jornal da arquidiocese de florianópolis outubro/2012

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Mons. Agostinho: uma vida dedicada a evangelizar pelos meios de comunicação. PÁGINA 14 Florianópolis, Outubro de 2012 Nº 183 - Ano XVII Para estar em estado permanen- te de missão, é preciso que nossas comunidades aprendam que elas mesmas são anúncio. A missão per- manente precisa de pessoas e co- munidades que dêem testemunho vivo e alegre do encontro com o Cris- to ressuscitado. A missão perma- nente deve levar-nos ao encontro dos grupos humanos que merecem especial atenção: jovens, intelectu- ais, artistas, políticos, comunica-do- res. Através das missões populares, o missionário pode ir às famílias e residências, aos locais de trabalho, moradias de estudantes, favelas e alojamentos de trabalhadores, insti- tuições de saúde e de educação, pri- sões, albergues e junto aos morado- res de rua, numa atitude de Igreja samaritana, levando a todos a ale- gria da Boa Nova do Reino de Deus instaurado em Cristo. PÁGINA 04 PÁGINA 04 PÁGINA 04 PÁGINA 04 PÁGINA 04 CEBs e GBFs realizam Encontro Regional Participantes do encontro realizam caminhada penitencial em morro de Florianópolis com a cidade ao fundo Pe. Salm é nome- ado o novo bispo de Tubarão DNJ será paroquial “Justiça e Profecia a Serviço da Vida”, esse foi o tema do 11º Encontro Regional das Comunida- des Eclesiais de Base - CEBs. Rea- “Juventude e Vida” esse é o tema do Dia Nacional da Ju- ventude - DNJ, celebrado no dia 21 de outubro. Diferente dos anos anteriores, quando havia uma celebração arquidioce- sana, a celebração deste ano será realizada nas paróquias. PÁGINA 0 PÁGINA 0 PÁGINA 0 PÁGINA 0 PÁGINA 07 Concentração reúne Apostolado da Oração Mais de quatro mil participantes de 135 associações estiveram reunidas para celebrar a caminhada Realizado no Centro de Evan- gelização Angelino Rosa - CEAR, no dia 30 de setembro, Concentração refletiu sobre o tema “Coração de Jesus, fonte de vida e motivação para viver a Palavra e a Fé”. Durante o dia, os participantes contaram com momentos de forma- ção e palestra, Adoração ao Santís- simo, oração do Terço encenado e Celebração Eucarística presidida pelo nosso arcebispo Dom Wilson. Realizado em Florianópolis, encontro reuniu mais de 800 pessoas de nove dioceses Participe do Jornal da Arquidiocese POR CARTA Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis POR E-MAIL [email protected] PELO SITE www.arquifln.org.br FACASC abre ins- crições para Pós- Graduação PÁGINA 03 PÁGINA 03 PÁGINA 03 PÁGINA 03 PÁGINA 03 Ewerton é o ter- ceiro jovem orde- nado presbítero PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 Jovem missionária relata seu trabalho na África PÁGINA 13 PÁGINA 13 PÁGINA 13 PÁGINA 13 PÁGINA 13 Meia Praia é ele- vada a paróquia PÁGINA 16 PÁGINA 16 PÁGINA 16 PÁGINA 16 PÁGINA 16 lizado em Florianópolis, dos dias 07 a 09/09, o encontro reuniu representantes de nove dioceses da CNBB - Regional Sul IV. Duran- te os três dias, os participantes ti- veram momentos celebrativos, de reflexão e caminhada penitencial. PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 11 11 11 11 11 Em entrevista ele fala como recebeu a notí- cia e dos seus projetos para a nova missão. PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 O evento é realizado a cada dois anos. Para Tânia Zimmermann, co- ordenadora do Apostolado, o encon- tro foi positivo pelas palestras e pela presença das associações. PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINAS 0 0 0 0 09 Missão permanente

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Jornal da Arquidiocese de Florianópolis(SC) Edição 183, ano XVII, Outubro/2012

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Page 1: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

Mons. Agostinho: uma vida dedicada a evangelizar pelos meios de comunicação. PÁGINA 14

Florianópolis, Outubro de 2012 Nº 183 - Ano XVII

Para estar em estado permanen-te de missão, é preciso que nossascomunidades aprendam que elasmesmas são anúncio. A missão per-manente precisa de pessoas e co-munidades que dêem testemunhovivo e alegre do encontro com o Cris-to ressuscitado. A missão perma-nente deve levar-nos ao encontrodos grupos humanos que merecemespecial atenção: jovens, intelectu-ais, artistas, políticos, comunica-do-res. Através das missões populares,o missionário pode ir às famílias eresidências, aos locais de trabalho,moradias de estudantes, favelas ealojamentos de trabalhadores, insti-tuições de saúde e de educação, pri-sões, albergues e junto aos morado-res de rua, numa atitude de Igrejasamaritana, levando a todos a ale-gria da Boa Nova do Reino de Deusinstaurado em Cristo.

PÁGINA 04 PÁGINA 04 PÁGINA 04 PÁGINA 04 PÁGINA 04

CEBs e GBFs realizam Encontro RegionalParticipantes do encontro realizam caminhada penitencial em morro de Florianópolis com a cidade ao fundo

Pe. Salm é nome-ado o novo bispode Tubarão

DNJ seráparoquial

“Justiça e Profecia a Serviçoda Vida”, esse foi o tema do 11ºEncontro Regional das Comunida-des Eclesiais de Base - CEBs. Rea-

“Juventude e Vida” esse éo tema do Dia Nacional da Ju-ventude - DNJ, celebrado no dia21 de outubro. Diferente dosanos anteriores, quando haviauma celebração arquidioce-sana, a celebração deste anoserá realizada nas paróquias.

PÁGINA 0 PÁGINA 0 PÁGINA 0 PÁGINA 0 PÁGINA 077777

Concentração reúneApostolado da Oração

Mais de quatro mil participantes de 135 associaçõesestiveram reunidas para celebrar a caminhada

Realizado no Centro de Evan-gelização Angelino Rosa - CEAR, nodia 30 de setembro, Concentraçãorefletiu sobre o tema “Coração deJesus, fonte de vida e motivaçãopara viver a Palavra e a Fé”.

Durante o dia, os participantescontaram com momentos de forma-ção e palestra, Adoração ao Santís-simo, oração do Terço encenado eCelebração Eucarística presididapelo nosso arcebispo Dom Wilson.

Realizado em Florianópolis, encontro reuniu mais de 800 pessoas de nove dioceses

Participe doJornal daArquidiocese

P O R C A R TA

Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - FlorianópolisP O R E - M A I L

[email protected] E L O S I T E

www.arquifln.org.br

FACASC abre ins-crições para Pós-Graduação

PÁGINA 03 PÁGINA 03 PÁGINA 03 PÁGINA 03 PÁGINA 03

Ewerton é o ter-ceiro jovem orde-nado presbítero

PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05

Jovem missionáriarelata seu trabalhona África

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Meia Praia é ele-vada a paróquia

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lizado em Florianópolis, dos dias07 a 09/09, o encontro reuniurepresentantes de nove diocesesda CNBB - Regional Sul IV. Duran-

te os três dias, os participantes ti-veram momentos celebrativos, dereflexão e caminhada penitencial.

PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 1111111111

Em entrevista ele falacomo recebeu a notí-cia e dos seus projetospara a nova missão.

PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05 PÁGINA 05

O evento é realizado a cada doisanos. Para Tânia Zimmermann, co-ordenadora do Apostolado, o encon-tro foi positivo pelas palestras epela presença das associações.

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Missãopermanente

Page 2: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

“Palavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do Papa Bento XVI Bento XVI Bento XVI Bento XVI Bento XVI

As colunas da Nova Evan-gelização: a Fé e o Amor"

como o adverte o livro doApocalipse (Ap 3,15-16): é o mai-or perigo. Segundo a Escritura eos Pais da Igreja, o Espírito é luz,coragem, força. O Espírito de Deusé potência de transformação. E oseu vigor cria o movimento daCaridade, que se torna funda-mental para a Evangelização.

Por outro lado, a palavra Evan-gelho significa o anúncio da vitó-ria, do bem e da alegria, que nocontexto da evangelização de-vem se tornar justiça, paz e sal-vação. O amor de Deus, reveladoem seu Filho, é ainda e sempre abase do anúncio, é ainda e sem-pre a mensagem que a Igrejadeve oferecer.

Como ser missionário de hoje diantedos desafios da evangelização?

As colunas da Nova Evangeli-zação são a Fé e o Amor, partindodo Evangelho, num caminho queleva ao acendimento da chama doanúncio a ser oferecido à humani-dade. Somente Deus é a fonte des-se caminho, que em si implica oenvolvimento humano. Parte-se,pois, do Evangelho e se retorna àoração, sobre a qual está fundadaa cooperação com Deus. Quantoao próprio Deus, Ele se revela nafigura de Jesus, que é o Verbo, aPalavra, com um conteúdo que nãose impõe, mas apenas pede parapenetrar em nosso coração.

À Profissão de Fé pertencetambém a disponibilidade de so-frer: ela traz em si o conceito domartírio, que exprime a vontadedo testemunho até o sacrifício davida. E é isso que garante a nossacredibilidade. A Fé deve necessa-riamente se tornar pública, poisdeve ser comunicada aos outros,confessada, com a coragem quederiva da sua plena aceitação.

De resto, Deus não é só umaessência espiritual. Ele penetra navida e nos sentidos do ser huma-no. Assim, na profissão de Fé seempenha a força de todos os nos-sos sentidos, que se deixam trans-formar pelo Espírito do Senhor. As-sim, o Cristão não pode ser morno,

Quando realizamos um traba-lho missionário, devemos deixaras nossas vaidades e nos aproxi-mar da realidade de quemestamos visitando. Devemos serpacientes, neutros, ecumênicose inculturados. Ainda assim, de-vemos levar a nossa crença e nosmostrar como cristãos católicos.Devemos entender, compreender,aceitar, perdoar e amar acima detudo como Deus nos amou. Colo-car o nosso testemunho de vidasem impor. Ter consciência deque a salvação está na fé.

Dorli Peixoto Lima Dorli Peixoto Lima Dorli Peixoto Lima Dorli Peixoto Lima Dorli Peixoto Lima,Paróquia São Francisco Xavier, Flo-rianópolis, faz Pastoral Carceráriae realiza missão na Bahia

Cruza-se olimiar da ‘portada fé’ quando a

Palavra é anunci-ada, e o coraçãose deixa plasmar

pela graça quetransforma”.

Evangelho signi-fica o anúncio da

vitória do bem e daalegria, que no

contexto da evan-gelização devem se

tornar justiça,paz e salvação”.

Outubro 2012 Jornal da ArquidioceseOpinião2

Palavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do Bispo Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson Tadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck Arcebispo de Florianópolis

PORTA DA FÉ

Bento XVIBento XVIBento XVIBento XVIBento XVI, síntese da meditaçãona XIII Assembleia Geral Ordiná-ria do Sínodo dos Bispos, 8-10

DireDireDireDireDiretttttor: or: or: or: or: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Editorial:orial:orial:orial:orial: Dom Wilson Tadeu Jönck, Pe. João FranciscoSalm, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Leda Cassol Vendrúscolo,Maria Antônia Carsten, Maria Glória da Silva Luz, Carlos Martendal, Felipe Candin - Jornalista Jornalista Jornalista Jornalista JornalistaRRRRResponsávesponsávesponsávesponsávesponsável: el: el: el: el: Zulmar Faustino - SC 01224 JP - (48) 8405-6578 - Coor Coor Coor Coor Coor. de Publicidade: . de Publicidade: . de Publicidade: . de Publicidade: . de Publicidade: Pe. PedroJosé Koehler - Revisão: Revisão: Revisão: Revisão: Revisão: Pe. Ney Brasil Pereira - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: Zulmar Faustino - - - - -Distribuição: Distribuição: Distribuição: Distribuição: Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão: - Impressão: - Impressão: - Impressão: - Impressão: Diário Catarinense

Jornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisRua Esteves Júnior, 447 - Centro - FlorianópolisCep 88015-130 - Fone/Fax (48) 322(48) 322(48) 322(48) 322(48) 3224-44-44-44-44-4799799799799799E-mail: [email protected]@[email protected]@[email protected] - - - - - Site: www.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.br222224 mil e4 mil e4 mil e4 mil e4 mil exxxxxemememememplares mensaisplares mensaisplares mensaisplares mensaisplares mensais

Ano da FéAno da FéAno da FéAno da FéAno da Fé –O Papa Bento XVIinstituiu o Ano da Fé com início nopróximo dia 11 de outubro, cele-brando-se seu término na Festa deCristo Rei do ano que vem, 2013.Dessa forma, quer marcar os 50anos do início do Concílio VaticanoII. No mesmo dia 11 de outubroterá início o Sínodo dos Bispos so-bre a Nova Evangelização. O Papamostra o desejo que o Jubileu deOuro do Concílio Vaticano II sejauma revisão e, ao mesmo tempo,uma retomada dos conteúdos dogrande evento da história recenteda Igreja Católica. Convoca as fa-mílias e todas as comunidadeseclesiais a sentirem a exigência deconhecer melhor e transmitir a féde sempre.

Porta da FéPorta da FéPorta da FéPorta da FéPorta da Fé – É o nome daCarta Apostólica com a qual oPapa proclama o Ano da Fé. A ex-pressão é tomada de At 14,27.Paulo e Barnabé tinham voltado daprimeira viagem apostólica, reuni-ram a comunidade de Antioquia econtaram como Deus abrira a “por-

ta da fé” aos pagãos. Passar pela“porta da fé” é ser introduzido navida de comunhão com Deus, en-trando na Igreja de Cristo. Cruza-se o limiar da “porta da fé” quandoa Palavra é anunciada, e o cora-ção se deixa plasmar pela graçaque transforma. Passar pela “por-ta da fé” torna-se, assim, um pro-grama de vida. Diz o Papa que, nãoraro, os cristãos sentem maior pre-ocupação com as consequênciasculturais, sociais e políticas da fé,do que com a própria fé. Não sepode aceitar que o sal se torne in-sípido, e a luz fique escondida.Também o homem contemporâ-neo, como a samaritana, sentedesejo de ir ao poço para ouvir Je-sus, que convida a crer nele e abeber da fonte que faz jorrar aágua viva (cf Jo 4,14).

50 anos do início do Con-50 anos do início do Con-50 anos do início do Con-50 anos do início do Con-50 anos do início do Con-cílio Vaticano IIcílio Vaticano IIcílio Vaticano IIcílio Vaticano IIcílio Vaticano II – Foi exatamen-te no dia 11 de outubro de 1962.

Durou quatro anos. Também duran-te quatro anos somos convocadosa nos debruçar sobre os conteú-dos dos documentos conciliares,para conhecê-los melhor. É impor-tante que se consiga fazer umaavaliação da caminhada das co-munidades nesse período e perce-ber o real impacto do Concílio navida da Igreja.

20 anos do Catecismo da20 anos do Catecismo da20 anos do Catecismo da20 anos do Catecismo da20 anos do Catecismo daIgreja CatólicaIgreja CatólicaIgreja CatólicaIgreja CatólicaIgreja Católica – O Papa preten-de também que a celebração dos50 anos do Concílio seja uma opor-tunidade para se valorizar o Cate-cismo da Igreja Católica. É a sínte-se do doutrina cristã que é coloca-da à disposição dos fiéis e das co-munidades. É uma preciosidade,nem sempre adequadamente va-lorizada. É o lugar seguro para bus-car as respostas às perguntas quesurgem na caminhada pastoral.

Sínodo dos Bispos sobre aSínodo dos Bispos sobre aSínodo dos Bispos sobre aSínodo dos Bispos sobre aSínodo dos Bispos sobre aNova EvangelizaçãoNova EvangelizaçãoNova EvangelizaçãoNova EvangelizaçãoNova Evangelização – A princi-

pal iniciativa na celebração dos 50anos do Concílio é o Sínodo dosBispos. O tema “nova evangeliza-ção” revela a mesma preocupaçãoque motivou a convocação do Con-cílio Ecumênico há 50 anos: o de-safio de evangelizar, agora, no iní-cio do novo milênio. Cada tempoexige novas formas para anunciaro mesmo Evangelho de sempre. OPapa identifica uma crise de fé.Houve um tempo em que a fé fa-zia parte do tecido cultural parti-lhado por grande parte da socie-dade. Hoje, não é mais assim. Maso dever de anunciar o Evangelhocontinua. Acentua o Papa: “Deve-mos readquirir o gosto de nos ali-mentarmos da Palavra de Deus,transmitida fielmente pela Igreja,e do Pão da vida, oferecido comosustento de quantos são seus dis-cípulos” ( 3).

Como se vê, somos convidadosa fazer com que estes conteúdosperpassem os programas das pas-torais, movimentos e organismosatuantes em nossas comunidades.

A missão nos tempos de hoje émuito desafiadora. Por um lado há opluralismo religioso, onde várias ‘Igre-jas’ oferecem soluções espirituaispara os problemas da vida e, poroutro lado, há também uma grandefilosofia ateísta que propaga: ‘Deusnão existe!’. Penso que o papel domissionário cristão neste cenário éo da manifestação do Amor de Deus,de sua misericórdia, sem nunca dei-xar de proclamar e expressar com avida a verdade do Evangelho de Je-sus. Ser missionário hoje é pergun-tar-se diante de cada situação: comoJesus agiria hoje?

Erichson Stueber - Erichson Stueber - Erichson Stueber - Erichson Stueber - Erichson Stueber - leigo consa-grado da Comunidade Divino Oleiroe ex-missionário na Bahia e na África

O missionário é aquele que tes-temunha o seu batismo, é perse-verante e reza bastante. Também

deve partilhar a fé para todas aspessoas. Elas precisam de fé. Masmais importante de tudo, ter a ca-pacidade de ouvir muito mais quefalar. O que nos estimula a ser mis-sionários é ver as igrejas locais or-ganizando missões populares. Issoproporciona às pessoas conhecero que é a missão e as estimula aserem missionárias tanto aquicomo fora.

Domingos Francisco PereiraDomingos Francisco PereiraDomingos Francisco PereiraDomingos Francisco PereiraDomingos Francisco PereiraParóquia São Judas, São José, eanimador missionário há 12 anos

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

Caso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suaCaso queira compartilhar conosco algo que deseje ser refletido nesse espaço, envie suasugestão para sugestão para sugestão para sugestão para sugestão para jornal@arjornal@arjornal@arjornal@arjornal@arqqqqquifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.br. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela eq. As sugestões serão analisadas pela equipe.uipe.uipe.uipe.uipe.

Page 3: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

Eventos marcam 40 anos do ITESCCongresso Teológico, encontro dos ex-alunos e fórum são alguns dos eventos que marcam o aniversário

Fundado em janeiro de 2013,o ITESC iniciou naquele ano seucurso de teologia. Por isso,estamos no 40º ano de históriado ITESC. Pode-se considerá-locomo um dos frutos do ConcílioVaticano II. Nos seus 40 anos, oITESC matriculou cerca de 1200alunos, entre seminaristas, religi-osas e lideranças leigas. Contri-buiu para a formação teológica epastoral de cerca de 500presbíteros para as dioceses deSanta Catarina e do sudoeste doParaná e para ordens e congrega-ções religiosas. Mais de dez deseus professores e alunos foramchamados ao episcopado. Conso-lidou sua biblioteca, especializa-da em teologia, com mais de 30mil volumes. Conta com mais de25 professores, qualificados commestrado e doutorado.

A Faculdade Católica de SantaCatarina – FACASC –, criada peloepiscopado catarinense em 2009e credenciada pelo MEC no finalde 2011, abriga, desde o início de2012, o curso de teologia que vi-nha sendo oferecido pelo ITESCdesde 1973. A diferença é que,agora, sendo o bacharelado de te-ologia reconhecido pelo MEC, osseus estudantes podem concluí-locom a obtenção de um diploma degraduação com validade civil. OITESC, porém, continua a existirpara dar aos alunos seminaristasa possibilidade de obterem tam-bém o bacharelado eclesiástico,

Foto JA

Congresso Teológico foi mais um dos eventos alusivos ao aniversáriodo ITESC e reuniu professores, alunos e a comunidade

reconhecido pela Santa Sé.Para celebrar esses 40 anos,

a FACASC promoveu em setem-bro um Congresso TCongresso TCongresso TCongresso TCongresso Teológicoeológicoeológicoeológicoeológicoespecial, centrado na reflexãodos documentos mais importan-tes do Concílio Vaticano II. Patro-cinou também a apresentação dapeça teatral “O ContestadoO ContestadoO ContestadoO ContestadoO Contestado”,pelo Grupo Toca de Teatro Univer-sitário, da Universidade do Oestede Santa Catarina – UNOESC – ,de Joaçaba.

No próximo dia 15 de outubro,acontece o Encontro dos Ex-Alu-Encontro dos Ex-Alu-Encontro dos Ex-Alu-Encontro dos Ex-Alu-Encontro dos Ex-Alu-nosnosnosnosnos dododododo ITESCITESCITESCITESCITESC. Da programaçãoconstam a conferência do Pe. Dr.Antônio José de Almeida, deApucarana, sobre o “Concílio

Jornal da Arquidiocese Outubro 20123Geral

Vaticano II: memórias e perspecti-vas”, a Missa de Ação de Graças, oalmoço festivo, exposição de fotose a assembleia de criação da As-sociação dos Ex-Alunos do ITESC.À noite, às 19 horas, na AssembleiaLegislativa, haverá a Sessão Parla-mentar Solene pela passagem dos40 anos de fundação do ITESC.

No dia 22 de outubro, aFACASC realiza um fórum sobre oContestado, comemorando os100 anos do início desse conflitono centro-oeste de nosso Estado.A conferência, sobre “O Contesta-do: implicações sócio-religiosas”,será proferida pelo Pe. Dr. Gilber-to Tomazi, ex-aluno do ITESC, es-pecialista no tema.

A Faculdade Católica deSanta Catarina está abrindo asinscrições para os interessadosem realizar o curso de bachare-lado em Teologia. As inscriçõesiniciam no dia 15 de outubro evão até o dia 20 de novembro.A seleção será realizada no dia02 de dezembro.

Para participar, o candidatodeve apresentar os seguintesdocumentos exigidos para a ins-crição no Processo de Seleção:a) Pagamento da taxa de R$70,00 (setenta reais); b) Reque-rimento de inscrição ao Proces-so de Seleção a ser preenchido

Inscrições para o processo seletivona hora; c) Cópia autenticadade um dos seguintes documen-tos, à escolha do candidato: ouBoletim Individual de Resulta-do do ENEM; ou Histórico Esco-lar do Ensino Médio; ou Históri-co Escolar de Ensino Superiorde Graduação concluído, reco-nhecido pelo MEC.

A FACASC foi credenciadapelo Ministério da Educação em30 de dezembro de 2011. Elaoferece 50 vagas para o turnoda manhã. Mais informaçõestambém podem ser obtidas nosite: www.facasc.edu.br ou pelofone (48) 3234-0400

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

FACASC oferece cursosde pós-graduação

A Faculdade Católica de San-ta Catarina – FACASC – reabriuas inscrições para seus cursos depós-graduação lato sensu (espe-cialização): “Juventude, religião ecidadania”; “Estudos bíblicos”;“Espaço celebrativo-litúrgico earte sacra”. Todos os cursos te-rão início no começo do próximoano. Mais informações no sitewww.facasc.edu.br, ou pelo e-mail [email protected]@[email protected]@[email protected] ou ainda pelo fone (48)3234-0400.

A especialização em “Juven-tude, religião e cidadania” édirecionada para graduados jo-vens ou agentes adultos queatuam na evangelização da ju-ventude. O evento da JornadaJornadaJornadaJornadaJornadaMundial da JuventudeMundial da JuventudeMundial da JuventudeMundial da JuventudeMundial da Juventude, a re-alizar-se em julho do ano próxi-mo no Rio de Janeiro, é oportu-nidade para um estímulo espe-cial nesse campo da evangeli-zação. Graças a um auxílio daAdveniat, a FACASC concederábolsa de estudos parcial a seusalunos.

Já a especialização em “Es-tudos bíblicos” é voltada paragraduados em Teologia, Ciên-

cias da Religião, Ciências Hu-manas ou em outro curso su-perior, desde que tenham inte-resse em aprofundar-se no co-nhecimento da Bíblia. Percebe-se cada vez mais o interessede muitos cristãos, católicos oude outra denominação, pelo es-tudo da Palavra de Deus, emfavor da animação bíblica davida e da pastoral.

A especialização em “Espa-ço celebrativo-litúrgico e arte sa-cra” é voltada para graduadosem Teologia (Liturgia), ou Ciên-cias da Religião, Arquitetura, Ar-tes Plásticas, Arte Sacra, Enge-nharia, Bens Culturais e Patri-mônio Histórico e áreas afins. Acelebração dos 50 anos do Con-cílio Vaticano II é oportunidadepara conhecer os ensinamentosda Igreja a respeito da liturgia edo espaço sagrado.

Embora sejam cursos depós-graduação, é possível quetambém pessoas não gradua-das frequentem todas ou algu-mas das disciplinas desses cur-sos. Nesse caso, recebem certi-ficado de frequência como cur-so de extensão.

A Coordenação Arquidiocesa-na de Catequese promoveu nodia 30 de setembro a última eta-pa e formatura da Escola Cate-quética para Multiplicadores. To-das as sete etapas foram reali-zadas na Paróquia na Santa Inês,em Balneário Camboriú, onde150 catequistas receberam oscertificados.

Os participantes eram, sobre-tudo, das comarcas de Itajaí,Tijucas e Brusque, mas tambémde Biguaçu e São José. Inaugura-da em 1998, esta foi a 15ª edi-ção do evento, e pela primeira vezna região norte da Arquidiocese.

Nos anos anteriores a Escolaera realizada em Florianópolis e

Catequese conclui Escola de MultiplicadoresSão José. Atendendo ao pedidodos padres daquela região, ela foirealizada em Balneário Camboriú.“Houve uma participação muitopositiva e nos estimula a continu-ar nos próximos anos”, disse IrmãMarlene Bertoldi, coordenadoraarquidiocesana de Catequese.

A Escola Catequética tem du-ração de três anos. A cada anocom uma temática diferente, nãoobedecendo a uma sequência. Asinscrições para o próximo ano jáestão abertas. Elas podem serfeitas nas secretarias paroquiaisatravés do folder da Escola. Maisinformações no site www.www.www.www.www.catcatcatcatcateqeqeqeqequesefloripa.org.bruesefloripa.org.bruesefloripa.org.bruesefloripa.org.bruesefloripa.org.br, oupelo fone (48) 3224-4799.

Durante formatura, participantesreceberam certificados de conclu-são da etapa Escola

Page 4: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

Missão permanente

O Documentode Aparecida

pede ‘que se váalém de uma pas-

toral de meraconservação parauma pastoral de-

cididamentemissionária’”.

Entre as cinco urgências pasto-rais das atuais Diretrizes Básicasda Ação Evangelizadora da Igrejano Brasil, temos a seguinte: Igrejaem estado permanente de missão.

O Documento de Aparecidanos ensina que somos discípulosmissionários. Discípulos, porquena escola de Jesus somos apren-dizes de sua palavra e de suasobras de salvação. Missionários,porque não podemos ficar com agraça recebida trancada em nos-sos corações. Quem encontrouJesus e, com ele, experimentouo amor de Deus-Pai, sentirá o im-pulso da missão. Foi isso queaconteceu com os discípulos doSenhor. Depois de terem frequen-tado sua amizade, foram envia-dos em missão pelo mundo afo-ra, até o fim dos tempos. A vidacristã é marcada pelo duplo mo-vimento de comunhão e missão,para dentro e para fora. Na co-munhão, celebramos o mistériopascal e nos alimentamos daPalavra e da Eucaristia. Na mis-são, partilhamos com todo omundo a graça que Deus nos deu.

Caminhos da missãoComo Jesus foi enviado pelo

Pai, ele envia os seus discípulos.Desde então, a Igreja nunca dei-xou de ser missionária. Fé que nãoé anunciada é fé que corre o riscode perder-se. Se o cristão não formissionário, deixará de ser cristão.Há muita gente que pensa que amissão é só anúncio, sair pelomundo a pregar do Evangelho.Mas há muitas formas e cami-nhos da missão. Os papas PauloVI e João Paulo II, em documentossobre a evangelização e a missão,nos ajudam a entender que há di-versas formas de missão: o teste-munho fiel da vida em Cristo; oanúncio alegre do seguimento doCristo ressuscitado; a pregaçãoviva; a celebração sóbria da litur-gia; a catequese vivaz, fundada naPalavra de Deus; o indispensávelcontato pessoal; o uso de todosos meios de comunicação; a cari-dade pastoral; a implantação dasigrejas locais; o diálogo com os ir-mãos de outras igrejas e religiões;o serviço aos pobres.

Falando sobre os efeitos damissão em favor da construçãode uma sociedade mais justa efraterna, o papa Bento XVI, naMensagem para o Dia Mundialdas Missões de 2012, escreve:“Através da sua ação, o anúnciodo Evangelho torna-se tambémintervenção a favor do próximo,

justiça para com os mais pobres,possibilidade de instrução nasaldeias mais distantes, assistên-cia médica em lugares remotos,emancipação da miséria, reabili-tação de quem vive marginaliza-do, apoio ao desenvolvimentodos povos, superação das divi-sões étnicas, respeito pela vidaem todas as suas fases”. Ondechega o Evangelho, chega tam-bém vida, justiça e fraternidade.

Urgência, amplitude,inclusão

As atuais Diretrizes Gerais daAção Evangelizadora da Igreja noBrasil nos dizem que, hoje, a mis-são adquire pelo menos três ca-racterísticas: urgência, amplitude,inclusão. “A missão é urgente emdecorrência da oscilação de cri-térios. É ampla e includente por-que reconhece que todas as situ-ações, tempos e locais são seusinterlocutores” (Diretrizes, 31). Amissão é urgente porque o mun-do está carente de receber a Pa-lavra de vida e de paz que vemdo Senhor. É ampla, porque oEvangelho não conhece frontei-

A hora da missão é agora!

4 Tema do Mês Outubro 2012 Jornal da Arquidiocese

Divulgação/JA

ras. É includente, por que na Igre-ja de Cristo há espaço para to-dos. “Não se trata, por certo, deestabelecer uma espécie de con-corrência religiosa, ingressandona competição por maior núme-ro de fiéis. Tampouco se trata debusca de privilégios para a Igreja,que, em todos os tempos, é cha-mada a ser serva humilde e des-pojada” (Diretrizes, 32).

Não se pode perder tempo. Épreciso aprender a “sair” em to-

das as direções e ao encontro detodas as pessoas, para anunciar-lhes a vida nova em Cristo. O mis-sionário é o primeiro destinatáriode sua própria missão. E, comoque em círculos cada vez maisamplos, ele deve estender seuabraço evangélico aos familiares,parentes, vizinhos, amigos, àspessoas com quem trabalha eestuda e se diverte. Mais quequantidade de fiéis, a preocupa-ção da missão permanente é fa-zer que a semente do Evangelhoseja lançada. A Palavra tem umaforça própria. Não depende domissionário, mas age a partir dedentro no coração das pessoasque a ouvem. Como na parábolada semente, que é lançada denoite e germina e cresce e setransforma em grande árvore fru-tífera, sem que o agricultor saibacomo isso acontece. O missioná-rio de hoje deve acreditar na for-ça intrínseca da Palavra.

Conversão pastoralUm dos graves problemas da

Igreja de nosso tempo é que fize-mos dela uma instituição qual-

quer. Como toda instituição hu-mana, ela entra no jogo da aco-modação, da luta pelos cargos,da fixação das agendas, da con-servação ideológica do que já foialcançado, do contar vantagenspelo que foi feito. Mas como aIgreja é de Cristo e de seu Espíri-to, ela está em constante reno-vação. O Documento deAparecida insiste na conversãopastoral de todos os membros daIgreja e pede “que se vá além deuma pastoral de mera conserva-ção para uma pastoral decidida-mente missionária” (DAp 370).Trata-se de uma conversão decorações e inteligências para po-dermos entender o mundo emque vivemos, para sermos criati-vos nas formas atuais de missão.Sobretudo, para firmarmos nos-sa fé no Espírito Santo, o protago-nista da missão.

Para estar em estado perma-nente de missão, é preciso quenossas comunidades aprendamque elas mesmas são anúncio.Não aconteça que, em vez de aspessoas encontrarem comunida-des vivazes e unidas no Senhor,encontrem comunidades dividi-das e preguiçosas. A missão per-manente precisa de pessoas ecomunidades que dêem testemu-nho vivo e alegre do encontro como Cristo ressuscitado. A missãopermanente deve levar-nos aoencontro dos grupos humanos quemerecem especial atenção: jo-vens, intelectuais, artistas, políti-cos, comunicadores. Através dasmissões populares, o missionáriopode ir às famílias e residências,aos locais de trabalho, moradiasde estudantes, favelas e aloja-mentos de trabalhadores, institui-ções de saúde e de educação, pri-sões, albergues e junto aos mora-dores de rua, numa atitude de Igre-ja samaritana, levando a todos aalegria da Boa Nova do Reino deDeus instaurado em Cristo.

Por fim, “uma Igreja em esta-do permanente de missão nos in-terpela à missão ad gentes, dan-do de nossa pobreza”, como nosensinou o Documento de Puebla.A Arquidiocese não pode esperara plenitude da maturidade eclesialpara, só então, enviar missionári-os a outros lugares do mundo ca-rentes do Evangelho do Senhor. Ahora da missão é agora!

Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino FellerVigário Geral da Arq., Prof. de Teolo-gia e Diretor da FACASC/ITESCEmail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

Pe. Lúcio Espíndola, da Arquidiocese, representante do Brasil na Guiné-Bissau, África, com crianças locais

O Documento de Aparecida pede“que se vá além de uma pastoral de

Page 5: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

Ewerton é o terceiro jovem ordenado padreCom 25 anos, Pe. Ewerton foi ordenado presbítero na Igreja Matriz da sua paróquia natal

Jornal da Arquidiocese Outubro 20125Geral

Pela imposição de mãos denosso arcebispo Dom Wilson Ta-deu Jönck, o Diácono EwertonEwertonEwertonEwertonEwertonMartins GerentMartins GerentMartins GerentMartins GerentMartins Gerent foi ordenadopresbítero para a Arquidiocese deFlorianópolis. A Celebração Euca-rística foi realizada no dia 15 desetembro, às 15h, na Igreja Ma-triz da Paróquia de Santo Amaro,em Santo Amaro da Imperatriz.

A Missa de Ordenação foi presi-dida por DomDomDomDomDom Wilson TWilson TWilson TWilson TWilson TadeuadeuadeuadeuadeuJönck Jönck Jönck Jönck Jönck e concelebrada por DomDomDomDomDomVito SchlickmannVito SchlickmannVito SchlickmannVito SchlickmannVito Schlickmann, bispo auxiliaremérito de Florianópolis, e mais de60 padres e diáconos.Como lemade ordenação, Pe. Ewerton escolheu“Fortifica-te na graça que está emCristo Jesus” (2Tm 2,1). Com a or-denação, ele assume como vigárioparoquial da Catedral, em Florianó-polis, onde já atuava como diácono.

A celebração teve início com aacolhida pelo Pe. Frei Carlos Ignácia,OFM, pároco anfitrião. Em seguida,Dom Wilson saudou a todos e falouda alegria em visitar a comunidadenum momento em que é ordenadoum jovem nascido em paróquia tãorica em vocações presbiterais ediaconais e para a vida religiosa.

Começando o rito da ordenação,Pe. Siro Manoel de Oliveira, párocoda Catedral e professor do ITESC,deu o seu testemunho de que acom-panhou Ewerton na sua preparaçãofinal para o presbi-terado e que, apósos devidos escrutínios, o considera-

Foto JA

va digno de ser ordenado.Em sua homilia, Dom Wilson

falou das responsabilidades queEwerton terá com a Igreja e comos fiéis. “Ewerton deverá ser peri-to nas coisas de Deus. Ele terá queouvir a Palavra, e isso é um com-promisso diário. Deverá tambématender aos necessitados. Assim,poderá testemunhar quem é Je-sus no seu ministério”, disse.

Ordenação presbiteralEm seguida, Dom Wilson inter-

rogou o ordenando, que manifes-tou a sua prontidão para o ministé-rio presbiteral. Enfim, pela imposi-ção das mãos de nosso arcebispo,Ewerton foi consagrado para a mis-

são presbiteral. O ato foi seguido portodos os padres presentes, em si-nal de unidade com o novo presbí-tero. O agora já padre recebeu deseus padrinhos de ordenação a Es-tola e a Casula. Depois, teve asmãos ungidas com o Óleo do Cris-ma e as mostrou aos presentes.

No final , Pe. Ewerton agradeceua todos os que de alguma formacontribuíram para a sua formação efirmou o compromisso com o povofiel. Na sequência, ele convidou osseminaristas presentes a irem até oaltar para que fossem conhecidos,e foi rezada a oração vocacional. Aofinal, todos os presentes foram con-vidados a participar de um coquetelno salão paroquial.

Celebração foi presidida pelo nosso arcebispo Dom Wilson Jönck

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

Arquidiocese terá 23 novosdiáconos permanentes

As ordenações serão realiza-das em quatro etapas, reunin-do os candidatos a diácono porregião de proximidade. As cele-brações serão presididas pelonosso arcebispo Dom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonTTTTTadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck. A primeira seráno dia 15 de novembro, às 9h,na Igreja Matriz da Paróquia SãoFrancisco de Assis, em Aririú,Palhoça. Lá serão ordenadossete diaconandos de cinco pa-róquias das comarcas de SãoJosé e Santo Amaro.

A seguinte será no dia 17 denovembro, às 15h, na Igreja Ma-triz da Paróquia Santíssimo Sa-cramento, em Itajaí, quando se-

rão ordenados oito diaconandos,de quatro paróquias da Comarcade Itajaí.

Já em dezembro serão rea-lizadas mais duas solenidades.No dia 01 de dezembro, às 15h,cinco diaconandos das comar-cas da Ilha, Estreito e São Joséserão ordenados na Igreja Ma-triz da Paróquia São Luiz e NSra.de Lourdes, na Agronômica, emFlorianópolis.

Os três últimos candidatos adiácono serão ordenados no dia09 de dezembro, às 9h30min,na Igreja Matriz de São João Ba-tista. Eles fazem parte das co-marcas de Tijucas e Brusque.

Pe. Luiz Rebelato celebra jubileu presbiteral

Entre os dias 11 e 17 deoutubro, a Paróquia SantíssimaTrindade, em Florianópolis (SC),promoverá um evento inéditona Ilha: a EXPOBÍBLIA. O evento,que acontecerá no salão da Pa-róquia, é uma iniciativa para rei-terar a importância do Livro Sa-grado. Seu tema é a afirmaçãode São Jerônimo: “Desconhecera Sagrada Escritura é desconhe-cer Jesus Cristo”.

Nos dias do evento, os fiéisterão contato intenso com aPalavra de Deus, de forma dinâ-mica e criativa. Serão montadosnove espaços temáticos paraapresentar ao público os diver-sos livros da Bíblia e fatosmarcantes da sua produção,

como o contexto histórico emque foi escrita, quem foram ospersonagens e um apanhadosobre a situação política e geo-gráfica da época.

Além disso, a exposição des-tinará uma área exclusiva paracontar a trajetória do ConcílioVaticano II, cuja abertura com-pletará 50 anos no dia 11 deoutubro.

A EXPOBÍBLIA será um even-to diferenciado. Quem partici-par, com certeza terá uma forteexperiência da Palavra de Deus.Confira a programação comple-ta no site da paróquia www.www.www.www.www.paroquiadatr indade.comparoquiadatr indade.comparoquiadatr indade.comparoquiadatr indade.comparoquiadatr indade.com.Mais informações pelo fone(48) 3025-6772.

A Paróquia São Judas Tadeu eSão João Batista, na Ponte doImaruim, em Palhoça, estará emfesta no dia 11 de outubro parahomenagear o seu pároco. Nessedia, Pe. Luiz RebelattoPe. Luiz RebelattoPe. Luiz RebelattoPe. Luiz RebelattoPe. Luiz Rebelatto estarácomemorando seus 25 anos deordenação presbiteral. A Celebra-ção Eucarística será presidida pelonosso arcebispo Dom Wilson TadeuJönck , às 20h, na Igreja Matriz.

Ordenado presbítero em 11 de

outubro de 1987, pela congrega-ção dos padres Carmelitas Descal-ços, Pe. Luiz Rebelatto foi designa-do pela Arquidiocese para assumircomo pároco na Paróquia NossaSenhora do Carmo, em Florianó-polis. Gostou tanto que solicitou asua incardinação, o que aconteceuem 1998. Desde então, trabalhouem Garopaba, na Paróquia SantaTerezinha, em Brusque e, há 10anos, está na Ponte do Imaruim.

Paróquia da Trindadepromove exposição bíblica

Page 6: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

6 Bíblia Outubro 2012 Jornal da Arquidiocese

Salmo 73 (72): A prosperidade dos mausConhecendo o livro dos Salmos (53)Conhecendo o livro dos Salmos (53)Conhecendo o livro dos Salmos (53)Conhecendo o livro dos Salmos (53)Conhecendo o livro dos Salmos (53)

lo de que se vangloriavam vira umsonho que passou.

Como um animal21. Quando meu coração

se amargurava / e nos meusrins sentia dor aguda,

22. eu era um imbecil, ig-norante, / como um animal di-ante de ti.

Encontrada a solução da primei-ra parte do problema, o salmistarevisa a própria reflexão e angústiaanterior. E reconhece, à luz da com-preensão alcançada, que a sua dú-vida não tinha razão de ser. É comose a revelação recebida lhe tivesseconferido uma racionalidade supe-rior. Por isso, agora não se poupa,reconhecendo ter sido “um imbe-cil, ignorante”, até “um animal”,apesar de estar “diante de ti”, istoé, do próprio Deus.

Mas eu, contigo!23. No entanto, sempre

estou contigo; / tu me tomastepela mão direita.

24. Com teu conselho meguias / e depois na glória merecebes.

25. A quem tenho eu nocéu? / Se estou contigo, nãome agrada a terra.

Descoberta maior ainda que arevelação do destino dos maus éa percepção, agora clara, da pre-sença divina. Uma presença inclu-sive constante, que não o abando-na, mas se desdobra em três açõesconcretas, que resumem um êxodolibertador: Deus o toma pela mão,guia-o com seu conselho, recebe-o na glória (vv.23-24). É como seDeus o “arrebatasse” à esfera divi-na, como a Henoc e Elias! Mais ain-da. É tão intensa agora, nosalmista, a experiência de Deus,que mesmo o céu e a terra serelativizam para ele (v.25). A pró-pria terra, dom fundamental nateologia da Aliança, perde o seuvalor. O encontro pessoal comDeus desborda e anula tudo omais. É como o reconheceu o pró-prio Jó: “Agora meus olhos te vi-ram!” (Jó 42,5) Estamos aqui, semdúvida, num dos pontos mais al-tos, sublimes, de todo o saltério.

Minha “porção”26. Ainda que desfaleçam

carne e coração, / o rochedodo meu coração e minha por-ção é Deus para sempre!

27. Pois os que se afastamde ti perecem, / tu destróis osque renegam a ti.

Plenamente liberto da dúvidae da angústia, expressas no iníciodo salmo, o orante dá largas agoraà alegria da fé. Novamente rela-tivizando “carne e coração”, corpoe mente, tão prezados pelos maus,proclama que Deus é o seu “roche-do” e a sua “porção” para sempre

1) Classificado como “sapien-cial”, qual é o problema dis-cutido neste salmo?

2) Como devemos fazer,quando nos vêm pensa-mentos de dúvida?

3) Por que é que o salmistaquestiona se “valeu a pena”andar no caminho do bem?

4) Qual é o momento da “vi-rada”, nas reflexões dosalmista?

5) O que é a felicidade, paravocê? E para o salmista?

Típico salmo sapiencial, isto é,de reflexão, que pouco a pouco setransforma em oração. “Sapiencial”,quer dizer, “de sabedoria”, porquereflete sobre o enigma da prosperi-dade dos maus, contrastando como sofrimento dos bons. Questiona,portanto, a “teologia da prosperida-de”, ou seja, “da retribuição”, comoo fazem também os livros de Jó edo Eclesiastes. Depois de quase“escorregar” (v.2), vacilando na fé,chega, após longo caminho, a umasolução pessoal surpreendente.Entre a introdução (vv. 1-3) e a con-clusão (vv. 26-28), notamos quatrosecções paralelas que se contra-põem: vv. 4-12, vida feliz dos“maus”; vv. 13-17, vida infeliz dosalmista; vv. 18-20, destino infelizdos maus; vv. 21-25, destino felizdo salmista. A propósito, quem sãoesses “maus”, e quem são os“bons”? Evitando o perigo farisaicode identificar os “maus” com “eles”,os outros, sendo que os “bons” se-ríamos nós, para o salmista estáclaro que “maus” são os orgulho-sos, violentos, ambiciosos, zomba-dores, descrentes.

Fé e dúvida1. Deus é bom para Israel, /

o Senhor é bom para os purosde coração.

2. Mas eu, por pouco trope-çaram meus pés, / por um nadavacilavam meus passos.

3. Pois comecei a ter invejados arrogantes, / vendo a pros-peridade dos maus.

A introdução do salmo começacom uma afirmação fundamentalde fé, “Deus é bom para seu povo,para os bons”... Mas essa afirma-ção, digamos, essa teoria, é logoquestionada pela prática, a partir daexperiência pessoal do orante, cujasituação atual de sofrimento des-perta nele a dúvida. E a dúvida lhevem do confronto com a “prosperi-dade dos maus”, que chega a des-pertar nele o mesquinho sentimen-to da inveja. E a dúvida é de talmonta que ele se sente “tropeçar”,e seus passos “vacilam”.

Prosperidade earrogância dos maus

4. Para eles, sofrimento nãoexiste, / sadio e bem nutrido éseu corpo;

5. Não sofrem as labutasdos mortais, / não são atingi-dos como os demais.

6. Como um colar os cingeo orgulho, / como veste os en-volve a violência.

7. A iniquidade assoma desua gordura, / transbordam asambições do seu coração.

8. Zombam, falam commalícia, / com soberba amea-çam de cima.

9. Levantam a boca até o céu/ e sua língua percorre a terra.

Divulgação/JA

10. Por isso, no alto estãosentados / e a inundação nãoos atinge.

11. Chegam a dizer: “O queé que Deus sabe? / Acaso oAltíssimo toma conhecimento?”

12. Assim são os maus,sempre tranqüilos, / só fazemaumentar o seu poder.

Ao invés de cortar pela raiz o“mau pensamento” da dúvida queo assalta, o orante faz o contrário.Deixa a fantasia projetar em suamente a imagem dos malvadosfelizes, contemplando cenas quecontradizem a doutrina da retribui-ção. Assim, os maus são fisica-mente fortes, têm saúde, não têmpreocupações (vv. 4-5). Emconsequência, tornam-se sober-bos e violentos (v.6), iníquos eambiciosos (v.7), gozadores queoprimem (v.8), “donos do mundo”e desprezadores do próprio Deus(vv.10-11). E ainda, cada vez maispoderosos (v.12). Notar as metá-foras do orgulho “como um colar”e da violência “como veste” (v.7).

No v.9, uma imagem cósmica:não contentes de, com a língua,dominarem a terra, morada doshumanos, pretendem com a bocainvadir o céu, domínio de Deus.Ignoram que só a oração humil-de, como o incenso, penetra asnuvens (cf Sl 141,2). Instalados“no alto”, sentem-se protegidoscontra qualquer “inundação”,qualquer “enchente” (v.10), e che-gam ao ponto de escarnecer dopróprio Deus, negando que elepossa intervir neste mundo, pois“nada sabe e nada vê” (v.11).

Então, foi em vão?13. Então foi em vão que con-

servei puro meu coração / e quena inocência lavei minhas mãos?

14. Sou molestado o diatodo / e castigado cada manhã.

15. Estava quase dizendo:“Vou falar como eles”. / Masassim estaria traindo teus filhos.

16. Pensei, pois, neste pro-blema, / porém achei difícildemais para meus olhos.

Falando agora consigo mesmo,“molestado o dia todo e castigadocada manhã” (v.14), enquanto osmaus parecem estar levando a me-lhor, o salmista retoma a dúvida jáexpressa nos vv. 2-3. E questiona:Vale a pena conservar puro o cora-ção (v.13), lutando pela justiça? Nãoseria melhor proceder como osmaus, ou seja, “falar, agir, como eles”,aproveitando a vida? É nesse mo-mento crucial que o orante percebenão estar sozinho, que faz parte dacomunidade da Aliança, que nãopode “trair” os seus irmãos de fé,“filhos” de Deus, aos quais chamade “teus filhos” (v.15), sinal de queestá novamente em oração. E, ape-sar de considerar “difícil” o “proble-ma”, resolve perseverar.

Entrei, e entendi17. Até que entrei no santu-

ário de Deus / e entendi qualera o fim deles.

18. Com certeza, tu os põesnum chão escorregadio / e as-sim os fazes cair em ruína.

19. Como ficam reduzidos aescombros num instante! / Caempor terra, destruídos pelo terror.

20. Como um sonho, ao des-pertar, Senhor, / quando te levan-tas, desprezas a figura deles.

O momento da “virada” é aentrada no santuário de Deus, nãonecessariamente numa ida aoTemplo, mas em todo caso numapercepção mais profunda da pre-sença divina. O salmista não falaaqui de nenhuma revelação, ne-nhuma manifestação gloriosa dopoder de Deus, como se lê no ca-pítulo 38 do livro de Jó. Simples-mente, reconhece que, num mo-mento, de repente, chegou a “en-tender”. Entender o quê? O “fim”dos malvados, daqueles que pa-reciam tão seguros, mas “cujochão é escorregadio” (v.18). Osalmista percebe então que bas-ta um instante para que eles fi-quem “reduzidos a escombros”,“destruídos pelo terror” (v.19), atin-gidos por Aquele de cuja atuaçãodebochavam (cf v.11). E tudo aqui-

(v.26). A “porção” ou lote era a par-ticipação da família no território daTerra prometida, porção limitadaao lado de muitas outras: quandoo próprio Deus é a “porção” (cf Sl16,5), e isto “para sempre”, tudo omais perde sentido. A seguir, numcontraponto à felicidade do orante,a lembrança do fracasso dosmaus, agora caracterizados como“os que se afastam de ti”, “os querenegam a ti” (v.27), isto é, os infi-éis à Aliança, prostituídos com osídolos. Estes, os ídolos, em nos-sos dias secularizados, não seriamos bens de consumo?

A felicidade28. Para mim, felicidade é

estar junto a Deus. / Ponho noSenhor o meu refúgio, / vouproclamar todas as suas obras.

Na conclusão, o salmista re-sume a felicidade, literalmente, “obem”, na intimidade protetora deDeus: estar junto a Ele, sentir-seprotegido por Ele. E isso já nestavida? Ou só na outra? Certamen-te “já nesta vida”, pois ele se com-promete a “proclamar” as obrasdo Senhor, evidentemente entreseus contemporâneos. Mas “ain-da não” plenamente, porque acerteza da fé não exclui as prova-ções. Portanto, também, e entãoplenamente, a felicidade se en-contra na outra vida, mas a come-çar daqui, agora. É por isso que oSenhor Jesus nos fala numa “vidaeterna” que começa já agora, pelafé: “Esta é a vida eterna: que co-nheçam a ti, o Deus único e ver-dadeiro, e a Jesus Cristo, aqueleque enviaste” (Jo 17,3). O salmofoi escrito antes do Evangelho.Mas, como outras passagens doAntigo Testamento, também estaé como um daqueles clarões queanunciam a aurora.

Pe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraProfessor de Exegese Bíblica na Fa-culdade de Teologia de SC - FACASCemail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:

Page 7: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

Jornal da Arquidiocese Outubro 20127Juventude

DNJ será realizado nas paróquiasNeste ano, em virtude dos vários evento, Dia Nacional da Juventude será celebrado nas comunidades

No dia 21 de outubro, a Igrejano Brasil celebra o Dia NacionalDia NacionalDia NacionalDia NacionalDia Nacionalda Juventudeda Juventudeda Juventudeda Juventudeda Juventude. Neste ano, o even-to terá como tema “Juventude eVida” e o lema “Que vida vale apena ser vivida?”. Na Arquidiocese,diferente de em anos anteriores, oevento será celebrado nas paróqui-as, em vez de um encontro arqui-diocesano. A decisão foi tomadaem virtude dos eventos que aindaserão realizados neste ano e aospreparativos para a Jornada Mun-dial da Juventude, como o “BoteFé” Floripa.

“O DNJ é um Sinal Vivo de es-perança, mudança de mentalida-de e opção afetiva e efetiva pe-los jovens, em especial os maispobres. Neste ano de 2012, te-mos uma oportunidade aindamaior, pois estamos caminhan-do rumo à Jornada Mundial daJornada Mundial daJornada Mundial daJornada Mundial daJornada Mundial daJuventudeJuventudeJuventudeJuventudeJuventude (JMJ) que acontece-rá no Rio de Janeiro em julho de2013. A peregrinação dos íconesda JMJ têm sido um verdadeiroKairós que abre portas importan-tes para todos voltarem o olharpara a Vida dos jovens e lhes as-segurarem o direito de Viver”, dis-se Pe. Antonio Ramos doPe. Antonio Ramos doPe. Antonio Ramos doPe. Antonio Ramos doPe. Antonio Ramos do

Florianópolis e Brusque foramsede das duas primeiras etapascomarcais do Festival de MúsicaJovem. Em Florianópolis, o eventofoi realizado no dia 23 de setem-bro, no Centro Arquidiocesano dePastoral, e contou com a participa-ção de sete bandas, que realizam otrabalho de animação litúrgica nasparóquias e comunidades. Equipesda Comarca de São José participa-ram também dessa etapa. Elasconcorreram com dez músicas, cin-co delas foram classificadas para aetapa arquidiocesana: MinistérioRessoar em Deus (duas músicas),Rodrigo Souza, Joaquim Dias Satelise Cantores do Movimento deEmaús.. O evento contou com apresença do Pe. Paulo De CoppiPe. Paulo De CoppiPe. Paulo De CoppiPe. Paulo De CoppiPe. Paulo De Coppi,idealizador do Festival.

Já a etapa da Comarca deBrusque foi realizada na noite dodia 29 de setembro. O evento foirealizado no auditório da IgrejaMatriz da Paróquia São LuizGonzaga, em Brusque. O eventocontou com a presença do nossoarcebispo Dom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TadeuadeuadeuadeuadeuJönckJönckJönckJönckJönck, que abençoou os presen-

tes e falou sobre a Jornada Mundi-al da Juventude. Seis músicas con-correram e três foram classificadaspara a próxima etapa: Comunida-de Porta do Céu e Grupo Renascen-do em Cristo (duas músicas).

A próximas etapas comarcaisserão realizadas nas seguintesdatas: Comarca do Estreito - 13/10; Comarca de Tijucas - 20/10; eComarca de Itajaí - 20. As etapassão pré-requisito para a etapa fi-nal, que será realizada no dia 25de novembro, no Centro de Evan-gelização Angelino Rosa - CEAR,em Governador Celso Ramos.

O Festival de Música Jovem éuma promoção do Setor Juventu-de da Arquidiocese em parceriacom o Jornal Missão Jovem. Osgrupos interessados, devem fazeras inscrições pelo site www.festiwww.festiwww.festiwww.festiwww.festivaldemusicajovem.blogspot.comvaldemusicajovem.blogspot.comvaldemusicajovem.blogspot.comvaldemusicajovem.blogspot.comvaldemusicajovem.blogspot.com.

Para participar, cada pessoa ougrupo pode inscrever duas músi-cas. As letras devem ser pautadasna CF-2013 ou na Jornada Mundi-al da Juventude 2013 - tema “En-raizados e edificados em Cristo, fir-mes na fé”.

Iniciam etapas comarcais doFestival de Música Jovem

Nos dias 06, 07, 08 e 09 desetembro, 22 jovens da Pastoral daJuventude da Arquidiocese de Flo-rianópolis se reuniram, em Ensea-da de Brito, Palhoça, para a realiza-ção da terceira e última etapa daEscola da Juventude desse ano.Esses jovens representavam 8 pa-róquias dos municípios de Florianó-polis, São José, Biguaçu e Palhoça.

Os temas abordados nestaetapa foram o Planejamento doGrupo de Jovem e Etapas vividaspor um Grupo da Pastoral da Ju-ventude, desde a iniciação até amorte, a partir da qual muitos jo-vens se motivam a partir para amilitância e maior atuação nãoapenas na comunidade, mas nosdiferentes âmbitos sociais, semperder seus princípios cristãos. Oassessor metodológico nesta eta-pa foi Antônio FrutuosoAntônio FrutuosoAntônio FrutuosoAntônio FrutuosoAntônio Frutuoso queconduziu estes momentos de es-tudo sem deixar de lado um espa-ço para a partilha e troca de expe-

PJ realiza etapa da Escola da Juventude

Divulgação/JA

Prado,sdb, Prado,sdb, Prado,sdb, Prado,sdb, Prado,sdb, Assessor da Comis-são Episcopal Pastoral para a Ju-ventude da CNBB.

Mais informações no siteMais informações no siteMais informações no siteMais informações no siteMais informações no sitewww. arquifln.org.br/juventudewww. arquifln.org.br/juventudewww. arquifln.org.br/juventudewww. arquifln.org.br/juventudewww. arquifln.org.br/juventude,,,,,ou pelo fou pelo fou pelo fou pelo fou pelo fone (48) 322one (48) 322one (48) 322one (48) 322one (48) 3224-44-44-44-44-4799799799799799.....

riências entre os jovens. Tambémse deu continuidade ao trabalhocom o Projeto Pessoal de Vida,iniciado na primeira etapa da EDJ,onde os jovens aprenderam a pla-nejar a sua caminhada, dentro efora da Pastoral da Juventude.

Foram marcantes nesta etapatambém os momentos em que re-zamos o Ofício Divino da Juventu-de, preparado com carinho e dedi-cação pelos próprios jovensescoleiros que se dividiram em pe-quenos grupos e tornaram possíveismomentos de oração e mística, re-fletindo sempre sobre o momentoque vivenciamos e os desejos paraa nossa caminhada, após passar-mos por essa formação.

A Missa de sábado à noite, ce-lebrada em Romaria pelo Pe. Jo-Pe. Jo-Pe. Jo-Pe. Jo-Pe. Jo-semar Silvasemar Silvasemar Silvasemar Silvasemar Silva, que sempre acom-panha a nossa juventude, foi ou-tro momento marcante em que osjovens tiveram a chance de refletira respeito do caminho que deseja-

mos seguir como jovens cristãos eativos nas nossas comunidades.

Finalizando a etapa, realizou-sea Formatura dos escoleiros, ondeforam entregues os certificados eforam feitas as devidas homena-gens para os jovens, comissão etoda organização dessa atividade.No final da noite, para comemorara conclusão dessa importante eta-pa do constante processo de for-mação da Pastoral da Juventude,aconteceu uma festa à fantasiacom muita música e animação.

É importante ressaltar que,após todo estudo e trocas de ex-periências durante a EDJ 2012, otrabalho desses jovens dentro daPastoral da Juventude e na cons-trução da sociedade com a qualsonhamos realmente começa aquifora. E dentro das nossas comuni-dades e grupos de jovens, que te-mos a chance de pôr em prática oaprendizado e então conhecer osresultados de todo esse trabalho.

No site você vai encontrar asnovidades sobre a juventude daarquidiocese, vai poder buscarsubsídios e materiais para o seugrupo de jovens, tirar dúvidas eficar por dentro de temas comoo Bote Fé Floripa, Festival de Mú-sica Jovem, DNJ, JAJ, Campanha

Juventude ganha site!da fraternidade, Semana missio-nária, JMJ Rio 2013. Além detudo isso você pode conhecer ossegmentos que trabalham comjuventude em nossa diocese. Oque você está esperando?Acesse www.arquifln.org.br/www.arquifln.org.br/www.arquifln.org.br/www.arquifln.org.br/www.arquifln.org.br/juventudejuventudejuventudejuventudejuventude e fique por dentro!

Platéia participou animada da etapa da Comarca da Ilha do Festival

Divulgação/JA

Page 8: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

Outubro 2012 Jornal da Arquidiocese8 Geral

Pe. Salm é o novo bispo de TubarãoOrdenação e posse será no dia 24 de novembro, sábado, em celebração realizada na Catedral de Tubarão

O Papa Bento XVI anunciou nodia 26 de setembro, às 8h, a no-meação do Pe. João FranciscoPe. João FranciscoPe. João FranciscoPe. João FranciscoPe. João FranciscoSalmSalmSalmSalmSalm como novo bispo da Dioce-se de Tubarão. A ordenação e pos-se foi definida no dia seguinte. Seráno dia 24 de novembro, sábado,às 9h, na Catedral de Tubarão.

A Diocese estava sem bispo des-de o dia 28 de setembro de 2011,quando Dom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TadeuadeuadeuadeuadeuJönckJönckJönckJönckJönck, seu Bispo anterior, foi nome-ado Arcebispo de Florianópolis. Nes-se período, Pe. Sérgio GeremiasPe. Sérgio GeremiasPe. Sérgio GeremiasPe. Sérgio GeremiasPe. Sérgio Geremiasde Souzade Souzade Souzade Souzade Souza assumiu a função deAdministrador diocesano.

Em mensagem oficial, Pe. JoãoFrancisco falou sobre a missãoque passará a assumir. “Na minhaoração da manhã (...), procureiapresentar a Jesus Cristo todas aspessoas que Ele me está confian-do (...). Diante de toda essa reali-dade, senti grande alegria e agra-deci a Deus por tudo o que se rea-liza nas comunidades das 28 pa-róquias da Diocese que se esten-de por 18 municípios”, disse.

Para o Dom Wilson, a Arquidio-cese dá uma grande colaboraçãopara a Igreja em Tubarão. “É umpadre que fazia um grande traba-lho aqui e tenho certeza que a Dio-

cese de Tubarão terá um grandebispo”, disse.

Pe. João Francisco tem 59anos e é padre há 33 anos. A mai-or parte do seu ministério pres-biteral foi dedicada à formação denovos presbíteros, atuando nosseminários da Arquidiocese comoprofessor, orientador e reitor. Mastambém foi coordenador de Pas-toral e pároco.

Em 2011, com a nomeação deDom Murilo Krieger para arcebispode Salvador, assumiu como foi Ad-

ministrador arquidiocesano de nos-sa Arquidiocese, função que de-sempenhou por oito meses. Desdenovembro de 2011, é ecônomoarquidiocesano e coordenador daCúria Metropolitana .

Tubarão é uma das dez diocesesdo Estado. Foi criada pelo Papa PioXII em 1955, desmembrada daArquidiocese de Florianópolis eabrangia todo o sul do Estado deSanta Catarina. Em 1998 cedeuparte do seu território para a cria-ção da Diocese de Criciúma.

Pe. Leandro José RechPe. Leandro José RechPe. Leandro José RechPe. Leandro José RechPe. Leandro José Rech énovo ecônomo e administrador daArquidiocese de Florianópolis. Oanúncio foi realizado na manhãdo dia 04 de outubro. Ele assumea função no lugar do Pe. João Fran-cisco Salm, que foi nomeado bis-po da Diocese de Tubarão.

Pároco na Paróquia SantaCruz, em Areias, São José, até ofim do mês Pe. Leandro ainda di-vidirá suas atenções nas duas fun-ções. Depois se dedicará integral-mente à administração. Pe. KelvinKonz assumirá a paróquia comoadministrador paroquial.

O convite foi feito pelo nossoarcebispo Dom Wilson Tadeu Jöncke aceito pelo Pe. Leandro, que deua resposta nesta manhã. No dia 27de outubro o Colégio de Consulto-res, formado por sete padres queaconselham o arcebispo quandoconvocado, esteve reunido e indi-cou alguns nomes. “Pe. Leandro foi

Pe. Leandro é o novo administrador

escolhido por possuir condiçõespessoais. Demonstra capacidadeadministrativa, organização, capa-cidade de unir e congregar as for-ças”, disse Dom Wilson.

Pe. Leandro tem 37 anos e épadre há seis anos. Seu desper-tar para a vida religiosa ocorreuem 1994, quando começou a par-ticipar da Paróquia de Campinas,em São José. Lá ingressou no Gru-po de Jovens, foi ministro da Eu-caristia e da Liturgia. Em 1998,

após um período de discer-nimento, entrou para o semináriopropedêutico. Sua ordenação foirealizada no dia 02 de setembro,na Igreja Matriz da Paróquia San-to Antônio, em Capinas, presididapelo então arcebispo Dom MuriloKrieger.

Nesses seis anos, Pe. Leandroassumiu como administrador pa-roquial da Paróquia Santa Cruz,em Areias, São José, e mais tardecomo pároco. Nesse período, ain-da assumiu como assistente ecle-siástico da Renovação Carismá-tica Católica na Arquidiocese, éconselheiro espiritual de uma Equi-pe de Nossa Senhora e coordenaa equipe de estrutura do “Bote Fé”.

Ele já assumiu suas funçõescomo ecônomo e administradorda Arquidiocese, já tendo reu-niões com o Pe. Salm para obterinformações sobre o andamentodos trabalhos.

Com 59 anos de idade e 33 de presbítero, a maior parte deles dedicadosà formação, Pe. Salm assume a partir de novembro uma nova missão

Foto JA

Jornal da Arquidiocese -Jornal da Arquidiocese -Jornal da Arquidiocese -Jornal da Arquidiocese -Jornal da Arquidiocese -Como o senhor recebeu a suaComo o senhor recebeu a suaComo o senhor recebeu a suaComo o senhor recebeu a suaComo o senhor recebeu a suanomeação?nomeação?nomeação?nomeação?nomeação?

Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Primeiro, a notíciame foi dada por telefone, pelo Sr.Núncio Apostólico no Brasil, DomGiovani D’Aniello; depois, tambémpor carta. Não saberia dizer agoratudo o que passou pela minhamente naquela hora e nos instan-tes seguintes. De qualquer forma,compreendi logo que eu estavanuma situação que me pedia obe-diência e que deveria usar dedocilidade. Aos poucos conseguiassumir uma atitude de fé, o queme devolveu a paz: eu estava sen-do a “resposta de Deus a umadiocese que rezava muito pelachegada do seu novo bispo”. Por-tanto, só me resta colaborar comDeus para que essa resposta setorne aquilo que Ele planejou.

JA - O que o senhor conhe-JA - O que o senhor conhe-JA - O que o senhor conhe-JA - O que o senhor conhe-JA - O que o senhor conhe-ce da Diocese de Tce da Diocese de Tce da Diocese de Tce da Diocese de Tce da Diocese de Tubarão?ubarão?ubarão?ubarão?ubarão?

Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Será um mundocheio de novidades para mim.Mas lá estão alguns padres queeu conheço há mais tempo. Entreeles, colegas dos tempos de Se-minário de Teologia. Tenho procu-rado me informar por meio de lei-turas, servindo-me principalmen-te do novo Plano Diocesano dePastoral, aprovado no ano passa-do. Ali há muitas informações im-portantes.

JA - O senhor pretende re-JA - O senhor pretende re-JA - O senhor pretende re-JA - O senhor pretende re-JA - O senhor pretende re-alizar uma visita à Diocese?alizar uma visita à Diocese?alizar uma visita à Diocese?alizar uma visita à Diocese?alizar uma visita à Diocese?

Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Sim, quero ir lá. Serámuito importante eu me integrar oquanto antes naquele Povo, aoqual eu agora já pertenço. Incluode forma especial os semináriosde Filosofia (em Brusque) e de Te-ologia (em Florianópolis) porqueestão aqui mais perto e fora do ter-ritório da Diocese.

JA - Em sua trajetóriaJA - Em sua trajetóriaJA - Em sua trajetóriaJA - Em sua trajetóriaJA - Em sua trajetóriacomo padre, o senhor foi pro-como padre, o senhor foi pro-como padre, o senhor foi pro-como padre, o senhor foi pro-como padre, o senhor foi pro-fffffessoressoressoressoressor, orientador, orientador, orientador, orientador, orientador, reit, reit, reit, reit, reitor deor deor deor deor deseminário, pároco, coordena-seminário, pároco, coordena-seminário, pároco, coordena-seminário, pároco, coordena-seminário, pároco, coordena-dor de pastoral, administra-dor de pastoral, administra-dor de pastoral, administra-dor de pastoral, administra-dor de pastoral, administra-dor arquidiocesano e ecôno-dor arquidiocesano e ecôno-dor arquidiocesano e ecôno-dor arquidiocesano e ecôno-dor arquidiocesano e ecôno-mo. De que forma essas fun-mo. De que forma essas fun-mo. De que forma essas fun-mo. De que forma essas fun-mo. De que forma essas fun-

ções contribuirão para a mis-ções contribuirão para a mis-ções contribuirão para a mis-ções contribuirão para a mis-ções contribuirão para a mis-são que vai assumir?são que vai assumir?são que vai assumir?são que vai assumir?são que vai assumir?

A vida é uma escola. As expe-riências, se bem aproveitadas,nos ensinam bastante. Aprendimuito quando exercia essas eoutras diferentes funções. Masuma coisa particularmente impor-tante que aprendi, é reconhecerque sei muito pouco. Isso vai meajudar a praticar a humildade, odiálogo, o saber ouvir, a trabalharem equipe; também me diz quedevo continuar estudando e meatualizando incansavelmente.Aprendi ainda, que estou compro-metido com uma obra que não éminha, mas de Deus; e que essaobra é o espaço onde fui chama-do a servir. Por isso, a necessida-de de cultivar sempre uma profun-da amizade com Jesus Cristo.

JA - O senhor é padre háJA - O senhor é padre háJA - O senhor é padre háJA - O senhor é padre háJA - O senhor é padre há33 anos. O que leva desse33 anos. O que leva desse33 anos. O que leva desse33 anos. O que leva desse33 anos. O que leva dessetempo que passou aqui natempo que passou aqui natempo que passou aqui natempo que passou aqui natempo que passou aqui naArquidiocese?Arquidiocese?Arquidiocese?Arquidiocese?Arquidiocese?

Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - De certa forma, devolevar nada: devo ir vazio para saberacolher a novidade de Deus que meestá reservada. Por outro lado, levotudo e, de alguma forma, a todos:entre outras riquezas, levo a fé, umgrande aprendizado, uma bela ex-periência de Igreja, a vida comuni-tária do seminário e o que aprendidos seminaristas; a fraternidadedos colegas padres e seu testemu-nho, a amizade e o carinho do povo.Ainda levo muito mais!

JA - Que mensagem para oJA - Que mensagem para oJA - Que mensagem para oJA - Que mensagem para oJA - Que mensagem para opopopopopovvvvvo da Diocese de To da Diocese de To da Diocese de To da Diocese de To da Diocese de Tubarão?ubarão?ubarão?ubarão?ubarão?

Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Pe. Salm - Acabo de ler queé tarefa de cada Bispo anunciarao mundo a esperança, partindoda pregação do Evangelho de Je-sus Cristo; que a esperança éapoio para a fé e incentivo para acaridade; que a esperança é comouma âncora firme e segura quepenetra o céu (cf. Pastores Gregis,João Paulo II). Portanto, esperan-ça! Muita esperança! Cristo Se-nhor, o Emanuel, está sempreconosco, até o fim do mundo (cf.Mt 28,20), agindo em nosso fa-vor, para nos salvar!

“Quero ser a resposta de Deus aos ape-los do povo da Diocese de Tubarão”

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Jornal da Arquidiocese Outubro 20129Geral

Apostolado realiza Concentração ArquidiocesanaMais de 130 associações do Apostolado da Oração lotaram o CEAR durante o evento celebrativoMais de 4 mil pessoas estive-

ram reunidas no dia 30 de setem-bro, no Centro de EvangelizaçãoAngelino Rosa - CEAR, em Gover-nador Celso Ramos, para partici-par da IV Concentração Arquidio-cesana do Apostolado da Oração.O evento reuniu 135 associaçõesdo Apostolado de todas as comar-cas da Arquidiocese e duas daDiocese de Joinville.

Tendo por tema “Coração deJesus, fonte de vida e motivaçãopara viver a Palavra e a Fé!”, o even-to teve início às 8h30min com aacolhida dos participantes, condu-zida pelo Movimento EvangelísticoJovem – MEJ, ala jovem do Apos-tolado, e animação do Grupo deCanto São Sebastião, da paróquiade Santo Amaro. Em seguida, hou-ve a entrada solene da imagem doSagrado Coração de Jesus, segui-da da entrada das bandeiras dosApostolados participantes.

Depois, Pe. Revelino Sei-Pe. Revelino Sei-Pe. Revelino Sei-Pe. Revelino Sei-Pe. Revelino Sei-dlerdlerdlerdlerdler, coordenador de Pastoral daArquidiocese, dirigiu breve mensa-gem aos participantes. Pe. Sere-Pe. Sere-Pe. Sere-Pe. Sere-Pe. Sere-no Boesing, SJno Boesing, SJno Boesing, SJno Boesing, SJno Boesing, SJ, diretor espiritualdo Apostolado na Arquidiocese,conduziu a primeira palestra. Elerefletiu sobre o tema do encontro.“Jesus é o caminho, a verdade e avida. Como ter as coisas da vidase não for através dele, que é oautor de tudo que vemos?”, disse.

Depois, tomou a palavra Pe.Pe.Pe.Pe.Pe.Otmar Schwengher SJOtmar Schwengher SJOtmar Schwengher SJOtmar Schwengher SJOtmar Schwengher SJ, secre-tário nacional da Associação. Elefalou sobre a importância de in-vestir na participação dos jovense na formação dos líderes do Apos-tolado, guiados pela espiritualida-de inaciana. Também explicou afuncionalidade e estrutura do AO,e falou dos oito pontos da espiri-tualidade inaciana.

Após a pausa para o almoço,foi realizada a Oração do Terço En-cenado. Com criatividade e bele-za, cada uma das oito comarcas

apresentou uma parte da oração.Na sequência, houve a adoraçãoe bênção do Santíssimo,conduzida pelo Pe. Marcio Ale-Pe. Marcio Ale-Pe. Marcio Ale-Pe. Marcio Ale-Pe. Marcio Ale-xandre Vignolixandre Vignolixandre Vignolixandre Vignolixandre Vignoli, responsávelpelo CEAR. Nesse momento, to-dos os jovens foram convidadosa ficar diante do palco. Mais decem atenderam ao pedido.

Celebração EucarísticaDepois, foi realizada a Cele-

bração Eucarística, presidida pelonosso arcebispo Dom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonTTTTTadeuadeuadeuadeuadeu Jönck Jönck Jönck Jönck Jönck e concelebrada por12 padres e três diáconos. Emsua homilia, Dom Wilson falou daforça e da importância da presen-ça do Apostolado na Arquidioce-se. “A centralidade do Coração deJesus resume todo o amor do Pai

Foto JA

Os mais de quatro mil associados do Apostolado de todas as comarcas da Arquidiocese, que participarambastante animados de todo dia da realização da Concentração Arquidiocesana

do Céu, e o Apostolado é convida-do a expandir esse divino amor”,disse.

Ao final da celebração, DomWilson informou que o Pe. SerenoBoesing, SJ, diretor espiritual doApostolado, não estará mais naArquidiocese no próximo ano. Elevai assumir a coordenação doApostolado da Região Sul do Bra-sil, com sede no Rio Grande do Sul.“Mas a Arquidiocese de Florianó-polis vai sempre ocupar um lugarespecial no meu coração, pela aco-lhida que recebi aqui e pelas pes-soas que contribuíram para meutrabalho”, disse Pe. Sereno.

AvaliaçãoPara Tânia ZimmermannTânia ZimmermannTânia ZimmermannTânia ZimmermannTânia Zimmermann

MeurerMeurerMeurerMeurerMeurer, que com seu esposo

Pedro Paulo, coordena o Apostola-do na Arquidiocese, o evento foimuito bonito pela presença de tan-tas associações e de todas as co-marcas da Arquidiocese. “Senti-mos a felicidade no semblante decada participante do encontro. Elessaíram renovados e confirmou aforça do Apostolado”, disse.

Segundo o Pe. Sereno o encon-tro foi muito marcante e rico emconteúdos, e destacou a presençados jovens. “O MovimentoEvangelístico Jovem é um desejonosso e aos poucos vem se tor-nando uma realidade. Aqui perce-bemos que isso é possível”, disse.

Mais fotos no site Mais fotos no site Mais fotos no site Mais fotos no site Mais fotos no site www.www.www.www.www.arararararqqqqquifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.br, clicar no link, clicar no link, clicar no link, clicar no link, clicar no link“Galerias” no alto da página.“Galerias” no alto da página.“Galerias” no alto da página.“Galerias” no alto da página.“Galerias” no alto da página.

A Paróquia Bom Jesus, emCamboriú, promoveu nosdias 22 e 23 de setembro, oII Encontro da Pastoral dosSurdos de Santa Catarina. Oevento reuniu pessoas sur-das, intérpretes e familiares.O tema refletido foi “JovensSurdos: ser cristão transfor-mador na sociedade”. Este-ve presente o Pe. Loir An-Pe. Loir An-Pe. Loir An-Pe. Loir An-Pe. Loir An-tônio de Oliveiratônio de Oliveiratônio de Oliveiratônio de Oliveiratônio de Oliveira, AssessorNacional dos Intérpretes Ca-tólicos do Brasil, que realizoupalestra enfatizando a mis-são do intérprete dentro daPastoral dos Surdos, colocan-do em primeiro lugar o amorà missão e a pessoa surda.

Na noite de sábado, Pe.Loir, celebrando a Santa Mis-sa, além da linguagem faladatambém utilizou a LIBRAS (Lín-gua Brasileira de Sinais). Elefoi assessorado por intérpre-tes e também pela Irmã Lu-zia da Congregação da Pe-quena Missão para Surdos.Seu fundador é o Pe. JoséPe. JoséPe. JoséPe. JoséPe. JoséGualandiGualandiGualandiGualandiGualandi, que pronunciouuma frase muito bonita e ver-dadeira: “Coração de Surdo éTerra de Missão”.

Encontro reuniuPastoral dos

Surdos do Estado

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DataDataDataDataData LocalLocalLocalLocalLocal HoraHoraHoraHoraHora20/10 Par. São João Evangelista – Biguaçu 08h às 12h

10 Ação Social Outubro 2012 Jornal da Arquidiocese

Atuação na Gestão de Risco e DesastreOs Núcleos comunitários de Defesa Civil e o fortalecimento das comunidades na Gestão de Risco e desastre

Através do Projeto Gestão deRisco e Desastre, a ASA vem atuan-do nessa área desde 2011. Pormeio de mobilizações e capaci-tações, busca a implementaçãodos Núcleos Comunitários deNúcleos Comunitários deNúcleos Comunitários deNúcleos Comunitários deNúcleos Comunitários deDefesa Civil Defesa Civil Defesa Civil Defesa Civil Defesa Civil - NUDECs, em algunsmunicípios da Arquidiocese. Alémde serem a primeira resposta emsituação de desastre, também, du-rante o período de normalidade, dis-cutem e programam medidas pre-ventivas na comunidade.

Os NUDEC´s formados reú-nem-se nas comunidades ondeatuam, sendo um grupo emBotuverá, um grupo em Guabiruba,dois grupos em Brusque (Dom Jo-aquim e Águas Claras). Pode-seperceber, nas comunidades emque o projeto de Gestão de Riscose faz presente, a melhora na per-cepção de risco e, também, o olhare controle social sobre as políticaspúblicas estabelecidas nos muni-cípios com as comunidades.

As capacitações continuam naperspectiva de unir e fortalecer ain-da mais as comunidades no senti-mento de pertença e proteção deseus locais de moradia. Acredita-mos que é lá que está a força e opoder de transformação rumo àresiliência (recuperação) e à cons-trução de comunidades seguras.

Com o olhar voltado para o bemestar da comunidade, os NUDEC´stambém mobilizam para açõespráticas relacionadas à prevenção,como: a separação de reciclados,fabricação de sabão a partir do óleorecolhido na comunidade, reflores-tamento com mata ciliar nas en-costas dos rios, visitas de campo,além de capacitações continuasem Gestão de Risco e Desastre.

O Projeto Gestão de Risco e De-sastre é uma prioridade para a ASA.

Membros do NUDEC de Dom Joaquim, Brusque, em visita de campo

Divulgação/JA

A parceria firmada com o InstitutoHSBC vem potencializando essaação. Ainda para este ano de 2012prevê-se a implantação de mais umnúcleo na comunidade do Limoei-ro, já em fase de capacitação. Nes-se sentido, caminhamos para aconstrução de comunidades maisseguras na Arquidiocese.

Informações: pastoral@pastoral@pastoral@pastoral@pastoral@arararararqqqqquifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.br, , , , , carla@arcarla@arcarla@arcarla@arcarla@arqqqqquifln.uifln.uifln.uifln.uifln.org.brorg.brorg.brorg.brorg.br, ou pelos fones: (48) 3224-4799 ou 3224-8776 (ASA /Carla)

Há 05 anos a Paróquia São Se-bastião de Anitápolis e Ação Sociale Cultural Afonso Stahëlin (ASCAS)desenvolvem o projeto de Músicacom crianças e Adolescentes. Sãotrês corais que encantam e cantamnas missas, festas, celebrações eeventos realizados no município.

O Coral está organizado em trêsgrupos por faixa etária: Crianças deJesus (3 – 9 anos) com 22 crian-ças; Vozes Angelicais (9 – 13 anos)com a participação de 24 criançase Grupo Amanhecer (13 – 14 anos)com 4 adolescentes.

A iniciativa partiu da Sra. RuthSra. RuthSra. RuthSra. RuthSra. RuthFernandes MachadoFernandes MachadoFernandes MachadoFernandes MachadoFernandes Machado que coorde-na os trabalhos e é regente do coral,onde se diverte a cada semana nosencontros, juntamente com outrasmães que auxiliam o trabalho.

O projeto, além de trabalharcom música, oferece também te-atros, passeios e pinturas. Anual-mente, durante o período do ad-vento, os três corais realizam apre-sentações de músicas natalinasna cidade e também na UnidadeAmbulatorial do CEPON.

Ao opinar sobre a importânciado Coral, as mudanças que esteprojeto realizou, para as criançasbeneficiadas, Daniel RosarDaniel RosarDaniel RosarDaniel RosarDaniel RosarBack (13 anos)Back (13 anos)Back (13 anos)Back (13 anos)Back (13 anos) relatou: “É inte-ressante trazer um Coral para acidade, pois assim as crianças temoportunidade de fazer algo inte-ressante ao invés de estarem nasruas”. Já Ana Maria da SilvaAna Maria da SilvaAna Maria da SilvaAna Maria da SilvaAna Maria da Silva(13 anos de idade)(13 anos de idade)(13 anos de idade)(13 anos de idade)(13 anos de idade) respondeu

Pequenos Encantos

que: “O Coral é muito bom e eugosto de participar”.

Para o Padre LeandroPadre LeandroPadre LeandroPadre LeandroPadre LeandroSchwindenSchwindenSchwindenSchwindenSchwinden, o Coral é um Projetoque deu certo. Iniciou com poucascrianças e, com o passar do tem-po, outras crianças e adolescen-tes foram se agregando ao proje-to. Crianças que entraram no Pro-jeto no seu inicio, hoje são adoles-centes que continuam no Coral.

O Fundo Arquidiocesano deSolidariedade – FAS apoiou em2012 um projeto para aquisiçãode pastas, uniformes e materiaisdidáticos que auxiliam no desen-volvimento dos trabalhos.

Seminário Arquidiocesano das Pastorais Sociais5ª Semana Social Brasileira: O Estado que temos e o Estado que queremos!

A 5.ª Semana Social Brasilei-ra, realizada em todo o país, éuma ação da Igreja que tem comoproposta provocar a reflexão e odebate sobre questões sociaispertinentes à nossa realidade, epropor ações concretas. No Bra-sil, a Semana Social está em suaquinta edição, e nos convoca àdiscussão sobre “o Estado quetemos e o Estado que queremos”.

Diante do cenário desigualque nosso país apresenta, sejanos aspectos sociais, políticos,econômicos, culturais ou am-bientais, que respostas a nossaIgreja tem a oferecer? Comopodemos contribuir com mudan-ças significativas? Recentemen-te, nossa Igreja Arquidiocesanaaprovou o Plano Arquidioce-Plano Arquidioce-Plano Arquidioce-Plano Arquidioce-Plano Arquidioce-sano de Pastoralsano de Pastoralsano de Pastoralsano de Pastoralsano de Pastoral, que, à luz

da realidade social e eclesia,lapontou metas e pistas para ospróximos dez anos.

É necessário fortalecer a di-mensão social de nossa Igreja eas pastorais sociais existentes,criando meios e condições paraque suas ações sejam promoto-ras de mudanças e paz, que aoinvés de manter a pobreza e aexclusão com ações meramen-te assistencialistas, realizeações libertadoras geradoras devida. Porém, é importante quetenhamos claro o nosso papelenquanto Igreja/ sociedade or-ganizada, e compreender me-lhor o Estado e as suas compe-tências, para a construção doEstado democrático de direitos.A realidade que nos cerca nãoreflete o país que queremos e

que sonhamos para nossos fi-lhos e netos. Diante disso, per-guntamos: Que Estado temos?Que Estado queremos?

Para construir melhor as res-postas e participar desse proces-so, a Coordenação Arquidiocesa-na de Pastoral e o Fórum das Pas-torais Sociais convidam a todos etodas para o Seminário Arqui-Seminário Arqui-Seminário Arqui-Seminário Arqui-Seminário Arqui-diocesano das Pastorais So-diocesano das Pastorais So-diocesano das Pastorais So-diocesano das Pastorais So-diocesano das Pastorais So-ciaisciaisciaisciaisciais, no dia 20/10, sábado, das8h às 12h, na Paróquia SagradosCorações, em Barreiros, São José.A presença de todas as forças vi-vas de nossa Arquidiocese é mui-to importante, para que juntospossamos dar passos para umasociedade melhor e poder teste-munhar a promessa de Deus: “Euvou criar um novo céu e uma novaterra...” (Is 65,17a)

Projeto Social de Música movimentacrianças e adolescentes de Anitápolis

Crianças e Adolescentes do Projeto Pequenos Encantos

Participantes do Coral, Daniel eAna Maria destacaram a impor-tância do projeto

Divulgação/JA

Page 11: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

11º Encontro Regional reúne as CEBsRealizado em Florianópolis, encontro reuniu representantes de nove dioceses do Estado

Jornal da Arquidiocese Outubro 2012 GBF 11

Mais de 800 lideranças denove dioceses da CNBB - Regio-nal Sul IV (SC), estiveram reuni-das, dos dias 07 a 09 de setem-bro, em Florianópolis, para parti-cipar do 11º Encontro Estadualdas CEBs. Todos os participantesforam hospedados em residênci-as das comunidades de Florianó-polis, São José e Biguaçu.

Durante os três dias, os parti-cipantes refletiram sobre o tema“Justiça e Profecia a Serviço daVida”, e lema “Eu ponho minhaspalavras na tua boca” (Jr 1,9b).O encontro contou com a partici-pação de Dom Manoel João Fran-cisco, bispo de Chapecó, e deDom Severino Clasen, OFM, bis-po de Caçador. Além de padres ediáconos, e de outras denomina-ções religiosas que vivem as Co-munidades Eclesiais de Base.

O encontro teve início com aCelebração Eucarística realizadana escadaria da Catedral de Flo-rianópolis. Presidida pelo arcebis-po de Florianópolis Dom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonDom WilsonTTTTTadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck, e concelebradapor vários padres e diáconos. Emsua homilia, ele refletiu sobre otema do encontro. “Para se encon-trar a Justiça e a Profecia, deve-mos estar dispostos a sair deonde estamos. Sair do conforto edar um passo a diante”, disse.

Após a celebração, todos osparticipantes foram acomodadosnas residências das comunida-des. No dia seguinte, o encontroiniciou às 8h, no ginásio de espor-tes do Instituto Federal de SantaCatarina (IFSC). Lá, houve a pa-

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lestra do Pe. Benedito FerraroPe. Benedito FerraroPe. Benedito FerraroPe. Benedito FerraroPe. Benedito Ferraro,assessor nacional das CEBs. Elefez uma explanação sobre o temado encontro e conduziu todos auma instigante reflexão.

Manifestação artísticaAinda pela manhã e durante a

tarde, os participantes foram dividi-dos em quatro blocos, chamadosde “ranchos”, que simbolizavam amissão realizada por Jesus: Galiléia(trabalho com os pobres), Samaria(saúde e gênero), Deserto (intimi-dade com Deus) e Jerusalém (ques-tão dos poderes). Cada grupo refle-tiu como Jesus lidava com cadauma dessas realidades.

A partir dessa reflexão, os Ran-chos foram divididos em quatrobarcos para que expressassem ar-tisticamente através de poesia,música, teatro e pintura, o que ogrupo refletiu. A noite, todos vol-taram para as comunidades ecada uma delas se encarregou deorganizar um momento de trocade experiências, chamado de “sa-bores e saberes”.

Carta do EncontroNo domingo, o encontro reini-

ciou às 8h, no IFSC. Os grupos rea-lizaram as apresentações artísti-cas. Em seguida, houve uma apre-sentação teatral do Movimentodos Moradores de Rua. Eles ence-naram a dura realidade que vivemde falta de oportunidade, precon-ceito e dependência química.

Em seguida, tomou a palavrao assessor do encontro Pe. Bene-dito Ferraro. Ele informou que o

Pe. Benedito Ferraro, assessor nacional das CEBs, conduziu a reflexão sobre o tema do encontro, noGinásio do IFSC, diante da atenta platéia de mais de 800 participantes de todo o Estado.

encontro serve de preparaçãopara o 13º Encontro Nacional dasCEBs, que será realizado dos dias07 a 11 de janeiro de 2014, naDiocese de Crato, Ceará. A equi-pe de coordenação do evento feza leitura da carta oficial do 11ºEncontro Estadual. O documentotraz uma síntese do que foram ostrês dias e apontou cinco compro-missos a serem assumidos pelosparticipantes.

Caminhada penitencialApós o almoço, foi dado início

a uma caminhada até a comuni-dade Monte Serrat, um morro pró-ximo ao local. Os participantes serevezaram carregando a Cruz deCedro, a imagem da padroeira dacomunidade e fotos dos mártiresda fé de cada diocese. A caminha-da foi realizada em forma de ce-lebração, presidida por Dom Wil-son. A cada momento, havia umaparada para a leitura da históriados mártires. A todo momento acomunidade local se juntava aoscaminhantes.

O encerramento foi realizado naparte mais elevada do morro, naigreja N.Sra. Aparecida, na comuni-dade do Alto da Caieira. Lá houve aconsagração e entrega dos quadros

dos mártires, que ficarão na comu-nidade. “A ideia é que todos os anosrealizemos uma caminhada até olocal para lembrar o que vivemosnesses dias”, disse Pe. VilsonPe. VilsonPe. VilsonPe. VilsonPe. VilsonGrohGrohGrohGrohGroh, animador do encontro. Nes-se mesmo local ficou definido quea Diocese de Chapecó sediará a pró-xima edição em 2016.

Para Edson Luiz Mendes,membro da equipe de coordena-

ção arquidiocesana das CEBs, oencontro foi produtivo, partici-pativo, com tema bem aprofun-dado pelos assessores. “Veio re-forçar e fortalecer o trabalho detodo o Estado”, disse.

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O Programa “Igreja nas Ca-sas” dos Grupos Bíblicos emFamília ( GBFs) e das Comuni-dades Eclesiais de Base ( CEBs),está com novo horário de apre-sentação aos sábados, ás14h30min, na Rádio Cultura1110 - Mais Feliz com Jesus.

O programa “Igreja nas Casas”tem a finalidade de ‘evangelizar’aprofundando e transmitindo oanúncio da Palavra de Deus, levan-do as pessoas a participarem dosGBF e das CEBs. Esses são oslugares onde as pessoas tem opor-tunidade de conhecer os ensina-

Programa de Rádio “Igrejanas Casas” em novo horário

mentos de Jesus e a partir daí fa-zer a experiência do encontro comEle junto aos irmãos e irmãs.

Através da Palavra de Deus,de reflexões e testemunhos, oprograma anima e fortalece avivência das CEBs e dos GBFnas comunidades. O programa“Igreja nas Casas” completou nomês de agosto o seu segundoano. Deixe sua mensagem so-bre o temas refletidos e façacontato pelo email: programaprogramaprogramaprogramaprogramaigrejanascasas@[email protected]@[email protected]@gmail.comcom o coordenador do progra-ma Volmar de Souza NettoVolmar de Souza NettoVolmar de Souza NettoVolmar de Souza NettoVolmar de Souza Netto.A Celebração Eucarística, realizada no dia 07, em frente à Catedral,

presidida por Dom Wilson, deu início ao encontro

Foto JA

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12 Geral Outubro 2012 Jornal da Arquidiocese

A imagem da roda nosescritos de Hildegarda

Os escritos de Santa Hilde-garda de Bingen são ricos de ima-gens e metáforas de rico valorsimbólico e alusivo. Um dos ape-los alegóricos mais recorrentesnas suas visões é sem dúvida oda Roda, imagem que ocupa umlugar de destaque nas suas obrase nas suas teorias cosmológicas.O termo é utilizado para destacara perfeição da Trindade e a har-monia entre microcosmo emacrocosmo, isto é, entre o ho-mem e a criação, e tem dois valo-res principais: Deus e a criatura.

O Liber divinorum operum,último trabalho da Santa, con-cluído exatamente pouco antesda sua morte, é, sem dúvida, asumma do seu pensamento, enele a imagem da roda encon-tra o seu mais perfeito cumpri-mento. No episto-lário, que re-colhe suas cartas, o recurso aotermo roda é, por vezes, usadopara falar do homem, mas so-bretudo para falar de Deus, prin-cipalmente para definir Suaeternidade e Seu poder.

Na primeira das obras datrilogia profética, o Scívias,Hildegarda usa a roda sobretu-do na visão X da parte III, ondedescreve um homem colocadono seu centro. A figura está vol-tada contra o vento Aquilão etraz na mão um ramo, manten-do-se parada enquanto a rodase move. No comentário à vi-são, Hilde-garda explica a rodacomo a misericórdia de Deusque envolve o homem e o con-firma nas tentações. O centroda roda, também no Scívias,está relacionado a uma mani-festação da imagem de Cristorepresentada com círculos con-cêntricos, em cujo interior apa-rece uma figura humana de corazulada, Cristo, verdadeiroDeus e verdadeiro homem (li-vro II, visão V). É esta a imagemtrinitária, tirada das miniaturasdo Scívias, que hoje está repre-sentada também sobre o altarda Igreja de Rüdesheim, ondese encontra a urna contendo osrestos mortais da Abadessa.

Quem conseguiu acolher aprofundidade do Verbo, segun-do Hildegarda, se move comouma roda, porque o homem quevive na graça de Deus entra nacadência divina seguindo o exem-plo de Cristo, primeiro e verda-deiro centro da roda trinitária,segundo um conceito muito caroao pensamento hildegardiano.

A imagem da roda continuamuito presente na segunda obrada trilogia profética, o Liber vitaemeritorum, onde Hildegardadescreve alegoricamente umvício ao qual contrapõe a virtu-de correlata, apresentada so-mente em forma de voz. Emseguida, para cada um dessesaspectos são expostos os casti-gos relativos e os prêmios doalém. No início da obra,Hildegarda vê um Vir (homem),que indica Deus, ou seja Cristo,Deus feito homem. Esse homemtem uma altura tal que toca asnuvens, chegando a alcançar oabismo com os pés, estenden-do-se, assim, por todo o univer-so. O seu vulto é resplendentede luz. O homem, nas primeirasquatro partes da obra, olha nadireção de cada um dos pontoscardeais. Na quinta parte, con-templa todo o mundo e, na últi-ma, se move com os quatro can-tos da terra. Em cada uma des-sas ações, para Hildegarda,apresentam-se as visões dosvícios e das virtudes e uma vozceleste lhe explica o significadocorreto das alegorias que vê.

Na sexta e última parte,Hildegarda vê os homens que,depois do Juízo Universal, esta-rão nas fileiras dos bem-aven-turados. Esses, pelo seu ardorde santidade, são comparadosao aro dourado de uma roda. Domesmo modo, as almas santas,que servem a Deus na vida mo-nástica, avançam em rodas deouro. Finalmente é Cristo quefala, definindo a sua encarnaçãocomo uma roda onde são reno-vados os seres humanos. Nocentro dela, Ele põe o povo es-piritual que vence as tentaçõesdo mundo.

Annarita Zazzaroni Annarita Zazzaroni Annarita Zazzaroni Annarita Zazzaroni Annarita ZazzaroniUniversidade de BolonhaTrad. Pe. Edinei da Rosa Cândido

Uma Celebração Eucarísticarealizada na manhã do dia 30 desetembro marcou as comemora-ções do centenário da ParóquiaSão José, em Botuverá. Presididapelo nosso arcebispo Dom Wil-Dom Wil-Dom Wil-Dom Wil-Dom Wil-son Tson Tson Tson Tson Tadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck, o evento con-tou com a presença de 22 padresconcelebrantes, 12 deles filhos daterra, e do superior provincial daCongregação do Sagrado Coraçãode Jesus (dehonianos).

A celebração foi precedida pelodescerramento de uma placa come-morativa ao centenário. O eventocontou com a presença de lideran-ças de todas as 10 comunidades,que fizeram a entrada na igreja tra-zendo o padroeiro de cada uma de-las. A Paróquia, desmembrada damatriz de Brusque, é uma das pri-meiras dehonianas do Brasil.

“Foi uma linda e muito parti-cipativa celebração”, disse Pe.Pe.Pe.Pe.Pe.Osvaldo RechOsvaldo RechOsvaldo RechOsvaldo RechOsvaldo Rech, SCJ, administradorparoquial. A data deveria ter sidocelebrada no dia 28 de agosto, maspor vários motivos, optou-se por ce-lebrar em uma data posterior quefosse mais propícia à participaçãoda comunidade.

Localizada a 150 km de Flo-rianópolis, Botuverá faz divisacom Brusque. Colonizada por ita-lianos, conta com uma populaçãopróxima de 5 mil habitantes, a me-nor da Arquidiocese, mas commaior porcentagem de católicos,

Paróquia de Botuverá: 100 anos de história

com cerca 99,8% dos habitantes.Desde sua criação ela está aos cui-dados dos padres da Congrega-ção do Sagrado Coração de Jesus(Dehonianos).

Num passado, a principal fontede renda das famílias vinha da agri-cultura, apesar de o município terum relevo bastante acidentado. Atu-almente, boa parte da economiavem da extração do calcário. Mas,essa cultura perdeu espaço para asindústrias têxteis e move-leiras. Aatividade só não cresce mais pelacarência de material humano paradar conta do trabalho.

O turismo é também uma pro-messa. O relevo que dificulta a agri-

cultura cria belos cenários e, alian-do a abundante água com o calcário,favoreceu a criação de várias grutas.Elas fazem parte do Parque Munici-pal das Grutas de Botuverá. Umadelas tem mais de 250 metros deprofundidade e é tida como “a maisbonita da América do Sul”.

O acesso até as belezas natu-rais é difícil. Boa parte é feita aindaem chão batido. Isso dificulta o de-senvolvimento do turismo, comotambém traz dificuldades ao cam-po pastoral. Pe. Osvaldo RechPe. Osvaldo RechPe. Osvaldo RechPe. Osvaldo RechPe. Osvaldo Rech,Administrador Paroquial local, dizque há comunidades distantes en-tre 25 a 30 km da Matriz e que sãovisitadas 2 (duas) vezes por mês.

Os primeiros imigrantes italia-nos, vindos por volta de 1876, vi-eram da província de Bergamo, re-gião norte da Itália. Com eles, veioo dialeto falado naquela região.Passados tantos anos, a comuni-dade continua cultivando os cos-tumes e a cultura herdados. Maso que mais chama a atenção é alíngua. Nas casas, no comércio eaté mesmo no banco, a língua ofi-cial para a maioria da populaçãoé o dialeto ítalo-bergamasco.

Dialeto é a “língua oficial” do municípioPara manter viva a memória e

cultura dos primeiros imigrantes, há21 anos, sempre em junho, se rea-liza a Festa BergamascaFesta BergamascaFesta BergamascaFesta BergamascaFesta Bergamasca. O even-to chega a reunir cerca de sete milpessoas, em três dias, com abun-dância de vinho, queijo, polenta eoutras comidas típicas italianas,danças folclóricas e atrações artís-ticas e musicais. O ponto forte é amissa em bergamasco. Os padresnaturais de Botuverá são convida-dos a presidirem a celebração.

Paróquia vocacionalNos 100 anos de presença na

comunidade, o trabalho dos padresdehonianos sempre esteve volta-do para o despertar de novas vo-cações. Ao longo desses 100 anosforam despertadas 21 vocaçõespresbiterais, 1 Irmão Religioso e 24vocações religiosas femininas. Atu-almente 5 seminaristas estão sepreparando no Seminário SagradoCoração de Jesus, para se ordena-rem presbíteros.

Não se sabe ao certo o anoem que foi construída a primeiraigreja dos imigrantes italianos, emBotuverá. Sabe-se que era umasimples construção de madeira,onde se reuniam os fiéis, domini-calmente. De tempos em temposeram servidos por um padre vin-do da Paróquia de Brusque.

A atual Igreja Matriz foi construí-da em 1899; sendo mais tarde re-formada e ampliada. A ParóquiaSão José de “Porto Franco” (comoera denominada), foi criada porDecreto de Dom João Becker, pri-meiro bispo de Florianópolis, no dia28 de agosto de 1912, com territó-rio totalmente desmembrado daParóquia São Luís Gonzaga. O pri-meiro Pároco nomeado foi o Pe.João Stolte SCJ, que fixou residên-

cia em Botuverá, em meados desetembro de 1912.

De 1920 a 1939, a Paróquiaficou sem pároco residente, sen-do assistida pelos padres da Paró-quia de Brusque. Em 18 de marçode 1949, o então Vigário de

Botuverá, Pe. Bernardo KöewnerSCJ, transferiu sua residência paraVidal Ramos, de onde passou aatender a Paróquia. Em janeiro de1951 foram desmembradas deBotuverá algumas Capelas, quepassaram a integrar a Paróquia deVidal Ramos, hoje pertencente àDiocese de Rio do Sul.

Em 6 de agosto de 1961, apósa bênção da pedra fundamental,por Dom Joaquim Domingues deOliveira, foi iniciada a construçãoda nova Casa Paroquial. Sua inau-guração foi realizada em 1962,por ocasião dos festejos comemo-rativos do cinqüentenário de cria-ção da Paróquia. No mesmo ano,aos 7 de maio de 1962, Botuveráera desmembrada de Brusque eelevada à categoria de Município.

História do município mais católico da Arquidiocese

Selo comemorativo ao centenário

Celebração Eucarística, presidida pelo nosso arcebispo Dom Wilson,contou com a presença das 10 comunidades da Paróquia

Divulgação/JA

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13MissãoJornal da Arquidiocese Outubro 2012

Missionária relata seu trabalho na ÁfricaA jovem missionária leiga Zenir fala do trabalho missionário que realiza em Moçambique

Desde maio deste ano, a Arqui-diocese conta com uma jovemmissionária leiga em Moçambique,na África. Ela acompanha as irmãsCatequistas Franciscanas na Mis-são inaugurada este ano. Apósquatro meses no país, onde aindapermanecerá por pelo menos doisanos, ela fala das suas impressõeso do trabalho que realiza.

Desde 08 de junho encontro-me em Moçambique, na África.Estou na Diocese de Téte, ondemoro em Boroma, juntamente comduas Irmãs Catequistas Francis-canas que são muito simples eacolhedoras. Aprendo com elas acada dia. Aqui está situada a pri-meira Missão de Moçambique(1885, Jesuítas): é uma paróquiacom 19 comunidades, algumasmuito distantes. A diocese comple-tou 50 anos e, mesmo com a faltade sacerdotes, as religiosas(os) emissionários (as) os que aqui es-tão, juntamente com Dom InácioSaure, bispo desta Diocese, traba-lham sem medir esforços.

Estou me adaptando ao clima,aos costumes, tradições e à lín-gua local. Mesmo sendo o portu-guês a língua oficial, a maioria dopovo fala a língua materna. Aqui

sobrevive-se com pouco, e o diacomeça muito cedo, antes do rai-ar do sol. O povo caminha distân-cias para pegar água, seja no poçoou no rio. O tempo das chuvasinicia este mês e vai até março,mas no último ano pouca chuvacaiu... Esta é também a época doplantio , para colher depois e ar-mazenar para o decorrer de todoo ano e até as outras chuvas.

A educação deficiente, a Sida/AIDS com as doenças subse-quen-tes, a malária e a tuberculose, otráfico de órgãos humanos, a faltade emprego, o êxodo, as grandesempresas com seus mega-proje-tos, entre elas algumas brasileiras...Elas vêm trazer investimentos edesenvolvimento de um lado, mastambém outras consequências nomeio ambiente como também nahistória e cultura do povo. Esses,uns dos tantos desafios do estadode Téte.

Alguns dos movimentos e pas-torais existentes na paróquia: Le-gião de Maria, Infância e Adoles-cência Missionária, Catequese,Juventude. Tenho visitado doentese levado a Sagrada Comunhão, etambém ministro aula de reforçopara crianças. Estamos tambémtrabalhando na formação das lide-

ranças nas comunidades.Neste mês das Missões, que-

ro convidar todo o Povo de Deus aassumir e renovar sua missão, apartir do batismo, pelo qual Deusmesmo nos envia a dar frutos navida quotidiana, nas mais diver-sas circunstâncias.

Onde é necessário estar, o queé necessário fazer, o que precisade mais atenção para acontecer?Esta deve ser a nossa pergunta,porque é lá que todo batizado e

batizada deve se colocar, essa é amissão, e a missão é de todos nós.

Devemos estar sempre a servi-ço da vida, atentos como Maria deNazaré que nas Bodas de Caná logopercebeu a necessidade surgida enão se calou. Ela não ficou quietadeduzindo que Jesus, sendo Deus,iria perceber o que estava prestesa acontecer e, como num passe demágica, do nada faria surgir vinho.Não, ela foi e colocou o problema,fez a sua parte. Foi preciso que car-

regassem bastante água, muitasforam as viagens, quantos baldes ebidões para tantas talhas, e só en-tão é que o milagre aconteceu. As-sim é no nosso dia a dia. ComoMaria, precisamos fazer toda a nos-sa parte. Depois, o que irá aconte-cer já pertence a Deus.

Oxalá em toda a terra se multi-plicassem as Marias! Bendita Mariade Nazaré, a primeira missionária,mulher atenta que está sempre aserviço! Se ela estivesse entre osconvidados sentados lá na mesa,que fariam os noivos naquela noi-te? Mesmo quando parecer que Je-sus não nos ouve, não desanime-mos. Simplesmente, como reco-mendou Maria aos empregados, fa-çamos “tudo o que Ele nos disser”. Eentão, também para nós, Jesus vaimanifestar sua Glória, e muitos no-vos discípulos nele crerão.

Se você fizer a sua parte, algobom acontecerá, ainda que vocênão chegue a ver. A Eucaristia é oelo que nos une, e então já nãohaverá distância entre nós. Contocom as orações de vocês. Umabraço a todos.

Com estima,Zenir GelsleichterZenir GelsleichterZenir GelsleichterZenir GelsleichterZenir Gelsleichtercontatos: [email protected]@[email protected]@[email protected]

Zenir realiza serviço de reforço escolar para crianças de Moçambique.Ela está lá desde maio deste ano, e deve permanecer por dois anos

Congresso Arquidiocesano reuniu pequenos missionáriosMais de 150 crianças e ado-

lescentes, representando seteparóquias da Arquidiocese, estive-ram reunidos no dia 23 de setem-bro na Igreja Matriz da ParóquiaSão Francisco de Assis, em Aririú,Palhoça, para participar do Con-gresso da Infância e AdolescênciaMissionária - IAM. Com o tema “Ocoração da infância e adolescên-cia missionária é da cor dos cincocontinentes” e lema “De todas ascrianças do mundo sempre ami-gas”, o evento foi promovido peloConselho Missionário Diocesano– COMIDI, e a coordenação Arqui-diocesana da Infância e Adoles-cência Missionária.

Durante a manhã, os partici-pantes contaram com gincana bí-blica e dos continentes, e ativida-des de recreação com premia-ções, animada por Leka PaimLeka PaimLeka PaimLeka PaimLeka Paim, co-

ordenadora do Conselho Missioná-rio Regional - COMIRE. A Celebra-ção Eucarística foi realizada às11h, presidida pelo Pe. Paulo Depelo Pe. Paulo Depelo Pe. Paulo Depelo Pe. Paulo Depelo Pe. Paulo DeCoppi,Coppi,Coppi,Coppi,Coppi, grande incentivador do tra-

balho missionário na Arquidiocese,que agora reside em São Paulo, econcelebrada pelo Pe. MarceloPe. MarceloPe. MarceloPe. MarceloPe. MarceloFragaFragaFragaFragaFraga, o pároco, e pelo Pe. Ange-lo, do Amapá.

Em sua homilia, Pe. Paulo fa-lou do trabalho da infância e ado-lescência missionária, da impor-tância e da sua missão. “A Infân-cia e a Adolescência Missionáriatêm o coração aberto a receber,sem preconceitos e distinções”,disse. Depois, concedeu a palavraao Pe. Angelo, que falou do traba-lho realizado no Amapá, um dosestados amazônicos.

À tarde, os participantes tive-ram mais momentos de lazer,descontração, assistiram e parti-ciparam do Boi de Mamão da co-munidade N.Sra. dos Navegantes,pertencente à paróquia. Durantetodo o dia, o evento contou com aanimação da banda “Auge”, daparóquia anfitriã.

Esta foi a terceira vez que a Pa-róquia sediou o evento. Ela contacom a Infância e Adolescência

Divulgação/JA

Missionária há mais de 15 anos,em cinco comunidades, com maisde 80 participantes. “Eles atuam naLiturgia, auxiliam na Festa do Divi-no e são presença forte na Paró-quia”, disse Fernanda da SilvaFernanda da SilvaFernanda da SilvaFernanda da SilvaFernanda da Silva,coordenadora paroquial da IAM.

Segundo Leka, a Infância e Ado-lescência Missionária estão pre-sentes em cerca de 25 comunida-des da Arquidiocese. “Em algumas,o trabalho caminha bem; em ou-tras, ainda depende muito do in-centivo dos padres”, disse. Paraela, a dificuldade na dinamizaçãodo trabalho é que muitos o enca-ram como mais uma atividade pa-roquial, quando a IAM deve ser umauxílio para a própria catequese.

Mais informações peloMais informações peloMais informações peloMais informações peloMais informações pelofffffone (48) 3222-95one (48) 3222-95one (48) 3222-95one (48) 3222-95one (48) 3222-9572 com72 com72 com72 com72 comLeka, ou pelo e-mail Leka, ou pelo e-mail Leka, ou pelo e-mail Leka, ou pelo e-mail Leka, ou pelo e-mail leka@leka@leka@leka@leka@missaojovem.com.brmissaojovem.com.brmissaojovem.com.brmissaojovem.com.brmissaojovem.com.br

Foto JA

Animado pela missionária Leka, evento reuniu mais de 150 participantes

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14 Geral Outubro 2012 Jornal da Arquidiocese

Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Carlos Martendal

É fantástico o uso que alguns padres fa-zem das novas mídias na evangelização.Elas devem ser exploradas ainda mais”.

Após dedicar sua vida e açãopastoral à evangelização atravésdos meios de comunicação,Mons. Agostinho Staëhelin decidiu“pendurar as chuteiras”. No últi-mo mês ele deixou a coordena-ção da Missa na TV, trabalho querealizava desde fevereiro de1983, há quase 30 anos.

Em entrevista ele explica por-quê tomou essa decisão, como vaificar o programa a partir de agora,lembra os outros serviços que járealizou através dos meios de co-municação e fala do uso das no-vas tecnologias na evangelização.

Jornal da Arquidiocese - OJornal da Arquidiocese - OJornal da Arquidiocese - OJornal da Arquidiocese - OJornal da Arquidiocese - Osenhor comunicou que nãosenhor comunicou que nãosenhor comunicou que nãosenhor comunicou que nãosenhor comunicou que nãomais coordenaria a Missa namais coordenaria a Missa namais coordenaria a Missa namais coordenaria a Missa namais coordenaria a Missa naTTTTTVVVVV, q, q, q, q, que é transmitida tue é transmitida tue é transmitida tue é transmitida tue é transmitida todosodosodosodosodosos domingos pela BandSC.os domingos pela BandSC.os domingos pela BandSC.os domingos pela BandSC.os domingos pela BandSC.Por que tomou essa decisão?Por que tomou essa decisão?Por que tomou essa decisão?Por que tomou essa decisão?Por que tomou essa decisão?

Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Eu tomeiessa decisão porque estou doen-te, com dificuldades para escrevero script, não posso mais dirigir, nãoposso mais acompanhar a equipede liturgia e orientar o pessoal datécnica. Assim, optei por deixar oprograma que fazia há 29 anos.Meu trabalho era de coordenar asequipes de Liturgia, ver os padrespara celebrar, orientar a equipetécnica quanto às mudanças decâmera e coisas assim.

JA - Como vai ficar a mis-JA - Como vai ficar a mis-JA - Como vai ficar a mis-JA - Como vai ficar a mis-JA - Como vai ficar a mis-sa a partir de agora?sa a partir de agora?sa a partir de agora?sa a partir de agora?sa a partir de agora?

Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Há algunsmeses, com a consciência das mi-nhas limitações, havia solicitado queDom Wilson nomeasse outro padre

Mons. AgostinhoUma vida e ação pastoral dedicada

aos meios de comunicaçãopara assumir esse serviço. Dessaforma, assumiu o trabalho o Pe.Waldemar Groh, que já há algumtempo acompanhava a Missa na TV.Ele vai manter a mesma equipe e amesma estrutura. Tudo vai perma-necer como estava, só não mais coma minha coordenação. Também vaicontinuar com a Associação Mensa-geiros do Evangelho - AME, que comseus quase 200 associados ajudaa manter o programa.

JA - Que avaliação o se-JA - Que avaliação o se-JA - Que avaliação o se-JA - Que avaliação o se-JA - Que avaliação o se-nhor faz desse trabalho?nhor faz desse trabalho?nhor faz desse trabalho?nhor faz desse trabalho?nhor faz desse trabalho?

Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - A Missana TV atinge uma média de 80 milpessoas de cerca de 90% do Esta-do, onde a BandSC alcança. É oprograma de maior audiência naTV naquele horário, e o programahá mais tempo no ar hoje em San-ta Catarina. A maioria dos teles-pectadores são pessoas adultas eque não poderiam ir a missa porestarem com algum tipo de impos-sibilidade. Antes ela funcionou poralguns anos na CNT, até ser com-prada pela Record. No dia seguin-te já fechamos com a BandSC e láestamos há cerca de 20 anos. Queigreja consegue reunir 80 mil pes-soas todos os domingos? Nenhu-ma aqui. Então, a Missa na TV émuito importante. Sempre ouçopessoas dizendo que acompanha-ram a missa num período em queestavam doentes, ou com algumoutro problema. Então ela tambémcumpre o seu papel evangelizador.

JA - A Arquidiocese temJA - A Arquidiocese temJA - A Arquidiocese temJA - A Arquidiocese temJA - A Arquidiocese temhoje duas rádios a seu servi-hoje duas rádios a seu servi-hoje duas rádios a seu servi-hoje duas rádios a seu servi-hoje duas rádios a seu servi-

ço. Mas por duas vezes tive-ço. Mas por duas vezes tive-ço. Mas por duas vezes tive-ço. Mas por duas vezes tive-ço. Mas por duas vezes tive-mos a oportunidade de termos a oportunidade de termos a oportunidade de termos a oportunidade de termos a oportunidade de teruma rádio há bem mais tem-uma rádio há bem mais tem-uma rádio há bem mais tem-uma rádio há bem mais tem-uma rádio há bem mais tem-po. Conte essa história.po. Conte essa história.po. Conte essa história.po. Conte essa história.po. Conte essa história.

Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Eu entreiduas vezes com pedido de conces-são de rádio e perdi por influênciaspolíticas. Isso, na década de 70.Também, na época, a Arquidiocesenão demonstrou interesse. Tinhamreceio de assumir. Hoje temos duasrádios (Cultura 1.110 AM, de Floria-nópolis, e Católica AM 1.500, deBalneário Camboriú) e tantas rádi-os comunitárias com a coordena-ção ou presença da Igreja.

JA- Além do trabalho na Mis-JA- Além do trabalho na Mis-JA- Além do trabalho na Mis-JA- Além do trabalho na Mis-JA- Além do trabalho na Mis-sa na TV e as tentativas na rá-sa na TV e as tentativas na rá-sa na TV e as tentativas na rá-sa na TV e as tentativas na rá-sa na TV e as tentativas na rá-dio, o senhor também se aven-dio, o senhor também se aven-dio, o senhor também se aven-dio, o senhor também se aven-dio, o senhor também se aven-turou pelo meio impresso.turou pelo meio impresso.turou pelo meio impresso.turou pelo meio impresso.turou pelo meio impresso.

Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Na déca-da de 60, Pe. Quinto DavideBaldessar, pároco do Santuário deFátima, criou “A Voz do Estreito”.

Depois, o jornal parou. Quando as-sumi a paróquia em 1982, ressusci-tei o jornal. Era um informativo men-sal voltado à comunidade, com arti-gos de todos os assuntos. Não tínha-mos publicidade e imprimíamos ojornal na Impressa Oficial gratuita-mente. Foi através dele que foi cria-do o Jornal “Missão Jovem”. Pe. Pau-lo viu o trabalho e se interessou empublicar um jornal missionário, masnão tinha estrutura. Recomendei pu-blicarmos como encarte. Hoje o Mis-são Jovem está no mundo todo.Quando em 1996 foi criado o Jornalda Arquidiocese, encerrei “A Voz doEstreito”. Achava que não precisá-vamos de dois jornais na paróquia.Ele funcionou por uns 10 anos.

JA - O Jornal da Arquidio-JA - O Jornal da Arquidio-JA - O Jornal da Arquidio-JA - O Jornal da Arquidio-JA - O Jornal da Arquidio-cese é também fruto do seucese é também fruto do seucese é também fruto do seucese é também fruto do seucese é também fruto do seutrabalho de evangelizaçãotrabalho de evangelizaçãotrabalho de evangelizaçãotrabalho de evangelizaçãotrabalho de evangelizaçãopelos meios de comunicação.pelos meios de comunicação.pelos meios de comunicação.pelos meios de comunicação.pelos meios de comunicação.

Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Lembro de

Foto JA

Mons. Agostinho, 88 anos, prestes a completar 60 anos de padre, dedicouboa parte de sua ação pastoral a evangelizar pelos meios de comunicação

ouvir Dom Afonso comentar: “Umaparóquia tem um jornal e a Arqui-diocese não tem”. Na época, aArquidiocese tinha apenas a “Re-vista Pastoral de Conjunto”, que erafeita pelo Mons. Affonso Emmen-doerfer e distribuída apenas paraos padres e algumas lideranças.Funcionou por mais de 20 anos.Quando em 1996 pensou-se emcriar o Jornal da Arquidiocese, parti-cipei de todo o processo de criação.Apoiei muito a ideia, dando cora-gem. Como já tinha a Missa na TV etinha a Associação Mensageiros doEvangelho, fiquei encarregado dapublicidade para manter o Jornal.

JA - Hoje há muitos pa-JA - Hoje há muitos pa-JA - Hoje há muitos pa-JA - Hoje há muitos pa-JA - Hoje há muitos pa-dres utilizando as mídias.dres utilizando as mídias.dres utilizando as mídias.dres utilizando as mídias.dres utilizando as mídias.Como o senhor vê esse mai-Como o senhor vê esse mai-Como o senhor vê esse mai-Como o senhor vê esse mai-Como o senhor vê esse mai-or interesse dos padres pe-or interesse dos padres pe-or interesse dos padres pe-or interesse dos padres pe-or interesse dos padres pe-los meios de comunicação?los meios de comunicação?los meios de comunicação?los meios de comunicação?los meios de comunicação?

Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Mons. Agostinho - Acho fan-tásticas as novas mídias e o usoque alguns padres fazem dela. Re-cebo por e-mail mensagens lindís-simas que são repassadas a tan-tas outras pessoas. O e-mail, sites,blogs, Facebook e Twitter são fer-ramentas ótimas e que devem serexploradas ainda mais pelos pa-dres. A Igreja precisa aderir a es-sas novas ferramentas na evan-gelização. Se não, fica pesada,sempre com a mesma forma depassar a mensagem. Ainda bemque hoje os padres estão maisabertos a utilizá-las. Tambémacho importante os jornais e bo-letins informativos paroquiais,mas lamento que muitos padresdesvalorizem o Jornal da Arqui-Jornal da Arqui-Jornal da Arqui-Jornal da Arqui-Jornal da Arqui-diocesediocesediocesediocesediocese. Uma mídia não substi-tui a outra. Temos que fortalecero que temos. Hoje temos quasedois milhões de habitantes, e oJornal da Arquidiocese só tem 24mil exemplares, e em muitas pa-róquias ele é mal aproveitado.

AmorA força do amor: loucura para

o mundo, mas sabedoria de Deuspara quem procura segui-lo, ser-vindo-o nos irmãos. E que irmãomais e melhor se pode servir se-não a mulher, o marido, o pai, amãe, o filho, a filha?

Amor 2O amor percebe aquilo de que

o outro tem necessidade e, quan-do vai ao encontro, encontra overdadeiro sentido da vida.

AparênciasEla parecia tonta: ia pra lá e

pra cá, parava e andava, andavae parava. E levava, nas costas, asua carga. Mas tinha endereçocerto: a casa, o formigueiro. É bomimitá-la: embora pareça que va-mos ziguezagueando, estamoscom o fardo às costas, indo pelocaminho certo para a casa do Pai!

O paralelepípedo conhecemeus passos e sabe qual é o meupeso. Sou chamado a imitá-lo:

Paralelepípedoconhecer os passos dos que ca-minham comigo, suportar seupeso, ajudar a carregar seu fardo.

O cristão é aquele que dá a mão. E, porque dá a mão aoirmão, é aquele que se candidata a chegar ao céu de mãosvazias, porque, o que tinha, foi dando a quem precisava.

Quanto perdem, os que ficamdeitados no caminho! Revolvem-se no pó, quando foram criadospara inebriar-se com as estrelas...Vestem-se de trapos, quando po-deriam estar trajados com finasvestes... Contentam-se com a fer-rugem, quando poderiam reves-

Preguiçatir-se de ouro. O preguiçoso per-de o que o trabalhador ganha,desperdiça o que o trabalhadorajunta. E nunca está contente,porque a preguiça corrói a alegriaque Deus coloca no coraçãocomo dom aos que se fatigampara servir e amar.

Mãos

AdoçãoDisse alguém: “O nosso filho

nós amamos porque é nosso; ofilho adotivo é nosso porque nóso amamos”.

ApegoQue Deus nos livre do apego

às coisas que passam, mas faça-nos apegados àquilo que constróipara a vida eterna: o amor, o amorque se solidariza, que acode, quesocorre, que dá vida.

CapacidadeQuanto bem fazem os que

têm a capacidade de servir, denão ouvir falar mal do próximo,de elogiar as virtudes do irmão,de “alegrar-se com os que sealegram e chorar com os quechoram” (Rm 12,15). E os quesão incapazes de promover adiscórdia, de semear desconfi-ança, espalhar indiferença. Sãopessoas-dons que renovam aface da terra!

Page 15: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

Roberto representou a FBAC, entidade que orienta os trabalhos nasAPACS, e avaliou como bastante positivo o trabalho realizado até aqui

Foto JA

Jornal da Arquidiocese Outubro 201215Geral

Arquidiocese terá suaprimeira APAC

A Associação de Proteção e As-sistência aos Condenados - APAC,de Florianópolis, promoveu na tar-de do dia 26 de setembro um en-contro de formação. Realizado noTribunal de Justiça de Santa Cata-rina, o evento contou com a asses-soria de Roberto Donizetti deRoberto Donizetti deRoberto Donizetti deRoberto Donizetti deRoberto Donizetti deCarvalhoCarvalhoCarvalhoCarvalhoCarvalho, gerente de metodologiada Fraternidade Brasileira de Assis-tência aos Condenados - FBAC.

Estavam presentes associa-dos da APAC, voluntários da Pas-toral Carcerária, representantesdo Ministério Público, do poder ju-diciário, do Governo do Estado edo Sistema Prisional. Durante suapalestra, Roberto falou sobre osistema APAC, seu funcionamen-to e resultados para a sociedade.Também apresentou vídeos mos-trando as diferenças entre o sis-tema atual e a metodologia daAPAC, que simplesmente cumprea LEP, Lei de execução Penal.

Roberto também conheceu otrabalho desenvolvido pela Pasto-ral Carcerária e analisou as ideiasda equipe para a criação do traba-lho em Florianópolis. “Vocês estãono caminho certo. Têm uma equi-pe bem organizada, disposta aotrabalho e seguindo os caminhosadequados. A FBAC está sempre àdisposição de vocês”, disse.

Desde 2006, a Pastoral ad-

ministra a oficina de serigrafia cha-mada “Estampa Livre”, junto à ca-pela São Dimas. Na continuidadeda oficina, está a Galeria B.Roberto propõe readequar o es-paço dessa galeria, instalando aíuma APAC. A ideia é aproveitar trêssalas construídas pela Pastoralpara as atividades de laborterapia.O local tem capacidade para aco-lher 40 presos. “Essa reade-quação poderia servir como refe-rência para levar a APAC para todoo Estado”, disse Roberto.

Evidentemente, para que oprojeto possa ser colocado emprática, precisa-se da aprovação

do Governo do Estado. “Todos oscustos com as obras serão arca-dos pela Pastoral. Mas ainda de-pendemos da liberação do Esta-do, que é o responsável pelos pre-sos”, disse Leila PivattoLeila PivattoLeila PivattoLeila PivattoLeila Pivatto, presi-dente da APAC.

Carolina Moreira Suzin, Promo-tora e coordenadora do Centro deApoio Operacional dos Direitos Hu-manos, foi uma das presentes aoencontro. Ela participou, para co-nhecer. “O sistema APAC parece tra-zer bons resultados na ressocia-lização dos presos. O MinistérioPúblico se coloca à disposição paraavançar nesse ideal”, disse.

Colégio Catarinense107 anos trabalhando pela educação

O Colégio Catarinense, comocentro educativo da Companhia deJesus em Florianópolis, participa deum legado de mais de quatro sécu-los dedicados à educação. Desde oprimeiro colégio, fundado emMessina, na Itália, em 1548, os je-suítas têm prezado por uma forma-ção acadêmica consistente, alme-jando a excelência acadêmica ehumana. Atualmente, existem cer-ca de 200 centros jesuítas de ensi-no superior no mundo. Só na Améri-ca Latina, são 95 colégios jesuítas,que atendem a mais de 90 mil es-tudantes, dos quais em torno de3000 estudam no Catarinense.

O Colégio beneficia-se dessasólida tradição, e, como obra daCompanhia de Jesus, conta paraisso com um corpo docente qualifi-cado e em contínua atualização. Nointuito de proporcionar aos estudan-tes um rico espaço de aprendiza-gem, a proposta formativa transcen-de o mero aprender a ler, a escrevere a calcular, e também vai além dopassar de ano ou ser aprovado novestibular. Contribui para que os alu-nos alarguem seus horizontes, en-contrando formas criativas e con-sistentes de enfrentar os vestibula-res da vida. Isso requer uma educa-ção ampla e integral, com o pressu-posto de que seus alunos, mais quepessoas de sucesso, devem serhomens e mulheres de valores, ca-pazes de enfrentar os desafios atu-ais, imprimindo marcas positivaspor onde passarem.

Uma educação preocupada emdesenvolver valores prepara o alu-no para enfrentar os diferentes de-safios inerentes a uma sociedademarcada pela competição, autossu-ficiência, consumismo, na qual ra-reiam os elementos éticos e evan-gélicos. O Colégio Catarinense não

descuida da identidade cristã, ofe-recendo momentos de cultivo espi-ritual, preparação catequética e ce-lebrações eucarísticas.

Num cenário complexo deeducação, muitos desafios per-meiam nossos processos educa-tivos. Dentre eles, destacamos odesafio ecológico, ao qual quere-mos responder de forma transver-sal apostando no Projeto “LixoLixoLixoLixoLixoZeroZeroZeroZeroZero”. Cientes de que o cuidadocom o planeta é imprescindívelpara viabilizar a vida na Terra e ofuturo dos alunos, esperamos edu-car a Comunidade Educativa parauma maior consciência ecológica.

Como promotor de uma edu-cação para a solidariedade, o Co-légio participa da campanha“Inacianos pelo HaitiInacianos pelo HaitiInacianos pelo HaitiInacianos pelo HaitiInacianos pelo Haiti”, organi-zada pela Federação Latino Ame-ricana dos Colégios Jesuítas, quetrabalha pela construção e recons-trução de escolas e a formaçãode professores no Haiti, auxilian-do a reestruturação da rede esco-lar. Para isso, o projeto conta como Movimento “FéFéFéFéFé e Alegriae Alegriae Alegriae Alegriae Alegria”, quejá atua há seis anos no país.

O Colégio Catarinense abre asportas para que todos possam en-contrar formas criativas, alegres,lúdicas, responsáveis e organiza-das de educação, que promovame construam um mundo mais jus-to, fraterno e solidário. Para mui-tos professores, funcionários e alu-nos, o Colégio Catarinense asse-melha-se à segunda casa, um lu-gar de convívio e partilha, de en-contros e aprendizagens, afetos,organização e autonomia, liberda-de e compromisso.

Mais informações no siteMais informações no siteMais informações no siteMais informações no siteMais informações no sitewww.colegiocatarinense.g12.brwww.colegiocatarinense.g12.brwww.colegiocatarinense.g12.brwww.colegiocatarinense.g12.brwww.colegiocatarinense.g12.brou pelo fou pelo fou pelo fou pelo fou pelo fone (48) 325one (48) 325one (48) 325one (48) 325one (48) 3251-11-11-11-11-1500.500.500.500.500.

CCCCConhecendo as Forças Vivas da Arquidioceseonhecendo as Forças Vivas da Arquidioceseonhecendo as Forças Vivas da Arquidioceseonhecendo as Forças Vivas da Arquidioceseonhecendo as Forças Vivas da Arquidiocese

Estudantes diante do Colégio tendo o prédio principal ao fundo

Representante nacional da entidade esteve em Florianópolis,conheceu o trabalho realizado e orientou as próximas ações

A cidade de Lages sediou nosdias 28, 29 e 30 de setembro o VIICongresso Regional da PastoralFamiliar. O evento reuniu mais de100 participantes. A Arquidioceseesteve representada por oito ca-sais. O evento teve como tema “Fa-mília: pessoa e sociedade no tra-balho e na festa” e lema: “Somoscidadãos da Família de Deus”.

O Congresso teve como objeti-vo a partilha de experiências, dan-do ao Congressista subsídios paramelhor alicerçar o seu trabalho dePastoral nas Dioceses catarinensese assim poderem contribuir parafortalecer a instituição familiar.

A condução do Congresso ficou

por conta do Pe. Dorli RibeiroPe. Dorli RibeiroPe. Dorli RibeiroPe. Dorli RibeiroPe. Dorli Ribeiro ecom a presença de várias autorida-des eclesiais e palestrantes já bas-tante conhecidos na área da famí-lia: Dom Severino Clasen, bispo deCaçador, Padre Evaristo de Biasi , aterapeuta familiar Cleusa Thewes,Bosco e Eunides, o Padre José Ro-berto Moreira, Sirlei Kroth, Marivonee Volnei. Além da presença de DomIrineu Andreassa, bispo de Lages.

Festas e apresentações cultu-rais sulistas, além da apresenta-ção de uma peça teatral enfati-zando a figura jurídica da “Aliena-ção Parental”, culminando com a2ª Caminhada das Famílias, des-de o local do Congresso até a Ca-

tedral de Lages, deram ao Con-gresso o brilho condizente com aprópria organização. Durante o en-contro foi definido que o próximocongresso será realizado emJoaçaba, em 2015.

Vilma FVilma FVilma FVilma FVilma Feeeeettttttttttererererer, que com seuesposo Nestor Nestor Nestor Nestor Nestor coordenam aPastoral Familiar na Arquidiocese,avaliou o congresso como muitopositivo. “Vivenciamos momen-tos fortes e desafiadores que nossão propostos como casais cris-tãos à serviço da evangelização”,disse. Segundo ela, a partir do con-gresso, a equipe se sente desafi-ada a realizar um Congresso Arqui-diocesano em 2013.

Congresso Regional da Pastoral Familiar

Page 16: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Outubro/2012

16 Geral Outubro 2012 Jornal da Arquidiocese

Meia Praia é a nova paróquia da ArquidiocesePe. Francisco Guesser foi nomeado pároco da primeira paróquia criada por Dom Wilson

Sagrado Coração de Jesus, emMeia Praia, Itapema é a mais novaparóquia da Arquidiocese. A Cele-bração Eucarística que oficializou acriação da paróquia foi realizada nodia 16 de setembro, às 9h30min,presidida pelo nosso arcebispoDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson Tadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck. Du-rante a solenidade, Pe. Francis-Pe. Francis-Pe. Francis-Pe. Francis-Pe. Francis-co José Guesser co José Guesser co José Guesser co José Guesser co José Guesser foi empossadocomo o seu primeiro pároco.

A Igreja Matriz estava lotada defiéis que vieram das cinco comuni-dades que compõem a Paróquia.O evento contou com a presençado Pe. Mário Sérgio do Nasci-Pe. Mário Sérgio do Nasci-Pe. Mário Sérgio do Nasci-Pe. Mário Sérgio do Nasci-Pe. Mário Sérgio do Nasci-mentomentomentomentomento, pároco da paróquia deSanto Antônio, que cedeu o territó-rio para a nova paróquia.

Durante a solenidade, umapessoa da comunidade leu umabreve biografia do pároco, que tem59 anos e 23 de vida presbiteral.Nesse tempo, sempre trabalhouem paróquia: Governador CelsoRamos, Biguaçu e Sagrados Cora-ções, em Barreiros, São José.

Diácono Rinaldo Poggetti dosSantos leu a provisão de criação daparóquia e do pároco. Em seguida,pessoas da comunidade trouxerama estola, o Evangelho, as chaves daigreja, o óleo dos catecúmenos e achave do sacrário. Para cada umdeles, Dom Wilson explicou o signi-ficado litúrgico.

Pe. Francisco tomou a palavra e

falou sobre a missão que assume.“Vim para dar continuidade ao tra-balho dos padres que por aqui pas-saram. Venho para coordenar o queexiste e buscar avançar. Assumovocês como minha família e estareisempre presente para servir”, disse.

Ao final da celebração, em en-trevista, ele falou sobre os seus pro-jetos para essa sua nova missão. Oprimeiro desafio, segundo ele, é ainculturação, conhecer as comuni-dades e começar a trabalhar. Co-nhecido por ser construtor, já tem aideia de ampliar a atual igreja ouconstruir uma mais ampla. Duran-te a temporada de verão, a igreja

fica completamente lotada, não abri-gado adequadamente os fiéis.

O diácono Nilvo Jacob Sens, 81anos e diácono há 23 anos, embo-ra esteja afastado por motivos dedoença, era um dos que acompa-nharam a celebração. Morador dacomunidade há 31 anos, estavafeliz com a elevação a paróquia. “Éa concretização de um sonho quepor muito tempo lutamos para con-seguir. A Igreja tem muito a ganharcom a criação da Paróquia”, disse.

Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-diocese (diocese (diocese (diocese (diocese (www.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.br),),),),),clicar em “Álbum de fotos”.clicar em “Álbum de fotos”.clicar em “Álbum de fotos”.clicar em “Álbum de fotos”.clicar em “Álbum de fotos”.

Durante celebração, Pe. Francisco disse que assume a nova paróquiacomo quem vem para servir e que dará continuidade aos trabalhos

Foto JA

Lideranças da CNBB - Regio-nal Sul IV (SC) estiveram reunidasdos dias 14 a 16 de setembropara participar do Seminário deLiturgia e Catequese. Realizado noCentro de Encontros ImaculadaConceição, em Nova Trento, oevento contou com a participaçãode 82 lideranças, representandonove dioceses do Regional. O en-contro é realizado anualmente, acada vez alternando a diocese.

Durante os três dias, os parti-cipantes refletiram sobre a“Sacrosanctum Concilium”, emcomemoração aos 50 anos dodocumento. A assessoria ficoupor conta do Pe. MarcelinoSivinski, escritor e liturgista. Eleutilizou a edição didática popu-lar do documento.

Em sua reflexão, ele falou queé preciso promover a participa-ção ativa dos fiéis. Levar em con-ta o caráter didático e pastoral da

Encontro regional reúnecatequistas e liturgistas

Sacrosanctum Concilium paraprovocar um entendimento me-lhor da Liturgia. Ainda disse que,a partir do batismo, todos os fiéissão os responsáveis pela liturgia.

O encontro contou com a pre-sença de Dom Manoel JoãoDom Manoel JoãoDom Manoel JoãoDom Manoel JoãoDom Manoel JoãoFranciscoFranciscoFranciscoFranciscoFrancisco, bispo de Chapecó ereferencial da Liturgia no Regio-nal. Também contou com a parti-cipação do PPPPPe. Te. Te. Te. Te. Tarararararcísio Pcísio Pcísio Pcísio Pcísio PedredredredredroooooVieiraVieiraVieiraVieiraVieira, coordenador da comis-são Arquidiocesana de Liturgia, ede Irmã Marlene BertoldiIrmã Marlene BertoldiIrmã Marlene BertoldiIrmã Marlene BertoldiIrmã Marlene Bertoldi, co-ordenadora arquidiocesana e Re-gional de Catequese.

“O encontro foi muito bomporque proporcionou que enten-dêssemos corretamente os ri-tos, símbolos, sinais e gestos daLiturgia. Também pelo compro-misso dos participantes em vi-ver uma verdadeira Liturgia nasdioceses, paróquias e comuni-dades”, disse Irmã Marlene.

Lideranças de nove dioceses do Regionalrefletiram sobre a Sacrosanctum Concilium

Assessorado pelo Pe. Marcelino Sivinski, encontro reuniu 82 pessoas

Divulgação/JA

A Pastoral da Pessoa Idosa con-cluiu no dia 29 de setembro a últi-ma etapa de capacitação de líde-res para a Paróquia São Joaquim,em Garopaba. A capacitação en-volveu oito voluntárias, represen-tando cinco comunidades da paró-quia. Elas agora estão preparadaspara realizar visitas e acompanha-mentos domiciliares as pessoas

Pastoral forma novas líderes paroquiaisidosas de sua comunidade.

Para a realização da capaci-tação, contamos com a articula-ção da coordenadora paroquialMarinês e as líderes Cleci, Tereza,Adelaide e Yara e o total apoio doPPPPPe. Mare. Mare. Mare. Mare. Marcos Deckcos Deckcos Deckcos Deckcos Deckererererer, administra-dor paroquial de Garopaba. e al-guns seminaristas.

Contamos também com a pre-

sença da coordenadora arquidio-cesana Carmen Mary de Sou-Carmen Mary de Sou-Carmen Mary de Sou-Carmen Mary de Sou-Carmen Mary de Sou-za Soutoza Soutoza Soutoza Soutoza Souto. O encerramento o cor-reu com a celebração da missa deenvio presidida pelo Pe. Marcos.

Para mais informações sobrea Pastoral da Pessoa Idosa, entreem contato com Carmen, pelo fone(48) 9119-8029, ou pelo e-mail:carmensoutcarmensoutcarmensoutcarmensoutcarmensouto58@yo58@yo58@yo58@[email protected].