politicas econômicas. o que são politicas econômicas? entendem-se como políticas econômica, as...

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Politicas Econômicas

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  • Politicas Econmicas
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  • O que so Politicas Econmicas? Entendem-se como polticas econmica, as aes tomadas pelo governo, que, utilizando instrumentos econmicos, buscam atingir determinados objetivos macroeconmicos. papel do governo zelar pelos interesses e pelo bem- estar da comunidade em geral.
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  • As principais funes do setor pblico so: Reguladora: o Estado deve regular a atividade econmica mediante leis e disposies administrativas. Provedora de bens e servios: o governo, tambm, deve prover ou facilitar o acesso a bens e servios essenciais. Redistributiva: as polticas econmicas devem atingir e vir a beneficiar os mais necessitados da sociedade. Estabilizadora: os formuladores de polticas econmicas devem estar preocupados em estabilizar/controlar os grandes agregados macroeconmicos
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  • Instrumentos de politica Econmica Politica Monetria Politica Fiscal Politica Cambial Politica Comercial Politica Rendas
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  • Incentivo/Restrio ao Crdito Efeito direto sobre determinados setores da economia. Compra/Venda de Ttulos Pblicos Afeta diretamente a quantidade de dinheiro em circulao. Instrumentos Poltica Monetria Conjunto de medidas objetivando contrair ou expandir a base monetria do pas. Dentre as quais temos:
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  • Depsitos Compulsrios Diminui o poder que os bancos comerciais possuem de multiplicar o dinheiro em circulao. Taxa do Redesconto Taxa exigida pelo Banco Central para cobrir os eventuais buracos nos caixas dos bancos comerciais. Taxa de Juros Taxa de juros tem efeito direto sobre a poupana, influenciando a remunerao do capital, os investimentos, e o custo do capital
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  • Poltica Restritiva
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  • Poltica Espancionista
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  • Poltica Fiscal Definio: o nome dado s aes do governo destinadas a ajustar seus nveis de gastos, assim monitorando e influenciando a economia de um pas. Tem um forte impacto sobre a poltica monetria.
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  • Basicamente, a forma de articular uma poltica fiscal d-se atravs da efetiva arrecadao de impostos, aplicando seus recursos da forma mais racional e eficaz possvel. Poltica Fiscal
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  • Antes da quebra da bolsa de Nova Iorque ocorrida em 1929, a poltica econmica dos governos seguia os ensinamentos da Economia Clssica Liberal. Gradualmente, a partir da crise de 29, foi sendo reconhecida a necessidade de uma interveno do governo no mbito econmico, controlando possveis excessos danosos s contas do pas. Poltica Fiscal
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  • Poltica Cambial Conjunto de aes e orientaes ao dispor do Estado destinadas a equilibrar o funcionamento da economia atravs de alteraes das taxas de cmbio e do controle das operaes cambiais.
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  • Lei da oferta e da Procura Se a procura maior que a oferta, o preo do dlar, em reais, sobe; Se a oferta maior que a procura, consequentemente, o preo cai.
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  • Polticas Cambiais Extremas: Poltica de Cmbio Fixa; Poltica de Cmbio Flutuante; Poltica de Cmbio Intermediria.
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  • Descida e Subida das Taxas Descida das taxas de cmbio: moeda nacional mais barata, desvalorizao da moeda, efeito benfico sobre as exportaes, geradora de inflao; Subida das taxas de cmbio: efeito contrrio, importaes mais baratas.
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  • Instrumentos da Poltica Comercial Poltica comercial Objetivos Instrumentos: ( Estmulo e Restrio)
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  • Instrumentos de Estmulo Exportao 1. Subsdios s exportaes; 2. Acordos bilaterais; 3. rea de intercmbio comercial; 4. Atividades de promoo comercial.
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  • Instrumentos de Restrio Importao 1. Restries quantitativas s importaes 2. Impostos de importao (Tarifas e medidas no tarifadas) 3. Controles cambiais
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  • Instrumentos de Poltica de Rendas
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  • A poltica de rendas constitui-se em uma srie de regulamentaes que restringem o uso dos fatores de produo e/ou determina valores mnimos ou mximos para pagamento pelo uso desses fatores ou por produtos elaborados em uma economia. Poltica de Rendas
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  • Brasil tem 4 maior desigualdade da Amrica Latina
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  • Conforme alguns estudiosos, a desigualdade ficou mais evidente a partir do capitalismo, pois a transio do feudalismo para o capitalismo no sculo XVI, expulsou muitos camponeses de suas terras, que ofereciam os meios para sustentar sua famlia e por isso, precisaram de ajuda e caridade alheia. A evidncia da desigualdade A desigualdade segundo Rousseau Jean-Jacques Rousseau. Rousseau acreditava que existia dois tipos de desigualdade:A primeira, a desigualdade fsica ou natural, que estabelecida pela fora fsica, pela idade, sade e at mesmo a qualidade do esprito e a segunda desigualdade era moral e poltica, que dependia de uma espcie de conveno e que era autorizada e consentida pela maioria dos homens.
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  • Os liberais acreditam que a desigualdade econmica principalmente resultado de pouca liberdade econmica. Alguns defendem que a desigualdade em si no o problema, e sim a existncia da misria. preferido um pas com maior desigualdade entre as classes sociais mas com baixssima misria, do que um pas menos desigual com alto ndice de miserveis. A desigualdade econmica um fato natural do mercado e das diferenas entre as pessoas e o curso de suas vidas. Sendo, para os liberais, a igualdade absoluta uma utopia, algo impraticvel e at mesmo indesejvel. A desigualdade segundo os Liberais A desigualdade segundo Karl Marx Karl Marx Karl Marx acreditava que a misria utilizada como um instrumento pelas classes dominantes. Acreditava tambm que a desigualdade causada pela diviso de classes, dentre aqueles que tem os meios de produo(burguesia) e aqueles que contam apenas com sua fora de trabalho para garantir sua sobrevivncia(proletrio).
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  • Concentrao de renda Concentrao de renda o processo pelo qual a renda, proveniente de lucro, de salrio, de aluguis (rent) e quasi-rents - (como os juros oligopolsticos) - e de outros rendimentos, converge para uma mesma empresa, regio ou grupo privilegiado de pessoas.oligopolsticos
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  • Mensurao do Grau de Concentrao da Renda Um dos mtodos usados para se medir a concentrao de renda medir quanto o grupo formado pelos 10% mais ricos da populao recebe em comparao ao grupo dos 10% mais pobres, conhecido como P90/P10 ou 10% mais ricos a 10% mais pobres. Outros ndices muito conhecidos so o Coeficiente de Gini e o ndice de Theil.
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  • O ndice de Gini constitui uma das medidas usuais para se medir o grau de concentrao da renda de uma localidade, regio ou sociedade 4. Este ndice obtido atravs da curva de Lorenz, que pode ser derivada a partir do referencial de eixos cartesianos da seguinte maneira: a) Classifica-se, num dos eixos, a percentagem acumulada das pessoas ou das famlias que recebem at um determinado nvel de renda; b) no outro eixo, classifica-se a percentagem acumulada da renda agregada calculada para cada percentagem da populao obtida no item anterior; c) com estes dados, traa-se a curva de Lorenz correspondente. Na figura a seguir, visualiza-se uma curva de Lorenz genrica, linha ADC, obtida da forma acima especificada. O grau de convexidade da curva em relao ao eixo AB indica o grau de desigualdade na distribuio de renda. ndice de Gini
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  • *Alm do ndice de Gini, so usualmente utilizados o ndice de Theil, a curva de Pareto e a varincia dos logs. ndice de Gini
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  • Segundo dados do Human Development Report (HDR) Organizao das Naes Unidas (ONU), de 2004, o Brasil apresenta historicamente uma desigualdade extrema, com ndice de Gini prximo a 0,6. Este valor indica uma desigualdade brutal e rara no resto do mundo, j que poucos pases apresentam ndice de Gini superior a 0,5. Dos 127 pases presentes no relatrio, o Brasil apresenta o 8 pior ndice de desigualdade do mundo, superando todos os pases da Amrica do Sul e ficando apenas frente de sete pases africanos.
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  • ndice de Theil O ndice de Theil uma medida estatstica da distribuio de renda. O ndice de Theil dado pelo logaritmo neperiano da razo entre as mdias aritmticas e geomtricas da renda familiar per capita mdia. Se a razo entre as mdias for igual a 1, Theil ser igual a zero, indicando perfeita distribuio. Quanto maior a razo entre as mdias, maior ser o valor para o ndice de Theil, e pior ser a distribuio de renda. A frmula
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  • Exemplos de polticas de renda So exemplos de polticas de renda: legislao trabalhista, definindo regras de uso da fora de trabalho e sua remunerao; Polticas ambientais: baseiam-se em normas que restringem o uso de fatores de produo ou o modo de combin-los, de forma a minimizar os impactos negativos dos processos de produo e de seus produtos sobre o meio ambiente. poltica de zoneamento de uso da terra, definindo que poro do espao fsico pode ser utilizada e como; polticas de determinao de correes de preos (como planos de congelamento de preos); Poltica de preos mnimos; Polticas Sociais.
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  • A legislao trabalhista estabelece limites mximos para a jornada de trabalho (44 horas por semana), salrio mnimo para o trabalhador e encargos sobre o salrio a serem pagos pelo empregador. O salrio mnimo fixado em lei. Foi proposto pela CLT em 1942, mas seu valor real varia ao longo do tempo. Legislao trabalhista
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  • Fundo de Garantia por Tempo de Servio PIS sobre a folha de pagamento Pagamento ao Instituto Nacional de Seguro Social Frias e 1/3 de abono de frias por ano. 13 salrio. SAT, Sistema S, salrio educao e INCRA. Correspondem a acrscimos entre 47,94% e 59,64% em relao ao salrio pago. Para cada R$ 100 de salrio, o empregador tem folha de pagamento de R$ 147,94 ou R$ 159,64 Encargos trabalhistas
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  • H encargos trabalhistas tambm na demisso de um trabalhador. Paga-se: aviso prvio, multa do saldo do FGTS, frias e 13 salrio a vencer e os encargos legais sobre as frias e 13 salrio a vencer. Encargos trabalhistas na demisso
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  • Lei de Recursos Hdricos; Lei da Poltica Nacional do Meio Ambiente; Lei da Explorao Mineral; Lei da Fauna Silvestre; Lei do Gerenciamento Costeiro; Cdigo Florestal; Polticas Ambientais
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  • Lei de Recursos Hdricos Poltica Nacional de Meio Ambiente Lei de Explorao Mineral
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  • Lei de Gerenciamento da Costa Lei da Fauna Silvestre Cdigo Florestal
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  • O Governo Federal, ao definir o uso da vegetao nativa em um imvel rural, define o uso da terra. H trs reas definidas em lei: 1) reas de preservao permanente (a serem preservadas); 2) reserva legal (pode ser explorada, mas no pode ser destruda); 3) reas livres para uso. Poltica de Zoneamento do uso da terra
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  • Cinco planos que congelaram, por lei, preos, salrios e cmbio. Eles tiveram resultados e durao distintos. Eles foram: Plano Cruzado (fevereiro de 1986) Plano Bresser (junho de 1987) Plano Vero (janeiro de 1989) Plano Collor I (maro de 1990) Plano Collor II (fevereiro de 1991) Polticas de congelamento de preos e salrios
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  • O preo mnimo uma imposio governamental ou de grupos privados, atravs de regulaes ou impostos, que tem como fim o estabelecimento de uma remunerao mnima a uma mercadoria qualquer. Para um preo mnimo para ser eficaz, ele obrigatoriamente deve ser maior do que o preo de equilbrio do mercado. Polticas de Preos Mnimos Na linha tracejada verde est um preo mnimo ineficaz, abaixo do preo de equilbrio.
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  • Previdncia O que Previdncia Social A Previdncia Social um seguro que garante a renda do contribuinte e de sua famlia, em casos de doena, acidente, gravidez, priso, morte e velhice. Oferece vrios benefcios que juntos garantem tranquilidade quanto ao presente e em relao ao futuro assegurando um rendimento seguro. Para ter essa proteo, necessrio se inscrever e contribuir todos os meses.
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  • Polticas Sociais O Cadastro nico para Programas Sociais (Cadnico) um instrumento de coleta de dados e informaes com o objetivo de identificar todas as famlias de baixa renda existentes no pas, afim de inclu-las nos programas sociais do Governo Federal como : Bolsa Famlia; Projovem Adolescente/Agente Jovem; Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (Peti); Tarifa Social de Energia Eltrica; Outros
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  • 1. A desigualdade continua sua queda em 2009, mas a um ritmo pouco menor que nos anos anteriores. Enquanto de 2005 a 2008 o Coeficiente de Gini caiu em mdia 0,72 ponto (x100) ao ano, de 2008 a 2009 o mesmo caiu apenas 0,53 ponto. 2. Esta diminuio do ritmo no preocupante nem indica o incio de uma tendncia de menor reduo da desigualdade. A reduo do ritmo foi resultado apenas de um mercado de trabalho negativamente, porm temporariamente, impactado pela crise financeira. As medidas de combate aos efeitos da crise, como o aumento do salrio mnimo, parecem ter mitigado os efeitos negativos do mercado de trabalho. 3. A pobreza continua caindo para todas as linhas de pobreza. A queda do hiato de pobreza to forte que hoje o mesmo pouco mais que 1% da renda, para uma linha de pobreza mediana. Concluses Fonte: PNAD Micro dados 1995 a 2009 (Elaborao Ipea)
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  • CONCLUSO Poltica Monetria Poltica Fiscal Poltica Cambial Poltica Comercial Poltica Rendas
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  • CONCLUSO Empregos e Salrios Governo e Contas Pblicas Produo de Alimentos Transporte Indstria Comrcio Importaes e Exportaes Bancos Etc
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  • CONCLUSO
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  • CONCLUSO
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  • CONCLUSO
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  • CONCLUSO
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  • Equipe Leonardo Aguiar Sidney Ferraz Weslen Santos Priscila Pires Darlene Leonildo Nunes Lucas Melo IFBA BSI Novembro/2012