revista da arquidiocese de aparecida - março 2012

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A de Aparecida Revista da ANO 1 - EDIÇÃO NÚMERO 08 - MARÇO DE 2012 rquidiocese A QUARESMA, TEMPO DE RECONCILIAÇÃO E CONVERSÃO

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Quaresma, tempo de Reconciliação e Conversão !

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Ano 1 - Edição númEro 08 - mArço dE 2012

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Quaresma, tempo de reconciliação e conversão

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Estamos em plena quaresma e não podemos nos esquecer que esse tempo litúrgico é um tempo de preparação para a Páscoa de Cristo e a nossa páscoa. A quaresma, que dura 40 dias, tem por objetivo despertar a consciência cristã para a necessidade absoluta de conversão. E por que conversão? Porque somos pecadores e necessitamos de penitência. Penitência significa arrependimento sincero de nossas

falhas e culpas. Mas não basta somente o arrependimento. É necessário, também, assumir o firme propósito de não cometer mais o mesmo erro e de ser fiel ao nosso compromisso de cristão batizado. Converter-se, conforme o sentido da palavra em grego, é orientar nossa vida totalmente para o Senhor. O texto de João (1,18) dá a dimensão do que é “orientar-se para o Senhor”: “Ninguém jamais viu a Deus: o Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o deu a conhecer”. Estar no seio do Pai é estar voltado inteiramente para Deus. E nós, à imitação do Filho, devemos estar voltados permanentemente para o Pai. Quando direcionamos nossa vida para Deus, encontramos a verdadeira felicidade. Ao contrário, quando nos afastamos do caminho de Deus, dos seus mandamentos, encontramos a tristeza, o vazio, a falta de esperança. Perde-se o sentido da vida. Por isso, a quaresma também é um tempo de reflexão para buscar o autêntico sentido de nossa vida. Aproveitemos, pois, este tempo quaresmal para fazermos uma reflexão profunda sobre a nossa vida e sobre nossas atitudes em relação a Deus e ao próximo. Procuremos, também, vivenciar as três práticas fundamentais que nos ajudam no processo de conversão: a oração, o jejum e a esmola. O tempo favorável é agora. Enquanto é tempo, façamos o bem e abandonemos o mal. Lembrem-se do que nos é dito, quando da imposição das Cinzas: “Convertei-vos e crede no Evangelho”.

com o abraço e a bênção dedom raymundo cardeal damasceno assis

arcebispo de aparecida, sp

Editorialmatéria de CapaQuaresma, tempo de Reconciliação e Conversão. “Reconciliai-vos com Deus... Eis o tempo favorável, o dia da salvação.” (2 Cor 5, 20; 6, 2)

ministério Extraordinário da Sagrada ComunhãoEucaristia: Presença Real do Senhor

Aconteceu na ArquidioceseArquidiocese de Aparecida presente no 10° Encontro Nacional da Pastoral da Juventude

Lançamento da CF 2012 na Arquidiocese de Aparecida

LiturgiaIntenções na missaO que anda acontecendo em nossas comunidades?

Artigo do Seminário Bom JesusAno da Fé

Escola BíblicaGlorioso São José

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expediente

Revista da Arquidiocese de AparecidaAno 1 - Edição número 08Março de 2012

Arcebispo: Dom Raymundo Damasceno AssisEditora: Andréa Moroni – MTB 026616 SPProjeto Gráfico: Editora ExpediçõesRevisão: Jaqueline PereiraImpressão e Fotolito: Gráfica SantuárioTiragem desta edição: 5 mil exemplares

Arquidiocese de AparecidaR. Barão do Rio Branco, 412 – centro – AparecidaAssessoria de Imprensa: (12) 3104-2623www.arquidioceseaparecida.org.br

Para anunciar ligue: (12) 3133-2449

A Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Críticas e sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail: [email protected]

EspiritualidadeSão José, esposo de Maria, rogai por nós!14

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atéria da capa

Quaresma, tempo de reconciliação e conversão

“reconciliai-vos com deus... eis o tempo favorável, o dia da salvação.” (2 cor 5, 20; 6, 2)

Iniciamos o tempo da Quaresma, convidados pela profecia de Joel, a voltarmos para o Senhor com todo nosso coração (cf. Jl 2,12) e por São Paulo a reconciliarmos com Deus neste tempo favorável da salva-ção (cf. 2 Cor 5, 20). É tempo de proclamarmos a misericórdia de Deus, buscando o seu perdão.

No início do cristianismo o tempo da Quaresma servia à purificação e iluminação daqueles que se preparavam para os sacramentos da iniciação cristã (Batismo, Confirmação, Eucaristia). Os catecúmenos iniciavam neste tempo uma caminhada de exame de consciência, de revisão de vida, de reconciliação para celebrar e viver os frutos da Pás-coa de Jesus Cristo, aproveitando os 40 dias para preparar-se para a graça da vida nova, da adesão à pessoa de Jesus Cristo.

Esse ideal ainda permanece. Nós que já fomos iniciados na vida cristã também somos convidados à purificação e renovação de nosso ardor no seguimento de Jesus, reavivando nosso Batismo e assumindo nossos compromissos cristãos, à luz do mistério pascal de Cristo .

Somos convidados a intensificar nossa vida de oração. Entrar na intimidade de Deus, intensificar os laços de amizade com Aquele que é a razão de nossa vida. Dedicar-nos à escuta da Palavra, à vivência sacramental.

Destaco aqui o sacramento da Reconciliação para este tempo de graça. Como estamos celebrando o sacramento da Reconciliação? Te-mos sentido a necessidade da misericórdia de Deus, do seu perdão?

Sobre o sacramento da Reconciliação, o Catecismo da Igreja Ca-tólica nos ensina que: o Batismo nos dá vida nova, mas não suprime a fragilidade, a fraqueza da natureza humana inclinada ao pecado. Por isso somos chamados à conversão para vivermos cada dia nossa vocação à santidade. A Igreja (que somos nós) é santa e pecadora, tem necessidade de purificar-se, renovar-se, e assim, atraídos pela graça, respondendo ao amor misericordioso de Deus, celebramos o sacramento da Reconciliação com o coração contrito e o propósito de conversão sincera. (cf. CIC 1426-1428)

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Pela Reconciliação o cristão é convidado a reorientar-se para Deus, de todo coração, rompendo com o pecado. A conversão é obra da graça. Deus chega antes em nosso coração. Nos dá força para começar de novo. O Espírito Santo nos dá a graça do arrependimento e da conversão e nós respondemos a cada dia com o esforço de sermos melhores e mais coerentes com nossa fé.

O Catecismo também nos ensina que o sacramento produz efeitos em nossa vida: reconci-liação com Deus, paz e tranquilidade de consciência, consolo espiritual, ressurreição espiritual, restituição da dignidade da vida de filho de Deus, reconciliação com a Igreja (comunhão fraterna), participação dos bens espirituais, reconciliação consigo mesmo e com os irmãos. Convertendo-se a Cristo pela penitência e pela fé o pecador passa da morte para a vida. (cf. CIC 1468-1470)Neste tempo também somos convidados à pratica da caridade e ao jejum. Oferecemos nosso sacri-fício para nosso crescimento espiritual e para o bem de nossos irmãos e irmãs.

O Papa Bento XVI nos convida, em sua mensagem para a Quaresma, a estarmos atentos uns aos outros, na prática do amor fraterno. “Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hb 10, 24)

Seguem alguns trechos da mensagem para nossa reflexão: “A Quaresma oferece-nos a oportunidade de refletir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã:

o amor. Com efeito, este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.(...) Hoje ressoa, com vigor, a voz do Senhor que chama cada um de nós a cuidar do outro. Também hoje Deus nos pede para sermos o “guarda” dos nossos irmãos (cf. Gn 4, 9), para estabelecermos rela-ções caracterizadas por recíproca solicitude, pela atenção ao bem do outro e a todo o seu bem. (...) Os discípulos do Senhor, unidos a Cristo através da Eucaristia, vivem numa comunhão que os liga uns aos outros como membros de um só corpo. Isto significa que o outro me pertence: a sua vida, a sua salvação têm a ver com a minha vida e a minha salvação. Tocamos aqui um elemento muito profundo da comunhão: a nossa existência está ligada com a dos outros, quer no bem quer no mal; tanto o pecado como as obras de amor possuem também uma dimensão social. Na Igreja, corpo místico de Cristo, verifica-se esta reciprocidade: a comunidade não cessa de fazer penitência e implorar perdão para os pecados dos seus filhos, mas alegra-se contínua e jubilosamente também com os testemunhos de virtude e de amor que nela se manifestam. (...) A Igreja, na sua sabedoria, ao reconhecer e proclamar a bem-aventurança e a santidade de alguns cristãos exemplares, tem como finalidade também suscitar o desejo de imitar as suas virtudes. São Paulo exorta: “Adiantai--vos uns aos outros na mútua estima” (Rm 12, 10). Que todos, à vista de um mundo que exige dos cristãos um renovado testemunho de amor e fidelidade ao Senhor, sintam a urgência de esforçar-se por adiantar no amor, no serviço e nas obras boas (cf. Hb 6, 10). Este apelo ressoa particularmente forte neste tempo santo de preparação para a Páscoa.” (Bento XVI)

Somos convocados neste tempo de graça à busca da Reconciliação com Deus e com os irmãos e irmãs. E reconciliados nos convertermos em canais da misericórdia, da solidariedade de Deus para com o ser humano. Assim celebraremos bem a feliz Páscoa de Jesus Cristo em nossa vida!

Pe. André Gustavo de SousaFormador do Seminário Missionário Bom Jesus

Assessor da Comissão Bíblico-Catequética da Arquidiocese de Aparecida.

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ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão

Sendo o pão uma comida que nos serve de alimento e se conserva sendo guarda-do, Jesus Cristo quis ficar na terra sob as espécies de pão, não só para servir de alimento às almas que o recebem na Sa-grada Comunhão, mas também para ser conservado no Sacrário e fazer-se pre-sente a nós, manifestando-nos por este eficaz meio, o amor que nos tem.

A Eucaristia é a consagração do pão no Corpo de Cristo e do vinho em seu Sangue que renova sacramentalmente o sacrifício de Jesus na Cruz. A Eucaristia é Jesus real e pessoalmente presente no pão e no vinho que o sacerdote consagra. Pela fé cremos que a presença de Jesus na Hóstia e no vinho não é só simbóli-ca, mas real; isto se chama o mistério da transubstanciação já que o que muda é a substância do pão e do vinho; a forma, cor, sabor, permanecem iguais.

Os sinais essenciais do Sacramento Eu-carístico são pão de trigo e vinho da vi-deira, sobre os quais é invocada a bênção do Espírito Santo e o presbítero pronun-cia as palavras da consagração ditas por Jesus na última Ceia: “Isto é meu Corpo entregue por vós… Este é o cálice do meu Sangue…”

Necessariamente o encontro com Cris-to-Eucaristia é uma experiência pessoal e íntima. Só Deus conhece os corações dos homens. Entretanto, devemos trans-parecer em nossa vida, a transcendência

Pe. Jalmir Carlos HerédiaDiretor Espiritual do MESC

do encontro íntimo com o Amor. É lógi-co pensar que quem recebe esta Graça, está em maior capacidade de amar e de servir ao irmão e que além disso, alimen-tado com o Pão da Vida deve estar mais fortalecido para enfrentar as provações, para encarar o sofrimento, para contagiar sua fé e sua esperança. Enfim, para levar a feliz término a missão, a vocação, que o Senhor lhe dá.

Se olhássemos com atenção a Presença de Cristo no sacrário, nunca o encontrarí-amos sozinho, acompanhado apenas pela lâmpada Eucarística acesa. O Senhor hoje nos diz a todos e a cada um, o mes-mo que disse aos Apóstolos “Como de-sejei comer esta Páscoa convosco”. Se entendêssemos a verdadeira importância da Eucaristia na nossa vida então estaría-mos sempre preparados para ela. Muda-ríamos a nossa vida para que ela viesse sempre em primeiro lugar.

O custo da Eucaristia é o preço da en-trega do nosso coração, porque Ele quer dar-nos o Seu coração e se nós não Lhe entregarmos o nosso, não haverá espaço em nós para o coração d’Ele. O preço para Jesus foi o de dar a Sua vida por nós na cruz, enquanto que o nosso é dizer: aqui está o nosso coração.

Tudo o que precisamos está na Euca-ristia, o Pai, o Filho, o Espírito Santo, o amor, o poder, a graça, a unção, os anjos e os Santos de Deus e a nossa Mãe Maria.

eucaristia: presença real do senhor

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artigo do Seminário Bom Jesus

“O ser humano, em seu estado natural, possui inteligência e vontade com potencialidades infinitas. A beleza que surge das mãos dos homens é um reflexo da beleza que surge das mãos do Criador. No entanto, não quis Deus que o homem permanecesse apenas em seu estado natural e nos deu o dom da fé”. (Dom Ora-ni João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro)

Queridos leitores da Revista da Arquidiocese de Aparecida, no dia 11 de outubro de 2011, por meio da Carta Apostólica “Porta Fidei”, o Papa Bento XVI proclamou o “Ano da Fé”, que será de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II.

O último Ano da Fé proclamado por um papa foi em 1967 quando, após o Concílio Vaticano II, o Pontífice Paulo VI o proclamou e o encerrou com a sua “Profissão de Fé”, o “Credo do Povo de Deus”. O objetivo de Paulo VI ao proclamar o Ano da Fé era de estabelecer, em toda a Igreja, uma autêntica e sincera profissão da mesma Fé. É com esse mesmo pro-pósito que Bento XVI, nos convida a viver o Ano da Fé. Em sua Carta Porta Fidei, Bento XVI nos recorda da importância de se “redescobrir o caminho da Fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”. A Igreja, como Mes-tra, deve conduzir os homens para fora do deserto, para lugares da vida e, principalmente, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que nos da à vida, e nos dá em plenitude. O Ano da Fé se torna, também, uma mo-tivação para aqueles que vivem a “crise” da Fé nos dias de hoje. Como nos diz Bento XVI: “Não podemos aceitar que o sal se torne insípido e a luz fique escondida” (cf. Mt 5, 13-16). O homem contemporâneo também sente a necessidade de ir como a samaritana ao poço, para ouvir Jesus que convida a crer n’Ele e a beber na sua fonte, donde jorra água viva. (cf. Jo 4, 14) É crendo em Jesus Cristo que alcançaremos o caminho definitivo para a nossa salvação.

O Ano da Fé é para nós um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério de sua mor-te e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados, nos dando uma vida nova. Em virtude da Fé, esta vida nova plasma toda a existência humana segundo a novidade radical da ressurreição. Dessa forma, a “Fé que atua no amor” (cf. Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda toda a vida do homem. (Cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29)

O amor de Cristo nos impele, e é por meio desse amor que somos convo-cados a evangelizar. Cristo convoca a Igreja confiando a ela o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. A Fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. Torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar, nas outras pessoas, a abertura do coração e as tornam ouvintes e testemunhas da Palavra de Deus. Por conseguinte, só acreditando é que a Fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abando-nar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta, cada vez maior, porque tem a sua origem em Deus.

Queridos leitores, queremos celebrar este Ano da Fé de forma digna e fecunda. Intensifiquemos nossas reflexões sobre a Fé. Teremos a opor-tunidade de confessar a Fé no Senhor Ressuscitado no meio de nossas paróquias, comunidades, grupos e famílias, para que cada um sinta forte-mente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a Fé de sempre. A Fé implica um testemunho e um compromisso público. É decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. A Fé, precisamente porque é um ato de liberdade, exige também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita. “Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a profissão de Fé” (Rm 10, 10)

Que o Senhor e nosso Deus, autor e consumador de nossa Fé, nos abençoe!

seminarista sidnei lino da cruz

Ano dA Fé

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liturgia

Intenções nA mIssAO que anda acontecendo em

nossas comunidades?

Pe. Narci Jacinto Bragaassessor de liturgia

“Muito comum em nossas comunidades é ler a interminável lista de intenções durante a missa: missa na intenção de fulano e sicrano, pela “alma”, pelo aniversário, em “ação de graças e pedido de”...Ultimamente, aparece uma nova modalidade: “pela cura e libertação”. A mentalidade que está por trás desse hábito é meio mágica. Funciona mais ou menos assim: se o nome do falecido não for falado, ele não receberá as graças do céu. O que pensar disso? Como fazer para superar esse esquema? Nossos defuntos têm lugar em nossas celebra-ções? E nossas necessidades particulares também têm espaço?

O costume de rezar missa pelos defuntos teve a sua força na Idade Média, como uma mentalidade devocional. Era como uma espécie de relação na qual o santo patrono intercedia pelos seus devotos. Em troca, estes lhes rendiam homenagens. Assim era compreendida a relação devocional que se transportou para a missa, que, longe de ser memorial da morte e ressurreição de Jesus, se tornou meio certo para obter a realização de favores.

Dessa forma, as missas celebradas pelos defuntos se tornaram garantia matemá-tica de graça para os mortos. Por falta de uma compreensão mais profunda do fato aparecem intenções absurdas: alma de Moisés, pelas treze almas benditas, aos doze apóstolos e Jesus Cristo.

“Páscoa de Cristo, Páscoa da gente”A Eucaristia é o sacramento primordial da Igreja. Nela celebramos o memorial perma-

nente da morte e ressurreição de Jesus na forma de ação de graças ao Pai. O mistério da fé cristã, a Páscoa de Cristo, é também nossa Páscoa.

Portanto, na Eucaristia, celebramos também a passagem que fazemos continuamente da morte para a vida, nos associando à Páscoa de Jesus por meio da celebração e da mis-são. Partindo dessa premissa, podemos, então, compreender que toda a nossa vida pessoal, familiar, comunitária e social está vinculada à Páscoa de Jesus.

A diferença é que não se trata de uma relação devocional como explicitamos no artigo anterior, mas uma relação litúrgica, no sentido do culto cristão, em espírito e verdade. Não é uma troca de favores, mas uma relação de Aliança que se dá por Cristo, com Cristo e em Cristo.

Vamos continuar este assunto no próximo número.

Fonte: Jornal Opinião

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escola Bíblica

No dia 19 de março, ce-lebramos a solenidade de São José, como esposo da Beatíssima Virgem Maria e Patrono da Igreja. A festa de São José, esposo de Maria, já existia em numerosos lu-gares e fixou-se nesta data durante o século XV, porém em 1621 estendeu-se a toda Igreja universal como dia de preceito. Em 1847, o Papa

Pio IX nomeou São José como Padroeiro da Igreja universal, para destacar que a paternidade de São José não diz respeito somente a Jesus – junto de quem fez as vezes de pai –, mas à própria Igreja, que continua na terra a missão salvadora de Cristo.

A devoção e o culto a São José nasceram e cresceram espontaneamente no coração do povo cristão, que soube descobrir no Santo Patriarca um modelo de justiça e humildade, de trabalho e de fidelidade no cumprimento da vocação. A devoção por aquele escolhido para ser o pai de Jesus aqui na terra e fiel guardião de Maria, também se manifesta liturgicamente em outra data, quando comemo-ramos o santo no dia 1° de maio, sob o título de São José operário, Patrono dos Trabalhadores, festa que foi instituída em 1955, pelo Papa Pio XII com o propósito de dar um sentido cristão à “festa do trabalho”.

Glorioso São JoséJosé foi um homem simples que Deus cobriu de graças e dons para que cum-

prisse uma missão singular dentro do plano salvífico. Viveu entre alegrias, pois tinha junto dele, Jesus e Maria; mas também entre incertezas e sofrimentos: a perplexidade diante do mistério realizado em Maria, que ele ainda não conhecia; a pobreza extrema em Belém; a profecia de Simeão sobre os sofrimentos do Salva-dor; a angustiosa fuga para o Egito; a vida quase sem recursos num país estranho.

Quanto a Jesus, José velou por Ele, protegeu-o, ensinou-lhe o ofício que exer-cia, contribuiu para a sua educação. Essa foi a sua vocação: ser pai adotivo de Jesus e esposo de Maria; levar adiante aquela família, muitas vezes com sacrifício e dificuldade! Nada desviou José do caminho que lhe tinha sido traçado. Foi o ho-mem que Deus, num gesto de absoluta confiança, colocou à frente da sua família aqui na terra. O Senhor confiou-lhe a sua família e José não o decepcionou.

Depois de Maria, ninguém recebeu uma missão tão singular como José. Nin-guém amou a Jesus mais do que ele. Ninguém lhe prestou tantos serviços. Nin-guém esteve tão perto do mistério da Encarnação do Filho de Deus. Ele participou desse mistério simultaneamente com Maria.

São José, que foi o fundamento e o alicerce seguro em que se apoiaram Jesus e Maria, ensina-nos hoje a ser firmes no seguimento da nossa vocação pessoal. Ele nos ajudará a ser sempre fiéis, se recorrermos frequentemente à sua intercessão... São José, rogai por nós!

Baseado no livro: “Falar com Deus”

[email protected] Bíblica “Beato João Paulo II”

Intenções nA mIssAO que anda acontecendo em

nossas comunidades?

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A Paróquia Nossa Senhora de Lourdes de Guaratinguetá realiza de 12 a 19 de março a festa em louvor a São José. O tema da festa será “São José, rogai pela saúde pública”.

Haverá missa às 19h na comunidade e, logo após, quermesse e bingo.

cParóquia Nossa Senhora de Lourdes

celebra São José

omunicado das Paróquias, Pastorais e Movimentos

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Lagoinha vai realizar procissões, missas e um mutirão de confissões durante o tempo da Quaresma. O mutirão será no dia 27 de março, das 15h às 18h, e das 19h às 21h, na Igreja Matriz.

reforma do centro de pastoral - Em reunião com o Padre Luiz Antonio Carvalho da Silva, o conselho econômico da paróquia e a comissão pró-reforma, acertaram o lançamento da campanha em prol da reforma do Centro de Pastoral, que fica ao lado da matriz. Trata-se de um prédio histórico da cidade, onde acontece toda a catequese da paróquia.

Como ação concreta será realizado no domingo de Páscoa (08/04), às 14h, um festival de prêmios na quadra poliesportiva.

Paróquia de LagoiNha Promove mutirão de coNfiSSõeS em março

Revista Arquidiocese 10

POtim celeBrA tríDuO em hOnrA De SãO JOSé

A comunidade São José, da Paróquia Senhor Bom Jesus em Potim, celebra de 15 a 17 de março, o tríduo em honra de seu padroeiro. O tema da festa será: “Que a saúde se difunda sobre a terra”. A missa será celebrada às 19h30.

No dia 18, dia da festa, haverá almoço festivo, às 11h, e quermesse. A procissão pelas ruas da comunidade será às 18h30 e, em seguida, missa solene.

Arquidiocese inaugura a Pousada do Bom Jesus

No dia 19 de março, Solenida-de de São José, a Arquidiocese de Aparecida vai inaugurar a Pou-sada do Bom Je-sus. A Pousada, que funciona em algumas alas do Seminário Mis-sionário Bom Jesus, conta com 74 apartamentos

e está preparada para receber hóspedes de todo o Brasil. A inauguração será às 19h.

De 8 a 16 de abril será celebrada a Festa de São Benedito, em Aparecida, com o tema: “São Benedito, modelo de nossa missão cristã!”. Para a realização dos festejos a um dos santos mais populares do Brasil, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida conta com o trabalho dos reis Eliana dos Santos Reis Pedrilho e Ulysses Antônio Pedrilho e com a participação de 35 comissões, além do apoio da prefeitura de Aparecida e da Polícia Militar.

aParecida Se PrePara Para a feSta de São BeNedito

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Programação da Paróquia São Pedro aPóStolo Para março

No dia 04 de março terá início a Catequese de Primeira Eucaristia, na missa das 10h na matriz de São Pedro e, logo após, será realizada uma reunião com os pais e os catequistas.

No dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, será celebrada uma missa, com Adoração ao Santíssimo, e no final, será feita uma homenagem a todas as Mulheres. Também nesse dia acontece a formação litúrgica para todos os integrantes das equipes de liturgia e equipe de celebração, a partir das 19h30.

No dia 10 de março haverá formação para todos os integrantes das equipes de música litúrgica, às 19h30. E no dia 20, acontecerá o Mutirão de Confissões na matriz, às 20h.

Paróquia SaNto afoNSo reaLiza miSSa de eNvio da catequeSe e eNcoNtro de caSaiS

A preparação para os sacramentos da Eucaristia e da Crisma na Paróquia Santo Afonso terá inicio no segundo domingo do mês de março, com a missa de envio dos catequistas e das crianças, que se inscreveram durante o mês de fevereiro nas comunidades da paróquia. A missa será às 19h30 na matriz. Para acolher ainda melhor as crianças e os jovens, os catequistas passaram por uma semana de formação.

encontro de casais - A paróquia realiza de 03 a 05 de março o Encontro de Casais com Cristo – ECC, que será realizado no Lar Monsenhor Filippo, na cidade de Potim.

O Encontro de Casais com Cristo – ECC – é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das famílias.

relíquia de Santa gianna Percorre ParóquiaS da

arquidioceSeA Arquidiocese de Aparecida recebeu em dezembro de 2011 a relíquia de Santa Gianna, a protetora das famílias. A relí-quia foi enviada da Itália, pela filha da santa, Gianna Ema-nuela, que completará, no próximo dia 21 de abril, 21 anos.A relíquia de Santa Gianna contém uma mecha de cabelo e um pedaço de seu vestido. O casal Rogério e Ana Lú-

cia, que receberam uma graça por intercessão da santa, está percorrendo as paróquias da Arquidiocese com o relicário e a imagem de Santa Gianna.No dia 11 de março, a Pastoral da Família promoverá uma formação com o objetivo de implantar a Comissão em Defesa da Vida nas paróquias da Arquidiocese.

Em janeiro de 2003, um grupo de jovens de diversas pastorais e movimentos da Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Guaratinguetá, deu início a um trabalho que tinha por objetivo encenar uma peça de teatro com o tema: “Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo”. No começo, sem muita experiência em teatro, o trabalho foi árduo, mas com o passar dos anos e com a experiência adquirida, esse projeto deu frutos. Em 2012 o grupo está comemorando 10 anos. A apresentação comemorativa acontecerá na Igreja Matriz da Paróquia Nossa Senhora da Glória, no dia 01 de Abril (Domingo de Ramos), a partir das 19h. Todos estão convidados.

grupo de teatro da Paróquia Nossa Senhora da glória completa 10 anos com encenação no domingo de ramos

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Revista Arquidiocese 12

a conteceu na Arquidiocese

arquidiocese de aparecida presente no 10° encontro nacional da pastoral da Juventude

De 08 a 15 de janeiro, a cidade de Maringá, no estado do Paraná, foi casa dos quase 700 jo-vens que se reuniram para o 10º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude - ENPJ. O encontro é realizado a cada três anos e quer ser um momento para reassumirmos a caminhada pastoral para os anos seguintes, tendo em vista seu plano de ação. Como a maioria dos participantes são membros das coordenações (arqui) diocesanas da PJ, é também um espaço para troca de experiências dos grupos e das lideranças.

Neste ano a PJ reafirmou sua identidade a partir do tema do 10º ENPJ: “Somos Igreja Jovem”, mostrando que além de futuro, o jovem é também o presente, e identifica sua missão através do lema: “Na Ciranda da Vida, a nossa Missão é Amar sem medida”, para que, a exemplo do Jovem de Nazaré, vivamos em comunidade e lutemos pela juventude.

Estéfani Oliveira e Marco Júnior, Coordenadora e Secretário Arquidiocesanos da PJ, representa-ram nossa Arquidiocese. Ambos buscaram vivenciar cada experiência e, assim, renovar seu protago-nismo pastoral. No terceiro dia, foram enviados à missão e conheceram realidades locais e histórias de vida, com muito emoção. Esse momento foi planejado para reforçar que somos uma pastoral social, que sai das igrejas e evangeliza os jovens em sua realidade. A presença de representantes da arquidiocese nesses encontros é importante para demonstrar o investimento e a preocupação com a nossa juventude e a sua formação integral na igreja e na sociedade. Nas plenárias e mesas de assessoria foram apresentadas temáticas diversas como os 50 anos do Concílio Vaticano II; o Projeto de Revitalização da Pastoral da Juventude na América Latina; os Projetos Nacionais da PJ, entre outros. Presenças ilustres passaram por Maringá, como: Carmen Lúcia Teixeira, Coordenadora da Casa da Juventude; Pe. Burnier, de Goiânia; Pe. Geraldo Martins, Assessor Político da CNBB; Pe. Hilário Dick, primeiro Assessor Nacional da PJ; Dom Eduardo Pinheiro da Silva, Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral da Juventude da CNBB; Dom Antonio Carlos Altieri, Bispo Referen-cial da Juventude no Regional Sul 1, dentro outros.

Além da formação e ação, o terceiro pilar da Pastoral da Juventude não foi esquecido: a espiri-tualidade. Tendo como iluminação bíblica uma passagem do evangelista João “Ele tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1), a juventude é novamente convocada a construir a Civilização do Amor (tema do 9º ENJ).

De modo geral, o 10º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude foi a prova de que a Igreja é viva e jovem, que temos força para lutar a favor da juventude, que precisamos permanecer unidos, em ciranda, mesmo distantes, geograficamente, pois a PJ é uma só força, um só pensamento, um só coração, e como diz o hino do encontro nacional, continuaremos juntos e juntas até o final. Ser PJoteiro é amar a juventude sem medida e até o fim. Para finalizar, segue o trecho de uma das músicas mais marcantes do 10º ENPJ: “É Jesus este pão de igualdade, viemos para comungar. Com a luta sofrida do povo que quer ter voz, ter vez, lugar. Comungar é tornar-se um perigo, viemos para incomodar. Com a fé e união, nossos passos um dia vão chegar.”

(estéfani Oliveira, PJ da Arq. de Aparecida)

Fernanda (Diocese caraguatatuba); Dom Altieri (Bispo de caraguatatuba), estéfani e marco Júnior (PJ - Arq. de Aparecida)

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dia 03/03 – padre marcelo motta – paróquia nossa senhora do rosário – aniversário natalíciodia 06/03 – padre renan rangel pereira – paróquia santo antônio – aniversário natalíciodia 19/03 – dom raymundo cardeal damasceno assis – ordenação sacerdotaldia 27/03 – padre reginaldo trindade – paróquia são francisco de assis – aniversário natalício

aniversariantes de março

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Lançamento da CF 2012 na Arquidiocese de Aparecida

A Arquidiocese de Aparecida lançou no dia 1º de feve-reiro a Campanha da Fraternidade 2012, cujo tema é Fra-ternidade e Saúde Pública e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”. O evento foi realizado na quadra do colégio Albert Einstein, em Guaratinguetá.

O lançamento contou com as presenças do Cardeal Ar-cebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis; da equipe da CF arquidiocesana; da Pastoral da Saúde; de sacerdotes, religiosas, autoridades da área da saúde de Gua-ratinguetá e a população, em geral.

Dom Damasceno abriu o evento falando do objetivo ge-ral da CF deste ano e os motivos que levaram a CNBB a propor o tema que será discutido durante toda a quaresma pela Igreja no Brasil.

Em seguida, o diácono Leandro de Souza, da Diocese de Taubaté, falou sobre os objetivos específicos da Campanha da Fraternidade. Já a enfermeira Maristela Siqueira Mace-do de Paula Santos, do Regional de Saúde de Taubaté, ex-plicou o conceito de saúde pública e as leis que norteiam o Sistema Único de Saúde.

Encerrando o ciclo de palestras, a Dra. Elisa Maria Jordão Guimarães, médica especialista em saúde pública, apresen-tou a realidade da saúde na região.

O grupo de teatro da Paróquia São Pedro de Guaratin-guetá encenou uma peça que retratou a realidade da saúde pública no Brasil, deixando uma mensagem final sobre a campanha deste ano.

Depois da apresentação, foi veiculado um vídeo de sen-sibilização preparado pela equipe da Campanha da Frater-nidade da arquidiocese.

No encerramento do evento, o assessor da campanha, Padre Ismael Barbosa Ribeiro, os coordenadores Tadeu e Regina e o Coordenador de Pastoral da Arquidiocese, Pa-dre Matusalém Gonçalves dos Santos, agradeceram a pre-sença de todos.

A Campanha da Fraternidade 2012 foi lançada em âm-bito nacional na quarta-feira de Cinzas, dia 22 de fevereiro. Todas as ações promovidas na Arquidiocese de Aparecida, tendo como base a CF 2012, poderão ser acompanhadas através da página www.amigoscf.com.br

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Revista Arquidiocese 14

No dia 19 de Março a Igreja celebra a solenidade de São José, esposo da Virgem Maria. Ele que, pela fé, mereceu ser o guardião da promessa agora realizada no mistério da salvação, figura fundamental no plano de amor do Pai, sinal privilegiado da paternidade de Deus.

Grande e querido santo, tão venerado pela nossa Igre-ja é exemplo de fidelidade, de justiça, de obediência à vontade de Deus, de zelo e corresponsabilidade no plano de salvação.

O nome José, em hebraico, significa: “Deus cumula de bens” e, sem dúvida, este conhecido carpinteiro de Nazaré, foi cumulado de bens ao assumir a missão de esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Ao despertar, José fez o que o Anjo do Senhor lhe dissera: acolheu em sua casa Maria, sua es-posa”. (Mt 1,24)

Nossa devoção para com São José está fundamen-tada nas Sagradas Escrituras e na Sagrada Tradição. É justo que São José seja reconhecido e invocado como modelo de pai, operário, patrono das vocações, prote-tor da Sagrada Família e da grande Família de Deus, que é a Igreja. Homem justo, trabalhador, silencioso e cheio de fé, elo entre o Antigo e o Novo Testamento, José amou, acreditou, confiou em Deus com toda sua esperança.

Em nossa Arquidiocese, temos 7 paróquias que pos-suem comunidades com capelas dedicadas ao Santo. Paróquias: Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora

e spiritualidade

da Conceição, Nossa Senhora da Glória, Senhor Bom Je-sus, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora das Gra-ças e São Miguel.

Que possamos trilhar o caminho de santidade a exem-plo de São José, com coragem, simplicidade e fidelidade. Celebrando neste dia o servo fiel e prudente, elevemos a Deus nossos louvores.

“Ó Deus de bondade, assim como São José se consa-grou ao serviço do vosso Filho, nascido da Virgem Maria, fazei que também nós O sirvamos de coração puro todos os dias de nossa vida. Amém”.

pe. andré Gustavo de sousaformador do seminário missionário Bom Jesus

assessor da comissão Bíblico-catequética da arquidiocese de aparecida

SÃO JOSÉ, ESPOSO DE MARIA, ROGAI POR NÓS!

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