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EDIÇÃO 37 – 11 DE DEZEMBRO DE 2015 ASSESSORIA DE IMPRENSA RAMAL 2105

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Reportagens sobre o setor de concessão, transportes, infraestrutura e rodovias. Seleção de 11 de dezembro de 2015.

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EDIÇÃO 37 – 11 DE DEZEMBRO DE 2015

ASSESSORIA DE IMPRENSA

RAMAL 2105

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09.12.2015

Governo arrecada R$ 430 milhões com leilão de terminais

no porto de Santos

O governo federal vai arrecadar R$ 430 milhões com o leilão de três terminais do

porto de Santos (SP) realizado na manhã desta quarta (9), na BM&FBovespa, em

São Paulo. A expectativa do governo, no entanto, era que o pagamento de

outorgas totalizasse R$ 640 milhões.

Apesar da diferença entre a expectativa e o resultado do leilão, os ministros do

Planejamento, Nelson Barbosa, e da Secretaria Especial dos Portos, Helder

Barbalho, consideraram o certame "um sucesso".

Estão previstos investimentos de R$ 608 milhões nos três terminais e o

pagamento de R$ 1 bilhão em arrendamentos para a Codesp (Companhia Docas

do Estado de São Paulo) nos 25 anos de concessão. "Estamos falando de R$ 2,067

bilhões em outorgas, arrendamentos e investimentos", disse Barbalho.

"A diferença entre o valor previsto no pagamento de outorga e o arrecadado é o

menos importante. O mais relevante é a capacidade de retomarmos áreas que não

estavam em operação", afirmou.

"O nosso principal objetivo é viabilizar os investimentos e melhorar a eficiência

logística. Prova disso é que o lance de partida era R$ 1", acrescentou Barbosa.

Os ministros também minimizaram a falta de interessados em um dos terminais

que fazia parte dessa primeira fase do pacote de concessões de portos. Por falta

de proponentes, um terminal de grãos em Vila do Conde (PA) foi retirado do

leilão.

Barbalho disse que se reunirá na próxima segunda com potenciais interessados na

área para entender porque não houve propostas e, se for o caso, fazer mudanças

no processo de licitação.

"Há indicativo da necessidade de mais prazo entre a divulgação do edital e o

leilão", afirmou. Outra hipótese para a falta de interesse no terminal de Vila do

Conde é a semelhança da área com o terminal de grãos em Santos leiloado nesta

quarta.

Segundo Barbalho, o edital para o leilão de cinco terminais no Norte do país,

incluindo o de Vila do Conde, deve ser divulgado em janeiro e o certame deve ser

realizado em março de 2016.

VENCEDORES

O consórcio LDC Brasil, formado pelas tradings Louis Dreyfuss e Cargill, venceu o

leilão do terminal de granéis sólidos. O grupo ofereceu R$ 303 milhões como

pagamento pelo bônus de outorga, principal critério para definição do vencedor.

A Agrovia também apresentou proposta pelo lote, mas num valor bem inferior ao

vencedor, de R$ 5 milhões.

O terminal, localizado no bairro de Ponta da Praia, deverá movimentar 3,9

milhões de toneladas de grãos a partir do terceiro ano de vigência do contrato. No

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quarto ano, o volume movimentado deve subir para 4 milhões de toneladas e, no

quinto, 4,1 milhões de toneladas.

A Fibria venceu a Eldorado na disputa pelo terminal para embarque de papel e

celulose no bairro Macuco, também no porto de Santos. A vencedora pagará R$

115 milhões em bônus de outorga e deverá disponibilizar novas instalações de

armazenagem, equipamentos de movimentação e transbordo de cargas.

Já o terminal em Paquetá, também de papel e celulose, ficará com a Marimex

Despachos, Transportes e Serviços Limitados. A empresa apresentou a única

proposta pelo lote, de R$ 12,5 milhões.

As arrendatárias das áreas no Paquetá e no Macuco terão prazo de quatro anos, a

partir da data que assumirem as áreas, para disponibilizar as instalações para

operação.

As empresas deverão garantir uma movimentação anual mínima de 1,6 milhão de

toneladas a partir do quinto ano de operação. Os dois terminais de celulose

também terão de implantar novos ramais ferroviários.

08.12.2015

Rodovias de SP estão sem radares fixos inteligentes há

sete meses

Os 42 radares fixos inteligentes instalados nas principais rodovias de São Paulo

não estão funcionando há sete meses. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o

contrato de locação e operação dos equipamentos venceu em abril e não foi

renovado.

Este tipo de radar, também chamado de LAP (Leitura Automática de Placas), é

capaz de identificar as placas e consultar o banco de dados da Polícia Militar

Rodoviária de todo o país. Além das multas de velocidade, ele pode detectar se o

veículo é roubado, furtado, se possui licenciamento atrasado ou alguma

pendência judicial, acionando a Polícia para a abordagem do veículo suspeito em

questão de segundos.

Eles formam apenas uma fração de todos os radares instalados nas rodovias

paulistanas. Estima-se que o número de radares fixos e móveis nas rodovias

públicas e privadas (sob concessão) chege a nada menos que 800 em todo o

estado. Ou seja: se você leu esta notícia e se animou a acelerar além do permitido,

melhor pensar duas vezes.

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08.12.2015

Aumento em tarifa de pedágio no RJ nos finais de semana

será investigado em CPI

Por “justiça tarifária”, concessionária cobra

quase o dobro no preço do pedágio nos

finais de semana

O aumento abusivo de tarifas de pedágio

no Rio de Janeiro será investigado na

Assembleia Legislativa do Estado. A

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi

proposta pelo deputado Nivaldo Mulim (PR)

nesta terça-feira, 8, em encontro de

membros da Comissão de Representação

que discute os procedimentos nas praças

de pedágio em funcionamento.

Mulim reclamou da falta de atenção de donos de concessionárias sobre o assunto.

“Alguns representantes das concessionárias não comparecem às nossas reuniões.

A CPI se faz necessária para que possamos averiguar todas as tarifas e propormos

mudanças para os cidadãos. É inadmissível, por exemplo, a Via Lagos aumentar o

preço do pedágio no fim de semana”, declarou Nivaldo Mulim.

Duas rodovias estaduais no RJ são concessionadas. A Rota 116 tem quatro praças

de pedágio e a RJ-124 tem uma praça de cobrança. A Rota 116 inclui partes da RJ-

116 e da RJ-104 e vai de Itaboraí, na Região Metropolitana, até Macuco, na Região

Serrana. Já a RJ-124, operada pela concessionária Via Lagos, liga os municípios de

Rio Bonito e São Pedro d’Aldeia.

A Via Lagos não tem uma tarifa fixa. Nos dias úteis os motoristas pagam R$ 10,30

na cancela. Já entre sexta-feira à tarde e a manhã de segunda-feira, o valor sobe

para R$ 17,40. Na justificativa da concessionária, o movimento da rodovia é baixo

durante a semana e o aumento do tráfego nos finais de semana por conta da

demanda turística é a oportunidade para se obter uma “justiça tarifária”.

Outro problema é o pedágio da Rota 116 entre o primeiro e quarto distritos de

Itaboraí, que afeta moradores de Sambaetiba. Os parlamentares pedem a isenção

da taxa para quem vive na região. Moradores estiveram na reunião desta terça e

reclamaram da tarifa de R$ 5,20. O assunto deve ser discutido em encontro com

representantes da concessionária que administra o trecho e da Agetransp.

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10.12.2015

Índice ABCR recua 4,7% em novembro, na comparação com

outubro

Na comparação com novembro do ano passado, indicador caiu 6,4%.

São Paulo, 10 de dezembro de 2015 - O índice ABCR de Atividade de novembro

registrou queda de 4,7%, na comparação com o mês anterior, considerando dados

dessazonalizados. No período, o fluxo de veículos pesados caiu 0,5% e o

movimento de leves recuou 6,8%. O índice que mede o fluxo de veículos nas

estradas concedidas à iniciativa privada é produzido pela Associação Brasileira de

Concessionárias de Rodovias em conjunto com a Tendências Consultoria

Integrada.

Na comparação dos dados de novembro de 2015 com o mesmo mês de 2014, o

indicador revelou queda de 6,4% no movimento total das rodovias concedidas,

com recuou de 7,6% no fluxo de veículos pesados e de 6,0% no de veículos leves.

“Neste mês, o destaque é o resultado de veículos leves, que vinha registrando

quedas menos acentuadas nos meses anteriores e que, neste resultado, foi mais

afetado pelos dados econômicos que influenciam movimento nas estradas. As

sucessivas elevações da taxa de desemprego, alta da inflação e queda do poder de

compra e de renda são as variáveis que impactam neste caso”, analisa Rafael

Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.

“Nos dados de veículos pesados, seguimos na mesma tendência dos últimos

meses: a queda de produção explica a redução do número de deslocamentos nas

estradas. No curto prazo, a queda da produção não tem sido suficiente para

reduzir os estoques, que permanecem acima do nível planejado pelas empresas”,

complementa Bacciotti.

Nos últimos doze meses, o indicador caiu 0,7%, com decréscimo de 5,3% no

tráfego de veículos pesados e aumento de 0,4% no de veículos leves. Na

comparação do acumulado do ano (janeiro a novembro de 2015, contra janeiro a

novembro de 2014), o índice registrou queda de 1,6%, com declínio de 6,1% em

pesados e estabilidade nos dados de leves.

“Apesar da magnitude da queda do fluxo de leves em novembro, as análises que

captam de maneira mais ampla a tendência das séries (como é o caso do

acumulado do ano e o acumulado dos últimos doze meses), reforçam a visão de

que o impacto sobre o fluxo de pesados é mais expressivo e conduzido há mais

tempo. Nesse sentido, temos uma queda de 6,1% no acumulado do movimento de

pesados e estabilidade no fluxo de leves nos últimos doze meses, explica

Bacciotti.

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Índice ABCR Brasil

Período LEVES PESADOS TOTAL

Novembro/15 sobre novembro/14 - 6,0% - 7,6% - 6,4%

Novembro/15 sobre outubro/15 c/ ajuste sazonal - 6,8% - 0,5% - 4,7%

Últimos doze meses 0,4% - 5,3% - 0,7%

Acumulado no ano (Jan-Nov/15 sobre Jan-Nov/14) 0,0% - 6,1% - 1,6 %

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10.12.2015

DNIT assume gestão de rodovia baiana

A rodovia BR-349/BA foi

transferida do governo

baiano para a União. A

federalização da estrada foi

oficializada em reunião

nesta quarta-feira, 0, no

Ministério dos Transportes.

O Termo de Transferência,

assinado pelo ministro dos

Transportes, Antonio Carlos

Rodrigues, passa a gestão

da rodovia para o

Departamento Nacional de

Infraestrutura dos Transportes (DNIT).

De acordo com Rodrigues, o órgão executará obras de melhoria que vão ampliar a

capacidade da malha rodoviária principalmente para o transporte rodoviário de

cargas. A BR-349 é considerada estratégia para o agronegócio no país. Entre

outras finalidades, ela abastece a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). A

rodovia corta a região produtora do agronegócio e serve de corredor para quem

vem de Brasília e Goiás, além de dar acesso pra as praias de Ilhéus e Porto Seguro.

Foram federalizados 233 quilômetros da rodovias estadual à malha já sob

jurisdição federal.

Mais de 600 mil moradores de municípios baianos que vão de Correntina a Santa

Maria da Vitória devem ser beneficiados. Deteriorada, a rodovia passará pela

recuperação do pavimento, asfaltamento de trechos mais críticos e receberá nova

sinalização. As obras terão início até março do ano que vem.

O extrato do Termo de Transferência deve ser publicado nos próximos dias no

Diário Oficial da União (DOU). Posteriormente serão cadastrados os trechos

federalizados no Sistema Nacional de Viação, necessário para que sejam aplicados

recursos federais.

Participaram da solenidade o deputado federal José Rocha, o prefeito de

Correntina (BA), Ezequiel Pereira Barbosa, o prefeito de São Félix do Coribe (BA),

Moacir Pimenta Montenegro e o prefeito de Santa Maria da Vitória (BA), Padre

Amario dos Santos Santana.

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09.12.2015

Pacote prevê melhoria de 760 km nas estradas de Mato

Grosso

Recentemente lançado

pelo Governo do

Estado, o programa Pró-

Estradas/Vale do Rio

Cuiabá prevê a

execução de 66 obras

de infraestrutura na

área de transportes,

com investimento

superior a R$ 1 bilhão.

Entre as obras consta a

duplicação de quatro rodovias, a pavimentação de 12 estradas e reconstrução de

asfalto deteriorado de 11 vias.

A ordem de serviço para a primeira melhoria já foi assinada. Trata-se de uma

mudança esperada e reivindicada há muitos anos pela população: a duplicação da

Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), do entroncamento com a MT-010 (Atacadão)

ao trevo de acesso ao bairro Jardim Vitória (Fundação Bradesco), abrangendo uma

extensão de 3,6 quilômetros.

A obra foi lançada por administrações anteriores, mas nunca saiu do papel. Ela

deve ser iniciada em 2015 e a previsão é de que seja finalizada até dezembro de

2017, ao custo de R$ 23 milhões. A duplicação é a segunda fase das obras na

Estrada da Chapada, que recentemente começou a receber melhorias.

O pacote prevê a duplicação da estrada da Guia e a construção de uma trincheira

no entroncamento da Rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251) com a Rodovia Helder

Candia (MT-010). Também na região de Cuiabá, 10 quilômetros da MT-251 serão

reconstruídos, entre o trevo que dá acesso ao Lago do Manso e o Balnerário

Mutuca. A obra iniciada em 2015 está orçada em R$ 24 milhões. Depois vão ser

recuperados 34 quilômetros entre o Balnerário Mutuca até Chapada. Todas as

fases vão custar mais de R$ 46 milhões. No ano que vem será realizada a

reconstrução de 34 quilômetros entre o Balnerário Mutuca e Chapada.

Cabe destacar que essas são apenas as primeiras das 66 obras anunciadas pela

Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), em 13 municípios mato-

grossenses. “As ações vão beneficiar diretamente mais de 900 mil habitantes. Ou

seja, mais de um terço da população de Mato Grosso. São obras rodoviárias que

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foram pensadas estrategicamente com foco na melhoria da qualidade de vida do

cidadão e para corrigir problemas logísticos históricos da região”, informa

Marcelo Duarte, secretário da Sinfra.

As demandas estão por todo o Estado, e caracterizam anseio antigo da população,

mas especialmente dos motoristas profissionais, que passam grande parte do

tempo na boleia, enfrentando muitas dificuldades, principalmente devido à

carência de estrutura nas estradas mato-grossenses.

“São estradas esburacadas, sem sinalização, sem segurança policial e muitas sem

pavimentação, dobrando o custo e o tempo da viagem. As condições de trabalho

são precárias e a falta de segurança é grande. Essas são as principais dificuldades

da categoria. Mas, eu avalio como uma decisão acertada do governo, tirar o Estado

da estagnação das rodovias e preparar para um crescimento alicerçado com

relação à infraestrutura”, diz o presidente do Sindicato dos Motoristas

Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Cuiabá e

Região (STETTCR).

Recursos

Os recursos do pacote serão do próprio Governo do Estado, do Tesouro

Nacional/Fethab, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do

Banco do Brasil e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

As ações realizadas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato

Grosso (Sinfra-MT), ao longo de 760 quilômetros de estradas, beneficiarão os

municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio de

Leverger, Poconé, Barão de Melgaço, Rosário Oeste, Nobres, Nossa Senhora do

Livramento, Acorizal, Jangada, Nova Brasilândia e Planalto da Serra.

Ainda há muito por fazer, mas caso os projetos de fato sejam efetivados, será um

avanço para minimizar um dos grandes gargalos do Estado: escoamento e

logística. “A atividade econômica ganhará novo fôlego. São ações que buscam

melhorar a vida das pessoas, pois pelas estradas de qualidade passam, além da

produção agrícola, o carro de polícia, a ambulância do Samu e o ônibus escolar,

além de facilitar o acesso a serviços públicos”, avalia o secretário de

Infraestrutura e Logística.

Carência

As carências com relação à infraestrutura e logística são enormes e, nesse

sentido, ainda há muito chão a ser percorrido. Conforme informações da Sinfra,

entre os mais de cinco mil quilômetros de estradas pavimentadas de Mato Grosso,

mais de três mil precisam de intervenções na malha viária, porque não receberam

a manutenção devida nos últimos anos. Ainda de acordo com a secretaria em

questão, o Estado conta com mais de 24 mil quilômetros de rodovias não

pavimentadas.

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10.12.2015

Instalada comissão da MP que aumenta punição para

bloqueio de estradas

Foram instaladas nesta

quarta-feira (9) duas

comissões mistas

destinadas a examinar

medidas provisórias. Uma

delas é a MP 699/2015,

que aumenta a punição

para quem utilizar

veículos para bloquear

vias públicas. Essa medida

foi uma reação do governo

ao movimento dos

caminhoneiros, que

fechou rodovias em

diversos estados no mês de novembro

A comissão responsável pela análise da MP 699 será presidida pelo deputado

Afonso Florence (PT-BA) e terá como relator o senador Acir Gurgacz (PDT-RO).

Atualmente, o Código de Trânsito (Lei 9.503/97) prevê multa de R$ 1.915 e

apreensão do veículo. A medida aumenta a multa para R$ 5.746 e apreensão do

veículo. Essa multa será dobrada em caso de reincidência no período de 12

meses.

Os organizadores de manifestações com bloqueio poderão ser multados em R$

19.154 (dez vezes o valor da multa para veículo). O motorista que bloquear vias

com caminhões também poderá ter a habilitação suspensa por um ano, além de

ficar proibido de receber crédito para aquisição de veículos por dez anos.

Ainda conforme a MP, os serviços de recolhimento, depósito e guarda de veículo

poderão ser executados por ente público ou por particular contratado. Os custos

são de responsabilidade do proprietário.

— Temos oportunidade de fazer um aprimoramento dessa medida para melhorar

o trânsito, que é um dos gargalos no nosso país — disse Gurgacz, que já marcou

uma reunião sobre o tema, na próxima terça-feira (16), para colher sugestões

sobre a atualização da legislação.

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11.12.2015

Estado: Linha 4 pode atrasar se União não liberar mais R$

1 bilhão

RIO - Prometida para as Olimpíadas, a Linha 4 do metrô corre o risco de não ficar

pronta antes dos Jogos, que serão realizados em agosto do ano que vem - apenas

a estação da Gávea tinha inauguração prevista depois do evento. São dois

problemas: a obra ficou cerca de R$ 1 bilhão mais cara e o Ministério da Fazenda

está demorando a dar o aval para o BNDES liberar a última parcela de um

financiamento já aprovado. Para tentar resolvê-los, o governador Luiz Fernando

Pezão foi a Brasília na quarta-feira para se reunir com o ministro da Fazenda,

Joaquim Levy, que ficou de dar uma resposta para os pedidos de recursos em dez

dias.

A preocupação com o cumprimento do cronograma das obras cresce dentro do

governo estadual. O secretário de Transportes, Carlos Roberto Osorio, deixou

claro ontem que os trabalhos vão atrasar se o Ministério da Fazenda não autorizar

a liberação, este mês, de R$ 445 milhões do financiamento do BNDES já aprovado

pelo Tesouro. Segundo ele, outros R$ 500 milhões, que não estavam previstos no

projeto original, também são necessários para a solução imediata de imprevistos.

- Esses recursos são indispensáveis para a conclusão da obra no prazo olímpico,

que terminará em julho. De qualquer forma, estamos confiantes que Levy vá

liberar esse dinheiro a mais - disse Osorio.

O secretário afirmou que, além dos R$ 945 milhões que o estado espera receber a

curto prazo, R$ 500 milhões também são necessários para a conclusão das obras

na estação Gávea até o fim de 2016. Por conta de acréscimos no custo do projeto,

o valor total da nova linha engordou: deve chegar a R$ 9,7 bilhões. O orçamento

original era de R$ 8,5 bilhões.

Entre os serviços que encareceram a obra, Osorio citou a construção de dois

túneis, em vez de um, entre o Jardim Oceânico, na Barra, e a Rocinha.

- Houve uma mudança da regulamentação internacional. Não poderíamos

construir apenas um túnel de cinco quilômetros. Passamos a ter que abrir doiss.

E, a cada 200 metros, também tivemos que fazer conexões entre ambos, que

poderão ser utilizadas como passagens de emergência - informou o secretário.

Outro motivo para o encarecimento da obra foi o uso de escoramentos no subsolo

das ruas Barão da Torre e Visconde de Pirajá, em Ipanema. A intervenção foi feita

para evitar novos afundamentos após o acidente, em maio, com o tatuzão,

equipamento usado para perfuração. Na ocasião, duas crateras se abriram no

bairro.

Até mesmo a proibição da circulação de caminhões pelo Elevado do Joá, imposta

há três anos por problemas estruturais, foi apontada como razão para o aumento

de gastos. De acordo com o secretário de Transportes, caminhões que levavam o

entulho das explosões para a abertura do túnel entre São Conrado e Barra tiveram

de mudar de percurso até Jacarepaguá, onde descarregavam o material.

Page 12: Fim de Semana ARTESP - edição 37

A duplicação do tamanho da estação da Gávea também está na lista de acréscimos

ao orçamento da obra. Caso o governo federal libere mais recursos para a Linha 4,

o estado já deixará pronto um rabicho para a expansão do trecho entre o Jardim

Botânico e Botafogo.

- O Comitê Olímpico Internacional está ciente da necessidade desses recursos

adicionais. Os valores vêm sendo avaliados pela Riotrilhos e pela Procuradoria-

Geral do Estado - frisou Osorio.

Do orçamento original de R$ 8,5 bilhões, R$ 6,6 bilhões foram aprovados pelo

BNDES. Já foram entregues R$ 6,1 bilhões.

10.12.2015

Leilão garante mais de R$ 2 bilhões para o setor portuário

O primeiro leilão de arrendamento de áreas

portuárias do Brasil garantiu investimentos

no setor portuário de mais de R$ 2 bilhões.

Desse total, R$ 1,4 bilhão seguirá para os

cofres públicos: R$ 430,6 milhões referentes

ao valor da outorga a ser pago pelos futuros

arrendatários e R$ 1 bilhão de recursos a

serem pagos à Codesp (Companhia Docas do

Estado de São Paulo) pelo arrendamento ao longo de 25 anos de cada uma das três

áreas leiloadas, no Porto de Santos. Além disso, os arrendatários terão que fazer

investimentos de R$ 608 milhões em melhorias na infraestrutura.

A primeira área a ser leiloada foi na região de Ponta da Praia, em Santos (SP), que

movimentará granéis sólidos de origem vegetal. O vencedor foi o consórcio LDC

Brasil, formado pelas tradings Louis Dreyfus e Cargill. O grupo se comprometeu a

pagar R$ 303 milhões pelo direito de outorga.

Também foi concedido o arrendamento da área na região de Paquetá, que

movimentará papel e celulose. A empresa Marimex Despachos Ltda ofertou R$

12,5 milhões pela outorga.

A terceira área oferecida foi na região de Macuco. A empresa com lance vencedor

foi a Fíbria Celulose, com lance de R$ 115 milhões.

“Viramos uma página importante do PIL (Programa de Investimentos em

Logística). Esse é um momento histórico para o Brasil e para o setor portuário,

tendo em vista os resultados alcançados. O sucesso deste certame também

demonstra o êxito do modelo adotado”, avaliou o diretor-geral da Antaq (Agência

Nacional de Transportes Aquaviários), Mario Povia.

Conforme o ministro da SEP (Secretaria dos Portos), Helder Barbalho, na próxima

semana, terão início as conversas com representantes do setor portuário para

recolher sugestões para a formatação dos editais dos próximos leilões. “Vamos

ouvir o mercado. Nossa proposta é lançar os editais em janeiro e realizar os

leilões em março de 2016”, disse.

Page 13: Fim de Semana ARTESP - edição 37

10.12.2015

ANTT revisa regras para uso do fator de acréscimo sobre

multiplicadores tarifários do transporte de passageiros

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no Diário Oficial

da União de hoje (10/12), a alteração do art. 20 da Resolução nº 4.130/2013, que

dispõe sobre as características, especificações e os padrões técnicos a serem

observados nos ônibus utilizados na operação dos serviços de transporte

rodoviário interestadual e internacional de passageiros e sobre os multiplicadores

tarifários dos serviços diferenciados.

O novo texto trata sobre o uso, de forma facultativa, do fator de acréscimo sobre

os multiplicadores pelas transportadoras. O texto ainda dispõe sobre a

implementação gradual das medidas regulatórias previstas na Resolução ANTT nº

4.770/2015, que institui a prestação do serviço regular do transporte rodoviário

de passageiros por meio do regime de autorização, sem caráter de exclusividade e

exercido em liberdade de preços dos serviços e tarifas.

Participação social – O tema do regulamento foi objeto de Audiência Pública nº

011/2015. Contribuições para aprimorar a proposta da Agência foram enviadas

no período de 20/11 a 4/12.

Texto na íntegra:

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES DIRETORIA COLEGIADA

RESOLUÇÃO Nº 4.953, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2015 Altera a Resolução nº 4.130, de

3 de julho de 2013, que "Dispõe sobre as características, especificações e padrões

técnicos a serem observados nos ônibus utilizados na operação dos serviços de

transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros e sobre os

multiplicadores tarifários dos serviços diferenciados". A Diretoria da Agência

Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, no uso de suas atribuições,

fundamentada no Voto DMV - 101, de 9 de dezembro de 2015, no que consta do

Processo nº 50500.046072/2012-82; CONSIDERANDO que a Lei nº 12.996, de 18

de junho de 2014, alterou o regime de delegação dos serviços de transporte

rodoviário interestadual e internacional de passageiros, que passou a ser feita por

meio de autorização; CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 43 da Lei nº 10.233,

de 25 de junho de 2001, a autorização será outorgada tendo como diretriz a

liberdade de tarifa dos serviços e em ambiente de livre e aberta competição; e

CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 4º da Lei nº 12.996, de 2014, e no Art. 76

da Resolução ANTT nº 4.770, de 25 de junho de 2015, a ANTT fixará o Coeficiente

Tarifário Máximo dos serviços de transporte rodoviário interestadual e

internacional de passageiros até 18 de junho de 2019, resolve: Art. 1º O Art. 20 da

Resolução ANTT nº 4.130, de 2013, passa a vigorar acrescido do seguinte

parágrafo: "Art. 20. ... § 1º Fica facultado às transportadoras dos serviços de

Page 14: Fim de Semana ARTESP - edição 37

transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros utilizar fator

de acréscimo sobre os multiplicadores tarifários dos serviços diferenciados

previstos no item "a" do Anexo IV desta Resolução, conforme tabela abaixo:

Fator de acréscimo Período Até 15% (quinze por cento) 10 de dezembro de 2015 a

9 de dezembro de 2016 Até 20% (vinte por cento) 10 de dezembro de 2016 a 9 de

dezembro de 2017 Até 25% (vinte e cinco por cento) 10 de dezembro de 2017 a 18

de junho de 2019 § 2º Até a efetiva implementação do Sistema de Monitoramento

do Transporte Rodoviário Interestadual e Internacional Coletivo de Passageiros,

de que trata a Resolução ANTT nº 4.499, de 28 de novembro de 2014, as

transportadoras referidas no § 1º deste artigo deverão enviar à Superintendência

de Serviços de Transporte de Passageiros - SUPAS, na forma de planilha

eletrônica, para o e-mail [email protected], as informações

exigidas no Anexo VII desta Resolução, conforme quadro abaixo: Período a ser

informado Prazo final de envio das informações Janeiro, Fevereiro e Março Até 30

de abril Abril, Maio e Junho Até 31 de julho Julho, Agosto, Setembro Até 31 de

outubro Outubro, Novembro e Dezembro Até 31 de janeiro § 3º A primeira

comunicação de que trata o § 2º deverá abarcar também o período de 10 de

dezembro de 2015 a 31 de dezembro de 2015. Art. 2º O Anexo VII da Resolução

ANTT nº 4.130, de 3 de julho de 2013, passa a vigorar na forma do Anexo I desta

Resolução. Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

JORGE BASTOS Diretor-Geral

09.12.2015

Comissão de Infraestrutura marca sabatina de indicado

para o Dnit

O senador Vicentinho Alves é o relator da indicação na CI

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) deve votar na próxima quarta-feira

(16) a indicação de Erick Moura de Medeiros para o cargo de diretor de

Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de

Transportes (Dnit). Antes disso, no mesmo dia, ele será sabatinado pelos

integrantes da CI.

Nesta quarta-feira (9), o relator da indicação, senador Vicentinho Alves (PR-TO),

apresentou relatório favorável à aprovação do nome encaminhado pela presidente

da República.

A reunião da próxima quarta-feira será na sala 13 da Ala Senador Alexandre Costa.

Erick de Medeiros nasceu em 1972, no Rio de Janeiro (RJ). Bacharel em Ciências

Navais, pela Marinha do Brasil, é pós-graduado em Eletrônica e Guerra de

Superfície. Serviu à Marinha por mais de 19 anos, chegando até o posto de capitão

de corveta. Hoje, é servidor da Controladoria-Geral da União (CGU).

Page 15: Fim de Semana ARTESP - edição 37

07.12.2015

Incidência de acidentes na madrugada é maior entre

jovens, diz estudo

A incidência de acidentes de

trânsito na madrugada é maior

entre jovens de 18 a 25 anos. A

conclusão é de um estudo feito

pela Liberty Seguros que avaliou

mais de 155 mil ocorrências

graves registradas no período.

Do total de sinistros analisados,

ocorridos em várias partes do

Brasil entre agosto de 2014 e

julho de 2015, 88% resultaram em

indenização parcial e 8%, total. Já

na faixa da madrugada, que concentra a maioria dos casos graves, 53,5% das

indenizações foram por perda total. Em segundo lugar vem o período da noite

(18%), seguido de manhã (15%) e tarde (13,5%).

Os jovens se envolveram em 10,9 mil acidentes analisados, sendo 33% no período

da tarde; 31%, noite; 25%, manhã; e 14%, madrugada. Deste total, 14% resultam em

indenização total, sendo que a madrugada concentra 34,7% das ocorrências.

O estudo aponta ainda que motoristas de 26 a 35 anos se envolveram em 24,2 mil

acidentes – 15,5% do total. A maioria aconteceu no período da tarde – 35,9%.

Assim como no caso dos jovens, nesta faixa etária, a maioria dos acidentes

graves, que resultam em indenização total, acontecem no período da madrugada

(27,6%).

Motoristas com idade superior a 55 anos são os que menos se envolvem em

acidentes que resultam em indenização total quando comparados com os

condutores de outras faixas etárias. Apenas 8,3% das ocorrências destes

segurados são consideradas graves.

Região

O estudo traça também indicadores regionais. Dos 155.726 casos, 59.179 (38%)

aconteceram no Sudeste, sendo que 8,5% resultaram em indenização total. No Sul,

foram 57.751 (37,1%), com 7,5% de indenizações totais. A região Nordeste

concentra a maior proporção de indenizações totais. Dos 21.659 (13,9%) casos

registrados, 8,6% resultaram em indenizações totais.

No Centro-Oeste, dos 13.118 (8,4% do total geral) sinistros abertos, 7,2% destes

resultaram em indenização total. Já no Norte foram registrados 4.019 casos

(2,6%), com 8% de indenizações totais.

Page 16: Fim de Semana ARTESP - edição 37

11.12.2015

Brasília e Goiânia pode ter ligação por trem bala

O Governo do DF anunciou nesta quinta, 10, o projeto de um trem de alta

velocidade que deve ligar Brasilia a Goiânia por meio de PPP. Um estudo de

viabilidade foi apresentado e o modelo de financiamento das obras será

formulado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestre).

O governador de DF, Rodrigo Rollemberg, disse que “dando tudo certo, deve ser

para 2017″. De acordo com o estudo, serão necessários R$ 7 bi para executar o

projeto. O documento apresentado mostra a demanda de passageiros, possível

valor da tarifa e localização das 5 estações. Inicialmente, estavam previstos três

pontos de embarque e desembarque: em Brasília, Anápolis e Goiânia. No entanto,

uma análise feita pela ANTT mostrou que seriam necessário mais 2 estações: uma

em Santo Antônio do Descoberto e outra em Águas Lindas, ambos municípios

goianos.

Page 17: Fim de Semana ARTESP - edição 37

08.12.2015

Novas regras de rodovias vão permitir transferências de

investimentos que seriam públicos para iniciativa privada

ADAMO BAZANI

O Ministério dos Transportes

publicou nesta terça feira, 8 de

dezembro de 2015, novas

regras para recomposição do

equilíbrio econômico-

financeiro dos contratos de

concessão de rodovia. O

objetivo é facilitar a inclusão

de novos investimentos dentro

do PIL – Programa de

Investimento em Logística,

podendo gerar aditivos

contratuais.

Só podem ser incluídas para as

contas do reequilíbrio de

investimentos, no entanto, as obras que estejam dentro do prazo original.

As alterações também transferem mais investimentos que deveriam ser do poder

público para a iniciativa privada. Isto porque, algumas obras que inicialmente

seriam inicialmente de responsabilidade do Dnit -Departamento Nacional de

Infraestrutura de Transportes podem ser transferidas para empresa

concessionária da rodovia, que depois receberá pelo serviço através reequilíbrios.

Os novos investimentos podem ser incluídos nos contratos de concessão pelo

Ministério dos Transportes sem a necessidade de avaliação da ANTT Agência

Nacional de Transportes Terrestres.

O reequilíbrio financeiro para concessionária por causa das novas obras pode vir

de diversas maneiras como pelo aumento da tarifa de pedágio, prorrogação da

concessão, pagamento a concessionária do dinheiro correspondente aos

desembolsos, modificação de obrigações do contrato ou mesmo ampliação do

número de praças de pedágio.

Sobre o aumento no valor de pedágio também não será mais necessária a

formalização por meio de termo aditivo, bastando apenas uma mudança no

programa de exploração de cada rodovia.

Page 18: Fim de Semana ARTESP - edição 37

09.12.2015

Caminhoneiros autônomos pedem cota de cargas

Representantes de transportadores autônomos de cargas apresentaram uma pauta

de reivindicações no dia 26 de novembro à comissão especial da Câmara dos

Deputados que analisa um novo marco regulatório para o transporte rodoviário

de cargas no País. Entre as principais reivindicações estão uma reserva de

mercado de 50% das cargas da administração pública para a categoria, a garantia

de um preço mínimo para o frete e benefícios tributários na forma de subsídio do

PIS e da Cofins para a aquisição de diesel e redução do ICMS incidente sobre o

frete, entre outras.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos

(CNTA), Diumar Cunha Bueno, apesar de os caminhoneiros autônomos

representarem 50% da força de transporte de carga do País, a categoria vem sendo

prejudicada por não ter suas demanda atendidas pelo governo.

“Nós da CNTA entendemos que antes mesmo de estabelecer um valor mínimo

para o frete, nós precisamos garantir o serviço. Com isso, nós queremos garantir

um mercado de sobrevivência para os caminhoneiros”, disse Bueno, referindo-se

à proposta de assegurar uma cota mínima de carga, seja da iniciativa privada ou

da administração pública, a caminhoneiros autônomos.

Bueno citou ainda outras demandas que, segundo ele, teriam sido acordadas com

o governo e ainda não atendidas. Entre elas estão a isenção da tarifa de pedágio

para o eixo suspenso (quando descarregado, o caminhão roda com um ou mais

eixos suspensos, que não seriam cobrados) e a autorização para que os

caminhoneiros tenham direito à portabilidade e levar dívidas dos programas

Procaminhoneiro (Programa BNDES de Financiamento a Caminhoneiro) e Finame

(BNDES Finame – Financiamento de Máquinas e Equipamentos) para o Banco do

Brasil, já que os bancos privados não aceitam fazer o refinanciamento.

O presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do

Estado de São Paulo (Fetrabens), Norival de Almeida Silva, também defendeu a

pauta proposta pela CNTA e demonstrou preocupação com a maneira como

algumas normas acabam afetando a categoria. Como exemplo, ele citou a

realização dos exames toxicológicos, que serão obrigatórios a partir de março de

2016. “Eu não sou contra o exame. Nem mesmo contra os custos de cerca de R$

400. Não precisamos de ninguém drogado para fazer o nosso transporte. Os

exames evitam acidentes”, observou Silva. “O que me preocupa é que, quando

constar no exame [a presença de substância proibida], se o caminhoneiro for

receber pelo INSS [por estar impedido de dirigir] ele não vai pagar suas dívidas”,

completou.

Na audiência do dia 3 de dezembro, da qual participaram representantes dos

caminhoneiros empregados e da Justiça do Trabalho, o diretor de Assuntos

Page 19: Fim de Semana ARTESP - edição 37

Trabalhistas da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Luís Antônio

Festino reclamou que os profissionais não são ouvidos nas discussões sobre o

transporte. E deu exemplo de quando foram implantadas as restrições de tráfego

de caminhão em São Paulo. “Foi proibida a circulação dos caminhões durante o

dia. “Qual o plano de logística para esse trabalhadores? Onde vão ficar? Não tem

plano para essa logística” reclamou. Ele ressaltou que apenas na Ceagesp passam

4 mil caminhões por dia. “Toda a cadeia produtiva tem de ser discutida no marco

regulatório”, cobrou.

11.12.2015

ANTT divulga esclarecimentos sobre registro provisório no RNTRC

A ANTT (Agência Nacional de

Transportes Terrestres) divulgou dois

esclarecimentos aos transportadores de

cargas. Um deles trata do registro

provisório no RNTRC (Registro Nacional

de Transportadores de Cargas). O outro

é sobre a modificação de frota dos

autônomos.

Segundo o aviso, o registro provisório

será concedido para novo transportador

que não detenha posse ou propriedade de veículo automotor de carga na

categoria aluguel, registrado no Detran (Departamento de Trânsito), para ser

inserido no RNTRC.

Em breve, será também concedido registro provisório a transportador que esteja

com o certificado do RNTRC vencido e não detenha posse ou propriedade de

veículo automotor de carga na categoria aluguel e deseja se recadastrar no

RNTRC. Quem se encontra nessa situação deverá aguardar.

Os transportadores terão 30 dias para regularizar o veículo automotor de carga

no Detran e cadastrá-lo na sua frota do RNTRC. Após a inclusão, o registro

passará à condição de Ativo. Ao final do prazo, se não houver inclusão de veículo,

o registro passará à condição de Pendente.

Autônomos que quiserem fazer a modificação de frota deverão ir aos pontos de

atendimento de seu domicílio. Segundo a ANTT, em breve, essa funcionalidade de

modificação de frota estará disponível em todos os pontos.

Page 20: Fim de Semana ARTESP - edição 37

09.12.2015

Roubo de carga tem queda de 15% em SP

O número de roubos de carga na região caiu 15,76% neste ano em relação a 2014.

Conforme os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São

Paulo, de janeiro a outubro do ano passado foram registradas 349 ocorrências e,

no mesmo período de 2015, 294 casos.

A cidade com o maior número de ocorrências é São Bernardo: 123, seguida de

Santo André, com 74, e Mauá com 47. Logo atrás vêm Diadema, com 32 casos,

Ribeirão Pires, com dez, São Caetano, com sete e Rio Grande da Serra com apenas

um registro.

Conforme o tenente-coronel Carlos Alberto dos Santos, responsável pelo 1º BPRv

(Batalhão de Policiamento Rodoviário), que compreende a área do SAI (Sistema

Anchieta-Imigrantes), o número vem caindo nos últimos meses por causa dos

investimentos em tecnologia. “Os indicadores nas rodovias estão baixos. Isso

porque praticamente toda a extensão é monitorada por câmeras de segurança da

concessionária. Além disso, nós temos também varias bases da Polícia Rodoviária.

”O tenente-coronel também citou os procedimentos pelos quais os caminhões têm

de passar nas estradas, que funcionam como medida de segurança. “Ele (veículo

com carga) sofre série de fiscalizações na rodovia. Isso inibe os marginais. Eles

(caminhões) são obrigados a passar pelas balanças e pelos pedágios. Além disso,

fazemos bloqueios diariamente nas vias”, afirmou.

A ação dos assaltantes tende a acontecer, em sua maioria, quando o condutor do

caminhão está parado. Este foi o caso do motorista Carlos Alberto de Melo, 47

anos. O morador de Diadema estava estacionado quando foi abordado por

homens armados. “Tenho alguns colegas que já passaram por isso ao pararem em

acostamento. Comigo foram duas vezes: uma no momento em que descarregava e

outra no trânsito. A Polícia recuperou o veículo, mas não a carga”, lamentou.

De acordo com o tenente-coronel, os assaltantes só agem quando o trânsito está

congestionado. Por isso a importância da presença da Polícia Rodoviária nas vias,

lembra. Porém, os motoristas que costumam parar no acostamento tornam-se

presas fáceis, destaca Santos. “O ideal é não parar. Se realmente precisar, o

indicado é procurar uma base ou um posto de auxílio ao usuário fornecido pela

concessionária, que são locais mais seguros. Caso tenha suspeitado de algum

indivíduo, é importante acionar o sistema de ajuda ao cliente ou o 190”, orientou.

Operações

Outro problema de segurança do SAI são os casos de assaltantes que deixam

pedras pelas vias ou as jogam nos carros. O objetivo do criminoso é que o

motorista estacione para ver o que aconteceu e se torne presa fácil para o roubo.

No fim do ano passado, diversas ocorrências desse tipo foram registradas no

Trecho Sul do Rodoanel, principalmente nas áreas próximas a São Bernardo e

Mauá. De acordo com Santos, o problema foi resolvido com a realização de

operações em conjunto com batalhões da Polícia Militar. “São locais pontuais,

Page 21: Fim de Semana ARTESP - edição 37

então colocamos policiamento e, com isso, reduziu bastante. No Rodoanel,

praticamente não temos este tipo de ocorrência por causa do policiamento.

Fizemos operações em conjunto com o CPAM6 (Comando de Policiamento de Área

Metropolitana) e isso diminuiu bastante o roubo”, explicou.

Segundo Santos, o motorista deve tomar mais cuidado no trecho de Serra do SAI,

que é onde é observada a maior parte das ocorrências de roubo de carga. “Isso

porque há possibilidade de marginais se esconderem no mato alto e esperarem o

momento certo. Mas, aqui no planalto, reduziu bastante”, finalizou.

11.12.2015

Caminhão do DNIT causa acidente envolvendo vários veículos

Por volta das 11:00 horas desta quinta-feira no

cruzamento da linha 630 com a BR 364 sentido

Ouro Preto do Oeste, um acidente causado por

uma caçamba que estava a serviço do DNIT

(Departamento Nacional de Infraestrutura de

Transporte), e envolveu pelo menos quatro

veículos.

Segundo informações colhidas no local, uma

obra mal sinalizada do DNIT provocou um

acidente envolvendo vários veículos. Em

contato com o motorista de um dos veículos envolvido no acidente, Sr. Pedro, este relatou

que o trânsito seguia lento naquele momento, devido à

obra na BR, e que estavam em uma fileira de carretas,

quando uma caçamba desgovernada que estava a

serviço do DNIT bateu ao lado de um caminhão que

vinha atrás, se descontrolou, colidiu em outro veiculo,

em seguida o atingiu, e logo mais a frente bateu em

outro caminhão, que capotou no momento em que foi

atingido pela caçamba.Em conversa com outro

motorista, que também teve sua carreta tombada, ele

afirma que os acidentes foram causados por falta de

sinalização, ele contou que logo ao fazer a curva avistou os carros parados, mas já não havia

tempo de parar, então jogou sua carreta para a contramão e para evitar uma colisão frontal

com o veiculo que seguia no sentido contrário, jogou para o acostamento e acabou

capotando. Por sorte, tanto ele como os demais condutores, não sofreram nenhum ferimento

grave.

Page 22: Fim de Semana ARTESP - edição 37

09.12.2015

Falta de calçadas e travessias matam 270 mil pedestres

por ano

A insegurança de andar pelas ruas tem entre suas razões a falta de calçadas e

travessias adequadas. Pelo menos 270 mil pedestres morrem todos os anos no

mundo vítimas de atropelamentos, 22% dos 1,2 milhão de óbitos no trânsito

todos os anos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A falta de atenção dos pedestres e a imprudência de motoristas são as causas

mais recorrentes dos atropelamentos. Somam-se a isso a falta de sinalização,

baixa visibilidade noturna, obras na pista. “Atropelamentos ocorrem com

condutores e pedestres de diferentes perfis. Porém, condutores jovens e com

pouco tempo de habilitação e pedestres idosos ou crianças ficam mais

evidenciados nestas situações”, afirma Roberto Ghidini Júnior, engenheiro civil e

fundador da ONG internacional Sociedad Peatonal.

Ghidini ressalta que falta um bom desenho urbano, com ruas estreitas e curvas,

travessias reguladas por semáforos, para reduzir os acidentes. “As chamadas

traffic calm zones fazem parte das iniciativas de países europeus para reduzir os

atropelamentos, já que consistem na criação de zonas de circulação a 30 km/h

com o objetivo de impor aos condutores velocidade mais compatível com a dos

pedestres”, explica.

Daros afirma que como o trânsito favorece o transporte motorizado, o pedestre

precisa ter paciência e tolerância.

A culpa é de quem?

Para Daros, a culpa de os espaços públicos serem desagradáveis e perigosos é dos

próprios cidadãos. “Carros, motos, bicicletas, pernas, a concepção e operação dos

sinais de trânsito, a educação e treinamento para o trânsito, a formulação,

fiscalização e controle de suas regras, o policiamento, a construção e limpeza das

calçadas, o desrespeito ao próximo. Toda essa parafernália é concebida e operada

por nós”, avalia. Para que haja mudança, ele diz que é preciso agir como

pedestres e motoristas cautelosos e respeitadores do próximo. “As atitudes

podem começar por garantir que a calçada em frente de onde mora seja boa,

iluminada, limpa e confortável”, diz.

A alta velocidade é um fator que aumenta a gravidade dos acidentes. “Estudos

mostram que quanto mais elevada a velocidade maior é a possibilidade de perda

do controle do veículo, menor é o tempo disponível para reação e maior é a

distância percorrida até a frenagem total. Trafegando a 32km/h, a distância de

frenagem é de 12 metros; já a 112km/h a distância aumenta para 96 metros”,

finaliza Campos.

Page 23: Fim de Semana ARTESP - edição 37

10.12.2015

Fobia de dirigir afeta 8% da população mundial

É estimado que a fobia de

dirigir afete entre 7% e 8%

da população mundial, de

acordo com artigo

publicada na revista

Ciência Hoje. Observada

principalmente em

mulheres casadas, com

nível superior, entre 21 a

45 anos, que exercem

atividade remunerada e

que, muitas vezes

possuem veículo próprio

ou um carro à disposição,

esse problema pode tornar-se um fardo para pessoas que, só de pensar em

assumir a direção, podem sentir tremedeira nas pernas, transpiração excessiva,

taquicardia ou dificuldade para dormir.

Chamado de amaxofobia (medo mórbido de se encontrar ou viajar em qualquer

veículo, ou até mesmo de dirigir), esse mal acomete até pessoas que já tiraram a

CNH (Carteira Nacional de Habilitação), mas que, por algum motivo, não se

sentem seguras ou confiantes o suficiente para tirar o carro da garagem. A

Perkons ouviu especialistas sobre o assunto para esclarecer dúvidas sobre a

diferença entre medo e fobia, como isso atinge aqueles que desejam dirigir e

como superar o problema.

Segundo a psicóloga e autora do livro “Vença o medo de dirigir”, Neuza Corassa, o

medo é uma emoção natural do ser humano. “É um aliado, nos protege e funciona

como um sinalizador para preocupação com perigos reais. Já a fobia é uma

espécie de medo acentuado que acontece na presença ou previsão de encontro

com algum objeto ou situação que cause ansiedade em grau elevadíssimo”,

explica. Nesse caso, a situação que causa ansiedade excessiva nas pessoas é o ato

de dirigir.

Segundo Neuza, é possível traçar um perfil das pessoas que sofrem com esse

problema. “São extremamente responsáveis, confiáveis, organizadas, detalhistas,

sensíveis, inteligentes e preocupam-se com os outros, porém, não gostam de

críticas e não admitem errar”. Os motivos também são os mais variados possíveis,

desde o medo de atrapalhar outros motoristas e/ou pedestres ou sentir-se como

intruso, até não ter domínio completo sobre o veículo. Porém, independente do

motivo que fez com que a pessoa passasse a ter a fobia de dirigir, é possível

superá-lo. “É um enfrentamento passo a passo, mas que, quando levado a sério,

apresenta um resultado extremamente positivo”, diz Neuza.

Page 24: Fim de Semana ARTESP - edição 37

Como superar o medo de dirigir

Para iniciar o processo de aproximação do veículo, a psicóloga Neuza sugere que

sejam feitos alguns exercícios com antecedência a fim de relaxar e preparar os

músculos para a direção. “Cerca de três semanas antes de começar a dirigir é

recomendado que sejam feitas atividades físicas e relaxamentos musculares para

que o corpo fique mais confortável e preparado para a condução”. Além disso, o

ideal é que a pessoa coloque na agenda essa aproximação com o carro, como uma

espécie de compromisso. “Pelo menos duas vezes por semana ela deve ‘vestir o

carro’ e realizar trajetos cotidianos, como a ida até a escola dos filhos, ao

mercado, shopping, parque etc.”. Os percursos não precisam ter longa duração,

mas devem ser feitos com frequência, para que, com o tempo, a pessoa passe a

sentir-se mais segura e à vontade. Neuza também comenta que esses exercícios

podem ser feitos com a companhia de alguém. “Se o medo impede a pessoa de

tomar a iniciativa sozinha, pedir ajuda é essencial. Pode ser um profissional,

amigo ou familiar, o que realmente importa é que a pessoa seja calma e esteja

disposta a ajudar”, conclui.

A social media, Mariana Macedo, é filha de uma vendedora de carros que amava

dirigir, que já correu em pistas fora do país e que dirigia até caminhão. Ainda

assim, diferente da mãe, ela já passou por apuros ao sentir um completo pânico

na hora de dirigir. “Eu fico com medo a ponto de tremer e não saber o que fazer.

Por isso, nunca consegui aprender. Fico com sensação de insegurança,

taquicardia, é como se eu estivesse em uma situação de perigo”, descreve.

Ela conta que só descobriu o medo de dirigir na autoescola, quando começou as

aulas práticas. Além disso, considera que o instrutor não tinha paciência e a

deixava desmotivada e com medo de ir às aulas. “Acabei desistindo por causa

desse pânico e perdi o prazo de um ano para tirar a carteira. Pretendo fazer

algum tratamento para superar o medo e, assim, conseguir tirar a carteira, porque

hoje em dia é essencial saber dirigir em algumas situações”, completa.

A sócio proprietária da auto escola Netuno, Sandra Regina Falcão, comenta que

colocar a pessoa em situação real ainda é uma prática necessária para que o medo

da direção seja amenizado. “É só a prática que fará com que esse medo diminua”,

explica ela, que ressalta que grande parte das reprovações no exame do Detran

são causados pelo emocional. “Na maioria dos casos as pessoas já sabem dirigir

quando chegam ao exame, afinal, elas fizeram pelo menos 25 aulas práticas”

exalta. E para aqueles que reprovam, nem sempre a solução é fazer mais aulas, e

sim tratar o emocional e aproximar-se do veículo. “Dirigir é um movimento

mecânico e, depois de certo tempo de prática, torna-se automático. Porém, para

se ter uma evolução completa, é preciso que a pessoa realmente queira dirigir e

não faça isso apenas por obrigação”, conclui Sandra.

Page 25: Fim de Semana ARTESP - edição 37

11.12.2015

Etanol ou gasolina? Veja qual a melhor opção

Com o preço do combustível nas alturas e os constantes reajustes, donos de

carros flex ficam na dúvida sobre qual a opção mais vantajosa: etanol ou gasolina.

Balanço do Índice de Preços Ticket Car (IPTC), que tem como base mais de 14 mil

postos espalhados pelo país, mostra que em novembro, a gasolina ficou 2,45%

mais cara em relação ao mês anterior encerrando o 11º mês do ano ao valor de R$

3,77 por litro. Já o etanol chega na casa dos R$ 3 e, na mesma base de

comparação, sofreu uma alta de quase 7% neste curto espaço de tempo.

Com relação à gasolina, as maiores altas foram verificadas na Bahia (5,14%),

Distrito Federal (5,02%) e Piauí (4,52%). Consumidores de Alagoas que abastecem

com etanol sofreram mais com o reajuste de 10,6%. O combustível teve os

maiores reajustes ainda no Distrito Federal (10,48%) e Espírito Santo (10,33%).

Apesar da redução de 0,09% no valor do litro da gasolina, o Acre ainda tem o

maior custo no mês, de R$ 4,15, em média. São Paulo e Paraíba, ambos com o

preço médio de R$ 3,53 no litro, são os estados onde abastecer com gasolina é o

melhor negócio. O combustível também é a opção mais econômica no Paraná (R$

3,65) e Rio Grande do Norte (R$ 3,66).

Page 26: Fim de Semana ARTESP - edição 37

A maior queda no custo do etanol foi verificada no Acre, de 3,51%. No Estado do

Mato Grosso, que teve a maior variação do mês, de 15,01%, o litro do combustível

chegou na casa dos R$ 2,65.

A metodologia para verificar qual o combustível mais vantajoso para o

consumidor que tem veículo com motor bicombustível é simples: basta dividir o

preço do etanol pela gasolina. Se o resultado for menor ou igual a 0.70 é mais

vantajoso abastecer com etanol. Se for o contrário, a gasolina é a alternativa mais

econômica. Neste cenário, o Mato Grosso é o lugar mais vantajoso para abastecer

com etanol.

Abaixo, tabela para consulta em cada região:

UF Média

Gasolina

Média

Etanol

Média

Diesel

Média

Diesel

S-10

Média

GNV

AC 4,152 3,185 3,653

AL 3,767 3,088 2,972 2,295

AM 4,048 3,113 3,318 3,300

AP 3,839 3,300 3,406 3,600

BA 3,829 2,896 3,048 3,059 2,441

CE 3,839 2,996 3,209 2,619

DF 3,770 3,190 3,120 2,600

ES 3,706 3,154 2,999 3,139 2,206

GO 3,679 2,656 3,031

MA 3,690 3,078 3,066 3,122

MG 3,766 2,773 3,017 3,198 2,453

MS 3,667 2,836 3,094 3,099 2,375

MT 3,830 2,655 3,367 3,399

PA 4,037 3,314 3,300 3,279

PB 3,539 2,769 2,973

PE 3,718 2,854 3,011 3,033 2,226

PI 3,673 3,069 3,132 3,215

PR 3,659 2,715 2,886 2,258

RJ 3,868 3,252 3,077 3,178 2,126

RN 3,661 2,918 3,018 2,433

RO 3,908 2,971 3,307

RR 3,861 3,170 3,235 3,180

RS 3,681 3,164 2,939 2,948 2,458

SC 3,592 3,047 2,970 2,211

SE 3,646 2,857 3,127 2,186

SP 3,533 2,593 2,968 3,065 2,029

TO 3,812 2,902 3,049

Média Geral 3,775 2,996 3,131 3,195 2,339

Dados IPTC – Índice de Preços Ticket Car Novembro 2015

Page 27: Fim de Semana ARTESP - edição 37

11.12.2015

Preço da gasolina da Petrobras já supera em 32% o valor

internacional

O preço do diesel vendido pela Petrobras chegou nesta semana a superar em 45%

o valor do mercado internacional. No caso da gasolina, o ganho da estatal foi a

32%.

Essa vantagem para a empresa acontece porque o petróleo no mercado

internacional caiu 15% em um mês e atingiu os menores preços desde o início de

2009.

O movimento ajuda a Petrobras, que precisa fazer caixa, e praticamente

compensa as perdas que a companhia teve no período em que vendia combustível

abaixo dos valores internacionais.

Por outro lado, o preço do combustível é um dos principais vilões da elevada

inflação brasileira em 2015.

GANHOS EM ALTA

Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Adriano Pires, a

tendência é que a margem da Petrobras aumente nas próximas semanas, já que o

preço do petróleo deve cair mais.

Ele estima que o barril chegará perto de US$ 25 em janeiro, porque os estoques

para o inverno no hemisfério norte já foram comprados.

"Este trimestre e o próximo serão muito bons para a Petrobras", comenta Pires,

lembrando que a recente valorização do real frente ao dólar, ainda que pequena,

também ajuda a estatal.

A estatal é a única entre as grandes petroleiras que não altera o preço de

combustíveis de acordo com a variação do petróleo. "É a única petroleira que

lucra com o petróleo baixo", completa.

Até a semana passada, a margem sobre o preço do diesel praticado no exterior

oscilava em torno dos 30% e a da gasolina, em 25%, segundo cálculos do CBIE com

base na cotação do petróleo do tipo Brent, negociado em Londres e referência

internacional de preços.

PERDAS RECUPERADAS

Para o analista da consultoria Tendências, Walter de Vitto, a estatal está perto de

recuperar todas as perdas obtidas com a venda de diesel subsidiado desde que

deixou de acompanhar as cotações internacionais.

Usando dados de terça-feira (8), ele calcula que a defasagem acumulada desde

maio de 2008 (data do último ajuste antes da mudança do padrão de precificação

da Petrobras) é de apenas 0,9%.

A Petrobras passou a maior parte do período entre 2008 e 2014 praticando preços

internos abaixo da cotação internacional, política apontada por especialistas

como uma das principais causas da penúria atual da empresa.

Page 28: Fim de Semana ARTESP - edição 37

Enquanto a Petrobras ganha com as elevadas margens sobre os preços dos

combustíveis, os efeitos na economia são negativos, ressalta Pires.

"O governo não está transferindo para o consumidor a queda do petróleo, o que

ajudaria a melhorar a competitividade da indústria e reduzir os custos de

transporte", diz.

Além disso, o petróleo barato tem impacto nos investimentos do setor, que passa

por um momento de enxugamento de custos e vendas de ativos.

10.12.2015

Concessionária que administra aeroporto de Brasília é

multada em R$ 10 milhões pela ANAC

A Diretoria Colegiada da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), em reunião no

dia 1° de dezembro, manteve a multa aplicada à Inframerica, concessionária do

aeroporto de Brasília, no valor de R$ 10 milhões. A concessionária foi multada

porque deixou de entregar tempestivamente o PQS (Plano de Qualidade de

Serviço) referente ao ano de 2013.

A multa aplicada foi decidida após a emissão de auto de infração pela não

apresentação, no prazo, do Plano de Qualidade de Serviço – PQS, documento que

integra o RQS (Relatório de Qualidade de Serviço).

Um dos objetivos mais importantes da política de concessão de aeroportos é a

melhoria na qualidade dos serviços prestados pelos aeroportos e, por isso, o PQS

se configura como documento essencial e central nos processos de concessão.

O PQS é um documento contratual que objetiva a manutenção dos níveis de

qualidade adequados na prestação do serviço público concedido e contém análise

crítica do nível de serviço prestado no aeroporto, a identificação de eventuais

causas para desempenho abaixo do esperado ou excesso de denúncias e

reclamações, a proposição de medidas e ações para correção dessas causas e

recuperação dos níveis de serviço e o cronograma de implementação dessas

medidas e/ou ações.

A previsão de multa é de até R$ 170 mil por dia de atraso no envio deste

documento, dada a importância do seu conteúdo para a implementação de ações

de melhoria dos níveis de serviço, acompanhamento e fiscalização dessas ações

pela ANAC. Esse documento deve ser apresentado anualmente até 30 dias antes

da data base dos reajustes tarifários e, no caso concreto, a concessionária atrasou

o seu envio em 120 dias para a ANAC. Conforme a análise das circunstâncias, foi

aplicada multa no valor de R$ 10 milhões.

Page 29: Fim de Semana ARTESP - edição 37

10.12.2015

Uber lança versão concorrente ao ônibus nos Estados

Unidos

A polêmica do aplicativo Uber

parece que não vai ficar

apenas aos adeptos da

funcionalidade e os taxistas. A

empresa acaba de lançar no

Estados Unidos, na cidade de

Seattle, uma versão do app

para concorrer com linhas de

ônibus.

O usuário que usa a

ferramenta, deve enviar uma

solicitação para o aplicativo,

este que por sua vez avisa o motorista. O passageiro se dirige até o ponto

estabelecido no app. O desembarque deve ser feito em locais determinados.

A Uber informou que, ao solicitar uma corrida, o passageiro vai estar conectado

ao motorista e com outros passageiros que vão viajar para a mesma região. Serão

inicialmente três linhas pré-determinadas. A tarifa deve ser mais cara que a

passagem do ônibus, porém mais barata que os táxis.

Polêmica

O aplicativo foi pivô de muita confusão em várias cidades do mundo, inclusive no

Brasil. De um lado taxistas temem perder clientela, e de outro os usuários, que

lembram da livre concorrência e dos baixos preços.

O poder público leva em consideração de que um transporte sem regulamentação

pode trazer prejuízos à cidade. Em uma de suas entrevistas, o prefeito de São

Paulo Fernando Haddad, afirmou que novas tecnologias são bem vindas, mas que

é preciso uma regulação nestes meios. Haddad lembra que no passado a cidade se

deparou com transportes irregulares, que acabaram sendo uma experiência não

muito boa para os moradores, se referindo a época das lotações e peruas

clandestinas.

Page 30: Fim de Semana ARTESP - edição 37

11.12.2015

Transporte na pauta da COP 21

A impressão de que a COP 21 (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das

Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) seria diferente das COPs anteriores já

se confirmou na primeira semana de encontro. Em todos os setores as discussões

foram intensificadas, trazendo a urgência como força motriz. Nesse contexto,

destaque para o setor de transportes que, definitivamente, entrou para agenda

nesta conferência.

As discussões dessa área se dividem em dois grandes blocos: desenvolvimento

tecnológico e biocombustíveis. No primeiro caso, a ideia é buscar soluções de

longo prazo, baseadas em mobilidade, infraestrutura, troca de modal e de

tecnologia. Destaque especial nesse sentido ao carro elétrico: a tecnologia já está

disponível no mercado e começa a ganhar escala, mas também se destaca pelo

fato de o carro elétrico vir acompanhado pelo aproveitamento cada vez mais

significativo de fontes de energia limpa. Por exemplo, na União Europeia, de

acordo com a IEA (Internacional Energy Agency), 100% do acréscimo na oferta de

geração de energia será renovável já para os próximos anos, com destaque para

eólica e solar.

Mas se levarmos em consideração que a frota de veículos em média é renovada na

faixa de apenas 5% ao ano, ainda vamos precisar de, no mínimo, 20 anos para

substituição da tecnologia instalada. Ou seja, precisamos pensar no curto prazo e

nas soluções de combustíveis renováveis, tema em que o Brasil ganha destaque

em diversos eventos que acontecem em Paris nestes dias. Citado como exemplo

por países europeus e pelos Estados Unidos, o Brasil vem explorando, desde o

Proálcool, seu potencial na produção de etanol, combustível, que é neutro em

termos de emissões de gases de efeito estufa. Hoje, o País conta com

aproximadamente 50% de sua frota flex, e 90% dos modelos novos vendidos são

baseados nessa tecnologia. Contamos também com a oferta do biocombustível em

toda a rede nacional de postos. Além disso, chama a atenção dos estrangeiros que

o crescimento da produção de etanol não tem comprometido o aumento da

produção de alimentos. Isso sem contar a perspectiva de crescimento de etanol

de segunda geração, que promete dobrar a produção de biocombustível sem

interferir na quantidade de hectares plantados.

Nesse contexto, mostram-se na vanguarda empresas brasileiras que decidiram

utilizar etanol em suas frotas como alternativa para reduzir emissões de gases de

efeito estufa. Evidentemente que todos nós torcemos e procuramos contribuir

para que seja possível avançar em todas as frentes nas negociações climáticas.

Não podemos deixar de nos orgulhar, no entanto, quando o Brasil aponta o

caminho para possibilidade de solução.

Amanda Kardosh é gerente de sustentabilidade da empresa Ecofrotas.

Page 31: Fim de Semana ARTESP - edição 37

11.12.2015

A arma da eficiência energética

ULRICH SPIESSHOFER

Alguém pode imaginar - depois de anos com foco no aquecimento global - que já

tivessem sido adotadas todas as medidas de fácil implementação para a redução

das emissões de gases de efeito estufa. E, enquanto os governos discutem na 21ª

Conferência anual sobre mudanças climáticas (CoP-21), surpreendentemente,

alguns frutos continuam esperando para ser colhidos.

Aliás, não penso nos pequenos frutos. Estou falando de grandes frutos, de alto

rendimento. Considere isto: eficiência energética na montagem de motores

elétricos em todas as bombas e ventiladores com dispositivos para regularem a

sua velocidade economizariam 3.338 TWh (3,3 milhões GWh), equivalentes,

aproximadamente, à quantidade de energia elétrica produzida na União Europeia

(UE) em 2013*.

A oportunidade é muito grande porque os motores elétricos estão entre os

maiores consumidores de energia. Eles alimentam todo tipo de equipamento e

representam cerca de 40% de toda a eletricidade consumida no mundo inteiro. Na

UE, eles são responsáveis por cerca de 12% do total das emissões de CO2, ficando

atrás apenas dos produtos para o aquecimento de ambientes**.

Nos últimos anos, a UE, juntamente com vários outros países, como Estados

Unidos e China, impôs novas regras que exigem que motores mais antigos,

grandes consumidores de energia, sejam descartados ou substituídos

gradualmente. Essas regras, conhecidas como Minimum Energy Performance

Standards (MEPS), especificam os níveis mínimos aceitáveis de eficiência de um

produto, definindo quais podem ser comercializados e vendidos. Normalmente,

com o passar do tempo, essas MEPS tornam-se mais rigorosas. Na UE, por

exemplo, regras que exigem uma classe de motores de maior eficiência entraram

em vigor em janeiro de 2015.

As MEPS na Europa, e seus equivalentes em outros países, acabarão por levar à

modernização da base instalada de motores elétricos. No entanto, no ritmo atual

de implementação, levando em conta as lacunas e problemas de aplicação,

provavelmente eles ficarão aquém das economias de energia necessárias para

atingir as metas do clima, em especial porque o consumo mundial de energia

deverá aumentar em 30% nos próximos 15 anos.

Uma razão para isso é que as MEPS especificam a eficiência de produtos

individuais, motores elétricos neste caso, ao invés da eficiência dos sistemas do

motor. Não importa o quão eficiente é um motor se ele não puder regular sua

velocidade de acordo com a carga, porque sempre estará operando em potência

Page 32: Fim de Semana ARTESP - edição 37

máxima. A legislação está mudando gradualmente para atender essa demanda -

por exemplo, as regras da UE, que entraram em vigor em janeiro de 2015,

especificam que determinados motores (menos eficientes) devam ser capazes de

ajustar sua velocidade. Mas apenas cerca de 10% dos motores em serviço em todo

o mundo estão equipados com inversores de frequência que lhes permita fazer

isso, ainda que a economia de energia possa ser substancial - de 50% em alguns

casos*.

Outro desafio é estabelecer MEPS comuns, globalmente. Novamente, estão sendo

feitos progressos nessa área, com mais e mais países se voltando a normas mais

harmoniosas; mas há ainda muito a ser feito. Um recente estudo encomendado

pela Comissão Europeia*** concluiu que, se a mais rigorosa das MEPS para a

eficiência energética de um produto fosse harmonizada hoje, o consumo global

final de energia no mundo seria 9% inferior e o consumo de energia devido

especificamente a produtos seria 21% mais baixo. Isso economizaria 8.950 TWh

de eletricidade, o equivalente ao fechamento de 165 centrais elétricas

alimentadas a carvão, ou a tirar de circulação 132 milhões carros.

O tempo está correndo em relação à mudança climática. O peso da opinião

científica é que não temos muito mais tempo para inverter o curso das emissões;

caso contrário, não será possível limitar o aquecimento global a dois graus acima

dos níveis pré-industriais, que é considerada o limite máximo de temperatura que

podemos sustentar sem desencadear eventos climáticos potencialmente

catastróficos.

De todas as ações que podem e estão sendo tomadas para limitar as emissões de

carbono e de mitigação dos efeitos da mudança climática, nenhuma promete mais

do que a melhoria da eficiência energética. Existem inúmeras medidas que podem

ser postas em prática imediatamente, sem medo de prejudicar o crescimento

econômico; com efeito, desde que a maioria dos investimentos em tecnologia em

eficiência energética retorne em um ano ou dois, por meio de custos mais baixos

em energia, elas podem aumentar significativamente a competitividade e,

substituindo o velho equipamento, gerar atividade econômica adicional. O fruto

não será mais baixo do que este.

* O cálculo baseia-se na base instalada de drives (acionamentos com velocidade

variável da ABB), que cobre cerca de 20% do mercado global, e estima-se que

esteja economizando cerca de 445 TWh de eletricidade, anualmente.

** Fonte: Comissão Europeia

*** "Savings and benefits of global regulations for energy efficient products"

("Economia e vantagens das regulações globais para produtos com eficiência

energética"), União Europeia, setembro de 2015

Ulrich Spiesshofer é presidente e CEO da ABB, empresa especializada em

tecnologias de energia e de automação.

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08.12.2015

Exposição alerta sobre ameaça a preservação dos animais

silvestres nas rodovias

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Ecologia de Estradas, no Brasil, 450

milhões de animais silvestres morrem por ano nas rodovias, vítimas de

atropelamentos, constituindo-se na maior causa de perda da biodiversidade da

fauna. Muitos desses animais são espécies ameaçadas.

Para divulgar mais informações e visando promover a conscientização sobre este

tema, a Profª Drª Ana Elizabeth Iannini Custódio,do Instituto de Biologia da

Universidade Federal de Uberlândia UFU, e alunos do Laboratório de Ecologia de

Mamíferos (LEMA) da universidade, em parceria com a MGO Rodovias, realizam a

Exposição Projeto Expográfico, de 12 de dezembro (abertura) a 26 de março de

2016, no Museu de Biodiversidade do Cerrado, localizado no Parque Municipal

Victório Siquieroli, em Uberlândia, MG.

“Realizamos monitoramentos sistemáticos de atropelamentos da fauna silvestre

em rodovias, dentre elas a BR-050, trecho Uberlândia-Uberaba. Nesse projeto,

levantamos espécies animais atropeladas, buscamos padrões que expliquem os

atropelamentos e sugerimos medidas de mitigação que venham a reduzir esse

forte impacto”, explica a Drª Ana Iannini.

A exposição reúne 30 fotografias de vertebrados do Cerrado da região

atropelados, com espécies endêmicas ou ameaçadas de extinção em nível regional

e nacional, registradas na área de abrangência do projeto por Aline Carneiro

Veloso, graduada em Ciências Biológicas no Instituto de Biologia da Universidade

Federal de Uberlândia. Aline vem se especializando em fotografia de natureza,

conciliando sua formação acadêmica com conservação ambiental.

“A MGO Rodovias também desenvolve ações visando à mitigação dos impactos da

rodovia sobre a fauna silvestre, através de sua equipe técnica formada por

biólogos, bem como atua neste tema no âmbito dos programas ambientais.

Promover essa exposição é importante para a concessionária por ser mais uma

atividade compondo um conjunto de ações voltadas para a conservação da fauna

silvestre, objetivo maior de todas as campanhas realizadas em parceria com a

UFU, através da Dra. Ana”, diz Emerson Machado, biólogo e coordenador de Meio

Ambiente da MGO Rodovias.

Serviço

Exposição Fotográfica Projeto Expográfico

Local:Parque Municipal Victório Siquieroli

Av. Nossa Senhora do Carmo, 707, Bairro Jardim América – Uberlândia.

O acesso pode ser feito pelas avenidas Anália Siquieroli ou Antônio Tomas

Ferreira de Rezende.

Horário:terça-feira a domingo, das 8h às 17h30

Mais informações: (34) 3212-1692