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Quantidade de “enter” para picionar o cabeçalho, apague em seguida <> <> UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE <> <> <> <> <> BENEFÍCIOS QUE MOTIVAM , RESULTANDO NO BEM- ESTAR DOS COLABORADORES ESTUDO DE CASO BANCO BREDESCO <> <> <> Por: Carlos Alexandre Martins Cunha <> <> <> Orientador: Prof. Ana Cristina Guimarães. Rio de Janeiro 2007

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Quantidade de “enter” para picionar o cabeçalho, apague em seguida

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

<>

<>

<>

<>

<>

BENEFÍCIOS QUE MOTIVAM , RESULTANDO NO BEM-

ESTAR DOS COLABORADORES

ESTUDO DE CASO BANCO BREDESCO

<>

<>

<>

Por: Carlos Alexandre Martins Cunha <>

<>

<>

Orientador:

Prof. Ana Cristina Guimarães.

Rio de Janeiro

2007

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2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

BENEFÍCIOS QUE MOTIVAM , RESULTANDO NO BEM-

ESTAR DOS COLABORADORES

ESTUDO DE CASO BANCO BREDESCO

Apresentação de monografia à Universidade Candido

Mendes como requisito parcial para obtenção do grau

de especialista em Gestão de Recursos Humanos

Por: . Carlos Alexandre M. Cunha

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AGRADECIMENTOS

Esta pesquisa não teria sido possível não

fosse o apoio que tenho recebido, ao

longo desses anos de familiares, em

destaque: Meu Pai (Maurício) e minha

mãe (Eliane), que estão sempre me

incentivando para novos desafios, minhas

irmãs (Alessandra e Aline), que não

reclamavam das madrugadas que ficava

no computador fazendo esta pesquisa,

pois sabiam que era importante.

Agradeço algumas pessoas que hoje não

fazem mais parte da minha vida, mas que

em momentos difíceis estiveram do meu

lado apoiando.

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RESUMO Esta monografia apresenta o estudo de caso referente a Benefícios que motivam,

resultando no bem-estar dos colaboradores, Estudo de caso, Banco Bradesco.

Um dos grandes problemas da maioria das empresas no momento é a falta de

investimento no seu maior bem, os trabalhadores. É neste momento que elas

enfrentam as divergências de pensamentos, valores, crenças e atitudes que

formam a cultura organizacional, que cada empresa levou vários anos para

construir.

O que se pretendeu identificar neste estudo de caso é se há algum impacto no

clima organizacional e no faturamento da empresa quando há investimento e

preocupação com seus colaboradores.

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Sumário

INTRODUÇÃO.................... ........................................... .........................................06

CAPÍTULO I – A caminhada da Administração ........... .........................................091.1 - A administração nos dias atuais ............................. .........................................101.2- Responsáveis pela transformação da organização .........................................111.3- Importância do ambiente de trabalho ...................... .........................................101.4- Clima organizacional .................................................. .........................................12 CAPÍTULO II- Motivação em alta ..................................... .........................................142.1- Forças motivacionais.................................................. .........................................15

2.1.1-Motivação para a realização ......................................... .........................................162.1.2-Motivação por afiliação.................................................. .........................................162.1.3-motivação para competência......................................... .........................................162.1.4-Motivação para o poder ................................................ .........................................17

2.2. Motivação a chave dos resultados ........................... .........................................172.3.Questão da Motivação ................................................. .........................................20

2.3.1. Motivação do Homem – Racional ................................ .........................................202.3.2 Motivação do Homem-Social ........................................ .........................................202.3.3. Motivação do Homem Auto-Realizador........................ .........................................212.3.4. .Motivação do Homem Complexo ................................ .........................................21

2.4. Valores Intrínsecos e Extrínsecos ............................. .........................................222.5. A motivação na empresa como uma questão pessoal e institucional .............232.6. Benefícios Sociais, aliados à motivação ............................................................. 242.7 Você é um profissional do futuro? ..........................................................................25 CAPITULO III – A empresa ...........................................................................................28 CAPITULO IV – Motivação da empresa ......................................................................32 CAPITULO V – Análise dos resultados ........................................................................33 5.1 – Cenarização ............................................................................................................335.2- Tabulação .................................................................................................................34 Conclusão ........................................................................................................................38 Referências ......................................................................................................................41Anexos ..............................................................................................................................44Índice ............................................................................................................................ ... 45Folha de avaliação ...................................................................................................... ..46

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Introdução

Nos últimos anos algumas empresas observaram e elaboraram meios que

aumentava o estimulo dos colaboradores, pois afirma se que um funcionário

bem estimulado, que possui uma boa qualidade de vida, trás muito mais

lucros para as empresas, os resultados são concretos. É fato: O clima nas

organizações melhora quando a empresa trata seus funcionários de maneira

especial.

O que está se destacando no mercado de trabalho hoje nas empresas

modernas são as preocupações em fazer o funcionário se sentir bem e feliz.

Um dos meios encontrados para dar mais entusiasmo de trabalho foram os

benefícios oferecidos. Há benefícios que cumprem as obrigações legais e há

os inovadores. O segundo grupo faz com que os colaboradores se sintam

importantes, diz Paulo Medeiros consultor do Grete Place to Work.

Com a globalização, o aumento da competitividade entre as empresas e os

custos de contratação e treinamento subindo, na maioria destas, nunca

houve melhor ocasião, do que agora, para obter-se o melhor que os

colaboradores possam oferecer.

Para obter o melhor de cada funcionário, estes devem estar motivados.

Essas motivações, como surgem? Começam com um único princípio:

compreenda o indivíduo que quer motivar. A competitividade e a

lucratividade das empresas, não está mais sendo decididas por máquinas,

tecnologia ou pela capacidade de produção, mas sim pelas pessoas que

trabalham nelas. Até a teoria da qualidade total, tão em moda agora, passa

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pela motivação antes, pois se as pessoas não estiverem motivadas, não irão

procurar melhorar sempre ou buscar o erro mínimo.

Portanto, a questão da motivação se tornou de suma importância para as

empresas, conhecer meios de buscar a qualidade, prosperar, obter o

sucesso e os lucros é primordial.

Este estudo abordará os benefícios que a empresa Banco Bradesco S.A

oferece para aumentar a motivação que os funcionários e ainda, investigar

de que maneira alcançar o sucesso na qualidade de vida nas empresas e o

aumento da produtividade tentando provar que o funcionário satisfeito com

os benefícios que recebem dará um retorno maior a empresa.

A pesquisa será pautada em uma bibliografia básica que permitirá sustentar

os princípios teóricos do comportamento humano em uma organização. O

estudo bibliográfico será complementado com o estudo de caso.

Como referencial teórico para este estudo podemos citar dentre outros

Cecília W Bergamini de onde extraí as técnicas para inserir a motivação nas

empresas; Idalberto Chiavenato que abordou a proteção física e mental do

trabalhador; de Luiz Almeida Marins Filho pude extrair fatores que devem ser

ressaltados no cotidiano de trabalho e Stephen P Robbins que mostra os

benefícios que motivam os funcionários na empresa.

O estudo do caso analisará o comportamento dos funcionários do Banco

Bradesco, tratando-se portanto de uma pesquisa de campo onde se estudará

um caso específico.

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Para levar o estudo a ser feito serão realizadas entrevistas programadas com

uso de um roteiro (que pode ser encontrado no Apêndice). Este instrumento

foi elaborado a partir de profissionais de Recursos Humanos.

Este estudo conta com um questionário que permitirá identificar a impressão

e a opinião que os funcionários diante dos diversos benefícios oferecidos

pela Organização. Desta forma será possível identificar a ocorrência de

algum tipo de insatisfação dos empregados diante desses benefícios.

Os dados serão coletados em primeiro lugar nas referências bibliográficas

visando sustentação teórica do assunto da pesquisa. Em seguida, serão

feitas as entrevistas programadas com os empregados objetivando

comprovar a hipótese apresentando situações reais.

O questionário terá como objetivo identificar a opinião dos entrevistados

quanto aos benefícios oferecidos pela empresa. Os dados serão tabulados e

analisados pelo pesquisador de modo a encontrar os pontos que justifiquem

a hipótese apresentada anteriormente.

O uso do questionário em uma entrevista programada limita as opiniões dos

entrevistados. Este não permite que eles se manifestem livremente. Por isso,

algumas impressões não são identificadas com este método. Porém existe

uma necessidade de seguir a linha de raciocínio da pesquisa e evitar os

desvios de análise e o senso comum.

O estudo de caso também é uma limitação importante. Esta técnica permite

analisar um único caso, uma única experiência vivida por um grupo

selecionado de pessoas. Neste caso as conclusões obtidas a partir da

analise da empresa não representa a experiência de todas as pessoas que

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recebem beneficio na empresa, apenas contribuem para compreensão dos

processos de motivação.

A pesquisa foi realizada de forma descritiva, pois pretendeu-se observar os

fenômenos comportamentais e descrever como e porque eles se dão

daquela forma, e, por isso, também se desenvolveu de maneira explicativa.

Este estudo deverá contribuir para uma melhor análise prévia dos traços das

culturas organizacionais de empresas que possuem programas de

benefícios pretendendo diminuir os conflitos entre funcionários e

executivos, evitando os possíveis fracassos operacionais que possam

resultar da resistência dos empregados. Fim Introdução.

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Capítulo 1

A caminhada da administração

Marins Filho (1988, 15) afirma que a partir de 1981 começaram a surgir os

primeiros relatos sobre o sucesso das empresas japonesas no mundo todo.

Em 1982 e 1983 surgem livros no qual o assunto predominante entre eles se

refere ao sucesso empresarial, a valorização do capital humano em todos os

sentidos.

A evolução do sucesso empresarial começou no Japão e foi divulgado nos

EUA, onde americanos e demais ocidentais diziam que Aquilo podia dar

certo lá no Japão, mas nunca no Ocidente. O livro pesquisa de Waterman &

Peters mostrou, porém que esses mesmos valores encontrados nas

empresas japonesas formam as razões principais do sucesso das maiores

empresas americanas em toda a história, tais como a IBM, 3M, Procter &

Gamble etc.

Após a descoberta do Japão as empresas brasileiras começaram a pensar

em outros conceitos que obtinha sobre os trabalhadores serem tratados

como máquina e não como ser de carne, osso e mente.

Matos (1996, XVI), Relata as empresas que obtém uma organização

mecanicista e do formalismo burocrático na qual condicionavam o ser

humano a uma posição não estratégica no sistema de produção e na

dinâmica de negócios não obtinha bons resultados.

Com a exigência de qualidade, competência e comprometimento de seus

funcionários, as empresas se interessavam pelo resultado e não com a

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forma que o trabalho estava sendo feito. Alguns empresários ainda não se

interessam pelo bem-estar de seus funcionários e por motiva-los, acham que

seria um gasto muito alto para empresa e não faria com que o trabalho

progredisse, o que é péssimo, pois se revela que através desse meio a

mente e corpo estão ligados de forma a aumentar a produtividade. (Você

S/A, 2005).

A valorização humana no trabalho é um fenômeno moderno, em crescente

processo de amadurecimento cultural. Nesses novos tempos as empresas

estão começando a dar valor a seus empregados e confirmando a tese de

que é importante o manter feliz.

“O Aspecto emocional das relações do indivíduo consigo

mesmo e com o outro constitui fator altamente determinante

da satisfação no trabalho. (...). As organizações tentaram,

através do modelo racional e mecanicista, impor que o

trabalhador separe a realidade pessoal da vida profissional.

Mera ilusão. A pessoa é um todo, convivendo emoção e

razão, vida pessoal e profissional”. (Bom Sucesso, 1997, 03).

1.1 . A administração nos dias atuais.

Fonte: (Hersey / blanchard, 2004, 65).

Certas atividades, interações e sentimentos são essenciais para que

uma empresa possa existir. Em outras palavras, devem ser executados

Interações

Atividade

Sentimento

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trabalhos (atividades) que exijam que as pessoas trabalhem em conjunto

(interações). Esses trabalhos devem dar uma satisfação suficiente

(sentimento) para as pessoas continuarem a realizá-los. (Hersey / blanchard,

2004, 65).

O processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos

esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta, se chama

motivação e a maioria das empresas hoje estão nesse foco, em virtude de almejar

aumentar seus lucros querem ver seus funcionários bem estimulados, saudáveis e

fiéis à empresa. (Stephen P. Robbins, 2002, 151).

1.2 Responsáveis pela transformação na organização.

O ser humano necessita encontrar o seu verdadeiro espaço

na dimensão profissional. Ele deve sentir a sensação de

pertencimento no todo.

A existência de qualquer pessoa, processo, função ou área

dentro da empresa somente se justificará pela sua efetiva

contribuição para os resultados finais do negócio. Acreditamos que

essa seja a contribuição para gestão de pessoas mais estratégica,

transformando pessoas capazes de conduzir a empresa a seus

objetivos, gerando riqueza e valores. (S. Neto, 2004, pág 20).

Os Recursos Humanos da companhia deixou de ser somente

um setor de pessoal para se tornar o agente das transformações

dentro da organização, desempenhando seu papel no controle num

todo, como chegada, saída, salário, benefício... ( www.rh.com.br,

08/2005)

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“ As organizações de hoje enfrentam um ambiente cada vez

mais dinâmico e mutante. Isso exige que elas se adaptem às novas

condição. Mude ou Morra! ” ( Robbins)

1.3 Importância do ambiente de trabalho.

"Através da qualidade, com a participação de todos os

empregados, incluindo presidente, qualquer empresa pode

oferecer produtos (ou serviços) melhores a um custo mais

baixo, aumentar as vendas, melhorar os lucros e transformar

a empresa em uma organização melhor". (Kaoru Ishikawa)

Em função dos novos argumentos de gestão corporativa, o

ambiente organizacional começa a ser redesenhado de modo que a

qualidade de vida das pessoas no trabalho passou a ter o merecido

destaque. Afinal, as pessoas são o maior patrimônio das organizações

e merecem desempenhar suas funções num ambiente onde possa

ocorrer a conciliação do desenvolvimento tecnológico com o

desenvolvimento humano.

De acordo com pesquisas demonstradas nos jornais, (o dia, o

globo), e revistas, (Veja, Exame), empresas que não motivam e não

oferecem condições básicas para no ambiente de trabalho, possuem

seu quadro de lucro bem inferior e problemas organizacionais, em

relação as empresas que o aprovam, pois os funcionários

interessam-se em corrigir grandes e pequenos erros da organização,

já os que não obtém os benefícios não se incomodam com os erros e

acabam encobrindo, com este fato o trabalho não promove grandes

resultados. (Mário Valera, www.profissionalnisto.com.br/ 02/2006).

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“Não basta, pois, ao administrador conhecer técnicas de

planejamento, de estruturação e outros assuntos relativos à

ambiente de trabalho. É preciso, também, entender as

pessoas, a principal matéria-prima com que lida diariamente”

(BERNARDES E MARCONDES, 1999; 11).

1.4 Clima Organizacional

“O clima organizacional é uma medida de até que ponto as

expectativas das pessoas, sobre como deveria se trabalhar

numa organização estão sendo cumprida (...), ao passo que

o clima é um ‘indicador’ de se essas crenças e expectativas

estão sendo concretizadas.” (Bowditch e Buono 1992, 189)

Bowdith e Buono (1992 ,189/190) Define o Clima Organizacional com

envolvente as percepções e sentimentos da organização informal em relação à

realidade objetiva da organização formal, ou seja, refere-se ao ambiente interno

que existe entre os participantes da organização. Está intimamente relacionado às

propriedades motivacionais do ambiente organizacional. Pode ser considerado o

resultado dos sentimentos das pessoas a partir dos estímulos por elas percebidos

emanados das atitudes da organização para com elas, com os clientes e com

todos os envolvidos nos processos produtivos e nas relações que vivenciam no

dia-a-dia. Portanto, o clima organizacional é resultado dessa percepção, certa ou

errada, por parte dos participantes.

Analisando as variáveis do clima organizacional que precisam ser

analisadas para que se compreendam os mecanismos que afetam os sentimentos

dos indivíduos nas organizações. Desta maneira pode-se melhor estruturar as

bases administrativas que deverão influenciar o interesse e o melhor desempenho

das pessoas, direcionando os passos dos gestores de modo a proporcionar

mecanismos que favorecem empregados, melhorando sua satisfação e

desempenho, em benefício da organização.

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O clima é um processo complexo e invisível que põe em jogo a

compreensão e a interpretação que os indivíduos, e os subgrupos, fazem das

regras de funcionamento da organização. O que é dito é confrontado como que é

vivido, o presente é confrontado com o passado, e o futuro é projetado a partir das

percepções e acontecimentos do presente.

Observa-se que as definições de clima evoluem no sentido de refletir o

aspecto psicológico dos funcionários no ambiente organizacional, espelhando os

sentimentos coletivos resultantes de suas interações no local de trabalho, o estado

de ânimo dos indivíduos em um dado momento analisado.

Na empresa existem dezenas de fatores que podem influenciar o clima

organizacional, salários, políticas de treinamento e estratégias motivacionais, por

exemplo, podem agradar ou desagradar os empregados. A tecnologia empregada,

a rigidez na disciplina e o nível de cobrança dos resultados exercem, da mesma

forma, impacto importante na formação do clima organizacional.

Capítulo 2

Motivação em alta.

Motivação envolve sentimentos de realização e de reconhecimento

profissional, manifestado por meio de exercícios das tarefas e atividades que

oferecem suficiente desafio e significado para o trabalho (Lopes, 1980, p.23;

Ribeiro, 1994, p.32).

É o objetivo que se imagina possuído pelos outros e que em geral se

acostuma encontrar em alguma meta imediata e notória, como ambição de

dinheiro, desejo de segurança ou esforço para ter prestígio. No entanto, as metas

pelas quais as pessoas parecem lutar, ao serem analisadas, freqüentemente são

apenas meios de alcançar uma outra meta mais fundamental. Sendo assim, a

riqueza, a segurança, a posição elevada e todas as demais metas, que supomos

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ser a causa do comportamento humano, não passam de instrumentos de que se

serve o indivíduo para atingir seu verdadeiro objetivo, que é ter personalidade

própria (Boss, 1997, p.30).

Segundo Aquino (1970) se há uma característica humana generalizada,

deve ser o hábito de todos procurarem, de maneira desajeitada e imperfeita,

seguir o conselho que Polonius deu ao filho: Acima de tudo sejas honesto contigo

mesmo.

A motivação humana é constante, infinita, flutuante e complexa

(Bergamini, 1997, p.55).

Durante muito tempo, pensou-se que os objetivos motivacionais fossem

genéricos, como mostram seus principais estudiosos, Maslow, McGregor e até

mesmo Herzberg. Ora acreditava-se que as pessoas buscavam seqüencialmente

determinados objetivos — isto é, tão logo tivessem atingido alguns deles, partiriam

necessariamente à busca de outros, também já previsíveis — ora descobria-se

que há objetivos que não são propriamente perseguidos, mas são condições que

asseguram a insatisfação das pessoas num grau de desconforto mínimo, e que

outros são realmente perseguidos e, quando encontrados, de fato trazem muita

satisfação ao indivíduo. Herzberg denominou-os, respectivamente, fatores

higiênicos e motivacionais (Bergamini, 1997, p. 45).

Não se pretende discutir nenhuma dessas teorias em particular, mas

tentar um novo enfoque, mais em termos de como se passa a psicodinâmica

interna motivacional, do que em termos de levantar os tipos de objetivos

perseguidos pelas pessoas (Chiavenato, 1991, p. 33).

O assunto não comporta, portanto, uma quantificação, bem como uma

qualificação rigorosa e exatamente científica, mas muito da observação do

comportamento das pessoas pode ser utilizado para explicar alguns aspectos

interessantes sobre o tema (Davis & Newstron, 1992, p. 12). Não se pode fazer

uma estimativa de quando se conseguirá abranger devidamente todo o problema,

mas é possível compreender o comportamento motivacional, pelo menos se

pensarmos em termos das surpresas que dia a dia chefes e supervisores têm ao

lidar com seus subordinados (Fleury & Fischer, 1989, p.17).

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Avaliando que o ser humano é formado por características de

personalidade únicas e complexas, o seu comportamento tanto no trabalho –

quanto em qualquer lugar – muitas vezes é influenciado por fatores considerados

motivacionais. Portanto esta monografia tende a mostrar os estímulos à motivação

para influenciar no comportamento do funcionário dentro da organização e as

causas que levam o funcionário feliz, satisfeito e integrado no ambiente a se tornar

improdutivo.

2.1 Forças motivacionais

Cada indivíduo tem tendência a desenvolver certas forças, que são

produto do ambiente cultural que vive, afetando a maneira pela qual a pessoa

encara seu trabalho e sua vida pessoal. Destaca-se algumas forças dominantes:

2.1.1 Motivação para a realização

É a força que algumas pessoas têm de vencer desafios e obstáculos para

alcançar seus objetivos. Onde a realização é mais importante do que alguma

recompensa que possa acompanhá-la.

Pessoas motivadas pela realização trabalham mais, quando seus

supervisores oferecem uma avaliação detalhada de seus comportamentos no

trabalho e tendem a escolher colaboradores que sejam tecnicamente capazes,

sem se importar com os sentimentos pessoais que possam ter por eles (Lessa,

1999, p. 33).

2.1.2 Motivação por afiliação

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É um impulso para o relacionamento com pessoas em bases sociais. As

pessoas motivadas pela afiliação trabalham melhor quando elogiadas por atitudes

favoráveis e de cooperação, e tendem a escolher colaboradores amigos para

estarem a sua volta, pois desejam liberdade para desenvolver relacionamentos

amigáveis no trabalho.

2.1.3 Motivação para a competência

É um impulso para fazer um trabalho de alta qualidade. Empregados

motivados pela competência procuram o domínio do trabalho, o desenvolvimento

das atividades de resolução de problemas e esforçam-se em ser inovadores. Em

geral executa um bom trabalho devido à satisfação interior que sentem ao fazerem

isso.

As pessoas motivadas pela competência também esperam um trabalho de

alta qualidade daqueles com quem interagem e podem tornar-se impacientes caso

o trabalho saia com um nível inferior (Lessa, 1999, p. 46). Sua preocupação com a

qualidade do trabalho é tão grande que a quantidade da produção e a importância

dos relacionamentos humanos ficam em segundo plano (Bergamini, 1997, p. 44).

2.1.4 Motivação para o poder

É o impulso para influenciar pessoas e mudar situações. Criam impactos

nas organizações e assumem os riscos de criá-los (Coda, 1905, p. 52). Uma vez

obtido, o poder pode ser usado construtiva ou destrutivamente. Existem dois tipos

de motivação pelo poder:

Necessidade de poder institucional – é a necessidade de influenciar o

comportamento dos outros para o bem de toda a organização. As pessoas com

essas características se tornam excelentes administradores.

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Necessidade de poder pessoal – é a necessidade de influenciar o

comportamento dos outros para prestígio pessoal. As pessoas com essas

características têm tendência a ser um líder mal sucedido.

2.2. Motivação a chave dos resultados

Quantas vezes a gente se pergunta porque algumas pessoas vão mais

longe, avançam mais rápido e conseguem melhores resultados do que outras?

Diferentes pessoas, vivendo sob as mesmas condições, têm resultados tão

variáveis quanto suas digitais. Isso é no mínimo, muito intrigante, principalmente

porque todos desejamos ser as pessoas que dão certo. Há, sem dúvida, algum

tipo de habilidade especial, talento, para a atividade que se propõe mas só isso

não se explica. Quanta gente talentosa fica no meio do caminho, estagnada na

vida, que não se desenvolve que nunca chega lá. (www.profissionalnisto.com.br)

Não o talento, por si só não justifica os resultados. Talvez seja o esforço

acima da média. Entretanto, aí também encontramos dificuldades em formar um

padrão. Se por um lado os mais bem sucedidos trabalham com muita persistência,

e determinação, por outro lado tem muita gente, suando a camisa que não decola

na vida. Assim, a persistência é um componente, mas não determina a vitória. Se

a fórmula talento e persistência não garante os melhores resultados, então o que

falta? Educação? Não pode ser, pois existiram muito semi-analfabetos, que

revolucionaram a história do mundo. Einsten por exemplo, foi expulso da escola,

após três meses de aula, sob a alegação dos professores de que ele não possuía

capacidade mental para o aprendizado. Justo ele, o cientista autodidata que mais

tarde influenciou a vida de toda a humanidade com sua teoria da relatividade.

Seria ainda, a inteligência a resposta para quem quer vencer a partida? Quantos

gênios estão circulando na vida, sem expressão neste exato momento, sem ter

trabalho ou ocupação? Na filosofia clássica encontramos algumas pistas que nos

dizem que o fracasso e o sucesso são parentes de primeiro grau e a linha que os

separa é incrivelmente milimétrica (Kondo, 1994 ; Lopes, 1980).

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Depende mesmo da escolha do ser humano em ser positivo ou negativo,

ter metas, ser seta e não alvo, isto é, correr na frente para obter a vitória, afinal,

quem corre atrás se cansa e não alcança. O pensador romano Sêneca, que viveu

nos tempos de Cristo, dizia: “Se o ser humano não sabe para qual porto se dirige,

nenhum vento lhe será favoráve”l. Pensei ainda, que o incentivo poderia ser a

grande diferença. O mundo nos dá o incentivo em forma de planos, trabalho,

mercado, oportunidade e família. Porém, o incentivo só é útil, se encontra uma

pessoa motivada. Motivação é a diferença que faz a diferença. É a contestação

entre os que dão certo. É a chave que abre a porta e reúne na mesma pessoa o

talento, a persistência, a educação, a inteligência e o incentivo. E essa equipe

acaba por dar consistência à construção dos nossos propósitos individuais,

transformando nossos sonhos em realidade. Não existe nenhum truque para

vencer . Mais do que qualquer coisa, o que existe é uma atitude cotidiana (Claret,

1998).

Ser constante e estar motivado representa 90% do caminho a percorrer

para ter um comportamento positivo e uma vida de resultados, foi essa motivação

que fez do jovem atirador húngaro um campeão olímpico em Helsinque no ano de

1952. Atirava sem perder um tiro, todos na mosca. Seis meses após ganhar a sua

medalha, sofreu um grave acidente de carro e teve que amputar o braço direito.

Ele nunca fora canhoto, mas persistiu tanto nos seus ideais e na sua meta de

ganhar mais uma medalha, que treinou até a exaustão por três anos e meio, e

com um só braço e não sendo canhoto, ganhou a medalha de ouro olímpica, na

categoria tiro ao alvo, nas Olimpíadas de Melbourne no ano de 1956. Quem sabe

quem foi Elisha Gray? Gray era um sujeito que gostava muito de falar e fez um

lindo projeto; nesse dia, seguiu até o escritório de patentes no caminho, encontrou

um amigo e foi almoçar em sua casa para contar-lhe sobre o projeto. Mais tarde

ao chegar ao escritório de patentes, soube que duas horas antes, outra pessoa

havia registrado um projeto semelhante ao seu. O nome da pessoa? Alexander

Graham Bell. Cada minuto é precioso em nossa vida. O nosso sucesso depende

da nossa dedicação. Ele não admite que se desperdice o tempo (Kondo,1994).

Elimine de sua vida o que não pertence aos seus sonhos e seja breve em tudo o

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que não faz parte de suas metas (Lopes, 1980). Para o campeão, cada segundo é

fundamental (Iman, 1996). Quando você observa o resultado de uma partida de

basquete, percebe que se um jogador tivesse acertado todos os arremessos que

perdeu, o resultado não seria a derrota de sua equipe (Davis & Newstron, 1992).

Cada vez mais vitórias são determinadas por frações de segundos, mas há

vitórias que são dia a dia, determinadas por meses ou anos, quebrando recordes,

atingindo e superando metas, superando obstáculo (Claret, 1997).

“As pessoas estão reclamando de crises, situação difícil, e aguardando que alguma coisa mude para realizarem seus sonhos. Contudo, a pessoa que temos por modelo, a pessoa positiva, não espera saber para fazer”.(Anônimo)

Ela sabe que inteligente é quem aplica o seu conhecimento. É uma

pessoa em movimento, que corre para atingir suas metas. É seta e não o alvo,

realizando seus propósitos porque sabe que o sucesso é, acima de tudo, de quem

faz. Certo estava o cantor Geraldo Vandré, da MPB, que dizia em sua música:

“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Motivação é a base da vitória e a

chave que abre as portas do seu futuro, entrando no novo milênio com garra e

persistência, com educação e inteligência, com incentivo, e acima de tudo, uma

sempre disposição em ser uma pessoa positiva, que sabe que qualidade não

começa com algo, mas começa com alguém, em todos os níveis, e isso faz a

diferença. Quem tem a informação sabe.

Quem tem conhecimento faz. Quem tem motivação sabe, faz e encanta as

pessoas, os clientes com aquilo que faz. Quem tem uma equipe assim, sabe que

ela vale ouro. (www.virtualrh.com.br)

2.3. Questão da Motivação

As primeiras hipóteses foram levantadas por filósofos gregos em

discussões sobre a felicidade, e as outras teorias começaram a se inspirar nestas

antigas idéias que reconhecem três principais motivos (Aguiar, 1992):

• A motivação do ganho material

• A motivação do reconhecimento social

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•ҏA motivação interior da realização pessoal.

Cada uma destas corresponde a uma hipótese da natureza humana.

2.3.1.Motivação do Homem – Racional

A primeira hipótese estabelece a felicidade como resultados dos ganhos

materiais, o comportamento humano é acionado ou motivado pela perspectiva de

ganho. De acordo com esta hipótese as recompensas materiais são as que

oferecem maior atrativo para as pessoas (Coda,1905).

2.3.2.Motivação do Homem-Social

Outra boa tradução da idéia de felicidade é o reconhecimento público,

algumas pessoas nem dão tanta importância os bens materiais, a glória as atraem

mais, são vaidosas egostam de ser vistas, esta idéia divulgada pela Escola de

Relações Humanas, indica que o grupo tem papel importante no desempenho das

pessoas, sendo seres sociais que não podem viver sem convivência, enfatizando

o lado social e humano das da organização (Revista Ser Humano, 1997).

2.3.3.Motivação do Homem Auto-Realizador

O que mais importa é a felicidade íntima que será alcançada com a

realização pessoal, não importa a opinião alheia ou o ganho, e sim a realização

pessoal, as pessoas preferem fazer aquilo que gostam, e a recompensa que

funcionara será aquela que a pessoa julga importante (Revista Ser Humano,

1997).

2.3.4.Motivação do Homem Complexo

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Esta complexidade torna quase que interminável a busca da explicação

sobre a motivação, sendo nenhuma das hipóteses aceitas isoladamente. As

pessoas são motivadas por várias circunstâncias, sendo assim cada teoria só

oferece parte da explicação necessária para o entendimento do comportamento

humano (Lessa, 1999).

A pesquisa motivacional é o campo do conhecimento que lida com as

razões de ordem comportamental que leva as pessoas a consumir, abrange

também as causas ou motivos, que produzem determinado comportamento, seja

ele qual for.

No campo da administração, pessoa motivada significa alguém que

demonstra alto grau de disposição para realizar uma tarefa ou atividade de

qualquer natureza. No entanto, as pessoas também se motivam para fazer coisas

que vão em direção oposta as desejadas pela empresa, tais como greves,

sabotagens ou invasões de fábricas (Kondo, 1994).

Para muitos autores, (colunistas, escritores), o que desencadeia problema

da motivação é insatisfação das necessidades humanas. Quando estas não são

satisfeitas os resultados são frustrações levando indivíduo a ansiedade e angustia,

se satisfeitas o indivíduo entra em um estado de equilíbrio, só sendo motivado

pelas necessidades ainda não satisfeitas. Portanto, passa a ser uma questão

simples, caso a questão da motivação seja reconhecida como um problema

exclusivo da administração. Sendo assim a questão da motivação se resume em

verificar se os administradores estão conseguindo motivar seus subordinados na

busca de um desempenho produtivo, sendo este positivo quando a administração

obtiver uma resposta positiva no comportamento de seus trabalhadores.

O fundamental está em perceber que tipos de motivação devem ser

usadas para estimular os trabalhadores, sendo necessário o uso das hierarquias

das necessidades, necessidades adquiridas e condições intrínsecas e extrínsecas.

(www.rhvirtual.com.br)

2.4 Valores Intrínsecos e Extrínsecos

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Marras (2002, p. 138) diz que um plano de benefícios pode atender a dois

tipos de necessidades: necessidades intrínsecas, ou seja, são as necessidades

endógenas que nascem e florescem no interior do indivíduo e necessidades

extrínsecas que são as exógenas, que têm origem no mundo externo do indivíduo.

A motivação se dá por meio da indicação do funcionário em concordar ou

discordar com o grau de cumprimentos dessas necessidades.

No ambiente de trabalho os fatores intrínsecos são aqueles que fazem

parte do próprio cargo; incluem a autonomia, variedade, significância, feedback e

identidade do próprio funcionário, origina-se da natureza do trabalho desenvolvido

pelo ocupante do cargo.

Já os fatores extrínsecos ocorrem fora do próprio cargo, são originados

por fontes internas da organização que abrangem políticas e práticas

administrativas; colegas e grupos informais, e forças externas relativas ao

ambiente da organização que incluem recompensas financeiras, benefícios,

reconhecimento profissional, promoções e até mesmo a subordinação.

As necessidades intrínsecas podem ser supridas pela organização por

meio de políticas, valores culturais, práticas gerenciais e outras formas que

atendem outros tipos de necessidades. Como por exemplo, necessidades sociais,

de relacionamento e status. Já as necessidades extrínsecas satisfazem os fatores

físicos.

Dentro das empresas essas necessidades são satisfeitas por meio de

pacotes, ou seja, conjunto de benefícios, que são somados aos salários e formam

uma remuneração mais concreta.

2.5. A motivação na empresa como uma questão pessoal e

institucional

A motivação é uma das grandes forças impulsionadoras do

comportamento humano. É ela quem irá determinar os níveis de desempenho

pessoal e profissional obtidos. Na empresa, está diretamente relacionada com

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sentimento de pertença, produtividade e valorização, atribuídos interna (pelo

próprio sujeito) e externamente (pela empresa, chefia, colegas, sociedade, etc).

A busca por profissionais talentosos tem sido uma das grandes

preocupações das empresas na atualidade. Sem profissionais talentosos de nada

adianta estratégia, tecnologia ou idéias inovadoras. Então, cada vez mais se

necessita de um novo perfil profissional. As empresas estão à procura de pessoas

íntegras, criativas, motivadas, eficientes, visionárias e compreensivas. Pessoas

estas, portadoras de habilidades interpessoais, com coragem para lidar com

desafios e com as constantes e progressivas mudanças do mundo moderno

globalizado (Kondo, 1994, p. 25).

Segundo Carleial:

A grande sacada é apostar no potencial humano. E as empresas estão

pagando para ver. Através de investimentos em treinamento de pessoal, elas

esperam um retorno, que aliado ao gerenciamento administrativo e programas de

qualidade, tem tudo para dar bons frutos e resultados. Por outro lado, as

empresas precisam estar atentas, se suas políticas internas favorecem a

promoção e o fluxo natural de motivação das pessoas, ou se essas boicotam esse

mesmo processo. Portanto, o papel da organização é de suma importância na

obtenção de um bom nível de motivação entre seus colaboradores (1997, p. 56-

68).

É necessário que haja uma razão para haver motivação. Funcionário

motivado e produtivo é aquele que está no lugar certo, ou seja, que ocupa uma

função capaz de explorar e estimular suas potencialidades, bem como lhe fornecer

reconhecimento (através de um salário compatível, plano de crescimento,

benefícios e, é claro, aliado a um reconhecimento genuíno por parte da empresa

que ressalve o seu valor). Além disso, é necessário estar atento ao cultivo de um

clima organizacional, propício para o desenvolvimento de boas relações que

promovam comunicação, qualidade e produtividade. Habilidades pessoais de

superiores devem ser capazes de detectar talentos (bem como aproveitá-los) e

estimular a autonomia e criatividade, sempre (Carleial, 1997, p. 73).

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A eliminação de fatores desestimulantes também deve ser observada, tais

como falta de organização, higiene e segurança no ambiente de trabalho, pois

podem roubar energia que pode ser mais bem aproveitada. Sendo assim,

empresa e os colaboradores devem-se estar dispostos a correr riscos, a encarar

desafios, para poderem assim, juntos ficarem envolvidos e motivados com o

processo do qual fazem parte. A empresa não é uma entidade acéfala, isolada.

Ela é composta de sujeitos e por isso, deve levar em conta esta condição.

Somente as pessoas podem agregar valor, através de seu trabalho,

conhecimento, visão e experiência de vida.

2.6.Benefícios Sociais, aliados à motivação.

Os Benefícios Sociais são implantados nas empresas de acordo com as

condições organizacionais e interesses pessoais. Baseado nesse fato tem-se que

com a complementação do salário, por meio dos Benefícios Sociais, as empresas

influenciam diretamente na motivação de seus funcionários.

Os planos de serviços e benefícios sociais geralmente são

desempenhados e planejados para ajudar o empregado. Contudo, observa-se que

os benefícios podem ser usados nas seguintes situações, de acordo com

Chiavenato (2004, p. 336):

No exercício do cargo: as gratificações, prêmios, e todos os benefícios

oferecidos no exercício do cargo, permitem ao funcionário participar do plano de

carreira disponibilizado pela organização, estimulando sua motivação e força de

vontade;

Fora do cargo: conceituados como benefícios voluntários, oferecem ao

funcionário vantagens e facilidades, proporcionando melhor qualidade de vida,

desde a alimentação, incluindo refeitório; ao lazer compreendendo academia ou

sala ambiente;

Fora da empresa: proporcionam melhores condições físicas e psicológicas

de repouso, diversão, recreação ou higiene mental. Esses benefícios incluem

grêmio, passeios, excursões e atividades comunitárias.

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2.7. Você é um profissional do futuro?

Na era agrícola a fonte do poder era a posse da terra. A mão de obra era

escrava, dependente e castrada dos seus direitos de questionar, ir e vir.

Finalmente alcançamos a sociedade industrial, que tem como fonte de poder as

indústrias; marcada fortemente pelo modelo gerencial centralizador e burocrata.

Surgiram as divisões e especializações do trabalho. Este era representado por

rotinas físicas extremamente operacionais e repetitivas. A mão de obra era

eminentemente operacional (Carleial, 1997).

Na nova economia a informação e o conhecimento são as fontes do

poder. O modelo gerencial é participativo, autogerenciado.O trabalho é de

análises, planejamento e criatividade. Ser um profissional do futuro, nesse cenário,

é o grande desafio e a grande oportunidade do mundo digital (Carleial, 1997).

Mas o que é ser um profissional do futuro? Apesar das inúmeras receitas

do mercado, a verdade é que não há fórmulas que garantam o sucesso. Há

caminhos que podem ser seguidos.

No entanto, o que encontrar ao fim de cada trilha, vai depender da

essência de cada um: vontade, perseverança, lealdade, ética, espiritualidade,

conhecimento, praticidade, criatividade e bom senso são um bom começo. Mas,

isso não é tudo (Carleial, 1997).

49A conexão ao mundo digital é a expressão chave para designar o

profissional do futuro. Lidar bem com as ferramentas de comunicação através da

rede, saber usá-las no benefício da empresa e de seu autodesenvolvimento,

significa estar à frente da concorrência. As habilidades técnicas são básicas e não

diferenciam profissionais que estão em um mesmo patamar. Não preciso citá-las,

não é mesmo? Quem não as tem está em desvantagem. É a essência, a grande

diferença (Carleial, 1997).

O profissional do futuro é um visionário. E a grande diferença entre

profissionais comuns e os visionários está na capacidade destes de enxergarem

que podem seguir além do horizonte e, a partir dessa visão, eles constroem o seu

caminho passo a passo, administrando as interferências, mudando a rota,

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mudando de empresa, mudando de sonhos, mas sem nunca perder a essência do

que um dia vislumbraram e acreditaram (Bergamini, 1997).

Os visionários não desistem de seus ideais. Eles têm o bom senso para

redirecioná-los e para perceber aquilo que podem ou não mudar. Não dispersam

suas energias em lutas por causas irreais. Acreditam em umas ideais tanto quanto

acreditam em si mesmos. Não esperam que os motivem; encontram um sentido

especial em tudo que fazem. Eles enxergam oportunidades em situações

adversas; têm sorte e uma personalidade singular: nunca abaixam a cabeça, não

nasceram para serem comandados; assumem seus erros e com isso aprendem

mais rápido que os demais (Berger, 1986 e Guerreiro Ramos, 1981).

O profissional do futuro agrega valores tangíveis, intangíveis e constrói

uma

organização que aprende continuamente. Possui a sabedoria necessária

para comandar sem dominar, para ser respeitado sem, necessariamente, precisar

ser carismático. Ele incomoda porque estabelece padrões elevados de trabalho

(Berger, 1986 e Guerreiro Ramos, 1981). Ele lidera porque consegue transmitir

conhecimento, emoção e valor a cada desafio. Ousadia é a marca do futuro

desses profissionais, que devem ter reflexos rápidos às situações, agindo como se

a empresa fosse sua. Eles não têm medo do desconhecido, do novo. Pelo

contrário, isso os instiga a ir além dos seus limites. A sua crença em si mesmo

torna os seus fardos mais leves. E por pensar e agir assim, o profissional do futuro

vale ouro no mercado onde atua (Berger, 1986 e Guerreiro Ramos, 1981). O

profissional do futuro tem ambição, ética e uma boa dose de espiritualidade. É a

espiritualidade que lhe traz a paz e a antevisão necessária para agir diante daquilo

que não é perceptível a todos. Através dela ele aprende a humanizar-se. Isso lhe

traz a preocupação com a causa humanitária onde convergem interesses do papel

da empresa social e ambiental, tornando a organização um instrumento maior,

dentro do seu objetivo máximo de lucratividade e remuneração aos sócios (Berger,

1986 e Ramos, 1981).

O próximo século não será dominado pelos céticos. A crença e as obras

pela

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Humanidades são marcas fundamentais para compor o profissional do

futuro. Ele valoriza e preserva a natureza, preocupa-se com o seu ambiente

familiar e social, além do profissional. Ele trabalha muito, mas não deixa de viver

qualitativamente. (Berger, 1986; Ramos, 1981).

Sem dúvida, para ser um profissional do futuro é preciso ser completo:

espírito, família, social, técnico e comportamental. Se não tiver um dos aspectos,

faltar-lhe-á aquilo que o homem independente persegue desde o início da

humanidade: a sua felicidade (Berger, 1986; Guerreiro Ramos, 1981).

A essência do profissional do futuro não está na perfeição e sim na busca

insaciável por ela. Quebre a tensão, diminua o seu ritmo, preste atenção nas

sutilezas. Se sempre agir freneticamente, será mais um na multidão que percebe e

realiza apenas o óbvio. Cabe a você ir atrás das verdades que não lhe são ditas e

dos ideais que você acredita. O ser humano não tem limites e decididamente, ele

é o retrato daquilo que pensa e acredita ser (Claret, 1998).

Capítulo 3

A Empresa

“Muito pior do que sonhos não realizados, são os sonhos não sonhados.” Fernando Pessoa

Em 1953 começou a ser construída a Cidade de Deus um complexo no

municio de Osasco onde funcionaria a Matriz de um sonho, o Banco

Bradesco S.A.

Sua fundação foi em 1943 por Amador Aguiar em Marília, interior de São

Paulo, com nome de Banco Brasileiro de Desconto.

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Atualmente é considerado o maior banco privado do Brasil com R$ 191,2

bilhões de ativos totais, 16 milhões de clientes, 2.959 agências, 6,5 milhões

de usuários da internet banking, 1,4 milhões de acionistas, e ainda é o maior

empregador privado do Brasil.

Ele sempre se manteve a frente no mercado de varejo, hoje está entre os

líderes em diferentes segmentos, como Corporate, Private e no atendimento

a micro, pequenas e médias empresas.

Seu maior concorrente atualmente é o banco Itaú, com o qual trava uma

briga constante pela liderança no segmento de serviços bancários.

Além disso o Bradesco também teu seu papel social, atuando em diferentes

frentes, possibilitando a realização de projetos e eventos em benefício da

sociedade e valorização da cidadania. Entre eles, destaca-se o trabalho

realizado pela Fundação Bradesco, entidade voltada para a educação de

crianças, jovens e adultos, que atende gratuitamente a mais de 107 mil

alunos em 40 escolas instaladas, prioritariamente, em regiões de acentuadas

carências: socioeconômicas, em todos os Estados brasileiros e no Distrito

Federal.

Além da educação básica, que compreende educação infantil, ensino

fundamental, ensino médio e médio-profissionalizante, mais de 50 mil alunos

recebem gratuitamente uniforme, material, merenda escolar e assistência

médico-odontológica. O trabalho da entidade já mereceu o reconhecimento

de várias instituições nacionais e internacionais, como o da Universidade de

Harvard, que considera seu projeto referência mundial no Terceiro Setor.

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Sua estratégia inicial em 1943, consistiu em atrair o pequeno comerciante, o

funcionário público, pessoas de posses modestas, ao contrario dos bancos

da época, que só tinham atenções para os grandes proprietários de terras.

Com apenas oito anos de vida em 1951, o Bradesco tornou-se o maior banco

privado do país. Em 1961, foi a primeira empresa a adquirir o primeiro

computador da América Latina, que possibilitava o acesso a extratos diários

aos clientes, prestação de serviço inédita para a época. Seguindo a

estratégia do pioneirismo, o Bradesco implanta o cartão de crédito em 1968.

Na década de 70 a expansão do Bradesco passa a atuar fortemente no

segmento de credito, principalmente no financiamento de veículos. Nessa

época o Bradesco incorpora 17 outros bancos e, ao inaugurar duas novas

unidades em 1978 chega a sua milésima agencia.

Em 1980 forma o Grupo Bradesco Seguros, com negócios nos segmentos de

previdência privada aberta e de capitalização, alem da seguradora. No início

da década de 90 as agencias passam a trabalhar on-line e ele fechou o

século na liderança entre os bancos privados do Brasil.

Com uma carteira de aproximadamente 14 milhões de clientes e uma rede de

quase 3 mil Agências, é fato que o Bradesco há tempos atingiu o objetivo

traçado na sua fundação de ser um banco de grande escala nacional. Essa

imagem acabou reforçada no ano passado, quando foi criado o Banco

Postal, uma parceria entre o Bradesco e os Correios dedicada a levar

serviços bancários à população de baixa renda, inclusive nos locais de

acesso mais difícil do território brasileiro.

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O Banco Postal já está presente em todos os estados brasileiros e, até o

final do próximo ano, terá 5,3 mil Agências. Mas o maior banco privado do

país já é muito mais do que uma instituição com foco no varejo. O Bradesco

tem mais quatro bancos dentro dele. São quatro áreas especializadas no

atendimento a quatro tipos de cliente, todos especiais em suas demandas

específicas: as pessoas físicas de alta renda, os donos de fortunas, as

empresas de médio porte e as corporações. Essa divisão do mercado,

chamada de segmentação, foi estruturada de acordo com a pirâmide de

renda que existe na sociedade brasileira e que está fielmente reproduzida na

base de clientes do Banco. Os objetivos são o atendimento especializado às

necessidades de cada faixa da clientela, a consolidação da posição de

liderança do mercado bancário e o fortalecimento da marca Bradesco.

“Quando uma empresa descobre o ponto em que os valores do

limite e as capacidades organizacionais se cruzam, ela também

descobre o seu nicho único e a base para um foco de alta precisão.

A partir do momento em que você define claramente qual deve ser

o seu foco passa a contar com o apoio e a adesão de toda empresa ...

sua empresa parecerá ter adquirido vida própria. Ela saberá muito

bem qual é e qual não é o seu propósito, e, como um puro-sangue

que só enxerga a pista a sua frente, a empresa com foco de alta

precisão se tornará energizada para prosseguir em alta velocidade.”

Whitley e Hessan. Customer Centeres Growth, Addilson.Wesley

Pub., 1996.

A segmentação começou há quatro anos com o lançamento do Bradesco

Corporate. Depois foi a vez do Private Banking, que administra grandes

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fortunas. Em seguida, o Banco voltou a aperfeiçoar a sintonia fina na área de

clientes pessoas jurídicas ao lançar o Bradesco Empresas.

O mais recente passo foi dado neste ano, na área de pessoas físicas, com o

lançamento do Bradesco Prime. O Presidente do Bradesco, Márcio Artur

Laurelli Cypriano, nota que o Banco segue a passos largos o caminho da

segmentação, mas mantém sua unidade corporativa, traduzida pela marca e

direção unificadas.

O Bradesco tem dado atenção total às demandas do cliente; racionalização

das operações; diversificação das receitas, aprimoramento das práticas de

governança corporativa. E como fruto dessas ações, maximização dos

resultados para acionistas e investidores. Esses são os pontos centrais da

moderna estratégia do Bradesco. Essas estratégias tem resultados

concretos, todos os principais números do balanço do banco tiveram

evolução expressiva e apontam para um bom desempenho no fechamento

do ano.

“Aquilo que as organizações “acham”que produzem não tem

maior importância, o relevante é aquilo que o cliente avalia,

comparado ao que deve ser considerado de valor”. Peter

Drucker, Administração, Pioneira, 1975, p.66.

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Capítulo 4

Motivação da Empresa

A Organização Bradesco, não apenas o banco tem a preocupação de

oferecer aos seus funcionários a melhor assistência pessoal, sejam essas

através de benefícios ou cursos que favoreçam seu melhor desempenho no

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trabalho. Dentre os benefícios que a Organização oferece podemos citar: o

seguro saúde e odontológico, estendidos aos dependentes do funcionário,

ticket refeição e alimentação, vale transporte, auxilio creche, auxilio baba,

plano de previdência privada, seguro de acidentes pessoais e de vida,

pagamento de horas extras (apesar de não ser a favor de que façam horas

extras)dentre outros. A organização é a favor de que o funcionário trabalhe

satisfeito assim produzindo mais e com maior qualidade, alem de incentivar

o plano de carreira do funcionário, ou seja, ele quer prepara-lo para que ele

cresça na organização.

Pode-se dizer que a empresa possua algum concorrente nesta área, afinal

esses são benefícios e não são passiveis de escolha de outras seguradoras

e somente da própria organização. Vale destacar que todos os funcionários

possuem acesso a esses benefícios, não havendo discriminação ou

exclusão.

Os produtos que são oferecidos pela organização são de qualidade

incontestável, e apreciados pelos funcionários, afinal com a atual situação

financeira no país, é possível observar que as pessoas não têm condições

de pagar para serem consultados ou fazer algum exame e com o nosso

sistema de saúde piorando a cada dia, fica difícil o individuo ficar sem uma

assistência que lhe garanta um mínimo de assistência.

Não é comum ver o Bradesco fazendo propaganda de seus benefícios para

os funcionários, ele os divulga para comercialização entre seus clientes.

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Capítulo 5

Análise dos Dados

Para este estudo de caso, foi desenvolvido um questionário, ou seja, uma

série de perguntas que são respondidas independente da presença do

pesquisador. Esta ferramenta de levantamento de dados apresenta algumas

vantagens:

Informação por escrito não se perde no tempo;

Exige menos trabalho na aplicação;

Pode ser aplicado a um grande número de pessoas;

Impessoalidade assegura uniformidade, ou seja, tudo é padronizado;

Responsabilidade tem mais confiança no anonimato e mais liberdade de

resposta;

Passível de tratamento estatístico e processado via computador.

Todavia, também apresenta desvantagens, são elas:

Frase com sentidos diferentes a pesar de padronizada;

Níveis de compreensão muito diferentes;

Taxa de não respondentes pode ser alta;

Custo elevado na confecção do questionário; e

Pouco detalhamento na resposta.

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5.1 Cenarização

Funcionários do Banco Bradesco SA possuem entre 20 e 45 anos e pelo

menos o curso superior em andamento. Dos 30 questionários que foram

retornados respondidos os entrevistados possuem em média 35 anos, e a

grande maioria está cursando a faculdade. Ao serem perguntados o por que

iniciaram a faculdade neste momento, o motivo foi o mesmo para todos, a

necessidade. Isso porque, no Bradesco uma das exigências para

contratação é estar ou ter cursado o nível superior.

Todos os entrevistados atuam na área comercial (20) e administrativa (10).

Os funcionários responsáveis pela área operacional não foram incluídos no

universo da amostra por se tratarem de uma empresa terceirizada.

O levantamento da informação

O universo de estudo são a totalidade dos empregados do banco, como

amostra foram distribuídos 50 questionários em 5 agências diferentes. O

interlocutor e intermediário da pesquisa foi o Gerente Geral de cada agencia

do Bradesco.

Após o prazo de 2 dias estipulados para o retorno dos questionários apenas

30 foram devolvidos, o que nos permite concluir que não houve resistência

em responder o mesmo. Todas as 5 agências que participaram do estudo

retornaram pelo menos 2 questionários respondidos cada.

5.2 –Tabulação

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De posse dos questionários respondidos, começou o processo de

interpretação e análise dos dados coletados. Foi utilizado o método de

estatística descritiva para tabular os dados. Foram utilizados de princípios

éticos na aplicação do estudo, as pessoas entrevistadas tomaram

conhecimento sobre a natureza do estudo. Foram tomadas as precauções no

sentido de proteger a identidade das pessoas quanto as informações

fornecidas, para que as mesmas não pudessem ser usadas contra elas de

alguma forma.

A motivação é individual e situacional, portanto, depende de cada indivíduo

e do momento como esta vivendo. Além disso, o indivíduo reage aos

estímulos externos emanados do ambiente. Tal reação dependerá da

maneira como ele percebe essas emanações ao mesmo tempo que adequa

suas respostas às necessidades de convivência. Skinner (Bowditch e

Buono; 1992), sustenta em sua teoria que o individuo reage aos estímulos do

Sua Motivação

PlenamenteSatisfatörio

Muito Satisfatório

Satisfatörio

Insatisfatório

MuitoInsatisfatório

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ambiente tendendo a repetir comportamentos que lhe garantam algum tipo

de recompensa. Segundo o autor,

“começaremos a fazer a ligação entre o comportamento apropriado e a recompensa.”

Da mesma forma que Skinner, mencionado anteriormente, De Cenzo e

Robbins (1999), relacionam o desempenho individual à meta organizacional

e afirmam que

“sempre que os empregados realizam seus deveres, seu esforço precisa ser orientado para alguma finalidade”.

Além disso, por este esforço o empregado espera ser recompensado. É

provável que ele se esforçará mais por entender que este esforço excedente

lhe garantirá maior recompensa. A organização deverá proporcionar meios

de incrementar a motivação do empregado e de recompensá-lo na medida do

seu esforço. Os empregados pesquisados parecem acreditar que o Bradesco

promove meios de incrementar o desempenho e recompensar os seus

Influência da Empresa na Motivação

PlenamenteSatisfatörio

Muito Satisfatório

Satisfatörio

Insatisfatório

MuitoInsatisfatório

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esforços. Aparentemente estas atitudes colaboram pra a motivação dos

empregados.

Os entrevistados afirmaram estar vivenciando um bom clima organizacional

O Banco Bradesco tem a tradição em programas de treinamento e

desenvolvimento de pessoas. Por certo, o oferecimento de programas de

Influência do Clima na Organizacional

PlenamenteSatisfatörio

Muito Satisfatório

Satisfatörio

Insatisfatório

MuitoInsatisfatório

Sobre as Políticas de Treinamento e Desenvolvimento

PlenamenteSatisfatörio

Muito Satisfatório

Satisfatörio

Insatisfatório

MuitoInsatisfatório

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capacitação e integração contribuem para a satisfação e melhoria do

convívio social na organização.

Conclusão.

Se pode extrair a experiência que o ser humano deve ser tratado como tal,

não como número ou mero funcionário. Trabalhar as pessoas e seus anseios

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quando se deseja quebrar paradigmas, inserir novas culturas ou novos métodos é

fundamental para se aumentar a eficiência dos programas a serem implementados

pela empresa. Apenas a eficácia, isto é, garantir que todos os colaboradores

tenham acesso e participem das atividades, não é condição suficiente para que se

obtenha sucesso. Sem o comprometimento, as atitudes e comportamentos voltam-

se a um perigoso cumprir de regras. Com ele é possível o envolvimento, advindo

daí, a melhoria.

Produtos, processos e sistemas são, sobretudo, obras de pessoas, logo

dependem da disposição destas para funcionar adequadamente. Comportamentos

esperados pela empresa, no sentido de agregar valor, valem tanto quanto uma

boa norma. Neste sentido a motivação e o desenvolvimento do ser humano

podem servir como um eficiente estimulante à implementação de programas

voltados à qualidade numa empresa.

Os funcionários das empresas são pessoas, e gostam de lutar por algo

maior, serem reconhecidos, se sentir produtivos, protegidos, saber que seus

esforços tiveram resultados estão todos juntos lutando por um objetivo.

Um elogio do administrador, empresário, para com seu funcionário, de

forma com que ele perceba que o crescimento da corporação é também o seu

crescimento, é um impulso extraordinário para que faça um trabalho de alta

qualidade. Empregados motivados pela competência procuram o domínio do

trabalho, o desenvolvimento das atividades de resolução de problemas e se

esforçam em ser inovadores. Em geral executa um bom trabalho devido à

satisfação interior que sentem. As pessoas motivadas pela competência também

esperam um trabalho de alta qualidade daqueles com quem interagem e podem

tornar-se impacientes caso o seu trabalho saia com um nível inferior. Sua

preocupação com a qualidade do trabalho é tão grande que a quantidade da

produção e a importância dos relacionamentos humanos ficam em segundo plano.

Portanto, se os objetivos da organização não forem iguais as dos

trabalhadores, o que tende a ocorrer é que, ou a empresa está politicamente e

organizacionalmente desorganizada e carente de maiores recursos ou os

trabalhadores estão desajustados e infelizes.

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A chave da solução do problema motivacional das organizações

empresariais de um modo geral está no seu diagnóstico e de um e planejamento

de medidas que possam ir ao encontro das necessidades de quem trabalha como:

aspirações psicológicas, saúde, bem-estar, necessidade de ordem física, oferecer

aos funcionários mais do que um simples salário, como por exemplo, um planos

de benefícios sociais voltado para vantagens tanto empresariais como para os

empregados. A adoção deste Plano age diretamente nas satisfações de

necessidades humanas, que podem ser intrínsecas ou extrínsecas.

Suas origens são recentes e sofrem mudanças constantes, buscando a

flexibilização. De homogêneos e fixos, estão adequando-se ás conveniências

pessoais de cada funcionário, o que significa adequação ás diferentes

necessidades individuais.

Os planos de benefícios podem ser disponibilizados em três situações: no

exercício do cargo, fora do cargo e fora da empresa. Quanto a sua exigência

podem ser classificados como legais e espontâneos; quanto a sua natureza

podem ser monetários ou não monetários; quanto a seus objetivos, podem ser

assistenciais, recreativos ou supletivos.

Os custos dos benefícios devem ser compartilhados entre a organização e

seus participantes, constituindo uma mútua responsabilidade, de forma a

conscientizá-los de sua importância e dinheiro aplicado.

A valorização é hoje a questão mais delicada na gestão de pessoas. O

plano de benefícios vem como uma proposta mais viável para lidar com essa

diferenciação no mercado de trabalho. As organizações cientes dessa importância

procuram atrair e agregar valor aos seus empregados, criando expectativas em

função dos benefícios que irão desfrutar.

O objetivo desta monografia foi relatar como as empresas podem lidar

com este efeito, beneficiando seus empregados e atingindo seu objetivo principal:

o crescimento organizacional, por meio da implantação de um plano de benefícios

sociais resultando no bem-estar dos colaboradores.

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Referências

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Anexos

Questionário

Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

Cargo: ( ) Área Técnica ( ) Chefia Intermediária ( ) Concessionário de Seguros ( )

Gerente ( ) Área Comercial

A quanto tempo você está na nova Empresa Incorporada? ( ) desde a incorporação, ( ) entre 1 e 2 anos, ( ) funcionário novo Quanto aos benefícios concedidos pelo controlador, você considera que: ( ) antes havia maior número de benefícios ( ) antes os benefícios eram melhores (de melhor qualidade) ( ) agora há maior número de benefícios ( ) agora há melhores benefícios (de melhor qualidade) Utilizando a escala a seguir, avalie as questões propostas: (1) muito insatisfatório; (2) insatisfatório; (3) satisfatório; (4) muito satisfatório; (5) plenamente

satisfatório

Como está sua motivação neste momento? ( ) Com relação a sua motivação você considera que a empresa atua de maneira ( ) Com relação a sua motivação você considera que o clima organizacional atua ( ) Como você considera as políticas de treinamento disponíveis atualmente? ( ) Como você avalia os novos desafios e oportunidades propostas pela empresa? ( ) Como você avalia a remuneração em relação ao trabalho desempenhado? ( ) Quanto a atuação do seu líder com relação à integração das equipes você considera ( )

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SUMARIO

INTRODUÇÃO.................... ........................................... .........................................06

CAPÍTULO I – A caminhada da Administração ........... .........................................091.1 - A administração nos dias atuais ............................. .........................................101.2- Responsáveis pela transformação da organização .........................................111.3- Importância do ambiente de trabalho ...................... .........................................101.4- Clima organizacional .................................................. .........................................12 CAPÍTULO II- Motivação em alta ..................................... .........................................142.1- Forças motivacionais.................................................. .........................................15

2.1.1-Motivação para a realização ......................................... .........................................162.1.2-Motivação por afiliação.................................................. .........................................162.1.3-motivação para competência......................................... .........................................162.1.4-Motivação para o poder ................................................ .........................................17

2.2. Motivação a chave dos resultados ........................... .........................................172.3.Questão da Motivação ................................................. .........................................20

2.3.1. Motivação do Homem – Racional ................................ .........................................202.3.2 Motivação do Homem-Social ........................................ .........................................20

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2.3.3. Motivação do Homem Auto-Realizador........................ .........................................212.3.4. .Motivação do Homem Complexo ................................ .........................................21

2.4. Valores Intrínsecos e Extrínsecos ............................. .........................................222.5. A motivação na empresa como uma questão pessoal e institucional .............232.6. Benefícios Sociais, aliados à motivação ............................................................. 242.7 Você é um profissional do futuro? ..........................................................................25 CAPITULO III – A empresa ...........................................................................................28 CAPITULO IV – Motivação da empresa ......................................................................32 CAPITULO V – Análise dos resultados ........................................................................33 5.1 – Cenarização ............................................................................................................335.2- Tabulação .................................................................................................................34 Conclusão ........................................................................................................................38 Referências ......................................................................................................................41Anexos ..............................................................................................................................44Índice ............................................................................................................................ ... 45Folha de avaliação ...................................................................................................... ..46

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes

Título da Monografia: Benefícios que motivam resultando no bem estar dos

colaboradores – Estudo de caso do Banco Bradesco

Autor: Carlos Alexandre Martins Cunha

Data da entrega: 18/08/2007.

Avaliado por: Conceito:

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