Araújo: primeiras negociações do 2º semestre já estão agendadas

Fotos: Arquivos Sindicatos

Os trabalhadores nas indústrias gráficas de Barueri aprovaram a pauta de reivin-dicações da Campanha Salarial deste ano durante assembleia, realizada no último dia 15, pelo Sindicato dos Gráficos de Barueri e Região (Sindigráficos).Neste ano, com o lema “Gráficos contra a seca salarial”, o Sindigráficos luta pela reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, pelo pagamento de 100% nas horas extras de segunda a sábado e 130% aos domingos e feria-

mento real de 5% para aqueles que tra-balham no comércio varejista e no co-mércio atacadista. Já a data-base dos trabalhadores comerciários em conces-sionárias é 1º de outubro. “Nossa pauta

é unificada com outros Sindicatos de Comerciários do Estado e com a Fede-ração da categoria, mas cada entidade negocia as cláusulas econômicas sepa-radamente em suas bases”, explica Ade-mir Ferreira, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Carlos e tesoureiro da Força Sindical em nível nacional.Cada um faz nas suas bases as mobili-zações e as negociações da sua própria maneira, e elas estão a todo vapor. “Em São Carlos realizamos a assembleia ex-traordinária itinerante já há cinco anos. Treinamos as pessoas para executar de forma efetiva este trabalho. Visitamos loja por loja, e lá explicamos a pauta de reivindicações, entregamos um cader-ninho que contém a pauta unificada, os benefícios que oferecemos e promo-vemos a sindicalização dos trabalhado-res”, declara Ferreira.Segundo Ademir, o resultado tem sido muito bom. Durante quinze dias 6.450 comerciários, dos oito mil trabalhadores que compõem nossa base territorial, votaram a pauta de reivindicações que foi entregue às empresas, e 97% dos trabalhadores aprovaram a pauta uni-ficada e a contribuição. “Com todo este trabalho que vimos realizando temos muito pouca oposição”, afirma Ferreira.

Os comerciários do Estado de São Paulo deram início à Campanha

Salarial 2014. Na região do ABC, a da-ta-base dos trabalhadores é 1º de ou-tubro. “Negociamos com 21 sindicatos patronais porque nossa categoria é composta por diferenciados segmen-tos, que vão desde concessionárias até o comércio atacadista e varejista”, informa Ademar Ferreira, presidente do Sindicato. No ABC os trabalhadores têm uma série de reivindicações, entre as quais cesta básica, vale-refeição e jor-nada de trabalho de 40 horas semanais. “Vamos intensificar, também, nossa luta por aumento real de salário e pela PLR (Participação nos Lucros ou Resul-tados)”, diz Ferreira.Já na cidade de Jundiaí a categoria é composta por 40,9 mil trabalhadores. “Já entregamos a pauta para os pa-trões e, agora, vamos nos empenhar para conquistar aumento real sobre os salários”, destaca Mílton de Araújo, pre-

sidente do Sindicato dos Comerciários daquele município.Em São Carlos os trabalhadores têm como data-base 1º de setembro. Eles reivindicam o INPC do período mais au-

Campanha Salarial 2014 a todo vaporTrabalhadores reivindicam aumento real, PLR, cesta básica, vale-refeição e jornada de 40 horas, entre outras

COMERCIÁRIOS

GRÁFICOS

Trabalhadores definem pauta em Barueri

TrabalhoPublieditorial

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e Região deu, no dia 23, o pontapé inicial da Cam-panha Salarial 2014 (data-base 1º de novembro) com um encontro de 500 delegados sindicais, que discutiram e aprovaram a pré-pauta de rei-vindicações. Ressaltamos que negociarão em conjunto 54 Sindicatos de Metalúrgicos no Esta-do de SP, ligados à Federação e à Força Sindical, envolvendo cerca de 750 mil trabalhadores.Os principais itens que os trabalhadores reivindi-cam na pauta a ser negociada com os represen-tantes dos patrões são a reposição da inflação do período mais aumento real, a valorização dos

Miguel Torres

Presidente da Força Sindical

Metalúrgicos dão início à Campanha Salarial UnificadaOpinião

pisos salariais e a garantia de emprego e estabilidade do delegado sindical, entre outras cláusulas sociais e econô-micas da CCT. Sabemos que estamos entrando em uma forte crise, e que os setores de máquinas, eletroeletrônicos e autopeças, entre outros, estão com produção e vendas baixas, mas isto não vai nos impedir de lutar pelo aumento real sobre os salários. Afinal, é o ganho real que preserva o País da crise, porque com dinheiro os trabalhadores com-pram, o comércio vende e as fábricas produzem. No dia 5 de setembro, o Sindicato realizará a assembleia-geral de aprovação da pauta e, no dia 9, a pauta será entre-gue à Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – e aos demais grupos patronais.

dos. “Vamos lutar pela manutenção e pela ampliação das cláusulas sociais para garantir dignidade aos traba-lhadores do setor”, afirmou Álvaro Ferreira da Costa, presidente do Sin-digráficos.De acordo com ele, os trabalhadores e o Sindicato devem fortalecer a mo-bilização e a unidade para conquistar um bom acordo. “A união da cate-goria será decisiva para garantirmos aumento real”.

As primeiras negociações do setor da Alimentação do Estado de SP deste 2º semestre já estão marcadas: serão a do Plúrimo (Balas, Massas e Biscoitos, entre outros), no dia 26, e no dia 27 La-ticínios. “Vamos iniciar as discussões sobre a pauta e mobilizar os trabalha-dores para a Campanha Salarial”, diz Melquíades de Araújo, presidente da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação).

Começa Campanha Salarial do 2º semestre

ALIMENTAÇÃO

Ademir: assembleia itinerante há 5 anos

Ademar: intensificar luta por aumento real

Mílton: pauta já entregue aos patrões

Assembleia itinerante em São Carlos tem pessoas treinadas para executar o trabalho

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