jornal da arquidiocese de florianópolis setembro/2013

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Pe. Ney: uma vida dedicada ao estudo, ensino e tradução da Palavra de Deus PÁGINA 14 Florianópolis, Setembro de 2013 Nº 193 - Ano XVII Participe do Jornal da Arquidiocese POR CARTA Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis POR E-MAIL [email protected] PELO SITE www.arquifln.org.br Formação refletiu sobre a importância do leigo na Igreja PÁGINA 03 Jovens conhecem a vocação religio- sa feminina PÁGINA 15 GBF/CEBs pro- movem encontro de formação PÁGINA 13 Nossos missionários na Bahia 120 missionários da Arquidiocese realizaram missão na Diocese de Barra, na Bahia. Dom Wilson também visitou a Diocese Irmã Neste ano, a Diocese de Bar- ra, na Bahia, está celebrando o seu centenário de existência. Como parte das comemorações, dos dias 06 a 09 de agosto, nos- so arcebispo Dom Wilson visitou a diocese. Dias depois, dos dias 18 a 24 de agosto, 120 missio- nários da Arquidiocese realiza- ram visitas missionárias às 92 comunidades da Paróquia de Bar- ra, sede da Diocese. Na diocese estão o Pe. Iseldo Scherer, na Paróquia N.Sra. da Oli- veira, em Oliveira dos Brejinhos, e três missionários da Comunida- de Divino Oleiro. Barra se benefi- cia do projeto Igrejas Irmãs, pelo qual há 40 anos a Arquidiocese de Florianópolis mantém um pa- dre no sertão baiano. PÁGINA 16 Voluntários da Arquidiocese realizaram visitas missionárias às 92 comunidades da Paróquia de Barra, na Bahia Como princípio unificador da vida em sociedade, o Estado res- ponde à necessidade natural de os grupos sociais terem um mí- nimo de organização para resol- ver seus entraves em relação à vida coletiva. O problema apare- ce quando algumas pessoas ou grupos se servem do Estado para impor-se aos demais. Em vez de princípio de unificação social, o Estado torna-se institui- ção garantidora da dominação de uns sobre os outros. Muitas vezes esse desejo de domina- Por um Estado democrático Tema do Mês ção se dá em vista de benefíci- os econômicos, obtenção e acúmulo de riquezas e manuten- ção de privilégios. O Estado não serve mais para garantir o bem comum de todos, mas para pro- teger os privilégios de alguns. As elites econômicas passam a dominar as instituições políticas e jurídicas. Daí a necessidade de os cidadãos engajarem-se na luta pela democratização do Es- tado, em vista do bem comum. PÁGINA 04 Na manhã do dia 18 de agosto (domingo), ao chegarem para a missa, os fiéis da igreja Imaculada Conceição, em Itajaí, construída em 1826, foram surpreendidos com parte do forro caído sobre o altar. A queda ocorreu na madrugada. Por conta disso, os órgãos públicos in- terditaram a igreja até que seja com- pletamente restaurada. A Arquidiocese tem 98 igrejas centenárias. Pe. Luiz Chang expli- ca o porquê dos custos tão eleva- dos para restaurar igrejas tomba- das e das dificuldades em conse- guir as liberações dos órgãos pú- blicos. A Arquidiocese possui uma comissão de restauração, que hoje trabalha com quatro igrejas. PÁGINA 11 Igreja centenária é interditada Queda do forro levanta a questão dos custos e dificuldade em restaurar igrejas tombadas Pastoral Litúrgica realiza seminário arquidiocesano PÁGINA 08 Pastoral da Pessoa Idosa tem nova coordenadora PÁGINA 05

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Jornal da Arquidiocese de Florianópolis(SC) Edição 193, ano XVII, Setembro/2013

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Pe. Ney: uma vida dedicada ao estudo, ensino e tradução da Palavra de Deus PÁGINA 14

Florianópolis, Setembro de 2013 Nº 193 - Ano XVII

Participe do

Jornal da

Arquidiocese

P O R C A R TA

Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis

P O R E - M A I L

[email protected] E L O S I T E

www.arquifln.org.br

Formação refletiusobre a importânciado leigo na Igreja

PÁGINA 03

Jovens conhecema vocação religio-sa feminina

PÁGINA 15

GBF/CEBs pro-movem encontrode formação

PÁGINA 13

Nossos missionários na Bahia120 missionários da Arquidiocese

realizaram missão na Diocesede Barra, na Bahia. Dom Wilsontambém visitou a Diocese IrmãNeste ano, a Diocese de Bar-

ra, na Bahia, está celebrando oseu centenário de existência.Como parte das comemorações,dos dias 06 a 09 de agosto, nos-so arcebispo Dom Wilson visitoua diocese. Dias depois, dos dias18 a 24 de agosto, 120 missio-nários da Arquidiocese realiza-ram visitas missionárias às 92comunidades da Paróquia de Bar-

ra, sede da Diocese.Na diocese estão o Pe. Iseldo

Scherer, na Paróquia N.Sra. da Oli-veira, em Oliveira dos Brejinhos,e três missionários da Comunida-de Divino Oleiro. Barra se benefi-cia do projeto Igrejas Irmãs, peloqual há 40 anos a Arquidiocesede Florianópolis mantém um pa-dre no sertão baiano.

PÁGINA 16

Voluntários da Arquidiocese realizaram visitas missionárias às 92 comunidades da Paróquia de Barra, na Bahia

Como princípio unificador davida em sociedade, o Estado res-ponde à necessidade natural deos grupos sociais terem um mí-nimo de organização para resol-ver seus entraves em relação àvida coletiva. O problema apare-ce quando algumas pessoas ougrupos se servem do Estadopara impor-se aos demais. Emvez de princípio de unificaçãosocial, o Estado torna-se institui-ção garantidora da dominaçãode uns sobre os outros. Muitasvezes esse desejo de domina-

Por um Estadodemocrático

Tema do Mês

ção se dá em vista de benefíci-os econômicos, obtenção eacúmulo de riquezas e manuten-ção de privilégios. O Estado nãoserve mais para garantir o bemcomum de todos, mas para pro-teger os privilégios de alguns. Aselites econômicas passam adominar as instituições políticase jurídicas. Daí a necessidade deos cidadãos engajarem-se naluta pela democratização do Es-tado, em vista do bem comum.

PÁGINA 04

Na manhã do dia 18 de agosto(domingo), ao chegarem para amissa, os fiéis da igreja ImaculadaConceição, em Itajaí, construída em1826, foram surpreendidos comparte do forro caído sobre o altar. Aqueda ocorreu na madrugada. Porconta disso, os órgãos públicos in-terditaram a igreja até que seja com-pletamente restaurada.

A Arquidiocese tem 98 igrejascentenárias. Pe. Luiz Chang expli-ca o porquê dos custos tão eleva-dos para restaurar igrejas tomba-das e das dificuldades em conse-guir as liberações dos órgãos pú-blicos. A Arquidiocese possui umacomissão de restauração, que hojetrabalha com quatro igrejas.

PÁGINA 11

Igreja centenária é interditadaQueda do forro levanta a questão dos custos e dificuldade em restaurar igrejas tombadas

Pastoral Litúrgicarealiza seminárioarquidiocesano

PÁGINA 08

Pastoral da PessoaIdosa tem novacoordenadora

PÁGINA 05

Caso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suasugestão para [email protected]. As sugestões serão analisadas pela equipe.

“Quando a pre-

gação do Evange-lho de Cristo

atinge o centrode uma cultura,esta se transfor-

ma e adquire umsabor apreciável”.

Setembro 2013 Jornal da ArquidioceseOpinião2

O Cultivador de SicômorosO fruto do sicômoro não tem

sabor. Ao colhê-lo, o cultivador desicômoro dever dar-lhe um cortepara que perca a acidez. Dessaforma, em pouco tempo amadure-ce e torna-se fruto saboroso. O pro-feta Amós se apresenta comoplantador de sicômoros. A metáfo-ra do cultivador de sicômoro é des-crita por São Basílio (+379) e reto-mada pelo Papa Bento XVI em umdiscurso sobre informática em2011.

Os frutos do sicômoro são ima-gem da cultura pagã, do passadoe também do nosso tempo. Quan-do a pregação do Evangelho deCristo atinge o centro de uma cul-tura, esta se transforma e adquireum sabor apreciável. A cultura donosso tempo apresenta-se comlargueza, riqueza, mas é insípida.

Deixa a vida sem sentido, vazia,sem sabor. Precisa de uma mudan-ça. É o corte do Evangelho, que nãoa destrói, mas confere-lhe a quali-dade que lhe falta.

Esta metáfora permite algumasconsiderações.

A perda da acidez, quando ofruto é ferido, indica que a culturaprecisa de um tempo de purifica-ção. A transformação não se dá poruma propriedade da árvore. Acon-tece através de um ferimento apartir de fora. Esta intervenção pre-cisa de servidores. Supõe compe-tência, conhecimento dos frutos ede seu processo de maturação. Aincisão deve ser feita de modo cor-reto e no tempo indicado.

Os frutos do Evangelho sempre

se apresentam como expressão deuma cultura, mas transformadapela fé. O Espírito Santo, protago-nista da inculturação, faz com quea Palavra de Deus corresponda atodas as interrogações humanase realiza a unidade namultiplicidade dos costumes. Omesmo Espírito faz com que oEvangelho seja capaz de impreg-nar todas as culturas sem se dei-xar dominar por nenhuma.

A intervenção é exterior, mas oque transforma a cultura já está noseu interior. As verdades do Evan-gelho já estão no seu interior. O evan-gelho ajuda a cultura a atingir o es-plendor da própria beleza. O proces-so de Evangelização não se dá deforma decorativa, mas em profun-didade. A “Evangelii Nuntiandi” ex-plica como se dá esse processo. A

presença do Espírito Santo atinge emodifica os critérios de julgamen-to, mostra os valores que realmen-te contam. Transforma o centro deinteresse, as linhas de pensamen-to, as fontes inspiradoras e os mo-delos de vida que se apresentamem contraste com os desígnios desalvação.

A Jornada Mundial da Juventu-de foi um momento em que, atra-vés das palavras e atitudes doPapa Francisco, o Evangelho tocouo coração dos jovens e de tantaspessoas pelo mundo. Todos nósque vivenciamos a Jornada Mun-dial da Juventude somos chama-dos a ser portadores dos valoresdo Evangelho na cultura pagã domundo de hoje. Assim o cristão setorna sal da terra, luz do mundo efermento na massa.

Diretor: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Editorial: Dom Wilson Tadeu Jönck, Pe. Leandro Rech,

Pe. Revelino Seidler, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Leda Cassol

Vendrúscolo, Maria Antônia Carsten, Maria Glória da Silva Luz, Carlos Martendal, Felipe Candin -

Jornalista Responsável: Zulmar Faustino - SC 01224 JP - (48) 8405-6578 - Coor. de Publicidade:

Pe. Pedro José Koehler - Revisão: Pe. Ney Brasil / Ir. Clea Fuck - Editoração e Fotos: Zulmar

Faustino - Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão: Diário Catarinense

Jornal da Arquidiocese de FlorianópolisRua Esteves Júnior, 447 - Centro - Florianópolis

Cep 88015-130 - Fone/Fax (48) 3224-4799E-mail: [email protected] - Site: www.arquifln.org.br24 mil exemplares mensais

Como a leitura da Bíbliainfluencia na sua vida?

Como esposa, mãe, profissio-nal, em casa, no trabalho, na co-munidade, vivo numa grande cor-reria, e perceber e optar por valo-res cristãos neste mundo é umconstante desafio. A leitura da Bí-blia me dá o referencial de vida. Éa luz para o meu caminho. Assimcomo o alimento nos dá a forçafísica, a leitura da Bíblia é o ali-mento da alma, que nutre e sus-tenta para que eu possa levar parao dia a dia, através das escolhase ações, um pouco da construçãodo Reino de Deus.

Tatiana Góes Mendonça, Pa-

róquia Santíssima Trindade, Floria-

nópolis

Compreendendo mais as si-tuações do dia a dia, e conhe-cendo melhor os fundamentosda nossa religião. Embora sejaformada por textos muito anti-gos, de antes de Cristo (AntigoTestamento) e durante e depoisde Cristo (Novo Testamento), aBíblia diz muito dos dias de hoje,e a cada leitura podemos utili-zar os ensinamentos para com-preender mais a fundo a nossasociedade e orientar a nossaforma de agir.

Terezinha Spezia Berci, Paró-

quia São João Batista, Itajaí

Procuro meditar e refletir so-bre os textos bíblicos, e aplicá-los

no meu dia a dia. Desta forma,consigo perceber o que cadaensinamento bíblico traz de novopara os dias atuais e, em especi-al, procuro praticar essesensinamentos no convívio famili-ar, no trabalho, na comunidade ecom os amigos. Em cada atitudecotidiana, procuro pensar comoCristo faria nos dias de hoje e bus-co agir como ele agiria.

Valdemir de Souza Espíndola,

Paróquia Santo Antônio e Santa Ma-

ria Goretti, Coloninha, Florianópolis.

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do Papa Francisco

A Porta EstreitaO Evangelho de hoje nos convida

a refletir sobre o tema da salvação.Jesus está dirigindo-se a Jerusalém,e ao longo do caminho alguém lhepergunta: “Senhor, são poucos os quese salvam?” (13:23). Jesus não res-pondeu diretamente ao curioso, masfalou sobre a “porta estreita”, pelaqual muitos procurarão entrar, masnão conseguirão... O que Jesus querdizer? Que “porta” é essa? A imagemda porta aparece várias vezes noEvangelho, e é uma reminiscência dacasa, do lar, onde encontramos segu-rança, amor e carinho. Jesus diz-nosque há uma porta que nos permiteentrar na família de Deus, no calor dacasa de Deus, da comunhão com Ele.Essa porta é o próprio Jesus (Jo 10,9).Ele é a porta para a salvação. Ele nosconduz ao Pai. Ele é a porta que nun-ca está fechada, que está sempreaberta a todos, sem distinção, semexclusões, sem privilégios.[...] Eu gos-taria de dizer enfaticamente: não te-nhamos medo de atravessar a portada fé em Jesus, de deixá-lo entrarmais e mais em nossas vidas, de sairde nossos egoísmos, nossos fecha-mentos, nossas indiferenças paracom os outros. Por que Jesus iluminaa nossa vida com uma luz que não seapaga mais. Não é um fogo de artifí-cio, não é um flash! Não, é uma luztranquila que dura sempre e nos dápaz. Claro que a de Jesus é uma por-ta estreita, mas não é para uma câ-

mara de tortura, isso não! O que Elenos pede é que abramos os nossoscorações a Ele, que nos reconheça-mos pecadores, necessitados dasua salvação, do seu perdão, do seuamor, com a humildade de aceitar aSua misericórdia e deixar-nos reno-var por Ele. Jesus no Evangelho nosdiz que ser cristão não é ter uma “eti-queta”’! Eu lhes pergunto: Vocês sãocristãos “de etiqueta” ou de verda-de? E cada um responda para si:Jamais ser cristão “de etiqueta”!Ser cristão é viver e testemunhar afé na oração, nas obras de carida-de, na promoção da justiça, na re-alização do bem. Pela porta estrei-ta que é Cristo deve passar toda anossa vida! À Virgem Maria, Portado Céu, peçamos que nos ajude apassar pela porta da fé, a deixarque seu Filho transforme a nossaexistência como transformou adela, para levar a todos a alegriado Evangelho.

Palavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do Bispo Dom Wilson Tadeu Jönck Arcebispo de Florianópolis

Angelus, 25 de agosto

“Essa porta é o

próprio Jesus. Elenos conduz ao Pai.

Ele é a porta quenunca está fechada,

que está sempreaberta a todos”

Jornal da Arquidiocese Setembro 2013

3Geral

Leigos refletem sobre sua presença na IgrejaFormação orientou para a criação dos conselhos de leigos e sua importância como órgão representativo

Mais de 150 lideranças da Ar-quidiocese estiveram reunidas natarde do dia 17 de agosto, no salãoda Paróquia Sagrados Corações, emBarreiros, São José para participarde um encontro de formação sobrea importância do leigo para a Igrejae dos conselhos de leigos.

Com o tema “Vocação, identi-dade e missão dos cristãos leigose leigas na Igreja a luz do ConcilioVaticano II”, o evento teve a as-sessoria de Laudelino Augustodos Santos Azevedo, vice-pre-sidente do Conselho Nacional doLaicato do Brasil - CNLB.

O encontro contou com a pre-sença do nosso arcebispo DomWilson Tadeu Jönck, que fez aapresentação do palestrante. Infor-mou que ele foi convidado para as-sessorar o encontro de formaçãodos presbíteros e se disponibilizoua também falar aos leigos da Ar-quidiocese. “É uma formação paranos dar o gostinho da importânciado leigo para a Igreja”, disse.

Durante sua explanação, Lau-delino disse que os cristãos leigos,como membros da Igreja, povo deDeus, têm como vocação e mis-são tanto trabalhar no âmbitoeclesial, como especialmente nasrealidades do mundo onde estãoenvolvidos.

Ele disse que, quando um cris-tão leigo for convidado a assumir,deve aceitar. “Um cristão vai agir com

Foto/JA

Laudelino (dir.) falou sobre vocação, identidade e missão do leigo na Igreja

ética e compromisso nos cargos emque atuar e vai entusiasmar os ou-tros”, disse. Laudelino é exemplo dis-so. Foi vereador por duas vezes, de-putado estadual e vice-prefeito deItajubá, Minas Gerais. Ainda falousobre a importância dos conselhospara os leigos. “Os conselhos incen-tivam a participação dos leigos naIgreja e na sociedade”, acrescentou.

O encontro ainda contou coma presença de Ademir Freitas,secretário executivo da CNBB - Re-gional Sul IV (SC). Ele disse que é oprimeiro leigo a assumir esse car-go no Regional e falou do anda-mento do laicato no Estado. Infor-mou que Dom SeverinoClassen, bispo de Caçador, é obispo referencial do laicato no Bra-

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

O Setor de Música e CantoLitúrgico promove no dia 15 desetembro, domingo, um curso deformação destinado a todas aspessoas que atuam nas celebra-ções litúrgicas nas comunidadesda Arquidiocese. A formação, naIgreja Matriz da Paróquia Bom Je-sus de Nazaré, em Palhoça, serárealizada das 8h às 16h30.

Durante o dia, haverá Oraçãodas Laudes, estudo sobre o Ordi-nário da Missa, assessorado peloPe. Tarcísio Pedro Vieira, en-saio de cantos litúrgicos e quatroopções de oficina: Ministério do

Formação em Músicae Canto Litúrgico

sil e é um grande incentivador dacriação de conselhos nas dioceses.“Para ter uma representação noRegional, é necessário que hajaconselhos de leigos em ao menoscinco dioceses do Estado, por issoé importante que as diocese se or-ganizem para isso”, acrescentou.

Para o Pe. Revelino Seidler,coordenador arquidiocesano dePastoral, o encontro foi importantepara refletir sobre a importância doLeigo na missão da Igreja. “A Igrejaé como um corpo e todos os mem-bros são importantes”, disse. Segun-do ele, o encontro é um momentopropício para organizar o conselhode leigos na Arquidiocese. Esse con-selho já funcionou por algum tem-po, mas interrompeu sua atuação.

Salmista; Critérios para escolhade repertório litúrgico - O próprioda Missa; A prática coral e a fun-ção do regente na celebraçãolitúrgica; e Técnica Vocal.

Os interessados devem ins-crever-se até o dia 11 de setem-bro por meio da ficha de inscri-ção no site da Arquidiocese(www.arquifln.org.br). Maisinformações pelo [email protected] pelo fone (48) 9980-0535(manhã), com Najla Elisângelados Santos, coordenadora doSetor Música e Canto Litúrgico.

A Faculdade Católica de San-ta Catarina – FACASC, reabriu asinscrições para dois cursos depós-graduação lato sensu (espe-cialização): em Bioética e emEstudos Bíblicos. Os cursosiniciam em outubro, mas antesos interessados devem encami-nhar fichas de inscrição para o

Cursos de pós-graduaçãoprocesso seletivo.

As disciplinas serão minis-tradas por professores daFACASC e por professores con-vidados. Mais informações nosite www.facasc.edu.br, ou peloemail secretaria@facasc.

edu.br ou ainda pelo fone (48)3234-0400.

PETRY EXCURSÕESCOLOCAR ANÚNCIO NOVO

“A Mulher na Antiguidade Cris-tã”, é o tema do Congresso e IIIEncontro Nacional de EstudosPatrísticos. Realizado pelas Associ-ação Brasileira de Estudos Patrís-ticos, em parceria com a Faculda-de Católica de Santa Catarina e aRevista Cadernos Patrísticos, oevento acontecerá entre os dias 16a 19 de setembro, segunda a quin-

Facasc sedia congresso nacionalta, em Florianópolis, nas dependên-cias da FACASC.

Estão previstas conferências,mesas redondas e um seminárioaberto para a discussão de gêneroem geral. Nesse mesmo períodoacontece na UFSC a 10ª edição doSeminário Internacional “FazendoGênero”, estendendo-se até o dia20 de setembro. Para que os inte-

ressados no Congresso Patrísticopossam acompanhar algumas ati-vidades desse evento paralelo, osdados e informações respectivosserão disponibilizados mensal-mente com chamadas nos sites:www.facasc.edu.br e http://

patr ist icasc.blogspot .com .Mais informações pelo fone (48)3234-0400.

A Pastoral da Infância e Ado-lescência Missionária (IAM) pro-move no dia 22 de setembro oseu Congresso Arquidiocesano.O evento a ser realizado na Igre-ja Matriz da Paróquia São Fran-cisco Xavier, em Florianópolis,terá como tema “IAM da Améri-ca Latina à serviço da Missão”,e lema “Vocês são meus ami-gos” (Jo 15,13).

A assessoria do Congresso fi-

Infância Missionáriacará a cargo do Pe. Gervásio

Fuck, pároco anfitrião. Nesteano, a IAM está festejando osseus 170 anos de existência e éo ano que as crianças do mundointeiro são convidadas a rezarpelas crianças da América. “Sãobons motivos para nos reunirmose festejar nosso trabalho e mis-são”, disse Matilde BroeringFerreira, coordenadora arquidio-cesana da IAM na Arquidiocese.

Por um Estado democrático

Com a socie-dade civil assumin-

do uma atitudemais protagonista

e a irrupção de no-vos atores sociais,

fica fortalecidaa democraciaparticipativa”

A 5ª. Semana Social Brasileiracoloca no centro do debate a ques-tão: Estado: para que e para

quem? É um convite a refletirmossobre o tema: Participação no pro-

cesso de democratização do Esta-

do brasileiro. E sobre o lema: Bem

viver: caminho para uma nova so-

ciedade com um novo Estado. Oque é o Estado? Para que serve?Em favor de quem ele se coloca?Por que os neoliberais pregam o“Estado mínimo”? Um “Estadomínimo”, que se ocupe menoscom a saúde, a educação e a se-gurança do povo, e que deixe ainfraestrutura por conta da inicia-tiva privada, vai interessar a quem?Será que beneficia a população?Ou, na verdade, protege as elitespolíticas e empresariais do país?Qual o papel da sociedade civil noprocesso de organização do Esta-do, de modo que haja mudançasque venham a favorecer a grandemassa dos cidadãos?

A DoutrinaSocial da Igreja

No seguimento de Jesus Cris-to e na pregação de seu Evange-lho, a Igreja não pode furtar-se aessas questões. De fato, a Doutri-na Social da Igreja ensina que oEstado não pode colocar-se acimada vida das pessoas e das organi-zações intermediárias, como afamília, a comunidade, as organi-zações sociais. O Estado está aserviço da vida, da liberdade e dadignidade de todas as pessoas.Não pode tornar-se um instrumen-to de repressão das manifesta-ções populares, de favorecimentode algumas classes, de institu-cionalização da violência.

Desde 1891, com a encíclicasocial Rerum Novarum, do papaLeão XIII, a Igreja vem seposicionando em favor de umEstado que se ponha ao serviçodo bem comum, da construçãode uma sociedade justa, demo-crática, solidária. Por isso, a Igre-ja tem um posicionamento críti-co e conflitivo com o atual regi-me neoliberal que, em sua lógicade acumular a riqueza e o poderem mãos de poucos, acentua oscontrastes entre as classes soci-ais, entre favelas e condomíniosde luxo, entre agropecuaristas e

povos indígenas. Não condiz coma prática e a pregação de Jesusde Nazaré um Estado que permi-ta e até favoreça o fato brutal, fre-quentemente denunciado pelopapa João Paulo II, de ricos fican-do cada vez mais ricos às custasde pobres cada vez mais pobres.

Semana SocialBrasileira

Em consonância com oensinamento de Jesus e a doutri-na da Igreja, são realizadas no Bra-sil as semanas sociais brasileiras.Acontecem de tempos em tem-pos, e seguem o modelo de ou-tras, realizadas em países euro-peus. A França já celebrou o cen-tenário de suas semanas sociais.A 46ª. semana social italiana, em2010, foi elogiada pelo papa Ben-to XVI por sua agenda positivaquanto à proposta de soluçõespara a pobreza da região sul dopaís. A primeira semana social doBrasil aconteceu em 1991. Pro-movidas pela CNBB, as semanassociais fazem parte da ação evan-gelizadora no campo social e polí-tico. Favorecem espaço participa-tivo de discussão sobre os rumosdo país. Articulam a participaçãodas forças populares e intelectu-ais, dos movimentos sociais e par-tidos políticos, dos sindicatos edas ONGs. Debatem questões so-

O engajamento por um Estado democrático é consequência prática do seguimento de nosso Mestre e Salvador.

4 Tema do Mês Setembro 2013 Jornal da Arquidiocese

Divulgação/JA

as mulheres, os profissionais, umaextensa classe média e os setoresmarginalizados organizados, estáse fortalecendo a democracia par-ticipativa e estão se criando maio-res espaços de participação políti-ca. Estes grupos estão tomandoconsciência do poder que têm emsuas mãos e da possibilidade degerarem mudanças importantespara a conquista de políticas públi-cas mais justas, que revertam suasituação de exclusão” (DAp 75).

A Democratizaçãodo Estado

Entende-se o Estado como oconjunto das instituições que ad-ministram política e juridicamen-te um território. Princípiounificador da vida em sociedade,ele responde à necessidade na-tural de os grupos sociais teremum mínimo de organização pararesolver seus entraves em rela-ção à vida coletiva. O problemaaparece quando algumas pesso-as ou grupos pretendem servir-sedo Estado para impor-se aos de-mais; então, em vez de ser princí-pio de unificação social, o Estadotorna-se instituição garantidorada dominação de uns sobre osoutros. Muitas vezes esse dese-jo de dominação se dá em vistade benefícios econômicos, obten-ção e acúmulo de riquezas e

manutenção de privilégios; aí, oEstado não serve mais para ga-rantir o bem comum de todos oscidadãos, mas para proteger osprivilégios de alguns. As eliteseconômicas passam a dominaras instituições políticas e jurídi-cas. Por sua vez, governantes,parlamentares e juristas são com-prados pelo poder empresarial edeixam-se manipular pelos inte-resses econômicos. Meios de co-municação e instituições educa-cionais também se vendem aopoder do mercado. Pode aconte-cer que até mesmo igrejas sedevem levar pela onda do deusdinheiro. Fala-se, então, em ma-nutenção da ordem social, emdefesa da propriedade, em pro-dução de bens, mas sempre emfavor dos donos do poder.

Daí a necessidade de os cida-dãos engajarem-se na luta pelademocratização do Estado, em vis-ta do bem comum. Essa é uma dasfinalidades essenciais e irrenunci-áveis da autoridade política e jurí-dica. É claro que isso não se darásem conflitos, por causa dapluralidade de atores sociais, comsuas necessidades e reivindica-ções. O estado democrático deve-ria pôr-se do lado dos menos favo-recidos, das pessoas e classes queficam sem assistência e defesa. Acrítica que se faz ao Estado míni-mo, de orientação neoliberal, deve-se ao fato de que ele se submeteaos objetivos do mercado e seomite diante das demandas vitaisda população, como a saúde, aeducação e a segurança, para citarsó as mais importantes.

O Deus cristão põe-se do ladodos pequenos. Muitas vezes preci-sa confrontar-se com os donos dopoder. Como Moisés diante do faraódo Egito, como Jesus diante dePilatos e dos sacerdotes do Templo,também hoje os discípulos de Cris-to são convidados a confrontar-secom os ídolos do mundo e seusadoradores. O engajamento por umEstado democrático é consequên-cia prática do seguimento de nossoMestre e Salvador.

Pe. Vitor Galdino FellerVigário Geral da Arq., Prof. de Teolo-

gia e Diretor da FACASC/ITESC

Email: [email protected]

ciais, políticas e econômicas rele-vantes para o futuro do país, le-vando sempre em conta a Doutri-na Social da Igreja. Encaixam-seno grande projeto de evangeliza-ção da sociedade.

Através delas, a Igreja potenci-aliza o protagonismo dos diferen-tes agentes sociais, com especialatenção aos novos sujeitos queestão emergindo na sociedade. ODocumento de Aparecida, cuja re-dação foi presidida pelo cardealBergoglio, hoje papa Francisco,constata: “Com a presença da so-ciedade civil assumindo uma atitu-de mais protagonista e a irrupçãode novos atores sociais como sãoos indígenas, os afro-americanos,

Jornal da Arquidiocese Setembro 2013

5Geral

Assembleia da PPI elege nova coordenaçãoEncontro de formação reuniu quatro dioceses e elegeu nova coordenadora da Arquidiocese

A Pastoral da Pessoa Idosa - PPI -da CNBB - Regional Sul IV (SC) pro-moveu dos dias 22 a 24 de agostoum encontro de formação envolven-do as dioceses de Lages, Caçador,Rio do Sul e Florianópolis. Durante oencontro foi realizada a assembleiaque elegeu Marinês Schmidt, deGaropaba, a nova coordenadora daPastoral na Arquidiocese.

Realizada na Casa de EncontroVila Fátima, em Florianópolis, a for-mação reuniu 34 líderes das qua-tro dioceses. Durante o encontro,elas receberam capacitação paraa utilização dos materiaiseducativos. “Há dois novos indica-dores que precisam ser preenchi-dos na ficha. Essas informaçõessão importantes para que possamlutar por políticas públicas que aten-dam às necessidades do idoso”,disse Leonilda Gonçalves, mem-bro da coordenação regional da PPI.

Nova coordenadoraApós a formação, as líderes da

Arquidiocese realizaram umaassembleia que escolheu MarinêsSchmidt como a nossa nova coor-denadora da Pastoral da PessoaIdosa. Com a experiência de quem

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

coordena a PPI em Garopaba des-de que foi criada há cinco anos, elaterá a missão de estender esse tra-balho à Arquidiocese pelos próxi-mos três anos, podendo ser reeleitapor mais um mandato.

O interesse em ajudar os idosossurgiu ainda na infância, mas teveum despertar maior quando foi con-vidada pelo então pároco Pe.Alceoni Berkenbrock para parti-cipar da oficina da PPI. Em Garopaba,ela foi uma das responsáveis pelo

trabalho que hoje atinge as20 comunidades da paró-quia, com 29 líderes e 250idosos atendidos.

“É um grande desafio,mas vou enfrentá-lo, con-tando com o apoio dasnossas líderes”, disse. Se-gundo Marinês, o seu prin-cipal objetivo é trabalharna implantação da PPIonde ela não está.”No Bra-sil está crescendo a popu-lação idosa e precisamosdar assistência a essaspessoas”, informou.

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Líderes da PPI Arquidiocesana avaliaram a caminhada nos últimos 6 anos

Com o objetivo de saber comoa Arquidiocese está se comuni-cando, foi elaborado um questio-nário com o qual as liderançaspodem colaborar nessa avaliação.A avaliação foi lançada em parce-ria com a equipe editorial do Jor-nal da Arquidiocese, a Coorde-nação de Pastoral e a Pastoral daComunicação.

O 13º Plano Pastoral, aprova-do na Assembleia Arquidiocesa-

Avalie a comunicação na Arquidiocese

RCC promove oKairós da JuventudeA Renovação Carismática Ca-

tólica da Arquidiocese promovedos dias 13 a 15 de setembro, oXXIV Kairós Missionário. Como tema “Eis-me aqui, envia-me”(Is. 6,8), o evento será realizadona Paróquia São Sebastião, emTijucas, e contará com pregaçãoda Banda Bom Pastor, do Rio deJaneiro, e de Rodrigo Laufer, co-ordenador do Ministério Jovemda RCC da Arquidiocese.

Desta vez o Kairós será divi-dido em dois momentos: nos pri-meiros dois dias, os cerca de500 jovens previstos realizarãovisita às casas das 14 comuni-dades do município; no últimodia, domingo, será o grande en-

contro. “O Kairós tem por inspi-ração a Campanha da Fraterni-dade deste ano e a Jornada Mun-dial da Juventude. Por isso, reali-zaremos as visitas missionárias”,disse Luiz Carlos Santana, co-ordenador da RCC na Arquidio-cese. O encerramento será às16h, com Celebração Eucarísticapresidida pelo nosso arcebispoDom Wilson Tadeu Jönck.

As inscrições para o último diatêm um custo de R$ 10,00, comalmoço incluso, e podem ser fei-tas no local. Mais informaçõespelo fone (48) 3263-0973(Tijucas) ou pelo e-maill u i z c a r l o s - s a n t a n a @ b o l .

com.br.

Os jovens da Arquidioceseque participaram da Jornada

Mundial da Juventude noRio de Janeiro, e todos aquelesque viveram a JMJ em suas co-munidades, são convidados aparticipar de um encontro a serrealizado no dia 29 de setem-bro, domingo, das 9h às 16h,no Centro de EvangelizaçãoAngelino Rosa – CEAR, em Go-vernador Celso Ramos.

Encontro Pós-JornadaO encontro contará com a

presença do nosso arcebispoDom Wilson Tadeu Jönck,que presidirá a CelebraçãoEucarística. “Precisamos reali-zar esse encontro para encami-nhar os passos que serão da-dos como resultado da Jorna-da”, disse. O encontro havia sidoprevisto para o dia 01 de setem-bro, em Tijucas, mas, como vis-to, foi alterada a data e local.

Seis anos de trabalhoCom a posse de Marinês, en-

cerram-se os seis anos trabalho deCarmen Mary de Souza Soutoà frente da Pastoral da Pessoa Ido-sa. Trabalho desafiante, com mui-tos obstáculos, mas que foramvencidos com muito trabalho, de-dicação e insistência.

Quando assumiu, a PPI estavapresente em apenas uma paró-quia e já se acabando. Hoje estápresente em três comarcas, 10paróquias e 48 comunidades. Otrabalho é realizado por 87 líde-res, que atendem 418 idosos.Esse é o legado dessa guerreira.“Esse é o legado que deixo para aArquidiocese após esses seisanos de intenso trabalho”, disse.

Agora ela descansará um pou-co, mas ainda permanecerá comolíder da Pastoral na sua paróquiada Santíssima Trindade, em Flo-rianópolis, como representante daPPI no Conselho Municipal do Ido-so de Florianópolis, e auxiliará acoordenação arquidiocesana naformação. Retiro dos diáconos

A Comissão Arquidiocesanado Diaconato Permanente -CADIP, realizará nos dias 13 a 15de setembro o retiro paradiáconos e esposas das cincocomarcas da região sul da Arqui-diocese (São José, Santo Amaro,Biguaçu, Estreito e Florianópolis).O evento, na Casa de Retiros Divi-na Providência, em Florianópolis,contará com a assessoria do Pe.

Cláudio José Zimermann,pároco de N.Sra. de Lourdes eSão Luiz, Florianópolis.

Os diáconos e esposas dastrês comarcas da regiãonorteda Arquidiocese realizarão oseu retiro nos dias 25 a 27 deoutubro, na Casa Padre Dehon,em Brusque. Eles também con-tarão com a assessoria do Pe.Cláudio.

Mais informações pelo fone(48) 3265-4415 ou 9923-1117, ou pelo [email protected],com o diácono Ideraldo LuizPaloschi, coordenador da CADIP.

na de 2012, propõe como açõesna comunicação: fortalecer eampliar a Pastoral da Comuni-cação; promover jornadasformativas de comunicação paraos agentes de pastoral; promo-ver cursos de formação sobreComunicação, em parceria coma Faculdade Católica de SantaCatarina (FACASC); assessorar aPastoral da Comunicação emnível comarcal e paroquial.

A pesquisa pretende conhecermelhor a realidade sobre os mei-os de comunicação da Arquidio-cese e alcançar as metas propos-tas. Sua colaboração, leitor do JA,é fundamental nesse trabalho.Acesse o questionário por meiodo site da Arquidiocese (www.arquifln.org.br) ou pelo linkw w w . a r q u i f l n . o r g . b r /questionariomeios. Leva ape-nas poucos minutos.

Carmen (esq.) se despede depois de seisanos e Marinês assume o trabalho pelospróximos três anos, podendo ser reeleita

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6 Bíblia Setembro 2013 Jornal da Arquidiocese

Salmos 86 e 87 (85 e 86)Conhecendo o livro dos Salmos (63)Conhecendo o livro dos Salmos (63)Conhecendo o livro dos Salmos (63)Conhecendo o livro dos Salmos (63)Conhecendo o livro dos Salmos (63)

SALMO 86(85):SALVA TEU SERVO!Este salmo é um exemplo tí-

pico de súplica individual. A moti-vação, como de costume, étríplice: tribulação do orante, per-seguição dos inimigos, bondadee fidelidade de Deus. Concreti-zando um pouco mais, percebe-se claramente o conflito entreuma pessoa, caracterizada como“pobre e infeliz”, mas que se con-sidera fiel a Deus, e seus adver-sários, ímpios e violentos. Quan-to à estrutura, parece ter havidouma transposição no texto, por-que o tema da súplica (vv. 1-7 e14-17), é interrompido pelo temado agradecimento, que se encon-tra nos vv. 8 a 13. Por isso, acei-tando a sugestão de alguns co-mentaristas, restauramos a or-dem lógica, tratando primeiro dotema da súplica, para abordar oagradecimento no fim.

Pobre e infeliz, mas fiel

1. Inclina, Senhor, teu ouvi-do, e responde-me, / pois soupobre e infeliz.

2. Protege minha vida, poissou fiel a ti; / salva teu servo,que em ti espera.

O salmo começa com váriospedidos, o primeiro deles muitoconcreto: que Deus como que seabaixe e “incline o ouvido”, para

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escutar melhor o que o salmista,no seu desamparo, tem a dizer.Ele alega que tem sido “fiel” aoSenhor, que é seu “servo” e quenele “espera”, merecendo, pois,ser atendido.

Tu és o meu Deus3. Tu és o meu Deus; tem

piedade de mim, meu Senhor,/ a ti eu clamo o dia todo.

4. Levanta o ânimo do teuservo, / porque a ti elevo a mi-nha alma.

Insistindo na relação interpes-soal, o salmista não esquece ospossessivos: meu Deus, meu Se-nhor, teu servo. Notar a correspon-dência entre o pedido para queDeus “levante” o ânimo do orante,e a atitude de “elevar” a Deus aprópria alma.

Tu és bom5. Tu és bom, meu Senhor, e

perdoas; / és cheio de miseri-córdia para os que te invocam.

6. Dá ouvido, Senhor, à mi-nha súplica; / sê atento à vozda minha prece.

7. Na hora da angústia le-vanto a ti o meu clamor, / poissei que me ouves.

Entre os atributos divinos, osalmista não evoca aqui o poderde Deus, mas a sua bondade: Eleé “bom”. Mesmo sem confessar-se pecador, ele sabe que Deus

Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:

está sempre pronto a perdoar e é“cheio de misericórdia”. Por isso,repete a súplica inicial: que Deuslhe “dê ouvido”, “esteja atento”,especialmente “na hora da angús-tia”. Apesar de tudo, não perde acerteza de que Deus o “ouve”.

Os soberbos14. Ó Deus, os soberbos me

assaltam, / um bando de vio-lentos atenta à minha vida, / enão te põem ante seus olhos.

Só agora, o salmista concreti-za o perigo, a angústia pela qualestá passando. Sente-se ameaça-do, e não por um adversário indi-vidual, mas por “um bando de vio-lentos” e “soberbos”, caracteriza-dos como “ímpios”, que não te-mem a Deus, pois “não o põemante seus olhos”.

Mas tu, meu Senhor15. Mas tu, meu Senhor,

Deus de piedade, compassivo,/ lento para a ira e rico em amore fidelidade,

16. Volta-te para mim e tempiedade; dá tua força a teu ser-vo; / salva o filho da tua serva.

17. Dá-me um sinal de be-nevolência, / para que meusinimigos vejam e fiquem enver-gonhados. / Porque tu, Senhor,me socorres e confortas.

Contrapondo-se aos “sober-bos”, o salmista proclama a sua

confiança em Deus, cujos maisbelos atributos ele confessa, citan-do a fórmula de Ex 34,6, reveladaa Moisés no Sinai. E lhe pede um“sinal”, como Gedeão pediu, aoaceitar sua missão (Jz 6,17). Con-tando já com a vitória, não pede oesmagamento dos inimigos, massim que eles reconheçam, afinal,que é Deus quem liberta e salva.

Só tu és Deus!

8. Entre os deuses nenhumé como tu, Senhor, / e nada háque se iguale às tuas obras.

9. Todos os povos que cri-aste virão / e se prostrarão di-ante de ti, meu Senhor / paradar glória ao teu nome;

10. Pois tu és grande e reali-zas maravilhas; / só tu és Deus.

Já libertado do medo e recon-fortado, o orante, nestes trêsversículos, remonta da sua tribu-lação presente a uma visão glori-osa e universal, antecipando umfuturo em que seu Deus será re-conhecido por todos os povos,porque todos são obra sua. Quan-to aos outros “deuses”, o Deus deIsrael é incomparável, como o pro-clamam outros salmos, e especi-almente Ex 15,11, no “cântico deMoisés”. Entre as “maravilhas”,certamente a mais evidente, por-que paradigma das outras liberta-ções e salvações na história, foi alibertação dos hebreus no Êxodo.

Mostra-me o caminho!11. Mostra-me, Senhor, o teu

caminho, / para eu caminhar natua verdade: / faze que meu co-ração tema só o teu nome.

O “caminho”, aqui, é o da “ver-dade”, ou seja, da fidelidade aoDeus único, a quem é precisoamar “de todo o coração”, comolembra mais vezes o Deuteronô-mio, por exemplo, na fórmula do“Escuta, Israel”: Dt 6,4. O “temor”,que é o respeito, complementa oamor. Ainda quanto ao “caminho”,nós cristãos o encontramos con-cretizado, encarnado, em Jesus,que se revelou a nós como Cami-nho, Verdade, Vida (Jo 14,6)

Darei graças!12. E eu te darei graças,

meu Senhor, meu Deus, detodo o coração / e darei glóriaao teu nome para sempre.

13. Porque é grande paracomigo a tua misericórdia; dofundo do abismo livraste a mi-nha vida.

Agora, já plenamente segurode ser libertado, o salmista secompromete em agradecer e darglória a Deus, “ao seu nome”,para sempre. Que “nome”? Jesusno-lo revelou como “Pai”. Desse“Pai”, é imensa a misericórdia. ÉEle quem livra “do mais fundoabismo” a vida do salmista, anossa vida.

SALMO 87(86):SIÃO, MÃE DOS POVOS

Como os salmos 46, 48, 84, e122, este salmo é um dos“cânticos de Sião”, isto é, salmosque focalizam, de um modo ou deoutro, Jerusalém, a “cidade santa”.Salmo breve, mas de grande den-sidade poética, é uma das peçasmais extraordinárias do Antigo Tes-tamento. Ao mesmo tempo quecelebra o amor divino de predile-ção para com esta cidade, procla-ma-a também a “cidade-mãe” detodos os povos, num movimentocontrário ao particularismo deEsdras e Neemias. Jerusalém pa-rece o feminino de Abraão, pai nãosó do seu povo mas patriarca demuitas nações. Assim a cidade deSião é “matriarca” das nações, que,dançando, vêm beber nas suasfontes.

Coisas gloriosas

1. Seus fundamentos, nomonte santo.

2. O Senhor ama as portasde Sião / mais que todas asmoradas de Jacó.

3. De ti se dizem coisas glo-riosas, ó cidade de Deus!

O salmista começa ressaltan-do a solidez dos fundamentos deJerusalém, construída sobre omonte Sião, que é “santo”, por sero lugar do Templo. E logo destacao amor preferencial do Senhor,que a ama “mais que” às outrascidades de Jacó-Israel. Entretan-

to, alguém dirige à “cidade deDeus” um “anúncio glorioso”.Quem será?

Oráculo divino

4. “Contarei o Egito e aBabilônia entre os que me re-conhecem: / eis também aFilistéia, Tiro e a Etiópia: estes,aí nasceram.”

É o próprio Deus que declara:Egito e Babilônia, as duas potên-cias opressoras, já estão vindo aJerusalém! Mas não para atacá-la, como outrora, e sim para ado-rar o Senhor, e aí receberem cida-dania. Da mesma forma acorre aFilistéia, como também Tiro, donorte e, do extremo sul, a Etiópia.

Sião, mãe dos povos5. De Sião, enfim, se dirá:

“Um por um aí nasceu, / e oAltíssimo em pessoa a conso-lidou!”

6. O Senhor escreverá no li-vro dos povos: “Ali, este nasceu”.

Agora, as próprias nações con-firmam o que o Senhor declarou,e o que Ele registra no seu livro:“Todos aí nasceram”, na cidade“consolidada” pelo Senhor.

A festa das nações7. E, dançando, cantarão:

“Em ti, as minhas fontes todas”.

Encontrada a mãe comum, asnações cantam e dançam.Rejubilam-se, por nela encontra-rem a fonte das fontes da vida,cuja alusão temos em Ez 47,1: a

1) Qual o perigo que ameaçao orante do Sl 86? Da par-te de quem?

2) Como o salmista expres-sa a sua fé, nos versículos8 a 10?

3) Que são os “cânticos deSião”, dos quais faz parteo Sl 87?

4) Quais são as “coisas glori-osas” que se dizem deSião/Jerusalém?

5) Em que sentido Sião/Je-rusalém é imagem da Igre-ja e, também, de Maria?

fonte que jorra do altar do Temploe cujas águas fecundam toda aterra. Bela imagem, para nós, cris-tãos, da própria Igreja. E também,numa leitura mariológica, símbo-lo da Mãe do Senhor, de quem umtexto litúrgico diz: “Coisas glorio-sas se dizem de ti, ó Maria!”

Pe. Ney Brasil PereiraProfessor de Exegese Bíblica na Fa-

culdade de Teologia de SC - FACASC

email: [email protected]

Jornal da Arquidiocese Setembro 2013

7Juventude

O atual coordenador do SetorJuventude da Arquidiocese, FelipeCandin, 23 anos, deixa a coorde-nação do Setor depois de um anoe nove meses de trabalho. O Jor-nal da Arquidiocese conversoucom ele para saber como se deueste processo.

JA -Por que você está dei-

xando a coordenação do Setor

Juventude da Arquidiocese?

Felipe Candin - Fui convida-do para fazer parte da equipe daCáritas de Santa Catarina, e an-tes de aceitar busquei conversarcom o Pe. Josemar, referencial dejuventude na Arquidiocese, como Pe. Revelino, coordenador depastoral e com Dom Wilson. To-dos foram muito compreensivose inclusive me apoiaram na mi-nha decisão. Penso que duranteo tempo que estive à frente doSetor cumpri minha função namedida do possível e da melhormaneira que pude. Mas agoradevo avançar “para águas maisprofundas”, sinto que é isso queDeus quer de mim.

Coordenador se despede do Setor JuventudeFelipe Candin vai trabalhar na Cáritas de Santa Catarina e Setor Juventude terá novo coordenador

JA - Como você avalia esse

período que esteve na coor-

denação do Setor Juventude?

Felipe Candin - Penso que foium ano e nove meses de muito tra-balho, desafios e alegrias. Trabalho,porque o ritmo é bem acelerado,são várias as atividades que fazemparte desta função: desde reuniõesde secretariado e visita a grupos dejovens, até grandes planejamentose trabalhos administrativos. Desa-fios, pois trabalhar com os jovens ésempre um desafio: trabalhar ‘com’é diferente de trabalhar ‘para’ osjovens, e muitas vezes essa com-preensão falta até mesmo para nósjovens. Alegrias, porque juventudeé sinônimo de alegria. Além demuitas atividades, risadas e ora-ções que permearam este período.

JA - Neste tempo em que

você esteve à frente do Setor

Juventude, aconteceu a Jor-

nada Mundial da Juventude

Rio 2013. Como você avalia

o processo da JMJ na Arqui-

diocese de Florianópolis?

Felipe Candin: Foi um perí-

odo repleto de desafios, até pos-so dizer que foi o que mais tomouo tempo do Setor Juventude, ofoco durante todo o tempo em queexerci a coordenação. É bom lem-brar que, desde o inicio da articu-lação para a Jornada Mundial,aqui na Arquidiocese, tomamosuma decisão muito importante:fazer as bases, comunidades, gru-pos de jovens e segmentos juve-

nis serem os verdadeiros protago-nistas desse processo, o que defato aconteceu. Grande exemplodisso foi a peregrinação dos sím-bolos da JMJ por todas asComarcas, o “Bote Fé”, a JornadaArquidiocesana da Juventude, oFestival de Música, a SemanaMissionária, a Ação Evangelizado-ra “Rio que Cresce Entre Nós”, osfóruns da juventude, os encontros

com os segmentos juvenis, todasas atividades realizadas pelasbases e a presença de mais dedois mil jovens da arquidiocese naJMJRio 2013, além da criação deum fundo para a evangelização dajuventude. Resumindo, o saldo foipositivo.

JA - Com a sua saída da

coordenação, como será o

processo para a escolha do

novo coordenador?

Felipe Candin: Será da se-guinte maneira: os segmentos ju-venis vão se encontrar e, depois,cada segmento pode indicar no-mes para a função, lembrandoque esses nomes precisam seenquadrar no que chamamos de‘perfil do coordenador’. Depois daindicação dos segmentos, haveráuma votação em reunião do Se-tor Juventude, e o nome mais vo-tado será levado ao Arcebispopara a nomeação. Em suma, sãotrês etapas: indicação, votação enomeação. Este processo podelevar algum tempo, mas é a for-ma mais processual que temos ea melhor maneira pensada juntocom a equipe que compõe o Se-tor Juventude da Arquidiocese.

JA - Qual a sua última

mensagem como coordena-

dor do Setor Juventude para

os jovens da arquidiocese?

Felipe Candin: Sejamos pro-tagonistas de nossa história. E quan-do escutarmos que somos o “futu-ro”, lembremos que não somosapenas o futuro, mas sim o presen-te e como tal queremos ser acolhi-dos, ter voz, vez e lugar, tanto naIgreja, quanto na sociedade comoum todo. E que nossos passos se-jam sempre guiados por Jesus Cris-to, em um caminho fundamentadona paz e na justiça, rumo à Civiliza-ção do Amor. Que assim seja!

A Paróquia de Santo Amaro, emSanto Amaro da Imperatriz, reali-zou no dia 24 de agosto um encon-tro de avaliação da participaçãodos seus jovens na Jornada Mun-dial da Juventude. Durante o dia,mais de 30 jovens que viveram osmomentos da JMJ na comunida-de e no Rio de Janeiro, sob a coor-denação do pároco Frei DanielDellandrea, OFM, reuniram-separa relembrar os principais mo-mentos, partilhar aquilo que maislhe chamou atenção durante aJMJ, e ainda traçar as açõesmissionárias que serão realizadasna Paróquia a partir de agora.

Todos os participantes puderamdar o seu testemunho de participa-ção na Jornada. Nem todos os parti-cipantes foram para o Rio de Janei-ro, mas participaram dos eventospré-JMJ e a acompanharam pelosmeios de comunicação. Eles tam-bém falaram da sua experiência.

No encontro, ficou definido quevão trabalhar com os jovens que sepreparam para a Crisma, vão pro-mover missas da juventude e mis-sões pela periferia da paróquia.Também como ação a longo prazopretendem formar grupos de jo-vens nas comunidades da paróquiaque ainda não os têm.

Santo Amaro avalia participação na Jornada Mundial da Juventude

Encontro reuniu mais de 30 jovens dispostos ao “pós-Jornada”

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Felipe (dir.) no lançamento da Semana Missionária. Em um ano e novemeses trabalhou na organização do “Bote Fé”, Semana Missionária e a JMJ

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8Setembro 2013 Jornal da ArquidioceseGeral

A Comissão Arquidiocesana deLiturgia, por meio do Setor de Pas-toral Litúrgica, promoveu no dia 25de agosto, o Seminário Arquidioce-sano de Liturgia. Realizado na Igre-ja Matriz da Paróquia Santo Amaro,em Santo Amaro da Imperatriz, oevento envolveu as cinco comarcasda região sul da Arquidiocese: SãoJosé, Biguaçu, Estreito, Florianópo-lis e Santo Amaro.

O Seminário contou com a pre-sença de 60 agentes da PastoralLitúrgica. Durante o dia, eles refle-tiram sobre o tema “50 anos daConstituição SacrosanctumConcilium”, em referência ao jubi-leu do Concílio Vaticano II. O even-to teve início com a conferênciado seminarista de Teologia, LuizGustavo Eccel, que fez a apresen-tação da Constituição.

Depois, Pe. Ewerton Mar-

tins Gerent, vigário paroquial daCatedral, falou da recepção da re-forma no Brasil e como ela foi apli-cado nesses 50 anos. Ainda pelamanhã, foi realizada a CelebraçãoEucarística, presidida pelo Pe.

Tarcísio Pedro Vieira, coorde-nador geral da Comissão Arquidio-cesana de Liturgia.

À tarde, os participantes foram

Agentes participam de Seminário de LiturgiaRealizado em Santo Amaro, evento reuniu agentes das comarcas da região sul da Arquidiocese

divididos em grupos e refletiramsobre o texto “Pastoral Litúrgica”,extraído do livro “A ConstituiçãoLitúrgica do Concílio Vaticano II”, deautoria do Pe. Valter Maurício

Goedert, professor da Facasc/Itesc. Foram convidados, também,a refletir sobre a organização da Pas-toral Litúrgica em suas comarcas.“A Pastoral Litúrgica não está pre-sente em todas as comarcas e que-remos implantá-las para facilitar onosso contato com as lideranças”,disse o seminarista Luiz Gustavo,Assessor da Comissão de Liturgia.

Disse, ainda: “Com a constituiçãodas coordenações comarcais fica-rá mais fácil promover a formaçãolitúrgica e articular as ações em co-mum”, completou.

Próximo encontroNo dia 08 de setembro, do-

mingo, será a vez das trêscomarcas da região norte da Ar-quidiocese (Brusque, Tijucas eItajaí) receber o Seminário Arqui-diocesano de Liturgia. Será reali-zado na Paróquia Santo Antônio,em Itapema.

O evento terá início às 8h etérmino previsto para as 17h. Du-rante o dia, os participantes refle-tirão sobre as propostas aprova-das na Assembleia Arquidiocesa-na de Pastoral, a comemoraçãodos 50 anos do início do ConcílioVaticano II, e a necessidade de darum novo impulso à vida litúrgicaem nossa Arquidiocese.

As inscrições devem ser feitasaté o dia 04 de setembro pelo siteda Arquidiocese (www.arquifln.

org.br). Mais informações pelofone (48) 9943-9366, ou pelo e-mail [email protected],com Karla Colombi, coordenado-ra do Setor Pastoral Litúrgica daArquidiocese.

Pe. Ewerton Gerent foi um dos assessores do Seminário. Ele falou darecepção da reforma no Brasil e sua aplicação nesses 50 anos

Dos dias 06 a 08 de setembro, aDiocese de Caçador sediará o Semi-nário Estadual da 5ª Semana SocialBrasileira. Realizado na Paróquia deFraiburgo, comunidade de Taquaras,terra da Guerra do Contestado, oSeminário marcará o encerramentodo Centenário da Guerra do Con-

testado em Santa Catarina.O seminário terá a participação

de aproximadamente 500 pesso-as, sendo que 200 pessoas repre-sentarão as dioceses e pastoraissociais, 100 representantes da ju-ventude e 200 representantes dosmovimentos sociais. Cada diocesepoderá ser representada por até30 participantes.

A 5ª Semana Social Brasileira(SSB) tem como proposta a refle-xão sobre o papel do Estado navida dos brasileiros, em uma pers-pectiva crítica e propositiva. Pre-tende promover o debate sobre oEstado brasileiro e articular diver-sas forças da sociedade buscan-do construir alternativas de trans-formação. Durante seu processo

Fraiburgo sediará SeminárioEstadual sobre a

5ª Semana Social BrasileiraDurante evento, também será realiza-do o 1°PASCOM - feira de comunicação

de realização, entre os anos de2011 e 2013, várias atividadesforam realizadas nas paróquias,dioceses, regionais e no nacional.

Feira de ComunicaçãoDurante a 5ª Semana Social

Brasileira, a Pastoral da Comuni-cação da CNBB - Regional Sul IV(SC) promove o 1ºPASCOM – Fei-ra de Pastorais e Movimentos emComunhão. Trata-se de um even-to de uma feira de trabalhos emcomunicação para vivenciar con-cretamente uma das missões des-ta Pastoral, que é estar a serviço,de todas as pastorais.

O 1ºPASCOM será realizadonuma das tendas da 5ªSSB. To-das as pastorais de comunicaçãodas dioceses e paróquias do Re-gional são convidados a participardo evento e levar materiais comsuas experiências em comunica-ção. Eles serão expostos no local.

Mais informações http://

www.primeiropascomregional

sul4.blogspot.com.br/

Semirário Arquidiocesano refletiu os 50 anos do Concílio Vaticano II

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Jornal da Arquidiocese Setembro 2013

9Geral

Queda do forro interdita igreja centenáriaIgreja de Itajaí, construída em 1826, está fechada até que seja completamente restaurada

Os fiéis que se dirigiram paraa Igreja Imaculada Conceição, emItajaí, a mais antiga do município,na manhã do dia 18 de agosto(domingo), levaram um susto.Naquela madrugada, parte do for-ro caiu sobre o presbitério. Porconta disso, a igreja foi interdita-da até que ela seja completamen-te restaurada, o que pode levaraté dois anos. Com capacidadepara cerca de 150 pessoas sen-tadas e 200 em pé, a igreja émuito procurada para casamen-tos e formaturas.

“Foi sorte que não havia nin-guém na igreja no momento daqueda. Se fosse durante a missa,certamente o presidente da cele-bração e quem mais estivesse di-ante do altar seriam atingidos”, dis-se Pe. Sérgio de Souza, da Pa-róquia do Santíssimo Sacramento,da qual a igreja faz parte. Ele foium dos primeiros a chegar ao lo-cal, onde presidiria a Missa das 8h.

A igreja estava recebendomelhorias desde algumas sema-nas. A parte elétrica estava con-cluída, as imagens também jáhaviam sido restauradas e esta-vam sendo entregues conformeficavam prontas. A padroeira ha-via sido entregue há duas sema-nas e estava no altar durante aqueda do forro. Ela teve a coroadanificada.

Por ser muito procurada, a igre-ja estava com a agenda lotada deeventos para este ano. Por contado acidente, os eventos deverãoser assumidos pelas outras igre-jas da paróquia. O acidente tam-bém comprometeu a agenda parao próximo ano. Em 2014 cele-bram-se os 180 anos da procla-mação do dogma da ImaculadaConceição de Maria, e a paróquiajá estava programando as ativida-des para celebrar essa data. A igre-ja seria o principal centro das ce-lebrações paroquiais.

RestauraçãoDois dias após o aci-

dente, uma equipe daparóquia esteve reuni-da com autoridadesmunicipais para definir

Carlos Henrique Medeiros, coor-denador do Conselho de PastoralParoquial - CPP. Os recursos pode-rão vir do Governo, já que se tratade uma construção tombada peloPatrimônio Histórico, ou de empre-sários por meio da Lei Rouanet,de incentivo à cultura.

Igreja nuncafoi restaurada

A Igreja da Imaculada Concei-ção foi construída em 1824 e delá para cá não há registro de quetenha recebido algum tipo de res-tauração mais profunda. “Sabe-mos que, no final do século XIX,teve apenas o acréscimo da torree do batistério, e abertas as arca-das e acrescentadas duas naves,mas nenhuma restauração maissubstancial”, disse Edison D’Ávila,professor, historiador e secretáriomunicipal de Educação.

Ele lembra que, no final da dé-cada de 60, após o ConcílioVaticano II, a igreja sofreu interven-ções no forro, mas nada substan-cial na estrutura. Alegaram que nãohavia profissionais no municípiocapacitados para esse serviço. Hácerca de cinco anos a igreja pas-sou por uma reforma, mas era es-tética. “Não foi mexido no estuque(estrutura que segura o forro), poisisso dependeria de liberação doInstituto do Patrimônio Histórico,que é muito complicado de se con-seguir”, informou D’Ávila.

Comissão trabalha na restauração de igrejas

Em 2005, após queda em par-te do gesso da Catedral de Floria-nópolis, foi formada a ComissãoEspecial de Restauração da Arqui-diocese. Hoje a equipe, liderada porRoberto A. Bentes de Sá, res-ponde pela restauração da IgrejaMatriz da Paróquia Nossa Senhorada Lapa e igreja São Francisco, emFlorianópolis, e da Igreja Matriz daParóquia São José, em São José.

A comissão tem como finali-dade intermediar o contato comos órgãos públicos, acompanhara obra e realizar a prestação decontas dos recursos públicos quesão empregados. “As obras sãofeitas em etapas, para facilitar aliberação de recursos. Se a pres-tação de contas de uma etapa nãoé bem feita, não há a liberação deverba para a etapa seguinte”, dis-se Roberto Bentes.

Nesses oito anos de obras naIgreja Mãe da Arquidiocese e doEstado, foram realizadas cinco eta-

pas. Agora aguardam-se recursospara a última etapa, que vai fazera recuperação do órgão, portas,sinos e restauração das imagens.

Segundo Roberto, a igrejaN.Sra. da Lapa e de São José es-

tão na terceira fase das obras e arestauração deve estar concluídaem abril de 2014. Já na igreja SãoFrancisco, no calçadão do centroda capital, acaba de ser concluí-da a primeira de três etapas.

Três igrejas estão sendo restauradas com o seu auxílio

Em levantamento realizado noAnuário, constatou-se que a Arqui-diocese de Florianópolis tem 98 igre-jas centenárias. Todas elas sãotombadas pelos municípios e algu-mas pelo Estado, mais de um terçojá bicentenárias, e praticamentetodas precisando de algum tipo derestauração. Trabalho que envolveprofissionais especializados e difi-culdades na liberação dos órgãospúblicos.

Segundo Pe. Luiz Harding

Chang, SJ, coordenador do Se-tor de Espaço Litúrgico, arquitetoe especialista em PatrimônioArquitetônico na França, o tomba-mento de construções é realiza-do pelo município, Estado ou país,quando elas são reconhecidascomo patrimônio artístico. “Nes-ses casos, pode receber recursospúblicos para a sua restauraçãoou por meio da Lei Rouanet, queapoia projetos culturais”, disse.

Mais de 100 igrejas daArquidiocese são tombadas

Quanto a dificuldades na res-tauração dos bens tombados, in-forma que são etapas que devemser seguidas. Lembra que há mui-ta coisa envolvida: o própriopatrimônio histórico, que o Estadotem o dever de proteger; deve-seprovar a necessidade da restaura-ção e mostrar as técnicas que se-rão empregadas; garantir que nãohaverá alteração na estrutura.Cada etapa envolve levantamen-tos, laudos mostrando as técnicas,tempo de trabalho e orçamento.

Sobre os custos, ele tambéminforma que é sempre mais carorestaurar do que construir. No casodos imóveis tombados, ele é maiselevado por conta dos materiaisutilizados, que não são os mesmosde uma construção atual, a técni-ca é realizada por profissionaisespecíficos e é uma mão de obraespecializada. “Tudo isso eleva ocusto da obra”, acrescentou.

os rumos da igreja. No encontro,ficou estabelecido que a Prefeitu-ra vai arcar com as despesas deum diagnóstico sobre as condi-ções gerais do templo em caráteremergencial, com custo estimado

em R$ 130 mil.“Com esse levantamento será

possível ter ideia da situação ge-ral da igreja, dos custos da restau-ração e poderemos buscar parce-rias para cobrir os custos”, disse

Igreja São Francisco, no calçadão do centro de Florianópolis, é umadas que estão em processo de restauração com o auxílio da comissão

Queda do forro afetou altar e imagens que já estavam restauradas

Igreja construída em1826 é muito procura-da para casamentos eformaturas

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De 13 a 15 de agosto aconte-ceu em Curitiba – PR, o EncontroInterregional Sul da Cáritas Brasi-leira, com a participação de 23Cáritas Diocesanas dos estadosdo Paraná, Santa Catarina e RioGrande do Sul.

No Encontro, cada Regionalpartilhou as experiências realiza-das na área de Segurança Alimen-tar e Nutricional: a atuação dasCáritas Diocesanas em determi-nados Conselhos de Direitos; par-ticipação em Conferências relaci-onadas ao tema; desenvolvimen-to de projetos que visam o forta-lecimento da agricultura familiar;fomento a hortas comunitárias;padarias comunitárias e criaçãode espaços de comercialização,tendo destaque para as Feiras deEconomia Solidária.

Foi discutida, no decorrer doencontro, a questão social dafome no país e no mundo, em vir-tude do lançamento da CampanhaMundial da Cáritas “Uma famíliahumana – sem fome, sem pobre-za”, Campanha a ser lançada emoutubro. Com ela, pretende-se ge-

ASA participa de EncontroInterregional Sul da Cáritas Brasileira

rar uma sensibilização na Igreja ena sociedade sobre a fome, a po-breza e a desigualdade no mundoe no Brasil, mobilizando Igreja esociedade para um diálogo sobrea pobreza e a desigualdade nopaís, a fim de colaborar para umamudança efetiva da situação. Pre-tende-se também evidenciar asações da Igreja no enfrentamentoda fome, pobreza e desigualdades

Cáritas Diocesanas do Sul do Brasil refletiram sobre o tema da Segurança Alimentar e Nutricional

Cáritas Regional de Santa Catarina retomaProjeto de Fortalecimento da Economia Solidária

O Projeto “Fortalecendo Experi-ências de Economia Solidária” –FORTEES, patrocinado pelo Progra-ma “Petrobras Desenvolvimento &Cidadania”, inicia sua segunda fase

em Santa Catarina com a participa-ção das 07 Dioceses que compõema Rede Cáritas em Santa Catarina.

O projeto visa o acompanha-mento de Empreendimentos de

Economia Solidária através deassessoramento, formação em vi-abilidade econômica e o incentivoà comercialização através de Fei-ras. A ASA faz parte desse grupo.Na Arquidiocese de Florianópolisserão acompanhados 12 grupos,sendo alguns já assessorados naFase I do Projeto, iniciado em 2011.

Nos dias 19 e 20 de agosto,em Rio d´Oeste, estiveram pre-sentes na Reunião de Planeja-mento a Articuladora que atuarána ASA, Laura Neitsch, e a As-sistente Social Maria Antonia

Carioni Carsten, da Equipe Exe-cutiva da ASA, que acompanharáo projeto. A atividade reuniu to-das as Dioceses envolvidas paradefinições de cronograma e estu-do sobre a Economia Solidária.

10 Ação Social Setembro 2013 Jornal da Arquidiocese

sociais, e promover um gesto con-creto em favor dos pobres.

Para Luciano Leite, que re-presentou a Ação Social Arquidio-cesana nesse encontro, “ointerregional possibilitou um mo-mento de avaliação dos trabalhospelas entidades filiadas à Cáritas,buscando potencializar e dinami-zar a dimensão social em cadadiocese participante”.

Representantes das Dioceses e Articuladores do Projeto em Rio d´Oeste

No dia 14 de agosto, a ASArealizou visita de acompanha-mento à Associação das“Fazendeiras, Amigas, Guerreirase Otimistas” (AFAGO), a qual temsede no bairro Fazenda de Den-tro, Biguaçu. A Associação está emfuncionamento há sete anos e éformada majoritariamente pormulheres agricultoras, com o ob-jetivo de aumentar a renda famili-ar e a autoestima das associadas.O grupo tem duas linhas de traba-lho: uma, com papel reciclado,produzindo blocos de anotação,agendas, álbuns de fotografias,entre outros produtos; e uma se-gunda, com a confecção de saco-las, bolsas, pastas retornáveis,avental, estopa.

A AFAGO recebeu apoio doFundo Arquidiocesano de Solida-riedade – FAS para aquisição deequipamento, visando o aprimo-ramento dos trabalhos que rea-

“Fazendeiras, Amigas,Guerreiras e Otimistas”recebem a visita do FAS

Grupo de Biguaçu recebeu apoiodo Fundo em junho deste ano

liza. A entidade, desde sua fun-dação, conta com assessoriatécnica da EPAGRI, que sistema-ticamente acompanha o proces-so de organização do grupo ebusca espaços de capacitaçãopara o aprimoramento tambémdas técnicas utilizadas para ostrabalhos.

A visita também foi paraapresentar à AFAGO o Projeto“Fortalecendo a Rede de Econo-mia Sol idária” em SantaCatarina, que tem como objeti-vo dar suporte e visibilidade aosempreendimentos de EconomiaSolidária, buscando fortalecer eampliar os espaços de partici-pação desses empreendimen-tos. O projeto, que teve sua pri-meira fase em 2011, iniciou suasegunda edição no começo domês de agosto de 2013, comprevisão de encerramento para2015.

Mulheres da Comunidade Fazenda de Dentro, de Biguaçu, buscamaprimorar o trabalho para geração de renda.

Foto: Felipe Candin

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ASA esteve presente no Interregional, com a participação de LucianoLeite, membro da Equipe Executiva

GBF/CEBs - Encontro arquidiocesano de formaçãoNo sábado, 3 de agosto, ani-

madores e animadoras dos GruposBíblicos em Família(GBF), e dasComunidades Eclesiais de Base(CEBs) da Arquidiocese, participa-ram de um Encontro de formaçãono salão paroquial de Santo Antô-nio, em Campinas, São José, pro-movido pela coordenação arqui-diocesana dos GBF e coordena-ção arquidiocesana de Pastoral.

O evento contou com a presen-ça de 63 pessoas, representando20 paróquias de 5 comarcas. Otema principal do Encontro foi aIntrodução ao Catecismo da IgrejaCatólica, apresentado pelo Pe.

Isaltino Dias, formador no Semi-nário Propedêutico e vigário daParóquia de Imaruim. Os trabalhosforam abertos pela Maria Glória,com a acolhida, apresentação daspessoas, oração e cânticos iniciais.

O assessor iniciou relembran-do que estamos vivendo um anode graça: “O Ano da Fé é um convi-te para uma autêntica e renovadaconversão ao Senhor, único Salva-

dor do mundo. Temos duas princi-pais razões que inspiram o Ano daFé: a celebração dos 50 anos doConcílio Ecumênico Vaticano II eos 20 anos de publicação do Cate-cismo da Igreja Católica. Inspiradospor esses dois grandes aconteci-mentos, fazemos nosso o desejode Bento XVI: “que este Ano susci-te, em cada fiel, o anseio de con-fessar a fé plenamente e com re-novada convicção, confiança e es-perança” (Porta da Fé).

O desenvolvimento dos traba-lhos sobre o Catecismo ocorreucom a divisão dos presentes em6 grupos temáticos, com o relato,ao final, das conclusões extraídasdos debates de cada grupo. Gru-

po I: A vida do homem é conhe-cer e amar a Deus; Grupo II: Trans-mitir a fé – a catequese; Grupo

III: Objetivo e destinatários doCatecismo; Grupo IV: Estrutura doCatecismo: a) a profissão da fé,b) os Sacramentos da fé, c) a vidade fé, e d) a oração na vida; Gru-

po V: Indicações práticas para o

uso do Catecismo; e Grupo VI:As adaptações necessárias aoespírito e à inteligência dos ou-vintes e estudiosos do Catecismo.

Os temas, cujas conclusõesforam relatadas pelos grupos,trouxeram à tônica a Fé em suasquatro dimensões: a Fé professa-da, a Fé celebrada, a Fé vivida e aFé rezada. Esses temas são pro-postos em cada encontro do

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Evento reuniu 63 lideranças, representando 20 paróquias de cinco comarcas da Arquidiocese

Jornal da Arquidiocese Setembro 2013 GBF 11

livreto do Tempo Comum “Ano daFé”, que está sendo utilizado pe-los GBF. Neste Ano da Fé, a Igrejaconvida todos os seus fieis a co-nhecerem melhor a Bíblia, o Ca-tecismo e os documentos do Con-cílio Vaticano II. O assessor, Pe.

Isaltino, aproveitou o ensejopara motivar a nossa caminhadade fé, e lembrou que o Catecismoestá disponível também pela

internet nos seguintes endereços:www.catequista.net/catecis-

mo (Brasil); www.ecclesia.pt/

catecismo (Portugal); www.

vat ican.va/phome_po.htm

(Vaticano).O Coordenador Arquidiocesa-

no de Pastoral, Pe. Revelino

Seidler também esteve presen-te. Com seu testemunho de fé nosmotivou a vivermos com intensi-dade a nossa missão de evan-gelizar nas casas, indo ao encon-tro de todas as pessoas. Tambémcom alegria lembrou as palavrasdo papa Francisco na sua vindaao Brasil, “Não tenham medo! Te-nham sempre no coração estacerteza: Deus caminha conosco!”,incentivando ainda mais a nossacaminhada de fé.

Assim, continuaremos comesperança e confiança a missãoque o Senhor nos confiou.

Clara Pellegrinello Mosi-mann, Paróquia Sagrado Coração de

Jesus, Ingleses.

Com essa meta, as Comunida-des Eclesiais de Base e os Gruposde Reflexão/Família das diocesesdo Regional Sul4-SC marcam a suatrajetória com um rasto de fé e liber-tação no dinamismo da “Justiça eda profecia a serviço da vida”. Commuita confiança, assim se unem emoração: “Deus, Pai e Mãe, pela forçado Ressuscitado, e pelas luzes doteu Espírito, faze com que nossa fése faça ação profética e transfor-madora, rasgando as noites escurasdas tempestades. Faze despontar aaurora de uma nova Páscoa, onde aJustiça e a Profecia estejam a servi-ço da Vida” (Pe. Luiz Fachini).

“Fortalecer o nosso espí-

rito de comunidade; fortale-

cer a nossa caminhada!” Essefoi o lema de motivação da últimareunião ampliada das CEBs/GRF,que aconteceu nos dias 16 e 17de agosto deste ano, em SãoMiguel do Oeste, diocese deChapecó. Na medida em que oscompanheiros e companheirasdas dioceses iam chegando, erabonito ver o espírito de fraternidade

CEBs/GRF caminham rumo ao 13 Intereclesial em Juazeiro do Norte - CEque ia se formando. Uma verda-deira comunidade de comuni-

dades, como nos propõe a CNBB.A comunidade de São Miguel fez

uma acolhida muito calorosa. Naoração inicial, foram entregues acada um algumas sementes com aseguinte motivação: “Quem semeiaa Justiça, Vitória alcançará!” Depoisdos encaminhamentos para o en-contro, todos foram acolhidos pe-las famílias do bairro. Na manhã

seguinte, a diocese de Tubarão feza motivação para a mística que estásendo preparada para o 13ºIntereclesial. Em seguida, foramouvidas algumas sugestões e orga-nizou-se a agenda para 2014.

No curso sobre “Princípios doEvangelho e Pastoral da Liberta-ção”, assessorado pelo Fr. Luiz

Carlos Susin, OfmCap, a Pasto-ral da Juventude (PJ) da diocesefez um momento muito profundo

de mística, utilizando o texto dasBem-Aventuranças. “Bem-aventu-rados aqueles que lutam pela jus-tiça!” – diziam eles, apresentan-do outras formas de bem-aventuranças relacionadas à ca-minhada de luta. Frei Luiz Carlos,em seguida, lembrou-nos que épreciso examinar os contextosnos quais estamos inseridos e, emcada realidade, atentar para o nos-so chamado do ponto de vista dafé. Segundo ele, o “princípio Liber-tação” deve estar ligado a outrosdois princípios: o da Esperança(para não perdermos o horizontenas caminhadas e lutas) e o daMisericórdia (que nos permiteolhar ao redor e não deixar nin-guém caído; não se conformarcom a miséria). O ConcílioVaticano II, lembrado na exposi-ção de Frei Susin, busca oferecerum “remédio de misericórdia”para o mundo, revelando o rostode uma Igreja mais servidora epobre. É preciso fazer com que aspessoas passem de uma condi-ção de vida menos humana para

uma vida mais digna. Em outraspalavras, pôr em prática o “princí-pio Libertação”. Isso será alcan-çado quando atentarmos para asnecessidades dos mais pobres,sem criar rivalidades internas.Como dizia Dom Hélder Câmara:“Unidade sim, unicidade não!”.

É caminhando juntos na lutapela dignidade e justiça, respeitan-do-nos reciprocamente em nossosmovimentos, pastorais, organis-mos e serviços, que revelaremoso verdadeiro rosto da Igreja de Je-sus Cristo. “Uma Igreja profética,humilde e corajosa, capaz de anun-ciar e fazer acontecer o Reino: nopão repartido, na lágrima enxuga-da, na conquista da vida, na digni-dade de todos os filhos e filhas deDeus, de todos os povos e nações.Uma nova Ressurreição, de alegriae de paz abundante para todas aspessoas do mundo. Amém, axé,auerê, aleluia!”(Pe. Luiz Fachini).

Fr. Tiago Evaristo, O. Carm.Participante da Ampliada Regional

e do Curso de Formação Popular

Lideranças refletiram sobre a Introdução ao Catecismo da Igreja

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Lideranças reunidas em São Miguel do Oeste refletiram sobre lema “For-talecer o nosso espírito de comunidade; fortalecer a nossa caminhada!”

A Renovação Carismática Ca-tólica da CNBB - Regional Sul IV(SC), realizou dos dias 16 a 18 deagosto, no Centro de Eventos deConcórdia, Diocese de Joaçaba, oseu XIV Congresso Estadual. Du-rante os três dias, mais de quatromil pessoas das dez dioceses doEstado participaram do evento.Eles refletiram sobre o tema “Estaé a vitória que vence o mundo: anossa fé!”, inspirado em 1 Jo 5.4b.

O Congresso seguiu o mesmoesquema da Jornada Mundial dasJuventude, com os participantessendo acolhidos em ginásios, co-légios, paróquias e casas de famí-lias. A programação teve início nanoite de sexta-feira (16) com a Ce-lebração Eucarística presidida pelopresidente da CNBB – Regional SulIV, Dom Wilson Tadeu Jönck.

Durante a celebração, o Conse-lho Estadual da Renovação Caris-mática Católica de Santa Catarinaprestou homenagem a Dom Wilsonpela passagem de seus 10 anosde ordenação episcopal. Ele foi pre-senteado com um Ícone de NossaSenhora de Pentecostes.

No sábado, a oração do Santo

RCC realizou o seu XIV Congresso EstadualRealizado em Concórdia, evento reuniu mais de quatro mil pessoas nos três dias de realização

Terço às 7h30 deu a largada parao segundo dia. Depois, LázaroPraxedes, pregador nacional daRCC, Kátia Zavaris, presidente doConselho Nacional da RCC, OnazirConceição, secretário geral daRCC, Adriano José Mendes, presi-dente do Conselho Estadual daRCC, e o padre Thiago de MolinerEufrásio, assessor espiritual daRCC, foram os pregadores do Con-gresso. O segundo foi encerrado

com a Celebração Eucarística pre-sidida por Dom Severino Cla-

sen, bispo de Caçador.No domingo, Congresso reser-

vou um momento especial e ínti-mo com Jesus Eucarístico. Foi reali-zada a adoração ao SantíssimoSacramento. Pe. Leandro Rech,orientador espiritual da RCC da Ar-quidiocese, conduziu o SantíssimoSacramento em meio ao povo.

O encerramento foi realizadoàs 11h30, após a Santa Missa pre-sidida por Dom Mário Marquez,bispo anfitrião. “A diocese deJoaçaba celebra, com grande fes-ta, este momento de amadureci-mento na fé, de reviver da Renova-ção Carismática Católica”, disse obispo em sua homilia.

Adriano José Mendes, pre-sidente do conselho estadual daRCC SC, em nome de todo o con-selho, agradeceu a todas as pes-soas que tornaram o Congressopossível. “Que o XIV Congressoseja uma plataforma de lança-mento para que nossos grupos deoração alcancem o céu”, disse.

Celebração Eucarística, presidida por Dom Wilson, abriu o Congresso

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Setembro 2013 Jornal da Arquidiocese12 Geral

A Adoração ao Santíssimo foi um dos pontos fortes do Congresso

A Juventude está no centro damanifestação do Grito dos Excluídosque será realizado em 07 de setem-bro. “Juventude que ousa lutar, cons-trói o projeto popular” é o lema do19º Grito dos Excluídos definido pelaa coordenação do Grito que acolheusugestões de vários grupos, comu-nidades, dioceses, movimentos, sin-dicatos, para a escolha.

O Grito dos Ex-cluídos é uma ma-nifestação popularcarregada de sim-bolismo, é um espa-ço de animação eprofecia, sempreaberto e plural depessoas, grupos,entidades, igrejas emovimentos sociaiscomprometidoscom as causas dosexcluídos. É realiza-do em um conjuntode manifestaçõesrealizadas no Dia daPátria, 7 de setem-

Grito dos Excluídos 2013 convocajovens ao protagonismo social

bro, tentando chamar a atenção dasociedade para as condições decrescente exclusão social na socie-dade brasileira.

O Grito é parte do processo da5ª Semana Social Brasileira e noano passado trouxe o lema: Que-remos um Estado a serviço da Na-ção, que garanta direitos a toda apopulação!

A Comissão Episcopal Pasto-ral para a Animação Bíblico-Ca-tequética lançou recentementeo livro “Mês da Bíblia 2013 – Dis-cípulos Missionários a partir doEvangelho de Lucas”.

O livro é um subsídio quemotiva para vivenciar com inten-sidade o mês da Bíblia edireciona com profundidade oEvangelho de Lucas, ensinandoe fortificando quem almeja setornar verdadeiramente um dis-cípulo missionário.

Os interessados neste apro-fundamento podem encontrar o

Mês da Bíblia 2013livro nas Edições CNBB, no en-dereço www.edicoescnbb.

com.br.

Cartaz do Gritodos Excluídos2013, que refletesobre os jovens

Com o objetivo de difundir opensamento de João Paulo II so-bre a pessoa, a família e o matri-mônio, a Comissão Episcopal Pas-toral para a Vida e a Família daCNBB e o Pontifício Instituto JoãoPaulo II de estudos sobre matri-mônio e família de Roma (PIJPII),realizaram no dia 26 de agosto,

na casa das Irmãs da Caridade,em Guarulhos (SP), um encontrocom pós-graduados e especialis-tas em família.

A finalidade do encontro foiorganizar um corpo de docentescom especialização e pós-gradu-ação em família, para prestaremum serviço a Igreja através de um

Criado o Curso de Extensão em FamíliaCurso de Extensão em Família,chancelado pelo Pontifício Institu-to de Roma. O curso será ofereci-do as Pontifícias UniversidadesCatólicas (PUCs) do Brasil e de-pois aos institutos e dioceses quetiveram interesse pelo estudo.

Mais informações pelo [email protected]

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Encontro reuniu osdiáconos e suas famílias

Realizado no Santuário Santa Paulina, encontro celebrou o Dia do Diácono

Os diáconos da Arquidiocese esuas famílias estiveram reunidosna manhã do dia 10 de agosto paraparticipar do Dia de Oração e Con-fraternização Diaconal. Realizadono Santuário de Santa Paulina, oencontrou reuniu mais de 90 diá-conos. No dia seguinte, domingo,era celebrado o Dia dos Pais, e, noMês Vocacional, o Dia do Diácono.

O evento também contou coma presença do nosso arcebispoDom Wilson Tadeu Jönck, doPe. Hélio Tadeu Luciano deOliveira, coordenador da Comis-são Arquidiocesana para Vida e aFamília - CAVF, e do Pe. ValterMaurício Goedert, coordenadorda Escola Diaconal São Franciscode Assis.

Durante o encontro, Pe. HélioLuciano falou da reestruturaçãoque está sendo feita da PastoralFamiliar, explicou o que é a Co-missão Vida e Família, e solicitouque os diáconos assumam os tra-balhos da comissão em suas co-munidades.

Em seguida, Dom Wilson pro-feriu uma palestra para os partici-pantes. Ele falou dos problemas domundo moderno e que somos cha-mados a lutar contra eles. “Vive-mos na cultura do individualismoe do acúmulo de bens. O mais im-portante são os valores familiares.Devemos fazer a cultura do encon-tro, para que as pessoas se aproxi-mem uma das outras”, disse.

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Movimento de EmaúsEm agosto deste ano come-

morou-se o 39º aniversário doMovimento de Emaús em nossaArquidiocese. Evangelizar jovense formá-los para que se tornemlíderes cristãos é o carisma desteMovimento, que está presente emseis estados brasileiros e foi trazi-do para Florianópolis pelo Pe.

Francisco de Sales Bianchini,hoje falecido. Aqui, desde 1974,o Movimento realiza o Curso deValores Humanos e Cristãos, umaoportunidade de profunda refle-xão sobre o valor da vida, da famí-lia e da Igreja. Ao todo, já foramrealizados 173 desses cursos emFlorianópolis, 92 femininos e 81masculinos, totalizando quasenove mil jovens que já passarampelo Movimento.

Jovens a partir dos 18 anos -desde aqueles que estão inician-do sua caminhada na fé, atéaqueles que já estão inseridos naIgreja - são convidados a partici-par dos cursos. Após os cursos,os jovens têm a oportunidade deaprofundar sua vivência de fé eperseverar junto à comunidade,para que assim possam ser ins-trumentos de evangelização dajuventude. Além dos Cursos deValores Humanos e Cristãos, oMovimento proporciona diversasoportunidades de integração,crescimento espiritual e ação,como reuniões semanais de es-tudo e de partilha, palestras, ado-rações ao Santíssimo Sacramen-to, retiros de aprofundamento,encontros de integração evoluntariado.

O Emaús também é respon-sável pela celebração da missa

realizada aos sábados, às 19h,na Igreja Imaculada Conceição(localizada na Rua Vitor Konder,no Centro de Florianpólis). Há al-guns anos, também realiza emFlorianópolis a encenação daPaixão e Morte de Jesus Cristona sexta-feira Santa. Já foramrealizadas 22 edições da ence-nação, que recria a Jerusalém demais de dois mil anos atrás, emum espetáculo de fé e de emo-ção, reunindo crianças, jovens eadultos, tanto no palco quanto naplateia. No mês de dezembro, omovimento realiza também asSerenatas de Natal, percorrendohospitais e asilos com cantos emensagens de fé e esperança.

Os jovens do Movimento sãotambém convidados a participa-rem da “Casa Lar Emaús”, umabrigo modelo fundado nos anos90 por jovens do Movimento,para acolhida de crianças enca-minhadas pelo Conselho Tutelarde Florianópolis.

De 03 a 06 de outubro o Mo-vimento realizará o 82º EmaúsMasculino, na casa de retiros VilaFátima, no Morro das Pedras, nosul da Ilha. As inscrições ocorremnos dias 19 e 24 de setembro,das 19h30 às 21h30, e no dia21 de setembro das 10h às12h30, no Centro Arquidiocesa-no de Pastoral (CAP), localizadono Largo São Sebastião, em Flo-rianópolis.

Interessados em conhecermais sobre o Movimento de Emaúspodem acessar o site www.

emaus.org.br/florianopolis e operfil do facebook www.

facebook.com/EmausFloripa

Encontro reuniu mais de 90 diáconos acompanhados de suas famílias

Segundo Dom Wilson, deve-mos também quebrar em nós acultura do acúmulo de bens. “Acultura do encontro busca formasde se envolver com as pessoas. Étambém quebrar a resistênciaque temos de não querer estarcom alguém”, acrescentou.

Após a palestra, todos os par-ticipantes se dirigiram para o San-tuário, onde Dom Wilson presidiua Celebração Eucarística. Em suahomilia, nosso arcebispo lembrouque naquele dias era celebrado oDia de São Lourenço, padroeirodos diáconos. “São Lourenço rea-lizou um relevante trabalho paraa Igreja. Um trabalho silencioso.Nós também somos chamados arealizar nosso trabalho na comu-

Conhecendo as Forças Vivas da Arquidiocese

nidade sem aparecer, para queDeus apareça”, disse.

Após a celebração, todos osdiáconos receberam um exem-plar do livro “25 minutos - a vidade Chiara Luce Baldano”, jovemfocolarina italiana que está emprocesso de canonização.

Segundo o diácono IderaldoLuiz Paloschi, presidente da Co-missão Arquidiocesana do Diaco-nato Permanente - CADIP, desde quetomou posse na Arquidiocese deFlorianópolis, Dom Wilson tinha odesejo de um encontro com os diá-conos e suas famílias, mas aindanão tinha havido a possibilidade.“Foi um ótimo encontro pelo bomnúmero de participantes e pela reu-nião com as famílias”, avaliou.

“Identidade, vocação e missãodo leigo e sua relação com os mi-nistros ordenados e vida religiosaà luz do Concílio EcumênicoVaticano II”. Este foi o tema doCurso do Clero. Realizado nosdias 20 e 21 de agosto, na Casade Retiros Divina Providência, emFlorianópolis, o encontro de for-mação reuniu 40 padres ediáconos da Arquidiocese.

Assessorado por LaudelinoAugusto dos Santos Azevedo,vice-presidente do Conselho Naci-onal do Laicato do Brasil – CNLB, oCurso teve como base os documen-tos da Igreja: “Lúmen Gentium”(Concílio Vaticano II); “ApostolicamActuositatem” (Apos-tolado dos lei-

Clero reflete sobre a importância do leigo

13GeralJornal da Arquidiocese Setembro 2013

Parte dos 72 peregrinos do Movimento Emaús de Florianópolis queparticiparam da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro

Foto: Renata Andrada Ferlagos); “Vocação e Missão dos Leigosna Igreja e no Mundo” - ExortaçãoApostólica de João Paulo II; “Missãoe Ministérios dos Leigos na Igreja”,documento 62 da CNBB.

“Foram estudados os textos prin-cipalmente refletindo sobre a impor-tância do acompanhamento e for-mação do leigo na Arquidiocese paraque possam exercer sua vocação emissão”, disse Laudelino. Segundoele, também foi refletido sobre aimportância da criação dos conse-lhos de leigos, tanto nas esferas pa-roquiais, quanto na diocesana e noregional. “Há poucos locais com con-selhos paroquiais formados, mas jáé uma realidade”, disse.

Para o Pe. Pedro Paulo Ale-

xandre, pároco de São Sebastião,em Anitápolis, o encontro ajudou aperceber a beleza da vocação e daidentidade da vocação leiga na Igre-ja. “Também fez perceber a grandemissão que a Igreja confia aos lei-gos no nosso tempo”, acrescentou.

Segundo nosso arcebispoDom Wilson Tadeu Jönck, o lei-go é um tema recorrente no Concí-lio Vaticano II e é um dos temascentrais das comemorações dos50 anos do seu início, celebradoneste ano. “Hoje os leigos assu-mem um papel importante na Igre-ja. Foi superada a mentalidade deque ele só escuta. Ele tem partici-pação ativa nas decisões e issotem sido muito positivo”, disse.

14 Geral Setembro 2013 Jornal da Arquidiocese

Com a semente, vou aprendera dar-me aos que o Senhor colocano meu caminho, a morrer paramim e para minhas opiniões, a fim

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Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Carlos Martendal

Sem dúvida, a Bíblia é um livro difícil. Poroutro lado, Jesus nos assegura que “o Pai

se revela aos humildes, não aos sabidos...”.

Setembro é o Mês da Bíblia.Para falar sobre o tema, o Jornalda Arquidiocese entrevistou Pe.Ney Brasil Pereira, professor deExegese Bíblica na Facasc/Itesc.Ele atua na instituição desde quefoi criada em 1973. Mestre emCiências Bíblicas, em Roma, cola-borou com as traduções da Bíbliaque têm sido publicadas desde adécada de 70 no Brasil: a Bíbliada Vozes; a Bíblia de Jerusalém,da Paulus; a Tradução Ecumênicada Bíblia, da Loyola; e com a Bí-blia da CNBB, lançada em 2001,mas com a qual continua colabo-rando na revisão dos textos. Ain-da participou de 2001 a 2012 daPontifícia Comissão Bíblica, doVaticano, em Roma. No JA, há 16anos responde pela página bíbli-ca, o que significa, no total, atéagora, mais de 170 artigos.

Com uma bagagem como essa,aos 82 anos e ainda com todo ovigor, em entrevista, Pe. Ney nos falasobre o seu trabalho como estudio-so, professor e tradutor da Palavrade Deus, e suas contribuições emnível nacional e mundial.

O senhor sempre teve um

amor muito grande pela Bí-

blia. Conte-nos o que signifi-

ca dedicar a vida à Palavra

de Deus?

Pe. Ney Brasil Pereira - É umprivilégio poder doar a vida pela Pa-lavra de Deus, no meu caso, no tra-balho de tradução e de ensino noITESC, trabalho que se multiplica emtodos aqueles a quem atingi com asaulas, traduções, e publicações.

Setembro - Mês da BíbliaPe. Ney Brasil Pereira há 40 anos se dedica ao

estudo, ensino e tradução da Sagrada Escritura

O senhor já ajudou a tra-

duzir a Bíblia para o portugu-

ês. Como o senhor avalia o

fato de a Bíblia possuir várias

traduções?

Pe. Ney - É também um privilé-gio ajudar a traduzir a Bíblia. Traba-lho não fácil, e praticamente inter-minável, razão por que as traduçõesda Bíblia continuam a ser produzi-das, sem jamais chegar-se a umatradução definitiva. O maior proble-ma está em conciliar uma traduçãoque seja compreensível, mas aomesmo tempo fiel ao texto original.

O que o senhor pode di-

zer sobre a Bíblia da CNBB?

Pe. Ney - Sou suspeito paraavaliar essa tradução, pois colabo-rei com grande parte dela. O NovoTestamento está bastante bem tra-duzido. Quanto ao Antigo, especi-almente os livros proféticos preci-sam de uma revisão cuidadosa.Nessa Bíblia, são muito valiosasas breves introduções a cada livro.

O senhor leciona Bíblia no

ITESC desde que foi criado em

1973, e grande parte dos pa-

dres do Estado foram seus alu-

nos. Como avalia a formação

bíblica do clero catarinense?

Pe. Ney - O currículo do ITESC,desde seu início, valorizou e incen-tivou o estudo da Bíblia, a qual,segundo a Dei Verbum, do Concí-lio Vaticano II, é a “alma da Teolo-gia”. Essa formação bíblica no Ins-tituto Teológico, porém, é apenasuma introdução: o estudo da Bí-blia deverá continuar a vida toda,

a cada preparação da homilia do-minical. Sinto-me feliz porque vá-rios ex-alunos e uma ex-aluna doITESC continuaram a sua forma-ção bíblica, conseguindo até oMestrado, dois deles trabalhandoagora no Doutorado.

Na atualidade existem

muitos líderes cristãos que

proclamam a Palavra de

Deus mesmo sem estudo

aprofundado. Que critérios o

senhor julga necessários

para ser um bom anunciador

da Palavra de Deus?

Pe. Ney - O princípio funda-mental é a fidelidade ao texto bíbli-co, não introjetando nele ideologi-as pessoais ou de grupo, mas dei-xando-se julgar pela “espada afia-da” (cf Hb 4,12) da Palavra de Deus.E isso, em comunhão com a Tradi-ção e o Magistério da Igreja, da qualtodos nós recebemos a Bíblia.

O senhor foi membro da

Pontifícia Comissão Bíblica.

Quais as dificuldades e os

avanços da Igreja na atuali-

dade em relação ao estudo

bíblico, ao anúncio e ao co-

nhecimento da Palavra de

Deus?

Pe. Ney - As maiores dificul-dades estão na prática dessa Pa-lavra, dos que a proclamam, masnão a vivem, como Jesusdenunciaou em relação aos mes-tres da Lei: “Dizem, e não fazem”(cf Mt 23,23). Os avanços em re-lação aos estudos bíblicos são ine-gáveis, especialmente desde aencíclica bíblica de Leão XIII,Providentíssimus, de 1893 e, cin-qüenta anos depois, a Divinoafflante, de Pio XII. Quanto aosavanços meramente acadêmicos,é preciso lembrar a palavra dePaulo: “A ciência incha... o amor éque constrói” (1Cor 8,1).

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Pe. Ney escreve a coluna Bíblia no Jornal da Arquidiocese há 16 anos

Observando os questiona-

mentos que neste novo milê-

nio vêm sendo feitos sobre te-

mas bíblicos, quais deles o

senhor considera de maior in-

teresse do povo? Nas décadas

anteriores, os interesses sobre

temas bíblicos eram outros?

Pe. Ney - Considerando-se ofato da “mudança de época” e dasecularização crescente, os questi-onamentos multiplicam-se. Natu-ralmente, em relação à curiosida-de, as questões apocalípticas sem-pre despertam a atenção, mas nãosão as mais importantes. O essen-cial é relativamente simples. Osquestionamentos vêm muitas ve-zes da nossa dificuldade, e mesmorecusa, de aceitar hoje, agora, a “boanotícia” de Jesus. Para isso, há umsó caminho, já indicado na primei-ra palavra de Jesus no evangelhode Marcos: “converter-se”, e “acre-ditar” (cf Mc 1,15)

Muitas pessoas leigas têm

grande interesse pelas Sagra-

das Escrituras, mas boa par-

te delas manifestam dificul-

dade de compreender a Bí-

blia. Qual a sua sugestão para

que possam compreender

melhor a Palavra de Deus e

viver de acordo com ela?

Pe. Ney - Sem dúvida, a Bíbliaé um livro difícil. Em certo sentido,requer-se muito estudo e perseve-rança para entendê-la, eu diria, inte-lectualmente. Por outro lado, o Se-nhor Jesus nos assegura que “o Paise revela aos humildes, não aos sa-bidos...” (cf Mt 11,25) Portanto, comas pessoas simples e humildes, épreciso descer até elas, ao seu nívelde compreensão, com paciência,partilhando com elas, sem preten-são, o pouco que sabemos. Pois,“Deus é maior...” (1Jo 3,20).

Sementede que Deus possa se manifestar.Eu sou a semente que Ele semeou;o mundo é a terra, a vida dos quefazem parte da minha jornada.

Deus me incentiva: “Coragem,meu filho! Coragem, minha filha!És mais que uma semente quemorre, pois eu te plantei para avida eterna! És mais que a florque murcha, pois eu te contem-plarei pelos séculos sem fim! Ésinfinitamente mais belo que obeija-flor, também ele minha cri-atura, objeto dos meus cuidados,mas tu és minha imagem e se-

Semente 2melhança! És criado não para sergavião, mas águia que voa alto,que voa para o encontro que des-de sempre marquei contigo!

Coragem! Eu te criei paramim, eu te criei para seres feliz.Para sempre! Ajuda aqueles queentreguei aos teus cuidados achegarem a mim, para tambémeles serem o que quero que se-jam: meus para sempre!

IdentidadeO amor é a carteira de identi-

dade do cristão.

SantidadeMuitos santos aparentemen-

te vivem na periferia, mas, na ver-dade, são o centro; vivem no ano-nimato, para fazer um Outro co-nhecido e amado; deixam-se es-quecer para que o irmão, o próxi-mo, seja lembrado!

PreocupaçõesDisse alguém que “a preocupa-

ção é como a cadeira de balanço:nos mantém ocupados, porém nãonos leva a lugar algum”... É verdade:a preocupação é como uma estacaque, tendo perfurado nossas vestes,nos mantém no lugar em queestamos. E nos enfraquece, porquedali não saímos, às vezes, nem paranos alimentar direito.

Quando o cansaço quiser nosprostrar, quando a exaustão ma-nifestar vontade de ser hóspedede nossa vida, quando o vigor decada dia parecer ter se despedi-

do de nós, encostemos nossa ca-beça e nossa vida cansadas noCoração de Jesus e pensemos:“Tão bom que aconteça a gentesentir cansaço!”.

Não nos cansemos de fazer o bem (cf. Gl 6,9), pois quantomais o fizermos, mais bem faremos a nós mesmos. O bem afas-ta o cansaço, traz a alegria, e recobre-nos com o manto da paz.Que os bons não se cansem, para que os maus não se aticem.

Bem

Cansaço

Jornal da Arquidiocese Setembro 2013

15Geral

Conhecer a vocação religiosafeminina, esse foi o objetivo deum encontro realizado no dia 24de agosto, na Casa de EncontrosDivina Providência, em Florianó-polis. Promovido pela Pastoral dosCoroinhas, o encontro reuniu 64jovens e adolescentes de 10 a 19anos. Este é o quinto ano que oevento é promovido e a cada edi-ção trazendo mais participantes.

Pela manhã, elas tiveram mo-mentos de animação e puderamconhecer o Provincialado, local deresidência das Irmãs da Divida Pro-vidência. Também refletiram so-bre a parábola do semeador, quefocaliza as diferentes sementespara os variados tipos de terreno.

Depois participaram da Cele-bração Eucarística presidida peloPe. Vânio da Silva, coordenadorarquidiocesano da Pastoral Voca-cional. Em sua homilia, Pe. Vâniorefletiu sobre a prática de Jesus,que utilizava dois verbos importan-tes: ver e chamar. Jesus via as pes-soas e as chamava, às vezes pormeio de outras pessoas.

“Assim são vocês, que estão sen-

do chamadas a seguir a vocaçãoreligiosa por intermédio das Irmãsneste encontro”, disse. À tarde, de-pois do almoço, as jovens tiverammais momentos de animação e par-ticiparam de gincana vocacional.

Despertar de vocaçõesSegundo Irmã Clea Fuck, co-

ordenadora da Pastoral dos

Coroinhas e promotora do evento,o encontro tem a finalidade de plan-tar sementes. Os frutos virão com otempo. “Mas já vemos que as se-mentes estão germinando”, disse.Há jovens que tiveram o despertara partir dos encontros e hoje rece-bem acompanhamento vocacional.

Michele Paiva de Oliveira

é uma dessas. Este ano ela parti-cipou do encontro pela segundavez e trouxe mais três colegas,para também conhecerem a vidadas religiosas. “As pessoas mui-tas vezes têm a visão de que avida das religiosas é só rezar. Maselas têm também uma vida nor-mal de trabalho, estudo, família eatividade pastoral”, disse.

No ano passado, Michele parti-cipou do encontro e, a partir de en-tão, sentiu o chamado à vida religio-sa. Hoje é uma vocacionada acom-panhada pelas Irmãs da Divina Pro-vidência, mas é prudente em rela-ção à sua escolha. “Pretendo conhe-cer outras congregações para depoistomar a minha decisão”, disse.

Uma carta de amor para vocêSempre ficamos felizes quan-

do alguém especial nos escreve.Já pensou receber uma carta deDeus? Quero lhe dar uma boanotícia: Deus deixou para vocêuma carta muito especial: a Sa-grada Escritura. Vamos conhecerum pouquinho dela? Deus, ao lon-go da história, revelou-se à huma-nidade. Primeiramente manifes-tou-se ao povo de Israel. Este povoaos poucos foi-se dando conta deque Deus se revela na história...Deus se revelou pedagogicamen-te. Podemos conhecer esta his-tória lendo a primeira parte daBíblia, conhecida tradicionalmen-te como Antigo Testamento.

Na plenitude dos tempos,Deus se revelou de uma formaespecial e definitiva: Ele enviouseu Filho Eterno ao nosso mun-do. O Senhor Jesus veio ao nos-so encontro e viveu entre nós,por volta de trinta e três anos.Do anúncio do Anjo Gabriel até amorte do último Apóstolo, João,encontramos o momento maisalto da revelação de Deus. Essetempo (100 anos aproximada-mente) constitui o chamado De-pósito da Fé (Depositum Fidei).

Os cristãos católicos creemque esta revelação nos foi trans-mitida fielmente pela TradiçãoApostólica. Os Apóstolos recebe-ram de Deus uma assistênciaespecial do Espírito Santo (cf. Jo16,12-13; At 1,8; 2,1-4). Comoesta revelação chegou até nós?Chegou-nos por dois meios: pelaSagrada Tradição (de forma oral)e pelas Sagradas Escrituras (deforma escrita), a Bíblia. São doisgrandes rios que transmitem aágua viva de Deus à sua Igreja(cf. Ap 22,1-2).

Sagrada TradiçãoA própria Bíblia nos aponta

para a Sagrada Tradição (cf.: Lc1,2; Jo 21,24-25; At 1,3; 1Cor11,2.23; 15,3; 2Jo 12; 3Jo 13-14; 2Ts 2,15; Jd 3). A SagradaTradição diz-nos de modo com-plementar como a Igreja sem-pre entendeu a Palavra de Deus(não doutrinas novas, mas overdadeiro sentido e interpreta-ção das Sagradas Escrituras);

também nos mostra como osprimeiros cristãos celebravam;como a Igreja se organizava...

Sagradas EscriturasComo surgiram as Sagradas

Escrituras, ou seja, a Bíblia? Apalavra “Bíblia” significa “li-vros”, pois, na verdade, são 73livros reunidos num só e que tra-zem os dois Testamentos.

Ela não caiu pronta do céu,com zíper e tudo, como algumaspessoas pensam. Antes de exis-tir o Novo Testamento, existia aIgreja. A Igreja é quem nos deu aBíblia. Por isso, o Apóstolo Paulonos recorda que “A Igreja é colu-na e custentáculo da Verdade”(1Tm 3,15). O Concílio VaticanoII nos lembrou algo muito impor-tante nesse sentido: “A Igreja, nasua doutrina, na sua vida e noseu culto, perpetua e transmitea todas as gerações tudo aquiloque ela é, tudo aquilo no qualela acredita” (Dei Verbum, 8).

Por isso, é importante parti-ciparmos da vida da Igreja: aí en-contramos um ambiente seguropara podermos nos aprofundare crescer na fé. A Igreja é a con-tinuidade do Corpo de Cristo,vivo ao longo da história. Hoje ateologia tem insistido muito emque a Palavra de Deus não é umlivro, é uma Pessoa: Jesus! Des-sa forma, o cristianismo não é areligião de um livro, é a religiãode uma Pessoa: Jesus!

Neste mês de setembro, co-nhecido como o mês da Bíblia,possamos conhecer melhor esteprecioso tesouro da nossa fé cris-tã, a Palavra de Deus. Deus nosfala como a amigos. E é por meioda Sua Palavra que o nosso co-ração se abre à fé (cf. Rm 10,17),e temos a realização daqueledesejo infinito de plenitude quehabita no mais profundo do nos-so ser. Nas Sagradas Escriturasencontramos a grande carta deamor de um Deus apaixonado.Esta carta é um presente espe-cial de Deus para você.

Pe. Pedro Paulo Alexandre,pároco na Paróquia São Sebas-

tião, em Anitápolis

Jovens conhecem a vocação religiosa femininaPromovido pela Pastoral dos Coroinhas, encontro busca despertar vocações religiosas

Realizado pelo 5º ano consecutivo, evento já despertou em moças avocação religiosa e hoje estão em acompanhamento vocacional

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Encontros Comarcais de Coroinhas

Jovens participam de uma das atividades da gincana vocacional

No mês de setembro serão re-tomados os Encontros Comarcaisde Coroinhas. O próximo será a daComarca do Estreito, realizado dia14 (sábado), no Santuário deAzambuja, o evento pretende reu-nir os auxiliares do altar das noveparóquias da comarca.

Já na semana seguinte, dia28 (sábado), será a vez da Co-

marca de Tijucas. Os coroinhasdas dez paróquias da comarcase encontrarão no Santuário deAzambuja. Durante o dia, os/asjovens e adolescentes terão mo-mentos de animação, celebra-ção e confraternização.

Neste ano já foram realiza-dos três encontro comarcais decoroinhas: São José, 25/05, em

Kobrasol; Brusque, 15/06, emGuabiruba; e Ilha, 22/06, emCanasvieiras. Ainda faltará ascomarcas de Santo Amaro, querealizará no dia 05/10 em Ran-cho Queimado; Biguaçu, dia 26/10, em Serraria, São José.

Mais informações pelos fones(48) 3263-0979/9986-3339, oupelo e-mail [email protected]

16 Geral Setembro 2013 Jornal da Arquidiocese

Missionários visitam famílias no Sertão BaianoDe 18 a 24 de agosto, 120 mis-

sionários da Arquidiocese de Flo-rianópolis, entre eles padres, diá-conos, religiosos, seminaristas eleigos, integrantes das mais diver-sas pastorais e movimentos, parti-ciparam das Santas Missões naDiocese irmã, Barra, na Bahia. Esteano as missões foram realizadasna Paróquia de Barra, por ser sededa Diocese que celebra seu cente-nário. Foram 92 comunidades vi-sitadas pelos missionários de nos-

sa Arquidiocese e pelos 200 mis-sionários da Diocese anfitriã.

Os missionários foram acolhi-dos pelo Pároco da Catedral, Pe

Antônio Pereira (ex-aluno doITESC) e pelo bispo diocesano,Dom Luiz Flávio Cappio, OFM,que os motivou com as Palavrasde Mt 28: “Ide e anunciai, o Se-nhor vos acompanhará”. “Hámais de vinte anos realizamos asSantas Missões e elas são, hoje,um dos momentos mais impor-

tantes na vida denossa diocese”, dis-se Dom Luiz.

Durante a sema-na, os missionáriospromoveram encon-tros de formação,momentos de ora-ção, celebrações daPalavra, Santas Mis-sas, e ajudaram a or-ganizar os CPCs nascomunidades, a

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120 lideranças da Arquidiocese realizaram Santas Missões Populares na Diocese de Barra, na Bahia

Celebração de encerramento das Santa Missões presidida por Dom Luiz

catequese, grupos de jovens e decasais. O dia iniciava às cinco damanhã, com as caminhadaspenitenciais, e terminava por vol-ta das nove da noite, com a cele-bração da Palavra ou a Missa.

Dom Luiz visitou, em compa-

nhia do Pe. Antonio, quase todasas 92 comunidades, e em todaselas fez questão de agradecer aosmissionários da Arquidiocese porsua ajuda no “anúncio do Evange-lho ao povo de Deus que está nosertão baiano”. O Município de

Barra é o quarto maior em exten-são territorial do Estado da Bahia:algumas comunidades estão amais de 120 km da sede, e sofrea maior seca dos últimos sessen-ta anos.

Na celebração de encerramen-to das Santas Missões, como é decostume, a Paróquia-sede entregao estandarte das Missões para aParóquia-sede no ano seguinte, queserá a Pró Paróquia de São Francis-co de Assis. A comunidade está sobos cuidados dos missionários daComunidade Divino Oleiro -CDO, que mantém sua Casa de Mis-são desde o ano de 2007.

“Para nós é uma grande ale-gria. Vamos nos empenhar parareceber o maior número possívelde missionários, e esperamos nos-sos irmãos da Arquidiocese anoque vem, aqui no Muquém”, disseo missionário Sedemir Melo, daCDO, que desde 2010 está na Casade Missão no Muquém.

O arcebispo de Florianópolis,Dom Wilson Tadeu Jönck, re-alizou entre os dias 06 e 09 deagosto visita à Diocese de Barra,na Bahia. A visita fez parte dascomemorações dos 100 anos decriação da diocese. Nesses dias,ele aproveitou para conhecer asduas frentes de trabalho missio-nário que a Arquidiocese mantémna diocese centenária.

No dia 06 de agosto, logo quechegou, Dom Wilson foi conhecera Pró Paróquia São Francisco deAssis, em Muquém do São Fran-cisco, que desde 2007 é assistidapelos missionários da Comunida-de Divino Oleiro. Lá ele foi acolhidopela comunidade da sede e pôde

Dom Wilson visita Diocese de Barra na BahiaVisita fez parte das comemorações do centenário da Diocese Irmã de Florianópolis

conhecer um pouco da realidadelocal e dos trabalhos desenvolvi-dos pelos missionários.

Depois, Dom Wilson foi para asede da Diocese, em Barra, ondeparticipou, ao lado de Dom Luiz

Flávio Cappio, OFM, bispo an-fitrião, da tradicional Festa do Se-nhor Bom Jesus dos Navegantes,que neste ano incluiu a intençãodo centenário.

No dia seguinte, foi visitar a Pa-róquia de Nossa Senhora da Olivei-ra, no município de Oliveira dosBrejinhos, que há mais de 40 anosé assistida por padres da Arquidio-cese de Florianópolis, no projeto cha-mado Dioceses Irmãs, e que nos úl-timos dois anos e meio está sob os

cuidados do Pe. Iseldo Scherer.A visita do arcebispo de Floria-

nópolis já era aguardada há tem-po pelo bispo local, Dom Luiz. Du-rante o encontro, ele demonstrousua alegria pela presença de DomWilson e toda a gratidão com aArquidiocese. “Com o envio demissionários para cá, Florianópo-lis colabora na evangelização des-ta diocese centenária e ajuda aconstruir história nas terras sagra-das do sertão”, disse.

Dom Wilson havia recebido con-vite para ir em outubro, quando serácelebrado o centenário da Diocese.Como não poderia, resolveu anteci-par sua ida e participar da celebra-ção festiva do Bom Jesus, muito

popular em Barra. “Visitar essas duasfrentes de missão e conhecer umpouco dos trabalhos que a Arquidio-cese, através de seus padres e lei-gos missionários, realiza aqui na

Bahia, foi muito bom. Assim, pudeavaliar a dimensão dos benefíciosque eles trazem à comunidade so-frida do sertão baiano e à Igreja comoum todo”, disse nosso Arcebispo.

Dom Wilson posa para foto na Pró Paróquia São Francisco de Assis

Divulgação/JA

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Missionários com a bandeira da diocese centenária