmarcou a história de Portugal, tendo sido o catalisador demudança da sociedade portuguesa até aos dias de hoje.

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Page 15: 2004-04-14 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 15

SuperligaFC Porto mais perto detítulo e Estrela “cai” na Honra

(Lusa) - O líder FC Portovenceu o Marítimo e aproxi-mou-se da revalidação do títuloportuguês de futebol, no dia emque o Estrela da Amadora setornou na primeira equipa daSuperliga virtualmente despro-movida à Liga de Honra.

Os portuenses, mesmo commenos um encontro realizado,conservaram a vantagem dequatro pontos sobre o Sporting,

segundo classificado, que ofi-cializou a descida dos ama-dorenses com uma goleada por4-0.

O triunfo permitiu também àequipa “leonina” manter a dis-tância de seis pontos para orival lisboeta Benfica (3º), quesentiu grandes dificuldadespara bater por 2-1 o Paços de

Ferreira, penúltimo classifi-cado, graças a um tento dosuplente Geovanni, aos 87minutos.

No Estádio do Dragão, o FCPorto também beneficiou deum golo tardio, marcado aos 85minutos pelo defesa RicardoCarvalho, para se impor narecepção aos insulares (7º) eregressar aos triunfos, umasemana após a única derrota

sofrida na prova (1-0, no redutodo Gil Vicente).

No rescaldo da qualificaçãopara as meias-finais da Liga dosCampeões (afastou os francesesdo Lyon, nos “quartos”), osportuenses sofreram por culpaprópria para superar os ma-deirenses, pois desperdiçaraminúmeras oportunidades paramarcar.

No Estádio Alvalade, o avan-çado brasileiro Liedson foi o“carrasco” dos amadorenses,ao marcar três golos e ofereceroutro ao romeno Niculae, con-tribuindo de forma decisivapara que o técnico Fernando

Classificação

1 FC Porto: 74*2 Sporting: 703 Benfica: 644 Nacional: 49*5 Sp.Braga: 486 Rio Ave: 427 Marítimo: 428 Moreirense: 409 Boavista: 3810 Beira-Mar: 3711 U.Leiria: 3712 Gil Vicente: 3413 Académica: 3214 Belenenses: 3115 Guimarães: 3116 Alverca: 2917 P.Ferreira: 2418 E.Amadora: 16

* Têm um jogo a menos

Santos festejasse com um ro-busto triunfo o 150º encontrocomo treinador no principalescalão do futebol português.

Liedson, que igualou o com-patriota Evandro (Rio Ave) naterceira posição da tabela dos“artilheiros”, com 14 rematescerteiros, inaugurou o mar-cador aos 33 minutos, repe-tindo a “dose” aos 60 e fechan-do a “contagem” aos 82, já de-pois de Niculae (79) tambémter marcado.

O Benfica sentiu mais difi-culdades para somar os trêspontos na recepção ao Paços deFerreira, mas manteve-se na“rota” do segundo lugar dacompetição - de acesso à ter-ceira pré-eliminatória da Ligados Campeões -, beneficiandodo golo de Giovanni ao cair do“pano”.

Após uma primeira parteconfrangedora, Nuno Gomesinaugurou o marcador aos 48minutos, mas Zé Manuel res-tabeleceu o empate aos 67,antes de o médio brasileiro, quesubstituíra João Pereira dezminutos antes, estabelecer o 2-1 final.

O Paços de Ferreira, ao con-trário do Estrela, ainda aca-lenta hipóteses matemáticas depermanência na Superliga,mas os cinco pontos de atrasopara a primeira equipa acima dalinha de “água” - o Alverca (15º)- não perspectivam melhorsorte que a dos amadorenses.

Entre os quatro clubes posi-cionados imediatamente abai-xo dos três “grandes”, apenas oNacional (4º) saiu vitorioso, aoimpor-se por 2-1 na recepção aoGil Vicente, enquanto o Spor-ting de Braga (5º) empatou emLeiria e Rio Ave (6º) e Marítimo(7º) perderam em Guimarães eAlvalade, respectivamente.

Na Madeira, o Nacional este-ve a perder na sequência de umgolo marcado por Yuri, aos 05minutos, mas deu a volta aoresultado desfavorável, graçasaos tentos concretizados pelosbrasileiros Serginho Baiano(38) e Rossato (77).

Em Leiria, o Sporting deBraga, pelo contrário, estevepor duas vezes na frente domarcador, mas consentiu oempate à União local (11ª),enquanto o Rio Ave sentiu na“pele” o processo de recupe-ração encetado pelo Vitória deGuimarães, que já vai na ter-ceira vitória consecutiva.

Com dois golos marcadosnas “extremidades” da partida,por Djurdjevic (09) e RubensJunior (80), os vimaranensesabandonaram os lugares dedespromoção, ocupando o 14ºlugar, a um ponto da Acadé-mica, também a evidenciarclara subida de rendimento.

Os “estudantes” golearam,em Coimbra, o Alverca por 4-0e deixaram os ribatejanos emsituação delicada, vindo a serultrapassados pelo com possi-bilidade de serem ultrapas-sados pelo Belenenses que aencerrar a jornada conseguiuuma difícil vitória de uma bolaa zero contra o Beira-Mar man-tendo assim a possibilidade devir a continuar com os “gran-des”.

Melhores marcadores1º -McCarthy FCPorto 17 -Adriano Nacional 173º -Liedson Sporting 14 -Evandro Rio Ave 145º -Derlei FCPorto 13 -R. Sousa Boavista 13

ResultadosMoreirense - Boavista, 2-1V.Guimarães - Rio Ave, 2-0Académica - Alverca, 4-0Nacional – G.Vicente, 2-1U.Leiria – Sp.Braga, 2-2FC Porto - Marítimo, 1-0Benfica – P.Ferreira, 2-1Sporting – E.Amadora, 4-0Belenenses – B.Mar, 1-0

Programa da 31ª jornada:E. Amadora - União Leiria Sporting Braga - BenficaBoavista - Sporting Rio Ave - Académica Gil Vicente - MoreirensePaços Ferreira – GuimarãesAlverca - Belenenses Beira-Mar - FC Porto Marítimo - Nacional

Liga de HonraTrês da frente empatam e Setúbal sobe a terceiro

(Lusa) - O Vitória Setúbalgoleou o Felgueiras por 5-1, na30ª jornada da Liga de Honrade futebol, subindo ao terceiroposto graças à igualdade entreVarzim e Penafiel, numa rondaem que o líder Estoril tambémempatou.

A grande figura da partidano Estádio do Bonfim, emSetúbal, foi o camaronêsMeyong, que apontou os trêsprimeiros tentos da equipasadina, o primeiro dos quais aos33 minutos, de grandepenalidade.

No início da segunda parte, aequipa nortenha aindaconseguiu empatar porintermédio do avançado Toy(48 minutos), mas a equipa dacasa marcou mais quatrovezes, duas pelo avançadocampeão olímpico emSidnei2000 (64 e 73), e por Auri(76) e Jorginho (79).

Na partida entre candidatosà subida, o Varzim, a jogarcasa, não conseguiu bater oPenafiel, perdendo a terceiraposição para os sadinos,enquanto os visitantesmantiveram o segundo posto.

Os poveiros ainda estiveramem vantagem no marcador,quando aos 65 minutos o defesaMilhazes cobrou de formaexemplar um livre directo,contudo, o jogador do Varzimacabaria por “borrar a pintura”,ao defender com a mão umabola sobre a linha de golo.

Milhazes foi expulso e Júniortransformou a grandepenalidade que deu o empateaos penafidelenses.

O Estoril também nãoconseguiu melhor que umempate a duas bolas no terrenodo Maia, mantendo cincopontos de avanço sobre oPenafiel, enquanto o Vitória deSetúbal se colocou a seis e oVarzim ficou a sete.

Num início de jogoespectacular, com três golosnos primeiros onze minutos, omaiato Saulo abriu o activo noprimeiro minuto e, na resposta,Fellahi igualou a partida.

O Estoril deu a volta aomarcador, graças a um tentode Hugo Santos, aos 11minutos. A 12 minutos dos 90,Saulo bisou e estabeleceu oresultado final.

Classificação

1 Estoril: 582 Penafiel: 533 V.Setúbal: 524 Varzim: 515 Naval: 466 Salgueiros: 467 Maia: 428 Feirense: 419 D.Aves: 4110 D.Chaves: 4011 Santa Clara: 3912 Ovarense: 3813 Felgueiras: 3614 Leixões: 3615 Portimonense: 3316 Marco: 3117 U.Madeira: 2618 Sp.Covilhã: 23

Na zona de despromoção, oSporting da Covilhã, com 23pontos, e a União da Madeira,com 26, estão em posição muitocomplicada, enquanto oMarco, 16º classificado com 31,e Portimonense, 15º com 33,lutam entre si pelamanutenção.

Amanhã ultimo dia !!!para poder comprar os seus bilhetes .

Bilhetes :Padaria Notre-MaisonDiscoteca e Casa daCostura - Padaria S.MiguelCentre Mecanique Edmundo

A homenagem dos jovens aAntónio Lourenço, ficará nahistória da ComunidadePortuguesa.Mas basta de palavras!

É tempo de agir.De mostrar inter-esse pelasiniciativas eintegração dosjovens no meiocomunitário.

Page 16: 2004-04-14 - Jornal A Voz de Portugal

A VOZ DE PORTUGAL, 14 de Abril de 2004 - Página 16

Mar e Terra sobrea mesa da Quebequente!

Por Mário Carvalho

No passado dia 3 de Abril aAssociação Saudades da TerraQuebequente, organizou pelosétimo ano consecutivo o seu jáhabitual convívio “Festa dochicharro da Ribeira Quente”.

É de salientar que esta Asso-ciação foi a primeira aqui emMontreal de origem Açoriana arealizar convívios com o obje-ctivo de reunir naturais e ami-gos da respectiva freguesia,para manter vivas as tradições

mais queridas das suas gentes,servindo de trampolim para asgerações do presente e futuro,dando a conhecer ao mundo opovo que somos.

A festa do chicharro é umahomenagem aos pescadores doporto de pescas da RibeiraQuente. Tendo sido o chichar-ro o alimento por excelência dopovo da ilha de São Miguel,fonte de sobrevivência dasfamílias da mesma freguesia, eisque os filhos da terra a resi-

direm em Montreal em redorda sua Associação se reúnemtodos os anos no início da Pri-mavera para recordar temposde outrora fazendo do chi-charro rei e senhor da festa.

O salão de festas da Igreja deSaint-Enfant de Jesus vestiu-sede gala com uma bonita deco-ração em tons de azul e brancoe com luzes suspensas no ar,dava para recriar e transportara nossa imaginação aos maresdos Açores com o céu estreladoem noites de Primavera.

Foram mais de 400 os con-vivas que como as gaivotas quevêm a terra matar a sede assimvieram alimentar a sua almacravada de saudades da terra edo mar que os viu crescer entre

dor, sofrimento e alegria . Umdia partiram rumando à pro-cura de outros mares descon-hecidos. Hoje cruzam-se osmares e ventos mas nunca a suaidentidade Portuguesa.

Para satisfazer o corpo foiservido um tradicional e vastojantar, onde não faltaram, co-mo não podia deixar de ser oschicharros fritos.

Baixaram-se as luzes e comose o firmamento se iluminassede estrelas para receber osvários artistas deu-se início aoespectáculo por meio de umfumo branco parecendo a bru-ma das Ilhas. Actuou o maisnovo e elegante cantor LinoRego que aproveitou para lan-çar em Montreal o seu recente

trabalho discográfico “LinoRealidades”, que de certo seráum sucesso tendo em conta aexcelente qualidade com quefoi produzido e a boa voz doartista. Em seguida viriam assurpresas da noite que haviamsido anunciadas pela orga-nização do evento.

O que é prometido é devido eassim foi ! Daniel Carvalho quevoz e presença em palco foi real-mente uma excelente surpre-sa. A outra surpresa a já con-ceituada artista Luciana Ma-chado que cantou e encantouem particular com a canção “Eusou Açoriana”.

O baile começou com a ac-tuação do Grupo Amizade deToronto que é composto de 17elementos que tocam e cantammúsica popular portuguesa, osquais interpretaram váriostemas da sua autoria que es-tarão disponíveis em CD a par-tir do mês de Setembro desteano .

E para dar continuidade ao jámuito concorrido baile veio Joe& Duarte que foi uma agra-dável surpresa a os ouvir canta-r em duo, muito seguros, afina-dos e dinâmicos na sua actua-

ção, alternando sem nuncaparar com o D.J-XMEN commúsica para todos os gostos eidades fazendo com que o bailese prolongasse até às tantas damadrugada.

Parabéns à organização e atodos que participaram nesteconvívio que souberam usu-fruir deste magnífico serão.

De salientar que todos osconcelhos da costa sul da Ilhade São Miguel se fizeram repre-sentar musicalmente e todoseles com porto de pescas :Lu-ciana Machado (Ponta Del-gada), Joe & Duarte, (Lagoa),Daniel Carvalho (Vila Francado Campo), Lino Rego e GrupoAmizade, (Ribeira Quente),Concelho da Povoação.

Assim como desta Ilha jásaíram para o Mundo, Mike Ri-beiro, Nelly Furtado e Pauleta eoutros serão aqueles que virãohonrar o nome de Portugalcom o seu talento e força detrabalho a residirem na diás-pora. Obrigado aos comer-ciantes que colaboraram nestaactividade.

Felicito a ASTQ por insistirem promover os filhos da suaterra.

Manuela MarujoManuela MarujoManuela MarujoManuela MarujoManuela Marujoapresenta livro em Winnipegapresenta livro em Winnipegapresenta livro em Winnipegapresenta livro em Winnipegapresenta livro em Winnipeg

Manuela Marujo, professorade Língua e Cultura Portu-guesas da Universidade de

Toronto, esteve nos dias 1 a 4 deAbril em visita à cidade deWinnipeg, a convite da Casados Açores dessa cidade.

O objectivo da visita foi dar aconhecer A Primeira Vez queeu Vi Neve/The First Time Isaw Snow, livro da autora,publicado pela Campo das Le-tras de Portugal e que se dest-ina a um público infantil.

Manuela Marujo apresentouo livro no sábado, dia 3 de Abril,tendo sido acompanhada naleitura, em inglês, pela NatashaSantos.

A professora Manuela Ma-rujo, acompanhada do Directorda Cultura da Casa dos Açores,

Manuel Fernandes, visitouainda a Associação CulturalPortuguesa de Manitoba e aCasa do Minho onde contactoucom muitas crianças e jovens.Na sua primeira visita a estacidade, Manuela Marujo de-clarou ter ficado surpreendidacom o número de jovens quefrequentam estes centros cul-turais.

Num convívio muito sau-dável,crianças, pais e muitosavós passam o tempo entretidosnas muitas actividades que oscentros oferecem.

Manuela Marujo ladeada pelo o Cônsul Paulo Cabral e peloPresidente da Casa dos Açores

Comunidade

A Voz de Portugal “muda de casa”4231, Boul. St-Laurent

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