jornal da arquidiocese de florianópolis dez/09

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Dom Murilo tem audiência com o Papa Participe do Jornal da Arquidiocese POR CARTA Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis POR E-MAIL [email protected] PELO SITE www.arquifln.org.br Durante a Visita ad límina, nosso arcebispo teve alguns momentos a sós com o Santo Padre, onde falou dos desafios da Arquidiocese. Ele se surpreendeu com a atenção recebida Entre os dias 27 de novembro a 05 de dezembro, nosso arcebispo Dom Murilo participou da Visita ad límina feita ao Papa Bento XVI. Ele acompa- nhou outros 31 bispos dos Regionais Sul III (RS) e Sul IV (SC) da CNBB. Durante a visita, Dom Murilo teve um momento a sós com o Papa, a quem falou dos desafios da Arquidiocese. O Santo Padre mostrou-se muito interes- sado e deu-lhe atenção especial. “Ele Durante a audiência, Papa Bento XVI concedeu a sua bênção apostólica à Arquidiocese Pe Egídio: a alegria de celebrar 50 anos de vida presbiteral PÁGINAS 12 e 14 Arquidiocese Jornal da Florianópolis, Dezembro de 2009 Nº 152 - Ano XIV “De graça recebestes, de graça dai” “De graça recebestes, de graça dai” “De graça recebestes, de graça dai” “De graça recebestes, de graça dai” “De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10,8) Encontro Vocacional reúne meninas PÁGINA 03 Paróquia realiza formação para lideranças leigas PÁGINA 05 PJ faz avaliação do ano e recebe homenagem PÁGINA 07 Seminário prepara lideranças para a CFE-2010 PÁGINA 08 Festival de mú- sica reúne oito bandas católicas PÁGINA 16 acolheu-me com grande alegria e sim- patia, tudo sintetizado num sorriso aber- to e receptivo”, disse nosso Arcebispo. No último dia da visita, todos os bis- pos estiveram reunidos para ouvir a mensagem do Papa dirigida aos dois regionais. Antes, nosso Arcebispo, repre- sentando todos os bispos participantes da visita, fez uma saudação ao Papa. PÁGINA 09 Para celebrar o Natal, como ver- dadeiros cristãos, é preciso fazer me- mória das palavras e práticas de Je- sus e deixar-se cativar pelo Reino que anunciou. Assim, poderemos retomar sua prática e fazer, hoje, o que Ele fez. Nosso Deus tem um nome concreto, Jesus de Nazaré, a quem na fé experimentamos e con- fessamos como o Messias, o Cristo. Seu nome é um programa de vida: "Deus é salvador". Somos cristãos porque seguimos um homem que nasceu numa estrebaria, não no pa- lácio do imperador romano, mas Natal num Mundo Secularizado entre os animais. Somos cristãos porque seguimos um homem que morreu crucificado porque anunciou um reino de paz e de justiça. PÁGINA 04 Feira marca Semana da Solidariedade na Arquidiocese Realizada entre os dias 17 e 21 de novembro, a Semana da Solidarieda- de promoveu vários eventos em dife- rentes pontos da Arquidiocese. O mais marcante foi a II Feira Regional Arqui- diocesana de Economia Solidária. Realizado em Florianópolis, nos dias 19 e 20 de novembro, o evento reuniu 37 empreendimentos econômicos soli- dários e 10 organizações sociais, que puderam comercializar seus produtos e divulgar os trabalhos que realizam. PÁGINA 10 Feira propiciou comércio e divulgação dos trabalhos realizados Feira teve boa circulação de pessoas

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Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Edição 152, ano XIV, Dezembro de 2009

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Page 1: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Dom Murilo tem audiência com o Papa

Participe do

Jornal da

Arquidiocese

P O R C A R TA

Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis

P O R E - M A I L

[email protected] E L O S I T E

www.arquifln.org.br

Durante a Visita ad límina, nosso arcebispo tevealguns momentos a sós com o Santo Padre,

onde falou dos desafios da Arquidiocese.Ele se surpreendeu com a atenção recebida

Entre os dias 27 de novembro a 05

de dezembro, nosso arcebispo Dom

Murilo participou da Visita ad límina

feita ao Papa Bento XVI. Ele acompa-

nhou outros 31 bispos dos Regionais

Sul III (RS) e Sul IV (SC) da CNBB.

Durante a visita, Dom Murilo teve um

momento a sós com o Papa, a quem

falou dos desafios da Arquidiocese. O

Santo Padre mostrou-se muito interes-

sado e deu-lhe atenção especial. “Ele

Durante a audiência, Papa Bento XVI concedeu a sua bênção apostólica à Arquidiocese

Pe Egídio: a alegria de celebrar 50 anos de vida presbiteral PÁGINAS 12 e 14

ArquidioceseJornal da

Florianópolis, Dezembro de 2009 Nº 152 - Ano XIV “De graça recebestes, de graça dai”“De graça recebestes, de graça dai”“De graça recebestes, de graça dai”“De graça recebestes, de graça dai”“De graça recebestes, de graça dai” (Mt 10,8)

EncontroVocacionalreúne meninas

PÁGINA 03

Paróquia realizaformação paralideranças leigas

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PJ faz avaliaçãodo ano e recebehomenagem

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Seminário preparalideranças para aCFE-2010

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Festival de mú-sica reúne oitobandas católicas

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acolheu-me com grande alegria e sim-

patia, tudo sintetizado num sorriso aber-

to e receptivo”, disse nosso Arcebispo.

No último dia da visita, todos os bis-

pos estiveram reunidos para ouvir a

mensagem do Papa dirigida aos dois

regionais. Antes, nosso Arcebispo, repre-

sentando todos os bispos participantes

da visita, fez uma saudação ao Papa.

PÁGINA 09

Para celebrar o Natal, como ver-dadeiros cristãos, é preciso fazer me-mória das palavras e práticas de Je-sus e deixar-se cativar pelo Reinoque anunciou. Assim, poderemosretomar sua prática e fazer, hoje, oque Ele fez. Nosso Deus tem umnome concreto, Jesus de Nazaré, aquem na fé experimentamos e con-fessamos como o Messias, o Cristo.Seu nome é um programa de vida:"Deus é salvador". Somos cristãosporque seguimos um homem quenasceu numa estrebaria, não no pa-lácio do imperador romano, mas

Natal num Mundo Secularizado

entre os animais. Somos cristãosporque seguimos um homem quemorreu crucificado porque anunciouum reino de paz e de justiça.

PÁGINA 04

Feira marca Semana daSolidariedade na Arquidiocese

Realizada entre os dias 17 e 21 de

novembro, a Semana da Solidarieda-

de promoveu vários eventos em dife-

rentes pontos da Arquidiocese. O mais

marcante foi a II Feira Regional Arqui-

diocesana de Economia Solidária.

Realizado em Florianópolis, nos dias

19 e 20 de novembro, o evento reuniu

37 empreendimentos econômicos soli-

dários e 10 organizações sociais, que

puderam comercializar seus produtos e

divulgar os trabalhos que realizam. PÁGINA 10

Feira propiciou comércio e divulgação dos trabalhos realizados

Feira teve boa circulação de pessoas

Page 2: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Palavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do Bispo Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ Arcebispo de Florianópolis

Um presépio no coração do mundoNeste Natal de 2009, o mun-

do se transforma num imenso pre-sépio. Dirigindo-se a nós - pesso-as atarefadas e preocupadas, cri-ativas e limitadas, angustiadas emesmo tensas, os Anjos repetemo solene anúncio: “Não tenham

medo! Eu lhes anuncio a Boa

Nova, que será uma grande ale-

gria para todo o povo: Hoje, na ci-

dade de Davi, nasceu para vocês

um Salvador, que é o Messias, o

Senhor” (Lc 2,10-11).A essência do anúncio do Na-

tal é esta: Deus está presente emnosso meio. O profeta Isaías diria:“Sobre aqueles que habitavam

nas sombras da morte, brilhou

uma luz... Porque um Menino nas-

ceu para nós, um filho nos foi

dado: Ele traz sobre os ombros o

manto de rei e seu nome é Conse-

lheiro Admirável, Deus Forte, Pai

para sempre, Príncipe da Paz” (Is9, 1.9).

Natal é uma festa: a festa dacomunidade, a festa de nossa fa-mília humana. Recebemos umpresente: um Menino nos é dado.O Pai supera todas as barreirasque, pelo pecado, havíamos colo-cado entre o céu e a terra, e seaproxima de nós com esse dommaravilhoso.

Todo o universo se alegra. Porisso, cada uma das criaturas seaproxima do Menino Jesus e pro-cura exprimir sua gratidão e ale-gria com um presente próprio.

Os anjos lhe dão seu cântico:“Glória a Deus no mais alto dos

céus e paz na terra aos homens

que ele ama” (Lc 2,14). O céu lhedá uma estrela: “Eis que a estre-

la, que tinham visto no Oriente, ia

à frente dele até parar sobre o lu-

gar onde estava o Menino” (Mt 2,9b). Os Magos do Oriente lhe dão“ouro, incenso e mirra” (Mt 2,11),reconhecendo assim sua realeza.Os pastores de Belém fazem desua própria visita um presente.Eles são os primeiros a adorar “oMenino deitado numa manjedou-

ra” (Lc 2,16) e demonstram suagratidão por esse privilégio: saemglorificando e louvando a Deus portudo o que vêem e ouvem (cf. Lc2,20). A mãe terra lhe dá uma gru-ta, já que não há lugar para ele nahospedaria (cf. Lc 2,7). Os animaislhe dão sua manjedoura; nela,“envolvido em panos” (Lc 2,7), écolocado - sabe Deus com quan-ta ternura! - o Menino que nasce.

E a humanidade, o que lhe dá?

Palavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do Papa Bento XVI

Mensagem aos bispos dosRegionais Sul 3 e Sul 4

Dou as boas-vindas e saúdo atodos e cada um de vós, ao rece-ber-vos colegialmente no quadroda vossa visita ad limina. Agrade-ço a Dom Murilo Krieger as expres-sões de devotada estima que medirigiu em nome de todos vós e dopovo confiado aos vossos cuida-dos pastorais nos Regionais Sul 3e 4, expondo também os seusdesafios e esperanças. Ouvindoestas coisas, sinto elevarem-se domeu coração ações de graças aoSenhor pelo dom da fé misericor-diosamente concedido às vossascomunidades eclesiais e por elaszelosamente conservado e ardu-amente transmitido, em obediên-cia ao mandato que Jesus nosdeixou de levar a sua Boa Nova atoda a criatura, procurando im-pregnar de humanismo cristão acultura atual.

Referindo-me à cultura, o pen-samento dirige-se para dois luga-res clássicos onde ela se formae comunica - a universidade e aescola -, fixando a atenção prin-cipalmente nas comunidadesacadêmicas que nasceram àsombra do humanismo cristão enele se inspiram, honrando-se donome "católicas". Ora "é precisa-mente na referência explícita ecompartilhada de todos os mem-bros da comunidade escolar -embora em graus diversos - à vi-são cristã, que a escola é "católi-

ca", já que nela os princípiosevangélicos tornam-se normaseducativas, motivações interiorese metas finais" (Congr. para aEducação Católica, Doc. A esco-la católica, n. 34). Possa ela,numa convicta sinergia com asfamílias e com a comunidadeeclesial, promover aquela unida-de entre fé, cultura e vida queconstitui a finalidade fundamen-tal da educação cristã...

Enquanto peço ao Senhor quederrame a abundância da sua luzsobre todo o mundo brasileiro daescola, confio os seus protagonis-tas à proteção da VirgemSantíssima e concedo a vós, aosvossos sacerdotes, aos religiosose religiosas, aos leigos empenha-dos, e a todos os fiéis das vos-sas dioceses, paterna BênçãoApostólica.

Maria Imaculada, Mãe de DeusPrimeiramente a piedade po-

pular e, em seguida, a Liturgia,festejou a Imaculada Conceiçãode Maria. A humilde invocação deuma jaculatória faz-nos lembraressa verdade: “Ó Maria concebi-da sem pecado, rogai por nós querecorremos a vós”. Na LadainhaLauretana, o gênio cristão sinteti-zou esse título mariano de modoperfeito em três invocações: Vir-gem Puríssima, Virgem Santís-sima, Virgem Mãe de Deus. Ela éMãe de Deus porque Puríssima eSantíssima, e é Santíssima por sera Mãe de Deus.

Quando em meio às controvér-sias doutrinais do século V se dis-cutia a divindade do Homem-DeusJesus Cristo, alguns teólogos afir-mavam que Cristo Filho de Deus éDeus verdadeiro, mas Jesus Filhode Maria não o seria. A discussãotoda tinha um objetivo único: afir-mar que aquele homem que viveuem Nazaré e ressuscitou em Jeru-salém é Deus verdadeiro. Para pre-servar a unidade da Igreja, os Bis-pos da Igreja se reuniram emÉfeso em Concílio Ecumênico, oquarto, no ano 431. Perceberamque em Maria estava o caminhopara definir a unidade da huma-nidade e da divindade em Jesus:se Maria fosse Mãe apenas doMenino de Belém, aquele Meninoseria somente humano, e se esta-ria negando o mistério daEncarnação do Verbo. “Está bem,dizia o Patriarca Nestório: Maria éMãe de Jesus homem e Deus éPai de Jesus Deus”. Com isso sedividia a Pessoa de Jesus, nossoSenhor, o que seria blasfemo.

Movidos pelo Espírito Santo, oPais da Igreja em Éfeso afirmarama unidade divina e humana de Je-sus proclamando Maria Mãe deDeus, a THEOTÓKOS, em línguagrega. É a Mãe de Deus porquenão se pode dividir em dois o Se-nhor. Esse título mariano nos fazingressar na esfera do amor deDeus, onde somente a adoraçãosilenciosa pode expressar a fé emover à caridade: Maria é Mãe deDeus, é Virgem Filha de seu Filho,é o abismo nos qual se precipitamos verdadeiros adoradores.

A proclamação do dogma daImaculada Conceição (Maria con-cebida sem pecado) em 1854,pelo Papa Pio IX, com festa já hámuito celebrada em oito de de-zembro, se insere em toda a re-flexão eclesial sobre o mistério deJesus, Deus de Deus e Luz da Luz.Maria é concebida sem pecado,livre da herança dos filhos deAdão que nascemos com o peca-do das origens. Maria inaugura aderrota do antigo Inimigo, Sata-nás (Gn 3,15).

Talvez essa invocação nos façaperder a grandeza do mistério doamor do Pai por sua Filha predile-ta, melhor expressada nas trêsinvocações da Ladainha: VirgemPuríssima, Virgem Santíssima, Vir-gem Mãe de Deus. São JoãoCrisóstomo, patriarca deConstantinopla, meditando sobreMaria afirma: “O nome Theotókos,Mãe de Deus, contém todo o mis-tério da história da salvação”. Nes-se nome está tudo o que dizemosde Cristo e, por conseqüência,tudo o que dizemos da Maria. Ela

Jornal da Arquidiocese de FlorianópolisRua Esteves Júnior, 447 - Centro - Florianópolis

Cep 88015-130 - Fone/Fax (48) 3224-4799E-mail: [email protected] - Site: www.arquifln.org.br22 mil exemplares mensais

Diretor: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Editorial: Dom Murilo S. R. Krieger, Pe. José Artulino Besen,

Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Maria Glória da Silva Luz, Guilherme Pontes, Carlos Martendal

e Fernando Anísio Batista - Revisão: Pe. Ney Brasil Pereira - Jornalista Responsável: Zulmar Faustino

- SC 01224 JP - Departamento de Publicidade: Pe. Francisco Rohling - Editoração e Fotos: Zulmar

Faustino - Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão e Fotolitos: Gráfica Rio Sul

Qual é o nosso presente? O quetemos para oferecer ao Menino?Nós lhe damos o mais importan-te: a Mãe. Sim, porque na ordemda criação Maria é, antes de tudo,nossa irmã. Nela “o Verbo se fez

carne” (Jo 1,14). Graças a seu simé que a humanidade passou aconhecer o rosto do Pai (cf. Jo14,9). Em nosso nome, ela o aco-lhe e o apresenta aos que o visi-tam. Percebe estar envolvida porum mistério muito grande. Porisso, passa a guardar em seu co-ração tudo o que vê e ouve, e fazdessas lembranças sua medita-ção (cf. Lc 2,19). Seu olhar para oMenino é o nosso olhar. Seu sorri-so, o nosso sorriso. Seu amor, onosso amor. Nela, cada um de nósestá presente na gruta de Belém,adorando o Filho de Deus.

é a Mulher inimiga da Serpente, aMulher vestida de Sol, é a Coroade todos os dogmas: Mãe deDeus, filha de Deus.

Maria não é apenas concebi-da sem pecado. Ela é puríssima esantíssima. Esse mistério de suasantidade absoluta, que torna vir-ginal todo o seu ser, é fruto do en-contro com o Anjo da Anunciação(Lc 1, 26-38): após seu livre “sim”,Maria é totalmente envolvida peloEspírito Santo. Em sua liberdade,o Espírito Santo a guarda de todaimpureza e a torna puríssima esantíssima. O Espírito que perso-nifica a santidade divina concedea Maria personificar a santidadehumana: nela é-nos oferecida asantidade divina. A carne puríssi-ma de Maria dá a carne da natu-reza humana ao Filho de Deus eJoão Batista salta de alegria noseio de Isabel quando as duas mu-lheres se encontram (Lc 1, 39-53).

O Santo que dela nasce é otroféu da humanidade e Maria éo troféu do Santo que gerou. Cadavez que veneramos os belíssimosícones da Mãe de Deus, como aVirgem de Vladimir, ou do Perpé-tuo Socorro, entramos no Reinoda Beleza onde tudo se resolveno amor salvífico: a Mãeextasiada contempla o Infinito, oFilho carinhosamente acariciasua Mãe. Tomando o lugar do Fi-lho no colo mariano, ouvimos apalavra de consolo e entrega doCalvário: “Mulher, eis aí teu filho”,“Filho, eis aí tua Mãe”.

Pe. José Artulino Besenpejabesen.wordpress.com

ReflexãoReflexãoReflexãoReflexãoReflexão

2 Opinião Dezembro 2009 Jornal da Arquidiocese

Qual é o nos-so presente?O que temospara oferecer

ao Menino?Nós lhe

damos o maisimportante:

a Mãe”.

Bento XVI, 05.12.09

Sinto elevarem-sedo meu coraçãoações de graçasao Senhor pelo

dom da fé miseri-cordiosamente

concedido àsvossas comunida-

des eclesiais”

Page 3: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Jornal da Arquidiocese Dezembro 2009

3Geral

Meninas participam de Encontro VocacionalRealizado pela primeira vez, evento proporcionou que jovens conhecessem a vocação das religiosas

A Pastoral de Coroinhas pro-moveu no dia 08 de novembroum Encontro Vocacional parameninas coroinhas e outras ado-lescentes e jovens que queriamconhecer algo mais sobre a vo-cação religiosa e a vida das Ir-mãs. Realizado no Provincialadodas Irmãs da Divina Providência,o evento contou com a presençade 25 participantes, a maior par-te delas coroinhas, de cinco pa-róquias da arquidiocese.

Realizado pela primeira vez, amotivação foi o Ano Vocacional,que a Arquidiocese celebra com o“Ano Sacerdotal”. Durante o dia,houve alegres momentos de con-fraternização, dinâmicas para seconhecerem umas as outras,data-show sobre a vocação à vida,à fé, ao ministério de coroinhas eoutras funções na Igreja, e, tam-bém, à vida religiosa.

O ponto forte foi a CelebraçãoEucarística, presidida pelo Pe.Vânio da Silva, coordenadorarquidiocesano da PastoralVocacional. As jovens participa-ram ativamente da liturgia, nasleituras, cantos e no serviço doaltar. Em sua homilia, Pe.Vâniofalou sobre o Evangelho do dia, emque os ricos depositam gordasquantias, e uma pobre mulheroferta as poucas moedas que tem.

“Quando Jesus chama as me-ninas, ele pede que dêem tudo oque têm, como a pobre mulher.

As irmãs que aqui estão deixaramtudo o que tinham para seguirJesus. Responderam ao seu cha-mado irresistível. Talvez nem to-das vocês recebam este chama-do, mas as que o receberem, pro-curem segui-lo com coragem ealegria”, disse Pe. Vânio.

Na avaliação da Irmã CleaFuck, coordenadora arquidioce-sana da Pastoral de Coroinhas, oencontro foi muito positivo. “Foiexcelente a participação de to-das. Elas estavam animadas emotivadas. Mostraram bastanteinteresse em saber mais sobre avida religiosa”, disse.

Segundo ela, todas as parti-cipantes também demonstra-ram interesse em participar deum próximo encontro a ser reali-zado no próximo ano, em data aser definida, e se compromete-ram a trazer suas amigas. Nes-se tempo, através da ficha deinscrição, serão acompanhadaspor correspondência e, mais di-retamente, através das respec-tivas coordenadoras (es) do seugrupo de coroinhas.

Mais fotos no sitewww.arquifln.org.br, clicar no link“Galerias” no alto da página.

Esta foi a primeira vez que foi realizado encontro reunindo as voca-ções femininas. Intenção é que ele se torne tradicional

Foto

JA

Encontro, realizado na Casa Pe. Dehon, em Brusque, encontro reuniumais de 100 participantes de todo o Estado.

Romaria da Terra reúne 3 mil

Mais de três mil romeiros detodo o Estado estiveram reunidosno dia 15 de novembro, na comu-nidade do Morro do Baú, emIlhota, para participar da 21ª Ro-maria da Terra e da Água. Com otema “Cuidar da Terra. Garantira Vida”, os participantes pude-ram ver, ouvir e sentir as reflexõessobre a questão agrária, o meioambiente e a necessidade de secuidar da nossa Mãe-Terra.

O evento foi realizado quaseum ano depois que o municípiofoi vitimado pelas enchentes dodia 23 de novembro de 2008,que deixaram um rastro de des-truição e mataram 47 pessoas.Inúmeras famílias perderam seuslares e até hoje moram em abri-gos ou residências de parentes.

Promovida em conjunto com aComissão Pastoral da Terra deSanta Catarina (CPT-SC), aDiocese de Blumenau, e o Regio-nal Sul IV da CNBB, a Romaria teveseu início às 9h. Os romeiros fica-ram concentrados em um pontoque muito sofreu com a enxurra-da. Por volta das 10h30, iniciou-se a caminhada de 1,5km até aigreja matriz da Paróquia NSra daGlória. Durante o trajeto, romeirose romeiras apreciaram encena-ções teatrais produzidas pela co-munidade em dois pontos da ca-minhada. Quase no final, plantou-se a Cruz de Cedro, em frente àIgreja Matriz. Ao final do plantio,os participantes fizeram uma ci-randa em volta da Cruz.

Um momento forte da Roma-

Realizada no Morro do Baú, evento marcou oprimeiro ano da tragédia que atingiu a comunidade

Os participantes conduzem a Cruz de Cedro durante a Romaria

Foto JA

No dia 11 de novembro foinoticiado o nome do Frei IrineuAndreassa, da Ordem dos Fra-des Menores (OFM), como onovo bispo da Diocese deLages. Ele sucede a Dom One-res Mar-chiori, que teve aceitoo seu pedido de renúncia peloPapa Bento XVI, mas que até aposse do novo bispo permane-cerá como administrador apos-tólico.

Após completar 75 anos,conforme determina o Códigode Direito Canônico em seucânon 401.1, todo bispo deve

Frei Irineu é o novo bispo de LagesPosse será no dia 28 de Fevereiro de 2010, as 10 horas,

na Catedral. Ele sucede a Dom Oneres Marchiori

ria foi o depoimento de Adolfo,morador da região. Ele lembroucomo era a comunidade há algunsanos e como foi-se transforman-do nos últimos anos. Disse queperdeu 10 parentes, seis deles namesma casa. Um momento emo-cionante para todos.

PartilhaAssim como aconteceu na vigé-

sima edição, a partilha foi um mar-co muito forte e presente nesta Ro-maria. Como forma de se resgataro sentido de comunhão, de parti-lha, de troca de experiências soli-dárias, como nas primeiras comu-nidades cristãs, várias tendas, aoredor do espaço onde se concen-travam romeiros e romeiras, ofere-ciam alimentos para os romeiros.

A partilha também se fez naforma de coleta durante a cele-bração eucarística, em benefícioda comunidade local, como for-ma simbólica de incentivo à re-construção. O total arrecadadofoi de R$ 4.462,70. Outro des-taque muito visível na animaçãoe na participação em geral foi agrande presença da juventude.

O encerramento da Romaria, nomeio da tarde, foi com a celebra-ção Eucarística, presidida pelo bis-po de Blumenau, Dom José Negri,e concelebrada pelo bispo dadiocese de Caçador e referencial daCPT, Dom Luiz Carlos Eccel.

Mais fotos no site www.arquifln.org.br, clicar no link “Ga-lerias” no alto da página.

Frei Irineu já realizou visita a Lages,onde concelebrou com Dom Oneres

Divu

lga

ção

/JA

encaminhar o seu pedido de re-núncia ao Papa. Foi o que fezDom Oneres, que desde maio de2008 aguardava resposta aopedido. Ele era bispo de Lagesdesde 1987.

O futuro bispo, Frei IrineuAndreassa, nasceu no dia 15 dedezembro de 1949, no municípiode Iacri, em São Paulo. Desde1979 exerceu a função de páro-co em sete paróquias diferentesdo interior de São Paulo. Até ago-ra era pároco da paróquia deSant’Ana, em Herculândia, dio-cese de Marília (SP).

Page 4: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

4 Tema do Mês Dezembro 2009 Jornal da Arquidiocese

mos confrontados com atitudese valores que tentam retirar a fi-gura de Cristo do âmbito da his-tória para reduzi-lo a dimensõesmíticas ou folclóricas. Para nós,cristãos, o Natal é a festa do Deusfeito criança, de Deus que entrouem nossa história humana. Cele-bramos o Deus da ternura, da mi-sericórdia, do perdão, o Deus quese aproxima de nosso mundomarcado pelo pecado e pelo mal,para nos libertar do mal e nosaperfeiçoar no bem. O fascínio do

O Natal é afesta do nasci-

mento do funda-dor do cristia-

nismo. Mastornou-se, em

todo o mundo,uma festa pagã”.

O Natal é a festa do nascimen-to do fundador do cristianismo.Mas tornou-se, em todo o mun-do, uma festa pagã. O MeninoJesus foi substituído pelo PapaiNoel. O presépio, pelos pacotesde presentes. A missa, pela visi-ta consumista ao shopping.

A MUDANÇA DO NATALA história parece inverter-se.

Quando os cristãos, no final dosanos 300, tornaram-se majoritá-rios no Império Romano, substitu-íram a festa do deus Sol pela fes-ta do nascimento de Jesus. Nanoite mais longa do ano, no he-misfério norte, o deus Sol voltavaa fazer com que os dias fossemse tornando mais longos. No rigordo inverno no hemisfério norte, osol começava a manifestar-se for-te, invicto e vencedor, no seu cicloanual rumo ao próximo verão. Eraa maior festa dos romanos,adoradores do Sol. Os cristãos, noseu processo de inculturação doEvangelho, mudaram o enfoqueda festa ao deus Sol dos romanospara celebrar o Natal de Jesus.Com isso, atraíram os romanospara a fé em Cristo, o verdadeiroSol, o Sol invicto e vencedor, o Solda Justiça, a Luz do Mundo, o Sal-vador da humanidade. Surgia afesta do Natal do Senhor.

Agora, no início do terceiromilênio da era cristã, os neo-pa-gãos, tornando-se majoritários noimpério do mercado, substituema festa do Deus dos cristãos pelafesta dos novos-velhos deuses: odinheiro, a moda, os bens mate-riais, o sexo... O amargo fica porconta do fato de que muitos dosadoradores desses deuses carre-gam consigo o nome de Cristo,foram batizados e receberam ossacramentos da fé. Há até mui-tos cristãos que se rendem à apa-rente novidade e nem percebemo risco de perder a fé. Nem se dãoconta de que estão trocando dereligião: do Deus que, morrendo,nos deu a vida, ao deus dinheiroque, para sobreviver na luta dosdeuses, exige o sacrifício de víti-mas! Nem percebem que o di-nheiro só tem tanta importânciahoje porque se sustenta na baseda violência, da corrupção, donarcotráfico, da exclusão.

A PERSPECTIVA DA FÉMas, o que é este mundo se-

cularizado? O grande apóstolo Pau-lo nos exorta a ser fiéis ao cultoautêntico, não nos conformandocom este mundo. Eis, por inteiro asua exortação: “Eu vos exorto, ir-

mãos, pela misericórdia de Deus,

NATALNUM MUNDO SECULARIZADO

ma natalino para fazer valer nosambientes em que vivemos osnossos valores: a fé num Deusfeito gente, num Deus que “de rico

que era, tornou-se pobre por cau-

sa de vós, para que vos torneis ri-

cos, por sua pobreza” (2Cor 8,9).

O TESTEMUNHO DA FÉNossa fé cristã se baseia em

uma história real, na vida de umhomem que nasceu, viveu e mor-reu neste mundo, sempre do ladodos pequenos e pobres. A fé cristãnão paira no ar, não é uma ilusão,não é fruto de especulações filo-sóficas, não é produto de desejoshumanos. A fé cristã baseia-se nahistória de Jesus de Nazaré, queos cristãos reconhecem como amanifestação de Deus na históriahumana. Em Jesus de Nazaré, emsua pessoa e práxis, em suas pa-lavras e opções, em suas tenta-ções e crises, em seus conflitos eno seu martírio, nessa história tãoprofunda e simplesmente humana,os cristãos vêem o ser e o agir deDeus. No mais humano de Jesus,esconde-se o mais divino. Perceberisso e crer nisso, eis o que diferen-cia os cristãos no conhecimento eno seguimento do homem deNazaré. Muitas pessoas vieram aoconhecimento dele: Herodes, Anás,Caifás, Pilatos, os fariseus, os dou-tores da Lei, os sacerdotes de Je-rusalém, e tantos outros. Mas nãoviram Deus na carne humana dopobre de Nazaré. O passo do co-nhecimento para o seguimento sedá na fé. Isso é graça e dom deDeus, que no seu Espírito Santo,faz reconhecer: Jesus é o Senhor(1Cor 12,3; Rm 10,9).

Para celebrar o Natal, comoverdadeiros cristãos, é preciso fa-zer memória das palavras e práti-cas de Jesus e deixar-se cativarpelo Reino que Ele anunciou. As-sim, poderemos retomar sua prá-tica e fazer, hoje, o que Ele fez.Nosso Deus tem um nome concre-to, Jesus de Nazaré, a quem na féexperimentamos e confessamoscomo o Messias, o Cristo. Seunome é um programa de vida:"Deus é salvador". Somos cristãosporque seguimos um homem-Deus que nasceu numa estre-baria, não no palácio do impera-dor romano, mas entre os ani-mais. Somos cristãos porque se-guimos um homem-Deus quemorreu crucificado porque anun-ciou um reino de paz e de justiça.

Pe. Vitor Galdino FellerCoord. Arquidiocesano de Pastoral,

Prof. de Teologia e Diretor do ITESC

Email: [email protected]

a oferecerdes vossos corpos como

sacrifício vivo, santo e agradável

a Deus: este é o vosso verdadeiro

culto. Não vos conformeis a este

mundo, mas transformai-vos, re-

novando vossa maneira de pensar

e agir, para que possais distinguir

o que é da vontade de Deus, a

saber, o que é bom, o que lhe agra-

da, o que é perfeito” (Rm 12,1-2).Muitos vivem neste mundo secu-larizado, aceitando como verdadeo que ele impõe, sem nem sequerquestionar suas estruturas, tor-nando-se insensíveis, apáticos, ali-enados, buscando apenas o queproporciona prazer imediato e sen-sível e, muitas vezes sem perce-ber, descartando Deus do centrode suas vidas.

É claro que, falando assim, ofazemos a partir da perspectivada fé cristã. Mas não podemosdeixar de dar testemunho de nos-sa fé só pelo fato de o nosso tem-po estar marcado pela idolatriado dinheiro, pelo mercantilismoreligioso e por fenômenos comoo agnosticismo e a indiferençareligiosa ou pelo fato de nos ver-

Natal entrou no mundo doconsumismo, da ignorância reli-giosa e da indiferença ética, nomundo secularizado que sedescristianiza e, por isso, sedesumaniza. Comemorado nesteambiente de contradições, o Na-tal é desvirtuado e o mistério ce-lebrado, o evento da Encarnaçãodo Filho de Deus, torna-se um si-nal sem conteúdo e sem impac-to no coração das pessoas. VemNatal e vai Natal, e nada mudano coração das pessoas e nasestruturas do mundo. Na vida doscristãos, o Natal deve marcar di-ferença: é tempo de auto-avalia-ção, contrição, exercício da gene-rosidade e cultivo da fé. Ele nosprovoca a rever os conceitos e va-lores pessoais que norteiam nos-sas práticas na luta contra a ex-ploração capitalista, a exclusãosocial e a desintegração da famí-lia. É claro que, exatamente porsermos cristãos, não podemosnos deixar levar por ressentimen-tos ou azedumes, tampouco con-tra o mundo secularizado. Ao con-trário, é preciso aproveitar o cli-

Somos cristãos porque seguimos umhomem-Deus que nasceu numa estrebaria.

Page 5: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Jornal da Arquidiocese Dezembro 2009

5Geral

Paróquia da Trindade forma liderançasEscola de Fé e Vida formou mais de 200 lideranças leigas em seu primeiro ano funcionamento

Em seu primeiro ano, aproxima-damente 200 lideranças da Paró-quia da SSma. Trindade concluírama Escola. Na noite do dia 05 denovembro, realizou-se a última eta-pa de formação da Escola de Fé eVida/2009. O evento contou coma participação do Pe. Vitor Feller,Coordenador arquidiocesano dePastoral, reitor e professor doITESC. Os participantes tambémtiveram um momento para avaliara caminhada da Escola e decidiros temas para estudo em 2010.

Destinada ao aprofundamentoda fé católica a lideranças leigas,a Escola de Fé e Vida iniciou suasatividades em março deste ano.Mais de 250 pessoas se inscre-veram. Dessas, cerca de 200 con-cluíram o curso e receberão o cer-tificado de participação na “Esco-la de Fé e Vida” em convênio como Instituto Teológico de SantaCatarina - ITESC. O certificado seráentregue no dia 02 de dezembro,à noite, após a missa de ação degraças na Igreja Matriz.

A idéia da criação de um espa-ço para formação teve início em2008, com formação mensal a lei-gos e leigas da pastoral Litúrgica eMúsica Litúrgica. Aos poucos aidéia foi tomando corpo, e a coor-denação dos encontros julgou quea formação deveria ser ampliadapara todas as lideranças da paró-quia. A partir disso, formou-se umaequipe que estudou as Diretrizesda Arquidiocese, o Documento deAparecida, os objetivos da CNBB e,apoiada nesses documentos, ini-ciou o Planejamento ParticipativoPastoral Paroquial/2009.

Foram muitos encontros coma participação de lideranças detodas as pastorais, movimentose serviços. Neles foi elaborado otema para a Paróquia da Santís-sima Trindade/2009 e o objetivogeral da Pastoral Paroquial. Apartir do objetivo paroquial forta-leceu-se a idéia da unidade pa-roquial por meio de uma Escolade Formação, nascendo assim aEscola de Fé e Vida.

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REFLEXOS POSITIVOSOs reflexos da Escola já foram

sentidos na comunidade. A Escolaproporcionou uma maior integra-ção e interação entre as pastorais,movimentos e serviços da paró-quia. A freqüência nas missas au-

mentou e percebemos, sobretudo,um aumento na participação dosjovens em trabalhos pastorais, in-formou Clélia Buriol Zanuzo, coor-denadora da Escola. Segundo ela,a grande participação nos encon-tros da Escola possibilitou um co-

nhecimento maior dos trabalhospastorais, e houve o engajamentode novos voluntários.

A Escola é realizada sempre naprimeira quarta e quinta-feira domês, das 19h30min às 22h, nosalão Paroquial. Os encontros sãoministrados por professores doITESC e por outros teólogos convi-dados. A Escola tem uma propos-ta bem definida para três anos;2009 “formação do discipulado”,2010 “discipulado em missão”, e2011 “anunciando Jesus”.

INSCRIÇÕESAs inscrições para o próximo

ano já estão abertas a todas aspessoas interessadas, tanto daparóquia da Trindade, quanto deoutras paróquias. Elas poderãoser feitas no dia 02/12, das19h30 às 22h, ou posteriormen-te, na secretaria paroquial, duran-te o expediente. Para se inscre-ver, os interessados devem apre-sentar cópia do CPF e RG e pre-encher formulário de inscrição.

A Coordenação Arquidioce-sana de Pastoral realizou, no dia07 de novembro, o último encon-tro do ano das "Forças Vivas" daArquidiocese. O evento, realizadono Santuário de Fátima, emFlorianópolis, reuniu 35 represen-tantes de pastorais, movimentos,organismos, serviços, colégios emeios de comunicação.

Durante o encontro, condu-

Forças Vivas fecham ano com avaliaçãozido pelo Pe. Vitor GaldinoFeller e por Dna. Leda CassolVendrúsculo, os participantesforam informados das datasdas reuniões para o próximoano, que serão nos dias 27/03,26/06, 18/09 2 20/11. Sem-pre no Santuário de N.S. Fátimae a partir das 8h30min. Tam-bém ficou definido que, a partirde março, em cada reunião será

feita a apresentação de uma ouduas Forças Vivas. As primeirasserão a Comunidade Nossa Se-nhora da Esperança e a do En-contro Matrimonial.

Maria Glória da Silva Luz, co-ordenadora dos Grupos Bíblicosem Família, falou sobre o livretode Advento/Natal. Pe. Vitor falousobre a Campanha da Evange-lização, que se realizará nas pri-meiras semanas do Advento, con-cluindo-se nos dias 12 e 13 dedezembro, e fez a entrega do ma-terial de divulgação. Pe. Vitor ain-da informou sobre como está ca-minhando o Planejamento Dio-cesano.

Sobre os eventos da Campa-nha da Fraternidade Ecumênica,de 2010, Adelir Raupp, coordena-dora arquidiocesana da CF,enfatizou o Seminário interco-marcal, realizado no dia 28 de no-vembro, na Paróquia São JoãoEvangelista, em Biguaçu. Por voltadas 10h30min, os presentes par-ticiparam de uma celebração deação de graças no Santuário. Emseguida, todos foram convidadospara um almoço de confraterniza-ção no salão de festas da paróquia.

Comunicado daCúria Metropolitana de Florianópolis

às paróquias e ao povo em geral

Têm chegado à Cúria Metropolitana de Florianópolis consul-tas a respeito do que fazer diante de grupos ou associaçõesque, acompanhados de uma imagem, geralmente de NossaSenhora de Fátima, apresentam-se em casas ou apartamentospara, segundo dizem, fazer orações. Nessas ocasiões, pedemajuda para seus seminários e obras - ajuda imediata, em di-nheiro, ou mensal, através de débito automático.

Esta Cúria, ouvida a Autoridade Arquidiocesana, esclareceque tais grupos ou associações agem por conta própria - isto é,não receberam autorização de nosso Arcebispo Metropolitanopara fazer isso. Aliás, tais autorizações, mesmo que fossem so-licitadas, não lhes seriam concedidas, pois nem a própriaArquidiocese, que tem três seminários para manter, nem asCongregações Religiosas, que aqui estão presentes e tambémtêm seus seminários, usam desses métodos para pedir ajuda.

Sugerimos aos fiéis católicos que queiram colaborar com aIgreja, sobretudo na formação de futuros padres, que o façamatravés de suas paróquias. Assim, além de poderem informar-se sobre o destino de suas ofertas, estarão cooperando de mododireto com os seminários e as obras de nossa Igrejaarquidiocesana.

Florianópolis, 23 de novembro de 2009.

Diác. José Neri de SouzaChanceler

Lideranças participaram da última Reunião das Forças Vivas de 2009.Encontro avaliou caminhada e definiu a agenda para o próximo ano

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Pe. Vitor Feller assessorou a última etapa de formação da Escola

Page 6: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Salmo 34 (33): Provai e Vede

6 Bíblia Dezembro 2009 Jornal da Arquidiocese

Para refletir:

Um dos convites à comunida-de para que se aproxime a fim dereceber a Eucaristia é exatamenteeste, tirado do salmo que vamoscomentar: “Provai e vede quão su-ave é o Senhor, como Ele é bom!”É um convite a experimentar, a fa-zer a experiência da bondade divi-na, concretizada agora no Sacra-mento, mas naturalmente expan-dindo-se e fazendo-se sentir ao lon-go do dia, ao longo da vida. Estesalmo é estritamente alfabético,como vários outros (p. ex. o Sl 25).Isto significa que, na língua em quenasceu, cada versículo inicia comuma letra do alfabeto hebraico.Esse detalhe desaparece na tradu-ção. É um salmo de ação de gra-ças individual. O orante passou poruma situação difícil, por “temores”(v. 5), “angústias” (v. 7), mas “bus-cou o Senhor” (v. 5), “pediu socor-ro” (v. 7) e foi atendido. Agora, eleestá no Templo, para agradecer. Hágente em torno. O agradecimentoé feito em público. E o agraciadonão somente informa o que acon-teceu (vv. 5-11), mas exorta, que-rendo transmitir uma experiênciade vida (vv. 12-23), de modo quemais gente possa “provar e verquão suave é o Senhor”.

Bendirei o Senhor2. Bendirei o Senhor em

todo tempo / seu louvor esta-rá sempre em minha boca.

3. Minha alma se gloria noSenhor, / ouçam os humildese se alegrem.

4. Engrandecei comigo oSenhor, / exaltemos juntos oseu nome.

A introdução (vv. 2-4) já apre-senta o salmista libertado, e cer-cado de gente humilde, a quemconvida a escutarem sua históriae a participarem do agradecimen-to. Ele começa comprometendo-se a bendizer o Senhor em todotempo (v. 2), isto é, a doravante esempre proclamá-lo “bendito”,como se faz nas fórmulas de “bên-ção” da oração judaica. Assim Je-sus, na última Ceia, antes de en-tregar o pão a seus discípulos“pronunciou a bênção”, quer dizer,agradeceu, “bendizendo” ao Pai.As expressões “minha alma se glo-ria” (v. 3) e “engrandecei comigo”(v. 4) lembram o início doMagnificat de Maria: “Minha almaengrandece o Senhor” (Lc 1,47)

O Senhor me livrou5. Busquei o Senhor e ele

respondeu-me, / e de todos ostemores me livrou.

6. Olhai para Ele e ficareisradiantes, / vossas faces nãoficarão envergonhadas.

7. Este pobre pediu socor-ro e o Senhor o ouviu, / sal-vou-o de suas angústias todas.

O salmo revela a superação deum grande conflito. Essa “busca”do Senhor (v. 5) é concreta, noTemplo, onde as pessoas injusta-mente acusadas e perseguidas serefugiavam. Aí passavam a noite,à espera de uma sentença. Demanhã, um sacerdote examinavaa questão, tirando a sorte, paraver se o acusado era inocente ouculpado. O orante, que se apre-senta como “pobre” (v. 7), agorareconhecido inocente, mostra aosoutros “pobres” que aí estão, asmaravilhas que o Senhor fez porele. Resultado desse encontrocom Deus é a “irradiação” da facedos que, como o salmista, “olhampara o Senhor”. Semelhante irra-diação foi atestada no rosto deMoisés, após cada contacto comDeus (cf Ex 34,29-35). Temosconsciência dessa “irradiação” danossa face, quando realmente“olhamos para Deus” e O contem-plamos na oração?

O anjo do Senhor8. O anjo do Senhor acam-

pa / em volta dos que O tememe os salva.

9. Provai e vede como ébom o Senhor, / feliz quemnele se abriga.

Essa referência ao “anjo queacampa” é uma imagem forte, doâmbito militar, e mostra o Deus ali-ado como um chefe de exército queprotege e salva seus parceiros daAliança. O “acampamento” orienta-nos para os relatos do Êxodo. Para“acampar em torno”, o Anjo nãoestá sozinho: dispõe de uma legião.No livro de Zacarias, o próprio Se-

re, ela não falhará: o Senhor nãodeixará de salvar os justos “de to-dos os perigos” (v. 18). Embora Eletantas vezes pareça “estar longe”,de fato “o Senhor está perto dequem tem o coração ferido” (v.19).

Mesmo nas desventuras20. Muitas são as desven-

turas do justo, / mas de todaselas o Senhor o livra.

21. O Senhor preserva to-dos os seus ossos, / nem umsó se quebrará.

Agora, concedendo que tam-bém o justo passa pelo sofrimen-to, e que até “muitas” podem ser“as suas desventuras”, o salmistano entanto está certo de que oSenhor “o livra de todas elas”(v.20). Mais ainda, o Senhor “pre-serva todos os seus ossos”, isto é,a sua estrutura interior. E, numapossível alusão ao cordeiropascal, “nenhum de seus ossos sequebrará” (v. 21, cf Ex 12,46, ci-tado em Jo 19,36).

Morte e Vida22. A malícia dá morte ao

malvado, / quem odeia o justoserá punido.

23. O Senhor resgata a vidade seus servos, / quem nele serefugia não será condenado.

A conclusão do salmo contra-põe morte e vida. Morte, a do mal-vado, como conseqüência da suaprópria malícia, do seu ódioinjustificado contra o justo. E vida,a dos servos de Deus, dos quenele se refugiam e que, portanto,não podem ser condenados. Osalmista, que passou pelo perigode ser injustamente condenado,sabe por experiência o que issosignifica. Essa experiência de sal-vação é a que vive todo cristão,especialmente o neo-convertido,que, segundo a primeira carta dePedro, comprovou na sua vidaquão bom e suave é o Senhor (v.9,cf 1Pd 2,3).

Pe. Ney Brasil Pereira

Professor de Exegese Bíblica no ITESC

email: [email protected]

nhor anuncia: “Acamparei em voltade minha casa” (Zc 9,8). E no sal-mo 91(90), de outro modo, uma ga-rantia semelhante: “Ele dará ordema seus anjos, para te guardarem emtodos os teus caminhos” (Sl 91,11)

Nada falta10. Temei o Senhor, vós,

seus santos, / pois nada faltaa quem O teme.

11. Os ricos empobreceme passam fome, / mas a quembusca o Senhor nada falta.

Depois de ter convidado, nov. 9, a “provar e ver como é bomo Senhor”, o salmista se dirige aseus ouvintes, interpelando-oscomo “santos”, “consagrados”,porque fazendo parte de um povo“consagrado ao Senhor” (cf Ex19,6), como o são os cristãos noNovo Testamento. Exorta-os a “te-merem” o Senhor e lhes garante:“Nada falta a quem O teme, nadafalta aos que O buscam” (vv. 10e 11). A certeza é idêntica à doautor do salmo 23(22): “O Senhoré o meu pastor, nada me falta”(Sl 23,1). Esse “temor”, que nãoé o medo, mas o respeito, é “oprincípio da Sabedoria”, como oafirma insistentemente o ensinosapiencial (cf Pv 1,7)

Vinde, filhos!12. Vinde, filhos, escutai-me:

eu vos ensinarei a temer o Senhor.13. Quem é que deseja a

vida / e anseia por longos dias,para desfrutar os bens?

14. Preserva tua língua domal, / e teus lábios, de pala-vras mentirosas.

15. Evita o mal e faze obem, / procura a paz e vai aoseu encalço.

Faça como Silvério Costa, Florianópolis, escreva para o Jornal da Arquidiocese, responda asquestões desta página e participe do sorteio de uma Bíblia, doada por CRUZ ARTE SACRA - Livros eObjetos Religiosos Católicos (48-9983-4592). Jornal da Arquidiocese: rua Esteves Júnior, 447 -Centro - Florianópolis-SC, 88015-530, ou pelo e-mail: [email protected]

Agora, o salmista assume cla-ramente a posição de mestre, einterpela os ouvintes como “filhos”,convidando-os a se aproximarem,para ouvirem melhor a lição. Noevangelho, Jesus várias vezes sedirige aos discípulos como “filhos”(Mc 10,24) ou “filhinhos” (Jo13,13). Para ser posta em prática,a lição tem de ser ouvida, ou seja,é preciso “escutar”, como o reco-menda Moisés insistentemente noDeuteronômio: “Agora, Israel, ouveas leis e os decretos...” (Dt 4,1) “Es-cuta, Israel, o Senhor nosso Deusé Um” (Dt 6.4). Aqui, a lição é a do“temor” de Deus, já mencionadono v. 10, agora a ser explicado. Comque objetivo? O da “vida”, “longa eventurosa” (v. 13), “desfrutando osbens” deste mundo (v. 13). Essadimensão, sem ser negada, seráampliada no Novo Testamento,com o adjetivo “eterna”. Com quecondições? Com o cumprimentodos mandamentos, especialmen-te em relação ao próximo: “Preser-va tua língua do mal, faze o bem,procura a paz” (vv. 14-15).

Justiça retributiva16. Os olhos do Senhor es-

tão voltados para os justos, /seus ouvidos estão atentos /a seu grito de socorro.

17. O Senhor afasta dosmaus o seu rosto, / para can-celar da terra / até a lembran-ça deles.

Para o salmista, a justiça deDeus se revela na atenção volta-da para os justos, ouvindo seu“grito de socorro” (v. 16). Assimfoi no Êxodo, quando Deus “viu aaflição do seu povo, ouviu seu cla-mor, e desceu para libertá-lo” (cf.Ex 3,7-8). Em contrapartida, “dosmaus Ele afasta o seu rosto”, che-gando até a “cancelar da terra asua lembrança” (v.17). Justiça,portanto, “retributiva”, isto é, di-ferenciada para bons e maus.Também esse aspecto do salmoserá enriquecido no sermão daMontanha com o anúncio da per-feição misericordiosa do Pai, que“faz nascer o seu sol sobre mause bons e faz cair a chuva sobrejustos e injustos” (cf Mt 5,45).

Clamores ouvidos18. Os justos clamam e o

Senhor os ouve, / salva-os detodos os perigos.

19. O Senhor está perto dequem tem o coração ferido, /salva os ânimos abatidos.

Partindo ainda da sua própriaexperiência, o salmista esqueceas angústias passadas e reafirmasuas convicções de fé. Ainda quea intervenção divina talvez demo-

Conhecendo o livro dos Salmos (22)Conhecendo o livro dos Salmos (22)Conhecendo o livro dos Salmos (22)Conhecendo o livro dos Salmos (22)Conhecendo o livro dos Salmos (22)

1) Qual a experiência vividapelo salmista? Que signi-fica “bendizer” o Senhor?

2) De que modo você com-prova na sua vida “quãosuave é o Senhor”?

3) Que significa “temer o Se-nhor”? Por que é necessá-rio temê-lo? Não é sufici-ente "amá-lo"?

4) Como entender as “des-venturas”, os sofrimentosdo justo?

5) Como se contrapõem“morte” e “vida” no finaldo salmo?

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Page 7: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Jornal da Arquidiocese Dezembro 2009

7Juventude

Mais um ano se passouMais um ano passou. Que bom

poder chegar ao final e notar quefoi um ano totalmente diferente. Separarmos para pensar, veremosque na verdade, cada dia é umnovo dia, totalmente diferente dequalquer outro dia. Mas, espera!Também podemos observar quecada hora é diferente de qualqueroutra hora, e que cada minuto ousegundo é diferente de qualqueroutro. Cada momento é novo! Nos-sa! Nossa vida é um eterno reno-var, que nunca se repete. Por isso,cada momento vivido é um motivopara comemorar. Cada experiênciavivida é um motivo pra agradecer.

E 2009 foi um ano especial paraa Pastoral da Juventude. Foi o anoem que reavaliamos nossa cami-nhada e nosso jeito de caminhar.Mudamos muitas coisas e estamosprontos para novos desafios.

Nova CoordenaçãoO ano iniciou com a escolha

de um novo Secretário Arquidio-cesano da Pastoral da Juventu-de (Guilherme Pontes), que es-tará à frente dos trabalhos naArquidiocese até 2011. Tambémfoi escolhida uma nova coordena-ção (Claiton Becker, LeonardoContin, Verônica Dias e GustavoAmaral), para que atue junto como Secretário. A coordenação con-ta também com uma assessoraleiga (Gislene Saad Henriques),que acompanha a caminhada doSecretário e da coordenaçãoarquidiocesana.

Assembleia da PJEm junho de 2009, a Pasto-

Finalizando o ano, é hora de avaliar nossa caminhada, nossos projetos e realizações

ral da Juventude realizou a suaassembléia Arquidiocesana dePastoral. Junto com os mais de50 jovens participantes, foi avali-ada a realidade da juventude edos grupos de jovens, refletida àluz da passagem de Tiago 1, 19-25. Tomadas algumas decisões,foi construído em conjunto o Pla-no Pastoral 2010-2011. O planoestá exposto num livreto, comtodas as reflexões e as definiçõesda assembléia, que está sendoentregue aos párocos, com o pe-dido que o repassem a seus gru-pos de jovens.

Escola da JuventudeA Escola da Juventude 2009

aconteceu na Paróquia São JudasTadeu, em Barreiros, e contoucom 30 jovens que foram forma-dos para o trabalho nas paróqui-as, junto aos grupos locais.

Foram três etapas de forma-ção que trataram da história dapastoral da juventude, as etapasde um grupo jovem, o planeja-mento de um grupo e questõespráticas na vida do grupo jovem.

I e II Caravana da PJA Caravana da Pastoral da

Juventude foi um projeto da atu-al coordenação, com o objetivode ir mais próximo dascomarcas, das paróquias e dosgrupos de jovens.

A I Caravana aconteceu emnível de comarca, nas oitocomarcas da Arquidiocese. Ti-nha como principal objetivo a di-vulgação da Assembléia da Pas-toral da Juventude. A II Carava-na aconteceu diretamente nascomunidades, nas casas dos jo-vens, com visitas marcadas agrupos com os quais ainda nãotínhamos contato. Seu principal

objetivo ara a divulgação do DiaNacional da Juventude.

DNJO Dia Nacional da Juventu-

de aconteceu no ColégioCatarinense e foi a grande ce-lebração de todo o trabalhoque vem sendo desenvolvido.Foram mais de 1.800 jovensque se reuniram, numa grandejornada de fé, partilha e con-fraternização.

Encontro de Coordena-dores da JuventudeAs reuniões da Pastoral da

Juventude passaram a ser maisatrativas, com formações, con-fraternização e decisões. Bus-cou-se torná-las mais agradá-veis e dinâmicas. Essa novametodologia envolveu a juven-tude, e foi determinante no au-mento de representações dejovens.

Por tudo isso e outros moti-vos, temos muito a agradecerpelo ano que está acabando.Temos muito a esperar daefetivação do nosso plano pas-toral 2010-2011, que possibili-tará a continuidade das mudan-ças da Pastoral da Juventude naArquidiocese.

Estamos refletindo muito efazendo os ajustes necessáriosa serviço da evangelização. Sem-pre lembrando que “a meta éCristo” e nada é feito que nãoauxilie nossa chegada à nossagrande meta: estar mais próxi-mos de Cristo.

Registros fotográficos de alguns dos eventos desenvolvidos pela Pastoral da Juventude em 2009

Solenidade reconheceu os trabalhos realizados pela PJ neste ano

Câmara de Vereadores homenageia PJ

A Pastoral da Juventude daArquidiocese recebeu no dia 02 dedezembro, às 19h, uma homena-gem da Câmara de Vereadores deFlorianópolis. Proposta pelo verea-dor João Aurélio Valente Júnior, ahomenagem foi realizada em reco-nhecimento aos trabalhos realiza-dos pela Pastoral. Guilherme Pon-tes, coordenador da PJ na Arquidio-cese, recebeu a homenagem.

Entre os trabalhos realizadose que renderam a homenagemestavam a “Nota contra a redu-ção da Maioridade Penal”, a “Car-ta Aberta da Juventude daArquidiocese de Florianpolis” e a

campanha nacional que a PJ estáfazendo ressoar na Arquidiocese“Contra o extermínio da Juventu-de, na Luta pela Vida”.

Durante a sessão, o vereadorAurélio disse que iniciativas con-cretas como as da Pastoral daJuventude devem ser incentiva-das. “Se não incentivarmos tra-balhos que salvem os nossosadolescentes, amanhã podere-mos ser uma sociedade formadapor idosos”, disse.

Durante a sessão, Guilhermefalou dos números que mostram aviolência tendo os jovens como ví-tima ou protagonista. “Isso se deve

à falta de oportunidades”, disse.Ainda durante a homenagem, eleentregou aos vereadores GeanLoureiro, presidente da Câmara, eAurélio Valente uma cópia da “Car-ta aberta da juventude da Arquidio-cese de Florianópolis” e assinatu-ras dos participantes do DNJ.

“Na carta, apontamos que adesestruturação das famílias, afalta de oportunidades para tra-balho e estudo, os valores indivi-dualistas e a omissão de muitosgovernantes são ameaças a ju-ventude”, disse. A sessão foi en-cerrada com algumas palavraselogiosas do presidente da casa.

Guilherme Pontes (esq.), coordenador da PJ, entrega aos vereadoresGean Loureiro (centro) e Aurélio Valente cópia do documento conclu-sivo do DNJ com as assinaturas dos participantes do evento.

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Page 8: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Seminário prepara para a CFE-2010

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Seminário reuniu, em Biguaçu, 80 lideranças da Igreja Católica e daIgreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil - IECLB

Lideranças da Igreja CatólicaApostólica Romana e da IgrejaEvangélica de Confissão Luteranado Brasil estiveram reunidas, namanhã do dia 28 de novembro,para participar do Seminário dePreparação da Campanha daFraternidade Ecumênica de 2010(CFE-2010). Realizado na paróquiaSão João Evangelista, em Biguaçu,o evento contou com a presençade mais de 80 lideranças.

Com o tema “Economia e Vida”,e lema “Vocês não podem servir aDeus e ao dinheiro” (Mt 6,24), estaserá a terceira Campanha daFraternidade Ecumênica realizadapelo Conselho Nacional de IgrejasCristãs do Brasil - CONIC. Duranteo Seminário, os participantes pu-deram se aprofundar sobre o Tex-to-Base da CFE-2010 e saber doseventos que serão realizados nopróximo ano, alusivos à campanha.

O Seminário teve início comuma breve visão das outras duasCFE - 2000 e 2005 - conduzidapor Márcio Murilo Martins. Emseguida, o evento foi dividido em

Ver, Julgar e Agir. No Ver, Domin-gos Bergamin tratou dos proble-mas da realidade em que vive-mos: consumismo, globalizaçãoda economia, e contradições quecriam grandes conflitos.

O Julgar foi conduzido pelo Pe.Vitor Galdino Feller, CoordenadorArquidiocesano de Pastoral. Ele feza sua reflexão seguindo o texto-baseda CFE. Para o Agir, Adelir Raup eDjalma Lemes propuseram formaspráticas de como viver a boa novade Jesus assumindo nossos com-promissos de solidariedade.

Fernando Anísio Batista, daAção Social Arquidiocesana, ASA,falou do Fundo Arquidiocesanode Solidariedade - FAS. Disse queé um recurso disponível aos pro-jetos sociais, sobretudo relacio-nados com a CF. Ele informou quesomente neste ano foram 26 pro-jetos aprovados e há outros doispara serem analisados.

Pe. Vitor Feller complementouinformando que, como nas CFEsanteriores, 40% dos recursos daColeta da Solidariedade de 2010

Lideranças da Arquidiocese participaram Pela terceira vez a Campanha da Fraternidade é Ecumênica

Encontro reuniu padres que representaram 38 paróquias

Dezembro 2009 Jornal da Arquidiocese8 Geral

serão destinados ao Fundo Nacio-nal de Ecumênico de Solidarieda-de. Os 60% restantes ficam para aArquidiocese e compõem o FAS.

PRÓXIMOS EVENTOSPelo final do encontro, levan-

tou-se a possibilidade da realiza-ção de um novo seminário, comassessoria de economistas lo-cais, para aprofundar o tema daCFE. “O local e data ainda nãoestão definidos, mas vamos bus-car um local neutro. Será um ges-

to concreto visando a economiasolidária e de comunhão”, disseAdelir Raup, coordenadora da CFna Arquidiocese.

O próximo evento previsto éo próprio lançamento oficial daCFE na Quarta-Feira de Cinzas,dia 17 de fevereiro. O lançamen-to será no auditório da Universi-dade Federal de Santa Catarina.A partir das 14h, será realizadaa entrevista coletiva para a im-prensa e depois, às 15h, haveráuma Celebração Ecumênica.

Estão previstas celebraçõesecumênicas nas diferentes igre-jas cristãs. Em 2009 já foramrealizadas duas: no dia 04/11,no Santuário de Fátima; e 07/12, na Paróquia SantíssimaTrindade. Mais outras duas ce-lebrações estão programadas.A primeira será em março, emdata a ser definida, na IgrejaPresbiteriana Independente. Aoutra em abril, também em dataa ser confirmada, no TemploEcumênico em Jurerê, todas emFlorianópolis.

No dia 14 de outubro, Pe.José Artulino Besen, párocodo Santíssimo Sacramento,em Itajaí, foi sufragado à ca-tegoria de Sócio Emérito doInstituto Histórico e Geográ-fico de Santa Catarina. Pe.José foi eleito Sócio Efetivo doInstituto em 21 de março de1980 e, em 10 de outubro de1983, membro da AcademiaCatarinense de Letras, ocu-pando a Cadeira 13.

A eleição se deu pelo re-conhecimento dos trabalhosdo Pe. José pela pesquisa his-tórica. Ele tem 43 livros pu-blicados, a maior parte sobrea História da Igreja Católica, alémde inúmeros artigos e estudos.No "Jornal da Arquidiocese" é o

Instituto elege Pe. José como Sócio Emérito

fundador, e foi diretor de 1996 a1999. Atualmente escreve as co-lunas “Opinião” (pag. 02) e “Cen-

tenário”, esta, fazendo a me-mória dos padres que aquitrabalharam.

O Instituto Histórico de Ge-ográfico, que congrega histo-riadores catarinenses, possui100 Sócios Efetivos e 40 Só-cios Eméritos. Essa categoriaé composta por autores comtrabalhos meritórios nas áre-as afins da Instituição.

“Tornar-se sócio eméritodesse Instituto, é ter a cons-ciência feliz por ter trabalha-do pela história, ter dado mi-nha contribuição para o co-nhecimento do passado daIgreja brasileira e catari-

nense, assim ajudando na cons-trução do nosso presente/futu-ro”, disse Pe. José.

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Comunidade Divino Oleiroiniciará missão na África

No dia 10 de janeiro, às19h30, a Paróquia NSra. deLourdes e São Luiz, estará rea-lizando a celebração de enviode três missionários da Comu-nidade Divino Oleiro. No dia se-guinte, eles estarão embarcan-do para a Guiné-Bissau, na Áfri-ca, onde realizarão trabalhomissionário. Os três leigos con-sagrados da Comunidade DivinoOleiro atuarão na Paróquia deEmpada, na Diocese de Bafatá,auxiliando o Pe. Lúcio Espíndola,da nossa Arquidiocese, nos seustrabalhos de evangelização.

A Comunidade Divino Oleirofoi criada em setembro de 1999,pelo Pe. Marcio AlexandreVignolli, como um dos frutos da

Renovação Carismática Católica.Atualmente conta com 26 leigosconsagrados, que vivem para aobra, e 56 irmãos de aliança, quenão vivem na fraternidade, masque dão testemunho e auxiliamnos trabalhos.

A Divino Oleiro possui cincofraternidades: na Paróquia Sa-grado Coração de Jesus, em In-gleses; na Paróquia Nossa Se-nhora de Lourdes e São Luiz,na Agronômica, ambas emFlorianópolis; em GovernadorCelso Ramos; em BalneárioCamboriú; e em Muquém deSão Francisco, na Bahia.

Mais informações sobre aComunidade, acesse www.divinooleiro.com.br.

Page 9: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

GeralJornal da Arquidiocese Dezembro 2009

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Dom Murilo visita o Papa Bento XVINosso arcebispo ficou a sós com o Papa por alguns minutos e se comoveu com a atenção recebidaNa manhã do dia 04 de de-

zembro, nosso arcebispo DomMurilo Krieger foi recebido emaudiência pelo Papa Bento XVI.Teve alguns minutos para o encon-tro e ficou surpreso com a aten-ção recebida. “Bento XVI deu-meuma atenção especial que mecomoveu”, relatou Dom Murilo.

Segundo ele, foi um momen-to muito especial. “Ele acolheu-me com grande alegria e simpa-tia, tudo sintetizado num sorrisoaberto e receptivo”, disse nossoarcebispo. Bento XVI quis sabercomo é a Arquidiocese deFlorianópolis. Dom Murilo falou-lhe do rápido crescimentopopulacional de nossa região, dobom espírito que reina entre ospadres de nossa Arquidiocese, dariqueza que é a presença dosDiáconos Permanentes - ficousurpreso com seu número e dis-se: “É a Diocese brasileira quetem mais Diáconos!” ; da forçaevangelizadora que são os Gru-pos Bíblicos em Família - ele per-guntou: “É para ler a Palavra deDeus e rezar juntos?” -; dos ape-los turísticos de nossa região; dosignificado de termos a primeiraSanta canonizada no Brasil - elecompletou: “A presença de san-tos canonizados é uma graçapara uma região!” -; dos desafiosque estamos enfrentando nocampo das vocações; da riquezaque tem sido para nós o Ano Sa-cerdotal - quando lhe disse queantes da promulgação desse Ano,já havíamos nos decidido por umAno Vocacional, ele me respon-deu que o precedemos na idéia....Falei-lhe, também, dos riscos queenfrentamos com as idéias queinvadem o mundo: o individualis-mo, o comodismo, a busca dobem-estar a todo o custo etc. Nofinal, a pedido de Dom Murilo,Bento XVI deu uma grande bên-ção para toda a Arquidiocese.

Mensagem do PapaNo dia seguinte, 05 de dezem-

bro, às 9h (horário de Brasília),

todos os bispos estiveram reuni-dos para receber a mensagem doPapa destinada aos dois regio-nais. Antes, nosso Arcebispo, re-presentando seus coirmãos dosRegionais Sul III e Sul IV da CNBB,fez a leitura de um texto dirigidoao Santo Padre.

Nele, Dom Murilo falou dos de-safios enfrentados pelos bispos,ressaltando que procuram agirsempre em unidade com o suces-sor de Pedro. Também falou doque os bispos pretendem levar davisita. “Esperamos levar aos nos-sos diocesanos vossa palavraamiga e orientadora, sabendo, deantemão, que, nesses encontroscom os regionais do Brasil, cadamensagem que Vossa Santidadetransmite é dirigida a todos os bra-sileiros (...). Esperamos, sobretu-do, levar a presença de Cristo, quese torna realidade neste nossoencontro”, disse.

Em seguida, o Papa dirigiusua mensagem aos bispos. Nela,Bento XVI agradeceu as palavrasde Dom Murilo e falou sobre a im-portância das universidades edas escolas na educação cristã.“Possam elas, numa convictasinergia com as famílias e com acomunidade eclesial, promoveraquela unidade entre fé, culturae vida que constitui a finalidade

Dom Murilo falou sobre os desafios da Arquidioce e o Papa Bento XVIficou demonstrou interesse em saber mais sobre a Arquidiocese

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fundamental da educação cris-tã”, disse Bento XVI.

A Visita ad límina foi realiza-da nos dias 27 de novembro a 05de dezembro. Dom Murilo a fezjunto com outros 31 bispos doRegional Sul III (Rio Grande doSul) e do Sul IV (Santa Catarina)da CNBB. Esta foi a segunda vezque Dom Murilo fez a visita repre-sentando nossa Arquidiocese. Aprimeira foi em janeiro de 2003,quando foi recebido em audiên-cia pelo papa João Paulo II.

Esta visita é oficial e deve serrealizada pelos bispos do mundointeiro a cada cinco anos. Nela,os bispos seguem uma progra-mação específica e têm um en-contro com o Papa. A visita é pre-cedida por um relatório sobre avida da diocese desde a últimavisita. Este foi o quarto grupo debispos do Brasil recebidos peloPapa. Outros nove grupos aindarealizarão a visita.

Veja a cobertura completada Visita ad límina no site daArquidiocese: www.arquifln.org.br. Nele você vai encontrara mensagem completa de DomMurilo lida para o Papa, a men-sagem completa do Papa des-tinada aos bispos dos dois re-gionais e fotos dos encontros.

No mês de outubro, a Pasto-ral da Criança de Garopaba co-memorou 14 anos de atuação.Foi em 1995 que suas líderes ecapacitadoras lançaram as pri-meiras sementes, deste proje-to de vida que é a assistênciaao bem-estar das crianças de 0a 6 anos e suas gestantes.

Hoje ela atua em 11 comuni-dades no município e possuiuma sala anexa na Paróquia SãoJoaquim, com todo o apoio do pá-roco Pe. Alceoni Berkenbrock,que participa nessa caminhadade fé e esperança. O trabalho érealizado com o auxílio de 40 vo-luntárias, que realizam em mé-

Comunidade celebra 14 anosda Pastoral da Criança

dia o atendimento de 280 crian-ças e 300 famílias.

A Pastoral recebe o apoio dealgumas empresas, além da par-ticipação voluntária de psicólo-gos, e parceria com a Equipe deSaúde Municipal - ESF, formadapor médicos, enfermeiros e as-sistentes. Destaca-se bastante aparte nutricional, sendo as famí-lias orientadas para uma alimen-tação saudável. “Nesse gesto deunião e trabalho seguimos namissão de levar ‘Vida e Vida emabundância’ a todas as criançase gestantes”, disse Neli NagataNobre, coordenadora Arquidioce-sana da Pastoral da Criança.

Dom Jacinto assume Diocese de CriciúmaO povo da Diocese de Cri-

ciúma acolheu no dia 13 de no-vembro o seu novo bispo, DomJacinto Inácio Flach. A Celebra-ção, realizada na Catedral de SãoJosé, contou com a presençamaciça da comunidade dioce-sana, padres e diáconos, além debispos, padres, diáconos e leigosde outras dioceses. Também con-tou com a presença especial deDom Paulo de Conto, atual bis-po de Montenegro - RS, que foi oprimeiro bispo de Criciúma, de 27de maio de 1998 a 08 de setem-bro de 2008.

A celebração iniciou com oRito da Posse Canônica, dirigidopelo Pe Wilson Buss, que desdea saída de Dom Paulo assumiracomo administrador apostólicoda Diocese. Em seguida, houvea leitura e apresentação da BulaPapal, em que Bento XVI motivoua nomeação de Dom Jacinto,confiando-lhe a diocese deCriciúma como seu pastor.

Dom Murilo Krieger, Arcebis-po de Florianópolis e presidente

do Regional Sul IV da CNBB, pas-sou às mãos de Dom Jacinto, obáculo, simbolo da posse do bis-po. Ao recebê-lo e sentar-se naCátedra, Dom Jacinto passouoficialmente a ser o bispo deCriciúma. Em sua homilia, ressal-tou o rosto dos mais sofridos e apapel do bispo: “Amai-vos unsaos outros como Eu vos amei.Cristo, o Bom Samaritano por ex-celência, alivia, consola e reno-va na paz e alegria os coraçõessofridos”, disse.

Dom Jacinto na Cátedra, no iníciodo seu pastoreio em Criciúma

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10 Geral Dezembro 2009 Jornal da Arquidiocese

ASA realiza a Semana da SolidariedadeEvento celebrou os 49 anos da ASA. Ponto forte foi a II Feira Arquidiocesana de Solidariedade

O encontro Arquidiocesano foirealizado no dia 17/11 na Paró-quia de São João Evangelista, emBiguaçu, comemorando os 49anos da ASA. Teve por objetivoreunir as Ações Sociais e refletirsobre a Solidariedade, além deavaliar a caminhada de 2009 eperceber novas ações e desafiospara 2010 e o encerramento daFormação em Políticas Públicas.

O encontro foi avaliado positi-vamente pelos participantes epela equipe executiva da ASA, des-tacando a metodologia do traba-lho, a articulação dos trabalhosem grupo e quantitativamente aparticipação de 24 Ações Sociaisparoquiais.

Nesse encontro foi aberta ofi-

cialmente a “Semana da Solidari-edade”, atividade motivada pelaCáritas Brasileira e sua rede deentidades membros, com o intuitode proporcionar a visibilidade dostrabalhos realizados pelas AçõesSociais.. Nesse dia também foi lan-çado o logo comemorativo "rumoaos 50 anos" da ASA, e apresen-tou-se a Cartilha de Desenvolvi-mento Sustentável e Solidário.

A “Semana” convidou a repen-sar o modelo de desenvolvimen-to que praticamos no nosso diaa dia, propondo ir além da pre-servação ambiental: priorizandoa qualidade de vida da maioriada população e possibilitandocondições dignas de vida para asgerações futuras.

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Em 17/11/2009, aberturada Semana da Solidariedade foiencerrada a Formação “A Políti-ca Nacional de Assistência Soci-al - PNAS e o Reordenamento dasEntidades de Assistência Social”promovido pela ASA em 2009.

Neste ano o curso contoucom a participação de 135 re-presentantes das Ações Sociaisda Arquidiocese de Florianópolise teve como principal objetivoaprofundar o estudo e dar pas-sos no sentido de desenvolverações e projetos pautados naPolítica de Assistência Social. Os

A Economia Solidária é umanova forma de organização do tra-balho, onde a solidariedade, de-mocracia, autogestão e o cuida-do com o meio ambiente são ele-mentos fundamentais.

Na segunda edição da “Se-mana da Solidariedade”, o temado Desenvolvimento Solidário eSustentável foi o foco principal.Nesse sentido, nos dias 19 e 20de novembro, foi realizada a IIFeira Regional de Economia So-lidária e a I Mostra dos TrabalhosSociais da Arquidiocese. O even-to ocorreu no Largo da Alfânde-ga em Florianópolis, contandocom a participação de 37 empre-endimentos econômicos solidá-rios e 10 organizações sociais:creches, Ações Sociais, gruposde geração de trabalho e renda,e entidades sociais.

A feira foi promovi-da pela Ação SocialA r q u i d i o c e s a n a ,Fórum Regional deEconomia Solidária eAssociação Nacionalde Trabalhadores emAuto Gestão - ANTEAG.Além desses, outrosparceiros apoiaram arealização da feira.

A abertura da feirafoi realizada na manhãdo dia 19 de novem-bro. Nela, nosso arce-bispo Dom MuriloKrieger deu a sua bên-ção a todos quecomercializam e con-

II Feira de Economia Solidária é destaque na Semana

Representantes das Ações Sociais en-cerram formação em Políticas Públicas

encontros aconteceram por mu-nicípios, ficando assim organi-zados: Florianópolis; São José eBiguaçu; Palhoça; Itapema, Por-to Belo e Tijucas; e Brusque,Nova Trento e Guabiruba.

A partir desta formação, aAções Sociais irão trabalhar noprocesso de reordenamento dassuas práticas, iniciando 2010com discussão e debate sobrePlanejamento. Parabenizamosa todas e todos os cursistas quefirmemente participaram e con-tribuíram para o fortalecimentoda Rede de Ações Sociais.

Ação Social realiza“I Seminário de

Agricultura Urbana”Dando continuidade a pro-

gramação da Semana da Soli-dariedade, no dia 21 de no-vembro foi realizado na Paró-quia São Vicente, em Itajaí, oI Seminário de Agricultura Ur-bana do município que contoucom a participação de váriasentidades como: Pastoral daSaúde, agentes de saúde, pro-fessores de escolas, CEPESI(Centro de Economia Solidária)bem como vários moradoresdo bairro. Esta atividade éapoiada pela Campanha “FuiAtingido pelas enchentes e mesocorrestes”, através do Planode Desenvolvimento Comuni-tário, referente a terceira eta-pa da Campanha.

O objetivo da proposta eradivulgar e dar conhecimentodas práticas agroecológicasque estão acontecendo na ci-dade, assim como fazer umatroca de vivências entre a hor-ta comunitária da localidadePortal I, quintais urbanos, hor-ta comunitária do São Vicentee o grupo de Biguaçu.

Neste dia, 100 pessoasparticiparam desta idéia evivenciaram as práticas atra-vés das oficinas de ervas me-dicinais, horta mandala, ba-nheiro seco e círculo de bana-neiras, sendo este um momen-to bem dinâmico e integrado.

O evento também contoucom a exposição de outros gru-pos que partilharam suas ex-periências, técnicas, dificulda-des e vitórias o que contribuiupara o amadurecimento decada um. Além das experiên-cias locais foi apresentando oprocesso de organização daAgricultura Urbana no México.

Esta iniciativa possibilitaampliar a discussão de se de-senvolver projetos que traba-lhem uma proposta de alimen-tação mais saudável semagrotóxicos, que por sua vez,são auto-sustentáveis e gera-dores de renda, um projetoque traz o desenvolvimento co-munitário e o empoderamentodos sujeitos envolvidos.

somem os produtos. “Este traba-lho já é abençoado por ser feitocom amor e carinho”, disse.

Durante a feira realizaram-se diversas oficinas que aborda-ram temas relativos ao Desen-volvimento Solidário e Sustentá-vel. Ocorreram também apre-sentações artísticas e culturaisde projetos sociais das comuni-dades da Arquidiocese.

Segundo Maria Demis, repre-sentante do Fórum Regional deEconomia Solidária, a Feira foi im-portante porque ajudou a divul-gar o trabalho que se realiza,mostrou a diferença no atendere na organização. “Mesmo quenão tenha havido um retorno sig-nificativo no comercializar, oevento pode ajudar a impulsionara Economia Solidária”, disse.

Dom Murilo participou da abertura da Feira,abençoou os participantes e adquiriu produtos

Realizado em Biguaçu, encontro avaliou 2009 e definiu eventos para 2010

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Durante a Feira, as pessoas puderam comprar os produtoscomercializados pelos 32 empreendimentos de Economia Solidária

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Page 11: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Jornal da Arquidiocese Dezembro 2009

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COMARCA DA ILHANo dia 08 de novembro, na

Paróquia São Luiz e N. Senhora deLourdes, na Agronômica, realizou-se o II Encontro Comarcal dos Gru-pos Bíblicos em Família (GBF) docorrente ano. Tivemos a presen-ça de 182 animadores e anima-doras, representando 08 Paróqui-as de nossa comarca. Iniciamoso encontro com a Missa presididapelo Pe. Domingos Nandi. Ele re-fletiu sobre a Oferta (partilha),dando dimensão à doação nagratuidade da própria vida para ascoisas de Deus, focando avivência nos GBF. Logo após, fo-mos agraciados com um saboro-so almoço oferecido pela Paróquiaque nos acolheu, com o empenhodo Pe. Márcio Alexandre Vignoli,pároco, e da equipe de coordena-ção paroquial dos grupos. A tardefoi dividida em dois momentos: noprimeiro momento refletimos so-bre o Ano Sacerdotal, com a as-sessoria do Pe. Márcio, que traba-lhou a importância dos GBF comofomentadores de vocações à luzda carta de Dom Murilo às Famíli-as; no segundo momento refleti-mos sobre o Ano catequético, com

Comarcas reúnem animadores paroquiaisGBF

As Comarcas da Ilha e de Santa Amaro realizaram seus encontros no mês de NovembroRoberto Guilherme da Costa, umdos coordenadores da comarcada Ilha, que abordou a meto-dologia e a pedagogia que Jesususou com os discípulos de Emaús(Lc 24, 13-35). Os Grupos Bíblicosem Família são uma catequesepermanente, para as famílias fir-marem sua fé em Jesus Cristo ecompreenderem o compromissode sua vocação cristã, na vida deIgreja e de comunidade.

Com esse encontro pudemosconstatar a alegria e a disposiçãodos animadores e animadoras quese colocam a serviço do Senhor, apartir da vivência nos pequenosgrupos, formando comunidadesseguidoras de Jesus. Agradecemosà paróquia N. Sra de Lourdes e SãoLuiz, que nos acolheu, e a todasas pessoas que organizaram esseencontro de evangelização, contri-buindo para que se tornasse ani-mado e participativo.

Coordenação Comarcal

COMARCA DESANTO AMARO

Coordenadores(as) e anima-dores (as) da Comarca de Santo

Amaro da Imperatriz reuniram-seno dia 31 de outubro em RanchoQueimado, Paróquia Nossa Se-nhora da Imaculada Conceição,de Angelina, para refletir sobre acaminhada dos GBF na Comarca,bem como aprofundar o conhe-cimento bíblico para socializarjunto aos grupos de suas comu-nidades. A assessora Irmã Mari

Luzia Hammes iniciou sua fala,provocando os participantes afalarem das conquistas e angús-tias relacionadas aos grupos.

A coordenadora paroquial deAngelina, Neli, falou da importân-cia de realizar compromissos as-sumidos nos grupos, e citou comoexemplo um trabalho que vemsendo realizado na comunidade

de Garcia, da paróquia de Angeli-na, onde funciona um “Núcleo deAlfabetização Solidária”, em queela é professora juntamente comsuas filhas e uma amiga da mes-ma profissão: ajudam sete pesso-as que têm dificuldade na leitura,todas as terças-feiras, no salão defesta da Capela Nossa Senhoradas Dores. Esse foi um compro-misso assumido no GBF, duranteos encontros da Campanha daFraternidade deste ano. SegundoNeli, “não existe dinheiro no mun-do que pague a alegria em poderajudar quem necessita”.

É nesses pequenos gestosque percebemos a importância ea grandeza dos pequenos gruposque se reúnem em comunidadepara rezar, refletir a Palavra deDeus, partilhar as experiênciasde vida e comprometer-se com adignidade do irmão e irmã, aten-dendo às suas necessidades. Osanimadores e animadoras queparticiparam retornaram parasuas paróquias e comunidadesmais fortalecidos e conscientesde sua missão.

Coordenadora paroquial dos GBF

Somos da Paróquia Nossa Se-nhora da Glória, no Balneário doEstreito. Havia em nossa paróquiaalguns pequenos grupos só de ora-ção, que se transformaram em“Grupos Bíblicos em Família”. Hojetemos cinco grupos, que se encon-tram todas as segundas-feiras,para rezar, refletir a Palavra deDeus e vivenciar concretamente afé em comunidade. Como as pri-meiras comunidades cristãs,reunimo-nos sistematicamente,com o intuito de nos transformar,evangelizar e irradiar nossa

História do GBF - Paróquia N.Sra. da Glória - Estreitovivência a toda sociedade, tentarser sal e luz neste mundo em queaparecem tantos desafios à fé cris-tã. Ser missionários e missionáriasem nossa comunidade, paróquia,arquidiocese e além fronteiras...

Para isso, temos consciênciade que precisamos ser instruídos,conforme diz o Evangelho de Mar-cos 6, 7-13, que nos conta comoJesus instrui os apóstolos e os en-via pelas vilas e cidades em mis-são, para anunciar a todos suamensagem de amor. Todo cristãoé um enviado por Deus. Jesus tam-

bém enviou os 72 discípulos, doisa dois, em missão. Depois da res-surreição, confiou aos apóstolos omandato oficial: “Ide por todo omundo, pregai o Evangelho...” Eassim partiram. Vinte séculos dehistória do cristianismo, de missão,essa é a característica da Igreja.

Contudo, para dar testemunhode Jesus Cristo e da força transfor-madora de sua Palavra, precisamosconhecê-lo, e em comunidade,como Ele nos pediu... E trabalhar,pois “a fé sem obras é morta”. As-sim, os membros dos nossos gru-pos estão engajados em várias pas-torais, tais como catequese, voca-cional, familiar, juventude e outrosserviços... E como Jesus ora ao Paie dá graças antes de receber seusdons, Ele também nos ensina:“Tudo o que pedirdes na oração,crede que já o recebestes...” (Mc11,24). Tal é a força da oração, senão hesitarmos nas palavras de Je-sus. Acreditamos que a oração emfamília e a vivência dos GBF contri-buíram muito para a transformaçãoda sociedade.

Equipe de coordenação paroquial

A Paróquia São Judas Ta-deu e São João Batista, naPonte do Imaruim, em Palho-ça, promoveu, na noite do dia11 de novembro, o encontrode encerramento das reu-niões do Tempo Comum dosGrupos Bíblicos em Família.Realizado na Igreja Matriz, oevento reuniu representantesdos 46 GBFs da Paróquia. Du-rante o encontro, os partici-pantes fizeram uma avaliaçãodesse livreto. A novidade éque durante o Tempo comumtodos os grupos adotaram osistema “Quem reza porquem”. A cada encontro, osparticipantes retiram um pa-pel em que consta o nome deuma família da comunidade.A pessoa que pegou o papelse compromete a rezar poressa família todos os dias, atéo próximo encontro.

A proposta surgiu no iníciodo Tempo Comum após a paró-

quia receber a formaçãoconduzida pela Irmã Meri,catequista franciscana. Ela in-formou que o apóstolo Pauloadotou o sistema. Quando nãopodia visitar uma comunidade,pedia que rezassem pelas fa-mílias. Os efeitos já foram sen-tidos na comunidade. “Perce-bemos um aumento na partici-pação nos grupos”, disse Clau-dia Jordão Orelo, coordenado-ra paroquial dos GBFs.

Durante o encontro, osparticipantes assumiram ocompromisso de todos os gru-pos coletarem brinquedosque serão distribuídos na tar-de do dia 20 de dezembro nacomunidade Frei Damião,uma das maiores e mais em-pobrecidas da Arquidiocese. Adistribuição dos brinquedosserá realizada em frente aoMercado do Alemão, impor-tante liderança dos GruposBíblicos da comunidade.

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Encerramento do Livretodo Tempo Comum

Lideranças da Paróquia reunidas para um encontro dos GBFs

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Realizado na Paróquia São Luiz, em Florianópolis, Encontro daComarca da Ilha reuniu 182 animadores e animadoras dos GBFs

Page 12: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Filho de Antônio Baldessar ede Margarida Mariotti, QuintoDavide nasceu em Urussanga emcinco de dezembro de 1923. Eracriança quando sua família mu-dou-se para a comunidade deSão Bento Baixo, hoje Distrito deNova Veneza. Vocacionado, estu-dou nos Seminários de Azambujae de São Leopoldo. Foi ordenadopresbítero em Forquilhinha porDom Joaquim Domingues de Oli-veira, em 24 de janeiro de 1949.Nos primeiros anos exerceu oministério de vigário paroquial naCatedral de Florianópolis. Em 31de janeiro de 1952 foi nomeadopároco de Nova Veneza, ali per-manecendo até abril de 1953.

Nesse ano de 1953 assumiu aCapelania militar do Exército bra-sileiro no posto de Capitão. Visitoudiversos Estados brasileiros e em1958 integrou a Força de Emergên-cia da ONU, no Oriente Médio, pararestabelecer a paz no Suez.

Mesmo continuando engajadonas Forças Armadas, Pe. Quintosempre dedicou-se à pastoral pa-roquial, vivendo os melhores anosde seu ministério na ParóquiaNossa Senhora de Fátima, no Es-treito. O pároco Pe. Wilson LausSchmidt foi eleito bispo e, confor-me a Lei canônica de então, o su-cessor era nomeado pelo Papacomo Vigário "Colado", isto é, vita-lício. Assim, em 1º de janeiro de1960 o Papa João XXIII assinouessa provisão para Pe. Quinto.

A renovação conciliarEm dezembro de 1964 Dom

Afonso Niehues foi nomeado Ar-cebispo coadjutor e Administra-dor Apostólico de Florianópolis,assumindo como Arcebispo Me-

Monsenhor Quinto Davide Baldessar - Padre e Soldadotropolitano em maio de 1967.Entusiasta do Concílio VaticanoII, Dom Afonso viu que sua mis-são era fazer a transição de ummodelo de Igreja piramidal parauma Igreja Povo de Deus,participativa. Eram necessáriosnovos órgãos e equipes deassessoramento pastoral. Sensí-vel à presença do ancião DomJoaquim em Florianópolis, a pa-róquia do Estreito foi escolhidapara sediar esse grande traba-lho renovador, que contou como apoio entusiasta de Pe. Quin-to. Ali foram instalados os Secre-tariados de Pastoral, a LivrariaArquidiocesana e foram editadosos primeiros números da Revis-ta “Pastoral de Conjunto”.

A Paróquia do Estreito eraimensa e teve a graça de receberos primeiros frutos dessa renova-ção e, ao mesmo tempo, tornar-se uma paróquia-modelo do novoespírito eclesial, com a multipli-cação de equipes pastorais, mo-vimentos leigos adultos e jovens,cursos de atualização, etc. Sen-tindo o valor das comunicações,Pe. Quinto adquiriu em nome pró-prio a rádio Jornal “A Verdade”.

Por diversos anos residiram naparóquia Pe. Quinto e mais trêspadres. Pe. Quinto era favorável àconstituição de paróquias meno-res, com a presença mais vizinhado padre. Desse modo, o Estreitofoi sendo dividido e formaram-seas paróquias de Capoeiras, Co-queiros, Coloninha, Jardim Atlân-tico e Balneário.

Padre e MilitarResidindo no Estreito, Pe. Quin-

to atendia ao 63º Batalhão de In-fantaria. Em 1968 atuou no 1º

Batalhão de Fronteira, em Foz doIguaçu, PR, no mesmo anoreassumindo a Paróquia do Estrei-to. Em 1º de julho de 1975 foi trans-ferido para o Comando Militar daAmazônia Legal, atendendo os Es-tados do Pará, Amapá, Amazonas,Roraima, Acre e Rondônia. Pe.Quinto fazia o que mais gostava:visitar os destacamentos militares,viajar, conhecer a natureza, emmuitas cartas deixando minucio-sas e entusiásticas descrições dasriquezas amazônicas. Era um bra-sileiro por inteiro.

Em 1979, servindo-se do di-reito de vigário colado, reassumiua paróquia do Estreito e entrouem conflito com os outros padres.No final, estava sozinho. Encetou,e financiou em grande parte, aconstrução da igreja e do centroparoquial de Balneário. Constru-ções prontas, em sete de feverei-ro de 1982 renunciou ao título devigário colado e assumiu como 1ºpároco de Nossa Senhora da Gló-

Mons. Quinto na Celebração dos60 anos de ordenação, em 2009

12 Artigos Dezembro 2009 Jornal da Arquidiocese

Recado de Maria e JoséEstamos muito felizes e, ao

mesmo tempo, perplexos com oque temos testemunha nestes úl-timos meses em nossa própriavida. Recebemos de Deus umamissão tão especial que escapaà lógica humana. Estamos aindanos adaptando a esta nova situa-ção em que Deus nos colocou afim de que seu Plano de Amor eSalvação se realize plenamentepara todos os povos. Como é gran-de a bondade e a humildade denosso Deus! Ele quis contarconosco, criaturas fracas e inde-fesas, para que seu Filho pudes-se vir ao mundo. Sim, Ele está nomeio de nós! Ele é o Emanuel!

Em todo o tempo da gestaçãodeste Menino nós procuramosprotegê-lo e, sem palavras quepossam explicar, acolhemos estemistério tão profundo: Deus fa-zendo-se criança! Deus criadorde todas as coisas assume a con-dição humana! Deus eterno es-colhe participar da transitorieda-de da vida humana! Deus de vidaplena aceita viver os limites pró-

prios de um ser humano! Deus detotal felicidade vem compartilharas nossas dores, tristezas, desa-fios e esperanças!

Aqui está o Menino em nos-sos braços. Ele se chama Jesus,conforme nos inspirou o anjo deDeus. Jesus significa “Deus sal-va”. O Salvador em nossos bra-ços, acarinhado e alimentado pornós! O Salvador que se faz frágile precisa de nossos cuidados! Éimpressionante a humildade deDeus! Gruta abençoada esta quedá abrigo a Jesus e se torna suaprimeira casa!

Estão aqui conosco os pasto-res destes campos de Belém. Comum lindo brilho nos olhos eexultação no coração eles noscontam a respeito do anúncio quereceberam dos anjos: “Glória aDeus nas alturas e paz na terraàs pessoas de boa vontade!” (Lc2,14). Sim, de boa vontade que-remos cuidar desta Criança e co-

laborar na missão pela qual ela foienviada! De boa vontade vivemoso amor entre nós! De boa vonta-de acolhemos o jeito de Deus en-trar na história humana trazendoa salvação para todos os povos.Nenhum ser humano está excluí-do desta oferta gratuita de Deus.“Bendito seja o Senhor Deus deIsrael, porque visitou e redimiu oseu povo” (Lc 1,68)

Irmãos e irmãs queridos! Ve-nham todos ao presépio e con-templem as maravilhas de Deus!Mas, por favor, ouçam: estejamosunidos entre nós! Unidos na fa-mília: que nenhuma dificuldadeimpeça o diálogo, o respeito, ocarinho e o cuidado mútuos. Uni-dos entre as diversas Igrejas eReligiões: que sejam testemu-nhas e anunciadoras da presen-ça de Deus, de sua bondade, dagratuidade da criação, da liberta-ção de todos os males e da sal-vação universal. Unidos entre os

povos com suas culturas, poissão a manifestação da beleza eda criatividade divinas.

Sim, Deus faz grandes coisasem favor de toda a humanidade,sem discriminação de raça, ida-de, sexo ou religião. Sua miseri-córdia se estende de geração emgeração para aqueles que o te-mem. Ele dispersa os que têmcoração orgulhoso. Ele depõe dotrono os poderosos e eleva os hu-mildes. Ele enche de bens aosfamintos e despede os ricos demãos vazias (cf. Lc 1,46-55).Belém, palavra que significa“casa do pão”, é o lugar que irra-dia o Sol da justiça para o mun-do inteiro.

Deus se fez carne e habitouentre nós! A Criança em nossosbraços, tão amada e visitada portanta gente, de todos os lugares,é esperança viva para todas asgerações. Com humildade, silên-cio e veneração, contemplamos

CCCCCentenárioentenárioentenárioentenárioentenário

EcumenismoEcumenismoEcumenismoEcumenismoEcumenismoos desígnios de Deus e o louva-mos com gratidão: “Nossa almaengrandece ao Senhor, e nossoespírito exulta em Deus nossoSalvador!” (Lc 1,47).

O Emanuel, Deus conosco,conta com a nossa fraqueza eboa vontade. Há um fogo que Eleplantou dentro de nós a ponto denos consumir e fazemos votos deque arda da mesma forma emcada um de vocês: podemos fa-zer uma nova história! Podemosviver um novo tempo! Podemossalvar a terra e construir um novomundo! Comecemos em nossacasa, que é a "gruta" onde Jesus,de maneira especial, gosta de seracolhido e amado...

Somos Maria e José. A vocês,o nosso carinho e intercessão:que Deus os abençoe como Elenos abençoou.

Celso LoraschiProfessor no ITESC e Coordenador

da Comissão Arquidiocesana para

o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Re-

ligioso - CADEIR

Divu

lga

ção

/JA

ria em Balneário, desmembradado Estreito. Ali teve duas promo-ções na hierarquia militar: Majordo Exército (31 de agosto de1982) e Tenente-Coronel (25 dedezembro do mesmo ano).

Em dois de maio de 1983 foinomeado Adjunto da Chefia doServiço de Assistência Religiosado Exército e das Polícias Milita-res Estaduais, com residência emBrasília, para onde se transferiu.Nessa época a Santa Sé estabe-leceu uma Concordata com o Bra-sil, criando o Ordinariato Militardo Brasil, equivalente a umaDiocese Castrense, com arcebis-po próprio. Devido a isso e parasuperar algumas mágoas anti-gas, em 16 de setembro de 1986deixou a arquidiocese de Floria-nópolis e incardinou-se no Ordi-nariato Militar, recebendo o títu-lo de Monsenhor.

Em 1989, no posto de Coro-nel, se desligou do Exército, pas-sando a desempenhar a funçãode Pároco em Brasília. Foram 36anos de dedicação ao soldadobrasileiro. Monsenhor Quinto eraum padre fiel e dedicado, de vidasimples e generosa. Sendoaquinhoado com bons salários,distribuía-os sem sacrifício.Anticomunista, apoiou e defen-deu sempre a Ditadura Militar(1964-1982). Era entusiasta deregimes fortes, do uso da autori-dade. O Quartel lhe parecia ummodelo adequado para o gover-no da Igreja, vendo com pessimis-mo a Igreja e o arcebispo em diá-logo. Essas convicções, unidas aum vozeirão que dispensava mi-crofones e um físico respeitável,davam a falsa impressão de umhomem duro, insensível. Não era

isso: facilmente se emocionava emais facilmente ainda se dividiana generosidade.

De volta ao lar e oúltimo adeus

Em 1994, Mons. Quinto voltoupara a Diocese de Criciúma, as-sumindo a Paróquia de São JoãoBatista em São Bento Baixo. Em2007, percebendo o peso da ida-de, decidiu residir na Casa JoãoMaria Vianney, para padres ido-sos, em Criciúma e ajudar no aten-dimento na Catedral São José.Essa Casa foi fruto de muitas desuas economias. Em 2009, coma diocese vacante, aceitou a fun-ção de Chanceler, exercendo-a atémeados de outubro, quando foi in-ternado no Hospital São João Ba-tista. Esteve na UTI por 40 dias,sofrendo com paciência.

Ali, em 26 de novembro entre-gou sua alma a Deus às duas damadrugada. O corpo foi velado naCatedral São José até às 16 ho-ras. Após a Missa exequial foitransportado para a igreja Matrizde São Bento Baixo, sendo sepul-tado às 9h do dia 27, num túmulopor ele preparado. Teve respeita-do o pedido de ser enterrado naterra. Sabendo que Pe. WilsonBuss viajaria a Roma, acompa-nhando Dom Jacinto, Mons. Quin-to pediu-lhe que rezasse por elena Basílica de São Pedro e, em seunome, suplicasse pelo perdão detodos seus pecados. MonsenhorQuinto viveu 85 anos, dos quais60 como sacerdote fiel da Igreja.Deixou um exemplo de trabalho,generosidade e patriotismo.

Pe. José Artulino Besenpejabesen.wordpress.com

Page 13: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Jornal da Arquidiocese Dezembro 2009

13Missão

Na última década do séculopassado e na primeira décadadeste, muito se acentuou, faloue escreveu sobre a dimensãomissionária da Igreja.

A Igreja pós-conciliar, em ter-mos de magistério, decretou o fimda era da cristandade, apontan-do para o diálogo com o mundomoderno, com as outras religiões,com as Igrejas cristãs e consigomesma. Quanto aos leigos, a Igre-ja evidenciou o sacerdócio comumdos fiéis, que passaram a adqui-rir cidadania eclesial, porquanto aIgreja do Concílio Vaticano II deveser “toda ministerial”.

A recepção desses conteúdos,na América Latina, foi acontecen-do ao longo dos anos através dascinco Conferências Episcopais re-alizadas desde 1968 (Medellín)até a última em 2007 (em Apare-cida). Mas o processo de recep-ção ainda não foi concluído.

A Conferência de Aparecida,compreendendo que o tempohavia mudado, que não estamosmais na “tranqüilidade” da épo-

ca da cristandade e num mundorural, recuperou, no conteúdo dosseus 10 capítulos, a referênciamissionária como algo central(Discipulado-Missão-Vida), justa-mente porque temos empenha-do energias e tempo, tanto ospadres, como os leigos, numaIgreja que tendencialmente sevoltava sobre si mesma, estática,dando respostas que não se ade-quavam mais ao momento atual.

Diante dessas premissas, aque conclusão chegamos? Se aspráticas da nossa ação pastoralsão de manutenção, numa pasto-ral de repetição e sem futuro, e seo documento de Aparecida apon-ta para uma Igreja “com rosto mis-sionário ou em estado permanen-te de missão", é urgente e funda-mental uma animação missio-nária que mude o perfil atual.

Saliente-se, afirma Pe. AlmirMagalhães, que um dos princípi-os dessa conversão de mentali-dade e de ação pastoral, paratornar a Igreja missionária, alémda questão formativa como base

“A Igreja ou é Missionária ou não é Igreja”para a qualificação e aquisiçãode novos conceitos de nossosagentes, necessita também deuma descentralização de nossasparóquias, com comunidadeseclesiais de base, grupos bíblicosem família e outras formas de or-ganização comunitária, no espí-rito das comunidades primitivas.Dessa forma acontecerá umamaior aproximação e relação en-tre as pessoas e grupos, crescen-do, de conseqüência, uma Igrejatoda voltando-se e servindo omundo. A Igreja é Igreja se existepara os outros, em benefício detodos, inclusive daqueles que nãosão membros dela, acentuandosua dimensão ad extra.

A desafiante tarefa, que a ani-mação missionária deve enfren-tar, não é outra a não ser ajudarna mudança de mentalidade detodos nós, para que entendamosbem o significado da missão daIgreja nos tempos atuais.

Artigo de Almir Magalhães, adap-

tado por Pe. Paulo De Coppi - PIME

Divulgação/JA

O documento de Aparecida aponta para uma Igreja missionária, por isso é urgente mudar o perfil atual

Fome sem precedentes:Mais de 1 bilhão de seres hu-manos passam fome!

Há apenas quatro fatoresde morte precoce: acidentes,violência enfermidades e fome.Esta última produz o maior nú-mero de vítimas. No entanto, éa que menos suscita mobiliza-ções. Há sucessivas campa-nhas contra o terrorismo, oupela cura da Aids, mas quemprotesta contra a fome? Os mi-seráveis não fazem protesto. Afome é o que há de mais letalinventado pela injustiça huma-na, sendo causa de mais mor-tes que todas as guerras, poiselimina cerca de 23 mil vidas

Mais famintos do mundopor dia; quase mil por hora,sendo as crianças as principaisvítimas. “A fome é o sinal maiscruel e concreto da pobreza”,afirmou Bento XVI.

Nas próximas décadas, o ris-co da fome e da desnutrição po-deriam aumentar como nuncaaté agora. A Cáritas afirmou quea comunidade humanitáriadeve estar preparada para“acontecimentos climáticosmais extremos”. Por isso, osolhares dos pobres do mundoestão voltados para o encontrode Copenhague onde, no dia 7de Dezembro, todas as Naçõesbuscarão um novo acordo sobrea mudança climática.

No dia 24 de novembro, festade Cristo Rei, no estádio da capi-tal Taipei, o cardeal Jozef Tomko,exclamou: “Em nome do SantoPadre Bento XVI, eu te digoTaiwan: levanta-te e anda! Umanova época na tua história estápara começar: a época da novaevangelização, seguindo Jesus

Taiwan: 150 anos de evangelizaçãoCristo, nosso Senhor e Rei!”

O cardeal recordou o início daIgreja Católica em Taiwan com achegada na ilha, em 1859, de 3missionários espanhóis proceden-tes das Filipinas, junto a outros 5catequistas leigos chineses.

Taiwan tem uma população demais de 22 milhões de habitan-

tes, dos quais 299 mil sãocatólicos. Agora, o peque-no rebanho se enriqueceucom a presença de imi-

grantes das Filipinas. Por ocasiãodas festividades, os bispos deTaiwan se empenharam na forma-ção permanente, estabeleceramo objetivo de 15 mil novos batis-mos e o retorno à Igreja de todosos que se afastaram da prática re-ligiosa. Infelizmente a religião cris-tã ainda é vista como uma "reli-gião estrangeira" e sofre pela des-confiança, embora a igreja admi-nistre centenas de instituições decaridade e assistência.

Catedral de Taipei - Taiwan

É o que a Igreja da Índia quer instituir para lembraro massacre de Orissa, onde “centenas de cristãos sa-crificaram a vida por causa de sua fé em Cristo”. Elessão os “mártires” da Índia de hoje. A proposta contoucom o unânime acordo de todas as confissões cristãspresentes na Índia.

O Dia será celebrado em âmbito ecumênico, tendo as-sim maior força e visibilidade e reforçando a unidade en-tre as Igrejas cristãs na Índia.

A comunidade cristã denuncia a lentidão da justiça,pois, até hoje, apenas 27 pessoas, das mais de 600que foram presas, foram condenadas pelos fatos ocor-ridos em Orissa.

Dia nacional dos mártires da Índia Desta vez será emBODOQUENA - MS. Nessa cida-de trabalhou o nosso missio-nário Pe. Gercino Atílio Piazza.Agora, antes de assumir anova paróquia de LeobertoLeal, o padre conseguiu prepa-rar mais de 40 lideranças denossa Arquidiocese para reali-zar uma missão popular na re-ferida cidade de Bodoquena.Parabéns e muito sucesso aoPe. Gercino e aos seus missio-nários. Nós os acompanhare-mos com muita oração.

Mais uma realizaçãomissionária

A fome é um dos principais fatores de mortes infantis no mundo

Pe. Gercino Atílio Piazza

Page 14: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

No dia 08 de dezembro, dia deNossa Senhora da Imaculada Con-ceição, a Catedral estará em fes-ta. Nesse dia, Pe. Egídio AlbertoBertotti, vigário Paroquial, estarácelebrando o seu jubileu de 50anos de vida presbiteral. A cele-bração terá início às 19h30 e to-dos são convidados.

Natural de Nova Trento, ondenasceu a 08 de novembro de1927, segundo filho, de 13 irmãos,do casal Alberto Bertotti eFrancisca Bottamédi Bertotti, tevesua vocação despertada aindabastante jovem. Entrou para a Or-dem dos Padres Jesuítas, que ain-da hoje administram a ParóquiaSão Virgílio, em Nova Trento. Em1970 voltou para a Arquidiocese eincardinou-se aqui. A vocação foraseguida por seu irmão Pe. Luís, epela Irmã Cecília, da Congregaçãodas Irmãs da Imaculada Concei-ção, que está em Minas Gerais.

Na entrevista que segue, elefala do despertar da vocação esobre os 40 anos de ministérioexercido ao lado de seu irmão, Pe.Luiz Bertotti, um ano mais novo.

JA - Pe. Egídio, conte algo sobresua vida... Tem muito a agradecer?

Pe. Egídio - Devo gratidão ameus pais Alberto Bertotti eFrancisca Bottamedi Bertotti, queme deram a existência (08/11/1927) e o exemplo de vida cristã.Gratidão às Irmãs da ImaculadaConceição, que me ensinaram a lere escrever, bem como a doutrinacristã no Grupo Escolar São Virgilio,padroeiro de Nova Trento. Aos Pa-

Pe. Egídio Bertotti50 anos de ministero presbiteral, 40 deles

vividos lado a lado com seu irmãodres Jesuítas da paróquia e do Se-minário que me formaram na ciên-cia, sabedoria e espiritua-lidadeaté o sacerdócio. A todos os paro-quianos onde trabalhei: em Curi-tiba; em Maringá e na Arquidiocesede Florianópolis, na Paróquia doSantíssimo Sacramento, Itajaí; Pá-roco em São João Batista; Párocoem Monte Verde e Norte da Ilha deFlorianópolis e Vigário paroquial naCatedral de Florianópolis. Minhagratidão a todos os 13 irmãos deminha família, a começar pela IrmãCecília, religiosa da Congregaçãodas Irmãs da Imaculada Concei-ção, pela união e carinho que de-les recebi. Finalmente, mas não emúltimo lugar, minha eterna gratidãoa Deus pelo dom da vida e da mi-nha vocação sacerdotal.

JA - Quando surgiu sua voca-ção para padre?

Pe. Egídio - Eu divido minhavida cristã em três etapas, quecorrespondem às três cidades poronde Jesus passou e viveu a infân-cia, a juventude e a maturidade.Quem teve a ternura do colo deuma mãe e a segurança do colode um pai, tem tudo para ser felizem qualquer vocação que seguir navida. Acho que não é só poéticodizer que a infância - Belém - é obotão de uma flor, a juventude -Nazaré - é a flor de um botão e amaturidade - Jerusalém - é o frutode uma flor. O fruto carrega a hu-mildade da raiz, o perfume e a be-leza de flor que se transforma emdoçura. Tudo depende de como foisua Belém, infância. Infelizmente,

o mundo consumista de hoje en-che as crianças de presentes, masde pouca presença dos pais.

JA - E o que acha sobre as vo-cações nos dias de hoje?

Pe. Egídio - Quanto ao núme-ro das vocações ao sacerdócio eà vida religiosa, evidentementediminuiu. O mundo de hoje é dife-rente do mundo da minha infân-cia, 80 anos atrás. Minguaramtambém os filhos. Hoje as famíli-as têm dois ou três filhos, ou umsó. No meu tempo eram 8, 10 ouaté mais. Nasci em Nova Trento,que era chamado "Município Con-vento", berço de dezenas de sa-cerdotes, religiosos, religiosas.Nova Trento hoje, apesar dos seus12 mil habitantes, vive com as

marcas de uma sociedadepluralista. Admiram as vocaçõessacerdotais e religiosas, mas nãodemonstram muito interesse paraque um filho, uma filha, sigamessas vocações. No entanto, nes-te ano sacerdotal, mais do quenunca precisamos pedir ao Espí-rito Santo, o Diretor Espiritual dahumanidade, uma nova primave-ra vocacional para a Igreja. Comoo saudoso Papa João XXIII pediuque na Igreja se abrissem novasjanelas para que nelas entrasseum novo Sopro, agora, devemosimplorar para que novas portas seabram, afim de que muitas voca-ções sacerdotais, religiosas e lei-gas, nelas possam adentrar.

JA - Sua vocação, seu sacerdó-

cio, foi sempre um mar de rosas?Pe. Egídio - Há um ditado fran-

cês que diz não haver rosas semespinhos. Os espinhos protegemas rosas. Dizia Aristóteles, que o serhumano nasce chorando e morrechorando. E nós dizemos que nos-sas primeiras lágrimas é nossamãe que as enxuga, como enxu-gou Maria as de seu filho Jesus. Asúltimas é o Pai do Céu que asenxuga.O país das lágrimas é mis-terioso. Nele só de mãos postas,em oração, com muito respeito, po-demos entrar. Esta é a missão queos sacerdotes, médicos, enfermei-ros e pastorais da saúde recebem.Nossa vida cristã traz consigo pe-quenas páscoas (passagens), de-sertos e oásis. Mas como diziaGraham Green, "O que vem do alto,chuva ou sol, tudo é graça".

JA - Há quase 40 anos o se-nhor realiza suas atividades pas-torais junto com seu irmão Pe.Luiz. Pe. Egídio, como é esta re-lação de irmão de vocação e ir-mão de sangue?

Pe. Egídio - Há alguns anos? Háexatamente 40 anos. Como é bomter na família mais um irmão pa-dre. O nosso relacionamento foisempre amistoso. Nunca falamosmal um do outro. É o melhor teste-munho de fraternidade presbiteralque podemos dar à comunidade.Um ficava feliz com o sucesso dooutro. Ambos tínhamos gosto pelaleitura. Tudo o que aparecia denovidade no campo de teologia,pastoral, psicologia fazia parte denossa leitura. Pe. Luiz era mais sin-tético e profundo, eu apreciavamais a poesia nos livros que eu lia.Em resumo, para mim, foi muitobom ter o Pe. Luiz como compa-nheiro na minha ação pastoral eagradeço a Dom Afonso, DomEusébio e a Dom Murilo por isso.

14 Vida Presbiteral Dezembro 2009 Jornal da Arquidiocese

Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Carlos Martendal

Ndivido minha vida cristã em três eta-pas, que equivalem às três cidades poronde Jesus passou e viveu a infância, ajuventude e a maturidade”

Foto

JA

Pe. Egídio ao lado da imagem de Santa Paulina, inspiradora de muitasvocações femininas e masculinas na Terra Natal dele, Nova Trento

CADA DIACada dia é um novo recomeçar. Cada

dia o sol se levanta sobre nós, os passari-nhos cantam para nós, os campos produ-zem grãos para nos alimentar, as fontesfornecem água para nos dessedentar.Cada dia é um novo chamado para nosdirigirmos aos irmãos que precisam denós, cada dia é uma nova oportunidadepara sermos felizes.

Em nenhum dia o Senhor nos dá medi-da maior ou menor do que precisamos,mas todos os dias Ele nos reveste com asua vida e com o seu amor.

ESQUECER"Lembra-te de esquecer!" (Kant). Como

isso serve para tanta coisa... Lembra-te deesquecer as mágoas, lembra-te de esque-cer as ofensas, lembra-te de esquecer de ti.

Quando me esqueço de mim, Deus demim se lembra! Minha carteira de identi-dade és tu, minha fotografia tem o teu ros-to, porque, quando amo, já não sou eu quevivo, é o Amado que vive em mim. Eu vivodele, por ele sofro, a ele me ofereço, porele me dou, calo e esqueço. Sim, porquenesse Amado estás Tu, meu Senhor eDeus, autor da minha vida, a quem minhavida quer se dirigir.

VIAGENSHá pessoas que viajam muito e mui-

tas que nunca saíram da terra em quenasceram. Outras, sem deixar a casa, fa-zem viagens fantásticas. Conheço algu-mas que embarcam em 'trens' que as le-vam para viagens de culpa, de ressenti-mento, de tristeza doentia. E tantas ou-tras que preferem os 'vagões' que as car-regam por terras em que a alegria é domprecioso e contagiante. Em cada viagem,uma escolha!

JULGAMENTOO amor não julga, compreende; o amor

não julga, ajuda o irmão a levantar-se; oamor não julga, estende a mão, ofereceum olhar compassivo, um sorriso de irmão.Julgar entristece, ferindo a alma profunda-mente; amar alegra, fazendo-nos irmãosde Jesus e daqueles que Ele pôs em nos-sas vidas. Que tenhamos a força de amare, não, a fraqueza de julgar.

PRESÉPIO"Olhai, irmãos, a humildade de Deus!",

exclamava São Francisco. E chorava dealegria, diante do presépio que haviaconstruído.

NATAL 2“Teu Filho nasceu

e continuas grávida,Maria - cheia de gra-ça, cheia de Deus!” (D.Helder Câmara).

NATAL 3Quero entrar com o coração na

gruta de Belém. De mansinho, paranão acordar o Menino. Ele está nocolo de Maria. E José está ao seulado. Me aproximo. José me vê. Esorri. Maria me vê. E sorri. Esticandoos braços, me oferece seu Filho. En-tão, com o coração batendo forte, es-treito-o junto a mim. O Bebê está nomeu colo. E sorri. Sorri para mim.Feliz, sorrio para Ele. E ali permane-cemos por longo tempo. Na gruta. OMenino, Maria, José, eu, a vaquinhae o burrinho. É Natal! Feliz Natal!

NATAL 1“Se tens amigos e amigas, busca-os! O Natal é encontro.Se tens inimigos, reconcilia-te! O Natal é paz.Se tens pobres ao teu lado, ajuda-os! O Natal é dom.Se tens soberba, sepulta-a! O Natal é humildade.Se tens dívidas, paga-as! O Natal é justiça.Se estás no erro, procura a conversão! O Natal é graça.Se tens trevas, acende o teu farol! O Natal é luz.Se tens tristeza, reaviva a tua alegria! O Natal é gozo.Se tens ódio, esquece-o! O Natal é amor.” (Maradel)

Page 15: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

Jornal da Arquidiocese Dezembro 2009

15Geral

Nos dias 30 e 31 de outubro e1º de novembro, mais de mil con-gressistas estiveram reunidos emItajaí para participar do VIII Con-gresso Nacional do Movimento deIrmãos - CONAMI. Realizado a cadatrês anos, o evento teve comotema “Discípulos e Missionários deJesus - Luz do Mundo!” e Lema:“Alegrai-vos sempre no Senhor!”.

O encontro teve início na noitedo dia 30, com a presença de nos-so arcebispo Dom Murilo Kriegere do Arcebispo Emérito de Curitiba,Dom Pedro Fedalto, além de auto-ridades eclesiais e civis. Na soleni-dade, houve a apresentação doCoral Vozes do CONAMI, com 156vozes das quatro áreas do Movi-mento de Irmãos da Arquidiocese.A palestra inaugural foi proferidapor Dom Murilo com o título: “Pedroe Paulo - Colunas da Igreja”.

Nela, nosso arcebispo relacio-nou o CONAMI com os dois após-tolos. "O Movimento de Irmãos dáa entender que quer se guiar porquatro perguntas: duas de Jesuse duas de Paulo. As de Jesus: 'Si-mão, filho de João, tu me amas?'.Cada participante deverá substi-tuir o nome 'Simão, filho de João'pelo seu próprio nome e dar suaresposta pessoal; e 'Saulo, Saulo,por que me persegues?'. As dePaulo são: 'Quem és tu, Senhor?';e 'Que queres que eu faça?'. Seescutarem Jesus nesses três dias,Ele vai lhes falar de muitas ma-neiras, disse Dom Murilo.

Em seguida, os participantesrealizaram uma caminhada lumi-nosa pela paz e pela família, doCentro de Eventos até a Igreja Ma-triz do Santíssimo Sacramento. Odia encerrou-se com a oração doLucernário, seguida de uma festi-va queima de fogos de artifício.

FORMAÇÃOO sábado foi reservado para

um maior período de formação. Otema da Espiritualidade foi desen-volvido pelo Pe. José HenriqueGazaniga, com o tema “PãoNovo”, seguido das palestras doPe. José Besen, pároco anfitriãoe Assistente Espiritual Arquidio-cesano e do VIII CONAMI, com otema “Palavra e Eucaristia, Fontesde Vida do Cristão”. Seguiram-sePainéis sobre o Documento deAparecida: “Movimentos e Pasto-rais”, com o Prof. Carlos Marten-dal; “Leigos, Discípulos e Missio-nários de Jesus Cristo - Luz doMundo”, com Dom Pedro Fedalto;e “Família, pessoas e vida”, como Mons. Agostinho Staehelin.

No início da tarde, Pe. ÂngeloBiz desenvolveu o tema: “Analisan-do o Movimento de Irmãos emação nas Paróquias”, seguido domomento de intercâmbio de expe-riências: apresentaram-se os tra-balhos de cada uma das Dioceses/Arquidioceses presentes.

Realizado em Itajaí, evento congregou participantes de cinco dioceses e duas arquidioceses

O casal Celina Locks Praze-res e Ozildo José Prazeres forameleitos por unanimidade o novocasal Coordenador do ConselhoNacional do Movimento de Ir-mãos. O casal será responsávelpor coordenar o Conselho entre2010 e 2012. Há 29 anos, o ca-sal é Encontrista na Paróquia SãoJoão Evangelista, de Biguaçu.

O Conselho Nacional é forma-do por casais das Arquidioceses deFlorianópolis e de Curitiba, e dasdioceses de Criciúma, Tubarão,Blumenau, São José dos Pinhais eParanaguá. A Diocese de Rio do Sul

Novo Casal Coordenador do Conselho Nacional

No final da tarde, a magníficaapresentação da peça teatral“Entardecer, anoitecer e amanhe-cer com Nossa Senhora de Guada-lupe”, apresentado por filhos deencontristas da Paróquia DomBosco, em Itajaí, todos atores ama-dores. Encerrou-se o dia com o jan-tar-show, animado pelo músico Síl-vio Brito, no Centro de Eventos.

No domingo, o momento deespiritualidade contou com a pre-sença do Pe. José Manuel dos San-tos, com o tema: “O que é o Dia doSenhor na vida do Encontrista doMovimento de Irmãos?”. Houve no-vas apresentações do Coral Vozesdo Conami, assembleia dos Con-selheiros Nacional para apresenta-ção dos Novos Conselheiros, e elei-ção do novo Casal Coordenador doConselho Nacional. A diocese deCriciúma foi escolhida para sededo IX CONAMI. O Congresso encer-rou-se com a solene celebraçãoeucarística, presidida por DomPedro Fedalto, com sete padres equatro diáconos concelebrantes.

se candidatou para o ingresso doMovimento de Irmãos na Diocese.

O mandato de Conselheiro éde três anos, podendo serreconduzido por mais três anos.Celina e Ozildo já foram Coorde-nadores Paroquiais durante cincoanos, Coordenadores de Área porduas oportunidades, e Coordena-dores Arquidiocesanos do Movi-mento de Irmãos da Arquidiocesede Florianópolis, nos anos 2004/05. A posse do Casal Coordena-dor e dos Novos Conselheiros anivel Nacional será em celebraçãorealizada no dia 06 de dezembro,às 10h, na Igreja Matriz São JoãoEvangelista, em Biguaçu.

Foto

JA

O Centro de Eventos de Itajaí acolheu os mais de dois mil participantes

Comarca concluiformação para leigos

No dia 26 de novembro foirealizada, na Igreja matriz doSantíssimo Sacramento, emItajaí, a Missa em ação de gra-ças pela conclusão do Curso deTeologia ministrado para cris-tãos leigos da Comarca deItajaí, que congrega as paróqui-as de Itajaí, Camboriú e Balne-ário Camboriú.

O Curso teve a duração dedois anos. Em 2008 foram mi-nistradas as disciplinas de Te-ologia Sistemática. Neste anode 2009, as de Sagrada Escri-tura. Os professores foram ospadres das paróquias daComarca. O Curso teve início

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/JA No dia 17 de fevereiro,quarta-feira de Cinzas, tem iní-cio o ano acadêmico do Insti-tuto Teológico de SantaCatarina - ITESC. Os leigos como segundo grau completou ouformação universitária interes-sados em matricular-se noCurso de Teologia em todas oualgumas das disciplinas docurriculo, entrem em contatocom a secretaria do ITESC,pelo fone (48) 3234-4443, ou

ITESC abre inscriçõespara novos alunos

pelo e-mail: [email protected].

Em funcionamento desde oano de 1973, o Instituto Teoló-gico de Santa Catarina - ITESC,tem por finalidade a formaçãoteológico-pastoral de futurospresbíteros, bem como a cola-boração na formação teológicae pastoral de religiosos(as) eleigos(as), comprometidos como povo de Deus, para uma Igre-ja toda Ministerial.

com 160 alunos inscritos. Des-tes, 140 perseveraram até o fi-nal, num sinal ótimo de perse-verança. No encerramento,cada participante recebeu umCertificado de Conclusão.

Para o ano de 2010, serãodois Cursos de três meses cada,um por semestre. Terão comotema central o “Creio”, seguin-do o Catecismo da Igreja Católi-ca. Será indicado para quemexerce algum ministério paro-quial, como da Comunhão, Pa-lavra, Consolo e Esperança, sen-do assim um modo de atualiza-ção e crescimento espiritual.Serão 15 vagas por paróquia.

Dos 160 inscritos, 140 se formaram

O curso teve duração de dois anos. Sucesso fez com que equipe jápreparasse o próximo ano, em que haverá dois cursos de três meses.

Congresso reúne Movimento de Irmãos

Page 16: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dez/09

16 Geral Dezembro 2009 Jornal da Arquidiocese

Festival reúne oito bandas católicasDas 24 composições próprias apresentadas, 12 serão selecionadas para compor um CD

O Jornal Missão Jovem pro-moveu no dia 22 de novembro o“I Festival de Bandas Missão Jo-vem". Realizado no Centro Cultu-ral e Social da Catedral Metropo-litana, o evento reuniu oito ban-das de Florianópolis, São José,Biguaçu e Palhoça. Cada umadelas apresentou três composi-ções próprias. Surpreendeu a to-dos a qualidade das músicas e avibração das apresentações.

Foram convidadas 15 bandasdas comunidades em que even-tualmente o Pe. Paulo De Coppi,diretor do Missão Jovem, celebra.Dessas, oito aceitaram o convi-te. Das 24 músicas apresenta-das, 12 serão selecionadas paraum CD. A seleção será feita poruma equipe formada por profis-sionais e especialistas em músi-ca. O CD começará a ser gravadoainda em dezembro, e deve co-meçar a ser comercializado apartir de fevereiro e março.

As bandas tiveram três mesespara se preparar e compor asmúsicas que deveriam ter comotema “Mensagem aos Jovens”.Nesse tempo, foi formada umacomissão de preparação para o

festival, composta por represen-tantes das bandas. Eles se reuni-ram várias vezes.

“Inicialmente pensamos emdar uma premiação para a me-lhor banda, mas a equipe nãoaceitou essa forma competiti-va. Então decidimos gravar umCD com as composições”, dis-se Pe. Paulo. O CD será

comercia l izadoem todos os lo-cais onde chegao Jornal MissãoJovem, ou seja,todo o Brasil.

A idéia de uniãodas bandas queanimam as cele-brações é antiga.No início da déca-da 90, Pe. Pauloiniciou o BANE -Bandas para umaNova Evangeliza-ção. A proposta erareunir as bandas

Bandas foram convidadas nas comunidades em que Pe. Paulo celebraeventualmente. Surpreendeu a todos a qualidade das apresentações.

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em encontros comarcais para tro-ca de experiências e formação. Otrabalho funcionou bem por algumtempo. Algumas apresentaçõesforam realizadas em Florianópolise São José. Mas depois o traba-lho enfraqueceu e deixou de serrealizado.

UM NOVO VIGORAgora o trabalho está sendo

retomado. “É uma primeira expe-riência, mas que pretendemosrepetir no próximo ano envolven-do bandas de outras regiões daArquidiocese”, disse Pe. Paulo.Segundo ele, as bandas exercemum trabalho muito importante naIgreja. “Há muitos talentos quedevem ser incentivados”, disse.

Ele também faz um alerta.“Devemos valorizar o trabalhoque realizam, afinal eles são jo-vens e trazem os jovens para aIgreja. Se continuarmos comoestá, em pouco tempo seremosuma Igreja de idosos. A tendên-cia da nossa Igreja é se esvazi-ar”, acrescentou Pe. Paulo.

As músicas, as fotos e osvídeos das apresentações estãodisponíveis no site do Missão Jo-vem: www.missaojovem.com.br.A equipe do Missão Jovem já estápreparando o próximo festival.Ainda não está marcada a data,mas já estão chegando solicita-ções das bandas. Mais informa-ções pelo fone (48) 3222-9572,com Sandro.

Mais fotos no site www.arquifln.org.br, clicar no link “Ga-lerias” no alto da página.

Catedral celebraDia de Santa CatarinaA Catedral de Florianópolis

realizou nos dias 22, 23 e 24de novembro um Tríduo em pre-paração ao Dia de SantaCatarina de Alexandria, cele-brado no dia 25 de novembro.O Tríduo foi realizado nas cele-brações nos três dias que an-tecederam a festa. No dia daPadroeira da Arquidiocese, daIlha e do Estado, e co-titular danossa Catedral, as missas das6h30min, às 9h, às 12h15mine às 15h na nossa Igreja Mãeforam realizadas em honra daSanta.

A Missa Solene foi às19h30min, presidida pelo nos-so bispo emérito Dom VitoSchlickmann. A celebraçãocontou com a participação doCoral Santa Cecília da Catedral.No início entraram 25 mulhe-res trazendo ramalhetes de pal-mas, símbolo da vitória do mar-tírio de Santa Catarina. Em suahomilia, Dom Vito falou da his-tória da Santa e das mulheresque, seguindo seu exemplo,também se tornaram santas.

Falou também das graças re-cebidas por sua intercessão.

“Quantas capelas e igrejasforam construídas no mundotodo em sua honra? Quantasoutras Catarinas foram santaspor seguirem o seu exemplo?”,disse. Ele relembrou uma visi-ta que fez ao Monte Sinai, o lo-cal onde Moisés recebeu deDeus as tábuas com os dezmandamentos. Ao pé do mon-te está o mosteiro dedicado aSanta Catarina, onde está con-servado o seu corpo.

No encerramento, o Coralda Catedral cantou a propostade nova letra para o Hino deSanta Catarina, em substitui-ção à letra oficial,que não fazqualquer referência ao Estado.Composta pelo Pe. Ney BrasilPereira, regente do Coral, aapresentação foi bastanteaplaudida pelos fiéis partici-pantes.

Mais fotos no site www.arquifln.org.br, clicar no link“Galerias” no alto da página.

Tríduo foi realizado em preparação à solenidade

Durante a celebração, fiéis receberam palmas, simbolizando a vitóriada martir Santa Catarina. As palmas foram bentas por Dom Vito

A Comissão Organizadora doJubileu Sacerdotal do Pe. JoséEdgard de Oliveira está organi-zando uma celebração pelosseus 51 anos de ordenaçãopresbiteral e 80 anos de nasci-mento, comemorado no dia 31de dezembro. A Missa será nodia 07 de dezembro, segunda-feira, às 19h30min, na Igreja SãoSebastião, Largo São Sebastião,na Beira-Mar, em Florianópolis.

Pe. Edgard celebra 80 anos de vidaCriada no ano passado, a Co-

missão é formada por amigos dopadre Edgard e leigos que atua-ram e atuam nas comunidadese pastorais atendidas por ele.Após a celebração, os participan-tes se dirigirão ao RestaurantePier 54, onde haverá um jantarpor adesão. Mais informaçõescom o casal Adriana e JoãoCarlos pelos fones fone: (48)3223-4611 ou 9907-0499.

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Equipe organizadora do Festival já está pensandona realização do próximo evento

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