revista da arquidiocese de aparecida - setembro de 2012

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A de Aparecida Revista da ANO 2 - EDIÇÃO NÚMERO 14 - SETEMBRO DE 2012 rquidiocese “Quem ouve a palavra de Deus e a compreende, produz fruto.” (Mt 13,23)

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Revista da Arquidiocese de Aparecida - Setembro de 2012

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Page 1: Revista da Arquidiocese de Aparecida - Setembro de 2012

1 Revista Arquidiocese

Ade Aparecida

Revista da

Ano 2 - Edição númEro 14 - SETEmBro dE 2012

rquidiocese

“Quem ouve a palavra de Deus e a compreende, produz fruto.” (Mt 13,23)

Page 2: Revista da Arquidiocese de Aparecida - Setembro de 2012

Revista Arquidiocese 2

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ArquidioceseRevista da

3 Revista Arquidiocese

EditorialCapa“Quem ouve a Palavra de Deus e a compreende,produz fruto.” (Mt 13,23)

ministério Extraordinário da Sagrada ComunhãoEucaristia é o coração da vida cristã.

Formação LitúrgicaOs fiéis não são espectadores mudos.

Seminário Bom JesusA Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja.

Escola da FéO Santíssimo nome de Maria

0406

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09

Expediente

Revista da Arquidiocese de AparecidaAno 2 - Edição número 14Setembro de 2012

Arcebispo: Dom Raymundo Damasceno AssisEditora: Andréa Moroni – MTB 026616 SPProjeto Gráfico: Editora ExpediçõesRevisão: Jaqueline PereiraImpressão e Fotolito: Gráfica SantuárioTiragem desta edição: 5 mil exemplares

Arquidiocese de AparecidaR. Barão do Rio Branco, 412 – centro – AparecidaAssessoria de Imprensa: (12) 3104-2623www.arquidioceseaparecida.org.br

Para anunciar ligue: (12) 3133-2449

A Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Críticas e sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail: [email protected]

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EspiritualidadeA leitura orante na vida do Cristão.

Com o abraço e a bênção deDom Raymundo Cardeal Damasceno Assis

Arcebispo de Aparecida, SP

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Setembro, no Brasil, é o mês dedicado a Bíblia. O mês da Bíblia foi criado em 1971 com o objetivo de aproximar os fiéis da Palavra de Deus, instruí-los e orientá-los para um aprofundamento da fé. A Igre-ja no Brasil, a cada ano, propõe um livro para ser alvo de estudo e re-flexão. Em 2012, o tema de estudo será o Evangelho de Marcos, com o tema: “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos” e lema “Coragem! Levanta-te, Ele te

chama!” (Mc 10,49). Há, ainda, um dia especial dedicado a Bíblia: é o último domingo do mês de setembro. Ao celebrar o Dia da Bíblia, a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, a meditá-la para colocar em prática seus ensinamentos.

A Bíblia para nós cristãos é a Palavra de Deus contida nos livros sagrados, escritos sob a inspiração do Espírito Santo. Jesus é o centro e o coração da Bíblia e Nele se cumprem todas as pro-messas feitas no Antigo Testamento para o Povo de Deus. A leitu-ra da Sagrada Escritura deve levar-nos ao encontro pessoal com Jesus Cristo, a amá-Lo, imitá-Lo e testemunhá-Lo em nossa vida.

É muito importante cultivar o hábito da leitura da Bíblia, especial-mente, no mundo de hoje marcado pelo individualismo e pelo relativismo ético, por incertezas e divergências diante de tantas opiniões sobre te-mas fundamentais, como a vida, justiça, a verdade, o amor, a família... É necessário deixar-se guiar pela Palavra de Deus interpretada pelo Ma-gistério da Igreja, pois é na leitura assídua da Escritura, como afirma São Paulo, na segunda carta a Timóteo, que o homem de Deus alimenta sua fé, seu zelo missionário e seu reto agir. Se meditarmos profundamente cada texto da Bíblia, perceberemos que em qualquer circunstância da nossa vida, a Palavra de Deus é a resposta para as nossas incertezas, é o conforto para os nossos sofrimentos e tristezas, é a luz que ilumina nossos caminhos. Como afirma o salmista: “a lâmpada para os meus passos é tua palavra e luz para o meu caminho” (Sl 119,105).

Portanto, a Bíblia não pode ser apenas mais um livro na sua coleção, ou um objeto de decoração na sua casa. A Bíblia traz a Palavra de Deus escrita, fonte de sabedoria, que precisa lida, meditada e praticada. “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para instruir, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, qualificado para toda boa obra” (2 Tm 3,16-17)

notíciaCentro de Eventos promove show com os palhaços Patati Patatá.

Festa do Santo Lenho da Cruz.

Aconteceu

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Revista Arquidiocese 4

apaC

No Brasil, no último domingo de setembro, celebra-se “o Dia Nacional da Bíblia”. A palavra “Bíblia” designa a Palavra de Deus escrita e consignada nos 73 livros que compõem o Antigo e Novo Testamentos.

A singularidade da Bíblia con-siste no fato de que Deus nos fala através dos autores que a escre-veram. Para nós cristãos, “a Bíblia é um livro inspirado pelo Espírito Santo e nos ensina com certeza, fielmente, e sem erro, a verdade

relativa à nossa salvação, que Deus, quis fosse consignada nas Sagradas Letras” (DV 11).A composição dos livros da Bíblia abarca um período de cerca de mil anos, entre os

anos 900 a.C e o ano 100 d.C. Eles foram recolhidos, pouco a pouco, através de um longo processo de escolha por parte das comunidades e formam a lista oficial dos textos bíblicos. Contam a história do amor de Deus para conosco, a História da Salvação que tem o seu centro no mistério da encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo. A Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só da Sagrada Escritura, mas também, da Sagrada Tradição.

Deus é o autor e inspirador dos livros dos dois Testamentos e dispôs, sabiamente, que o Novo Testamento estivesse escondido no Antigo, e o Antigo se tornasse claro no Novo (DV 16). Ao manifestar a nós o seu Plano de Salvação, Deus respeita a humanidade e foi educando-a lenta e progressivamente, levando em conta a nossa liberdade e capacidade. Assim, os livros do Antigo Testamento nasceram de tradições orais e contam algumas coisas imperfeitas e transitórias de acordo com a pedagogia divina que foi preparando a humanidade para enviar o seu Filho ao mundo, na plenitude dos tempos: “Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher” (Gl 4,6). Já o Novo Testamento, sobretudo, nasceu do testemunho dos apóstolos sobre Jesus. Por isso, ao ler a Bíblia pre-cisamos entender que existe uma unidade entre os dois testamentos: o Antigo Testamento prepara o Novo Testamento e o Novo Testamento é a realização do Antigo Testamento. É importante, também, ter em conta as maneiras (o estilo) usadas pelos autores para exprimir o próprio pensamento: parábolas, cânticos, poesia, discursos, cartas.

Nas Sagradas Escrituras tudo converge para Cristo, de tal modo, que a leitura e meditação do texto sagrado devem nos levar ao conhecimento e ao amor de Jesus Cristo. São Jerônimo afirma que ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo. Na Bíblia, nós descobrimos o pro-jeto de Deus sobre o mundo e encontramos nela “o alimento da alma e a fonte pura e perene da vida espiritual” (DV 21). Sua leitura ilumina e orienta a nossa vida.

No evangelho (Mt 13; Lc 8; Mc 4), Jesus compara a Palavra de Deus com a semente que o agricultor lança à terra. A semente é vida e quando é semeada em terra boa, ela germina, cresce e produz frutos. Assim é á Palavra de Deus, ela é vida e eficaz e quan-do a acolhemos e a compreendemos, superando as dificuldades, como o desânimo, o cansaço, a superficialidade, a Palavra de Deus cria raízes profundas em nosso coração e produz muitos frutos não só para nós, mas para todo o mundo e causa em nós paz e alegria verdadeiras.

“QUEM OUVE A PALAVRA DE DEUS E A COMPREENDE, PRODUZ FRUTO” (Mt 13,23)

SEMINÁRIOFRANCISCANOFREI GALVÃO

Aberto para visitação todos os dias das 8h às 11h30 e das 14h às 18h

Distribuição das “Pílulas Devocionais” de Frei Galvão

Avenida Integração, 151 - Bairro São Bento

Cep: 12.522-030 - Guaratinguetá - SPTel.: (12) 3132-6233

[email protected]

Exposição Internacional de Presépios - mais

de 20 países

Gruta de Nossa Senhora de Lourdes

Relíquia de Frei Galvão

Imagem de Nossa Senhora de Fátima com

mais de 10 metros

Via Sacra Franciscana

Exposição Franciscana com mais de 100 imagens de São Francisco de Assis

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A leitura da Palavra de Deus nos ajuda a conhecer o projeto de Deus que é um projeto de amor para conosco e a orientar a nossa vida, conforme esse projeto. Ela nos fornece solidez na fé, constitui alimento da alma, fonte pura e perene da vida espiritual (DV 21). Por isso, muitos mestres espirituais diziam: “Nenhum dia sem a Palavra de Deus”.

O Documento de Aparecida recomenda, especialmente, a leitura orante da bíblia, na qual “lendo o texto se escuta Deus que fala e orando, se lhe responde com um coração aberto e confiante”. (Bento XVI). O mesmo documento afirma: “Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-Lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).

Aprendamos com Maria a escutar e meditar o que Deus quer nos dizer. Ela é mo-delo para nós de escuta, assimilação e realização da Palavra de Deus: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).

Dom Raymundo Cardeal Damasceno AssisArcebispo de Aparecida, SP

MêS DA BíBLiA

O Mês da Bíblia, criado em 1971 com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Pala-vra de Deus e a difusão da Bíblia, também foi fundamental para aproximar a Bíblia do povo de Deus. Propondo um livro – ou par-te dele – para ser estudado e refletido a cada ano, o Mês da Bíblia tem contribuído eficazmente para o crescimento da anima-ção bíblica de toda pastoral.

Em continuidade a esta história, a Comis-são Episcopal Pastoral Bíblico-catequética da CNBB definiu que, no Mês da Bíblia dos próximos quatro anos (2012-2105), serão estudados os evangelhos de Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), conforme a sequência do Ano Litúrgico, completando com o estudo de João em 2015.

Esta sequência repete a experiência feita entre 1997-2000, por ocasião da celebração do Jubileu 2000. O enfoque, agora, é outro. Visa reforçar a formação e a espiritualidade dos agentes e dos féis através do seguimento de Jesus, proposto nos quatro evangelhos. Está tanto na perspectiva de discípulos missionários e da Missão Continental, conforme nos pede a Conferência de Aparecida, quanto no esforço da Nova Evangelização pro-posta pelo papa Bento XVI.

Cada evangelho será relido na perspectiva da formação e do seguimento, destacan-do o que é específico de cada evangelista, bem como da comunidade que está por trás de cada evangelho.

No Mês da Bíblia deste ano de 2012, será estudado o evangelho de Marcos a partir do tema: “Discípulos Missionários a partir do evangelho de Marcos” e do lema: “Cora-gem! Levanta-te, ele te chama!” (Mc 10,49).

O material – livro para aprofundamento e círculos bíblicos- já está pronto e poderá ser adquirido nas Edições CNBB:[email protected] .

Fonte: CNBB 5 Revista Arquidiocese

“QUEM OUVE A PALAVRA DE DEUS E A COMPREENDE, PRODUZ FRUTO” (Mt 13,23)

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Formação Litúrgica

OS FIÉIS NÃO SÃO ESPECTADORES MUDOS

A constituição conciliar Sacrosanctum Concilium (SC), sobre a sagrada liturgia, é o documento de maior valor para a liturgia. Dele emanam princípios que norteiam a vida litúrgica da Igreja. Depois do Evangelho, este documento é norma absoluta para a ação pastoral e para a compreensão da liturgia eclesial (teologia). Este documento, no artigo 48, afirma: “Por isso a Igreja toma diligentes medidas para que os fiéis não assistam a este mistério da fé como estranhos ou espectadores mudos. Mas cuida para que bem compenetrados pelos ritos e pelas orações participem consciente, piedosa e ativamente da ação sagrada, sejam instruídos pela Palavra de Deus, saciados pela mesa do Corpo do Senhor e dêem graças a Deus. E aprendam a oferecerem-se a si próprios oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas, também, juntamente com ele e assim diariamente sejam consumados, tendo a Cristo como mediador, unidos com Deus e entre si, para que Deus afinal seja tudo em todos.”

A iniciativa da Igreja deseja tirar os fiéis da posição dos espectadores mudos. De fato, antes do Concílio Vaticano II, de modo geral, a participação do fiel na Eucaristia se limitava à presença física e, quando muito, à visão dos ritos executados pelos ministros ordenados, pois o presidente, de cos-tas, impedia qualquer visualização. Além disso, os fiéis permaneciam de cabeça baixa durante aquilo que se chamava o “grande momento” da consagração, como se não fossem dignos sequer de olhar.

O artigo 48 da SC muda essa perspectiva: todos passam a oferecer, junto com o presidente, a hóstia imaculada. Passam de espectadores a atores, sujeitos da ação litúrgica, sob a presidência do padre. Não por acaso o povo é convidado a exercer seu sacerdócio comum quando o padre diz: “Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai...”. A mesma assembleia que com estas palavras concede licença ao presidente para que pronuncie a oração em seu nome, a ratificará com o grande “amém” após a doxologia. Santo Agostinho chama esse amém de “assi-natura” do documento, sem a qual perderia seu valor. A mesma cooperação entre fiéis e ministros ordenados se verifica na Oração Eucarística 1, que, além do uso pronominal em primeira pessoa do plural (nós), assim reza: “Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas (N.N.) e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos ofere-cem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam”.

Fonte de Pesquisa: Jornal Opinião

Pe. Narci Jacinto BragaAssessor de Liturgia

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Caros leitores da Revista da Arquidiocese de Aparecida, a Igreja nos convida neste mês de setembro a celebrarmos com mais “fervor” em nossas famílias e comunidades a Palavra de Deus revelada na Bíblia, e a partir disso, celebrar a nossa Fé em Jesus Cristo, Palavra Eterna do Pai. A Palavra de Deus é sempre um acontecimento, uma realidade que, enquanto diz, opera e transforma. Ela é como a semente de uma árvore que floresce em cada um e no coração da comunidade. A Bíblia, Palavra de Deus, é a extraordinária comunicação de amor de Deus aos homens e mulheres. Nas mãos dos cristãos, ela torna-se seu modo de viver e de rezar.

A Palavra de Deus está presente na vida do ser humano desde o início da criação. É ela própria que nos convida a conhecer o Criador, observando a cria-ção (cf. Sb 13, 5; Rm 1,19-20). Por isso, Deus se revela ao homem em cada ser criado, e assim, pode-se compreender que “cada criatura é Palavra de Deus, porque proclama Deus” (Verbum Domini, nº8). A revelação bíblica consiste no fato de Deus se dar a conhecer no diálogo que deseja ter conosco. Deus invisível na riqueza do seu amor fala aos homens como a amigos e convive com eles, para convidá-los e admiti-los à comunhão com Ele. Assim, a Bíblia, Palavra de Deus, quer que cada um chegue a um verdadeiro conhecimento de Deus, que se revela a nós mediante a sua obra de criação.

Todavia, ao longo da Revelação, a Palavra de Deus ganha um “rosto”: “o seu Verbo fez-Se carne” (cf. Jo 1, 14). Em Jesus Cristo, Verbo do Pai, a Palavra se faz carne e vem habitar no meio de nós. Jesus é a Sabedoria de Deus encarnada, é a sua Palavra eterna feita homem (cf. Verbum Dominis, nº5). É em Jesus que se cumpre toda promessa da salvação e da Vida Eterna, é n’Ele que aprendemos a realizar tudo aquilo que agrada ao Pai, é em Jesus que encontramos o caminho para a escuta obediente do voz do Pai que nos fala por meio da Criação, dos Sacramentos, da Bíblia e da Vida.

A Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive nela. Ao longo da história, o Povo de Deus encontrou em sua Palavra a força para caminhar e para lutar. Assim também, a comunidade eclesial cresce na escuta, na celebração e

A PAlAvRA DE DEUS NA vIDA E NA MISSÃO

DA IgREjA

Seminário Bom Jesus

no estudo da Palavra de Deus. É dentro do “nós” da Igreja que conseguiremos aprofundar a nossa relação com a Palavra de Deus. Assim como a Eucaristia, a Palavra de Deus deve ocupar um lugar central na vida e na missão da Igreja, porque ela também nos faz viver uma comunhão real com Deus e com os irmãos.

Caros leitores, a Palavra de Deus é como uma bússola, que aponta o cami-nho por onde devemos seguir. Ela nos compromete e nos convoca ao anúncio da Boa Notícia e a uma postura de denúncia das injustiças. É com alegria que convido a cada um a dar uma atenção especial para a Palavra de Deus na escuta e na vivência, e junto da comunidade celebrar o dom da vida. Vamos cultivar a nossa intimidade com a Palavra e deixar que Ela nos revele a vontade de Deus para nós. É na escuta obediente da Palavra que aprendemos a fazer o que Deus quer de nós, é no seu acolhimento que temos a nossa vida e o nosso coração transformados. Não podemos nos esquecer de que a Palavra de Deus se faz presente na vida e na missão da Igreja, por isso devemos anunciá-la em todos os lugares por onde passarmos. Ela é a Luz verdadeira para a nossa caminhada.

Que o Espírito Santo nos ilumine e nos ensine a viver e a anunciar a Palavra de Deus, abrindo o nosso coração para a sua escuta atenta.

Seminarista Sidnei Lino da Cruz1º ano de Teologia

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Revista Arquidiocese 8

Escola da Fé

[email protected] Bíblica “Beato João Paulo II”

O SantíSSiMO nOMe de Maria No mês de setembro, o calendário litúrgico des-

taca para nós algumas celebrações de culto a Nos-sa Senhora. Entre elas, no dia 8, nós lembramos a Natividade de Maria e celebramos a festa do seu aniversário, assim como gostamos de comemorar o aniversário daqueles que nos são queridos.

No dia 15, a festa litúrgica recorda Nossa Senhora das Dores, destacando a participação dolorosa da Mãe do Salvador em sua obra de salvação, através do sacrifício de Cristo que ela própria oferece com Ele ao Pai.

Essas festividades são do conhecimento popular e lembradas com facilidade pela grande maioria dos fiéis.

Entretanto, no dia 12 de setembro, outra celebração faz referência a Nossa Senhora. Esta, po-rém, não é muito conhecida e, por isso mesmo, às vezes passa despercebida. Neste dia nós cele-bramos o Santíssimo nome de Maria. Por que celebrar o nome santo de Maria?

A Igreja celebra oito dias após o Natal, de acordo com o “Diretório da Liturgia” da CNBB, a festa do Santíssimo Nome de Jesus, porque oito dias depois de seu nascimen-to, São José o circuncidou e lhe colocou o nome de Jesus, conforme o Anjo tinha dito à Virgem Maria. Paralelamente, a Igreja instituiu a festividade do Santíssimo nome de Maria no decurso da oitava da sua natividade, celebrada no dia 8 de setembro.

O evangelista São Lucas relata que, “o anjo Gabriel foi enviado a uma jovem virgem e o nome da virgem era Maria” (Lc 1, 26-27). Não existe concordância sobre a origem do nome Maria: pode ter vindo da língua egípcia que significa muito amada. Outros dizem que provém do siríaco e quer dizer Senhora. Mas, a probabilidade maior é a que veio do hebraico (Miriam), e pode ter vários significados: Senhora, Soberana, Esperança, Excelsa, Sublime, entre outros.

Celebrar o nome santo da Maria significa proclamar que verdadeiramente ela é Se-nhora e Soberana, em virtude da soberania que lhe foi concedida pelo Filho, Rei e Soberano do Universo. Basta lembrar que no dia 22 de agosto nós celebramos a realeza e soberania de Maria na festa de Nossa Senhora Rainha do céu e da terra. Chamamos a Maria de Nossa Senhora, pelos méritos do seu filho Jesus, a quem chamamos de Nosso Senhor. Pronunciar o seu nome é afirmar o seu domínio, implorar o seu auxílio, colocando-nos debaixo da sua proteção maternal.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que: “Deus chama a cada um pelo seu nome. O nome de todo o homem é sagrado. O nome é a imagem da pessoa” (CIC 2158). O Nome de Maria, pronunciado pelo Anjo na Anunciação, é o nome mais caro, mais sublime, mais doce e mais amado depois do Nome de Jesus.

Peçamos que a invocação do nome de Maria seja o último movimento de nossos lábios. “Santa Maria, Mãe de Deus rogai por nós...”

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9 Revista Arquidiocese

A celebração da Santa Missa constitui-se o centro de toda a vida cristã para cada um dos fiéis. Nela, Deus santifica o mundo e pela qual os ho-mens, por meio de Cristo, no Espírito Santo, prestam adoração ao Pai.

Além deste importante aspecto sacrifical, a Eucaristia é também, mes-mo após o término do ato litúrgico, a presença e a permanência de Jesus Cristo entre nós, merecedor de todo nosso respeito e adoração.

O cristão, que faz uma autêntica experiência da Eucaristia, vive, neces-sariamente, num constante estado de missão, pois, quem se alimenta do Corpo e Sangue de Cristo, se sente impelido a anunciar e testemunhar o amor do seu Senhor com toda sua vida e em qualquer âmbito da história.

A Eucaristia só é compreendida à luz de nossa fé, razão por que após levantar o pão e o cálice, momento da consagração, o presidente da cele-bração diz: “Eis o mistério de nossa fé”, como que indicando-nos a percorrer o caminho da fé descrito na narração evangélica dos dois “discípulos de Emaús”. A Eucaristia é, pois, um mistério de luz, seja enquanto supõe a Palavra de Deus, seja porque a própria fração do pão projeta uma luz so-bre o mistério de Deus-Trindade: precisamente no acontecimento pascal da morte e ressurreição de Cristo, no seu memorial Eucarístico, Deus se revela como Deus-Amor.

Jamais podemos esquecer que a Igreja é o lugar por excelência do encontro dos irmãos entre si e do encontro dos irmãos com Deus. Como

Eucaristia é o coração da vida cristã

Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão

Pe. Jalmir Carlos HerédiaDiretor Espiritual do MESC

dizer que somos cristãos católicos se não partici-pamos da Celebração Eucarística dominical? O domingo é o dia de Cristo ressuscitado e não é apenas a memória de um acontecimento passado, mas a celebração da presença viva do Ressuscitado no meio dos seus. Os gestos de Cristo na Última Ceia: “tomou o pão, abençoou-o e deu-o aos discípulos” (Lc 24, 30), são os mesmos que continuamente acontece, através dos sacerdotes, nas nossas Eucaristias. A Eucaristia esclarece tudo aquilo que constitui o modo de vida cristão. A presença Eucarística do Senhor Ressuscitado, mesmo fora da Missa, nutri de igual modo a fé e o amor dos fiéis.

Em suma, a Eucaristia é a fonte de toda a santificação, a fim de que cada um se torne conforme à imagem de Jesus.

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Agenda: Paróquias, Pastorais e Movimentos

Revista Arquidiocese 10

PARóQuiA São FRAnCiSCoCeLebRA PADRoeiRo

A Paróquia São Francisco de Assis, em Guara-tinguetá, celebra de 28 de setembro a 06 de outu-bro a Novena e Festa em louvor ao seu Padroeiro, com o tema: “São Francisco de Assis, na perfeita alegria, vivia sua fé na Santíssima Trindade”.

Todas as noites haverá Celebração Eucarís-tica, às 19h, e em seguida, barracas de comes e bebes. No dia 04 haverá a bênção dos animais, na Praça da Matriz.

Dia 07 de outubro, dia da festa, a programação será a seguinte: 8h, Missa na comunidade Santa Clara e Santa Luzia; 10h, Missa na Matriz; 18h30, Missa Solene na Matriz, e em seguida, procissão.

Projetos - A Paróquia São Francisco está se preparando para o lançamento do projeto de cons-trução da torre da Matriz e da Pia Batismal. Con-tamos com suas preces!

PROgRAMAçãO DA PARóQUiA SãO PEDRO APóSTOLO, PARA SETEMBRO

Confira a programação da Paróquia São Pedro:

dia 10: Reunião com os Pais das crianças da 1ª Eucaristiadia 12: Reunião das Equipes de Nossa Senhora (ENS)dia 14: Reunião da Forania de Frei Galvãodia 15: Encontro de Cura e Libertação na Creche São Pedro às 14hdia 15: Reunião da Liturgiadia 16: Cura e Libertação, às 19h, na creche São Pedrodia 23: Reunião do CPP

Comunidade santa maria Goretti em GuaratinGuetá

Celebra PadroeiraDe 07 a 09 de setembro a comunidade de Santa

Maria Goretti, no bairro do Paiol, em Guaratin-guetá, celebra a festa de sua padroeira. O tema da festa será “Com Santa Maria Goretti, professa-mos nossa Fé na Santíssima Trindade!” e o lema “Creio em Deus, Creio no Amor!”

O tríduo começa às 19h com a oração do terço e, em seguida, Celebração Eucarística. Todos os dias, haverá doação como gesto concreto.

No dia 08 de setembro será realizada a 4ª cava-laria de Santa Maria Goretti, com saída às 17h da casa do Alerson.

No dia 09, dia da festa, a programação começa às 6h com a Alvorada Festiva e café comunitário; às 9h, apresentação de congadas e moçambiques e, em seguida, procissão e missa da festa. Após a missa, almoço comunitário, bingo e distribuição do doce de Santa Maria Goretti.

As comemorações serão encerradas às 18h com o show de Leandro & Willian e Banda. Todos os dias haverá quermesse, com barracas de comida, bebida e bingo.

de 21 a 23 de setembro, a paróquia receberá a visita da imagem de Nossa Senhora Aparecida.

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laGoinha reCebe a visita da imaGem PereGrina de nossa senhora aPareCida

De 06 a 09 de setembro a Paróquia Nossa Senhora da Conceição em La-goinha recebe a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, na Matriz. A recepção da imagem será feita na rua Brás dos Santos.

Festa de nossa Senhora das dores - A paróquia celebra, de 13 a 16 de setembro, a festa de Nossa Senhora das Dores na comunidade do Bairro do Faxinal. Durante o Tríduo, haverá missa às 19h. No dia da festa, haverá procissão às 10h30, e, em seguida, missa solene.

Festa de São Vicente de Paulo - A paróquia celebra, de 21 a 30 de se-tembro, a Festa de São Vicente de Paulo, que será realizada no Lar Vicenti-no. Durante a novena haverá missa às 19h. No dia da Festa, haverá missa às 07h e às10h, na Igreja Matriz, e às 17h, procissão seguida da missa solene. Todos os dias será realizada quermesse e leilão de prendas.

NOTICIAS DA PARóqUIA DE SÃO ROqUE - Festa de nossa Senhora das dores: De 10 a 15 de setembro acontecerá

a novena e festa na comunidade Nossa Senhora das Dores, com o tema “Maria nossa mãe e modelo de fé”. Todas as noites haverá Celebração Eucarística, às 19h30. Dia 16, dia da Festa, a missa será às 18h e, logo após, procissão pelas ruas de nossa comunidade. Todas as noites haverá quermesse, bingo e shows.

Também no dia 16, a Paróquia receberá a Imagem Peregrina de Nossa Se-nhora Aparecida, na matriz, às 20h.

- Festa de Santa terezinha - De 24/09 a 01/10, acontecerá a novena e festa em louvor a Santa Terezinha, com missa todas as noites às 19h30 e, logo após, quermesse. O tema da festa será “Santa Terezinha pede que escutemos a Pala-vra de Deus que é Amor”. Dia 01 de outubro, dia da festa, a missa solene será às 19h30 e, em seguida, procissão pelas ruas da comunidade.

Page 12: Revista da Arquidiocese de Aparecida - Setembro de 2012

Revista Arquidiocese 12

spiritualidadeE

N

a Leitura Orante na Vida

dO CriStãO

Caro irmão e irmã, aproveitamos o mês da Bíblia para refletir em nossas comunidades sobre o valor da Leitura Orante ou Lectio Divina. E uma vez mais propomos uma reflexão da importância do método de estudo, meditação, oração e contemplação da Palavra de Deus, dessa vez, orientados por Frei Luiz Turra, OFMcap, que contribuiu com uma rica formação sobre o tema no projeto: Formação Litúrgica em Mutirão da CNBB.

“No coração da revelação bíblica não está uma verdade abstrata, mas um Deus que fala, que se comunica, chama ao diálogo. “Os ídolos têm boca, mas não falam” (Sl 115,13). Deus fala de um modo e depois do outro, e não prestamos atenção” (Jo 33,14). Cada um de nós é interlocutor de Deus. Ele fala ao coração. Nós somos capazes de escuta, acolhida e resposta. Deus se torna nosso confidente. A Leitura Orante visa desenvolver essa relação amorosa de escuta à vontade de Deus revelada.

Quatro passos vão nos ajudando neste encontro progressivo:

a) Leitura (lectio): O que nos diz o texto? – Preciso começar respeitando o texto, sem forçar que ele me diga o que eu quero que diga. Ler com calma e atenção, sublinhando as palavras-chave, as ações, os verbos, os sujeitos. É bom observar os personagens, as ima-gens e as ações principais. Onde e quando se situa o relato? Que mensagem o texto queria passar aos ouvintes quando foi escrito? Entender, situar e respeitar a objetividade...

b) Meditação (meditatio): O que o texto diz para mim, para nós? – É aqui que se busca aproximar a Palavra de Deus com a vida. Fico atento aos apelos, valores, atitudes, sentimentos que a leitura desperta. Confronto a mensagem com as situações de hoje e pro-curo iluminar essa história com a luz da Palavra. Algumas perguntas podem ajudar: Que situações de minha vida têm semelhança com as descritas no texto? Com que personagem me identifico? Quais são as reações diante do que Jesus fala, é e faz? Que apelo eu escuto e acolho da palavra ouvida?

c) Oração (oratio): O que esse encontro da palavra com a vida me leva a dizer a Deus? – O que foi visto, ouvido, refletido, torna-se assunto de comunicação com Deus: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A meditação se transforma em oração, na qual manifesto a Deus, como um amigo com seu amigo, como o servo com seu Senhor. Louvo, agradeço, peço perdão e ajuda, adoro e suplico. Falo com Deus sobre o que se passa comigo e sobre o que desejo dele. Mais do que falar, procuro escutar, estar em sintonia com Ele na dinâmica da Aliança.

d) Contemplação (contemplatio): Para além das palavras e da razão – A contem-plação tem caráter pessoal. Nela procuro ir além do texto e chegar à presença do Senhor, que está atrás e dentro de cada página da Escritura. Deixo-me envolver pelo amor do Pai, a consolação do Espírito e a intimidade do Filho. A atitude receptiva é que deve prevalecer.

Deixo-me envolver pela presença de Deus. Deixo-me amar por Ele. Olho para Deus, amando-o. Contemplação é também perceber a presença de Deus nos acontecimentos, na história, nos outros e em tudo. Ela desenvolve em nós um novo olhar, um novo sentir, um novo modo de agir e reagir, um novo modo de perceber o mundo, as pessoas e a nós mesmos.”

Que tal dedicarmos tempo para fazer a Leitura Orante, pessoal e comunitariamente? Faça a experiência e se enriqueça nesta fonte de Água Viva, que é a Palavra de Deus.

(Fonte: cnbb.org.br/Formação Litúrgica em Mutirão II, ficha 11) Colaboração: Pe. André Gustavo de Sousa

Formador do Seminário Missionário Bom JesusAssessor da Comissão Bíblico-Catequética da Arquidiocese de Aparecida

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Notícia

O Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional, em Aparecida promove no dia 29 de setembro, às 19h, o show com os palhaços Patati Patatá.

Os ingressos podem ser adquiridos no local do evento de segunda a sexta, das 11h às 17h; sábado, das 10h às 16h; e domingo, das 10h às 18h. Os preços são os seguintes: De 10 a 21 de setembro: Arquibanca-da R$ 10,00 – Pista R$ 15,00. De 22 de setembro a 28 de setembro: Arquibancada R$ 10,00 – Pista R$ 20,00.

CentRo De eventoS PRomove Show Com oS PALhAçoS PAtAti PAtAtÁ

De 13 a 16 de setembro será realizada a Festa do Santo Lenho da Cruz. As celebrações e atividades serão realizadas na capela Nossa Senhora da Rosa Mística e no Recinto de Exposições em Guaratinguetá.

A festa, promovida pelo Apostolado Maria aos Pés da Santa Cruz, terá atrações para todos os públicos: crian-ças, jovens e adultos. Nos três dias de evento haverá ora-ção do santo terço, adoração ao Santíssimo Sacramento, teatro, apresentações musicais e atividades diversas. No dia 16, no Recinto de Exposições, a missa de encerra-mento será presidida pelo Cardeal Arcebispo de Apareci-da, Dom Raymundo Damasceno Assis, às 19h.

FeStA Do SAnto Lenho DA CRuz

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Revista Arquidiocese 14

A Paróquia Senhor Bom Jesus em Potim lançou o livro “Com Jesus e Maria rezando pelas Eleições Municipais”. A edição traz um terço especial para ser rezado em intenção das eleições que aconte-cerão em outubro.

O lançamento foi feito durante a Celebração Eucarística, presidi-da pelo Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasce-no Assis, na Matriz do Senhor Bom Jesus, no dia 06 de agosto, data em que a paróquia celebrou seu padroeiro, Senhor Bom Jesus.

Segundo o Pároco de Potim e Vigário Geral da Arquidiocese, Pa-dre Nelson Lopes, dentro do projeto de educação política, a paróquia já realizou dois encontros com os candidatos a prefeito de Potim. O último aconteceu de 21 a 24 de agosto, no Centro de Pastoral.

PARóQuiA SenhoR bom JeSuS LAnçA teRço Com JeSuS e mARiA RezAnDo PeLAS eLeiçõeS muniCiPAiS

No dia 05 de agosto, domingo, a Arquidiocese de Aparecida promoveu a 3ª Festa do Povo de Deus. O evento foi realizado no ginásio do Itaguará Country Clube, em Guaratinguetá.

Durante todo o dia foram realizadas várias atividades como a gincana da catequese para as crianças, oração, palestra, Celebração Eucarística e um show cultural.

O tema deste ano foi “A Igreja missionária à luz do Concílio Vaticano II”. A palestra foi proferida pelo Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. Neste dia também foi comemorado o Dia do Padre, celebrado na igreja no dia 04 de agosto.

Após a Celebração Eucarística aconteceu a apresentação cultural do cantor Gabriel Sater, filho de Almir Sater.

FeStA Do Povo De DeuS Reuniu AS PARóQuiAS em GuARAtinGuetÁ

Aconteceu

Os preparativos para a Semana Missionária na Arquidiocese de Aparecida já começaram. Nos dias 11 e 12 de agosto, o Comitê Organizador Local se reuniu para uma formação direcio-nada aos primeiros volun-tários, no Seminário Santo Afonso, em Aparecida.

Jovens de várias paróquias compareceram ao encontro para conhecer os trabalhos propostos e a programação do evento, que será realizado de 16 a 21 de julho de 2013.

Assim como no Rio de Janeiro, a Arquidiocese de Aparecida promove a campanha de voluntários e famílias acolhedoras para hospedar os dois mil jovens estrangeiros previstos na Semana Missionária. Os jovens que se ofe-recem como voluntário da Semana Missionária terão a oportunidade de viven-ciar uma experiência que contribui para a preparação à Jornada Mundial da Juventude.

arquidiocese de aparecida inicia trabalhos para Semana Missionária

Dia 08/09 – Padre Roberto Lourenço da Silva- Santuário de Frei Galvão – aniversário natalícioDia 15/09 – Dom Raymundo Damasceno Assis – aniversário de ordenação episcopalDia 22/09 – Padre vinícius da Silva – Paróquia nossa Senhora de Lourdes – aniversário de ordenaçãoDia 22/09 – Padre Paulo tadeu – Chanceler e moderador da Cúria – aniversário natalícioDia 28/09 – Padre narci Jacinto braga – Paróquia Santo Antônio – aniversário natalício

Aniversariantes de setembro

A Pastoral da Criança da Arqui-diocese de Aparecida realizou em agosto a sua assembleia eletiva. O encontro foi realizado no Seminário Bom Jesus em Aparecida. Partici-param todos os coordenadores pa-roquiais. A Assembleia começou no sábado, às 8h, com Celebração Euca-rística. Em seguida, foi proferida pales-tra sobre a Primeira Infância, pelo Dr. João Carlos, coordenador da Pastoral da Saúde da Arquidiocese.

Após o almoço, foi discutida a importância da dinâmica com a capacitadora Eni Andrade. Tam-

bém foi proferida palestra sobre o trabalho do Articulador da Saúde na Pastoral da Criança, com Paulo Malta, coordenador da pastoral na sub-região de Aparecida.

No domingo, aconteceu a palestra sobre a “Ação Evangelizadora da Igreja no Bra-sil”, com o Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis. Após o almoço, foi feita a votação para a formação da lista tríplice, com os nomes sugeridos para ocupar a coordenação da Pastoral da Criança nos próximos dois anos. Os nomes foram enviados a Dom Damasceno que fez a escolha. A coordenadora Maria Auxiliadora Silva de Abreu foi reeleita por mais dois anos.

PaStOraL da Criança reaLizOu aSSeMbLeia eLetiVa

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