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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS -GRADUAÇÃO "LATU SENSU" PROJETO A VEZ DO MESTRE MOTIVAÇÃO DOCENTE NO ENSINO PÚBLICO ALUNA: IONE DE OLIVEIRA FERREIRA ORIENTADOR PROF. MS MARCO A . LAROSA RIO DE JANEIRO 2003

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS -GRADUAÇÃO "LATU SENSU"

PROJETO A VEZ DO MESTRE

MOTIVAÇÃO DOCENTE NO ENSINO PÚBLICO

ALUNA: IONE DE OLIVEIRA FERREIRA

ORIENTADOR PROF. MS MARCO A . LAROSA

RIO DE JANEIRO 2003

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS GRADUAÇÃO "LATO SENSU"

PROJETO A VEZ DO MESTRE

MOTIVAÇÃO DOCENTE NO ENSINO PÚBLICO

O meu objetivo com a escolha desse tema é mostrar através do método racional e de uma pesquisa

descritiva, que o envolvimento afetivo do corpo docente é importante no trabalho pedagógico desenvolvido

numa escola e que motivado e com um desenvolvimento contínuo, contribuirão de maneira mais eficiente

para a realização das metas e objetivos que constituem o Projeto Político Pedagógico.

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho a todos os professores da Rede Municipal de Ensino que

com seu carinho, esforço e motivação tornam a vida acadêmica das crianças mais cheia

de vida.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a realização desse trabalho primeiramente a DEUS que esteve sempre presente me

dando condições para chegar ao fim; a minha família e amigos pelo carinho, compreensão, apoio e

iniciativa para continuidade do curso ;aos mestres que repartiram comigo seus conhecimentos, mostrando -

me a maravilhosa complexidade da natureza humana; aos colegas da turma que compartilharam comigo os

dias de estudo, as expectativas do curso e a amizade cultivada neste convívio.

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METODOLOGIA

Em face ao comportamento dos professores de ensino fundamental das escolas de

ensino público tornava-se necessário descobrir-se a razão pelo qual passavam por essa

desmotivação já que a maioria deles têm uma prática e experiência de turma muito

grande .

Por essa razão tentei comprovar através de pesquisas em livros, revistas,

estatísticas e artigos de jornais.

Buscando um embasamento nas teorias de vários teóricos e filósofos ligados a

educação que destinaram uma parte de suas obras ao aperfeiçoamento dos docentes .

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RESUMO

Pesquisa descritiva que estuda um fator fundamental para o trabalho desenvolvido

diariamente numa escola - a Motivação. Ela vai analisar fatores que podem influenciar na

motivação da equipe docente e as conseqüências no desempenho profissional .

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SUMÁRIO

Introdução 08

Capítulo I- Motivação 10 Capítulo II – Hierarquia das necessidades 13 Capítulo III – Pressuposições Teóricas da Administração 20 Capítulo IV – Liderança Na Escola 27 Capítulo V – Influência Da Motivação No Trabalho 32 Conclusão 35 Anexos 37 Bibliografia 39

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INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje ,como em nenhuma outra época da história ,pudemos observar

tantas mudanças em um ritmo tão acelerado .A clientela nas escolas já não é mais a

mesma . A escola já não é mais como alguns anos atrás .Nem os professores são os

mesmos.

É preciso agilizar decisões ,assimilar rapidamente e continuamente novos

conhecimentos, trabalhar em equipe ,desenvolver a inteligência emocional .É preciso

fundamentalmente ,motivação e entusiasmo para fazer as adaptações necessárias dos

processos educacionais, desenvolver projetos de qualidade e proporcionar a incentivação

no educando.

O meu objetivo com a escolha deste tema é mostrar através do método racional e

de uma pesquisa descritiva ,que o fator humano é importante no ambiente escolar e que

motivado e com um desenvolvimento contínuo ,o corpo docente contribuirá de maneira

mais eficiente para a realização das metas e objetivos traçados no Projeto da escola .

Um corpo docente que tem a oportunidade de assumir papéis claros e participar de

tomada de decisões , certamente se sentirá mais responsável por alcançar os objetivos

propostos e atingir os resultados esperados pela escola e sua comunidade ,pois é muito

mais estimulante participar do planejamento e da tomada de decisões do que só cumprir

ordens .

A Administração de uma escola com uma visão negativa da natureza humana tem

como ponto de partida a desconfiança de que os professores são desprovidos de ambição

e desejo de assumir responsabilidades ,com tendência a agir contra as necessidades da

comunidade escolar e resistentes as mudanças devido a baixa remuneração e

conseqüentemente dupla carga horária de trabalho excesso de alunos na sala de aula .

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Os administradores preferem exercer uma gerência autoritária dentro da escola

.Será que ambientes assim motivam os funcionários, no caso específico, os professores?

Este tipo de ambiente e gestão ,com excesso de controle e fiscalização cria um ambiente

escolar monótono, com professores desmotivados, desinteressados ,passivos e frustados;

conseqüentemente o desempenho do corpo docente será abaixo do potencial pleno que

poderia realizar .Como reverter essa situação ?

A comunidade escolar espera do professor competência e dedicação e os

professores esperam ter também suas necessidades respeitadas .

Esta relação pode ser vista como cooperativa e satisfatória somente quando

oferecer a ambas as partes a oportunidade de atender suas respectivas necessidades

.Por tudo isso, espero que esta pesquisa consiga mostrar ao leitor, seja ele

administrador, gerente ou professor, que estamos vivendo um momento de mudanças e

que estas estão acontecendo rapidamente e que a gestão de pessoas está se

aprimorando a cada dia .

O administrador atual precisa ser capaz de entender o comportamento e as

necessidades dos professores com quem divide o ambiente de trabalho para obter o

máximo de cada profissional envolvido pedagógico e educacionalmente , estimular o

desenvolvimento de novas habilidades e principalmente manter a motivação da equipe.

O que for o teu desejo ,assim será tua vontade .

O que for a tua vontade ,assim serão os teus atos .

O que forem teus atos ,assim será teu destino .”

(Brilhadaranyaka Upanishad IV,4,5)

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CAPÍTULO I

MOTIVAÇÃO

Segundo a definição do dicionário escolar "motivação é o conjunto de fatores, os

quais agem entre si, e determinam a conduta de um indivíduo" (p.473).A motivação é o

impulso, a causa que nos encoraja a agir. Em busca de alguma coisa considerada

importante ou de novas oportunidades para alcançar os resultados esperados.

Para a escola ou para quem a dirige, a motivação significa desempenho de

qualidade e fator que vai estimular a satisfação da equipe docente. É ela que vai

possibilitar a criatividade, a imaginação e a capacidade de inovar.

1.1.Análise da motivação

Estimular pessoas no trabalho individual ou em grupo numa escola vai garantir o

alcance de melhores resultados. Criar um bom ambiente de trabalho onde as pessoas

possam se sentir bem consigo mesmas e entre si, vai permitir que elas se sintam mais

confiantes em satisfazer suas próprias necessidades ao mesmo tempo em que estão

cooperando com o trabalho de toda equipe. Vygotsky afirma que as características

tipicamente humana resultam da interação dialética do homem e seu meio sócio - cultural.

Ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender suas

necessidades básicas, transforma-se a si mesmo. Em outras palavras, quando o homem

modifica o ambiente através de seu próprio comportamento, essa mesma modificação vai

influenciar seu comportamento futuro.

No ambiente escolar, a equipe que dirige a escola, deve estimular os docentes a

combinar as motivações pessoais com as expectativas da clientela escolar. Para isso, é

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preciso identificar antecipadamente os fatores pessoais de motivação e como influenciar o

comportamento de cada um deles .

1.2.O que é Motivação na Escola ?

Antigamente acreditava-se que as pessoas eram motivadas por procedimentos

externos, na maioria das vezes coercitivos e econômicos, e que a motivação partia do

superior para os seus subordinados. Nos dias de hoje já se sabe que a motivação é uma

força interior e que ninguém consegue motivar outras pessoas. O que deve fazer, é

proporcionar ao indivíduo e a equipe, condições de atender suas respectivas

necessidades. Em escolas onde os professores não se limitam apenas a cumprir ordens,

os diretores precisam estar motivados para atuar satisfatoriamente.

A época atual é de grandes transformações para o ser humano, que muitas vezes

não consegue se adaptar as circunstâncias. Algumas mudanças são tão violentas e

rápidas que muitas pessoas se sentem ansiosas em não conseguir acompanhar tudo que

vem ocorrendo. O reconhecimento de que não basta dispor de conhecimentos de teorias

e técnicas avançadas de projetos e planejamentos escolares para assegurar o sucesso e

êxito do trabalho pedagógico, se as mesmas não forem sustentadas por uma força de

trabalho motivada. Para obter o máximo do corpo docente, as escolas precisam trocar a

tática de "controle e comando" pela teoria da " informação e consenso ".

A auto - motivação tem longa duração. Estimule sempre sua equipe docente a

trabalhar em iniciativas próprias e encorajando - a assumir responsabilidades pelas

tarefas como um todo. Segundo Paulo Freire, é preciso ousar para jamais dicotomizar o

cognitivo do emocional. É preciso ousar para ficar ou permanecer ensinando por longo

tempo nas condições que conhecemos, mal pagos, desrespeitados e resistindo ao risco

de cair vencidos pelo cinismo. É preciso ousar para continuar quando às vezes se pode

deixar de fazê-lo, com vantagens materiais. Se tiver professores desmotivados, procure

descobrir o que os estimula e invista em ações que possam ajudar. Professores

motivados são essenciais para trazer à escola novas idéias.

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Conseguindo atingir a motivação desejada para o corpo docente é importante

mantê-la elevada, dando variedade para as condições de trabalho, atribuindo grande valor

aos professores incentivando - os a se atualizar participando dos vários cursos de

reciclagem e capacitações oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação .

Professores motivados e satisfeitos em suas necessidades estarão envolvidos em

todo o processo de trabalho, dando sugestões e idéias, trabalhando para conquistar os

objetivos traçados no planejamento e reagindo de maneira positiva ao receber novas

tarefas. Vivemos um momento em que está havendo o predomínio do pedagógico e do

metodológico e vai-se colocando de maneira clara novamente a necessidade de

“transformar as estruturas e os corações e as mentes em favor de todos e não de uns

poucos “(GANDIN,1983 :74 ).

Berger e Luckmann disseram ,no livro A Construção Social da Realidade ,que a integração interna de uma instituição social depende em grande parte do conhecimento primário que os seus membros têm a respeito da própria instituição. Por conhecimento primário eles se referem às práticas, num sentido amplo, que se traduzem nas rotinas ,nos saberes ,nas crenças e nos valores . “Se você quiser mudar o mundo, experimente primeiro promover o seu

aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior ...tudo o que

fazemos produz efeito, causa algum impacto “.

DALAI LAMA

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CAPÍTULO II

HIERARQUIA DE NECESSIDADES

Desde a década de 40, na tentativa de entender o comportamento humano,

pesquisas têm revelado que diferentes necessidades estimulam e motivam as pessoas

tanto no trabalho como na vida real. Identificar e satisfazer esses anseios ajuda a

conseguir o melhor de cada indivíduo.

Um grande número de teorias da motivação partem do princípio de que, mediante

as oportunidades e estímulos adequados, as pessoas trabalham motivadas e com

entusiasmo.

Segundo o teórico Abraham Maslow, o homem é um animal insaciável; tão logo

uma necessidade é satisfeita, outra aparece no seu lugar. Para satisfazer as suas

necessidades, o homem depende do trabalho. Abraham Maslow acreditava que, para

motivar totalmente uma pessoa não bastava satisfazer apenas suas necessidades

fisiológicas e de segurança, pois novas necessidades, de outra natureza surgiriam. A

hierarquia de Maslow pode ser aplicada em todos os aspectos da vida; quanto mais

ambiciosa e satisfeita a pessoa, maior será seu potencial de contribuição à escola.

Maslow organizou as necessidades humanas em cinco níveis, numa hierarquia de

importância.

a) Necessidades Fisiológicas

No nível mais baixo, mas proeminente em importância estão as necessidades

fisiológicas. São as necessidades fundamentais para a existência humana. O alimento, o

ar, o contato humano, o descanso, o abrigo, a proteção, dos elementos, a necessidade

sexual são algumas das necessidades fisiológicas do ser humano, se as necessidades

não forem satisfeitas, não haverá motivação.

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b)Necessidades de Segurança

A partir do momento em que as necessidades fisiológicas estão razoavelmente

satisfeitas, as necessidades acima, começam a dominar o comportamento do homem e

motivá-lo. Estas necessidades são de segurança, de abrigo, de ordem, de ausência de

medo, de proteção contra o perigo, da ameaça e da privação.

Ações arbitrárias da administração, comportamentos que tragam incertezas com

respeito à continuidade do emprego ou reflitam favoritismo ou discriminação, políticas

imprevisíveis de administração, podem ser poderosos ativadores das necessidades de

segurança na relação de emprego, em qualquer nível.

c) Necessidades Sociais

As necessidades sociais são as de contato com outras pessoas. Estas são as

necessidades de participação, de associação, de relações interpessoais, de amizade e de

afeto. A administração hoje, reconhece a existência destas necessidades mas, com

freqüência, pensa erradamente, que elas são uma ameaça a autoridade escolar.

Muitos estudos têm demonstrado que uma equipe de trabalho coesa e fortemente

unida pode, em condições e ambiente adequados ser muito produtiva e eficiente, do que

em um grupo com número igual de indivíduos separados na realização dos objetivos da

escola. Quando as necessidades sociais do indivíduo são frustradas, ele se comporta de

modo que os objetivos da comunidade escolar não sejam atingidos. A equipe de

professores se torna antagonista e não cooperativa, prejudicando assim o andamento e

desenvolvimento do projeto inicial da escola.

d) Necessidades de Auto –estima

São necessidades de grande significado para a administração e para as pessoas em si mesma. Nathaniel Branden, psicólogo norte-americano, em sua obra O Poder da Auto – Estima, 1994,define : “Auto- estima é a vivência de sermos apropriados à vida e às exigências que ela coloca. Mais especificamente auto –estima é ...

1. confiança em nossa capacidade de pensar e enfrentar os desafios básicos da vida . 2. A confiança em nosso direito de ser feliz, a sensaçao de que temos

valor , de que somos merecedores , de que temos o direito de expressar nossas necessidades e desejos e de desfrutar os resultados de nossos esforços.”

Podem ser classificadas como:

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• Necessidade que se relacionam com estima pessoal, necessidade de auto –

respeito e autoconfiança, de autonomia, de competência, de conhecimento.

• Necessidades que se relacionam com reputação- necessidade de status, de

reconhecimento, de apreciação, de respeito e de prestígio.

Ao contrario das anteriores, estas necessidades são raramente satisfeitas, mesmo sendo de

grande importância para o indivíduo. Estas necessidades não aparecem significativamente ate que as necessidades fisiológicas, de segurança e sociais estejam razoavelmente satisfeitas Os métodos de organizar trabalho, o direcionamento estratégico e a gestão de pessoas nas organizações convencionais ,como uma escola, dão pouquíssimas oportunidades a estes aspectos da motivação humana. De acordo com o professor Vasco Pedro Moretto, mestre em ensino de Ciências ,se o professor é o elemento chave dentro da proposta pedagógica a escola precisa preparar o seu professor com cursos e debates sobre as ações que são coerentes com o Projeto Político Pedagógico .

e) Necessidades de Realização Pessoal

As necessidades de realização pessoal estão no ponto mais alto da hierarquia.

Estas são as necessidades de aproveitamento do potencial individual, de contínuo

autodesenvolvimento, de conquistas de sucesso, de autocontrole e de ser criativo, no

mais amplo sentido, para o crescimento individual. Portanto o ambiente escolar deve dar

oportunidade para estas necessidades se expressarem. A privação que muitas pessoas

sofrem a respeito das outras necessidades de níveis inferiores, as fazem direcionar suas

energias no esforço de satisfaze-las e as necessidades de auto-realização permanecem

abaixo do nível da consciência .Para Vygostsky e Wallon o desenvolvimento psicológico é

um processo sócio histórico. A construção social dos conhecimentos em ambientes

socioculturais específicos como a escola depende da comunidade de intercâmbio a qual

pertence o docente e dos ambientes de aprendizagem por ela criados .Nestes ambientes,

tempos, espaços e atividades constituem elementos que definem práticas sociais que

trabalham diferentes competências.

2.1.Fatores da Motivação

A teoria dos fatores de motivação foi criada pelo psicólogo Frederick Herzberg. Os fatores foram divididos em básicos e motivadores . a)Fatores Básicos

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São considerados as necessidades elementares no trabalho. Não são capazes de

motivar, mas causam insatisfação quando não são atendidos. Incluem –se em tal grupo

itens simples como relacionamento entre a equipe de trabalho ,mas o fator mais

importante é o salário. Sabemos que , muitas vezes, enquanto categoria profissional, a

auto – estima se vê abalada pela falta de reconhecimento público do nosso valor; pelos

baixos salários pagos pelo trabalho pedagógico tão importante ; pelo pouco caso com que

as autoridades tratam as reivindicações trabalhistas desses profissionais. O baixo salário,

aliado a falta de incentivo, provoca desmotivação .

2.2.Necessidades Básicas no trabalho

Salários e benefícios

Condições de trabalho, onde se incluem as características do ambiente;

Política da Escola ,que é formada pelas regras formais e informais que regem a

Filosofia da escola ;

Status ,esse é medido por itens como cargo, autoridade e relação com outros

,refletindo o nível de aceitação ;

Segurança no Trabalho ,trata-se do grau de confiança que o docente tem em

ralação a sua permanência na mesma escola ;

Vida Profissional ,que inclui o nível e o tipo de relação com os colegas no ambiente

de trabalho ;

Vida Pessoal, equivale ao tempo dedicado à família, aos amigos ou a interesses

individuais.

2.3.Fatores “ Motivadores “

O segundo grupo de fatores identificados por Herzberg é o dos “motivadores“,

aqueles que realmente estimulam as pessoas. Esses devem ser promovidos pela direção

da escola para manter sua equipe motivada. A capacidade de alcançar tais fatores

depende do prazer no trabalho e no envolvimento de cada um . Quanto maior o

envolvimento, maior a satisfação com as conquistas do dia-a-dia .

Os fatores “motivadores” são construídos a partir do crescimento e da auto-

realização que cada membro do grupo extrai de suas tarefas. Delegar responsabilidades

para enriquecer as tarefas da equipe docente propicia um aumento na motivação coletiva.

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2.3.1.Motivadores Que Geram Satisfação

Quais São Definições

• Conquistas Alcançar ou ultrapassar os objetivos de

uma tarefa

Importante que envolve um impulso humano

básico. Trata-se de um forte motivador e de uma

rica fonte de satisfação.

• Avanços Prêmios pelas conquistas são muito importan-

Tes. Provavelmente, o maior fator de motivação para

uma pessoa é sentir a possibilidade de progresso.

• Interesse Ter um trabalho que oferece satisfação para

as pessoas, e para o grupo como um todo.

dentro do possível, as tarefas devem consi

derar os interesse individuais.

• Reconhecimento O reconhecimento das conquistas pelos

superiores é altamente motivacional, pois

ajuda a fortalecer auto – estima. Para muitos

docentes o reconhecimento tem o valor de

uma recompensa financeira.

• Responsabilidade A possibilidade de exercer a autoridade e o po

der exige capacidades de comando, de correr

riscos e de auto – gestão. Todos esses elemen

tos estimulam a auto – estima e motivam quem

assume novas responsabilidades.

( HELLER, 1999. P.10 e 11)

Assim, depreende – se que, para Vygotsky, as atividades psicológicas tipicamente

humanas têm suas origens nas relações do sujeito com o contexto externo. Este exerce

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significativa influência sobre o indivíduo que, longe de ser passivo ou apenas ativo, é

interativo e contributivo na criação dos contextos que o cercam.

Quando então, o homem compreende sua realidade, pode levantar hipóteses sobre

o desafio dessa realidade e procurar soluções. Assim pode transformá –la e com seu

trabalho pode criar um mundo próprio.

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CAPÍTULO III

PRESSUPOSIÇÕES TEÓRICAS DA ADMINISTRAÇÃO

Por trás de qualquer ato gerencial ou decisão tomada numa escola, encontram- se

várias suposições sobre a natureza humana e o comportamento das pessoas. Algumas

delas são excepcionalmente difusas. O importante em qualquer teoria de administração

ou gestão, são as suposições sobre a motivação humana. Os vários pontos de vista

contraditórios ,inclusive entre os cientistas sociais, causaram muita confusão em torno do

tema. Porém nos últimos anos esta havendo uma convergência dos resultados de

pesquisa e um aumento na aceitação de algumas idéias básicas sobre motivação.

A administração e a estratégia de liderança mais antigas ou escolas com

pensamento gerencial convencionais, acreditam que os docentes eram motivados por

meio de procedimentos econômicos e coercitivos. Criando – se nas escolas um ambiente

de controle aos docentes, achando que para motiva –los bastava dar recompensas

materiais. A direção e o controle eram feitos através do exercicio de autoridade. Porem

não há duvida de que nas ultimas duas ou três décadas houve progressos em relação as

estratégias administrativas. Durante esse período, o fator humano da escola tornou – se

uma das maiores preocupações da administração. Um grande numero e diretrizes,

praticas e programas, que eram desconhecidos há trinta anos, nos dias de hoje já se

tornaram comuns. A administração, de um modo geral, passou a adotar um conjunto de

valores mais humanos.

Algumas direções começam a perceber que criar um ambiente de trabalho que

assegure que os docentes estejam felizes, que os grupos de trabalho se apoiem

mutuamente e com as relações interpessoais mais humanizadas, certamente terão uma

equipe de profissionais motivada e muito mais produtiva. Esta forma de administrar o fator

humano, certamente cria condições que permitem aos membros da equipe pedagógica

alcançarem melhor seus objetivos e direcionar seus esforços para o sucesso do Projeto

político Pedagógico da escola.

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3.1.Pressuposiçoes da Teoria X x Pressuposições da Teoria Y

Com tantas pesquisas realizadas sobre as pressuposições administrativas sobre a

natureza humana, Douglas McGregor, formulou uma teoria relativa a administração que

esta relacionada coma motivação. Ele classificou as pressuposições da natureza humana

em Teoria X e Teoria Y.

A teoria X tem uma concepção tradicional de direção e controle. Suas

pressuposições não são estratégias gerenciais, são estratégias de como os

administradores preferem controlar os docentes no ambiente escolar. Os adeptos desta

teoria acreditam que sua equipe funciona movida apenas pela disciplina e pela

possibilidade de recompensa.

A Teoria Y é a integração enter os objetivos individuais e os organizacionais. Suas

pressuposições são estratégias gerenciais que indicam a possibilidade de crescimento e

desenvolvimento humano, acentuam a necessidade de adaptação seletiva e não uma

forma absoluta de controle. Os adeptos dessa teoria consideram que sua equipe docente

vêem no trabalho uma fonte de satisfação e são capazes de se dedicar para obter

melhores resultados.

3.2. Comparação entre Pressuposições das Teorias X e Y

3.2.1.Teoria X

Gerencia autoritária

Visão negativa da natureza humana

Pessoas com pouca ambição e evitando responsabilidades

Aversão ao trabalho

Exercício da autoridade

Equipe egocêntrica com tendência a agir contra as necessidades da escola

3.2.2.Teoria Y

Gerencia participativa

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Opção por confiança nos professores

Professores orientados para o crescimento e para o desenvolvimento, e que

aceitam responsabilidades

Trabalho como fonte de satisfação

Integração entre direção e professores

Possibilidades para novas políticas e praticas administrativas

Equipe pedagógica mais colaboradora e comprometida com os objetivos pessoais

e pedagógicos.

3.3. Comunicação na Escola

O modo como as pessoas comunicam seus sentimentos e pensamentos aos outros

e a maneira como administra as diferenças existentes são indicadores da qualidade de

seus relacionamentos no trabalho e em casa. Por isso, métodos eficazes de comunicação

são considerados fundamentais par o sucesso e crescimento profissional.

Problemas na comunicação como pessoas que não falam claramente, pessoas que

não ouvem com atenção ou pessoas que não se expressam de maneira eficaz trarão

como conseqüência para o ambiente escolar a diminuição da auto – estima do grupo e

impedimento no alcance dos objetivos de ensino, ambientes escolares com ênfase na

liderança e na responsabilidade da equipe valoriza a comunicação, valoriza métodos

eficazes de comunicação e como colocá –los em prática.

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3.3.1.O que é Comunicação ?

Comunicação é o processo pela qual conduzimos nossas vidas .É a base para

quase todas as atividades nas organizações .Em todos os setores da vida precisamos

,efetivamente da comunicação ,para alcançar o entendimento enter as pessoas e numa

escola isso não é diferente .O objetivo da comunicação é compartilhar informações .O

conteúdo e as informações do que se diz dependem do modo como serão ouvidas ;mas

não se pode esquecer que o que é dito nem sempre tem o mesmo significado para os

outros .

A finalidade da comunicação é expressar idéias ,pensamentos e sentimentos que

devem ser compreendidos por outras pessoas .Na comunicação ,na maioria das vezes ,o

contato é feito pelo uso da linguagem escrita e fala de um lado ,leitura e ato de ouvir de

outro .A escrita e a leitura caminham juntas ,assim como a fala e o ato de ouvir .

O propósito para uma comunicação eficaz está na forma clara de falar ,em como se

ouve todos os detalhes e a exposição segura do indivíduo . A utilização e

desenvolvimento de métodos eficientes para transmitir informações ,seja falando ou

ouvindo ,lendo ou escrevendo como conseqüência o aumento da produtividade através de

um trabalho em equipe, o aumento da auto – estima e um ambiente escolar positivo para

todos.

3.3.2. Influencia da Comunicação na Motivação

A comunicação se processa em todos os setores da vida e acontece o tempo todo

,às vezes de maneira organizada e outras desordenadamente. Para tornar o processo de

comunicação eficiente ,é preciso ser acessível e honesto. Dentro de uma equipe a falta de

comunicação representa um dos piores problemas para direção resolver. O problema de

comunicação dentro da escola pode causar desmotivação e esta , dificuldades no

trabalho e a diminuição na produtividade da equipe docente .

É fato que problemas pessoais e no ambiente de trabalho são causas potenciais de

desmotivação. Quando uma equipe apresenta dificuldade seja ela de qualquer ordem ,a

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direção deve se concentrar na comunicação clara dos objetivos e em impedir qualquer

desvio de comportamento que possa prejudicar a escola . O bom comunicador sabe lidar

com o conflito .O seu objetivo é lidar com o conflito de modo que ele resulte em

crescimento e em soluções construtivas. Na hora da desmotivação e do conflito, o

processo de comunicação deve funcionar como um meio conciliador, minimizando os

riscos e maximizando os benefícios.

Com tudo isso fica evidente que a capacidade de comunicação é essencial para

uma equipe. Para certificar-se que as mensagens transmitidas sejam entendidas,

plenamente ,deve se reduzir a hierarquia dentro da escola. É preciso estimular a equipe a

se manifestar para criar um bom canal de comunicação e assim manter a motivação na

escola . É importante informar a equipe sobre os planos estratégicos da escola e a parte

que lhe cabe em todo o processo.

A motivação é uma função da comunicação que promove dentro da escola a

cooperação e o compromisso, novas idéias e inovação, participação e trabalho em

equipe. No que se refere à comunicação, a situação ideal é todos saberem a respeito do

que os afeta direta ou indiretamente, em detalhes e de modo completo, o mais rápido

possível. Ainda o excesso de informações e dados , costumam ser melhor do que a falta

deles. A direção deve selecionar as informações pelas quais sua equipe demonstra maior

interesse, pois atender a pedidos é muito motivacional ,além daquelas que se deseja

transmitir aos seus colaboradores, fazendo atualizações regulares com reuniões

,encontros em horários de Centro de Estudos. O fornecimento periódico de informações é

o melhor antídoto contra boatos.

Para motivar os integrantes da equipe , envolva-os em decisões que podem afetá-

los, em vez de apenas comunicar as decisões tomadas. Se os docentes se mostram

preocupados e ameaçados com uma nova política, a direção deve perguntar o que pode

fazer para tranquilizá-los ,esclarecendo quaisquer pontos obscuros e informando sobre

como pretende agir. Ao envolver toda a equipe desde o início ,a direção mostra na prática

,que a participação dela faz a diferença. Muitas dirigentes costumam trabalhar a portas

fechadas ,reduzindo o contato com a equipe, isso pode facilitar o papel do administrador

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mas enfraquece o líder .De um modo geral é muito melhor manter a sala acessível e

estimular as pessoas a procurá-lo quando a porta estiver aberta. O sistema aberto de

direção incentiva a troca de informações e de pontos de vista, permitindo que

funcionários e superiores atuem juntos de modo criativo e possam discutir os problemas e

chegar às soluções de maneira rápida e fácil .Embora um pouco de burocracia seja

indispensável, se ela não for controlada pode inutilizar todos os esforços para motivar a

equipe, melhorar o desempenho profissional e aumentar a produtividade.

A direção motivacional instiga e conduz as discussões para obter maior

envolvimento e contribuição de seus colaboradores. Para isso é importante realizar

conversas abertas estimulando a discussão em grupo, apresentando problemas e

pedindo opiniões , sempre tratando os pontos de vista contrários com respeito.

A comunicação e a discussão são atividades fundamentais na direção

motivacional. Para que ela aconteça deve se reservar tempo para esses contatos e nas

escolas municipais existe um espaço quinzenal denominado Centro de Estudos que é

reservado para discussões pedagógicas e assuntos pertinentes a equipe escolar, assim

como existe bimestralmente um espaço num dia pré –estabelecido no calendário oficial do

Município onde os funcionários ,docentes ,alunos e representantes dos pais e alunos se

reúnem para discutir e apresentar propostas e soluções para assuntos surgidos no dia –a

–dia escolar. A direção não deve esquecer, que para motivar a equipe deve estar

disponível para o diálogo.

Para a direção quanto mais canais de comunicação estiverem disponíveis, melhor.

Como o objetivo é passar a informação o mais rápido possível e obter o retorno de forma

igualmente ágil, os recursos utilizados servirão para melhorar a comunicação, satisfazer

as necessidades da equipe e incitar a participação.

A escola deve utilizar todos os métodos para ter uma comunicação eficiente, tais

como :

• Reuniões Meios que exigem planejamento e preparação

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mas se utilizadas de maneira adequada podem

fortalecer a confiança e as relações .

Elas permitem um feedback imediato.

• Murais Local onde a informação fica disponível para

todos, servindo para transmitir comunicados

da escola como para uso dos funcionários .

• Veículos Impressos Meios que podem variar de boletins a revistas

internas e permitem o uso de uma variedades

de técnicas editoriais e de mensagens.

Estabelece integração entre os leitores por

meio de colaboração e com conteúdos interessantes.

A direção de uma escola deve estimular os profissionais de ensino a serem abertos

e honestos, valorizar a opinião deles e querer saber o que eles pensam. Uma auto –

estima positiva é essencial para o processo da vida; é ela que nos fornece todas as armas

para enfrentar quaisquer vicissitudes em nossa existência ; é ela que nos estimula na

busca de nossos ideais ,que nos impulsiona para as realizações e para o sucesso .Como

afirma BRANDEN,

psicólogo norte – americano, “Se tivermos uma confiança realista em nossas noções e

em nosso valor pessoal , se nos sentirmos seguros a nosso respeito, nossa tendência

será viver o mundo como um lugar aberto para nós ,respondendo a seus desafios e

oportunidades de uma maneira apropriada. A auto- estima fortalece, dá energia e

motivação,. Ela nos inspira a obter resultados e nos permite sentir prazer e orgulho diante

de nossas realizações. Ela nos abre a possibilidade de sentir satisfação”

As conversas informais informais individuais ou em grupo devem ser utilizadas com

freqüência, deixando claro que as críticas são consideradas oportunidades positivas para

o aperfeiçoamento. A direção não deve esperar que os docentes a procure , ela deve

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consultá-la sobre questões envolvidas no trabalho e caso necessite um panorama mais

amplo das atitudes verificadas deve recorrer a uma abordagem mais formal.

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CAPÍTULO IV

LIDERANÇA NA ESCOLA

O objetivo da liderança na escola é fazer com que todos alcancem o melhor

desempenho, mas para isso acontecer é preciso a direção fixar metas viáveis ,para si e

para sua equipe, criar meios de melhorar os procedimentos e buscar a qualidade em

todas as áreas. O modo como a direção da escola conduz a sua equipe docente, é

determinante para o sucesso coletivo. Mais do que controlar ou fiscalizar, o verdadeiro

líder inspira pessoas e implementa projetos.

Velhas regras já não servem mais .É preciso romper com elas ,ter coragem de criar

coisas novas, e se preciso ,abandoná-las logo em seguida, pois a realidade muda num

piscar de olhos. Para isso terá de desenvolver pessoas, sua equipe e a si mesmo. Crie

um clima positivo para mudanças e desafios constantes. Procure novas informações

sobre o que está acontecendo fora da escola .As tendências do que deve acontecer

podem significar inovações. É preciso saber lidar com a diversidade, fazendo interagir

habilidades interpessoais e interculturais.

Segundo Paulo Henrique Araújo ,especialista em Gestão pela Qualidade Total,

após discussões com professores e outras categorias chegou a conclusão de que o que

realmente motiva as pessoas são determinados aspectos como condições de trabalho no

sentido de material necessário que realmente funcione ;ambiente desafiador e alegre não

só salas arrumadas mas trabalhar com uma equipe que nos fazem crescer pessoalmente

e intelectualmente .

A direção deve ficar atenta a criar desafios, aceitar sugestões e estimular um clima

de harmonia. Quantos de nós já deixamos de trocar de emprego, ás vezes até com

garantias de um salário maior, pelo simples fato de gostar do local onde trabalhamos, da

equipe, da cultura e do ambiente da escola ?

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Conduzir um grupo de pessoas é um desafio estimulante para qualquer líder. O

líder deve criar um ambiente agradável para todos e estabelecer objetivos capazes de

motivar; encorajar sua equipe docente, certificando-se de que todos entendam as

instruções e as executem de modo eficaz.

4.1. O Que é Liderança ?

“ Liderança é a influência ou arte ou processo de influenciar pessoas de modo que

procurem espontânea ou entusiasticamente agir no sentido do cumprimento de metas do

grupo.” ( KOONTZ)

Historicamente os líderes têm controlado ao invés de organizar, e administrar a

repressão, ao invés da expressão. Mantiveram seus seguidores parados ao invés de

mantê-los em evolução.

A direção que é formada por líderes autênticos são pessoas que já absorveram a

verdade fundamental da existência, de que não é possível fugir das contradições

existentes na vida. A mente da liderança é ampla e abrangente, tem espaço para as

ambigüidades do mundo, para sentimentos conflitantes e idéias contraditórias.

4.1.2.Influência da Liderança na Motivação

No atual momento histórico faz-se necessário ter uma visão estratégia global de

liderança, não apenas por parte de poucos líderes administrativos, mas de grande número

de líderes em cada cargo, em cada grupo, em cada equipe formada no ambiente escolar.

A liderança é uma atribuição com várias implicações e exige conhecimento e

compreensão das necessidades da comunidade escolar. O líder precisa entender os

diversos papéis que tem a desempenhar para lidar com pessoas e situações diferentes.

Uma direção moderna deve ter um líder criativo, que compreenda os processos e

saiba avaliar as atividades. Para obter o máximo da equipe, o líder deve reservar tempo

para organizar sistemas que diminuam a perda de tempo e melhorem o desenvolvimento

dos objetivos traçados. Implante métodos que reduzam a burocracia e se relacione bem

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com todos os componentes de sua equipe para conhecer as expectativas alheias e faça

um registro das tarefas e dos prazos.

Para que a equipe docente atue bem é preciso que cada um cumpra seu papel

visando o bem do grupo. O líder deve fazer a equipe pensar e agir de modo coeso,

conciliando interesses coletivos e individuais.

A liderança envolve conduzir pessoas a fazer o que o líder deseja que elas façam.

Para isso é fundamental manter o respeito e a cooperação da equipe. O líder deve ser

consciente no modo como exerce sua autoridade, para que a equipe possa acreditar

naquilo que é dito e feito. Assim será evitado o risco de ressentimento e as pessoas ficam

motivadas a realizar tarefas propostas e atingir o máximo desempenho.

Uma equipe eficiente é formada por pessoas que além de habilidades específicas

de sua função, é capaz de desempenhar papéis distintos como, coordenação. Diante

disso , a grande questão que está posta hoje é : estarão os docentes preparados para

desenvolver essa nova concepção de direção ? As pesquisa sobre processos de

formação de professores vêm indicando que há, entre eles , uma forte tendência a resistir

a mudanças nas sua práticas pedagógicas ,resistência essa que pode ser explicada pelo

que vários autores, entre eles Bohn e Peat (Ciência, Ordem e Criatividade, Lisboa

:Gradiva, 1989), intitulam de infra – estrutura tácita do conhecimento presente entre os

cientistas, entre as pessoas comuns, na sociedade em geral. Eles defendem que há uma

grande tendência da mente a manter-se fiel ao que se lhe afigure familiar, defendendo de

tudo o que prometa perturbar seriamente os seus próprios equilíbrios .

Os melhores líderes operam em quatro dimensões: visão, realidade, ética e

coragem. Essas são as quatro inteligências, as quatro formas de percepção, as quatro

linguagem de comunicação hoje necessárias para se alcançarem resultados significativos

e sustentado. Uma direção escolar que tenha um líder visionário pensa grande, pensa

novo e pensa para frente –e, mais importante de tudo, está em contato com a estrutura

profunda da consciência e do potencial criativo humano. A realidade é o oposto polar da

visão. Uma direção realista adota o seguinte lema : enfrente a realidade como ela é, e não

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como você gostaria que ela fosse. O realista lida com parâmetros inflexíveis, factuais,

diários e numéricos. Mestre na arte do possível. Ele não nutre ilusões, tem consciência

dos limites e não tem paciência para especulações.

A ética faz referência aos valores humanos básicos da integridade, do amor e do

significado. Essa dimensão representa um nível de desenvolvimento mais elevado, que

não é regido pelo medo ou pelo prazer, mas por princípios. A coragem é o reino da

vontade; ela envolve a capacidade de fazer as coisas acontecerem. As raízes filosóficas

dessa dimensão estão na compreensão plena do lugar central que o livre arbítrio ocupa

nos assuntos humanos. A coragem envolve tanto a capacidade de tomar uma posição e

defender o que se quer quanto a interiorização da responsabilidade pessoal.

O verdadeiro desafio da liderança consiste em desenvolver esses quatro modos

freqüentemente contraditórios . Os líderes tendem a operar em no máximo duas

dimensões simultaneamente - e isso tem mais a ver com a falta de visão da natureza

humana do que com a intenção corrompida . A realidade domina, e o segundo atributo

mais comumente presente é a ética.(KOESTENBAUM, Veja,2000, P.50 e 51)

Sozinho é difícil, mas em equipe tudo é possível !

Juntos se pode mudar nosso ambiente de trabalho ,seja uma escola, uma empresa

.

Juntos, em equipe pode-se mudar nossa comunidade, nossa cidade, nosso estado,

nossa nação e um pouquinho do mundo .

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CAPÍTULO V

INFLUÊNCIA DA MOTIVAÇÃO NO

TRABALHO

Uma escola com ambiente agradável, com um processo

de comunicação eficiente e liderança correta certamente terá

uma equipe docente motivada, com bom desempenho.

Incentivos espontâneos, como agradecimento por um trabalho bem feito,

constituem um modo bem simples de manter a equipe cooperativa e motivada. Outros

modos para aumentar a cooperação são o reconhecimento público das conquistas da

equipe e a organização de reuniões com o objetivo de manter a motivação de toda a

equipe.

Segundo Piaget, diante de um desafio, de um estímulo, o indivíduo fica

curioso, instigado, e motivado. Cabe a direção propiciar experiências, trocas

interpessoais e conteúdos culturais que permitam a equipe docente de atingir

capacidades cada vez mais elaboradas, de conhecer e atuar no mundo

físico e social.

O desafio está em se promover as mudanças ditadas pelo novo mundo.

A iniciativa da equipe é um sinal evidente de motivação. A capacidade de tomar iniciativas depende do poder

delegado ao grupo, além de um ambiente que reconheça o valor das pessoas. O recurso de pedir a participação da equipe na formulação de propostas e novas idéias é um dos maiores

fatores de motivação. Quanto mais se espera, mais as pessoas farão, desde que estimuladas. Em geral, a motivação se revela por meio de gestos positivos. Tarefas especialmente estimulantes são capazes

de acender o brilho no olhar de quem as executa. Um olhar confiante também demonstra motivação.

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A escola que tem uma equipe onde cada integrante se preocupa com os interesses do outro costuma ser uma boa fonte de motivação, revelando integrantes otimistas, voluntariosos ou aptos para novas oportunidades.

Numa equipe motivada as pessoas fazem sugestões e dão idéias. reagem de modo positivo quando recebem

novas incumbências, trabalham para conquistar avanços e não apenas para livrar – se da tarefa. São francas ao responder perguntas e parecem felizes no ambiente de trabalho.

Pessoas motivadas são essenciais para trazer à escola novas idéias que vão ajudar a equipe escolar a alcançar

os objetivos traçados. A direção de uma escola deve estar atenta a criar desafios, a aceitar sugestões e estimular um clima de

harmonia. Portanto de acordo com ESOPO “não adianta ter boas idéias se não temos uma equipe que as coloque em

prática “.

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CONCLUSÃO

Com a realização desta pesquisa ficou constatado que

escolas que valorizam o seu fator humano, onde a criatividade

e a iniciativa são premiadas, com ambiente adequado e

harmônico para alcançar metas e objetivos estabelecidos, onde

os profissionais manifestam suas opiniões e participam das

tomadas de decisão, com processo de comunicação eficiente,

com uma direção com uma liderança eficaz, com auto – estima,

respeitando as necessidades humanas e aprendizagem

contínua terão uma equipe motivada, com capacidade de tomar

iniciativa, assumir responsabilidades e solucionar problemas.

Quanto mais se sentirem inseridos nos projetos e

planejamentos da escola, mais esforços investirão e o

desempenho de cada um será melhor.

Essas escolas tratam seus funcionários como fator

importante do bom andamento e desenvolvimento do Projeto

Político Pedagógico, respeitando profundamente o indivíduo e

reconhecendo suas necessidades. Isso não quer dizer que eles

não precisam de supervisores, a maneira como eles vão se

comportar é que vai influenciar no trabalho.

Um ítem de grande importância no trabalho da direção de uma escola é motivar os

funcionários, pois como ficou comprovado, funcionário motivado é fator de

desenvolvimento na empresa.

Para uma escola que esteja apresentando conflitos ou para evitar a desmotivação

de uma equipe, é preciso descobrir quais são os aspectos da motivação que faltam em

cada situação e trabalhar no desenvolvimento deles.

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As avaliações favorecem e criam oportunidades para medir os níveis de motivação

da equipe. Se nessas avaliações forem contatados sinais de desinteresse, como falta de

entusiasmo pelo projeto da escola, é preciso que a

escola decida como reverter esse processo e como estimular novamente a motivação.

Uma postura segura e positiva é fundamental para alcançar os objetivos. A equipe

que está motivada por metas comuns que podem se transformar em objetivos práticos,

consegue perceber e aproveitar as oportunidades que surjam.

A motivação constitui o fator principal e decisivo no êxito da ação de todo e

qualquer indivíduo ou empreendimento coletivo. Só com o acaso e a sorte é que se

aproxima relativamente a esse êxito, mas com muito menos força. Não se compreende

um administrador insensível ao problema da motivação.

O inter – relacionamento entre administração e motivação foi descrito como uma

maneira de mostrar a melhor forma de coordenar o pessoal, buscando imputs que

resultem em motivação e que venham trazer bons resultados para as organizações. O

relacionamento existente entre liderança e motivação com a finalidade de mostrar como

transformar uma organização.

Ao fixar objetivos e metas a equipe escolar faz com que todos consigam caminhar

além de suas capacidades, estimulando uns aos outros a alcançar o que foi determinado.

Por tudo isso a escola que consiga promover o envolvimento real de seus docentes

e funcionários, coloca em prática os seus objetivos, tem uma qualidade de desempenho

muito boa ao mesmo tempo que as pessoas concretizam seus objetivos pessoais e as

aspirações se realizam prazerosamente no seu trabalho.

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Com este trabalho, visamos identificar e explicar as mais importantes teorias e

abordagens disponíveis, com as respectivas críticas, ligações e inter – relacionamentos.

Com tudo isso, tentamos propiciar uma visão geral e abrangente dos aspectos

positivos, negativos, conjunturais e diferenciais destas teorias e abordagens, bem como a

importância da motivação para o trabalho.

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Anexo I

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ANEXO II