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FACULDADE CAPIVARI – FUCAP
TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
A ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO
PARA A EMPRESA DUARTE BATERIAS
Murillo Ferreira Savi, Ranielly Freitas Duarte
Fernando Pacheco
RESUMO
O Fluxo de Caixa é um instrumento de controle financeiro que permite acompanhar as
movimentações financeiras de uma empresa, através da relação das entradas e saídas
realizadas em períodos determinados. Em um cenário econômico no qual grande parte das
empresas tem como objetivo geral a geração de lucro, este estudo vem demonstrar a
elaboração de um fluxo de caixa como auxílio no controle financeiro da empresa Duarte
Baterias. Para atender o objetivo geral, são objetivos específicos desta pesquisa: Identificar os
principais erros no controle financeiro da empresa Duarte Baterias; Verificar qual ferramenta
de decisões a empresa estudada utiliza; e Apresentar um controle de fluxo de caixa
estruturado para a tomada de decisões adequadas para a empresa objeto de estudo. A coleta de
dados da empresa foi de forma exploratória, com natureza de pesquisa teórica e prática, sendo
um estudo dedutível com dados secundários, com aspectos qualitativos e alguns aspectos
quantitativos, sua característica ao resultado da pesquisa foi aplicada, usando como
procedimentos técnicos a pesquisas bibliográficas, em seguida efetuando o estudo de caso. O
presente trabalho, desenvolvido na empresa Duarte Baterias, localizada em Jaguaruna-SC, foi
direcionado para o setor financeiro, com o objetivo de diagnosticar a situação atual, mostrar
aos seus proprietários a importância de planejar e controlar seus recursos, e obter informações
para tomada de decisões. O estudo mostrou que a empresa é deficitária na administração dos
seus recursos, decorrente do desconhecimento de técnicas gerenciais financeiras. Visando à
manutenção de controles atualizados e eficientes, foram sugeridas propostas de melhorias.
Palavras-chave: Fluxo de Caixa. Controle. Planejamento.
1 INTRODUÇÃO
Na nova conjuntura econômica mundial, nota-se que os empreendedores vêm tendo
dificuldades para gerir seus negócios. Muitas empresas têm problemas identificar sua situação
econômico-financeira, o que prejudica o processo de tomada de decisão no curto prazo.
Conforme ressalta Pizollato (2000), a contabilidade é o meio mais eficiente para
fornecer informações financeiras precisas e ajudar na gestão empresarial.
Diante das diversas ferramentas de análise, o fluxo de caixa é fundamental para as
tomadas de decisões, proporcionando, à empresa, maior controle dos registros de entradas e
saídas de determinado período, também condições mais sólidas para se manter no mercado de
trabalho, gerando maior renda e emprego para região.
Segundo Figueiredo (1995), o Fluxo de Caixa da empresa é um dos eventos mais
fundamentais, no qual estão baseadas as mensurações contábeis.
Por se tratar de uma empresa pequena e com dificuldades para controlar suas despesas,
a aplicação do fluxo de caixa é uma das opções para que ela não perca dinheiro e consiga
aplicar preços justos, alinhados aos seus objetivos.
Desta forma tem-se como pergunta de pesquisa: Como a elaboração de um fluxo de
caixa pode auxiliar no controle financeiro da empresa Duarte Baterias?
Para responder a pergunta de pesquisa, delineou-se o seguinte objetivo geral:
Demonstrar a elaboração de um fluxo de caixa como auxílio no controle financeiro da
empresa Duarte Baterias.
Para atender o objetivo geral, seccionaram-se como objetivos específicos:
(a) Identificar os principais erros no controle financeiro da empresa Duarte Baterias;
(b) Verificar qual ferramenta de decisões a empresa estudada utiliza;
(c) Apresentar um controle de fluxo de caixa estruturado para a tomada de decisões
adequadas para a empresa objeto de estudo.
A contabilidade vem se consolidando como ferramenta indispensável aos gestores,
devido as suas informações técnicas, claras e precisas. Porém, muitas empresas sofrem para
controlar essas informações. Um bom Fluxo de Caixa pode auxiliar na tomada de decisões
dos usuários, tornando-se um instrumento valioso no processo gerencial das empresas.
Este trabalho propõe o estudo da situação financeira da empresa Duarte Baterias,
utilizando as informações de entradas e saídas do caixa como medida de avaliação. Assim,
seus resultados podem servir para eventuais aplicações em outras empresas, também podem
servir de referência para outras pesquisas e abordagens na questão do Fluxo de Caixa.
O estudo é realizado na empresa Duarte Baterias, estabelecida na rodovia SC 442
Km 0, Bairro Encruzo, na cidade de Jaguaruna/SC, tendo como ramo de atividade a elétrica
de veículos. A pesquisa é realizada através de estudo bibliográfico e levantamento de dados
financeiros. Portanto, a delimitação deste trabalho é bibliográfica e de estudo de caso.
A estrutura do trabalho organiza-se na seguinte forma: Introdução, tratando dos
objetivos da pesquisa, da justificativa, e da delimitação da pesquisa. Em segundo momento,
tem-se a fundamentação teórica, que trata dos Conceitos e Objetivos da Contabilidade, e os
Ramos de Contabilidade, subdivididos em: Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial
e Contabilidade Financeira. O terceiro capítulo apresenta os Métodos e Técnicas da pesquisa.
No quarto capítulo encontra-se a Apresentação dos Resultados; no quinto capítulo, as
Considerações Finais e, por fim, as referências.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo será apresentado o referencial teórico que norteia a pesquisa, da
seguinte forma: Conceitos e objetivos da contabilidade, Contabilidade Gerencial e
Contabilidade de Custos.
2.1 CONCEITOS E OBJETIVOS DA CONTABILIDADE
Segundo Marion (2008), a contabilidade é um instrumento de apoio à gestão e traduz a
realidade integral do negócio, serve para conduzir o empresário a tomar decisões úteis e fazer
um correto planejamento estratégico do seu empreendimento.
Basso (2005) entende que contabilidade é um conjunto de conhecimentos, princípios e
métodos de evidenciação própria; é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das
entidades nos seus aspectos quantitativo e qualitativo.
A contabilidade registra, estuda e interpreta, por análise, os fatos financeiros e
econômicos que afetam a situação patrimonial de determinada pessoa física ou jurídica
(RIBEIRO, 2010).
É a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais, preocupando-se com realidades,
evidências e comportamentos dos mesmos, em relação à eficácia funcional da sociedade (SÁ,
2002).
Segundo Marion (2008), com o passar dos anos, a contabilidade tem se tornado uma
ferramenta cujo principal objetivo é a informação.
Portanto, a contabilidade tem por objetivo avaliar e informar, por meio das
demonstrações e análises, toda produtividade com relação à entidade (IUDÍCIBUS, 1994).
De acordo com Crepaldi (2004), o objetivo da contabilidade é planejar e colocar em
prática um sistema de informação para uma organização, com ou sem fins lucrativos.
Para Ribeiro (2005), a contabilidade deve estudar, controlar e apurar os resultados
diante dos fatos que decorrem o patrimônio econômico das empresas.
Franco (2006) ressalta que essas informações são indispensáveis à orientação
administrativa, permitindo maior eficiência na gestão e controle dos bens patrimoniais, não
somente à administração, também a terceiros, que têm interesses vinculados ao patrimônio,
como investidores, fornecedores, financiadores, entre demais pessoas ou entidades que
mantêm relações econômicas ou financeiras com a entidade administrada.
A finalidade fundamental da contabilidade é gerar informações de ordem física,
econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e planejamento
(BASSO, 2005).
2.2 Ramos da Contabilidade
Nesta seção apresentam-se alguns ramos de contabilidade, que são: Contabilidade de
Custos, Contabilidade Gerencial e Contabilidade Financeira.
2.2.1 CONTABILIDADE DE CUSTOS
A Contabilidade de Custos surgiu pela necessidade de avaliar estoques nas indústrias,
por volta do século XVIII, quando aconteceu a Revolução Industrial, sendo desenvolvida na
Era Mercantilista para servir de grande base estrutural para as empresas comerciais. Para a
apuração do resultado de cada período, bem como o levantamento do Balanço em seu final,
bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores
monetários era extremamente simples (MARTINS, 2003).
De acordo com Oliveira (2008), é sabido, pelos atuantes na área, que a contabilidade
de custos há tempos deixou de ser uma simples ferramenta para valorizar os estoques. Com os
avanços desta área e com o aperfeiçoamento da apuração do mesmo, a Contabilidade de
Custos passou a ter papel essencial dentro das organizações.
Para Martins (2003), uma das mais importantes tarefas da Contabilidade de Custos
contempla controle e decisão.
Crepaldi (2010) cita que a contabilidade de custos está se tornando cada vez mais
importante, demonstrando total importância para as avaliações da área gerencial, passando a
ser utilizada no planejamento e controle de custos.
Custos são os recursos consumidos no processo de produção de bens ou serviços e
que, depois de concluídos, gerem ativos para a empresa (SILVA; LINS, 2014).
Segundo Crepaldi (2010), contabilidade de custos é a técnica utilizada para identificar
e informar os custos de produtos e serviços. Tem a função de gerar informações precisas para
a administração da empresa, para as tomadas de decisões e análise dos gastos da entidade.
2.2.2 CONTABILIDADE GERENCIAL
A Contabilidade Gerencial é uma ferramenta de informações importante para qualquer
entidade, pois transmite os dados de acordo com a sua realidade, e torna-se indispensável nas
pequenas e grandes empresas (CREPALDI, 2010).
Silva (2012) destaca a Contabilidade Gerencial como fonte de informações para que os
empreendedores e gestores possam decidir qual o melhor caminho para sua organização.
A Contabilidade Gerencial tem função de auxílio na controladoria das organizações,
melhorando o controle operacional, bem como analisando seus custos e melhorando seus
níveis estratégicos (BARBOSA, 2006).
Segundo Iudícibus (1986), a Contabilidade Gerencial pode ser caracterizada,
superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos
contábeis. É tratada como ferramenta voltada para a gestão das empresas que, ao utilizar estes
mecanismos, viabiliza a eficácia de seus processos.
Portanto, a Contabilidade Gerencial tem a função de auxiliar na controladoria das
organizações, melhorando o controle operacional, seus custos e níveis estratégicos
(BARBOSA 2006).
2.2.3 CONTABILIDADE FINANCEIRA
Segundo Coelho (2004), o principal papel da Contabilidade Financeira é registrar e
controlar todas as operações realizadas pela empresa, apurando seu resultado operacional, ou
seja, verificando a existência do lucro ou prejuízo.
A Contabilidade Financeira está relacionada basicamente como instrumento contábil
necessário à elaboração dos relatórios contábeis para usuários externos e para atendimentos
legais (PADOVEZE, 2002).
Padoveze (2002) cita, ainda, que a Contabilidade Financeira zela pelos princípios
contábeis; no entanto, é vista como fraca para fins de gerenciamento empresarial, e indutora
de erros na gestão empresarial.
Para Viceconti (2003), a Contabilidade Financeira exerce sua função por meio da
utilização das partidas dobradas, que tem como objetivo a elaboração das demonstrações
contábeis, balanço patrimonial, demonstração do resultado, demonstração de fluxo de caixa,
entre outros.
2.3 Demonstrações Contábeis
Nesta seção apresentam-se três Demonstrações Contábeis: Balanço Patrimonial,
Demonstrações do Resultado do Exercício e o Fluxo de Caixa e seus Conceitos.
2.3.1 BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
Silva (2008) ressalta que o Balanço Patrimonial é umas das demonstrações
obrigatórias no Brasil. Além disso, é uma ferramenta muito importante na tomada de decisão,
pois tem o objetivo de evidenciar a situação patrimonial da empresa.
Esta demonstração é dividida em três grandes grupos. O Ativo, segundo a definição de
Oliveira (2012), compreende bens e direitos controlados pela entidade.
Silva (2008) explica que, sendo a contabilidade a ciência do patrimônio, o ativo
representa, desta maneira, a parte positiva do patrimônio da entidade, ou seja, o conjunto de
valores que expressa o investimento.
Segundo Oliveira (2012), passivo são todas as obrigações a pagar que a empresa
possui: são compromissos para com terceiros devido ao consumo de recursos.
Na abordagem de Silva (2008), o passivo representa a parte exigível do patrimônio.
Em outras palavras, são valores que os credores cobrarão da entidade, conforme seus devidos
vencimentos e, por esse, motivo chamam-se obrigações.
No último grande grupo Patrimônio Líquido, Oliveira (2012) cita que as contas são
provenientes de investimentos realizados pelos sócios e pela formação de lucros ou prejuízos
apresentados pela empresa.
Em outra abordagem, Silva (2008) comenta que o patrimônio líquido representa a
situação líquida da empresa, ou seja, deduzem-se os bens e os direitos, as obrigações da
empresa e, então, chega-se ao patrimônio líquido.
2.3.2 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOS (DRE)
Segundo Iudícibus (1998), a Demonstração do Resultado do Exercício é um resumo
ordenado das receitas e despesas da entidade em determinado período, geralmente um
exercício social, e é apresentada de maneira dedutiva, onde as receitas vão sendo deduzidas
pelas despesas até chegar ao resultado líquido, que pode ser lucro ou prejuízo.
Segundo Silva (2008), a Demonstração do Resultado do Exercício, assim como o
Balanço Patrimonial, são preparados com base na escrituração contábil e servem como fonte
de informação sobre a situação econômica, financeira e patrimonial de uma empresa.
Silva (2008) ainda cita que a Demonstração do Resultado do Exercício destina-se a
evidenciar a formação do resultado do exercício, mediante o confronto das receitas, custos e
despesas incorridos no período, demonstrando o lucro ou prejuízo apurado no referido
período, de forma detalhada, a complementar o Balanço Patrimonial.
2.3.3 FLUXO DE CAIXA E SEUS CONCEITOS
Segundo Assaf Neto (1997), Fluxo de Caixa é uma ferramenta que permite os registros
de todas as entradas e saídas de dinheiro de uma empresa.
Para Zdanowicz (1998), o Fluxo de Caixa é o instrumento que permite demonstrar as
operações financeiras que serão realizadas pela empresa, facilitando a análise e a decisão de
seus recursos financeiros.
Em outra abordagem de Zdanowicz (1998), entende-se que o propósito do fluxo de
caixa é coletar as estimativas de ingressos e desembolsos de recursos financeiros, ao final de
cada período, que irão compor o fluxo de caixa do próximo período.
Silva (2006) conceitua o Fluxo de Caixa como ferramenta importante para a gerência
financeira, isto porque as informações contidas em planilhas permitem planejar, controlar,
analisar as receitas, as despesas e os investimentos em determinado período.
Quando se trata de pequena empresa, Silva (2006) ressalta que o fluxo de caixa é
importante e contribui para o entendimento de toda organização. Por esta razão, é necessário
administrá-lo, pois sobreviver no mercado antecede o sucesso.
3 MÉTODOS E TÉCNICAS DA PESQUISA
Esta seção trata dos aspectos metodológicos da pesquisa, considerando os
enquadramentos metodológicos e os procedimentos para coleta e análise dos dados.
3.1 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO
Quanto à natureza do objetivo, esta pesquisa enquadra-se como exploratória. Segundo
Beuren (2008), este tipo de pesquisa normalmente ocorre quando há pouco conhecimento
sobre a temática a ser abordada, e por meio do estudo exploratório busca-se conhecer com
maior profundidade o assunto.
No que se refere à natureza da pesquisa, trata-se de um estudo teórico e prático. Os
aspectos teóricos combinam o estudo de caso com a fundamentação teórica baseada em livros,
revistas e demais publicações que tratam do tema. Para tanto, Demo (1994) confirma que o
estudo prático é a reconstrução de idéias, torna-as discursáveis perante a sociedade, e faz com
que se interaja mais aos assuntos propostos ao longo do aprendizado. Caracteriza-se, ainda,
como teórico, pois o estudo investiga um único objeto em profundidade, qual seja, a empresa
Duarte Baterias.
Quanto à lógica da pesquisa, tem-se um estudo dedutivo, pois testa teoria pela
observação e investigação empírica; ou seja, são afirmações verdadeiras que fazem chegar à
conclusão com termos mais claros e precisos (GIL, 2002).
A coleta ocorre a partir de dados secundários, limitados ao estudo das movimentações
de caixa. Segundo Gil (2007), dados secundários são aqueles existentes dentro da empresa,
em forma de arquivos, relatórios escritos ou em banco de dados, para que se tenha o resultado
final com assuntos bem desenvolvidos e lógicos.
Em relação à abordagem da pesquisa, têm-se predominantemente aspectos
qualitativos, com alguns aspectos quantitativos. As pesquisas qualitativas possuem
característica exploratória e estimulam a pensar e falar livremente sobre algum tema, objeto
ou conceito. Já as pesquisas quantitativas são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes
explícitas, pois utilizam instrumentos padronizados. Elas testam, de forma precisa, as
hipóteses levantadas para a pesquisa, e fornecem índices que podem ser comparados com
outros (SILVA, 2011).
Quanto ao resultado da pesquisa, pode-se afirmar que se trata de um estudo aplicado,
pois gera conhecimento em resposta a um problema específico; neste caso, quais os principais
aspectos da implantação de um controle de fluxo de caixa estruturado como ferramenta nas
tomadas de decisões na empresa Duarte Baterias. O fator predominante para a escolha da
estratégia de estudo de caso, em contraposição ao uso de experimentos, levantamentos de
dados e pesquisa histórica, é a consideração da forma de questão da pesquisa, do controle
exigido sobre eventos comportamentais, e do foco sobre acontecimentos contemporâneos
(GIL, 2007).
Quanto aos procedimentos técnicos, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com a
finalidade de enaltecer o conhecimento sobre o tema e despertar a visão sistêmica na Ciência
Contábil. Para Marconi (2006), a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi
estudado e escrito sobre certo assunto, mas propicia um novo exame do tema sob um novo
enfoque, o que pode trazer novas descobertas. O estudo possui, ainda, característica
documental, já que se utiliza de documentos registrados pela administração e apurados pela
contabilidade. Gil (2002) pontua que a pesquisa documental muito se assemelha à pesquisa
bibliográfica; porém, por exemplo, a pesquisa documental, constitui um fim muito específico,
que envolve muito mais testes de hipóteses. Cabe, ainda, destacar que a pesquisa tem como
principal característica o estudo de caso, pois envolve estudo profundo na empresa concedente
do estágio. Yin (2005) cita que o estudo de caso permite a uma investigação preservar as
características holísticas dos fatos e acontecimentos da vida real.
3.2 PROCEDIMENTOS PARA A COLETA E ANÁLISE DOS DADOS
O primeiro passo da pesquisa foi a busca do referencial teórico, pois, através dos
dados pesquisados, foram feitas as comparações de teorias entre autores para fundamentar o
referencial documental do estudo de caso.
Após a fundamentação teórica, foram coletados dados referentes à história da empresa
Duarte Baterias, demonstrando desde seu surgimento, desenvolvimento, até a situação atual
da organização.
Em relação à abordagem do projeto, foram coletados dados referentes à situação da
empresa, sendo avaliadas as demonstrações financeiras e analisado como o fluxo de caixa
pode auxiliar no controle financeiro da empresa.
4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Esta seção apresenta a caracterização do objeto de estudo, a análise e discussão dos
resultados, e demonstra o alcance do objetivo geral da pesquisa a partir de cada objetivo
específico.
4.1 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO
Situada na cidade de Jaguaruna, Santa Catarina, a Duarte Baterias iniciou suas
atividades em outubro de 1994 e tem, como ramo de atividade, a fabricação de baterias.
Com o passar dos anos e com as novas regras e fiscalizações para fabricar o produto,
e por não obter retorno financeiro, a empresa não se enquadrou nos parâmetros exigidos e
resolveu buscar novos desafios.
Em meados de 1997, o proprietário percebeu que teria a oportunidade de continuar a
vender não apenas baterias, também a chance de expandir seu negécio, e começou, então, a
revender acessórios e a prestar serviços na parte elétrica dos veículos.
A partir do ano de 2000, passou a investir em seu negócio. Hoje conta com uma
estrutura maior e, além da prestação de serviços, oferece um caminhão guincho para melhor
atender seus clientes. O proprietário, Ricardo Manoel Duarte, é quem dita as diretrizes do
negócio desde o seu surgimento. Optante pelo simples nacional, a organização possui, como
público alvo, pessoas físicas e jurídicas.
A empresa está estruturada conforme organograma da figura 01. As atividades estão
distribuídas em dois níveis, gerenciais e operacionais.
Figura 1 – Organograma da empresa Duarte Baterias Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Atualmente, a organização encontra-se com três funcionários, além do proprietário, e
divide-se nos seguintes setores: Setor financeiro, Departamento de Contabilidade e Setor
Operacional.
4.2 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Nesta seção estão destacados os pontos fortes e fracos da empresa Duarte Baterias. A
partir destes pontos foi realizado um diagnóstico das necessidades e a identificação de
variáveis que podem afetar o desenvolvimento da empresa, adequando necessidades e
propostas como instrumentos capazes de gerir o trabalho e o desempenho da organização,
restabelecendo resultados favoráveis ao seu crescimento.
4.2.1 Análise dos pontos fortes e fracos da entidade
Os pontos fortes podem auxiliar a administração na melhoria de seu negocio. Porém,
os pontos fracos, para efeito de diagnóstico das necessidades e identificação de variáveis,
podem afetar, de forma negativa, o desenvolvimento da empresa.
a) Pontos Fortes
Porte da empresa;
Qualidade dos Serviços;
Inovação.
b) Pontos Fracos
Qualificação do proprietário;
Controle Financeiro;
Controle de Estoque.
c) Porte da empresa
Por se tratar de uma empresa de pequeno porte e possuir pequeno nível hierárquico, a
mesma apresenta flexibilidade e fácil adaptação em seus processos.
d) Qualidade dos Serviços
Os serviços oferecidos são de qualidade, com atendimento diferenciado no mercado.
e) Inovação
Com a ampla demanda de atendimento fora do local físico, o proprietário busca
sempre inovar e manter a empresa estruturada, procurando novos equipamentos e técnicas de
atendimento.
f) Qualificação do Proprietário
Após algumas entrevistas informais com o proprietário da empresa, identificou-se
pouco conhecimento conceitual e prático sobre gestão empresarial, também poucos
conhecimentos em informática básica. Por isso, a maioria das decisões é tomada de forma
intuitiva e empírica, gerando perdas em lucratividade e oportunidades.
g) Controles Financeiros
Os controles financeiros permitem que a empresa conheça precisamente a origem dos
seus recursos, também auxilia no controle das datas de entradas e saídas de recursos
financeiros (SELEME, 2012).
A organização não utiliza um meio eficaz de controle financeiro. Portanto, não
consegue administrar as entradas e saídas de recursos de cada período, impossibilitando a
verificação de contas a receber e a pagar diariamente.
h) Controle de Estoque
A empresa possui um estoque grande de mercadorias por não trabalhar com apenas um
tipo de produto. No entanto, não há controle de movimentação, provocando compras
excessivas e perdas desnecessárias.
4.3 AÇÕES PARA MELHORIA DOS PONTOS FORTES E CORREÇÃO REFERENTE
AOS PONTOS FRACOS
Este subcapítulo reforça os pontos positivos para o melhor desempenho da empresa, e
são sugeridas ações a serem implantadas para suprir os pontos fracos detectados.
Com relação aos pontos, fortes sugere-se:
4.3.1 Porte da Empresa
A flexibilidade e adaptação em uma empresa de pequeno ou médio porte são
essenciais. Todas as conversar com o proprietário foram realizadas de forma clara, com
reconhecimento referente às ações negativas da empresa e aceitação de mudanças.
4.3.2 Qualidade dos Serviços
Os serviços prestados pela organização estão de acordo com as necessidades de seus
clientes, e a busca constante por melhor atendê-los está entre as prioridades do
estabelecimento.
4.3.3 Inovação
A concorrência está aumentando constantemente no segmento em que a empresa atua.
Desenvolver técnicas para se destacar no mercado, como promoções, investimento em
marketing, entre outros, são fatores que trazem credibilidade e contribuem para a inovação no
processo de crescimento da empresa.
No que se refere aos pontos, fracos sugere-se:
a) Qualificação do proprietário
A adoção de um processo de reciclagem e introdução de novas habilidades e técnicas
empresariais pelo proprietário, através de cursos, palestras, seminários, já que grande parte do
tempo gasto pelo proprietário é com os problemas rotineiros ligados a todos os setores da
empresa.
b) Controles Financeiros
A inexistência de controle das entradas e saídas da empresa torna-se uma agravante do
próprio descontrole financeiro, por não ter o hábito de registrar as contas a pagar e as contas a
receber. O financeiro da empresa fica ao cargo do proprietário: é ele quem controla todos os
pagamentos de fornecedores, depósitos bancários, etc.
A sugestão seria implantar um sistema de controle financeiro interno, como o fluxo de
caixa ou planilhas em Excel®, separando por período todas as despesas referentes à
organização, e distribuir a função com a secretária, que pode desenvolver todo o processo de
organização e controle das finanças.
c) Controle de Estoques
O controle físico e financeiro de estoque tem como objetivo básico informar a
quantidade disponível de cada item existente na empresa, e quais foram os custos de
aquisição. Com a grande demanda de produto estocado, a sugestão, nesta questão, seria
implantar um sistema que captasse toda entrada e saída de mercadoria para não haver
produtos em grande quantidade e nem a falta deles, haja vista que a manutenção do estoque é,
também, uma aplicação de capital de giro.
Neste sentido, como não há controle financeiro adequado, sugere-se a implantação de
um fluxo de caixa, o qual subsidiará o empreendedor para a melhor gestão da empresa.
4.4 PROPOSTA DE IMPLATAÇÃO DE UM FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa consiste em um relatório gerencial que, de forma condensada,
informa toda a movimentação de dinheiro, sempre considerando um período determinado.
Indica a origem de todas as entradas e saídas do caixa.
É uma ferramenta que possibilita melhor controle, organização e análise dos recursos
financeiros aos empresários e responsáveis pela gestão financeira de uma empresa, permitindo
quais tomadas de decisões sejam mais seguras e eficazes.
A contribuição do fluxo de caixa, para entendimento destas decisões, é fundamental
nas pequenas empresas, já que as decisões geralmente são tomadas pelo próprio
empreendedor.
A boa utilização da ferramenta também possibilita o conhecimento do grau de
independência financeira das organizações, com base na avaliação do seu potencial para
geração de recursos, no futuro, para saldar seus compromissos.
4.4.1 Fluxo de Caixa Realizado da empresa
A empresa objeto de estudo não possui nenhuma ferramenta que forneça controle de
entrada e saída de capital, tornando a análise mais complexa.
Por possuir uma estrutura organizacional simplificada, a empresa não conta com um
departamento financeiro para dar suporte às tomadas de decisões, e toda a responsabilidade de
fiscalizar as entradas de valores, pagamento de títulos, despesas com funcionários e as
compras de produtos ficam ao cargo do administrador.
Com a ausência de indicadores ou uma ferramenta de auxílio, o empreendedor tem
dificuldades de visualizar o crescimento de suas atividades, além de sofrer com a falta de
controle em algumas áreas e em evitar os problemas que vão surgindo, sem poder pensar em
médio ou longo prazo.
Para se tornar possível a elaboração de um fluxo de caixa eficiente, que atenda toda a
demanda financeira da empresa, é necessário a considerar todas as informações das entradas e
saídas sobre cada atividade da empresa, os gastos que, assim, obtivera durante um período,
conforme se evidencia no quadro 01.
Quadro 01- Fluxo de caixa Realizado da empresa Duarte Baterias
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
No quadro 01 observar-se o fluxo de caixa realizado, onde constam as entradas
detalhadas da seguinte forma: recebimento de venda à vista e recebimento de venda a prazo.
Nas saídas temos fornecedores, folha de pagamento, impostos sobre vendas e encargos
sociais, despesas administrativas, despesas financeiras e empréstimos.
Ao analisar o referido quadro, a empresa está somente conseguindo honrar com suas
obrigações, a operação da empresa está sendo consumida pelos altíssimos valores com a folha
de pagamento, despesas financeiras e empréstimos bancários, sua margem de lucro é muito
baixa em seis meses, e a atividade não está sendo rentável, pois a empresa não consegue gerar
lucro suficiente para se manter, além de não tem capital de giro disponível para conseguir
melhores preços no mercado.
Nos dois primeiros meses, a empresa conseguiu manter a média de receitas. Após isso,
é visível que as vendas caíram bastante e afetou a organização, que precisou reduzir custos.
A empresa tem grande percentual de valores com despesas financeiras e empréstimos
que, geralmente, são gastos com juros, em trocas de cheque de clientes e de terceiros. Em
momento de crise, quando as vendas caem, começa a dificuldade de suprir as necessidades
mensais e, consequentemente, fazer seu capital girar.
Outro ponto são as despesas do sócio: por se tratar de uma empresa familiar, o mesmo
acaba misturando as despesas pessoais com as despesas da empresa, fazendo com que esse
dinheiro deixe de ser utilizado com a própria empresa, ferindo o princípio contábil da
entidade.
O fluxo de caixa deve ser previsto para garantir a liquidez e a rentabilidade, estimando
as entradas de caixa decorrentes de vendas ou outros recursos, e a saída resultante dos gastos
da empresa com despesas operacionais, financeiras, entre outras.
4.4.2 Fluxo de Caixa Previsto da empresa
Com o uso do fluxo de caixa, é possível saber se, em um determinado período, uma
empresa terá condições de pagar os compromissos assumidos, assim como conhecer as suas
contas a receber.
É possível afirmar que, com a implantação do planejamento, os administradores terão
as informações necessárias para o processo de tomada de decisões oportunas para seus
negócios, sejam elas em curto ou longo prazo.
É importante o planejamento do fluxo de caixa, porque irá indicar antecipadamente as
necessidades de numerário para o atendimento dos compromissos que a empresa costuma
assumir, considerando os prazos para serem saldados.
Ao prever recebimentos e pagamentos com base em conhecimentos anteriores e
expectativas futuras quanto ao que se espera do mercado, é possível se preparar para enfrentar
dificuldades antes que elas ocorram. Assim, trabalhar com valores previstos e compará-los
com o realizado, além de mostrar futuras faltas ou sobras de caixa, permite tomar decisões
antecipadas sobre as necessidades da empresa. Na sequência, demonstra-se o Fluxo de Caixa
previsto.
Quadro 02 - Fluxo de Caixa Previsto para a empresa Duarte Baterias
Fonte: Elaborado pelos autores (2017).
Ao analisar o Quadro 02, encontramos uma previsão do fluxo de caixa para a empresa
Duarte Baterias nos seis meses finais de 2017.
Com a real situação econômica do país hoje, a empresa precisou reduzir ao máximo
seus custos e, por ter um gasto alto com salários, a mesma apresentou a necessidade de
reduzir seu quadro de funcionários.
Ao analisar esta questão, percebe-se a vasta diferença em relação aos salários e
ordenados de um semestre para o outro: a empresa reduziu funcionários; porem, não deixou
de cumprir suas obrigações com os clientes.
Outro fato foi em relação às despesas financeiras: a empresa conseguiu reduzir de
forma significativa nos últimos seis meses, conseguindo gerir melhor seu dinheiro, tornando
seu disponível mais eficiente.
O empréstimo concedido ao sócio é outro fato em questão: como é uma empresa
familiar, as despesas da casa são pagas pela empresa, assim como todas as contas de ambos.
Porém, com a diminuição dos gastos, o sócio optou por não retirar mais nenhum valor,
a não ser o seu pró-labore mensal. Percebe-se, então que, com esta ação, a empresa conseguiu
manter-se no mercado de forma saudável.
Verifica-se que prever as entradas e saídas de um determinado período não apenas
serviu para auxiliar a empresa em como administrar seus recursos em caixa, também se tornou
um instrumento gerencial que permite à empresa monitorar suas necessidades futuras.
A possibilidade de utilização de uma ferramenta necessária para o planejamento, o que
antes não era feito, demonstra, também, a capacidade de a entidade de dispor de recursos para
saldar compromissos financeiros, propiciando uma gestão de qualidade e transparência.
4.5 FLUXO DE CAIXA REALIZADO X FLUXO DE CAIXA PREVISTO
O fluxo de caixa realizado das empresas é o que melhor representa as demonstrações
contábeis que são divulgadas, sendo base para análises comparativas que ocorreram na
empresa durante um período. É utilizado principalmente para gerenciar e planejar, de maneira
estratégica, tanto na parte operacional como na gestão das atividades financeiras, visando ao
futuro da empresa de maneira interna.
O estudo do fluxo de caixa realizado, além de propiciar uma análise mais específica,
serve como base para prever as entradas e saídas dos períodos seguintes. A previsão do fluxo
de caixa permite a visualização, com antecedência, da posição do saldo de caixa, podendo ser
identificadas as prováveis insuficiências de caixa ou excessos de recurso.
Comparar os aspectos do fluxo de caixa realizado com o previsto possibilita, ao
empreendedor, identificar os motivos das variações ocorridas e, consequentemente, tomar as
ações necessárias para uma melhor gestão financeira. O processo de controle financeiro deve
ser entendido como um algo sistemático, não possuindo um estágio final. Em outras palavras,
deve ser constantemente retroalimentado e customizado, de acordo com as características e
necessidades da organização.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A necessidade de obter resultados cada vez melhores faz com que as empresas
busquem ferramentas que auxiliem na tomada de decisão. No que diz respeito à necessidade
de recursos financeiros, esta preocupação é constante. Nos dias atuais, é indispensável que as
empresas tenham mecanismos de planejamento e controle financeiro.
Neste trabalho, foi aplicado o Fluxo de Caixa com o objetivo de auxiliar no controle
financeiro da empresa Duarte Baterias. Para isso, foram analisados os seus recursos no
período de 12 meses.
Após a apresentação da empresa e o levantamento dos seus pontos fortes e fracos,
houve a realização da análise das entradas e saídas no caixa da empresa. Para o diagnóstico do
fluxo de caixa realizado, foram observados os dados ocorridos no período de janeiro de 2017
a junho de 2017. Após esta análise, houve a proposta de soluções para melhorias através de
um diagnóstico para a empresa, realizando, também, um fluxo de caixa previsto dos 06 meses
restantes, comparando os dados de ambos os períodos.
Quanto aos objetivos específicos expostos no presente trabalho, pode-se observar que
foram atingidos, resultando na comprovação de que o Fluxo de Caixa é uma ferramenta
essencial aos gestores, em se tratando de gerenciamento de caixa.
Este trabalho foi de grande valia para os autores e para o proprietário da empresa
objeto deste estudo, pois conseguiu formalizar, através da técnica do planejamento e controle
financeiro, um norte, um caminho a ser percorrido pelos envolvidos no processo produtivo da
organização, com o objetivo de torná-la cada vez mais rentável. Desta forma, que ela poderá
liquidar as obrigações nos prazos de vencimento e, ao mesmo tempo, gerar recursos para
crescer e torna-se referência no mercado local. Para os autores, resultou na satisfação de
aplicar os conhecimentos adquiridos no curso acadêmico, realizando e absorvendo
experiências.
Por fim, como sugestão para trabalhos futuros, tem-se a gestão do negócio. Neste
contexto sugerem-se, como futuras pesquisas, a análise detalhada na elaboração do preço de
venda dos produtos e serviços, bem como a elaboração de um plano de negócio para a
organização, estabelecendo um planejamento estratégico capaz de garantir sua
sustentabilidade. A gestão eficiente, aquela que é bem feita, integrando todos os setores da
empresa, é capaz de oferecer uma visão geral do negócio e apontar para qual caminho ele está
indo. Com essas informações, as pessoas capazes de tomar decisões dentro da empresa podem
equilibrar o negócio e fazer com que ele retome o crescimento.
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