jornal da arquidiocese de florianópolis agosto/2012

16
Jovens participam de encontro voca- cional feminino PÁGINA 08 Pastoral realiza Vigília Vocacio- nal na Catedral PÁGINA 03 Apostolado rea- liza censo arqui- diocesano PÁGINA 05 Duas jovens dão “sim” definitivo à vida religiosa PÁGINA 15 Participe do Jornal da Arquidiocese POR CARTA Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis POR E-MAIL [email protected] PELO SITE www.arquifln.org.br Três jovens inaugu- ram missão na Guiné-Bissau, África PÁGINA 13 Helena do GAPA: Há 25 anos trabalhando no combate e prevenção à AIDS . PÁGINA 14 Florianópolis, Agosto de 2012 Nº 181 - Ano XVI Kelvin Konz é ordenado padre Ordenação presbiteral é a primeira de três que a Arquidiocese terá nos meses de agosto e setembro A Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Itajaí, esteve em fes- ta no dia 04 de agosto. Nesse dia, pela imposição de mãos de nos- so arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, foi ordenado presbítero um filho da comunidade, Kelvin Borges Konz. A Celebração Eucarística foi reali- zada no dia em que a Igreja celebra o Dia do Padre, e contou com a presen- Ordenação presbiteral do diácono Kelvin Konz pelo nosso arcebispo Dom Wilson, realizada no Dia do Padre, contou com a presença de mais de 70 padres e diáconos da Arquidiocese Os textos do Novo Testa- mento mostram que, em menos de cem anos, os cristãos havi- am chegado a todo mundo co- nhecido da época. Aonde che- gavam, fundavam comunida- des. Cada igreja tinha sua auto- nomia, seu estilo de propagar e celebrar a fé, seu jeito de viver a caridade cristã. Essas comu- nidades ou igrejas articulavam- se na forma de rede, de comu- nhão. Foi assim que o cristianis- Rede de comunidades Tema do Mês Tema do Mês Tema do Mês Tema do Mês Tema do Mês mo se expandiu pelo mundo até chegar aos nossos tempos. Os primeiros cristãos haviam en- tendido que é impossível ser seguidor de Jesus fora da comu- nidade. É também impossível ser evangelizador e missionário sem raiz em uma comunidade e sem o objetivo de formar no- vas comunidades. Não há evan- gelização sem fundação de no- vas comunidades. PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 04 04 04 04 04 Arquidiocese prepara Assembleia Realizada nos dias 24 e 25 de agosto, na Paróquia de Santo Amaro da Imperatriz, Assembleia contará com participantes convocados, pa- dres, diáconos, religio-sos(as), semi- naristas da teologia, leigos(as). 27ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral vai aprovar o Plano de Pastoral da Arquidiocese ça de mais de 70 padres e diáconos da Arquidiocese. Foi a primeira or- denação presbiteral por Dom Wil- son como nosso arcebispo. Os diáconos Marcos Decker e Ewerton Martins Gerent serão or- denados presbíteros nos meses de agosto e setembro respectiva- mente. PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 09 09 09 09 09 A Assembleia se propõe a re- fletir sobre a realidade eclesial e social arquidiocesana à luz do Concilio Vaticano II; concluir o pro- cesso de planejamento, aprovar o Plano de Pastoral da Arquidio- cese e elaborar Projetos para a Ação Evangelizadora. O Plano de Pastoral é resultado de intenso trabalho de preparação que envolveu toda a Arquidiocese. PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 03 03 03 03 03

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Jornal da Arquidiocese de Florianópolis(SC) Edição 181, ano XVI, Agosto/2012

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Page 1: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

Jovens participamde encontro voca-cional feminino

PÁGINA 08

Pastoral realizaVigília Vocacio-nal na Catedral

PÁGINA 03

Apostolado rea-liza censo arqui-diocesano

PÁGINA 05

Duas jovens dão“sim” definitivo àvida religiosa

PÁGINA 15

Participe doJornal daArquidiocese

P O R C A R TA

Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - FlorianópolisP O R E - M A I L

[email protected] E L O S I T E

www.arquifln.org.br

Três jovens inaugu-ram missão naGuiné-Bissau, África

PÁGINA 13

Helena do GAPA: Há 25 anos trabalhando no combate e prevenção à AIDS. PÁGINA 14

Florianópolis, Agosto de 2012 Nº 181 - Ano XVI

Kelvin Konz é ordenado padreOrdenação presbiteral é a primeira

de três que a Arquidiocese terános meses de agosto e setembro

A Paróquia Nossa Senhora deLourdes, em Itajaí, esteve em fes-ta no dia 04 de agosto. Nesse dia,pela imposição de mãos de nos-so arcebispo Dom Wilson TadeuJönck, foi ordenado presbítero umfilho da comunidade, KelvinBorges Konz.

A Celebração Eucarística foi reali-zada no dia em que a Igreja celebra oDia do Padre, e contou com a presen-

Ordenação presbiteral do diácono Kelvin Konz pelo nosso arcebispo Dom Wilson, realizada no Dia doPadre, contou com a presença de mais de 70 padres e diáconos da Arquidiocese

Os textos do Novo Testa-mento mostram que, em menosde cem anos, os cristãos havi-am chegado a todo mundo co-nhecido da época. Aonde che-gavam, fundavam comunida-des. Cada igreja tinha sua auto-nomia, seu estilo de propagar ecelebrar a fé, seu jeito de vivera caridade cristã. Essas comu-nidades ou igrejas articulavam-se na forma de rede, de comu-nhão. Foi assim que o cristianis-

Rede decomunidades

Tema do MêsTema do MêsTema do MêsTema do MêsTema do Mês

mo se expandiu pelo mundo atéchegar aos nossos tempos. Osprimeiros cristãos haviam en-tendido que é impossível serseguidor de Jesus fora da comu-nidade. É também impossívelser evangelizador e missionáriosem raiz em uma comunidadee sem o objetivo de formar no-vas comunidades. Não há evan-gelização sem fundação de no-vas comunidades.

PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 0404040404

Arquidiocese prepara Assembleia

Realizada nos dias 24 e 25 deagosto, na Paróquia de Santo Amaroda Imperatriz, Assembleia contarácom participantes convocados, pa-dres, diáconos, religio-sos(as), semi-naristas da teologia, leigos(as).

27ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral vaiaprovar o Plano de Pastoral da Arquidiocese

ça de mais de 70 padres e diáconosda Arquidiocese. Foi a primeira or-denação presbiteral por Dom Wil-son como nosso arcebispo.

Os diáconos Marcos Decker eEwerton Martins Gerent serão or-denados presbíteros nos mesesde agosto e setembro respectiva-mente.

PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA PÁGINA 0909090909

A Assembleia se propõe a re-fletir sobre a realidade eclesial esocial arquidiocesana à luz doConcilio Vaticano II; concluir o pro-cesso de planejamento, aprovaro Plano de Pastoral da Arquidio-

cese e elaborar Projetos para aAção Evangelizadora.

O Plano de Pastoral é resultadode intenso trabalho de preparaçãoque envolveu toda a Arquidiocese.

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Page 2: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

Palavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do PapaPalavra do Papa Bento XVI Bento XVI Bento XVI Bento XVI Bento XVI

Na Sinagoga de Cafarnaumhumano e a abrir-se para o horizon-te de Deus, para o horizonte da fé.Ele exige uma única obra: acolher oplano de Deus, ou seja, “crer naque-le que ele enviou” (v. 29).

Moisés tinha dado a Israel omaná, o pão do céu, com o qual opróprio Deus vinha alimentar o seupovo no deserto. Jesus não dá qual-quer coisa, dá a Si mesmo: é Ele o“verdadeiro pão que desceu docéu”, Ele, a Palavra Viva do Pai; noencontro com Ele encontramos oDeus vivo. “O que devemos fazerpara realizar as obras de Deus?” (V.28) pergunta a multidão, prontapara agir, para que o milagre do pãocontinue. Mas a Jesus, verdadeiropão da vida, que satisfaz a nossafome de sentido, de verdade, não épossível “ganhar” com o trabalhohumano; só vem a nós como umdom de Deus, como obra de Deus,que deve ser pedida e acolhida.(...)

Como você vive a sua fé evocação na comunidade?

Na Liturgia da Palavra deste do-mingo, 05-08, continua a leitura docapítulo 6º do Evangelho segundoJoão. Estamos na sinagoga deCafarnaum (...). Jesus quer ajudaras pessoas a ir além da satisfaçãoimediata das próprias necessida-des materiais, também importan-tes. Quer abrir-lhes um horizonte deexistência que não é simplesmen-te o das preocupações cotidianasdo comer, do vestir, da profissão.Jesus fala de uma comida que nãoperece, que é importante buscar eacolher. Ele afirma: “Trabalhem nãopela comida que não dura, mas pelacomida que permanece para a vidaeterna e que o Filho do Homem vosdará” (v. 27).

A multidão não entende, acre-dita que Jesus pede a observânciados preceitos para poder obter acontinuação desse milagre, e per-gunta: “O que devemos fazer pararealizar as obras de Deus?” (V. 28).A resposta de Jesus é clara: “Esta éa obra de Deus: que vocês creiamnaquele que Ele enviou” (v. 29). Ocentro da existência, o que dá sen-tido e firme esperança no caminhomuitas vezes difícil da vida é a féem Jesus, o encontro com Ele. (...)

A fé é a coisa fundamental. Nãose trata aqui de seguir uma ideia,um projeto, mas de encontrar a Je-sus como uma Pessoa viva, de dei-xar-se envolver totalmente por Ele epelo seu Evangelho. Jesus convidaa não parar no horizonte puramente

Vivo há mais de 50 anos mi-nha vocação vivendo na comuni-dade religiosa e na comunidadeparoquial. Considero a vida emcomunidade muito importantepara a própria vida. Assim sou fe-liz, servindo a Igreja e a Deus. Hojevivo minha fé e vocação com asirmãs e os colaboradores e cola-boradoras do Provincialado e, comeles, formamos uma espécie decomunidade familiar própria. Tam-bém vivemos com a Igreja, fazen-do os encontros dos livretos dosGrupos Bíblicos em Família. Temosocasião de testemunhar esse es-pírito de fé e comunidade junto atantas pessoas que participam deencontros, retiros e outros eventosem nossa casa.

Ir Ir Ir Ir Ir. Maria Dalila Beck. Maria Dalila Beck. Maria Dalila Beck. Maria Dalila Beck. Maria Dalila Beckererererer, DPParóquia da Catedral, em Floria-nópolis

Se a Igrejadeixar de anunci-

ar o Evangelho,perderá a sua

identidade e seráreconhecida por

atributos que nãofazem parte do

centro da suanatureza”.

Não se trata deseguir uma ideia, um

projeto, mas de en-contrar a Jesus comouma Pessoa viva, de

deixar-se envolvertotalmente por Ele e

seu Evangelho ”.

Agosto 2012 Jornal da ArquidioceseOpinião2

Palavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do BispoPalavra do Bispo Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson T Dom Wilson Tadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck Arcebispo de Florianópolis

IGREJA MISSIONÁRIA

Bento XVIBento XVIBento XVIBento XVIBento XVI, domingo, 05/08

DireDireDireDireDiretttttor: or: or: or: or: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Edit - Conselho Editorial:orial:orial:orial:orial: Dom Wilson Tadeu Jönck, Pe. João FranciscoSalm, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Leda Cassol Vendrúscolo,Maria Antônia Carsten, Maria Glória da Silva Luz, Carlos Martendal, Felipe Candin - Jornalista Jornalista Jornalista Jornalista JornalistaRRRRResponsávesponsávesponsávesponsávesponsável: el: el: el: el: Zulmar Faustino - SC 01224 JP - (48) 8405-6578 - Coor Coor Coor Coor Coor. de Publicidade: . de Publicidade: . de Publicidade: . de Publicidade: . de Publicidade: Pe. PedroJosé Koehler - Revisão: Revisão: Revisão: Revisão: Revisão: Pe. Ney Brasil Pereira - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: - Editoração e Fotos: Zulmar Faustino - - - - -Distribuição: Distribuição: Distribuição: Distribuição: Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão: - Impressão: - Impressão: - Impressão: - Impressão: Diário Catarinense

Jornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisJornal da Arquidiocese de FlorianópolisRua Esteves Júnior, 447 - Centro - FlorianópolisCep 88015-130 - Fone/Fax (48) 322(48) 322(48) 322(48) 322(48) 3224-44-44-44-44-4799799799799799E-mail: [email protected]@[email protected]@[email protected] - - - - - Site: www.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.br222224 mil e4 mil e4 mil e4 mil e4 mil exxxxxemememememplares mensaisplares mensaisplares mensaisplares mensaisplares mensais

No mês de julho aconteceram al-guns eventos missionários de grandeimportância. O envolvimento nestesacontecimentos manifesta um aspec-to da vida da Igreja na arquidiocese.

Congresso Missionário Na-Congresso Missionário Na-Congresso Missionário Na-Congresso Missionário Na-Congresso Missionário Na-cional cional cional cional cional – Teve lugar em Palmas, To-cantins, dos dias 12 a 15 de julho.Um dos objetivos deste congressoera preparar o congresso latino ame-ricano (COMLA), que será realizadona Venezuela, em 2013. Entre astemá-ticas abordadas destacou-se areflexão sobre o mundo seculariza-do e multicultural.Já na década de70, o Papa Paulo VI escrevia naEvangelii Nuntiandi: “a ruptura entreo Evangelho e a cultura é, sem dúvi-da, o drama de nossa época”.

Missão na BahiaMissão na BahiaMissão na BahiaMissão na BahiaMissão na Bahia –Um grupode quase 50 leigos, padres, semina-ristas da arquidiocese de Florianó-polis passou duas semanas na Dio-cese de Barra, na Bahia, em ativida-de missionária. É um trabalho de-senvolvido há vários anos. É um au-xílio que a Igreja de Florianópolispresta àquela Igreja na Bahia. É umaatividade que une duas diocesescom benefícios para todas as duas.

Missionários na GuinéMissionários na GuinéMissionários na GuinéMissionários na GuinéMissionários na GuinéBissauBissauBissauBissauBissau – Também em julho, três jo-vens da Comunidade Divino Oleiropartiram para abrir uma missão naÁfrica, mais precisamente na GuinéBissau. Vão em nome da Arquidio-cese de Florianópolis. Lá colabora-rão com outro representante daArquidiocese que já se encontra emmissão, desde que foi enviado emmissão na conclusão do CongressoEucarístico de Florianópolis.

Outros trabalhos missioná-Outros trabalhos missioná-Outros trabalhos missioná-Outros trabalhos missioná-Outros trabalhos missioná-riosriosriosriosrios – Nas férias de janeiro, um gru-po de mais de cem jovens desen-volveu uma atividade missionárianas praias de Santa Catarina. Osjovens têm sido protagonistas detrabalhos missionários em váriasdioceses de Santa Catarina. En-quanto se dispõem a anunciar oEvangelho, crescem na fé e desen-volvem a compreensão do que éser igreja. Também as crianças sãoconvidadas a se envolverem com aatividade missionária. Em váriasparóquias está organizada a “Infân-

cia missionária”. Vai crescendosempre mais a consciência de queé preciso viver em “estado perma-nente de missão”.

Por que insistir tanto na ativida-de missionária? A dimensão mis-sionária é parte constitutiva da Igre-ja, faz parte da sua identidade. Nãoé possível pensar uma Igreja quenão seja missionária. Os cristãos as-sumem o compromisso de anunci-ar que Deus ama a cada ser huma-no. Mostram com sua vida queDeus está perto e vem a nós compoder salvador e libertador. Se aIgreja deixar de anunciar a mensa-gem do Evangelho, perderá a suaidentidade e será reconhecida poratributos que não fazem parte docentro da sua natureza.

O Documento de Aparecida falade missão como algo muito próximode nós. Para os bispos reunidos emAparecida, o trabalho missionário nãoé somente ir para longe, ou estar aserviço da Igreja em uma terra estran-geira. Para os bispos, a família, a nos-

sa casa, o nosso bairro, a nossa cida-de são áreas de missão. Nessesambientes deve ser anunciada, comdestemor, a boa nova do Evangelhode Cristo. Desta forma, todas as pas-torais, movimentos, associações edemais organismos são missionári-os. Não basta ser uma pastoral. Hámuita pastoral de conservação. É pre-ciso assumir o trabalho pastoral comuma perspectiva missionária.

O Documento de Aparecida lem-bra ainda que é preciso “partir deCristo”. Há muitos ambientes e re-alidades que esperam o anúncio re-novador do Evangelho de Cristo. Arealidade atual da família carece deatitudes cristãs mais convincentes.Também a juventude, escolas euniversidades esperam pelo anún-cio vibrante do Evangelho. Nas pas-torais sociais, mais que atitudes deassistência de necessidades ime-diatas, as pessoas atendidas tam-bém esperam pelo anúncio doEvangelho. Da mesma forma noshospitais, favelas, e ambientes detrabalho. Outro desafio para o tra-balho missionário é o uso daInternet e das redes sociais.

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

Se doando, sendo presençade Deus na comunidade e bus-cando levar a Sua mensagem.Além disso, fazendo a caridadede todas as formas possíveis. Naminha comunidade havia proble-mas de tráfico de drogas e vio-lência constantemente. De início,pensávamos em nos afastar daspessoas que conviviam e prati-cavam esse crime. Depois anali-samos melhor e passamos a nosaproximar deles. Com isso, con-seguimos minimizar os conflitose até evitar que crianças e jovensfossem seduzidas pelo tráfico eaté mesmo retiramos jovens que

viviam nessa realidade.

Maria Janice dos Santos Maria Janice dos Santos Maria Janice dos Santos Maria Janice dos Santos Maria Janice dos Santos (Jane)- Paróquia Sagrados Corações - SãoJosé

Trabalhando com e para a co-munidade. Levando a Comu-nhão Eucarística, a Palavra deDeus aos mais necessitados etestemunhando a fé. Não existe

fé sem obras e não existe obrasem fé. A minha participação,presença e ação se dá, sobretu-do, através dos Grupos Bíblicosem Família. Os padres não po-dem estar presentes em todasas famílias da comunidade. Atra-vés dos GBFs, somos a presen-ça da Igreja junto a essas comu-nidades. Os GBFs levam o calorde Deus. Quando fazemos isso,saímos renovados. Vemos quesomos um instrumento de Deus.

Carlos André Bezerra do Nas- Carlos André Bezerra do Nas- Carlos André Bezerra do Nas- Carlos André Bezerra do Nas- Carlos André Bezerra do Nas-cimento - cimento - cimento - cimento - cimento - Paróquia Nossa daLapa, Florianópolis

Page 3: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

Celebração abre o mês vocacionalDurante solenidade, foi lançado o novo site da Pastoral Vocacional da Arquidiocese

Uma Vigília Eucarística, reali-zada na noite do dia 01 de agos-to, às 20h, na Catedral de Floria-nópolis, marcou a abertura domês vocacional na Arquidiocese.Presidida pelo nosso arcebispoDom Wilson Tadeu Jönck, a cele-bração contou com a presençadas diferentes vocações específi-cas: padres, diáconos, religiosas,seminaristas e lideranças leigas.

Durante a celebração, DomWilson lembrou que, desde 1964,todos os anos, o Papa – na épo-ca, Paulo VI – publica uma men-sagem que orienta o Dia Mundialde Oração pelas Vocações, sem-pre o 4º domingo da Páscoa. Nes-te ano, Bento XVI salienta que oamor de Deus permanece parasempre. “Por isso é preciso anun-ciar de novo, especialmente àsnovas gerações, a beleza persua-siva desse amor divino”, disse.

Em sua homilia, nosso arcebis-po refletiu sobre o sentido da vo-cação. Segundo ele, é a certezade que Deus nos chama para umamissão especial. “Se considerar-mos que estamos aqui apenaspor nossa escolha, é uma refle-xão pobre. Mas se tomarmos cons-ciência de que a nossa vocação éum chamado de Deus, tudo mu-dará em nossa vida”, disse.

Segundo Pe. Vânio da Sil-Pe. Vânio da Sil-Pe. Vânio da Sil-Pe. Vânio da Sil-Pe. Vânio da Sil-vavavavava, coordenador arquidiocesanoda Pastoral Vocacional, o eventopretendeu reunir as vocações es-pecíficas e os agentes da Pasto-

Foto JA

Presidida por Dom Wilson, celebração foi realizada na Catedral econtou com a presença das diferentes vocações da Arquidiocese

ral Vocacional. “O encontro querser um sinal de que nossa Arqui-diocese quer se empenhar muitopelas vocações, especialmenteno mês de agosto”, disse.

Novo site daNovo site daNovo site daNovo site daNovo site daPPPPPastastastastastoral Voral Voral Voral Voral Vocacionalocacionalocacionalocacionalocacional

Após a celebração, os partici-pantes foram convidados a ir aoauditório da Catedral, onde foiapresentado o novo site da Pas-toral Vocacional da Arquidiocese.Através do endereço www.www.www.www.www.pvflorianopolis.org.brpvflorianopolis.org.brpvflorianopolis.org.brpvflorianopolis.org.brpvflorianopolis.org.br,,,,, osinternautas terão acesso a todasas informações do trabalho reali-zado pela Pastoral na Arquidioce-se. Durante a solenidade, Dom

Jornal da Arquidiocese Agosto 20123Geral

Wilson deu o primeiro clique, inau-gurando oficialmente o site.

Produzido pelos seminaristasde Teologia da Arquidiocese, como auxílio de profissionais dainformática, e criado pela agên-cia Dominus, o site concentra to-das as atividades da Pastoral.“Buscamos unir todas as redessociais da Pastoral no site, bemcomo tudo o que realizamos. Econtamos com a colaboração dosagentes nas comunidades paramantê-lo atualizado”, disseGabriel SchuchGabriel SchuchGabriel SchuchGabriel SchuchGabriel Schuch, seminarista emembro da equipe de animaçãovocacional.

Mais informações pelo fone (48)3234-4443 ou no e-mail pastoralpastoralpastoralpastoralpastoralvocacionalfpolis@[email protected]@[email protected]@gmail.com

Fiel a Jesus Cristo, guiada peloEspírito Santo e convocada peloseu Pastor, Dom Wilson TadeuJönck, a Igreja na Arquidiocese deFlorianópolis se prepara para rea-lizar a 222227ª Assembleia de P7ª Assembleia de P7ª Assembleia de P7ª Assembleia de P7ª Assembleia de Pas-as-as-as-as-tttttoral, nos dias 2oral, nos dias 2oral, nos dias 2oral, nos dias 2oral, nos dias 24 e 25 de4 e 25 de4 e 25 de4 e 25 de4 e 25 deagosto, em Santo Amaro daagosto, em Santo Amaro daagosto, em Santo Amaro daagosto, em Santo Amaro daagosto, em Santo Amaro daImperatrizImperatrizImperatrizImperatrizImperatriz. Segundo o regimen-to, “a Assembleia é a instânciamáxima da Arquidiocese, no to-cante à ação pastoral, respeitadaa autoridade eclesiástica” (Art 1º).

Toda a Igreja Arquidiocesanaestará representada, através dosparticipantes convocados, padres,

Assembleia Arquidiocesana de Pastoral:comunhão e participação

diáconos, religiosos(as), semina-ristas da teologia, leigos(as). AAssembleia é, portanto, uma ver-dadeira expressão de comunhãoe participação.

Os objetivos são: refletir sobrea realidade eclesial e social arqui-diocesana à luz do ConcilioVaticano II; concluir o processo deplanejamento e aprovar o Planode Pastoral da Arquidiocese, e ela-borar Projetos para a Ação Evan-gelizadora.

O Plano de Pastoral que seráaprovado é o resultado da graçade Deus que se concretizou atra-

vés da participação de muitas pes-soas que colaboraram com o pla-nejamento pastoral através daspesquisas, encontros, reuniões,orações e muitas outras formas,durante os últimos três anos. Apósaprovado, ele será o grande instru-mento de trabalho que orientará epromoverá unidade na açãoevangelizadora da Arquidiocese.

Portanto, você, sua família ecomunidade também são convi-dados a participar, rezando peloêxito da Assembleia.

Pe. Revelino Seidler Pe. Revelino Seidler Pe. Revelino Seidler Pe. Revelino Seidler Pe. Revelino SeidlerCoordenador de Pastoral

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

Pólen promove retiropara novos integrantes

O Movimento Pólen convidaos jovens a partir de 14 anos aconhecer um novo estilo devida: O ESTILO PÓLEN. Nos dias31 de agosto, 01 e 02 de se-tembro, no Morro das Pedras,em Florianópolis, será realiza-do um retiro para novos jovensintegrantes do Movimento.

Realizado anualmente, oRetiro Espiritual Básico é parajovens de diversas idades.

Esse retiro é realizado em umlocal afastado do centro deFlorianópolis, o que propor-ciona uma abordagem maisprofunda da temática católi-ca e um desligamento total dacorreria diária.

A inscrição poderá ser feita viasite: www.movimentopolen.www.movimentopolen.www.movimentopolen.www.movimentopolen.www.movimentopolen.com.brcom.brcom.brcom.brcom.br. Mais informações nosite ou pelo e-mail: contato@contato@contato@contato@contato@momomomomovimentvimentvimentvimentvimentopolen.com.bropolen.com.bropolen.com.bropolen.com.bropolen.com.br.

A Comarca de Biguaçu reali-za no dia 19 de agosto, na Igre-ja Bom Jesus, em Rachadel,Antônio Carlos, a sexta ediçãodo Festival Vocacional. Com otema “Chamados a cuidar daVida”, e lema “Chegou pertodele, viu e teve compaixão”(Lc10,33), o evento é voltado atodos os interessados na causavocacional.

Promovido pelo Serviço deAnimação Vocacional (SAV) daComarca de Biguaçu, o eventopretende, através de testemu-nhos, animação e apresenta-ções artísticas (músicas, poesi-

Comarca de Biguaçu promoveo VI Festival Vocacional

as, jograis, teatro, etc), que osparticipantes possam celebraros carismas da comunidadecomarcal, estimulando osurgimento, o cultivo e o pro-gresso das diversas vocações.

Durante o Festival, haveráuma feira vocacional, onde con-gregações, movimentos e enti-dades religiosas poderão expore divulgar seus trabalhos: umamaneira a mais para interessaros presentes. Mais informaçõespelo fone (48) 3258-6935,com Grasieti ou Sérgio, ou peloe-mail [email protected]@[email protected]@[email protected].

A Pastoral Vocacional daArquidiocese realizará no dia26 de agosto, sábado, das 9hàs 17h, o primeiro encontro doGrupo de Orientação Vocacio-nal João Paulo II para rapazes.O evento é destinado a jovensde no mínimo 12 anos, quebuscam fazer um caminho dediscernimento vocacional. Tra-ta-se de um acompanhamentoespiritual, que abrange o âmbi-to das várias vocações (laical,matrimonial, sacerdotal, diaco-

nal e religiosa).Os encontros serão realiza-

dos mensalmente, de agosto anovembro de 2012, no Semi-nário de Azambuja, emBrusque. Os interessados emparticipar desse Grupo de Ori-entação Vocacional deverãofazer a sua inscrição, que po-derá ser solicitada através dofone (48) 3234-4443, ou e-mail [email protected]@[email protected]@[email protected], ou ainda pelo site www.www.www.www.www.pvflorianopolis.org.brpvflorianopolis.org.brpvflorianopolis.org.brpvflorianopolis.org.brpvflorianopolis.org.br.

Encontro de Orientaçãovocacional para jovens

Page 4: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

Rede de comunidades

Não há comu-nidade quando

cada qual usa dareligião para a

solução de seusproblemas pesso-ais. Não há comu-nidade na simplesconstrução de am-

bientes virtuais”.

Entre as cinco urgências pas-torais das atuais Diretrizes Bási-cas da Ação Evangelizadora daIgreja no Brasil, temos: Igreja, co-munidade de comunidades.

A vida em comunidade era tãocaracterística dos primeiros cris-tãos que aparece por diversas ve-zes nos Atos dos Apóstolos. O au-tor desse livro faz questão de lem-brar práticas concretas da vida co-munitária em Jerusalém: a perse-verança na doutrina dos apóstolos,a fração do pão (ou Eucaristia), aoração em comum, a partilha dosbens materiais, o cuidado dos ne-cessitados, o ensinamento doEvangelho, o anúncio de Jesus Cris-to, o testemunho da ressurreiçãoetc (At 2,42-47; 4,32-35; 5,42).

A fundação decomunidades

A partir dessa primeira comu-nidade, os cristãos saíram em mis-são e foram formando outras co-munidades ou igrejas pelo mun-do afora. Nos primeiros tempos docristianismo se usava dizer: igrejade Jerusalém (At, 11,22), igreja deAntioquia (At 13,1; 15,3), igreja deCencréia (Rm 16,1), igreja deLaodicéia (Cl 4,16), ou igreja queestá em Corinto (2Cor 1,1). Como refrão “quem tem ouvidos, ouçao que o Espírito diz às igrejas” (Ap2,7.11.17.29; 3,6.13.22), os capí-tulos 2 e 3 do Apocalipse fazemreferência às sete igrejas da ÁsiaMenor – Éfeso, Esmirna, Pérgamo,Tiatira, Sardes, Filadélfia e Lao-dicéia – e aos elogios ou adver-tências que o Senhor Ressuscita-do faz a cada uma delas.

Os textos do Novo Testamentomostram que, em menos de cemanos, os cristãos chegaram a todoo mundo conhecido da época.Evangelizavam, fundando igrejas.Cada igreja tinha sua autonomia,seu estilo de propagar e celebrar afé, de viver a caridade cristã. Essascomunidades ou igrejas articula-vam-se na forma de rede, de comu-nhão. Foi assim que o cristianismose expandiu pelo mundo, até che-gar aos nossos tempos. Os primei-ros cristãos haviam entendido queé impossível ser seguidor de Jesusfora da comunidade, que é impos-sível ser evangelizador e missioná-rio sem raiz em uma comunidade esem o objetivo de formar novas co-munidades. Não há evangelizaçãosem fundação de comunidades.

Desafio de nosso tempoVivemos numa cultura que não

aprecia a vida comunitária. É o in-

dividualismo que domina nossasrelações. Cada qual quer ser donode sua vida, viver de modo isolado,sem preocupar-se com o bem co-mum, sem dar atenção às angústi-as e necessidades de quem moraao lado. Muita gente acha que épossível viver a fé dessa maneira.A religião passa a atender a indiví-duos, vira terapia para solução deproblemas pessoais emergenciais:cura de doenças, saída da droga edo álcool, sentimento de bem-es-tar, conquista de graças e bênçãos.Ou faz-se da religião pura venda debens sagrados através da mídia.Põe-se a religião na mídia, entra-seno jogo do mercado, do regime detroca, compra e venda. Perde-se adimensão do mistério, do encon-tro íntimo com o Senhor.

A nova evangelização não podefugir do desafio de formar comuni-dades. As Diretrizes da CNBB di-zem: “Comunidade implica neces-sariamente convívio, vínculos pro-fundos, afetividade, interesses co-muns, estabilidade e solidarieda-de nos sonhos, nas alegrias e nasdores” (n. 59). Nesse sentido, não

Não há evangelização sem fundação de comunidades.

4 Tema do Mês Agosto 2012 Jornal da Arquidiocese

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há comunidade no simples fato deas pessoas se aglutinarem emmultidões festivas numa celebra-ção. Não há comunidade quandocada qual usa da religião para asolução de seus problemas pesso-ais. Não há comunidade na sim-ples construção de ambientes vir-tuais. Para haver comunidade épreciso contato pessoal, estabilida-de, partilha de alegrias e dores. Vi-ver em comunidade implica reunir-

se na alegria e na tristeza, na saú-de e na doença, assumir as con-quistas e as crises, o lado bom e olado ruim da vida em comum.

Não há um único modo de sercomunidade. No mundo plural emque vivemos é preciso assumir di-versos modos de ser igreja, de vi-ver em comunidade. Importante éque em cada uma delas haja astrês mesas ou múnus da fé: que aPalavra seja anunciada e pratica-da; que os sacramentos sejam ce-lebrados e vividos; que a caridadeseja exercida em favor de todos,principalmente dos mais pobres.Se isto for levado em conta, nãohaverá lugar para invejas e ciúmes,concorrências e desgastes inúteis.

Além das comunidades ecle-siais de base (as CEBs), que são asnossas comunidades (ou capelas)formadas na forma da vizinhança,há também os grupos de vida, deoração e de reflexão da Palavra deDeus, os grupos bíblicos em famí-lia, os círculos bíblicos, as comuni-dades de vida e de aliança, osmovimentos apostólicos e espiritu-ais, as congregações religiosas.

Setorizaçãoda paróquia

O Documento de Aparecida (n.179) acredita que a setorizaçãoda paróquia é um caminho privile-giado para a formação de comu-nidades. Se pensarmos naimensidão de nossas paróquias,sobretudo no centro e periferiasde nossas cidades, não há comonegar a importância dessa suges-tão metodológica. Criar comunida-des nos novos bairros que surgema cada instante, zelar para que oEvangelho seja capilarizado e che-gue aonde o povo vive e traba-lha… eis o caminho da nova evan-gelização. Por esse caminho, “aIgreja se faz presente nas diver-sas realidades, vai ao encontrodos afastados, promove novas li-deranças” (Diretrizes n. 62). Nasnovas comunidades poderá acon-tecer a verdadeira iniciação cris-tã, o Evangelho poderá chegar àscasas e corações, os fiéis pode-rão descobrir novos modos de co-locar-se a serviço do próximo, oscristãos poderão unir-se na lutapor políticas públicas em favor deseu bairro, na área da educação eda saúde, da segurança e do trans-porte, por exemplo.

É claro que, para isso, não dápra contar só com o trabalho dospadres. É preciso urgentementediversificar os ministérios confia-dos aos leigos. Por isso, “a pasto-ral vocacional se torna prioritárianeste novo momento da históriada evangelização” (Diretrizes n.63). Juntamente com a preocu-pação de formar presbíteros ediáconos, é preciso valorizar aatuação do laicato na animaçãodas comunidades. Espaço privi-legiado para a atuação de lide-ranças leigas são as comissões,conselhos e assembleias paro-quiais e comunitárias. Aí os lei-gos podem ser envolvidos seja noâmbito econômico-financeiro,seja no âmbito mais propriamen-te pastoral, tanto no planejamen-to, como na execução e na avali-ação da caminhada.

As comunidades serão o lugarda comunhão e da missão daIgreja do novo milênio. Elasformatarão o rosto da Igreja pro-fética e missionária, solidária esamaritana. Através delas, oEvangelho será o fermento dasalvação do mundo.

Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino Feller Pe. Vitor Galdino FellerVigário Geral da Arq., Prof. de Teolo-gia e Diretor da FACASC/ITESCEmail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

Page 5: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

Apostolado realiza censo na ArquidioceseObjetivo foi saber quem e quantos são e ver a realidade para definir as prioridades no trabalho

Jornal da Arquidiocese Agosto 20125Geral

O censo foi realizado nas oitocomarcas da Arquidiocese e cons-tatou que há 205 centros do Apos-tolado da Oração, com 2.636 ze-ladores e zeladoras, e 16.119 as-sociados. Com isso, são 18.755associados. É a primeira vez que olevantamento é realizado na Arqui-diocese e serviu como referênciapara as dioceses do Brasil.

O levantamento teve início em2011 com o Apostolado da Ora-ção nas Comarcas. A intenção foiconhecer a realidade e como estáa caminhada e, assim, dimensio-nar o que é preciso fazer para me-lhorar o trabalho. “Com esse levan-tamento, sabemos quantos so-mos, e quantos estão vivendo estalinda experiência missionária”, dis-se TTTTTania Zimmermann Meurerania Zimmermann Meurerania Zimmermann Meurerania Zimmermann Meurerania Zimmermann Meurer,coordenadora do Apostolado naArquidiocese.

Segundo ela, sempre há gen-te nova fazendo parte do movi-mento; há as trocas de coordena-ções, os que estão afastados, eos que partem para a casa do PAI.A proposta é que o levantamentoseja realizado todos os anos. Atra-

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vés dele se poderá saber quemsão as pessoas de referência nascomarcas, paróquias e associa-ções. Isso facilitará a organizaçãodos eventos.

Além de saber quantos equem são, o levantamento tam-bém procurou saber como osmembros do Apostolado vivem o

carisma. “Dessa forma podere-mos saber como, de que forma,devemos trabalhar a formação”,disse Pe. Sereno Boesing, SJ, Di-retor Espiritual do Apostolado naArquidiocese. “É uma presençamaciça, mas silenciosa; afinalnosso objetivo é servir”, acres-centou.

Segundo ele, os dados impres-sionaram pelo número de asso-ciados, mas também pelo compro-misso que a equipe de coordena-ção tem em relação a essas pes-soas. Pe. Sereno falou que o levan-tamento foi apresentado no 5ºEncontro Nacional do Apostolado,realizado em junho, no Santuáriode Aparecida. “Todos ficaram im-pressionados pela iniciativa, e Pe.Otmar, secretário nacional, reco-mendou que todos sigam o exem-plo”, disse Pe. Sereno.

O censo também vai contribuirpara melhor divulgar e apoiar oMovimento Eucarístico Jovem(MEJ), ramo juvenil do Apostola-do, que está dando os seus pri-meiros passos, mas já com pre-sença em um bom número deassociações na Arquidiocese.

Levantamento comprovou que, com 18.755 membros, Apostolado daOração é uma das grandes forças da Arquidiocese

Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...Vai acontecer...

Retiro Feminino do EmaúsO Movimento de Emaús rea-

lizará nos dias 16 a 19 de agos-to, o “91º Retiro de Emaús Femi-nino”. Como sempre, o retiroserá realizado na Casa de Encon-tros Vila Fátima, no Morro dasPedras, em Florianópolis. O Reti-ro abordará temas relacionadosaos valores humanos e cristãos,estimulando as jovens a se tor-narem mais participativas na suacomunidade, trabalho, faculda-de e, especialmente, na sua pró-pria família.

Para participar, as jovens de-vem ser maiores de 18 anos epreencher a ficha de inscrição nosite do Emaús - www.emaus.www.emaus.www.emaus.www.emaus.www.emaus.org.br/florianopolisorg.br/florianopolisorg.br/florianopolisorg.br/florianopolisorg.br/florianopolis. Apóspreencher a ficha, a candidataparticipará de uma entrevista,que acontecerá no Centro Arqui-diocesano de Pastoral (CAP), lo-calizado no Largo São Sebasti-ão, na Beira-Mar, em Florianópo-lis. Mais informações pelo siteou pelo e-mail [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] com.....

Pastoral Carcerária promoveencontro arquidiocesano

A Pastoral Carcerária da Arqui-diocese promoveu no dia 30 dejunho o Encontro Arquidiocesanoda Pastoral Carcerária. Realizadona Paróquia São João Evangelista,em Biguaçu, o encontro reuniu re-presentantes da Pastoral em SãoPedro de Alcântara, Itajaí, Balneá-rio Camboriú, Garopaba e Floria-nópolis.

O evento contou com a pre-sença do Pe. Revelino Seidler, co-ordenador de Pastoral da Arqui-diocese, que falou sobre o Pla-no de Pastoral, em especial dacontribuição da Pastoral Carce-rária para o documento. Os par-ticipantes fizeram considera-ções sobre as propostas apre-sentadas para o Plano. Entreelas, dificuldades do trabalho,ausência de voluntários e maiorpresença das paróquias.

Durante o encontro foi refleti-

do sobre o sistema de JustiçaRestaurativa, que trabalha como perdão. Virgínia, de BalneárioCamboriú, realizou duas etapasdo curso em Porto Alegre e pro-pôs que fosse trazido um asses-sor para ministrar o curso naArquidiocese. “O Perdão é a curade si mesmo. É a porta da pazmental”, disse.

Leila Pivatto, presidente daAssociação de Proteção e Assis-tência aos Condenados (APAC),apresentou o projeto que estácaminhando em Florianópolis.Falou dos eventos que já foramrealizados e do que está sendoproposto. Foi mostrado o vídeo,que foi apresentado em audiên-cia pública realizada na Assem-bleia Legislativa. “Agora estamosbuscando um local para sediar aprimeira APAC em SantaCatarina”, disse.

A Coordenação Arquidioce-sana do Apostolado da Oraçãopromove, nos dias 333331 de A1 de A1 de A1 de A1 de Agos-gos-gos-gos-gos-to , 01a 02 de setembroto , 01a 02 de setembroto , 01a 02 de setembroto , 01a 02 de setembroto , 01a 02 de setembro, oRetiro Espiritual Arquidiocesanoanual. Com o tema “O SEMEA-DOR”, o retiro será realizado naCasa de Retiros ProvincialadoCoração de Jesus, em Florianó-polis. O evento contará com aassessoria do Pe SerenoPe SerenoPe SerenoPe SerenoPe SerenoBoesingBoesingBoesingBoesingBoesing SJSJSJSJSJ., diretor EspiritualArquidiocesano da entidade.

O evento é uma oportunida-de de formação, reflexão, me-ditação e realimentação espiri-

Retiro do Apostolado da Oraçãotual. É um momento rico e opor-tuno para renovar a vida de ora-ção e a espiritualidade. O retiroé um tempo especial para o ali-mento da fé, a inflamação doamor, o fortalecimento das vir-tudes e a paz de espírito.

O retiro terá início às 17h dodia 31, e será encerrado às 15hdo dia 02, com a Santa Missa.Mais informações pelos fones(48) 3245-2208, - 9912-5870,com Tânia Zimmermann Meu-rer, coordenadora, ou ainda peloe-mail: taniarzmeurer@taniarzmeurer@taniarzmeurer@taniarzmeurer@taniarzmeurer@hotmail.comhotmail.comhotmail.comhotmail.comhotmail.com.

Page 6: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

1)1)1)1)1) Por que o Sl 70(69) constituium novo salmo, se já se en-contra no final do Sl 40(39)?

2)2)2)2)2) Por que o orante do Sl 70se sente só e necessitado,se ele se inclui entre “osque buscam a Deus”?

3)3)3)3)3) Em que sentido o Sl 71(70)pode ser um salmo “da ter-ceira idade”?

4)4)4)4)4) Qual a “instrução” que osalmista recebeu de Deus,“desde a sua juventude”?

5)5)5)5)5) Que detalhes lhe chamammais a atenção no final dosalmo?

SALMO 70 (69):Vem em meu auxílio!

Este breve salmo de súplica épraticamente uma retomada dosversículos finais (vv. 14-18) do Sl40(39), dedicado quase total-mente ao louvor do salmista pelasalvação obtida. A gratidão é tãogrande, que ele se compromete,não com sacrifícios rituais, mascom o cumprimento zeloso davontade de Deus, da sua Lei,como diz no v. 8, citado na cartaaos Hebreus: “Não pedisteholocaustos nem vítimas, mas medeste um corpo: Eu venho fazer atua vontade!” (cf Hb 10,5-7). En-tretanto, a partir do v. 12, ele co-meça a falar dos “males sem nú-

6 Bíblia Agosto 2012 Jornal da Arquidiocese

Salmos 70 e 71 (69 e 71)Conhecendo o livro dos Salmos (51)Conhecendo o livro dos Salmos (51)Conhecendo o livro dos Salmos (51)Conhecendo o livro dos Salmos (51)Conhecendo o livro dos Salmos (51)

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mero que o rodeiam” e, no v. 14,levanta o brado de socorro que,com os versículos seguintes, pas-sou a constituir o salmo que ago-ra nos ocupa, concentrado no pe-dido de socorro.

Vem depressa!2. Ó Deus, vem salvar-me; /

vem depressa, Senhor, em meuauxílio.

Estas palavras iniciais são asque, com algumas adaptações,constituem a abertura de cadamomento da Liturgia das Horas:Vinde, ó Deus, em meu auxílio;socorrei-me sem demora! Sãotambém as palavras que, em la-tim, muitas vezes um latim popu-larizado, eram cantadas no início

Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:Para refletir:

das antigas novenas antes doConcílio: Deus, in adjutóriummeum intende; Domine, adadjuvandum me, festina! Como osalmista explica logo a seguir, eleestá sofrendo grave ameaça, comrisco de morte, e é por isso queinsiste na urgência do socorro.

Buscam tirar-me a vida3. Fiquem confusos e en-

vergonhados os que buscamtirar-me a vida; / caiam paratrás e fiquem cobertos de igno-mínia os que se alegram coma minha ruína.

4. Recuem, cobertos de ver-gonha, os que zombam de mim.

O salmo revela um conflitoaberto entre um grupo, evidente-

mente poderoso, e o salmista, queconfessa ser pobre (cf v. 6). Háuma tensão mortal, pois os injus-tos estão dispostos a matar, já sealegram com a ruína do justo edele zombam (vv. 3-4). Por issomesmo, o salmista pede que elesnão o consigam, mas, pelo con-trário, fracassem e recuem, cober-tos de vergonha. É o que, segun-do o evangelho de João, aconte-ceu, num primeiro momento, comos que foram prender Jesus, nojardim das Oliveiras (cf Jo 18,6).

“Deus é grande”5. Exultem e se alegrem, em

ti, todos os que te buscam; / di-gam sempre: “Deus é grande”os que amam a tua salvação.

Em contraste com os ímpios, osalmista se inclui entre os que “bus-cam a Deus e proclamam sua gran-deza”, fazendo votos que estesexultem e se alegrem. Mas, pelojeito, são uma “maioria silenciosa”...e o salmista não conta com eles,sentindo-se só e necessitado.

Não demores!6. Eu, porém, sou pobre e

infeliz: Ó Deus, vem atender-me!/ Tu és meu auxílio e meu liber-tador, / Senhor, não demores!

O final do salmo retoma seuinício, justificando o pedido de ur-gência: se o salmista é “pobre einfeliz”, no entanto, Deus é seuauxílio e libertador, e por isso nãopode demorar, não vai demorar.

SALMO 71 (70):Na terceira idadeEste salmo, cujo autor se apre-

senta como idoso (vv. 9 e 18), emistura súplicas, recordações, pro-messas e louvores, compõe umrosto extraordinário de Deus. Aolongo da vida, este ancião sempreconfiou no Senhor. Se agora o invo-ca, é porque continua confiando noAliado que não falha. É menciona-da a aliança entre eles desde oseio materno (v.6). É, de fato, a “ora-ção da terceira idade” com suasdificuldades, conflitos, carências e,sobretudo, seu desejo de ajudar asociedade a ser mais humana. Oancião deste salmo está cheio deagradecimento, transborda de es-perança e sente que tem aindauma grande tarefa.

Em ti me refugio1. Em ti me refugio, Senhor,

/ que eu não seja confundidopara sempre.

2. Liberta-me, defende-mepela tua justiça, / atende-me esalva-me.

3. Sê para mim uma rochade defesa, / uma fortaleza paraminha salvação.

4. Meu Deus, salva-me damão do ímpio, / do poder domalvado e do opressor.

O versículo inicial, na traduçãolatina, é retomado na conclusãodo antigo hino do “Te Deum”, can-tado em gregoriano e, depois, emtantas outras composições musi-cais: In te, Domine, speravi, nonconfundar in aeternum! Aqui, nosalmo, é a afirmação de confian-ça apoiada na experiência de todauma vida e, ao mesmo tempo,garantindo a defesa e libertação,agora novamente necessárias.

Desde o seio materno5. Pois tu, Senhor, és minha

esperança, / a minha confiança,ó Senhor, desde a juventude.

6. Sobre ti me apoiei desde

o seio materno, / desde o colode minha mãe és minha prote-ção; / em ti está sempre o meulouvor.

7. Muitos se admiravam aover-me, / pois tu és meu abrigoseguro.

8. Do teu louvor está cheiaa minha boca, / da tua glória, odia todo.

O salmista multiplica os argu-mentos para que Deus intervenha,recordando sua confiança “desdea juventude” e, ainda, retroceden-do com a memória, afirma ter sidoprotegido desde o nascimento, aténa gestação, “no seio materno” (cfSl 22,10-11). Tanto assim que des-pertou a atenção de “muitos” e,por isso mesmo, nunca cessou,em nenhum momento, de louvar.

Agora, na velhice9. Não me rejeites agora na

velhice, / não me abandonesquando diminuem minhas for-ças.

10. Pois de mim falammeus inimigos, / os que meespreitam tramam juntos:

11. “Deus o abandonou,persegui-o, agarrai-o, / pois nãohá quem o defenda”.

Agora, porém, envelhecido,sente que lhe “diminuem as for-ças”, enquanto vê crescer a opo-sição, as calúnias, a trama dos “ini-migos”, que chegam a debocharda sua confiança em Deus.

Não fiqueslonge de mim

12. Ó Deus, não fiques lon-ge de mim, / meu Deus, vemlogo ajudar-me.

13. Sejam confundidos eaniquilados os que me acu-sam, / sejam cobertos de infâ-mia e de vergonha os que que-rem me arruinar.

Como no Sl 22,12.20, o orantesuplica que Deus não “permane-ça longe” mas se aproxime, tornepalpável a sua presençasalvadora. E impreca contra seus“acusadores”, desejando paraeles “infâmia e vergonha”.

Não perco a esperança14. Eu, porém, não perco a

esperança, / multiplicarei teulouvor.

15. Minha boca anunciarátua justiça, / proclamará sem-pre a tua salvação, embora eunão saiba descrevê-la.

16. Entrarei com o poder doSenhor, / recordarei que só tués justo.

Apesar da situação periclitante,o salmista se recompõe e proclamanão ter perdido a esperança. Pelocontrário, compromete-se a “multi-plicar” o louvor, a anunciar a justiça,proclamar a salvação. No entanto,humildemente reconhece “não sa-ber”, não ser capaz de descrever osdons de Deus (cf Sl 139,17-18).

Desde a minhajuventude

17. Tu me instruíste, óDeus, desde a minha juventu-de / e até hoje proclamo teusprodígios.

18. Agora na velhice, e decabelos brancos, Deus, não meabandones, / para que eu pos-sa anunciar o teu poder, as tuasmaravilhas / a todas as gera-ções que virão.

Novamente, o contraste entrea juventude e a velhice. A divina “ins-trução”, à qual o orante se refere,não é mera erudição, mas aprendi-zado vital, inclusive através das pro-vações. E é essa “instrução” queele, com a experiência acumulada,quer passar às novas gerações.

Quem como tu?19. A tua justiça, ó Deus, é

alta como o céu, fizeste coisasgrandes: / quem como tu, óDeus?

20. Fizeste-me provar mui-tas angústias e desventuras; /mas tornarás a dar-me a vida,/ me farás de novo subir dosabismos da terra.

21. Aumentarás minhagrandeza / e outra vez me con-solarás.

A “justiça” de Deus, “alta comoo céu”, supera de muito as medi-das humanas. Ela é capaz de “tor-nar a dar a vida”, após “angústiase desventuras”; capaz também deressuscitar, fazendo “subir dosabismos da terra”; capaz ainda de

engrandecer, e de consolar.

Então te darei graças22. Então te darei graças

com a harpa, / pela tua fidelida-de, meu Deus; / vou te cantarcom a cítara, ó Santo de Israel.

23. Cantando os teus louvo-res, exultarão meus lábios / e aminha vida, que resgataste.

24. Também minha línguao dia todo proclamará tua justi-ça,/ pois serão confundidos ehumilhados os que procuramarruinar-me.

A conclusão feliz, cantante e ins-trumental, em público, prometeexaltar a “fidelidade” de Deus, oDeus do salmista, “meu Deus”, eDeus do seu povo, o “Santo de Isra-el”, título divino preferido de Isaías(cf Is 12,6). E ainda promete exal-tar, novamente, a sua “justiça”. Esta,revelando-se não apenas no anciãorestabelecido, mas também nosseus inimigos humilhados.

Pe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraPe. Ney Brasil PereiraProfessor de Exegese Bíblica na Fa-culdade de Teologia de SC - FACASCemail: [email protected]@[email protected]@[email protected]

Page 7: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

Jornal da Arquidiocese Agosto 20127Juventude

Caminhada Bote Fé prepara para a JMJEvento deu largada de um ano para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013A caminhada “Bote Fé na

Vida”, realizada dia 22 de julho,na Beira-Mar Norte em Florianó-polis, marcou a contagem regres-siva de um ano para a JMJ Rio2013. Durante a caminhada, re-fletiu-se a temática “Juventude eVida”, a partir do texto a seguir.

Como ser jovem hoje?Ser jovem significa alegria, oti-

mismo, entusiasmo, esperança. Ojovem possui grandes sonhos,muita vontade de viver! Deseja mu-dança, apresenta inconformismoe insatisfação diante das propos-tas contraditórias dos adultos.Mas, ao mesmo tempo sente-seimpotente, perdido diante dosbombardeamentos da mídia, doexcesso de informações, onde en-contra dificuldades para discerniro que é certo e o que é errado.

O jovem deseja ser livre, masa falta de limites o aprisiona, nãosabe administrar razão, afeto evontade. Precisa de ajuda e àsvezes não sabe solicitá-la. Serjovem é ter muita energia paradar, vender e emprestar, mas àsvezes sente-se fracassado por-que se deixa levar pelo individu-alismo e o comodismo.

Manifesta desejo de fazer algode concreto, mas ao mesmo tem-po demonstra medo de arriscar erecua diante dos obstáculos. De-seja ser reconhecido, amado, en-

corajado, mas muitas vezes nãoencontra apoio dos adultos.

Quem é o jovem cristão?O jovem cristão tem como

modelo e líder: Jesus Cristo! Ele éo norte, que ajuda o jovem a pre-servar os valores e a ética e a vi-ver uma cultura da fraternidade!

O Jovem que participa de umacomunidade, de um grupo cristão,tem referência, é decidido, temidentidade, não se deixa levar pelasociedade de consumo. Possuiideias claras e sabe conduzir ou-tros jovens com sabedoria.

O jovem líder cristão é verda-deiro “pastor”, como diz o Evan-gelho. Vai em busca dos seus

Jovens da Arquidiocese participaram do evento que marcou a contagemregressiva para o principal evento mundial da juventude católica

amigos, cuida, protege, e se es-força para que nenhum se perca.

O jovem que tem Jesus comoreferência sabe o que quer davida. Tem metas, prioridades. Vaialém dos obstáculos, porque es-ses são apenas trampolim paraalcançar a santidade.

O jovem cristão tem fé , acre-dita no plano de amor que Deustem sobre ele. Tem a coragem deser diferente, porque encontra for-ças na unidade com seu grupo,com sua comunidade, como osprimeiros cristãos. Alguns adultosdizem que os jovens são o “futu-ro”. Corrigimos essa fala, nós, jo-vens, pois já somos o “presente”,“agora”! Nossa hora é “agora”!

Hora de começar a organizaro grupo, preparar o coração e uniros amigos para embarcar juntosnesta ‘aventura da fé’. Dentro depouco tempo, as inscrições esta-rão abertas para a JMJ Rio2013,e você não poderá ficar fora. Apartir de 31 de julho, o Manual deInscrições de Peregrinos pode servisto no item “Tire suas Dúvidas”no portal oficial: www.rio2013.www.rio2013.www.rio2013.www.rio2013.www.rio2013.comcomcomcomcom. Nele você terá todas as ori-entações necessárias para prepa-rar da melhor forma o seu grupo.

Segundo a diretora do Setor deInscrições da JMJ Rio2013, IrmãMaria Shaiane Machado, o docu-mento descreve o sistema de ins-crição e ajudará o peregrino. Asinscrições serão feitas em grupopor meio de um responsável (cha-mado de “responsável principal”).Além desse, haverá um “segundoresponsável”. Para grupos mistos,preferencialmente um responsá-vel masculino e um feminino. Osvalores têm variações, tanto damodalidade dos pacotes (que po-derão ou não incluir hospedageme alimentação), quanto por clas-sificação dos países. Para ajudarque peregrinos de países econo-micamente mais pobres possamparticipar das JMJs, eles são clas-sificados nas classes A, B e C.

A classificação dos países e ostipos de pacotes definem osvalores. Serão 21 tipos de pa-Serão 21 tipos de pa-Serão 21 tipos de pa-Serão 21 tipos de pa-Serão 21 tipos de pa-cotes com valores que vari-cotes com valores que vari-cotes com valores que vari-cotes com valores que vari-cotes com valores que vari-am de R$ 100,70 a R$am de R$ 100,70 a R$am de R$ 100,70 a R$am de R$ 100,70 a R$am de R$ 100,70 a R$55555777777,607,607,607,607,60. Esses valores são váli-dos até 31 de janeiro de 2013,

incluindo um desconto de 5%.Após esse período as variaçõessão de R$ 106,00 a R$ 608,00.

Os grupos deverão ter atéOs grupos deverão ter atéOs grupos deverão ter atéOs grupos deverão ter atéOs grupos deverão ter até50 peregrinos50 peregrinos50 peregrinos50 peregrinos50 peregrinos, incluindo os res-ponsáveis. Grupos maiores deve-rão ser divididos em subgrupos deaté 50 pessoas, que poderão es-tar vinculados entre si por um gru-po principal. A vinculação entre osgrupos não garante que todos fica-rão juntos. A hospedagem ofereci-da pelo COL será por região linguís-tica. “Hoje, a principal preocupaçãodo peregrino é com o valor da ins-crição”, afirma Ir. Shaiane. As ins-crições serão realizadas exclusiva-mente online, através do portaloficial da Jornada - www.rio2013www.rio2013www.rio2013www.rio2013www.rio2013.com.com.com.com.com. “Incentivamos todos a fa-zerem inscrições em grupo, quepodem ser formados nas paróqui-as, comunidades, movimentos ca-tólicos, escolas, universidades”.

Os candidatos ao voluntariadoque não forem selecionados de-verão fazer a inscrição como pe-regrinos. Todos os cadastradoscomo voluntários terão essa infor-mação até o mês de setembro.

A formação de grupos de pe-regrinos reforça um dos principaisfrutos da JMJ, a União. “Esse é umdos valores da Jornada Mundialda Juventude”, diz irmã Shaiane.“União faz parte da sua vida” é aprimeira mensagem da JMJ paradivulgar as inscrições, na campa-nha também lançada hoje. Venhapara o Rio de Janeiro. Una-se amilhões de jovens do todo mun-do rumo à JMJ Rio2013.

JMJ Rio 2013 – Lançado omanual de inscrição do peregrino

Trata-se de uma ação a ser pro-movida pela Coordenação da Ju-ventude de Santa Catarina, junta-mente com o Secretariado daCNBB Regional Sul 4, envolvendoas 10 dioceses catarinenses.

O objetivo da Ação é dar um„ponta-pé” inicial a uma prepara-ção remota, no Regional, para aJMJ Rio-2013; ajudar a juventu-de de Santa Catarina a melhor searticular; criar uma rede organiza-da de contatos com a juventudeem vista da JMJ Rio-2013; desa-fiar e envolver a juventude do nos-so Estado numa experiência mis-

A Ação Evangelizadora“RIO que cresce entre nós”

sionária; arrecadar fundos parasustentar despesas e atividadesligadas à JMJ Rio-2013.

Esta pode ser a primeira demuitas outras iniciativas voltadaspara a juventude. A meta é levar-mos para a JMJ Rio-2013 umamultidão de jovens catarinenses:40.000! Mais ou menos o númerode jovens que a Ação Evangeliza-dora „Rio que cresce entre nós”quer movimentar. Concretamente,isso significa um pouco mais de 100jovens, em média, por paróquia,dado que Santa Catarina conta com356 paróquias em seu território.

Divulgação/JA

Divulgação/JA

Leia o Manualde Inscriçõesacessando o link:h t t p : / / w w w .h t t p : / / w w w .h t t p : / / w w w .h t t p : / / w w w .h t t p : / / w w w .r io2013.com/r io2013.com/r io2013.com/r io2013.com/r io2013.com/p t / t i r e - s u a s -p t / t i r e - s u a s -p t / t i r e - s u a s -p t / t i r e - s u a s -p t / t i r e - s u a s -d u v i d a s /d u v i d a s /d u v i d a s /d u v i d a s /d u v i d a s /inscricoesinscricoesinscricoesinscricoesinscricoes

Page 8: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

Agosto 2012 Jornal da Arquidiocese8 Geral

Encontro reúne vocacionadas à vida religiosaRealizado pela quarto ano consecutivo, encontro mostra a vida e missão das religiosas

Conhecer a vida e vocação dasreligiosas. Esse foi o objetivo doEncontro Vocacional realizado nodia 28 de julho, no Provincialadodas Irmãs da Divina Providência,em Florianópolis. Em sua quartaedição, o encontro reuniu 43 co-roinhas e outras jovens e adoles-centes. Durante todo o dia, elastiveram a oportunidade de conhe-cer um pouco da vocação religio-sa e da vida das Irmãs.

O encontro teve início às 8h,com a acolhida das participantes.Em seguida, elas tiveram palestra,informando sobre a vida religiosae se aprofundaram sobre a voca-ção. Também conheceram o Pro-vincialado. Depois, participaram daCelebração Eucarística, presididapelo Pe. João Francisco Salm.

Em sua homilia, ele falou so-bre a busca pessoal que deve-mos ter em encontrar o nosso ca-minho no mundo. “Não se podeficar parado diante da vida. De-

vemos passar pela vida e deixarrastros da nossa existência. A lutapelo bem exige que vivamos emcomunhão. Para tanto, é precisoque tenhamos humildade, paci-ência e mansidão”, disse, refle-tindo sobre os textos bíblicos pro-clamados na Liturgia.

À tarde, as jovens participaramde uma gincana vocacional. Elasforam divididas em cinco grupos,cada um representando um con-tinente e a missionariedade davida religiosa, e tiveram que pes-quisar sobre o continente que re-presentavam.

Michele Paiva de Oliveira, de17 anos, participou do encontropela primeira vez. Ela é coroinhae ajuda na coordenação na Paró-quia Nossa Senhora Aparecida,em São José. “O encontro é im-portante para conhecer a vocaçãopara a vida religiosa, a função dasirmãs na Igreja e discernir sobre aminha vocação”, disse.

Frutos do trabalhoO Encontro Vocacional femini-

no é realizado há quatro anos,sempre no Provincialado. Ele sur-giu a partir dos encontros decoroinhas que são realizados anu-almente por comarca. Neles,Irmã Clea FuckIrmã Clea FuckIrmã Clea FuckIrmã Clea FuckIrmã Clea Fuck, coordenadora

arquidiocesana da Pastoral dosCoroinhas, que os promove, emcomunhão e com a colaboraçãodas coordenações comarcais,costuma perguntar quem sente ochamado vocacional.

Suélen Dildey Schmitz, 17anos, é fruto dos encontros

vocacionais. Ela participa desdea primeira edição e realiza acom-panhamento vocacional com asirmãs. Foi coroinha, coordenado-ra de coroinhas e hoje participada equipe de liturgia de uma co-munidade da Paróquia SantaCruz, em São José. “Esse encon-tro é um primeiro passo para nosajudar a discernir sobre a nossavocação e ajuda no despertar vo-cacional”, disse.

Segundo Irmã Clea, os encon-tros vocacionais não são uma pro-moção para buscar vocações parauma Congregação específica,mas para qualquer carisma de re-ligiosas. “No encontro, elas co-nhecem a vida e missão das reli-giosas. Depois, podem escolher aCongregação com que mais seidentificam”, disse.

Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-Mais fotos no site da Arqui-diocese: diocese: diocese: diocese: diocese: wwwwwwwwwwwwwww.ar.ar.ar.ar.arqqqqquifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.bruifln.org.br,,,,,clicar em “Álbum de Fotos”.clicar em “Álbum de Fotos”.clicar em “Álbum de Fotos”.clicar em “Álbum de Fotos”.clicar em “Álbum de Fotos”.

Quase quatro mil casais de 54países do mundo estiveram reu-nidos, nos dias 20 a 26 de julho,em Brasília, para participar do XIEncontro Internacional do Movi-mento das Equipes de Nossa Se-nhora. O evento, realizado pelaprimeira vez fora da Europa, reu-niu também 392 padres e 18 bis-pos de vários países.

Embora o Movimento não te-nha representação paroquial oucomarcal, da Arquidiocese deFlorianópolis havia mais de 50casais das Comarcas da Ilha, Es-treito e Itajaí. Houve ainda a pre-sença de 40 casais das diocesesde Criciúma e Lages. Ao todo, deSanta Catarina tivemos a presen-

Encontro Internacional reúne Equipes de Nossa SenhoraRealizado em Brasília, evento teve a presença de mais de 50 casais da Arquidiocese

ça de sete padres e um Bispo,Dom Oneres Marchiori, bispoemérito de Lages.

Entre os padres, estava o Pe.Alvino Introvini Milani da Arquidio-cese, que há mais de 40 anos ori-enta o Movimento. Segundo ele,o encontro foi muito positivo pelotema de estudo, que provocava otempo todo. “Refletimos como oscasais devem ser exemplo umpara o outro, e testemunho devivência na Igreja e nos ambien-tes onde estão inseridos”, disse.

O tema do encontro foi “Ousaro Evangelho”, tendo como textobíblico a parábola do BomSamaritano. Os casais foram en-viados para serem testemunhas

do amor conjugal: “Vai, e tambémtu, faze o mesmo” (Lc 10,37). Acerimônia de abertura foi presidi-da pelo Cardeal Raymundo Da-masceno Assis e a Missa de En-vio, pelo Núncio Apostólico do Bra-sil, Dom Giovanni d´Aniello.

O casal coordenador do XI En-contro Internacional, Graça eRoberto Rocha, de Porto Alegre,considerou o evento uma “ma-nifestação viva do Espírito San-to”. Para eles, o encontro propor-cionou aos casais “o estímulopara serem verdadeiros discípu-los-missionários, imbuídos desua tarefa de Ousar a todo o mo-mento, com fidelidade, nas fa-mílias, o Evangelho”.

Mais de quatro mil pessoas do mundo participaram do encontro.A Arquidiocese foi representada por mais de 100 participantes

Divulgação/JA

Encontro reuniu 43 jovens, de quatro Comarcas, que tiveram aoportunidade de conhecer a vida e missão das religiosas

Foto JA

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Jornal da Arquidiocese Agosto 20129Geral

Jovem é ordenado presbíteroKelvin Borges Konz, 25 anos, é o primeiro dos três jovens que serão ordenados este ano

Pela imposição de mãos de nos-so arcebispo Dom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TDom Wilson TadeuadeuadeuadeuadeuJönckJönckJönckJönckJönck, o Diácono Kelvin BorgesKonz foi ordenado presbítero paraa Arquidiocese de Florianópolis. ACelebração Eucarística foi realiza-da no dia 04 de agosto, às 15h, naIgreja Matriz da Paróquia NossaSenhora de Lourdes, em Itajaí. Essafoi a primeira ordenação presbiteralpresidida por Dom Wilson enquan-to nosso arcebispo.

A Missa de Ordenação foiconcelebrada por Dom VitoDom VitoDom VitoDom VitoDom VitoSchlickmannSchlickmannSchlickmannSchlickmannSchlickmann, bispo auxiliaremérito de Florianópolis, e pormais de 70 padres e diáconos.Como lema de ordenação, Pe.Kelvin utilizou uma frase de SãoFrancisco Xavier: “A Deus a glória,ao próximo a salvação, a mim otrabalho”. Com a ordenação, eleassume como vigário paroquial naParóquia Santa Cruz, em São José,onde já atuava como diácono.

A Celebração teve início com aacolhida pelo Pe. Júlio César daPe. Júlio César daPe. Júlio César daPe. Júlio César daPe. Júlio César daRosaRosaRosaRosaRosa, pároco anfitrião. No rito deordenação, Pe. Sérgio GiacoPe. Sérgio GiacoPe. Sérgio GiacoPe. Sérgio GiacoPe. Sérgio Giaco-----mellimellimellimellimelli, Pároco de São José e SantaRita de Cássia, em Florianópolis,pediu que se apresentasse o can-didato a presbítero, que até entãoestava ao lado dos seus pais. Na

sequência, Pe. Sérgio José dePe. Sérgio José dePe. Sérgio José dePe. Sérgio José dePe. Sérgio José deSouzaSouzaSouzaSouzaSouza, pároco do Santíssimo Sa-cramento, em Itajaí, pediu a orde-nação e deu o seu testemunho deque Kelvin era digno, o que foi acei-to pelo arcebispo.

Em sua homilia, Dom Wilsonfalou da alegria em realizar a orde-nação presbiteral do diáconoKelvin e frisou que o sacerdote agena pessoa de Cristo. “Deus te es-colheu e não te abandonará. As fra-quezas do ser humano te acom-panharão sempre, mas Deus sem-pre estará ao teu lado. Que o povoa ti confiado possa ter, no exercí-cio do teu ministério, um encontrocom a salvação proporcionadapelo próprio Deus”, disse.

Consagração presbiteralConsagração presbiteralConsagração presbiteralConsagração presbiteralConsagração presbiteralDom Wilson interrogou o orde-

nando, que manifestou a sua pron-tidão para o exercício presbiteral.Depois, foi cantada a ladainha, emque foram evocados todos os san-tos, durante a qual o ordenandoficou prostrado diante do altar.Após, pela imposição de mãos denosso arcebispo, Kelvin foi consa-grado para a missão presbiteral. Oato foi seguido por todos os padrespresentes à celebração.

O agora já padre recebeu de

Foto JA

Ordenação presbiteral do diácono Kelvin Konz foi a primeira presidida pelo nosso arcebispo Dom Wilson

seus padrinhos de ordenação a Es-tola e a Casula. Depois, ele teve asmãos ungidas com o Óleo do Cris-ma e enfaixadas por um laço. Pe.Kelvin foi em direção aos seus pais,sua mãe desatou os nós e foi a pri-meira a beijar suas mãos e abraçá-lo. O ato foi repetido por todos osministros ordenados (bispos, pa-dres e diáconos) e familiares.

Ao final da missa, Pe. Kelvinagradeceu a todas as pessoas quede alguma forma contribuírampara a sua vocação e formação efirmou o compromisso com o povode Deus: “Tenho a consciência deque a Ordenação Presbiteral nãoé só um ponto de chegada, mas,sobretudo, um ponto de partida.Ao longo do ministério que ireiexercer daqui em diante, vou metornar, com a ajuda de todos, sem-pre mais ‘padre’”, disse.

Mais fotos no site da Arquidio-cese (www.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.brwww.arquifln.org.br),clicar em “Álbum de fotos”.

A ordenação presbiteral deKelvin foi a primeira das três queserão realizadas ainda esteano. Dois outros jovens serãoordenados em agosto e setem-bro. O próximo a ser ordenado éo diácono Marcos Decker, no dia11 de agosto, sábado, às 15h,na Igreja Matriz da ParóquiaSagrado Coração de Jesus, emAntônio Carlos. Depois será avez do diácono Ewerton MartinsGerent, que será ordenado nodia 15 de setembro, também

Mais duas ordenaçõessábado e às 15h, na Paróquiade Santo Amaro da Imperatriz.

Os três jovens, todos com 25anos, são colegas de seminárioe participaram de todas as eta-pas de formação juntos. Elesforam ordenados diáconos tran-sitórios (etapa anterior àpresbiteral) em uma celebraçãoconjunta, presidida pelo nossoarcebispo Dom Wilson, realiza-da no dia 28 de abril, na Paró-quia Santíssimo Sacramento,em Itajaí.

Foto JA

Antes do rito de ordenação, Kelvin esteve ao lado de sua família

Diácono MarcosDecker (esq.) seráordenado no dia11 de agosto, já aordenação doDiácono Ewertonserá no dia 15 desetembro

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10 Ação Social Agosto 2012 Jornal da Arquidiocese

Seminário para Entidades e Pastorais SociaisApoiado pelo FAS, Gestão Administrativa e Financeira foi o tema central durante todo o encontroAconteceu no dia sete de ju-

lho de 2012 o Seminário Arqui-diocesano sobre Gestão Adminis-trativa e Financeira, promovidopelo Fundo Arquidiocesano deSolidariedade (FAS), na ParóquiaSanto Antônio, em Campinas, SãoJosé. O encontro, que contou coma presença de 35 pessoas repre-sentantes das Ações Sociais ePastorais Sociais, deu início a umdebate importante para a gestãode nossas entidades sociais epastorais. A assessoria foi deAnderson Giovani da SilvaAnderson Giovani da SilvaAnderson Giovani da SilvaAnderson Giovani da SilvaAnderson Giovani da Silva,Gerente Executivo do ICom – Ins-tituto Comunitário Grande Floria-nópolis, organização que articula,mobiliza e apoia investidores so-ciais e organizações da socieda-

5ª Semana Social Brasileira:Eleições e a Construção

de um Novo Estado

de civil para promover o desen-volvimento comunitário.

Na primeira parte da manhã,foi trabalhado o Desenvolvimen-to Institucional, enquanto conjun-to de processos e iniciativas quevisam a assegurar a realização, demaneira sustentável, da missãoda organização, fortalecendo oseu posicionamento estratégicona sociedade. Pensar em Desen-volvimento Institucional é, antesde tudo, discutir Identidade da En-tidade, Gestão, Resultados e Par-cerias. Quem somos? Qual a mis-são de nossa Ação Social ou Pas-toral para a sociedade e a Igreja?De que forma essa entidade/pas-toral é gerenciada? É participativa,democrática ou autocrata? E ain-

A 5ª Semana Social Brasileira,atividade proposta pela CNBB,nos convida a construirmos umanova sociedade a partir de umareforma do Estado Brasileiro.

As eleições municipais desteano são um momento propíciopara o fortalecimento de umanova configuração do Estado, quepor sua vez começa com a mu-dança nas cidades. Vejamos al-guns indicativos que a CNBB pro-põe para as eleições deste ano:

1 .1 .1 .1 .1 . Agir Coletivamente:Agir Coletivamente:Agir Coletivamente:Agir Coletivamente:Agir Coletivamente: asgrandes mudanças da sociedadesó ocorrem quando a sociedade agede forma organizada na construçãodo novo, de um novo Estado, deuma nova democracia e de umnovo processo político que estejade fato a serviço do bem comum.

2 .2 .2 .2 .2 . Buscar uma consciên-Buscar uma consciên-Buscar uma consciên-Buscar uma consciên-Buscar uma consciên-cia coletiva:cia coletiva:cia coletiva:cia coletiva:cia coletiva: a formação de umgrupo na comunidade ou na paró-quia que queira agir criticamenteno processo eleitoral, contribuibastante na construção da consci-ência coletiva e no exercício da ci-dadania.

3 .3 .3 .3 .3 . Formar para a partici-Formar para a partici-Formar para a partici-Formar para a partici-Formar para a partici-pação:pação:pação:pação:pação: diante do desencanto edescrédito com a política, de gran-de parcela da população, somos

chamados/as a ser sal da terra eluz no mundo (cf. Mt 5, 13-16), iden-tificando os sinais de esperançaque existem, como as conquistasem busca de um novo Estado (porexemplo: a Lei da Ficha Limpa).

4 .4 .4 .4 .4 . Conscientizar para oConscientizar para oConscientizar para oConscientizar para oConscientizar para ovoto:voto:voto:voto:voto: É necessário usar todos osmeios possíveis para conscientizaros/as cidadãos em relação à suaresponsabilidade de votar e de vo-tar para o bem comum, não visan-do aos interesses particulares dos/as eleitores e dos/as candidatos.

5 .5 .5 .5 .5 . Const ru i r/For ta lecerConst ru i r/For ta lecerConst ru i r/For ta lecerConst ru i r/For ta lecerConst ru i r/For ta lecerestruturas de participaçãoestruturas de participaçãoestruturas de participaçãoestruturas de participaçãoestruturas de participaçãopermanentepermanentepermanentepermanentepermanente: o momento eleito-ral é de fundamental importânciapara a constituição de instrumen-tos mais duráveis de participaçãodemocrática, através de estruturaspermanentes de funcionamentoque vão além do momento eleito-ral, como os Conselhos delibe-rativos de políticas públicas, orça-mento participativo, comissões deacompanhamento político (execu-tivo e legislativo), entre outros.

Cabe a cada um/a ter atitudescristãs e proféticas no processodas eleições, contribuindo para aconstrução de uma sociedade maisdemocrática, justa e participativa.

da, que resultado se quer alcan-çar com a ação, e quais são osparceiros que queremos? Esseselementos são importantes paraserem amadurecidos entre os di-retores e coordenadores, para quede maneira segura possam reali-zar projetos e captar recursos. Naparte da tarde, o grupo pôde reali-zar uma Oficina de construção deprojeto, a partir de uma meto-dologia específica. Essa atividadeproporcionou aos participantes ummétodo para pensar objetivos,ações, resultados e aspectos finan-ceiros. Na Revista n.º 02 da ASA,“Como organizar Ação Social”, asentidades e pastorais encontrarãonoções básicas de gestão e admi-nistração financeira.

Seminário proporcionou aos 35 representantes das Ações Sociais ePastorais Sociais a reflexão sobre gestão de entidades.

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Com o objetivo de potencializaro trabalho dos profissionais que atu-am na Rede ASA, o encontro con-tou com a participação de AçõesSociais de Florianópolis, Biguaçu,Nova Trento, São José e Itajaí

O Encontro, realizado em 28 dejunho na paróquia Santo Antônio,Campinas, São José, contou coma orientação da Assistente SocialMarliange da SilvaMarliange da SilvaMarliange da SilvaMarliange da SilvaMarliange da Silva, Vice-Presi-dente do Conselho Estadual deAssistência Social - CEAS/SC e téc-nica da Prefeitura Municipal de Flo-rianópolis. A assistência social noBrasil vem num processo de avan-ços e de reordenamento das açõesnos últimos anos. As Ações Soci-ais têm relação direta com essasmudanças, pois atuam na área daassistência social e também pas-sam por esse momento de reorga-

Encontro dos Trabalhadores da Rede ASA

nização dos trabalhos e de defini-ções quanto à sua atuação.

Nesse primeiro Encontro, a as-sessora fez um res-gate histórico da As-sistência Social, e asentidades presentespuderam refletir so-bre a conjuntura atu-al. Trabalhou tam-bém a nova lógica dapolítica e da organi-zação dos serviços,programas e proje-tos a partir datipificação dos Servi-ços Socioassisten-ciais. Destacou a im-

Profissionais puderam debater as mudanças da área da assistência social.

portância de conhecermos os di-reitos socioassistenciais e de osdivulgarmos para a populaçãoatendida.

O momento atual é de aprimo-ramento para efetivação dos di-reitos dos usuários da assistênciasocial e pede uma postura dife-renciada de todos os profissionaisda área e entidades, e tambémdos órgãos públicos. Por motiva-ção dos participantes haverá umnovo encontro para dar continui-dade ao debate, sendo:

Data:Data:Data:Data:Data: 16/08/2012, quintaHora:Hora:Hora:Hora:Hora: 13:30 – 17:00Local: Local: Local: Local: Local: Salão da Paróquia São

João Evangelista, Biguaçu

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Page 11: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

Encontro preparou para o 11º Estadual das CEBsDurante evento, foram definidos os delegados arquidiocesanos para o Estadual

Jornal da Arquidiocese Agosto 2012 GBF 11

No dia 25 de julho, na igrejaMatriz da Paróquia São FranciscoXavier, em Florianópolis, a coor-denação arquidiocesana dasCEBs e dos GBFs promoveu umencontro arquidiocesano com oobjetivo de fortalecer a caminha-da das Comunidades Eclesiais deBase (CEBs) e de estudar o Texto-Base do 11º Encontro Estadual,preparando os participantes querepresentarão a nossa IgrejaArquidiocesana em setembro. Du-rante o encontro também foramdefinidos os delegados da Arqui-diocese para o evento.

O encontro reuniu mais de 90lideranças das Forças Vivas atuan-tes nas paróquias, e foi conduzidopelos assessores: Pe. Vilson Groh,de Florianópolis, e Neuza Mafra, deCriciúma, que levaram os participan-tes a refletirem sobre o contextoeclesial e social atual, à luz da Pala-vra de Deus, focado no Tema: Justi-ça e profecia a serviço da vida, e noLema: “Eu ponho minhas palavrasna tua boca” (Jr 1,9b).

A formação segui o método“VER”, “JULGAR” e “AGIR”. Neuzarefletiu sobre as crises que vãoocasionando as várias outras cri-ses de valores: econômica, soci-al, cultural. Segundo ela, são fru-tos da crise de valores que cau-sam uma crise maior e provocam

Foto JA

depressão e medos. No Julgar, re-fletiu sobre que Igreja queremos,a partir do tema do 11º EncontroEstadual: “Justiça e Profecia a Ser-viço da Vida”.

Depois, os participantes foramdivididos em cinco grupos, cadaum deles representando uma dascinco urgências na Evangelização.Eles levantaram sugestões paraconstruir a Igreja que queremos.Um representante de cada grupoficou encarregado de apresentaras sugestões de como viver cadaurgência.

Nos dias 07 a 09 de setembro,em Florianópolis, estaremos reu-

Neusa Mafra, de Criciúma, assessorou o encontro que reuniu 90 lideranças

Na Paróquia Santíssimo Sacra-mento foi realizado o encontrocomarcal dos Grupos Bíblicos emFamília com 237 participantes vin-dos das 12 paróquias da camarca.O encontro aconteceu com muitaalegria, entusiasmo e desejo dosanimadores e animadoras de seprepararem melhor para iniciarmais uma jornada de visita e refle-xão da Palavra de Deus nas casasde nossos irmãos e irmãs. Na pri-meira parte do encontro com a as-sessoria de Maria Angelina, estu-damos o novo livreto do Tempo Co-mum que nos leva a refletir sobrea indagação que Jesus fez a seusdiscípulos e hoje continua a fazera nós: “E vós, quem dizeis que Eusou?” (Mc 8,29). Jesus nos esco-lheu para a missão de levar a suaPalavra, seus ensinamentos e seuamor às famílias, e assim, commuita fé, esperança e caridade,fazer o encontro pessoal e comu-nitário com Ele, para responder-mos com muita confiança: “Tu éso Cristo, o Filho de Deus”. Na se-gunda parte do nosso encontro,com a assessoria de Sílvia Togneri,

Livreto do Tempo Comum

refletimos como Marcos nos apre-senta Jesus e o seu Reino.

Somos pessoas simples, comoeram simples os discípulos escolhi-dos por Jesus. Queremos também,como eles, nos colocar a serviço,pois percebemos a necessidade deanunciar a Palavra de Deus. Emnossas paróquias ainda são muitasas famílias que vivem distanciadasde Deus, excluídas da sociedade,sem perspectiva de vida. E é justa-mente aí, nestas famílias, que so-mos chamados a evangelizar. Épela nossa fé e nosso testemunhode vida que seremos sinal vivo deJesus Cristo nas famílias e em nos-sas comunidades.

Que Nossa Senhora, Mãe deJesus e nossa, nos encoraje emmais essa jornada que estamosiniciando, e que ao término desseTempo Comum possamos comalegria dizer: Obrigado, Senhor, porsermos teus seguidores e compre-endermos a tua Palavra!

Terminamos o encontro, rece-bendo a bênção e o envio, esentimo-nos mais fortalecidos econvictos de nossa missão.

Encontro marcou o início de mais uma jornada de visita e refexão

nidos em comunhão com a toda aIgreja em Santa Catarina, CNBBRegional Sul4, revivendo as CEBscomo voz profética do Reino deDeus em nossa história. Deus Pai,faze com que na vida das CEBsacolhamos com alegria o sorrisodas crianças, a coragem da juven-tude, a ousadia das lideranças, asbandeiras erguidas na luta por jus-tiça, o sangue derramado dos már-tires a serviço da vida, o pão parti-lhado dos pobres libertos, na forçado Cristo Ressuscitado e na auro-ra de uma nova Páscoa de alegriae paz abundante a teus filhos e fi-lhas, povos e nações.

Nos dias 12 a 26 de julho saí-mos em missão para Cocal, proparóquia da Diocese de Barra –Bahia, com 47 missionários daArquidiocese. ‘Eu e mais três mis-sionários ficamos na comunidadede Alagados. Minha experiênciade missão vivenciada nesta comu-nidade foi de ser missionária nagratuidade e na doação, procuran-do levar a Palavra, os ensina-mentos e o amor de Jesus no chãoda vida vivida com simplicidadedo povo da comunidade de Ala-gados (Cocal – Bahia). Gente sim-ples e humilde, que vive a fé fun-damentada na oração e na devo-ção popular, na partilha, na soli-dariedade e no amor fraterno en-tre os membros da vizinhança.Povo sofrido pela seca, mas rico

Chamados à missão na Bahiaem hospitalidade e alegria quecontagia a todos’.

Sem dúvida, nós, missioná-rios, aprendemos muito comesse povo, que com firmeza e tei-mosia resiste à estiagem e escas-sez da água. Levamos a eles aesperança em meio às alegrias esofrimentos da vida lá do sertão,motivando a vivência da fé emcomunidade à luz da Palavra deDeus. Visitamos as famílias, le-vando bênção e palavras de fé,ânimo e ardor para alegrar e su-perar a vida sofrida. Tenho certe-za de que evangelizamos com onosso saber e vivência da nossarealidade e fomos evangelizadospelos gestos daquele povo aco-lhedor que repartia conosco opouco que tinha.

“Vivi momentos de muita gra-ça, de partilha de saberes, expres-são de fé e de amor a Deus com opovo da comunidade de Alagadose tenho certeza de que o povo deCocal da diocese de Barra (Bahia)caminhará na presença do Deusvivo, recebendo no dia a dia gra-ças e bênçãos na vida das comu-nidades. A troca de experiênciascom as famílias que nos acolhe-ram na Bahia é a parte sempremais importante da missão. Estaexperiência nos proporciona umcrescimento na fé e nos anima amelhorar ainda mais o nosso tra-balho nas bases de nossas pró-prias comunidades”.

Maria Glória da Silva Maria Glória da Silva Maria Glória da Silva Maria Glória da Silva Maria Glória da SilvaMissionária/coord. arquid. dos GBF

Divulgação/JA

Encontro reuniu 237 participantesdas 12 paróquias da Comarca

Comarca de Itajaí

Neste mês de julho foram re-alizados alguns encontros paraestudarem o livreto do Tempo Co-mum: “E vós, quem dizeis que Eusou?” (Mc 8,29). Os encontrosaconteceram nas comarcas de

São José, Estreito, Brusque, Itajaíe na Paróquia de Angelina. Os en-contros foram assessorados pelaequipe de redação arquidiocesa-na dos livretos e subsídios paraos GBF.

Page 12: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

12 Geral Agosto 2012 Jornal da Arquidiocese

Alimentação SaudávelVárias doenças existentes

hoje, entre elas a obesidade, ahipertensão, a hipercoleste-rolemia (colesterol alto) e o dia-betes mellitus do tipo II podemser prevenidos com estilo devida saudável. Entre os hábitossaudáveis destaca-se evitar ofumo e o álcool e adotar a práti-ca de exercícios físicose umaalimentação equilibrada.

A alimentação saudáveldeve ter três refeições princi-pais, contendo um tipo decarboidrato (Ex: arroz, pão, ma-carrão), um pedaço de carne(cozida, grelhada ou assada), edois ou mais tipos de salada(quanto mais colorido, maiorvariedade de vitaminas e mine-rais). E entre essas refeiçõesdevem-se fazer lanches saudá-veis, que podem ser compostospor frutas, biscoitos sem re-cheio, iogurtes, castanhas.

Durante as refeições é im-portante evitar o consumo delíquidos, pois atrapalham a di-gestão. Já entre as refeiçõesdevem-se beber cerca de 2 li-tros de água. Ela nos mantémhidratados, regula a temperatu-ra corporal, diminui a sensaçãode fome e melhora a absorçãodos nutrientes.

Na hora de escolher o car-boidrato, fique com o integral(pão, massas, arroz), pois estecontém mais fibras, importantepara o funcionamento intestinal,redução do colesterol e aumen-to da saciedade, e também con-tém maior teor de vitaminas docomplexo B, importantes parao metabolismo dos carboidra-tos, proteínas e gorduras.

Os legumes conservam maissuas vitaminas e minerais se co-zidos no vapor. Pode-se usarcomo estratégia utilizar a águado cozimento dos legumes paracozer o arroz, por exemplo, as-sim as vitaminas e mineraisperdidos no cozimento dos le-gumes passam para o arroz.Quanto às frutas, deve-se con-sumi-las com a casca, e os su-cos naturais não devem ser co-ados, conservando assim mai-or quantidade de fibras.

As gorduras podem ser evi-tadas com o consumo das ver-sões desnatadas de produtos

como leite, queijo e iogurtes.Deve-se optar por carnes cozi-das, grelhadas ou assadas, eretirar a gordura aparente e apele (frango). Também é impor-tante evitar os produtos indus-trializados, como salgadinhos,bolacha recheada, sorvete eprodutos de panificação, poissão ricos em gorduras trans, apior gordura alimentar. Essasmedidas são preventivas aoaparecimento da hipercoleste-rolemia.

Mas não são todas as gor-duras que são ruins. Temos gor-duras que fazem bem ao nossoorganismo, aumentando o HDL(bom colesterol) e reduzindo oLDL (colesterol ruim), que sãoas gorduras mono e poliinsa-turadas, presentes nos óleosvegetais, como o de soja, milho,canola, e o azeite de oliva extravirgem, nas castanhas, nozes,amêndoas, abacate e nos pei-xes. Porém, os óleos e azeitesdevem ser utilizados sempre naforma natural, para temperarsaladas, nunca para fritar, poisa alta temperatura da frituraoxida esses óleos, convertendo-os em gordura saturada (gordu-ra ruim). Uma dica é usar diaria-mente o azeite de oliva extravirgem para temperar a salada,pois é uma excelente fonte degordura boa, o Omega 3, queajuda na redução do colesterole é também um antiinflamatórionatural.

O excesso de sal nas prepa-rações também deve ser evita-do, podendo-se utilizar como al-ternativa temperos naturais,como a salsinha, cebola,cebolinha, alho, que agregamsabor, sem comprometer a saú-de. Os alimentos industrializa-dos, como temperos prontos,caldos, embutidos, defumadose conservas também devem serevitados, pela alta concentra-ção de sódio, que favorece a hi-pertensão arterial.

Ter esses cuidados na suaalimentação garante uma vidamais saudável. Não deixe paraamanhã... Mude hoje mesmo!!

Luana HodeckerLuana HodeckerLuana HodeckerLuana HodeckerLuana HodeckerNutricionista – Brusque/SCCRN10 - 2965

Dom Wilson celebra aniversárioUm almoço comemorativo

marcou o aniversário natalício de61 anos do nosso arcebispo DomDomDomDomDom

Wilson TWilson TWilson TWilson TWilson Tadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönckadeu Jönck. Foi reali-zado no dia 09 de julho, na Asso-ciação Padre Augusto Zucco –

Em 10 de maio último, o SantoPadre estendeu a toda a Igreja oculto litúrgico da nova Santa Douto-ra. Como já informamos no artigoanterior, cerca de 150 anos apóssua morte, o papa João XXII, em1324, consentiu em seu culto sole-ne, confirmando a aprovação deseus escritos. Todavia, não houvepropriamente uma canonização.Hoje, graças a Bento XVI, Hildegardachega a esse státus e é oficialmen-te reconhecida pela Igreja comoSanta com os “papéis em dia”. San-ta que a Igreja deve conhecer, reve-renciar, amar, com característicaspróprias que fizeram dela umamulher única para aqueles tempose também para o nosso século.

A declaração de Bento XVI éconsiderada pela doutrina eclesi-ástica como uma canonizaçãoequivalente, segundo o que ensi-na seu antecessor Bento XIV, notratado De servorum Dei beati-ficatione et Beatorum canoniza-tione, de meados do séc. XVIII.Portanto, trata-se agora de um atodefinitivo, que põe o selo do Pon-tífice sobre a santidade deHildegarda de Bingen e reconhe-ce-lhe o valor da vida e da obraprofética. No passado, tambémoutros santos, vividos em épocasremotas, beneficiaram-se dessasentença eclesiástica, por exem-plo: São Romualdo, fundador dosMonges Camaldolenses; SãoNorberto, dos Premonstratenses,ou Santo Estêvão da Hungria, pa-

Bento XVI e Santa Hildegarda

droeiro nacional da sua terra.O cardeal Ângelo Amato, pre-

feito da Congregação para a Cau-sa dos Santos, em entrevista àRádio Vaticana, em 15 de maio,explicou que a demora dacanonização de Santa Hildegardajustifica-se por dois motivos: o pri-meiro deve-se ao fato de que o re-conhecimento que fora feito anti-gamente a Hildegarda foi prejudi-cado pela passagem da cano-nização episcopal à pontifícia. Esseperíodo histórico de transição deu-se exatamente nos anos seguin-tes à morte de Hildegarda, e pro-vocou um vazio nas causas daque-les anos. O segundo motivo é queHildegarda é considerada Santadesde sempre e com convicção:em termos técnicos, ela é Santade facto, embora não tenha sido

de iure, isto é, Santa de fato aindaque não de direito. Esse fenôme-no é demonstrado pela aprovaçãodo culto litúrgico público. Além dis-so, o seu nome encontra-se nosmartiriológios locais e nos oficiaisda Igreja Romana, acompanhadosempre do apelativo de Santa. Trêsforam os papas que lhe promove-ram o culto: Gregório IX, InocêncioIV e o já citado João XXII. João Pau-lo II , na sua Carta pelo 800°. ani-versário da morte de SantaHildegarda, também a reconhececomo Santa. Por isso, a declaraçãorecente de Bento XVI apenas tor-na oficial aquilo que já era reco-nhecido de fato.

Annarita Zazzaroni Annarita Zazzaroni Annarita Zazzaroni Annarita Zazzaroni Annarita ZazzaroniUniversidade de BolonhaTrad. Pe. Edinei da Rosa Cândido

APAZ (associação dos padres).Durante a solenidade, Pe.

Vilson Groh, coordenador da Pas-toral Presbiteral, falou em nomedos padres. Ele enalteceu as vir-tudes de Dom Wilson como umbispo agregador, que busca aunião do presbitério. Já LedaCassol Vendrúscolo, da Coordena-ção Arquidiocesana de Pastoral,falou em nome dos funcionáriose colaboradores da Cúria.

Dom Wilson agradeceu ainciativa e presença de todos, emespecial dos padres idosos. Esta é aprimeira vez que ele celebra o seuaniversário na Arquidiocese. O ani-versário de fato ocorreu no dia se-guinte, dia 10 de julho, mas a datafoi antecipada por coincidir com asua viagem para o encontro com osoutros bispos do Regional Sul IV (SC).Comemoração contou com a presença de padres e funcionários da Cúria

Foto JA

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13MissãoJornal da Arquidiocese Agosto 2012

Jovens realizam missão na Guiné-BissauTrês missionários vão inaugurar a missão ad gentes da Comunidade Divino Oleiro na África

Uma Celebração Eucarísticarealizada no dia 08 de julho, naParóquia São Luiz, em Florianópo-lis, marcou o envio missionário detrês jovens da Arquidiocese queiniciarão missão na Guiné-Bissau,África. Cláudia Conceição dosSantos, Karina Schuastz e ValterRocha Brandão, consagrados daComunidade Católica Divino Olei-ro, representarão a Arquidioceseno trabalho missionário.

A Celebração foi presidida pelonosso arcebispo Dom Wilson TadeuJönck. Em sua homilia, ele disseque os jovens foram enviadoscomo profetas, que foram para aÁfrica para falar em nome de Deus.“É um belo testemunho de fé quevocês estão manifestando. A fé devocês fará com que Deus se façapresente na vida desse povo quevocês mal conhecem”, disse.

Os três jovens já estão na co-munidade de Tite, ao sul do país.

Lá, pelos próximos três anos, elesterão a missão de ajudar na ma-nutenção de um pequeno hospi-tal, na administração de uma es-cola e de todo o trabalho de pri-meiro anúncio no Centro Missio-nário. Nesse tempo, eles interca-larão retornos à Arquidiocese paraperíodos de convívio e retiros coma Comunidade Divino Oleiro.

O trabalho atende a um apelode Dom Pedro Carlos Zilli, bispoda Diocese de Bafatá, na GuinéBissau. Em 2010, a ComunidadeDivino Oleiro realizou uma experi-ência missionária na Paróquia deEmpada. Deram apoio ao traba-lho do Pe. Lúcio Espíndola, quedesde 2006 está no país.

Com o retorno dos missionári-os, foi estruturado um local paraque a Comunidade Divino Oleirotivesse uma missão permanentena Guiné-Bissau. Dom Zilli se en-carregou de tudo e até esteve

aqui para conhecer melhor a Co-munidade. Depois disso, esteano, Pe. Márcio esteve em Tite econheceu a realidade.

“É um lugar de muita esperan-ça da obra missionária. Há umacomunidade cristã muito peque-na, com cerca de 4% de cristãos.

São mais de 80 comunidades/al-deias, mas a Igreja só conseguiuchegar a 12. Então é um trabalhode primeiro anúncio”, disse.

Cláudia é a mais experienteda equipe. Ela é consagrada háoito anos e já havia realizado mis-são por um ano na Guiné-Bissau.Ela considera que essa experiên-cia vai contribuir para o trabalho.“Já conhecemos um pouco dacultura, convivemos com outrosmissionários, que nos ensinarame ainda muito tem a nos ensinarnessa caminhada”, disse.

A Comunidade Divino Oleiro exis-te há 12 anos. Hoje ela está presen-te em cinco comunidades, que cha-mam de Fraternidade: na ParóquiaNossa Senhora de Lourdes e SãoLuiz, na Agronômica, em Florianópo-lis; em Governador Celso Ramos; emBalneário Camboriú; e em Muquémdo São Francisco, na Bahia, e agorana África.

Karina, Cláudia e Valter entre Dom Wilson e Pe. Márcio após a celebraçãode envio dos jovens representantes da Arquidiocese na Guiné-Bissau

A Igreja do Brasil evidencia a sua vocação missionáriaA Igreja reuniu em Palmas-TO,

mais de 600 pessoas, represen-tando os 17 Regionais da CNBB,organismos e institutos missioná-rios, grupos de animação missio-nária, entre os quais, Infância,Adolescência e Juventude Missio-nária, leigos, ministros ordenadose a vida religiosa consagrada.Eram 25 bispos, 12 diáconos, 319leigos/as, 152 presbíteros, 98 re-ligiosas/os, e 31 seminaristas.

Para a hospedagem, a Arqui-diocese de Palmas contou com aajuda de 282 famílias, 23 paró-quias, o Centro Marista de Juven-tude, o Pensionato Vicenta Maria,a Comunidade Sementes do Ver-bo e o hotel Lago de Palmas. Cer-ca de 200 pessoas estavam dire-tamente envolvidas nas 12 equi-pes para os serviços de transpor-te, infraestrutura, liturgia, anima-ção, bem-estar/saúde, alimenta-ção, credenciamento, acolhida,segurança, limpeza e supervisão.

A Igreja se alegra com a res-posta positiva de todos, pois oêxito deste evento, como afirma-ção da caminhada, se deu graçasao dinamismo missionário de to-dos e todas.

Igreja evidencia sua vocaçãomissionária no CongressoO 3º Congresso Missionário

Nacional (CMN) encerrou suas ati-vidades com as conclusões dostrabalhos, realizados nos quatro mutirões: Infância, Adolescência eJuventude Missionária (IAM e JM),Leigos e Leigas, ministros ordena-dos e Vida Religiosa Consagrada.

Levar em conta o contexto se-cularizado no qual as crianças, ado-lescentes e jovens missionáriosestão inseridos, um mundo que

exige personalidades fortes paraum testemunho profético, comu-nidades fraternas e comprometi-das e muita criatividade e ousadia;maior dedicação na formação dosassessores; trabalho em conjuntocom as famílias e uso extensivodas redes sociais, foram pontosacentuados pela IAM e JM.

Lembraram ainda que a infân-cia e a juventude missionária nãosão um movimento nem um grupoparalelo na Igreja local, mas ObraPontifícia; portanto, sua missão fun-

damental é cooperar para que ofuturo da Igreja se abra para a mis-são ad gentes como sua essência.

O mutirão do laicato ressaltoua maior inserção dos Leigos nocampo missionário, a formaçãoteológica disponível e uma maiorigualdade entre a ação dos leigose dos ministros ordenados, masfalta ainda a compreensão da missão do Conselho IndigenistaMissionário, maior conhecimentodos documentos da Igreja e faltade pastorais de fronteira. Os Lei-gos sintetizaram o seu ser missio-nário com a frase de Dom PedroCasaldáliga: “O evangelizador quenão for capaz de permanecermeia hora de silêncio diante doSenhor, nesse dia não deveriaabrir a boca para pregar nada, poiscorreria o risco de anunciar a simesmo e não o Senhor do Reino”.

“Comungar é tornar-se um pe-rigo (!), viemos pra incomodar (!).Com a fé e união nossos passosum dia vão chegar”. Com este can-to, os religiosos e religiosas expres-saram aos congressistas o seu jei-to peculiar de fazer missão. Rea-firmaram a sua vocação missio-nária de ser presença profética e

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samaritana em meio ao povo. Asestatísticas da Conferência dosReligiosos do Brasil (CRB) indicamque há 291 padres religiosos, 61irmãos religiosos e 1522 religio-sas brasileiros em missão ad gen-tes, o que mostra a grande forçamissionária deste grupo, que é es-pecialmente chamado a estarentre os pobres e marginalizados.

Os ministros ordenados expu-seram suas conclusões e realça-ram o ardor missionário, a mis-são como fonte de espiritualida-de, a capacidade de estar com opovo, o encontro pessoal com Je-sus Cristo, a vivência dodespojamento e a valorização dosleigos e das ComunidadesEclesiais de Base, como pontospositivos do seu ser missionário,mas não negaram que na vidamissionária a concentração dopoder, a formação insuficiente dosseminaristas na dimensão missio-nária, e o fechamento de váriossetores da Igreja para a missão,dificultam o caminho.

João Paulo Veloso e RosinhaJoão Paulo Veloso e RosinhaJoão Paulo Veloso e RosinhaJoão Paulo Veloso e RosinhaJoão Paulo Veloso e RosinhaMartinsMartinsMartinsMartinsMartins - Assessoria de Comu-nicação do 3º CMNEvento marcou a missionaridade da Igreja no Brasil e no mundo

Divulgação/JA

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14 Geral Agosto 2012 Jornal da Arquidiocese

Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Retalhos do Cotidiano Carlos Martendal

A Aids é ainda uma questão de saúdepública. Estou nessa causa por amor

a Deus e em favor do próximo”.

Não há como falar sobre Aidsem Santa Catarina sem mencio-nar o trabalho que há mais de 25anos a voluntária Helena EdíliaHelena EdíliaHelena EdíliaHelena EdíliaHelena EdíliaLima PiresLima PiresLima PiresLima PiresLima Pires realiza. Com um1,50mts de altura, 73 anos, a pes-soa frágil e idosa se torna uma gi-gante, quando o assunto é a defe-sa dos doentes de Aids.

Cursilhista e liderança da Igreja,engajou-se no trabalho em 1984,quando o Hospital Nereu Ramos re-cebeu os primeiros doentes de Aids.Nessa época, a doença estava co-meçando, não havia remédios nemtratamento. Pelo contrário, muitopreconceito e discriminação, pelafalta de informação. Helena foi umadas primeiras a se voluntariar pelacausa.

Viúva há 11 anos e mãe detrês filhas, uma delas adotiva euma das primeiras crianças aco-lhidas pelo Lar “Recanto do Cari-nho”. “Estou na luta contra a Aidspor amor a Deus e em favor dopróximo”, disse.

Jornal da Arquidiocese -Jornal da Arquidiocese -Jornal da Arquidiocese -Jornal da Arquidiocese -Jornal da Arquidiocese -Diga um pouco o qDiga um pouco o qDiga um pouco o qDiga um pouco o qDiga um pouco o que é o Gue é o Gue é o Gue é o Gue é o GAPAPAPAPAPAAAAAe qual o trabalho que realiza.e qual o trabalho que realiza.e qual o trabalho que realiza.e qual o trabalho que realiza.e qual o trabalho que realiza.

Helena – Helena – Helena – Helena – Helena – É o Grupo de Apoioà Prevenção da Aids, formado porvoluntários. O trabalho surgiu em1984, no Hospital Nereu Ramos,que é referência no Estado emdoenças infectocontagiosas. Comos primeiros casos de doentes deAids, surgiu a necessidade de criarum grupo de ajuda a esses doen-tes, já discriminados por se acharque era “doença de gays”. Partici-pei desse primeiro grupo. Não ha-

Helena do GAPAHá 25 anos trabalhando na prevenção

e apoio aos doentes de Aidsvia remédios, mas muito precon-ceito e discriminação. Procuramosoutras entidades no Brasil, e nosespelhamos no trabalho do GAPAdo Rio de Janeiro e de São Paulo,que também estavam começan-do. Oficializamos em 1987 a cria-ção do GAPA aqui, sendo o terceirodo Brasil. Hoje trabalhamos compolíticas públicas voltadas aos por-tadores do vírus HIV e doentes deAIDS. Ajudamos a implementar aComissão Municipal de AIDS, aComissão Estadual e a criação devários GAPAs no Estado. Participa-mos dos conselhos municipais eestadual de Saúde, e outros con-selhos que estão relacionados aonosso trabalho. Na sede, temosadvogado, assistente social, psicó-logo e setor de distribuição dematerial informativo. Encaminha-mos os dependentes para casasde recuperação de dependentesquímicos, para atendimento médi-co e teste de HIV. Ainda oferece-mos café da manhã e almoço paramoradores de rua. Nossa equipetambém está à disposição parapalestras em todo o Estado. Temoso Lar “Recanto do Carinho”, queatende crianças e adolescentescom AIDS, e o Lar “Recanto da Es-perança”, que atende adultos de-pendentes químicos. E toda quar-ta-feira há um grupo de auto-ajudaque se reúne na sede. Tambémcompramos medicamentos, quenão estão disponíveis na rede. Aju-damos com passagens de ônibuse outros auxílios.

JA - No passado, a AidsJA - No passado, a AidsJA - No passado, a AidsJA - No passado, a AidsJA - No passado, a Aids

era uma grande preocupa-era uma grande preocupa-era uma grande preocupa-era uma grande preocupa-era uma grande preocupa-ção. Hoje, divulga-se pouco.ção. Hoje, divulga-se pouco.ção. Hoje, divulga-se pouco.ção. Hoje, divulga-se pouco.ção. Hoje, divulga-se pouco.A Aids está controlada?A Aids está controlada?A Aids está controlada?A Aids está controlada?A Aids está controlada?

Helena - Helena - Helena - Helena - Helena - Hoje existe medicação,mas o controle não. O maior índicede contágio é via sexual. O início dasexualidade muito cedo teminfectado muitos jovens. O adventodo viagra tem trazido uma realidadenova: a infecção dos idosos. A sedu-ção do dinheiro e do sexo fácil (ven-da e compra) sem proteção é outroproblema. Faz as pessoas correremo risco de se infectarem.

JA - A Aids deixou de serJA - A Aids deixou de serJA - A Aids deixou de serJA - A Aids deixou de serJA - A Aids deixou de serquestão de saúde pública?questão de saúde pública?questão de saúde pública?questão de saúde pública?questão de saúde pública?

Helena – Helena – Helena – Helena – Helena – De jeito nenhum. Ogoverno investe na compra de ca-misinha, na aquisição de medica-mentos, mas as campanhas de di-vulgação se limitam a momentosespecíficos (carnaval, 1º de dezem-bro – dia internacional de luta con-tra a Aids), quando deveria ser o ano

todo. Hoje existe a banalização daAids, como se o tratamento resol-vesse todos os problemas. Ela temtratamento, mas não cura. Um do-ente de Aids será doente pelo restoda vida. Como ela debilita o orga-nismo, é comum termos coinfec-ções (aids e hepatite, aids e tuber-culose, aids e meningite...).

JA - O coquetel trouxeJA - O coquetel trouxeJA - O coquetel trouxeJA - O coquetel trouxeJA - O coquetel trouxeuma grande melhora na con-uma grande melhora na con-uma grande melhora na con-uma grande melhora na con-uma grande melhora na con-dição de vida dos doentes.dição de vida dos doentes.dição de vida dos doentes.dição de vida dos doentes.dição de vida dos doentes.Resolveu o problema? Nin-Resolveu o problema? Nin-Resolveu o problema? Nin-Resolveu o problema? Nin-Resolveu o problema? Nin-guém mais morre de Aids?guém mais morre de Aids?guém mais morre de Aids?guém mais morre de Aids?guém mais morre de Aids?

Helena - Helena - Helena - Helena - Helena - Morre-se e muito. Ocoquetel trouxe muitos benefíci-os. As pessoas conseguem teruma vida praticamente normal.Mas as sequelas são graves: do-enças oportunistas, rejeição dafamília e dos amigos, efeitoscoletarais da medicação... Tam-bém com o tempo, a medicaçãopassa a não ter o efeito de antes.

Foto JA

Helena atua na busca de políticas públicas para a Aids há quase 30anos. Ao fundo, o laço símbolo da Aids e os medicamentos do coquetel

JA - A AIDS sempre este-JA - A AIDS sempre este-JA - A AIDS sempre este-JA - A AIDS sempre este-JA - A AIDS sempre este-ve muito associada aos ho-ve muito associada aos ho-ve muito associada aos ho-ve muito associada aos ho-ve muito associada aos ho-mossexuais e aos depen-mossexuais e aos depen-mossexuais e aos depen-mossexuais e aos depen-mossexuais e aos depen-dentes químicos. Essas sãodentes químicos. Essas sãodentes químicos. Essas sãodentes químicos. Essas sãodentes químicos. Essas sãoainda as principais formasainda as principais formasainda as principais formasainda as principais formasainda as principais formasde contágio?de contágio?de contágio?de contágio?de contágio?

Helena - Helena - Helena - Helena - Helena - O maior contágio évia sexual desprotegida. Antes era,sobretudo, de homossexuais. Hojeatinge qualquer pessoa que façasexo sem proteção. Não importa aopção sexual. A Aids não tem ros-to. No início da epidemia, havia umgrande contágio por via decompartilhamento de seringas(uso de droga injetável). Isso tinhaparado, mas agora está voltando.Isso, porque uma pessoa chapadaperde o sentido do cuidado de simesma e se contamina.

JA - Neste ano, a CF-2012JA - Neste ano, a CF-2012JA - Neste ano, a CF-2012JA - Neste ano, a CF-2012JA - Neste ano, a CF-2012é sobre Saúde Pública. O queé sobre Saúde Pública. O queé sobre Saúde Pública. O queé sobre Saúde Pública. O queé sobre Saúde Pública. O queé preciso fazer para cons-é preciso fazer para cons-é preciso fazer para cons-é preciso fazer para cons-é preciso fazer para cons-cientizar o povo de que a Aidscientizar o povo de que a Aidscientizar o povo de que a Aidscientizar o povo de que a Aidscientizar o povo de que a Aidsé uma questão de saúde pú-é uma questão de saúde pú-é uma questão de saúde pú-é uma questão de saúde pú-é uma questão de saúde pú-bl ica?blica?blica?blica?blica?

Helena – Helena – Helena – Helena – Helena – É preciso conscien-tizar as pessoas de que a Aids temtratamento, mas não tem cura. Oproblema não está no sexo, masno sexo sem responsabilidade. Opecado está na falta de respeito,de educação, de caridade, de mi-sericórdia.

JJJJJA - NestA - NestA - NestA - NestA - Neste ano o Ge ano o Ge ano o Ge ano o Ge ano o GAPAPAPAPAPA co-A co-A co-A co-A co-memora 25 anos de existên-memora 25 anos de existên-memora 25 anos de existên-memora 25 anos de existên-memora 25 anos de existên-cia. Quais são as conquistascia. Quais são as conquistascia. Quais são as conquistascia. Quais são as conquistascia. Quais são as conquistase o que falta ainda?e o que falta ainda?e o que falta ainda?e o que falta ainda?e o que falta ainda?

Helena - Helena - Helena - Helena - Helena - Conquistamos mui-ta coisa, p. ex. o fato de o Brasilser o único país do mundo a ofe-recer medicação gratuita a todosos doentes. Mas falta conseguirainda uma casa de apoio às pes-soas desvinculadas de famílias,doentes, que sejam tratadas semdiscriminação, com carinho e afe-to. Estamos em busca disso.

EuEu sou fraco, mas Deus é forte.

Eu sou limitado, mas Deus é infini-to. Eu sou pecador, mas Deus ésanto. Eu sou ignorante, mas Deusé onisciente. Eu sou miserável,mas Deus é misericórdia. Eu soucriatura, rnas Deus é Criador. Eu soumesquinho, mas Deus é amor.

DoenteO doente é um presente de

Deus para ser amado. E quantomais fraco for o doente, mais oSenhor nos fortalecerá para ajudá-lo a enfrentar as dores. Tornamo-nos, mesmo, as mãos e o cora-ção do Senhor para ajudar o irmãoque sofre.

JardimQue belo jardim, o da vida! É

como um convite do Alto para ser-mos flor nos jardins em que cres-cem tantos espinhos...

“É necessário que as famílias do nosso tempotomem novamente altura! É necessário que si-gam a Cristo.” (João Paulo II)

Família

Amor“Deus é amor” (1Jo 4,16).

Cada um de nós é convidado aser reflexo desse amor. Como alua só brilha porque a luz do sol aatinge, assim deveríamos ser nós:ser a luz da Luz do mundo, ser oamor do Amor que se revela aomundo.

Amor 2O poder não é amor, mas o

amor é poder. Ele pode trans-formar áridos desertos em ter-ra fértil e verdejante; ele é ca-paz de fazer tanto, através deuma pessoa fraca, que os for-tes ficam confundidos; ele con-segue tornar claro o que o mun-do escureceu. Nada resiste aele: nem o mal, nem a arrogân-cia, nem a mais vil das criatu-ras, porque “o amor tudo des-culpa, tudo crê, tudo espera,tudo suporta” (1Cor 13,7).

Nunca havia pensado, masSanto Afonso de Ligório garante:“Entre aqueles que estão debai-

xo da palavra próximo devem-secompreender também as bendi-tas almas do purgartório”.

O próximo

GeloNo balde, os pequenos cu-

bos de gelo sobrepostos perma-neceram aparentemente imó-veis por longo tempo. Até que,pouco a pouco derretendo, caí-ram uns sobre os outros, e fo-ram novamente se tornando lí-quido. Na vida, quem não semexe, indo ao encontro das ne-cessidades do outro, cai poucoa pouco e perde o estado de san-tidade a que foi chamado, tor-nando-se um maria-vai-com-as-outras, galho seco que caiu doramo.

Amor 3O amor verdadeiro é despo-

jado, não ostenta, não quer apa-recer: vive para servir, para fa-zer os outros felizes. O amor ver-dadeiro tudo pode, porque seapoia no Tudo!

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Jornal da Arquidiocese Agosto 201215Geral

Carmelitas fazem profissão religiosaCom a profissão dos votos perpétuos, duas jovens dão seu sim definitivo à vida religiosa

O Carmelo Santa Teresa, emCabeçudas, Itajaí, celebrou namanhã do dia 15 de julho os vo-tos solenes de duas irmãs. Com apresidência do nosso arcebispoDom Wilson Tadeu Jönck, as Ir-mãs Verônica Maria da SagradaFace e Lúcia Maria da SantíssimaTrindade deram o seu sim definiti-vo à vida religiosa.

A celebração foi concelebradapelo Pe. Valentin, Pe. Ezequiel DalPozzo, parentes da Irmã Verônica,

pelo Pe. Olívio, pelo Pe. Júlio Césarda Rosa, Paróquia Nossa Senho-ra de Lourdes, em Itajaí, onde oCarmelo está situado, e pelo en-tão diácono Kelvin Konz.

Em sua homilia, Dom Wilsondisse que o principal na vida é orelacionamento com Deus. “Avida contemplativa nos lembraque Deus é o centro da nossavida. Caminhar com Deus é oque dá sabor à vida. Somos agra-decidos por ter esse Carmelo na

Com a consagração das Irmãs Verônica e Lúcia, o Carmelo passou ater 12 irmãs com votos perpétuos e três noviças

Foto JA

Arquidiocese, que nos dá forçapara realizar os trabalhos pasto-rais”, disse.

Durante a celebração, inquiri-das pelo arcebispo, as irmãs ma-nifestaram publicamente o seu li-vre desejo de professar os Conse-lhos Evangélicos de castidade,pobreza e obediência, segundo aRegra e as Constituições das Mon-jas Carmelitas Descalças.

Em seguida, foi cantada a la-dainha de todos os santos, duran-te a qual as irmãs ficaram pros-tradas diante do altar, enquantooutras irmãs jogavam pétalas derosa sobre elas. Depois, as irmãs,individualmente, fizeram a suaprofissão de fé, seguido da con-sagração. Irmã Teresinha de Je-sus, priora do Carmelo Santa Te-resa, aceitou as irmãs comomembros do Carmelo. Elas assi-naram a fórmula da profissão.Após a bênção solene, as irmãsreceberam o véu sagrado, a co-roa de flores e o crucifixo.

Ao final da celebração, as ir-mãs foram homenageadas pelosseus parentes. O destaque ficoupara a Sra. Edi Severino Pereira,

que cantou a canção “O Chama-do”, composta especialmentepara a sua neta Irmã Lúcia Maria,que era consagrada naquele dia.Depois, as professas receberamtodos os presentes à celebraçãopara os cumprimentos.

O Carmelo Santa Teresa, emCabeçudas, Itajaí, conta com 15irmãs: três noviças e 12 irmãscom votos perpétuos. Há aindauma irmã consagrada secular,

que atua como zeladora doCarmelo. Na Arquidiocese, temosdois Mosteiros de Carmelitas:este, e o Carmelo Cristo Reden-tor, de São José.

Mais informações peloMais informações peloMais informações peloMais informações peloMais informações pelofffffone (4one (4one (4one (4one (47) 3348-7343, ou7) 3348-7343, ou7) 3348-7343, ou7) 3348-7343, ou7) 3348-7343, oupelo site pelo site pelo site pelo site pelo site www.carmelosantawww.carmelosantawww.carmelosantawww.carmelosantawww.carmelosantateresa.comteresa.comteresa.comteresa.comteresa.com, ou ainda pelo e-, ou ainda pelo e-, ou ainda pelo e-, ou ainda pelo e-, ou ainda pelo e-mail: mail: mail: mail: mail: carmelosantateresa@carmelosantateresa@carmelosantateresa@carmelosantateresa@carmelosantateresa@yyyyyahoo.com.brahoo.com.brahoo.com.brahoo.com.brahoo.com.br.....Dom Wilson presidiu à Celebração de Consagração das irmãs

Foto JA

A igreja São Francisco de Assis,no Kobrasol, São José, da Paróquiade Campinas, foi sede, no dia 08de julho, de um encontro voltado aliturgistas e catequistas. O eventocomemorou os 50 anos do iníciodo Concílio Vaticano II e continua oestudo e reflexão iniciado no anopassado, quando se refletiu sobreIniciação à Vida Cristã.

O encontro reuniu mais de 90participantes de todas as Comar-cas da Arquidiocese. Dessa vez,os participantes refletiram sobrea Sacrosanctum Concilium – SC(sobre a Sagrada Liturgia), o pri-meiro dos documentos do Concí-lio, promulgado em 1963.

O encontro contou com a as-sessoria do então diáconodiáconodiáconodiáconodiáconoKelvin Borges KonzKelvin Borges KonzKelvin Borges KonzKelvin Borges KonzKelvin Borges Konz, que no dia04 de agosto foi ordenado presbí-tero da Arquidiocese. Também con-tou com a presença do Pe. Tarcísio

Pastoral do Dízimopromove encontro

Arquidiocesano

Mais de 150 agentes da Pas-toral do Dízimo estiveram reuni-dos no dia 28 de julho para parti-cipar do seu encontro arquidio-cesano. Realizado na Igreja Ma-triz da Paróquia São Sebastião,em Tijucas, o encontro contoucom a assessoria de Ênio Filipin,membro da MEAC – Missionári-os para a Evangelização e Anima-ção de Comunidades, do RioGrande do Sul.

Em sua palestra, Ênio abordoua fundamentação bíblica doDízimo e no final abriu para per-guntas e dúvidas dos participan-

tes sobre o assunto. O evento con-tou ainda com a presença de nos-so arcebispo Dom Wilson, queabriu os trabalhos e disse da im-portância deste evento para apastoral em nossas paróquias ecomunidades.

Segundo o diácono João Flá-vio Vendrúsculo, coordenadorarquidiocesano da Pastoral doDízimo, “o encontro teve comoobjetivo aprofundar o estudo so-bre a dimensão bíblica do dízimoe dinamizar este trabalho nas pa-róquias a partir das Diretrizes daArquidiocese”.

Catequistas e liturgistas se reúnem em encontroEvento marcou os 50 anos do início do Concílio Vaticano II

Pedro Vieira, coordenador arquidio-cesano de Liturgia, e da Irmã Mar-lene Bertoldi, coordenadora arqui-diocesana de Catequese.

Segundo ela, Catequese e Li-turgia são irmãs gêmeas: “A

catequese educa para a fé, e aliturgia celebra a fé, duas funçõesda única missão evangelizadorae pastoral da Igreja. Por isso, asduas estão intimamente ligadas”,disse Irmã Marlene.

Encontro reuniu mais de 90 lideranças das oito Comarcas da Arquidiocese

Encontro reuniu mais de 150 agentes querefletiram sobre a animação bíblica da Pastoral

Page 16: Jornal da Arquidiocese de Florianópolis Agosto/2012

16 Geral Agosto 2012 Jornal da Arquidiocese

Pascom realiza Encontro NacionalMais de 600 pessoas refletiram sobre a Identidade e Missão dos comunicadores católicos

O Santuário de Aparecida, emSão Paulo, acolheu nos dias 19 a22 de julho mais de 600 comu-nicadores de todo o Brasil. Elesestiveram reunidos para partici-par do III Encontro Nacional daPastoral da Comunicação. A CNBB– Regional Sul IV (SC) esteve re-presentada por 32 participantes,cinco deles da Arquidiocese deFlorianópolis.

A abertura do encontro foi rea-lizada na noite do dia 19, por DomDimas Lara Barbosa, presidenteda Comissão Episcopal Pastoralpara a Comunicação da CNBB,que falou sobre a importância doencontro e fez a saudação aosparticipantes.

Em seguida, tomou a palavra ojornalista Carlos Alberto Di Franco.Ele falou da necessidade de a Igre-ja se profissionalizar. Disse que aIgreja tem uma mensagem e gran-de público, mas precisa trabalharmelhor a sua mensagem. “O Papaé tido como antiquado, no entantoconsegue reunir milhares de jo-vens. Isso mostra a força que a Igre-ja tem”, disse.

Nos dias seguintes, o encontrofoi intercalado com palestras pelamanhã, vários seminários por in-

teresse à tarde e programação cul-tural à noite. Entre as palestras,destaque foi a vídeo conferênciaproferida por Dom Cláudio MariaCelli, presidente do Pontifício Con-selho para as Comunicações, dire-to do Vaticano, que nesse dia co-memorava aniversário.

Os seminários foram divididosem quatro espaços. Em cada umdeles, três pessoas ministravamdiferentes seminários. O destaque

ficou para o Pe. Francisco de As-sis Wloch, subsecretário geral depastoral da CNBB, que falou so-bre sua experiência como párocoda Catedral de Florianópolis e dostrabalhos em comunicação queempreendeu.

Resposta às necessidades

Para Irmã Élide Fogolare, coor-denadora nacional da Pascom eorganizadora do evento, o encontroquer ser um espaço para troca deexperiências e aprofundar. “O encon-tro é uma resposta para as necessi-dades dos comunicadores para di-namizar a Pascom nas paróquias edioceses. E acredito que ele estácumprindo o seu papel”, disse.

Segundo Teresinha Campos,coordenadora da Pastoral da Co-municação na CNBB - Regional SulIV (SC), o encontro ajuda a fortale-cer o trabalho realizado no Estado.“Buscamos formar coordenaçõesdiocesanas da Pascom e tivemosa presença de cinco dioceses nes-se encontro. Acreditamos que elevai contribuir para fortificar e fruti-ficar o nosso trabalho”, disse.

Comunicadores de todos os Regionais do Brasil participaram daspalestras e seminários, mas também registraram os eventos

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O site do 8º Mutirão Brasilei-ro de Comunicação já está dis-ponível, com informações sobreo evento, que será sediado emNatal (RN), no período de 27 deoutubro a 01 de novembro de2013. O endereço é www.www.www.www.www.muticom.com.brmuticom.com.brmuticom.com.brmuticom.com.brmuticom.com.br e é um pro-jeto da Empresa paulista MinhaParóquia, parceira do Mutirão,que atua no mercado com aprodução e atualização de pá-ginas na internet.

No site, o internauta encon-tra o histórico e os objetivos dosMutirões Brasileiros de Comu-nicação; experiências de açõesno campo da comunicação ci-dadã; peças publicitárias, comoo cartaz, em alta resolução,banners para serem publicadosem sites, e spots para rádio; enotícias sobre as atividades quevêm sendo realizadas tendoem vista o Mutirão.

Natal prepara o 8º MuticomHá, também, um link que

coloca o interessado em con-tato com a coordenação doevento. “Incentivamos Dioce-ses e instituições da socieda-de civil que têm boas experiên-cias na área da comunicaçãoque transforma vidas a parti-lharem essas ações, através dosite do Mutirão. Basta enviarum relato e uma foto da expe-riência, para contato@contato@contato@contato@contato@muticom.com.brmuticom.com.brmuticom.com.brmuticom.com.brmuticom.com.br”, diz Cacil-da Medeiros, da Equipe de Co-municação do 8º Muticom.

O internauta pode tambémacompanhar os preparativospara o encontro, seguindo a con-ta no twitter: @8muticom@8muticom@8muticom@8muticom@8muticom ouseguindo a página no Facebook,buscando 8º Mutirão Brasileirode Comunicação. O 8º Muticomterá como tema: “Comunicaçãoe participação cidadã: meios eprocessos”.Pe. Chico Wloch ministrou um dos seminários por interesse e falou sobre

o projeto de comunicação que idealizou para a Catedral de Florianópolis

Desde a última sexta-feira, 6de julho, o Santuário SantaPaulina passou a contar com seunovo site oficial. O novo layout foielaborado pelo Departamento deMarketing e Comunicação daCongregação das Irmãzinhas daImaculada Conceição (CIIC),cujos responsáveis são RicardoBotelho e Irmã Egnalda Rocha. Aatualização do novo site ficou acargo da Assessoria de Imprensado Santuário Santa Paulina e doDepartamento de Marketing eComunicação da CIIC. Nos qua-tro primeiros dias após o lança-

Está no ar o novo site doSantuário Santa Paulina

mento, mais de 3 mil visitas fo-ram registradas ao novo site.

O novo site do Santuário San-ta Paulina está mais interativo,com acesso a redes sociais, fo-tos, vídeos e postagem de comen-tários. A nova página webdisponibiliza notícias, históricos,informações sobre os pontos tu-rísticos do Santuário, sobre San-ta Paulina, sobre o projeto Mis-sionários com Santa Paulina,além de horários de missas e defuncionamento. Mais informa-ções confiram: www.santuariowww.santuariowww.santuariowww.santuariowww.santuariosantapaulina.org.brsantapaulina.org.brsantapaulina.org.brsantapaulina.org.brsantapaulina.org.br

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