página sindical do diário de são paulo - força sindical - 27/03/2015

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Passeata no próximo dia 30 encerra as comemorações do Março Mulher da Força Trabalhadores discutem benefícios e manutenção das conquistas Foto: Tiago Santana Uma passeata no dia 30, a partir das 9 horas, que sairá da rua Galvão Bueno, 782, em frente ao Palácio do Trabalhador, na Liberdade, e terminará no Pátio do Co- légio, no Centro, marcará o fechamento do Março Mulher, mês repleto de comemora- ções das trabalhadoras, promovidas pelos Sindicatos e Federações em função do Dia Internacional da Mulher (8 de março). “Será uma manifestação com represen- tação nacional, na qual estarão presentes as secretárias da Mulher das instâncias estaduais da Força Sindical”, informa Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional da Mulher da Central. O objetivo principal será mostrar à so- ciedade o nosso posicionamento contrário às MPs (Medidas Provisórias) 664 e 665, Força Sindical realiza, na 2ª feira (30), caminhada que encerra as atividades do Março Mulher MARÇO MULHER Trabalho Publieditorial Estão para ser votadas, nas próximas se- manas, na Câmara Federal e no Senado, as Medidas Provisórias 664 e 665, que defi- nem uma série de alterações nas regras do seguro-desemprego, abono salarial, auxí- lio-doença, pensão por morte, seguro-de- feso e auxílio-reclusão, trazendo impactos bastante significativos – e penosos – para milhões de brasileiros. A Força Sindical e as demais Centrais, logo após o anúncio das MPs pelo governo, no final do ano, se mobilizaram e promoveram manifestações por todo o País condenan- do a atitude governamental de retirar direi- Centrais promovem vigília contra as MPs que reduzem direitos Opinião tos sociais e trabalhistas conquistados, à custa de muita luta, ao longo dos anos. No intuito de sensibilizar os parlamentares pela revogação das MPs, e alertar a sociedade brasi- leira para os malefícios que as medidas trazem, representantes das Centrais estarão, a partir da próxima 3ª feira, em vigília constante no Con- gresso Nacional contra essa violação aos direitos dos trabalhadores. Não podemos – e não vamos – admitir que o ajuste fiscal e monetário que o governo quer implementar seja realizado justa- mente sobre a parcela mais vulnerável da população: a classe trabalhadora. que estabelecem limites de acesso ao se- guro-desemprego, ao abono salarial, ao seguro-defeso e à pensão por morte. As trabalhadoras são a favor do Projeto de Lei (PL) 6653/09, que cria mecanis- mos para garantir a igualdade entre mu- lheres e homens, coibir práticas discrimi- natórias nas relações de trabalho urbano e rural, bem como no âmbito dos entes de direito público externo, das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias. Elas pleiteiam, ainda, o combate à violência contra a mulher e os assédios moral e sexual. Segundo Maria Auxiliadora, a expecta- tiva é que cerca de 1,2 mil mulheres partici- pem da caminhada. “Uma participação ex- pressiva das mulheres é fundamental para aumentar nossa pressão por condições iguais entre homens e mulheres”, disse. No dia 24 de março Auxiliadora, ao lado de representantes do Fórum das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, estiveram reunidas em audi- ência com a ministra-chefe da Secreta- ria Especial de Políticas para as Mulhe- res, Eleonora Menicucci. Elas discutiram projetos voltados à me- lhoria da qualidade de vida das mulheres que estão parados no Congresso. “Solici- tamos a formação de um grupo de traba- lho com as mulheres dirigentes das Cen- trais Sindicais para que o debate seja mais incisivo e para que possamos avançar nas conquistas”, disse Auxiliadora. A ideia é elaborar uma agenda de ação conjunta entre a Secretaria e as Centrais. Além de trabalhar os projetos já em trân- sito na Câmara Federal e no Senado, que influenciam diretamente na vida das mu- lheres trabalhadoras, serão avaliados os impactos das medidas provisórias, assim como as mudanças que ocorreram na vida das mulheres brasileiras na última década. Foto: Arquivo Sindicato ELETRICITÁRIOS Os eletricitários de São Paulo estão dando andamento à Campanha Sala- rial 2015/2016, iniciada em fevereiro deste ano. Com o novo presidente, Eduardo Annunciato, Chicão, à frente do Sindicato, a diretoria está reunin- do os trabalhadores das empresas em assembleias para discutir os be- nefícios e garantir a manutenção das conquistas da categoria. De maneira geral, a Campanha Salarial dos eletricitários defende o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, o aumento real dos salá- rios e o abono por perda de massa salarial, dentre outras necessidades e benefícios voltados ao trabalha- dor. “Temos pela frente um período marcado por obstáculos que atin- gem diretamente os eletricitários, como a dificuldade de geração nas hidrelétricas, o nível baixo dos re- servatórios e a escura previsão de apagões para os próximos meses”, disse o presidente do Sindicato. Até o momento, apenas os traba- lhadores da Emae (Empresa Metro- politana de Águas e Energia) apro- varam a pauta de reivindicações, que reivindica 39 itens à empresa, como bolsas de estudo, auxílio-combustí- vel/pedágio e garantia do exercício da atividade sindical, entre outros. A Emae é controlada pelo governo do Estado de São Paulo e atua com a ge- ração de eletricidade. Sindicato avança na Campanha Salarial 2015/2016 Miguel Torres Presidente da Força Sindical youtube.com/user/centralsindical facebook.com/CentralSindical flickr.com/photos/forca_sindical [email protected] twitter.com/centralsindical fsindical.org.br SINDICALIZE-SE PARTICIPE DO SEU SINDICATO! Caminhada marca encerramento das comemorações

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Page 1: Página Sindical do Diário de São Paulo - Força Sindical - 27/03/2015

Passeata no próximo dia 30 encerra as comemorações do Março Mulher da Força

Trabalhadores discutem benefícios e manutenção das conquistas

Foto: Tiago Santana

Uma passeata no dia 30, a partir das 9 horas, que sairá da rua Galvão Bueno,

782, em frente ao Palácio do Trabalhador, na Liberdade, e terminará no Pátio do Co-légio, no Centro, marcará o fechamento do Março Mulher, mês repleto de comemora-ções das trabalhadoras, promovidas pelos Sindicatos e Federações em função do Dia Internacional da Mulher (8 de março). “Será uma manifestação com represen-tação nacional, na qual estarão presentes as secretárias da Mulher das instâncias estaduais da Força Sindical”, informa Maria Auxiliadora dos Santos, secretária nacional da Mulher da Central.

O objetivo principal será mostrar à so-ciedade o nosso posicionamento contrário às MPs (Medidas Provisórias) 664 e 665,

Força Sindical realiza, na 2ª feira (30), caminhada que encerra as atividades do Março Mulher

MARÇO MULHER

Trabalho

Publieditorial

Estão para ser votadas, nas próximas se-manas, na Câmara Federal e no Senado, as Medidas Provisórias 664 e 665, que defi -nem uma série de alterações nas regras do seguro-desemprego, abono salarial, auxí-lio-doença, pensão por morte, seguro-de-feso e auxílio-reclusão, trazendo impactos bastante signifi cativos – e penosos – para milhões de brasileiros.

A Força Sindical e as demais Centrais, logo após o anúncio das MPs pelo governo, no fi nal do ano, se mobilizaram e promoveram manifestações por todo o País condenan-do a atitude governamental de retirar direi-

Centrais promovem vigília contra as MPs que reduzem direitosOpinião

tos sociais e trabalhistas conquistados, à custa de muita luta, ao longo dos anos.

No intuito de sensibilizar os parlamentares pela revogação das MPs, e alertar a sociedade brasi-leira para os malefícios que as medidas trazem, representantes das Centrais estarão, a partir da próxima 3ª feira, em vigília constante no Con-gresso Nacional contra essa violação aos direitos dos trabalhadores.

Não podemos – e não vamos – admitir que o ajuste fi scal e monetário que o governo quer implementar seja realizado justa-mente sobre a parcela mais vulnerável da população: a classe trabalhadora.

que estabelecem limites de acesso ao se-guro-desemprego, ao abono salarial, ao seguro-defeso e à pensão por morte.

As trabalhadoras são a favor do Projeto de Lei (PL) 6653/09, que cria mecanis-mos para garantir a igualdade entre mu-lheres e homens, coibir práticas discrimi-natórias nas relações de trabalho urbano e rural, bem como no âmbito dos entes de direito público externo, das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias. Elas pleiteiam, ainda, o combate à violência contra a mulher e os assédios moral e sexual.

Segundo Maria Auxiliadora, a expecta-tiva é que cerca de 1,2 mil mulheres partici-pem da caminhada. “Uma participação ex-pressiva das mulheres é fundamental para

aumentar nossa pressão por condições iguais entre homens e mulheres”, disse.

No dia 24 de março Auxiliadora, ao lado de representantes do Fórum das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, estiveram reunidas em audi-ência com a ministra-chefe da Secreta-ria Especial de Políticas para as Mulhe-res, Eleonora Menicucci.

Elas discutiram projetos voltados à me-lhoria da qualidade de vida das mulheres que estão parados no Congresso. “Solici-tamos a formação de um grupo de traba-

lho com as mulheres dirigentes das Cen-trais Sindicais para que o debate seja mais incisivo e para que possamos avançar nas conquistas”, disse Auxiliadora.

A ideia é elaborar uma agenda de ação conjunta entre a Secretaria e as Centrais. Além de trabalhar os projetos já em trân-sito na Câmara Federal e no Senado, que infl uenciam diretamente na vida das mu-lheres trabalhadoras, serão avaliados os impactos das medidas provisórias, assim como as mudanças que ocorreram na vida das mulheres brasileiras na última década.

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ELETRICITÁRIOS

Os eletricitários de São Paulo estão dando andamento à Campanha Sala-rial 2015/2016, iniciada em fevereiro deste ano. Com o novo presidente, Eduardo Annunciato, Chicão, à frente do Sindicato, a diretoria está reunin-do os trabalhadores das empresas em assembleias para discutir os be-nefícios e garantir a manutenção das conquistas da categoria.

De maneira geral, a Campanha Salarial dos eletricitários defende o

cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, o aumento real dos salá-rios e o abono por perda de massa salarial, dentre outras necessidades e benefícios voltados ao trabalha-dor. “Temos pela frente um período marcado por obstáculos que atin-gem diretamente os eletricitários, como a dificuldade de geração nas hidrelétricas, o nível baixo dos re-servatórios e a escura previsão de apagões para os próximos meses”,

disse o presidente do Sindicato.Até o momento, apenas os traba-

lhadores da Emae (Empresa Metro-politana de Águas e Energia) apro-varam a pauta de reivindicações, que reivindica 39 itens à empresa, como bolsas de estudo, auxílio-combustí-vel/pedágio e garantia do exercício da atividade sindical, entre outros. A Emae é controlada pelo governo do Estado de São Paulo e atua com a ge-ração de eletricidade.

Sindicato avança na Campanha Salarial 2015/2016

Miguel Torres

Presidente da Força Sindical

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