revista da arquidiocese de aparecida - dez 2012

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1 Revista Arquidiocese A Revista da ANO 2 - EDIÇÃO NÚMERO 17 - DEZEMBRO DE 2012 rquidiocese “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14) de Aparecida

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Revista da Arquidiocese de Aparecida - dez 2012

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Page 1: Revista da Arquidiocese de Aparecida - dez 2012

1 Revista Arquidiocese

ARevista da

Ano 2 - Edição númEro 17 - dEZEmBro dE 2012rquidiocese

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”

(Jo 1, 14)

de Aparecida

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ArquidioceseRevista da

3 Revista Arquidiocese

Editorialmatéria de Capa“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós!”(Jo 1, 14)

ministério Extraordinário da Sagrada ComunhãoMESC - Arquidiocese de Aparecida - Eucaristia e Fé: “Eis o Mistério da Fé”

Seminário Bom JesusSacerdote, Líder-Servidor

Escola da FéViver a Fé

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Expediente

Revista da Arquidiocese de AparecidaAno 2 - Edição número 17Dezembro de 2012

Arcebispo: Dom Raymundo Damasceno AssisEditora: Andréa Moroni – MTB 026616 SPProjeto Gráfico: Editora ExpediçõesRevisão: Jaqueline PereiraImpressão e Fotolito: Gráfica SantuárioTiragem desta edição: 5 mil exemplares

Arquidiocese de AparecidaR. Barão do Rio Branco, 412 – centro – AparecidaAssessoria de Imprensa: (12) 3104-2623www.arquidioceseaparecida.org.br

Para anunciar ligue: (12) 3133-2449

A Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Críticas e sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail: [email protected]

16 EspiritualidadeRezando em Família na noite de Natal

Com o abraço e a bênção deDom Raymundo Cardeal Damasceno Assis

Arcebispo de Aparecida, SP

14

notíciaArquidiocese de Aparecida ganha Bispo Auxiliar

rumo a JmJ rio 2013Programação da Semana Missionária na Arquidiocese

Formação LitúrgicaQuando a assembleia canta

17 Aconteceu

Natal é tempo de paz, de graça e de alegria, e, principalmente, de gratidão a Deus por ter nos envia-do, por meio de Maria, seu Filho, para ser o nosso Redentor.

Esta é a causa e a fonte da ver-dadeira alegria para nós no Natal: a plena convicção de que Deus nos ama infinitamente, a ponto de, pelo mistério da encarnação, assu-mir a condição humana e tornar--se verdadeiramente um de nós,

semelhante a nós em tudo, exceto no pecado. Este gesto de amor atinge seu ápice quando Jesus aceita, livremente, morrer na cruz por nós. Jesus venceu a morte com a própria morte e ao ressuscitar concedeu-nos a salvação e nos conferiu a dig-nidade de sermos chamados filhos de Deus. “E a razão pela qual o Verbo de Deus se fez homem foi para que o homem ao entrar em comunhão com o Verbo e ao receber, assim, a filia-ção divina, se convertesse em filho de Deus. Porque o Filho de Deus se fez homem para nos fazer Deus” (CIC 460).

Jesus veio ao mundo para nos revelar que “Deus é amor”. Ele é justiça, misericórdia e bondade infinita. É esse mistério do amor e da bondade de Deus, manifestado em Nosso Senhor Jesus Cristo, que celebramos no Natal. Se acreditamos, de fato, no verdadeiro sentido do Natal, devemos reafirmar nos-sa fé e renovar o compromisso, assumido em nosso batismo, de ser discípulo e missionário de Jesus Cristo e de trabalhar pela construção de um mundo mais justo, humano e fraterno. Nós, cristãos, em meio a uma sociedade de consumo e num mundo, muitas vezes, insensível aos valores religiosos, deve-mos testemunhar que Natal sem Jesus não é verdadeiro Natal.

Alegremo-nos e demos graças a Deus: “Eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um salvador, que é o Cristo Senhor” (Lc 2,10).

Ao querido Povo da Arquidiocese de Aparecida, ao clero, aos religiosos e religiosas, aos agentes de pastoral, e aos co-laboradores da Revista da Arquidiocese de Aparecida, os me-lhores votos de um Feliz e Santo Natal e um 2013 com muitas bênçãos do Senhor!

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Revista Arquidiocese 4

atéria de CapaM

Na festa do Natal, celebramos o grande mistério da Encarnação, o grande e festivo encontro de Deus com a humanidade. Jesus assumindo a natureza huma-na e junto com ela toda a sua realidade, mostra-nos um imenso e profundo amor e a sua solidariedade para com toda a humanidade. Assim, podemos concluir que o nosso Deus não é distante e alheio aos nossos sofrimentos, as nossas lutas e esperanças, mas, Ele caminha conosco e faz morada no meio de nós.

Verbo significa “palavra” e palavra comunica algo para os outros. O evangelista João nos revela que Jesus é a Palavra do Pai e para dizer que nos ama, envia a nós o seu próprio Filho, expressão plena do amor, da caridade e da solidariedade. Na fragilidade daquele menino envolto em faixas numa manjedoura, brilha em toda a sua plenitude a glória do Pai. Esse menino vem como luz em meio as trevas, renovando a nossa esperança e a certeza de um mundo novo mais humano, mais fraterno e solidário.

Se o Pai ama tanto assim a humanidade, por que a humanidade não se ama entre si? Por que se matam uns aos outros? Por que ainda se odeiam, mentem e se machucam tanto entre si? Porque justamente esses ainda não entenderam a mensagem que o Pai queria nos ensinar com o nascimento desse menino, ou recu-sam a entender essa mensagem porque ainda estão com os corações endurecidos e se acostumaram na escuridão.

A festa do Natal também é um convite para experimentarmos Deus em família. A família é tão importante para nossa vida que o próprio Deus quis vir no seio de uma família e nela se preparar e se fortalecer para sair em missão. Celebrar o Natal em família é fortalecer a unidade e a solidariedade de seus membros, pois a família, igreja doméstica, é o lugar eminente da transmissão da fé. Todo este espaço catequético que pode ser aberto nas famílias, fará com que a “mesa do lar” tenha a sua importância. É difícil reunir a família para as refeições e a convi-vência comunitária, pois são tantos os compromissos e as atividades, mas faz-se preciso preservar esses momentos importantes em nossa vida. Neste sentido, é fundamental o testemunho dos pais, tanto na participação da Eucaristia, quanto na determinação do andamento da própria família. Afinal de contas, são os pais que acolhem os filhos. Eles receberam no sacramento do matrimônio, o compromisso de educar os filhos que Deus lhes confiou na fé da Igreja.

“E o VErbo sE fEz CArNE E hAbitou ENtrE Nós” (Jo 1, 14)

Aberto para visitação todos os dias das 8h às 11h30 e das 14h às 18h

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SEMINÁRIO

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5 Revista Arquidiocese

Vivemos, infelizmente, numa sociedade descrente com alguns resíduos de civili-zação cristã. Seria muito bom se as famílias aproveitassem esse momento especial do Natal, para promover atitudes de oração e transmissão da fé dos pais aos filhos, para explicar-lhes o verdadeiro sentido das festas natalinas e a pessoa especial que estamos celebrando seu nascimento: Jesus. É o momento de partilhar à luz da fé a caminhada da própria família. Assim, os pais são para seus filhos os autênticos anun-ciadores de sua fé.

Os grandes santos, de modo geral, nasceram no seio de uma família profundamen-te cristã. Na transmissão da fé a seus filhos, a família numa catequese vivencial, é chamada neste Ano da Fé a rezar o Credo; a participar da Santa Missa; a consolidar a fé do cônjuge; a consolidar a fé dos filhos; a vivenciar a experiência da oração e da prática da caridade; a dialogar sobre a fé e a doutrina que professamos; a participar das festas da fé, sempre promovendo um ambiente familiar que favoreça a vivência da fé, de forma contagiante e alegre.

De fato, em nossos dias, mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de inter-rogativos, que provêm de uma diversa mentalidade que, hoje de uma forma particular, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas a Igreja procura mostrar que é possível não haver conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade.

O Ano da Fé é uma ocasião propícia também para intensificar o testemunho da caridade. Recorda-nos São Paulo: “Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a carida-de; mas a maior de todas é a caridade” (1 Cor 13, 13). A recuperação de uma Igreja pujante e evangelizadora passa pela restauração da família como instituição básica para transmitir a fé. Por isso, a família cristã tem hoje um urgente campo de ação, sobretudo, para com outras famílias não-cristãs ou afastadas da prática religiosa.

Que neste Natal possamos encontrar famílias evangelizando e sendo evangeliza-das por outras famílias.

Padre Jose Carlos de Melo Pároco da Paróquia Puríssimo Coração de Maria em Guaratinguetá

e Assessor da Pastoral Familiar da Arquidiocese

Um Feliz e abençoado natal

a todos!

“E o VErbo sE fEz CArNE E hAbitou ENtrE Nós” (Jo 1, 14)

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Revista Arquidiocese 6

Notícia

ArQuiDioCEsE DE APArECiDA GANhA bisPo AuXiLiAr

A Arquidiocese de Aparecida tem um bispo auxiliar. É o Missionário Redentorista, Monsenhor Darci José Nicioli. A nomeação, feita pelo Papa Bento XVI, foi divulgada no dia 14 de novembro.

A nomeação atendeu ao pedido do Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, para satisfazer me-lhor as necessidades pastorais da Arquidiocese.

Monsenhor Darci era vigário-provincial da Província Redentorista de São Paulo e Reitor do Santuário Nacional de Nossa Se-nhora Aparecida. Sua Ordenação Episcopal será no dia 03 de fevereiro de 2013, às 18h, no Santuário Nacional.

O anúncio da nomeação para a Arquidiocese aconteceu durante a Celebração Eucarística, no Santuário Nacional, presidida pelo nosso Cardeal Dom Damasceno e concelebrada pelo Provincial Redentorista de São Paulo, Pe. Luiz Ro-drigues Batista e por vários sacerdotes redentoristas.

Durante a celebração, Monsenhor Darci disse que confiava na providência divina, na intercessão certa da Virgem Maria, a Senhora Aparecida, e em Santo Afonso Maria de Ligório, seu pai espiritual. “Sou bispo auxiliar desta Igreja, na qual me sinto ‘umbilicalmente’ ligado, pois aqui cheguei com 13 anos de idade no Seminário Santo Afonso”.

“Sinto-me contente de continuar servindo esta Igreja auxiliando Dom Damasceno e ao mesmo tempo temeroso de uma missão as-sim tão grande que a Igreja confia a mim, através do Santo Padre, o Papa Bento XVI”, afirmou.

Monsenhor Darci ainda pediu aos fiéis e aos seus confrades Mis-sionários Redentoristas que rezem pela sua nova missão.

“Tenho que pedir a vocês que rezem por mim, aos confrades Missionários Redentoristas, a Dom Raymundo Damasceno, nosso bispo, aos irmãos do sacerdócio, aos padres diocesanos, a minha família que me ensinou os caminhos da fé e a todo povo romeiro, a quem nesses últimos anos tenho servido como reitor”, acrescentou.

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7 Revista Arquidiocese

bioGrAfiAMons. Darci Nicioli, nasceu no dia 01 de maio de 1959, na cidade de

Jacutinga, interior de Minas Gerais.Entrou para o Seminário Redentorista Santo Afonso de Aparecida em

1974, onde cursou o Ensino Médio. Em 1977 iniciou o curso de Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Em 1982 fez a sua profissão religiosa na Congregação do Santíssimo Redentor, indo morar em São Paulo para iniciar os estudos teológicos no Itesp – Instituto de Estudos Superiores São Paulo, em São Paulo (SP).

Em 1986 foi ordenado padre em sua cidade natal. Neste mesmo ano seguiu para Roma, onde estudou Teologia Dogmática, no Pontifício Ateneo

Sant’Anselmo di Roma, conquistando o título de mestre em teologia.

Retornando de Roma para o Brasil, exerceu inúmeros serviços na Província Redentorista de São Paulo: Dire-tor de Seminário (1989-1996); Vigário Paroquial (1989-1996); Conselheiro Provincial (1996-2002); Professor de Teologia Dogmática-Sacramentaria – Itesp/SP e PUC-CAMP (1989-1996).

Mons. Darci já foi Ecônomo do Santuário Nacional de Aparecida entre os anos de 1997 a 2005. Residiu em Roma por três anos, ocupando a função de Reitor da Casa Geral dos Missionários Redentoristas e do Santuá-rio Internacional de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Em dezembro de 2008 foi nomeado Reitor do Santu-ário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

Aparecida, 14 de novembro de 2012.Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis

Arcebispo de Aparecida, SP - Presidente da CNBB

MensageM do Cardeal de aPareCida Por oCasião da noMeação de Monsenhor darCi niCioli:

Atendendo ao nosso pedido, para satisfazer melhor as necessidades pastorais da Arquidiocese, o Santo Padre Bento XVI concedeu-nos, benignamente, um Bispo-auxiliar na pessoa do Revmo. Pe. Darci José Nicioli, CSsR, atual Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

Como colaborador do Bispo Diocesano, o Bispo Auxiliar exerce o múnus episcopal como serviço a toda a Diocese. É um irmão que colabora e caminha lado a lado com o Bispo Diocesano na missão de pastor, de servidor, a exemplo de Jesus, o Bom Pastor, que veio para servir e não para ser servido.

São mãos que se unem para a promoção do bem do Povo de Deus e da Igreja de Cristo. O Bispo-Auxiliar é chamado a participar da soli-citude do Bispo Diocesano e a desempenhar seu múnus em harmonia com ele em trabalho e espírito. Ele presta um serviço à Igreja presente no território da Diocese, ao colocar-se ao lado do Bispo Diocesano, e ao trabalhar com ele em unidade, respeito e total comunhão. Cabe a ele exercer seu episcopado abraçando com amor e dedicação a caminhada e a vida da Igreja local. Como todo ofício e múnus exercido na Igreja de Cristo, o Bispo-Auxiliar como sucessor dos Apóstolos, participa da missão salvífica confiada à Igreja pelo próprio Salvador.

Agradecemos, de coração, ao Sumo Pontífice pela acolhida ao nosso pedido. Ao padre Darci José Nicioli, que já exerceu a função de ecônomo do Santuário Nacional e hoje é seu Reitor, nossos cumprimentos pela sua disponibilidade a serviço do Reino e as nossas mais fraternas boas-vindas ao colégio episcopal, à CNBB, e à Arquidiocese de Aparecida, como Bispo-Auxiliar. O Espírito Santo o ilumine e o fortaleça no seu ministério episcopal e a Virgem da Conceição Aparecida, sob cujo manto inicia sua nova missão, o proteja sempre.

Celebração Eucarística, no Santuário Nacional, em que foi anunciada a nomeação do Pe. Darci, como Bispo-Auxiliar de Aparecida - 14/11/12

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Revista Arquidiocese 8

PRogRAmAção DA SemAnA miSSionáRiA nA ARquiDioCeSePara realizar a Semana Missionária da JMJ Rio2013 e acolher 2 mil jovens estrangeiros na Arquidiocese de Aparecida, foi lançada a Progra-

mação da Semana Missionária na ArquidioceseNo mês de novembro, após reunião do Clero Arquidiocesano e do Conselho Presbiteral, nosso Arcebispo Dom Raymundo, chancelou a

programação da Semana Missionária, proposta pelo Comitê Arquidiocesano. Para os momentos de concentração arquidiocesana a comissão de liturgia já está realizando reuniões com as representações paroquiais preparando os roteiros litúrgicos. Para os momentos paroquiais, a Comissão Organizador e o Conselho Presbiteral propõem atividades nas quais é de liberdade da paróquia planejar de acordo com sua realidade.

Para preparar os momentos de concentração arquidiocesana, os responsáveis pelas comissões estão entrando em contato com as paróquias, pedindo ao pároco que delegue um responsável. Solicitamos aos párocos que, ao delegar um responsável para tal atividade da Semana Missionária, entre em contato com a secretaria do comitê: 3104 2591 ou pelo e-mail [email protected].

Conheça os membros do Comitê Arquidiocesano Organizador e suas comissões:

Seja Voluntário!

As inscrições para ser voluntário na Semana Missionária continuam. É um chamado de Jesus para todo povo de Deus da Arquidiocese de Aparecida. Para se inscrever e conhecer mais sobre a Semana Missionária, acesse http://a12.com/jmj

R umo a JMJ Rio 2013

- terça-feira, 16 de julho de 2013Dia todo: acolhida dos peregrinos no Seminário Santo Afonso apre-

sentação dos jovens à comunidade19h - Celebração Eucarística nas paróquias.- quarta-feira, 17 de julho de 2013Dia todo: sugestões: visitas missionárias, apresentação da realida-

de diocesana e paroquial, espiritualidade: ofício, Lectio Divina 19h - Celebração Eucarística nas paróquiasPós-missa: noite cultural nas paróquias- quinta-feira, 18 de julho de 2013Dia todo: atividades nas paróquias. (Sugestões: Celebração Euca-

rística, Visita Missionária, Adoração ao Santíssimo)19h - momento oracional – Itaguará Country Clube (Guaratinguetá)

- sexta-feira, 19 de julho de 2013Sugestões: Lectio Divina, visita às Obras Sociais, partilha sobre as

visitas missionáriasNoite: via sacra paroquial - sábado, 20 de julho de 2013Grande concentração Festiva – Centro de Eventos Pe. Vitor Coe-

lho de Almeida, CSsR (Aparecida)13h – chegada14h – 17h, Festa da Juventude/Young Party/ Fiesta de La Juventude18h – Santa Missa no Santuário Nacional- domingo, 21 de julho de 2013Celebração Eucarística de despedida dos jovens peregrinos, nas pa-

róquias, em horário livre.

Confira:

- Coordenadores: • Padre Evaldo, CSsR• Padre Sílvio Cesar , Assessor Arquidiocesano do Setor

Juventude- Secretaria:• Marco Júnior, Equipe de Comissão Arquidiocesana da

Pastoral da Juventude- Comunicação:• Ir. Michell Lima, Movimento de Vida Cristã.- Voluntariado e Acolhida:• Estefani Kelly, Equipe de Comissão Arquidiocesana da

Pastoral da Juventude• Diego Oliveira, Pastoral do Crisma paróquia Nossa Se-

nhora da Glória• Danilo Correa, Pastoral da Juventude paróquia Senhor

Bom Jesus- Liturgia: • Saluar Magni, Setor Litúrgico Arquidiocesano

• Maristela Galhardo, Setor Litúrgico Arquidiocesano• Regina Aparecida, Setor Litúrgico Arquidiocesano- Financeiro:• Padre Daniel, CSsR- Hospedagem:• Sonia e Antonio, Equipes de Nossa Senhora• Vera e Dutra, Equipes de Nossa Senhora• Mazé e Aguiar, Equipes de Nossa Senhora- Jurídico:• Alberto Maia, Liturgia paróquia Nossa Senhora da Glória- Transporte e Alimentação:• Rosângela Palandi, Casa Dom Bosco• João Bosco, Casa Dom Bosco• Carlos Roberto, Casa Dom Bosco- Saúde e Seguro:• Francisco Oliveira, Pastoral do Crisma paróquia Nossa

Senhora da Glória

Page 9: Revista da Arquidiocese de Aparecida - dez 2012

9 Revista Arquidiocese

Nesta sociedade que está se desenvolvendo e chamamos, às vezes, de global, conjugada com a inquisição da imagem na aniquilação do ser: “existo se apareço”, há uma real afetação do ser concreto, também do sacerdote ou do jovem em formação sacerdotal. “Perplexos” assistimos esta mudança do eixo central, que podemos chamar de “mudança de época”, onde os valores centrais são outros. É isto que hoje define o que acontece e o que quero refletir no contexto da formação.

Também, neste ano, ressuscitou para a vida eterna, meu caro Padre Ro-que Antonio Niño Castillo, sacerdote diocesano, que chegou a minha paróquia de origem, trazendo consigo a renovação do Concílio Vaticano II, o que levou a nossa comunidade a ter e a viver uma nova imagem de paróquia, que no trabalho concreto da pastoral foi “procurar uma comunidade onde se vivesse o Evangelho da melhor maneira.” Esta páscoa lembrou-me do que era ser um sacerdote no meio de seu povo, presença de uma suave alegria, presen-ça tranquilizadora, homem sagrado, homem reflexo da felicidade, homem do mistério que desperta em seus fiéis uma ânsia muitas vezes indefinida, mas muito real, de uma vida mais profunda do Espírito, de uma união intensa e íntima com Deus, vida de santidade, de ação de louvor e ação de graças, de vida sacramental. O sacerdote homem de Deus, homem santo, “mistagogo”, líder de caridade que lembra a seus paroquianos o Amor incondicional, e até escandaloso, com que são amados pelo mesmo Deus.

Como? Por meio de sua presença, que em comunidade se faz visitação; de sua atenção pastoral ou caridade pastoral, missionária; de sua pregação. O sacerdote traz, proclama e porta a experiência da misericórdia de Deus, da bondade essencial da vida. É o porto seguro no tempo de relativismo. É a imagem mais visível de Cristo no meio de seu povo.

Esta lembrança me fez questionar hoje como é que estou colaborando

SACERDOTE, LÍDER-SERVIDORSeminário Bom Jesus

na formação dos futuros sacerdotes de nossa igreja, que vivem este tempo pós-conciliar, como celebração, como tempo de graça, como “Kairós”.

Convicto que temos um ponto co-mum fundamental, “o ser batizados”, isto nos define uma nova maneira de ser Sacerdote líder–servidor, no seminário, na comunidade paroquial e, aliás, sendo conscientes que todo batizado é corresponsável na comunidade, Igreja particular, pela vivência da salvação já dada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Fundamentados em que o sacerdote hoje está convidado, de uma forma forte, a descobrir-se como “líder-servidor”, ou como é definido no DA (Documento de Aparecida) “Presbítero discípulo”; com liderança de participação e de co-munhão, (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil). Esta comunhão hoje é claramente definida como fraternidade, e o servir claramente entendido como caridade pastoral, missionariedade. A resposta que temos querido dar durante este ano de formação ao contexto anteriormente descrito é fazer o seminarista tomar consciência, a partir de si, de seu EU em formação, do descobrir-se em sua maneira de fazer, de pensar, de se expressar, elemen-to fundante que colore toda sua missão ou caridade pastoral.

Formamos com a esperança, a partir de nossa profunda experiência com Deus, configurados com o coração do Bom Pastor... Pouco a pouco, nos trans-formaremos em líder-servidor missionário da nova evangelização.

Pe. José Ricardo Fernández Aparicio, CMReitor do Seminário Missionário Bom Jesus

Arquidiocese de Aparecida

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Page 10: Revista da Arquidiocese de Aparecida - dez 2012

Revista Arquidiocese 10

Escola da Fé

[email protected] Bíblica “Beato João Paulo II”

VIVER A FÉ

Em sua Carta Apostólica “Porta da Fé”, o Papa Bento XVI fala da “necessidade de redes-cobrir o caminho da fé...” e, lem-bra que o Catecismo da Igreja Católica tem como objetivo “ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé”. Mas o que é a fé?

A Bíblia nos ensina: “a fé é o fundamento da esperança, uma certeza a respeito do que não se vê” (Hb 11,1). O Catecismo lembra que “a fé é um dom de Deus, uma virtude sobre-natural infundida por Ele” (CIC 153), portanto ninguém pode se vangloriar de crer em Deus. É Deus que nos chama para a fé. Ele nos capacita para conhecê-lo, mas é Ele próprio, em sua bondade e sabedoria, que se revela e toma a iniciativa. Jesus falou: “Ninguém pode vir a mim se meu Pai não o atrair” (Jo 6,44). A fé é a resposta do homem a Deus.

Pela fé, o homem submete completamente a Deus sua inteligência e vontade; com todo o seu ser, o homem dá assentimento a Deus revelador. A Sagrada Escritura chama “obediência da fé” a esta resposta do homem a Deus revelador (CIC 143). Obedecer na fé é submeter-se livremente à palavra escutada, visto que sua verdade é garantida por Deus, que é a própria Verdade. Abraão é o modelo que a Sagrada Escritura nos propõe, e a Vir-gem Maria é a sua realização mais perfeita (CIC 144).

Também o Catecismo nos ensina que: a fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos disse e revelou e que a Santa Igreja nos propõe para acre-ditarmos, porque Ele é a própria Verdade. E por isso, o fiel procura conhecer e fazer a vontade de Deus. A fé viva “age pela caridade” (CIC 1814).

Em quem, ou em que, nós devemos ter fé. São Paulo disse: “Eu sei em quem pus a minha fé” (2 Tm 1, 12). A Igreja não cessa de confessar a sua fé num só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Na celebração do Batismo, após a profissão de fé, o celebrante diz: “Esta é a nossa fé, que da Igreja recebemos e sinceramente professamos, razão de nossa alegria em Cristo Jesus nosso Senhor”.

Esta fé é a marca do cristão. É um sinal de Deus na vida do homem. Por isso a fé não é para ser guardada ou vivida ocultamente. Deve ser professada, proclamada, testemunhada de maneira pública e com bravura.

Viver a fé foi sempre difícil. Redescobrir o caminho da fé é o nosso desafio. Vivemos uma época de mudanças, onde a sociedade se declara nominalmente cristã, mas adota um estilo de vida secularizado e mundano, no qual a religião e a fé são assumidas de maneira individualista e materialista, priorizando os valores terrenos e passageiros.

Que a nossa caminhada na fé possa “fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o entusiasmo do encontro com Cristo” (PF, 2), que nasce mais uma vez para nos trazer a salvação.

Um Feliz e Santo Natal para todos!

Page 11: Revista da Arquidiocese de Aparecida - dez 2012

11 Revista Arquidiocese

Reconhecemos na Celebração Eucarística um apelo à fé e uma ma-ravilha da fé. A fé cristã tem consciência de estar envolvida em um mistério que a arrebata e a supera. Só mesmo a fé, com a sua abertura diante do infinito divino, podem acolher o oferecimento sacrificial que se realiza com as palavras de Jesus: “Isto é o meu corpo” e a presença que disso resulta.

A fé na Eucaristia não é de importância secundária, mas sim, de im-portância fundamental, pois ela significa o que existe de essencial para a revelação cristã, porque pressupõe a fé na encarnação redentora e a fé na Igreja. Jesus já havia salientado a necessidade dessa fé por ocasião do primeiro anúncio da Eucaristia. Depois da multiplicação dos pães, Ele havia comentado o milagre para fazer descobrir sua verdadeira importância. Havia dito que não veio para dar à humanidade a abundância do pão mate-rial; Ele veio para o meio dos homens como o “pão que desceu do céu” (Jo 6,50); Ele trazia esse pão para eles.

Em um discurso pronunciado na sinagoga de Cafarnaum, revelara a sua intenção de dar a sua carne como alimento e o seu sangue como bebi-da. Mas defrontou-se com a incredulidade por parte dos seus ouvintes. Até mesmo muitos dos seus seguidores mais fiéis acharam inaceitável essa promessa da Eucaristia e abandonaram o Mestre que haviam seguido até então. Essa rejeição contrária à promessa da Eucaristia foi, sem dúvida, uma profunda desilusão para Jesus. Mas vendo os seus apóstolos ainda ali, diante dele, impressionado por aquele grande testemunho de afeto, não hesitou em exigir deles a adesão de fé que não havia recebido da grande maioria dos ouvintes. Perguntou-lhes: “Vocês também querem ir embora?” (Jo 6,67). Estava preparado para deixá-los ir se não cressem na Eucaristia que acabara de anunciar. Parece evidente que não é possível seguir o Cris-to sem acreditar na Eucaristia. Felizmente, a confissão de Pedro em nome dos apóstolos possibilitou-lhes continuar a seguir o Mestre. Para Jesus a fé cristã não pode ser senão uma fé eucarística; a aceitação da Eucaristia é condição fundamental para a aceitação de Cristo e não pode ser deixada de lado.

Em virtude desse apelo enérgico à fé e da adesão dos apóstolos, eles

MEsC – ArQuiDioCEsE DE APArECiDA EuCAristiA E fÉ: “Eis o MistÉrio DA fÉ!”

Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão

Pe. Jalmir Carlos HerédiaDiretor Espiritual do MESC

puderam receber com fé sincera e profunda o Corpo e o Sangue de Cristo durante a Última Ceia. Quando ouviram pela primeira vez as palavras da consagração eucarística, eles acreditaram, porque já haviam feito uma op-ção pessoal de fé na promessa da Eucaristia.

Agora e durante o crescimento da Igreja, essa fé na Eucaristia continua sendo a resposta ao primeiro convite de Jesus. Em cada celebração Jesus continua a exigir a mesma fé. A Eucaristia apresenta uma questão muito es-pecial: o contraste entre o que é visível no pão e no vinho que são oferecidos sobre o altar e o que está invisivelmente presente, o Corpo e o Sangue de Cristo, o que requer uma adesão de fé sempre renovada. Trata-se de supe-rar a distância entre o que percebemos com os sentidos e o que a verdade do mistério nos impõe a crer. A fé cristã redescobre continuamente o seu valor com esse salto para o invisível.

A Eucaristia recupera também a nossa felicidade de base, aquela que Jesus havia anunciado quando quis despertar a fé na ressurreição e denun-ciou a cegueira da incredulidade manifestada pelo apóstolo Tomé: “Porque me viste, acreditaste; felizes os que, mesmo não me tendo visto acredita-ram!”. Jesus ressuscitado respondeu por antecipação à objeção daqueles que, para acreditarem na presença do corpo vivo no mistério eucarístico, estavam sendo tentados a exigir a possibilidade de tocar no lado transpas-sado e “pôr o dedo no lugar dos pregos” (cf. Jo 20, 27). A fé se distingue das evidências sensíveis para uma aproximação mais elevada à pessoa de Jesus; este nos dá a garantia de sermos felizes.

A exclamação “Eis o mistério da fé!” ecoa sempre como um grito de ale-gria: alegria da fé em si e alegria pelo mistério que é o de Cristo ressuscitado novamente presente no meio da humanidade.

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Agenda: Paróquias, Pastorais e Movimentos

Revista Arquidiocese 12

PARóquiA noSSA SenhoRA DA ConCeição De LAgoinhA

CeLebRA PADRoeiRAA Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Lagoi-

nha, celebra sua pa-droeira até o dia 09 de dezembro. No dia da festa haverá alvorada às 6h; às 9h, Missa na Ma-triz, e às 17h, Missa de Encerramento, seguida de procis-são e coroação de Nossa Senhora.

Festa de Santa Luzia: na comunidade do Rio do Pei-xe, de 13 a 16 de dezembro, com quermesse todas as noi-tes. No dia 16, a procissão de encerramento será às 10h30, seguida de missa e almoço.

Natal: dia 24 de dezembro será celebrada, na Igreja Matriz, a Missa de Natal, às 20h. Logo após, haverá ence-nação do nascimento de Jesus Cristo.

Também na Igreja Matriz, no dia 31 de dezembro, ce-lebraremos a Missa de Ano Novo, às 20h.

PAróQuiA são frANCisCo rEALizA NoVENA DE NAtAL E

bÊNção DAs CAsAs

A Paróquia São Francisco de Assis convida a comunidade para a tradicional novena em pre-paração para o Natal e a bênção em todas as casas, no período de 03 de dezembro a 06 de janeiro de 2013.

Irmandade de Santa Gianna Bereta Molla: a paróquia criou a Irmandade de Santa Gianna Bereta Molla. As reuniões acontecem em todo último sábado de cada mês, com missa às 19h.

PARóquiA De SAnto AfonSo ReALizA mutiRão De CASAmentoS A Paróquia Santo Afonso em Aparecida realiza no dia 12 de dezembro, às

19h30, o mutirão de Casamentos Comunitários. Será um dia muito especial na vida desses casais que resolveram unir suas vidas perante Deus e a Igreja.

O Casamento Comunitário pretende tornar mais acessível o Sacramento do Matrimônio a todas as pessoas, levando às famílias a bênção de Deus e possibili-tando uma participação ainda maior na vida da Igreja.

A preparação teve início com a visita da Pastoral Familiar às residências dos casais. Foram realizadas noites de formação, com palestras, momentos de diálo-gos em grupos e troca de experiências feitas pelos casais que já testemunham o amor de Deus em suas vidas.

Todo o processo do casamento é feito gratuitamente para os inscritos. Sistema de climatização - Com o propósito de aliviar o forte calor e propiciar

uma maior comodidade aos fiéis que frequentam o ambiente para suas orações e celebrações, foi instalado na Igreja ma-triz de Santo Afonso um sistema de climatização, que permitirá a manutenção de uma temperatura bem amena, diferente dos níveis elevados de calor que os fiéis têm que conviver durante as missas.

A compra do equipamento foi possível graças ao apoio da comunidade. É a primeira igreja da Arquidiocese de Apa-recida a implantar este sistema de climatização ecológica, que está que oferecendo mais conforto aos frequentadores das missas e demais celebrações.

Programação de dezembro da Paróquia de São roque

De 1 a 9 de dezembro: Noveninha de Natal com as crianças nas comunidades da paróquia, realizada pelas catequistas.

Dia 24 de dezembro: Missa às 20h, na MatrizDia 25 de dezembro: Missa de Natal às 20h, na MatrizDia 31 de dezembro: Missa de final de ano às 20h, na

Matriz.

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PaStoral de rua do PuríSSimo Promove ação de Natal

Todos os anos, a Pastoral de Rua da Paróquia Puríssimo Coração de Maria, em Guaratinguetá, realiza, no dia 25 de dezembro, um mutirão de solidariedade para os moradores de rua. A ação acontece há 11 anos através da participação de várias equipes.

A Irmandade de São Benedito cede o salão e a pastoral prepara as equipes responsáveis por resgatar os moradores de rua, oferecendo-lhes corte de cabelo e barba, banho e roupas limpas. A equipe da cozinha

cuida da alimentação e da doação do material.Às 19h todos participam da Celebração Eucarística e depois de um jantar,

composto de arroz, macarronada, maionese, carne, refrigerante e bolo de sobremesa.

O trabalho da Pastoral de Rua é levar um pouco de esperança e de companheirismo para o morador de rua, que é muito solitário. Duarante o ano, são doadas roupas e alimentos (as famosas quentinhas). No inverno, é feita a distribuição de cobertores.

PotiM realiza Projeto ”VaMos CoMeMorar o aniVersário de jesus eM FaMília”

A Paróquia Senhor Bom Jesus em Potim está desenvolvendo o projeto “Vamos Come-morar o aniversário de Jesus em Família” até o dia 25 de dezembro.

O projeto é uma ação da Obra Social Bom Jesus que quer ressaltar o Natal de Jesus, aproximando os fiéis dos mais necessitados, proporcionado o reconhecimento de seus moradores e de suas necessidades.

O projeto foi dividido em cinco momen-tos: de 06 a 16/11: o coordenador e as lide-ranças das comunidades mapearam e cadas-traram as famílias mais carentes; dia 17/11: o coordenador e as lideranças construíram uma

árvore de Natal no altar da igreja da comunidade e criaram um cartão para cada família cadastrada, que foi colocado na árvore; até o dia 16/12 os fiéis podem escolher um cartão, que indicará a família a ser visitada; de 17 a 24/12: serão feitas visitas às famílias escolhidas, com a entrega de presentes para as crianças e alimentos, além do convite para participação nas missas dos dias 24 e 25 de dezembro.

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Formação Litúrgica

QuANDo A AssEMbLEiA CANtA

Pe. Narci Jacinto BragaAssessor de Liturgia

Com relação ao canto litúrgico, cinquenta anos depois do Concílio Vaticano 2º, re-conhecemos o quanto a reforma do Missal Romano, dos rituais, dos lecionários e do Ofício Divino, contribuiu para que a assembleia melhor assumisse sua condição de povo sacerdotal; tomando parte na vida divina, oferecendo ao Pai um culto agradável, segundo o Verbo, no vigor do Espírito Santo. Era necessário devolver à assembleia o que ficara restrito ao clero e a uma minoria de fiéis. A redescoberta e restauração de elementos rituais como o salmo responsorial, o valor das antífonas e aclamações verti-das para o vernáculo, a partir das quais cada povo pode construir versões e melodias, conformou-se em ocasiões fecundas para a participação da assembleia nas celebra-ções do mistério pascal. O mesmo se deve reconhecer em relação ao canto do Ofício Divino, quando a assembleia constitui-se em voz sacramental do Verbo, reassumindo lugar de honra na vida litúrgica da Igreja.

Unida a Cristo, a Igreja apresenta ao Pai sua oração como culto. Culto conforme a palavra de Deus consignada nas Escrituras quanto na Tradição, cujas fórmulas eucoló-gicas e antifonais da Igreja são expressões. Culto é também oferecido pela palavra que distingue, de modo determinante, o homem de todos os seres vivos.

Este culto oferecido pela Igreja é, ainda, sacrifício segundo a nova aliança. Assim escreve Eusébio de Cesareia:

“Oferecemos, portanto, ao Deus altíssimo um sacrifício de louvor; oferecemos o sa-crifício inspirado por Deus, digno e sagrado; oferecemo-lo de um modo novo, segundo o Novo Testamento (...). Umas vezes, celebrando o memorial do grande sacrifício se-gundo os mistérios que Ele confiou, e oferecendo a Deus, por meio de hinos piedosos e orações, a ação de graças pela nossa salvação; outras vezes, submetendo-nos a nós mesmos por completo a Ele e consagrando-nos em corpo e alma ao seu Pontífice, o próprio Verbo...”

Porquanto, quando a assembleia canta, exerce o sacerdócio de Cristo Jesus, fa-zendo como Ele mesmo ordenara; oferece a própria existência unida a Ele, quando traz nos lábios a sua palavra. Com isso, se faz semelhante ao Verbo, deixando-se impregnar por sua humanidade redentora, permite-se por Ele ser santificado, absorvendo-lhe os sentimentos, a mentalidade, na linha do que nos fala a Carta aos Filipenses: “Tendes em vós os mesmos sentimentos de Cristo Jesus” (2,5). Sim, quando no serviço litúrgico a assembleia canta, oferece ao Pai, em Cristo e na unidade do Espírito Santo, o sacri-fício ‘perfeito e santo’, glorificando a Deus, segundo o Verbo. Este sacrifício de louvor oferecido como ‘fruto dos lábios’ pelo povo sacerdotal é memorial e prolongamento da entrega que Cristo faz de si mesmo em favor da humanidade, cujo calvário é ápice e eloquente testemunho.

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spiritualidadeE

N

REZANDO EM FAMÍLIA NA NOITE DE NATAL

É Natal, tempo de celebrar a vida, o dom de Deus que fez resplandecer em nós a luz de Cristo Salvador. É a festa do encontro de Deus com a hu-manidade. É o dia em que recebemos o grande presente de Deus, seu Filho Jesus. Abramos as portas do coração e de nossos lares para que aí Jesus possa renascer.

É comum nos encontrarmos para confraternizarmos, fazer festa e nos alegrar! O que deve motivar nosso encontro é o essencial deste dia: celebrar o nascimento de Jesus. Que tal um encontro diante do presépio para rezar? Podem se reunir também diante de algum outro sinal, ou mesmo ao redor da mesa. O importante é rezar e agradecer!

Estamos reunidos Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém!D: Que a graça e a paz de Deus nosso Pai, que hoje nos deu seu Filho, o Cristo Senhor estejam

sempre conosco!T: Bendito seja Deus que nos deu seu Filho Jesus que hoje nos une em seu amor!Convidar os membros da família para apresentar a Deus seus pedidos e agradecimentos. (Fazer um

instante de silêncio e depois apresentar as intenções)D: Ouçamos um trecho do Evangelho de São Lucas, 2, 1-14 e acolhamos com grande alegria o que os

anjos nos anunciam!1 Naqueles dias, saiu um decreto de César Augusto, para ser recenseada toda a terra. 2 Este primeiro

recenseamento efetuou-se quando Quirino era governador da Síria. 3 Todos foram recensear, cada um à sua cidade. 4 José subiu também da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser da casa e da descendência de Davi, 5 a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que estava grávi-da. 6Enquanto ali se encontravam, chegou o dia dela dar à luz 7 e teve o seu Filho primogênito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. 8 Havia naquela região uns pastores que viviam nos campos e guardavam os rebanhos de noite. 9 O Anjo do Senhor aproximou-se deles e a glória do Senhor cercou-os de luz; e eles tiveram grande medo. 10 Disse-lhes o Anjo: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: 11 nasceu-vos hoje, na cidade de Davi, um Salvador, que é Cristo Senhor. 12 Isto vos servirá de sinal: encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura». 13 Imediatamente, juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste, que louva-va a Deus, dizendo: 14 «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados».

Rezemos:Senhor Jesus, que hoje vieste iluminar a nossa vida com o mistério do teu nascimento, olha por nossa

família aqui reunida e derrama sobre nós a tua benção. Que reine em nosso lar o amor, a paz, a vida que vem de Ti. Ao contemplá-Lo na fragilidade da criança envolvida pela ternura de Maria e de José, na humildade da manjedoura, louvamos e bendizemos o infinito amor de Deus que veio habitar entre nós, crescer em nosso coração e encher nossa vida de luz! Abençoa nossa família e que neste lar, a alegria do Natal transborde todos os dias do ano novo. Que a Sagrada Família, faça de nossa família um lugar sagrado onde o Amor renasça cada vez mais forte, todos os dias de nossa vida. Amém! Pai-nosso... Ave-maria...

Cantemos com alegria e fé:Noite feliz! Noite feliz! Oh, Senhor, Deus de amor, pobrezinho, nasceu em Belém. Eis na lapa Jesus, nosso

bem. Dorme em paz oh, Jesus. Dorme em paz, oh, Jesus!Noite feliz! Noite feliz! Oh, Jesus, Deus da luz, quão afável é teu coração que quiseste nascer nosso irmão

e a nós todos salvar! E a nós todos salvar!Noite Feliz! Noite Feliz! Eis que no ar vem cantar aos pastores, os anjos do céu anunciando a chegada de

Deus, de Jesus Salvador! De Jesus Salvador!D: Que o Senhor nos abençoe e nos conserve unidos no amor e na paz: Em nome do Pai, e do Filho e do

Espírito Santo. Amém. (Os membros da família se saúdam com um sincero desejo de um Feliz Natal!)Pe. André Gustavo de Sousa

Formador do Seminário Missionário Bom JesusAssessor da Comissão Bíblico-Catequética da Arquidiocese de Aparecida

Para a Leitura Orante no mês de dezembro:Abaixo, caro leitor (a), você encontra a citação do Evangelho de cada domingo do mês e da

solenidade do Natal para sua leitura, meditação, oração e contemplação da Palavra de Deus.02/12 – Lc 21, 25-28.34-36 – 1º Domingo do Advento09/12 – Lc 3, 1-6 – 2º Domingo do Advento16/12 – Lc 3, 10-18 – 3º Domingo do Advento23/12 – Lc 1, 39-45 – 4º Domingo do Advento25/12 – Lc 2, 1-14 – Missa da Noite de Natal / Jo 1, 1-18 – Missa do Dia de Natal

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Aconteceu

No último dia 11 de novembro, foi realiza-do o II Encontro de Formação da Pastoral do Dizimo da Arquidiocese de Aparecida. Cerca de 120 pessoas estiveram presentes, repre-sentando 16 paróquias.

O tema do encontro - “DÍZIMO: Questão de fé”, é uma das iniciativas da Pastoral do Dízimo atendendo aos anseios do Ano da Fé, que estamos vivenciando desde o dia 11 de outubro.

O Encontro foi realizado no Lar das Crian-ças São Pedro Apóstolo (Paróquia São Pedro Apóstolo), em Guaratinguetá, e teve como objetivo a formação e a motivação pastoral. Para isto, fomos agraciados com a participa-ção do coordenador da Sub-Região, Senhor

José Carlos e sua esposa Terezinha, da Diocese de São José dos Campos. O casal trouxe para nós seus conhecimentos que serviram como mais um incentivo para nossa caminhada.

Durante o Encontro, também foi abordada a importância para a Igreja Católica da Carta Apostólica Porta Fidei, com a qual foi procla-mado o Ano da Fé, pelo nosso Sumo Pontífice Bento XVI.

O II Encontro de Formação teve inicio às 08h e o encerramento se deu com a celebração da Santa Missa, presidida pelo assessor da Pastoral, Pe. Vinícius, pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, e concelebrada pelo Pe. Ismael, pároco da Paróquia Nossa Senhora das Graças.

Coordenação Arquidiocesana da Pastoral do Dizimo

ARquiDioCeSe SeDiA 2º enContRo De foRmAção DA PAStoRAL Do Dízimo

Dia 01/12 – Padre João de Souza brito – Paróquia nossa Senhora da glória – aniversário de ordenaçãoDia 01/12 – Padre marcelo motta – Paróquia nossa Senhora do Rosário – aniversário de ordenaçãoDia 08/12 – Padre Luiz Antônio Silva – Paróquia nossa Senhora da Conceição – aniversário de ordenaçãoDia 08/12 – Padre narci Jacinto braga – Paróquia Santo Antônio – aniversário de ordenaçãoDia 11/12 – Padre Antônio Leonel de oliveira – Paróquias Santo expedito e São miguel – aniversário de ordenação

Aniversariantes de dezembro

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Revista Arquidiocese 18

Aconteceu

SAntuáRio nACionAL SeDiA A 4ª RomARiA nACionAL DA JuventuDe

O Santuário Nacional sediou no dia 15 de novembro a 4ª Romaria Nacio-nal da Juventude, que teve como tema: “Jovens, artífices da paz”.

A romaria deste ano teve a presença do escritor Augusto Cury, que tam-bém é médico e psiquiatra. Ele desenvolveu a teoria da inteligência multi-focal, sobre o funcionamento da mente, o processo de construção do pen-samento e a formação de pensadores. Seus livros já venderam mais de 10 milhões de exemplares no Brasil.

A missa da juventude foi presidida pelo Cardeal Arce-bispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis e concelebrada pelo bispo- auxiliar eleito de Aparecida, Mon-senhor Darci José Nicioli.

Após o almoço, os jovens participaram de shows de bandas católicas, como: Eletro Cristo, Anjos de Resgate e do cantor Eugênio Jorge. As apresentações aconteceram no Centro de Eventos.

A Romaria foi também uma preparação do Santuário Nacional para o Halell Aparecida-Internacional 2013, que acontecerá de 19 a 21 de abril de 2013, juntamente com a 5ª Romaria Nacional da Juventude.

ARquiDioCeSe PARtiCiPou Do 4º CongReSSo DA PAStoRAL fAmiLiAR DA Sub-Região De APAReCiDA

Nos dias 17 e 18 de novembro, a cidade de São José dos Campos sediou o 3ª Congresso da Pastoral Familiar da Sub-Região de Aparecida.

O tema central foi: “Família, Trabalho, Festa e Fé”.Nos dois dias de encontro foram tratados três temas: “A Família e o

trabalho como recurso e desafio”, por Dom Raymundo Damasceno Assis; “ A Festa: na família para o Senhor e a Igreja”, por Dom Carmo João Rhoden; “ A família e a superação das dificuldades”, por Dom Benedito Beni dos Santos.

O Congresso foi realizado na Univap – Campus Urbanova.

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