jornal da arquidiocese de florianópolis dezembro de 2013

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Peregrinações encerram Ano da Fé Florianópolis, Dezembro de 2013 Nº 196 - Ano XVII Participe do Jornal da Arquidiocese POR CARTA Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis POR E-MAIL [email protected] PELO SITE www.arquifln.org.br Irmã Neves O serviço é realizado por 20 casais que atendem de segunda a quinta-feira, das 9h às 20h, sem intervalo para o almoço. Além da experiência pessoal e pastoral, os casais passaram por um curso de formação de quatro meses, pre- parando-se para o trabalho. Comissão oferece atendimento às famílias Wellington é o segundo padre ordenado em 2013 PÁGINA 03 Projeto “Jesus no Litoral” se concen- trará em Itapema PÁGINA 07 Justiça Restaura- tiva atende neces- sidades da vítima PÁGINA 12 Catequese abre ins- crições para o norte da Arquidiocese PÁGINA 13 As paróquias mobilizaram os fiéis para participar das solenidades alusivas ao encerramento do Ano da Fé em quatro santuários da Arquidiocese Um público além da expecta- tiva foi como avaliaram os repre- sentantes dos quatro santuários da Arquidiocese que receberam os peregrinos no encerramento do Ano da Fé. Realizado na Catedral desde setembro, serviço busca ajudar nos vários problemas que dificultem o equilíbrio familiar. “Mais que ouvir um conselho, muitas vezes eles querem falar dos seus problemas e estamos aqui para ser esse ombro amigo e acolhedor”, disse Ademir da Rosa, que, com sua esposa Adélia, rea- liza o serviço voluntariamente. PÁGINA 16 Natal em Família No seu Natal, Jesus santi- ficou sua família e todas as nossas famílias. Vindo da fa- mília divina para uma família humana, nos ensinou o que é ser família. Somente quem experimentava a beleza da eterna família divina podia dar-nos o significado da famí- lia humana. Retomando o Documento de Puebla (de 1979), assim se expressa o Documento de Aparecida (de 2007): “Cremos que ‘a famí- lia é imagem de Deus que, em seu mistério mais íntimo não é solidão, mas família’ (DP 582). Na comunhão de amor das três Pessoas divinas, nos- sas famílias têm sua origem, seu modelo perfeito, sua mo- tivação mais bela e seu últi- mo destino (DAp 434). Como a Igreja vem da Trindade, vive na Trindade e vai para a Trin- dade, também a família, pe- quena Igreja, Igreja domésti- ca, tem sua origem, seu sen- tido e seu destino em Deus- Trindade, na comunhão trinitária da família divina. PÁGINA 04 Santuário Nossa Senhora de Azambuja, em Brusque, Santa Paulina, em Nova Trento, N.Sra. do Desterro, em Florianópolis, e N.Sra. da Imaculada Conceição, em Angelina, todos já acostuma- Casal alia experiência de vida e formação para realizar os atendimentos dos a receber os peregrinos, re- alizaram programação especial e ficaram satisfeitos com a res- posta recebida das paróquias. PÁGINAS 09 Uma bela vida marcada pela dedica- ção total ao Evange- lho junto aos pobres. Falecida no dia 02 de no- vembro, aos 89 anos de idade, foi fundadora da Associação João Paulo II, que atende mais de 2,6 mil pessoas da Comuni- dade da Praia, em Palhoça. PÁGINA 15 No encerramento do Ano da Fé, os fiéis da Arquidiocese peregrinaram para quatro dos nossos santuários, um deles, o da Imaculada Conceição, em Angelina, que aqui vemos repleto

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Jornal da Arquidiocese de Florianópolis(SC) Edição 196, ano XVII, Dezembro de 2013

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Page 1: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

Peregrinações encerram Ano da Fé

Florianópolis, Dezembro de 2013 Nº 196 - Ano XVII

Participe do

Jornal da

Arquidiocese

P O R C A R TA

Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis

P O R E - M A I L

[email protected] E L O S I T E

www.arquifln.org.br

Irmã Neves

O serviço é realizado por 20casais que atendem de segundaa quinta-feira, das 9h às 20h, semintervalo para o almoço. Além daexperiência pessoal e pastoral, oscasais passaram por um curso deformação de quatro meses, pre-parando-se para o trabalho.

Comissão ofereceatendimento às famílias

Wellington é osegundo padreordenado em 2013

PÁGINA 03

Projeto “Jesus noLitoral” se concen-trará em Itapema

PÁGINA 07

Justiça Restaura-tiva atende neces-sidades da vítima

PÁGINA 12

Catequese abre ins-crições para o norteda Arquidiocese

PÁGINA 13

As paróquias mobilizaram os fiéis para participar das solenidades alusivasao encerramento do Ano da Fé em quatro santuários da ArquidioceseUm público além da expecta-

tiva foi como avaliaram os repre-sentantes dos quatro santuáriosda Arquidiocese que receberamos peregrinos no encerramentodo Ano da Fé.

Realizado na Catedral desde setembro,serviço busca ajudar nos vários problemas

que dificultem o equilíbrio familiar.“Mais que ouvir um conselho,

muitas vezes eles querem falardos seus problemas e estamosaqui para ser esse ombro amigo eacolhedor”, disse Ademir da Rosa,que, com sua esposa Adélia, rea-liza o serviço voluntariamente.

PÁGINA 16

Natal emFamília

No seu Natal, Jesus santi-ficou sua família e todas asnossas famílias. Vindo da fa-mília divina para uma famíliahumana, nos ensinou o que éser família. Somente quemexperimentava a beleza daeterna família divina podiadar-nos o significado da famí-lia humana. Retomando oDocumento de Puebla (de1979), assim se expressa oDocumento de Aparecida (de2007): “Cremos que ‘a famí-lia é imagem de Deus que, emseu mistério mais íntimo nãoé solidão, mas família’ (DP582). Na comunhão de amordas três Pessoas divinas, nos-sas famílias têm sua origem,seu modelo perfeito, sua mo-tivação mais bela e seu últi-mo destino (DAp 434). Comoa Igreja vem da Trindade, vivena Trindade e vai para a Trin-dade, também a família, pe-quena Igreja, Igreja domésti-ca, tem sua origem, seu sen-tido e seu destino em Deus-Trindade, na comunhãotrinitária da família divina.

PÁGINA 04

Santuário Nossa Senhora deAzambuja, em Brusque, SantaPaulina, em Nova Trento, N.Sra.do Desterro, em Florianópolis, eN.Sra. da Imaculada Conceição,em Angelina, todos já acostuma-

Casal alia experiência de vida e formação para realizar os atendimentos

dos a receber os peregrinos, re-alizaram programação especiale ficaram satisfeitos com a res-posta recebida das paróquias.

PÁGINAS 09

Uma bela vida

marcada pela dedica-

ção total ao Evange-

lho junto aos pobres.

Falecida no dia 02 de no-vembro, aos 89 anos de idade,foi fundadora da AssociaçãoJoão Paulo II, que atende maisde 2,6 mil pessoas da Comuni-dade da Praia, em Palhoça.

PÁGINA 15

No encerramento do Ano da Fé, os fiéis da Arquidiocese peregrinaram para quatro dos nossos santuários,um deles, o da Imaculada Conceição, em Angelina, que aqui vemos repleto

Page 2: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

Caso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suasugestão para [email protected]. As sugestões serão analisadas pela equipe.

“É preciso buscar

caminhos para quea família, em nosso

tempo, possa de-sempenhar o seu

papel fundamentalna formação

das pessoas eda sociedade”.

Dezembro 2013 Jornal da ArquidioceseOpinião2

Sínodo dos bispos sobre a Família“Os desafios pastorais sobre a

família no contexto da evangeliza-ção”: este é o tema do Sínodo dosbispos, convocado pelo Papa Fran-cisco. A novidade é que o Sínodo sedará em dois tempos. A primeiraparte será em outubro de 2014, ea segunda em outubro de 2015. OPapa Francisco deseja que as co-munidades do mundo todo partici-pem, enviando suas reflexões. OPapa tem a mesma sensação queé colhida em toda parte: a famílianão pode continuar como está. Épreciso uma análise profunda darealidade e buscar caminhos paraque a família, em nosso tempo,possa desempenhar o seu papelfundamental na formação das pes-soas e da sociedade.

O documento preparatório reúnevários problemas que afetam a es-trutura familiar. As dificuldades vãodesde a compreensão do que seja osacramento do matrimônio, até aspropostas de leis que relativizam a

indissolubilidade e a fidelidade docasamento. Para muitos, a união en-tre homem e mulher dispensa qual-quer formalidade legal. Porém, emmuitos ambientes se sustentam ide-ologias que contrariam aquilo que aIgreja sempre ensinou. As diferençastambém aparecem no tema: geraçãoe educação dos filhos. Outro pontode divergência são as uniões de pes-soas do mesmo sexo que são equi-paradas ao casamento. Outrocomplicador são as adoções de cri-anças por estes pares.

Há uma evidente crise social eespiritual que atinge o casamento ea família. Os valores apresentadospela cultura atual, muitas vezes seopõem aos ensinamentos da Igreja.Entre outras consequências, têm afe-tado a capacidade de relacionar-se,de decidir e de orientar-se. A crisepode gerar desânimo ou confusão,ou pode acender a chama que leva-rá a buscar respostas novas para osdesafios do homem e da mulher do

nosso tempo. Não se fará um bomtrabalho pastoral em prol da famíliasem levar em conta todas as realida-des que influenciam a compreensãoe a vivência da vida em família.

Uma das tendências da pessoa,quando é confrontada com situaçõesproblemáticas, é querer logo apontaro que é certo ou errado. Esse tipo deresposta não contribuirá muito coma reflexão do tema. O Papa Franciscotem falado muitas vezes em miseri-córdia e verdade. Isto quer dizer quereconhecemos que há problemas nafamília, mas a Igreja quer acolher atodas as pessoas envolvidas e jun-tos buscar a verdade que liberta.

O Papa lança 38 perguntas, dis-tribuídas em oito diferentes áreas,a saber: a) O conhecimento que setem do ensinamento da SagradaEscritura e da Igreja sobre a família;b) O matrimônio segundo a lei na-tural; c) A pastoral da família desen-volvida na Igreja; d) Como enfren-tar pastoralmente algumas situa-

ções matrimoniais difíceis; e) Sobreas uniões das pessoas do mesmosexo; f) A educação dos filhos nocontexto das situações de matrimô-nios irregulares; g) A geração da vidae o controle da natalidade; h) A re-lação entre a família e a pessoa.

É um questionário bemabrangente. Cada cristão individu-almente, todos os organismos pas-torais, todas as comunidades emovimentos, são convidados a re-fletir sobre a família.

Aproveito a oportunidade paraconvidar a todos, para que se em-penhem em responder ao questi-onário proposto. Pode ser umaação individual, mas principalmen-te os organismos, comunidades emovimentos, encontrem momen-tos para aprofundarem juntos areflexão sobre a família. É um as-sunto que diz respeito a todos.Podemos colaborar para que a fa-mília seja sempre mais o funda-mento da sociedade.

Diretor: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Editorial: Dom Wilson Tadeu Jönck, Pe. Leandro Rech,

Pe. Revelino Seidler, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Leda Cassol

Vendrúscolo, Maria Antônia Carsten, Maria Glória da Silva Luz, Carlos Martendal, Felipe Candin -

Jornalista Responsável: Zulmar Faustino - SC 01224 JP - (48) 8405-6578 - Coor. de Publicidade:

Pe. Pedro José Koehler - Revisão: Pe. Ney Brasil - Editoração e Fotos: Zulmar Faustino -

Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão: Diário Catarinense

Jornal da Arquidiocese de FlorianópolisRua Esteves Júnior, 447 - Centro - Florianópolis

Cep 88015-130 - Fone/Fax (48) 3224-4799

E-mail: [email protected] - Site: www.arquifln.org.br

24 mil exemplares mensais

Em que o Natal ajuda naconvivência familiar?

Todos os dias, o Natal favore-ce a união familiar, desde a pre-paração e a realização do pinhei-ro e do presépio, até as orações epresentes, que também fazemparte da festa. Natal é tempo derever valores que também nos aju-dam a relembrar os nossos nataiscom os nossos antepassados.Para nós católicos, o Natal é tãoimportante porque marca o nas-cimento do Senhor. Para que o Na-tal nos ajude ainda mais comofamília é necessário que o nasci-mento do Menino Jesus aconte-ça em nossos corações.

José Moacir Cesari, Par. São Luiz

Gonzaga, Brusque

No Natal, as famílias buscamse unir com espírito solidário,para celebrar o nascimento doMenino Jesus. Esse aconteci-mento tão importante para oscristãos, que favorece o encon-tro, comunhão e confraterniza-ção, faz com que as famílias re-flitam sobre os valores e a pro-posta de Jesus Cristo na cons-trução da civilização do amor, re-nascendo em muitos a esperan-ça e a fraternidade em prol deuma mesma causa.

Adriana Silveira Ruiz Diaz, Par.

Sagrados Corações, São José

A união, principalmente dos fi-lhos que estão distantes. É uma

maneira de reunir a família e forta-lecer as relações. A espiritualida-de entre as famílias cresce nosencontros dos Grupos Bíblicos emFamília. Assim, a Palavra de Deustrazida para os lares faz acreditarque Deus nasce em nós a todo mo-mento, não só no Natal, mas to-dos os dias. Buscamos alertar paranão sermos escravos do consu-mismo. Natal é tempo de união,não apenas troca de presentes.

Iraci Carvalho Rogéri, São Bom

Jesus, Monte Alegre, Camboriú

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do Papa Francisco

Advento: novo caminhodo Povo de Deus

Iniciamos hoje, Primeiro Do-mingo do Advento, um novo anolitúrgico, isto é, um novo caminhodo Povo de Deus com Jesus Cris-to, o nosso Pastor, que nos guiaem nossa vida. Por isso, este diatem um encanto especial, fazen-do-nos experimentar o sentido dahistória. Redescobrimos a belezade estarmos todos em caminho:a Igreja, com a sua vocação e mis-são, e toda a humanidade, os po-vos, as culturas, todos em cami-nho pelas estradas do tempo.

Mas em caminho para onde?Há uma meta comum? Qual? OSenhor nos responde através doprofeta Isaías, e diz assim: “No fimdos tempos acontecerá/ que omonte da casa do Senhor/ estarácolocado à frente das montanhas/e dominará as colinas./ Para eleafluirão todas os povos...” (cf Is 2,2-3). Isto é o que nos diz o profetasobre a meta para onde vamos. Éuma peregrinação universal parauma meta comum, que no AntigoTestamento é Jerusalém, onde sur-ge o templo do Senhor, porque dali,de Jerusalém, veio a revelação daface de Deus e da sua lei. A revela-ção encontrou em Jesus Cristo oseu cumprimento, e o “templo doSenhor” tornou-se Ele mesmo, oVerbo feito carne. E à sua luz todosos povos poderão caminhar rumo

ao Reino da justiça, rumo ao Rei-no da paz. Diz ainda o profeta: “Desuas espadas forjarão relhas dearados,/ e de suas lanças, foicesde colheita./ Uma nação não le-vantará a espada contra a outra,/e não se adestrarão mais para aguerra” (2, 4). Quando acontece-rá? Que belo dia será, quando asarmas forem desmontadas, parase transformarem em instrumen-tos de trabalho! Que belo dia será!Que belo dia! E isto é possível!

Este caminho não está nuncaconcluído. Como na vida de cadaum de nós, há sempre necessida-de de começar de novo, de levan-tar-se, de reencontrar o sentido dameta da própria existência. Assim,para a grande família humana, énecessário renovar sempre o ho-rizonte comum rumo ao qual so-mos encaminhados. O horizonteda esperança! Este é o horizontepara fazer um bom caminho. Otempo do Advento, que hoje co-meçamos de novo, nos restitui ohorizonte da esperança, uma es-perança que não desilude porqueé fundada na Palavra de Deus.Uma esperança que não desilu-de, simplesmente porque o Se-nhor não desilude nunca! Ele é fiel!Ele não desilude! Pensemos e sin-tamos esta beleza.

Palavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do Bispo Dom Wilson Tadeu Jönck Arcebispo de Florianópolis

Roma, 01 de dezembro

Page 3: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

Jornal da Arquidiocese Dezembro 2013

3Geral

Wellington é o segundo presbítero deste anoOrdenação foi a primeira da Paróquia de Governador Celso Ramos, nos seus 30 anos de existênciaA comunidade da Paróquia

Nossa Senhora dos Navegantes,em Governador Celso Ramos, es-tava em festa no dia 09 de novem-bro de 2013. Pela primeira vez,nos 50 anos do município e 30 daparóquia, um filho da comunidadeera ordenado presbítero. Pela im-posição das mãos de nosso arce-bispo Dom Wilson Tadeu Jönck,foi ordenado presbítero Welling-ton Cristiano da Silva.

A Igreja Matriz, construída noalto do morro, com bela vista parao mar, foi pequena para acolhertodos que queriam acompanhara cerimônia. Tanto que um telãofoi colocado sob uma lona emfrente da igreja, para acomodarcerca de 200 fiéis. Além das cen-tenas de fiéis da comunidade, acelebração foi acompanhada porpadres, diáconos, familiares, ami-gos e pessoas das comunidadesem que Wellington atuou durantesua preparação para receber o mi-nistério presbiteral. Para a sua or-denação, ele adotou o lema “Bas-ta-te a minha graça” (2Cor 12,9).

No início da celebração, Pe.José Osni Kuhnen, pároco anfi-trião, fez a saudação inicial. No iní-cio do rito de ordenação, o diáconoNatalício Manoel Pereira, daparóquia local, chamou Wellington.

Fo

to JA

Em seguida, Pe. Vânio da Silva,reitor do Seminário Teológico Con-vívio Emaús, pediu a Dom Wilson aordenação do candidato, pedidoaceito pelo Arcebispo. Em suahomilia, Dom Wilson falou da im-portância do padre para a Igreja, damissão que assume como discípu-lo de Jesus e do processo de forma-ção continuada que ele deve reali-zar no exercício do ministério pres-biteral. “Peço que Deus ilumine teuspassos e fortaleça tua fé todos osdias”, disse o Arcebispo.

Em seguida foi cantada a lada-inha de todos os santos. Depois,

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

A Associação DiáconoAdemir Pereira de Abreu –ADAPA, com apoio da ParóquiaCristo Rei e da Ação Social Paro-quial de Ingleses, promove pelo9ª ano o “Natal Providente”. Oevento, no dia 21 de dezembro, apartir das 9h, no Sítio Tia Eliete, nacomunidade do Rio Vermelho, emFlorianópolis, pretende atendermais de 600 crianças, que rece-berão presentes e guloseimas.

Numa parceria da ADAPAcom a Polícia Militar, as crian-ças terão apresentação da ban-da de música, do canil, e pode-rão andar a cavalo. Ainda have-rá palestras com o Proerd,escolinha de trânsito e noçõesde primeiros socorros com oCorpo de Bombeiro Militar.

Além das crianças, o eventotambém beneficiará os adultos.Durante todo o dia, até às 15h,haverá um ônibus com consul-tório odontológico e médico.Advogados darão assessoriagratuita. Haverá oficina de bele-za, com corte de cabelo. Bebi-

Natal para os pobresda e comida à vontade, comcachorro quente, refrigerantes,picolé. 350 famílias cadastra-das também receberão cestasbásicas e panetone.

A chegada do Papai Noel seráum momento forte, pois ele viránas asas do “arcanjo” (helicópte-ro do Bombeiro), e fará a entregade presentes a todas as crianças.Segundo o Diácono RicardoJosé de Souza, o evento é rea-lizado graças a uma gama de pes-soas e empresários que abraçama ideia de celebrar o Natal com acaridade fraterna.

Ricardo também nos informaque estará sendo realizado, do dia01 a 14 de dezembro, o “PedágioSolidário” na SC 401, podendo serdoados alimentos, roupas e brin-quedos. Também a empresaCanasvieiras estará recolhendodonativos nos terminais de SantoAntonio de Lisboa e Canasvieiras.

Mais informações pelo fone(48) 8432-9797, com o DiáconoRicardo, responsável pelo proje-to, ou 3365-1678 com Rosana.

A Paróquia São Francisco deAssis, no Aririú, em Palhoça, este-ve em festa na manhã do dia 16de novembro. Nesse dia, às 9h, foirealizada a Celebração Eucarísticade ordenação diaconal de BelmiroJosé Krammer. A celebração foipresidida pelo nosso arcebispoDom Wilson Tadeu Jönck.

Casado com Anelita MargaridaKrammer há 40 anos e com cincofilhos, Belmiro deveria ter sido or-denado com os seus 18 colegasda Arquidiocese que concluíram a

Belmiro é ordenado diácono permanente14ª turma de formação da EscolaDiaconal São Francisco de Assis.Por problemas familiares, a orde-nação foi adiada por um ano.

O novo diácono é ministro daPalavra e da Eucaristia há 38anos, na comunidade Sagrada Fa-mília, em Formiga, e tinha o sonhode ser diácono. O convite veio como Pe. Iseldo Scherer, então pároco.Além dele, a paróquia conta comos serviços dos diáconos Luiz Pau-lo de Campos, Nery Alfredo deFreitas e Pedro Jorge Pinho.

A Renovação CarismáticaCatólica da Arquidiocese promo-ve no dia 19 de janeiro o tradici-onal Louvor de Verão. Em sua23ª edição, o evento mais umavez será realizado no Ginásio deEsportes de Camboriú. Com otema “Por esta causa dobro os

joelhos em presença do Pai” (cf.Efésios 3,14), o evento contarácom a pregação de Marcelo

Maragon, coordenador do mi-nistério de Oração Por Cura e Li-bertação RCC Brasil e animação

Louvor de Verão

pela imposição das mãos de DomWilson, Wellington foi ordenadopresbítero. O ato foi seguido por to-dos os numerosos padres presen-tes. Ao final da celebração, já orde-nado presbítero, Pe. Wellingtonagradeceu a todos os presentes eàqueles que de alguma forma con-tribuíram para a sua formação. Nodia seguinte, às 10h, ele presidiusua primeira Celebração Eucarísti-ca na igreja São Lucas, na comuni-dade de Jordão.

Mais fotos no site da Arqui-diocese (www.arquifln.org.br),clicar em “Álbum de fotos”.

Arq

uiv

o/JA

Wellington tem as mãos ungidas com o óleo santo, por Dom Wilson

do Ministério de Música Sorrisode Deus, de Itajaí.

Page 4: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

Natal em Família

No seu Natal,Jesus santificou

sua família e todasas nossas famílias.

Vindo da famíliadivina para umafamília humana,

ensinou-nos oque é ser família.”

A festa do Natal celebra a vin-da do Filho de Deus na históriahumana. “O Verbo se fez carne e

veio morar entre nós” (Jo 1,14). APalavra eterna do Pai assume acarne humana no ventre de Ma-ria e se faz igual a nós em tudo,exceto no desumano do pecado(Hb 4,15). Sem deixar a famíliadivina, o Filho de Deus nasce emuma família humana. Pertence àfamília divina, porque é o Filhoeterno do Pai, e nasceu em umafamília humana, porque é o filhode Maria, adotado por José.

Professamos essa dupla per-tença do Salvador no Credoniceno-constantinopolitano (de381): “Creio em um só Senhor,

Jesus Cristo, Filho Unigênito de

Deus, nascido do Pai antes de

todos os séculos: Deus de Deus,

luz da luz, Deus verdadeiro de

Deus verdadeiro; gerado, não cri-

ado, consubstancial ao Pai. Por

Ele todas as coisas foram feitas.

E por nós homens e para nossa

salvação desceu dos céus. E se

encarnou pelo Espírito Santo, no

seio da Virgem Maria, e se fez

homem”. Nascido do Pai desdetoda a eternidade, nasceu tam-bém da Virgem Maria. Duas gera-ções: a eterna e divina, a partirdo Pai; a terrena e humana, apartir de Maria. Com uma lingua-gem mais exata, o Credo deCalcedônia (de 451) afirma queele é “gerado pelo Pai antes dos

séculos segundo a divindade, e

gerado nos últimos dias para nós

e para a nossa salvação de Ma-

ria Virgem, Mãe de Deus, segun-

do a humanidade”.Jesus Cristo é igual ao Pai, de

quem recebe a natureza divina.E igual a nós, porque no Natal re-cebeu de Maria a natureza huma-na. Sem deixar de ser Deus, tor-nou-se também humano. “Ele,

existindo em forma divina, não

considerou como presa a agarrar

o ser igual a Deus, mas despo-

jou-se, assumindo a forma de

servo e tornando-se igual ao ser

humano” (Fil 2,6-7). De Deus Pairecebe a divindade, da VirgemMaria recebe a humanidade.

Nascido em umaFamília Humana

No seu Natal, Jesus santificousua família e todas as nossas fa-mílias. Vindo da família divina parauma família humana, ensinou-noso que é ser família. Somente quemexperimentava a beleza da eter-na família divina podia dar-nos osignificado da família humana. Re-

tomando o Documento de Puebla(de 1979), assim se expressa oDocumento de Aparecida (de2007): “Cremos que ‘a família éimagem de Deus que, em seu mis-tério mais íntimo não é solidão,mas família’ (DP 582). Na comu-nhão de amor das três Pessoasdivinas, nossas famílias têm suaorigem, seu modelo perfeito, suamotivação mais bela e seu últimodestino (DAp 434). Como a Igrejavem da Trindade, vive na Trindadee vai para a Trindade, também afamília, pequena Igreja, Igreja do-méstica, tem sua origem, seu sen-tido e seu destino em Deus-Trin-dade, na comunhão trinitária dafamília divina.

Esse é o grande ensinamentodo Natal: toda família humana re-flete a beleza da família divina.Talvez não consiga refletir de modoclaro e resplandecente. Pode serque seja um reflexo quase opacoe sombrio. Isso depende de nossaabertura ao mistério divino. Nãosó em seu Natal, mas também emsua vida oculta na casa deNazaré, Jesus nos mostra a bele-za da família. É o que nos diz o

Toda família humana reflete a beleza da família divina

4 Tema do Mês Dezembro 2013 Jornal da Arquidiocese

Div

ulg

açã

o/JA

A Vida em umaFamília Humana

Jesus de Nazaré passou a mai-or parte de sua vida junto de suafamília, com sua mãe Maria e seupai José. Desde bebê até o inícioda vida pública viveu a vida ocultade uma pequena família. Muitaspessoas gostariam de saber comoJesus viveu esses anos. Há atéquem invente coisas a respeito dainfância de Jesus. Quando esteveem Nazaré, em 1964, o papa Pau-lo VI ensinou que a família deNazaré é lugar do silêncio e do tra-balho, da simplicidade das coisascotidianas: “Nazaré é a escola emque se começa a compreender avida de Jesus, é a escola em quese inicia o conhecimento do Evan-gelho. Em primeiro lugar, uma liçãode silêncio. Oh! se renascesse emnós o amor do silêncio, esse admi-rável e indispensável hábito do es-pírito! Uma lição de vida familiar.Que Nazaré nos ensine o que é afamília, a sua comunhão de amor,a sua austera e simples beleza, oseu caráter sagrado e inviolável.Uma lição de trabalho, Nazaré, acasa do Filho do carpinteiro! Aqui

desejaríamos compreender e ce-lebrar a lei, severa mas redentora,do trabalho humano”.

Jesus aprendeu a fazer a vonta-de de Deus Pai na rotina familiar dodia a dia. Na obediência aos pais,no trabalho pesado da carpintaria,na oração em família, na leitura detextos da Escritura, na frequência àsinagoga, na abertura de coraçãopara o diálogo com os pais e os vizi-nhos, na ajuda mútua diante dasnecessidades comuns. A repetiçãodos gestos e palavras não foi algochato para Jesus. Ao contrário, exa-tamente aí ele foi crescendo emsantidade. Essa dimensão da sim-plicidade rotineira é algo tão signifi-cativo que por duas vezes o Evan-gelho de Lucas faz referência aocrescimento de Jesus. “O menino

foi crescendo, ficando forte e cheio

de sabedoria. E a graça de Deus

estava com ele” (Lc 2,40). “E Jesus

ia crescendo em sabedoria, tama-

nho e graça diante de Deus e dos

homens” (Lc 2,52). Assim tambémpudessem crescer nossas crianças!Muitos pais só pensam em dar ocuidado da saúde física, a posse decoisas materiais e o acesso à edu-cação em vista de uma futura pro-fissão. Esquecem-se das realidadesespirituais que as crianças precisamreceber em casa: as orações, o tes-temunho da fé, a escuta da Palavra,a frequência à igreja, a recepção dossacramentos. O crescimento do me-nino Jesus continua a ser modelopara a educação de nossas crian-ças hoje.

O Evangelho da FamíliaReconhecendo a importância

da família para a vida saudável detodas as pessoas, o Documento deAparecida pede uma atenção es-pecial para esse grande tesouro denossa gente: “Visto que a família éo valor mais querido por nossospovos, cremos que se deve assu-mir a preocupação por ela comoum dos eixos transversais de todaação evangelizadora da Igreja. Emtoda diocese se requer uma pasto-ral familiar intensa e vigorosa queproclame o evangelho da família,promova a cultura da vida e traba-lhe para que os direitos das famíli-as sejam reconhecidos e respeita-dos” (DAp 435). O tempo do Natalé uma ocasião propícia para repen-sarmos a importância da famíliaem nossas vidas.

Pe. Vitor Galdino Feller

Vigário Geral da Arq., Prof. de Teolo-

gia e Diretor da FACASC/ITESC

Email: [email protected]

Compêndio do Catecismo da Igre-ja Católica (n. 104): “Durante avida oculta em Nazaré, Jesus per-manece no silêncio duma vidanormal. Permite-nos assim estarem comunhão com ele, na santi-dade de uma vida cotidiana feitade oração, de simplicidade, de tra-balho, de amor familiar. A sua sub-missão a Maria e a José, seu paiadotivo, é uma imagem da suaobediência filial ao Pai. Maria eJosé, com a sua fé, acolhem omistério de Jesus, ainda que nemsempre o compreendam”.

Page 5: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

Jornal da Arquidiocese Dezembro 2013

5Geral

Seminário reflete sobre a CF-2014Realizado em Tijucas, o evento arquidiocesano reuniu mais de 70 lideranças paroquias

A Coordenação Arquidiocesanade Pastoral promoveu no dia 30de novembro, o Seminário Arqui-diocesano da Campanha da Fra-ternidade de 2014. Realizado naParóquia São Sebastião, em Tiju-cas, o evento reuniu mais de 70participantes representando asoito comarcas da Arquidiocese.

A CF-2014 tem como tema “Fra-ternidade e Tráfigo Humano”, e lema“É para a Liberdade que Cristo noslibertou” (Gl 5,1). Durante o Seminá-rio, os participantes refletiram sobreo objetivo principal da campanhaque é “identificar as práticas de tráfi-co humano em suas várias formase denunciá-lo como violação da dig-nidade e da liberdade humana, mo-bilizando cristãos e a sociedade bra-sileira para erradicar esse mal, comvista ao resgate da vida dos filhos efilhas de Deus”.

O evento foi assessorado poruma equipe arquidiocesana, queparticipou do Seminário Regionalda CF, realizado de 04 a 06 deoutubro, em Lages. Eles dividirama formação em três momentos: ver,julgar e agir. No momento do agir,os participantes foram divididosem grupos e refletiram sobre algu-mas propostas de ação para aCampanha. Eles selecionaram aspropostas mais emergências noenfrentamento do problema.

Exploração etráfico humano

O seminário contou com a pre-sença do nosso arcebispo Dom Wil-

son Tadeu Jönck. Ele lembrou quenossa região, por ser litorânea e comgrande fluxo de turistas, oferecemuitas possibilidades de exploração,sobretudo sexual. “Devemos buscarformas de tirar essas pessoas des-sa vida e criar condições de apoiopara as pessoas que são explora-das, um espaço de acolhida”, alertou.

Elenilda Alves da Silva foiuma das participantes do Semi-nário. Ela deu o seu testemunhocomo vítima. Há 33 anos, quandomorava em Foz do Iguaçu, Paraná,teve o seu filho, então com qua-tro anos, raptado. Desde então,ela participa de grupos familiaresque tem pessoas desaparecidas.

Hoje residindo em Florianópo-lis, Elenilda participa do Grupo deFamílias de Pessoas Desapareci-

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Durante o Seminário, Dom Wilson disse quedevemos criar condições de apoio para as pessoasque são, sobretudo, exploradas e mercantilizadas

das, que se reúne todas as terças-feiras, a partir das 9h, na Catedral.No mesmo dia, a partir das 11h, ogrupo se concentra no Largo daAlfândega, em Florianópolis, paraparticipar do quadro “Desapareci-dos”, do Jornal do Almoço, RBS TV.

Ela acredita que adotar o temapara a Campanha da Fraternida-de deve ajudar com novas conquis-tas para a causa. “A Igreja tem umgrande alcance e vai contribuirpara que as pessoas tenham co-nhecimento da nossa causa”, dis-se. Segundo ela, mas das conquis-tas que pretendem alcançar é ainterligação entre os sistemas dapolícia e a aprovação do projetode iniciativa popular que busca aadoção de políticas públicas volta-das à causa dos desaparecidos.

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

“História de Nossa Senhorado Desterro - 1713-2013 - Ilhade Santa Catarina”. Esse é o tí-tulo do novo livro de autoria doPe. José Artulino Besen querelata os 300 anos da Paróquiaque em 1908 foi elevada a Ca-tedral de Florianópolis. Pe. JoséBesen é membro da ACL e doIHGSC. O lançamento do livroserá realizado no dia 13 de de-zembro, às 19h30, na Catedral.

A obra abrange a história re-ligiosa da Ilha de Santa Catarinae do Continente circundantedesde 1500, focalizando a his-tória religiosa nas quatro funda-ções bandeirantes: São Francis-co do Sul, Nossa Senhora doDesterro, Laguna e Lages, queforam os pólos de comunicaçãoe penetração populacional eeconômica.

O livro é escrito a partir dahistória do povo: índios, negros,migrantes, trabalhadores, pa-dres, sem esquecer as classesdirigentes e economicamentemelhor situadas, tentando, as-sim, apresentar a religiosidadepopular e as instituições religio-sas e caritativas criadas pelaIgreja católica.

Na segunda parte da obrasão oferecidos verbetes dospadres que trabalharam emSanta Catarina de 1500 a 1890,quando aconteceu a proclama-

Livro resgata os 300 anosda paróquia da Catedral

ção da República, com a sepa-ração entre Igreja e Estado.

O autor espera ter consegui-do encontrar os padres nasci-dos em território catarinensenesse período e, de modo parti-cular, os padres que vieram dosAçores e da Madeira no séculoXVIII e todos os nascidos na Ilha.Igualmente oferece a lista, comdados biográficos, de todos ospadres vigários e coadjutores daparóquia Nossa Senhora doDesterro até hoje.

O livro integra a ColeçãoCATARINIANA, nº 15, do Institu-to Histórico e Geográfico de San-ta Catarina, do qual Pe. José émembro emérito. Pode ser ad-quirido na Catedral, pelo fone(48) 3224-3357, a R$ 20,00. Arenda será revertida para os tra-balhos sociais da Catedral.

CNBB e Cáritas lançam Campanhade Solidariedade às Filipinas

Após a passagem devastado-ra do tufão Hayian, que atingiumais de 10 milhões de pessoas, aConferência Nacional dos Bisposdo Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasi-leira realizam Campanha de Soli-dariedade às Filipinas. Em nota, apresidência da CNBB e a Cáritasfazem um apelo às comunidadespara que participem. “As ajudasprovenientes das entidades cató-licas de várias partes do mundo, etambém do Brasil, estão sob res-ponsabilidade da Cáritas Interna-cional, que conta com uma equipede especialistas nos diversos lo-

cais atingidos, para ajudar nos tra-balhos de socorro e recuperaçãodas comunidades, em cada umadas 95 dioceses das Filipinas”, afir-mam os responsáveis.

O relatório da Cáritas apontaas necessidades básicas e urgen-tes das famílias atingidas pelo tu-fão, como água potável, produtosde higiene e limpeza, alimentos eremédios. A CNBB e a Cáritas Bra-sileira agradecem a generosidadedas paróquias, pastorais, entida-des católicas, colégios e de todasas pessoas que se mobilizam nes-ta ação de solidariedade.

A campanha atende a um ape-lo do Papa Francisco, que no dia 24de novembro, durante a Celebraçãode encerramento do Ano da Fé, so-licitou o engajamento de todos nes-sa campanha, e ofereceu as cole-tas para ajudar as Filipinas.

Os depósitos para a ajudafinanceira poderão serefetuados nas contas daCáritas: Banco do Brasil - Ag:3475-4 - CC: 29368-7, CaixaEconômica Federal - Ag: 1041- CC: 832-0 - Op. 003 eBradesco - Ag: 0606 – CC:66000-0.

Encontro Nacional de FormaçãoA Renovação Carismática

Católica promove dos dias 22 a26 de janeiro, em Aparecida, SP,o Encontro Nacional de Forma-ção para Coordenadores e Mi-nistérios. O evento se propõe aser um momento de profundaoração, formação geral e espe-cífica e escuta profética.

Durante o evento, são reali-zados momentos de partilha dosprojetos e serviços em andamen-to e das Moções Proféticas quedirecionam os trabalhos do Mo-

vimento em todas as instâncias.O evento é também oportu-

nidade para os membros de to-dos os Ministérios se reunirempara receber formação sobrequestões específicas de cadaserviço, além de participaremde momentos de partilha,vivência fraterna e oração, nosdiversos workshops que ocor-rem durante o encontro.

Mais informações ou es-clarecimentos, pelo e-mail:[email protected]

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mana, Jó ousa reclamar: “Lembra-te que me fizeste de barro, e agorame devolves ao pó...” (Jó 10,9)

Mil anos, como ontem

4. A teus olhos, mil anossão como o dia de ontem quepassou, / como um turno devigília na noite.

As medidas humanas do tem-po não servem para Deus. Recor-dou-o o autor da segunda carta dePedro, ao argumentar contra osque se impacientavam com a de-mora da Parusia: “Para o Senhor,um dia é como mil anos, e milanos são como um dia” (2Pd 3.8).Aqui, o desalento do salmista ain-da reforça o caráter efêmero doser humano.

Como a erva,que brota e seca

5. Tu os mergulhas no sono;/ são como a erva que brota demanhã:

6. de manhã brota, germi-na; / de tarde, murcha e seca.

Continuando as imagens dabrevidade da vida, após o “mergu-lho no sono”, o salmista radicaliza,ao descrever a fugaz trajetória daerva, da planta que nasce e morreno espaço de um dia...

Consumidos por tua ira

7. Somos consumidos portua ira, / estamos apavoradoscom teu furor.

8. Diante de ti pões nossasculpas; / nossos pecados ocul-tos, à luz do teu rosto.

9. Nossos dias todos se dis-sipam pela tua ira, / acabamnossos anos como um sopro.

Elemento novo na meditaçãodo salmista é, agora, o pecado,com toda a sua gravidade. Conti-nua martelando o tema dos diase dos anos. Se a primeira parte do

6 Bíblia Dezembro 2013 Jornal da Arquidiocese

Salmo 90 (89): Mil anos, como ontem!

Conhecendo o livro dos Salmos (66)Conhecendo o livro dos Salmos (66)Conhecendo o livro dos Salmos (66)Conhecendo o livro dos Salmos (66)Conhecendo o livro dos Salmos (66)

O encontro com Deus na ora-ção leva-nos a aprofundar, destaou daquela maneira, o mistério davida, que se concentra, inevitavel-mente, em nós mesmos e no pró-prio Deus. Eu, quem sou eu? queé o mundo, onde me encontro? EDeus, como é Ele, em si mesmo eem relação a nós? O salmo 8 par-te da admiração, do assombro di-ante do céu estrelado: Que é o serhumano, para dele te lembra-res?... Pouco menor que um deustu o fizeste, de glória e de honra ocoroaste! (Sl 8,5-6). Este salmo,Sl 90, ao contrário, brota da cons-tatação amarga da pequenez doser humano, esmagado pela gran-deza de Deus e pela consciênciado pecado, que traz consigo a de-vastação da ira do Senhor. É essaconstatação, de certo modo ne-gativa, que domina as duas pri-meiras partes do salmo (vv. 1-6 e7-11), até desembocar numa su-cessão de pedidos, na terceiraparte (vv.12-17). Os pedidos, queafinal brotam da fé, acalmam oorante, e o fazem recuperar a paz.

Antes que nascessemos montes

1. Senhor, tens sido o nos-so refúgio, / de geração emgeração.

2. Antes que nascessem osmontes / e a terra e o mundofossem gerados, / desde sem-pre e para sempre tu és Deus.

O salmo começa de modo po-sitivo, melhor dizendo, concessivo:“Apesar de tudo”, Deus tem sido“o nosso refúgio”. E isto sempre,“de geração em geração”. Osalmista, usando a primeira pes-soa do plural, “nós”, sente-se re-presentante do seu povo, da pró-pria humanidade, num momentohistoricamente não determinado.Da sucessão das gerações huma-nas, ele remonta ao surgimentodas montanhas, falando de seu“nascimento” e “geração”. E afir-ma, numa bela profissão de fé, queDeus as precede no tempo, mes-mo na eternidade, “desde sempree para sempre”.

Voltai ao pó,filhos de Adão!

3. Fazes o ser humano vol-tar ao pó, / dizendo: “Voltai, fi-lhos de Adão!”

De repente, da eternidade deDeus, o salmista olha para si mes-mo... E reconhece: Aquele que dobarro modelou Adão, dando-lheexistência, fê-lo destrutível, pere-cível: “Tu és pó, e ao pó voltarás!”(Gn 3,19). Apesar de tudo, emborasem poder reverter a condição hu-

Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:

salmo via o tempo humano à luzda duração divina, esta parte vê-oà luz da divina justiça. O ser “con-sumido” parece implicar a morteprematura, como se queixa o jo-vem rei Ezequias:”No meio davida, tenho que encaminhar-mepara as portas do Abismo, privam-me do resto de meus anos” (Is38,10). Quanto às culpas e peca-dos, quereríamos escondê-los ouenterrá-los... No entanto, Deuscomo que os desenterra e os ex-põe, e até os esquadrinha “com aluz do seu rosto”! Como, então,presumir inocência e escapar docastigo? Como, enfim, evitar que“nossos dias todos se dissipem?”

Setenta, oitenta, fadi-ga e aborrecimento

10. Nossos anos de vida sãosetenta, / oitenta para os maisrobustos, / mas pela maior par-te são fadiga e aborrecimento, /passam logo e nós voamos.

11. Quem compreende oímpeto da tua ira, / quem ava-lia a violência do teu furor?

“Setenta, oitenta anos”... Naépoca do salmista e durante muitotempo, não era comum chegar asetenta anos. Hoje, com os avan-ços da medicina, chega-se a passarde cem. O que significa esse “avan-ço”? Na sua experiência de sofri-mento, o salmista não vê vantagemnesse acréscimo de anos, a seu vermarcados pela “fadiga e aborreci-mento” e efêmeros, “passandologo”, como o voo de um pássaro.Nada, portanto, da perspectiva dasobrevivência no aconchego do Pai.Pelo contrário, a sombra que per-passa é o “ímpeto da ira”, a “violên-cia do furor” de um Juiz implacável.

Ensina-nos...12. Ensina-nos a contar os

nossos dias, / e assim teremosum coração sensato.

O salmo foi até agora uma des-cida: da tristeza de ter de morrer, àtragédia do pecado humano e daira divina. Ao tocar o ponto maisbaixo, porém, o orante busca sairdo impasse, prorrompendo numasérie de pedidos. O primeiro deles,com muita humildade, é a súplicapara que Deus “nos ensine a contaros nossos dias”, isto é, a entender osentido da vida, pois só assim tere-mos “um coração sensato”.

Volta-te para nós!13. Volta-te, Senhor, até

quando? Tem compaixão dosteus servos!

No v. 3, no início do salmo, ou-víamos o verbo “voltar” na bocado próprio Deus, de forma amea-çadora: “Voltai ao pó, filhos deAdão!” Agora, o verbo está na bocado salmista, pedindo que o pró-prio Senhor “se volte”. Para quem?Para nós, que nos declaramosseus “servos” e contamos com asua compaixão.

Sacia-nos de manhã...14. Sacia-nos de manhã com

a tua misericórdia, / paraexultarmos de gozo todos os dias.

Já agora, superando a humil-de submissão do v. 12, o salmistapede saciedade, de certo modo“fartura”, dos dons da misericór-dia divina, que lhe garantam o con-tentamento vitalício, de ora em di-ante, “todos os dias”. Isto, a co-meçar “de manhã”. A volta deDeus ilumina a nova manhã queiniciará uma série de dias dosquais não se menciona a tarde.Manhã única e dias numerosos: éa manhã de Deus.

Pelos dias emque nos afligiste15. Alegra-nos pelos dias

em que nos afligiste, / pelosanos em que vimos a desgraça.

É curioso que o orante nãopeça expressamente perdão dospecados. Pelo contrário, demons-trando agora extrema confiança,ousa até pedir compensação pe-los males sofridos, males que eleatribui ao próprio Deus... É interes-sante também o paralelismo en-tre “dias” e “anos”, os anos prolon-gando os dias.

A tua obra, a tua glória16. Que teus servos vejam

a tua obra / e teus filhos a tuaglória.

Neste penúltimo versículo, osalmo exalta a “obra” do Senhor,obra salvadora e libertadora, comoa do Êxodo. Obra que nunca deixa

de ser realizada, como o lembra oSenhor Jesus, quando se associaà “obra” do Pai: “Meu Pai trabalhasempre, e eu também trabalho” (Jo5,17). Possa esta “obra” ser vistapor seus “servos”, servos que tam-bém são “filhos” e que anseiampor contemplar a sua “glória”. Esta,não apenas um esplendornuminoso, mas suas intervençõessalvadoras, também como as doÊxodo: “Amanhã cedo vereis a gló-ria do Senhor!” (Ex 16,7). Nós, cris-tãos, contemplamos, na fé, a “gló-ria” da Palavra que se fez carne ehabitou entre nós (Jo 1,14).

A obra de nossas mãos

17. Esteja sobre nós a bon-dade do Senhor, nosso Deus. /Confirma, para nós, a obra denossas mãos!

É impressionante como estesalmo, que começa e prosseguetão dramático, termine tão confi-ante e até, de certo modo, comsensação de vitória. O orante, defato, parecia esmagado pela cons-ciência da fragilidade humana, ator-mentada por seus males e peca-dos... até o ponto em que, de re-pente, deixando de concentrar-seem si mesmo, e levantando osolhos para Deus, decide humilde-mente pedir. A rápida sequênciados pedidos não espera resposta.E já afirma a certeza de que “abondade do Senhor” vai “estar so-bre nós”, e vai “confirmar a obrade nossas mãos”, as nossas pró-prias obras. Estas, porém – e dis-so já temos experiência – não so-berbamente “nossas”, mas “con-firmadas” por Ele, por Ele fecunda-das, por sua graça misericordiosa.

Pe. Ney Brasil Pereira

Professor de Exegese Bíblica na Fa-

culdade de Teologia de SC - FACASC

email: [email protected]

1) Qual a perspectiva do Sal-mo 8, perante Deus e omundo, e qual a deste sal-mo?

2) Que realidade nos lembrao decreto divino: “Voltai aopó, filhos de Adão!”?

3) Que significam os setenta,oitenta anos, de nossavida?

4) Qual o primeiro pedidoque o salmista faz (v.12), equal a sua importância?

5) Qual a diferença entre “aobra” do Senhor e as nos-sas próprias “obras”?

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Jornal da Arquidiocese Dezembro 2013

7Juventude

Encontro reúne vocacionados à vida religiosaRealizado em Brusque e Palhoça, encontro ajudou meninas e rapazes no discernimento vocacional

A Pastoral Vocacional da Arqui-diocese promoveu no mês de no-vembro dois encontros do Grupo deOrientação Vocacional João PauloII (meninos) e Madre Teresa de Cal-cutá (meninas). Mais uma vez, osencontros foram realizados sepa-radamente para eles e para elas.

Os jovens foram acolhidos noSeminário de Azambuja, emBrusque, dos dias 15 a 17 de no-vembro. No total, 74 jovens, a par-tir dos 12 anos, representando 33paróquias, participaram do encon-tro. Ele tiveram momentos de pa-lestra sobre Vocação com o Pe.

Pedro Schlichting, reitor do Se-minário, além de testemunhos deseminaristas e Celebração Euca-rística.

Depois, foram divididos emquatro grupos e refletiram sobreas parábolas do evangelho, e pre-pararam apresentação teatral so-bre as suas reflexões. Nasequência, rezaram o terço noMorro do Rosário, dirigidos peloserviço de Animação Vocacionalda Paróquia de Azambuja.

No sábado e domingo, o even-to foi restrito aos jovens a partirdos 14 anos, em condições deingressar no Seminário em 2014.Ele tiveram dois momentos deestudo sobre Maria e sobre o celi-

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

O estado catarinense mergu-lha de vez no projeto Jesus noLitoral (JNL) 2013/2014, queserá realizado entre os dias 26de dezembro e 5 de janeiro emnossa Arquidiocese. Dessa vez,o centro do projeto, desenvolvi-do pelo Ministério Jovem daRenovação Carismática Católi-ca de Santa Catarina, será obalneário de Itapema.

Em sua quarta edição, o pro-jeto tem por objetivo levar apalavra de Deus aos moradorese turistas do litoral catarinense.Ele é desenvolvido por jovensvoluntários que caminham pelapraia levando a Palavra de Deusàs pessoas que estão verane-ando pelo nosso litoral.

A base de missão do projetoserá a Paróquia Santo Antônio,em Itapema, onde se concen-trarão as formações, refeiçõese alojamento dos voluntários.Na praça, será montada umaestrutura para o show nacionalcom a banda MissionárioShalom, de Fortaleza. Serãoincluídos os municípios de Por-to Belo e Balneário Camboriú.

Segundo André de Olivei-ra, um dos organizadores do pro-jeto JNL, a escolha de Itapemafoi estratégica. “A cidade é umadas que mais recebem turistasem todo o Estado, o que contri-bui para que muitas pessoassejam alcançadas nessa evan-gelização. Será, com certeza,uma grande oportunidade para

Itapema acolhe projeto“Jesus no Litoral”

evangelizar”, explicou.São esperados jovens de

todas as partes de SantaCatarina que se encontrarão, noauge do verão, para anunciar aboa nova de Jesus. O projetoexige muito da capacidade físi-ca dos missionários. São quilô-metros andados sob sol forte,músicas cantadas a toda voz,muita alegria para motivar econtagiar as pessoas que rece-berão a palavra de Deus.

Para participar, basta entrarem contato com o coordenadordo Ministério Jovem da suadiocese, ou seu coordenador degrupo de oração jovem, e solici-tar sua inscrição. Mais informa-ções sobre inscrições e detalhesdo “Jesus no Litoral”, JNL-SC 2013 estão disponíveis napágina do Ministério Jovem deSanta Catarina no Facebook:fb.com/sentinelasemsc.

bato sacerdotal. Também partici-param de atividades comunitári-as e recreativas, e missa na co-munidade São Sebastião, noCedrinho, em Brusque.

No domingo, o encontro reuniuos pais dos jovens vocacionadospara que, desde o início, eles este-jam integrados no processo de for-mação. Segundo Pe. Vânio da

Silva, coordenador da Pastoral Vo-cacional, o encontro foi muito po-sitivo. “Tivemos o envolvimentodos formadores e seminaristas naorganização, e os jovens tiveramum excelente encontro que certa-mente contribuiu para o seu dis-cernimento vocacional”, disse.

Vocacionadas

O Grupo de Orientação Vocaci-onal Madre Teresa de Calcutá, vol-tado para as jovens vocacionadas,realizou o encontro no dia 23 denovembro, na Paróquia SenhorBom Jesus de Nazaré, em Palho-ça. O encontro reuniu 14vocacionadas, de 10 a 16 anos.

Durante o dia, as jovens refle-tiram sobre a Samaritana e a Vo-cação na Bíblia. O encontro foi di-vidido em vários momentos, cadaum deles assumido por uma con-gregação religiosa.

O encontro tem como objetivoapresentar a vida religiosa consa-grada, independente de congrega-ção. “Quanto mais congregaçõesparticiparem, melhor. Assim, as jo-vens poderão ver a diversidade deespiritualidades, e dentro dessadiversidade elas poderão fazer asua opção”, disse Irmã Maristela

Cristiano, membro da coordena-ção da Pastoral Vocacional.

Para o próximo ano serão reali-zados oito encontro vocacionais:quatro na região sul e quatro naregião norte da Arquidiocese; me-tade misto e metade individual.Isso, para favorecer a participaçãodos vocacionados e dasvocacionadas nos encontros.

Jovens vocacionados participam de momento de descontração no encontro

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Meninas puderam conhecer a diversidade de congregações presentes aqui

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Em sua quarta edição, evento regional

busca evangelizar os fiéis nos balneários

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8Dezembro 2013 Jornal da ArquidioceseGeral

A Comissão Ecumênica da Pa-róquia da Santíssima Trindade, emFlorianópolis, em parceria com aFaculdade Católica de SantaCatarina, FACASC, promoveu, nodia 13 de novembro, uma noite dedebates para marcar o Dia da Tole-rância Religiosa. O evento reuniurepresentantes das três religiõesmonoteístas: islâmica, judaica ecristã. Após a explanação de cadarepresentante, por 20 minutos, aplateia, com mais de 200 pesso-as, fez os seus questionamentosou pedidos de esclarecimento.

Um dos destaques foi comocada uma delas vê Jesus. Pe.

Vitor Galdino Feller, VigárioGeral da Arquidiocese e diretor daFacasc, representou os cristãosno evento e falou sobre a base danossa fé. Segundo Ethel Scliar,membro da associação israelitacatarinense, Jesus é um judeu eum sábio, mas não o messias. Osjudeus aguardam ainda a vindado enviado de Deus, enquanto oscristãos aguardam o seu retorno.

De acordo com os islâmicos,representados pelo sheik Amin

Alkaram, coordenador da mes-quita e líder do Centro Islâmico deFlorianópolis, Jesus é o porta-voz

Palestra marca Dia da Tolerância ReligiosaPromovido pela Paróquia da Trindade, evento reuniu representantes de três religiões monoteístas

Debate contou com representantes judeu, islâmico e cristão, quepuderam explicar os fundamentos de suas crenças e esclarecer dúvidas

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de Deus, não o messias. Noislamismo, Deus é único, individuale soberano.

O evento foi realizado para co-nhecer as religiões que existem emFlorianópolis e futuramente reuniras outras tradições religiosas. Tam-bém porque no dia 16 de novem-bro se comemora o Dia Internacio-nal da Tolerância Religiosa. “Há umdesejo de tirar as barreiras que nosimpedem de conhecer o diferente,os caminhos diversos com queDeus se revelou”, disse Celso

Loraschi, coordenador da Comis-são Paroquial do Ecumenismo.

Segundo o Frei Justino

Félix Stolf, OFMCap, pároco an-fitrião, o encontro buscou aproxi-mar as pessoas, superar precon-ceitos e a ignorância mútua, e cri-ar um clima de proximidade ecompreensão. “A intolerância nas-ce do não conhecimento. Esteencontro buscou criar clima deproximidade entre as pessoas,sem estar forçando mudança dereligião”, informou.

Este é o título do primeiro li-vro lançado pelo jovem Gui-

lherme Pontes, da Arquidio-cese. Publicado pela EditoraLoyola, o livro será lançado nodia 13 de dezembro, em Brasí-lia. Integrante do MovimentoEmaús, e membro da Pastoralda Comunicação e do Setor Ju-ventude Arquidiocesano, o jo-vem autor criou em 2011 umprojeto pioneiro de Evangeliza-ção nas redes sociais (www.

catecismojovem.com.br ) ,para divulgação do YouCat e dasexperiências de sua utilizaçãoem todo o Brasil.

O livro apresenta dicas dopróprio Papa para estudar o Ca-tecismo Jovem, experiências doYouCat pelo Brasil, nos mais di-ferentes espaços de evangeli-zação, além de muitas suges-tões e dicas práticas para o es-tudo deste subsídio da Igreja.

Posteriores ao lançamentooficial em Brasília, estão previs-tos para 2014 diversos lança-mentos, sendo o primeiro deles

“Como estudaro Youcat”

em Florianópolis, além de ou-tras cidades de Santa Catarinae outros Estados. “O objetivo éque mais jovens conheçam ex-periências de sucesso na evan-gelização com o uso do YouCate possam se inspirar para criarseu grupo, melhorar seu traba-lho e para seu estudo pessoal”,disse Guilherme.

Para o nosso arcebispo Dom

Wilson Tadeu Jönck, que as-sina o posfácio, como todo livroformativo, o YouCat tambémprecisa ser entendido e estuda-do, para que a mensagem sigaem frente. Foi assim que nas-ceu o livro ‘Como estudar oYouCat’. “Ele recolhe várias ex-periências de sucesso no estu-do deste documento e tambémtraz novas possibilidades e di-cas de como enriquecer o estu-do do Catecismo Jovem em nos-sos grupos e comunidades ju-venis”, informou.

O livro pode ser adquiridonas livrarias católicas ao custode R$ 9,90.

Livro é resultado de dois anos do trabalho pioneiro de evangelização

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Já estão disponíveis paradownload no site da Conferênciaos materiais da Campanha paraa Evangelização 2013. O eventoiniciou na solenidade de JesusCristo Rei do Universo em 24 denovembro e se estende até o 3ºdomingo do Advento. A ColetaNacional será realizada em 15 dedezembro nas paróquias e comu-nidades do Brasil. O resultado étodo direcionado para os traba-lhos de evangelização, nos vários

Campanha para Evangelização 2013níveis: diocesano (45% do totalarrecadado), regional (20%) e na-cional (35%).

“A campanha existe para arre-cadar recursos para os projetos deevangelização, sendo importantepara a sustentabilidade dessasações na Igreja. Também buscaatender as estruturas eclesiais queestão a serviço da missão evange-lizadora. Por isso, é necessário quetodos participem para que alcan-cemos os objetivos esperados”,

motiva o secretário executivo daCE 2013, Pe. Luiz Carlos Dias.

A Campanha para a Evangeli-zação foi instituída pelos bisposem 1997 e realizada pela primei-ra vez em 1998, com o objetivode despertar nos fieis o compro-misso evangelizador e a respon-sabilidade pela sustentação dasatividades pastorais da Igreja noBrasil. A CE tem o slogan“evangeli.já”, que faz referênciaa palavra evangelizar.

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Jornal da Arquidiocese Dezembro 2013

9Geral

Ano da Fé é encerrado nos SantuáriosCelebração nos três principais santuários e a Catedral teve grande presença dos fiéis

Os quatro principais santuári-os da Arquidiocese realizaramuma programação especial no dia24 de novembro, para marcar oencerramento do Ano da Fé. Asparóquias organizaram carava-nas para o Santuário Nossa Se-nhora de Azambuja, em Brusque,Santa Paulina, em Nova Trento,N.Sra. do Desterro, em Florianó-polis, e N.Sra. da Imaculada Con-ceição, em Angelina.

O ano da fé foi instituído peloPapa Bento XVI e teve início no dia11 de outubro de 2012. Os moti-vos que o inspiraram foram: a co-memoração dos 50 anos do Con-cílio Ecumênico Vaticano II e os 20anos de publicação do Catecismoda Igreja Católica. Durante o ano,os fiéis foram convidados a seaprofundar nos documentos daIgreja e testemunhar a sua fé. Noencerramento, os santuários reali-zaram missas, oração do terço,adoração ao santíssimo, procis-sões e atendimento a confissões.

Nosso arcebispo Dom Wilson

Tadeu Jönck esteve nos quatrosantuários que receberam os pere-grinos. Para ele, foi uma experiên-cia bonita e de fé. “Houve uma pro-cura por fazer desse dia um dia defé. Percebemos a grande presençados fiéis, os muitos ônibus”, disse.

Veja os destaques para cada umdos santuários da Arquidiocese:

Catedral de FlorianópolisNo total, 15 paróquias das

comarcas da Ilha, Estreito e SãoJosé se programaram para viver oencerramento do Ano da Fé naCatedral de Florianópolis. Duranteo dia, mais de quatro mil pessoasparticiparam dos eventos realiza-

dos para celebrar esse momento.Segundo Pe. David Antônio

Coelho, o pároco, a visitação dosfiéis foi além das expectativas.“Preparamos uma equipe de vo-luntários e tínhamos a preocupa-ção de dar suporte aos fiéis noespaço físico e no atendimento nagastronomia e outras necessida-des. Creio que conseguimos reali-zar com êxito”, disse.

Para ele, os momentos maismarcantes foram o atendimentoàs confissões, realizado na áreaexterna da igreja e que contou como auxílio de vários padres, a procis-são com a imagem de SantaCatarina nas principais ruas doCentro e a Celebração Eucarística,às 16h, de ação de graças pelos300 anos da Paróquia da Catedral,presidida pelo nosso bispo eméritoDom Vito Schlickmann.

Santuário de AngelinaEmbora esteja acostumado a

receber peregrinos, o SantuárioN.Sra. da Imaculada Conceição,em Angelina, também fez uma

Fiés sobem o Morro do Rosário, em Azambuja, após participar da missa

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programação especial para o en-cerramento do Ano da Fé. Duran-te o dia, 19 paróquias de diversasregiões da Arquidiocese realiza-ram visitas ao Santuário.

Segundo Frei Gentil de Lima

Branco, OFM, pároco, foram or-ganizadas três equipes: acolhida;infraestrutura e liturgia. Ele acredi-ta que mais de duas mil pessoastenham visitado o Santuário nessedia. “Durante o dia, realizamos qua-tro Celebrações Eucarísticas e hou-ve atendimento a confissões como auxílio de 15 padres”, lembrou.

Santuário Santa PaulinaO Santuário recebeu peregrinos

de 18 paróquias da Arquidiocese.Para a Irmã Teresa Nascimento,coordenadora pastoral do Santuá-rio, o evento superou as expectati-vas. “Tivemos quatro missas, ado-ração ao Santíssimo de hora emhora, oração do terço pela manhã etarde, atendimento a confissões ea via sacra. Foram muitas opções eem todas elas percebemos a aflu-ência dos peregrinos”, disse. Segun-do ela, algumas paróquias até rea-lizaram carreatas ao santuário.

Santuário de AzambujaO Santuário de Azambuja tam-

bém se preparou especialmentepara o evento. Durante o dia, 18paróquias visitaram o santuário.Algumas delas com ônibus freta-dos ou fiéis com automóveis. Fo-ram realizadas quatro missas noSantuário. Após cada uma delas,os fiéis subiram o Morro do Rosá-rio, conduzidos pelos seminaris-tas da Arquidiocese. Tambémhouve Adoração ao Santíssimo, às14h, e atendimento a confissões.

Como você viveuo Ano da Fé?

“Vivi o Ano da Fé na paz, com a

família, na caridade, renovando e for-

talecendo a minha fé nos trabalhos

que realizo na Igreja. Creio que con-

tinuei com o mesmo trabalho que

realizava, mas buscando ser teste-

munha de fé para as outras pesso-

as”, Rosangela Silva Melo, Paró-

quia N.Sra. Imaculada Conceição,

Bombinhas

“Quando o Papa iniciou o Ano da Fé, nosso grupo de cursilho de

casais fez uma peregrinação a Angelina. No decorrer do ano também

nos reunimos para rezar o terço e estudar o documento da Porta da Fé e

o Catecismo da Igreja. Creio que isso revigorou a nossa fé. Temos o

compromisso de levar o Evangelho com alegria”, Paulo Cesar Teske,

Paróquia N.Sra. do Desterro, Catedral, Florianópolis.

“Seguindo a orienta-

ção da Igreja, minha fa-

mília e eu procuramos

aprofundar o catecismo

e vivenciar a doutrina da

Igreja e testemunhar a

nossa fé. Participamos

de formações sobre o Ano

da Fé, com a intenção de

evangelizar. Creio que

passamos a ter mais

consciência da nossa

fé”, José Augusto

Melo Correia, Sagra-

dos Corações, Barreiros,

São José.

“O Ano da Fé veio em um momen-

to muito especial, sobretudo para nós

jovens. Ele coincidiu com a Jornada

Mundial da Juventude e nos incenti-

vou a sermos testemunhas do amor

de Cristo e levar a Palavra aos outros

jovens. Contribuiu para vivermos e

testemunharmos Jesus”, Jéssica

Habitzreuter, Paróquia Santo Antô-

nio, Itapema

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As quatro celebrações em Santa Paulina tiveram grande afluência de fiéis

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Page 10: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

A Ação Social Arquidiocesana– ASA realizou, no dia 23 de no-vembro, na Paróquia São JudasTadeu, Barreiros – São José, oEncontro Anual com a Rede deAções Sociais. Em comunhão coma Cáritas Brasileira, o encontroteve como tema a Fome e Pobre-za no Brasil e no mundo, o mes-mo da Campanha da Cáritas In-ternacional, que terá seu lança-mento no dia 10 de dezembropelo Papa Francisco.

O Encontro contou com a as-sessoria da NutricionistaLuciana Nascimento, coorde-nadora do Programa Mesa Brasildo SESC, que apresentou dadosda realidade de Santa Catarina eArquidiocese, onde destacou queo Brasil é um dos maiores produ-tores de alimentos do mundo,mas vivemos a insegurança ali-mentar. A falta de acesso da po-pulação à alimentação é olimitador. Do que é produzido noBrasil, 64% é destinado ao lixo,sendo que as perdas acontecem20% na colheita, 15% na indús-tria de processamento, 1% novarejo, 20% no processo culiná-rio e hábitos alimentares.

Para trazer a realidade dascomunidades socialmente vulne-ráveis, o Encontro também con-

Encontro reflete sobre a realidade daFome e Pobreza na Arquidiocese

tou com a participação de Daniel

Paz dos Santos, representantedo Movimento da População deRua de Florianópolis, do Movi-mento Nacional de Catadores deMateriais Recicláveis, Dourival

R. dos Santos e, representandoa Comissão Indigenista Missioná-ria – CIMI, Clovis Brighenti, queapresentaram a sua organização,suas principais lutas e como aquestão da alimentação é vividapor seus grupos. Pelas apresen-tações, percebeu-se que a lutapela efetivação das políticas pú-blicas e contra o preconceito écomum aos grupos representa-

Evento teve por base a campanha da Cáritas Brasileira com o mesmo tema, a ser lançada em 10/12

10 Ação Social Dezembro 2013 Jornal da Arquidiocese

dos no encontro.Enquanto Rede de Ações So-

ciais, foi assumida a realizaçãoda Campanha na Arquidiocese deFlorianópolis, sendo o seu lança-mento no dia 10/12. Comoações concretas para dinamiza-ção da Campanha foramelencadas: atividades desensibilização da sociedade so-bre o tema; a realização de Ofici-nas Formativas; reconhecimentodas ações existentes em nossaárea de atuação; e a presençanos espaços de participação econtrole social existentes emnossos municípios.

Desperdício de alimentos e populações socialmente vulneráveis foramdestaques durante o encontro

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A Ação Social Arquidiocesana– ASA e a Defesa Civil Municipalde Biguaçu realizaram no dia 09de novembro o Seminário Mu-

nicipal em “Gestão de Risco

e Desastre”. A atividade ocor-reu no Auditório da UNIVALI, econtou com a presença de repre-sentantes de diversas institui-ções governamentais e não go-vernamentais. Entre eles, esta-vam Técnicos da Prefeitura Mu-nicipal de Biguaçu, membros doGrupo de Escoteiros Biguaçu, Téc-nicos da Defesa Civil de Florianó-polis, Núcleo Comunitário de De-fesa Civil – NUDEC da comunida-de da Mariquinha (Florianópolis),Secretaria de Assistência Socialde Biguaçu, Secretaria de Plane-jamento e Gestão – SEPLAN, Se-cretaria Municipal de Agriculturae Fundação Municipal do MeioAmbiente - FAMABI.

O evento é uma ação do Pro-jeto “Gestão de Risco e Desastre– Construindo Comunidades Se-guras”, executado pela Ação So-cial Arquidiocesana – ASA e finan-ciado pelo Instituto HSBC de Soli-dariedade, que teve como finali-dade disseminar a temática epotencializar o interesse da po-pulação e do poder público doMunicípio de Biguaçu. O Seminá-rio contou com a assessoria de

Seminário de Gestãode Risco e Desastre

realizado em Biguaçu

Evandro de Mello Amaral, Co-ordenador da Defesa Civil Muni-cipal de Brusque, que apontouelementos de fácil acesso e ma-nuseio para a Defesa Civil, mos-trando o mapeamento das áreasde risco e dos abrigos instaladosno Município de Brusque. O sis-tema é de fácil acesso à popula-ção e é considerado democráti-co, o que trouxe estimulo para aDefesa Civil Municipal de Bigua-çu. O Evento também contou coma assessoria de Melissa F.

Cabral, Técnica da Defesa CivilMunicipal de Florianópolis e deAntônio Amaral, membro doNúcleo Comunitário de DefesaCivil – NUDEC da Comunidade daMariquinha, que realizaram umaapresentação explanando osurgimento do NUDEC na comu-nidade e o processo de continui-dade de suas ações.

O Seminário foi avaliado portodos de maneira bastante positi-va, trazendo encaminhamentosfuturos para o município e apon-tamentos de um maior envolvi-mento comunitário e aprimora-mento do setor público natemática “Gestão de Risco e De-sastre”, principalmente no que serefere à prevenção aos desastres,como foi ressaltado pelo prefeitomunicipal durante o seminário.

No dia 06 de novembro, o pro-jeto “Fortalecendo Experiênciasde Economia Solidária (FORTEES)”realizou, na região de Florianópo-lis, o curso de Gestão e Viabilida-de Econômica para Empreendi-mentos de Economia Solidária.

FORTEES realiza primeira etapa do Cursode Gestão na região da Grande Fpolis

Este curso conta com quatro eta-pas que serão realizadas ao lon-go dos dois anos de execução doprojeto. A primeira etapa do cur-so buscou trabalhar o significadoe origem da Economia Solidária ea identidade dos empreendimen-

Seminário apresentou experiências exitosas de prevenção às catás-trofes ambientais

Divulgação/JA

tos. Teve como assessora a pro-fessora da UNIVALI e coordenado-ra da Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares (ITCP),Leila Martins.

A atividade foi realizada nosespaços da Paróquia São JoãoEvangelista, em Biguaçu, e reuniuos seis empreendimentos quesão acompanhados peloFORTEES: Rosas do Amor Solidá-rias (Tijucas), Rosas do AmorTecidas (Tijucas), AFAGO (Biguaçu),Mulheres em Ação Pela Supera-ção (Nova Trento), e BuscandoOportunidades (Florianópolis).

O curso de “Gestão e Viabili-dade Econômica” é uma das es-tratégias do FORTEES que temcomo objetivo a melhoria dos re-sultados econômicos dos empre-endimentos de economia solidá-ria, contribuindo assim para o apri-moramento da gestão e coopera-ção através da qualificação.Curso abordou elementos que constituem os grupos de economia solidária

Realizado no auditório da UNIVALI, eventoreuniu diversas instituições do município

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Page 11: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

Advento, é tempo de dizer: VEM SENHOR JESUS!Encerramos o Ano da Fé com

muitas graças e bênçãos. Agoracontinuaremos nossa missão, coma fé fortalecida naquele que vemao nosso encontro, Jesus deNazaré. São muitas as paróquiasque estão fazendo um conhecimen-to sobre os temas que traz o livretodo Advento/Natal: São Luiz Gonza-ga e Guabiruba (Brusque); DomBosco e São João (Itajaí) e tantasoutras. Nesta edição, vamos desta-car uma delas.O livreto propostopara os GBF e as CEBs traz algu-mas novidades. Dom Wilson, nos-so pastor, em sua apresentação nosanima a trilhar o caminho de Deusseguindo a estrela de Belém.

“Os três pensamentos ex-pressos pelo Papa Bento XVI nolivro “Infância de Jesus” possamajudar-nos a compreender o sig-nificado do Natal. O mundo mo-derno até admite que Deus pos-sa agir nos pensamentos e nasideias, mas não sobre a matéria.No nascimento e ressurreição deJesus, Deus age sobre a matéria.No Natal, o poder criador de Deusabraça todo ser. Com a concep-ção de Cristo, Deus inicia umanova criação.

Na época do nascimento deJesus, o mundo vivia um tempode paz. Todos os seres e os bensforam registrados (recenseamen-to). No império romano havia umalíngua comum que permitia acompreensão do pensamento e

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Jornal da Arquidiocese Dezembro 2013 GBF 11

Durante o ano, muitas ativida-des dos GBFs/CEBs foram volta-das para o 13º Intereclesial queserá realizado nos 07 a 11 de Ja-neiro de 2014, em Juazeiro doNorte, na diocese de Crato - Cea-rá. O encontro contará com apro-ximadamente 4 mil pessoas, ani-madores e animadores dos 17regionais do Brasil, regiões daAmérica Latina, e convidados deoutros países. A Igreja de SantaCatarina participará com a repre-sentação de 160 animadores dasCEBs/GRF de 09 dioceses. A Ar-quidiocese será representada por27 participantes: padres, diáco-nos, seminaristas, leigos e leigas.

No mês de novembro, na Paró-quia Imaculada Conceição emFraiburgo, Diocese de Caçador, re-alizou-se o Seminário preparatóriopara todos os participantes catari-nenses. Chegando sexta-feira ao lo-cal do encontro, conhecemos e nosconfraternizamos com as pessoasvindas das outras dioceses.

O objetivo do seminário foi co-nhecer e aprofundar a realidade deJuazeiro do Norte, sua história, lu-tas, conquistas e desafios, tambémrefletir sobre a nossa realidadeCatarinense a partir do Contestado.

Padre Anastácio, da Diocesede Crato, foi o assessor e conduziuo encontro durante todo o sábado.Apresentou o contexto político-cul-tural e religioso da Diocese de Cratoe de Juazeiro do Norte. A seca e apobreza, as desigualdades sociais,foram temas abordados para apre-sentar a realidade de um povo hu-milde, entretanto, rico em espiri-

Seminário Regional em Preparaçãoao 13º Intereclesial de CEBs/GRF

tualidade e religiosidade.As conquistas de um povo sim-

ples, a vivência em comunidade,são características do sertãocearense. No vídeo apresentado,apreciamos uma experiência decomunidade de base movida efortalecida pela Palavra de Deus:“Todos que abraçavam a fé viviamunidos e possuíam tudo em co-mum” (At 2, 44). O carisma de líde-res religiosos como Padre Ibiapinae Padre Cícero, com o lema “Traba-lho e oração”, são referências paraesse povo até os dias de hoje.

Terminando o dia de formação,voltamos para comunidade emque nos hospedamos. Aí participa-mos da Eucaristia e, logo após,num momento de convivênciacom eles, conhecemos belos pro-jetos sociais, frutos de uma autên-tica experiência de fé e realidade.

No domingo, Pe. GilbertoTomazi, da Diocese de Caçador,apresentou a história do Contesta-do, também uma história de lutaem nossa terra, uma realidade di-ferente, mas que nos irmana como povo nordestino. História de re-sistência, de fé e de religiosidade.

Agora, esperamos o 13ºIntereclesial em Juazeiro, paravivenciarmos mais uma experiên-cia de comunidades cristãs, co-munidades que nos ensinamcada vez mais a olhar o próximoe perceber Jesus nos mais neces-sitados. Que padre Cícero Romãointerceda junto ao Pai por todosos participantes, para que se tor-nem Igreja viva e eficaz no meiono mundo.

Nossos representantes no encontro de formação para o 13º Intereclesial

Foto: Jessica Bittencout

da ação. Nesse tempo, o Natal doSenhor fez entrar no mundo umamensagem universal de salvação.

A manjedoura – numa palavramais simples, o cocho - era o lugaronde os animais encontravam ali-mento. No Natal está deitado namanjedoura Aquele que se apre-senta como verdadeiro pão desci-

do dos céus. É o alimento de que oser humano necessita para se tor-nar pessoa humana. Que nestetempo de Advento renovemos adisposição de seguir a estrela quenos leva à gruta de Belém.”

Dom Wilson Tadeu JönckArcebispo de Florianópolis

Os Grupos Bíblicos em Famíliada Paróquia de São João Bosco,em Itajaí, reuniram-se em novem-bro com o Pároco, Pe. Isidoro de

Paula, para a apresentação donovo livreto e celebração de enviopara o Tempo do Advento/Natal.

Num ambiente acolhedor, pre-

Paróquia São João Bosco – Itajaíparado com os símbolos da cami-nhada do Tempo do Advento/Na-tal, acendemos a primeira vela daCoroa do Advento simbolizando oinicio da nova jornada. Num cli-ma esperançoso e de intensa par-ticipação folheamos o livreto, le-mos as orações, os cantos, e prin-

cipalmente as reflexões sobre aProfecia de Isaías, na qual quere-mos destacar o convite que o pro-feta faz a nós nos dias de hoje:“Vinde, vamos caminhar à luz doSenhor” (Is 2,5).

Pe. Isidoro, em suas conside-rações finais, reforçou dizendoque os GBFs são luzes na comu-nidade, e que devem ajudar-nosa viver o Advento e o Natal não damaneira adotada pela sociedadeconsumista, mas com simplicida-de e nos princípios cristãos.

Com entusiasmo, esperança,paz e alegria, os GBFs partem emmais uma missão à luz do Senhor,proclamando: “Vinde, Senhor Jesus”!

Angeli Schmitt Reinhardt

Coord. paroquial dos GBF Paróquia

S. João Bosco – Itajaí

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Page 12: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

Apresentação contou com a participação especial da CamerataFlorianópolis e de outros músicos convidados

O Curso foi realizado nos dias27, 28, 29, 30 e 1 de dezembro,na Casa de Retiros Vila Fátima noMorro das Pedras, em Florianópo-lis. Reuniu 35 pessoas represen-tando a Pastoral Carcerária deSanta Catarina, representantes doPoder Judiciário e técnicos do Sis-tema Prisional do Paraná. O cursofoi uma promoção da PastoralCarcerária Nacional, Fundaciónpara La Reconciliación, Centro deDireitos Humanos e EducaçãoPopular (CDHEP).

A Justiça Restaurativa

consiste em uma proposta deaplicar a justiça buscando aten-der as necessidades da vítima, eo agressor é convocado a partici-par do processo de reparação dodano, visando um processo pro-dutivo e de reintegração à socie-dade, em lugar da simples penapunitiva.

O curso foi ministrado por re-presentantes da Escola de Perdãoe Reconciliação (ESPERE), queobjetiva transformar conflitos eprevenir a violência. Foi umacapacitação teórica e prática paracontribuir ao crescimento huma-no. Parte de uma visão positivado conflito a ser trabalhado comcomunicação-não-violenta, medi-

Curso de Fundamentos da Justiça RestaurativaServiço busca atender as necessidades da vítima e o agressor participa para reparar o mal que causou

ação e prática de justiçarestaurativa.

A metodologia participa-

tiva considera as quatro dimen-sões do ser humano: aspectoscognitivos, emocionais, compor-tamentais e espirituais. A forma-ção em Perdão e JustiçaRestaurativa atinge a dimensãoda subjetividade combinadacom a dimensão sócio-política.Com isso, as pessoas são capa-zes de desenvolver um novoolhar sobre o perdão e a justiça.

A metodologia da ESPERE é apli-cada em 14 países.

“O curso possibilitou uma mai-or reflexão e aprendizado sobre otema, uma possibilidade de reso-lução de conflitos entre as partesvia diálogo/conversa pararesolvê-los, onde as pessoas as-sumem a responsabilidade e che-gam a uma alternativa que repa-re o dano vivido e restaure as re-lações”, disse Taise Zanotto,assistente social da PastoralCarcerária da Arquidiocese.

Realizado na Casa de Retiros Vila Fátima, em Florianópolis, eventoreuniu 35 líderes da Pastoral Carcerária do Estado

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Dezembro 2013 Jornal da Arquidiocese12 Geral

O Coral Santa Cecília da Cate-dral realizou na noite do dia 28de novembro, o seu Concerto anu-al “de aniversário”. O evento mar-

Coral Santa Cecília realizaapresentação de aniversário

Sínodo dos Bispos – o cui-dado pastoral das famílias

Não temos nenhuma dúvi-da da atual crise da família –que gera uma consequente cri-se da sociedade – bem comosomos conscientes da existên-cia de problemas e desafiosque até pouco tempo não exis-tiam no âmbito familiar. A bus-ca cada vez menor pelo matri-mônio sacramental, a perda danoção daquilo que significa osacramento do matrimônio, onúmero crescente de casais emsegunda união, as famíliasmonoparentais, as uniões civisde pessoas do mesmo sexo e apermissão de adoção de crian-ças em alguns países, são al-guns, dentre outros milhares deproblemas a serem afrontados.

A questão aqui não está nojulgamento entre o certo e o er-rado, nem muito menos umatentativa de impor algum tipode comportamento às pesso-as. Mas ao mesmo tempo urgeà Igreja tentar voltar a mostrara alegria que podemos encon-trar no seguimento fiel a Cris-to. A Igreja tem consciência deque possui uma proposta deimensa alegria para as pesso-as dentro do matrimônio e davida familiar. Tal proposta dealegria faria feliz aos homense mulheres do mundo. Mas aomesmo tempo não consegui-mos mais comunicar esta pro-posta ao mundo – não porquejá não seja adequada, mas simporque já não sabemos maistransmitir a mensagem. O PapaFrancisco, na sua alegre sim-plicidade, tem conseguido –após anos de incapacidadenossa como Igreja – voltar acomunicar tais verdades e aalegria de seguir a Cristo.

Neste contexto, há poucosdias, foi lançado o Documentode preparação para a “III Assem-bleia Geral Extraordinária doSínodo dos Bispos”. Este docu-mento nos indica que os próxi-mos anos serão anos de profun-dos estudos e discussões sobrea família desde uma perspecti-va pastoral. Em 2014 teremos,em Roma, a “Assembleia GeralExtraordinária do Sínodo dosBispos”, que procurará encon-trar a atual situação do cuidadoàs famílias, reunindo também

propostas para anunciar e viverde maneira fidedigna o Evange-lho para a família. Já em 2015,teremos a “Assembleia GeralOrdinária”, em ordem a procu-rar linhas de ação concretaspara a pastoral da pessoa hu-mana e da família.

Para algumas pessoas pode-ria vir à mente que seria o mo-mento de mudar a doutrina so-bre o matrimônio e reduzir asexigências evangélicas. Outraspessoas, pelo contrário, poderi-am pensar que seria a hora deproclamar em alta voz os errosque se cometem. Ambos ospensamentos se equivocam: aomesmo tempo que não pode-mos abandonar os ensinamen-tos e a exigência do próprio Cris-to e da sua Igreja em relação aomatrimônio, também não pode-mos adotar uma atitudefarisaica de simplesmenteapontar os erros, esquecendodos sofrimentos das pessoasque os vivem.

“Não podemos

adotar uma ati-tude farisaica de

simplesmenteapontar os erros,esquecendo dossofrimentos daspessoas que os

vivem”.

A terceira via – proposta pelodocumento de preparação doSínodo – é aquela de identificaros problemas e sofrimentos daspessoas concretas e ajuda-las– sem condena-las – a conhe-cer o que Cristo pede atravésda sua Igreja. Tal proposta de fe-licidade não pode ser imposta,mas assumida livremente, poisnão haveria amor sem verda-deira liberdade.

Pe. Hélio Tadeu L. Oliveira,

Mestre em Moral e Bioética, e

doutorando em Bioética

Artigo

cou o encerramento das come-morações dos 300 anos da Paró-quia Nossa Senhora do Desterro(Catedral), os 63 anos do próprio

Coral, e os 200 anos do nasci-mento de Verdi e de Wagner.

A apresentação contou com aparticipação especial da“Camerata Florianópolis” e deSolistas convidados. Do progra-ma, sob a regência do Pe. Ney

Brasil Pereira, constou, entreoutras peças, a “Ode para o Diade santa Cecília”, de Haendel, oCoro dos Lombardos, da ópera “ILombardi alla Prima Crociata”, deVerdi, e a “Marcha de festa” daópera “Tannhäuser”, de Wagner.

O evento foi acompanhado porgrande número de apreciadoresda boa música coral. Ao final, Pe.

David Antônio Coelho, párocoda Catedral, falou da alegria dereceber o evento. “Foi umabelíssima apresentação queabrilhantou o encerramento dascomemorações dos 300 anos daparóquia da Catedral”, disse.

Evento também marcou o encerramento dascomemorações dos 300 anos da paróquia da Catedral

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Page 13: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

13GeralJornal da Arquidiocese Dezembro 2013

A Coordenação Arquidiocesanade Catequese está com as inscri-ções abertas para os interessadosem participar da Escola Catequéti-ca para Multiplicadores. Em sua 16ªedição, mais uma vez a Escola serárealizada na Paróquia Santa Inês,em Balneário Cambo-riú, com seteetapas, de março a setembro.

Este é o segundo ano em quea Escola é realizada em Balneá-rio Camboriú. A mudança atendeua uma reivindicação dos padresda região norte da Arquidiocese,que reclamavam da distância, jáque nas edições anteriores a Es-cola foi realizada ou em Florianó-polis ou na região próxima.

Segundo Irmã Marlene Ber-toldi, coordenadora Arquidiocesa-na de Catequese, em 2014 a for-mação vai priorizar os catequistasde batismo. “Para que tenham umacompreensão mais clara sobreeste sacramento como o primeiroda Iniciação à Vida Cristã”, disse.

Além da Escola, outros even-tos terão o Batismo como focoprincipal. A intenção, segundo Ir.Marlene, é dedicar-se ao atendi-mento mais próximo das famíliasdos catequizandos para uma mai-or consciência e compromisso

Catequese abre inscrições para curso de formaçãoEscola Catequética para Multiplicadores mais uma vez será realizada na região norte da Arquidiocese

dos pais no processo da educa-ção da fé, sendo estes testemu-nhas de seus próprios filhos.

As inscrições já iniciaram e vãoaté o dia 13 de março de 2014.Para participar, os interessadosdevem entrar em contato com acoordenação de catequese de suaparóquia ou comunidade, e pre-encher o folder de inscrição.

Formação de catequistasNo dia 27 de outubro, cele-

brou-se a formatura da 15ª turmada Escola Catequética de

Catequistas da paróquia anfitriã foram alguns dos que concluíram o curso

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Multiplicadores. Ela foi realizadaem oito etapas, na paróquia San-ta Inês, em Balneário Camboriú.

No total, 130 catequistas con-cluíram a formação, que teve comofoco uma visão geral da Iniciação àVida Cristã. “Queremos agradecer atodos os padres da região norte daArquidiocese, que incentivaram seuscatequistas a participarem da forma-ção. Em especial ao Frei LadíAntoniazzi, que ajudou muito, e in-centivou para que a formação fosseassumida pelas paróquias do norteda Arquidiocese”, disse Ir. Marlene.

A Faculdade Católica de San-ta Catarina – FACASC – realizouna noite do dia 02 de dezembro aformatura de mais uma turma delideranças leigas dos seus cursosde extensão. No total, dos seiscursos oferecidos, 127 participa-ram da formação e receberam ocertificado de conclusão.

A formatura foi realizada na Pa-róquia N.Sra. de Lourdes e São LuizGonzaga, na Agronômica, em Flo-rianópolis. O evento foi precedidopor Celebração Eucarística presidi-da pelo Pe. Vitor Galdino Feller,diretor da FACASC, e contou com apresença dos professores, familia-res e amigos dos formandos.

Em seguida procedeu-se À entre-ga dos certificados para as pessoasque frequentaram ao menos 75%das disciplinas. Os cursos oferecidosforam: Teologia Fundamental; Bíblia,Primeiro Testamento; Teologia Bíbli-ca Fundamental; Teologia LitúrgicaSacramental; Teologia Catequética;e Canto e Música litúrgica I.

Para Silvia Togneri, coordena-dora dos cursos de extensão daFACASC, os Cursos de Extensão ofe-

FACASC conclui formaçãoem teologia para leigos

recem uma ampla formação aosseus alunos. “Além das aulas nor-mais ministradas por professoresqualificados, eles podem comple-mentar seus estudos com as váriasatividades realizadas no decorrer doano pela FACASC”, acrescentou.

Novas inscriçõesA Faculdade Católica de San-

ta Catarina – FACASC – convidaas lideranças das paróquias e co-munidades, pastorais e movimen-tos, a aproveitarem esses cursosde extensão que acontecem emsua sede, no Bairro do Pantanal,em Florianópolis, às segundas-fei-ras, à noite. As aulas terão iníciono dia 25 de fevereiro e serão ofe-recidos os seguintes cursos: Teo-logia Sistemática; Bíblia, SegundoTestamento; Teologia Bíblica Pas-toral; Teologia Litúrgica Funda-mental; Teologia Catequética Pas-toral; e Canto e Música litúrgica II.

Mais informações, com a coor-denadora dos Cursos de Extensão,Profa. Sílvia Togneri ([email protected]) ou pelo site da Fa-culdade: www.facasc.edu.br.

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Teologia Fundamental foi um dos seis cursos oferecidos pela Facasc

Noticiamos com pesar o fale-cimento do Padre IrmundoRafael Stein, scj, vigário na Pa-róquia N.Sra. do Perpétuo Socor-ro, em Guabiruba, na manhã de27 de novembro.

Padre Irmundo nasceu em 5 dedezembro de 1949, em Luiz Alves.Quando teve despertada a voca-ção para a vida religiosa, ingressouna congregação dos Padres do Sa-grado Coração de Jesus (SCJ). Re-alizou seus estudos nos seminári-os de Corupá (SC) e Rio Negrinho(SC), filosofia em Brusque e teolo-gia em Taubaté (SP), onde foi orde-

Morre Pe. Irmundo Rafael Stein, scj

nado diácono. A ordenação sacer-dotal deu-se em Barra Velha (SC)no dia 16 de dezembro de 1978.

Sacerdote dedicado, traba-

lhou muito e evangelizou em mui-tas cidades no Brasil. Passou peloRio de Janeiro, Paraná, Santa Ca-tarina e Rio Grande do Sul.

Na Arquidiocese de Florianó-polis, Pe. Irmundo foi vigário e de-pois pároco da Paróquia N.Sra. deGuadalupe, em Florianópolis, evigário na Paróquia N.Sra. do Per-pétuo Socorro, em Guabiruba. Eramuito conhecido por seus livros eCDs de autoajuda, entre os quais,o best-seller “Pequenos recadoscom grandes significados” (9 edi-ções!). Deus seja louvado por todoo bem que Pe. Irmundo realizou.

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Page 14: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Dezembro de 2013

Pe. Wellington

14 Geral Dezembro 2013 Jornal da Arquidiocese

Que em nossas famílias te-nhamos a graça das criançasalegres. Vendo-as, poderemosexperimentar a alegria do Meni-no Jesus!

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Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Carlos Martendal

O maior desafio para quem deseja seguir a vidaconsagrada é romper com aquilo que já cons-truiu, com seus projetos e suas seguranças”.

A Paróquia N.Sra. dos Navegan-tes, em Governador Celso Ramos,tem três bons motivos para cele-brar o ano de 2013: os 50 anos domunicípio; os 30 anos da paróquia;e a ordenação presbiteral de We-llington Cristiano da Silva, oprimeiro padre do município.

Natural da comunidade SãoLucas, em Jordão, Governador Cel-so Ramos, Wellington enfrentouproblemas familiares. Os pais nãotiveram condições de criá-lo e aseus irmãos, e essa função foi as-sumida pelos avós. Mas isso emnada abalou a sua fé. Na verdade,talvez tenha sido decisivo para oseu engajamento maior na Igrejae o despertar vocacional. Foram osavós, católicos fervorosos, que olevaram a uma vivência na Igreja.

O despertar vocacional surgiuna juventude, quando já trabalha-va na vigilância sanitária do muni-cípio. Entrou para o Seminário com20 anos. Uma vocação amadure-cida. Em entrevista, ele fala dodespertar vocacional, das contri-buições da comunidade na suaformação, do fato de ser o primei-ro padre nos 30 anos da paróquia,da escolha do lema de ordenaçãoe dá sugestões para os jovens quesentem o chamado vocacional.

Jornal da Arquidiocese -Como foi despertada a suavocação para a vida presbi-teral?

Pe. Wellington - A vocaçãode cada pessoa está intimamenteligada com sua história de vida.Não há como separar a experiên-cia de fé, da vida pessoal. Minhavocação não foi despertada na in-

A primeira vocação presbiteral nos 30 anosda paróquia de Governador Celso Ramos

fância, mas na minha juventude.Acredito que esse foi o momentofavorável, o momento de Deus e omeu momento. Foi especifica-mente em 2004, numa reuniãoparoquial da Pastoral Vocacional,que senti o chamado de Deus paraser padre, através do convite reali-zado pelo Pe. Mário JoséRaimondi, meu pároco na épo-ca. Esse convite deixou-me, duran-te dias, um tanto inquieto. Nesseperíodo, minha vida profissional jáestava bem encaminhada. Eu tra-balhava na Área de Vigilância Sa-nitária e Epidemiológica da Secre-taria Municipal de Saúde de Gover-nador Celso Ramos. Gostava doque fazia e, por isso, pretendia meespecificar na área. Contudo, oconvite de fazer uma experiênciano Seminário foi mais forte. Com oapoio da família, dos amigos e dacomunidade, decidi, livremente,ingressar no seminário.

JA - Você é natural da Pa-róquia N.Sra. dos Navegantes,em Governador Celso Ramos.De que forma ela contribuiupara a sua formação?

Pe. Wellington - O povo deGovernador Celso Ramos possuiuma característica própria de vivere de manifestar a sua fé. A devo-ção a Nossa Senhora dosNavegantes e ao Divino EspíritoSanto fazem parte da vida das pes-soas simples daquele povo. As pro-cissões, os cortejos e outras mani-festações religiosas típicas da re-gião são momentos propícios derenovação e revigoramento da fé.E isso sempre me acompanhou eme encantou. Esta experiência

marcante e intensa é a que maiscontribuiu em minha formação re-ligiosa e vocacional. Foi o povo deGovernador Celso Ramos e minhafamília que me fizeram encantarpor Jesus Cristo e pela Igreja. Porisso, pretendo conservar sempreem minha vida essa experiênciade fé, uma experiência simples,mas profunda. Minha vocação eperseverança são frutos da graçade Deus e das orações do meupovo. Preservar as minhas raízesé ser fiel ao meu chamado.

JA - Em 30 anos de paró-quia, você é a primeira voca-ção presbiteral. A que se deveisso?

Pe. Wellington - Fui ordena-do num ano bastante significativopara o povo de Governador CelsoRamos, marcado por duas grandescomemorações: os 50 anos deemancipação política do municípiode Governador Celso Ramos e os30 anos de criação da ParóquiaNossa Senhora dos Navegantes.

Comparados a outros municípiose paróquias, tanto o municípioquanto a paróquia de GovernadorCelso Ramos são ainda muito jo-vens. Por graça divina e pelas ora-ções fervorosas da comunidade,em tão pouco tempo, surgiu umavocação presbiteral na Paróquia.A minha ordenação foi a primeirada Paróquia, mas não será a úni-ca. Toda ordenação e consagraçãoé um momento vocacional bastan-te expressivo, que suscita e inter-pela novas vocações.

JA - Você entrou para o Se-minário com 20 anos. Com-parando com os tempos pas-sados, é uma vocação ama-durecida. Quais os benefíci-os de ter tido uma experiên-cia anterior antes de entrarpara o Seminário?

Pe. Wellington - A questãoda idade é algo bastante relativo.O processo de discernimentovocacional varia de pessoa parapessoa e está muito ligado com a

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Pe. Wellington ingressou no Seminário aos 19 anos, vocação amadurecida

história de vida de cada um. Naverdade, Deus respeita o nossomomento e não nos força a tomardecisões precipitadas. Ele faz oconvite e fica aguardando, comamor e paciência, nossa resposta.O importante é discernir bem, nãose acomodar e ter a coragem dedecidir. As experiências que tiveantes de ingressar no seminárioforam bastante positivas, e não asexcluo de minhas atividades pas-torais. O trabalho que exerci naárea da saúde, por exemplo, mui-to contribui para o serviço pastoralno campo da promoção humana.

JA - O que tem a dizer aosjovens que sentem o desejode seguir a vida ministerial,mas ainda não deram o pas-so decisivo?

Pe. Wellington - O maior de-safio para quem deseja seguir avida consagrada é romper comaquilo que já construiu, com seusprojetos e suas seguranças. Mas,na vida, temos que ter a ousadiade lançar-nos, de ir, de romper, dearriscar. Essas decisões nos ama-durecem, nos fazem crescer. Nãohá como ser feliz sem fazermosas devidas escolhas e renúncias.É preciso ouvir a vontade de Deuspara nossa vida. E qual é a vonta-de de Deus? É exatamente aquiloque nos diz o apóstolo Paulo nacarta aos Romanos: a vontade deDeus é “aquilo que é bom, que lheagrada e que é perfeito” (Rm12,2). É preciso ter coragem e ven-cer os medos. Fazendo a experi-ência e um bom acompanhamen-to vocacional, é possível discerniro chamado de Deus. E toda voca-ção, quando bem vivida ediscernida, leva à felicidade.Como dar testemunho da voca-ção? Com um sorriso, com alegria,com entusiasmo. É isso que cha-ma, que encanta, que questiona.

Alegria

NascimentoSenhor, Tu te deixas encontrar

por todo aquele que te procura.Deixa-me encontrar-te. Hoje. Ago-ra. Ou devo esperar tuas demoras?Vem, Senhor, apressa-te! Leva depresente meus pecados, aceitaminhas tristezas, meu orgulho. Ésó isso que tenho para te embru-lhar na tua noite fria de Belém, nanoite fria do meu coração. É só comesse‘jornal’ que posso te envolver.Mas Tu, Deus-Menino, o mais po-bre, o mais simples, te contentascom os meus jornais. Neles, Tu, oSábio, lês a história da minha vida.E me aceitas.E te pões no meucolo. E eu te embalo. É Natal, meuMenino!

PresépioO presépio tem muito a ensi-

nar. É preciso contemplar no silên-cio, para ouvir e aprender!

A noite em que a Palavra se faz carne e o choro de um Deus criançaé consolado pelo canto dos anjos. Finalmente, a terra encontrou o céue hospedou seu mais ilustre Habitante. É Natal!

Tenhamo-lo santo e alegre. E que a santidade e a alegria natalinasmarquem os dias do ano que se anuncia!

A feiúra de uma estrebaria aco-lhe “o mais belo dos filhos dos ho-mens” (Sl 45[44],3). Ele, por quemtodas as coisas foram feitas, nasceda mãe que criara, a Mãe do BeloAmor! “Aquele que regia o universo

Beleza

Natal

Como o orvalho da bondade rega a terra onde sesemeia o amor...

Nosso Rei é um Rei que se dápara que nós possamos tê-lo! E,tendo-o, dele vivamos e com elecaminhemos, para amá-lo e ser-vi-lo nos irmãos.

Rei

O amor nasce num estábuloe dorme numa manjedoura. Odoce perfume do Pai se misturaao cheiro dos excrementos dosanimais. Onde a luz entra não há

Amortrevas; onde o odor de Cristo pe-netra, os cheiros ruins se evapo-ram; onde uma gruta revela o ca-minho, desaparecem os desvi-os. É Natal!

acha-se agora reclinado em um pre-sépio. Não fala e é a Palavra! Aque-le que os céus não podem conter, oseio de uma mulher guardou. Elaalimentava, com o seu leite, o nos-so Pão” (S. Agostinho). É Natal!

Orvalho

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Jornal da Arquidiocese Dezembro 2013

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Simplicidade, humildade, since-ridade, liderança, paciência, o olhartodo voltado para os pobres... Es-ses são algumas das qualidadesque todos os que conviveram comIrmã Neves não cansam demensionar para descrever a religi-osa. Falecida no dia 02 de novem-bro, às 20h, aos 89 anos, comple-tados 10 dias antes, ela foi a fun-dadora da Associação João Pau-lo II, que atende as mais de 2,6 milpessoas da Comunidade da Praia,na Ponte do Maruim, em Palhoça.

Em 1978, quando um grupo deirmãs, que até então faziam parteda Irmãs da Divina Providência, cri-aram a Fraternidade Esperan-ça, Irmã Neves se engajou no gru-po. Naquele mesmo ano, com ou-tras duas irmãs, se mudam para acomunidade da Praia. Na época, umamontoado de palafitas, sem cre-che, escola, postos de saúde, sane-amento básico ou calçamento.

Para José da Silva Mattos,morador da comunidade há 30anos e membro da diretoria daAssociação João Paulo II há 18anos, e presidente de honra, acomunidade cresceu muito e sedesenvolveu graças ao trabalhoda Irmã Neves. “Hoje temos seteassociações comunitárias e todasnasceram sob o teto e o cuidadozeloso de Irmã Neves. Graças aela, as pessoas se organizaram econquistamos as melhorias quevemos hoje”, disse.

Segundo Gervásio Manoel deSouza, morador da comunidade há32 anos, presidente da Associaçãohá dois anos e parceiro do projetohá 18, Irmã Neves cativava as pes-

soas e as incentivava ao trabalho.“Eu era um simples açougueiro e fuiconvidado para presidir a associa-ção. Achei que não tinha condições,mas ela insistiu. Hoje toda a minhafamília está engajada no projeto esomos mais felizes”, disse.

O desenvolvimento da comu-nidade se deu também por contado apoio pedagógico que as cri-anças receberam da entidade.Sandra Regina Cabral, 26anos, é um exemplo disso. Ele in-gressou na associação aos 3 anosde idade e permaneceu nele atéos 16. Depois foi contratada paratrabalhar na instituição. Hoje épedagoga formada e funcionária,e dedica sua vida ao projeto.

“Aqui temos uma visão diferen-te do mundo. Somos uma família,inspirados pela Irmã Neves”, disseemocionada. Assim como ela,muitos foram os que passarampela Associação João Paulo II e ti-

veram uma nova perspectiva devida por meio dos cursos técnicosou mesmo do apoio pedagógico.

Irmã Terezinha HermínioMaria acompanhou boa parte dodesenvolvimento da comunidade.Ela foi colega de Irmã Neves noProvincialado, mas ingressou noprojeto alguns anos depois de ini-ciado, em 1985. Segundo ela,Irmã Neves era uma mulher todavoltada à ajuda aos mais pobres.Foi assim sua vida inteira.

“Ao longo desse tempo, rece-beu inúmeras condecorações emreconhecimento ao trabalho querealizou, mas nada a envaidecia.O importante era continuar traba-lhando e prestando auxílio a quemprecisava”, disse Irmã Terezinha.Ela assumiu a coordenação do pro-jeto e tem certeza que o legadodeixado por Irmã Neves vai conti-nuar, pois preparou a todos paraque ele tivesse continuidade.

Irmã Neves - vida dedicada aos pobresAssociação João Paulo II é o legado que a religiosa deixa para a comunidade da Praia, em Palhoça

Projeto criado há 33 anos por Irmã Neves (foto aolado) ajudou no desenvolvimento da comunidade

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Pascom Regional realiza en-contro na Arquidiocese

A equipe de coordenação daPastoral da Comunicação daCNBB - Regional Sul IV (SC), este-ve reunida na noite do dia 08 denovembro. Realizado numa dassalas da Catedral de Florianópo-lis, o encontro teve como objeti-vo refletir sobre a caminhada daPascom em 2013 e definir ocronograma de reuniões e even-tos para o próximo ano.

Estavam presentes represen-tantes das dioceses de Tubarão,Joinville e Florianópolis. Os parti-cipantes também falaram sobrea participação do Regional no 8ºMutirão Brasileiro de Comunica-ção, de 27 de outubro a 01 denovembro p.p., em Natal, no RioGrande do Norte.

Cada representante de dio-

cese partilhou suas vitórias e suaslutas na implantação da PASCOMnas bases. Destacamos a parti-lha da Diocese de Tubarão, quereiniciou no começo do ano o tra-balho com a Pascom e já realiza-ram vários encontros e outras ati-vidades. Para o próximo ano fo-ram agendadas as reuniões daequipe regional. O destaque é arealização do II Mutirão Regionalde Comunicação, a ser realizadode 14 a 16 de novembro em Flo-rianópolis. “Teremos muitas ati-vidades na Arquidiocese e no Re-gional. Pretendemos dar um novoimpulso na Pascom, para que elade fato aconteça nas comunida-des, paróquias e dioceses”, dis-se Olga Oliveira, coordenadorada Pascom da Arquidiocese.

T E S T EMUNH O S

“Irmã Neves abriu as portas para

muitas pessoas verem um novo ho-

rizonte. Graças ao incentivo dela,

ingressei na faculdade e hoje sou

pedagoga. Ela sabia ver as potencia-

lidades e incentivar as pessoas a

desenvolvê-las”, Sandra Regina

Cabral, pedagoga da entidade

“Quando as Irmãs chegaram aqui,

não havia nada. Irmã Neves organizou

a comunidade e todos juntos busca-

mos os nossos direitos junto ao poder

público. Ela foi a base, a líder de todo o

processo de desenvolvimento que con-

quistamos ao longo desses anos”,

José da Silva Matos, morador há

30 anos, presidente de honra

“Irmã Neves sempre foi uma pes-

soa movida por um forte ideal. Conheci-

a assim, temos apenas dois anos de

diferença na idade e convivemos muito

tempo. Uma mulher simples e muito

sensível à situação das pessoas. O que

fazia, fazia com intensidade”, Irmã

Clea Fuck, colega de convento

Florianópolis será a sede do II Mutirão Regional

de Comunicação em novembro de 2014

Padres, religiosos, e leigos, inte-ressados na área de comunicação,a partir de janeiro de 2014, terão aoportunidade de compreender osprocessos comunicativos como fer-ramentas estratégicas para a evan-gelização e o desenvolvimento dacomunidade, com o Curso de

Aperfeiçoamento em Comuni-

cação Pastoral. A oportunidadeé uma iniciativa da Pastoral de Co-municação (Pascom), em parceriacom a Universidade Católica deSalvador (Ucsal).

Desenvolvido na modalidadeLato Sensu com 180h/ano, o Cur-so (CACP), será realizado em trêsmódulos, durante uma semana,sempre nos meses de janeiro ejulho de 2014 e em janeiro de2015, com a assessoria de es-pecialistas, mestres e doutores.

É importante destacar que asdisciplinas perpassam o campoda Comunicação Social e o da Te-ologia, o que torna a proposta

Curso de Aperfeiçoamentoem Comunicação Pastoral

ampla. “Esse curso já aconteceuno caráter de extensão de 2003a 2009, e formou cerca de 140pessoas de Salvador e RegiãoMetropolitana. Agora, demos umpasso a mais em parceria com aCatólica e em nível de pós-gradu-ação”, disse Patrícia Luz, umadas coordenadoras do curso.

Para se inscrever, o interessa-do deve fazer a pré-matrícula atra-vés do link http://www.

ucsalpos.com.br/cursos/64/

u c s a l - c u r s o - d e - a p e r f e i

coamento-em-comunicacao-

pastoral/. Em seguida, deve en-caminhar os seguintes documen-tos: originais e cópias do RG, CPF,diploma e histórico do Curso Supe-rior, 2 fotos 3X4 e o currículo resu-mido. O investimento é de 12 par-celas de R$ 245 (até o dia 15 dedezembro); ou 12 parcelas de R$269,50 (após o dia 15 de dezem-bro). Mais informações pelo tele-fone (71) 4009-6688.

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16 Geral Dezembro 2013 Jornal da Arquidiocese

Serviço de Aconselhamento FamiliarPrestar atendimento às famí-

lias com dificuldade em todas asquestões que impedem o equilí-brio familiar. Esse é o principalobjetivo do Serviço de Aconse-lhamento Familiar. Realizado naCatedral desde o início de setem-bro, o serviço é prestado por 20casais voluntários que atuam empastorais e movimentos de casaisficam à disposição para ajudar oscasais necessitados.

Os voluntários passaram poruma formação de quatro mesespara prestar o serviço. O casalAdemir e Adélia da Rosa, ca-sados há 35 anos, com dois filhose dois netos, são uns dos voluntá-rios. Além da experiência de vida,eles ministram cursos de noivos.“Quando há casos mais complica-dos, colocamos a situação para ogrupo e tomamos a melhor deci-são. Se necessário, pedimos a in-tervenção de um profissional mé-dico ou psicólogo”, disse Ademir.

“Muitas vezes as pessoas pre-cisam apenas de alguém que asouça e procuramos ser esse om-bro amigo que está aqui para aju-dar. Mais que ouvir, elas querem

falar”, informou Adélia. O aconse-lhamento é realizado sob total si-gilo. As pessoas podem vir sozi-nhas, ou acompanhadas por ummembro da família ou mesmocom todos os membros.

O serviço iniciou no início desetembro e ainda está na fase dedivulgação. A procura é pequena,mas começa a ganhar volume. “Per-cebemos que nas paróquias ondehouve maior divulgação, a procuradas pessoas tem sido maior. Pre-

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Promovido pela Comissão Vida e Família, busca auxiliar a família nas várias situações que a envolvem

Casal atende uma pessoa no SAF. Atendimento é prestado por casaise iniciou após todos receberem quatro meses de formação

tendemos estimular mais a divul-gação nas paróquias”, disse Mário

Prisco, que com sua esposa,Sarita, coordena o serviço.

Os interessados podem procu-rar a Catedral. O atendimento é fei-to de segunda a quinta-feira, das9h às 20h, sem pausa para o almo-ço. Mas o atendimento tambémpode ser agendado pelo fone (48)3224-3357. Haverá uma pausapara as festas de fim de ano do dia20 de dezembro a 20 de janeiro.

A Jornada Mundial da Juven-tude lançou documentário comvendas em todas as lojas do País.“Rio de Fé, um encontro com

Papa Francisco”, dirigido porCacá Diegues, mostra a JMJ,realizada no Rio de Janeiro entreos dias 23 e 28 de julho de 2013,reunindo cerca de 3,7 milhões dejovens de todo o mundo.

Essa foi a primeira viagem doPapa Francisco ao Exterior desdeque assumiu o pontificado, emmarço deste ano. Durante o filme,mostra-se o calor do encontro pre-gado pelo Papa Francisco, pormeio de cinco olhares: da Igreja,do peregrino, da cidade, da favelae da tolerância religiosa.

A JMJ foi um evento inesque-cível para todos – católicos ou não– um encontro que constituiu umgrande abraço místico e humano,peregrino e missionário, cristão euniversal. Ao longo dequase uma hora emeia de filme, é pos-sível conhecermospersonagens distin-tos uns dos outrosque participaramdesse grande evento,movidos pela fé, como objetivo de encon-trar o próximo e dãoo seu testemunho nodocumentário.

Após um trabalhojunto à Pastoral daIgreja, Cacá sentiusuas esperanças re-novadas e, durante a

Documentário resgatamomentos da JMJ

Jornada, conheceu o Papa. “Riode Fé” também propicia um ricodebate a respeito da tolerânciareligiosa, indo ao encontro do dis-curso do Papa Francisco. Duran-te os dias da Jornada, peregrinospuderam conhecer outras religi-ões e visitar um centro deUmbanda e Candomblé, mos-trando que a crença é individual,mas que o encontro e o diálogosão necessários para o mundoviver em paz.

Muçulmanos, católicos e ju-deus se encontraram em um úni-co evento promovido por Dom

Orani Tempesta, arcebispo doRio de Janeiro, e juntos levanta-ram temas a respeito da fé do serhumano. O filme apresenta umamplo leque de pontos de vista,incluindo um membro da OpusDei, um ateu, um teólogo, Leonar-do Boff, entre outros.

Divulgação/JA

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Entrou em funcionamento nodia oito de novembro a primeiraWeb Rádio Paroquial de nossaArquidiocese. A Web Rádio

Desatadora (www.webradio

desatadora.com) é uma inicia-tiva da Paróquia Sagrado Coraçãode Jesus dos Ingleses (www.

pscj.org.br) e quer ser mais umcanal de evangelização através dainternet.

Pe. Mário José Raimondi,pároco e criador da Web Rádio,coloca a obra nas mãos de Deus.“Pedimos ao Espírito Santo paranos guiar, nos conduzir e trans-

Paróquia cria Web Rádionossa missão: viver e sentir oamor de Deus, pois aqui o AMORe a FÉ se encontrarão”, dissedurante a solenidade de lança-mento da rádio.

Músicas, notícias e informaçãosobre a Igreja na Paróquia, na Ar-quidiocese, no Brasil e no mundoestarão presentes na programa-ção da Web Rádio Desatadora.Sintonize a rádio por meio do en-dereço www.webradiodesata

dora.com e prestigie mais essaferramenta de evangelização queutiliza os meios de comunicaçãopara alcançar o público católico.

formar esta obra naquilo queestá no coração de Deus. [...] Eis

Logomarca da Web Rádio

Os seis dias da Jornada Mundial da Juventude

são retratados sob o olhar do cinegrafista