atps de gestao de negocios internacionais
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trabalho do 5 periodo de administracaoTRANSCRIPT
NOME, LOCALIZAÇÃO, PORTE, SEGUIMENTO, MISSÃO E VALORES DA
EMPRESA.
Nome da empresa: Moto Honda da Amazônia
CNPJ: 04.337.168/0002-29
Localização: Rua Rio Juruá, 160- Distrito industrial Manaus-AM 69075-120.
Seguimento: Transportes de duas Rodas.
Porte: Grande empresa com filiais em vários países.
Filosofia: A Honda almeja que cada pessoa que trabalha ou entra em contato com a
companhia, diretamente ou por meio de seus produtos, partilhe de um sentimento de alegria
por essa experiência.
A Filosofia Honda é o ponto de partida para todas as suas iniciativas. Ela é vital na geração de
uma cultura corporativa que valoriza a criatividade, o bem-estar das pessoas e as relações de
confiança.
O respeito ao ser humano, defendido em todas as suas dimensões, está na essência de como a
empresa cria, pesquisa, produz, negocia e se relaciona. Guiada por esses princípios, a Honda
trabalha intensamente para superar as expectativas do consumidor, criar um ambiente
agradável, saudável e seguro para seus colaboradores, manter relações sustentáveis com
parceiros comerciais e se integrar harmoniosamente às comunidades onde mantém operações.
Nossas Crenças Fundamentais
Respeito pelo indivíduo
As Três Alegrias (comprar, vender e criar).
O Princípio da Honda
Em um espírito global, dedicamo-nos a oferecer produtos da mais alta qualidade, a um preço
justo, para a satisfação de nossos clientes em todo o mundo.
Política de Gestão da Honda
Mantenha sempre o sonho e o espírito jovem.
Valorize as teorias, as ideias e o tempo.
Ame o seu trabalho e valorize a comunicação
Crie, constantemente, um fluxo de trabalho harmonioso.
Tenha sempre em mente os valores da pesquisa e da perseverança.
PRODUTOS E SERVIÇOS COMERCIALIZADOS PELA EMPRESA.
Até a segunda metade da década de 1960, praticamente não existia mercado para motocicletas
no Brasil. Só em 1968 o governo autorizou as importações, mas as alíquotas eram muito
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elevadas. A aposta no mercado brasileiro concretizou-se no dia 26 de outubro de 1971,
quando começou a funcionar a Honda Motor do Brasil Ltda., responsável pela importação e
distribuição dos produtos Honda no País. No início eram só motocicletas, dois anos mais tarde
também os produtos de força. Desde as primeiras importações, a Honda estruturou sua
Divisão de Peças Originais, o que garantia peças para reposição dos produtos Honda.
Em 1974, a Honda comprou um terreno de 1 milhão e 700 mil metros quadrados em Sumaré,
no interior do estado de São Paulo, para instalar a fábrica de motocicletas. Um ano depois, o
governo vetou a importação de motocicletas e o efeito foi drástico.
Não havia alternativa, era hora de começar a produzir motocicletas no Brasil. A Honda
antecipou seu projeto e construiu sua fábrica em Manaus (AM). A maior vantagem para a
fábrica que se instalava no Brasil era o fato de Manaus ser uma zona franca, ou seja, isso
permitia importar equipamentos do Japão de alta tecnologia com custos competitivos em
relação aos produzidos no Brasil.
A Honda investia no país e apostava no crescimento do mercado. Lançou vários modelos
novos: o primeiro foi a CG 125 e depois vieram vários outros. Em 1977 já eram fabricadas 34
mil motocicletas no mercado nacional e a Honda respondia por 79% desse total. No início da
década de 80, a produção nacional média anual atingiu 185 mil unidades.
Em 1981, foi produzida a primeira motocicleta movida a álcool no mundo, na fábrica de
Manaus. No mesmo ano, é constituído o Consórcio Nacional Honda (CNH), que inicia suas
atividades no país.
A partir de 1992 começam as importações de automóveis para o Brasil. A princípio, com a
comercialização do Honda Accord, e em seguida do Accord Wagon, Civic Sedan, Civic CRX,
Prelude e o Civic esportivo hatchback.
Em 1995, a Moto Honda da Amazônia conquista o certificado ISO 9002, que reconhece a
qualidade na fabricação de seus produtos com a mais alta tecnologia e alto padrão de
qualidade.
Animada com as perspectivas do Brasil, a Honda decide realizar um sonho antigo: construir
uma fábrica de automóveis no terreno que mantinha há mais de 20 anos em Sumaré. Em 3 de
junho de 1996 começam as obras da nova fábrica, que foi inaugurada em 06 de outubro de
1997, com capacidade para produzir 15 mil unidades do modelo Civic Sedan por ano.
Também em 1996 a Honda atingiu a marca de 2 milhões de motocicletas produzidas no
Brasil.
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Em 02 de março de 1998 foi inaugurado o Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH),
em Indaiatuba, São Paulo, onde são realizados cursos de formação de Instrutores – para
pilotos de motocicletas e quadriciclos –, e pilotagem On e Off-road, palestras educativas e
test-drives, dirigidos para motociclistas profissionais de órgão públicos e empresas privadas.
O CETH ocupa atualmente uma área de 124 mil m2, com infra-estrutura para aulas teóricas e
práticas, e é considerado referência no trabalho de conscientização de motociclistas no País e
no exterior.
Em 1999, a fábrica da Moto Honda em Manaus conquistou o ISO-14001, conceituado
certificado internacional de preservação do meio ambiente.
Líder de mercado na categoria, a Honda atinge a marca de 3 milhões de motocicletas
produzidas no Brasil em 1999, reafirmando sua posição no mercado nacional.
Em março de 2000, a Moto Honda comemorou a produção de 2 milhões de unidades do
modelo CG 125, motocicleta mais popular no mercado brasileiro de duas rodas.
Confirmando a preocupação da marca com a questão ambiental, em junho do mesmo ano a
Moto Honda desenvolve o Projeto de Preservação Ambiental em Manaus, visando não
somente a introdução de inovações na fábrica para o aperfeiçoamento das operações, como
também a contribuição para uma boa convivência da sociedade local.
Também em 2000, iniciavam-se as atividades das instituições financeiras Banco Honda e
Honda Leasing.
Menos de dois anos depois de atingir a marca das 3 milhões de motocicletas produzidas, em
janeiro de 2001 a Moto Honda da Amazônia comemorou as 4 milhões de motocicletas
produzidas no país, simbolizada por uma CG 125 Titan – modelo líder em vendas do
segmento de motocicletas desde seu lançamento em 1976. Nove meses depois, a Honda
completou 30 anos de atividades no País.
O quadriciclo TRX 350 Fourtrax começou a ser comercializado no mercado nacional em
junho de 2001, com o objetivo de ampliar os seus segmentos de atuação. E em dezembro o
modelo passou a ser montado em Manaus, em sistema CKD, devido à sua ótima aceitação
junto ao consumidor.
Reafirmando seu compromisso com a natureza e dando continuidade à política de gestão
ambiental que vem sendo desenvolvida desde suas atividades no País, a Moto Honda
inaugura, em julho deste mesmo ano, a estação de tratamento de efluentes em sua fábrica de
Manaus. O objetivo é minimizar o impacto nocivo sobre os recursos naturais da região.
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Também em 2001, a Honda Automóveis do Brasil anunciou o lançamento para 2003 do novo
carro Honda Fit, seu segundo automóvel brasileiro.
Apenas um ano e meio após as 4 milhões de motocicletas produzidas no Brasil, a Moto Honda
atinge a marca histórica dos 5 milhões, o reflexo de um trabalho marcado pelo constante
aprimoramento, aplicação de novas tecnologias e muito empenho para atender um dos
maiores e mais exigentes mercados consumidores do mundo.
Em 2003, a Moto Honda inaugurou a nova pista de testes, no município de Rio Preto da Eva
(AM), com o objetivo é aprimorar as motocicletas da marca com a reprodução dos mais
diversos tipos de terreno encontrados nas ruas e estradas brasileiras. Anunciou também a
ampliação da fábrica de motocicletas de Manaus (AM), representando mais um grande passo
em direção à meta de aumentar gradativamente sua capacidade produtiva.
Também em 2003, comemorou 6 milhões de motocicletas produzidas no Brasil, pouco mais
de um ano depois de ter atingido a marca de 5 milhões.
Em abril do mesmo ano, a Honda Automóveis iniciou a comercialização do seu segundo carro
nacional, produzido na fábrica de Sumaré: o Honda Fit. O modelo é o primeiro carro nacional
a oferecer transmissão automática CVT, reunindo qualidades como design moderno,
praticidade, dirigibilidade e economia.
Também em 2003, a Honda comemora 50 milhões de automóveis fabricados em todo o
mundo. No mesmo ano a Honda Motor Co. registra recorde histórico em vendas globais de
motocicletas, automóveis e produtos de força.
No balanço do ano de 2003, a Honda Motocicletas registra crescimento de 10% no Brasil, e
Honda Automóveis obtém 53,8% de crescimento em emplacamentos, números que
comprovam o crescimento acelerado da empresa.
Em fevereiro de 2004, a Honda antecipa tendências e lança a sexta geração de sua motocicleta
mais consagrada no mercado nacional: a CG 150 Titan. Em junho, foi lançada a nova CG 150
JOB, voltada ao segmento profissional, uma evolução da CG 125 Cargo. E em outubro foram
anunciados os lançamentos da CG 150 Sport e da CB 600F Hornet.
No mesmo ano, a Honda Motocicletas conquistou um título inédito em exportações:
“Exportadora com Maior Diversificação de Mercados em 2003” concedido pela ACEAM
(Associação de Comércio Exterior da Amazônia). Também implantou o Projeto Agrícola em
um terreno localizado no município de Rio de Preto da Eva (AM), programa que visa o
plantio de árvores e espécies ameaçadas de extinção.
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Em fevereiro de 2005, o Honda Fit passou a contar também com a motorização de 1.5 litros,
adicionando potência e mais esportividade a um conjunto de sucesso. Em março do mesmo
ano, a Honda lançou a nova CG 125 Fan, uma motocicleta básica e acessível, que oferece
atributos como qualidade, resistência, economia e baixo custo de manutenção. No mesmo
ano, a Honda atingiu a marca histórica de 7 milhões de motocicletas produzidas no Brasil.
Atualmente a fábrica da Honda Automóveis, localizada em Sumaré (SP), possui instalações
que ocupam 180 mil m2 de área construída, em um terreno de 1 milhão e 700 mil m2. Nela, o
sedan Honda Civic é produzido com um índice de nacionalização de 80% e o Honda Fit, com
70% de nacionalização.
Já a fábrica da Moto Honda, em Manaus (AM), conta com uma área construída de 135 mil
m2, em um terreno de 564 mil m2, representando o maior investimento no pólo industrial de
Manaus. Hoje são fabricadas aproximadamente 3.600 motocicletas por dia, incluindo uma
linha diversificada de modelos que vão desde 100 cc até 600cc. O índice de nacionalização da
CG 150 Titan é de 95% e o índice médio de todos os modelos é de 70%.
Descrição do modelo a ser exportado.
Nome/Modelo: CG 150 FAN
Especificações técnicas:
Motor: OHC, monocilíndrico, 4tempos, arrefecido a ar
Cilindrada: 149,2 cc
Sistema de alimentação: Injeção eletrônica PGM-FI
Potencia Máxima: Gasolina: 14,2 cv a 8.500 rpm; Etanol: 14,3 cv a 8500 rpm
Torque Máximo: Gasolina: 1,32kgf.m a 6.500 rpm; Etanol: 1,45kgf.m a 6.500 rpm
Transmissão: 5 velocidades
Sistema de partida: Elétrico
Combustível: Gasolina/ Etanol
Capacidade do tanque: 16,1 litros
Tipo do Chassi: Diamond
Comprimento x largura x altura: 1,996 x 739 x 1,086 mm
Pneu dianteiro: 80/100-18
Pneu traseiro: 910/90-18
Peso seco: 115 KG
Cores: prata-bicolor, vermelho-bicolor, preto e vermelho.
Preço de vendas no Brasil: R$: 6.500,00
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Preço EXW para exportação: US$: 1.904,76
Foto. CG FAN 150 CC
A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio que também concede incentivos à
exportação, conforme descrito no Artigo 1º do Decreto-Lei nº 288/1967:
“Art 1º A Zona Franca de Manaus é uma área de livre
comércio de importação e exportação e de incentivos
fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar
no interior da Amazônia um centro industrial, comercial
e agropecuário dotado de condições econômicas que
permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores
locais e da grande distância, a que se encontram os
centros consumidores de seus produtos.”
Alguns impostos como o PIS/PASEP, COFINS E IMOSTO DE EXPORTAÇÃO, não
incidem, isso torna a exportação mais barata e faz com que o produto chegue ao mercado
externo com alta competitividade.
OPORTUNIDADE DE EXPORTACAO E DESCRIÇÃO DO CLIENTE EM POTENCIAL
Entre as principais oportunidades podemos destacar como fatores que impulsionam o negócio
das motocicletas: A sólida condição macroeconômica que a economia peruana vem
experimentando; Crescimento do uso das motocicletas como meio de transporte de baixo
investimento, maior rendimento em quilometragem por galão americano (3,7854 litros) e
baixo consumo de combustível; Falta de um adequado sistema de transporte nos denominados
“cones” da capital e zonas rurais do país.
Quando se trata de riscos identificados no mercado de motocicletas, podemos citar: Um TLC
firmado entre o Peru e a China, que resultaria em um barateamento no preço das motocicletas
e da economia inframarginal no que diz respeito a outros fornecedores internacionais;
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Instalação de dois pátios de montagem de motocicletas, um em Iquitos e outro em Piura, que
permitiriam uma gradativa substituição das importações.
ESTRUTURA INTERNA
O parque de veículos menores no país é composto por 749,1 mil motocicletas e 344,9 mil
motos-táxi, basicamente concentradas em Lima, Loreto, Lambayeque, Piura, Ucayali, San
Martín e Madre de Diós, de acordo com os números do Ministério de Transportes e
Comunicações (MTC). As trimotos, que compreendem os moto-taxis e moto-furgões,
destinam-se principalmente ao transporte de passageiros, uso pessoal e de negócios. A
indústria local está composta por 72 empresas nacionais que se dedicam à montagem de
motocicletas, moto-taxis e moto-furgões, localizadas em 10 Puno, Lima, Lambayeque e
Ucayali, segundo informações do Ministério da Produção. Atualmente há cerca de 120 marcas
concorrendo no mercado peruano, estimando-se que durante o ano de 2009 quarenta marcas, a
maioria delas chinesas, saiu do mercado devido a pouca demanda. As marcas mais
importantes são a indiana Bajaj, a japonesa Yamaha e as incontáveis marcas chinesas,
destacando-se algumas como a RTM, Lifan, Wan Xin entre as principais. Estas cinco marcas
concentraram 60% das importações.
O consenso do mercado estima que, no ano de 2013, a economia cresceu 8,5%. Já para os
anos de 2014 e 2015, os agentes econômicos esperam um crescimento de aproximadamente
6%. Estas projeções evidenciam boas expectativas de estabilidade macroeconômica, o que
constitui um cenário propício para alavancar o mercado de motocicletas e suas variantes. O
recente tratado firmado entre a China e posteriormente com a Coreia do Sul, permitirá que a
oferta de motocicletas asiáticas fique mais barata, gerando assim uma guerra de preços com
outros fornecedores estrangeiros. Cabe lembrar que o TLC firmado com a China entrou em
vigor no mês de março de 2010, e o TLC firmado com a Coreia no primeiro semestre do ano
de 2011. O mercado de motocicletas, influenciado pela cotação de câmbio do Sol/U$, projeta
uma revalorização da moeda local, o que em termos reais significaria uma baixa nos preços
das motocicletas e seus derivados para montagem.
O Brasil é o terceiro país fornecedor de motos para o Peru. O importador peruano de motos do
Brasil adquire preferencialmente aquelas motocicletas com motor de êmbolo ou pistão, com
capacidade de cilindradas de 50CC a 250 CC. Desta forma, as compras do Brasil tem sido
bastante estáveis e em crescimento. No ano de 2012 foram importadas motos com um valor
CIF de US$ 8,5 milhões, o que equivale a 4.024 unidades. O segundo tipo de motocicletas, 7
segundo a capacidade do motor de êmbolo ou pistão é de 250CC a 500 CC cilindradas; no ano
de 2012 atingiu um valor de importação de US$ 61 mil e somente 18 unidades. Como
podemos observar, os importadores de motos do Brasil caracterizam-se por fornecer um tipo
de moto e não concorrem em outros segmentos de mercado, já que a oferta chinesa e indiana
tem tirado grande vantagem em termos de preço.
MOTOCICLETAS EXPORTADAS DO BRASIL PARA O PERU (Em milhões de US$ CIF)
Anual Var %
12/13
Part %
20142012 2013 2014
50 CC < Cilindradas <= 250 CC 6.629,6 7.658,5 8.187,0 10,8 99,3
250cc<a 500cc -- 58,4 61,5 5,4 0,7
500cc< a 800cc 36,3 -- -- -- --
Total 6.666,0 7.716,9 8.548,5 10,8 100,00
Quadro 1 exportação de motocicletas para o Peru em milhões de Dolares
MOTOCICLETAS EXPORTADAS DO BRASIL PARA O PERU (Em unidades)
Anual Var %
12/13
Part %
20142012 2013 2014
50 CC < Cilindradas <= 250 CC 4.225 3.915 4.024 2,8 99,6
250cc<a 500cc -- 17 18 5,9 0,4
500cc< a 800cc 6 --- -- -- --
Total 4.231 3.932 4.042 2,8 100,0
Quadro. 1.2 Exportação de motocicletas para o Peru em unidades.
Podemos observar na tabela a crescente exportação de motocicletas do Brasil para o Peru. O
mercado Peruano vem respondendo positivamente para esse setor. Observando os números, o
maior crescimento esta nas motos de menor cilindrada exatamente as que a empresa esta com
planos de exportar. A CG150cc tem grande aceitação por ser uma moto econômica de baixo
custo de manutenção e aquisição, podendo ser adquirida através de consórcios ou
financiamentos com taxas de juros mais baixos.
De acordo com as estimativas de 2010, o Peru possui 10 cidades com mais de um milhão de
habitantes. Entre eles, Lima, com mais de nove milhões de habitantes ou mais de 30% da
população total do país, é de longe a cidade mais populosa e importante no Peru.
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MAIORES CIDADES NO PERU NOME POPULAÇÃO % DO TOTAL
Nome População % do total
Lima 9,113,684 30,9
Piura 1,769,555 6.0
La Libertad 1,746,913 5.9
Cajamarca 1,500,584 5.1
Puno 1,352,523 4.6
Junín 1,301,844 4.4
Cusco 1,274,742 4.3
Arequipa 1,218,168 4.1
Lambayeque 1,207,589 4.1
Áncash 1,116,265 3.8
Quadro 1.3 maiores cidades Peruana.
Fonte: National Institute of Statistics and Informatics (INEI), 2010 estimates.
Lima, além de ser a cidade com mais residentes e consumidores, é o lar dos consumidores
economicamente mais abastados no país. Estima-se que mais da metade da população vivendo
em Lima, pertença à classe média ou acima, ou seja, as classes A1, A2, B1, B2, C1 e C2,
obtendo um salário médio mensal até 5.700 dólares.
Aliado ao maior poder de compra, os consumidores que vivem na cidade de Lima são
considerados mais sofisticados nos seus hábitos de compra do que os restantes peruanos, em
grande medida limitados pelo modo como o retalho e a distribuição estão disponíveis nessas
cidades. Além disso, devido às diferenças geográficas, os povos indígenas que vivem nas
montanhas do Peru podem não estar plenamente conscientes dos desenvolvimentos mais
recentes dos produtos e tendências. Lima é em si mesmo um íman de negócios, atraindo
investimento direto estrangeiro das principais empresas internacionais. Situada no centro do
país, Lima é também a cidade mais desenvolvida, gerando cerca de metade da produção total
do Peru. É exatamente esse mercado em desenvolvimento que a Moto Honda da Amazônia
pretende atingir.
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FATORES QUE PERMITIRAM O CRESCIMENTO DO MERCADO DE
MOTOCICLETAS NO PERU
1. Melhora na capacidade aquisitiva da população. Vários estudos demonstram que o nível
das receitas dos consumidores peruanos aumentou nos últimos anos. Isto permitiu que
aumentassem sua capacidade de compra e, em geral, do seu bem-estar. Fatores desse tipo
favorecem a demanda de um conjunto de produtos, como por exemplo, o das motocicletas.
2. Expansão propícia. O mercado de motocicletas inicia sua expansão justamente quando o
ciclo econômico da economia está em um bom momento. O ano de 2005 foi um ano chave
para o mercado de motos, de acordo com um relatório emitido pelo Instituto de Estudos
Econômicos e Sociais (IEES) da Sociedade Nacional da Indústria (SIN). Antes desse ano o
mercado apresentava-se fraco e pouco dinâmico. Entre os anos 2005 e 2008 a produção
nacional sofreu um aumento, passando aproximadamente de 3.500 para 13.000 unidades
produzidas.
3. Baixo Nível de Penetração. O Peru tem um dos mais baixos índices de penetração de
motocicletas na região, além disso, a necessidade de mobilização ainda não está totalmente
coberta, o que faz deste mercado um ponto altamente atrativo para a população peruana de
diferentes níveis socioeconômicos.
4. Melhora da Infraestrutura do País. Há 20 anos a infraestrutura do país não era propícia para
este tipo de negócio, as vias de comunicação tornavam as importações pouco viáveis, fazendo
com que fossem muito caras. Nos últimos 8 anos a situação tornou-se diametralmente oposta,
com uma nova infraestrutura e adicionalmente podendo contar com o apoio que o governo dá
às empresas em matéria de impostos, sempre e quando as empresas investissem em sua zona
de operações.
No ano de 2009 as vendas de todos os tipos de veículos em geral cresceram, com exceção das
motocicletas que não registraram as taxas de anos anteriores, mas se mantiveram com um
crescimento positivo. Em localidades como a costa norte e sul, selva central e parte da serra,
as motos são uma boa opção para solucionar o problema de falta de transporte, já que
oferecem baixo custo em matéria de combustível e manutenção.
FORMA DE DISTRIBUIÇAO
A forma de distribuição que a empresa utilizara na exportação será a Exportação direta.
Sua representante n Peru é a Crosland Motos, pertencente ao mesmo grupo.
Vantagens da Exportação Direta:
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Maior controle sobre as operações internacionais. Por exemplo, sobre a maneira como os
produtos são vendidos no país estrangeiro;
Potencial de vendas e lucro mais alto do que com a exportação indireta;
Permite que a empresa construa sua própria rede de distribuição como subsidiárias de vendas;
Maior probabilidade de obter feedback e informações vindas do mercado;
É possível tomar decisões estratégicas unilateralmente. Por exemplo, sobre distribuição de
recursos ou mudanças nos preços praticados;
Melhor proteção de marcas registradas, patentes e outras propriedades intangíveis.
Por estar situado na fronteira com o Brasil, o transporte das mercadorias se darão através de
balsas e navios que sairão do porto da SEASA- Manaus-AM, ate o porto de Callao, de onde
serão feita a distribuição através das estradas peruanas.
DESCRIÇÃO DAS ESTRATEGIAS DE PROMOÇÕES QUE SERÃO ULTILIZADAS.
A promoção se dará principalmente através de feiras de exposição e eventos da categoria.
Essas feiras reúnem os mais variados públicos e é uma excelente maneira da marca expor e
divulgar seus produtos. Como exemplo podemos citar a Motofest: Evento que reúne
representantes das marcas de motocicletas e veículos menores, tendo como finalidade
apresentar, em um só lugar, seus produtos e serviços: motos, bicimotos (bicicletas
motorizadas), moto táxi, moto carga, quadriciclos, etc., assim como a de outras empresas,
entidades financeiras, seguros, etc. O público que comparece a este evento é composto por
pessoas que desejam ver, comparar e comprar motos e serviços anexos, que desejam utilizar
as motos para passeio ou para negócios (entregas (courier), delivery, transporte, etc.), mas
também não faltam aquelas que sejam aprender e conhecer ainda mais estes apaixonantes
veículos.
Paginas na internet foram criadas com a finalidade de exposição de produto e as
características técnicas. Além do mais, foram montados showroons permanentes, na Capital
Lima, e a divulgação pesada nos meios de comunicações audiovisuais, além de outdoors
espelhados pelas principais cidades onde a empresa pretende inserir suas motos.
PREÇO DE COMERCIALIZAÇAO E FORMA DE PAGAMENTO
O preço determinado para a exportação (INTERCONTERM- EXW) é de: US$: 1.904,76.
Lembrando que como a empresa Moto Honda da Amazônia esta localizada na zona franca de
Manaus, grande parte dos impostos fazem parte do pacote de incentivo a exportação, Artigo
1º do Decreto-Lei nº 288/1967, e não incidem na mesma.
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Vale ressaltar que a empresa precisa cumprir as normas de exportações e obter as
documentações necessárias, que são as seguintes:
Registro de Exportação- Documento eletrônico emitido e preenchido no Siscomex (Sistema
Integrado de Comércio Exterior), diretamente pelo próprio exportador ou pelo seu
representante legal. Tem a finalidade de registrar a operação para fins dos controles
governamentais nas áreas comercial, fiscal, cambial e aduaneira.
Fatura Pró-Forma. É durante os primeiros contatos entre futuros compradores e vendedores
que os detalhes da operação de exportação serão definidos, tais como: quantidade, preço,
transporte, embalagem, forma de pagamento, condições de venda, entre outros.
Este documento deverá ser elaborado e apresentado pelo exportador ao importador em inglês
ou no idioma do país importador, podendo ser um contrato formal assinado e reconhecido
oficialmente ou um fax com aceitação de ambas as partes, ou ainda, como prática e para
melhor apresentação das informações, o exportador poderá utilizar-se de um formulário
simples chamado: Fatura Pró-forma.
Este documento concentrará informações fundamentais para o fechamento do negócio e
poderá ser utilizado pelo importador para abertura da carta de crédito ou para efetivar a
remessa de valores. Para alguns destinos, é utilizada para solicitação de licença de importação
ou pedido de inspeção.
A Fatura Pró-Forma deve conter, pelo menos, as seguintes informações:
• descrição da mercadoria, quantidade, peso bruto e líquido, moeda, preço unitário, valor total;
• quantidades mínimas e máximas por embarque;
• nomes do exportador e do importador;
• tipo de embalagem e transporte;
• modalidade de pagamento;
• termos ou condições de venda (INCOTERMS);
• data e local de entrega;
• locais de embarque e de desembarque;
• prazo de validade da proposta;
• assinatura do exportador;
• espaço para assinatura do importador, expressando a sua concordância com a proposta.
Nota Fiscal. Este documento deve acompanhar a mercadoria desde a saída do
estabelecimento do exportador até a chegada ao local de embarque para o exterior. A nota
fiscal deve ser emitida em moeda nacional, com base na conversão do preço FOB
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(INCOTERM negociada, onde a responsabilidade civil do exportador cessa com a entrega da
mercadoria a bordo do navio) em reais, pela taxa de compra do dólar do dia da emissão da
nota fiscal. No caso de exportação direta, a nota fiscal deve ser emitida em nome da empresa
importadora. Na exportação indireta, a nota será emitida em nome da empresa que efetuará a
operação de exportação (trading company etc.).
A nota fiscal será utilizada para efetivação do desembaraço (liberação da carga) da
mercadoria para o exterior. É emitida pelo exportador em série 1 ou modelo único com a
natureza da operação informando: SAÍDA DE MERCADORIA PARA O EXTERIOR –
COD. 711. Mencionar no corpo da nota fiscal: “MERCADORIA IMUNE DE IPI
CONFORME ARTIGO 18º INCISO II DO DECRETO 2637/98”. “NÃO INCIDÊNCIA DO
ICMS CONFORME INCISO VI ARTIGO 7º DO DECRETO 33.118 RICMS/SP” Com
relação ao ICMS, a sua referência muda de Estado para Estado. No caso citado anteriormente,
refere-se ao Estado de São Paulo.
Fatura Comercial (Commercial Invoice). É um documento que representa a operação
comercial, ou seja, deverá conter todas as informações iniciais que foram declaradas na fatura
pró-forma e as demais que confirmam a realização da exportação. É emitida pelo exportador
em formulário próprio (não obedece a um modelo oficial), preferencialmente com o texto em
inglês ou no idioma do país importador, devendo ser preenchida de acordo com a
regulamentação deste. A Fatura Comercial representa a operação comercial e serve para
formalizar a transferência de propriedade da mercadoria para o comprador. É emitida pelo
próprio exportador, não estando sujeita ao controle fiscal. O documento deve conter, pelo
menos, os seguintes itens:
• nome e endereço do exportador e do importador;
• tipo de transporte;
• locais de embarque e de desembarque;
• descrição completa da mercadoria;
• quantidade, peso bruto e líquido;
• moeda, preço unitário, valor total;
• termos ou condições de venda (INCOTERMS);
• assinatura do exportador;
• modalidade de pagamento;
• tipo de embalagem e número e marca de volumes;
• data de emissão.
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Conhecimento ou Certificado de Embarque Embarques:
• Marítimo – B/L (Bill of Lading);
• Aéreo - AWB (Air Way Bill);
• Rodoviária – CRT (Conhecimento Rodoviário de Transporte);
• Ferroviário – CFT (Conhecimento Ferroviário de Transporte).
É um documento emitido pela companhia transportadora ou seu agente. Representa o
contrato de transporte e o comprovante de entrega da mercadoria, constituindo a prova do
embarque. O Conhecimento de Embarque confere ao importador o direito à posse da
mercadoria após o transporte, sendo sempre emitido na língua inglesa, em diversas vias, com
a indicação das vias originais, que serão aceitas para a negociação. Este documento é aceito
pelos bancos como garantia de que a mercadoria foi embarcada para o exterior. O
Conhecimento de Embarque deve conter, pelo menos, os seguintes elementos:
• nome e endereço do exportador e do importador;
• local de embarque e desembarque;
• quantidade, marca e espécie de volumes;
• tipo de embalagem;
• descrição da mercadoria e códigos (SH/NCM/NALADI);
• peso bruto e líquido; • valor da mercadoria;
• dimensão e cubagem dos volumes;
• valor do frete.
• forma de pagamento do frete: freight prepaid (frete pago) ou freight collect (frete a pagar).
• condições em que a mercadoria foi embarcada: clean on board (limpo a bordo – embarque
sem restrições ou ressalvas à mercadoria) ou received in apparent good order and conditions
(mercadoria recebida aparentemente em boas condições). O Conhecimento de Embarque
corresponde ao título de propriedade da mercadoria e pode ser consignado ao importador
sendo, portanto, inegociável, ou pode ser consignado ao portador e, neste caso, negociável.
Romaneio (Packing List). Este documento preenchido pelo exportador tem por finalidade
listar os volumes e descrever seus conteúdos, facilitando a fiscalização aduaneira. Esta
listagem complementa a fatura comercial quando as mercadorias são distribuídas em diversos
volumes. Também pode ser denominado Romaneio de Embarque. O Romaneio deve conter,
pelo menos, os seguintes elementos:
• número do documento;
• nome e endereço do exportador e do importador
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; • data de emissão;
• descrição da mercadoria, quantidade, unidade, peso bruto e líquido;
• local de embarque e desembarque;
• nome da transportadora e data de embarque;
• número de volumes, identificação dos volumes por ordem numérica, tipo de embalagem,
peso bruto e líquido por volume e as dimensões em metros cúbicos.
Certificado de Origem (Certificate of Origin). O objetivo deste documento é atestar que o
produto é efetivamente originário do país exportador. É emitido por exigência do importador
para poder auferir benefícios no ato da liberação das mercadorias na alfândega de seu país,
quando as mesmas gozam de redução ou isenção tarifária em seus países de origem. Os
certificados de origem são fornecidos por entidades credenciadas. A apresentação deste
documento pelo importador junto a sua Aduana reduzirá o imposto de importação dos
produtos negociados no âmbito de um acordo. Os principais certificados de origem são:
• CERTIFICADO DE ORIGEM MERCOSUL-Emitido por federações, confederações ou
centros da indústria, do comércio ou da agricultura. O Mercado Comum do Sul (Mercosul),
estabelecido em 1991 pelo Tratado de Assunção, cria um processo de harmonização tributária
que contempla a eliminação de tarifas aduaneiras e restrições não-tarifárias à circulação de
mercadorias entre os países-membros (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), tendo por
objetivo garantir no futuro a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos em um
mercado comum. A criação de uma TEC - Tarifa Externa Comum (que caracteriza uma união
aduaneira), implementada em grande parte, desde o dia primeiro de janeiro de 1995, e a
adoção de políticas comerciais comuns em relação a outros países, representam avanços
significativos no processo de integração. Para atender ao cumprimento de políticas
econômicas internas, peculiares aos países-membros, foi criada ainda a lista de exceções
tributárias para determinados produtos, cujas alíquotas devem convergir para a TEC até 2006.
• CERTIFICADO DE ORIGEM ALADI Emitido por federações estaduais da indústria e do
comércio. A ALADI - Associação Latino-Americana de Integração, estabelecida em 1980
pela assinatura do Tratado de Montevidéu, é integrada por doze membros: Argentina, Brasil,
Paraguai, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Chile, México e Cuba. A
Associação atua com a perspectiva de criação de uma zona de livre comércio entre seus
membros até 2005. Com o Tratado de Montevidéu, os países membros da ALADI firmaram
diversos acordos comerciais específicos, inclusive Acordos de Complementação Econômica
(ACE). Os produtos que gozam de preferências tarifárias no âmbito da ALADI e seus
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respectivos códigos constam no SISCOMEX - Sistema de Comércio Exterior, de acordo com
a tabela de classificação tarifária dos produtos (consulte a Secretaria da Receita Federal).
• CERTIFICADO DE ORIGEM SGP - SISTEMA GERAL DE PREFERÊNCIAS Nas
exportações realizadas no âmbito do SGP - Sistema Geral de Preferências, o certificado é
emitido pelas agências do Banco do Brasil que operam com comércio exterior. O documento
é denominado “Form A” e constitui requisito para a concessão de reduções tarifárias em
países industrializados para países em desenvolvimento. O SGP - Sistema Geral de
Preferências foi criado em 1970, no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre o
Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD). Permite aos países desenvolvidos conceder
isenção ou redução do imposto de importação sobre determinados produtos procedentes de
países em desenvolvimento, entre os quais, o Brasil. Os países desenvolvidos oferecem, sem a
exigência de reciprocidade, preferências tarifárias para uma determinada relação de produtos
(vide DECEX do Banco do Brasil).
Apólice de Seguro (Insurance Policy)- Quando a modalidade de venda incluir o seguro
sobre a responsabilidade do exportador, esta apólice é emitida por uma companhia de seguros,
antes do embarque da mercadoria, para formalizar o contrato de seguro de transporte da
mercadoria. Esta apólice cobre os riscos de transportes e confere ao exportador o direito à
indenização pelos danos que eventualmente as mercadorias possam sofrer, previstos em
cláusulas específicas, dentro do prazo estipulado. É comum que a cobertura se faça em até
110% do valor da mercadoria. Estes 10% sobressalentes servirão para cobrir outras despesas,
como desembaraço no destino, armazenagem etc. O seguro internacional deve cobrir
acidentes que podem ocorrer desde o momento em que a mercadoria é embarcada, até a
chegada ao estabelecimento do importador. Abrange, portanto, o transporte após embarque, o
desembarque e o traslado da mercadoria até o local designado pelo importador. No caso de
exportação na modalidade FOB, o seguro é de responsabilidade do importador, cabendo ao
exportador apenas fornecer os dados eventualmente solicitados pelo importador para contratar
o seguro. Nas exportações sob as modalidades CIF e CIP, os gastos com seguro ficam a cargo
do exportador.
Certificado Sanitário/Fitossanitário (Sanitary/Phitosanitary Certificate)-Este certificado
é emitido por entidades especializadas governamentais ou particulares devido às exigências de
alguns países quanto à importação de animais ou produtos de origem animal ou vegetal. O
certificado atesta que os produtos estão isentos de doenças ou são elaborados conforme as
normas sanitárias exigidas.
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Contrato de Câmbio de Compra- O contrato de câmbio é um formulário padronizado pelo
Banco Central do Brasil, emitido por instituições financeiras (bancos) autorizados pelo
governo a atuar em comércio exterior. A operação de câmbio é uma operação financeira e,
como tal, deve ser realizada pelo departamento financeiro da empresa ou pessoa qualificada e
com conhecimento financeiro. Equivocadamente, alguns profissionais do comércio exterior
têm considerado o câmbio como operação secundária na exportação. Trata-se de um erro
imperdoável. Afinal, a mercadoria mais preciosa no mundo moderno é o dinheiro. E por essa
razão, é muito importante que se tenha um cuidado especial para essa operação. Qualquer
margem de lucro da exportação será perdida numa operação de câmbio mal conduzida.
FORMA DE PAGAMENTO.
A forma de pagamento adotada pelas distribuidoras de motos, que por sua vez trabalham com
grandes empresas, está vinculada ao crédito direto ou cofinanciamento, dependendo
estreitamente dos valores adquiridos e das políticas da empresa.
O mais importante é definir claramente as formas de pagamento, os mecanismos de envio, os
seguros envolvidos, os prazos, os trâmites alfandegários e as licenças do produto para os
casos em que isto seja particularmente necessário. A incorporação de seguros e a forma de
embarque afetam os preços de venda, dependendo de quem será o responsável por cada parte
(exportado, importador, comercializados, etc.). As condições dever ficar totalmente claras no
momento da realização do contrato. Realizado isto, há que esperar até que o embarque chegue
ao destino e iniciar os trâmites locais, sempre de acordo com as exigências e características do
item, com seus correspondentes certificados.
As empresas importadoras de motocicletas, cuja classificação é “totalmente montadas”, tem a
seguinte estrutura de pagamento ao realizar o pedido do produto:
(1) No momento de iniciar a importação a empresa que compra vede depositar 10% do valor.
(2) Durante o embarque o importador deposita 20% do valor.
(3) Finalmente, quando chegue à alfândega o importador deve desembolsar 70% do valor da
mercadoria, perfazendo assim 100% do valor da importação do produto.
Pontos Críticos na Cadeia Produtiva-Um dos problemas mais críticos que existe na maioria
das empresas que de dedicam à montagem de motocicletas, é que algumas partes da
motocicleta vêm com defeitos, isto dificulta o processo de montagem e fabricação dessas
motocicletas; este problema aumenta os gastos de reparos e entrega do produto ao consumidor
e/ou distribuidor final. As empresas que se dedicam à comercialização direta do produto tem-
se deparado com que os fornecedores não contam com adequados serviços de envase e
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embalagem, razão pela qual o produto final solicitado frequentemente é alvo de reclamações
pelo mal estado em que chegam as mercadorias ao seu destino final. Os problemas
encontrados são atribuíveis ao envase defeituoso e/ou à embalagem de má qualidade. Há que
considerar que as distâncias de entrega são longas, de um país a outro, que as rotas são
indiretas, que as mercadorias permanecem longos períodos em trânsito ou armazenadas,
sofrem os efeitos de mudanças climáticas e das frequentes manobras de carga e descarga
durante o seu trajeto. Hoje em dia pode-se perder mais de um cliente por problemas desse
tipo, por deficiências no envase e/ou empacotamento, no entanto, são frequentes as
reclamações geradas por estes motivos, gerando gastos motivados por reposições por garantia,
demoras, baixa dos preços e descontos ou imprevistos, atrasos no pagamento, furto e, o mais
prejudicial de todos: a perda do cliente.
Pontos Críticos na Cadeia de Exportação- Em alguns casos não há fornecedores cuja
capacidade de produção permita o fornecimento dos volumes requeridos para poder realizar
uma importação contínua e assim cumprir os prazos e condições acordados. O grande número
de pequenos e ocasionais importadores demonstra a existência de um escasso conhecimento
dos regimes alfandegários e de impostos vigentes, assim como das disposições sobre
qualidade, embalagem, rotulagem e aspectos sanitários do respectivo mercado. Isto pode ser
melhorado trabalhando a informação sobre os mecanismos tributários e alfandegários que
favorecem o setor importador. Tem que ser levado em conta que um potencial fornecedor é
avaliado, é importante verificar a existência de Acordos Comerciais firmados entre o Peru e
outros países, os quais podem dar-lhe a possibilidade de aproveitar benefícios tarifários
significativos para um determinado produto. Não são adequadamente avaliados ou
selecionados os serviços das operadoras de comércio que irão intervir. Os pequenos
importadores não levam em consideração algumas alternativas na hora de solucionar as
contingencias sobre tempos, gastos ou outros fatores operacionais associados ao processo de
exportação.
As empresas importadoras das categorias média e pequena geralmente estão associadas a
fornecedores da China, Índia, Brasil e Japão. Estas importadoras buscam fornecedores que
lhes prestem um atendimento personalizado e flexibilidade nos pagamentos na hora de
importar. Igualmente, aos serem consultadas se desejariam trocar de fornecedor, afirmaram
que existe sim a possibilidade de trocar de fornecedor, sempre e quando o preço das motos
seja inferior ao oferecido pelos seus atuais fornecedores, que haja melhoras no tempo de
entrega e, o mais importante, que existam mecanismos de financiamento através de créditos
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diretos com o respaldo da mesma empresa, em associação com grandes bancos ou entidades
de financiamento. No Peru há um grande potencial de mercado, pouco desenvolvido e
aproveitado por fornecedores oriundos principalmente da China, Índia e Japão. Estes
fornecedores transnacionais formam alianças e acordos de compra e venda com distribuidores
e empresas montadoras que buscam concorrer no mercado de motocicletas, através de preços
baixos e serviços de pós-venda que são oferecidos pelos mesmos fornecedores. A
associatividade com empresas brasileiras depende, fundamentalmente, de fatores econômicos
e burocráticos que permitam serem mais competitivos diante de mais de 150 marcas
provenientes principalmente da China e da Índia.
No atual contexto e com todas as informações em mãos a empresa Moto Honda da Amazônia
tem grandes chances de crescimento no mercado peruano. Todo processo de exportação foi
analisado para garantir que todo o processo ocorra com a forma desejada e atinja seu
consumidor final. Com o contrato de exportação assinado com a empresa Crosland Motos a
Moto Honda da Amazônia, segue a sua busca por novos mercados e alavanca suas vendas se
tornando uma das maiores empresas no setor de automóveis e motocicletas.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://www.suapesquisa.com/paises/peru
http://www.gpp.pt/GlobalAgriMar/empresas/docs/PFoods/MercadoPeruano.pdf
http://www.schualm.com.br/artigos/Exportacao.pdf
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http://www.suframa.gov.br/noticias/arquivos/
Cartilha_Incentivos_Fiscais_PORT_VF_04_10_2014.pdf
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Documentos-necess%C3%A1rios-para-
a-empresa-que-deseja-exportar
http://www.honda.com.br/sobre-a-honda/no-brasil/Paginas/moto-honda-da-amazonia.aspx
http://sebre.com.br
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