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FACULDADE CAPIVARI - FUCAP
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANÁLISE DA MELHOR FORMA DE TRIBUTAÇÃO PARA
EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO FINANCEIRO: UM
ESTUDO DE CASO NA ATUAL PROMOTORA LTDA ME
CIBELE TAVARES FLORES
CAPIVARI DE BAIXO
2014
FACULDADE CAPIVARI - FUCAP
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CIBELE TAVARES FLORES
ANÁLISE DA MELHOR FORMA DE TRIBUTAÇÃO PARA
EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO FINANCEIRO: UM
ESTUDO DE CASO NA ATUAL PROMOTORA LTDA ME
Trabalho de Conclusão de curso
submetido ao Curso de Graduação de
Ciências Contábeis da Faculdade
Capivari para a obtenção do título de
Bacharel em Ciências Contábeis.
Orientador: Prof° Mauricio Dobiez.
CAPIVARI DE BAIXO
2014
Cibele Tavares Flores
ANÁLISE DA MELHOR FORMA DE TRIBUTACÃO PARA
EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVICOS FINANCEIROS:
UM ESTUDO DE CASO NA ATUAL PROMOTORA LTDA ME
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para
obtenção do Título de Bacharel em Ciências Contábeis e aprovado em
sua forma final pela Banca Examinadora.
Capivari de Baixo, 16 de Julho de 2014.
_________________________________
Prof.ªMsc. Maria Aparecida Cardozo
Coordenadora do Curso
Banca Examinadora:
________________________________
Prof° Maurício Dobiez
Orientador
Faculdade Capivari
________________________________
Prof.° Patrick Prates Alves
Membro da banca
Faculdade Capivari
________________________________
Prof° Fernando Pacheco
Membro da banca
Faculdade Capivari
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todas as pessoas que me fizeram acreditar
nos meus sonhos, incentivando e orando para que eu não desistisse dos
meus objetivos.
Em especial ao meu esposo Daniel, que muito me incentivou a
ingressar na vida acadêmica, como em tudo que a vida pode
proporcionar, pela dedicação e Amor para comigo, tanto na tristeza
quanto na alegria, muito obrigada por compartilhar cada momento ao
meu lado, quero dizer agora com a gente, realizamos nosso sonho, nosso
amado filho Vitor esta próximo de chegar.
Aos meus pais Antonio e Maria de Lourdes, os quais serei
eternamente grata, principalmente pela educação que me deram, ao meu
irmão Willian por todo carinho e amor, muito amor.
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer a Deus em primeiro lugar, por estar sempre
comigo, me fortalecendo e dando o que mais precisava durante essa
caminhada, e todos os meus dias, toda força e coragem que somente em
ti encontro Senhor.
Por ter colocado em meu caminho colegas e amigos, onde
compartilhamos alegrias e tristezas os quais me ajudaram muito e são
muito importantes.
Aos meus pais pela educação, criação e incentivo, essa conquista
eu tenho a honra de dedicar a eles, e ao meu irmão, que tanto acreditam
em mim.
Ao meu esposo, a pessoa que mais me incentivou a ingressar na
vida acadêmica, e participou de todos os momentos de uma forma
especial e carinhosa, sempre me apoiando e encorajando nos momentos
mais difíceis da vida.
Ao meu filho Vitor, que mesmo estando aqui dentro de mim,
contribui dando muita força e amor.
E a todos os familiares e amigos que diretamente ou
indiretamente sempre me apoiaram e torceram por mim.
Ao meu orientador, que não desistiu de me encorajar e que me
ajudou e incentivou a concluir esse trabalho.
A todos vocês meu agradecimento, quero que saibam que moram
no meu coração e obrigado por fazer parte da minha vida.
RESUMO
O planejamento tributário pode contribuir como um dos principais
agentes para o sucesso de uma empresa. É um método legal, que surgiu
para o contribuinte diminuir o valor dos tributos e aumentar a sua
lucratividade, passando a ser fundamental dentro das organizações,
servindo como ferramenta para gestão de tributos, na prevenção em
todas as etapas da regra da incidência tributária como fato gerador,
obrigações tributárias, ao lançamento e ao crédito tributário. Nesse
contexto, o estudo tem como pergunta de pesquisa: Qual o melhor
regime tributário para a financeira Atual Promotora Ltda. Me? Para
responder essa questão, o objetivo geral do trabalho é realizar uma
análise da melhor forma de tributação para empresas prestadoras de
serviços financeiros, tendo como objetivos específicos: (a) Realizar
estudos e levantamentos bibliográficos a cerca do tema em questão; (b)
Descrever o atual regime de tributação da atual financeira; (c) Analisar
os dados da empresa, para detectar a melhor forma de tributação; (d)
Apresentar a empresa os benefícios de se ter um bom planejamento
tributário. Para tanto, foi realizado um estudo de caso na referida
empresa, através de estágio, observação e entrevista com gerente
financeiro. Como resultado, percebeu-se que a empresa deve manter na
modalidade do Simples Nacional a qual demonstra ser a mais vantajosa
economicamente.
Palavras - Chave: Planejamento Tributário; Regimes de Tributação;
Impostos.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Organograma: divisões de setores da atual promotora Ltda.
Me ......................................................................................................... 19
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Tabela simples nacional (vigência 01/01/2012) ................. 34
Quadro 2 – Alíquotas e partilhas do simples nacional .......................... 35
Quadro 3 – Percentuais sobre a receita bruta ........................................ 37
Quadro 4 – Faturamento e alíquotas do simples nacional ..................... 45
Quadro 5 – Cálculo simples nacional.................................................... 46
Quadro 6 – Cálculo PIS e COFINS do lucro presumido ....................... 47
Quadro 7 – Cálculo IRPJ lucro presumido ........................................... 48
Quadro 8 – Cálculo CSLL lucro presumido ......................................... 48
Quadro 9 – Cálculo ISS lucro presumido ............................................. 49
Quadro 10 – Encargos sociais ............................................................... 50
Quadro 11 – Demonstração do resultado do exercício em 31/12/2013 51
Quadro 12 – LALUR ............................................................................ 53
Quadro 13 – Cálculo PIS e COFINS lucro real .................................... 53
Quadro 14 – Encargos sociais ............................................................... 54
Quadro 15 – Comparação entre formas de tributação ........................... 55
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BMG Banco de Minas Gerais.
COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social.
CPP Contribuição Patronal Previdenciária para seguridade.
CSLL Contribuição Social sobre o Lucro.
CTN Código tributário Nacional.
FUCAP Faculdade Capivari.
ICMS Imposto sobre Circularização de Mercadoria e Serviços
IE Imposto sobre Exportação.
II Imposto sobre Importação.
INSS Previdência Social.
INSSQN Imposto sobre serviços de qualquer Natureza.
IPI Imposto sobre produtos industrializados.
IPTU Imposto sobre a propriedade Predial e territorial
urbano.
IPVA Imposto sobre a propriedade de veículos automotores.
IR Imposto de Renda.
IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica.
ITBI Imposto sobre a propriedade Predial e Territorial
Urbano.
ITBI Imposto sobre transmissão “inter vivos” de bens
Imóveis e de Direitos Reais sobre imóveis”.
ITCMD Imposto sobre transmissão causa mortis e doação de
quaisquer bens ou direito.
PIS/PASEP Programa de Integração Social.
16
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................... 14
2 CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO .......................... 17
2.1 HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO .............................................. 17
2.2 DEPARTAMENTOS ...................................................................... 18
2.3 ESTRUTURA FÍSICA ................................................................... 18
2.4 RAMO DE ATIVIDADE ............................................................... 19
2.5 LINHA DE PRODUTOS E SERVIÇOS ........................................ 19
2.6 FORMA DE TRIBUTAÇÃO ......................................................... 20
2 A FUNÇÃO DA CONTABILIDADE NAS EMPRESAS ................ 21
3.1 CONTABILIDADE: HISTÓRIA, CONCEITOS E
RAMIFICAÇÕES ................................................................................. 21
3.1.1 História da Contabilidade ......................................................... 21
3.1.2 Conceito de Contabilidade ........................................................ 22
3.1.3 Ramos da Contabilidade ........................................................... 23
3.1.3.1 Contabilidade Geral .................................................................. 23
3.1.3.2 Contabilidade de Custos ............................................................ 24
3.1.3.3 Contabilidade Comercial ........................................................... 24
3.1.3.4 Contabilidade Gerencial ............................................................ 25
3.1.3.5 Contabilidade Tributária ........................................................... 25
4 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NAS EMPRESAS .................... 27
4.1 TRIBUTOS: CONCEITO E COMPETÊNCIA .............................. 27
4.1.1 Conceito de Tributo ................................................................... 27
4.1.2 Competência dos Tributos ......................................................... 28
4.1.2.1 Âmbito Federal ......................................................................... 28
4.1.2.2 Âmbito Estadual ........................................................................ 29
4.1.2.3 Âmbito Municipal ..................................................................... 30
4.2 FORMAS DE TRIBUTAÇÃO ....................................................... 30
4.2.1 Simples Nacional ........................................................................ 30
4.2.1.1 Definição de microempresa de pequeno porte .......................... 31
4.2.1.2 Tributos alcançados pelo Simples Nacional .............................. 31
4.2.1.3 Forma de optar pelo Simples Nacional ..................................... 32
4.2.1.4 Forma de arrecadação e obrigações acessórias.......................... 33
4.2.2 Lucro Presumido .......................................................................... 36
4.2.2.1 IR/CSSL .................................................................................... 36
4.2.2.2 PIS/COFINS .............................................................................. 37
4.2.2.3 IPI .............................................................................................. 38
4.2.2.4 FGTS ......................................................................................... 38
4.2.2.5 INSS .......................................................................................... 38
4.2.2.6 Obrigações Acessórias .............................................................. 38
4.2.3 Lucro Real .................................................................................... 39
4.2.3.1 Pessoas jurídicas obrigadas a apurar pelo lucro real ................. 39
4.2.3.2 Obrigações Acessórias .............................................................. 39
4.2.3.3 Lucro de apuração do Lucro Real - LALUR ............................. 39
4.2.3.4 Ajustes por adições .................................................................... 40
4.2.3.5 Ajustes por exclusões ................................................................ 41
4.2.3.6 Compensações de base negativa ................................................ 41
4.2.3.7 Impostos incidentes no Lucro Real ........................................... 42
4.2.3.7.1 PIS e COFINS ........................................................................ 42
4.2.3.7.2 IRPJ e CSLL ........................................................................... 42
4.2.3.7.3 ICMS e ISS ............................................................................. 43
4.2.3.7.4 IPI ........................................................................................... 43
4.2.3.7.5 INSS ....................................................................................... 43
4.2.3.7.6 FGTS ..................................................................................... 43
4.2.3.7.7 Créditos básicos da não cumulatividade ................................ 43
5 ANÁLISE E APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO
TRIBUTÁRIO ..................................................................................... 45
5.1 SIMPLES NACIONAL ................................................................... 45
5.2 LUCRO PRESUMIDO ................................................................... 46
5.3 LUCRO REAL ................................................................................ 50
5.4 ESTUDO DE CASO ....................................................................... 54
6 CONSIDERAÇÕES ......................................................................... 56
REFERÊNCIAS .................................................................................. 57
APÊNDICE A ....................................................................................... 58
ANEXO 1 – TABELA DO SIMPLES NACIONAL ............................ 59
ANEXO 2 - TABELA DO SIMPLES NACIONAL ............................. 61
ANEXO 3 – TABELA DO SIMPLES NACIONAL ............................ 62
ANEXO 4 – TABELA DO SIMPLES NACIONAL ............................ 63
ANEXO 5 – TABELA DO SIMPLES NACIONAL ............................ 64
ANEXO 6 – TABELA DO SIMPLES NACIONAL ............................ 65
14
1 INTRODUÇÃO
Com a elevada carga tributária, incidente no mundo dos negócios,
a competitividade entre as empresas vem aumentando constantemente
diante da globalização e das mudanças em que o mercado se
encontra,causando um custo financeiro considerável para as empresas,
deixando os empresários inseguros, quanto às obrigações exigidas pelo
fisco.
Com isso as empresas necessitam buscar mecanismos para se
manter no mercado de negócios. Pois, se sabe que os tributos: taxas,
impostos e contribuições, representam uma grande parcela dos custos, se
não for a maior nas empresas, tornando-se uma questão de
sobrevivência empresarial devida o ônus tributário.
O planejamento tributário, é um dos principais agentes para o
sucesso de uma empresa, é um método legal, que surgiu para o
contribuinte diminuir o valor dos tributos e aumentar sua lucratividade,
passando a ser fundamental dentro das organizações, servindo como
ferramenta para gestão de tributos, na prevenção em todas as etapas da
regra de incidência tributária como fato gerador, obrigação tributária, ao
lançamento e ao crédito tributário.
A elisão fiscal é um meio lícito, utilizado para encontrar brechas
na legislação, tornando a carga tributária menos onerosa, no que se
refere à evasão fiscal, método ilegal como a sonegação.
Portanto, a gestão tributária é muito importante, em qualquer tipo
de planejamento estratégico, pois diferente dos demais tipos de gestão, o
planejamento tributário pode e deve ser utilizado por todos os agentes,
independente do ramo ou tamanho da empresa.
Nesse assunto, tem-se a seguinte pergunta de pesquisa: Qual o
melhor regime tributário para a financeira Atual Promotora Ltda. Me?
Para responder a pergunta de pesquisa o objetivo geral do estudo
é fazer análise da melhor forma de tributação para empresas prestadoras
de serviços financeiros: Um estudo de caso na Atual Promotora Ltda.
Me. Para atingir o objetivo geral têm-se como objetivos específicos: (a)
Realizar estudos e levantamentos bibliográficos a cerca do tema em
questão; (b) Descrever o atual regime de tributação da atual financeira;
(c) Analisar os dados da empresa, para detectar a melhor forma de
tributação; (d) Apresentar à empresa os benefícios de se ter um bom
planejamento tributário.
Visando o problema da pesquisa e os objetivos propostos, o
trabalho está organizado em cinco capítulos.
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No Capítulo 1 (um), faz-se um apanhado geral do tema,
mostrando sua importância, evidenciando-se a pergunta de pesquisa e o
objetivo geral e específico do trabalho. Por último, destaca-se a estrutura
do trabalho e a metodologia aplicada no estudo.
No capítulo 2 (dois) faz-se a explanação sobre caracterização da
empresa de estudo, seguida do ramo de atividade, histórico da
organização, estrutura física, estrutura organizacional, linha de produtos
e serviços, forma de tributação.
No capítulo 3 (três) tem-se a fundamentação teórica abordando
inicialmente sobre a história da contabilidade; contabilidade geral; teoria
da contabilidade: princípios; ramos da contabilidade: contabilidade
comercial; contabilidade custo; contabilidade gerencial; contabilidade
tributária.
No capítulo 4 (quatro) faz-se um estudo sobre planejamento
tributário, e suas modalidades de tributação.
No capítulo 5 (cinco) faz-se uma análise da coleta de dados e
aplicação do planejamento tributário conforme proposto no objetivo do
estudo de caso.
No capítulo 6 (seis) contemplam-se as considerações finais, com
a conclusão e recomendações.
O estudo da pesquisa se enquadra em procedimentos científicos
como: pesquisas aplicadas, quantitativas com alguns aspectos
qualitativos, exploratória, bibliográfica, documental e estudo de caso.
A pesquisa aplicada no entendimento de Menezes e Silva (2000,
p.22), é “a realização concreta de uma investigação planejada e
desenvolvida de acordo com as normas consagradas pela metodologia
científica”.
Onde as informações coletadas foram por meio quantitativo.
Figueiredo e Souza (2005, p.73) afirmam que, pesquisa
quantitativa “Caracteriza-se pelo processo de quantificação, tanto no
processo de coleta de informações, como no tratamento destas por meio
de técnicas estatísticas e procedimentos matemáticos”.
O problema de pesquisa foi conhecido por meio da pesquisa
exploratória.
Gil (2007, p.41) explica sobre pesquisa exploratória:
Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar
maior familiaridade com o problema, com vistas a
torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses.
Pode-se dizer que estas pesquisas têm como
16
objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a
descoberta de intuições.
Os dados coletados foram desenvolvidos por meio de uma
pesquisa documental e bibliográfica.
Para Gil (2007, p.44) a pesquisa bibliográfica “É desenvolvida
com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros
e artigos”.
A pesquisa documental é muito semelhante à pesquisa
bibliográfica, a documental pode ser reelaborada com base nos objetos
de pesquisas, e a bibliográfica utiliza os fundamentos de diversos
autores (GIL, 2007).
Estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente
utilizada nas ciências biomédicas e sociais, afirma Gil (2007).
A pesquisa se justifica na necessidade dos gestores em conhecer a
legislação tributária, a favor da empresa. O conhecimento do
planejamento tributário pode proporcionar medida para diminuir os
custos legalmente, evitar o fato gerador, reduzir a base de cálculo do
tributo sem fraude, visando economia do imposto a recolher.
O gestor que aplica em sua empresa o planejamento tributário
tem uma gestão estratégica e sólida no mercado empreendedor, estando
assim apto para lidar com a alta carga tributária.
Sabe-se que os impostos, são cobrados de toda população, que
serve para igualar e beneficiar o bem estar social, como saúde,
educação, esporte e lazer de toda comunidade.
O estudo de caso contribui não só na empresa em que foi aplicado
o estudo de caso, como também na comunidade, na formação
acadêmica, ficando disponível como fonte de pesquisa para os demais
acadêmicos e proporcionando conhecimento de como detectar a melhor
forma de tributação.
17
2 CARACTERIZACÃO DO OBJETO DE ESTUDO
Este capítulo tem o objetivo de conhecera empresa objeto de
estudo da pesquisa, que tem como razão social Bwd Serviços Ltda.
Me,Nome Fantasia: Atual Promotora Ltda. Me,cujo
CNPJ:14.360.946/0001-73, localizada no Centro de Tubarão, na Rua
Coronel Colaço, n° 161.
2.1HISTÓRICO DA ORGANIZACÃO
Em 1994, o Banco BMG (Banco de Minas Gerais) já atuava no
segmento de consignados no Brasil. Dessa forma, o mesmo procurava
um correspondente para atuar, no mesmo ramo, em Santa Catarina.
Para preencher esta lacuna, a Atual foi criada, passando a atuar
em 01 de outubro de 2011. Deste momento em diante, com o
crescimento do ramo e o sucesso da empresa Atual na cidade,
começaram a surgir muitas outras empresas do mesmo ramo.
Hoje são aproximadamente oito correspondentes bancários que
atuam na cidade, o mercado se tornou altamente competitivo e muito
vulnerável. A Atual consegue manter-se entre as primeiras, em seu
segmento, na cidade de Tubarão.
No início, o fundador teve grandes dificuldades, mas como já
atuava no ramo de consignados, foi se consolidando no mercado, pois já
tinha muito conhecimento. Junto com as demais dificuldades, a empresa
ainda passou um tempo com a falta de capital de giro e contando com
apenas uma pequena abrangência no mercado, limitada a cidade de
Tubarão.
A empresa tinha participação de 3 (três) colaboradores sendo
constituída por familiares e colaboradores .
Com o passar dos anos, a empresa que zelava muito pela
qualidade dos produtos, foi conquistando o mercado e
consequentemente obtendo um crescimento da empresa.
A empresa fez investimentos em equipamentos mais modernos,
que proporcionava maior qualidade e eficiência na produção se seus
produtos.
Hoje, a empresa está estruturada e organizada com departamentos
de atendimento ao cliente, telemarketing e suporte a parceiros
profissionais qualificados totalizando 10 (dez) colaboradores.
Também ampliou seu portfólio de produtos se especializando nas
mais diversas soluções para consignados.
18
Possui seu nome reconhecido na cidade e no sul do estado de
Santa Catarina.
A seguir serão apresentados os departamentos e a estrutura física
da empresa Atual Promotora Ltda. Me.
2.2 DEPARTAMENTOS
A empresa Atual Promotora Ltda. Me possui 06 (seis)
departamentos que estão divididos em: Atendimento ao cliente, onde os
clientes são atendidos por 03(três) colaboradoras, o atendimento refere-
se aos clientes que chegam ao escritório em busca de crédito, ou seja,
cliente que precisa de financiamento que chegam ao escritório pela
mídia (rádios, panfletos, promoções e telemarketing;Atendimento a
agentes (corretores) por 02 (duas) funcionárias, que prestam
atendimento e suporte a agentes, no caso não os clientes que tomam o
financiamento e sim pessoas jurídicas que fazem o financiamento aos
tomadores;Telemarketing é composto por 04 (quatro) colaboradores,
que trabalham para chamar clientes para o escritório, oferecendo os
créditos possíveis a cada um;Comercial é representado por 01(um)
funcionário, que executa o cadastro de novos agentes (pessoas jurídicas)
para aumentar o volume de vendas da empresa, trabalha também como
suporte presencial através de visitas semanais, mensais e até diárias;
Supervisão 01 (um) colaborador, que controla os demais setores,
verificando se atingiram as metas e todo o andamento e na
Administração 01 (um) gestor, que administra a empresa, lucros, contas
a pagar e receber, tem o contato direto com os bancos (fornecedores)
trata direto com os clientes e verificação de contratos e admissões e
demissões.
2.3 ESTRUTURA FÍSICA
A sala esta localizada no centro de Tubarão, onde contém quatro
ambientes de trabalho, além de dois banheiros e refeitório, são eles: área
para atendimento ao cliente, suporte aos agentes, administrativo e
gerência telemarketing.
Logo após, será relatado como a empresa Atual Promotora Ltda.
Está estruturada e como está organizado seu organograma.
2.3.1 Estrutura Organizacional
19
A Atual Promotora Ltda. Me, buscando sempre se aperfeiçoar
seus processos organizacionais dentro do mercado atual, é administrada
por profissionais qualificados, no intuito da constante busca pela
inovação e modernização de sua estrutura. Assim, também possui
divisões de setores gerenciadas por responsáveis especializados, que
facilitam o andamento dos processos existentes nela. Conforme
organograma abaixo:
Organograma – Divisões de setores da Atual Promotora Ltda. Me.
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
2.4 RAMO DE ATIVIDADE
A atual Promotora Ltda. Me atua na área de prestação de serviços
e serviços bancários, onde fornece os seguintes produtos:
Financiamentos;
Empréstimos para aposentados e pensionistas do INSS;
Empréstimos para servidores Estaduais;
Empréstimos para servidões Federais;
Seguros.
2.5 LINHA DE PRODUTOS E SERVICOS
ADMINISTRADOR
SUPERVISÃO
TELEMARKETING ATENDIMENTO
AGENTES
COMERCIAL
ATENDIMENTO CLIENTES
20
A atual é uma empresa que está sempre preocupada em se
atualizar nas exigências do mercado. Tendo em vista as mais diversas
projeções de mercado, procurava sempre formar parcerias, fidelizando
marcas junto ao fornecedor com vários produtos que satisfazem várias
necessidades.
Na área de consignados, trabalha junto ao Banco BMG,
utilizando de linhas simples até as mais sofisticadas. Já no ramo
bancário, trabalha junto ao Banco Popular do Brasil, em que são
fornecidos os serviços de cobranças de títulos, aberturas de contas
correntes e poupanças para as pessoas com renda inferior a R$ 1.000,00
(Hum mil reais).
2.6 FORMA DE TRIBUTACÃO
O regime de tributação utilizado da empresa Atual Promotora
Ltda. Me, é pela opção do Simples Nacional, conforme a tabela Partilha
do Simples Nacional - Anexo3, Receita de Prestação de serviço desde
o início de suas atividades em 26/09/2011, pelo regime de competência,
onde os serviços contábeis executados são externos, realizados por um
escritório de contabilidade da região.
21
3 A FUNCÃO DA CONTABILIDADE NAS EMPRESAS
Nesta seção, será apresentado o referencial teórico que norteia a
pesquisa, apresentando-se da seguinte forma: Contabilidade Geral:
conceitos, Teoria da Contabilidade: princípios, Ramos da Contabilidade:
contabilidade comercial, contabilidade de custos, contabilidade
gerencial, contabilidade tributaria e Gestão Tributária.
A contabilidade tem a função de auxiliar os administradores na
gestão das empresas, apresentando informações necessárias para
tomadas de decisões, deixando aptas para enfrentar as mudanças do
mercado, e as exigências do fisco, de maneira competitiva e segura,
obtendo um bom retorno nos negócios.
3.1 CONTABILIDADE: HISTÓRIA,CONCEITOS E
RAMIFICAÇÕES
Nos próximos subcapítulos, será apresentada a história da
contabilidade, conceito e as suas ramificações.
3.1.1 História da Contabilidade
Segundo Iudícibus (2006, p.34, 35,36)a origem da Contabilidade
é tão antiga quanto à historia do Homo Sapiens. Algumas histórias
fazem lembrar os primeiros sinais de contas aproximadamente 2.000
anos A.C. Um pouco antes, o homem primitivo já pratica de forma
rudimentar a contabilidade, ao contar seus rebanhos e suas ânforas de
bebidas.
Até a moeda surgir, a contabilidade teve sua evolução lenta, o
desenvolvimento das teorias e práticas contábil está associado ao grau
de desenvolvimento comercial, social das cidades e nações.
Com isso, a contabilidade teve seu florescer nas cidades italianas
como Veneza, Genova e outras, que vermelhavam de atividade
mercantil, econômica e cultural. Naquela época estas cidades
apresentavam o que podia existir de mais avançado, foi nesse período
que Pacioli escreveu o famoso Tractatus de computis et scripturis,
dando uma exposição completa sobre contabilidade, ainda utilizada
atualmente.
22
O trabalho do contabilista sempre esteve associado e sempre
estará às demandas da sociedade, de acordo com a evolução natural
advinda do aperfeiçoamento dos negócios empresarias.
3.1.2 Conceito de Contabilidade
De acordo com Marion (2006, p.26), a contabilidade fornece o
máximo de informações que ajuda na tomada de decisões dentro e fora
da empresa.
No entanto Iudícibus (2006) confirma dizendo que a
contabilidade tem como objetivo fornecer aos seus usuários um conjunto
de informações que atenda igualmente bem todos os usuários.
Para Ribeiro (2005) contabilidade é uma ciência social, que tem
como objeto patrimônio e o objetivo de interpretar e controlaras
variações.
Segundo Ribeiro (2010, p.2): “Contabilidade é a ciência que
estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro
relativas à administração econômica”.
A entidade contábil é realizada para entidade como pessoa
distinta de sócios, onde pessoas físicas e jurídicas não devem ser
confundidas.
O segundo pilar, a continuidade, refere-se a algo em andamento,
onde a entidade está em funcionamento com prazo indeterminado, sem
extinção ou liquidação.
Adaptado de acordo com a resolução do CFC n 750/ 93, os PFC
são compostos dos seguintes princípios:
Entidade: A entidade contábil é realizada para entidade como pessoa
distinta de sócios, onde pessoas físicas e jurídicas não devem ser
confundidas.
Continuidade: Refere-se a algo em andamento, ondea entidade está em
funcionamento com prazo indeterminado, sem extinção ou liquidação.
Oportunidade: Significa que todas as variações que ocorrem no
patrimônio de uma entidade deverão ser registradas e relatadas no
momento em que elas ocorrem mesmo na hipótese de existir somente
uma razoável certeza de sua ocorrência.
Registro pelo valor original: Os registros são feitos pelo valor de
aquisição do bem ou pelo custo de fabricação, expressos em moeda
corrente do país.
23
Atualização monetária: Em função da inflação, o registro pelo
valor original fica defasado no decorrer do tempo.
Competência: Este princípio esta ligada ao fato de registrar no
momento certo as vendas e as despesas que competem (pertencem)
a um período de tempo.
Prudência: Uma posição conservadora do profissional contábil: se
existem dois valores diferentes de bens e diretos, devera optar pelo
menor, se existirem dois valores diferentes de divida, deveram
optar pelo maior.
(MARION, 2006, p.31).
3.1.3 Ramos da contabilidade
A seguir serão apresentados os ramos da contabilidade como:
Contabilidade Geral; Contabilidade de Custos; Contabilidade
Comercial; Contabilidade Gerencial e Contabilidade Tributária.
3.1.3.1 Contabilidade Geral
A contabilidade é o principal recurso a ser utilizado para verificar
a situação econômica de uma empresa.
Segundo Franco (1996) a contabilidade é uma ciência que estuda
os fatos ocorridos no patrimônio das entidades conforme os registros,
demonstrações e análise dos fatos, com o objetivo de informar e orientar
seus usuários na decisão de seus negócios, apresentando o resultado
econômico da administração da riqueza patrimonial.
Shank e Govindarajan (1997, p.5) consideram que “[...] a
contabilidade existe na administração principalmente para facilitar o
desenvolvimento e a implementação da estratégia empresarial”.
Iudícibus (2006) confirma dizendo que a finalidade da
contabilidade é mostrar aos seus usuários demonstrativos financeiros
com informações, que possam ajudar na tomada de decisões
econômicas.
No entanto, a contabilidade é fundamental quanto ao futuro das
empresas, pois ela oferece todas as informações necessárias para tomada
de decisões, estabelecerem metas e alcançar objetivos, com informações
necessárias para obter lucratividade para empresa.
24
3.1.3.2 Contabilidade de Custos
Martins (2003) relata que a contabilidade de custos nasceu da
contabilidade financeira, muito usada na época do mercantilismo, para
avaliar os estoques e lucros globais das indústrias, mas nas últimas
décadas passou a ser uma ferramenta importante no controle e na
tomada de decisões gerenciais.
Para Santos et al (2006), a contabilidade de custos tinha como
função fornecer elementos para avaliação dos estoques e apuração do
resultado, passando nas últimas décadas a ser utilizada na contabilidade
gerencial com a função muito importante na utilização dos dados de
custos para auxílio no controle e para a tomada de decisões.
O gestor de uma empresa tem como função planejar os objetos e
os meios para alcançá-los, promover e supervisionar a execução dos
planos, controlar e comparar os resultados realizados com as metas e
efetuar as correções necessárias.
A função da Contabilidade de Custos é fornecer
informações para o estabelecimento de padrões,
orçamentos ou previsões e a seguir, acompanhar o
efetivamente acontecido (realizado) com os
valores previstos (SANTOS et al,p.130).
Ou seja, a contabilidade de custos tem o objetivo de proporcionar
aos gestores, o registro do custo dos produtos, avaliação dos estoques,
fixação dos preços de vendas, capacidade de produção e análise para um
bom desempenho.
3.1.3.3 Contabilidade Comercial
A origem do comércio surgiu da própria atividade humana, com a
troca de produtos, o qual não tinha sentido econômico. A atividade
comercial passou a surgir na Idade Média, desenvolvendo-se nas cidades
italianas.
Segundo Souza (2002) o desenvolvimento da contabilidade
comercial surgiu, devido o aumento das operações de comercialização,
passando assim, ser cada vez mais necessária aos usuários interessados
na rentabilidade e na segurança de seus negócios.
25
De acordo com Souza (2002, p.25) empresas comerciais são:
Quando, duas ou mais pessoas juntam seus
recursos financeiros e/ ou materiais para a
constituição de uma sociedade, mediante qualquer
forma jurídica, com o objetivo de explorar
determinada atividade econômica, quer seja
industrial, mercantil, prestadora de serviços ou
agrícola, tem-se uma empresa.
Para Iudícibus (2006) e Marion (2000) comerciante é a pessoa
física ou jurídica que une vendedores e compradores com a finalidade de
trocar mercadorias por dinheiro, ou até mesmo outras mercadorias.
3.1.3.4 Contabilidade Gerencial
Para Padoveze (2010, p.33 apud IUDÍCIBUS, 2006) a
contabilidade gerencial está caracterizada a vários procedimentos
contábeis já tratados em outros ramos da contabilidade, porém
colocados de forma analíticos mais detalhados, a fim de auxiliar os
gestores na tomada de decisões.
A contabilidade gerencial é muito utilizada na gestão de
negócios,devido às grandes mudanças nas empresas, a necessidade de
controle e informações, é fundamental para se adequar ao mercado
competitivo.
Segundo Crepaldi (2011, p. 6) a contabilidade Gerencial “é o
ramo da Contabilidade que tem por objetivo fornecer instrumentos aos
administradores de empresas que os auxiliem em suas funções
gerenciais”.
A contabilidade gerencial tem como objetivo, contribuir para o
desenvolvimento do ambiente empresarial, garantindo um diferencial
positivo, com relação às empresas que não tem, oferecendo um controle
para que se analisar e planejar o futuro.
3.1.3.5 Contabilidade Tributária
De acordo com Fabretti (2001,p.27) Contabilidade tributaria é o
ramo da contabilidade, que serve para mostrar a situação patrimonial e
do exercício de maneira clara e objetiva, com base nos princípios,
normas de contabilidade. Com a finalidade de atender, não só as
26
exigências tributárias, mas sim as necessidades de seus usuários da
contabilidade.
Conforme Código Tributário Nacional (Lei n° 5.172/66) em seu
art.96: Art.96. A expressão legislação tributária
compreende as leis, os tratados e convenções
internacionais, os decretos e as normas
complementares que servem, no todo ou em parte,
sobre tributos e relações jurídicas a eles
pertinentes.
A Contabilidade Tributária consiste no planejamento tributário,
fundamentado na legislação tributária em relatórios contábeis que
comprovem exatidão da situação patrimonial e no planejamento
contábil, visando o controle das despesas definitivas ou não para
apuração da base de cálculo.
O capítulo a seguir, relata sobre o planejamento tributário dentro
das empresas.
27
4 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NAS EMPRESAS Segundo Consultores (s.n.t), a carga tributária tornou-se
complexa, ao trazer um custo elevado às empresas, causando
inseguranças e incertezas aos empresários, quanto ao cumprimento das
obrigações exigidas pelos fiscos.
Devido essa necessidade, surgiu o planejamento tributário para
prevenir o desembolso financeiro, dentro da legislação com a finalidade
de evitar a incidência tributária, reduzir a base de cálculo.
O planejamento tributário é uma das principais atividades
realizadas no ramo da contabilidade tributária utilizado como ato
preventivo, dentro da legislação, para encontrar mecanismos para
diminuir o pagamento dos tributos, evitarem a incidência tributária, e a
ocorrência do fato gerador, reduzindo a alíquota do fato gerador.
Para Chaves (2008) o planejamento tributário “é o processo de
escolha de ação, não simulada, anteriormente á ocorrência do fato
gerador, visando direta ou indiretamente á economia de tributos”.
O planejamento tributário não é apenas um direito garantido na
Constituição Federal, mas também um dever legal determinado pelo
artigo 153 da Lei recolhimento 6.404/76.
Para realizar o planejamento tributário, deve ser analisado: a
legislação tributária, o ramo de atuação da empresa e a possibilidade de
compensação de créditos. A empresa que utiliza esse método tem a
melhor opção para redução dos custos e aumento na lucratividade da
empresa.
4.1 TRIBUTOS: CONCEITO E COMPETÊNCIA
Para execução do planejamento tributário e o bom
gerenciamento dos tributos incidentes nas diversas atividades das
empresas é essencial o conhecimento dos tributos e a quem compete
cada um dos tributos.
4.1.1 Conceito de Tributo
Conforme o Código Tributário Nacional em seu art. 3:
28
Art. 3 Tributo é toda prestação pecuniária
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção por ato
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Ou seja, Tributo é sempre um pagamento expresso em moeda,
sem extinção da obrigação tributária, exigido por lei, onde o fisco só
pode agir mediante os limites fixados em lei.
4.1.2 Competência dos Tributos
A seguir serão apresentados os tributos que competem ao âmbito
Federal, Estadual e Municipal.
4.1.2.1 Âmbito Federal
Os impostos de competência tributária da União estão contidos
no art. 153 da Constituição Federal de 1988, que são:
Imposto sobre Importação – II: Incide sobre a importação de
produtos estrangeiros e sobre a bagagem de viajante natural do
exterior. Imposto sobre Exportação- IE: Segundo a Constituição Federal
(art. 153, II), o Imposto de Exportação é de competência
exclusiva da União. Tem como fato gerador a saída de produto
nacional ou nacionalizado do território nacional.
Imposto de Renda– IR: É avaliado considerando a renda de uma
pessoa física ou jurídica durante um determinado período.
Contribuição Social sobre o Lucro – CSLL: Estão sujeitas ao
pagamento as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas
equiparadas, domiciliadas no País. A alíquota é de 9% (nove
por cento) para as pessoas jurídicas em geral, e de 15% (quinze
por cento), no caso das pessoas jurídicas consideradas
instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização.
Programa de Integração Social – PIS/PASEP: São contribuições
sociais de natureza tributária, devidas pelas pessoas jurídicas,
com objetivo de financiar o pagamento do seguro-
29
desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e
entidades para os trabalhadores públicos e privados.
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social-
COFINS: É uma contribuição federal brasileira, de
natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas
em geral, destinada a financiar a seguridade social, a qual
abrange a previdência social, a saúde e a assistência social. Foi
instituído pela lei complementar nº 70/91, sendo regulamentado
pela lei nº 9.718/98.
Previdência Social – INSS: Recolhe um percentual do salário
de cada empregado arrecadado pela empresa e trabalhador para
o auxílio à saúde. O valor varia segundo o ramo de atividade.
4.1.2.2 Âmbito Estadual
Os tributos Estaduais somente poderão ser instituídos e
destinados ao governo estadual, sendo eles:
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços –
ICMS: É um tributo cobrado pela comercialização de
mercadorias e também sobre transporte interestadual e
intermunicipal de telefonia.
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores-
IPVA: É um imposto estadual cujo objetivo é arrecadar
dinheiro sobre os automóveis das pessoas, independe de
qual tipo de veículo for.
Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de
quaisquer bens ou direito – ITCMD: É um tributo, cujo fato
gerador é a transmissão causa mortis de imóveis e a doação
de quaisquer bens ou direitos, conforme Constituição
Federal - artigo 155, I e § 1º; CTN: artigos35 a 42. O
imposto incide sobre o valor venal (de venda) da
transmissão de qualquer bem ou direito havido.
4.1.2.3 Âmbito Municipal
30
Os Municípios têm autonomia para realizar a cobrança dos
demais tributos que são:
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN: É um
imposto municipal instituído pelo art.156, III, da Constituição
Federal.O qual tem como fato gerador a prestação de serviço
(por empresa ou profissional autônomo) de serviços descritos
na lista de serviços da Lei Complementar nº 116 (de 31 de
julho de 2003).
Imposto Sobre a Transmissão “inter vivos” de Bens Imóveis e
de Direitos Reais Sobre Imóveis- ITBI: De acordo com a
Constituição Federal, art. 156 inciso II, compete aos Municípios
instituir impostos sobre, transmissão “inter vivos”, a qualquer
título, por ato oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia,
bem como cessão de direitos a sua aquisição.
Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano
IPTU: Incide sobre a propriedade predial e territorial urbana e
tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse
de bem imóvel por natureza ou por acessão física, localizado na
zona urbana do município.
4.2 FORMAS DE TRIBUTAÇÃO
Serão apresentadas as formas de tributação vigente no Brasil que
são: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Do mesmo
modo será apontada a base legal de cada regime de tributação e
diferentes opiniões pertinentes.
4.2.1 Simples Nacional
Para Dalmolin (2013) Simples Nacional é um regime tributário
que no período de 1.º de janeiro de 1997 a 30 de junho de 2007, a Lei n°
9.317, de 1996, inseriu o primeiro tratamento tributário caracterizado,
simplificado e beneficiado as microempresas e as empresas de pequeno
porte, designado Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e
Contribuições das Microempresas e das empresas de Pequeno Porte-
Simples.
31
O Simples abordava das questões tributárias, mas existia também
o Estatuto das Microempresas e da Empresa de Pequeno Porte,
constituído pela Lei n° 9.841, de 1999, que dispunha sobre assuntos não
tributáveis.
De acordo com a Lei Complementar n° 123, de 2006, designou o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte,
que institui normas gerais referentes ao tratamento diferenciado e da
União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios.
O Simples Nacional passou a ser obrigatório para todos os entes
federados, entrou em vigor a partir de 1 de julho de 2007.
4.2.1.1 Definição de microempresa e empresa de pequeno porte
Segundo Dalmolin (2013) considera-se microempresa, a pessoa
jurídica que ganhe, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou
inferior a R$ 240.000,00. A partir de 2012 este valor passou a R$
360.000,00.
A pessoa jurídica que ganhe ate 2011, em cada ano calendário,
receita bruta igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 e a partir de 2012
receita bruta igual ou inferior a R$ 3.600.000,00é definida como
empresa de pequeno porte.
4.2.1.2 Tributos alcançados pelo Simples Nacional
O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante
documento único de arrecadação, dos impostos e contribuições:
a) Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ);
b) Contribuição Social sobre Lucro Líquido
c) (CSLL);
d) Contribuição para os programas de Integração Social e
de Formação do Patrimônio do Servidor Público
(PIS/PASEP);
e) Contribuição para financiamento da Seguridade Social
(COFINS);
f) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
32
g) Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para
seguridade;
h) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS);
i) Imposto sobre Serviços de qualquer natureza (ISS).
Por tanto uma das vantagens das empresas enquadradas no
Simples Nacional é o pagamento unificado de vários tributos, mediante
uma única guia de recolhimento.
4.2.1.3 Forma de optar pelo Simples Nacional
A opção pelo Simples Nacional é realizada por meio da internet,
sendo irretratável para todo o ano calendário.
Poderá optar pelo Simples Nacional, a microempresa ou empresa
de pequeno porte cuja receita bruta no ano, calendário anterior ao da
opção, seja compreendida dentro dos limites de R$ 360.000,00 e R$
3.600.000,00, respectivamente.
A opção precisará ser cumprida no mês de janeiro, até o seu
último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano
calendário da opção. Para as empresas que estão iniciando suas
atividades no ano calendário da opção, esta, após a inscrição no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), bem como obter a sua
inscrição municipal e estadual, caso exigível, terá o prazo de 30 dias,
contados do último deferimento de inscrição, para efetuar a opção pelo
Simples Nacional.
Não poderá optar pelo Simples a pessoa jurídica:
De cujo capital participe outra pessoa jurídica;
Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no
País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita
como empresário, ou seja, sócia de outra empresa que
receba tratamento jurídico diferenciado, desde que a
receita bruta global ultrapasse R$ 2.400.000,00;
33
Cujo titular ou sócio participe com mais de10% (dez
por cento) do capital de outra empresa não beneficiada
pela LC n.123/2006, desde que a receita bruta global
ultrapasse R$ 2.400.000,00;
Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado
de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que
a receita bruta global ultrapasse R$ 2.400.000,00.
4.2.1.4 Forma de arrecadação e obrigações acessórias
Conforme a resolução n° 51, de 22 de dezembro de 2008, do
Comitê Gestor do Simples Nacional, os tributos deverão ser pagos até o
dia 20 (vinte) do mês subsequente, o pagamento dos impostos e
contribuições, será realizado de forma unificada, mensalmente, por meio
da guia DAS com o código de receita 6106.
As empresas optantes pelo Simples Nacional deverão entregar,
anualmente, à Secretaria da Receita Federal declaração única e
simplificada de informações sócio econômicas, se fiscais, que deverão
ser disponibilizadas aos órgãos de fiscalização tributária e
previdenciária, observados prazos e modelo aprovados pelo Comitê
Gestor.
Deverá ser feita de oficio ou mediante comunicação da própria
pessoa jurídica optante, quando espontaneamente desejar deixar de ser
optante.
A tabela do Simples Nacional contém cinco anexos, com a
vigência a partir do dia 01/01/2012, especificando a receita bruta dos 12
últimos meses e a alíquotas, que deveram ser calculadas conforme a
faixa do seu respectivo faturamento tanto para empresas do comércio,
indústrias e de prestação de serviços.
34
Quadro 1 – Tabela Simples Nacional (Vigência 01/01/2012).
Anexos Receita Bruta Alíquota
Tabela I - Partilha do
Simples Nacional –
Comercio
Até
180.000,00 4,00%
De
3.420.000,01 a
3.600.000,00 11,61%
Tabela II - Partilha do
Simples Nacional –
Indústria
Até
180.000,00 4,50%
De
3.420.000,01 a
3.600.000,00 12,11%
Tabela III - Partilha do
Simples Nacional - Serviços
e locações de Bens e
Móveis
Até
180.000,00 6,00%
De
3.420.000,01 a
3.600.000,00 17,42%
Tabela IV- Partilha do
Simples Nacional- Serviços
Até
180.000,00 4,50%
De
3.420.000,01 a
3.600.000,00 16,85%
Tabela V- Partilha do
Simples Nacional Serviços -
Tabela V-A
Até
180.000,00 17,50%
De
3.420.000,01 a
3.600.000,00 22,90%
Tabela V- Partilha do
Simples Nacional Serviços -
Tabela V-B
Até
180.000,00 0,90%
De
3.420.000,01 a
3.600.000,00 0,425%
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
35
Conforme apresentado no quadro, existem seis tipos de tabelas
com diferentes linhas de faturamento. A empresa estudada se enquadra
na tabela de Anexo 3, e devem ser observados os seguintes dados da
empresa: período de apuração e receita bruta dos últimos doze meses.
Por exemplo, a empresa Alfa,no período de apuração 12/2013, tem
receita bruta dos doze últimos meses 200.000,00a qual se enquadra na
faixa de 180.000,01 a 360.000,00 do Anexo 3, e a alíquota dessa faixa é
8,21%, conforme quadro a seguir:
Quadro 2 – Alíquotas e Partilha do Simples Nacional
Fonte Elaboração da autora, 2014.
36
A receita bruta de dezembro é R$ 200.000,00 X 8,21 % =
16.420,00 a recolher.
Nessa alíquota está incluso o: PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, IPI,
ICMS, ISS e a parcela do INSS da empresa.
O FGTS tem como base de cálculo total da remuneração paga
aos trabalhadores que corresponde a 8% sobre o total da remuneração.
4.2.2 Lucro Presumido
Segundo Dalmolin (2013), lucro presumido é uma forma de
tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto
de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas,
no ano calendário, a apuração do lucro real.
De acordo com Young (2004 apud Sá; Sá, 1995, p.301)
Lucro presumido é o lucro que se presume obtido
pela empresa sem escrituração contábil, para
efeito do pagamento do imposto de renda,
calculado por um coeficiente aplicado sobre a
receita bruta.
Conforme a Lei n° 9.718/98, art.13; Lei n° 10.637/02, art.46, as
pessoas jurídicas não obrigadas ao regime de tributação pelo lucro real,
cuja receita total, no ano calendário anterior, tenha sido igual ou inferior
a R$ 78.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais) poderão optar por
esse regime.
A opção será explanada com o pagamento da primeira ou única
quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de
apuração de cada ano-calendário (Lei 9.430/1996, artigo 26, § 1°).
Segundo a Lei 9.718/1998, artigo 13, § 1°, na opção de tributação
com base no lucro presumido, a empresa que efetuar o recolhimento do
primeiro trimestre nesta opção, deverá manter esta forma de tributação
durante todo o ano.
O imposto pelo Lucro Presumido será apurado trimestralmente,
encerrado nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro de cada ano-calendário. De acordo com a (Lei 9.430/1996,
artigos 1° e 25).
4.2.2.1 IR / CSSL
37
De acordo com a Lei n° 9.249/95, art.15, e Lei n° 9.430/96,
art.1 e 25, inciso I, a base de cálculo do lucro presumido, decorrente da
receita bruta, será apurada trimestralmente, mediante o aproveitamento
dos seguintes percentuais sobre a receita bruta para I.R e CSLL.
Quadro 3 – Percentuais sobre a receita bruta
Fonte: Elaboração da autora 2014.
Essas alíquotas são necessárias para obter a presunção do lucro
que é a base de cálculo para o cálculo do IRPJ e CSLL, onde com o
resultado obtido aplicam-se as alíquotas desses tributos que são de 15%
para o IRPJ e 9% para a CSLL.
De acordo com Dalmolin (2013) o pagamento do imposto será
feito mediante a utilização do documento de Arrecadação de Receitas
(DARF), o IRPJ recolhido pelo código 2089 e a CSLL recolhida pelo
código 2372 com base no Lucro Presumido, e deverá ser pago até o
último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de
apuração trimestral.
4.2.2.2 PIS /COFINS
O PIS - Programa de Integração Social - corresponde a 0,65%
sobre as receitas que a empresa obter. A COFINS- Contribuição para
fundo de investimento Social - corresponde a 3% também do valor total
sobre as receitas da empresa.
4.2.2.3 IPI
O Imposto sobre produtos industrializados tem diversas alíquotas
que variam em relação ao tipo de produto que é fabricado, a qual existe
uma tabela de incidência de IPI.
38
4.2.2.4 FGTS
Assim como no Simples Nacional, o FGTS, no Lucro
Presumido também tem como base de cálculo total da remuneração paga
aos trabalhadores o corresponde a 8% sobre o total da remuneração.
4.2.2.5 INSS
A Previdência Social corresponde a 20% sobre a remuneração
dos trabalhadores, 5,8 % é destinado a terceiros e 2% de acordo com o
risco que a empresa se encontra.
4.2.2.6 Obrigações Acessórias
Conforme a Lei 8.981/1995, artigo 45, a pessoa jurídica
certificada à opção pelo regime de tributação com base no lucro
presumido deverá:
I – Livro Caixa, no qual deverá estar
escriturado toda a movimentação financeira,
inclusive bancária, ou escrituração contábil nos
termos da legislação comercial;
II – Livro Registro de Inventário, no qual
deverão constar registrados os estoques
existentes no término do ano-calendário;
III – em boa guarda e ordem, enquanto não
decorrido o prazo decadencial e não prescritas
eventuais ações que lhes sejam pertinentes,
todos os livros de escrituração obrigatórios por
legislação fiscal específica, bem como os
documentos e demais papéis que serviram de
base para escrituração comercial e fiscal.
A escrituração das optantes pelo lucro presumido deve acatar a
Lei 8.981 do ano de 1995, artigo 45.
39
4.2.3 Lucro Real
Para Santos (2011, p. 4) a expressão “lucro real” é o próprio lucro
tributável, para fins da legislação do imposto de renda, caracterizado do
lucro liquido apurado contabilmente.
Segundo Dalmolin (2013, p. 31):
Lucro Real é o lucro líquido do exercício, antes da
provisão para o Imposto de Renda e após a
provisão para a Contribuição social sobre o Lucro
Líquido já deduzidas, também, as participações
estatutárias nos lucros, ajustado pelas adições,
exclusões ou compensações prescritas ou
autorizadas por lei.
No lucro Real, o recolhimento do IRPJ e CSLL poderá ser
trimestral ou mensal tendo como base de cálculo o lucro contábil
antecedido de ajustes como: adições, exclusões, ou compensações. O
lucro real será lucrativo quando a empresa oferecer um grande volume
de despesas dedutíveis e uma margem de lucratividade baixa.
4.2.3.1 Pessoas jurídicas obrigadas a apurar pelo lucro real
De acordo com a Lei no 9.718, de 98, art.14; e RIR/1999,
art.246estão obrigadas à apuração do lucro real, as empresas que obterão
receita total no ano calendário anterior de 78.000,00 ou proporcional ao
número de meses e período inferior aos doze meses, ou exerça
atividades de bancos comerciais, investimentos, financiamento e
investimento, que obterão lucros do exterior, as que usufruem de
benefícios fiscais, ou que explorem atividades de prestação de serviços
cumulativa.
4.2.3.2 Obrigações Acessórias
Conforme a Lei n 154/47, art.2, Lei n °8.383/91 art.48, e Decreto-
Lei n° 1.598/77, arts. 8 e 27, a pessoa jurídica,tem obrigação deter os
seguintes livros: Registro de inventário, registro de entradas,de apuração
do lucro real, registro permanente de estoque.
4.2.3.3 Livro de Apuração do Lucro Real- LALUR
40
Segundo o Decreto–Lei n 1.598/77, art.8, inciso I, é obrigatório
para as empresas tributadas no lucro real.
I- Lançar os ajustes do lucro liquido do período
de apuração (Parte A);
II- Transcrever a demonstração do lucro real
(Parte A);
III- Manter os registros de controle de prejuízos
fiscais a compensar em períodos de apuração
subsequentes, bem como os demais valores
que devam influenciar determinação do lucro
real de períodos de apuração futuros e que não
constem da escrituração comercial (Parte B);
IV- Manter os registros de controle dos valores
excedentes a serem utilizados no calculo das
deduções nos períodos apuração subsequentes,
tais como os dispêndios com programa de
alimentação ao trabalhador e outros previstos
no Regulamento (Parte B).
4.2.3.4 Ajustes por adições
O conceito de lucro real diz que um dos ajustes decorridos a
partir do lucro líquido são as adições. As adições, necessariamente, são
efetuadas por dois motivos: primeiro, existem despesas contabilizadas
que reduziriam o lucro, mas tal redução não é aceita pela legislação
tributária; segundo, que há valores que deixaram de ser tributados no
período de competência passando a ser adiados por determinado tempo,
acabando estes adicionados à base de cálculo.
De acordo com Decreto – Lei n° 1.598/77, art.6. SS 2. Serão
adicionados ao lucro liquido de apuração:
I- Os custos, despesas, encargos, perdas,
provisões, participações e quaisquer outros
valores deduzidos na apuração do lucro líquido
que, de acordo com o regulamento, não sejam
dedutíveis na determinação do lucro real;
II- Os resultados, rendimentos, receitas e
quaisquer outros valores não incluídos na
apuração do lucro liquido que, de acordo com
41
o regulamento, devam ser computados na
determinação do lucro real.
As adições, basicamente, são representadas por despesas
contabilizadas e indedutíveis para apuramento do lucro real.
4.2.3.5 Ajustes por exclusões
A exclusão é mais um ajuste, para apuração da base de cálculo
do imposto de renda pelo lucro real para reduzir a base de cálculo.
Conforme Decreto – Lei n° 1.598/77, art.6., ss3.poderão ser excluídos
do lucro liquido de apuração:
I- Os valores cuja dedução seja autorizada pelo
Regulamento e que não tenham sido
computados na apuração do lucro liquido do
período de apuração;
II- Os resultados, rendimentos, receitas e
quaisquer outros valores incluídos na apuração
do lucro liquido que, de acordo com o
Regulamento, não sejam computados no lucro
real.
Enfim, as exclusões, em parte, são simuladas pelas receitas não
tributáveis e contabilizadas.
4.2.3.6 Compensações de base negativa
É passível de compensar o resultado correspondente a base de
cálculo negativa da contribuição social sobre o lucro, apurada a partir do
ano calendário de 1992.
De acordo coma Lei n° 9.065/95, art.16:
Para fins de determinação da base de calculo da
Contribuição Social sobre o Lucro das pessoas
jurídicas submetidas a apuração trimestral ou
anual da contribuição social, o lucro líquido
ajustado, poderá ser reduzido por compensação
da base de calculo negativa, apurada em períodos
42
base anteriores, em, no máximo, 30% (trinta por
cento).
Conforme explanada na legislação de Imposto de Renda o
abatimento da Contribuição Social é limitada a 30% do lucro liquido,
depois de ajustado pelas adições e exclusões.
4.2.3.7IMPOSTOS INCIDENTES NO LUCRO REAL
4.2.3.7.1 PIS e COFINS
Nesse regime de tributação serão calculadas com base no regime
não cumulativo, aonde as percentagens são 1,65% para PIS e 7,6% para
COFINS sobre a receita do período, sendo concedido o direito de
crédito sobre as compras.
Para Dalmolin (2013) os créditos da contribuição para PIS e
COFINS serão apurados mediante a aplicação das alíquotas de 1,65% e
7,6%, ao mesmo tempo sobre o valor das mercadorias adquiridos no
mês, das despesas cometidas no mês, dos encargos de depreciação e
amortização, dos bens recebidos em devolução no mês. Precisará ser
estornado o crédito referente a bens obtidos para revenda ou usados
como insumos na prestação de serviços ou fabricação de bens.
4.2.3.7.2 IRPJ e CSLL
O IRPJ poderá ser apurado trimestralmente onde é utilizada a
alíquota de 15% sobre a base de cálculo apurada, ou seja, o lucro
ajustado que é encontrado através do LALUR. Quando o valor do lucro
exceder a R$ 20.000,00 ao mês ficará sujeito à incidência de adicional
de IRPJ, aplicando a alíquota de 10% sobre o lucro excedente, para
CSLL a alíquota devida é de 9% sobre a base de cálculo.
Além da forma de cálculo trimestral, o IRPJ e a CSLL poderá ser
cálculo de maneira anual, onde se faz antecipações mensais através de
estimativa mensal que é igual ao cálculo do IRPJ e da CSLL no lucro
presumido e se faz também balancetes mensais denominados balancetes
de redução e suspensão.
No balancete de redução e suspensão será encontrado o lucro
mensal, com ele calcula-se o LALUR para encontrar o valor do IRPJ e
da CSLL, podendo fazer suspensão do pagamento caso tenha sido
antecipado o suficiente em meses anteriores ou encontre uma base de
43
cálculo negativa, e também reduzir o valor com as antecipações dos
meses passados.
A opção entre lucro real anual ou trimestral fica a critério da
empresa através de uma análise para encontrar a forma mais interessante
para a entidade.
4.2.3.7.3 ICMS e ISS
O ICMS é um imposto tributado em 17% sobre o faturamento da
empresa, com base no princípio da não cumulatividade. A alíquota de
ISS é instituída pelos municípios onde podem variar de 2% a 5%.
4.2.3.7.4 IPI
O imposto sobre produtos industrializados funciona da mesma
maneira que no lucro presumido, tendo diversas alíquotas que variam
em relação ao tipo de produto que é fabricado.
4.2.3.7.5 INSS
A Previdência Social no lucro real trabalha do mesmo modo
que no lucro presumido: também corresponde a 20% sobre a
remuneração dos trabalhadores, 5,8 % é destinado a terceiros e 2% de
acordo com o risco que a empresa se encontra.
4.2.3.7.6 FGTS
O FGTS, no Lucro Presumido, não é diferente dos demais
regimes tributários, tem como base de cálculo total da remuneração paga
aos trabalhadores o corresponde a 8% sobre o total da remuneração.
4.2.3.7.7 Créditos básicos da não cumulatividade
Em regra geral, PIS e COFINS é não cumulativa; a legislação das
contribuições permite a pessoa jurídica a constituir créditos da não
cumulatividade em relação às seguintes operações: aquisição de bens
para revenda, bens e serviços, energia elétrica, aluguéis de prédios,valor
de arrendamento mercantil pessoa jurídica, armazenamento de
mercadoria, vale transporte, bens recebidos em devolução tributada no
45
5 ANÁLISE E APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO
TRIBUTÁRIO
A empresa Atual Promotora Ltda. Me, caracterizada no primeiro
capítulo, terá o planejamento tributário aplicado com base no referencial
teórico onde será realizado o cálculo das três modalidades de tributação,
embasado nos capítulos anteriores e utilizando de informações da
empresa referente ao período de 01/01/2013 a 31/12/2013.
5.1 SIMPLES NACIONAL
A empresa estudada é optante pelo regime tributário Simples
Nacional, a qual está enquadrada no anexo III da tabela do Simples
Nacional, decorrente a receitas de prestação de serviços.
O seguinte quadro demonstra a relação do faturamento de vendas
da empresa referente ao período de 2012 e 2013, faturamento
acumulado e as alíquotas do Simples Nacional.
Quadro 4 – Faturamentos e alíquotas do Simples Nacional
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
46
O quadro abaixo apresenta o cálculo Simples Nacional dos meses
de janeiro a dezembro de 2013, faturamento dos respectivos meses,
alíquota aplicada e o valor a recolher.
Quadro 5 – Cálculo Simples Nacional
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
No mês de janeiro do ano de 2013 a empresa obteve uma receita
no valor de R$ 3.120,00 (três mil cento e vinte reais) a qual foi aplicada
uma alíquota de 6,00%, apresentando um valor de R$ 187,20 (cento e
oitenta e sete reais e vinte centavos) a recolher por meio do seguinte
cálculo: R$ 3.120,00 x 6,00% = 187,20. No período de 2013, a empresa
apresentou uma receita de R$ 276.814,51, onde foi recolhido R$
18.981,96.
5.2 LUCRO PRESUMIDO
É uma forma simples de tributação, através de percentuais de
presunção do lucro, conforme demonstra a tabela abaixo, os valores
47
calculados por meio da receita bruta de vendas e a base de cálculo dos
impostos federais PIS, COFINS, IRPJ e CSLL, ISS e INSS.
Quadro 6 – Cálculo PIS e COFINS Lucro Presumido
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
O calculo do PIS foi realizado sobre a receita de janeiro, no
valor de R$ 3.120,00, aplicado a alíquota de 0,65% sobre o faturamento,
resultando um total de R$ 20,28 a recolher, a COFINS foi pego a receita
de janeiro R$ 3.120,00 aplicando receita de 3,00 % apurando R$ 93,60 a
pagar.
Nesse período, o faturamento teve um total de R$ 276.814,00 e
para PIS um total de 1.799,29, COFINS R$ 8.304,44 a recolher.
O imposto IRPJ é apurado a cada trimestre nos meses de março,
junho, setembro e dezembro, onde o quadro a seguir mostrara os
devidos trimestres e faturamento de 2013, a presunção de 32% e 15%
sobre IRPJ.
48
Quadro 7 – Cálculo IRPJ Lucro Presumido
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
No primeiro trimestre conforme o quadro o faturamento de 2013
foi R$ 7.620,00(sete mil seis centos e vinte reais), onde foram aplicados
32% conforme quadro 3 do referencial teórico da presunção igual a R$
2.438,40 (dois mil quatrocentos e trinta e oito reais e quarenta centavos)
e depois foi aplicada uma alíquota de 15% de IRPJ igual a R$ 365,76
(trezentos e sessenta e cinco reais e setenta e seis centavos), e assim
sucessivamente para os demais trimestres.
Nesse período o total do faturamento foi R$ 276.814,51
(duzentos e setenta e seis mil oito centos e quatorze reais e cinqüenta e
um centavos), da presunção R$ 88.580,64 (oitenta e oito mil quinhentos
e oitenta reais e sessenta e quatro centavos) e IRPJ de R$ 13.287,10
(treze mil duzentos e oitenta e sete reais e dez centavos).
A Contribuição Social – CSLL é apurada da mesma forma que o
IRPJ, também a alíquota da presunção também é 32%, porem a CSLL é
9%, conforme apresentação do quadro a seguir.
Quadro 8 – Cálculo CSLL Lucro Presumido
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
49
Para o primeiro trimestre, conforme apresenta o quadro, o
faturamento de 2013 foi R$ 7.620,00(sete mil seis centos e vinte reais),
onde foi aplicado 32% da presunção da presunção igual a R$ 2.438,40
(dois mil quatrocentos e trinta e oito reais e quarenta centavos) e depois
foi aplicado uma alíquota de 9% de CSLL igual a R$ 219,46 ( duzentos
e dezenove reais e quarenta e seis centavos), e assim sucessivamente
para os demais trimestres. Apresentando um total de R$ 7.972,26 (sete
mi novecentos e setenta e dois reais e vinte e seis centavos).
O Imposto sobre serviço- ISS, a alíquota é determinada pelo
município, no caso do município de Tubarão/SC para a atividade da
empresa estudada a alíquota é de 3% sobre o faturamento das receitas de
prestação de serviços.
O quadro a seguir demonstra o faturamento e a alíquota aplicada
para apurar o ISS.
Quadro 9 – Cálculo ISS Lucro Presumido
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
50
O faturamento dos serviços prestados, para janeiro de 2013 é de
R$ 3.120,00 (três mil cento e vinte reais) sobre 3% que é igual a R$
93,60 a pagar e assim sucessivamente para os demais meses, para o
período de 2013 foram recolhidos o valor de R$ 8.304,44 (oito mil
trezentos e quadro reais e quarenta e quatro centavos).
Os encargos sociais que incidem sobre a folha é de 20% INSS, terceiros
5,8%e RAT 2% de acordo com o tipo da empresa. Conforme mostra o
quadro.
Quadro 10 – Encargos Sociais
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
No período de janeiro o valor da folha é de R$ 2.339,56, sobre 20% de
INSS o valor é R$ 467,91, para terceiros 5,8% ficando um valor de
R$135,69 e para RAT 2% no valor de 46,76, totalizando um valor de
2.989,95 a recolher de encargos sociais para o mês de janeiro, e assim
sucessivamente para os demais meses.
5.3 LUCRO REAL
É o único regime de tributação em que o fisco exige a apuração
do resultado do lucro liquido apurado, ou seja, o que foi realmente
movimentado pela empresa.
51
Na tabela abaixo, será apresentada a Demonstração do Resultado
do Exercício da empresa Atual Promotora Ltda. Me.
A tabela a seguir, exibe o cálculo por meio do regime Lucro Real.
Quadro 11 – Demonstração do Resultado do Exercício em 31/12/2013
Fonte: Elaboração da autora 2014.
O IRPJ e CSLL, são calculados por meio do resultado
operacional R$ 190.898,52 (cento e noventa mil oitocentos e noventa e
oito reais e cinqüenta e dois centavos), aplica-se no LALUR. O quadro
a seguir mostra o calculo do LALUR.
52
Quadro 12 – LALUR
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
A empresa estudada não teve adições e deduções nesse período,
então aplica-se as alíquotas sobre R$ 190.898,52 (cento e noventa mil
oitocentos e noventa e oito reais e cinqüenta e dois centavos), referente
IRPJ 15% resultando um valor de 28.634,78 (vinte e oito mil seiscentos
e trinta e quadro reais e setenta e oito centavos) e CSLL 9% obtendo
um valor de 17.180,87 (dezessete mil cento e oitenta reais e oitenta e
sete centavos).
O PIS e COFINS, em regra geral, é pelo regime da não
cumulatividade, podendo ser apurado trimestralmente ou anualmente,
nesse caso, foram calculados anualmente, como pode ser observado no
quadro a seguir o faturamento dos respectivos meses, as alíquotas
aplicadas para PIS e COFINS.
53
Quadro 13 – Cálculo PIS e COFINS Lucro Real
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
O cálculo do PIS foi realizado sobre a receita de janeiro, no valor
de R$ 3.120,00, aplicado a alíquota de 1,65% sobre o faturamento,
resultando um total de R$ 51,48 a recolher, a COFINS foi pego a receita
de janeiro R$ 3.120,00 aplicando receita de 7,6 % apurando R$ 237,12 a
pagar.
Nesse período, o faturamento teve um total de R$ 276.814,51 e
para PIS um total de 4.567,44, COFINS R$ 21.037,90 a recolher.
54
No lucro real os encargos sociais que incidem sobre a folha é da mesma maneira
que no lucro presumido, de 20% INSS, terceiros 5,8%e seguro 2% de acordo
com o tipo da empresa. Conforme mostra o quadro.
Quadro 14 – Encargos Sociais
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
Os resultados são iguais ao do lucro presumido no período de janeiro o
valor da folha é de R$ 2.339,56, sobre 20% de INSS o valor é R$
467,91, para terceiros 5,8% ficando um valor de R$135,69. e para
seguro 2% no valor de 46,76, totalizando um valor de 2.989,95 a
recolher de encargos sociais para o mês de janeiro, e assim
sucessivamente para os demais meses.
5.4 ESTUDO DE CASO
No estudo comparativo das três modalidades de tributação
Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real, com embasamento no
período 01/01/2013 a 31/12/2013, conclui-se que a empresa está
optando pela forma de tributação mais lucrativa.
No quadro a seguir, apresenta-se a relação dos resultados obtidos
em cada tipo de tributação.
55
Quadro 15 - Comparação entre formas de tributação
Fonte: Elaboração da autora, 2014.
A comparação dos três regimes, deixou claro que a forma que
proporciona maior economia tributaria, é o regime utilizado pela
empresa, o Simples Nacional.
Sugere-se que a empresa permaneça com esse tipo de tributação,
pois é a forma mais vantajosa para empresa.
56
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para as empresas se manterem no competitivo mercado de
negócios e lidar com a elevada carga tributária, é de extrema
importância ter o planejamento tributário, um dos principais agentes
para o sucesso de uma empresa, para o contribuinte diminuir o valor dos
tributos e aumentar sua lucratividade.
Esse trabalho alcançou o objetivo geral, desta pesquisa onde foi
feito uma análise da melhor forma de tributação para empresas
prestadoras de serviços financeiros: Um estudo de caso na Atual
Promotora Ltda. Me.
Para tanto, o primeiro objetivo especifico foi realizar estudos e
levantamentos bibliográficos a cerca do tema em questão, como:
conceitos, princípios e ramos da contabilidade, planejamento tributário,
e suas modalidades de tributação.
Também foi buscado através do estudo, a partir do segundo
objetivo especifico descrever o atual regime de tributação da atual
financeira, qual é optante pelo Simples Nacional, conforme a tabela III -
Partilha do Simples Nacional – Prestação de Serviços, desde o início
de suas atividades em 26/09/2011, do Quadro 1.
Do mesmo modo, foram analisados os dados da empresa, para
detectar a melhor forma de tributação, a fim de buscar alternativas para
reduzir os impostos e auxiliar na tomada de decisões para que a empresa
tenha um resultado positivo.
Por fim, o último objetivo específico propõe apresentar a
empresa os benefícios de se ter um bom planejamento tributário, pois o
mesmo surgiu para o contribuinte diminuir o valor dos tributos e
aumentar sua lucratividade, como ferramenta para gestão de tributos, na
prevenção em todas as etapas da regra de incidência tributária.
Desta forma, conclui-se que a empresa está trabalhando na
modalidade mais vantajosa, que é o Simples Nacional, a qual demonstra
ser a mais lucrativa.
Conclui-se finalmente que, o bom desempenho de uma empresa
depende de um bom planejamento tributário, para aumentar a
lucratividade e possibilidade de investimentos.
57
REFERÊNCIAS
CHAVES Francisco Coutinho. Planejamento tributário na prática.
São Paulo:Atlas, 2008.
CREPALDI Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial. 5. ed. São
Paulo:Atlas, 2011.
MARION, Jose Carlos. Contabilidade Básica, Atlas- 2008.
NUNES, Marcelo Santos. et al. Fundamentos de Contabilidade de
Custos. Coleção Resumos de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2006.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Geral Fácil,7. ed. 2010.
SÁ, A. LOPES DE.; SÁ, A. M. LOPES DE. Dicionário de
Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1995.
SOUZA Acilon Batista. Contabilidade de Empresas Comerciais. ed.
Atlas, 2002.
YOUNG, Lúcia Helena Briski. Lucro Presumido. 5 ed. Curitiba: Juruá,
2004.
CONSULTORES CA. Planejamento Tributário. Disponível em:
<http://www.cabr.com.br/pdf/Planejamento%20Tributario.pdf> Acesso
em: 9 jul. 2014.
59
ANEXO 1 - Tabela do Simples Nacional (Vigência a Partir de
01.01.2012) - Alíquotas
Receita
Bruta em
12 meses
(em R$)
Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS
Até 180.000,00
4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%
De
180.000,01 a
360.000,00
5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%
De 360.000,01 a
540.000,00
6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%
De
540.000,01 a 720.000,00
7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%
De
720.000,01 a
900.000,00
7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%
De
900.000,01 a
1.080.000,00
8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%
De
1.080.000,01 a
1.260.000,00
8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%
De
1.260.000,01 a
1.440.000,00
8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%
De
1.440.000,01 a
1.620.000,00
9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%
De
1.620.000,01 a
1.800.000,00
9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%
De
1.800.000,01 a
1.980.000,00
9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%
De
1.980.000,01 a
2.160.000,00
10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%
De
2.160.000,01 a
2.340.000,00
10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%
60
De 2.340.000,01
a
2.520.000,00
10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%
De 2.520.000,01
a
2.700.000,00
10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%
De 2.700.000,01
a
2.880.000,00
11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%
De 2.880.000,01
a
3.060.000,00
11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%
De 3.060.000,01
a
3.240.000,00
11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%
De 3.240.000,01
a
3.420.000,00
11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%
De 3.420.000,01
a
3.600.000,00
11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%
61
ANEXO 2 - Tabela do Simples Nacional (Vigência a Partir de
01.01.2012) - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria
Receita Bruta em 12
meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/P
asep CPP ICMS IPI
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50%
De 180.000,01 a
360.000,00
5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%
De 360.000,01 a
540.000,00
7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50%
De 540.000,01 a
720.000,00
8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50%
De 720.000,01 a
900.000,00
8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50%
De 900.000,01 a 1.080.000,00
8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50%
De 1.080.000,01 a
1.260.000,00
8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00
8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50%
De 1.440.000,01 a
1.620.000,00
9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00
9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50%
De 1.800.000,01 a
1.980.000,00
10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50%
De 1.980.000,01 a
2.160.000,00
10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50%
De 2.160.000,01 a
2.340.000,00
10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50%
De 2.340.000,01 a
2.520.000,00
10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50%
De 2.700.000,01 a
2.880.000,00
11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00
11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50%
De 3.060.000,01 a
3.240.000,00
11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50%
De 3.240.000,01 a
3.420.000,00
12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50%
De 3.420.000,01 a
3.600.000,00
12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%
62
ANEXO 3 - Tabela do Simples Nacional (Vigência a Partir de
01.01.2012) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de
Locação de B
Receita Bruta em 12 meses
(em R$)
Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ISS
Até 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 11,40 % 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87%
De 900.000,01 a
1.080.000,00
12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00
12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26%
De 1.260.000,01 a
1.440.000,00
12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00
13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61%
De 1.620.000,01 a
1.800.000,00
13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65%
De 1.800.000,01 a
1.980.000,00
14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00
15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00%
De 2.160.000,01 a
2.340.000,00
15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00%
De 2.340.000,01 a
2.520.000,00
15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00
15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00%
De 2.700.000,01 a
2.880.000,00
16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00%
De 2.880.000,01 a
3.060.000,00
16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00
17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00%
De 3.240.000,01 a
3.420.000,00
17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00%
63
ANEXO 4 - Tabela do Simples Nacional (Vigência a Partir de
01.01.2012) Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas
decorrentes da prestação de serviços
Receita Bruta em 12 meses (em
R$)
Alíquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS
Até 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79%
De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50%
De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84%
De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87%
De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23%
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26%
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31%
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61%
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65%
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00%
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00%
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00%
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00%
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00%
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00%
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00%
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00%
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00%
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%
64
ANEXO 5 - Tabela do Simples Nacional (Vigência a Partir de
01.01.2012) - TABELA V-A
Receita Bruta
em 12 meses
(em R$)
(r)<0,10 0,10=<
(r) e (r)
< 0,15
0,15=<
(r) e (r)
< 0,20
0,20=<
(r) e (r)
< 0,25
0,25=<
(r) e (r)
< 0,30
0,30=<
(r) e (r)
< 0,35
0,35=<
(r) e (r)
< 0,40
(r)>=
0,40
Até 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00%
De 180.000,01 a
360.000,00
17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%
De 360.000,01 a
540.000,00
17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%
De 540.000,01 a
720.000,00
17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%
De 720.000,01 a
900.000,00
18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%
De 900.000,01 a
1.080.000,00
18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%
De .080.000,01
a1.260.000,00
18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%
De1.260.000,01
a1.440.000,00
18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%
De1.440.000,01
a 1.620.000,00
18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%
De1.620.000,01
a1.800.000,00
18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%
De1.800.000,01
a1.980.000,00
18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%
De1.980.000,01
a2.160.000,00
19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%
De2.160.000,01
a2.340.000,00
19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%
De2.340.000,01
a2.520.000,00
19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%
De2.520.000,01
a2.700.000,00
20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%
De2.700.000,01
a2.880.000,00
21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%
De2.880.000,01
a3.060.000,00
21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%
De3.060.000,01
a3.240.000,00
22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%
De3.240.000,01
a3.420.000,00
22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%
De3.420.000,01
a3.600.000,00
22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%
65
ANEXO 6 - Tabela do Simples Nacional (Vigência a Partir de
01.01.2012) - TABELA V-B
Receita Bruta em 12
meses (em R$)
CPP IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep
I J K L M
Até 180.000,00 N x0,9 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 180.000,01 a
360.000,00
N x0,875 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 360.000,01 a
540.000,00
N x0,85 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 540.000,01 a
720.000,00
N x0,825 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 720.000,01 a
900.000,00
N x0,8 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 900.000,01 a
1.080.000,00
N x0,775 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 1.080.000,01 a
1.260.000,00
N x0,75 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 1.260.000,01 a
1.440.000,00
N x0,725 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 1.440.000,01 a
1.620.000,00
N x0,7 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 1.620.000,01 a
1.800.000,00
N x0,675 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 1.800.000,01 a
1.980.000,00
N x0,65 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 1.980.000,01 a
2.160.000,00
N x0,625 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 2.160.000,01 a
2.340.000,00
N x0,6 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 2.340.000,01 a
2.520.000,00
N x0,575 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 2.520.000,01 a
2.700.000,00
N x0,55 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 2.700.000,01 a
2.880.000,00
N x0,525 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 2.880.000,01 a
3.060.000,00
N x0,5 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 3.060.000,01 a
3.240.000,00
N x0,475 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 3.240.000,01 a
3.420.000,00
N x0,45 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L
De 3.420.000,01 a
3.600.000,00
N x0,425 0,75 X(100 -
I)X P
0,25 X(100 -
I)X P
0,75 X(100 - I -
J - K)
100 - I - J - K
- L