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EDIÇÃO 27 – 02 DE OUTUBRO DE 2015 ASSESSORIA DE IMPRENSA RAMAL 2105

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Reportagens sobre o setor de concessão, transportes, infraestrutura e rodovias. Seleção de 02 de outubro de 2015.

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Page 1: Fim de Semana ARTESP - edição 27

EDIÇÃO 27 – 02 DE OUTUBRO DE 2015

ASSESSORIA DE IMPRENSA

RAMAL 2105

Page 2: Fim de Semana ARTESP - edição 27

01.10.2015

Brasil se compromete com meta da ONU para melhorar

sistemas de transporte público até 2030

Objetivo está fixado na Agenda de Desenvolvimento Sustentável,

aprovada pela Cúpula das Nações Unidas

O Brasil se comprometeu a, até 2030, expandir e melhorar os sistemas de

transportes públicos, com atenção especial às necessidades das pessoas mais

vulneráveis, como os idosos. A meta é uma das que estão fixadas na nova agenda

global das Nações Unidas, aprovada por unanimidade durante a Cúpula da ONU

sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizada em Nova Iorque no último final

de semana.

Nela, os 193 estados-membros das Nações Unidas, incluindo o Brasil, assumem a

responsabilidade de proporcionar acesso a sistemas de transporte seguros,

sustentáveis e a preço acessível para todos nos próximos 15 anos.

Conforme o diretor-presidente do ONSV (Observatório Nacional de Segurança

Viária), José Aurelio Ramalho, a inclusão do tema em mais uma agenda da ONU

reforça a importância de medidas para aumento da segurança no trânsito. “Toda

vez que uma diretriz vem das Nações Unidas, por ser de âmbito mundial, isso

fortalece, dá legitimidade e consistência para o desenvolvimento de ações

voltadas ao tema. Isso saltou aos olhos das autoridades para a necessidade de o

mundo tomar alguma atitude”.

Ele explica que o investimento em transporte público de qualidade e acessível é

uma medida importante para aumentar a segurança no trânsito, já que reduz o

número de carros nas ruas. “A explosão das motocicletas é um exemplo. Hoje é

mais barato ter uma moto que andar de ônibus, pela disponibilidade, pelo custo e

pela frequência”, diz o diretor-presidente do ONSV. Para se ter uma ideia, em dez

anos, a quantidade de motocicletas no país mais que triplicou. E, embora esse

tipo de veículo represente 27% de toda a frota nacional, os acidentes com moto

respondem por 76% das indenizações pagas pelo Seguro Obrigatório DPVAT. “O

transporte público, se bem gerido e oferecido à sociedade com disponibilidade,

frequência e qualidade, leva o cidadão para esse modal e, com isso, se reduz o

risco de acidentes”, complementa.

O tema já foi tratado pela ONU nos Objetivos do Milênio, que preveem, entre

outras coisas, que todos os países devem tornar as cidades inclusivas, seguras e

sustentáveis. Também é abordado na Década de Ação pela Segurança no Trânsito,

na qual governos de todo o mundo assumiram a responsabilidade de adotar

medidas para reduzir, pela metade, as mortes em acidentes de trânsito até 2020.

Essa meta foi mantida na Agenda de Desenvolvimento Sustentável, que

contempla, ao todo, 17 objetivos globais.

Page 3: Fim de Semana ARTESP - edição 27

02/10/2015

Governo quer fazer 16 leilões de rodovias até o final de

2016

Projetos estão inseridos no Programa de Investimento em Logística.

Somente neste ano, estão previstas cinco concessões ao setor privado.

O Ministério do Planejamento informou nesta sexta-feira (2) que o governo federal

pretende realizar cinco leilões de concessões de rodovias em 2015 e outros 11 em

2016. Os projetos estão inseridos no Programa de Investimento em Logística (PIL),

voltado para rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, que tem sua segunda fase

composta por investimentos projetados no valor de R$ 198,4 bilhões.

Segundo o secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do

Ministério do Planejamento, Maurício Muniz, entre os projetos previstos para este

ano está o da Ponte Rio-Niterói, que já foi homologado em 16 de abril, com um

investimento total de R$ 19,6 bilhões para duplicação de pistas, terceira pista,

faixas adicionais e sinalização, entre outros. “Está praticamente garantido que ao

menos os editais serão publicados este ano”, disse.

Entre os outros projetos a serem leiloados em 2015, de acordo com o governo,

está o da BR 476-153-282-480, entre Paraná e Santa Catarina, cujo edital aguarda

aprovação do TCU.

“Há estudos para a BR 364-365, entre Goiás e Minas Gerais, e para a BR 364-060,

em Goiás, cuja consulta pública foi informada pela Agência Nacional de

Transporte Terrestre (ANTT), no Diário Oficial da União de hoje”, declarou. O

último trecho fica no Pará, na BR-163, e deve entrar em consulta pública nas

próximas semanas, acrescentou.

Em relação à BR 364/060/MT/GO, o objeto da consulta refere-se aos estudos,

edital e contrato do trecho que vai do entroncamento com a BR 163 (A), em

Rondonópolis, até o entroncamento com a BR-060(A), em Jataí, e do trecho da BR-

060 que vai do entroncamento com a BR-364, em Jataí, até Goiânia, informou o

Ministério do Planejamento.

"No total, a concessão [da BR 364] abrange 15 municípios de Mato Grosso e Goiás

e terá sete praças de pedágios. A previsão de investimentos é de R$ 5,46 bilhões,

que envolvem a duplicação de 362 km nos primeiros cinco anos", acrescentou.

Para 2016, o Programa de Investimento em Logística prevê outros 11 leilões, da

ordem de R$ 31,2 bilhões. “Somados, os investimentos do programa para 2015 e

2016 atingirão 7 mil km de rodovias”, afirmou Maurício Muniz.

Page 4: Fim de Semana ARTESP - edição 27

Concessões

O representante do Ministério do Planejamento destacou o processo crescente de

concessões de rodovias nos últimos vinte anos.

“Entre 1995 e 2002, foram concedidos 1.316 km em seis rodovias. Entre 2003 e

2010, foram 3.305 km em oito ferrovias. E entre 2011 e 2014 (metade do tempo

dos dois períodos anteriores), foram 5.350 km em sete rodovias. Isso mostra o

quanto é possível avançar de forma mais ambiciosa que a etapa anterior”, disse

Muniz.

Ele também avaliou que há interesse da iniciativa privada nos projetos do PIL e

informou que mais de 300 estudos referentes aos leilões a serem realizados em

2016 já foram autorizados, abrangendo 11 rodovias, numa média de 27 estudos

por rodovia.

O secretário também destacou a liberação do Tribunal de Contas da União (TCU)

para os novos arrendamentos portuários utilizando o modelo de outorga. Estão

previstos para este ano os leilões de oito arrendamentos com valor de

investimentos de R$ 2,1 bilhões em Santos e no Pará.

Muniz lembrou que, desde do lançamento do programa, já foram autorizados

cinco novos Terminais de Uso Privado (TUPs) e uma expansão, com investimentos

de R$ 2,9 bilhões, e três novas prorrogações antecipadas, com R$ 4,7 bilhões de

investimentos.

29.09.2015

Concessionária da Semana: Autopista Regis Bittencourt –

São Paulo – Curitiba

Toda semana vamos indicar uma concessionária de rodovia para que você fale

sobre sua experiência no trecho que ela administra e apresente também suas

sugestões. Esta semana escolhemos a Autopista Regis Bittencourt, fiscalizada pela

ANTT-Agência Nacional de Transportes Terrestres.

Como todos sabem, é a rodovia que liga São Paulo a Curitiba (BR-116). Então, que

nota você dá para a concessionária? Faça sua crítica, sugestão ou elogio aqui.

Participe e compartilhe com seu amigos.

Page 5: Fim de Semana ARTESP - edição 27

30.09.2015

Trecho São Paulo da Via Dutra recebe lançamento do

"Prêmio Estrada Sustentável - Melhores Práticas em

Gestão de Resíduos Sólidos"

A cidade de Guaratinguetá (SP) recebe, nesta sexta-feira (02), o lançamento

oficial do Primeiro Prêmio Estrada Sustentável – Melhores Práticas em

Gestão de Resíduos Sólidos. Realizado pela CCR NovaDutra, por meio do

Programa Estrada Sustentável e em parceria com a AGEVAP (Associação

Pró-Gestão das Águas na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul), o

prêmio reconhece iniciativas públicas bem sucedidas realizadas por

municípios lindeiros à Via Dutra.

O evento, que acontece no Escritório da CCR NovaDutra, no bairro Vila

Paraíba, é destinado a representantes dos municípios. Na ocasião, serão

apresentados detalhes do prêmio que engloba cinco categorias: Resíduos

domiciliares, Resíduos de limpeza urbana; Resíduos de serviços de

saúde/hospitalar; Resíduos da construção civil; e Resíduos perigosos.

A gestora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da CCR NovaDutra,

Carla Fornasaro, ressalta a importância e o potencial sustentável dos

municípios margeados pela Via Dutra. “A Via Dutra é uma das rodovias

mais importantes do país também pela riqueza da região que a margeia. E

não falo só de potencial econômico, mas sustentável também. Esta é a

palavra da vez e a vocação do Programa Estrada Sustentável: identificar e

valorizar iniciativas que fazem a diferença em sua comunidade, em sua

região. Tenho certeza que teremos gratas surpresas com os trabalhos

inscritos no Prêmio Estrada Sustentável”, afirma.

REGULAMENTO

Podem ser inscritos até dois projetos por município, que devem estar em

andamento, com resultados mensuráveis em 2013, 2014 e/ou 2015. Os

participantes serão avaliados por uma banca examinadora que avaliará

critérios como replicabilidade, detalhamento do projeto e Inovação.

Os cinco vencedores – um por categoria, além do título de Município com

Melhores Práticas em Gestão de Resíduos Sólidos, receberão troféus. Todas

as iniciativas das cidades participantes vão compor o Guia de Melhores

Práticas, editado e publicado pela organização do prêmio.

As inscrições para o Prêmio deverão ser realizadas a partir do dia

05/10/15, através do preenchimento do formulário de inscrição,

disponível na aba ‘Links Úteis’ no site

www.estradasustentavel.com.br/residuos. Os concorrentes pode baixar o

formulário e, após preenchido, enviar para o email

[email protected]. Serão aceitos trabalhos

enviados até o dia 30/10/2015.

Page 6: Fim de Semana ARTESP - edição 27

SERVIÇO – O lançamento do Prêmio Estrada Sustentável – Melhores Práticas

em Gestão de Resíduos Sólidos acontece às 9h, no Escritório da CCR

NovaDutra, na Avenida Pedro de Toledo, 380, no bairro Vila Paraíba, em

Guaratinguetá (SP). Confirmações de presença e mais informações pelo

email [email protected].

ESTRADA SUSTENTÁVEL - Lançado durante a Rio+20 (Conferência das

Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), em 2012, o Programa

Estrada Sustentável tem o desafio de reunir os diversos públicos que

interagem com a rodovia: municípios, empresas, terceiro setor, setor

acadêmico, governos e órgão públicos. O objetivo é que todos, juntos,

possam dialogar e promover ações de desenvolvimento sustentável nas

cidades às margens da via Dutra, e na rodovia, principal eixo que liga as

duas maiores economias do Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo. O programa

trabalha sete temas: Segurança Viária, Educação, Resíduos, Mobilidade,

Infraestrutura Verde, Empreendedorismo, e Saúde e Qualidade de Vida.

Sobre a CCR NovaDutra: A CCR NovaDutra é responsável pela administração da

Rodovia Presidente Dutra, via com 402 quilômetros de extensão e que liga as duas

regiões metropolitanas mais importantes do País: Rio de Janeiro e São Paulo. A

rodovia abrange uma região altamente desenvolvida, que responde por cerca de

50% do PIB brasileiro

Sobre o Grupo CCR: Fundado em 1999, o Grupo CCR é uma das maiores

companhias de concessão de infraestrutura da América Latina. Controla,

atualmente, 3.265 quilômetros de rodovias sob a gestão das concessionárias CCR

NovaDutra (SP-RJ), CCR ViaLagos (RJ), CCR RodoNorte (PR), CCR AutoBAn (SP), CCR

ViaOeste (SP), CCR RodoAnel (SP), Renovias (SP), CCR SPVias (SP) e CCR MSVia (MS).

Também faz parte do controle acionário da concessionária ViaRio, responsável

pela construção e operação do Corredor Expresso Transolímpica, no Rio de Janeiro.

O Grupo CCR atua ainda em negócios correlatos, tendo participação de 34,25% na

STP, que opera o serviço de cobrança automática de pedágios e estacionamentos. O

Grupo CCR também atua no setor de transmissão de dados de alta capacidade por

meio da Samm, empresa prestadora de serviços de comunicação multimídia e

conectividade IP com mais de 4.700 quilômetros de fibra óptica subterrânea. Além

disso, o Grupo CCR está presente no segmento de transporte de passageiros por

meio das concessionárias ViaQuatro, CCR Barcas e CCR Metrô Bahia, responsáveis,

respectivamente, pela operação da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, pelo

transporte aquaviário de passageiros no Rio de Janeiro e pelo sistema metroviário

de Salvador e Lauro de Freitas, além de ter participação na concessão do VLT

Carioca (Veículo Leve sobre Trilhos), que interligará a região portuária e o centro

do Rio de Janeiro. O grupo ingressou, em 2012, no setor aeroportuário, com a

aquisição de participação acionária nas concessionárias dos aeroportos

internacionais de Quito (Equador), San José (Costa Rica) e Curaçao. No Brasil,

possui a concessionária BH Airport, responsável pela gestão do Aeroporto

Internacional de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Comprometida com o

desenvolvimento sustentável, a CCR assinou o Pacto Global da ONU e, em 2015,

faz parte da carteira teórica do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), da

BM&FBovespa, pelo quarto ano consecutivo. Emprega, atualmente, cerca de 12 mil

colaboradores.

Page 7: Fim de Semana ARTESP - edição 27

30.09.2015

Empresas de transporte devem repassar aumento do

diesel para o frete

O aumento do preço dos combustíveis nas refinarias, anunciado pela Petrobrás

nessa terça-feira (29), impactará nos preços dos serviços de transporte. A

elevação de 4% para o diesel e de 6% para a gasolina passou a valer nesta quarta

(30). E os efeitos do reajuste devem chegar aos serviços de transporte, já que o

diesel é o principal insumo do setor.

A NTC&Logística (Associação Nacional de Transportes de Cargas e Logística)

estima que a alta impactará em até 1,4% nos custos operacionais das empresas.

“Nós recomendamos aos associados que repassem o valor para o frete. E como é

um aumento imediato, não tem muito o que esperar, porque, senão, vai ter

aumento de prejuízo”, diz o diretor-técnico da entidade, Neuto Gonçalves.

Segundo ele, o frete já está com uma defasagem média de 11%.

O setor de transporte vê com preocupação mais um aumento. Desde o início do

ano, o diesel já encareceu 7,4% - mais que a inflação no período, que foi de 6,8%.

Isso representa um aumento médio de R$ 0,19 o litro. A alta foi ocasionada,

principalmente, pelos impostos PIS/Cofins e Cide, que tiveram o reajuste

anunciado pelo governo federal em janeiro.

“Isso traz ainda mais dificuldade para o setor”, diz o diretor-executivo da CNT

(Confederação Nacional do Transporte), Bruno Batista. Segundo ele, o

enfraquecimento da atividade econômica já tem causado queda na demanda pelo

serviço de transporte. “Então, os transportadores passam a viver uma realidade

de mais ociosidade, devido à menor busca por seus serviços. No momento em que

os insumos sobem de custo, é o pior dos cenários possíveis”, explica Bruno

Batista.

Em 12 meses, as empresas do setor transportador acumularam perda de 6% nas

receitas líquidas. Apesar disso, até agora, o nível de emprego tem sido mantido.

No entanto, as repercussões de novos acréscimos nas despesas podem ter efeitos

ainda mais negativos. De acordo com o diretor-executivo da CNT, “isso é

insustentável ao longo do tempo. Com a economia sem uma reação, há

diminuição na demanda, o que ocasiona uma situação mais complicada. Tende-se

a ter elevação do nível de demissão e os autônomos ficarem ociosos por mais

tempo”.

E como 60% da produção brasileira é transportada por caminhões, o

encarecimento do frete tende a significar, também, aumento do preço final dos

itens em supermercados e lojas. “É uma cadeia de repasses. A parcela final deve

chegar aos produtos e o consumidor terá que arcar com essa conta”,

complementa Bruno Batista.

Page 8: Fim de Semana ARTESP - edição 27

29.09.2015

Mortes no trânsito caem 18,5% no 1º semestre na cidade

de SP, diz CET

Houve 118 mortes a menos do que em igual período de 2014.

Número de mortes entre ciclistas caiu de 28 para 15, mostra pesquisa.

O número de mortes no trânsito caiu de 637 para 519 no primeiro semestre deste

ano na cidade de São Paulo, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira

(29) pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), uma diferença de 18,5%.

Foram 118 mortes a menos em comparação com o primeiro semestre de 2014. A

queda no número de mortes revelou-se em todas as categorias, segundo a

pesquisa. Entre passageiros e motoristas, caiu de 115 para 85; entre pedestres,

de 274 para 230; entre motociclistas, de 220 para 189; entre ciclistas, de 28 para

15.

O prefeito Fernando Haddad (PT) avaliou que os números são resultado de um

conjunto de políticas recentes da CET, pontuando o aumento do número de

ciclovias, o projeto CET no Bairro, faixas para pedestres e a inclusão de áreas com

velocidade reduzida.

"Só nesses 60 dias de redução nós conseguimos economizar o equivalente a 70

leitos hospitalares. Esses 70 leitos significam uma economia de R$ 40 milhões por

ano", declarou o prefeito. Questionado sobre a popularidade das políticas,

principalmente a da redução de velocidade nas marginais, Haddad disse que "o

que está acontecendo em São Paulo é aquilo que a teoria de mobilidade diria que

iria acontecer".

Segundo Haddad, especialistas previam que a medida diminuiria os acidentes e

melhoraria o trânsito. Para o prefeito, a recente divulgação na redução de

congestionamentos em São Paulo não se deve apenas à economia causada pela

crise atual. "Se é pela crise, isso teria que ser verificado em outras capitais

também. Em que outra capital isso também aconteceu? Só tem crise no estado de

São Paulo?", disse.

O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, reiterou que há a intenção de atingir a

meta da ONU e reduzir em 50% o número de mortes no trânsito. Ele disse que,

atualmente, a cidade tem 9,45 mortes por 100 mil habitantes e, apesar de cair de

um indice de 12 por 100 mil habitantes, o número ainda é alto. Para isso, ele

garante que a fiscalização e as políticas deverão ser intensificadas e rebateu

comentários sobre uma "indústria da multa".

Page 9: Fim de Semana ARTESP - edição 27

"A melhor maneira de combater, se é que existe, é não cometer a infração. Aí não

tem indústria da multa. O que existe na verdade é que você tem 70% das pessoas

sem nenhuma multa na cidade de São Paulo. E você tem 5% que cometem 50% das

infrações. O que tem é uma indústria de infrações", disse o secretário.

A meta de São Paulo é reduzir a relação para seis mortes a cada 100 mil

habitantes até 2020, de acordo como compromisso da cidade com a Organização

das Nações Unidas (ONU) para a Década da Segurança Viária.

A Prefeitura diz que plantará uma árvore para cada vida salva. Nesta terça-feira, o

prefeito plantou uma árvore na Chácara do Jockey, na Zona Oeste, como parte da

campanha.

Haddad ressaltou a queda do número de acidentes com mortes envolvendo

ciclistas. "Onde tem ciclista tem mais segurança. Isso aí eu não tenho a menor

dúvida. Por que aumentou o número de ciclistas em São Paulo? As pessoas estão

se sentindo mais seguras", disse Haddad.

Recorde

A Prefeitura de São Paulo anunciou em abril a redução da velocidade nas

marginais Tietê e Pinheiros e redução na velocidade em outras vias para 50 km/h.

A medida entrou em vigor no dia 20 de julho, após o período abrangido pelo

balanço da CET divulgado nesta terça.

A redução da velocidade foi adotada porque o número de acidentes de trânsito

com mortos na cidade de São Paulo voltou a subir depois de seis anos

consecutivos de queda na cidade de São Paulo.

Foram 1.114 ocorrências em 2013, contra 1.195 em 2014, alta de 7,2%. O número

também é superior ao patamar de 2012, quando ocorreram 1.188 casos.

Uma das hipóteses estudadas pela Prefeitura para o crescimento de acidentes

fatais é o aumento da velocidade dos carros, em função da diminuição dos

congestionamentos.

A Marginal Tietê foi em 2014 a via com mais mortes em acidentes de trânsito na

capital, com 40 casos. A Marginal Pinheiros vem logo em seguida, com 33 mortes.

Page 10: Fim de Semana ARTESP - edição 27

01.10.2015

Importações caem 32% com crise e dólar

Com uma queda de 32,7% nas importações, devido ao desaquecimento da

economia e à alta do dólar, a balança comercial brasileira registrou um superávit

de US$ 2,944 bilhões em setembro, como resultado de US$ 16,148 bilhões em

exportações e US$ 13,204 bilhões em importações. O número veio acima do

previsto por analistas, que projetavam saldo de US$ 2,5 bilhões. Porém, houve

forte queda nas exportações, provocada, principalmente, pelo recuo nos preços

das principais matérias-primas exportadas pelo Brasil.

Em setembro, as vendas externas tiveram queda de 13,8% em relação ao mesmo

mês do ano passado. As exportações de produtos básicos caíram 19,6%. As vendas

para o exterior de minério de ferro recuaram 40,4%; as de petróleo em bruto,

37,8%; as de algodão, 35,2%; e as de farelo de soja, 23,7%.

Houve avanço das quantidades embarcadas, ou seja, a queda nas exportações

reflete o recuo nos preços. O temor de uma desaceleração maior da China e a

expectativa de uma alta dos juros nos EUA ainda este ano afetaram as cotações

internacionais das commodities em setembro. A piora no cenário internacional

pode dificultar a retomada do crescimento brasileiro, já que, diante da crise

interna, os analistas tinham a expectativa de que um incremento nas exportações

ajudasse a tirar o país da recessão.

No acumulado do ano, a balança comercial acumula saldo de US$ 10,246 bilhões,

ante um déficit de US$ 742 milhões nos nove primeiros meses de 2014.

Este ano, o país deve registrar superávit comercial de US$ 15 bilhões, devido ao

novo patamar do dólar. A estimativa é do ministro do Desenvolvimento, Indústria

e Comércio Exterior, Armando Monteiro. Em declarações anteriores, ele havia

falado em saldo de US$ 12 bilhões, mas, com a taxa de câmbio em torno de R$4, a

projeção mudou.

— O câmbio ajuda, e isso já aparece na balança comercial — afirmou o ministro,

em almoço com empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro ( ACRio).

— Temos chance de fechar com superávit no patamar de US$ 15 bilhões. É um

resultado fantástico, porque no ano passado tivemos um déficit de US$ 4,5

bilhões. Isso já dá uma ideia do que o realinhamento cambial produz.

Evidentemente, volatilidade cambial não é bom. Seria interessante que o câmbio

se estabilizasse em um patamar que desse ao setor exportador uma compensação

por alguns custos elevados que o Brasil tem, como logística e sistema tributário.

O resultado da balança de setembro foi o melhor para o mês desde 2011, quando

as exportações superaram as importações em US$ 3 bilhões.

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Alívio na conta do petróleo

Além do desaquecimento da atividade econômica, o comércio exterior brasileiro

foi afetado pela conta petróleo. O déficit na balança comercial de petróleo e

derivados, que no ano passado estava em US$ 12,9 bilhões, baixou para US$ 3,5

bilhões no acumulado janeirosetembro de 2015. Dados divulgados ontem pelo

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ( MDIC) mostram

que as importações brasileiras de combustíveis e lubrificantes caíram 61,9%; de

matérias-primas e intermediários, 26%; e de bens de consumo, 23,4%.

A queda das exportações brasileiras foi observada em todos os mercados de

destino: Europa Oriental, 51,2%; África, 22,6%; União Europeia, 19,6%; América

Latina e Caribe, exceto Mercosul, 14%; Oriente Médio, 13,7%; Estados Unidos,

13,3%; Ásia, 8,3%; e Mercosul, 4,5%. Já as vendas para a China subiram 22,8%.

Entre os manufaturados, caíram as vendas de açúcar refinado (33,7%), máquinas

para terraplanagem (28%), medicamentos (21,9%), tubos flexíveis de ferro e aço

(19,5%) e motores/geradores (18,5%).

29.09.2015

CNT: Setor de transporte é afetado pela crise econômica

…com insumos ficou acima da inflação no país, que de janeiro a julho acumulou

alta de 6,8%.

A carga tributária é a principal causa do aumento do combustível. O governo

federal optou por elevar as alíquotas do Pis/Cofins e Cide, que incidem sobre o

diesel e a gasolina, o que fez o preço do litro do diesel aumentar R$ 0,19. A

variação foi maior que a esperada pelo governo federal no início do ano, que era

de R$ 0,15. O boletim também atribui o cenário negativo do setor à reoneração da

folha de pagamento e alta de 2% da Selic, que impactam nas projeções de

investimentos dos transportadores.

A CNT alerta que “a soma desses fatores poderá inviabilizar a manutenção dos

empregos ao elevar ainda mais o custo das empresas. As consequências disso

serão mais graves em âmbito nacional, pois, essencial a todas as cadeias

produtivas, o transporte é um componente importante na composição do preço

de todos os bens e serviços consumidos no Brasil”.

Page 12: Fim de Semana ARTESP - edição 27

27.09.2015

‘Maioria dos caminhoneiros usa drogas’, diz presidente de

sindicato

O uso de drogas como “rebites”, cocaína e até crack por caminhoneiros que

cruzam as estradas brasileiras, mostrado na primeira reportagem de uma série

especial exibida neste semana pelo RBS Notícias, é de conhecimento da polícia,

das empresas de transporte e dos representantes dos trabalhadores autônomos

em Santa Catarina.

Em entrevista ao Jornal do Almoço desta sexta-feira (25), o presidente do

Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos, Francisco Biazotto, afirmou

que o problema é grave. “Sem dúvida nenhuma, a maioria dos caminhoneiros

autônomos usa drogas”. Segundo Biazotto, a questão deveria ser debatida por

todos os envolvidos, “do governo ao trabalhador”.

“Não temos estrutura pra dar esse apoio. É muito difícil, porque o caminhoneiro

viciado em drogas não consegue se libertar, ele tem que tomar droga pra viajar e

pra dormir”, diz Biazotto.

Prazos de entrega

A questão também está presente entre os caminhoneiros que trabalham para

empresas, como afirmou o presidente da Federação das Empresas de Transporte

de Santa Catarina (Fetrancesc), Pedro José de Oliveira Lopes. “Nós não

estimulamos sair fora da jornada para cumprir a entrega, temos um

planejamento”, diz Lopes.

“Temos que separar o que é empresa, o que é autônomo, o que é uma empresa

responsável e a que não é”, pondera.

Segundo ele, porém, o uso de drogas faz parte de um contexto. “O psicólogo nos

dá um relatório, e é uma coisa estarrecedora, não é só a relação dele com a

estrada, é com a família, com ele próprio”, afirma.

Lopes diz ter sido contrário a uma decisão que alterou a jornada de trabalho.

“Nós não fomos ouvidos. Antes, ele [caminhoneiro] tinha que rodar quatro horas

pra 30 minutos que ele tinha pra descansar. Hoje são 5h30 pra descansar 30

minutos”.

‘Vista grossa’

Para Luiz Graziano, chefe de Comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em

SC, o uso de drogas na estrada afeta toda a sociedade. “Muitos já migraram do

rebite para a cocaína. O caminhoneiro coloca a vida dele e a de todos os usuários

da rodovia em risco.

Page 13: Fim de Semana ARTESP - edição 27

Segundo Graziano, a maioria das empresas de transporte de cargas é série e

auxilia nos levantamentos feitos pela PRF. “Mas algumas, e infelizmente a gente

tem informações, se não estimulam, fazem vista grossa. Porque é impossível os

motoristas fazerem as entregas do jeito que eles querem se não fizerem uso disso

[drogas].

Lopes, da Fetrancesc, afirma estar trabalhando na coordenação de pontos de

parada em todo o Brasil, que permitam que os caminhoneiros tenham estrutura

para fazer paradas obrigatórias ao longo de seus trajetos. “Não podemos nos

fragilizar Nem a polícia pode dizer que não pode fiscalizar nem nós dizermos que

não podemos atender aos que eles precisam.”

Reportagem mostrou abusos

Durante quase um mês, uma equipe de reportagem do RBS Notícias percorreu 2

mil quilômetros de rodovias federais em Santa Catarina e no Paraná. Conversou

com motoristas, familiares e autoridades sobre o problema (assista ao lado à

primeira reportagem da série).

“Eu fui de São Paulo a Fortaleza, Fortaleza a Natal, Natal a Salvador, Salvador a São

Paulo, São Paulo a Santa Catarina. Isso deu perto de uns 15 dias sem dormir”,

relata um dos caminhoneiros ouvidos pela reportagem.

Para ficar acordado, a maioria recorre ao uso de um comprimido apelidado de

rebite. O medicamento é um tipo de anfetamina, que ajuda a tirar o sono e causa

dependência. A venda está proibida há quatro anos.

Desde então, para conseguir o remédio, só comprando contrabandeado e a um

preço alto. Muitos começaram a usar outras drogas ainda mais pesadas. Eles

compram de frentistas em postos de combustíveis, de colegas e até de

prostitutas, garantem.

“No começo eu usava pra virar a noite, eu trabalhava por comissão. Depois me

viciei. Usei cocaína, usei crack também, rebite para dirigir. Todos eles juntos”,

afirma um caminhoneiro.

Pressão dos prazos

A justificativa para os abusos é a pressão para cumprir horários determinados e

entregar a mercadoria no seu destino o mais rápido possível. “Se tu não

trabalhar, vem outro trabalhar no teu lugar que faça o horário, que não para. O

caminhão tem que rodar, faturar”, relata outro motorista ouvido pela reportagem.

Além de colocar em risco a própria vida, os motoristas drogados significam um

grande perigo para quem trafega nas rodovias. Segundo a Polícia Rodoviária

Federal, em 2014 aconteceram pelo menos 5.397 acidentes com caminhões nas

rodovias federais de Santa Catarina. Isso representa 30% de todos os acidentes

registrados ano passado.

Page 14: Fim de Semana ARTESP - edição 27

Nessas batidas, morreram 237 pessoas, o equivalente a 44% de todas as mortes

registradas em 2014.

Acidentes sem lógica

“Nós registramos vários acidentes com caminhão tombando, sozinho, saída de

pista. Acidente que não tem uma explicação lógica pra ocorrer. A partir do

momento que você tem um caminhoneiro dirigindo sobre o efeito de droga e ele

causa um acidente e envolve a tua família, esse problema te atingiu”, relata Luiz

Grazziano, inspetor da policial rodoviária federal.

Em Santa Catarina não há um estudo específico sobre o problema. Mas em Mato

Grosso do Sul, o Ministério Público do Trabalho decidiu pesquisar e coletou a

urina de mais de 200 caminhoneiros. Os exames mostraram que 30% deles

estavam sob o efeito de drogas como cocaína, crack ou rebites, e 10% tinham

misturado mais de uma droga. Isso quer dizer que, de cada três caminhoneiros

dirigindo pelas estradas, há risco de pelo menos um estar drogado.

O procurador do trabalho de Mato Grosso do Sul Paulo Douglas de Moraes afirma

que o problema atinge a todos os brasileiros. “Mas atinge de forma muito mais

clara, mais forte, mais perversa, as famílias dos motoristas”, conclui.

A mulher de um dos caminhoneiros é prova disso. “Eu me vejo viúva de um

marido vivo. Só quer dormir, não tem vida social, sempre brigando, mal-

humorado. Todos eles têm o mesmo sintoma. Tem mulheres ficando doentes

junto com eles”, desabafa.

30.09.2015

Esclarecimento sobre posicionamento da ABCR acerca da

implantação da Lei dos Caminhoneiros em rodovias

concedidas.

Sobre matéria publicada nesta data, no jornal Bom Dia Brasil (TV Globo), sobre a

implantação da Lei dos Caminhoneiros, a ABCR esclarece que:

A Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT- solicitou, às

concessionárias de rodovias federais, sugestões de locais para aplicação de

projetos de áreas de descanso nas rodovias concedidas. As concessionárias, em

conjunto com a ABCR, prontamente iniciaram um estudo de avaliação dos pontos

ideais de parada, que recentemente foi apresentado à Agência.

Com essa proposta, a ANTT e a ABCR iniciaram o desenvolvimento de um projeto

piloto a ser implementado ainda em 2015.

Page 15: Fim de Semana ARTESP - edição 27

01.10.2015

CPI do Transporte aprova quebra de sigilos de Sacha Reck e

mais 18

Advogado é suspeito de ter beneficiado empresas na licitação do

transporte.

Ele nega e passa à CPI documentos sobre movimentação bancária e

fiscal.

A CPI do Transporte da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou nesta quinta-

feira (1º) a quebra de sigilo telefônico do advogado Sacha Reck, do pai dele, Garrone

Reck, do ex-secretário de Transporte José Walter Vasquez, do ex-diretor do DFTrans

Marco Antonio Campanella, de dez representantes de empresas de ônibus do

transporte público da capital federal e de mais cinco pessoas. O pedido se deve à

suspeita de que o advogado, que trabalhou na elaboração do edital de licitação do

transporte público do DF, em 2012, tenha favorecido empresas das famílias Gulin, do

Paraná, e Constantino, de Brasília, com as quais já teve relacionamento comercial.

Sacha Reck nega o favorecimento e irregularidades em sua atuação no processo de

licitação.

O advogado se antecipou e entregou à CPI documentos sobre a movimentação

bancária e fiscal dele. "Estou disponibilizando minha vida financeira e fiscal. A

população do DF está muito aflita por essa discussão e como atuei nesse processo

tenho dever de abrir minha vida privada para deixar todo mundo seguro que não

cometi nenhum ato de desonestidade. Quero esclarecer que eu, Sacha Reck, não

pratiquei nenhum ato de desonestidade no Distrito Federal", afirmou.

Na semana passada, em depoimento à CPI, o empresário Wagner Canhedo Filho, do

grupo Viplan, disse que as empresas que não contrataram o escritório de advocacia

de Sacha Reck não venceram a licitação. O empresário disse que a contratação do

advogado foi determinada por Walter Vazquez e pelo ex-vice governador Tadeu

Fillipelli. O advogado nega. "Nunca estive com o Tadeu Filipelli, nem por telefone. A

comunicação que era feita com o governador ou vice-governador era feita pelo ex-

secretário Walter Vazquez. Minha comunicação era feita via de regra por email",

afirmou Reck na CPI.

Em nota, o ex-vice-governador Tadeu Filipelli disse na semana passada que “não cabe

fazer qualquer consideração à fala do empresário Wagner Canhedo Filho, que está

sendo investigado pela Polícia Federal exatamente por criar empresas fantasmas para

fraudar o fisco e para disputar a licitação do transporte coletivo do DF”.

O ex-secretário Vazquez também já negou em outras oportunidades participação em

eventuais irregularidades na licitação. Em entrevista ao G1 no ano passado, Vazquez

Page 16: Fim de Semana ARTESP - edição 27

disse que Reck foi contratado pelo GDF para orientar a produção do certame porque

é uma "referência" na área. "Se houve alguma irregularidade, quem deve responder

por isso é o Sacha Reck", afirmou na época.

Garrone Reck, pai de Sacha, também já havia negado irregularidades no processo de

licitação e na contratação do filho como consultor do consórcio Logit-Logitrans

durante o processo que resultou na licitação do sistema de transporte coletivo do DF.

Os estudos de logística do sistema de transporte do DF foram elaborados pela

Logitrans, empresa que tem entre seus sócios Garrone Reck e Alex Reck, irmão de

Sacha. O G1 não conseguiu contato com o ex-diretor do DFTrans Marco Antonio

Campanella.

Sacha relatou que toma cuidado especial para trafegar pela capital federal. “Hoje

estou andando com carro blindado para me sentir mais seguro para vir aqui e dizer o

que preciso dizer tranquilo. Esse meu depoimento é importante e estou trazendo

várias questões aqui. A questão do carro é só para eu me sentir mais tranquilo.”

“O que traz toda essa confusão emBrasília é briga entre empresários, e na guerra, no

amor e na eleição vale tudo. Eu não estou acostumado com uma situação como essa.

Tenho minha família em Curitiba, que está preocupada, sobretudo pelo que o

Canhedo falou na semana passada.”

Relação com empresários

No momento da votação do requerimento, somente o deputado Rafael Prudente

(PMDB) não estava presente. Os quatro demais parlamentares integrantes da CPI

votaram a favor da quebra de sigilo telefônico dos 18 citados. Depois, o deputado

Ricardo Vale (PT) solicitou que a votação do ex-secretário fosse destacada. Foram

contrários À quebra de sigilo de Vazquez o deputado Ricardo Vale e o deputado

Rafael Prudente (PMDB), que chegou no final da votação.

O depoimento de Sacha Reck começou às 10h30. No decorrer da sessão, ele negou

por diversas vezes que a Marechal, da família Gulin, do Paraná, tenha sido cliente do

escritório de advocacia do qual era sócio. Ele disse que é advogado da Setransp,

sindicato das empresas de ônibus de Curitiba. O presidente do sindicato, Dante

Gulin, também é presidente da Marechal.

"Posso garantir que em relação às empresas que participaram da licitação do Distrito

Federal eu não tenho como clientes nenhuma das empresas que participaram da

licitação, inclusive a Marechal nunca foi meu cliente, meu cliente é a Setransp,

sindicato das empresas, e a Marechal é uma das 26 empresas que compõem o

sindicato."

Ele afirmou que a procuração que o cita como advogado da Marechal é referente a

Page 17: Fim de Semana ARTESP - edição 27

uma ação coletiva. "Essa procuração era uma ação coletiva que estava no meio de

outras procurações e isso não configura essa empresa como minha cliente. Nunca

assinei contrato com a empresa Marechal. O presidente do sindicato é o Dante Gulin

que é sócio da Marechal, mas meu cliente é o sindicato e nunca tratei com ele a

questão da licitação do Distrito Federal."

"O contrato é claro que é para interesses coletivos e homogêneos. Assuntos da

concessão do transporte coletivo de Curitiba. Inclusive eu tenho uma lista de

todos os processos que localizamos a Marechal no Paraná. No Paraná, na lista das

ações da Marechal, a única ocasião que eu apareço como advogado da Marechal é

em ação coletiva do sindicato. Eu não tive vinculo com ninguém na licitação e

essa procuração esta sendo mal interpretada. Essa procuração não me dava

poderes para o Brasil inteiro, mas sim pelo processo de Curitiba. Eu não era o

procurador da empresa para tomar qualquer ato, mas só para aquela ação coletiva

em Curitiba."

Reck declarou que atua em estados como Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do

Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco e Minas Gerais. "Hoje, a

maioria das minhas atuações é de acompanhamento das concessões. Sempre que

as empresas querem discutir aspecto econômico, sou consultado e faço

acompanhamento."

Ele afirmou que tem clientes da família Constantino, mas negou que tivesse

assessorado o grupo durante a licitação. "Teve um caso em Marília. Eu já

assessorei a empresa Transporte Coletiva Grande Bauru, que não participou da

licitação."

Sasha Reck relatou ter recebido um telefonema do empresário Victor Foresti, dono

da Viação Cidade Brasília, inabilitada de participar do processo licitatório. Reck

disse que enviou um parecer orientando à inabilitação da empresa e que Foresti

ligou para o advogado em novembro de 2012 para questioná-lo. Foresti é casado

com a Cristiane Constantino, da Viação Pioneira e filha do empresário Nenê

Constantino.

“Nessa época tinha saído a decisão baseada no meu parecer inabilitando a

empresa dele. Na segunda abertura, por incrível que pareça, ele apresentou de

novo a mesma empresa com o mesmo problema, com o mesmo atestado. Eu

recebi mais uma ligação dele, ele trouxe mais informações e mantivemos nosso

posicionamento. Ele era insistente. Na primeira ligação ele ficava justificando,

querendo demonstrar que a frota era utilizada, houve uma discussão por causa da

insistência dele. Ele insistia que estava certo. A todo o momento que estive na

consultoria aqui, imaginava que estava sendo gravado ou interceptado.”

“Não considero que essa ligação do Victor tenha sido constrangimento. Ele foi

educado, foi pentelho, mas não me pressionou.”

A assessoria de Foresti disse que não vai comentar as afirmações de Sasha Reck

sobre o empresário. Sobre a afirmação de Wagner Canhedo na semana passada, o

advogado negou que algum empresário o tenha procurado. "Ninguém me

Page 18: Fim de Semana ARTESP - edição 27

procurou de nenhuma empresa para qualquer tipo de ato inidôneo. A afirmação

do Wagner Canhedo não me surpreende porque desde o início ele é a pessoa que

começou a patrocinar todas as acusações. Ele entrou com uma queixa crime na

Polícia Civil. Nunca tive nenhuma procura do empresário Vagner Canhedo."

Ele falou que todas as ações contra ele estão sendo feitas por ex-permissionários

ou por "pessoas patrocinadas". "O que está acontecendo em todas essas ações é

que o lobo mau está sendo vestido de chapeuzinho vermelho e isso vai deixar

bem claro. As ações foram todas de ex-permissionários ou do Canhedo." Ao fazer

a afirmaçao, a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão, se exaltou por já ter

entrado com uma ação contra o advogado. "Recebi várias denúncias e nada

patrocinado. Na CPI de Curitiba o senhor disse que trabalhava com o BID [Banco

Interamericano de Desenvolvimento]. O senhor tem que tomar cuidado com as

falas do senhor porque são graves. Para fazer uma afirmação dessa tem que ter

provas. Eu tenho uma ação e olha essa sua afirmação que todas as ações foram de

permissionários ou de pessoas patrocinadas e eu tenho uma ação contra você. Eu

tenho uma ação contra o senhor."

O consultor, então, se corrigiu e disse que falava em permissionários. "Via de

regra, todas as ações, à exceção da da deputada Celina Leão, são vinculadas a

interesses de empresários. Estou aqui para tentar esclarecer e espero que consiga

superar a etapa."

Reck declarou que o edital previa obras que ainda não foram feitas. Ele disse

ainda que o GDF deveria fazer uma auditoria nas empresas de transporte público.

"Se o modelo está funcionando ou não, não diz respeito ao contrato, e sim se as

obras de infraestrutura que o edital previa não foram feitas. O edital previa

algumas obras que até agora não foram feitas", afirmou. "Foi desenvolvido um

projeto operacional, havia o compromisso do governo na época de fazer as obras

de infraestrutura, então o modelo desenhado previa integrações com o cartão."

Tarifa técnica

O presidente da CPI, Bispo Renato, questionou o advogado sobre o motivo da

escolha do modelo de tarifa técnica, uma vez que o estudo feito mencionava

outras formas. "Foi uma decisão política dentre várias opções, o assunto foi

discutido, quem tomou foi o secretário porque foi ele que assinou o edital. A

tarifa técnica, para o modelo que foi licitado, tinha uma defesa teórica

sustentável. Hoje o que está encarecendo é que o projeto não foi implementado,

tem que fazer uma auditoria, tem que ver se os custos que os empresários

colocam é real."

Ele falou que a Logit foi a responsável por fazer o memorial do cálculo da tarifa

técnica e negou que tenha acesso ao estudo. "Eu não as tenho porque dentro do

consórcio tinha a divisão de funções, cabia à Logit os cálculos, a Logitrans não

tinha. Isso tudo foi apresentado. Foi feito um estudo econômico, eu me lembro

que tinha isso, eu não fiz porque não tenho essa capacidade, sou advogado, sei o

que é cada coisa, mas não sei fazer o cálculo. O cálculo foi feito pela empresa

Logit na época."

Page 19: Fim de Semana ARTESP - edição 27

02.10.2015

Parcialmente positivo

Escândalo da Volks sobre emissão de poluentes vai mostrar se as

montadoras são tão resistentes quanto seus carros

Os carros modernos têm uma série de recursos de segurança projetados para

resistir a engavetamentos horríveis. O escândalo da trapaça nas emissões de

poluentes envolvendo a Volkswagen (VW) vai mostrar se as montadoras têm a

mesma resistência dos veículos. A reputação e as finanças da VW certamente

sofrerão depois das tentativas da empresa de tapear as autoridades americanas

com relação aos níveis de emissão de óxidos de nitrogênio de seus carros a

diesel. Mas os efeitos também serão sentidos por uma indústria que já enfrenta

imensos custos para acompanhar as regras cada vez mais rigorosas a respeito das

emissões de poluentes e a eficiência do combustível, ao mesmo tempo sofrendo

com o excesso crônico de capacidade e baixo retorno.

A extensão da trapaça da VW está se tornando mais clara, bem como o custo cada

vez maior do estrago. Além do custo do reparo dos 11 milhões de veículos

afetados, para o qual a empresa vai destinar € 6,5 bilhões (US$ 7,3 bilhões), a VW

pode ser multada em bilhões de dólares nos EUA e sofrer um pesado golpe contra

suas atividades no país. Advogados estão preparando ações coletivas. Alguns

executivos podem ser processados. Tudo isso somado representa um desafiador

pacote de boas-vindas para Matthias Müller, novo diretor da empresa e substituto

de Martin Winterkorn.

O escândalo também significa um alto custo em reparos para as rivais da VW. Um

dos possíveis desdobramentos é a aprovação de regras mais rigorosas em todo o

mundo, para garantir que as emissões em condições reais correspondam mais

àquelas observadas nos testes, tanto para os motores a gasolina quanto a diesel.

O impacto disso será sentido principalmente na Europa. Metade dos carros

vendidos no continente é movida a diesel, e apesar do seu problema de emissão,

são econômicos no consumo de combustível - e também nas emissões de dióxido

de carbono. Eles desempenham um papel vital no cumprimento da exigência atual

segundo a qual novos carros não podem emitir mais do que 130g de (CO) por

quilômetro. Se as vendas de carros a diesel apresentarem queda agora, o custo de

cumprir o limite de 95g/km que entrará em vigor em 2021 será imenso.

Esse golpe atingiu a indústria quando esta já tinha sido afetada por uma súbita

desaceleração na China, maior mercado mundial de carros novos. As vendas

tiveram queda pelo terceiro mês seguido em agosto, levando o governo a reduzir

os impostos sobre a venda de carros menores e anunciar no dia 29 de setembro

novas medidas para tentar conferir vida nova ao mercado. Dois outros mercados

Page 20: Fim de Semana ARTESP - edição 27

antes prósperos, Rússia e Brasil, estão agora em marcha a ré. Nos EUA, apesar de

as vendas estarem no ponto mais alto em dez anos, não se espera que elas

aumentem muito mais, e a retomada na Europa está se mostrando dolorosamente

lenta. Novas linhas de produção na China, encomendadas quando o mercado do

país estava prosperando, continuarão a ser instaladas, aumentando o excesso de

capacidade doméstica e internacional. Isso será particularmente verdadeiro se o

governo começar a exortar as joint ventures entre empresas chinesas e

estrangeiras a exportar em grande quantidade carros destinados ao mercado

externo. Esta semana, o lançamento do Model X, SUV elétrico da Tesla, foi um

lembrete de que novas empresas, como Google e Apple, têm planos para entrar no

mercado dos carros, abalando seus alicerces. Para uma indústria que raramente

obteve retorno sobre o custo do capital ao longo dos anos, o futuro não parece

animador.

Os gastos com capital, pesquisa e desenvolvimento das montadoras que

trabalham com o mercado de massas aumentaram 12% ao ano nos cinco anos

mais recentes. Mesmo antes do escândalo da VW, elas teriam de fazer novos

investimentos para atender ao limite de emissão de CO que entrará em vigor em

2012. Se não puderem mais depender dos carros a diesel - os modelos que menos

emitem carbono - como parte de sua estratégia, será necessário investir ainda

mais em motores a gasolina mais limpos, e sistemas de propulsão elétricos e

híbridos. Somando os investimentos necessários em áreas como conectar os

carros à internet e a tecnologia que dispensa o motorista, a conta será

astronômica.

Viciado em capital.

Enquanto isso, a indústria continua a consumir capital. O grau de destruição de

valor foi descrito por Sergio Marchionne, diretor da Fiat Chrysler, numa

apresentação intitulada "Confissões de um viciado em capital”, feita em abril. Ele

repreendeu a indústria pelo altíssimo custo de desenvolvimento dos novos

modelos. Calcula que até metade do custo seja ligado ao desenvolvimento de

tecnologias próprias "indistinguíveis" para o consumidor; e questionou a

necessidade de cada montadora ter programas distintos de desenvolvimento de

inovações para a economia de combustível, como os motores de três cilindros e

os câmbios de oito marchas.

O fato de existirem empresas menores e ainda rentáveis, como BMW e Subaru,

indica que as fusões podem não ser o único caminho para margens maiores. Mas,

na indústria, é difícil encontrar alguém que discorde de Marchionne. Um número

ainda menor aceita o remédio proposto por ele - a consolidação. A confissão

atendeu em parte aos propósitos da empresa dele. A Fiat Chrysler (cujo

presidente, John Elkann, faz parte do conselho administrativo da empresa dona

da The Economist) é ela mesma fruto de uma fusão recente. Agora seu diretor tem

algo maior em vista, uma fusão com a GM que criará uma gigante capaz de

produzir 15 milhões de carros por ano. A GM não aceitou as propostas.

Em teoria, a consolidação deve ajudar, cortando a duplicidade nos custos de

desenvolvimento, eliminando o excesso de capacidade produtiva, usando a escala

Page 21: Fim de Semana ARTESP - edição 27

para obter negócios melhores dos fornecedores e acabando com camadas

administrativas sobrepostas. A indústria ainda está bastante fragmentada. Mas as

chances de uma bem-sucedida onda de fusões continuam remotas, por três

motivos. Primeiro, a maioria dos diretores das montadoras insiste que é possível

poupar o bastante com os planos atuais, como reduzir o número de "plataformas”

(chassis básicos) a partir dos quais seus modelos são produzidos. As esperanças

são depositadas em alianças frágeis, nas quais as empresas se mantêm

independentes, mas reúnem seus custos de desenvolvimento. Andrew Bergbaum,

da consultoria AlixPartners, diz que embora as alianças desse tipo funcionem bem

para projetos específicos, como o desenvolvimento de câmbios de alta eficiência,

elas não se prestam ao desenvolvimento de tecnologias mais "abrangentes” como

a conectividade e a direção autônoma.

Segundo, a história moderna das fusões entre montadoras teve muitos desastres:

basta pensar na união entre Daimler e Chrysler, ou a compra da Rover pela BMW,e

as tentativas da Ford de reunir Volvo, Jaguar, Land Rover e Aston Martin. As

montadoras têm culturas internas distintas, e é difícil juntá-las assim. Até o

momento, o sucesso da Fiat Chrysler é resultado principalmente das operações de

suas partes constituintes em diferentes regiões - Europa e Brasil, no caso da Fiat,

e EUA, no caso da Chrysler - evitando assim os conflitos. O mesmo pode ser dito a

respeito de Renault e Nissan, aliadas desde 1999. Até recentemente, a empresa

japonesa com expressivas operações nos EUA e a montadora europeia

compartilharam até recentemente uma mesma equipe de gerência sênior, mas

pouco além disso. Agora, as duas começaram a se integrar mais uma à outra. A

relativa distância mantida durante tanto tempo limitou o alcance do corte de

custos.

Uma megafusão bem-sucedida deveria trazer a oportunidade de cortar custos e

capacidade. Mas o terceiro motivo para ceticismo é o fato de governos, sindicatos

e grandes acionistas se oporem a isso. O governo francês tem participação na

Renault e na PSA Peugeot Citroën, resgatando ambas voluntariamente no passado.

A firma de pesquisas Sanford C. Bernstein destaca que BMW, Fiat, Ford, Honda,

Tata, VW e outras mantêm fortes elos com as famílias que as fundaram. Em certos

casos, sua participação lhes dá direito de veto, e é pequeno seu interesse em

vender ou aumentar a margem de lucro se isso significar drásticos cortes nos

empregos.

Mesmo se uma grande fusão fosse acertada, seriam necessários anos até que os

cortes nos custos começassem a superar os custos de integração. E o tamanho

pode trazer seus próprios problemas. Os da VW podem ser em parte atribuídos a

uma busca precipitada por ganhos de escala. As autoridade americanas devem

aplicar à empresa uma pesada multa, assim como fizeram com GM, por tolerar

chaves de ignição defeituosas, e com a Toyota por problemas de "aceleração não

intencional”. A desagradável conclusão: as montadoras precisam se tornar

maiores para escapar dos problemas, e os problemas afetam mais as empresas

que crescem.

Page 22: Fim de Semana ARTESP - edição 27

01.10.2015

Deputados estudam criação de fundo federal para bancar

gratuidade no transporte público

Secretário do Ministério das Cidades diz que estão disponíveis R$ 37

bilhões para corredores de ônibus, mas que há falhas nos projetos de

estados e municípios

ADAMO BAZANI

Muitas das gratuidades no transporte público, como a estipulada no Estatuto do

Idoso para pessoas com 65 anos ou mais, são previstas em lei federais.

No entanto, são estados, municípios, empresas e, principalmente o passageiro,

que têm de arcar com o custo deste transporte gratuito.

Como os transportes são um serviço que beneficia não só os passageiros, mas a

sociedade em geral, inclusive quem não usa ônibus, trem ou metrô, não seria o

caso de recursos federais bancarem pelo menos uma parte destes custos com

gratuidades previstas por leis de abrangência nacional?

É o pensamento de deputados da Comissão de Desenvolvimento Urbano, da

Câmara Federal, que articulam a criação de um fundo para orçamentário para

subsidiar parte dos gastos dos municípios com transporte gratuito de idosos e

estudantes.

Assim, segundo os parlamentares, as tarifas para os passageiros pagantes se

tornariam mais baratas.

Em audiência pública na comissão nesta quarta-feira, dia 30 de setembro de 2015,

os parlamentares debateram o fundo que deveria estar disponível para o ano que

vem, mesmo com poucos recursos inicialmente, como defende o deputado Julio

Lopes, PP/RJ, autor do requerimento para o encontro.

CORREDORES DE ÔNIBUS TÊM R$ 37 BILHÕES À DISPOSIÇÃO:

O secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das

Cidades, Dario Rais Lopes, compareceu à audiência e explicou que estão em

andamento, com verbas federais, em especial do PAC – Programa de Aceleração

do Crescimento, 54 obras de BRT – Bus Rapid Transit no Brasil. São verdadeiros

BRTs com real separação dos ônibus dos demais veículos do trânsito, estações

fechadas em vez de pontos com pagamento de tarifa antes do embarque (pré-

embarque) e com piso no mesmo nível o assoalho do ônibus, pontos de

ultrapassagem e espaço para veículos maiores como ônibus articulados e

biarticulados.

Page 23: Fim de Semana ARTESP - edição 27

Segundo o secretário, para estas obras em andamento e para novos corredores já

estão disponíveis neste ano R$ 37 bilhões, mas nem todo o dinheiro deve ser

liberado por erros nos projetos dos municípios e estados, que muitas vezes,

projetam estruturas inadequadas para a projeção de demanda de passageiros.

“Os nossos clientes, os municípios e os estados, muitas vezes não têm a formação, o

conhecimento, para fazer uma avaliação do que efetivamente precisa. Então, nós

recebemos um monte de pedidos para fazer BRT, um monte de pedido para fazer

corredor. Não necessariamente precisa fazer o BRT. O BRT, como nós falamos,

custa R$ 15 milhões por quilômetro”, disse à Agência Câmara.

Dario Rais Lopes defendeu a destinação de parte da Cide – Contribuição de

Intervenção no Domínio Econômico, o chamado imposto do combustível, para

baratear as tarifas de transporte público.

De acordo com o secretário, com a inclusão do transporte no Artigo 6º da

Constituição Federal, passando de serviço essencial para direito social, será mais

fácil a criação de fundos para o setor.

Esteve também na audiência o presidente da NTU – Associação Nacional das

Empresas de Transportes Urbanos, Otávio Cunha, que defendeu mais espaços

para os ônibus nas vias.

De acordo com Otávio Cunha, hoje os carros ocupam 70% das vias nas grandes e

médias cidades, mas não transportam sequer 25% das pessoas, uma ocupação

desigual.

O presidente da NTU disse no encontro que ações como da capital paulista, que

hoje conta com 481 quilômetros de faixas de ônibus, são positivas.

28.09.2015

DNIT diz que vai modernizar postos de pesagem

As 77 balanças do DNIT (chamadas de PPVs – postos de pesagem de veículos)

estão paradas desde outubro do ano passado porque o Ministério Público do

Trabalho (MPT) questiona a terceirização de seus funcionários. A assessoria do

DNIT informa que recorreu da decisão da Justiça e que está negociando um

acordo com o MPT para reativá-las.

Ao mesmo tempo, está em projeto um novo sistema de pesagem de veículos,

chamado de Postos Integrados de Fiscalização (PIAFs), que irão substituir os PPVs.

Com ele, os veículos serão pesados na velocidade normal da pista, através de

sensores. Só entrará no posto de pesagem o veículo em que for detectado excesso

de peso, e será autuado.

Page 24: Fim de Semana ARTESP - edição 27

02.10.2015

Justiça do Rio autoriza motorista do Uber após prefeitura

proibir aplicativo

Um dia após a Prefeitura do Rio sancionar a lei que proíbe motoristas do

aplicativo Uber de prestarem serviço na cidade, a Justiça concedeu, nesta quinta-

feira (1º), uma liminar em favor de um único motorista, garantindo-lhe o direito

de transportar passageiros.

A decisão não vale aos demais motoristas do aplicativo na cidade.

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, um usuário do Uber ganhou, em caráter

liminar, o direito de rodar sem receber multas e ter o veículo ou carteira de

motorista apreendidos.

O juiz Bruno Vinícius da Rós Bodart, da 1ª Vara de Fazenda Pública da Capital,

estipulou multa de R$ 50 mil para o caso de as autoridades descumprirem a

decisão.

O caso corre em segredo de Justiça e o nome do autor da ação não foi divulgado,

bem como a íntegra da decisão do magistrado.

Em nota em sua página oficial, a Justiça afirma apenas que a secretaria municipal

de Transportes e o Departamento de Transportes do Estado (Detro) estão

impedidos de aplicar qualquer tipo de sanção ao motorista. Apenas o motorista

que ajuizou a ação terá direito a gozar dos benefícios da decisão judicial.

Procurada, a Procuradoria Geral do Município, responsável por recorrer de

decisões judiciais dessa natureza, ainda não se pronunciou. A secretaria de

Transportes informou que um posicionamento ficará a cargo da procuradoria.

A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do Detro no

Rio. A Procuradoria do Estado informou que ainda não foi notificada e não irá se

pronunciar no momento.

LEI

A Prefeitura do Rio publicou na última quarta-feira (30) no "Diário Oficial" do

município um projeto de lei, aprovado na Câmara dos Vereadores, que prevê

multa aos motoristas que prestarem serviço por meio do aplicativo Uber.

A lei ainda não foi regulamentada e ainda não há consenso sobre qual autoridade

caberá multar e fiscalizar a aplicação da legislação.

O que se sabe até o momento é que a Prefeitura do Rio pretende lançar um

aplicativo de celular específico para taxistas, que demandará cadastro por meio

dos prestadores de serviço na cidade.

Page 25: Fim de Semana ARTESP - edição 27

01.10.2015

Semana da Mobilidade: Apesar de serem 27% da frota,

motos representam 76% das indenizações do seguro

obrigatório

ADAMO BAZANI

Nas propagandas, símbolo de velocidade e liberdade. Na vida real, necessidade de

muita cautela. As motos, inicialmente encaradas como uma solução rápida e

barata de deslocamento, tirando até mesmo passageiros do transporte coletivo,

têm representado problemas no trânsito e para a saúde pública.

O Blog Ponto de Ônibus teve acesso ao balanço do primeiro semestre deste ano

das indenizações pagas pelo DPVAT – Seguro Obrigatório em caso de acidentes

com feridos e mortos. Os dados mostram que, apesar de representarem apenas

27% da frota de veículos no Brasil, entre janeiro e junho deste ano, os acidentes

com motos foram responsáveis por 76% das indenizações pagas. No mesmo

período do ano passado, o número foi muito semelhante: 75%.

Do total de indenizações por acidentes de moto no primeiro semestre deste ano,

82% ou 214 mil 784 casos foram por invalidez, 14% ou 37 mil 963 casos para

despesas médicas e 10 mil 254 ocorrências cobertas pelo DPVAT resultaram em

morte de quem estava na motocicleta.

O crescimento da frota de motocicletas e dos acidentes tem diversas explicações,

entre elas os financiamentos e incentivos tributários dados nos últimos anos pelo

Governo Federal a este meio de locomoção, a alta do preço do combustível, valor

das tarifas do transporte coletivo e a falta de investimentos necessários em redes

maiores e mais eficientes de metrô e corredores de ônibus.

Page 26: Fim de Semana ARTESP - edição 27

Muitas pessoas que hoje se locomovem de motos antes usavam o transporte

público. Se com parte dos valores usados para incentivar as compras de

motocicletas, fossem criadas formas de subsidiar tarifas de ônibus e metrô, que

hoje recaem quase exclusivamente sobre o passageiro pagante (inclusive os

custos das gratuidades), e se os sistemas de transporte coletivo ganhassem

velocidade e eficiência com prioridade no espaço urbano após investimentos, os

deslocamentos e acidentes com motos seriam menores.

Não é apenas a quantidade de motos a causa do problema. Em geral, o

comportamento de motociclistas e motoristas, que parecem não se entender nas

vias, contribui muito para o alto número de acidentes. Especialistas apontam para

a necessidade de campanhas de conscientização de ambos personagens no

trânsito e maior fiscalização.

Equipamentos que fiscalizem melhor os motociclistas estão entre as medidas

imediatas, como os “radares-pistola” usados nas marginas dos rios Tietê e

Pinheiros, na Capital Paulista.

O excesso de velocidade é um dos principais fatores de acidentes com motos. Os

motociclistas não são apenas vítimas no trânsito, apesar da desvantagem em

relação ao tamanho dos carros, ônibus e caminhões. Têm chamado a atenção

também os casos em que os motociclistas acabam atropelando e até matando os

pedestres.

Page 27: Fim de Semana ARTESP - edição 27

02.10.2015

Santos Brasil renova concessão e destrava ampliação de

R$ 1,3 bi

Terminal terá cais aprofundado para receber navios gigantes, com

menor custo de transporte por contêiner

Desde o ano passado, duas novas empresas passaram a operar em

Santos, aumentando a concorrência no setor

DIMMI AMORA

DE BRASÍLIA

O governo federal autorizou nesta quarta-feira (30) investimentos de R$ 1,3

bilhão no terminal de contêineres da Santos Brasil, no Porto de Santos (SP). A

renovação do contrato da empresa por mais 25 anos, permitida por lei, foi

antecipada de 2022 para este ano em troca de um conjunto de obras e compra de

equipamentos para aumentar em 20% a capacidade do terminal, o maior em

movimentação anual do país até o ano de 2014. Com isso, a empresa terá direito a

explorar a área até 2047.

"O momento é difícil, mas isso não dura para sempre", disse o presidente da

empresa, Antônio Carlos Sepúlveda sobre o cenário de crise. "Precisamos investir

agora para estarmos prontos quando o país voltar a crescer." Segundo Sepúlveda,

o terminal terá seu cais ampliado de 980 metros para 1.200 metros de extensão e

de 13,70 metros de profundidade para 15 metros.

NAVIOS GIGANTES

A intenção é receber navios de maior porte, que começarão a navegar pelo novo

canal do Panamá, que está em ampliação. Hoje os maiores navios que operam no

país podem transportar cerca de 9.000 contêineres de 20 pés. A intenção é

receber os que podem levar até 13,8 mil. "Esse tipo de navio tem um custo por

contêiner bem menor. Isso vai trazer um ganho muito grande para o comércio

exterior do Brasil", aposta o presidente da empresa.

Outra parte do investimento prevê comprar seis novos guindastes e dobrar a

extensão dos ramais ferroviários para facilitar a movimentação dos contêineres

dentro do terminal para torná-lo mais competitivo. Desde o ano passado, dois

novos terminais de contêineres passaram a operar em Santos, aumentando a

concorrência nesse setor. "Nossa intenção não é ser o maior, e sim o mais

competitivo terminal de Santos", disse o presidente.

DÍVIDAS

Page 28: Fim de Semana ARTESP - edição 27

Segundo Sepúlveda, a empresa tem uma dívida baixa, cerca de R$ 200 milhões, o

que abre a possibilidade de pegar empréstimos para realizar o investimento, que

deve começar no ano que vem e terminar até 2020. Parte do desembolso previsto

para as obras também será de capital próprio.

As antecipações de contrato em troca de investimentos estão sendo realizadas

desde 2013, depois que o governo reformulou a Lei de Portos. Outro grande

terminal de contêiner de Santos, a Libra Terminais, também foi autorizado a fazer

investimentos de R$ 750 milhões para dobrar a capacidade de movimentação, em

troca da renovação antecipada.

De acordo com o ministro Edinho Araújo (Portos), entre renovações de contratos e

autorizações para novos portos privados, o governo já garantiu investimentos nos

próximos cinco anos estimados em R$ 10 bilhões. Edinho, que é deputado federal

pelo PMDB de São Paulo, é o quarto ministro da pasta desde 2012 e deve perder o

cargo na reforma ministerial que a presidente Dilma anuncia nesta sexta (2).

02.10.2015

Seminário 20 Anos da Lei de Concessão

Passados 20 anos da promulgação da Lei de Concessão, assistimos a várias

transformações nos processo de atribuição, nos contratos em espécie, nas

matrizes de alocação de riscos, nas formas de aferição do equilíbrio econômico-

financeiro, nos mecanismos utilizados pela regulação para assegurar a qualidade

e a continuidade da prestação do serviço; enfim, nas diversas nuances envolvidas

no modelo. Muito se aprendeu, mas os desafios de fazer uma modelagem

adequada e de mantê-la no tempo persistem. Com o intuito de incentivar o debate

articulado sobre o que foi aprendido com o passado e ensejar reflexões sobre

como aprimorar as experiências futuras nas concessões dos setores de

infraestrutura (água, saneamento, energia e transportes), o Centro de Estudos em

Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (FGV/CERI) promoverá nos

dias 05 e 06 de outubro de 2015, na FGV, Rio de Janeiro, o evento “20 Anos da Lei

de Concessão”, que contará com a presença de relevantes nomes, nacionais e

internacionais, com uma abordagem multidisciplinar e intersetorial.

Page 29: Fim de Semana ARTESP - edição 27

02.10.2015

Montadoras têm pior setembro em nove anos

Balanço divulgado ontem pela Fenabrave, a entidade que representa as

concessionárias de veículos, confirmou o aprofundamento da crise enfrentada

pelo setor e o pior setembro nas vendas da indústria automobilística em nove

anos. Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, 200,1 mil

unidades foram licenciadas no mês passado, 32,5% abaixo do volume registrado

em setembro de 2014. Na comparação com agosto, que já tinha sido um mês

fraco, as vendas caíram 3,5%.

Não se via um setembro tão fraco desde 2006, quando 159,4 mil veículos tinham

sido emplacados no mesmo mês. Com isso, a queda das vendas no acumulado do

ano, que estava em 21,4% até o fechamento de agosto, avançou para 22,7%. Diante

de mais um resultado frustrante, a Anfavea, associação das montadoras, deve

revisar novamente para baixo suas previsões para desempenho de 2015.

A expectativa é que a nova estimativa seja divulgada na terça-feira, junto com os

resultados anunciados mensalmente pela entidade, que ainda incluem, além das

vendas, produção, exportação, estoques e emprego no setor. No início da semana,

Luiz Moan, presidente da Anfavea, adiantou que a retração nas vendas deve ficar

na faixa de 23% a 24%, indicando que a queda registrada até o momento deve se

acentuar ainda mais.

No total, os brasileiros compraram 1,95 milhão de veículos nos nove primeiros

meses de 2015, o que mantém o resultado do ano no nível mais baixo desde

2007. A falta de confiança, o alto endividamento das famílias, a dificuldade de

acesso ao crédito e a perda de renda estão entre os principais motivos por trás da

pior recessão dessa indústria desde os estragos provocados pelas crises asiática e

russa no fim da década de 90.

Em setembro, as vendas de carros tiveram o ritmo mais fraco do ano, com 9,2 mil

automóveis de passeio e utilitários leves, como picapes, emplacados a cada dia

útil. Pelo quarto mês consecutivo, o giro médio ficou abaixo da marca de 10 mil

unidades. Um ano atrás, as concessionárias estavam vendendo quase 13 mil

carros a cada dia que abriam as portas.

Se as coisas vão mal no mercado de automóveis, no segmento de veículos

comerciais pesados a situação é ainda pior, com queda de 47% das vendas de

caminhões no mês passado, se comparado ao mesmo período de 2014. Setembro

terminou com 5,9 mil caminhões licenciados, o pior resultado para o mês em 12

anos. Também na comparação anual, as vendas de ônibus recuaram 40,5% no mês

passado, para 1,5 mil coletivos.

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Como resultado dos cortes drásticos nas encomendas das montadoras, a crise

também atinge em cheio a cadeia de suprimentos, onde cresce o número de

operações desativadas. Ontem, foi a vez de a fabricante de peças de motor Mahle

Metal Leve anunciar o plano de encerrar as atividades de sua forjaria em

Queimados, no Rio de Janeiro, uma unidade que vinha causando prejuízos ao

grupo. A medida foi proposta pela diretoria da empresa, com anuência do

conselho de administração, e deverá ser submetida ao conselho da subsidiária.

Segundo comunicado publicado pela Mahle, a decisão decorre da redução dos

pedidos dos clientes e da "falta de perspectiva futura" para novos pedidos.

28.09.2015

Transportadores de carga são orientados quanto ao

excesso de peso na BR-163/MT

Parceria entre a Agência Nacional de

Transportes Terrestres (ANTT), Polícia

Rodoviária Federal (PRF) e concessionária Rota

do Oeste realizou, nos meses de agosto e

setembro, operações de caráter educativo com

foco no combate ao excesso de peso do

transporte de cargas na BR-163/MT, nos

municípios de Rondonópolis, Cuiabá e Sorriso.

Durante a operação, os veículos identificados

com excesso de peso eram parados e os

motoristas recebiam orientação quanto aos

perigos de se trafegar com sobrepeso e sobre

as penalidades cabíveis a essa irregularidade.

Já foram realizadas 6.904 abordagens em veículos de carga na cidade de

Rondonópolis; em Cuiabá, 4.593; e em Sorriso, 2.599. Os veículos com peso a

mais do que o permitido foram autuados pela PRF, sendo que em Rondonópolis

foram constatados 21 veículos irregulares; em Cuiabá, seis; e, em Sorriso, 10.

As fiscalizações da ANTT acontecem rotineiramente em comandos operacionais

ou em postos fixos de inspeção. O objetivo das ações é coibir o excesso de peso

no tráfego de veículos de carga e passageiros, uma vez que oferece risco à

segurança viária e pode causar graves acidentes.

Page 31: Fim de Semana ARTESP - edição 27

01.10.2015

Comitê buscará soluções para eliminar gargalos do

transporte aéreo de cargas no Brasil

Grupo, formado no âmbito da Conaero, elaborará diagnóstico sobre

entraves desse mercado no país

O Comitê Técnico de Cargas Aéreas, grupo criado no âmbito da Conaero

(Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias), elaborará um diagnóstico

sobre os gargalos do mercado de carga aérea no Brasil. Atualmente, esses

entraves inibem investimentos e limitam o aproveitamento pleno do potencial

desse modo de transporte. O

segmento movimenta em torno de

1,5 milhão de toneladas ao ano.

O objetivo principal do Comitê, ao

final, será discutir estratégias para

melhor desenvolver a logística de

cargas no país. As ações que serão

debatidas terão como meta

melhorar o processamento dos

carregamentos e implementar

soluções operacionais, novas

tecnologias e procedimentos de certificação, visando ampliar a segurança do

setor.

Outro trabalho em desenvolvimento pelo governo federal é o projeto piloto de

certificação de cargas (“Secure Freight”, “Carga Segura” em tradução livre), em

parceria com a Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo, na sigla em

inglês) e outras entidades públicas e privadas do setor. A ideia é garantir

segurança e desafogar a infraestrutura dos aeroportos da burocracia do despacho

de cargas. Por meio da iniciativa, toda inspeção e verificação da segurança da

carga passaria a ser feita fora do aeroporto. O transporte do produto seria

monitorado, mantendo a carga segura ao longo da cadeia logística, até o

embarque na aeronave.

Outro plano é de criar e implantar um sistema em padrão para rastrear

informações de todas as cargas que estão vindo para o Brasil e estabelecer

mecanismos oficiais de monitoramento com segurança. Com o novo sistema,

pode ser possível, por exemplo, impedir o embarque de cargas suspeitas.

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AGENDA 2015

Outubro

Seminário “20 Anos da Lei de Concessão”

05 e 06 de outubro, na FGV, Rio de Janeiro

9º Fórum de Gestão e Eficiência de Frotas

05 a 06 de outubro, em São Paulo

Novembro

2ª Conferência Global De Alto Nível Sobre Segurança No Trânsito

(ONU)

18 e 19 de novembro em Brasília

2ª Conferência Paulista de Ecologia e Transportes - ARTESP

17 e 18 de novembro de 2015, em São Paulo