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Revista da Associacao de Tintas do Estado de Sao Paulo

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Pintou na Artesp | Abril e Maio de 2012

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As alterações na remuneração da poupança anunciadas pelo governo, no começo de maio, repercutiram positivamente entre os empresários. Isto porque atendem a uma antiga reivindicação do setor, manter a redução da taxa oficial de juros, a Selic. Além disso, a medida pressiona os bancos a reduzirem o spread bancário – diferença entre os juros que os bancos cobram dos clientes e o que eles pagam para captar recursos – e a esten-der o alongamento do crédito. Em suma, promove

uma redução do custo do capital para consumidores e empresários. Acompanhar a movimentação econômica do País e planejar bem os próximos passos financeiros é sempre necessário. Porém, no atual cenário brasileiro, é ainda mais importante. A revista Pintou na Ar-tesp também passa por um período de mudança. Depois de estrear uma série de matérias voltadas especificamente aos revendedores – que nesta edição continua sobre os layouts das lojas – agora inova no seu projeto gráfico. É importante lembrar também que estamos abertos a sugestões, sempre com o objetivo de proporcionar uma leitura mais prazerosa e eficaz a você.

Boa leitura!

Editorial

Amilcar José de SáPresidente

Órgão informativo da Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo

Presidente: Amilcar J. de Sá - Diretor Comercial: J. Icassati - Editor chefe: Rodrigo Zevzikokas (MTB 51.109) Jonalista estagiária: Andreza Poli - Arte: Daniel Ribeiro - Revisão: Guilherme Bourroul - Fotos: Daniel Ribeiro e divulgação - Capa: Daniel Ribeiro - Impressão: Pancron Indústria Gráfica - Tiragem: 8 mil - Contato: Rua Machado Bittencourt, 361 - CJ. 1105/1105 - CEP 04044-001 - Vl. Clementido - Capital - SPTel.: 11-5085-5833 - E-mail [email protected]

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Pintou na Artesp | Abril e Maio de 2012

Sumário

ENTREVISTAWaldemar Lazzuri

CAPAImagem é tudo?

COLUNAAbrafati

COLUNASitivesp

OFICINACardinal Barra Funda

EVENTOSPremium tem casas novas

LOJA IMOBILIÁRIATintas.com

LOJA AUTOMOTIVALíder Valer

PINCELADASAs novidades dos fabricantes

COLUNASincomavii

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26

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ANÚNCIO

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Valdemar Lazzuri tinha 22 anos quando se formou em Química no Colégio Liceu Eduardo Prado, em São Pau-lo, e logo começou a trabalhar na Resana Indústrias Quí-micas, em 1958. No primeiro contato com resinas liga-das a tintas, principalmente automotivas e industriais, se interessou muito e pegou gosto pela coisa. Anos depois, já com bastante experiência no setor por para a Oxford, então líder de mercado. Quando a empresa foi vendida para uma multinacional, em 1969, decidiu abrir um ne-gócio próprio, que primeiro foi uma consultoria e depois veio a WSLazzuri.

Amadorismo que deu certo

Por Rodrigo Zevzikovas

EntrevistaValdemar Lazzuri

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Revista Pintou na Artesp - Como nasceu a Lazzuril?

Valdemar Lazzuri - Eu me associei ao meu irmão e ao meu cunhado, entrei no ramo de farmácias, mas não para fazer farmácia e sim para mudar a cabeça deles e fazer uma fábrica. Eu consegui depois de um ano mais ou menos. O ob-jetivo deles era fazer uma rede de farmácias. Eles já tinham 4 ou 5 e como não tinha aquela obrigação de horário, por não estar trabalhando numa roti-na de indústria, eu ainda fazia assistência técnica, uma coisa aqui, outra ali. E pedi a eles o seguinte: como eu não enten-do nada de farmácia se vocês quiserem me dar esse

não, é um negocio chato. Eu quero vender tinta em tambor”. Mas as coisas mudam. Eu comecei trabalhando e alguns ex-funcionários da Oxford, que tinham sido demitidos após a negociação, me conheciam e foram lá falar comigo se po-diam ser os meus vendedores. Só que eu falei: “eu não tenho tintas pra vocês venderem, a minha empresa é muito nova”. Eles vieram assim mesmo e nós começamos a mudar o foco das tintas que eu fazia para carros e também para caminhões, só para carro e revenda. Isso trouxe um volume de pedidos fantástico e eu desenvolvi, mo-déstia à parte, a linha sintética, que naquela época não existia. Nós estávamos muito focados nessa linha e eu desenvolvi uma coisa um pouco diferente do mercado. E teve um grande sucesso. Foi desse momento em diante, em 1996, que nós fomos crescendo no mercado. Chegamos a ter 19% do merca-do brasileiro. A líder de mercado tinha 22%. Fomos procurados por três empresas internacio-nais e eu vendi para uma delas, norte-americana, em meados de maio de 1996. A fábrica já tinha fabricado em torno de 800 mil litros por mês de tinta para automóveis, era uma produção bastante razoável para a época. Nós tivemos um grande su-cesso de participação no mer-cado. Por essa razão, fomos procurados por essa empresa e diversas outras, de grande porte. Hoje a Lazzuril é líder no mercado brasileiro. Fico feliz, parece que eu tenho alguma coisinha lá dentro ainda.

E como foi a partir daí?

EntrevistaValdemar Lazzuri

capital eu vou fazer uma fábri-ca. Eles responderam: como vai fazer uma fábrica? Eu disse: deixa eu fazer uma fábrica com isso aqui, nós ficamos os três sócios e depois vocês vão ver o que vai acontecer. Então, no dia 6 de outubro de 1978, eu aluguei uma fábrica, do dono da Suvinil, que estava desativada, Ele me ajudou muito e falou: vai trabalhar lá, quando você começar a ganhar você me paga o aluguel. Eu fui e arrumei a fábrica. Desse dia em diante nós fizemos a Indústria de Tin-tas de São Bernardo do Campo Ltda. Eu queria esse nome por ser a cidade onde eu nasci. O nome não pegou e me falaram para colocar Lazzuril, por eu já ser conhecido no mercado. No início não queria, mas acabou ficando: Lazzuril Tintas.

Nessa época o senhor estava há quanto tempo no setor?

Vinte anos. Antes disso pro-curei alguns amigos que tinham indústrias e queriam fazer tintas para automóveis. Hoje eu sou

apaixonado por esse negócio. Mas

pensava: “a Lazzuril

não vai fazer isso

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Eu fiquei praticamente dez anos tentando fazer alguma coisa, fiz várias construções, fiz prédios e vendi. Mas não era a minha praia. Eu não estava satisfeito. Eu tenho duas filhas, uma delas, a mais nova, casou-se com um rapaz. E todos trabalhavam na Lazzuril como compradores. A mais velha chama-se Fabíola e a mais nova chama-se Graciele. Elas traba-lhavam juntas na Lazzuril. Mi-nha filha começou uma pequena fábrica de verniz para madeira em Salto (SP). Depois de quase dez anos de negócio com a empresa, começou a ter dificul-dades. Meu genro era engenheiro eletrônico e a minha filha era administradora, eles pensaram que era coisa sim-ples, mas foi muito difícil, pois não encontravam um técnico competente pra fazer o que eles gostariam de fazer.Um dia minha filha falou: “pai, eu não tenho condições de tocar, você não pode fazer pra gente?”. Eu estava sem fazer nada, doido para fazer alguma coisa, con-videi minha filha mais velha e o outro genro e estão todos trabalhando comigo. Isso foi en-tre 2006 e 2007.Recentemente, compramos uma nova área. A fábrica está a todo vapor, esta-mos fazendo as tintas que todas as fábricas que estão na venda automotivas fabricam. Sherwin-Williams, DuPont, TPG, Akzo. São multinacionais de grande porte que fabricam tintas de alta

tecnologia e bem modernas. Com toda essa experiência ini-ciamos uma coisa muito próxi-ma e não sei porque os técnicos que souberam que estávamos trabalhando com isso quiseram trabalhar conosco. O escritó-rio, que era em Salto, mudamos para São Bernardo, até para encurtar a distancia com forne-cedores e clientes. Nele estão os setores de compra, venda, administração financeira e as-sistência técnica.

Qual é o balanço que o se-

nhor faz desses cinco anos e qual a meta que o senhor tem daqui pra frente?

Tudo foi feito com muita luta, carinho, muita responsabilidade e em família. Eu estou reali-zando um sonho. Começamos a produzir em 2007. Temos 4,5 mil metros de área construída. É um projeto que não está com-pleto. O nosso objetivo aqui é alcançar algo em torno de 1 mi-lhão de litros mensais. Eu acho que é possível. Neste momento, a gente está quase com 400 mil litros, achei que até houve uma evolução muito rápida.

Pelo tempo que a empresa existe, o progresso está den-tro do esperado?

Foi muito mais rápido do que eu esperava, e nosso passado

na Lazzuril está contribuindo muito pra isso. Foram 20 anos, eu viajei o Brasil inteiro e tive muito relacionamento, muito con-tato. Tem muita loja que eu vou que não é mais o pai nem o filho, é o neto. É uma amizade mui-to bonita. Eu acho o seguinte: Nosso produto está sendo muito bem aceito, tem um preço com-petitivo, alta tecnologia e temos também um passado que nos ajuda muito em função do rela-cionamento. Eu acho que se não tivéssemos esse relacionamento seria mais demorado. Mas isso

vem graças a Deus mostrar que o trabalho que nós fizemos deu certo e estamos fazen-do a mesma coisa. Por exemplo: San-to André tem

500 mil habitantes, nós podemos atender uma loja só não vamos colocar duas porque depois não dá pra atender. Começamos assim, cada cidade uma loja de porte para poder atender, ele vai ser o único representante daque-la região, vai trabalhar numa sin-tonia, vai se interessar bastante pelo negócio e nós também por eles. E isso se solidificou de uma tal forma que foi a mesma coisa que a Lazzuril fez.

Estou repetindo uma história que deu certo. Colocar em cida-des médias mais do que uma loja, duas lojas, não é uma boa porque começa a ter uma concorrência muito grande. Um modelo familiar, amador, que eu nunca tive nin-guém pra me ensinar, aconteceu por acaso, mas foi uma ideia pensada de não se colocar muita

EntrevistaValdemar Lazzuri

Tudo foi feito com muita luta, carinho, responsabilidade e em família. Estou realizando um sonho.“ “

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gente. E hoje estamos fazendo a mesma coisa

Tem alguma diferença de como era antes pra hoje? Tem alguma coisa que o senhor des-taca que o tempo é diferente ou que deveria ser de outro jeito? Ou é tudo como no começo?

Naquela época as fábricas eram nacionais, depois foram todas compradas na década de 60 e 70 por multinacionais. As fábricas tinham uma presença brasileira. Não tinha produto que viesse de fora pra cá, matéria-prima sim, mas a tecnologia era muito mais brasileiras. Nós tínhamos laca, nitrocelulose e tintas sintéticas. Hoje temos pelo menos seis produtos totalmente diferentes. Poliéster, poliuretano,

enfim, meia dúzia de linhas todas modernas, diferente do passado. Quan-do nós desenvolví-amos uma resina, fazíamos testes dentro da fábrica como resistência e câmara de umida-de. E em um des-ses testes a nossa tinta foi a melhor de todas. O dono da fábrica ficou maluco, quando ele voltou e disse: “por isso que compram nossa tinta”. Ficou tão alegre que eu falei: viu como é bom a gente fazer a coisa com serieda-de, com critério, pra não dar problema pra ninguém. Eu comecei a achar que a tecnologia

que a gente deveria ter era aque-la com maior qualidade. Nunca fiz nada que não fosse nesse ritmo. Hoje todas essas linhas são muito bem testadas. Tem uns aparelhos que permitem ver as cores mais modernas hoje. É uma tinta muito delicada por ser de uso em reto-ques em carro.

Como é a relação do senhor com os revendedores e monta-doras?

Pelo fato de nós sermos reven-dedores de tintas para automó-veis, as montadoras nos ajudam no sentido de sempre colocar à nossa disposição os painéis mais modernos que vão sair. Eles for-necem hoje um carro que vai sair daqui seis meses pra ter no es-

toque. Nós temos um monte de cores e eles nos ajudam assim.

O relacionamento com os lojistas é de bastante amizade, amadorismo. Não temos o gigan-tismo de uma multinacional que tem certas restrições pra fazer relacionamento com donos de lojas. Nós somos bastante ama-dores e gostamos de ter esse relacionamento, mais amigável e muito responsável. Pois eu não levaria um amigo a ter pro-blemas. Eu quero que ele tenha prazer em estar conosco.

A credibilidade que nós con-quistamos nesses anos foi o gran-de ponto de movimentação rápida que teve o negócio. Eu acho que esse passado é uma das coisas mais importantes que nós temos.

O que pode ser melhorado nesse relacionamento com os revendedores?

Todo revendedor tem uma responsabilidade muito grande, a vida dele é aquela loja. Ele quer vender o melhor, procura empre-sas pra loja que tenham credibili-dade pra poder investir. Ele tam-bém vai saber que estão numa parceria pra ser o único vendedor na cidade. Então, acreditando na nossa empresa e sabendo que vai ser o único, o relacionamento é bastante transparente, ético e muito profissional. A coisa que mais sou obcecado é qualida-de.

O relacionamento com o clien-te é fazer com que ele acredite no que estamos fazendo. Química não é uma ciência exata, pode em um ou outro momento dar um problema aqui e ali, mas a gente resolve. Não é uma coisa corri-queira, é uma raridade.

EntrevistaValdemar Lazzuri

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A direção da Associação dos Revendedores de Tintas do Es-tado de São Paulo (Artesp) rea-lizou nos dias 20 e 21 de abril o curso de atendimento ao cliente. Ministrado pelo professor Isaac Martins, bacharel em Comu-nicação Social - Publicidade e Propaganda e pós Graduado em Relações Públicas, o curso

foi dirigido a 55 profissionais que tenham algum contato com os clientes.

O objetivo é passar informa-ções necessárias a todas as revendas de tintas e acessórios para pintura em geral, para aprimorar os colaboradores no exercício de cada função. “Esse evento só foi possível graças

aos patrocínios das empresas: Sherwin Williams e Pincéis Atlas, as quais agradecemos em nome de todos os partici-pantes”, lembra José Icassati, diretor-executivo da Artesp.

O próximo curso será sobre gestão de vendas estratégicas, voltado para proprietários, dire-tores e gerentes de lojas.

Eventos

Artesp realiza curso de atendimento ao cliente para funcionários de lojas

JB Tintas, a mais nova loja do ABC

A região do ABC paulista ga-nhou mais uma revenda. A JB tin-tas inaugurou sua loja, no dia 27 de março, no bairro Baeta Neves, em São Bernardo do Campo. Os proprietários Marcio Cruz e José Marcos são oriundos do setor automotivo, mas se engana quem acha que são despreparados. Antes de abrir o negócios eles fizeram diversas pesquisas de mercado na região, para estabe-

lecer melhor o plano de negócio.Cruz, na verdade, trabalhou

alguns anos em lojas de tintas e por isso já sabe qual será o carro chefe do seu negócio. “Bom aten-dimento. Queremos nos diferen-ciar por isso.”

Os proprietários ainda expli-cam que o atendimento não está só na gentileza por trás do balcão, por isso oferecem entrega de pro-dutos e um horário diferenciado.

“Vamos abrir aos sábados e aos domingos. Queremos possibilitar que nossos clientes façam com-pras com mais tranquilidade.”

A confiança no sucesso é tanta que a dupla já almeja voos mais altos. Eles planejam abrir, até o mês de outubro, mais uma loja na cidade. “Este é um setor que não para de crescer. Temos que nos atualizar para acompanhar este crescimento”, diz Cruz.

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Eventos

As novas tendências de tecnologia e sustentabilidade no setor da construção civil foram os grandes destaques da 20ª edição do Salão Internacional da Construção Civil, Feicon Batimat, principal evento de construção da América Latina, realizado entre os dias 27 e 31 de março, em São Paulo.

Inspirado na Batimat Paris, o evento é organizado e promovido anualmente pela Reed Exhibitions Alcantara

Machado e neste ano comemorou o sucesso de suas 20 edições com uma homenagem às empresas e instituições que contribuíram para a sua história, como: a Universo Tintas, Anamaco, Abrafati, Abramat, Anicer, Afeaço, Siamfesp e Sinduscon-SP.

A Associação dos Revendedores de Tinta do Estado de São Paulo (Artesp) também marcou presença na Feicon 2012, com um estande, assim como

outras empresas: Anjo, Atlas Pinceis, Lukscolor, Pinceis Tigre, Qualyvinil, Saint-Gobain, Sika, Vedacit, Lwart e CSN.

Cerca de 130 mil visitantes, entre eles, engenheiros, arquitetos, compradores e lojistas compareceram ao Pavilhão de Exposições do Anhembi e puderam conhecer em primeira mão os dois mil lançamentos do setor apresentados por 800 marcas expositoras.

20ª edição da Feicon Batimat apresenta novas tendências para a construção civil

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15Eventos

Anjo

A Anjo aproveitou sua primeira participação na feira para lançar a Tinta Acrílica Premium Anjo Mais, que promete uma pintura de uma área maior com menos produto e com maior capacidade de cobertura. A tinta está disponível nas embalagens de 3,6 litros e 18 litros.

De acordo com o diretor executivo da Revenda, Vaty Colombo, esta tinta chega ao mercado com nova tecnologia e novo conceito, mantém o padrão de qualidade da marca e atende as normas do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H). Ele acrescenta que esta também foi uma grande oportunidade para apresentar os produtos inovadores e ecoeficientes que são: a tinta emborrachada, tinta acrílica premium sem cheiro, esmalte sintético alto sólidos, massa corrida super leve, thinners ecoeficientes, entre outros.

Para Colombo, a importância da participação da empresa neste evento é grande. “Não podíamos ficar fora desta feira por sua importância no mercado e também por ser uma oportunidade de estar no meio da cadeia da construção civil”, completa.

Atlas Pincéis

Pensando na dificuldade dos pintores ao escolher os tipos de pincéis indicados para cada pintura, a Atlas Pincéis levou para seu estande o Consultor Digital de Pintura, sistema que promete facilitar a vida do pintor. “Apostamos na tecnologia pensando no pintor”, disse Giovane Floriano, coordenador de Marketing da Atlas Pincéis.

Além desse serviço, também foram apresentados novos produtos como a grelha para pintura, uma ferramenta que, segundo Floriano, visa facilitar o trabalho com carregamento de rolo diretamente na lata e reduzir o risco de respingos. E a nova Trincha Profimaster com 100% de cerdas naturais e a masseira para 18 litros, desenvolvida a partir das solicitações de profissionais da construção civil, “muito mais resistente que as masseiras comuns, por ser produzida com matéria-prima de alta qualidade”.

De acordo com coordenador de Marketing, é importante inovar a cada ano. “Com a liderança de mercado no segmento da empresa, é importante sempre ter produtos e ações diferenciadas no mercado e que também se tornem um guia para outras empresas” completou.

Lukscolor

Participante assídua, a Lukscolor utiliza sua presença na Feicon para divulgar sua marca e apresentar as suas novidades ao público.

O principal lançamento, neste ano, foi o Top 10 Acrílico Ultra Premium Plus, que contém dez atributos em um único produto e promete cores mais resistentes, sem manchas e ação anti-bactéria.

Além do lançamento principal, apresentou um catálogo com 35 cores novas, e novidades como: a Acrílico Premium Plus Luksclean Antibactéria, tinta ultra lavável com acabamento fosco, que reduz até 99% das bactérias das paredes; e a Textura Removível Luksarte Premium Plus, que pode ser aplicada e retirada sem a necessidade de reformas.

Para Angélica Patomati, diretora da Lukscolor, participar da feira é uma ótima oportunidade para estreitar o relacionamento entre engenheiros, arquitetos e consumidores. Ela acredita que o mercado continue sendo favorável à empresa. “Espero que o mercado continue bom. Eu sei que nunca vai ser o paraíso que o governo diz que é, mas acredito que seja sim”, comentou Angélica. “Para a Lukscolor os resultados do mercado têm sido sempre positivos”, completou.

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Pincéis Tigre

Anualmente, a Pincéis Tigre participa da Feicon com o objetivo de apresentar seus produtos aos consumidores e, neste ano, aplicou em seus lançamentos o conceito de durabilidade e praticidade.

Durante a feira divulgou a nova Trincha Marítima da Pincéis Tigre, que promete não enferrujar, não soltar filamentos e ser muito mais resistente e precisa nos recortes. Indicada para uso de modo geral, para aplicações em paredes, madeiras e metais.

Qualyvinil

Especializada no desenvolvimento e fabricação de tintas para construção civil e uso geral, a Qualyvinil expôs durante a feira seus principais lançamentos, como o Gesso e Drywall, produto indicado para aplicação interna em superfícies de gesso e drywall e que garante uma excelente cobertura, fácil aplicação, secagem rápida, alto rendimento e resistência nas aplicações.

A nova embalagem do

Qualycril Impermeabilizante parede 6 em 1 também foi uma novidade do estande. Indicado para superfícies externas de reboco, massa acrílica, concreto e blocos não vitrificados, garante boa durabilidade e elasticidade e promete combater ações microbiológicas.

Saint-Gobain

A Saint-Gobain levou para a Feicon 2012 produtos como: ferramentas, abrasivas, máquinas com alto grau de tecnologia, precisão e segurança, equipamentos de proteção individual e acessórios para uso na construção civil. Entre os que se destacam está a Fita Crepe resistente aos raios UV e a solventes, ideal para aplicação em áreas internas e externas. Garante facilidade no corte, elasticidade e fácil moldagem às superfícies. Sua cor azul foi especialmente projetada para ser mais visível quando contraposta a cores claras.

Outro destaque durante a feira foi a WF425: lixa impermeável para mármores e pedras desenvolvida para o lixamento úmido desse tipo de superfície. Além de ser impermeável, conta com um costado flexível para boleados em cantos e no interior de cubas de pias.

“Procuramos atender e mostrar as necessidades do publico, novas tecnologias e otimizar tudo o que

envolve abrasivo”, disse Rogério Lima, coordenador de Promoção e Propaganda.

Sayerlack

A Sayerlack, em parceria com a companhia alemã Heinrich Koing, trouxe ao Brasil soluções para resolver os problemas mais comuns em diversos tipos de superfícies e acabamentos e as apresentou durante a Feicon 2012.

Uma dessas soluções é a Caneta Ponta Pincel, com laca acrílica, indicada para reparos rápidos e precisos. Segundo Juliana Frizarin, analista de Marketing da empresa, a ponta pincel não resseca, não vaza e dura muito mais. Está disponível também o Kit Caneta e Cera, composto de caneta, cera e espátula, indicado para reparar riscos e arranhões. “Após a utilização da cera, os riscos e arranhões se tornam imperceptíveis”, afirma Juliana.

A Stain Impregnante Base Água é outro lançamento da marca. Reúne a mais avançada tecnologia para cuidar da madeira sem descuidar do meio ambiente e garante proteção total a madeiras internas e externas – como vigas, corrimões, decks, móveis de jardim, entre outros. Além de conter ultrabloqueador solar e hidrorrepelente, conta com quatro cores disponíveis – castanheira, mogno inglês, natural e imbuia.

Eventos

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Sika

A Sika investiu em tecnologia e lançou o aplicativo Sika Product Finder, para usuários do sistema operacional Android, que permite o acesso imediato, pela internet, às informações sobre todos os produtos e tecnologias desenvolvidas pela companhia. Diretamente do estande, lançou também a fan page no Facebook, onde é possível tirar dúvidas sobre métodos construtivos, construção civil e novas tecnologias do mercado de construção.

“A ideia é criar um ambiente de troca de informações entre profissionais, estudantes e aplicadores, principalmente de dicas sobre a construção civil.”, disse Rodrigo Silva, coordenador de Marketing da empresa. Além dessas novidades, a empresa apresentou um novo conceito de impermeabilização, o Top 5 Sika, que contém cinco produtos que garantem proteção básica e eficiente do inicio ao fim da construção.

Vedacit

A Vedacit apresentou a preocupação em fornecer produtos

sustentáveis com o lançamento do Desmol CD, produto biodegradável que forma uma fina camada entre o concreto e as formas, o que impede a aderência entre ambos e promete uma limpeza e remoção sem danificar as superfícies e arestas do concreto.

Além de levar ao seu estande um espaço exclusivo para sustentabilidade e uma maquete interativa com vídeos explicativos em 3D, a Vedacit realizou o pré-lançamento do Vedapren Fast, produto indicado para aplicação sobre lajes de concreto pré-moldadas, marquises, coberturas inclinadas como abóbadas e sheds, calhas e canaletas de PVC, entre outros.

“A nossa experiência na feira é muito importante para trazer novidades para engenheiros, arquitetos, e obter o retorno da divulgação nas lojas, com as compras dos clientes”, afirmou Patrícia Iorio, analista de marketing da empresa.

Lwart

Pela 9ª vez na Feicon, a Lwart esteve presente neste ano com um estande de 120 m2 que apresentou sua nova linguagem de marketing, com novas cores e embalagens remodeladas, que garantem ao comprador uma melhor identificação dos produtos.

Para Otavio Cabrini, coordenador de Marketing da Lwart, expor

as novidades na feira aumenta a visibilidade da marca, por ser uma grande oportunidade de relacionamento com parceiros, clientes e fornecedores.

Além da mudança nos rótulos, a empresa divulgou ao público a linha Kryton, exclusiva no país, indicada para impermeabilização de concreto em obras de grande porte e infraestrutura e reapresentou as duas linhas de soluções para impermeabilização, a Lwart Impermeabilizantes, com produtos voltados ao mercado profissional, e a Ciplak, especializada em varejo.

CSN

A CSN levou ao seu estande diversas soluções para o setor de construção civil, aços longos e produtos em aço como telhas, perfis, tubos e blanks produzidos e distribuídos pela Prada. Entre as linhas destacadas na apresentação estavam: a CSN Steelcolors, que traz chapas pré-pintadas com substrato em aço Galvalume utilizado para revestimento de fachadas, colunas, comunicação visual, design de interiores; a CSN Steelcolors Filmes Decorativos, chapas de aço com revestimento Galvalume e filme de PVC que proporciona excelentes efeitos estéticos como madeira, mármore e inox; e a Steel Deck, painel de aço que, quando adicionada uma camada de concreto, constitui um sistema de laje mista.

Eventos

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Eventos

A rede de lojas Bela Tintas, que conta com nove lojas na Grande São Paulo, promoveu uma grande festa de comemoração dos cincos anos da unidade Vila Pires, em Santo Antré, para inovar.

Já conhecidos pela inovação, os proprietários fizeram um evento diferente do habitual. Eles realizaram uma espécie de feira de negócios: convidaram alguns fabricantes parceiros para expor seus novos produtos, inclusive alguns lançamentos.

Foram convidadas cerca de 300 pessoas, entre funcionários a clientes. “Assim todos

podem aprender mais sobre as novidades juntos”, garante o proprietário Cleber Papa Garcia, um dos propritários da Bela Tintas.

Durante a noite, aconteceram algumas promoções relâmpagos. “Nós ganhamos de três maneiras: estreitamos os laços com os clientes, fortalecemos nossa marca e geramos negócios”, conta Garcia.

Recentemente a Bela Tintas anunciou a compra de outra rede de lojas do ABC paulista: A Casa da Pintura.

No negócio, estão envolvidas sete unidades – incluindo uma

que ainda não foi inaugurada, em São Caetano do Sul. “Nós já estávamos preparados para expandir quando o negócio surgiu. Então adiantamos o que aconteceria em dois anos”, releva o proprietário.

Ele ainda explica que o ramo de lojas de tintas não é um negócio qualquer, tem que entender para encarar os desafios.

“Não é como outros ramos, que só vendem um produto, aqui oferecemos variedade e qualidade de produtos aos nossos clientes, para isto precisamos conhecer a fundo e inovar sempre”, completa.

Bela Tintas inova em comemoração de aniversário de loja

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Premium inaugura novas sedes na Baixada Santista e em Ribeirão Preto

A distribuidora Premium está de casa nova na Baixada San-tista. O grupo inaugurou, no final de março, a nova unidade Praia Grande, a primeira sede própria. O local de 2,5 mil m2, conta com instalações modernas, como um centro de treinamento que per-mite oferecer qualificação para clientes e funcionários, um show room da loja modelo, além de um galpão próprio para o armazena-mento dos produtos.

“Por ser um local nosso, pudemos construir do jeito que precisávamos”, conta Renato Sá, um dos proprietários. O seu sócio Luciano Lucianelli concorda. Para ele, é a concretização de um

sonho muito antigo. “É uma casa maior, mais organizada e nossa, para que possamos atender a todos muito melhor”, comemora.

Sá ainda revelou as metas da Premium. “Crescer acima da mé-dia do mercado. Desde que co-meçamos esta é a nossa meta, que estamos atingindo, e espe-ramos continuar assim”. Além da Praia Grande, que atende todo o Litoral Sul, a distribuidora con-ta com unidades em Valinhos, que trabalha com a região de Campinas, e em São José dos Campos, responsável pelo Vale do Paraíba.

A Premium também inaugu-rou, no começo de abril, mais

uma unidade, agora em Ribei-rão Preto, que atenderá toda a região. “É mais um desafio que temos pela frente e espe-ramos superá-lo com a mesma estrutura e vontade das outras. Desta vez, com um diferencial, a experiência”, acredita o terceiro proprietário, Alexandre Roth.

Eugênio Luporini Neto, vice-presidente de tintas da Basf para a América do Sul, também prestigiou o evento e ressaltou a história da empresa. “Esse é um passo muito importante, mas sem abrir mão do diferencial da Premium, que é o atendimento. Tenho certeza de que virão mui-tas conquistas ainda.”

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cial do especialista em pricing Fre-derico Zornig, da QuantiZ Pricing Solutions, e do jornalista econô-mico, Carlos Alberto Sardenberg, que ministraram palestras sobre formação de preços e cenário econômico nacional, respectiva-mente.

Ao término do dia, a PPG Re-finish ofereceu um jantar, no qual, cada distribuidor foi chamado para receber uma homenagem espe-cial pela parceria com a fabricante de tintas. Entre os homenageados estavam a Artesp Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) e o Sindicato da Indústria da Repara-ção de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa-

SP).

Eventos

Repintura automotiva: PPG Refinish apresenta novidades aos distribuidores

A PPG Refinish reuniu no início de março 90 dos principais distribuidores da marca para a 1ª Convenção Nacional dos Distribuidores PPG Refinish. O encontro, que ocorreu em Atibaia, contou com apresentações de negócios e palestras sobre forma-ção de preços e macroeconomia.

Durante o evento, Carlos Thurler, gerente de Novos Negó-cios e Iniciativas de Crescimento da PPG Industries Brasil, minis-trou a palestra sobre os diversos produtos que a PPG Industries produz, sendo que o principal são as tintas e revestimentos indus-triais e de alta performance. E anunciou a nova estratégia global de marketing da PPG, baseada no slogan PPG: Bringing innova-tion to the surface™ (Trazendo inovação para a superfície), com objetivo de enfatizar a empresa como uma companhia inovadora, sustentável e líder em cores.

Victor Cabral, diretor Técni-co e de Marketing da empresa, anunciou novos produtos que complementam as linhas exis-tentes, assim como novos serviços que serão ofere-

cidos em breve ao mercado. O destaque foi o projeto de Reparos Rápidos SMART, que combina uma série de produtos e possibi-lita ao reparador efetuar serviços em até 90 minutos.

Outro destaque foi a notícia da expansão do uso de sistemas base água por reparadoras nos Estados Unidos. No Brasil, por enquanto, são poucas as oficinas que utilizam o sistema base água, no entanto, Cabral acredita que a mudança do base solvente para base água é questão de tempo. “Com o tempo, o mercado vai perceber que migrar para o base água é muito mais vantajoso, tanto da parte técnica quanto econômica, e principalmente ambiental”, disse Cabral.

A convenção con-tou também com a participação espe-

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ColunaAbrafati

Dilson Ferreira*

Nos últimos dez anos, o pa-norama das tintas imobiliárias no Brasil mudou significativamente, com o ordenamento do mercado e um forte investimento em apri-moramento dos produtos. Como resultado, hoje 90% das tintas vendidas no mercado brasileiro estão em conformidade com as normas técnicas, e esse percen-tual segue crescendo gradual-mente. O grande responsável por essa transformação foi o Programa Setorial da Qualida-de – Tintas Imobiliárias (PSQ), criado em 2002 pela Associação Brasileira das Fabricantes de Tintas (Abrafati), que conta com a importante colaboração dos revendedores na disseminação de informações sobre a quali-dade das tintas e na eliminação de produtos não conformes do mercado.

Para celebrar os dez anos dessa iniciativa bem sucedida, escolhemos a Feitintas 2012, que se realiza de 18 a 21 de setembro, em São Paulo. Afinal, trata-se do principal evento da indústria de tintas no Brasil, pro-

movido em conjunto pelas duas mais importantes entidades re-presentativas da cadeia produti-va de tintas (Abrafati e Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Siti-vesp)) que ganhou nova dimen-são e abrangência nesta edição, tornando-se mais completo e oferecendo mais atrativos para os visitantes – entre os quais esperamos os proprietários, ge-rentes e equipes de vendas das lojas de tintas.

A Feitintas 2012 reunirá as mais importantes empresas e os profissionais-chave do nosso setor, com quem quere-mos compartilhar o sucesso do programa. Ali também vamos reforçar a conscientização em relação à importância da quali-dade das tintas, para todos os públicos presentes: fabrican-tes de tintas, fornecedores de matérias-primas, revendedores, construtores, pintores, arqui-tetos, decoradores, além de autoridades governamentais e jornalistas.

Na feira e simpósio inter-nacional de tintas, vamos ter a presença dos 25 fabricantes que participam do programa e produzem, comprovadamente, tintas em conformidade com as normas técnicas: AkzoNobel, Alessi, Anjo, Dacar, Eucatex, Futura, Hidracor, Hidrotintas, Hydronorth, Iquine, Killing, Lei-nertex, Lukscolor, Luztol, Maza,

Montana, Nacional Arco-Íris, PPG/Renner, Resicolor, Renner Sayerlack, Sherwin-Williams, Suvinil, TSA Química, Universo e Verbras. Essas empresas se-rão reconhecidas por seu com-promisso com a qualidade e com o consumidor, que é o maior beneficiado pelo PSQ. Assim como os fabricantes, os diver-sos públicos que tiveram papel decisivo no desenvolvimento do PSQ serão homenageados.

Essa é mais uma atração de grande peso que estamos agregando ao evento, ofere-cendo mais oportunidades para a interação entre quem produz e quem revende tintas, que é essencial para a evolução do nosso setor.

Reforçamos, assim, o convite para que todos os revendedo-res visitem a Feitintas 2012. É um programa imperdível para quem quer saber mais sobre as tendências referentes às tintas e à sua utilização, que serão apresentadas no simpósio. E também para conhecer todos os produtos inovadores que estão chegando ao mercado.

Contamos com a sua presença!

*Dilson Ferreira é presidente executivo da Associação Brasi-leira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati)

Feitintas: o grande palco para a comemoração dos 10 anos do PSQ – Tintas Imobiliárias

foto

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LojaImobiliária

Cada vez mais os empresá-rios têm dificuldade para confiar nos funcionários, o que leva alguns a contratar familiares para ajudar no gerenciamento da empresa e trazer a sensação de segurança. Mas, com Anderson e Patrícia Nagai, proprietários da Tintas.com, a história é diferente. Há 20 anos, os irmãos acreditam que investir na formação de ges-tores é o melhor caminho para o sucesso, sem sustos. “Eu via os donos das lojas vizinhas duran-te 24 horas do lado de dentro do balcão para não perder as

‘rédeas’ da empresa e decidi que não queria isso pra mim”, lembra Anderson.

Ele começou a trabalhar cedo, no início da década de 1990. Enquanto cursava Admi-nistração de Empresas, na PUC, utilizava os horários livres para administrar o negócio do pai, que era sócio de um depósito de material de construção, em Campo Limpo, na zona sul de São Paulo. Com o passar do tempo, garantiu seu diploma e comprou a parte do sócio, para transformar o local numa loja de

tintas, pois acreditava no ramo e não queria mais trabalhar com materiais pesados como areia e cimento, que necessitavam de caminhão para transporte.

Depois de seis anos, com a maturidade e experiência para lidar com a administração, os negócios melhoraram. Foi aí que atendeu um pedido do seu pai: montar a segunda loja, na mes-ma região, mais especificamente na Vila Constância, para sua irmã. Felizes com os resultados da expansão, os irmãos deci-diram adquirir mais duas filiais,

Funcionários em primeiro lugarRelacionamento com a equipe é a escada para o sucesso da Tintas.comPor Andreza Poli

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responsável por 35% das vendas –, Max Rubber, Dacar e Lazzu-ril. Seu faturamento mensal de vendas no balcão é de 95% e apenas 5% de vendas jurídicas.

O próximo passo de ex-pansão do empreendimento é montar um escritório mais amplo, um centro de telemarketing e, no máximo, duas lojas a mais na região.

“Precisamos mudar o escritó-rio, precisamos de uma sala de treinamento, sala de reunião e de um lugar mais adequado para trabalhar”, afirmou ele.

Jabaquara e Santo Amaro.“Há 12 anos eu acreditava

que só tínhamos um caminho: crescer. Ou você cresce ou você desaparece”, lembrou Ander-son, que viu na região a baixa valorização de funcionários. “O negócio de tintas é igual pra todo mundo, o difícil é a gestão de pessoas”, completou.

Segundo os empresários, o diferencial da loja está no rela-cionamento com os funcionários, que são sempre motivados a alcançar metas e premiados em grupo. “Comparamos a nossa estratégia com a Copa do Mundo: o time ganha igual. Para o joga-dor fazer gol, o goleiro precisa defender”, brincou Anderson. “Eles são considerados como nossos parceiros. Eles amam aqui, amam a loja, amam traba-lhar pra gente. Há dez anos que eu não vendo uma lata de tinta, se eu não vendo, alguém vende e esse funcionário precisa trabalhar bem”, completou Patrícia.

O respeito e reconhecimen-to dos proprietários resultam em total confiança ao deixar o estabelecimento nas mãos dos

funcionários quando precisam se ausentar. “Com essa forma de gerenciamento nós conseguimos visitar as outras filiais sem ne-nhuma preocupação”, lembra ela.

Além de contar com uma equipe motivada, para atrair mais clientes e aumentar as vendas, os Nagai adotaram a estratégia de vender 1% de seus produtos com margem zero de lucro o ano inteiro. Com isso conquistaram uma carteira grande de clientes fiéis. “Não temos plano de fidelidade. Con-quistamos os clientes ‘na raça’”, orgulha-se Anderson.

Apesar de a venda direta ser um grande obstáculo para revendedores de tinta, a Tintas.com não sofre com esse problema. Cerca de 80 % dos seus clientes são das classes C, D e E, e, por isso, não são atin-gidos. Mesmo assim, os proprie-tários não concordam com esse tipo de venda e acreditam que as lojas devem se posicionar e buscar outras saídas.

Atualmente, a Tintas.com conta com quatro parceiros: a Suvinil, principal fornecedora –

LojaImobiliária

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Ricardo Stiepcich*

Remodelada, a feira, agora organizada e promovida em conjunto por duas entidades setoriais, visa proporcionar maior integração e informação ao setor de tintas

O desenvolvimento do mer-cado e o surgimento de novas necessidades dos consumidores levam as empresas a buscarem constantes inovações. Isto ocorre em todos os setores produtivos, incluindo o de tintas e vernizes. Da mesma forma, tudo o que se refere ao segmento passa por uma evolução, a exemplo da pró-xima edição da Feira e Simpósio Internacional de Tintas – Feitin-tas, que ocorrerá de 18 a 21 de setembro, em São Paulo.

Com um novo desenho, a feira promete agitar o mercado como um todo, incluindo fabri-cantes de tintas imobiliárias e de repintura automotiva, assim como os fornecedores de produ-tos complementares, ferramentas

e equipamentos para pintura. As mudanças não são por acaso, mas visam oferecer um evento de alta qualidade em exposição de produtos e conteúdo aos pro-fissionais do setor.

Tradicional, a Feitintas já é reconhecida como um evento focado no setor de tintas e, por isso, capaz de reunir empresas e profissionais em torno dos mesmos interesses. Uma das principais mudanças parte da própria organização da feira, que passa a ser conjunta entre o Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp) e a Associação Brasi-leira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati).

A união de forças das duas entidades representativas do se-tor em torno deste projeto deve ser vista com otimismo, uma vez que demonstra os esforços dos dirigentes em colocar, não apenas o evento, mas o próprio setor em evidência, propiciando a demonstração de inovações, tendências, e favorecendo a tro-ca de informações e integração.

Num momento econômico fa-vorável aos negócios do setor de tintas – impulsionado principal-mente pelo bom desempenho da indústria automotiva e da cons-trução civil, que terão destaque na nova concepção da feira –, esta é uma importante iniciativa. Toda ação que fomente o desen-

volvimento da cadeia só pode ser traduzida em sucesso.

As novidades da Feira e Simpósio Internacional de Tin-tas, entretanto, não se limitam à organização da feira, pois muitas novidades estão sendo prepara-das para criar todas as condições que favoreçam a geração de negócios e o maior entrosamento entre indústrias e seus clientes.

E como informação é indis-pensável a qualquer profissional, de qualquer setor, os visitantes poderão participar do Simpó-sio Internacional de Tintas, que contará com uma programação ampla e adequada ao perfil e ao interesse dos visitantes. Com especialistas reconhecidos do Brasil e do exterior, o objetivo é trazer informações e análises relevantes para os gestores e técnicos envolvidos na revenda, na especificação, na aquisição e na aplicação das tintas.

Estamos certos de que com a união de esforços dos organiza-dores e expositores poderemos proporcionar a todos os partici-pantes uma feira profissional, fo-cada, de alto nível e, consequen-temente, de grande sucesso.

*Ricardo Stiepcich é presiden-

te do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp)

ColunaSitivesp

Feira e Simpósio Internacional de Tintas – Feitintas 2012: grandes expectativas

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Depois do primeiro passo na abertura do negócio ou na refor-mulação da loja, o empresário tem outra preocupação: como organizar o espaço interno do seu ponto de venda. Existem várias formas para organizar o estabelecimento e cada um poderá criar sua própria siste-mática de produção e organi-zação. O importante é que a organização dê comodidade ao cliente. O sucesso depende de criatividade, administração segura, diversificação dos es-toques, decoração adequada e

funcionalidade no arranjo físico do estabelecimento.

Para Matheus Stlader Gois, diretor da Hydronoth, a socie-dade hoje é despertada para o consumo por diversas alterna-tivas e o ponto de venda (PDV) tem papel fundamental nesse processo, pois é na loja que o consumidor entra em contato com o produto. “Em geral, é no PDV que ele se decide por con-sumir determinado produto ou não. Nesse sentido, é essencial que as empresas se preocu-pem cada vez mais em inovar,

buscando conquistar, encantar, se aproximar mais do consumi-dor, resultando na fidelização do mesmo.” Ele ainda acredita que uma estrutura agradável, com bom layout é um bom começo nesse processo de encantamento do consumidor e pode se tornar um diferencial, chegando até a ser fator de de-cisão no momento da compra.

Eduardo Castro, gerente de Trade Marketing AkzoNobel Tintas Decorativas, concorda que a estrutura pode ser deter-minante para atrair os consu-

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Imagemé tudo?

Quando se trata devendas, em muitos casosa compra começa pelos olhos

Por: Rodrigo Zevzikovas

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midores. “Para que a estratégia de um determinado PDV seja implementada com sucesso, estes são alguns dos principais itens que devem ser considera-dos no momento da abertura ou reforma do PDV, por exemplo.”

De acordo Rafael Ferreira, gerente de Marketing e Co-municação da Montana, uma estrutura com pé direito alto, com corredores largos e bem distribuídos, onde os produ-tos possuem bom destaque e são divididos de acordo com seu segmento, sem dúvida irá facilitar a vida dos clientes que visitam a loja.

Na opinião de Daniel Osó-rio, supervisor de Promoção e Merchandising da Sherwin-Willians, as lojas de tintas, para atraírem clientes e se tornarem mais competitivas neste segmento, passaram a se diferenciar na prestação de serviço que engloba uma série de fatores: oferta de estaciona-mento, entrega, espaço para as crianças, aprimoramento no atendimento, mais técnico e capaz de atender as necessida-des de cada consumidor com o tipo de produto mais indicado. “Atualmente as lojas criaram espaços para a divulgação das cores, dos materiais promocio-nais para o ponto de venda e diversas imagens que reflitam e façam com que os consu-midores se interessem por produtos e incorporem aquelas sensações de felicidade que só um ambiente acabado de ser pintado e protegido pode pro-porcionar. Desta forma, o visual das lojas passaram a ter um papel fundamental para receber consumidores que estão além

da ofertas de produtos.”Wilson Pinto, supervisor de

Promoção e Merchandising da Universo Tintas, acredita que o modelo ideal de loja é aquele que, em primeiro lugar, consiga mostrar o que vende (cor/aca-bamento) e não latas e galões. Em segundo lugar ser adequa-da em tamanho, número de itens e número de fornecedores às necessidades da região em que atua, seu poder aquisitivo e as características da população que nela habita.

O Serviço de Apoio às Micro e Pequeno Empresas (Sebrae) aconselha alguns pontos essenciais para manter um estabelecimento organi-zado e cômodo para o atendimento dos clientes. O principal deles é a organi-zação e exposição dos pro-dutos. A área de exposição dos produtos à venda e de circula-ção de clientes deve ser bem iluminada e com decoração

leve. Os produtos devem ser expostos em gôndolas, vitrines ou em balcões transparentes e devem ter boa visibilidade.

As gôndolas e os corredores também são importantes dentro da loja, uma vez que oferece-rem facilidade de circulação do público dentro do estabeleci-mento. Para que a loja não dê impressão de estar vazia, não deixe espaços desocupados muito amplos. Coloque produ-tos essenciais mais ao fundo, isso faz com que o público percorra toda a loja.

O especialista em co-mércio varejista do

Sebrae Nacional, Gustavo Reis, orienta investi-

mentos em um ambien-te acolhe-dor, de forma

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que os clientes se sintam à vontade para gastar um bom tempo (e dinheiro) no estabe-lecimento. “É importante que o empreendedor consulte a planta da sua loja para planejar a disposição dos móveis, das araras e o lugar destinado à movimentação dos clientes. Imagine sua empresa como um cenário que você precisa compor para atrair consumi-dores. Além disso, é essencial que a organização do ponto de venda privilegie o contato entre clientes e produtos. Você deve manter sua empresa sempre limpa e bem arrumada para criar uma imagem positiva da sua marca.”

Reis considera muito rele-vante a iluminação das merca-dorias. “Um bom jogo de luzes destaca os produtos e chama atenção dos consumidores. Iluminação clara cria um am-biente agradável. Mas é preci-so dosar a intensidade da luz, para não incomodar a clien-tela. Você deve refletir, ainda, sobre quais cores combinam mais com o tipo de serviço ou produto que sua empresa fornece. Avalie também se uma música de fundo cairia bem na sua loja, pode ser que o som componha um espaço acon-chegante.”

Ele ainda lembra da clima-tização da loja, que não pode ser muito quente nem muito frio. “Se você não dispõe de recursos para investir em cli-matizadores, aparelhos de ar condicionado, aquecedores ou ventiladores, uma boa solução é providenciar sucos gelados aos consumidores em dias de muito calor ou chocolates

quentes durante dias muito frios. Isso trará um diferencial no seu atendimento”, completa.

De acordo com o Sebrae, os artigos em promoção devem ser colocados separadamen-te dos demais para que os clientes possam percebê-los com maior facilidade. Mante-nha sempre na entrada da loja alguns itens em oferta a fim de atrair seus clientes.

Outra dica é sobre o balcão de atendimento, no qual os clientes farão seus pedidos e serão atendidos. Eventualmen-te você também poderá expor no balcão artigos e acessórios sazonais diferenciados, como enfeites natalinos, cartões e artigos mais valiosos para presente.

A embalagem e a entrega dos produtos adquiridos pode-rão ficar em área separada do balcão de atendimento, mas deve estar próximo ao caixa. A área do caixa deve ser destina-da apenas ao recebimento do valor das vendas e ao proces-samento dos pedidos.

A área de administração também pode seguir alguns conselhos, como incluir as atividades de compra e rela-cionamento com fornecedores, controle de estoques, controles de contas a pagar, atividades de recursos humanos, con-troles financeiros e de contas bancárias, acompanhamento do desempenho do negócio e outras atividades necessárias para o bom andamento do empreendimento. A área do estoque pode ficar em área separada, mas perto da admi-nistração, para facilitar o seu controle e armazenamento.

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Funcionários também contam para a imagem

E não são só as paredes, prateleiras e balcões que contam na aparência da sua loja. Os trabalhadores também são importantes nessa hora. Para o especialista em comércio varejista do Sebrae Nacional é importante que eles vistam uniformes ou usem crachás que os identifique.

Para Rafael Ferreira, da Montana, os funcionários devem utilizar uniformes da revenda. “É possível utilizar a marca de um parceiro no seu uniforme. O que tem que ser levado em conta é que o parceiro é que se adapta ao seu uniforme e não ao contrário.”

Wilson Pinto, da Universo

que exercem para o sucesso do negócio. Motivados, eles passarão a se dedicar mais ao trabalho e sempre querer melhorar o desempenho.

“Instrua seus funcionários a sempre cumprimentar os clientes, a se apresentarem bem humorados e se mostrarem atenciosos. Os atendentes também devem aprender a mostrar as melhores opções de compra, oferecer produtos e demonstrar conhecimento sobre as mercadorias. Mas atenção, os empregados não podem sufocar a clientela! É preciso deixar os clientes livres para escolher o que querem. O funcionário deve estar atento quando o consumidor demonstrar que tem dúvidas”, completa o especialista em comércio varejista do Sebrae Nacional, Gustavo Reis.

Identidade visual também conta

Muitas vezes ela já vem com o nome, outras a arquitetura da loja te dá ideias, mas na maioria das vezes, está é uma das partes mais sofridas da abertura ou reformulação do empreendimento. Mas, o fato é que a identidade visual da loja é fundamental para a comercialização, como lembra Ferreira. “A identidade visual deve ser pensada de acordo com a categoria de uso, aplicação e com o objetivo de fácil memorização. É importante que a identidade visual seja utilizada internamente também para identificar as linhas de produtos comercializados. Dessa forma, o consumidor

Tintas, concorda com seu colega que os funcionários devem usar uniformes. “É importante utilizar no uniforme da revenda a marca do(s) fabricante(s). É uma parceria que demonstra credibilidade, respeito e confiança do fabricante na revenda e vice versa.”

Já para Eduardo Castro, da AkzoNobel Tintas Decorativas, não há problema na utilização de uniformes com logomarcas de fabricantes, o que mais importa na relação PDV X Cliente é a confiabilidade que se passa com os produtos, atendimento e serviços. “Quando o cliente visualiza uma marca que transmite confiança e qualidade e ela está no uniforme do vendedor,

certamente isso transmitirá mais tranquilidade para o consumidor no momento da

compra.”O treinamento

da equipe também é muito importante, lembra Reis.

O atendente seguro e com bom jogo de cintura para lidar com

compradores aumenta a credibilidade da empresa.

O cliente somente se torna

fiel à loja quando é bem tratado. Para que seus

funcionários adotem esse perfil, é necessário mostrar a

eles a importância do trabalho

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identidade visual, a visibilidade e a manutenção são fatores fundamentais para o sucesso. Um veículo em mal estado de conservação, por exemplo, pode demonstrar que a marca ou empresa não possui a qualidade desejada por aquele consumidor que a visualizou, criando-se, assim, um pré-conceito que prejudica a imagem.”

Imagen extraida do filme FUNCIONÁRIO DO MÊSFabricante: Europa Filmes

localiza melhor o produto que procura.”

Segundo o supervisor da Universo Tintas, é muito importante pois exprime de forma sintetizada a assinatura, o estilo e a identidade da loja. “Permite que todos tenham uma visão clara da ‘ideia’ e da sua atuação. Representa origem, qualidade e força da sua comunicação.”

“A identidade visual das lojas deve ser parte da estratégia de marketing de operação, e representa diretamente a imagem do que se espera mostrar/comunicar”, completa Matheus Stlader Gois, da Hydronorth.

Daniel Osório, da Sherwin-Willians, lembra que os carros de entrega, por exemplo, também devem seguir a

identidade visual da loja. “Esse tipo de divulgação é muito importante. É uma forma móvel de expor sua marca e aquilo que você vende para várias pessoas onde quer que esteja. É um outdoor ambulante da sua loja, das marcas que trabalha e dos serviços que oferece. É uma forma muito inteligente e muitas vezes barata para aqueles que querem ter outra forma de comunicação com potenciais consumidores. É um ‘outdoor móvel’.”

Eduardo Castro, gerente de Trade Marketing AkzoNobel Tintas Decorativas, defende que toda e qualquer oportunidade de exposição de uma marca é muito importante e valiosa na lembrança do consumidor. “No entanto, deve-se tomar muito cuidado com a qualidade dessa

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Reinaldo Pedro Correa*

O brasileiro não está acos-tumado a ter crédito. Foram anos de arrocho, dinheiro curto e financiamentos em carnês com prestações baixas e em poucas vezes. Nos últimos anos, o Governo Federal abriu as torneiras, o que incentivou o aumento de consumo da po-pulação e deu novo impulso a economia. Afinal, é muito mais fácil criar tais artifícios do que fazer realmente uma reforma tributária – solução mais ade-quada, de longa duração e que traria benefícios incalculáveis para o País.

O que me deixa preocupa-do com a situação é a falta de capacidade do consumidor brasileiro em gerir suas finan-ças e ter uma visão global do problema. Liberou-se o crédito, mas não houve o cuidado de esclarecer a população para o bom uso desses recursos e seus limites.

Hoje, o comerciante está

numa situação privilegiada. Se antes era obrigado a financiar suas vendas e manter critérios rígidos de liberação de crédito, hoje basta passar um cartão e jogar a responsabilidade e o problema nas mãos da opera-dora.

No entanto, vale lembrar que estruturas criadas com bases frágeis caem como um castelo de cartas. Não é nem preciso lembrar o caso norte-americano de imóveis. Por essa razão vale esclarecer não só os funcionários, mas também os clientes, da impor-tância de manter as contas sobre controle. Até mesmo o empresário deve estar atento para não entrar no clima de empolgação. Tenho visto, com muita frequência, lojistas con-fundirem o patrimônio pessoal com o da organização e esse “estilo de gestão” não se mos-tra favorável para nenhum dos lados, pois sempre existe o perigo de se perder o controle

ColunaSincomavi

financeiro, de descapitalizar a empresa e por em risco o próprio negócio.

Não se esqueça: o exemplo deve vir da liderança e o caixa da empresa não é um banco.

*Reinaldo Pedro Correa é presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi)

Tudo que é fácil demais...

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Muita gente acredita que deve-mos trabalhar para nós mesmos, pois a valorização das outras pes-soas quase nunca acontece. Mas, a história profissional de Armando Norio Horikawa mostra que não é sempre assim. Ele começou no ramo de tintas em 1986, como vendedor na distribuidora Tintas Líder, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Após um ano de dedicação, seu trabalho foi reconhecido pelos donos da distri-buidora, que decidiram convidá-lo

para participar da sociedade. Com a condição de adquirir parte igual nos lucros da empresa, ele aceitou o convite.

Em 1997, já com dez anos de experiência como empresário, decidiu montar seu próprio negó-cio. Na negociação de saída, ficou com uma das filiais da distribuido-ra, em Jacareí (SP), e a transfor-mou na Líder Vale Tintas.

Logo em seguida, já inves-tiu em mais duas lojas, também localizadas no Vale do Paraíba.

Segundo Horikawa, começar um negócio próprio é algo exausti-vo que exige muito empenho e alguns sacrifícios. “Durante muitos anos eu trabalhei todo final de semana, perdi meus momentos de lazer, hoje eu preciso aproveitar um pouco.”

Por esse motivo, ofereceu ao seu irmão, Arlindo Norio Horikawa, e a seu antigo colega de trabalho na distribuidora Tintas Líder, Celso Veda, 10% das ações. De acordo com ele, dividir as responsabilida-

LojaAutomotiva

Esforço é o caminho para o sucessoNorio Horikawa possui três filiais adquiridas com muito empenho e dedicaçãoPor Andreza Poli

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des rende bons frutos até hoje.A Líder Vale Tintas conta com

uma grande parceira. “A Suvinil cresceu muito no mercado desde aquela época. Hoje ela atende muito bem e traz bons resulta-dos”, explica Horikawa, que lem-bra a venda também de produtos da Universo Tintas.

Além de oferecer cursos e eventos, patrocinados pela fábri-ca, aos pintores e arquitetos, a Líder Vale Tintas realiza o serviço de entrega rápida sem cobrar taxa de frete. “Contamos com 25 fun-cionários e entregamos os produ-tos no mesmo dia ou no máximo no dia seguinte.”

Para ele, essas características no atendimento e nos serviços são diferenciais que ajudam a combater as consequências da venda direta no setor, não só pe-las grandes fábricas, mas também pelas empresas menores que vendem diretamente para o con-sumidor. “É uma venda desleal, a gente não consegue acompanhar a venda deles.”

Além de focar na excelência em serviços, procura concentrar-se nas vendas para pequenos construtores, assim consegue se manter no mercado com margem de lucro estável.

De acordo com Horikawa, seu limite máximo para uma venda é de 10 mil litros. Acima desse nú-mero as construtoras partem para compra direto na fábrica. “A minha última venda que chegou perto do limite máximo foi para o programa Minha Casa Minha Vida.”

Futuramente planeja expandir suas lojas com o apoio de seu filho, administrador, que já se mostra interessado no assunto e vê grandes chances de desenvol-vimento profissional no ramo.

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A consciência ambiental cres-ce cada vez mais no meio empre-sarial. Alguns empresários deci-dem implantar nos seus negócios por necessidades de mercado, outros pelo ganho de imagem que esta jogada de marketing rende, mas há também empresas em que isto ocorre naturalmente. Na oficina Cardinal Barra Funda, por exemplo, a mudança pode ser considerada mais uma ação pioneira no mercado. A inovação surgiu naturalmente, em 2010, com a intenção de complementar a concessionária Mitsubishi Mo-

tors, com serviços de mecânica, funilaria e pintura. Segundo Rei-naldo Ramos, gerente Pós-Ven-da da concessionária, a oficina foi a primeira do Brasil a investir no conceito verde, patrocinado pelo Ministério do Meio Ambien-te, há três anos. “Hoje nós lava-mos oito veículos com a mesma água, reutilizamos o consumo da lavagem de óleo e fazemos todo o tratamento de resíduos da parte do óleo e graxa.”

Um parceiro fundamental na implementação deste novo mo-delo de gestão foi a DuPont, que

fornece produtos utilizados na fábrica, estabelece todo supor-te na área técnica, com a visita de técnicos e supervisores na empresa, além de ser ecologica-mente correta. Um dos produtos utilizados pela oficina é a tinta à base de água. “A tinta à base água é uma novidade no merca-do. É uma questão de quebrar o seu conceito interno. Não vejo dificuldade nenhuma na secagem e o resultado é o mesmo”, explica Ramos.

Para adotar o novo produto, os funcionários participaram de um

Conceito verdeIdeologia da empresa é a conscientização de clientes e de funcionários sobre preservação ambiental

Por Andreza Poli

Oficina

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treinamento com o distribuidor e, desde então, foi bem aceito pela equipe e pelos clientes. “Os nossos clientes, a maioria execu-tivos, têm muito conhecimento, então por mais que às vezes eles não comentem, eles sabem como são os processos internamente e a importância da utilização desse produto para o meio ambiente”, afirma.

A preservação do meio am-biente está presente também na identidade visual da oficina. Ao sair, o cliente recebe adesivos e sacolas de lixo verdes, com duas abas para lixo normal e reciclado. “O cliente toma consciência disso e tem certeza de que o resíduo que ele está gerando vai ter a destinação correta”, acredita ele.

Hoje a oficina além de atender veículos da Mitsubishi, realiza reparos em outras marcas de cliente particular ou seguradora. Segundo Ramos, a maioria dos seus clientes é da própria con-cessionária. Outros são indicados por concessionárias próximas. A Cardinal atende cerca de 700 ve-ículos por mês, sendo 130 deles para serviços de repintura. Sua

meta mensal é 1.000 carros. Segundo o gerente, os planos

para expansão da oficina exis-tem, só dependem do mercado. O objetivo é direcionar funilaria e pintura para a unidade do Tatu-apé e apenas serviços rápidos na Barra Funda. “Essa conces-sionária tem capacidade de 1,5 mil veículos, temos espaço para crescer, temos elevador ocioso, só que precisamos de um se-gundo endereço para colocar os veículos zero e semi-novos. Assim, deixaríamos essa estrutu-

ra somente para oficina.” Investir em tecnologia também

é um dos planos de Ramos para a Cardinal. “Tivemos uma reunião com a DuPont e estamos buscan-do uma tecnologia bem atuali-zada para que a gente consiga oferecer pro cliente um serviço de ponta. Se não for pra oferecer um serviço de ponta eu prefiro nem me propor a fazer.” Com esse projeto, quer trazer o beneficio de rapidez nos processos, com o apoio de uma equipe pró-ativa que identificará as oportunidades de negócios dentro da concessio-nária e aproveitará a presença do cliente para confirmar um agen-damento.

“O projeto ainda não se iniciou porque é preciso estar bem amparado para não frustrar o cliente. Você não pode prometer aquilo que você não pode cum-prir. Quando ele vem para uma concessionária, igual a essa, ele está esperando o melhor, prin-cipalmente quando você atende um cliente que teve uma experi-ência pior. O cuidado tem que ser redobrado, pois o cliente é muito exigente”, completa Ramos.

Oficina

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Outro fator, que não se pode esquecer, é que os valores deferidos nas condenações são sempre corrigidos com juros e correção monetária, existindo a Súmula 54 do Superior Tribunal de Justiça que em casos de culpa extracontratual determina que os juros são contados do fato, o que eleva a condenação a valores consideráveis, principalmente quando se litiga por anos , e às vezes com toda a razão na defesa de uma causa.

Infelizmente, não somente prospera a indústria do dano moral, assim como a verdadeira loteria ante a disparidade dos valores que algumas condenações alcançam.

Recentemente, quando do julgamento do RE 882.323 do RS uma indústria de tintas foi condenada em uma ação acidentária em processo movido pela esposa e pela vítima, em 600 salários mínimos para esta e 150 para a esposa, e ainda constou no v. Acórdão de que a verba foi moderada.

As indenizações, em resumo, foram no percentual de 75% contra a empresa, em todas

as verbas possíveis de serem requeridas neste tipo de ação; acrescido do valor de 20% de honorários sobre o total da condenação, e como o fato ocorreu em 1998, a r. decisão manda corrigir pelo IGP-M desde a data referenciada, e de juros simples de 6% ao ano, a partir da data do fato, passando a 12% ao ano, a contar da entrada em vigor do NCC, nos termos do artigo 406 daquele Codex, CC artigo 161 & 1º do CTN; sendo fácil imaginar o valor em execução de sentença.

A propósito, sobre o tema, vale ressaltar os termos de parte de brilhante sentença proferida pela Eg. Segunda Turma do tribuna Regional do Trabalho (TRT) do RJ que teve como relator o desembargador José Geraldo da Fonseca, quando a empresa de ônibus VA Ltda foi condenada em danos morais por submeter motorista a exame coletivo para verificar a existência de hemorroida.

Em v. Acórdão bem fundamentado, com 15 laudas, consta uma lição que vale a pena ser reproduzida:

Antonio Carlos Amaral Leão*

Escrevo este simples artigo pois em pleno Jornal Nacional há alguns meses, ao ser noticiado o acidente com um conhecido parque de diversões em São Paulo, que ocasionou a morte de uma jovem, foi dito pelo apresentador “que a família vai pedir uma indenização contra a empresa do parque no valor de R$ 2 milhões e contra a Prefeitura, de R$ 1 milhão”.

São notícias como a relatada acima que fazem com que aqueles que não lidam diretamente com o Direito, fiquem com uma expectativa sem base legal, e com “sonhos“ de receberem importâncias acima da realidade.

Bem sabemos que a perda de um filho não tem preço, e muito mais quando um acidente ocorre por culpa do causador do dano, mas não podemos deixar de pensar sempre nos critérios norteadores do dano moral, principalmente a moderação e a prudência, para que se evite o enriquecimento ilícito.

ColunaJurídica

Indenização não é pra todos

As notícias veiculadas de forma errada geram expectativas sem base legal quanto aos valores da verba referente ao dano moral

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“Essa soma compensatória que se arbitra em favor da vítima do dano moral tem caráter marcadamente punitivo, conquanto parte da doutrina o negue. Postas as premissas de que a quantia estipulada para a lesão moral tem, sob a óptica da vítima, natureza compensatória, e pedagógica, preventiva e punitiva, sob a óptica do ofensor, e que deve ser fixada pelo juiz com prudência, de modo a que não se constitua em fonte de lucro para o lesado nem de empobrecimento desnecessário do causador do dano, a doutrina sinaliza com os seguintes parâmetros aleatórios (conteúdos abertos ) para a estimação da reparação:

a) Evitar indenização simbólica e enriquecimento sem justa causa, ilícito ou injusto da vítima. A indenização não poderá ter valor superior ao dano, nem deverá ser subordinada à situação e penúria do lesado; nem poderá conceder a uma vítima rica uma indenização inferior ao prejuízo sofrido, alegando que sua fortuna permitiria suportar o excedente do menoscabo;

b) Não aceitar tarifação, porque esta requer despersonalização e desumanização, e evitar porcentagem do dano patrimonial;

c) Diferenciar o montante indenizatório segundo a gravidade, a extensão e a natureza da lesão;

d) Verificar a repercussão pública provocada pelo fato lesivo e as circunstâncias fáticas;

e) Atentar às peculiaridades do caso e ao caráter antisocial da

conduta lesiva;f) Averiguar não só os

benefícios obtidos pelo lesante com o ilícito, mas também a sua ulterior e situação econômica;

g) Apurar o real valor do prejuízo sofrido pela vítima;

h) Levar em conta o contexto econômico do país. No Brasil não haverá lugar para fixação de indenização de grande porte, como as vistas nos Estados Unidos;

i) Verificar a intensidade do dolo ou o grau de culpa do lesante ( CC art 944, parágrafo único );

j) Basear-se em prova firme e convincente do dano;

k) Analisar a pessoa do lesado, considerando a intensidade de seu sofrimento, seus princípios religiosos, sua posição social ou política, sua condição profissional e seu grau de educação e cultura; particulares do caso sub judice ( LICC, art 5º. ), buscando sempre, com cautela e prudência objetiva, a equidade; “

Muito bem colocada a questão e seus parâmetros. Para encerrarmos, ficamos com a lição de Savatier, ou seja, dano moral é qualquer sofrimento que não seja causado por uma perda pecuniária. É a “penosa sensação de ofensa, na humilhação perante terceiros, na dor sofrida, enfim, nos efeitos puramente psíquicos e sensoriais experimentados pela vítima do dano, em consequência deste, seja provocada pela recordação do defeito da lesão, quando

não tenha deixado resíduo mais concreto, seja pela atitude de repugnância ou de reparação ao ridículo tomada pelas pessoas que o defrontam”.

Enfim todo aquele que causar prejuízo a outrem deve indenizá-lo (neminem laedere).

*Antonio Carlos Amaral Leão é advogado da Leão, Consultoria Legal – [email protected]

ColunaJurídica

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A Suvinil, marca de tintas imobiliárias da Basf, firmou uma parceria com o programa Mais Você, apresentado por Ana Ma-ria Braga. Ela se tornou uma das patrocinadoras do novo quadro voltado para decoração, transmi-tido mensalmente no programa matinal da TV Globo. A estreia ocorreu em maio.

A atração “Dando um Reto-que” seleciona alguns participan-tes e o arquiteto Jairo de Sender transforma os ambientes com dicas de decoração, repaginação de espaços e até a construção de cômodos extras. As reformas

estão relacionadas à pintura das paredes, melhorias nos pisos, troca dos móveis e todas as transformações que o seleciona-do considera necessárias.

“O lar é a maior conquista das pessoas, é o reflexo da personalidade de cada um e o local onde a família curte seus momentos mais gostosos. Todo mundo se orgulha de mostrar o seu espaço bonito e bem conservado para os amigos e familiares”, afirma Daniela Fer-reroni, gerente de Propaganda e Promoção da Suvinil.

A empresa também renovou

por mais um ano o patrocínio do programa Lar Doce Lar, apresen-tado por Luciano Huck, também na Globo. A marca fornece as tintas, efeitos decorativos, esmal-tes e vernizes para a reforma das novas casas dos participantes do programa.

A Montana procura colabo-rar com instituições sérias que realizam um trabalho que faz a diferença na vida das pessoas. O Grupo de Apoio ao Adoles-cente e à Criança com Câncer (Graacc) é um desses exemplos que merecem grande desta-que. Atuam desde 1991 com pesquisa, tratamento, consultas,

Suvinil patrocina quadro do programa Mais Você

Montana recebe troféu do Graacc

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cirurgias, transplantes, além do suporte psicológico aos pacien-tes e familiares.

No mês de março, a Montana, juntamente com outras empre-sas que apoiam a instituição, recebeu um troféu e quadro, como forma de agradecimento à colaboração prestada na am-pliação do hospital do Graacc. O gerente de Marketing e Co-municação da Montana, Rafael Ferreira, representou a empresa na solenidade. “É uma alegria muito grande participar de um momento como esse, onde a gente sabe que a união de todas

as organizações presentes co-laborou para a ampliação desse trabalho tão importante e neces-sário”, destacou.

Após a cerimônia, os convi-dados puderam visitar as depen-dências do hospital e da obra de ampliação. “Tivemos a chance de conhecer de perto um pouco da rotina do Graacc. A gente sai emocionado depois de ver tantas crianças que recebem cuidado, carinho e tratamento”, avaliou o profissional. Para se ter uma ideia, o Grupo possui média de 70% de cura para todos que pas-sam por lá.

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Brasolv lança linhas nos segmentos madeireiro e automotivo

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Coral disponibiliza novas ferramentas digitais

A Coral, marca do segmento de tintas imobiliárias da multi-nacional holandesa AkzoNobel, começa o ano com duas novida-des que prometem estreitar a co-municação digital da marca com os amantes da decoração. Além disto, o aplicativo gratuito para celulares “Coral Studio”, que a partir de uma foto identifica o tom de um determinado ambien-te também já está disponível via Android.

“O blog é como um melhor amigo on-line quando se pensa em decoração”, exalta Benito Berretta, diretor de Marketing da

AkzoNobel Tintas Decorativas.O Blog da Coral é uma

nova ferramenta digital que tem como principal proposta aproximar os apaixonados por decoração das novidades do universo da cor. A cada dia, o visitante terá acesso a um novo post, dedicado a um tema específico.

O Clique&Decore, novo simulador interativo de am-bientes da Coral, com mais de duas mil opções de cores para colorir diversos espaços ga-rante mais segurança para os consumidores antes de definir a

Em abril, a Brasolv, empre-sa do setor químico, inovou no mercado com o lançamento de duas novas linhas: a Original

cor ideal para o ambiente a ser pintado. Além contar com uma tecnologia especial que permite testar o efeito da pintura, pro-mete também pintar áreas com formatos irregulares com maior precisão.

O simulador calcula a litra-gem necessária para a pintura do espaço.

Car, voltada para complementos automotivos e a Brasolv Profis-sional para madeiras.

A linha Original Car trouxe

itens principais para a reparação automotiva que abrangem desde a sua preparação até a finali-zação da peça, como massas, complementos, primers, esmal-tes e vernizes.

Com o objetivo de aumentar a possibilidade de novos mercados a seus parceiros, a linha Brasolv Profissional para madeiras além de ser direcionada ao segmento madeireiro, também será dis-tribuída aos lojistas de tintas e materiais de construção.

Entre os principais itens es-tão: a seladora nitro, primers e os vernizes.

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que exijam bom aspecto final e alto brilho; C190-0950 Verniz PU Ultra Rápido, recomendado para aumentar a produtividade e para oficinas que utilizam seca-gem ao ar; C551-9500 - Massa Poliéster, para reparações que exijam correções de defeitos mais profundos; C551-9400 - Adesivo Plástico, para reparações que exijam correções de defeitos em substratos diversos.

A PPG Refinish, empresa de produtos de repintura automoti-va, disponibiliza novos primers e complementos da linha Acs, em adição aos vernizes e massa lançados em setembro do ano passado.

Ao todo são cinco novos pri-mers, dois da família PU HS, dois da família Multifill e um da família Bicomponente, que prometem secagem rápida, fácil lixamento e aplicação, excelente produtivi-dade, fidelidade de cor, além de um líquido de mascaramento para pintura.

Entre eles, C565-7000 Primer PU HS Branco, recomendado para aumentar a produtividade e proporcionar maior fidelidade de cor; C086-6210 - Primer Multifill Branco, C086-6217 - Primer Mul-tifill Cinza Escuro, recomendado para pinturas gerais antes de qualquer acabamento Ppg; C271-8500 Líquido de Mascaramento para pintura. Entre os vernizes e massas da linha Acs estão C190-0970 Verniz PU HS Alto Brilho, que – segundo a fabricante –, fa-cilita o polimento e é recomenda-do para utilização em reparações

Refinish apresenta novos primers e complementos da linha ACS

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Projeto ilustra cidade de Recife com patrocínio da Colorgin

Nos dias 11 e 12 de feverei-ro, o muro externo do conjunto habitacional Brasília Teimosa, Recife (PE) foi tela para os tra-balhos de 15 artistas da região.

Idealizado pelo grupo 100Pa-rar, o projeto Pão e Tinta acon-tece exclusivamente em caráter social pelas periferias de Re-cife. Diversas localidades da cidade são escolhidas, a cada ano, para receberem um pouco

de arte, cor e conscientização.O evento Pão e Tinta rece-

be esse nome com o intuito de fazer uma comparação com as necessidades básicas de ali-mentação do ser humano, uma vez que o grupo organizador considera a arte uma necessi-dade básica a ser suprida.

O projeto 2012, patrocinado pela Colorgin, foi desenvolvi-do com o tema “Recomeçar a vida”, para ressaltar a história de luta e vitórias populares dessa comunidade que anti-gamente residia de maneira

precária em palafitas, sistemas construtivos usados em edifi-cações localizadas em regiões alagadiças cuja função é evitar que as casas sejam arrastadas pela correnteza.

“Este tipo de projeto é mui-to importante para nós, afinal, além de estimular a expressão da arte e design por parte dos artistas, estamos contribuindo e levando até a vida de pesso-as mais carentes um pouco de arte, alegria e beleza”, pondera Patrícia Fecci, gerente de pro-dutos da Colorgin.

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Os governos federal, estadu-ais e municipais buscam novas alternativas para atender a cres-cente demanda popular por mo-radia. Hoje, a norma do Sistema Nacional de Avaliações Técnicas do Programa Brasileiro da Quali-dade e Produtividade do Habitat (Sinat) é a referência para novos sistemas construtivos economi-camente adequados. Em agosto de 2011, o projeto “Casa Inteli-gente” foi enquadrado na diretriz Sinat número 5, que aborda sistemas leves.

A Montana Química, junta-

Casa Inteligente obedece a diretriz Sinat

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Um Teto para meu País constrói a milésima casa de emergência

mente com outras 32 empresas, universidades e institutos de pesquisa nacionais, participa desse projeto de avaliação rigo-rosa denominado “Casa Inteli-gente”. O projeto tem apoio do Sindicato da Indústria da Cons-trução Civil no Estado do Para-ná (Sinduscon-PR), da Federa-ção das Indústrias do Estado do Paraná (Fierp) e da Associação Brasileira da Indústria de Madei-ra Processada Mecanicamente (Abimci).

A diretriz Sinat 5 trata da avaliação técnica de “Sistemas

Construtivos Estruturados e Pe-ças de Madeira Maciça Serrada com Fechamento em Corpos Delgados”. A regra enfatiza o uso de madeira de origem legal no sistema construtivo. Para isso, a madeira deve ser sub-metida a tratamento químico sob pressão, utilizando produtos – como CCA-C Óxido ou CCB-Óxido, entre outros.

A organização Um Teto para meu País - Brasil (UTPMP) realizou a primeira construção de casas de emergência de 2012 nos dias 17 e 18 de março. Desta vez, o mutirão de jovens univer-sitários e recém-formados traba-lhou com 61 famílias no estado de São Paulo, alcançando a meta de mil casas construídas em cinco anos de atuação no País. O trabalho ocorreu em seis comu-nidades: Futuro Melhor, Sousa Ramos, Pedra Branca 1 e 2 – em São Paulo –; Malvinas, em Gua-rulhos; e Vila Clara, em Cotia.

Para a execussão do projeto, a ONG mobilizou 13 mil voluntários, das principais universidades do estado e também alunos do Ensino Médio.

Os recursos para a construção das moradias são viabilizados mediante parcerias. Já colaboram com este trabalho as empresas Temasek, AkzoNobel, Prosegur, Disoft, GE, a agência de publici-dade Y&R, a consultoria de comu-nicação Burson-Marsteller, entre outras.

A instituição conta ainda com o Plano de Sócios, para que pessoas

físicas também possam contribuir.A Coral é parceira de UTPMP

desde 2010 por meio do projeto “Tudo de cor para você”. Devido ao engajamento com o projeto em 2011, recebeu uma homenagem, juntamente com nove empresas e três prefeituras. “Mais do que patrocinadores, queremos manter uma relação de parceria com es-sas organizações.” afirma Luciano Coelho, diretor Comercial da ONG.

Para a primeira edição de 2012, a empresa disponibilizou cerca de 2,7 mil litros de tintas com tonalida-des “Amarelo Frevo”.

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Para se aproximar de seus consumidores e auxiliá-los em suas dúvidas, a Suvinil, marca de tintas imobiliárias da Basf, lança uma nova solução para o seu Serviço de Atendimento ao Consumidor. Agora, ele conta com uma ferramenta on-line, em formato de chat, no qual as pessoas podem esclarecer dúvidas, fazer sugestões e tra-tar sobre os demais temas que envolvam os produtos da mar-ca. Em 2011, a marca recebeu mais de 260 mil chamadas em

A Castor disponibiliza dois novos modelos de lixadeiras: com e sem cabo. Indicadas para o lixamento e prepara-ção de superfícies que serão pintadas, seja de alvenaria, madeira ou metais, as ferra-mentas podem ser usadas com lixa d’água, lixa para madeira ou ferro.

As lixadeiras lançadas pela Castor estão disponíveis para comercialização em todo o Bra-sil, desde o mês de fevereiro. Entre elas estão: a lixadeira

Suvinil cria ferramenta on-line para incrementar seu SAC

Castor apresenta novos modelos de lixadeiras

seu SAC telefônico.“Esse é um serviço inovador

dentre os fabricantes de tintas imobiliárias e agrega ainda mais valor no relacionamento que a Suvinil mantém com consumi-dores, arquitetos, lojistas, pin-tores e demais públicos estra-tégicos“, explica Fábio Gomes, diretor de Marketing da Suvinil.

A implementação da nova tecnologia de atendimento via chat foi realizada pela Orbium, fornecedora de programas para contact center. Além de auxiliar

os consumidores, a novidade pretende também aprimorar o relacionamento com o público externo.

A ferramenta está localiza-da dentro do site da Suvinil, que conta ainda com diversos outros serviços interativos como dicas para pintores, lojistas, além de simulador de ambien-tes, calculadora de tinta, entre outros aplicativos.

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pequena, sem cabo, também chamada de lixadeira taco, que possui 8,5cm x 16,5cm com estrutura de aço zincado e plástico; e o modelo com cabo no tamanho 8cm x 23cm. As ferramentas contam com fácil sistema de fixação e descarte das folhas de lixa.

Segundo Cristina Czar-linski, diretora de Marketing da Castor, antes de se iniciar qualquer trabalho, deve-se preparar adequadamente as superfícies, a começar pela

limpeza da mesma. Em caso de repintura, a superfície deve estar livre de poeira, gordura, partículas soltas ou desagrega-das, mofo, graxa ou sabão. Se a parede for nova, o indicado é que se aguarde a cura do cimento por no mínimo 30 dias. Depois disso, recomenda-se lixar a superfície para remover as partículas soltas.

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A Suvinil, marca de tintas imobiliárias da Basf, ajudou a dar uma cara nova à loja da Lilla Ka, localizada na Alameda Lorena, no Jardins, em São Paulo. A grife convidou o grafiteiro Julio Dojcsar para ilustrar o jardim do espaço com coloridas artes elaboradas com o Suvinil Spray Multi-Uso.

Para realizar o trabalho, Julio Dojcsar utilizou mais de cem latas do Suvinil Spray Multi-Uso em diferentes cores: Azul Del Rey, Amarelo-Ouro, Rosa-Fada, Ver-de-Folha, entre outras tonalida-

Suvinil estampa suas cores durante o lançamento de coleção

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des. Além disso, a marca também forneceu as tintas utilizadas para a pintura dos painéis de fundo dos catálogos da nova coleção.

Para apresentar as novida-des de inverno e a arte de Julio Dojcsar, a grife promoveu no último sábado do mês de março um coquetel para convidados que também contou com a presença do artista. Ele esteve no local para customizar e grafitar as camisetas da marca e pequenos objetos levado pelos presentes no evento.

Cerviflan fortalece sua atuação no mercado de aerossóis

A Cerviflan, fabricante de embalagens metálicas de aço, aposta no segmento de aeros-sóis para 2012. Até dezem-bro, garante produção de 200 milhões de tubos anuais, um número 65% superior ao fabri-cado em 2011. A elevação está associada à renovação de li-nhas produtivas, ao lançamento de embalagens inéditas e ainda

à ascensão da classe C.A companhia trouxe para o

País as latas de 45mm e 53mm de diâmetro com aplicação de uma película de pet no fundo. “A novidade foi pensada para a indústria de cosméticos. Com a película, a embalagem pode ficar na pia, sem o risco de fer-rugem”, diz o diretor-presidente da Cerviflan, Vicente Lozargo Filho.

Todas as inovações para a área de aerossol (família de tubos com diâmetros de 45mm,

53mm, 57mm e 65mm), além das latas para as indústrias de tintas e química foram apresen-tadas em diversos eventos do setor. “Adotamos como estraté-gia para este ano a participação em eventos técnicos. Somos focados em tecnologia e inova-ção, e acreditamos que, com mais informações em mãos, os players do mercado de embala-gens podem comparar melhor e estar mais bem preparados para fazer suas negociações”, finali-za Lozargo Filho.

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Coral e Instituto Guga Kuerten juntos em prol da solidariedade

Sherwin Williams lança a tinta acrílica Clima & Tempo

A Coral e o esportista Gustavo Kuerten firmam uma nova parce-ria a partir do mês de maio, com uma campanha nacional que leva o nome “Jogada do Bem”. A ini-ciativa irá reverter parte da renda da venda dos produtos Decora e Super Lavável para o Instituto Guga Kuerten (IGK). Além disto, a novidade também conta com um concurso cultural que vai pre-miar os autores das cinco frases mais criativas, com uma viagem com acompanhante para Floria-nópolis. Os sortudos irão conhe-

A Sherwin Williams, com o ob-jetivo de aumentar o faturamento dos lojistas em tempos de chuva, lançou no mercado a tinta acrílica Clima & Tempo, um produto que promete otimizar o período entre demãos e acelera o tempo final da pintura. O lançamento ocorreu em um evento realizado no dia 20 de março em São Paulo.

A empresa garante secagem da primeira demão em até 30

cer o esportista pessoalmente, o IGK e a cidade de Florianópolis - isto tudo acontecerá em outubro, durante a semana Guga Kuerten. Os participantes também concor-rem a 20 Kits IGK.

Para participar, os interessa-dos devem retirar o cupom em uma das lojas participantes e ela-borar uma frase criativa a partir do tema “As Cores da Solidarie-dade”. A parceria entre o atleta, que recentemente foi incluído no International Tennis Hall of Fame & Museum, e a Coral teve

início no ano passado. Guga é o padrinho da edição em Florianó-polis do projeto “Tudo de cor para você”– iniciativa socioambiental da AkzoNobel.

As ações vão até 30 de junho e contam com peças criativas nas mídias digitais da Coral e nos pontos de vendas das lojas asso-ciadas à ação. O resultado será divulgado no site do concurso, no dia 1º de agosto.

minutos, mas quem estava pre-sente pôde ver uma parede seca e sem manchas em menos de 14 minutos. A equipe técnica simulou efeitos de chuva jogando água na superfície pintada, o que resultou em manchas na parede em que foi utilizada a tinta concorrente enquanto a tinta Clima & Tempo estava seca, com bom nivela-mento e cobertura.

A tinta possui dez cores com nomes característicos às mudan-ças climáticas, entre eles, “Branco Nuvem”, “Gelo Garoa”, “Brisa Ve-rão” e “Verde Orvalho”. De acordo

com Eginaldo Franzão, gerente de Produtos Imobiliários, a tinta garante alta resistência à umida-de externa, não descasca, reduz o tempo total da secagem sem manchar e evita desbotamento e extração de solúveis.

Para o dono da loja Tinta Fa-mosa, Reinaldo Yoshioka, o pro-duto é uma inovação, pois afirmou que sempre recebeu reclamações de consumidores por terem que parar a obra devido à instabilidade do tempo: “É uma boa oportunida-de para se diferenciar da concor-rência” disse Yoshioka.

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Sitivesp solicita redução tributária para sulfato de bário

Importante componente na fabricação de diferentes tipos de tintas, o sulfato de bário tem representado uma parcela signi-ficativa dos custos de produção do setor. Isso porque o produto não tem similar nacional, o que implica em custos tarifários adicionais.

Por este motivo, o Sindicato da Indústria de Tintas e Verni-zes do Estado de São Paulo (Sitivesp) pleiteou, junto ao Departamento de Negociações Internacionais (Deint), da Secre-

taria de Comércio Exterior (Se-cex), do Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a redução da alíquota do imposto de importa-ção do sulfato de bário de 10% para 0%.

“A redução da alíquota do imposto de importação do sul-fato de bário será muito impor-tante para o setor de tintas e vernizes, pois representaria um impacto positivo na formação dos custos dos produtos, permi-tindo o incremento das expor-

tações de tintas e vernizes”, explica Airton Sicolin, assessor da diretoria do Sitivesp.

Segundo ele, no setor, é co-mum empresas que trabalham com o parâmetro “Eficiência de Vendas”, que mede a diferen-ça entre o preço praticado em suas vendas e o que deveria ser praticado para cobrir os seus custos fixos, e apresentar uma margem de lucro.

Ex-goleiro marcos assina contrato com novo Clube

O Clube Amigo Suvinil anun-ciou um reforço de peso, “São Marcos”. O ex-goleiro do Pal-meiras e da seleção brasileira assinou contrato de um ano com a Suvinil para ser o embaixador do programa de relacionamento Clube Amigo Suvinil para pin-tores, vendedores e gerentes de lojas do segmento de tintas imobiliárias.

O contrato envolve a partici-pação do ex-atleta em diversas ações de interação e capaci-tação do Clube com seus inte-

grantes como, por exemplo, nas megaoficinas de pintura. “Estou muito orgulhoso em fechar par-ceria com uma marca inovadora, vencedora e consolidada como a Suvinil. Principalmente por ter a oportunidade de estar próximo de grandes profissionais que com muitas habilidades dão cor as casas brasileiras”, comenta Marcos.

“O Marcos é um exemplo de garra e determinação. Para fa-zer algo com qualidade, é preci-so ter paixão e inspiração, assim

como ele e os nossos pintores e balconistas têm. Esforços fazem parte de uma trajetória de sucesso e o Clube Amigo tem o objetivo de ajudá-los nesta con-quista”, explica Fabio Gomes, diretor de Marketing da Suvinil. “Fazemos questão de investir em capacitação profissional e contamos com a experiência do Marcos para mostrar aos inte-grantes do clube sua experiên-cia em fazer bem feito, mesmo que em áreas de atuação dife-rentes“, completa o executivo.

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Tudo de cor para você acelera na Fórmula Truck

A segunda etapa da Fórmula Truck foi realizada no dia 1º de abril, na cidade do Rio de Janei-ro e, para celebrar sua parceria na competição, a Coral levou suas cores para mais um local da região por meio do projeto Tudo de cor para você. Desta vez, a entidade escolhida foi a Instituição Presbiteriana Álvaro Reis (Inpar), no bairro de Jacare-paguá.

A pintura da Inpar foi realiza-da no dia 29 de março, e contou

com a participação do piloto e padrinho deste projeto – Valmir Benevides, conhecido no meio do automobilismo como Hisgué –, além dos voluntários da re-gião e de pintores profissionais. Assim como acontece durante as competições, os esportistas demonstraram muito empenho e determinação para, por meio das cores, levar alegria às cerca de 400 crianças, adolescentes e idosos atendidos pela instituição.

A tonalidade escolhida para a

transformação do local pertence à família do azul com o tom “Azul da Tarde”. Para colorir todo o espaço foram utilizados cerca de 110 litros de tinta.

Desde 2010, a parceria entre Coral e a Fórmula Truck já bene-ficiou mais de 1,5 MIL pessoas, além de usar mais de 6 mil litros de tintas para os 16 mil metros quadrados já coloridos.

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